Mais para os colegas Brasileiros
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Mais para os colegas Brasileiros
Exmos,
Tenho uma questão a colocar. Quero saber com que frequência o Brasil faz censos demográficos, e quais foram os últimos quatro.
1991 e 2000 são os mais recentes? E de anos anteriores?
Após esta descoberta, coloco então as questões:
1) o censo apanha mesmo toda a população? Não escapa ninguém? Nem emigrantes legalizados?
2) É possível aceder aos mesmos para descobrir se determinada pessoa já havia falecido? Se sim, como?
Seria bom, seria! É possível?
Muito Obrigada
CC
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Censo Demográfico
Cara Cristina,
Eu participei do Censo de 1991. Haviam dois formulários: um simples e um detalhado. O simples tinha de ser preenchido por cada família e o objetivo eram todas as famílias. O detalhado era preenchido por uma família a cada dez. Infelizmente eu não consigo mais lembrar dos detalhes tais como: no modelo simples todos os integrantes da família tinham seus nomes declarados? Ou somente o chefe da família o tinha e apenas mencionado o número de pessoas que lá viviam com este chefe?
De qualquer maneira eu acho difícil que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) se preste a fornecer uma informação tão específica. Mas não custa nada tentar. Acho que há um censo por acontecer em breve pois já vi editais convocando participação.
Cumprimentos
Lourval
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Pergunta a Lourval
Caro Lourval,
Para não abrir outro tópico, e como está relacionado com a razão da pergunta dos censos, gostava de lhe perguntar se é possível uma pessoa falecer, suponhamos num asilo, e não se comunicar o óbito ao tal serviço central de óbitos do RJ.
Ainda procuro descobrir o paradeiro de Manuel Abreu, que saiu de Portugal para o Brasil e nada mais se soube. Daí ter ocorrido a hipótese ainda mais geral dos censos demográficos. Porque, caso ele tenha se mudado do Rio para outro local antes de falecer, julgo que não será mais localizado sem ser por um censo.
Diga-me por cortesia também, se esta informação pode conduzir a algo: é dito que abriu uma padaria no Rio, que depois vendeu. A ser verdade, esta transação pode ser localizada?
Obrigada.
Cristina
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RE: Pergunta a Lourval
Caríssima Cristina,
Infelizmente, o IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística não fornece informações de caráter pessoal dos recenseados. Para que possa ter uma noção do sigilo que tratam tais dados, esta em que nem a Secretaria da Receita Federal, órgão que trata, entre outros, da cobrança do IR - Imposto de Renda, tem acesso as informações colhidas durante os censos demográficos.
Quando diz que seu parente teria tido uma padaria na cidade do Rio de Janeiro, ainda que não especifica o período, é possível obter algo, por intermédio da JUCERJA - Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, orgão estadual responsável pelo registro de empresas dentro do território daquele estado brasileiro.
Tanto o IBGE quanto a JUCERJA tem sites na internet, os quais poderá facilmente obter os competentes endereços por meio de qualquer buscador, em particular o Google.com.br.
Cordialmente,
José Roberto Vasconcelos
vasconcelosminas@yahoo.com.br
Três Rios - RJ - Brasil
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Raio de Esperança!
Caro Vasconcelos,
só agora vi a sua mensagem. E a informação que passa nela dá-me esperança! Quer dizer que uma Padaria pode ser um meio de localização. FIco contente!
Já agora, o período é entre 1932 e 1980. Se calhar, antes de 1945 não havia padaria. E outro detalhe, é que podia ser uma padaria a meias com outros indivíduos.
Vou pesquisar e se não der em nada, volto a procurar ajuda aqui no forúm!
Cordialmente,
Cristina Carvalho
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RE: Raio de Esperança!
Prezada Cristina
O que você quiz dizer com "Se calhar, antes de 1945 não havia padaria", na sua mensagem de 07/09/2007?
Embora more em São Paulo, nasci no Rio de Janeiro. (O meu pai foi de Baião para o Rio de Janeiro). Se houver qualquer coisa que eu possa fazer para ajudá-la, avise-me. Meus parentes moram lá.
Um abraço
Marli
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RE: Raio de Esperança!
Olá Marli!
Acabei de responder à sua mensagem, felicitando-a pelas suas descobertas! Que coincidência.
O que quis dizer é que a emigração para o RJ deu-se em 1931 mas que, por dedução, acho que até 1945 meu parente não tinha reunído condições para abrir a padaria. Mas devo estar errada, pois os documentos do prontuário só dizem profissão "Conta Própria", e isso não especifica nada. Nem um endereço de residência tem.
Estes papéis têm sido uma incógnita para mim. Vou vê-los de vez em quando a ver se encontro mais qualquer pista, que me possa indicar o que foi feito dele.
Aguardo uma resposta da JUCERJA em relação à padaria.
Abraços!
Cristina
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RE: Raio de Esperança!
Sugiro q escreva para esses sindicatos patronais:
Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Mun do Rio de Janeiro
Av Cesário Melo, 2623 sl 410
23052-102 Rio de Janeiro - RJ
Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Mun do Rio de Janeiro
Rua Itapiru, 1443 andar 4
20251-032 Rio de Janeiro - RJ - C
FREDERICO GRINBERG JR em 13/9/2007 do Rio de Janeiro-RJ.
Pesquisando:MONTENEGRO(RJ/SP/MG/ES),
BETTINI (RJ/SP/MG/ES; CastelnovoBariano-IT, Quingentole-IT)
e TEIXEIRA VILLELA (Rio de Janeiro-RJ, Campinas-SP e Porto Ferreira-SP)
e LAURIA (BR/ITALIA).
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Só me resta a padaria!
A todos que procuraram me ajudar,
informo que se esgotaram outras hipóteses de localizar um parente que emigrou para o Brasil.
Só me resta a padaria!
Escrevi para a JUCERDA (?), mas parece-me que estes não devem ser do tipo que dão resposta (Somente porque ainda não o fizeram).
Alguém avança com outras possibilidades?
Sempre agradecida,
Cristina
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RE: Só me resta a padaria!
Cristina
Você quis dizer JUCERJA, não? É a Junta Comercial (do Estado) do Rio de Janeiro.Você enviou email ou carta? Aqui no Brasil os Correios entraram em greve na semana passada.
Não seria interessante colocar aqui os passos que já deu para achar o seu parente (suponho que de Baião - Porto), além de escrever para a Junta?
Os mais entendidos que eu neste Fórum teriam mais dados para, talvez, dar-lhe sugestões.
A mim só ocorreu mesmo o óbvio: Mórmons, Arquivo Distrital do Porto para achar emissão de passaporte, Santa Casa de Misericórdia no Rio de Janeiro para saber sobre falecimento.
Quais os dados que tem dele além do nome, e do local de partida de Portugal e chegada no Rio de Janeiro? Tem a filiação?
Marli
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RE: Só me resta a padaria!
Ola, Cristina!
Eu posso dizer uma forma que eu ja usei para resolver um problema semelhante. Embora tenha tido sorte nesse caso pois eu sabia que a tia-bisavo cuja historia eu queria localizar tinha casado com um senhor com um sobrenome menos comum.
Sabia que a historia dela tinha passado pelo Rio de Janeiro e que era casada com o dito senhor. Fui à lista telefonica do Rio (aqui na net) e localizei as pessoas que, nos dias de hoje, mantinham aquele sobrenome lá. Com um cartao daqueles baratinhos fui fazendo chamadas para la, identificava-me e explicava-me.. Ao fim de uma dezena de chamadas, achei os netos da dita senhora que ficaram contentissimos com a chamada.
É uma forma, mas precisa de haver a sorte, como no meu caso, de haver um nome menos comum.
Sera que voce podia colocar os passos que ja deu, as medidas que ja tomou, ainda que mais ou infrutiferas, aqui no topico? Assim poderia servir de ideia para casos semelhantes, assim como ajudadva todos a terem uma noçao do que ja fez e do que pode fazer.
A melhor sorte! ;)
Andre Correia
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Pergunta a Lourval
Cara Cristina,
A transação comercial da padaria pode ser localizada sim. Porém eu não estou no Rio de Janeiro. Estou a 6 horas de distância. Se fosse aqui em Santos eu ainda poderia ver o que fazer. Talvez o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro tenha o microfilme desta transação. Mas com certeza deve estar em algum cartório de notas.
Cumprimentos
Lourval
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Todos os passos
Olá a todos.
É simples: dei todos os passos (mesmo!)... mas sou persistente, ainda não me dou por vencida!
Já tenho o passaporte, obtive-o escrevendo ao Arquivo Nacional de serviço de registo de estrangeiros do Brasil, que me entregou o prontuário. Como a informação no documento de nada parece adiantar o que aconteceu, enviei um email à Santa casa da Misericórdia do Rio. Nada encontrou.
Dei a filiação, a data de nascimento, o local de nascimento, o nome da esposa, o ano em que emigrou, o dia e o mês, o navio, o nº de registo do prontuário, um outro número que parece ser de "identidade", tudo, mesmo.
Escrevi um email a ambos os consolados, escrevi também ao Governo Civil do Porto, de onde Manuel é natural, e estes nem deram resposta.
Escrevi à JUCERJA (?) por email. Escrevi a vários cartórios do Rio, só para saber o procedimento e os custos, caso opte por esta via. Alguns responderam de volta, outros não. Nenhum soube me dizer o custo, alguns disseram (não devem ter entendido bem o email) para contactar a Santa Casa do Rio, outros disseram que seria necessário fazer uma busca.
Estou a pensar nessa hipótese. Só que são tantos os cartórios! E a última vez que meu parente deu sinais de estar vivo foi em 1958 (nasceu em 1899). É um pouco agulha no palheiro...
A lista telefónica já me ocorreu. Mas com um nome como Manuel de Abreu, que é quase tão comum como Manuel Silva, que uma colega aqui no fórum também procurava localizar, é ainda mais agulha no palheiro.
Sei que ele deixou descendentes, mas não é certo que tenha constituido familia. Sei que teve uma padaria, que depois vendeu.
Como a fonte de toda a informação são os parentes vivos, ainda vou investigar o paradeiro de uma filha do irmão de Manuel, a ver se tem informação que desconheça.
Como vêm, não será por falta de investigação em cada "buraquinho" que ficarei a "ver navios"...
Agradeço a todos toda a ajuda pois, mesmo não tendo conseguido nada, o leque de tentativas foi muito mais abragente.
A cada novidade e dúvida, certamente vou recorrer ao fórum, pois é sempre uma mais valia e ergue o ânimo!
Com os meus melhores cumprimentos:
CC
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últimas Respostas e Perguntas
Caro Lourval,
essa parece ser a hipótese mais viável e simples, das que me restaram.
Supondo que é verdade que existiu uma padaria, supondo que esta foi EM SOCIEDADE com outra pessoa, e que meu parente se desfez da SUA PARTE, supondo ainda que a mesma se localizava no único endereço (caído do nada) que surge nos documentos do prontuário (Rua Itapiru, sem número!), que já localizei no mapa, digamos que tudo isto está certo. Que me aconcelha fazer?
Consultar o cartório de notas da zona da rua Itapiru?
Apelo a toda a ajuda!
Grata,
CC
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RE: Todos os passos
Cara Cristina!
Ao ler a sua ultima mensagem lembrei-me que nos meus principios aqui no forum mandaram-me um link de um almanaque, digitalizado e online, de 1889 do Rio. Uma especie de lista telefonica da epoca, organizado em temas. Assim consegui localizar uma livraria de um antepassado, conhecer a morada, os nomes dos socios e saber que àquela data ele tinha a livraria.
É apenas mais algo onde pode tentar encontrar mais informaçao.
Um abraço,
Andre
Se quiser posso mandar-lhe o link do "meu" almanaque e pode explorar aquelas paginas em busca de algum ou de alguma lista mais recente...
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PADARIA NA RUA ITAPIRU
CRISTINA,
Parece-me q vc não reparou q o endereço do Sindicato dos Panificadores q lhe mandei é justamente na RUA ITAPIRU.
Já tentou escrever ao Sindicato?
FREDERICO
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últimas Respostas e Perguntas
Cara Cristina,
Desculpe-me, eu me perdi nos seus objetivos. O seu objetivo é encontrar descendentes do Manuel de Abreu, certo?
A certidão de óbito seria o documento com a maior chance de se encontrar descendentes (filhos e esposa). Mas está me parecendo que ele não faleceu no Rio de Janeiro (salvo erro).
Acho difícil que na transação comercial sejam citados filhos mas talvez citem esposa, caso haja uma.
Você vai depender da boa vontade do pessoal do cartório em localizar tal transação contanto que saiba mais ou menos a data, um período de poucos anos. Mas é claro, primeiro você vai ter de localizar o cartório de notas.
Uma outra busca que poderia ser feita: busca em um cartório eleitoral por filhos eleitores, isto é, vivos e maiores de idade e com menos de 65 anos (acho) idade que não se é mais obrigado a votar. Mas tenho a impressão que o cartório eleitoral faz essa busca somente com o nome da mãe e não do pai.
Vou continuar pensando.
Cumprimentos
Lourval
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RE: PADARIA NA RUA ITAPIRU
Caro Frederico,
Foi a primeira coisa em que reparei. Fui logo fazer uma pesquisa no google com o indicador "Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Município do Rio de Janeiro" e foi aí que fiquei confusa. Porque encontrei outros endereços de associações e institutos.
Não tenho certeza exacta que funções correspondem a estas entidades. Desculpe se não lhe dei uma resposta de imediato, mas foi por ainda não ter estipulado uma estratégia.
Eis o que encontrei:
Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria do Estado do Rio de Janeiro
Rua Arthur Neiva, 100
CEP.: 25070-010 - 25 de Agosto - RJ
Sind. da Ind. Panif. e Conf. Município do Rio de Janeiro
Rua Itapirú, 1443- Rio Comprido
CEP.: 20.251-032 - Rio de Janeiro/RJ
Instituto de Panificação e Confeitaria do Rio de Janeiro
Rua Santa Luzia, 651 - Centro
20030-041 - Rio de Janeiro - RJ
E eis os endereços que você me forneceu:
Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Mun do Rio de Janeiro
Av Cesário Melo, 2623 sl 410
23052-102 Rio de Janeiro - RJ
Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Mun do Rio de Janeiro
Rua Itapiru, 1443 andar 4
20251-032 Rio de Janeiro - RJ - C
Você forneceu-me dois endereços para um mesmo sindicato? Está correcto? Por isso fui averiguar no google e de facto, excluíndo a associação e o Instituto, o endereço do SINDICATO é na rua Itapiru!
Vou escrever. Mas me interrogo sobre que dados poderá a mesma dispor, se tratando de algo tão específico. Não sei como é no Brasil, mas em Portugal, muitos dos nossos SINDICATOS não costumam estar dotados de boas infraestruturas e recursos informatizados.
Mas não há nada como experimentar!
Obrigada pela sua ajuda e obrigado também pelas restantes. Vou ler todas com atenção e elaborar uma plano de acção.
Toda a ajuda é sempre bem-vinda!
Com os meus melhores cumprimentos,
Cristina
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Eis o que vou (por agora) fazer...
Caros colegas que com tanta simpatia e boa vontade avançaram com hipóteses de investigação:
Li todas as hipóteses avançadas, e mais ou menos sei por onde (re)começar a busca. No entanto, há uns passos que quero dar antes de contactar instituições. Que é falar com mais pessoas. Pois estas podem-se lembrar de algo: um nome, um endereço, uma data...
Há familiares distantes que podem ter dados. Vou localizá-los e colocar questões, porque o instinto me diz que, talvez, alguém possa indicar um ano para a tal padaria, ou uma outra data em que Manuel deu sinal de vida, ou qualquer informação que possa facilitar depois a obtenção de dados através de um cartório de notas/sindicato.
Continuarei a dar notícias!
Os meus agradecimentos,
Cristina
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RE: PADARIA NA RUA ITAPIRU
CRISTINA,
Os endereços dos sindicatos foram obtidos na lista telefonica www.telelistas.com.br
Nada sei sobre os bancos de dados dos sindicatos, mas acho q vale a pena tentar uma carta para cada instituição.
Desejo-lhe sucesso!
FREDERICO
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RE: PADARIA NA RUA ITAPIRU
A bem ou a mal, não esperei: já enviei um email para o sindicato da rua Itapiru. É aguardar, a ver se chega resposta! Quanto a dados para complementar os que já tenho através dos parentes, sempre os posso complementar mais tarde. Para não perder tempo.
Obrigada pela ajuda e interesse!
Cumprimentos,
Cristina
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Resposta
Caro frederico,
quero que saiba que recebi resposta do sindicato. Não têm base de dados, mas me disseram o nome de ambas as padarias presentes na rua Itapiru. Quem sabe não tenha um golpe de sorte?
Eis o nome da padaria a funcionar: JOFAP
Eis a que está fechada: Flor do Rio do Douro
Se de facto foi por lá que meu antepassado andou, digamos que FLOR DO RIO DOURO tem altas probabilidades de ser "a tal", porque o Douro é a referência saudosista dos originários da região.
(Entretanto, uma busca na "telelista" e no "102 busca" revelou-se extremamente frustante)!
Cumprimentos!
CC
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RE: Eis o que vou (por agora) fazer...
Olá Cristina
Aqui de São Paulo fiz a pesquisa telefônica no Rio de Janeiro e me deram um número de telefone(21 2273-5994) que ao se discar é dado como inexistente, mas consegui saber que a "Panificação Flor do Douro" tem como endereço a Rua Itapiru, 1619, Bairro Rio Comprido (que é fronteira com o bairro Catumbi, sendo que no Brasil os bairros se misturam nas ruas de numeração extensa, como é o caso).
Pode ser que escrevendo para lá a correspondência ainda seja recebida, mesmo estando o estabelecimento com as portas fechadas para o público.
Outra idéia que me veio é que a pessoa devia morar na região, havendo a possibilidade de ter registro de sepultura no chamado Cemitério do Catumbi.
Neste caso é para escrever para a Igreja São Francisco de Paula, Largo de São Francisco, s/nº Centro CEP 20051-070 Rio de Janeiro Rio de Janeiro(2 vezes, porque é Estado do Rio de Janeiro e cidade do Rio de Janeiro) Brasil, encaminhando a correspondência À Direção da Igreja. É cobrado 15 reais pela pesquisa.
Ficam aí os dados para quem mais precisar fazer buscas neste cemitério do Catumbi, que fica no Largo do Catumbi nº 120 20251-440 Catumbi Rio de Janeiro Rio de Janeiro(2 vezes) Brasil telefone 21 2293-4583. Mas não se esqueça que o pedido de pesquisa é encaminhado para a igreja, que tem o telefone nº 21 2509-0069 ou 70
Um abraço
Marli
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RE: Eis o que vou (por agora) fazer...
Cara Marli,
Obrigada pela sua dedicação. Os dados que fornece não só podem ajudar, como também esclarecem pormenores que são característicos da sociedade do país, que quem é de fora desconhece.
Mais uma vez, agradeço-lhe. Os dados ajudam não só a mim, mas a outros, concerteza.
Atenciosamente,
Cristina C
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RE: Eis o que vou (por agora) fazer...
Cristina
Aqui vai o CEP (que ficou faltando) da Panificação Flor Rio D'Ouro (outra variação do nome, que encontrei agora pela Internet): 20251-032.
Sobre a outra padaria, chamada JOFAP(?) nada encontrei.
Esqueci de dizer que estou muito longe do Rio de Janeiro (Estou em São Paulo - SP).
Marli
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Obrigada e...
Marli,
Com os dados que facultou na msg anterior, consegui obter o CEP para a Panificação Flor do Rio de Ouro (sim, variação do nome). Mas não coincide com esse que agora faculta. (2273-5994 Rua Itapiru 1619). Entretanto soube que a padaria fechou este Agosto!
Escrevi para oº 7º OFÍCIO DO REGISTRO DE IMÓVEIS (espero que seja a entidade correcta) com estes dados e perguntando se podiam ajudar.
Quanto à JOFAP, penso que nem você nem eu encontramos, por ser uma sigla. Mas a mesma pessoa que me indicou as padarias facultou-me o contacto: 2293-1541.
Claro que, tudo isto, se der certo, será um imenso golpe de sorte entre muitas tentativas sem sucesso mas muito mais viáveis, de descobrir o que aconteceu ao meu antepassado após ir viver para o Brasil.
Bem, por cá são precisamente 1.30 da manhã. Sei que aí ainda a noite deve estar a começar mas ainda assim, despeço-me da cortesia que tem demonstrado, com um BOA NOITE! :)
Cumprimentos,
CC
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RE: Obrigada e...
Cristina
O número 2273-5994 é o número do telefone. (Que foi desligado com o fechamento da Padaria). O CEP (Código de Endereçamento Postal) que consegui foi mesmo o 20251-032.
Quanto ao outro nome "Bar e Confeitaria JOFAP"(o gerente diz que não sabe dizer porque tem este nome!), fica na rua Itapiru 631-B, mesmo bairro, CEP 20251-015. A informação que obtive é que pertence a uma pessoa nascida no Rio de Janeiro, que é dona do estabelecimento desde 1982 (há 25 anos), e que antes era do pai, pessoa originária do Estado do Ceará, que fica na Região Nordeste do Brasil, isto é, muito, muito longe do Rio de Janeiro.
Eu insistiria mesmo é na Panificação Flor do Rio D'Ouro, como você já fez.
Como achou que os imóveis da Rua Itapiru têm a ver com o 7º Ofício do Registro de Imóveis? Fiquei curiosa.(Mas não precisa se apressar em responder).
Um abraço.
Marli
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OFÍCIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA CIDADE DO RIO DE
OFÍCIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
1º Ofício - freguesia do Engenho Novo.
2º Ofício - freguesia do Sacramento, freguesia de Santo Antônio, Gávea e Gamboa.
3º Ofício - freguesia de S. Cristóvão, Lagoa e Paquetá.
4º Ofício - freguesias de Campo Grande, Santa Cruz, Santa Rita e Anchieta.
5º Ofício - Copacabana.
6º Ofício - freguesia de Inhaúma.
7º Ofício - freguesias da Candelária, São José e Espírito Santo.
8º Ofício - freguesia de Irajá.
9º Ofício - freguesias de Jacarepaguá, Guaratiba, Glória e Santana.
10º Ofício - freguesia do Andaraí.
11º Ofício - freguesia do Engenho Velho e Ilha do Governador.
FREDERICO
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RE: Obrigada e...
Cara Marli,
Não tenho pressa em lhe responder, mas tenho de lhe agradecer por ter telefonado e feito perguntas. Isso ajuda bastante!
Já que escrevo, acho que me enganei no ofício de Registro de Imóveis. Como a Circunscrição do bairro do Catumbi é a 7º, dirigi-me ao 7º dos registos imóveis. Depois fiz outra pesquisa mais detalhada, (que por sinal também o fez o colega FGJ e lhe agradeço) e não encontrei NENHUM Registo de Imóveis para o Bairro do Catumbi nem para o de Rio Comprido, no Rio de Janeiro.
Minha esperança é que consiga identificar o Registo correcto ou até mesmo obter essa informação de parte daquele que acabei por contactar, já que devem saber. Então procurarei restrear os proprietários da Flor do Douro.
Seria aquele "golpe de sorte"! Começo a me sentir sortuda... :) toc! toc! toc!
Outro abraço.
Cristina
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RE: Obrigada e...
CRISTINA,
Vc está certa_ Catumbi e Rio Comprido são da área do RGI-7.
Veja o tópico detalhado sobre o assunto RGI q acabo de abrir no Forum.
Nele aparecem os bairros abrangidos por cada OFICIO-RGI.
FREDERICO
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Também eu estou com um problema semelhante ao da Cristina. Tento encontrar o meu bisavô de que pouco ou nada sei.
Gostaria de saber se será possível uma ajudinha para encontrar uma pequena pista que fosse e como moro em Portugal é extremamente dificil.
Procuro ajuda para localizar qualquer elemento que me ajude a encontrar o meu bisavô - Manuel Lopes Junior que nasceu em Cabeças, Azoia, Leiria em 04-05-1903. Casou com Emilia Clementina do qual tiveram um filho Manuel Lopes Junior.
Partiu para o Brasil, viúvo e sozinho, por volta de 1928-1829?. Penso ter ido para S. Paulo, onde terá casado com uma italiana. Viria a falecer no Brasil por volta de 1943?. Penso que terá trabalhado numa padaria ou teria uma padaria !?
Os seus pais eram Manuel Lopes e Joana de Jesus, ele natural de Casal do Marra, Batalha, Leiria e ela de Vale do Horto, Azoia, Leiria.
A única prova que tenho é uma fotografia dele com a referida senhora italiana. Essa foto tem como referência a seguinte indicação. S. Paulo - S. Caetano, 183 - BERNARDO. (Penso ser o fotógrafo e a respectiva rua).
Desde já o meu obrigado
Magno
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Governo Civil
Caro MAgno,
Assim na transversal, penso que a sua melhor hipótese é escrever para o Governo Civil de Leiria, pois penso que a entidade terá de ter facultado passaporte a seu bisavô.
Eis o endereço de contacto via email:
http://www.gov-civil-leiria.pt/index.php?p=contactos
Pouco mais lhe posso ajudar, mas talvez alguém no Brasil saiba de outras hipóteses. A diferença é que, se seu antepassado viveu em SPaulo, desconheço os recursos a que pode apelar. Por exemplo: o Rio tem o Cartório Nacional e a Santa Casa da Misericórdia. São Paulo deve ter outros recursos, que não os mesmos, suponho.
Boa Sorte.
Cristina
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Olá!
A S. Caetano, 183 na verdade quer dizer Rua São Caetano, 183, e fica no Bairro Bom Retiro, na cidade de São Paulo,no estado de São Paulo.CEP 01.104-001(codigo de endereçamento postal-Correios).
Não prometo, mas tentarei com ajuda de amigos em São Paulo, identificar o ímovel.
Uma dica:Pelo nome dele, voce poderia escrever a Santa Casa de Misericordia (http://www.santacasasp.org.br/), na cidade de São Paulo, que é a responsável pelos cemitérios da cidade, àquela época(1943).
Espero ter ajudado.
Abraços.
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RE: Governo Civil
Desde já o meu obrigado pela ajuda.
Já estive no Arquivo Distrital de Leiria a procurar o registo de passaporte e nada, não tive sorte. Muito dos registos só tem o primeiro e último nome. Não registavam mais nada, estando assim muito incompletos.
Se se lembrar de mais alguma dica, será sempre bem vinda.
Magno
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Obrigado pela ajuda. Já enviei um mail para a Santa Casa da Misericordia de S. Paulo. Vamos ver se tenho Sorte ...
Magno
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Contactar quem mais?
Caros colegas do fórum,
O contacto que fiz com o 7º cartório de Notas a respeito da origem da padaria "Flor do Rio Douro" foi feito por email, não obteve logo resposta e julgo que, se até agora não a obtive, não deve chegar.
Terei então de escrever ou telefonar, pois penso que, por agora, já a greve que estava a decorrer (dos correios no Brasil) deve ter terminado (?). Ia para consultar o tópico do colega Frederico, que lançou os endereços, mas penso que deve ter sido apagado pelo Genea. Guardei os contactos algures, mas não os encontro. Vou procurar novamente.
Este tipo de informação que procuro (saber quem foram os PROPRIETÁRIOS daquela padaria em particular ou, se não der certo, de uma qualquer padaria na região do Catumbi) é o tipo de informação que pode facilmente ser facultada por um CARTÓRIO DE NOTAS? Irão eles me responder a uma carta, ou podem facultar ajuda por telefone?
Alguém vê outros processos, outras pistas (conhecendo os passos que dei e que andam por aqui neste e noutros tópicos) que possa seguir para obter esta informação em particular?
Preciso saber se um indivíduo de nome Manuel de Abreu, nascido em Baião no Porto em 1899, alguma vez foi proprietário de uma padaria. Na verdade, quero saber o que lhe aconteceu e quando faleceu, mas pesquisas na Santa Casa, etc, não deram resultado. A Padaria é só mais uma hipótese para chegar a esse objectivo.
Com os meus sinceros cumprimentos,
Cristina
Enlace directo:
RE: Contactar quem mais?
Cara Cristina
Tente o Instituto Félix Pacheco, no Rio de Janeiro (www.policiacivil.rj.gov.br; entre em Serviços Prestados; "Prestar auxílio à elucidação das pessoas desaparecidas")
Abraço
Marli
Enlace directo:
RE: Contactar quem mais?
Melhor dizendo, www.policiacivil.rj.gov.br/iifp (Instituto de Identificação Félix Pacheco).
RespuestaEnlace directo:
RE: Contactar quem mais?
Cara Cristina
Fiz uma consulta telefônica para o Cemitério do Catumbi, dando o nome Manuel de Abreu, filho de Francisco de Abreu e Ana de Jesus. Eles irão pesquisar de 1958 à década de 70 (1979), quando ele estaria então com 80 anos. Pediram-me o prazo de 30 dias.
O seu problema é parecido com o meu. Aqui no Brasil tento "encontrar" o meu avô, Álvaro Ribeiro, e meus bisavós Manuel José Ribeiro e Delfina de Jesus. Todos vindos de Baião, e que aqui desapareceram como fumaça.
No início de novembro entrarei em contato novamente com a administração do cemitério do Catumbi, e lhe darei uma resposta. A minha intuição me diz que pode ser por aí.
Abraço
Marli
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RE: Contactar quem mais?
Cara Marli,
Mais uma vez obrigada, por sua ajuda e interesse. Lembro-me do seu caso, e lembro que acabou por conseguir a freguesia de onde seu bisavô, (também ele Manuel), era natural.
Agradeço-lhe e vou ficar optimista, ainda que, se acreditar na busca efectuada pela Santa Casa... bom, optimismo!
Segui a sua sugestão e contactei por email o IIFP. É mais uma esperança e resta aguardar.
Mais uma vez, obrigada e conte comigo se precisar de ajuda semelhante deste lado do oceano.
Abraços
Cristina
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RE: Contactar quem mais?
Cara Marli,
O endereço electrónico que utilizei para contactar o IIFP (iifp@policiacivil.rj.gov.br) veio retornado, como desconhecido. O mesmo acontece com o da 7ª circunscrição do RJ (não o de notas, mas o de registo de pessoas). Para mim é um pouco estranho, porque entidades oficiais não deviam manter na internet contactos que não estão disponíveis, pois aqui toda a gente reclamaria. Por esta razão, acho que vou optar pela carta escrita. Também devo voltar e escrever ao 7º Cartório de NOTAS, pois esse não responde por email. Vai tudo a carta! :)
A ver se produz resultados.
Só a quis manter ao corrente. Obrigada pelo interesse.
Abraços,
Cristina
PT
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RE: Contactar quem mais?
Cara Cristina
Também entrei em contato por email. A minha mensagem foi dada como recebida, mas ainda não obtive nenhuma resposta sobre o assunto.
Mais tarde (agora aqui é muito cedo) vou levantar um número de telefone e ligar para saber se isto que estou propondo como última alternativa, achar através deles o paradeiro de estrangeiros falecidos em épocas tão remotas e imprecisas, poderá ser mesmo viável.
Mas quando escrever as cartas não deixe de informar o seu endereço eletrônico também.
Abraço,
Marli
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RE: Contactar quem mais?
Cristina
Consegui falar com o IIFP (Polícia Estadual do RJ) pelo telefone e a informação que recebi é que os assuntos referentes a estrangeiros devem ser tratados com a Polícia Federal - Serviço de Estrangeiros. No momento o site está fora de serviço.
Pelo Decreto Lei nº 499 de 17 de março de 1969, durante o Regime Militar, os estrangeiros residentes no Brasil deveriam tirar outra carteira porque a antiga foi considerada obsoleta. O prazo foi sendo prorrogado até a década seguinte. Não sei se esta informação é boa ou ruim. Eu acredito ser boa, porque aí traria as datas para mais perto dos dias de hoje. Isso para quem renovou mesmo a carteita de estrangeiro, claro.
Vou mantendo contato.
Marli
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RE: Contactar quem mais?
Esqueci do site: www.dpf.gov.br (Departamento de Polícia Federal).
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RE: Contactar quem mais?
Vou pesquisar no Google o SINCRE - Sistema Nacional de Cadastramento e Registro de Estrangeiros.
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RE: Contactar quem mais?
Cara Marli:
obrigada! A sua ajuda sempre me dá ânimo. Devo dizer que no início, antes de contactar a Santa casa e outras entidades, no princípio mesmo, contactei a polícia federal (por email) e julgo que não obtive resposta. Agora vou mesmo é escrever uma carta, penso que primeiro para o Cartório de Notas do Catumbi (7º), para ver se tenho resposta quanto à padaria.
Obrigada.
Cumprimentos:
Cristina Carvalho
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Renovo o pedido
Como já passou algum tempo, e como alguns confrades ficaram de procurar informações, gostaria de saber se tenho mais alguma pequena pista para continuar nesta minha luta.
Desde já o meu obrigado
Magno
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
MAGNO,
Creio q vc aumentaria a probabilidade de conseguir ajuda se abrisse um tópico novo intitulado com o nome da pessoa procurada seguido das palavrass
RIO DE JANEIRO.
Atenciosamente,
FGJ
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Magno sei com é importante encontrar as informações que buscamos, trabalhei no Ibge é quando é feito um censo ou uma simples contagem da população ,para se obter dados antes da realização do censo propriamente dito, são registrados todos os domicilios em todo o país e em cada domicilio todas as pessoas residentes nos domicilios inclusive agregados ao domicilio, isto é pessos que residem em outro enderesso mas esta temporariamente naquele domicilio e isso abrange tambm as pensões ou pensionatos, excluim-se apenas estabelecimentos comerciais, onde estes entram em censos de prestação de serviços ou comercio, sou morador na cidade de são paulo e aqui tem a rua são caetano e um municio da cidade tambem com o nome de são caetano,se vc souber o ano exato que ele residia aqui fica mais provavel a localização de algum dado referente a ele, isto se vc ainda não conseguiu a resposta! abraço! Ivo.
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Infelizmente eu não sei mais nada ... Estou mesmo procurando uma agulha num palheiro.
No entanto obrigado pela sua ajuda
Magno
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Caro Magno:
Se v.clicar no site: http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br,e em Pesquisa por Nome, procurar por LOPES JUNIOR, vai encontrar um MANOEL LOPES JUNIOR, de origem portuguesa, que chegou ao Brasil em 03/12/1929.
Clicar no nome dele; abaixo das informações há um formulário para solicitação da Certidão; se tiver sorte pode ter algumas informações a mais do que a apresentada na tela.
Boa sorte,
Lambert
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Magano,
Só agora li sua mensagem e soube de sua procura. A Rua São Caetano fica no Bairro da Luz e era o destino de muitos imigrantes visto que oa casa do imigrante não ficava longe. Conheço bastante as proximidades, mas sou muito mais nova. Vejamos:-
Conheço uma extensa família Lopes que são de Figueiró dos Vinhos, Leiria. Talvez pertençam ao mesmo ramo. Você teria idéia mais ou menos do ano em que ele casou? Com certeza o fez nos cartórios do Brás, ou Luz ou Pari.. Posso ligar para os 3 perguntando se consta o casamento. Preciso pelo menos do ano.
Vou perguntar tb ao meu pai, que veio para o Brasil em 1932 e morava nas cercanias se por alguma feliz coincidência, o conhecia.
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Muito obrigado pela sua resposta.
Eu nem sei se ele chegou a casar :( O que sei são meras histórias ...
Uns dizem que era padeiro ou tinha uma padaria ...
Outros que casou ou juntou-se com uma italiana ...
Que terá falecido por volta de 1943 ...
As fotos encontram-se aqui coelhomagno ponto blogspot ponto com/2008/01/manuel-lopes-junior ponto html
Mais uma vez obrigado
Magno
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Vou mostra-las aos meus pais tão logo seja possível.
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Cara Cristina
Quando você faz perguntas sobre o Censo no Brasil, passo a lhe informar que encontrei aqui em Santa Catarina um Censo datado de 1832 " Casais moradors no Rio das Thejucas Grandes, atualmente município de Tijucas, SC. Nele contém o seguinte: 1. Miguel Joaquim de Oliveira - casado - idade 46 anos/ Maria Rosa - idade 26 anos Filhos: Maria (16 anos) Antônia (16) Gêmeas ?, Tomazia (12), Francisco (8), Joaquina (6), Anna (4), Francisca (2). Para você ver, por aqui se colocava todos os dados da Família. Ainda no caso de haver escravos, encontrei os dados de uma família de José Dias dos Santos , que além de arrolarem toda a família consta: escravos machos da Costa (1), escraco crioulo (1) Escrava fêmea da Costa (1).
Busque nos Arquivos mais antigos do Rio de Janeiro, como o Nacional e q
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Cara Cristina
Quando você faz perguntas sobre o Censo no Brasil, passo a lhe informar que encontrei aqui em Santa Catarina um Censo datado de 1832 " Casais moradors no Rio das Thejucas Grandes, atualmente município de Tijucas, SC. Nele contém o seguinte: 1. Miguel Joaquim de Oliveira - casado - idade 46 anos/ Maria Rosa - idade 26 anos Filhos: Maria (16 anos) Antônia (16) Gêmeas ?, Tomazia (12), Francisco (8), Joaquina (6), Anna (4), Francisca (2). Para você ver, por aqui se colocava todos os dados da Família. Ainda no caso de haver escravos, encontrei os dados de uma família de José Dias dos Santos , que além de arrolarem toda a família consta: escravos machos da Costa (1), escraco crioulo (1) Escrava fêmea da Costa (1).
Busque nos Arquivos mais antigos do Rio de Janeiro, como o Nacional e quem sabe encontra uma dessas preciosidades que encontrei. Boa Sorte. Maria Helena.
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RE: Censos
Nossa! Quando pensamos que no Brasil a escravatura ainda vingava em 1832... faz tão pouco «tempo» do «nosso» tempo genealogico. E olhe que também é surpreendente esse registo. Então a Maria Rosa, de 26 anos, tem filhas gémeas de 16? Teve-as aos 9, 10 anos, ou seria de um 2º casamento do pai (46 anos) e essas filhas enteadas de Maria Rosa? Será que especificam estas coisas da vida nos censos?
Bem, obrigada pela dica. Já tentei tanta coisa e a resposta foi sempre negativa. A existência de CENSOS é uma preciosidade que devia estar disponível para consulta. O que procuro é de mais de um século depois. Tratando-se de um cidadão estrangeiro (legalizado) não sei se teria um «registo» à parte. Um dia... um dia saberei que destino teve. Cumprimentos.
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Mais para os colegas Brasileiros
Cara Maria Luz,
Gostaria que procurasse para mim neste censo de Tijucas Grande pelos casais:
a) Manuel Mariano Prado e Maria Romana;
b) Marcos Jorge de Oliveira e Narcisa Rosa.
Eles moravam em Tijucas por esses anos mas até hoje não consegui avançar com relação a estes casais. Tenho por certo de que descendem de portugueses açorianos ou madeirenses.
Agradeço antecipadamente
Lourval
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Lourival vou ler com atenção a lista dos recenseados e de passo qualquer informação que nele encontrar.
Maria Helena.
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Lourval, você teve sorte. Encontrei: Recenceamento de Thejucas Grande , districto de Porto Belo - Data: 9 de março de 1832. Assina o recenceador José Francisco de Vargas.
Marcos Jorge de Oliveira, casado 20 anos de idade. Narciza Rosa de Jesus 18 anos de idade. Quanto ao outro pedido sobre Manuel Mariano Prado e Maria Romana, nada encontrei. Talvez se voce tiver os nomes dos filhos deles, eu possa encontrar alguma coisa, visto que alguns casais não aparecem porque as folhas estavam muito rasgadas e o guardador do documento cortou-as. Assim em alguma folhas inicism só com nomes de filhos e não sabemos os nomes dos pais.
Um abraço. Maria Helena.
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Mais para os colegas Brasileiros
Cara Maria Helena,
Obrigado.
Marcos Jorge de Oliveira e Narcisa Rosa de Jesus tendo a idade que tem, então eles devem estar recém-casados em 1832, não?
Muito provavelmente nesta mesma lista devem ser citados os nomes dos pais deles principalmente os nomes dos pais dela pois como era usual, os recém-casados sempre moram no lugar dos pais da noiva.
Há casais de sobrenome Oliveira com idade em torno de 45 anos em Porto Belo?
Um filho que conheço de Manuel Mariano Prado e Maria Romano é José Mariano Prado mas penso que ele nasceu cerca de 1850. Há sobrenome Prado ou Romano em Porto Belo?
Mais uma vez, obrigado.
Lourval
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Lourval
Com sobrenome Oliveira:
1. João Dias de Oliveira casado 35 anos - Ignácia Fidelis 30 Filho: Flausino 6 anos.
2. José Dias de Oliveira, casado 24 anos de idade - Feligenia Luiza 20,Filhos: Maria e Francisco 19 meses.
3. Antonio Dias de Oliveira, casado 40 anos - Cláudia Fidelis 30 Filhos: Anastácio 16,Deolinda 13, Ricarda 12, Alexandrina 9, José 7, João 6, Francisco 4.
4. João Francisco de Oliveira 38 - Maria Iassinta 27 Filhos: Luiza 8, Manoel 4, José 2, Narcisa 3, Lizandrina 6 meses. (este morador da localidade de Zimbros)
5. Ignácio José de Oliveira 57 - Ignes Maria 57 Filho: Manoel 22 .Uma crioula
6. Francisco de Oliveira 28 - Florinda Roza 30 Filhos: Manoel 3 e Florência 9.
7. Joaquim José de Oliveira 40 - Ugenia Maria 38 Filhos: Maria 18, Joaquina 10, Ana 13.
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Mais para os colegas Brasileiros
Cara Maria Helena,
Obrigado. Você ajudou bastante. Dentre esses casais que menciona, Inácio José de Oliveira e Inês Maria são aqueles com maiores chances de serem os pais de Marcos Jorge.
Pelo que entendi não são mencionados os filhos casados mas somente os solteiros que moram com os pais, infelizmente.
Abraços
Lourval
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Prezados colegas,
Sou participande dos foruns do Geneall algumas vezes tenho deparado com este
tópico e algumas informações não procedem, vamos lá:
1) Sou contador e durante 10 anos atuei nesta area na cidade do Rio de Janeiro,
onde ainda trabalho, os registros de empresas COMERCIAIS são realizados junto
a Jucerja uma autarquia federal, todavia não presta qualquer informação das
quais são solicitadas acima, todas informações são prestadas via solicitação de
certidões de busca depois de o recolhimento de taxa junto ao Banco Itau
(site da JUCERJA RJ).
2) Se não fosse uma empresa comercial que de fato foi ou é Padaria, seu
registro seria junto ao CARTÓRIO DE PESSOAS JURIDICAS DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, existem 1 na Rua Franklin Rosevelt e outro em Niteroi, mas não
é o caso em questão.
3) Os cartórios de RGI (registro de imóvéis) servem somente para através do
endereço citado, uma certidão de 50 anos, ou mais depende da existência do
cartório vai informar toda a linha sucessória de PROPRIETÁRIOS daquele referido
imóvel, mas nada se tinha comércio, se não tinha, quem morava, nada somente
o nome do PROPRIETÁRIO do imóvel, qualificação e se tinha gravames sobre ele.
4) Depois do quanto ao censo o nosso IBGE foi criado durante o Gov. Vargas,
acredito que por entre 1934/1936, houveram épocas anteriores a esta que dependendo do estado e do municipio, os censos tinham nome e idade das pessoas da familia (ver censo publicado pelo Blumenau em Cadernos de
diversas cidades de Santa Catarina isto já em 1832).
5) A maior fonte hoje no Brasil se encontra no arquivo NACIONAL DO RJ boa parte
já foi microfilmada, se a pessoa naturalizou-se melhor ainda tem registro junto
ao Ministério da Justiça eles respondem.
Em resumo, posso estar engado é perda de tempo Jucerja, cartório de registros.
Sds - Antonio CArlos Peixoto
Rio de Janeiro - RJ
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Caro António Carlos Peixoto,
Apesar de todos os caminhos seguidos não terem dado em nada, ainda creio que um dia saberei o que aconteceu ao antepassado cuja procura me fez abrir este tópico. Os seus esclarecimentos podem contribuir para tal.
Já perdi a noção dos passos e da ordem seguida desta investigação e estou há um tempo sem lhe dedicar atenção. Li atentamente o seu texto. Gostava que me orientasse. É que, mesmo julgando que entendi o que escreve, a verdade é que as diferenças entre as estruturas dos países colocam obstáculos interpretativos. Por exemplo: até pode ser que aqui seja a mesma coisa mas, quando diz que é contador, não faço ideia que funções exerce concretamente.
Fazendo-lhe um resumo do caso, procuro conhecer o destino de um parente que saiu de Portugal para viver no Brasil em 1931. Legalizou-se e tudo o que sei e não sei consegui-o através do arquivo NACIONAL DO RJ, num documento chamado prontuário do emigrante.
Todas as outras hipóteses que levantei, em concreto os censos e os cartórios, deixam-me dúvidas por ele ser um cidadão imigrante legalizado. Será que o seu nome pode surgir num censo ou num cartório?
Sei que investiguei os cemitérios, a Jucerja, outras instituições, tentei a padaria que é uma possibilidade puramente espectulativa e nada sei, a não ser que esta pessoa ainda estava viva em 1958.
Com os seus conhecimentos e vivendo no Brasil, há algum caminho que lhe pareça que deva ser seguido que ainda não foi explorado?
Cumprimentos e agradecimentos,
Cristina Carvalho
Portugal
PS: aqui em Portugal também se obtém no REGISTO PREDIAL (registo de Imóveis) exactamente a mesma situação que descreve aí: nomes de proprietários somente e apenas - o que é muito lógico.
Os meus cumprimentos.
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Cristina contador é o responsavél pela contabilidade financeira e administrativa de uma (funcionário) ou de mais empresa (autonomo).
Se possivél gostaria novamente que você fizesse um resumo do seu parente com
nome e datas que você tem vou ver o que consigo, pois tem muita informação dele neste forum, se possivél gostaria de você fizesse um novo resumo com os dados dele e verei o que posso ajudar aqui no RJ.
Sds - Acpeixoto/RJ
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Caro António Carlos Peixoto,
agradeço-lhe por se colocar disponível. De facto, já tem muita coisa dele neste fórum. A disparidade acabou por preservar um tanto a sua identidade mas também complica o seguimento. Eu própria vou ter de estudar os papéis e os contactos para recapitular todos os passos dados. Assim sugiro-lhe que envie um email para o meu endereço familia--carvalho arroba hotmail pontocom para que lhe possa passar com maior confidencialidade os dados que entretanto vou compilar.
Pode ser que se consiga encontrar uma brecha de investigação.
Muito grata pela sua amabilidade.
Cordialmente,
Cristina Carvalho
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Cristina quando você tiver os dados passa para mim vou ver o que consigo
acpeixoto@uol.com.br
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RE: Todos os passos
Estou aqui a pensar porquê não prestei mais atenção a este dado que lançou para a mesa. Acho que deve ter sido porque menciona o ano de nascimento do parente que procuro, altura em que não adiantaria uma pesquisa. Mas o que é isso de «almanaque de lista telefónica» online de que fala? O que traz concretamente? Se fôr apenas o número de telefone, essa via já foi explorada. A padaria em questão foi encerrada, ninguém atende e ninguém sabe de nada. Esse almanaque tem dados do tipo do cartório de Imóveis? Ou seja, os nomes dos proprietários?
Cumprimentos.
Cristina C
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Caro António,
estou neste instante a recolher os dados. É muita informação. Vou enviar-lhe o mais sintéticamente possível os dados factuais e os passos e resultados obtidos.
Mas no resultado desta colecta, entendi que o que falhou e pode ser um elemento identificador é conhecer o registo de propriedade do imóvel FLOR DO RIO DOURO também referida como PANIFICAÇÃO FLOR DO DOURO, que fica na rua Itapiru, 1619, CEP 20251-032, Bairro Rio Comprido, fronteira com o do Catumbi. Trata-se de uma Padaria e tinha fechado apenas há um mês após a ter localizado: em Agosto do ano passado.
Fiquei sem entender como e onde obter esta informação. Parece-me ser o indicador mais provável para obter uma qualquer pista. O que me diz?
Agradeço-lhe mais um vez e pode aguardar o contacto por email.
Cumprimentos
Cristina Carvalho
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RE: Mais para os colegas Brasileiros
Olá.
Desculpe ainda não ter reunido os dados e enviado. Primeiro atrasei-me por não encontrar o prontuário, depois meteu-se uma mudança brutal de rotina e acabou que o tempo passou. Lembrei agora de consultar o email de «rapidinha» e encontrei duas mensagens por ler da mensagem «passos de bebé», mas, estranhamente, ao consultar aparece que a mesma foi delectada. Já coloquei msgs menos interessantes que aquela que falava do «passo a passo» do adn genealogico. Não sei porque apagaram. Enfim.
É só para comunicar-lhe que não esqueci de si, agradeço-lhe o gesto mas que só nos fins-de-semana posso compilar a informação e passá-la a si.
Atenciosamente
Cristina Carvalho
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RE: Só me resta a padaria!
Cara Cristina Carvalho
Permita-me perguntar-lhe se conseguiu alguma informação a respeito desta padaria visto que o tópico se encerra sem que se conheça um resultado, favorável ou não.
O motivo desta mensagem, para além de compartilharmos uma situação, é dizer-lhe que tentei algumas pesquisas e consegui algumas informações que talvez sejam de seu interesse.
Um abraço,
Sonia
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RE: Só me resta a padaria!
Olá Sónia.
Será que ainda anda por aqui?
Regressei ao fórum mas por mais que tentasse entrar com o login anterior, não tive alternativa senão fazer um novo registo. Assim, tenho de a todos informar que sou a mesma pessoa que assinou, nos findos 2008, como Cristina C.
Tenho pouca disponibilidade para me dedicar a estes assuntos mas mantenho o interesse.
Assim sendo tenho de lhe perguntar o que foi que descobriu. Jamais vou desistir de procurar informação e nunca se sabe quando é que esta aparece.
Cumprimentos
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
Prezada Cristina
Peço-lhe um tempo para que eu possa buscar em minhas anotações as informações que eu digo "talvez sejam de seu interesse".
Lembro-me que, na ocasião, fiz algumas pesquisas e tentei desenvolver um raciocínio no intuito de ajudá-la mas a pouca disponibilidade fez-me abandonar este fórum.
Espero pela sua compreensão.
Um abraço
Sonia
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RE: Só me resta a padaria!
Olá Sónia.
Em genealogia acho que não se mede o tempo como se mediria noutras circunstâncias :) Aguardo sim, com curiosidade, esse raciocínio que me quis apresentar. Nunca se sabe de onde virá a próxima pista. Agradeço o contacto. Abraço.
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
Confreira Cristina,
Localizei algo com relação a Panificação Flor do Rio Douro Ltda:
52Ano XXXIV - Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro
- Em cache
Rio de Janeiro, sexta-feira - 12 de setembro de 2008 ... 49.257,72, nos autos da Execução Fiscal número 2005.120.030201-0, movida pelo MU-. NICÍPIO DO RIO DE ...... Localização dos Bens: Rua Itapiru, 1619, Rio Comprido - RJ - RJ ...
Processo nº 2005.51.01.525330-9
Autor: Fazenda Nacional
Procurador: Marco Antonio B. Alvarez
Reu: Panificacao Flor Do Rio Douro Ltda
Localização dos Bens: Rua Itapiru, 1619, Rio Comprido - RJ - RJ
Bens Móveis: 01 balcão, marca Pontual de aço inox, com vidros temperados
curvos, com 03 portas refrigeradas e 04 portas de estufa e banho Maria (sendo 02 de
estufa e 02 de banho Maria) - Total da Avaliação - R$ 18.000,00(dezoito mil reais). RJ.,
02/04/2007.
Entre no endereço acima
www.ioerj.com.br/portal/modules/.../view_pdf.php?ie=MTM0&ip...
Quem sabe algum confrade consiga ter acesso ao processo acima e ver o nome dos réus.Eu não sei mais como poder ajudá-la,pois, só localizei a nota acima.
Meus cumprimentos.
Mila/Brasil
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
Caríssima, e pelo que fez já muito lhe agradeço!
Quando cheguei à pista da padaria, exatamente em 2007/8, ela havia fechado fazia muito pouco tempo. Soube-o graças a uma confrade que na altura se ofereceu para passar no local e a quem também agradeço. Não tenho nada que me indique que esta padaria tem ou não a ver com o familiar que procuro ou sua descendência, mas é uma pista a ser estudada.
Irei analisar a questão carinhosamente e, sendo o caso, abrir um novo tópico para esta nova pista.
Não consigo aceder ao link que forneceu, dá como não estando válido.
Obrigada pela ajuda e novo alento!
Maiores cumprimentos de além-mar,
Cristina Carvalho
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RE: Só me resta a padaria!
ASSOC. BENEFICENTE DOS INDUSTRIAIS DE PANIFICAÇÃO, SIMILARES E AFINS DO RIO DE JANEIRO (ABIPAN-RJ)
Presidente: José Severiano Câmara
Telefone: (21) 2508 8048 – Fax: (21) 2509 1225
Praça Tiradentes, 73 – 4º andar – Centro
20060-070 – Rio de Janeiro – RJ
Secretária (o) – Egberto/ Edna
E-mail: abipanificacaorj@ig.com.br;
E-mail: duliomota@hotmail.com (diretor do sindicato)
E-mail: cbastos@infolink.com.br
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RE: censo santa catarina
Cara Maria Helena
Não sei se ainda lês o fórum do genneall,mas tenho uma pergunta referente ao censo de santa catarina , que não tem relação com o assunto do tópico.
Gostaria de lhe pedir informações sobre outros censos de santa catarina, se possível,de Laguna e anteriores à este que postaste . Estou fazendo uma pesquisa sobre o período de 1750 a 1800, em Laguna, e preciso verificar moradores daquela época, tens algum dado a me indicar?
Ainda não fui ao Arquivo Público de santa Catarina e gostaria de saber se no mesmo há documentos referentes a este assunto.
Agradeço.
Cordialmente
PatriciaKB
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RE: Só me resta a padaria!
Agradeço-lhe também Lambert.
Contactar a associação pode ser uma forma de descobrir algo. Sei que já havia sido conjecturado no passado, mas não recordo onde falhou pelo que volto a agradecer por me recordar desta alternativa.
Maiores Cumprimentos
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
-
https://www.ioerj.com.br/portal/modules/profile/register.php
-
HRC
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
Obrigado pelo link HRC.
Mas sou pouco conhecedora do tipo de leitura que posso extrair destes documentos. Existe a menção do nome dos réus, cujos apelidos me são estranhos mas dificilmente esperaria outra coisa. Posso perguntar o que a indicação ET frente ao nº de processo quer dizer? É que reparei ser a única assim identificada. Assim como «Egte Egdo», pois os restantes processos referem-se ao «autor e réu», referências de leitura mais fácil. Decerto que também é algo fácil, mas porquê a distinção? Ainda não haviam sido tornado réus?
Maiores cumprimentos e agradeço o interesse.
Cristina Carvalho
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RE: Só me resta a padaria!
Cara Cristina;
Vou tentar dar uma explicação para o seu caso,
esta não é a minha área, vocês Br. têm outros
termos.
Os m/ cumprimentos
HRC
--
" Processo: 0001416-93.2010.5.01.0003 - ET
Egte: Cleber Aurelio Correira [Adv. Arliene Alves de Oliveira (OAB: RJ 74949 - D)]
Egdo: Panificacao Flor do Rio Douro Ltda. [Adv. Oswaldo Lauria Pinto da Silva (OAB:
RJ 18712 - D)], Egdo: Alfredo Pinho Belchior [Adv. Rosangela Lattanzi (OAB: RJ 63526
- D)], Egdo: Gertulio Monteiro, Egdo: Silvino Oliveira Marques
Destinatário(s): Egdo Alfredo Pinho Belchior, Egdo Panificacao Flor do Rio Douro Ltda.
contraminutar o agravo.Prazo 08 dias. "
-----
Processo Executivo = ET
Egte:=[ Autor do Processo:] -Cleber Aurélio Correia
Advogado do Processo:-Arliene Alves Oliveira
Egdo= [ Executado-]{ que sofre execução judicial }
..... PANIFICADORA FLOR RIO DOURO, LDA
Advogado processo; Oswaldo Silva
1º sócio Panificadora; -Alfredo Pinho Belchior
Advogado processo; Rosangela Lattanzi
2º sócio; - Gertulio Monteiro
3º sócio; - Silvino O. Marques
Nota;- Só após a condenação em Tribunal, é que
passa de executado, a Réu.{ neste caso concreto }
autor da acção;= quem propõe ao Tribunal
----
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
Obrigada HRC1947.
Só uma ressalva: não sou brasileira, nem tão pouco conheço o Brasil - acho que ficou com essa impressão. :)
Procuro descobrir o destino (não paradeiro) de um parente que emigrou na casa dos 30 anos em 1931. Nem uma morada tenho dele, mas, por a rua Itapiru vir mencionada no registo de imigração sem qualquer referência a porta ou mesmo a residência, achei que devia seguir a pista através de prováveis padarias nessa rua, pois de "boca", foi dito a familiares que havia entrado em sociedade numa padaria. Verdade ou não não se sabe ao certo. Existiam 2 padarias nessa rua e aquela com o nome da região de onde ele emigrou (Douro, Porto) foi, naturalmente a mais escolhida. A outra já não recordou porquê ficou de parte.
Seja como for, de 1931 a 2013 se este parente teve alguma coisa a ver com a padaria, seguir-lhe o rasto já seria mais complicado. Gostava de saber quando faleceu, onde, do quê. Gostava de saber, afinal, o que andou a fazer.
Agradeço a simpatia e a atenção.
Cumprimentos
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
http://www.jucerja.rj.gov.br/Servicos/CertidaoOnline/Paginas/ValidacaoProtocolos.aspx
RespuestaEnlace directo:
RE: Manuel de Abreu, natural de Baião-Porto
Cara Cristina;
Verifico que já anda há bastante tempo com este caso.
Assim, vamos tentar ir por outro caminho.
Sobre os Cemitérios no RJ, conforme pode verificar
pelo endereço de mapa que envio, situam-se praticamente
junto uns dos outros.
Chamo a sua atenção que o Cemiterio S. Francisco Xavier
As sepulturas são perpétuas,.As secretarias administrativas mantem fichários com endereços do proprietário
Leia todo o tópico, bem como os endereços electrónicos que envio.
Sugiro que comece por tentar encontrar o registo óbito, depois a coisa torna-se mais fácil.
Assim como tem vindo a fazer, quanto a mim é mais difícil.
Espero aqui por si, para continuar a ajudar.
os m/ cumprimentos
HRC
-----
Manuel Abreu
Nasc. 1889 Natural Baião- Porto/ Portugal
Filho de; Francisco Abreu
e de;- Ana de Jesus
Foi Brasil nos anos de 1931/32
Profissão; trabalhava por conta própria { talvez Padeiro!...}
No ano de 1958, deu sinal.... { pergunto; O que sabe Cristina
sobre Manuel Abreu em 1958,,,,,,,
-------
http://goo.gl/maps/7B1vF
Cemitérios RJ.
-Cemit. S. Francisco Xavier
-Cemit. Memorial do Carmo
-Cemit. S. Francisco da Penitência
-Cemitt. Comunal
-Arquivo Nac. R- Janeiro- Praça Republica
------
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=327800
--
Enlace directo:
RE: Só me resta a padaria!
Bom dia Cristina
Veja por favor o pedido de passaporte que consta neste link:
http://pesquisa.adporto.pt/viewer?id=411617
(seleccione a imagem 496.tif)
Veja o primeiro da imagem, com o número 1468.
Chama-se Manuel de Abreu, tinha 31 anos, casado, era natural de Baião e era filho de Francisco de Abreu e de Ana de Jesus.
Não era padeiro, mas sim pedreiro.
Será esta a pessoa que procura ? A fotografia diz-lhe alguma coisa ?
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Só me resta a padaria!
Olá a todos que têm ajudado.
Caro Mário, agradeço a indicação deste novo documento que mesmo antes de conferir no link há sabia que estaria correcto. Meu parente saiu de Portugal com a profissão de pedreiro, profissão também de outros familiares (vim a perceber que seria um excelente pedreiro conhecedor do ofício), mas ao chegar ao Brasil, provavelmente trabalhou como padeiro, jardineiro e taxista. Não se sabe ao certo, é tudo informação recolhida de "boca", das poucas que ainda podem se pronunciar sobre o assunto. Como se vê por estes documentos, foi uma altura de grande emigração, de esperança, principalmente naquela localidade de gente trabalhadora e sacrificada, a viver com dificuldades. Agricultores na sua maioria. Partiu no navio Nyassa e decerto que na companhia próxima de alguns desses rostos que lhe deviam ser conhecidos. Diz-se que poderá ter aberto, em sociedade com outros portugueses, uma padaria algures no tempo em que viveu no Brasil.
Imagino o que levou essas pessoas a emigrar. Como a situação devia ser ruim e como a fé e a esperança os fizeram acreditar que melhores oportunidades os aguardavam além-mar. Aliás, a comparação e empatia é, de certa forma, mais fácil de alcançar devido ao periodo económico atual, salva as devidas ressalvas sociais. 24$4 escudos em selos para pagar o custo de emissão do passaporte, não me parece quantia pouca para 1930. Fora outras despesas que os aguardavam, foi uma decisão arriscada na qual tiveram de investir uma pequena fortuna. Terão estas pessoas tido as suas esperanças logradas?
A questão sobre o seu paradeiro é que não se sabe mais nada. O que "sei" soube-o pelo prontuário de registo de entrada de estrangeiros, que nem morada de residência indica, ou profissão, mas contém carimbos da papelada a circular de uma instituição para a outra, durante o processo de naturalização. De boca, foi-me dito que havia mostrado sinais de vida em 1958, por altura do falecimento de um familiar.
O que pergunto agora é, assim como existe a emissão de passaporte, poderá existir outros documentos que registem a entrada e saída do país? As viagens? Não se sabe se alguma vez terá regressado a Portugal - creio que não, mas é uma hipótese.
Cara HRC, neste "regresso" a esta busca antiga, depressa cheguei também à conclusão que a padaria não seria a abordagem mais correta. Ainda não revi todas as notas do passado mas na altura procurei junto aos cemitérios do Rio -todos os 13 administrados pela Santa Casa da Misericórdia, se existiria o óbito de Manuel de Abreu, entre 1959 a 1992. Nada foi encontrado. Posso ter falhado ao não incluir o ano de 1958 e esta busca ainda pode conter brechas para ser novamente explorada, mas foi devido "às negas" pela tentativa da busca do óbito entre cemitérios e circunscrições do Registo Civil, que procurei pela remota hipotese da padaria, tendo contactado a Jucerja e o sindicato dos Panificadores.
Grata a todos, sinto que vou descobrir o que tanto procurei.
Cumprimentos
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RE: Só me resta a padaria!
Cristina:
Partindo da informação do Mario Navarro, nos registros: 1468,1469,1470 e 1471, constam elementos com origem em BAIÃO.
Segundo: http://www.novomilenio.inf.br/rossini/trazosmo.htm, o Nyassa fez 14 viagens entre Lisboa e Santos, via Rio de Janeiro, no período de 07/12/1929 até 08/1932.
Pode ocorrer que estiveram na mesma viagem do Nyassa para o Brasil.
Se identificarmos os nomes nos registros 1469 a 1471, e constatarmos na lista de passageiros, que vieram no mesmo navio, poderemos ir em busca dos companheiros de viagem.
Não raro, nas famílias havia essa informação:” ...na vinda de seu avô para o Brasil, vieram junto,...fulano...sicrano...etc”
Lambert
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RE: Só me resta a padaria!
Lambert,
gostei bastante do enquadramento histórico do navio "Nyassa", antes de tudo Trás os Montes :)
Mas não entendi bem o que propõe: uma procura de Manuel como passageiro nesse navio Nos anos consequentes à sua última conhecida prova de vida? O periodo seria entre 1945 e 1949. Sei em que data ele chegou e tenho duvidas que alguma vez tenha saído de lá mas não certezas. Cumprimentos e obrigada.
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RE: Só me resta a padaria!
Cristina:
Acredite que é só uma tentativa a mais de buscar informações, não tão fácil de serem localizadas, como se observa.
Pelo Livro Registro de Passaportes nº 244, indicado pelo Mario, temos uma seqüência de quatro indivíduos com origem em BAIÃO, mesma data de registro 29/12/1930, mesmo local de residência e mesmo destino Rio de Janeiro:
Registro 1468 – MANOEL DE ABREU – Registro 1469 – ANTONIO – Registro 1470 – TEIXEIRA – Registro 1471 – PEREIRA
Vamos tentar localizar a lista de passageiros do navio Nyassa, no dia e mês de 1931, da qual consta o Sr.Manuel de Abreu.
Verifiquemos se os Srs. Antonio, Teixeira e Pereira, viajaram juntos.
Se confirmado, podemos fazer uma BUSCA INDIRETA, procurando os familiares atuais dos Srs. Antonio, Teixeira e Pereira, que provavelmente terão informações do Sr. Manoel (visto que 1958 é data recente).
Lambert
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RE: Só me resta a padaria!
Prezada Cristina
Primeiramente esclareço que as minhas pesquisas foram de publicações nos Diários Oficiais digitalizados que estão no site JusBrasil e não foram devidamente investigadas devido a minha pouca disponibilidade.
Da Panificadora Flor do Rio Douro Ltda. há um edital de 15/01/2009, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que a notifica a efetuar pagamento das multas por infração a legislação trabalhista. Após o fechamento da empresa, a Panificadora teve problemas com a Justiça do Trabalho conforme edital de 31/01/2001, onde consta o nome de um embargante e a identificação da respectiva advogada.
De Manuel de Abreu encontrei várias publicações e escolhi algumas para, numa investigação, tentar localizar o Manuel de Abreu que se procurava.
Quanto a esta forma de trabalho eu tenho uma experiência positiva pois só encontrei a verdadeira família de meu avô paterno após "estudar" todos os seus homônimos.
Se a Cristina tem interesse nestas publicações, são elas:
-Manuel de Abreu, servidor da Estrada de Ferro Central do Brasil, admitido em 01/02/1938, matrícula 468.084. Tenho a dizer que conheço o caso de uma pessoa que procurava pelo familiar padeiro ou dono de padaria e, por fim, ao encontrá-lo, soube que ele era ferroviário!
-Em 29/01/1945 a Direção Geral da Fazenda Nacional intima Manuel de Abreu, estabelecido ou residente na Rua Leonor Mascarenhas, 24, a recolher impostos e multas correspondente ao processo 17.560 do ano de 1941.
-Em 24/07/1947 há o registro do Contrato da firma M.Abreu & Abrantes na Rua Lucídio Lago, 84 - comércio de gelo. Sócios solidários Manuel de Abreu, portugues e Arthur de Abrantes da Costa, brasileiro.
-Em 06/01/1948 o Departamento de Habitação Popular-Processo 10275-42, não concede o "Habite-se" da casa na Rua Barão de Santo Angelo, 348 para Manuel de Abreu.
-Em 24/06/1939 o Cemitério Municipal de Santa Cruz faz referência a sepultura 2.518 do infante Manuel de Abreu (que pode ter sido de um filho dele). Anotei este edital porque a Cristina estava a procura de cemitérios.
Todos os endereços eu confirmei que eram do Rio de Janeiro e faltou fazer uma pesquisa mais completa sobre as informações de cada publicação.
Isto tudo pode ser leviano demais e não resultar mas é o que eu pude fazer.
Abraços
Sonia
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RE: Só me resta a padaria!
Caro Lambert,
agradeço a sugestão mas parece-me remota. Vi as datas de emissão de outros passaportes, como pode ter percebido e não só desse dia como de outros, porque parece ter sido nterrupta a emissão dos passaportes. Todos da mesma região, ou das redondezas. Faltava ali especificar o lugar (espécie de Freguesia) isso sim, é que facilitaria as buscas. Na altura, imagino eu, a oportunidade aparecia uma vez de muito em muito tempo. Era "agora ou nunca" aproveitá-la ou não. De modo que muitos devem ter feito aquela viagem. Agradeço a sugestão mas vou "guardá-la", até ver. Até porque alguém ainda se pode recordar do nome de um «compadre» que tenha feito a mesma viagem, independentemente da altura - e isso ser uma pista. Cumprimentos
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RE: Só me resta a padaria!
Olá Sónia.
Foi sua a mensagem antiga que fez reavivar este tópico, não foi? Estes eram os dados que havia encontrado lá em 2011?
Isso é interessante e me desculpe por não entender bem onde foi encontrar esses homónimos. Um deles pode ser "o tal" e minhas fichas iniciais iam para esse ferroviário mesmo. :)
Mas o meu problema para essa busca é que Manuel de Abreu é realmente um nome por demais comum. Devem existir centenas. Quando contactei o sindicato de panificadores, foi-me dito que o único manuel Abreu de que tinham conhecimento tinha sido um dos directores - embora não me pudessem precisar detalhes. Isso fez-me recear e mais ou menos que constatar que os Manueis são como uma expressão que cá temos sobre chapéus... há muitos.
Porém agrada-me este caminho. Só não sei mesmo é como "enumerar" todos os Manueis de Abreu do Rj neste periodo longo de anos sem deixar escapar um. Porque era o que bastaria. O pai de Manuel tinha várias qualificações, entre as quais ferroviário. Podia ter acontecido de Manuel possuir alguma experiência também. E é o tipo de coisa que vejo o emigrante ser "escalado" para fazer.
Parece que a passagem do tempo trouxe novas formas e recursos para a investigação e isso é de interesse.
Obrigada e maiores cumprimentos.
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RE: Só me resta a padaria!
Prezada Cristina
Sim. Estes são os dados que eu encontrei lá em 2011. As minhas buscas foram feitas com o nome simples de "Manuel de Abreu" e considerei apenas os resultados do Diário Oficial da União (DOU) que é um jornal diário do Governo Federal e, naquela época, o Rio de Janeiro era a Capital Federal. Desprezei todos os Manuel de Abreu que resultavam compostos de outros apelidos.
Estes indicados estou considerando homônimos porque não percebo indícios que sejam a mesma pessoa. Há um ferroviário, um comerciante, um inadimplente com a Fazenda Nacional, outro que não consegue o alvará de moradia porque fez modificações na casa e até um Manuel de Abreu, infante, cujo pai pode ter o mesmo nome e que está numa sepultura provisória de um cemitério público.
Somente a Cristina saberá em qual destas situações o seu Manuel de Abreu poderá ser identificado, ou não.
Permita-me algumas considerações.
-Há um Manuel de Abreu, que segundo o Sindicato dos Panificadores, foi um dos diretores. Ser Diretor deste sindicato tem lógica se era dono de uma padaria e sabendo-se que o seu Manuel teve uma padaria é um caminho a ser seguido. Os sindicatos têm atas de eleição de diretores.
-Acredito nas sugestões expostas pelo amigo Lambert. Eu mesma já usei deste recurso para adicionar informações.
-Enfim, o ferroviário é uma pista forte. Se desejar as informações contidas nos dois editais que eu localizei, diga.
-A Cristina diz que ele emigrou por volta dos 30 anos. Se ele nasceu em 1889 e emigrou no ano de 1931 ou 1932, ele teria por volta de 43 anos. A diferença é significante. Estes dados estão corretos?
Não temos aqui no fórum muitas informações a respeito do seu Manuel de Abreu. Ele veio sozinho para o Brasil? Era casado ou casou no Brasil? Sabe o nome da esposa? Teve filhos no Brasil? Há alguma possibilidade de ele ter se mudado do Rio para outro local?
Quando a Cristina diz "ele deu sinais de vida em 1958 por altura do falecimento de um familiar", este falecimento ocorreu no Brasil ou em Portugal? Qual era o familiar?
Se desejar pode responder pelo meu mail soniacostarrobaglobopontocom (atente pelo "t" mudo).
Abraços
Sonia
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RE: Só me resta a padaria!
Obrigada Sónia e restantes foristas.
Os dados que indica não estão correctos na idade, Sónia. Devo ter cometido um erro numa mensagem algures e nela a Sónia extraiu essa data de nascimento equivocada. Manuel de Abreu nasceu em 1899 em Baião (não 89), Porto, Portugal. Aos 31 anos emigrou para o brasil, como pode confirmar pelo link deixado pelo caríssimo forista Mário César Navarro, e chegou ao Rio em janeiro de 1931.
Isso já altera a sua percepção sobre os dados que recolheu? Acha que podem deixar de ser homónimos e talvez exista possibilidades de o tal ferroviário ser o próprio? No prontuário, que voltei a consultar para confirmar os carimbos o que deduzo é que no processo de naturalização, a 4ª secção pela pessoa do Chefe de serviço remete à 6ª secção o processo de Manuel, indicando que a carteira mod. 19 não havia sido encaminhada (25 Março 1943). Dois dias depois esta secção informa que foi feita a ficha de registo. A 29 de Março de 1943 a 6^Secção informa a 4ª que a carteira de Manuel de Abreu se encontra retida na sua secção "aguardando o comparecimento da parte para cumprimento de exigência" - o que acho curioso, pois pode indicar uma indisponibilidade geográfica por parte do interessado (Manuel). A 2 de Abril de 1943 a 4ª secção informa a 6ª que parece que se pode aguardar a presença do interessado nesse serviço (6ª secção). E mais documentos não tenho, inclusive, um que refira quando o interessado, finalmente, comparece.
Creio que Manuel nunca abandonou o Brasil ou alguma vez voltou de visita a Portugal -daí colocar em standby a indicação válida do confrade Lambert. O prontuário indica que essa saída do país nunca foi feita, mas claro que a informação é válida dentro das datas que surgem no documento. Posteriormente nada se sabe. Como de boca algum familiar é capaz de se recordar do nome de alguém retornado do Brasil que tenha facultado notícias de Manuel (existiu essa informação na tal data de 1958) esse dado, quando e se seguir a pista de descobrir os passos Manuel através das viagens de conterrâneos seus, decerto será então valiosa.
Mais uma vez agradeço a todos, no presente e no passado, que me auxiliaram nesta descoberta.
Cordialmente,
Cristina Carvalho
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RE: Só me resta a padaria!
Tem toda. Eu própria precisei de um tempo.
De vez em quando retorno aqui e espreito por novidades.
Assim sendo, chegou a entender se tinha alguma? Que dados tem sobre esse ferroviário para poder entender se se trata da mesma pessoa?
Grata por qualquer informação que possa dispor, seja em que altura for.
Cumprimentos
Cristina
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Mais para os colegas Brasileiros
Lambert,
Se ainda andar por este fórum e tiver paciência para se situar no ponto da conversa em que ficamos, diga-me: Como se consegue obter a lista de passageiros do navio Nyassa nessa viagem no ano de 1931?
Sei que o familiar partiu junto com outros conhecidos, pelo que essa é a perspectiva mais viável para obter respostas. Embora já todos tenham falecido, deverá sempre existir alguém que sabe alguma coisa.
Bem haja.
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Mais para os colegas Brasileiros
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=364568_14&pesq=panificadora%20rio%20douro
Jornal do Comercio – RJ – 12 e 13 de maio de 1952 – pag.13
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INDUSTRIA E COMERCIO
DIVISÃO DE REGISTRO DO COMERCIO
Expediente do Sr. Diretor em 09/05/1952
CONTRATOS – Documentos diferidos
12512-52 Panificadora Rio D’Ouro Ltda
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=364568_14&pesq=panificadora%20rio%20douro
Jornal do Comercio – RJ – 10/08/1958
REGISTROS DO COMERCIO
Requerimentos diferidos
ALTERAÇÕES
100.051 Panificadora Rio D’Ouro Ltda – Retira-se Antonio Esteves que cede s/q. a um dos remanescentes Jose Gomes da Silva etc etc , Rodrigo Monteiro Braz etc etc
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=364568_14&pesq=panificadora%20rio%20douro
A Noite – 13/09/63
Ata da AGE da Sociedade Abastecedora do Comercio e da Industria de Panificação “SACIPAN” S.A.
Num determinado trecho aparece: Panificadora Rio D’Ouro Ltda – pp Rodrigo Monteiro Braz, Albano Ferreira Rodrigues, Jose Pinto, Eduardo Pinto da Silva, Estevão de Souza Lobato.
https://www.jucerja.rj.gov.br/
Site da Junta Comercial do RJ, tente falar pelo Chat.
Lambert
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Mais para os colegas Brasileiros
Para ver a lista de passageiros desembarcados no Rio de Janeiro:
Acessar: http://sian.an.gov.br/sianex/consulta/pagina_inicial.asp
na opção: FAVORITOS
Selecionar: RELAÇÕES VAPORES ENTRADA RIO DE JANEIRO e clicar
ABRE: Fundos/Coleções - Divisão de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras
Em: TÍTULO
Colocar: NYASSA
Clicar: PESQUISAR
APARECEM 13 REGISTROS
1930=3 1931=5 193=2 1941=2 1943-1
Clicar no registro que interessar
Abre: Detalhes do Documento – Consulta
Vai aparecer duas abas – DESCRIÇÃO e ARQUIVO DIGITAL
Clicar: APRESENTAÇÃO DIGITAL
Clicar na lupa (à esquerda)
Vai abrir a lista nominal.
Lambert
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Mais para os colegas Brasileiros
Lambert, que simpático de sua parte inteirar-se deste caso e facultar informação. Muito obrigada!
Consultei a lista de passageiros e dei com o parente. Infelizmente o seu nome encontra-se num documento esborratado e não dá para entender claramente o endereço brasileiro facultado por altura do desembarque. Mas é no bairro de Santa Catarina, bem perto da rua Itapiru, a tal da Padaria. É coincidência a mais, pelo que vou deduzir que, ao chegar, ele instalou-se nessa zona. Acreditando que daí não saiu e aí terá falecido, qual será o cemitério que o terá acolhido?
A ideia era chegar ao Manuel através de amigos com os quais possa ter viajado mas o documento apenas indica a nacionalidade Portuguesa, não faz menção à localidade. Fica impossível de conjecturar relações afectivas dele com outros passageiros. No entanto, tive o cuidado de verificar se mais alguém indicou o mesmo endereço que Manuel. O resultado foi negativo.
Quanto à padaria, as pistas que segui no passado indicaram-me que não iria facultar informação relevante. Não creio que ele tenha sido sócio, talvez empregado, o que torna o seu rastreio praticamente impossível.
Mas a consulta deste novo documento facultou-me uma nova informação: Manuel viajou sem bagagem. É um indicador relevante, pois a ausência de posses valida as dificuldades extremas que o levou a emigrar. Foi a miséria que o país atravessava e a região em particular de onde Manuel é oriundo que o levou a partir em busca de uma vida melhor. Mas a julgar pelas imagens que o Google Maps faculta desses lugares nos dias de hoje, custa imaginar que há 85 anos tenham sido muito diferentes. Infelizmente o pouco que sei parece indicar que se trata de um caso infeliz de emigração - aquele em que o migrante parte em busca de uma vida melhor mas acaba por encontrar algo pior do que aquilo que deixou para trás.
Mas até isto é pura especulação. O que sei é que nada mais se soube.
O que pode significar muito ou nada.
Agradeço-lhe novamente, ficando-lhe sinceramente grata por este seu gesto e feliz por ainda o saber por aqui.
Bem haja.
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Mais para os colegas Brasileiros
A rua indicada na lista de passageiro é TRAVESSA AGRA FILHO, próximo ao endereço da padaria.
Lambert
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Mais para os colegas Brasileiros
Agradeço sua atenção.
Eu tenho antepassados não localizados.
Garimpamos bastante, porém o ouro é escasso.
Parabéns a você pelo fato de querer ajudar.
É o que de melhor podemos encontrar quando pesquisamos.
Abraço
Lambert
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Prezada Marli,
Busque informações no site do Consulado Português no Rio de Janeiro. Lá há endereço eletrônico para contato. Uma vez que informes teu grau de parentesco com o ente querido que estás à procura, eles poderão ajudar, haja vista que os imigrantes têm que comparecer ao consulado em algum momento de sua estadia, para resolver assuntos de documentação e afins. Tente todas as possibilidades!
Desejo-lhe boa sorte.
Cumprimentos,
Sueli Clara.
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Mais para os colegas Brasileiros
Exactamente essa, caríssimo.
Muito agradecida.
Fico com as mesmas hipóteses de saber que fim ele teve mas valeu a pena, era uma pista que ficou por seguir e agora foi explorada.
Outras ocorrerão.
Quem sabe nova tentativa junto ao cemitério do Corumbi?
Obrigada pela atenção demonstrada.
Cordiais cumprimentos.
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Mais para os colegas Brasileiros
Cara Sueli,
já seguiu um email para o Consulado.
Veremos o que daí vai sair.
Julgo que no passado também o contactei, sabe o que aconteceu? Nunca deram resposta. Mas desde então passaram-se alguns anos, as pessoas e as entidades entendem melhor hoje do que antes a importância destas coisas e como a tecnologia tem um papel central nesta trocas e investigações. Grata pelo seu contributo. Grata a TODOS por cada sugestão e informação. É muito emocionante constatar esta fraternidade.
Se necessitarem algo do Reino Unido, disponham.
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