Armas da familia "Marçal" de Foz Coa.
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Armas da familia "Marçal" de Foz Coa.
Caros Confrades
Alguém conhece as origens da família "Marçal" (vila Nova) de Foz Coa.
Procuro as origens de das Armas de família.
Quem foi o primeiro membro a receber armas?
Está associada a alguém título?
Conheço alguém que possui um anel de familia brazonado, supostamente da família "Marçal" mas que não tem mais informações sobre o assunto.
Obrigado
Marmello
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Marçais de Foz Côa
Caro Marmello,
Há vários tópicos onde é abordada essa família, como por exemplo:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=97836#lista
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=89062#lista
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=105213#lista
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=37533#lista
Também já li que as armas que usavam não eram deles mas dos antepassados do Dr. Silvério de Campos Henriques.
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Marçais de Foz Côa
É verdade. Vem tudo explicado na obra "A QUADRILHA DOS MARÇAIS", da autoria desse ilustre médico.
Cumprimentos.
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RE: Marçais de Foz Côa
E já agora os outros livros também.
Especialmente "OS MARÇAIS DE FOZCÔA" de Rafael Marçal, que complementa muito bem o livro acima mencionado.
cumprimentos
telmo monteiro
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Armas dos Marçais
Caro Confrade
Pelo que entendi existiu uma usurpação das armas do Dr. Silvério de Campos Henriques pela família Marçal.
Se tiver o livro "A QUADRILHA DOS MARÇAIS", podia-me fazer o favor de informar do seguinte:
1- A consttituição das armas dos Marcais, reproduzidas nesse livro.
O brazão do anel que observei é constituido de seguinte forma:
Num perimetro oval, divido longitudinalmente, existe um par de armas.
No lado lado esquerdo as armas são constituidas por cinco estrelas de cinco pontas, quatro dispostas nos cantos de um rectângulo e a restante no meio.
No lado esquerdo as armas são constituidas por uma torre.
Sobre este perimetro está colocado um elmo virado para a direita.
2 - Como foi efectuada a usurpação de armas. Penso que não é muito comum este tipo de usurpação.
Obrigado
Cumprimentos
Marmello
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RE: Armas dos Marçais
É isso mesmo. Trata-se do Brazão de armas de Pina Tavares que pertence por via feminina aos Salgado de Andrade Valente de Bermudes, família paterna desse médico.
Cumprimentos.
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Almeida Pacheco, de Foz Côa
Caro Conde,
Não terá por acaso dados referentes a uns Almeida Pacheco de Foz Côa, antepassados do Dr. Silvério CH Salgado de Andrade.
Refiro-me concretamente a D. Maria José de Almeida Pacheco, casada com Manuel José Andrade de Pina Tavares, +1855 em Foz Côa. O meu interesse é estabelecer ligação com João de Almeida Pacheco casado com D. Antónia Joaquina Paixão, antepassados de uns Almeida Silvano de Foz Côa.
Agradeço antecipadamente a atenção
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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Como foi feita a usurpação de Armas pelos Marçais?
Caro Conde
Sabe como foi feita a usurpação das armas por parte dos Marçais?
Não me parece que uma família conhecida e com algum poder pudesse usurpar armas alheias a outra família. Sou mais inclinado a pensar que os Marçais possuam alguma relação com os Pina Tavares legitimando o seu uso.
O anel brazonado que observei pertence a um ramo dos Marçais muito ligado a Igreja, através do Padre Lúcio do Rêgo Marçal que foi quem desenhou e mandou constrir a Igreja Paroquial da Amadora além de ser capelão das forças armadas através da PSP.
Outro parente desta família foi assitente de confiança do Cardial Cerejeira.
Ambos os senhores usavam o anel brazonado. Não me parece que pessoas com esta responsabilidade usassem indevidamente as armas dos Pina Tavares.
Cumprimentos,
Marmello
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Marçais?
Diz o Dr. Silvério que compraram a casa com a pedra-de armas...
Não parece ser só isto,mas...
Cumprimentos
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RE: Almeida Pacheco, de Foz Côa
Não tenho, salvo se vier no livro, pois ela fala dessa ascendência, brevemente.
Cumprimentos.
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RE: Almeida Pacheco, de Foz Côa
Caro Conde,
Agradeço a indicação, terei de ir pela via dos paroquiais.
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Marçais?
Caro Marmello,
Os Marçais de V. N. de Foz Côa tinham muita má fama. Eram saquedores, assaltavam as casas e roubavam tudo às famílias. No cemitério de Foz Côa existe uma pedra tumular onde estão vários marçais, e quase todos eles foram decapitados, conforme consta das inscrições nessa pedra.
As pessoas tinham que esconder os seus pertences quando alguém avisava que eles estavam perto.
A minha tia avó tinha o livro "Os Marçais de Foz Côa". Que relatava essas histórias.
O Dr. Silvério de Campos Henriques, ainda primo da minha avó, é da família dos Campos Henriques, Viscondes de VN Foz Côa.
Portanto, não me estranha nada o facto de terem ursupado as "armas". Fe facto era essa a sua actividade na região.
Atenciosamente
Margarida
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Marçais?
Cara Margarida,
se não se importar gostava que indicasse as fontes que suportam as afirmações que faz.
fico à espera
com os melhores cumprimentos
telmo monteiro
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Marçais?
Caro Telmo,
As informações de que disponho, sempre as houvi na minha família, da minha tia Avó, muito interessada por estes assuntos, que conheceu o Dr. Silvério e com ele convivia.
As pessoas da região tinham muito medo dos Marçais e muitas tiveram que fugir devido às perseguições. Assaltavam e roubavam, eram mesmo uma "Quadrilha".
E no cemitério da Cidade consta que os irmãos Marçais foram decapitados após julgamento.
É tudo o que sei, e baseado em testemunhos de pessoas que privaram por perto com outras que sabiam directamente do assunto.
Devo ter, na familia, um dos livros referidos, ou até os dois. Vou averiguar.
Com os melhores cumprimentos,
Margarida
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
Cara Margarida,
Será que me pode nesta questão, tem dados sobre este ramo?
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=133945#lista
Agradeço antecipadamente a atenção
Com os melhores cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Marçais?
Cara Margarida,
Antes de mais. agradeço-lhe a sua sincera resposta.
Como deve saber, a propósito desta família já foram escritos alguns livros, uns a favor, outros contra.
Não é minha intenção levantar novamente polémica sobre este assunto, afinal já passaram 155 anos desde o assassinato de António Joaquim Marçal. Penso que já vai sendo hora de se olharem os factos sem paixões exacerbadas.
Li os principais livros sobre os Marçais, nomeadamente “A Quadrilha dos Marçais” do Dr. José Silvério Campos Henriques Salgado de Andrade, o qual li com particular interesse e atenção. Li artigos de historiadores que estudaram o assunto, e consultei jornais da época, “A Revolução de Setembro”, “O Nacional” e o “Periódico dos Pobres”. Para além de vários outros livros sobre o período em questão, não relacionados com esta família.
E continuarei a ler o que souber que foi escrito sobre este tema pois sou parte interessada.
Acrescento que nada me move contra os Campos de Foz Côa em geral, nem contra o Dr. José Silvério Campos Henriques Salgado de Andrade em particular, que, pelo que me foi dado conhecer, me merece todo o respeito, e que demonstra no seu livro ter um grande amor por Foz Côa e pela sua família.
Houve muita informação útil que retirei do livro, nomeadamente quanto a documentos que transcreve e informações, mesmo que parciais, sobre vários intervenientes da época. Foi inclusivamente muito interessantes seguir a argumentação e os pontos de vista dos opositores dos Marçais, e dos Cabralistas em geral, em partes do livro, mesmo sendo de oposição feroz. Apreciei bastante no autor, ter tornado bem clara, desde o inicio, a sua posição politica, que se reflecte em toda a obra. O mesmo se passa com o autor do livro “Os Marçais de Foz Côa”, de um quadrante diferente.
Há contudo muitas partes em que discordo completamente das ilações tiradas, e que, de bom grado, discutirei com quem assim o desejar. Não entendo a forma violenta e muitas vezes despropositada com que é tratada a família Marçal. No livro “Os Marçais de Foz Côa” nem de perto nem de longe é dado o mesmo tratamento aos Campos, que são referidos, sim, que são criticados sim, mas não da forma por vezes baixa como acontece no livro “A Quadrilha dos Marçais”. E aqui levanto apenas uma questão, sendo os Campos de Foz Côa, uma família distinta, porquê ter sido utilizado tal tratamento, pensei sempre que tratariam a questão de uma forma dura mas mais altiva e superior condizente com a sua posição.
Acrescento que nenhum dos inúmeros processos judiciais que o livro trata e transcreve aparece como réu António Joaquim Marçal, nem nenhum dos irmãos.
Penso que já será hora de acabarmos com os papões, e tentarmos ver o que se passou à época .
Quanto às armas do Pina Tavares, nunca as usei, nem vi ninguém da minha família próxima a usá-las. Não tenho nenhum interesse particular nelas, e não digo isto de forma depreciativa para com as ditas armas ou pessoas que as usem, antes sim por não ser provado estarem relacionadas com a minha família. O único interesse que me despertam é a polémica em torno da capa do livro “Os Marçais de Foz Côa”, e que talvez tenha sido a principal razão para o livro de resposta “A Quadrilha dos Marçais”.
Faço notar que, como qualquer pessoa que estude as famílias de Foz Côa sabe, o principal problema em estudar a freguesia de Nossa Senhora do Pranto é não existirem livros paroquiais anteriores ao séc. XIX. Acrescendo a este facto estarem espalhados por 3 arquivos distintos e distantes em anos alternados - uma parte nos Arquivo Distrital da Guarda, outra na Torre do Tombo (julgo que estes livros também se encontras no AD da Guarda em microfilme), e por fim na Câmara Eclesiástica de Lamego
A hipótese levantada pelo interveniente Marmello faz algum sentido, mas será de difícil, se não impossível, prova, o mesmo se aplicando à prova do inverso. Mas há sempre a esperança que os livros paroquiais apareçam, e que se possa, ai sim, resolver esta questão de uma vez por todas
A si, Margarida, que não lhe vi maldade nenhuma no que afirmou, nem duvido que tenha ouvido exactamente como disse, acredite também, que nem tudo o que é transmitido por via familiar é verdade, como é este o caso.
Os Marçais não foram condenados, nem sequer julgados por nenhum homicídio, quanto mais condenados e decapitados após julgamento.
Peço-lhe apenas que antes de proferir afirmações do que aparentemente desconhece, sobretudo sobre família que não é sua, pelo menos se informe primeiro.
com os melhores cumprimentos
telmo monteiro
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Marçais?
Caro Telmo,
Não foi, de forma algum, minha intenção fazer transparecer que a família Marçal de VNFC, da qual o Telmo descende, originou guerras, disputas e desavenças.
Acontece que, realmente houve disputas politicas, entre outras talvez, que fizeram com que as duas familias (Marçal e Campos, da qual eu descendo) se disputassem. Isto, sem falar da possível usurpação de "armas", tem deste tópico.
Como lhe disse, são histórias que houvi toda a minha vida, e como o Telmo disse, muitas não correspondem à verdadeira realidade.
Espero que fique esclarecido este possível mal entendido.
Em relação aos livros penso que existem na familia. Pelo menos em tempos estive com eles nas mãos. Vou averiguar o que é feito deles. Se estiver interessado, e se os encontrar, posso facultar-lhe uma cópia.
Atenciosamente,
Margarida
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
Caro Tiago,
Descende dos Campos de Vila Nova de Foz Côa? Que dados tem? E o que precisa?
A minha mãe é Campos, dos Campos de VNFC.
A minha Avó era prima da Viscondessa de VNFC (Campos Hemriques) e o meu Avô tinha o apelido Farinhote, também de VNFC.
Com os melhores cumprimentos
Margarida
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RE: Marçais de Foz Côa
Caro Conde,
Gostaria de saber, caso seja possível, os dados que tem sobre os Marçais e os Campos de Foz Côa.
A minha mãe é Campos, dos Campos de VNFC e a minha Avó era prima da Viscondessa de VNFC (Campos henriques).
E, já agora, relativamente ao apelido FARINHOTE, tem alguma informação. Era o apelido do meu Avô.
Atenciosamente,
Margarida
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
Cara Margarida,
Não descendo dos Campos de VNFC, mas sim dos Castro Pereira de Bragança que se ligam aos Campos Henriques.
No entanto, o meu interesse estava relacionado com a ascendência do Dr. Silvério CH Salgado de Andrade, nomeadamente nos apelidos Almeida Pacheco e Neves Reina.
Com os melhores cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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Marçais
Caro Telmo Monteiro,
Agradou-me bastante lêr a sua visão relativamente a esta polémica, devidamente apoiada em alguma literatura que teve o cuidado de consultar. Infelizmente como ainda não consegui deitar a mão a qualquer um dos dois livros vou capturando informações dispersas tais como as que aqui foram colocadas.
O meu interesse na familia Campos é lateral pelo que recebo de tempos a tempos dados mas sem lhes dar a importância que seria merecida se fossem meus ascendentes.
Mas não compreendo a sua estranheza sobre o tratamento à familia Marçal por parte dos Campos.
Por exemplo:
A Pátria – jornal legitimista (7 de Junho de 1849):
O senhor António Joaquim Pereira Pontes, fez publicar n'O Nacional quatro documentos assinados e com a chancela de um tabelião garantindo-lhe a autoria. Denuncia os crimes do célebre Marçal, o guerrilheiro cabralista António Joaquim Marçal, e dos seus capangas, em Vila Nova de Fozcôa, cometidos após a convenção do Gramido, ou seja, terminada a Patuleia, em tempos que deviam ser de paz.
– No primeiro documento dá uma lista dos assassinados, entre eles uma Maria de Campos Henriques.
– No segundo lista as pessoas espancadas.
– No terceiro nomeia as pessoas forçadas a abandonar as suas residências. Entre outros, Joaquim de Campos Henriques, José António de C.H. e José António de C.H. Jr, o bacharel Silvério de C.H. e vários Henriques e Campos que não acumulam os apelidos.
– No quarto, lista os que foram vítimas de roubos e extorções. "Aos Campos, Joaquim, barão de Fozcôa, Manuel e José, na Quinta da Torrincha, 500 almudes de azeite e algumas miudezas; a Francisco de Campos Navarro, 1000 arrobas de sumagre; "a Manuel de Campos, e José de Campos, 3000$000 rs. ou mais de que passou recibo por via de José Metelo de Pinhel".
Não me parece estranho que houvesse na época e anos subsequentes um ódio para com os Marçais !
Mas reafirmo que o meu interesse relativamente a estas famílias se resume ao facto de serem familias de Foz Côa.
Com os melhores cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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Campos, de Foz Côa
Cara Margarida,
Pode indicar o nome da sua avó ou bisavó, posso procurar nos dados que tenho.
Sobre o apelido Farinhote não tenho nada lamento.
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Campos, de Foz Côa
Boa tarde caro Tiago,
Li a sua mensagem enviada hoje às 14.22 e a minha ideia coincide com o que disse. Aliás, sempre houvi essas histórias, e se elas estão escritas....
Então aqui alguma da informação que possuo, e que está directamente relacionada com a familia Campos de VNFC:
1 - Belmiro Joaquim de Campos, irmão de Francisco Antóbio de Campos (Barão de VNFC), natural de Pinhel, cc Belizarda Augusta de Campos.
2 - Filho (entre outros) - Manuel Joaquim de Campos, natural da Mêda, cc Mª Cândida de Campos.
3 - Neto (entre outros) - Pedro Mª de Campos, natural da Mêda, cc Elisa Palmira Ferreira, natural de VNFC.
4- Bisneta (entre outros) - Hortense Adelaide de Campos Ferreira Farinhote, natural de Lisboa, cc Luiz António Correia Farinhote, natural de VNFC.
5 - Trineta (entre outros) - Mª Adelaide de Campos Farinhote Vaz de Azevedo, natural de Lisboa, cc João Manuel Cardoso Vaz de Azevedo, natural de Castelo Branco - Meus pais.
São estes os elementos mais importantes que disponho. Se tiver mais alguma informação, desde já agradeço.
Se precisar de algum nome de algum irmão, diga-me, para ver se coincide com alguma informação que tenha.
Atenciosamente,
Margarida
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RE: Campos, de Foz Côa
Cara Margarida,
Se o seu parente era irmão do barão de VN Foz Côa tem aqui a ascendencia e descendencia dos pais:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=116306
Tem outros tópicos neste forum que lhe poderão interessar nomeadamente sobre os Navarro de Lagoaça.
Com os melhores cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Marçais
Caro Tiago,
Antes de mais, obrigado pela sua resposta.
Julgo que vivemos ambos na mesma cidade, de bom grado lhe arranjarei uma cópia de ambos os livros, ou outros artigos sobre o tema de ambos os lados, se lhe interessar, basta pedir o meu contacto ao Genea.
Antes de abordar a questão que me colocou, gostava apenas de referir meia dúzia de coisas.
1º Não tenho nenhum interesse em reescrever a história, apenas em interpretá-la.
2º Não tenho por objectivo fazer dos Marçais vitimas do que quer que seja. No desenrolar dos acontecimentos eles tiveram uma parte importante de responsabilidade no que aconteceu naquela zona e naquela época, assim como outros, em maior ou menor grau, da facção deles e da facção oposta que não necessariamente apenas os Campos, aliás há muitos mais.
3º Pelo que li, tenho a perfeita consciência que muito dificilmente se poderá provar a maior parte do que é afirmado em ambos os livros, até porque os ditos livros estão muito apoiados nas opiniões e interpretações pessoais e politicas de ambos os autores, e em fontes que suponho orais, muitas das quais não nos são indicadas. Não quero com isto dizer que não haja ainda imensa matéria para estudar que corrobore ou que deite por terra muito do que é afirmado nos ditos livros.
4º Sinto-me Foz Coense por afinidade, não nasci em Foz Côa mas passei lá muitas férias de Natal e Verão quando era criança, senti a sua terra e conheci a sua gente. Sei o que são os Invernos rigorosos e os Verões abrasadores, conheço a apanha da azeitona, o tratamento da amêndoa, e a terra xistosa e seca.
5º Sempre tive a ideia que Foz Côa foi uma terra de excessos, de paixões excessivas. Não é por acaso que sempre houveram questões politicas inconciliáveis e alguma violência durante todo o séc XIX, começando pelo levantamento contra os afrancesados na segunda década desse século. Ainda no inicio do séc. XX familiares meus casaram-se à revelia dos pais, apenas por discordâncias politicas entre ambos.
Posto isto, vamos ao que me colocou.
A minha estranheza não reside no facto de haver uma forte oposição entre ambas as famílias, de haver feridas antigas e até ódio. Não compreendo nos dias de hoje se este estado de Espírito entre descendentes das duas famílias se mantiver, como não compreenderia se fossem outras duas quaisquer famílias a 150 anos de distância de acontecimentos entre ambas. Contudo ainda o consigo compreender ao tempo em que foram escritos os 2 livros.
A minha estranheza está em não me ter apercebido do mesmo ódio relativamente aos Campos na obra “Os Marçais de Foz Côa”. Ou seja, compreendo a indignação do Dr. José Silvério de Andrade perante factos descritos nos livro do Dr. Rafael Marçal, mas não compreendo a magnitude de aversão com que a resposta é dada, mais 87 anos após a ocorrência dos factos. Fiquei sempre com a impressão que o livro 1934 tinha sido escrita para reabilitar um nome e uma família, e não me apercebi de um propósito especifico de denegrir uma determinada entidade, família ou pessoa, embora a reabilitação dos Marçais, partidários dos Cabrais, tivesse obrigatoriamente que ser feita por oposição aos outros partidos em confronto. Ao contrario da obra de 1838, que visa quase exclusivamente uma família, a dos Marçais, embora também faça a defesa do bom nome dos Campos.
Como já li o livro “Os Marçais de Foz Côa” há uns anos, e tenho “A Quadrilha dos Marçais” bem presente pois acabei de o ler, vou fazer o exercício de ler o primeiro pondo-me no papel dos Campos, para tentar perceber a resposta do Dr. José Silvério de Andrade. Vou tentar o mais possível ter uma visão imparcial da questão, que é a única forma de ver as coisas que me interessa, embora saiba que, mesmo que o consiga, a minha opinião será sempre por terceiros associada a um dos lados da barricada.
Quanto ao exemplo que me dá das listas, li-as directamente no “Nacional”, assim como li as respostas, que as houve, embora fosse difícil fazer passar o lado dos Marçais nos jornais da oposição.
Sei que na altura havia questões politicas e de relacionamento violento entre as Comarcas de Foz Côa, apoiantes dos Marçais, e de Moncorvo, onde estava o Sr. António Joaquim Ferreira Pontes e outros opositores aos Marçais. Aqui faço notar uma coisa curiosa, se de um lado os Cabralistas se encontram personificados nos Marçais, na oposição não consigo encontrar uma figura que a represente toda, o que poderá querer indicar que não haveria só uma figura e/ou uma só oposição.
Houve inclusivamente uma saida, ou assalto, ou como lhe queiram chamar, dos de Foz Côa até Moncorvo, que foi muito falada a nível nacional.
É mais ou menos neste ponto que estão as coisas quando o Sr. Ferreira Pontes publica as ditas listas. Os Marçais tinham uma posição de força, sem duvida, havia excessos dos dois lados, também me parece certo, mas é sobretudo nesta lista que os seus opositores se baseiam para sustentarem as sua acusações dai para a frente. Faço notar que dos processos judiciais abordados em “A Quadrilha dos Marçais” em nenhum deles os Marçais, António e Manuel, são réus num caso de homicídio. As relações apresentadas são sempre por interposta pessoa que o Dr. José Silvério de Andrade, mais ou menos convincentemente, associa aos Marçais. Não me parece crível que, se tivesse conhecimento de algum processo, não os incriminasse directamente, e consequentemente não o tivesse publicado na sua obra
Dadas as circunstancias não tenho por certo o que pensar da dita lista. Há varias razões que contribuem para esta minha incapacidade de avaliar a sua veracidade, e penso que o mesmo é válido para qualquer pessoa que se debruce sobre as mesmas.
Primeiro, não estou convencido que ao atribui-las aos Marçais estejam a atribui-las a eles pessoalmente mas sim ao grupo dos seus partidários, como um todo, sob a sua alçada, podendo os mesmos nem ter tido conhecimento. Isto não desculpa nem atenua a responsabilidade dos culpados, e eventualmente dos dois Marçais, nem a dor ou sofrimento das vitimas e das suas famílias, sendo os malfeitores os Marçais ou não.
Segundo, a lista foi fornecida por um opositor politico, 2 meses após uma investida mais agressiva por parte dos Marçais. Naturalmente, como aliás podemos constatar quase diariamente nos meios de comunicação social, há uma tendência natural para empolar factos, e tirar partido dos meios que se dispõe, com o fim de ganhar uma causa. Com isto também não quero dizer que tudo seja mentira, nem que a pessoa que os divulgou o tenha necessariamente feito de má fé, embora seja licito suspeitá-lo.
Terceiro, quem tiver lido livros sobre guerrilhas da época, e foram bastantes, ou sobre a quantidades de assassinatos que foram cometidos por todo o pais, sobretudo nas zonas rurais, sabe que a situação estava, de certa maneira, fora de controlo. Não seria difícil os assassinatos não terem “dono”.
Posto isto, resta-me acrescentar, que não me parece haver fumo sem fogo, e haverá um fundo de verdade, sendo da responsabilidade dos Marçais ou não. A questão é que, dadas as 3 razões que aponto acima, e estou-me principalmente a referir aos crimes de homicídio e espancamento, é muito difícil fazer uma previsão da probabilidade dos crimes terão sido cometidos pelos Marçais ou por alguém a seu mando. Podendo a lista ser quase totalmente veridica ou quase totalmente forjada.
A única solução que me ocorre seria a de ir, um a um, recolher o máximo de informação possível, desde quem eram as vitimas, onde viviam, os seus assentos de óbito, tentar encontrar o processo judicial correspondente, caso o houvesse, e relacionar essa pessoa com o meio envolvente, para eventualmente perceber o motivo se os houver.
E isto já seria trabalho para uma tese.
Quanto ao ódio de que o Tiago fala, parece-me que o haveria de parte a parte. Os roubos ou as razões que levaram a certos actos não estão bem definidos. A questão, e isto aplica-se quer em Foz Cõa, quer noutras partes do pais, é o que dá origem a esta espiral de violência. O que leva as pessoas irem um pouco mais além que o vizinho, a perderem o controlo.
Mas este tema já ultrapassa a história, e entra no domínio de outras ciências sociais.
Alarguei-me bastante na resposta, e peço-lhe desculpa se fui enfadonho, não era esse o meu propósito.
Com os melhores cumprimentos
telmo monteiro
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RE: Campos, de Foz Côa
Caro Tiago,
Muito obrigada pela informação. Vou pesquisar. A minha avó (campos) tinha uns primos em Lagoaça.
Cumprimentos,
Margarida
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RE: Marçais
Caro Telma,
Avabei de ler a sua resposta ao Toago e agradou-me.
Mas, estou a escrever-lhe porque vi que tem os doi livros sobre os Marçais e está disposto a facultar cópias. Eu tenho cópia dos Marçaos de Foscôa. Mas gostava de ter cópia do outro "A Quadrilha dos Marçais" para ter uma visão mas alargada e defenida sobre este assunto.
Se me pudesse enviar um cópia deste livro ficar-lhe-ia agradecida. Depois combinamos o envio e o pagamento das despesas.
Também conheço Foscôa e costumo passar férias todos os anos. Conheço as gentes e estou de acordo com o que referiu. É uma terra de paixões.
Atenciosamente
Margarida
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RE: Campos, de Foz Côa
Caro Tiago Faro Pedroso
Sou bisneto de um jornalista de Pinhel-(Jornal de Pinhel), (República e Século) Adriano Augusto de Campos (Viveu entre 187... e 193..). O pai chamava-se António Joaquim de Campos e o avô João de Campos, naturais de Vola Nova de Foz Côa. Gostava de saber qual era o parentesco deles com o barão de Vila Nova de Foz Côa, Francisco António de Campos. Por agora é tudo. Um abraço. D. Rodrigo
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RE: Campos, de Foz Côa
Todos os Campos de Foz Côa são parentes. Para começar, deveria comprar o livro editado pela C. Municipal de V.N.de Foz Côa sobre a comunidade cristã-nova.Depoisproseguir a ascendência até encaixar. Noa base de daos deste site está a maioria dos dados. Veja em Campos Henriques e Campos Pereira por exemplo.
Cumprimentos.
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RE: Campos, de Foz Cфa
Caro Rodrigo
Não tinha dado pela sua mensagem mas o amigo Tiago chamou-me a atenção. Também sou Campos de FC e penso que terei algo sobre o seu Adriano. Irei procurar.
Um abraço
Filipe Pinheiro de Campos
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RE: Campos, de Foz Côa
Caro Conde
Muito obrigado pelas suas indicações. Acontece ue tenho o livro dos cristãos novos da C.M.V.N.F.C. e nao consegui encontrar a ligação com estes meus antepassados. Mais daos: o jornalista meu antepassado, Adriano Augusto de Campos nasceu em Pinhel, em 23/3/ 1864, filho de António Joaquim de Campos, negociante? de Foz Côa e de Felismina Cândida dos Reis, e neto paterno de João de Campos e Leonor Jacinta e neto materno de António Joaquim dos Reis e Ana de Matos. De Eugénia Ferreira, de Vila Franca das Naves (?) teve cinco filhos: José, António, Maria da Luz, Acácio e Luiz Eduardo,basquetebolista do Sporting e empresário (morreu em 2005,com 93 anos). Adriano Augusto de Campos morreu em Lisboa em 1 de dezembro de 1934, com 70 anos, jornalista do jornal República. Penso que a ligação será mais com os campos Henriques que com os campos Pereira. Por agora é tudo. Melhores cumprimentos. D. Rodrigo.
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RE: Campos, de Foz Cфa
Caro Filipe Pinheiro de Campos
Muito obrigado pela sua rápida informação. O meu antepassado (bisavô), Adriano Augusto de Campos nasceu em Pinhel em 23/3/1864, filho de António Joaquim de Campos (negociante ? de VNFC) e de Felismina Cândida dos Reis e neto paterno de João de Campos e Felismina ? Leonor Jacinta (VNFC) e materno de António Joaquim dos Reis e Ana de Matos. Vinte anos depois estava no Brasil, no Rio Grande do Sul, onde casou e enviuvou (mulher e filho morreram durante o parto). Depois de 1910 dirigiu o "Jornal de Pinhel". Mais tarde foi para Lisboa, onde esteve nas redacções dos jornais "O Século" e "República". Colaborou com "carta de Lisboa" no jornal "Notícias de Pinhel", do padre José da Silva Nunes com as iniciais A. de C. Noutra ligação com Eugénia Ferreira, de Vila Franca das Naves (?) teve cinco filhos: José(enfermeiro em S. José);António (comerciante na Guine); Maria da Luz (doméstica); Acácio (comerciante); Luiz Eduardo (desportista e empresário). Adriano Campos fazia parte da comunidade pinhelense de Lisboa, amigo do general Farinha Beirão e simpatizante do Sporting. Os filhos Acácio e Luiz foram os fundadores da secção de basquetebol do Sporting e jogadores de andebol e basquete do mesmo clube, nos anos trinta (irmãos Campos). O último filho, Luiz Eduardo Campos, morreu no final de 2005, com 93(?) anos. Em casa desses meus antepassados sempre disseram que eram cristãosnovos descendentes, penso eu,do 1.º barão de VNFC, Francisco António de Campos.Mas nas pesquisas que fiz no GENEA nas famílias CamposHenriques e Campos Pereira e no livro saido recentemente de Aida Maria Oliveira carvalho sobre os cristãos novos de VNFC ainda não encontrei essa ligação, apesar de haver coincidência nos nomes próprios (Addriano, António, Joaquim, Maria da Luz). Só mais uma informaçao que poderá ajudar à sua pesquisa. Os irmãos de Adriano Augusto de Campos eram: António Celestino de Campos, Amélia de Campos, Maria Adelaide de campos, Ana de Campos e Luz de Campos. Por agora é tudo. Aguardo com muita expectativa as suas informações. Um abraço. D. Rodrigo
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RE: Almeida Pacheco, de Foz Côa
Seria melhor tentar descrever o dito brasâo, para conhecermos melhor do que se trata... Se está dividido em 4, em 2. 3?
lado dtº(esq, voltado para ele) em cima, nº1; lado esq(dtaª) nº2 acima... seguindo 1º quarto, segundo quarto...etc...
Cumprimentos
Fernando
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RE: Marçais
Estimado Sr. Telmo Monteiro:
Tendo lido com imenso interesse estas quetôes que levaram ao aparecimento de grupos guerrilheiros nesta època e principalmente nas regiôes do norte, e como refere que havia relatos sobre estas, pelo presento agradeço me indique se tem conhecimento da guerrilha do CACHAPUZ, que "infestava o lugar de Lagoaça", Trás-os-Montes por volta de 1834.
Cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: Campos, de Foz Cфa
Caro Rodrigo
Se puder enviar-me o seu mail muito agradecia
Filipe Pinheiro de Campos
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RE: Marçais
Caro Fernando de Telde
Infelizmente não sei o suficiente para o poder ajudar. Sei da existencia dessa guerrilha, mas não sei muito mais para além disso.
Penso que há algumas indicações, não muitas, sobre a ditas guerrilha em alguns dos livros mencionados noutro tópico sobre os Marçais e sobre João Brandão.
Espero tê-lo ajudado.
cumprimentos,
telmo monteiro
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RE: Marçais
De qualquer modo agradeço.
Melhores Cumprimentos
Fernando de Telde
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RE: Campos, de Foz Cфa
Caro Filipe Pinheiro de Campos
Só agora vi a sua mensagem no Forum. Vou já enviar-lhe um mail com o meu contacto electónico. Melhores cumprimentos. D. Rodrigo
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
Para todos as minhas saudações. ao ler todos os vossos teixtos sobre os Marçais de Foz Cõa dizendo que foram uma quadrilha e usurpadores ... já chega de nomes negativos nem tudo que se houve e verdade ate por familiares. Os Marçais, Antonio Joaquim Marçal, Manuel Antonio Marçal, João Antonio Marçal o primeiro coronel famoso guerrilheiro liberal do exercito veluntario libertador da Rainha D. Maria II e pelos seus bons serviços e valentia o peito pediam-lhe as condecoraçoes de Torre-e-Espada e as comandas de cristo e de Nª Sª de Vila Viçosa era agricultor e industrial era se familia pacata e laboriosa que as lutas politicas colocaram varias vezes em situação pirigosa. foi atacado por um bando que á traição, o alvejou a tiro e o matou na sua propria quinta do Farfão. quando das invasões napoleonicas, residia em V N Foz Cõa Jose Antonio Marçal pai destes militares, que, alem do cultivo das suas terras, se dedicava á industria de cortumes e cordoaria. expulsos da peninsula os franceses, intensificou-se a preseguição as ideias liberais que a revolução Fransesa agitara atraves do mundo. e o pai João Antonio Marçal aprecebendo-se do perigo, tratou de reunir algumas economias e fugir para Espanha, levando duas imãs, a esposa e dois filhos ainda menores.regresou a Foz Côa ao seu lar em 1828 , a preseguição desencadeada pelos absolutistas a situação tornou a ser desesperada. atiçada a guerra civil entre absolutistase liberais entrou numa fase de violencias de parte a parte, em que os vencedores da vespera eram forçados a recuar ante uma nova investida dos vencidos. Manuel Antonio Marçal Tenente Coronel Veuntario da Rainha D.Maria II, cavaleiro da ordem de cristo, torre-e- espada garboso e valente regressando de Lisboa a Foz Côa, foi esperado, com a maior solicitude,pelos seus parentes Rodrigo da Cunha Balsemão e João da Cunha Balsemão que se prontificaram a acompanha-lo em Mouronho (Tabua) como o Marçal dormitasse sobre o cavalo que montava, dois companheiros agrediram-no a tiro fugindo a galope indo cair a porta de alguem da população escreveu os nomes dos que os alvejaram aonde foram punido. João Antonio Marçal Capitão do regimento dos veluntarios da rainha bravo do Mindelo amigo dedicado e companheiro do Marechal Saldanha e de Passos Manuel serviu a Causa Liberal com galhardia numerosas condecorações louvoures, honrosas, como torre-e-espada, ordem de avis ,ordem conceição NªSªVila VIçosa medelha de ouro de valor militar e bons serviços e a de D.Pedro e D.Maria , membro do Concelho de sua Magestade General de Brigada e de devisão. Os Marçais nunca foram codenados, nem sequer julgados por homicidios nem decapitados nem em registos nem em literatura pois as pessoas devem-se informar . agora sobre a familia Campos Henriques, Pinas Tavares, Navarra ,Pixão, Crrada etc. pertensem á familia Marçal por diverços casamentos; alguns meus primos Maria A. J. M. Marçal Campos Nogeira ,
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
continuação da msg. anterior . Ana M. F. Marçal Silva e Sousa, Januario Jomiès da Silva Marçal Ramos , Jose Manuel Jesus Henriques Marçal Ramos, Maria de las Mercedes Navarrett Marçal, apelidos Cisneiros , Acciaioli, familia de alcaide-mor de Portalegre. Havia defacto acçoões partidarias militares que provocavam guerras em todo o pais liberais e absolotistas Os Marçais eram Liberais e o Barão de Foz Côa era absolutista politicamente eram inimigos guerrilhas entre guerrilhas a um ditado quem vai a guerra da e leva e os Marçais ñão eram nenhuma quadrilha nem usurpador por falar nisto eu estou a ler o livro lançado a pouco por Nuno da Camara Pereira "O USURPADOR" e doulhe os meus sinceros parabens e um bom livro que se deve ler . Continuando escrevendo sobre decomentos que tenho do bispado de Lamego e Guarda padres constitucionais,liberais,miguelistas ou absolutistas etc. que pegaram em armas para combate tenho a relação de todos eles são muitos. O abade de Vilarinho de Castanheira tinha escandaloso procedimento politico pelo que o governador civil do destrito de Bragança manda a 3 de fev. de 1847 , ao administrador do mesmo concelho que o prenda, recorrendo , se precisar , ao auxilio de Antonio Joaquim Marçal ,chefe da força estacionada em Moncorvo este abade era Constitucional ferranho .A 26 -1-1847 partecipa o governador civil do destrito de bragança ao ministro do reino que voltou de Moncorvo no dia 23 ,reassumindo as funções do seu cargo entregando o comando das forças reunidas naquela vila em numero de 700 homens ao par do reino Antonio Jose de Miranda no mesmo diz que as forças dos diferentes concelhos reunidas em Moncorvo eram comandadas pelos seguintes individuos: mogadoro -Jose Luis Gomes daSilva Pinto de Magalhães, Chancim - Jose Antonio de Miranda e Manuel Vergueiro, Alfandege da Fe - Martinho Jose de Miranda, Moncorvo - Antonio Joaquim Ferreira Pontese Antonio Tenrreiro, Bragança - Paulo Candido Ferreira,Mirandela - Francisco da Veiga Vaía Sequeira de Morais Sarmento, João Pedroso Pessanha e Gonçalo Vaía .Acrescenta em seguida :logo que chegou a Moncorvo , teve a noticia dos grandes estragos que os revoltosos da beira , tinham feito em V.N. Foz Coa tendo se arrojado ao excesso de por fogo as casas dos cidadãos : Antonio Joaquim Marçal , Manuel Antonio Marçal, Antonio Augusto de Almeida, , as com tudo o que continham em si reduzidas a cinzas .Igualmente destruidasdiferentes outras casas como foram as de Antonio de oliveira Machado , joão Antonio de Castro , francisco da Costa, Antonio Rocha, joão Pinto, Bento Paixão e Antonio Joaquim Ferreira foram destruidas . Assim termino e dizer que em guerra e civil onde existem odios e mais ninguem e santo e nunca vi milagres ?........!!!! Ate agora onde nasce a corrupção e a usurpação ? Tinha muito mais para contar mas fica para outra ocasião . saudações . MARÇAL
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
Exmo Senhor:
Numa pesquisa efectuada na Internet deparei numa mensagem sua no GeneAll.net em que fala dos liberais e nomeadamente dos "Bravos do Mindelo", a questão é que eu sou descendente do Vice-Almirante João de Souza, e em documentação de família fala-se na sua acção como liberal e participação numa acção que terá lugar precisamente no Mindelo daí o chamarem-lhes "Os Bravos do Mindelo".
Segue os dados que tenho dele e se me puder ajudar com alguma informação adicional ficar-lhe-ia extremamente grato.
Respeitosamente
Rui Oliveira
***********************************************
Sobre João de Souza o dado mais antigo refere-se a um requerimento à marinha portuguesa datado de 23-04-1794, para nela ser incorporado, sic:
"Diz João de Souza, Aluno da Real Academia da Marinha do Colégio dos Nobres, que pelas atestações juntas mostra ter frequentado e feito os exames do primeiro e terceiro anos do Curso Matemático da mesma Real Academia; e porque o suplicante deseja ter a honra de empregar-se no Real Serviço, tendo praça em a marinha, para cujo fim dirigiu os seus estudos, persuade-se estar nas circunstâncias de merecer que V. Ex^lhe mande abrir praça de Sargento de Mar e Guerra de Vigia."
Sabe-se ainda que foi promovido:
a 06-04-1797 a 2º Tenente;
a 13-05-1802 a 1º Tenente;
a 07-12-1806 a Capitão-Tenente;
a 07-12-1813 a Capitão de Fragata;
a 15-10-1817 a Capitão de Mar e Guerra graduado e a 04-04-1833 a efectivo;
a 15-10-1838 a Chefe de Divisão graduado e a 26-12-1840 a efectivo;
a 22-05-1843 a Chefe de Esquadra;
a 18-04-1854 foi reformado com o posto de Vice-Almirante com 76 anos;
Tomou parte nas batalhas do Nilo e tomada de Malta sob o comando de Lord Nelson;
Comandou entre outros navios de guerra as fragatas "Pérola" e "Tejo".
Em 1821 foi nomeado Ajudante de ordens do Intendente Geral de Marinha da Cidade do Porto (cf. Almanach Portuguez - Anno 1826, pág. 333).
Em 1828 exerceu as funções de Intendente Interino
Ainda em 1828, tendo aderido à causa liberal, desamparou o seu posto dirigindo-se para Inglaterra, de onde embarcou para a Ilha Terceira, a bordo da fragata "Isabel" da marinha do Brasil. Esta atitude valeu-lhe particular louvor de D. Maria II, por intermédio do Marquês de Palmela, em carta de 16-09-1828, que este lhe endereçou de Londres, em nome da Soberana.
Em 31-05-1828 por decreto da Junta Provisória sediada em Angra, foi nomeado membro do Supremo Concelho de Justiça Militar, juntamente com o Brigadeiro Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira, o Coronel Filipe Tomás Ribeiro e os Tenentes Coronéis José Rodrigo de Almeida, D. Bartolomeu Salazar Moscoso, Pedro José Frederico e Manuel de Souza Raivoso. Esta nomeação tinha a dignidade e honras de Conselheiro de Estado.
Na Ilha Terceira foi nomeado, por decreto de 22-11-1829, Intendente das Pescarias e Inspector do Porto de Angra.
Em 14-06-1836 foi agraciado com a comenda da Ordem Militar de S. Bento de Aviz por Decreto de D. Maria II.
Em 1883 regressou a Lisboa ao comando do brigue "Frederico Africano Oriental".
Em 20-08-1834 foi nomeado Intendente de Marinha da Cidade do Porto e Províncias do Norte.
Em 22-12-1834 foi nomeado Inspector dos Batalhões dos Náuticos, Artífices e Mareantes do Douro.
Em 20-09-1837 foi nomeado Director do Trem do Arsenal da Marinha e Guarda Mor dos Lastros do Rio Douro.
Foi também agraciado com a comenda da Ordem de S. Maurício e S. Lázaro , por ordem do Rei Victor Manuel da Sardenha.
Em 1854 foi exonerado do cargo de Intendente da Marinha da Cidade do Porto, ficando desde então afecto às funções de membro Supremo Concelho de Justiça Militar da Marinha.
Faleceu em 1888 em sua casa na Cidade do Porto sita à Praça da Cordoaria nº. 9, tendo sido sepultado no Cemitério da Trindade.
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
Exmo Sr. Rui Oliveira as minhas saudações . Lendo vossa msg. sobre os bravos do Mindelo e de seu familiar Vice-Almirante e conselheiro João de Sousa e todas as suas indicações e datas de promuções esta certo. mas a data de falecimento em cidade do porto foi selado as 18horas de 11-1- 1858 teve uma filha d. Maria Inacia de Sousa, solteira residente na cidade do Porto filha legitima dos falecidos Vice - Almirante e Concelheiro João de Sousa, e de D. Maria Joaquina Inacia de Sousa Sertidão de óbito 10 - 7 - 1858 - Concelheiro João de Sousa natural de Lisboa, morada na Praça da Coordoaria o decomento foi assinado e selado por D. Maria Henriqueta de fontes Pereira de Melo. São as unicas informações que tenho. Atenciosamente. Marçal
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Arvore genealogica dos Marçais de Foz Côa
Desejo colocar na arvore genealogica dos Marçais devem colocar mais dois filhos de Antonio Joaquim Marçal são eles Alfredo Antero Marçal neto paterno de Jose Antonio Marçal e Terza Paixão e materno João Nunes Tome e Josefa Ribeira. O segundo filho Francisco Antonio Marçal ambos estão enquadrados com o nascimento de meu avô Julio Lourenço Marçal filho legitimo de Ildefonso Lourenço Marçal e de Inês Maria Marçal neto paterno Antonio Lourenço Marçal e Josefa Ribeira, neto materno Francisco Antonio Marçal e Gertrudes Cardosa. Julio Lourenço Marçal Industrial e proprietario casou em Badamalos com Maria Jose Leal Marçal natura de Malhada Sorda Concelho de Sabugal Destrito da Guarda nasceram quatro filhas : Anunciação Leal Lourenço Marçal dos Santos, Benedita dos Anjos Leal Marçal Monteiro, Inês Maria Marçal, Generosa Lourenço Marçal Rosa, Maria de Jesus Marçal e Antonio Lourenço Marçal. A primeira filha é a minha mãe - Anunciação casou com meu pai Antonio Loureiro dos Santos Pais natural de Moimenta do Dão em Mangualde tiveram um filho eu proprio Vitor Manuel Leal Lourenço Marçal dos Santos (Pais). Termino por hoje e se faltarem algumas indicações ou alterações minhas e so dizerem . desejo a melhor atençao ao meu pedido. As minhas sinceras saudações.Marçal
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RE: Campos, de Foz C#1092;a
Caro Filipe Pinheiro de Campos
Pelo que vi no seu mail somos primos, pois o meu antepassado Adriano Augusto de Campos era meu trisavô e a minha bisavó era a Maria da Luz Ferreira e Andrade Campos de lima. Pelo que me consta, de informações recolhidas junto a familiares e amigos e investigações pessoais, a familia Campos ainda possui titulos existentes actuais. Apesar de o nome Campos ser apenas parte do meu apelido e já ser tão conhecido, gostaria de obter mais informações sobre a familia Campos.
Agradecia que me dissesse o nome dos seus pais, e qual era o seu Bisavô.
Aguardo com muita espectativa as suas informações.
Saudações Cordiais
Miguel de Aguilar
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RE: Campos, de Foz C#1092;a
Caro Filipe Pinheiro de Campos
Pelo que vi no seu mail somos primos, pois o meu antepassado Adriano Augusto de Campos era meu trisavô e a minha bisavó era a Maria da Luz Ferreira e Andrade Campos de lima. Pelo que me consta, de informações recolhidas junto a familiares e amigos e investigações pessoais, a familia Campos ainda possui titulos existentes actuais. Apesar de o nome Campos ser apenas parte do meu apelido e já ser tão conhecido, gostaria de obter mais informações sobre a familia Campos.
Agradecia que me dissesse o nome dos seus pais, e qual era o seu Bisavô.
Aguardo com muita espectativa as suas informações.
Saudações Cordiais
Miguel de Aguilar
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RE: Campos, de Foz C#1092;a
Caro Confrade Miguel de Aguilar
A família Campos já está muito desenvolvida aqui no Genea e fácilmente encontrará o elo dos seus com os que já aqui estão.
Se pesquisar em títulos como "Fozcôa", "Campos" ou "Almeida Penha", encontrará muita informação. Tenho uma bisavó também Campos e pelos apelidos que refere, temos com certeza parentes comuns.
Melhores cumprimentos
JMSA
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RE: Campos, de Foz C#1092;a
Caro Miguel,
O Adriano Augusto de Campos é meu avô. Eu sou filho de Luiz Eduardo de Campos um dos 5 filhos do Adriano. Eu me chamo Antonio Adriano Farinha de Campos, tenho 57 anos, sou economista e vivo no Brasil, em São Paulo. Por coincidência, casei-me com uma Gaucha, pelo que entendi ele também casou com uma gaucha no 1o. casamento, e tenho 3 filhos (Gabriel 28, Luanna, 26 e Manoela 22.
Diz me quem és tu?
abraços, Adriano Campos - como me chamam por aqui.
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RE: Campos, de Foz Cфa
Caro Rodrigo,
Sou teu primo, neto do Adriano Augusto de Campos e filho do Luiz Eduardo de Campos. Conta-me de quem és filho, neto, etc. Um abraço, Antonio Adriano de Campos
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RE: Armas da familia
Há Marçais em Olivença!!! Usam Brasão, dize-se descendentes de portugueses. Alguém me pode dizer algo sobre isto?Eles dizem ter relação com Marçais de Alter-do-Chão!!
Há mesmo um episódio com Marçais "ditos" de Olivença!!!
OS IRMÃOS MARÇAL: TRÊS ALENTEJANOS COM NAPOLEÃO
É um assunto pouco referido, mas portugueses houve que integraram as forças de Napoleão. Nem sempre voluntariamente, diga-se. De qualquer forma, não é justo que sejam hoje tão esquecidos que muita gente desconhece o facto.
Vamos recordar três deles, três irmãos alentejanos que estiveram entre os soldados de Napoleão que morreram nos campos de batalha da Rússia.
Em 1807, a Primeira Invasão Francesa ocupara Portugal. Logo se organizara uma Legião Portuguesa, sob o comando do Marquês de Alorna, para servir Napoleão. Era este, aliás, um procedimento comum nos países ocupados por ordem do Imperador nascido na Córsega.
A Legião Portuguesa partiu para Espanha em 1808, concentrando-se em Salamanca em princípios de Maio, e seguindo depois para França, salvo um pequeno regimento que ficou em Saragoça, procurando, em vão, ao lado de tropas francesas, conquistar a cidade, rebelada contra os invasores napoleónicos.
As tropas portuguesas estavam no Sul de França em princípios de 1809. Nela havia soldados de todos os cantos de Portugal. Chamavam a atenção três irmãos, de apelido Marçal, capitães de Cavalaria de Olivença, nascidos na década de 1770: António, Vicente Luís, e Francisco. A sua história já tinha tido muito de rocambolesco, pois a sua terra natal fôra ocupada pela Espanha em 1801, por instigação francesa, e o seu regimento, denominado "Dragões de Olivença", tinha sido obrigado a abandonar a localidade ocupada, andando em bolandas durante seis ou sete anos... razão por que um ou outro autor pretenderam que a terra natal dos três irmãos seria outra que não a Terra das Oliveiras...
Agora, o mesmo Napoleão, que estivera por detrás da conquista de Olivença, considerava-os portugueses, oriundos dum regimento exilado há seis ou sete anos, como já foi salientado. Ironias da História.
Foi-lhes dado o posto de alferes. Em Março de 1809, organizou-se um corpo de elite sob o comando do General Carcome, incorporado no exército do General Oudinot, que invadiu o Império Austríaco. Tal corpo participou nos preliminares da Batalha de Wagram, bem como na batalha em si. Os três irmãos Marçal distinguiram-se pela sua bravura, e um deles, Francisco, foi condecorado com a Legião de Honra.
Em 1811, Napoleão organizou de novo o corpo português, que em 1812 integrou o exército que invadiu a Rússia. Os três irmãos integraram o 1º e o 2º Regimentos de Infantaria.
O exército napoleónico foi avançando sem grandes dificuldade até Moscovo. Todavia, num dos poucos combates travados então, em Smolensk, a 16 de Agosto de 1812, caía para sempre António Marçal.
Ocupar a Capital antiga da Rússia czarista ( que era então São Petersburgo) não foi também muito difícil. Desgraçadamente, foi então que, a 7 de Setembro de 1812, numa escaramuça, tombou Vicente Luís Marçal, pelo que ficou apenas vivo um dos três irmãos, Francisco.
Os russos incendiaram parcialmente a sua antiga capital. Napoleão, desesperado, teve de retirar-se, em pleno Outono e Inverno rigorosos. Ao alcançar, com o seu semi-gelado e fatigado exército, os arredores da cidade de Viazma, as tropas russas, que até então apenas o haviam perseguido, atacaram de surpresa. O Exército francês escapou-se, mas com pesadíssimas baixas. Na retaguarda, destacamentos isolados, sob o comando do Marechal Ney, tentavam minorar o desastre e castigar os atacantes, para depois se tentarem reintegrar no grosso da coluna. Um destes destacamentos bateu-se desesperadamente, comandado pelo alferes Francisco Marçal. Este lutou até terem caído todos os soldados que o acompanhavam. Moribundo, com o corpo crivado de balas, foi trazido ao Comando Militar gaulês, falecendo quase de seguida (6 de Novembro de 1812 ).
Refira-se que, dos 600 000 homens que participaram nessa invasão, só sobreviveram cerca de 10 000, que em 10 de Dezembro de 1812 alcançaram a fronteira da Polónia ( Rio Niémen ). As loucuras dos ditadores custam, geralmente, muito caro aos seus próprios povos... bem como aos povos vizinhos e estrangeiros em geral !
Embora a "saga" destes três irmãos seja referida por vários autores, não há, nem mesmo na sua terra natal, uma simples placa a recordá-los, como se um anátema os perseguisse. Justificar-se-á este esquecimento ?
Estremoz, texto revisto em 12 de Março de 2006
Carlos Eduardo da Cruz Luna
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RE: Armas da familia "Marçal" de Foz Coa.
Há Marçais em Olivença!!! Usam Brasão, dize-se descendentes de portugueses. Alguém me pode dizer algo sobre isto?Eles dizem ter relação com Marçais de Alter-do-Chão!!
Há mesmo um episódio com Marçais "ditos" de Olivença!!!
OS IRMÃOS MARÇAL: TRÊS ALENTEJANOS COM NAPOLEÃO
É um assunto pouco referido, mas portugueses houve que integraram as forças de Napoleão. Nem sempre voluntariamente, diga-se. De qualquer forma, não é justo que sejam hoje tão esquecidos que muita gente desconhece o facto.
Vamos recordar três deles, três irmãos alentejanos que estiveram entre os soldados de Napoleão que morreram nos campos de batalha da Rússia.
Em 1807, a Primeira Invasão Francesa ocupara Portugal. Logo se organizara uma Legião Portuguesa, sob o comando do Marquês de Alorna, para servir Napoleão. Era este, aliás, um procedimento comum nos países ocupados por ordem do Imperador nascido na Córsega.
A Legião Portuguesa partiu para Espanha em 1808, concentrando-se em Salamanca em princípios de Maio, e seguindo depois para França, salvo um pequeno regimento que ficou em Saragoça, procurando, em vão, ao lado de tropas francesas, conquistar a cidade, rebelada contra os invasores napoleónicos.
As tropas portuguesas estavam no Sul de França em princípios de 1809. Nela havia soldados de todos os cantos de Portugal. Chamavam a atenção três irmãos, de apelido Marçal, capitães de Cavalaria de Olivença, nascidos na década de 1770: António, Vicente Luís, e Francisco. A sua história já tinha tido muito de rocambolesco, pois a sua terra natal fôra ocupada pela Espanha em 1801, por instigação francesa, e o seu regimento, denominado "Dragões de Olivença", tinha sido obrigado a abandonar a localidade ocupada, andando em bolandas durante seis ou sete anos... razão por que um ou outro autor pretenderam que a terra natal dos três irmãos seria outra que não a Terra das Oliveiras...
Agora, o mesmo Napoleão, que estivera por detrás da conquista de Olivença, considerava-os portugueses, oriundos dum regimento exilado há seis ou sete anos, como já foi salientado. Ironias da História.
Foi-lhes dado o posto de alferes. Em Março de 1809, organizou-se um corpo de elite sob o comando do General Carcome, incorporado no exército do General Oudinot, que invadiu o Império Austríaco. Tal corpo participou nos preliminares da Batalha de Wagram, bem como na batalha em si. Os três irmãos Marçal distinguiram-se pela sua bravura, e um deles, Francisco, foi condecorado com a Legião de Honra.
Em 1811, Napoleão organizou de novo o corpo português, que em 1812 integrou o exército que invadiu a Rússia. Os três irmãos integraram o 1º e o 2º Regimentos de Infantaria.
O exército napoleónico foi avançando sem grandes dificuldade até Moscovo. Todavia, num dos poucos combates travados então, em Smolensk, a 16 de Agosto de 1812, caía para sempre António Marçal.
Ocupar a Capital antiga da Rússia czarista ( que era então São Petersburgo) não foi também muito difícil. Desgraçadamente, foi então que, a 7 de Setembro de 1812, numa escaramuça, tombou Vicente Luís Marçal, pelo que ficou apenas vivo um dos três irmãos, Francisco.
Os russos incendiaram parcialmente a sua antiga capital. Napoleão, desesperado, teve de retirar-se, em pleno Outono e Inverno rigorosos. Ao alcançar, com o seu semi-gelado e fatigado exército, os arredores da cidade de Viazma, as tropas russas, que até então apenas o haviam perseguido, atacaram de surpresa. O Exército francês escapou-se, mas com pesadíssimas baixas. Na retaguarda, destacamentos isolados, sob o comando do Marechal Ney, tentavam minorar o desastre e castigar os atacantes, para depois se tentarem reintegrar no grosso da coluna. Um destes destacamentos bateu-se desesperadamente, comandado pelo alferes Francisco Marçal. Este lutou até terem caído todos os soldados que o acompanhavam. Moribundo, com o corpo crivado de balas, foi trazido ao Comando Militar gaulês, falecendo quase de seguida (6 de Novembro de 1812 ).
Refira-se que, dos 600 000 homens que participaram nessa invasão, só sobreviveram cerca de 10 000, que em 10 de Dezembro de 1812 alcançaram a fronteira da Polónia ( Rio Niémen ). As loucuras dos ditadores custam, geralmente, muito caro aos seus próprios povos... bem como aos povos vizinhos e estrangeiros em geral !
Embora a "saga" destes três irmãos seja referida por vários autores, não há, nem mesmo na sua terra natal, uma simples placa a recordá-los, como se um anátema os perseguisse. Justificar-se-á este esquecimento ?
Estremoz, texto revisto em 12 de Março de 2006
Carlos Eduardo da Cruz Luna
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RE: Como foi feita a usurpação de Armas pelos Març
Caro Marçal,
A história esta aqui toda contada, sabe que nessa altura muitos foram libertados ou fugiram das cadeias e juntaram-se ao outro lado para executar vingancas pessoais e dos vencedores pouco se fala e como conseguiram atingir os seus sucessos. As estes Marçais e Brandões entre outros de certeza que títulos não lhes faltaram. Acho que até o Galego Diogo Alves se tivesse apanhado esta maré seria certamente conde e teria torre e espadas.
A história começa na pág 106 deste livro Os assassinos da Beira
http://www24.us.archive.org/stream/osassassinosdabe00carv/#page/n3/mode/2up
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RE: Marçais de Foz Côa
Caros Confrades;
Como tenho muito pouca informação sobre este meu ramo da familia, pedia vos a seguinte ajuda.
Minha trisavó, Maria Rosa Monteiro Limão, nascida em Malhada Sorda em 1853 era filha de António Monteiro Limão e Isabel Marçal.
Será que esta Isabel Marçal pertence á "Familia Marçal" aqui discutida?
Desde já agradecido
João Pedro Norton
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RE: Campos, de Foz Côa
Boa noite Primo,
Sou dos Campos de Foz Côa, com primos em Pinhel, Mêda, Bragança, Etc....
Neste link poderá ter alguma ajuda na sua procura.
Cumprimentos,
Margarida
http://pagfam.geneall.net/2971/pessoas.php?id=1052359
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Armas da familia
Bom dia, alguém me sabe informar se existe anel de família ou algum tipo de documento físico? Apenas possuo um livro e procuro também o livro "A quadrilha dos Marçais", se alguém possuiu ou souber onde poderei arranjar este ou outro material agradecia.
Cumprimentos,
Marçal
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