Família Veiga, do Castedo (Alijó)
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Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Procuro informação sobre esta família, sobretudo sobre dois membros dela que viveram na primeira metade do século XIX.
O primeiro era António de Veiga e Sousa e o segundo António da Costa e Sousa, tendo mudado de nome para António da Costa Veiga.
É habitual, quando são referidos na imprensa, verificar-se alguma flutuação nos nomes, pelo que os jornais da época, para os distinguir, usavam, por vezes, da designação Veiga Sénior e Veiga Júnior, pois eram tio e sobrinho.
Segundo parece, conheceram o exílio, tendo regressado a Portugal integrados no Exército Libertador que desembarcou no Mindelo.
Durante a Patuleia, foram ambos guerrilheiros, comandando uma hoste de voluntários mantida pela Junta do Porto. O sobrinho, o Veiga Júnior, foi assassinado, depois de feito prisioneiro, por soldados de cavalaria do exército do conde do Casal (na época barão), em 22 de Outubro de 1846, nas margens do Verdeiro, junto a Constantim, arredores de Vila Real, conforme consta no frontispício de um livro de Luís Maria de Carvalho Saavedra Donas Bôto, A Apoteose do ilustríssimo senhor António da Costa e Sousa (Veiga Júnior) e das outras nobres vítimas que..., (Porto, 1848).
Qualquer informação, mesmo aparentemente fútil e destituída de interesse, seria de grande utilidade para quem, como eu, não dispõe de quase nenhuma.
Esperançosamente,
MTT.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Não sei se vai vai ao seu encontro, mas eu ando a procura antepassados de Franscisco Filipe da Veiga que era do Castedo, só sei que casou no dia 28/7/1873 no Castanheiro do Norte. Se me poder adiantar alguma informação agradeço.
Graça Maria Filipe
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Cara Maria Graça Filipe
A memória que conservo do Castedo, que conheci na adolescência, leva-me a pensar que dois Veigas nascido nessa discreta aldeia deverão ser ligados por laços familiares.
Apesar de o “Veiga Júnior” ter tido, tanto quanto julgo saber, apenas uma filha, é plausível que o apelido possa ter subsitido, com o carácter de homenagem ao herói tragicamente desaparecido.
Do lado do “Veiga Sénior”, não conheço nada que desminta a possibilidade de que eventuais descendentes seus tenham continuado a linhagem e mantendo-se na própria povoação, mas... os meus conhecimentos sobre os Veigas não excedem os que aqui constam, razão por que, lamentando não lhe poder fornecer dados mais substanciais, me limito a enviar-lhe votos de sucesso na sua pesquisa.
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Cara Graça Maria Filipe
Talvez lhe não interessem, mas encontrei um pequeno ninho de Veigas do Castedo, num jornal portuense.
O Nacional, 16 de Janeiro de 1850: “O nosso amigo Veiga, do Castedo, acha-se livre de perigosa enfermidade que há pouco o atacara: está em convalescência.”
O Nacional, 17 de Janeiro de 1850: “Quando ontem dávamos a notícia das melhoras do capitão José da Fonseca Veiga, expirava ele.”
Segue-se uma pequena mas muito honrosa biografia política, que dá nota de este Veiga ter emigrado duas vezes, de ter sido um dos Bravos do Mindelo, com destacada acção no Cerco do Porto, de ter participado no levantamento de Torres Vedras que, por ter falhado, deu direito a desterro, razão por que o jornal refere os “presídios de África”, e de ter sido, após a amnistia conquistada com a Patuleia, promovido a major pela Junta do Porto, promoção que presumo ter sido invalidada pela convenção de Gramido, já que voltara a ser capitão. Diz também que foi perseguido pelos “falsos liberais”, traduzindo: “pelos Cabrais”.
O Nacional, 1 de Fevereiro de 1850: Anúncio de agradecimento pelas visitas ao doente e participação no funeral, assinado pelos pais, João Manuel da Veiga e D. Teresa Leocádia da Fonseca Veiga e pelos irmãos, João Casimiro Veiga, D. Mariana Guilhermina Veiga e D. Maria Liberata da Fonseca. Pelo anúncio fica-se a saber que o óbito ocorreu em Cedofeita.
Não sei se os consegue incluir na sua ascendência; a mim só me servem para compreender que os Veigas do Castedo não mandavam dizer que não estavam, quando a política aquecia e lhes batia à porta, e todos alinhavam pela esquerda mais radical.
Se, por acaso, é da região e passar pelo Castedo, far-me-á um grande favor perguntando ao pároco se não existirá por lá um Livro de Casamentos, de meados do séc. XIX, pois ele falta no Arquivo Distrital de Vila Real.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel
Agradeço o interesse pelos "Veiga" Realmente não sei onde incluir mas não devem andar longe da Ana Pinto da Veiga. Pois não sei a sua ascendência. Apesar não estar nessa região aqui fica a direcção do Sr. Padre Castro Pinto:
Igreja Paroquial de Castedo
Rua Adriano Joaquim Machado,
5070-226 Castedo
Telf. 259949109 (Sr. Padre)
Telm. 932801346 (Sr. Padre)
Graça Maria Filipe
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Confrade MTT,
os Veiga que mencionou sao irmaos do meu trisavo, Coronel Antonio Maria da Fonseca Veiga, tambem Mindeleiro e com uma folha de servicos militar digna de se ver, alias como os irmaos e Pai, Major Joao Manuel Menezes da Veiga, todos, ao que parece com vidas atribuladas em defesa das ideias liberais, ostentadores da "mui nobre e leal ordem da Torre e Espada".
Ao meter-me na genelogia da família constato que a Historia dá muitas cambalhotas...
Lembro-me da sua intervencao no tópico "a origem da mulher do Teófilo Braga".
Ao dispor para o que precisar, JMMVV
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Cara Graça Maria Filipe
Existiram ligações entre Veigas e Pintos, do Castedo, pelo que se justifica que tenha havido uma Ana Pinto da Veiga. Nos dados que constam na mensagem mais abaixo e que também lhe são dirigidos, poderá constatá-las.
Aproveitando a informação que graciosamente enviou, telefonei ao pároco do Castedo.
Confirmou que existem na paróquia “livros antigos”, mas não sabe muito bem quais. Ficou combinado eu escrever-lhe, no sentido de obter a informação que me interessa.
Muito grato,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Cara Graça Maria Filipe
Existiram ligações entre Veigas e Pintos, do Castedo, pelo que se justifica que tenha havido uma Ana Pinto da Veiga. Nos dados que constam na mensagem mais abaixo e que também lhe são dirigidos, poderá confirmá-las.
Aproveitando a informação que graciosamente enviou, telefonei ao pároco do Castedo. Confirmou que existem na paróquia “livros antigos”, mas não sabe muito bem quais. Irei escrever-lhe no sentido de obter a informação que me interessa.
Muito grato,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro José Maria da Veiga Ventura
Fui a reler o Tópico sobre Teófilo Braga, daí o explícito vocativo.
Pensava esclarecer a minha compreensão do que escreve nesta mensagem, mas tal não aconteceu. A sua constatação de que a História dá muitas cambalhotas tem algo a ver com o que escrevo nesse Tópico?
Presumo que estes Fonsecas Veiga deverão ser parentes próximos dos Veigas, guerrilheiros da Patuleia, pelos quais me interesso.
Não consegui até hoje escavar fosse o que fosse, além do que segue, colhido em excessivamente apressada passagem pelo Arquivo Distrital de Vila Real:
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Francisca, FL de António da Costa e Sousa e D. Ana Felicíssima
NP de José da Veiga e Luísa Pinto desta freg. de S. João Baptista do Castedo.
NM de José Afonso Pereira e D. Caetana Clara de Almeida da Freg.de Parada de Pinhão.
Nasceu em 7 de Dezembro de 1828.
Padrinho: Eu, pároco Francº Pinto Pereira e D. Umbelina Amália de Sousa deste lugar.
Nota à margem da página 142v;
1828
1881
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....53 [Francisca deve ter falecido em 1881]
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1805
Maria, FL de José da Veiga e Luísa Pinto desta freg,. de S. João Baptista do Castedo.
NP de Domingos Fernandes da Veiga e Madalena da Costa.
NM de Sebastião Pinto e Maria Pinto, todos do Castedo.
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1812
João, FL de José da Veiga e Luísa Pinto desta freguesia de S. João Baptista do Castedo.
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A Francisca era filha do guerrilheiro assassinado que, no assento de baptismo, aparece sem o apelido Veiga, adoptado mais tarde, em 1846, por ser geralmente conhecido como tal.
Segundo fontes literárias, Francisca já seria órfã de mãe quando o pai morreu.
Muito gostaria de esclarecer a ligação dos seus Fonsecas Veiga a estes Veigas que motivaram o Tópico, pois já apareceu escrito, em letra redonda, que a morte do Veiga Júnior não teria acontecido em 1846 e nas circunstâncias que acima descrevo, mas, sim, teria ocorrido em 1850, por constar nos excertos de que agora fiz cópia. A confusão foi criada pela primeira notícia d’O Nacional, cujo redactor, ao usar a expressão “o nosso amigo Veiga, do Castedo”, expressão com que havia igualmente qualificado, não muito antes, o outro, o falecido em 1846, parece ter pretendido, expressa e perversamente, motivar o erro que o ingénuo e muito autoconfiante historiador contemporâneo veio a cometer.
Não poderá fazer luz sobre a ligação das duas famílias, se é que não são a mesma ou, ao menos, fornecer informação mais estruturada e completa sobre os Fonseca Veiga?
Veja ao que conduz a sua generosa mas muito imprudente oferta de disponibilidade...
Cumprimentos,
Manuel.
PS: a mensagem que enviei anteriormente a esta, dirigida a Graça Maria Filipe, não apareceu. Para evitar a repetição esperei, como se pode confirmar pelas referências temporais, mais de uma hora. Finalmente, pensando que se havia definitivamente perdido, enviei-a de novo, tendo então surgido as duas. Não ser o que se passou. Espero que esta seja recebida sem problema.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Confrade Mtt
Como referi na minha anterior mensagem, os meus "Fonseca Veiga" sao descendentes do Major de infantaria Joao Manuel Menezes da Veiga, nascido a 16/10/1775 em Beringel/Beja e sua Mulher D. Teresa Leocadia Prates de Menezes d'Affonseca, natural de Olivenca/Elvas.Do meu tetravo Joao Manuel tenho a ascendencia mas da Mulher nao (dificil por ter nascido em Olivenca). Sei tambem que eram primos.
O tetravo Joao Manuel e a D. Teresa tiveram "3 varoes e 3 femeas" (conforme registo na folha militar) a ver: Coronel Antonio Maria da Fonseca Veiga (meu bisavo), Capitaes Jose Manuel e Joao Casimiro da Fonseca Veiga. Nao sei como se chamavam as suas 3 irmas.
A estes meus parentes nao se pode chamar propriamente "guerrilheiros", pois foram todos brilhantes oficiais ao servico do exercito portugues nunca obtendo sine curas embora fossem altamante condecorados. Eram todos oriundos do Real Colegio Militar, onde estudaram.
Tinham evidentemente ideias politicas proprias e por issso alguns sofreram consequencias na sua pele i.e. foram preteridos nas promocoes, perseguidos e castigados (incluindo prisao), talvez por serem muito invejados...
Para ser franco nao vejo a ligacao dos meus "Veiga" aos que refere na sua última mensagem e o que me levou a intervir neste tópico foram as alusoes no O Nacional aos meus tetravos Joao Manuel e D. Teresa Leocadia agradecendo as manifestacoes prestadas a seu filho Cap. José Manuel da Fonseca Veiga, heroi nacional, Mindeleiro, condecorado com a Torre e Espada em 08.08.1834 pela sua accao na batalha da Asseiceira.
Sempre ao dispor para o que precisar e eu souber, apresento cordiais cumprimentos
José Maria da Veiga Ventura
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
ao reler a minha ultima mensagem dei com as seguintes gralhas:
O Coronel Antonio Maria da Fonseca Veiga e na verdade meu trisavo e viveu sem
"sinecuras"!!!
Cumprimentos
JMMVV
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro José Maria da Veiga Ventura
Diz-me que não vê ligações dos seus Veigas aos Veigas guerrilheiros patuleias.
Eu também as não conheço, mas parece-me razoável admitir que deviam existir.
A ligação presume-se pela maneira como O Nacional se refere ao capitão Fonseca Veiga que faleceu em 1850, a quem chama o “nosso amigo Veiga, do Castedo”.
Esta era a maneira como o outro Veiga, o que havia sido assassinado em 1846, aparecia anteriormente referido no jornal, o que já induziu em erro um biógrafo que se ocupou deste assunto.
Eram ambos Veigas, ambos do Castedo, ambos alinhados pela mesma corrente liberal, que veio a ser Setembrista em 1836, à qual em 1846-47 se chamava Patuleia, e que mais tarde se intitularia Progressista, corrente que, tanto em 1846 como em 1850, era a sustentada pel’O Nacional, jornal que foi lançado pelos políticos que formaram a Junta do Porto, durante a Patuleia.
Não me parece constituir uma grande audácia especulativa, pelo menos para quem conheça a pouco populosa freguesia duriense, a presunção de que dois Veigas do Castedo, com alinhamentos políticos coincidentes desde a emigração anterior ao desembarque até à Patuleia, fossem aparentados.
Note que os Veigas guerrilheiros não o eram por conta própria, nem em seu benefício. Nada a ver com forças do estilo das de João Brandão ou semelhante. As Forças Populares do Castedo, como era conhecida a hoste que recrutaram e com a qual bateram uma vez o exército regular do barão do Casal, impedindo-o de atravessar o Douro para sul e pondo-o à disposição de Sá da Bandeira, eram subordinadas à Junta do Porto, armadas, municiadas e pagas por esta.
Não tivessem dois regimentos de Sá da Bandeira desertado em Valpaços, impedindo-o de esmagar o barão do Casal, e a História da segunda metade do século XIX português teria sido, talvez, bem diferente.
Quem sabe, ainda descobrirei se realmente a ligação existia e, nesse caso, não deixarei de o informar.
Afectuosos cumprimentos,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel,
muito obrigado pela "licaozinha" de Historia na sua ultima mensagem.Fico a espera do resultado das suas investigacoes sobre os meu "Veiga" ou seja os "Aguia Infante" como eram conhecidos no meio militar !!!
Cordiais cumprimentos e um abraco,
Jose Maria da Veiga Ventura
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro José Maria da Veiga Ventura
Acabo de ler, em apontamentos antigos e por acaso, uma notícia copiada d’O Nacional de 3 de Maio de 1858, onde se lê que um militar que penso ser o seu trisavô, “o snr. cor. Veiga de Infantaria 18”, se suicidou na Ilha Terceira. Segundo o jornal, o acontecimento “contristou uma família respeitável do Porto”.
O Porto e Carta, na mesma data, acrescenta que o suicídio havia ocorrido no dia 6 (presumo que do mês anterior), esclarecendo que o cor. António Maria da Veiga era comandante de infantaria 18, contava 53 anos e 36 de serviço.
Suspeito que a “família respeitável do Porto” fossem os Ferreirinhas da Régua, pois, na época em causa, o administrador do António Bernardo Ferreira (the third) era um tal Francisco José da Costa Veiga, casado com uma filha do juiz conselheiro Fortunato Leite, D. Maria Leite.
Existem dados ou tradição, ligando os seus Veigas militares a este Francisco José da Costa Veiga e aos Ferreirinhas?
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel ,
muito agradecido pela sua comunicacao e o interesse que mostra pelas coisas velhas da vida. Aqui, na Alemanha, diz-se que ... quem nao cuida do passado, nao colhe do futuro...
Verdade no que afirmou, efectivamente trata-se de meu trisavo, o Coronel Antonio Maria da Fonseca Veiga. A certidao de obito dele, que possuo, reporta que ..."falleceu d´um tiro de pistolla " no dia 6 de Abril de 1858 ( trata-se de suicidio uma vez que ..." seu corpo foi sepultado no Cemiterio do Livramento entra muros d'esta cidade d'Angra do Heroismo "--mais tarde, minha trisavo trasladou seu corpo para jazigo de familia no cemiterio dos Prazeres, em Lisboa--. Na familia constava que acabou com sua vida por nao ter conseguido debelar uma insurreicao no Regimento de que era Comandante, o que considerava um ultraje a sua honra de militar.
O meu trisavo era irmao dos Capitaes Jose Manuel da Fonseca Veiga (solteiro) e Joao Casimiro da Fonseca Veiga (casado) que, como ele, foram "Mindeleiros" e tambem altamente condecorados. Tanto o Jose Manuel como o Joao Casimiro foram "Patuleias"; o meu trisavo desconheco se foi !
Existiam mais tres irmas, mas nao me pergunte seus nomes e com quem casaram, por que nao sei! Uma delas parece que ficou solteira. Tambem nao conheco ligacoes ao Francisco Jose da Costa Veiga, aos Ferreirinhas e a D. Maria Leite. Somente, talvez, por casamento das minhas tias trisavos e do Joao Casimiro...
O unico "Leite" que tenho no sangue provem dos Oliveiras Barros Leite/Oliveiras Leite de Barros, de Basto, ligados aos Couto Aloes, da Casa do Paco de S. Joao de Airao/Guimaraes e do Porto.
Com um abraco de cumprimentos, capacite-se de que me congratulo em receber as suas comunicacoes sempre,
José Maria
P.S.
Uma curiosidade, que da para muita reflexao, acerca do meu trisavo Antonio Maria: No posto de alferes, mal acabado de completar os estudios do Real Collégio Militar da Luz, com mais ou menos 22 anos de idade ..."Foi prezo por Ordem do Ex.mo Senhor G.or e Cap.am G.al do Reino de Angola 5 dias na Fortaleza de S. Miguel de Luando Porq.e estando Cm.te de Guarda do Arsenal, nao deo as providencias que podia dar para livrar de morrer afogado hu Preto que cahio ao Mar"... (exerto da "Informacao Semestre referida o 1 Julho 1826 Batalhao Expedicionario de Portugal"- Arquivo Historico-Militar de Lisboa).
Uma pena grave para um oficial em comeco de carreira.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel,
a minha bisavo D.Maria da Soledade Gomes Frias da Fonseca Veiga,filha do Coronel Antonio Maria da Fonseca,nascida em Elvas,St.Maria das Alcacovas,a 18/10/1846 teve um irmao,Guilherme Augusto,tambem Oficial do Exercito,como seu Pai,nascido em Chaves a 19/03/1837(ver GENEA).Talvez faca a ligacao que procura???
Para informacao:Os "Veigas Venturas" nasceram do casamento de minha bisavo,Maria da Soledade,com Jose Estanislau de Paiva Ventura,nascido em Chaves a10/03/1842 que chegou a general de divisao do Exercito e tambem com ascendencia militar ilustre.
Um abraco Jose Maria
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
E verdade ("by the way" como diriam os nossos velhos "aliados"),o Manuel ja reflectiu sobre a curiosidade que lhe contei acerca do meu trisavo Coronel Antonio Maria da Fonseca Veiga ? Nao acha que é assunto para uma licao/dissertacao sobre "Historia da Escravatura" ou o "enigma dos brandos costumes" em Portugal ???Na verdade,a Historia dá muitas "cambalhotas",umas para a frente,poucas para tráz infelizmente!!! + 1 abraco do José Maria
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel,
...by the way...esqueci-me do "post sciptum":
Conheco muitos Militares (e a Historia o confirma ! )que,pela "maquinaria de guerra"que "engendraram" contra os "pretos",foram altamente louvados e condecorados!!!!
+ José Maria
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
"post scriptum" 2 :
... quando me refiro a Militares ,nao me restringo somente a Portugueses...
+ um abraco e desculpe -me este gaguejar???
José Maria
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Boa noite caro Manuel,
Ca estou+uma vez a abusar da sua paciencia.Sera que adiantou alguma coisa na pesquisa dos "Veigas"?ja tem o seu trabalho publicado ? Como poderei consultar (ou adquirir ) os artigos publicados no Jornal "O Nacional" que se referem aos meus antepassados ?
Aguardo suas notcias,cumprimentando cordialmente
Jose Maria da Veiga Ventura
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro José Maria da Veiga Ventura
Saiba que acabei por me convencer de que os seus Veigas nada têm em comum, do ponto de vista genealógico, com os Veigas do Castedo.
Penso que se tratou apenas de um equívoco do jornalista do Nacional. Chamaram àquele que estava doente e que morreria pouco depois, Veiga do Castedo, é certo, mas, pelo que abundantemente ressalta das suas mensagens, os Veigas militares de carreira não tinham ligações aos do Alto-Douro, e o facto de membros de ambas as famílias terem feito parte do Exército Libertador e das forças da Patuleia é apenas uma coincidência.
O meu trabalho, que outras solicitações me forçaram a pôr de lado mas do qual agora me volto a ocupar, nada tem de genealógico. Trata-se apenas da publicação de um extenso e desconhecido poema, da autoria de um apreciado autor português, dedicado ao Veiga comandante de guerrilhas populares, texto que carece de ser introduzido, comentado e anotado. A vertente genealógica seria sempre secundária, mas tentei explorá-la por ter experiência de que, não raro, a informação sobre os ascendentes de alguém permite compreender aspectos obscuros da sua biografia, e até costuma esclarecer a origem das suas convicções políticas.
Quanto às notícias de jornal, todas as que citei têm a fonte identificada. Se contactar a Biblioteca Pública Municipal do Porto, estou certo que facilmente poderá obter cópias digitalizadas dos jornais em causa.
Cordiais cumprimentos,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel,
muito obrigado pelos esclarecimentos prestados na sua mensagem. O seu trabalho dedicado ao Veiga comandante de guerrilhas populares poderia encaixar no meu antepassado, Cap.Jose Manuel da Veiga, militar ilustre pois ao que parece e constava era muito rebelde e pouco "acomodado" aquela epoca. Por isso, nao se esqueca de mim quando tiver o seu trabalho pronto.
Voltando aos "Veigas", nao sei se viu no "Genea" a mulher do meu tio-trisavo, Maj.Joao Casimiro da Veiga. Sera que esta senhora D.Maximina Machado Pereira oriunda das "altas e boas familias do Alto-Douro" encaixa nos "Ferreirinhas"??? Nao deve andar longe visto que, pelo menos, é parente da familia "Brito e Cunha".
Cordiais cumprimentos
Jose Maria da Veiga Ventura
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro José Maria da Veiga Ventura
Parece-me que a relação que encontrou resolve o enigma, e nem sequer é necessário levar em conta os Brito e Cunha.
Note que a notícia sobre a família contristada não a designa como "uma família do Alto-Douro", mas como "uma família respeitável do Porto". Esta, que eu palpitava ser a dos Ferreirinhas, abordando a questão pelo lado do administrador e amigo, deve ser a de Guilherme Augusto Machado Pereira, o "visconde às avessas", personagem estimadíssima no Porto da época.
Para bater certo bastará que o casamento de João Casimiro com Maria Maximina tenha ocorrido anteriormente a 1858, ano do suicídio, pois desse modo o visconde já seria cunhado de um filho do falecido.
Melhor que isto será difícil de encontrar.
Cordiais cumprimentos,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caor Manuel,
muito obrigado pela sua comunicacao e ,ja agora, so mais 1 esclarecimento de duvida :
Que eu saiba quem se suicidou no dia 6/04/1858,foi omeu trisavo ,Cor. Antonio Maria da Veiga ,irmao do Maj. Joao Casimiro que era o mais velho dos irmaos e segundo me parce e percebi o tal "visconde as avessas", Guilherme Augusto Machado Pereira, alem de cunhado tambem deve ter sido padrinho do meu tio-bisavo,Guilherme Augusto da Veiga, nascido em Chaves a 19/03/1837.
Sera que tem paciencia para me elucidar acerca do "visconde as avessas" ? Qual a razao da alcunha ?
Com cordiais cumprimentos,envio um abraco
Jose Maria
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro José Maria da Veiga
Tem razão. Enganei-me no que escrevi. O suicida era concunhado do visconde.
Quanto a este Guilherme Augusto ser padrinho de outro, é possível. Tinha 15 anos à data do baptismo, e talvez as famílias já mantivessem relações.
O visconde fez fortuna, grande fortuna, no Brasil, e construiu um imponente palacete na rua Formosa quando regressou. O Camilo Castelo Branco, de quem foi amigo, diz algures distinguindo-o do numeroso conjunto de “brasileiros” de retorno que habitavam a cidade, que já era um cavalheiro antes de emigrar, o que sugere que não terá saído muito cedo do país e que, com 15 anos, ainda se conservaria em Portugal.
Há que dizer, em contrário, que a coincidência dos nomes é menor do que parece, pois Augusto era, no Porto da época, o sobrenome mais frequentemente escolhido pelos adolescentes, a grande distância do segundo mais popular, António. Pode dizer-se, por isso, que a coincidência quase se resume a serem os dois Guilhermes, nome pouco exótico no Porto, por influência do inglês William.
A alcunha de visconde às avessas provinha de o homem se chamar Machado Pereira e o viscondado ser de Pereira Machado.
No Porto, em caso de homonímia entre pai e filho, muito habitual quando este era o primogénito, usava-se acrescentar-lhe Júnior na cauda. No interior era mais frequente a troca na ordem dos apelidos. O Guilherme Augusto poderá ter adoptado os apelidos de um antepassado próximo, um tio, por exemplo, que usaria apelidos trocados, em relação aos que na família seriam mais tradicionais, e na designação do título preferiu a ordem que entendia melhor lhe identificar as origens.
Isto que digo não ressalta da Base de Dados, pois a ligação de Machado com Pereira era muito recente, mas apesar das aparências talvez o motivo não ande muito longe disto. Ele próprio, aliás, teve um filho, também Guilherme Augusto, que trocou os apelidos para se distinguir do pai, como pode verificar.
Afectuosos cumprimentos,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel,
muito obrigado pela explicacao ! Como se referiu a Camilo Castelo Branco ,pergunto-lhe se ja leu " O Anatema "? Fala dos "Veigas",mas nao sei de quais.....
Com um abraco de ate breve
Jose Maria da Veiga
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro José Maria da Veiga
Os Veigas do Anátema são personagens de romance, embora se deva considerar que alguém poderá ter sugerido o seu desenho, já que pelos textos do escritor frequentemente perpassa gente real e até não excessivamente transfigurada pelas necessidades dos enredos.
Sobre Veigas existe na camiliana uma curiosidade: Camilo, de cada vez que tinha que mencionar o nome da mãe, inventava-lhe apelidos diferentes, usando em uma ocasião, em documento judicial, Jacinta Rosa da Veiga Caldeirão.
Nenhuma justificação existia para estes apelidos, tal como aliás para outros, que lhe atribuiu em diferentes documentos, Almeida, Proença, Colmieiro.
Quem de facto usou o apelido Veiga foi a avó paterna do escritor, também sem se vislumbrar, pela árvore de costados, de onde eles proviriam.
Atenciosamente,
Manuel.
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
Caro Manuel mtt:
Camilo tinha um complexo nobiliárquico, talvez pela ilegitimidade do nascimento. Na sua juventude vilarealense terá contactado com os apelidos Veiga Cabral Caldeirão Colmieiro, dos barão de Paúlos, tão presente na Vila Real da 1.ª metade do século XIX.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Rectificação em abono do grande Camilo Castelo Branco
Caro Manuel mtt:
Em abono de Camilo, e porque o que disse em anterior mensagem não corresponde à verdade, relato o que diz o saudoso mestre das genealogias vilarealenses, José de Campos e Sousa, no "Processo Genealógico".
Sua avó paterna chamava-se D. Rita Teresa Margarida Preciosa da Veiga Caldeirão Castelo Branco. Era filha de D. Teresa Inácia de Castelo Branco. Esta última, filha natural de D. Joana da Veiga Cabral Caldeirão, neta de Francisco Caldeirão da Veiga Cabral, bisneta de Rodrigo Caldeirão e de D. Joana da Veiga Cabral (que vinham a ser 5.os avós de Camilo).
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: RECTIFICAÇÃO
Caro Manuel (mtt):
Sabendo que Camilo forjara ascendências fiz um primeiro comentário.
Com medo de ter cometido uma injustiça, abri o livro de José de Campos e Sousa e prantei a ascendência que lá estava numa árvore. Azar dos Cabrais (não Caldeirões), essa árvore era corrigida mais à frente pela verdadeira ascendência familiar de Camilo.
Toda a ascendência de D. Terea Inácia de Castelo Branco é forjada por Camilo Castelo Branco, um escritor de génio, vulto maior da nossa literatura.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: RECTIFICAÇÃO
Caro António Taveira
Antes de mais, parabéns pela solução do velho mistério da naturalidade do Fernão de Magalhães. Imagino que terá andado a circum-navegá-lo durante longos anos, com a contrapartida de um acrescido prazer, ao chegar a bom porto.
Chegando-me à matéria, parece-me ser um exagero afirmar que Camilo se forjou uma ascendência.
É certo que, como diz, não era isento de preconceito nobiliárquico, mas devemos conceder-lhe que, genealogista tardio e improvisado, tivesse honestamente cometido os erros que José de Campos e Sousa expõe no comentário à única árvore de costados construida pelo próprio, a denominada Peça n.º 1 do Processo Genealógico. É até digno de nota positiva que, no Amor de Perdição, se tenha permitido falar dos ascendentes com sinceridade, confessando as grosserias, venalidades e atropelos cometidos pelo avô, e revelando que o tio foi um meliante e o pai um desertor.
Em boa verdade, as suas mentiras notórias e persistentes visaram sobretudo a ocultação da identidade e modesta condição da mãe que não chegou a conhecer, o que é compreensível e, no caso vertente, até é simpático, pois essa cortina de fumo em que a envolveu não foi primordialmente motivada pelo habitual desejo subjacente à contrafacção genealógica, a elevação pessoal em sociedade que é, ou se gostaria que fosse, hierarquizada pelo nascimento.
Com pouca esperança de o surpreender, pergunto-lhe: conhece um aditamento ao Processo Genealógico, publicado pelo “saudoso mestre das genealogias vila-realenses”?
Por tê-lo visto não há muito e por em absoluto o desconhecer anteriormente, imagino que poderá também ter-lhe escapado a existência dele.
A terminar: quem são esses Cabrais de proverbial azar?
Tomei conhecimento aqui no Fórum da expressão “azar dos Távoras”, de imediata compreensão; a que cita nunca a vi, nunca a ouvi, nem sei quem possa referir.
Os Cabrais eram aqueles de quem era a culpa se comiam o milho os pardais?
Atenciosamente e reiterando as felicitações,
Manuel.
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RE: Camilo e a Genealogia
Caro Manuel (mtt):
Muito obrigado pelas simpáticas palavras que me dirige. Grande parte do caminho estava feito, certamente bem mais de meia viagem. Estudei-a com cuidado pelas "cartografias" existentes. Depois, foi um juntar paciente de documentação que me foi aparecendo ao longo dos anos, sem saber se no final chegaria a bom porto.
"Desde sempre" que ouvi dizer "azar dos Cabrais", perdendo-se o termo nas minhas remotas memórias de infância. Confrontado com a sua questão, cheguei à conclusão que não lhe sei responder... Pesquisei no Google e, para meu alívio, não sou o único a utilizá-la. Mas não fiquei com nenhuma ideia de como ela terá nascido.
Passando ao Camilo, escritor de génio que devorei desde muito cedo, lendo e relendo muitos dos seu romances. Saltando, volta meia volta, aqueles parágrafos mais longos e enfadonhos (pelo menos assim os achava com os meus 14 anos). Esse complexo nobiliárquico, esse deixar cair de informação fantasiosa sobre os seus ascendentes, em nada diminui a sua genialidade. Agora, que julgo que ele o fez toda a vida, julgo. Aquela árvore, da peça n.º 2 do Processo Genealógico, retirada do Portugal Antigo e Moderno, só pode ter origem nele próprio. Camilo era um romancista e torna-se difícil dizer onde acabaria o sonho e começaria a vida.
Em Genealogia estava no século XVIII. Tanto troçava dos "genealógicos", como os aproveitava nos seus romances, como ainda se deixava enredar nas falsas e inebriantes fidalguias construidas à força de pena e papel, de meias palavras ditas ou escritas.
Conheço o aditamento ao Processo Genealógico que não tenho mas consultei. Julgo que na BPMP.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Família Veiga, do Castedo (Alijó)
caros Confrades,
Estiv e aler todos os comentarios coocados qui sobre os Veiga do Castêdo, gostave que alguém me dissessese têm alguma coisa a ver com a Familia Veiga Morais, do Castêdo, Alijó, mais recente (falo de 1950...). Era uma família muita amiga de meus Avós em casa de quem estive várias vezes. Eram diversos irmãos, entre eles, Noémia, Raul, Adelaide, Herculano, Valentina...
Podem dar-me alguma informação???? Gostava de saber se ainda existe láalguém dessa família..
Maria Alvarez
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