Cristóvão Colon - Novos Factos e Pistas a seguir

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CRISTÓVÃO COLON - Novos Factos e Pistas a seguir

#147562 | colombo-o-novo | 11 mar 2007 18:48

Caros Confrades,

Existem muitos tópicos abertos neste fórum que tentam reforçar o "STATUS QUO" do Genovês plebeu Colombo e trazem uma grande perca de tempo a contestar e a revistar uma história que nunca fez nenhum sentido.
São os mesmos argumentos de 500 anos e é uma perca de tempo estarmos a forçar a história antiga sem levar em conta as novas descobertas revelados no livro "O Mistério Colombo Revelado".
Neste tópico pretendemos conseguir ajuda de outros interessados que queiram tentar desvendar as pistas e encaixar os novos dados na verdadeira história.

Acreditamos que a verdade de quem foi o 1º Almirante das Índias está dentro das fronteiras de Portugal e destes novos dados e que trabalhando em comum vamos conseguir chegar lá. Novos factos são estes:

1- Filipa Moniz foi casada pelo Mestre de Santiago com um homem cujo verdadeiro nome é ainda desconhecido mas que era importante bastante para D. João II em 1478 para merecer tal casamento. (Isto nega a insistência de historiadores passados em presumir que o casamento foi feito por amor entre uma nobre e um plebeu.)

2- O Testamento de 1498 sendo o único documento em que 1º Almirante dizia ser da Génova foi provado ser uma falsificação e em vez disso na carta aos Reis Católicos C. Colon chamou a Portugal " minha terra" que conjuga com a nacionalidade de "portogues" dada ao Almirante pela corte de Castela em Janeiro de 1486. (Isto nega toda a história que é aceite de um Genovês porque ele própiro o afirmou no seu Testamento.)

3- As armas originais do Almirante foram finalmente encontradas em 2006 que como se pode ver no sitio www . colombo . bz não eram nem a s 5 âncoras nem o campo de ouro com banda azul e chefe vermelho mas sim uma união destas duas tal como tinha sido explicado nesse novo livro. (Isto nega todos aqueles que presumiram que as armas originais eram do grémio dos tecedores de lã genoveses e aceitaram ter sido usurpadas pelo Almirante.)

4- Foi provado que C. Colon estava dentro dos segredos dos descobrimentos de D. João II e dito estar "ao nosso serviço" pelo Rei D. João II. Foi ainda provado que C. Colon nunca fez uma proposta a D. João II para navegar até á Índia e que assim todo o jogo entre C. Colon e Castela era um jogo do Rei Português e não de C. Colon. Estas mentiras ajudaram Portugal a salvaguardar as Descobertas da Guiné e a verdadeira Índia. (Isto prova que C. Colon não fez esta viagem para se enobrecer ou trazer fama a si mas para servir o Rei de Portugal.)

5- Quando foi socorrer os Portugueses em Arzila em Maio de 1502 o Capitão de Arzila enviou-lhe "algunos caballeros que con él estaban, algunos de los cuales eran deudos de doña Felipa Moñiz". Precisamos encontrar uma lista dos cavleiros a servir lá na altura para ver quais deles eram parentes por sangue da Filipa Moniz.

6- Don Álvaro de Bragança (de Portugal em Castela) Governador da Justiça da Corte de Castela ajudou e protegeu os interesses de C. Colon contra o Rei Don Fernando e casou seu filho "D. Jorge Alberto de Portugal y Melo, 1º conde de Gelves" com a neta de C. Colon (Isabel Colon). Foi esta linha, e não algum Colombo da Itália, que herdou os postos depois do 3º Almirante Luis Colon morrer o que aponta para uma possivel linhagem nobre Portuguesa dos Colon.


Temos que seguir estas pistas e ver se encontramos provas difinitivas de quem foi este homem que mudou o seu nome para Cristo-Vam Kolon "Cristo-Indo Membro" ao entrar em Castela e que foi forçado a esconder o seu verdadeiro nome, nacionalidade e seus pais até hoje.

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Sabedoria navegação Portuguesa RE: CRISTÓVÃO COLON

#147637 | kolon | 12 mar 2007 12:32 | In reply to: #147562

Caros Confrades,

Sobre a sabedoria em navegação do Almirante e seu irmão, o Frade Bartolome de Las Casas escreveu:
"...este rey don Juan mandó poner mucha diligencia sobre que se hiciese arte de navegar, y encomendólo a dos médicos, uno cristiano llamado maestre Rodrigo, y él otro judío, maestre Josephe, y a un bohemio, Martín de Bohemia, que decía haber sido discípulo de Juan de Monteregio, grande àstrónomo, los cuales hallaron ésta cierta manera de navegación de que agora usamos, por el altura del Sol: así lo dice el dicho Juan de Barros. … Por manera, que cierto es haber sido los portogueses los primeros que ésta manera de navegar hallaron y usaron; y dellos los éspañoles la tomamos … y porque Cristóbal Colón y su hermano Bartolomé Colón en aquellos tiempos vivian en Portugal … se debieron en ésta facultad se perfeccionar."

Onde se pode ver que tanto o Almirante como seu irmão o Adelantado eram proficiente em navegação "á portuguesa" e não meros tecedores de lã como os tinham dito antigamente.

O que faziam estes dois irmãos a conviver com Martin da Bohemia, José Vizinho, e outros dos mais experientes expertos nos segredos porugueses se não estivessem estes dois também dentro dos segredos?

Cpts,
MR

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Lingua usada pelos irmãos COLON

#147651 | kolon | 12 mar 2007 14:40 | In reply to: #147562

Bartolomé de Las Casas explica:

"un hermano suyo, que se llamaba Bartolomé Colón. Este era hombre muy prudente y muy esforzado y más recatado y astuto, a lo que parecía, y de menos simplicidad que Cristóbal Colón; latino y muy entendido en todas las cosas de mar, y creo que no mucho menos docto en cosmografía y lo a ella tocante, y en hacer o pintar cartas de navegar y esferas y otros instrumentos de aquella arte, que su hermano, y presumo que en algúnas cosas déstas le excedía, puesto que por ventura las hobiese dél aprendido"

O outro irmão Don Diego Colon era instruido bastante para ser Presidente da nova Colónia enquanto Cristóvão Colon partia em descobrimentos:

"Instituyó un consejo de las personas que de mayor prudencia ser y auctoridad le pareció, entre las cuales puso a su hermano D. Diego Colón por presidente. … partió en nombre de la Sancta Trinidad, dice él, jueves, 24 de abril del mismo año de 1494, después de comer"

Com tudo isto dito podemos ver que os dois irmãos Cristóvão e Bartolomé eram quase iguais em tudo desde o latim ás ciências de navegação mas nem só nisto.
Eram também iguais no uso da linguia Castelhana para se entenderem um ao outro trocando entre si cartas não em Italiano ou Genovês.

"palabras que escribe (Cristóvão) cerca desto a su hermano: «Sabe nuestro Señor cuántas angustias por ello he pasado, por saber cómo estaríades; …. en la cual me debéis de contar con vos juntarnente porque, cierto, bien que yo estuviese acá absente, allá tenía y tengo el ánima presente, sin pensar en otra cosa alguna de continuo, como nuestro Señor dello es testigo, ni creo que vos pongáis e vuestra ánima duda en ello, porque allende la sangre y grand arnor, el efecto del caso y la calidad del peligro y trabajo en tan longincuas partes amonesta y constringe más el espíritu....."

Imagina-se que dois homens deixados a sua pátria geonovesa em idade de adultos comunicavam-se não na sua lingua materna de Italiano ou genovês mas sim numa lingua aprendida em território alheio!

Tudo isto faz pouco sentido. Porque usavam o Castelhano entre si e não a sua lingua materna? Será que o Castelhano era a lingua materna e que foi corruptada pelo Poruguês depois de lá viverem desde crianças?

Cpts,
Manuel Rosa

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envidiado extranjero ... CRISTÓVÃO COLON

#147654 | kolon | 12 mar 2007 15:29 | In reply to: #147562

Caros Confrades,

Existem muitas referências mal feitas ás palavras do 1º Almirante quando se descreve como um "pobre estrangeiro".
Dizem eles que estas duas palavras eram uma afirmação do seu baixo berço de tecedor de lã. Isto é clarmente uma má interpretação.
Pois o Almirante referia-se não a pobreza de grau de classe ou de dinheiro mas sim da triste situação em que se encontrava tramado com a sua missão fora do seu país e odiado por todos os Castelhanos que dominava no Novo Mundo como explica melhor nesta carta aos Reis.

"yo no sé lo que allá pasaría Ximeno, salvo que es de generación que se ayudan a muerte o vida, e yo ausente y envidiado extranjero: no me desechen Vuestras Altezas, pues que siempre me sostuvieron"

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: envidiado extranjero ... CRISTÓVÃO COLON

#147658 | pedro3m | 12 mar 2007 16:23 | In reply to: #147654

Caro Kolon
é óbvio que essa vitimizaçao do Colón nada infere das suas origens Genovesas.
Esse tipo de vitimizaçao até é bem português se mo permites. Mas nem com isto se pode inferir rigorosamente nada. Quis ele apenas referir que era estrangeiro. O "pobre estrangeiro" foi uma forma de mostrar, mais que tudo, uma atitude humilde perante os monarcas e nada mais.

cpts

PM

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E Bartolomeu ?

#147719 | Decarvalho | 13 mar 2007 09:50 | In reply to: #147658

Caros confrades,
Já Cristóvão tinha partido para a segunda viagem e ainda Bartolomeu se encontrava em Inglaterra / França...
Bartolomeu, pelos vistos, nunca esteve em Castela com o seu irmão Cristóvão.
Não consta que tivesse "fugido" com ele. Ficou em Portugal por uns tempos.
Pois este Bartolomeu (também cardador ou também condottiero ?) chegou a Castela, já depois do seu irmão ter partido para a segunda viagem, e os Reis autorizaram que navegasse directo à Hispaniola com uma caravela.
Bartolomeu, um desconhecido dos Reis, chega e diz: eu sou irmão do Almirante e tenho estado em Inglaterra e França a ver se vos dava a volta, preparem-me aí uma caravela que eu quero ir ter com ele????
E os Reis, para além da caravela, certamente também lhe terão entregue todas as instruções sobre a forma de chegar à Hispaniola.
cumprimentos
Carlos Calado

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VIP Revista "O Mistério Colombo Revelado"

#147735 | colombo-o-novo | 13 mar 2007 11:59 | In reply to: #147719

Caros Interessados,

Na revista VIP, nº 504 desta semana, está um artigo do jornalista Nuno Duarte sobre o livro "O Mistério Colombo Revelado".

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RE: VIP Revista "O Mistério Colombo Revelado"

#147803 | Mavasc | 13 mar 2007 15:06 | In reply to: #147735

Caro Kolon

Após o seu post fui comprar a VIP num quiosque aqui próximo.
Deparei com a seguinte informação:

"Para já testes de ADN feitos em 2004 demonstraram cientificamente que " o tecelão genovês Cristoforo Colombo não era o Almirante Cristobval Colon".

Apesar de a VIP ser uma revista sem a menor credibilidade, solicito-lhe que aclare este assunto, até por si próprio e pelo seu bom nome.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: VIP Revista "O Mistério Colombo Revelado"

#147816 | kolon | 13 mar 2007 15:42 | In reply to: #147803

Cara Maria Benedita,

A entrevista comtém alguns erros e interpretações mas não está dentro do meu controlo.
O livro está correcto. As análises não de ADN mas forenses aos ossos de Don Diego Colon parecem mostrar que não foi o mesmo Giacomo Colombo.

Comprimentos,
Manuel Rosa

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COLON e NUNCA Colombo

#147825 | kolon | 13 mar 2007 15:59 | In reply to: #147562

Caros Confrades,

Gostava imenso de agradecer ao Senhor Eduardo Albuquerque que abriu um tópico:
Família Colombo - Referências 09-03-2007, 15:23
Aonde mostra imensos documentos relativos ºa vida do 1º Almirante das Índias e que a juda a provar que o nome NUNCA foi Colombo mas SIM COLON:

Infelizmente causa um pouco de confusão ao lermos os titulos das mensagens com o nome Colombo e depois o texto da mensagem com o nome COLON, por exemplo:

"1492.05.15 Cédula Real dada a Cristóvão Colombo 13-03-2007, 12:58
« 1492. MAYO, 15. SANTA FE.
Real cédula para que Cristobal Colón pueda sacar y llevar sin....."


« 1493. MAYO, 20. BARCELONA.
Privilegio de los Reyes Católicos, haciendo merced à D. Cristobal Colón

«1493. MAYO, 23. BARCELONA.
Carta de los Reyes Católicos á don Cristobal Colón, Almirante,

1493. MAYO, 24. BARCELONA.
Carta de los Reyes á Melchor Maldonado para que dé crédito á lo que le dirá D. Cristobal Colón

« 1493. MAYO, 23. BARCELONA.
Carta de los Reyes al doctor Chanca, ordenándole vaya en la Armada de D. Cristobal Colón

2 de mayo de 1492, un cuento, ciento cuarenta mil mrs. que prestó á sus altezas para el despacho de Cristobal Colom Almirante.»

Seria muito mais honesto de ter dado por titulo ao tópico:

"Família Colon - Referências"
e não

"Família Colombo - Referências"


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: VIP Revista "O Mistério Colombo Revelado"

#147829 | Mavasc | 13 mar 2007 16:07 | In reply to: #147816

Caro Manuel Rosa

A revista está cheia de erros. Você chama-se Manuel Luís? Corrija os erros, ou melhor, diga-lhes para os corrigirem, para que as coisas tenham um mínimo de credibilidade, já basta o tipo de revista de que se trata.

Cumprimentos

Maria Benedita

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RE: COLON e NUNCA Colombo

#147838 | Mavasc | 13 mar 2007 16:28 | In reply to: #147825

Caro Manuel Rosa

No mesmo sentido, convido-o a iniciar um abaixo-assinado tendo em vista a alteração de todos os documentos que se encontram nos arquivos espanhois referentes a Hernando Magallanes:

Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes > Catálogo de materias
Catálogo de materias
Materias (6 referencias a "MAGALLANES"):

Estrecho de Magallanes - Descripciones y viajes
Estrecho de Magallanes - Descubrimiento y exploración
Magallanes, Estrecho de (Argentina y Chile) - Descubrimiento y exploración
Magallanes, Estrecho de (Chile y Argentina) - Descubrimiento y exploración
Pastells, Pablo, (S.I.). El descubrimiento del Estrecho de Magallanes - crítica e interpretación
Valenzuela Solís de Ovando, Carlos. Magallanes - Concordancias
Historia general de Chile. Tomo primero - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
... ; Historia general de Chile. Tomo primero Diego Barros Arana [95] Parte segunda Descubrimiento y conquista [96] Hernando de Magallanes [97] Capítulo primero Magallanes, 1520 1. Los grandes descubrimientos geográficos iniciados a fines del siglo XV. 2. Se reconoce que ...
Magallanes - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes.
Magallanes Carlos Valenzuela Solís de Ovando En el Brasil La suerte favorece a Magallanes. Se levanta el viento del este y navegan favorablemente hacia las costas de Brasil. El 29 de noviembre tocan en Cabo Agustín ...
Revista Española del Pacífico [Publicaciones periódicas]. Nº 2, Año 1992 - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
... atribuibles a España. A éste le siguen tres artículos monográficos: el primero, sobre el lugar de desembarco de Magallanes en Guam, debido a R. F. Rogers y D. A. Ballendorf; el segundo es parte de un manuscrito del siglo XVI sobre las Marianas, presentado por M. G. Driver ...
Historia del Paraguay, Río de la Plata y Tucumán - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
... repercusiones para las generaciones posteriores. II El 8 de noviembre de 1521 los dos últimos barcos de la flota de Magallanes, la Victoria y la Trinidad, llevaron a los primeros españoles a las Molucas, en las Islas de las Especias. En aquella época había cuatro reinos ...
Historia general de Chile. Tomo tercero - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
... que le dio el Virrey y que él había jurado cumplir con escrupulosa puntualidad. Su principal deber sería explorar detenidamente todo el estrecho de Magallanes, observar si los ingleses se habían establecido en alguna parte de él, estudiar los puntos en que pudieran construirse fuertes o defensas para ...
Disertación sobre la historia de la naútica y de las ciencias matemáticas que han contribuido a sus progresos entre los españoles - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
... a estos conocimientos facultativos reunían disposición para la guerra, solía recibírseles de capitanes; como sucedió con los portugueses Fernando de Magallanes y Rui Falero por cédulas de 17 de abril y 22 de noviembre de 1518: asignándoles a cada uno cincuenta mil mrs. Eran además remunerados espléndidamente ...
Historia Argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
... la relación de su jornada, llevando de camino mucho brasil, y otras cosas de aquella costa 3’ de que fue cargado; y el año de 1519 Hernando de Magallanes, por orden de Su Majestad, salió a descubrir el estrecho, que de su nombre se dice de Magallanes para entrar en el mar del Sud en busca ...

Decididamente os espanhois têm que aprender a não espanholar o nome de cada um!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: COLON e NUNCA Colombo

#147843 | kolon | 13 mar 2007 16:45 | In reply to: #147838

Cara Maria Benedita,

Sim concordo consigo sobre os espanhóis mudarem os nomes mas alerto-lhe que neste caso o Almirante nunca se chamou Colombo.
Veja as cartas dele e os documentos do próprio.

sabe nos EU chamvam.me ás vezes Manny e até nalguma conrespondência de antigos trabalhos assim se vinha só que eu nunca usava esse nome como o meu nome.
O meu nome foi sempre Manuel e era assim assinado e sempre foi Manuel.

Gostava de ver os documentos do Magelhães em Espanha e ver como ele assinava o seu nome e aposto-lhe que assinava da mesma forma em Portugal como em Castela.

As pessoas alheias cometem erros ao escreverem nomes de pessoas mas a pessoa não deve de ser vista como que está a escrever o seu nome errradamente.

Se há uma dúvida é o nome que a própira pessoa escreve que vale.

Se eu começar a escrever Maria Bemdiz e se todo o mundo começar a chamar-lhe assim não faz deste nome o seu verdadeiro nome.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: COLON e NUNCA Colombo

#147858 | Mavasc | 13 mar 2007 17:13 | In reply to: #147843

Caro Manuel Rosa

Até a Inquisição espanhola espanholava os nomes portugueses, ainda agora vi um Juan Cordero, de Arronchez, Portugal

"Historia del tribunal de la Inquisición de Lima : 1569-1820. Tomo II - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes
... de abril del dicho año de treinta y cinco, y luego pidió audiencia, en que dijo ser natural de Arronchez, en el obispado de Portalegre, reino de Portugal, de edad de veinte y cuatro años, casado en Sevilla y criado de Antonio de Acuña, cargador; confesó ser judío judaizante, y quien se lo había enseñado ... "

Os exemplos não têm fim. Até o pobre de D. João II foi rebaptizado como JuanII! E o nosso D. Hernando, o Hermoso!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Maria Benedita

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RE: VIP Revista "O Mistério Colombo Revelado"

#147897 | coelho | 13 mar 2007 18:34 | In reply to: #147803

Caríssima Maria Benedita,

o Sr. Rosa refere-se às informações que já cá citou e que já demonstrámos não terem credibilidade. Está compilado em:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index10.htm#idade

Um grande abraço,
Coelho

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coerência

#147899 | coelho | 13 mar 2007 18:38 | In reply to: #147825

> Seria muito mais honesto de ter dado por titulo ao tópico:
> "Família Colon - Referências"
> e não
> "Família Colombo - Referências"

Nesse caso, sugiro que mude também o nome do seu blog: "colombo-o-novo" para "colon-el-nuevo". É uma questão de corência.

Cumprimentos,
Coelho

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COLON e NUNCA foi Colombo

#147907 | kolon | 13 mar 2007 18:54 | In reply to: #147858

Cara Maria Benedita,

De novo digo que de certeza o Juan Cordero embora tivesse sido recordado em documentos espanhois como isso não se deveria assinar com esse nome mas sim com João Cordeiro e talvez ele não teve um filho que escreveu a nos explicar que o nome não era Juan Cordero.

O Almirante Colon chamava-se Colon e nunca se chamou a si nem a seus irmãos ou filhos "Colombo".
E até teve um filho que nos explicou que o nome não era colombo de pomba mas COLON de membro.

Não entendo porque é que existe assim tanta confusão com a aceitação do nome pelo qual ele se chamou e seu filho disse que deveria de seer chamado COLON.

Que é o mesmo nome que o nosso Rei D. João II lhe chamou.
Em quem quer que eu acredite no Papa, nos Reis, no Almirante e no filho ou em qualquer cronista que não sabia o que escrevia?

Cpts,
Manuel Rosa

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O publico está mal informado RE: coerência

#147914 | kolon | 13 mar 2007 19:15 | In reply to: #147899

Caro Coelho,

O público está mal informado por os hisotriadores lhe chamrem insistentemente Colombo, Columbus e Colomb embora João de Barros o tenha dito mais correctamente corrigindo para Colom.

Pelo menos nessa os Espanhóis sairam correctos chama-lhe pelo seu nome correcto Colón.

Mas com o passar do tempo tabém se pode ensinar os Portugueses a chamrem-lhe pelo seu nome correcto de Colon e não Colombo e não falta muito tempo para os Espanhóis começarema aprender a verdadeira história na Edição Espanhola que talvez terá por titulo:
"La Burla de Colon Denunciada"

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: COLON e NUNCA foi Colombo

#147918 | Mavasc | 13 mar 2007 19:36 | In reply to: #147907

Caro Kolon

No bom senso!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: COLON e NUNCA foi Colombo

#147928 | Mavasc | 13 mar 2007 20:51 | In reply to: #147907

Caro Manuel Rosa

Mas afinal o Almirante assinava Colón?

Melhores cumpriments

Maria Benedita

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Don Xpoval para su hijo do Diego Colon

#147932 | kolon | 13 mar 2007 21:15 | In reply to: #147928

Senhora Maria Benedita,

Não o Almirante nunca assinou o seu nome Cristoval Colon que se saiba, mas nos seus documentos, cartas, cédulas, privilégios, etc, está sempre COLON.
E numa carta a seu filho está endereçada "del Almirantete Don Xpoval para su hijo do Diego Colon"

Não faz nenhum sentido seguirmos a chamar-lhes de Colombo quando não eram tidos como tais por aqueles que os melhor conheciam.

Cpts,
Manuel Rosa

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coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147937 | kolon | 13 mar 2007 21:55 | In reply to: #147562

Caros Confrades,

Existem alguns que aceitam que o nome do Almirante era Colombo e que para mantermos uma "coerência" deve-se seguir a chamar á família Colombo.

Isto é completamente errado porque o Almirante NUNCA foi um Colombo mas mesmo se tivesse sido um Colombo não existe nenhuma coerência em chamar-lhe Colombo depois de ele ter mudado o seu nome para COLON.

Isto porquê?
Porque se chamamos ao Almirante "Colombo" como devemos de chamar aos senhores Duques de Verágua?

Será mais coerente chamar ao 17º duque de Veragua
"Cristóbal Colón de Carvajal y Gorosábel"?

Ou chamar-lhe "Cristóbal Colombo de Carvajal y Gorosábel"?

- Aonde está a "coerência" chamando ao Almirante Colombo e aos filhos Colombo mas aos descendentes Colon?

Agora seguindo a "tese genovesa" como alguns impingem, devemos de pensar:

- Se ele foi deveras o Colombo da Itália para que lado tomba a balança da "coerência" usar um nome que ele usou só por 25 aninhos antes de "limar-lo" (como o Coelho aceita) em 1476 para Colon?

Ou usar o nome que ele usou desde 1476 até 1506, 30 anos e que toda a sua familia usou até hoje 501 anos?

Onde está a coerência em usar um nome incerto e inseguro que só teve vida por 25 anos para negar um nome seguro que tem já 531 anos de existência?


Quem segue usando Colombo além de usar um nome que o Almirante nunca usou e que pela própria tese genovesa foi extinto em 1476 segue criando mais confusão ao chamar os documentos de Colombo mas depois mostrando documentos de Colon.

O nome é Colon.

Cpts,
Manuel Rosa

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Magallanes

#147940 | Mavasc | 13 mar 2007 22:01 | In reply to: #147932

Caro Manuel Rosa


Então o Almirante...Passa a ser Don Xpoval! Nem Colombo, nem Colón, nem coisa nenhuma!
Não sei como assinava Magallanes. Que, em Espanha, lhe mudaram o nome é verdade, verdadinha. Que o mudam a qualquer cristão espanholizando-o, é verdade também...portanto a pergunta que me fez sobre o nome que Magallanes assinava perde o sentido!
Sabendo todos nós que os espanhois chamam Diego ao Diogo, Hernando ao Fernando, Gracia á Grace, etc, ninguém fica com o seu nome original, que ideia é essa de estranhar que Colombo, ou Colom, não passasse a Colón?


Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147945 | Mavasc | 13 mar 2007 22:14 | In reply to: #147937

Manuel Rosa

Perdoe-me lá, mas o Almirante passa a ser o Xpovel! O resto da família poderá usar o nome que os espanhois lhe deram! Ou então, partindo do princípio que, tal como Espanha, somos um país, aportuguesamos tudo e acabou-se! O Diego volta a ser Diogo, o Hernando regressa a Fernando e a Gracia a Graça, ou Gracinha, de preferência.

Como vê o meu amigo Coelho limou e limou bem! E olhe que a Princesa Grace do Mónaco nunca usou nem por um minuto o nome de Gracia! Quais 25 anos quais nada, o pobre do marido, Rainier de sua graça, nunca, também, quiz ser Raniero!

E tenha cuidado no lançamento do livro entre nuestros hermanos porque se arrisca a passar de Manny a Manolito em três tempos!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita ( impossível a espanholização!)

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147947 | Decarvalho | 13 mar 2007 22:38 | In reply to: #147945

Caros confrades,
não me parece que se ponha qualquer problema de coerência:
Nós ("mentes menos dadas à lógica", segundo o Sr. Coelho) chamamos-lhe Cristóvão Colon "O agente secreto"; os confrades Maria Benedita, Coelho, Eduardo Albuquerque, etc, ("mentes mais dadas à lógica, mas pouco dadas à recusa das falsificações italianas) chamam-lhe Cristoforo Colombo "O tecelão" e os espanhóis chamam-lhe Cristobal Colón "O Almirante".
Logo de seguida o confrade Coelho vai dizer-nos quais são os documentos notariais de Génova que quer referir embora duvide se são autênticos, (conforme artigo publicado hoje no PHColombina e de que transcrevo o seguinte excerto) «Se os documentos notariais genoveses que identificam o Cristoforo Colombo, filho de Domenico Colombo, com o almirante são autênticos, então não há a mínima dúvida que ele era de família de tecelões, pois é essa actividade que esses documentos amplamente documentam.»
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Magallanes

#147952 | kolon | 13 mar 2007 23:35 | In reply to: #147940

Cara Maria Benedita,

Nós temos um porblema com esta história e o problema é que ninguém até hoje conseguiu chegar á verdade de quem deveras foi o 1º Almirante das Índias.

Isto é um facto.

É outro facto que o Almirante escondeu do público o seu verdadeiro nome e nacionalidade.

Agora nós temos que perguntar-nos se o nome sempre tinha sido Colombo e se todo o mundo em volta do Almirante sabia que ele era Colombo e tecedor de lã da Génova o que restava para esconder então?????????????

Nada.

Da mesma forma se nós aceitamos que ele estava tanto preocupado com o seu passado que mudoui de nome não devemos crer que ele era tão tolo para escolher um nome igual aquele que ele estava a esconder.

Não é só por esta razão eu afirmo que o nome original do 1º Almirante não é conhecido e nunca foi escrito popr ninguém na época porque era um segredo que do Almirante que ele só descobria a quem ele confiava.

Quem insite em acreditar num Colombo tecedor de lã mesmo depois de ver os factos expostos no meu livro, factos os quais negam ele ter sido um humilde tecedor de lã da Génova como aqueles que dizem que o conheceram escreveram, segue acreditando numa fantasia.

Eu quero chegar á verdade e não perder mais tempo embranhado nessa fantasia de Coelhos, Morisons, Gallos, Giustinianis e Tavianis..

Cpts,
Manuel Rosa

Respuesta

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147954 | Mavasc | 13 mar 2007 23:40 | In reply to: #147947

Caro Eng. Carlos Calado
Autênticos são. Já falámos sobre isso!

cumprimentos

Maria Benedita

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MAGALHÂES RE: Magallanes

#147955 | kolon | 13 mar 2007 23:44 | In reply to: #147952

Cara Maria Benedita,

O que eu disse é importante para chegar á verdade. Se Magalhães seguiu assinando o seu nome como Magalhães e se um seu filho nos tivesse dito que o seu nome não era Magallanes mas Magalhães nós náo deveriamos seguir a chamar-lhe Magallanes.
Os Espanhóis NÂO deram o nome Colon a ao Almirante Colon.
Leia a história. Foi o Almirante que deu na si próprio esse nome e por isso esse é o nome que devemos de usar.


Nós temos um problema com esta história e o problema é que ninguém até hoje conseguiu chegar á verdade de quem deveras foi o 1º Almirante das Índias.

Isto é um facto.

É outro facto que o Almirante escondeu do público o seu verdadeiro nome e a sua nacionalidade.

Agora nós temos que perguntar-nos se o nome sempre tinha sido Colombo e se todo o mundo em volta do Almirante sabia que ele era Colombo e tecedor de lã da Génova o que restava para ele esconder então?????????????

Nada.

Da mesma forma se nós aceitamos que ele estava tanto preocupado com o seu passado que mudou de nome não devemos crer que ele era tão tolo para escolher um nome igual aquele que ele estava a esconder.

Não é só por esta razão que eu afirmo que o nome original do 1º Almirante não é conhecido e nunca foi escrito por ninguém na época porque era um segredo que do Almirante que ele só descobria a quem ele confiava mas é por conhecer bem a história inteira que o afirmo.

Quem insiste em acreditar num Colombo tecedor de lã mesmo depois de ver os factos expostos no meu livro, factos os quais negam ele ter sido um humilde tecedor de lã da Génova como aqueles que diziam que o conheciam escreveram, segue acreditando numa fantasia.

Eu quero chegar á verdade e não perder mais tempo embranhado nessa fantasia de Coelhos, Morisons, Gallos, Giustinianis e Tavianis..

Cpts,
Manuel Rosa

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credibilidade ?RE: VIP Revista "O Mistério Colombo

#147973 | kolon | 14 mar 2007 01:44 | In reply to: #147897

Sim é tudo assim. Só o que o Coelhinho diz tem "credibilidade".

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RE: VIP Revista "O Mistério Colombo Revelado"

#147974 | fertelde | 14 mar 2007 02:58 | In reply to: #147816

A esta conclusâo se chegou pela determinaçâo da idade que se pode atribuir aos ossos e a idade que os genovistas diziam ter o D. Diego Colom....
Cumprimentos
Fernando de Telde

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RE: COLON e NUNCA Colombo

#147975 | fertelde | 14 mar 2007 03:51 | In reply to: #147838

Se a castelhanizaçâo de Fernando para Hernando è incompreensivel, já Magalhâes=Magallanes, nâo se pode fazer nada, pois em castelhano nâo à ( LH ) que naquela lingua tem a forma ( LL ) e que eles nâo entendem como ler o nosso LH, lendo ( tel-hô ) em ( telho ) e também no som ( âo ) ou ( âes ) que aquela lingua nâo consegue articular lendo (áo ) e ( aíís ) respectivamente. È o som mais incompreensivel e dificil de articular, para qualquer castelhano falante... Assim Magallanes è a grafia mais próxima para a sonora Magalhâes...
Já o mesmo nâo se justifica para COLOMBO ou COLÓN ou COLOM, cuja articulaçâo e grafia existe, sem qualquer problema de compreençâo em todas as linguas peninsulares, excepto o Basco.-

CUmprimentos
Fernando de Telde

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RE: Magallanes

#147976 | fertelde | 14 mar 2007 04:03 | In reply to: #147940

Da mesma maneira que critica os castelhanos de alterar ou de castelhanizar os nomes, aqui, ao aporteguesar o nome Colon para Colombo, está a cair no erro que critica. Em Espanha nâo se diz Colombo, como sabe...!!
Ou Colom, ou Colón ou Colon, nâo há Colombo em Espanha, assim em Português também è incompreensivel chamar -lo de Colombo....
Cumprimentos
Fertelde

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147977 | fertelde | 14 mar 2007 04:17 | In reply to: #147937

Parece- me que se está a cair em discuçôes futeis e banalizants sem avançar nada para averdade. A Mª Benedita, cai em constantes contradiçôes e perde-se lucubrando sobre Colombos- Magalhanes- Carcias- Hernandos etc... sem avançar para algo de interesse. È a tactica de tentar banalizar os tópicos que se vâo abrindo, achicando àgua a torto e a direito, sem qualquer fundamento. Dá pena comparar foruns idênticos em Espanha onde se tenta sobretudo argumentar com base, e logo entrar nestes tópicos aqui e ver como se perde tempo em discutir se Hernando ou Fernando ou garcia ou ..............

Já vimos que o nome correcto è Colon e aportuguesado Colom, ao nâo existir terminaçâo n em português... Logo continuar a bater no ceguinho com o Colombo xtoferens Hernando Magallanes etc... è pura distraçâo de mentecaptos.-Cumprimentos
Fernando

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147978 | fertelde | 14 mar 2007 04:24 | In reply to: #147937

Parece- me que se está a cair em discuçôes futeis e banalizantes sem avançar nada para averdade. A Mª Benedita, cai em constantes contradiçôes e perde-se lucubrando sobre Colombos- Magalhanes- Carcias- Hernandos etc... sem avançar para algo de interesse. È a tactica de tentar banalizar os tópicos que se vâo abrindo, achicando àgua a torto e a direito, sem qualquer fundamento. Dá pena comparar foruns idênticos em Espanha onde se tenta sobretudo argumentar com base, e logo entrar aqui e comparar estes tópicos aqui e ver como se perde tempo em discutir se Hernando ou Fernando ou garcia ou ..............

Já vimos que o nome correcto è Colon e aportuguesado Colom, ao nâo existir terminaçâo n em português... Logo continuar a bater no ceguinho com o Colombo xtoferens Hernando Magallanes etc... è pura distraçâo de mentecaptos.-Cumprimentos
Fernando

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147979 | fertelde | 14 mar 2007 04:29 | In reply to: #147945

Parece- me que se está a cair em discuçôes futeis e banalizants sem avançar nada para averdade. A Mª Benedita, cai em constantes contradiçôes e perde-se lucubrando sobre Colombos- Magalhanes- Carcias- Hernandos etc... sem avançar para algo de interesse. È a tactica de tentar banalizar os tópicos que se vâo abrindo, achicando àgua a torto e a direito, sem qualquer fundamento. Dá pena comparar foruns idênticos em Espanha onde se tenta sobretudo argumentar com base, e logo entrar nestes tópicos aqui e ver como se perde tempo em discutir se Hernando ou Fernando ou garcia ou ..............

Já vimos que o nome correcto è Colon e aportuguesado Colom, ao nâo existir terminaçâo n em português... Logo continuar a bater no ceguinho com o Colombo xtoferens Hernando Magallanes etc... è pura distraçâo de mentecaptos.-Cumprimentos
Fernando

P.S. entretanto os espanhois já evoluiram e passaram a nâo alterar os nomes, assim o escritor brasileiro Coelho, nâo o alteraram para Coello. O franquismo e a adulteraçâo dos nomes e apelidos já passou à história, felizmente.-
Assim Manuel Rosa nâo vai a passar a Manolo e muito menos a Manolito, como de forma despeciativa aqui propôe.-

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Cristóvâo Colom não Cristóvão Colombo nem tecelâo

#147980 | fertelde | 14 mar 2007 04:46 | In reply to: #147954

A principios de Marzo de 1493, al regreso de su primer viaje a las Indias, el Almirante fue recibido por el Rey de Portugal con los honores debidos a su alto rango.
Washington Irving, al relatar lo sucedido en aquella ocasión expresa: "Colon hubiera querido rehusar la invitación soberana, desconfiando de la buena fé del rey; pero lo tempestuoso del tiempo lo había puesto en su poder, y creyó prudente evitar toda apariencia de sospecha. Púsose pues en camino aquella misma tarde para Valparaiso, acompañado de su piloto. La primera noche durmió en Sacamben, donde se habían hecho preparativos para recibirlo honrosamente. El tiempo era lluvioso; y no llegó a Valparaiso hasta la siguiente noche. Al aproximarse á la residencia real, salieron á recibirle los principales caballeros de la comitiva soberana y lo condujeron con gran pompa al palacio. La recepción que le hizo el monarca fue digna de un principe ilustrado. Mandó que tomase asiento en su presencia; distinción dispensada solo á personas de la sangre real ó egregia estirpe, y despues de muchas enhorabuenas por el glorioso resultado de su empresa, le aseguró que cuanto el Portugal contenía que pudiese serle útil a sus soberanos ó á él, quedaba enteramente a sus órdenes".

Es verdaderamente lamentable, que ante pruebas tan fehacientes que demuestran que el Almirante no podía ser nunca el mercader genovés Colombo, todavía haya algunos tozudos ilustres historiadores que lo sostengan.

Algunos de estos, con el objetivo de poblar que el genovés Cristóforo Colombo es la misma persona, que el verdadero Descubridor de América, el noble Cristóbal Colón, hijo de Don Carlos, Príncipe de Viana (hermano del Rey Fernando el Católico ) y, de la mallorquina Margarita Colón, en sus publicaciones nos dan a conocer algunos documentos que sin ninguna duda son apócrifos.

El profesor Paolo Emilio Taviani en su obra "Cristóbal Colón, génesis del gran Descubrimiento nos da a conocer uno de ellos. El texto es como sigue: "En 1904 Ugo Assereto descubrió, en el Archivo Notarial del Estado de Génova, entre las actas del notario Girolamo Ventimiglia, sección 2ª, años 1474-1504 Nª266, un documento otorgado en Génova el 25 de agosto de 1479".

Un fragmento de este documento menciona a Cristóforo Colombo. Vertido al castellano dice: " Debiéndo Paolo Di Negro, comisionado por el mismo Lodovico el dicho Cazano o por uno de ellos, mandar a comprar cierta cantidad de azúcar en la isla de Madera y habiendo el dicho Lodovico enviado por eso mil doscientos noventa ducados o sea mil doscientos noventa grossati o su valor al dicho Paolo quien debía comprar dos mil cuatrocientos o más rubios de azúcar, Cristóforo Colombo por mandato de dicho Pablo fue enviado a la isla de Madera y allí acaparó y compró por orden del mencionado Paolo la cantidad de azúcar antedicha.
Testigos a favor de Lodovico Centurione.
In nomine Domini amen. Sepan todos los que vean el presente público intrumento testimonial que, constituido en presencia mía, el notario, y de los testigos que firman abajo por lo que fueron especialmente llamados y exhortados, Cristóforo Colombo, ciudadano de Genova, solicitado aquí como testigo, debe ser recibido y examinado en calidad de tal.
Interrogado si debe partir pronto, responde: si, mañana por la mañana a Lisboa. Interrogado cuántos años tiene, responde que su edad es de alrededor de 27 años".

Pero como Cristóbal Colón no era Cristóforo Colombo, por la mencionada fecha el primero residía en Portugal y el otro en Génova.

Cabe puntualizar aquí, que entre los historiadores que sostienen la falsedad del citado documento se halla el ex Director de la Real Academia de la Historia de España, el prestigioso historiador americanista Don Antonio Rumeu de Armas.

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147982 | fertelde | 14 mar 2007 07:34 | In reply to: #147937

Ponto lá foi desautorizado de novo o Sr. Coelho, agora pela página do Sr. Albuquerque sobre a familia Colombo......

Segundo disse em:
Coelho sempre em forma 22-02-2007, 16:25
Autor: coelho [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------
Caro Sr. Rosa,

já foi amplamente demonstrado aqui no forum que Colombo foi sempre conhecido com tal em Castela (documentado desde 1486). Só o Sr. Rosa e os seus correligionários é que não querem ver!

Cumprimentos,
Coelho

Agora, com a videncia da documentaçâo colocada pelo Sr. Albuquerque, que vaidizer o Sr. Coelho??

Cpts
Fertelde

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147986 | Decarvalho | 14 mar 2007 09:17 | In reply to: #147954

Cara Srª Drª Maria Benedita,
Eu transcrevi o escrito do Sr. Coelho publicado no PHColombina, e a frase começa: SE... (um SE é condicional).
Depois eu pedi para o Sr. Coelho referir esses documentos. (é que como o Sr. Coelho , e agora o Sr. Eduardo Albuquerque, vão publicando dezenas de referências que acabam por se contradizer, é conveniente sabermos quais são os documentos autênticos que provam que o Almirante Don Cristóbal Colón foi a mesma pessoa que o tecelão Cristoforo Colombo). Isso servirá até para mostrar ao PHColombina quão errados estão, quando defendem que o "Genovês" não era necessariamente tecelão (o que quer dizer que tanto podia ser, como podia não ser, e isso quer dizer que não sabem, e não sabem porque não está provado.)
cumprimentos
Carlos Calado

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Língua portuguesa

#147989 | Mavasc | 14 mar 2007 10:17 | In reply to: #147979

Cristóvão Colombo (local incerto, c. 1451 — Valladolid, 20 de Maio de 1506) foi um navegador e explorador que alcançou a América em 12 de Outubro de 1492 sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha. Crendo que a terra era uma esfera relativamente pequena, empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objectivo de atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas (Antilhas) e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.
Wikipédia

Em Português é Colombo!

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#147995 | coelho | 14 mar 2007 11:17 | In reply to: #147947

Sr. Calado,

não torça aquilo que eu disse. Nesse texto estou a fazer uma análise de hipóteses. Em ponto nenhum desse texto eu digo que duvido que os documentos notariais genoveses sejam autenticos. Sempre disse que não há razão para supor que sejam falsos. Apenas refiro a hipótese de não serem autenticos para realçar que eles não são necessários para tirar conclusões sobre a origem humilde e mecânica de Colombo.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#148008 | Mavasc | 14 mar 2007 12:01 | In reply to: #147995

Caríssimo Coelho

Quando se fala em documentos autênticos, e eu já expliquei isto noutro tópico ao Eng. Calado, está-se a definir o tipo de documentos de que se trata em termos jurídicos. Um documento autênticoé o que é exarado pela competente autoridade ou oficial público (art. 369º do C.C.). Os documentos autênticos ( e os autenticados) fazem prova plena dos factos que referem. Assim, quando falamos em documentos autênticos o contraposto não são documentos falsos, mas sim documentos particulares.
É evidente que esses documentos autênticos podem ser uma falsificação, mas para que isso seja declarado é necessária interposição da competente acção declarativa!
Os documentos notariais genoveses são sempre documentos autênticos!

Um grande abraço

benedita

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A palavra Colombo não é Portuguesa RE: Língua

#148027 | kolon | 14 mar 2007 12:59 | In reply to: #147989

Cara Maria Benedita,

De novo voltamos ao mesmo assunto e parece que por muitos dos escritores Portugueses terem escrito Colombo ano após ano que o nome deve de hoje permanecer Colombo mas não.
Deve de ser corrigido para Colon ou então para Colom como João de Barros o corrigiu.

Porquê?

Porque Colombo não é nem nunca foi palavra Portuguesa. É uma palavra Italiana e não tem significado na lingua Portuguesa.

O que tem é uma tradução de Italiano para o Português "Pombo" os Franceses também lhe chamam Colomb "Pombo" e também estão errados tal como os Italianos estão errados em chamarem-lhe "Colombo" e os Ingleses em chamarem-lhe Coloumbus "Pombo" em latim.

Também as palavras Colon (e Colom) não têm significado em Português mas pelo menos foi esse o nome correcto do Almirante. Fernando Colon é bem claro em explicar isso:
"le vino A propósito el sobrenombre de Colón, que él volvió a renovar, porque en griego quiere decir miembro" e Colombo não tem NADA de "membro" mas sim é todo "pombo".

Fernando explica ainda "y luego, si queremos reducir su nombre a la pronunciación latina, que es Christophorus Colonus" de novo não tem NADA a ver com pombas.

É claro que o erro/desvio de Rui de Pina causou esta confusão mas como o próprio Almirante tinha escrito no seu tumulo em Sevilha "Non confundar in aeternam" pedindo que "não me confundam eternamente"
Deviamos de pelo menos ter esse respeito pelas suas últimas palavras e parar de o confundir com outro de nome errado como já o faziam em vida do Almirante contra o qual ele não podia defender-se porque teria que desvendar a verdade toda sobre a sua verdadeira familia nobre e as razões de ter que se esconder em Castela.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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A palavra Colombo não é Portuguesa RE: Língua

#148033 | coelho | 14 mar 2007 13:15 | In reply to: #148027

Sr. Rosa,

Isso já cá foi discutido. E como sabe muito boa gente não concorda consigo:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index5.htm#nome
http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm#renov2

Coelho

P.S. Chamar-me "coelhinho", como fez em outra mensagem, é brincar com o nome da minha família. Agradeço que não o faça.

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A palavra Colombo não é Portuguesa RE: Língua

#148040 | kolon | 14 mar 2007 13:30 | In reply to: #148033

Sr. Coelho,

Está claro já foi discutido e a seu ver já foi resolvido só que ainda insiste em chamar o Almirante pelo nome errado.

Lembro-lhe que houve mais dois Colombo que até ainda hoje lhe chamam pelo nome errado de Colombo e que mesmo todo o mundo chamando-lhes Colombo não fáz deles nenhuns Colombo.

- George Palaeologus é chamado Colombo o Jovem
- Guillaume de Casenove é chamado Colombo o Velho

Mas note bem que nem um nem outro era deveras COLOMBO tal igual ao Almirante Colon não o era.

O erro de certo que não é do Coelho mas quem segue outros que entraram no comaiho errado está tão errado como eles.


Cpts,
Manuel Rosa

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Documentos autenticos

#148044 | coelho | 14 mar 2007 13:34 | In reply to: #148008

Caríssima Benedita,

eu pensava que o contraponto a "documentos particulares" eram os "documentos oficiais" (e não dos "documentos autênticos"), e que todos os documentos oficiais ou particulares podia ser qualificados de autênticos (ou seja, serem de facto aquilo que pretendem ser) ou falsos. Para mim, efectivamente, "falso" seria mesmo o oposto de "autêntico".

Veja o que diz o dicionário sobre o termo "autêntico":

1 - legalizado, certificado por instrumento ou testemunho público;
1 - que é do autor a quem se atribui;
1 - fidedigno;
1 - verdadeiro.

Ou seja, de acordo com o dicionário, o termo "autêntico" também se pode aplicar a documentos particulares, sendo que uma forma de garantir a autenticidade de um documento é através de instrumento público.

Um grande abraço,
Coelho

P.S: As notas que em tempos enviou ao sr. Calado estão na compilação (!):
http://colombodocs.com.sapo.pt/index3.htm#docaut

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RE: Língua portuguesa

#148051 | Augustus_o | 14 mar 2007 13:43 | In reply to: #147989

Bem... esta é óbvia demais....

Cá a malta tá-se pouco importando com os nomes que se nos apresentam.
Como compraram e de seguida comeram o peixe que os italianos nos venderam, não interessou verificar se o nome era verdade.

Cara confrade Maria Benedita,
o nome mais não é um mau trabalho de tradução, porque se em italiano se diz Cristoforo Colombo, assim por inteiro deveria aparecer na página da Wikipedia.

Cumprimentos,
Augusto

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A palavra Colombo não é Portuguesa RE: Língua

#148054 | kolon | 14 mar 2007 13:48 | In reply to: #148040

onde se lê "comaiho errado" deve-se ler caminho errado

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148074 | fertelde | 14 mar 2007 14:32 | In reply to: #147989

Cálculo da circunferencia terrestre feita por C.Colom:
1750mtrsX60'X360º=37.800,000Km
Na realidade sâo:
1852mtrsX60'X360º=40.003,200Km

dif: = 2.203,200Km:360º=6,120Km/º

Portanto a terra para Colom nâo era uma esfera tâo pequena, tinha um erro práticamente despreciàvel para a època
navegou a mais 6,120X(5,5fusosX15º)=504,9Km
504,9:1,852=272,6milhas:6nós=45,44 horas de navegaçâo a mais, segundo os cálculos iniciais... (assim dois dias antes de ver terra, reunio com os pilotos das outras naus e deu ordens para navegarem apenas durante o dia...prova de que sabia estar muito próximo de terra) Como nâo navegou no equador, que seriam os cálculos simples que aqui lhe coloco, mas num circulo menor, praticamente sobre o trópico de Câncer, ( o das Canarias), o erro seria menor, mas nâo muito menor...
Wikipédia: A enciclopédia do povo: quem quiser escrever è livre de o fazer, as próprias bases da wiki aí estâo. Nâo vai à missa a tal wikipédia...
Colon ou Colom, pois Colombo nunca existio como nome em Português; em nenhum documento aparece o tal Colombo nem em Portugal nem em Castilha.-
Ver: Eduardo Albuquerque, in Tópico: Familia Colombo- recolecta de documentos em Castilha... todos aparecem Colon!!!
Quem quiser inventar Colombos, os inventa por irresponsabilidade histórica.-
Fertelde dixid.-

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RE: Documentos autenticos

#148082 | Mavasc | 14 mar 2007 14:46 | In reply to: #148044

Caríssimo Coelho

Quando os genoveses falam de documentos "autênticos" querem mencionar os documentos notariais, escrituras públicas, etc, pelo que são os legalmente considerados "autênticos", que não significa apenas verdadeiros, mas sim emanados das entidades legalmente competentes para o fazer ou validados pelas mesmas. O contraponto são os particulares, esses, sim, mais susceptíveis de serem falsificados; é mais ou menos fácil falsificar um testamento cerrado ológrafo, isto é, apenas assinado pelo testador, mais difícil é falsificar um testamento público, escrito pelo notário no seu livro de notas. Daí a importância que dou ao facto de os documentos genoveses sobre Colombo serem autênticos, documentos feitos e assinados perante quem de direito á época.

Grande abraço

Benedita

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RE: Documentos autenticos

#148085 | coelho | 14 mar 2007 14:53 | In reply to: #148082

Cara Benedita,

sim o facto de esses documentos constarem dos livros de notas dos notários é para mim uma das principais garantias de autenticidade (no sentido de veracidade). Nos documentos avulsos, ainda que com aparência de terem sido lavrados em notário (por exemplo cópias/certidões de escrituras notariais), há sempre mais margem de manobra para especulações sobre falsificação.

Um grande abraço,
Coelho

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A palavra Colombo não é Portuguesa RE: Língua

#148095 | Mavasc | 14 mar 2007 15:07 | In reply to: #148027

Caro Kolon

Xpoval não era português, nas Historie o filho procura a família entre os Colombo...
"...información de dos hermanos Colombos que eran los más ricos de aquel lugar, y se decía que eran algo deudos suyos; pero porque el menos viejo pasaba de los cien años..."
"..hay algunas personas honradas de su familia, y sepulturas con armas y epitafios de Colombo, porque en efecto éste era ya el sobrenombre, o apellido de sus mayores, aunque él, conforme a la patria donde fue a morar y a comenzar nuevo estado, limóle evocablo ..."

Assim...qual é a dúvida? Não tem que se traduzir para português, não é costume nosso fazê-lo, mas sim aceitar o nome de cada um na língua da sua pátria.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Língua portuguesa

#148105 | Mavasc | 14 mar 2007 15:17 | In reply to: #148051

Caro Augusto

Tem toda a razão, o nome a constar deveria ser Cristoforo Colombo. Já imaginou a Elizabeth Taylor a figurar numa enciclopédia portuguesa como Isabel Alfaiate? Lembra Shaskespeare dobrado em espanhol!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148108 | Mavasc | 14 mar 2007 15:22 | In reply to: #148074

Nas Historie, como já disse, o nome é Colombo. Em Portugal não é costume traduzir o nome próprio de cada um para português. Irresponsável histórica..não lhe digo quem foi por uma questão de educação.

Maria Benedita

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Colombos com 100 ANOS ????A palavra Colombo não é

#148139 | kolon | 14 mar 2007 16:29 | In reply to: #148095

Cara Srª Maria Benedita,

Outra vez a Historie do Don Hernando é mal interpretada.
O filho NÂO foi á Itália pra procurar os seus antepassados mas enquanto estava lá de propósito provou que o pai NÂO era de lá porque ele perguntou a dois irmãos Colombo que diziam serem alguma coisa á familia mas porque o mais novo tinha já mais de 100 anos (risos) não lhe soube dizer nada.

O filho diz-nos que nem sequer dois irmaõs que tinham nascido muito antes do Almirante e que todo o mundo dizia serem familiares do Almirante NÂO poderam afirmar que eram da mesma familía.
Don Hernando escreve isso para provar que NÂO eram de lá nem da familía Colombo.


Entendeu?

Cpts,
Manuel Rosa

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Procura de parentes em Itália

#148143 | Mavasc | 14 mar 2007 16:39 | In reply to: #148139

Caro Kolon

Não, não e não! A sua interpretação está mais do que errada , logo á noite digo-lhe todos os autores que segui na interpretação que dou. É pacífico que D. Hernando procurou a família...em Itália!
Isto já foi mais que discutido no outro tópico!
Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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carecem de "autenticidadeRE: Documentos autenticos

#148147 | kolon | 14 mar 2007 16:47 | In reply to: #148082

Cara Maria Benedita,

Entre todos os documentos da Génova um só dois ou três documento podem ser usados para ligar o Almirante Colon á familia Colombo mas todos eles têm problemas de serem aceites como verdadeiros no sentido que foram escritos e autenticados na data em que lhe é atribuida e não forjados 10 ou 20 anos mais tarde para ligar os falsos Colombos da Génova á herança do Almirante Colon em Espanha.

Sabe ou não sabe que a Senhoria de Génova foi admoestada pelo Rei Filipe de Espanha por ter enviado a Espanha Colombos com documentos FALSIFICADOS?

Quais seriam esses documentos que o Governo da Génova falsificou? Seria um deles o Documento Assereto?

Antes de ir aceitar todos "os legalmente considerados "autênticos", que não significa apenas verdadeiros, mas sim emanados das entidades legalmente competentes para o fazer ou validados pelas mesmas" deveria de perguntar se não seria mais eficás para o Governo da Génova falsificar livros de notários dos quais tinham controlo ou falsificar documentos porivados mantidos em casas de particulares?

Sabe que é muito mais fácil para um Governo falsificar documentos do que um particular. Por isso até nós sabermos quais foram os documentos que o Governo da Génova falsificou no fim do século XVI para enviar a Espanha como provas que o Almirante era da Génova (e que Balatasar Colombo e os outros eram parentes), todos esses documentos da Génova são suspeitos.

TODOS os documentos do Governo da Cidade e Provincia controlada por Génova são suspeitos por isso carecem de "autenticidade ciêntifica" especialmente faltam ser investigados por terceiros e por modo cientifico além de não fazerem sentido na história de um nobre casado em Portugal com brasão de armas e com acesso a três cortes como sem impedimentos.

Cpts,
Manuel Rosa

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carecem de "autenticidadeRE: Documentos autenticos

#148153 | Mavasc | 14 mar 2007 17:05 | In reply to: #148147

Caro Kolon

Desmistifiquemos. Tratava-se da herança de Xpovam, de mais nada! Filipe (qual deles) ia admoestar a Senhoria de Génova porquê? Era, a dita Senhoria, quem se habilitava á herança? Desculpe mas há, aqui, um erro palmar! Quem se habilitou á herança foram genoveses, se o fizeram tendo subjacente a essa habilitação de herdeiros documentos falsificados, foram eles que os forjaram por dinheiro, nunca para provar a nacionalidade genovesa de Colombo! Isso não estava em causa!

Se você forjar um testamento para herdar a fortuna do seu tio rico do Canadá é o Pico que é admoestado? E você forja o testamento para receber dinheiro ou para provar a nacionalidade de seu tio?

Havendo documentos autênticos suspeitos de falsificação só por sentença judicial que os declare forjados é que eles deixam de fazer prova plena dos factos que referem. Onde está a sentença?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Procura de parentes em Itália

#148154 | kolon | 14 mar 2007 17:05 | In reply to: #148143

Cara Maria Benedita,

Pode bater o pé e dizer que NÂO mil vezes mas isso não fáz da interpretação dos outros correcta:
"avvenga che lo stesso Ammiraglio in una lettera dica che il suo traffico e dei suoi maggiori fu sempre per mare. Di che per meglio certificarmi, passando io per Cugureo, procurai di avere informazioni di due fratelli Colombi, che erano i più ricchi di quel castello, e si diceva ch'erano alquanto suoi parenti: ma, perché il men vecchio passava i cento anni, non seppero darmi notizia di ciò."

Note que os antepassados ao Almirante sempre foram homens do mar e que por isso não eram tecedores de lã.
E note também que Don Hernando não foi á Itália para ir averiguar nem o local de nascimento nem a familia de seu pai mas porque Hernando estava a passar lá por outras razões (passando io per Cugureo,) ele tirou essa oportunidade para negar que o pia era Colombo e era daquele lugar. Porque nem homens que tinham nascidao 20 ou 30 anos antes do Almirante o conheciam por aquelas partes.

Fernando morreu em 1539 fazendo com que estes dois ricos Colombos nacessem antes de 1439 muito antes do Almirante mas mesmo assim NÂO sabiam nada do Almirante Colon.

Foram as más interpretações do passado que causaram toda esta confusão.
Don Hernando sabi bem quem era seu pai e entendia bem que NÂO deveria de divulgar a verdade mas ao mesmo tempo ouvia e lia as mentiras e para NÂO ter que contrariar as mentiras divulgando a verdade esclareceu as mentiras como mentiras.

Os ricos velhotes Colombo da Itália não eram da familia do Almirante nem sequer sabiam, quem ele era por isso "non seppero darmi notizia di ciò."

NÂO souberam dizer-lhe NADA nadinha. Nem sequer que poderam confirmar que poderia ter sido filho de um Domenico Colombo tecedor de lã da Génova embora isso fosse já tido como verdade pelo mundo inteiro.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Procura de parentes em Itália

#148155 | Mavasc | 14 mar 2007 17:12 | In reply to: #148154

Caro Kolon

Estou precisamente a ler o livro de D. Hernando, ultimamente oferecem-me muitos livros sobre Colombo, sabe lá Deus porquê, edição espanhola, anotada. Não o tenho aqui, nada mais lhe posso dizer sobre a edição, hoje á noite o farei, mas pode crer que a interpretação geral é a que sigo.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Lingua usada pelos irmãos COLON

#148170 | pedro3m | 14 mar 2007 17:49 | In reply to: #147651

Caro Kolon

Tenho estado afastado do Genea. Muito raramente entro por falta de tempo e só agora vi a mensagem.
Até nisto da língua o raio do homem nos complicou a vida. E muito.
O mais natural seria escreverem-se na língua materna entre eles, mas como não o fazem e sabemos que castelhano não foi a lingua deles...poderiam não ser irmãos ou ter vivido separados até ser adultos.
Um problema este da língua! Para já sem solução à vista.

Cpts
PM

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148203 | Augustus_o | 14 mar 2007 19:25 | In reply to: #148108

mas foram os genoveses que puseram lá colombo Benedita!!!

nem o Hernando, nem Diogo alguma vez foram COLOMBO! nunca! só quem obter vantagens!!

bom senso... os italianos sempre roubaram! está-lhes no sangue...

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carecem de "autenticidadeRE: Documentos autenticos

#148206 | Augustus_o | 14 mar 2007 19:30 | In reply to: #148153

mas é obvio que a nacionalidade estava em causa!!

a palavra colombo é parecida com colom que por sua vez é parecida com colon...

os genoveses com complacencia das autoridades ou não, aproveitaram terem esse sobrenome para tentar sacar a herança é claro. é claro que queriam as riquezas mas só as obteriam se fossem descendentes de CC!

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Manuel da Silva Rosa ou Manuel Luis Rosa

#148207 | kolon | 14 mar 2007 19:31 | In reply to: #147829

Cara Maria Benedita,

Na época em que vivemos, a época da informação, com meios de averiguar os factos tão fácilmente e mesmo com o jornalista Nuno Duarte sabendo o meu nome ser Manuel da Silva Rosa o qual nome usou nas primeiras duas páginas do artigo na revista VIP vem depois com o nome Manuel Luis Rosa tornando o artigo num mini-exemplo do que se passou com o nome do Almirante confundindo os leitores que ficaram a pensar qual é o nome do historiador se é Manuel da Silva Rosa ou se é Manuel Luis Rosa.

Agora senhora Maria Benedita imagine que o jornalista tivesse metido o nome Manuel Luis Rosa em todas as páginas fazendo com que todos os leitores não informados acreditassem que o meu nome é Manuel Luis Rosa e se nunca fosse corrigido daqui a 500 anos alguém a ler esta revista iria acreditar o mesmo.

Este não é o único caso. No Jornal do Pico, ilha onde eu nasci, veio bem clarinho o nome Manuel Nunes da Rosa embora na imagem da capa do livro "O Mistério Colombo Revelado" com tamanho de 1/4 de página nesse artigo via-se claramente Manuel da Silva Rosa.

O que se pode deduzir disto tudo?
Desduz-se que os jornalistas são humanos e que os humanos cometem erros.

É por esta razão que digo que mesmo milhões de historiadores, escritores, e cronistas durante 500 anos dizendo que o nome era Colombo não fáz disso a verdade.

Mais verdade é o que o filho disse não lhe chamem Colombo mas sim Colon não Columbus mas sim Colonus.

Se os erros são cometidos tão fácilmente na nossa época mesmo com o meu nome verdadeiro á vista numa capa de livro ou numa página anterior porque não aceita que erros foram cometidos com a história e com o nome do Almirante?
Especialmente tendo Rui de Pina lhe chamando Colombo enquanto ele era tido como Colon nessa época?

Ou crê que os escritores ainda não erravam naquela época?

Cpts,
Manuel da Silva Rosa

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CC aceitava a grafia "colombo"

#148210 | coelho | 14 mar 2007 19:54 | In reply to: #148207

> Se os erros são cometidos tão fácilmente na nossa época mesmo com o
> meu nome verdadeiro á vista numa capa de livro ou numa página
> anterior porque não aceita que erros foram cometidos com a história e
> com o nome do Almirante?

Sr Rosa,

Em tantas cartas e outros textos escritos pelo almirante, alguma vez ele mostrou desagrado pela forma como escreviam o seu nome?

E os erros corrigem-se. Alguma vez Cristóvão Colombo exigiu a alguém ser referido como "Colon" ou repreendeu alguém por se lhe referir como "colombo"?

CC era muito conhecido. Existiam inúmeras pessoas bem colocadas que o conheciam pessoalmente. Portanto, se "Colombo" fosse considerado um erro, não seria repetido.

Cumprimentos,
Coelho

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o nome está ColomboRE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148212 | kolon | 14 mar 2007 19:58 | In reply to: #148108

Cara Maria Benedita,

Concordo consigo na "Historie..." o sobrenome está Colombo pois é por esse mesmo facto que devemos de começar a duvidar logo do inicio o tradutor da "Historie..."
Sabe porque deve de duvidar da comeptência do tradutor?

O livro começa:
"Historie del S.D.FERNANDO COLOMBO; Nelle quali s'ha particolare, et vera relatione della vita, et de' fatti dell'Ammiraglio D.Christoforo Colombo"

Leia com cautela porque no manuscrito de Don Hernando Colon não estavam os nomes assim. Estavam sim Fernando Colon e Almirante D. Cristobal Colon.

É verdade que se pode traduzir Cristobal para Cristoforo mas nunca se pode traduzir Colon para Colombo.

Ista não é uma tradução de um sobrenome é uma corrupção de uma palavra para outra.

Será que eu deveria chamar ao Bill Gates por Guilherme Portas?
Ou melhor Guilhermo Gatos?

Não existe nenhuma prova que o Almirante foi Colombo e Don Fernando não o chamou tal no seu manuscrito mas o pior ainda é que o tradutor deu o sobrenome ERRADO a Don Fernando Colon cometendo um grave erro em chamar-lhe Colombo.

Fernando Colon nunca foi um Italiano e nunca foi um Colombo nasceu e morreu com o sobrenome Colon.
Por esta razão o tradutor não deve de ser tido como uma pessoa fora de suspeita de erros ou falsificações na tradução da Historie...

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: CC aceitava a grafia "colombo"

#148213 | kolon | 14 mar 2007 20:01 | In reply to: #148210

Caro Coelho,

Quem lhe chamou Colombo em Castela entre 1484 e 1506?
Quem?

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Língua portuguesa

#148222 | artur41 | 14 mar 2007 20:28 | In reply to: #148105

Caro Augusto,

Mas já imaginou um árabe a tratar Abraão como "Ibrahim", não é?

Melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148224 | fertelde | 14 mar 2007 20:33 | In reply to: #148108

Pois "Nas Historie", como começa por lingua nâo portuguesa, pode que se tenha tido a tendencia a colonizar o Colom e o colocaram como Colombo... Esse nome já está provado nâo existir como o Almirante que navegou em 1492 ao serviço dos Reis Católicos!"!!!!
Assim se em Portugal nâo è costume traduzir nomes para o português, a irresponsabilidade histórica está em traduzir pelo menos e de forma erronea o Colom para Colombo.
Quanto ao sentir-se melindrada por eu tachar de irresponsabilidade histórica quem passou o nome de Colom a epiteto de Colombo(filo), nâo vejo porque se sinta tâo atingida. Afinal tal gralha nâo lhe correspondeu a sí!
Assim, que melindres, a quem lhe caiba a carapuça, nâo creio que tenha sido V/ que tenha imposto o nome Colombo.-
Fertelde

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#148232 | Decarvalho | 14 mar 2007 21:12 | In reply to: #147995

Sr. Coelho,
o parágrafo completo que o senhor escreveu está transcrito abaixo.
« Se os documentos notariais genoveses que identificam o Chistoforo Colombo, filho de Domenico Colombo, com o almirante são autênticos, então não há a mínima dúvida que ele era de família de tecelões, pois é essa actividade que esses documentos amplamente documentam. Seria portanto de uma família plebeia, mas o grande número de documentos relativos a essa família (cerca de 100) mostra que era gente activa e empreendedora, muito provavelmente gente da "pequena classe média".»

A 1ª frase começa com SE ( e não com COMO, p.ex). A 2ª frase começa com SERIA ( e não com ERA, p. ex.).
Ambos estas palavras são condicionais.
SE não era isso que queria dizer, o problema não está nos leitores.
Está sempre a tempo de corrigir o que escreveu. Não diga é que sou eu a torcer o que o senhor disse, pois eu li o que o senhor escreveu e não aquilo que possa pensar.
Mas o essencial da minha mensagem não é esta discussão de gramática.
Eu pedi que o Sr. Coelho indicasse quais os documentos que mostram que Cristoforo Colombo tecelão foi a mesma pessoa que Don Cristobal Colon Almirante
Pode, se isso o satisfaz, considerar que tem toda a razão no acessório (a questão gramatical); concentre-se, portanto em indicar-nos algum(s) desses documentos
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#148233 | Decarvalho | 14 mar 2007 21:12 | In reply to: #147995

Sr. Coelho,
o parágrafo completo que o senhor escreveu está transcrito abaixo.
« Se os documentos notariais genoveses que identificam o Chistoforo Colombo, filho de Domenico Colombo, com o almirante são autênticos, então não há a mínima dúvida que ele era de família de tecelões, pois é essa actividade que esses documentos amplamente documentam. Seria portanto de uma família plebeia, mas o grande número de documentos relativos a essa família (cerca de 100) mostra que era gente activa e empreendedora, muito provavelmente gente da "pequena classe média".»

A 1ª frase começa com SE ( e não com COMO, p.ex). A 2ª frase começa com SERIA ( e não com ERA, p. ex.).
Ambos estas palavras são condicionais.
SE não era isso que queria dizer, o problema não está nos leitores.
Está sempre a tempo de corrigir o que escreveu. Não diga é que sou eu a torcer o que o senhor disse, pois eu li o que o senhor escreveu e não aquilo que possa pensar.
Mas o essencial da minha mensagem não é esta discussão de gramática.
Eu pedi que o Sr. Coelho indicasse quais os documentos que mostram que Cristoforo Colombo tecelão foi a mesma pessoa que Don Cristobal Colon Almirante
Pode, se isso o satisfaz, considerar que tem toda a razão no acessório (a questão gramatical); concentre-se, portanto em indicar-nos algum(s) desses documentos
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#148237 | coelho | 14 mar 2007 21:21 | In reply to: #148232

> Eu pedi que o Sr. Coelho indicasse quais os documentos que mostram
> que Cristoforo Colombo tecelão foi a mesma pessoa que Don Cristobal
> Colon Almirante

A resposta está no meu texto. Não sabe ler?

Aqui vai a repetição:
- Vários documentos notariais genoveses
- Gallo (1499)
- Bobadilla (1500)
- Senarega (1514)
- Giustiniani (1516)
- Giustiniani (1537)

Quanto à discussão gramatical, está a confundir tudo.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148255 | pedro3m | 14 mar 2007 23:10 | In reply to: #147954

Carissima Maria Benedita

Eu começo aos pouquinhos a juntar informação e formar uma imagem das coisas.
E pelo que me lembro não há um único documento de génova a ligar o tecelão ao almirante ou há?

PM

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148257 | Mavasc | 14 mar 2007 23:20 | In reply to: #148255

Caro Pedro

Pelo menos Giustiniani liga-os,indubitavelmente, mas há mais, já elencados pelo meu amigo Coelho. Igualmente D. Hernando, quando ataca Giustiniani nos termos em que o faz, também os liga.
Confesso que, para o elucidar, teria que procurar nesta amazónica selva Colombina, e já é tarde, estou cansada!
Amanhã procuro e digo-lhe.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148280 | pedro3m | 15 mar 2007 09:19 | In reply to: #148257

Carissima Maria Benedita

o problema da selva "amazónica" é que no meio de tanta documentaçao o seu Colombo tecelao de Génova tinha 2 cabeças, 4 pernas e 4 braços.
Ao mesmo tempo que aprendia com sofregidao as ciências náuticas e o Castelhano por Lisboa, além da cosmografia, etc etc e ia e vinha da guiné, e ia e vinha da exploraçao ao Atlântico Norte esse Colombo ia comprar açucar à Madeira a partir de Génova.
Só um homem de duas cabeças e 4 braços e pernas o podia fazer, ou seja, 2 homens.
Quanto a Hernando eu recorro à introduçao da obra que refere as pressoes para que revelasse o pai como sendo de várias cidades da Liguria. Ele disse que iria manter segredo disso. Que mais quer? NADA se pode concluir de Hernando, uma obra escrita já muito tarde e da qual nao existe original.
Como se chamava o personagem que o governo de Génova proibiu de publicar mentiras?

cpts.

PS
O raio do Colombo, qualquer que seja o ponto de vista, deixou um problema. O de Génova é documentado, em excesso e com falsificaçoes, mas as coisas nao batem bem seja pelo perfil seja pelas datas, seja pela língua.
Os outros batem muito mais certo mas nao têm documentos.
Duas coisas eu e voçê e o mundo estamos de acordo: Colombo nao creceu num ambiente castelhano-falante e é em Portugal que TODOS em conjunto o vemos pela primeira vez.

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148283 | coelho | 15 mar 2007 09:55 | In reply to: #148255

Caro Pedro,

há documentos sim senhor:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index1.htm#visg

Em particular documentos notariais genoveses
http://colombodocs.com.sapo.pt/index3.htm#id

É claro que os principais documentos são logo rotulados de falsos por certas pessoas.

E há também os documentos que identificam a origem laneira/tecelã sem identificarem concretamente a família:

Gallo (1499)
Bobadilla (1500)
Senarega (1514)
Giustiniani (1516)
Giustiniani (1537)

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148292 | Mavasc | 15 mar 2007 11:46 | In reply to: #148203

Caro Augusto

"António Rumeu de Armas e outros provaram, verificando os livros de Quintanilla, que o recipiente 'português' deste desembolso clandestino por parte de D. Isabel foi Cristóbal Colomo que estava em El Real a 20 de Janeiro de 1486"

Rumeu de Armas também é genovês?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148294 | feraguiar98 | 15 mar 2007 11:52 | In reply to: #148283

Cara Maria Benedita,

Fulano diz que Cicrano é ..., só por si não é documento. Poderá ser testemunho.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148297 | feraguiar98 | 15 mar 2007 11:56 | In reply to: #148292

Cara Maria Benedita,

Não sei onde foi desencantar essa "pérola" mas nunca vi Rumeu de Armas escrever outra coisa que não Cristóbal Colón que, em 20 de Janeiro de 1486 estava em Alcalá de Henares, cidade arcepiscopal onde então se encontrava a côrte.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148300 | fertelde | 15 mar 2007 12:02 | In reply to: #148292

Nadie puede negar que el Almirante tenía conocimientos de la lengua italiana porque en Historia di Plinio, escrita en dicha lengua y conservado en la Biblioteca Colombina de Sevilla, hay la siguiente nota marginal escrita por Colón: >. Significado en castellano:

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148305 | fertelde | 15 mar 2007 12:11 | In reply to: #148300

Nadie puede negar que el Almirante tenía conocimientos de la lengua italiana porque en Historia di Plinio, escrita en dicha lengua y conservado en la Biblioteca Colombina de Sevilla, hay la siguiente nota marginal escrita por Colón: Del ambra es çierto nascere in India soto tierra, he yo no ha fato caure in molti monti in la isola de Feyti uel de Ofir uel de Cipango, a la cuale habio posto nome Spagnola, y ne o trouato pieça grande como el capo, ma no tota chiara, saluo de chiaro y parda, y otra negra; y ve n'e asay. Significado en castellano: Es cierto que el ámbar nace en la India bajo tierra y yo hice excavar en muchos montes de la isla de Feyti (Haití) o el Ofir o el Cipango, a la cual había puesto el nombre de Española y allí encontré una pieza grande como la cabeza, pero no toda clara, siendo entre clara y oscura y otra negra, y hay bastante.

Palabras no italianas son del, es cierto, tierra, yo, pieça, como, el, y, pardo, otra, negra, pero la redacción no puede atribuirse a una persona que tuviera el italiano como lengua materna. Salvador de Madariaga [Vida del Muy Magnífico Señor Don Cristóbal Colón, Buenos Aires, 1958, p. 73] califica el texto "como una jerga indescriptiblemente cómica en la que las palabras italianas o pseudoitalianas ni siquiera son mayoría en un contexto italiano-castellano-portugués, para añadir que es tan disparatado, que, de no ser apócrifo, sólo puede explicarse por un momento de aberración mental".

Por otra parte, entre las numerosas notas y apostillas de Colón en sus libros de lectura, todas en castellano y latín, hay otra corta en italiano, en el Libro de Profecías [Biblioteca Colombina de Sevilla]: Doppo el pecato delli primi parenti cadendo l´homo de male en pegio perdete la simigliança de Dio et, como dice el psalmista, prese similitudine de bestia. En castellano quiere decir: Después del pecado de los primeros padres cayendo el hombre de mal en peor perdió la semejanza de Dios y, como dice el salmista, tomó la semejanza de bestia. En este caso, el, en, como, de tampoco son palabras italianas. Así que el supuesto "genovés" Colón solamente nos ha dejado dos notas escritas en "italiano", nada en portugués ni tampoco, que se sepa, en dialecto genovés y, a excepción de los caracteres cifrados, el resto de la numerosa correspondencia, bien sean documentos autógrafos o de copistas, están escritos en castellano. Y si no hay suficiente con el problema de que el Colonus ligur no tuviera el italiano como lengua propia

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148309 | Mavasc | 15 mar 2007 12:17 | In reply to: #148297

Caro Fernando Aguiar

Esta pérola já consta do seu colar, foi desencantada pelo meu amigo Coelho e é pérola verdadeira ( disso, eu sei!)

"António Rumeu de Armas e outros provaram, verificando os livros de Quintanilla, que o recipiente 'português' deste desembolso clandestino por parte de D. Isabel foi Don Cristóbal Colón que estava em El Real a 20 de Janeiro de 1486." (p. 71)
) No seu citado parágrafo diz que outros provaram que o português em branco foi "Don Cristóbal Colón". Mas isso é pouco correcto, porque todos os documentos que permitem inferir a identidade do português em branco, o referem como Cristobal "Colomo" e sem "Don" !!!"

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148316 | fertelde | 15 mar 2007 12:35 | In reply to: #148305

veamos lo que dice fray Bartolomé de las Casas:

- Todas estas son sus palabras formales, algunas dellas no de perfecto romance castellano, como no fuese su lengua materna del Almirante.

- En este paso hace mención el Almirante de muchos puntos de tierra e islas e nombres que les había puesto, pero no parece cuando, y en esto y en otras cosas que hay en sus itinerarios, parece ser natural de otra lengua, porque no penetra del todo la significación de los vocablos de la lengua castellana, ni del modo de hablar della.

- Estas son sus palabras, y no muy polidas en nuestro romance, pero, cierto, no por eso dignas de desechar.

- Todas estas son palabras del Almirante, con su humilde y falto de la propiedad de vocablos estilo, como quien en Castilla no había nacido

- Estas son sus palabras, puesto que defectuosas cuanto a nuestro lenguaje castellano, el cual no sabía bien, pero más insensiblemente dignas

Hay otro testimonio importante relacionado con la lengua que hablaba Colón al llegar a La Rábida (Huelva), y es el de García Hernández, físico (médico) de Palos, que en ocasión de los pleitos colombinos declaró: E que estando ally ende este testigo un frayle que se llamaba fray juan peres q'es ya defunto quiso hablar con el dho don crystobal colon e viendo le desposysion de otra tierra e reyno ageno a su lengua le preguntó….

(Cristóbal Colón, catalanoparlante, Editorial Mediterrània-Eivissa, Nito Verdera, Ibiza, 1994 pp. 27, 28, 312, 313 y 314)

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148317 | feraguiar98 | 15 mar 2007 12:36 | In reply to: #148309

Cara Maria Benedita,

Muito lamento que "saiba".

É claro que *alguém* está a citar Rumeu de Armas. Esse *alguém* é que poderá ter escrito Cristóbal Colomo.

A citação que faz, com a especificação de pág. 71 é do livro de Manuel Rosa. E está correctamente transcrita com excepção do nome que em Manuel Rosa é bem Don Cristoval Colon.

Alguém baralhou tudo e a sua única desculpa é mesmo o Coelho.

Com os melhores cumprimentos,
Fernando Aguiar

P.S. Sem significado para o caso em questão, é um dos casos em que Manuel Rosa não foi preciso.
El Real, parece ser o nome dado ao acampamento em que a côrte se instala; assim não se percebe se também se aplicará a Alcalá de Henares.
Por outro lado, Rumeu de Armas comparou os registos de Pedro de Toledo com os do tesoureiro de Sevilha. Quintanilha, parece ter sido apenas a pessoa que entregou as 30 dobras a Colon e, se porventura tinha registos, não me recordo de ver isso dito nem explicado.
F.A.

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148320 | fertelde | 15 mar 2007 12:40 | In reply to: #148316

CARACTERES CIFRADOS



A finales de agosto del año 1500 llegó a Santo Domingo un nuevo gobernador, Diego Bobadilla, que detuvo a los hermanos Colón y los envió a Castilla cargados de cadenas. El hecho fue recogido en las Décades de Pietro Martire D'Anghiera y cuenta que Aquel nuevo gobernador se dice que envió a los Reyes cartas escritas por la diestra del Prefecto (Almirante) en caracteres cifrados, en las que exhortaba y aconsejaba a su hermano el Adelantado (Bartolomé), ausente a la sazón, que acudiera a toda prisa con una tropa armada para protegerse de una injuria, si el nuevo gobernador se disponía a cometer con ellos algún atropello.

Para el historiador Juan Gil, escribir en caracteres cifrados "era una costumbre generalizada en aquel tiempo". Podía serlo, no voy a discutirlo, pero, en cualquier caso, debía estar reservada a las personas cultas, pienso yo. Salvador de Madariaga, en cambio, lo analiza desde otra óptica y se pregunta qué caracteres son éstos y señala que ni Cristóbal Colón ni su hermano Bartolomé sabían lengua alguna que no fuese latina. "Es muy probable -añade- que se hubiesen constituido una cifra de uso personal. Más natural parece suponer que conociesen por tradición familiar alguna forma cursiva del alfabeto hebreo".

Hay dos apostillas singulares en Historia rerum ubique gestarum, de Eneas Silvio Picolomini , la B54 y la B59, escritas parcialmente en clave, que hasta hoy, al parecer, nadie ha sido capaz de descifrar. La B54 dice "Nota de Seres multa nobis spectantibus pro T76 y 78/= 849Y8/", que puede traducirse por "Fíjate en los Seres, muchas cosas, que nos esperan para…".

En cuanto a la B59 dice "Miram dicunt aeris dementiam ministrare.adeo quod sit ultima .4m. clima 7=3y8=9P547>6=7P…". Su significado es: "Dicen que les otorga una maravillosa locura del aire. Tanto que sería el más remoto 4º clima…".
[x1] Por lo que respecta a la B54, Juan Pérez de Tudela [Cristóbal Colón. Una nueva Historia del Descubrimiento, Rembrandt Editions, Alicante, 1989] señala que la primera palabra cifrada significa lignis (troncos, canoas) y la segunda Esdras. En cuanto a la apostilla B59, apunta Juan Pérez de Tudela que la primera palabra cifrada significa Uidigueipolis= a Dominica (la isla), Guaytucabo en lengua de los aborígenes. La segunda significaría Iemaserpolis= a Yamaye, nombre indígena de Jamaica.

Como es sabido, el doctor Juan Pérez de Tudela y Bueso, miembro de la Real Academia de la Historia de España, es autor de una teoría sobre el descubrimiento de América según la cual Cristóbal Colón -antes de 1492 y en pleno Océano Atlántico- encontró una canoa con indígenas vivos, que le habrían informado de la existencia de islas en el Mar Caribe. Ciertamente, aquí y ahora no se trata de valorar la citada teoría ni el resultado de los trabajos llevados a cabo para intentar descifrar las palabras en clave, pero sí se debe agradecer al ilustre historiador español el empeño mostrado para aclarar el significado de las dos apostillas colombinas.

Respecto a la apostilla B54, Gerard Garrigue [Christophe Colomb le catalan, Confluences, Barcelona, 1992, p. 157] también da su versión sobre su significado El autor, a quien conocí personalmente en Barcelona en 1993, ha sido marino profesional y ha navegado por el Océano Indico y por el Mar de China, y recuerda que los Seres, para los europeos eruditos del siglo XV, eran los hombres de raza amarilla que vivían en Extremo Oriente. Gerard Garrigue supone que la palabra cifrada indica una posición y que 7 es la longitud al oeste de su meridiano 0, que pasa por la isla de Hierro, a 19 grados de Greenwich y en latitud 78 norte según los cálculos de Cristóbal Colón, que correspondería al sur de Islandia y está equivocada en 11 grados por exceso. Entonces, Garrigue llega a la conclusión siguiente:

Longitud 19+7= 26 grados oeste

Latitud 78-11= 67 grados norte

Esta sería, según Gerard Garrigue, la situación de un punto de la cadena de montañas de la costa oriental de Groenlandia, con altitud de 3.700 metros, que Colón habría observado durante algunas horas del invierno boreal. "De hecho -concluye Garrigue- él había visto América". Es decir, la apostilla de Colón vendría a confirmar que hubo un predescubrimiento, como se dice en las Capitulaciones de Santa Fe, hecho que viene reforzado después de haber estudiado lo que he venido en denominar "Conexión noruega".

(En la obra citada Cristóbal Colón, catalanoparlante, Nito Verdera, pp.313 y 314)

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148325 | feraguiar98 | 15 mar 2007 12:51 | In reply to: #148309

Cara Maria Benedita,

"No meu citado parágrafo" estava apenas a referir-me à identidade e à data do recebimento. Como C.C. era tratado na documentação coeva não era relevante nem matéria de discussão.

Incidentalmente, "todos os documentos que permitem inferir ..." serão os registos de Pedro de Toledo e os do Tesoureiro de Sevilha, além do de Quintanilha, se existir. Pode-me dizer onde foram transcritos?
Não é para mim importante, pois não sou muito sensível à maneira de grafar nomes e aos argumentos que daí se possam extrair mas, porque não me lembro de ter visto nada do tesoureiro de Sevilha, fiquei curioso.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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COLÓN Y EL ALFABETO HEBREO

#148328 | fertelde | 15 mar 2007 12:55 | In reply to: #148320

COLÓN Y EL ALFABETO HEBREO



La teoría de Salvador de Madariaga, respecto a que los hermanos Colón podrían haber utilizado alguna forma cursiva y cifrada de la lengua hebrea, encaja perfectamente con las doce rúbricas utilizadas por el Almirante en otras tantas cartas autógrafas dirigidas a su hijo Diego, en las que en el ángulo superior izquierdo aparecen ligados los caracteres hebreos bet y hai, abreviaturas de Baruch Haschem (Alabado sea el Señor). La investigación que he llevado a cabo [Cristóbal Colón, originario de Ibiza y criptojudío, editado y publicado por el Consell Insular d'Eivissa i Formentera, 1999, ISBN: 88018 - 42 - 8, pp. 137-179] sobre este signo, escrito de derecha a izquierda al modo semítico y en la que he contado con la valiosa colaboración del Archivo General de Indias, expertos del Gabinete Central de Identificación de la Dirección General de Policía Judicial española y del Instituto de Manuscritos Hebreos Microfilmados de Jerusalén, permite afirmar, de manera científica, que Colón conocía la lengua hebrea. Por añadidura, el filólogo alemán Fritz Streicher [Die Kolumbus Originale, Spanische Forschungen I, Görresgesellschaft, Munster i.W., 1928] afirma de manera categórica que la rúbrica está escrita por la mano de Colón, lo cual invalida las voces que se han alzado durante años, el sentido que el famoso lazo o rúbrica sería obra de algún archivero de la Casa de Veragua.

(Cristóbal Colón, catalanoparlante, Nito Verdera, Ibiza, 1994, 28, 29, 30)

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LÉXICO COLOQUIAL COLOMBINO

#148329 | fertelde | 15 mar 2007 12:58 | In reply to: #148328

LÉXICO COLOQUIAL COLOMBINO



En Cristóbal Colón, catalanoparlante (pp. 97- 150) he analizado 63 palabras o expresiones usadas por el Almirante, no escogidas al azar, sino por sus singularidades,

por no estar de acuerdo con la interpretación que se había dado de ellas por parte de historiadores y filólogos -especialmente Consuelo Varela, Juan Gil y Ramón Menéndez Pidal-, y otras por entender que solamente se explican desde la lengua catalana. El resultado es que 61 de ellas (96,8%) se encuentran en catalán; 31 son únicamente catalanas (42,9%); 22 son usuales en castellano y catalán (34,9%); cuatro son comunes al catalán, castellano y portugués (6,4%). Hay una palabra común al catalán y portugués y otra en árabe; a otra la considero un híbrido del catalán, portugués e italiano; otra es también común al catalán, portugués e italiano; y hasta hay una no clasificada en ningún idioma. Hay otro grupo de seis palabras al que denomino especial, que supone el 9,5% del total analizado, que son las siguientes:

Mozada (mordisco, bocado) : común al catalán y al gallego-portugués.

Burcam (volcán): genuina del árabe.

Faxones/faxoes (judías): híbrido portugués, catalán e italiano.

Luxengero (adulador): es un préstamo del antiguo occitano al catalán, castellano, portugués e italiano.

Per forza (por fuerza): es común al catalán, portugués e italiano.

Porsimolum (¿perejil?, ¿hinojo?): es difícil de adscribir a una lengua determinada.

De los 31 vocablos genuinos de la lengua catalana destaco bil.la (significa rasgón, arrapiezo y venda, y se usa sólo en Ibiza), abalumado (agobiado), barjaca (bolsa), almucadas (capuchas), fexes (haces), launes (láminas), manadas (manojos), manillas (aros, pulseras), redusir a memoria [hacer recordar], pusad (en el sentido de ser muy exigente), quisto (recaudador), setcentas islas de nombre (setecientas islas de número), terrado (azotea), cans (perros), encomportable (insoportable), ian face (hay delante), el mundo es poco (el mundo es pequeño), ençengir (rodear), arreo (sin excepción, sucesivamente), arriscada (atrevida), çeçiones (acceso de fiebre), aver o tener lengua (obtener información por vía secreta), pardales (gorriones), pellas (bandejas), resurtir (retroceder, retirarse).

(Cristóbal Colón, catalanoparlante, Nito Verdera, Ibiza, 1994, pp, 295, 296)

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LÉXICO NÁUTICO Y TOPONÍMICO UTILIZADO POR COLÓN

#148330 | fertelde | 15 mar 2007 13:01 | In reply to: #148328

LÉXICO NÁUTICO Y TOPONÍMICO UTILIZADO POR COLÓN



De los 79 términos analizados, 69 son muy usuales en catalán (87,3%); 37 son únicamente usados en catalán (46,8%); 26 son castellanos (32,9%), pero muy usuales en catalán y hasta algún que otro en gallego-portugués y francés. Solamente un vocablo es usual en italiano y genovés; 16 también se encuentran en gallego-portugués (20,2%) y uno en gascón. Otra palabra es genuina del gallego-partugués, dos son italianas, tres del francés y el resto son normales en castellano y catalán.

Por otra parte, 11 términos estudiados son franceses (13,9%), pero usuales en castellano y catalán y, de todos ellos, solamente uno es genuino del francés; otro es provenzal, veneciano y genovés, y otro usual en italiano El resultado del análisis de 10 palabras señala que una es usual en dialectos suizos, del norte de Italia y de Baleares; y las restantes palabras son usuales en catalán, castellano, portugués y occitano. En consecuencia, de 79 vocablos náuticos analizados 10 no son de la lengua catalana, pero los encontramos en castellano, gallego-portugués y francés.

Las 37 palabras o expresiones genuinas del catalán son las siguientes: ampolleta (reloj de arena), angla (ensenada), agrezuela (en forma de crisol), basa (fondo marino arenoso), bojar (navegar o medir el circuito de una isla), boltejar (por voltear, navegar ciñendo dando bordos alternativos y sucesivos), boneta (vela supletoria), bruma (molusco acéfalo que se introduce en las maderas bañadas por las aguas de mar y las destruye), camarí (variedad del tiburón y topónimo existente en la isla de Formentera), estar o ponerse a la corda (disponer las velas de una embarcación de modo que ande poco o nada), cheranero (socaire), derrota (rumbo, camino), jamás se desabarcan (jamás se alejan), despalmar (limpiar, dar sebo y calafatear los fondos de una embarcación), enfundió (echó a pique), farallón (peñasco abrupto que sobresale en el mar), tener farol o hacer farol (hacer señales), fisga (arpón de varios dientes), gabia (vela), margalida (Margarita, isla de Venezuela e islote situado en la costa NW de Ibiza), martinet (en castellano es Martinete, el 'martín pescador', y topónimo situado ala entrada del puerto de Ibiza), poner navío a monte (varar la embarcación en seco para

carenarla o pintar sus fondos , papahigo (vela mayor, sin bonetas), portada (pacotilla), reguardo (distancia prudencial que por precaución toma la nave para al pasar cerca de la costa o de un punto peligroso), estar al reparo (navegar sin poner en peligro la embarcación), retreta (refugio), revesos (del catalán 'revesa' -dura y díficil-, peces que en la barriga tienen una aspereza, con la cual, donde quiera que se pegan, primero que los despegan los hacen pedazos) ), saona (de sazonar, y nombre de una cala de Formentera) soldar (echar el escandallo al agua para averiguar la profundidad y la calidad del fondo) sorgir (fondear), sotil (pequeño), surto (fondeado), temporejar (mantenerse con poca vela, como haciendo tiempo), será tant avant (habrá llegado), terral (viento de tierra) y treo (vela mayor sin bonetas).

Otras 32 palabras son muy usuales catalán y prestadas a las otras lenguas hispánicas; es decir, que de las 79 palabras analizadas, resulta que 69 de ellas (87,3%) se documentan en lengua catalana: balcos (rachas de viento de poca intensidad), sirga (maroma para tirar de una embarcación desde tierra), batel (embarcación que llevaban los navíos), blandear (aflojar, amainar), encabalgar (montar, doblar), gabia, , pozo (fondeadero), tonina (atún), trabucar (volcar, zozobrar), xarcia (aparejos y cabos de una nave), bolina (ir de bolina es navegar ciñendo el viento, de manera que dirección de la quilla forme con la del viento el ángulo menor posible), resaca (movimiento en retroceso de las olas después que han llegado a la orilla), vento abal (viento que sopla entre el Este y el Sur), nacaras (madreperlas), jusente (bajamar), cala (ensenada pequeña), estar a la colla (esperar condiciones favorables para navegar), conventos/comentos (unión de dos tablas), cori (en el sentido de llegar por arribada forzosa), naveta (nave pequeña), resegundava (se repetía), tramontana (Norte), turbiada (turbión, turbonada), amainar (arriar las velas de una embarcación), ataraçana (arsenal de navíos) ensolvia (diluía), entena (verga inclinada de las velas latinas), escombrado (desembarazado, limpio), passada (paso), puntero (viento que viene por la proa) y sotavento (costado opuesto a aquel de donde viene el viento). Pero resulta que hasta 20 palabras de los textos de Colón se documentan por primera vez en castellano. Correspondientes a 1492 tenemos barlovento (la parte de donde viene el viento, no documentada anteriormente en ninguna lengua), bojar, estar a la corda, hacer farol, fisga, poner navíos a monte, naveta, papahigo, estar al reparo, sorgir, temporejar, terral y treo. Portada (pacotilla) es una verdadera perla, que aparece en castellano en 1495 y se documenta en Llibre del Consolat de Mar, del siglo XIV. Puntero (viento que viene por la proa) apareció en castellano en el cuarto viaje de 1503. Despalmar en 1502, estar a la relinga en 1493 y procede del francés; resaca entra al castellano en 1492 y es francesa y catalanismo; restinga también aparece en 1492 y es gallego y portugués; Curiosamente, 17 de las palabras y expresiones citadas son de la lengua catalana (21,5%).

En cuanto a barlovento (la parte de donde viene el viento) resulta que no es palabra catalana ni castellana ni italiana ni portuguesa. En lengua catalana es sobrevent y barlovent se considera como un barbarismo, un castellanismo. Sin embargo, resulta que el 'extraño' vocablo viene del catalán per lo vent, que también significa 'la parte de donde viene el viento', que con la arabización de la "p" inicial se convierte en "b", hecho que solamente se explica desde el catalán hablado en Ibiza.

Por otra parte, cheranero (socaire) no significa ni Carenero ni Quersoneso como pretenden algunos historiadores, sino que se explica desde el antiguo verbo catalán (siglo XIII) serenar, xerenar (calmar). Entonces, al xeraner (el que da socaire) lo castellaniza el Almirante en cheranero y se acaba el "misterio" de la palabra usada por

Colón el día 6 de diciembre de 1492 en Haití. La cosa está muy clara, pero hay que

saber que en catalán no existe la "ch", función reservada a la "x". Además, el catalán hablado en Ibiza presenta una tendencia a la palatización inicial: xindria (sandía), xamarra (pelliza), xinglot (hipo), en lugar de sindria, samarra, singlot. Así que, sin lugar a dudas, la filología explica una vez más explica el polémico cheranero de Colón y cual era su lengua materna.

(Cristóbal Colón, catalanoparlante, Nito Verdera, Ibiza, 1994, pp. 298, 299, 300)

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CRISTÓBAL COLÓN NO PODÍA SER GENOVÉS

#148331 | fertelde | 15 mar 2007 13:04 | In reply to: #148330

CRISTÓBAL COLÓN NO PODÍA SER GENOVÉS



Las conclusiones revelan que Colón tenía muy pocos conocimientos del dialecto genovés y del toscano -unido al hecho probado por Las Casas y Ramón Menéndez Pidal de que ni el castellano ni el portugués eran su lengua materna- lo cual nos permite presumir que debía ser catalanoparlante; es decir, natural de alguno de los territorios de la antigua Corona de Aragón. También tenía el Almirante grandes conocimientos del castellano, pero no los suficientes, según he comprobado en la investigación lingüística, porque cuando desconoce el vocablo adecuado, sin dudarlo, usa el catalán. Es un hecho tan claro, que en varias ocasiones ha de explicar su significado por suponer que los destinatarios de sus escritos no lo entenderán. Podemos, pues, calificar a Cristóbal Colón, hasta cierto punto, de 'creador de la lengua castellana'.

Cristóbal Colón convivió navegó durante 14 años con portugueses y franceses, y así es normal que usara nuevos términos y expresiones. Y una pregunta se impone: dónde está la pretendida influencia del dialecto genovés y del toscano, base del actual italiano, en sus escritos? La respuesta científica es que no se encuentra, y que la pretendida influencia, ya que es prácticamente inexistente. En suma, gracias a una investigación que me ha llevado muchos años, creo poder aportar una prueba importante, quizá decisiva, para demostrar que el genovés Cristoforo Colombo no podía ser el Cristóbal Colón de los archivos españoles.

(Cristóbal Colón, catalanoparlante, Nito Verdera, Ibiza, 1994, p. 304)

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LA LINGUA FRANCA COMO COARTADA

#148332 | fertelde | 15 mar 2007 13:10 | In reply to: #148331

LA LINGUA FRANCA COMO COARTADA



Es evidente que cuando Colón no sabía las palabras adecuadas en castellano las escribía en catalán y, en contadas ocasiones, en portugués y francés. Mi admirada Consuelo Varela (Cristóbal Colón. Retrato de un hombre, Madrid, 1992, p. 68), dice que "el Almirante era un hombre de mar acostumbrado a chapurrear mil lenguas y que con sus compañeros se entendía a las mil maravillas en la jerga que se llamaba entonces levantisca, es decir del Levante, del Mediterráneo en general […] mientras que la jerga marinera castellana apenas aparece en su léxico. Colón -añade- educado entre italianos y portugueses, pero viviendo en Castilla habla una lengua desconcertante con préstamos de todas ellas".

Respecto a la forma de hablar de Colón quisiera puntualizar que hoy en día nadie puede saber la pronunciación que tenía, hecho que permite señalar casi a ciencia cierta la nacionalidad de una persona, pero sí conocemos su manera de escribir. Debe tenerse en cuenta, además, que Las Casas dice "que no penetraba del todo la significación de la lengua castellana", hecho que excluye a los territorios de Castilla como cuna del Almirante, pero sin que nos dé pistas de dónde podía ser natural.

No pongo en duda que Colón conocía la jerga levantisca, la lingua franca, hecho que se viene utilizando como coartada para seguir apuntalando al genovés Cristoforo Colombo como descubridor el Nuevo Mundo, pero veremos que ésta no pudo influir en sus escritos. En realidad, la lingua franca (Nueva Enciclopedia Larousse, Barcelona, 1981,

vol. 6, p. 5844) es una serie de voces latinas que designan un sabir, que comprende elementos diferentes de lenguas románicas, del árabe y del turco en uso hasta el siglo XIX en los puertos mediterráneos. La lingua franca sirvió, desde la época de las Cruzadas, de lengua comercial entre individuos de lengua turca o árabe, por una parte, y francos (cristianos) por otra. En Argel, que también fue lengua de la chusma, empleada entre dueños y esclavos, y entre esclavos de lenguas diferentes. Alguna vez ha desempeñado el papel de lengua diplomática, sobre todo en Túnez.

Para mejor comprensión, puede añadirse que un sabir es una lengua de relación mezclada a sabiendas, voluntariamente rudimentaria en su vocabulario y en su estructura gramatical, usada con fines particulares entre individuos de lenguas diferentes. Es importante explicar que los sabires son lenguas especiales limitadas a ciertos dominios: comercial, relaciones con esclavos y comunicaciones de orden profesional; y son verdaderas lenguas mixtas, más o menos artificiales.

Ejemplos de sabir son el rusonorsk, la lengua de pescadores rusos y noruegos; el chinook, la lengua híbrida de un pueblo amerindio que habitaba la costa del Pacífico en los actuales estados de Oregón y Washington; y los pidgin inglés de China, en vías de desaparición, y el pidgin melanesio, conocido con el nombre de beach-la-mar, muy usado en la actualidad.

Por otra parte, la profesora Estelle Irizarry, de la Universidad de Georgetown en EE.UU., en un trabajo titulado Cristóbal Colón, escritor, publicado en octubre del año 1992, llega a las conclusiones siguientes:

1. Colón inicia el género ensayístico en el Nuevo Mundo en modalidades variadas de ensayo epistolar, testimonial, persuasivo y personal.

2. Colón logró que su prosa respondiera a variados fines de tipo persuasivo, informativo y descriptivo.

3. Los historiadores y biógrafos pueden interpretar a su gusto la figura de Colón como descubridor, pero quedan estos textos como testimonio de un escritor hábil y elocuente.

Un informe demoledor, sin duda, para los que siguen defendiendo que la lengua de Colón era la lingua franca, la jerga levantisca.

¿Puede acabar con el enigma de Colón el hecho de que se la haya fijado, clasificado como catalanoparlante? No lo creo. Y soy pesimista porque a los investigadores colombinos de Cataluña y a los de Mallorca, que tienen una lengua común: el catalán, les va muy bien mi investigación lingüística y las conclusiones. Seguiremos con el diálogo de sordos. Cada uno hará la guerra por su cuenta, y cabe recordar que en España los hay que quieren un Colón gallego, extremeño, asturiano, valenciano y toledano. Y lo más grave es que todos los investigadores que defienden a capa y espada tan diferentes teorías saben muy bien que Colón no tenía el castellano ni el gallego como lenguas maternas. Pero lo más preocupante es que los investigadores de Cataluña, socios como yo del Centre d'Estudis Colombins, sección del Ómium Cultural de Barcelona, quieren que el navegante descubridor sea miembro de la rama más o menos noble de los Colom de Barcelona y no acaban de aceptar la gran posibilidad de que el Almirante y sus hermanos fueran miembros de la poderosa familia judía conversa Colom de Ibiza.

Por añadidura, el hecho de que Cristóbal Colón utilizara muchos topónimos de las costas de Ibiza y Formentera para bautizar accidentes geográficos del Caribe dicen que no es significativo ni probatorio de la relación de Colón con Ibiza, cuando ocurre todo lo contrario porque la toponimia es una ciencia auxiliar de la historia. Sinceramente, si los investigadores colombinos del Principado de Cataluña o los de Mallorca pudieran aportar el dato de que en sus costas hay o hubo los nombres de lugar trasladados al Caribe en el transcurso de los cuatro viajes realizados por el descubridor, el "Caso Colón", el Colongate ya estaría cerrado.

(Cristóbal Colón, catalanoparlante, Nito Verdera, Ibiza, 1994, pp. 32, 33, 34,304, 3095, 306)

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Colombo

#148334 | fertelde | 15 mar 2007 13:20 | In reply to: #147995

Grandes historiadores dizem que:
"Cabe puntualizar aquí, que entre los historiadores que sostienen la falsedad del citado documento se halla el ex Director de la Real Academia de la Historia de España, el prestigioso historiador americanista Don Antonio Rumeu de Armas."

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Manuel Rosa não foi preciso????? Colom!!!

#148337 | kolon | 15 mar 2007 13:34 | In reply to: #148317

Caro Fernando Aguiar,

Acho que está a inferir algo que não é verdade quando diz que eu não fui preciso com a citação feita da página 71 do meu livro o que dá a impressão que eu estava a citar algo e mudei o texto daquilo que eu citei como o Coelho ás vezes fáz tornando Colon em Colombo. Isso não é o que se passou.

Aqui vai o texto mais completo da página 71 do Mistério Colombo Revelado:

"Dei também a [nome deixado em branco] Português, neste dia trinta doblas
[moedas de ouro] castelhanas, que Sua Alteza lhe mandou dar na presença do doutor
De Talavera; Deu-lhas por mim Alonso De Quintanilla; Este é o Português que estava
em El Real; Isto foi à partida de Linares, e Sua Alteza mandou-me em pessoa.

Antonio Rumeu de Armas e outros provaram, verificando os livros de Quintanilla,
que o recipiente «Português» deste desembolso clandestino por parte de D.
Isabel foi Don Cristoval Colon; o «Português» que estava em El Real a 20 de Janeiro
de 1486.

Antonio Rumeu de Armas escreve:
La primera entrevista entre el futuro descubridor y los Reyes Católicos de España tuvo
por escenario la ciudad arzobispal de Alcalá de Henares, donde a la sazón residía la corte, y por data exacta el 20 de enero de 1486."

.Assim se vê que quando eu me refiro a "Don Cristoval Colon; o «Português»" não estou a citar nenhum texto mas a relatar o que António Rumeu de Armas encontrou.
Por isso não deve de aceitar que "não fui preciso" porque esta frase não era uma trancrição do texto de R. A. mas as minhas palavras a explicar quem era a pessoa que tinha sido paga.

Por isso a pessoa que foi paga e chamada "Português" foi exactamente o 1º Almirante das Índias Don Cristoval Colon o descobridor das Américas e nenhum Cristoforo Colombo porque esse nome "Cristoforo Colombo" NUNCA foi citado ou escrito em nenhum documento da corte de Castela.

Como digo muitas vezes quem quizer saber todas as palavras do Rumeu de Armas vai-a ler o livro dele. O importante para o meu livro é que Pedro Diaz de Toledo, um alto funcionário da corte da Rainha Isabel, escrveu no seu livro de contas dizendo a Sua Alteza que ela tinha-o mandado em pessoa pagar a o Português 30 doblas castelhanas o qual Português era nem mais nem menos que o ALMIRANTE que estamos a discutir nestes tópicos. O qual foi chamado Porruguês e não teve mais nenhuma nacionalidade pela corte de Castela.

Pedor Diaz pagou a um português e se ele dizia á Rainha Isabel que era aquele Português que estava lá em tal sitio a tal data então a Rainha Isabel e Pedro de Toledo deveriam de saber bem de quem falavam sem ter que lhe dar o nome que manteram secreto tal como manteram secreto a nacionalidade do irmão Don Diego em 1504.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Língua portuguesa

#148345 | Augustus_o | 15 mar 2007 14:04 | In reply to: #148222

mas é óbvio que sim!
existe um exemplo peculiar, mas primeiro pergunto devemos escrever conforme nos soa ao ouvido ou o nome correcto das coisas:
- Em espanha escreve-se Madrid, em Portugal também, já no Brasil... Madri.

-outro exemplo, como deveremos referir um cidadão natural dos E.U.A.? americano ou, e bem, estado-unidense?

caro artur, o que eu acho é que cá em portugal deveriamos chamá-lo de Cristovao Pombo, e nunca Colombo...

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RE: LÉXICO COLOQUIAL COLOMBINO

#148348 | fertelde | 15 mar 2007 14:11 | In reply to: #148329

Espero criticas aos vocábolos ditos genuinos catalâos e que eu identifico algumas como sendo também portuguesas:
fexes=feixes
manadas=ramas
manillas=manilha=aros, pulseiras, peça em ferro em forma de U usada em marinheiria para unir por ex. cabos etc...
redusir a memoria=recordar
setcentas=setecentas
terrado=telhado coberto de terra
cans=câes
el mundo es poco= o mundo é pequeno
ençengir=cingir
arriscada=atrevida
çeçiones=sesôes=febre
aver ou tener lengua=obter informaçâo
pardales=pardais
resurtir=retirar

Alguma mais, que seja do léxico português, ou idiotismo luso?

Cumprimentos
Fernando de Telde

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148359 | coelho | 15 mar 2007 14:37 | In reply to: #148317

Sr. Aguiar,

o Coelho, quando transcreveu o parágrafo do Sr. Rosa, escreveu "Colon" e depois em nota da sua lavra (já transcrita pela Benedita) disse que o Sr. Rosa estava pouco correcto em escrever "Colon", porque todos os documentos usados na dedução de Rumeu de Armas têm "Colomo". Eu não baralhei nada.

> El Real, parece ser o nome dado ao acampamento em que a côrte se
> instala;

Exactamente, não é um topónimo como o Sr. Rosa dá a entender no livro dele. Aliás, o texto de Toledo não coloca a maiúscula em "el".

> assim não se percebe se também se aplicará a Alcalá de Henares.

Rumeu de Armas entendeu que se referia ao real acampamento de Málaga. No entanto, a sua dúvida até é pertinente, e de certa forma enfraquece um pouco a dedução de Rumeu de Armas.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148362 | coelho | 15 mar 2007 14:46 | In reply to: #148325

> Incidentalmente, "todos os documentos que permitem inferir ..." serão
> os registos de Pedro de Toledo e os do Tesoureiro de Sevilha, além do
> de Quintanilha, se existir.

Constam do texto do Rumeu de Armas agora divulgado:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=148091#lista

Essas referências documentais já cá tinham sido colocadas, a partir de outras fontes:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index5.htm#1486

Cumprimentos,
Coelho

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RE: LÉXICO NÁUTICO Y TOPONÍMICO UTILIZADO POR COLÓN

#148367 | fertelde | 15 mar 2007 15:01 | In reply to: #148330

Palavras que também sâo portuguesas:
ampulleta=ampulheta
bojar=navegar
boltejar=voltear
boneta=vela pequena
estar ou porse à corda=reduzir superficie de pano (velas)
derrota=rumo
jamás se desembarcan=nâo se afastam
despalmar=limpar
enfundió=afundou
farallón=farilhôes
tener farol= sinalizar
fisga=arpâo
gabia=gavia(vela da gavia)
margalida=margarida
martinet=martim pescador
poner navio a monte=encalhar uma embarcaçâo de forma propositada para limpeza de fundos
papahigo=papafigo, vela
reguardo=manter distancia prudencial a terra
estar al reparo=navegar com precauçâo, com cautela
soldar=sondar
surto=fundeado
temporejar=fazer tempo
terral=vento de terra
treo=vela
barlovento=barlavento, bordo de onde sopra o vento. Aqui o autor demonstra desconhecer um termo náutico bem português.
cheranero=châo, mar chicha, cheranero, em calma, socaire. Novamente o autor nâo conhece termos nauticos portugueses.

E o autor ao nâo conhecer a lingua portuguesa chega a uma conclusâo que dá motivos de sobra para o considerar bem PORTUGUÊS:
"Así que, sin lugar a dudas, la filología explica una vez más explica el polémico cheranero de Colón y cual era su lengua materna"

Note-se bem a conclusâo do estudo de filologia: Asim, sem lugar a dúvidas, a filologia explica uma vez mais o polémico cheranero de Colón e qual era a sua lingua materna!!!!!

Alguma palavra mais??
Cumprimentos
Fernando de Telde

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RE: Manuel Rosa não foi preciso????? Colom!!!

#148369 | feraguiar98 | 15 mar 2007 15:04 | In reply to: #148337

Caro Manuel Rosa,

Comunicar nem sempre é fácil.

"Antonio Rumeu de Armas e outros provaram, verificando os livros de Quintanilla,
que o recipiente «Português» deste desembolso clandestino por parte de D.
Isabel foi Don Cristoval Colon; o «Português» que estava em El Real a 20 de Janeiro de 1486"

Disse que não foi muito preciso pelo seguinte:
Estavam em causa 5 pagamentos feitos em ocasiões e supõe-se lugares diferentes. Para cabal clareza, seria necessário inequívocamente fazer corresponder locais e datas, não todos, mas pelo menos o de 20.1.1486 que segundo Rumeu de Armas foi feito em Alcalá de Henares. O Manuel Rosa, traduziu Pedro de Toledo e disse que foi à partida de Linares. Isto não resulta claro a um leitor.

Por outro lado, se não erro, El Real seria o nome dado ao acampamento onde se instalava a côrte. E da referência a El Real não resulta claro se é referido a Alcalá de Henares ou a qualquer outro lugar onde a Côrte se tivesse instalado noutra ocasião.
Não será culpa sua mas nossa mas tanto eu como o Coelho ficámos com a impressão de que o registo das 30 dobras teria sido feito posteriormente. Só agora relendo com mais cuidado, vejo que diz "este dia treynta doblas castellanas". O que mostra que ambos e, concerteza, muito mais leitores, associámos El Real ao outro pagamento e concluímos, mal ao que parece que em El Real esteve um português mas em 27.8.1847.
Ou seja, teria sido mais claro explicar que El Real era em também em Alcalá de Henares, por sua vez o mesmo que Linares.

Por outro lado e aqui não tenho a certeza se foi pouco claro ou se errou, creio que Rumeu de Armas cruzou os pagamentos do livro de Pedro de Toledo com os do tesoureiro González de Sevilha. O Manuel Rosa disse que foi com o livro de Quintanilha. Se não se enganou e escreveu Quintanilha em vez de González, faltou explicar que Quintanilha teria sido mais do que um simples portador do dinheiro e ele próprio seria um tesoureiro com livro próprio.

Ainda um último pormenor de menor interese e de que culpo mais aos tradutores do que a si. O pagamento, como foi descrito, seria anónimo mas não clandestino. De clandestino não teve nada: foi registado e ordenado em frente de uma testemunha.

No resto estou de acordo consigo. A côrte de Espanha foi cúmplice ou mesmo também mandatária do silêncio sobre as verdadeiras origens de Colón. Porquê, só depois de se saber sem margem de dúvida quem era Colón. E também não imagino explicação para a côrte aceder em esconder as origens de um Colón que fosse o Colombo de Génova.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148370 | pedro3m | 15 mar 2007 15:05 | In reply to: #148074

Carissimo

o simples facto de D. Joao II nao o tratar por Colombo prova que ele nao era Colombo.
A carta foi em portugues. Chamou-o pelo nome com que sempre o tinha tratado disto ninguém duvida.
Ora se ele se chamasse Colombo o rei nao o iria alterar para Colom, pois para portugues até é mais dificil. Colombo até é mais português que Colom. MAs nao, o rei tratou-o por Colom como o tinha feito desde sempre.

Chegou a CAstela e como é habito alteram tudo. Colom passou a Colon, o que é perfeitamente natural em Castelhano. Pessoalmente nem vou muito na ideia de Colombo ter passado a Colon em Castelhano. FIcaria Colombo à mesma na minha opiniao.

Vai daí e porque esse pobre diabo apareceu em Portugal meio-morto entao desde essa altura foi conhecido por Colom em Portugal como nos prova a carta de D. Joao II. Essa forma é a mais antiga do nome do dito cujo.
E como em conjunto TODOS nós NUMA MESMA ÉPOCA, o damos em Portugal pela primeira vez entao será justo considerar a primeira versao como COLOM. Eu pelo menos nao acredito que D. Joao II fosse alterar a forma como lhe chamava ao longo dos anos. Mas para enfiarmos a "rica peça" no tecelao lá vamos mais uma vez abrir a excepçao. Neste caso o rei D. Joao II evoluiu.
Mas como eu nao acredito nisso considero que na carta do meu rico el rei D. Joao II
vem a forma mais primitiva do nome.
Como ele usa também Collom na frente da carta (se a memória nao me falha) esta pode ser uma pista sobre uma origem nao portuguesa.
Se mais era necessário até a questao do nome prova que estamos perante 2 pessoas diferentes. Nao só a tradiçao portuguesa mantém o nome, nao o ajustando nem traduzindo, como a própria palavra Colombo tem como ajuste directo para português precisamente Colombo. Isto dá-nos claramente a ideia que estamos perante pessoas diferentes.
cpts

PM

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Onde estâo os Filologos portugueses?????????????

#148372 | fertelde | 15 mar 2007 15:10 | In reply to: #148330

Se os Filologos portugueses nâo conseguem ver que a lingua de Colom è a portuguesa, entâo melhor apagra a luz e vamonos, ou melhor, há que fechar as universidades portuguesas!!!!
Mais provas que Colom usava maioritáriamente palavras, escrita portuguesa???
Alguma dúvida???
Novamente temos que ir a um estudo extrangeiro para logo tirarmos conclusôes de que a prova è clara: Colom è português.-
Cumprimentos
Fernando de Telde

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148376 | Mavasc | 15 mar 2007 15:15 | In reply to: #148317

Caro Fernando Aguiar

Arrede para lá o seu mau humor porque eu estou particularmente bem disposta e quero manter-me assim!
É evidente que o que lhe mandei foi uma citação do Manuel Rosa e uma crítica á mesma feita pelo meu amigo Coelho, crítica essa que julgo que já conhecia.
Se discorda da crítica, e está no seu pleno direito de o fazer, pelo menos desta vez faça-o cordialmente, sem apelar aos já estafados epítetos com que usualmente mimoseia o adversário!
Almoçou bem? Está de bem com a vida? Se sim, responda. Se não, por favor deixe para melhor momento!

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148384 | fertelde | 15 mar 2007 15:43 | In reply to: #148370

Está clarissimo, só para alguns teimosos ou para aqueles que contra vento e maré continuam a nâo querer dar o braço a torcer, numa cruzada inglória, para defender os erros cometidos por alguns historiadores que inadvertidamente continuaram a escrever Colombo...
Mas nâo admira, ao fim e ao cabo è uma maneira de ser bem portuguesa. Apoiamos a tesis genovesa porque soa bem!!! Ninguém provou nunca o Colom genovês, mas em Portugal, isso se dá por certo e indiscutivel: Colombo, porque era o cardador de lâs, mais que provado, só em Portugal!.
Cá continuaremos a tentar provar o contrário, perdendo energias em vez de se buscarem novas provas do Colom português. Para alguns, è uma parolada querer fazer-lo português, que lhe vamos fazer.-
Fui buscar a tesis catalâ, que è a forma de o aproximar mais à tesis portuguesa; aproveitar esses estudos linguisticos por eles feita para demonstrar que è português, pois sâo maioritárias as palavras portuguesas por ele empregue._

Abraço
Fernando

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Colón era refugiado em Espanha!

#148387 | josemariaferreira | 15 mar 2007 15:50 | In reply to: #148369

Caro Fernando de Aguiar

"A côrte de Espanha foi cúmplice ou mesmo também mandatária do silêncio sobre as verdadeiras origens de Colón. Porquê, só depois de se saber sem margem de dúvida quem era Colón. E também não imagino explicação para a côrte aceder em esconder as origens de um Colón que fosse o Colombo de Génova."

Não se esqueça que Colón estava em Espanha, juntamente com muitos fidalgos portugueses, como refugiado!!!
A carta do Rei D. João II iria provar isso mesmo junto das autoridades espanholas, para que não houvesse dúvida que ele era realmente procurado pela justiça portuguesa!!!
Não interessava a Espanha denunciá-lo, pelo contrário, iria usá-lo como uma mais valia!!!
Só que era tudo uma grande farsa, os homens que fugiram de Portugal com Colón, eram na realidade homens de D. João II, com um plano e objectivo bem definidos. Pena é, que D. João II tenha morrido sem que esse objectivo tenha sido atingido, a partir daqui Colón andou a nadar à deriva a espera de poder atracar a bom porto. Acabou por ser arredado de todos os seus cargos e julgado injustamente, seus homens que se encontravam na América foram dissipados por Bobadilha, Colón foi trazido a Espanha sob ferros, e foi perdoado por acção da Rainha.!!! Os espanhóis preparam-lhe outra viagem com o objectivo de se livrarem dele para sempre, só por milagre Colón sobreviveu!!!

Os meus cumprimentos

Zé Maria

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RE: LA LINGUA FRANCA COMO COARTADA

#148391 | fertelde | 15 mar 2007 15:57 | In reply to: #148332

"Sinceramente, si los investigadores colombinos del Principado de Cataluña o los de Mallorca pudieran aportar el dato de que en sus costas hay o hubo los nombres de lugar trasladados al Caribe en el transcurso de los cuatro viajes realizados por el descubridor, el "Caso Colón", el Colongate ya estaría cerrado."

Ora bem, aplausos para os amigos de Cuba, que provaram já que a maioria dos topónimos das costas que Colom batizou no Caribe, sâo ineludivelmente portugueses.
Assim, se os maiorquinos e ibicences consideram que isto è uma forma correcta de identificar a Pátria de Colom, porquê em Portugal, nâo se considera isto como prova féacente do Colom português??
Fertelde

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148400 | Augustus_o | 15 mar 2007 16:29 | In reply to: #148384

Caro Fernando de Telde,

desse compilação de palavras todas bem portuguesas da época, a do barlavento para mim é a mais óbvia...

Nos dias de hoje o algarve é dividido em duas regiões:
-BARLAVENTO E SOTAVENTO (acho que era de ter atenção este sota...)...

Porra isto é português!! :))

Cpts,
Augusto Costa

Ps.: Caro Pedro além de eu ter ser do norte, ter uma costela galega, e outra judia, sou touro!, ou seja, bastante teimoso nas minhas convicções!

Temos várias coisas em comum, nomeadamente o apreço pelo Principe Perfeito...

Cpts,
Augusto

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RE: Colón era refugiado em Espanha!

#148406 | Augustus_o | 15 mar 2007 16:47 | In reply to: #148387

Excelente caro Zé!!

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148410 | fertelde | 15 mar 2007 16:55 | In reply to: #148400

A genetica manda, as minhas origens sâo bem transmontanas e por isso também bem teimoso.-
Cumprimentos
Fernando
P.S.
Barlavento e sotavento sâo palavras bem marinheiras e antigas!!!

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148418 | pedro3m | 15 mar 2007 17:13 | In reply to: #148283

Carissimo Coelho

Perdoe-me uma nota. Eu posso estar a ser injusto consigo mas do pouco que fui ao colombodocs parece-me que voçê só copia intervençoes suas e pouco mais. Desculpe desde já se estou a ser injusto. DAs 2 vezes que lá fui praticamente só vi pessoas do seu lado da barricada.
Nao que nao dê valor ao seu trabalho no colombodocs, mas se vou lá pouco é porque nao tenho tempo acredite. Bem gostava eu de ter mais tempo de me dedicar a isto! Nestes momentos em que intervenho estou à espera de cálculos do computador por exemplo.
De qualquer forma o que lhe pedi é algum documento que diga claramente que Colon almirante comprou a casa ao lado da taberna do pai, que ligue claramente um Colón ao Colombo. DOCUMENTO.
Ainda nao consegui ver nada. Consegui isso sim identificar frades e alguns personagens que dao Colombo como sendo de Génova, mas que desde já identifico como os que pressionaram Fernando, tal como ele o relatou na biografia do pai.
E claro o banco de S. Jorge, dir-me-á. Tudo o que diga respeito a fontes que o relacionam com o banco de S. Jorge é lixo. TUDO. Colon nao teve nada a haver com esse banco o que seria naturalissimo se ele fosse de lá. MAs afinal NADA. desde 2005 o sabemos. Por isso...lixo com esse tipo de fontes.
Aliás existe um documento que relata, veja lá a conveniência, a partida de um Critoforo Colombo para Lisboa. A ser verdade temos um Cristoforo Colombo a ir a Lisboa (1479 se a memoria nao me falha é a data do documento genovês a que me refiro). Onde o liga ao almirante? Eu nao vejo.
Quanto ao verdadeiro nome do almirante deve ter sido a primeira vez na vida que uma pessoa passa a usar uma pretensa alteraçao do seu APELIDO. Até o rei D. Joao II foi nisso raios.
Se o proprio jamais assinou Colombo porque raio insiste voçê com essa história do Colombo/Colomo?
O exemplo Magallanes é perfeito. Viu Magalhaes assinar Magallanes?

cpts
PM

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148422 | pedro3m | 15 mar 2007 17:21 | In reply to: #148283

E ainda mais uma coisa.

No pouco que vi em que aparece KOlon voçê lá responde em vários pontos numerados.
Se agora me lembro o ponto 13 era o facto de Kolon ainda nao ter conseguido provar que o documento Assereto era falso.
A forma como o diz nao foi a mais correcta. Kolon no passado afirmou que ainda nao lhe pôde deitar a mao para provar que é falso. Que quando o puder fazer prova-o.
Além disso sempre foi relatando que as folhas estavam soltas e a numeraçao pouco coerente e em locais diferentes das folhas. Além de terem sido escritas por letras diferentes. Ainda nao lhe deitou a unha e já vê o barrete. Imagine o que ele nao verá quando lhe puser os olhos e as maos em cima!!
É esta convicçao que admiro neste Manuel Rosa. Tenho pena que seja emigrante. Precisamos de gente assim em Portugal.

cpts

PM

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148425 | pedro3m | 15 mar 2007 17:26 | In reply to: #148008

Carissima

julgo que nao estamos num tribunal. Por isso nao faz mal nenhum deixarmos as formalidades juridicas de lado.
Os documentos notariais genoveses existem, as pessoas tocam-lhes e vêem-nos.
E pela antiguidade sao autenticos. Mas relatam mentiras, pelo menos alguns.
Eu digo-lhe isto. Acho cá para mim que o barrete nos esta a ser enfiado há 500 anos desde Génova. Aquilo é tudo treta. Ë papelada a mais para um tecelao perdoe-me. Passava os dias no notario o raio do tecelao.

cpts
PM

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148433 | Mavasc | 15 mar 2007 17:57 | In reply to: #148425

Caro Pedro

É evidente que não estamos num tribunal, mas não podemos, levianamente, dizer que documentos autênticos são forjados!
Nem, igualmente com leviandade, dizer que relatam mentiras. Tudo isso carece de prova! Que existem, existem, e quanto ao tecelão continuo a dizer que um pequeno empresário, se quer expandir uma empresa , tem que efectuar vendas, compras, etc...os tais documentos autênticos que existem em Génova.
Repare que Giustiniani diz que Cristoforo já tinha subido um degrau, aprendendo a tecer seda, o que parece significar a tal expansão do negócio familiar.


Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148436 | pedro3m | 15 mar 2007 18:04 | In reply to: #148433

Carissima
nao me leve a mal. Parti-me de riso com a frase
"Repare que Giustiniani diz que Cristoforo já tinha subido um degrau, aprendendo a tecer seda, o que parece significar a tal expansão do negócio familiar."
Parece que estamos a falar de um deficiente mental que lá conseguiu mais uma manobra nova no tear.
Voçê ainda vai nessa cantiga do tecelao? Atao os reis católicos metem os filhos desse tecelao que lá conseguiu subir um degrauzito no tear a pajens, dao-lhe dinheiro e tudo? Voçê lá no fundo nao começa a desconfiar disto tudo?
Um tipo assim passava a vida no notário? E as outras milhares de pessoas? E os bem sucedidos na vida? Quantos milhares de paginas de notário haverá dessa gente? Menos quer apostar?
cpts

PM

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Quintanilla e GonzálezRE: Manuel Rosa foi preciso?

#148448 | kolon | 15 mar 2007 19:46 | In reply to: #148369

Caro Fernando de Aguiar,

Hei-de rever o livro de Rumeu de Armas quando tiver tempo. Pois as minhas notas que tirei já há muitos anos escrevi Quintanilla mas poderia ser erro meu.
Neste caso não sei se era Quintanilla ou Toledo o importante é que Rumeu de Armas PROVOU entre esses livros todos que o Português era C. Colon.

A fim de tudo isto é a informação importante que sai do crivo que o Almirante foi tido como Português em Janeiro de 1486 pela Rainha Isabel e por Pedro de Toledo.
E que só nesta ocasioão lhe deram uma nacionalidade sem usar o seu nome.
Depois quando usam o seu nome não lhe dão uma nacionalidade mas chamam-lhe "estrangeiro" que faz parte da mesma censura das origens do Almirante isto em 1486-1487 ou seja 6 anos antes de se tornar famoso já estava a ser ajudado a esconder o seu passado pelao corte de Castela.

O meu erro se atribui mal ao Quintanilla em vez de a González não muda os factos que Rumeu de Armas encontrou e aconselho a quem quizer entender o probelma que leia R. A. o que meti n o livro é somente um resumo do documento em que lhe chamam Português e basta para provar que a única vez que lhe deram uma nacionalidade em 22 anos de vida em castela foi nacionalidadePortuguesa.

Isto a fim ao cabo leva mais peso de qualquer cronista como Rui de Pina a dizer Colombo Italiano.


Cpts,
Manuel Rosa

PS: Obrigado por apontar um possivel erro entre o nome Quintanilla e Gonzáles que tenho que verificar e corrigir.

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148466 | Mavasc | 15 mar 2007 21:55 | In reply to: #148436

Caríssimo Pedro

Confesso que vou nessa manobra! Tontinha, tontinha até morrer! Não desconfio de nada, calcule lá!
Tecer seda era bem mais importante que tecer lã e sabe que eu me baseio sempre em 2 coisas: época/conhecimento sócio-cultural e económico, e bom senso! Subia-se muito naquela altura! Tanto, que a nobreza portuguesa, ao que consta, era a velha nobreza de Entre-Douro e Minho! Após D.João I subiu a burguesia, e...subiram muitas famílias que não corresponderão, exactamente, aos pricípios da nacionalidade. Tudo isto dá para muitas horas de conversa e reflexão, mas acredite, havia gente próxima do rei e preponderante na corte que tinha uma ou duas gerações por trás!Ou nenhuma!
Estude bem a época e depois espante-se! Veja bem de onde vinham os homens das descobertas e veja se isso era a velha nobreza do reino! E onde chegaram!

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Quintanilla e GonzálezRE: Manuel Rosa foi preciso?

#148468 | Mavasc | 15 mar 2007 22:07 | In reply to: #148448

Caro Kolon

"A fim de tudo isto é a informação importante que sai do crivo que o Almirante foi tido como Português em Janeiro de 1486 pela Rainha Isabel e por Pedro de Toledo"

Não esterá a extravazar? É, exactamente, esse extravazamento, essas deduções, que eu critico em si!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Confusões sobre o português sem nome

#148469 | coelho | 15 mar 2007 22:08 | In reply to: #148337

Caro Sr. Rosa,

já lhe enviei uma mensagem sobre este assunto. Como ainda não respondeu, envio-lhe agora uma versão re-organizada e acrescentada.

Fui finalmente ver a sua fonte (Rumeu de Armas) sobre o registo de Pedro de Toledo que supostamente chama "português" a Cristóvão Colombo, deixando contudo o nome em branco.

Coloquei transcrições de Rumeu de Armas no tópico "Compilação de documentos sobre Colombo", com os seguintes títulos:

"Rumeu de Armas, sobre o [em branco] portogues"
"Rumeu de Armas – Colombo português pelo casamento"
"Rumeu de Armas - a actividade laneira de Colombo"
"Rumeu de Armas – Cronologia do genovês em Portugal"

Como já disse numa das outras mensagens, a identificação do português feita por Rumeu de Armas parece-me plausível. A explicação de Rumeu de Armas para que CC pudesse ser considerado português, nomeadamente que "Los lazos de familia le equipararon a un natural", coincide com a que eu próprio já tinha dado.

Depois fui ver o que escreveu sobre o mesmo assunto no seu livro, o que me suscitou os seguintes comentários:

A) A justificação que apresenta para se poder supôr que o português "em branco" era de facto Cristóvão Colombo está no seguinte parágrafo:

[1] - "António Rumeu de Armas e outros provaram, verificando os livros de Quintanilla, que o recipiente 'português' deste desembolso clandestino por parte de D. Isabel foi Don Cristóbal Colón; o 'português' que estava em El Real a 20 de Janeiro de 1486." (p. 71)

Ou seja, não justifica nem explica nada, limitando-se a remeter para alguém que propôs essa identificação.

B) Sendo este o único documento que de alguma forma pode suportar a ideia de que CC chegou a ser conhecido como português, eu diria que, num livro que pretende precisamente defender que ele era português, a justificação deveria ser apresentada em todos os detalhes. Sem dúvida merecia um capítulo e nunca apenas um parágrafo que se limita a remeter para R.A.

C) Logo a seguir ao seu parágrafo [1] transcreve este de R.A.:

[2] - "La primera entrevista entre el futuro descubridor y los Reyes Católicos de España tuvo por escenario la ciudad arzobispal de Alcalá de Henares, donde a la sazón residía la corte, y por data exacta el 20 de enero de 1486."

Ora este parágrafo aparece na p. 13 do livro de R.A. e não tem nenhuma relação directa com a dedução que conduz à identificação do português com Cristóvão Colombo, dedução esta que se desenrola nas p. 17-18 e 27-29 do dito livro. A sua citação de R.A. não faz mais nada no seu livro senão baralhar o leitor.

D) Na verdade, o Sr. Rosa nem sequer se deu ao trabalho de ler com cuidado a dedução de R.A. Se o tivesse feito, nunca afirmaria que o registo do "[em branco] portogues" era de Janeiro de 1486 ou que o pagamento tinha sido feito nessa data!! Disse-o no livro e tem-o repetido aqui no forum. Do seu livro, cito as seguintes afirmações sem qualquer fundamento:

[3] - "A própria corte de D. Isabel, por estranho que pareça, identifica Don Cristobal Colon como português em Janeiro de 1486 [...]" (p. 70).
[4] - "Fig. 2.4 [figura que reproduz o texto que refere o 'portoguês' sem nome] O Colon português. Esta secção do livro de registos de D. Isabel mostra que se referiam a Colon como português. Está escrito com toda a clareza na segunda linha após o espaço em branco, mas não lhe é dado nome. Isto foi em Janeiro de 1486, [...]" (p. 71)
[5] - "O valor total do pagamento feito a Colon em Janeiro de 1486, de 30 doblas castellanas de ouro ..."
[6] - "Porque o colocaria a Rainha D. Isabel na sua folha de pagamentos de 1486?" (p. 72)


E) Na verdade, o que R.A. demonstra é que CC estava em Córdova, tendo recebido vários pagamentos entre Maio e Agosto de 1487, sendo o último deles destinado a custear a deslocação ao acampamento real de Málaga para novas negociações com os Reis Católicos no início de Setembro. O registo relativo ao "portogues que estaua en el Real" é de 18 de outubro de 1487, e não de Janeiro de 1486 !!!

F) O que se passou em Janeiro de 1486 foi a primeira entrevista com os Reis Católicos em Alcalá de Henares, a que se alude em [2]. Mas isto foi quase dois anos antes!

G) Que a sua leitura de Rumeu de Armas foi em diagonal vê-se ainda por outra afirmação sua: que R.A. teria feito a sua dedução "verificando os livros de Quintanilla". Na realidade, a fonte única em que se documenta o nome do suposto português é o "Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla".

H) No seu parágrafo, refere "El Real" como se fosse um topónimo. Mas na verdade o que se está a referir é o real acampamento de Málaga. Esta cidade mussulmana tinha estado sob assédio cristão desde Maio de 1487, sucumbindo em 18 de Agosto. R.A. diz que os soberanos se tinham estabelecido no "Real de Málaga, campamento improvisado en los aledaños de la urbe portuaria" (p. 22).

I) Agora diga-me como é que, com uma leitura tão superficial como a que evidencia ter feito, se sente em condições de afirmar (como faz) que a dedução de R.A. não é mera fantasia, mas sim uma dedução segura?

J) No seu citado parágrafo [1] diz que outros provaram que o tal português era "Don Cristóbal Colón". Mas isso é pouco correcto, porque todas as referências que permitem inferir a identidade do português, o referem como Cristobal "Colomo" e sem "Don" !!!

K) O Sr. Rosa diz que o desembolso é clandestino. Porquê? O pagamento tinha sido feito por Quintanilla e o autor do registo, Toledo, podia perfeitamente não saber o nome.

L) Nos seus comentários, o Sr. Rosa omite informação essencial (numa perspectiva historiográfica), nomeadamente o facto de Rumeu de Armas excluir a hipótese de CC ser português, defendendo que ele era genovês.

Tendo eu lido muito do que escreveu neste forum, não fico nada surpreendido que o seu livro tenha este tipo de confusões. Uma coisa é certa: quem erra nos pormenores, só por coincidência acerta nas grandes teses!!

Cumprimentos,
Coelho

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Quintanilla e GonzálezRE: Manuel Rosa foi preciso?

#148473 | coelho | 15 mar 2007 22:14 | In reply to: #148448

> A fim de tudo isto é a informação importante que sai do crivo que o
> Almirante foi tido como Português em Janeiro de 1486 pela Rainha Isabel
> e por Pedro de Toledo.

Continua equivocado. O registo é de 18 de outubro de 1487 e o pagamento foi nesse dia ou pouco antes, 21 meses depois da data que indica. Não tem nenhuma referência documental relativa a 1486.

Sem dúvidas e não tem o Rumeu de Armas à mão, veja a minha transcrição:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=148091#lista

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Confusões sobre o português sem nome

#148477 | Mavasc | 15 mar 2007 22:23 | In reply to: #148469

Carissímo Coelho

E mais não valerá a pena dizer! Colón, Colom, Colombo? A rose with another name

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RE: Confusões sobre o português sem nome

#148479 | Mavasc | 15 mar 2007 22:26 | In reply to: #148477

By another name would smell as sweet...

Um abraço

Benedita

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RE: Confusões sobre o português sem nome

#148483 | coelho | 15 mar 2007 22:33 | In reply to: #148477

Sem dúvida, by another name would smell as sweet !!

Coelho

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RE: coerência?? CRISTÓVÃO COLON não Cristóvão Col

#148488 | pedro3m | 15 mar 2007 22:42 | In reply to: #148466

Carissima

E algum deles escondeu a sua origem? Algum deles deixou de falar a sua própria língua? Algum deles foi para o país inimigo espalhar segredos marítimos e ser ao mesmo tempo tratado por especial amigo por parte do rei seu primeiro e original senhor, o tal que o fez subir?
No fundo tem de admitir que há falhas bastante graves no Genovês que dão razão de ser a que se possa questionar e pôr em causa essa teoria.
Voçê não é tontinha não senhor.
É muito teimosa, o que sendo mulher até lhe fica bem!
Tenha uma boa noite e um santo sono.
PM

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o Almirante foi chamado Português

#148500 | kolon | 15 mar 2007 23:59 | In reply to: #148468

Cara Maria Benedita,

Eu náo sei qual é a confusão.

O dinheiro foi pago ao Almirante e nesse caso o Almirante foi chamado Português.

Isto não é uma dedução isto é um facto.
O dinheiro foi pago a um Português e foi o Almirante que foi pago.

Não vejo qual é o problema.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Confusões sobre o português sem nome

#148502 | kolon | 16 mar 2007 00:07 | In reply to: #148469

Sr. Coelho,

Leia Rumeu de Armas PG35..

"Pedro Díaz de Toledo, el limosnero, proclama la nacionalidad portuguesa del futuro descubridor de América."

Cpts,
Manuel Rosa

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Rumeu de Armas não conclui que Colombo era portugu

#148507 | kolon | 16 mar 2007 01:03 | In reply to: #147562

Caros Confrades,

O sr. Coelho noutro tópico escreve:
"Rumeu de Armas não conclui que Colombo era de origem portuguesa, mas sim um genovês tornado português pelo casamento, etc."

Isto não nega que Pedro Diaz de Toledo chamou ao Almirante Colon (e não Colombo como o Coelho insiste em lhe chamar) pela nacionalidade de Português. É isto que digo no livro. O Rumeu de Armas náo encontrou outra explicação e por isso "conclui" que era Português por casamento.

Se o Rumeu de Armas teve razões para "concluir" que o Almirante era Português por casamento eu tenho razões para concluir que o Almirante era Português por nascimento as quais razões estão no livro.

É ilógico presumir que Pedro Diaz de Toledo diria a Sua Alteza, a Rainha Isabel, que era um Português e que esse era o tal Portugês que esteve cá tal dia e recebeu tal quantia de ouro que S.A. tinha pessoalmente mandado dar a esse Português cujo nome era deixadao em branco de propósito ou apagado mais tarde para manter as origens do Almirante secretas.

Se Pedro Diaz de Toledo e a Rainha conheciam o Almirante Colon como Português devemos de explicar porquê e não devemos de aceitar que era por casamento porque ninguém começava a ser conhecido Português só por se casar.
Eram todos conhecidos pela sua verdadeira origem mesmo depois de terem sido naturalizados. E os Italianos que D. João II mandou para Sevilha trabalhar com C. Colon não forma tidos como Portugueses.
Até Juanoto Berardi, filho de Lorenzo Berardi, que era praticamente um Português tendo nascido em Portugal ou vidno da Itália bem novinho não o confundiram em Castela com nenhum Português.

Os Peresterelos, Dorias, Pessanhas, Negros, Espinolas, eram conhecidos como Italianos mesmo sendo nascidos em Portugal e só o Almirante era conhecido como Português por ser casado em Portugal e viver lá uns meros 8 anos????

Pelo amor de Deus deixem-se de fantasias.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148508 | kolon | 16 mar 2007 01:17 | In reply to: #148309

Cara Maria Benedita,

Então diga-me uma coisa.

Pelo sus teoria o Colombo era Colomo e era Colon todos os três intercambiáveis falando de um fala-se do outro são todos o mesmo mas não é também o mesmo Don Cristoval Colon?

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: o Almirante foi chamado Português

#148536 | Mavasc | 16 mar 2007 10:39 | In reply to: #148500

Caro Lolon

O extravazamento é meter aí a rainha Isabel como se ela soubesse e aprovasse o que ficou escrito, isto é "o pagamento ao Português". Daí infere-se que a rainha sabia que ele era português!
Ora não é nada disto! A rainha manda pagar a Xpovel, isso é cumprido e quem o faz regista " pagamento ao português". A responsabilidade do que ficou escrito é de quem o escreveu e a rainha nem sequer sabe o que foi escrito!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148540 | Mavasc | 16 mar 2007 10:46 | In reply to: #148508

Caro Kolon

Efectivamente para mim todos esses nomes são versões espanholas ou portuguesas do nome italiano Cristoval Colombo. O meu amigo Coelho explica isso óptimamente nos Colombodocs.

Cpts

Maria Benedita

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148563 | kolon | 16 mar 2007 11:38 | In reply to: #148536

Cara Maria Benedita,

Pedro de Toledo escreveu, "e Sua Alteza mando-me pessoalmente" e depois quando naturalizou o irmão do Almirante, Don Diego, Ela "Sua Alteza" não meteu a NACIONALIDADE do irmão.

Tudo isto mostra que Sua Alteza estava a mexer os cordelinhos e acreditar que Ela não sabia a verdadeira nacionalidade do Almirante é pensar que a mais astuta Rainha de Castela era estupida.

Quando levam 22 anos a chamarem-lhe "estrangeiro" na corte de Castela em vez de Italiano ou Genovês e acreditar que essa mesma corte era incapáz de encontrar a verdadeira nacionalidade de C. Colon por isso tinham que lhe chamr estrangeiro é acreditar no impossivel.
Claro que a corte sabia a nacionalidade do Almirante a quem deram tantas honras e privilégios logo que ele apareceu em Castela e a de seus irmãos um dos quais foi naturalizado.

Não me diga que isto é uma fantasia minha de dizer que a Rainha sabia bem da nacionalidade Portuguesa que Pedro de Toledo lhe deu. É uma fantasia sim voc~es crerem que ela náo sabia o que se passava na corte e com as pessoas a quem dava 30 moedas de ouro com valor de 20 mil Euros hoje em dia.

Cpts,
Manuel Rosa

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148571 | Mavasc | 16 mar 2007 11:59 | In reply to: #148563

Caro Manuel Rosa

"Tudo isto mostra que Sua Alteza estava a mexer os cordelinhos e acreditar que Ela não sabia a verdadeira nacionalidade do Almirante é pensar que a mais astuta Rainha de Castela era estupida"

A rainha devia saber a verdadeira nacionalidade do Almirante!
Era genovês, toda a gente o dá como genovês!

" Não me diga que isto é uma fantasia minha de dizer que a Rainha sabia bem da nacionalidade Portuguesa que Pedro de Toledo lhe deu. É uma fantasia sim voc~es crerem que ela náo sabia o que se passava na corte e com as pessoas a quem dava 30 moedas de ouro com valor de 20 mil Euros hoje em dia."

Queria que ela lhe desse 1 euro e o mandasse á loja dos chineses mais próxima arranjar cara velas e abastecê-las,etc?
É uma fantasia sua dizer que a rainha sabia o que Pedro de Toledo escrevera e aprovara o termo português!
É a isso mesmo que chamo extravazar dos factos apurados. O facto é o que Pedro de Toledo escreveu, mais nada!

Cpts

Maria Benedita

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NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148577 | kolon | 16 mar 2007 12:18 | In reply to: #148540

Cara Maria Benedita,

O seu amigo Coelho explica muito bem que Colombo era Colomo e era Colon só que NÂO mostra nenhuma prova que o Colombo da Génova foi o mesmo Colon da Ibéria.

Eu também explico muito bem, mehor ainda que o Sr. Coelho, que o nome NUNCA foi Colombo mas sim COLON e mostro as provas disso e provo que NÂO existe um só laço documental entre o Almirante e o tecdor de lã.

O único laço que existia eu arrasei-o 2 anos atrás por ser u ma falsificação e não existe outro laço. NENHUM.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148584 | Mavasc | 16 mar 2007 12:38 | In reply to: #148577

Caro Kolon

Ele mostra, está mais que mostrado, mas há quem não queira ver!
Enfim, são questões de fé!
E como questões de fé não se discutem, o melhor será pararmos por aqui!

Cpts

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148586 | Augustus_o | 16 mar 2007 12:44 | In reply to: #148584

Sinceramente, espero que como judas, o confrade coelho não se enforque de vergonha se algum dia se provar que CC era português...

Incham-se todos a acreditar nas petas (mentiras para quem não conhece a palavra) que os italianos criaram...

mas enfim como a confrada Maria Benedita diz, questões de fé não se discutem....

cpts,
Augusto

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Nenhuma resposta, mais pérolas

#148587 | coelho | 16 mar 2007 12:59 | In reply to: #148502

kolon "RE: Confusões sobre o português sem nome" 16-03-2007, 00:07
- Leia Rumeu de Armas PG35.. 'Pedro Díaz de Toledo, el limosnero,
proclama la nacionalidad portuguesa del futuro descubridor de América.' "


Caro Sr. Rosa,

não respondeu a nada do que lhe disse. Assumo que vê fundamento nas críticas e tomou devida nota, para não repetir em futura oportunidade.

Entretanto, e em poucas horas, deixou cá mais uma série de pérolas:

*** kolon 15-03-2007, 19:46 ----------------------------------------
"A fim de tudo isto é a informação
importante que sai do crivo que o Almirante foi tido como
Português em Janeiro de 1486 pela Rainha Isabel e por Pedro de Toledo."

Continua equivocado. O registo é de 18 de outubro de 1487 e o pagamento foi nesse dia ou pouco antes, 21 meses depois da data que indica. Não tem nenhuma referência documental relativa a 1486.

Se tem dúvidas e não tem o Rumeu de Armas à mão, veja a minha transcrição:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=148091#lista


*** kolon 15-03-2007, 23:59 ----------------------------------------
"O dinheiro foi pago ao Almirante e
nesse caso o Almirante foi chamado Português.
Isto não é uma dedução isto é um facto."

Como pode afirmar isso se, manifestamente, não percebeu nada da dedução? Se tivesse percebido, não tinha confundido as datas. Ou será que aceita e cita uma tese favorável, independentemente da fundamentação?


*** kolon 15-03-2007, 13:34 ----------------------------------------
"Pedor Diaz pagou a um português
e se ele dizia á Rainha Isabel que era aquele Português
que estava lá em tal sitio a tal data então a Rainha Isabel
e Pedro de Toledo deveriam de saber bem
de quem falavam sem ter que lhe dar o nome .."

Ele não disse nada à Rainha Isabel! Ele registou uma despesa num livro de receitas e despesas. Será que a Rainha andava a controlar as contas nestes livros? Não tinha ela os burocratas (Toledo incluido) para tratar dessas coisas?


*** kolon 16-03-2007, 11:38 -----------------------------------------
"Tudo isto mostra que Sua Alteza
estava a mexer os cordelinhos e acreditar que Ela não sabia
a verdadeira nacionalidade do Almirante é pensar que a mais
astuta Rainha de Castela era estupida."

Como lhe disse a Maria Benedita, a rainha sabia perfeitamente que ele era um genovês ligado a Portugal pelo casamento!


*** kolon 16-03-2007, 12:18 -----------------------------------------
"provo que NÂO existe um só laço
documental entre o Almirante e o tecdor de lã."

Mentira descarada! Tem as seguintes fontes:

Gallo (1499)
A investigação oficial Bobadilla (1500)
Senarega (1514)
Giustiniani (1516)
Giustiniani (1537)

além dos notariais genoveses, claro.


*** kolon 16-03-2007, 01:03 -----------------------------------------
"Isto não nega que Pedro Diaz de
Toledo chamou ao Almirante Colon (e não Colombo como o Coelho
insiste em lhe chamar) pela nacionalidade de Português."


Outra mentira descarada! E que enorme lata!

Em primeiro lugar, Pedro de Toledo não escreveu o nome, logo não lhe chamou nada.

Em segundo lugar, TODOS os documentos usados na dedução que conduz à identificação do beneficiário do pagamento registado por Toledo, repito TODOS esses documentos, registam o nome como "Colomo".

Lamento a linguagem utilizada, mas neste momento já não tenho outra, pois não acredito que as suas afirmações resultem de ignorância.

Cumprimentos,
Coelho

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Questões de fé RE: NÂO existe um só laço

#148589 | kolon | 16 mar 2007 13:05 | In reply to: #148584

Cara Maria Benedita,

Como meu primo diz "café é que nos salva"...
Pois agora estamos entrando no verdadeiro problema da tese Genvesa.
É preciso ter fé mas eu tenho fé noutra religião.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148590 | coelho | 16 mar 2007 13:08 | In reply to: #148587

Ainda sobre Pedro de Toledo. Se ele não escreveu o nome, mas deixou espaço para o colocar, é porque não sabia qual era nome, mas tinha a intenção de o colocar lá mais tarde. Tudo o resto é delírio. Se ele, por hipótese remota, quisesse identificar a pessoa apenas pela nacionalidade, não tinha deixado o espaço em branco para pôr o nome.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148591 | Augustus_o | 16 mar 2007 13:09 | In reply to: #148586

Parece-me que a palavra confrada não existe...

mea culpa....

cpts,
Augusto

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Questões de fé RE: NÂO existe um só laço

#148592 | coelho | 16 mar 2007 13:11 | In reply to: #148589

Sr. Rosa,

há fé, há ciência e há fé na ciência ... a sua religião não tem nada a ver com ciência.

Coelho

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148594 | Augustus_o | 16 mar 2007 13:21 | In reply to: #148590

Mas agora o mundo é feito de anjinhos, ignorantes, que fazem tudo pela inocência da vida...

A rainha Isabel a Católica, era isso mesmo.. muito piedosa e devota... não percebia nada do governo do seu reino era mulher, não tinha capacidade de gerir nada, tadinha da senhora...

Pois que a Excelentissima Senhora, Dona Joana, que era a verdadeira herdeira do trono castelhano, nem foi mantida em Portugal por questões de segurança... não... ela estava cá de férias... devia ser...

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148596 | coelho | 16 mar 2007 13:52 | In reply to: #148586

Caro Augusto,

vindo de si, é seguramente um elogio. Obrigado!

Coelho

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Questões de fé RE: NÂO existe um só laço

#148603 | Mavasc | 16 mar 2007 14:08 | In reply to: #148589

Caro Kolon

É isso mesmo! Café é que nos salva!
Entre nos problemas da tese genovesa que eu, corajosamente ( gaba-te Maria que senão ninguém te gaba!) vou entrar nos ainda mais intrincados meandos da tese portuguesa!

Cpts

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148609 | Mavasc | 16 mar 2007 14:22 | In reply to: #148586

Meu caro Augusto
E se se provar que os nossos cronistas tinham razão e ELE, O TAL, era genovês, você enforca-se?
Desculpe que lhe diga mas, na sua idade e com tanta coisa gira para se enforcar, vai logo caír nessa pelo Cristoval? Falta de gosto!
E o meu amigo Coelho vai ter vergonha de quê? Roubou? Matou? Fez o quê? Que eu saiba, apenas defendeu aquilo que a esmagadorissima maioria da comunidade científica portuguesa e estrangeira defende: Colombo era genovês!
Note que apenas uma minoria de iluminados lhe dão outra nacionalidade, e dessa minoria apenas uma ínfima parte o julga português!


Cpts

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148617 | Augustus_o | 16 mar 2007 14:35 | In reply to: #148609

Cara Maria Benedita,

o enforcamento seria algo do género:
"Eu, Coelho me penitencio publicamente perante todos os portugueses, que Cristovão Colombo era de facto um português, que adquiriu uma nova identidade dentro de um plano magistral do Rei Dom João II, o Príncipe Perfeito..."

ou seja, um enforcamento que não com nó no pescoço mas na garganta por não conseguir engolir que ele fosse português.
contudo quando se provar que ele era de facto genovês e que NÃO tinha nada a ver com o plano de Dom João II.. okay muito bem...
Eu proclamarei até que a voz me doa que o marinheiro seria genovês...

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148622 | Mavasc | 16 mar 2007 14:45 | In reply to: #148587

Caríssimo Coelho

Falta acrescentar que D. Hernando Colón referindo Giustiniani como o faz vem comprovar a existência desses laços! Se alguém lhe dissesse que a sua Avó era alemã e empregada doméstica a sua resposta seria:" Não acho bem que digam que a minha Avó era empregada doméstica, isso são palavras injuriosas , é uma injúria atribui-lhe um trabalho de mãos, mas o que importa é aquilo que ela acabou por se tornar por si própria, e é disto que a sua descendência tem que se orgulhar! E, assim sendo, eu não vou dizer o que ela era mas sim aquilo que veio a ser! " (na nacionalidade nem falava!)
Para mim, D.Hernando é mais uma prova do Colombo genovês e de baixa extração!

Um abraço

Benedita

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RE: Língua portuguesa: Colom!!!

#148624 | fertelde | 16 mar 2007 14:49 | In reply to: #148359

Sr. Coelho:
el Real, passa a topónimo, e nâo è sómente ao acampamento onde está o Rei que se chama de real. Todos os acentamentos militares em Espanha, sâo "el Real", por principal, nâo porque alí está o Rei... Aqui em Las Palmas de Gran Canária também há o Real de Las Palmas, zona do primeiro acentamento militar, e claro está que naquela època de 1400 e picos nenhum Rei veio às Canarias...
Logo os espanhois nâo colocam letra grande como nós em português. Tem regras diferentes. Poderiamos distinguir, que referindo-se ao acampamento militar seria el "Real" e para topóniomo seria "El Real". Romeu de Armas nunca iria confundir o "Real (principal)acampamento militar" com o "acampamento Real de sua majestade" Há em Espanha dezenas de "El Real", como o de Las Palmas. Assim podemos deduzir que el Real (lugar onde se assentavam as tropas), passou a El Real topónimo, porque logo depois da conquista, alí passou a ser o núcleo a partir do qual se fundou a cidade. Portanto podemos fundir os dois conceitos: El Real, antes foi el Real.-
Assim se o Sr. Rosa dá a entender que era um topónimo, pois tem toda a legitimidade para isso pois um derivou no outro, fundem-se os dois em um.-

Cumprimentos
Fernando

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El Real de ...!!!

#148626 | fertelde | 16 mar 2007 14:52 | In reply to: #148359

Sr. Coelho:
el Real, passa a topónimo, e nâo è sómente ao acampamento onde está o Rei que se chama de real. Todos os acentamentos militares em Espanha, sâo "el Real", por principal, nâo porque alí está o Rei... Aqui em Las Palmas de Gran Canária também há o Real de Las Palmas, zona do primeiro acentamento militar, e claro está que naquela època de 1400 e picos nenhum Rei veio às Canarias...
Logo os espanhois nâo colocam letra grande como nós em português. Tem regras diferentes. Poderiamos distinguir, que referindo-se ao acampamento militar seria el "Real" e para topóniomo seria "El Real". Romeu de Armas nunca iria confundir o "Real (principal)acampamento militar" com o "acampamento Real de sua majestade" Há em Espanha dezenas de "El Real", como o de Las Palmas. Assim podemos deduzir que el Real (lugar onde se assentavam as tropas), passou a El Real topónimo, porque logo depois da conquista, alí passou a ser o núcleo a partir do qual se fundou a cidade. Portanto podemos fundir os dois conceitos: El Real, antes foi el Real.-
Assim se o Sr. Rosa dá a entender que era um topónimo, pois tem toda a legitimidade para isso pois um derivou no outro, fundem-se os dois em um.-

Cumprimentos
Fernando

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148630 | Mavasc | 16 mar 2007 14:57 | In reply to: #148594

Caro Augusto

Para que é esse arrazoado sem nexo? Isabel não era anjinha nenhuma, conseguiu muito, mesmo sem marinheiros espanhois á altura!
Conseguiu se rainha, conseguiu Granada, conseguiu o Tratado das Alcáçovas, cedeu em Tordesilhas e conseguiu Colomb, a levar os espanhois onde eles nunca iriam por suas próprias mãos! Que marinheiros espanhois tinha ela?

E o que é que D. Joana tem a ver com a questão?

Anjinhos são os que pensam que ela foi uma anjinha, como é o seu caso!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148633 | coelho | 16 mar 2007 15:02 | In reply to: #148622

Caríssima Benedita,

concordo em absoluto!!!!!!!!!!

Tanto mais que o cotejo das Historie com Batolomeu de Las Casas, etc., mostra que o tradutor das Historie foi um tradutor fiel. Até agora não vi nada nas Historie que me façam torcer o nariz quanto a fidelidade ao original do próprio Fernando colombo.

Um abraço,
Coelho

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148636 | Mavasc | 16 mar 2007 15:09 | In reply to: #148617

Augusto

Não, meu caro, exijo enforcamento também! Até porque eu estou farta de ler essa do plano de D. João II e gostava de saber qual ele era! Ter o que já tinha com o Tratado das Alcáçovas?
Pode começar já a tomar gemadas para aclarar a voz e proclamar bem alto: A comunidade científica não é constituída por uma cambada de burros, burros são os que dela desdizem, Colombo era genovês!!!!!!!!!!!!!!!!
Para já ofereço-lhe a primeira dúzia de ovos ( frescos e de galinha caseira, que eu quero que grite bem alto!).

Cpts

Maria Benedita

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RE: Língua portuguesa

#148637 | fertelde | 16 mar 2007 15:10 | In reply to: #148222

Por acaso Abraâo até è venerado pelos árabes, todos,: árabes cristâos, árabes musulmanos e até judeus árabes. E Jesus de Nazaré, e Maria. Todos sâo venerados, mas se Abraâo, nâo coloca problemas pois è venerado no mesmo patamar religioso pelas tres religuôes, já Jesus e Maria colocam divisôes e guerras de religiâo, mas olhe por onde, apenas entre cristâos e mussulmanos, pois os mussulmanos consideram a Jesus como um profeta mais, Maria sim è mâe, mas uma mâe normal de um profeta mais. Para os judeus também sabemos que Jesus foi um messias mas nâo o filho de Deus, os cristâos até acusam a estes ultimos de teram morto ao filho de Deus!!! As guerras israelo-árabes è uma questâo bem diferente que só surge com a descolonizaçâo "mal feita" da Palestina. Ánteriormente árabes e judeus sempre viveram em paz. Aí está Marrocos para onde foram muitos sefarditas ( judeus Ibéricos) que para alí emigraram depois de expulsos pelos Reis Católicos e mais tarde por D. Manuel. E desde essa època alí vivem em plena armonia. Pierre Loti, nas suas memórias de viagens, 1800 e picos, descreve-nos bem a palestina de convivencia pacifica entre árabes e judeus...

As descolonizaçôes mal engendradas dá nestas divisôes e guerras, que logo nos vendem como guerras santas e de cruzada.-

Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148643 | coelho | 16 mar 2007 15:17 | In reply to: #148636

Cara Benedita,

se for preciso, também posso contribuir com ovos. Temos umas galinhas e peruas poedeiras que não param de trabalhar e já não sabemos o que fazer aos ovos! Não confundir com o ovo de Colombo, ... perdão Colon!

Um abraço,
Coelho

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almir

#148648 | Mavasc | 16 mar 2007 15:38 | In reply to: #148643

Caríssimo Coelho

Agradeço a contribuição ! Ovos de perua ( que eu detesto) para o Augusto aclarar a voz e de galinha caseira para eu fazer folares de Páscoa! Cabe-lhe um folar (com 4 ovos em cima) pela enorme paciência, profiqua busca e consabida sabedoria empregues na nobre causa da elucidação da " moirama infiel e minoritária".
Se sobrarem ovos ( bendita criação) guardam-se para eventuais despropósitos exarados por Kolon'binos mais exacerbados!

Um abraço

Benedita ( invejosa, que a galinha dele é melhor que a minha!)

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RE: El Real de ...!!!

#148649 | coelho | 16 mar 2007 15:40 | In reply to: #148626

Caro Sr. Telde,

agradeço os esclarecimentos sobre os vários "Real" existentes em Espanha.

Sobre a questão da grafia, visitando o Google, verifico que existem vários topónimos "El Real" (com maiúscula), por exemplo:

"Por CM-5002 hasta desvío hacia El Real de San Vicente (CM-5001) ..."
"En el campamento de El Real se tenía por Wang Lung una veneración delicada. "


Enquanto nos textos historigráficos aparece com minúscula:

- "Estando el Rey en el Real de Granada deseando mucho la batalla con los moros ...!
- O mesmo no texto de Rumeu de Armas.

No caso do real de Málaga, nada no texto de Rumeu de Armas indica que aquele acampamento improvisado tenha dado origem a um topónimo actual El Real. Logo, a grafia usada pelo Sr. Rosa não deve estar certa.

Mais: é provavel que "real" neste contexto nada tenha a ver com realeza, dado que vejo o termo usado como substantivo comum para se referir a alojamento:

"se continúa viaje hasta el real denominado La Mula Muerta".
"a etapa de la cabalgata que culmina en el real Casa de Cura"

Cumprimentos,
Coelho

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148650 | fertelde | 16 mar 2007 15:40 | In reply to: #148468

15-03-2007, 22:07
Autor: Mavasc [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------

Caro Kolon

"A fim de tudo isto é a informação importante que sai do crivo que o Almirante foi tido como Português em Janeiro de 1486 pela Rainha Isabel e por Pedro de Toledo"

""Não esterá a extravazar? É, exactamente, esse extravazamento, essas deduções, que eu critico em si!""
(Maria Benedita dixid)

Estimada Srª: Como que acusa ao Sr. Rosa de uma coisa que escreve Rumeu de Armas, de algo que è concluido pelo Catedrático de História Dom Rumeu de Armas
e que apenas è incluido no livro que escreve Dom Manuel como referencia a uma conclusâo que toma o Catedrático??
Como que extrasvazar? seria trasvazar, pois transportou uma conclusâo de R. Armas para o seu livro, apoiando a sua tesis de Colom português, em algo que cientificamente está demonstrado por Rumeu de Armas: o Almirante foi tido como Português em Janeiro de 1486 pela Rainha Isabel e por Pedro de Toledo"

Se quer criticar essas deduçôes, nâo citique a Dom Manuel, critique a Dom Rumeu que foi quem provou cientificamente que: !!!!!!!!!!o Almirante foi tido como Português em Janeiro de 1486 pela Rainha Isabel e por Pedro de Toledo!!!!!!!!!!!
A Srª Mª Benedita desconfia do trasvazamento e afirmaçâo de Rumeu de Armas??

Como vê, a cegueira e a batalha por batalhita, chega a extremos em que perdemos o fio à meada e... a razâo.-
Fertelde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almir

#148651 | coelho | 16 mar 2007 15:44 | In reply to: #148648

Cara Benedita,

os ovos ficam reservados! Quantos precisa para a Páscoa?

Um abraço,
Coelho

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148653 | coelho | 16 mar 2007 15:50 | In reply to: #148650

Oh Sr. Telde,

a Benedita já lhe disse que não tem nada a apreder consigo. Para que insiste?

Um catedrático é tão falível como qualquer outra pessoa, embora à partida seja mais fiável que outros ...

Quem pretende fazer trabalho científico só pode usar um conclusão depois de a compreender e verificar (a não ser que seja numa área completamente diferente). O Sr. Rosa usou a conclusão do Rumeu de Armas sem perceber nada do que o dito Rumeu de Armas escreveu.

Coelho

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148654 | Mavasc | 16 mar 2007 15:50 | In reply to: #148650

Sr Fernando leite Velho

Onde é que Rumeu de Armas diz que tanto a Rainha Isabel como Pedro de Toledo
tinham Colombo como português?
Em sítio nenhum!
Quanto a extravasar dos factos é uma constante nas conclusões que deles tira Manuel Rosa.
Assim, veja lá se põe os óculos e a+panha o fio á meada de Rumeu de Armas poi parece que, há muito, o perdeu!

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148658 | Augustus_o | 16 mar 2007 15:55 | In reply to: #148636

Não tenho qq problema...
mas vou adorar ver-vos desaparecer nas sombras com o rabinho entre as pernas, tal como o fez viuva de Dom Fernando, mal o amante foi morto...

Pense!!

então se já tinha o tratado de alcáçovas, para quê tordesilhas?

os castelhanos da sua estirpe ainda têm na alma a vergonha de terem perdido aljubarrota! e de em 1640, ter sido uma castelhana a instigar o marido a assumir-se como Homem e a tornar-se rei de Portugal, Dom João IV!!

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148664 | Mavasc | 16 mar 2007 16:11 | In reply to: #148658

Caro Augusto

Comece o menino por se expressar de forma inteligível que eu, depois, penso!
1ª Quais castelhanos da minha estirpe? que disparate é esse?
2ª Se os castelhanos de hoje ainda têm vergonha de terem perdido Aljubarrota são mais parvos do que eu pensava!
3ª Se desaparecermos nas sombras vai ser giro, fica o país vazio, a braços com uns tantos Kolon'binos a inaugurarem estátuas e a atirarem bombas!

Você sai-se com cada uma!

Cpts

Maria Benedita

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148671 | fertelde | 16 mar 2007 16:33 | In reply to: #148571

Resposta para o postado por: Autor: Mavasc 16-03-2007, 11:59

"a obra do professor Rumeu D’Armas da Universidade de Madrid, intitulada "El portugués Cristóbal Colón en Castilla"
Está claro que logo de dar um titulo destes, Rumeu de Armas, deixa ao leitor interpretar se aceitar Colom como genovês se como português, dando uma entrada à aceitaçâo de que até o podemos aceitar como português porque em Portugal viveu, casou e foi pai!!!
""É uma fantasia sua dizer que a rainha sabia o que Pedro de Toledo escrevera e aprovara o termo português!""
Nâo sei se os papeis que escreviam os notários, escrivâes, cronistas, apontadores, juizes etc... passariam ou nâo pelas màos dos Reis. Mas também ninguém pode afirmar que alguns desses papeis nâo passassem ou nâo fossem informados sobre o seu conteudo os Reis... Mas uma coisa tenho a CERTEZA ABSOLUTA, è que nenhum destes escrivâes se atreveria a chamar português a um chino, a um árabe, a um alemâo ou a um genovês, estaria a falsificar um documento público e poderiam até cortar-lhe a cabeça...
E Rumeu de Armas, concluio o seu estudo cientifico e de análise cientifica para determinar que aquele português "apócrifo" era sem dúvida Crsitoval Colom...
Alguém coloca isto em dúvida??
"O facto é o que Pedro de Toledo escreveu, mais nada!" SIM e como acredito que nâo era um falsificador, e presumo que lhe gostava manter a cabeça bem pegada aos ombros, tenho que acreditar que nâo há razôes para duvidar de que efectivamente pagou, ou mandou pagar uma quantidade a um português e que Rumeu de Armas cientificamente provou ser Cristoval Colom.
Há outra questâo primordial para entender o porquê o Pedro de Toledo tenha obviado de alí meter o nome de Colom, e è que naquela època ainda nâo era homem conhecido por nenhuma obra importante, nâo tinha feito nada de importante, apenas era um português que estava na corte e a quem a Rainha tinha dado ordens de se lhe entragar uma quantidade de dinheiro. E se apenas coloca o português, è porque dá por acentado que já todos sabem quem è esse português. Ser português na corte era suficiente para estar identificado, e a Rainha se pedisse um estrato de conta dos maravedis ou dobras que havia mandado entregar ao tal individuo, lá apareceria: Entregue tantos maravedis ao português a quem Sua Alteza mandou que se lhe entregasse. Era o unico que o Pedro de Toledo poderia sacar dos seus apontamentos contáveis: Entreguei ao português a quem Sua Alteza mandou que se lhe entregara: tantos dobrôes!.
Lá, ela saberia quem era esse português.
O Pedro de Toledo escreveu, mas como escreveu um apontamento contável, nâo è "mais nada", como a Srª afirma, com uma simplesa que nos quer colocar no reino dos "Católicos imbecis" Nada, disse português porque era tonto, uma simplesa do mais tonto, colocou ali português porque nâo estava inventada a palavra extraterrestre, se nâo alí poderia ter colocado qualquer coisa. Até onde se pode chegar!!!!


Cumprimentos,
Fertelde

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RE: Língua portuguesa

#148678 | fertelde | 16 mar 2007 16:46 | In reply to: #147989

Língua portuguesa 14-03-2007, 10:17
Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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Cristóvão Colombo (local incerto, c. 1451 — Valladolid, 20 de Maio de 1506) foi um navegador e explorador que
Wikipédia

Em Português é Colombo"

Pronto, questâo de fé, na wikipedia diz Colombo, e a Srª aceita!!! mas alí também diz que nasceu em local incerto, e a Srª já Nâo acredita na wikipédia e afirma que é de Genova!!!
Mas em que contradiçâo mais grande cai nas suas leituras, predicados e conclusôes!!! Afinal era de local incerto ou era genovês? era Colombo ou Colom?
Em que acreditamos? na Wiki, em Sí? em Stª Teresa?

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RE: Língua portuguesa

#148681 | artur41 | 16 mar 2007 16:49 | In reply to: #148637

Caro Fernando Leite Velho,


De facto, assim é. É considerado o "Patriarca".
Parece não existirem dúvidas algumas algumas sobre a sua identidade, contrariamente ao que se passa com C.C.!

Um reparo, apenas, se me permite: não houve divisão e conflitos, aquando da sua sucessão, entre Ishmael (filho de Agar) e Isaac (filho de Sara)!?
Muito haveria a dizer...
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« As descolonizaçôes mal engendradas dá nestas divisôes e guerras, que logo nos vendem como guerras santas e de cruzada.- »

Dou-lhe muita razão. Mas, na prática, poder-se-ia fazer melhor!? Estou convencido que sim, mas é controverso!!


Renovados cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148682 | Mavasc | 16 mar 2007 16:52 | In reply to: #148671

Sr Fernando

"Nâo sei se os papeis que escreviam os notários, escrivâes, cronistas, apontadores, juizes etc... passariam ou nâo pelas màos dos Reis"

Uns, sim, outros, não! Aquele que referimos, não!

" estaria a falsificar um documento público e poderiam até cortar-lhe a cabeça..."

Ainda não aprendeu o que é " falsificar"?E " documento público"? Igualmente negativo!

«"O facto é o que Pedro de Toledo escreveu, mais nada!" SIM e como acredito que nâo era um falsificador, e presumo que lhe gostava manter a cabeça bem pegada aos ombros, tenho que acreditar que nâo há razôes para duvidar de que efectivamente pagou, ou mandou pagar uma quantidade a um português e que Rumeu de Armas cientificamente provou ser Cristoval Colom.»

Que noção tem da legislação da época? Nenhuma, não é verdade? Regia o Código de Hamurabi e a pena de Talião!

«««e a Rainha se pedisse um estrato de conta dos maravedis ou dobras que havia mandado entregar ao tal individuo, lá apareceria: Entregue tantos maravedis ao português a quem Sua Alteza mandou que se lhe entregasse. Era o unico que o Pedro de Toledo poderia sacar dos seus apontamentos contáveis: Entreguei ao português a quem Sua Alteza mandou que se lhe entregara: tantos dobrôes!.
»

A Rainha via os estratos da conta na internet!

"«O Pedro de Toledo escreveu, mas como escreveu um apontamento contável, nâo è "mais nada", como a Srª afirma, com uma simplesa que nos quer colocar no reino dos "Católicos imbecis" Nada, disse português porque era tonto, uma simplesa do mais tonto, colocou ali português porque nâo estava inventada a palavra extraterrestre, se nâo alí poderia ter colocado qualquer coisa. Até onde se pode chegar!!!!»

Consulte Rumeu de Armas e a interpretação que ele dá! É de tal simplesa que até o sr. entende!

Maria Benedita

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148686 | Augustus_o | 16 mar 2007 16:59 | In reply to: #148630

muito pelo contrário!

ela foi uma cabra que nos lixar e desgraçar como se não houvesse amanhã!!

Dom Joana era a legitima herdeira do trono de Castela e aquela perra roubo-lo!!

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RE: Língua portuguesa

#148688 | Mavasc | 16 mar 2007 17:07 | In reply to: #148678

Sr. Fernando

"Pronto, questâo de fé, na wikipedia diz Colombo, e a Srª aceita!!! mas alí também diz que nasceu em local incerto, e a Srª já Nâo acredita na wikipédia e afirma que é de Genova!!!
Mas em que contradiçâo mais grande cai nas suas leituras, predicados e conclusôes!!! Afinal era de local incerto ou era genovês? era Colombo ou Colom?
Em que acreditamos? na Wiki, em Sí? em Stª Teresa?"

Quem lhe disse que eu chamo Colombo a...Colombo porque assim vem na Wikipédia portuguesa, em que o tópico está fechado por ter sido alvo de vandalismos múltiplos?
E quem lhe diz que eu confio nesse tópico da Wikipédia portuguesa? E quais leituras, predicados e conclusões? Quem é o Sr. para avaliar seja o que fôr que eu faça ou diga? Não lhe disse já para me deixar em paz e terminar com o chorrilho de mensagens que me envia? E o meu amigo Coelho não lhe disse já o mesmo? Importa-se de acabar com isso ou tenho que ser ainda mais explícita?

Maria Benedita

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148689 | artur41 | 16 mar 2007 17:12 | In reply to: #148590

Caro Coelho,

Existe uma diferença substancial entre "História" e "Filosofia". É um "Facto" que existe um espaço em branco!!

Um abraço,

Artur Camisão Soares

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148690 | Augustus_o | 16 mar 2007 17:14 | In reply to: #148682

Não...

Segundo a confrade Maria Benedita,

o CC dps de ter vindo ferros, passou por programa de reintegração social, e foi enviado mais três vezes...

os negócios laneiros deveriam ser bem mais importantes que a corte castelhana...

"Mas como é que o filho-da-p*** do genovês maltrata nobres castelhanos e os pobres dos índios, e Isabel a Católica consegue perdoar-lhe??" devem ter sido estas questões que passaram na cabeça de mt outros nobres...

o raio do "pequeno empresário que já sabia tecer seda", conseguia ser mais influente que toda a corte castelhana... é incrivel como um badameco que dizem ter estudado em Pavia enquanto aprendia a tecer e a fazer o up-grade necessário para ser pequeno comerciante, dominava aquela tropa toda... é tão incrivel como a coroa de castela, dar à sua descendência o ducado de véragua..

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RE: El Real de ...!!!

#148693 | fertelde | 16 mar 2007 17:23 | In reply to: #148649

Estimado Sr. Coelho: Em resposta a Sua RE: El Real de ...!!! 16-03-2007, 15:40
Autor: coelho
Se me permite:
A sí vai-lhe muito bem andar a rodear as questôes. Tudo o que escreve para lá de" "Estando el Rey en el Real de Granada deseando mucho la batalla con los moros ...!
SOBRA. E sobra porque entra em ilusas lucubraçôes que nâo o pode levar a afirmar: "No caso do real de Málaga, nada no texto de Rumeu de Armas indica que aquele acampamento improvisado tenha dado origem a um topónimo actual El Real."
Se nâo conhece nâo afirme... Em MALAGA, cidade que conheço desde hà bastantes anos, a primeira cidade e porto de mar que conheci em Espanha e onde aportei bastantes vezes, e onde passei obrigatóriamente dois natais e fins de ano, por obrigaçôes de trabalho, há um "Real". Assim que ha´um topónimo de EL Real em Málaga e a grafia do Sr. Rosa de el ou EL para nada interessa para a tesis do facto que se quer provar. Porque na verdade existio um Real antes e um Real agora e como è uso el Real passa a El Real. Voçê nâo vê, nâo quer entender, que um acampamento largo que servio para conquistar uma cidade, logo nâo tinha valor simbólico para o preservar?? Mas onde vê o erro na grafia? em que altera para o produto final a grafia?
E logo as suas conclusôes por ter visto muitos real na internet, o leva a concluir que sâo lugares comuns, que sâo apenas substantivos..... Vaia vaia com a confusâo. Aquele acampamento militar nâo era um acampamento improvisado, era um acampamento militar que cercava uma cidade que tinha por objectivo ganhar uma guerra, nada de improvisado portanto. Nâo estavam ali de excursâo nem iam de acampada de fim de semana. Que lugar comum!!! Logo o Sr. Coelho nâo repara que Rumeu de Armas colocou alí REAL em letra inicial grande, portanto nâo era um real comum, um substantivo comum nem um alojamentozinho comum.
el Real era um acampamento militar de primeira ordem, e o el nâo aparece El, porque nâo existe em espanhol el maiusculo a nâo ser quando já esteja incorporado no topónimo!!!
Entenderá que el Real só passou a EL Real, mais tarde, depois de levantado o acampamento e quando este por razôes historicas passou a topónimo??? E compreenderá que dizer el Real ou El Real, depois que este passou a topónimo está correcto?? Apenas uma questâo de semantica separa os dois, è que históricamente nâo posso ainda dizer El Real, porque este só è topónimo anos mais tarde. Entende?? Mas nâo está incorrecto se disser "as tropas de Vera estavam acampadas en El Real de Las Palmas" pois as pessoas a quem quero levar a ideia sâo pessoas actuais que identificam imediatamente El Real de Las Palmas, com uma zona concreta da cidade. Lhes vai importar um apito, que seja correcto ou incorrecto o El ou el com correcçâo temporal.-
O el Real de Malaga, nâo como escreve na sua mensagem o real (minuscula)de Malaga, porque está a ser incorrecto Sr. Coelho, era bem el Real de Málaga, seja rigoroso, pois todos os acampamentos de rango, de batalha, de chefes eram Real nâo real, nem realejo.-

Cumprimentos
Fertelde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almir

#148694 | Augustus_o | 16 mar 2007 17:24 | In reply to: #148651

Divirtam-se! a sério!

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148696 | Augustus_o | 16 mar 2007 17:28 | In reply to: #148664

Os que acham que o que vem de fora é melhor que o produto nacional...

os que acham que deveríamos ser geridos por espanhóis ainda que mal geridos pelos nossos...

os que acham que não seríamos capazes de engendrar tal esquema para sobreviver...

Se Portugal era forte nos mares, em terra continuavamos debaixo da ameaça castelhana...

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RE: Língua portuguesa

#148700 | fertelde | 16 mar 2007 17:38 | In reply to: #148681

Sim, ouve, daí os ismaelitas. Mas em todas houve escisôes, diversos ramos cristâos ou católicos, chiitas, ortodoxos, (cristâos e judeus) etc... e tudo o que è divisâo gera conflitos.-
Melhores Cumprimentos,
Fernando

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148702 | Mavasc | 16 mar 2007 17:39 | In reply to: #148696

Caro Augusto

As suas últimas 2 mensagens são cantonês para mim! Esta, agora, ainda pior!

Quem é que acha isso tudo?
Deduzo que pense que sou eu, já que me dirige a mensagem. E a única coisa que lhe posso responder, sem me exaltar nem ser mal educada, é : " Augusto, tenha cuidado pois deve estar com febre alta e a delirar!"

E pronto, dou-lhe, por uma vez o benefício da dúvida!

Cpts

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148706 | Augustus_o | 16 mar 2007 17:50 | In reply to: #148702

então eu explico:
"Os que acham que o que vem de fora é melhor que o produto nacional..."
esta percebeu..

"os que acham que deveríamos ser geridos/dominados por espanhóis,(agora o meu pensamento - ainda que sendo mal geridos pelos nossos)..."

"os que acham que não seríamos capazes de engendrar tal esquema para sobreviver...
Se Portugal era forte nos mares, em terra continuavamos debaixo da ameaça castelhana..."
- Pois pq castela sempre desejou suplantar todos os outros povos ibéricos e só nós nos aguentámos à tona... só a habilidade política de D.João II nos manteve assim...
Dom Manuel I, preferiu "comer" as reais filhas dos reis católicos, e vender a nossa alma ao diabo quando ditou a expulsão dos judeus por pressão dos castelhanos...

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148707 | fertelde | 16 mar 2007 17:50 | In reply to: #148590

"Autor: coelho [responder para o fórum]
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Ainda sobre Pedro de Toledo. Se ele não escreveu o nome, mas deixou espaço para o colocar, é porque não sabia qual era nome, mas tinha a intenção de o colocar lá mais tarde"
Eureka: finalmente acertou, ele tinha que perguntar o nome daquele português, mas o identificou de alguma forma a alguém de quem nâo se lembrava como se chamava, mas sabia que era português!!!! Masi claro: Àgua, àguita Sr. Coelho!!!
Só falta encontrar a nota que alguém, lhe deve ter escrito que dizia: Sua Alteza informa que o dito cujo português leva por nome, Critovâo Colom. Ou esta outra: Deixe estar que já sabemos a quem se refere, assim por português está bem identificado, nâo andamos a dar tantos maravedis ou dobras ou dodrôes de ouro a muitos mais portugueses por estes reinos....
Acertou. Parabéns!
Aleluia, e muitos cumprimentos
Fertelde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148711 | Mavasc | 16 mar 2007 18:01 | In reply to: #148706

Caro Augusto

Mantenho a minha pergunta: "Mas quem acha isso?"
É que EU não acho!

Eu acho que o que vem de fora é melhor que o que cá temos quando é melhor. Tomara eu que o nosso fosse sempre o melhor produto!

Eu não quero ser gerida por espanhois, antes os nossos por maus que sejam!

Acho que éramos capazes de engendrar qualquer esquema quer para sobreviver quer para outra coisa qualquer.

Acho que D. João II foi o maior dos nossos reis e D. Manuel...colheu louros da obra alheia.

Quanto á expulsão dos judeus foi uma asneira, apenas diminuída pela conversão forçada dos mesmos, que os deixava ficar por cá!

Molhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: El Real de ...!!!

#148714 | coelho | 16 mar 2007 18:06 | In reply to: #148693

> Assim que ha´um topónimo de EL Real em Málaga

Sr Telde,

existe em Málaga um topónimo "Real" e não "El Real":


"el traslado de las fiestas del Real al Centro Histórico de la ciudad."

"Por la mañana hay paseos de caballos y enganches en el Real a las 12.00 horas "

(ver: www malagaturismo com)

É evidente que isto não afecta a tese do Sr. Rosa. Apenas revela falta de rigor. Este é o menor dos problemas numa lista de problemas (em 12 pontos de A a L) que identifiquei em apenas duas páginas do livro do Sr. Rosa

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148715 | coelho | 16 mar 2007 18:08 | In reply to: #148689

Caro Artur,

e maior ainda é a diferença entre "história" e "esoterismo" ou "delírio".

Um abraço,
Coelho

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RE: Língua portuguesa

#148720 | coelho | 16 mar 2007 18:16 | In reply to: #148688

Cara Benedita,

o sr. Telde acha que o "Catedrático de História Dom Rumeu de Armas" demonstra as coisas cientificamente, não havendo discussão. Logo, como o mesmo catedrático considera demonstrado que Colombo, perdão Colon, era genovês, não sei o que estamos aqui a fazer ....!

Um abraço,
Coelho

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148721 | fertelde | 16 mar 2007 18:17 | In reply to: #148682

O Pidal deve dar-lhe a resposta:Que noção tem da legislação da época? Nenhuma, não é verdade? Regia o Código de Hamurabi e a pena de Talião!
Mas eu posso dizer-lhje que era de Alfonso X o sábio...
A simplesa de Rumeu de Armas, foi ter-se retratado e logo dizer que possivelmente o consideravam português, porque havia vivido muitos anos em Portugal, alí havia casado e alí tinha filhos, e Pedro de Toledo sabia tanto sobre tudo isto que até lhe faltou o nome para o personagem. Ou seriam todos os "espanhois" tâo diferentes do resto das "raças" europeias, que todos os demais seriam como os portugueses, dizer português, seria significado de extrangeiro, todos além de mim, sâo os excluidos, sâo extrangeiros...sâo portugueses. Ainda hoje em dia há algum espanholito que pensa exactamente isso.-

Pois, avise-me para onde posso enviar um giro postal, para que me envie umas liçôes sobre o que è falsificaçâo e documento público.
Os documentos sobre acentos contáveis nâo sâo considerados documentos públicos?
E se coloco uma entrada no meu livro de contabilidade de empresa ( que è considerado documento público), dizendo que efectuei um pagamento a .... português, e logo quando a fazenda me peça para justificar isso e leve um recibo de um genovês, isso nâo vai ser considerado como uma tentativa de fraude? logo uma falsificaçâo?? ops, Direito Comercial. Como parece ser que nâo è o seu ramo terei que encontrar outro que me dê liçôes.-
Desculpe nâo tinha dado com a diferencia do ramo.-
Fertelde

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RE: El Real de ...!!!

#148725 | fertelde | 16 mar 2007 18:34 | In reply to: #148714

Claro que como nâo conhece castelhano terei que lhe dar um desconto: Já inferio que nâo há um topónio El Real, mas apenas um Real. Até há um Real de Madrid.
Haverá sitios onde se dirá El Real, e outros Real. El Real de Madrid. El Real de Las Palmas, en el Real de Málaga . El Palacio Real...
Vamos que è estéril tal discuçâo "É evidente que isto não afecta a tese do Sr. Rosa. Apenas revela falta de rigor" Sim, como foi falta de Rigor nâo apontar o nome e ficar ...... português. Mas porquê nâo o...... genovês? e Aí está a conclusâo porque todos conheciam que vinha de Portugal que ali viveu que ali casou que ali teve filhos, mas o certo è que a pesar de todos conhecerem da vida de ...... como uma novela, se esqueceram do nome do artista e..... olha a telenovela era em Portugal, entâo vamos colocar português.-

Bem aja
Fertelde

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148726 | fertelde | 16 mar 2007 18:57 | In reply to: #148653

Autor: coelho [responder para o fórum]
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Oh Sr. Telde,

"a Benedita já lhe disse que não tem nada a apreder consigo. Para que insiste?"

Já passou também ao exercicio da advocacia??? Meu Caro Sr. Coelho, se nâo se apercebeu, estamos num forum aberto, nâo em mesas de café contiguas e como tal, eu aqui ponho o que ma dá em gana, critico a quem me der a gana, e boto a minha faladura quando me dê a gana, sem permiço nem autorizaçâo de ninguém, Nâo a necessito. Outros quando se poem nervosos insultam, esperneiam e, como agora salta em defensor do nada, porque aqui estamos no èter, no etreno, na troca de opiniôes e criticas.....
Nâo venho aqui para ensinar, para isso cobro, nâo sou altruista ensinar a cambio de nada. Venho criticar ideias préconcebidas, venho diverir-me e botar faladura, costume bem inglesa essa dos Speaker... Principalmente venho apontar para pessoas que aqui vem com a criticazinha bem portuguesa, criticar a um autor que propôe uma ideia, e que alguns, criticam sem sequer ter lido o livro daquele a quem criticam, Que sois apenas unas criticôes de meia tigela. Se fossem criticos sérios, tinham lido, tinham reunido informaçâo e logo tinham aberto um forum de discuçâo, mas nâo, aqui se vem com ideias préconcebidas, criticazinha por criticazinha e pronto: tudo à bvorla, sem comprarem nem se molestarem de serem criticos, verdadeiros e autorizados criticos... Alguns, para nâo dizer a maioria de Voçês conheceram os livros que agora tanto citam, agora mesmo, e até duvido que os tenham comprado para os lerem, vâo buscar excertos de criticas feitas por outra gente, vâo buscar a correr, via google, autores e criticos, que os há de todos os gostos, e logo espetam aqui a sua "sapiencia criticona" como se tivessem sido autores da critica. Logo, querendo buscar fantasmas onde nâo os há, a sua falta de capacidade critica, leva a cometer barbaridades de ver o El Real ou el Real, ou as carroças de Málaga em el real de Malaga, e logo a correr a ver se era verdade se havia la estado o Fernando por alí e se era verdade se havia algum Real!!!!!
Olhe Sr. Coelho, Voçê nunca teve ao seu alcance o Rumeu de Armas para ter uma visâo completa da obra, está a ler alguma critica à obra literária, ou alguma critica dos tesistas genoveses, ou algum tesista galego ou catalâo e lá vai copiando e pegando copiando e pegando. Quando leia as obras, logo saque conclusôes próprias e logo critique a partir das suas ideias formadas. Nâo vá de catedrático para catedrático, sem mesmo entender da sua obra para correr a um forum e dar-se a critico de um livro que Nâo leu.-
Mas, como tudo isto è uma diversâo, por favor: Continue, se nâo já nâo terei com quem me divrtir
Fertelde

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148730 | fertelde | 16 mar 2007 19:37 | In reply to: #148654

Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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Sr Fernando leite Velho

Onde é que Rumeu de Armas diz que tanto a Rainha Isabel como Pedro de Toledo
tinham Colombo como português?

DOU-LHE eu essa interpretaçâo após ler um excerto do tal documento em que se diz: entregeui a .............. portugues tantos maravedis ou dobrôes ou que moeda foi a que entregaram a um português, daí dou:
1º: A certeza que houve um `pagamento a um Português, cujo nome se desconhece
2º: Que acreditando que o Sr. Rumeu de Armas nâo tem nenhum motivo para mentir nem para aldrabar, faz os seus estudos e diz: o nome que em tal documento nâo aparece mas que se refere a um português, corresponde por A+B a Cristovan Colón
3º Como nâo acredito que fossem tâo estupidos naquela època para andarem a confundir portugueses com genoveses, pois eram todos muito bem, conhecidos, dou por verdadeiras as conclusôes do Rumeu e do tal Pedro de Toledo.
O Pedro de Toledo até poderia nem saber quem raio era aquele a quem a rainha mandou entregar dinheiro, a prova está quer nem sequer conhecia o seu nome, e entâo deixou o espaço em aberto para logo acrescentar quando o soubesse...
Mas...
4º- O Pedro de Toledo tinha que dar uma ideia ou identificar a quem deu o dinheiro ou mandou dar, pois o lógico è que se tivesse sido ele a dar tivesse dito: Olha lá hó patricio, entâo como raio te chamas???
mas ficou português, má memória tinha o raio do Pedro!!! Agora pagamos pelas sua falta e vamos curiosiando comprando livros....
5º- O Pedro Toledo, ou "Tolete" ( sim, è um idiotismo castelhano muito bem aplicado ao Pedro de Toledo) nâo podia colocar num livro contável público, um acento nâo veraz, nâo podia ali meter português, se nâo soubesse que estava a ser clarinho como a àgua que estava perfeitamente classificado, identificado o português a quem tinha entregue dinheiro. Nenhum contabilista entrega dinheiro sem ter bem clarinho que o patrâo vai saber a que amigacho português entregou tal quantidade... LÓGICO??
Qanto às lucubraçôes de Rumeu de Armas sobre as explicaçôes NÂO CIENTIFICAS de porquê o Colom era tido por português em Castela, essa já è uma questâo de fé, de acreditar nas hipotesis que coloque, apenas sâo simples opiniôes pessoais que posso ao nâo estar de acordo!!! A diferença está que Comprova cientificamente analizando papeis para determinar ou dar um nome ao português que recebeu dinheiro, mas nâo apresenta nenhum resultado de uma análise documental para afirmar : Era tido por português porque alí tinha vivido. Ora abobora, também vivi em Madrid e os meus amigos nâo me dizem Fernando o de Madrid, mas sim Fernando o Português... e alguns quando me querem "chatear, provocar" até me dizem Fernando o negro de Angola!!! Mas eu que aqui cheguei desde Madrid, isso nunca contou, nada me liga à identificaçâo como Fernando o madrileño!!!
6º Pelo menos o Pedro de Toledo o tinha como português e bem português!!! Logo a Rainha deveria saber mais que o tolete do Pedro e deveria saber o Pedro que alí tinha que o identificar como o português até melhor data e por tanto ficou em aberto. Foi um tolete este Pedro Toledo.-

O único que perco è tempo com tanto enredo, esta telenovela è larga, se enreda e desenreda, vai para largo...
Fertelde

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148736 | fertelde | 16 mar 2007 20:12 | In reply to: #148622

Está claro que a D. Leticia casou com D. Filipe, porque era de classe média, se fosse uma empregada doméstica, teria sido para toda a vida a amante perfeita e nada mais.-"Se alguém lhe dissesse que a sua Avó era alemã e empregada doméstica a sua resposta seria:" Mostrar onde estavam os erros do escritor. O que levou a Hernando Colón a escrever e criticar as falsidades do dito Giustiniani.
Se Nâo tivesse escrito nada, aí diriam: Aí está a prova de que aceita o que aquele
Giustiniani disse. Mas como até escreveu e criticou mostrando os erros e falsidades contidas no livreto que escreveu o tal patético Giustiniani , já a coisa também esta provada porque o Hernando sentiu-se "picado" "atingido", "descoberto", "atirado para a lama", "envergonhado", "com a careca descoberta" , "à mercê dos chantagistas", "indefeso", "desnudado em público", com as verdades giustinianinas. Preso por ter câo, preso por nâo ter. Eis aí a grande questâo!!!! Só Nâo lhe retiraram as honras em Espanha, porque aquilo nâo transcendeu da parvónia Italiana. Já viram ter um tâo baixo personagem como Almirante de Castilha???
Haverá por aí muitos destes Almirantes, mas aquele de Castilha naquela altura? Será que havia tanta democratizaçâo ali , para haver Almirantes Dom Nada, como existem alguns hoje?
Dúvido.
Fertelde

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148737 | fertelde | 16 mar 2007 20:26 | In reply to: #148633

RE: Nenhuma resposta, mais pérolas 16-03-2007, 15:02
Autor: coelho [responder para o fórum]

Hó Sr. Coelho, desculpe-me a franqueza, que disparate mais grande, peça para retirarem essa mensagem...nâo sabe que o original do livro de Fernando Colombo, como V/ o chama está perdido???
Pois sim está perdido e bem perdido. O que existe è uma traduçâo de um texto original, em castelhano, que teria escrito D. Hernando Colom e portanto traduzido ao Italiano por um copista e logo do Italiano traduzido mais tarde ao Espanhol. O texto original infelismente, para mim e para sí, está perdido...
Cumprimentos
Fernando
P.S. Nâo pode cotejar o que Nâo existe

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12 erros no livro RE: El Real de ...!!!

#148739 | kolon | 16 mar 2007 20:53 | In reply to: #148714

Sr. Coelho,

Agora veja se é capáz de identificar 12 erros no livro do Taviani.

Cpts,
MR

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RE: Língua portuguesa

#148741 | Mavasc | 16 mar 2007 20:55 | In reply to: #148720

Meu caro Coelho

Exactamente! Acho que não estamos aqui a fazer nada,até porque já se disse tudo sobre a matéria e só havendo novidades vale a pena voltar a revê-la!

Um forte abraço

Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148743 | fertelde | 16 mar 2007 21:02 | In reply to: #148609

""Note que apenas uma minoria de iluminados lhe dão outra nacionalidade, e dessa minoria apenas uma ínfima parte o julga português! ""

Galileu Galilei: e... no entanto se move!, em castellano : e... sin embargo se mueve!
"let it be"
que eu saiba ninguém afirmou nada até agora, mas se tenta encontrar a verdade, e os minoritários, sempre foram os melhores, os cérebros, os iluminados, os cocos, os Galileu, os Albert Einstein, os Picasso, os Beatle, os Vasco da Gama os D. Joâo II de Portugal e o inventivo Pedro Toledo, que nos deixou a boca seca esperando eternamente pelo nome que o tolete alí nâo colocou,.....
Bom fim de Semana
Fertelde
P.S. como vê è facil coseguir auto-estima, basta procurar as palavras correctas até no escrito do adversário....

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148744 | Mavasc | 16 mar 2007 21:11 | In reply to: #148721

Sr Fernando

Não lhe vou dar lições de Direito Penal, é um curso longo. difícil, etc. Muito menos lhe vou explicar porque é que o livrode contabilidade da sua empresa particular não é documento público coisa nenhuma!
São todos esses disparates que lhe saem em catadupa e sem pejo, aliados a uma fraseologia que não me agrada porque a ela não estou acostumada, e ainda a um tipo de ataque feito de graçolas pouco transparentes que me levaram a solicitar-lhe , por 2 vezes,o enorme favor de deixar de me dirigir mensagens, ainda por cima em número alucinante!
Como vejo que não me faz essa fineza previno-o de que tentarei responder á letra ás críticas com que, habitualmente, me mimoseia, como o faz com o meu amigo Coelho! Seria benéfico para ambos que passássemos a desconhecer-nos, acredite! Nem nenhum de nós nem quem nos lê beneficiará de um diálogo feio, contundente e pouco construtivo!

Maria Benedita

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148745 | Mavasc | 16 mar 2007 21:17 | In reply to: #148730

Sr Leite Velho


" Pelo menos o Pedro de Toledo o tinha como português e bem português!!! Logo a Rainha deveria saber mais que o tolete do Pedro e deveria saber o Pedro que alí tinha que o identificar como o português até melhor data e por tanto ficou em aberto. Foi um tolete este Pedro Toledo.-"

Que enormidade é esta? A rainha devia saber o quê? Quem é que lhe diz que a rainha sabia?

Bolas, é difícil meter-lhe na cabeça que só se afirma cautelosamente e com provas?

Maria Benedita

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148746 | Mavasc | 16 mar 2007 21:21 | In reply to: #148736

Sr Fernando

Interpretação de seja o que fôr não é, decididamente, o seu forte.
Explanação de ideias também não.
Uma desgraça!

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148747 | Mavasc | 16 mar 2007 21:26 | In reply to: #148743

Sr Leite Velho

Auto estima é o que não lhe falta, burrice e ignorância também não. Parabéns!
Pior não é possível!
Aproveite o fim de semana para se esquecer da minha existência e muito especialmente da minha caixa de correio! Era bom, óptimo mesmo, mas creio que não terei essa sorte!

Maria Benedita

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RE: Língua portuguesa

#148748 | fertelde | 16 mar 2007 21:30 | In reply to: #148688

Em Resposta à sua queixa, que só revela uma tremenda falta de conhecer de direitos e deveres, passo a responder-lhe ao que diz:
Sua palavras:
"Quem é o Sr. para avaliar seja o que fôr que eu faça ou diga? Não lhe disse já para me deixar em paz e terminar com o chorrilho de mensagens que me envia? E o meu amigo Coelho não lhe disse já o mesmo? Importa-se de acabar com isso ou tenho que ser ainda mais explícita?"
Estimada Srª a mkinha resposta:
Importa-se que eu continue a ter a liberdade de expressâo e de a criticar quando e no momento que julgue pertinente, enquanto a Srª estiver num forum aberto??
Importa-se que seja critico com as suas ideias aqui expostas e que rebata mensagem por mensagem o que aqui vai postando dia a dia, hora a hora, e tenha a paciencia para ler e rebater ponto por ponto as suas mensagens???
Pois, se isto nâo está feito para sí, lamento, eu vou continuando a fazer criticas aos seus escritos, e vou comentar tudo o que queira que veja què è criticável e de comentar. Assim fui ensinado a preservar a minha liberdade de pensamento e, se nâo quer que a critiquem, pois já sabe o caminho, se bem já lhe digo que isso me dá desgosto. Encaixar a critica e os comentários, desde que dentro de determinados limites, que aqui em relaçâo à minha pessoa já se fez, inclusivé com ameaças de chantagistas bairro-baixeiros, tipo chulesco Cais de Sodré!!!!
Entâo na mesma mensagem em que me se me endereça, pede que a deixe em paz? Isso sâo lá modos? Pois nâo vou continuando a praticar a minha liberdade:

A Srª num cópia e pega, colocou uma entrada da wik`pédia que dizia: Colombo: nascido em parte incerta e falecido .... e, com esse cópia e pega vinha querer demonstrar que sim, que havia Colombo e Nâo Colom, que até na wikipédia vinha Colombo.... Ora como nâo se vai dando conta das contradiçôes, logo eu pegeui na contradiçâo evidente e lhe postei a minha mensagem em que lhe chamava a atençâo para o facto de servir a wikipédia para a "sua prova do Colombo"(do nome) sem se dar conta que alí se contradizia a sua fé cega no Colom genovês, já provado por sí (e reprovado pela própria cópia e pega que diz textualmente: nascido em parte incerta) Nâo se deu conta, porque vem aqui apoiando uma ideia na qual nâo acredita por idiologia própria, mas por questôes de defesa de uma posiçâo imposta.-

""E o meu amigo Coelho não lhe disse já o mesmo? ""
Importa-me um rabano, ou um pepino, ou uma hostia o que diga o seu amigo Sr. Coelho!!!!
Mais explicito sou eu: Aqui me vai a ter para "rato". (idiotismo espanhol que significa para largo, para tempo e tempo).
Lamento decepcionar-la, nâo tenho nada que fazer e o meu tempo è criticar aos criticôes. Já começou a ler o livro do Sr. Manuel Rosa, para poder fazer uma critica veraz, séria, apoiada em bibliografia séria, para vir aqui públicamente criticar uma obra??
Até lá, meio descanço
Fertelde

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RE: Língua portuguesa

#148750 | fertelde | 16 mar 2007 21:46 | In reply to: #148720

Sr. Coelho: A unica descoberta cientificamente provada do Sr. ou Don Rumeu de Armas, foi a que liga as reticencias num documento, ou num espaço em branco e alí coloca cientificamente um nome. Isto está provado cientificamente por Rumeu de Armas. Logo o que segue sâo conclusôes tâo criticáveis ou nâo segundo se queira.
Fertelde

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RE: Língua portuguesa

#148752 | Mavasc | 16 mar 2007 21:51 | In reply to: #148748

Sr Fernando Leite Velho

Atire-se ao mar! Se é que sabe nadar!

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148754 | fertelde | 16 mar 2007 21:57 | In reply to: #148747

Nâo nâo vai ter sorte nenhuma. A única coisa que me distingue de sí è a grande capacidade de encaixe e a sua falta de educaçâo. Sempre me ensinaram que universidade apenas dá verniz, mas nâo educaçâo, e o seu verniz acaba de estalar
Parabéns, descobrio a sua verdadeira génesis...
Lamento por outro lado que atire para os demais a sua impotencia intelectual, sempre passou igual, a impotencia leva ao insulto e V/ nâo escapa à mediocridade, aí está a prova.
Eu nâo envio mensagitas para o seu correio, respondo para um forum, ia lá perder tempo com a sua caixa pessoal de correio. Tanta autoestima, nâo.
A unica burrice e ignorancia era presumir estar entre gente medianamente civilizada. Já vejo que Nâo, mas como há palavras que as leva o vento, pois já passei a idade de fazer caso à impotencia dos demais, pois nada, aqui me mantenho, Firme...
Fernando de Telde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148755 | Mavasc | 16 mar 2007 22:00 | In reply to: #148754

Sr Fernando leite Velho

Atire-se ao mar, mesmo que não saiba nadar, sem b
oia, de preferência!

Maria Benedita

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148756 | fertelde | 16 mar 2007 22:00 | In reply to: #148746

RE: Nenhuma resposta, mais pérolas 16-03-2007, 21:21
Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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Sr Fernando

"Interpretação de seja o que fôr não é, decididamente, o seu forte.
Explanação de ideias também não.
Uma desgraça!
Maria Benedita"

Entâo continua com os ataquezinhos personalizados?? Já lhe acabaram os argumentos e demonstra assim a sua frustraçâo, iniciando ataques pessoais?
Lamento, está o verniz a estalar aos poucos...
Sim que è uma desgraça
Fertelde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148758 | Mavasc | 16 mar 2007 22:04 | In reply to: #148754

Sr leite Velho

Mate-se!
O sr nem verniz, nem educação nem universadade, nem nada!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148759 | Mavasc | 16 mar 2007 22:06 | In reply to: #148756

Sr Leite Velho

Mate-se!
Quero lá saber do verniz, quero é livrar-me de o aturar!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148760 | fertelde | 16 mar 2007 22:11 | In reply to: #148745

Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar? 16-03-2007, 21:17
Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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"Sr Leite Velho

" Pelo menos o Pedro de Toledo o tinha como português e bem português!!! Logo a Rainha deveria saber mais que o tolete do Pedro e deveria saber o Pedro que alí tinha que o identificar como o português até melhor data e por tanto ficou em aberto. Foi um tolete este Pedro Toledo.-"

Que enormidade é esta? A rainha devia saber o quê? Quem é que lhe diz que a rainha sabia?

Bolas, é difícil meter-lhe na cabeça que só se afirma cautelosamente e com provas?
Maria Benedita "
A Rainha tinha que saber quê? nada nâo tinha que saber que tinha que assinar uma Merçê, para que dessem a um português umas poucas esmolas.
Mesmo está provado que a dedicaçâo maior que tinha a Rainha era andar a inventar bolos, passava a vida ocupada com as mâos de farinha e nâo sabia nada de nada do que ia passando no Reino. Se davam esmolas de 20.000€(segundo cálculo do Sr. Rosa) e a Rainha toda campante, com as mâos na massa enquanto os outros lá iam distribuindo a massa a seu bel prazer, foi assim que se arruinou Castela.
Que lhe vamos a fazer, a mim essas toletadas nâo me entram na cabeça, vou lá acreditar que a Rainha tinha olho e tanto naquilo que se passava para além da farinha!!! Tenho que ser mais cauteloso e meter provas que alí se reinava para além da farinha...^Nâo está nada provado sobre a capacidade da reinaçâo da Isabel.- Ponto à parte
Fertelde

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148761 | Mavasc | 16 mar 2007 22:14 | In reply to: #148760

Sr Leite Velho

Mate-se!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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20 mil EurosRE: o Almirante foi chamado Português

#148763 | fertelde | 16 mar 2007 22:25 | In reply to: #148744

"""o livrode contabilidade da sua empresa particular não é documento público coisa nenhuma!"""
Documento privado, aquele que se destina para uso privado...
Documento público aquele que se destina a fazer fé pública....
Como um livro de contabilidade de uma empresa è passivel de ser mostrado publicamente e está sujeito à investigaçâo pública, pois nâo è documento privado, mas também público...
Um documento privado só será requisitado por mandamento judicial...
Um documento contável nâo, está sujeito àquela tutela e pode ser requerido por qualquer outra entidade. Assim è público...
Mas aqui até a contabilidade do Pedro de Toledo era uma contabilidade PÚBLICA a 100%, assim que até isso lhe faltou. Ver que havia um documento público e que faz FÉ pública do que alí está escrito: PORTUGUÊS
Quanto aos seus reiterados pedidos de que deixe de a criticar: Aqui me vai ter, sempre que tenha que responder às suas criticazinhas.
"aliados a uma fraseologia que não me agrada porque a ela não estou acostumada",
Pena que nâo se aplique o conto à sua própria fraseologia...
Estou a responder-lhe mensagem por mensagem, critica por critica, que lhe vamos a fazer.
Apague todas as mensagens do forum que lhe apareçam...
Fernando de Telde
P.S.:"São todos esses disparates que lhe saem em catadupa e sem pejo, aliados a uma fraseologia que não me agrada porque a ela não estou acostumada" Estas sâo as suas simpáticas amáveis e bem educadas frases!!!
A partir desta data terei o cuidado de manter todas as entradas na minha caixa de correio para lhe reavivar a memória sobre as suas graças..-

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148764 | fertelde | 16 mar 2007 22:31 | In reply to: #148761

Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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Sr Leite Velho

Mate-se!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Como nâo sou do mesmo bairro, desejo-lhe longos anos de vida e em plenitude. Nunca poderia querer mal nem ao meu pior inimigo, mas como nâo entra nem dentro desta classificaçâo, ainda menos. Que tenha uma paz gloriosa consigo e dos outros
Fertelde

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148765 | fertelde | 16 mar 2007 22:33 | In reply to: #148759

Past end copy:
Sr Leite Velho

Mate-se!
Quero lá saber do verniz, quero é livrar-me de o aturar!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

como nâo sou do mesmo bairro, deseijo-lhe uma longa e feliz vida.
Paz para sí e dos outros
Fertelde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148766 | fertelde | 16 mar 2007 22:38 | In reply to: #148758

Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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Sr leite Velho

Mate-se!
O sr nem verniz, nem educação nem universadade, nem nada!

Como nâo sou do mesmo bairro desejo-lhe uma longa e feliz vida...
O meu verniz nâo existe, nâo è necessário, vem de longa data e de forma natural...
A minha educaçâo nâo a saberia apreciar, demasiado "esquesita" para plebeu. Universidade, também nâo, nâo andámos felizmente na mesma.
Nada, sim tive que aprender a nadar para a minha profissâo, e nâo è uotro escrito para gracejar, apenas pare nâo ter que alongar-me a demonstrar o que nos separa así e a mim. um mundo, quase nada!!!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#148769 | fertelde | 16 mar 2007 22:43 | In reply to: #148755

Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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Sr Fernando leite Velho

Atire-se ao mar, mesmo que não saiba nadar, sem b
oia, de preferência!

Maria Benedita
Nâo se preocupe, como tive a sorte de nascer mesmo à beira mar, veja lá que durante as marés de sisigias, o mar até passava por baixo da casa, aprendi desde os meus 6 meses a nadar... espero necessitar de uma boia só daqui a muitos aninhos...
Fertelde

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RE: Língua portuguesa

#148770 | fertelde | 16 mar 2007 22:45 | In reply to: #148752

Autor: Mavasc [responder para o fórum]
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Sr Fernando Leite Velho

Atire-se ao mar! Se é que sabe nadar!

Maria Benedita

Sim sei, desde os meus 6 mesinhos,.... mas se tivesse que me atirar agora mesmo ao mar, com quem sei que nâo me tiraria seria na sua companhia.
Questôes de gosto, que lhe vamos a fazer!!
Fertelde

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Estado Nacional

#148803 | fertelde | 17 mar 2007 03:17 | In reply to: #148770

O que é um Estado Nacional ?

O que é um Estado Nacional ?

A vitória das populações cristãs na guerra contra o islamismo na Península Ibérica apresentou um fundamental diferencial de qualidade organizacional. A cristandade ibérica inventou e produziu o fenômeno do Estado Nacional como a sua grande reserva e vantagem estratégico-institucional. No processo de formação e construção do Estado Nacional destaca-se a precocidade da organização, belicosidade e agressividade do Estado Nacional de Portugal.

Portugal pode ser considerado o primeiro Estado Nacional Europeu, o seu primeiro Estado "Moderno".

Um Estado Nacional apresentava os seguintes elementos:

- Um centro de poder bem definido e uma hierarquia de poder centralizada e organizada. Um Rei e uma Dinastia Nacional na forma de uma única linhagem genealógica contínua.
- Forças armadas e recursos militares eficientes para a defesa e ataque complementados com a criação de uma armada, uma força naval habilitada para a logística da guerra e dos descobrimentos mundiais. Milícias nacionais e recrutamento endogâmico sem necessidade de mercenários extra-nacionais.
- Pessoal de Estado e uma "burocracia" organizada. Um Direito Nacional. As Ordenações do Reino de Portugal, um dos principais conjuntos jurídico-estatais de todo o ocidente. A renovação e reinvenção do direito romano e a criação de uma nova estrutura administrativo-estatal com concelhos, municípios, regras e representatividades político-territoriais próprias. Estabelecem-se tributos e estruturas de fiscalidade em bases não apenas impostas, mas também consensuadas em certos limites e grupos, dentro de conflitos e contradições inerentes à esfera do social que se quer fazer também em nacional.
- Língua nacional. Uma língua étnica própria que se converte em língua de Estado e língua de um Império Mundial. Cria-se uma Universidade em língua nacional, uma literatura padronizada e assim se reforça a cultura nacional e os valores nacionais com uma elite dirigente e administrativa. Não há maior força do que a de um povo bem disposto e bem armado no espiritual e no temporal, decidido a manter e preservar a sua própria identidade.
- A invenção de uma nova dimensão étnica própria. Um povo com uma mesma cultura, com os mesmos valores e com um senso de identificação próprio apto a elaborar a produção de um imaginário nacional e o compartilhar de novas experiências coletivas históricas.
- Centros religiosos próprios e uma ideologia religiosa com nuances específicas e redes religiosas nacionalizadoras.
- Território bem definido e estabelecido em tratados diplomáticos e pactos definidos externamente.
- Um projeto mobilizador nacional. Um sonho nacional.

Por que Portugal foi o primeiro Estado Nacional ibérico e europeu ?

Portugal surgiu a partir de uma base relativamente consistente, homogênea, densa e contínua no espaço e no tempo. O antigo Convento Bracarense, do Minho ao Douro e com a oportunidade de uma fronteira disputável ao sul na área de Coimbra.
A existência da fronteira militar é condição fundamental para o forjar-se de Portugal.
O Estado de Portugal nasceu como uma necessidade entre as ondas almorávidas e almoádas, fatores catalizadores da existência de Portugal como Estado Nacional armado, estruturado e ungido com e pelas principais ordens militares religiosas da cristandade.
Portugal nunca teve fronteiras estabelecidas com populações islâmicas. A única relação era a guerra. Portugal não estabelecia tratados ou entabulava intercâmbios com entidades islâmicas e nem poderia coexistir com uma fronteira islâmica. Portugal era a veradeira sociedade voltada para a guerra e para a expansão, por excelência e por Razão de Estado. Seria inimaginável e impensável a coexistência de Portugal com uma entidade islâmica na sua fronteira. Algo como uma Granada Islâmica contígua a Portugal jamais existiria. Inclusive foi Portugal que leva e conduz a guerra para o outro lado do estreito, para a África do Norte, enfraquecendo os mouros e como sempre pagando o maior preço na guerra em uma África do Norte portuguesa a drenar recursos mouros e permitir o isolamento e a queda de Granada do outro lado do estreito. Portugal também jamais admitiria uma população ou pequenos grupos mouros residuais no seu tecido social. Portugal como Estado Nacional nunca seria uma Bósnia-Herzegovina.
Como decorrência dos seus valores e estruturas intrínsecos, Portugal montou uma última grande cruzada em África com o Rei Dom Sebastião em Alcácer Quibir, política inimaginável para um outro reino ibérico em termos de sua impetuosidade e ousadia arriscada. Os descobrimentos, a conquista e colonização do Brasil também foram outra decorrência do lançar-se português. O que é o potencial do Brasil em comparação com o estéril e árido Marrocos ? Descansai em paz os fantasmas de Alcacer Quibir porque a língua portuguesa se expandiria em terras muito mais distantes e muito mais férteis, justamente criadas por homens com a mesma fibra dos que lutaram e morreram na África do Norte.

Portugal apresenta ao longo dos séculos uma materialidade demográfica relativamente homogênea. Portugal surgiu dentro do espaço que fora o centro original dos gallaici na desembocadura do Douro, adjacente ao que seria o núcleo duro do Reino Suevo em Braga e revitalizado depois com a existência da fronteira militar contra o islã. Portugal é antes de tudo uma idéia, uma paideia política e uma férrea vontade política e militar alicerçada inicialmente no formigueiro humano do Entre-Douro-e Minho. Portugal é um estado de espírito que não existiu em outras regiões ibéricas. Um Estado Nacional é ao mesmo tempo ontologia e praxis, tradição e invenção. O que é autêntico é e existe em si, independentemente se foi positivo ou negativo. Uma das melhores sínteses de Portugal está em Fernando Pessoa...

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fertelde

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RE: Nenhuma resposta, mais pérolas

#148806 | artur41 | 17 mar 2007 07:08 | In reply to: #148715

Caríssimo Coelho,

Sem dúvida! As romãs, então, são uma preciosidade...

Um abraço,

Artur

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mentira descarada! enorme lataRE: Nenhuma resposta

#148835 | kolon | 17 mar 2007 12:17 | In reply to: #148587

Sr. Coelho,
Eu disse:
"Isto não nega que Pedro Diaz de Toledo chamou ao Almirante Colon (e não Colombo como o Coelho insiste em lhe chamar) pela nacionalidade de Português."

A que o Coelho responde: "Outra mentira descarada! E que enorme lata!
Em primeiro lugar, Pedro de Toledo não escreveu o nome, logo não lhe chamou nada."


Vamos lá a ver se eu escrevo isto em português mais claro.

"Isto não nega que Pedro Diaz de Toledo chamou ao mesmo homem que foi mais tarde Almirante Colon pela nacionalidade de Português." (e não Colombo como o Coelho
insiste em lhe chamar).
Entendeu agora?


Cpts,
MR

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um tradutor fiel da Historie RE: Nenhuma resposta

#148837 | kolon | 17 mar 2007 12:22 | In reply to: #148633

Sr. Coelho,

Aparentemente o sr. é o único de todos no mundo que acha que a Historie é uma tradução fiel ao original.
Parece que ainda não leu bastante para entender que não é uma tradução fiel.

Nunca li um só historiador que aceita que a tradução feita em Itália nem foi corruptada.

Cpts,
Manuel Rosa

Respuesta

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O resto é delírio RE: Nenhuma resposta

#148846 | kolon | 17 mar 2007 12:42 | In reply to: #148590

Sr. Coelho,

Primeiro que tudo revistei as minhas notas que tirei de Rumeu de Armas e verifiquei que foi na entrevista do campamento de Málaga que o Almirante foi chamado Português.
Isto muda a data e pouco mais.

Ainda mais me ajuda porque o Almirante era então já residente em Castela por 3 anos estava a ser referido como "estrangeiro" pelos outros e mesmo assim Pedro Diaz de Toledo chamou-lhe Português e deixou o nome em branco ou o nome foi apagado mais tarde.
É incrivel pensar que um homem que vivia em Castela por 3 anos e se entrevistou com a Rainha várias vezes e cujo nome seria anunciado nessas mesmas ocasiões ao entrar na corte não tinha nome que Pedro de Toledo podesse usar!!!

E pode até o nome ter sido escrito e apagado mais tarde para manter o segredo. Este documento presisa ser revisto se acaso foi apagado seria mais confirmação da censura em Espanha.

Cpts,
Manuel Rosa

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Mais confusões sobre o português sem nome

#148872 | coelho | 17 mar 2007 16:27 | In reply to: #148846

> Primeiro que tudo revistei as minhas notas que tirei de Rumeu
> de Armas e verifiquei que foi na entrevista do campamento de Málaga
> que o Almirante foi chamado Português.
> Isto muda a data e pouco mais.

Caro Sr. Rosa,

muito bem, reconhece esse erro. É de facto o erro principal, mas agradeço que leve em conta as outras notas, porque são honestamente colocada e só tem vantagem em as levar em conta.

Entretanto, fui ver outro capítulo do seu livro em que volta ao mesmo assunto, onde encontro mais estas afirmações:

Referindo-se ao registo de Pedro de Toledo relativo ao português sem nome:

*** O Mistério de Colombo Revelado, p. 496 - "Tratava-se de uma recibo oficial contra a entrega de dinheiro. Isto teve em lugar em Janeiro de 1486 […]."

Para além do já identificado erro na data, obviamente há a apontar que não é um recibo. Se fosse um recibo, estaria assinada pelo beneficiário Colombo. É apenas o registo da despesa num livro de receitas e despesas.


*** O Mistério de Colombo Revelado, p. 496-497 – "Os registos de desembolsos feitos por D. Isabel a Colon, e enumerados por Rumeu de Armas, foram:
20 de Janeiro de 1486, 30 doblas de ouro (ou 26100 maravedis);
5 de Maio de 1487, 3000 maravedis;
3 de Julho de 1487, 3000 maravedis;
27 de Agosto de 1487, 4000 maravedis; e
16 de Junho de 1488, 3000 maravedis.
Tal como afirmamos antes, o desembolso inicial feito em 1486 foi equivalente a um ano de salário de um trabalhador médio[…]"

Aqui está patente mais uma vez a deficiente compreensão do que Rumeu de Armas escreveu. O pagamento das 30 dobras não foi cronologicamente o primeiro, mas sim o 5º da série. Além disso faltou-lhe referir o 4º pagamento (15 de Outubro de 1487):

[1] 5 de Maio de 1487, 3000 maravedis;
[2] 3 de Julho de 1487, 3000 maravedis;
[3] 27 de Agosto de 1487, 4000 maravedis; e
[4] 15 de Outubro de 1487, 4000 maravedis;
[5] 18 de Outubro de 1487, 30 doblas de ouro (ou 26100 maravedis);
[6] 16 de Junho de 1488, 3000 maravedis.

Alerto que pode também haver erro na sua conversão de doblas castellanas para maravedis, pois Rumeu de Armas, sobre o mesmo assunto, diz:

"... inmediata entrega de 30 doblas de oro castellanas, equivalentes a 10950 maravedís." (p. 25)


*** O Mistério de Colombo Revelado, p. 497 – “Consideramos que esta classificação portuguesa utlizada por Pedro de Toledo deverá corresponder à mais provável nacionalidade de Colón, porque afinal de contas, foi historicamente a primeira, e esta foi a única vez que documentos oficiais se referem à nacionalidade de Colón.”

Como registado a cima, a referência ao português aparece, não no registo do primeiro pagamento, mas sim no registo do quinto pagamento, de uma série de seis.

É claro que lhe dá mais jeito dizer que, na primeira referência chamaram "portogues" e depois corrigiram, passando a ser sempre "estranxero" (escondendo a suposta verdadeira origem), mas a realidade é outra.

Cumprimentos,
Coelho

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Compilação foi actualizada

#148873 | coelho | 17 mar 2007 16:33 | In reply to: #147562

Caros confrades,

a compilação de documentos e textos foi actualizada com Bobadilla, Giustiniani, Rumeu de Armas e algumas mensagens relacionadas.

Cumprimentos,
Coelho

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disbursement RE: Mais confusões sobre

#148891 | kolon | 17 mar 2007 21:16 | In reply to: #148872

Caro Sr. Coelho,

Agradeço as correições pois eu quando li Rumeu de Armas já lá vão uns 10 anos e tirei umas notas mas na altura eu estava a tentar refutar Mascarenhas Barreto e estava tentando provar que o Almirante foi o Colombo tecelão da Génova.

Tivemos também alguns erros na tradução do Inglês coisas que eu náo podia de foiamr nenhuma corrigir vendo que náo sei tão bem o Português assim o se tornou "disbursement" em "recibo".

Cpts,
Manuel Rosa

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Bobadilla – farsa e fraude

#148907 | Decarvalho | 18 mar 2007 01:27 | In reply to: #148873

Caros confrades

Publiquei no nosso blog "Colombo-o-nobo.blogspot.com" um artigo intitulado Bobadilla - farsa e fraude, de que apresento aqui um resumo, também como resposta a uma mensagem do confrade Sr. Coelho.

(...)
Devido à novíssima entrada de um novo documento nesse rol, “O Julgamento de Bobadilla”, é sobre este que fazer incidir esta nossa análise.
Começamos então por transcrever um excerto do artigo do Sr. Coelho:

«A discussão sobre a origem plebeia e mecânica de Cristóvão Colombo foi enriquecida recentemente com a publicação da investigação de Bobadilla (1500), que conduziria à destituição do almirante. No âmbito dessa investigação foram interrogadas 22 testemunhas, a maior parte das quais são bem conhecidos através de outras fontes da época. Segundo três das testemunhas (Juan de Salaya, Rodrigo Pérez e Francisco de Sesé), uma ou duas mulheres foram severamente castigadas por afirmarem que Colombo era "de baxa suerte" e "de linaje de texedores".

De notar que uma das testemunhas (precisamente o lugar-tenente Rodrigo Pérez) afirmou que esse episódio se havia passado 5 anos antes, ou seja por volta de 1495-1496. Mas, por outro lado, Gallo escreveu em 1499, portanto antes de Bobadilla começar as suas investigações. Ou seja, temos a mesma informação a circular, documentadamente e de forma independente, em ambos os lados do Atlântico desde 1495-1499.»

O julgamento a que Bobadilla submeteu o Almirante e seus irmãos foi uma verdadeira FARSA, onde não faltaram colonos dispostos a testemunhar sobre o mau carácter de Colon. E um dos motivos que provocavam a ira do Almirante era precisamente que se afirmasse a sua baixa classe e a sua origem numa família de tecedores. Coincidência das coincidências, 15 anos após a sua chegada a Castela, oito anos após a primeira viagem e se ter tornado Almirante, obviamente sem nunca ter ouvido falar na crónica de Gallo, aquelas testemunhas a milhares de quilómetros da Europa, já tinham ouvido falar que Don Cristóbal Colón seria de baixa classe. Obviamente sem terem sido instruídas por Bobadilla para prestar essas declarações.
É nisso que alguns “acreditam”.
E depois exultam, porque, segundo uma das testemunhas, uma ou duas mulheres tinham sido severamente castigadas e tinham-lhes sido cortadas as línguas, em 1495-96, ou seja 5 anos antes da crónica de Gallo.
Perante este testemunho não haveria dúvidas; mesmo antes de Gallo o escrever, já os colonos da Hispaniola sabiam que o Almirante era de baixa classe.
Se já antes tínhamos dito que o julgamento efectuado por Bobadilla foi uma farsa, dizemos agora que foi também uma fraude.
Para o confirmar, recorremos aos próprios autores que defendem a tese genovista (normalmente não são fiáveis nos aspectos essenciais, mas como se trata de um aspecto aparentemente inócuo, não vemos razão para desconfiar).
Citamos, p. ex., Felipe Fernandez-Armesto, “Cristóvão Colombo” ou Enzo Orlandi, “A vida e a época de Cristóvão Colombo”:
«…consentem (os Reis Católicos) por fim, em aprestar-lhe oito navios, escolhendo com minúcia as tripulações, correspondentes às exigências previstas: 20 marinheiros, 30 moços, 40 proprietários de terras, 50 camponeses, 10 hortelãos, 100 soldados e trabalhadores, 10 artesãos, 20 especialistas em trabalhos de ouro e, por fim, 30 mulheres, as primeiras a serem enviadas para o Novo Mundo. A Niña e a Índia levantam ferro em 23 de Janeiro de 1498…(os outros 6 navios partem em 30 de Maio)»

Portanto, se o testemunho de Rodrigo Pérez foi aceite por Bobadilla, o julgamento foi uma FRAUDE, pois em 1495-96 não havia ainda nenhuma mulher europeia no Novo Mundo, e Don Cristóbal Colón nunca poderia castigar severamente e cortar a língua a alguém que lá não estava.

cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148908 | Decarvalho | 18 mar 2007 01:28 | In reply to: #148907

Leia-se "Colombo-o-Novo"

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RE: Estado Nacional

#148913 | fertelde | 18 mar 2007 07:33 | In reply to: #148803

Nota:a mensagem colocada em,
Estado Nacional 17-03-2007, 03:17
Autor: fertelde [responder para o fórum]
è uma cópia de um artigo copiado de uma página de internet e aqui colocada.
Fertelde

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148917 | fertelde | 18 mar 2007 08:13 | In reply to: #148908

"documento do Arquivo de Simancas, que refere Colombo como tendo o apelido Guerra, e sendo português,"

Existe este documento?

Fertelde

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148922 | kolon | 18 mar 2007 10:07 | In reply to: #148917

respondi no outro tópico:

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=148920

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148923 | fertelde | 18 mar 2007 10:09 | In reply to: #148922

Obrigado de novo
Fernando

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148928 | Decarvalho | 18 mar 2007 11:37 | In reply to: #148922

Caro Manuel Rosa,
seria interessante aprofundar esse aspecto de ter havido um Cristobal Guerra, também a descobrir. Creio que Samuel Morison (ou Felipe Fernandez-Armesto) o refere de passagem, como sendo outro navegador. Mas já Pietro Martir d'Anghiera se referiu a Colon como "Colonus, vero Guiarra" e que Guerra seria outro apelido do Almirante.
M. Barreto admite que Guiarra poderia ser uma errada transcrição paleográfica de Sciarra, e que foneticamente a semelhança do estranho nome Guiarra com Guerra teria levado a este.
Existem quaisquer outras referências a Cristobal Guerra ?
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148941 | coelho | 18 mar 2007 12:04 | In reply to: #148907

Sr. Calado,

isso não prova nada! 1) Não sei em que se baseia essa ideia de que as primeiras mulheres foram em 1498; 2) A confirmar-se que esse fui o primeiro grupo alargado de mulheres a viajarem para o novo mundo, nada impede que algumas tenham ido antes, até clandestinamente; 3) Por outro lado, Bobadilla esteve na Española até 1502, logo o testemunho de Rodrigo Pérez pode datar de 1502 e descontando 4 anos (que Pérez arredondaria para "uns 5 anos") estamos em 1498, que é ainda antes de Gallo.

Não acredito em teorias da conspiração nem em condidências. Que grande coincidência que, Bobadilla, querendo desacreditar Colombo, resolvesse logo inventar o mesmo boato que já estava a correr em Génova.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Compilação foi actualizada

#148943 | coelho | 18 mar 2007 12:10 | In reply to: #148873

Acrescento que os capítulos actualizados foram os capítulos 2, 5 e 8.
Endereço: http://colombodocs.com.sapo.pt

Cumprimentos,
Coelho

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Sciarra Colonna RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148946 | kolon | 18 mar 2007 12:34 | In reply to: #148928

Caro Carlos Calado,

Se Pietro Martir escreveu Pietro Martir "Colonus, vero Guiarra" poderia muito bem se referir a Colon vero Sciarra que é a familia Sciarra Colonna antepassados de Cecilia Colonna suposta avó/bisavó do Almirante.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148948 | Mavasc | 18 mar 2007 12:52 | In reply to: #148941

Caríssimo Coelho

Mesmo que o julgamento de Bobadilla estivesse inquinado por parcialidades várias há que ter em atenção que o que se estava a julgar era Colombo, a sua gestão.
Tendo havido um levantamento , numerosas queixas contra a sua actuação em relação a colonos e indígenas, sabendo-se que era questionável o envio de índios como escravos para Espanha quando não eram presa de guerra, o problema do Adelantado, as questões das contas e do ouro etc, etc, não era a nacionalidade de Colombo que se estava a apurar!
Essa questão veio a talhe de foice, mais nada!
Se Bobadilla quizesse a queda de Colombo e intruísse testemunhas nesse sentido acha que seria fulcral o problema das mulheres? O da nacionalidade que lhe tinham atribuído? Era isso que estaria em questão manobrar dentro de um julgamento?
Lamento muito mas essa questão era secundaríssima, quando muito seria tida em conta como medida da pena aplicada e como razão para os colonos espanhois se rebelarem contra as discricionaridades de Colombo, nomeadamente contra a questão do Adelantado, sancionada posteriormente pelos Reis, mas não antes de lhe chamarem a atenção para que não lhe competia a ele, Colombo, exercer tais poderes.

Não só não acredito em teorias da conspiração como só acredito em julgamentos manobrados se forem direccionados com um mínimo de senso, isto é, alterando depoimentos sobre factos a provar, e não é, nitidamente o caso! A nacionalidade não estava em questão!

Um grande abraço

Maria Benedita

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conspiração RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148952 | kolon | 18 mar 2007 13:56 | In reply to: #148941

Sr. Coelho,

"se não acredita em teorias da conspiração" explica então a razão da Rainha de Castela esconder a naiconalidade e os detalhes da familia do Almirante.

Não seria isto uma conspiração para esconder o passado do Almirante e seus irmãos?
Ou será que a Rainha esqueceu-se de meter a nacionalidade nos papeis de D. Diego?

E poqrue será que D. Carlos V inpediu Don Fernando de ir mais além em desvendar os seus antepassados?

Pode não acreditar numa "conspiração" mas houve uma ou mais dque uma na vida do Almirante.

Cpts,
Manuel Rosa

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Boatos sobre Guiarra ou Guerra

#148954 | coelho | 18 mar 2007 14:03 | In reply to: #148928

Sr Calado,

na Lusotopia (http://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTColomboEsp01.html), da autoria de Carlos Fontes, encontro as seguintes afirmações:

"Colombo foi para Castela em 1484 fugido de Portugal. Dois anos surge o primeiro documento oficial, passado pelo contador-mor da rainha Isabel de Espanha, onde o trata por 'português' (duas vezes) e só mais tarde por 'estrangeiro'."

Este é um lamentável erro de interpretação de Manuel Rosa (ver neste tópico mensagens sob o título "Confusões sobre o português sem nome") que pelos vistos já está a fazer carreira. Na verdade, os primeiros documentos que referem Colombo são de 1487 e aquele que supostamente lhe chama "português" duas vezes não é cronologicamente o primeiro, mas sim o quarto.

Seguem-se mais algumas afirmações igualmente descabidas, e finalmente estas:

"Apelido Guiarra ou Guerra

Este apelido é citado em 5 documentos, o que mostra que "Colon" era um nome falso consentido todavia pelos reis de Espanha:

- 1493: Numa carta do Duque de Medinaceli, datada de 19/3/1493, é referido que Colombo passara muito tempo na casa deste nobre e que o seu nome era Guerra.

- 1500: O Doc.36 do Arquivo de Simancas (Espanha), datado de 28/06/1500, consta de uma ordem dada a Afonso Alvares para que vá ter com "Xproval Guerra" (Cristoval Colon);

- 1515: Durante o "Pleyto con la Corona" (1512/1515), Nicolás Perez jura perante o Tribunal que o "verdadeiro apelido de Colón era Guerra";

- 1516: Pietro Martire d`Anghierra, na 1ª. edição de "Legatio Babylonica" identifica Colombo como "Colonus vera Guiarra" ( o verdadeiro nome de Colon é Guiarra).

- 1530: Na 2ª. edição de desta obra, agora com o nome de "Psalterium" está escrito já o seguinte: "Colunus vero Guerra" ( o verdadeiro nome de Colombo é Guerra)."

O primeiro documento citado pelo Sr. Fontes (carta do duque de Medinaceli de 19/3/1493) não tem qualquer alusão ao apelido guerra. Não sei donde vem tal "informação~".

O segundo refere Cristóvão Guerra, mas não o identifica com Cristóvão Colombo.

Os outros são já muito posteriores e (se não existirem mais erros) podem apenas reflectir confusão entretanto criado entre os dois Cristóvãos.

É preciso muito cuidado. Este Sr. Fontes está apenas a propalar informações sem fundamento.

Cumprimentos,
Coelho

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1493-03-19 - Carta do duque de Medinaceli

#148955 | coelho | 18 mar 2007 14:04 | In reply to: #148954

"Reverendísimo Señor. No sé si sabe Vuestra Señoria cómo yo tove en mi casa mucho tiempo a Cristóval Colomo, que se venía de Portogal y se quería ir al rey de Françia para que emprendiese de ir a buscar las Indias con su favor y ayuda; e yo lo quisiera provar y enbiar desde el Puerto, que tenia buen aparejo con tres o cuatro caravelas, que no me demandava más; pero como vi que hera esta empresa para la Reina, Nuestra Señora, escrevilo a Su Alteza desde Rota y respondióme que gelo enbiase. Y yo gelo embié entonçes y supliqué a Su Alreza, pues yo no lo quise tentar y lo adereçava para su serviçio, que me mandase hazer merced y parte en ello, y que el cargo y descargo d'este negoçio fuese en el Puerto. Su Alteza lo reçibió y lo dio en cargo a Alonso de Quintanilla; el cual me escrivió de su parte que no tenía este negoçio por muy çierto, pero que, si se acertase, que Su Alteza me haria merced y daría parte en ello; y después de averle bien esaminado, acordó de enbiarle a buscar las Indias. Puede aver ocho meses que partió y agora él es venido de buelta a Lisbona y ha hallado todo lo que buscava y muy complidamente, lo cual luego yo supe; y por fazer saber tan buena nueva a Su Alteza, gelo escrivo con Xuares y le enbio a suplicar me haga merced que yo pueda embiar en cada año allá algunas caravelas mías. Suplico a Vuestra Señoria me quiera ayudar en ello e gelo suplique de mi parte, pues a mi cabsa y por yo detenerle en mi casa dos años y averle endereçado a su serviçio se ha hallado tan grande cosa como ésta; y porque de todo informará mas largo Xuares a Vuestra Señoria, suplícole le crea.
Guarde Nuestro Señor Vuestra reverendísima persona como Vuestra Señoria desea.
De la mi villa de Cogolludo, a XIX de março.
Las manos de Vuestra Señoria besamos. -Luis".

(Fonte: http://www.yoescribo.com/publica/especiales/buscaverdad.aspx?cod=26)

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148956 | coelho | 18 mar 2007 14:06 | In reply to: #148948

Caríssima Benedita,

subscrevo por completo!

Um grande abraço,
Coelho

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conspiração RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148957 | coelho | 18 mar 2007 14:07 | In reply to: #148952

Sr. Rosa,

lamento, mas para mim isso são delírios seus. Que provas tem para cada uma dessas afirmações?

Cumprimentos,
Coelho

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Origem humilde e mecânica de Colombo

#148958 | coelho | 18 mar 2007 14:10 | In reply to: #148907

Para mais fácil acesso, deixo aqui o texto integral publicado no bolg "Pseudo-História Colombina":

===================================================

A origem humilde e mecânica de Cristóvão Colombo e a investigação de Bobadilla (1500)

Registou-se, por ocasião da comemoração do centenário da morte de Cristóvão Colombo (1506-2006), um renovado interesse nesta figura histórica e nas múltiplas e delirantes teorias sobre a sua origem. A teoria geralmente aceite sobre Cristóvão Colombo aponta para o seu nascimento em Génova, por volta de 1451, de uma plebeia família de tecelões. Por seu lado, as fantasiosas teorias do "Colombo português" foram recentemente "reforçadas" com pelo menos mais dois livros. Os defensores do "Colombo português" acham que todo o percurso do almirante demonstra que ele seria necessariamente de origem nobre e muito provavelmente de sangue real.

Quanto à origem genovesa, os testemunhos coevos existentes (documentos oficiais, cartas e crónicas) e os próprios testemunhos do filho Fernando (1539; 1571) demonstram-na amplamente. A discussão desse ponto é estéril, excepto se aparecerem fortíssimas provas noutro sentido.

Se os documentos notariais genoveses que identificam o Chistoforo Colombo, filho de Domenico Colombo, com o almirante são autênticos, então não há a mínima dúvida que ele era de família de tecelões, pois é essa actividade que esses documentos amplamente documentam. Seria portanto de uma família plebeia, mas o grande número de documentos relativos a essa família (cerca de 100) mostra que era gente activa e empreendedora, muito provavelmente gente da "pequena classe média".

Para os que negam a identificação do Chistoforo Colombo dos notariais genoveses com o Almirante, ou negam a autenticidade dos documentos genoveses que fazem essa identificação, sobram ainda vários testemunhos sobre a ocupação e estatuto social da família do Almirante. São de há muito conhecidos os testemunhos de três cronistas: Gallo (1499), Senarega (1514) e Giustiniani (1516; 1537).

Gallo registou por volta de 1499 nos seus Commentarii que Colombo tinha nascido em Génova de pais laneiros, e que ele e os irmãos eram cardadores. Esses escritos, no entanto, só seriam publicados no século XVIII. O testemunho de Senarega, que praticamente copia Gallo, também só muito mais tarde seria publicado. A primeira publicação do facto deve-se a Agostino Giustiniani, primeiro em 1516, e novamente em 1537. Na segunda publicação, Giustiniani refere não só a origem humilde mas também o meio de vida (tecelagem), citando Gallo como fonte sobre essa informação.

É verdade que, se colocarmos de lado os documentos notariais genoveses, a atestação documental relativa à origem mecânica de Cristóvão Colombo é bastante mais reduzida do que a atestação documental da sua origem genovesa.

No entanto, é também verdade que a origem humilde é assumida pelo próprio Cristóvão Colombo (ele por várias vezes afirma ter sido um "pobre estrangeiro" enobrecido com muitas mercês pelos reis católicos). Por seu lado, o filho Fernando, que procurou parentes ilustres em Itália (e apenas em Itália!), não os encontrou. O mesmo Fernando, comentando Giustiniani, não contesta a origem humilde por este referida, insurgindo-se apenas contra a suposta origem mecânica (artesãos).

No entanto, é uma verdade de Lapalice que "ser de Génova" não implica "ser tecelão". Esta "implicação negada" tem suscitado confusões em mentes menos dadas à lógica. Ora, quem afirma que

"Ser de Génova não implica ser tecelão"

não está automaticamente a excluir

"Ser de Génova e ser tecelão" !

No estado actual dos conhecimentos, o senso comum e o princípio de Occam levam a aceitar que Cristóvão Colombo, não só era de Génova, como seria concretamente de uma família laneira dessa cidade.

A discussão sobre a origem plebeia e mecânica de Cristóvão Colombo foi enriquecida recentemente com a publicação da investigação de Bobadilla (1500), que conduziria à destituição do almirante. No âmbito dessa investigação foram interrogadas 22 testemunhas, a maior parte das quais são bem conhecidos através de outras fontes da época. Segundo três das testemunhas (Juan de Salaya, Rodrigo Pérez e Francisco de Sesé), uma ou duas mulheres foram severamente castigadas por afirmarem que Colombo era "de baxa suerte" e "de linaje de texedores".

De notar que uma das testemunhas (precisamente o lugar-tenente Rodrigo Pérez) afirmou que esse episódio se havia passado 5 anos antes, ou seja por volta de 1495-1496. Mas, por outro lado, Gallo escreveu em 1499, portanto antes de Bobadilla começar as suas investigações. Ou seja, temos a mesma informação a circular, documentadamente e de forma independente, em ambos os lados do Atlântico desde 1495-1499.

-- Coelho

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a verdade atava as mãos RE: Bobadilla – farsa

#148959 | kolon | 18 mar 2007 14:13 | In reply to: #148948

Cara Maria Benedita,

Note que não disseram que o Almirante era da Génova somente lhe chamaram erradamente de baixa classe e tecedores o que justificava a justiça contra contra difamação.

É muito fácil fazer tais acusações para derrubar quem seja que esteja numa posição de poder.
Mas se pensam que isto começou em 1498 estão enganados.
O Almirante tinha muitos porblemas em controlar os Castelhanos porque era "estrangeiro" na primeira viagem e já na segunda viagem estava a ser confrontado pelos Castelhanso e se fosse de baixa classe nunca tinha nenhuma opção de controlar nobres naturais do reino onde trabalhava.

Foi muito fácil assim que D. João II morreu de começar a derrubar o Almirante, pois ele não tinha mais nenhum aliado no poder além da Rainha Isabel a quem ele estava a prejudicar com suas mentiras e roubos.

Mesmo assim ela protegeu-o até á morte não porque era um qualquer pelbeu tecedor de lã mas porque era uma pessoa nobre e bem assentada na corte.

É muito fácil cirar tal conspiração para dar a queda a alguém a quem não tinham outra maneira de derrubar e sobre quem a verdade não podia ser dita.
Assim tornando-o num mero plebeu da Génova tudo podia ser feito para lhe tirar a fama, glória e mais importante o governo e postos.

Tanto a corte de Castela como o Almirante sabiam bem que a verdade atava as mãos ao Almirante e que ele não se poderia defender com a verdade de quem era assim deixou-se levar por quem não era e assim ficou.

Cpts,
Manuel Rosa

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conspiração RE: Bobadilla – farsa e fraude

#148960 | kolon | 18 mar 2007 14:15 | In reply to: #148957

Sr. Coelho,

Parece que precisa de voltar ao google e procurar mais documentos porque ao ver só procuroiu aqueles que ajudam a sua "tese oficial" de um plebeu.
Procure o documento de naturalização do irmão Diego Colon e diga depois se é delírio ou não.

Cpts,
Manuel Rosa

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Outro Mundo do Coelho

#148964 | kolon | 18 mar 2007 14:48 | In reply to: #148957

Sr. Ceolho,

É muito interessante que de todos os autores historiadores e investigadores que já li e com quem me comunico somente o Coelho aceita que a História de Don Fernando nºao é de duvidar e agora também aceita que não houve uma encuberta a nivel de estado em Castela.
É de novo a única pessoa que diz tal disparate.

A nacionalidade dos 3 irmãos Colon NUNCA foi escrita em nenhum docmeunto da Corte da Rainha Isabel além do "português" sem nome de Pedro Toledo.

Se a realidade de ver documentos com nomes sem naiconalidade e nacionalidades sem nome não lhe provam uma conspiração a nivel da coroa, um de nós está a viver noutro mundo paralelo mas com realidades diferentes.

Cpts,
Manuel Rosa

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a verdade atava as mãos RE: Bobadilla – farsa

#148965 | Mavasc | 18 mar 2007 14:50 | In reply to: #148959

Caro Manuel Rosa

Eu falei de Bobadilla e do julgamento. Como sabe, e qualquer um pode verificar nos documentos existentes na Biblioteca Cervantes, a gestão de Colombo tinha levantado vários problemas:

1- Protegia quem queria, em detrimento de espanhois que para ali tinham ido pensando na riqueza e glória;
2-As condições de vida eram péssimas, havia fome e a doença grassava;
3- Para contentar os Reis, que esperavam que a descoberta daquelas terras lhes trouxesse riqueza, enviou índios para serem vendidos como escravos, índios esses que não tinham sido capturados por fazerem guerra aos espanhois;
4- Houve um motim, chefiado por um espanhol, que durou imenso tempo;
5- Em cada navio que partia para Espanha seguiam cartas com queixas dos colonos contra a má administração das terras;
6- Suspeitou-se de desvios de dinheiro e de ouro;
7- Nomeou o irmão Adelantado, ultrapassando os poderes que os reis lhe tinham conferido
8-Etc...etc...e é nesses etc que podemos enquadrar as mulheres de língua cortada, isto é, a arbitrariedade contra os colonos.

Por todas estas razões seguiu Bobadilla para a Espanhola, e seguiu-se a prisão e posterior julgamento de Colombo.

Se houve manobras de Bobadilla contra Colombo, essas manobras, para o perderem, iriam no sentido de arranjar testemunhos falsos sobre coisas de monta, nunca sobre a questão das línguas cortadas! Isso eram questões menores, a que não se olharia se a gestão fosse boa e trouxesse lucros á coroa! Assim, o facto de as mulheres dizerem que ele era de baixa condição é um facto menor que não importava sequer falsear!

"O Almirante tinha muitos porblemas em controlar os Castelhanos porque era "estrangeiro" na primeira viagem e já na segunda viagem estava a ser confrontado pelos Castelhanso e se fosse de baixa classe nunca tinha nenhuma opção de controlar nobres naturais do reino onde trabalhava."
Isso é verdade, um estrangeiro de baixa classe a controlar espanhois ,alguns de famílias da pequena nobreza empobrecida, ou filhos mais novos que queriam fazer fortuna, só era pensável se a empresa fosse um sucesso! Ora não foi! Fome, doenças, mortes, e ver subir o irmão do estrangeiro e os seus apoiantes, suscitaram as queixas que vinham para Espanha.

Ninguém o tornou num mero plebeu de Génova, ele era um mero plebeu de Génova! E isso, aliado ao insucesso das condições de vida e de fortuna naquelas terras fizeram com que Colombo não pudesse continuar no poder! E esse poder passou para um nobre espanhol, aquem todos obedeceriam e respeitariam mesmo em condições deploráveis!

A rainha sempre protegeu Colombo, mas não podia impor o plebeu genovês na governança, ele não seria obedecido! Ele tinha descoberto as ilhas e ela ficou-lhe grata e manteve-lhe a sua protecção, mas só até um certo ponto!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Coelho e Rumeu de Armas no mesmo mundo

#148970 | coelho | 18 mar 2007 15:26 | In reply to: #148964

> ... e agora também aceita que não houve uma encuberta a nivel de estado em > Castela. ...
> A nacionalidade dos 3 irmãos Colon NUNCA foi escrita em nenhum
> docmeunto da Corte da Rainha Isabel além do "português" sem nome de
> Pedro Toledo.

Aqui tem parte da explicação de Rumeu de Armas (1982) para esse facto:

“En un hombre como Cristóbal Colón, con tres patrias, resultaba siempre difícil la identificación de su naturaleza. Por el nacimiento era de Génova; por primera adopción, de Portugal (sin reconocimiento oficial), y por segunda adopción, de Castilla (en identicas condiciones jurídicas). Por este conjunto de anómalas circunstancias el almirante rehuyó denominarse genovés, salvo en un caso excepcional: la institución de mayorazgo (22 de Mayo de 1498), en una de cuyas cláusulas confiesa que habia nacido en Génova” (Rumeu de Armas, 1982, p. 50-51)

"Esta anómala extranjería se va a hacer patente a lo hora de adquirir la nacionalidad castellana Diego Colon, el menor de los hermanos." (Rumeu de Armas, 1982, p. 52)

“En las altas esferas de la corte de Castilla se le registra [a Colombo] en los documentos como extranjero, por la anómala confusión de patrias acabada de señalar.” (Rumeu de Armas, 1982, p. 58)

Em lado nenhuma vejo Rumeu de Armas afirmar ou sequer insinuar que "houve uma encuberta a nivel de estado em Castela" pelo facto de chamarem estrangeiro a Cristóvão Colombo!!!!

Como vê estou no mesmo mundo que Rumeu de Armas. O Sr. Rosa é que está noutro mundo.

Cumprimentos,
Coelho

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a verdade atava as mãos RE: Bobadilla – farsa

#148972 | kolon | 18 mar 2007 15:41 | In reply to: #148965

Cara Maria Benedita,

Concordo com tudo sobre o que se passava na nova colonia. Isso foi a realidade.
O projecto de C. Colon NUNCA foi de ajudar Castela foi de se instalar no Novo Mundo como rei usando os recursos de Castela e ser um aliado do reino de Portugal.

Agora sobre o plebeu de baixa classe não concordo nem nunca vou concordar antes de mostrarem provas que algum dia algum plebeu de qualquer reino:
- foi casado com a nobreza antes de ser nobilitado.
- foi titulado de "Don" antes de ter feito alguma coisa de proveito para uma coroa
- que filhos de plebeus eram feitos pajens de reis e futuros reis antes do plebeu ter feito uma só coisa de significança na sua vida
- que plebeus depois de terem roubado, mentido, matado e maltratado a coroa e seus sujeitos seriam perdoados e continuados a ser protegidos por essa mesma coroa.

Só quando se encontrar provas que naquela época e neste mundo se fazia tal coisa a plebeus é que eu pensarei em aceitar a história de um plebeu Colon.
Pensarei em um plebeu mas falta ainda encaixar que era Italiano.
- pois vão ter que provar também que qualqueres três homens analfabetos poderiam tornarem-se tão cultos em dois ou três anos.
- que qualquer pessoa com 25 anos esqueceria a sua lingua materna e começava a usar a lingua do seu novo mundo para falar com sua familia e pessoas no seu país de berço.
- que 30 anos depois de uma pessoa muito famosa morrer gente que viveu com ele por 25 anos não tinham emória de ele ter existido
- que 60 anos depois de uma pessao morrer não se consegue encontrar NENHUM parente vivo para herdar as maiores riquezas do mundo

Falta muito mas mesmo muito para fazer as palavras do Juizo de Bobadilla encaixarem an realidade do que se passou.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Coelho e Rumeu de Armas no mesmo mundo

#148974 | kolon | 18 mar 2007 15:49 | In reply to: #148970

Caro Senhor Coelho,

Aposto-lhe que se Rumeu de Armas tivesse a minima ideia que o Testamento aonde o suposto Colon diz ter nascido em Génova era uma falsificação que ele mudava de ideias.
Informo-lhe também que embora Cristóvão tivesse "três" nacionalidades o mesmo NÂO se pode afirmar de Giacomo COlombo o qual em 1486 estava em Itália a aprender a tecer lã e veio de Itália para Castela tendo assim no seu mundo, só uma nacionalidade Genovesa que não deveria de ser tanto confusa como a do Almirante que era um Genovês-Português.~Sim o Diego do seu mundo era um Genovês de gema nunca passou por Portugal.
Como explica que não sabiam também de onde vinha ele?

Não acha estranho que num documento aonde se dá naturalização de uma pessoa não se diz de que nacionalidade era a pessoa?
talvez na história domundo este seja o único caso de não dizer que nacionalidade a pessoa estava a trocar pela nova nacionalidade.

Mas no seu mundo não acha isto estrenaho poqrue no seu mundo não existem conspirações nem censuras. Existem somente genoveses que aprendem espanhol em 5 minutos e nesses mesmos 5 minutos esquecem a seu idioma que usaram por 20 e tal anos e que por serem de uma especial caste de pelbeus somente da Génova mereciam todos os previlegios da nobreza em Portugal e Castela.

Estranho esse seu mundo temara que fosse mesmo assim,

Cpts,
Manuel Rosa


Cpts,
Manuel Rosa

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As falácias do impossível plebeu

#148977 | coelho | 18 mar 2007 16:21 | In reply to: #148972

Sr. Rosa,

ficamos cansados com a eterna lengalenga das coisas estranhas e impossíveis, mas que, ou são erro do observador, ou não são tão estranhas quanto isso:

> - foi casado com a nobreza antes de ser nobilitado.

Perfeitamente possível. Dependia da nobreza e posses com quem se casava e das posses ou perspectivas que o plebeu levava para o casamento.

Veja o cap. 8, secção "Casos de ascensão social e nobilitação" na minha compilação. http://colombodocs.com.sapo.pt.

> - foi titulado de "Don" antes de ter feito alguma coisa de proveito para
> uma coroa

Falácia. As mercês e nobilitação foram condicionais a descobrir o que prometia descobrir! Veja as capitulações de Santa Fé:

"... dan y otorgan a don Cristóbal de Colón, en alguna satisfacción de lo que ha descubierto en las mares Océanas y del viaje que ahora, con la ayuda de Dios, ha de hacer por ellas ... "

Note, também, que a expressão "en alguna satisfacción de lo que ha descubierto en las mares Océanas" poderá indicar que já havia trabalho feito a recompensar, para além do que iria "ahora" descobrir. Mesmo que isto não seja exactamente o que se queria dizer, é evidente que as mercês são concedidas num pressuposto de sucesso.

> - que filhos de plebeus eram feitos pajens de reis e futuros reis antes
> do plebeu ter feito uma só coisa de significança na sua vida

O mais velho Diego não era filho de plebeus. Pelo contrário, segundo o Sr. Rosa, a mãe dele até era da alta nobreza!

O filho Fernando tinha 4 anos em 1492 e só fui pajem mais tarde.

> - que plebeus depois de terem roubado, mentido, matado e maltratado
> a coroa e seus sujeitos seriam perdoados e continuados a ser protegidos
> por essa mesma coroa.

Não sei do que está a falar.

> - pois vão ter que provar também que qualqueres três homens
> analfabetos poderiam tornarem-se tão cultos em dois ou três anos.

Isso não é nada assim. Veja Rumeu de Armas. Veja em particular a cronologia da vida de Cristóvão Colombo que ele propõe:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#rumeu5

Não há um momento em que Cristóvão Colombo passa de analfabeto a letrado e culto. Como toda a gente motivada, foi aprendendo.

> - que qualquer pessoa com 25 anos esqueceria a sua lingua materna
> e começava a usar a lingua do seu novo mundo para falar com sua
> familia e pessoas no seu país de berço.

A lingua genoevesa no século XV era como a língua portuguesa no século XIII: falava-se mas quase não se escrevia.

> - que 30 anos depois de uma pessoa muito famosa morrer gente que viveu
> com ele por 25 anos não tinham emória de ele ter existido

Não faço ideia do que está a falar.

> - que 60 anos depois de uma pessao morrer não se consegue
> encontrar NENHUM parente vivo para herdar as maiores riquezas do mundo

Nada de anormal. Parentes vivos, provavelmente havia. Parentes vivos com a mesma varonia, poderia perfeitamente não haver. Se isso aconteceu na descendencia de Cristóvão Colombo, podia perfeitamente ter acontecido com os colaterais mais próximos.

Cumprimentos,
Coelho

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um tradutor fiel da Historie RE: Nenhuma resposta

#148980 | coelho | 18 mar 2007 16:33 | In reply to: #148837

> Nunca li um só historiador que aceita que a tradução feita em Itália
> nem foi corruptada.

Lei Rebecca Catz:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm#catz

"Ora, como Las Casas acabou de escrever o seu
trabalho o mais tardar em 1562 e as "Historie" de Fernando foram
pela primeira vez publicadas em 1571, concluiu-se que ele pode
consultar o original desta obra, assim ficando, ipso-facto,
abonada a honestidade do tradutor. Os detractores das "Historie"
estendem entao as suas acerbas criticas ja nao so ao tradutor mas
tambem a Fernando Colombo, que acusaram de falsificar a biografia
de seu pai com o intuito de o engrandecer."

Cumprimentos,
Coelho

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past end copy?

#148981 | coelho | 18 mar 2007 16:39 | In reply to: #148765

Sr. Telde, não escreve bem a sua língua materna, sabe deus que domínio tem do castelhano, para além do portinhol que por aqui vemos, e agora quer escrever inglês? Três palavras, dois erros, fora o da sequência? Registe: é "Copy and paste" !

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#148982 | coelho | 18 mar 2007 16:42 | In reply to: #148761

Benedita,

O sr. Leite Velho de Telde está aqui apenas para sabutar e difamar. Dar-lhe trela dá mau resultado. Ele é dos que quanto mais se enervam, menos pensam, mais falam e menos acertam ...

Um abraço solidário!
Coelho

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RE: As falácias do impossível plebeu

#148992 | kolon | 18 mar 2007 17:31 | In reply to: #148977

?

"Sr. Rosa,
ficamos cansados com a eterna lengalenga das coisas estranhas e impossíveis, mas que, ou são erro do observador, ou não são tão estranhas quanto isso:
> - foi casado com a nobreza antes de ser nobilitado.

>> Perfeitamente possível. Dependia da nobreza e posses com quem se casava e >> das posses ou perspectivas que o plebeu levava para o casamento.
>> Veja o cap. 8, secção "Casos de ascensão social e nobilitação" na minha >>compilação. http://colombodocs.com.sapo.pt.

Sr. Coelho, "Possivel" não é um facto. É possivel que eu saiba falar Chinês mas não é um facto. É possivel que o Coelho esteja na lua mas não é um facto. Mostre um caso de um plebeu se casar com uma membro de Santiago tendo para isso que ser autorizado pelo mestre. E depopis mostre um só documento que o Cristoforo Colombo existiu, viveu e casou em Portugal. Com certeza como os seus dois ou três casos forma registados também o Almirante deve de estar registado com a sua "nobilidade" em Portugal.

> - foi titulado de "Don" antes de ter feito alguma coisa de proveito para
> uma coroa

>> Falácia. As mercês e nobilitação foram condicionais a descobrir o que prometia >> descobrir! Veja as capitulações de Santa Fé:
>> "... dan y otorgan a don Cristóbal de Colón, en alguna satisfacción de lo que ha >> descubierto en las mares Océanas y del viaje que ahora, con la ayuda de Dios, >> ha de hacer por ellas ... "
>> Note, também, que a expressão "en alguna satisfacción de lo que ha descubierto >> en las mares Océanas" poderá indicar que já havia trabalho feito a
>> recompensar, para além do que iria "ahora" descobrir. Mesmo que isto não seja
>> exactamente o que se queria dizer, é evidente que as mercês são concedidas
>> num pressuposto de sucesso.

Note que otorgavam não o titulo de DON porque esse ele já tinha.
Não outurgavam ao seu filho ser pajen por fazer essas descobertas.
Nem explicam porque é que lhe davam dinheiros para que podesse viver em Castela. Seria por fazerem esmola aos plebeus?

> - que filhos de plebeus eram feitos pajens de reis e futuros reis antes
> do plebeu ter feito uma só coisa de significança na sua vida
>> O mais velho Diego não era filho de plebeus. Pelo contrário, segundo o Sr. Rosa, a mãe dele até era da alta nobreza!
>> O filho Fernando tinha 4 anos em 1492 e só fui pajem mais tarde.

O quê? De repente o filho do tecedor de lã não era um plebeu?????
Não era o caso que quando se casava com um plebeu que toda a familia era plebeia?
Ou agora já lhe serve aceitar que não eram plebeus tal como Bobadilla, Giustiniani e Gallo o disseram?

> - que plebeus depois de terem roubado, mentido, matado e maltratado
> a coroa e seus sujeitos seriam perdoados e continuados a ser protegidos
> por essa mesma coroa.
>> Não sei do que está a falar.

Senhor Coelho, Não leu o Juizo de Bobadilla?
Nem leu mais nada sobre o ALmirante além dos livros que dizem que era Genovês?
Não leu sobre o ouro escondido e as pérolas, as outras mentiras e a prisão e mortes causadas aos nobres Castelhanos no Novo Mundo?


> - pois vão ter que provar também que qualqueres três homens
> analfabetos poderiam tornarem-se tão cultos em dois ou três anos.

>> Isso não é nada assim. Veja Rumeu de Armas. Veja em particular a cronologia
>> da vida de Cristóvão Colombo que ele propõe:
>> http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#rumeu5
>> Não há um momento em que Cristóvão Colombo passa de analfabeto a letrado e
>> culto. Como toda a gente motivada, foi aprendendo.

Rumeu de Armas prop~eo uma cronologia. Tavianni proõe outra, Morison tem uma cronologia, Gallo outra, Thacher a sua... existem milhares dessas propsotas porque ennhuma fáz sentido.
Também eu posso dizer veja a minha cronologia: nasceu em Portugal circa 1455, estudou em Portugal, navegou em Portugal, trabalhou em Castela como agente secreto desde 1484 e morreu escondendo o seu verdadeiro nome e nacionalidade em 1506.

> - que qualquer pessoa com 25 anos esqueceria a sua lingua materna
> e começava a usar a lingua do seu novo mundo para falar com sua
> familia e pessoas no seu país de berço.

>> A lingua genoevesa no século XV era como a língua portuguesa no século XIII:
>> falava-se mas quase não se escrevia.

Isso é mentira. A lingua de Génova era falada e escrita tal igual a todas as outras linguas da Europa da Época. Ou o genovês era lingua tão especial que não merecia ser escrita?

> - que 30 anos depois de uma pessoa muito famosa morrer gente que viveu
> com ele por 25 anos não tinham emória de ele ter existido
>> Não faço ideia do que está a falar.

Quando Don Fernando se informou com dois Colombos ricos e tanto velhos que teriam idade para terem visto o Almirante nascer, viver, navegar, cardear lã e estudar durante os seus primeiros 25 anos em Itália eles perguntaram "Almirante Cristoforo Colombo quém, não conehcemos essa pessoa por cá?"
Mesmo sendo parentes distantes teriam que saber que era um parente famoso. Tenho um parente que é descendente de um irmão de meu trisavô do lado de minha mãe cuja familia vive nos EU desde o século XIX e sei que ele é um famoso cantor em Las Vegas.
Tenho um trisavô do lado de meu pai sobre quem escreveram o livro Aventuras de Baleeiros em 1945 entrtanto se alguém me vier perguntar desses famosos parentes que nunca conheci sei da sua exist~encia. Imagein que na Itália nenhum Colombo conhecia o mais famoso Almirante.
Nem sequer o Baltasar Colombo que veio tentar roubar a herança aos Colon sabia onde nasceu o Almirante dizendo qeu seria possivel que ele NÂO tivesse nascido na Génova embora o afirmasse no seu Testamento (falso).

> - que 60 anos depois de uma pessao morrer não se consegue
> encontrar NENHUM parente vivo para herdar as maiores riquezas do mundo

>> Nada de anormal. Parentes vivos, provavelmente havia. Parentes vivos com a
>> mesma varonia, poderia perfeitamente não haver. Se isso aconteceu na
>> descendencia de Cristóvão Colombo, podia perfeitamente ter acontecido com os
>> colaterais mais próximos.

>> Cumprimentos,
>> Coelho

É tudo uma história da carochinha tanto falsa que o próprio Governo da Génova teve que forjar os documentos para os pretensos herdeiros se intrometerem na herança porque Colon nunca foi um Colombo da Génova.
Nem um só Colombo conseguiu provar que o ALmirante tinha nascido ou residido em Génova.

Cpts,
Manuel

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RE: El Real de ...!!!

#148996 | kolon | 18 mar 2007 18:04 | In reply to: #148714

Sr. Coelho,
Revendo as minhas notas parece-me que ainda não ficou bem esclarecido o local do pagamento.
Pedro Toledo disse
"este es el portogues que estaua en el Real; esto fue a la partida de Linares"

E Rumeu de Armas disse:
"La primera entrevista entre el futuro descubridor y los Reyes Católicos de España tuvo por escenario la ciudad arzobispal de Alcalá de Henares"

Vou ter que ler o livro de novo quando poder par ver onde está a confusão entre a data e o local.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: El Real de ...!!!

#148997 | coelho | 18 mar 2007 18:08 | In reply to: #148996

Sr. Rosa,

Linares não é o mesmo que Alcalá de Henares.

Filologicamente "Henares"="Linares" não é minimamente plausível. No texto de Rumeu de Armas, ele usa "Linares" para a localidade referida por Toledo e usa "Alcalá de Henares" quando se quer referir a Alcalá de Henares. Portanto, este "Linares" é outra localidade, presumivelmente nas proximidades de Málaga.

A referência "este es el portogues que estava en el Real" seguramente alude ao acampamento onde os reis tinham estado pouco tempo antes (Málaga), e não a um suposto acampamento de Alcalá de Henares, quase dois anos antes.

Além do mais, a referência a "este dia" (18 de outubro de 1487) em "Dj mas a [em branco] portogues..." mostra que o pagamento foi feito na data do registo, ou em data muito próxima.

Cumprimentos,
Coelho

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Henares RE: El Real de ...!!!

#149000 | kolon | 18 mar 2007 18:33 | In reply to: #148997

Sr. Coelho,

Obrigado,
Como já disse na altura que li Rumeu de Armas as minhas notas não foram copioas porque não me serviam para provar a história do Colombo genovês serviram-me só mais tarde quando provei a falsidade do Testamento.

Na 2ª Edição haverá uma correção sobre a data do documento de Pedro Diaz de Toledo.

Cpts,
Manuel Rosa

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Sequência de acontecimentos plausível

#149001 | coelho | 18 mar 2007 18:34 | In reply to: #148992

Caro Sr. Rosa,

deixe-me lembrar-lhe as perguntas centrais:

-- Que sequência de acontecimentos tornaria plausível o agente secreto?

-- Como se integram as inúmeras evidências testemunhais e/ou coevas conhecidas nessa sequência de acontecimentos?

Cumprimentos,
Coelho

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Notas de há 10 anos?

#149002 | coelho | 18 mar 2007 18:43 | In reply to: #149000

Sr. Rosa,

acho inacreditável que publique um livro sobre o Colombo português, em 2006, tendo visto o livro de Rumeu de Armas pela última vez 10 anos antes, e numa altura em que a sua perspectiva era oposta daquela que veio a defender no seu livro.

Para os defensores do Colombo português e em geral para os estudiosos das relações entre Colombo e Portugal, o livro de Rumeu de Armas é leitura de cabeceira.

Acho também inacreditável que cite o Rumeu de Armas quando ele, numa tirada mais ou menos retórica, afirma:

"Pedro Díaz de Toledo, el limosnero, proclama la nacionalidad portuguesa del futuro descubridor de América."

E depois silencie completamente o facto de Rumeu de Armas ser defensor convicto do Colombo genovês.

Cumprimentos,
Coelho

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agente secreto RE: Sequência de acontecimentos

#149003 | kolon | 18 mar 2007 18:46 | In reply to: #149001

Sr. Coelho,
O agente secreto não está em causa.
Acho que isso está provado no livro.
O que está em causa é o nome verdadeiro e a nacionalidade verdadeira do Almirante.

Se á uma coisa que se pode afirmar hoje é que o Almirante não foi um "soñador navegante" como lhe chamou Rumeu de Armas mas sim um genial navegador e um genial agente do rei D. João II.

A farsa de dizer que ele não sabia navegar, não sabia que estava nas Américas e não sabia aonde ficava a verdadeira Índia manteve essa ideia de um "soñador" confundido.
Não razão enhuma para continuar crer nessa fantasia.

O que falta provar é se um genovês se daria ao trabalho de se sacrficar a si para ajudar D. João II?


Cpts,
Manuel Rosa

Respuesta

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Assim não brinco! RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149004 | Decarvalho | 18 mar 2007 19:03 | In reply to: #148948

Cara Maria Benedita,
Esta sua mensagem, e a que o confrade Sr. Coelho publicou logo de seguida todo lampeiro a apoiar, só me fazem lembrar os meninos (as) que dizem "Assim não brinco!" quando as coisas não lhes correm de feição.
O Sr. Coelho publicou um artigo e tem vindo a publicar várias mensagens em que recorre ao julgamento de Bobadilla como mais uma prova de que o Almirante Don Cristóbal Colón era a mesma pessoa que o tecelão Cristoforo Colombo.
Não lhe vi, a si ou a alguém, qualquer contestação, dizendo que o julgamento de Bobadilla não era fulcral para apurar a nacionalidade de Colombo.
Agora que indiquei as contradições para mostrar que o julgamento de Bobadilla foi uma FARSA e FRAUDE, então a senhora já sai a terreiro para minimizar a sua importância.
Agora, a Srª Maria Benedita e o Sr. Coelho já não querem brincar ao julgamento.
É um facto que no julgamento de Bobadilla não se estava a julgar a nacionalidade do navegador? Provavelmente não é! O facto é que não se estava a apurar a nacionalidade do navegador. Mas provavelmente a sua verdadeira nacionalidade e a constatação, pelos Reis católicos, de que tinham sido vítimas de um logro, pesaram na realização do "julgamento".
O que eu mostrei no artigo que coloquei no Blog "Colombo-o-Novo" e que transcrevi parcialmente na minha mensagem inicial, é que o julgamento foi uma Farsa e Fraude. Como tal, é mais um (como todos os outros) escritos ou documentos que são usados para apoiar a tese do Colombo genovês, mas que acabam por ter um efeito precisamente contrário.
cumprimentos
Carlos Calado

Respuesta

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RE: Notas de há 10 anos?

#149005 | kolon | 18 mar 2007 19:11 | In reply to: #149002

Sr. Coelho,

Pois o que poderia ter dito é que ""Pedro Díaz de Toledo, el limosnero, proclama la nacionalidad portuguesa del futuro descubridor de América." Ponto.

Rumeu de Armas só encontrou a documentação que provam isso nada mais.
É a única vez em que dão uma nacionalidade ao descobridor e essa nacionalidade foi Português. Estrangeiro náo é nacionalidade.

Cpts,
Manuel Rosa

Respuesta

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#149007 | Mavasc | 18 mar 2007 19:26 | In reply to: #148982

Meu caro Coelho

Inteiramente de acordo!

Um abraço

Benedita

Respuesta

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Assim não brinco! RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149011 | Mavasc | 18 mar 2007 19:46 | In reply to: #149004

Caro Eng Calado

E porque é que as coisas não me estão a correr de feição? Confesso que não percebo?

O julgamento de Bobadilla foi um facto. Se Bobadilla foi parcial no seu julgamento ou não, como o senhor alega, eu não sei; que o que estava a ser julgado era a gestão de Colombo, é outro facto, que essa gestão foi má, são os Arquivos das Índias que o dizem e mais um sem nº da autores que pode consultar na Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes; que. neste julgamento, não era facto a provar a nacionalidade de Colombo,mas sim a situação das ilhas e o (des)governo de Colombo, é outro facto.
Eu não minimizo o julgamento de Bobadilla, que fez caír Colombo, minimizo é a frase dita pelas 2 mulheres em todo o contexto do julgamento!
Pensar que essa frase era suficientemente importante para o julgamento em questão que pode ter sido alvo de manipulação é o mesmo que , no caso Apito Dourado, dar importância a um depoimento que refira a marca de champô do Major Valentim!

"O facto é que não se estava a apurar a nacionalidade do navegador. Mas provavelmente a sua verdadeira nacionalidade e a constatação, pelos Reis católicos, de que tinham sido vítimas de um logro, pesaram na realização do "julgamento"."
Aqui é que discordo na totalidade.
Os Reis Católicos sabiam a nacionalidade de Colombo, tiraram-lhe a governação já que tinha dado más provas durante a mesma, mas mantiveram-lhe tudo o resto em agradecimento pela descoberta!

Discordo por completo de tudo o que escreveu no blog Colombo o Novo e já dei a minha opinião ao sr. Rosa, hoje, ás 12h52m e 14 h 50m neste mesmo tópico


Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Respuesta

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149025 | Mavasc | 18 mar 2007 20:14 | In reply to: #148992

Caro Manuel Rosa

Com que então o Governo de Génova forjou documentos para meter pretensos herdeiros na heranca? Com que finalidade faria o Governo de Génova isso?
E tem provas que o Governo de Génova fez isso? E os herdeiros prestaram-se a fazer esse favor ao Governo de Gènova?

Bolas, eu sabia que o Governo português era mau, mas não ter forjado nem um documentozito para eu herdar qualquer coisa do Onassis é que não lhe perdoo!!!!!!!!!!!!!!!!!

Isto de serem os governos a meter-se em complots para os seus cidadãos herdarem uns tostões tem que se lhe diga!Grandes governos, sim senhor!

Cpts

Maria Benedita

Respuesta

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agente secreto RE: Sequência de acontecimentos

#149026 | Mavasc | 18 mar 2007 20:29 | In reply to: #149003

Caro Kolon

É evidente que sim! Em que é que o genovês se sacrificou? Ficou rico como um ...porco, muito melhor do que estava antes do " sacrifício"! Nem percebo qual é o sacrifício se aceitarmos que Colombo, o genovês, foi agente secreto de D. JoãoII! Nunca ninguém disse que ele não sabia navegar, o que se disse é que ele se equivocou e quiz chegar á India navegando para ocidente, mais nada!

Lamento muito mas, a ser agente de D.JoãoII ( não sei bem para quê, depois do Tratado das Alcáçovas) o que faz sentido é, exactamente, ser genovês!

Cpts

Maria Benedita

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149027 | kolon | 18 mar 2007 20:41 | In reply to: #149025

Senhora Maria Benedita,

O governo da Génova foi admoestado pelo Rei Filipe II de Espanha por ter enviado Colombos para a Espanha com documentos falsos. (lembre-se que Filipe era metade Português).
Não tenho agora os detalhes exactos mas foi por isso que todos os Colombos menos o Baltasar Colombo foram negados participarem no caso para herdar os postos do Almirante.

E agora se essas falsificações teriam sido feitas em livros de notrarios?
Não teriamos hoje 100 e tal documentos que tentam ligar o Almirante com o tecedor de lã?

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149028 | Mavasc | 18 mar 2007 20:58 | In reply to: #149027

Meu caro Kolon

Só com provas em cima do nariz acredito nessa! Admoestado? O Governo de Génova?
Meu caro, acha que a disputa de uma herança choruda tem alguma coisa a ver com governos?
Tem a ver com particulares, que até podem falsificar documentos e testamentos, mas o Governo tem lá alguma coisa a ver com isso?
E acha que o diabo do Filipe, lá por ser meio português, ia fazer uma dessas? Para quê? O que é que ele tinha a perder ou ganhar? Também era herdeiro do Colombo?

Cpts

Maria Benedita

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149030 | kolon | 18 mar 2007 21:11 | In reply to: #149028

Senhora Maria Benedita,

"mas o Governo tem lá alguma coisa a ver com isso?"
~Claro os documentos tinham que vir notarizados pelo Governo.

Os Colombo da Itália não eram parentes do Almirante Colon por isso apareceram com documentos forjados e apoiados pelo Governo de Génova pela qual razão o Rei FIlipe escreveu a Génova para os repreender.

Procure as razões que os outros Colombos foram mandados embora e verificará que traziam documentos falsificados e notarizados pelo governo de Génova.

Agora não tenho as notas aqui comigo mas hei-de procurar-las.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149033 | Mavasc | 18 mar 2007 21:42 | In reply to: #149030

Caro Manuel Rosa

O governo não notariza coisa nenhuma! Nem hoje nem nunca! Uma coisa é governo, outra é notário e outra é particular que vai ao notário pedir um reconhecimento notarial, fazer uma escritura, lavrar um testamento! Se esse particular pedir um reconhecimento notarial de qualquer coisa falsificada, por exemplo uma assinatura, e o conseguir, porque estava bem falsificada, o docunento é nulo ( após prova da falsificação) o falsário responde judicialmente por isso, o notário, talvez, o Governo está, óbviamente, de fora!

Desculpe lá mas está a fazer confusões de órgãos de governo, de administração ,de papeis e de responsabilidades!

Prove o que diz, ou melhor, explique se houve uma "admoestação" ou uma " queixa" para ver se nos entendemos!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: past end copy?

#149035 | fertelde | 18 mar 2007 21:53 | In reply to: #148981

Haw, ou será hwaw?verdade è copia e pega??? copy and past? de verdade?? mas onde haveria eu ter aprendido inglês??? poxa, que calinadas mais grandes.... e desde logo agradecidissimo pela chamada de atençâo, onde raios estaria eu paea tal distoprçâo de parte de uma costela minha!!!! my God ( até já tenho medo de que isto nâo esteja bem!!(?). Olhe, acaba de me ocorrer algo, vou nomear-lo revisor mor para que nos vá controlando os escritos, e ao Pedro Tolete, pena nâo estar a tempo para que lhe tivesse emendado a calinada de Nâo ter appontado um nome anterior à sua incorrigivel mania de tomar a todo o mundo que lá ia buscar dinheiro, como português...
Nâo queira saber o grao de satisfaçâo que me acaba de dar por se ter colocado ao meu serviço, como revisor de lingua.-

Fertelde
Há os espanholismos sâo naturais, pois nem quando visito o consul de Portugal aqui, posso falar com ele em português. O pobre apenas habla o castelhano. Pena nâo o ter por aqui a sí; assim já teria um corrector linguisticomais perto e mais vigilante.-

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conspiração RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149036 | Mavasc | 18 mar 2007 22:05 | In reply to: #148957

Caríssimo Coelho

Aqui lhe deixo um estudo sobre a rebelião de Rodán e as condições em que sae vivia nas Índias Ocidentais.
Um abraço Benedita

"Los hermanos del almirante. Rebelión de Roldán
Don Bartolomé Colón era entre los tres hermanos el de mayor conocimiento de los hombres; activo, prudente, enérgico e instruido; -79- siempre pronto en el sitio de mayor peligro, manejaba con singular tino la espada y el arte de persuadir. Sus relevantes dotes de mando se dejaron ver en el acierto con que gobernó la Española en ausencia del almirante. Recorrió toda la isla, hizo convenios amistosos con varios caciques obligándolos diestramente a pagar el tributo, guerreó con fortuna contra los indios que no querían someterse a sus órdenes, adelantó el laboreo de las minas últimamente descubiertas, y fundó en sus inmediaciones la ciudad de Santo Domingo, a la que dio este nombre en memoria de su padre, como justo homenaje de su amor filial. Dio otro gran paso para facilitar la administración de la isla, y fue, mandar construir dos carabelas que recorrieran las costas y trasportaran con más comodidad y prontitud víveres, materiales y gente. Fiel a las instrucciones de su hermano de sacar a todo trance riquezas de la isla31, ejerció su poder con indios y españoles, con mayor severidad que lo permitían lo enconado de los ánimos -80- y las circunstancias de la colonia. El obedecer a extranjeros siempre será dificultoso; la natural aversión a este yugo sólo podrá tolerarse cuando la necesidad sea imperiosa. A don Bartolomé Colón, no ligaban más lazos con los españoles que ser hermano del almirante y lo mismo a su tercer hermano don Diego; lazos débiles a la verdad y que debieran haberse tenido en cuenta antes de haber resignado en ellos el mando de la isla. El gran ascendiente que las armas españolas tenían en Italia, y la preponderancia que a ojos vistas España adquiría en toda Europa y sobre todo en los Estados Italianos, debía necesariamente influir en todos los españoles; los de las colonias, que en tan frecuente comunicación se hallaban con los de la metrópoli, no podían menos que participar de ese espíritu de superioridad que en tales casos se apodera hasta de los más débiles. Los Colones eran extranjeros e italianos; es decir, estaban en condiciones bien desventajosas para mandar a unos hombres imbuidos de un españolismo no mal justificado e inevitable, y que tenían, además, por consejeros, las enfermedades, los desengaños y el hambre. Sólo las dotes -81- extraordinarias de don Bartolomé Colón, eran capaces de reprimir la fermentación de los ánimos. No bien salió de la Isabela para visitar la isla, se originó un disgusto entre don Francisco Roldán, alcalde mayor de la isla, y don Diego Colón. El resultado fue el dividirse en dos partidos; unos seguían la autoridad legítima de los Colones, otros la del rebelde. La conducta del alcalde mayor y sus partidarios, es digna de censura32. Un hecho singular hay en esta rebelión y que habla en favor del alzado Roldán; pudo disputar el mando con las armas, y evitó el derramar sangre. Se retiró con sus partidarios lejos de la Isabela, y sin darse cuenta de ello, alivió considerablemente la triste situación de la colonia, reducida casi a unos centenares de enfermos hambrientos. Los buques despachados por Colón desde Cabo Verde, dieron las últimas noticias del almirante; éste no podía tardar, y así deseando don Bartolomé que su hermano hallase tranquilizada la isla, despachó un emisario a Roldán para ver de arreglarse con él amistosa y pacíficamente. Negose Roldán a tratar con el adelantado don Bartolomé, y éste, dejándose llevar del enojo, nombró un tribunal en la Isabela para juzgar a los desobedientes. Esta medida impolítica -82- puso a los jueces en la necesidad moral de condenar a muerte en rebeldía al alcalde mayor y sus secuaces. En poder del adelantado todos los jueces, cualquiera que no votara la muerte de Roldán, debía ser calificado de partidario suyo. Es verdad que Roldán era contumaz, y que la sentencia de muerte que sobre él recayó nada tenía de injusta; pero no es menos cierto que esta sentencia podía exasperar a un hombre que tenía partido en la colonia, y que si no confió el primer puesto a la suerte de las armas, fue por la sensatez y buen juicio que le distinguían (H). Cansado y achacoso llegó el almirante a la Isabela; un terrible desengaño le estaba aparejado. Los rebeldes como los sumisos habían cometido crueldades o injusticias; las órdenes de don Bartolomé, y los desórdenes de todos daban este fruto. Esta época creemos fue la de mayor angustia para los infelices naturales; todo se hallaba en un estado anormal: escisión, miserias, tropelías; las obras públicas abandonadas, los campos yermos, las provisiones, como siempre, escasas, los sepulcros llenos. Conociendo el almirante que la separación de Roldán y los suyos era la raíz principal de tantas calamidades, se dedicó con singular empeño y prudencia a hacerlos entrar por buen camino. Comprendió el almirante que no podía, como quiso, reducir con las armas a Roldán; hizo, pues, de la necesidad virtud, y condescendió con las peticiones del alzado jefe de justicia33. -83- Terminado este enojoso incidente, se dedicó el almirante a dar vida a la agricultura y a buscar nuevos criaderos de oro. Obligó para ello a los indios a un trabajo demasiado violento; y a la verdad, hombres que habían pasado la mayor parte de su vida meciéndose en sus hamacas de algodón, y cuya ingénita propensión a no hacer nada es tan conocida, debían sentir una repugnancia extrema a cualquier organizado trabajo; por poco que éste fuese. Escollo en que dieron cuantos gobernantes tuvo la isla, incluso los religiosos jerónimos que con tanto tino y mesura procuraron para los indios el trabajo moderado, y el buen trato de parte de los españoles.

Los ardientes deseos del virrey no eran otros sino los de seguir las conquistas tan venturosamente empezadas en el viaje anterior. Exaltose hasta tal punto la imaginación del descubridor del Nuevo Mundo, que conjeturaba haber hallado la región donde estuvo el Paraíso; fijo en su idea y suponiendo que desde el momento en que se permitió a los particulares hacer por cuenta propia viajes de exploración, nada o poco podía esperar para este fin de la corona, de creer es que procurase con ahínco sacar recursos de la isla para seguir descubriendo, y -84- que gravara para ello con fuertes trabajos a los débiles y apáticos indígenas.





Cuadros. Peticiones de Colón a los reyes. Bobadilla. Sus desaciertos
Como entre las acertadas disposiciones del almirante figuraba la de remitir a España todos los enfermos y descontentos, era grande el número que en cada regreso de buques abandonaba la isla. Los afortunados y rápidos viajes que en todas estaciones hacían los pilotos españoles, quitaban el miedo de atravesar el mar, y espoleaban al natural deseo de recobrar la salud y salir de laceria en el nativo suelo. Don Fernando Colón, hijo e historiador del almirante, nos ha dejado escrito el lamentable cuadro que presentaban estos desgraciados y sus familias. Agrupábanse en torno de los reyes las viudas y huérfanos de los colonos muertos en la Española, y a coro con ellas gritaban desaforadamente los que habían logrado regresar de la isla: «pagas, pagas». Prorrumpían éstos en amargas quejas contra los Colones, porque como gobernadores de la isla no les habían satisfecho sus haberes34. El mismo don Fernando, como paje de los reyes, era testigo ocular de estas escenas. A ellas se agregaban los informes de la rebelión de Roldán y las desastrosas -85- consecuencias que de ella vinieron sobre la isla. Tan repetidas quejas y tan continuados trastornos, no podían menos de llamar muy seriamente la atención de los reyes, que irritados también con el almirante por otra remesa de indios que había mandado para que fuesen vendidos (contraviniendo así lo anteriormente dispuesto), empezaron a sospechar de la poca aptitud del virrey para el gobierno de la colonia. Había pedido Colón un magistrado recto y enérgico que administrara justicia en la isla, y también un juez pesquisidor para que entendiese en los asuntos de los rebeldes, a condición de que ninguno de ellos limitase sus facultades de virrey. Aprovechándose de esta petición los reyes, determinaron mandar un sujeto de probidad y cordura que definitivamente cortara de raíz tantos sinsabores y disgustos. Francisco de Bobadilla, comendador de la Orden de Calatrava y oficial de la real casa, fue investido de plenas facultades, recibiendo en su persona las de los dos sujetos solicitados por Colón; disposición acertada en sí, pero que desgraciadamente recayó en quien estaba muy lejos de corresponder a la buena opinión que de él se tenía en la corte. A mediados de julio de 1500 salió Bobadilla con dos carabelas y una escolta de veinticinco hombres. Si bien es cierto que llevaba omnímodas facultades, esto también que se le marcaban en las instrucciones los trámites que había de seguir para llegar a una solución -86- pacífica y satisfactoria. Lo de pagar cuanto antes los atrasos devengados, era muy del gusto de la colonia, y con esto empezó Bobadilla a gozar del aura popular, que se le acrecentó con rebajar al undécimo los derechos de los metales que se extrajeran. Sorprendido quedó el benemérito almirante al oír la noticia de la llegada de Bobadilla con tal amplitud de poderes. Escribiole haciéndole discretas observaciones acerca de algunas medidas que había tomado; todo, dice el almirante, para ganar tiempo, pues creía que Bobadilla era algún aventurero.

Con toda claridad consta en las cartas dirigidas al cardenal Cisneros por los primeros franciscanos que fueron a la Española, que Colón trató de defenderse con las armas; no, dudamos de que el almirante, atónito con el proceder de Bobadilla, y no pudiendo dar asenso a lo que se decía de la autoridad que le habían conferido los reyes, no dudamos, repito, de que juntara alguna gente para oponerse a Bobadilla, al que en un principio juzgó por atrevido aventurero. La situación de la isla era muy crítica por este tiempo como sabemos, y muy ad hoc para el caso. Este no imprudente proceder de los Colones, ha dado pie a más de algún historiador para tildar de rebeldes a Colón y sus hermanos; ligero en demasía nos parece el juicio, por más que quiera robustecerse con esta frase de Oviedo acerca de los acontecimientos -87- que prepararon la deposición del almirante: «las más verdaderas causas quedábanse ocultas, porque el rey e la reyna quisieron más verle enmendado que maltratado», frase, por lo ambigua, elástica35. Mas, ¿para qué hemos de buscar razones que echen por tierra tan absurda rebelión, si el mismo almirante las da poderosísimas? «¿Quién creerá, dice, que un pobre extranjero se hubiese de alzar en tal lugar contra V. A. sin causa, ni sin brazo de otro príncipe, y estando solo entre sus vasallos y naturales, y teniendo todos mis fijos en su real corte?». (Carta de Colón a los reyes). Pero sigamos.

El nuevo pesquisidor llenó algunos pliegos en blanco de los varios que tenía firmados por los soberanos; esto irritó al almirante, quien de palabra y por escrito anuló los nombramientos, fundado en las concesiones de las facultades perpetuas que él había recibido de los reyes, y que no podían serle abrogadas.

Quizás estos actos de Colón, muy en consonancia con lo pactado entre él y los monarcas, fue lo que precipitó al inconsiderado Bobadilla. Comunicó éste a Colón la real cédula en la que los reyes ordenaban al almirante -88- dar fe y obediencia en todo a Bobadilla, y juntamente le ordenaban presentarse en la capital. Las instrucciones del nuevo gobernante fueron comunicadas al virrey. Hubo altercados entre Colón y Bobadilla; con todo, Colón se dirigió casi solo a Santo Domingo; su mayor guardia era el buen testimonio de la propia conciencia. No bien supo Bobadilla la llegada de Colón, mandó que se le encerrara en la fortaleza y que (como a todo reo de Estado) se le pusieran grillos. Tanta severidad con un anciano de los méritos del almirante, horrorizó aun a los que más quejas tenían de él; no se encontró quien le pusiera los hierros; sólo un galopín de cocina se atrevió a ello. Sus otros dos hermanos sufrieron la misma suerte. Por el contexto de las facultades otorgadas a Bobadilla, no se ve que la facultad de éste se extendiera hasta el grado que la llevó; mas sea de esto lo que fuere, este mal juez aherrojó a los tres Colones, sin haber oído sus descargos; acción indigna de quien debe administrar justicia, si no es que lo exija la seguridad del reo.

Preparadas las dos embarcaciones que debían llevar a España a los ilustres presos, se hicieron a la vela a principios de octubre. Alonso Vallejo, encargado de la conducción del almirante, y Andrés Martín, dueño de la carabela en que iba Colón, le prodigaron toda clase de atenciones. No bien salieron del puerto, cuando Vallejo, sombrero en mano, se arrodilló ante -89- Colón para quitarle por sí mismo los grillos; agradeció el almirante esta conducta del capitán del buque, pero no consintió en ello. En pocos días de feliz navegación llegaron a Cádiz, donde no muchos años atrás había recibido Colón grandes ovaciones. Si extraordinario fue el asombro que produjo en toda España la llegada de Colón cuando descubrió la América, no menos fue el que se experimentó al saber que había llegado a Cádiz con grillos en los pies. Un sentimiento general de indignación se levantó doquiera, y Colón leyó en él la reprobación que el pueblo todo hacía de la conducta de Bobadilla. Cuando los reyes tuvieron por ella conocimiento de la conducta observada con Colón, le escribieron con todo afecto, doliéndose del proceder que con él se había usado, y le remitieron fondos para que se presentara en la corte cual convenía a su posición de almirante. No necesitó Colón de descargos de su conducta: la extensa memoria que de su gobierno había redactado durante el viaje, no le fue admitida por los reyes, dándose por satisfechos de ella para no lastimar a aquel anciano cuyos últimos años tenía que pasar en no interrumpidas amarguras. Le aseguraron que se le devolverían sus bienes y privilegios; que no se haría caso de las informaciones de Bobadilla, y que se le quitaría inmediatamente a éste el mando de que tan indignamente había abusado. Si Bobadilla hubiera ajustado su conducta a -90- las instrucciones recibidas, seguramente hubieran resultado fundadas acusaciones contra la administración de Colón y sus hermanos36; la extemporánea energía de aquél, promovió en los reyes y el pueblo la debida generosa reacción que absolvió de toda culpa al benemérito almirante de las Indias de occidente37.

La continua súplica de Colón era que se le permitiera volver a la Española a ejercer en ella su gobierno. "

Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, Estudios críticos acerca de la dominacion española en America, P Ricardo Cappa, Comp. de Jesus

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149038 | feraguiar98 | 18 mar 2007 22:09 | In reply to: #149033

Cara Maria Benedita,

« O governo não notariza coisa nenhuma! »

Claro que não. Uma advogada sabe disso.
Um simples mortal, apenas sabe que um documento, notarial ou não, se não for autenticado por um governo, não tem validade no estrangeiro.
Mas, claro, como não usou a palavra jurídica exacta, pode ser abusado.

Da mesma forma, para uma advogada, a um documento público, opõe-se um documento particular. E se um não advogado, o que já é mau, e emigrante, o que é péssimo, entender, como a esmagadora maioria dos cidadãos, que a público se opõe privado, há que desancá-lo.

Já sei que não é elitista, ... mas só não percebo porque disfarça tão bem.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149041 | Mavasc | 18 mar 2007 22:35 | In reply to: #149038

Caro Fernando Aguiar

Eu pedi ao Manuel Rosa que explicasse de houve "admoestação" ou " queixa" de Filipe!

Não sou elitista coisa nenhuma, mas há que pôr as coisas no devido lugar! Não estou a desancar o Manuel Rosa, estou a dizer-lhe que há que separar águas entre administração, governo, particulares, etc. Acha mal? Eu, não!
Se um economista me explicar bem o Pib eu agradeço! Se um menino das Finanças me disser qo que faço com a embrulhada de IRS que tenho, eu agradeço!
E também lhe agradeço a si o que me ensinou sobre Taviani!
Era giro que começassemos a ver tudo isto sobre outro prisma: o que é que eu posso melhorar com...
Não desanquei nem desanco ninguém, só me aborreço com gente pouco correcta, o que não é o caso do Manuel Rosa!
Mas Filipe não pode ter "admoestado" o Governo de Génova! Vamos a ver se não se queixou ao Governo de Génova de haver falsificação de documentos "autênticos".
E acha errado que se explique que ao documento autêntico se opõe o particular e não o falso?
Desculpe lá, eu pensava que um erro podia ser corrigido! Lembra-se de Paulo da Gama? Eu fiquei aborrecida por me ter corrigido? Não, não sou parva nem penso ser detentora da verdade! Mas, já agora, havia dois Paulos da Gama, irmãos! Soube-o na SGL! A qual se referiria o meu Pai quando me ensinou que o melhor navegador era Paulo da Gama?

Melhores cumprimentos...elitistas
Maria Benedita

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RE: Compilação foi actualizada

#149044 | matsukase | 18 mar 2007 23:00 | In reply to: #148943

allo

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RE: Compilação foi actualizada

#149046 | matsukase | 18 mar 2007 23:35 | In reply to: #149044

teste

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RE: Compilação foi actualizada

#149049 | matsukase | 19 mar 2007 01:27 | In reply to: #149044

Desde já cumprimentos a todos

Desde muito novinho que sempre tive um interesse em particular por historia em geral e em particular por este tema de "Colombo".
Julgo que mais tarde ou mais cedo que iria encontrar este fórum. Tenho-o seguido ao longo destes últimos meses e, ultimamente, confesso, tenho feito o possivel para não ceder à tentação de não intervir, mas...não consigo. Apenas quero dar o meu modesto e humilde contributo, sempre com muito respeito.
considero-me uma pessoa pragmática, que aprecia uma filosofia muito "Einsteiniana".sendo o pragmatismo uma doutrina que tem por critério de verdade,o valor práctico e se opõe ao intelectualismo, então é aqui mesmo que o problema de "Colombo" se põe no meu íntimo. Desde muito cedo que alimentava a minha curiosidade nos temas históricos, na biblioteca da escola quando havia "feriados" e, nunca mais me esquece, o dia em fui ver o filme sobre "colombo" encomendado por espanha em 92, numa visita de estudo no âmbito da disciplina de Filosofia. Saí do filme com muita revolta, para não dizer raiva, pela forma despeitada como o filme trata Portugal, em particular D.João II, e como aborda toda a história de "Colombo". Simplesmente não posso aceitar que tratem o nosso melhor Rei, como tirano sanguinário, alguém que encarna as maiores virtudes do mal. Naquela altura ja sabia algumas coisinhas, e já tinha espírito crítico suficiente para não aceitar sser vítima de propaganda. Aliás, esse ano foi particularmente difícil para mim. Foi o filme, a expo 92, os jogos olímpicos, os "gipsy kings", as sevilhanas, o flamenco, eu sei lá..."bolas" o que é de mais é erro. Imaginem lá comer arroz todos os dias!?
Então, o que é que eu rapazinho na altura me questionava?
Para começar, não entendo porque é que "colombo", inadvertidamente, ruma a Sul sem nenhuma razão aparente. Não conheceria as implicações de tal decisão?Se não é grave!Porque se descobrisse a India abaixo do paralelo das canárias, esta seria reclamada justamente pelo soberano de Portugal! Se havia medida simples de efectuar naquela altura era o cálculo da latitude. Simplesmente não entendo.Só beneficiou Portugal, ou nao?, não foi realmente o que aconteceu?Claro que sim, somos o fruto disso!
Depois, descobre um grupo de ilhas. Tudo bem, mas o que foi feito do seu principal objectivo?Não nos ensinam que "colombo"foi um exemplo de estoicismo, tenacidade, determinação obcessiva no bom sentido. Então se tudo isto é verdade, o homem encontra um grupo de ilhas, habitadas ou não com nativos, e volta para trás?!Não seria de esperar que continuasse em frente? Pois é, tal ficou para Américo Vespúcio. não entendo!!!
De seguida, no retorno, era de esperar que seguisse directamente para espanha, mas não, pára em Santa maria. Tudo bem até aqui é aceitável. Mas ele é detido, conseguido depois ir a S.Muigel e, milagre, é-lhe dado salvo conduto. Que incoerência.Não entendo.Gato escaladado de água fria tem medo, e era de supor que
agora rumasse feliz para espanha, mas não, vai a Lisboa, obrigado, por uma suposta tempestade terrível.Melhor, se isso já era mau, encontra-se pessoalmente com o nosso Rei. Melhor ainda, encontra-se com a rainha. Mas, ainda melhor, vai ao Algarve. Ora, um dia para ir, outro para ficar, um outro para vir, são no mínimo três dias!Este homem era mesmo tenaz.Não entendo.
Por último, foi relegado ao esquecimento e desprovido de tudo pelos monarcas espanhois.Que se passou?Não entendo.
Como vêem para rapazote não está mal!Já naquela altura não conseguia explicação para muitas coisas, que, é incrível, eram dadas como normais e garantidas?Ora não há nada garantido e imutável, não há almoços grátis, ainda por cima quando na minha inocência, me questionava tanto.
Devo dizer, que com o que aprendi e li a seguir e, sendo eu como sou, que isto não é aceitável. É mais mais provável haver vida noutro palneta, complexa ou não, do que dizer que não, que é impossível, que tem probabilidade zero. Pela teria da evolução, mais depressa as galinhas ganham dentes do que "colombo" é genovês.Custa-me ler o que leio aqui às vezes. Se eu já rapazote, já me inquietava com estas questões, não entendo como é que alguém possa defender tão assertivamente a teoria do rebanho que segue o pastor sem o mínimo de espírito crítico, isto é, sem questionarem como eu me questionei à muitos, muitos anos atrás, e ficar impávido e sereno aceitando tudo como normal, perfeitamente normal, perfeitamente coerente e lógico. Bom, permitam que vos diga, eu devo ser muito burro ou muito inteligente. Eu posso não saber o que quero, mas sei muito bem o que não quero, ora sei muito bem que não sou iluminado nem muito inteligente, portanto fico-me com com a declaração pessoal de asno, ao menos, fico com a consciência tranquila. fico-me com o que, para mim, é o maior princípio filosófico, e o princípio de todo o conhecimento, o humilde grau zero;"só sei que nada sei"
Gostaria de dar os meus cumprimentos sentidos e especiais a Homens extraordinários como, Mascarenhas Barreto, Manuel Luciano da Silva, Manuel Rosa. O meu bem Haja a todos eles, em especial Rosa, pelo seu esforço, dedicação e eloquência.Obrigado.
Devo dizer que tive a felicidade de passar 15 dias no Pico e, acreditem a ilha cativa-nos, como que nos envolve numa aura mística. Passear na ilha. Ir até lá cima perto do pico até onde a estrada nos leva, meu Deus!, escala da paisagem. Passear por entre aquelas pequenas lagoas, por caminhos secundários até chegar à lagoa do capitão...incrível. E depois claro a boa gente!, os restaurantes com aquele peixe; o parisiene...Já agora uma saudação para o maior poeta da ilha, figura ímpar, da beleza e cultura picoenses, o excelentíssimo senhor Manuel Vieira de Sousa.
P.S
Como se pode aceitar como argumento, as palavras escritas de alguém que diz, que tudo os portugueses fizeram se deveu exclusivamente à arte e engenho de italiano. Desculpem-me, mas..."bolas" o que é demais é erro!
Por fim uma palavra com o senhor Coelho, de forma respeitosa claro. O que Manuel Rosa lhe tem feito é convida-lo a responder às suas pertinentes questões e permita-me que lhe sugira, respeitosamnete claro, que não faça como as crianças, isto é, não tape os ouvidos e fale alto para não o ouvir e apenas se ouvir a si próprio, ou seja responder sempre a mesma coisa, quero dizer...a refugiar-se sempre com esses "documentos". Não me leve a mal mas é cansativo. Siga em frente e rebata, porque senão não se faz luz e é só recalcamentos.
Peço desculpa por a minha intervenção estar um pouco descontextualizada do tema deste fórum, mas tinha que desbafar, ou se calhar zurrar. Humildemente me despeço.Cumprimentos a todos.

Marco

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#149058 | fertelde | 19 mar 2007 03:10 | In reply to: #148982

O Sr. Leite Velho está aqui bem vigilante, nâo para sabotar mas sim para denunciar a sobotadores e difamadores e gente que quando nâo sabe mais encontrar o caminho da resposta das incógnitas planteadas, começa a entrar no insulto fácil. Facil, porquer aqueles que insultam, se escondem baixo pseudónimos e nik names que pretendem escondites....
Este SDr. cde Telde, está aqui para desenmascarar a simples criticôes por criticôes, a quem nâo tem ideias próprias e presume, de conhecimentos levando a vida no cópia e cola, copia e pega.... há já me esquecia do segundo botâo do ratâo: COPY and PAST. O único mal resultado è o copia e pega dentro do espiritozinho tacanho de que esta me a reservo eu...
Solidariedade com os pobres de espirito. Nisso estamols de acordo, solidariedade com ols cópia e pega....copia e pega.......copia e pega.
Que lhe vamos fazer!!
Fertelde

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RE: Notas de há 10 anos?

#149064 | fertelde | 19 mar 2007 03:47 | In reply to: #149002

Será possivel fazer-se tamanha e desenconchambrfada afirmaçâo??
Mr. Coelho Dixid:
"de Rumeu de Armas ser defensor convicto do Colombo genovês!"
Enfim, será oerder tempo, quando aqui se colocam destas lindezas...
O Sr. afirma a contraditória da contraditória.... O Rumeu de Armas coloca como titulo do seu livro uma afirmaçâo: "O português D. Cristobal Colón" E se o coloca è porque pretende chamar a atençâo, vender livros, vender polémica. Por isso colocou este titulo....
Nâo foi porque encontrou o único texto em que se dá uma nacionalidade veridica verificável para o personagem, alí especulou!!! Ora a lindeza maior que aqui escreve o Sr. Coelho sobre um documento verificável, comparável, com atestado de documento OFICIAL, è que : ""Rumeu de Armas... numa tirada mais ou menos retórica(sic) afirma""......."Pedro Díaz de Toledo, el limosnero, proclama la nacionalidad portuguesa del futuro descubridor de América"
Nada, segundo o Sr. Coelho, o pobre do Rumeu de Armas nâo provou cientificamente que alí se proclama a nacionalidade portuguesa de Colón.... ali Rumeu de Armas sofisma "numa tirada mais ou menos retórica (sic) a nacionalidade de Colón el português, que até de forma inocente atira para titulo do seu livro....
A tirada retórica está exactamente aqui, segundo o Sr. Coelho, Rumeu de Armas diz por dizer o que disse Pedro de Toledo. Apenas uma tirada retórica!!!!
A quem cabe tamanho dislate? A quem vai a ser? Ao Sr. Coelho e apenas ao Sr. Coelho...
Poderia Rumeu de Armas ter colocado como titulo " On Português de Genova D. Cristóval Colón " ou "O Genovês/ Português D. Cristobal Colón". Mas claro colocou o titulo mais provocativo mais acaparador da atençâo do publico, o titulo pñor excelencia que buscasse o interesse. Sabia que com tamanho titulo,o livro seria muito vendivel em Espanha e em Italia, menos em Portugal, que alí, nâo interessa para nada. Fosse de onde fosse o Colón, melhor de Genova, de Catalunha, do Rubicâo, mas menos português... Já nâo nos cabem mais ilustres navegantes na nossa historiografia nacional, somos generosos, fiquem com ele. Pois para que nos querem impingir um mais?.... Já nos esgota o cerebro com tantos que nos obrigam a estudar... Um mais, nâo senhor, obrigado, fiquem voçês com ele.-
A tirada retórica do Rumeu de Armas, nâo está na incertitude do que logo escreve sobre o Colón Genovês.... nâo para a brilhante mente e "Tesis" do Sr.Coelho, o papel è uma tirada retórica e o resto, (a retórica) è história provada de forma cientifica!!!!
Brilhante e sempre surpreendente, Retórica è história e história è retórica.-
Ver para crêr...


Fertelde

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Quintanilla e GonzálezRE: Não esterá a extravazar?

#149086 | valedezebro | 19 mar 2007 11:35 | In reply to: #149058

*gente que quando nâo sabe mais encontrar o caminho da resposta das incógnitas planteadas, começa a entrar no insulto fácil. Facil, porquer aqueles que insultam, se escondem baixo pseudónimos e nik names que pretendem escondites....*

Incógnitas planteadas-entrou na botânica?
Escondites??????????????????

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149140 | Decarvalho | 19 mar 2007 15:11 | In reply to: #148941

Sr. Coelho,
O senhor está a ver o mundo ao contrário. Quem quis provar alguma coisa não fui eu, foi o Sr. Coelho, quando utilizou o testemunho de Rodrigo Perez no julgamento de Bobadilla, para provar que em 1495-96, portanto antes do escrito de António Gallo (de 1499?) já se dizia na Hispaniola que o Almirante era de baixa classe, tecedor.
O que eu lhe mostrei é que isso é uma FRAUDE.
E agora, desmascarada a fraude onde o Sr. Coelho se quis basear, ainda vem tentar encontrar hipóteses mirabolantes para tentar manter a sua "prova".
1) Não sabe em que se baseia a ideia que as primeiras mulheres foram em 1498
Resp: Não sabe porque não quer reconhecer. Eu escrevi no texto. Está publicado por, no mínimo, dois historiadores "genovistas", baseiam-se nas listas constantes nos arquivos.
2) A confirmar-se... (tem razão, nunca devemos confiar nos autores genovistas), nada impede que algumas tenham ido antes, clandestinamente.
Resp: Pois nada impede que tenham ido antes, clandestinamente, a nado, ou numa descoberta anterior à de CC. Procure bem, que certamente haverá provas disso...
3) Bobadilla esteve na Hispaniola até 1502, logo o testemunho pode datar de 1502, e descontando 4 anos (arredondados para 5), bate certo: 1498
Resp: não merece resposta. mas para que não fique, como sempre, convencido que tem razão na sua obstinada teimosia, e para que os outros confrades possam também explorar o tema, digo-lhe o seguinte:
Deve haver registos com as datas dos testemunhos - mostre a data em que foi feito, para provar que tem razão.
Caso tenha sido em 1502, confirma-se a FARSA no julgamento, pois o Almirante foi destituído, preso e remetido para Castela em 1500.
Arredonde os anos à vontade. 5 é o mesmo que 4 e o mesmo que 2. (é só uma questão de rigor).
O Sr. Coelho não acredita em coincidências, nem que Bobadilla resolvesse inventar o mesmo boato que estava a correr em Génova. Pois está muito distraído: acreditou na coincidência para tentar provar que CC era tecelão genovês, mas agora já não acredita porque o resultado é oposto. E ainda não percebeu a possibilidade de que Bobadilla, conhecedor da crónica de Gallo (ou seja, do tal boato que corria em Génova) resolvesse utilizar esse argumento para mais desacreditar o Almirante, e instruisse testemunhas nesse sentido.
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149156 | feraguiar98 | 19 mar 2007 15:58 | In reply to: #149140

Caro Carlos Calado

Gabo-lhe a paciência.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

P.S.- Os seus Calados ligam-se por acaso aos de Alter do Chão?
F.A.

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#149171 | fertelde | 19 mar 2007 16:58 | In reply to: #148664

"2ª Se os castelhanos de hoje ainda têm vergonha de terem perdido Aljubarrota são mais parvos do que eu pensava!"

Nâo só ainda hoje tentam justificar que quem os derrotou foram os Ingleses que alí estavam em ajuda dos portugueses, como infelizmente para muitos portugueses, Aljubarrota ainda hoje è motivo de cabisbaixo rumor de inutil resistencia à fatalidade da uniâo ibérica.... Aí se anda na sombra trabalhando.... Já vi quem andasse a pedir desculpas por Aljubarrota.....
Até já há propostas para conseguir uma autonomia "galaico-portuguesa" que unisse aos falantes, e que iria de Finisterra ao Cabo S. Vicente... Mas o mais engraçado è que se dividiria essa nova realidade estatal, que nâo Nacional, porque ser nacional "já era" ( podemos ver muitos criticôes do nacionalismo), em outonomias, sendo a do norte, envolvendo ou integrando os territórios ao norte do Douro e Galicia, numa unica autonomia.... Forma bem simples e subrepticia de desintegrar o País, Portugal. A ninguém cabe na cabeça que essa realidade, fosse alguma vez aceite por Madrid, se a proposta nâo tivesse escondida outra realidade.... (como se a realidade aparente desse grupo tâo nacional e integracionista dos falares, fosse a integraçâo da Galiza em Portugal, independente de Madrid!!!)
Há por detrás um tal grupo de amizade Portugal/Galiza, que em qualquer outro estado da europa já estaria perseguido por propor a divisâo e desintegraçâo nacional, mas aqui, neste País chamado Portugal, isso nâo só è aceite abertamente, como ainda apoiado desde sectores do Estado, Governo, instituiçôes, e pseudo modernistas europeizantes, que classifico como corja de vendepátrias.-
Fertelde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#149172 | fertelde | 19 mar 2007 17:02 | In reply to: #148658

"2ª Se os castelhanos de hoje ainda têm vergonha de terem perdido Aljubarrota são mais parvos do que eu pensava!"

Nâo só ainda hoje tentam justificar que quem os derrotou foram os Ingleses que alí estavam em ajuda dos portugueses, como infelizmente para muitos portugueses, Aljubarrota ainda hoje è motivo de cabisbaixo rumor de inutil resistencia à fatalidade da uniâo ibérica.... Aí se anda na sombra trabalhando.... Já vi quem andasse a pedir desculpas por Aljubarrota.....
Até já há propostas para conseguir uma autonomia "galaico-portuguesa" que unisse aos falantes, e que iria de Finisterra ao Cabo S. Vicente... Mas o mais engraçado è que se dividiria essa nova realidade estatal, que nâo Nacional, porque ser nacional "já era" ( podemos ver muitos criticôes do nacionalismo), em outonomias, sendo a do norte, envolvendo ou integrando os territórios ao norte do Douro e Galicia, numa unica autonomia.... Forma bem simples e subrepticia de desintegrar o País, Portugal. A ninguém cabe na cabeça que essa realidade, fosse alguma vez aceite por Madrid, se a proposta nâo tivesse escondida outra realidade.... (como se a realidade aparente desse grupo tâo nacional e integracionista dos falares, fosse a integraçâo da Galiza em Portugal, independente de Madrid!!!)
Há por detrás um tal grupo de amizade Portugal/Galiza, que em qualquer outro estado da europa já estaria perseguido por propor a divisâo e desintegraçâo nacional, mas aqui, neste País chamado Portugal, isso nâo só è aceite abertamente, como ainda apoiado desde sectores do Estado, Governo, instituiçôes, e pseudo modernistas europeizantes, que classifico como corja de vendepátrias.-
Fertelde

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RE: NÂO existe um só laço documental entre o Almirante

#149175 | fertelde | 19 mar 2007 17:14 | In reply to: #148711

"Acho que D. João II foi o maior dos nossos reis e D. Manuel...colheu louros da obra alheia".
Os frutos da obra sâo nacionais e como tal sâo honrada e honrosamente uma continuaçâo dos feitos, obras e trabalhos que vâo passando de geraçâo em geraÇâo numa trnasmissâo natural entre pais e filhos... infelizmente sâo valores perdidos. Olha-se mais para o bolso, se dispersam capacidades por amiguismos e aupas do inutil numa sucessâo de falsários e amantes do alheio. Estâo continuamente delapidando as capacidades de um povo para proveito próprio. Corruptos que se aproveitam da boa-fé contratual que lhes dá o povo nas urnas e que logo estes vampirosos aproveitam para sugar até à última gota de sangue!!!!
Fertelde

A expulsâo dos Judeus, foi uma necessidade económica, para evitar o atesoramento da riqueza nacional em mâos privadas, encoberta numa questâo de religiâo. Aí temos na actualidade a dualidade entre o poder do dinheiro e o pobre poder politico. Democracia? Onde?
Fertelde

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RE: Boatos sobre Guiarra ou Guerra

#149190 | fertelde | 19 mar 2007 18:01 | In reply to: #148954

""É preciso muito cuidado. Este Sr. Fontes está apenas a propalar informações sem fundamento"".
Ò Sr. Coelho, se estas informaçôes sâo sem fundamento, que fundamento encontrou nos documentos dos tesistas genoveses para poder fazer destes, mais verdadeiros, que aqueles?? E quando aparece um documento de Simancas, referindo-se a "Xproval Guerra" porque nâo o podemos ligar ao Navegante (Cristoval Colon);
E, já agora a confusâo que aqui mete:"Os outros são já muito posteriores e (se não existirem mais erros) podem apenas reflectir confusão entretanto criado entre os dois Cristóvãos."....... Se me permite, PERGUNTO: Porque dá mais veracidade a documentos posteriores feitos para a tésis genovesa e nâo aceita estes por posteriores(?).... E, agora acredita para estes documentos que possa haver dois Cristóvâos mas nâo aceita que possa haver mais de um Cristóvâo Colombo, ou mesmo um C. Colombo e um C. Colom???
Já agora poderiamos ir à reduçâo do absurdo e dizer que os tais escritores estariam a ser influenciados pelo julgamento inserido:
- 1515: Durante o "Pleyto con la Corona" (1512/1515), Nicolás Perez jura perante o Tribunal que o "verdadeiro apelido de Colón era Guerra;

Em dias anteriores esteve aqui defendendo a capa e espada o julgamento na Hispanhola de Bobadilla contra os Colons em que alí estava bem demonstrado que eram de baixa condiçâo social e laneiros.... AGORA ESTE JULGAMENTO de 1515 em que há um testemunho que diz ser o verdadeiro apelido de Colom GUERRA, já isto para sí nâo è válido.
O Bobadilla, caso o tivesse conhecido a sí, Sr. Coelho, teria tido um bom compincha para conseuguir o seu fim de anular a Colom.-

Mas há mais, Aqui o Sr. Coelho chegou a trazer ao Rais Piri (Reis), um Turco que desenhou um mapa e lá colocava o nome de Cristobal Colom, de Genova... Mas claro, alí o Sr. nâo vê que possa haver influencias da acusaçâo do Bobadilla, nâo, apenas nestes documentos, do Cristóvâo Guerra (Colom) pode haver influencia...
mas nos outros nâo!!!!
Pois eu aqui também nego toda a evidencia aos documentos posteriores ao julgamento de Bobadilla, porque este influenciou na ideia errada de Colom= laneiro e Colom= italo.-
E contraponho os seus testemunhos da Hispanhola a este.
E como em argumentos identicos nâo há contraargumentos, pois vamos a ver como se sai do embróglio de:
Aceito estes, mas nâo aqueles: sâo posteriores...
Aceito este mas nâo aquele, sâo julgamentos diferentes e testemunhas diferentes.

Vamos a ver como se resolve agora a hiperbole!!!
Fertelde

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149200 | fertelde | 19 mar 2007 18:39 | In reply to: #148941

Sr. CValado: Devemos ter muito cuidado com este tipo de intervençôes que querem cdeturpar tudo o que existe, senâo vejamos, o Sr. Coelho diz:

"Não acredito em teorias da conspiração nem em condidências. Que grande coincidência que, Bobadilla, querendo desacreditar Colombo, resolvesse logo inventar o mesmo boato que já estava a correr em Génova."
Note bem, o Bobadilla agora vai à Hispanhola, acusar a Colom, baseandoç-se em boataos que já circulavam por Genova... E diz bem o Sr. Coelho BOATOS que circulavam por Genova. Mas è claro, o Sr. Coelho apenas tenta, novamente, è a sua estratégia de jogo, impingir a falsa ideia que havia uma rumorologia em Genova sobre Colom, o que è falso e o Sr. Coelho sabe bem que è falso. Podemos entâo dizer que o Coelho, falseia e introduz elementos falsos para tentar provar o improvável... Ora como quem falsifica è um falsário, aqui podemos inferir que o Sr. Coelho è um simples falsario, a quem nâo lhe impporta a verdade. Já conheceremos os verdadeiros motivos da defesa do Colom nâo português por parte do Sr. Coelho...

Chega a hiperbolar de tal forma que diz: "Por outro lado, Bobadilla esteve na Española até 1502, logo o testemunho de Rodrigo Pérez pode datar de 1502"
Quer dizer que, o julgamento a Colom, nâo tem data, e o testemunho Perez, foi o último que tomou Bobadilla, pouco antes de meter o pé na caravela que seria a sua tumba. estas as conclusôes bastante cientificas eprovadas do Sr. Coelho, para indicar que a data de chegada de mulheres á Hispanhola, foi em 1498... e como cega a esta data, pela reduçâo hiperbólicaz levada ao absurdo.... uns redondeiam ano mais ano menos, tanto dá, mas porque menos e nâo mais.... porque nâo interessa para a absurda hiperbole...
Mas a mensagem è tâo confusa que inicia perguntando:"1) Não sei em que se baseia essa ideia de que as primeiras mulheres foram em 1498"
e termina:"3) Por outro lado, Bobadilla esteve na Española até 1502, logo o testemunho de Rodrigo Pérez pode datar de 1502 e descontando 4 anos (que Pérez arredondaria para "uns 5 anos") estamos em 1498, que é ainda antes de Gallo."
Onde raio quereria chegar o Sr. Coelho???
Pois ao Boato, ao BOato genovês... O Bobadilla construio aacusaçâo a Colom, baseando-se nos boatos que já andavam por genova, mas como nâo acredita nas teorias da conspiraçâo(seria ter que começar a acreditar no Colom português), la avança que è muita coincidencia o Bobadilla nas americas e os genoveses na peninsula Italica terem coincidido na conspiraçâo... Como se o Sr. Coelho desse já por provadoos tais boatos existirem, e além disso os localiza temporalmente. Foram simultâneos ou contiguos, mas em todo o caso independentes. Era mass media conhecido que Colom era tecelâo e o Colom mandou cortar a lingua a toda a gente, para que nâo pñudessem transmitir tal conhecimento ( remeniscencias sobre a história da colonizaçâo das Canarias e os Guanches).-

Fertelde

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149210 | fertelde | 19 mar 2007 19:04 | In reply to: #148948

A nacionalidade não estava em questão!

E onde transparece essa questâo da nacionalidade? Onde ??? O que se tratava era de duas questôes fundamentais:
1º- Desacreditar uma pessoa: Colom
2º- tentar mostrar que os métodos empregues eram sem a devida proporçâo da Justiça a que estava obrigado Colom. Havia desporprocionalidade entre o delito e a pena. Entâo estava a ser acusado de mao Juiz.-
Colombo era um Vicerrei, era representante dos Reis naquelas terras e, entre o poder que tinha estava em fazer e aplicar a lei. Um Vicerrei tinha o poder de castigo, de mandar inclusivé enforcar, tinha o mesmo poder a bordo como Almirante; até um simples Capitâo tinha esse poder a bordo em caso de motim...
"
acredito em julgamentos manobrados se forem direccionados com um mínimo de senso, isto é, alterando depoimentos sobre factos a provar"
FOI EXACTAMENTE isto que fez Bobadilla!!!! O minimo de senso está em provar.... (nâo que era laneiro ou o que raio fosse, que isso a Bobadilla era um mero passo para desacreditar), mas o que estava alí a manobrar-se era a desporporçâo da pena em relaçâo ao delito"!!!!! Para amente de Bobadilla, estava justificado o comportamento despótico de Colom, pñor falta de nobreza. O código de nobreza proibia ser despótico e desleal. para Bobadilla demonstrar que a pena era despótica estava em relaçâo com a condiçâo baixa de Colom. Por isso alí colocou o laneiro, porque só um laneiro poderia ser despótico, um nâo nobre. Alí o laneiro nâo estava para provar a tesis genovesa, mas a tesis genovesa veio buscar o propalado laneiro do Bobadilla para a sua tesis.-
Ao fim pergunto: Quais foram as acusaçôes que ali apresentou Bobadilla? 8Todas as acusaçôes), Quais foram?? que argumentou Bobadilla?
Consuelo Varela, com o seu livro que intitula Caida de Um Mito, nâo o desce do padestral porque laneiro, seria até politicamente incorrecto afirmar-lo num estado de democracia actual, mas sim a caida de um mito pelo despotismo de Colom, exactamente as mesmas acusaçôes que fez Bobadilla.

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a verdade atava as mãos RE: Bobadilla – farsa

#149222 | fertelde | 19 mar 2007 20:28 | In reply to: #148965

"A rainha sempre protegeu Colombo, mas não podia impor o plebeu genovês na governança, ele não seria obedecido! "

A Srª continua a contradizer-se a sí mesma. Ao afirmar isto que aqui transcrevo, só contraria a ikdeia que pretende fazer passar...
Mas nós nâo sabemos que Colom foi nomeado Vicerrei das Indias??? Entâo como o nomearam Vicerrei e a Rainha conhecia que nâo podia IMPOR um plebeu genovês na governança??? Mas que contradiçâo mais evidente!!!

"Ninguém o tornou num mero plebeu de Génova, ele era um mero plebeu de Génova! E isso, aliado ao insucesso das condições de vida e de fortuna naquelas terras fizeram com que Colombo não pudesse continuar no poder"

Mas em que ficamos? Era por ser um pobre estrangeiro e classe média baixa que impedio Colom de Governar, ou foi pelo "insucesso das condições de vida e de fortuna naquelas terras "
Empresa=sucesso= Colom aceite... Outra contradiçâo, extrapolada, que nâo extavasada, de nenhum conhecimento da época, onde nunca seria aceite um plebeu e além do mais extrangeiro, que pudesse ter mandado(durante a navegaçâo) e governado a autenticos Fidalgos Castelhanos. Atente-se na "altaneria" ainda hoje dos espanhois, e veja-se a aceitaçâo que um extrangeiro plebeu, poderia ter tido na època, por muito fidalgote de segunda classe ou filhos segundos que fosssem.
Nâo conheço a lista dos Nobres que acompanharam a Colom nas suas primeiras viagens, para além dos plebeissimos Rodrigo de Triana, mais os célebres e cantados Pizón, mas para a colonizaçâo sim que conhecemos alguns, e a nenhum destes conhecidos se rebaxaria tanto a ser mandado por um plebeu extrangeiro!!!
Fertelde

P.S.O invento máximo de Bobadilla passou à história por fazer de um Nobre um simples laneiro. Conseguio vingar-se ad eternum do seu inimigo, mas aqui em pleno século XXI, aqui aparecem alguns, em nome da Rosa a esclarecer as origens Nobres de Colom.-

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a verdade atava as mãos RE: Bobadilla – farsa

#149224 | Mavasc | 19 mar 2007 21:09 | In reply to: #149222

: Colón y los españoles
P. Ricardo Cappa, de la Compañía de Jesús
Biblioteca Virtual Cervantes

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149225 | fertelde | 19 mar 2007 21:22 | In reply to: #148977

"A lingua genoevesa no século XV era como a língua portuguesa no século XIII: falava-se mas quase não se escrevia".

Que aberraçâo mais grande a de um Estado que dominava desde 1200 e picos uma vasta àrea de comèrcio tanto no Mediterraneo como no Indico e nâo possuia escrita.... essa só para atirar areia !!!!
Como controlavam tâo vasta area comercial sem uma escrita? Seriam tontos perdidos os Genoveses...
Outra asseveraçâo descabida, como que no sec XIII os portugueses nâo tinham escrita? E as cantigas de escárnio e mal dizer, onde foram e por quem escritas?
Parentes vivos, provávelmente havia, e se temos em consideraçâo que o espólio do Almirante nâo era nada despreciável, sairiam até baixo as pedras...
Ver na IANTT on-line, as reclamaçòes de heredeiros por morte de parentes nas Indias, Brasil e Àfrica!!!

A lingua falava-se mas quase nâo se escrevia, è outra falácia: uma lingua falada se passa a escrita ao momento que o sugeito tem comhecimento de escrita.... Coisas de cultura(??)
Genova era bastante mais antiga que qualquer cidade portuguesa e a evoluçâo ali estava bastante mais acentada que na peninsula. Dalí sairam os Italos para conquistar meio mundo, deixaram em latim escritos por todo o lado, mas os pobres genoveses, deveriam viver atrás das pedras, nâo tiveram contacto civilizacional nenhum...

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Os falsos Colons

#149228 | fertelde | 19 mar 2007 22:02 | In reply to: #149200

Aún cuando el Colombo de la tesis oficial, tejida por los genovistas a lo largo de trescientos años, no tenga nada que ver con el Colón descrito por sus biógrafos y cronistas contemporáneos (Hernando, Las Casas, Oviedo, Anglería, Bemáldez y Marineo), los genovistas siguen empecinados en sus planteamientos y aferrados a su inconsistente teoría y proclaman que todo lo que se oponga a la misma es falso. Yo, en cambio, he seguido el camino inverso. Primero, he definido las señas de identidad del genial navegante, extraídas de los escritos de los biógrafos y cronistas antes citados -únicos depositarios de la verdad salida de labios del propio Colón-, y luego he buscado en los archivos notariales genoveses la familia que se adapta rigurosamente a este perfil. La tesis aquí expuesta es fruto de cuatro viajes a Génova para investigar en el Archivio di Stato di Genova, donde 37 km de estanterías con legajos aguardan al estudioso. Pero para entenderla hay que desembarazarse de prejuicios y tópicos y familiarizarse con los hábitos vigentes en la Génova del siglo xv.

seguirá....
Fertelde

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RE: Os falsos Colons

#149229 | fertelde | 19 mar 2007 22:14 | In reply to: #149228

Es más que probable que Bartolomé naciera en Portugal-Es casi seguro que si el futuro Adelantado de las Indias no hubiera tenido la nacionalidad portuguesa, hubiera tenido dificultades insalvables para participar en los viajes de descubrimiento realizados por los portugueses y sobre todo, en el viaje más secreto organizado por la Corona portuguesa como es el que llevó a término en 1487-1488 el navegante Bartolomeu Diaz al sur del continente africano y que desembocó en uno de los descubrimientos más notables y rentables de su tiempo, el Cabo de las Tor-mentas, después llamado de Buena Esperanza, que abría el camino hacia la India y tierras de la especiería.

continuará
Fertelde

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RE: Os falsos Colons

#149230 | fertelde | 19 mar 2007 22:18 | In reply to: #149229

Mientras algunos críticos se desconciertan ante el hecho de que Cristóbal y Bartolomé hubieran podido cambiar de nombre, nadie -ni siquiera los historiadores italianos- se rasgan las vestiduras de que lo hubiese efectuado el tercer hermano, Diego, y ello porque tienen que doblegarse ante la evidencia. Todos los historiadores, en efecto, están de acuerdo en que Diego Colón usaba otro nombre antes de arribar a Castilla en 1493, por la sencilla razón de que el nombre de Diego -muy corriente en Castilla y Portugal- era totalmente desconocido en tierras genovesas, como lo era también en tierras catalanas.

continuará...
Fertelde

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RE: Os falsos Colons

#149232 | fertelde | 19 mar 2007 22:31 | In reply to: #149230

Como todos sabemos siempre se ha considerado a Cristobal Colon, genoves. A lo largo de la historia no ha habido muchas dudas acerca de su origen y en todos los libros de Historia siempre se ha dado por valida esa opcion.
Sim embargo muchos investigadores han intentado desmentir esa teoria y ofrecer datos nuevos acerca del origen de este importante navegante y asi ubicar su nacimiento en otro lugar geografico.

DATOS APARECIDOS.

1- Parece ser que no sabia italiano, lo cual supone que no fuese de Genova.
2- Cristobal Colon jamas se revelo su origen a su hijo Hernando. Este viajo a Italia pero no encontro ningun pariente en ese lugar.
3- Colon afirmó que no era el unico almirante en su familia, pero ninguna investigacion ha podido encontrar datos de ningun otro almirante de apellido Colon que navegara en barcos genoveses.

Un investigador de Dallas, Charles Merrill, ha hecho un analisis de su escritura lo cual ha revelado datos bastante sorprendentes y contradictorios:
Al parecer Colon solo escribia en español. Asimismo hablaba el catalan central lo cual segun las teorias catalanas podria tener una relacion con Barcelona (lo cual no quiere decir que fuese de alli, pero podria haber vivido alli algun tiempo, solo son suposiciones). (tesis catalanista, cujos argumentos podem servir perfeitamente para a tesis portuguesa)
La escritura revela unos origenes nobles, que desbancan el hecho de que fuese hijo de un tejedor en Genova.

Unos analisis de los restos de su hermano han hecho llegar a la conclusion de que fallecio alrededor de los 50 años de edad.

Estos son los ultimos datos que han aparecido sobre este tema y ahora solo queda esperar si se confirman algunos de ellos, conocer cual es el origen de este gran navegante.
Ahora cada cual puede dar su opinion sobre los datos aparecidos.
continuará...
Fertelde

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RE: Os falsos Colons

#149234 | fertelde | 19 mar 2007 22:43 | In reply to: #149232

El escritor e investigador Antonio Romeu de Armas señala que "mientras los genoveses cultos de su época escriben en italiano, Cristobal Colón, de cuya erudicción no se puede dudar, hace sospechozos alardes a lo largo de su vida de una ignorancia absoluta de dicha habla".
En los escritos de Colón se pueden hallar centenares de palabras y frases del idioma português.....
continuará....
Fertelde

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A obsessão da fraude

#149242 | coelho | 20 mar 2007 00:19 | In reply to: #149140

Caro Sr. Carlos Calado,

não mostrou nada!

O Sr. Calado apresentou-me como prova de FRAUDE a seguinte informação:

«…consentem (os Reis Católicos) por fim, em aprestar-lhe oito navios, escolhendo com minúcia as tripulações, correspondentes às exigências previstas: 20 marinheiros, 30 moços, 40 proprietários de terras, 50 camponeses, 10 hortelãos, 100 soldados e trabalhadores, 10 artesãos, 20 especialistas em trabalhos de ouro e, por fim, 30 mulheres, as primeiras a serem enviadas para o Novo Mundo. A Niña e a Índia levantam ferro em 23 de Janeiro de 1498…(os outros 6 navios partem em 30 de Maio)» (Citamos, p. ex., Felipe Fernandez-Armesto, “Cristóvão Colombo” ou Enzo Orlandi, “A vida e a época de Cristóvão Colombo”)

a partir da qual concluiu:

> Portanto, se o testemunho de Rodrigo Pérez foi aceite por Bobadilla,
> o julgamento foi uma FRAUDE, pois em 1495-96 não havia ainda
> nenhuma mulher europeia no Novo Mundo, e Don Cristóbal Colón
> nunca poderia castigar severamente e cortar a língua a alguém que
> lá não estava."

E eu, logo na hora (e sem consultar nada), lhe fui dizendo:

"1) Não sei em que se baseia essa ideia de que as primeiras mulheres foram em 1498;
2) A confirmar-se que esse fui o primeiro grupo alargado de mulheres a viajarem para o novo mundo, nada impede que algumas tenham ido antes, até clandestinamente;"

E agora finalmente consultei e transcrevo:

"Até hoje apenas se conheciam os nomes de oito mulheres brancas que ali residia[m] por aquelas datas [1498]. Uma tal María Fernández que foi com Colombo como sua criada, na segunda viagem e talvez continuasse a residir na na ilha. Com elas viajaram María de Granada e duas Catalinas, a Vásquez e a Rodríguez, habitante de Sanlúcar. Na viagem de 1498, a lista de feminina ascende a quatro nomes, a já citada Catalina de Sevilha e três outras, que iam sem direito a soldo: Gracia de Segovia e as duas homicidas Catalina de Egipto e María de Egípto, sem dúvida ciganas. Conhecemos agora a outras duas, Inés de Malaver e Teresa de Baeza, que, segundo Rodrigo Pérez, tinham chegado em 1495. Pouca coisa." (Varela, Colombo: a queda do mito, 2007, p. 141-142).

Ou seja, as primeira mulheres foram para a Española logo na segunda viagem de Colombo (Outubro-Novembro de 1493), das quais três estão indentificadas, mas certamente houve outras, que a história não registou, antes do grupo de 30 que Fernandez-Armesto refere.

Está a ver como o Sr. Calado se precipita? É que o seu argumento caiu completamente por terra e eu não tenho nada a corrigir no meu texto publicado na Pseudo-História Colombina!

O Sr. Calado tem que levar em conta o que já lhe foi dito pela confrade e minha amiga Maria Benedita. O boato sobre Colombo e/ou os pais serem tecelões não contribuia em nada para os objectivos de Bobadilla. Colombo não foi destituido por ser tecelão, ou filho de tecelões, mas sim por ser despótico, impiedoso, por castigar sem julgamento, etc.

Pela minha parte mantenho o que disse. O boato de tecelão corria independentemente em ambos os lados do Atlântico em 1495-1499.

Cumprimentos,
Coelho

P.S. Quanto à possibilidade de a investigação de Bobadilla se ter prolongado para além da partida de Colombo para Castela, parece-me possível, mas ainda não confirmei. Não terá sido até 1502, porque o próprio Bobadilla fui destituido em 1501. Quanto às suas contas de arrendondamento, são inconsistentes. É normal arredondar 4 para 5, mas não 2 para 5.

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El Albergo di Genova

#149258 | fertelde | 20 mar 2007 05:54 | In reply to: #149025

Para empezar, desvelaré un hecho real-mente sorprendente: Tan sólo una cuarta parte de los genoveses que practicaban la mercadería, la banca y la navegación en el siglo xv utilizaba el apellido que les correspondía por su estirpe. En tiempos de Colón estas actividades estaban en manos de 149 familias agrupadas en 35 "alberghi". Cada individuo adoptaba como apellido el nombre del albergo a que estaba afiliado, renunciando al suyo propio. Generalmente el albergo recibía el nombre de la familia coaligada más destacada, pero a veces se elegía un nombre nuevo. Así pues, puede afirmarse que las tres cuartas partes de los mercaderes, banqueros y navegantes genoveses utilizaban un nombre distinto del de su linaje verdadero. Esto supone que en la construcción de la genealogía de estos individuos tiene tanta o más importancia la mecánica onomástica de los "alberghi" que la lógica de la sangre.

El albergo es una institución puramente genovesa, bastante original. Al principio -en pleno siglo XIII- constituía la reunión de todas las casas de la misma sangre en forma de alianzas familiares; pero, a principios del siglo XIV emerge otra forma de agregación, consistente en la reunión de diversas familias ligadas por estrechos vínculos matrimoniales o por meros intereses económicos. Las familias que constituyen un albergo toman el mismo apellido, las mismas enseñas y armas nobiliarias y se reconocen emparentadas entre sí. El vínculo que une estas agregaciones es más fuerte que la parentela o "parentate ", es decir más que la propia sangre. Generalmente los miembros de un albergo habitan en el mismo barrio de la ciudad de Génova, al que dan su nombre y enriquecen con bellos palacios.

La formación de agrupaciones familiares prosigue durante todo el siglo xv; a veces se trata de simples agregaciones individuales, pero no son raros los casos de incorporaciones en masa, como es el caso de la incorporación global de la familia Scotto al albergo Colonne, que adopta la forma Columnis en los escritos latinos.

El albergo Colonne se formó en 1403 y a él fueron asociándose sucesivamente diversas familias, entre las que cabe destacar la familia Scotto cuyos miembros se integraron en masa al mismo en 1429, adoptando desde entonces el apellido Colonne, pero para impedir que quedara relegado al olvido el linaje original, se hacían llamar -como era costumbre en la época- Colonne olim Scotto, es decir Colonne antes llamado Scotto.

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RE: El Albergo di Genova

#149264 | Mavasc | 20 mar 2007 10:02 | In reply to: #149258

Remete-se para os Colombodocs

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RE: A obsessão da fraude

#149266 | Mavasc | 20 mar 2007 10:56 | In reply to: #149242

Caríssimo Coelho

O julgamento de Bobadilla deve-se á má gestão de Colombo nas Índias Ocidentais, ás queixas dos colonos enviadas para a metrópole e, especialmente, a haver muita despesa e muito poucos ganhos com a descoberta e a colonização. Reduzir, ou falar sequer, na questão das mulheres nexte contexto é demência total!

Aqui deixo alguns excertos sobre a questão

Um abraço

Benedita

Estudios críticos acerca de la dominación española en América. I : Colón y los españoles
P. Ricardo Cappa, de la Compañía de Jesus
Don Bartolomé Colón era entre los tres hermanos el de mayor conocimiento de los hombres; activo, prudente, enérgico e instruido; -79- siempre pronto en el sitio de mayor peligro, manejaba con singular tino la espada y el arte de persuadir. Sus relevantes dotes de mando se dejaron ver en el acierto con que gobernó la Española en ausencia del almirante......

Fiel a las instrucciones de su hermano de sacar a todo trance riquezas de la isla31, ejerció su poder con indios y españoles, con mayor severidad que lo permitían lo enconado de los ánimos -80- y las circunstancias de la colonia.
El obedecer a extranjeros siempre será dificultoso; la natural aversión a este yugo sólo podrá tolerarse cuando la necesidad sea imperiosa. A don Bartolomé Colón, no ligaban más lazos con los españoles que ser hermano del almirante y lo mismo a su tercer hermano don Diego; lazos débiles a la verdad y que debieran haberse tenido en cuenta antes de haber resignado en ellos el mando de la isla. El gran ascendiente que las armas españolas tenían en Italia, y la preponderancia que a ojos vistas España adquiría en toda Europa y sobre todo en los Estados Italianos, debía necesariamente influir en todos los españoles; los de las colonias, que en tan frecuente comunicación se hallaban con los de la metrópoli, no podían menos que participar de ese espíritu de superioridad que en tales casos se apodera hasta de los más débiles.
Los Colones eran extranjeros e italianos; es decir, estaban en condiciones bien desventajosas para mandar a unos hombres imbuidos de un españolismo no mal justificado e inevitable, y que tenían, además, por consejeros, las enfermedades, los desengaños y el hambre.....
No bien salió de la Isabela para visitar la isla, se originó un disgusto entre don FranciscoRoldán, alcalde mayor de la isla, y don Diego Colón. El resultado fue el dividirse en dos partidos; unos seguían la autoridad legítima de los Colones, otros la del rebelde. La conducta del alcalde mayor y sus partidarios, es digna de censura32.....

sin darse cuenta de ello, alivió considerablemente la triste situación de la colonia, reducida casi a unos centenares de enfermos hambrientos....

Cansado y achacoso llegó el almirante a la Isabela; un terrible desengaño le estaba aparejado. Los rebeldes como los sumisos habían cometido crueldades o injusticias; las órdenes de don Bartolomé, y los desórdenes de todos daban este fruto. Esta época creemos fue la de mayor angustia para los infelices naturales; todo se hallaba en un estado anormal: escisión, miserias, tropelías; las obras públicas abandonadas, los campos yermos, las provisiones, como siempre, escasas, los sepulcros llenos........

Terminado este enojoso incidente, se dedicó el almirante a dar vida a la agricultura y a buscar nuevos criaderos de oro. Obligó para ello a los indios a un trabajo demasiado violento; y a la verdad, hombres que habían pasado la mayor parte de su vida meciéndose en sus hamacas de algodón, y cuya ingénita propensión a no hacer nada es tan conocida, debían sentir una repugnancia extrema a cualquier organizado trabajo....

Como entre las acertadas disposiciones del almirante figuraba la de remitir a España todos los enfermos y descontentos, era grande el número que en cada regreso de buques abandonaba la isla. Los afortunados y rápidos viajes que en todas estaciones hacían los pilotos españoles, quitaban el miedo de atravesar el mar, y espoleaban al natural deseo de recobrar la salud y salir de laceria en el nativo suelo.........

Agrupábanse en torno de los reyes las viudas y huérfanos de los colonos muertos en la Española, y a coro con ellas gritaban desaforadamente los que habían logrado regresar de la isla: «pagas, pagas». Prorrumpían éstos en amargas quejas contra los Colones, porque como gobernadores de la isla no les habían satisfecho sus haberes34.......

ellas se agregaban los informes de la rebelión de Roldán y las desastrosas -85- consecuencias que de ella vinieron sobre la isla. Tan repetidas quejas y tan continuados trastornos, no podían menos de llamar muy seriamente la atención de los reyes, que irritados también con el almirante por otra remesa de indios que había mandado para que fuesen vendidos (contraviniendo así lo anteriormente dispuesto), empezaron a sospechar de la poca aptitud del virrey para el gobierno de la colonia......

las más verdaderas causas quedábanse ocultas, porque el rey e la reyna quisieron más verle enmendado que maltratado», frase, por lo ambigua, elástica35. Mas, ¿para qué hemos de buscar razones que echen por tierra tan absurda rebelión, si el mismo almirante las da poderosísimas? «¿Quién creerá, dice, que un pobre extranjero se hubiese de alzar en tal lugar contra V. A. sin causa, ni sin brazo de otro príncipe, y estando solo entre sus vasallos y naturales, y teniendo todos mis fijos en su real corte?». (Carta de Colón a los reyes). Pero sigamos.

Un sentimiento general de indignación se levantó doquiera, y Colón leyó en él la reprobación que el pueblo todo hacía de la conducta de Bobadilla. Cuando los reyes tuvieron por ella conocimiento de la conducta observada con Colón, le escribieron con todo afecto, doliéndose del proceder que con él se había usado, y le remitieron fondos para que se presentara en la corte cual convenía a su posición de almirante. No necesitó Colón de descargos de su conducta: la extensa memoria que de su gobierno había redactado durante el viaje, no le fue admitida por los reyes, dándose por satisfechos de ella para no lastimar a aquel anciano cuyos últimos años tenía que pasar en no interrumpidas amarguras. Le aseguraron que se le devolverían sus bienes y privilegios; que no se haría caso de las informaciones de......

La continua súplica de Colón era que se le permitiera volver a la Española a ejercer en ella su gobierno. Los reyes no podían consentir en esto, y procuraban dulcificarle tan justa negativa, haciéndole presente los trastornos a -91- que él y la isla se verían de nuevo expuestos con su regreso......

Ballester y Barrantes, que en las alteraciones pasadas habían dado a Colón pruebas harto significativas de adhesión, fueron sus procuradores ante los reyes. El ánimo de éstos no se hallaba en esta coyuntura propenso al almirante. Los venidos de la Española acudían a los reyes, pidiendo las pagas no satisfechas. Un día los dos hijos de Colón, entonces pajes de la reina, atravesaban un patio del palacio de Granada; aquella hambrienta muchedumbre los insultó soezmente. Fernando e Isabel, después de veinticinco años de un reinado próspero y feliz, pasaron por la amargura de ver reducidos a la miseria a los que volvían de las tierras descubiertas por Colón. El nuevo envío de esclavos mortificó a Isabel..............

Aunque fuese muy controvertible para Fernando el don de gobierno que poseyera el almirante, no tuvo dificultad en equiparle buques para que descubriera el estrecho que a juicio de Colón debía de existir a la misma latitud .-....

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149267 | Mavasc | 20 mar 2007 11:02 | In reply to: #149200

Remete-se para os Colombodocs

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149281 | fertelde | 20 mar 2007 13:12 | In reply to: #149267

remete-se para a verdadeira história de Colom: http://genealogia.netopia.pt

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RE: El Albergo di Genova

#149282 | fertelde | 20 mar 2007 13:13 | In reply to: #149264

matsukase

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RE: El Albergo di Genova

#149284 | matsukase | 20 mar 2007 13:23 | In reply to: #149282

sim?

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RE: El Albergo di Genova

#149291 | Mavasc | 20 mar 2007 14:45 | In reply to: #149282

remissão para Colombodocs

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149292 | Mavasc | 20 mar 2007 14:48 | In reply to: #149281

remissão para os Colombodocs

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RE: D. PEDRO COLON

#149295 | costa do castelo | 20 mar 2007 15:03 | In reply to: #149049

Caros confrades

Alguém sabe o motivo porque Gaspar Frutuoso em " Saudades da Terra" Livro 6 capítulo 42 a propósito dos primeiros capitães da Graciosa que seriam familiares da mulher de CC escreve:

"... e da mulher de D.PEDRO (sic) COLON que descobriu as Índias de Castela" ?

Parece-me deveras interessante, até por Frutuoso ser considerado autor muito rigoroso em geneologia.

Tendo nascido em 1522 e conhecendo bem as ligações familiares dos primeiros povoadores das Ilhas certamente não iria cometer um erro tão grosseiro chamando CC de Pedro.

Cumprimentos

Isabel Alegre

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RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149296 | artur41 | 20 mar 2007 15:20 | In reply to: #148956

Meu Caro Coelho,


E eu também!!

A ganância...

« A Ganância do Império

Poderia dizer,
Flores na explosão
Mas não há flores
Nem folhas...

Poderia dizer,
Água suja de sangue
Mas não há água
Nem sangue...
Só há pessoas
Sem sangue
E sem nome!

Não há carne
Só fome!
Vejo crianças, bombas,
Motores de tanque que ronca

Trágica ditadura
Interrogatórios e tortura
Da maior nação
Que nem sequer
Jogou flores sobre o caixão.

Josanne Gonzaga »


Grande abraço,

Artur João

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Colóm, Hambrunas, Mistificación, Canárias,Beatriz

#149297 | fertelde | 20 mar 2007 15:23 | In reply to: #149266

"Reduzir, ou falar sequer, na questão das mulheres nexte contexto é demência total!" Espero que nunca seja demencial em que circunstância seja, falar de e de mulheres!!!

"la natural aversión a este yugo sólo podrá tolerarse cuando la necesidad sea imperiosa. El obedecer a extranjeros ...debieran haberse tenido en cuenta antes de haber resignado en ellos el mando de la isla.....El gran ascendiente que las armas españolas tenían en Italia, y la preponderancia que a ojos vistas España adquiría en toda Europa y sobre todo en los Estados Italianos, debía necesariamente influir en todos los españoles....es decir, estaban en condiciones bien desventajosas para mandar a unos hombres imbuidos de un españolismo no mal justificado e inevitable........ La conducta del alcalde mayor y sus partidarios, es digna de censura32.....un disgusto entre don FranciscoRoldán, alcalde mayor de la isla, y don Diego Colón."

O nacionalismo exarcebado que resuma destes excertos só o poderia atribuir a um escrito de Pidal. Está bem patente a desconcertante mixtura de falso conceito nacionalista, o deturpar de momentos históricos e a explicaçâo racista subjacente ao yugo extrangeiro...
Está claro que o espanholismo que aqui se descreve nâo existia nesse momento histórico, Castinha e Aragâo continuavâo a ser duas identidades diferentes e os seus habitantes nâo estavam imbuidos desse espirito nacionalista único...
As guerras em Itália, ainda eram desconhecidas e meter aqui algo que só passou mais tarde com Carlos V è uma piroeta hiperbólica dos factos históricos.Este tipo de textos enciclopédicos, extratos de textos de duvidoso conteudo histórico, traçados com um claro sentido doutrinário nacionalista, pouco ajudam para os factos históricos em si, mas servem bem para ilustrar como a manipulaçâo da história serve os ideaís ultranacionalistas...
Dentro deste espirito contrário ao yugo e obdiencia ao extrangeiro, estaria provávelmente por detrás um tal Bobadilla.-
(los)pajes de la reina,( Diego e Hernando Colon) atravesaban un patio del palacio de Granada; aquella hambrienta muchedumbre los insultó soezmente....
Está claro a manipulaçâo e a contradiçâo entre a acçâo e o enquadramento histórico: Estes hambrientos encontravam-se em território peninsular, logo se estavam hambrientos, nâo era culpa dos Coloms, mas da própria Rainha de Castela... Nâo estamos a ver esta gente recem chegada das Antilhas ir caminhando hambrientas de Palos de Moguer a Alcalá de Henares, ou onde raio estivesse nesse momento o Alcázar da Rainha. Há uma intençâo no escrfitor de justificar a rfebeliâo com um acontecimento longinquo. Naquele momento, estes "indianos" já estariam bem alimentados e recuperados, senâo teriam morto no caminho.... De qualquer maneira a manipulaçâo sobre o estado famintico dos colonos para acusar ou justificar os actos contra os Colom, sâo bem patentes. Se houve hambruna na colónia, a culpa nâo foi dos Colom, mas de uma desorganizaçâo própria de uma Castela nâo habituada a manter um território do ultramar. Acabavam de conquistar Granada e as Ilhas Canárias ainda estavam em guerra de conquista e ocupaçâo, os cofres estavam vazioz e manter um contacto periódico com a colónia era impossivel. Colom fez varias queixas aos Reis Católicos sobre essa situaçâo. Numa dessas, classifica os seus alcoolitos de vagos senhoritos que pensavam mais em folgar, roubar e explotar os indios que em organizar e trabalhar a terra. O principal problema de Colom, foi tentar um sistema de acentamento, copiando a experiência ultramarina de Portugal...
"que irritados también con el almirante por otra remesa de indios que había mandado para que fuesen vendidos (contraviniendo así lo anteriormente dispuesto),"....... outra distorçâo que quer dar a entender que os Castelhanos eram uns meninos bonitos a quem nâo lhes gostava o esclavagismo.... Está nas capitulaçôes de Santa Fé bem escrito que o direito a trazer escravos fazia parte do contrato entre Colom e os Reis. Assim nâo estava contravenindo o anteriormente disposto...
Agora entramos em outra questâo: Naquele mesmo momento em que Colom andava a braços com uma rebeliâo na Hispanhola, estavam os Reis Católicos a braços com outra conquista, que nunca ningém paralelizou. Estamos a falar da conquista das Ilhas Canárias. As Canárias desde 1495 estavam imersas na guerra de conquista e alí havia que aportar bastantes recursos da coroa para manter a uma soldadesca que se batia contra um povo que resistia ferozmente a ser colocado baixo o "yugo" da pata Castelhana. Estas ilhas eram bastante pobres em agricultura, nâo tinham mais que o necessário para a subsistencia dos seus naturais, que por vezes tinham sérios problemas de subsistencia. Há relatos de fomes e grande mortandade entre os Guanches, (povo autóctone das Ilhas), anteriores e durante a conquista, pois uma forma de subjugar a este indómito povo foi o destroçar das suas lavras e o grâo armazenado... Isto foi uma arma de doble fio pois a soldadesca logo teve problemas de abastecimento, passando a roubar os parcos alimentos à populaçâo, aumentando a miséria entre conquistados e conquistadores... Estas Ilhas sâo completamente inuteis do ponto de vista de riqueza, nâo possuem qualquer tipo de metal, nem sequer ferro...
Assim, que comparando a conquista das Canarias com a ocupaçâo e colonizaçâo, práticamente pacifica das Antilhas, o gasto e desgaste incomparávelmente superior para manter as Canarias, as hambrunas superiores nas Canarias e a incomparavel superior riqueza das Antilhas, (sempre se sacou ouro e outros minerais dali), nos levam a supor que há uma distorçâo constante na apreciaçâo do que se passou nas Antilhas, uma tentativa exaustiva de atribuir a Colom os desastres de uma administraçâo central, nâo preparada para assumir e administrar os novos territórios. Atirar as culpas para o extrangeiro, para o mal como governantes que eram os extrangeiros, a falta de piedade para com a soldadesca, a propria falacia sobre a escravidâo nas Antilhas, esquecendo-se estes analistas de meia tigela, imbuidos de um fervor nacionalista ridiculo, que se esquecem dizia, que das Canárias foram sacados milhares de escravos/as nâo só posteriormente vendidos em Sevilha, mas também deportados para as américas. Isto presisamente no mesmo momento histórico. Parece ser que à Rainha lhe dava uma piedade tremenda a populaçâo das Antilhas, que em nada se assemelhavam à sua raça que os Guanches, tâo Bereberes como a mesma Rainha, mas que nâo lhe movia nenhuma compaixâo especial . Algo raro estas apreciaçôes analiticas. Será fruto de quererem os espanhóis fazer atenuar um pouco a lenda negra do esclavagismo e exploraçâo dos Indios desenmascarada e apontada por De las Casas, e mundialmente muito propaladas?
Porque se fala das hambrunas das Antilhas e nâo se fala das grandes, maiores, hambrunas passadas nas Canárias? Porque se fala da falta de resultados na obtençâo de riquesas nas Antilhas e nada se diz das estériles Ilhas Canárias que nada aportavam à coroa dos reis Católicos?
Se acusa Colom de mal querer aos Indios, mas quem acusa a Pedro de Vera e a Fernán Peraza das barbaridades cometidas contra os Canarios?
Por certo, Fernán Peraza foi morto pelos Gomeros, tendo alí ficado a sua viúva Beatriz de Bobadilla, que autrora fora "favoirita" do Rei Católico, Fernando de Aragâo e que Isabel a Católica tinha afastado de forma inteligente do reino, fazendo-a casar com o Peraza... Coincidência, esta Bobadilla, passou a ser amante de Cristóval Colom, que a deve ter conhecido no Paço e que sempre que passava para as Antilhas passava uns dias em reparador descanço no regato da maravilhosa Bobadilla na Gomera...
Beatriz de Bobadilla era filha de Juan Fernandez de Bobadilla e de D. Leonor Osorio de Vera. Estranha a coincidencia entre a amante colombina Beatriz Bobadilla e o juiz detractor de Colom, o Francisco Bobadilla. Este era familiar direto daquela. Vingaria a desonrada Beatriz o familiar Francisco?

Para entender a escravatura em Espanha procurar no google: Esclavos en Gibraleón.-

Fertelde

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Beatriz de BobadillaXFrancisco de Bobadilla/Colom

#149298 | fertelde | 20 mar 2007 15:24 | In reply to: #149297

Distorçôes históricas:
Agora entramos em outra questâo: Naquele mesmo momento em que Colom andava a braços com uma rebeliâo na Hispanhola, estavam os Reis Católicos a braços com outra conquista, que nunca ningém paralelizou. Estamos a falar da conquista das Ilhas Canárias. As Canárias desde 1495 estavam imersas na guerra de conquista e alí havia que aportar bastantes recursos da coroa para manter a uma soldadesca que se batia contra um povo que resistia ferozmente a ser colocado baixo o "yugo" da pata Castelhana. Estas ilhas eram bastante pobres em agricultura, nâo tinham mais que o necessário para a subsistencia dos seus naturais, que por vezes tinham sérios problemas de subsistencia. Há relatos de fomes e grande mortandade entre os Guanches, (povo autóctone das Ilhas), anteriores e durante a conquista, pois uma forma de subjugar a este indómito povo foi o destroçar das suas lavras e o grâo armazenado... Isto foi uma arma de doble fio pois a soldadesca logo teve problemas de abastecimento, passando a roubar os parcos alimentos à populaçâo, aumentando a miséria entre conquistados e conquistadores... Estas Ilhas sâo completamente inuteis do ponto de vista de riqueza, nâo possuem qualquer tipo de metal, nem sequer ferro...
Assim, que comparando a conquista das Canarias com a ocupaçâo e colonizaçâo, práticamente pacifica das Antilhas, o gasto e desgaste incomparávelmente superior para manter as Canarias, as hambrunas superiores nas Canarias e a incomparavel superior riqueza das Antilhas, (sempre se sacou ouro e outros minerais dali), nos levam a supor que há uma distorçâo constante na apreciaçâo do que se passou nas Antilhas, uma tentativa exaustiva de atribuir a Colom os desastres de uma administraçâo central, nâo preparada para assumir e administrar os novos territórios. Atirar as culpas para o extrangeiro, para o mal como governantes que eram os extrangeiros, a falta de piedade para com a soldadesca, a propria falacia sobre a escravidâo nas Antilhas, esquecendo-se estes analistas de meia tigela, imbuidos de um fervor nacionalista ridiculo, que se esquecem dizia, que das Canárias foram sacados milhares de escravos/as nâo só posteriormente vendidos em Sevilha, mas também deportados para as américas. Isto presisamente no mesmo momento histórico. Parece ser que à Rainha lhe dava uma piedade tremenda a populaçâo das Antilhas, que em nada se assemelhavam à sua raça que os Guanches, tâo Bereberes como a mesma Rainha, mas que nâo lhe movia nenhuma compaixâo especial . Algo raro estas apreciaçôes analiticas. Será fruto de quererem os espanhóis fazer atenuar um pouco a lenda negra do esclavagismo e exploraçâo dos Indios desenmascarada e apontada por De las Casas, e mundialmente muito propaladas?
Porque se fala das hambrunas das Antilhas e nâo se fala das grandes, maiores, hambrunas passadas nas Canárias? Porque se fala da falta de resultados na obtençâo de riquesas nas Antilhas e nada se diz das estériles Ilhas Canárias que nada aportavam à coroa dos reis Católicos?
Se acusa Colom de mal querer aos Indios, mas quem acusa a Pedro de Vera e a Fernán Peraza das barbaridades cometidas contra os Canarios?
Por certo, Fernán Peraza foi morto pelos Gomeros, tendo alí ficado a sua viúva Beatriz de Bobadilla, que autrora fora "favoirita" do Rei Católico, Fernando de Aragâo e que Isabel a Católica tinha afastado de forma inteligente do reino, fazendo-a casar com o Peraza... Coincidência, esta Bobadilla, passou a ser amante de Cristóval Colom, que a deve ter conhecido no Paço e que sempre que passava para as Antilhas passava uns dias em reparador descanço no regato da maravilhosa Bobadilla na Gomera...
Beatriz de Bobadilla era filha de Juan Fernandez de Bobadilla e de D. Leonor Osorio de Vera. Estranha a coincidencia entre a amante colombina Beatriz Bobadilla e o juiz detractor de Colom, o Francisco Bobadilla. Este era familiar direto daquela. Vingaria a desonrada Beatriz o familiar Francisco?

Para entender a escravatura em Espanha procurar no google: Esclavos en Gibraleón.-

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Complexo de Papagaio:remissâo....remissâo

#149303 | fertelde | 20 mar 2007 16:08 | In reply to: #149292

complexo papagaio:remissâo... remissâo.....remissâo.....remissâo
o disco raiou. No se moleste a responder, os demais estâo atentos às minhas batalhitas e criticas aos escritos que o vosso grupinho vai metendo. Como vê, desta parte há bastante mais cavalhorisidade, nâo colocamos epitetos aos grupinhos, nem insultamosemandamos ninguém ao suicidio: Castigado pelo art. 143 do CP, em Espanha, desconheço o artigo em Portugal, nem estou para o ir a buscar pelo google...Mas presumo que também è severamente castigado.-

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Juizo do "Pitbull" Bobadilla abafado RE: Origem

#149308 | kolon | 20 mar 2007 16:38 | In reply to: #148958

Caros Confrades,

O “Juizo de Bobadilla” recentemente encontrado e sobre o qual se debate muito aqui foi abafado pela corte de Castela e nunca foi usado pela corte contra os Colon. Não dei muito valor a este documento depois de ter lido o livro de Consuelo Varela por este documento fazer pouco sentido com a verdadeira pessoa nobre, priveligiada e honrada que foi o Almirante.
O documento foi tanto bem escondido pela corte que só o ano passado foi encontrado nos arquivos. Porquê?
Porque deveria a corte dos Reis Católicos esconder um processo se ele fosse um processo legítimo? Para proteger o Almirante ou para proteger a corte?
Ou esconderam-no por saberem que era um processo forçado por Bobadilla e não verdadeiro porque este tinha sido enviado com a missão de destruir o poder do Almirante no Novo Mundo e foi isso mesmo que ele fez.
Os Reis Católicos entendiam bem a farsa que era aquele processo de Bobadilla orchestrado intencionalmete para sair com a queda do Almirante em frente aos colonos no qual o Almirante foi confrontado, desonrado, destituido, tornado vil, preso, e humilhado.
Mas a confrontação por alguns Caastelhanos já tinha começado muito antes. Graças aos posts do Sr. Eduardo Albuquerque (http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=149209&fview=e) todos podem ver este processo em acção e como a familia Colon sempre foi protegida e honrada pela Rianha Isabel embora a queda do Almirante fosse necessária para a coroa tomar posse dos territórios que nunca poderiam tirar ao Almirante de outra forma.
Em 1492 durante as preparações e ao longo da para a primeira viagem C. Colon sofreu alguns agrávios dos Castalhanos e isto piorou na preparação da 2ª viagem. Leiam com cautela as datas e as acções porque fica claro o jogo dos Reis Católicos:.................


1493. AGOSTO, 4. BARCELONA. Carta de los Reyes á D. Cristobal Colón. Les ha desplacido lo pasado con Juan de Soria, y mándanselo saber, pues quieren que sea acatado y honrado.

1493. AGOSTO, 4. BARCELONA. Carta de los Reyes á D. Juan de Fonseca. ... De lo ocurrido entre Juan de Soria y el Almirante han tenido enojo, pues quieren sea honrado y acatado según el título que le han dado.

1493. AGOSTO, 5. BARCELONA. Carta de los Reyes á Juan de Soria; que habiendo sabido que no mira ni acata al Almirante de las Indias, como es razón y quieren, han tenido mucho enojo y le mandan se conforme con el, pues de lo contrario lo mandarían castigar.

1493. AGOSTO, 18. BARCELONA. Carta de los Reyes á D. Juan de Fonseca. Ya sabe que le tienen encargado dé mucho contentamiento al Almirante en todo, así procure vayan los navíos e marineros e otras cosas que pide, sino se acrecienta el costo, y pues todo va á su gobernacion, hágase como le parezca.

A Juan de Soria se le manda que se conforme con él y no le ponga contradicción.

>>>>........... depois ao verem Vasco da Gama navegar para a Verdadeira India e terem conhecimento da imensão do Novo Mundo e que C. Colon preparava para si um reino á parte os Reis Católicos preparam uma boa cilada para o fazer cair enviando lá um “pitbull” que não iria falhar. Deram-lhe tudo o necessário em documentos e apoio fazendo-o Governador das Indias e tirando assim o posto ao Almirante que era parte do contracto de Suas Altezas com Colon. Bobadilla não foi para a Espanhola como pesquisador foi como GOVERNADOR. A queda de Colon estava já planeada:

1499. MARZO, 21. MADRID. Comisión al comendador Francisco de Bobadilla, para averiguar qué personas se habían levantado contra la justicia en la isla Española y proceder contra ellas segun derecho.

1499. MAYO, 21. MADRID. Nombramiento de Gobernador de Indias al comendador Francisco de Bobadilla.

1499. MAYO, 21. MADRID. Provisión mandando que se entreguen al comendador Bobadilla las fortalezas, navios, armas y otras cosas de SS. AA.

1499. MAYO, 26. MADRID. Carta de creencia dada por los Reyes al comendador Bobadilla

1500. MAYO, 30. SEVILLA. Real cédula mandando al comendador Bobadilla que averigúe la gente que habia en Indias á sueldo.

1500. Despacho del comendador Frei Francisco de Bobadilla, que fué por Gobernador de las Indias.

1500. Relación de gastos que hizo el comendador Bobadilla cuando fué al gobierno de las Indias.

>>>>...........Bobadilla durou somente 1 ano na sua missão foi eficaz ao máximo, depois com a queda realizada e os irmãos Colon fora da nova colónia e soltados dos ferros andando livres em Castela com mil desculpas pedidas pelos Reis Católicos Bobadilla podia ser substituido. O seu trabalho sujo estava terminado.........

1501. SEPTIEMBRE, 16. GRANADA. Real cédula a Nicolás de Ovando para que no se guarden las franquezas que dió el comendador Bobadilla, por no haber tenido facultad para acordarlas.

1501. SEPTIEMBRE, 16. GRANADA. Real cédula dando poder al comendador Ovando para tomar cuentas á Bobadilla por procurador.

1501. SEPTIEMBRE, 17. GRANADA. Real cédula ordenando que el comendador Bobadilla nombre procurador, si no ha acabado la residencia, y se venga en los navíos que van ahora á la isla Española.

1501. SEPTIEMBRE, 20. GRANADA. Decreto de los Reyes (num. 13) para que Bobadilla pueda vender sus muebles.

>>>> ........... Mas o Almirante não foi destituido por completo dos seus poderes. Foi somente tirado fora da posse do território para não se reforçar e revoltar como era planeado e tal como seu filho Don Diego mais tarde seria acusado da mesmo coisa. O Almirante e sua familia seguiu sendo honrado, previligiado, agazalhado e protegido pela corte. Porquê? .........


1501. SEPTIEMBRE, 27. GRANADA. Real cédula sobre la orden que se debía observar en las cosas de la Hacienda, tocantes á D. Cristobal Colón, de que se apoderó el comendador Bobadilla.

1501. SEPTIEMBRE, 27. GRANADA. Carta de los Reyes á Jimeno de Briviesca, mandando dá á D. Cristobal Colón razón y copia de lo que montan las mercaderías que se llevan á las Indias, para que si quisiere ponga la octava parte.

>>>> ....... O “pitbull” Bobadilla tendo saido com sucesso na sua missão que era só derrubar C. Colon e como os “pitbulls” só servem uma tarefa que é derrubar e náo governar tinha agora se ser substituido imediatamente por um “Pastor Alemão” alguém que soubesse governar (Ovando). Estando agora os Reis tranquilos já com o poder do Novo Mundo segurado e na posse dos seus fieis Castelahnos o Almirante poderia regressar a usar os seus beneficios menos de Governador ...........


1501. SEPTIEMBRE, 28. GRANADA. Carta de los Reyes al comendador de Lares, Gobernador de las Indias, comunicando lo ordenado respecto á lo que Bobadilla tomó a D. Cristobal Colón y a sus hermanos, y cómo se le ha de acudir con la parte del diezmo é octavo que ha de haber.

1501. SEPTIEMBRE, 27. GRANADA. Declaratoria y cédula de los Reyes ordenando:
1. Que D. Cristobal Colón tenga la ochava parte del provecho de las mercaderias de Indias, conforme a su capitulacion.
2. Que de los efectos que le tomó en la isla Española el comendador Bobadilla, se paguen los sueldos y costas desde que el Almirante fué la última vez el año de 1498, por cuanto le hicieron merced de la parte que le cabia en las costas segun su capitulación.
3. Que también le hicieron merced de las costas y gastos de los ganados que se llevaron.
4. Que le sean devueltos los atavíos de su persona, mantenimientos é vino que Bobadilla le tomó, ó su justo valor.
5. Que igualmente se le vuelvan las piedras tomadas del nacimiento donde nacía el oro.
6. Item dos yeguas con sus crías, ó su justa estimación.
7. Que por cuanto el Almirantedice que recibe agravio en no proveer él de capitanes y oficiales á los navíos , que en adelante los provea.
8. Que el Almirante pueda traer cada año 111 quintales de Brasil.
9. Que si Bobadilla ha pagado sueldos indebidos, no sea á ello obligado el Almirante.
10. Que le hacen merced de todo aquello que tomó Bobadilla á sus hermanos como perteneciente a la Corona.
11. Que el Almirante tenga en la Española persona que entienda en las cosas de su hacienda, y sea Alonso Sánchez Carvajal.
12. Que se le abone el diezmo de oficios de alguacilazgo y escribanos.
13. Que se le devuelvan los libros y escrituras que le fueron tornados.
14. Que Carvajal goce lo que gozaren los oficiales reales en flete y mantenimientos.

........... TUDO COMO DE ANTES, SEGUIA COM OS SEUS LOUVRES, GRAÇAS E MERCÊS, SOMENTE C. COLON SE ENCONTRAVA FORA DO PODER DOS SEUS TERRITÓRIOS. FOI EFICAZ E FOI RÁPIDO O TRABALHO DE BOBADILLA MESMO QUE FOSSE DESHONESTO. .......

1501. SEPTIEMBRE, 27. GRANADA. Carta de los Reyes á Jimeno de Briviesca, mandando dá á D. Cristobal Colón razón y copia de lo que montan las mercaderías que se llevan á las Indias, para que si quisiere ponga la octava parte.

1501. SEPTIEMBRE, 16. GRANADA. Instruccion al comendador de Lares, Frey Nicolás de Ovando, sobre lo que había de hacer en la gobernación de las Indias.

1501. SEPTIEMBRE, 16. GRANADA. Real cédula al comendador Ovando para que averigúe las cuentas que tenía Bobadiila con otras personas.

1501. OCTUBRE, 10. GRANADA. Extracto de un expediente formado á petición de D. Bartolomé Colón, de resultas de su prisión por el comendador Bobadilla.

1501. OCTUBRE, 21. GRANADA. Real cédula librando a D. Bartolomé Colón 10.000 mrs. de merced.

1501. SEPTIEMBRE, 3. GRANADA. Título de Gobernador de las Indias á Frey Nicolás de Ovando, comendador de Lares.

1501. SEPTIEMBRE, 3. GRANADA. Cédula ordenando al comendador Ovando que tome residencia á Francisco Bobadilla y á sus oficiales.

1501. SEPTIEMBRE, 20. GRANADA. Memorial del comendador Ovando a SS. AA., decretado por estas, mandando, entre otras cosas, que las vecindades y raíces concedidas por el Almirante, se guarden á quien las tiene si tuvo poder para darlas, si no lo tuvo se quiten.

1501. DICIEMBRE, 9. ECIJA. Real cédula al Almirante D. Cristobal Colón recomendándole, por el deseo que tienen de cumplirle lo capitulado, que ponga mercaderías a sus justos precios y que se puedan facilmente vender, las cuales manifieste á Gómez de Cervantes.

1501. MARZO, 10. Real cédula dando licencia á Alonso de Hojeda para traer de la isla Española y vender en España 30 quintales de Brasil, 20 de ellos por merced, y el resto en pago de un caballo que le había tomado el Almirante Colón para hacer casta.

1502. ENERO, 5. SEVILLA. Acta de presentación de Reales cédulas del Almirante ante los alcaldes de Sevilla. Comprenden el título y privilegios concedidos por D. Juan II de Castilla al Almirante D. Alonso Enríquez, y otros de D. Cristobal Colón ya especificados en su lugar.

1502. FEBRERO, 14. VALENCIA DE LA TORRE. Carta de los Reyes á D. Cristobal Colón ; vieron las letras y memoriales que envió diciendo quería pasar por la Española y como ya le ban dicho, vaya por otro camino, y si á la vuelta fuere necesario podrá tocar en la isla deteniéndose poco, para que luego informe de lo que viere. Envíanle instrucción de lo que ha de hacer en el viaje. Dan licencia para que lleve á su hijo don Fernando, quedando su ración á don Diego. De su prisión les ha pesado mucho, y en cuanto lo supieron lo mandaron remediar, estando en honrarle más, en confirmar las mercedes que le han hecho y poner á sus hijos en posesión de ellas.

1502. MARZO, 14. VALENCIA DE LA TORRE. Carta de los Reyes Católicos al capitán de la Armada del Rey de Portugal haciéndole saber la comisión que lleva D. Cristobal Colón.

1502. SEPTIEMBRE, 12. TOLEDO. Capitulación con Juan Sánchez de la Tesorería y con Alonso Bravo para llevar mantenimientos á la isla Española con seis carabelas, poniendo entre las condicionos que el Almirante don Cristobal Colón pueda poner el octavo del costo.

!!!!!!!!!! 1503. MARZO, 20. ALCALA DE HENARES. Instrucción secreta dada al Gobernador frey Nicolás de Ovando.

1503. NOVIEMBRE, 27. SEGOVIA. Cédula de la Reina á los oficiales de la Casa de Contratación. El Almirante dice que dichos oficiales no le cumplen lo capitulado por sus Altezas: ordena que se cumpla.

1503. NOVIEMBRE, 27. SEGOVIA. Cédula de la Reina al comendador Ovando. Por parte del Almirante se dice que en la isla Española no se cumplen algunas cosas de la declaración de sus privilegios; ordena se cumplan en todo.

1503. NOVIEMBRE, 27. SEGOVIA. Cédula de la Reina al comendador Ovando. Alonso Sanchez de Carvajal en nombre del Almirante dice que no se cumple la declaración dada á su favor cerca del veedor y de la facultad de sacar tres quintales de Brasil: manda sean guardadas.

1503. NOVIEMBRE, 27. SEGOVIA. Cédula de la Reina reiterando al comendador Ovando se cumplan los capítulos acordados acerca del Adelantado D. Bartolomé Colón y D. Diego su hermano.

1503. NOVIEMBRE, 27. SEGOVIA. Cédula de la Reina al comendador Ovando mandando se pague á los hermanos del Almirante lo que por los libros del contador de la isla conste que se les debe.

1503. NOVIEMBRE, 27. SEGOVIA. Carta de la Reina al comendador Ovando mandando cumpla lo ordenado sobre las cosas de D. Cristobal Colón.

1503. NOVIEMBRE, 27. SEGOVIA. Cédula de la Reina al comendador Ovando mandando se acuda al Almirante con el diezmo y octavo que le correspondan.

1503. SEVILLA. Asientos de las cantidades que importó el envío de dos navios, Trinidad, maestre Juan Bermúdez, vecino de Palos, y San Cristobal, maestre Alvaro Alonso Norte, también de Palos, que partieron de Sanlúcar el 22 de Noviembre, á cuyos gastos contribuyó el Almirante D. Cristobal Colón, y en su nombre Luís de Soria.

1503. SEVILLA. Asiento de los mrs. que se gastaron en el despacho de dos carabelas que salieron en el mes de Noviembre, habiendo contribuido el Almirante don Cristobal Colón con la octava parte.

1503. NOVIEMBRE, 15. SEGOVIA. Nombramiento de contino á D. Diego Colón.

1504. ENERO, 15. MEDINA DEL CAMPO. Cédula de la Reina á J. de Bribiesca. El Almirante suplica se le den las cuentas de las mercaderías enviadas después de su viaje de 1498; que se le den en cuanto pertenece á la diezma y ochava con él capituladas, firmando la relacion para que haga fe.

1504. FEBRERO, 8. MEDINA DEL CAMPO. Real cédula concediendo naturaleza de estos reinos á D. Diego Colón, hermano del Almirante.

1504. OCTUBRE, 14. MEDINA DEL CAMPO. Cédula de la Reina recibiendo por contino á D. Diego Colón con 50.000 maravedis de quitación.

1505. SEPTIEMBRE, 22. SEGOVIA. Orden de pagar á D. Diego Colón 50.000 mrs., que por contino venció el año 1504.

1504. FEBRERO, 23. MEDINA DEL CAMPO. Real cédula á los oficiales de la Casa de Contratación para que paguen á D. Cristobal Colón lo que se le quedo debiendo en las cosas que trujo de las Indias.

1504. NOVIEMBRE, 20. MEDINA DEL CAMPO. Real cédula á los oficiales de la Casa de Contratación para que se junten con el Almirante D. Cristobal Colón y hagan cuenta de lo que hobieren de haber por flete los navíos que en aquel viaje llevó.

1504. NOVIEMBRE, 26. SEVILLA. Acuerdo del Capítulo de la Iglesia de Sevilla para que se preste al Almirante D. Cristobal Colón las andas en que se trujo el cuerpo del cardenal don Diego Hurtado de Mendoza, para en que vaya á la corte, é se tome cédula de Francisco Pinelo en que asegure de las volver á la Iglesia sanas.

1505. FEBRERO, 22. Partida de pago hecho por el tesorero de sus Altezas á D. Diego Colón, por vencimientos suyos y de su hermano Fernando.

1506. ENERO, 20. SEVILLA. Partida de pago hecho á D. Bartolomé Colón por resto de sus vencimientosen el viaje á Indias desde 1502 á 1504.

1506. ENERO, 25. Real cédula mandando pagar á don Hernando Colón 31.750 mrs. por el sueldo que hubo de haber en el viaje que fué á las Indias con su padre el Almirante, y por lo mismo á D. Bartolomé Colón 52.216 mrs.

1506. JUNIO, 2. VlLLAFRANCA. Real cédula mandando al comendador Ovando que por haber fallecido el Almirante D. Cristobal Colón acuda á su hijo y sucesor D. Diego con el oro y demás cosas que pertenecían al primero.

1506. NOVIEMBRE, 26. NAPOLES. Carta del Rey á D. Diego Colón sintiendo que no se le haya tratado bien y excusando su ida á Nápoles.

1507. AGOSTO, 24. ALMAZÁN. Real cédula mandando se pague á D. Diego Colón el diezmo de las perlas y del algodón, según ha pedido, y que se le guarde su asiento sin fraude.

1508. AGOSTO, 16. ALBA DE TORMES. Poder que D. Bartolomé Colón, Adelantado de las Indias, otorgó a favor de su hermano D. Diego para cobrar varias cosas de mrs., oro y joyas que dejo en poder del P. D. Caspar Gorricio, monje de la Cartuja de las Cuevas de Sevilla.

>>>> .... AFIM DE TUDO FOI SOMENTE PARA QUITAR O AKMIRANTE DO GOVERNO SEGUINDO ESTE E SUA FAMILIA SEM SEREM SENTECIADOS POR NADA PORQUE NÃO HOUVE NENHUM CRIME E ASSIM O “JUIZO DO PITBULL FOI ESCONDIDO PORQUE SERVIU O PORPÓSITO DE ALÇAR O RESTO DA COLÓNIA PARA QUE NÃO QUEISESSEM SER GOVERNADOS POR UM SUPOSTO PLEBEU SEM HONRA E SEM DIREITOS !!!!!!! Tudo foram mentiras criadas por Bobadilla para servir a sua missão de derrubador .......

Veja-se agora as palavras do injustamente acusado Almirante (Cristóbal Colón, Textos y documentos completos, Edición de Consuelo Varela, Nuevas Cartas: Edición de Juan Gil, Alianza Universidad, Madrid, 1997) acusando o “pitbull” de ter, “diciendo de mí mill deshonestidades y descorteses cosas”:

Carta a Dona Juana de la Torre, ama del Príncipe Don Juan
Muy virtuosa Señora:
Yo mucho quisiera despedir del negoçio, si fuera honesto para con mi Reina. El esfuerço de Nuestro Señor y de Su Alteza fizo que continuase, y por aliviarle algo de los enojos en que a causa de la muerte estava, cometÍ viaje de nuevo al cielo y mundo que fasta entonçes estaba oculto; y si no es tenido allí en estima así como los otros de las Indias, no es maravilla, porque salió a pareçer de mi industria. .. FN: Añade Las Casas: -Esto dice porque entonçes era muerto el príncipe don Juan», fallecido el 4 de octubre de 1497 en Salamanca. .... – pg 431

.... vino el Comendador Bovadilla a Santo Domingo. Yo estaba en la Vega y el Adelantado en Xaraguá, donde este Adrián avía hecho cabeça ... segundo día que llegó se crió Governador y fizo offiçiales ... y publicó que a mí avía de enbiar en fierros y a mis hermanos, así como a fecho, y que nunca yo bolvería más allí ni otro de mi linaje, diciendo de mí mill deshonestidades y descorteses cosas. Esto todo fue el segundo día que él llegó, como dixe, y estando yo lexos absente, sin saber d'él ni de su venida. – pg 432-433
... yo nunca oí que el pesquisidor allegase los rebeldes y los tamase por testigos contra aquel que govierna, a ellos y a atros sin fe ni dignos d'ella.
... Yo creo que se acordará vuestra merced, cuando la tormenta sin velas me echó en Lisbona, que fui acusado falsamente que avía yo ido allá al Rey para darle las Indias. Después supieron sus Altezas el contrario y que todo fue con malicia. Bien que yo sepa poco, no sé quién me tenga por tan torpe que yo no cognozca que, aunque las Indias fuesen mías, que yo no me pudiera sostener sin ayuda de Prínçipe. Si esto es así, ¿adónde pudiera yo tener mejor arrimo e seguridad que en el Rey e Reina, Nuestros Señores, que de nada me an puesto en tanta honra y son los más altos Príncipes por la mar y por la tierra del mundo? – pg 434-435

.... rescibieron de mí servicio y tienen a mis hijos sus criados, lo que en ninguna manera pudiera esto llegar con otro Príncipe, porque adonde no ay amor todo lo otro çessa.
... Y luego partí, así como le dixe, muy solo, porque toda la gente estava con el Adelantado, y también por le quitar de sospecha. El, cuando lo supo, echó a Don Diego preso en una caravela cargado de fierros, y a mí, en llegando, fizo otro tanto, y después al Adelantado cuando vino. Ni le fablé más a él ni consintió que hasta oy nadie me aya fablado. Y fago juramento que no puedo pensar por qué sea yo preso. – pg 435

... e puesto so el señorío del Rey e de la Reina, Nuestros Señores, otro mundo, y por donde España que era dicha pobre es la más rica.
Yo devo de ser juzgado como capitán que de tanto tiempo fasta hoy trae las armas a cuestas, sin las dexar una ora, y de cavalleros de conquistas y del uso y no de letras, salvo si fuesen griegos o de romanos o de otros modernos, de que ay tanto(s) y tan nobles en España. O de otra guisa rescibo grande agravio porque en las Indias no ay pueblo ni asiento. – pg 436

... El Comendador, en negando a Santo Domingo, se aposentó en mi casa. Así como la falló, así dia todo por suyo. Vaya en buena ora. Quiçá lo avía menester. Cosaria nunca tal usó con mercader. De mis escripturas tengo yo mayor quexa, que así me las aya tomnado que jamás se le pudo sacar una, y aquellas que más me abían de aprovechar en mi disculpa, esas tenía más ocultas. – pg 437


>>>>> Atenção á verdade:
“y publicó que a mí avía de enbiar en fierros y a mis hermanos, así como a fecho, y que nunca yo bolvería más allí ni otro de mi linaje, diciendo de mí mill deshonestidades y descorteses cosas. Esto todo fue el segundo día que él llegó, como dixe”

Agora podemos entender a razão dos Reis Católicos esconderem bem a “Justiça do Pitbull” porque não era muito longe de ser justa. Por isso o pracesso de Bobadilla n’O Mistério Colombo Revelado não lhe é dada nenhum peso por conter “mill deshonestidades” segundo o homem que foi acusado e libertado imediatamente porque se fossem “mil verdades” nunca se teria safado livre.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Complexo de Papagaio:remissâo....remissâo

#149311 | Mavasc | 20 mar 2007 16:47 | In reply to: #149303

Remissão para os Colombodocs

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RE: Complexo de Papagaio:remissâo....remissâo

#149345 | fertelde | 20 mar 2007 19:33 | In reply to: #149311

Do grupo dos perroquets:remissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâoremissâo....remissâo.... copy past.....copy paste....copy paste....remissâo remissâo..............................................................................

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conspiração RE: Bobadilla – farsa e fraude

#149361 | fertelde | 20 mar 2007 20:39 | In reply to: #149036

"Terminado este enojoso incidente, se dedicó el almirante a dar vida a la agricultura y a buscar nuevos criaderos de oro. Obligó para ello a los indios a un trabajo demasiado violento; y a la verdad, hombres que habían pasado la mayor parte de su vida meciéndose en sus hamacas de algodón, y cuya ingénita propensión a no hacer nada es tan conocida, debían sentir una repugnancia extrema a cualquier organizado trabajo; por poco que éste fuese. Escollo en que dieron cuantos gobernantes tuvo la isla, incluso los religiosos jerónimos que con tanto tino y mesura procuraron para los indios el trabajo moderado, y el buen trato de parte de los españoles."

Contradiçâo evidente : Foi a chegada de C.Colom e o seu "bom saber" que reconduzio a questâo.
Nâo era assim tâo mao governante como o pintam....

Logo, aí está a tentativa de "proteger aos indios", inerente aos novos historiadores que escrevem da situaçâo colonial, tentando desculpar a ineptitude dos colonos Castelhanos, desvelada e denunciada tâo veementemente por de Las Casas, e a lenda negra que ainda hoje pesa como uma losa sobre a mente dos espanhois em geral...

Atente-se:"no menos fue el que se experimentó al saber que había llegado a Cádiz con grillos en los pies. Un sentimiento general de indignación se levantó doquiera, y Colón leyó en él la reprobación que el pueblo todo hacía de la conducta de Bobadilla"......
E mais:"Cuando los reyes tuvieron por ella conocimiento de la conducta observada con Colón, le escribieron con todo afecto, doliéndose del proceder que con él se había usado, y le remitieron fondos para que se presentara en la corte cual convenía a su posición de almirante. No necesitó Colón de descargos de su conducta: la extensa memoria que de su gobierno había redactado durante el viaje, no le fue admitida por los reyes, dándose por satisfechos de ella para no lastimar a aquel anciano cuyos últimos años tenía que pasar en no interrumpidas amarguras. Le aseguraron que se le devolverían sus bienes y privilegios; que no se haría caso de las informaciones de Bobadilla, y que se le quitaría inmediatamente a éste el mando de que tan indignamente había abusado. Si Bobadilla hubiera ajustado su conducta a -90- las instrucciones recibidas, seguramente hubieran resultado fundadas acusaciones contra la administración de Colón y sus hermanos36; la extemporánea energía de aquél, promovió en los reyes y el pueblo la debida generosa reacción que absolvió de toda culpa al benemérito almirante de las Indias de occidente37."

Ao fim a justiça foi feita e se lhe reconheceram todos os seus direitos...

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RE: D. PEDRO COLON

#149365 | kolon | 20 mar 2007 21:04 | In reply to: #149295

Cara Isabel Alegre,

Quem sabe se seria esse o seu verdadeiro nome antes de 1484?
Frutuoso não acertou em tudo 100% todos falhamos.
Eu acho que neste caso foi um lapso de Frutuoso mas seria importante manter os olhos abertos nos arquivos de Portugal para um D. Pedro que desapareceu de Portugal em 1484.

Cpts,
Manuel Rosa

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Armada del Rey de Portugal ... Juizo do "Pitbull"

#149366 | kolon | 20 mar 2007 21:16 | In reply to: #149308

Caros confrades,

Há aqui algo interessante vou ter que ler esta carta.

"1502. MARZO, 14. Carta de los Reyes Católicos al capitán de la Armada del Rey de Portugal haciéndole saber la comisión que lleva D. Cristobal Colón."

Que razão havia de C. Colon andar com cartas para se explicar com os Capitâes Portugueses?
Quantos Castelhanos andavam com tais cartas no bolso?
Será que um cidadão Português é queb precisava de tal documento?

Mais perguntas para responder....

Cpts,
MR

Respuesta

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Juizo do "Pitbull" Bobadilla abafado RE: Origem

#149367 | kolon | 20 mar 2007 21:22 | In reply to: #149308

Onde se lê:
Agora podemos entender a razão dos Reis Católicos esconderem bem a “Justiça do Pitbull” porque não era muito longe de ser justa.

Deve-se ler:

Agora podemos entender a razão dos Reis Católicos esconderem bem a “Justiça do Pitbull” porque era muito longe de ser justa.

Respuesta

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RE: D. PEDRO COLON

#149373 | costa do castelo | 20 mar 2007 21:51 | In reply to: #149365

Caro Manuel Rosa

Em genalogia sobretudo quando se pode considerar quase coevo é muito dífícil encontrar um erro em Frutuoso.

Pena que não tenha referido mais sobre o próprio Colon.
Acho também muito interessante que lhe tenha chamado dom, o que contraria a tese " tecelão".

Cumprimentos
Isabel Alegre

Respuesta

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Ao Nandinho

#149374 | coelho | 20 mar 2007 21:59 | In reply to: #149200

Ao Sr. Fernando Luis Farroncas Leite Velho de Telde Lobito e Canárias:

Nandinho,

> o Sr. Coelho apenas tenta, novamente, è a sua estratégia de jogo,
> impingir a falsa ideia que havia uma rumorologia em Genova sobre
> Colom, o que è falso e

Coelho disse: "De notar que uma das testemunhas (precisamente o lugar-tenente Rodrigo Pérez) afirmou que esse episódio se havia passado 5 anos antes, ou seja por volta de 1495-1496. Mas, por outro lado, Gallo escreveu em 1499, portanto antes de Bobadilla começar as suas investigações. Ou seja, temos a mesma informação a circular, documentadamente e de forma independente, em ambos os lados do Atlântico desde 1495-1499."

Sobre o que se pode ver:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#varela2
http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#1537
http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm#tagl

> Podemos entâo dizer que o Coelho, falseia e introduz elementos falsos
> para tentar provar o improvável... Ora como quem falsifica è um falsário,
> aqui podemos inferir que o Sr. Coelho è um simples falsario, a quem nâo
> lhe impporta a verdade.

Resposta em anexo.

Rogo dê meus cumprimentos ao veigas2.

Coelho


Fernandinho das Canárias no Club dos Cromos 07-03-2007, 22:09
Autor: coelho [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------

Notícia de última hora: Fernandinho das Canárias no Club dos Cromos

Segundo fontes bem informadas, o confrade Fernando de Telde, também conhecido neste forum com Fernando Leite Velho, mas mais conhecido como Fernandinho das Canárias, acaba de ser admitido no Clube dos Cromos.

Segundo as bem informadas fontes, o dito clube rendeu-se ao carácter (nenhum), nível intelectual (baixo), capacidade argumentativa (nula) e capacidade de utilização do Google (também nula) do candidato, o qual há muito se esforçava por atingir estatuto que lhe permitisse entrar para tão exclusivo clube. A direcção do clube levou em especial consideração as seguintes afirmações do dito Telde:


** Que Ramon Menendez Pidal, foi ministro de Franco, o que é falso

** Que Ramon Menendez Pidal foi franquista, ainda que as evidências sejam em sentido contrário

** Que Vasco Graça Moura utilizou dinheiro de retornados indevidamente

** Que Coelho falsifica textos:

> Pela nossa parte temos de acreditar que é no texto da investigação
> que se encontra a primeira documentação em que se diz que o pai dos
> Colombo era tecelão.» (p. 125-127)
> Nâo sabemos se o escreveu o Sr. Coelho ou se copiou do livro,

Mas, acima de tudo, o que mais agradou à direcção do Club dos Cromos foi esta confissão:

> Com que entâo nâo vio nenhuma contribuiçâo minha??
> melhor, contento-me em estragar-lhe a festa da sua
> verborreia gratuita

..................................................

Cumprimentos,
Coelho

Respuesta

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RE: A obsessão da fraude

#149379 | coelho | 20 mar 2007 22:41 | In reply to: #149266

Caríssima Benedita,

elucidativo texto!

É evidente que, como ambos temos vindo a afirmar, a única relevância do caso da mulher castigada por propalar o rumor de que Colombo pertencia a uma família de tecelões é, não o rumor em si, mas o castigo.

É claramente isso que as testemunhas realçam:

"le cortaron la lengua, e el mal que avía dicho fue que su padre, del Almirante, avía sydo texedor e sus hermanos ofiçiales"

Ou seja, criticava-se o castigo, pois se considerava desproporcionado relativamente ao delito.

O interesse de Bobadilla é que as testemunhas mostrassem quão despótico era Colombo. Se fosse para inventar, podiam igualmente ter inventado que cortaram a mão a uma mulher porque ela tinha roubado uma dúzia de ovos. O resultado, para o objectivo de Bobadilla, era exactamente o mesmo. Agora, curiosa coincidência, este boato supostamente inventado é coincide com o facto registado por Gallo em 1499!

É claro que o Sr. Calado, na sua espiral delirante, acredita que:

"Bobadilla, conhecedor da crónica de Gallo (ou seja, do tal boato que corria em Génova) resolvesse utilizar esse argumento para mais desacreditar o Almirante, e instruisse testemunhas nesse sentido."

Isto não faz qualquer sentido. Em ponto nenhuma da investigação de Bobadilla transparece que as testemunhas achavam que o almirante ficava desacreditado pelo tal rumor.

Mas o Sr. Calado ignora também que a crónica de Gallo, embora datada ou atribuída a 1499, não foi impressa e portanto dificilmente Bobadilla terá tido conhecimento dela.

Enfim!

Grande abraço,
Coelho

Respuesta

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RE: A obsessão da fraude

#149398 | Decarvalho | 21 mar 2007 00:29 | In reply to: #149242

Sr. Coelho,
"eu não mostrei nada", mas o Sr. Coelho mostrou bem a habilidade para interpretar ao seu jeito aquilo que lê.
Começo por trancrever novo excerto de "A vida e a época de Cristóvão Colombo" por Enzo Orlandi (pag. 47)
(2ª viagem)
«... Ao todo embarcavam 1200 homens...
Excluídas, também desta vez, as mulheres...»

Repito parte do excerto sobre a 3ª viagem (pág. 54 do mesmo livro)
«...e, por fim, 30 mulheres, as primeiras a serem enviadas para o Novo Mundo...»

Daqui (e também de Felipe Fernandez-Armesto) eu concluí que em 1495-96 não havia mulheres europeias no Novo Mundo.

O sr. Coelho, baseado em coisa nenhuma (ou seja, contrariando sem fundamentos), argumentou que podia lá haver mulheres chegadas clandestinamente.
Depois foi à procura de fundamentos para o que dissera antes, e transcreveu das pág. 141 / 142 do livro de Consuelo Varela:
"Até hoje apenas se conheciam os nomes de oito mulheres brancas que ali residia[m] por aquelas datas [1498]. Uma tal María Fernández que foi com Colombo como sua criada, na segunda viagem e talvez continuasse a residir na na ilha. Com elas viajaram María de Granada e duas Catalinas, a Vásquez e a Rodríguez, habitante de Sanlúcar. Na viagem de 1498, a lista de feminina ascende a quatro nomes, a já citada Catalina de Sevilha e três outras, que iam sem direito a soldo: Gracia de Segovia e as duas homicidas Catalina de Egipto e María de Egípto, sem dúvida ciganas. Conhecemos agora a outras duas, Inés de Malaver e Teresa de Baeza, que, segundo Rodrigo Pérez, tinham chegado em 1495. Pouca coisa." (Varela, Colombo: a queda do mito, 2007, p. 141-142).

Ou seja, as primeira mulheres foram para a Española logo na segunda viagem de Colombo (Outubro-Novembro de 1493), das quais três estão indentificadas, mas certamente houve outras, que a história não registou, antes do grupo de 30 que Fernandez-Armesto refere.

Nesta sua transcrição permitiu-se introduzir entre parentesis a data de 1498, e permitiu-se concluir que as primeiras mulheres foram em 1493.

"Obrigou-me" a gastar 19,50 € para comprar já hoje o livro de Consuelo Varela.
Li apenas duas ou três páginas e a primeira ideia é que ou foi mal escrito ou a tradução é péssima, pois é pouco explícito.
Pág. 140
OS COLONOS
Desconhecemos os lugares de origem dos cerca de 300 homens que constituiam a colónia cristã em 1500. ... (nota minha: trata-se da análise da colónia ao tempo do Julgamento de Bobadilla)
pág. 141
...Alguns...tinham ido com as suas mulheres castelhanas, como Pedro de Salamanca, que não quiz sua mulher Catalina de Sevilha deixar ir sozinho em tão longa viagem, ambos alistados em 1498, e Pedro Daza casado com Teresa de Baeza (nota minha: não é explícito sobre Teresa de Baeza, uma das mulheres castigadas....
Até hoje apenas se conheciam o nome de oito mulheres brancas que ali residia por aquelas datas.
(nota minha: onde o Sr. Coelho escreveu (1498), e onde eu interpreto que se refere ao período do julgamento, como consta no início do sub-capítulo (1500))

O texto é pouco explícito, mas o parágrafo termina da forma como o Sr. Coelho transcreveu "Conhecemos agora a outras duas, Inés de Malaver e Teresa de Baeza, que, segundo Rodrigo Pérez, tinham chegado em 1495. Pouca coisa"

Ou seja, Consuelo Varela NÃO encontrou registos com as datas de chegada de Inês de Malaver e Teresa de Baeza; apenas diz que, segundo Rodrigo Perez, tinham chegado em 1495.

Portanto, para o Sr. Coelho, a prova de que elas chegaram em 1493 continua a ser a mesma: o testemunho de Rodrigo Perez, (que segundo C. Varela diz que elas chegaram em 1495) e que continua a ser contraditado pelas listas de viajantes (ver existência desta compilação publicada pelo confrade Eduardo Albuquerque) de onde Orlandi e Armesto retiraram as suas conclusões.
Nota: apenas um dado novo, introduzido por C. Varela - uma tal Maria Fernandez que foi com Colombo como sua criada, na segunda viagem (uma consulta às listagens completas poderá esclarecer estes dois pontos.)

Como de costume em toda a história do Colombo genovês, tudo é muito claro e explícito, e depois ainda há defensores que, como o Sr. Coelho vão dando uma ajudinha sub-reptícia (entre parêntesis).
cumprimentos
carlos calado

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é preciso ter os olhos abertos. RE: D. PEDRO COLON

#149401 | kolon | 21 mar 2007 00:55 | In reply to: #149373

Cara Isabel Alegre,

Como viu no livro, tudo aponta para um nobre Português e que os boatos intencionais para desviar a atenção do publico para longe gritavam e apntavam para longe de Portugal ... vai procurar-lo na Itália.

Pena que no século XVII quando os livros de D. Tivisco sairam era um tal clima de perseguição que não deixou a verdade sair á luz.
Talvez ainda seja possivel ligar Ponto A ao Ponto C sem levar um caminho por Itália.

Estou convencido que dentro de Portugal existe ainda um documento que revala tudo mas é preciso ter os olhos abertos porque forma tapados por 500 com as palavras de Rui de Pina "Colon bo y taliano"

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: A obsessão da fraude

#149423 | coelho | 21 mar 2007 11:34 | In reply to: #149398

> Nesta sua transcrição permitiu-se introduzir entre parentesis a data
> de 1498, e permitiu-se concluir que as primeiras mulheres foram em 1493.

Caro Sr. Calado,

eu não sou infalível, mas prezo a verdade e procuro ser-lhe fiel. Se eu coloquei entre parentesis a data de 1498 é porque achei que era a essa data que Consuelo Varela se reportava quando escreveu "... por aquelas datas". Ora, nos dois parágrafos imediatamente anteriores, Consuelo Varela refere o ano de 1498 três vezes e não refere nenhum outro ano.

Quanto ao ano de 1493, eu não me permiti concluir absolutamente. Eu limitei-me a informar que a segunda viagem de Colombo ao Novo Mundo foi em Setembro-Outubro de 1493, a propósito do facto de Consuelo Varela ter afirmado que. nessa segunda viagem, Colombo levou pelo três mulheres cujos nomes a documentação identifica. Repito, não inferi nada, apenas dei uma informação factual.

O Sr. Calado fartou-se de escrever, mas não contradiz o essencial. As primeiras mulheres europeias foram para o Novo Mundo em 1493. Não há qualquer razão para supôr que foram as únicas. Aliás, Consuelo Varela não tem dúvidas em aceitar o testemunho de Rodrigo Pérez e, convenhamos, ela (sendo uma das autoridades mundiais em matéria colombina) sabe muito mais sobre o assunto do que qualquer de nós.

Mantenho tudo o que disse no texto da Pseudo-História Colombina.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: A obsessão da fraude

#149429 | coelho | 21 mar 2007 11:48 | In reply to: #149398

Ainda sobre "... estas datas" se referir a 1498: para além do já referido, note que todas as oito mulheres identificadas por Consulelo Varela viajaram para o novo mundo entre 1493 e 1498. E é nesse período que ela enquadra os dois novos nomes, perfazendo agora um total de 10 mulheres identificas nesse período.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Ao Nandinho

#149446 | fertelde | 21 mar 2007 12:34 | In reply to: #149374

"Ao Nandinho 20-03-2007, 21:59
Autor: coelho [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------

"o Sr. Fernando Luis Farroncas Leite Velho de Telde Lobito e Canárias:"
Sr. Coelho:

Serve a presente informar-lhe que iniciarei de inmediato acçôes legais contra sí, por insultos, ameaças e tentativa de chantagem, ao haver-se identificado como autor material dos escritos postos neste forum em que vertia ditos impropérios, ameaças e chantagens.
Por outro lado, ao haver indicado nomes próprios e indicaçôes que atingem várias pessoas com o mesmo nome e apelido, ditos escritos serâo postos em conhecimento dos demais para que iniciem também acçôes contra sí, se bem o entenderem.-


Telde, 21.03.2007

Fertelde

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RE: Ao Nandinho

#149448 | Mavasc | 21 mar 2007 12:35 | In reply to: #149374

Caríssimo Coelho

Óptima gargalhada que acaba de me proporcionar com o seu elucidativo texto!
Apesar de o bom humor ser das coisas que mais aprecio, e de esta risada franca constituir magnífico aperitivo para o almoço, não deixo de constatar, com tristeza, que o insulto gratuito e a insinuação maldosa continuam a ser impune apanágio do Sr Leite Velho.
Confesso que gostaria de o ver chamar-lhe falsificador/falsário cara a cara, como gostaria que ele me dissesse cara a cara alguns dos mimosos epítetos com que me tem galardoado!
A impunidade resultante do insulto virtual, sem qualquer concretização fáctica, leva-me a chamar cobarde a quem o faz! E é com o maior desgosto que constato este tipo de atitudes, fruto talvez de entranhada burrice mas decididamente, apanágio dos cobardes.

Um grande abraço
Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149456 | Mavasc | 21 mar 2007 12:58 | In reply to: #149374

Caríssimo Coelho

Se o seu post me fez rir, a resposta ao mesmo fez-me chorar a rir! Isto dá uma contestação e reconvenção do mais patusco que existe!
Pelo amor de Deus não me ponha de fora de processos tão divertidos! Apesar de um indeferimento in limine cortar a palhaçada pela raíz, só o ridículo da hipotética petição inicial , iniciada por várias pessoas com o mesmo nome(?) me vai fazer gargalhar ...até que me doa o peito!
Abraços

Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149457 | coelho | 21 mar 2007 13:17 | In reply to: #149456

Cara Benedita,

está contratada para me defender em tribunal! No entanto, temo que ache a sua tarefa pouco estimulante, porque demasiado fácil. Mas vai ser dificl encontrar as tais ameças e tentativas de chantagem! E começo a imaginar o juiz a dizer: Sr. Telde, confirma que por diversas vezes acusou o Sr. Coelho de falsário? Confirma que confessou publicamente ter por objectivo estragar a festa do Sr. Coelho? Começo a imaginar a Benedita passar-se para o lado do Sr. Telde, ele que verdadeiramente precisa de ajuda.

Um forte abraço,
Coelho

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RE: A obsessão da fraude

#149458 | fertelde | 21 mar 2007 13:43 | In reply to: #149379

E agora apropria-se de idaeias que aqui verti e as coloca abusivamente como se as tivesse dito Voçê...
Nâo è de extranhar. `È notorio que tanto past and copy sempre empregou para copiar ideias e nâo a verter as suas próprias.

"É evidente que, como ambos temos vindo a afirmar, a única relevância do caso da mulher castigada por propalar o rumor de que Colombo pertencia a uma família de tecelões é, não o rumor em si, mas o castigo
Ou seja, criticava-se o castigo, pois se considerava desproporcionado relativamente ao delito."

È evidente que se contradiz uma vez mais, e que as minhas ideias tem aportado mais do que aquilo que V/ pretendia, ao ponto de as fazer suas as minhas...

E como nâo entende o fluir de ideias aqui coloca outra que acaba de assumir como própria e que contradiz o seu pensamento. Agora afirma:"Mas o Sr. Calado ignora também que a crónica de Gallo, embora datada ou atribuída a 1499, não foi impressa e portanto dificilmente Bobadilla terá tido conhecimento dela."

Entâo em que ficamos? Os rumores de Genova chegaram ou nâo ao Bobadilla?
As rameiras da Hispanhola, sabiam dos rumores de Genova, ou inventaram alí, o de laneiros e cardadores?
Entâo podemos inferir que se o documento de Gallo nâo influenciou a Bodadilla, que este inventou a trama e o descredito dos laneiros? Sim, ou nâo?

Agradeço, que quando se aproprie de ideias alheias, tenha a delicadeza de indicar de onde as sacou...
Fertelde

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RE: A obsessão da fraude

#149460 | coelho | 21 mar 2007 14:05 | In reply to: #149458

> E agora apropria-se de idaeias que aqui verti e as coloca abusivamente
> como se as tivesse dito Voçê...
> .........
> Agradeço, que quando se aproprie de ideias alheias, tenha a
> delicadeza de indicar de onde as sacou...


Sr. Telde,

Como? Aproprio-me das suas ideias? Pode clarificar? Essa é tão ou mais grave que a outra. Já agora, o Sr. Telde tem ideais?

Coelho

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149470 | Augustus_o | 21 mar 2007 14:26 | In reply to: #149041

ai essa memória Maria Benedita...

não houve dois Paulos... mas sim dois Vascos!!!

Cpts,
Augusto

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RE: A obsessão da fraude

#149473 | fertelde | 21 mar 2007 14:30 | In reply to: #149379

"Isto não faz qualquer sentido. Em ponto nenhuma da investigação de Bobadilla transparece que as testemunhas achavam que o almirante ficava desacreditado pelo tal rumor. "

Deve estar a brincar com o senso comúm.... ( entâo as testemunhas nâo achavam que estavam a desacreditar o Almirante ( com A grande) ao chamar-lo de laneiro?...)

A frase está ao contrário. O nâo faz sentido deve estar ao final e continuar:..."Em ponto nenhuma da investigação de Bobadilla transparece que as testemunhas achavam que o almirante ficava desacreditado pelo tal rumor". Isto não faz qualquer sentido, pois a qualquer que se lhe coloque num posto inferior ao que deve e tem honra, se sente no direito de castigar ou procurar castigo ao detrator...
Ainda hoje está tipificado como delito o desacreditar, (caluniar) e difamar. Chamar laneiro a um Vicerrey ou a um Adelantado, era naquela altura e ainda hoje passivel de castigo. Delito de calumnia: art. 131.1º,205 a 207,y 211 a 216; apendice 1, 161.1º y 453 ss. Sí Al gobierno de la Nación, 504; apendice 1,161.1º. Al Rey u otra personas especialmente protegidas, 409.3, 491.1; apendice 1, 161.1º
todos do CP Espanhol; Delito de Alevosia: 22.1ª, 139.1ª; apendice 1, 10.1º y 406.1º. Delito de Amenazas: 169 a 171, 572, 577: apendice 1, 493 ss y 585.2º a 4º; Al gobierno de las Comunidades Autonomas: 504, 572.2; apendice 1, 161.1º.
Delito de coacciones: 172, 522, 572, 577, 620; apendice 1, 496, 496 bis,y 585.4º.
Todos do CP Espanhol....
Delito de sedición: 562; apendice 1, 250...
Ha ainda o delito de chantaje, tipificado no CP.-

Fertelde

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149475 | Mavasc | 21 mar 2007 14:35 | In reply to: #149470

Meu caro Augusto

Isto da memória tem que se lhe diga! E não há Cogitum ou ampolas que lhe valham! Eram 2 Vascos? O primeiro morreu? É que o ouvido também fica duro com a idade, descanse que lá chegará! Conte lá o que foi dito, só me lembro de uma relação com o barbeiro! Estarei a delirar?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149482 | fertelde | 21 mar 2007 14:57 | In reply to: #149448

"A impunidade resultante do insulto virtual, sem qualquer concretização fáctica, leva-me a chamar cobarde a quem o faz..."
Exactamente. Se seguio o inicio dos insultos dos impropérios e da tentativa de chantagear que se pode perfeitamente seguir por ordem cronológica, só posso olhar com desdém o seu aplauso à forma soez com que se dirige. Nâo admira a quem teve a ousadia de olhar para o lado quando foi sonegado a entrega de um prémio...
Olhe parfa os seus ridiculos escritos e veja bem os epitetos que de forma nervosinha lá vai sacando de quando em quando, quando já faltam argumentos, se tentam tamanhas argucias. Natural.-
Mais um a frase demonstrativa da falta de escrupulos e de educaçâo:"fruto talvez de entranhada burrice mas decididamente, apanágio dos cobardes. "

Reto-a a buscar em todos os meus escritos alguma palavra insultante em rfelaçâo à sua pessoa... Uma única. Se tivesse um pouco de vergonmha e se tivesse um pouco de senhora, pediria desculpa depois de ver que aqui quem insulta è a srª, que nem direito tem a letra grande.-
Em relaçâo ao seu muito estimado e autoaplaudido sr. coelho, igual lhe reto a buscar os escritos onde insulta o sr. coelho. Também cronológicamente poderemos verificar a falta de ombridade e educaçâo deste sr.Mais, os insultos proferidos por um tal viegas 2 que no dia de hoje acaba por autodesenmascarar-se o sr. coelho ao fazer suas as palavras de dito nik name...
Ao ter sido a srª a colocar nomes e apelidos ao Fertelde, também cometeu uma boa dosis de indiscriçâo e demonstra o seu carácter baixo, bem baixinho. De risa, sempre pela risa foram conhecidos, e serâo, por sua fácil risota os idiotas...
Como acabaram os argumentos, vem insultar... Já lhe disse que as suas actitudes resvalam, nâo me sinto tocado por gente baixa e soez. Desdém e sempre desdém me deu gentuça, em português gentinha...

Fernando De Telde

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149483 | Augustus_o | 21 mar 2007 14:59 | In reply to: #149475

Cara Benedita (volta a lembrá-la que para outros temas e discussões, para mim, você é uma estrela que brilha mais alto!), o que foi dito foi que o seu Pai, Estevão da Gama, teve um primeiro filho de nome Vasco, antes do casamento com a Isabel Sodré...

e a história contada foi quando apresentaram o Vasco da Gama a Dom Manuel, o Dom Manuel o não terá reconhecido.
E daí leventam a lebre: se eles foram criados juntos com não se conheciam? Pois bem, que seria uma maneira de o cronista distinguir o segundo Vasco, navegador, pois que está nas crónicas que ele diz perante Dom Manuel: "Eu sou o Vasco, filho de Estevão, irmão mais novo do Paulo da Gama..." e etc..

Comprende señorita?

=)

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RE: A obsessão da fraude

#149489 | fertelde | 21 mar 2007 15:21 | In reply to: #149460

RE: Bobadilla – farsa e fraude 19-03-2007, 19:04
Autor: fertelde [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------

A nacionalidade não estava em questão!

E onde transparece essa questâo da nacionalidade? Onde ??? O que se tratava era de duas questôes fundamentais:
1º- Desacreditar uma pessoa: Colom
2º- tentar mostrar que os métodos empregues eram sem a devida proporçâo da Justiça a que estava obrigado Colom. Havia desporprocionalidade entre o delito e a pena. Entâo estava a ser acusado de mao Juiz.-
Colombo era um Vicerrei, era representante dos Reis naquelas terras e, entre o poder que tinha estava em fazer e aplicar a lei. Um Vicerrei tinha o poder de castigo, de mandar inclusivé enforcar, tinha o mesmo poder a bordo como Almirante; até um simples Capitâo tinha esse poder a bordo em caso de motim...


Remito-me aos factos...
Nâo deve estar a ver bem nem a cavilar como deve, já vi que entrou de novo na descualificaçâo e insulto. Parece ser que se lhe fundem os plomos e já nâo atina nem com o senso comum nem com as formas. Volta ao ponto mais fácil: O insulto.

O sr. Telde claro está que nâo tem as ideias no copy and past, no papaguear de folhas inteiras daquilo que outros escrevem, sem tirar o minimo de conclusôes criticas do que Lê. Aqui se foi buscar o juizo de Bobadilla com uma intençâo e o tiro vos saio pela culatra, assim desesperado, começa de novo pela senda do soez. Nâo è para extranhar. Cuique suum et neminem laede!!!
Fertelde

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RE: Ao Nandinho

#149490 | Mavasc | 21 mar 2007 15:26 | In reply to: #149482

Remeto para os Colombodocs

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RE: A obsessão da fraude

#149493 | artur41 | 21 mar 2007 15:35 | In reply to: #149458

Caro Fernando Leite Velho,


« As rameiras da Hispanhola, sabiam dos rumores de Genova, ou inventaram alí, o de laneiros e cardadores? »

1ª- Tem a certeza que eram "rameiras"...?

2ª- Mesmo que fossem "rameiras" porque é que estariam a inventar? Não me diga que foram pagas para isso!? Mais deduções...

3ª- Se fossem "rameiras", o confrade acha que lhes dariam crédito?

4ª- Não existiram, desde sempre, "rameiras" espiãs (ou vice-versa)?

5ª- Qual é para si o conceito de "rameira"?

6ª- Uma "rameira" não tem dignidade alguma?


Melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149494 | Mavasc | 21 mar 2007 15:38 | In reply to: #149483

Caro Augusto

Compreendido, e, já me lembro!
Em relação aos outros temas que foca, só lhe peço que me avalie face a três pressupostos:
1-Defendo sempre aquilo em que acredito;
2- Faço-o de boa-fé;
3- Dou a mão á palmatória quando vejo que estou errada.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149495 | Augustus_o | 21 mar 2007 15:57 | In reply to: #149494

Minha cara Mª Benedita,

deixo-lhe pois uma interrogação minha:

- Acha que os governos de reinos, ducados, principados e todos os outros ados!, governariam apenas na presunção da boa-fé entre-eles? não existiria mentiras, invejas, e outras maledicências?

- Ontem, hoje e sempre, todos os governantes e seus lacaios, habituaram-se por razões de estado a falsificar informações, documentos e tudo o mais! públicos ou privados.. tome-se o exemplo:

- Colin Powell, Secretário de Estado dos EUA ma Assembleia Geral da ONU, justifica a invasão do Iraque com... documentos falsificados... pois que os slides eram verdadeiros, mas foram adulterados pelo governo do Senhor Arbusto, vulgo Bush...

Melhores Cpts,
Augusto

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RE: Ao Nandinho

#149496 | fertelde | 21 mar 2007 16:00 | In reply to: #149456

Ao haver caido no erro de pôr um nome próprio ao nikc name Fernando de Telde, ao haver personalizado o insulto a uma pessoa em concreto, isto è identificada com nomes e apelidos, o insulto a ameaça e a chantegaem passam a ser directas e pessoais, e isto è argumento para poder iniciar um processo penal... Como entramos num processo penal, o Genea terá que indicar o nome que se esconde por detrás do viegas2 e coelho, que faz eco e suas as palavras do viegas2. Há outro que também veio tentar chantegear com desvendar aspectos militares de uma pessoa em concreto com nomes e apelidos o que também è penado quer nas leis portuguesas quer nas espanholas. Como residente em Espanha, terei que ver com os meus caros amigos advogados daqui, que como sou eu o agraviado, se è competente o tribunal da residencia do agraviado que vai ter que levar o assunto....Parece-me que sim que vai ser aqui...
Quanto à questâo de colocar o assunto aos outros familiares que comigo compartem nome e apelido, a eles lhes dirigirei os escritos para que tomem as acçôes que bem entenderem, pois neste forum, ao nâo estar totalmente identificado o Fertelde, pode dar aso a que se confunda qualquer um dos que compartem nome e apelidos... Ninguém sabe exactamente a qual dos F.L.V. se refere os insultos, ameaças e chantagens... Está claro que a opiniâo de um advogado terá que ser fundamental. Mas como aí está a lei... pois, agarre a sua quem pode.-
Mas essa terá que ser segundo as leis Espanholas, que ultimamente castigam de forma bastante contudente certos comportamentos.em especial chantagem-
Fertelde

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RE: Ao Nandinho

#149499 | Mavasc | 21 mar 2007 16:26 | In reply to: #149496

Sr Fernando Leite Velho

Vamos falar minimamente a sério.
1- O Sr. identificou-se em várias mensagens neste Fórum como Fernando Leite Velho, assinando Fernando de Telde. Informou que era do Lobito e tem o seu nome no Genea como Fernando Luís Toulson Leite Velho. Posto isto, se me dirijo a si como Fernando Leite Velho é por expressa indicação sua.
2-Nunca o insultei e muito menos chantageei, isso é para rir! Só lhe pedi, várias vezes, que deixasse de encher a minha caixa do correio com disparates quando nem sequer me dirigia a si.
3-Sei perfeitamente quem o Sr. é, não venha com fumarada para despistar.
4- Nada tenho a ver com o nick Viegas2.
5- Não me faça rir com esses hipotéticos procedimentos criminais, nem em Marte o sr tem matéria para isso.
6-Em tudo o resto remeto-o, uma vez mais, para o Colombodocs

Maria Benedita

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RE: A obsessão da fraude

#149500 | fertelde | 21 mar 2007 16:28 | In reply to: #149493

Estimado Sr. Artur Camisâo Soares:
6-Como nâo discuto a questâo de dignidade, apenas dou o nome correcto, rameiras, se nâo è indigno nâo há indignidade na classificaçâo.-
5-Dou o significado de rameira, aquilo que se conhece como mulher pública, meretriz, prostituta...
4-Sempre foi uma ligaçâo util a profissâo de rameira com a de espia. Sabemos que os segredos de alcova sâo sempre melhor contados no regaço de uma rameira, e o segredo, sempre foi fácil de sacar ( por lelas) e contar à confidente rameira, instruida para o efeito...
3 e 2-as rameiras nâo sâo chamadas a depor, nâo aparecem em tribunal a acusar os Colons, nem aparecem como acusaçâo particular. Alí aparece gente a contar que a fulanita cortaram a lingua por dizer tal, a sicranita açotaram porque disse que estava grávida e nâo era verdade, e que disse aquilo porque nâo quis "servir" ao Adelantado, além de que se acostava com outros homens na sua própria casa, sendo mulher casada...
1-O próprio texto indica que eram prostitutas.

Espero ter dado ideia da minha interpretaçâo e observaçâo da realidade.-
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149501 | Mavasc | 21 mar 2007 16:28 | In reply to: #149495

Caro Augusto

É evidente que tem razão, por detrás do espelho, infelizmente, está sempre a mesma coisa: dinheiro! Foi sempre assim, e, infelizmente, assim será!
Quando lhe falei em boa-fé, era na minha boa-fé, não na de governos, empresas, etc. que, por princípio, se regem por pautas bem diversas. Em nada me admira que, no caso de Colombo, tenha havido mentiras, invejas, maledicências, claro que houve! Quem sobe muito alto tem sempre problemas desses, especialmente se é estrangeiro num mundo de gente orgulhosa dos seus pergaminhos! Não devem ter sido fáceis os últimos tempos de Colombo em Castela, por muito rico que continuasse a ser! E isso transparecesse em tudo o que a essa época diz respeito e se pode ler no Arquivo das Índias.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: A obsessão da fraude

#149502 | fertelde | 21 mar 2007 16:30 | In reply to: #149493

Estimado Sr. Artur Camisâo Soares:
6-Como nâo discuto a questâo de dignidade, apenas dou o nome correcto, rameiras, se nâo è indigno nâo há indignidade na classificaçâo.-
5-Dou o significado de rameira, aquilo que se conhece como mulher pública, meretriz, prostituta...
4-Sempre foi uma ligaçâo util a profissâo de rameira com a de espia. Sabemos que os segredos de alcova sâo sempre melhor contados no regaço de uma rameira, e o segredo, sempre foi fácil de sacar ( por lelas) e contar à confidente rameira, instruida para o efeito...
3 e 2-as rameiras nâo sâo chamadas a depor, nâo aparecem em tribunal a acusar os Colons, nem aparecem como acusaçâo particular. Alí aparece gente a contar que a fulanita cortaram a lingua por dizer tal, a sicranita açotaram porque disse que estava grávida e nâo era verdade, e que disse aquilo porque nâo quis "servir" ao Adelantado, além de que se acostava com outros homens na sua própria casa, sendo mulher casada...
1-O próprio texto indica que eram prostitutas.

Espero ter dado ideia da minha interpretaçâo e observaçâo da realidade.-
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: A obsessão da fraude

#149504 | fertelde | 21 mar 2007 16:30 | In reply to: #149493

Estimado Sr. Artur Camisâo Soares:
6-Como nâo discuto a questâo de dignidade, apenas dou o nome correcto, rameiras, se nâo è indigno nâo há indignidade na classificaçâo.-
5-Dou o significado de rameira, aquilo que se conhece como mulher pública, meretriz, prostituta...
4-Sempre foi uma ligaçâo util a profissâo de rameira com a de espia. Sabemos que os segredos de alcova sâo sempre melhor contados no regaço de uma rameira, e o segredo, sempre foi fácil de sacar ( por lelas) e contar à confidente rameira, instruida para o efeito...
3 e 2-as rameiras nâo sâo chamadas a depor, nâo aparecem em tribunal a acusar os Colons, nem aparecem como acusaçâo particular. Alí aparece gente a contar que a fulanita cortaram a lingua por dizer tal, a sicranita açotaram porque disse que estava grávida e nâo era verdade, e que disse aquilo porque nâo quis "servir" ao Adelantado, além de que se acostava com outros homens na sua própria casa, sendo mulher casada...
1-O próprio texto indica que eram prostitutas.

Espero ter dado ideia da minha interpretaçâo e observaçâo da realidade.-
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: Ao Nandinho

#149505 | fertelde | 21 mar 2007 16:34 | In reply to: #149490

Beneditinha: para ver lixo, prefiro aqui ficar, se bem alguma companhia apesta

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RE: Ao Nandinho

#149506 | fertelde | 21 mar 2007 16:34 | In reply to: #149490

Beneditinha: para ver lixo, prefiro aqui ficar, se bem alguma companhia apesta

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RE: Ao Nandinho

#149507 | fertelde | 21 mar 2007 16:35 | In reply to: #149490

Beneditinha: para ver lixo, prefiro aqui ficar, se bem alguma companhia apesta

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RE: Ao Nandinho

#149508 | Mavasc | 21 mar 2007 16:36 | In reply to: #149505

Remissão para os Colombodocs

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149514 | Augustus_o | 21 mar 2007 16:59 | In reply to: #149501

eu percebi no que à boa-fé diz respeito...

o que eu pretendi dizer sobre os governos/estados, etc, é que já o Rei David enviou o general das suas tropas de encontro à morte para poder ficar com a mulher deste...

mas há outro exemplo que lhe queria dar (não sei se é do seu gosto mas enfim..).

Pedro Santana Lopes...

Para mim foi um PM razoável, mas porque há-de ficar conhecido no futuro? por primeiro-ministro, concerteza. se bom foi bom ou mau, aí penso que ninguém se importará com tal substância. Somente se lembrarão que era um homem da "night", das idas à discoteca Kapital, dos seus diversos (des)amores...

enfim...

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RE: As falácias do impossível plebeu

#149520 | Mavasc | 21 mar 2007 17:15 | In reply to: #149514

Caro Augusto

Eu acho que é dos tais que não vão ficar para a História, nem como Primeiro Ministro nem como homem da noite e, já agora, nem como assistente de Direito!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149522 | fertelde | 21 mar 2007 17:21 | In reply to: #149499

Cara srª: Enquanto se pode tolerar que baixo um nick name se receba insultos quando resolve colocar o nome e apelido de alguém já personaliza. Assim, a partir do momento que se dá a conhecer ou a ligar o nick ao nome haverá que ter bastante mais cuidado como se dirige e a quem dirige detreminados insultos, ameaças e chantagens...
Primeiro nada lhe pode assegurar QUE EU SEJA a pessoa que pretende que eu seja. Ao colocar F.L.V., sem mais nâo a leva a poder particularizar mais, ainda que diga que sou do Lobito e que me intitule de Telde. Há mais F.L.V., que lhe podem estar a escrever e que possam ser do Lobito e por simpatia colocarem Telde. Nisso nâo pode V/ entrar. Mas se por acaso sou a pessoa que diz que pensa que sou, entâo 1º,vai ter que demonstrar; 2º terá que ter muito cuidado a partir desse reconhecimento com as palavras e atitudes, pois no minimo, ao estar a pessoa por sí identificada, qualquer palavra nâo bem ponderada já a pode meter a sí e a todos aqueles que agora sabem que o nick passou a ter personalidade juridica na alçada da justiça.- É mais, a identificaçâo completa feita por sí, (se assim fosse), a tornaria responsavel directo de qualquer ataque pessoal que pudesse vir a ter. Tive o cuidado de avisar que poderia estar a incorrer num delito se nâo indicasse bem a quem se dirigiam determinadas palavras, e cai noutro delito, porque, se por revelaçâo de identidade, pudesse resultar um prejuizo directo para a pessoa em causa. Assim que deixe se de tanta tentativa de meter-se por corredores tortuosos, que apenas podem levar a prejuizos sérios.- Melhor voltar ao nick, que alí as palavras as levam o vento. Estamos entendidos?
Nâo disse nunca que a srª me havia chantageado, disse que aqui fui objecto de chantagem e disso estou seguro que a Srª se deu conta....
A matéria criminal felizmente nâo è a srª quem determina, será o fiscal e Su Senhoria, la Juez.
Já me darei ao trabalho de lhe buscar alguns acordâos e sentenças.-

Fernando de Telde

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RE: Ao Nandinho

#149524 | coelho | 21 mar 2007 17:23 | In reply to: #149496

Sr. Leite Velho, Volto a perguntar: onde estão as "ameças e tentativas de chantagem"? Será que o Genea, visto das Canárias, tem informação que no continente ninguém vê?

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RE: Ao Nandinho

#149533 | Mavasc | 21 mar 2007 17:49 | In reply to: #149522

Sr Leite Velho

Se, debaixo do nick Fertelde, há mais do que uma pessoa, problema o seu!
Que sei perfeitamente quem o Sr é, é verdade, ou acha que o Lobito era tão grande que não desse para toda a gente se conhecer! Deixe-se de tretas, não vale a pena!
Chantagem nunca a vi por aqui! O sr a aborrecer -me sistematicamente com mensagens parvas e comentários desastrosos cheios de juízos de intenções insuportáveis, é outra verdade. Mesmo depois de lhe ter pedido a fineza de deixar de o fazer.
Matéria criminal, não me faça rir mais, o sr é palerma de todo! Que considero uma cobardia chamar, via net, falsário, etc a alguém e não o dizer cara a cara é verdade também!
Ponha todos os processos que queira mas deixe de aborrecer quem não está para o aturar!

Maria Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149537 | Mavasc | 21 mar 2007 17:55 | In reply to: #149524

Caro Coelho

Este Fertelde é pior que uma praga de pulgas em cão velho, não descola de maneira nenhuma e reproduz-se em mensagens constantes mesmo que lhe expliquem cabalmente que não estão para o aturar! Deixe-o reproduzir-se em processos judiciais(!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) pode ser que pare de encher a caixa do correio dos incautos e pacíficos cidadãos!

Um abraço

Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149540 | Mavasc | 21 mar 2007 18:02 | In reply to: #149522

#o nick passou a ter personalidade juridica #
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1º,vai ter que demonstrar; 2º terá que ter muito cuidado a partir desse reconhecimento com as palavras e atitudes, pois no minimo, ao estar a pessoa por sí identificada, qualquer palavra nâo bem ponderada já a pode meter a sí e a todos aqueles que agora sabem que o nick passou a ter personalidade juridica na alçada da justiça.-
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
É mais, a identificaçâo completa feita por sí, (se assim fosse), a tornaria responsavel directo de qualquer ataque pessoal que pudesse vir a ter. Tive o cuidado de avisar que poderia estar a incorrer num delito se nâo indicasse bem a quem se dirigiam determinadas palavras, e cai noutro delito, porque, se por revelaçâo de identidade, pudesse resultar um prejuizo directo para a pessoa em causa. Assim que deixe se de tanta tentativa de meter-se por corredores tortuosos, que apenas podem levar a prejuizos sérios.- Melhor voltar ao nick, que alí as palavras as levam o vento. Estamos entendidos?
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Já me darei ao trabalho de lhe buscar alguns acordâos e sentenças

A questão será saber lê-los e interpretá-los, o que é duvidoso!

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RE: Ao Nandinho

#149542 | fertelde | 21 mar 2007 18:09 | In reply to: #149533

E logo a srª conheceu todos os do Lobito, anteriores e posteriores com ditos nomes e apelidos!!!!
Vá fazert puñetas e deixe de ser mal educada. Vem para aqui com tretas tretinas e tretonas, fazendo-se a entendida do aplauso, porque afinal aqui nâo coloca nem uma que acerte-- aúltima è que havia dois Paulos da Gama, irmâos... Já há tempos dizia que tinha sido ao Paulo que se devia o caminho maritimo para a India!"!! e nem conhecendo a história de Portugal, agora vem querer meter se onde nâo sabe. Olhe cara srª nâo è pñossivel haver dois Paulos, irmâos. Houve um batizado por Vasco da Gama e oloutro irmâo deste...-
A unica que aqui vem a colloc

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RE: Ao Nandinho

#149544 | Mavasc | 21 mar 2007 18:12 | In reply to: #149542

remissão para os Colombodocs

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RE: Ao Nandinho

#149546 | coelho | 21 mar 2007 18:14 | In reply to: #149537

Boa! Enquanto fala com os advogados, não vem para aqui empatar!

Um abraço,
Coelho

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RE: Ao Nandinho

#149548 | coelho | 21 mar 2007 18:18 | In reply to: #149542

Olha o respeito!! Nandinho, já te disse: quanto mais te enervas, menos pensas, mais falas e menos acertas. Quem está a denegrir o nome da tua família és tu próprio. Entendido?

Lobito? Olha, até o meu avô teve lá um terreno bem situado. Às tantas ainda andou contigo ao colo! ...

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RE: Ao Nandinho

#149549 | fertelde | 21 mar 2007 18:19 | In reply to: #149540

Outra vez, já veio de volta com outra mensagem?? nâo acabou de pedir que nâo lhe envie mensagens?? É que foi educada no mercado da Ribeira e nâo consegue calar-se? A que está jogando?? Cri que fosse ujm pouco mais consequente e adulta, mas nâo isto nâo tem emenda. Será masoquista?
Quanto aos acordâos e sentenças, nâo se preocupe, pelo que aqui demonstra a srª interpretando documentos, está visto que melhor se pode fazer...
Mas nâo se preocupe, será o fiscal ou a juez que o terá que ler e interpretar, eu apenas tenho o gosto de ver casos parecidos, com nivel de palavreado parecido, logo è copy and past

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RE: Ao Nandinho

#149550 | Mavasc | 21 mar 2007 18:19 | In reply to: #149546

Caro Coelho

É difícil ser-se mais carroceiro que este Leite Velho! Enfim, as desvantagens do virtual!

Um abraço

Maria Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149551 | fertelde | 21 mar 2007 18:19 | In reply to: #149540

Outra vez, já veio de volta com outra mensagem?? nâo acabou de pedir que nâo lhe envie mensagens?? É que foi educada no mercado da Ribeira e nâo consegue calar-se? A que está jogando?? Cri que fosse ujm pouco mais consequente e adulta, mas nâo isto nâo tem emenda. Será masoquista?
Quanto aos acordâos e sentenças, nâo se preocupe, pelo que aqui demonstra a srª interpretando documentos, está visto que melhor se pode fazer...
Mas nâo se preocupe, será o fiscal ou a juez que o terá que ler e interpretar, eu apenas tenho o gosto de ver casos parecidos, com nivel de palavreado parecido, logo è copy and past

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RE: Ao Nandinho

#149553 | fertelde | 21 mar 2007 18:21 | In reply to: #149544

perrouquet

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RE: Ao Nandinho

#149555 | coelho | 21 mar 2007 18:27 | In reply to: #149550

Pior que carroceiro, sujo. A solução é ignorar, na medida do possível. No entanto certas afirmações de pura difamação não podem passar em claro.

Um abraço,
Coelho

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RE: Ao Nandinho

#149557 | fertelde | 21 mar 2007 18:28 | In reply to: #149544

logo vai aparecer outra mensagem queixinha: nâo me deixa em pazzzzzzz. Nâo seja ridicula, que já tem idade para se levar ppor estas mensagitas tipo: namoro mas nâo namoro; namoro mas nâo namoro;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer......

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RE: Ao Nandinho

#149558 | fertelde | 21 mar 2007 18:28 | In reply to: #149544

logo vai aparecer outra mensagem queixinha: nâo me deixa em pazzzzzzz. Nâo seja ridicula, que já tem idade para se levar ppor estas mensagitas tipo: namoro mas nâo namoro; namoro mas nâo namoro;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer......

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RE: Ao Nandinho

#149559 | fertelde | 21 mar 2007 18:29 | In reply to: #149544

logo vai aparecer outra mensagem queixinha: nâo me deixa em pazzzzzzz. Nâo seja ridicula, que já tem idade para se levar ppor estas mensagitas tipo: namoro mas nâo namoro; namoro mas nâo namoro;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer......

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RE: Ao Nandinho

#149560 | fertelde | 21 mar 2007 18:29 | In reply to: #149544

logo vai aparecer outra mensagem queixinha: nâo me deixa em pazzzzzzz. Nâo seja ridicula, que já tem idade para se levar ppor estas mensagitas tipo: namoro mas nâo namoro; namoro mas nâo namoro;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer......

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RE: Ao Nandinho

#149561 | fertelde | 21 mar 2007 18:29 | In reply to: #149533

E logo a srª conheceu todos os do Lobito, anteriores e posteriores com ditos nomes e apelidos!!!!
Vá fazert puñetas e deixe de ser mal educada. Vem para aqui com tretas tretinas e tretonas, fazendo-se a entendida do aplauso, porque afinal aqui nâo coloca nem uma que acerte-- aúltima è que havia dois Paulos da Gama, irmâos... Já há tempos dizia que tinha sido ao Paulo que se devia o caminho maritimo para a India!"!! e nem conhecendo a história de Portugal, agora vem querer meter se onde nâo sabe. Olhe cara srª nâo è pñossivel haver dois Paulos, irmâos. Houve um batizado por Vasco da Gama e oloutro irmâo deste...-
A unica que aqui vem a colloc

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RE: Ao Nandinho

#149562 | fertelde | 21 mar 2007 18:29 | In reply to: #149544

logo vai aparecer outra mensagem queixinha: nâo me deixa em pazzzzzzz. Nâo seja ridicula, que já tem idade para se levar ppor estas mensagitas tipo: namoro mas nâo namoro; namoro mas nâo namoro;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer;mal mequer bem me quer......

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RE: Ao Nandinho

#149563 | fertelde | 21 mar 2007 18:30 | In reply to: #149533

E logo a srª conheceu todos os do Lobito, anteriores e posteriores com ditos nomes e apelidos!!!!
Vá fazert puñetas e deixe de ser mal educada. Vem para aqui com tretas tretinas e tretonas, fazendo-se a entendida do aplauso, porque afinal aqui nâo coloca nem uma que acerte-- aúltima è que havia dois Paulos da Gama, irmâos... Já há tempos dizia que tinha sido ao Paulo que se devia o caminho maritimo para a India!"!! e nem conhecendo a história de Portugal, agora vem querer meter se onde nâo sabe. Olhe cara srª nâo è pñossivel haver dois Paulos, irmâos. Houve um batizado por Vasco da Gama e oloutro irmâo deste...-
A unica que aqui vem a colloc

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RE: Ao Nandinho

#149566 | fertelde | 21 mar 2007 18:39 | In reply to: #149548

parece ser que o cerco se aperta, entâo agora conheces até o Lobito... Hummmm, pacientemente lá se vai desenredando a corda.... e tu entâo coelhinho, que andas a fazer? sorrateiramente... lá apareces!!!!
Com que entâo o teu avô pode ter andado comigo ao colo?? Nâo vês que nunca poderia ter entrado no circulo mais chegado à Arrábida??? Nâo estiveste lá, senâo já te terias dado conta que da colina nâo te deixariam passar!!! Mas estás enganado, eu nunca poderia ter estado ao colo do teu avô, porque da Canata ao Lépi, vâo muitos Km, e quando entrei no Lobito, já essa gente tinha ido....
Estás a tentar pescar em àguas revoltas...
Nem para pescador serves, ó colhinho....

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RE: Ao Nandinho

#149575 | coelho | 21 mar 2007 19:01 | In reply to: #149562

Para com isso nandinho! Pareces um disco de vinil riscado ...

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RE: Ao Nandinho

#149585 | Mavasc | 21 mar 2007 19:43 | In reply to: #149555

Meu caro Coelho

Eu NÃO ERA RACISTA! Acho que passei a ser, pelo menos hoje!

Um abraço

Benedita

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RE: Ao Nandinho

#149587 | Mavasc | 21 mar 2007 19:53 | In reply to: #149566

o Avô do meu amigo Coelho não andava com pretos ao colo!
Virei racista de o aturar!

Respuesta

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O Racismo da Beneditina aflora: Caio o Verniz

#149589 | fertelde | 21 mar 2007 21:16 | In reply to: #149587

RE: Ao Nandinho 21-03-2007, 19:53
Autor: Mavasc [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------

o Avô do meu amigo Coelho não andava com pretos ao colo!
Virei racista de o aturar!

RESPOSTA:

Já sabia que o era há muito, já lhe disse que nâo tem nem o minimo de formaçâo moral e isso se nota. O Verniz nâo só acabou de estalar, caio por inteiro. Além de que acaba de incorrir em delito penal, CP 22.4º, 314, 510.1, 511, 607; apendice 1, 10.17, 137 bis a) a 137 bis c) y 165 ter. .... e também acaba de violar uma das regras de conduta do Forum.
Além de que há agravante por declarar em público que o è!!!
E por trasvazar, (ops, já estava a ser contaminado), digo extrapolar o seu racismo a um menino de colo, o que mais execrável a torna!-
Até onde pode ir a demonstraçâo dos instintos mais baixos do ser humano. Como se pode cair tâo baixo: "o avô do meu amigo nâo andavam com negros ao colo"

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RE: Ao Nandinho

#149592 | fertelde | 21 mar 2007 21:49 | In reply to: #149550

Autor: Mavasc 21-03-2007, 18:19
--------------------------------------------------------------------------------

Caro Coelho

"É difícil ser-se mais carroceiro que este"

antes carroceiro que infame racista!!!! além de que nâo respeita nem as crianças de colo: " o avô do meu amigo coelho nâo andava com negros ao colo....
Mais????
E dá-lhe agora com a queixa, Ainda nâo notou que todas as mensagens suas tem em cabeçalho RE: Ao Nandinho??? Além que è subnormalada perdida.-

Respuesta

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O: Racismo da Mª Benedita ao Descoberto

#149594 | fertelde | 21 mar 2007 21:57 | In reply to: #149585

RE: Ao Nandinho 21-03-2007, 19:43
Autor: Mavasc [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------

Meu caro Coelho

Eu NÃO ERA RACISTA! Acho que passei a ser, pelo menos hoje!

Um abraço

Benedita
----------------------

Sabia que o era, só as suas estupidas reacçôes e insultos constantes, faziam pensar que se sentia numa posiçâo de superioridade racista. Nâo se atreveu com outros que a insultaram e veio a querer ter encontrado o elo mais fraco no negro, por isso se atreveu desde bem cedo a racinar e insultar...
Aqui confirma a outra mensagem racista que me dirigio.
Assim que volte ao banco de onde nunca deveria ter saido e aprenda a ser gente, que de gentuça já sabia que tinha. Nunca aturei gentuça racista.-

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RE: Ao Nandinho

#149597 | fertelde | 21 mar 2007 22:05 | In reply to: #149585

E agora como è tâo valente, demonstre que nâo è cobarde e diga-me se trabalha para o estado português, para poder por uma interdiçâo por incompatibilidade e racismo. Vamos, a reto a que seja valente e me diga se trabalha para o estado"!!!!!!

Como se pode ser tâo inutil mental. Espero a sua congruência. È a srªfuncionária? trabalha para alguma instituiçâo que recebe fundos públicos? Exerce alguma funçâo docente?
Agora vamos a ver quem mete o rabo entre as pernas e se vai esconder!!!

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RE: Ao Nandinho

#149598 | fertelde | 21 mar 2007 22:18 | In reply to: #149555

"Pior que carroceiro, sujo afirmações de pura difamação"

Em boa companhia racista foi a parar, só de grupejos destes se pode topar um num forum, que quando perdem o rumo iniciam o insulto. Veja bem quando e quem começou com a carroceirada e sujidade... Difamaçôes, uma das coisas boas que há no forum è a possibilidade de ver e seguir cronológicamente a tentativa de chantagem, que o sr. Coelho também exibiu, e aí está escrito, amém da difamaçâo.
Nâo, nâo passarâo nem os racistas, nem os difamadores, nem os chantagistas.
Como hoje nâo havia nada novo, se didicaram os dois a querer dar paos e sairam apaleados. Já o tal viegas2, tinha desaparecido....
Como esgotaram os argumentos, frustrados, embestiram.
A penitencias, que aqui, já nâo encontram matéria.-

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Informação ao Nandinho

#149631 | coelho | 22 mar 2007 11:13 | In reply to: #149598

Nandinho, não confunda as coisa. És preto no sentido em que o teu cérebro é um lugar escuro e vazio. Quem és tu para falar de racismo quando imediatamente antes tinhas dado uma de elitista!

Nunca foste ameçado nem chantageado. Ninguém de identificou, porque foste tu próprio que assinaste várias mensagens neste forum como Fernando Leite Velho e outras vezes como Fernando de Telde.

Foste insultado devido à tua postura difamatória e sabotadora. A pessoas como tu o melhor é não reponder, mas proferiste afirmações inqualificáveis, de que te deixo uma lista actualizada em anexo, as quais não podem ficar sem resposta.

Espero que não voltes a dirigir-me a palavra. Espero não ter que voltar a dirigir-te a palavra.

Coelho

===


** Que Ramon Menendez Pidal, foi ministro de Franco, o que é falso

** Que Ramon Menendez Pidal foi franquista, ainda que as evidências sejam em sentido contrário

** Que Vasco Graça Moura utilizou dinheiro de retornados indevidamente

** Que Coelho falsifica textos

** Que se alegra de estragar a festa do Coelho

** Que Coelho o ameaçou e chantageou

** Que Coelho se apropria das suas ideias (mas tem ideias?)

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pedido de esclarecimentos a kolon

#149670 | matsukase | 22 mar 2007 14:33 | In reply to: #149401

Caro Manuel Rosa

Gostaria muito que me pudesse esclarecer, se possível, os factos e o contexto correcto de algo que se passou aquando da 1ª viagem de cristovão colon. Colon ruma a sul inadvertidamente a sul, fazendo com que as suas descobertas possam ser reclamadas por Portugal. E isto que me faz confusão pode-me explicar o sucedido?Tentei ver na medida do possível na net alguns documentos que me pudessem esclarecer mas não consegui ficar satisfeito, nomeadamente na universidade do Maine e da California.Tive acesso ao diário de bordo de colon mas, fiquei a saber que não tinha sido escrito por ele mas por bartolomeu de las casas, além do que, me parece estar bastante incompleto. vi tmabem um manucristo da universidade da califórnia, de uma carta de 1501 aos reis católicos em que Colon afirma estar no mar à 40 anos.Esta carta pode ser considerada fidedigna?
Vi também que muitos historiadores não se entendem acerca da milha marítima utilizada por Colon. De que problema se trata?Pode esclarecer-me?Os defensores da teoria genovesa, que eu contesto, afirmam que a milha era a milha italiana, cerca de 2.7 léguas!se ela for a portuguesa quais as implicações?
Muito obrigado.Espero não tomar o seu precioso tempo, e não ser enfadonho.

Com os melhores cumprimentos e admiração!
Marco

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RE: Informação ao Nandinho

#149715 | MS981 | 22 mar 2007 17:20 | In reply to: #149631

«RE: Ao Nandinho 21-03-2007, 18:39
Autor: fertelde [responder para o fórum]

parece ser que o cerco se aperta, entâo agora conheces até o Lobito... Hummmm, pacientemente lá se vai desenredando a corda.... e tu entâo coelhinho, que andas a fazer? sorrateiramente... lá apareces!!!!
Com que entâo o teu avô pode ter andado comigo ao colo?? Nâo vês que nunca poderia ter entrado no circulo mais chegado à Arrábida??? Nâo estiveste lá, senâo já te terias dado conta que da colina nâo te deixariam passar!!! Mas estás enganado, eu nunca poderia ter estado ao colo do teu avô, porque da Canata ao Lépi, vâo muitos Km, e quando entrei no Lobito, já essa gente tinha ido....
Estás a tentar pescar em àguas revoltas...
Nem para pescador serves, ó colhinho....»

Caro Coelho

Depois disto ainda se preocupa em explicar seja o que fôr?
O racista é ele, o insultado é você! Se sabe alguma coisa do Lobito, como parece, acrescente esta á sua lista.

Cumprimentos

MS

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RE: D. PEDRO COLON

#149723 | artur41 | 22 mar 2007 18:17 | In reply to: #149373

Caros Confrades


O que acham disto? Transcrevo, com a devida vénia, e com total respeito pelos direitos de autor:


« El CRISTÓBAL COLÓN HISTÓRICO: DE CORSARIO GENOVÉS A ALMIRANTE MAYOR DE LAS YNDIAS. Alfonso Enseñat de Villalonga

CONFERENCIA
en la
ESCUELA "MARQUÉS DE AVILES" DE GENEALOGÍA, HERÁLDICA Y NOBILIARIA
de la
ASOCIACIÓN DE DIPLOMADOS EN GENEALOGÍA, HERÁLDICA Y NOBILIARIA
Jueves, 23 de enero de 2003
en el Salón de Actos del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (C.S.I.C.)
en la calle Duque de Medinaceli, 6. Madrid
© ALFONSO ENSEÑAT DE VILLALONGA Registro Territorial de la Propiedad Intelectual de la Comunidad de Madrid. Número: 001113/2003 Madrid, 07/02/2003

El CRISTÓBAL COLÓN HISTÓRICO: DE CORSARIO GENOVÉS A ALMIRANTE MAYOR DE LAS YNDIAS.
Conferencia pronunciada por don Alfonso Enseñat de Villalonga Investigador, Genealogista, Doctor Ingeniero y Alférez de Navío.


NEBULOSA SOBRE LOS ORÍGENES DE COLÓN.

Hasta fines del siglo XIX casi nadie ponía en duda que Cristóbal Colón fuese genovés; si bien existían todavía serias dudas acerca de cuáles fuesen su cuna y genealogía. Ni los biógrafos, ni los cronistas, ni las personas que le acompañaron en sus viajes de descubrimiento, ni sus íntimos amigos, ni los cortesanos, ni tan siquiera sus dos hijos -el natural y el legítimo- pudieron aclarar nada sobre sus orígenes, lo que hizo exclamar a su hijo natural Hernando que su padre "quiso que su patria y origen fuesen menos ciertos y conocidos", y al historiador Francisco de Medina y Nuncibay (1557-1637) que "ni aún provocado por sarcasmos quiso [Colón] nombrar a sus abuelos".

El Almirante jamás hizo alusión alguna al nombre de sus padres, no precisó dato ni circunstancia alguna sobre su niñez y juventud, ni jamás, si se exceptúa la secreta institución del Mayorazgo de 1498, dijo claramente que fuera genovés. Y es que Colón, hombre sumamente enigmático, parece que se complacía en dejar una larga estela de incógnitas sobre su vida, lo que indujo a Menéndez Pidal (Don Ramón) a escribir en 1942: "Como la raposa borra su rastro con el rabo, así Colón quiso borrar su juventud".

Tan espesa es la nebulosa creada por estudiosos e historiadores en tomo a los orígenes de Colón que el gran historiador romántico Washington Irving (1783-1859), con cierto aire de desánimo y pesadumbre, se vio obligado a afirmar en 1828: "Tal ha sido la confusa habilidad de los comentadores, y tales sus esfuerzos, que ya es imposible desenmarañar la verdad de entre las conjeturas que la rodean". Más pesimista se muestra todavía un siglo después -en 1927- el novelista valenciano Vicente Blasco Ibáñez cuando, sin pudor alguno, se atreve a escribir estas palabras: "Tal vez transcurran siglos y siglos sin que el nacimiento y la verdadera nacionalidad del Almirante queden probados de un modo indiscutible y para siempre. Tan embrollado dejó todo lo concerniente a su vida".

Para construir la biografía de nuestro personaje es preciso acudir a las fuentes puras de sus biógrafos contemporáneos, es decir al cronista áulico Lucio Marineo Sículo (1460-1534), que en 1530 escribió la crónica titulada De las cosas memorables de España; a Gonzalo Fernández de Oviedo (1478- 1557), primer cronista de las Indias, a quien se debe la Historia General y Natural de las Indias, publicada en 1535; a Hernando Colón (1488-1539), hijo ilegítimo del descubridor, que a su muerte acaecida en 1539 dejó escrita su Vida del Almirante Cristóbal Colón, que no fue publicada hasta 1571, después de que el manuscrito fuera vendido a precio de saldo por el polígamo y perdulario Luis Colón, tercer Almirante de las Indias, y que fue traducido del castellano al toscano por el aventurero español Alfonso Ulloa. Pero, sobre todo, debemos acudir al polémico dominico fray Bartolomé de Las Casas (1474-1566), que nos legó su extensa obra Historia de las Indias, comenzada en 1527 en La Española y terminada en España entre 1550 y 1563. Depositó el fraile su obra, manuscrita en tres tomos, en el colegio de San Gregorio de Valladolid, con encargo de que no se publicase sino 40 años, por lo menos, después de su muerte; encargo tan escrupulosamente cumplido que, no sólo 40 años sino más de 300 han corrido hasta que aquellos tres enormes volúmenes hayan encontrado lugar en la Colección de documentos inéditos para la Historia de España, siendo impresos en 1875-1876. La publicación" se llevó a cabo por la Real Academia de la Historia, de Madrid, para probar la autenticidad de la Vida del Almirante, escrita por Hernando Colón, y acabar con las polémicas levantadas por algunos estudiosos --como el norteamericano Henry Harrisse- empeñados en distorsionar la biografía del Almirante.

Aún cuando el Colombo de la tesis oficial, tejida por los genovistas a lo largo de trescientos años, no tenga nada que ver con el Colón descrito por sus biógrafos y cronistas contemporáneos (Hernando, Las Casas, Oviedo, Anglería, Bemáldez y Marineo), los genovistas siguen empecinados en sus planteamientos y aferrados a su inconsistente teoría y proclaman que todo lo que se oponga a la misma es falso. Yo, en cambio, he seguido el camino inverso. Primero, he definido las señas de identidad del genial navegante, extraídas de los escritos de los biógrafos y cronistas antes citados -únicos depositarios de la verdad salida de labios del propio Colón-, y luego he buscado en los archivos notariales genoveses la familia que se adapta rigurosamente a este perfil. La tesis aquí expuesta es fruto de cuatro viajes a Génova para investigar en el Archivio di Stato di Genova, donde 37 km de estanterías con legajos aguardan al estudioso. Pero para entenderla hay que desembarazarse de prejuicios y tópicos y familiarizarse con los hábitos vigentes en la Génova del siglo xv.


IDENTIDAD DEL VERDADERO COLÓN.

Según Remando, su padre navegó muchos años con un corsario de su mismo nombre y familia. Este corsario ha sido identificado por el investigador genovés Giuseppe Pessagno, en su trabajo "Questioni colombiane", pu-blicado en 1926 en las Atti della Societa Ligure di Storia Patria. Lo ha identificado con Cristoforo Salvago, capitán de la nave corsaria llamada "Pasquerius" que "daba conserva" o protección al convoy genovés que fue atacado en 1476 frente al cabo de San Vicente de Portugal por el corsario gascón Coullon, vicealmirante del rey de Francia, y en la que navegaba nuestro Cristóbal Colón. Si además de tener el mismo nombre (Cristoforo), ambos pertenecían a la misma familia --como asegura Hernando- significa que Colón tenía que ser forzosamente miembro de la familia Salvago. Por otro lado, el hijo natural del Almirante nos revela que su padre limó su apellido para conformarlo a la lengua castellana. Si genovetizamos, pues, el apellido Colón se obtiene el linaje Colonne, que adecuadamente limado o sincopado se transforma, precisamente, en Colón. De ahí resulta que el gran nauta pertenecía, sin duda, a la familia Colonne. Surge, entonces, el gran dilema: ¿cuál es el linaje real y verdadero del descubridor, Colonne o Salvago, pues, según la vía de razonamientos que elijamos, nos conduce a uno u otro de los dos apellidos? Si analizamos la mecánica de los "alberghi" comprobamos que el inmortal navegante tanto podía llamarse Salvago como Colonne, lo que significa que en un tiempo perteneció a un albergo para luego militar en otro.

Pero veamos cómo puede ser esto. Para empezar, desvelaré un hecho real-mente sorprendente: Tan sólo una cuarta parte de los genoveses que practicaban la mercadería, la banca y la navegación en el siglo xv utilizaba el apellido que les correspondía por su estirpe. En tiempos de Colón estas actividades estaban en manos de 149 familias agrupadas en 35 "alberghi". Cada individuo adoptaba como apellido el nombre del albergo a que estaba afiliado, renunciando al suyo propio. Generalmente el albergo recibía el nombre de la familia coaligada más destacada, pero a veces se elegía un nombre nuevo. Así pues, puede afirmarse que las tres cuartas partes de los mercaderes, banqueros y navegantes genoveses utilizaban un nombre distinto del de su linaje verdadero. Esto supone que en la construcción de la genealogía de estos individuos tiene tanta o más importancia la mecánica onomástica de los "alberghi" que la lógica de la sangre.

El albergo es una institución puramente genovesa, bastante original. Al principio -en pleno siglo XIII- constituía la reunión de todas las casas de la misma sangre en forma de alianzas familiares; pero, a principios del siglo XIV emerge otra forma de agregación, consistente en la reunión de diversas familias ligadas por estrechos vínculos matrimoniales o por meros intereses económicos. Las familias que constituyen un albergo toman el mismo apellido, las mismas enseñas y armas nobiliarias y se reconocen emparentadas entre sí. El vínculo que une estas agregaciones es más fuerte que la parentela o "parentate ", es decir más que la propia sangre. Generalmente los miembros de un albergo habitan en el mismo barrio de la ciudad de Génova, al que dan su nombre y enriquecen con bellos palacios.

La formación de agrupaciones familiares prosigue durante todo el siglo xv; a veces se trata de simples agregaciones individuales, pero no son raros los casos de incorporaciones en masa, como es el caso de la incorporación global de la familia Scotto al albergo Colonne, que adopta la forma Columnis en los escritos latinos.

El albergo Colonne se formó en 1403 y a él fueron asociándose sucesivamente diversas familias, entre las que cabe destacar la familia Scotto cuyos miembros se integraron en masa al mismo en 1429, adoptando desde entonces el apellido Colonne, pero para impedir que quedara relegado al olvido el linaje original, se hacían llamar -como era costumbre en la época- Colonne olim Scotto, es decir Colonne antes llamado Scotto.

A través de la mecánica del funcionamiento de los "alberghi" resulta, pues, posible que los dos linajes encontrados -Colonne y Salvago- sean simultáneamente aplicables al descubridor. En efecto, en 1429 la familia Scotto se incorpora en bloque al albergo Colonne y todos sus miembros pasan a denominarse Colonne olim Scotto, pero en 1453 se empieza a desintegrar el albergo Colonne y varios de sus miembros se incorporan al albergo Salvago. De ahí surge la familia Salvago olim Scotto, en que olim significa "antes lla-mada". Por consiguiente, los individuos que en 1429 se llamaban Colonne, ahora, en 1453, se llaman Salvago. Esto no sólo nos muestra que Colón pudo usar indistintamente estos dos nombres, sino que, además, ninguno de ellos era su verdadero linaje, pues el que le correspondía por sangre era el de Scotto y los otros -Colonne y Salvago- eran sólo nombres de "alberghi".

Oviedo notició que el padre del nauta se llamaba Domenico y Hernando admite que Bartolomé Colón bautizó la capital de La Española con el nombre de Santo Domingo en memoria de su padre, que también lo era del Almirante. Ahora bien, se ha comprobado en los archivos notariales genoveses que el joven Domenico Scotto, hijo del noble Raffaele Scotto, a partir de 1429, en que ha cumplido ya los 15 años, pasa a llamarse Domenico Colonne antes llamado Scotto al ingresar todos los miembros de la familia Scotto en el albergo Colonne. Sin embargo, el noble mercader Domenico Colonne, hacia 1445, se une en matrimonio con Mariola Salvago, se afilia al albergo Salvago y cambia su nombre por el de Domenico Salvago antes llamado Scotto. Así pues, si Cristóbal Colón era hijo de un Domenico y miembro de las familias o "alberghi" Salvago y Colonne, cabe concluir que su padre no podía ser otro que este Domenico Salvago antes llamado Scotto.

Espigados los protocolos notariales del Archivio di Stato di Genova he podido construir el árbol genealógico de la familia de Domenico Salvago, habiendo constatado, con sorpresa y contrariedad, que ninguno de sus tres hijos varones tenía por nombre Cristoforo y que el primogénito se llamaba Pietro; y si esto es así, cabe preguntarse ¿cómo podemos seguir manteniendo que este Domenico es el padre del genial navegante si todo el mundo sabe que se llamaba Cristóbal? Pues bien, incluso, el nombre de pila de Colón -para complicar más, si cabe, la biografía del descubridor- ha resultado ser falso, como nos revelan dos fuentes fidedignas totalmente independientes y distintas entre sí.

En 1530, es decir cinco años antes de que el primer cronista de las Indias, Gonzalo Fernández de Oviedo diera a luz su Historia General y Natural de las Indias, Lucio Marineo Siculo, cronista del Emperador Carlos V, escribía en su crónica titulada De las cosas memorables de España, que los Reyes Católicos, después de conquistar Canaria, enviaron a Pedro Colón a descubrir otras islas mucho mayores. Al principio a nadie sorprendió la noticia de que Colón se llamara realmente Pedro, pero andando los años algunos historiadores apuntaron a un posible despiste del cronista. Sin embargo, nadie se ha dado cuenta hasta ahora de que el testimonio de Marineo es corroborado por el gran humanista portugués y sacerdote el doctor Gaspar Frutuoso (1522-1591), que en su obra manuscrita Saudades da Terra, bebiendo en fuentes exclusivamente portuguesas -y más concretamente en los archivos de la isla de La Graciosa en el Archipiélago de las Azores- descubrió que Hiscóa Perestrello, esposa del capitán de la isla de La Graciosa, era cuñada del Pedro Colombo que descubrió el Nuevo Mundo, pues estaba casado con Filippa Moniz Perestrello, hermana de aquélla. Según esto, resulta que en Madeira y las Afores el descubridor era conocido también por Pedro Colombo.

Las dos fuentes en que bebieron Marineo y Frutuoso son tan antiguas y tan puras que no pudieron estar contaminadas por escritos posteriores. De ahí la importancia que debe otorgarse a estos dos testimonios, tan insólitos como casi olvidados.

Sintetizando lo dicho hasta ahora resulta que el verdadero nombre del descubridor era Pietro Scotto pero se hacía llamar Pietro Colombo.

Sólo nos resta ahora averiguar cuándo y por qué cambió su nombre Pietro Scotto por el de Pietro Colombo, primero, y Cristoforo Colombo, después.

De los escritos de Hernando y Las Casas se infiere que Colón era un célebre corsario; hecho que ni siquiera se recató en ocultar en sus cartas a los reyes, ni tampoco su hijo natural se privó de magnificarlo en la biografía de su padre. De la biografía de Colón, escrita por Hernando, se deduce, en efecto, que en los años 1467-1470 se hizo corsario al servicio del conde de Provenza, René D' Anjou, y que en 1476 navegó "dando conserva" a un convoy armado por los alberghi Spinola, Di Negro y Squarciafico, que cubría la ruta de Génova a Flandes y que el 13 de agosto de 1476 fue atacado -y, en parte, hundido- frente al Cabo de San Vicente en Portugal, por una escuadra francesa. Esta escuadra estaba mandada por el vicealmirante del rey de Francia Guillaume de Casenove alias Coullon, conocido por Colombo por los venecianos y genoveses. Estos dos relatos -recogidos por Hernando y Las Casas en la biografía del Almirante- son, sin embargo, una pequeña muestra de lo que fue su intensa vida corsaria por espacio de veintitrés largos años de su vida continuada en el mar; pero, además -y esto es lo más grave-, su vida corsaria vino precedida de una negra experiencia pirática, en asociación con el famoso y sanguinario pirata ligur Vincenzo Colombo, encubierto por los Doria, señores de Oneglia, y de quien nuestro héroe tomó el nombre de Colombo a modo de apodo al igual que se hacía en los "alberghi". Pero ¿por qué adoptó este apodo? Sencillamente, porque las reglas de un albergo noble impedían que un pirata pudiera ensuciar su nombre prestigioso, y mucho menos podía nuestro héroe rescatar el linaje Scotto de su propia sangre, pues era éste uno de los más ilustres de Europa --como veremos más adelante-. Así pues, decidió retocar el nombre Colonne transformándolo en Colombo, que era casualmente el apellido de su socio.

Pasado el ardor juvenil, el descubridor abandona su actividad pirática, se separa de su socio Vincenzo Colombo y se hace corsario-condottiero al servicio de varios reyes y señores.

De su "curriculum vitae" quiso Colón lavar dos borrones muy negros y deshonrosos: 1.°) Su actividad de feroz pirata, y 2.°) Los años en que luchó como corsario al servicio de los enemigos del rey Católico y de su padre Juan II, que, concretamente, fueron el Gran Maestre de Rodas, el condestable dom Pedro de Portugal -rey intruso de Cataluña- y el conde René de Provenza, junto con su hijo el duque de Calabria, nombrado por el conde su lugarteniente.

Colón no podía desvelar a la corte aragonesa sus orígenes porque inme-diatamente se le hubiera situado entre los criminales y los enemigos del rey. Como pirata debía ser ahorcado como hicieron los genoveses en 1492 con Vincenzo Colombo y como corsario debía demostrar su fidelidad al rey, si aspiraba a recibir sus favores y ganar su confianza, y ello requería tener un pasado limpio.

Ocultar sus antecedentes piráticos y de condottiero al servicio de los enemigos del rey fueron el gran secreto de Colón.

Hemos dado, pues, un paso más: el nauta se llamaba realmente Pietro Scotto alias Colombo. Sólo nos queda un misterio por aclarar ¿de dónde le viene el nombre de Cristóbal? La respuesta nos la da Remando Colón cuando afirma que su padre se dio a sí mismo el nombre de Cristoforo porque llevaba a Cristo, al igual que "San Cristóbal tuvo aquel nombre porque pasaba a Cristo por la profundidad de las aguas con tanto peligro". Esto significa que Colón cambió el nombre de Pietro que sus padres le impusieron en la pila bautismal. Y surgen ahora otras dos preguntas ¿cuándo y por qué cambió de nombre?.

En sus actuaciones piráticas por el Mediterráneo (1461-1469) el nauta es designado en las crónicas y documentos de la época con el simple apelativo Colombo, sin especificar su nombre propio. Por las actas descubiertas a finales del siglo XIXy principios del xx en los archivos notariales genoveses por el marqués Marcelo Staglieno y el general Ugo Assereto se sabe que utilizaba el nombre de Cristoforo Colombo durante, por lo menos, los años 1470 a 1479, periodo en que abandonó la piratería para hacer el corso "dando conserva" a convoyes comerciales genoveses, primero, y portugueses después; "esla etapa de la regeneración del nauta e inicio de su misticismo, como pone de relieve la elección del nombre "Cristóbal". Al casarse en 1481, en Lisboa, con la noble dama portuguesa Filippa Moniz Perestrello y obtener al mismo tiempo la nacionalidad lusa, recupera el nombre bautismal de Pietro, como ordenan los cánones de la Iglesia romana, pero sigue utilizando el temible y respetado apelativo Colombo, que le cualificaba como experto hombre de mar. Con el nombre de Pietro Colombo figura durante su estancia en Madeira. Cuando en 1483 huyó de Portugal para refugiarse en Castilla, en calidad de fugitivo, volvió a usar el nombre de Cristoforo pero castellanizó el apodo Colombo transformándolo en Colomo, apellido que fue traducido al catalán en la forma Colom durante su estancia en Barcelona, en abril y mayo de 1493, al regreso de su viaje de descubrimiento.

CORROBORACIÓN DE ESTA TESIS.

Algunos se escandalizarán, tal vez, ante las conclusiones a que han desembocado mis razonamientos, pero habrán de rendirse ante la evidencia de los hechos. Mientras ninguna de las teorías colombinas pergeñadas hasta ahora -incluida la genovista oficial- consiguen conectar "su Colón" juvenil con el "Colón histórico" adulto; en el presente caso, en cambio, el ensamblaje es casi perfecto y si no veamos la realidad de los hechos.

Empecemos por el cambio de nombre. Aunque el cambio de nombre de pila no es insólito en la Génova del siglo xv, y he conseguido documentar por vía doble que el Almirante así lo hizo, algunos pudieran ser escépticos de que también lo hicieran sus dos hermanos varones.

Si el nauta cambió de nombre de pila, Bartolomé Colón debió de tener también muy buenas razones para hacerlo. Es más que probable que Bartolomé naciera en Portugal--como en mi libro demuestro-- y aunque fuera inscrito como genovés con el nombre de Raffaele, pudo obtener más adelante la nacionalidad portuguesa, cambiando su nombre de pila por Bartolomeu, de uso más corriente en Portugal. Es casi seguro que si el futuro Adelantado de las Indias no hubiera obtenido la nacionalidad portuguesa, hubiera tenido dificultades insalvables para participar en los viajes de descubrimiento realizados por los portugueses y sobre todo, en el viaje más secreto organizado por la Corona portuguesa como es el que llevó a término en 1487-1488 el navegante Bartolomeu Diaz al sur del continente africano y que desembocó en uno de los descubrimientos más notables y rentables de su tiempo, el Cabo de las Tor-mentas, después llamado de Buena Esperanza, que abría el camino hacia la India y tierras de la especiería.

Mientras algunos críticos se desconciertan ante el hecho de que Cristóbal y Bartolomé hubieran podido cambiar de nombre, nadie -ni siquiera los historiadores italianos- se rasgan las vestiduras de que lo hubiese efectuado el tercer hermano, Diego, y ello porque tienen que doblegarse ante la evidencia. Todos los historiadores, en efecto, están de acuerdo en que Diego Colón usaba otro nombre antes de arribar a Castilla en 1493, por la sencilla razón de que el nombre de Diego -muy corriente en Castilla y Portugal- era totalmente desconocido en tierras genovesas, como lo era también en tierras catalanas.

Después del cambio de nombre hay otro tema que nos preocupa: Si Colón pertenecía a la familia Salvago, es lógico pensar que se relacionara a menudo con ella. En caso contrario, cabría dudar de la consistencia de la tesis aquí expuesta.

Se observa que la familia Salvago rodea siempre a nuestro héroe. Domenico Salvago, padre del nauta, "estante" muchos años en Lisboa, es precisa-mente el eslabón que permite situar al niño Cristóbal en la ciudad del Tajo, cuando empieza a ordenar su lenguaje en el cerebro, lo que justifica su mejor conocimiento de la lengua portuguesa que la genovesa, aunque sus primeros balbuceos fueron en lengua genovesa. Gracias a este personaje, perteneciente al círculo de mercaderes y banqueros genoveses y florentinos que mueven el comercio y las finanzas lusas, Colón podrá relacionarse años después con el mercader florentino Lorenzo Berardi y obtener fraudulentamente una copia de la carta que Paolo del Pozzo Toscanelli remitió en 1474 al rey de Portugal a la que adjuntaba una carta de marear en que estaba dibujada la ruta que había que seguir para alcanzar la India navegando por Occidente. De este histórico con-tacto no sólo surge un intercambio de informaciones reservadas sino el compromiso de formar una sociedad para llevar a la práctica el proyecto toscanelliano, que suscribirá a los pocos años Juanoto Berardi, hijo de Lorenzo.

También la familia Salvago está presente en la primera navegación de Colón. En 1461, en efecto, el joven Colón, al cumplir la edad de catorce años, embarca en una fusta capitaneada por su tío Imperiale Doria -perteneciente a la familia del futuro gran almirante Andrea Doria-, que forma parte de una escuadra armada por varios corsarios pertenecientes a los "alberghi" Salvago y Colonne para avituallar a la colonia genovesa de Famagusta y enviar socorros a la reina Carlotta de Chipre. Imperiale Doria estaba casado con Mariola de Colonne antes Scotto, prima segunda de Domenico Salvago, el padre de Colón, lo que explica el enrolamiento de éste en dicha nave.

No pasan muchos años sin que la familia Salvago vuelva a aparecer junto al gran nauta. En 1476, Colón navega con el armador y capitán de naves Cristoforo Salvago, que le muestra la ruta de Flandes y le enseña a navegar por las bravas aguas del Atlántico. Este Cristoforo Salvago, "estante" muchos años en Sevilla, será la causa de la venida de Colón a Castilla en el año de 1484.

Una vez en Castilla, sigue Colón relacionándose con la familia Salvago. En los años 1486 a 1492, en efecto, el futuro Almirante se relaciona en Sevilla con el banquero y mercader genovés Baliano Salvago, allí "estante", y con el socio de éste, Francesco Sopranis de Riberol, que se convertirá al poco tiempo en el banquero, procurador y factor principal del Almirante.

Incluso después de la muerte del descubridor, la familia Colón continúa haciendo negocios con el albergo Salvago. En 1508, Diego Colón "el Viejo", hermano del descubridor, junto con su hijo natural Juan Antonio Colombo, se obligan a pagar a Gerolamo Salvago, mercader genovés, hermano del Cristoforo Salvago antes citado, la muy elevada suma de 235.948 maravedís que les prestó Diego Colón "el Joven", segundo Almirante de las Indias, para pagar una letra de cambio a la banca Francesco Dona y Francesco Dona, banqueros genoveses. La cuantía de la deuda llama la atención por su gran volumen y pudiera ser consecuencia de un préstamo destinado a financiar, parcialmente, el fletamiento de alguna nave aprestada para el comercio con el Nuevo Mundo.


BIOGRAFÍA DE COLÓN.

Conocida la genealogía del descubridor, resulta ya fácil componer su biografía.

El gran navegante Cristóbal Colón pertenecía al linaje Douglas, familia noble y poderosa que pasó de Escocia o Scotia a Piacenza, en la Lombardía, en tiempos de Carloinagno, en donde adoptó el nombre de Scotto. En la primera mitad del siglo XIIIlos Scotto se convirtieron en riquísimos mercaderes poseedores de una poderosa compañía mercantil domiciliada en París. A mediados del siglo XIVla familia Scotto era tenida entre las cinco principales casas de Piacenza.

Alberto Scotto el Magno es elegido en 1290 Capitán del Pueblo y Señor Perpetuo de Piacenza y cinco años después es proclamado Príncipe de Piacenza. En 1302 derrota a Matteo Visconti y recibe la "bacchetta" del Principado de Milán, pero en 1315es derrotado por el hijo de Matteo Visconti, Gale-azzo, y confinado en Crema, donde acabó sus días en 1317. El hijo de Alberto Scotto, Francesco 1, llamado il Milite, no recuperó el gobierno de Piacenza, pero continuó gobernando los señoríos y castillos heredados de su padre, hasta que en 1447 los Scotto acabaron perdiendo sus tierras de Piacenza.

Como testigo del pasado esplendor de la familia Scotto de Piacenza permanece todavía el magnífico mausoleo que esta familia construyó en la iglesia del convento dominico de San Giovanni in Canale, visitado por Remando Colón en su peregrinaje en busca de los vestigios de sus antepasados.

Ya que el descubridor pertenecía al linaje Scotto, el Nuevo Mundo debiera haber recibido el nombre de Escocia y no el espúreo de América, pero la historia es así y no se cansa de ofrecemos incongruencias e injusticias.

Una rama de la familia Scotto de Piacenza se instaló en Génova. De ella procede Cristóbal Colón.


BIOGRAFÍA DEL PADRE DE COLÓN E INFANCIA DEL NAUTA.

Domenico Scotto, procedente de la familia Scotto de Piacenza, hijo primogénito de Raffaele Scotto y de su esposa Selvaggia Spinola de Luccoli, nació en 1414 en el castillo de Roccaforte Ligure, en el Piamonte. A algunos pudiera extrañar que Domenico, el padre de Colón, naciera en este castillo piamontés, pero la extrañeza se disipa al averiguar que esta fortaleza pertenecía a la familia de Selvaggia Spinola, la madre de Domenico y abuela de Colón.

Al fallecer Pietro I Scotto, abuelo de Domenico, en 1429,todos los miembros de la familia Scotto ingresan en bloque en el albergo Colonne y cambian su nombre por el de Colonne, por lo que desde entonces su hijo Raffaele, padre de Domenico, será siempre conocido por Raffaele de Colonne antes Scotto y el hijo de éste por Domenico de Colonne antes Scotto. En 1445, Domenico se casa en Génova con Mariola Salvago, hija de Ottobono Salvago y de Franchetta Marabotto, y al poco tiempo (1453) ingresa en el albergo Salvago, pasando a denominarse Domenico Salvago antes Scotto.

El padre de Colón heredó de sus antepasados unas tierras en Parma(en la Tierra de los Rossi, conocida en latín medieval por "Terra Rubea"), junto al antiguo marquesado de Lavagna. Estas tierras eran poseídas en feudo de la familia Fieschi, pero le fueron arrebatadas por los Visconti en 1447, en las interminables guerras que asolaron la Lombardía. La posesión de estas tierras quedó reflejada en la firma "Colombo de Terra Rubea" que Cristóbal y Bartolomé Colón utilizaron en sus años mozos, y del enfeudamiento de las mismas por la familia Fieschi nos da testimonio el propio Almirante al afirmar que el genovés Bartolomeo Fieschi, su compañero de fatigas en el cuarto viaje de descubrimiento, tenía gran deudo con él, lo que -según aclaran las Leyes de Partida- significa que tenía un vínculo muy fuerte de vasallaje con la familia Fieschi. De ahí nacen, precisamente, las relaciones epistolares de Colón en 1502 y 1504 con Juan Luis Mayo -seudónimo que encubría el verdadero nombre de Giovanni Luigi Fieschi-, jefe de la rama principal de esta poderosa familia.

Despojado de sus propiedades de Parma, Domenico se hace mercader y su pariente Bartolomeo Marabotto, mercader "estante" en Lisboa, le reclama para que le suceda en sus negocios de Portugal, a lo que accede Domenico, estableciéndose en la capital portuguesa a partir de 1451.

Cuando Domenico llega a Lisboa viene acompañado de su mujer y de un hijo de apenas cinco años, llamado Pietro Salvago, que había nacido en 1446, y al poco tiempo se convertirá en Cristoforo Colombo.

De que Colón naciera en 1446, ya no cabe dudar actualmente, pues ello no sólo resulta de las manifestaciones del gran navegante recogidas por sus biógrafos contemporáneos -Hernando y Las Casas-, sino también de escrituras notariales auténticas rescatadas del Archivio di Stato di Genova.

Domenico Salvago antes Scotto se dedica al negocio de exportación de productos portugueses a Francia y, probablemente, a Inglaterra y Flandes, estando documentada la exportación de higos secos y uvas pasas a La Rochelle, donde se encuentra otro genovés, Polo Gentile, para recibir estas mercaderías.

Domenico Salvago y Marco Lomellini, otro genovés "estante" en Lisboa, forman el 21 de junio de 1456 sociedad con el florentino Giovanni Guidetti, mercader "estante" también en Lisboa, para administrar la concesión, hecha a su favor por el rey Afonso V,del monopolio absoluto de la exportación del corcho portugués. Marco Lomellini participa en el capital de la empresa con el 55%, Domenico Salvago antes Scotto con el 25% y Giovanni Guidetti con el 20% restante. En cuanto a los beneficios de la sociedad, el rey se reserva para sí la tercera parte.

Ha sido notable el hallazgo de que el padre de Colón vivió durante catorce o quince años en Lisboa dedicado a la mercadería, disfrutando de una concesión real, pues esto le permitiría a su hijo Cristóbal, pasados varios años, relacionarse con personas de gran relieve e influencia en la corte portuguesa. Domenico estuvo asociado a un conocido grupo de mercaderes y banqueros genoveses y florentinos "estantes" en Lisboa, muy bien informados sobre los descubrimientos portugueses en el continente africano; de cuya amistad, conocimientos y caudales se serviría años después para diseñar -e, incluso, llevar a término-- su proyecto de navegación a la India por Occidente. Entre los mercaderes florentinos destacan Berardi -del que ya he hablado-- y Bartolomeo Marchionni, que se convertirá en el mercader más importante de la trata de esclavos del siglo xv y el banquero más rico de Lisboa; era íntimo del rey y por esto estaba en posición de conocer todos sus secretos.

En 1453, recién cumplidos los siete años, el niño Pietro Salvago (el futuro Cristóbal Colón), hijo de Domenico, es enviado a Génova, depositándolo, en calidad de donado, en el Convento de los padres dominicos de Santa Maria di Castello. Allí permanecería durante los años 1453 y 1454, donde aprendería a leer y escribir, cumpliéndose lo dicho por Remando Colón: "en su tierna edad aprendió las letras". Pronto el futuro descubridor demostró sus grandes dotes intelectuales -intuitivas, imaginativas e innovadoras-, por lo que los frailes propondrían a Domenico Salvago que completara sus estudios elementales en uno de los conventos que la Orden tenía en Pavía -segura-mente el de San Giovanni in Canale-, donde era fama que enseñaban muy buenos maestros.

Sabemos que llegó a la ciudad lombarda cuando tenía, precisamente, nueve años de edad. La precisión de esta edad se obtiene de las manifestaciones de Las Casas, cuando dice que Colón estudió en Pavía "los primeros rudimentos de las letras, mayormente la gramática", lo que entonces se llamaba los "rudimentos de gramática latina" y que era precisamente la instrucción que se impartía en el tercer grado de la enseñanza elemental, cuando el alumno había alcanzado la citada edad de nueve años. Y si el futuro nauta empezó su instrucción en Pavía por el tercer grado de la enseñanza elemental, quiere decir que ya había cursado los dos grados anteriores en otro lugar, o sea, en Génova.

Nuestro héroe continuaría en Pavía el cuarto y quinto grado de la enseñanza elemental, pues lo deja entrever Las Casas al afirmar que allí (en Pavía) "quedó experto en la lengua latina". Como alumno aventajado que era, el joven Cristóbal, a los doce años de edad, iniciaría en la escuela monástica paviana los estudios de aritmética y geometría y es, incluso, probable que ya por entonces obtuviera los primeros rudimentos de geografía y cosmografía por boca de un maestro de filosofía natural y, asimismo, por boca de otro maestro en astrología -que abundaban entre los dominicos-, consiguiera asimilar los conocimientos necesarios de astronomía. Con ello se daría cumplimiento a las manifestaciones de Hernando Colón: "estudió en Pavía lo bastante para entender a los cosmógrafos, a cuya lección fue muy aficionado; por lo cual se dedicó también a la astrología y la geometría".

El 8 de enero de 1458 muere Mariola Salvago, la esposa de Domenico y madre de Pietro (luego llamado Cristóbal), y al poco tiempo -en 1459-, Domenico contrae en Génova nuevas nupcias con Bianchinetta Spinola de Luccoli. Después de este segundo enlace, Cristóbal, que ya había cumplido los trece años, regresa al Convento de Santa Maria di Castello de Génova, mientras su padre Domenico vuelve a Lisboa.

En el convento de los padres dominicos de Génova, Cristóbal proseguiría sus estudios de geografía, cosmografía y astrología, por obra de frailes expertos en estas materias. A estos dominicos debió referirse Las Casas cuando afirma que, tratando con hombres doctos y gracias a su infatigable estudio, el descubridor consiguió la médula y sustancia de estas ciencias. Su estancia en el Convento de Santa Maria di Castello finalizaría a principios de 1461, cuando visitó este cenobio su pariente el banquero Ludovico Centurione Scotto para embarcarlo en la nave de Imperiale Doria, tío de Colón, rumbo a Chipre. Esta fue su primera entrada en el mar.

El nauta completaría su formación geográfica y cosmográfica en Levante, donde tuvo "tracto e conversación con gentes sabias, eclesiásticos y seglares, latinos y griegos, judíos y moros". La referencia a "latinos y griegos" sólo se comprende si uno se sitúa en Levante, donde, desde la muerte del emperador Isaac TIacaecida en 1204, coexistían los estados latinos, en poder de venecianos y genoveses, con los propiamente griegos, independizados del antiguo imperio bizantino. Por "judíos y moros" hay que entender que el nauta, al decir 'judíos", se refería a los "indianos" o gentes de la India -conforme figura en la versión italiana de la Historia del Almirante, escrita por Hernando Colón- y, al decir "moros", quería decir "árabes", pues en España desde antiguo se cometía el error de llamar "moros" a los "árabes".

Domenico, entretanto, permaneció en Lisboa hasta 1466, en que, a punto de expirar la concesión del monopolio del corcho, Marco Lomellini y Ottobo-no Salvago --ex suegro de Domenico-- se reúnen en Génova en casa de los Lomellini para negociar la prórroga de la sociedad corchera; y al no lograrse un acuerdo, entra a formar parte de la misma el flamenco Martin Leme, en sustitución de Domenico Salvago olim Scotto. Un hijo de Martin Leme, llamado Antonio, pasados los años, se asentará en Madeira donde hará amistad con Colón.

Después de abandonar la sociedad, Domenico regresa a Génova y se supone que entraría en los negocios del albergo Spinola, en su condición de hijo de Selvaggia Spinola y de esposo, al propio tiempo, de Bianchinetta Spinola. Este parentesco con los Spinola permitirá a Colón envanecerse de no ser el primer almirante de su familia, pues en la familia Spinola brillaron muchos y grandes almirantes en todos los tiempos. La afirmación del nauta en este sentido, que muchos juzgaron que era una pura invención de un ególatra, se apoya pues en una base sólida y auténtica.

El 25 de agosto de 1485 el noble Domenico Salvago antes Scotto, encontrándose en el burgo de Riparolio, donde vivía la familia de su segunda esposa, postrado en cama por enfermedad, otorga testamento ante el notario de Génova Giovanni Antonio di Castello y fallece en los primeros días de noviembre del citado año. Con ocasión de la enfermedad de su padre, Colón viajó a Génova y aprovechó su estancia allí para exponer su proyecto al Ufficio di.San Giorgio.


LAS NAVEGACIONES DE COLÓN.

Su bautismo de mar lo hizo nuestro héroe en una nave de un tío suyo -Imperiale Doria-, que formaba parte de una flota aprestada por las familias Salvago y Colonne, a las que pertenecía el gran nauta, pero pronto se asoció a un activo y feroz pirata protegido de los Doria d'Oneglia, llamado Vincenzo Colombo, del que aprendió los más recónditos secretos de la navegación. En aguas del Mediterráneo logró curtir su piel, encallecer sus manos y templar su acerado ánimo, pero sobre todo, aprendió a interpretar y dibujar cartas de marear. Con Vincenzo formó una sociedad de corsarios y -como era costumbre en la época- tomó de su principal socio de esta compañía el apodo "Colombo", modificando el suyo propio de Colonne, con el que será conocido en el futuro.

Dejó Colón la piratería para hacerse corsario-condottiero, sirviendo, pri-mero, los intereses de la reina de Chipre Carlotta de Lusignan, empeñada en recuperar, con la ayuda de los duques de Saboya, el trono que le había arrebatado su hermano bastardo Giacomo, para, luego, ponerse al servicio de la Orden de San Juan de Jerusalén y de Rodas -cuyo Gran Maestre era catalán y enemigo acérrimo de Juan II de Aragón-. Al mismo tiempo, sirvió al condestable dom Pedro de Portugal, rey intruso de Cataluña y aliado de los duques de Borgoña y de la citada Orden Hospitalaria. Al poco tiempo, haría el corso al servicio del conde de Provenza René d' Anjou que, al morir el condestable de Portugal, se consideró con derechos suficientes para seguir disputando la Corona de Aragón al rey Juan II Sirvió al conde durante tres largos años. A esta actividad de condottiero a sueldo siguió una actividad más lucrativa y estable.

A partir de 1470,Colón se convierte en "corsario de conserva", llamados así a los que daban protección a convoyes comerciales. El nauta es contratado para esta misión por un consorcio mercantil formado por los "alberghi" Di Negro y Spinola, que explotaba la ruta comercial de Lisboa a Quíos, con escalas en Cádiz y Génova. Pero, en 1474, el gran navegante no puede resistirse al ofrecimiento que le hacen el rey Ferdinando I de Nápoles y la reina Carlotta de Chipre de hacer la guerra sucia a Venecia para sustraerle su influencia en Chipre, con el consentimiento secreto del duque de Milán, que, a la sazón, era también gobernador de Génova, después de que hubiese ocupado por las armas la Liguria. Finalizado este contrato al cabo de dos años, recupera Colón su anterior oficio de dar escolta a flotas comerciales, pero cambia de ruta y de mares y se introduce en la aventura del Océano.

La ruta de Flandes no es fácil para un marino que sólo conoce el Mediterráneo. Esta ruta requiere pilotos experimentados en navegar por aguas bravas, sorteando o aprovechando, según los casos, vientos fuertes del norte; por ello, Colón se alista en la nave corsaria capitaneada por su pariente Cristoforo Salvago, experto navegante y armador de navíos, del que aprende rápidamente los secretos de la navegación en aguas del Atlántico Norte. Sin embargo, en agosto de 1476, al doblar el cabo de San Vicente, en Portugal, el convoy genovés, escoltado por la nave pilotada por Cristoforo Salvago, es atacado y hundida esta nave por el corsario francés Coullon, que a la sazón era vicealmirante del rey de Francia. De milagro salva la vida Cristóbal Colón agarrado a un remo con el que consigue arribar a la playa portuguesa de Lagos. Desde allí se dirige nuestro héroe a Lisboa, donde se demora varios meses hasta recuperarse de sus fatigas -y no sabemos si de algunas heridas y quemaduras-. Permaneció allí mientras se reparaban las naves del convoy que se salvaron de la contienda, pero que quedaron averiadas y mientras esperaba también que se incorporaran al mismo otras naves de refresco aprestadas por los albergos Doria y Di Negro.

El viaje de Colón a Flandes es más rápido de lo normal, pues el convoy llevaba un gran retraso acumulado, que era preciso recuperar, y cuando regresa a Lisboa embarca sin demora en una nave portuguesa que le llevará a realizar un viaje impresionante que marcará su vida. Su destino es Islandia -conocida entonces por Thule- y desde allí navega 100 leguas al oeste en busca de bancos bacaladeros, llegando a aproximarse mucho a las costas de Groenlandia. De regreso a la ciudad del Tajo continuará por algún tiempo haciendo la ruta de Lisboa a Londres y Flandes, ruta que llegará a dominar a la perfección.

En Lisboa entra Colón en contacto con los mercaderes genoveses Ludovico Centurione Scotto y Paolo Di Negro, que le contratan para transportar azúcar de Madeira a Génova, haciendo escala en Lisboa y Cádiz. En Madeira conoce a Bartolomeu Perestrello, capitán donatario de la isla de Porto Santo, y en un viaje que ambos efectuaron a Lisboa, conoce en el convento dos Sanctos a Filippa Moniz, hermana del citado Bartolomeu, con la que se casa, y se establece en Porto Santo, primero, y luego en Funchal. A partir de este momento y adquirida por matrimonio la nacionalidad portuguesa, Colón pilota naves lusas que hacen el rescate en la costa de la Malagueta, trayendo especialmente "grano del paraíso" o falsa pimienta, oro, marfil y esclavos.

De improviso recibe una oferta interesante. Joao II encomienda en 1482 a Diogo Cao el mando de una expedición al golfo de Guinea a fin de descubrir nuevas tierras, abrir nuevos mercados y buscar el camino de la India. El año anterior (1481) Diogo Azambuja había construido por orden real el fuerte de San Jorge da Mina. Allí, pues, se dirigió la flota expedicionaria como principal base de operaciones. Al recalar la flota en Madeira, en el viaje de ida, Bartolomé Colón, que acompañaba a su hermano Cristóbal, conoció a su sobrino Diego que había nacido, por lo menos, mes y medio antes. En esta escala debió volver a quedar embarazada Filippa, embarazo de fatal desenlace, pues a consecuencia del parto morirían en 1484 madre e hijo, a los que nunca más volvió a ver nuestro héroe.


LA VENIDA DE COLÓN A CASTILLA.

Las desgracias de Colón no vinieron solas, pues al poco tiempo estallaba la conjura del tercer duque de Braganza, fraguada, con la complicidad del cuñado del rey, Diogo, duque de Viseu, para derrocar al rey Joao II. Los con-jurados y sospechosos fueron perseguidos con saña por el vengativo y receloso rey. Entre los sospechosos se encontraba la familia de Filippa Moniz, emparentada con los Braganza, por lo que, avisado Colón oportunamente de la persecución, optó por exiliarse a Castilla. Su hijo Diego quedó en Porto Santo al cuidado de su tía Briolanja Moniz, en espera de que su padre pudiera ocuparse de él.

Años atrás, Colón había entrado en contacto en Lisboa con los mercaderes florentinos Bartolomeo Marchionni y Lorenzo Berardi, que le habían mostrado una copia de la carta que el famoso cosmógrafo florentino Paolo del Pozzo Toscanelli había enviado, por intermedio del canónigo lisboeta Martins, al rey Joao II. A dicha carta acompañaba un mapa en que figuraba la ruta que debía seguirse para alcanzar la India por Occidente.


EPÍLOGO.

Colón había recorrido ya todos los mares conocidos en su época y había navegado más que ningún otro navegante en ningún tiempo anterior, pues durante veintitrés años había alcanzado Siria, Chipre y Quíos por el Oriente, la gélida Islandia por el Norte y el cálido Congo por el Sur, después de cruzar el mar Tenebroso; y había visitado todas las islas atlánticas, desde las Azores hasta Madeira y Canarias e incluso Cabo Verde. Sólo le faltaba al nauta embarcarse en la aventura de cruzar el Atlántico rumbo al Occidente desconocido. Gracias a su experiencia y con la carta de Toscanelli en la mano ya podía realizar sus sueños. Sólo necesitaba apoyo financiero y éste se lo proporcionó Berardi, con el que formó una sociedad. De sus gestiones cerca de los duques de Medina Sidonia y de Medinaceli en busca de apoyo, así como de la presentación de su proyecto a los Reyes Católicos, con el concurso de varios vale-dores, de los que la historia ha dejado constancia, se conocen casi todos los detalles. Mucho más se conoce de la firma de las Capitulaciones de Santa Fe suscritas por los reyes y el nauta, así como de la relación minuciosa de su viaje de descubrimiento y de su recepción por los monarcas en Barcelona, que el 30 de abril de 1493 le confirmarían en el cargo de almirante mayor de las Indias, virrey y gobernador de las tierras que descubriese. Pero lo que no se conocía hasta ahora eran las andanzas de Colón en su niñez y años mozos, ni, muchos menos, la biografía de su padre y abuelos. Tampoco se conocían las navegaciones efectuadas por el nauta antes de su llegada a Castilla. En definitiva, todo lo que rodeaba al descubridor antes de 1484 era oscuridad y misterio. Hoy en día, a través de las páginas de este libro -tras la búsqueda de la luz necesaria en los archivos genoveses- he podido iluminar la figura gigantesca del inmortal héroe castellano-genovés.


CRONOLOGÍA E ITINERARIO DE CRISTÓBAL COLÓN

1446
Nace en Génova Cristóbal Colón, hijo de Domenico Salvago olim Scotto y de Mariola Salvago.

1451
Domenico Salvago se traslada con su familia a Lisboa. 1453 Colón ingresa como "donado" en el convento dominico de Santa Maria di Castello, de Génova, en donde estudia el 1.er y 2.° grado de enseñanza elemental.

1455
Estudia el 3.°, 4.° Y5.° grado de enseñanza elemental en el convento dominico de San Giovanni in Canale, de Pavía.

1459
Regresa al convento de Santa Mana di Castello, de Génova, donde termina sus estudios de enseñanza elemental (6.° y 7.° grado).

1461
A los 14 años de edad es recogido por su pariente Ludovico Centurione olim Scotto y embarca en una fusta genovesa capitaneada por su tío Imperiale Doria, que acude a prestar socorro a la colonia genovesa de Famagusta y a la reina de Chipre Carlotta de Lusignan, que había sido destronada por su hermano bastardo Giacomo, con el apoyo del sultán de Egipto y la Serenísima de Venecia. Dicha nave formaba parte de una flota corsaria armada a costa de los alberghi Colonne y Salvago, a los que pertenecía Domenico Salvago.

1462
Se asocia al famoso pirata Vincenzo Colombo, protegido de los Doria de Oneglia y adopta el apodo Colombo. Este sanguinario pirata acabó sus días en el patíbulo en 1492.

1463
Hace el corso al servicio de la Orden de San Juan de Jerusalén y de Rodas, cuyo Gran Maestre era el catalán Pere Ramon Sacosta, enemigo de Juan II de Aragón.

1464-1466
Hace el corso al servicio del condestable dom Pedro de Portugal, rey intruso de Cataluña.

1467-1470
Hace el corso al servicio de René d'Anjou, conde de Provenza, enemigo acérrimo de Juan II, al que disputaba la corona de Aragón.

1470-1473
Da escolta a las naves de Paolo Di Negro y Niccolo Spinola que hacían la ruta de Lisboa a Quíos, con escalas en Cádiz y Génova.

1474-1476
Hace el corso al servicio del rey Ferdinando 1de Nápoles -sobrino de Juan II de Aragón- y de la reina Carlotta de Chipre, con el consentimiento secreto del duque de Milán, que a la sazón era gobernador de Génova.

1476
Se embarca en la nave flamenca (urca) Pasquerius, que enarbolaba el pabellón de Borgoña y estaba capitaneada por Cristoforo Salvago, del mismo nombre y familia que el futuro descubridor. Dicha nave corsaria daba conserva a un convoy comercial fletado por los alberghi Spinola, Di Negro y Squarciafico, que hacía la ruta de Génova a Flandes. Este convoy fue atacado, frente al cabo de San Vicente, en Portugal, por la escuadra del corsario francés Guillaume de Casanove alias Coullon, vicealmirante del rey de Francia, y entre otras, fue hundida la nave en que iba embarcado Cristóbal Colón, que consiguió llegar a nado al pueblo de Lagos, en el Algarve. Cristoforo Salvago, que residió varios años en Sevilla, fue causa de la venida de Colón a España en 1484.

1477
Navega en una nave portuguesa hasta Islandia y Groenlandia, con escalas en Bristol y Galway.

1478
Da escolta a convoyes portugueses que hacen la ruta de Lisboa a Londres y Flandes.

1478-1481
Transporta azúcar de Madeira a Génova en naves portuguesas por cuenta de los mercaderes genoveses Ludovico Centurione olim Scotto y Paolo Di Negro, haciendo escalas en Lisboa y Cádiz. En estos viajes aporta en diversas ocasiones en Valencia, donde pudo relacionarse con importantes mercaderes y banqueros genoveses: Francesco Doria, Francesco Pinello, Francesco de Rivarolo y Francesco Palomar. Hacia 1486 todos estos genoveses estaban asentados en Sevilla, donde volvieron a coincidir con el gran navegante.

1481
Se casa en Lisboa con Filippa Moniz Perestrello y se establece en Madeira, desde donde hace viajes de comercio, primero, y de descubrimiento, después, en la ruta hacia el golfo de Guinea, en compañía de portugueses.

1482
Nace su hijo Diego y, junto con su hermano Bartolomé, navega en la flota de Diogo Cao y llega hasta el cabo do Lopo, hoy en día llamado cabo de Santa María, en la actual Angola (13° 26' latitud Sur).

1484
Al regresar a Lisboa, le sorprende el ajusticiamiento del duque de Viseu y la persecución del rey a todos los parientes del duque de Braganza, que habían conspirado contra la Corona, entre los que figuraba la familia de Filippa Moniz, y tiene que salir huyendo de Portugal para refugiarse en Castilla.

1484
De julio a septiembre, acude a la Corte de los Reyes Católicos, que se encontraba en Córdoba.

1484
En noviembre o diciembre, fallece de parto en Madeira Filippa Moniz Perestrello.

1485
En enero, sigue a la Corte que se encontraba en Sevilla.

1485
En abril o mayo, viaja a Génova para visitar a su padre moribundo y exponer su proyecto al Ufficio di San Giorgio.

1485
En junio, regresa a Lisboa y es recibido por Joao n, asistiendo a la exposición que hizo el astrólogo judío Joseph Vizinho sobre sus mediciones de la altura del sol en Sierra Leona.

1485
En el verano, formula por escrito su solicitud a los monarcas castellanos, de que sea aceptado su proyecto de navegación a la India por Occidente.

1486
En enero, es recibido en audiencia por los reyes en Alcalá de Henares.

1486 En mayo, decide fijar su residencia en Córdoba, donde conoce a su amante Beatriz Henríquez de Arana, madre de su segundo hijo Hernando.

1486
En este año, Colón reanuda en Sevilla las relaciones que en Lisboa había tenido con Lorenzo Berardi y sus hijos Giovanni (o Juanoto) Berardi y Gianneto Berardi, y formó sociedad con ellos para poner en práctica su proyecto de navegación a la India por Occidente, siguiendo la ruta recomendada por Paolo del Pozzo Toscanelli al rey de Portugal. Una copia de la carta de Toscanelli al rey llegó a manos del descubridor por medios poco honestos.

1487
En agosto, los reyes le convocan a El Real de Málaga para transmitirle el dictamen desfavorable de la comisión que estudió su proyecto.

1488
En junio, se encuentra en Murcia con los Reyes Católicos. 1488 En agosto y septiembre, se entrevista en Avis con Joao II.

1488-1489
Entre otoño de 1488 y la primavera de 1489, ofrece su proyecto a don Enrique de Guzmán, duque de Medina Sidonia.

1490
En mayo, le abre las puertas de su palacio don Luis de la Cerda, duque de Medinaceli, acogiéndole bajo su protección.

1491
Va a Madeira a recoger a su hijo Diego, volviendo acompañado de Pedro Corréa d'a Cunha, cuñado de Filippa Moniz.

1491
A su regreso, desembarca en Palos, acude al monasterio de La Rábida, y en Huelva deja a su hijo Diego al cuidado de su cuñada Briolanja Moniz de Perestrello y de su esposo el flamenco Miguel de Mulyart.

1492
El 17 de abril se firman las Capitulaciones de Santa Fe por las que los reyes envían a Colón a descubrir las Indias Occidentales.


LO QUE APORTAN LAS RECIENTES INVESTIGACIONES COLOMBINAS, A LA BIOGRAFIA DEL ALMIRANTE.

1.°- No tiene sentido que se siga dudando de la autenticidad del Mayorazgo fundado por Colón el 22 de febrero de 1498, después del minucioso estudio que el académico Ángel de Altolaguirre hizo en 1926 de los documentos descubiertos en el Archivo de Simancas por la investigadora norteamericana Alicia B. Gould. Según esto, es indiscutible que Colón nació en Génova.

2.°- No se puede seguir afirmando que Colón mintió y que todo lo que se oponga a la teoría genovista oficial es falso, como proclama Henry Harrisse en 1892 y sus seguidores muchos años después. Por el contrario, las señas de identidad del nauta hay que buscadas en la biografía escrita por Hernando Colón, cuya autenticidad fue demostrada por la Real Academia de la Historia al publicar por primera vez, en 1875-1876, la Historia de las Indias de fray Bartolomé de Las Casas. Así pues, la biografía de Colón debe basarse principalmente en las obras de Hernando y Las Casas y no en el hallazgo de una familia en Génova en que un cierto Cristoforo Colombo, lanero, es hijo del tejedor Domenico.

3.°- Colón nació indudablemente en 1446, como se desprende de las revelaciones del nauta: empezó a navegar de 14 años y en 1484, cuando llegó a Castilla, ya había navegado 23 años sin salir de la mar. Así pues, no se puede seguir manteniendo como hacen los genovistas que nació en 1451.

4.°- El acta descubierta en 1904 por el general Ugo Assereto es auténtica, pero de ella se desprende que Colón nació en 1446, no siendo válidos, en cambio, los razonamientos del norteamericano Henry Vignaud que en 1921 llega a la conclusión de que el nauta nació en 1451.

5.°- La revelación de Colón a los reyes de que vino a servir de 28 años, no significa que tenía esa edad cuando llegó a Castilla en 1484, sino que cuando tenía esos años entró a servir al rey Ferdinando I de Nápoles, primo del rey Católico, y aliado de éste, pues el reino de Nápoles podía considerarse que era parte del Casal de Aragón.

6.°- La primera navegación de Colón tuvo lugar en 1461 en la fusta de Imperiale Doria, su tío, que formaba parte de la flota armada por los alberghi Salvago y Colonne para rescatar la colonia genovesa de Famagusta. A estos alberghi perteneció Domenico el padre del nauta.

7.°- La formación marinera de Colón la obtuvo de la familia Doria de Oneglia, encubridora de piratas y corsarios y aliada de René d' Anjou, conde de Provenza. Sobre la familia Doria nos ilustra el senador genovés Federico Federici y el historiador francés Yves Renouard.

8.°- Merced a la mecánica de los "alberghi", institución típicamente genovesa, y a los protocolos notariales del Archivio di Stato di Genova, ha podido descubrirse que el padre de Colón se llamaba Domenico Salvago y el abuelo, Raffaele Scotto, y que el verdadero linaje del nauta era Scotto, procedente de Piacenza. Los "alberghi" han sido estudiados por el francés Jacques Heers y el senador genovés Federico Federici.

9.º- Hernando Colón nos revela que su padre "navegó con un corsario de su mismo nombre y familia". En estas palabras muchos historiadores y estudiosos han pretendido ver un parentesco cercano entre el corsario francés Coullon y Cristóbal Colón. Sin embargo, el investigador e historiador genovés Giuseppe Pesagno, en 1926, descubrió en el Archivio di Stato di Genova que el capitán de la nave "Pasquerius", que daba conserva al convoy genovés que fue atacado en 1476 frente al cabo de San Vicente en Portugal por el vicealmirante francés Coullón, se llamaba Cristoforo Salvago. Habiéndose demostrado por Salvagini, Harrisse y Vignaud que Colón viajaba en este convoy, cabe deducir que viajaba también en esta nave en su condición de corsario.

10º.- El verdadero nombre de pila de Colón es Pietro y no Cristoforo. Esto nos lo revela el cronista de Carlos V Lucio Marineo Siculo en 1530, afirmación que ha sido corroborada por el sacerdote portugués Gaspar Frutuoso, natural de la isla de San Miguel en las Azores,el cual, según información obtenida hacia 1589 en los archivos de la isla de la Graciosa, de la que había sido capitán donatario Pedro Corréa, resulta que éste estaba casado con Hiscoa o Hizeu Perestrello, "cuñada de Pedro Colombo que descubrió el Nuevo Mundo".

11º.- Colombo no es el nombre de familia del descubridor, sino un apodo, que adoptó al formar sociedad con el pirata ligur Vincenzo Colombo. Este pirata acabó en el patíbulo en 1492. De este pirata nos dan noticias los investigadores genoveses Emilio Pandiani y Giovanni Monleone.

12º.- Cuando Hernando Colón refiere que su padre "quiso que su patria y origen fuesen menos ciertos y conocidos" nos está diciendo que el nauta tenía algo que ocultar. Algunos historiadores creen que quería ocultar su ascendencia judía o su bastardía de algún personaje importante; pero lo que, en realidad, quería ocultar es su oscuro pasado pirático y su "curriculum" de corsario al servicio de los enemigos de la Corona de Aragón (Condestable Pedro de Portugal; René d'Anjou, conde de Provenza; y el catalán Pere Ramon Çacosta, Gran Maestre de la Orden de San Juan de Jerusalén y de Rodas).

13º.- Según los trabajos de Virginia Rau, de la Universidad de Lisboa, publicados en 1956, y de Jacques Heers (1991), Domenico Scotto, el padre de Colón, se relacionaba en Lisboa con un poderoso círculo de mercaderes y banqueros florentinos, entre los que se encontraban Giovanni Guidetti, Gerolamo Semighi, Bartolomeo Marchionni y Lorenzo Berardi. Marchionni era tratante de esclavos y banquero de Joao II y Berardi es el mercader que proporcionó a Colón una copia fraudulenta de la carta de Toscanelli al rey, en la que le señalaba la ruta a seguir para viajar a la India por Occidente. Estos trabajos se complementan con los de Consuelo Varela, que revelan la existencia de una sociedad formada por Colón y Juanoto Berardi, hijo de Lorenzo, para explotar el negocio de las Indias (monopolios de fletes y esclavos).

14º.- Según el investigador genovés Alberto Boscolo, los extraños parientes de Colón, Juan Antonio y Andrea Colombo, eran hijos naturales de Diego Colón, el hermano del Almirante, lo que desbarata uno de los argumentos principales de la teoría genovista oficial.

15º.- En 1474, Colón hizo el corso contra Venecia en alianza con Ferdinando I de Nápoles, y con el consentimiento secreto del duque de Milán, que era a la sazón gobernador de Génova y no quería indisponerse con la Serenísima. Tal información resulta de las investigaciones realizadas por el historiador inglés George Hill en los archivos chipriotas y venecianos.

16º.- Según los trabajos de Bernabé Caunedo del Potro (1983) se descubre que Bartolomé Colón viajó en 1488 a Londres en la nave de Jofre Ibáñez de Sasio1a, la cual fue abordada por corsarios alemanes, que retuvieron secuestrado al hermano del Almirante durante seis años (1488-1492).

17º.- Según investigaciones propias en el Archivo Histórico del Reino de Mallorca, resulta que Miguel Ballester, Alcaide de la Concepción y fiel amigo del descubridor, era de origen mallorquín (Manacor) e hijo de Johan Ballester, secretario del rey Juan II de Aragón. Era, además, sobrino político de Luis de Santángel.


BREVE CURRICULM VITAE

Alfonso Enseñat de Villalonga nació en Barcelona en 1928, donde cursó la carrera de ingeniero Industrial (1953), doctorándose en Madrid años después. Ocupó diversos cargos en la fabrica de caucho de Productos Pirelli, S.A. de Vilanova i la Geltrú y se formó en la factoría de Milán. En 1962 ganó plaza por oposición de ingeniero del Estado y al año siguiente estudió economía en la Universidad de Columbia de Nueva York. Ha sido Subdirector General de Estudios, de Medio Ambiente Industrial, de Electrónica e Informática y de Seguridad Industrial, y finalmente, Inspector General de Servicios del Ministerio de Industria y Energía. Ha sido pionero destacado en la lucha contra la contaminación ambiental (1968-1981) y en la creación de la red de estaciones IN. Participé en la Conferencia Mundial del Medio Humano, celebrada en Estocolmo en 1972. Ha sido Director de la revista Economía Industrial. Ha publicado en diversos medios treinta y seis artículos sobre temas muy diversos y pronunciado cerca de un centenar de conferencias en España y en el extranjero. Durante veinticinco años se ha dedicado a la investigación genealógica, especialmente medieval. Es comendador de número de la Orden del Mérito civil.

Sus investigaciones en los mas importantes archivos españoles (Archivo Histórico Nacional, Archivo General de Simancas, Archivo General de Indias, Biblioteca Nacional de Madrid, archivos particulares, etc.), así como cuatro viajes realizados a Génova a consultar archivos, así como una amplia bibliografía, le han servido de base para dictar conferencias, además de las publicaciones.


PUBLICACIONES SOBRE COLON

de Alfonso Enseñat de Villalonga.

En enero de 1999 se publicó "La vida de Cristoforo Colonne. Una Biografía documentada" dentro de la serie CUADERNOS COLOMBINOS de la Casa-Museo Colón y Seminario Americanista de la Universidad de Valladolid.

Dentro de breves meses está prevista la nueva publicación "El Cristóbal Colón Histórico: De corsario genovés a Almirante Mayor de las Yndias". La edición de la obra correrá a cargo de la Casa-Museo Colón y el Ayuntamiento de Valladolid. »



Melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

Respuesta

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RE: D. PEDRO COLON

#149726 | matsukase | 22 mar 2007 18:36 | In reply to: #149723

gostei muito obrigado!





cumprimentos marco.

Respuesta

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Juizo do "Pitbull" Bobadilla abafado RE: Origem

#149728 | kolon | 22 mar 2007 19:12 | In reply to: #149308

Seguem a ser honrados, pagos e portegidos enquanto ao Juan de Soria e o Rei e a Rainha "han tenido mucho enojo y le mandan se conforme con el, pues de lo contrario lo mandarían castigar."

Castigariam/no somente to desobedecer o Almirante mas o Almirante e seus irmãos que mataram, roubaram, mentiram e prenderam castelhanos "injustamente" pelo que se diz nem sequer uma plamada nas mãozinhas.

Forma libertados ao tocar em terras de Espanha como se o merecessem e o porcesso do Pitbull foi escondido para que niguém soubesse dele.

Isso é que era justiça bem servida a pobres, plebeus tecedores de lã estrangeiros porque deveriam de ser tecedores muito, muito, muito, muito importantes na linhagem de sangue dos tecedores de lã do mundo.

Cpts,
Manuel Rosa

Respuesta

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!!! Do Nandinho para o Coelhinho!!!

#149729 | fertelde | 22 mar 2007 19:23 | In reply to: #149631

Olha Coelhinho:
Tens uma grave capacidade de deturpar e dar voltaretas, piroetas e hiperbolas a teu bel prazer. Aqui o primeiro que insultou foste logo tu, olha bem as mensagens que escreveste logo vem para aqui com acusaçôes, que desde logo sâo falsas. Inventaste e logo apoiaste a um viegas 2, e outro que logo veio ecoando e evacuando, (por vomitivo) como o vieguinhas...
O Ramon e Pidal, se nâo entendes as palavras, e nâo sabes entender o que significa ministro, pois, cála-te. Ministro da Igreja, também se diz, e nâo significa que seja um ministro. Pidal foi um dos ministeriales de Franco, foi franquista e foi um acérrimo defensor do espanholismo bacoco ultranacionalista, que inventaram a desapariçâo das outras linguas para glória do castelhano,logo foi um excecrável personagem. Já sei e já o li por este forum idiotas a defender a lingua única em Espanha ´como justificaçâo da Espanha unificada. Uma barbaridade e ignorancia supina só pode apoiar esta tésis. Isso è o mesmo que apoiar o exterminio para a unidade da Pátria. Mas nâo admira que quem venha para aqui a declarar-se racista logo apoie estas barbaridades.
Do Graça Moura, o que disse e sublinho, o que disse, foi da delapidaçâo e descontrol absoluto dos dinheiros destinados ao realojo e integraçâo dos espoliados do Ultramar. Foram alojados de forma inhumana, recebiam uns dinheiros ridiculos ao fim do mês numas filas humanas kilométricas e infamantes, numa vergonha Nacional tremenda. Pareciam uns pedintes à porta da Igreja à espera da sopa. Nâo houve planificaçâo nem reinserçâo laboral, nâo se teve em conta a unidade familiar, houve apadrinhamentos segundo o encosto da familia e até gerou fenómenos mafiosos com a apariçâo da D. Branca, a banqueira do povo, que surgio exactamente pelo desvio de fundos que deveriam ter ido a parar às centenas de milhares de cidadâos que foram obrigados pela desidia, incompetencia, estreitesa de vistas a abandonar tudo o que tinham nas terras onde havia 400 anos os seus avós já residiam.

o Sr. Coelhinho, nâo só falsifica textos, porque extrai dos mesmos a seu bel prazer apenas o que entende que lhe vai a dar razâo nas suas hiperbólicas manobras de atirar areia para os olhos dos demais, chega a afirmar que os textos em castelhano dizem colombo, quando logo nos documentos do sr. Albuquerque se demonstra o contrário... Apropria-se dos escritos dos demais e logo os coloca com " como haviamos já demonstrado" pomposo, e absurdo pavonear que nâo lhe corresponde.
Quando voçê diz que eu nâo aportava nada lhe retorqui que alí, por aqui, que entâo já me dava por contente em estragar-lhe a festa da verborreia past and copy que inventou a seu bel prazer, cortando textos a meio etec...etc...etc...
O Sr. Coelhinho, ameaçou e chantageou por boca de um viegas 2, ao dizer: tome cuidado porque fulanito ameaçou com aqui colocar a sua vida militar!! Se isso nâo soa a ameaça e chantagem, o meu caro Coelhinho terá que revisar os seus conhecimentos do português. Chegou a ter a ousadia de criticar o meu português espanholizado, sem se preocupar do portingles do Manuel Rosa por exemplo,(era o que lhe faltava fazer para desacreditar este autor)... Mas isso foi apenas manobra dissuasória. Pretendia fazer diminuir... A estas alturas, nâo vai conseguir.
A sua ultima frase diz bem da sua mentalidade, coloca-a como minha algo que foi o sr. que escreveu.
Esta sua frase diz bem da vossa capacidade: "Foste insultado devido à tua postura difamatória e sabotadora" Aí está o reconhecimento do porquê começou voçê e a dona Benedita a insultar, viram que nâo conseguiam retorquir e acharam que era sabotear e entâo foram para o insulto, socorreram-se de um viegas2, mas nâo o conseguiram. Estava bem atento para esse tipo de mentalidade paupérrima de tentar desviar a atençâo e o temppo para a contra defesa dos insultos.. tipo: este agora estará ocupado com os insultos e nos vai deixar em paz. Quando nâo o conseguiram, começaram entâo pessoalmente no ataque directo sem interpostas(?) pessoas, descambando entâo naquilo que estava subjacente e alí foli espraiado: Racismo, o reconhecimento de que ao negro se o podia insultar impunemente!!!
Agora vem o sr. Coelhinho, tentar nova hiperbole, se faz defensor do alheio e diz:"És preto no sentido em que o teu cérebro é um lugar escuro e vazio"

Ao seu primeiro insulto, se bem recordará, lhe retorqui que o mesmo nâo me ofendia, por experto maestro conhecer que os imberbes quando lhes falta as ideias insultam. Aqui está novamente a sua capacidade de distraçâo, hiperbólicas frases e chega a tentar confundir mixturando elitismo com racismo!!! Experpentico.
Olha Coelhinho: Das frases que foste escolher para justificares os insultos, colocas duas em que desacreditei ao Menendez Pidal... Tanto insultuoso te pareceu isso??
Logo vens e colocas ao Graça Moura, afirmando o que eu nâo afirmei. tanto te importa os dinheiros mal utilizados dos retornados? Já agora sabes quem entregou os fundos para a integraçâo dos retornados?
Falsificaçâo de textos e apropriaçâo de ideias, claro que sim, mas crê que isso è um insulto? Pois para que nâo lhe diga falsario de textos, coloque-os ao completo, nâo extratos vazios da contextualizaçâo onde se encontram... Apropriaçâo de ideias, claro, já lhe demonstrei que sim, e è isso que faz nos copy and past que pratica sem colocar a proveniencia dos mesmos, como se fossem suas as ideias. Isto è manipulaçâo, apropriaçâo etc... etc...
Olha Coelhinho, também eu conheço a tua identificaçâo e a da Masvac, ao completo,mas nâo a utilizo, porque isso è também uma falta de educaçâo e uma baixesa, quem quiser identificar-se que o faça, quem nâo que nâo o faça.Isso è uma opçâo bem pessoal. Ali onde eu me quero identificar o faço, mas voçês, nâo sâo nada para o fazer por mim. Aliàs isso foi outra tentativa de amedentrar que exploraram, tentando a ideia, que uma vez identificado se vai encolher!!!( o ladrâo crê que todos sâo da mesma condiçâo)
Nada mais longe da verdade, pois apenas uma vez conhecem a identidade a quem dirigem os insultos e chantagens, a partir desse momento, o carácter legal, pode ser accionado. E isso o tenha por bem presente Sr. Coelho!- Aprenda que a interpretaçâo das leis nâo sâo unidireccional. A cada advogado cada sentença. Pode ter a certeza que quem faz a interpretaçâo das leis sâo os Juzes, nâo os advogados, estes apenas tem a postestade de propor que se interprete segundo eles crêm ver. Tenho casos em que vi advogados a opinar de forma bem diferente sobre o mesmo tema. Eu nunca vou a um único advogado para resolver algum diferendum, sempre procuro várias opiniôes, e algumas vezes os vi a contradizer-se um ao outro... Olhe que semanalmente tenho tertulias onde há amigos advogados, fiscais etc... Nunca se fie da opñiniâo de um e apenas um. Pode ter sorpresas.-
Se crê que nâo merece a pena responder, melhor, agora as criticas aos vossos escritos e idioteses, chegando a masvac a afirmar que o Vasco da Gama tinha dois irmâos Paulo, e que o paizinho dela tinha dito que o Paulo era melhor navegante, resume bem do conhecimento histórico e do complexo de èdipo que possui. Nem sequer um reflexo de inspiraçâo cerebral para ir a esta própria página e meter no quadradinho " VASCO DA GAMA".... buscar...Teria evitado o ridiculo dos dois irmâos Paulo da Gama... Nem sequer sabe que o Vasco da Gama nâo era um navegante, era como um general, um alto dignatário feito Almirante, para uma missâo de alta diplomacia e se fosse necessário de guerra. Nunca tinha navegado. assim como Cabral e outros. Mas claro que quem nâo se meteu nestes estudos ou, melhor leituras e interpretaçôes, logo confunde e fica com a ideia da meninisse de que o meu pai o disse.-

Olhe, nâo se moleste em responder, mantenha as suas energias nos seus copy and past e ali está bem empregue. Nâo venha a tentar ensinar-me a interpretar o racismo da sua amiga masvac, que disso sei bastante.-

Do Fetelde para o Sr. Coelhinho

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Alfonso Enseñat de Villalonga. RE: D. PEDRO COLON

#149731 | kolon | 22 mar 2007 19:41 | In reply to: #149723

Caro Artur Camisão Soares,

Existem mlhares de teorias para explicar quem foi o Almirante mas todas elas deixam sempre detalhes mal explicados.
Todos têm tentado explicar o problema de quem foi C. Colon antes de 1484 e ninguém tem siaod com sucesso.
É como tentar enconder um lobo numa pele de ovela pode até andar como ovela mas ao abrir a boca sabe-se logo o que é e ao ver mais de perto o rabo fica sempre de fora.

Poruqe é que é tão dificil acreditar num Português e ao mesmo tempo tão fácil de acreditar em outras nacionalidades?

1- Qualquer tese que seja tem que explicar como o Almirante sava uma base de portuguès para escrever os eu espanhol sem ter parendido o português muito jovem.

2- tem que explicar o casamento a Janeiro de 1479 com uma membro de Santiago

3- tem que explicar as razões da corte de Castela e de Portugal censurarem o seu passado a ponto de esse ficar completamente na escuriodão até hoje

4- tem que explicar porque é que C. Colon chamou a Portugal "mi tierra" em 1493.

5- tem que explicar porque é que ele ajudou os portugueses durante os seus 22 anos em Castela

6- tem que explicar porque é que ele fugiu para Castela na mesma altura que os outros nobres portugueses fugiram porque foi nesses mesmos dias D. João II acabou com as traições dos nobres uma vez para sempre

7- tem que explicar porque é que enquanto D. João II matava mandava prender os outros que tentavam navegar nos seus territórios C. Colon nunca foi morto, preso nem admoestado mas sim ajudado, agazalhado, confiado e admirado pelo Rei de Portugal que lhe chamou "nosso especial amigo" e disse que C. Colon " era indutiroso e bem engenhoso".

8- tem que explicar como C. Colon merece ser pago pela rainha e como seus filhos mercem ser pajens antes de ele ter feito alguma coisa em Castela.

9- tem que explicar como é que ele sabia navegar no alto Atlãntico a ponto de saber exactament o local da Ilha das Flores a 10 de fevereiro de 1493 enquanto 3 pilotos e um capitão estavam já perdidos pensando estarem já em terras de europa.

Tudo isto só faz sentido se le foi um nobre português que estudou, casou e instrui-se nas caravelas portuguesas e tudo em Portugal.

Como o Artur pode ver já forma muitos os rios de tinta que se gastou em 500 anos a tentar desvendar este segredo sem chegar a uma resuloção. O meu livro pode vir a dar o empurrão final para que tudo fica esclarecido nuns breves anos. Espero que sim.


Cpts,
Manuel Rosa

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Alfonso Enseñat de Villalonga. RE: D. PEDRO COLON

#149734 | josemariaferreira | 22 mar 2007 20:14 | In reply to: #149731

Caro Manuel Rosa

Sabes porque é que D. João II o protegia? Porque Colombo era para casar com a sua irmã Joana, mas assim que esta soube quem Ele era "passou-se" e nunca mais quis casar e refugiou-se num convento em Aveiro, já são três mulheres que ao descobriram quem era Colombo foram para freiras!!! São as três: a Joana, a Isabel e a Leonor!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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Alfonso Enseñat de Villalonga. RE: D. PEDRO COLON

#149737 | MS981 | 22 mar 2007 20:37 | In reply to: #149731

"tem que explicar o casamento a Janeiro de 1479 com uma membro de Santiago"

Caro Rosa

Onde foi buscar esta data? Isso consta em algum documento?

Cumprimentos

MS

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Alfonso Enseñat de Villalonga. RE: D. PEDRO COLON

#149756 | Decarvalho | 22 mar 2007 23:30 | In reply to: #149737

caros confrades,
chamo a v. atenção para um novo tópico aberto hoje neste forum: A descoberta da Austrália pelos Portugueses.
Já nada nos pode surpreender. Os historiadores portugueses parece que só sabem muito sobre o Colombo genovês.
Perderam dois Cristóvãos pelos caminhos da História.
cumprimentos
carlos calado

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Alfonso Enseñat de Villalonga. RE: D. PEDRO COLON

#149757 | Decarvalho | 22 mar 2007 23:32 | In reply to: #149756

O título do tópico é:
Map proves Portuguese discovered Australia

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interessante

#149760 | matsukase | 23 mar 2007 00:20 | In reply to: #149731

Excerto do livro: "Os descobrimentos portuguezes e os de Colombo";(Chagas, Manuel Pinheiro-1842-1825);pág-194

" O Rei de Portugal, diz elle n´uma carta escripta a Fernando o Católico pouco tempo antes da sua morte, que entendia mais que qualquer outro rei de descobertas de paizes desconhecidos, de tal forma que o cegou a vontade do altissimo, durante QUATORZE ANNOS, não pôde compreender o que eu lhe dizia".

Ora, se dizem os genovezes ,qual thorpe, que chegou a lisboa a nado numa considerável distância em 1476.......está bom de ver.

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Alfonso Enseñat de casamento a Janeiro de 1479

#149764 | kolon | 23 mar 2007 00:46 | In reply to: #149737

Caro MS,

Filipa Moniz saiu do Mosteiro de Todos os Santos em Janeiro de 1479.
É uma dedução feita não se encontrou ainda nenhum documento de casamento mas como expliquei no livro o Mestre de Santiago tinha que autorizar o casamento e depois de se casar a "dona" Comendadeira tinha que abandonar o Mosteiro.
Depois de risidir lá por anos foi esta a data de saida e vendo que FIlipa e C. Colon eram casados e que D. Diego é na maioria das vezes dito9 ter nascido em 1480, Janeiro de 1479 é a mais provével data de casamento.

Por isso os historiadores em Portugal devem de ter os olhos abertos para documentos ligados á Ordem de Santiago que mencionem algum casamento cerca desta data com uma Moniz ou Prestrelo.

Cpts,
MR

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RE: pedido de esclarecimentos a kolon

#149768 | kolon | 23 mar 2007 01:00 | In reply to: #149670

Caro Marco,

A primeira viagem foi feita na margem do paralelo das Canárias era esse o território de Castela.

Sobre as cartas de C. Colon podem haver algumas falsificadas embora ninguém se deu ainda ao trabalho de verificar cada uma delas. Por enquanto são todas tidas como verdadeiras.
Mas temos que ter cautela porque umas contêm mentiras intecnionais aas castelhanos para esconder a verdadeira missão que C. Colon estava a fazer para o Rei D. João II.

Há muita gente que leva imenso tempo em tentar decifrar quantos metros era uma das milhas de C. Colon.
Isto não tem nenhum significado em resilver o problema porque todos usavam 4 milhas por légua e 18 léguas por grau terrestre e se alguém nevegou 10 graus nevegou os mesmos metros que outro navegando os mesmos 10 graus.

A confusão dos investigadores está em acreditarem erradamente que C. Colon acrditava que o grau era só 56,66 milhas e assim levam anos a tentar explicar o tamanho da milha que C. Colon usava para fazer ecnaixar nesta medida false de C. Colon.

Colon nunca acreditou que o grau no Equador era somente 56,66 milhas isto foi uma mentiura para ajudar a enganar os Castela que saiu muito bem.

Basta somente saber que ele nunca se enganou quando navegava, nunca, e por isso estava a trabalhar não com medidas erradas mas com as verdaeiras medidas que eram conhecidas em Portugal, lembro-lhe que Duarte Pacheco Pereira escreveu a medida do grau mais exacto antes e muito tempo depois dele e Duarte P.P. era um dos Guarda Costas de D. João II tal como o cunhado de C. Colon, Pedro Correia e que todos estes homens estavam dentro dos segredos de geografia do Rei.

Não existe uma só razão para acreditar que C. Colon acreditava num grau de 56,66 os historiadores cairam noutra das mentiras deste jogo e nunca souberam sair.

Cpts,
MR

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RE: Informação ao Nandinho

#149772 | fertelde | 23 mar 2007 02:38 | In reply to: #149715

!!!! Entâo aqui aparece o racismo pelo Lobito ou pelo Lépi??
Nâo vê que o pobre Caro Coelho, está a faltar à verdade e tenta pescar em àguas desconhecidas e nâo conhece sequer um palmo á frente do que cai mais além do que vê no google, e alí nâo aparece nem a colina nem a Arrábida e que isto foi a maneira de o descobrir??

Melhores Cumprimentos
Fertelde...
P.S. Parece ser que voçê, sim que sabe um pouco mais, mas essa fica em reserva.-

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RE: pedido de esclarecimentos a kolon

#149774 | fertelde | 23 mar 2007 03:38 | In reply to: #149670

Estimado Marco:
Colón só navega ao sul das Canarias na sua 4ª viagem, quando já o podia fazer pelo tartado de Tordesilhas, pois a partir de um meridiano traçado, as terras que descobrisse para além desse meridiano, seriam obigatóriamente, por tratado, terras de Castela. Antes navegou pelo paralelo traçado pelo tratado de Alcaçovas, que o proibia navegar a sul de um paralelo que passava ao sul das Canárias. Colom e os Reis Católicos, neste aspecto foram bem escrupulosos a guardar o convenido no dito tratado...
Na 4ª viagem chega ao Orinoco, terras Sul americanas, e ppor tratado estava em terras de Castela.-
A milha maritima de Colom, está por resolver, na medida em que ele escreve que considerava a milha em 56,tantos minutos de arco.
Ora, sabemos que o arco tem 360º e que o minuto 60' e o segundo 60''
A milha actual tem uma medida que varia ao redor de 1852mts por minuto de arco, sendo assim 360ºX60'X1852mts =40.003.200mts ( circunferencia terrestre) o que è a medida actual...
Havia naquela altura a medida da milha Romana em 1400 e picos de metros e a milha Italiana de 1750mts. Assim, Colom, para os seus cálculos teve que ter uma referencia aproximada.... Qual essa referencia? Sabemos,porque o diz Colom, e está aceite, que acompanhou uma missâo cientifica à Guiné, com uma missâo pportuguesa, onde tinham por missâo conhecer o mais exactamente possivel a medida da milha terrestre noequador, ou o mais próximo possuvel do equador.(acredito pessoalmente que tiveram a preocupaçâo de o fazer no equador)...
Ora, se atendemos nas notas à margem de um livro de Colom, notas manuscritas de punho e letra ppor este, ele deu um valor à milha de 56, algo de minutos por milha... a minha interpretaçâo aqui já metida no forum, foi que Colom teve ppor base aplicar os 56' de arco a uma realidade dos 1750mts cientificamente achados, que até poderiam ser cerca de 1800 mtrs, depois da viagem à Guiné para acertar as medidas.-
Hora se temos 1750mtrs X60'X360º=37.800.000mtrs de arco terrestre, muito aproximados aos 40.003.000mtrs da realidade actual.- Mas como parece ser ( minha interpretaçâo) que Colom estava obsecionado pelas medidas de Platâo, entâo a forma de acercar uns cálculos a outros foi conjugar a milha de 60' para os tais 56' e picos...
se temos 37.800.000:(360ºX56,6')=1855,124mtrs. Muito aproximado à realidade...-
A questâo da milha Italiana e a Portuguesa, a realidade è que os portugueses, tiveram a oportunidade de mandar uma missâo cientifica ao equador para conhecer com melhor exactitude o valor do arco terrestre e os Italianos tinham cálculos aproximativos feitos ao nivel do Trópico de Cancer... Dá erros. Mas o certo è que Colom, esteve naquela missâo e a incógniota está nâo na medida da milha, mas saber que os seus c´lculos estavam bem ou mal feitos. A explicaçâo que aqui assumo, è que a diferencia era minima. Nâo estava tâo desajustada à realidade. O que sim poderia estar mal interpretado seria a apróximaçâo de Cipango( actual Japâo) à Europa... Ao contrário de que muita gente diz, que havia desajustes na medida de arco terrestre, o que já era inconcebivel depois da viagem à Guiné ( cientifica), em que participou o próprio Colom, a unica questâo está em que o conhecimento da època nâo havia ainda determinado cientificamente a latitude e longitude de Cipango. Os portugueses só ali chegaram em 1550, depois de uma tempestade...
Nâo creio nos erros relevantes nos cálculos de Colom, que estariam bastante cercanos à realidade, mas sim, no desconhecimento da localizaçâo de Cipango.-
Quanto à questâo de se saber que havia umas Antilhas, já anteriormente conhecidas (ou nâo),antes da viagem de Colom, em nada desmerece a apreciaçâo feita acima, pois ninguém conhecia a existencia de um continente barrando a navegaçâo directa de Europa/Cipango... nem a distancia e localizaçâo exacta do Japâo.-
--------
estimado Marco, pode querer que a história além de mal escrita anda muito mal contada e, entre o mal contado, está o erro da milha de Colom.Só quem escreve e descreve sem um minimo de conhecimento sobre a arte de navegar pode acreditar no erro da apreciaçâo efectiva da milha Colombina. Basta saber que esteve numa missâo cientifica na Guiné, para logo nâo ser crivel acreditar(passo a redundância) no erro da milha!!!!-

Melhores Cumprimentos
Fernando de Telde
P.S. Uma recomendaçâo, se me o permite: nunca peça desculpa por entrar num forum e espraiar as suas ideias, por muito erradas que elas pareçam ser. Ninguém è dono da verdade absoluta, e já terá observado que aqui se vertem os maiores disparates. Nâo tenha medo ao ridiculo,que esse só o faz quem calado está.

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RE: Informação ao Nandinho

#149775 | fertelde | 23 mar 2007 04:30 | In reply to: #149715

Entâo Sr. MS:
EntÂO diga-me coisas, voçê que parece ser que conhece o Lobito(?), porque chega à conclusâo que " depois disto, o racista è ele, o insultado é voçê"?
Pela alusâo à Canata? ao Lépi?
Aqui fico bem curioso pela revelaçâo e interpretaçâo...

melhores Cumprimentos
Fertelde
P.S. todos os dias aprendendo!!!

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RE: Informação ao Nandinho

#149796 | MS981 | 23 mar 2007 10:40 | In reply to: #149775

Então, Leite Velho!

Arma em menino da Restinga e diz que o Coelho não passava do morro! Manda-o para a Canata? No Lépi , só se fosse o seu pai que por lá andava! E não é racista? Pardo e racista!
E mais, trata as senhoras como se todas fossem como a sua mãe que era o que se sabe?
Olhe, não é você o chico esperto aquem rebentou uma granada na mão? Por esperteza saloia, como é evidente!
Conheço o Lobito, conheço!

MS

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RE: pedido de esclarecimentos a kolon

#149825 | matsukase | 23 mar 2007 12:11 | In reply to: #149774

Estimado Fernando de Telde:

Obrigado pela atenção tomada à minha pessoa, no que respeita à satisfação das minhas dúvidas. Mas há algo que ainda assim me importuna, a verdade é que o que descobriu foi abaixo da referida latitude do tratado de Alcáçovas. Senão não poderiam ter sido reclamadas por Portugal!Sabe para mim isto é muito pouco profissional, ou melhor displicente, porque o cálculo da latitude é bastante simples de calcular, é um cálculo geométrico muito simples.É bom de notar que um pouco mais a norte e atingia a florida e o respectivo continente. Colon aquando da sua chegada a Lisboa na sua reunião com D.joão II esclarece-o disso mesmo, dai as medidas imediatas que o rei tomou. Nao teria sido fácil a Colon informar erradamente o rei?É que assim o rei fez póquer!

Com os melhores cumprimentos
Marco.

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RE: Informação ao Nandinho

#149875 | fertelde | 23 mar 2007 16:20 | In reply to: #149796

Cá temos outro defensor a soldo, mercenário às ordens...
Estava à espera da defeniçâo de racista e ei-lo mais rastreiro ainda, já ultrapassa os limites do inimaginável. Nunca pensei encontrar gente tâo porca, tâo baixa, tâo mesquinha e lamentávelmente com uma ferramenta que o disponibiliza a aproveitar a sua baixa condiçâo e insultar impunemente.
Pelas siglas com que assina, bem sabia que era um m s....

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RE: Informação ao Nandinho

#149876 | fertelde | 23 mar 2007 16:21 | In reply to: #149796

Cá temos outro defensor a soldo, mercenário às ordens...
Estava à espera da defeniçâo de racista e ei-lo mais rastreiro ainda, já ultrapassa os limites do inimaginável. Nunca pensei encontrar gente tâo porca, tâo baixa, tâo mesquinha e lamentávelmente com uma ferramenta que o disponibiliza a aproveitar a sua baixa condiçâo e insultar impunemente.
Pelas siglas com que assina, bem sabia que era um m s....

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RE: Informação ao Nandinho

#149879 | fertelde | 23 mar 2007 16:25 | In reply to: #149796

Cá temos outro defensor a soldo, mercenário às ordens...
Estava à espera da defeniçâo de racista e ei-lo mais rastreiro ainda, já ultrapassa os limites do inimaginável. Nunca pensei encontrar gente tâo porca, tâo baixa, tâo mesquinha e lamentávelmente com uma ferramenta que o disponibiliza a aproveitar a sua baixa condiçâo e insultar impunemente.
Pelas siglas com que assina, bem sabia que era um m s....

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RE: Informação ao Nandinho

#149883 | MS981 | 23 mar 2007 16:47 | In reply to: #149879

Estás a ver-te ao espelho?
Definição de racista? És tu!
Porco, baixo, mesquinho, malcriado, ordinário e sempre a insultar, és tu, também!
Burro, com pretensões a chico esperto, igualmente tu!
E não te vou dizer que mercenário era o teu pai porque ele até era boa pessoa, tu é que degeneraste!
E julgo que o da granada és exactamente tu, a armar em esperto, lixaste-te! Só gargalejo e mais nada!

MS

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RE: Informação ao Nandinho

#149916 | fertelde | 23 mar 2007 20:37 | In reply to: #149883

Ainda arrastras traumas da infancia. Pretendes vir para aqui arrastrar as tuas frustaçôes e claro, até te alegras por um de nós ter ficado sem mâo por uma granada!!! Sabes que idade rinha o que ficou sem mâo? na época da granada tinha 14 anos... Crès que tens o direito de vires para aqui afirmar que uma criança armou em chico esperto e se lixou e ficou sem mâo??
Atá onde pode chegar a miséria humana!!!
Agraqdeço as pàlavras quanto ao meu Pai, faltas-te à mâe, mas como vejo quèm na verdade ès, um pobre traumatizado de infancia, vou fechar a minha participaçâo aqui. Nâo porque encontre pobres de espirito que se julgam com o direito de popderem insultar, mas pela dor que me dá, ver que te possas regogijar pela dôr que ainda hoje sinto por ver um irmâo mais novo, uma criança, a perder uma mâo, pelo energumeno, que atirou uma granada para um quintal onde jugavam crianças.
----------
Sem mais palavras retiro- me

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RE: pedido de esclarecimentos a kolon

#149925 | Decarvalho | 23 mar 2007 23:28 | In reply to: #149825

Caro Marco,
creio que há uma falta de comunicação entre o que você perguntou e a respostas de Fernado de Telde.
O Marco referia-se precisamente à primeira viagem, na qual CC navegou todo o percurso acima do paralelo das Canárias, mantendo-se portanto na zona "pertencente" a Castela pelo tratado de Alcáçovas/Toledo, mas inflectiu para SW na fase final da viagem, transpondo o meridiano "separador" para sul, zona portuguesa. Foi nessa zona que encontrou a primeira ilha. Estranhamente, continuou todo o restante percurso sempre abaixo da divisória.
Todas as terras que descobriu pertenciam, por Tratado, a Portugal. Daí o motivo para D. João II ameaçar Castela, forçando novo tratado.
CC sempre soube perfeitamente onde estava, como se prova passo a passo a passo nas suas viagens. Porque razão não regressou para norte do paralelo das Canárias? Porque razão veio falar com D. João II no seu regresso?
Obviamente porque estava ao serviço, secreto, de D. João II.
E, estando ao serviço de D. João II, seria também português?
para alguns era genovês, para outros isso não interessa ao essencial da nossa história. Para o essencial da nossa história, segundo esses alguns historiadores, eram também disparates as hipóteses da descoberta da Austrália pelos portugueses. E agora ? estão todos metidos num buraco ? fizeram calar os meios de comunicação ?
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Dúvidas - pedido de esclarecimentos a kolon

#149928 | matsukase | 23 mar 2007 23:43 | In reply to: #149825

caros apaixonados
Gostaria da vossa ajuda no que diz respeito a algumas questões.

Sei que existem várias teorias no que diz respeito à origem de Colon: grega,genovesa,francesa (Córsega), espanhola (Catalã). Conhecem mais alguma?
É óbvio que para mim era português.
O colon, segundo a teoria genovesa, teria alguma irmã?Seria ela de nome Bianca?

Conhecem, ligado a colon, um frade dominicano de seu nome Fray Diego de Dieza?

Toscanneli tomava colon por português?

Encontrei um texto em que Serpa Pinto, escritor, militar e governador de Moçambique, em que afirma que, depois de Vasco da Gama, Magalhães, Cabral e Albuquerque, o mais ilustre é o Lusitano colon. Que me podem elucidar sobre isto?

Encontrei outro texto em que o explorador françês Mr. de Brazza, organizador e governador do congo françês, nas suas conferências em Paris sobre descobridores e exploradores de África que considera e reconhece os colons como portugueses.O que me podem também elucidar sobre isto?

Outro texto, agora do filósofo Raynal, na sua História Filosófica e Política das Indias, falando de cabral, diz que colon era tambem do Reino Lusitano!!!
Também o que me podem elucidar sobre isto?

Mais um!
Do historiador Prussiano Von Ottoe, diz que colon era um marinheiro atrevido, que tinha viajado por todos os mares conhecidos, que tinha vivido algum tempo em Itália e que ara português.Mais uma vez...sim eu sei que sou chato, o que me podem elucidar sobre isto?

Ainda mais um, de Malte-Brun, na sua obra - "O descobrimento da América por Colon" diz; que as novas orientações da actualidade comercial se devem aos portugueses, e que entre esses se inclui colon.
Ainda mais uma vez o que me podem elucidar sobre isto?


Com os melhores cumprimentos
Marco

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RE: pedido de esclarecimentos a kolon

#149930 | matsukase | 24 mar 2007 00:00 | In reply to: #149925

Caro Carlos Calado,

Muito obrigado pelos seus esclarecimentos. Eu tinha um problema, é que à muitos, muitos anos eu tinha lido isso mesmo, e tinha interiorizado que ele faz uma inflexão para sul, só não sabia em que medida. Como tinham passado muitos anos, e me desliguei um pouco do assunto já não tinha bem a certeza das minhas memórias e já começava a duvidar.
Sabe, se nos pusermos no papel dos soberanos espanhois e no papel de colon é complicado explicar.Eu não acredito na sua displicência.Se eu soubesse que alguém vem pedir durante seis anos pelo meu patrocínio, e à chegada esse alguém informa
um soberano pária, que me manda uma embaixada e que me ameaça com a tomada das descobertas pela força, tudo porque esse alguém se esqueceu que estava na latitude errada, eu ficava fulo, mais que fulo, eu sei lá, era um acto de traição. Só havia uma solução, teria de me convençer muito, e muito bem, de que tinha sido sem querer(lol), e que não queria ferir os interesses da minha realeza.É um erro diplomático crasso que só se justifica por outros interesses obscuros. Falta de profissionalismo, porque é disso que se trata, não encaixa na personalidade de colon!

Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Marco

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Alcáçovas RE: pedido de esclarecimentos

#149936 | kolon | 24 mar 2007 01:33 | In reply to: #149930

Caros Confrades,

O Tratado de Alcáçovas não protegia as Américas para Portugal.
Simplesmente protegia as rotas da Guiné isto porque D. João II não pensou em deliniar o espaço por uma linha bem medida. Disse só a sul das Canárias.
Técnicamente as Américas não ficam ao sul das Canárias por isso o Tratado de Alcáçovas não servia para proteger aqueles territórios contra o reino de Castela.

C. Colon ao navegar para o Ocidente desviava-se dos territórios portegidos e D. João II não tinha nenhum direito de reclamar as novas descobertas.

O que D. João II tinha era um tratado mal esclarecido que o permitia a forçar o ponto mas que legalmente não o portegia contra navios Castelhanos.
O Tratado de Tordesilhas sim esse continha uma medida exacta.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: D. PEDRO COLON

#149938 | pedro3m | 24 mar 2007 01:56 | In reply to: #149365

Caro Kolon
ando retirado destas lides por manifesta falta de tempo.
Do pouco que o tempo me permitiu ver da teoria galega, Pedro Madruga, COnde de Caminha seria esse Pedro que fala gaspar Frutuoso.

A seu tempo irei revelar mais do livro do Colón Galego.

cpts

PM

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RE: D. PEDRO COLON

#149939 | pedro3m | 24 mar 2007 01:57 | In reply to: #149938

E pedro Madruga seria Colombo

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Alfonso Enseñat de Villalonga. RE: D. PEDRO COLON

#149940 | pedro3m | 24 mar 2007 02:02 | In reply to: #149757

Caro COnfrade

Já conheço a história desse mapa há 10 anos.
Não está à espera de muita atenção em Portugal sobre esse assunto ou está?
Se o tema fosse "australianos descobrem portugal" olhe que o Vasco Graça Moura ainda o deixava prefaciar uma das futuras edições da brilhante tradução de Dante que ele fêz.
SE pudesse mudava de vida. Deixava o meu trabalho e dedicava-me a estas coisas por prazer.
Adoro irritar intelectualóides.

PM

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Sottomayor RE: D. PEDRO COLON

#149941 | kolon | 24 mar 2007 02:38 | In reply to: #149938

Caro PM,

Deveras esses Sottomayor faziam parte do grupo de chegados a Don Diego Colon mas agora não me lembro onde encontrei este pormenor.
Mas Pedro de Madruga também não encaixa bem na história porque não havia razão de naturalizar o seu irmão Don Diego se ele fosse Galego poruqe esse era um dos territórios de Castela.

A verdade é que todos os supostos Almirantes deixam sempre pontas para atar.


Cpts,
Manuel Rosa

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"mill deshonestidades" Julgamen "Pitbull" Bobadill

#149962 | kolon | 24 mar 2007 13:47 | In reply to: #149308

Caros Confrades,

Sobre "O Julgamento de Bobadilla" agora editado em Portugal sobre o titulo "Queda do Mito" revala um documento escondido pela corte de Castela que foi escrito por meios tortos e com missão de derrubar o poder do Almirante no Novo Mundo e não se deve de dar muito peso ao que vem nesse documento vendo a situção em que foi inventado e vendo que o seu autor foi logo substituido do poder.

1- Bobadilla seguiu para o Novo Mundo já feito Governandor
2- Bobadilla mentiu á colónia para se apoderar do governo e fez promessas de pagamentos aos coloónios e de enviar os Colon em ferros
3- Bobadilla escreveu a sua pesquisa entrevistando os adversários do Almirante (os rebeldes) e não os amigos.
4- Bobadilla foi mandado ser substituido assim que a verdade veio á luz

Ao contrário do que foi acusado no Julgamento de Bobadilla os Colon não foi julagdo, não foi preso, não foi multado, não foi castigado mas seguiu a ser honrado. Tanto ele como seus irmãos e seus filhos o que mostra que o Julgamento do "pitbull" Bobadilla não tinha peso nenhum... era uma fantasia.

Era feito de "mill deshonestidades " tal como o Almiratne Colon nos diz e por esta razão a Rainha o libertou e não castigou ams ainda pediu desculpas ao Almirante por aquilo que Bobadilla tinha feito.

Porque C. Colon diz no "segundo día que llegó se crió Governador y fizo offiçiales ... y publicó que a mí avía de enbiar en fierros y a mis hermanos, así como a fecho, y que nunca yo bolvería más allí ni otro de mi linaje, diciendo de mí mill deshonestidades y descorteses cosas. Esto todo fue el segundo día que él llegó, como dixe, y estando yo lexos absente, sin saber d'él ni de su venida."

Isto foi como aas coisas aconteceram e não se deve dar tanto crédito ás palavras das testemunhas de Bobadilla porque eram eles os mesmos rebeldes adversários do Almirante e tudo o que diziam era pensado de propósito para prejudicar o Almirante.

C Colon responde: ". yo nunca oí que el pesquisidor allegase los rebeldes y los tamase por testigos contra aquel que govierna, a ellos y a atros sin fe ni dignos d'ella."

Não se pode ver o Julgamento de Bobadilla sem ver também a cart ad e C. Colon e vendo que o Almirante foi libertado e não culpado de nada mostra-se que a Rainha Isabel também não deu crédito a Bobadilla o que mostra que o documento não tinha nenhum valor na corte por isso foi bem esocndido como a vergonha de injustiça que era.

Cpts,
Manuel Rosa

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Sottomayor RE: D. PEDRO COLON

#149963 | pedro3m | 24 mar 2007 13:49 | In reply to: #149941

Caro kolon

sem duvida que não há nenhum nome, ou personagem que encaixe todos os elementos.
No entanto desconheço se era ou não necessário naturalizar galegos.Pelos vistos os catalaes era. No entanto podia ser Pedro Madruga a passar-se por nobre português.
Pedro Madruga apoiou militarmente D. Afonso V em Toro, evitando mesmo um ataque cego do monarca português quando tudo estava já perdido.
Pelo que já li de Philippot este Madruga morreu em 1484 (?) mas há quem o tenha visto vivinho da silva depois.
A teoria galega tem uma virtude que reside no facto de estar documentada. Existiram Colón's em Pontevedra e são às dezenas os locais na América com toponimia das rias baixas.
No entanto a língua de Colombo foi mais portuguesa que galega.
Duvidas e mais duvidas que no fim resultarão num Colombo português, disso já não duvido.

Cpts
Pmarinho

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RE: Dúvidas - pedido de esclarecimentos a kolon

#149964 | matsukase | 24 mar 2007 14:03 | In reply to: #149928

caros apaixonados
Gostaria da vossa ajuda no que diz respeito a algumas questões.

Sei que existem várias teorias no que diz respeito à origem de Colon: grega,genovesa,francesa (Córsega), espanhola (Catalã). Conhecem mais alguma?
É óbvio que para mim era português.
O colon, segundo a teoria genovesa, teria alguma irmã?Seria ela de nome Bianca?

Conhecem, ligado a colon, um frade dominicano de seu nome Fray Diego de Dieza?

Toscanneli tomava colon por português?

Encontrei um texto em que Serpa Pinto, escritor, militar e governador de Moçambique, em que afirma que, depois de Vasco da Gama, Magalhães, Cabral e Albuquerque, o mais ilustre é o Lusitano colon. Que me podem elucidar sobre isto?

Encontrei outro texto em que o explorador françês Mr. de Brazza, organizador e governador do congo françês, nas suas conferências em Paris sobre descobridores e exploradores de África que considera e reconhece os colons como portugueses.O que me podem também elucidar sobre isto?

Outro texto, agora do filósofo Raynal, na sua História Filosófica e Política das Indias, falando de cabral, diz que colon era tambem do Reino Lusitano!!!
Também o que me podem elucidar sobre isto?

Mais um!
Do historiador Prussiano Von Ottoe, diz que colon era um marinheiro atrevido, que tinha viajado por todos os mares conhecidos, que tinha vivido algum tempo em Itália e que ara português.Mais uma vez...sim eu sei que sou chato, o que me podem elucidar sobre isto?

Ainda mais um, de Malte-Brun, na sua obra - "O descobrimento da América por Colon" diz; que as novas orientações da actualidade comercial se devem aos portugueses, e que entre esses se inclui colon.
Ainda mais uma vez o que me podem elucidar sobre isto?


Com os melhores cumprimentos
Marco

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ajuda

#149965 | matsukase | 24 mar 2007 14:06 | In reply to: #149963

caros apaixonados
Gostaria da vossa ajuda no que diz respeito a algumas questões.

Sei que existem várias teorias no que diz respeito à origem de Colon: grega,genovesa,francesa (Córsega), espanhola (Catalã). Conhecem mais alguma?
É óbvio que para mim era português.
O colon, segundo a teoria genovesa, teria alguma irmã?Seria ela de nome Bianca?

Conhecem, ligado a colon, um frade dominicano de seu nome Fray Diego de Dieza?

Toscanneli tomava colon por português?

Encontrei um texto em que Serpa Pinto, escritor, militar e governador de Moçambique, em que afirma que, depois de Vasco da Gama, Magalhães, Cabral e Albuquerque, o mais ilustre é o Lusitano colon. Que me podem elucidar sobre isto?

Encontrei outro texto em que o explorador françês Mr. de Brazza, organizador e governador do congo françês, nas suas conferências em Paris sobre descobridores e exploradores de África que considera e reconhece os colons como portugueses.O que me podem também elucidar sobre isto?

Outro texto, agora do filósofo Raynal, na sua História Filosófica e Política das Indias, falando de cabral, diz que colon era tambem do Reino Lusitano!!!
Também o que me podem elucidar sobre isto?

Mais um!
Do historiador Prussiano Von Ottoe, diz que colon era um marinheiro atrevido, que tinha viajado por todos os mares conhecidos, que tinha vivido algum tempo em Itália e que ara português.Mais uma vez...sim eu sei que sou chato, o que me podem elucidar sobre isto?

Ainda mais um, de Malte-Brun, na sua obra - "O descobrimento da América por Colon" diz; que as novas orientações da actualidade comercial se devem aos portugueses, e que entre esses se inclui colon.
Ainda mais uma vez o que me podem elucidar sobre isto?


Com os melhores cumprimentos
Marco

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Autrália e Colombo RE: D. PEDRO COLON

#149978 | Decarvalho | 24 mar 2007 17:01 | In reply to: #149940

Caro Pedro Marinho,
Você é então um daqueles 0,000001 % (não sei quantos zeros) de portugueses que já sabia disto.
deixe-me agora adivinhar:
a) Soube pelos meios de comunicação social portugueses. Falhei !
b) Soube por um dos livros escritos por historiadores portugueses. Ah, falhei !
c) Soube pelos seus livros de estudo da história. Falhei outra vez !
d) Soube pelos cronistas portugueses da época. Falhei ? Não, não é possível, os nossos cronistas certamente escreveram sobre isto!!!
e) Soube por estrangeiros, soube por não-historiadores ? Sim ? não vale! É Pseudo-história. Isso do mapa é apenas coincidência, não prova nada, tem que encontrar um documento onde esteja escrito que Cristóvão de Mendonça descobriu a Austrália. E depois, outro documento onde prove que Cristóvão de Mendonça era português. Até lá, vamos continuar a aceitar o que a história registou. A Austrália foi descoberta por James Cook.

O que é que isto tem a ver com Colombo? Não é apenas o nome Cristóvão.
Prova que existiu a política de sigilo, que muitos dos nosso ilustres historiadores têm recusado.
Prova que os nossos cronistas obedeceram ao poder régio, e só escreveram o que lhes foi permitido ou o que lhes foi dito para escreverem.
Não foram os nossos cronistas que relataram o português Bartolomeu Dias contornando o cabo da Boa Esperança, não foram os nossos cronistas que relataram a descoberta da Austrália pelo português Cristóvão de Mendonça, não foram os nossos cronistas que desvendaram o conhecimento que já tínhamos das terras a ocidente mas, na mesma lógica da política de sigilo, foram os nossos cronistas que esconderam que Colombo era português.
Prova que os nossos historiadores têm mais com que se preocupar.
Prova, finalmente, que quem nunca questiona aquilo que aprendeu, nunca conseguirá fazer mais do que confirmar o que lhe ensinaram.
cumprimentos
Carlos Calado

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Autrália e Colombo RE: D. PEDRO COLON

#149979 | Augustus_o | 24 mar 2007 17:59 | In reply to: #149978

Caro Carlos Calado, Pedro Marinho, Marco e todos os outros como eu que não tendo tido a possibilidade de estudar o Almirante Cristobal Colon, não desistem de acreditar na possibilidade de termos no panteão dos que rasgaram horizontes, deram novos mundos ao mundo...
Uma das criticas altaneiras que fazem ao CC era ter tido um governo despotico nas indias castelhanas...
Pois devem sonhar (Maria Benedita, Coelho, Eduardo Albuquerque, ValedeZebro e afins...), que nós na vera India fomos anjinhos.. que no Golfo Pérsico, Mar Vermelho, em Ceilão, Malaca, na Chima, no Japão, na Mina, deixamos entrepostos e fortalezas só pelos nossos belos olhos... nunca disparámos canhões, nem nunca arrancámos orelhas...

Os Pinzóns e todos os castelhanos que destruiram os Incas e Aztecas, só o fizeram por piedade... nuncas lhes fizeram mal...

Tão bons que eles eram...

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Autrália e Colombo RE: D. PEDRO COLON

#149980 | Augustus_o | 24 mar 2007 18:02 | In reply to: #149979

Acreditar que a justiça de então era... justa, é ser-se no mínimo louco. Tão louco como imaginar que os julgamentos actualmente não são manobrados quando existe necessidade disso...

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Autrália e Colombo RE: D. PEDRO COLON

#149981 | pedro3m | 24 mar 2007 18:30 | In reply to: #149978

Carissimo Carlos Calado

Essa história do mapa não sei se a conheço há 10 anos. Conheço-a há alguns anos que vão de 5 a 10.
Aliás até lhe digo que me ficou na memória que a data desse mapa seria de 30 anos antes da descoberta oficial da Austrália. Isto é o que me lembro da altura em que vi a notícia/informação etc. Estarei certo?

Quanto aos cronistas acho de uma ridícula inocência alguém achar que tudo o que eles escreveram é a verdadinha e que não se submetiam ao poder régio.
As pessoas acham que na altura se vivia em franca democracia e que os cronistas eram os jornalistas de então, protegidíssimos pela sociedade civil. Custa assim tanto entender que TAL COMO HOJE as verdades são feitas e escritas segundo as conveniências? Será tão difícil entender que o que se passava exigia a mais forte política de sigilo? As pessoas que querem? Documentos carimbados com "top-secret" e desclassificados 50 anos depois? Alguém me pode explicar outra forma que não esta de saber colocar as questões dificeis, explorar as incongruências da história e concluir pelo óbvio? Querem uma confissão por escrito das verdades? Isto é um país de santinhos, de meninos de coro que gostam de tudo certinho e direitinho e rectinho.
É por essas e por outras que os Belgas dizem o que lhes apetece, mas as coisas começam a mudar pelo reino dos meninos de coro. Afinal, no meio dos santinhos, os jornalistas desportivos berraram. Os tipos, habituados ao portugalinho dos dobrados, ficaram indignados pela reacção e reagem a soco. Que se vão habituando. Eles e os outros.
Quanto a Colombo siga as suas investigações determinado como sempre. No fim vai ver que os que "mais alto se alevantam" contra si e Kolon serão aqueles que tentarão o protagonismo, os que tentarão os louros. Afinal eles é que sabiam de tudo.
Terei o maior prazer em ver Colombo português. Prova-se a cabala contra Castela. E essa figura tão disputada passa a ser conhecida como português. Terei o maior prazer nisso.
Tenho a impressão que será este ano, lá para o Verão.

Muita sorte para si Carlos Calado.

Pedro Marinho

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150358 | Decarvalho | 28 mar 2007 00:01 | In reply to: #149140

Caro Sr. Coelho, caros confrades,
tal como indiquei num outro tópico, senti necessidade de ler imediatamente o novo livro de Consuelo Varela para tentar esclarecer a questão sobre a presença de mulheres no Novo Mundo.
Lido o livro, confirmo que Consuelo Varela NÃO afirma em lado nenhum que as duas mulheres castigadas chegaram antes de 1498. C. Varela diz "conhecemos agora a outras duas, Inés de Malaver e Teresa de Baeza, que segundo Rodrigo Peréz, tinham chegado em 1495."
Nada mais há sobre a chegada dessas mulheres.
Sobre a eventual chegada anterior de outras mulheres, o parágrafo está muito confuso, pelo que já escrevi à Editora a pedir o parágrafo original em castelhano.
De qualquer modo, continuo a dizer que a inserção da data (1498) pelo Sr. Coelho é abusiva, e deturpa o conteúdo, pois se reporta a 1500.
Também sobre a farsa e fraude do julgamento de Bobadilla já Manuel Rosa inseriu hoje no nosso blog "Colombo-o-Novo" um artigo totalmente baseado nos documentos compilados neste forum pelo confrade Aduardo Albuquerque, onde demonstra qual a efectiva missão de Bobadilla em 1500 e as razões dessa missão, coincidentes com a menos elaborada opinião que anteriormente exprimi.
cumprimentos
Carlos Calado

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150417 | Mavasc | 28 mar 2007 15:34 | In reply to: #150358

Caro Carlos Calado

Se consultar a carta dos Reis Católicos a Bobadilla, in Autógrafos de Cristóbal Colón y Papeles de América, de Rosario Falcó y Osorio, Duquesa de Alba, é patente a razão do envio de Bobadilla á Hispaniola. Consulte igualmente "Estudios críticos acerca de la dominación española en América. I : Colón y los españoles
P. Ricardo Cappa, de la Compañía de Jesús ". Se, a seguir a isso, continuar a achar fundamental a manipulação do depoimento das tais mulheres, resta-me fazer-lhe uma pergunta:
Os Reis Católicos sabiam quem era Colombo? Tinham ou não entrado na tal conspiração?

Cpts

Maria Benedita

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A Carta de 1493 existe! De Colom a Colombo

#150433 | fertelde | 28 mar 2007 16:32 | In reply to: #148370

De Quando Colom Passou a Colombo:

Also from 1493 are no fewer than five editions of a verse translation into Italian by Giulio Dati, in which the Admiral is called "Colombo" in Italian for the first time [5] . (In the Latin epigram appended to the Coscó translation he was called "Columbus" for the first time).

O Porquê passou a Ser Conhocido em Europa como Colombo:

Antonio Rumeu de Armas says of the diffusion of the letter throughout Europe that «no hay acontecimiento comparable en propagación a todo lo largo del Renacimiento » [6].

A tâo denostada Carta de 1493 de Colom Para Os Reis Catolicos, afinal existe em cópia feita na metade do sec.XVI e descoberta em 1985:

The nine manuscript letters of Columbus in the Libro copiador are mid-sixteenth century copies.

As for the letter written directly to the Catholic monarchs, it was not known at all until 1985, when the so-called Librocopiador turned up in a bookstore in Tarragona. Rumeu de Armas, who edited the Libro copiador in 1988, calls attention to the symbolic and real importance of this letter to Ferdinand and Isabella, naming it «the baptismal certificate of America» and the «authentic pearl among all the Columbine documents» [7].
Extratos migrados desde
http www.exodusltd.com Cristobal_Colon_Textos_documentos_completos_p 8420623202.htm

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150437 | fertelde | 28 mar 2007 16:38 | In reply to: #150417

"achar fundamental a manipulação do depoimento das tais mulheres," NÂO HA TAL DEPOIMENTO

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RE: A Carta de 1493 existe! De Colom a Colombo

#150449 | pedro3m | 28 mar 2007 17:27 | In reply to: #150433

caro ernando

é interessante o que se vai passando. estas pequenas coisas que se vao acumulando nunca o aproximam de Génova. Pela lógica da batata já espero uma justificaçao do confrade Coelho que nao vai lembrar ao diabo em como isso mais uma prova cabal que afinal ele sempre tinha sido Colombo a vida toda e que "mi tierra" era afinal Génova.

O cromo Pedro Marinho assina humildemente este post.

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150450 | Mavasc | 28 mar 2007 17:40 | In reply to: #150358

Caro Carlos Calado

Rectifico:

"dos depoimentos sobre as tais mulheres"

Cpts

maria Benedita

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150455 | Augustus_o | 28 mar 2007 18:40 | In reply to: #150450

Cara Benedita, racione sobre o seguinte prisma:

1º Sendo CC, D.Diogo ou SFZ, sendo sempre filho de Dom Fernando;
1.1- Se como D.Diogo, teria que se esconder porque supostamente estaria dentro da conspiração contra D.JoãoII;
1.2- Se como SFZ, teria que se esconder porque supostamente estaria dentro da conspiração contra D.JoãoII e por ser bastardo...;

Em uma teoria ou outra é assim que, eu, interpreto a ocultação que os Reis Católicos fizeram da ascendência de Colon (pois q mesmo a para a teoria genovesa, têm q reconhecer q tal foi omitido).

Cpts,
Augusto

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150460 | Decarvalho | 28 mar 2007 19:20 | In reply to: #150417

Cara Maria Benedita,
Nada, do que diga respeito a CC, é fundamental por si só. Porém, cada um dos milhares de pormenores, faz parte de um conjunto que tem de fazer sentido.
Para mim, não fez sentido que o confrade Coelho utilizasse o depoimento de Rodrigo Pérez sobre as mulheres para afirmar que em 1495-96 já se dizia no Novo Mundo que CC era tecelão. E não fez sentido, porque os dados de que eu dispunha colocavam a chegada das primeiras mulheres em 1498. Esse pormenor era suficiente para considerar fraudulento aquele depoimento. Há dados aparentemente novos, pois a própria C. Varela escreve que "Apesar do que se pensava, as primeiras mulheres chegaram na segunda viagem" (ou algo semelhante). No entanto, em todo o livro, a única prova dessa afirmação é esse tal depoimento de Rodrigo Pérez. Estamos, portanto, perante uma fórmula circular. Tenho interesse em deslindar o problema.
também é estranho que sejam outros a depôr sobre o que se passou com as mulheres, e são contraditórios nas razões porque lhe8s) cortaram a(s) língua(s). Foi só a uma ou foi às duas: Foi porque falaram mal do Almirante ou porque fingiram que estavam grávidas? Perante isso, Bobadilla não mandou chamar as mulheres para aclarar? Interessava-lhe a verdade ou interessava-lhe obter uma justificação? Não é um facto que já ia com a sua nomeação para Governador ?
Se grande parte dos factos se passou logo desde 1493, porque só em 1498 foi indigitado Bobadilla? E porque só embarcou após se saber de Vasco da Gama ter chegado à Índia ? (e mesmo após a descoberta do Brasil?)

Pergunta-me se a manipulação seria fundamental, e a minha resposta é: Não era fundamental. Até podiam ter mandado matar o antigo tecelão e seus irmãos que ninguém dava pela falta lá em Génova. Poderiam mandar matar três portugueses acusados de traição ? Podiam ! Mas, sendo esses portugueses irmãos do seu próprio genro, deveriam fazê-lo?
Quanto a mim os Reis Católicos sabiam quem era CC. Pensavam era que ele tinha sido perseguido por D. João II. Por isso o acolheram. Quando se deram conta do logro, tiveram que encontrar uma solução "soft". Não entraram em nenhuma conspiração, foram sim, enrodilhados nela.
Quanto às obras que me recomenda, tentarei ler, se as encontrar.
cumprimentos
Carlos Calado

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150461 | coelho | 28 mar 2007 19:52 | In reply to: #150460

> Há dados aparentemente novos, pois a própria C. Varela escreve que
> "Apesar do que se pensava, as primeiras mulheres chegaram na
> segunda viagem" (ou algo semelhante). No entanto, em todo o livro,
> a única prova dessa afirmação é esse tal depoimento de Rodrigo Pérez.

Caro Sr. Calado,

só confusões! O testemunho de Rodrigo Pérez na investigação de Bobadilla não prova nada relativamente à presença de mulheres na segunda viagem de Colombo (1493). E, como seria de esperar de qualquer pessoa miniminamente lúcida, Consuelo Varela não o afirma.

Consuelo Varela identifica os nomes de 8 mulheres que tinham ido para o Novo Mundo entre 1493 e 1498, nomes esses que afirma serem já conhecidos, ou seja, conhecidos antes do achado do julgamento de Bobadilla. A esses oito nomes, o julgamento de Bobadilla permite, na opinião de Consuelo Varela (que eu subscrevo), acrescentar mais duas mulheres que já estavam no Novo Mundo por volta de 1495. É só isto.

Quanto às oito mulheres anteriormente indentificadas, certamente encontrará o facto descrito na literatura. Não acredito que Consuelo Varela se referisse a oito mulheres nos termos em que se referiu e indentificando os seus nomes, se as evidências não fossem sólidas. Uma delas (María Fernández) foi a criada do próprio CC na segunda viagem (1493) e deve ser bem conhecida há muito tempo.

Cumprimentos,
Coelho

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150476 | Mavasc | 28 mar 2007 22:27 | In reply to: #150460

Caro Carlos Calado

A questão não me parece ser essa.
Se os Reis Católicos sabiam quem era Colombo, e este era um membro da alta nobreza portuguesa, qual a necessidade de manipular o julgamento no que concerne ao depoimento sobre as mulheres? Em nada iria modificar aquilo que os reis já sabiam! Em nada o prejudicava.
E se Colombo era um genovês de baixo extrato social, concerteza que os reis também o sabiam, pelo que estamos na mesma!
Com tudo o que se sabe sobre a situação em que viviam os colonos espanhois nas Índias Ocidentais, sobre as reclamações que faziam, etc, como é possível alguém imaginar que a história das mulheres influiu decisivamente nos acontecimentos?

Cpts

Maria Benedita

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150493 | Decarvalho | 28 mar 2007 23:24 | In reply to: #150476

Cara Maria Benedita,
não está a tentar brincar comigo pois não ?
Eu escrevi: "Pergunta-me se a manipulação seria fundamental, e a minha resposta é: Não era fundamental."
Agora escreve: "...como é possível alguém imaginar que a história das mulheres influiu decisivamente nos acontecimentos?"
Nada é decisivo, mas tudo é sintomático.
A Maria Benedita parte do princípio que a situação em que viviam os colonos espanhóis foi culpa de CC.; mas não era o próprio CC que também se queixava das condições? Não pedia aos Reis mais frades para a cristianização (não tanto dos indígenas mas para manter na linha os colonos); não pedia alguém para administrar a justiça? Pois é verdade, os Reis tinham o outro caminho, podiam tê-lo mandado matar, mas seguiram pela via legalista, mas com a garantia que iam ter sucesso.
As mulheres só foram para aqui chamadas por causa das datas, são pormenores com os quais se preocupam aqueles que não engolem tudo o que foi escrito.
Não necessitamos de prolongar esta discussão sobre as mulheres. Consuelo Varela escreve (A queda do Mito, pág. 14) "Apesar do que sempre se afirmou, também participaram mulheres..." (relativo à segunda viagem)
Como vê, há sempre novas coisas a descobrir. Para mim, só falta saber onde Consuelo encontrou os dados para esta frase. Se e quando o souber, reconhecerei o facto. Para outros basta ler que Pérez o afirmou naquele julgamento.
É esta a diferença entre aqueles que questionam a estória do tecelão genovês e aqueles que não. É por isso que vemos que muitas peças não encaixam. Esta pode ser mais uma (ou não).
Há ainda quem diga que não lê nenhum livro sobre o Colombo português porque está mais que provada a versão italiana.
Cumprimentos
Carlos Calado

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150497 | Decarvalho | 28 mar 2007 23:45 | In reply to: #150461

Caro Sr. Coelho,
que há confusão há, mas olhe que não é minha.
neste livro "Colombo - a queda do mito", Consuelo Varela escreve, na pág.14 o seguinte (e agora transcrevo, em vez de mencionar o sentido da frase)
«Apesar do que sempre se afirmou, também participaram mulheres, se bem que talvez tenham sido poucas as que se arriscaram a efectuar tão extraordinária viagem»
Pergunta minha: se sempre se afirmou (que não tinham participado), é isto um dado novo trazido por Consuelo Varela ou é conhecido antes do achado do julgamento de Bobadilla?
O Sr. Coelho diz: "Não acredito que Consuelo Varela se referisse a oito mulheres nos termos em que se referiu e indentificando os seus nomes, se as evidências não fossem sólidas"
Eu também não, mas quero saber onde estão essas evidências.
E se o Sr. Coelho leu o livro, deve ter percebido que 4 dessas mulheres mencionadas viajaram em 1498 (na parte da frota que seguiu directa com Carvajal).
O resto do parágrafo é uma confusão, em que as frases não conjugam correctamente. Será erro de impressão, erro de tradução, falta alguma frase?
Não vale a pena continuar a debater este aspecto sem que eu tenha os dados que pedi à Editora, pois não vamos sair do mesmo ponto.
Cumprimentos
Carlos Calado

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150508 | feraguiar98 | 29 mar 2007 00:37 | In reply to: #150476

Cara Maria Benedita,

Acho que já ultrapassei a fase de me importar com o que as pessoas acreditam ou melhor, querem acreditar; mas continua a incomodar-me ver uma pessoa que não é desprovida de inteligência, fechar-se em pormenores para recusar ver o conjunto, em que, aliás, nada a obriga a creditar.

Nas Capitulações, Colón ficou com o direito de governar, com o título de vice-rei.

Após a notícia da viagem de Vasco da Gama os Reis Católicos, souberam ou admitiram que Colón ou se enganou ou os estaria a enganar - há uma carta de Fernando esclarecedora a esse respeito - e teriam de admitir a hipótese de ele estar já ao serviço de D. João II ou de se poder vir a acolher à sua protecção entregando-lhe a Hispaniola.
É claro que os Reis Católicos não podiam correr esse risco e tinham de tirar o governo a Colón mas não precisavam nem de o eliminar nem sequer de lhe retirar os rendimentos. Precisavam apenas de uma sentença judicial que viesse sobrepor-se à força contratual das Capitulações.

Até aqui estamos em teses já há muito publicadas designadamente por Pinheiro Marques e, se não são muito discutidas em Portugal é porque ele foi *obrigado* a publicar em inglês com a consequência de ser hoje aceite em meios universitátios americanos e semi-ignorado em Portugal.

As cédulas para Bobadilla foram perfeitamente esclarecedoras; ocupar o governo e recuperar as fortalezas e outras coisas de suas Altezas.
Mas ninguém acredita que os Reis Católicos descessem aos pormenores de instruir ou sequer discutir o "modus faciendi". Assim esses pormenores das mulheres, ou dos testemunhos sobre as mulheres foram o método de Bobadilla e obviamente não têm qualquer relação directa com a identidade de Colón ser ou não conhecida dos Reis Católicos.

Como Bobadilla exorbitou, Isabel mandou libertar C.C., e restituir-lhe os bens e direitos mas já não o governo pois era essa a finalidade.

Entrando agora no campo das opiniões, nada disto encaixa num Colón italiano e de baixa extracção social. Se isso fosse verdade, a melhor maneira dos Católicos se verem livre do embaraço de terem sido enganados ou se terem deixado enganar seria obviamente eliminando os três irmãos. E não duvido que se tivesse instruções nesse sentido, Bobadilla teria tido muito gosto em executá-los.
Agora se C.C. era português, meio castelhano, maiorquino filho do meio-irmão do Rei Fernando, nada se pode concluir deste episódio.
Dentro da tese apresentada por Manuel Rosa, a actuação de Isabel encaixa bem; mas é mais um pormenor e não uma prova.

Mudando de assunto e a propósito dos seus ditirâmbios sobre o esclavagista Colón, recomendo-lhe que leia a descrição da chegada de escravos a Faro, da imediata separação de homens, mulheres e crianças que gritavam lancinantemente - talvez a maior das violências morais considerando os laços familiares apertadíssimos nas sociedades africanas - enquanto a tudo assistia a cavalo o Infante D. Henrique para pessoalmente se assegurar que não seria prejudicado na divisão da percentagem que lhe cabia.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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esconderijo -- Consuelo Varela RE: Bobadilla

#150509 | kolon | 29 mar 2007 01:08 | In reply to: #150476

Cara Maria Benedita,

Não acha que seria mais provável a Rainha Isabel esconder nobres traidores do que pobres tecedores?
De que se estavam a esconder os tecedores? Estavama fugir ás suas baixas raízes e assim escondiam-se dentro da corte da Rainha da qual teriam que se esconder?

Escondia-se por detrás do nome Cristóvão Colon para ninguém sabe r que era Cristoforo Colombo?
Que mudança de nome era essa? Isso não é mudança de nome.

Mudança de nome é Diogo de Viseu para Cristóvão Colon
É Salvador Zarco para Cristóvão Colon
É Segismundo Heniques para Cristóvão Colon.

Só assim se efectuava uma verdadeira mudança de nome para alguém que quisesse esconder o seu passado tal como Lopo de Albuquerque o fez mudando o seu nome para Pedro Nunes.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: A Carta de 1493 existe! De Colom a Colombo

#150514 | fertelde | 29 mar 2007 07:55 | In reply to: #150449

Estimado Pedro:

e o escrito onde aparece este extrato que comento, até foi postado pelo Sr. Coelho, mas como sempre vai colocando tudo sem se dar conta do que alí está escrito...

Cumprimentos,
Fernando

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150516 | fertelde | 29 mar 2007 08:42 | In reply to: #150493

Estimado Carlos Calado:
Está claro que o julgamento de Bobadilla, foi um facto decisivo para justificar as acçôes contra Colom. Senâo o tivesse sido (decisivo) o Bobadilla nâo se tinha dado ao trabalho de fazer um juizo... Como poderia ter mandado a ferros para Castilha aos Colom, sem que tivesse um documento justificatido do porquê daquela sua decisâo?
Foi o juizo o único motivo que encontrou Bobadilla para se justificar? Nâo o sabemos, sem ler todos os documentos de Bobadilla, mas como a nau em que viajava naufragou e alí perdeu a vida Bobadilla e os documentos que deveria aportar, pois ficou apenas(?) a transcriçâo do juizo...
Quanto às mulheres e o novo mundo, aí está a sorpresa de que tâo cedo foram para alí mulheres, o que até è mais um dato para a igualdade de género. Afinal estas também foram indómitas aventureiras e puseram um grâo de sua parte para a história das américas, desde o inicio!!!-

Aqui se está a tentar deturpar uma parte da história, pois os reis Católicos nâo eram uns barbaros que mandavam matar a torto e a direito e sem juizos aos seus oponentes nem aos Colom os iam matar ainda que descobrtissem que tinham sido utilizados ppor D. Joâo II para os divertir do caminho maritimo para a India. Ao fim e ao cabo Colom deu-lhes novas terras com que ocupar aos ociosos nobres que depois da conquista de Granada e Canarias, nâo poderiam ser empregues na guerra. Foram depois de Granada empregues na conquista das américas e Canarias..-

Cumprimentos
Fernando

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RE: A Carta de 1493 existe! De Colom a Colombo

#150519 | pedro3m | 29 mar 2007 09:10 | In reply to: #150514

Carissimo

sao os tais becos que eu já referi. Já me habituei. O sr. Coelho na sua fanática ânsia que Colombo nao seja português ainda irá dinamitar todos os tumulos reais e nobres em portugal. Para que nao fique osso sobre osso, nao vá o emigrante Rosa, o safado, ter razao.

cpts

PM

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150521 | Mavasc | 29 mar 2007 09:24 | In reply to: #150493

Caro Carlos Calado

E evidente que a situação em que viviam os colonos espanhois não era "culpa" de Colón, era "culpa" do clima, da insalubridade, da fome das doenças, etc, como bem podemos constatar através dos Arquivos das Índias. Mas a nomeaão do Adelantado e os problemas inerentes foram culpa de Colón, e a rebelião de Roldan, que durou 2 anos, culpa do Adelantado e de Colón!
Claro que Bobadilla ia com uma missão, bem explícita na carta dos reis: substituir Colón! Tudo o resto se deve á resistência deste ás ordens que os reis, através de Bobadilla, tinham dado.

Quanto aos depoimentos sobre as mulheres deixemos- los em paz! Foram uma gota no oceano.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Consuelo Varela RE: Bobadilla – farsa e fraude

#150523 | Mavasc | 29 mar 2007 09:36 | In reply to: #150508

Caro Fernando Aguiar

Eu apenas estava a tentar provar que o pormenor dos depoimentos sobre as mulheres era despiciendo, nada mais!
Bobadilla ia intruído para tirar a governação a Colón, e o resto é conversa!
Mas a minha interpretação das coiss é diferente da sua,. Quando Colón regressa carregado de ferros o espanto e horror da população é enorme, e mesmo os reis não ficam satisfeitos. No fundo ele fora o único descobridor que os espanhois tinham tido e tinha, realmente, descoberto as Índias Ocidentais. Isabel, especialmente, mantem-lhe a proteção, mesmo destituindo-o do cargo. Porquê? Sei lá, tavez em agradecimento.
Quanto aos meus ditirâmbios sobre o Colombo esclavagista, não imagina que não sei das acções do Infante e de outros, nomeadamente o Terribil, pois não?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Colon era castelhano

#150633 | Decarvalho | 29 mar 2007 23:20 | In reply to: #150523

Caros confrades,
Será este título uma provocação?
Leiam esta descrição dum documento coevo, extraído da compilação do confrade Eduardo Albuquerque.
Terá menos valor que uma frase de Ruy de Pina, que uma frase de Giustinniani, que uma frase de Gallo?

«1504. OCTUBRE, 12. MEDINA DEL CAMPO.
Testamento de la Reina Doña Isabel la Católica, en cuyas cláusulas se declara que las islas y tierra firme del mar Océano fueron descubiertas e conquistadas á costa de los reinos de Castilla y con los naturales de ellos, y por ello es razón que el trato e provecho sea de estos reinos.

Archive de Indias, Pto. I-I-I. R. 5. Publicado por el Dr. D. Diego José Dormer, en sus Discursos varies de Historia, Zaragoza, 1683.»

( De, La Real Academia de la Historia, “Bibliografia Colombina, Enumeración de Libros y Documentos concernentes á Cristobal Colón y sus Viajes”, Madrid, 1892.)

Podemos concluir que Colon era castelhano ("...com los naturales de los reinos de Castilla") ?

cumprimentos
Carlos Calado

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........ÁS Armas - Novos Factos e Pistas a segu

#150764 | kolon | 31 mar 2007 12:59 | In reply to: #147562

Caros Confrades,,

Agora que temos uma ideia das verdadeiras armas de C. Colon, devemos ter os olhos muito abertos para alguma pista que indique essas armas que se podem ver no site www. colombo . bz na página das "Últimas Notícias".

A meu pensar as armas foram inventadas em 1484 para subsittuir as verdadeiras armas do Almirante como se explicou no livro.

Mas poderiam também ser verdadeiras já havidas de anos antes.
Tenho umas suspeitas que estas armas estariam expostas nalguma propriedade da Ordem de Cristo ou de Santiago.
Alguma igreja, capela, ou casa e por isso em todo o Portugal devem-se de estar atentos á possibilidade de encontrar estas armas esculpidas.

Talvez ainda não seja tarde de mais para as encontrar.

Cpts,
MR

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RE: ........ÁS Armas - Novos Factos e Pistas a segu

#150768 | Decarvalho | 31 mar 2007 13:55 | In reply to: #150764

Caro Manuel Rosa,

Creio que você está a "restringir" demasiado a pesquisa. deve também pedir a colaboração para descobrir estas armas em Génova (na República). Pois se ali viveram os ilustres e nobres Colons, cujo nome foi depois adulterado para Colombo e depois "limado" novamente para Colon pelo Almirante (extracto de artigo do PHC transcrito de Frei Bartolomé de Las Casas), deverá haver registo deste brasão em Génova.

Estranhamente, os nossos mais assíduos confrades deste forum "ausentaram-se" desde 5ª feira à noite; devem andar a fazer uma Raccolta de textos genoveses, ou foram ver o Rallie de Portugal. Vamos ter um fim-de-semana sem grandes emoções por aqui.
cumprimentos
Carlos Calado

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Armas de Colombo tipicamente genovesas

#150775 | coelho | 31 mar 2007 15:27 | In reply to: #150768

Caro Sr. Calado,

não tenho seguido a discussão sobre as armas de Colombo. No entanto, convem tomar nota da seguinte afirmação de Francisco António Dória:

"A família do navegador não era nobre, mas portava armas: de ouro com uma banda de azul e um chefe de vermelho. Desenho aliás muito genovês, familiar a quem já viu outras armas do armorial daquela terra..."
(http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#armas)

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Armas de Colombo tipicamente genovesas

#150779 | Decarvalho | 31 mar 2007 16:17 | In reply to: #150775

Caro Sr. Coelho,
nem o Sr. Coelho tem seguido a discussão sobre as armas de CC nem nenhum de nós o tem feito. Pura e simplesmente caíu um estranho silêncio e um vazio sobre isso desde que o Manuel Rosa apresentou as verdadeiras armas, publicadas por um revista espanhola.
O que o Francisco Dória afirmou, vale o que vale: quase nada. Ou seja, nada como prova, alguma coisa como pista. O desenho pode até ser muito genovês. Também a distribuição de cinco elementos em sautor é muito português. Mas não há provas nenhumas. Dizer que eram de Ouro com uma banda azul e chefe de vermelho é pura e simplesmente repetir o que era conhecido, até há pouco, sobre as armas de Dom Cristóbal Colon. (só uma parte)

Conhecida a sua família, dito que portava armas, será assim tão difícil comprovar a origem e utilização dessas armas pela família ?
E agora que se conhece integralmente o 4º quadrante, donde é que vêm as cinco âncoras ?
Dos anteriores Almirantes dessa família não nobre? ("eu não sou o primeiro Almirante da minha família", lembra-se?)

A propósito desta sua mensagem, não posso deixar de lhe fazer uma outra pergunta:
Porque razão atribui valor ao que diz Francisco Dória (que conheço de debates directos num outro forum há uns anos), a ponto de o citar em "Colombodocs" e nega tudo o que outros dizem, nomeadamente Manuel Rosa? Acaso F. Dória lhe mostrou alguma prova?
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Armas de Colombo tipicamente genovesas

#150782 | coelho | 31 mar 2007 16:30 | In reply to: #150779

Caro Sr. Calado,

a minha citação de Dória e a sua inclusão no colombodocs resulta de lhe reconhecer probidade e competência, e neste caso concreto, conhecimento da realidade social e armorial de Génova. Penso que é de lá que lhe vem o apelido "Dória". Até agora não neguei nada quanto às armas, até porque não entrei nessa discussão. A citação de Dória é apenas uma pista, como diz e muito bem.

> Dos anteriores Almirantes dessa família não nobre? ("eu não sou o
> primeiro Almirante da minha família", lembra-se?)

Cristóvão Colombo referia-se (a meu ver claramente) aos Colombos catalães. Note que a noção de família podia ser bastante diferente daquela a que estamos habituados, não implicando laços de sangue. Veja os meus comentários sobre a noção de "família":
http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm#fam

Cumprimentos,
Coelho

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Colombos catalães. ????

#150784 | kolon | 31 mar 2007 17:07 | In reply to: #150782

Caro Coelho,

E quais eram esses Colombos da Catalunhia?
Por acaso tem uma familia de Almirantes Colombo que me possa apontar?

Cpts,
Manuel Rosa

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#150793 | kolon | 31 mar 2007 17:41 | In reply to: #150775

Caro Coelho,

Francisco Dória nunca viu tais armas porque não existem em Génova embora muitos t~em escrito que eram essas as armas dos Colombo da itália nunca as mostraram estavam a escrever de reverso.
Ou seja assumiram primeiro que essas eram as armas de C. Colon, segundo presumiram que Colon era Colombo da Génova e assim passaram como factos que os Colombo de Génova tiham tais armas.

Não existem tais armas na Génova do século XV

A realidade é que O Mistério Colombo Revelado foi o primeiro livro a explicar que as armas originais não eram ainda conhecidas quais seriam e que poderima m uito bem ser aquelas que se encontram na casa do 2º Almiranrte em Santo Domingo que Dória nunca visitou ams que eu visitei.

É preciso correr muito campo, perder muito tempo para chegar á verdade mas tamvém é preciso duvidar das coisa que não fazem sentido e que sáo passadas como verdade mas sem provas.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Armas de Colombo tipicamente genovesas

#150796 | feraguiar98 | 31 mar 2007 18:01 | In reply to: #150779

Caro Carlos Calado,

Francisco Dória não é especializado em história, muito menos em história italiana. Tal como muita gente entrou na história pela genealogia. As áreas profissionais dele são física e matemática, foi professor de comunicação (jornalismo) e é um genealogista de muito mérito. Acima de tudo é uma excelente pessoa.

Os Dória dele vieram para Portugal antes de passar ao Brasil - salvo erro é Dória com duas quebras de varonia - portanto divergem antes de Andrea Doria e pouco terá a ver com Génova. Aliás, por essas bandas é meu *primo* pois descendo também de Branca Dória, o ogre da família.

Não é possível que se conhecessem as armas da corporação dos tecelões de lã (textor pannorum lane) e isso não tivesse sido divulgado pelos genoveses. Aliás duvido muito que uma corporação - se é que havia corporação - tão humilde tivesse armas. Da parte do prof. Dória, que acredita, como a maioria das pessoas na tese genovista, é mais um raciocínio circular. Como raciocínio circular e muito provavelmente desonesto é afirmar que em genovês laneiro se escreve como em português. Alguém encontrou um erro de ortografia em laniero e *concluíu* que era genovês.
Cada vez que lhe falarem em novas teorias de filologia, especialmente de Virgil I. Milani, peça logo os textos genoveses originais.
É que os *crâneos* da moderna filologia genovesa estão a *reconstruir* o genovês, a partir de escritos de genoveses noutras línguas e de correspondência comercial, incluido corruptuelas de latim. Ora, existiam em Itália quatro potências marítimas concorrentes, Veneza, Génova, Pisa e Amalfi. Veneza e Génova cedo se destacaram e Veneza começou a bater Génova que, por necessidade, começou a virar-se para Ocidente, França (Marselha especialmente) e os reinos da península ibérica. Como em todas os pioneirismos, terão sido filhos segundos e jovens aventureiros a iniciar e o mesmo aconteceu com os banqueiros, que batidos pelos venezianos nos grandes negócios, começaram pioneiramente a apoiar estes jovens aventureiros. (No fundo o mesmo que aconteceu nos Estados Unidos com o automóvel que *deveria* ter-se instalado na Nova Inglaterra (Boston) onde existia amão-de-obra e o capital mas os banqueiros eram senhores de chapéu alto e garantias de 6% e Olds, Chevrolet, Ford, etc. acabaram em Detroit onde os banqueiros, afastados dos grandes negócios de Boston e Chicago decidiram arriscar). Assim, não só todos os estrangeiros em Castela eram habitualmente referidos como genoveses com logicamente os escritos dos genoveses terão erros com influências castelhanas, portuguesas e catalãs e os neo-filólogos estão a *redescubrir* um genovês do séc XV muito parecido com o português.
Voltando ao início, peça os textos originais genoveses e, de caminho, uma qualquer obra sobre heráldica de ofícios na Génova do séc. XV.

E também não vá em conversas de família alargada. Isso existe em África e nada tem a ver com o proposto.
Os albergos são uma criação exclusivamente genovesa, exclusivamente por motivos económicos e as adesões eram familiares e não individuais. Nem Colombo, ainda que, aceitando Rumeu de Armas - o que não é inteiramente líquido - fosse laneiro, isto é comerciante de lã, entraria num albergo, muito menos a família Colombo.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Armas de Colombo tipicamente genovesas

#150840 | Decarvalho | 31 mar 2007 22:58 | In reply to: #150796

Caro Fernando Aguiar,
mais uma vez obrigado pelos esclarecimentos.
também fiquei com essa impressão do Francisco Doria, durante os vários meses em que debatemos este tema.- uma excelente pessoa.
Desconhecia essa redescoberta da escrita genovesa pelos neo-filólogos, mas nada que me admire pois o meu artigo "Enxerto e poda" que há uns meses publiquei no blog "Colombo-o-Novo" já abordava todas essas metamorfoses que vai sofrendo a estória de Cristoforo Colombo para tentar encaixá-lo naquilo que se conhece do Almirante Colon.
Bom, e já temos os Colombos catalães para justificar os Almirantes; agora só falta mostrar qual era essa família, confirmar que era aquele o seu brasão e verificar que teve vários Almirantes.
Cá por mim, acho que ainda vão dar de caras com a Dª Leonor de Aragão (mulher do rei D. Duarte).
Mas não me quero antecipar; vou aguardar pelos esclarecimentos do próprio confrade Coelho.
cumprimentos
Carlos Calado

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#150987 | pedro3m | 02 abr 2007 15:59 | In reply to: #150793

Carissimos

muito raramente enquanto espero uns cálculos vou metendo aqui o bedelho tentando recuperar um pouco do tempo que nao tenho tido para sorver do vosso saber.

E isso tem vantagens pois vê-se do lado de fora e de uma vez tudo o que vai sendo dito e por vezes o angulo é melhor.

Com isto permitam-me uma questao: atao alguém julgará minimamente possível que um homem que passou 8 anos a convencer os reis católicos a patrocinarem-lhe a viagem nao iria ter ideia melhor para armas do que as da companhia dos teceloes de Génova? Haja bom senso!
Se a personagem Colombo tem armas atribuidas e só hoje verdadeiramente conhecidas o mais certo é que foram inventadas e criadas. Nao seriam as armas antigas uma forma de o ligar a um passado que escondeu? Escusam de procurar armas assim pois elas foram criadas à medida. ELE NAO QUERIA SER DESCOBERTO, LOGO AS ARMAS NUNCA EXISTIRAM ANTES DELE.
No entanto pode ser que na Ordem de Cristo existam coisas assim parecidas e até raras e pouco conhecidas e por isso usadas por Colombo, que nao o denunciassem. Procurar detalhadamente nos monumentos desta ordem pode ajudar. Lembremo-nos que Manuel Rosa descobriu em Tomar o XPo pela primeira vez. Joao II escrevia Xpoval COlon.

Se nada do que se conhecia das armas de Colombo foi encontrado em Génova é porque armas assim nunca lá existiram ou alguém duvida que em Génova e ao que Colombo diz respeito já foi tudo procurado, folheado, rebuscado, falsificado, alterado?
NEsse aspecto Génova já vive no tempo do retorno da maré, ou seja, no cair dos mitos das falsificaçoes, do embuste tal como relatado por Manuel Rosa no livro acerca da investigaçao feita pelo Banco de S. Jorge.
Em Portugal nao falta trabalho por fazer nesse aspecto, do folhear, do investigar, etc
Em setúbal no local onde foi rectificado o tratado de Tordesilhas pode estar sob as teias de aranha e da humidade 5 âncoras pintadas tal como COlombo as tinha para si. O convento de Jesus vai ser todo remodelado e deveriamos prestar atençao ao que lá vai ser feito.

Outra questao, o ministério da cultura enviou a Cuba, Alentejo, um representante aquando da inauguraçao da estátua de COlombo. Com isto está a defender a tese de um Colombo português de sangue real. Nao era de bom tom que o Manuel Rosa e todos os historiadores nisto envolvidos ou que estao envolvidos directa e indirectamente na tese portuguesa se dirigissem à ministra da cultura de Portugal, por carta ou pessoalmente, no sentido de ser acautelado o total acompanhamento por parte de cientistas portugueses da possível ida das ossadas de D. Afonso Henriques para Granada?
SAbiam os confrades que cientistas de Granada estao envolvidos na abertura do tumulo de D. Afonso Henriques? E que o cromossoma Y deste grande rei está depositado em D. Diogo? E que o resultado das análises do ADN de Colombo está fechado a 7 chaves em Granada? Conseguem perceber a estupidez de dar de mao beijada e sem garantias aquele que pode ser o cromossoma Y mais valioso dos tempos modernos?

Para terminar uma DUVIDA: já vi as âncoras das armas de Colombo em posiçao horizontal e vertical. Aliás as verdadeiras de COlombo estao deitadas em posiçao horizontal. Uma âncora para mim tem lógica estar em posiçao vertical e nao deitada.
No entanto as quinas de Portugal também estavam assim, em parte me parece naquele tempo, mas D. Joao II mudou-as para a posiçao vertical. Pelo menos é por esta altura que as quinas passam a estar em posiçao vertical.
PArece-me que D. Diogo COlon, filho de Xpoval Colon, já usa as âncoras em posiçao vertical. Já alguem se dedicou a estudar o detalhe da posiçao Hor/Ver das âncoras nas armas Colombinas e a relaçao que isso tem com a mudança das quinas das armas de Portugal de Hor. para Ver. ??

cpts PM

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#150990 | Mavasc | 02 abr 2007 17:12 | In reply to: #150987

Caro Pedro Marinho


"Outra questao, o ministério da cultura enviou a Cuba, Alentejo, um representante aquando da inauguraçao da estátua de COlombo. Com isto está a defender a tese de um Colombo português de sangue real. Nao era de bom tom que o Manuel Rosa e todos os historiadores nisto envolvidos ou que estao envolvidos directa e indirectamente na tese portuguesa se dirigissem à ministra da cultura de Portugal, por carta ou pessoalmente, no sentido de ser acautelado o total acompanhamento por parte de cientistas portugueses da possível ida das ossadas de D. Afonso Henriques para Granada?"

Se o M da Cultura enviou representante a quando da inauguração da estátua de Colombo em Cuba acho lindamente que o responsabilizem por isso, digamos mesmo que é obrigatório! Expliquem é tudo bem, tim tim por tim tim, para ver se eles percebem as ilações que se tiram dessa atitude!

Cpts

Maria benedita

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#150991 | josemariaferreira | 02 abr 2007 17:18 | In reply to: #150987

Caro Pedro

Quando Colombo comunicava com Deus,(através do Espirito Santo) este disse-lhe que seus feitos ficariam gravados no mármore!!!
Todas estas gravações poderão ser descobertas por qualquer um de nós, eu mesmo, neste momento, as estou fazendo e constam de gravações em pórticos, igrejas e mosteiros, referem-se precisamente a essas gravações cabalisticas de que se referiu Colombo. As âncoras que constam das suas armas encontram-se também elas gravadas no mármore, aliás até faziam parte do brasão da casa do pai de Colombo,que também tinha a actividade de Corsário, assim como capitéis onde estão gravados músicos, dragões e aves ladeando a Árvore da Vida; cenas de luta; dragões ou animais fantásticos num mundo vegetalista, punição da ave que debica folhas da Árvore da Vida, etc.
Ainda agora que estive no Algarve descobri as romãs que estão num capitel, por vontade de D. João II e do Salvador do Mundo!!!
Eu descobri Colombo, agora só falta revela-lo ao Mundo!!!
Agora nem pensem levar as ossadas do nosso primeiro Rei para Espanha, por eu não vou deixar!!! Era o que faltava!!!Era a maior afronta de todos os tempos, à Independência de Portugal!!!
Não é preciso levarem o nosso Grande Afonso Henriques para Espanha, para saber que ele comunicou com Deus nos Céus de Ourique, e lhe transmitiu que da sua linhagem sairia um Imperador Divino, porque eu sou testemunho disso mesmo, e prometo perante o Mundo revelar o Imperador saído da sua linhagem!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#150993 | pedro3m | 02 abr 2007 17:33 | In reply to: #150991

E eu humildemente o ajudarei na sua missao. Conte comigo José Maria Ferreira. Os seus nomes próprios dizem tudo para mim. Fecha-se em si o ciclo iniciado 2000 anos atrás e o mundo renasce outra vez.

Já agora no Norte do nosso país conte comigo para ser os seus olhos na sua missao de descobrir os sinais inscritos. Precisarei das suas instruçoes já que sou um pobre fafense ainda mal iluminado pelo Espírito Santo, lembre-se.

Um fraterno abraço.

Pedro Marinho

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RE: D. PEDRO COLON

#150994 | pedro3m | 02 abr 2007 17:40 | In reply to: #149373

Cara Isabel Alegre

Nao acha estranho que ele e toda a gente pouco fale de Colombo?
Estranho seria ter no país que tudo fez para o encobrir alguém a palrar demasiado sobre Colombo.

cpts

PM

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RE: pedido de esclarecimentos a kolon

#151004 | pedro3m | 02 abr 2007 18:51 | In reply to: #149768

Caro Kolon

chego a dar em doido! Essa gente ligada a COlombo estava em todo o lado. Como é ainda possível alguém agarrar-se a um pobre diabo laneiro de Génova que certo dia subiu um degrau na vida e passou a tecer seda?Já não aguento mais vai-me dar um AVC.
Minha nossa senhora, numa das fases cruciais da humanidade a passar-se em Portugal lá vinha o labrego analfabeto ensinar essa gente toda a medir o grau terrestre, a navegar em mar aberto etc.
Só acredita quem quer realmente.

PM

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151012 | josemariaferreira | 02 abr 2007 19:17 | In reply to: #150993

Caro Pedro Marinho

Para descobrir os sinais (da Luz)inscritos, pode começar desde já pela Sé de Braga construída por Pedro, mas eu não sei se era Marinho, mas que navegava, navegava, a tal ponto que já o seu pai dera o nome a Portus Cale! Inclusivamente foi seu pai que introduziu a termologia "Portus"a nível internacional!!!
Faça-se justiça a começar por Fafe!!! Posso contar consigo?
A partir de agora será a minha pedra basilar no Norte de Portugal!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151048 | kolon | 02 abr 2007 22:22 | In reply to: #147562

Caros Confrades,

Para quem não sabe da história verdadeira de C. Colon é muito fácil aceitar as palavras e pensar que tudo faz sentido e que está tudo resolvido.
E para aqueles que pensam que os Italianos não aldrabaram nada vejam esta mensagem que nos vem graças aos esfroços do Sr. Albuquerque:

"""y descubrimiento.
En la obra titulada La sfera di Messer Giovanni Sacrobosco tradotta e emendata e distinta in Capitoli da Piervincentio Dante de Rinaldi con molte et utili annotazzioni del medesimo (In Fiorenza nella Stamperia de Ginuti, 1571) se le lee la siguiente anotación al cap. vii, lib. II, p. 34.

« Que la zona tórrida y las frígidas sean inhabitables, ha demostrado que es falso Cristobal Colón en el ano 1491 (sic); porque habiendo salido de España y navegado
hacia Poniente, descubrió países dentro de las dichas zonas, y al volver á España después de cuatro meses cargado de oro y joyas refirió que la tal zona estaba habitadísima, como yo lo he visto particularmente por copia de la carta del dicho Colón, escrita desde Sevilla al muy docto y perito matemático Messer Paolo Toscanelli Fiorentino, el cual me la ha mandado aqui por conducto de Messer Cornelio Randoli.»

Publicó esta noticia el Sr. Próspero Peragallo en su obra titulada Riconferma dell’autenticità delle Historie di Fernando Colombo, Génova, 1885, y la reprodujo el Sr. D. José M. Asensio, en la suya, Cristobal Colón, su vida, sus viajes. Barcelona, t. I, p. 428.»

( De, La Real Academia de la Historia, “Bibliografia Colombina, Enumeración de Libros y Documentos concernentes á Cristobal Colón y sus Viajes”, Madrid, 1892.)
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque"""""


Qual de vós consegue ver as mentiras?
Notem também a conencidencai da data de "1571" (Fiorenza nella Stamperia de Ginuti, 1571) mesma data que os Italianos aldrabaram a Historia del Almirante de Fernando Colon.

Notem ainda que esta "noticia" foi publicada por "Próspero Peragallo" para PROVAR a autenticidade da "Historie di Fernando Colombo, Génova, 1885"

Não sei se a autenticidade está provada baseada nesta carta de Colon a Toscanelli mas esta carta é uma fraude.

"a carta del dicho Colón, escrita desde Sevilla al muy docto y perito matemático Messer Paolo Toscanelli Fiorentino, el cual me la ha mandado aqui por conducto de Messer Cornelio Randoli.»

Colon nunca enviou nenhuma carta a Toscanelli desde Sevilha porque Colon só se mudou para Sevilha a fins de 1484 e Toscanelli morreu em 1482.

QUANTO MAIS SE SABE MAIS SE APRENDE

Cpts,
Manuel Rosa

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151054 | Mavasc | 02 abr 2007 22:58 | In reply to: #151048

Caro Kolon


"Notem também a conencidencai da data de "1571" (Fiorenza nella Stamperia de Ginuti, 1571) mesma data que os Italianos aldrabaram a Historia del Almirante de Fernando Colon."

Aldrabado? Em quê? Bartolomeu de Las Casas confirma D. Hernando!

Maria Benedita

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151058 | kolon | 02 abr 2007 23:27 | In reply to: #151054

Cara Maria Benedita,

Las Casas confirma parte da História del Almirante, sim mas isso não quer dizer que o que não quer dizer que o rsto não foi aldrabado.

Cpts,
Manuel Rosa

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outra - FRAUDe E Aldrabações dos Italianos

#151062 | kolon | 03 abr 2007 00:05 | In reply to: #151054

Caros Confrades,

Ainda mais mentiras nesta obra de
"Messer Giovanni Sacrobosco"

« Que la zona tórrida y las frígidas sean inhabitables, ha demostrado que es falso Cristobal Colón en el ano 1491 (sic); porque habiendo salido de España y navegado
hacia Poniente, descubrió países dentro de las dichas zonas, y al volver á España después de cuatro meses cargado de oro y joyas refirió que la tal zona estaba habitadísima, como yo lo he visto particularmente por copia de la carta del dicho Colón, escrita desde Sevilla al muy docto y perito matemático Messer Paolo Toscanelli Fiorentino, el cual me la ha mandado aqui por conducto de Messer Cornelio Randoli.»

Porque isto nem sequer se poderia dizer em 1484 mas sim depois de 1493 sendo assim escrita depois do regresso da 1ª viagem de Colon e assim o Sr. Toscanneli só a podeira ter enviado por "Messer Cornelio Randoli" se Cornelio fosse um médium porque o Toscanelli era já só ossos tendo morrido pelo menos 10 anos antes.

Que disparates!!!!!!!!!!!!!!!!

Além desta mentira estão os factos todos aldrabados porque não foi na primeira viagem que C. Colon aprendeu que as zonas ´tórridas e frigidas eram habitáveis.
Não Senhor.

Colon aprendeu isto com os Portugueses 16 anos antes da sua 1ª viagem publica ás Américas.
É por nunca se terem dado ao trabalho de investigar os textos italianos por miudo que passam histórias destas como verdadeiras.

Todos os documentos italianos devem de ser vistos com olhos suspeitosos porque houve fraude e houve historiadores que não viram essa fraude e passaram-na como verdade.

Cpts,
Manuel Rosa

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151086 | pedro3m | 03 abr 2007 09:08 | In reply to: #151012

CArissimo Kolon

ao invés Portugal é um país cheio de meninos de coro. E as pessoas aqui pelo Genea ainda vao na cantiga da seriedade dos cronistas, historiadores, etc.
Isso ve-se nos dias de hoje ainda.
Em Itália penduram-se azeitonas em oliveiras para conseguir mais subsidios da UE.
Em Espanha nao se cumpre uma lei, uma ordem, o que seja da UE que tenha relaçao com OPAs a empresas, abate de barcos de pesca etc.
Ainda agora a EOn, alema, quis comprar a Endesa, maior empresa electrica espanhola.
O governo armou tamanha guerra, alterou leis, pintou a macaca de tal modo ao envolver a ACCIONA, uma empresa constructora, e a ENEL, italiana, para que os alemaes nao lhe levassem a Endesa, que UE instaurou mais um processo a Espanha.
O governo, claro, assobiou para o lado e a semana passada a ACCIONA e a ENEL lançaram uma vontra-opa ilegalissima acima do preço da EON.
COm isto o presidente da comissao de mercados bolsista de Madrid esticou a corda ao limite permitindo que essa OPA fosse possivel apenas daqui a meio ano (nem na china se poderia permitir aquela contra-opa em muitos anos por tudo o que se foi passando).
Com isto a EOn vai retirar a OPA e dividir a ENDESA com espanhois e italianos e o presidente da CMVM de Madrid obviamente demite-se (sacrificou-se por ESpanha tal como COlombo por Portugal) pois no mercado bolsista nao pode haver nacionalismos destes.
Alguém tem dúvidas que o raio dos alemaes da EOn estao a dizer "os cabroes dos espanhois lixaram-nos"?!!
Em Portugal e acerca de Colombo estamos falados! Ainda se vive na época do Ytaliano de Pina. Disse, está dito. COmo se fosse muito impossivel a Pina escrever aquilo que convinha em vez da verdade. Como se fosse possivel fazer a gesta dos descobrimentos com verdades e seriedade angelical. Com TODA A CERTEZA se escondeu muita coisa, se pressionou, conspirou e mais sabe Deus nosso senhor que tem em Portugal um país de anjinhos.

Para terminar nao há país na UE que mais tenha perdido nas pescas e na agricultura nos últimos 20 anos. E os sucessivos ministros gabam-se de nao terem problemas nos tribunais de BRuxelas. TAo burrinhos!!

Por tudo isto a lingua GEnovesa de 500 começa a ser adaptada ao português de Colombo e é assim que surgem logo os inocentes do costume com ar de vitória a declararem que somos todos uns burros em citar quem viu e ouviu português em COlombo pois afinal o "estado da arte" da lingua tem revelado Genovismos a rodos.
Chego a ter pena. Como pode haver tanta tanta tanta tanta tanta tanta tanta cegueira sobre a forma como se move o mundo e as pessoas que nele vivem?

cpts
PM

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151090 | pedro3m | 03 abr 2007 09:49 | In reply to: #151012

JoséMariaFerreira

serei os seus olhos e maos pelo Norte de Portugal.
Proponho um "tratado de Álcaçovas". Pelo paralelo a Norte de COimbra, onde residem os ossos daquele que comunicou com Deus em Ourique, eu levanto todas as pedras, limpo o musgo, sopro no pó, folheio os livros encerrados e escondidos. Eu viro o Norte e Centro do avesso! Conte comigo!!
No entanto alumie o meu caminho e alma. Por agora sou um mero aprendiz!
E começarei por Fafe, minha terra, cheia de cultos pagaos, milenares.
Por Fafe passam as águas dos ribeiros que antes de chegarem ao Ave dao de beber a Guimaraes, tal como deram a D. Afonso Henriques antes da batalha de S. Mamede! Toda a gente sabe disto!

Assim sendo serei com toda a honra a sua pedra basilar no norte de Portugal.

cpts

PedroMarinhoMendes

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151108 | feraguiar98 | 03 abr 2007 12:15 | In reply to: #151054

Cara Maria Benedita,

Quem confirmou o quê é uma questão de perspectiva. Passo a citar:

"O original da obra de Fernando Colombo, escrito em espanhol
antes de 1537, ja que foi este o ano da sua morte, desapareceu,
tendo-nos aquela chegado apenas atraves da traducao italiana que,
por determinacao de D. Luis Colombo, seu sobrinho, Afonso de
Ulloa fez e em 1571 publicou em Veneza com o que deve ser o mais
largo titulo jamais escolhido por um livro. Chama-se "Historie
del signor don Fernando Colombo nelle quale s'ha particolare e
vera relatione della vita, e de' fatti dell' Amiraglio D.
Christoforo Colombo, su padre, et dello scoprimento ch' egli fece
dell'indie occidentali delle mondo nuovo hora possedute del
sereniss. Re Catolico." Hoje o livro e conhecido simplesmente
pelo breve titulo de "Historie". Sucederam-se as edicoes da obra
e ainda em 1867 se publicou em Londres uma nova edicao desta
versao italiana. Em 1749 foi o livro vertido para espanhol por
Gonzalez Barcia, que o incluiu na sua obra "Historiadores
primitivos de las Indias Occidentales," com o titulo de "La
historia de D. Cristobal Colon, que compuso en castellano D.
Fernando Colon, su hijo, y traduxo en toscano Alfonso de Ulloa,
vuelta a traducir en castellano, por non parecer el original."
A obra de Fray Bartolome de las Casas, bispo de Chiapas, em
grande parte consagrada a Cristovao Colombo, chama-se "Historia
de las Indias" e foi comecada a escrever em 1552, quando o seu
autor tinha ja 78 anos, e concluida em 1561 ou 1562, cinco anos
antes da sua morte.
Muito discutido tem diso o valor destas duas obras, pelas
muitas contradicoes que nelas se encontram, embora Las Casas se
tenha inspirado em Fernando Colombo. A autenticidade da autoria
das "Historie" de Fernando Colombo tem mesmo sido posta em
duvida. Henry Harisse, o celebre colombista norte-americano,
embora nascido em Paris, publicou em Sevilha, em 1871, uma obra
intitulada "Don Fernando Colon, historiador de su padre,"(4) onde
mostra as falsidades, contradicoes, anacronismos e outras
deficiencias e erros palmares, que custa a crer pudessem ter sido
escritos pelo culto filho de Cristovao Colombo. Dai veio pare
muitos a suposicao de ter o tradutor, Afonso de Ulloa, alterado,
ou mesmo falsificado, o escrito original de Fernando Colombo no
sentido de convencer que o famoso navegador era italiano. Em
1876, ou seja cinco anos depois do aparecimento da referida obra
de Harisse, e porem publicada pela primeira vez a "Historia de
las Indias" de Las Casas, e verifica-se entao que este, em
numerosas passagens, quase se limitou a copiar as "Historie" de
Fernando Colombo. Ora, como Las Casas acabou de escrever o seu
trabalho o mais tardar em 1562 e as "Historie" de Fernando foram
pela primeira vez publicadas em 1571, concluiu-se que ele pode
consultar o original desta obra, assim ficando, ipso-facto,
abonada a honestidade do tradutor."

Ou seja, como a sua treinada mente de jurista não deixará de notar, a partir de veracidade de parte, Rebecca Catz, conclui a veracidade do todo.

Mas deste texto de Rebecca Catz, vê-se bem que a "Historie" foi muitas vezes questionada admitindo-se mesmo que pudesse ser compeltamente falsa. O que Las Casas faz é provar que existiu de facto uma "Historia del Almirante" que Ulloa traduziu para italiano e publicou em 1571 ou, melhor, com data de 1571.
Agora quanto aos conteúdos, mantém-se algumas contradições e não tão poucas como isso entre las Casas e a Historie. E por existirem reconhecidas contradições nalgumas matérias, ficam fundamentadas as suspeitas sobre outra matérias tratadas nas Historie e que não constam em Las Casas.

No caso que mais importa e que é o nome do Almirante, os anti-genovistas levantam a seguinte questão:
Nas Historie, diz-se que originalmente o nome do Almirante era Colombo, como a pomba do Espírito Santo, a pomba que Noé enviou etc..
Ora no seu testamento escrito muito depois, Don Hernando, tendo todo o interesse em afirmar o pai - e ele próprio - genovês para facilitar a aquisição de livros para a sua biblioteca, identifica o pai como Don Xpóval. Colón sem referir, o que seria útil à sua finalidade, que antes se chamara Colombo.

Baseados neste e noutros indícios e em algumas das muitas contradições apontadas por Harrisse, os anti-genovistas dizem que a obra original de Don Hernando antes de publicada em Itália, foi alterada em tudo o que seria necessário para confirmar a genovesidade italiana a tempo de ser utilizada no julgamento da Casa de las Indias.

Concorde-se ou não - é sempre questão de fé - a coincidência de datas, que Manuel Rosa sublinhou, e o desaparecimento do manuscrito original de que não fôra feita nenhuma cópia, dão força ao argumento.

Além doutros questões de pormenor, Manuel Rosa, comparando os dados biográficos de Don Luís, que se encontrava doente em Oran e viria a morrer antes de regressar a Espanha, põe mesmo em dúvida que fosse Don Luís quem enviou o manuscrito para Itália, quando a versão corrente - em que eu próprio acreditava por nada ter visto em contrário é que tinha sido o próprio Don Luís que tinha pessoalmente deixado o manuscrito em Itália sem antes o ter feito copiar.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151276 | josemariaferreira | 04 abr 2007 15:29 | In reply to: #151090

Caro Pedro Marinho

Então fique atento aos sinais do tempo!!!

In principio creavit Deus celum e terram, id est torram.

Saudações

Zé Maria

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151281 | pedro3m | 04 abr 2007 16:20 | In reply to: #151276

CAra MAria Bendita, caro Fernando Aguiar, caro JoséMAriaFerreira

Como raio iriam saber que um documento autenticado era falso se nao soubessem que na verdade Colombo nada tinha a var com Génova? Nao anda ainda hoje em dia muito boa gente convencida da veracidade do Colombo Genovês? Pelos vistos o dito tribunal nao ia na cantiga já na altura. O grau da mentira era tal que o próprio FIlipe II teve de intervir pelo perigo dos notários de Génova!
De acordo com isso e com as pressoes que já Fernando, filho de Colombo, sempre recebeu para que declarasse o pai de Génova, e tendo em atençao que COlombo era sim português e Filipe II sabia-o, nao acham normal que o proprio filipe II mandasse um protesto? Nao serao um pouco secundárias as formalidades que a Maria Benedita descreve? A nao ser que a confrade Benedita considere que o próprio protesto pelas incongruências que segundo ela apresenta talvez nem tenha existido.
Se sim entendam que leio apenas algumas intervençoes, envio post, e pelo meu mail leio respostas a partir do link. Secalhar ando a perder muitas intervençoes.
Gostaria no entanto de referir ao Fernando Aguiar que uma personagem que esconde a vida e se testemunhas após décadas de pressoes genovistas apresentam documentos legais de lá que o tribunal considera falsos com protesto real e tudo... eu considero sim senhor que é de entusiasmar.
A árvore geneológica apresentada em tribunal ligava COlombo ao laneiro/tecelao/taberneiro?
Qual o ano exacto do julgamento em causa?
cpts

PM

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151284 | pedro3m | 04 abr 2007 16:36 | In reply to: #151108

Caro Fernando

Fala da conclusao a que se chegou da veracidade da obra de Fernando pela data da obra de Las Casas ser anterior e coincidente em muitos pontos.
O Fernando já se lembrou que Ulloa é que pode ter copiado de Las Casas?

E as partes coincidentes entre as duas obras referem-se à naturalidade de Colombo?

cpts

PM

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151294 | Mavasc | 04 abr 2007 16:57 | In reply to: #151281

Ó meu caro Pedro, mas eu ando a perder o meu latim ou quê!

"Como raio iriam saber que um documento autenticado era falso se nao soubessem que na verdade Colombo nada tinha a var com Génova? Nao anda ainda hoje em dia muito boa gente convencida da veracidade do Colombo Genovês? Pelos vistos o dito tribunal nao ia na cantiga já na altura. O grau da mentira era tal que o próprio FIlipe II teve de intervir pelo perigo dos notários de Génova!"
Olhe lá, como é que se sabe que a carta de legitimação de Hilda Toledano/Maria Pia é falsa? É porque D. Carlos nada tinha a ver com Portugal?Era só o Rei, coitado!
E como é que se sabe que a certidão de baptismo reconstruída da mesma não condizia com a original?
Em todos estes casos ou as autoridades investigam e concluem da falsidade, ou há incongruências notórias ou..há qualquer coisa. E numa herança avultada há sempre maiores cautelas! Ainda por cima porque se habilitaram várias pessoas!
E largue lá o Filipe II que não interveio nada! Tem carta de condução? Acha que foi o Director- Geral de Viação que ele mesmo que, por especial deferência para com a sua pessoa, lha enviou para casa, com ofício anexo, por ele escrito e dactilografado? E, já agora, no fim do ofício dactilografado, estavam os cumprimentos, dactilografados, e pessoais, escritos á mão, do tal Director- Geral?

"Nao serao um pouco secundárias as formalidades que a Maria Benedita descreve? A nao ser que a confrade Benedita considere que o próprio protesto pelas incongruências que segundo ela apresenta talvez nem tenha existido."

Pedro, Pedro, as formalidades existem! Escreva para a Presidência da República e verá que lhe respondem, mas olhe que não é o Chefe da Casa Civil do Presidente da República, pessoalmente, quem lhe responde! O protesto pode ter existido e ter constado da sentença, mas um juiz não se dirige ao Rei nem ao PR ( é o Presidente do Supremo quem o pode fazer!) e muito menos ao Rei ou ao PR de um outro estado soberano ( aí ou é o MNE para outro MNE ou Rei para PR e vice-versa!) Olhe, a chefe de protocolo seja do que for é que você não chega! Lamento muito se no mais recôndito do seu ser aspirava a tal dignidade, mas... ficou chumbado!

Um abraço de consolação

Maria Benedita

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151295 | fertelde | 04 abr 2007 16:59 | In reply to: #150987

Estimado Pedro:

Agradecia que me contasse mais em detalhe essa informaçâo sobre a ida dos restos de D. Afonso Henriques de passeio a Granada... E a questâo da abertura do tumulo em Coimbra e o porquê da presença de espanhois nessa abertura...
Também estou de acordo consigo de que, se os espanhois estâo interessados em conhecer do ADN de D. Afonso H. que haja uma contrapartida e que libertem as chaves do de Colom. Aliás, aqui gostaria de perguntar quem autoriza as investigaçôes sobre o ADN do nosso primeiro Rei, e qual a lei em Portugal sobre os direitos para autorizar enxumamentos...

Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

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É preciso duvidar tudo em especial de D.Benedita

#151309 | fertelde | 04 abr 2007 17:47 | In reply to: #151294

Srª Maria Benedita:
Continua com uma incapacidade tremenda em controlar as èpocas que a distanciam da actualidade daquela època de que tenta descrever. Quem lhe disse que a burocracia de estado da època de Filipe II se asemelha em algo à època actual? Nâo leu nada sobre Filipe II, senâo teria lido que ele, Rei, era obsessionado com os assuntos de estado ao ponto de despachar pessoalmente tudo. Nâo tinha chefe da casa real, nâo deixava nada ao cuidado apenas dos seus "ministros". Controlava absolutamente tudo, e pode ter a certeza absoluta que no caso da herança de Colom, esteve mais dentro de todos os aspectos do tribunal, que o próprio "Presidente do Supremo" cargo claro está, que nâo existia na època como tal, nem sequer um Tribunal Cosntitucional...
O documento de protesta sobre as falsificaçôes, estará ao dispor dos estudiosos e alí se poderá ver a assinatura do Filipe II e como tal se verá que o dito Rei, se firmou tal documento, o leu e possivelmente até o corrigio antes de o mandar reescrever e assinar. A historiografia de dito Rei assim o descreve: Era muito cioso do control absoluto de todos os despachos que assinava e levava um control pessoalissimo sobre todos os assuntos de estado.-
" Nada de lo que ocurría en el planeta le era estraño".... " El Rey invertia casi todas sus horas en leer y anotar los informes, peticiones y consultas que le llegavan de todas partes"...
Servem estes esclarecimentos para lhe aclarar as ideias e deixar de fazer malabarismos interpretativos históricos?
Quanto à D. Maria Pia, ainda que nâo me interesse o tema para nada, o que conseguio aquela Srª, foi um acento ou documento, em que se dizia filha ilegitima de dito Rei.-

Aqui, quem a chumba agora è a própria história. Nâo a aprendeu e a quer contar a seu bel prazer. Nâo tem capacidade nem para a primeira coisa nem menos para a segunda. Chumbanço total, nem a colocam fora da sala, porque o copianço, nem lhe valeu para um simples um.-

nem consolaçâo se merece neste caso.
Fertelde

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151311 | fertelde | 04 abr 2007 17:59 | In reply to: #151054

Está claro que a interpretaçâo nâo è o seu forte, só se for no teatro...
Nâo vio nem quis ver a falcificaçâo no que aporta o Manuel Rosa.
Mas logo desce a pormenores e logo se apega a algo que aqui também já foi mais que dito, que o que escreve um foi baseado no que escreveu o outro... assim, o que se copia nâo è confirmaçâo è apenas cópia.

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RE: É preciso duvidar tudo em especial de D.Benedita

#151313 | Mavasc | 04 abr 2007 18:04 | In reply to: #151309

Sr Leite Velho

O que tentei explicar é intemporal, isto é, um juiz não interpela a república de um outro país. Se expliquei em termos actuais é porque assim se torna mais compreensível.
Se não está de acordo tudo bem, mas deixe-se deste tipo de expressões:

"Continua com uma incapacidade tremenda em controlar as èpocas que a distanciam da actualidade daquela "
"Nâo leu nada sobre Filipe II"
"Aqui, quem a chumba agora è a própria história"

Estamos a ter uma conversa civilizada e não me apetece voltar ao tipo de diálogo que o sr. gosta de ter.

Discordar ou emitir opiniôes não implica qualquer juízo de valor sobre o oponente.

Eu não disse que Filipe II não controlava tudo, eu disse é que só através dele a admoestação exarada no processo podia ser dirigida á República de Génova. Hoje, como ontem, e sempre!

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RE: outra - FRAUDe E Aldrabações dos Italianos

#151314 | fertelde | 04 abr 2007 18:08 | In reply to: #151062

Estimado Manuel Rosa:
Nem foi Colom que poderia ter descoberto que
"Que la zona tórrida y las frígidas sean inhabitables, ha demostrado que es falso Cristobal Colón en el ano 1491 (sic); porque habiendo salido de España y navegado",
porque os portugueses já navegavam à mais de cem anos pelo Golfo da Guiné, já tinha estado Colom navegando com portuguesesquer pela Guine quer pela Islandia, bastante antes de 1491, e pois aí está a falsificaçâo da data que a D. Benedita nâo quer ver, que nesse ano de 91 Colom nâo havia volto da sua viagem, assim nâo poderia ter descrito o que nâo tinha ainda visto, independentemente de alí ter estado ou nâo anteriormente ( nas americas).
Melhores cumprimentos
Fernando

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151315 | Mavasc | 04 abr 2007 18:08 | In reply to: #151311

Sr Leite Velho

"Está claro que a interpretaçâo nâo è o seu forte, só se for no teatro..."
Enquanto se me dirigir deste modo e com estas insinuações grosseiras não espere resposta minha

Maria Benedita

Está claro que a interpretaçâo nâo è o seu forte, só se for no teatro...

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151317 | fertelde | 04 abr 2007 18:20 | In reply to: #151284

Ola Caro Pedro:
Efectivamente assim pode ser, portanto sabemos, porque lemos, ( ao contrário da Srª Benedita) que uma è cópia da outra e que existem acrescentos, falsificaçôes e exageraçôes no livro pretençamente atribuido a Fernando Colom...
Mas pode ser muito váliada a tésis por si apresentada, que Ulloa è que pode ter copiado a De Las Casas, e ao contrário deste, como nâo esteve alí, exagerou, confundio e colocou impossiveis de encaixe que Fernando nunca poderia ter feito.-
Melhores Cumprimentos,
Fernando

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FRAUDe E Aldrabações dos Italianos RE:C COLON

#151318 | fertelde | 04 abr 2007 18:28 | In reply to: #151315

Lembro-lhe que nesses termos se me dirigio em mensagem de 16.03.2007. Apenas retribuí a sua gentileza.-
Também nào estou à espera das suas respostas, pois nâo a julgo com qualificaçâo nesta matéria para o fazer. Apenas me limito a contastar a sua falta de aptitudes para ler e interpretar o que aqui se vai colocando.
Quanto à coincidencia de De Las Casas e Fernando, veja a mensagem que acaba de colocar o hemeritissimo Pedro, a quem quis V/ desqualificar em mensagem sua anterior.-

Fertelde

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RE: É preciso duvidar tudo em especial de D.Benedita

#151320 | fertelde | 04 abr 2007 18:37 | In reply to: #151313

Hoje è o Sr. Ministro de Negócios Extrangeiros que faz as notas de protesto. Nâo o Presidente da República. Naquela època seria o Rei e a mandava ao seu Embaixador na República de Genova, que logo a elevava directamente ao "Presidente" ou Residente, sem passar pelo "Ministro" dos Negóciios Extrangeiros, como se faz hoje em dia. Questôes protocolárias.
Mas creio recordar, que a Srª em escritos anteriores dizia que nunca seria o Rei a enviar protestas... Questôes de memória?

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Ascontastações do Sr. L.Velho

#151339 | Mavasc | 04 abr 2007 21:03 | In reply to: #151318

Se se limita a "contastar" limite-se á vontade, pode ser que consiga desenvolver algumas" aptitudes"que lhe, faltam, já vou ler o "hemeritissimo".

Maria Benedita

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RE: É preciso duvidar tudo em especial de D.Benedita

#151342 | Mavasc | 04 abr 2007 21:09 | In reply to: #151320

Sr Velho

"elevava" mesmo? E as "notas de protesto não são feitas pelo PR?"E as questões " protocolárias" ficam ultrapassadas?Que bom!
O rei não elevava "protestas" e tinha questões de memória?
Tudo bem, como queira

Maria Benedita

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RE: É preciso duvidar tudo em especial de D.Benedita

#151374 | fertelde | 05 abr 2007 00:57 | In reply to: #151342

Olhe Srª Benedita:
Continua a ter imensa dificuldade em entender o que se lhe transmite.
Sim, elevava mesmo, levar ao mais alto nivel= elevar, que tem a mesma força expressiva que a "nova" palavra dispiciendo...
As notas de protesto internacionais tem vários níveis, e nâo haverá nenhum Presidente da Republica nem Rei ( muito menos na actualidade) que se metâo a fazer protestas internacionais por questôes de falsificaçâo notariais. Darâo ordens aos seus representantes Diplomáticos que transmitam o seu mal estar... Os PR nâo fazem notas de protesto, estas sâo feitas pelos representantes Diplomáticos. Nâo haverá em parte alguma um PR dizendo ao seu homologo: Olha protesto por isto ou por aquilo... Isso sâo questôes protocolárias, que está visto que a Srª também nâo domina.-
Questôes de memória? Claro está que a Srª nâo entende o que se escreve. Está visto que já deixou de exercer a advocacia, pois com as faculdades tâo mermadas como demonstra, pena dos que lhe coloquem como defensora. Deus os guarde, porque de sí, está visto que perderâo tudo.-

Fertelde

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Latim ....ajuda .. É preciso duvidar tudo

#151375 | kolon | 05 abr 2007 01:26 | In reply to: #151294

Cara Maria Benedita,

Já que o meu português é um pouco fraco e o meu latim ainda pior impotasse de traduzir o seguinte texto.

"Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat, ubi intentus questui, tabellis pingendis operam dedit, queis ad usum nauticum, iustis illineationibus et proportionibus servatis, maria, portus, littora, sinus, insule effigiantur"


Obrigado,
Manuel Rosa

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RE: Ascontastações do Sr. L.Velho

#151380 | fertelde | 05 abr 2007 02:22 | In reply to: #151339

Quando nâo perceba, traduzirei com gosto:
Constatar: verificar, comprovar algo
aptitiudes: de apto, aptidâo, aptidôes
hemerito. pessoa destacada. meritissimo, ( meritissimo è por exemplo o juiz)hemerito: que pertence a um grupo reduzido de pessoas altamente capazes, de merito.. Hemerito professor, p.ex. Hemerita Augusta= Mérida, actual...
Já agora uma curiosidade, a palavra essa de dispiciendo? de onde a sacaram? Alguma telenovela por aí que a meteu em moda?
Já agora, como também estudou latim, pode dizer-me a origem de dita palavra?
Expectante aguardo e agradeço a gentileza de ir indicando as palavras que nâo vai entendendo.-
Fernando

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Mais um citação sem referência

#151400 | coelho | 05 abr 2007 10:07 | In reply to: #151375

> Já que o meu português é um pouco fraco e o meu latim ainda pior
> impotasse de traduzir o seguinte texto.
> "Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat,
> ubi intentus questui, tabellis pingendis operam dedit, queis ad usum
> nauticum, iustis illineationibus et proportionibus servatis, maria, portus,
> littora, sinus, insule effigiantur"

Acho de mau gosto estas brincadeiras. Se apresenta um texto, deve também apresentar o autor, a fonte, a data e a publicação.

Tradução livre:

"Mas Bartolomeu, o menor [dos dois irmãos], estabelecido em Portugal, ultimamente em Lisboa, onde, para a sua vida, se dedicou a pintar mapas para uso dos navegantes com exacta delineação e porporções dos mares, portos, costas, golfos e ilhas ..."

Cumprimentos,
Coelho

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Mais uma tradutorum rarum do Coelho

#151402 | fertelde | 05 abr 2007 10:55 | In reply to: #151400

Olhe Sr. Coelho.
Nâo se ponha a adivinhar o que nâo sabe, já que de latinorum rarum lengua burrarum tradutorum sapientis est et quo "natu" venibus latinorum verbus significant natural de. entendeu? pois traduçâo livre:
A lingua latina como lhe è absolutamente desconhecida, deixe-se de disparatadas traduçôes já que natu vem de natus, nascido natural de... e Lusitania, significa Portugal.-

Seja mais honesto consigo e peça a quem sabe que lhe traduza a frasesinha que aqui colocou o Manuel Rosa...

Quanto às suas útimas disparatadas intervençôes, em que volta ao dize diretes e outras pidalescas aportaçôes que já foram aqui debatidas e vistas como nâo válidas. Vem postando ultimamente as ideias dos defensores do Colom catalâ, obviando que as mesmas proposiçôes destes sâo as mesmas que se podem utilizar para o Colom português. Vem novamente defender a lingua genovesa como lingua muito parecida ao português, de forma falaciosa; critica ao Manuel rosa porque nâo è filologo e entra logo voçê como entendido de filologia a querer dar liçôes e logo traduçôes ad burrarum de latim...
Pode pedirse-lhe que seja um pouco mais sério?

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Esclarecimentos sobre latim

#151405 | coelho | 05 abr 2007 11:57 | In reply to: #151400

Para esclarecimento das mentes confusionistas:

"Sed"
= mas

"minor natu"
= nascido depois ou por último, ou seja o mais novo

"in Lusitania, demum Ulissipone constiterat"
= estabelecido em Portugal, ultimamente em Lisboa

Cumprimentos,
Coelho

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Esclarecimentos sobre latim

#151406 | coelho | 05 abr 2007 12:03 | In reply to: #151400

Para esclarecimento das mentes confusionistas:

"Sed"
= mas

"minor natu"
= nascido depois ou por último, ou seja o mais novo

"in Lusitania, demum Ulissipone constiterat"
= estabelecido em Portugal, ultimamente em Lisboa

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Esclarecimentos sobre latim

#151407 | Mavasc | 05 abr 2007 12:18 | In reply to: #151406

Caríssimo Coelho

E o latinório está em que obra?
Ia pegar no Torrinha, quiçá telefonar ao Sr. Abade, mas tirou-me esse trabalho, contudo queria saber de onde surge essa citação.Sabe?

Um grande abraço cheio de amêndoas de licor

Benedita

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RE: Esclarecimentos sobre latim

#151409 | Eduardo Albuquerque | 05 abr 2007 12:55 | In reply to: #151406

Caríssimo Confrade Coelho,

Neste contexto, tomo a liberdade de lhe deixar este excerto da obra de Enrique Sanfuentes y Correa, “Cristóbal Colón y Su Detractor El Marqués de Dos Fuentes...”, ...

« 98. Las dos citas, con sus respectivas traducciones, que acaban de leerse, exhiben la personalidad de don Fernando Antón del Olmet, Marqués de Dos Fuentes, en su calidad de historiador, con toda nitidez.

Traducir la frase de Gallo:

« Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat » ,

por

« Bartolomé, menor, nacido en Lusitania » ,
(Dos FUENTES, España Moderna, p. 14),

es algo tan atroz, acusa tan espantosa ignorancia, que uno se admira de que la patrana haya ido dando vueltas por el mundo, sin que nadie antes que nosotros la hubiera rectificado.

Cuando el señor Marqués, en su Conferencia, echó mano a la cartera y, sacando un papel, dijo:

« vengo de la Biblioteca Nacional, donde he copiado el texto de Antonio Gallo, que dice...»,

nosotros sentimos vehementes deseos de gritarle:

ignorante! ese latín no significa eso!,

pero hubimos de contenernos por respeto a la escasísima, pero muy distinguida concurrencia que había en el recinto.

Qué idea tiene del idioma latino y de su régimen y construe//

(Página 46 )

//ción el que hace tal barbaridad?

Y podrá creerse que sea capaz de estudiar la historia de la Espana primitiva, si casi todos los autores hasta el siglo XV escribieron en latín, quien no tiene noción ni de los rudimentos de este idioma?

Así será esa historia!

Lo que es nosotros no caeremos en la tentación ni de hojearla, porque un autor que demuestra tal ignorancia queda de una vez y para siempre fuera de los leíbles, ya que de sus obras no puede esperarse sacar provecho ni ilustración alguna.

Y nos ocurre pensar ,

qué creerá el Marqués que significa esa palabra magna, que aplica a una Iberia que es su muletilla?
Y si esa traduccion no significa ignorancia importaría mala fe, lo que no podemos creer.

No comentamos el texto de Giustiniani porque en su sola traduccion esta la respuesta.

99. Y para que nuestra traduccion quedase fuera de toda duda u observación, consultamos sobre ella a dos eximios latinistas:

al señor don Juan Salas, Jefe de Sección Fondo General de la Biblioteca Nacional (I)

y a nuestro erudito amigo don Emilio Vaïse (Omer Emeth), profesor del ramo en el Institute Nacional, y cuyo nombre quedará ligado como maestro y como critico en forma perdurable a la literatura chilena contemporanea, quien tuvo además la benevolencia de revisar la exactitud de todas las otras traducciones latinas que van en este folleto.

Ambos aceptaron, la interpretatión que nosotros damos al texto de Gallo.»

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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António Gallo, sobre Cristóvão Colombo

#151413 | coelho | 05 abr 2007 13:12 | In reply to: #151407

> E o latinório está em que obra?

Cara Maria benedita,

o latinório que o Sr. Rosa provocatoriamente lhe enviou é da autoria do nosso já conhecido António Gallo. O texto acaba de ser divulgado via Pseudo-História Colombina pelo nosso caro confrade Eduardo Albuquerque. Copio-o em anexo.

Antes de continuar, volto a dizer que acho lamentável o Sr. Rosa trazer para aqui textos sem qualquer identificação e ainda por cima fazendo insinuações sobre o seu conteúdo que nada tem a ver com a realidade. O Sr. Rosa já amplamente demonstrou não ter capacidade para analisar textos em castelhano ou italiano, quanto mais em latim.

O excerto que o Sr. Rosa cá deixou só tem uma interpretação: que o irmão mais novo ("minor natu") Bartolomeu estava estabelecido em Portugal e últimamente em Lisboa ("in Lusitania, demum Ulissipone constiterat").

Para quem como o Sr. Rosa tem dificuldades no latim, as dúvidas deveriam desaparecer ao constatar-se que o parágrafo anterior explicitamente declara que os dois irmãos (frates), Cristóvão e Bartolomeu, eram ligures de nação ("natione ligures").

Se isto não é confusionismo, o que será?

O mesmo texto refere claramente que os dois irmãos eram de família plebeia ligada aos lanifícios, sendo o pai tecededor e os filhos durante algum tempo cardadores.

Um grande abraço,
Coelho

=========================================

«Christophorus et Bartholomeus Columbi fratres, natione ligures, ac Genue plebeis orti parentibus, et qui ex lanificii, nam textor pater, carminatores filii aliquando fuerunt, mercedibus victitarent, hoc tempore per totam Europam, audacissimo ausu et in rebus humanis memorabili novitate, in magnam claritudinem evasere.

Hi siquidem intra pueriles annos parvis litterulis imbuti, et puberes deinde facti, de more gentis in navigationes exiverant. Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat, ubi intentus questui, tabellis pingendis operam dedit, queis ad usum nauticum, iustis illineationibus et proportionibus servatis, maria, portus, (...)»

Fonte: Sanfuentes y Correa, Emrique. Cristóbal Colón y Su Detractor El Marqués de Dos Fuentes (Don Fernando Antón del Olmet) Secretario de la Legación de España en Chile, Imprenta Universitaria, Santiago, 1918.

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Sanfuentes, sobre António Gallo

#151415 | coelho | 05 abr 2007 13:44 | In reply to: #151409

Caríssimo Eduardo Albuquerque,

seja bem aparecido por estas paragens!!

É com efeito incrível a persistência confusionista de certas pessoas ...

Aproveito para aqui deixar a nota do mesmo Sanfuentes sobre António Gallo.

Um forte abraço,
Coelho

============================================

"Antonio Gallo, canciller del Banco de San Jorge de Génova, en el que Colón ordenó depositar los dineros de su mayorazgo; que fué vecino de Domenico Colón en Quinto y en Génova, que mantuvo relaciones de amistad y comercio con la familia del Almirante y que él mismo declara haber utilizado para unos sus escritos cartas de puño y letra del Descubridor, es autor de unos Comentariolus, que se conservan en el Archivo del Estado de Génova, ..."

Enrique Sanfuentes y Correa, Cristóbal Colón y Su Detractor El Marqués de Dos Fuentes (Don Fernando Antón del Olmet) Secretario de la Legación de España en Chile, Imprenta Universitaria, Santiago – 1918.

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RE: Esclarecimentos sobre latim

#151430 | fertelde | 05 abr 2007 17:11 | In reply to: #151409

Valores de la forma: natus



Palabra: natus,nata,natum
Significado: nacido
Tipo: adjetivo
Flexión: 2ª Declinación
Caso: Nominativo
Numero: Singular
Genero: Masculino

Valores de la forma: demum



Palabra: demo,is,ere,dempsi,demptum
Significado: quitar
Tipo: verbo
Flexión: 3ª Conjugación
Modo: Gerundivo
Voz: Activa
Caso: Acusativo
Numero: Singular
Genero: Masculino

Palabra: demo,is,ere,dempsi,demptum
Significado: quitar
Tipo: verbo
Flexión: 3ª Conjugación
Modo: Gerundio
Voz: Activa
Caso: Acusativo
Numero: Singular
Genero: Neutro

Palabra: demo,is,ere,dempsi,demptum
Significado: quitar
Tipo: verbo
Flexión: 3ª Conjugación
Modo: Gerundivo
Voz: Activa
Caso: Nominativo
Numero: Singular
Genero: Neutro

Palabra: demo,is,ere,dempsi,demptum
Significado: quitar
Tipo: verbo
Flexión: 3ª Conjugación
Modo: Gerundivo
Voz: Activa
Caso: Vocativo
Numero: Singular
Genero: Neutro

Palabra: demo,is,ere,dempsi,demptum
Significado: quitar
Tipo: verbo
Flexión: 3ª Conjugación
Modo: Gerundivo
Voz: Activa
Caso: Acusativo
Numero: Singular
Genero: Neutro

Palabra: demum
Significado: precisamente, por fin
Tipo: adverbio
Flexión: Sin flexión

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RE: Esclarecimentos sobre latim

#151432 | fertelde | 05 abr 2007 17:20 | In reply to: #151406

'pero' se dice en latín 'at'
'pero, en cambio' se dice en latín 'autem'

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RE: Esclarecimentos sobre latim

#151444 | coelho | 05 abr 2007 17:55 | In reply to: #151407

Caros Eduardo Albuquerque e Maria Benedita,

a ignorância activa continua!... Se ao menos soubessem usar o Google ;-)

Em complemento dos esclarecimentos sobre latim, é oportuno lembrar que as expressões "minor natu" e "major natu" eram comuns para designar o "mais novo" e o "mais velho". "natu", ablativo de "natus", significa "por nascimento".

Além disso, "demum" não é o mesmo que "demo". A primeira significa "finalmente" ou "ultimamente". O segundo significa "subtrair", "deixar", "afastar", "remover" ...

Abraços,
Coelho

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RE: Esclarecimentos sobre latim

#151446 | coelho | 05 abr 2007 17:59 | In reply to: #151444

"demum" também significa "precisamente".

Coelho

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latim RE: Mais um citação sem referência

#151449 | kolon | 05 abr 2007 18:55 | In reply to: #151400

Caro Coelho,

Isto não é brincadeira nenhuma.

É um simples pedido de ajuda porque no meu entender de latim "natu" é nascido.

"Bartholomeus minor natu in Lusitania" Bartolomeu mais novo nascido em Lusitania ???

Não é isto que está ali escrito em latim?

Cpts,
Manuel Rosa

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latim RE: Mais um citação sem referência

#151454 | coelho | 05 abr 2007 19:17 | In reply to: #151449

> "Bartholomeus minor natu in Lusitania" Bartolomeu mais novo nascido
> em Lusitania ???
> Não é isto que está ali escrito em latim?

Sr. Rosa,

depois da várias consultas que fiz a propósito deste assunto, ajusto a minha tradução inicial (sem alterar o sentido geral), ficando assim:

"Sed"
= Mas

"Bartholomeus minor natu"
tradução literal = Bartolomeu, o menor por nascimento,
tradução livre = Bartolomeu, o mais novo [dos dois irmãos],

"in Lusitania, demum Ulissipone constiterat ..."
tradução literal = na Lusitânia, precisamente em Lisboa, estabelecido, ...
tradução livre = estabelecido em Portugal, mais precisamente em Lisboa, ...

"constiterat" é uma forma do verbo "consto" - "estar estabelecido", "parar", etc.

"natu" (ablativo de "natus") significa "por nascimento".

O texto fica assim:

Mas bartolomeu, o menor por nascimento [dos dois irmãos], estabelecido em Portugal, precisamente em Lisboa, onde, para a sua vida, se dedicou a pintar mapas para uso dos navegantes com exacta delineação e porporções dos mares, portos, costas, golfos e ilhas ..."

Cumprimentos,
Coelho

Respuesta

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A virgula RE: Mais um citação sem

#151466 | kolon | 05 abr 2007 19:53 | In reply to: #151400

Caro Coelho,

De onde a citação vem não é importante para a sua tradução.

Também eu já tinha lido muitas vezes que era "nascido em Portugal" e como a virgula estava depois da palavra Lusitania entendi que deve de ser lido assim.

"Bartholomeus minor natu in Lusitania, "

e não assim "Bartholomeus minor natu, in Lusitania ....


E mais:

Enrique Sanfuentes y Correa está errado em aceitar tal como outros historiadores aceitam que:
"Banco de San Jorge de Génova, en el que Colón ordenó depositar los dineros de su mayorazgo"

Porque Colon nunca teve nada a ver com o Banco de S. Jorge e nunca depositou lá nenhum dinheiro e al´me disso o Banco estava fechado durante toda a vida do 1º Almirante.

E mais ainda, na "tese official" Colon depois de naufragar nas costas de Portugal dirigiu-se a Lisboa não porque seu irmão lá vivia mas "porque sabia que havia lá gentes da sua nação genovesa"

Qualquer pessoa que acredita isto:
"Pero Bartolomé, el menor de los her manos, se había establecido en Portugal y últimamente en Lisboa donde, para ganarse la vida, se dedicó a pintar esa clase de mapas en los cuales, para uso de los navegantes"

Está a aceitar uma coisa que não fáz sentido e assim Gallo mostra a sua igniorância sobre a familia dos Colon. Porque Bartolomé não estava em Lisboa a fazer mapas e cartas de marear para os navegantes porque os mapas necessários para navegar as rotas do comércio conhecidas desde a Islândia ao Medio Oriente eram mapas já muito conhecidos em outors países. Os mapas feitos em Portugal eram de terras secretas e por isso não precisavam de Bartolomeu Colomdo tecedor de lã vir para Lisboa para os ensinar a fazer.

E Don Fenrnando diz que isto é tudo uma mentira:

"La primera, pues, es que el Almirante fue a Lisboa a aprender la Cosmografía de un hermano suyo que allí tenia, lo cual es al contrario, porque residía él en la dicha ciudad antes, y enseñó él al hermano lo que supo."


Tudo o que pode mostrar da história corrente e "tese official genovesa", tudo é baseado em duvidas e não certezas.

Cpts,
Manuel Rosa

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A virgula RE: Mais um citação sem

#151472 | coelho | 05 abr 2007 20:22 | In reply to: #151466

Sr. Rosa,

"natus" significa "nascido". O ablativo "natu" significa "por nascimento". Veja o Latin-Englih Dictionary na web.

Se quiser uma tradução literal completa, deixando as vírgulas onde elas estão, tem o seguinte resultado:

"Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat, ..."
= "Mas Bartolomeu menor por nascimento na Lusitânia, precisamente em Lisboa estabelecido, ...

Com esta sequência de palavras não têm hipótese de ler que Bartolomeu era nascido na Lusitânia.

A vírgula não está fora do sítio. Quando muito pode queixar-se que faltam mais vírgulas. A mesma sequência de palavras com uma pontuação actualizada poderia ficar assim:

"Mas Bartolomeu, menor por nascimento, na Lusitânia (precisamente em Lisboa), estabelecido, ..."

Tudo o resto que o Sr. Rosa diz não tem nada a ver com o assunto. Infelizmente, as suas dúvidas continuam a ser dúvidas para baralhar as mentes das pessoas desprevenidas.

Cumprimentos,
Coelho

Respuesta

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A virgula e o ponto final

#151474 | coelho | 05 abr 2007 20:37 | In reply to: #151472

> Também eu já tinha lido muitas vezes que era "nascido em Portugal" e
> como a virgula estava depois da palavra Lusitania entendi que deve de
> ser lido assim.
> "Bartholomeus minor natu in Lusitania, "
> e não assim "Bartholomeus minor natu, in Lusitania ....

Sr. Rosa,

"natus" significa "nascido". O ablativo "natu" significa "por nascimento". Veja o Latin-English Dictionary na web.

A expressão "minor natu" era vulgaríssima e portanto absolutamente plausível neste contexto.

Se quiser uma tradução literal completa, deixando as vírgulas onde elas estão, tem o seguinte resultado:

"Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat, ..."
= "Mas Bartolomeu menor por nascimento na Lusitânia, precisamente em Lisboa estabelecido, ...

Com esta sequência de palavras não tem hipótese de ler que Bartolomeu era nascido na Lusitânia.

A vírgula não está fora do sítio. Quando muito pode queixar-se que faltam mais vírgulas. A mesma sequência de palavras com uma pontuação actualizada poderia ficar assim:

"Mas Bartolomeu, menor por nascimento, na Lusitânia (precisamente em Lisboa) estabelecido, ..."

Tudo o resto que o Sr. Rosa diz não tem nada a ver com o assunto. Infelizmente, as suas dúvidas continuam a ser dúvidas para baralhar as mentes das pessoas desprevenidas.

Falando de vírgulas, coloco pela minha parte um ponto final nesta questão!

Cumprimentos,
Coelho

Respuesta

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A virgula e o ponto final

#151475 | coelho | 05 abr 2007 20:46 | In reply to: #151474

> Também eu já tinha lido muitas vezes que era "nascido em Portugal" e
> como a virgula estava depois da palavra Lusitania entendi que deve de
> ser lido assim.
> "Bartholomeus minor natu in Lusitania, "
> e não assim "Bartholomeus minor natu, in Lusitania ....

Sr. Rosa,

"natus" significa "nascido". O ablativo "natu" significa "por nascimento". Veja o Latin-English Dictionary na web.

A expressão "minor natu" era vulgaríssima e portanto absolutamente plausível neste contexto.

Se quiser uma tradução literal completa, deixando as vírgulas onde elas estão, tem o seguinte resultado:

"Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat, ..."
= "Mas Bartolomeu menor por nascimento na Lusitânia, precisamente em Lisboa estabelecido, ...

Com esta sequência de palavras, não tem hipótese de ler que Bartolomeu era nascido na Lusitânia.

A vírgula não está fora do sítio. Quando muito pode queixar-se que faltam mais vírgulas. A mesma sequência de palavras com uma pontuação actualizada poderia ficar assim:

"Mas Bartolomeu, menor por nascimento, na Lusitânia (precisamente em Lisboa) estabelecido, ..."

Persistindo as dúvidas, elas deveriam desaparecer por completo ao ler o parágrafo imediatamente anterior, no qual António Gallo começa for afirmar taxativamente que Bartolomeu e seu irmão Cristóvão eram ligures de nação e nascidos em Génova!

Tudo o resto que o Sr. Rosa diz não tem nada a ver com o assunto. Infelizmente, as suas dúvidas continuam a ser dúvidas para baralhar as mentes das pessoas desprevenidas.

Falando de vírgulas, coloco pela minha parte um ponto final nesta questão!

Cumprimentos,
Coelho

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Gallo não sabia o que dizia .A virgula RE: Mais um

#151481 | kolon | 05 abr 2007 21:06 | In reply to: #151472

Caro Sr. Coelho,

Tudo o que eu disse tem muito a ver com o assunto.

1- Bartolomeu Colon NÂO estava em Lisboa a fazer mapas antes de Cirstóvão Colon ir para lá viver

2- Gallo ao dizer que Bartolomeu estava em Lisboa estabelecido mostra a sua nignorância sobre a familia que diz connhecer tão bem.

Cpts,
Manuel Rosa

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O que é ciência?

#151484 | coelho | 05 abr 2007 21:15 | In reply to: #151481

> 1- Bartolomeu Colon NÂO estava em Lisboa a fazer mapas antes de
> Cirstóvão Colon ir para lá viver

Sr. Rosa,

porque razão Gallo está errado? Porque razão Fernando Colon, ao afirmar o contrário, é mais digno de crédito do que Gallo? Não poderia Fernando estar mais uma vez a tentar engrandecer o pai, dizendo que o tio é que aprendeu com o pai e não o contrário? Que outras provas há sobre o assunto?

Coelho

Respuesta

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RE: O que é ciência?

#151491 | Mavasc | 05 abr 2007 22:07 | In reply to: #151484

Caríssimo Coelho

O meu Abade dá-lhe os parabéns pela exactíssima tradução do latinório e questiona-me onde o aprendeu o meu amigo. Disse-lhe que tinha sido seminarista, o que o convenceu por completo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Lembra, contudo, que a vírgula nada interessava, aliás nem existia, só se iniciou essa moda por volta do séc. XVI. O que interessava era o caso, e apenas ele.

Dois fortes abraços, um meu, outro do meu Abade

Benedita

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aprender a tecer lã em 1486, RE: O que é ciência?

#151512 | kolon | 06 abr 2007 02:19 | In reply to: #151484

Sr. Coelho,

Que raio de tecedor de lã Bartolomeo de menor idade que Cristoforo, ambos de familia plebeia cujo irmão foi metido a aprender a tecer lã em 1486, estava a aprender as mais avançadas técnicas de náutica e carteogrfia ao mesmo tempo que seu irmão mais velho nunca foi á escola para aprender genovês?

Aonde aprendeu o Bartolomeo estas ciências? Na Génova ou na Savona? (Leia os seus documentos de Génova e veja por onde andava o Bartolomeo e Cristóvão em juventude.)
E em qual lingua? em Latim ou Genovês?
E se Bartolomeo estudou assim para estar em Lisboa a trabalhar porque é que ele também não sabia escrever Genovês?
Mas sim Castelhano sabia e o seu irmão aprendiz também sabia o tal castelhano e será que o estava a aprender por detrás de um tear?

Eu acredito na palavras de Don Fernando sim senhor porque fáz todo o sentido que o irmão mais velho teria estudado primeiro e sendo um homem virado para o mar desde pequeno não ía passar sem aprender carteografia.

E acredito também porque a história está errada.

Eu já provei que a maior parte da história que repetem e reafirmam por todos os cantos está errada.
E se a maior parte da história está errada porque hei-de crer na outra parte?

Foi tudo mentira.

Colon nunca propôs ao rei D. João II a Empresa das Índias porque não era a ideia dele de ir á Índia. A sua missão estava guardada somente para Castela tal igual como Colon o afirmou várias vezes.

Provei que Colon esteve no Canadá em 1477
Provei que o Brazil era já descoberto antes de 1492
Provei que Colon nunca foi um ignorante navegador mas sim o mais sábio navegador em Castela
Provei que o testamento foi falsificado que era o ÙNICO documento fora de Génova que ligava o Almirante á cidade de Génova.

A história não batia certa e consegui provar que estava errada mas tinha ainda mais uma questão para ultrapassar era as próprias palavras do Almirante a dizer que era nascido em Génova. Caindo essas por terra fica assim as mentiras dos italianos á vista.

E quando tiver tempo vou conseguir provar que muitos dos documentos e crónicas da época não falam a verdade ou estão a escrever como terceiros.

Por exemplo muitos copiaram Pedro Martire e oa plagiarem-no adicionaram coisas e mudaram nomes o que não conresponde ás palavras de Martire.

Martire foi correcto em dizer SEMPRE Colonus e NUNCA Colombo.
O Papa escrevendo em Latim NUNCA escreveu Columbus mas sim Colon em três Bullas.

Mas de repente todos os Italianos sabaim que era Colombo e que era Genovês mas ao fim ao cabo não tinha nenhuns familiares naquelas terras porque Don Fernando só conseguiu encontrar dois Colombos de 100 anos que nunca tal ouviram falar do Cristóvão Colon e isto 25 anos após o pai ter morrido.
E após 1572 não havia uma alma em Génova que fosse da mesma familia porque ele nunca fora de lá por isso forjaram documentos, inventaram familiares, escrevram passagens em livros de Notários e ainda falsificaram àrvores genealogicas com a ajuda do Governo de Génova.

Porque é que se deve de acreditar em cópias de crónicas que adicionam coisas não verdadeiras e mudam sobrenomes, em documentos falsificados, e em governos que apoiavam essas falsificações?

Isto especilamente hoje quando se vê que a maior parte da história que nos contaram foi mentira?

Siga acreditando mas aqui já não dá.

Ctps
Mr

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O pai era grande, era enorme, RE: O que é ciência?

#151513 | kolon | 06 abr 2007 02:30 | In reply to: #151484

Sr. Coelho,

Por favor pensa nas tolices que diz:
"Fernando estar mais uma vez a tentar engrandecer o pai, "

Fernando não preciasva de engrandecer o pai.
O pai era grande, era enorme, foi grandessissimo e é ainda hoje.

São as deias de historiadores que cariam de cara nas palavras de tecedor de lã e plebeu que inventam essas ideias de engrandecer.

Colon foi Almirante,
Colon foi Vice-Rei
Colon foi Governador do Novo Mundo
Colon foi o inventor e descobridor do Novo Mundo
Colon foi DON
Colon foi Cavaleiro de Esporas Douradas (sabe quantos cavaleiros destes existiam em Portugal??????)

Colon tinha um brasão de armas que foi aumentado com as armas reais de Castela
Colon era conehcido pelo mundo inteiro
Colon teve seus filhos feitos pajens de reis
Colon foi só a segunda pessoa a ter o privilégio de cavalgar ao lado do Rei DOn Fernando de Aragão

e muito mais... não precisava que o seu filho o tornasse maior porque maior que ele não houve nenhum navegador até hoje.
Pode ter havido Gamas, Magalhães, Cabrais, Albuquerques que navegaram masi longe ou encararam mais perigos mas nenhum deles foi grande, tão grande como Colon.

Por isso deixe a ideia que Don Fernando estava a engrandecer seu pai.
Se Don Fernando quizesse engrandecer sue pai dizia-nos a verdade sobre a sua linhagem nobre ou então inventava uma linhagem nobre que NÂO fez.
Disse a verdade sem nos dizer nada sobre o mistério de seus avós.

Cpts,
MR

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151571 | pedro3m | 06 abr 2007 20:11 | In reply to: #151294

Cara Maria Benedita

eu garanto-lhe que nao aspiro a ser chefe de protocolo. Vivo de uma área completamente distinta da história e do direito e apenas uma curiosidade enorme de saber quem foi Colombo, me levam a estar por aqui lendo e intervindo com questões que lhe podem parecer muito básicas, mas em questões de história apenas me iniciei poucos anos atrás quando fui para Pavia/Itália 500 anos depois do seu tecelão :) ao abrigo do programa Erasmus. E fui estudar dinamica de estruturas o que nada tem a ver com isto!
Se ainda estivesse na universidade teria de estudar e preparar-me antes de ir expôr alguma dúvida a um professor. Aqui no Genea, não sei porquê, sinto-me à vontade para expôr os mais básicos erros. VOçê dá-me nas orelhas, mas sempre vou aprendendo alegremente.

Um bom fim-de-semana lhe desejo e que culmine com um santo dia de Páscoa

PM

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RE: O que é ciência?

#151637 | coelho | 07 abr 2007 14:07 | In reply to: #151491

Caríssima Benedita,

os meus sinceros agradecimentos a si e ao Sr. Abade!

O texto de Gallo e os esclarecimentos dados foram incluidos na compilação:
http://colombodocs.com.sapo.pt

Na próxima semana, o ex-seminarista vai visitar as ruínas da antiga capital do império romano. Lamentavelmente, não sei se vai dar tempo para visitar a cidade de Bento XVI. Definitivamente, a terra do cardador, laneiro e almirante das Índias ficará para outra oportunidade. Mas, depois de todas estas discussões, não me há-de escapar!

Grandes abraços,
Coelho

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latim RE: Mais um citação sem referência

#151642 | fertelde | 07 abr 2007 16:56 | In reply to: #151454

neo natu= recém nascido
"minor natu"; Tanto se pode interpretar como o "menor nascido" como " o menor nascido"

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latim sem nexo RE: Mais um citação sem referência

#151650 | coelho | 07 abr 2007 17:48 | In reply to: #151642

Dada a persistência de alguns em falarem do que não sabem, convem notar que "natu" significa "por nascimento" e que "neo natu" não existe !!!!

O que existe é "neonato", que deriva do gr. "néos" (novo) e do latim "natus" (nascido). -- como já tinha sido amplamente clarificado, "natus" não é o mesmo que "natu" ....

Cumprimentos,
Coelho

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CONFIRMALÇÃO.. latim sem nexo RE: Mais um

#151653 | kolon | 07 abr 2007 18:17 | In reply to: #151650

Caros Confrades;

Confirmei com um dos meus amigos nos EUA, Prof, James T. McDonough, Ph. D. ele diz que a tradução em Inglês deve ser o seguinte:

(Sed Bartholomeus minor natu in Lusitania, demum Ulissipone constiterat, ubi intentus questui, tabellis pingendis operam dedit, queis ad usum nauticum, iustis illineationibus et proportionibus servatis, maria, portus)

"But Bartholomew, younger by birth, settled in Portugal, finally in Lisbon, where, with mind set upon wealth, he gave his effort to painting plaques which [were] for the use of sailors, with their drawings accurate and their proportions preserved, as regards the seas and the ports."

Confirmando que o que o Coelho diz está mais correcto.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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latim sem nexo RE: Mais um citação sem referência

#151657 | fertelde | 07 abr 2007 18:55 | In reply to: #151650

Olhe Coelho:

nato/a= natu= nascido. O nato è apenas a continuaçâo do natu, natus, nata, natas
neo= v€oç ( do grego como diz) = recente ou novo.

O amplamente exclarecido ( pelo seminarista que lhe otorga Masvec), nâo è mais que uma copilaçâo do que vio da critica àquel que tentou ver "nascido em Lisboa", e como V/ diz, (ou leu no google) è ou pode ser "o mais novo"... Pode ser interpretado das duas maneiras se descontextualizado da frase principal.-
Pedi-lhe que fosse um pouco mais sério, e conseguio por fim um ponto.
A sua "traduçâo" ( ponho entre aspas, porque nâo è sua), está correcta dentro da frase completa ( e descontextualizada pelo M. R..)
Pois parabéns, foi sério desta vez.
Uma medalha para sí.

Melhores cumprimentos
Fertelde

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CONFIRMALÇÃO.. latim sem nexo RE: Mais um

#151669 | mtt | 07 abr 2007 22:05 | In reply to: #151653

Caro Manuel Rosa
"Plaques"? O seu amigo devia ter traduzido para "Tables", Tabelas. Os alturas das estrelas não eram descritas por equações, mas por tabelas. Para o uso eficaz dos instrumentos de orientação eram necessárias tabelas auxiliares. Placas não faz sentido algum.
Cumprimentos,
Manuel.

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... CONFIRMAÇÃO.. latim sem n

#151672 | kolon | 07 abr 2007 22:14 | In reply to: #151669

Caro Manuel,

Está bem, mas eu estava mais preocupado com a correcta tradução e sentido de "natu".
Mas isto prova que até um professor de latin e grego erra ou interpreta á sua maneira.

Cpts,
Manuel Rosa

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É preciso duvidar tudo RE: Armas de Colombo

#151674 | Mavasc | 07 abr 2007 23:28 | In reply to: #151571

Caro Pedro Marinho

Eu não lhe dou nas orelhas, gosto de brincar! Sabe que, por aqui, todos vamos aprendendo, e é essa partilha de conhecimentos que nos enriquece e faz o encnto deste Fórum.

Santa Páscoa pra si.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Sobre Colombo

#151717 | judiaria | 08 abr 2007 16:49 | In reply to: #151380

Carissimo Manuel Rosa
Investigando certos documentos na net, verifiquei algumas versões da mesma coisa (a genealogia de CC) em Português, Espanhol e Italiano, e se algumas coincidem, noutras existe uma disparidade tremenda. Sou neutro até que hajam provas, mas vou postar aqui o que li, a ver se alguem me explica o que eu não entendo. Assim, aparecem os nomes de Cristoforo Colombo, Cristobal Colon ou Chistofhoro Columbus, da esposa Felipa Moniz Perestrella, Filippa Miniz de Mello, Filipa Moniz ou Felipa Perestrello.
Datas e locais de nascimento de CC: 1451 Corsica Portugal; 1446 Liguria Genoa; 1450 Spain;
Datas e locais de nascimento da esposa de CC: 1455 Lisboa; 1452 Porto Santo; 1458 Lisboa; 1460 Lisboa;
O casamento também vem referido em diversos anos e locais: 1472 Convento da Piedade Lisboa; 1475 Funchal; bem assim como o nascimento de Diego Colon que se situa em Lisboa 1480 ou Porto Santo 1476 ou Funchal 1481;
Mas o que mais me causa confusão é a versão italiana, respeitante à familia de CC: Num local a mãe é Mécia da Costa (CC n. 1451) embora o pai Domenico Columbus tenha casado em 1450 com Susanna Fontanarosa (a qual é a mãe de CC noutro local) e o casamento em 1444;
O pai num local nasceu em Monconese Italia em 1414, noutro nasceu em Genova em 1410 e noutro na Liguria em 1420; Num faleceu em Genova em 1493 e noutro na Liguria em 1498;
Quanto aos irmãos de CC, todos como filhos de Susanna Fontanarosa e Domenico Columbus :
Bartholomeu n 1448 f. 1514
Giacomo n 1450 f. 1515
Giovanni Pellegrino n 1452 f. 1477
Cristoforo n 1446 f 1506
Bianchinetta n 1454, esta casou em 1474 c/ Giocomo Bavarello e tiveram Pantaleone Bavarello em 1490 (este portanto era sobrinho de CC e teria 16 anos à morte do tio)
Nunca ouvi falar desta irmã e deste sobrinho ....
A mãe (Susanna) de CC terá falecido em 1489 e o pai em 1493 ou 1498, haverá alusões a estas mortes ?
Tambem a data de falecimento de CC é referida a 20 e noutros a 21 de Maio de 1506 em Valladolid;

Quanto à versão espanhola regista descendentes de CC, do filho Diego casado com Maria Toledo Rojas, portanto seus netos:
1 - 1503 Juana Colon cc/ Carlos Cueva
2- 1504 Maria Clon de Toledo
3- 1530 Juana de Toledo Colon cc/ Luis de La Cueva Henriquez
e uma bisneta (4), filha do casal 1:
4- Maria de Cueva Colon, n. Madrid 1530; F. Mexico em 1570; cc/ Carlos de Lunna Arellano em 1550, tendo deixado uma filha (5)
5- Juana Colon de La Cueva y Toledo nascida em 1553;(portanto trineta de CC)
De que data é o testamento de CC ?

Por agora é o que tenho.

Cumprimentos

Joaquim Reis

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RE: Sobre Colombo

#151718 | judiaria | 08 abr 2007 17:24 | In reply to: #151717

Tambem o que me intriga é que tenha nascido em 1599 em Portugal em Manoel Colon, cuja ascendência não é referida onde pesquisei, o qual casou em 1624 em Espanha com D.Teresa Marina O R Marquesa de La Mota de Ayala e Toledo; em 1700 nasce D. Catalina Ventura Duquesa de Veragua Colon de Portugal e Ayala;

Porquê Colon de Portugal ?.

Quanto aos nomes Bartholomeu, Diogo e Cristovão são nomes usados tradicionalmente pela familia Moniz, nomeadamente os descendentes de Vasco Martim Moniz (n. Silves 1430 c/ 1457 Machico f 1510 Torrão) filho de Henrique Moniz e de Ignes Menezes, Monizes esses que podem ser familiares de Filipa.
Silves tambem pertencia à Ordem de Santiago.

Como é que de Giacomo se traduz para Diego ?

Cumprimentos

Joaquim Reis

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RE: Em italiano para todos os gostos

#151734 | judiaria | 08 abr 2007 20:43 | In reply to: #151718

Na versão italiana encontramos colombo,columbus e colon com os registos de Domingo, Domenico, Chistofher, Cristoforo, Cristovam, etc. Todos os nomes são válidos, não se sabendo qual o nome de origem do Nobre Tecelão.

Tem até duas mães em microfilme e ainda dá pelo nome de

Cristobal Colon Fontanarossa, este nascido em Terrarossa Massa Carrara Italy em 1440 (Batch 0560470, Sheet 27, Source Call 1553502), filho de Domingo Colon e de Susanna Fontanarossa e falecido em 20/5/1506.

Quanto aos registos da Felippa Moniz de Mello, nasceu em Porto Santo cerca de 1452, casou em Lisboa cerca de 1472 e encontra-se sepultada no Convento da Piedade Lisboa.


Film 1239647 Page 1199 Refªs 40487 e 40486:
Christopher Columbus CD #128 PIN 1178143 casado com Philippa Monix Columbus CD #128 PIN 1178146
Filhos: 1. Ferdinand Columbus nascido cerca de 1475 em Genova
2. Diego Columbus nascido cerca de 1480 em Veneza

Pais: Domenico Columbus CD #128 PIN 1178144 e Mecia da Costa CD #128 PIN 1178145, filha de Soeiro da Costa CD #128 PIN 1178592 e de Mecia Simões CD #128 PIN 1178593

Tem outra irmã Giacoma Columbus nascida em Genova em 1468 e outro irmão Matteo Columbus nascido cerca de 1451 na Liguria.

Film 184639 Refª 18551 e Film 170844 Page 186 Refª 3252
Christopher Columbus nascido em 26/8/1435 em Genova e falecido em 20/5/1506
Esposa: Philippa Monix, nascida em Ovieda Spain cerca de 1448.

Ferdinand Columbus nasceu em Genova cerca de 1475, falecido em 12/7/1539 em Cordoba. Film 183569 Page 503 Refª 17607.

Quanto mais se puxa mais o novelo empeça....................


Cumprimentos

Joaquim Reis

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RE: Em italiano para todos os gostos

#151735 | matsukase | 08 abr 2007 21:00 | In reply to: #151734

Caro Joaquim Reis

Qual das teorias castelhanas é que se refere?Conheço pelo menos três!


Cumprimentos

Marco

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RE: Em italiano para todos os gostos

#151736 | judiaria | 08 abr 2007 21:44 | In reply to: #151735

Carissimo Marco
Teorias castelhanas ? Só podem dizer que o CC não era castelhano.
Apenas quiz postar aqui as diversas versões de genealogias de colon, columbus ou colombo que encontrei, dando realce para as contradições das buscas em italiano. Quanto às versões da genealogia castelhana (e não teorias) não se encontram muitas disparidades, referindo-se quase sempre a ausência do nome dos pais de CC. Já agora como eu não conheço essas teorias, gostava que as postasse aqui, pois apenas pesquisei dados genealógicos, não tendo qualquer interesse em defender um CC italiano, castelhano, português ou até chinês. Mas para quem defende um CC italiano gostava de ter alguma explicação sobre tanta disparidade, mais nada.

Cumprimentos

Joaquim Reis

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data é o testamento de CC ? RE: Sobre Colombo

#151905 | kolon | 10 abr 2007 11:04 | In reply to: #151717

Caro Joaquim Reis,

São os problemas que encaramos hoje resultados da teoria genovesa que tentou encaichar o Almirante num tecedor de lã a todo o custo mesmo náo havendo um só documento que ligasse esse Almirante ao tecedor.

Os factos em Portugal aprecem ter sido intencionalmente escurecidos sobre a familia de Filipa Moniz .


O Testamento original foi fieto por C.C. em 1502 antes de partir na sua 4ª e ultima viagem.
Depois ele fez um adendum a este na hora da sua morte.

Cpts,
Manuel Rosa

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Colon de Portugal ...RE: Sobre Colombo

#151907 | kolon | 10 abr 2007 11:13 | In reply to: #151718

Caro Joaquim Reis,

O "de Portugal" não é a dizer que nasceu em Portugal.
Este é o apelido de Dom Álvaro de Bragança, irmão do 3º Duque de Bragança que fugiu para Castela em 1483 por causa das traições contra D. João II.

Em Castela o seu nome era Dom Álvaro de Portugal, tendo os seus descendentes esse sobrenome "D. Pedro Colon de Portugal" também escrito "y Portugal" assim: Don Nñno Colon y Portugal

A pessoa que herdou os postos de CC não foi nenhnum Italiano mas sim um descendente deste Don Álvaro de Bragança.

Cpts,
Manuel Rosa

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novelo é uma embrulhada RE: Em italiano para

#151911 | kolon | 10 abr 2007 11:36 | In reply to: #151734

Caro Joaquim Reis,

Sabes que novelo quer dizer embrulhada e é isto mesmo que temos á volta da vida de C. Colon uma grande embrulhada de tudo o possivel para fazer uma história impossivel passar por verdadeira.

Quanto mais pontas se puxa mais pontas aparecem e todas elas entremetidas sem estarem ligadas umas ás outras.


Deve-se de ter muito cuidado e duvidar de tudo.

Pois a história foi escrita baseada náo em factos mas nas palavras de terceiros como Rui de Pina, Pedro Martire, Gallo, etc.. todos os quais escreviam por ouvirem dizer que o Almirante era de Itália mas nenhum deles sabia a verdade porque a verdade estava e ficou guardada a sete chaves até hoje.

Não ajuda nada ainda as falsidades propagadas pelos genoveses durante os pleitos da herança após a morte do 3º Almirante nas quais falsidades temos o famoso Testamento de 1498 que porvei ser falsificado depois de 1573.

Este é um problema que náo vai ser resolvido por uma só pessoa. Vai ser preciso de uma equipa de investigadores portugueses se darem ao trabalho de investigar dentro do nosso país á procura da verdade porque foi no nosso país que o novelo começou a ser enrolado.

Cumprimentos
Manuel Rosa

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data é o testamento de CC ? RE: Sobre Colombo

#151916 | judiaria | 10 abr 2007 12:23 | In reply to: #151905

Caro
Manuel Rosa
O que mais me intriga no testamento, é que havendo descendência, venham uns Genoveses procurar ser herdeiros.... (Bem já se viu que há um testamento falso, e se calhar quem o fez nem conhecia a descendência de CC) Isto lembra-me (e outra vez com italianos) a discussão se Santo António era de Pádua ou de Lisboa...
Afinal de contas os portugueses descobriram os mares e os "nossos amigos" europeus, andaram sempre, qual chacal, a aproveitar os restos da caçada. Até as outras descobertas, foram os italianos que nos ensinaram " a nabegar".

Cumprimentos

Joaquim Reis

Respuesta

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data é o testamento de CC ? RE: Sobre Colombo

#151917 | kolon | 10 abr 2007 12:32 | In reply to: #151916

Caro Joaquim Reis,

Também no livro provei que muitas das descobertas atribuidas aos Italianos foram feitas pelos Portugeses.
O problema é que os portugueses mantinham a boca fechada sobre estes segredos deixando os outros colherem a glória.
O mesmo passou-se com C. Colon, sendo ele Português deixaram que passasse por Italiano.

E tendo ele vivido, casado e navegado em Portugal nem sequer tentaram colher a glória de ser nós que o ensinaram.
Ficaram caladinhos porque abridno a boca de repente a verdade vinga á tona.

Já é tempo.

Cpts,
MR

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RE: Em italiano para todos os gostos

#151926 | matsukase | 10 abr 2007 14:40 | In reply to: #151736

Carissimo Joaquim Reis

Há efectivamente pelo menos 3 que eu humildemente conheça; a catalã, a das ilhas baleares e a galega!
Tive opertunidade de ler um dos livros de 1911, salvo erro, em que a teoria galega está muito melhor fundamentada que a italiana. Eu acredito na teoria portuguesa, por razões já demonstradas no fórum, pelo que não me vou repetir.Mas se tivesse de escolher, por diaparate, entre a teoria galega e italiana, não tinha dúvidas em escolher a galega. Se acredita na italiana, aconselho-o vivamente a ler o livro. Ol ivro encontra-se na universidade da califórnia. É muito fácil de lá chegar, bastando ir ao internet archive! Ou entã ose não tiver paciência vá aqui ao lado ao site galego. é baseado no mesmo livro mas mais incompleto.

Com os melhores cumprimentos

Marco

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Colon de Portugal ...RE: Sobre Colombo

#151928 | Decarvalho | 10 abr 2007 15:15 | In reply to: #151907

Caro Manuel Rosa,
Não tenho podido acompanhar estas discussões nos últimos tempos. acabei de ler no tópico "memórias processuais", do confrade Eduardo Albuquerque, que no pleito sucessório se designou Baltasar Colombo por D. Baltasar ou don Baltasar.
isto significa que Baltasar Colombo era nobre? (existem documentos em que surgem D. Baltasar e D. Cristobal designados com o mesmo D(om), pelo que presumo que sim)
Este Baltasar não era sobrinho-neto (?) de um Domenico Colombo ?
Nobre na família de tecelões ?
cumprimentos
Carlos Calado

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Se acredita na italiana leia o livro

#151932 | judiaria | 10 abr 2007 15:57 | In reply to: #151926

Caro Marco
Parece-me que ainda não leu bem as minhas mensagens. Acreditar na italiana, logo eu ?

Eu disse foi que quem defende a italiana, agradeço alguma explicação sobre as contradições, pois eles nem sabem onde nasceu a Filipa e nem ao certo quem foi a mãe do CC, como poderia eu embarcar numa coisa dessas ?

Para mim penso que seria português, embora tenha algumas reservas, e espero que se venham a dissipar as minhas dúvidas sobre alguns pontos. Até podia ser italiano, mas com outra teoria diferente da do cardador ou tecelão.

Cumprimentos

Joaquim Reis

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RE: Se acredita na italiana leia o livro

#151936 | matsukase | 10 abr 2007 16:30 | In reply to: #151932

Caro Joaquim Reis

Peço-lhe desculpa, foi uma má interpretação da minha parte.


Com os melhores cupmprimentos

marco

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Colon de Portugal ...RE: Sobre Colombo

#151939 | kolon | 10 abr 2007 17:42 | In reply to: #151928

Caro Carlos Calado,

Baltasar Colombo era senhor do Castelo de Cucaro na Itália e por isso tinho meios a seu dispor de pagar para as falsificações que efectuou.

Não acredito que tinha algum laço de sangue com os tecedores de lã mas sim que foi um oportunista que aceitou a mentira corrente e tentou fazer da mentira uma verdade da qual sairia com proveito para si.

"God desired that the admiral should lack nothing befitting His chosen instrument for the heroic deed. He chose him, therefore, from the illustrious and ancient house and blood of the Colombi of Cucaro, a castle with lands in Monferrato which today belongs to the duke of Mantua.(6) The nobility and antiquity of the counts Colombo, and their lordship of this castle of Cucaro, as well as of numerous other towns and manors (all listed by name), are all confirmed by a charter of 940 A.D. granted by the emperor Otto the Great (Herrera was wrong to attribute it to Otto II). This not only confirms three Colombo brothers’ feudal posses sions and lordships, in recognition of their services to the empire in command of its armies and the suppression of rebels, but also makes further grants. In another charter of 1341 John Palaeologus, marquis of Monferrato, confirms these graces and privileges upon Enrico Colombo, heir of the three just mentioned and great-grandfather of the admiral."
All this is recorded by Herrera, who submitted it to the judgment of the Council of the Indies, where, at the time he was writing, Count Baltasar Colombo of Cucaro was a litigant.



Cpts,
Manuel Rosa

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data é o testamento de CC ? RE: Sobre Colombo

#151953 | judiaria | 10 abr 2007 20:23 | In reply to: #151917

Caro Manuel Rosa
Fugindo um pouco à questão colombina, mas que tambem tem que ver com a nossa historia enquanto portugueses, já viu um tópico sobre a abertura do tumulo de D. Afonso Henriques ? Parece que tambem por ai a história não é bem como nos têm vindo a contar.
Ou o corpo encolheu (neste caso os ossos) ou então "aqui há gato".

Cumprimentos

Joaquim Reis

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Mulheres só em 1498 ... RE: A obsessão da fraude

#152804 | kolon | 18 abr 2007 02:48 | In reply to: #149242

Caros Confrades,

Parece que as primeiras mulheres forma só na 3ª viagem.
Nunca li que na 2ª viagem tivessem ido mulheres e parece que este artigo confirma isso:

http://muweb.millersville.edu/~columbus/data/art/LAUFER02.ART

WOMEN were not on the first or second voyages of Columbus. The
first women colonists appeared in 1498, when Columbus was allowed
to recruit one woman for every ten emigrants on the third voyage.

Cpts,
MR

Respuesta

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Mulheres só em 1498 ... RE: A obsessão da fraude

#152810 | Decarvalho | 18 abr 2007 09:29 | In reply to: #152804

Caros confrades,
Este artigo referenciado pelo Manuel Rosa confirma o que se conhecia até há pouco tempo, conforme os outros autores que citei e transcrevi.
Foi na sequência do livro de Consuelo Varela (Colombo - A queda do mito) que o confrade Coelho inferiu a presença de mulheres já em 1495 (e que lhe serviu para adicionar às provas de que já na Hispaniola se murmurava a baixa classe dos Colombos).
A minha leitura foi outra, e isso proporcionou longa discussão, que interrompi até obter um esclarecimento da editora.
Já recebi esse esclarecimento (ver transcrição mais abaixo), mas ficamos quase na mesma. Só mesmo a Consuelo Varela nos pode tirar as dúvidas sobre aquilo que escreveu ou queria escrever.

cumprimentos
Carlos Calado

(transcrição da mensagem enviada pela Editora Caleidoscópio)

Caro Senhor Carlos Calado,

Antes de mais peço-lhe desculpa pelo atraso na minha resposta.
Temos andado a fechar algumas publicações urgentes e o tempo escasseia para
tratar de alguns assuntos pendentes.
Mas aqui vai como prometido a trancrição do original em castelhano do
parágrafo que solicitou:

"Hasta hoy apenas se conocían los nombres de ocho mujeres blancas que allí
residían por aquellas fechas. Una tal María Fernández que fue con Colón,
como su criada, en el segundo viaje y tal vez continuaba entonces residiendo
en la isla. Junto a ellas viajaron María de Granada y dos Catalinas, la
Vázquez y la Rodríguez, vecina de Sanlúcar. El el viaje de 1498, la nómina
femenina asciende a cuatro participantes, la ya citada Catalina de Sevilla y
otras tres, que iban sin derecho a sueldo: Gracia de Segovia y las dos
homicidas Catalina de Egipto y María de Egipto, sin duda gitanas. Ahora
conocemos a otras dos, Inés de Malaver y Teresa de Baeza, quienes, según
Rodrigo Pérez, habían llegado en 1495. Poca cosa.

Qualquer outra dúvida, não hesite.

Com os melhores cumprimentos

Ana David

Respuesta

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pintar por cima os factos... RE: Língua portuguesa

#152964 | kolon | 19 abr 2007 14:37 | In reply to: #148376

Numa nota retirada de Raccolta e citada por Juan Gil e Consuelo Varela vemos que já em 1481 Colon escrevia em Castelhano:

"Esta es la coenta de la criaçión del mondo segondo lo judíos. Vivio Adán 120 años y estonçes engendró Aset. Vivio Aset 105 años y estonçes ingendró Enos. Vivio Enos 90 años y estonçes ingendró Cainán. .... . Vivio Noé 500 años y estonçes ingendró Sen. Y Sen havía ciento quando foe el diluvio. Así que de la criaçión del mondo hasta el dilubio son 1656 años. Vivio Sen dos años despois de los ciento sobredichos, y despois del dilubio estonçes ingendró Arfaxat. ..... Vivio Thare 70 años y estonçes ingendró Abraam. Y desd’el diluvio hasta que naçio Abraam son 295 años, y segundo los judíos son 292. Vivio Abraam ciento años y estonçes ingendró Isac. (Vi)veo Isac . . . (Des)que naçio Isac hasta que saliron de Egipto 400 años. (Y des)que saliron de Egipto has(t)a que se fabricó la primera Casa 480 años. (Y des)que foi fabricada la primera Casa fasta su destruçión son 410 años. (Y des)que foi destruída la primera Casa fasta la salida del cativerio (de Ba)bilonia a 70 años, y estonçes se començó la segunda Casa. (Y duró) la segunda Casa 400 años. Y desque nacio Abraam fasta que foe destruído la segunda Casa 1088 años. Y desde la destrución de la 2a Casa [fasta] segundo los judíos, fasta agora, (siendo) el año del naçimento de Nuestro . Señor de 1481, son 1413 años. (Y desde el) çomienço fasta esta era de 1481 son 5241 años. . . (mundo) . . . 5244."

Quanto interessante não é de ver que um tecedor de lã genovês em 5 anos conseguiu aprender Castelhano vivendo em Portugal tendo assim também necessidade de aprener o Português ao mesmo tempo e que escrevia notas a si próprio em Castelhano aportuguezado mas não em genovês a sua "lingua franca" que teria usado por 25 anos e despistava assim a sua lingua materna para escrever notas numa lingua alheia?????


Quantas erros, quantas fantasias não foram inventadas sobre este Almirante somente para fazer-lo vestir roupas que não eram suas e conseguir pintar por cima os factos que não encaixavam enquanto se inventava factos que não existiam.

"Tudo é muito gastar e pouco ter, muito falar e pouco saber, e muito presumir e pouco valer." -- Gaspar Frutuoso


Cpts,
Manuel Rosa

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Colon e Colombo: Trapalhadas de Las Casas

#153356 | Decarvalho | 22 abr 2007 21:03 | In reply to: #152964

Caros confrades,
O texto que vos apresento abaixo é uma amostra reduzida do artigo "Trapalhadas de Las Casas" que publiquei hoje no blog Colombo-o-Novo, "http://colombo-o-novo.blogspot.com"

CHEGADA A PORTUGAL
Como fuese, segun es dicho, Cristóbal Colon, tan dedicado á las cosas y ejercicio de la mar, y en aquel tiempo anduviese por ella un famoso varon, el mayor de los corsarios que en aquellos tiempos habia, de su nombre y linaje que se llamaba Columbo Junior, á diferencia de otro que habia sido nombrado y señalado antes, y aqueste Junior trajese grande armada por la mar contra infieles y venecianos y otros enemigos de su nacion, Cristóbal Colon determinó ir é andar con él, en cuya compañia estuvo y anduvo mucho tiempo. Este Columbo Junior, teniendo nuevas que cuatro galeazas de venecianos eran pasadas á Flandes, esperólas a la vuelta entre Lisbona y el cabo de San Vicente para asirse con ellas á las manos; ellos juntados, el Columbo Junior á acometerles y las galeazas defendiéndose y ofendiendo á su ofensor, fué tan terrible la pelea entre ellos, (...)
Acaeció que la nao donde Cristóbal Colon iba, ó llevaba quizá á cargo, y la galeaza con que estaba aferrada se encendiesen con fuego..., los que en ellas quedaban aun vivos ningun remedio tuvieron sino arrojarse á la mar (...)
el Cristobal Colon era muy gran nadador, y pudo haber un remo que á ratos le sostenia miéntra descansaba, y ansí anduvo hasta llegar á tierra, que estaria poco más de dos leguas.... Desta pelea naválica y del dicho Columbo Junior hace mencion el Sabélico en..., donde trata que en el tiempo de la eleccion de Maximiliano, hijo de Federico, Emperador, por Rey de Romanos, fué enviado por Embajador de la Señoria de Venecia, Jerónimo Donato, á Portugal, para que en nombre de la Señoria hiciese gracias al Rey porque á los galeotes y remadores de las susodichas cuatro galeazas desbaratadas los habia vestido y dado ayuda de costa para que se volviesen á sus tierras. Ansí que llegado Cristóbal Colon á tierra á algun lugar cercano de allí, (...), fuese á Lisbona, que no estaba léjos, donde sabia que habia de hallar personas de su nacion; y ansí fué que siendo conocido por de la nacion ginovesa y tambien quizá su linaje y sus padres, mayormente viendo su autorizada persona, le ayudaron á que pusiese casa, y hecha con él compania comenzó á acreditarse y restaurarse.

Comentário: O assalto corsário às quatro galeaças venezianas, que originou o posterior agradecimento pelo Embaixador da Senhoria de Veneza ao Rei de Portugal, aconteceu em Agosto de 1485, como se comprova também pela época em que Maximiliano se tornou Imperador dos romanos (1486).
Segundo este relato, Cristoforo Colombo chegou então a nado, a Portugal, em 1485.
Conforme o próprio Las Casas nesta mesma obra, nesta data já o Colombo estava de fugida para Castela, após uma longa permanência em Portugal.

PROPOSTA AO REI DE PORTUGAL
Pues como por razon del domicilio y vecindad que en el reino el de Portugal habia contraido (...) propuso su negocio ante el rey de Portugal, y lo que se ofrecia a hacer es lo siguiente: Que por la vía del Poniente, hácia Austro ó Mediodia, descubriría grandes tierras, islas y tierra firme, felicísimas, riquísimas de oro y plata y perlas y piedras preciosasy gentes infinitas; y que per aquel camino entendia topar con tierra de la India, y con la grande isla de Cipango y los reinos del gran Khan, que quiere decir en nuestro romance Rey de los Reyes grande. Lo que pedia para su viaje fué lo que se sigue: Lo primero, que el Rey le armase tres carabelas bastecidas de gente y de vituallas para un año, (...) Las mercedes que pidió para en remuneracion de sus peligros, trabajos y servicios, estas son que aquí ponemos, en la peticion de las cuales mostró Cristóbal Colon su gran prudencia y ser de ánimo generoso, y no ménos la cuasi certidumbre que llevaba de hallar lo que pretendia. Primeramente, que le honrasen armándole caballero de espuelas doradas, y que se pudiese llamar D. Cristóbal Colon, el y sus sucesores. Lo segundo, que le diesen título de Almirante mayor del mar Océano, con todas las preeminencias ó prerogativas, privilegios, derechos, rentas e inmunidades que tenian los almirantes de Castilla. Lo tercero, que fuese su Viso-rey y Gobernador perpetuo de todas las islas y tierras firmes que él descubriese, por su persona, y por su industria fuesen descubiertas. Lo cuarto, que le diesen la décima parte de las rentas (...)Lo quinto, que en todos los navíos que se armasen para el dicho trato y negociacion, cada y cuando y cuantas veces se armasen, que pudiese Cristóbal Colon, si quisiese, contribuir y pagar la ochava parte, y que del provecho que dello saliese llevase tambien la ochava parte, y otras cosas que abajo parecerán. Ansí que propuesto este árduo y grande negocio ante el rey de Portugal, (...)

Comentário: Segundo Las Casas, Colombo propôs a sua viagem ao Rei de Portugal e como recompensa exigiu, entre outras mercês, ser armado Cavaleiro das Esporas Douradas (grande destaque dado pelo blog PHC tentando mostrar que fora armado, por ser uma exigência sua e não por ser nobre), e receber o título de Almirante do Mar Oceano, com todas as prerrogativas que tinham os Almirantes de…Castela!!!!

cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Colon e Colombo: Trapalhadas de Las Casas

#153364 | Decarvalho | 22 abr 2007 23:05 | In reply to: #153356

Caros confrades,
na anterior mensagem faltou-me referir (tal como está no artigo do blog) que me baseei nos excertos da Historia, de Las Casas, publicado pelo blog Pseudo Historia Colombina, com destaques em letra em formato carregado para tentar demonstrar a historieta do Colombo genovês. No meu artigo integral, utilizo destaques em côr para mostrar as trapalhadas de Las Casas, e consequentemente, a incongruência do PHC.
cumprimentos
Carlos Calado

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nenhum Plebeu teria tais postos RE:Bobadilla–farsa

#153510 | kolon | 23 abr 2007 23:41 | In reply to: #148965

cara Maria Benedita,

Os plebue snão se misturavam com os nobres e NUNCA teriam-lhe sido dados postso de poder a controlar naturias do reino sendo um plebeu e um estrangeiro.
E sobre linguas cortadas por falarem mentiras dizendo que o Almirante era um plebeu aqui vai uma de igual valor:

«Nuno Gonçalves da Câmara, cuja viúva, D. Maria de Noronha desposara em segundas núpcias um homem de condição inferior à sua e, por tal motivo, foi castigada de forma violenta e cruel pelo cunhado Martim Gonçalves da Câmara, que, usando do despotismo com que governava em nome de D. Sebastião, não só a encarcerou numa prisão da Torre de Belém, como a expôs à vergonha de atravessar as ruas de Lisboa entre esbirros, sobre uma mula, com as mãos manietadas.» (Doutor Gaspar Frutuoso, Saudades da Terra, Edição do Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1984, página 284)


Cpts,
Manuel Rosa

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nenhum Plebeu teria tais postos RE:Bobadilla–farsa

#153558 | Mavasc | 24 abr 2007 11:14 | In reply to: #153510

Caro Kolon

Álvaro Pais( http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=180962)era nobre?Com quem casou o neto? E João das Regras? (http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=12893) Com quem casou?

Já aqui foi amplamente explicada a ascensão da bur guesia enriquecida após a crise de 1383/85 - tópico " mercadores nobilitados"- não vale a pena chover no molhado!

Cpts

Maria Benedita

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nenhum Plebeu teria tais postos RE:Bobadilla–farsa

#153560 | Mavasc | 24 abr 2007 11:21 | In reply to: #153510

Caro Kolon

Para melhor clarificação do contexto socio- economico da época aqui vai um texto de António Sérgio

A Revolução de 1383 - 1385 segundo António Sérgio (2).



António Sérgio especifica que a revolução social, abordada por Jaime Cortesão, e definida por este como «urbana e popular», é uma «revolução burguesa», da alta burguesia, em oposição à nobreza e à pequena burguesia rural. O texto é publicado logo a seguir ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando se esperava o fim do regime salazarista.


Sobre a Revolução de 1383-1385.

Fernão Lopes, na Crónica de D. Fernando, transmite aos leitores a impressão que tinha de que após as guerras daquele monarca «nasceu outro mundo novo, muito contrário ao primeiro, passados os folgados anos do tempo que reinou seu pai» (cap. I); e na crónica do rei seguinte aventa a ideia de que uma nova idade se começou no tempo do Mestre de Avis (cap. CLXIII). O que mais se lhe impõe no primeiro período é a crise económico-social (cujos primórdios, ao que me quer parecer, passaram despercebidos ao seu espírito, só a notando na última fase, ‑ na da plena manifestação dos efeitos dela para os homens da corte e das cidades marítimas); e no segundo, a subida ao nível social superior de «uma nova geração de gentes». «Porque». (acrescenta o cronista) «filhos de homens, de tão baixa condição que não cumpre de dizer, por seu bom serviço e trabalho neste tempo foram feitos cavaleiros, chamando-se logo de novas linhagens e apelidos; outros se apegaram às antigas fidalguias, de que já não era memória, de guisa que, por dignidades e honras e ofícios do reino, em que os este Senhor, sendo Mestre e depois que foi Rei, pôs, montaram tanto ao diante que seus descendentes hoje em dia se chamam dões e .são teúdos em grande conta» (cap. CLXIII, Da sétima idade que se começou no tempo do Mestre).

Ora, a admitir-se a hipótese que me ocorreu, a transformação observada por Fernão Lopes nos últimos tempos de que nos dá relato manifesta-nos o agravamento e a explosão de uma crise que já havia principiado pelo meio do século: crise que a cheúra do erário real, a ostentação desordenada dos novos-ricos (subitamente abastados por acumulação de heranças) e a prosperidade da burguesia do comércio externo, cosmopolita e marítima (a grande burguesia de Lisboa e do Porto) ocultava aos olhos dos litorâneos.

Quanto a nós, a situação social que tornou possíveis as cenas que se passaram no interior do país e que se descrevem na Crónica de D. João I é a da luta de classes e abalo económico causados pela «mortandade» de '48, - a «grande pestenença», coro se lhe chamou também. A uma banda, aparece-nos a turba do povinho miúdo, que fora alvoroçada e impelida à contenda pelo acumulo de heranças que se originou da moléstia; à outra, os aristocratas senhores rurais e a classe média dos «homens-bons» (os «donos das herdades e lavradores»), que, vendo-se falta de serviçais, havia pretendido obrigar os mais pobres a regressarem à situação que precedera a peste, com os salários que vigoravam anteriormente a ela. Este embate de interesses -- esta dissenção entre classes - transformou-se finalmente em contendas de morte quando os armadores e mercantes de Lisboa e do Porto (os altos burgueses do comércio marítimo, superiores por natureza a tal crise de braços, que afligia somente o burguês pequeno) se decidiram a desencadear a insurreição política e a assumir a chefia dos negócios públicos, assoldadando para isto alguns homens de algo e incitando o povinho a passar aos actos, - pelo que se entrou finalmente em revolução patente: revolução dirigida, organizada, politicamente aproveitada pelo Burguês dos portos, à sombra dos direitos do Mestre de Avis, que o Comerciante sustentava com razões e com guerra.

Em resumo (e se não estou em erro) quatro factores sobressaem na metamorfose social que deu tema à Crónica de D. João I:

1.° A luta de classe do Servidor e do Artífice, por um lado, contra o Senhor Aristocrata e o Pequeno Burguês (a palavra «burguês», como quem lê está notando, vai aqui com o significado e com a extensão que tem hoje), luta que sé originou do amontoar de heranças consecutivo aos falecimentos pela peste grande e apoiou com uma briga social-económica (a da classe dos operários com a dos «homens-bons» dos concelhos, que alinhavam ao lado dos aristocratas) a revolução dirigida pelos comerciantes dos portos contra a hegemonia política da fidalguia;

2.° A audaciosa abertura da guerra civil pelo Alto Burguês do comércio marítimo, que inicia e dirige o ataque armado ao regime político senhorial, representado pela rainha, pelo rei de Castela e pela gente nobre, cujo cabecilha é o Andeiro e a quem a classe média acompanha;

3.° A introdução da táctica que mais bem se adequava às forças do partido da burguesia, táctica de que Nun'Álvares se serviu a primor, sabendo combiná-la de maneira habilíssima com as formas de terreno em que rendia o máximo;

4.° A iniciação efectiva no direito romano, muito mais condicente com a hegemonia burguesa (quero eu dizer: que mais bem se coadunava com a direcção do Estado pela mentalidade característica do alto burguês dos portos, com o predomínio da economia comercial-marítima, que tão intenso se tornou no nosso viver posterior) do que o direito senhorial e propriamente medievo.

Tal é (com razão ou sem ela) a hipótese que proponho para a interpretação dos fenómenos: e se não está muito errada, justifica-se o título de «revolução burguesa» (da alta burguesia, claríssimo está, em oposição à nobreza e ao pequeno burguês rural) que tenho dado a essa crise de 1383-85, tão airosamente descrita por Fernão Lopes.

pp.123-125

§ 2

(...)

O prestígio do alto burguês de Lisboa transluz do teor das suas relações com o Mestre. É o futuro soberano quem vai a casa dele, bem numerosas vezes. E isso porque Álvaro Pais, por motivo de doença, se achava impossibilitado de se transportar? Assim alega o cronista; e no entanto, é certo que não deixou de cavalgar pelas ruas no dia do assassínio do Conde de Andeiro. Depois, note-se a familiaridade com que o burguês lhe fala, tratando-o por «filho» (cap. VI); e no que toca à sua influência sobre as multidões da cidade, ficou bem demonstrada pelo que sucedeu depois, e pela garantia da colaboração popular. «E quanto a ajuda de povo» (testemunha a crónica) «em que o Mestre falou muito, respondeu ele e disse que, se o ele fazer quisesse, que ele lhe oferecia a cidade em sua ajuda, entendendo de o assim fazer» . . . «Ia» [o Mestre] «muitas vezes a casa de Álvaro Pais... falar com ele sobre a morte do conde João Fernandes, e especialmente como se poderia haver a ajuda do povo por sua parte. Álvaro Pais, muito talentoso de ver tal feito acabado, todavia lhe certificou que sim... sairia ele com os seus em maneira de acordo, chamando quantos achasse pelas ruas os quais se iriam com ele de boa mente como ouvissem tal apelido, e que desta guisa se juntaria toda a cidade em sua ajuda». O Mestre relutava em acreditar tal coisa; mas Álvaro Pais, pelo seu lado, sabia ter os meios de o conseguir: e os sucessos demonstraram que realmente os tinha. Ninguém admite, supomos nós, que o súbito aparecimento da gente armada («e era tanta que era estranha cousa de ver», cap. XI) não houvesse procedido de entendimentos prévios, de preparações metódicas, de um recrutamento das massas.

É o chefe burguês Álvaro Pais, padrasto do jurista João das Regras, quem persuade o Mestre a eliminar o Andeiro, que se tornara o chefe do aristocratismo estreme, sempre acompanhado de numerosos fidalgos, e que vivia « em grã privança e gasalhado da Rainha, desembargando com ele todos os negócios do reino», como se fosse o Conde o soberano de facto. Assassinado o Andeiro (D. João lhe assestou o primeiro golpe, como tinha de ser, mas a morte quem lha deu foi «o bom de Rui Pereira», o subsidiado pelo Porto, que era sempre o primeiro a acompanhar o Mestre, sempre o primeiro a ser por ele procurado, e que não recebe dos historiadores toda a atenção que merece, ao que a mim se me antolha), «Álvaro Pais, que estava prestes e armado com uma coifa na cabeça, segundo usança daquele tempo, cavalgou logo à pressa em cima de um cavalo que havia anos que não cavalgava», - e todos seus aliados com ele, acrescenta o cronista: podendo nós presumir que tais aliados fossem membros da classe a que pertencia ele próprio, ou adictos a ela; e que também fossem burgueses os « outros alguns da cidade» a que se refere o cronista naquele passo em que escreve: «cuidando ele» [o Mestre] «no prosseguimento de tantos trabalhos e cuidado, como a tal feito cumpria, mandou chamar Álvaro Pais e outros alguns da cidade que lhe sobre esto haviam falado»... (cap. XXV).

Assim ia o Pais pelas ruas, «bradando a quaisquer que achava, dizendo: Acorramos ao Mestre, amigos, acorramos ao Mestre, ca filho é de el-Rei D. Pedro».

E agora vejamos: nesse « ca filho é de el-Rei D. Pedro» não está já o pensamento de o indicar para o trono? O único filho de rei que no país se achava, - era ele, o Mestre: mas fora o Conde, sem embargo disso, quem a «aleivosa» associara na governação do Estado, quem os nobres aceitavam como se fora o rei: e contra a aristocracia de lá e de cá (comandada aquela pelo Rei de Castela, e esta chefiada pela Rainha e o Andeiro) se levantou a burguesia de Lisboa e do Porto, ansiosa de subordinar a organização política aos seus planos especiais de navegação e de tráfico, e servindo-se para a consecução desse fim supremo da luta económica que há muito existia entre a classe média dos «homens-bons» rurais e a massa enraivecida das multidões operárias, - luta que se prolongava com energia e sem trégua desde os fúnebres dias da mortandade da peste. Sim: no «ca filho é de el-Rei D. Pedro», clamado em Lisboa pelo Álvaro Pais, está o germe da argumentação que o enteado dele, o João das Regras, iria desenvolver alguns meses mais tarde, nas Cortes de Coimbra de '85.

Por outro lado, o burguesismo próprio da política nova está bem patente na qualidade social dos membros do conselho governativo: ao lado das personalidades eclesiásticas, não são fidalgos os que nós topamos, senão que burgueses e jurisconsultos (sendo estes os representantes da classe burguesa nos domínios da jurisprudência e dá administração do Estado) H; e a índole cosmopolita desse factor burguês encontramo-la manifestada nas funções importantes de dois membros britânicos daquela classe: Tomás Daniel, que foi colega de Lourenço Martins na embaixada que à Inglaterra o Mestre enviou, e «mice» Parsifal, mercador inglês, tesoureiro da moeda do mesmo Mestre.

pp. 139–142



Fonte:
António Sérgio,
«Sobre a revolução de 1383-85»,
in Obras Completas: Ensaios, Tomo VI,
Lisboa, Sá da Costa, «Clássicos Sá da Costa - Nova Série»,
(1.ª Ed., 1946),
páginas 123 a 142.

Cpts

Maria Benedita

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arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153564 | kolon | 24 abr 2007 11:33 | In reply to: #153558

Você quer comparar um tecelão de lã com João das Regras??????

Por favor. É como comparar um Professor com um arrumador de carros.
Talvez para si sejam a mesma coisa mas leve um arrumador de carros á Universidade ver se ele sabe dar aulas.

E onde estão as provas que esse tal tecelão se tornou nobilitado em Portugal?

Como já foi provado que o brasão de armas NÂO era nenhum brasão do Grémio de tecedores aonde ficamos?

Cpts,
MR

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Incrivel .... nenhum Plebeu

#153567 | kolon | 24 abr 2007 11:58 | In reply to: #153560

Cara Maria Benedita,

É mesmo incrivel como a senhora aceita no mesmo patamar um "Colombo filho de pais plebeus tecedores de lã" e Álvaro Pais, "lider" da Buguesia de Lisboa, o seja o mais alto bugruês da cidade com um filho na escola que era instruido bastante para ser jurista.

É mesmo incrivel quesiga a forçar o tal filho de plebeus arrastado nu nas ondas a subir para o mesmo patamar de um homem rico e honrado que tinha uma cidade inteira ao seu controlo.

Fantasias minha senhora.
Ainda se pudesse provar que o Colombo tecedor de lã da Itália fosse o lider do grémio de tecedores aind alhe falta muito para conseguir meter-lo nas vestes do 1º Almirante das Índias. O Almirante não era nenhum comerciante era sim um Navegador
Ao contrário do que os Três Musqueteiros insistem sem uma só prova eu confirmo com provas o que eu digo.

- Primeiro o nome nunca foi Colombo mas sim Colon.
- Segundo o nome verdadeiro foi escondido e por isso não é conhecido
- Terceiro as armas que possuia não eram de nenhum Colombo ou grémio da Génova.
- Quarto não hesiste um só rasto desse Colombo em Portugal. Nem uma sáo menção de tal grande burguês que foi nobilitado pelo Rei Afonso V ou pelo Rei D. João II.
- Quinto o Almirante recebeu ajuda do Rei de Portugal em esconder o seu passado e recebeu ajuda de Castela em esconder o seu passado. Vai-me dizer que as duas coroas estavam assim tanto interessadas em esconder o passado de um plebeu?

Incrivel Fantasias.

Cpts,
MR

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153569 | Mavasc | 24 abr 2007 12:12 | In reply to: #153564

Caro Kolon

Continuamos a chover no molhado!
É um facto a ascensão social da burguesia e a sua mistura com a pequena nobreza. Álvaro Pais e João das Regras, burgueses, casaram ou casaram seus filhos na nobreza.
O tecelão subiu, mercou e comerciou e casou na pequena nobreza, é outro facto.

Cpts

Maria Benedita

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alegação .RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu

#153574 | kolon | 24 abr 2007 12:40 | In reply to: #153569

Cara Maria Benedita,

"O tecelão subiu, mercou e comerciou e casou na pequena nobreza, é outro facto."

São as palavras "é outro facto" que me dá razão de suspeitar a teoria inteira.

Não é facto nenhum

Nunca foi um facto foi e é uma fantasia.

para uma jurista devia de saber a diferença entre um facto e uma alegação.

Cpts,
MR

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153575 | Mavasc | 24 abr 2007 12:47 | In reply to: #153567

Caro Kolon

Tire o Álvaro Pais, que não tinha filho nenhum a estudar leis, e era plebeu, apesar de Canceler- mór de D. Pedro e D. Fernando, e ponha lá Fernão Lopes, um tabelião, autodidata de origem viloa, mesteiral, porque contava um sapateiro na família de sua mulher. Foi empregado da família real e da corte, escrivão de D. Duarte, ainda infante, do rei D. João I, e do infante D. Fernando, em cuja casa ocupou o importante posto de «escrivão da puridade». A partir de 1418 aparece a desempenhar as funções de guarda-mor da Torre do Tombo, ou seja de chefe dos arquivos do Estado, lugar de confiança da corte. Como prémio dos seus serviços recebeu o título de «vassalo de El-rei», carta de nobreza atribuída então com certa liberalidade a membros das classes não nobres. Em 1454 foi reformado do cargo de guarda-mor da Torre do Tombo devido à sua idade. Ainda vivia em 1459.Veja com quem casou os filhos. E dida-me depois que o povo não se unia á pequena nobreza.

#É mesmo incrivel como a senhora aceita no mesmo patamar um "Colombo filho de pais plebeus tecedores de lã" e Álvaro Pais, "lider" da Buguesia de Lisboa, o seja o mais alto bugruês da cidade com um filho na escola que era instruido bastante para ser jurista.
É mesmo incrivel quesiga a forçar o tal filho de plebeus arrastado nu nas ondas a subir para o mesmo patamar de um homem rico e honrado que tinha uma cidade inteira ao seu controlo.#

Meu caro, discute-se se o povo casava na nobreza nesta época. Digo-lhe que sim, e dou exemplos. Burguesia é povo, burguesia enriquecida e proeminente socialmente é povo na mesma. Houve, efectivamente, na época uma ascensão desta " classe" . É isso que está em discussão, se a nível de uniões matrimoniais havia classes estanques! Não havia!

#Ainda se pudesse provar que o Colombo tecedor de lã da Itália fosse o lider do grémio de tecedores aind alhe falta muito para conseguir meter-lo nas vestes do 1º Almirante das Índias. O Almirante não era nenhum comerciante era sim um Navegador#

Fantasias Sr Rosa! Fantasias!

# Primeiro o nome nunca foi Colombo mas sim Colon.
- Segundo o nome verdadeiro foi escondido e por isso não é conhecido
- Terceiro as armas que possuia não eram de nenhum Colombo ou grémio da Génova.
- Quarto não hesiste um só rasto desse Colombo em Portugal. Nem uma sáo menção de tal grande burguês que foi nobilitado pelo Rei Afonso V ou pelo Rei D. João II.
- Quinto o Almirante recebeu ajuda do Rei de Portugal em esconder o seu passado e recebeu ajuda de Castela em esconder o seu passado. Vai-me dizer que as duas coroas estavam assim tanto interessadas em esconder o passado de um plebeu?#

Acha que provou o que diz ter provado? Pois eu acho que está bem longe disso!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153580 | pedro3m | 24 abr 2007 13:54 | In reply to: #153575

Cara Maria Benedita

desculpe meter a pata na sua conversa com o MAnuel Silva Rosa.

O problema central é que com Fernão Lopes voçê traça todo um percurso. Tem uma função contínua e ascendente!
A ascensão de toda a gente que cita em 1383 aí está ela registada. Explica-se. Vê-se um quadro.
Com o tecelão não.
Com Colon que foi muitissimo mais importante que essa gente toda junta a passagem dele por Portugal é um vazio. Pelo que eu me lembro o mais antigo documento, carta, escritura que o data e identifica a nivel pessoal é a carta de Tosacanelli de 1474 (?), incompativel totalmente com a vida do tecelao. Nesta altura o seu tecelao ainda nao tinha conhecido nem casado.
Sabemos da sua vida antes em Portugal pelos cronistas, amigos, filhos etc.
Isto é que é estranho! Mesmo depois de se ter notabilizado como o grande navegador que deu um novo mundo a Espanha, a vida deste homem em Portugal passa por um vazio. E quem o conheceu em Portugal porque nunca falou muito dele?
A ascensão do seu plebeu dá-se em Portugal. A haver época a esconder seria a de Génova, não a portuguesa. Estou mesmo em querer que com a descoberta da América um antigo tecelão recordaria com orgulho os tempos em que conseguiu ascender e ter como companhia D. JoaoII. Mas é precisamente a época que mais o marcou, que foi a ascensão, que menos se sabe.
Como ascendeu CC em Portugal? E em que ano exactamente?

cpts
PM

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153583 | pedro3m | 24 abr 2007 14:11 | In reply to: #153580

Um pedido!

Alguém me pode dar uma transcriçao total da carta de Toscanelli?

Obrigado.

PM

Respuesta

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu. Trapalhadas

#153586 | Decarvalho | 24 abr 2007 14:25 | In reply to: #153575

Cara Maria Benedita,
e a senhora acha que está provada a história que lhe impingiram desde criança?
Esqueça, por uns momentos apenas, o resultado da intoxicação que sofreu toda a sua vida. Leia o artigo Trapalhadas de Las Casas que publiquei no blog Colombo-o-Novo e que mencionei neste forum há uns dias. Agora diga-me como é que se considera provada uma historieta baseada em trapalhadas destas que escreveram Las Casas e outros que tais.
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153588 | Decarvalho | 24 abr 2007 14:31 | In reply to: #153583

Caro Pedro Marinho,
a carta de Toscanelli, no que será a sua versão integral, está incluída nas transcrições da Historia de Las Casas, publicadas pelo "excelente blog" em Março.
esse foi um dos temas objecto do meu artigo "Trapalhadas de Las Casas" no blog (não adjectivado) "Colombo-o-Novo"
cumprimentos
Carlos Calado

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alegação .RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu

#153589 | Mavasc | 24 abr 2007 14:34 | In reply to: #153574

Caro Kolon

Uma jurista vê o que está provado, documentalmente ou por testemunhos credíveis, e o que está provado, por documentos autênticos, é o Colombo genovês, e os tais testemunhos credíveis são

1486, Alonso de Quintanilla – Colomo
1487 (Agosto), Francisco González, de Sevilla – Colomo
1487 (Maio), Francisco González, de Sevilla – Colomo
1487 (Outubro), Francisco González, de Sevilla – Colomo
1488, Dom João II – Collon, Colon (esta, aduzimos nós, PHC, por estudar e comprovar no único documento conhecido).
1489, Isabel a Católica – Colomo
1492, Capitulações - Colon (estas, sitas no Arquivo da Coroa de Aragão, terão sido traduzidas
segundo segundo alguns pensam do catalão para o castelhano, sendo que na primeira língua, texto desaparecido, deveria estar, coerentemente, também Colom ou Colomo).
1493, Duque de Medinaceli - Colomo
1493, R.L. de Corbaria – Columbo
1498-1504, Rui de Pina – Collombo, Colombo
1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – Colonus
1501, Angelo Trevisan – Columbo, Colombo
1502, O anónimo do planisfério de Cantino – Colonbo
1513, Andrés Bernaldez – Colon
1516, Hernando Alonso de Herrera – Colon
1519, Jorge Reinel – Colombum
1523-1566, Bartolomé de las Casas – Columbo de Terrarubia, Colon (PHC: obra segundo a qual também existe a tese, ainda por comprovar, de ter sido inicialmente escrita em catalão, com subsequente tradução para castelhano, alterando se assim for decerto a denominação escrita do almirante).
1525, Gaspare Contarini – Colombo
1530-33, Garcia de Resende – Colombo
1535-1557, Gonzalo Fernandez de Oviedo y Valdés
1535-1557, Gonzalo Fernandez de Oviedo y Valdés – Colom
1539, Fernando Colombo – Colon (aqui o sr. Coelho não teve em conta que a obra do filho, em manuscrito, desapareceu, conhecendo-se dele a 1ª impressão em italiano, de 1571, que refere Colombo e não Colón)."
1493, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
1494, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
1497, Pietro Martire d’Anghiera – lígure
1498, Pedro de Ayala – genovês
1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – ligure
1501, Nicoló Odereco – cidadão de Génova
1486, Alonso de Quintanilha – estrangeiro
1487 (Maio), Francisco González de Sevilla – estrangeiro
1498-1504, Rui de Pina – italiano
1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – ligure
1501, Nicoló Odereco – cidadão de Génova


e contemporâneas de Rui de Pina, e de Colombo, as fontes


1519, Jorge Reinel – genuensem
1530-33, Garcia de Resende – italiano
1513, Andrés Bernaldez – de Milão
1516, Hernando Alonso de Herrera – genovês
1525, Gaspare Contarini – genovês
1535-1557, Gonzalo Fernandez de Oviedo y Valdés – Ligúria, concretamente Cogoleto, ou então Savona ou Nervi.
1539, Fernando Colombo, seu filho e biógrafo – genovês.

e muitos mais que poderá consultar no explêndido blog Pseudo História Colombina

CPts

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153592 | Mavasc | 24 abr 2007 14:43 | In reply to: #153580

Caro Pedro

Partimos de pressupostos diferentes: para mim Colombo não foi especialidade nenhuma! Grandes navegadores tivemos nós, portugueses, nem vale a pena voltar a citá-los, todos os conhecem!
Colombo foi um aventureiro, que, ao serviço de Castela, acabou a descobrir as Antilhas, por sorte!
A passagem dele por Portugal está minimamente documentada, consulte o blog pseudo história colombina, como a de tantos outros estrangeiros que por cá passaram. Vocês querem é dar-lhe um protagonismo que não teve, daí o acharem que devia estar muito mais documentado e verem cabalas delirantes onde não há senão o lugar comum!

Procurem-no, e boa sorte!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu. Trapalhadas

#153595 | Mavasc | 24 abr 2007 14:54 | In reply to: #153586

Caro Carlos Calado

Eu não acho provado coisa nenhuma! Há uma história que o caro confrade diz que me impingiram desde criança, se alguém quer provar o contrário, faça favor! Mas prova é prova, não é delírio! Muito menos dar como provadas desconfianças hiperbólicas com transmutação em espiral!
Efectivamente há coisas na história de Colombo que não jogam muito bem. Daí a pegar nelas e fazer uma nova história sem quaisquer bases documentais ou por testemunho ...é o mesmo que pegar no caso Casa Pia e decidir por onde nos parece mais delirante!
Li o seu " Trapalhadas de Las Casas". Há factos pouco claros, apenas isso, daí ao delírio...nem sei que lhe diga!
Continuo como no início de tudo isto: falta bom senso!

Cpts

Maria Benedita

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«Afirmaciones del Padre Las Casas»

#153598 | Eduardo Albuquerque | 24 abr 2007 15:15 | In reply to: #153595

Caríssima confrade Maria Benedita.

Uma vez mais por clareza e transparência, sobre Fr. Bartolomé de las Casas e do pensamento corrente a seu respeito, aqui ficam as palavras de Ángel de Altolaguirre y Duvale:

« de todos es conocida la justificada autoridad que tienen las afirmaciones del Padre Las Casas;

podrá dudarse de los relatos que allí le hicieran y que, como verídicos, acogió en su historia;

pero lo que él afirma que vió ó conoció directamente tiene un valor incuestionable,

pues siempre que ha sido posible la comprobación se han visto confirmados sus asertos »

Neste contexto, não será por mero acaso que La Real Academia de la Historia, na “Bibliografia Colombina, Enumeración de Libros y Documentos concernentes á Cristobal Colón y sus Viajes”, Madrid, 1892, incluiu inúmeras referências a Las Casas, nomeadamente a documentos, cujo extrato, só é possível com recurso à obra do supra dito autor.

Acresce referir que as apresentações e transcrições dos textos, mais não pretendem do que pôr o leitor em contacto com algumas fontes coetâneas, ou próximas de Colombo, pois, para se poder julgar, mister é, primeiramente, conhecer.

Por outro lado, o destaque, ou sublinhado, apenas pretende chamar a atenção do leitor para aspectos relevantes desses mesmos excertos.

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153599 | kolon | 24 abr 2007 15:16 | In reply to: #153575

Srª Maria Benedita,

A diferença entrer a verdade e a fantasia é que Álvaro Pais recebeu "prémio dos seus serviços recebeu o título de «vassalo de El-rei», carta de nobreza atribuída "
O Italiano Colombo recebeu nada , zero em Portugal.

Por isso não invente um burguês Colombo a receber brasão de armas em Portugal um ano depois de chegar arrastado nas ondas.
Só o teria conseguido por um GRANDE feito e por ser tão grande esse feito está bem gravado na noissa história não é?

Não está gravado porque nunca aconteceu foi uma fantasia inventada por historiadores do passado que não se deram ao trabalho de investigar a vida do homem mas somente leram uma frase em Rui de Pina "COLOMBO YTALIANO" e de repente sabiam a história completa sem ter que investigar.

A Fantasia do Colombo italiano que serviu em 1504 já não serve em 2007.
Temos os olhos mais abertos

Cpts,
MR

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153600 | Mavasc | 24 abr 2007 15:33 | In reply to: #153599

Sr Rosa

#A diferença entrer a verdade e a fantasia é que Álvaro Pais recebeu "prémio dos seus serviços recebeu o título de «vassalo de El-rei», carta de nobreza atribuída "
O Italiano Colombo recebeu nada , zero em Portugal.#

O que é que o italiano fez por Portugal: 0 x 0
Recebeu em Espanha o que tinha acordado porque foi para Espanha que trabalhou.

#Por isso não invente um burguês Colombo a receber brasão de armas em Portugal um ano depois de chegar arrastado nas ondas.
Só o teria conseguido por um GRANDE feito e por ser tão grande esse feito está bem gravado na noissa história não é?#

Em Portugal não recebeu nada nem brazão nenhum. Prove isso!

#Não está gravado porque nunca aconteceu foi uma fantasia inventada por historiadores do passado que não se deram ao trabalho de investigar a vida do homem mas somente leram uma frase em Rui de Pina "COLOMBO YTALIANO" e de repente sabiam a história completa sem ter que investigar.

A fantasia do Colombo italiano que serviu em 1504 já não serve em 2007.
Temos os olhos mais abertos#

Isto é demagogia e barata! Não há comentários a fazer!

Cptos

Maria Benedita

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Não testemunhos alegação .RE: arruma

#153602 | kolon | 24 abr 2007 15:45 | In reply to: #153589

"Caro Kolon, Uma jurista vê o que está provado, documentalmente ou por testemunhos credíveis, e o que está provado, por documentos autênticos, é o Colombo genovês, e os tais testemunhos credíveis são"

1486, Alonso de Quintanilla – Colomo ::>>>> Colomo NÂO È Colombo
1487 (Agosto), Francisco González, de Sevilla – Colomo ::>>>> Colomo NÂO È Colombo
1487 (Maio), Francisco González, de Sevilla – Colomo ::>>>> Colomo NÂO È Colombo
1487 (Outubro), Francisco González, de Sevilla – Colomo ::>>>> Colomo NÂO È Colombo

1488, Dom João II – Collon, Colon (esta, aduzimos nós, PHC, por estudar e comprovar no único documento conhecido). ::>>>> Este é um documento do pulso do próprio rey de Portugal não uma fantasia de Gallo.
1489, Isabel a Católica – Colomo

1492, Capitulações - Colon (estas, sitas no Arquivo da Coroa de Aragão, terão sido traduzidas segundo alguns pensam do catalão para o castelhano, sendo que na primeira língua, texto desaparecido, deveria estar, coerentemente, também Colom ou Colomo). .. ..
>>>> O Nome está lá DON Cristobal COLON e Colom Colomo NÂO é o Mesmo que COLOMBO. Se fosse também o sr Juan Coloma que assinou este documento seria COLOMBO e não o é.

1493, Duque de Medinaceli - Colomo ::>>>> Colomo NÂO È Colombo
1493, R.L. de Corbaria – Columbo ::>>>> Columbo NÂO È Colom como está claramente na carta do Almirante veja figura 1-5 d'O Mistério Colombo Revelado

1498-1504, Rui de Pina – Collombo, Colombo .... Rui de Pina estava a censurar o passado Português de Colon

1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – Colonus ::>>>> Colonus NÂO È Colombo
1501, Angelo Trevisan – Columbo, Colombo >>>> palavra de terceiros contrário ao nome usado, conhecido e aceite pelo Almirante e seus filhos

1502, O anónimo do planisfério de Cantino – Colonbo >>> >>Cantino era um Italiano que unca conheceu Colon. Palavra de terceiros contrário ao nome usado, conhecido e aceite pelo Almirante e seus filhos

1513, Andrés Bernaldez – Colon

1516, Hernando Alonso de Herrera – Colon

1519, Jorge Reinel – Colombum >>>> palavra de terceiros contrário ao nome usado, conhecido e aceite pelo Almirante e seus filhos

1523-1566, Bartolomé de las Casas – Columbo de Terrarubia, Colon (PHC: obra segundo a qual também existe a tese, ainda por comprovar, de ter sido inicialmente escrita em catalão, com subsequente tradução para castelhano, alterando se assim for decerto a denominação escrita do almirante).
....>>>>>> Las Casas também escreveu "tiene por nombre Bartolomé Colón de Tierra Rubia"

1525, Gaspare Contarini – Colombo >>>> palavra de terceiros contrário ao nome usado, conhecido e aceite pelo Almirante e seus filhos

1530-33, Garcia de Resende – Colombo >>>> palavra de terceiros contrário ao nome usado, conhecido e aceite pelo Almirante e seus filhos, Resende copiou Rui de Pina palavra por palavra

1535-1557, Gonzalo Fernandez de Oviedo y Valdés – Colom ...>>>> Colom não é Colombo

1539, Fernando Colombo – Colon (aqui o sr. Coelho não teve em conta que a obra do filho, em manuscrito, desapareceu, conhecendo-se dele a 1ª impressão em italiano, de 1571, que refere Colombo e não Colón)."
::: >>>> Aqui o Sr. Coelho também desvaleriza as palavras do filho do Almirante que diz claramente que o pai nunca foi Colombo nem Columbus mas sim Colon e Colonus.

1493, Pietro Martire d’Anghiera – lígure >>>> palavra de terceiros

1494, Pietro Martire d’Anghiera – lígure >>>> palavra de terceiros

1497, Pietro Martire d’Anghiera – lígure >>>> palavra de terceiros


1498, Pedro de Ayala – genovês >>>> palavra de terceiros

1500-1501: Pedro Martir d’Anghiera – ligure >>>> palavra de terceiros

1501, Nicoló Odereco – cidadão de Génova >>>> palavra de terceiros contrário ao nome usado, conhecido e aceite pelo Almirante e seus filhos

1486, Alonso de Quintanilha – estrangeiro

1487 (Maio), Francisco González de Sevilla – estrangeiro

1498-1504, Rui de Pina – italiano >>>> palavra usada para censurar o verdadeiros laços de Colon com a corte de Portugal

e contemporâneas de Rui de Pina, e de Colombo, as fontes


1519, Jorge Reinel – genuensem >>>> palavra de terceiros

1530-33, Garcia de Resende – italiano ...>>>> Cópia das palavras de Rui de Pina não conta
1513, Andrés Bernaldez – de Milão >>>> palavra de terceiros

1516, Hernando Alonso de Herrera – genovês >>>> palavra de terceiros

1525, Gaspare Contarini – genovês >>>> palavra de terceiros

1535-1557, Gonzalo Fernandez de Oviedo y Valdés – Ligúria, concretamente Cogoleto, ou então Savona ou Nervi.
1539, Fernando Colombo, seu filho e biógrafo – genovês. :>>>>>GRANDE MENTIRA.. Seu filho NUNCA disse que seu pai era genovés, francês ou marciano.
Seu filho disse que a sua nacionalidade era e seria mantida em mistério e é ainda hoje mantida em mistério.

e muitos mais que poderá consultar no explêndido blog Pseudo História Colombina
CPts""


Minha senhora eu não preciso de consutlar a PH H C porque tudo isso eu já li e reli durante 15 anos. É por isso que não acredito nessa fantasias.
Pois ninguém em 500 anos consegui provar as falsidades que eu provei porque todos engoliram contentemente >>>> palavras de terceiros contrário ao nome usado, conhecido e aceite pelo Almirante e seus filhos.

Aponte um documento aonde se prova que o Almirante disse que era de Génova.


Cpts,

MR

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Provas não alegaçõeRE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153603 | kolon | 24 abr 2007 15:52 | In reply to: #153600

Mara Benedita,

Segundo a senhora e os seus apoiantes o plebeu de Itália tinha-se tornado burguês e tinha sido nobilitado.

Como nunca foi nobilitado em Itália e apreceu em Castela com brasão de armas e casou em Portugal com uma nobre teria por isso ter que sido nobilitado em PORTUGAL.

Onde estão as provas de noibilitação de um Colombo plebeu tecedor de lão durante o reinado de D, Afonso V?


"Em Portugal não recebeu nada nem brazão nenhum. Prove isso!"

Pois se na Itália era um plebeu filho de tecedores de lã e se nunca se encontrou a sua carta de nobilitação em Itália e apareceu em Castela com um brasão então por força tinha que ter recebido esse brasão em Portugal aonde casou na nobreza.

Onde está a carta de nobilitação?
Não hesiste porque Colonm NUNCA foi esse Colombo da itália.

Ele trabalhou para Castela como UM NOBRE não como um plebeu.
Foi conhecido como DON seus filhos forma pajesn antes de ter feito nada de imprtancia,
Foi pago por anos pela corte de Castela e seus dois irmãos eram DON também sem fazer nada.

Provas não alegações

Cpts,
MR

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RE: «Afirmaciones del Padre Las Casas»

#153604 | Mavasc | 24 abr 2007 15:56 | In reply to: #153598

Meu caro Eduardo Albuquerque

Julgo que é indubitável o peso do testemunho de Frei Bartolomé de las Casas em toda a história colombina. Mas para mentes dadas á confabulação bem necessária se torna a menção do pensamento de de Altolaguirre sobre las Casas, nomeadamente sobre aquilo que ele próprio testemunhou, que foi muito. Bem haja pelo esclarecimento que acaba de prestar, a bem da história, não obstante as tais mentes confabulatórias continuem, com toda a certeza, a ver mosquitos no norte de África!

Colombo lembra-me um filme ao qual estive, há muitos anos, indirectamente ligada:"O Lugar do Morto"! Quando o carro cai por uma ribanceira e acaba o filme surgiram as mais diversas interpretações para a questão, mirambulantes muitas delas, intelectualíssimas outras, miríficas as demais! O bom senso não levou ninguém a pensar que o filme estava longo demais, que o dinheiro da produção acabara, e que era um fim como qualquer outro...

Um forte abraço

Maria Benedita

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Provas não alegaçõeRE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153607 | Mavasc | 24 abr 2007 16:06 | In reply to: #153603

Kolon

Como recebeu armas (?) e não foi em Castela nem em Génova...foi em Portugal, onde não constam, por isso ele não era quem dizia ser! Lógica intransponível! Aplique essa a todos os pavões e vigaristas pseudo nobilitados que por cá passaram ou têm cá ligações e vai ver que, realmente, o sonho comanda a vida! Talvez o Durassov passe a bisneto do Tsar!

Cpts

Maria Benedita

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Não testemunhos alegação .RE: arruma

#153608 | Mavasc | 24 abr 2007 16:13 | In reply to: #153602

Sr Rosa
Aponte um que prove que ele era português, já nem chego ao disse que era!
Se andou 15 anos a estudar a matéria e não precisa do Colombina, fico preo cupada consigo, o delírio é intrínseco e, portanto, de duvidosa cura!

CPts

Maria Benedita

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enganadores ou dos enganados.

#153611 | kolon | 24 abr 2007 16:31 | In reply to: #153608

Sr Benedita,

Não havendo provas nenhumas que um Colombo viveu, casou e foi nobilitado em Portugal fica a vossa "teoria oficial" sem um facto que a sustente.
nem um só facto para provar que o Italiano alguma vez pos pés me Portugale e que esse italiano plebeu foi o mesmo Almirante para Castela.


Ao contrário de vós, a minha teoria que o homem que fugiu em 1484 para Castela mudando o seu nome para que ninguém o ligasse ao seu passado prova que ele foi bem sucedido nessa tarefa de esconder o seu passado. Foi tão bem sucedido que 500 anos mais tarde andamos atráz da verdade de quem ele foi.


Prova-se da mesma forma que qualquer pessoa que aponta para um Colombo ou um Italiano faz parte dos enganadores ou dos enganados.

Quando se vier finalmente provar a verdade vão ficar de boca aberta.

Cpts,
MR

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Provas não alegaçõeRE: Incrivel .... nenhum Plebeu

#153612 | kolon | 24 abr 2007 16:38 | In reply to: #153607

Sr Benedita,

Acredito wue o Almirante enganou Castela, enganou a si, ao Coelho e aos outros todos por 500 anos mas não acredito que ele enagnou D. João II que o conhecia tanto bem como qualquer dos outros seus vassalos.

Por isso se D. João II casou-o com uma nobre da sua Ordem de Santiago e se ele apareceu em Castela com brasão de armas é porque era já nobre quando D. João II o casou.

Para acreditar que um plebeu que nem sequer sabia falar e escrever genovês ou italiano soubesse forjar cartas de brasão tão bem que não só as forjou mas que nadou 8 milhas com essas cartas seguradas fora de água com uma mão para ludibriar D. João II ao chegar a Lisboa é mesma incrivel.

Pouco a pouco eu vou provando que a história é uma fantasia só os que querem é que insistem hoje em dia em acreditar na impossibilidade de um "tecelão plebeu", "burguês nobilitado", "não nobilitado mas com brasão falsificado" .


Cpts,
MR

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RE: enganadores ou dos enganados.

#153614 | marinar | 24 abr 2007 16:45 | In reply to: #153611

Nossa seu Rosa! Você é um gato, teu ronronar dá sono prá caramba. Com provas como as tuas vai ver que dá para provar que Colombo nasceu no Brasil mesmo

Marina Ribeiro

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RE: enganadores ou dos enganados.

#153615 | Mavasc | 24 abr 2007 16:46 | In reply to: #153611

Caro Kolon

Desculpe lá, mas este tipo de conversa não leva a lado nenhum!

Cpts

Maria Benedita

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153620 | fxcct | 24 abr 2007 17:36 | In reply to: #153569

Tenho uma visão ligeiramente diferente sobre a mistura de classes no século XV em Portugal que poderá ajudar (ou não) a quebrar o impasse nesta discussão.

A nobresa adquiria-se por herança, ou em alternativa, por actos meritórios de grande valor para o soberano. Não me parece que no sec. XV fosse possível adquirir nobresa pelo casamento.

Qual os mecanismos através dos quais um não nobre se tornava nobre? Não era seguramente uma cerimónia solene em que levava com uma espada nos ombros como vemos nos filmes. A recompensa por serviços meritórios de importância para o Rei eram recompensados com a doação de terras. Dai um plebeu/burguês podia passar a Senhor de Tal Terra. Ser Senhor de uma terra trazia responsabilidades, nomeadamente ajudar a financiar guerras e participar nelas como combatente e fornecendo ainda alguns habitantes dessas terras para lutarem como soldados. Um Senhor de Tal Terra que participasse em batalhas necessitava de armas para que ele (e os seus soldados) fossem reconhecidos no campo de batalha.

Ou seja, no século XV, o que definia um nobre era a posse de terra, soldados para combaterem nas batalhas a que fosse chamado pelo Rei, e armas. Estas três coisas podiam ser herdadas, ou então dadas pelo Rei. Reparem que o filho de um nobre que não herdasse terras nem rendimentos e não estivesse ao serviço do Rei (recebendo um salário) e não praticasse actos que merecessem recompensas em forma de doação de terras, perdia a sua condição de nobre. Uma maneira de fugir a esta "despromoção" social era servir a igreja, e adquirindo, na prática, o Senhorio de terras propriedade desta.

Nobresa era portanto uma questão de posse (herdada de familiares ou dada pelo Rei), e não uma questão de sangue, como foi em séculos posteriores.

Era portanto perfeitamente possível um plebeu/burgês ascender à condição de nobre para si e para a sua descendência. NÃO ERA POSSÍVEL um plebeu/burguês casar com um nobre ANTES de ter praticado os actos que lhe dessem acesso à condição de nobresa. Vejamos então o caso do 1º Almirante.

De quem herdou o 1º Almirante a sua condição de nobresa (terras, armas) para poder casar com Filipa Moniz (nobre) Perestrelo (nobre)? Porque não existe, nas cortes de Castela ou Portugal, informação sobre o Pai ou Mãe que deram nobresa a CC por herança?

A resposta de muitos é que CC era plebeu/burguês. Muito bem. Então que actos praticou CC ANTES de 1479 para ser agraciado pelo Rei (de Castela, Portugal ou outro reino Europeu) com terras e armas de modo a poder casar com uma nobre em 1479? Porque não existe informação sobre estes actos? Sim, já sei, desapareceu tudo no terramoto de 1755. Então porque sobreviveram para a história os actos de um plebeu/burguês que se tornou especialista em leis e assim ajudou D. João a conquistar o trono e foi por isso agraciado com a condição de nobre a tal ponto que os seus descendentes pudessem casar com outros nobres?

As teorias do 1º Almirante de origem plebeia pecam por falta de elementos que indiquem os actos de grande valor para o Rei praticados por CC ANTES de 1479 a tal ponto que este tenha sido agraciado com terras e armas de modo a poder ter casado com uma nobre portuguesa. CC participou na batalha de Toro e matou muitos castelhanos? CC navegou até à guiné a afundou muitos barcos castelhanos que tentavam ter acesso à Mina? CC salvou a vida a D. Afonso V numa batalha da guerra da sucessão em castela?

As teorias do 1º Almirante de origem nobre pecam por não terem provado sem sombra de dúvida quem era o Pai ou Mãe de quem CC herdou nobresa.

Como disse, isto pode (ou não), ajudar a quebrar o impasse nesta discussão que assist à meses.

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153651 | Mavasc | 24 abr 2007 21:02 | In reply to: #153620

Caro confrade fxcct

Começo por lhe confessar que podia utilizar um nomezinho que não me fizesse deitar perdigotos ao pronunciá-lo, seria simpático! Perdoe-me, mas um Zé, um Manel, qualquer coisa assim, era mais apelativo!

«As teorias do 1º Almirante de origem plebeia pecam por falta de elementos que indiquem os actos de grande valor para o Rei praticados por CC ANTES de 1479 a tal ponto que este tenha sido agraciado com terras e armas de modo a poder ter casado com uma nobre portuguesa. CC participou na batalha de Toro e matou muitos castelhanos? CC navegou até à guiné a afundou muitos barcos castelhanos que tentavam ter acesso à Mina? CC salvou a vida a D. Afonso V numa batalha da guerra da sucessão em castela?»

Os actos de grande valor que Colombo praticou para ter casado com uma nobre portuguesa foram os mesmos que seus concunhados, Miguel Mulyart e Francesco de Bardi, praticaram, prática essa que dura até hoje: as noivas eram da pequena nobreza e não tinham dinheiro!

*Depois da morte do esposo, dona Isabel vendeu os seus
direitos na capitania de Porto Santo a Pedro Correia da Cunha,
marido de uma das suas enteadas, e voltou a Lisboa. Alguns anos
depois, o seu proprio filho Bartolomeu foi reconduzido na posse
da capitania de Porto Santo quando chegou a sua maioridade em
1473. Isso deixou a mae com pouco dinheiro para a sua manutencao
e a das suas filhas.(6) Como se explica o casamento da
aristocratica dona Felipa com o filho de um humilde tecelao?
Dizem alguns investigadors que sua mae, que mal podia manter-se,
devia ter ficado feliz de ve-la casada, poupando assim as
despesas do convento.*
Cristóvão Colombo e a Madeira
Rebeca Catz

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Respuesta

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Usar armas não significa ser nobre

#153654 | coelho | 24 abr 2007 21:27 | In reply to: #153600

Caríssima Benedita,

o Sr. Rosa vai propalando as suas falácias sobre o estatuto social de Colombo. Parte de pressupostos errados para tirar as conclusões que quer tirar. Parte da fé para a razão e do desejo para a conclusão.

Exemplo: A ideia de que as armas no século XV eram prova de origem nobre ou nobilitação. Se Colombo usava brasão de armas, é porque era nobre ou tinha sido nobilitado em Portugal. No entanto, esta é claramente uma premissa sem fundamento. Primeiro, os plebeus também podiam usar e realmente usavam armas. Em segundo lugar, as armas podiam ser assumidas, em vez de concedidas.

Veja-se o "Manuel du Blason", de Galbreath e Jéquier, Lausanne, 1977:

"The theory that, in order to bear arms, it was necessary to have
a specific quality or ability, a kind of lesser nobility, cannot stand
when confronted with the facts. A few figures are more eloquent than any
other argument. In Artois, between 1285 and 1401, among 136 seals of burghers
one finds 75 armorial seals, without even counting aldermen among whom
the proportion is even higher. In Picardie, out of 107 burghers and citizens
cited as craftspeople, 42 have armorial seals, among whom two executioners.
In 1380, 71 burghers of Grammont in Flanders seal the act of submission
to the king of France: 64 have armorial seals. The ratios do not vary much
from country to country. Out of 163 seals of burghers of Hildesheim, in
Germany, dating from 1286 to 1449, 142 are armorial. In 1408, the 57
breadmakers of the city of Lucerne, on the occasion of the construction
of their common hall, have their 57 arms painted in a small book,
which is our first burgher armory. From what precedes, one can
conclude that, as early as the end of the 13th century, burghers and
craftsmen regularly bore arms. [....]

Peasants began bearing arms in the 14th century. Less rare than was
once believed (the Livre des Aveux du comte de Clermont en Beauvaisis,
from 1375, has several hundreds), peasant arms became common in the 17th
and 18th c., especially in Switzerland, Frisia and Lower-Saxony. [...]

Everyone was free to adopt arms at his pleasure, as long as they were
different from those of others. Cases of fortuitous resemblance were settled
by arbiters. The possession of a coat of arms did not rest on any right,
but came out of a social habit. Just as today that of a top-hat, the possession
of arms was, in the Middle Ages, unchanging and inevitable among the higher
classes of society; going down the social scale, arms became rarer and
indicated at the same time social aspirations."

Para uma mais detalhada exploração deste assunto, veja-se o tópico "Direito ao uso de brasão".

Em toda a Europa, uma das primeiras disposições tendentes à restrição do uso de armas por plebeus deve-se ao nosso rei Dom Afonso V (1476): proibiu o uso do ouro e da prata nas armas dos plebeus. D. Manuel acabaria por proibir o uso de armas que não fossem concedidas por si ou por seus antecessores. Isto, ainda assim, não quer dizer que o uso de armas tivesse passado com D. Manuel a ser exclusivo da nobreza.

Assim é importante reter que o uso de armas na Europa medieval não dá qualquer indicação sobre o estauto nobre ou plebeu de quem as usa.

Um grande abraço,
Coelho

Respuesta

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RE: Usar armas não significa ser nobre

#153655 | Mavasc | 24 abr 2007 21:43 | In reply to: #153654

Caríssimo Coelho

Bem haja pela sua intervenção que vem clarificar a questão do uso de armas. Tinha esquecido o tópico " Direito ao uso de brasão".
De qualquer forma nada leva a supor que a Colombo tivessem sido atribuídas armas em Portugal, é muito mais natural que ele próprio as tivesse assumido e em concordância com os usos da sua terra.

Um grande abraço

Benedita

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RE: Usar armas não significa ser nobre

#153656 | coelho | 24 abr 2007 21:50 | In reply to: #153655

Caríssima Benedita,

e convem recordar, mais uma vez, que o Francisco António Dória, conhecedor do armorial genovês, considerou as armas de Colombo típicas desse armorial. É claro que as armas deveriam ser assumidas, seja por Cristóvão Colombo, seja por ascendentes seus. E nada se pode inferir quanto a nobreza.

Um grande abraço,
Coelho

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153657 | feraguiar98 | 24 abr 2007 21:55 | In reply to: #153651

Cara Maria Benedita,

Com toda a franqueza, vai de mal a pior!

Qual o acto de comércio que quem quer que seja atribui a Colombo? (afirmou assertivamente ao MR que ele "mercou".

Pela enésima vez, nem Pais nem Lopes e muito menos os galegos e taberneiros do tópico "Mercadores nobilitados" tiveram filhos pagens antes de receberem qualquer reconhecimento. Nem depois, diga-se!

A pretensa educação de Colombo é de tal forma improvável que se pode afirmar impossível. Conjugada com a língua em que nunca escreveu, só poderia ter estudado em Portugal. É impensável ter tido uma educação italiana e não manter maneirismos italianos dominantes.

De Muliarte nada se sabe. Nardi era nobre.

No século XV não existia a noção de pensionista a mensalidades ou anualidades. Entrava-se para um convento com um dote como para o casamento. Se foi esse o caso - e pode nem ter sido - teria sido exactamente com o dinheiro da venda da capitania que a mãe de Filipa teria asegurado a entrada para o Convento; nada teria que pagar depois.
Este nível de ignorância dos costumes sociais, de que acusa Manuel Rosa, e que se revela bem em Rebeca Catz, em si é indesculpável.

Já agora, congratule-se a agradeça penhorada ao seu amigo Coelho por ter trazido à colação a assumpção de armas que ocorreu um ou dois séculos antes, em circunstâncias que NENHUM paralelo têm com o caso português.

Não errei em atribuir o d'Artagnan ao Camisão. Se não é o melhor, pelo menos é o menos mau.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Usar armas não significa ser nobre

#153667 | feraguiar98 | 24 abr 2007 22:19 | In reply to: #153655

Cara Maria Benedita,

Não foi agradecida e penhorada mas quase.

O tópico que esqueceu - pudera! - foi o "Família Colombo - Interpretações". Ninguém daquela gente teria jamais usado armas.

E, a propósito, aquelas armas, como há tempos já disse, não destoariam em Itália, embora fossem mais semelhantes a armaria da Grã-Bretanha. E o prof. Dória, trocando ideias em fóruns, conversa naturalmente e levanta hipóteses que não são mais do que isso. Em publicação nenhuma, ensaio, artigo ou livro, o prof. Dória escreveu sobre as armas de Colombo.
É correcto afirmar que o prof. Dória acredita no Cristóvão Colombo genovês. Mas, para não ir muito longe e falar em Manuel Rosa, o prof. Dória sabe menos dos Colombos italianos do que eu.

E nem Taviani ousou falar em armas!!!!

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153669 | coelho | 24 abr 2007 22:28 | In reply to: #153657

Caro Sr. Aguiar,

diz bem: "pretensa educação de Colombo" !!

Os conhecimentos que Colombo evidencia a partir da época em que tenta convencer diferentes monarcas a financiar a sua viagem de descobrimento são conhecimentos que ele adquiriu ao longo 20 e tantos anos, digamos que desde os 12 anos (1463) até aos 34 anos (1485). E obviamente não cristalizou, continuou a aprender. É portanto um saber baseado na experiência e no autodidatismo.

É perfeitamente plausível que tenha adquirido esses conhecimentos nas suas viagens e nos contactos que foi fazendo, primeiro enquanto marinheiro e mercador nas rotas mediterrânicas, depois como participante de viagens de exploração/descobrimento.

Os conhecimentos de Colombo são sobretudo conhecimentos de técnica nautica. Não sei de mais nada que seja relevante citar. Arranhava o latim, mas o latim dele dava para por os cabelos em pé, como diz Juan Gil. Escrevia mal o castelhano, misturando influências italianas e portuguesas.

A assunção de armas não ocorreu dois séculos antes. Não baralhe as coisas. A assunção de armas COMEÇOU A OCORRER dois séculos antes e manteve-se como pratica corrente em Portugal até ao século XVI (o que explica as disposições de Dom Manuel) e noutros pontos da Europa até muito mais tarde. Como sempre, os seus comentários, explicitamente falando, não abonam a minha pessoa, mas implicitamente, mostram a sua grande presunção, nabice e preguiça mental.

Cumprimentos,
Coelho

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Arams e damas nobres RE: Usar armas não s

#153673 | kolon | 24 abr 2007 22:51 | In reply to: #153654

Caro Coelho,

"Assim é importante reter que o uso de armas na Europa medieval não dá qualquer indicação sobre o estauto nobre ou plebeu de quem as usa."

Se usar um brasão de armas não faz de niguém ser nobre.
O que o faria que CC merecesse que D. João II o casasse com uma membro de Santiago?
O que faria com que D. Isabel fizesse seus dois filhos pajens?
O que faria que três irmãos recebessem titulo de DOM?
O que faria com que CC fosse feito cavaleiro de Esporas Douradas?
O que faria que CC estivesse a receber dinheiros da corte de Castela antes de ter feito nada?
O que faria que Bartolomé Colon estivesse a viver na corte do Rei de França?
O que faria que os três irmãos tivessem estudado Castelhano, e dois dels cartografia, latim e navegação portuguesa?

Será que tudo isto só lhe mostra que os Colon eram plebeus?

Cpts,
MR

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Dizem alguns historiadores?? Baseados em quê?

#153674 | kolon | 24 abr 2007 22:54 | In reply to: #153651

Cara Maria Benedita,

"Dizem alguns investigadors que sua mae, que mal podia manter-se,
devia ter ficado feliz de ve-la casada, poupando assim as
despesas do convento.*"

Dizem alguns historiadores?? Baseados em quê?

Sabe que eu provei que Isabel Moniz nãop poderia casar sua filha sem autorizaçã de D. João II. Quais forma os historiadores que "dizem" esta parte?

Nemhum além de eu.

Cpts,
MR

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153676 | Mavasc | 24 abr 2007 23:09 | In reply to: #153657

Caro Fernando Aguiar

E o meu caro confrade de melhor para melhor ainda! Essas pressuposições de que eu sei, se não sei devia saber, em mim é indesculpável, etc, fazem-me abrir em leque o meu rabo de pavão!
Ora, ao que me lembre, Colombo "mercou", de acordo com um tal de Hugo Asseretto, que o caro confrade detesta, quando foi encarregado pela Casa Centurione de Genova de comprar um carregamento de
2,400 arrobas de acucar na Madeira.

«Pela enésima vez, nem Pais nem Lopes e muito menos os galegos e taberneiros do tópico "Mercadores nobilitados" tiveram filhos pagens antes de receberem qualquer reconhecimento. Nem depois, diga-se!»

Verdade que não, que eu saiba, mas isso não impede a ascensão da burguesia na época e os casamentos com a pequena nobreza, que se verificaram.

Para além de Mulyart há mais um concunhado de origem duvidosa, creio que mercava em queijos ou qualquer similar para sandwich, mas nem vale a pena procurar-lhe o nome pois o caro confrade sabe-o de certeza!

Sei bem do dote das pensionistas, faço apenas notar que, em termos de casamento, pouco tinha Filipa, pelos vistos, a aspirar. Entre ficar no convento e consorciar-se com um homem de boa presença e melhor faladura, mesmo socialmente abaixo dela, optou pela 2ª via. É compreensível!

Quanto aos mosqueteiros...qual é o seu papel, já que Manuel Rosa se assume como Richelieu? Quer que adivinhe?

Com os meus cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Dizem alguns historiadores?? Baseados em quê?

#153677 | Mavasc | 24 abr 2007 23:15 | In reply to: #153674

Caro Kolon

1º- Citei Rebeca Catz.
2- Qual é o problema com a autorização de D. João II? Ele fazia o que queria e lhe trazia vantagem, marimbando-se em tudo o resto, e os concunhados de Colombo casaram também com autorização dele e não me parece que sejam comprovadamente nobres! Antes pelo contrário.

Cpts

Maria Benedita

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optou pela 2ª via." RE: arrumador de

#153680 | kolon | 24 abr 2007 23:24 | In reply to: #153676

cara Marai benedita,

"Filipa, pelos vistos, a aspirar. Entre ficar no convento e consorciar-se com um homem de boa presença e melhor faladura, mesmo socialmente abaixo dela, optou pela 2ª via."

Filipa não optou por nada.
Não entende que não era uma opção da noiva com quem deveria de casar?
Não entende que os filhos dos capitães, mesmo ssem ser mebro de Santiago, não se poderiam casar com um plebeu qualquer sem autorização do rei?

Não entende que foi D. Joáo II que a casou?

Cpts,
MR

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RE: Dizem alguns historiadores?? Baseados em quê?

#153682 | kolon | 24 abr 2007 23:28 | In reply to: #153677

Cara Maria Benedita,

Bardi náo caous com autorização de D. João II este estava já morto.
E Violante Moniz casou com Muliarte que não era também nenhum Zé-Ninguém porque tinha estudo e sabia pelo menos ler, falar e escrever em duas linguas Francês e Castelhano por isso não vou nessa que era também um filho de pais plebeus.

Cpts,
Manuel Rosa

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optou pela 2ª via." RE: arrumador de

#153683 | Mavasc | 24 abr 2007 23:28 | In reply to: #153680

Caro Kolon

Já lhe respondi que D. João II fazia o que muito bem queria e lhe servia os propósitos, mesmo que fosse pouco convencional.


Cpts

Maria Benedita

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Francisco Dória nunca viu as armas de Colon

#153684 | kolon | 24 abr 2007 23:33 | In reply to: #153656

caro Coelho,

Não me faça rir.

Francisco Dória nunca viu as armas de Colon porque, tal como eu expliquei no lviro ninguém as tinha descoberto antes de 2006.

Se é esa a sua m,elhor argumentação caiu de cara.
Pois se Doria encontrou as armas falsificadas pelos genoveses como sendo um campo de ouro com banda azul e chefe vermelho prova-se assim toda a frça e fraude.

prova-se tmabém que a sua aceitação da história prévia é baseada em factos errados.

Cpts,
MR

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RE: Incrivel .... nenhum Plebeu. Trapalhadas

#153686 | Decarvalho | 24 abr 2007 23:35 | In reply to: #153595

Cara Maria Benedita,
factos "pouco claros" em Las Casas são praticamente todos aqueles que serviram de base à História que foi aceite.
Escrevi pouco claros apenas como repetição das suas palavras.
Pouco claros são aqueles que não elucidam. Estes elucidam: mostram que Las Casas, não conhecendo nada da vida do Almirante antes de 1992, tentou ali encaixar aquilo que foi ouvindo. E do que ouviu nada era certo. Por isso saíu a trapalhada. Aproveitando a sua insistência no delírio, sugiro-lhe que escreva um resumo de meia dúzia de linhas sobre a história de CC até 1492, baseado no que Las Casas lhe transmitiu (aquilo que transmitiu para a posteridade). Veja se consegue.
Cumprimentos
Carlos Calado

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RE: «Afirmaciones del Padre Las Casas»

#153688 | Decarvalho | 24 abr 2007 23:54 | In reply to: #153598

Caro confrade Eduardo Albuquerque,
Em primeiro lugar quero salientar o excelente trabalho que tem desenvolvido na recolha e publicação de documentos que contribuem para melhor conhecimento deste tema.
Isso não significa que eu deixe passar em branco a sua tentativa para disfarçar, patente na mensagem de hoje.

Claramente, o confrade Eduardo Albuquerque, utilizou um texto de las Casas, salientado com letras garrafais no "excelente blog", para nos deixar a mensagem que abaixo trancrevo parcialmente:

«...Por amabilidade dos autores do blog da Pseudo-História Colombina, tenho vindo a transcrever nestas páginas alguns excertos de algumas fontes que me parecem inultrapassáveis.

Delas relevo Frei Bartolomeu de las Casas.

E da sua “Historia de las Indias...”( tomo I, capítulo XXVII, página 219) no âmbito das tão badalas esporas douradas e dom, aqui deixo as palavras do dito autor, referindo-se aos pedidos de Cristóvão Colombo:

«(...) Primeramente,

que le honrasen

ARMÁNDOLE CABALERO DE ESPUELAS DORADAS,
y
QUE SE PUDIESE LLAMAR D. CRISTÓBAL COLÓN,
el y sus sucesores. (...)»

Palavras adicionais, para quê...? ...»
(fim de transcrição)

para uma pessoa, como o confrade Eduardo Albuquerque, que tem merecido rasgados elogios pelas suas intervenções neste forum, é quase imperdoável que não tenha lido (?) o resto do texto de Las Casas que diz terem essas exigências sido feitas ao Rei de Portugal ... Mostrando que é uma absoluta trapalhada.
cumprimentos
Carlos Calado

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"Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153694 | Eduardo Albuquerque | 25 abr 2007 00:23 | In reply to: #153688

Caro Confrade,

Agradecendo sensibilizado a atenção do seu convite, vejo-me pesaroso e constrangido a ter de o declinar, mercê da minha gota crónica que me atormenta.

“Pombinhos à alentejana” acompanhados por rubicundas romãs, mexe em demasia com o metabolismo das purinas de que resulta a minha gota.

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

P.S. Por favor, por minha causa, não se penitencie!

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153695 | pedro3m | 25 abr 2007 00:29 | In reply to: #153669

Caro sr. Coelho

Faz tempo que não tinha o prazer de o ver por aqui.

Se há elogio que lhe posso fazer é que o sr. é o mais dotado para a política de todos os frequentadores do Genea.
O senhor tenta impor como verdade estabelecida os italianismos de CC na sua escrita.
"Arranhava o latim, mas o latim dele dava para por os cabelos em pé, como diz Juan Gil. Escrevia mal o castelhano, misturando influências italianas e portuguesas".
Peço-lhe por favor que me indique os tipicos italianismos de Colombo! E por favor não me venha com a da língua franca nem com o "estado da arte".Nesta questão o "estado da arte" mais não pode fazer do que refinar teorias anteriores. Português, italiano, línguas francas e dialectos, castelhano, etc etc do sec XV já foram mais do que esmifrados. Mais palavra menos palavra sabe-se onde foi buscar Colombo as suas influências externas ao castelhano. Pode ter a certeza que se alguém se der ao trabalho também vai encontrar romeno em meia dúzia de palavras. Línguas latinas a esta distância, basta um pequeno erro para pôr uma palavra a ser exclusiva de determinado país. No essencial o senhor já sabe que de italiano CC era um perfeito azelha. "pieça" e "tierra" são os erros comuns que qualquer estudante português de erasmus dá ao chegar a uma qualquer universidade italiana. Acastelhinizamos o italiano. Por isso evite dar a entender o que não é verdade.

Acerca das armas e do texto em inglês que transcreveu podemos concluir que são às dezenas os plebeus que as usaram. Se isso foi registado e contabilizado mais não posso do que lamentar que 200 anos após esses factos não se tenha conseguido registar em lado nenhum as armas do mais famoso plebeu da história.O caso também não é fácil se tivermos em atenção que as originais do nobre CC só ano passado foram definitivamente postas a nu.

Certo dia a carissima Maria Benedita transcrevia um texto de um frade Genovês daqueles que qualquer um se lembra do nome, mas eu agora não, acerca de um assunto que me tem feito pensar, que mais não é do que o talento que terá levado CC a ser um tão especial amigo de D. João II. Perdão, "nosso (Portugal) especial amigo" .
Como é fácil de entender, mercadores jeitosos que sabiam dar umas curvas numas embarcações não eram do campeonato do nosso monarca, ou se preferir, D. Joao II não deveria ter tempo nem paciência para brincas-na-areia, futebolisticamente falando.
Tendo ainda em atenção que algo deveria ter o tecelão de especial não é de estranhar que ao invés de uma melhoria na vida por passar a tecer seda (digno hoje em dia de qualquer cerci) CC fosse conhecido em Génova por um cálculo matemático especial ou por um talento inato qq para algo que servisse os interesses de D. Joao II?
Pergunto. Que fez CC tecelão para merecer a amizade de D. Joao II?

Desafio: a sra. Maria Benedita e o sr. Coelho a estabelecerem um percurso em Génova para CC.
Parece, mas não é tão fácil. Terão de optar. Ou era analfabeto, ou nao era. Ou era mesmo plebeu ou era burguês. Ou era culto ou não era.
Cuidado pois terá tudo de bater certo! Se era burguês, e segundo a primeira lei de Taviani, teria de saber italiano e com isso mandamos já para o lixo o atlas manuscrito. Se não era grande espingarda em nada então que faz essa alma ao lado de D. Joao II?
COisas destas não são permitidas. O desafio é meu, logo, as regras são minhas.

boa noite a todos

PM

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153701 | feraguiar98 | 25 abr 2007 00:54 | In reply to: #153676

Cara Maria Benedita,

Deixe a cauda - e não rabo - de pavão para o seu amigo e atavie-se lá com o vison curto dos saldos.

Lembra-se mal! Segundo o Assereto ele foi apenas agente de Del Negro? que o encarregou de ir comprar o açúcar encomendado pelo Centurione. Como nada se comprou de jeito de duas uma: ou estava contratado à tarefa e foi o que recebeu ou estava à percentagem e nada ou quase terá recebido.
Insisto. Não há nenhum registo de acto mercantil por sua conta de Colombo.

A propósito dos despropósitos do seu amigo, o Colombo teria aprendido desde 63 até 83. Ou seja, em 1479 estava já na recta final da aprendisagem e iria fazer um biscate de comércio por conta alheia à Madeira? E no próprio ano em que casou?

A ascensão da burguesia - o tal assunto que ficou (muito) mal resolvido em 1385 só viria a verificar-se mais tarde. Até lá houve casos isolados, sendo Pais e Lopes os de maior visibilidade. As convulsões de 1383-85 foram razoavelmente estudados, quase unicamente por historiadores com perspectivas de esquerda e, sem excepção que me lembre, adversários do regime. Talvez por isso, o período seguinte, quando o mal estar aflorou a pretexto (ou por causa) da atribuição da regência depois da morte de D. Duarte, ainda está por estudar.
E, se perder o sectarismo, estará lembrada que o ambiente em Lisboa era de quase pré-insurreição e só foi atalhado pela decidida intervenção do Infante D. João (ainda não me esqueci que disse ter particular interesse na figura desse Infante, desde sempre e em tudo ao lado do irmão D. Pedro).

Para além de Mulyart que, repito, de quem nada se sabe quanto à origem social mas tinha alguma cultura e não parece que se tenha comportado mal em casa do duque de Medina Sidónia, o outro - como lhe disse, era de Nardi, de origem nobre e agente de banqueiros; modesto é certo, mas nada a ver com queijos. Quem comerciava em queijos foi o que comprou a casa do Colombo pai, além obviamente do da sua rua, que deve ter feito bom negócio ultimamente a ajuizar por essa falta de memória (espero que não esteja a tentar competir com Sócrates, o Esquecido!)

Quanto à Filipa ter "optado" já lhe responderam: optou pelo que lhe mandaram tal como, em circunstâncias bem mais folgadas, fizeram as 4 filhas do Câmara. E, a propósito, ainda não ouvi a sua versão de como o jovem de boa presença e melhor faladura ia assistir à missa a um convento murado fora de portas de Lisboa. Qual é o seu palpite: apresentava-se de lustrosa cavalgadura no portão nobre ou seria também especialista no salto à vara?

Quanto aos mosqueteiros, eu não tenho que ter um papel; de facto apenas distribuí os papéis, e menos mal, modéstia à parte.
Mas se está a pensar atribuir-me algum, não sendo algum dos enfeitados, o rei ou o marido da estalajadeira, já só faltará Buckingham. Com os primeiros não descortino semelhança possível, o último dispenso a todos os títulos: para duques sobram os que me estão a sair nestes tópicos.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

P.S.- Recomendo-lhe que não se distraia comigo e acorra ao seu ilustre. É que o engº Calado, já lhe topou o vício; agora só falta citá-lo pelo nome.
F.A.

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"Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153703 | Eduardo Albuquerque | 25 abr 2007 01:38 | In reply to: #153688

Caro Confrade,

Perdoe o meu lapso, coisas da idade...!

Pelo que toca às afirmações de Fr. Bartolomé de las Casas, sobre o pedido de esporas douradas e dom de Cristóvão Colombo, eu quando estiver com ele no Além, não deixarei de lhe pôr as suas dúvidas!

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153720 | Mavasc | 25 abr 2007 11:28 | In reply to: #153701

Caro Fernando Aguiar

Primeiro que tudo quero dizer-lhe que essa comparação com Sócrates, o Esquecido, me faz tirar a faca da liga e espetar-lha, á primeira oportunidade! Para além de que não foi esquecimento, foi preguiça, justificada por um dia duro! Efectivamente Nardi nada tinha a ver com queijos!

No que respeita á classificação dos actos de comércio que faz, julgo que a sua confusão se prende com o preenchimento do IRS e com a definição de acto isolado! Ele, segundo Asseretto, mercou, e parece que mal! Se o fez por conta própria, como trabalhador por conta de outrém ou á tarefa, pouco importa para a pequena frase que eu disse! Menos importa se o contrato era á percentagem, á hora ou ao Kilo. Está documentado que mercou!

Quanto á ascenção da burguesia, apenas estudada, como diz, pelos tais adversários do regime, iniciou-se com a crise e, óbviamente, continuou pelas décadas seguintes, falta, e aí estamos inteiramente de acordo, estudar essas décadas e as figuras de D. Pedro e D. João, e, já agora, a verdadeira actuação de D. Henrique. Ténue laço que nos une há que cuidá-lo com desvelo!

Quanto á tal opção de Filipa, há uma coisa que me falha em toda a trama policial do caso: para quê casarem o mancebo se o destinavam á arriscada, mas bem paga, carreira da espionagem? Nunca vi o James Bond casado! É que não dá geito a um espião levar muitos apêndices atrás e este já tinha dois irmãos para esconder debaixo do manto! Seria D. João II um puritano que não via com bons olhos que um homem ao seu serviço andasse a petiscar por aqui e por ali e, para lhe domesticar os apetites, o enclausurou nas sagradas malhas do matrimónio?Seria Colombo um devasso a coberto de uma ostentada e portentosa religiosidade aparente? O Segismundo lá sabia!
Confesso que este casamento despropositado a todos os níveis, e mais a mais "abençoado" pelo Homem, me dá muito mais que pensar que as idas á missa do predestinado espião ou a sua vocação para alpinista conventual!

No tocante ao Mosqueteiros, já entendi, remete-se ao papel de realizador e cenógrafo, tudo bem, com os papeis que lhe sobram talvez seja a melhor opção. Por mim preferia que representasse Milady de Winter, a espia voluptuosa que afinal era um homem disfarçado. Neste ambiente fleminguiano, imaginá-lo de toucado aos caracois e decote generoso não me parece fora de contexto e dava um alegre colorido ao palco!

Quanto ao meu Ilustre amigo, não estou minimamente preocupada, o preço dos espiões está tabelado no contrato colectivo de trabalho e é aplicado seja qual fôr a entidade patronal!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: «Afirmaciones del Padre Las Casas»

#153723 | Eduardo Albuquerque | 25 abr 2007 11:53 | In reply to: #153688

Caro confrade Carlos Calado,

Na sequência das minhas precedentes mensagens, e em complemento, aqui ficam as seguintes notas.

Em primeiro lugar, a mensagem que enderecei à nossa estimada confrade Maria Benedita, sob a epígrafe “Afirmaciones del Padre Las Casas” visou tão somente esclarecer os nossos leitores sobre o pensamento “corrente” a propósito daquele autor. Nesse sentido transcrevi as palavras de Ángel de Altolaguirre y Duvale.

Depois, não pretendi, nem pretendo, disfarçar fosse o que fosse!
As palavras que transcrevi de Las Casas, a propósito das mercês pedidas por Colombo a D. João II, e que realcei, assumo-as como indicadores indeléveis do que corria sobre a pessoa de Colombo à época, registados por Las Casas cuja probidade, para mim, está fora de questão! E aqui tem, o caro confrade, não um argumento, mas um facto, consubstanciado no registo histórico de que Colombo pediu as esporas douradas e o título de dom!

Em terceiro lugar, cumpre dizer que não me causa qualquer perplexidade o facto de Las Casas referir “Castilla” no segundo pedido de Colombo, ou seja:

« que le diesen título de Almirante mayor del mar Océano, con todas las preeminencias ó prerogativas, privilegios, derechos, rentas e inmunidades que tenian los almirantes de Castilla »

Na verdade qual o problema de Colombo ter escolhido como arquétipo modelador dos seus privilégios o modelo castelhano? Pediu aquele modelo, como poderia pedir outro!
Em termos prosaicos, se alguem pede massa guizada, ou massa à napolitana, ou à bolonhesa, qual é o problema? Pedir, pode sempre pedir. Que lho concedam é outra coisa!

Mas mesmo que assim não se entenda, nada de mais natural que um simples erro, tipo “lapsus calami”se tivesse verificado. Não houve já, neste Fórum, quem tenha assinado, por exemplo, Francisco em vez de Fernando, ou Manuel Rosa em vez de Saltão?

Finalmente, fica claro que o texto, a que lhe dei a supra referida interpretação, se me não afigura como nenhuma trapalhada.

Com os meus melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

P.S.:Quiçá, nas “verdades” relatadas por Las Casas, se encontre o motivo de, só em 1875, a História das Índias ter visto a luz do dia...

P.S.: Pelo que diz respeito às minhas anteriores intervenções, confesso que nada de excelente nelas vejo, são apenas uma pequena partilha daquilo que sei, ou que vou sabendo.

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Proposta RE:«Afirmaciones del Padre Las Casas»

#153738 | saltao | 25 abr 2007 15:26 | In reply to: #153723

Caros Confrades,

Como está provado n'O Mistério Colombo Revealdo, Cristóvão Colon nunca propôs ao Rei D. João II para navegar até á Índia através do Atlântico.
Esta missão estava "reservada" somente para Castela e assim nunca poderia ter insitido com D. João II para o fazer Cavaleiro de Esporas Douradas, coisa que NENHUM cavaleiro Português recebeu: nem Bartolomeu Dias, nem Diogo Cão, nem Gil Eannes, nenhum recebu tal prémio por maiores feitos que CC.

Ainda mais quem acredita na "Santidade" das palavras de Las Casas faze-o por não entender a história em 360º olham só para frente sem verem o que está por detráz.

"Después este rey don Juan mandó poner mucha diligencia sobre que se
hiciese arte de navegar, y encomendólo a dos médicos, uno cristiano
llamado maestre Rodrigo, y él otro judío, maestre Josephe, y a un
bohemio, Martín de Bohemia, que decía haber sido discípulo de Juan de
Monteregio, grande àstrónomo, los cuales hallaron ésta cierta manera
de navegación de que agora usamos, por el altura del Sol: así lo dice
el dicho Juan de Barros. … Por manera, que cierto es haber sido los
portogueses los primeros que ésta manera de navegar hallaron y
usaron; y dellos los éspañoles la tomamos … y porque Cristóbal Colón
y su hermano Bartolomé Colón en aquellos tiempos vivian en Portugal …
se debieron en ésta facultad se perfeccionar"- LAS CASAS

Tal como a batalha do Corsário Colombo Junior teve lugar em 1485 ano em que C. Colon já vivia em Castela as medidas da Altura do Sol por José Vizinho também teve lugar em 1485.

Ou seja Las Casas diz que C. Colon chegou pela primeira vez a Lisboa depois de já ter-se refugiado em Castela e que elee seu irmão aprenderam a navegar pleo Sol com os Portugueses que de novo só o poderia ter feito depois de se refugiar em Castela.

Tendo o Sr. Rosa provado que a maioria da História é uma falsidade em coisas que são ou eram faceis de averiguar, como se deve acreditar que a outra parte da história também não é uma falsidade sendo essa (a sua linhagem e nacionalidade) intencionalmente mantida em segredo para que ninguém o viesse a descobrir?


Saltão

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RE: Vozes que chegam ao Céu

#153745 | Eduardo Albuquerque | 25 abr 2007 16:29 | In reply to: #153669

Caríssimo confrade Coelho,

Os seus comentários são dos poucos que são muito bem-vindos! Por isso o meu bem-haja e continue!

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153753 | pedro3m | 25 abr 2007 17:38 | In reply to: #153620

Ex.mo fxcct

Para tudo o que o sr. escreveu no seu post de ontem 24-04-2007, 17:36
existe um nome. Pedro Madruga que precisamente tinha conseguido herdar um senhorio na Galiza, apesar de ser um filho bastardo, isto porque em abono da verdade já nao restaria nenhum vivo além dele.
Como qualquer boa teoria colombina estamos a falr de um filho bastardo que "morre" mas alguém o viu com vida depois disso. Ao invés dos outros este sempre se cmamou Colón.
Foi um dos nobres espanhóis que mais apoiou D. Afonso V. Segundo já li (falta confirmar) esteve ao lado de D. Afonso V em Toro e salvou-lhe a vida pois evitou que o nosso monarca em desespero de causa partisse para um ataque suicida quando já estava tudo perdido.
Talvez por isso D. Afonso V o fez conde de Caminha.
Na Galiza chegou a aceitar-se D. Afonso V como rei em muitos lugares.

Por ter sido um dos mais ferozes opositores da rainha castelhana tomando claramente o partido de D. Joana, nao entendo como pôde depois ter andado nas saias da monarca que tanto odiava sob o nome de C. Colon.
Se o famoso azedume Fernandino a CC fosse proveniente da rainha e nao do rei, talvez se compreendesse esta teoria galega um pouco melhor.
Houve garantia de perdao à nobreza aquando no tratado de Toledo, mas tal nao apagou a memória da monarca.

Também devemos lembrar-nos que com D. Joao II a coisa esteve mal para muitos nobres que se viram sem regalias.
No entanto esse factor junto ao facto de D. Joana ter perdido quaiquer hipóteses ao trono castelhano devido à paz negociada por D. Joao II podem ter levado Pedro Madruga a sentir-se enfurecido com D. JOao II. Conjecturas.

cpts

PMarinho

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RE: Vozes que chegam ao Céu

#153776 | coelho | 25 abr 2007 20:47 | In reply to: #153745

Caríssimo Eduardo Albuquerque,

muito obrigado pelas suas amáveis e encorajadoras palavras! Infelizmente, o tempo e a paciência escasseiam.

Lendo estas últimas mensagens, vejo surgirem a cada momento, e em catadupa, barbaridades de todo o tipo. Que Colombo era nobre porque tinha brasão de armas. Que Muliaert não era filho de pais plebeus porque "tinha estudo e sabia pelo menos ler, falar e escrever em duas línguas Francês e Castelhano" (desde quando é que saber ler e escrever, ainda que em duas línguas, é sinal de nobreza?) etc. etc.

Tenho com alguma frequência lançado a questão "o que é ciência?", que fica sem resposta. Aqui coloca-se a fé, o desejo e o patrioteirismo à frente da razão e do método científico. Parte-se da fé para os argumentos e do desejo para as conclusões. Não é esse claramente o caminho. De resto, como costuma dizer o Eduardo, questões de fé é melhor nem discutir ... Por isso, tentarei contribuir da forma que me parecer mais proveitosa, estando certo que continuarei a ter que aturar pelo menos um covardolas que passa a vida a fazer comentários desagradáveis a meu respeito, quase invariavelmente em mensagens dirigidas a terceiros.

Um forte abraço,
Coelho

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RE: "Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153793 | Decarvalho | 25 abr 2007 23:41 | In reply to: #153703

Caro confrade Eduardo Albuquerque,
já que não encara outra hipótese para tentar chegar à verdade dos factos, então vá directamente ao próprio Almirante, que provavelmente lhe vai poder revelar quem era realmente. É que o cronista perdeu credibilidade.
E como me parece que o confrade se sente bastante incomodado perante as contrariedades, a ponto de a sua saúde se ressentir, tentarei não reincidir.
Espero que o bálsamo dos elogios, que prefere, mitigue o seu sofrimento, e que os seus interlocutores favoritos se mantenham atentos para poderem corresponder imediatamente.
Pela minha parte vou tentar aproveitar, apenas silenciosamente, aquilo que me permita aprender mais.
cumprimentos
Carlos Calado

PS: O "excelente blog" vem ensinar-nos que as romãs têm propriedades medicinais. Será que lhe poderão ser úteis para os seus padecimentos?
Deve escolher aquelas que já estão abertas.

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RE: "Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153816 | pedro3m | 26 abr 2007 09:38 | In reply to: #153793

Caro Carlos Calado

poderia dar-me a morada do "excelente blogue", o tal que chega ao céu? Já o tive guardado, mas como perdi os "favoritos" do meu mozilla e tenho pouco jeito para googles pedia-lhe a delicadeza de mo indicar.
Pelo facto de o sr. Coelho sofridamente andar a perder a paciência para repetir indefinidamente uma história mal contada talvez eu esteja a ganhar alguma para humildemente ir beber a essa eterna fonte do saber. Na natureza nada se perde tudo se transforma. O que o sr. Coelho perde eu ganho, qual energia, falo de paciência.

Enfim talvez por se ter proíbido aqui em Santiago de dar as tradicionais cabeçadas "no" apóstolo o saber tradicional já nao passa pela santa pedra até dentro de mim.
Por isso mesmo lhe peço Carlos Calado que nao se esqueça de me referir o site onde está o "excelente blogue". Quero deixar de ser patrioteiro e com tante bajulaçao que por lá deve haver passo a ser pedante.
Assim, a minha voz sempre chega ao céu!!

cpts

Pedro Marinho

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RE: "Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153821 | Decarvalho | 26 abr 2007 10:43 | In reply to: #153816

Caro Pedro Marinho,
junto lhe envio os endereços, do "excelente blog", e daquele que é "excelentemente" considerado como fazendo parte da Pseudo-História.
Cuidado com este último. Contém reagentes químicos que fazem estalar o verniz. Não o recomende a pessoas impreparadas para a mudança.

http://ph-colombina.blogspot.com/

http://colombo-o-novo.blogspot.com/

cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Usar armas não significa ser nobre

#153826 | fxcct | 26 abr 2007 11:31 | In reply to: #153654

Em 1476 D. Afonso V proíbe o use de matais nas armas dos plebeus. No início do seu reinado, os Reis Católicos proíbem a utilização das armas reais de castela nos brasões dos NOBRES (ver "A Dinastia de Avis e a Construção da União Ibérica" de David Martelo).

Em 1492 são concedidas a Don Cristobál Colón pelos Reis Católicos armas com um Castelo e um Leão (armas reais de castela), 5 âncoras em OURO, e na base, ou em ponta, um campo de OURO com uma banda azul - armas que CC já utilizava e pelas quais JÀ ERA CONHECIDO.

Porque?

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RE: "Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153829 | pedro3m | 26 abr 2007 11:58 | In reply to: #153821

Carissimo CCAlado

agradecido pela resposta. O blogue que estala o verniz também o tinha perdido junto com o "excelente". No entanto já o tinha recuperado num link de um site.
E tem razao. Neste país a mudança cria pavor verdadeiro. Estamos cheios de gente com cabeça velha e bulorenta que nao é capaz de se entusiasmar com nada e passa o dia a queixar-se de tudo. Principalmente dos que nao sao como eles.

Quanto ao tema de Colombo o que mais me impressiona é a soberba com que aqueles que se julgam do alto de um pedestal intelectual que só eles vêm garantem a certeza das proprias convicçoes. Num tema destes e perante a evidência de contradiçoes tremendas que ressoam por todo o mundo estes senhores nada observam. Tá tudo explicado para eles.
Eu que sou um patroteiro parolo lá sigo com enorme curiosidade o debate.

Cumprimentos, ou se preferir à moda "excelente", um bem haja pelas suas sempre perfeitas intervençoes que muito aclaram o tema.

PM

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RE: Usar armas não significa ser nobre

#153830 | Augustus_o | 26 abr 2007 11:59 | In reply to: #153826

Caro Confrade junto-me a si...

PORQUÊ?

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153831 | fxcct | 26 abr 2007 12:16 | In reply to: #153651

Cara Maria Benedita,

Agrada-me que leia as mesagens em voz alta. Para os perdigotos posso recomendar lenços de papel, servindo a saliva como agente de limpeza para a tela do seu computador.

Isabel Moniz vendeu o que não era seu, mas de seu filho Bartolomeu. O que vendeu não era um bem, mas um cargo político e administrativo. Com esta transacção, ficou sem dinheiro. Isto faz-lhe sentido?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Usar armas não significa ser nobre

#153833 | feraguiar98 | 26 abr 2007 12:29 | In reply to: #153830

Mais dois que não chegam ao Céu!

Isto está a fazer-me recordar um já falecido parente que dizia não ter interesse nenhum em ir para o céu pois só lá devia estar gente sensaborona.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: "Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153836 | Eduardo Albuquerque | 26 abr 2007 12:52 | In reply to: #153793

Caro confrade Carlos Calado,

Começo por lhe agradecer a atenção da sua precedente mensagem, eloquente manifestação do seu pensar, a qual mereceu a minha melhor atenção, e sobre ela adito as seguintes notas.

Como curioso, e apenas curioso, destas “lides”, já o disse e volto a repetir, não me sinto avalizado para, em consciência e em justiça, poder julgar teses históricas, ( trabalho que reservo para os especialistas, em primeira linha, para a Comunidade Cientifica respectiva ), pois a minha formação de base é de natureza bem diversa, mas tal, contudo, não me impede de emitir a minha opinião.

E, da actual peregrinação por algumas centenas de referências, dezenas de transcrições documentais, algumas obras de “eleição”, não vislumbro, até ver, luz diferente ao fundo do túnel.

Mais, a ideia que tinha, de que Cristóvão Colombo era italiano, tem vindo a ser reforçada!

Em termos factuais, os registos históricos de Fernando Colombo, filho de Cristóvão Colombo, e de Las Casas, em muitos capítulos coincidentes, vão nesse sentido.

A título de mero exemplo, refiro o que Las Casas diz, na “Historia de las indias...”, tomo II, capítulo CXXX, página 221, da edição do marquês de la Fuensanta del Valle e D. José Sancho Rayon, de 1875:

« (...) FUÉ JUAN ANTONIO COLUMBO, GINOVÉS, DEUDO DEL ALMIRANTE,

hombre muy capaz y prudente, y de autoridad,

CON QUIEN YO TUVE FRECUENTE CONVERSATION (...) »

No mesmo sentido Fernando Colombo, na sua “ História...”, capítulo LXV:

« (...) e il terzo FU UN GIOVANNI ANTONIO COLOMBO, SUO PARENTE (...) »

versão espanhola:

« (...) y el tercero UN PARIENTE SUYO LLAMADO JUAN ANTONIO COLÓN (...) »

Outros exemplos poderia aditar.

E no que concerne a documentos, sem recurso à instituição do morgadio, deixo-lhe ficar, também, a título de mero exemplo esta frase do testamento de Fernando Colombo:

« (...) digo que en qualquier lugar destos sepa si hay ginoveses mercaderes, viéndolo le diga como es su sumista de librería Fernandina, que instituyó D. Fernando Colon, hijo de D. XPVAL COLON, GINOVÉS, primero Almirante que descubrió las Yndias, y que por razon de ser de la pátria del fundador, (...) »

Nestes breves exemplos, tem, o caro confrade, não argumentos, mas factos, consubstanciados em registos históricos e em instrumentos notariais.

Quanto à credibilidade de Las Casas volto a remeter para as palavras de Ángel de Altolaguirre y Duvale:

« (...) podrá dudarse de los relatos que allí le hicieran y que, como verídicos, acogió en su historia;

pero lo que él afirma que vió ó conoció directamente tiene un valor incuestionable(...) »

Por isso, caro confrade, obviamente não embarco em tudo o que Las Casas refere. Mas naquilo que viu ou conheceu, não tenho receio de embarcar. E, também por isso não sinto qualquer tipo de incómodo com as eventuais antinomias de Las Casas.

Pelo que concerne aos elogios, já por diversas vezes o disse, pessoalmente, não me revejo neles, considerando-os, apenas, amáveis benevolências de alguns dos nossos muito estimados confrades.

Com os meus melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

P.S.: Pelo que concerne ao aconselhamento medicinal, da terapia com romãs, agradeço-lhe a gentileza, mas felizmente não padeço de diarréia, leucorréia,(salvo seja!), nem tenho o temível Dibothriocephalus latus.
Mas cuidado, caro confrade, com a casca da romã! Pois pode provocar uma generalizada paralisia central! Cujos primeiros sintomas, relevo, são as alterações visuais!

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153837 | Mavasc | 26 abr 2007 13:00 | In reply to: #153831

Caro confrade Francisco

Bem haja poupar o écran do meus computador a limpezas artesanais! Francisco é um lindo nome!
Quanto a Isabel Moniz, parece-me que há um erro. Ela vendeu para ter algum dinheiro, e confesso não ver qual a sua dúvida.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153838 | josemariaferreira | 26 abr 2007 13:12 | In reply to: #153837

Cara Maria Benedita

Isabel Moniz e o tutor de sua filha Filipa, moravam nuns dos Paços mais luxuosos de então e Filipa muito naturalmente estava internada num Convento onde foi educada como era costume naquela época. Não seria família de fracos recursos, obviamente.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: "Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153839 | coelho | 26 abr 2007 13:21 | In reply to: #153793

Caro confrade Calado,

a ironia na sua mensagem dirigida a Eduardo Albuquerque parece-me descabida.

Deixe-me ser directo e nada irónico. Do que tenho lido da sua pena, constato que colhe os seus conhecimentos em "autores de referência" como Mascarenhas Barreto ou Manuel Rosa. Investigação a sério nunca fez. O pouco conhecimento que tem das fontes primárias deve-o àqueles que as têm vindo a divulgar através do Forum Genea e do blog PHC.

Para alguém com as suas pretenções, parece-me MANIFESTAMENTE POUCO.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153840 | Mavasc | 26 abr 2007 14:23 | In reply to: #153838

Caro Zé Maria

Como já aqui foi amplamente dito, questões de fé não se discutem! Assim, apesar do evidente peso de Salvador Mandariaga, vamos cada um ficar com as respectivas crenças!
Um grande abraço

Maria Benedita

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153842 | josemariaferreira | 26 abr 2007 14:33 | In reply to: #153840

Cara Maria Benedita

Fé? Aquilo ainda é um prédio de matéria, de pedra e cal, apesar de ainda lá ter uma Igreja a que o crentes da altura muito devotos deram nome que ainda hoje a freguesia ostenta o nome. Eu não dou nome a nada, nem sou crente, eles é que eram!!! Agora eu não posso é ser como a avestruz, enfiar a cabeça na terra e não falar da religiosidade deles!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153850 | fxcct | 26 abr 2007 15:37 | In reply to: #153837

Cara Maria Benedita,

A dúvida está precisamente em saber se Isabel Moniz tinha muito ou pouco dinheiro.

O 1º Donatário da Ilha de Porto Santo foi o Infante D. Henrique, que nomeou como Capitão-Donatário desta Bartolomeu Perestrelo I. Bartolomeu morreu em 1457, sendo o seu filho e herdeiro da capitania menor (3 a 5 anos). D. Henrique dá o cargo a Pedro Correa porque precisa que a ilha tenha um capitão. É esta a única e exclusiva razão pela qual a capitania passa de Bartolomeu para Pedro. Dom Hnerique não quer que Porto Santo tenha como capitão uma criança.

Bartolomeu Perestrelo II (filho do 1º Capitão) foi financeiramente compensado pela perda da capitania que deveria herdar do seu pai? É provável. Foi a sua mãe, Isabel Moniz, que recebeu a compensação financeira visto ele ser menor? É provável.

Podemos concluir com este episódio que Isabel Moniz precisava de dinheiro? Não. A única coisa que podemos concluir é que o Infante D. Henrique não queria ter como capitão da Ilha de Porto Santo uma criança.

Melhores Cumprimntos,

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153854 | Mavasc | 26 abr 2007 15:59 | In reply to: #153850

Caro confrade Francisco

#OS PRIMEIROS HABITANTES DA ILHA: OS COELHOS

O solo do Porto Santo foi pisado por diversas vezes por gentes das mais diversas procedꮣias que, certamente, procuravam nas suas praias o descanso ap󳠡 demorada e a ᧵a para a demorada e perigosa viagem. Mas nunca houve qualquer intens䯠desse visitante em fixar morada. Por isso ࠣhegada dos portugueses, no princ�o do sïŽlo XV, ninguô…estava para os acolher na praia, pois a ilha encontra-se desabitada. Este îfm aspecto em que todos os cronistas est䯠de acordo.

O processo îdempre o mesmo: primeiro o encontro ocasional, seguido do reconhecimento e, finalmente, a ocupaµ_ humana. Tal como o refere Zurara a segunda viagem de reconhecimento foi feita por Jo䯠GonÓ²ves Zarco, Trist䯠Vaz e Bartolomeu Perestrelo. A acompanh᭬os seguia um casal de coelhos que lan³‘am na ilha para atestar das condi¾Ls de sobrevivꮣia animal. Os coelhos s㯠as cobaias para esta nova experiꮣia.Serᠱue os portugueses duvidavam das condi½ns de habitabilidade destas paragens, como os preceituavam os textos antigos ? Para Jo䯠de Barros esta segunda viagem î[ᠤe ocupaµ_, tendo os ditos trazido consigo sementes e plantas para a nova terra.

Os coelhos foram os primeiros habitantes da ilha, mas tambô…a primeira dificuldade com que os primeiros povoadores tiveram de defrontar-se: a sua rᰩda capacidade de reproduµ_ havia-os tornado numa praga para as culturas que os primeiros colonos ensaiavam. Deste modo a ilha, que num primeiro momento se apresentava como uma esperan³„para Bartolomeu Perestrelo, acabou numa verdadeira cat᳴rofe. Desiludido o capit㯠abandonou a ilha e preferiu regressar ao reino a ser dono de uma ilha sem futuro.#

Acho que, realmente, o dinheiro devia escassear!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153859 | fxcct | 26 abr 2007 16:43 | In reply to: #153854

Cara Maria Benedita,

A colonização de Porto Santo foi um desastre. A história dos coelhos é hilariante (e ao que parece, verdade). Financeiramente deve ter sido um descalabro. Isso não prova que Bartolomeu Perestrelo ou sua mulher tenham ficado sem dinheiro - para isso ser verdade, Porto Santo tinha que ser a sua única fonte de rendimento.

Segundo Rebecca Catz, Isabel Moniz vendeu a capitania por 300$000 reis em 1458. Ainda segundo esta autora, Bartolomeu Perestrelo II comprou a capitania pelos mesmos 300$000 reis em 1473. O dinheiro escasseava assim tanto?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Vozes que chegam ao Céu

#153860 | Augustus_o | 26 abr 2007 16:45 | In reply to: #153776

O confrade Coelho tem toda a razão...

Saber ler e escrever não são sinal de nobreza... pois à época a nobreza era mais pra as armas e afins, que para a cultura...

Realmente deve ter sido isso que assustou o Mestre de Avis, Dom Pedro, e Dom João II... ter a nobreza d'antanho bronca e atrasada a comandar os destinos do país (a tal "alta nobreza"), eram um empecilho ao desenvolvimento do país... Há pois que cultivar os ditos plebeus/burgueses/baixa nobreza, afinal os verdadeiros portugueses a fazer o país progredir...

cpts,
Augusto Costa

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153864 | Mavasc | 26 abr 2007 17:11 | In reply to: #153859

Caro confrade Francisco

Nada sei das disposições post mortem de Bartolomeu Perestrelo. Segundo Antonio Ballesteros Beretta, "Cristobal Colon y el
descubrimiento de America"
#Depois da morte do esposo, dona Isabel vendeu os seus
direitos na capitania de Porto Santo a Pedro Correia da Cunha,
marido de uma das suas enteadas, e voltou a Lisboa. Alguns anos
depois, o seu proprio filho Bartolomeu foi reconduzido na posse
da capitania de Porto Santo quando chegou a sua maioridade em
1473. Isso deixou a mae com pouco dinheiro para a sua manutencao
e a das suas filhas.#

Se Isabel Moniz vendeu a capitania e teve que repor a mesma soma aquando da maioridade do filho, em nada me admira que o dinheiro escasseasse. Bartolomeu Perestrelo era cavaleiro da casa do Infante D. João, depois da de D. Henrique, teria muitos mais bens que a capitania que lhe fora doada? A família era relativamente numerosa..

Não me espanta a falta de meios, tanto mais que Porto Santo , cuja colonização efectiva terá começado em 1428 em moldes senhoriais foi, desde o início, a menos próspera das três capitanias e a fome a assolou constantemente, para além da praga dos coelhos que inviabilizou as plantações por muitos anos.

Melhores cumprimentos

Maria cBenedita

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#153866 | kolon | 26 abr 2007 17:18 | In reply to: #153854

Cara Maria Benedita,

A sua attitude supõe que Bartolomeu Perestrelo era insiginificante na casa do Infante D. João e que tinha 0 (zero) de bens antes de ser feito capitão de Porto Santo e que gastou na ilha aquilo que não tinha e que morreu nela com bens no negativo.

Assim pode muito bem explicar que todas as suas filhas não casram com bebbuns nobres porque não havia dotes para dar e que a sua 4ª mulher Isabel Moniz andava á porta do Convento de Santos a pedir com uma caneca (em vex de ir para Casa de Seu pai que era um dos mais ricos no Machico).
E que sua filha estava dentro do Convento dos Santos a lavar as louças para as outras 11 donas comendadeiras como a Cinderela.

Mas infelizmente ao contrário da Cinderela, Filipa não encontrou nehum Principe, nem sequer um nobre mas sim um tecelão de cedas para a tirar convento.
E claro D. João II sabendo que a qualquer tempo Filipa poderia vir a herdar a capitania de Porto Santo concordou logo em autorizar o casamento com o tal Colombo porque pelo menos este tinha mostrado ser um comerciante porficiente em açucar no negativo.

Não é?

Cpts,
MR

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#153869 | Mavasc | 26 abr 2007 17:34 | In reply to: #153866

Caro Manuel Rosa

Não, não é! E não sou eu quem supõe, é Salvador Madariaga e Ballesteros Beretta!
Ao contrário de si e de alguns participantes, eu tento supôr mesmo muito pouco. A história não se faz com suposições, faz-se com documentos, e estes têm que ser interpretados com bom senso e boa-fé.
E continuo a perguntar-lhe se faz sentido o casamento de Filipa, partindo do seu pressuposto de que o noivo estava destinado a servir como espião de D. João II na corte de Castela! É que não faz sentido nenhum!

Cpts

Maria Benedita

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Venda de Porto Santo

#153872 | coelho | 26 abr 2007 17:53 | In reply to: #153864

Cara Benedita,

já estive em Porto Santo há bastantes anos e a ideia que guardo é que é uma ilha em grande parte árida e portanto com poucas potencialidades para o desenvolvimento agrícola. Tem inclusivamente pouca água salobra:

«Segundo Valentim Fernandes não foi apenas a praga dos coelhos que levou Bartolomeu Perestrelo a abandonar a ilha em 1419, mas também "não haver água na dita ilha sen䯠salobra". E, adianta mais, que no ano imediato, ao regressar de novo à ilha, confirmou-se a impossibilidade de um franco progresso como na Madeira, "por não haver águas e a terra em si ser esteril".»
( www . ceha-madeira.net/avieira/html/porto_santo.html )

Também não é a praga de coelhos que assolam os tópicos do "Colombo português" que justifica a sua esterilidade ...! O problema é como em Porto Santo: o terreno é estéril e a água é salobra.

Entretanto, da mesma fonte, deixo aqui um texto sobre a venda da capitania de Porto Santo (1458) por Isabel Moniz e devolução ao filho (1473).

Um grande abraço,
Coelho

==================================================

"O governo da capitania da ilha do Porto Santo, não foi menos estranho ao demais retrato que vimos traçando da ilha. Esta foi a primeira capitania a ser criada (1 de Novembro de 1446) e extinta (13 de Outubro de de 1770). Na verdade a evolução da estrutura administrativa foi muito atribulada e alvo de inúmeras tentativas de mudança até às mudanças operadas com o governo de D. Maria II. Assim, até à extinção da capitania, criando-se em seu lugar o cargo de governador, houve um interregno (1619-1653) em que o capitão deu lugar a um funcionário nomeado pela coroa, conhecido como capitão governador.

A par disso, o governo dos capitães ou dos governadores não foi o melhor, sucedendo-se inúmeros atropelos. Esta instabilidade da estrutura administrativa - consequência e causa de idꮴica conjuntura ao nível social e económico. Este foi mais um pesado fardo que sobrecarregou os portosantenses.

À morte de Bartolomeu Perestrelo, certamente em 1457 ou 1458, a posse da capitania entrou num processo de derrapagem. Primeiro o problema das transacções ilegais da sua posse, depois as demandas entre os moradores e os capitães. Por morte, a sucessão da capitania fazia-se, de acordo com o preceituado na carta de doação, ao filho mais velho, no caso Bartolomeu Perestrelo. Uma vez que este era menor ficou Isabel Moniz, sua mãe como tutora. E foi nesse momento que a mesma vendeu a capitania ao seu genro, Pedro Correia, capitão da ilha Graciosa, por trezentos mil reais. Esta mudanção foi confirmada pelo infante D. Henrique (17 de Maio de 1458) e D. Afonso (17 de Agosto de 1459), mas sem outorga do legítimo herdeiro, pelo que quando ele atingiu a maioridade colocou uma demanda, conseguindo ver confirmado o direito de posse da capitania por carta régia de 15 de Março de 1473."

( www . ceha-madeira.net/avieira/html/porto_santo.html )

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153874 | coelho | 26 abr 2007 18:12 | In reply to: #153859

Caro fxcct,

a quantos euros actuais equivalem esses 300$000 réis?

Cumprimentos,
Coelho

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#153875 | fxcct | 26 abr 2007 18:15 | In reply to: #153869

Cara Maria Benedita,

Sendo Bartolomeu Perestrelo II cavaleiro da casa do Duque de Viseu e de Beja e tendo servido em África, concluo que "estava safo". Ou seja, tinha sustento suficiente para viver como um fidalgo sem necessitar de uma capitania, se bem que tinha que trabalhar servindo o seu senhor, o Duque.

Segundo os autores que cita, a familia Moniz Perestrelo escolhe pagar 300$000 para pagar uma capitania para o filho pródigo, ficando a mãe e as duas irmãs na penúria. Preferem ver o irmão com um cargo importante no Reino, mesmo que para isso tenham que casar abaixo da sua classe.

Esta hipótese não me convence. Se a família Moniz Perestrelo tem 300$000 para dar uma capitania ao filho em 1473, é porque tem muito mais de sobra para garantir o sustento da mãe e das duas irmãs, incluindo o suficiente para dotes de casamento apropriados a pessoas da sua classe.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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Salvador Madariaga e Ballesteros Beretta!

#153876 | kolon | 26 abr 2007 18:16 | In reply to: #153869

cara senhora,

Foi Salvador Madariaga e Ballesteros Beretta que explicaram-lhe que Filipa não se casaria com ninguém mas que foi casada?

Sobre o espião Colon.
Primeiro que tudo quando este foi casado não estava nas cartas uma missão de espião de tantos anos.
Segundo o rei serviria-se de seja quem for para as suas missões estivesse ou não casado. Seja essa uma missão de guerra, espionagem, navegação, etc. Os subditos faziam o que o rei requeria deles.

Sabe que os cavaleiros das Ordens Militares não tinham o que chamamos hoje "opt-out" se o Mestre ordenava que vamos a Tanger atacar os Mouros não podiam dizer que não íam.
Da mesma forma se o Mestre escolheu um homem que mudou o seu nome para Cristoval Colon e foi implantar um burla contra os Castelhanos não importave se esses era ou não casado importava se ele era o não o melhor homem para a missão.
E era. E foi.

Cpts,
MR

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153879 | fxcct | 26 abr 2007 18:34 | In reply to: #153874

Caro Coelho,

Não sei, e julgo não haver uma resposta satisfatória. Mas gostava de saber de alguma estimativa minimamente credível.

Os meus comentários pretendem rebater a opinião dos autores citados pela Maria Benedita que alegam que Isabel Moniz e suas filhas ficaram sem dinheiro por ter pago 300$000 rs para recuperar a capitania para seu filho Bartolomeu. E então temos várias hipóteses:
- 300$000 era o preço de um par de couves, portanto a familia Moniz Per. não ficou mais pobre ou rica com esta transacção;
- 300$000 era um fortuna principesca, portanto a familia Moniz Per. éra podre de rica para ter tanto dinheiro.
- Bartolomeu Perestrelo nunca teve que pagar 300$000 para herdar uma capitania que era sua de direito, portanto a familia Moniz Per. não ficou nem mais pobre nem mais rica.

Em qualquer uma das 3 hipótese, fica demonstrado que a opinião dos autores citados quanto à condição económica de Isabel Moniz está errada. Relembro que a opinião é muito específica: Isabel Moniz ficou pobre depois de o seu filho ter pago 300$000 para recomprar a capitania.

Melhores Cumprimentos

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RE: Salvador Madariaga e Ballesteros Beretta!

#153887 | pedro3m | 26 abr 2007 19:18 | In reply to: #153876

CAro Kolon

além de tudo, Filipa casou e muita água passou debaixo das pontes que ainda nem existiam!! Ainda nao tinha havido nem a primeira conspiraçao, nem a assinatura do tratado de Alcaçovas. O facto de os castelhanos nao respeitarem o próprio tratado nomeadamente a proibiçao de navegar a sul das canárias, pode muito bem ter sido o factor que desencadeou toda a criaçao da trama.

cpts
PM

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153889 | pedro3m | 26 abr 2007 19:25 | In reply to: #153879

caro sr. Francisco

E uma família ia estoirar toda a fortuna para recuperar uma capitania que pelos vistos nao tinha virtudes para morar. Já vi coisas piores.Poucas mas já vi.
NAo sera a opiniao dos autores uma forma de encaixar uma pessoa como Filipa com um tecelao? Andam para trás no tempo e dizem que tudo foi gasto numa manada descontrolada de coelhos habitando solo estéril. NAo ta mau.
Nao ponho em causa os 300$ mas concluir que era tudo o que tinham parece-me demasiado.
Ha que analisar qt seria para a época.

cpts
PM

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Posição socio-económica de Isabel Moniz

#153893 | coelho | 26 abr 2007 19:31 | In reply to: #153879

Caro fxcct,

eu também não tenho nenhuma estimativa, mas é relativamente fácil de encontrar alguns pontos de referência. Por exemplo, os ordenados anuais de um físico, um boticário e um cirurgião no Hospital Real de Todos os Santos eram respectivamente 18$000, 15$000 e 12$000 réis no início do século XVI.

Ou seja, o físico, o boticário e o cirurgião demoravam respectivamente 16, 20 e 25 anos a reunir o dinheiro necessário para comprar a capitania da ilha de Porto Santo.

Não sei ao certo que fontes de lucro estavam ao dispor de Isabel Moniz após a venda de Porto Santo. Penso que não há grandes notícias sobre isso e presumo que não tinha. ( se estou errado, agradeço que me corrija ) Assim, parece-me que as posses ou rendimentos de Isabel Moniz se situavam provavelmente ao nível da classe média. Fazendo o paralelo com os nossos dias, Isabel Moniz estaria muito mais próxima de um industrial de uma PME de Braga do que de um Belmiro de Azevedo.

A minha pergunta vinha na sequência desta sua afirmação:

"Segundo Rebecca Catz, Isabel Moniz vendeu a capitania por 300$000 reis em 1458. Ainda segundo esta autora, Bartolomeu Perestrelo II comprou a capitania pelos mesmos 300$000 reis em 1473. O dinheiro escasseava assim tanto? "

Considerar-se que o dinheiro escasseia ou abunda depende das expectativas. Se Isabel Moniz fosse da alta nobreza, como alguns aqui pretendem, as expectativas seriam altas, e ter meios financeiros próprios da classe média seria considerado um situação de escassez de dinheiro.

Se o dinheiro disponível dava à justa para re-haver a capitania, é natural que a partir daí, a vida ficasse mais complicada. Isso poderia perfeitamente ser feito, mesmo que para beneficiar o mais velho, se prejudicassem todos os outros. Note-se que a tradição levava a concentrar os bens no sucessor (ou pelo menos a não os dispersar). Daí os morgados. Daí as meninas irem para os conventos, etc.

Não havendo dinheiro para grandes dotes, uma filha de uma família com rendimentos de classe média podia perfeitamente casar com um mercador/navegador plebeu com boa estrela, "ladino e bem falante". Isso aconteceu com Filipa Moniz. A irmã Violante também casou com um mercador de origem obscura. Outra irmã casou com outro mercador. Tudo isto indica um enquadramento socio-económico muito longe da suposta alta-nobreza.

Naturalmente estou interessado em ter mais dados sobre o assunto. Aliás, no meio disto tudo, a família de Filipa Moniz e a costela portuguesa dos Colon/Veragua é o que acaba por ter mais interesse para mim.

Cumprimentos,
Coelho

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bebbuns nobres ???? o dinheiro devia escassea

#153895 | kolon | 26 abr 2007 19:36 | In reply to: #153866

Desta vez tenho que corrigir:

onde se lê: "Assim pode muito bem explicar que todas as suas filhas não casram com bebbuns nobres"

Deve ser:
Assim pode muito bem explicar que todas as suas filhas não casaram com nenhuns nobres

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#153897 | artur41 | 26 abr 2007 19:41 | In reply to: #153657

Caro Fernando Aguiar,


Viva!

Tenho estado atento, embora não interventivo neste tópico. A "estalagem" está em remodelações! lol

Bem...verifico que continua muito sentencioso e assertivo.

Algumas considerações, se me permite:

1.ª- Importa-se, por favor, de definir os termos "mercador" e "comerciante"?

2.ª- A questão dos pagens é interessante, sem dúvida. Não subestimando o facto, isso não leva a inferir que C.C. pertencesse, origináriamente, à "Nobreza. Significa que atingiu um estatuto alto e era benquisto.

3.ª- Refere uns "maneirismos". Pode explicitar melhor o que pretende significar?

4.ª- Diz o seguinte:

« No século XV não existia a noção de pensionista a mensalidades ou anualidades. Entrava-se para um convento com um dote como para o casamento. Se foi esse o caso - e pode nem ter sido - teria sido exactamente com o dinheiro da venda da capitania que a mãe de Filipa teria asegurado a entrada para o Convento; nada teria que pagar depois. »

Evidentemente que existia um dote, mas pode assegurar que ele era elevado para...?

5ª- Quanto à assumpção de armas:

a) Tem a certeza que eram "armas assumidas"?

b) No caso de serem "armas assumidas": onde o foram, e em que é que se basearam?

6ª- « Não errei em atribuir o d'Artagnan ao Camisão. Se não é o melhor, pelo menos é o menos mau. »

a) É um elogio...?

b) Quais são os seus critérios de classificação?


Melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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RE: Posição socio-económica de Isabel Moniz

#153900 | fxcct | 26 abr 2007 20:01 | In reply to: #153893

Caro Coelho,

Os números que apresenta para os ordenados são sem dúvida muito úteis.

Tenho que concordar que na época, a gestão da economia familiar priveligiava o filho varão. Por outro lado, seria obrigação do chefe de família (o priveligiado) encontrar bons casamentos para as suas irmãs, pois a sua própria reputação dependia dos casamentos que as irmãs conseguissem fazer.

No fim disto tudo, ficamos sem saber:
- Quanto dinheiro tinha Isabel Moniz antes ou depois de 1473;
- Se a gestão de B. Perestrelo II foi tão ruinosa como a de seu pai;
- Se Filipa Moniz Perestrello pagou para entrar no convento;
- Se era um direito que assistia aos capitães donatários mandarem para lá as suas filhas e irmãs à custa da Ordem de Santiago;
- Se as confreiras podiam casar com quem queriam para se safar à vida do convento;
- ...

No entanto, é apresentado com facto histórico (toda a gente sabe que) Filipa Moniz Perestrelo casou com Critóvão Colombo porque a sua mãe, viúva, era pobre e não estava para custear o convento.

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RE: Posição socio-económica de Isabel Moniz

#153904 | coelho | 26 abr 2007 20:19 | In reply to: #153900

> No entanto, é apresentado com facto histórico (toda a gente sabe que) Filipa
> Moniz Perestrelo casou com Critóvão Colombo porque a sua mãe, viúva,
> era pobre e não estava para custear o convento.

Caro fxcct,

quem afirma isso assim tão peremptoriamente?

Cumprimentos,
Coelho

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Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153905 | Eduardo Albuquerque | 26 abr 2007 20:20 | In reply to: #153893

Caríssimo confrade Coelho,

Recorrendo ao meu livro de moedas, no tempo de D. Manuel I, um cruzado de ouro, valia 300 reais.

Assim 300:000 reais, dariam 1000 moedas de ouro.

Tendo o cruzado de ouro o peso de 3,5 gramas, toque 989,6, teríamos 3,5 Kg de ouro bruto, e fino 3,464.

Hoje o ouro tem a cotação de € 16, 17 a grama, logo, teríamos € 56.012,88

Não obstante, em termos económicos, haverá que fazer as correcções necessárias...o que, de momento, não lhe sei dizer.

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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Recuperar capitania RE: Posição socio-económica

#153910 | kolon | 26 abr 2007 20:26 | In reply to: #153893

Caro Coelho,

Gostei de ver o Sr. Dizer pela primeira vez "Naturalmente estou interessado em ter mais dados sobre o assunto."

Já é um puoco de mudança da dança antiga.

Sobre a recuperação da Capitania de Porto Santo não tenho os dados exactos mas não acho que foi Isabel Moniz que devolveu o dinheiro a Pedro Coreia.

Se me lembro correctamente, Bartolomeu, por conselho de um de seus tios, abriu um processo para erecuperar a capitania e consegui-a logo que Pedro Correia fosse pago o reembolso dos 300$.

Ninguém disse que foi a Isabel Moniz a pagar esse dinheiro. Acho que seria o Bartolomeu II a ter que pagar-lo.

Cpts,
MR

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RE: Venda de Porto Santo

#153912 | Mavasc | 26 abr 2007 20:28 | In reply to: #153872

Caríssimo Coelho

Bem haja pelo texto aqui lançado. Tinha estado a ver Porto Santo nesse mesmo site, e, realmente, ao que parece, Bartolomeu Perestrelo teve azar com a doação!
A questão não é a praga dos coelhos, é o solo e a água insalobra!
Os coelhos não têm a menor das culpas, matam-nos á fome com erva seca e mirrada e ainda vociferam quando eles se insurgem! Enfim, tanto na história como nos tópicos , os coelhos pagam por terem gostos normais!

Um grande abraço

Benedita

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153915 | coelho | 26 abr 2007 20:45 | In reply to: #153905

Caríssimo Eduardo Albuquerque,

ainda que carecendo de ajustes, a sua achega converge na ideia de que não era nenhuma fortuna compatível com estatuto de alta nobreza. Se Porto Santo era o principal "trunfo" da família, então a coisa parece resumir-se a pouco ...

Caso muito diferente seria se eles tivessem senhorios de vilas e cidades do reino.

Um grande abraço,
Coelho

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Recuperar capitania RE: Posição socio-económica

#153916 | coelho | 26 abr 2007 20:52 | In reply to: #153910

Sr. Rosa,

eu sou dos que têm procurado e divulgado dados concretos sobre Colombo. Não vou em interpretações delirantes, nem vou no diz-que-disse. Os documentos e o método científico é que contam. Em contrapartida, não vejo dados concretos vindos do seu lado. De si, vejo essencialmente sair interepretações erradas de factos laterais.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153919 | pedro3m | 26 abr 2007 20:58 | In reply to: #153905

CAro Eduardo

Recomendo a consulta de Lúcio Azevedo ("Épocas de Portugal Económico").

Antes de D. Manuel deverá ter em conta que o tema do valor da moeda já tinha sido tratado por D. Joao II (Lei monetária). Isto porque o povo já nas cortes de Évora de 1481 se queixava.

Notemos que este tipo de reformas fixava valores de paridade das moedas. Por exemplo em 1482 é fixado que:

1 Marco de prata = 2280 reais brancos
1 cruzado de ouro = 380 reais brancos = 1 ducado

Já em 1495
1 cruzado de ouro = 390 reais brancos

Em 1517
1 cruzado de ouro = 400 reais brancos


Assim e consultando Mascarenhas Barreto (nao caia da cadeira!)

1 real de 1482 equivale a 4, 38 escudos de 1972

Assim sendo 300 mil equivalem a 1.314.000 escudos de 1972.

Assim, quem tinha mil e trezentos contos em 1973 era, segundo o meu pai, muito rico.

FOi um prazer contribuir citando a obra de ALfonso Philippot, que cita a de Mascarenhas Barreto.

O erro existe e deve ser consultado o valor do real antes da lei de 1482.

No entanto notemos que 1.300 contos em 1973 eram uma nota preta!!

cpts
Pedro Marinho

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Recurso ao crédito de genovêses

#153920 | Eduardo Albuquerque | 26 abr 2007 20:58 | In reply to: #153915

Caríssimo confrade Coelho,

Convirá, também, ter presente, que naquele tempo havia muito boa gente que recorria ao crédito... e parece, pelo teor do testamento do filho de Cristóvão Colombo, Fernando, que os Colombos não se inibiam de a ele recorrer...vejam-se, a título de exemplo, estes pequenos excertos:

«(...) Confieso que soy deudor á Francisco Leardo, banquero, GINOVÉS, dozientos é treynta é quatro mill y ochocientos é treynta é un mrs. por razon que salió por my fiador en ciertas baratas que en mi nonbre se fizieron é pagó él al plazo por mí, é fenezida quenta con él, yo le hauia de pagar por fin de hebrero deste año de mill é quinientos é treynta é nueve ; y se le ha de pagar mas el cambio dellas hasta tanto que sera enteramente pagado del prencipal...................................................................................... 234,831 mrs.
Iten. Por la mesma forma é razon debo á Pedro Benito de Basiniana, GINOVÉS, 114,478 mrs., que se le han de pagar al mismo plazo é por la manera susodicha........114,478 mrs.
Debo mas á Gregorio Cataño, GINOVÉS. que salió asímismo por mí en otras baratas, 225,760 mrs., que se le han de pagar á 24 de julio de 1579.......................... 225,760 mrs.(...) »

Um grande Abraço,

Eduardo Albuquerque

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153923 | pedro3m | 26 abr 2007 21:07 | In reply to: #153919

CAros confrades

E voltamos ao mesmo.
Quem dá 300.000 reais em 1473 por uma capitania estéril e cheia de coelhos, um animal sem valor nenhum já naquele tempo!, não tem mesmo o que fazer ao dinheiro!
Era tanto que lá fizeram o capricho ao rebento Perestrelo. Eu faria o mesmo.
Até o rei haveria de gostar de Filipa!!

PM

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153924 | Eduardo Albuquerque | 26 abr 2007 21:11 | In reply to: #153919

Caro Confrade,

Registo a sua nota, que agradeço.

Acresce referir que os dados apresentados sobre o valor do cruzado ouro no tempo de D. Manuel I, foram obtidos do livro de Alberto Gomes, “Moedas Portuguesas”, edição da Associação Numismática de Portugal, 4.ª edição, 2003, página 163.

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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comesse por perguntar ao Sr. Morison,

#153925 | kolon | 26 abr 2007 21:19 | In reply to: #153916

Sr Coelho,

De mim vê sair uma discussão baseada em factos que só eu expus sobre a vida de CC.
Caso contrário em Portugal seguia-se sem discussão e acreditando na "teoria oficial" ou na "tese purista" de um Colombo tecedor de lã que ao aparecer milagrosamente dentro do Mosteiro de Santos Filipa moniz atirou-se a ele e D. João II viu-se assim forçado a casar-la porque já não podia mais ouvir as desculpas de Isabel Moniz:
"Sabe Sua Alteza, desde que meu marido morreu estou sem salário e já gastei o ultimo tostão da venda da capitania há 10 anos, mas espere mais um mês prometo que hei-de conseguir o dinheiro nalgum lado para pagar a cama da minha pobre filha. Pelas cinco chagas de Deus espere só mais um pouco não a ponha na rua"

... Se é método cientifico que o Sr. quer, então comesse por perguntar ao Sr. Morison, ao Sr. Taviani, ao Sr. Las Casas, e a todos os outros que deram informaçóes falsas, erradas e inventadas por 500 anos aonde estão essas provas cientificas.

Cpts,
MR

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RE: Salvador Madariaga e Ballesteros Beretta!

#153926 | Mavasc | 26 abr 2007 21:22 | In reply to: #153876

Caro Kolon

Feia maneira de desviar a conversa!
Primeiro, como sabe, nem foi Mandariaga nem Beretta que que disseram nada disto:

»Foi Salvador Madariaga e Ballesteros Beretta que explicaram-lhe que Filipa não se casaria com ninguém mas que foi casada?«

E eu muito menos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Segundo, essa interpretação dos desígnios do rei a esta distância e com essa desenvoltura fazem-me mandar uma sonora gargalhada!

Terceiro, acha que o casamento tem alguma lógica, ainda por cima um casamento abaixo, muito abaixo da pretensa condição social do espião? O chamado casamento inimaginável para um infante, no momento menos oportuno e contrariando o bom senso!

Não disfarce as questões, sei bem que se fazia o que D. João II quizesse, mas ele não era, definitivamente, um inconsequente!

Não jogue ás escondidas comigo, já não tem idade para isso.
CPts
Maria Benedita

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#153929 | Mavasc | 26 abr 2007 21:48 | In reply to: #153875

Meu caro Francisco, espero que Xavier

Quem sou eu para contradizer Mandariaga ou Beretta? Poupem-me! Já aqui vi tratar abaixo de cão de las Casas, tão importante para a cultura espanhola como o nosso padre António Vieira para a nossa, ainda hei-de ver muito mais, mas não entro nessas! Não sou historiadora, sou jurista, e mesmo se fosse historiadora teria o maior dos cuidados em estudar bem a lição antes de avançar com a primeira bojarda que me viesse á cabeça contrariando uma tese de autor consagrado por toda a comunidade científica! Acha-me tão idiota que desse, sem o menor pejo, um parecer contra o de Diogo Freitas do Amaral, por exemplo? Tenhamos senso!

Não sei se a família Moniz Perestrelo deu uma capitania ao filho, a capitania era hereditária, a mãe, na menoridade do filho, vendeu-a, ele pode ter impugnado isso quando chegou á maioridade, e aí a mãe teve que entregar o que tinha recebido e a capitania voltou para quem de direito. Isto é só uma hipótese, mas minimamente plausível.

O que é que chama estar safo? É que isso depende do nível social da família, e mesmo que de baixa nobreza, como me parece, era uma família numerosa e o pai tinha morrido, para além de tudo lhe ter corrido mal em Porto Santo! Continuo a pensar que o dinheiro não abundava, como refere, para além dos já citados, Rebeca Catz.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Valor do POUND em 1473 RE: Valor do Cruzado Ouro

#153932 | kolon | 26 abr 2007 21:55 | In reply to: #153905

Caro Sr. Eduardo Albuquerque,

Na net está o sitio para ver o valaor de 1 pound em 1473 e o que valia hoje: measuringworth .com/ calculators/ ppoweruk/

Sendo 300.000 Pounds de 1473 igual a £145,901,698.81 de 2006.

Basta só ver o valor entre um British "pound" de 1473 e um Real Português de 1473.


Cpts,
MR

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153934 | Eduardo Albuquerque | 26 abr 2007 22:31 | In reply to: #153915

Caríssimo confrade Coelho,

Tendo sido alertado para o eventual erro do valor do cruzado ouro no tempo de D. Manuel I, valor que recolhi do livro de Alberto Gomes, “Moedas Portuguesas”, edição de 2003, página 163, aqui lhe deixo a correcção devida.

Assim, segundo a G.E.P.B., tomo 8, página 174:

no ano de 1472 o cruzado ouro valeria 324 reais;

e no ano de 1489, valeria 380 reais;

Tirando a média, obtemos 352 reais.

Assim 300:000 reais, dariam 852 moedas de ouro.

Multiplicando estas pelo seu peso unitário, ou seja, 3,5 gramas, temos 2,9855 Kg de ouro bruto, fino 2,955 Kg ao toque de 989,6.
À cotação actual de € 16,17 a grama, teríamos € 47.773,47

Afinal até um pouco menos.

Espero não me ter enganado nas contas... ;-)

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153938 | Mavasc | 26 abr 2007 22:57 | In reply to: #153919

Oh, Pedro Marinho!

Dava para comprar um bom apartamento em Lisboa!
Nota preta uma fava!

Cpts

Maria Benedita

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RE: "Pombinhos à alentejana"? Por favor, não!

#153951 | Decarvalho | 26 abr 2007 23:53 | In reply to: #153839

Caro confrade Coelho,
há ocasiões em que uma pequena ironia é a melhor solução para as "fricções" que por vezes acontecem.
Como pode constatar, o confrade Eduardo Albuquerque entendeu-o perfeitamente.

Quanto aos outros aspectos que foca, não está longe da verdade. Investigação a sério (falando de história) nunca fiz, nunca farei e não estou habilitado para tal.
Os meus conhecimentos colho-os em vários autores de referência para a tese do Colon Português e em vários autores de referência para a tese do Colombo genovês.
De facto, o pouco conhecimento que tenho das fontes primárias devo-o essencialmente àqueles que as têm vindo a divulgar através do Genea e do PHC.
Já quanto à sua conclusão está completamente errado. Não tenho quaisquer pretenções a historiador, o que lhe poderia ser perfeitamente possível deduzir se verificasse que há vários temas nestes tópicos onde nunca me manifesto. Não tenho conhecimentos, logo não me manifesto. O confrade Coelho, pelo contrário, manifesta-se em todos os temas. Nunca foi bom sintoma...
No entanto, há ainda uma diferença substancial entre o que se entende por "ter conhecimento". Para o confrade Coelho parece ser conseguir um bem organizado portfolio de textos copiados, versando a história em que acredita. Para mim é tentar perscrutar nesses textos primários a que possa ter acesso, o que lá está escrito e quais as conclusões que se podem tirar do que está escrito. Essas conclusões publico-as na página "Amigos da Cuba" ou no blog "Colombo-o-Novo". São conclusões minhas e opiniões minhas. Não me limito a engolir o que (não) me impingiram na escola e a papageá-lo eternamente.
Aceito que lhe pareça MANIFESTAMENTE POUCO. Dentro das minhas naturais limitações vou tentar fazer mais e tentar conseguir mais pistas para se provar quem foi CC. Algo que, os outros que fizeram MANIFESTAMENTE MUITO, nunca conseguiram nestes 500 anos. Se isso se tivesse verificado, este diálogo nunca aconteceria.
Cumprimentos
Carlos Calado

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CÉu RE: Usar armas não signif

#153965 | kolon | 27 abr 2007 01:01 | In reply to: #153833

E isto faz-me lembrar um bailhinho do meu amigo Marc Dennis de Fall River que diz:

Quando São Pedro Vier, Bater á minha porta
eu vou-lhe dizer, não me ponhas com gente morta

Cpts,
MR

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153967 | kolon | 27 abr 2007 01:07 | In reply to: #153934

Caros Confrades,

Alguém consegue dizer qual era o valro de 1 cruzado ouro comparado com um British Pound nos fins do século XV?

Cpts,
MR

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Factos desordenados RE: arrumador de carros

#153968 | kolon | 27 abr 2007 01:26 | In reply to: #153874

Sr. Coelho,

Não podemos ver cada facto só por si. Temos que ver tudo em conjunto.

Temos que entender que CC nomeou as terras do novo mundo com nomes bem Portugueses e nenhuns genoveses.

Temos que lembrar que CC foi socorrer portugueses em Arzila, que nunca escreveu aos Italianos em genovês ou italiano, que estava com D. João II vendo um mapa da descoberta do Cabo da Boa Esperança em 1488, que tinha estado com D. João II vendo os resultados das medidas do Sol na Guiné em 1485. Que foi chamado especial amigo e engenhoso e de boa industria e que era muito necessário ao rei D. João II.

Também que a Rainha D. Leonor enviou-lhe um mensageiro a Vale do Paraíso em Março de 1493 para insistir que Cristóvão Colon fosse visitar-la antes de sair do reino. E que ao sair do reino escreveu uma carta aos reis de Castela dizendo que aquela era a sua terra.


São muitas coisa para pintar por cima com um "Colombo Ytaliano"

Cpts,
Manuel Rosa

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Factos desordenados RE: arrumador de carros

#153973 | pedro3m | 27 abr 2007 09:19 | In reply to: #153968

CAro Manuel
nao estás à espera de explicaçoes pois nao?
Pega em metade dos documentos que o Coelho compilou e consegues meter em causa a outra metade.

Esse tipo de coisas inexplicáveis nao têm explicaçao e já está! Nao foi Morison que resolveu a questao do laneiro dizendo que FIlipa nao resistiu aos encantos do aventureiro? Já está, resolve-se tudo de uma penada.
A rainha D. Leonor ficou danada pela qualidade da seda que o laneiro lhe trouxe de Génova da última vez. Já está explicado o pedido para a visitar. Por acaso tu achas que eram irmaos e portanto justifica que um tipo que vem de descobrir terras às quais lhe vai dar nomes portugueses e mudar o curso da história, e ele sabia disso, possa ir visitar a própria família, o sr. Coelho com alquele ar de político que olha para uma estrada de terra e diz que é do melhor asfalto e o povo aplaude vai dizer-te que COMO JÁ ESTÁ PROVADO Filipa nao tinha onde cair de morta e portanto a história nao sabe que às segundas, terças e sábados Filipa era mulher a dias no paço real. Ora COlombo ia de carroça buscá-la ao fim do dia e enquanto esperava dava duas de conversa com o rei. Como era aventureiro o rei gostou dele e nos dias em que Filipa nao ia limpar o chao dos reis COlombo ia fazer uma biscatada à Guiné.

Ora resulta daqui uma questao. Porque raio Pina nada fala da amizade entre o rei e COlombo? E mais. Porque nao fala nenhum cronista dela seja portugues ou estrangeiro?Porque nao registou Pina a ascensao de tao singular pessoa? Porque relativamente a COlombo existiu sempre um copy-Paste dos cronistas portugueses?
E mais. Porque nao fala nenhum cronista dela seja portugues ou estrangeiro?
Porque sao deixados para tras carradas de nobres na América e depois morre Pinzon
ali logo em Palos?
Porque nao há uma única terriola com nome Genovês ou italiano? Porque raio COlombo sabia tanto italiano como qq pessoa ao fim de 3 semanas a aprender?
Sendo esta questao a da lingua aquela que menos poderia esconder Colombo porque raio ela mais do que tudo se afasta da Peninsula italica?
POrque raio lhe chamou Pina Ytaliano e nao Genovês???????

Estas sao pequenas e poucas questoes que o sr. Coelho nao verá no google e que será sempre impossivel responder como deve ser.
E qq resposta fará de Colombo o homem cuja vida de Genovês terá sempre as mais exoticas explicaçoes para dezenas de estranhos acontecimentos.

cpts

PM

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Factos desordenados RE: arrumador de carros

#153980 | Mavasc | 27 abr 2007 10:27 | In reply to: #153973

Caro Pedro

Primeiro que tudo quero pedir-lhe respeito por quem, a todos os níveis, o merece.
Essa idiotice de ligar sempre e unicamente, o meu amigo Coelho ao google começa a irritar-me! Primeiro, porque é mentira, e não é por passarem a vida a propalá-la que uma mentira se torna verdade. Segundo, se o meu amigo Coelho não puxa por galões, como você tem feito, é, apenas, por modéstia. A pesporrência com tenho visto analisar a obra de autores consagrados e os julgamentos que aqui vejo fazer de pessoas com incontornáveis méritos académicos leva-me a pensar que a tal modéstia acaba por não ser virtude, o que é grave!

«Pega em metade dos documentos que o Coelho compilou e consegues meter em causa a outra metade.»

O mesmo poderei dizer das afirmações aqui feitas por si e por Manuel Rosa!

Faço-lhe, igualmente, notar que está a seguir o mesmo senhor numa linha de imparável demagagia, tão notória que assusta qualquer um!

As terras descobertas tiveram nomes espanhois, porquê? Adivinhe.
É possivel que Isabel Moniz tivesse falta de dinheiro, são autores consagrados que o dizem, acha muito estranho que assim seja depois da compra da capitania?
E volto a repetir-lhe que 1300 contos em 1972 era
o preço de um andar no Entreposto, nas Amoreiras. Acha uma imensa fortuna?

Cpts

Maria Benedita

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Bartolomeu Perestrelo era Rico

#153984 | fxcct | 27 abr 2007 10:42 | In reply to: #153929

Cara Maria Benedita,

Um bom dia!

De idiota não tem nada, até que veja prova em contrário. E mesmo assim teria muitas dúvidas. Até adivinha nomes de batismo a partir de siglas inpronunciáveis!

Asseguro que as minhas intervenções neste forum não passam de suposições e especulações. Declaro ainda que o objectivo destas intervenções é precisamente questionar e por em causa as afirmações feitas por inúmeros historiadores consagrados e respeitados. Se isto não era óbvio, espero que passe a ser.

Bartolomeu Perestrelo I foi nomeado Capitão Donatário de Porto Santo porque:
a - Era um navegador que explorou o mar oçeano e trouxe informações de extrema utilidade para o Infante D. Henrique?
b - O amante de sua irmã (Arcebispo de Lisboa) meteu uma grande cunha?
c - Bartolomeu Perestrelo financiou a expedição de colonização das ilhas em troca de uma capitania.

Eu escolho a hipótese c.

Ao fim de dois anos em Porto Santo, Bartolomeu Perestrelo volta para Lisboa, abandonando a capitania porque:
a - Entre a penúria de Porto Santo e a penúria de Lisboa prefere a penúria de Lisboa, mesmo que abandonando um cargo de confiança do Infante D. Henrique.
b - Passava fome em Porto Santo.
c - Era tão rico que se pôde dar ao luxo de abandonar um cargo de grande confiânça do Infante para voltar à sua vida luxuosa em Lisboa.

Eu escolho a hipótese c.

Isabel Moniz, uma jovem nobre, casa com um velho, viúvo, pai de pelo menos várias filhas porque:
a - Ele era uma estampa, tipo Sean Connorey.
b - Todos os nobres novos e solteiros estavam no norte de África ou fugiram para a corte de Castela;
c - Bartolomeu Perestrelo era podre de rico.

Eu escolho a hipótese c.

Relembro que Filipe, o pai de Bartolomeu, foi nobilitado por D. João I com o principal objectivo de permitir que este, como mercador, não tivesse que pagar direitos sobre o comércio que fazia. Estava, portanto, numa posição de enriquecer alarvemente.

Há provas que Bartolomeu Perestrelo era muito rico e que sua mulher Isabel Moniz ficou uma viúva igualmente muito rica? Não.

Há provas que Isabel Moniz era uma viúva com falta de dinheiro ao ponto de as suas filhas terem que casar abaixo da sua condição social? Não.

É evidente que as especulações de Rebecca Catz tem muito mais valor e credibilidade que as minhas, mas não vou por isso deixar de as fazer. Gostaria igualmente de especular sobre a condição social e económica de Miguel Muliarte, mas não há um único elemento por onde pegar.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Posição socio-económica de Isabel Moniz

#153985 | fxcct | 27 abr 2007 10:53 | In reply to: #153904

Caro Coelho,

O meu comentário é exagerado. Quem o afirma, mas não nos termos em que eu o coloquei, é Rebecca Catz (pelo menos).

Cumprimentos,

Francisco

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153986 | coelho | 27 abr 2007 11:13 | In reply to: #153919

> No entanto notemos que 1.300 contos em 1973 eram uma nota preta!!

Um amigo do meu avô e padrinho da minha mãe tinha na década de 1960 uma fortuna de 90000 contos. Isto é uma nota muita mais preta do que 1300 contos em 1973! No entanto, era um perfeito desconhecido e devia estar muito longe de ser um dos homens mais ricos de Portugal. 1300 contos não era nenhuma fortuna em 1973. Nem todos tinham esse dinheiro, mas em cada vila ou concelho deste país certamente haveria muita gente com esse nível de "fortuna".

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153987 | fxcct | 27 abr 2007 11:26 | In reply to: #153986

Caros,

Quase 3kg de ouro (segundo as contas de Eduardo Albuquerque) era muito ou pouco dinheiro em 1473? Esta é a questão. Saber se é muito ou pouco dinheiro em 1973 pouco importa.

E o que nos diz isto sobre a condição económica de Isabel e Filipa Moniz em 1479? Nada.

Cumprimentos a todos

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#153988 | feraguiar98 | 27 abr 2007 11:39 | In reply to: #153984

Caro Carlos,

Concordo consigo em que a confrade Maria Benedita nada tem de idiota. Quando muito sofre de uma vulgar fraqueza feminina que resulta de um apurado instinto maternal aliado a uma certa tendência para escolher menos bem as companhias a que devota as suas lealdades.

Já discordo que as especulações de Rebecca Catz tenham mais valor e credibilidade do que as suas. Claro quer terão mais valor por terem sido bem pagas: e terão sempre maior visibilidade porque foram, com verbas públicas, incluídas numa campanha que, além das realizações oficiais, incluíu 4 (quatro) livros publicados no espaço de cerca de um ano sobre o mesmo tema.
De resto, Rebecca Catz, até plagiou e em circunstâncias especialmente degradantes, não tanto para ela mas mais para quem lhe pagou, com dinheiros públicos, repito.

Das suas bem estruturadas especulações, permita-me ainda extrair as conclusões, de acordo com a tese oficial:

1º Filipe Perestrelo, não enriqueceu, porque era mercador e foi enobrecido.
2º Cristovão Colombo enriqueceu porque era (dizem!) comerciante e não foi enobrecido.
Clarinho para militar!

Ainda como sugestão para a confrade Maria Benedita, que se tem mostrado perplexa e incapaz de imaginar motivo para um futuro espião ter sido mandado casar tão abaixo da sua condição, recomendo que, na ausência de dados cronológicos documentais, reveja a descrição da idade aparente de D. Diogo quando chega a La Rábida.
Se calhar o casamento, como tantos outros, teve de ser!

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153989 | coelho | 27 abr 2007 11:45 | In reply to: #153967

Sr. Rosa,

não me parece necessário contas exactas para ter já uma ideia da ordem de grandeza.

Os factos até agora reunidos são:

1) As remunerações de um físico, um boticário ou um cirurgião permitiam amealhar o valor de Porto Santo em 16 a 25 anos; (Coelho) Hoje, alguém da classe média demora mais ou menos este tempo a reunir dinheiro para pagar uma casa ou apartamento.

2) O valor de Porto Santo em ouro à época vale hoje cerca de 50000 Euros; (E.Albuquerque)

3) O valor aquisitivo do preço pago por Porto Santo seria equivalente a 1300 contos em 1972 (Pedro Marinho), ou seja dava para comprar um apartamento em Lisboa (Maria Benedita)

Tudo isto aponta para valores bastante modestos, nada compatíveis com uma família da alta nobreza. Já sabiamos que não tinha o "Dona" e que três filhas casaram com mercadores e/ou plebeus ...

Tinha Isabel Moniz outras fontes de rendimento? Por exemplo, senhorios? Caso contrário, a posição socio-económica de Isabel Moniz era bastante modesta, quando comparada com a posição socio-económica de um grande burguês ou de alguém da alta nobreza.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#153990 | Mavasc | 27 abr 2007 11:56 | In reply to: #153984

Caro Francisco Xavier

Diz o meu caro amigo que está aqui para questionar, óptimo! É um direito que assiste a todos os cidadãos no livre, pleno e consciente exercício dos seus indeléveis direitos de cidadania! Diz também que quer pôr em causa! Muito mal, não é a descoberta de um erro que põe em causa obra feita! Acabo de ler aquilo que me parece um erro no parecer do MNE relativo ao caso Poidimani, não vou ter a ousadia de o apontar antes de bem visto, e não me passa pela cabeça que isso ponha em causa o dito parecer, e muito menos o Ministro de então, expoente máximo do Direito Administrativo actual!

Quanto ás hipóteses que põe:


Bartolomeu Perestrelo I foi nomeado Capitão Donatário de Porto Santo porque:
a - Era um navegador que explorou o mar oçeano e trouxe informações de extrema utilidade para o Infante D. Henrique?
b - O amante de sua irmã (Arcebispo de Lisboa) meteu uma grande cunha?
c - Bartolomeu Perestrelo financiou a expedição de colonização das ilhas em troca de uma capitania

Branca Dias Perestrelo era filha, não irmã de Bartolomeu. A sua ligação ao bispo torna francamente questionável a "alta" fidalguia que atribuem á família.

Escolho a a), Zargo ficou com a capitania do Funchal, Tristão Vaz fica com a do Machico, a Perestrelo coube a pior, paciência!

a - Entre a penúria de Porto Santo e a penúria de Lisboa prefere a penúria de Lisboa, mesmo que abandonando um cargo de confiança do Infante D. Henrique.
b - Passava fome em Porto Santo.
c - Era tão rico que se pôde dar ao luxo de abandonar um cargo de grande confiânça do Infante para voltar à sua vida luxuosa em Lisboa.

Continuo a escolher a a). Há documentos comprovativos de que Filipe Pallestrelli era um comerciante riquissímo? Repare que o Genea dá-o como cavaleiro lombardo que acompanhou a infanta Leonor de Aragão na sua vinda para Portugal...

Isabel Moniz, uma jovem nobre, casa com um velho, viúvo, pai de pelo menos várias filhas porque:
a - Ele era uma estampa, tipo Sean Connorey.
b - Todos os nobres novos e solteiros estavam no norte de África ou fugiram para a corte de Castela;
c - Bartolomeu Perestrelo era podre de rico.

Quais as razões dos casamentos da época? Olhavam á idade ou á aparência, mesmo que esta fosse a do magnífico Sean Connery de ainda mais magnífica voz?
Não! Havia, e deve ter havido, razões plausíveis para o casamento, mas, apesar dos meus dotes divinatórios, não me vou pôr a disparar para o ar!

Quanto a Isabel Moniz e ao seu casamento, o despropósito é sempre igual seja de que lado se vejam as coisas. Se casou com um genovês de baixa condição, baixou de estrato social, se casou com alguém da alta nobreza ou mesmo família real, o despropósito é muito maior ainda, quem baixou de estrato foi o noivoeé inimaginável que um membro da família real fizesse casamento tão desigual! Nunca tal se viu!
Se este "ia" se espião não cabe na cabeça de ninguém que o casassem, etc, etc,.
Assim, opto por Rebeca Catz! É a teoria que me parece mais sensata. Se não "pega" em Mulyart pegue em Nardi, veja quem ele era!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153992 | fxcct | 27 abr 2007 11:58 | In reply to: #153989

Caro Coelho,

Estabelecemos com alguma precisão o valor pago para recuperar a capitania de Porto Santo em 1473.

Sobre a condição económica de Filipa Moniz Perestrelo em 1479 não sabemos nada. Repito: nada.

Sobre a condição social de Filipa Moniz Perestrelo, podemos acreditar nos relatos de Dom Hernando sobre a sua ida às missas na Igreja de Todos os Santos em Lisboa. Ao que parece, esta igreja era reservada à elite (leia-se nobreza).

E não temos mais nada. Repito: nada.

Cumprimentos,

Francisco

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#153993 | Mavasc | 27 abr 2007 12:09 | In reply to: #153986

Caríssimo Coelho

Evidente que sim! Em 1972 1300 contos dava para um bom apartamento nas Amoreiras, que, hoje em dia, deve andar pelos 90 mil contos! Uma nota preta? Nem pensar!

Um grande abraço

Maria Benedita

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RE: Recurso ao crédito de genovêses

#153994 | pedro3m | 27 abr 2007 12:14 | In reply to: #153920

Caro Eduardo

o recurso ao crédito pode ser um sinal que se vive abastadamente.
Belmiro de Azevedo nao faz um negocio sem recurso à banca. É assim que funciona.
Recorrer à banca é sinal de vitalidade nos negocios, mesmo, estou em crer com a devida distancia. Ja na altura deveria ser assim.

Agora da sua interessante citaçao tiro

"Por la mesma forma é razon debo á Pedro Benito de Basiniana, GINOVÉS, 114,478".

Uma casa dos avós da minha namorada fica precisamente em Pontevedra pertencente a um conjunto de edificaçoes onde se diz pela teoria do Colombo GAlego, Pedro Madruga, que nasceu CColombo.
Cito-o pois o avê dela disse-lhe que a casa pertenceu a um corsário chamado Benito.
Diz a lenda que existem tesouros lá escondidos!!

cpts

PedroMarinho

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#153995 | pedro3m | 27 abr 2007 12:24 | In reply to: #153929

Cara Maria Benedita

Einstein viu há dias ser confirmada mais uma teoria, a que as massas (planetas) deformam o espaço/tempo.
No entanto os investigadores estao cada vez mais convencidos que a velocidade da luz realmente pode nao ser o limite.
Como vê é gente que nao fica satisfeita com o que já tem que poe o mundo a evoluir.
Qual é o mal de apontar falhas a Las casas? É pecado?
Hoje voçê com 4 pilhas, um telemovel ligado e uma lata de pepsi vazia cria o impensavel há 15 anos: um campo anti-gravidade. É pecado?

cpts

PM

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154001 | Mavasc | 27 abr 2007 12:46 | In reply to: #153988

Caro confrade Fernando Aguiar

Primeiro: Largue o meu homem dos queijos porque não está esquecido, está com verdadeiras brancas! O nosso caro confrade não se chama Carlos, é Francisco, de sua graça!
Segundo: Não obstante o meu indiscutível pendor maternal, o meu caríssimo amigo Coelho já passou há muito a idade que faz despoletar esses sentimentos protectores e ternurentos , os glu-glu, ba-ba, diz adeus com a mãozinha, feitos por homens de barba rija não me dizem grande coisa. Pelo contrário, dizem-me mesmo muito outras qualidades que ele possui para além das morais: inteligência, capacidade de trabalho, curiosidade e investigação mesmo fora dos seus domínios académicos, e, last but not the least, a tal obra feita!
Terceiro: Independentemente da lealdade que muito prezo e cultivo, eu sei escolher as minhas companhias, e, neste caso, uma vez mais, acertei em cheio e estou muito ufana disso!

Mas vamos agora aos finalmente:
Acaba de me dar uma ideia que contradiz por completo aquilo que vem afirmando! É mesmo só má-língua ou põe a hipótese de terem casado para salvar a honra do convento? E D. João II engoliu o sapo? Então, Infante é que ele não era, nem nobre de alta extração!

«Das suas bem estruturadas especulações, permita-me ainda extrair as conclusões, de acordo com a tese oficial:

1º Filipe Perestrelo, não enriqueceu, porque era mercador e foi enobrecido.
2º Cristovão Colombo enriqueceu porque era (dizem!) comerciante e não foi enobrecido.
Clarinho para militar!»

Estamos, então, a seguir os afirmações demagógicos do Kolon? Quem diz que Filipe Perestrelo não enriqueceu? Quem afirma que Colombo enriqueceu?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154003 | coelho | 27 abr 2007 12:51 | In reply to: #153995

Caro Pedro,

pecado é tentar desacreditar uma pessoa por qualquer falha lateral que tenha tido, quando o essencial que essa pessoa disse não nos serve!

Las Casas pode não ser completamente fiável quando fala daquilo que não viu. É obvio que nesse caso, necessariamente se reporta às informações que lhe foi possível recolher. Agora, quando fala daquilo que viu, parece-me que a força desse testemunho é enorme. Ora, tendo Las Casas conhecido pessoalmente Colombo e seus familiares, será que nunca desconfiaria que eram portugueses, caso o fossem? E caso fossem italianos (como penso que eram), será que o seu indisfarçável sotaque não lhe reforçaria essa convicção? E não teria havido inúmeras conversas sobre a origem dos Colombos? Ou estaria Las Casas envolvido em alguma conspiração?

Cumprimentos,
Coelho

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fantasias ditas até aqui Morison, Catz, Taviani

#154004 | kolon | 27 abr 2007 13:00 | In reply to: #153989

Sr Coelho,

"Sr. Rosa,
não me parece necessário contas exactas para ter já uma ideia da ordem de grandeza."

>>>>>> Sempre que se pode chegar a uma decisão exacta cientifica é melhor fazer-lo


"Os factos até agora reunidos são:
1) As remunerações de um físico, um boticário ou um cirurgião permitiam amealhar o valor de Porto Santo em 16 a 25 anos; (Coelho) Hoje, alguém da classe média demora mais ou menos este tempo a reunir dinheiro para pagar uma casa ou apartamento."

>>>>>> Está a ver as ciosas um pouco torcidas.
O que se precisa saber é o que se poderia comprar com o salário de um "físico" em 1458 ou o salário de um físico (18$000) do século XVI (em 1500).
Sendo o José Vizinho "físico" do Rei D. João II recebendo este tipo de salário estaria o não no patamar alto da sociedade?

O importante não é só dizer que eram 18$000 mas saber o que se poderia comprar com esses 18$000. Por exemplo em 1970 no Pico um homem trabalhava por conta de outro um dia para comprar 6 papos secos.
6 papos secos era o salário de um homem por dia em 1970.
Hoje um homem ganha facilmente no Pico 200 papos secos por dia.

Se os 300$000 eram 20 anos de salário de uma pessoa bem posicionada o que poderia essa pessoa comprar com esse dinheiro (cavalos, caravelas, casas, fazendas, escravos, serventes, ilhas, etc.)
Por isso é imporante saber o valor do cruzado com o British pound porque aí vai-se ter uma ideia mais correcta do valor desses 300$000

"2) O valor de Porto Santo em ouro à época vale hoje cerca de 50000 Euros; (E.Albuquerque)"

>>>>>> A capitania foi vendida por esse valor poderia ter mais valor ou menos valor o que não importa. Isabel vendeu a ilha porque não a podia gerer com duas crianças e não precisava dela. O dinheiro servia-lhe melhor.
Fernão Teles comprou a João de Teive as ilhas das Flores e do Corvo isto não significa que João de teive não tivesse mais béns e que por isso vendeu as ilhas.

O Infante Dom Henrique comprou a Ilha Canária de Lanzarote ao
seu governador, Maciot de Béthencourt, a 9 de Março de 1448, e deu-lhe uma residência
permanente na Ilha da Madeira. Não se pode evaluar a Ilha de Lanzarote tanto paro o Infante como para o Maciot pode ter valido muito mais que um aresidencia na Madeira mas se ele não gostava do rei de Casstela por exemplo vendeu-a não por preço justo mas para se safar dali.

Eram béns que se trocava ou vendia não necessáriamante o unico meio de vida ou de substencia de uma familia. Até porque Perestrelo só casou com Isbel no fim da vida e não seria só o capitão de Porto Santo.


"3) O valor aquisitivo do preço pago por Porto Santo seria equivalente a 1300 contos em 1972 (Pedro Marinho), ou seja dava para comprar um apartamento em Lisboa (Maria Benedita)"

>>>>>>>>> 1.300.000,00 em 1972 era um milionário. Era um Bill Gates em Portugal
Com esse dinheiro comprava a Ilha do Pico inteira vendo que meu pai comrpou um terreno de 1 alqueire em 1969 por 12 dias de trabalho ou seja por 72 papos secos. Tudo tem o seu valor no seu tempo e no seu lugar.

"Tudo isto aponta para valores bastante modestos, nada compatíveis com uma família da alta nobreza. Já sabiamos que não tinha o "Dona" e que três filhas casaram com mercadores e/ou plebeus ..."

>>>>> Tudo isto aponta para o valor da "Capitania de Porto Santo" nada mais que isso não se sabe a compatibilidade nem a verdadeira nobreza da familia nem se tinha ou não o "Dona".
O que se sabe é que as filhas dos casamentos prévios de Bartolomeu Perestrelo casaram com pessoas muito nobres e tendo as fidalgos a tendência de subir á medida que envelheciam o casamento com Isabel Moniz não seria um passo atráz mas um paço acima. Por isso se as filhas de B.P.I tinham casado com:

* Catarina Furtado Mendonça cc Mem Rodrigues de Vasconcelos
* Filipa de Mendonça cc João Teixeira filho de Tristão Vaz, 1º Capitão donatário de Machico
* Izeu Perestrelo de Mendonça cc Pedro Correia capitão da Ilha Graciosa

Não se deve de acreditar que os últimos filhos desciam em patamar de casamento.
Nem sabemos se casarm ou não com mercadores e plebeus. Isso era a história do Morison e do Taviani agora é outra história.


"Tinha Isabel Moniz outras fontes de rendimento? Por exemplo, senhorios? Caso contrário, a posição socio-económica de Isabel Moniz era bastante modesta, quando comparada com a posição socio-económica de um grande burguês ou de alguém da alta nobreza.
Cumprimentos,
Coelho"

>>>>>> Sendo seu pai (Vasco Martins Moniz, filho 2.º de Henrique Moniz, e de sua 2.ª mulher D. Ignez de Menezes, em título de Monizes em Portugal, foi o primeiro que veio a esta Ilha, e fez seu assento n’a Villa de Machico, onde viveu com grande casa), ...um dos maioires e mais ricos de machico não se deve automáticamente aceitar que Isabel era uma falhada capitoa que nada mais tinha para comer.

E se a capitania de Porto Santo era tanto cobiçada que depois de estar vendida o filho quiz comprar-la era não só porque tinha algum valor, mas porque B. P. II tinha capacidades suficientes para a comprar ao cunhado.

O que resta é sempre a dúvida do que se passou.
Foram tolices escritas por estrangeiros sobre a nossa história que ficaram aceites SEM PROVAS não só no estrangeiro mas ainda em Portugal.
Que pena que ninguém se deu ao trabalho de procurar a verdade em vez de aceitar as fantasias que nos forma ditas até aqui por Morison, Catz, Taviani, etc,. Eu também acreditava neles até que vi que eles inventaram o que disseram.

Quando vier a encontrar o valor do "cruzado" com o "British Pound" saberemos o valor exacto da transação.

Cpts,
MR

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154005 | coelho | 27 abr 2007 13:00 | In reply to: #154001

Cara Benedita,

muito obrigado pelas suas palavras sobre mim.

O Sr. Aguiar tem é inveja. Ele é que gostava de ter a sua protecção maternal. Passa a vida a pedi-la. Vendo bem, o que o Sr. Aguiar passa a vida a fazer é enviar mensagens à maternal Benedita, fazendo queixinhas do malvado do Coelho. Isto já parece o meu filho e os coleguinhas dele no infantário.

Um filial e grato abraço,
Coelho

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154006 | fxcct | 27 abr 2007 13:01 | In reply to: #153990

Cara Maria Benedita,

"..., não é a descoberta de um erro que põe em causa obra feita!"

Concordo em absoluto com esta afirmação.

Volto a afirmar que não há provas de que Filipe Palestreli, Bartolomeu Perestrelo ou Isabel Moniz fossem muito ricos. Nem muito pobres. Resta analisar os factos que conhecemos das suas vidas e tirar conclusões. Alguns autores concluem que a pobreza de recursos de Porto Santo é indício de que estamos a falar de possoas com escassos recursos económicos.

Se assim fosse, Bartolomeu Perestrelo já estaria na penúria em 1450, data apróximada do seu casamento com Isabel Moniz. Ainda por cima tinha várias filhas de casamentos passados para sustentar. Mesmo assim, e sendo já velho, consegue casar terceira vez com uma mulher jovem e nobre. Eu não acredito nisto.

Em 1457 a capitania de Porto Santo passa para Pedro Correia, não porque o Infante D. Henrique precisava de um Capitão adulto a governar a ilha, mas porque Isabel Moniz precisava de dinheiro. Eu não acredito nisto.

Em 1473 Bartolomeu II "arranja" o equivalente a 3 kilos de ouro para recomprar a capitania de uma ilha pobre que não dá rendimentos. Com isto, a sua mãe e as suas irmãs ficam sem dinheiro. Eu não acredito nisto.

Em 1479 Filipa Moniz Perestrelo casa com um mercador de lã e açucar porque era o melhor a que podia ambicionar sendo a sua mãe pobre e o seu irmão, capitão donatário, pobre. Eu não acredito nisto.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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reis mais reais ... RE: arrumador de carros

#154007 | kolon | 27 abr 2007 13:24 | In reply to: #153874

E nem sempre as coisas são tão claras como se tenta fazer que são. parece que até os "reis" eram de diferentes classe:

"Sabe-se por antigos documentos que o marco de prata e os reais eram moedas que circulavam na Madeira, e que havia reais de prata e de cobre, aquêles mandados cunhar por D. João I. Estes ultimos reais ou réis tinham valor muito superior aos réis que duraram até nossos dias, e que ainda hoje servem muitas vezes de unidade para o calculo dos valores.
No foral da cidade do Funchal e das vilas da Ponta do Sol e da Calheta, que tem a data de 6 de Agosto de 1515, fala-se de cruzados, de réis e de reais,......" ... ceha-madeira .net/ elucidario/ m/moe.htm

Cpts,
MR

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154009 | pedro3m | 27 abr 2007 13:32 | In reply to: #153934

CAro Eduardo

relativamente ao seu post das 22:31 do dia de ontem 26 de abril

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=153934#lista

refere os valores de 1472.

Atenda a que provavelmente nao pode fazer médias como as fez.
Isto porque o valor das moedas pelo que percebo era definido por leis monetarias. Assim se em 1472 o cruzado valia 324 reais só na proxima lei monetaria é que mudava. SE essa lei foi a de 1482 após as cortes de Évora de 1481 entao até 1481 um cruzado valeria os mesmos 324 reais.
Hoje em dia o cambio vai alterando a cada segundo e é fixado ao fim do dia.

Outro factor a ter em conta é o valor do ouro.
Hoje em dia o ouro está a perder importância. O valor que lhe damos nao é mesmo que no passado.
Já o valor das moedas tem um factor constante de valorizaçao e a esta distância temporal repare que acontecia o que hoje acontece, ou seja a tendencia de valorizaçao. COm isto quero-lhe dizer que o povo ia demonstrando desagrado com o valor das moedas e os reis iam aumentado o seu valor tendo por base o ouro.
Hoje já nao se compara ao ouro. Compara-se umas com as outras.
Por isso devemos reter o valor monetário e esquecer o ouro pois assim ficamos dentro de um só parametro que é monetario.

Um caminho a seguir será talvez investigar compras da altura. Qt. custava cada coisa. Qt se pagava por um dote, etc e comparar.

cpts

PM

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154011 | pedro3m | 27 abr 2007 13:37 | In reply to: #153938

Cara Maria Benedita

respondendo ao seu post de ontem

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=153938#lista

acerca do apartamento faça as contas a quem podia pagar em 1972 de rajada um bom apartamento em Lisboa. E nem que fosse a crédito a pessoa tinha de ter bons rendimentos para que o banco emprestasse!!!
E estamos a falar de um bom apartamento.
QUem tem um bom apartamento nao compra uma capitania cheia de coelhos, sem água e esteril sem ter muito mais onde gastar.

cpts

PM

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154013 | kolon | 27 abr 2007 14:00 | In reply to: #153990

Cara Maria Benedita,


"Repare que o Genea dá-o como cavaleiro lombardo que acompanhou a infanta Leonor de Aragão na sua vinda para Portugal..."

Repare que neste caso a Genea está errada. Como poderia Filipe chegar a Portugal em 1428 se o filho era nascido em Porugal e era já escolhido para Capitão de Porto Santo em 1420??

cpts,
Manuel Rosa

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NOMES... Factos desordenados RE:

#154015 | kolon | 27 abr 2007 14:15 | In reply to: #153980

Cara Maria Benedita,

"As terras descobertas tiveram nomes espanhois, porquê? Adivinhe".

Os nomes eram portugueses. Isto é poderiam estar escritas em lingua espanhola mas eram de lugares portugueses.
Veja "Cabo Tajado, Cabo Agujas e Natividad" onde estáo estes nomes em Espanha ou na Itália?????

Adivinhe onde estão?

No fim da Áfirca e foram postos por Bartolumeu Dias, Cabo Talhado, Cabo Agulhas e Natal.

Isto só para mostrar 3 nomes de uns 80 que eram encontrados nos mapas portugueses.
Ao mesmo tempo não se vê uma referência a um local, de itália. Coincidencia?

Não acho,

Cpts,
MR

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154018 | Mavasc | 27 abr 2007 14:23 | In reply to: #153995

Caro Pedro

E tudo isso resulta, na investigação da história e da genealogia?
Eu não fico nada ralada em apontarem falhas a de las Casas, muito menos se essas falhas se reportarem ao que ele descreve mas não presenciou, preocupa-me muito é se essas falhas forem apontadas de maneira pouco respeitosa para o grande homem que foi de las Casas, e preocupa-me por uma questão de princípios!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Argumentos que servem a todos

#154020 | coelho | 27 abr 2007 14:26 | In reply to: #154015

Os portugueses dizem que eram nomes portugueses. Os galegos dizem que eram nomes galegos! Os catalães dizem que eram nomes catalães. Assim não vamos lá! Argumentos que servem a todos, não servem a ninguém.

Acha mesmo que "Cabo Talhado", "Cabo Agulhas" e "Natal" eram originalidades portuguesas? É por essas e por outros que eu digo que o Sr. Rosa não tem capacidade crítica.

Cumprimentos,
Coelho

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154021 | kolon | 27 abr 2007 14:32 | In reply to: #154003

Sr. Coelho,

As falhas podem ser insignificantes ou podem ser graves:

Por exemplo o Sr. Luis de Albuquerque tentando refutar a teoria portuguesa escreveu
"Página 139: "Colombo não escreveu ter estado presente á entrevista entre o rei e Vizinho do que escreve apenas se conclui, de qualquer modo, que ele soube."

Mas a nota de Colon diz: "altitudinem solis in totta guinea qui omnia adinpleuit & renunciauit dito serenissimo regi me presente"
"me presente" está lá muito claro escrito na nota de Colon não á dúvida.

Agora esta falha de Albuquerque para provar o latim de CC não seria grave mas para tentar provar que CC NÃO estava com o rei D. João II em 1485 é completamente gravissima porque é contrário á verdade.

Isto não nega que o Sr. Luis não fosse exacto em outras coisas tal como Las Casas.

As falhas de Las Casas e outros devem ser julgadas da mesma forma.

Las Casas estava a trabalhar para a mesma corte que ajudou a encobrir o passado do Almirante e por isso não se deve acreditar que, tendo a Rainha Isabel razões para encobrir o passado dos irmãos Colon que os seus descendentes não teriam as mesmas razões.

Ainda mais é extranho que um homem como Las Casas que navegou com a familia e viveu com eles não soubesse da verdade e tivesse que recorrer não a um Italiano mas a um Português, João de Barros, para a verdade sobre a NACIONALIDADE de CC.

É estranho sim muito estranho e devemos de perguntar porquê tanto mistério em volta de uma nacionalidade "genovesa" que já todo o mundo conhecia mas que ainda em 1601 o Tribunal das Índias estava a discutir?

Se a verdade não era para ser conhecida porque se deve acreditar que aquilo que nos disseram era a verdade?


Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154022 | Eduardo Albuquerque | 27 abr 2007 14:35 | In reply to: #154009

Caro Confrade,

A média apresentada resulta da consideração da respectiva depreciação do real resultante da diferença de valores registados em 1472 e em 1489.

Como quer que seja, no caso em apreço, a uma maior depreciação do real, o resultado é, para um mesmo valor em reais, obviamente uma menor quantidade de moeda de ouro.


Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154023 | Mavasc | 27 abr 2007 14:43 | In reply to: #154006

Caro Francisco

Precisamente como não há provas de quase nada, temos que nos ater aos documentos autênticos que há, aos 2 biógrafos de Colombo. ás fontes coevas e parar a nossa imaginação!

« Se assim fosse, Bartolomeu Perestrelo já estaria na penúria em 1450, data apróximada do seu casamento com Isabel Moniz. Ainda por cima tinha várias filhas de casamentos passados para sustentar. Mesmo assim, e sendo já velho, consegue casar terceira vez com uma mulher jovem e nobre. Eu não acredito nisto.»
Qual o impedimento para um velho casar com uma mulher nova, na época? Ele era um homem do Infante, ela da pequena nobreza, qual o óbice?

«Em 1457 a capitania de Porto Santo passa para Pedro Correia, não porque o Infante D. Henrique precisava de um Capitão adulto a governar a ilha, mas porque Isabel Moniz precisava de dinheiro. Eu não acredito nisto.»
Governar o quê? Os coelhos?

«Em 1473 Bartolomeu II "arranja" o equivalente a 3 kilos de ouro para recomprar a capitania de uma ilha pobre que não dá rendimentos. Com isto, a sua mãe e as suas irmãs ficam sem dinheiro. Eu não acredito nisto.»

3 Kgs de ouro até eu lhe arranjo, já hoje! Seria muito diferente na época, mesmo na pequena nobreza? Creio que não, é pouco!

«Em 1479 Filipa Moniz Perestrelo casa com um mercador de lã e açucar porque era o melhor a que podia ambicionar sendo a sua mãe pobre e o seu irmão, capitão donatário, pobre. Eu não acredito nisto.«

Não, Filipa casa com Colombo, que "mercou", viajou, aprendeu muita coisa, etc!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154027 | Mavasc | 27 abr 2007 14:55 | In reply to: #154011

Car Pedro

De imediato, podia pagar quem vendesse o que tinha! Pode ter sido esse o caso de Isabel Moniz!
Eu antes queria uma capitania tipo coelheira a uma gaiola tipo bom apartamento! Pode ser que o Bartolomeu filho fosse como eu! E se o meu Pai tivesse lá sido capitâo donatário... então é que nem pensava duas vezes, chegava meia-capitania!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Recurso ao crédito de genovêses

#154028 | Eduardo Albuquerque | 27 abr 2007 14:59 | In reply to: #153994

Caro Confrade,

O recurso ao crédito, para além de constituir uma “perda de liberdade” pelo vinculo obrigacional que se constituiu, tem o seu custo, resultante, em primeira linha, do risco que o credor corre, traduzido no juro.

Por isso, meu caro confrade, sempre que possa, fuja do crédito como do diabo da cruz!

Pelo que toca à dita casa do corsário Benito, em Pontevedra, está-se a referir à casa situada na Calle Don Filiberto, n.º 11, com escudo de armas esquartelado, primeiro e quarto, esporas de cavaleiro, segundo e terceiro, um caldeirão?

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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Santos, sim! Genovês, não?!

#154029 | Eduardo Albuquerque | 27 abr 2007 15:00 | In reply to: #154003

Caríssimo confrade Coelho,

Na sequência das recorrentes e consabidas afirmações de alguns confrades à ausência de credibilidade da obra de Las Casas e de Fernando Colombo, fico curioso em saber a que fonte vão buscar toda a história em volta do convento de Santos e de Filipa Moniz.

É que, sobre o assunto supra referido, eu apenas conheço o relato de Las Casas, feito na “História de las Indias...” ( tomo I, capítulo IV, página 53, da edição de 1875) , que o cruza, no que concerne a Bartolomeu Perestrelo, com João de Barros, ( Década I, livro I, capítulo 2.º página 27, da edição de 1788) , onde, em acréscimo diz:

« (...) fuese a Lisbona, que no estaba lejos, donde sabia que habia de hallar personas de su nacion;
y ansi fue que siendo conocido por de la NACION GINOVESA (...) »

e o inscrito na “História...” de Fernando Colombo, capítulo V, onde também, se diz:

« (...) E poiché non era lontano da Lisbona, dove sapeva che si ritrovavano molti della SUA NAZIONE GENOVESE (...) »

versão em castelhano:

« (...) Y porque no estaba lejos de Lisboa, donde sabía que se hallaban muchos DE SUA NACIÓN GENOVESA (...) »

Sobre essa outra fonte, tem o estimado confrade alguma indicação que me possa adiantar?

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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Reais pretos e brancos, réis, reais castelhanos

#154030 | coelho | 27 abr 2007 15:01 | In reply to: #154007

De uma página brasileira retiro a explicação copiada em baixo. Os reais pretos deixaram de existir em 1442. 36 reais brancos (ou simplesmente "reais" ou mais vulgarmente "réis") faziam um real castelhano, que também tinha circulação entre nós. Os "réis" de que se fala a propósito de Porto Santo são seguramente os reais brancos portugueses.

Cumprimentos,
Coelho

====================================================


"Após várias desvalorizações para financiar guerras contra Castela, que criaram uma grande confusão monetária e transtornaram as relações entre dinheiro, soldo e libra, o rei D. Duarte, em 1435, decidiu abolir a libra como unidade monetária, colocando em seu lugar o real branco, (sendo 1 real = 35 libras portuguesas) cuja cunhagem havia sido iniciada pelo seu predecessor D. João I.

O adjetivo o distinguia do real preto (de cobre) de 3 libras e meia, também cunhado pelo seu predecessor. O real branco era cunhado em uma liga de prata com cobre chamada bolhão (ou bilhão), contendo até 41,67% (5/12) de prata e freqüentemente apenas 25%. O real branco, ou simplesmente real, tornou-se, por mais de 400 anos, a unidade monetária de Portugal e do Brasil.

Uma grama de ouro correspondia então a 35 reais - logo chamados réis, pois a freqüência do uso da palavra levou a abreviá-la. Havia ainda velhos soldos, de várias épocas e leis, em circulação, de diversos valores: ao que parece, houve soldos que valeram um real, quatro ceitis e 2/7 réis.



Moedas e unidades monetárias portuguesas, 1435 - 1452


UNIDADE MONETÁRIA VALOR MÉDIO EM Ð
Soldo (teórico) 0,005
Libra 0,04
Real perfeito 0,14
Ceitil 0,28
Real branco 1,40
Velhos soldos em circulação 0,40 a 1,40

Obs.: esses valores em Ð supõem que o poder aquisitivo da prata em Portugal era semelhante ao que tinha na Inglaterra no mesmo período


Em 1448, para substituir o real preto retirado de circulação em 1442, começou a ser cunhada uma nova moeda de cobre chamada ceitil, valendo originalmente 1/5, depois 1/6 do real branco. Continuou a circular até 1580, quando seu valor aquisitivo havia caído para cerca de Ð 0,025 e havia se tornado sinônimo de insignificância, dando origem a expressões que ainda permanecem na língua, como "ficar sem ceitil" e "não pagar um ceitil".

Entrou em cena, com os descobrimentos, um plano cruzado que - ao contrário do plano de Sarney - deu certo por quase um século.

Novas desvalorizações fizeram a grama de ouro chegar a 107 réis e a de prata a 11 réis já no início do século 16, quando o Brasil foi descoberto. Mas o carro-chefe do sistema monetário português tornou-se então o cruzado, uma moeda com 3,45 gramas de ouro, inicialmente de 400 réis, aproximadamente equivalente ao florim ou cequim italiano, ao Gulden alemão ou ao escudo francês e espanhol, cujo peso em ouro permaneceu inalterado de 1452 a 1536; chamava-se também "manoel", em homenagem ao rei D. Manuel I, o Venturoso.

Circulavam também o tostão de 80 réis, o vintém (também chamado esfera, por levar a insígnia da esfera armilar portuguesa) que valia 1/20 de cruzado ou 20 réis e continha 3,58 gramas de prata e o rial (real castelhano) que nos domínios portugueses valia 36 réis, junto com moedas de ½ e ¼ de rial.

Moedas e unidades monetárias portuguesas, 1435 - 1452

UNIDADE MONETÁRIA VALOR EM RÉIS VALOR MÉDIO EM Ð
Ceitil 1/6 0,083
Real 1 0,50
Vintém ou Esfera 20 10,00
Rial 36 18
Tostão 80 40,00
Cruzado 400 200

Obs.: esses valores em Ð supõem que o poder aquisitivo da prata em Portugal era semelhante ao que tinha na Inglaterra no mesmo período"

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154031 | Decarvalho | 27 abr 2007 15:06 | In reply to: #154018

Cara Maria Benedita,
dado que sou aqui indirectamente mencionado por ter apontado falhas a Las Casas, diga-me o que é que eu escrevi de forma pouco respeitosa para com a figura de Las Casas, enquanto pessoa.
Nunca pus em causa o que Las Casas fez e as posições que assumiu em defesa dos indígenas, e as "trapalhadas" que escreveu só as trouxe a lume porque têm vindo a ser propaladas como fontes coevas para demonstrar a historieta do Colombo genovês. Falta de respeito por Las Casas e por toda a Gente mostram aqueles que usaram os relatos "atrapalhados" de Las Casas como argumentos para impôr uma visão equívoca dos acontecimentos históricos.
Se não gosta do termo "trapalhadas", prefere que o substitua por "dificuldades de exegese crítica" ?
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154032 | Mavasc | 27 abr 2007 15:10 | In reply to: #154005

Caríssimo Coelho

Não agradeça aquilo que, com toda a justiça, disse! Se não o merecesse, pode crer que me calava!
Agora pôr o confrade Aguiar no infantário, enfim...talvez o bibe e a xuxa lhe ficassem bem! Pôr-me mãezinha de toda a gente, de bigodudos a carecas é que não! Sigo para o Ibérico Nogueira para uma plástica total, passando pelo banco a vender capitanias, coelheiras, apartamentos, etc, meus ou dos outros, não importa! Duvido é que o dinheiro chegue! Será que Isabel Moniz fez o mesmo e trocou a capitania por uma plástica?

Um forte abraço

Maria Benedita

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154033 | fxcct | 27 abr 2007 15:10 | In reply to: #154023

Cara Maria Benedita,

O que dizem Las Casas e D. Hernando sobre a condição económica de Filipa Moniz Perestrelo em 1479? E sobre a sua condição social?
> Qual o impedimento para um velho casar com uma mulher nova, na época? Ele era um homem do Infante, ela da pequena nobreza, qual o óbice?
Que vantagem havia neste casamento para Isabel Moniz, seus familiares e o Infante se Perestrelo fosse de reduzidos meios económicos?
> Governar o quê? Os coelhos?
O território e a população da ilha, que ao que tudo indica passava dificuldades.
> 3 Kgs de ouro até eu lhe arranjo, já hoje! Seria muito diferente na época, mesmo na pequena nobreza? Creio que não, é pouco!
Se é pouco, então a família não ficou pobre. Se é muito, a família só pagaria se tivesse muito mais de sobra para se sustentar.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154034 | Mavasc | 27 abr 2007 15:19 | In reply to: #154031

Caro Carlos Calado

Claro que prefiro que mostre respeito por las Casas! Qual a dúvida? "Inexatidões" é um termo respeitoso! Trapalhadas? Um horror! E não respeite apenas las Casas pela sua actuação face aos indígenas, respeite-o por toda a sua obra e pelo seu relato sobre Colombo! Está fora de questão que tudo aquilo que ele testemunhou é absolutamente fidedigno!

«Falta de respeito por Las Casas e por toda a Gente mostram aqueles que usaram os relatos "atrapalhados" de Las Casas como argumentos para impôr uma visão equívoca dos acontecimentos históricos.»

Poupe-me a este tipo de comentários, por favor, você é melhor que isto!

Cpts

Maria Benedita

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Do respeito por Las Casas

#154036 | Eduardo Albuquerque | 27 abr 2007 15:29 | In reply to: #154031

Caro confrade Carlos Calado,

A apresentação que tenho vindo a fazer de fontes coevas, ou próximas de Cristóvão Colombo, já o disse, mas aceito a sua distracção, visam em primeira linha, pôr o leitor em contacto com essas fontes. Não se pode julgar, o que quer que seja, se não se conhece!

Também, já o referi, não há uma aceitação incondicional de tudo o que foi relatado por Las Casa, ou por Fernando Colombo. Mas, naquilo que pessoalmente o primeiro viu, ou conheceu, para mim, não deixa de me merecer especial crédito.

Las Casas e Fernando Colombo, não são argumentos, são realidades históricas, são factos, consubstanciados em relatos históricos que devem ser devidamente ponderados!

Desrespeitar Las Casas ou Fernando Colombo é sim omitir o seu pensamento!

Quanto à análise critica, que cada um a faça de acordo com o seu saber!

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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Factos desordenados RE: arrumador de carros

#154037 | pedro3m | 27 abr 2007 15:30 | In reply to: #153980

Cara Maria Benedita

Penso que deveria dar o exemplo!
Então inicia uma lição de humildade e de aviso que está a ficar irritada com os ataques googlianos ao sr. Coelho e logo a seguir faz um ataque destes?:

"Faço-lhe, igualmente, notar que está a seguir o mesmo senhor numa linha de imparável demagogia, tão notória que assusta qualquer um!"

Pelo menos esta última deveria tê-la feita com outro post para não misturar assuntos. Além de que um ataque com a arma google é sempre bem mais suave do que essa sua entrada de carrinho (gíria futebolistica).

"Segundo, se o meu amigo Coelho não puxa por galões, como você tem feito,é, apenas, por modéstia"

Esta merece duas análises

1)
Quais galoes?? Nao deixe de responder que morro de curiosidade. Se fosse na minha área ainda podia puxar de galoes, aqui não. Opino!! É pecado? Cai mal perguntar, opinar, tomar partido? Aqui, à boa maneira portuguesa, tudo é uma família. Não falta o nervoso miudinho e tudo. Sinto-me como peixe na água!!

Ainda acerca de puxar dos galões. Já aqui disse há 2 ou 3 meses que aqui aprendo consigo e com o sr. Coelho, ou nao?
E essa situação segue igual! Estouvado sou sim senhor e já perdi a esperança de perder esse defeito.

No entanto sei ler, pensar e observar.

2)
Vamos à segunda parte da análise, nomeadamente a tal citada modéstia do sr. Coelho que devido a ela não puxa dos galoes.
Ora se há coisa que o sr. Coelho faz é puxar dos galoes. E faz ele muito bem. Só quem não conhece factos nao puxa de galoes.
Quanto à modestia aí já discordamos. O sr. Coelho tem uma postura que não é modesta nem humilde. Ainda há dois dias parecia que estava a fazer um favor enorme ao mundo ao dizer ao sr. Eduardo Albuquerque que lhe estava a faltar a paciência de aqui continuar num tom declaradamente de pseudo-superioridade que até me fez sorrir tal o ar da mensagem, o que não é pecado nenhum, diga-se.


"Essa idiotice de ligar sempre e unicamente, o meu amigo Coelho ao google começa a irritar-me"

A Maria Benedita irrita-se com pouco. Fique sabendo que não é só o seu amigo Coelho que é ligado ao google. Há um grupo inteiro, mas o sr. Coelho ao debitar dezenas de documentos que ora poem Colombo em Génova ora o poem em LIsboa de onde nao deveria sair para aprender tudo aquilo que o laneiro nao poderia saber, arrisca-se mais do que os outros a essa graça acerca do google. No entanto era o que faltava o sr. Coelho só se safar com o google.Talvez por isso ele nem reaja a essas coisas, pois está acima disso. Não se irrite por ele, portanto. E se o sr. Coelho se irritar não será concerteza por sentir complexos de pouca sapiencia. O sr. Coelho com certeza é muito melhor do que o google e já deu provas.

Espero tê-la esclarecido e agradeço o tom correctissimo com que se dirigiu a mim.
A Maria Benedita é seguramente uma das maiores razoes que me trás aqui.

cpts
PM

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RE: Santos, sim! Genovês, não?!

#154039 | coelho | 27 abr 2007 15:34 | In reply to: #154029

Caríssimo Eduardo Albuquerque,

sim, no essencial "a história em volta do convento de Santos e de Filipa Moniz" vem de Las Casas e Fernando Colombo.

Portanto, é mesmo caso para perguntar: "Santos, sim! Genovês, não?!"

Para além disso, apenas sei que Diego Colon deixou registado no seu testamento que sua mãe estava sepultada numa capela dos Monizes no convento do Carmo.

«Dona Felipa Moniz, mi madre, que esta en el monesterio del Carmen en Lisboa, en una capilla que se llama de la Piedad, que es de su linaje de los Monizes.»
(Ballesteros Beretta, p. 283. apud R. Catz, Cristóvão Colombo e a Madeira).

Já está aqui:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#sepult

Um grande abraço,
Coelho

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Vozes que chegam ao Céu

#154040 | Eduardo Albuquerque | 27 abr 2007 15:49 | In reply to: #154032

Caríssima confrade Maria Benedita,

Absolutamente, excelente! Se fosse professor tinha o vinte garantido!

Bem-haja, e continue!

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154041 | Mavasc | 27 abr 2007 15:52 | In reply to: #154021

Caro Kolon

"altitudinem solis in totta guinea qui omnia adinpleuit & renunciauit dito serenissimo regi me presente"

Qual a tradução que faz disto??????????????????Qual falha????????????????????

Para julgar as falhas de alguém devemos, no mínimo, ter conhecimentos mais vastos que ela, e ter certezas!

Maria Benedita

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154042 | coelho | 27 abr 2007 15:52 | In reply to: #154032

Caríssima Benedita,

que um Sr. Aguiar de cabelos brancos, problemas de visão e delírios conspirativos recorrentes sinta a necessidade da protecção maternal da eternamente jovem e jovial Benedita, seria apenas mais um mistério a juntar aos muitos mistérios que por aqui se discutem!

Um grande abraço,
Coelho

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RE: Vozes que chegam ao Céu

#154044 | Mavasc | 27 abr 2007 16:06 | In reply to: #154040

Caríssimo confrade Eduardo Albuquerque


Como tem sido, efectivamente, meu professor desde que entrei para este Fórum...bem haja pelo vinte, que me deixa completamente babada!

Um grande abraço

Maria Benedita

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Latinório outra vez?

#154046 | coelho | 27 abr 2007 16:10 | In reply to: #154041

Caríssima Benedita,

exactamente! Que sabe o Sr. Rosa deste latinório? (aliás, é dos tais latinórios que poriam os cabelos em pé a Cícero ) Podia ao menos apresentar a frase completa e a respectiva tradução. Desde quando é que "me presente" significa que Colombo estava presente?

Um abraço,
Coelho, o seminarista

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154049 | kolon | 27 abr 2007 16:14 | In reply to: #154041

Basta só ver as palavras

"me presente"

Cpts
MR

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154050 | feraguiar98 | 27 abr 2007 16:19 | In reply to: #154001

Cara Maria Benedita,

Está a fechar a semana muito mal.

Claro que se chama Francisco e nem por isso tenho problemas de memória! Acha estranho? Talvez o confrade Zé Maria a possa ajudar a ver a luz!!!

Quanto à sua lealdade, já estamos habituados. A isenção é que é mais complicada.

Conversando apenas, acho que concordará comigo que, no "plano da Índia" a maior realização foi de facto dobrar o Cabo das Tormentas. Agora é fácil mas, na época, os Velhos do Restelo, que existiam mesmo dentro do grupo mais privado de D. João II, admitiam que Africa se prolongasse até muito mais para Sul, tanto que tornasse a navegação impossível.
Outros davam ainda valor às lendas e relatos de marinheiros sobre "águas que ferviam" correntes que impeliam os navios para rochedos, etc., etc..
Tinha já ocorrido a falsa esperança de Diogo Cão e D. João II queria resultados seguros e deu ordens expressas, conhecidas não apenas de Bartolomeu Dias. Como está lembrada, Bartolomeu Dias, pretendeu continuar a navegar ao longo da costa leste de África mas viu-se forçado a desistir perante a iminência de uma revolta das tripulações pois os pilotos já tinham feito saber que as ordens do Rei estavam já cumpridas.
Foi tão importante que justificou a tal reunião a que C.C. também assistiu e a historiografia oficial não desvaloriza esta viagem. O que ficou em aberto, foram os motivos que levaram D. João II a esperar 8 anos antes de mandar aprontar a armada de Vasco da Gama. Eu, pessoalmente, não estava inteiramente convencido por Mascarenhas Barreto mas convenci-me com Manuel Rosa; o seu tio Luís de Albuquerque considerou esta uma das questões por explicar na história dos Descobrimentos. Do que não há a menor dúvida, é da importância do facto, do impacto que teve, das possibilidades que abriu.
É neste contexto, que me alonguei propositadamente a descrever que Bartolomeu Dias chamou a dois cabos, Talhadas e Agulhas e a um território Natal.
Entre mais de 80 exemplos - talvez cerca de metade, com muito boa vontade, comuns a catalães galegos, maiorquinos, etc., 3 ou 4 com enorme imaginação, comuns a italianos - estes têm um significado especial pela imediata ligação à viagem de Bartolomeu Dias.
E foi isto que seria exemplo de falta de capacidade crítica? Sinceramente ...

De resto a viagem de Bartolomeu Dias e a forma como não foi tratada pelos cronistas é a melhor prova não apenas da política de sigilo de D. João II mas de que, morto este, ainda que apenas para evitar engrandecer o antecessor, D. Manuel impôs a sua continuação.
Como boa advogada que é, já prevejo - sem imaginar como - que mais uma vez vai dar a volta à questão mas desafio-a a esclarecer sem malabarismos:
1º Se a viagem de Bartolomeu Dias não foi assim tão importante;
2º Se os cronistas, Pina e Barros, não se aperceberam dessa importância.

É que é mesmo de falta de espírito crítico que se trata; ou do que já chamei, sem que me considere injusto, desonestidade intelectual.

Pois vamos aos finalmente! Nem é má-língua nem afirmação. É apenas uma resposta possível à questão de um casamente que parece desigual e inoportuno.
Não sei se D. João II "engoliu o sapo" se apenas aceitou o facto com naturalidade, se achou que "há males que vêm por bem". Nem nada que permita escolher.
Os seus comentários, sobre não ser nobre nem infante nenhum por ter "colhido um fruto proibido" são, desculpe a franqueza, para esquecer. Quantos nobres, titulares, reis e imperadores medievais quer que eu enumere?
[À cautela reitero que não estou convencido sobre a(s) identidades propostas para C.C. nem que seria necessariamente português]

Ninguém, de facto, afirmou que Filipe Perestrelo não enriqueceu. Foi uma conclusão, como disse, e corolário das idioteiras expressas quanto à situação económica de Isabel Moniz.
Como o Francisco muito bem já explicou, o facto de Bartolomeu II ter exercido o seu direito e pago, nada permite inferir sobre a situação financeira da mãe. O facto de ter pago à volta de 10.000 contos de hoje, nada permite concluir a não ser que teria, pelo menos algo mais do que isso; se 15.000 se um milhão, não se sabe.

Que Colombo enriqueceu, espero que não me vá obrigar a procurar mensagens antigas, por exemplo do dr. Eduardo Albuquerque no sentido de que teria ganho no comércio o suficiente para poder casar. Apenas acrescento que, para poder casar e - como vem na historiografia tradicional - ir viver para Porto Santo, teria de ter pelo menos dinheiro para aí montar casa e assegurar o sustento familiar. Dadas as condições, não seria tão pouco como isso.

Por último, espero que tenha apreciado - mesmo que não tanto como eu - a subtil referência do engº Carlos Calado às "dificuldades de exegese crítica". :-)))

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Santos, sim! Genovês, não?!

#154051 | Eduardo Albuquerque | 27 abr 2007 16:41 | In reply to: #154039

Caríssimo confrade Coelho,

Aproveitando para agradecer a sua precedente mensagem, aqui fica o meu bem-haja, pelos inúmeros contributos que tem trazido a este Fórum.

Um forte abraço,

Eduardo Albuquerque

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RE: fantasias ditas até aqui Morison, Catz, Taviani

#154052 | Mavasc | 27 abr 2007 16:48 | In reply to: #154004

Caro Kolon


«O valor aquisitivo do preço pago por Porto Santo seria equivalente a 1300 contos em 1972 (Pedro Marinho), ou seja dava para comprar um apartamento em Lisboa (Maria Benedita)"

>>>>>>>>> 1.300.000,00 em 1972 era um milionário. Era um Bill Gates em Portugal
Com esse dinheiro comprava a Ilha do Pico inteira vendo que meu pai comrpou um terreno de 1 alqueire em 1969 por 12 dias de trabalho ou seja por 72 papos secos. Tudo tem o seu valor no seu tempo e no seu lugar.»

Milionário? Bill Gates? A juntar á sua tradução do "latinório"espanholado de Colombo deduzo que hoje esteja um tanto baralhado!

Cpts

Maria Benedita

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RE: fantasias ditas até aqui Morison, Catz, Tavian

#154054 | V | 27 abr 2007 16:57 | In reply to: #154052

" Moi, dit-il à son neveu, j'ai appris de mes maitres arabes à prendre la raison pour guide, toi tu te contentes de suivre en captif la chaine d'une autorité affabulatrice. Quel autre nom donné à l'autorité que celui de chaîne? Comme les animaux stupides sont menés par une chaîne et ne savent ni ou ni pourquoi on les conduit et se contentent de suivre la corde qui les lie, ainsi la majorité d'entre vous est prisonnière d'une crédulité animale."

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RE: Latinório outra vez?

#154055 | Mavasc | 27 abr 2007 17:03 | In reply to: #154046

Caro Coelho Seminarista

Pois é, "me presente" significa que Colombo estava presente! Daí o erro de meu Tio! Erro palmar, nem mais nem menos! Daria vontade de rir se não me enfurecesse tanta pesporrência!

Grande abraço

Benedita

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O "tan pedestre" latinório de Colombo

#154058 | coelho | 27 abr 2007 17:28 | In reply to: #154055

Caríssima Benedita,

ainda a propósito do latinório de Colombo, veja-se o seguinte sumário do filólogo e latinista Juan Gil:

«En las anotaciones a las obras impressas (Imago Munid, Historia Rerum, etc.) Colón repite normalmente las palabras del original, lo que produce cierta impresión de soltura ficticia. Pero sus escarceos dejan mucho a desear. Una frase suya com esta: "nota quod de regno Tharsis venit rex in Ierusalem" es tan pedestre que erizaría los pelos de Cicerón» (carta a Rumeu de Armas, citada por Rumeu de Armas, 1982, p. 50)

Um abraço,
Coelho

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154059 | Mavasc | 27 abr 2007 17:28 | In reply to: #154050

Caro Fernando Aguiar

Enfim, se não tem problemas de memória acrescento mais um nome ao confrade Francisco Xavier! Estava toda contente com o enriquecimento inesperado do meu merceeiro, mas paciência!

"o seu tio Luís de Albuquerque considerou esta uma das questões por explicar na história dos Descobrimentos."

Exactamente, não está explicado!

"Se a viagem de Bartolomeu Dias não foi assim tão importante;
2º Se os cronistas, Pina e Barros, não se aperceberam dessa importância.

É que é mesmo de falta de espírito crítico que se trata; ou do que já chamei, sem que me considere injusto, desonestidade intelectual."

Desonestidade intelectual é arranjar explicações forçadas para factos que nos parecem estranhos! Apontá-los, tudo bem. Questionar, igualmente! Procurar cautelosamente uma explicação e adiantá-la, vá que não vá! Querer tornar a história aquilo que nos apetece já nem desonestidade intelectual é, é desonestidade absoluta e a toda a prova! Digamos que é crime cultural!

"Os seus comentários, sobre não ser nobre nem infante nenhum por ter "colhido um fruto proibido" são, desculpe a franqueza, para esquecer. Quantos nobres, titulares, reis e imperadores medievais quer que eu enumere?"
Meu caro, não é por tercolhido um fruto proibido, deixe-me rir, é por ter sido obrigado a casar por isso! ELES não casavam!!!

"Por último, espero que tenha apreciado - mesmo que não tanto como eu - a subtil referência do engº Carlos Calado às "dificuldades de exegese crítica". :-)))"

Apreciei, tenho-o por pessoa bem educada , não gosto de o ver fazer figuras de troglodita primário!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154060 | Mavasc | 27 abr 2007 17:38 | In reply to: #154049

Caro Kolon

"me presente" é latim do mais puro, dou-lhe os parabéns!
Como diz o meu amigo Coelho até Cícero ficaria de cabelos em pé! Acha que isso significa "eu estava presente", já agora?

CPts

Maria Benedita

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RE: Santos, sim! Genovês, não?!

#154062 | coelho | 27 abr 2007 17:44 | In reply to: #154051

Caro Eduardo Albuquerque,

eu é que agradeço as suas simpáticas palavras e a abundante informação que tem carreado, quer neste forum, quer no "excelente blog".

Um forte abraço,
Coelho

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154066 | kolon | 27 abr 2007 18:07 | In reply to: #154060

Cara Maria Benedita,

Sim era isso mesmo esta nota dizia que CC estava presente com o Rei de Portugal e com José Vizinho.
Também John Boyd Thatcher o disse em 1902 tal como Consuelo Varela em 1997:

"El rey de Portugal envió a Guinea en el año del Señor 1485 al maestro José, su físico y astrólogo, para reconocer la altura del sol en toda Guinea. Este cumplió con todo y dio cuenta al dicho serenísimo rey, cuando yo me encontraba presente, ..."

Quem não acreditou foi o Sr. Luis, ou porque nunca viu a nota escrita ou talvez mais correcto acreditou em outros que disseram que C.C. NÂO o tinha dito.

E não foi esta a única vez que CC se encontrava com o Rei de Portugal a falar e ver os mais altos segredos de navegação do Rei mesmo estando a oferecer a Índia a Castela.

Cpts,
MR

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154068 | feraguiar98 | 27 abr 2007 18:10 | In reply to: #154059

Cara Maria Benedita,

«Meu caro, não é por tercolhido um fruto proibido, deixe-me rir, é por ter sido obrigado a casar por isso! ELES não casavam!!!»

Porquê obrigado?
E eles não casavam? Na nobreza medieval não há nascimentos poucos meses depois do casamente? Admito que será mais difícil de documentar mas, até em casos de necessidade de dispensa canónica foi motivo para urgência da mesma!

Ou - não me diga! - ELES não casavam com as serviçais do convento. Ainda é aí que quer chegar?
Filipa era filha e irmã de capitães-donatários, de linhagem antiga e, embora não pelhos melhores motivos, aparentada com a principal nobreza da corte. Excluindo naturalmente o príncipe-herdeiro acho que podia casar com qualquer um.

Com era de esperar, pelo que a mim respeita, inverteu completamente as questões. No caso de Colombo, como no caso de D. Pedro das Sete Partidas, como no caso do envenenamento de D. João VI e falsificação da nomeação da Infanta D. Isabel Maria como Regente, não se trata de impor explicações forçadas mas apenas de rejeitar mentiras evidentes.

E, voltando à desonestidade intelectual, habitual diga-se, também não se pode pôr no mesmo plano "Santos e não Genovês" pelo menos desde que um professor português confirmou a estadia de Filipa em Santos e até determinou Janeiro de 1479 como data da sua saída.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154072 | fxcct | 27 abr 2007 18:43 | In reply to: #154060

Cara Maria Benedita,

Não sei ler o latim de Cícero, nem o mediaval, nem o utilizado pelos marinheiros do século XV. Ficaria agradecido se pudesse apresentar uma tradução alternativa para "me presente".

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154073 | pedro3m | 27 abr 2007 18:47 | In reply to: #153986

CAro sr. coelho
estou a ler e a responder por ordem cronologica aos posts sem ler o que foi entretanto escrito durante a tarde.

Quem lhe disse a si e à Maria Benedita que os 300.000 reis gastos na capitania eram todo o dinheiro que restava? Pelo menos prova que a mãe de Filipa, se foi ela que pagou a capitania para a recuperar ao filho, não era tão desgraçada quanto isso.

Não lhe parece pláusivel que uma pessoa que em 1973 dispusesse de 1370 contos para gastar de rajada tivesse muitissimo mais? E Filipa tinha de ser por acaso a mulher mais rica de Portugal? LEmbro a si e à Maria Benedita que CC era um tecelao cujo maior feito registado em Génova foi passar a tecer seda(!) o que representa um salto de gigante para qualquer empresário. Hoje em dia há histórias assim a acontecer nas nossas cerci's. E se era próspero e burguês talvez tivesse necessidade de saber italiano, ler e escrever Genovês essas coisas todas que o velho navegador demonstrou ao mundo no Atlas que anotou que não sabia!
Esta é uma daquelas coisas descaradas que muita gente não consegue responder. O senhor pode fazê-lo?

cpts
PM

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154075 | pedro3m | 27 abr 2007 18:59 | In reply to: #153989

Caro sr. Coelho

MAis uma vez lhe respondo a seu post indicado abaixo com a certeza absoluta que pela tarde alguem lhe chamou a atençao para o facto.

(http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=153989#lista)

julgo não existir lei nenhuma na altura que dissesse que quem comprasse a capitania de Porto Santo tivesse de gastar todo o dinheiro que possuisse. Assim sendo de toda a discussao decorrente sobre a fortuna da família de Filipa se pode concluir que não eram uns desgraçados de fome. Tinham uma fortuna suficiente para que hoje uma pessoa pudesse pelo menos pagar de uma assentada um apartamento em Lisboa. Não conheço muitas pessoas assim, pois quem compra assim um apartamento tem de ter muitissimo mais.

cpts

PM

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154076 | coelho | 27 abr 2007 19:10 | In reply to: #154075

Caro Pedro,

pagar um apartamento de rajada? Eu também já comprei um apartamento e paguei-o de rajada ao construtor, mas o dinheiro veio-me de uma empréstimo bancário. No caso de Porto Santo, pode ter acontecido o mesmo.

O que interessa é isto: A principal propriedade que aparece nas mãos desta família (Porto Santo) não a coloca ao mesmo nível das famílias de Alta Nobreza do reino, como alguns pretendem.

Quanto ao mais: considero pouco cordial esse seu processo de responder antes de ler o que foi escrito.

Cumprimentos,
Coelho

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154081 | pedro3m | 27 abr 2007 19:29 | In reply to: #154003

Caro sr. Coelho

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154003#lista

acerca do post deixado por si concordo em tudo o que disse.
E noto que realmente ficam muitas questoes no ar. Pelos vistos Manuel Rosa responde por um ponto de vista, voçê por outro.
Voçê termina que Las Casas poderia tb estar envolvido numa conspiração. Eu não sei. Nisto busco respostas. Note no entanto que a obra de Las Casas sofreu do mesmo problema da de Hernando. Foi escrita e não publicada. Pelo menos de Las Casas sabemos que pediu 40 anos até ver a luz do dia. 40 anos passaram e foi a de Hernando que viu essa mesma luz. Não deixa de ser curioso.

Já agora qd foi escrita exactamente a obra de Hernando e a de LAs Casas se tiver a gentileza de mo dizer? É minha impressao ou foram as duas escritas no periodo 1525-1535? agradeço desde já

melhores cpts
PM

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154082 | coelho | 27 abr 2007 19:44 | In reply to: #154081

As Historie foram escritas quase até à morte de Fernando (1539). Las Casas em parte usou as Historie. Dadas exactas, não tenho de cabeça, só indo à net, mas essa está ao alcance de qualquer um ...

Coelho

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154084 | pedro3m | 27 abr 2007 19:58 | In reply to: #154018

Cara Maria Benedita

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154018#lista

estou consigo, Las Casas foi um grande homem.

cpts

PM

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RE: Recurso ao crédito de genovêses

#154085 | pedro3m | 27 abr 2007 20:03 | In reply to: #154028

Caro Eduardo

por incrível que pareça em meio ano ainda não fui ver a casa do Colombo Galego.
Tenho esperanças que amanha já lá possa ir e não deixarei de lha dar informações.

cpts
PM

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154088 | pedro3m | 27 abr 2007 20:14 | In reply to: #154022

Caro Eduardo

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154022#lista

de qualquer forma os valores em causa nao divergem num factor muito grande. Note ainda que a valorização só acontece qd. o rei manda. A inflaçao deveria por isso ser menor do que hoje em dia. No entanto ela é intrinseca ao ser humano e por isso mesmo havia a pressao a que as coisas passassem a ser mais caras o que levava o povo a protestar e a obrigar o rei a declarar que cada cruzado passava a valer mais reais, assim o interpreto.

No entanto é insignificante a questao. Por mais alto ou baixo que seja 300.000 reais por isto nao saberemos se a familia em causa nao teria bilioes ou apenas os 300.000.
Qt. ao valor dos 300.000 reais o melhor é tentarmos comparar esse valor com um qq dote da época. Será mais fácil assim.

Qt aos juros vamos com calma. Se o Eduardo for sócio do Benfica, o Benfica em obrigações paga-lhe 6,15% ao ano de juros. O Eduardo tem mil contos e precisa de gastar 1000 contos numa qq coisa. Se pedir esses mil contos ao banco a um juro de 4% e gastar os seus 1000 em obrigaçoes do Benfica ainda ganha 2%!! Vale a pena ou nao vale?

cpts

PM

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154089 | Mavasc | 27 abr 2007 20:30 | In reply to: #154068

Caro Fernando Aguiar

1º- Quando digo " eles não casavam", significa que a alta nobreza ou a família real não fazia casamentos " abaixo do patamar" por isso! Verdade ou mentira?

2º- Não inverti questões nenhumas, já não me lembro de D. Pedro ou do envenenamento de D. João VI, lembre-me e logo veremos! Quanto a Colombo não estou a inverter nada, disse aquilo que penso, nada mais.
No que toca a Santos e ao não genovês é mais do que evidente que invocar depoimentos que se alegou serem pouco credíveis, é para rir! Não passa perante nenhum juiz!
Quanto á desonestidade intelectual, previno-o desde já que, caso se refira a mim,
fico em fúria, só sou obrigada a deixar passar porque isto é tudo virtual, mas desafio-o a dizer-me isso cara a cara!

Cpts

Maria Benedita

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154090 | Mavasc | 27 abr 2007 20:57 | In reply to: #154072

Caro Francisco

A frase é em horrível latinório misturado com italiano (dito) e espanholado (me presente) . Descontextualizada não tem tradução possível, contextualizada, sabe Deus!
Me presente, em latim não é nada, em espanhol ou português pode ser várias coisas. Vejamos se o Manuel Rosa a contextualiza, começa logo com um acusativo!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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originalidades RE: Argumentos que servem

#154091 | kolon | 27 abr 2007 20:59 | In reply to: #154020

Sr. Coelho,

O Sr. está a olhar para as palavras mas não vê o significado.

Sabe dizer-me porque há um lugar no Pico chamado Sete Cidades e outro em S. Miguel?

Claro que me vai dizer que existe em Espanhol as palavras Siete Ciudades e que pode haver alguma aldeia em Espanha chamada Sete Cidades.

Mas isso não revela a razão de haver no Pico Sete Cidades nem reval a razão de haver no Pico um Valverde onde nasci. Que não era nem vale nem verde mas uma ladeira rochosa.

Pelas mesmas razões não entende que a possibilidade dos nomes Cabo Talhado, Cabo Agulhas e Natal usados por Bartolomeu Dias no fim da África serem usados por um genovês no Novo Mundo é mesmo dificil de acereditar.

Os galegos e os catalães usam 10 ou 20 nomes muitos deles nomes religiosos que eu nem conto na minha lista. Eu dei 80+ nomes de locais portugueses incluindo as Formigas também nos Açores.

Aonde estão localizadas outras Formigas no mundo Europeu? Em Génova?

Cpts,
MR

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154092 | pedro3m | 27 abr 2007 21:10 | In reply to: #154076

Caro sr Coelho


"Quanto ao mais: considero pouco cordial esse seu processo de responder antes de ler o que foi escrito."
???

Quanto ao mais nenhum banco empresta dinheiro a quem nao tem rendimentos.
Quais os rendimentos da familia de FIlipa para que um banco emprestasse dinhero para a compra da capitania? Dá que pensar.
PM

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originalidades RE: Argumentos que servem a todos

#154093 | kolon | 27 abr 2007 21:11 | In reply to: #154020

Ainda falta-me saber quem pos o nome "Cabo de Portugal" na ilha Tortuga ao lado Norte da Hiati.

Será que se eu vier a provar que foi o Almirante Colon que meteu esse nome que também será de duvidar que referia-se a Portugal?

Cpts,
MR

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154097 | pedro3m | 27 abr 2007 21:17 | In reply to: #154082

Caro sr Coelho

agradecido antes do mais pela informação

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154082#lista

procurei um pouco, acredite, na net. Como nao encontrei, pedi a gentileza.
Não tenho dúvidas que encontro.

cpts

PM

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Sim e Não RE: Santos, sim! Genovês, não?!

#154098 | kolon | 27 abr 2007 21:31 | In reply to: #154029

caro Sr Albuquerque,
..... Eu sou Manuel Rosa nasci an ilha do Pico que ficava nas Canárias mas agora foi mudada para os Açores......

Usando o bom senso qualquer pessoa pode dudar e ignorar "que ficava nas Canárias mas agora foi mudada para os" por não fazer parte de nenhuma realidade.

Da mesma forma quem lê Las Casas e D. Fernando Colon pode ver coisas que estão fora da realidade. Se CC naufragou numa guerra de corsários com Clombo o Jovem atacando naus Venezianas e foi assim parar em casa de gentes da sua nação genovesa temos que duvidar de parte da cena ou da cena inteira.

Porque Colombo o Jovem atacou estas naus quando CC já vivia em Sevilha com seu filho e já depois de viver e fugir de Portugal.
Assim eu pergunto-lhe quais das mentiras ou enganos de Las Casas e D. Fernando se deve acreitar e rejeitar?

Não acha estranho que usem um conto fantasioso de Colombo o Jovem, SEU PARENTE .. (que também deveria de ser GENOVÊS) para dar á costa o Almirante que ao mesmo tempo prova que Las Casas e Fernando não sabiam dos detalhes de sua chegada a Lisboa?

Agora sobre Santos temos o nome Filipa Moniz que foi encontrado no roll das comendadeiras e temos as palavras de seu filho que disse estar enterrada no Carmo na Capela da Piedade.

Esta história de Las Casas e Fernando é uma salada mixta com muito molho e pouca carne.
Cada um escolhe aquilo que quer da salada para o seu prato e é mesmo por isso que a história ainda não foi resolvida.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154099 | feraguiar98 | 27 abr 2007 21:31 | In reply to: #154089

Cara Maria Benedita,

É bem possível que me vença à resistência física mas por esse caminho, arrisca-se a perder parte do capital de respeito que por aqui adquiriu.

A Família Real, restrita, era o príncipe-herdeiro e D. Jorge de Lencastre. Na Família Real alargada, tirando o Duque de Bragança, acho que qualquer outro poderia casar com Filipa Moniz. Talvez não em circunstâncias normais de escolha familiar considerando interesses de Casa e dotes mas, se "pusessem o carro à frente dos bois" o casamento seria sempre a saída mais natural.
Muito mais complicado seria uma Infanta casar com um mero Marquês ...

Claro que inverteu as questões. Afirmou que desonestidade intelectual era impor as convicções próprias, quando a questão - pelo meu prisma - não é impor coisa nenhuma mas apenas negar mentiras evidentes, apesar de historicamente validadas pela comunidade científica.

Como é evidente e recorrente, as questões são sempre inicialmente com o seu amigo e o seu ilustre. A de Santos inclusivé.
Nem Las Casas nem Don Hernando são de confiança para dados familiares do almirante. Nenhum teve conhecimento directo, muito do que dizem é incompatível entre si, contradições abundam (veja Harisse) e nenhum dos textos é garantidamente original ou fiel ao original.
Isto não significa que não possam ser invocados. Primeiro porque, tal como já observou em relação a Zurara, é o que temos; segundo porque, com cuidado, podem e devem ser comparados com outra informação disponível.

Quanto ao caso concreto, Las Casas diz que o almirante era genovês, não porque o almirante lho tenha dito, não porque ele tenha conhecido familiares do almirante, não porque tenha identificado a pronúncia genovesa do almirante mas porque Barros o disse.
E também disse que o Almirante conheceu Filipa em Santos, provavelmente apenas porque o leu em Don Hernando.
Já aqui não há paridade. Quanto a Santos tem o valor do testemunho de Don Hernando, com obviamente muito pouco valor mas NADA tem em contrário. Quanto ao genovês, é perfeitamente incongruente que, tendo privado e viajado com os Colón, tenha de recorrer a um texto escrito por alguém que não conheceu para validar a sua informação.
Mas a estadia de Filipa em Santos e, como disse, a data de saída em Janeiro de 1479, está hoje provada. Assim, o argumento utilizado - quem rejeita Las Casas na afirmação genovesa, também o deve rejeitar na questão de Colombo ter conhecido Filipa em Santos - é perfeitamente falaciosa por comparar realidades diferentes: uma incongruente, outra perfeitamente possível por evidência exterior.

Se não gosta de desonestidade intelectual e também não gostou quando chamei burro ao Coelho, o que sobra? Estupidez congénita?

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

P.S. - Estou a aguardar com interesse a sua resposta ao confrade Pedro Marinho, com a sua versão do latinório.
Até agora, considerando por ordem cronológica, Thatcher, Taviani, Albuquerque e Varela, temos:
Pesporrência - 3
Comunidade científica - 1

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154100 | Mavasc | 27 abr 2007 21:32 | In reply to: #154092

Caro Pedro

No domínio absoluto das conjecturas, coisa que me agrada pouco, veja que Isabel Moniz vendeu a capitania durante a menoridade do filho. Este, na maioridade, quer reavê-la. Apesar de a venda ter sido feita com o consentimento do Infante D. Henrique, qualquer coisa estava errada e Bartolomeu II retoma a capitania e desfaz o negócio. Quem paga?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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"me presente" RE: Latinório outra vez?

#154101 | kolon | 27 abr 2007 21:44 | In reply to: #154046

Como o Sr. Coelho só acredita vindo de outra pessoa sem ser eu aqui vai:

"(Rex) Portugalie misit in Guinea anno Domini 1485 magister Ihosepius, fixicus eius et astrologus, (ad comperien)dum altitudinem solis in totta Guinea. Qui omnia adinpleuit et renunciauit dito serenissimo regi, me presente, quod (...) is in die XI Marcñ inuenit se distare ab equinoxiali gradus V minute in insula uocata «de los Ydolos», que est prope (ser)ra Lioa; et hoc cum maxima diligentia procurauit. Postea vero sepe ditus serenissimus rex misit in Guinea in allñs locis postea (...) et semper inuenit concordari com ipso magistro Iosepio; quare sertum habeo esse castrum Mine sub linea equinoxiali."

Agora em Espanhol:
El rey de Portugal envió a Guinea en el año del Señor 1485 al maestro José, su físico y astrólogo, para reconocer la altura del sol en toda Guinea. Este cumplió con todo y dio cuenta al dicho serenísimo rey, cuando yo me encontraba presente, que (...) en el día 11 de marzo encontró que distaba de la equinoccial 5 grados y minutos en la isla llamada de los Idolos, [Pacheco says 8º] que está cerca de Serra Lioa. Y esto lo procuró con máxima diligencia. Después, el mencionado serenísimo rey envió a Guinea a otros lugares (...) y encontró siempre que concordaba con el maestro José. Por esto tengo la certeza de que la fortaleza de la Mina está debajo de la línea equinoccial. "

Espero não ser necessário de traduzir para Português:

página 91 Cristóbal Colón, Textos y documentos completos, Edición de Consuelo Varela, Nuevas Cartas: Edición de Juan Gil, Alianza Universidad, Madrid, 1997

Cpts,
MR

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154103 | feraguiar98 | 27 abr 2007 21:58 | In reply to: #154097

Caro Pedro Marinho,

Não vejo o interesse mas as Historie foram escritas até 1537, data da morte de Don Hernando e só foram publicadas com data de 1571 (esta data pode ser falsa mas, se for, a real será posterior).
Las Casas começou a escrever em 1551 e terá terminado por 1561-1562. Pode assim ter lido o original de Don Hernando, ainda antes deste ter sido traduzido para italiano por Ulloa.
Ou seja, no que Las Casa e Don Hernando coincidem ou é a verdade ou ambos se basearam no mesmo erro. No que diferem, e é bastante, Las Casas é considerado mais fiável, sobretudo nos relatos das viajens.

Incidentalmente, Las Casas foi depois bispo de Chiapas pelo que não percebo porque insistem os "excelentes" em tratá-lo por padre Las Casas, tal como se tratassem o general Spínola por tenente, que também foi. Ainda se lhe chamassem Frei, tratamento que manteve como bispo, ... enfim, suponho que tenha a ver com o método científico leporino.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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300$00 reis RE: Valor do Cruzado

#154105 | kolon | 27 abr 2007 22:09 | In reply to: #154100

Sr. Maria Benedita,

Deve de pesnar numa coisa.

Se Isabel Moniz devolveu os 300$000 reis a pedro Correia 15 anos depois de os ter ecebido é porque NUNCA os gastou.
Se não os gastou e tinha-os para devolver era porque não precisava do dinheiro para se soportar a si a sua filha e filho.

~Cpts,
MR

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"me presente" RE: Latinório outra vez?

#154107 | Mavasc | 27 abr 2007 22:20 | In reply to: #154101

Caro Kolon

Com todo o respeito que me merece Consuelo Varela, a tradução dessa miscelânea latinizada tem obrigatoriamente que ser muito livre! Me presente não é nada, muito menos latim, tanto pode ser, de praesens, entis, estar presente, que fere os ouvidos, que foi dito , que me foi presente, actual, iminente, imediato, pronto, disposto, propício, favorável, etc , como ser espanhol, depois tire-lhe as vírgulas, em latim não as havia.
Espero que o meu caríssimo amigo Coelho, latinista emérito, dê a sua opinião!

Cpts

Maria Benedita

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Comprem que hé bom e barato..

#154108 | judiaria | 27 abr 2007 22:23 | In reply to: #154004

Carissimos
na minha mente ignorante, fez-se luz finalmente, sobre esta questão.
Em 1479, o Cristofhoro colombus Fontanarossa, depois de ir vender açucar e panos de seda para o convento, quando saia da sacristia, encontrou uma mulher a mendigar. E ela lhe disse que lhe desse apenas um cruzado, pois necessitava apenas de 300, e que em meia duzia de missas os conseguia, tendo em conta que assistiam a cada missa 50 pessoas para quem 1 cruzado não era nada. O italiano perguntou-lhe logo para que era tal ninharia, que mal dava pra comprar um apartamento, e ela contou-lhe a história sobre a ilha, a filha que só comia arroz distribuido como oferta da CEE, que tinha que lavar as capelas e a loiça para pagar a estadia e que o Rei estava desejando de a casar, com o primeiro que a quisesse, para não ter que lhe dar de comer. Cristoforo vendo a sua opurtunidade, disse-lhe logo: casarei com a tua filha e dou-te a ninharia que pretendes, e além disso arranjo já um trabalho temporário para vocês. Dito e feito, telefonou à Cofidis que de imediato lhe deu o crédito pedido, para emprestar à sogra, e colocou as senhoras a vender panos de seda e açucar no Centro Comercial da Mouraria. D. João II muito satisfeito, pois era novidade no Reino a venda de tais artigos por senhoras tão finas, nem pestanejou e disse "a partir de agora serás um meu amigo muito prestável, pois livras-me de ter de dar de comer a essa Filipa, caso-te já com ela." E tendo comprado um tear novo ensinou a sogra e a esposa a tecer sedas, e a fazer algodão doce, pelo que mereceu os favores do Grémio dos tecelões dando-lhe o seu brazão. E foi-se daqui a Castela pra vender os seus produtos pois o IVA era muito mais barato.
Qual espião nem carapuça! E com o dinheiro que ganharam a vender sedas e açucar, montaram o Centro Comercial Cristovão Colombo e seguidamente na Ilha resolveram o problema dos coelhos, esfolando os mesmos e vendendo-os prós restaurantes do dito Centro. Conseguiram fácilmente dominar a teimosia desses roedores, o que hoje se torna dificil dominar apenas a um.

Cumprimentos

Joaquim Reis

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300$00 reis RE: Valor do Cruzado

#154109 | Mavasc | 27 abr 2007 22:25 | In reply to: #154105

Caro Kolon

Desculpe lá, mas não sei! Devolver, creio que sim, como arranjou o dinheiro, não sei, se, depois disso, ficou ou não com pouco...também não sei! Salvo a devolução, comprovada, está tudo em aberto!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154113 | Mavasc | 27 abr 2007 22:55 | In reply to: #154099

Caro Fernando Aguiar

1-"É bem possível que me vença à resistência física mas por esse caminho, arrisca-se a perder parte do capital de respeito que por aqui adquiriu."

Vencer á resistência física? Que ideia é essa agora? Estamos em luta a ver quem aguenta mais?

2-"A Família Real, restrita, era o príncipe-herdeiro e D. Jorge de Lencastre. Na Família Real alargada, tirando o Duque de Bragança, acho que qualquer outro poderia casar com Filipa Moniz. Talvez não em circunstâncias normais de escolha familiar considerando interesses de Casa e dotes mas, se "pusessem o carro à frente dos bois" o casamento seria sempre a saída mais natural."

Discordo! E faz caír o seu ( e do Manuel Rosa) argumento de ter sido o próprio rei a obrigar ao casamento.

3-"Claro que inverteu as questões. Afirmou que desonestidade intelectual era impor as convicções próprias, quando a questão - pelo meu prisma - não é impor coisa nenhuma mas apenas negar mentiras evidentes, apesar de historicamente validadas pela comunidade científica"

Essas mentiras evidentes estão provadas ou são meras conjecturas? Diga-me uma que esteja provada!

4-"Quanto ao caso concreto, Las Casas diz que o almirante era genovês, não porque o almirante lho tenha dito, não porque ele tenha conhecido familiares do almirante, não porque tenha identificado a pronúncia genovesa do almirante mas porque Barros o disse."
Não, las Casas fala em familiares genoveses do Almirante que ele conheceu! Mais, diz os nomes! Reveja a Historia de las Indias!

"puso por Capitan de un navío a un Pedro de Arana, natural de Córdoba, hombre muy honrado, y bien cuerdo, el cual yo muy bien cognosci, hermano de la madre de D. Hernando Colon, hijo segundo del Almirante, y primo de Arana, el que quedó en la fortaleza con los 38 hombres que halló á la vuelta muertos el Almirante; el otro Capitan del otro navio, se llamó Alonso Sanchez de Carabajal, Regidor de la ciudad de Baeza, honrado caballero. El tercero, para el otro navio, fué Juan Antonio Columbo, ginovés, deudo del Almirante, hombre muy capaz y prudente, y de autoridad, con quien yo tuve frecuente conversacion; dióles sus "

5- "Se não gosta de desonestidade intelectual e também não gostou quando chamei burro ao Coelho, o que sobra? Estupidez congénita?"

Não gosto de insultos, muito menos quando o insultado não pode ripostar convenientemente. Quando chama burro a alguém quer que façam o quê? Que lho chamem a si também? Bonita coisa se este Fórum passasse a ter mensagens desse tipo. E desonesto é tão grave que só se chama cara a cara, ficando a aguardar-se o correspondente par de estalos, fora disso é cobardia!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

PS Quanto ao latinório é tão, mas tão mau que aguardo a colaboração de um perito: o meu sábio amigo Coelho.

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RE: «Afirmaciones del Padre Las Casas»

#154115 | Decarvalho | 27 abr 2007 23:06 | In reply to: #153723

Caro confrade Eduardo Albuquerque,
na amálgama de todas as mensagens, só graças à sua "remissão" noutro tópico me apercebi que não tinha lido esta sua mensagem.
Começo por uma tentativa de analogia:
Há dias um jornalista escrevia «No dia 25 de Abril de 1974..., o MFA emitiu um comunicado em que traçava as suas linhas programáticas para o País: restaurar a democracia,...., liberdade de associação e de reunião, liberdade de imprensa e de opinião, nacionalização da banca, realização de eleições...»
Esse jornalista "assistiu" / viveu o período de 25 Abril 74. É portanto uma fonte coeva. Também é tido por fidedigno.
Um jovem que está a estudar os acontecimentos do 25 Abril acredita que tudo aquilo foi emitido no comunicado do MFA como fazendo parte do seu programa.
A banca foi efectivamente nacionalizada uns anos depois.
o jovem acredita que isso aconteceu porque estava no programa do MFA.
Usou estes conhecimentos num exame, e a resposta foi considerada errada pelo professor. Porquê?
A nacionalização da banca aconteceu, mas não estava no programa do MFA!!!
(Nota: o que escrevi pode não corresponder exactamente à realidade de 25/4/74, serve apenas de exemplo)

Sobre o pedido de Colombo ao rei de Portugal para ser nomeado Almirante do Mar Oceano com as prerrogativas dos Almirantes de Castela:
Claro que podia pedir, como quem pede massa "à genovesa". Mas o raio do homem estava num restaurante alentejano...
O confrade não acha que, nesse caso, para um cardador de lãs arrojado à costa portuguesa por um naufrágio, revelaria um conhecimento demasiado profundo daquilo que seriam os privilégios dos Almirantes de Castela?

Quanto à hipótese de ser um lapso: acontece a todos. Nesse caso será que Las Casas queria escrever que o pedido foi feito aos Reis de Castela ou que CC queria prerrogativas idênticas aos Almirantes de Portugal ?
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154120 | Decarvalho | 27 abr 2007 23:22 | In reply to: #153988

caro Fernando Aguiar,
com o destinatário que colocou na sua mensagem ainda me arrisco a ser acusado de ter múltiplos nicks.
Olhe que o autor fxxt se assina por Francisco.
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: «Afirmaciones del Padre Las Casas»

#154121 | Mavasc | 27 abr 2007 23:25 | In reply to: #154115

Caro Carlos Calado


"Quanto à hipótese de ser um lapso: acontece a todos. Nesse caso será que Las Casas queria escrever que o pedido foi feito aos Reis de Castela ou que CC queria prerrogativas idênticas aos Almirantes de Portugal ?"

Compare os privilégios de uns e de outros. Logo verá que Colombo sabia o que pedia.

Cpts

Maria Benedita

Maria Benedita

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154125 | Mavasc | 28 abr 2007 00:04 | In reply to: #154120

Caro Carlos Calado

Não se preocupe, estão os dois perfeitamente identificados! Não há a menor das confusões!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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está tudo em aberto! 300$00 reis RE: Valor

#154127 | kolon | 28 abr 2007 00:30 | In reply to: #154109

Cara Mavasc,

Finalmente chegámos aonde deveriamos estar já á anos "está tudo em aberto!"
e estava tudo em aberto desde 1484 agora vamos ver se conseguimos fachar o assunto de umas vez para sempre.

Cpts,
MR

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154129 | feraguiar98 | 28 abr 2007 03:29 | In reply to: #154113

Cara Maria Benedita,

É isso mesmo. Acho que não aguento muito mais.

Quem perguntou se D. João II engoliu o sapo - e assim criou um cenário sem qualquer base que não convicção pessoal - foi a Maria Benedita. Eu disse que D. João II podia ter engolido o sapo, podia ter apenas achado natural e podia ter achado que até teria sido bom. E acrescentei que nada se podia concluir. Por sua vez o Manuel Rosa sempre disse e escreveu no livre que D. João II tinha de autorizar o casamento.
Nem eu nem Manuel Rosa argumentámos que teria ordenado o casamento no sentido de que o noivo era obrigado. Se alguém era obrigada, seria Filipa.
Se isto não é inverter a questão, não sei o que seja.

Mentira provada é que Giacomo Colombo era o mesmo Don Diego Colón. Há 9 ou 10 anos de diferença entre os dois e, ao contrário do que diz o Coelho, o estado da arte garante diferenças de 3/4 anos, máximo 5/6. Se Giacomo não é Diego a família do Almirante não são os tecelões de Génova.
Mentira provada é que D. Henrique impulsionou o descobrimento sistemático da costa africana; ao contrário, esse descobrimento abrandou quando ele assumiu o comando das navegações a seguir a Alfarrobeira e só voltou a acelerar quando D. Afonso V entregou essa responsabilidade ao filho D. João.
Mentira provada é que D. Henrique encomendou em Itália o mapa de Fra Mauro; foi D. Pedro.
Mentira provada é que D. João VI faleceu de morte natural; foi arsénico.
Mentira provada é que D. João VI para prevenir a eventualidade de D. Miguel aproveitar a sua morte para tentar tomar o poder, assinou a nomeação da Infanta D. Isabel Maria como Regente; foi um documento forjado.

Las Casas afirma que o Almirante era genovês e cita Barros. Esta afirmação é bem anterior à narrativa que transcreve e em que Las Casas, convicto de que o Almirante era genovês, assume naturalmente que outro genovês de nome Colombo seria seu parente. Não diz que Juan António Columbo se afirmou parente do Almirante nem que o Almirante o reconheceu como tal. Se assim tivesse acontecido, não faria qualquer sentido citar Barros.
Colombos, nas suas várias grafias e significando pombo eram mato.
Também não se encontra nenhum Giovanni Antonio referido em Génova. Há apenas um Giovanni de Quinto que teria vindo visitar o Almirante um par de anos antes, sendo que tal visita do parente não é referida nem por Las Casas nem por D. Hernando.

A questão dos insultos é complexa. Num fórum não moderado activamente, se quiser na ausência de um juiz que valide os argumentos apresentados ou os declare impertinentes e mande desentranhar (leia-se apagar) para quem não tenha uma paciência franciscana ou uma elegância refinada a alternativa é calar e deixar impune. Ou seja, premiar o infractor.

Quanto a chamar desonesto implicar um par de estaladas será "ética" que assume. Eu não me revejo nela, antes pelo contrário. Desonestidades "tout-court" deveriam ser tratadas em sede de justiça, nunca à estalada. Desonestidades intelectuais, devem ser denunciadas na praça pública. E em nenhum caso se justifica violência física que é apenas e sempre o último recurso dos incompetentes.

Por último e suponho que por algum tempo, o latinório será mau mas o que estava em discussão era uma questão simples. A frase significava que C.C. tinha estado presente ou apenas que tomara conhecimento. Era isto e apenas isto a que havia que responder. A sua atitude de se esconder atrás da má qualidade do latim apenas denota falta de coragem.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154133 | pedro3m | 28 abr 2007 11:02 | In reply to: #154100

Cara Maria Benedita

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154100#lista

Quando mais não nos resta do que conjecturar, devemos fazê-lo.
Quando estamos perante evidências de erros e falhas sobre autores do mais brilhante que pode haver, devemos apontá-las. Pode uma palavra não ser a mais correcta, mas isso não implica que deixemos de puxar dos nossos galões que permitiram ver o erro.

Eu, e acredite o seu tio e qualquer pessoa da área das ciências por mais alto ou baixo que tenha chegado, muitas vezes seja num exame, seja a estudar damos um tipo de erro elementar. Por exemplo 3+2=6 e 3x2=5. Este tipo de erros sao do mais normal que se possa dar e podem implicar um chumbo numa cadeira para a qual andamos a estudar hà dois meses.
Um erro deste tipo demo-lo todos nos últimos dois dias até ontem. O nosso cérebro estava a arrastar-nos a todos para a conclusao que o negocio da capitania de Porto Santo é que iria definir o grau de posses de quem a comprou. É um absurdo tal coisa. Será hoje pacífico que o valor envolvido apenas nos dirá do património mínimo, não do máximo.
Quanto a COlombo passa-se a mesma coisa. Durante centenas de anos e desde uma altura que ninguém define muito bem, seria Genovês.
O problema é que se foi notando há pouco mais de 100 anos que na história do Genovês havia muitos 3x2=5.
E eles eram tantos e de tão grande monta que se chegou a um ponto em que se começou a desconfiar da própria fiabilidade dos documentos de Génova. O problema é que nos últimos 100 anos a muralha de Génova não pára de ruir. Já neste século XXI se provou numa investigação independente e paralela a Colombo que o mais importante documento pessoal de Colombo a ligá-lo a Génova é falso. Mais falso que aquilo não pode haver, seja pela data em que apareceu, seja pelos dados IMPOSSIVEIS que lá estão escritos.Essa mesma investigaçaõ ao Banco de S. Jorge foi também importante pois anula todas as fontes que ligam Colombo a esse mesmo banco. Este tema foi já completamente debatido aqui.
Ainda neste século XXI outra investigação tem dado sinais. A do ADN. É de um enorme azar que as 500 amostras de ADN não tenham revelado nada de um possivel Ligur. Ainda não prova nada, mas não deixa de ser estranho que sendo essas 500 amostras escolhidas a dedo após estudos geneológicos nada apontem. Mais estranho ainda será o facto de a única e miserável amostra portuguesa já tenha dado qq coisa. Como não sabemos qt. foi descodificado, qt. houve de semelhança por agora nada podemos concluir, mas é sempre melhor ter qq coisa com uma amostra que nada com 500, ou cento e tal, se preferir, de Ligures.
Acerca desta mesma análise de ADN convinha verificar quando foi marcada a data da viagem do Sr. presidente Cavaco Silva aos EUA, pois com a minha mania das conspirações ainda vamos ter a coincidência de a viagem ter sido marcada pouco depois de o Dr. Lorente ter dito ao Manuel Rosa que havia algumas semelhanças no ADN. E quem sabe se os 700.000 euros de financiamento a Manoel de Oliveira não foram tb garantidos pouco depois. Se sim estou em crer que o Dr. Lorente descobriu qq coisa que não pôde dizer ao Manoel Rosa.No máximo em 2 meses já o saberemos qd estrear a obra do cineasta aquando da visita do nosso presidente aos EUA.
E ao contrário do que a Maria benedita afirma o Manuel Rosa mais não tem feito do que expôr os 3x2=5 da história do Colombo Genovês. E convinha que ao invés de estar sempre a acusá-lo de demagogia dizendo que não pode pôr em causa a verdade cientifica aceite até agora convinha que tentasse responder-lhe às questões pertinentes levantadas. Pelo menos a uma.
cpts
PM

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154134 | pedro3m | 28 abr 2007 11:13 | In reply to: #154103

Caro Fernando

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154103#lista

muito obrigado pelas informações.
Estava convencido que Las Casas tinha escrita a sua obra um pouco mais cedo, na altura de Hernando. Seria uma coincidência duas obras escritas na mesma altura e publicadas depois, ao que julgo saber tb na mesma altura. O Fernando Telde já há dias trocou uma impressoes comigo. Nao sei desse post. Julgo que Las Casas teria ordenado que a sua obra não visse a luz do dia durante 40 anos.

Bem, seria apenas curioso notar a coincidência dos factos, mais nada, daí o meu pedido.

Um obrigado.

PM

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Ascensão social. Do Almirante

#154135 | Eduardo Albuquerque | 28 abr 2007 11:37 | In reply to: #154115

Caro confrade Carlos Calado,

Registo a sua precedente mensagem, que agradeço.

Falando de “estórias”, vou contar-lhe uma atinente a um meu familiar, o meu 12.º avô, Vasco Marinho, registado aqui no Genea:

http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=22202

Dizem os nobiliários que este meu avô, filho de Álvaro Vaz Bacelar, homem casado, e de Joana Marinho, solteira, senhora galega, visita de Pedro Gomes de Abreu, teve princípios muito difíceis, vivendo na mais profunda indigência, de esmolas no forno geral de Monção.

Pois bem, Afonso Lourenço o Velho, de Barbeita, deu-lhe a mão, e possibilidade de estudos, tendo este meu avô vindo a ser protonotário apostólico do Papa Leão X.

Todos os filhos que teve de uma senhora romana, Bernardina, ( os costumes eram outros...) casaram bem. O filho, Pedro, com D. Catarina de Eça, filha de Pedro Gomes de Abreu, senhor de Regalados, e de D. Catarina de Eça, abadessa do mosteiro de Lorvão, ao que dizem de ascendência real; a filha Joana, com Lancerote Falcão, fidalgo da casa real, filho do abonado fidalgo-mercador, Tristão Francês, ( que mercava também panos!) a quem o rei D. Manuel I concedeu uma tença de 15:000 reais por se ter hospedado em sua casa, quando, em Outubro do ano de 1502, se dirigiu a Santiago de Compostela em peregrinação; Finalmente a outra filha Margarida com o fidalgo Lopo Malheiro, senhor da torre de Refoios.( A este propósito ver Felgueiras Gaio VI volume, tomo décimo oitavo, página 55.)

Aqui tem, o caro confrade, um “milagre” contemporâneo de Cristóvão Colombo, de alguém que nem tecedor de seda era, mas sim um indigente!

O talento, e o génio, não escolhem “classes”!

Pelo que toca às “analogias” deixo-as à consideração do juízo de cada um.

Regressando à sua mensagem, e às suas interrogações, vou-me reportar ao Almirante, para lhe deixar uns brevíssimos excertos das Ordenações Afonsinas, Livro I, Título LIII, onde se diz:

(...)

§ 2. Item. O Almirante deve seer em estes Regnos de linhagem decendente de Mice Manuel, que em elles foi primeiro Almirante, segundo a forma da doaçom a elle feita per ElRey Dom Donis; e nom seendo achado hi tal do seu linhagem, que segundo direito, e forma da dita doaçom deva seer per nos escolheito tal, que haja em sy estas cousas, que se seguem.

(...)

12. Item. Deve teer sempre vinte homeês de Genoa sabedores do mar taaes, que sejam convinhavees pera Alquaides de gualles, e pera arraezes, que saibam bem servir per mar em nossas gualles, e sejam prestes pera nos servir quando mester for; e quando nom houvermos mester ho serviço dos ditos homeês, que elle dito Almirante se possa servir delles em suas merchandias, e enviallos a Frandes, ou a Genoa, ou a algûas outras partes com ellas

(...)

13. Item. Quando forem em nosso serviço, lhe havemos de dar de soldada ao Alquaide doze libras e meia polo mez, e por governo pam, e biscoito, e auga, como derem aos outros; e ao que for arraes de guallee oito libras por mez de soldada, e esso meesmo pam, e biscoito, e augua, como dito he.

(...)

16. Item. O Almirante tem jurdiçom, e poder sobre todolos homeês, que com elle forem nas nossas gualles tambem em frota, como em armada em todolos lugares, per hu andar per mar; e nos portos da terra, onde sairem fora, lhe ham de seer obedientes, e bem mandados, como a seu Almirante, e assi como fariam polo nosso corpo meesmo, se hi presente fossemos; e os que lhe nom forem bem mandados, ftranhe-lho nos corpos com direito, e justiça, segundo o merecerem, assi como Nós, se hi presente fossemos.

(...) »

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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"milagre" RE: Ascensão social. Do Almirante

#154137 | kolon | 28 abr 2007 12:00 | In reply to: #154135

Sr. Albuquerque,

Ser-se Sempre Imparcial náo é fácil.

As diferencias são que este seu "milagre" está registado o "milagre" de CC ninguém deu por isso e ainda tentaram esconder a verdade.

Ainda mais, os relatos náo constam da verdade mas sim metade verdade e metade de fantasias por isso é preciso revistar a história.

Tendo-se já provado que metade da história que nos ensinaram náo é verdadeira porque se deve acreditar na outra metade?


cpts,
mr

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o dinheiro devia escasseaRE: arrumador de carros

#154138 | pedro3m | 28 abr 2007 12:10 | In reply to: #154003

Caro Coelho
procurando um post dei outra vez com este seu.

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154003#lista

Realmente é estranhissimo que Las Casas tendo convivido com COlombo tenha escrito um livro em que cita Barros, que cita todos os outros, para definir a nacionalidade Genovesa de Colombo.
COm isto se Colombo fosse português estaria envolvido seguramente numa trama monumental. Aliás independentemente da nacionalidade estou cada vez mais convencido disso. Um Colombo em fuga para Castela seria assassinado por D. Joao II, não seria tratado por "especial amigo", coisa que gostaria de ler a sua opinião.
Com isto quero referir que me parece que Las Casas estava realmente ao corrente da situação. De tal forma que sabendo e conhecendo a língua portuguesa e seguramente a Genovesa não precisava de citar nenhum Barros, nem ninguém, para dizer de onde provinha Colombo.
MAis, não entendo para quê tanto segredo se Colombo fosse realmente um laneiro de Génova. Aquando de LAs Casas era mais do que altura de se contar a verdade de um laneiro. Porquê tanto segredo? Las Casas quem sabe esteve mesmo a cooperar em não dizer a verdade citando BArros.
"E caso fossem italianos (como penso que eram)"
o mesmo sotaque de Colombo pelo que sei levou alguns a dizer que teria nascido desde Finisterra a S. Vicente...
E se era italiano porque desconhecia a língua? Pelo menos a parte escrita era um desastre total, citando Pidal...

cpts

PM

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La patria de Cristóbal Colón

#154139 | Eduardo Albuquerque | 28 abr 2007 12:19 | In reply to: #154121

Caríssima confrade Maria Benedita,

No âmbito de tudo o que se têm dito sobre a origem de Cristóvão Colombo, há um trabalho da autoria Ángel de Altolaguirre y Duvale que me parece têm o seu interesse, trata-se de:

« La patria de Cristóbal Colón, según las actas notariales de Italia »

Este texto pode ser consultado na biblioteca virtual de Miguel de Cervantes.

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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nenhum testemunha? "me presente" RE: Latinório

#154141 | kolon | 28 abr 2007 12:23 | In reply to: #154107

Cara Maria Bendtia,

Seja correcto latim ou não correcto latim não é o ponto da discussão.

O ponto da discussão é que o seu tio escreveu que CC "não escreveu ter estado presente."
Entretanto lá está "me presente" e a nota traduzida até hoje diz que "estando eu presente" ou "in my presence".

Sendo ou não bom latim não deixa de dizer oq ue queria dizer que Ele estava presente com o serenissimo rei de Portugal e com José Vizinho a revistar as medidas secretas da altura do Sol na Guiné depois de ter já fugido secretamente para Castela mudando o seu nome para Kolon = membro.

São estas falhas na história oficial que me deixam com suspeitas da história completa.
Mas a senhora como jurista nunca tem suspeitas dos factos aldrabados que nos apresentam sobre a vida deste homem.

Será porque como trabalhadora no campo de justiça que chegou a esse ponto de nunca desacreditar a histópria de nenhum testemunha?

Cpts,
MR

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RE: La patria de Cristóbal Colón

#154143 | Mavasc | 28 abr 2007 12:49 | In reply to: #154139

Caríssimo confrade Eduardo Albuquerque


Bem haja pela indicação que me deixa e que vou utilizar.

Um grande abraço

Maria Benedita

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RE: La patria de Cristóbal Colón

#154144 | Mavasc | 28 abr 2007 12:57 | In reply to: #154139

Caríssimo confrade Eduardo Albuquerque

Bem haja pela indicação prestada, vou consultar Altolaguirre na Biblioteca Virtual Migul de Cervantes.

Um grande abraço

Maria Benedita

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nenhum testemunha? "me presente" RE: Latinório

#154145 | Mavasc | 28 abr 2007 13:07 | In reply to: #154141

Caro Manuel Rosa

Em relação ao latim de Colombo, a questâo não é ser mau, é que eu não o consigo decifrar! Daí esperar a ajuda de quem seja melhor latinista que eu, o que não é difícil! "Me presente" em latim não é nada! Em espanhol poderá ser "estando eu presente".

"fugido secretamente para Castela mudando o seu nome para Kolon = membro."
Tem provas desta fuga secreta? Para mim não mudou nome nenhum, como sabe!

São estes pressupostos sem base documental que me levam a suspeitar da "sua" estoria!

Cpts

Maria Benedita

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300$00 reis RE: Valor do Cruzado

#154147 | pedro3m | 28 abr 2007 13:08 | In reply to: #154105

Caro Kolon

há que investigar uma coisa. O facto de ter sido decidido que teria de indemnizar no mesmo valor apesar de terem passado uns bons anos confere um favor! Com a publicação de novas leis monetárias um cruzado passava a valer mais reais. Se o valor da indemnização a Pedro Correia foi fixado nos 300.000 reais e nao no correspondente em cruzados aquando da primeira compra, Pedro Correia teria sido lesado. Pelos vistos não se queixou, ou não pôde fazê-lo.
No ano de 1473(?) quem decidiu que se deveria devolver a mesma quantia recebida 15 anos antes?
ESTOU FARTO DE PROCURAR O POST EM QUE FOI FIXADO O VALOR DE 300.000 REIS A DEVOLVER EM 1473. ALGUEM MO PODE INDICAR?
Um obrigado.

PM

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Juan Antonio Colombo

#154150 | Eduardo Albuquerque | 28 abr 2007 13:45 | In reply to: #154144

Caríssima confrade Maria Benedita,

Em aditamento à minha precedente mensagem, do trabalho referido, relevo os números - 219 - e – 220 -

Um forte abraço,

Eduardo Albuquerque

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Find ou Find in this Page 300$00 reis RE:

#154153 | kolon | 28 abr 2007 15:23 | In reply to: #154147

Caro Pedro,

A maniera mais facil de encontrar algo no Forum é de ver-le em "Modo Expandido" link no topo da página á direita.

Depois no "Edit" menu do teu Browser escolhe Find ou Find in this Page ou talvez em Portugues .. Encontar

escrevenod depois a frase que procuras e s seguindo para a próxima em casas de frases mulriplas

MR

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uma teoria falhada - nenhum testemunha?

#154155 | kolon | 28 abr 2007 15:35 | In reply to: #154145

Cara Maria Benedita,

Infelizmente a sua obcessão de apoiar uma teoria falhada não a deixa desertar um barco a afundear.

"tornaré al Almirante, el cual, a fines del año 1484, con su niño D. Diego, partió secretamente de Portugal, por miedo de que le detuviese el rey" -- Fernando Colon

"que así como la mayor parte de sus cosas fueron obradas por algún misterio, así aquello que toca a la variedad de tal nombre y apellido no fue sin misterio ... por consiguiente, le vino a propósito el sobrenombre de Colón, que él volvió a renovar, porque en griego quiere decir miembro" --- Fernando Colon

A insistência que "Colon" é o mesmo nome que "Colombo" não lhe deixa ver que ele MUDOU o seu nome para o Grego Kolon = membro.

E mesmo se eu lhe der razão pela dúvida aceitando que o nome verdadeiro era Colombo = pombo , então não pode negar que o nome foi mudado intencionalmente de pombo para membro.

Ou vai-me dizer que ele mudou o nome de Colombo para Colon porque era a forma de dizer Pombo em Português ou Castelhano , ideia esta que não faz nenhum sentido, e vai ignorar o facto de Kolon ser membro em Grego para fazer dos dois nomes (Colon e Colombo) um como o Sr. Ceolho vem insistindo?


Cpts,
MR

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RE: Valor do Cruzado Ouro no Tempo de D. Manuel I

#154154 | artur41 | 28 abr 2007 15:35 | In reply to: #154011

Caro Pedro,


Olhe que em 1972 a "classe média" tinha mais "poder aquisitivo". Isto devia-se, quanto a mim, aos seguntes factores:

1. Embora os salários fossem mais baixos, os produtos não eram tão caros em "termos proporcionais".

2. Se bem que o crédito não fosse tão facilitado como hoje em dia (tendência que está a decair: em razão dos "créditos mal parados" e/ou na medida em que se exigem cada vez "mais garantias"), muitas habitações eram compradas "em regime cooperativo" com possibilidade de pagamento em várias "prestações suaves".

3. Em 1972 não havia muita "tendência para o consumo:

a) A mentalidade dos Portugueses era outra. Pensava-se mais no futuro, o que levava a uma maior "poupança".

b) Existiam menos bens de consumo no mercado nacional.

c) Não existiam os "Centros Comerciais", dos dias que correm.

4. Afirma o seguinte:

« QUem tem um bom apartamento nao compra uma capitania cheia de coelhos, sem água e esteril sem ter muito mais onde gastar. »

a) Não se esqueça do estatuto social que se alcançava.

b) Um capitão donatário era pago pelos seus serviços.


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154158 | artur41 | 28 abr 2007 15:57 | In reply to: #154089

Cara Maria Benedita,


Subscrevo-a.

O confrade Fernando Aguiar compraz-se em enfurecer as pessoas.

Veja bem que ele não respondeu à última mensagem que lhe coloquei. Qual a razão...?


Um abraço,

Artur João

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pago pelos seus serviços RE: Valor do Cruzad

#154159 | kolon | 28 abr 2007 16:05 | In reply to: #154154

Caro Artur,

Se era "pago pelos seus serviços" não seria Isabel Moniz também como tutora merecedora desse pagamento?
E se sim não fazia mais sentido recber esse dinheiro e manter a capitania ao mesmo tempo?

Não creio que a venda foi feito por estar á rasca por dinheiro mas porque Isabel Moniz não queria nada a ver com Porto Santo, uma ilha de pouco valor, e por isso decidiu melhor safar-se dela mesmo por uns meros 300$000 reis.

Cpts,
MR

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Find ou Find in this Page 300$00 reis RE:

#154164 | pedro3m | 28 abr 2007 16:29 | In reply to: #154153

CAro Kolon

no mozilla o find dá um enorme jeito para se ir buscando a ordem cronológica dos posts muito facilmente. É lá que ponho na janelinha em baixo a data tal como aparece no genea no modo comprimido.
O problema é que não me lembro nada do texto em causa, só mesmo o nº 300 e o nome Correia. Vou tentar por aqui.

Obrigadinho

PM

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pago pelos seus serviços RE: Valor do Cruzad

#154168 | artur41 | 28 abr 2007 17:16 | In reply to: #154159

Caro Manuel,

1. Não sou "adivinho". O que lhe possso dizer é que sendo Isabel Moniz "tutora" tinha a obrigação de zelar pela preservação do património ou pelo aumento do mesmo.
A manutenão da capitania podia, como já se escreveu, não constituir "per si" um bom negócio. Mais a mais, se precisasse muito de dinheiro.

2. Não creio que a venda foi feito por estar á rasca por dinheiro mas porque Isabel Moniz não queria nada a ver com Porto Santo, uma ilha de pouco valor, e por isso decidiu melhor safar-se dela mesmo por uns meros 300$000 reis.

a) Não consigo fazer um "juizo apriorístico", de forma clara e definida, dos sentimentos e raciocínio de Isabel Moniz. É um facto que recebeu uma quantia monetária pela capitania.

Cpts,

AJ

b) Fala-me em "meros 300$000 reis". Para Isabel Moniz, na altura, seria: pouco; suficiente; bastante; muito?

Os documentos dizem que ela precisava de dinheiro. Não sei se tinha "fundos de investimento...; estou em crer que não.

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pago pelos seus serviços RE: Valor do Cruzad

#154177 | pedro3m | 28 abr 2007 18:57 | In reply to: #154168

Caro Artur

agradeço desde já as suas palavras a um outro post meu, no entanto tinha dado apenas a minha opinião como ressalvei.

retomando o tema dos 300.000 reis aqui fica nem mais nem menos Rebecca Catz:

"Pedro Correia belonged to the first nobility"
o que deixa no ar a questão porque Filipa se iria casar com um laneiro ao invés de sua irmã.

Rebecca termina assim este texto

"But regardless of his nationality, one thing is
certain. That Columbus owes a great debt of gratitude to Portu-
gal, for I truly believe that if he had not lived there for
nearly a decade, he would never have discovered America."

cpts

PM

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pago pelos seus serviços RE: Valor do Cruzad

#154178 | pedro3m | 28 abr 2007 18:58 | In reply to: #154177

O link em causa é:

http://muweb.millersville.edu/~columbus/data/spc/CATZ-02.SPK

Provavelmente já conhecerão o texto completo em causa.

PM

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pagoprecisava de dinheiro ... pelos seus serviço

#154182 | kolon | 28 abr 2007 19:42 | In reply to: #154168

Caro Artur,

"Os documentos dizem que ela precisava de dinheiro." ????

Acho que o Artur deu um salto fora da pista.
Quais seriam esses documentos que dizem que Isabel Precisava de dinheiro??

Não está a seguir aquela invenção de Morison, que disse que FIlipa se casou com o primeiro homem que se atirou aela porque su mão não podia mais coma s contas do convento, pois não?

Que eu saiba não existe nenhum documento que explica que Isabel precisava de dinheiro e que por isso vendeu a capitania.
Isso são invenões do passado.

Talç como a invenção que FIlipa casou com um Colombo que era MUITO abaixo do Pedro Correia.
Não era a tendência dos casamentos mais tardiois de serem com damas mais nobres e dos filhos desses casamentos casarem com filhos ainda mais nobres que os primeiros?

Deve-se ponderar a csociedade da época.

Cpts,
MR

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Gaspar Frutuoso - NOVA INTERPRETAÇÃO

#154183 | pedro3m | 28 abr 2007 19:52 | In reply to: #154182

Caros Confrades

repito aqui, em Castelhano, as palavras de Gaspar Frutuoso acerca de Pedro Colombo:

"Hiscóa Perestrello, esposa del capitán de la isla de La Graciosa, era cuñada del Pedro Colombo que descubrió el Nuevo Mundo"

Alguém já se lembrou que um cunhado pode vir de dois lados distintos? Quem disse que esse Pedro teria de ser o cunhado pelo lado da irmã Filipa?
Quem sabe se eventualmente não era um meio-irmão de Pedro Correia?

deixo aqui esta pequena nota sabendo que Hernando nos disse que a primeira mulher de seu pai era Filipa, que talvez nunca tenha casado e serviu apenas para despistar. Uma pequena ideia apenas.

PM

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RE: Bartolomeu Perestrelo era Rico

#154188 | Mavasc | 28 abr 2007 20:29 | In reply to: #154158

Caríssimo Artur João

Bem haja pela sua solidariedade que me apazigua o ânimo. Não gosto de ser desagradável até porque as diferenças de pontos de vista podem ser dirimidas calmamente e sem hostilizar ninguém. Contudo, quando a injúria começa a ser recorrente, mesmo depois de chamadas de atenção, a conclusão a tirar é a de que, voluntariamente, nos querem tirar do sério!

Um grande abraço

Maria Benedita

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RE: Juan Antonio Colombo

#154203 | Mavasc | 28 abr 2007 21:47 | In reply to: #154150

Caríssimo confrade Eduardo Albuquerque

Muito lhe agradeço a indicação do trabalho de Ángel de Altolaguirre y Duvale, La patria de Cristóbal Colón, según las actas notariales de Italia. Perfeitamente esclarecedor no que respeita aos três irmãos, Cristóvâo, Diego e Bartolomeu, bem como aos laços de parentesco entre Giovanni Antonio Colombo e o Almirante, confirmados por las Casas e por D. Hernando Colón. Estes laços de parentesco, de que fala de Las Casas informando que conviveu com Giovanni Antonio, referidos por D. Hernando nas Historie, Cap. LXV,, têm um peso incontornável.
Sempre a aprender com o meu ilustre confrade!

Um grande abraço

Maria Benedita

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RE: pagoprecisava de dinheiro ... pelos seus serviço

#154236 | artur41 | 29 abr 2007 11:31 | In reply to: #154182

Caro Manuel,

Eis um excerto do que Morison escreve na p. 37 do seu livro:

« O pai de D. Isabel Moniz, Gl Aires Moniz, pertencia a uma das mais fidalgas famílias do Algarve.
Por morte de seu marido, D. Isabel Moniz Perestrelo vendeu os seus direitos sobre a capitania do Porto Santo ao marido de uma das suas enteadas. Seu filho Bartolomeu, ao atingir a maioridade fez anular essa concessão, o que deixou sua mãe em apuros para sustentação da sua prosápia de fidalga. Como sua filha D. Filipa tinha 25 anos ao enamorar-se de Cristóvão, a mãe devia ter visto com bons olhos esa perspectiva, por desobrigá-la das despesas do convento e lhe dar um genro de boa presença, boas maneiras, esperançoso futuro e que, além do mais, não exigia dote. »

Gostaria que comentasse este excerto.

Por outro lado, quanto "à tendência": não significa uma "certeza"!

Cpts,

Artur João

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pago pelos seus serviços RE: Valor do Cruzad

#154237 | artur41 | 29 abr 2007 11:45 | In reply to: #154177

Caro Pedro,

Não tem de quê. Tenho em conta a sua opinião.

Quanto ao "laneiro": é recorrente a utilização desta palavra. O Pedro não admite uma ascensão social que leve a um bom casamento?

Quanto à "grande dívida de gratidão" a Portugal: admito que seja verdade.

cpts,

Artur João

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Dos genoveses. Das antinomias

#154238 | Eduardo Albuquerque | 29 abr 2007 11:45 | In reply to: #154203

Caríssima confrade Maria Benedita,

A aprendizagem é continua, reciproca e manifestamente agradável!

Nesta minha amadora “peregrinação” colombina, parece que me deitaram feitiço...Má sina a minha! Só ando a tropeçar em genoveses!

Volto a transcrever este pequeno trecho das Ordenações Afonsinas, tirado do Livro I, título LIII, § 12, no quadro das atribuições do Almirante:

« Deve teer sempre VINTE HOMEÊS DE GENOA sabedores do mar taaes, que sejam convinhavees pera Alquaides de gualles, e pera arraezes, que saibam bem servir per mar em nossas gualles, e sejam prestes pera nos servir quando mester for; e quando nom houvermos mester ho serviço dos ditos homeês, que elle dito Almirante se possa servir delles em suas MERCHANDIAS, e enviallos a Frandes, ou a GENOA, ou a algûas outras partes com ellas»

Torna-se, assim, patente e justificada a presença destes genoveses. E se a lei impunha a presença de vinte homens de Génova, parece que a respectiva colónia em Lisboa não seria nada pequena...!

Regressando, às obras de Fernando e Las Casas, nomeadamente às partes onde falam das origens de Cristóvão Colombo, será interessante ponderar as respectivas antinomias.

Se Las Casas seguiu Fernando, porque é que dele subtilmente se afasta, remetendo para Barros? Porquê este afastamento?

Terão sido apelos de consciência, em não faltar à verdade?

Depois, o porquê das aparentes antinomias internas? Porque é que remete para Barros, conhecendo pessoalmente o seu parente, Juan António Colombo?

Parece que , ressalvado erro, já ouvi falar neste Fórum, de uma proibição de abordagem desta temática...por Carlos V, ou Filipe, confesso que não a conheço.

Veriam, os Duques de Veragua, com bons olhos a revelação das suas origens perante a sociedade coeva?

Terá Barros servido de refugio a Las Casas para lhe não imputarem a directa revelação, e assim poder servir a dois senhores, à verdade, e à vontade dos duques?

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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RE: Dos genoveses. Das antinomias

#154246 | coelho | 29 abr 2007 12:45 | In reply to: #154238

Meu caro Eduardo Albuquerque,

não consegui descobrir em que ponto da "Historia de Las Indias", Las Casas remete para Barros quanto à origem de Colombo. Poderia dizer-me onde tal aparece?

Um forte abraço,
Coelho

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154250 | coelho | 29 abr 2007 13:10 | In reply to: #154090

Caríssima Benedita,

é evidente que a frase está num horrível latinório e que o excerto incialmente aqui apresentado pelo Sr. Rosa não dava para tirar conclusões. O texto mais extenso entretanto divulgado juntamente com a proposta de tradução de Consuelo Varela mostram que há pelo menos uma pessoa credível que acredita que era isso que Colombo queria dizer. É melhor que nada!

Será que isto permite dizer que Luís de Albuquerque cometeu um erro ao negar que Colombo tivesse dito que tinha estado presente com José Vizinho? Em primeiro lugar, é preciso saber em que termos Luís de Albuquerque o afirmou. Em segundo lugar, a publicação do texto por Consuelo Varela parece que data de 1997, ou seja, é posterior aos estudos de Luís de Albuquerque. É verdade que o Sr. Rosa também cita John Boyd Thatcher (1902) a este propósito, mas, mais uma vez não sei qual o crédito nem o teor das declarações deste autor.

Um grande abraço,
Coelho

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Morison RE: pagoprecisava de dinheiro ...

#154251 | kolon | 29 abr 2007 13:11 | In reply to: #154236

Caro Artur,

"... Morison para ilustrar este ponto porque o seu livro, Admiral of the Ocean Sea, é
considerado de leitura obrigatória no que diz respeito a Colon, especialmente para
as culturas anglo-saxónicas. Morison apresenta-nos a controversa questão:
Para alguns escritores este casamento parece ser um grande mistério. Como pôde um
cartógrafo estrangeiro [de repente Colon torna-se num cartógrafo e não um tecelão de
lã?] de baixo berço, que dera literalmente «à praia» alguns anos antes, casar com um
membro de uma das famílias nobres do reino?(9)

É exactamente esta a questão que nos perguntámos vezes sem conta, mas, onde
víamos a impossibilidade de tal casamento acontecer, Morison inventou a sua
resposta. Talvez isto represente a necessidade de encaixar a história na sua conclusão
pré-concebida:
"Já com 25 anos de idade quando [Filipa] atraiu o olhar interessado do jovem Cristóvão,
a sua mãe ficou bastante contente em não ter mais contas do convento para pagar e em
conseguir segurar para genro um promissor jovem em ascensão de maneiras cavalheirescas, que não exigia dote algum."

Esta segunda citação de Morison é uma invenção e foi escrita sem qualquer
prova. Não sabemos se Colon recebeu um dote ou não, porque nunca ninguém
descobriu documentos relacionados com o seu casamento, e a mãe de Filipa não
deveria estar a pagar quaisquer contas do convento, pois o Mosteiro de Todos-os-Santos
fora dado à Ordem de Santiago em 1194 pelo Rei D. Sancho I e era utilizado para
alojar as mulheres e os filhos dos cavaleiros de Santiago. Não sabemos sequer a
data exacta do casamento ou o nome que Colon estava a utilizar quando se casou.
Morison chega mesmo a assumir que Colon era promissor e estava em ascensão,
como se a sogra, Isabel Moniz, soubesse por volta de 1479 que Colon iria ser famoso
em 1493." .. O Mistério Colombo Revelado, p. 38


Cpts,
MR

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laneiro": pago pelos seus serviços RE:

#154255 | kolon | 29 abr 2007 13:44 | In reply to: #154237

Caro Artur,

Temos grandes falhas na história do "laneiro".
Não temos nem uma prova que esse "laneiro" viveu em Portugal.
Temos depois um homem que casou-se com uma nobre membro de Santiago cerca de Janeiro 1479.
Depois temos esse homem cujo nome não sabemos que foge para Castela e mudou o seu nome para Colon = membro.

A história de um qualquer laneiro que subiu na sociedade Portuguesa em 2 anos Agosto de 1476 - Janiero de 1479 ... uma tão rápida ascenção sem haver um relato do acontecimento.
Salvou a vida do rei?
Teceu-lhe um gibão da mias rica sede que lhe fizesse parecer 10 anos mais novo?
Descobriu a Mina de Ouro na Guiné?
Encontrou o Rei D. Afonso V fugido nos campos da França?
Conseguiu matar um touro com as próprias mãos?
Era um mágico como "merlin" que poderia entrar esair do Mosteiro dos Santos sem ser visto para ir namorar com a "Dona" FIlipa?

Antes de podermos aceitar que um "laneiro" que nunca é mencionado em Portugal se podesse casar com tal dama é preciso explicar como.
E não há uma só prova.

Por isso se o Artur ignorar por uns momentos os documentos da Génova sobre um Colombo tecedor e cardedor de lã não lhe resta uma prova que o Almirnate existiu em Génova ou em Portugal.

Isto é muito estranho para uma pessoa do claibre que foi o Almirante.
Pelo menos um cronista Português deveria ter dito que este homem viveu em Portugal e caosu em Portugal e era muito conhecido do Rei de Portugal.

Mas não houve um que lhe apontou o dedo. Porquê?

Digo porque o segredo da sua verdadeira identidade assim o requeria.
E se era um segredo em Portugal certamente que não era divulgado pela Génova quem ele era.


Cpts,
MR

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Pátria de Colombo em Las Casas

#154257 | Eduardo Albuquerque | 29 abr 2007 13:52 | In reply to: #154246

Caríssimo e muito estimado confrade Coelho,

A dita referência a Barros surge no capítulo II, de que lhe deixo este excerto:

« (...) Fué, pues, este varon escogido de nacion genovés, de algun lugar de la provincia de Génova; cual fuese, donde nació ó qué nombre tuvo el tal lugar, no consta la verdad dello más de que se solia llamar ántes que llegase al estado que llegó, Cristobal Columbo de Terra-rubia, y lo mismo su hermano Bartolome Colon, de quien despues se hará no poca mencion.

Una historia portuguesa que escribió un Juan de Barros, portugués , que llamó Asia en el lib. III, cap. 2.º de la primera década, haciendo mincion deste descubrimiento no dice sino que, segun todos afirman, este Cristobal era genovés de nacion.

Sus padres fueron personas notables, en algun tiempo ricos, cuyo trato ó manera de vivir debio ser por mercaderias por la mar, segun él mismo da á entender en una carta suya; otro tiempo debieron ser pobres por las guerras y parcialidades que siempre hubo y nunca faltan, por la mayor parte, en Lombardía. (...) »

Um forte abraço,

Eduardo Albuquerque

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John Boyd Thatcher ...desacreditar uma pessoa

#154261 | kolon | 29 abr 2007 14:29 | In reply to: #154250

Sr. Coelho,

John Boyd Thatcher foi um verdadeiro investigador da vida de CC não foi nenhum Morison ou Taviani.

Se nunca ouviu falar dele é porque ele não me admiro pois não escreveu numa época de Internet nem recebue o Pulitzer Prize.

http://en.wikipedia.org/wiki/John_Boyd_Thacher escreveu dois volumes de informação maiores que 10 livros de Morison.

Cpts,
MR

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ANDREA COLON ...RE: Dos genoveses. Das

#154266 | kolon | 29 abr 2007 14:57 | In reply to: #154238

Caro Sr. Albuquerque,

Quem procura genoveses sempre vai enonctrar genoveses.

Agora para remédio dessa sua "má sina" aconelhou-lhe uma leitura do Mistério Colombo Revelado aonde verá que na nota da página 106:

«o saber náutico dos Portugueses excedeu o dos Genoveses, isto é, até o reinado de D. João I, como afirma D. Afonso V numa sentença proferida em 1450, na qual se declara que os Pessanha já não davam cumprimento à obrigação contratual de ter sempre ao serviço vinte Genoveses desde o tempo de seu avô» [D. João I]
Morais do Rosário, Genoveses na história de Portugal, Oficinas Graficas da Minerva do Comercio, Lisboa, 1977, página 20.

Pela primeira vez vejo o Sr. Eduardo fazer boas perguntas em vez de simplesmente papagair o que encontra nas suas buscas. O que o Sr. tem adicionado neste Fórum é impressionante e uma taref laboriosa que serve imenso a quem nunca viu estas coisas.

Por outro lado a história não vai ser resolvida somente adicionando os documentos sem ver como eles falham em esclarecer a história.

Como já disse pela primeira vez vejo o Sr. Albuquerque colocar não só boas referèncias mas sim boas perguntas.

Eu sou o primeiro historiador a mostar a questão de Las Casas se referia a Barros.
O interssante é que Barros NUNCA conheceu o Almirante sendo muito novo quando CC morreu e Las Casas não só conheceu o Almirante mas serviu seu filho, Don Diego e seu pai navegoy com o Almirante na 2ª viagem.


A verdade é que aunto mais se sabe desta história menos sentido ela faz.
E lembro-lhe também que o aparecimento deste Juan António e Andrea "Colombo" são outra coisa estranha. Se eram deveras aqueles Colombos de Génova que andavam metidos em laneiros como é que todos sabiam navegar como experientes Portugueses?

E porque é que o nome de "Andrea" aparece sem apelido quando testemunha do Codicil do Almirante?

"1502, quando Colon partiu na sua quarta e última viagem, não havendo referência
a qualquer outro datado de 1498, e foi assinado como Christo Ferens:

"Fecha a XXV de Agosto de mill e quinientos e cinco años: sigue Christo Ferens. Testigos
que fueron presentes e vieron haçer e otorgar todo lo susodicho al dicho Señor Almirante, según e como dicho es de suso: los dichos bachiller de Mirueña e Gaspar de la Misericordia, vecinos de la dicha villa de Valladolid, e Bartholomé de Fiesco e Alvar Pérez e Juan d’Espinosa e Andrea e Fernando de Vargas e Francisco Manuel e Fernán Martínez, criados del dicho señor Almirante. E yo el dicho Pedro de Inoxedo, escrivano e notario público susodicho, en uno con los dichos testigos a todo lo susodicho presente fue. E por ende fize aquí este mi signo atal en testimonio de verdad. Pedro de Ennoxedo."

Note que "Andrea" é o único sem apelido?????

Depois "Andrés, sobrinho de Don Cristoval, apareceu também
em Castela de partes desconhecidas e largou de Lisboa para ir até á Índia a
17 de Março de 1532." -- página 227 d'O Mistério Colombo Revelado

Será que já não queria nada a ver com os seus parentes em Génova, em Espanha e no Novo Mundo?
Ou será que navegava para Portugal porque era mesmo de lá????

....

Esta história é muito misteriosa e não foi por acaso. Foi feita um mistério de propósito e se não olharmos para ela dessa forma, - se olharmos para ela como que tudo está já resolvido- , nunca mais a resolvemos.

Fico contente por ver as sus perguntas isto mostra que no mínimo existem preguntas que não são facilmente respondidas. E se não se faz a pergunta nunca se encontra a resposta.

Cpts,
MR

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Barros em Las Casas ... RE: Dos genoveses.

#154268 | kolon | 29 abr 2007 15:03 | In reply to: #154246

Sr Coelho,

Isto está tudo explicado tim-tim pot tim-tim n'O Mistério Colombo Revelado.
Não foi por eu aceitar a história que nos forçaram que encontrei estes pormenores.
Foi por meter tudo o que nos contaram no lixo e começar de novo que cheguei lá.

Como talvez não chegou ainda ao Capitulo X do meu livro dou-lhe aqui o extraro de Las Casas.
"Fué, pues, este varón escogido de nación genovés, de algún lugar de la provincia de Génova; cuál fuese, donde nació o que nombre tuvo el tal lugar, no consta la verdad dello, más de que se solia llamar antes que llegase al estado que llego, Cristóbal Columbo de Terra-rubia, y lo mismo su hermano Bartolomé Colón, de quien después se hará no poca mención. Una historia portuguesa que escribió un Juan de Barros, portugués, que llamó Asia, en el lib. III, cap. 2º de la primera década, haciendo mención deste descubrimiento, no dice sino que, según todos afirman, este Cristóbal era genovés de nación. Sus padres fueron personas notables, en algún tiempo ricos, cuyo trato o manera de vivir debió ser por mercaderías por la mar, según él mismo da a entender en una carta suya. Otro tiempo debieron ser pobres por las guerras y parcialidades que siempre hubo y nunca falta por la mayor parte, en Lombardía. El linaje suyo dicen que fué generoso y muy antiguo procedido de aquél Colón de quien Cornelio Tácito trata en el lib. XII, al principio, diciendo que trujo a Roma preso a Mitrídates– pg 27-28"


Note ainda "Sus padres fueron personas notables, en algún tiempo ricos, cuyo trato o manera de vivir debió ser por mercaderías por la mar"...
Não há menção de nenhum tecedor de ceda...

Cpts,
MR

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Lombardía ..... Barros em Las Casas

#154270 | kolon | 29 abr 2007 15:12 | In reply to: #154268

Notem ainda que Las Casas depois de dizer que era Genovês explica que "no consta la verdad dello" e ao fim de tudo diz "guerras y parcialidades que siempre hubo y nunca falta por la mayor parte, en Lombardía."

Lombardía e não Génova ou Liguria..... ???????

Quem está a enaganar quem?
Quanto mais se mexe nesta hsitória mais metiras se encontra.

Cpts,
MR

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proibição de Carlos V.. Filipe II

#154272 | kolon | 29 abr 2007 15:25 | In reply to: #154238

Sr : Albuquerque,

Sobre a proibição de Carlos V con Dom Fernando Colon e admoestação de Filipe II com Génova eu não tenho a informação de quais foram os documentos que Gandia viu. Na altura que li Gandia não achei esta informação necessária para provar a Geovesidade de CC e tomei só umas pequenas notas.
Mas depois de dar a viravolta vejo que são inromações necessárias para provar a não genovesidade e vou ter que revistar Gandia de novo e ver em que documentos se apoiou.... Dou-lhe uns extratos do meu livro:


página 359 MCR:

"Uma vez mais, citamos Gandia em relação aos misteriosos pais de Colon:
Los reyes de Portugal y de España fingían desconocer este misterio. Una prueba de ello
se encontraría en el hecho que Carlos V prohibió a don Hernando Colón .. continuar las
búsquedas sobre los orígenes de su padre.(12)"

12- Enrique de Gandia, Historia de Cristobal Colon Análisis crítico de las fuentes documentales y de los problemas Colombinos, Buenos Aires, 1942, página 106."


página 156 MCR:

"Caso Colon fosse realmente de Génova, não haveria necessidade de Baltasar Colombo e da cidade de Génova apresentarem documentos falsos a Espanha, como o fizeram, forçando o Rei Filipe a admoestar o Governo de Génova por ter parte nas falsificações:

En 1588, otro Italiano, don Bernardo Colombo, natural de Cogoleto, en la ribera de
Génova; pero este letigante tuvo que retirarse por haberse demostrado en el pleito la falsedad de los documentos en que se apoyaba.(11)

11- Enrique de Gandia Historia de Cristobal Colon, Análisis crítico de las fuentes documentales y de los problemas Colombinos, Buenos Aires 1942, p. 52."



Cpts,
Manuel Rosa

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tirar conclusões"... desacreditar uma p

#154275 | kolon | 29 abr 2007 15:41 | In reply to: #154250

Sr. Coleho,

"incialmente aqui apresentado pelo Sr. Rosa não dava para tirar conclusões"

Será que o Sr. Rosa não sabe tirar conclusões e que só o Sr. Coelho é que o sabe fazer?

Não precisava de tirar conclusão nenhuma.

CC escreveu "me presente" e Albuquerque escreveu: "Colombo não escreveu ter estado presente" que é contrário ao que CC escreveu.


Cpts,
MR

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Parabéns

#154282 | feraguiar98 | 29 abr 2007 17:35 | In reply to: #154272

Caro Manuel Rosa,

Dou-lhe os parabéns pela forma como tem carreado informação e mantido uma serenidade que eu há muito teria perdido.

Infelizmente não tenho tempo nem disposição para desmontar o "Juan António Colombo" de Altolaguirre (que um acha que tem interesse e outra que aprendeu imenso) mas tudo o que é aparentemente contraditório em Las Casas, tem explicação cabal no que já afirmei:
Las Casas nunca falou na origem do Almirante com ele, nem com Juan Antonio Colombo que, diga-se não é obviamente o Giovanni filho de Antonio (se é que Antonio alguma vez teve filhos). Seguiu os outros, exactamente como Barros.
E todo o resto - incluindo o passado familiar de ganhar a vida no mar, a perda da fortuna e a Lombardia - é coincidente sem falhas com o que foi dado como provado pelo Conselho das Indias.
Se Gandia, como parece, estudou o processo, pode ser uma boa fonte; pelo menos melhor do que os que aqui têm sido citados e fogem do processo a sete pés.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

P.S. - Agradeço-lhe ainda - embora saiba que não foi essa a sua intenção - a maneira deliciosa como expôs o Coelho.
É que o Manuel escreveu Thatcher e não Thacher e isso foi o bastante para o Coelho nada encontrar no "Google" e "já naõ saber como valorizar". O que tem mais graça é que até eu conheço on-line duas bibliografias que, como não podia deixar de ser, incluem Thacher.
Bem haja. :-)))
F.A.

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RE: Lombardía ..... Barros em Las Casas

#154284 | coelho | 29 abr 2007 17:41 | In reply to: #154270

> Lombardía e não Génova ou Liguria..... ???????
> Quem está a enaganar quem?

Como muito bem sabe, ninguém está a enganar ninguém! A Lombardia ainda hoje tem sede em Milão e sabemos que Milão dominou Génova em certos períodos. Situar na Lombardia os acontecimentos que condicionaram a sorte da família Colombo não pode ser considerado um engano, muito menos um engano intencional. É, quando muito, uma referência pouco específica.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: tirar conclusões"... desacreditar uma p

#154285 | coelho | 29 abr 2007 17:56 | In reply to: #154275

> Será que o Sr. Rosa não sabe tirar conclusões e que só o Sr. Coelho é
> que o sabe fazer?

Já deu para perceber que o Sr. Rosa não percebe patavina de Latim (mesmo de italiano ou castelhano sabe Deus!...) e por outro lado o texto que se estava a discutir não está escrito em verdadeiro Latim, mas sim no latinório idiosincrático de Colombo. Nem com o texto completo a interpretação me parece líquida, quanto mais com o a frase truncada ...!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Lombardía ..... Barros em Las Casas

#154287 | kolon | 29 abr 2007 17:59 | In reply to: #154284

Sr. Coelho,

O aparente em tudo mas mesmo tudo sobre esta história é que não hesiste uma história a que podemos agarrar e dizer foi assim.
Em vez temos histórias contraditórias de todos os lados.

um diz Génova, outro Milão um diz plebeu outro personas notables outro diz tecedores outro mercadores outro Almirantes, um diz Colon outro Colombo um diz Colombo de Plascencia outro Colombo o Jovem da Constantinopla.


Um diz cartografo outro vendedor de livros.. enfim vê-se tudo menos a verdade.

E eu quero chegar á verdade e só contestando as inverdades é que podemos chegar lá.

Cpts,

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RE: Parabéns

#154288 | coelho | 29 abr 2007 18:07 | In reply to: #154282

Menino Aguiar, daqui a pouco a sua educadora aparece e dá-lhe tau-tau.

O Coelho nem sequer foi procurar quem seria o tal Thatcher aliás Thacher, que era hora de almoço e se fazia tarde. O importante é que não guardo memória de alguma vez ter ouvido falar do dito Thacher. A página que o Sr. Rosa nos indicou também nenhuns detalhes fornece sobre a importância de Thacher na historiografia Colombina.

Coelho

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pago pelos seus serviços RE: Valor do Cruzad

#154289 | pedro3m | 29 abr 2007 18:07 | In reply to: #154237

Caro Artur

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154237#lista

Eu por tudo o que tenho lido e visto realmente, meu caro Artur, acredito numa ascensão que permita um bom casamento, mas de Colombo temos um pouco o contrário, um bom casamento que permitiu uma ascensão social.
Uma pessoa destas que fez o que fez, tinha de deixar um rasto de admiração atrás dele. Esse homem o Artur diz que ascendeu. Pois bem como?
Neste momento e passado todo este tempo de leitura, estudo e participação qualquer pessoa já pode ter uma ideia das coisas. Eu não estou satisfeito. Não entendo como um laneiro sobe tanto na vida. Não entendo como um laneiro entra nas missas da ordem de Santiago. Provavelmente eram abertas e Rebecca Catz tem razão ao dizer que Colombo acertou em cheio no local que ESCOLHEU para frequentar missa.
Bastam umas linhas, umas palavras e explica-se o inexplicável. E não pode ser.
Nos ultimos 3 dias aqui no Genea fez-se mais para aclarar das posses da família de Filipa do que em toda a história!! Há que estudar este assunto muito bem. Fazer muitos e bons testes de ADN para aclarar tudo.
O assunto de Filipa e o assunto da amizade com D. João II também. Os termos da carta são demasiado anormais para um monarca. Só uma pessoa muito dotada pode ser tratada por especial amigo de Portugal. O rei não arrisca ter em território inimigo uma pessoa com tantos segredos portugueses. Ainda há pouco com a re-descoberta do mapa da Austrália acerca das navegações de Cristovão de Mendonça (?) surgiu da boca do historiador em causa a possível política portuguesa de segredo, coisa já por demais evidente.
Acerca do laneiro há um que fala de um tio, outro de um amigo, mas de palpável e concreto NADA. Um simples laneiro não poderia fazer tanto para esconder a vida.Para quê?
CColombo tinha uma missão tremenda que levou até ao fim. Tudo foi meticulosamente encoberto até hoje e os testes de ADN já começaram a provar isso
mesmo! Esta é a minha convicção.

cpts

PM

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RE: Parabéns

#154290 | kolon | 29 abr 2007 18:13 | In reply to: #154282

cara F.A.

Como já se sabe muito bem, escrever as palavras que tenho na mente sem cometer erros ou trocas de letras ou sem entremeter letras erradas não é fácil.

Pior ainda como estou a fazer 10 coisas ao mesmo tempo não tiro o tempo para revistar o que escrevo antes de enviar.

Escrever Thatcher foi um daqueles erros faceis de cometer.

Entretanto eu acho que o Coelho serve um bom propósito é que se ele não consegue encontrar provas concretas do genovês então ninguém o vai conseguir :)

O interessante é que á 8 anos atrás eu estava na posição dele em casa de Mascarenhas Barreto argumentando como não poderia ser o Genovês se todo o mundo assim o dizia?

Felizmente para mim não fiquei por aí e consegui provar tantas mentiras que provam que a história contada está errada.

Falta-nos só um pouco para chegar ao fim da embrulhada.

Cpts,
MR

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RE: tirar conclusões"... desacreditar uma p

#154291 | kolon | 29 abr 2007 18:23 | In reply to: #154285

Sr Coelho,

Eu conheço bem as minhas capacidades e a melhor capacidade que tenho é de conhecer aquilo que não sei procurando depois alguém que me possa explicar.
Por isso tenho ao meu alcance Doutorados nessas ciências para me ajudarem a esclarecer as dúvidas.

Sobre John Boyd Thacher, ele foi talvez o primeiro historiador a imprimir umas dezenas de cartas de CC em facsimile.
Foi quase um imparcial juiz mostrando os factos em dois livros gignantescos que devem pesar 4 kilos cada um. "Christopher Columbus, His Life, His Works, His Remains, together with an Essay on Peter Martyr of Anghera and Bartolomé de las Casas, the first Historians of America (two volumes, 1903)"

Foi só um dos mais de mil titulos que li sendo a Raccolta outra das enormes obras que revistei .

Cpts,
Manuel Rosa

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Mulheres só em 1498 ... RE: A obsessão da fraude

#154294 | coelho | 29 abr 2007 18:33 | In reply to: #152810

Caro Carlos Calado,

não sei porque ficamos na mesma. A versão original castelhana não tem várias interpretações possíveis. Segundo Consuelo Varela, Cristóvão Colombo levou na sua segunda viagem (1493) pelo menos quatro mulheres: María Fernández, María de Granada, Catalina Vázquez e Catalina Rodríguez.

No parágrafo seguinte, volta Consuelo Varela a referir-se a estas mulheres:

"Ao cuidado de uma das mulheres que o acompanharam às Índias na segunda viagem entregou Colombo uma criança. Com efeito, narrou o almirante que, pouco depois de chegar à Hispaniola, quando a frota se deteve vários dias na ilha de Guadalupe, afeiçou-se a uma criança de um ano, que os seus pais tinham abandonado ao vê-los chegar." (C. Varela, "Primeira Parte", Colombo: a Queda do Mito, 2007, p. 142)

Deduzo, portanto, que a fonte sobre a presença das citadas mulheres seja uma narrativa do próprio Colombo.

Cumprimentos,
Coelho

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não percebe patavina RE: tirar conclusões".

#154295 | kolon | 29 abr 2007 18:39 | In reply to: #154285

Sr. Coelho,

"o Sr. Rosa não percebe patavina de Latim"

Mas enquanto apareciam aqui referências a

«Lá vem Cristóvão Colombo, que tem muito que contar...», pp. 105-175

para se provar uma vez por todas que a teoria Portuguesa de CC já não tinha mais pernas para andar e que O Mistério Colombo Revelado era outro "barrete" fui eu que mostrei que os críticos da teoria portuguesa NUNCA fizeram a sua próprio investigacão para podrerm negar essa teoria C I E N T I F I C A M E N T E.

Até porque eu era um crítico da "Teoria Portuguesa" que me apoiava em grandes Portugueses como Luis de Albuquerque e isto só vem a provar que a aceitação do mito genovês acaba por tapar a vista a muitos deixando os erros passarem de século em século como se não estivessem erros nenhuns.

O meu livro veio abir os olhos aos Portugueses que queiram ver esses erros na teoria genovesa e em breve vou abrir os olhos aos Espanhóis e depois ao mundo.

Pois só de olhos abertos é que podemos procurar a verdade.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Dos genoveses. Das antinomias

#154297 | pedro3m | 29 abr 2007 18:57 | In reply to: #154238

CAro Eduardo

pedia-lhe um favor. Esse Juan Colombo, além da referência de Las Casas, que mais sabemos sobre ele? FOi citado por mais alguém?

Já agora informo-o que ontem não fui a Pontevedra conhecer a famosa casa onde nasceu o Colombo Galego!
No entanto posso dizer-lhe desde já que a referência que me deu não deve estar correcta. A pretensa casa fica na zona de Porto Santo, já fora de Pontevedra, numa propriedade que foi dos Verágua até 1700 e qq coisa. Não deixa de ser curioso.
Hoje em dia a dita propriedade está dividida e apenas uma casa e um pouco do terreno pertencem aos avós da minha namorada que a vão vender em breve. Alfonso Philippot, que recuperou em finais do sec. XX a teoria galega, chegou a viver num dos quartos da casa uns meses. Livros antigos foram de lá levados por historiadores ao longo dos tempos e há ainda a lenda dos tesouros do corsário Benito Soto estarem escondidos pelas paredes da casa.
Uma pena que se venda uma casa assim!
Um obrigado.

PM

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De Barros a Las Casas

#154301 | coelho | 29 abr 2007 19:13 | In reply to: #154257

Caríssimo Eduardo Albuquerque,

agradeço a transcrição de Las Casas que contem a referência a Barros.

Parece-me que a referência a Barros não serve para justificar a informação precedente (de que Colombo era genovês), mas sim para lamentar que Barros diga apenas isso. A obra de Barros era das poucas obras publicadas com uma temática similar à da própria "Historia de Las Indias" e, entre essas, era seguramente uma das mais prestigiadas e citadas.

Assim, na minha maneira de ver, o que Bartolomé de Las Casas está a fazer é identificar uma lacuna numa das principais obras de referência. Onde Barros se limita a dizer que Colombo era genovês, Bartolomé de Las Casas propõe-se ir muito mais longe, comentando desde logo sobre as vicissitudes da vida dos pais, sobre os irmãos e outros parentes, sobre a mulher (portuguesa) e claro, sobre as descobertas, etc.

É possível, como propõe, que estivesse também presente alguma intenção de descarregar responsabilidades para terceiros, mas confesso que vejo como mais plausível a intenção de justificar parte do que vai escrever pela ausência dessa informação na literatura relativa a descobrimentos até então publicada. Tudo o resto que por aqui tem sido dito sobre este assunto parece-me análise leviana e/ou torcida.

No terceiro parágrafo que cita, parece-me relevante a referência a uma carta de Colombo na qual ele afirma que os pais, numa certa fase, viviam do comércio marítimo.

Um grande abraço,
Coelho

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Mistérios recorrentes

#154302 | coelho | 29 abr 2007 19:40 | In reply to: #154266

Sr. Rosa,

sugiro-lhe que mude de tema de investigação. Não digo isto por achar que está a falhar no actual tema de investigação (embora eu realmente não veja possibilidades de sucesso ...), mas sim porque o tipo de "mistérios" que tanto gosta de identificar no caso de Colombo são recorrentes e portanto fatalmente os vai encontrar ao estudar muitas outras figuras históricas. Quanto mais informação existir sobre uma determinada figura histórica, maior é a probabilidade de existirem inúmeras pequenas contradições.

Assim, no seu caso, penso que uma mudança de tema de investigação seria pedagógico. Se depois voltasse ao tema de Colombo, estou certo que veria tudo com outros olhos. Fica a sugestão!

Cumprimentos,
Coelho

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Juan Antonio Colombo, referências

#154305 | Eduardo Albuquerque | 29 abr 2007 19:48 | In reply to: #154297

Caro Confrade,

O pedido que me formula está na mensagem dirigida à nossa estimada confrade Maria Benedita, bem como na que dirigi ao confrade Carlos Calado.

Ver neste tópico as mensagem:

- de 26.04.2007, 12:52.
- de 28.04.2007, 12:19.

Pelo que concerne à casa que me refere, se a casa possuir pedra de armas e se o confrade tiver o nome da freguesia onde se encontra situada, talvez o possa ajudar.

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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Cientificamente?

#154306 | coelho | 29 abr 2007 19:50 | In reply to: #154295

> mostrei que os críticos da teoria portuguesa NUNCA fizeram a sua próprio
> investigacão para podrerm negar essa teoria C I E N T I F I C A M E N T E.

Os críticos começaram por notar que o Sr. Rosa falhava em aspectos metodológicos básicos e que quem falha em aspectos metodológicos básicos, dificilmente acerta no essencial !!!!

Os críticos também começaram por notar alguns procedimentos reprováveis como seja tentar enfiar na Wikipedia que estava provado isto e aquilo sobre o Colombo português! Afirmações destas, sobre as suas proprias propostas, só poderia introduzi-las depois de constatar uma aceitação da sua teoria razoavelmente generalizada na comunidade científica. Altamente reprovavel faze-lo no âmbito das actividadades de promoção de um livro.

"Cientificamente" como? O que entende por "método científico"??

Cumprimentos,
Coelho

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RE: «Afirmaciones del Padre Las Casas»

#154307 | Decarvalho | 29 abr 2007 19:53 | In reply to: #154121

Cara Maria Benedita,

não tenho forma de comparar os privilégios de uns e outros.
Penso até que já li algures que o que CC obteve em Castela foram privilégios idênticos aos que se atribuiam em Portugal.
(isso é perfeitamente plausível, pois se cá viveu n anos, teria uma ideia)
Se assim foi, ainda baralha mais esta questão.
Não quer ajudar mais, emitindo a sua opinião sobre a sua pergunta a que eu não sei responder?
cumprimentos
carlos calado

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E à 770ª fez-se luz!, ou afinal não.

#154308 | feraguiar98 | 29 abr 2007 19:54 | In reply to: #154301

[início de citação]
Caríssimo Eduardo Albuquerque,

agradeço a transcrição de Las Casas que contem a referência a Barros.

.....

.....

No terceiro parágrafo que cita, parece-me relevante a referência a uma carta de Colombo na qual ele afirma que os pais, numa certa fase, viviam do comércio marítimo.

Um grande abraço,
Coelho
[fim de citação]

O terceiro parágrafo:
"Sus padres fueron personas notables, en algun tiempo ricos, cuyo trato ó manera de vivir debio ser por mercaderias por la mar, segun él mismo da á entender en una carta suya; otro tiempo debieron ser pobres por las guerras y parcialidades que siempre hubo y nunca faltan, por la mayor parte, en Lombardía. (...)"

Como é claríssimo, isto nada tem a ver, nada pode ter a ver, nenhum ponto de contacto tem com Domenico Colombo e a sua vida de tecelão em Génova e tecelão e taberneiro em Savona.
Finalmente o Coelho percebeu que os Colombos tecelões de Génova não são a família do Almirante!

Bom. Seria espantoso, se verdadeiro mas o mais provável é que ainda não esteja recomposto das coisas simples em que tropeçou: "me presente" e "Thatcher/Thacher". Angustiado tem que postar qualquer coisa, chamar aflito pela "minha educadora", dar grandes abraços ao "Caríssimo Eduardo Albuquerque", mostrar que é capaz de "pensar!?" sobre o que Las Casas queria dizer e, finalmente, ... espalhar-se ao comprido no terceiro parágrafo. :-)))

Se de manhã me tivessem dito que ainda ia ter um Domingo divertido, não acreditava!

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154309 | pedro3m | 29 abr 2007 19:55 | In reply to: #154250

Caro Coelho

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154250#lista

A frase estará num Latim tão horrível quanto esta, que pôs Pidal a rir e que já a discutimos tempos atrás, está num igualmente horrível Italiano escrita pela mãozinha de Colombo!

"Del ambra es çierto nascere in India soto tierra, he yo ne ho fato cavare in molti monti in la isola de Feyti vel de Ofir vel de Cipango, a la quale habio posto nome Spagnola, y ne o trovato pieça grande como el capo, ma no tota chiara, saluo de chiaro y parda, y otra negra."

Ora esta última é verdade ou não que foi traduzida? E não deixa de ser uma frase italiana com mais palavras castelhanas que italianas.

Se Consuelo Varela conseguiu traduzir a tentativa de Latim de Colombo é porque apesar de ser mau dava para traduzir o que lá vinha. Ou então por ser mulher terá uma perspicácia melhorada pelo duplo cromossoma X.

"altitudinem solis in totta guinea qui omnia adinpleuit & renunciauit dito serenissimo regi me presente".

Ora eu que de Latim não tenho estudos, consigo apenas ter dúvidas em adinpleuit & renunciauit. Quanto ao resto é perfeitamente acessível. 'me presente' até prova em contrário será mesmo que Colombo estava presente. Não é preciso ser-se um génio para ler aquela frase.

cpts

PMarinho

PS
secalhar hoje estou a cometer o mesmo erro de ontem de responder sem ler todos os Posts. Ainda não sei se foi por isso que me disse que não era cordial da minha parte responder sem ler todas as respostas. Aguardo desde ontem resposta aos meus pontos de interrogação quando citei a sua frase da minha falta de cortesia.
No entanto não levo a mal que vá respondendo primeiro a toda a gente e me deixe para o fim. Teremos formas diferentes de ir vendo os posts do Genea. Eu apenas encontrei uma forma muito fácil com o mozilla de seguir por ordem cronológica. Tive a cordialidade que tanto preza de lhe referir que perante o engano evidente que muita gente estava a seguir na "competição" da fortuna de Isabel/BPII eu lhe responderia logo ali sabendo que tão evidente engano que todos estavam a seguir teria sido reparado pela tarde. Não vejo por isso razões para a sua chamada de atenção pela minha imputada falta de cordialidade. Veja bem que ainda espero da sempre admirável Maria Benedita uma amostra de onde puxei dos meus galões e não é por isso que levo a mal.

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PS: E à 770ª fez-se luz!, ou afinal não.

#154310 | feraguiar98 | 29 abr 2007 20:03 | In reply to: #154308

P.S.-
" ... na qual ele afirma ..."
"...él mismo da á entender ..."
Esta "tradução" de "da á entender" por "ele afirma" já não sei se será fruto da desorientação angustiante se apenas uma manifestação de prática habitual.
F.A.

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RE: Ascensão social. Do Almirante

#154311 | Decarvalho | 29 abr 2007 20:08 | In reply to: #154135

Caro confrade Eduardo Albuquerque,

mostra o caro confrade, através do seu exemplo familiar que «O talento, e o génio, não escolhem “classes”!» justificando a ascensão social de CC.
Embora nos desviemos da questão inicial, posso admitir uma certa ascensão social de qualquer indivíduo (o M. Rosa já lhe referiu que da invocada ascensão de CC não há provas), mas aceita que Cristoforo, Bartolomeu e Giacomo Colombo tenham, os três ascendido socialmente ? Onde ascenderam Bartolomeu e Giacomo para serem "Don" em Castela (nem sequer volto a falar da questão da metamorfose do Giacomo em Diego)?

Na questão inicial, como escreveria o confrade Eduardo Albuquerque uma breve súmula sobre CC, baseado em Las Casas?
cumprimentos
Carlos Calado

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Documento genovês 1496 sobre o almirante Colombo

#154312 | coelho | 29 abr 2007 20:16 | In reply to: #154150

Caríssimo Eduardo Albuquerque,

embora esteja acessível na Biblioteca Virtual Miguel Cervantes, parece-me oportuno trazer aqui o documento notarial genovês de 1496 que se refere ao Cristophoro Colombo almirante de Espanha. Deixo também os comentários de Altolaguirre sobre esse documento.

Um grande abraço,
Coelho

===================================================

"Expuesto queda que Antonio de Colombo, hermano de Domingo de Colombo, tuvo cinco hijos, uno de ellos, Juan, que probablemente tendría por segundo nombre el de Antonio, por ser el de su padre, ya que el primero era el de su abuelo, los cuales Mateo y Amigesto se reunen

en Génova el 11 de Octubre de 1496, y ante el notario Juan Bautista Peloso convinieron que Juan viniese á España en busca de

«Cristophorum de Columbo, armiratum regis Ispanie»,

siendo costeados los gastos por los tres hermanos en partes iguales; el objeto del viaje era reclamar del Almirante el pago de un crédito que contra él tenían, heredado sin duda de su padre, una vez que los tres tienen á él igual derecho, y acuerdan que si dicho Juan

«recuperabit aliquam quantitatem pecunie»

la cantidad recuperada debía partirla por igual con sus hermanos Mateo y Amigesto.

La importancia de este documento es extraordinaria, puesto que identifica al Cristóbal Colón de Italia y el de España «Cristophoro de Colombo armiratum regis Hispanie», le llaman sus primos hermanos, hijos de Antonio de Colombo, hermano de Domingo, padre de Cristóbal, Bartolomé y Diego, es de todo punto inverosímil suponer que todo fueron coincidencias, y que el Cristóbal de Colón de España, á pesar de todo lo expuesto, no tuviera relación alguna de parentesco con los de Colombo de Génova."

Segue-se o texto integral do documento:

«In nomine Domini amen. Iohannes de Columbo de Quinto, Matheus de Columbo et Amigetus de Columbo frates, quondam Antonii, scientes et cognoscentes, dictum Iohannem ire debeat Ispaniam ad inveniendum dominum Christoforum de Columbo, armiratum regis Ispanie, et quascumque expensas per dictum Iohannem fiendas causa inveniendi dictum dominum Christoforum omnes tres frates superius nominatos esse debeat, et esse pro tercia parte et eas expensas partire debeant, pro tercia parte inter eos ocasione predicta: et si dictus Iohannes recuperabit aliquam quantitatem pecunie pro eundo ad dictum locura Ispanie pro inveniendo dictum dominum Christoforum, dictara quantitatem pecuniarum recuperandam per ipsum Iohannem partire debeat cum dictis Matheo et Amigheto per tercim partem et sic restam de acordio. Renunciantes & que omnia ect sub pena dupli & ratis & et proinde ect.

Actum Ianue, ad bancum mei notarii infrascripti in platea Ponticelli anno a nativitate Domini millesimo quadringentesimo nonagesimo soto, inditione decimaquarta secundum Ianue cursum, die martis, undecima Octobris post nonam, presentibus testibus Francisco Lardono scuratore pannorum, quondam Antonii et Augustino Baiocho lanerio quondant Baptiste ad premisa.

Archivio Notarile di Stato in Genova, atti del notaro Giovanni Battista Peloso, filaza 5.ª, núm. 775 (Raccolta Colombiana, parte II, vol. I, documento LXXXIII.)

Fonte: Ángel de Altolaguirre y Duvale, "La patria de Cristóbal Colón, según las actas notariales de Italia", Boletín de la Real Academia de la Historia, tomo 72 (1918), pp. 200-224 e n. 15.

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Laneiros ricos

#154314 | coelho | 29 abr 2007 20:50 | In reply to: #154308

Menino Aguiar,

é sempre divertido vê-lo nos seus avanços e recuos! Foi o menino que disse que Las Casas assumiu que Juan Antonio Colombo era familiar de CC apenas porque era genovês e também se chamava Colombo? Será que, nas frequentes conversas que Las Casas teve com JAC, nunca se falou da família Colombo e do parentesco com o almirante? Realmente acredita nisso? Será que Las Casas tem que dizer que falou sobre esses assuntos com JAC? Será realmente preciso fazer um desenho?

E acha que o impertinente sotaque genovês de JAC não se notaria? Nunca conviveu com estrangeiros? Não é tão frequente entre pessoas de línguas diferentes surgirem conversas sobre as semelhanças e diferenças entres as respectivas línguas? Realmente acha que Las Casas cita Barros para justificar as suas afirmações sobre a naturalidade de CC, JAC, etc.?

Não são as suas interpretações, mais um vez, delirantes? A propósito, foi o menino que lançou um tópico com interpretações delirantes de documentos da Colômbia? ("documentos colombianos"?...)

Em resposta às afirmações de que os Colombos de Génova eram pobre tecelões, eu sempre fui dizendo que podiam ter ocupação relacionada com os lanifícios e não serem nada pobres. Sempre realcei que uma família documentada por cerca de 100 documentos notariais não pode ser a humílima família que por aqui a querem fazer. Podia ser uma família plebeia, humilde quando comparada com os altos cargos que CC viria a desempenhar, mas certamente uma família com os alicerces necessários para a qualquer momento evidenciar o percurso de ascenção social que efectivamente evidenciou.

A referência, baseada em declarações do próprio CC, que Las Casas faz à actividade mercantil da família de CC é até certo ponto suportada pelos próprios documentos genoveses. De facto alguns deles chamam "lanerius" / "laneiro" quer a Domenico Colombo quer ao filho Cristoforo. Ora, como foi cá esclarecido, esse termo significa comerciante ou mercador de lã. O menino Aguiar é que só lê os documentos que lhe interessam.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Laneiros ricos

#154315 | pedro3m | 29 abr 2007 20:56 | In reply to: #154314

CAro sr. Coelho

"Podia ser uma família plebeia, humilde quando comparada com os altos cargos que CC viria a desempenhar, mas certamente uma família com os alicerces necessários para a qualquer momento evidenciar o percurso de ascenção social que efectivamente evidenciou."

Uma família dessas e segundo Taviani teria de aprender italiano para então ascender.
CC NÃO sabia patavina de italiano!

cpts

PMarinho

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Das referências a Barros por Las Casas

#154316 | Eduardo Albuquerque | 29 abr 2007 21:02 | In reply to: #154301

Caríssimo confrade Coelho,

Na sequência da sua mensagem que muito estimei, aqui ficam estas notas.

A interpretação que dá à citação de Barros, por Las Casas é, também, uma hipótese que registo.

Contudo, o corrente, é as menções ou referências a outros autores, servirem de suporte ou fundamento do que se vai dizendo no texto. E daí, a hipótese que levantei de esta citação servir de válvula de escape a Las Casas. Nestes termos, foi dizendo a verdade, ou seja, que Colombo era genovês, servindo-se do apoio de Barros, não hostilizando, assim, de forma directa os duques de Veragua. Com a projecção que tinha João de Barros, mal ficaria se dissesse coisa diferente! E, deste modo não o poderiam censurar.

A “roda da vida” é exemplo acabado das voltas que o mundo dá! Aos sucessos de hoje, sucedem muitos vezes os insucessos de amanhã. A mudança de actividade, na busca por melhor vida é uma constante recorrente e evidente...

Um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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RE: Das referências a Barros por Las Casas

#154317 | coelho | 29 abr 2007 21:13 | In reply to: #154316

Caríssimo Eduardo Albuquerque,

eu valorizei em especial duas coisas:

1) Que Las Casas não diz explicitamente que a sua informação sobre a origem genovesa vem de Barros;

2) Que Las Casas efectivamente e explicitamente lamenta que Barros apenas adiante que CC era genovês de nação: "fazendo menção deste descobrimento não disse SENÃO que, segundo todos afirmam, este Cristóvão era genovês de nação"

De qualquer forma, é possível que, em algum grau, as duas motivações (a explícita e a eventual intenção de descarregar responsabilidades) tenham contribuido para a inclusão da citação a Barros.

Um grande abraço,
Coelho

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RE: proibição de Carlos V.. Filipe II

#154319 | pedro3m | 29 abr 2007 21:37 | In reply to: #154272

Caro kolon

este site aqui

http://www.artehistoria.jcyl.es/historia/personajes/5770.htm

diz-nos que Hernando foi proíbido de fazer um estudo da geografia da peninsula Iberica em 1523 sem razao aparente. Seria apenas um estudo da geografia que ele queria fazer?
cpts

PM

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agitei as águas. RE: Cientificamente?

#154321 | kolon | 29 abr 2007 21:44 | In reply to: #154306

>>>Os críticos começaram por notar que o Sr. Rosa falhava....

Era esse o intento meu senhor. Ser notado e quando começámos a entrar na wiki e na Genea tinhamos já levado anos a conresponder com a "comunidade cientifica" nos EU, Espanha e Itália sobre este tema e vimos que a "comunidade cientifica" tal como o Sr. Luis de Albuquerque preferia não mexer nas coisas mas aceitar que estava já tudo resolvido.

Tornando-se assim não numa "comunidade cientifica" mas sim numa "comunidade pacifica" por isso agitei as águas.

Não tem nada na wiki que não merece estar lá especialmente quando as descaradas mentiras dos outros estão lá ainda e sem terem nenhumas provas.

Eu não preciso de uma comunidade cientifica que aceita as mentiras que eu expus sobre a teoria genovesa no meu livro. Está lá bem provado.

Por isso a "aceitação da sua teoria razoavelmente generalizada na comunidade científica" serve de pouco neste caso.
Não é como se estivessmos a provar a teoria de Eisntein as provas estáo agora á vista para qualquer que as queira ver o Mistério está REVELADO que é mesmo isso um Mistério.

Estou a provar a falsidade da teoria genovesa e posso sim senhor dizer que o Almirante foi um nobre português com brasão que trabalhava em Castela para D. joão II enganando os Castelhanos.
E não só digo isto mas provei quase tudo. Somente a parte de ser Português por nascimento está em causa mas vendo que desmascarei todas as outras mentiras sobre o Almirante estou confiante que em breve vou desmascarar o português escondido.

E para isto nada me serviu a "teoria razoavelmente generalizada na comunidade científica" que espalhou e aceitou as falsidades de um genovês até aqui.

E o uso da wiki foi um excelente meio de propaganda. Porque além de eu e os meus amigos estarem a dar informações mais correctas que os outros criámos ainda um interesse no assunto que não se tinha visto desde os tempos de Barreto.

Quando o Sr. Coelho vier a provar que o que eu digo é errado, é falso, é fantasia eu serei o primeiro a pedir desculpas mas como não tem a minima possibildade de conseguir isso não estou preocupado.

Como já disse muitas vezes fui eu o primeiro a provar as falsidades que os outros só suspeitavam e ainda vou provar mais algumas.

Agitei as águas e se não fosse por isso o Sr. Coelho e os seus amigos tinham levado o último ano num descanso pacifico. Mas eu forcei-lhes a entrar em acção e ajudar a procurar a verdade porque eu ainda não tenho a verdade absoluta e esepro de a conseguir.
Mas sozinho nunca vou ser capáz e esperava que mais alguns em Portugal se dessem ao chalenge.

Fui sómente capáz de descobrir as mentiras mas como a verdade está muito, MAS MUITO bem escondida, um só investigador nunca vai chegar a ela.

Cpts e boas pesquisas,
Manuel Rosa

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Biblioteca Colombina RE: Cientificamente?

#154322 | kolon | 29 abr 2007 21:48 | In reply to: #154306

Certamente "método científico" não foi o que fez o Prof. Luis de Albuquerque
Certamente que não foi á Bibliotecaq Colombina ver a nota pessoalmente e depois comparar o que os outros autores tinham escrito sobre essa nota para decidir.
mas eu comparei notas.

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Da nobreza e do dom de Colombo

#154323 | Eduardo Albuquerque | 29 abr 2007 21:52 | In reply to: #154311

Caro confrade Carlos Calado,

Registo a sua mensagem, que agradeço.

Já aqui, neste Fórum, por várias vezes, foi referido que:

Não é natural que alguém se arrogue o estatuto de nobre e, simultaneamente, fuja a explicitar as suas origens.

Não é natural, um fidalgo, alterar o seu apelido, rompendo com a sua ascendência.

Não é natural, a ser verdade, que haja uma directiva régia impedindo a abordagem deste assunto.

( Em meu entender, surge, para evitar a publicitação do “escândalo” )

Não é natural, o filho Fernando andar a indagar origens em Itália.

Não é natural bispos mentirem, e muito menos ao Papa.

Não é natural haver murmúrios sobre essa actividade de tecelão.

Pelo que toca ao dom, o confrade, deve andar um pouco distraído, é que sobre isso já lhe enviei uma mensagem e Las Casa é bem claro. Se Cristóvão Colombo o pediu a D. João II... e note que pediu, também, as esporas douradas!

Finalmente, quanto ao seu último pedido, deixo-lhe a sugestão de ler Las Casas, atentamente, e tirar as suas conclusões.

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

Respuesta

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Da nobreza e do dom de Colombo

#154324 | Eduardo Albuquerque | 29 abr 2007 21:53 | In reply to: #154311

Caro confrade Carlos Calado,

Registo a sua mensagem, que agradeço.

Já aqui, neste Fórum, por várias vezes, foi referido que:

Não é natural que alguém se arrogue o estatuto de nobre e, simultaneamente, fuja a explicitar as suas origens.

Não é natural, um fidalgo, alterar o seu apelido, rompendo com a sua ascendência.

Não é natural, a ser verdade, que haja uma directiva régia impedindo a abordagem deste assunto.

( Em meu entender, surge, para evitar a publicitação do “escândalo” )

Não é natural, o filho Fernando andar a indagar origens em Itália.

Não é natural bispos mentirem, e muito menos ao Papa.

Não é natural haver murmúrios sobre essa actividade de tecelão.

Pelo que toca ao dom, o confrade, deve andar um pouco distraído, é que sobre isso já lhe enviei uma mensagem e Las Casa é bem claro. Se Cristóvão Colombo o pediu a D. João II... e note que pediu, também, as esporas douradas!

Finalmente, quanto ao seu último pedido, deixo-lhe a sugestão de ler Las Casas, atentamente, e tirar as suas conclusões.

Melhores cumprimentos,

Eduardo Albuquerque

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O salto maior que a perna

#154325 | coelho | 29 abr 2007 21:54 | In reply to: #154272

> página 156 MCR:
> "Caso Colon fosse realmente de Génova, não haveria necessidade de
> Baltasar Colombo e da cidade de Génova apresentarem documentos falsos
> a Espanha, como o fizeram, forçando o Rei Filipe a admoestar o Governo
> de Génova por ter parte nas falsificações:

Caro Sr. Rosa,

esta não é uma afirmação distraidamente deixada no forum. Esta é uma afirmação que cita do seu próprio livro. Este é um excelente exemplo de que o Sr. Rosa, até nas situações que exigem maior cautela (num livro!) comete graves erros de raciocínio, através dos quais descola da realidade.

Baltazar Colombo queria habilitar-se à herança. A falsificação de documentos não se destinava a provar que CC era genovês, mas sim a provar que Baltazar era o herdeiro de CC!

Logo, mesmo sendo CC genovês (como realmente seria), poderia perfeitamente ser preciso (como realmente foi) forjar documentos para tentar apanhar a herança.

Portanto, é falso que: "Caso Colon fosse realmente de Génova, não haveria necessidade de Baltasar Colombo e da cidade de Génova apresentarem documentos falsos ..."

É caso para dizer: Isto é o salto maior que a perna!

Cumprimentos,
Coelho

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De novo erra: RE: De Barros a Las Casas

#154327 | kolon | 29 abr 2007 21:59 | In reply to: #154301

Sr. Coelho,
De novo erra:

>>> Onde Barros se limita a dizer que Colombo era genovês, Bartolomé de Las Casas propõe-se ir muito mais longe,"

Barros não disse que Colombo era Genovês.

Barros disse "Segundo todos afirmam, Cristóvão Colom era genoês de nação"... são duas coisa diferentes.

Barros disse que os "outros afirmavam que Colom" e não Colombo "era genovês"

Cpts,
MR

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Wikipedia é meio de propaganda?

#154328 | coelho | 29 abr 2007 22:02 | In reply to: #154321

> E o uso da wiki foi um excelente meio de propaganda.

Isto diz tudo !

Coelho

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RE: Laneiros ricos

#154332 | feraguiar98 | 29 abr 2007 22:12 | In reply to: #154314

1. "é sempre divertido vê-lo nos seus avanços e recuos!"

Desafio-o a explicar onde estão os avanços e recuos!

2. "Foi o menino que disse que Las Casas assumiu que Juan Antonio Colombo era familiar de CC apenas porque era genovês e também se chamava Colombo?"

Fui e mantenho.

3. "Será que, nas frequentes conversas que Las Casas teve com JAC, nunca se falou da família Colombo e do parentesco com o almirante? Realmente acredita nisso?"

Não só acredito com, neste caso tenho um elevado grau de certeza por diversos motivos.
Primeiro, porque na interpretação de Altologuirre J.A.C. seria primo direito do Almirante e, nesse caso, não seria correcta a palavra "deudo" que traduzo por parente ou mesmo aparentado.
Segundo, porque se fossem parentes tão próximos, tivessem conversado q.b. e sendo J.A.C. de Quinto, tal como o pai de Cristoforo, não se justificavam as palavras de Las Casas que cito de Eduardo Albuquerque:
"Fué, pues, este varon escogido de nacion genovés, de algun lugar de la provincia de Génova; cual fuese, donde nació ó qué nombre tuvo el tal lugar, no consta la verdad dello más de que se solia llamar ántes que llegase al estado que llegó, Cristobal Columbo de Terra-rubia, y lo mismo su hermano Bartolome Colon"
Terceiro porque, como já disse, as palavras de Las Casas têm perfeito cabimento dentro dos quesitos aprovados pelo tribunal do Consejo de las Indias e não são consentâneas com as interpretações que lhes está a dar.
Quarta porque, por escritura que lhe terá passado desapercebida, o Giovanni, filho de António, exactamente tal como Domenico, foi como aprendiz para um tecelão que não era da família. E ao contrário de si e de outros "expoentes" não acredito que um jovem que aos 11 ou 12 anos é mandado aprendiz de tecelão apareça depois com uma posição de responsabilidade e a merecer de Las Casa a apreciação de que era muito entendido.

"E acha que o impertinente sotaque genovês de JAC não se notaria?"

Esta é o máximo!!! Se eu digo que ele é genovês, porque é que acho que o sotaque não se notava?
Bom, eu já não esperava de si uma meridiana clareza aristotélica mas, pelo menos, a coerência mínima que um curso superior pressupõe.

4. "Será realmente preciso fazer um desenho?"

Desafio-o a fazer o desenho.

5. "A referência, baseada em declarações do próprio CC, que Las Casas faz à actividade mercantil da família de CC é até certo ponto suportada pelos próprios documentos genoveses. De facto alguns deles chamam "lanerius" / "laneiro" quer a Domenico Colombo quer ao filho Cristoforo."

A primeira referência que vi a "laneiro" foi em Rumeu de Armas e apenas relativa a Cristoforo. (passemos adiante o cair no mesmo: se foi laneiro não pode ter aprendido navegação à portuguesa)
Os documentos de Génova que vi citados por Taviani (repito, citados por Taviani)referem para Domenico "textor pannorum", "textor pannorum lane" e "tavernarius". Se conhece outros que o identifiquem como "lanerius" desafio-o a que os poste aqui.

6. O resto do seu "post" desde o despropositado por insistente menino, à referência a um tópico com interpretações delirantes, mas com informação que, pelo menos, não foi contraditada e que comprova as interpretações delirantes de Taviani, apenas me faz concordar com parte do juízo da confrade Maria Benedita quando disse que o aprecia por ter obra feita.

Pois é. Eu também faço obra, todas as manhãs, ... certinho como um relógio!

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

P.S. - Não deixei de notar que na sua mais recente troca de elevadas interpretações sobre Las Casas com o dr. Eduardo Albuquerque, já não fala no terceiro parágrafo.
Espero que na próxima troca de galhardetes com a dra. Maria Benedita, também já não fale no "me presente".
F.A.

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Agradecimento

#154335 | Eduardo Albuquerque | 29 abr 2007 22:15 | In reply to: #154312

Caríssimo confrade Coelho,

Venho agradecer a sua mensagem e muito especialmente o seu contributo!

Com o meu até amanhã, um grande abraço,

Eduardo Albuquerque

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de Génova .. RE: O salto maior que a perna

#154338 | kolon | 29 abr 2007 22:22 | In reply to: #154325

Sr. Coelho,

É capáz de me dar uma lista de todos os parentes de Colon que viviam na Génova ou em outra parte de Itália que vieram a Castela tentar herdar os postos do seu famoso parente e Almirante?

De-me só um parente mesmo até algum descendente daqueles André e Juan Antonio "colombo".
Um só exemplo sem dcoumentos falsos bastaria para o Coelho provar que em Itália o Almirante tinha um só familiar por mais distante que fosse.

Cpts,
MR

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RE: Documento genovês 1496 sobre o almirante Colombo

#154339 | Decarvalho | 29 abr 2007 22:23 | In reply to: #154312

Caro confrade Coelho,
Será possível que o confrade, ou algum outro confrade que saiba latim, traduza este texto para português?
cumprimentos
Carlos Calado

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ONDE Mulheres só em 1498 ... RE:

#154343 | kolon | 29 abr 2007 22:47 | In reply to: #154294

Sr. Coelho,

Não acha estranho que as mulheres que forma injustamente punidas não foram entrevistadas?

Será que já eram mortas?

Cpts,
MR

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RE: Juan Antonio Colombo, referências

#154344 | pedro3m | 29 abr 2007 22:52 | In reply to: #154305

Caro Eduardo

muito obrigado pela sua gentil informação às referências a Juan Antonio.

Deixo-lhe aqui uma transcrição feita pelo sempre elevado Artur Camisão acerca de um estudo

"14º.- Según el investigador genovés Alberto Boscolo, los extraños parientes de Colón, Juan Antonio y Andrea Colombo, eran hijos naturales de Diego Colón, el hermano del Almirante, lo que desbarata uno de los argumentos principales de la teoría genovista oficial."

esta transcrição é parte de um post gigante

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154339&fview=e

Acerca do Colombo galego não posso dizer-lhe agora se a casa apresenta brasao de armas, mas se tem nada revela pois o rasto do brasao de armas de Colombo terá sido buscado ali em Porto Santo, lugar de uma freguesia(?) chamada Poio.

Uma boa noite lhe desejo

PMarinho

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RE: Da nobreza e do dom de Colombo

#154345 | Decarvalho | 29 abr 2007 22:55 | In reply to: #154324

Caro confrade Eduardo Albuquerque,
É verdade que as situações que refere não são naturais. Não quer dizer que não aconteçam. Pode mesmo ser apenas por um mero "lapsus calamis".

Só consigo ler de Las Casas, aquilo que o confrade Eduardo Albuquerque publicou no blog PHC. Não tenho outra forma de acesso, para além de um ou outro excerto.
Como nas mais recentes mensagens se invocou Juan Antonio Colombo, primo do Almirante, fui ver essa parte ao PHC:
"El tercero, para el otro navio, fué Juan Antonio Columbo, ginovés, deudo del Almirante, hombre muy capaz y prudente, y de autoridad, con quien yo tuve frecuente conversacion"

Dado que Las Casas foi para a Hispaniola em 1502 com Nicolas de Ovando, e Juan Antonio Colombo já lá não estava, pois tinha sido remetido preso (por se ter agregado ao grupo revoltoso de Roldan) para Castela em 1500, crê o confrade Eduardo Albuquerque que Las Casas sofreu aqui outro "lapsus", ao dizer que manteve frequente conversação e tecendo rasgados elogios ao condenado?
Estes elogios, "hombre muy capaz y prudente, y de autoridad" significariam que o conheceu em funções, na Hispaniola. Mas como, se andaram desencontrados?
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Laneiros ricos

#154347 | coelho | 29 abr 2007 23:00 | In reply to: #154332

Sr. Aguiar,

> Primeiro, porque na interpretação de Altologuirre J.A.C. seria primo direito
> do Almirante e, nesse caso, não seria correcta a palavra "deudo" que
> traduzo por parente ou mesmo aparentado.

Não vejo fundamento nessa objecção. Os primos são parentes. Também não concordo com as razões segunda a quarta.

> A primeira referência que vi a "laneiro" foi em Rumeu de Armas e
> apenas relativa a Cristoforo. (passemos adiante o cair no mesmo:
> se foi laneiro não pode ter aprendido navegação à portuguesa)
> Os documentos de Génova que vi citados por Taviani (repito, citados
> por Taviani)referem para Domenico "textor pannorum", "textor pannorum
> lane" e "tavernarius". Se conhece outros que o identifiquem como
> "lanerius" desafio-o a que os poste aqui.

Muito bem. Aqui vai:

1472-08-26: «Domenicus Columbus, lanerius, habitator Saonae (=Savona), et Christophorus, eius filius»
Fonte: Rumeu de Armas, 1982, p. 71-72.

Já tinha sido dado a conhecer neste forum e consta da compilação:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#14701473

Mas há mais:
1480-04-08: «Dominicus Columbus, quondam Iohannis lanerius» (Altolaguirre, La Patrial de Cristobal Colon)

(Nota1: "quodam Iohannis" significa "filho do falecido João")
(Nota2: A pesar da virgula, estou convencido que lanerius não se refere ao pai Giovani, mas sim ao Domenico)

Como vê, o seu desafio não chegou a ser desafio, porque a lição estava estudada.

> P.S. - Não deixei de notar que na sua mais recente troca de
> elevadas interpretações sobre Las Casas com o dr. Eduardo Albuquerque,
> já não fala no terceiro parágrafo.

Não voltei a falar sobre isso com o nosso ilustre e lúcido confrade Eduardo Albuquerque porque ele não levantou qualquer problema.

Mas, como se vê, a profissão de "lanerius" também é referida nos documentos genoveses e é muito significativo que Las Casas lhe faça referência com base em declarações do próprio Colombo. Por mais que isso lhe custe a encaixar!

Cumprimentos,
Coelho

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Travão na “roda da vida” RE: Das referência

#154351 | kolon | 29 abr 2007 23:10 | In reply to: #154316

Sr. Albuquerque,

Contradizendo os outros que falam de plebeus temos
Diego Méndez el 16 de octubre de 1523, ante el Escribano público de Sevilla Alonso de la Barrera dizendo:

"Dom Cristóvão Colon seu pai e a dita dona Filipa Moniz sua mulher, avós do dito D. Diego de Colon que pede o hábito [de Santiago] e cada um deles foram havidos, tidos e comummente reputados por cristãos filhos de algo segundo o costume e foros de Espanha e que não lhes toca raça de judeus nem de negros nem de mouros nem de vilãos. Que são de geração nobre e por tais foram e são havidos e tidos entre todos os cristãos que os têm conhecido e que se alguma das ditas raças lhes tocaram este testigo o saberia ovido dizer por fazer tanto tempo que os conhece.»

-----Publicaciones de la Universidad de Santo Domingo, La Biblioteca Eramista de Diego Mendez por José Almoina, Editora Montalvo, Ciudad Trujillo, 1945.

Cpts,
Manuel Rosa

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Não Pediu NADA a D. João II RE: Da nobreza e do

#154352 | kolon | 29 abr 2007 23:20 | In reply to: #154323

Sr. Albuquerque,

Note que o navegador Cristóvão Colon NÂO pediu nada a D. João II porque não o poderia pedir.
1- porque nenhum outro navegador Português estava a pedir e a receber estes tipos de mreces.
2- porque Colon não tinha nenhuma "ideia" valioso e inovadora para tal
3- porque Colomn NÂO queria que mais nenhum reino o patricionasse senão Castela
4- porque a viagem de atravessar o Atlântico já tinah sido feita muitas vezes antes de 1484
5- porque e viagemd e atravessar Atlântico era simples e rápida e não merecia tantos privilégios
6- porque bartolomeu Dias que fez uma viagem muito mais longa, muito mais perigosa e muito mais valiosa recebu quase nada em volta.
7- porque a verdadeira ideia de Colon NUNCA foi de ir até á Índia mas de ir wuanto longe dela possivel.

Aconselho-lhe de não só apontar para as cartas que Colon escreveu e recebeu mas de ler-las porque vai descubrir isto tudo facilmente

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Documento genovês 1496 sobre o almirante Colom

#154354 | pedro3m | 29 abr 2007 23:21 | In reply to: #154312

Caro Coelho

a dívida deveria ser enorme para compensar uma ida a Espanha!! Pena é que uma família tão abastada não soubesse mesmo falar a própria língua italiana.
Não encontrou por acaso um registo notarial em que dividem o bolo cobrado em Espanha?
Se chegaram a Espanha e mesmo que não tenham conseguido recuperar a dívida, é atrás de algum desses que Hernando foi, aquando da passagem por Génova? Julgo que não.
Para que serviam os embaixadores em Barcelona? Não seria através deles possível contactar o almirante?
Era normal a escrita em Latim no arquivo de Génova?

E para terminar. Esse documento abre um precedente enorme. Faz com que em Génova se soubesse que o almirante das Indias era um filho da terra. Em 1496!!!
Imagine o alvoroço!! E como ficou Génova e os seus habitantes depois de se saber que o mais notável navegador era de lá? Impávida e serena.

cpts

PMarinho

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Juan Antonio Colombo RE: Laneiros ricos

#154355 | Decarvalho | 29 abr 2007 23:23 | In reply to: #154314

caro confrade Coelho,
as mensagens vão-se cruzando. Como o confrade dá grande relevo às "frequentes conversas que Las Casas teve com Juan Antonio Colombo,"
transcrevo aqui, uma parte da minha mensagem de hoje para o confrade Eduardo Albuquerque e coloco-lhe, a si, a mesma questão.

"El tercero, para el otro navio, fué Juan Antonio Columbo, ginovés, deudo del Almirante, hombre muy capaz y prudente, y de autoridad, con quien yo tuve frecuente conversacion"

Dado que Las Casas foi para a Hispaniola em 1502 com Nicolas de Ovando, e Juan Antonio Colombo já lá não estava, pois tinha sido remetido preso (por se ter agregado ao grupo revoltoso de Roldan) para Castela em 1500, crê o confrade Eduardo Albuquerque que Las Casas sofreu aqui outro "lapsus", ao dizer que manteve frequente conversação e tecendo rasgados elogios ao condenado?
Estes elogios, "hombre muy capaz y prudente, y de autoridad" significariam que o conheceu em funções, na Hispaniola. Mas como, se andaram desencontrados?
cumprimentos
Carlos Calado

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MALUCAS RE: proibição de Carlos V

#154358 | kolon | 29 abr 2007 23:33 | In reply to: #154319

Caro Pedro,

Ao ler isto:

"Con la necesaria autorización real, envió delegados a diversos lugares para recabar datos con los que realizar su proyecto, pero en 1523 los trabajos serían interrumpidos por el Consejo Real, sin argumentar claras razones."

Suspeito pela data 1523 que o trablho foi interrompido pleas negociações com Portugal sobre a descoberta do caminho para as Malucas resultado da viagemde Fernando Magalhães.

Fernando era Csomõgrafo-Mor por isso estava no centro das negociações.
Acho que a proibição de desvendar a sua linhagem veio 10 anos mais tarde.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: O salto maior que a perna

#154359 | pedro3m | 29 abr 2007 23:45 | In reply to: #154325

Caro Coelho

E como se apresenta uma pessoa vinda de Génova a tentar apanhar a herança com documentos falsos?
Não teria medo esse Baltasar dos verdadeiros Genoveses descendentes do GenovÊs almirante das Indias? Pelo menos haveria 4 pessoas em Génova que sabiam que CC era de lá. E 3 eram familia com documentos verdadeiros!!

CC a ser um ex-laneiro já teria a sua identidade mais do que escalpelizada nessa altura. Não há nenhuma razão para nessa altura se andar ao esconde-esconde com um ex-laneiro. Esse homem ou era um qualquer piloto ou navegador com certa condição social e por isso não sabemos quem é, ou terá sido mesmo D. Diogo. Só assim se justifica que ainda se ande às cabeçadas com isto.

PM

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de Génova .. RE: O salto maior que a perna

#154360 | pedro3m | 29 abr 2007 23:55 | In reply to: #154338

Caro Kolon

Se CC fosse mesmo de Génova ninguém se atreveria a vir de lá com documentos falsos, a um julgamento daqueles, arriscando-se a encontrar os verdeiros descendentes carregados de documentos verdadeiros.

Juan Antonio, pelos vistos partiu naquele dia de 1496 para cobrar uma divida e acabou a comandar uma embarcação.

Alguém me pode dizer a que ano se referia Las Casas qd afirma que a tal terceira embarcação foi dada a Juan Antonio Colombo?

cpts PM

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RE: Documento genovês 1496 sobre o almirante Colom

#154361 | pedro3m | 30 abr 2007 00:01 | In reply to: #154339

Caro Carlos Calado

o documento é falso. Ainda hoje não há certezas se CC era de Génova imagine em 1496, ao que parece, era sabido! Lixo e mais lixo.
Note-se nesse acto notarial uma linha mais descarada que a seguida noutro acto notarial em que o almirante afirma que "amanhã parte para Lisboa".

PM

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ONDE Mulheres só em 1498 ... RE:

#154362 | pedro3m | 30 abr 2007 00:04 | In reply to: #154343

Caro Kolon

hoje estou para tirar duvidas.

Qts viagens houve entre a América e Espanha até ao caso Bobadilha? Não as de CC, mas no total. Eram assim de tal frequência que justificassem os tais rumores que despoletaram tudo?

PM

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Juan Antonio Colombo RE: Laneiros ricos

#154364 | pedro3m | 30 abr 2007 00:12 | In reply to: #154355

Caro Carlos Calado
voçê sabe mais de Juan Antonio do que eu pensava saber-se.

Afinal é uma pessoa com um trajecto bem defindo JAColombo?

cpts

PM

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MALUCAS RE: proibição de Carlos V

#154365 | pedro3m | 30 abr 2007 00:15 | In reply to: #154358

Caro Kolon

obrigado pela resposta acerca de Fernando.
O resultado das negociações foi uma compensação a pagar a Espanha pelo que me lembro e as ilhas ficaram para portugal. Até vou verificar isso um dia destes.

Obrigado.

PM

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Terceira Viagem 1498 .. de Génova .. RE:

#154370 | kolon | 30 abr 2007 01:39 | In reply to: #154360

Caro Pedro,

Isto foi no reltao da 3ª viagem ano de 1498:

"Dar alegría a a sus hermanos el Adelantado y D. Diego, que estaban
por saber dél harto deseosos; puso par capitán de un navío a un Pedro
de Arana, natural de Córdoba, hombre muy honrado y bien cuerdo, el
cual yo muy bien cognosci, hermano de la madre de D. Hernando Colón,
hijo segundo del Almirante y primo del Arana, el que quedó en la
fortaleza con los 38 hombres que halló a la vuelta muertos el
Almirante; el otro capitán del otro navío se llamó Alonso Sanchez de
Carvajal, regidor de la ciudad de Baeza, honrado caballero. El
tercero, para el otro navío, fué Juan Antonio Columbo, ginovés, deudo
del Almirante, hombre muy capaz y prudente y de autoridad y con quien
yo tuve frecuente conversación" – pg 497

Mas é dificl de dar muito crédito a estes escritores porque não estão muito bem informados de feitos tanto claors como a data da morte de D. João II e queremos que eles saibam da verdade sobre o Mistério que foi a verdadeira nacionalidade do Almirante?

Ao que me refiro está aqui as palavras de Las Casas

"Debía ser, que como aquello se trató el año de 93 y 94, habría entretanto de entrambas partes impedimentos hasta el año de 97 que murió el rey D. Juan de Portugal" – pg 498

????????????????????????????

Como se vê, se as coisas faceis de averiguar como a data da morte do rei de D: João II de Portugal escapam-lhe como pode saber das coisas dificeis. Já sei o que os nossos confrades vão dizer... Las Casas não assistiu á morte por isso não tinha o conhecimento... Será que ele assistiu ao nascimento de Colon e de Juan António em Génova??

Mr

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RE: Laneiros ricos

#154371 | feraguiar98 | 30 abr 2007 01:46 | In reply to: #154347

1. Desafiei-o a que mostrasse os meus avanços e recuos. Nada.

2. Diz que não concorda porque "deudo" é parente e "primo direito" também é parente.
Em primeiro lugar, "deudo" significa exactamente parente não especificado. É normalmente utilizado quando o grau de parentesco é indeterminado ou desconhecido e também, no plural, quando engloba vários parentes de diferentes graus.

3. Quanto ao ponto 3. o mais significativo e complementar do 2., calou-se muito bem caladinho.
Não se percebe porquê. Com a única excepção dos quesitos do Consejo de India que admito que nunca tenha visto, os outros indicados três motivos eram raciocínios directos baseados na informação disponível.
Sem rebater esses raciocínios, tem de aceitar as conclusões não só do ponto 3. como as do ponto 2. Repare bem que não basta dizer que não concorda. Eu dei quatro motivos para fundamentar a minha opinião; se não invalidar esses motivos não tem o direito de dizer que não concorda.

4. Desafiei-o a apresentar o "desenho". Não faz qualquer sentido dizer que não concorda.
Admito que, no estado de baralhação que lhe venho diagnosticando, errou e o que não quer concordar é com 2. e 3. e convem-lhe ignorar 1. e 4.. Seja. Mas repetindo o anterior, não basta dizer que não concorda. Mesmo no ponto 2. identificar um parentesco como deudo, sendo primo-irmão é o mesmo que identificar a nacionalidade como europeia, sendo português.

5. Finalmente dá-me alguns elementos que eu não conhecia por nunca ter procurado e como disse, ter-me baseado apenas em Taviani.
Aliás, espero que tenha ficado perfeitamente claro o escopo do tal tópico que abri e que se destinava a denunciar Taviani - e obviamente a sua escola e as consequências para a verdade histórica - e, que se baseou exclusivamente num artigo de Taviani em língua inglesa, obra notável de propaganda.

Mas os elementos novos que me traz, não me convencem minimamente.

Começando por Rumeu de Armas, ele não afirmou que laneiro era genericamente um comerciante de lã. Foi muito mais específico e disse que laneiros eram os indivíduos que comerciavam lã por mar. Dentro desse contexto, exclusivamente aplicado a Cristoforo Colombo - de quem tem um percurso que rompe ou choca com o "oficial" da tese purista até no tempo de permanência em Portugal que diz ser de 12 anos, enquanto os puristas falam em 9 (1476-1485) que Rebecca Catz estica para 10 não percebo como (nem ela explica) e seriam melhor 8 (1476-1484) - e até identifica os portos de Aragão-Catalunha, Castela e obviamente Lisboa de onde se exportaria a lã para Génova.

Ora em busca rápida, possivelmente não exaustiva, encontro "textor pannorum" ou "textor pannorum lane" ou ainda "textori pannorum" em 21.2.1429, 1.4.1439, 6.9.1440, 26.3.1451, 15.3.1462, 17.1.1466, 2.3.1470, 31.10.1470, 25.5.1471, 5.11.1476, 18.5.1477, 27.1.1483, 25.8.1487, 23.8.1490, 15.11.1491 e 26.10.1517
(não é erro).
Como "lanerius" apresenta-me um, citado por Rumeu de Armas de 26.8.1472 e outro, duvidoso na pessoa a que se refere, de 8.4.1480.

Começo por salientar que a profissão de comerciante. era de categoria social superior à de tecelão e que, da mesma maneira que não se identifica normalmente um licenciado por funcionário público nem um empresário agrícola por técnico agrário, se a actividade comercial de Domenico existisse com algum significado, os números de ocorrências teriam de ser invertidos.

Mas há mais e mais importante. Ambos os actos de 1472 e 1480 têm uma natureza em que a profissão é secundária. Em 1480 Domenico intervem como vendedor da sua casa na Via del'Olivella ou seja, para a identificação notarial o mais pertinente é a qualidade de proprietário, sendo a profissão marginal. Em 1472, Domenico e seu filho Cristoforo outorgam considerando-se devedores de determinada quantia a um certo Gerolamo del Porto (a que Altolaguirre chama Juan!). Aqui pode ter havido um acto de comércio mas, como tinha já acontecido noutra ocasião é bem mais provável tratar-se de uma compra de vinho para a taberna de Savona.

A conclusão que eu tiro é que "lanerius" tendo ou não o significado exacto de comerciante de lã, o que desconheço, teria também o significado genérico de alguém ligado ao circuito económico da lã, sendo empregue ainda que pouco frequentemente em actos em que a profissão não era sujeito nem essencial nem determinante.

Mas há outras indicações de que Domenico não foi comerciante. Para já não o foi no sentido que Rumeu de Armas dá à palavra. Recorrendo a Altolaguirre, por ser mais fácil, "...prueban que desde 1429 hasta 1470, en que aparece por vez primera en las actas Cristóbal Colombo, su familia residió en Italia, y él y su padre en Génova, sin que exista dato alguno que permita suponer que éste cambiara de residencia, una vez que entre las fechas de unas á otras actas no media gran espacio de tiempo, y en todas figura ejerciendo su oficio de tejedor de paños ó dedicado á empresas mercantiles, que requerían, como el comercio de vinos, permanencia en la localidad."

Porque citei Altolaguirre neste contexto, tenho de sublinhar que a expressão "ó dedicado á empresas mercantiles" não tem o menor suporte em nada do que o próprio Altolaguirre cita.
Aliás, Altolaguirre não merece credibilidade, precisamente por exemplos destes. Já na questão do Giovanni que ele diz que deveria ser Antonio quando tudo indica que não era nem podia ser Antonio, mostrou do era capaz. Aqui traduziu "tabernarius" por comerciante de vinhos quando é obviamente taberneiro; no inglês de Taviani que cito com a frase completa "In February 1470 he is mentioned for the first time as living in Savona, working there as a weaver and also as a tavern keeper".

Mas também Taviani faz uma apreciação das capacidades de Domenico que afastam a possibilidade de ter sido comerciante.
"Domenico was apprenticed to a weaver at the early age of eleven,
he is unlikely to have been given much in the way of regular or
intensive schooling.
"This is not to imply that he was unable to write or read.
As a master weaver, he surely did not need to call in outside
help to understand the deeds and other documents in which he
appeared either as protagonist or witness. Even so, although he
undoubtedly had an alert mind, capable of dealing with varied
everyday problems, he was a man of limited education."

Quanto ao seu último parágrafo, em post scriptum de mensagem anterior já lhe tinha chamado a atenção para ter transformado uma sugestão numa asserção. Se ler o que escreveu Las Casas verá que nada tem de assertivo. Nem ele afirma nem apresenta a carta do Almirante como afirmação indubitável.
Por isso nada me custa a encaixar. E também por isso, dou-lhe o mesmo tipo de credibilidade do que a Altolaguirre.

Por último, não sei o que faz, nem quero saber, como igualmente não quero saber qual é a actividade profissional da dra. Benedita - tão frequentemente disponível em horas de expediente - mas eu, de facto, não aguento este ritmo.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

P.S. Então já descubriu desde quando "me presente" significa que C.C. esteve presente? Ou, como no caso da SGM, também foi o Manuel Rosa que teve a culpa por não ser claro?
F.A.

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154382 | Mavasc | 30 abr 2007 09:59 | In reply to: #154250

Caríssimo Coelho

Encontrei a referência á presença de Colombo " entre muitos outros" em 2 livros de meu Tio José Moreira de Campos, " Mestre José Vizinho" e " O Infante D. Henrique e os Descobrimentos". Como o primeiro é de 1955 e o segundo de 1957, essa presença e a decifração do horrível latinório, eram de há muito conhecidas. Friso, contudo, o "entre muitos outros", e que o uso da navegação pela altura do sol combinada com a declinação foi obra de Mestre José Vizinho. Os termos em que me Tio Luís faz a afirmação...não os conheço.

Um grande abraço

Maria Benedita

PS Julgo que anda por aí alguém muito preocupado com as nossas participações "em horas de expediente", sabe dizer-me o que é isso do expediente?

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154383 | Mavasc | 30 abr 2007 10:09 | In reply to: #154309

Caro Pedro

Não leve a mal, releia os seus posts. Já reparou que o meu caríssimo amigo Coelho nunca disse nada sobre ele mesmo? Daí o nunca ter puxado dos tais galões que eu lhe conheço.
Quanto ao latinório, trata-se de uma questão de probabilidades, isto é, como não é latim arrisca-se esta tradução ou aquela. O adimplevit e o renunciavit são traduzíveis , o me presente não é latim!

Um abraço

Maria Benedita

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Biblioteca Colombina RE: Cientificamente?

#154385 | Mavasc | 30 abr 2007 10:45 | In reply to: #154322

Caro Kolon

Em vez de aventar as suas mais que conhecidas hipóteses delirantes, informo-o que meu Tio Luís de Albuquerque sabia perfeitamente dessa reunião, constante de dois livros de meu outro Tio Cmte José Moreira de Campos. Em que contexto afirma ele que Colombo não conhecia José Vizinho ou não tinha estado na reunião?

Cpts

Maria Benedita

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RE: Das referências a Barros por Las Casas

#154387 | Mavasc | 30 abr 2007 10:55 | In reply to: #154316

Caríssimo Eduardo Albuquerque

Confesso não acreditar que nem Hernando Colón nem las Casas desconhecessem a origem do Almirante, mas acredito que este último não a queria divulgada. Assim, descarta-se a responsabilidade, apazigua-se a consciência, e fica-se de bem com todos.

Um grande abraço
Maria Benedita ( que não está em hora de expediente!)

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Juan Antonio Colombo RE: Laneiros ricos

#154389 | coelho | 30 abr 2007 10:56 | In reply to: #154355

Caro Sr. Calado,

O facto de estarem desencontrados em 1500-1502 não significa que tenham andado sempre desencontrados. Las Casas só morreu em 1566! Não sei quando morreu Juan António.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Dos genoveses. Das antinomias

#154391 | Mavasc | 30 abr 2007 11:00 | In reply to: #154238

Caríssimo Eduardo Albuquerque

Genoveses era o que mais havia por cá, e desde Micer Pessanha!
Como disse ao nosso amigo Coelho, julg que nem las Casas nem D. Hernando qaquizeram trair Colón, mas também não quizeream mentir!

Um grande abraço

Maria Benedita

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RE: Documento genovês 1496 sobre o almirante Colom

#154392 | coelho | 30 abr 2007 11:03 | In reply to: #154354

> Era normal a escrita em Latim no arquivo de Génova?

Sim, era essa a língua normalmente usada pelos notários.

> E para terminar. Esse documento abre um precedente enorme. Faz com
> que em Génova se soubesse que o almirante das Indias era um filho da
> terra. Em 1496!!!

Infelizmente, o documento não diz isso. O documento não diz de onde era o almirante nem qual a relação que tinha com os outros Colombos de Génova.

Cumprimentos,
Coelho

Respuesta

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154393 | coelho | 30 abr 2007 11:13 | In reply to: #154382

Caríssima confrade Maria Benedita,

então esse problema do José Vizinho é um problema a menos. Ainda bem! De qualquer forma, é absolutamente lateral para a questão da nacionalidade.

Quem se preocupa com as horas de expediente é o mesmo que diz que não aguenta o ritmo. Ele que entrou nos tópicos colombinos com uma mensagem impertinente dirigida ao Coelho, mensagem essa que terminava dizendo: "Fique à vontade neste espaço porque eu não sou recorrente." Mas afinal é um dos mais recorrentes. Deve ter-se convencido que isto é uma prova de resistência e não quer ser ele a perder. Não se apercebe que, mesmo quando nós nos afastamos das dicussões (e eu ainda recentemente estive afastado durante várias semanas) ele continua a dar-lhe com as suas "interpretações" em roda livre.

Um forte abraço,
Coelho

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Travão na “roda da vida” RE: Das referência

#154394 | Mavasc | 30 abr 2007 11:15 | In reply to: #154351

Caro Kolon

Essa não vale a pena explicar-lhe, pois não?

Cpts

Maria Benedita

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154395 | Mavasc | 30 abr 2007 11:25 | In reply to: #154393

Caríssimo Coelho

Ele é isso, decididamente há pessoas que não são advogados do diabo, são o dito em pessoa!

E agora vamos a correr para o "expediente"

Um grande abraço

Benedita

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RE: Documento genovês 1496 sobre o almirante Colom

#154396 | Decarvalho | 30 abr 2007 11:36 | In reply to: #154361

Caro Pedro marinho,
eu sei que o documento é considerado falso. Depois de aqui estar a tradução do texto em latim para português, perceber-se-á melhor porque é que é considerado falso.
Mas para não surgir outra questão do tipo "me presente" aguardo que se pronunciem os especialistas em latim.
cumprimentos
Carlos Calado

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Juan Antonio Colombo RE: Laneiros ricos

#154397 | Decarvalho | 30 abr 2007 11:49 | In reply to: #154389

Caro confrade Coelho,
«Era uma vez uma Carochinha... que casou com o João Ratão...»
Deve lembrar-se desta estória. E deve lembrar-se que nesses tempos, o então menino que agora é o Sr. Coelho, acreditava nela.
Nesta estória do que Las Casas teria escrito sobre JAColombo, o Sr. Coelho acredita se quiser. Mas não será devido a ingenuidade.

cumprimentos
Carlos Calado

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Biblioteca Colombina RE: Cientificamente?

#154400 | kolon | 30 abr 2007 12:19 | In reply to: #154385

Srª Benedita,

Eu tenho as minhas notas de coisas que ia lendo já á anos e anos atráz e embora o seu Tio escrevesse só um pequeno capitulo não o transcrevi todo. Tomei só notas de algumas coisas que precisava de averiguar.

Página 137:
--->> que a carta de Toscanelli "poderia ter chagado ás mãos de Colombo por inúmeras vias".

MR: a carta foi dada a Colon por Lorenzo Berardi um previligiado da corte de D. joão II.

--->>> e que D. João II "pois de certo não fazia a mínima ideia de que o Brazil existisse"

MR: Ignora que o próprio Colon diz-nos em 1498 que o rei D. João II de Portugal disse-lhe em 1493 que existia um continente ali a sudoeste de Cabo Verde.

Depois na Página 139:
---->> diz: "Colombo não escreveu ter estado presente á entrevista entre o rei e Vizinho do que escreve apenas se conclui, de qualquer modo, que ele soube."

MR: A nota de Colon diz: " renunciauit dito serenissimo regi me presente"

A base do problema não é só que hesistem histórias diferentes umas das outras é também que o preconceito de cada um ajuda a inventar, disfarçar, torcer e distorcer a verdade para os seus propósitos.

Mas tudo ficou na mesma. A história era escrita sem levar em conta o resto dos acontecimentos que rodeavam o Almirante.

Foi escrita no ar e aceite como alicerçada em verdades quando estava a ser suportada somente por boatos e relatos.


Hoje temos revelado a história mais correcta do Almirante mostrando que não era nenhum ignorante mostrando que estava dentro dos segredos do Rei de Portugal mesmo trabalhando para o unico inimigo de Portugal, mostrando que sempre soube NÂO estar na Índia, mostrando que enganava os Castelhanos de propósito e mostrando que todos os historiadores e escritores antes de 2006 presumiram uma coisa quando a verdade era outra.

Espero que em breve o resto da verdade seja revelado também.

Cpts,
MR

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Biblioteca Colombina RE: Cientificamente?

#154401 | Mavasc | 30 abr 2007 12:33 | In reply to: #154400

Caro Kolon

Aqui ninguém está a torcer ou distorcer coisa nenhuma!
A questão é que vemos as coisas por prismas diferentes, nada mais!
As suas verdades não são as minhas, os seus mistérios também não e mais lhe digo, não tenho a menor dúvida de que Colombo trabalhou em Portugal, andou na entourage da Junta de Matemáticos do rei ,etc, o etc é que diverge!

Cpts

Maria Benedita

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Prof. Luis Albuquerque dúvidas . Documento genovês

#154402 | kolon | 30 abr 2007 12:43 | In reply to: #154396

Caros Confrades,

Acho que estes esclarecimentos feitos por Luis de Albuquerque servem bem para os dias de hoje.

Página 105:
>>>"Colombo...[a história] chegou ao nosso conhecimento envolta de densas névoas, umas decerto com causas explicáveis, mas muitas outras acumuladas por cinco séculos de fantasias que sobre a sua vida se têm tecido."

Página 140:
>>>> "e se puséssemos a ler toda a documentação genovesa sem intenção de encontrarmos nela por qualquer preço indícios ou pseudo-indícios de falsificações, e só denunciássemos os documentos que na verdade, sem qualquer dúvida, são falsos?"


Nunca se vai conseguir dar um paço á frente com os documentos genoveses sem primeiro fazer uma rigorosa e cientifica investigação a eles todos.
Só depois disso é que se pode explicar como é que os documentos hesistentes sobre um tecedor de lã foram posteriormente usados para inventar novos documentos que ligassem esses tecedores de lã a um nobre Almirante casado com nobreza, possuidor de brasão de armas, latinista, amigo e conhecido pessolamente de 4 reis, titulado de DOM, e afirmador que "sua terra" era Portugal.

Cpts,
MR

Respuesta

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ONDE Mulheres só em 1498 ... RE:

#154403 | kolon | 30 abr 2007 12:48 | In reply to: #154362

caro Pedro,

Houve muitas, não tenho o número exacto mas não seria de admirar se houvessem uma ou duas por ano após 1494 que levassem viveres á colónia.

Já tive essa informação mas não achei uma coisa importante para resolver a verdade de quem foi o Almirante e o que deveras estava a fazer contra Castela.


Cpts,
MR

Respuesta

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RE: Das referências a Barros por Las Casas

#154404 | kolon | 30 abr 2007 12:53 | In reply to: #154387

>>>>> "nem Hernando Colón nem las Casas desconhecessem a origem do Almirante, mas acredito que este último não a queria divulgada."...

Sendo assim não seria a referência a um homem genovês parte de encobrir a verdade???

MR

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RE: Das referências a Barros por Las Casas

#154406 | Mavasc | 30 abr 2007 13:01 | In reply to: #154404

Caro Kolon

Nem D. Hernando nem delas Casas disseram claramente de onde era originário o Almirante. Apenas insinuaram, e de las casas por interposta pessoa.

Cpts

Maria Benedita

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RE: Bobadilla – Data de Partida

#154409 | fxcct | 30 abr 2007 13:22 | In reply to: #148907

Caros,

Bobadilla chegou a Isabela a 23 de Agosto de 1500 (segundo Consuelo Varela). Em que data partiu de Castela? Alguem sabe?

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RE: O salto maior que a perna

#154411 | Mavasc | 30 abr 2007 13:32 | In reply to: #154325

Caríssimo Coelho

Esse é um exemplo do confusionismo mental persistente de certas pessoas! A herança choruda de Colombo não atraía nenhum falsário, a NACIONALIDADE sim, todos!
É esta manifesta falta de bom senso que inquina, de imediato, qualquer saudável lacuna!

Grande abraço

Benedita

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Bobadilla e D. Miguel da Paz

#154422 | fxcct | 30 abr 2007 14:25 | In reply to: #150460

Caro Carlos Calado,

"Se grande parte dos factos se passou logo desde 1493, porque só em 1498 foi indigitado Bobadilla? E porque só embarcou após se saber de Vasco da Gama ter chegado à Índia ? (e mesmo após a descoberta do Brasil?)"

Coloquei a mim mesmo estas questões ao ler o livro de Consuelo Varela (ainda vou a meio). Confrontei as datas e faço a seguinte interpretação:

A 20 de Junho de 1500 (segundo o genea) morre em Granada D. Miguel da Paz, herdeiro do trono de Portugal, Castela, Aragão, territórios em África, Guiné, Brazil, do Comércio da Índia (verdadeira) e das Ilhas e Terra firme das Antilhas (governadas por Colón). Este acontecimento muda tudo - a herdeira de Castela é agora Joana, a Louca, e seu marido Carlos V.

Os Reis Católicos são soberanos das Antilhas de jure, agora é fundamental assumir a posse de facto, pois os territórios conquistados por Portugal já não serão herdados pela coroa de Castela. Sendo a mortalidade infantil nessa época elevada, e sendo or Reis Católicos pessoas precavidas, já tinham tudo preparado para esta eventualidade. Bobadilla já tinha todos os documentos e procurações legais necessárias (desde Maio de 1498), e a sua expedição estava já há muito preparada, em "stand-by". Com a notícia da morte de D. Miguel da Paz, Bobadilla recebe ordem para partir sem demora e tomar posse *de facto* das Antilhas em nome dos Reis Católicos. Chega a Isabela a 23 de Agosto de 1500.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Bobadilla e D. Miguel da Paz

#154432 | Decarvalho | 30 abr 2007 15:41 | In reply to: #154422

Caro Francisco,
Claro que toda a história se conjuga para uma explicação lógica dos acontecimentos. Hoje é o Francisco que aponta a morte de D. Miguel da Paz, amanhã será outro confrade que aporta uma nova perspectiva, baseada em dados concretos, mas para para os quais não se tinha olhado por se consideraram alheios ao tema. Assim vamos reforçando as convicções. Antagonicamente, se fizermos sempre a mesma leitura, dos mesmos documentos, dizendo que está tudo provado, não saímos do Restelo.
melhores cumprimentos
Carlos Calado

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Mulheres só em 1498 ... RE: A obsessão da fraude

#154437 | Decarvalho | 30 abr 2007 16:01 | In reply to: #154294

Caro confrade Coelho.
Ficamos, ainda, na mesma.

Abaixo transcrevo resposta que recebi da Editora Caleidoscópio:

Caro Senhor Carlos Calado,

Antes de mais peço-lhe desculpa pelo atraso na minha resposta.
Temos andado a fechar algumas publicações urgentes e o tempo escasseia para
tratar de alguns assuntos pendentes.

Mas aqui vai como prometido a trancrição do original em castelhano do
parágrafo que solicitou:

"Hasta hoy apenas se conocían los nombres de ocho mujeres blancas que allí
residían por aquellas fechas. Una tal María Fernández que fue con Colón,
como su criada, en el segundo viaje y tal vez continuaba entonces residiendo
en la isla. Junto a ellas viajaron María de Granada y dos Catalinas, la
Vázquez y la Rodríguez, vecina de Sanlúcar. El el viaje de 1498, la nómina
femenina asciende a cuatro participantes, la ya citada Catalina de Sevilla y
otras tres, que iban sin derecho a sueldo: Gracia de Segovia y las dos
homicidas Catalina de Egipto y María de Egipto, sin duda gitanas. Ahora
conocemos a otras dos, Inés de Malaver y Teresa de Baeza, quienes, según
Rodrigo Pérez, habían llegado en 1495. Poca cosa.

Qualquer outra dúvida, não hesite.

Com os melhores cumprimentos

Ana David

(fim de transcrição)

Continuei na dúvida, pois "junto a ellas" está após a frase referente a Maria Fernandez (que, de facto, foi na segunda viagem - ver outra transcrição mais abaixo), mas Maria Fernandez é singular e junto a ellas refere-se ao plural. O plural são as oito mulheres brancas que ali residiam por aquelas datas (que para mim se reportam a 1500 -ano do juício de Bobadilla, e para o confrade Coelho se reportam ao período anterior à 3ª viagem)

Como continuei na dúvida, prossegui a tentativa de esclarecer. Abaixo transcrevo a mensagem que recebi de Consuelo Varela:

Estimafo amigo, le escribo desde el aeropuerto a punto de tomar un avión para México. Regreso el 5 de mayo. Ya le comtestaré con calma. María fue con Colón en el segundo viaje, pues al poco de regresar le solicitó las deudas. Publiqué el documento de Protoclos de Sevilla hace años.

Seguiremos en contacto.

Consuelo

(fim de transcrição)

Quando obtiver esclarecimento total, publicá-lo-ei.
cumprimentos
Carlos Calado

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Mulheres só em 1498 ... RE: A obsessão da fraude

#154448 | coelho | 30 abr 2007 18:00 | In reply to: #154437

Caro Carlos Calado,

parece-me óbvio que "junto a ellas" no plural é lapso de escrita. É óbvio que devia ser "junto a ella", referindo-se o pronome a María Fernandez. A outra interpretação que dá ("O plural são as oito mulheres brancas que ali residiam por aquelas datas") não é plausível. Seria uma redacção do piorio. Consuelo Varela está a enumerar as oito mulheres, logo não pode dizer que três delas viajaram juntamente com as oito, número que inclui as tais três.

O parágrafo seguinte, que lhe citei, refere-se às mulheres da segunda viagem (1493) no plural, o que confirma a ida de várias mulheres europeias para o Novo Mundo muito antes de 1498. Se bem se lembra, era esse o nosso ponto de discórdia.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Bobadilla e D. Miguel da Paz

#154451 | kolon | 30 abr 2007 18:41 | In reply to: #154422

Caro Francisco,

Como sabe eu foi o primeiro historiador a ligar o Miguel da PAZ e o juramento de D. Manuel I como Rei de Castela á prisão de C. Colon -- um espião de D. João II que já não servia nenhum propósito no plano de Portugal.

Cpts,
MR

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RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154453 | kolon | 30 abr 2007 19:15 | In reply to: #154437

Caro Carlos Calado,

a verdade sobre as mulheres está na minha página www. colombo . bz / caida.htm

vê-se claramente que Teresa de Baeza foi com seu marido em 1498 página 155.. e que na página 157 .. Consuelo diz que "segundo [a mentira de] Rodrigo Pérez tinham chegado me 1495.

Acho que lendo as duas imagens que meti no meu site explica tudo.

Cpts,
Manuel Rosa

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Até que Enfim RE: Das referências

#154454 | kolon | 30 abr 2007 19:19 | In reply to: #154406

Cara Senhora Maria Benedita,

"Caro Kolon
Nem D. Hernando nem delas Casas disseram claramente de onde era originário o Almirante. Apenas insinuaram, e de las casas por interposta pessoa.
Cpts
Maria Benedita"

Até que em fim que a senhora viu a luz.

Isso é o que tenho estado a dizer há 3 anos por aqui.

Ninguém disse a verdade sobre a nacionalidade do Almirante mesmo aqueles que deveriam de saber não o disseram e se não o disseram era porque não o podiam ou não o deveriam dizer....

Agora basta provar deveras de onde ele foi.
Se foi de Génova e se todo o mundo já o sabia então porquê tantas danças atráz, á frente e para os lados?
Se não foid e Génova então porquê apontar para Génova?

Cpts,
MR

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1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154457 | kolon | 30 abr 2007 19:29 | In reply to: #154409

caro Francisco,

Bobadilla saiu de Santo Domingo em 1502. (Página 540 d'O Mistério Colombo Revelado)

Nunca chegou a Castela porque afundeou na baía devido a um furacão.


Cpts,
MR

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RE: Bobadilla e D. Miguel da Paz

#154461 | fxcct | 30 abr 2007 20:04 | In reply to: #154451

Caro Manuel Rosa,

Como já referi em outro tópico, acabo de ler o seu livro, que considero um trabalho de investigação notável. Tem o enorme mérito de ter em conta aquilo que os outros historiadores desconhecem ou ignoram, que é a história de Dom João II. É impressionante a quantidade de pessoas que escreve sobre as viagens de Colón sem conhecer a história da família real de Portugal, Castela e Aragão ou pelo menos sem fazer essa ligação. Desconhecem ou ignoram a origem e motivação do plano da India - falam brevemente sobre o Infante Dom Henrique e ignoram o papel de Dom João II na conquista do Atlântico.

Continuo sem conhecer a verdadeira identidade do 1º Almirante, mas depois de ler o seu livro já conheço a razão pela qual ele fez as suas viagens e porque insistiu que fossem públicamente em nome dos Reis Católicos.

O pobre tecedor de lãs que por arte, engenho e trabalho descobre um novo continente encaixa na perfeição com o Sonho Americâno. É normal que nos EUA isto seja a história oficial. Por cá, os historiadores do regime não tem por hábito contar histórias que façam os Reis de Portugal parecer inteligentes. É normal que em Portugal se continue a patrocinar a história do genovês. Os historiadores Espanhóis andam todos contentes com as teorias do Galego, do Catalão e do Maiorquino. Nunca, enquanto existir Espanha, eles vão admitir que os mais prezados Reis de toda a sua história foram tão bem enganados. Não me admirava se o seu livro nunca fosse publicado em Espanha ou nos EUA. Da minha parte, agradeço que o tenha escrito.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154465 | fxcct | 30 abr 2007 20:25 | In reply to: #154457

Caro Manuel Rosa,

A data que procuro é a data em que Bobadilla partiu de Castela rumo ao Novo Mundo. Sei que chegou lá a 23 de Agosto de 1500 (segundo Consuelo Varela). De qualque forma agradeço a sua resposta.

Cumprimentos,

Francisco

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Muito Obrigado RE: Bobadilla e D. Miguel

#154469 | kolon | 30 abr 2007 21:07 | In reply to: #154461

CARO FRANCISCO,

Agradeço muito os suas boas palavras.
Pois ao fim de tudo eu sou um Português e acho que o livro serve não só para mostrar as falsidades da história sobre CC mas ainda serve mais para mostrar que quem estava por detráz disto tudo era o GRANDESSÍSSIMO REI D. JOÃO II.

O livro não é perfeito mas é um bom começo para abrir a porta á verdade. Eu não comecei para escrever sobre a história de um CC português mas acabei com encarar um C C Português na história.
Não há outra explicação par o que se passou.
Hoje estou mais e mais convencdio que CC foi D. Diogo, 4º Duque de Viseu e só D. João II poderia ter feito tal feito como fazer um homem dezaparecer de noite "secretamente morto" como disse Resende (se não em engano) e aparecer "secretamente em Castela" como disse Dom Fernando.

Se o ADN vier a provar isto D. João II não será só o maior rei de Portugal mas sim o maior rei de Europa. (Já pensei muitas vezes que ele pode ter sido o "Príncipe" sobre quem Machiavelli escreveu).

CC foi genial em tudo. Foi perfeito na sua missão de Índia e foi perfeito em esconder o seu passado.
Tanto genial que levou 500 anos para o plano ser desmascarado.
Nem ía para a ìndia nem navegava para Castela
Ía para uma Índia falsa e navegava para D. João II.

Agora precisamos de juntar forças em Portugal que ajudem a encontrar os ducmentos que provem a verdade.

Cpts,
Manuel Rosa

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1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154471 | kolon | 30 abr 2007 21:17 | In reply to: #154465

Caro Francisco,

Não tenho as datas exactas comigo mas a viagem deveria de levar um mês fazendo com que ele saisse de Espanha cerca de 20 de Julho.

Cpts,
MR

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1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154472 | Mavasc | 30 abr 2007 21:20 | In reply to: #154465

Caro confrade Francisco

Não lhe sei indicar a data exacta da partida, mas aqui lhe deixo algumas indicações.


1499. MARZO, 21. MADRID. Comisión al comendador Francisco de Bobadilla, para averiguar qué personas se habían levantado contra la justicia en la isla Española y proceder contra ellas segun derecho.

1499. MAYO, 21. MADRID. Nombramiento de Gobernador de Indias al comendador Francisco de Bobadilla.

1499. MAYO, 21. MADRID. Provisión mandando que se entreguen al comendador Bobadilla las fortalezas, navios, armas y otras cosas de SS. AA.

1499. MAYO, 26. MADRID. Carta de creencia dada por los Reyes al comendador Bobadilla

1500. MAYO, 30. SEVILLA. Real cédula mandando al comendador Bobadilla que averigúe la gente que habia en Indias á sueldo.

1500. Despacho del comendador Frei Francisco de Bobadilla, que fué por Gobernador de las Indias.

1500. Relación de gastos que hizo el comendador Bobadilla cuando fué al gobierno de las Indias.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154480 | Decarvalho | 30 abr 2007 22:46 | In reply to: #154453

Caro Manuel Rosa,
O que o Manuel nos indica hoje é precisamente aquilo que eu escrevi na ocasião, após a leitura do texto português. Os erros de conjugação nas frases (que inicialmente pensei tratar-se de problema na tradução) levantam dúvidas na interpretação. O confrade Coelho insistiu em ver 1498 onde nós vemos 1500.
Eu vou aguardar pelo esclarecimento de Consuelo Varela, pois também no parágrafo onde se refere quem levou as mulheres, Pedro Daza parece (pela forma de escrita) não estar incluído com os outros de 1498.
cumprimentos
Carlos Calado

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ONDE Mulheres só em 1498 ... RE:

#154494 | Decarvalho | 01 may 2007 00:06 | In reply to: #154362

Caro Pedro Marinho,
Esta minha mensagem não é uma resposta à sua pergunta, mas um pedido de ajuda.
Penso que já referiu algures que tem um método para organizar as mensagens por data (e hora?). Será que me pode indicar ( e penso que outros confrades terão interesse) como conseguir'
É que, em tópicos tão extensos, perco uma eternidade a tentar descobrir as mensagens mais recentes e sempre acabo por perder a oportunidade de algumas.
cumprimentos
Carlos Calado

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154498 | kolon | 01 may 2007 01:16 | In reply to: #154480

Caro Carlos Calado,

Sim é deveras estranho como Consuelo "não" escalrece esse ponto.
A meu ver a esposa de Pedro Daza parece ter ido com o marido em 1498 tal igual á esposa de Pedro de Salamanca. Ao menos é assim que eu entendo a passagem na página 155.

Depois na página 156, ela diz que agora conhecemos os nomes de outras duas: Inês de Malaver e Teresa de Baeza que "segundo" Rodrigo Pérez, tinham chegado em 1495.

Isto é mesmo confuso porque não se sabe se Consuelo tem provas da ida de Teresa de Baeza em 1498 e por isso diz "segundo Rodrigo Pérez, tinham chagado em 1495.

Ou seja está a apontar um mentira clara de Rodrigo Pérez ou então está na dúvida se deveras foram em 1498 ou em 1495.

Nem que a data da chegada dea para provar que os rumores não foram inventados por Bobadilla mas pelo menos poderiamos esclarecer algo sabendo a verdade de quando chegou lá Tereza de Baeza.


Cpts,
MR

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Até que Enfim RE: Das referências

#154499 | mtt | 01 may 2007 01:37 | In reply to: #154454

Caro Manuel Rosa
Há-de virar o holofote para o meu lado, que eu ainda não vi a luz, nem sequer quando reflectida pela sua interlocutora.
Traduzindo:
-------------------------------------------------
Foi, pois, este destacado varão de nacionalidade genovesa, de algum lugar da província de Génova; qual fosse esse lugar onde nasceu ou que nome teve em[?] tal lugar, da verdade de tal não consta mais de que costumava chamar-se antes que atingisse o estado a que chegou, Cristóvão Colombo de Terra-rubra, e o mesmo acontecia com seu irmão Bartolomeu, de quem depois se fará larga menção.
Uma História portuguesa, escrita por um tal João de Barros, que se chamou Ásia, no livro II, cap. 2.º da primeira década, fazendo menção deste descobrimento, não diz senão que, segundo todos afirmam, este Cristóvão era de nacionalidade genovesa.
-------------------------------------------------
1 − Las Casas afirma que Colón era genovês, nascido na província de Génova.
Note-se que poderia ter nascido em qualquer dos muitos lugares, na península itálica ou fora dela, onde existiam comunidades dessa nacionalidade, mas o autor não quis deixar subsistir qualquer ambiguidade.
2 − Las Casas desconhece em que lugar, da província de Génova, Colón nasceu, mas afirma que ele usou, em tempos não muito bem especificados, o nome de Cristóvão Colombo de Terra-rubra, e confirma-o dizendo que Bartolomeu usou de denominação semelhante.

No final diz-nos que a historiografia portuguesa ainda sabia menos sobre o assunto do que ele, pois limitou-se a repetir o que constava sobre a nacionalidade em causa.
Las Casas não sugere, afirma.
Las Casas não se apoia em João de Barros. Afirma que este mais não diz senão que consta que “este Cristóvão” era de nacionalidade genovesa, ou seja muito menos do que a informação que ele, muito assertivamente, fornece.
Que quis ele sugerir com esta referência a “un Juan de Barros”? A meu ver, sublinha o seu próprio mérito de biógrafo:
− O outro ignorante gaguejou pra lá umas tretas que ouviu no tasco; EU é que digo aqui como as coisas se passaram.
Pode recusar-se a verdade subjacente às informações de Las Casas, mas não se pode negar a substância do que escreve.
Cumprimentos,
Manuel.

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Las Casas .. Até que Enfim RE: Das referências

#154501 | kolon | 01 may 2007 02:13 | In reply to: #154499

Caro Manuel,

Não admiro que a luz não tenha chegado a todos os lados pois não é assim tanto clara.
Este não é um problema só de Las Casas.

A meu ver Las Casas deveria ter escrito.

"Fué, pues, este varón escogido de nación genovés, nacido em lá ciudad de Génova porque o próprio Almirante me disse. (Ponto Final)"

Ou então:

O Almirante nasceu na cidade de Génova porque vi escrito nos documentos da sua naturalização.

O Almirante era um Genovês, filho dos Condes de Cuguaro. .. Etc.

Mas Las Casas não sabia de onde era o Almirante por isso dizia NÂO consta a verdade disto.

Mas se fosse só Las Casas que falasse desta forma eu dava o desconto a Las Casas e poderia aceitar que o Almirante fosse mesmo de Génova.

Agora quando se vê as contradições em todos os escritores da época é dificil entender que tantos escrevessem com tantas incertezas de onde era tão greande e ilustre homem.

Poir exemplo Oviedo escreveu:

"digo que Christobal Colom, según yo he sabido de hombres de su nasción, fué natural de la provincia de Liguria, que es en Italia, en la qual cae la cibdad e señoria de Génova: unos dicen que de Saona, e otros que de un pequeño lugar o village, dicho Nervi, que es a la parte del Levante y en la costa de la mar, a dos leguas de la misma cibdad de Génova; y por más cierto se tiene que fué natural de un lugar dicho Cugureo, cerca de la misma cibdad de Génova. "

Outra vez não o soube da boca do Almirante.

Seu filho Fernando ocultou de propósito o local de nascimento de seu pai.

E uns dizem de Milão e Rui de Pina diz Italiano ... sendo isto não referencia a um reino mas a uma região que não é naturalidade per se....

Agora a ultima peça deste puzzle é que o Almirante escondeu o seu passado e sendo assim poderia ele mesmo começar os rumores que ele era de Itália.
Ou poderia calar-se ao ouvir esses rumores porque servia-lhe bem para esconder o seu verdadeiro berço.

Imagine que eu chego á Grécia e não quero que saibam que sou do Pico posso dizer que sou de Tenarife e ninguém sabendo da verdade começariam a dizer que eu sou de Tenarife

Eu duvido que um homem tanto inteligente como foi o Almirante não conseguisse esconder o seu passado tendo mudado o seu nome com esse intento.
Por essa mesma razão é que todos escrevem ás apalpadelas porque ninguém sabia de certo e por não saberem de certo é que resta a duvida ainda hoje.

Se o Manuel levar tempo bastante e ler todos os que escreveram sobre o local de nascimento do Almirante vai notar que os que estavam mais perto dele são os que deixam as maiores duvidas por isso como se pode acreditar nalguém que escreve milhares de quilómetros longe dele?

Cpts,
Manuel

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Até que Enfim RE: Das referências

#154514 | Mavasc | 01 may 2007 11:35 | In reply to: #154499

Caro confrade Manuel

Tire o holofote dos meus olhos que me está a cegar!
Concordo inteiramente consigo. Acrescento, apenas que, a meu ver, o Almirante não queria que se soubesse exactamente de onde era e a que família pertencia, (sabe Deus porquê! Eu, no lugar dele faria o mesmo!) daí nem D. Hernando nem las Casas o dizerem explícitamente, genovês, sim, de onde exactamente, não!
Levemente refeita da excessiva luz,
envia-lhe afectuosos cumprimentos a

Maria Benedita

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ONDE Mulheres só em 1498 ... RE:

#154519 | pedro3m | 01 may 2007 11:48 | In reply to: #154494

Caro Carlos Calado

Seguindo o meu método cronológico encontro esta sua mensagem à qual respondo sendo que alguém já o deverá ter feito pois já pssaram 36 horas!!

Em primeiro lugar instale o mozilla firefox. È melhor que o IExplorer e sempre usa software livre e legal de altissima qualidade.

http://www.mozilla.com/en-US/

Mantenha o IExplorer sempre instalado pois para entrar na sua banca on-line, radios, etc muitas vezes so dão no IExplorer.
SE UTILIZA O MESSENGER NAO DESINSTALE O INTERNET EXPLORER.

Depois de instalar, pode abrir o genea e ir a "EDIT" e lá ir a "find in this page".
Assim abre-se uma linha de menu em baixo, pertencente à própria janela do programa, e assim voçê em Modo COmprimido pode começar por pôr na janelinha de texto em baixo por exemplo 28-04-2007

e ir pulsando o "find next" logo ao lado desse textinho. e ir vendo que tudo vai sendo sublinhado acima.
Se a seguir a 28-04-2007 puser uma vírgula e um espaço pode começar a procurar por horas dentro de um mesmo dia, afinando cada vez mais a sua busca. Eu vou busco sempre dentro da mesma hora e percorrendo tds de seguida já sei que há umas qts ao inicio dessa hora, a meio e no final e já as escolho par abrir assim mesmo.

Em modo "expandido" no Genea pode buscar expressoes inteira, como há poucos dias mo disse MSR.

cpts

PMarinho

PS
Pode ainda adicionar "add-On's" ao firefox que sao pequenos comandos que o podem ajudar a descarregar de uma só vez tods os videos presentes numa página e muito mais coisas interessantes.
Como adepto que é de um Colombo não oficial vai ver que este programa Firefox é muito mais interessante que o fast-food histórico sem lógica que nos obrigam a comer na escola. LAneiro, bah.

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ONDE Mulheres só em 1498 ... RE:

#154520 | pedro3m | 01 may 2007 11:51 | In reply to: #154519

Carlos Calado

devido à carga de trabalho em que ando já nem sei a qts ando.

Passaram 12 horas e nao 36!

cpts

PM

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Terceira Viagem 1498 .. de Génova .. RE:

#154522 | pedro3m | 01 may 2007 11:59 | In reply to: #154370

Caro Kolon

Realmente percebe-se que enganos possa haver.
Se LAs Casas leu Barros e Barros não se enganou na morte de D. Joao II, tem sempre de desconfiar-se de tudo acerca do que Colombo se escreve.

Obrigado e cpts

Pedro marinho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154525 | feraguiar98 | 01 may 2007 12:14 | In reply to: #154499

Caro Manuel,

Embora, talvez pela fartura, tenha havido um retrocesso que hoje nos faz mais difícil imaginar a pintura, Colombos, em toda as variações mas significando originariamente pombo ou pomba, eram imensos. E somando os Colombos de alcunha, de que conhecemos os dois corsários, o número ainda aumenta.

Há identificadamente duas famílias com um pai Domenico, filhos Cristoforo e Bartolomei. O problema apenas surge com o Diego, mas transformando Giacomos em Diegos, resolve-se a dificuldade em ambas.

A primeira família é obviamente a dos tecelões de Génova/Savona/Quinto a da tese purista. Como o Manuel observou e bem, mesmo que existam - e existem concerteza - documentos falsificados, há de sobra outros para provar a sua existência.

A segunda família, que eventualmente ainda poderia ser desdobrada em ramos, é uma antiga família condal (séc. XI) que foram relativamente importantes e mas perderam as suas possessões nas guerras da Lombardia. Um dos ramos ficou apenas com o senhorio de Cogoletto (ou Cuggureo ou outras grafias quaisquer) e Domenico apenas tinha 18% desse senhorio ou seja um rendimento modesto e que levou a família a ganhar a vida no mar. Cristoforo, o filho mais velho estava embarcado há cinco anos quando o pai morreu e, estando ausente, perdeu os cerca de 5% por cento que lhe caberiam e ficou despojado das suas propriedades feudais (a referência feudal foi precisa e creio que marcaria uma distinção social, independentemente da riqueza).
Foi assim fácil, fazer corresponder este Cristoforo ao que se sabia dos apontamentos do Almirante, desde que esteve ao serviço de René d'Anjou e é deste ramo que proveio o Baltasar que vem reclamar a herança Verágua. Para que possa aferir a coincidência de nomes, o outro candidato, apresentado por Génova, tinha uma genealogia atestada mas o tribunal - que tinha declarações testemunhais, como hoje se diria, registadas para memória futura pois todas as testemunhas tinham já morrido quando o tribunal iniciou o julgamento - provou que o Bartolomei apresentado na genealogia de Baltasar era primo e não irmão do Cristoforo, suposto Almirante; mas até existia um Diego/Giacomo.
Sempre por prova testemunhal, o tribunal considerou provado que Cristoforo tinha estudado na Universidade de Pavia e, aí por melhor prova, que havia nascido em 1437. Sem entrar em pormenores, esta data é muitíssimo mais coerente com os apontamentos do Almirante, sobre os 40 anos que andou no mar, por exemplo e, sobretudo, com os relatos testemunhais que parecia um homem de 70 anos quando morreu.

Repare que quando se começa o julgamento, cerca de setenta anos depois do Almirante morrer, há um candidato de Génova, com credenciais da República e a genealogia certificada - e provada falsificada - mas não aparece nenhum dos descendentes dos tecelões e, para acreditar em Las Casas, além dos que ficaram em Quinto, ainda haveria o Juan Antonio e o Andrea. Tudo sem descendência masculina? No mínimo, é improvável.

O problema que se deparou aos Genoveses quando prepararm o 4º centenário, foi que, apesar da sentença do Conselho das Índias, havia evidência documental que eliminava os tais Colombos de Cogoletto a começar pelos registos da Universidade de Pavia e outros que não conheço mas que creio terem a ver com Bartolomei, identificado em Itália em data em que deveria estar em Lisboa.

Repiso o que já disse. A falsificação está na massa do sangue dos italianos. Como falsificaram a genealogia do Baltasar, como tentaram - quase com êxito - falsificar a descoberta da América e atribuí-la a Vespúcio, "organizaram" - organizaram entre aspas, porque são nove volumes em que os documentos nem por ordem cronológica estão - a Raccolta, reunindo tudo o que pudesse ser útil à sua tese e - é o que os críticos acusam - eliminando o que fosse claramente prejudicial.
É claro que não há provas disso mas não deixa de ser significativo o desaparecimento do manuscrito original de Don Henrnando e, sobretudo o desaparecimento do processo judicial que o mesmo Don Hernando pôs contra o bispo Justiniani e que levou à proibição da venda da obra deste último. O desfecho do processo conhece-se de referências várias ao facto mas o processo pura e simplesmente desapareceu.
Quando se organizou a segunda Raccolta, o despudor foi ainda maior e foi aí que apareceram as escrituras de Savona que, por não identificarem os pais, permitem ainda mais inclusões.

Tudo me leva a crer que havia de facto mais Colombos. E estou perfeitamente convicto que a reconstrução dos Colombos de Génova por Taviani está essencialmente correcta. Ele apenas os "eleva" sugerindo umas actividades políticas e comerciais que tudo indica não terem qualquer significado. Era certamente uma família muito modesta e até a família da mulher, também tecelões, era quase certamente mais abastada e também seria superior a família Bavarello de simples comerciantes de queijos, onde casou Bianchinetta e que acabou por ficar com a casa de Génova.
Até os *primos* de Quinto são um tudo nada acima pois dois deles são documentados como aprendizes de tecelões de seda.

Esta questão da seda merece explicação. Como é evidente, era uma actividade muito mais importante - a matéria-prima era muitissimo mais cara - e, sobretudo, tinha semprer mercado garantido pois só compravam os ricos e poderosos. Ora, qualquer que fosse a reviravolta política, sempre emergiam poderosos que se tornavam ricos e adquiriam roupa de seda. Diferentemente a lã estava sujeita aos ciclos económicos e, em épocas de pobreza ou de peste, as vendas quebravam drasticamente.
Por outro lado era muito mais difícil trabalhar o fio e exigia maior acuidade visual, eliminando os que tivessem qualquer dificuldade de visão ou que, por exemplo, não aguentassem longas horas de esforço visual.
Não sei se o Manuel é curioso de história económica, mas uma das principais razões para a supremacia económica e, também por isso, civilizacional europeia foi o desenvolvimento precoce da óptica e o aparecimento dos óculos. Este simples facto permitiu recuperar artesãos em todas as actividades e sobretudo, prolongar o período útil de vida laboral ou seja, aproveitar o artífice quando era já experiente, apesar de ter já entrado em perda visual.
Em resumo, tecelão de seda era de facto acima de tecelão de lã mas era também mais exigente e carreava mais responsabilidade. Não haveriam tecedores de seda em part-time de taberneiros ou marinheiros.

É aqui que é importante o bispo Justiniani quando diz que Cristoforo foi tecelão de lã ou seja, que teve uma longa aprendisagem. Ou Giustiniani mentiu deliberadamente - e não se percebe porquê - ou "esse" Cristoforo nunca poderia ter sido o Almirante.
Pessoalmente, estou convencido que havia mais, pelo menos uma, família Colombo, com um pai Domenico e filhos Cristoforo e Bartolomei, sendo outros filhos inexistentes ou podendo ter diferentes nomes pois isso é irrelevante. Nessa família, provavelmente Bartolomei seria o mais velho e teria alguns estudos e, quando chegou a Génova, não oficialmente mas por conversa de marinheiros, que o Almirante que tinha descoberto Novo Mundo e era de Génova, logo houve em Génova quem o identificasse por Bartolomei (essa referência tenho-a de memória de há muito e agora não sei dar mais pormenores).
Admitindo que - verdadeiro, falso ou deturpado, não interessa agora - correu o boato que o Almirante era um Columbo de Génova, creio ser com essa hipotética família que Giustiniani identificou o Almirante e que Cristoforo, tendo deixado a tecelagem de seda, porventura por dificuldades de visão ou outras, tivesse sido convencido a ir para Lisboa ter com o irmão que lá desenhava mapas.

Um parêntesis para lhe afiançar que não pretendo escrever nenhum livro! :-)))

Voltando a Las Casas e a Don Hernando, a identificarem o Almirante com Colombos italianos, era certamente com os nobres de Cuggureo, onde Don Hernando foi à procura de parentes e cujo percurso depois apresentado no Conselho das Índias corresponde exactamente ao que escreveu Las Casas.
E, tendo Las Casas falado com Juan António Colombo, que lhe disse ser de Génova e, poderá ou não ter dito ser parente do Almirante, o que poderia ser perfeitamente natural se Juan Antonio fosse de um qualquer ramo desses Colombo nobres e se afirmasse "deudo" do Almirante, sem saber como era o parentesco, nem sequer onde o Almirante tinha nascido.

O que é perfeitamente inacreditável é que esse Juan António fosse de Quinto, primo direito do Almirante, filhos ambos de pais de Quinto e não referisse esse facto a Las Casas.

Por aqui me fico.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154527 | Mavasc | 01 may 2007 12:26 | In reply to: #154498

Caro kolon

Rumores INVENTADOS por Bobadilla? Para quê!!!!!!!!!!!!!!!!
Em que serviam a Bobadilla esses rumores?
Explique-me, por favor, sob pena de, em vez da Feira do Livro, ir 6 meses para a Boa-Hora para distinguir o crime das circunstâncias adjacentes!

Cpts

Maria Benedita

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154533 | kolon | 01 may 2007 13:21 | In reply to: #154527

Minha Senhora Benedita,

Inventados para conesguir "A QUEDA DO MITO" de Colon.

Um homem em poder só poderia ser obedecido se tivesse categoria para tal poder.
Tanto em linhagem como em direito.

Nenhum tecedor de lã seria obedecido por nobres Castelhanos nem nas embarcações nem em Terra.
Sõ um nobre teria o direito de mandar em outros nobres.
Por isso Bobadilla chegando a Santo Domingo, fazendndo-se de imediato Governandor pregando pagamento aos descontentes e dando razões para eles não seguiram o Almirante porque era um mero plebeu estrangeiro.

Uma pergunta vem-me agora:
Será que algum estrangeiro tinha direito de ser Vice-Rei nalgum reino? Não deveria de pelo menos ter sido naturalizado para poder ser Vice-rei?

Cpts,
MR

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154535 | Mavasc | 01 may 2007 13:27 | In reply to: #154533

Caro Kolon

É mesmo a Boa- Hora! Desista da Feira do Livro!
Com todo o mau governo de Colombo nas Antilhas, de que já aqui se falou amplamente, acha que o que interessava a Bobadilla era convencer alguém a dize-lo genovês e de baixa linhagem?
Não sei se bastam 6 meses na Boa-Hora, vou ver que cursos há de Penal no Centro de Estudos Judiciários!

Cpts

Maria Benedita

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Descobrir toda a farsa ..Até que Enfim RE: Das

#154540 | kolon | 01 may 2007 13:58 | In reply to: #154525

caro Fernando Aguiar,

Como sempre digo é preciso uma comitiva de investigadores para chegar ao fim destga farsa.
São tantos os pormenores que nenhum pesquisidor sozinho o conseguirá.

O certo é que houve uma farsa criada em 1484 pelo Almirante quando mudou o seu nome e escondeu o seu passado sendo um incognito mundial até 1493.

Depois houve outra farsa depois da Fama da descoberta com as cartas e crónicas que não sabiam ao certo de onde vinha esse Almirante e afirmavam daqui e dali e dacolá mas sem terem a certeza que era um Columbo de Itália.

E ao fim houve outra farsa depois de 1572 em que a fraude era tão descarada que envolvia o Governo de Génova mas ao mesmo tempo ninguém sabia de onde era ou onde tinha nascido esse Colombo e seus irmãos.

Por mim parto do principio que:
1- se o Almirante fosse dos tecedores de lã da Génova que foi um mercador nobilitado teria algum rasto disso em Itália ou em Portugal e assim poderia ter casado com Filipa Moniz e não teria uma razão para esconder o seu passado. Teria sim orgulho em proclamar que de nada se tornou em tão grande e famoso homem.. o 1º de sua linhagem.

2- sendo um descendente de algum conde de Cogoleto era nobre e não teria nenhuma razão de se esconder em Castela. O certo é que não deve de se ter escondido em Portugal pois D. João deveria de saber muiot bem quem estava a casar com FIlipa.

3- Sendo deveras algum homem de descendencia de Italia deveria de haver uma prova de sua linhagem naquelas partes o que ninguém conseguiu provar 100% nos pleitos.

4- Começando do 0... e revistando a história devemos de perguntar-nos porque é que ninguém fez referência aos maiores acontecimentos do dia em que C. Colon fugiu para Castela secretamente mudando o seu nome para "membro".
Esses acontecimentos eram as traições em Portugal resultado das quais foram executados grandes e nobres senhores que trabalhavam com D. Isabel de Castela para MATAR D. João II.
A censura nestas crónicas não diz que C. Colon era tio de pelo menos 2 dos taidores. 1) foi D. João de Bragança o iniciador da traição e 2) foi D. Lopo de Albuquerque que fugiu para Castela mudando seu nome para Pedro Nunes.

É nesta censura das traições que encontro razões para crer que C. Colon também estava a ser censurado.
E que apontando para longe de Portugal fazia-se passar por um estrangeiro de partes desconhecidas. de nome falso e de familia não nomeadda.

Tudo serviu muito bem para esconder-lo e assim ficou até hoje.
Supomos que era D. Diogo, 4º D. de Viseu.

Fazendo parte da traição com seus sobrinhos teria muitas e boas razões para não trazer o seu nome á luz. Era uma vergonhosa parte do seu passado que não honrava a sua linhagem de Reis de Portugal e sendo perdoado pela 2ª vez por D. João II finalmente aprendeu a lição e levou o resto de sua vida a ajudar esse rei e a missão verdadeira da Ordem de Cristo: Envangelhar o Mundo e reconquistar Jerusalém.... actuando como verdadeiro Mestre dessa Ordem até á sua morte.

(( a conquistar la Casa Sancta, «que así», dize él, «protesté a Vuestras Altezas que toda la ganançia d'esta mi empresa se gastase en la conquista de Hierusalem, y Vuestras Altezas se rieron y dixeron que les plazía, y que sin esto tenían aquelIa gana». Estas son palabras del Almirante)))

Não me lembro de ler que nessa época em Itália estava alguém preocupado em cruzar e ir reconquisrtar a Terra Santa.

Mas em Portugal não se falava de outra coisa.
Cpts,
Manuel Rosa

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Até que Enfim RE: Das referências

#154547 | coelho | 01 may 2007 14:22 | In reply to: #154499

Caro Manuel TT,

penso que estamos em total sintonia quanto à referência de Las Casas a Barros. Eu próprio, em mensagem dirigida a Eduardo Albuquerque, já tinha dito mais ou menos o mesmo que o Manuel vem agora dizer.

Cumprimentos,
Coelho

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Boa- Hora...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres

#154548 | kolon | 01 may 2007 14:27 | In reply to: #154535

Cara Maria Benedita,

Como não sei o que é nem Boa- Hora nem a Penal no Centro ... fico incerto se me quer ajudar ou tramar...

De qualquer forma não vou desistri assim sem mais nem menos.
A Feira do Livro já estã planeada e não vai ser a mesma Feira se eu lá não estiver ...

Além disso acho que vou passar uma tarde na Universidade Técnica de Lisboa a dar uma apresentação sobre Colon.
E já agora vou ver se me encontro com o Sr. José H. Saraiva que me possa dar alguma luz sobre D. Diogo...

Desistir agora seria deixar o barco afundear com costa á vista :)

Já agora estou pensando que deveriamos todos nos encontrar no Chiado no Sábado dia 2 ou Domingo dia 3 para um cafézinho na Brazileira e uma foto comemorativa da primeira reunião dos "procuradores da verdade" que somos todos nós e depois dar um passeiozinho até aom Carmo e prestar homenagem na Capela da Piedade onde foi sepultada Filipa Moniz.


Cpts,
MR

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Boa- Hora...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres

#154549 | Mavasc | 01 may 2007 15:07 | In reply to: #154548

Caro kolon

Tem razão, esqueci-me de que vive fora de Portugal há muito tempo. Peço desculpa!A Boa-Hora é o tribunal do crime, em Lisboa, o CEJ é onde se formam os juízes! Está dispensado, siga para a Feira do Livro!
Quanto ao cafézinho na Brasileira...conte comigo, apesar de eu achar que Colombo era genovês! Promete não me despejar o café em cima?

Cpts

Maria Benedita

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Descobrir toda a farsa ..Até que Enfim RE: Das

#154550 | feraguiar98 | 01 may 2007 15:10 | In reply to: #154540

Caro Manuel Rosa,

Obrigado pela sua mensagem.

Devo com franqueza confessar-lhe que ainda não vi motivo para alterar o que penso e já afirmei há tempos:
Considero a tese purista enterrada (com as pazadas finais do Banco de S. Jorge e do exame forense a D. Diego).
Ligando as duas coisas entre si, considero quase impossível que o Almirante não fosse de origem nobre e não tivesse estudos.
Considerando os dados que se conhecem, considero muito provável uma nacionalidade portuguesa ou, se não portuguesa, uma infância em ambiente português; mas, apesar de menos provável, não descarto a 100% a naturalidade italiana, em sentido genérico e, se essa menor probabilidade for a verdadeira, alguma relação a Génova deverá existir.
Não tenho qualquer dúvida que trabalhou e teve a confiança de D. João II.
Não tenho qualquer dúvida que D. João II, D. Manuel I, os Reis Católicos e os seus sucessores fizeram e quiseram que se fizesse segredo da origem do Almirante.

E por aqui já posso começar a especular. D. João II pode tê-lo feito apenas para proteger a sua burla aos Católicos. D. Manuel I por dois motivos: para não prejudicar a sua possível herança dos dois tronos, em si ou em D. Manuel da Paz (concordo a 100% com o confrade Francisco fxcct e, tanto nesse tempo como agora, nenhum castelhano de elevada condição, Rainha ou simples académico de hoje, admitirá jamais que "esse" Portugal possa ter burlado Castela) ou ainda para não deixar revelar a grandeza de D. João II que em muito o ofuscava.

Já é mais complicado o caso dos Reis Católicos e sobretudo, de Carlos V (que acho que deve ser a sua mais importante pista de investigação, começando por Gandia). Ainda admitia que os Católicos não quisessem deixar revelar que tinham sido enganados mas, como sabe, D. Fernando de Aragão escreveu isso mesmo numa carta - não se deixe ... ... enganar como nós fomos naquele negócio das Índias - e, sobretudo Carlos V abre hipóteses que terão de ser atrevidas, pois ainda não foram avançada pela comunidade científica.

O Manuel Rosa já avançou com a possibilidade de Carlos V recear eventuais direitos dinásticos do Almirante e, se bem me lembro, foi desancado e mesmo ridicularizado pela "Beneditinha do Venerando". É, de facto uma hipótese improvável mas de forma alguma impossível. Mesmo que o Almirante não fosse legítimo, se os direitos viessem por Castela - o que explicaria ele e Don Bartolomé nunca terem sido naturalizados - Carlos V, ausente de Castela por longuíssimos períodos, envolvido em guerras que o poderiam impedir de acudir rapidamente a uma sublevação, sabedor que para a principal nobreza de Cstela era considerado alemão, podia ter receado uma situação parecida com 1385.
Por outro lado Carlos V não teria qualquer problema com nobilitação de plebeus nem com casamentos de recém enobrecidos na nobreza. Fê-lo à vontade desde os Fugger, aos casamentos de um Welser industrial na alta nobreza; nesse aspecto era um mãos largas (só eu tenho 4 antepassados nobilitados por Carlos V).
Sempre ou pelo menos há muitos anos, que penso que só um segredo terrível,
uma bastardia sacrílega feminina, uma troca deliberada de crianças, uma bigamia que afectasse a legitimidade sucessória ou algo de igualmente rocambolesco poderia justificar uma tal política de silêncio a todos os níveis e persistindo no tempo.

Não o quero desmotivar para D. Diogo mas, para além da primeira dificuldade que é cronológica, não me parece que responda ao que acima disse.

Eu já cá não devo andar mas que venha o ADN o mais depressa possível. Espero que o filme do Manuel de Oliveira consiga despoletar as necessárias pressões americanas para que essa pesquisa avance.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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Graves problemas de interpretação de textos

#154551 | coelho | 01 may 2007 15:15 | In reply to: #154498

> A meu ver a esposa de Pedro Daza parece ter ido com o marido em
> 1498 tal igual á esposa de Pedro de Salamanca. Ao menos é assim
> que eu entendo a passagem na página 155.
> Depois na página 156, ela diz que agora conhecemos os nomes de outras
> duas: Inês de Malaver e Teresa de Baeza que "segundo" Rodrigo Pérez,
> tinham chegado em 1495.

Caro Sr. Rosa,

é uma das críticas que lhe tenho feito com alguma frequência. O Sr. Rosa revela a todo o momento dificuldades em interpretar textos, sejam eles escritos em português, castelhano, italiano ou latim.

Consuelo Varela afirma:

"Algunos, muy pocos, habían acudido con sus mujeres castellanas, como es el caso del ballestero Pedro de Salamanca, al que no quiso dejar ir solo a tan largo viaje su mujer Catalina de Sevilla, ambos enrolados en 1498, y Pedro Daza, casado com Teresa de Baeza."

A oração "ambos enrolados en 1498" está entre vírgulas e logo após a referência a Pedro de Salamanca e Catalina de Sevilla, mas antes da referência Pedro Daza e Teresa de Baeza.

Não há a mínima dúvida que a datação de 1498 apenas se aplica ao primeiro casal e não ao segundo.

Na outra passagem, que eu citei a partir da tradução portuguesa, e de que o Sr. Calado entretanto deu a versão original castelhana constata-se a colocação de um pronome no plural ("ellas"), quando se pretendia referir a criada María Fernández (devia portanto ser "ella"). Simples e evidente lapso de escrita. Assim, não há para mim dúvidas sobre a interpretação a dar ao texto de Consuelo Varela:

1) Quatro mulheres viajaram para o Novo Mundo em 1493 (María Fernández, María de Granada, Catalina Vásquez e Catalina Rodriguez;

2) Quatro outras mulheres viajaram em 1498 (Catalina de Sevilla, Gracia de Segovia, Catalina de Egipto e María de Egipto); Note-se que Consuelo Varela não inclui Teresa de Baeza neste grupo, o que confirma a interpretação que dei ao outro passo citado acima.

3) Estas 8 mulheres eram as únicas até agora identificadas pelo nome;

4) O processo de Bobadilla permite identificar mais duas mulheres (Teresa de Baeza e Ynes de Malaver); a data da viagem, deduzida das indicações de Rodrigo Péreza, é 1498.

Quando leio as confusões que o Sr. Rosa faz, apenas fico com uma dúvida: Essas confusões realmente resultam de dificuldades de interpretação; ou (a meu ver pior), as confusões fazem parte da sua estratégia de marketting.

Em qualquer dos casos, acho triste.

Cumprimentos,
Coelho

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Errata

#154553 | coelho | 01 may 2007 15:18 | In reply to: #154551

Onde escrevi:
"a data da viagem, deduzida das indicações de Rodrigo Péreza, é 1498"

Devia obviamente ter escrito:
"a data da viagem, deduzida das indicações de Rodrigo Pérez, é 1495"

Cumprimentos,
Coelho

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Boa- Hora...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres

#154557 | kolon | 01 may 2007 15:45 | In reply to: #154549

Cara Maria Benedita,

embroa ás vezes as discussões saiam aqui nem sempre da forma mais respeitosa não implica que não haja respeito pelas pessoas.

E não estou disposto a esperdiçar um bom cafézinho dessa forma :)

Cpts,
Manuel Rosa

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154560 | pedro3m | 01 may 2007 15:59 | In reply to: #154383

Cara Maria Benedita

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154383#lista

quanto à revisita aos meus posts sou eu quem lho aconselha. E já agora veja os seus!
No fim fale-me dos galoes puxados.
E aproveite para ver os do sr. Coelho que secalhar fala mais dele que muita gente, mas não lhe aponto nada do que ele fala.
Se os galões que fala são da profissão de cada um, qualquer pessoa já sabe a sua mais do que a de qualquer outro elemento do Genea. E quanto à minha é como qualquer outra.
Se são familiares os galoes puxados, o site inteiro já sabe que na sua árvore geneológica há 2 pessoas com livros publicados na área de história. Nunca da minha se ouviu palavra! E da minha árvore geneológica ainda não falei.

E porque raio a Maria Benedita tem sempre que citar o Coelho?
É concerteza uma excelente pessoa em muita coisa, mas não é seguramente o meu herói nem o meu modelo!

Um abraço e uma ---;---/---@

PM

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Truques para ler tópicos longos

#154565 | AQF | 01 may 2007 16:33 | In reply to: #154494

Caro Confrade Carlos Calado,

É de facto uma tortura tentar seguir as discussões de tópicos longos aqui no Genea, nomeadamente os tópicos Colombinos, como este.

Para além da arquitectura da aplicação ser desadequada para estes tópicos muito longos (a estrutura arborescente típica dos directórios de ficheiros, com expansão selectiva de cada pasta/sub-tópico seria muito mais adequada), existe um 'bug' na aplicação que provoca uma arrumação estranhíssima das mensagens a partir de determinado volume.

Para minimizar este problema, deixo aqui uma ou duas bicas, com o Genea em modo comprimido:

1- Para quem segue o tópico hora a hora ou diariamente, o mais simples e rápido consiste no uso da função 'localizar nesta página' disponível no menu Editar do Internet Explorer e procurar por dia (p.e.: 1-05) ou dia e hora (p.e.: 1-05-2007, 0 ou 1 ou 2), etc.

2- Para quem acede a primeira vez ao tópico ou o segue semanalmente, tem uma alternativa mais exigente em conhecimentos e mais demorado, mas muito mais potente, através do célebre copy-past de toda a informação (incluindo cabeçalho) relativa às mensagens para uma folha de Excel (ou eventualmente o Word), seguida da ordenação desejada com as ferramentas do programa (por colunas, datas, nomes, etc). Como os links ao Genea se mantêm activos, podem-se visualizar as mensagens pretendidas directamente a partir do Excel.

Já agora, e fora do âmbito da tecnologia, julgo que a compreensão da discussão em cada tópico ficaria muito facilitada, se fossem evitadas as intervenções sem nada de palpável (repetições, 'piropos', elogios, etc.).

Com os melhores cumprimentos,

Ângelo da Fonseca

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RE: Documento genovês 1496 sobre o almirante Colom

#154566 | pedro3m | 01 may 2007 16:43 | In reply to: #154392

Caro Coelho

Agradeço antes do mais a informação acerca da lingua usada nos notários de Génova.

Quanto ao resto, deixe-me lembrar-lhe que voçê citou aqui

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154312#lista

esse documento notarial junto com os comentários de Altoguirre que refere

"La importancia de este documento es extraordinaria, puesto que identifica al Cristóbal Colón de Italia y el de España".

Ora se voçê acredita piamente que CC era genovês, se bem que fraquejou na altura do "GENOVÊS NÃO IMPLICA TECELÃO, então para quê citar um dos rarissimos documentos que unem o laneiro ao almirante como a mesma pessoa? Obviamente para reforçar a tese genovista!
Claro que esse documento é crucial para relacionar um ao outro, porque não há mais nada ou pero disso. O pior é que abre não um, como eu pensei, mas vários precedentes. O primeiro é óbvio. Em génova além dos 3 irmão e do famoso BAltasar chico-esperto que foi carregado de falsidades ver se palmilhava da fortuna do almirante, haveria ainda, pelo menos mais uma pessoa que sabia que o almirante era o ex-tecedor de seda. Essa pessoa é o notário Juan Bautista Peloso que esteve presente nesse acto notarial da pré-divisão da dívida cobrada.
Assim sendo é uma pena que os rebuscadissimos documentos de Génova nada refiram acerca de tão ilustra cidadão. NADA.
MAis precedentes são óbvios e levam-nos até ao julgamento da divisao das partilhas. A única cidade de onde não poderiam provir falsificadores seria precisamente Génova.
Palavras para quê?

cpts

PMarinho

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RE: Truques para ler tópicos longos

#154567 | artur41 | 01 may 2007 16:44 | In reply to: #154565

Caro Ângelo,

Duas "bicas" excelentes, meu confrade.

Um abraço,

Artur João

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matemática ..RE: Graves problemas de interpretação

#154572 | kolon | 01 may 2007 16:58 | In reply to: #154551

Sr. Coelho,

De certo que o problema de interpretar Consuelo não é meu é do mau esclarecimento que ela faz. E se o Coelho entende clarinho o que ela quer dizer o Coelho deve de ser um excelente adivinhador:

Consuelo escreveu:
"Algunos, muy pocos, habían acudido con sus mujeres castellanas, como es el caso del ballestero Pedro de Salamanca, al que no quiso dejar ir solo a tan largo viaje su mujer Catalina de Sevilla, ambos enrolados en 1498, y Pedro Daza, casado com Teresa de Baeza."

Sendo a frase reduzida a isto:
"Algunos, muy pocos, habían acudido con sus mujeres castellanas, como es el caso del ballestero Pedro de Salamanca ... y Pedro Daza, casado com Teresa de Baeza."

Agora pergunto-lhe em que ano chegou Pedro Daza se não em 1498 com o Pedro de Salamanca? Não temos uma clara resposta até a este ponto.
>... Provando isso prova-se a data da ida de sua Mulher.

.....Depois Consuelo diz.
"Hasta hoy apenas se conocían los nombres de ocho mujeres blancas que allí residían por aquellas fechas [1500].
Una tal Maria Fernandes (nº 1) que fue con Colon...(1493 2ª viagem)
Junto a ellas viajaron Maria de Granada (nº 2) y dos Catalinas (nº 3, nº 4) la Vasquez (nº 5) e la Rodriguez (nº 6) ... [isto dá 6 e não 8 mulheres].

Onde estão os nomes das outras duas mulheres (nº 7,nº 8) conhecidas? Parece que falta ali algo no texto de Consuelo.

...... Depois lê-se:
En lá viagem de 1498, la nómina femenina asciende a quatro participantes, la ya citada Catalina de Sevilha (nº 9) ... Gracia de Segovia (nº 10) Catalina de Egipto (nº 11) Maria de Egipto (nº 12).

......sempre sem sabermos das outras duas que andam perdidas Consuelo continua:

Ahora conocemos a otras dos, Inés de Mallaver (nº 13) y Teresa de Baeza (nº 14), quienes, según Rodrigo Pérez, habían llegado en 1495.

...Aqui temos não só um problema de explicação por Consuelo mas também um problema de matemática.
8 mulheres conhecidas com mais quatro deve dar 12 e não 14 o que me leva a crer que Consuelo deve estar a contar as Catalinas por duas vezes. Ou seja quando ela diz duas Catalinas pode estar a referir-se á Catalina de Sevilha (nº 3) e á Catalina de Egitpo (nº 4).
E nunca nos diz as datas de chegada delas todas.

>>>>> Ou então ordenando o texto assim pode fazer mais sentido que eram somente 10 mulheres e não 12:

"Hasta hoy apenas se conocían los nombres de ocho mujeres blancas que allí residían por aquellas fechas [1500] Ahora conocemos a otras dos.

1) Maria Fernandes (nº 1) que fue con Colon...(1493 2ª viagem). Algunos, muy pocos, habían acudido con sus mujeres castellanas, como es el caso del ballestero Pedro de Salamanca, al que no quiso dejar ir solo a tan largo viaje su mujer
2) Catalina de Sevilla (nº 2), ambos enrolados en 1498, y Pedro Daza, casado com
3) Teresa de Baeza (nº 3). En lá viagem de 1498, la nómina femenina asciende a quatro participantes, la ya citada Catalina de Sevilha (nº 2) ...
4) Gracia de Segovia (nº 4)
5) Catalina de Egipto (nº 5)
6) Maria de Egipto (nº 6). Junto a ellas [em 1498] viajaron
7) Maria de Granada (nº 7)
8) la Vasquez (nº 8)
9) e la Rodriguez (nº 9).
10) Inés de Mallaver (nº 10) y Teresa de Baeza (nº 3).????????

...... O CERTO É QUE CONSUELO DEVE TER ESCLARECIDO ISTO MELHOR.
A CONFUSÂO CONTINUA.
Se o Coelho vê isto clarinho não sei como o faz porque a matemática não bate certo.

Cpts.
MR

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Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154578 | coelho | 01 may 2007 17:30 | In reply to: #154572

Sr. Rosa,

eu tenho falado repetidamente das suas dificuldades de interpretação de textos mas nunca pensei que elas atingissem o nível que atingiram nesta sua mensagem:

> .....Depois Consuelo diz.
> "Hasta hoy apenas se conocían los nombres de ocho mujeres blancas que allí
> residían por aquellas fechas [1500].
> Una tal Maria Fernandes (nº 1) que fue con Colon...(1493 2ª viagem)
> Junto a ellas viajaron Maria de Granada (nº 2) y dos Catalinas (nº 3, nº 4) la
> Vasquez (nº 5) e la Rodriguez (nº 6) ... [isto dá 6 e não 8 mulheres].

Não Sr. Rosa! Isto não dá 6 nem 8 mulheres. Isto dá apenas 4 mulheres. O Sr. Rosa é que não sabe ler. Veja:

"Hasta hoy apenas se conocían los nombres de ocho mujeres blancas que allí residían por aquellas fechas. Una tal María Fernández [nº 1] que fue con Colón, como su criada, en el segundo viaje y tal vez continuaba entonces residiendo en la isla. Junto a ellas viajaron María de Granada [nº 2] y dos Catalinas, la [Catalina] Vázquez [nº 3] y la [Catalina] Rodríguez [nº 4], vecina de Sanlúcar."

São só quatro!!

As outras quatro vêm logo a seguir:

"El el viaje de 1498, la nómina
femenina asciende a cuatro participantes, la ya citada Catalina de Sevilla [nº 5] y otras tres, que iban sin derecho a sueldo: Gracia de Segovia [nº 6] y las dos homicidas Catalina de Egipto [nº 7] y María de Egipto [nº 8], sin duda gitanas."

Aqui temos portanto o nome das OITO MULHERES que já estavam identificadas por aquelas datas [1498] no Novo Mundo. O processo de Bobadilla permite identificar mais duas, perfazendo um total de 10:

"Ahora conocemos a otras dos, Inés de Malaver [nº 9] y Teresa de Baeza [nº 10], quienes, según Rodrigo Pérez, habían llegado en 1495. Poca cosa."

É por isso que eu não acredito em nada do que o Sr. Rosa propõe. O Sr. Rosa perde toda a credibilidade ao falhar demasiadas vezes em coisas demasiado simples.

Cumprimentos,
Coelho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154584 | feraguiar98 | 01 may 2007 19:07 | In reply to: #154499

Caro Manuel.

Em complemento da minha anterior mensagem das 12:14, desejo corrigir um "lapsus calami": o bispo Giustiniani escreveu que Cristoforo fora tecelão de seda, como aliás se depreende da parte final do parágrafo.

Aproveitando a oportunidade neste apropriado feriado, vou continuando a conversa sobre o estafado mas não esgotado tema. É claro que, desde muito cedo o Almirante foi identificado com um Colombo italiano mas, e como habitualmente ao contrário do que aqui tem sido afirmado pelos defensores da Comunidade Científica, não foi desde o primeiro momento.
Manuel Rosa apontou bem que os embaixadores de Génova que se deslocaram propositadamente a Barcelona (salvo erro) para dar os parabéns aos Reis Católicos pela descoberta não faziam ideia nem foram pelos mesmos Reis elucidados de que o descobridor era genovês (conhece-se o relatório dos embaixadores apresentado quando regressaram e nada diz).
Nem acredito que os embaixadores nada tenham mencionado por modéstia, nem que os Reis Católicos e, sobretudo, os muitos dignatários da côrte com que certamente contactaram, não tivessem, por mera cortesia, referido a genovesidade do descobridor aos embaixadores.

Anos depois, o Almirante vira genovês embora, como disse, com duas identificações bem distintas: uma família de tecelões - que pode bem ter-se iniciado por desígnio de Bobadilla ou não- e a família dos senhores de Cogoletto. Uma vez que tal foi admitido e por ninguém, a começar pelo próprio, foi desmentido, e enquanto nenhum outro país ou região reclamou a "paternidade" a genovesidade foi sempre sendo repetida. A importância que toda a América e não apenas a do Norte, deu à figura do descobridor, levou a que milhares de referências - livro a sério são mais de mil - fossem repetindo esse genovesidade e, dando essa genovesidade como pressuposto, desde simples jornalistas a autores e a académicos, no intuito de não serem apenas repetitivos, vêm valorizando os seus escritos "descubrindo" novos aspectos dessa genovesidade.
O melhor exemplo deste fenómeno, que já aqui referi, é o prof. I. Milani que analisando correspondência de mercadores genoveses estabelecidos em Portugal e em Castela "descubriu" que o "espanhol" do almirante teria semelhanças com o genovês da época, isto é, desconhecendo completamente o português, foi identificar portuguesismos desses mercadores genoveses para concluir que seriam do genovês da época.
Infelizmente, dada a incúria e desinteresse de Portugal e da sua $%&#" Comunidade Científica, não duvido que tal continue a acontecer, cada vez mais, cada vez mais agravadamente, cada vez em novas vertentes. É também claro que, desde que um qualquer académico se comprometeu com uma tese, é quase impossível que venha a admitir o erro. Pelo contrário, no que entende ser a defesa da sua reputação - não raro confundida com defesa dos seus interesses, na obtenção de bolsas e subsídios, na facilidade de encontar editores ou de poder reeditar a sua anterior obra - agarra-se à "verdade" estabelecida e, quase como instinto animal de defesa, atira-se ao "outsider" que ameaça a sua reputação.

Poderá pensar que exagero mas desde um Altolaguirre y Duvale que, o que ainda não foi aqui explicado, escreveu o artigo dele que inclui o sub-título aqui citado (Colombo nos documentos notariais de Génova, ou parecido, não fixei) em resposta a um artigo publicado por um galego que defendia a tese galega
[abro parêntesis para referir que Taviani sugere o que não está provado e até o contrário do que será provável, mas não se apanha numa contradição interna nem numa mentira afirmada assertivamente; ao contrário, Altolaguirre não resiste ao que ele próprio traz ao artigo e aproveito para explicar que por isso me irritei mais do que eu próprio esperava, com o dr. Albuquerque a chamar a atenção da dra. Benedita para dois parágrafos do artigo "que pareciam ter interesse" e a referida dra. a agradecer ao Mestre com quem sempre aprende e a declarar os parágrafos "incontornáveis". Desta ainda não estou recuperado!].
Mas, como dizia, não só Altolaguirre mas a própria dra. Benedita mai-lo confrade Coelho com a reacção extemporânea no caso do "me presente" que, qualquer que seja o linguajar utilizado, poucas dúvidas deixará. Segundo o Coelho, Manuel Rosa demonstrou já não sei o quê de pouco abonatório e segundo a dra. Benedita demonstrou pesporrência. O que é curioso é que, depois de larga manobra evasiva navegando na má qualidade do latinório, lá deixaram cair o tema mas, assumir o erro e pedir desculpa a Manuel Rosa, ... é o pedes. A "honra" da Comunidade Científica - ou do Tio - tem que ser preservada até ao último "post".
Só me lembra a guerra de África em que os quadros do Exército asseguravam que África seria defendida, ... até ao último dos milicianos.

Este azedume não é apenas gratuito. Serve de introdução para outro dos aspectos que há que dar atenção nos historiadores clássicos. É claro que, se são historiadores reconhecidos, são bons e investigaram mas isso não significa nem que tenham investigado tudo nem que sejam bons - acima de crítica - em tudo. Para não fujir dos exemplos conhecidos e que todos podem julgar por si neste tópico, Luís de Albuquerque, excepcional em cartografia e na datação, foi interpretar o "me presente" como se os resultados da reunião tivessem sido apresentados a C.C. e não como se C.C. tivesse estado presente; e, como acentuou Manuel Rosa, não teve o cuidado de verificar se outras interpretações diferentes haviam sido dadas, caso em que, até em nota de pé-de-página deveria referi-las embora discordando, se fosse o caso.
Rumeu de Armas é outro exemplo. Ao comparar os pagamentos a C.C. exaustivamente com os registos do tesoureiro de Sevilha, fez obra; investigou e demonstrou. Ao estudar todas - não apenas algumas - as "cartas de naturaleza" existentes em Simancas do tempo dos Reis Católicos, pôde garantir que a de Don Diego Colón é a única que não menciona a nacionalidade originária. No entanto, ao estudar a vida de C.C. no pressuposto da genovesidade, teve de lhe atribuir a profissão de laneiro que nem tem suporte documental, como vem contrariar as teses anteriores que o põe inicialmente a navegar para Levante e não para a península. Mais, ao verificar problemas que Manuel Rosa também aponta e não podendo resolvê-los, postulou para Colombo uma estadia de 3 anos em Portugal anterior à sua alegada chegada em 1476. Nada sustenta esta afirmação que. para mim, apenas se deve a querer explicar a data da correspondência com Toscanelli em data anterior à tal chegada a nado a Portugal.

Como disse, nada se opôs à genovesidade durante muito tempo mas, também ao contrário do que diz o Coelho, historiadores sérios, sempre se referiram a essa genovesidade como a mais corrente hipótese e não como um facto provado. Isto ainda hoje é de certa forma assim.
Têm aqui sido recorrentemente utilizados textos retirados da Biblioteca Virtual Cervantes, sem dúvida uma realização notável. No caso particular de Colombo, menciona as hipóteses catalã e galega mas segue, como não podia deixar de ser a genovesa. É no entanto notável que não se encontre uma palavra sobre qualquer hipótese portuguesa. Vou colocar o segundo parágrafo:

"Los indicios más verosímiles plantean que probablemente Cristóbal Colón nació en Génova, hacia 1450, en el seno de una familia de modestos menestrales, con intereses comerciales."
Os indícios mais verosímeis ... ... provavelmente.
Caro Manuel, chamaria a isto certezas?

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154587 | Decarvalho | 01 may 2007 19:23 | In reply to: #154578

Caro confrade Coelho, caro Manuel Rosa,
como já informei em mensagem anterior, aguardo esclarecimentos de Consuelo Varela, pelo que podem poupar um pouco das vossas energias na repetição de uma discussão que já foi feita.
Eu apenas me referi a ela ontem, porque o confrade Coelho, foi repescar a minha outra mensagem onde eu deixava o assunto em suspenso (ou porque esteve ausente e não sabia se já teria havido resposta, ou porque pensou que eu me esquivasse - mas descanse, porque lhe darei a resposta que obtiver de Consuelo, mesmo que ela lhe dê, a si, razão na sua interpretação).

Não é só este parágrafo que coloca algumas dificuladades no livro de Consuelo, embora os outros não estejam em discussão, e parece-me que há simultaneamente uma escrita com construção de frases pouco comuns (veja-se o caso da frase «Algunos, muy pocos, habían acudido con sus mujeres castellanas, como es el caso del ballestero Pedro de Salamanca, al que no quiso dejar ir solo a tan largo viaje su mujer Catalina de Sevilla»), provavelmente erros ou falhas de impressão, e alguns erros de tradução.
Uma das palavras que encontrei mal traduzida é a palavra "apenas", que vi traduzida para o português "apenas" em situações em que a tradução correcta é "mal" ou "quase não" (ex: os indígenas viviam em cabanas de palha, apenas havia edifícios de pedra).
Fico até sem saber qual o significado efectivo da palavra "apenas" na primeira frase "hasta hoy apenas se conociam los nombres de ocho mujeres..."

Pedi a Consuelo Varela que me indicasse a data de chegada de cada uma das mulheres referidas no texto e respectivas justificações.

cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Truques para ler tópicos longos

#154589 | Decarvalho | 01 may 2007 19:36 | In reply to: #154565

caros confrades Ângelo da Fonseca e Pedro Marinho,
muito obrigado pelas vossa ajuda.
A 2ª sugestão do confrade Ângelo já tinha utilizado, mas apenas para organizar os tópicos do confrade Eduardo Albuquerque, com os documentos coevos. Mas, de facto, isso só serve para uma leitura metódica, sem mensagens de diversa índole e sem dar respostas, pois para cada data, lá vai o link até à mensagem original no Genea.
cumprimentos
carlos calado

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154590 | coelho | 01 may 2007 19:39 | In reply to: #154587

> Fico até sem saber qual o significado efectivo da palavra "apenas"
> na primeira frase "hasta hoy apenas se conociam los nombres de
> ocho mujeres..."

Caro Sr. Calado,

pelos vistos, o Sr. Calado também tem dificuldades de interpretação que me espantam. "apenas" nessa frase tem o mesmo sentido que tem em português. Traduzo:

"Até hoje (ou seja: até à publicação do livro de Consuelo Varela e Isabel Aguirre) apenas se conheciam os nomes de oito mulheres .... "

Ou seja: Mesmo existindo provavelmente outras mulheres, só os nomes daquelas oito eram conhecidos.

Não sei qual pode ser a dúvida!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad sim

#154593 | kolon | 01 may 2007 20:08 | In reply to: #154578

Sr Coelho,

Estou-lhe só mostrando como as coiss estavam tão não clarinhas na escritura de Consuelo que poderia ter explicado as coisas muito mas claro.

Expliquei que eram somente 10 mulheres no total e que as datas de chegada não são esclarecidas para todas.

Na primeira parte da minha mensagem eu dei uma explicação de como Consuelo faz as coisas parecer não claras dizendo que conheciasse 8 mulheres depois a colónia creceu com mais 4 mulheres... etc. o que dá uma confusão não intencional de Consuelo.


Depois .. No fim da minha mensagem expliquei como seria mais simples de Consuelo chegar ao seu ponto se tivesse dito:

"Hasta hoy apenas se conocían los nombres de ocho mujeres blancas que allí residían por aquellas fechas. [1500] Ahora conocemos a otras dos."
e dou a numeração das 10 que deveras são conhecidas até hoje (2 adicionadas ás 8 segundo o Podrigo Pérez).

Embora Consuelo nunca esclarece as datas de chegada de todas as mulheres também baralha as coisas muito bem baralhadas.

Cpts,
MR

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154595 | Mavasc | 01 may 2007 20:17 | In reply to: #154560

Caro Pedro

Eu falei do Coelho não puxar pelos galões, não de mim, e a família não são galões meus, são dela! O meu caro amigo Coelho, que tem levado mais pancada que qualquer outro neste tópico, nunca puxou dos galões! Eu nunca levei tanta como ele, se a levasse não reagiria com a calma dele, o que quer dizer que sou bem pior! E você também ainda não levou pancada, calma aí! É por essa razão, entre outras, nomeadamente o apreço que lhe tenho, que salto quando desmerecem dele!

Cpts

Maria Benedita

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"afastem-o de nós". Até que Enfim RE: Das r

#154597 | kolon | 01 may 2007 20:55 | In reply to: #154584

Caro Fernando Aguiar,

Pois foi isto mesmo que tentei explicar no meu post:
Las Casas .. Até que Enfim RE: Das referências 01-05-2007, 02:13

É que não hesiste uma só referência que seja clara ao seu local de berço.
Por isso cada um escolhe e luta por aquele lugar que lhe serve melhor.
Infelizmente a verdade é que paga.

A verdade não é conhecida hoje por causa de os historiadores aceitarem uma história que não levou em causa os acontecimentos em Portugal, a história da época e não investigou as coisas que não faziam sentido.

E os historiadores portugueses nunca se importaram de esclarecer esse assunto porque para eles é mais importante viver com uma mentira de Colon ser um genovés de que ver esse "ignorante" ser português.

Só poderia ser não português porque não sabia nada de nada, não conhecia ninguém nem sequer era conhecido por ninguém.
Por isso melhor que outros peguem nele para que nós não sejamos forçados a ficar com esse vergonhoso arrumador de carros que se quiz fazer passar por Presidente.

Gritam a voz alta "afastem-o de nós".

Cpts,
MR

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad sim

#154598 | coelho | 01 may 2007 21:23 | In reply to: #154593

Lamento, Sr. Rosa mas não percebu nada do que Consuelo Varela escreveu e também não percebeu nada do que eu lhe tentei explicar.

> Embora Consuelo nunca esclarece as datas de chegada de todas as
> mulheres também baralha as coisas muito bem baralhadas.

Falso. A cronologia é a seguinte, e está bem clara em Consuelo Varela:

1493: María Fernández, María de Granada, Catalina Vásquez e Catalina Rodriguez

1495: Teresa de Baeza e Ynes de Malaver (seguno Rodrigo Pérez)

1498: Catalina de Sevilla, Gracia de Segovia, Catalina de Egipto e María de Egipto

Cumprimentos,
Coelho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154609 | Mavasc | 01 may 2007 22:35 | In reply to: #154584

Caro confrade Fernando Aguiar

Tinha decidido não o cansar até á exaustão, mas estas são demais!

«««O que é curioso é que, depois de larga manobra evasiva navegando na má qualidade do latinório, lá deixaram cair o tema mas, assumir o erro e pedir desculpa a Manuel Rosa, ... é o pedes. A "honra" da Comunidade Científica - ou do Tio - tem que ser preservada até ao último "post".
Só me lembra a guerra de África em que os quadros do Exército asseguravam que África seria defendida, ... até ao último dos milicianos.»»»

Expliquei ao Manuel Rosa que a tradução do latinório era aceite desde 1955, pelo menos, expliquei-lhe que meu Tio Luís sabia da presença de Colombo "entre muitos outros" na reuniâo, e questionei o contexto em que ele ( Manuel Rosa) a viu negada! Manuel Rosa não conseguiu explicar o contexto da frase pois tinha apenas um apontamento sobre a questão.

Isto não é deixar caír o tema, o tema cai...de podre!

Pedir desculpa é coisa que faço se sou incorrecta para com alguém, não quando discordo! O senhor não a pede mesmo quando é super incorrecto e desagradável, pelo que não percebo que moralidade se arroga para me chamar a atenção.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Bobadilla e D. Miguel da Paz

#154610 | pedro3m | 01 may 2007 22:35 | In reply to: #154422

CAro sr. Francisco

e já são dois os portugueses possíveis herdeiros de castela a morrer, se bem que este último talvez tenha tido uma morte bem mais natural que Afonso.

cpts
PM

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Até que Enfim RE: Das referências

#154611 | coelho | 01 may 2007 22:49 | In reply to: #154609

Cara Maria Benedita,

estou absolutamente solidário consigo. O sr. Aguiar não tem autoridade moral nenhuma!!!!

Um grande abraço,
Coelho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154615 | Mavasc | 01 may 2007 22:56 | In reply to: #154611

Caríssimo Coelho

Falta total de autoridade e falta de memória! Passei a ser a "Beneditinha do Venerando", desconhecendo eu que é o Venerando! Lembra-me o Alm. Américo Thomaz, Venerando Presidente da República! Em tempo, bem lhe disse que ele via o argueiro no olho do vizinho e nunca a tranca no dele, e tinha carradas de razão!

Procure-me por aí um Venerando, que eu não por aqui não consigo discernir nenhum!

Forte abraço

Benedita

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad sim

#154618 | kolon | 01 may 2007 23:03 | In reply to: #154598

Sr Coelho,

É esta sua certeza de ser "1495: Teresa de Baeza e Ynes de Malaver (segundo Rodrigo Pérez)" que eu acho igual ás outras certezas suas.

Segundo Rodrigo Pérez, segundo Las Casas, segundo Pedro Matire.. é tudo tido "segundo" por terceiros. E todos eles são contraditórios.

Cpts,
MR

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Até que Enfim RE: Das referências

#154620 | coelho | 01 may 2007 23:19 | In reply to: #154615

Caríssima Benedita,

"Beneditinha do Venerando"? Simples: A educadora, embora jovial, está muito severa, não faz as vontades ao menino, e o menino achou que podia dar tau-tau na educadora. Quem é o Venerando não sei e não vou perder tempo a especular ...

Um grande abraço,
Coelho

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad sim

#154622 | coelho | 01 may 2007 23:28 | In reply to: #154618

Se o Sr. Rosa não consegue perceber um texto escrito em 2006 por Consuelo Varela, como pode pretender resolver mistérios que envolvem interpretação de textos de há 500 anos escritos em várias línguas?

> Segundo Rodrigo Pérez, segundo Las Casas, segundo Pedro Matire..
> é tudo tido "segundo" por terceiros. E todos eles são contraditórios.

Se conseguir ressuscitar o Colombo, poderá finalmente perguntar-lhe a ele. Caso contrário, tem mesmo que se basear em terceiros!!!!

Cumprimentos,
Coelho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154631 | feraguiar98 | 02 may 2007 01:14 | In reply to: #154609

Cara Maria Benedita,

Vamos por partes (como já dizia Jack 'o Extirpador').

1. O Manuel Rosa reproduziu o texto que terminava em "me presente" denunciando ou exemplificando ou enunciando um *erro* do seu Tio que teria interpretado a frase como se Colón pudesse não ter estado presente na reunião.
2. O Coelho reagiu imediatamente perguntando "desde quando é que "me presente" significa que (falta-me o texto exacto) Colón tinha estado presente.
3. A Maria Benedita, sem corrigir o Coelho reagiu também dizendo que a pesporrência é que não suportava ou algo que o valha.

Assim, eu aceitei de boa fé que o seu Tio tinha efectivamente feito essa errada interpretação do "me presente" ...
1º Porque o Manuel Rosa o afirmou;
2º Porque o Coelho não corrigiu a interpretação atribuída por MR ao seu Tio, mas apenas e erradamente o significado de "me presente";
3º Porque a Maria Benedita nem esclareceu o Coelho nem explicou que a pesporrência consistia numa atribuição ao seu Tio de algo que ele não teria escrito.

Assim, neste negócio ainda inacabado, eu sou à partida o mais inocente de todos.
Se estive mal - resta ver - é porque Manuel Rosa errou, porque o Coelho errou duplamente e porque a Maria Benedita errou por omissão, isto é, não esclareceu.

Dado este seu 'post' vamos rever a situação.

Eu, magnanimamente, relevo-lhe antecipadamente a falta do esclarecimento que se impunha e me terá induzido em erro e, consequentemente, peço-lhe desculpa e à memória do seu Tio por lhe ter atribuído uma interpretação que afinal não teria feito.
Do Coelho impõem-se imediatas desculpas ao Manuel Rosa, por tê-lo interpelado quanto ao significado de "me presente" que era exactamente o que MR tinha dado.
Depois ficamos a aguardar que alguém - se não for ninguém serei eu - confira efectivamente o texto do seu Tio.
Se porventura Manuel Rosa errou, deve apresentar desculpas; se não errou a sua posição pessoal não será bonita, independentemente de desculpas. Aguardemos pois.

Passando à frente.
É, que me lembre, a segunda vez que lhe peço desculpas e já o fiz a pelo menos a dois mais confrades. Quando erro, peço desculpa. Por ser agressivo, azedo, ácido, mal educado (sobretudo para quem tem uma prática de redondinhos palacianos de século XIX) não peço. Assumo-me como sou e não peço nem espero que gostem de mim. Respeito, tenho tido q.b..

Claro que o Venerando era o dr. Albuquerque. Reconheço que não é Juiz Conselheiro, por isso mais uma vez errei e devia ter escolhido outro identificativo mais adequado e mais compreensível, ainda que porventura menos cortês. Peço duplamente desculpa, pela inadequação e pela falta de clareza.

Finalmente.

Na última troca de mensagens comigo, o Coelho ficou em falta e falta grave. Ofereceu-se para fazer um desenho, isto é, explicar com clareza, e nada. Mostrei que não bastava dizer que discordava mas que tinha de contrariar os argumentos e raciocínios oferecidos e nada. Desmontei o significado das ocorrências de "lanieri" que deu - com parangonas e fogo-de-artifício - e recolheu à toca.

Na última troca de mensagens com o MR, em vez de aguardar pela clarificação de Consuelo Varela, como lhe sugeriram, insiste na sua interpretação num tom de arrogância que não tem justificação.

Na última troca de mensagens com o engº Carlos Calado, aparentemente incapaz de perceber o que tinha sido dito, veio explicar o óbvio, despropositada e arrogantemente.
[se há alguém que não percebeu, eu explico: o engº Calado em textos de Varela identificou uma tradução de "apenas" que não poderia sê-lo. Como comentário não isento de alguma ironia, disse que (subentendendo-se por analogia com o anteriormente traduzido uso da palavra) já nem sabia com interpretar "apenas" num contexto em que não oferecia dúvidas]

Não vou qualificar a intervenção do Coelho nem especular sobre se não percebeu mesmo ou se apenas quiz provocar ou desviar a atenção de diálogos que não lhe convém, ...
... mas, minha cara Maria Benedita, a questão não está no Coelho se solidarizar consigo na minha falta de moralidade (mais uma mensagem inútil!). A questão está exactamente em saber se a Maria Benedita se continua a solidarizar com a falta de ética contínua e reiterada do Coelho; se continua a nem sequer o esclarecer quando erra flagrantemente.
Já uma vez lhe fiz uma alusão nesse sentido. Por maior que seja o capital, se for desbaratado, acaba por se esgotar.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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Até que Enfim RE: Das referências

#154635 | mtt | 02 may 2007 03:29 | In reply to: #154514

Cara Maria Benedita
Vejo que acredita que Fernando Colón e Las Casas omitiram a localidade de nascimento por complacência com o biografado, que nunca quis dá-la a conhecer.
É possível que tenha razão, mas talvez o motivo que o levou a nunca esclarecer esse ponto não fosse de transcendental importância.
Quem sabe, poderá ter nascido numa terra com a qual não tinha afinidades, e que nada significava como definidora do estatuto e do trajecto da família.
Os meus biógrafos − que os terei, como imagina −, não fosse o registo civil e dificilmente saberiam indicar em que privilegiado lugar a minha estátua − que a terei, não duvide − no futuro deverá ser erigida.
(aproveito para aqui deixar a sugestão, suscitada pelo que escreveu, de que talvez o melhor e o mais útil fosse esquecer a terra natal e implantá-la à entrada de um porto de mar)
Nasci em casa de familiares próximos mas situada numa freguesia onde não mais voltei a dormir uma noite (vá tomando notas que poderá desempenhar um papel de relevo quando esta questão vier a apaixonar o país e o mundo) e nenhum dos meus amigos, mesmo os mais íntimos, contribuirá acertadamente quando a produção do Trivial Pursuit os questionar, como é previsível que venha a fazer, visando incluir um cartão sobre a minha naturalidade, no seu prestigiante baralho.
Lamentando ter perturbado o seu frágil sistema óptico, envio-lhe afectuosos cumprimentos e, em duas palavras, o conselho que costumo dar a quem é forçado a conviver comigo de perto: RAY BAN.
Manuel.

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154646 | Decarvalho | 02 may 2007 09:39 | In reply to: #154590

Caro confrade Coelho, caros confrades
mais cedo do que esperava já recebi a resposta de Consuelo Varela sobre as dúvidas na interpretação dos textos sobre as mulheres.

Consuelo Varela diz mais ou menos isto (tradução minha, em mau português, do castelhano de Consuelo).

"Prezado amigo,
tomei nota das suas perguntas, e revi os meus documentos base. Não encontrei ainda as justificações, mas entretanto, tenho seguido com muito interesse os vossos debates no Genea.
Verifiquei que há lá um participante que não tem qualquer dúvida. Por isso agradecia-lhe se me pudesse dar o contacto do Sr. Coelho, para eu lhe perguntar o que é que eu queria dizer. :))))

cumprimentos
carlos calado

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Até que Enfim RE: Das referências

#154648 | coelho | 02 may 2007 09:58 | In reply to: #154631

Sr. Aguiar,

quanto ao texto de Colombo que inclui "me presente", embora os meus conhecimentos sobre latim não sejam grande coisa (o seminário já lá vai há muito tempo), continua a parecer-me que não é latim standard. Continuo a concordar com o que disse a nossa cara confrade Maria Benedita:

"Com todo o respeito que me merece Consuelo Varela, tradução dessa miscelânea latinizada tem obrigatoriamente que ser muito livre! Me presente não é nada, muito menos latim, tanto pode ser, de praesens, entis, estar presente, que fere os ouvidos, que foi dito , que me foi presente, actual, iminente, imediato, pronto, disposto, propício, favorável, etc , como ser espanhol, depois tire-lhe as vírgulas, em latim não as havia."

Apenas deixo de insistir no assunto porque, aparentemente, há vários autores credíveis que interpretam o texto como significando que Colombo estava presente. Isso, no entanto, não me parece razão para pedir desculpas ao Sr. Rosa. Em primeiro lugar, o Sr. Rosa transcreveu o texto muito incompleto. Em segundo lugar, o Sr. Rosa demasiadas vezes interpreta textos erradamente. Em terceiro lugar, além de apresentar o textro truncado, o Sr. Rosa apresenta a interpertação como se o latim fosse standard e a tradução não oferecesse dúvidas, o que não é o caso.

Quanto a este assunto, continuo até com curiosidade de saber que outras interpretações foram dadas e com que justificações.

Uma vez que fala das minhas outras críticas às interpretações de Manuel Rosa sobre o texto de Consuelo Varela, sugiro-lhe que leia com calma o que foi escrito sobre isso, começando pelo texto original de Consuelo Varela que está no site do Sr. Rosa, no endereço por ele indicado. Mantenho tudo o que disse. Apesar de um lapso evidente ("ellas" onde devia estar "ella"), o texto é de facílima compreensão e de forma nenhuma permite fazer as leituras que o Sr. Rosa pretende fazer.

Na troca com o Sr. Calado, ele identificou uma tradução de "apenas" que não poderia ser a correcta e eu não contestei isso. Leia com mais atenção. Aliás, tendo nós agora o texto original castelhano, parece-me que as críticas à tradução passam para segundo plano. O que contestei foi que numa outra frase do texto original castelhana a palavra "apenas" tivesse interepretação duvidosa. Não tem interpretação duvidosa. Também nessa caso, a tradução é directa e inequívoca.

Quanto ao desenho, eu não me ofereci para lhe fazer um desenho. Eu estava a perguntar retoricamente se Las Casas tinha que fazer um desenho!! Pretendia com isto dizer: Teria Las Casas que explicar tim-tim-por-tim-tim como adquiriu as suas informações? Repare no contexto: "Será que Las Casas tem que dizer que falou sobre esses assuntos com JAC? Será realmente preciso fazer um desenho?"

O Sr. Aguiar não desmontou nada quanto ao significado de "lanerius". Apenas argumentou que as referências a "lanerius" são no caso de Domenico Colombo menos frequentes do que as referências a "textor". Mas a verdade é que, tanto Domenico como Cristóvão aparecem como "lanerius" (comerciante de lã) e é também verdade que Colombo afirmou (segundo Las Casas) que a sua família tinha sido numa certa fase uma família de mercadores ricos. Portanto, há aqui uma coicidência que seguramente não é fortuita e que deve ser valorizada.

Quanto à minha pessoa, Sr. Aguiar, nunca se esqueça que durante meses eu aguentei os seus insultos praticamente sem lhe responder.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154649 | coelho | 02 may 2007 10:13 | In reply to: #154646

Caro Sr. Calado,

se já anteriormente aqui transcreveu o texto original de uma mensagem de Consuelo Varela dirigida a mim, não sei porque o não fez desta vez!! É que as traduções "em mau português" arriscam-se a não ser fiéis ao original ...

Se realmente Consuelo Varela diz o que está na sua tradução, fico eu sem saber o que lhe dizer ! ...

De qualquer forma, mantenho o que disse. O texto de Consuelo Varela, tal como está, só tem uma interpretação, a qual já aqui expressei em mensagens anteriores. Se essa interpretação corresponde ao que ela queria dizer, não sei. Se essa interpretação está devidamente suportada em documentos também não sei, mas, atendendo à grande categoria de Varela, quero acreditar que sim!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154650 | coelho | 02 may 2007 10:15 | In reply to: #154649

Errata (esta é das que alteram o sentido!): "mensagem de Consuelo Varela dirigida a mim"
Deve ser: "mensagem de Consuelo Varela dirigida a si" !!

Cumprimentos,
Coelho

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1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154651 | fxcct | 02 may 2007 10:25 | In reply to: #154472

Cara Maria Benedita,

Obrigado pelas datas que colocou na sua mensagem.

Acho que é possível que Bobadilla tenha recebido ordens para partir sendo D. Miguel da Paz ainda vivo (até porque no livro que consultei a data da morte é dada como 23-07-1500), e isto anula por completo os meus comentários a este respeito.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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Até que Enfim RE: Das referências

#154653 | Mavasc | 02 may 2007 10:57 | In reply to: #154635

Caro confrade Manuel

Sendo detentora de um variado stock da marca em questão ( comportando o mesmo uns dos thirties, tenho alma de ferro-velho!) compraz- me verificar que o nosso convívio virtual, tomadas as devidas precauções, decorrerá sem qualquer prejuízo do meu sistema óptico.

Tendo tomado a devida nota sobre a transcendente ocorrência do seu nascimento em parte incerta, e candidatando-me, desde já, ao não menos transcendente papel de sua biógrafa, ( dons divinatórios que podem ser comprovados pelo simpático confrade fxcct, identificado ao primeiro ai!) aceito a sua sujestão da implantação da sua estátua num porto de mar, salvo no de Leixões, por puros motivos estéticos. Quanto ao Trivial Porsuit...asseguro que farei pagar caro a minha colaboração, revertendo os ditos fundos a favor da compra de mais qualquer coisa sem utlidade nenhuma para os demais, mas que me encha a alma de genuína poesia: que tal mais umas peças de um motor de avião ( Rolls- Royce , 1926)?

Quanto ao que aventa sobre nascimento em terra com a qual não se tem afinidades, confesso não me parecer motivo para tanto sigilo. Eu também nasci numa terra com a qual não tenho afinidades, quando alguém me pergunta de onde sou digo, de imediato, a aldeia onde cresci e á qual sinto pertencer, mas a minha prole e amigos mais chegados sabem exactamente onde gritei a primeira e bem sonora contestação ao mundo em que me punham.
Assim, o meu sexto sentido continua a apontar para alguma coisa trivial mas conveniente, na ocultação da exacta naturalidade do genovês. E aponta, como bem disse, para que o filho e o amigo lhe foram leais.

Com amizade

Maria Benedita

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Até que Enfim RE: Das referências

#154654 | feraguiar98 | 02 may 2007 10:59 | In reply to: #154648

Senhor Aguiar,

Começando a responder apenas onde a sua mensagem contém algum "sumo":

O Manuel Rosa, tal como o presidente da SGM ou como quem quer que seja, não é obrigado a fazer transcrições completas e fornecer as explicações suficientes para o sr. Coelho conseguir perceber. A capacidade de entendimento do sr. Coelho não é nem pode ser a "justa medida" de um fórum.

Dito isto, MR não disse nem sugeriu que se tratava de latim correcto e não interpretou coisa nenhuma porque, como escreveu no livro, apenas citou Consuelo Varela. O problema foi exclusivamente seu.

O engº Calado, como expliquei e o sr. ou continua a não entender ou fazer-se desentendido, foi apenas irónico. Responder a uma ironia como se fosse uma asserção ou é porque não se percebeu ou porque se quer provocar discussões inúteis. Aliás, se voltou a não perceber, a última mensagem do engº Calado é igualmente irónica. Espero que não vá pedir ao engº Calado a comunicação original de Consuelo Varela.

Com certeza que Las Casas falou com JAC e eu nunca o puz em causa. Apenas demonstrei que JAC não podia ser o Giovanni, primo direito do Almirante, segundo Altolaguirre porque isso não fazia sentido. Continua a não perceber ou a não querer perceber.

A insistência no erro - ou na mentira - no caso do lanerius é mais grave. Seja ou não lanerius especificamente comerciante de lã - o que não é líquido porque pode igualmente ser um termo mais geral - Las Casas especificou claramente que se referia a mar e mercantil.
Espero que, como o confrade Camisão, não me esteja a pedir para lhe explicar a diferença entre comerciante e mercador, É que se assim for, terei de lhe responder como a dra. Maria Benedita já fez e pedir-lhe para marcar uma consulta e pagar o respectivo preço.
Las Casas escreveu: "... cuyo trato o manera de vivir debió ser per mercaderías per la mar, según él mismo da a entender en una carta suya."
Chamo mais uma vez a atenção para o óbvio. Se Las Casas deduz a partir de "una carta suya (do Almirante)" é porque não falou do assunto com JAC. JAC podia ou não julgar ou saber-se parente do Almirante mas, pelo que diz Las Casas que falou longamente com ele, não sabia como era o parentesco, não sabia onde tinha nascido o Almirante e não sabia o que fazia a família dele.
Isto é clarinho para militar e agradeço-lhe o favor de evitar infantilmente "salvar a face" com o costumeiro "não concordo".
Eu demonstrei ou, melhor, endossei a demonstração de Altolaguirre que Domenico não poderia ter-se ausentado por período significativo ou seja, que não poderia ter mercadejado por mar. Corroborei com a apreciação de Taviani que, pela modéstia de conhecimentos, igualmente afasta essa hipótese.
Poderia sim, com muito boa vontade e muita imaginação, ir comprar lã ao porto e depois vendê-la aos colegas tecelões dos arredores de Génova mas, como também já tive o cuidado de explicar, essa actividade, se alguma vez existiu, não teve grande significado pois, depois de morrer, foi identificado como "olim textor pannorum" e não como "olim lanerius".
Na família, ou seja em relação a Domenico e a Cristoforo, mesmo sem me pronunciar sobre os documentos, apenas se documentam dois actos comerciais, um relativo a açúcar, outro a vinho. Seria verdadeiramente espantoso que, existindo actividade comercial em lã com algum significado, nunca tivesse ficado documentada.
Portanto e concluindo, não há nenhuma coincidência entre o que escreveu Las Casas e a família dos tecelões de Génova.
Como eu já escrevi com toda a clareza, há uma coincidência sim, entre o que escreveu Las Casa e a família nobre dos Colombos de Cogoletto. Voltar ao assunto como se eu não tivesse feito assertivamente essa afirmação, no meu entendimento, equivale a chamar-me implicitamente mentiroso, o que, diga-se, já ocorreu por bem mais de uma vez.

Quanto à sua pessoa, eu aguentei meses a sua continuada falta de ética na troca de mensagens e quase só lhe respondi nos limites da exasperação.
A sua mensagem inicial de que iria recolher documentação isentamente, ainda hoje está por rectificar.

Registo agora a sua informação de que é ex-seminarista. Explica alguma coisa, inclina a seu favor os casos em que se duvida se é incompreensão se má-fé e, até justifica alguma indulgência mas não é, analogicamente, uma "carte blanche".

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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Descobrir toda a farsa ..Até que Enfim RE: Das

#154657 | fxcct | 02 may 2007 11:13 | In reply to: #154540

Caro Manuel Rosa,

Acho muito curiosa esta sua hipótese de D. Diogo. Sabemos que ele esteve em castela como "refém", resultado do acordo das Terçarias de Moura. Aqui teria aprendido a falar e a escrever em Castelhano. Sabemos também que foi substituido pelo seu irmão mais novo D. Maunuel durante alguns períodos para poder vir a Portugal (ou talvez fazer algumas viagens de exploração do Mar Oceano ou África). Seria necessário confrontar as datas em que D. Diogo esteve em Castela e as datas em que Colón viajou para a Guiné, Islândia etc. para ver se são compatíveis.

Ficaria também explicado o convite da Rainha D. Leonor a Colón em 1493 - era seu irmão.

Mas há também algumas coisas difíceis de explicar. De quem eram filhos Bartolomeu Colón e Diego Colón, irmãos do Almirante? Porque casaria o Duque de Viseu e de Beja com Filipa Moiniz Perestrelo em 1479? Se o Duque de Viseu e de Beja tivesse feito viagens à Guiné e à Islândia e ao Levante (Chipre?), isso não teria ficado registado nas crónicas?

Desejo-lhe boa sorte na sua investigação.

Cumprimentos,

Francisco

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Até que Enfim RE: Das referências

#154659 | feraguiar98 | 02 may 2007 11:30 | In reply to: #154648

Sr. Coelho,

Acorro aflito a explicar que a minha anterior mensagem, apesar de - lapsus calami - estar dirigida ao Sr. Aguiar era efectivamnete dirigida ao Sr. Coelho.

Vejo que mais uma vez não reconheceu uma evidente ironia e foi invectivar o engº Calado.

Correndo o riso de, de uma vez por todas, desenganar o confrade Manuel (mtt) quanto à minha caridade franciscana - lamento informá-lo que, para esse mal, não há remédio conhecido.
Mas hodiernamente, nem é grave. Como provado à saciedade, já não é impeditivo para se obter uma licenciatura em engenharia e, com algum sacrifício a colar cartazes em época de campanha, o limite, senão o governo, é uma empresa pública. Tudo melhor do que aquilo a que posso aspirar para os meus filhos.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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Descobrir toda a farsa ..Até que Enfim RE: Das

#154661 | kolon | 02 may 2007 11:50 | In reply to: #154657

Caro Francisco,

Os irmãos seriam dois filhos ilegitimos de D. Fernando.
D. Diogo de cero sabia Castelhano desde criança tendo estudado na escola.
Em 1481 estando de refén em Castela foi trazido a Portugal para liderar a expedição a S. Jorge da Mina.

D. Diogo era Mestre de Cristo por isso as suas acções não iriam ser comentados tanto a miudo.
O Mestre de Cristo teria todas as qualidades mostradas por CC. incluindo a sua ambição de recuperar o Templo de Salomão.

O Duque casaria por ser um casamento arranjado tal como o Marques de montemor casou com sua sobrinha.
E o Duque de iseu teria mais razões para ser tio de condes e marqueses doque qualquer tecedor nobilitado.
e teria uma verdadeira razão para esconder o seu passado além de fazer todo o sentido que escolhesse kolon para dizre membro .. porque náo era só membro mas ainda mestre.

Cpts,
MR

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Até que Enfim RE: Das referências

#154662 | coelho | 02 may 2007 11:57 | In reply to: #154654

> Dito isto, MR não disse nem sugeriu que se tratava de latim correcto e
> não interpretou coisa nenhuma porque, como escreveu no livro, apenas
> citou Consuelo Varela.


Caro Sr. Aguiar,

o Sr. Rosa pretendeu desacreditar Luís de Albuquerque. O argumento dele apenas surte efeito no pressuposto de a interpretação dada a "me presente" ser inequívoca. Ora continua a parecer-me que não é esse o caso.

> O engº Calado, como expliquei e o sr. ou continua a não entender ou
> fazer-se desentendido, foi apenas irónico. Responder a uma ironia como
> se fosse uma asserção ou é porque não se percebeu ou porque se quer
> provocar discussões inúteis.

O que o Sr. Calado disse não me parece ironia nenhuma:

"Uma das palavras que encontrei mal traduzida é a palavra "apenas", que vi traduzida para o português 'apenas" em situações em que a tradução correcta é 'mal' ou 'quase não' (ex: os indígenas viviam em cabanas de palha, apenas havia edifícios de pedra). Fico até sem saber qual o significado efectivo da palavra "apenas" na primeira frase 'hasta hoy apenas se conociam los nombres de ocho mujeres...' "

Ele queixa-se de duas coisas: a tradução do "apenas" (nem sempre adequada); e a dúvida sobre a interepretação a dar a essa a palavra numa frase específica (dúvida que contesto).

Se tudo era uma ironia do Sr. Calado, confesso que me ultrapassa ...

> Aliás, se voltou a não perceber, a última mensagem do engº Calado
> é igualmente irónica. Espero que não vá pedir ao engº Calado a
> comunicação original de Consuelo Varela.

Aqui realmente só podia ser ironia. Espero bem que seja!

Quanto ao parentesco com JAC, parte do seu raciocínio assenta na interpretação da palavra "deudo", que traduz como "parente", o que eu concordo, mas assume que exlcui "primo direito" (o que eu discordo). Muitas vezes, aplica-se a designação "parente" a todos os que não são pais, filhos, avós, netos ou irmãos. Tios, sobrinhos e primos direitos já entram no conceito mais lato de parente.

Note também esta definição de dicionário:

"parente - indivíduo que, em relação a outro ou outros, pertence à mesma família;"

> A insistência no erro - ou na mentira - no caso do lanerius é mais grave.
> Seja ou não lanerius especificamente comerciante de lã - o que não é
> líquido porque pode igualmente ser um termo mais geral - Las Casas
> especificou claramente que se referia a mar e mercantil.

Ser uma actividade mercantil marítima não exclui ser uma actividade centrada no comércio de lã. Não vejo a incompatibilidade. Não esquecer que CC também aparece como laneiro e que Rumeu de Armas propõe situar essa actividade de CC no âmbito do comércio mediterrânico de lã. Não esquecer que as duas referências que apontei à mesma actividade no caso de Domenico (1472 e 1480) situam-se ambas no período em que Rumeu de Armas supõe que CC andou mais envolvido no mercantilismo marítimo.

Não percebi ao que se refere quando fala de mentira. Olhe que posso ser burro (como tanto gosta de me chamar) e seguramente falível, mas não mentiroso.

> Quanto à sua pessoa, eu aguentei meses a sua continuada falta de
> ética na troca de mensagens e quase só lhe respondi nos limites
> da exasperação.

Falta de ética, se houve não foi intencional. Não acho que tenha havio. Em qualquer caso não foi consigo. Durante meses, dada a forma como se referia à minha pessoa, fiz os possíveis por o ignorar.

> A sua mensagem inicial de que iria recolher documentação isentamente,
> ainda hoje está por rectificar.

É a sua opinião!

> Registo agora a sua informação de que é ex-seminarista. Explica alguma
> coisa, inclina a seu favor os casos em que se duvida se é incompreensão
> se má-fé e, até justifica alguma indulgência mas não é, analogicamente,
> uma "carte blanche".

Se o Sr. Calado é irónico, eu também tenho o direito de o ser. Na realidade, nunca fui seminarista. Essa foi apenas uma piada da autoria da nossa cara confrade Maria Benedita que eu re-aproveitei. De qualquer forma, registo que me reconhece "alguma indulgência"!!

Cumprimentos,
Coelho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154663 | Mavasc | 02 may 2007 12:32 | In reply to: #154631

Caro Fernando Aguiar

Por partes, tentando clarificar as coisas, temos que:

1- Eu não sei se o meu Tio Luís traduziu "me presente" por foi-me presente. Por isso pedi ao Manuel Rosa o contexto da questão. A verdade é que "me presente" pode ser o que nós quizermos pois nem latim é, e o resto da frase foi escrita em latim macarrónico. A seco, para mim, qualquer das duas "traduções" se poderia aventar. Porque é mesmo aventar, é o mesmo que, numa frase em português estropiado mas perceptível aparecerem duas palavras em língua indefinida , com hipotéticos significados divergentes! Sendo eu uma latinista mais do que esquecida, esperei que o meu amigo Coelho desse a sua opinião, bem mais douta que a minha. Entretanto encontrei 2 velhos livros de meu Tio José ( um deles glorifica D. Pedro) e reparei que essa reunião vinha lá descrita, com a tradução, dada pelo autor, de que Colombo, entre muitos outros (Junta de Matemáticos) tinha estado presente, segundo ele próprio ( Colombo) dizia. Assim, meu Tio Luís conhecia a tradução feita, e, ou não a aceitou porqualquer motivo ou havia um engano de Manuel Rosa ao atribuir-lhe tradução diferente. Em mensagem ao Coelho disse isto mesmo, e o assunto caiu! Mais, expliquei o mesmo ao Manuel Rosa que disse ter um apontamento da discordância de meu Tio, tirado há muito tempo, sem saber já contextualizar. Claro que achei jactância clamar por um erro que é, forçosamente e apenas, uma interpretação, sem a menor das importâncias! Mais, chamei a atenção para um minúsculo pormenor de um Parecer do MNE em que me parece existir um erro, e afirmei que nunca o apontaria sem certezas absolutas, pois, dado quem estava por detrás dele, o mais certo era estar eu errada!

2- Estando todos de boa-fé, ninguém deve desculpas a ninguém, e o único culpado é Colombo que escrevia mal e porcamente, metendo português-italiano-espanhol-genovês (ainda por cima da época) em frases latinas! Outra questão é se foi mesmo Colombo quem escreveu toda a papelada que lhe é atribuída, nesses mesmos velhos livros falava-se também em Bartolomeu! Outra questão ainda é a de ser verdade tudo o que foi atribuído como escrito por Colombo!

3- O caro confrade assume-se como "agressivo, azedo, ácido, mal educado (sobretudo para quem tem uma prática de redondinhos palacianos de século XIX) - Assumo-me como sou e não peço nem espero que gostem de mim. Respeito, tenho tido q.b.."
Tudo bem, mas se todos nos assumirmos como somos temos depois que respeitar as assumpções dos outros, e não fazermos de imediato juízos de intenções quando eles se assumem como são!

4 -Last, but not the least: quando referiu o Venerando pensei que era meu Tio Luís, cujo carácter inconformista, irreverente, jovial e despreconceituoso se adaptava o menos possível ao eminente palavrão . Teria dado uma enorme gargalhada!

Sans rancune

Maria Benedita

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154664 | kolon | 02 may 2007 12:33 | In reply to: #154651

Caro Francisco,

O caso de Bobadilla não se iniciou com a molrte do Príncipe mas com o juramento de D. Manuel I como herdeiro da coroa de Castela:

"Ao ser convidado pelos seus amigos, Dom Fernando e Dona Isabel, para se
deslocar a Espanha com a esposa, a Princesa Isabel, a fim de serem oficialmente
declarados herdeiros no dia 28 de Abril de 1498, Dom Manuel estava a apostar o
futuro de Portugal (e da Ibéria) no seu filho, o Príncipe Dom Miguel da Paz. Don
Cristoval Colon, tal como Rui Pina, Pêro Covilhã e outros da corte de Dom João II, ficara pendurado."

O planeamento de enviar Bobadilla começou a ser formulado a principios de 1499 quando D. Manuel I estava em Castela e em Madrid a 21 de Maio do ano de 1499 foram assinadas as cédulas pelos reis de Castela.
Depois após o regresso de Vasco da Gama tornou-se mais importante derrubar Colon.

O Principe Miguel da Paz morrendo ao mesmo tempo que Bobadilla embarcava tem pouco valor. O plano de derrubar o Almirante estava já completo morrendo ou não morrendo o Príncipe da Paz, a queda do Mito de Colon estava orchestrada.

Cpts,
Manuel Rosa

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1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154666 | Mavasc | 02 may 2007 12:40 | In reply to: #154651

Caro Francisco

A minha desorganização congénita impede-me de lhe dizer onde pode encontar, se é que ainda não encontrou, as ordens dos Católicos a Bobadilla, encontra, concerteza, nos documentos que têm vindo a ser divulgados pelo Dr. Eduardo Albuquerque. Creio que vale a pena ler.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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2 ou 3 de Junho - Encontro

#154678 | Augustus_o | 02 may 2007 13:52 | In reply to: #154548

Caro Manuel Rosa,

Por mim, agenda-se já!

Só não sei como se faça com o Pedro Marinho... Ele lá anda em terras de Gallicia. Já sei! leva-se um portátil, e estabelecemos uma "conferência" online...

Com os melhores cumprimentos,
Augusto

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154681 | fxcct | 02 may 2007 14:12 | In reply to: #154664

Caro Manuel Rosa,

A carta de D. Manuel para os Reis Católicos sobre o regresso de Vasco da Gama tem a data de 12 de Julho de 1499. Bobadilla só parte um ano depois. É esta espera de 12 meses que me deixa curioso.

Concordo na íntegra com o paragrafo que citou. O importante é mesmo perceber que a morte de D. João II e a próximidade de D. Manuel aos Reis de Castela e Aragão altera por completo a perspectiva sobre a qual devemos olhar para a conquista dos territórios do Mar Oceano e do comércio com a Índia.

Cumprimentos,

Francisco

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Poverello!

#154688 | Mavasc | 02 may 2007 15:07 | In reply to: #154659

Caro Fernando Aguiar

Bem haja pela enorme gargalhada que me faz dar quando fala na sua caridade franciscana! Só mesmo o simpatiquíssimo confrade Manuel, na sua boa-fé de neflibata, lhe poderia vislumbrar o mais pequeno laivo de Poverello! Só se for de Verão e o ponto comum serão as sandálias ( que horror, espero que não use!)

"Como provado à saciedade, já não é impeditivo para se obter uma licenciatura em engenharia e, com algum sacrifício a colar cartazes em época de campanha, o limite, senão o governo, é uma empresa pública. Tudo melhor do que aquilo a que posso aspirar para os meus filhos."

Irmanados no que respeita ao que podemos aspirar para os nossos filhos; inteiramente em conflito no que aspiramos já que os meus, se optarem por essa via, terão o devido correctivo!

Cumprimentos desenganados

Maria Benedita

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154689 | Decarvalho | 02 may 2007 15:07 | In reply to: #154650

caro confrade Coelho,
como já percebeu, e também aplicou nestas suas mensagens, um pouco de ironia ajuda a quebrar a tensão que por vezes se cria.
nem eu tinha dúvidas naquele "apenas" duma frase bastante clara, nem o confrade Coelho está a acreditar que Consuelo Varela me tenha pedido o seu contacto para ela tentar saber o que ela própria queria dizer nas frases embrulhadas.
levemos as coisas com calma, seriedade nas partes sérias e um pouco de humor para desanuviar. Não vale a pena fazer como os burros teimosos fazem quando se cruzam num caminho estreito. Se houver uma solução, vamos a ela; se não houver, então que o "burro" que não tem razão recue para o outro poder passar.
cumprimentos
carlos calado

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Descobrir toda a farsa ..Até que Enfim RE: Das

#154690 | Mavasc | 02 may 2007 15:18 | In reply to: #154661

Caro Kolon

"O Duque casaria por ser um casamento arranjado tal como o Marques de montemor casou com sua sobrinha"

Por favor, essa não! Ao menos confabule, como o azedo confrade Aguiar, que a noiva se adiantara!!!!!!! Graças a Deus que, do outro mundo, não nos pedem responsabilidades judiciais!

Cpts

Maria Benedita

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Descobrir toda a farsa ..Até que Enfim RE: Das

#154691 | Decarvalho | 02 may 2007 15:24 | In reply to: #154661

Caro Manuel Rosa,
Lembre-se que já lhe referi alguns obstáculos a essa hipótese.
penso que os testes de ADN demonstraram que Cristóvão e Diogo tinham a mesma mãe (tanto quanto me lembro, e tanto quanto há certezas sobre os ossos pertencerem a um e outro).
Isso excluí o que o Manuel admite na sua mensagem.
Claro que seria uma solução mais "dramática" esta de Colon ser D. Diogo, duque de Beja, mas não se esqueça de todas as outras pistas que apontam para Salvador Fernandes Zarco.
Podemos até admitir (???) que Cristobal era Salvador e o irmão Diego era Don Diogo.
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Falhar demasiadas vezes em coisas demasiad simples

#154694 | coelho | 02 may 2007 15:49 | In reply to: #154689

Caro Sr. Calado,

não conhecia e não estava preparado para o seu sentido de humor, mas ainda bem que o tem!

Cumprimentos,
Coelho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154695 | feraguiar98 | 02 may 2007 15:52 | In reply to: #154662

Sr. Coelho,

« o Sr. Rosa pretendeu desacreditar Luís de Albuquerque. O argumento dele apenas surte efeito no pressuposto de a interpretação dada a "me presente" ser inequívoca. Ora continua a parecer-me que não é esse o caso. »

Não é "apenas no pressuposto". Mesmo sem esse pressuposto, se historiadores anteriores assim tivessem interpretado, seria descrédito alterar a interpretação até aí aceite, sem justificar e sem citar a existência anterior de interpretações opostas. A sua reacção foi apenas porque desconhecia totalmente as interpretações anteriores, nunca tinha ouvido falar de Thacher e nem admitiu que MR pudesse estar a citar Consuelo Varela.
O erro existiu claramente e foi seu. Se o prof. Luís de Albuquerque errou, está por apurar.

« Ser uma actividade mercantil marítima não exclui ser uma actividade centrada no comércio de lã. Não vejo a incompatibilidade. Não esquecer que CC também aparece como laneiro e que Rumeu de Armas propõe situar essa actividade de CC no âmbito do comércio mediterrânico de lã. Não esquecer que as duas referências que apontei à mesma actividade no caso de Domenico (1472 e 1480) situam-se ambas no período em que Rumeu de Armas supõe que CC andou mais envolvido no mercantilismo marítimo. »

Niniguém referiu incompatibilidade entre comércio marítimo e comércio de lã. Por falta de entendimento ou por desígnio está novamente a baralhar tudo.
Las Casas falou, quanto ao comércio marítimo da FAMÍLIA do Almirante. Eu, recorrendo a Altolaguirre e Taviani mostrei a incompatibilidade entre esse comércio marítimo e o sedentarismo de Domenico, provado pelas escrituras em que intervém.
Já por duas vezes fiz notar que Rumeu de Armas, contraria Taviani e na questão da estadia em Portugal, contraria toda a gente.
Mas o seu azar quando se mete a falar do que não sabe é espantoso. Das datas que aponta para CC - e que nada significam no contexto em discussão que é o da sua família - 1972 está precisamente no período em que Colombo mais tempo terá estado em Génova, entre 1970 e 1973 em que se documenta em 4 escrituras o que foi realçado por Taviani. De 1480 nada se sabe mas em 1479 estava em Génova no seguimento do negócio de açúcar e iria regressar a Lisboa.

« Não percebi ao que se refere quando fala de mentira. Olhe que posso ser burro (como tanto gosta de me chamar) e seguramente falível, mas não mentiroso. »

A mentira pode ser por omissão e também por confusão.
Omitiu que Las Casas se referiu à FAMÍLIA do Almirante e não a ele. Confundiu a pretensa e nunca documentada actividade comercial laneira de C.C. com a de sua família.

«Falta de ética, se houve não foi intencional. Não acho que tenha havio. Em qualquer caso não foi consigo. Durante meses, dada a forma como se referia à minha pessoa, fiz os possíveis por o ignorar.»

Falta de ética nos termos de uma discussão verifica-se sempre que há incoerência entre argumentação própria, sempre que se recorre a argumentos sofismados, sempre que se ignoram argumentos adversos e que não foram contrariados como apresentados.
Tudo reiteradamente praticado por si e, como não podia deixar de ser, confirmado nesta mensagem.
Se é primo-irmão, não iria dizer a Las Casas que era deudo.
Se o pai era de Quinto e o pai do Almirante era igualmente de Quinto, de onde se mudou para Génova, diria que o Almirante devia ter nascido em Quinto ou em Génova não iria dizer que podia ser de vários sítios e só se sabia que era de Terra Rubia.
O Almirante era da família do Almirante. Mas se o Almirante foi mercador de lã - não acredito nisso nem por hipótese - não quer dizer que a FAMÍLIA do Almirante tivesse feito comércio de lã.
Eu já por duas vezes afirmei assertivamente e repito: Tudo o que Las Casas disse, incluindo o pormenor das guerras na Lombardia, foi o que foi considerado provado pelo Conselho das Indias e se aplica aos Colombo de Cogoletto. Continuar a ignorar esta afirmação e argumentar com pormenores - muito duvidosos aliás - como se ela nunca tivesse sido apresentada é clara e insofismavelmente falta de ética.
Já lhe disse isto uma vez e repito. Conheço um fórum onde teria sido impedida de aparecer qualquer mensagem sua que repisasse um assunto ignorando informação contrária e não contraditada.

« > A sua mensagem inicial de que iria recolher documentação isentamente,
> ainda hoje está por rectificar.

É a sua opinião! »

Quando interveio em mensagem para o dr. Albuquerque dizendo que iria ajudar recolhendo informação isenta já a polémica com MR - nessa altura com o nick Colombo-o-Novo - estava instalada. Nesse contexto isenção só podia significar informação favorável e adversa com alguma equidade mínima.
Ora não só a esmagadora maioria da informação recolhida foi especificamente em defesa da tese purista - quando existe muita outra por essa NET fora - como nunca apresentou qualquer apreciação crítica dessa informação, apesar das enormes contradições entre o que vai apresentando de que, agora, Taviani e Rumeu de Armas são o melhor exemplo, como todas as suas intervenções sem excepção são na defesa da tese purista.
Se eu afirmar que isto não é isenção é apenas a minha opinião, está na altura de apresentar e documentar a sua opinião.

« Se o Sr. Calado é irónico, eu também tenho o direito de o ser. Na realidade, nunca fui seminarista. Essa foi apenas uma piada da autoria da nossa cara confrade Maria Benedita que eu re-aproveitei. De qualquer forma, registo que me reconhece "alguma indulgência"!! »

Realmente não consegue acertar numa! O que eu lhe reconhecia era o direito a beneficiar de alguma indulgência, ou seja, exactamente o contrário do que entendeu.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Poverello!

#154699 | feraguiar98 | 02 may 2007 16:35 | In reply to: #154688

Cara Maria Benedita,

Sem querer sequer aproximá-la ao Coelho, tenho que lhe corrigir o raciocínio.

"... tudo melhor do que posso aspirar ...". Melhor é comparativo, não é inclusivo. Se eu aspirasse a essa via para os meus filhos, teria escrito "tudo acima do que posso aspirar ...".

É claro que na comparação com o Poverello tem toda a razão (apenas tenho alguma curiosidade em ver com o Manuel reage ao nefelibata).
Mas deixe-me explicar que, sou católico praticante e reconheço a importância primordial da Caridade mas também entendo que esta é essencial e intrinsecamente individual.
De uma maneira geral desconfio ou, pelo menos, desagradam-me líderes religiosos com propensão mediática - exemplifico com o bispo jubilado de Setúbal e o actual das Forças Armadas - mas com franciscanos mediáticos ou caridades publicitadas engalinho "à séria".
Então franciscanos a gerir bancos ou a orientar governantes é o pior que me podem lembrar. As excelentes intenções dessa parelha em Timor traduziram-se por 30.000 mortos.

Claro que também não defendo dominicanos inquisitoriais e Torquemada e Jaime Bleda, são nomes negros e, para ser justo, o nosso Cardeal-Infante, depois Rei D. Henrique, se não é negro é cinzento muito escuro.
Reconhecendo-lhes os excessos, sobretudo na América do Sul, admiro os Jesuítas na Educação, na Ciência e na intervenção política.
Tenho três filhos e todos são camtílicos.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Poverello!

#154702 | Mavasc | 02 may 2007 17:38 | In reply to: #154699

Caro Confrade Fernando Aguiar


"tudo melhor do que posso aspirar ...". Melhor é comparativo, não é inclusivo. Se eu aspirasse a essa via para os meus filhos, teria escrito "tudo acima do que posso aspirar ...".

Valha-me a minha saudosa mestra D. Alzira de Rezende e Almeida Maia e Silva mais a horrível palmatória quebrada, e o bigode de cabo de esquadra! É comparativo, é, relativo de superioridade de bom, no meu tempo, e o significado é só um "tudo acima do que posso aspirar ...".
Acredito piamente que não deseje essa via de "sucesso" para os seus filhos, tal como a não desejo para os meus.

Quanto a franciscanos, há-os de muita e diversa qualidade, digamos mesmo que alguns nada têm a ver com S. Francisco, antes pelo contrário, são as contradições do mundo em que vivemos e a natureza humana sobrepõe-se ao hábito e ás crenças: também engalinho fortemente com esses. A minha filha andou pelo lado em que andam os seus filhos, mas a vida profissional acabou a absorvê-la completamente. Até quando?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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disfarçado em "membro" Descobrir toda a farsa ..

#154708 | kolon | 02 may 2007 18:44 | In reply to: #154691

Caro Carlos Calado,

Como sabe no livro eu tentei não só revelar aqueles pontos que estavam errados com a história corrente mas também dar umas pistas para nos ajudar a resolver o Mistério.

É nesse sentido que estou adicionando um capitulo com titulo "O Último Templário" á 2ª Edição que vai englobar a ideia do Almirante escolher Kolon para Membro porque era o Mestre de Cristo.

Ao ver com o ADN eu nunca confrontei o Prof. Lorente porque não tenho os dados todos mas eu sou da "opinião" que os restos que estão em Sevilha são os restos de D. Bartolomé Colon e não de Cristóvão Colon fazendo assim que tivessem a mesma mãe.

Isto porque como talvez muitos sabem no Século XIX?? foi encontrado uma caixa de metal em Santo Domingo com as inicias A.C.C. contendo os ossos do Almirante Cristóvão Colon.
Por isso estes ossos que andam espalhados em Cuba, Sevilha e Génova não devem de ser os do Almirante mas os de seu irmão Bartolomé.

Agora resta saber o ADN "secreto" como foi analisado.
resta saber como se prova que Don Fernando era filho dos ossos desconhecidos se não existe um ADN definitivo para provar que era ou não era parente dos 477 Colombos?

Se o ADN não é tanto claro para derrubar o genovês de uma vez por todas como Lorente disse em Outubro de 2006, como foi claro para provar que o Almirante está em Sevilha e é o tal irmão de D. Diego e que os ossos do desconhecido tinha a mesma mãe do irmão D. Diego?

Eu acho que o que foi encontrado foi uma semelhança provável que passou a ser uma certeza. Mas eu deixo isto para um dia quando eu fizer as minhas próprias análises aos ossos em Santo Domingo ou até saber mais resultados em promenor de Granada.

Por enquanto eu sigo á procura de um personagem em Portugal que dêa para explicar os enigmas todos bem explicado.
O Slavador Zarco deixa uma grande vaga nos documentos que não é facil de encher.
para isso deve-se encontrar um documento em Portugal, Itália. França, sei lá... que aponte o nome de um homem do século XV que se chamou S. F. Zarco. Sem esse documento o baptizado "Salvador" nunca será confirmado.

Eu sigo em busca de provas que ponmham um ponto final nesta história mas sem as encontrar vou dando pistas para aquilo que nos ajude a chegar lá e hoje tenho mais razões para acreditar num "Mestre" D. Diogo disfarçado em "membro" do que qualquer outra solução.

Cpts,
MR

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Até que Enfim RE: Das referências

#154709 | coelho | 02 may 2007 19:03 | In reply to: #154695

Caro Sr. Aguiar,

caso os mal-entendidos persistam, penso que não vale a pena continuarmos.

> A sua reacção foi apenas porque desconhecia totalmente as
> interpretações anteriores, nunca tinha ouvido falar de Thacher e nem
> admitiu que MR pudesse estar a citar Consuelo Varela.

Ainda estou para saber que outras interpretações diferentes foram feitas, se é que foram. Até outros esclarecimentos, mantenho que o texto não tem uma interpretação inequívoca. O Sr. Rosa deu a entender que tinha. Se o Sr. Rosa tivesse dito: **Aqui está este texto; embora a interpretação seja duvidosa, os autores tal e tal interpretam da seguinte forma....** Mas o que o Sr. Rosa disse teve este sentido: **Aqui está este texto que prova, sem margem para dúvida que Colombo estava presente, logo Luís de Albuquerque errou clamorosamente.** Não é uma posição consistente nem sequer simpática, assim como muitas interpretações dele de diferentes textos, desde Fernando Colombo até Consuelo Varela também não são correctas.

> Niniguém referiu incompatibilidade entre comércio marítimo e comércio
> de lã. Por falta de entendimento ou por desígnio está novamente
> a baralhar tudo.

Por desígnio, não! Quando muito por deficiente explicação sua ou por falta de entendimento meu.

> Las Casas falou, quanto ao comércio marítimo da FAMÍLIA do Almirante.
> Eu, recorrendo a Altolaguirre e Taviani mostrei a incompatibilidade entre
> esse comércio marítimo e o sedentarismo de Domenico, provado pelas
> escrituras em que intervém.

Altolaguirre afirma:

"pudiendo, por tanto, afirmarse que existe un perfecto enlace entre todos los documentos de que hemos hecho mención, los cuales prueban que desde 1429 hasta 1470, en que aparece por vez primera en las actas Cristóbal Colombo, su familia residió en Italia, y él y su padre en Génova, sin que exista dato alguno que permita suponer que éste cambiara de residencia, una vez que entre las fechas de unas á otras actas no media gran espacio de tiempo, y en todas figura ejerciendo su oficio de tejedor de paños ó dedicado á empresas mercantiles, que requerían, como el comercio de vinos, permanencia en la localidad."

Um mercador, mesmo mercando por mar, pode ter uma residência fixa. Para concordar ou contrariar estas afirmações de Altolaguirre, teria que perder mais tempo do que aquele que neste momento disponho.


> Já por duas vezes fiz notar que Rumeu de Armas, contraria Taviani e na
> questão da estadia em Portugal, contraria toda a gente.

Rumeu de Armas, em 1982, propôs algumas inovações na biografia de CC até à sua passagem a Castela. Essas inovações parecem-me credíveis e por isso as cito. Não estou certo que os trabalhos posteriores de Taviani realmente contradigam as propostas de Rumeu de Armas.

Veja aqui:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#rumeu4
Destaco: " ... En nengun caso, lanero puede identificar-se con tejedor de paños. Su exacta acepción es la de traficante, mercader de lanas. Esta fue la auténtica actividad mercantil de Cristóbal Colón en los primeros años de su existencia marinera ... " (isto responde a algumas afirmações suas)

http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#rumeu5
Destaco: " ... 4 – Navega entre 1468-1473 en la ruta Lisboa, Cádiz-Sevilla, Cartagena, Valencia, Génova, conduciendo lana y los más variados productos (vino, aceite, jabónm cochinilla, frutas, etc.) En otras ocasiones alarga la travesía has la isla de Chio, con paradas y escalas en otros puertos mediterráneos.
5 – Entre los años 1474-1484 alterna los viajes por el Atlántico (Porto Santo, Madeira, Canarias, Inglaterra, Guinea) con largas estadías en Lisboa. No se pueden descartar en esta época contactos esporádicos con Castilla en las empresas mercantiles que acomete por cuenta ajena o propia (esto último, dada su indigencia, com muy escasa probabilidad). ...."


> Mas o seu azar quando se mete a falar do que não sabe é espantoso.
> Das datas que aponta para CC - e que nada significam no contexto
> em discussão que é o da sua família - 1972 está precisamente no
> período em que Colombo mais tempo terá estado em Génova, entre
> 1970 e 1973 em que se documenta em 4 escrituras o que foi realçado
> por Taviani. De 1480 nada se sabe mas em 1479 estava em Génova
> no seguimento do negócio de açúcar e iria regressar a Lisboa.

Meto-me a falar do que não sei? Então essas informações não constam precisamente de Taviani e Rumeu de Armas? Não fui precisamente eu que trouxe esses textos para o Genea?

Rumeu de Armas é claríssimo em considerar que a presença de CC em Génova por ocasião dessas escrituras é compatível com o seu envolvimento na vida mercantil marítima:

"El arribo de Cristóbal Colón a Portugal en fecha temprana es incompatible con su presencia física en Génova de acuerdo com los documentos que la atestiguan? Hay que responder que manera negativa: la compatibilidad es absoluta." (Rumeu de Armas, 1982, p. 70)

Mantenho o que disse, as duas referências ao "lanerius" Domenico Colombo datam do período em que Rumeu de Armas supõe (com boas razões) que CC estava envolvido nas actividades mercantis marítimas. Mesmo que Domenico estivesse mais tempo em Génova e os filhos mais tempo no mar, nada impede que o meio de vida da família nesse período tivesse uma componente mercantil marítima.

O interessante é que até certa altura, Rumeu de Armas era uma referência e agora parece que já não serve para nada ...

> Omitiu que Las Casas se referiu à FAMÍLIA do Almirante e não a ele.
> Confundiu a pretensa e nunca documentada actividade comercial
> laneira de C.C. com a de sua família.

Eu não omiti nada disso. Leia com atenção. Eu não estava a falar de CC, mas sim de Domenico. Nesse contexto apenas me limitei a enfatizar que: "... as duas referências que apontei à mesma actividade no caso de Domenico (1472 e 1480) situam-se ambas no período em que Rumeu de Armas supõe que CC andou mais envolvido no mercantilismo marítimo." E disse noutro ponto que esta era uma coincidência a valorizar.

> Falta de ética nos termos de uma discussão verifica-se
> sempre que há incoerência entre argumentação própria, sempre
> que se recorre a argumentos sofismados, sempre que se ignoram
> argumentos adversos e que não foram contrariados como apresentados.

Como diz a confrade Maria Benedita, há quem veja o argueiro no olho do vizinho e não veja a tranca no seu próprio olho.

> Se é primo-irmão, não iria dizer a Las Casas que era deudo.

Não concordo, pelas razões já apontadas na mensagem anterior. Acrescento que quem fala é Las Casas e não JAC. Este é possível que descesse ao pormenor de dizer "primo direito". Aquele ainda que tenha sabido que era primo direito naturalmente acabaria por dizer "parente". Daqui não saio porque já vi muitos exemplos concretos desta prática.

> Se o pai era de Quinto e o pai do Almirante era igualmente
> de Quinto, de onde se mudou para Génova, diria que o Almirante
> devia ter nascido em Quinto ou em Génova não iria dizer que
> podia ser de vários sítios e só se sabia que era de Terra Rubia.

Há documentos genoveses que dizem que ele era natural de Savona. A família foi mudando de sítio e é essa a principal fonte da dúvida. Las Casas não diz nada sobre Quinto. Terá alguma vez Las Casas ouvido falar de Quinto? Provavelmente não. Para alguém que está em Espanha ou no Novo Mundo, é suficiente dizer "Génova", e é difícil saber mais do que isso.

Las Casas não disse que "só se sabia que era de Terra Rubia". Depois eu é que tenho falta de entendimento. Las Casas disse que CC costumava chamar-se "Cristobal Columbo de Terra-rubia" ("se solia llamar ántes que llegase al estado que llegó")

A propósito, segundo Tavini, "Terra-rubia" ou "Terra Rubra" era nome pelo qual Quinto era conhecido ... Coincidências!

> Eu já por duas vezes afirmei assertivamente e repito: Tudo
> o que Las Casas disse, incluindo o pormenor das guerras na
> Lombardia, foi o que foi considerado provado pelo Conselho
> das Indias e se aplica aos Colombo de Cogoletto.

Não conheço o que foi dado por provado relativamente aos Colombo de Cogoleto. Se me indicar onde está essa informação, terei muito gosto em ler. De qualquer forma, nada impede que os Colombos tecelões/laneiros pudessem igualmente ter sido afectados pelas guerras da Lombardia.

Quanto a faltas de ética e a repisar argumentos já contraditados, não tem autoridade moral para criticar. Pela minha parte, se o fiz, fi-lo inadvertidamente.

A minha posição neste forum foi sempre a de "advogado do diabo" relativamente às afirmações do Sr. Rosa. Não esqueça que ele chegou a afirmar que APENAS 3 ou 4 autores contemporâneos de Colombo afirmavam que ele era de Génova. O meu papel foi sempre encontrar buracos nas teoria do Sr. Rosa no intuito de contribuir para que os boatos que vão passando tenham pelo menos alguma filtragem. Não tenho, pessoalmente, nenhum desejo especial sobre a naturalidade de Colombo. Não me incomoda que seja genovês. Tenho, sim, péssima opinião sobre as capacidades críticas e sobre a solidez das propostas do Sr. Rosa. E não gostei nem gosto da utilização que ele fez dos anónimos e muito menos da Wikipedia.

Afinal eu precisava era de indulgência. Muito bem! Seja!

Uma vez que critica outros por andarem pelo Genea, e atendendo às longas mensagens que por aqui vai deixando durante o dia, deduzo que tem horário flexível ...

Cumprimentos,
Coelho

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Não acredita nos próprios argumentos?

#154711 | coelho | 02 may 2007 19:13 | In reply to: #154708

> Se o ADN não é tanto claro para derrubar o genovês de uma vez
> por todas como Lorente disse em Outubro de 2006, como foi claro
> para provar que o Almirante está em Sevilha e é o tal irmão de D. Diego
> e que os ossos do desconhecido tinha a mesma mãe do irmão D. Diego?
> Eu acho que o que foi encontrado foi uma semelhança provável que
> passou a ser uma certeza.

Afinal, nem o Sr. Rosa acredita nessas análises!!! Como pode então usá-las para argumentar que Colombo não era o genovês porque Diego "garantidamente" não era Giacomo? Não eram as análises forense e de ADN um dos principais argumentos? Onde está a honestidade intelectual?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: disfarçado em "membro" Descobrir to

#154712 | fxcct | 02 may 2007 19:24 | In reply to: #154708

Caro Manuel Rosa,

Mais uma coincidência curiosa (e apenas isso) que encontrei. Deve conhecer o Site da autoria de Carlos Fontes. Em ( lusotopia. no. sapo.pt/indexPTColomboPort02.html) ele afirma:

"Na Biblioteca dos Duques de Verágua, existe uma árvore genealógica que tem confundido os historiadores, pois os irmão de Colombo surgem com o estranho apelido de "Melo". "

"Na referida árvore genealógica consta o seguinte nome: Don Diego Colón y Melo. ( Melo vem da sua mãe)."

"Bartolomeu Colon ... . Nunca se casou, mas ligou-se a Catalina Marrón de quem teve uma filha chamada - Maria Colón y Melo. O nome Melo desta menina, que morreu com poucos anos, não derivava da mãe, mas do pai. O nome deste seria portanto: Bartolomeu Colon y Melo."

Ao ler isto, imediatamente lembrei-me que em Grego, membro diz-se (também) Melos!

Cumprimentos,

Francisco

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Até que Enfim RE: Das referências

#154723 | pedro3m | 02 may 2007 20:24 | In reply to: #154525

Caro Fernando

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154525#lista

acerca do post acima indicado devo dizer-lhe que candidatos a Colombo podem ser dúzias.
Citando a obra "La identidad de Cristobal Colón" de Alfonso Philippot Abeledo:

"En ningun documento de Génova o Savona aparece el apellido de Colón, confesa el señor Altolaguirre, y añade: "en todos es el de Colombo o Columbo". De acuerdo con un estudio realizado por el investigador Henry Harrisse, los Colombo se contaban por DOCENAS en el Genovesado, existiendo a la sazón innumerables familias de este apellido en Moconexi, Bordighiera, Quarto, Quinto, Albaro, Sapierdarena, Oneglia, Rapallo, Bargaglio, Sorri, Pareto, Sasello, Sestri, Chiavari, Sturla, Rivarolo, Lercha, Cogoletto, segno, San Remo, etc en las que no faltaban Juanes, Doménicos, Giácomos y Bartolomés."

Repare que Diegos não há muitos. Martela-se Giácomo e já está!
Noto ainda que na mesma obra se refere com ironia que Giácomo poderia ser o mesmo que Jacobo, não Diego.
Este pormenor do Giácomo bem como o do apelido Colón são ultrapassados com uma ligeireza que me espanta.

cpts

Pedro Marinho

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154724 | pedro3m | 02 may 2007 20:31 | In reply to: #154535

Cara Maria Benedita

"É mesmo a Boa- Hora! Desista da Feira do Livro!
Com todo o mau governo de Colombo nas Antilhas, de que já aqui se falou amplamente, acha que o que interessava a Bobadilla era convencer alguém a dize-lo genovês e de baixa linhagem?
Não sei se bastam 6 meses na Boa-Hora, vou ver que cursos há de Penal no Centro de Estudos Judiciários!"

Coisas destas são bem mais graves que graçolas acerca do google relativamente ao seu "afilhado", perdoe-me a bricadeira!

cpts

PM

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RE: Poverello!

#154725 | mtt | 02 may 2007 20:49 | In reply to: #154688

Cara Maria Benedita
Não só para saciar a curiosidade do Fernando Aguiar, mas esperando também obter algum proveito próprio, venho reagir ao seu qualificativo de nefelibata; mas, antes de mais, deixe-me esclarecer a questão da Caridade.
O seu suposto arqui-inimigo corrigiu em tempos uma asneirola que eu havia escrito, e eu agradeci-lhe a caridade de o ter feito. Ele repudiou a atribuição da teologal virtude, talvez por ser mais dado a assumir defeitos, mas esse uso da palavra nesse contexto parece-me muito expressivo e elegante, estando eu em posição de assim o avaliar por, lamentavelmente, não ser de minha autoria. Foi Antero de Quental quem, em carta ao Conde d’Ávila e censurando-lhe a proibição das Conferências do Casino, escreveu que “houve em Portugal um ministro que fez uma acção má e tola, e um homem que teve a franqueza caridosa de lho dizer”.
Isto esclarecido, pode começar a tremer, que vamos passar ao nefelibata.
Quem abriu a porta ao uso corrente do erudito adjectivo, foram os críticos dos poetas fim-de-século, censurando-lhes a nenhuma consideração da realidade social, a preocupação excessiva com formalismos rítmicos e o exagerado e doentio refinamento da linguagem. Também do ponto de vista etimológico, a palavra significa o mesmo que lunático, pelo que, tudo ponderado, só pode ser entendida como altamente pejorativa.
Assim a consideraria eu − o que me levaria a dirigir-lhe daqui, em resposta conforme, os mais grosseiros insultos expressos em pouco nefelibático linguajar de carrejão trasmontano −, não fosse um aspecto subtil que me inibe de dar rédea solta ao espírito de vingança.
Acontece que a parte do lunático pode servir os meus propósitos.
Há muito que receio ser incluído no campo dos Mosqueteiros, adesão particularmente desagradável agora que os lugares prestigiantes do “casting” estão ocupados, e apenas restam os papéis de cavalgadura dos ditos.
Sirva o seu qualificativo de cunha à minha ambicionada entrada nos Cadetes de Gasconha, filiação que, não se justificando pelo lado do nariz, infelizmente tão banal e regular como o dos antigos passaportes, se apoiaria nesta − por mim assumida e por si corroborada − qualidade de lunático, atendendo ao que o célebre comandante do regimento escreveu sobre viagens à Lua e selenitas.
Disposto a tudo sofrer para evitar o freio e as quatro ferraduras, envio-lhe afectuosos cumprimentos.
Manuel.

Respuesta

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154728 | Mavasc | 02 may 2007 21:10 | In reply to: #154724

Caro Pedro

Um julgamento é um julgamento, e um juiz, por mais " comprado" que eventualmente seja, não é, propriamente um pateta! Analise-se um processo, e haja senso!
Isto não é grave, é uma chamada de atenção e em estilo de brincadeira! Imagine o confrade Fernando Aguiar a responder a coisas destas depois de já ter explicado várias vezes os trâmites processuais! Era de desonesto para cima e burro para baixo!
Quanto ao resto, o meu muito caro e prezado confrade Coelho não é meu afilhado, com grande pena minha, mas ainda vamos a tempo!
Mas o Manuel Rosa vingou-se: diz que não estraga o cafézinho entornando-mo cabeça abaixo! Cá eu, o penteado e a toilette, nada importa...o mimoso cafézinho é que se não pode estragar!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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NÂO ACREDITO !!!!!!!RE: Não acredita nos próprios

#154730 | kolon | 02 may 2007 21:28 | In reply to: #154711

Sr. Coelho,

Antes de se alegrar tanto digo-lhe que não entendeu o argumento.

Não foi o ADN que provou que o o Diego não era o Giacomo.
Foi as análises forenses aos ossos de D. Diego que provaram que era um homeme de uns 60 anos e que para deixar uma margem para erro deram 56 anos como a mais provavel idade de morte.

Isto não nega nada do que eu disse.

Os osso eram de um homeme com uns 10 anos mais do que o Giacomo.
Ao mesmo tempo o ADN mostra que o Diego, D. Fernando, e os ossos dentro do monumento a Colon são parentes próximos.
Ao ponto de o ADN provar que o D. Diego e o suposto C.C. eram filhos da mesma mãe.

O que eu duvido é que o ADN fosse tão claro para estabelecer os laços de

Mãe
|
|-------------|
filho 1 filho 2
|
neto

Como eu já disse muitas vezes o ADN é inconclusivo porque se eu acreditasse nos resultados do ADN que Lorente tem feito publicos poderiamos dizer que já está provado que Colon NÂO tinha nenhum parentesco com NENHUMA familia Colombo da Itália mas que SIM tinha parentesco com a Casa Real Portuguesa.

Mas eu não afirmei isto proque embora tenha-se encontrado algumas semelhanças com SAR e nada de semelhanças com os Colombos eu sei que o ADN está muito fraguementado o que não me deixa afirmar isto 100%.
Mas tal como Pedro Marinho já apontou algumas vezes

500 Colombos 0%
1 Bragança 20%

Acho que os pratos da balança tombam para Portugal.


A palestra de José Lorente em que ele deu os resultados das análises da comparação do ADN dos COlombos foi feita a fins de 2006 e foi nessa ocasião que ele disse que o ADN está muita fragumentado para dar um resultado 100%.

Mas as análises de forense aos ossos não estão em causa.

Entendido? Por favor não me peça para desenhar .. sou um mau desenhador

Cpts,
MR

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154731 | pedro3m | 02 may 2007 21:30 | In reply to: #154595

Cara MAria Benedita

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154595#lista

continuo sem saber onde puxei de galoes.

Aqui mesmo entrei porque me fartei de saltar da cadeira!
Salto da cadeira e quase me apetece dar 4 chapadas quando vejo por aqui em Santiago um ou outro imberbe, parvo, vindo de portugal para estudar medicina, que por mais culto e "bem" que seja não resiste ao típico que mata o meu país "Portugal é uma M####".
Ora gente desta existe aos milhares, milhões e se são parte da tal juventude com incertezas que a Maria Benedita fala, é porque o exemplo de trás não é o melhor.

Isto que tem a ver com Colombo? TUDO.
Tudo porque o povo português aprende desde pequenino que no café, na vida, em tudo há que ser miserável. Casais conhecem-se e é misérias e misérias por todo o lado enquanto vão falando. Vai-se ao café e é o costume "estavam 3 pessoas numa fila no hospital. O país está uma m###". Ora as criancinhas ouvem e claro, chegam a adultas e continuam a saga. Vive-se num concurso: Quem é o mais coitadinho de todos? Ainda não há vencedor, mas seguramente o mundo não tem peninha dos portuguesinhos, coitadinhos.
E que tem isto a ver com COlombo? TUDO.
EM Portugal existe a cultura da pobreza. Político da casa tem de chamar pobres aos desgraçados dos portugueses. Cai o carmo e a trindade se alguém algum dia deitar a pedra ao charco e dÊ grande novidade "não sois pobres em índice nenhum". Já vejo os olhares por cima das lentes polarizadas!
E que tem isto a ver com Colombo? TUDO. E porquÊ? Porque nenhum outro país europeu assume o tiro-no-pé como forma de vida como Portugal o faz. Num país que funcione ao contrário, este tipo de questões empolgam a comunidade cientifica.
Gastam-se milhões hoje para provar que Colombo é CAtalão. Garanto-lhe que em Espanha não existe nenhuma pessoa com a genica do SR. Coelho a provar a tese genovesa.
Terão de ser espanhóis ou italianos a enfiar pelos olhos dentro da asquerosa comunidade cientifica portuguesa os dados finais e irrefutáveis de um possível Colombo português.
De todas as teorias Portugal é o único país cujos "cérebros" se estão borrifando para a questão.Essa e tantas outras.
Quer exemplos? Lembra-se da teoria dos chineses terem navegado pelo mundo inteiro em 1421? Pois nessa altura ouvi eu uma longuissima entrevista na TSF que é uma grande rádio. A quem? Ao autor do próprio livro, claro. Meia Hora!! "O sr. vem tirar brilho à nossa história? Faça favor de entrar e parta tudo sem medo sr. estrangeiro."
Já ouviu alguma entrevista a algum autor seja o MSR ou o Dr. Luciano da Silva? Ouviu algum rumor na imprensa portuguesa acerca do tal mapa da Austrália?Falou alguma coisa a comunidade cientifica portuguesa?????????????
Compreende o que lhe quero dizer? No subconsciente conta é "botar abaixo"!
cpts
PM

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Manuel Rosa vingou-se: ...RE: RESOLVIDO -- q

#154732 | kolon | 02 may 2007 21:44 | In reply to: #154728

cara Srª Benedita,

já agora estamos a nos vingar uns dos outros? "Manuel Rosa vingou-se"

O que eu disse foi que não estragaria um bom café dessa forma... sim eu poderia ter dito que talvez atirando a chávena fizesse mais impressão que o café.
Mas como eu não estou aqui numa guerra nem numa actividade de provar que estou correcto a todo o custo, estas "guerras pessoais" não me importam.

Eu quero chegar á verdade porque em 15 anos não o consegui sozinho e este Fórum tem servido muito para ver o ponto de vista de outros que olham para os mesmos documentos e ou aceitam com "fé" em tudo sobre o genovês (sabemos quem esses são) ou não dão "fé" a nada sobre a genovesidade (sabemos quem estes são) ou então aceitam um Italiano dos Condes Colombo como o Aguiar que tem pouca "fé" no argumento Português.

Mas como o Sr. Padre diz "qu'a fé é que nos salva" e assim não devemos de atirar "c'a fé" aos outros mas devemos beber-la nós próprios.

Cpts,
MR

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RE: Poverello!

#154734 | Mavasc | 02 may 2007 22:06 | In reply to: #154725

Caro confrade Manuel

Esclarecida que está a atribuição da teologal virtude aquem me parece dela voluntariamente prescindir, dado o supremo deleite que encontra no azedume, acidez e agressividade ( as palavras são do próprio), passemos ao reino das nuvens ao qual muito prazeirosamente o endossei sem que a compreensão e benevolência me tenham ao que parece, servido de acólitos.

Nefelibata tem, efectivamente, o tal sentido pejorativo que o caro confrade referiu: o literato ou poeta excêntrico que desconhece ou despreza os processos conhecidos e o bom senso literário; no José Pedro Machado, encontra-se ainda o significado de escola de poetas da língua portuguesaque, presos a ideal elevado e preocupados com o requinte e a musicalidadeda forma se afastavam dos processos simples e dos cânones consagrados. Mas, há sempre um mas e este é paradigmático, nefelibata é aquele que anda ou vive nas nuvens (do grego nephele e bates)! Quer coisa mais bonita que viver nas nuvens, mesmo que isso implique idealismo e fuga da realidade? Correr, saltar, dansar nas nuvens sem olhar o pequeno e mísero mundo cá debaixo!

Assim sendo, poupe-me o tal linguajar de carrejão trasmontano e os mais grosseiros insultos que conhece e pense que tem, decididamente, papel predestinado , com ou sem nariz, até porque Dépardieu também colou um. O caro Manuel é Cyrano, e pode começar, de imediato e das nuvens, a escrever poemas á bela Roxane! E eu vou pegar numa resma de lenços pois choro sempre, qual inesgotável fonte, com os amores do heroi narigudo!

Com afectuosos cumprimentos
Maria Benedita

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Até que Enfim RE: Das referências

#154736 | feraguiar98 | 02 may 2007 23:05 | In reply to: #154709

Sr. Coelho,

Um comerciante pode ir comprar lã ao porto de Génova e vendê-la aos seus colegas tecelões dos arredores de Génova. Um comerciante pode ir comprar queijo ao produtor agrícola e trazê-lo para vender na cidade.
É uma actividade menor, de pequena projecção social, não envolve grandes fundos, não pressupõe prazos dilatados e, assim poderá passar indocumentada.

O mercador efectua o comércio a longas distâncias, com ciclo económico dilatado e ou tem fundos próprios e é o seu próprio financiador ou recorre ao financiamento de terceiros. Se tem fundos próprios, mais tarde ou mais cedo, vê a oportunidade de emprestar dinheiro em vez de mercadejar e assim nasceu o mercador-banqueiro. É precisamente dessa época que a actividade de mercadores-banqueiros, que criaram as moderníssimas figuras de penhor mercantil, de sociedade limitada (limitada ao âmbito do negócio, ainda não a figura de sociedade de capital limitado) de mercadoria à consignação. Alguns evoluíram para puros banqueiros outro mantiveram-se. O último grande merchant bank, a casa Haring Brothers, banqueiros de Portugal durante o consulado de Salazar, faliu há menos de meia dúzia de anos.

Na ordenação portuguesa, comerciar era motivo de perda de nobreza, com a excepção de ouro e pedras preciosas, enquanto mercadores eram feitos equivaler a banqueiros e, se estrangeiros, viam as suas ascendências nobres reconhecidas em Portugal. Mercadores, podiam ser nobilitados sendo essencial, como sempre foi que tivessem uma boa situação económica, isto é que vivessem à lei da nobreza. Mais tarde esse viver à lei da nobreza, já limitado a pais e avós paternos foi a única condição para inúmeras nobilitações enquanto Pombal, quando legislou para reanimar o comércio, fez ascender os comerciantes de grosso trato à nobreza.

É a impossibilidade prática de Colombo ter enriquecido desapercebidamente, sem cartas de juros, sem contratos notarias, sem correspondência registada com bancos ou grandes mercadores, sem qualquer aquisição de imóveis, que leva os descrentes a recusar que ele possa ter ascendido à posição de casar com Filipa. Como teria passado da "indigencia" ao viver à lei da nobreza; ou qual o feito extraordinário que lhe valeu a nobilitação.

Meta também na sua cabeça que Domenico Colombo de Génova, *poderá* ter feito meia dúzia de pequenos negócios mas não foi comerciante. Imaginá-lo mercador é alucinação pura.

É pelo menos quarta vez que estou a repetir o mesmo. Numa escritura de cerca de 1500 (se insistir dou-lhe dados mais precisos) é referido como "olim textor pannorum".
Se um general tiver morrido, não o identificam como tenente.
Se um desembargardor tiver morrido, não o identificam como licenciado.
O homem foi tecelão e como tal foi identificado depois de morto.
Quer Taviani quer Altolaguirre lhe atribuem uma posição modesta com alguns interesses comerciais (na minha opinião, nem isso).
Agora fazê-lo mercador, com sede em Génova e negócios marítimos, ... não tem qualificação admissível.

O texto que cita de Rumeu de Armas - e estou certo que poderá citar mais pois é evidente que encomendou o livro pelos cerca de 30 euros a que estava a ser oferecido - é perfeitamente claro quanto a Colombo. CONDUZIA, isto é, seria o encarregado da carga, como quando do negócio de açúcar da Madeira ou, numa perspectiva que não tem qualquer suporte documental e NÃO FOI O QUE ACONTECEU NO ASSERETO, seria o capitão do navio. Como Rumeu de Armas disse no texto POR SI escolhido, talvez possa ter feito alguns negócios por conta própria com Castela o que não seria natural dada a sua INDIGENCIA.

Voltando a Rumeu de Armas, é a TERCEIRA VEZ que estou a explicar que tem enorme valor pelo que investigou pessoalmente, No resto fez como os outros.
Todos dizem que Colombo andou embarcado porque o Almirante disse isso mesmo. Documento, só o Assereto em 1479 - se for verdadeiro - e não era nem comandante nem piloto; tinha fretado um navio português por conta de terceiros.
O Almirante escreveu que tinha conhecido árabes, judeus, persas e outros, daí que Taviani tenha deduzido que Colombo esteve nas rotas do Levante. Rumeu de Armas apercebeu-se que não havia tempo para entre 1476 e 1484 justificar o percurso português e postulou que teria navegado nas rotas Ocidentais e teria estado anteriormente em Portugal por três anos. Provas, ainda que indirectas, nenhuma!
A lista de portos que dá é a lista dos portos mais comerciais da época; registo de Colombo em qualquer das rotas, Levante ou Ocidente, não há nenhum!
Ambos coincidem em que viajou para Chipre porque um apontamento do Almirante diz que foi a Chios. TUDO SEM EXCEPÇÃO é deduzido no pressuposto que Colombo é o Almirante. Tudo são raciocínios circulares.

Não há nenhum documento que eu tenha ouvido falar que diga que ele era natural de Savona. Há dois documentos que põe o pai em Savona quando Cristoforo já era maior 19/20 anos. E, põe-no em Savona como taberneiro. Se alguém conseguir compatibilizar um taberneiro em Savona com um mercador em Génova merece o Guiness.

Perguntar se Las Casas terá ouvido falar de Quinto depois de invocar Juan Antonio Colombo é um espanto de desonestidade. Juan Antonio Colombo, seu pai e seu tio, supostamente pai do Almirante era de Quinto e falou longamente com Las Casas. Poderia Quinto ser tão próximo e tão perto que JAC tivesse dito Génova mas também não foi assertivamente Génova que Las Casas referiu.

Tierras Rubias, como até o confrade José Maria Ferreira já reivindicou para Panóias, existirão em todo e qualquer lugar da terra em que existam barros vermelhos ou quelquer terra xisto-argilosa com algum mineral de ferro. Até eu tenho antepassados Rothfelder (e bem preferia Rockfeller).

A alegada sua posição de "promotor da fé" em relação a Manuel Rosa, é uma opinião pessoal. Se o satisfaz, fique-se nela.
A minha opinião pessoal é que, começando pelo dr. Eduardo Albuquerque, é uma reacção elitista; no seu caso - que habitualmente "ia a todas" como até o engº Calado, relativamente novo neste fórum observou - foi um desejo de protagonismo e de agradar aos mestres, concretamente aos drs. Albuquerque e Maria Benedita. Claro que depois de desenvolvido o debate, este ganha direitos próprios e antagonismos e outros fenómenos podem episodicamente sobrepor-se ao motivo inicial.

Volto agora atrás para ir ao falar do que não sabe. Eu não disse que estava a falar do que não tinha copiado. Claro que cá pôs Taviani e Rumeu de Armas (até encomendou o livro, aliás UM livro). O problema é que não leu, não comprendeu ou não conseguiu sintetizar uma visão de conjunto.

Por último e, de muito longe o mais importante, só tem horário flexível quem trabalha por conta de outrém.
Eu sou um profissional liberal. Pago o espaço onde estou; pago a electricidade; paguei o equipamento informático; pago o telefone; pago a ligação à Net. O tempo que aqui perco, é o MEU TEMPO, o tempo do meu descanso, o tempo da minha família; num ou noutro caso, é tempo que atrasa a entrega de trabalho a clientes e igualmente atrasa os meus proveitos.

Continuar a "falar" consigo é TEMPO PERDIDO.
Tempo perdido para mim, tempo perdido para a minha família, tempo perdido até para outros confrades a quem eventualmente poderia prestar um esclarecimento ou ajudar numa pesquisa.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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Até que Enfim RE: Das referências

#154737 | pedro3m | 02 may 2007 23:12 | In reply to: #154663

Cara MAria Benedita

"...o único culpado é Colombo que escrevia mal e porcamente, metendo português-italiano-espanhol-genovês (ainda por cima da época) em frases latinas"

MAria Benedita pedia-lhe o favor de me apontar os italianismos e os Genovismos.

Agradecido.

PM

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154738 | pedro3m | 02 may 2007 23:20 | In reply to: #154664

caro Kolon

a morte de Miguel da Paz foi repentina ou estava já prevista por uma saúde débil?
Não é vital, mas se estava já anunciada pelos médicos pode reforçar a ideia do sr. Francisco.
Eu não encontrei nada acerca da sua morte.

cpts

PM

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RE: 2 ou 3 de Junho - Encontro

#154740 | pedro3m | 02 may 2007 23:23 | In reply to: #154678

Caro Augusto

nem que apanhe um avião!
De qq forma o meu velho Clio não deixará de querer dar uma volta pela nossa capital!

Já lá estou!

cpts

PM

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Manuel Rosa vingou-se: ...RE: RESOLVIDO -- q

#154742 | feraguiar98 | 02 may 2007 23:48 | In reply to: #154732

Caro Manuel Rosa,

Depois do Coelho, depois da Benedita, só me faltava você!

Eu nunca acreditei nos "condes Colombo" mas como pareço ser o único que leu alguma coisa do julgamento, apenas tenho tentado explicar que grande parte dos argumentos que se invocam a favor dos tecelões eram na realidade a favor dos "condes".

E também não sou descrente da tese portuguesa em termos gerais. Sou algo descrente das soluções concretas que têm sido propostas para essa tese mas, como já disse, venha o ADN e quanto mais depressa melhor.

No dia em que me vier com uma história do género, casaram o Infante D. Fernando à pressa com 14 anos para esconder o que se andava a passar com D. Beatriz, uns anitos mais velha e Henrique IV de Castela, que já andava a tratar da anulação do casamento mas que não esteve à espera até 1453 e já andava a deitar os olhos para Portugal, aí talvez eu me deixe empolgar.

ATENÇÃO: Eu não estou a falar a sério.

Como toda a gente lê toda a gente, aproveito para pedir à confrade Maria Benedita para não extrapolar "não pedir desculpa por" para "supremo deleite que encontra". Não me caíu bem.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: disfarçado em "membro" Descobrir toda a farsa

#154743 | pedro3m | 02 may 2007 23:51 | In reply to: #154708

Caro Kolon

"Agora resta saber o ADN "secreto" como foi analisado.
resta saber como se prova que Don Fernando era filho dos ossos desconhecidos se não existe um ADN definitivo para provar que era ou não era parente dos 477 Colombos?

Se o ADN não é tanto claro para derrubar o genovês de uma vez por todas como Lorente disse em Outubro de 2006, como foi claro para provar que o Almirante está em Sevilha e é o tal irmão de D. Diego e que os ossos do desconhecido tinha a mesma mãe do irmão D. Diego?

Eu acho que o que foi encontrado foi uma semelhança provável que passou a ser uma certeza. Mas eu deixo isto para um dia quando eu fizer as minhas próprias análises aos ossos em Santo Domingo ou até saber mais resultados em promenor de Granada."

É preciso conhecer história e ciência. O dr. Lorente cohece ciência e nessa base referiu com toda a certeza que seriam os ossos de CC os de Sevilha. Na posição dele fê-lo bem. Ele é um cientista e como tal deve ser sério. MAs pode ser sério à maneira que convém a quem lhe paga!
Quero dizer, ao analisar-se os ossos de Sevilha Catedral (CC e Hernando) mais os de Cartuja (Sevilha) que são os de Diego, ele extraiu o cromossoma Y (passa pelos pai aos filhos-macho). Pelo cromossoma Y concluiu pelo pouco que estraiu que era gual. Logo só por um azar daqueles muito grandes é que alguém corrompia as ossadas de 3 túmulos e metia lá ossos de 3 pessoas da mesma idade, sexo e parentesco, mais ou menos como previa a história. Baseado nisso, concluiu-se que seriam os ossos de Diego, Hernando e CC. MAis veio reforçar essa teoria o facto do ADN mitocondrial de CC e Diego serem iguais, ou seja filhos da mesma mãe.
Pode pôr-se a mão no fogo que são de Colombo e não de Bartolomeu? NÃO. É bem provável que não seja mesmo, mas à luz da ciÊncia e da história ninguém põe em causa que se possa ter trazido os ossos de Bartolomeu. PorquÊ não sei. Mas o Dr. Lorente de certeza que ao afirmar que são os ossos de Colombo não se lembrou que há mais um irmão! No ADN não vem escrito o nome das pessoas, logo ele não pode garantir nada. Quanto muito podia dizer estamos perante as ossadas de Colombos vários!E isso devemos estar seguramente, como o ADN de D. Duarte já começou a confessar.
Aliás neste aspecto o próprio Dr Lorete mostrou que tem de usar jogo diplomático. Houve semelhanças, mas temos de esperar, bla bla bla. Ou seja não mentiu, mas não abriu o jogo.
Até se analisar o que há em Santo Domingo nada se pode concluir. E alguém deve dizer isso ao Dr. Lorente. Não esperes que sejam portugueses.
O ADN serviu para afastar a hipotese Genovesa por causa de Diego. Tal como referiu o Fernando Aguiar a margem de erro das análises afasta já o Giácomo. Se não foi pelo nome, foi pelo ADN, mas, qual Newton, a inércia é tal que insistem e insistem e insistem!

cpts
PM

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154744 | kolon | 02 may 2007 23:51 | In reply to: #154738

Caro Pedro,
Eu não me recordo se a Rainha de Portugal morreu pouco depois de dar á luz e se o filho durou muito masi tempo,

Mas a morte do Miguel da Paz não importa porque o que era preciso era travar a missão de CC iniciada em 1484.
D. Manuel I sabia bem da acção final do Plano que era a revolução por CC contra Castela aliando-se a Portugal.
Por isso ao ser jurado herdeiro da Coroa de Castela, D. Manuel I, não necessitava da revolução para adquirir o Novo Mundo. Mas pior ainda é que essa revolução já não iria juntar o Novo Mundo a um Portugal NÂO liderado por D. João II.

Assim D. Manuel I precisava de arrumar CC e estando em Castela com seus sogros deve ter começado a instigar-los para a iniciarem a queda.

Cpts,
MR

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NÂO ACREDITO !!!!!!!RE: Não acredita nos próprios

#154746 | pedro3m | 03 may 2007 00:15 | In reply to: #154730

caro Coelho

relativamente a este post de Manuel Rosa

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154730#lista

espero que já tenha percebido o que é o ADN.
Pelas relações familiares e pela razão de ter de ser um crime demasiado perfeito, pode com toda a segurança dizer-se que estão ali os ossos de Colombos.
JAMAIS sem se analisar os de Santo Domingo se pode afirmar que os que se pensa ser de CC não serão de Bartolomeu.
Na lógica do Dr. LOrente, que não está por dentro da teoria portuguesa, ao provar todos os graus de parentesco concluiu que seriam mesmo de CC os que se esperava que fossem.
Quando se analisar os da caixa de Santo Domingo e se mostrar que tem o mesmo cromossoma Y de CC(?)SEvilha e de Diogo_cartuja, mas diferente ADN mitocondrial, aí, a teoria de MSR assenta como uma luva. Existirao em Sevilha-Catedral os ossos de Diego e Bartolomeu e em SAnto Domingo os de CC na caixa e chumbo.
Atendendo às já verificadas semelhanças (em que % ninguem sabe) com SAR D. Duarte no cromossoma Y é bem provável que se venha a verificar o caso de um filho de D. Fernando.

Aliás fica aqui desde já a proposta de jantar em COimbra no restaurante D. Diogo (sim existe um) quando isto se resolver.
A própria biblioteca Joanina foi iniciou as suas obras em 1717 (nasceu a maçonaria) sob o olhar do pai do marquêz de Pombal.
Toda a gente fala de Beja e Viseu e Coimbra pode ajudar nisto!!

cpts

PM

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154762 | pedro3m | 03 may 2007 09:02 | In reply to: #154744

Caro Kolon

Muito obrigado pelos teus posts. Realmente em história nada é por acaso.
Saber interpretar os factos sem as amarras dos cronistas é deveras importante.
Um dia destes vou saber quem disse que para conhecer a verdade era preciso ler a história paralela, nao oficial.

CPTS

PM

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154763 | pedro3m | 03 may 2007 09:05 | In reply to: #154728

Cara Maria Benedita

"Caro Pedro
Um julgamento é um julgamento, e um juiz, por mais " comprado" que eventualmente seja, não é, propriamente um pateta! Analise-se um processo, e haja senso!".

Como deve saber melhor que eu, ultimamente em Portugal sao inumeros os casos de decisoes judiciais que sao uma aberraçao.
Como humanos que sao os juizes também podem ser patetas.
cpts

PM

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Até que Enfim RE: Das referências

#154767 | Mavasc | 03 may 2007 10:08 | In reply to: #154737

Caro Pedro

Não sou perita nessa matéria, remeto-o para quem de direito, nomeadamente os que já aqui foram citados, mas pergunto-lhe em que língua está escrito o tão badalado "me presente". Pode ser em qualquer uma das que citei.

Cpts

Maria Benedita

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154768 | Augustus_o | 03 may 2007 10:10 | In reply to: #154762

Bom dia a todos...

Só é estranho, ou talvez não, é que sendo CC, segundo a tese portuguesa, Dom Diogo ou SFZ, seria sempre irmão de Dom Manuel...

Dom Manuel, para mim, nunca teve o mérito que lhe pretendem a atribuir, mas não o imaginava tão, tão, tão cão raivoso....

Os meus melhores cumprimentos,
Augusto Costa

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154769 | fxcct | 03 may 2007 10:10 | In reply to: #154744

Caro Manuel Rosa,

D. Isabel (filha dos Reis Católicos) morreu poucos dias depois do nascimento de Miguel da Paz, que por sua vez só viveu cerca de dois anos.

Querendo casar com outra filha dos Reis Católicos, D. Manuel manteve-se amigo e aliado de Castela durante todo o seu reinado. Chegou a casar segunda vez com D. Maria, na altura 2ª na sucessão da coroa de Castela. Herdeu o trono de Castela D. Joana (a louca) que era irmã mais velha de D. Maria.

Cumprimentos,

Francisco

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154771 | Mavasc | 03 may 2007 10:18 | In reply to: #154763

Caro Pedro

O Processo, Cível ou Penal, existe e cumpre-se! Os articulados obedecem a regras, etc, etc. Está fora de questão que, no processo de Bobadilla, os" rumores " fossem mais do que constatações do rigor demasiado da pena aplicada.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154773 | Mavasc | 03 may 2007 10:56 | In reply to: #154731

Caro Pedro

Essa de misturar alhos com bugalhos!!!!!!!!!!!!
Concordo consigo no que respeita ao português ter a mania de desmerecer do seu país, mas é postura já secular que, sem dúvida, importa corrigir. Eu também me enfureço com esse tipo de coisas, " só em Portugal", "isto é uma choldra", etc. E se as admito, mesmo em fúria, entre portugueses desato aos gritos quando um português a diz a um estrangeiro ou quando um estrangeiro o diz! Mando-o logo para a terra dele, excelente de certeza, mas de onde ele "cavou" para cá. Portugal não é melhor nem pior que o resto do mundo, tem os seus quês como todos os países, mas tem , também, enormes virtudes a todos os níveis. Mais, o que temos de pior é a mania de copiar os lá de fora!

Que tem isto a ver com Colombo? Absolutamente nada! Desculpe lá mas aqui vêm os bugalhos! Há montanhas de gente que eu gostaria que fosse portuguesa. Mas, infelizmente não é! E Colombo também julgo que não é!

"Terão de ser espanhóis ou italianos a enfiar pelos olhos dentro da asquerosa comunidade cientifica portuguesa os dados finais e irrefutáveis de um possível Colombo português."

Aqui está a falar como os tais portugueses com que os dois engalinhamos! A comunidade científica portuguesa não é asquerosa coisa nenhuma e, ao apodá-la assim, está a denegrir Portugal! Essa comunidade científica que não acredita no Colombo português fez montanhas de vezes mais pelo bom nome de Portugal e pela reputação de Portugal no estrangeiro com todo o trabalho que desenvolveu sobre a temática dos Descobrimentos que os teimosos patrioteiros que querem a toda a força arranjar um nome português para Colombo! Assim, que, pelo menos, lhe tenham respeito!

"Já ouviu alguma entrevista a algum autor seja o MSR ou o Dr. Luciano da Silva?"

O Manuel Rosa, sim, já ouvi! O tal de Luciano da Silva faz-se ouvir, e nem sempre pelos melhores motivos! E deixe de fazer conjecturas sobre o filme do Manoel de Oliveira! Só quem não o conhece e também não conhece os subsídios que consegue pelo simples e único motivo da consagração internacional que tem se admira do que se está a passar !

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154775 | Decarvalho | 03 may 2007 11:02 | In reply to: #154768

Caro Augusto,
não se trata propriamente de uma questão de raiva, mas sim de uma luta pelo poder.
D. Manuel tinha que abafar Colon, e creio que não tinha necessidade de o eliminar porque ele não representava perigo imediato para a sua posição de Rei. Nesse caso faz mais sentido Colon ser SFZ do que Don Diogo. Porque Don Diogo, sendo filho legítimo e mais velho que D. Manuel, teria primazia ao trono deixado por morte de D. João II.
Mas, como diz o Manuel Rosa, não se encontrou ainda nenhum documento sobre SFZ.
cumprimentos
carlos calado

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Até que Enfim RE: Das referências

#154776 | fxcct | 03 may 2007 11:14 | In reply to: #154767

Cara Maria Benedita,

Como já referi em outra mensagem, não sei ler latim. Isso não me impede de constatar que o latim terá características semelhantes a outros idiomas, nomeadamente: foi uma língua viva. Língua viva não quer só dizer que era de uso corrente mas também que evoluiu e mudou. Mudou a ortografia, o vocabulário, a gramática e a pontuação ao longo dos séculos. Tal como o Inglês falado e escrito por um surfista californiano é muito diferente do de Shakespere, devemos admitir que o Latim dos mercadores, nobres e religiosos do século XV fosse muito diferente do Latim de Cícero e de Marco António.

Podemos ainda admitir que o Almirante cometia erros ortográficos. Em vez de escrever praesentia ou qualquer outra coisa parecida, escreveu presente. Dada a tarefa de decifrar uma nota manuscrita na margem de um livro num idioma que não conhecemos bem e que ainda por cima tem erros ortográficos, nunca vamos estar 100% seguros da veracidade da nossa tradução.

As traduções possíveis são (na minha opinião):
1 - CC esteve na guiné qunado a altura do Sol foi medida;
2 - CC esteve presente quando foi apresentado ao Rei o resultado das medições;
3 - Foi apresentado a CC o resultado das medições numa data posterior;
4 - CC teve conhecimento que as medições foram feitas e apresentadas ao Rei, mas não ficou a conhecer o resultado destas medições.

Temos então que olhar para outros factos conhecidos em torno da questão para ver qual tradução é a mais verosímil.

O facto de o latim clássico não ter vírgulas e o facto de o Almirante cometer erros ortográficos não invalida nenhuma das traduções que referi. Os seus argumentos das vírgulas e da qualidade deficiente do latim nada provam e nada elucidam. Não quer apresentar uma tradução alternativa. Muito bem. Respeito. Não que aceitar as traduções porpostas. Então terá que apresentar argumentos pertinentes.

Melhores e Respeitosos Cumprimentos,

Francisco

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RE: disfarçado em "membro" Descobrir toda a farsa

#154778 | artur41 | 03 may 2007 11:47 | In reply to: #154743

Caro Pedro,


Como deve saber os testes de ADN são feitos com o maior dos rigores. E, no caso em apreço, existe uma equipe que é liderada pelo Prof. Dr. José Lorente. Isto significa que ao colocar-se em causa uma possível falta de "honestidade" estão em causa várias pessoas de MÉRITO e com PROVAS DADAS!

Não sei, ainda, quem foi CC. Mas, se existem semelhanças com D. Duarte elas devem ser investigadas. O que não se pode esperar, garanto-lhe, é que essa investigação tenha um "calendário definido".

Devo-lhe dizer, em abono da verdade, que sei que existem "obstáculos": vêm de vários sectores e têm grande peso. Há muita GENTE que pensa (estão no seu pleno direito) que se pretende DESTRUIR sem CONSTRUIR nada...
Uma maior contenção teria todas as vantagens!!


Abraço,

Artur João

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Até que Enfim RE: Das referências

#154783 | Mavasc | 03 may 2007 12:12 | In reply to: #154776

Caro Francisco

Lamento dizer-lhe mas está a incorrer em erro de julgamento!
Eu admito duas das interpretações que dá ao texto!


2 - CC esteve presente quando foi apresentado ao Rei o resultado das medições;
3 - Foi apresentado a CC o resultado das medições numa data posterior;

Ao que li sobre a Junta dos Matemáticos, terá havido uma reunião em que Mestre José Vizinho dissertou perante ampla assembleia, e o "me presente" de Colombo quererá dizer que nela se encontrava presente ou que lhe foram presentes as conclusões retiradas da mesma. Não se pode fazer uma tradução literal, mas creio viável qualquer uma destas!
Há quem ponha a hipótese de Colombo ter estado na Guiné com Mestre José de Viseu, confesso que nâo vou por aí pois o próprio Colombo não deixaria de o anotar!

Melhores cumprimentos

maria Benedita

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Até que Enfim RE: Das referências

#154792 | fxcct | 03 may 2007 13:09 | In reply to: #154783

Cara Maria Benedita,

Confesso estar com dificuldades em seguir este tópico e ler todas as mensagens dos vários temas aqui abordados. Se cometi erros de julgamento no que respeita às suas opiniões pode sacar da palmatória que eu estendo a mão.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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NÂO ACREDITO !!!!!!!RE: Não acredita nos próprios

#154794 | coelho | 03 may 2007 13:11 | In reply to: #154730

Caro Sr. Rosa,

penso que parte da minha crítica realmente não tem fundamento, porque os ossos de Diego são os que estão bem identificados. Ou seja, pode-se argumentar sobre a idade de Diego sem fazer comparação com os ossos de CC. A confusão, nesse aspecto.

> Foi as análises forenses aos ossos de D. Diego que provaram que
> era um homeme de uns 60 anos e que para deixar uma margem
> para erro deram 56 anos como a mais provavel idade de morte.

Aqui, no entanto, o Sr. Rosa não está a ser rigoroso, como o próprio Miguel Botella não foi rigoroso. Este assunto já foi cá discutido e as mensagens principais estão arquivadas aqui:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index10.htm#idade

Aquilo que Miguel Botella afirmou a vários jornais é que Diego Colon tinha morrido com cerca de 60 anos de idade. No entanto, segundo informação do Sr. Rosa, o mesmo Miguel Botella tinha dito ao documentário do Discovery Channel que essa idade estaria entre 52 e 58 anos, e com maior probabilidade 56 anos. Ora com estes dados, como é possível Miguel Botella arredondar para 60 anos? Que contas são essas? Não estará aqui subjacente a intenção de afastar o Diego do Giacomo? Não estará aqui subjecente a intenção de ajudar a tese catalã? Uma pessao isenta, se quisesse arrendondar, arredondaria para 55, valor que está no meio do intervalo, e nunca para 60!

A propósito da identificação dos ossos de CC, o Sr. Rosa disse ontem: "Eu acho que o que foi encontrado foi uma semelhança provável que passou a ser uma certeza."

Dizendo isto, o Sr. Rosa está a mostrar que não confia nos investigadores da Universidade de Granada, o que só vem reforçar o que eu próprio já antes tinha dito. Esses estudos, quer forenses, quer de ADN, não parecem ser isentos, e parecem anter servir um determinado objectivo, seja ele garantir que há ossos de CC em Espanha, seja garantir que CC era espanhol.

Cumprimentos,
Coelho

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NÂO ACREDITO !!!!!!!RE: Não acredita nos próprios

#154807 | coelho | 03 may 2007 14:33 | In reply to: #154730

Sr. Rosa,

onde estava: "A confusão, nesse aspecto." devia estar "A confusão, nesse aspecto é minha." (a falta de tempo e a pressa em escrever levam a estas falhas)

Aproveito para acrescentar. Já várias vezes aqui se falou sobre os 20% de semelhanças com os Braganças e os 0% de semelhanças com várias centenas de Colombos. Só que ainda não percebi em que se baseia a informação relativa aos Braganças. Pode esclarecer?

Cumprimentos,
Coelho

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NÂO ACREDITO !!!!!!!RE: Não acredita nos próprios

#154809 | kolon | 03 may 2007 14:40 | In reply to: #154794

Sr Coelho,

Miguel Botella disse incialmente que seria de um homem com uns 60 anosá morte mas para dar uma margem de erro diminuiu para 56.

Eu acredito que pelo ADN vamos chegar a uma resolução mas ao mesmo tempo acredito que os investigadores não levaram em mente todas as possibilidades do caso.

Sim eu não acredito 100% nos resultados atingidos até hoje relativo ao ADN.
Digo isto porque eu não estou "dentro" de todas as análises e por isso não tenho um meio de averiguar tudo.

Se eu acreditasse nos resultados 100% afirmava já hoje que "está provado por ADN que o Almirante Cristóvão Colon era um descendente da Casa Real Portuguesa e que não tinha nenhum laço de sangue com nenhum Colombo da Itália."

Mas eu não afirmei isto proque quero uma certidão asboluta e que fique de uma vez para sempre resolvido o caso para que daqui a 100 anos outro curioso como eu não comece a rebuscar e a mexer na "verdade oficial" e encontre outras pontas por onde puxar.

Por isso eu não quero afirmar uma coisa da qual não tenho provas.
É por isso que nunca pude afirmar a nacionalidad genovesa porque faltam muitos factos para fazer essa teoria encaixar na vida do Almirante e ignora totalmente os seus portuguesismos.

Cpts,
MR

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Até que Enfim RE: Das referências

#154811 | Mavasc | 03 may 2007 14:49 | In reply to: #154792

Caro Francisco

Este tópico está um horror de confuso, e é muito difícil seguir todas as participações, até porque são demasiado numerosas e a uma matéria segue-se outra completamente diferente.

O Manuel Rosa achou que meu Tio, Luís de Albuquerque, tinha cometido erro grave dizendo que Colombo nunca tinha privado com José Vizinho, e inseriu a já conhecida frase que termina no "me presente". Eu reagi pois o tal "me presente" não só não é latim, como pode ter significados diversos. Posteriormente encontrei em 2 livros de meu Tio José Moreira de Campos (escritos em 1955 e 1957) uma explanação da tal reunião da Junta de Matemáticos, e a citação de que Colombo estivera presente, entre muitos (segundo o próprio Colombo) na reunião em que José Vizinho dera conta ao rei das investigações feitas na Guiné. Assim, meu Tio Luís sabia da tradução dada ao " me presente". Aí, perguntei a Manuel Rosa qual a frase e contexto em que meu Tio Luís negara o conhecimnto entre Colombo e José Vizinho, já que muitas hipóteses se me levantam dessa negação. Manuel Rosa explicou que se tratava de um apontamento tirado há muito e não podia contextualizar...e fiquei na mesma! É que a negativa pode ser da própria viagem á Guiné, da reunião ou...do "me presente" que também pode significar "ter sido apresentado, dado a conhecer".

Isto, num breve resumo para perceber a minha dúvida!

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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NÂO ACREDITO !!!!!!!RE: Não acredita nos próprios

#154813 | Mavasc | 03 may 2007 15:13 | In reply to: #154809

Caro Kolon

Levíssimas semelhanças entre os tais horrorosos e misóginos cromossomas Y são certezas de quê?
Não estou a contestar, estou a perguntar mesmo! Um qualquer descendente da Casa de Bragança não tem essas mesmas semelhanças cromossómicas? A ignorância não é atrevida, é mesmo ignorante!

Cpts

Maria Benedita

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CRISTÓVÃO COLON - Levou prata para as Antilhas!

#154824 | fxcct | 03 may 2007 16:59 | In reply to: #147562

Um artigo em www. sciencedaily. com/releases/2007/02/070220020756.htm relata o estranho caso do prata levada pela 2ª espedição do Almirante às Antilhas. Mais um episódio a juntar à canela?

Respuesta

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Até que Enfim RE: Das referências

#154844 | coelho | 03 may 2007 20:43 | In reply to: #154736

Caro Sr. Aguiar,

um laneiro pode ser laneiro em terra, mas Cristóvão Colombo, que aparece como laneiro em 1473, disse que andou continuamente no mar desde "muy pequeña edad". Portanto, no caso de Cristóvão Colombo, a actividade mercantil marítima é absolutamente plausível. No caso de Domenico, é verdade que isso não está documentado. É também verdade que não estão documentados financiamentos à actividade de laneiro, mesmo que em terra. No entanto, eu continuo a ver uma coincidência significativa entre o que Colombo afirmou sobre a actividade mercantil marítima dos pais (apud Las Casas) e as três referências a laneiros (duas vezes ao pai e uma vez ao próprio CC), que são todas do período de 1472-1480. A inexistência de mais evidências pode explicar-se por ter sido "sol de pouca dura".

> É a impossibilidade prática de Colombo ter enriquecido desapercebidamente,
> sem cartas de juros, sem contratos notarias, sem correspondência registada
> com bancos ou grandes mercadores, sem qualquer aquisição de imóveis, que
> leva os descrentes a recusar que ele possa ter ascendido à posição de casar
> com Filipa. Como teria passado da "indigencia" ao viver à lei da nobreza; ou
> qual o feito extraordinário que lhe valeu a nobilitação.

As realidades italiana e portuguesa, quando à existência de documentos da época, são muito diferentes. Não se esqueça que o próprio Sr. Aguiar começou por achar, por comparação com a realidade portuguesa, que a centena de documentos dos Colombos de Génova era inverosímil e portanto deviam ser na sua maioria falsos. A sua frase até está na compilação:

"Agora 100 escrituras numa família que nem da média burguesia é - lá chegaremos a seu tempo - estamos noutro mundo que não o da realidade."
http://colombodocs.com.sapo.pt/index3.htm#num

Entretanto, pelas coisas que tem vindo a escrever, presumo que já aceita os notariais genoveses. Agora, aquilo que tinha dito quanto à realidade portuguesa (que não pode extrapolar para Itália) mantem-se válido, ou seja, em Portugal há muito menos documentação que nos permita seguir o percurso de alguém como Colombo. Basta ver o pouco que sabemos sobre tantos portugueses que participaram na empresa dos descobrimentos ao longo do século XV.

Por isso, nada me surpreende que a passagem de CC por Portugal esteja mal documentada, mesmo que seja desse período o seu enriquecimento.

Aliás, que sabemos nós do percurso de Baerdi e Muliaert até ao casamento com as irmãs de Filipa? Que regista a documentação portuguesa sobre esse assunto?

> É pelo menos quarta vez que estou a repetir o mesmo. Numa escritura
> de cerca de 1500 (se insistir dou-lhe dados mais precisos) é referido
> como "olim textor pannorum". Se um general tiver morrido, não o
> identificam como tenente. Se um desembargardor tiver morrido,
> não o identificam como licenciado. O homem foi tecelão e como
> tal foi identificado depois de morto.

A questão aqui é que, segundo CC apud Las Casas, os pais terão sido mercadores ricos "en algun tiempo", mas que "otro tiempo debieron ser pobres", isto supostamente "por las guerras y parcialidades". Ou seja, Domenico pode ser sido mercador numa certa fase, mas deduz-se que não acabou a vida rico. Descontando o exagero por parte de CC (nomeadamente quanto a riqueza, justificação pelas guerras), realmente vejo coincidências a não ignorar. Mas quanto a isso, não vale a pena insistirmos.

> O texto que cita de Rumeu de Armas - e estou certo que poderá
> citar mais pois é evidente que encomendou o livro pelos cerca
> de 30 euros a que estava a ser oferecido -

Acha que comprei? Você lá sabe ...

> TUDO SEM EXCEPÇÃO é deduzido no pressuposto que Colombo é o Almirante.
> Tudo são raciocínios circulares.

Não é uma questão de "pressuposto" nem de "raciocínios circulares", mas sim uma questão de avaliação de plausibilidade global. É claro que há uma série de documentos que, embora não totalmente explícitos, são altamente sugestivos da identificação. Para os ignorar, é preciso provar que são falsos. A maior parte dos autores credíveis aceitam que são autenticos.

> Não há nenhum documento que eu tenha ouvido falar que diga que
> ele era natural de Savona.

1472-08-26: «Domenicus Columbus, lanerius, habitator Saonae (=Savona), et Christophorus, eius filius»
http://colombodocs.com.sapo.pt/index8.htm#14701473

Embora o explicitamente declarado ("habitator Saonae") se refira a Domenico, é plausível que o filho logo de seguida referido habitasse com ele nos perídos em que não estava no mar.

> Perguntar se Las Casas terá ouvido falar de Quinto depois
> de invocar Juan Antonio Colombo é um espanto de desonestidade.

Essa é forte. Penso que não me entendeu. Obviamente eu invoquei JAC, logo a sua interpretação do que escrevi seria automaticamente de excluir. Na verdade, apenas coloquei em dúvida que JAC tenha entrado nesses detalhes (Quinto). Quando estou em Lisboa, digo que sou do distrito X, ou eventualmente do concelho Y. Não costumo mencionar a minha freguesia (que muitos nunca ouviram falar) e muito menos a minha aldeia (totalmente desconhecida em Lisboa). Nas conversas entre JAC e Las Casas imagino que tenha acontecido o mesmo. E se, por acaso, JAC mencionou Quinto, bairro de Génova, é perfeitamente natural que Las Casas tenha apenas fixado Génova.

> Tierras Rubias, [...] existirão em todo e qualquer lugar
> da terra em que existam barros vermelhos ou quelquer
> terra xisto-argilosa com algum mineral de ferro.

Uma coisa é existir esse tipo de terreno, outra coisa é existir uma localidade com o nome de Terrarossa (ou Terrarubea), nome porque Quinto também foi conhecido até ao século XIX. Este facto não serve para descartatar todas as potenciais Terrarubias, mas serve por exemplo para reforçar a teoria dos Colombos tecelões face à teoria dos Colombos nobres de Cogoleto.

> no seu caso - que habitualmente "ia a todas" [...] - foi um
> desejo de protagonismo e de agradar aos mestres, concretamente
> aos drs. Albuquerque e Maria Benedita.

Está com delírios outra vez. E o que afirma é o "cúmulo" sob várias perspectivas. Quem se envolveu primeiro nas discussões foi eu e eles juntaram-se mais tarde, sobretudo quando propus iniciar a recolha de documentos. Fique sabendo que não tenho nem nunca tive qualquer intuito de impressionar ninguém no forum, tanto mais que participo como anónimo.

Cumprimentos,
Coelho

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referências Até que Enfim RE: Das referências

#154860 | kolon | 03 may 2007 22:28 | In reply to: #154811

Sr Maria Benedita,

Eu acho que informei-lhe que era na Página 139 e que dizia isto:

"... Colombo não escreveu ter estado presente á entrevista entre o rei e Vizinho do que escreve apenas se conclui, de qualquer modo, que ele soube."

Como o livro é muito falado por aqui acho que alguém deve o ter á mão.
Eu simplesmente tomei notas na altura que achei serem importantes e sobre isso só notei o que apontei aqui.

Cpts,
MR

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Até que Enfim RE: Das referências

#154863 | feraguiar98 | 03 may 2007 22:49 | In reply to: #154844

Sr. Coelho,

« No entanto, eu continuo a ver uma coincidência significativa entre o que Colombo afirmou sobre a actividade mercantil marítima dos pais (apud Las Casas) e as três referências a laneiros (duas vezes ao pai e uma vez ao próprio CC), que são todas do período de 1472-1480. A inexistência de mais evidências pode explicar-se por ter sido "sol de pouca dura". »

Las Casas referia-se aos pais do Cristoforo Colombo de Cuccaro e Cogoletto, aos que vinham de uma família antiga.

«As realidades italiana e portuguesa, quando à existência de documentos da época, são muito diferentes. Não se esqueça que o próprio Sr. Aguiar começou por achar, por comparação com a realidade portuguesa, que a centena de documentos dos Colombos de Génova era inverosímil e portanto deviam ser na sua maioria falsos. »

Errado e deturpado. Eu sempre entendi que a grande maioria dos documentos de Génova são indubitavelmente verdadeiros.
Falsos serão muito provavelmente 4 ou 5 totalmente absurdos ou como sinceramente apreciei "que apresentam dificuldades de exegese crítica".
Para além disso, entendo muitissimo provavel que muitos documentos citados digam respeito a outros Colombos. Faço-lhe notar que, para o total de 100 há cerca de 20 em que se identifica. às vezes como testemunha, um Domenico Colombo, Columbus, Colomo, de Columbis etc. etc. e até Collon (caso único é certo); que há diversos em que se documenta um Domenico e um filho; apenas dois onde é citada Susanna Fontanarossa e, num desses, salvo erro de 1489 é identificada como viúva de Domenico enquanto em 1491, se documenta Domenico a receber uma dívida.

«Basta ver o pouco que sabemos sobre tantos portugueses que participaram na empresa dos descobrimentos ao longo do século XV.»

Se a sua troca de mensagens com o engº Calado não tivesse demonstrado que - apesar de previamente alertado por mim - não está "preparado" nem reconhece a ironia, pensaria que essa sua afirmação era irónica.
Na actividade mercantil, quer os padrões de juros quer os contratos para assegurar que, uma vez vendida a mercadoria a terceiros, as respectivas cláusulas contratuais serão cumpridas, quer mais simplesmente para transferir fundos de uma sede para um porto de aquisição, são imprescindíveis documentos e, em bastantes casos, justifica-se a notarização dos mesmos.
A empresa dos descobrimentos ao longo do séc. XV começou com D. Pedro e terminou com D. João II sob uma rigorosa política de sigilo. Nem os navegadores se dirigiam a portos onde pudessem apresentar cartas de crédito. A comparação é absurda.

« > Perguntar se Las Casas terá ouvido falar de Quinto depois
> de invocar Juan Antonio Colombo é um espanto de desonestidade.

Essa é forte. Penso que não me entendeu. »

Entendi e entendi muito bem. Vou-me ater à questão da naturalidade.
Se JAC falou longamente com Las Casas, concerteza que disse de onde era. Sabemos que era de Quinto e que Quinto era um lugarejo próximo de Génova. Será assim admissível, em teoria que JAC tenha dito "sou de Génova" ou, com muito boa vontade "sou de muito próximo de Génova".
Mas o que Las Casas escreveu foi:
"Fué, pues, este varon escogido de nacion genovés, de algun lugar de la provincia de Génova; cual fuese, donde nació ó qué nombre tuvo el tal lugar, no consta la verdad dello..."
Isto não é compatível com nenhuma afirmação de JAC na hipótese de ser o primo de Quinto.
Como já lhe disse, e já escrevi QUATRO VEZES mas a que agora acrescento pormenores, um dos quesitos aprovados pelo Consejo de ìndias foi que Don Juan Antonio Colombo e o seu irmão Don Andrea Colombo eram parentes afastados do Almirante. Para sua informação, o parente mais próximo reconhecido era de 8º grau (bem sei que mais directo enquanto JAC seria muito mais colateral).

Quanto à compra do livro, é óbvio que "não sei". Mas o sr. Coelho passou dias a reagir a referências a Rumeu de Armas no caso dos pagamentos do tesoureiro, a questionar Manuel Rosa sobre onde é que isso estava escrito e a pô-lo em dúvida e, de repente, aparece a citar longas frases de Rumeu de Armas. Por outro lado, quando procurei Rumeu de Armas no Google, logo encontrei a oferta do livro em 2ª mão por um preço que, somado aos portes, daria os tais cerca de 30 euros. Não sei mas concluí.

Sobre Terras Rubias e os seus intuitos não encontro interesse em comentar mas guardei para o fim o mais inacreditável.

Afimou o sr. Coelho que vários (ou diversos, confesso que nem me lembro nem vou à procura mas era plural) documentos de Génova diziam Cristoforo NATURAL de Savona.
Retorqui-lhe que não conhecia nehum mas apenas dois que faziam Domenico, o pai, morador em Savona.
Responde-me o sr. Coelho com um documento, um dos que referi " habitator Saonae" e vem dar explicações que seria natural que o filho também aí residisse.
Falta-me a excelente capacidade analítica do confrade Francisco (a quem devo grandes desculpas e a quem confesso que cedi à exibição gratuita) mas dou-lhe a escolher entre:
1. Não sabe a diferença entre "ser natural de" e "habitar em";
2. Entende que o latim "habitator" siginifica não apenas morador mas também natural;
3. Sabe isso tudo mas usa de má-fé processual (peça à sua "madrinha" para lhe enunciar o Artº 456º, nº 1, al. d) "in fine" do CPC.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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Até que Enfim RE: Das referências

#154864 | pedro3m | 03 may 2007 22:56 | In reply to: #154767

Cara Maria Benedita

Colombo numa estranhissima nota escrita na margem de uma obra de Plinio, que voçê sabe qual é, esgravatou um italiano que fez rir Pidal, que não teve pejo em dizer que era uma barbaridade tal, que com toda a segurança os conhecimentos de Colombo da língua italiana eram quase nulos.
Lembro-lhe ainda que nessa frase existiam mais palavras castelhanas que italianas. No entanto o Coelho continuava a ver italiano naquilo e tinha razão, no entanto o tecelão de génova, com esse pormenor, fica já com uma artéria coronária cortada.
COm isto da língua quero referir-lhe que essa nota risivel FOI TRADUZIDA. Por isso deixe de esticar a corda ao latim da nota em causa e veja o óbvio!

cpts
PM

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154865 | pedro3m | 03 may 2007 23:06 | In reply to: #154773

CAra Maria Benedita

É asquerosa uma comunidade cientifica que só quando tosse se move.
Acha normal o que se passou com a noticia do mapa da Austrália? Acha normal que o único país que também defende um possível Colombo português, veja os outros a empolgarem-se com o tema? Acha normal que uma rádio do calibre da TSF faça uma entrevista a um tipo que pôs chineses em 1421 a tirar brilho ao que é nosso e não faça a mesma entrevista num assunto Colombo português? VOÇÊ TEM DÚVIDAS QUE ERA DADO TEMPO DE ANTENA A UM HISTORIADOR PORTUGUES QUE ESCREVESSE O TAL LIVRO "CHINÊS"? Voçê não está cansada de ver tanto sorriso saloio ao que é de for

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154866 | pedro3m | 03 may 2007 23:07 | In reply to: #154773

CAra Maria Benedita

É asquerosa uma comunidade cientifica que só quando tosse.
Acha normal o que se passou com a noticia do mapa da Austrália? Acha normal que o único país que também defende um possível Colombo português e nem treme, veja os outros a empolgarem-se com o tema? Acha normal que uma rádio do calibre da TSF faça uma entrevista a um tipo que pôs chineses em 1421 a tirar brilho ao que é nosso e não faça a mesma entrevista num assunto Colombo português, mapa da austrália, etc? VOÇÊ TEM DÚVIDAS QUE ERA DADO TEMPO DE ANTENA A UM HISTORIADOR PORTUGUES QUE ESCREVESSE O TAL LIVRO "CHINÊS"? Voçê não está cansada de ver tanto sorriso saloio ao que é de fora?

PM

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154867 | pedro3m | 03 may 2007 23:11 | In reply to: #154771

Cara Maria Benedita

voçê é uma excelente pessoa.

"O Processo, Cível ou Penal, existe e cumpre-se! Os articulados obedecem a regras, etc, etc. Está fora de questão que, no processo de Bobadilla, os" rumores " fossem mais do que constatações do rigor demasiado da pena aplicada."

Poderia dizer-me qual a pena a que se arriscava a monarca Isabel ao apoiar a morte numa conspiração de um monarca vizinho?
Deixe lá essas coisas da lei por um pouco.

cpts

PM

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Até que Enfim RE: Das referências

#154872 | Mavasc | 03 may 2007 23:30 | In reply to: #154864

Meu caro Pedro

Tradução significa por numa língua o que se disse noutra. Não é o caso!
Depois há questões por detrás de tudo isso que me parece não querer entender, mas que me confundem!
Daí pedir a Manuel Rosa o exacto contexto em que foi escrito.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154876 | Mavasc | 03 may 2007 23:39 | In reply to: #154865

Caro Pedro Marinhi

Pense o que pensar da comunidade científica da minha Pátria dou-lhe apenas o direito de mo dizer em particular, para o seguinte mail:
beneditavasconcelos arrobahotmail.com.Responderei!
Públicamente, podendo ser lido por quem quer que seja, não lho admito!

Maria Benedita

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154880 | Mavasc | 03 may 2007 23:46 | In reply to: #154867

Caro Pedro

Falamos do processo de Bobadilla. Parafraseando o meu fidagal inimigo Fernando Aguiar...não arme em burro!
A questão era com Colombo, não com Isabel, o "réu" era Colombo...e, como já disse uma vez, se querem explicações porque pensar dá trabalho, dirijam-se á Francisco Manuel de Melo, nº13,1º, falem com a D. Joana e marquem consulta.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Até que Enfim RE: Das referências

#154882 | coelho | 03 may 2007 23:54 | In reply to: #154863

Caro Sr. Aguiar,

> Las Casas referia-se aos pais do Cristoforo Colombo
> de Cuccaro e Cogoletto, aos que vinham de uma família antiga.

Não tem nenhuma prova disso. É pura especulação. ( Aliás, nesse ponto, Las Casas alegadamente reportava-se a afirmações do próprio Colombo. Está, portanto, a insinuar que CC se fazia passar por um Colombo de Cuccaro e Cogoletto? )

> Eu sempre entendi que a grande maioria dos
> documentos de Génova são indubitavelmente verdadeiros.

Não foi isso que entendi e também não parece ter sido isso que o mtt entendeu, visto que lhe respondeu:

"Compreendo a sua estranheza quanto à centena de documentos notariais onde os Colombos genoveses são citados. É bem possível que alguns deles tenham sido forjados com propósitos mistificadores, como tem sido afirmado ou sugerido, e até, nalguns casos, provado; no entanto, acredito que o resíduo que a eliminação dos duvidosos deixaria, constituiria ainda um significativo acervo. [...]"

> Na actividade mercantil, quer os padrões de juros
> quer os contratos para assegurar que, uma vez vendida
> a mercadoria a terceiros, as respectivas cláusulas
> contratuais serão cumpridas, quer mais simplesmente
> para transferir fundos de uma sede para um porto de
> aquisição, são imprescindíveis documentos e, em
> bastantes casos, justifica-se a notarização dos mesmos.

Não tenho dúvida nenhuma disso. Mas onde estão? Conservaram-se ou perderam-se? Em Lisboa, não sei qual a situação. Mas em tempos dei uma vista de olhos pelos fundos notariais de Coimbra e tenho ideia que pouco se conserva anterior ao século XVI. Recorrendo aos fundos monásticos, encontram-se muitas colectâneas de cópias de escrituras lavradas em notários, algumas na época medieval. Mas são geralmente escrituras em que os mosteiros estavam envolvidos. As outras, por exemplo escrituras de juro, partilhas, contratos, etc., nunca foram incluidas em colectâneas e, ao perderem-se os livros notariais, perderam-se para sempre.

Parece-me que se usa e abusa da política de sigilo para explicar a inexistência de documentos em abundância antes de 1500. De qualquer forma, não pretendo discutir a política de sigilo.

Não concordo consigo sobre as declarações de Las Casas a respeito da naturalidade de CC e sua relação com JAC. A minha posição já foi explicada e não tenho muito a acrescentar. Quem está em Espanha ou no Novo Mundo dificilmente vai mais ao pormenor do que dizer "Génova" ou "província de Génova". Aliás, mesmo na época, vários autores diziam que CC era da Ligúria, de Milão, de Itália, penso que até da Lombardia. Quando estou no estrangeiro limito-me a dizer que resido no norte de Portugal e só entro em detalhes se os meus interlocutores conhecem alguma cidade nessa área. Las Casas pode ter sabido onde nasceu JAC - admitamos que foi em Quinto. Poderia Las Casas inferir que também CC havia nascido em Quinto? Não! E, dado que os pais de CC mudaram de residência vária vezes, saberia JAC onde CC havia nascido? Muito provavelmente não! Por estas e outras razões, nada espanta que Las Casas ignorasse o lugar exacto de nascimento de CC. Acho inacreditável que me tenha acusado de falta de honestidade a este propósito.

> Como já lhe disse, e já escrevi QUATRO VEZES mas a
> que agora acrescento pormenores, um dos quesitos
> aprovados pelo Consejo de ìndias foi que Don Juan
> Antonio Colombo e o seu irmão Don Andrea Colombo
> eram parentes afastados do Almirante.
> Para sua informação, o parente mais próximo reconhecido
> era de 8º grau (bem sei que mais directo enquanto
> JAC seria muito mais colateral).

Já lhe pedi (e penso que nem fui o único) para me indicar onde está essa informação ...

> Mas o sr. Coelho passou dias a reagir a referências a
> Rumeu de Armas no caso dos pagamentos do tesoureiro,
> a questionar Manuel Rosa sobre onde é que isso
> estava escrito e a pô-lo em dúvida e, de repente,
> aparece a citar longas frases de Rumeu de Armas.

A sequência foi a inversa. Primeiro transcrevi Rumeu de Armas e depois questionei o Sr. Rosa sobre os pagamentos do tesoureiro. Todo o texto relevante já estava on-line, inclusive na compilação, quando coloquei as questões ao Sr. Rosa.

> Por outro lado, quando procurei Rumeu de Armas no
> Google, logo encontrei a oferta do livro em 2ª mão
> por um preço que, somado aos portes, daria os tais
> cerca de 30 euros. Não sei mas concluí.

Exactamente!! É o seu processo habitual de tirar conclusões.

Pois, fique sabendo que está redondamente enganado!!!!

Tem razão, escrevi "natural de Savona", mas garanto-lhe que pretendia dizer "morador em Savona" e isso era suficiente para o que eu estava a argumentar. Como é óbvio, sei perfeitamente a diferença entre "natural de" e "morador em".

Cumprimentos,
Coelho

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154886 | coelho | 04 may 2007 00:19 | In reply to: #154595

Caríssima Maria Benedita,

essa consideração que diz ter por mim é inteiramente retribuída, como sabe!

A sua inteligência, frontalidade, simpatia e sentido de humor penso que cativam a generalidade dos participantes neste forum.

Um grande abraço,
Coelho

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Até que Enfim RE: Das referências

#154898 | feraguiar98 | 04 may 2007 02:09 | In reply to: #154882

Senhor Coelho,

Estive a responder à sua mensagem, desde a meia-noite e meia até agora.
Quando enviei encostei inadvertidamente a mão esquerda à tecla de CTRL (ou a mais do que uma) e a mensagem desapareceu.

Talvez Deus me esteja a chamar a atenção para o mal que a mim próprio estou a fazer. Vou rezar e dormir. Amanhã ver-se-à.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154919 | pedro3m | 04 may 2007 09:33 | In reply to: #154880

Cara Maria Benedita

"Falamos do processo de Bobadilla. Parafraseando o meu fidagal inimigo Fernando Aguiar...não arme em burro!
A questão era com Colombo, não com Isabel, o "réu" era Colombo...e, como já disse uma vez, se querem explicações porque pensar dá trabalho, dirijam-se á Francisco Manuel de Melo, nº13,1º, falem com a D. Joana e marquem consulta."´

Poderia dizer-me que tipo de leis havia na altura que permitiam que Bobadilha levasse documentaçao em branco assinada pelo rei?
E reafirmo. A que penalidades criminais esteve exposta Isabel a católica pelo apoio à conspiraçao para assassinar D. Joao II? Eu sei que nao foi ré, é apenas curiosidade minha! Pago a informaçao!!
Essa D. Joana é nova, mulher interessante com quem se possa ter uma agradável conversa?

cpts

PM

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Até que Enfim RE: Das referências

#154922 | feraguiar98 | 04 may 2007 10:04 | In reply to: #154882

Sr. Coelho,

« > Las Casas referia-se aos pais do Cristoforo Colombo
> de Cuccaro e Cogoletto, aos que vinham de uma família antiga.

Não tem nenhuma prova disso. É pura especulação. »

Quando primeiro fiz a afirmação expliquei porquê. Porque tudo coincidia, a origem nobre e antiga, as guerras na Lombardia, o ganhar a vida no mar.

«( Aliás, nesse ponto, Las Casas alegadamente reportava-se a afirmações do próprio Colombo. ...”

Temos cinco asserções:
1ª A família tinha uma origem nobre e antiga;
2ª Perdera importância devido às guerras da Lombardia:
3ª (por isso) Passara a ganhar a vida no mar;
4ª O Almirante seria de algures na província de Génova;
5ª Só se sabia que primeiro se chamava Cristoforo Columbo de Tierra Rubia;

Das cinco apenas a 3ª *teria* - Las Casas não foi assertivo - sido deduzida pelo que o Almirante “deu entender” - novamante não é assertivo - numa carta.

Registo que “nesse ponto”, isto é, que Las Casa se referia aos Colombos nobres, o sr. Coelho argumenta com total falsidade em 4/5 e com erro flagrante no outro 1/5 pois não foram “afirmações” do Almirante.

« ... Está, portanto, a insinuar que CC se fazia passar por um Colombo de Cuccaro e Cogoletto? )

Depois de argumentar com falsidades e erro, sugere algo que eu nunca afirmei, nunca sugeri e nem sequer se pode deduzir das suas falsidades e erro.
Como mero apontamento, ainda poderei vir a comentar a pergunta que fez mas, se o fizer, será com a dra. Maria Benedita, pois tem relação com uma opinião expressa por ela e em relação à qual talvez me dê ao trabalho de justificar a minha discordância.

«> Eu sempre entendi que a grande maioria dos
> documentos de Génova são indubitavelmente verdadeiros.

Não foi isso que entendi e também não parece ter sido isso que o mtt entendeu, visto que lhe respondeu: ...»

O confrade Manuel (mtt) entrou algo tardiamente nesta discussão e poderá ter-se atido a uma mensagem em que eu não terei sido claro ou apenas não resultasse clara sem o contexto de anteriores mensagens; mas o confrade Manuel não voltou ao assunto.
Não há assim qualquer paralelo com o sr. Coelho, como passo a explicar.
Em velhinha mensagem para o dr. Miguel Côrte-Real, deixei perfeitamente explícita a crítica de que os documentos de Génova diriam respeito a mais de uma família. Ora o sr. Coelho leu atentamente essa minha mensagem a até veio depois contrariar algumas das minhas afirmações.
Da leitura do tópico “Família Colombo - Interpretações” também resulta claríssimo que só 4 ou 5 documentos têm algum significado na correlação dos Colombos de Génova com o Almirante e esses, “tem algumas dificuldades de exegese crítica”. O sr. Coelho também leu esse tópico, que recentemente comentou depreciativamente.
Assim, voltando ao assunto e desculpando-se ou tentando equiparar-se ao confrade Manuel, que o não fez, o sr. Coelho ou foi dolosamente desonesto ou apenas não percebeu nada do que leu. E, se não percebeu, o motivo será certamente o mesmo porque não estava “preparado” para o humor do engº Calado. Como já lhe disse, não se conhece cura para esse mal.

«Já lhe pedi (e penso que nem fui o único) para me indicar onde está essa informação ...»

Não o faço por bons motivos que, aliás, apenas poderia explicar a algum confrade que me merecesse mais consideração e, sobretudo, me merecesse o míninimo de garantia ética numa discussão.

«A sequência foi a inversa. Primeiro transcrevi Rumeu de Armas e depois questionei o Sr. Rosa sobre os pagamentos do tesoureiro. Todo o texto relevante já estava on-line, inclusive na compilação, quando coloquei as questões ao Sr. Rosa.»

Tinha a ideia de não ter sido assim. Não tenho pachorra para ir procurar e, consequentemente assumo que errei e peço desculpa por isso.

«> Por outro lado, quando procurei Rumeu de Armas no
> Google, logo encontrei a oferta do livro em 2ª mão
> por um preço que, somado aos portes, daria os tais
> cerca de 30 euros. Não sei mas concluí.

Exactamente!! É o seu processo habitual de tirar conclusões.»

Tiro conclusões de premissas. Se uma premissa tiver errada, a conclusão é errada.
Não me parece que tenha acontecido tantas vezes que mereça esse “habitual”.

Por outro lado, teria sido mais simples, mais directo, mais eficaz e mais claro se o sr. Coelho, fazendo ou não considerações sobre os meus raciocínios, tivesse escrito preto no branco: “Não comprei esse livro”. Mas há que respeitar os estilos de cada um ...

«Tem razão, escrevi "natural de Savona", mas garanto-lhe que pretendia dizer "morador em Savona" e isso era suficiente para o que eu estava a argumentar. Como é óbvio, sei perfeitamente a diferença entre "natural de" e "morador em".»

Que o sr. Coelho se tenha enganado e não tivesse consciência disso, seria apenas natural e nada haveria a reprovar, muito menos por mim que me engano frequentemente.
Mas, baseado no seu engano, eu afirmei não conhecer documento de Génova que fizesse Cristoforo NATURAL de Savona e o sr. Coelho estava a responder-me a mim. Assim, voltamos ao mesmo: ou não leu o que eu escrevi, ou leu e não percebeu, ou percebeu e lá vamos para a alínea d) “in fine” do nº 1 do Artº 456º do CPV.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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referências Até que Enfim RE: Das referências

#154927 | fxcct | 04 may 2007 10:36 | In reply to: #154860

Caros Manuel Rosa,

Ao fim de vários dias e inúmeras mensagens fico a conhecer a opinião de Luis Albuquerque em relação a este episódio de Vizinho, pelo que agradeço a citação que aqui faz.

Cumprimentos,

Francisco

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154929 | Mavasc | 04 may 2007 10:51 | In reply to: #154919

Caro Pedro

Este assunto foi mais que debatido neste Fórum, remeto-o para "Estudios críticos acerca de la dominación española en América. I : Colón y los españoles P. Ricardo Cappa, de la Compañía de Jesús " que encontrará na Biblioteca Virtual Cervantes. É evidente que Bobadilla levava o que os Católicos quizessem que ele levasse! Bobadilla foi enviado para apurar o que se passava nas Índias Ocidentais, as razões de Roldán, as queixas dos colonos, a miséria, a fome e a doença ali reinantes. Apurou! E apurou aquilo que os reis já sabiam pelas notícias trazidas pelos enfermos, miseráveis, etc de de lá vinham! Aqui remeto-o para os Colombodocs e para as Historie! As mulheres e os rumores são peanuts no meio disto tudo, não acredito que os depoimentos sobre o que elas disseram fossem manobrados porque eram despiciendos!

"A que penalidades criminais esteve exposta Isabel a católica pelo apoio à conspiraçao para assassinar D. Joao II? Eu sei que nao foi ré, é apenas curiosidade minha! Pago a informaçao!!"

Tem provas desse apoio? As penalidades foram as mesmas a que se sujeitaram todos os reis da altura que conspiraram contra outros!

Por último, a D. Joana tem 70 anos e é uma excelente funcionária!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154930 | Decarvalho | 04 may 2007 10:51 | In reply to: #154865

Caro Pedro Marinho,
compreendo a sua revolta, mas não a alargue a tudo o que o rodeia.
A TSF esteve na Cuba no dia 23 de Fevereiro. Fizeram-me algumas perguntas e efectuaram uma longa entrevista com o Manuel Rosa.
O que já não lhe sei dizer é se emitiram aquilo que recolheram.
cumprimentos
Carlos Calado

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Até que Enfim RE: Das referências

#154936 | feraguiar98 | 04 may 2007 12:00 | In reply to: #154882

Sr. Coelho,

Na anterior mensagem, saltei dois assuntos. Aqui vão.

« > Na actividade mercantil, quer os padrões de juros
> quer os contratos para assegurar que, uma vez vendida
> a mercadoria a terceiros, as respectivas cláusulas
> contratuais serão cumpridas, quer mais simplesmente
> para transferir fundos de uma sede para um porto de
> aquisição, são imprescindíveis documentos e, em
> bastantes casos, justifica-se a notarização dos mesmos.

Não tenho dúvida nenhuma disso. Mas onde estão? Conservaram-se ou perderam-se? Em Lisboa, não sei qual a situação. Mas em tempos dei uma vista de olhos pelos fundos notariais de Coimbra e tenho ideia que pouco se conserva anterior ao século XVI. Recorrendo aos fundos monásticos, encontram-se muitas colectâneas de cópias de escrituras lavradas em notários, algumas na época medieval. Mas são geralmente escrituras em que os mosteiros estavam envolvidos. As outras, por exemplo escrituras de juro, partilhas, contratos, etc., nunca foram incluidas em colectâneas e, ao perderem-se os livros notariais, perderam-se para sempre.»

Rumeu de Armas elenca portos e mercadorias e não o faz por acaso. Tendo postulado que Colombo exerceu actividade mercantil na rota do mediterrâneo ocidental, elenca as mercadorias que correspondem a importações correntes de Génova e produzidas na península ibérica. Vinho, lã, etc.. Daí elenca os portos por onde essas mercadorias seriam mais correntemente exportadas.
Resulta daqui que documentos, deveriam existir em diversas cidades portuárias, sendo Lisboa apenas uma delas. Mas onde não poderiam faltar seria precisamente em Génova pois na maioria dos casos Colombo seria agente de mercadores genoveses e seriam certamente genoveses os financiadores. Ora em Génova conservaram-se os documentos notariais, e os registos do Istituto de San Giorgio são de tal forma completos que permitiram a dois professores italianos apresentar uma tese demonstrativa de que essa instituição bancária protagonizou uma verdadeira revolução e inovação bancária no séc XV.
Claro que se Colombo fosse um mero empregado ou um agente do mercador pago à tarefa, poderia não ser mencionado em contratos mas aí o seu nível seria baixínho e lá se iai o resto das especulações sobre a sua pretendida ascensão social e cultural.

« Não concordo consigo sobre as declarações de Las Casas a respeito da naturalidade de CC e sua relação com JAC. A minha posição já foi explicada e não tenho muito a acrescentar. Quem está em Espanha ou no Novo Mundo dificilmente vai mais ao pormenor do que dizer "Génova" ou "província de Génova". Aliás, mesmo na época, vários autores diziam que CC era da Ligúria, de Milão, de Itália, penso que até da Lombardia. Quando estou no estrangeiro limito-me a dizer que resido no norte de Portugal e só entro em detalhes se os meus interlocutores conhecem alguma cidade nessa área. Las Casas pode ter sabido onde nasceu JAC - admitamos que foi em Quinto. Poderia Las Casas inferir que também CC havia nascido em Quinto? Não! E, dado que os pais de CC mudaram de residência vária vezes, saberia JAC onde CC havia nascido? Muito provavelmente não! Por estas e outras razões, nada espanta que Las Casas ignorasse o lugar exacto de nascimento de CC. Acho inacreditável que me tenha acusado de falta de honestidade a este propósito. »

A falta de honestidade consiste em argumentar falaciosamente, misturar alhos com bugalhos, ignorar elementos que copiou e pôs on-line e outros que mostrou ter consultado, designadamente na Biblioteca Virtual Cervantes.

Comecemos por delimitar a questão. As suas referências ao que “vários autores” dizem é confusionismo puro. Interessa o que Las Casas disse e é apenas isso que está em discussão.
Nem ninguém natural de Génova ou dum seu arrabalde vai dizer que nasceu na “província de Génova”. "Mutatis mutandis" seria o mesmo que um natural de Sacavém dizer ter nascido na Extrenmadura.

JAC seria primo direito do Almirante e conversou longamente com ele. Por outro lado Las Casas tira uma dedução de algo que o Almirante deu a entender numa carta, concluindo-se daí que, pelo Almirante, não teria tido mais nem melhor informação. E concluindo-se do todo que JAC foi a melhor fonte de informação de Las Casas.
É certo que Las Casas também pode ter copiado Don Hernando mas, caímos no mesmo, se havia conversado longamente com JAC teria anotado divergências entre os dois.

Recapitulando os Colombo. Dois irmãos António e Domenico, naturais de Mocconesi e filhos de um Giovanni, estabelecem-se em Quinto. Quinto é um lugarejo nos arrabaldes de Génova; hoje é Génova. António era o mais velho e Giovanni o seu filho mais velho.
Domenico vai como aprendiz para Génova, onde aparece estabelecido em 1439. Entre 1449 e 1451, casa, adquire a casa na Via del’Olivella e nasce Cristoforo.
Há assim duas hipóteses para o local de nascimente de Cristoforo: Génova, na Via del’Olivella ou, como sugere Taviani como possível, Quinto, para onde o casal poderia ter ido para ter apoio familiar no 1º parto.
Demonstra-se - não o vou repetir aqui - que não haveriam ou haveriam más relações com a família Fontenarossa, portanto não é de considerar a possibilidade de se terem deslocado para a residência dessa família que, aliás, também não residiria longe, quase certamente em “in potestacia Bissamnis” a que pertenciam quer Quinto quer Quarto, onde Domenico adquirira um terreno muito provavelmente com o dote de Susanna.
Por outro lado, prova-se que os irmãos Antonio e Domenico mantém contacto pois em 20.4.1448 obrigam-se numa escritura em Génova e em 4.6.1460 Domenico vai testemunhar a escritura em que António põe o seu filho Giovanni como aprendiz. Assim, não só as famílias viviam muito próximo, como mantinham contacto, como Giovanni seria um par de anos mais velho do que Cristoforo. Não se podia lembrar do nascimento mas não podia ignorar que ambas as famílias viviam em Quinto e Génova, pelo menos desde 20 anos antes dele nascer.

Invoca ainda o sr. Coelho que poderia ignorar “dado que os pais mudaram de residência diversas vezes”. É difícil não ser severo com este pretenso argumento. Cristoforo é o mais velho e nasce logo a seguir ao casamento; mudanças posteriores dos pais são perfeitamente impertinentes. Mas a primeira mudança é da Via del’Olivella para Via Diretto, no bairro de Santo André, tudo dentro de Génova. A primeira mudança para fora de Génova é exactamente em 1470, quando Domenico é referido “habitator Saonae” e Cristoforo teria já 19 anos. O sr. Coelho sabia isto e escreveu isto. Como é que teve o descaramento de utilizar este argumento, explique se quiser para tentar manter algum respeito dos seus amigos. Eu não vejo que possa alterar a opinião que tenho formada a seu respeito.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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#154937 | Mavasc | 04 may 2007 12:39 | In reply to: #154860

Caro Manuel Rosa

Qual entrevista?

"O sereníssimo rei de Portugal enviou á Guiné, no ano de 1495, Mestre José, seu médico e astrólogo, para saber a altura do sol em toda a Guiné, como tudo cumpriu e comunicou ao sereníssimo rei, estando eu presente com muitos outros..."
é a esta "entrevista" que se refere? Fontoura da Costa fala de reunião da célebre Junta de Matemáticos...

Cpts

Maria Benedita

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referências Até que Enfim RE: Das referências

#154938 | Mavasc | 04 may 2007 12:39 | In reply to: #154860

Caro Manuel Rosa

Qual entrevista?

"O sereníssimo rei de Portugal enviou á Guiné, no ano de 1495, Mestre José, seu médico e astrólogo, para saber a altura do sol em toda a Guiné, como tudo cumpriu e comunicou ao sereníssimo rei, estando eu presente com muitos outros..."
é a esta "entrevista" que se refere? Fontoura da Costa fala de reunião da célebre Junta de Matemáticos...

Cpts

Maria Benedita

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referências Até que Enfim RE: Das referências

#154940 | Mavasc | 04 may 2007 12:41 | In reply to: #154927

Caro Francisco

Pois eu não estou satisfeita! Uma coisa é uma reunião com a Junta de Matemáticos, entre outros, outra é uma entrevista.

""O sereníssimo rei de Portugal enviou á Guiné, no ano de 1495, Mestre José, seu médico e astrólogo, para saber a altura do sol em toda a Guiné, como tudo cumpriu e comunicou ao sereníssimo rei, estando eu presente com muitos outros..."
É a esta "entrevista" que se refere? Fontoura da Costa fala de reunião da célebre Junta de Matemáticos...

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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#154944 | fxcct | 04 may 2007 13:09 | In reply to: #154940

Cara Maria Benedita,

Cá estou eu um pouco baralhado outra vez. A citação que faz é de que autor? Ainda me falta ler muito sobre este tema e quando leio não consigo reter tudo em memória.

Parece-me que está demonstrado com alguma confiança que CC conhecia informação confidêncial da corte de portugal sobre a navegação. Parece-me ainda que há uma elevada probabilidade que CC tenha recebido esta informação presencialmente e da "boca" dos navegadores e cientistas ao serviço de D. João II, mesmo depois de 1484. Mesmo que apenas tenha recebido a informação em relatos posteriores (ou eventualmente por correspondência), fica demonstrado que CC estava ainda ao serviço de D. João II depois de 1484. Não é esta a questão de fundo?

A alternativa é que existia um espião ao serviço de CC na corte de D. João II e que lhe relatava toda esta informação. Não considero isto impossível, mas extremamente inverosímil. Poderia ser o cartógrafo Bartolomé Colón?

Escrevo isto na esperança de que Fontoura da Costa não seja dos mais conhecidos historiadores de portugal, pois quanto mais famoso for, maior parece a minha ignorância. Não sei quem é. :-(

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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#154962 | Mavasc | 04 may 2007 16:36 | In reply to: #154944

Caro Francisco

Aqui vai um artigo sobre o Cmte Fontoura de Costa. Que é de opinião que:

1º- Todos os pilotos e marinheiros lusos- e possivelmente também o próprio CC, em navios portugueses- antes de 1485, observaram a altura do sol com o quadrante e o astrolábio
2º-Que Mestre José Vizinho, e outros desde 1485, determinaram latitudes na Guinépor meio da altura do sol
3º- Que Bartolomeu Dias empregou o astrolábio na sua viagem ao Cabo da Boa Esperança.

"Comandante Fontoura da Costa

Realidade e Mito


Quando cursámos a Escola Naval ouvimos várias estórias de feitos de oficiais da Armada e uma desde logo despertou a nossa curiosidade – o estudo matemático da pinha de anel, a mesma que nos era ensinada a fazer nas aulas de Marinharia. Depois, na instrução de Cálculos Náuticos, outra obra, desta vez em colaboração, do mesmo autor, um tal tenente Fontoura – as célebres “Tábuas Náuticas”, de inconfundível capa vermelha, fundamentais, na época, para a obtenção do ponto astronómico.

Quem tinha sido este oficial autor de um trabalho tão original e de umas tabelas de utilização imprescindível? É para tentar responder a estas questões que redigimos o presente apontamento.

Em 1869, no ano em que são abolidas em Portugal e suas Colónias todas as formas de escravatura, nasce em Alpiarça, a 9 de Dezembro, Abel Fontoura da Costa (1). Também ele seria durante toda a sua vida um homem livre.


Fontoura da Costa - Guarda-Marinha


Ingressa na Escola Naval em 1887 e ainda simples aspirante publica o seu primeiro escrito nos “Anais” do Clube Militar Naval, onde serão ao longo dos anos dados à estampa muitos dos seus estudos, chama-se “Aplicação das tábuas de estrada e logari-tmos de subtracção ao método de St. Hilaire”. Para um jovem com apenas 20 anos era já uma proeza.

É guarda-marinha em 1890 – ano do Ulti-matum, violenta resposta inglesa à tentativa de Portugal ocupar as terras compreendidas entre Angola e Moçambique. Durante dois anos de embarque completa os tirocínios, sendo promovido a 2º tenente em 1892.

Chega a altura de conhecer o continente africano, na época em que o país procurava proceder ao renascimento das suas Colónias sujeitas ao apetite das grandes potências europeias. Fontoura da Costa efectua então o levantamento do plano hidrográfico da baía do Lobito, o seu primeiro trabalho de campo que merece também o seu primeiro louvor. Vai prestar serviço em Moçambique, na Divisão Naval da Africa Oriental e é a bordo da canhoeira “Quanza” que elabora o trabalho anteriormente citado - “Pinhas d’ annel de um só cordão” no qual demonstra ser já dotado de sólidos conhecimentos de Matemática Aplicada.

Após uma breve estadia em Lisboa, 1894---96, período em que presta serviço no Corpo de Marinheiros e posteriormente, já 1º tenente, no desempenho das funções de oficial às ordens do Vice-Presidente do Conselho do Almirantado, volta a embarcar.

Serão mais quatro anos durante os quais, como oficial do transporte “África”, visita Macau a que se seguirá o seu primeiro comando, o da canhoeira “Mandovi” que ficará integrada na Divisão Naval de Cabo Verde, desde Dezembro de 1898 a Novembro de 1899. Deste seu comando em águas caboverdianas obterá não só conhecimentos que lhe serão muito úteis quando anos mais tarde for governador, como também publicará, nos Anais, uma série de artigos, reunidos posteriormente em separata – “Fundeadouros da Canhoneira Mandovy nos principaes portos de Cabo Verde”. Desde cedo demonstra não ser apenas um teórico, possuidor de consistentes bases matemáticas, mas também um prático.

O início do século XX coincide com o começo de uma nova fase da sua vida profissional, terminam os embarques e o serviço em terra espera-o.

Depois de uma curta passagem pela Chefia da 2ª Secção da Majoria General da Armada é instrutor na Escola Prática de Artilharia Naval. Na ocasião os Anais editaram, da sua autoria, “A instrução dos artilheiros e torpedeiros”. Os problemas do ensino naval começavam a ser uma das suas preocupações. Procurará sempre divulgar por escrito todos os seus estudos e opiniões, sendo por isso impressionante o número de trabalhos que nos deixou. A Biblioteca Central da Marinha possui no seu acervo cerca de meia centena de títulos da autoria de Fontoura da Costa.

Pinhas D'Annel de Um Só Cordão" - Capa e uma página.

Em 1901 fará parte da Comissão de Delimitação entre o Enclave de Cabinda e o Congo Francês. Passámos cerca de dois meses no Mayombe. O nosso estado de espírito só poderia comparar-se aos dos mineiros ou dos guardas dos longos túneis das linhas férreas. Que péssima vida deveram levar os indígenas do Mayombe! (2), afirma ele, reportando-se à missão cumprida com êxito. O relato deste período revela, da parte do seu autor, um forte humanismo, qualidade que haveria sempre de transparecer em todos os seus actos. Notáveis são as suas informações relativas ás actividades económicas do enclave, nomeadamente as do âmbito agrícola e as propostas para melhorar a respectiva produtividade.

O ensino chama-o! Em Novembro de 1901 foi nomeado, precedendo concurso documental, para exercer em Comissão Especial o lugar de lente da 4ª cadeira da Escola Naval (Teoria do Navio e Arquitectura Naval) e, após a reforma de 1903, em Setembro desse ano, o de lente da 5ª cadeira (Navegação Astronómica, Cronómetros, Regulação e Compensação de Agulhas) de que só será exonerado em Agosto de 1932, por ter passado ao quadro dos oficiais da reserva.

Pragmático, interessando-se profundamente com a instrução prática, publica em 1902 “A instrução prática dos aspirantes e guarda-marinhas”. Defendendo o exame para 2º tenente considera que o exame que fez a reputação de muitos officiais, não é temido pelos que em instrução se applicarem, desenvolvendo e completando os conhecimentos ministrados na Escola Naval, pois só lhes advirá vantagens em publicamente mostrarem a sua supremacia, competindo com os camaradas menos estudiosos (3). Sempre a defesa do mérito!

1 de Junho de 1904 - Sala do Risco da Escola Naval. Após o juramento do Infante D. Manuel é fotografado o Corpo Docente. Fontoura da Costa é o primeiro à esquerda.

Serão três décadas, com algumas interrupções, em que Fontoura da Costa exercerá funções docentes nas quais as suas qualidades pedagógicas e principalmente os profundos conhecimentos matemáticos de que é possuidor se revelarão em toda a sua pujança.

Sucedem-se vários trabalhos sobre Navegação dos quais se salienta, em 1907, em parceria com o Comandante Victor Hugo de Azevedo Coutinho, as famosas e já referidas “Tábuas Náuticas” de Fontoura e Coutinho que serão utilizadas nas Marinhas portuguesas durante cerca de meio século, até ao aparecimento das tábuas de inspecção directa, as H.O., nos finais dos anos 50. Também em 1907, em colaboração com o Comandante Azevedo Coutinho, são publicadas as “Tábuas de Logarithmos (de 5 decimaes) dos Números e das Funções Trigonométricas – para uso dos lyceus, institutos e escolas industriaes e comerciaes”

O seu prestígio expande-se no âmbito da então denominada Instrução Pública e por esse facto, em Abril, é nomeado reitor do Lyceu Central de Lisboa, 2ª zona. Mais conhecido por Liceu do Carmo, foi criado em 1837 pelo reformador Passos Manuel tendo mais tarde tomado o nome de seu criador. Em 1907 era o único liceu do país pois só posteriormente, com a República surgirão outros. Fontoura da Costa foi seu reitor até 1910.

A situação política em Portugal deteriora-se, o Partido Republicano é cada vez mais influente. Em 1908, a 1 de Fevereiro, acontece o Regicídio, mas o tenente Fontoura da Costa mantém-se alheio a jogos políticos. Para já não se conhece, na época, qualquer interesse da sua parte na arte de governar. As suas prioridades são o ensino e particularmente o desenvolvimento dos conhecimentos matemáticos aplicados à Navegação Náutica.

Em Novembro de 1909 é promovido a capitão-tenente e nomeado membro da Comissão encarregada de elaborar um programa de educação básica escolar, de harmonia com as condições especiais da raça portuguesa e do clima nacional. É outro dos seus princípios – Menes Sanna in Corpore Sano.

As modalidades desportivas organizadas tinham começado a despontar no país nos inícios do século, nomeadamente o futebol. E assim, em Setembro de 1910, poucas semanas antes da queda da monarquia, surge a Associação de Futebol de Lisboa fundada pelos: Sport Lisboa e Benfica, Sport Club Império e Sport Club de Campo de Ourique, a que se juntaram depois outros clubes, tendo na presidência um ilustre lente da Escola Naval – o Comandante Fontoura da Costa (4).

Distinto oficial da Armada com excelentes provas dadas no serviço a bordo, inclusivé num comando de mar, insigne matemático com várias obras de referência, notável delimitador de fronteiras e autor de levantamentos hidrográficos em Africa, ilustre lente da Escola Naval e reitor do primeiro liceu do país, é agora dirigente desportivo. Seria possível haver mais actividades e áreas do conhecimento em que se distinguisse? Havia, entre elas a investigação histórica, mas é facto para ser mais adiante salientado. Estamos pois, perante uma personalidade multifacetada.

Em Julho de 1911 é encarregado da Biblioteca da Marinha o que lhe dará oportunidade de após a Navegação, mais propriamente a Astronomia, ir desbravando uma nova área do conhecimento – a História.

No início de 1913 é-lhe deferido um requerimento em que pede a concessão de licença ilimitada para passar a residir em Timor. O que levará um já notável professor da Escola Naval, com créditos firmados como pedagogo, mesmo no meio civil, razão porque tinha sido nomeado reitor do primeiro liceu do país, a tudo abandonar para ir viver numa longínqua e isolada ilha no outro lado do Mundo? Fontoura da Costa afirmará mais tarde, numa conferência realizada em 2 de Abril de 1932, no Clube Militar Naval: Em começos de 1913, por motivos económicos, fui nomeado administrador de umas propriedades agrícolas na Ilha de Timor (2).

Irá desempenhar umas funções totalmente diferentes das que até então tinha exercido. O relato que faz da sua estadia no Extremo-Oriente é muito esclarecedor, pois além de descrever a actividade agrícola e pecuária do território alerta para o facto de os europeus lutarem com bastantes dificuldades nas suas explorações agrícolas, devida não só ao seu pequeno crédito, mas principalmente à necessidade de mão-de-obra indígena, o que em geral obrigava a uma dependência caprichosa das autoridades locais (2) e conta uma série de episódios em que foi protagonista. A intriga entre a sociedade europeia de Timor fervilhava, o ambiente não se coadunava com a estatura ética e moral de Fontoura da Costa. São dele as seguintes palavras: os factos narrados bastam para caracterizar essa terrível época. Conheceis o provérbio: ver para crer. Pois em Timor muito vi e nem sempre cri. Mas como nem à Companhia conviesse um administrador, em más relações com as autoridades, nem a mim me agradasse continuar naquele inferno, amigos comuns intervieram, fazendo o necessário acordo para o meu regresso à metrópole (2). No último dia de Outubro de 1914, naquele abençoado dia de chegada, após 14 meses de permanência em Timor regressa a Lisboa.

Fontoura da Costa - 1º Tenente

"Tábuas Náuticas" de Fontoura e Coutinho.

A situação política no país continuava complexa. O novo regime tomava algumas medidas tendentes a desenvolver a instrução e a humanizar o trabalho operário, no entanto as greves sucediam-se assim como as intentonas, estas com o objectivo de restaurar o regime monárquico.

Entretanto a Guerra Mundial tinha começado em Agosto e logo a 24 desse mês, o primeiro incidente sucede no posto português de Mazuía junto ao rio Rovuma, na fronteira Norte de Moçambique, que é atacado por forças alemãs. No combate morre o Comandante do posto o 2º sargento enfermeiro de Marinha Eduardo Rodrigues da Costa, que será o primeiro militar português morto em combate durante a I Guerra Mundial. Contingentes expedicionários nacionais partem em Setembro de 1914 para Angola e Moçambique.

A promoção a capitão-de-fragata de Fontoura da Costa acontece em Agosto de 1915 e nesse mês, após aprovação do Senado da República, é nomeado Governador de Cabo Verde. É a prova de que o novo regime, tal como o anterior, o tinha em alta consideração.

Assume as novas funções em Setembro. Serão 29 meses de governo em pleno conflito mundial, mais complicados após a declaração de guerra por parte da Alemanha, a 9 de Março de 1916. Antes, a 16 de Fevereiro, na qualidade de governador tinha, cumprindo as instruções recebidas de Lisboa, mandado apresar os navios alemães que se encontravam fundeados desde o início da guerra em S. Vicente, operação realizada com êxito por elementos da guarnição da canhoneira “Ibo”.

Relembrando esse período Fontoura da Costa afirmará: Com o longo tirocínio prático em Timor, esforcei--me sempre por fazer um governo respeitoso de liberdade dos cidadãos, enérgico mas clemente. Como primeiro funcionário da colónia, jamais ultrapassei os limites que as leis marcavam (2). Defensor da liberdade, firme mas indulgente e totalmente respeitador da lei.

Fontoura da Costa - Governador de Cabo Verde.
O conhecimento de todas as ilhas do arquipélago, quando no comando do “Mandovi”, foi-lhe muito útil. Estudou os problemas agrícolas caboverdianos, praticamente a única actividade económica praticada no território, tendo apresentado estudos e propostas sobre o assunto. No entanto, no nosso entender, foi na área da instrução que as medidas tomadas durante o seu governo mais sobressaíram pois contribuiram decisivamente para uma situação extraordinária – No começo dos anos 30 do século XX o analfabetismo era quase desconhecido em terras caboverdianas. Em 1932 as 150 escolas primárias existentes no arquipélago eram frequentadas por 8.000 alunos dos dois sexos, numa população de 150.000 habitantes (2).

No Portugal europeu, na mesma data, a taxa de analfabetismo era de 62,3% na população com mais de 7 anos! (5) Quando da inauguração do Liceu de S. Vicente, mais tarde denominado “Liceu Central Infante D. Henrique”, o governador terminava o seu discurso com a seguinte exortação: Adolescentes, assimilai a educação que ides receber, de modo a desenvolver o vosso espírito de liberdade, iniciativa, trabalho e confiança em vós mesmos. Desta forma, ficareis preparados para vencer as imensas lutas comerciais, industriais e agrícolas que o findar da guerra acentuará (2). Palavras certas e proféticas de um distinto pedagogo.


No período de governação ainda teve tempo de redigir um trabalho intitulado “Naufrágios na Ilha da Boavista. Desde 1842 a 1916”. Possivelmente o seu primeiro estudo de âmbito essencialmente histórico.

Em Portugal a situação política mantém-se instável e a 5 de Dezembro de 1917 dá-se o golpe sidonista que, tendo repercussões além-mar, provocará a demissão do Governador de Cabo Verde o qual não aceita a ditadura então emergente.

Regressa a Lisboa em princípios de 1918, ano em que termina a I Guerra Mundial e em Dezembro é assassinado Sidónio Pais, o então Presidente da República.

No dizer do Comandante a vida tornou-se infernal e, mais tarde, esclarecerá: Não tive outro remédio senão recorrer a uns amigos e partir para S. Tomé, fiado em que o tempo tudo destrói (2).

Durará dois meses a sua visita à ilha a qual, com o fim da guerra e a alta dos preços do cacau, atingirá uma elevada prosperidade económica. À semelhança do acontecido quando da sua permanência em Timor e em Cabo Verde inteira-se vivamente dos problemas da colónia, nomeadamente da sua actividade agrícola.

Volta a Lisboa. Nos seus 41 anos de oficial da Armada foi a quarta e última vez que esteve fora do serviço da Corporação. A agitação política tinha acalmado e regressa então à sua Escola Naval, sendo promovido em 1919 a capitão-de-mar-e-guerra. Os primeiros anos da década de 20 terão possivelmente constituído para o Comandante um espaço de tempo relativamente calmo, depois do atribulado período da guerra e da convulsão sidonista.


Visita do Governador de Cabo Verde (+) à Ilha de Sto. Antão a bordo da canhoneira "Beira".

Entretanto os governos sucedem-se. Em Dezembro de 1922 é constituído o terceiro Gabinete de António Maria da Silva que durará apenas um ano. O ano seguinte irá assinalar a presença de Fontoura da Costa no Governo mas durante diminutos períodos. De Janeiro a Setembro será responsável pela pasta da Agricultura, a que se seguirá o cargo de Ministro da Marinha, desse mês até Novembro de 1923, data em que pede a exoneração. Na realidade os valores morais e éticos por si defendidos não se coadunam com jogos políticos. Ele era essencialmente um cientista, um estudioso e acima de tudo um independente.

Volta à docência, sendo nomeado em 1924 professor da Escola Náutica na cadeira de Pilotagem. Assim, o ensino de Navegação dos futuros oficiais das Marinhas portuguesas passa a ser da sua responsabilidade. No capítulo de Navegação aprofunda os estudos sobre a medição do tempo, factor essencial para a obtenção da longitude, publicando, nos finais dos anos 20, a “Hora do relógio de bordo, hora legal no dia verdadeiro sendo o observador móvel” e nos inícios de 30 um interessantíssimo trabalho sobre a adopção de um calendário perpétuo, o que o leva a ser nomeado para fazer parte da Comissão Nacional encarregada de estudar a questão da reforma do calendário. Em meados de 1932 ainda desempenha, interinamente, por um curto período as funções de Director da Escola Naval e da de Educação Física da Armada.

O tempo, assunto que lhe é tão querido não perdoa e deste modo é atingido pelo limite de idade em Dezembro de 1932, passando à situação de reserva e por consequência cessando as funções que então exercia na Marinha.


Poder-se-ia pensar que após 41 anos de atribulados trabalhos iria usufruir um merecido repouso, mas Fontoura da Costa não podia estar parado. Assim, inicia os estudos de História Náutica principalmente os relacionados com a gesta dos Descobrimentos Portugueses. Matemático desde sempre tornar-se-á um historiador de referência demonstrando cientificamente, pela primeira vez, que existiu no século XV uma Ciência Náutica essencialmente portuguesa e que a epopeia dos Descobrimentos se devia exclusivamente a esse conhecimento e não a frutos de acasos felizes.


Vastíssima é a sua obra como historiador. Salvo melhor opinião julgamos que a de maior vulto, é uma das primeiras: “A Marinharia dos Descobrimentos” (6) publicada nos Anais durante os anos de 1933 e 34 com a sua 1ª edição desse ano, por iniciativa da Imprensa da Armada, provocou grande impacte nos estudiosos da matéria. Assim, logo no ano seguinte, o Clube Militar Naval promoveu uma sessão de homenagem a Fontoura da Costa. Só houve uma discordância, dele próprio, pelo que não esteve presente! Explicou a razão da sua atitude enviando à Mesa da Assembleia numa missiva de que se transcreve a seguinte passagem: Não poderia sentir-me bem ouvindo somente elogios, por motivo dos meus trabalhos, o último dos quais (A Marinharia dos Descobrimentos) escrevi movido apenas pelo desejo de concretizar o que a Ciência Náutica deve aos lusos da época brilhante e inigualável dos Descobrimentos Marítimos. Se a homenagem fosse prestada à memória dos homens, nossos antepassados, conhecidos alguns, porque os seus nomes foram conservados, ignorados a grande maioria, mas todos heróicos servidores do nosso Portugal, eu estaria então perante vós para, de todo o coração, me associar ao justo feito, digno dos mais elevados encómios (7). Que admirável prova de modéstia!

Na sessão discursaram três distintos oficiais da Armada: o ex-Ministro da Marinha Contra-Almirante Pereira da Silva, o Vice-Almirante Gago Coutinho e o Comandante Quirino da Fonseca, estes, notáveis investigadores da Ciên-cia Náutica, que proferiram os mais calorosos louvores ao homenageado e ao seu trabalho. Dos vários testemunhos então prestados salientamos uma apreciação que sinte-tiza de maneira feliz e objectiva a “Marinharia dos Descobrimentos”: Este trabalho é, sem favor, o verdadeiro padrão que celebra a primazia do seu país nas coisas da Marinharia dos tempos idos (7).

Não é possível neste breve registo citar todas as obras historiográficas da autoria de Fontoura da Costa, desde 1932 até 1940, data do seu falecimento, isto é num período de apenas oito anos. Além dos trabalhos anteriormente indicados sobressaem os referidos ao “Roteiro das 1as viagens de Vasco da Gama por Álvaro Velho”, aos “7 únicos documentos de 1500 sobre a Viagem de Alvares Cabral”, aos “Roteiros Portugueses Inéditos da Carreira da Índia”, a “Uma Carta Náutica Portuguesa, Anónima de «Circa» 1471” e também “Às Portas da Índia em 1484”. Não esquecendo os tempos passados em Cabo Verde escreveu - “Cartas da Ilha de Cabo Verde de Valentim Fernandes 1506-1508” e “Sobre a nova versão da descoberta da Ilha de Santiago”. De salientar ainda que Fontoura da Costa teve a iniciativa de reeditar várias obras sobre a Época dos Descobrimentos ou com ela relacionadas, nomeadamente os trabalhos de Pedro Nunes previstos para 6 volumes, mas devido ao seu falecimento apenas publicados 4.
Naturalista, de que o interesse por assuntos agrícolas é uma prova, a sua dedicação às aves era notória. Em 1935, uma conferência que proferiu no Clube Militar Naval, descrevendo a odisseia da viagem de regresso de Timor declara: A 31 de Outubro de 1914 cheguei enfim a Lisboa, com 57 dias de viagem, utilizando 4 paquetes e 5 caminhos de ferro tendo-me alojado em 5 hotéis e tocado em 29 portos ou povoações incluindo as extremas. As bagagens de que faziam parte duas catatuas, ainda hoje vivas, completaram naquele aben-çoado dia de chegada a 17ª mudança, após a saída de Díli (2). Foi preciso ter muito afecto às catatuas para que elas pudessem chegar a salvo ao seu destino! Interessantíssimo e inédito é o seu estudo denominado “O Canário Encarnado”, objecto de uma conferência, proferida em 1935, quando da abertura da I Exposição e Feira de Pássaros, iniciativa do jornal “O Século”, na qual descreve pormenorizadamente as características das várias raças de canários domésticos existentes e o modo, por cruzamento entre estas raças seguindo fórmulas hereditárias, de obter a ambição suprema dos canaricultores, o canário vermelho.(8) Não haja dúvida, quando o Comandante se interessava por um assunto estudava-o até chegar a um grau de conhecimento jamais alcançado.

Por ocasião do 70º aniversário do Clube Militar Naval, a 15 de Novembro de 1936, publica um artigo nos Anais “Sócios Fundadores do Clube Militar Naval” no qual apresenta alguns dados biográficos dos 125 primeiros associados e que ainda hoje constitui o estudo mais completo sobre o assunto. A ligação de Fontoura da Costa ao Clube não se reduziu apenas à publicação dos seus trabalhos nos Anais. Em 1900 ainda 1º tenente, juntamente com Gago Coutinho, foi membro da Comissão de Redacção dos Anais, em 1904 fez parte da Direcção como bibliotecário, tendo em 1920 presidido à Direcção. Era lógico. Um oficial da estatura intelectual e animado de forte espírito associativo tinha naturalmente de estar intimamente relacionado com o desde sempre prestigiado Clube Militar Naval.

Aumenta cada vez mais a sua fama como investigador histórico. Participa em 1934 no III Congresso Internacional da História da Ciência e multiplicam-se as suas intervenções em várias conferências e encontros da especialidade. A consagração internacional chega em 1936, quando na sessão de 15 de Maio desse ano da Academia Francesa de Marinha, por proposta do Vice-Almirante Lacaze, é eleito por unanimidade membro da ilustre Academia.

Mesmo na situação de reserva o Governo necessita dos seus serviços. Será nomeado, em Novembro de 36, Director da Escola Náutica, cargo que exercerá até 1939, e também para fazer parte da Comissão organizadora do Museu Naval Português.

Em 1938 toma parte no III Congresso de História da Expansão Portuguesa no Mundo e no Congresso Internacional de Geografia, em Amesterdão. Inicia as suas missões ao estrangeiro por ter sido encarregado, pela Comissão Executiva dos Centenários, de obter cópias das principais cartas portuguesas do século XVI, trabalho desenvolvido anos mais tarde por Teixeira da Mota.

Já não são apenas os Anais e a Imprensa da Armada que publicam as obras do Comandante. É a Agência Geral das Colónias, a Imprensa Nacional, a Academia de Ciências de Lisboa, a Livraria Ferin, a Sociedade de Geo-grafia de Lisboa, a Sociedade Nacional de Tipografia entre outras. A difusão dos seus trabalhos multiplica-se. De salientar o seu estudo e análise, publicado também em 38 na prestimosa “Colecção Pelo Império” da Agência Geral do Ultramar, intitulado “Pedro Nunes (1502-1578)”, considerado actualmente uma obra de referência para os estudiosos daquele famoso cosmógrafo. É fantástica nos finais dos anos 30 o volume de produção historiográfica de Fontoura da Costa sobre os Descobrimentos Marítimos, a Marinharia e a Cartografia. Uma autentica avalanche! Parece que pressentia que lhe escasseava o seu tempo de vida. Infelizmente assim aconteceu.

Ainda participou, no Verão de 1940, nas Comemorações dos Centenários, presidindo ao III Congresso dos Congressos do Mundo Português e assistiu ao êxito da Exposição Cartográfica, que se realizou nos Jerónimos, por si organizada mas, vítima de doença prolongada, faleceu em Lisboa a 7 de Dezembro desse ano.

Reafirmamos que não nos foi possível, neste curto estudo biográfico, assinalar pormenorizadamente a vastíssima obra realizada pelo Comandante Abel Fontoura da Costa, resultado da sua permanente e intensa actividade. Mas não queremos concluir este apontamento sem trans-crever as palavras proferidas pelo Cmte. Quelhas Lima (Pai) na sessão de homenagem à sua memória em 12 de Junho de 1941 no Clube Militar Naval – … sobre o Português insi-gne, castiço, orgulhoso da sua Pátria, do professor iminente, do investigador infatigável, estudioso e genial da História Naútica dos Portugueses, mestre excepcional, ouvido e acatado nos mais exigentes centros de cultura do Mundo, do cidadão incorruptivel, tolerante e humano, do marinheiro ilustre, altivo e apaixonado da sua profissão, do camarada exemplar, sem mácula …(9).

Constatada a enormidade da obra de Fontoura da Costa, um dos mais brilhantes oficiais da Armada no século XX, do qual aflorámos uma pequena parte, podemo-nos questionar – Estaremos na presença de uma realidade ou já entrámos no mito ou será mesmo de considerar estas duas hipóteses?

José Luís Leiria Pinto

Notas

(1) Arquivo Central da Marinha:

Documentação avulsa: caixas 733 (1893-1910) e 1409A (1911-1936).

De tudo o que tenho lido sobre o assunto, concluo que CC estava entre os marinheiros ao serviço de D. JoãoII em 1485, com muitos outros!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: disfarçado em "membro" Descobrir to

#154974 | pedro3m | 04 may 2007 18:02 | In reply to: #154778

Caro Artur

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154778#lista

o Dr. Lorente ao falar e lançar comunicados expõe-se para o bem e para o mal.
O D. Lorente, em entrevista a um meio de comunicação, ao afirmar que ia lançar uma segunda vaga de recolha de amostras para análise, na Catalunha, e que se encontrasse algo semelhante se poderia cantar vitória expõe-se, para o bem e para o mal.
Nunca ouvi o Dr. Lorente afirmar que descobrir semelhanças de ADN num grupo de pessoas de catalunha seria o ponto de partida para uma investigação genealógica.
Como o Artur deve perceber, se CC fôr português de sangue real, e se no ano 900 (NOVECENTOS), 1 antepassado de sangue com o mesmo cromossoma Y do conde D. Henrique pai do nosso primeiro Afonso se estabeleceu na Catalunha, MIL anos depois esse cromossoma Y espalhou-se. Basta que hoje um desses cromossomas Y esteja num corpo de um Colom Catalão, ou que se encontre umas quantas amostras nas vagas de recolha, com esse cromossoma Y na Catalunha, para os espanhóis cantarem vitória.
No entanto, e nesse campo hipotético, Colombo sendo filho de D. Fernando (por exemplo) teria o mesmo cromossoma Y dessa gente da Catalunha.
E agora diga-me, o Dr. Lorente teria feito um trabalho honesto? Pois claro que sim.
Encontrou um grupo de pessoas com o mesmo cromossoma Y de COlombo, inclusivé uma delas, ou mais, até se chamava COlom e tudo. PArtindo do princípio que o Dr. Lorente só admite as hipóteses em estudo o trabalho seria sério e cientificamente, ao nível do ADN irrepreensível. Mas no campo da hipótese de ser português seria uma grande mentira histórica sem má intenção do Dr. Lorente pois para ele não existe a hipótese portuguesa.
Por isso eu não me calo aqui no Genea acerca desse assunto.
O rigor que o Artur fala nas análises eu não tenho dúvida nenhuma. Portugal deveria desde o início ter parte nesse estudo como o fazem os italianos e os espanhóis.

Acerca das análises ao D. Duarte acho pouco que se diga "encontramos umas semelhanças, mas precisamos de mais tempo para analisar no futuro com novas técnicas".
Explicou tudinho como e onde dentro dos cromossomas encontrou compatibilidades com Hernando e Diogo, mas para D. Duarte foram "umas semelhanças".
Perante isto afirmo que o DR. Lorente é um homem honesto, mas dando pouca importância a Portugal, que no entanto tem o que merece pois a comunidade cientifica portuguesa dá vontade de rir. Estamos entregues a anjinhos, não há o mínimo de garra, de fibra de alegria num assunto desta envergadura. Uma vergonha que seja um emigrante, Manuel Rosa, a andar com o ADN de SAR D. Duarte para dentro da univ. de Granada (penso ter sido Manuel Rosa a tratar do assunto). Anda tudo a dormir ou quê? Que tipo de gente anda pelos departamentos de História em Portugal?
Devo dizer-lhe mesmo que Eugénia Cunha, se não me engano no nome, a investigadora portuguesa que está envolvida na recolha dos restos de Afonso I, tem gabinete a 200 m da faculdade de letras em Coimbra. Lá existe um departamento de história! Aquela boa gente não poderia andar esses metros e envolver Eugénia Cunha nessa investigação colombina representando Portugal? Já viu a motivação para ambos? Quer maiores e óbvias e fáceis razões para tal?
Será insanidade minha ou dos "inteligentes" de Portugal?
Tenho lido o assunto das ossadas de D. Afonso Henriques aqui no genea onde o Artur participa. As dificuldades que o Artur aponta estarão lá a ser discutidas e outras o Artur conhecerá off-record.
Como deve entender, dentro dos meus conhecimentos, apenas participo na parte colombina do Genea pois para aprender é preciso ouvir (ler) muitos anos.
cpts

PM

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154977 | pedro3m | 04 may 2007 18:30 | In reply to: #154876

CAra MAria Benedita

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154876#lista

a sua pátria é a minha pátria também e no limite gosta tanto dela como eu, mas não mais.

O meu maior desejo é que a parte da actual comunidade cientifica que deveria ser responsável por não deixar de se envolver nestas questões (obviamente que era para essa parte que eu me dirigia) que são importantes leia o meu post e se enerve muito!! Mas mesmo muito. E que me ponha um processo em tribunal e que as Tv's façam directos e eu vá para a cadeia muitos anos. Pelo menos MEXEM-SE o que já será uma grande vitória!
É uma vergonha que perante décadas de dúvidas, de contradições acerca da vida de Colombo, Portugal não agarre a sua hipótese e todas as vantagens que daí nascem.
E lamento não ser o "humilde" português!

cpts
PM

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data é o testamento de CC ? RE: Sobre Colombo

#154978 | fertelde | 04 may 2007 18:38 | In reply to: #151953

Estimado Joaquim Reis:
Quanto à questâo de D. Afonso Henriques, nâo vejo onde possa haver "gato encerrado" no caso do corpo encolhido????
Nâo vê que houve exumaçâo anterior, e como em todas, os ossos, sâo logo depositados em caixas mais pequenas??
Em que vê algo que nâo concorda com a História??
Aguardando que me ponha as suas dúvidas ao respeito,
Melhores Cumprimentos,
Fernando de Telde

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154979 | pedro3m | 04 may 2007 18:39 | In reply to: #154930

CAro Carlos Calado

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154930#lista

eu não oiço 24 horas por dia a TSF. No entanto sei que entrevistas com Manuel Rosa são publicadas e muito bem no colombo.bz.
Nada vem lá indicado.
Disparo muito não é? Quando vir uma consciência nacional na imprensa, na ciência e na política guardo a arma.

cpts
PM

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154981 | pedro3m | 04 may 2007 18:49 | In reply to: #154929

Cara Maria Benedita

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154929#lista

"A que penalidades criminais esteve exposta Isabel a católica pelo apoio à conspiraçao para assassinar D. Joao II? Eu sei que nao foi ré, é apenas curiosidade minha! Pago a informaçao!!"
TEM PROVAS DESSE APOIO? As penalidades foram as mesmas a que se sujeitaram todos os reis da altura que conspiraram contra outros!"

"TEM PROVAS DESSE APOIO?"

Tem dúvidas desse apoio ou ainda está a falar como advogada e ainda por cima de Isabel? MAs então os cronistas coevos já não servem para este caso?

cpts

PM

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#154982 | pedro3m | 04 may 2007 18:51 | In reply to: #154981

CAra Maria Benedita

"Tem dúvidas desse apoio ou ainda está a falar como advogada e ainda por cima de Isabel? MAs então os cronistas coevos já não servem para este caso?"
Deixe-me reparar o meu erro.

É óbvio que a parte de Isabel não poderia ter sido escrita pelos cronistas.

PM

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#154983 | artur41 | 04 may 2007 18:53 | In reply to: #154876

Cara Maria Benedita,

Secundo-a, de forma clara!

Eis um dos meus emails: arturcamisao arrobagmail.com. Faço um repto!!

Grande abraço,

Artur João

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RE: disfarçado em "membro" Descobrir to

#154987 | artur41 | 04 may 2007 19:07 | In reply to: #154974

Caro Pedro,

Aquilo que afirma relativamente à comunidade científica portuguesa é grave. Responder-lhe-ei por email, naquilo que puder e me seja permitido.

cpts,

Artur João

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#154993 | artur41 | 04 may 2007 19:24 | In reply to: #154775

Caro Carlos Calado,

Quanto ao SFZ: em que ficamos? É que e inaugurou com "pompa e circunstância" a estátua, e deu-se o "nome" ao largo.

Melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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referências Até que Enfim RE: Das referências

#154994 | fxcct | 04 may 2007 19:31 | In reply to: #154962

Cara Maria Benedita,

Agradeço o artigo.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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...RE: RESOLVIDO -- quase as Mulheres só em 1498

#155002 | Mavasc | 04 may 2007 20:23 | In reply to: #154982

Caro Pedro

Erro reparado! Mas deixe-me assinalar, no aspecto jurídico, o enorme avanço que foram as Ordenações Afonsinas como estrutura de um código que abrangesse todos os portugueses, obra essa que custou ao Regente, D. Pedro, revolucionário na sua época, e que lhe grangearam o ódio da nobreza e do clero (e o apoio popular pelo braço de seu irmão D.João).

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#155015 | Decarvalho | 04 may 2007 21:43 | In reply to: #154993

Caro Artur Camisão Soares,
pela minha parte ficamos como estávamos no dia da inauguração da estátua e do nome ao largo: A estátua está eregida a Cristóvão Colon, o largo tem o nome de Cristóvão Colon.
Defendemos que Cristóvão Colon foi Salvador Fernandes Zarco, por tudo aquilo que foi sendo indiciado neste século e foi concluído por historiadores. O Manuel Rosa admite a hipótese de ser Don Diogo, sem descartar aquela, baseando-se no mistério em volta da sua morte às mãos de D. João II. Para SFZ temos ainda mais uns indícios (já que só querem admitir provas escritas) novos que apresentei em 23 de Fevereiro e estão na nossa página Amigos da Cuba.
cumprimentos
Carlos Calado

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#155043 | kolon | 05 may 2007 01:20 | In reply to: #154979

Caro Pedro,

Tive uma entrevista com a TSF em Cuba mas nunca meti no site porque nunca sube a data e hora de esta ir ao ar.

Da mesma forma tive 5 minutos com Ana Aranha da Antena 1 no no fim de Fevereiro que também nunca sube a hora que ía ao ar.
Por isso não disse nada porque não adiantava para alguém poder ouvir.

Cpts,
MR

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ADN de SAR RE: disfarçado em "membro"

#155044 | kolon | 05 may 2007 01:28 | In reply to: #154974

Caro Pedro,

De que eu saiba eu sou o único PORTUGUÊS a tratar com José Lorente em questões de ADN de Colon.
Mas devo de dizer que os meus testes forma "ás carrancholas" como se dix no Pico dos outros. Por isso não estou dentro de tudo só sei um pouco do que se passa porque não tive nenhuma organização que quizesse apoiar a minha parte com fundos.
Por isso estou agora á mercê de quem tem os direitos do ADN de CC.

Mas espero que um dia a LUZ acenda em LUZitania e que um insituto qualquer queria chegar á verade e pague para fazermos os nosso própiros estudos.
Não sei porque é que as Universidades e Academias não entram neste assunto.

Cpts,
MR

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SFZ queda do Mito 1502 RE: – Data de Partida

#155060 | kolon | 05 may 2007 04:46 | In reply to: #154993

Caro Artur,

SFZ é por enquanto a mais provável decifrção da sigla de CC.
Mas essa teoria que tem já 100 anos tem uma grande falha.
É que da mesma forma que nunca se encontrou um documnto que ligue o Almirante ao Colombo da Itália também nunca se encontrou um documento que ligue o Almirante a SFZ.
A maior razão é que nunca se procurou nada em Portugal. É por isso qeu eu sempre digo já é hora de começarmos a rebuscar nos arquivos.

Mas sobre a estátua não há razões para preocupar.
Existem estátuas do Almirante Colon em muitas partes do mundo e em lugares aonde ele nunca põs pés.

Pelo menos em Portugal ele andou, casou, navegou e conviveu.
Não é vergonha nenhuma ter uma estátua de CC am Portugal até porque devía de haver mais.

Tanto ZFZ como Dom Diogo caêm na linhagem do Infante Fernando 1º Duque de Beja.

Cpts,
Manuel Rosa

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Sol na Guiné em 1485 referências Até que Enfim

#155061 | kolon | 05 may 2007 05:09 | In reply to: #154940

Cara Maria Benedita,

Não acho que "entrevista" é a palavra correcta.
O certo é que CC diz estar presente quando José Vizinho comunicou esta informação sobre as medidas da altura do Sol na Guiné em 1485 ao Rei D. João II. Com certeza que a Junta estaria toda lá mas como náo temos as notas escritas pela Junta nunca vamos saber quem mais estava presente.

Agora o que se deve de fazer é explicar "porquê?".
Porque é que CC merecia de estar presente em tão secreto evento estando já vivendo em Castela e atazanando os Católicos para irem até á India?

A falha do seu teu no que tem a ver com as duas palavras é pequena mas no que essas duas palavras implicão é enorme.

Cpts,
MR

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RE: Sol na Guiné em 1485 referências Até que Enfim

#155062 | Mavasc | 05 may 2007 09:29 | In reply to: #155061

Caro Kolon

Em 1485, de acordo com CC, ele esteve presente (?), com muitos outros mais, na reunião em que Mestre José, astrólogo,astronomo, físico do rei, matemático e muitas mais coisas, baptizado com o nome de Diogo Mendes, apresenta os resultados da sua ida á Guiné. Fontoura da Costa põe mesmo a hipótese de CC ter participado nessa viagem. Assim, ou Colombo mente, ou o "me presente" se traduz por foi-me presente, ou em 1485 Colombo estava em Portugal e não em Espanha. E a reunião era alargada, ao que parece! Repare que, segundo António Barbosa, José Vizinho é o autor do texto das regras do Regimento de Munique para o cálculo da latitude geográfica pela altura do sol.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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desacreditar uma pessoa ..RE: arrumador de carros

#155064 | Decarvalho | 05 may 2007 10:43 | In reply to: #155043

Caros Manuel Rosa e Pedro Marinho,
a entrevista da TSF seria emitida, segundo me disse a entrevistadora, no sábado (não logo no dia seguinte, que a sessão foi numa 6ª feira à noite, mas passado uma semana), durante um programa que tem um título parecido com "Destaques da semana" (não me lembro o nome exacto).
Não sei dizer se foi emitida, porque não tive oportunidade de tentar ouvir.
Mas o Pedro faz muito bem em "disparar". Mesmo que possa cometer alguma injustiça de acertar em "inocentes". Pode sempre reparar-se essa pequena falha.
O que é mau é aceitar tudo o que nos quiseram impingir.
cumprimentos
Carlos Calado

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Comunicação Social .. RE: Sol na Guiné em 1485

#155072 | kolon | 05 may 2007 13:59 | In reply to: #155062

Cara Srª Bendita,

A senhora tem pouca ideia do que se passava na altura.
Se os Estados Unidos estivam arduamente a trabalhar na Bomda Automica como o fizeram e manrtendo tudo em secreto para que mais ninguém lhes roubasse a ideia não seria estranho se hoje nós encontrássemos uma nota privada de algum Russo, Vladimir Infiltrádof, que diz estar presente com Ernest O. Lawrence em 1940 quando este apresentou ao Presidente Roosevelt como se ía separar o Uranium.

E sabendo que Ernest O. Lawrence fazia parte do Manhattan Project que tipo de presunção se deve fazer?

Que está mentindo?
Que soube dos segredos por outro?
Que esteve presente?
Que escreveu a nota 10 anos após o evento?

Cpts,
MR

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#155078 | artur41 | 05 may 2007 14:43 | In reply to: #155015

Caro Carlos Calado,

Tenho dificuldade em entender esse "Cristóvão Colon", confesso-lhe; sendo um facto que "ele" foi homenageado resta saber se foi "Salvador Fernandes Zarco", e se seria "Don Diogo"...!

Não admito, apenas, provas escritas: tanto assim que defendo o recurso às ciências auxiliares. Tenho para mim, no entanto, que a História tem que ter em boa conta os "documentos": existem para Dom Diogo.

Melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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SFZ queda do Mito 1502 RE: – Data de Partida

#155080 | artur41 | 05 may 2007 15:03 | In reply to: #155060

Caro Manuel,

SFZ é uma decifração. Manuel, as probabilidades valem aquilo que valem: nunca podem ser aceites como "verdades" até serem devidamente comprovadas.

Existem estátuas do Almirante Colombo em vários sítios. Pode-se colocar em causa o "critério", não acha?

Dom Diogo descendia de Dom Fernando. SFZ não sei...!

Cpts,

Artur Camisão Soares

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Comunicação Social .. RE: Sol na Guiné em 1485

#155082 | Mavasc | 05 may 2007 15:06 | In reply to: #155072

Caro Kolon

Lá me vem você com os yankees! Repare que não lhe estou a dizer que não havia sigilo, estou a falar-lhe da Junta de Matemáticos, de José Vizinho, de Abraham Zacuto, do Almanach Perpetuum e dos mais antigos incunábulos sobre a matéria! Toda essa gente estava por dentro do que se passava! E CC, pelo que diz, também, em 1485. A 1ª tábua de efemérides deve-a ter levado em 1482, Diogo Cão. Em 1486 Bartolomeu Dias parte, e S.R. Welch afirma que levou o primeiro almanaque náutico, corroborado por Gomes Teixeira .

Cpts

Maria Benedita

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Comunicação Social .. RE: Sol na Guiné em 1485

#155085 | kolon | 05 may 2007 16:07 | In reply to: #155082

Cara Mavasc,

A importância da presença de CC neste segredo não pode ser descartada.
Nem as palavras do rei D. João II "Nosso Especial Amigo em Sevilha" 1488
nem a presença de CC na reunião com Bartolomeu Dias e o Rei em Dezembro de 1488.

Ainda mais porque em 1488 já Sul do Mar Índico tinha sido navegado pelos Portugueses e CC estava dentro deste assunto secreto a pedido do Próprio Rei de Portugal.

Ainda mais importante tem o facto de CC guardar o segredo e vendo a caminho marítimo para a Índia já descoberto segue insistindo com D. Isabel que lhe apoie numa viagem até á Índia segundi o caminho mais desconhecido, mais perigoso, mais longo e mais incerto.
Porquê?

Depois regressa de umas terras de gentes nuas com cabanas de palha e diz "Eu venho das Índias".....
1- Ou era completamente burro, ignorante, incompetente, imcapaz de encarar a realidade e sofria de esquizofrenia como alguns "peritos" de sua vida têm escrito.
2- era um genial agente de D. João II que fez tudo o possivel para ludibriar o inimigo e nós todos

Cpts,
MR

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SFZ queda do Mito 1502 RE: – Data de Partida

#155089 | kolon | 05 may 2007 16:26 | In reply to: #155080

Caro Artur,

Pois tal como os que aceitam o Genovês sem poderem explicar as cambiantes de um nobre Português que CC mostrava também temos o mesmo direito de aceitar um nobre Português sem poder explicar ainda tudo sobre quem ele era.

A verdade é que não devemos de descartar nenhuma possibilidade que nos leve até á verdade.
O Nome SFZ foi conseguido 100 anos atráz e as razões dessa decifração estáo agora confirmadas no meu livro. O que falta é um meio de podermos provar isso.
Sei muito bem que isto é uma falha na teoria de SFZ mas não deve ser encarada como uma impossibilidade mas sim como uma possibilidade razoável.

Só depois do caso estiver resolvido é que podemos regressar a estas questões e provar quanto errados estavamos ou então quanto correctos estavamos.
Tal como eu fiz com as armas de CC. Expliquei claramente na 1ª edição que ninguém sabia a verdade sobre as armas e que todos escreviam fantasias e fui provado correctissimo com o achamento da Provisão Real.

O que peço não é que formamos uma guerra entre nós mas que formamos uma guerrilha de investigadores interessados em revelar a verdade.

Em vez de dar com a cabeça contra a parede do genovês continuamente como faz o Sr., Coelho devemos de explicar aquilo que não faz sentido de forma nenhuma e que não encaixa no genovês.

E não me refiro a uma apontação para "leia todos aqueles que escreveram que era genovês" ... pois se o Almirante NUNCA disse a niguém a sua nacionalidade, nem os filhos o disseram porque hei-de acreditar nalgum escritor que estava tanto fora do Assunto que tinha que dizer.. "segundo ouvi de pessoas da sua nação"... ou "como todos afirmam" ... ou ainda "não se sabe a verdade disto"......

Tendo eu já mostrado com provas concretas que a maior parte da história que era muito mais facil de verificar está errada, porque havemos de acreditar que a menor parte da história que estava bem mais escondida está correcta?

Se algum dia tivessem sido rebuscados os arquivos de Portugal e nada se tivesse encontrado eu tinha mais duvidas mas como NUNCA se fez uma busca intensiva no nosso país não vou descartar evidência que ninguém procurou ainda.

Cpts,
MR

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queda do Mito 1502 RE: Bobadilla – Data de Partida

#155091 | Decarvalho | 05 may 2007 16:55 | In reply to: #155078

Caro Artur Camisão Soares,
homenageámos o Cristóvão Colon que era especial amigo de D. João II, a ponto do Rei de Portugal lhe pedir para vir colaborar com os seus serviços, e que também figura nas Bulas Papais relativas ao descobrimento. Não conhecemos mais nenhum Cristóvão Colon, este é o único!
Outra questão é: quem estava por detrás do pseudónimo Cristóvão Colon?
Vários historiadores concluiram que era SFZ. Foi isso que escrevemos numa das placas laterais. (fotos na página Amigos da Cuba)
Pois existem documentos para Dom Diogo, mas ainda não foi encontrado nenhum que o ligue, p. ex. ao casamento com Filipa, nem nenhum que mostre que ele se transformou em CC. Para SFZ é ainda mais complicado, porque não existe nenhum, nenhum. Mantém-se, portanto, de pé a hipótese de todos os relativos a CC em Portugal terem sido destruídos para esconder a manobra.
As ciências auxiliares, penso que se refere às análises forenses e clínicas, podem levar-nos até à verdade final, ou quasi-final. Depois os documentos podem ajudar a consolidar. Quando eu referi que "só aceitam documentos escritos" estava a pensar nos outros documentos: pinturas, gravuras, esculturas. Não serão também documentos válidos?
Já que nos diz que a História tem que ter em boa conta os "documentos", aproveito a oportunidade para o alertar sobre a análise crítica a um "desses" documentos que fizeram História. Está no blog Colombo-o-Novo
http://colombo-o-novo.blogspot.com/

cumprimentos
carlos calado

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SFZ queda do Mito 1502 RE: – Data de Partida

#155119 | Mavasc | 06 may 2007 00:00 | In reply to: #155080

Caríssimo Artur João

E quem foi Salvador Fernandes Zarco? E era Fernandes ou Henriques?
E issto é Historia ou romance?
Enfim, meu caro D'Artagnan, Dumas era um grande historiador da França na França!

Um forte abraço ao mais simpático Mosqueteiro do Rei

Benedita

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Afinal o Genovês era Português....lingua

#155124 | kolon | 06 may 2007 01:49 | In reply to: #151953

Caros Confrades,

Aparentemente o estudo de Virgil I. Milani não prova que as falhas no Castelhano de CC eram plavras genovesas.
Na revista que me foi enviada esta semana (Hispani Review, 1976: Winter) Peter Boyd-Bowman escreveu que todas as palavras escolhidas por Virgil I. Milani eram tanto português como genovês.
Além disso diz que o dicionário que Virgil usou não contém palavras espanholas em uso muito antes.
De novo vê-se os italianos a torcerem a história para o seu lado enquanto os portugueses vão dizendo: "Pois sim, não poderia ser senão italiano, pois todos os italianos desde Peter Martire de Angliera o disseram?"

Depois encontrei em linha um bom artigo escrito em Inglês por R. J. Penny
www. ems.kcl.ac.uk/ content /pub/ b001. html

O artigo começa para o fim da página com titulo: "The language of Christopher Columbus"

não vou meter aqui por ser muito comprido onde ele mostra

Mas acho que todos deveriam de ir ver a parágrafo com titulo:
"Influence exercised by Genoese alone"
Onde ele alerta "Such evidence is hard to come by, owing to the scarcity of sources of information on 15th-century Genoese, so that the following cases must be viewed with caution."

E depois mostra palavras como doblo tirada não do genovês mas do Italiano "doppio"
dizendo que não havia esta palavra em Castelhano.
Ora qualquer pessoa que sabe que havia dinheiros chamados "doblas castelhanas" deve entender que tinha que haver um masculina de dobla que era doblo.

Mas o importante é que o estudo de Pidal parece ser o melhor e mais correcto á lingua de C. Colon.

Mas resta-me uma pergunta nisto tudo:
"se C.C. sabia tanto genovês (segundo V. Minali) que o entremetia nas suas cartas, óbivamente tinha aprendido a ler e a escrever genovês. Então porque é que nunca escreveu uma carta a Génova, aos embaixadores, e a seus irmãos em genovês mas sempre me castelhano?"

Afinal V. Milnai prova que não pode ter sido porque esqueceu o seu genovês como nos disseram.
Ou é mais certo que nunca soube nenhum genovês e que as palavras são puro e simplesmente PORTUGUÊS?

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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ADN de SAR RE: disfarçado em "membro"

#155138 | fxcct | 06 may 2007 13:04 | In reply to: #155044

Caro Manuel Rosa,

"Não sei porque é que as Universidades e Academias não entram neste assunto."

Porque seria suicídio profissional faze-lo sem a cobertura de um alto patrocínio do estado português (Ministério das Ciências e Ensino Superior e Ministério da Cultura). Nenhum académico assalariado do estado gostaria de arriscar ser alvo de chacota (do tipo que encontramos no blog PHC).

Penso que primeiro será necessário encontrar uma prova forte para um CC português (uma pessoa em específico), e com base nessa prova já haveria mais segurança em patrocinar os estudos de ADN que a confirmassem.

Temos no meio disto o conflito entre a República Dominicana e a Espanha sobre os restos mortais de CC.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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Romances.... SFZ queda do Mito 1502

#155140 | kolon | 06 may 2007 13:21 | In reply to: #155119

Cara Maria Benedita,

Se quer ler romances aconselho-lhe dois muito falados:

"Admiral of the Ocean Sea": Samuel Eliot Morison
"The Grand Design": Paolo Emilo Taviani

Pois são tanto bem escritos e fantasiados que poucos deram pelas inverdades que passaram como verdades.

Nem sequer vale a pena contestar Morison porque este escreveu aceitando tudo sorbre um genovês antes de alguém suspeitar da cidade de Génova e da sua Raccolta colombina.

Mas o Taviani sabia melhor e mesmo assim enganou-nos.

>> "El investigador argentino Rómulo de Garbia es quien ha presentado más serias objeciones a la \"Raccolta\", después de un profundo estudio de toda la documentación, manifiesta que de los 138 documentos correspondientes a los años 1429 y 1578 que inserta la \"Raccola\" no puede inferirse la prueba definitiva del nacimiento de Colón en Génova.
>> Algunos de aquellos documentos hoy no son aceptados como auténticos. En unas manifestaciones del prestigioso historiador Antonio Rumeu de Armas, director de la Academia Española de la Historia, a \"Diari de Tarragona\", el 30 de septiembre de 1990, al preguntársele -¿Dónde nació Colón?, dijo:
> "El Almirante Colón adoptó la postura de no querer declarar cuál era su patra. Hasta su muerte declaraba que era \"extranjro\" en el contexto de la corte de Castilla. Solamente en un docmento, en el mayorazgo, declara que es nacido en Génova \"porque en ella nací y en ella viví\". Pero se trata de n documento si no espúrio, sí de autenticidad dudosa. Sus herederos también declararon que era genovés, pero, por desgracia, nadie ha aporado una prueba plena\", añadiendo más adelante Rumeu de Armas: \"En Castilla se llamaba \"extranjeros\" también a los catalanes, valencianos, baleares. Hay que esperar a ver si aparece la gran prueba\".
>> Cuestiones que debió conocer bien un investigador de la capacidad y altura intelectual como Paolo Emilio Taviani, quién fue el máximo exponente de la \"genovesidad\" de Cristóbal Colón, pero, jamás demostrada.

Temos nas mãos a oportunidade pela primeira vez de provar uma nacionalidade
portuguesa para o descobridor das Américas e não se devia de enfrentar esta
oportunidade com indigindade mas com
boa vontade.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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NOVO TÒPICO... RE: Afinal o Genovês era Português

#155141 | kolon | 06 may 2007 13:28 | In reply to: #155124

Caros Confrades,


Por este tópico estar já enchercado de modo que é uma confusão seguir as mensagens criei um novo Tópico com titulo:

II.. CRISTÓVÃO COLON - Novos Factos e Pistas a seguir .... II

Continua-se a discussão lá.


Cumrimentos,
Manuel Rosa

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ADN de SAR RE: disfarçado em "membro"

#155159 | artur41 | 06 may 2007 15:23 | In reply to: #155138

Caro Francisco,

Temos boas Universidades e Academias. Assim como temos bons investigadores (excelentes...)!

Para além do interesse científico é preciso avaliar bem o que se pretende. Não defendo uma "política de exumações" desenfreada, errática.

Renovados cumprimentos,

Artur João

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ADN de SAR RE: disfarçado em "membro"

#155240 | pedro3m | 07 may 2007 09:11 | In reply to: #155044

Caro Kolon

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=155044

Realmente Portugal é um país muito peculiar.
O pior é que mudar este tipo de mentalidades demora muito tempo.
Tenho esperança que a globalizaçao, as low-cost, a internet, etc façam a devida reforma de mentalidades em Portugal.
Mete nojo tudo isto.
Este fim-de-semana estive em Coimbra e fui à igreja de Santa Cruz. Fui visitar o túmulo de Afonso Henriques e falei um pouco com o sr. que vende os bilhetes para visitar os claustros.
Por um grande acaso, ao jantar com um amigo meu, ele falou-me de uma pessoa amiga que estava presente aquando da abertura do tumulo do nosso primeiro monarca. Foi uma história engraçada a da abertura do tumulo...
cpts

PM

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RE: Afinal o Genovês era Português....lingua

#155244 | pedro3m | 07 may 2007 09:36 | In reply to: #155124

CAro Kolon

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=155124#lista

Mais uma vez voltamos ao mesmo.
A inigualável comunidade cientifica portuguesa soma e segue.
Os outros fazem tudo por nós!
Que tristeza!

cpts

PM

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RE: António Gallo, sobre Cristóvão Colombo

#155318 | Decarvalho | 07 may 2007 22:57 | In reply to: #151413

caro confrade Coelho,
sem me poder basear no "latinório" que não conheço, mas depois de ler a tradução para castelhano publicada no mesmo texto de Sanfuentes Correa, escrevi a minha análise crítica no blog Colombo-o-Novo, num artigo intitulado "Gallo pôs o Ovo de Colombo"
http://colombo-o-novo.blogspot.com/

cumprimentos
Carlos Calado

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Familia bem pobre só podia cazar com um laneiro

#155493 | judiaria | 08 may 2007 23:40 | In reply to: #154250

Carissimos
na minha mente ignorante, fez-se luz finalmente, sobre esta questão.
Em 1479, o Cristofhoro colombus Fontanarossa, depois de ir vender açucar e panos de seda para o convento, quando saia da sacristia, encontrou uma mulher a mendigar. E ela lhe disse que lhe desse apenas um cruzado, pois necessitava apenas de 300, e que em meia duzia de missas os conseguia, tendo em conta que assistiam a cada missa 50 pessoas para quem 1 cruzado não era nada. O italiano perguntou-lhe logo para que era tal ninharia, que mal dava pra comprar um apartamento, e ela contou-lhe a história sobre a ilha, a filha que só comia arroz distribuido como oferta da CEE, que tinha que lavar as capelas e a loiça para pagar a estadia e que o Rei estava desejando de a casar, com o primeiro que a quisesse, para não ter que lhe dar de comer. Cristoforo vendo a sua opurtunidade, disse-lhe logo: casarei com a tua filha e dou-te a ninharia que pretendes, e além disso arranjo já um trabalho temporário para vocês. Dito e feito, telefonou à Cofidis que de imediato lhe deu o crédito pedido, para emprestar à sogra, e colocou as senhoras a vender panos de seda e açucar no Centro Comercial da Mouraria. D. João II muito satisfeito, pois era novidade no Reino a venda de tais artigos por senhoras tão finas, nem pestanejou e disse "a partir de agora serás um meu amigo muito prestável, pois livras-me de ter de dar de comer a essa Filipa, caso-te já com ela." E tendo comprado um tear novo ensinou a sogra e a esposa a tecer sedas, e a fazer algodão doce, pelo que mereceu os favores do Grémio dos tecelões dando-lhe o seu brazão. E foi-se daqui a Castela pra vender os seus produtos pois o IVA era muito mais barato.
Qual espião nem carapuça! E com o dinheiro que ganharam a vender sedas e açucar, montaram o Centro Comercial Cristovão Colombo e seguidamente na Ilha resolveram o problema dos coelhos, esfolando os mesmos e vendendo-os prós restaurantes do dito Centro. Conseguiram fácilmente dominar a teimosia desses roedores, o que hoje se torna dificil dominar apenas a um.

Cumprimentos

Joaquim Reis

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boas Universidades e Acad ADN de SAR RE: disfarç

#155552 | kolon | 09 may 2007 12:01 | In reply to: #155159

Caro Artur,

Seguimos a discussão aqui:

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=155550

Cpts,
Manuel Rosa

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ADN de SAR RE: disfarçado em "membro"

#155595 | kolon | 09 may 2007 18:41 | In reply to: #155159

Caro Arur,

Segue-se a discussão aqui:

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=155563#lista

MR

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RE: Argumentos que servem a todos

#156360 | kolon | 17 may 2007 00:56 | In reply to: #154020

É interessante como o Sr. Coelho fica de boca calada quando os seus preconjceitos merecem provas.
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=154091#lista

E adicono outro nome á lista.

Sabe porque é que existe um nome Cabo Branco no Pico que não é nem um cabo nem branco mas metido um quilómetro terra a dentro ?

E sabe porque é que na Ilha do Faial existe uma vila chamada Flamengos que não pertence á Flandres?

É claro é que todas palavras têm uma versão Espanhola mas os nomes não foram postos por serem palavras mas por terem um significado especial.

Cpts,
MR

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RE: arrumador de carros ..nenhum Plebeu teria

#171504 | kolon | 01 nov 2007 20:37 | In reply to: #153753

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=171497#lista

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