CBA
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CBA
Procuro uma CBA passada em 1731, com uma diferença de uma outra do séc.XVI. Procurei no ANTT essa CBA nos microfilmes, mas só lá existem alvarás apartir de 1740, salvo erro.
A pessoa a quem foi passado alvará de CB em questão, aparece na base de dados do ANTT como tendo duas tensas Reais de valores elevados. Como devo fazer para que as minhas buscas posssam ter sucesso?
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RE: CBA
Caro FSA
Talvez seja preferível revelar o nome do armigerado para os participantes do Fórum poderem ajudar.
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: CBA
CAríssimo FSA,
As CBA's conhecidas (entenda-se publicadas), estão reunidas nas Obras de Sanches de Baena, MAchado de FAria e Sousa Machado. Também o Manuel Artur Norton, António Capucho, Segismundo Pinto e outros, que pelo nome não percam, deram a conhecer "novas" CBA's.
Hoje mesmo vi uma CBA de um natural de Ponte da BArca, de seu nome António Luís de Abreu e Lima VAsconcelos, que em 1734 teve Armas de Abreus, Palmas, Gomes e VAsconcelos.
Se pretender "ajuda" seja claro, os genealogistas e interessados nestas coisas são conhecidos pela sua generosidade.
Cumprimentos,
NB
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RE: CBA
Exmos. Senhores,
Peço a todos perdão mas por lapso, não "assinei" a primeira mensagem.
Agradeço a vossa amável disponibilidade e passo a fornecer dados que possam localizar a mensionada CBA.
O armigerado chamava-se: Manuel Soares Galhardo e Themudo passada em 1731, filho de Luís Soares Galhardo e de sua mulher Joana da Silva, natural da Vila de Abrantes e morador em Lisboa Oriental.
Procuro também uma outra passada a Sebastião Serrão Themudo Soares Galhardo em 1785/6/7, filho de Jacinto Serrão da Motta e de sua mulher D. Antónia Themuda de Almeida.
Com os meus agradecimentos,
Fernando Serrão d´Andrade
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RE: CBA
Com a forte afluência de participantes, a minha questão CBA passou para a terceiraa página deste forum, menos visível na minha opinião.
Volto a renovar o meu pedido de ajuda aos exmos. Senhores Lourenço Correia de Maros e Alentejo, reportando-me à mensagem onde informo os nomes dos armoriados:
Manuel Soares Galhardo e Themudo (1731).
Sebastião Serrão Themudo Soares Galhardo (1784/5 ?).
Com os meus cumprimentos,
Fernando Serrão d´Andrade
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RE: CBA
Caro Fernando Serrão d'Andrade,
Não enontrei no "Archivo Heraldico" do Visconde de Sanches de Baena nem na relação de CBA publicadas por Manuel Artur Norton, qualquer referência a estes nomes.
Com armas de Galhardos existem, pelo menos, as seguintes Cartas:
6-4-1529, Infante Soares Galhardo e Jusarte Soares Galhardo,armas de Galhardo.
20-6-1757, João Soares Freire Galhardo, n. em Montargil; armas de Galhardos, Peres, Soares e Bandeiras.
Não terei sido grande ajuda mas se por acaso me lembrar de mais algum elemento não exitarei em contactá-lo. Pergunto-lhe se conhece o Dr. Ernesto Bandeira de Melo Ferreira Jordão descendente deste último armigerado? Provavelmente poderá ajudá-lo. Sugiro-lhe que procure na lista de linha de Cascais (parede, penso eu) o seu contacto.
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: CBA
Lourenço
Eu até fiquei verde, mas contive-me para não mandar a corecção :-))
Ainda bem que o não fiz
Um abraço
João Cordovil Cardoso
PS: Eu e esta minha mania do português correcto....
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RE: CBA
Caro João,
As correcções são sempre bem recebidas. Sabia que V. Ex.ª, sempre atento ao português que se escreve no Fórum, repararia no meu erro grave. Não se onde fui inventar a palavra. Só quando vi escrita é que reparei.
Um abraço e até Sabado, isto claro, se tiver paciência de me ouvir "botar faladura"...
Lourenço
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RE: CBA
Caro Rafael
Bem prega Frei Tomás..
De qualquer modo não desistirei da minha pugna pela ortografia.
Um abraço
João Cordovil Cardoso
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RE: CBA
Exmos. Senhres,
Muito obrigado pelas vossas referências e "correcções".
O Senhor Lourenço Correia de Matos perguntou se eu conhecia o Dr. Ernesto Bandeira de Mello Jordão. Sim. Tive o prazer de o conhecer e visito-o de vez em quando, na sua casa na Alcaiadaria no Ribatejo. Periodicamente desloco-me do Porto, onde habito e exerço a minha profissão, até ao Sardoal (Ribatejo), donde sou natural. Já tivémos gratas conversas sobre Galhardos, em especial. Contudo, ele está muito envolvido a organizar um profundo trabalho de pesquisa, que lhe tomou vários anos da sua vida, mas do meu ramo Galhardo, nem todas as minhas dúvidas, a este tipo de questões, me podem ser respondidas o que me dá alguma angústia.
Quando vou a Lisboa, e isso não é muito frequente, retiro sempre algumas horas para ir ao ANTT e pegar nas "pontas" que deixei por ligar.
Assim, porque tenho no meu arquivo de família uma certidão da CBA de Manuel Soares Galhardo e Themudo, Cavaleiro do Hábito de Cristo, meu 7º Tio Avô e um auto de justificação de nobreza de Sebastião Serrão T.S.A. Galhardo, meu 5º Avô, que sei ter resultado no seu reconhecimento como descendente de Soares Galhardos, e ter-lhe sido dado um alvará de CA (1785/6?), mas porque nunca vi, fisicamente, nenhuma dessas CBA embora tenha como certa a sua existência, tento saber o seu paradeiro nos arquivos. Como sabem, as pistas são várias e os nossos trabalhos profissionais nem sempre nos deixam tempo para tudo o que gostamos e devemos fazer.
Com os meus cumprimentos e agradecimentos,
Fernando Serrão d´Andrade
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RE: CBA
Caro Lourenço
Eu sei que também está sempre atento aos erros. E este, infelizmente, começa a ser frequente pois existe grande confusão com o inglês "exit" que, tendo outro significado, introduz no inconsciente uma analogia gráfica e fonética.
Claro que estarei no sábado, a não ser que haja algum motivo de força maior. Mas não sei qual é o tema. É surpresa?
Um abraço
joão Cordovil Cardoso
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RE: CBA
Caros Senhores
Aproveitando a boleia, gostava que me informassem onde podem ser restauradas duas CBA que tenho em meu poder, estando uma delas em muito mau estado de consevação.
Pedro Cunha Rebêlo
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RE: CBA
Caro Fernando Serrão d´Andrade
Infelizmente, nos “Brasões Inéditos”, de José de Sousa Machado, também não encontro esses dois nomes que procura.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: CBA
Rio de Janeiro, 11.12.2001
Caro Serrão d'Andrade
Também sou mais um que não obteve maiores informações sobre a concessão da Carta de Brasão de Armas, em 1771, a Manuel Soares Galhardo e Themudo.
O que tenho, e não se se ajuda, é que o citado Manuel Soares Galhardo e Themudo pode ter se aproveitado adas justificações anteriores para a sua conceção, afinal era sobrinho-quinto neto de outro armigerado, aqui citado, Juzarte Soares Galhardo.
De que forma:
Manuel Soares Galhardo e Themudo - motivo deste tópico. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Sucedeu na casa de seu pai. Viveu em Abrantes onde foi proprietário do Ofício de Escrivão dos Órfãos de Niza. Foi casado duas vezes: a primeira, com Umbelina Tavares de magalhães, natural de Vizeu, e a segunda, em Castelo Branco, com uma filha de Fernão Tudela de Castilho.
Filho de:
Luiz Soares Galhardo, sucedeu na casa de seu pai, e no morgado de sua mãe. Viveu muitos anos em Lisboa, e outros em Abrantes. Casado com Joana da Silva, natural de Vila del Rey.
Filho de (avós de Manoel SGT - 1771}
Juzarte Soares Galhardo, nascido em 1628, em Niza. Proprietário do Ofício de Escrivão de Órfãos da Vila de Niza. Casad, em Abrantes, com sua prima, Joana Themido de Almeida, filha de Antonio Juzarte Themudo e de Maria de Araújo, por onde entra o morgado, na sua descendência.
Filho de (bisavós de Manoel SGT - 1771}
Luiz Soares Galhardo, que foi casado, em segundas núpcias, com Maria Saraiva, filha de Francisco Gil Saraiva, norador na Vila do Sardoal, e de Catarina Cordeiro. Não teve geração no primeiro e no terceiro matrimônio.
Filho de (3.º avós de Manoel SGT - 1771}
Juzarte Soares Galhardo, nasc. em 1579, em Niza, e ainda vivis em 1600.Casado, em Abrantes, com Catarina da Fonseca.
Filho de (4.º avós de Manoel SGT - 1771}
Luiz Soares Galhardo, que foi legitimado pelo Rei à instancia de seu pai. Viveu na Vila de Niza, onde foi Vereador e, nesta função, faleceu a 13.11.1599. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Espírito Santo. Casado, em Niza, com Brites Vilhegas, falecida a 05.1599, e filha de Afonso Vaz Vilhegas e de Brites Caideira.
Filho bastardo de (5.ºavós de Manoel SGT - 1771}
Fernão Soares Galhardo, nascido por volta de 1510. Serviu ao Duque de Bragança, D. Jaime I, e ao seu filho, D. Teodosio, que lhe deu a Alcaideria-Mor da Vila de Seda. Ainda Viva em 1562.
Este último, é irmão de Juzarte Soares Galhardo, a quem foi passada Carta de Brasão de Armas, por Carta de 06.04.1529.
Finalmente, filhos de (6.º avós de Manoel SGT - 1771}
Afonso Vaz Soares de Albergaria, que viveu na vila de Abrantes. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Foi o primeiro dos Galhardos, segundo atesta Bernardo Pimenta de Avellar Portocarreiro, autor do LIVRO DAS GERAÇÕES DESTE REYNO DE PORTUGAL – Manuscrito de 16 volumes, in-fólio.
Homem de grande valor, que passou a Africa, onde teria recebido a alcunha que lhe gerou o apelido: Galhardo.
Casado em Abrantes, com Inez Ribeiro Themudo, filha de Diogo Ribeiro Souttomayor e de Joana Themudo.
Meus cumprimentos
Cau Barata
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RE: CBA
Rio de Janeiro, 11.12.2001
Caro Serrão d'Andrade
Também sou mais um que não obteve maiores informações sobre a concessão da Carta de Brasão de Armas, em 1771, a Manuel Soares Galhardo e Themudo.
O que tenho, e não se se ajuda, é que o citado Manuel Soares Galhardo e Themudo pode ter se aproveitado adas justificações anteriores para a sua conceção, afinal era sobrinho-quinto neto de outro armigerado, aqui citado, Juzarte Soares Galhardo.
De que forma:
Manuel Soares Galhardo e Themudo - motivo deste tópico. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Sucedeu na casa de seu pai. Viveu em Abrantes onde foi proprietário do Ofício de Escrivão dos Órfãos de Niza. Foi casado duas vezes: a primeira, com Umbelina Tavares de magalhães, natural de Vizeu, e a segunda, em Castelo Branco, com uma filha de Fernão Tudela de Castilho.
Filho de:
Luiz Soares Galhardo, sucedeu na casa de seu pai, e no morgado de sua mãe. Viveu muitos anos em Lisboa, e outros em Abrantes. Casado com Joana da Silva, natural de Vila del Rey.
Filho de (avós de Manoel SGT - 1771}
Juzarte Soares Galhardo, nascido em 1628, em Niza. Proprietário do Ofício de Escrivão de Órfãos da Vila de Niza. Casad, em Abrantes, com sua prima, Joana Themido de Almeida, filha de Antonio Juzarte Themudo e de Maria de Araújo, por onde entra o morgado, na sua descendência.
Filho de (bisavós de Manoel SGT - 1771}
Luiz Soares Galhardo, que foi casado, em segundas núpcias, com Maria Saraiva, filha de Francisco Gil Saraiva, norador na Vila do Sardoal, e de Catarina Cordeiro. Não teve geração no primeiro e no terceiro matrimônio.
Filho de (3.º avós de Manoel SGT - 1771}
Juzarte Soares Galhardo, nasc. em 1579, em Niza, e ainda vivis em 1600.Casado, em Abrantes, com Catarina da Fonseca.
Filho de (4.º avós de Manoel SGT - 1771}
Luiz Soares Galhardo, que foi legitimado pelo Rei à instancia de seu pai. Viveu na Vila de Niza, onde foi Vereador e, nesta função, faleceu a 13.11.1599. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Espírito Santo. Casado, em Niza, com Brites Vilhegas, falecida a 05.1599, e filha de Afonso Vaz Vilhegas e de Brites Caideira.
Filho bastardo de (5.ºavós de Manoel SGT - 1771}
Fernão Soares Galhardo, nascido por volta de 1510. Serviu ao Duque de Bragança, D. Jaime I, e ao seu filho, D. Teodosio, que lhe deu a Alcaideria-Mor da Vila de Seda. Ainda Viva em 1562.
Este último, é irmão de Juzarte Soares Galhardo, a quem foi passada Carta de Brasão de Armas, por Carta de 06.04.1529.
Finalmente, filhos de (6.º avós de Manoel SGT - 1771}
Afonso Vaz Soares de Albergaria, que viveu na vila de Abrantes. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Foi o primeiro dos Galhardos, segundo atesta Bernardo Pimenta de Avellar Portocarreiro, autor do LIVRO DAS GERAÇÕES DESTE REYNO DE PORTUGAL – Manuscrito de 16 volumes, in-fólio.
Homem de grande valor, que passou a Africa, onde teria recebido a alcunha que lhe gerou o apelido: Galhardo.
Casado em Abrantes, com Inez Ribeiro Themudo, filha de Diogo Ribeiro Souttomayor e de Joana Themudo.
Meus cumprimentos
Cau Barata
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RE: CBA
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Rio de Janeiro, 11.12.2001
Correção: - 1731 (e não 1771)
Também sou mais um que não obteve maiores informações sobre a concessão da Carta de Brasão de Armas, em 1731, a Manuel Soares Galhardo e Themudo.
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RE: CBA
Caro CAU Barata,
Ia exactamente, corrigir a data de 1771 para 1731.
Gostava de saber como teve conhecimento da existência dessa CBA.
Tenho em meu poder uma certidão da dita carta de armas, passada em Abrantes a Sebastião Serrão Themudo Soares Galhardo a 7 de Março de 1780, pelo Doutor António de Sousa Correia, Juiz de Fora.
A qual, passo a transcrever em parte.
Certidão:
"Certifico eu, Manuel Rodrigues Ferreira, escrivão de um dos Oficíos do Geral, que pelo suplicante Sebastião Serrão Themudo Soares Galhardo, me foi apresentado um Brazão d´Armas em folha de pergaminho encadernado em carneira dourada com sete folhas entre estampas e escritas, pedindo-me lhe tresladasse aqui o dito Brazão d´Armas ao que satisfiz na forma seguinte: "
Segue a transcrição da carta de brazão nas suas componentes:
Genealógicas, até Afonso Vaz Soares de Albergaria e sua mulher Inês Ribeiro Themudo.
Heráldicas: Brazão esquartelado de Soares de Albergaria e Galhardos, Elmo, Timbre, Paquife e uma brica verde com um trifólio de ouro, como diferença.
Mais adiante... "El-Rei nosso Senhor o mandou por Manoel Pereira da Silva seu Rei d´Armas Portugal. Frei José da Cruz da Ordem de São Paulo, reformador do Cartório da Nobreza do Reino por especial provisão do dito Senhor a fez, ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1731, aos trinta dias de Outubro, e vai sobrescrita por António Francisco e Sousa, Escrivão da Nobreza nestes Reinos e Senhorios de Portugal e Sua Conquista e eu António Francisco e Sousa a sobescrivi : ...Assinatura... Rey d´Arma".
Gostaria de saber a sua opinião e a dos outros Exmos. Especialistas que acompanham este forum, uma vez que a partir dos nomes do Rey d´Arma e do Reformador do Cartório da Nobreza, se possa concluir sobre o paradeiro, ou destruição da CBA em causa.
Manuel Soares Galhardo e Themudo era natural de Lisboa Oriental, a casa de seu Pai Luís Soares Galhardo, era ao fundo da Rua do Vigário, freguesia de Santo Estevão de Alcântara, mas era morador em Abrantes, teve duas tensas Reais de elevado valor anual (não me recordo do valor) que indiciam a existência de um feito notável que terá agradado a D. João V.
A filha de Fernão Tudela de Castilho, com quem casou em segundas núpcias, chamava-se Maria Bernarda Tudela de Castilho. Sua Avó paterna, D. Joana Themuda de Almeida foi a sua tutora e administradora dos bens do morgado durante a menoridade de Manuel Soares Galhardo e Themudo.
Talvez contribua de alguma forma para avançar um pouco com esta lacuna documental com que alguns pesquisadores se debatem.
Os meus cumprimentos,
Fernando Serrão d´Andrade
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