O misterioso bastardo
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O misterioso bastardo
Caro confrades,
Tenho os seguintes dados:
César Augusto Anjo de Deus nasceu no ano de 1890 (no concelho de Santa Comba - Viseu segundo sei, possivelmente Couto do Mosteiro-S. Joaninho) foi inspector de instrução pública e colaborante em vários jornais.
Foi filho de:
Francisco Pereira Borges (na altura padre)
mãe - incógnita -
Francisco Pereira Borges nasceu a 13 Janeiro de 1864 e faleceu a 24 Março de 1941 (foi padre, saindo mais tarde do sacerdócio e casou-se com uma senhora professora - não relacionada) -
Contudo sobre a mãe há alguns dados:
Assunto familiar tabu, e que segundo sei os 2 filhos mais velhos de César Anjo a conheceram, contudo o segredo com eles faleceu.
Segundo fontes familiares, esta senhora seria professora.
Não quis perfilhar nem ter relação com ele.
Terá ido para Lisboa, casado mas sem filhos pelo que no fim da vida quis deixar-lhe a sua herança (que ele não aceitou).
O dado mais recente que tive acesso prende-se com um dado que veio num jornal da terra que refere que as ossadas da mãe de César Anjo foram transladadas para S. Joaninho pelo pai deste.
Quem seria a misteriosa mãe?
O que pretendo deste tópico:
- Que meio mais eficaz de seguir para descobrir a maternidade deste?
- Haverá registos da altura sobre a colocação de professores?
- Haverá registos sobre a transladação de ossadas, nomeadamente para S. Joaninho nos Arquivos? E que Arquivos pesquisar?
- Se houve esta transladação de ossadas, então estas ainda poderão estar algures numa campa do cemitério S. Joaninho?
Cumprimentos
Ricardo Anjo
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RE: O misterioso bastardo
Caro Ricardo Anjo
Não sei como será em S. Joaninho mas em Évora e Lisboa já consultei os livros dos cemitérios onde constam todos os enteramentos.
Penso que lá também existirão.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: O misterioso bastardo
A colocação de professores (primários), para o fim do século XIX e início do século XX, pode ser geralmente encontrada na documentação do arquivo municipal (se existir...)
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RE: O misterioso bastardo
Caro Francisco Queiroz,
Agradeço em muito a sua informação!
Em virtude da minha ignorância nestes assuntos... é raro, ou incomum haver professores do sexo feminino nesta altura (fins do sec.XIX)? Pois assim talvez restrinja em muito a pesquiza!
Cumprimentos
Ricardo Anjo
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RE: O misterioso bastardo
Caro João C. Cardoso,
Agradeço a sua colaboração!
Presumo então que os registos terão de ser procurados nos arquivos distritais, correcto?
E portanto será o livro de enterramentos (que é diferente do livro de óbitos)? Sendo neste livro que nos indicam se a pessoa em questão sofreu o processo de transladação?
Cumprimentos
Ricardo Anjo
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RE: O misterioso bastardo
Caro Ricardo
Os livros que consultei, em Évoar e Lisboa, realtivos ao sec. XIX, estão nos próprios cemitérios.
Encontrei casos em que se referia que determinada pessoa tinha sido trasladada de uma sepultura para um jazigo, ou de um jazigo para outro. Nunca procurei trasladações de uma localidade para outra mas presumo que seja o memso.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: O misterioso bastardo
Não era incomum, isto no ensino primário. Mesmo assim, só em finais do século XIX começam a surgir como professoras oficiais (existiam também as que davam aulas particulares, a meninas sobretudo).
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