Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
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Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Boa tarde,
eu gostaria de saber se é verdade que o bisavô da Duquesa de Bragança, o Visconde da Ribeira Brava esteve envolvido no regicídio de 1908?
Muito obrigado,
Alberto Penna Rodrigues
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João
O nosso confrade Alberto Penna Rodrigues é uma pessoa identificada, e costuma fazer intervenções válidas, pelo que acredito que a pergunta que aqui deixa seja legitima.
Caro Alberto
Poderá tirar as suas duvidas aqui :
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=6030 e verificará que o Senhor em causa não é Bisavô mas sim Trisavô da Senhora Dona Isabel.
Cumptos
JTMB
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Bastava João de Mariz Sarmento Macieira dizer que por coincidência já havia um tópico em discussão sobre o assunto....
Porque a necessidade de ser tão agressivo??
(...)
Alberto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Alberto
Entretanto não respondi à sua pergunta. Sim o Visconda da Ribeira Brava era um revolucionário e diz-se que esteve envolvido no regicidio nomeadamente no fornecimento de armas aos regicidas. Mas sobre este assunto o Senhor D. Duarte dá uma entrevista ao Expresso onde esclarece melhor. De qualquer maneira IMHO ninguém pode pagar pelas atitudes dos seus antepassados. A Senhora Dona Isabel é uma excelente pessoa e uma excelente Rainha.
Um abc
Zé Tomaz
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Alberto Penna Rodrigues
Os meus cumprimentos. Tem toda a razão, fui agressivo, e por isso apresento as minhas desculpas.
Acontece que as pessoas, como sabe, são más e aproveitam tudo para poderem denegrir a imagem de pessoas, no caso SAR a Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança que merece de todos os monárquicos o maior respeito.
Sei que se trata duma Senhora cheia de qualidades e virtudes e, mesmo que não fosse o caso, tinha sido a Mulher escolhida por SAR o Senhor Dom Duarte para sua Mulher e... ponto final.
Como estou farto dos ataques à Monarquia, à Família Real e por aí fora e como tenho passado a vida, com muito orgulho o digo, a proclamar e a honrar (na medida do possível) esses valores em que acredito e que me foram transmitidos desde criança, às vezes fervo em pouca água. É um defeito, eu sei!
Não é preciso estar constantemente a remexer certas coisas que são melindrosas, que não levam a nada e que, como está à vista, geram polémicas desnecessárias.
É evidente que há temas aliciantes, que fogem à mera investigação genealógica (que eu não faço) e que somos tentados a tratar aqui e que, com o beneplacito dos moderadores lá vão passando. Mas coisas deste teor, convenhamos, é indelicado e é escusado.
Renovo os meus cumprimentos e peço a Deus, por mim e por todos, que nos ilumine na escolha dos temas.
João de Mariz Sarmento Macieira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Aqui fica a entrevista que sobre este assunto o Senhor Dom Duarte deu ao Expresso no passado Sábado
Conspirou contra João Franco, não contra o Rei”
D. Duarte não ignora o currículo republicano e conspirador do antepassado de sua mulher. Prefere desvalorizá-lo. «Há casos assim em quase todas as famílias»
“O que eu sei é que o visconde participou na conjura contra o João Franco e foi preso”, disse ao Expresso D. Duarte de Bragança, comentando as revelações do jornalista Jorge Morais. A conspiração, porém — sublinha o duque —, “era contra o João Franco e não contra o rei”.
O duque de Bragança soube da história de Francisco Herédia, visconde da Ribeira Brava, antes de se casar com Isabel Herédia, a 13 de Maio de 1995. “Falámos várias vezes, com os pais dela e com a minha família. Era uma questão muito conhecida”. O assunto foi igualmente discutido, com opiniões nem sempre coincidentes, nos círculos monárquicos mais perto do duque. Prevaleceu a opinião de que história é história e de que o passado não deveria interferir no presente.
Nesta polémica, que se arrasta vai para cem anos, D. Duarte prefere fazer-se eco da versão que corre na família Herédia. “Diz-se que, uma vez na prisão, o visconde enviou o seu filho mais velho”, António Gil, a Vila Viçosa, onde estava a família real. “Ele terá ido avisar D. Carlos do atentado, mas este não acreditou”. Sem pôr em causa outras versões, D. Duarte sublinha que “esta é a versão que eu conheço”. Para lhe emprestar credibilidade, acrescenta que o visconde “era muito amigo do rei. Era mesmo um dos melhores amigos de D. Carlos. Zangaram-se a dada altura, parece que por causa de uma mulher” que ambos cortejariam.
Para assinalar a sua condenação pelo envolvimento — qualquer que tenha sido o seu grau — na conspiração, a família Herédia “não mais usou o título de Ribeira Brava”. Ainda hoje, não há nenhum visconde da Ribeira Brava. Por sua vez, e num gesto significativo, “a rainha D. Amélia, quando veio a Portugal, já sob a vigência de Salazar, fez questão de vir acompanhada pelo filho mais velho do Ribeira Brava”.
D. Duarte procura naturalmente desvalorizar o envolvimento do trisavô paterno de sua mulher no assassínio de D. Carlos, de que aliás é descendente. “Todos temos casos menos bonitos nas nossas famílias”, argumenta. Como exemplo, dá o caso do seu familiar Luís Filipe II, duque de Orleães, “que votou, como deputado, a favor da morte do rei Luís XVI, seu primo, e que, depois, mudou de título para Philippe Égalité”. Outro exemplo que dá, desta feita de Portugal, é o do rei D. Pedro IV, que acusa de ser “responsável por algumas actuações graves”, entre as quais destaca “a expulsão das ordens religiosas”.
O duque aproveita para criticar a homenagem ao escritor Aquilino Ribeiro, cujos restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional. Sem classificar directamente Aquilino de terrorista, adianta, no entanto, que “participou numa conspiração terrorista. O próprio o confessou”. A homenagem ao escritor “não é um bom exemplo para o país. E pode encorajar futuros actos de terrorismo”. Informa, a propósito, que, conhecida a decisão de homenagear Aquilino, enviou “uma nota” ao Parlamento sobre tal decisão. Recusou-se, porém, a facultar o texto. “Não condenei nem protestei, limitei-me a manifestar a minha estranheza, de forma discreta”. Revelando a sua admiração pelo escritor (“li alguns dos seus livros, como ‘A Raposa’, de que gostei muito”), afirma que outros mereceriam homenagem idêntica. Quem? Miguel Torga, responde de pronto. Adianta, entretanto, que “espero que isso não venha a acontecer” com José Saramago.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caros Confrades
Sobre o regicídio recomendo a leitura do livro REGICÍDIO, A Contagem Decrescente, 100 Anos, 1908-2008, de Jorge Morais, da editorial Zéfiro, Sintra, 2007.
Lê-se rapidamente, tem uma visão interessante da questão, nomeadamente a denúncia de actuações provocadas pelos "defeitos humanos" de vários dos políticos referidos.
Além do mais, pode servir de lição para que se não caia em situações semelhantes. O egoísmo de cada um deles suplantou a defesa dos valores que afirmavam defender, nomeadamente o da Monarquia e seu legítimo Rei.
Aí é abordada a intervenção de Ribeira Brava, estando ilustrado com fotografias.
Com os melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro José Alfredo
Bem-haja pelo conselho. Estava na dúvida de comprar ou não esse livro já que temia que fosse um mero relato de factos já conhecidos. Não sendo assim, sigo para a livraria!
Um abraço
Beni
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Beni
Acabei de ler o tal livro. Devorei-o.
Penso que nele se retrata, infelizmente, um Portugal que entrou em desnorte e que, ainda, se não encontrou.
Há homens de valor, mas raramente conseguem unir esforços, deixando ruir aquilo em que, aparentemente, acreditam, devido aos habituias defeitos, dos quais a ganância, avidez e inveja não serão os menores. E se os aliarmos à falta de verticalidade e coragem nas pequenas coisas do dia a dia, teremos uma mistura explosiva. Também o orgulho não andará arredado.
O saber dizer não e o saber "servir" aquilo em que se acredita, sem respeitos humanos, é fundamental para que se não caia em situações semelhantes às narradas na obra em referência.
As dissidências, a razão dos actos, as inscrições apressadas no Partido Republicano, entre outros factos, são motivos mais do que suficientes para que tenhamos de reflectir sobre nós próprios. Não temos que educar os outros, criticando-os, mas temos de nos educar e cultivar diariamente.
No livro de Jorge Morais, que tem uma estranha capa, reproduzindo o Regicídio de Paula Rego, é, porém, frequentemente citado um familiar meu - Sebastião de Magalhães Lima. Este e seus irmãos eram primos direitos de minha bisavó Maria Bárbara de Castro Abreu de Magalhães, como no Genea pode ver - as mães são irmãs e são originários do Brasil.
É, porém, um ramo do qual andamos afastados, não conhecendo eu, pessoalmente, qualquer dos seus membros.
Enquanto os Magalhães Lima se ligaram à Maçonaria (pelo menos dois), minha bisavó e seu irmão Jerónimo eram extremamente religiosos.
Se bem me lembro, o pai dos Magalhães Lima era oriundo de Aveiro.
Um abraço
José Alfredo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro José Alfredo
Concordo inteiramente consigo na análise que faz da política e dos políticos do século XIX, cuja mentalidade se vem perpetuando até aos dias de hoje. No fundo, é exactamente a mesma gente, motivada pelos mesmos interesses e com actuação semelhante. Infelizmente a integridade, o sentido do dever e a noção de honra são princípios completamente arredados dos horizontes da maioria, e a minoria não tem coragem ou meios para vencer este atoleiro lamacento em que nos enredamos há tantos anos.
Quanto aos seus Magalhães Lima, conheço uma parte deles, nomeadamente os descendentes do irmão de Sebastião de Magalhães Lima, Jaime de Magalhães Lima. Deu-me a Primeira Comunhão D. João Evangelista de Lima Vidal, Arcebispo - Bispo de Aveiro, conheci muito bem a irmã, D. Maria Máxima, e sou amiga dos primos Coutinho de Lima, um dos quais vive ainda na casa de Eixo. Decididamente Portugal é pequeno!
Quando li a entrevista ao autor, no Expresso, em que o mesmo diz que se limita a apresentar factos, sem mais, pensei que era um déja vu e não valia a pena, mas afinal, vou hoje mesmo, que tenho tempo, comprá-lo!
Um abraço
Beni
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Já uma vez, ouvindo da boca de um bisneto do Visconde da Ribeira Brava com grandes detalhes quanto a História nos conta da sua relação de grande amizade com o Senhor D.Carlos, fiquei-me pelo comentário alegórico, embora com tristeza, que a intromissão da maçã bíblica por via de qualquer EVA é maléfica, traz desastre para a posteridade nacional.
Apenas uma forma de desabafo do que não assisti, mas muito lamento; em criança, ensinando-me História, foi-me contado com lágrimas o regicídio.
com os meus cumprimentos
FLMF
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Ah...estou a perceber: a EVA é que tem a culpa!!
O regícidio "foi o que foi". A conversa vai dar sempre ao MESMO:-)
Meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Depois do que li, sobretudo a entrevista do SR D. Duarte, parece-me que começo a ficar documentada sobre os "regicidas"...
Muito duvidosa e lamentavel a atitude assumida pelo Sr D. Duarte. Ao casar com Dona Isabel de Herédia exigia-se que renunciasse à pretenção ao trono de Portugal, tanto mais que sem regicidio seria desconhecido da maioria dos Portugueses.
D. Manuel aprovaria este sucessor?
Como vivemos épocas tão conturbadas, sem valores, sem ética. Mais uma vez a culpa é da Eva?
MSM
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara MSM
Se tem gosto por tópicos disparatados ou exótéricos, como se deduz dos disparates que diz, escolha outro. Andam por aí alguns ´
a solta
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
"Ao casar com Dona Isabel de Herédia exigia-se que renunciasse à pretenção ao trono de Portugal"
Caro(a) MSM:
Já pensou o que seria, para os monárquicos bem entendido, caso D. Duarte renunciasse à sucessão?
Desculpe, mas o seu comentário não faz grande sentido.
A percentagem de verdadeiros monárquicos em Portugal é quase insignificante, mesmo com D. Duarte como pretendente, oficialmente reconhecido pela República.
Agora imagine se D. Duarte renunciasse e sucedesse o seu irmão mais velho, ou o mais novo, já que nenhum tem descendência....
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita:
Quem somos nós, que tb. gostamos de dar ao dente nos tópicos não-genealógicos...eheh
Mas este de facto está mais que demodé...
Abraço,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro/a MSM
Como Monárquico que sou terei de lhe responder do seguinte modo:
A monarquia é uma instituição, que tem como fim servir o país. Acenta nos principios da Familia, e nesse caso a Familia Real ganha importancia.
Quanto à situação actual, primeiro condeno a sua opinião de que se deve culpabilizar os netos pelos "pecados" dos avós, seremos então todos castigados por alguma coisa e nesse seu raciocinio, ainda bem que não sou alemão.
Em segundo lugar deverei dizer que o sucessor de Portugal sempre foi escolhido em Corte, e não por direito adquirido.
Primeiro lutemos pela restauração do Grandioso Reino de Portugal e o Rei será aclamado então.
Como disse a nossa Rainha Carlota Joaquina de Bourbon:
"Mais vale Rainha por um dia que Duquesa toda a vida!"
Cumprimentos
joão
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Gaspar
A frase que citou nunca foi da autoria da Rainha Dona Carlota Joaquina, mas da mulher de D. João IV, que era Duquesa de Bragança.
Quando se refere a Corte, talvez se quisesse referir a Cortes.
E não se escreve "acenta".
Com os meus melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Confrade MSM,
O meu nome é Anabela Pinto,
Por vezes, nestes foruns também tento defender as mulheres, e provavelmente já passei por vezes, o limite politicamente correcto.
No meu caso, foi devido a ignorância pura, e avidez de informação para além da minha parca idade.
Agora pergunto, que culpa tem os filhos da culpa dos pais?
Semelhante afirmação sobre a D. Isabel de Heredia, assim como sobre S.A.R. D. Duarte, é inadmissível. E repare, eu entro, e muito, nos tópicos mencionados pelos Confrades Maria Benedita e João Pombo.
Há um, cultura popular, que nada tem a ver com genealogia, mas nem nesse, é bem-vinda.
Profundamente lamentável
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Pombo
Eu "ferro" valentemente tópicos não genealógicos, vide as disputas colombinas, mas vir atacar D. Duarte Pio pelo seu casamento é uma idiotice total, velha como a Sé, e que me deixa sempre a dúvida de umas segundas intenções pouco honestas subjacentes! Estes ataques não são inocentinhos!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro José Alfredo,
Muito obrigado pela sua atenção para comigo. Realmente estava equivocado com a autoria da conhecida frase. Sempre a aprender!
Relativamente ao resto dos erros, Corte é Cortes e acenta não sabia que não se escrevia!
Mais uma vez sempre a aprender.
Termino agradecendo-lhe mais uma vez e se me permite uso uma frase sua:
"Não temos que educar os outros, criticando-os, mas temos de nos educar e cultivar diariamente."
Estou inteiramente de acordo consigo, não temos de educar os outros criticando-os mas sim ensinando-os e isso é o que eu procuro neste forum aprender e ensinar tambem, e foi isso que o senhor atentamente fez e temos de nos educar e cultivar diariamente!
Sinceros Cumprimentos
João Paulo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Bom dia!
Caros Srs:
Não ataquei Dona Isabel de Heréria cuja simpatia e honorabilidade não estão em causa. Nem ataco ou espero ver condenados os filhos dos Regicidas - não há qualquer comparação com a Alemanha!
Peço até imensas desculpas por tê-los incomodado tanto - francamente nunca esperei esta reacção violenta e agressiva da parte de pessoas de quem esperava uma conversa calma sobre o assunto. Talvez as minhas convicções e valores já estejam desadequados aos tempos actuais.
Penso que se o meu Pai tivesse sido escolhido, entre outros possiveis, pelo nosso Rei D. Manuel para lhe suceder, eu não seria capaz de casar com uma bisneta de um regicida do Pai e Irmão de D. Manuel. Apenas por respeito a D. Carlos e Filhos e tb à viuva de D. Manuel que me legou os seus bens. A Monarquia é uma Instituição em que certos valores como a Família, a coerência a honra são fundamentais e exemplo para todo o povo que vê no Rei um Pai. Mas não há dúvida que estou já desasjustado dos tempos actuais. " Não basta a um Rei ser filho de Rei; é necssário ter sido gerado no ventre de uma Rainha" - também está posta de lado por toda a Europa... Mas se assim vamos , digam-me qual a diferença entre a Monarquia e Républica? A História é História. Passou. Qual a razão então, qual o significado da evocação do centenário da morte de D. Carlos?Acto indigno, infame, asqueroso- todos estamos de acordo. Regicidas apenas o Buiça e o Costa. no abstracto a carbonária e maçonaria. Aquilino fora do Panteão e qto ao Saramago nem pensar ( relembro -vos o hino da Carta escrito por D. Pedro IV) Não interessa inquirir, inquietar, esclarecer. Mas os Monarquicos, como o Marquês de FRonteira escreve ao sobrinho, não têm o dever, a obrigação de serem mais que isto?
Não os maçarei mais. Cada um de nós fará em consciência a nossa propria leitura dos acontecimentos. E deverá calar-se. Porque corre o risco de ser insultado, por quem não conhece e de qualquer quadrante politico.
Sabendo desde já o que me irão responder, não se macem. Acreditem que não valho o incómodo!
MSM
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
“Muito duvidosa e lamentavel a atitude assumida pelo Sr D. Duarte. Ao casar com Dona Isabel de Herédia exigia-se que renunciasse à pretenção ao trono de Portugal, tanto mais que sem regicidio seria desconhecido da maioria dos Portugueses.”
Caro/a MSM
Não vejo onde fui agressivo consigo. A não ser que considere uma agressão os meus erros ortográficos tão bem corrigidos pelo senhor José Alfredo Soares de Oliveira, se assim for, terá de ter em atenção aos seus erros ortográficos também, já que o ilustre confrade José não lhe deu importância!
Se não é um uma agressão os meus erros ortográficos e de conhecimento histórico, e sim o conteúdo da minha mensagem, devo repetir que não entendo onde poderei ter sido agressivo consigo! Se quer participar neste fórum, opinando, terá de conceder direito de resposta aos demais confrades.
Posso e devo tentar compreender o seu ponto de vista, relativo a este delicado assunto, que muitas pessoas por não saber como pensar, preferem não dar opinião. É claro um facilitismo bastante português, assim não se prejudicam, não assumem posições. Tal como apenas responder a algumas pessoas focando nos erros e ignorando o contexto ou raciocínio da mensagem!
A questão dinástica arrasta-se há muitas décadas, existindo claro disputas pelos diferentes pretendentes. Tínhamos a disputa entre a Casa de Loulé e a Casa de Bragança, sendo claro alguns factos pouco claros na sua resolução para a maioria dos Portugueses, e nessa aparente luta dinástica ficou demonstrado que não se chegou a lado nenhum, em vez de uma coesão provocou uma separação e fragilidade na Causa Monárquica.
Se SAR Dom Duarte de Bragança, deveria renunciar por ter casado com SAR Dona Isabel? Entendo a sua afirmação, mas não concordo. Se dizemos que se por ser bisneta do Ribeira Grande, não pode ser hipoteticamente Rainha de Portugal, o que dizer de todas as Rainhas de Portugal, princesas de Castela que tivemos?
Dou lhe alguns exemplos:
O príncipe Dom Afonso, herdeiro de Portugal, filho de Dom João II, casou com Isabel, Infanta de Espanha e filha dos Reis Católicos.
Casa depois a Infanta de Espanha Isabel com Dom Manuel I de Portugal.
Este mesmo Dom Manuel I, casa depois com mais duas Infantas de Espanha, de todas tendo descendência.
Deveria a actual família Real Inglesa ser outra? Deveriam ter renunciado depois da Segunda Grande Guerra Mundial?
A varonia da actual Rainha vem de Albrecht, Prinz von Sachsen-Coburg-Gotha, mudando depois o nome para Windsor.
Esta a acompanhar o meu raciocínio?
Quanto às diferenças entre Monarquia e Republica, são muitas, começando pelo facto que Portugal é um Reino, foi assim que nasceu, cresceu e morreu. A nós ninguém perguntou se deveriam matar o Rei e proclamar uma república, esta legitimou-se a si por total ausência de opinião popular. Seria idêntico a matarem o Presidente da Republica? Não! O presidente não é o sistema. Se um monárquico tem uma atitude menos correcta ataca-se a Monarquia e não a pessoa, se um Nobre é infeliz, é toda uma classe apelidada de infeliz, o contrário não acontece.
Li algures umas declarações de Mário Soares, um dos ”poucos” beneficiados da Republica, que a não existia o risco da restauração da Republica porque os Monárquicos que existem são poucos em quantidade e poucos em qualidade. Concordo, depois da morte de Dom Manuel II muitos monárquicos perderam o norte e as convicções e principalmente a garra. Mas um dos fenómenos actuais, é o surgimento de mais jovens que procuram saber o que aconteceu à 100 anos atrás! Jovens Nobres, Burgueses e Populares que graças ao aumento de informação não vivem mais nas trevas da ignorância e têm liberdade hoje de questionar e de por em questão a legitimidade da Republica Portuguesa. Um desses sou eu, e falo-lhe aqui na primeira pessoa. Os jovens Monárquicos existem, podemos não ser muitos mas existimos, republicanos não existem! Alem de que a maioria confunde Partidos Políticos com Republica. Democracia com Republica. Igualdade com Republica, mas estes são os que não sabem o que foi a Primeira Republica, não entende o que foi o Regicídio, não entende o que é Portugal, não se interessa por compreender o Estado Novo, a Revolução de Abril, a Republica actual, etc…
“Sabendo desde já o que me irão responder, não se macem. Acreditem que não valho o incómodo!”
Acreditando que todos valem o incómodo, despeço-me cordialmente.
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Paulo
"republicanos não existem! Alem de que a maioria confunde Partidos Políticos com Republica. Democracia com Republica. Igualdade com Republica, mas estes são os que não sabem o que foi a Primeira Republica, não entende o que foi o Regicídio, não entende o que é Portugal, não se interessa por compreender o Estado Novo, a Revolução de Abril, a Republica actual, etc…"
Creio que se engana. Sou assumidamente republicana, não confundo nada do que diz, e , como eu, há muitos!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
Jovens republicanos, falo de jovens republicanos e de jovens monárquicos.
Todos os meus colegas de faculdade que me perguntam porque sou monárquico, perguntam admiradíssimos como se fosse algo surreal. E eu se estou com alguma paciência e coragem para desenvolver a conversa, pergunto primeiro se são republicanos e porque o são. Não tive uma resposta até hoje.
É claro que temos de entender que durante o regime Monárquico existia jovens Republicanos, que debatiam e reflectiam sobre os seus ideais, depois de legitimada a república. Hoje acontece o contrário, o regime é o republicano e claro que quem se agrupa e organiza são os Monárquicos. A maioria dos jovens não questiona o regime em que vive, excepto quando algum os faz pensar directamente sobre o assunto. E cara Maria Benedita, é normal e compreensível, nascemos numa república e pós 1974, na suposta Democracia porque deveria eu de perder tempo com o passado? Talvez por arrogância de achar que tenho o distanciamento suficiente em relação às gerações anteriores, sobre o século XX. Este distanciamento não me permite criar emoções sobre Estado Novo ou a primeira república, apenas tenho uma visão analítica dos factos que vou conhecendo, e procuro conhecer o Povo e o País que é Portugal. Sabendo claro que as pessoas são o país.
Continuo ainda sem compreender, porque tem um monárquico em Portugal de se justificar e um republicano não! Não deveria ser o contrário? Não deveria a republica tentar justificar a sua imposição? Será que um Americano monárquico será igual a um monárquico português? E um Republicano Americano? É igual aos nossos republicanos?
Cumprimentos
João Paulo.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
Para não criar confusões, peço para que me deixe rectificar o texto.
…”Existia jovens Republicanos, que debatiam e reflectiam sobre os seus ideais, depois de legitimada a república” – (depois de legitimada a republica deixaram de fazer sentido para eles e arrisco me a afirmar que desapareceram) Conhece alguma associação actual de jovens republicanos, independente de qualquer partido político?)
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Sr.Goes
Fui desagradável consigo, e peço desculpa.
Confesso que pensei que era um provocador, como alguns que por aqui têm aparecido, que vêem no casamento de D. Duarte Pio mais uma maneira de o atacar.
Isso tem acontecido com determinados defensores dos direitos ao trono de Hilda Toledano, que se dizia filha do Rei D. Carlos.
No tocante ao casamento de D. Duarte Pio com D. Isabel de Herédia, discordo de si. O facto de ser bisneta do Visconde da Ribeira Brava não me parece impeditivo de nada, os bisnetos não têm que pagar os crimes dos bisavós.
Regicidas apenas o Buiça e o Costa comprovadamente, sabendo-se do conluio da Carbonária, Maçonaria, e dissidentes monárquicos , nomeadamente Ribeira Brava e Alvim. Sobre a questão saiu um livro de Jorge Morais, " Regicídio", e, ao que foi dito noutro tópico deste Fórum pelo confrade Ricardo Charters de Azevedo, irá, até ao fim deste mês, saír outro livro sobre o processo movido contra os regicidas, entregue a Afonso Costa, e posteriormente desaparecido.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Paulo
Sim, o MIC, Movimento de Intervenção e Cidadania http://www.micportugal.org/
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Gaspar
Compreendo aquilo que me diz, mas creio que as " Juventudes" dos vários partidos devem debater esse tipo de questões! Pelo menos algumas fazem-no.
"porque tem um monárquico em Portugal de se justificar e um republicano não! Não deveria ser o contrário? Não deveria a republica tentar justificar a sua imposição? "
Eu acho que tanto um como outro devem justificar as opções que tomam, mas acredito que a juventude de hoje questione pouco o respectivo posicionamento, e quem o questiona serão realmente os monárquicos pois estão contra a situação de facto.Quem nasceu em república, especialmente no pós 25 de Abril, ou tem filiação partidária ou pouco questionará. Mas há o MIC, cujo site lhe enviei, e que não é um partido político, é um movimento de cidadania que envolve gente de todos os quadrantes independentemente da filiação partidária.
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
Tem a certeza?
"O MIC é um movimento independente, transversal e aberto a filiados ou não filiados em partidos políticos, que desenvolve a sua acção para o aperfeiçoamento da cidadania e para o revigoramento da sociedade civil, contribuindo activamente para melhorar a qualidade da democracia."
Carta de Intenções do Movimento de Intervenção e Cidadania
A Carta de Intenções do MIC traça as grandes linhas de actuação do movimento e foi aprovada em Coimbra em 18 de Fevereiro de 2006, na sequência dos resultados eleitorais obtidos por Manuel Alegre nas eleições presidenciais de 22 de Janeiro.
Movimento de Intervenção e Cidadania
Carta de Intenções
1. O Movimento Intervenção e Cidadania ( MIC ) é um movimento cívico que tem a sua génese na candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, mas não se reclama dos votos por ele obtidos. Constitui-se para continuar a defender o conjunto de causas e valores propostos no seu Contrato Presidencial e outros que possam vir a emergir.
2. O MIC tem como objectivos contribuir, através da intervenção cívica, para o aprofundamento da democracia participativa inscrita no artigo 2º da Constituição da República, para a renovação geral da nossa vida democrática e para o cumprimento das metas morais e sociais da Constituição.
3. O MIC é um movimento independente, transversal e aberto a filiados ou não filiados em qualquer partido político.
4. O MIC não tem intuito de se constituir em partido político. É um espaço de cidadania do qual poderão beneficiar as instituições democráticas e os próprios partidos políticos.
5. O MIC promoverá debates sobre temas relevantes tanto de âmbito local como geral e dinamizará a realização de petições, acções populares e iniciativas legislativas de cidadãos, com vista à concretização dos seus objectivos.
6. O MIC propõe-se projectar as suas actividades e iniciativas no espaço público da cidadania, incluindo os meios de comunicação social e as novas tecnologias de informação.
7. O MIC aceita a adesão individual e voluntária de cidadãos e cidadãs que concordem com estes objectivos e valores, através da inclusão em lista nacional de participantes publicamente disponibilizada e regularmente actualizada.
8. As pessoas que participam no MIC não estão sujeitas a qualquer disciplina de grupo.
9. O MIC organiza-se em rede, de forma não hierárquica, através de núcleos de cidadãos e cidadãs que voluntariamente se queiram constituir como tal para participar e promover iniciativas que se enquadrem nos objectivos do MIC .
10. As actividades de coordenação do MIC são desenvolvidas por uma Comissão Coordenadora Provisória.
Aprovado em Coimbra em 18.02.06
Pelo que conheço, é um movimento de cidadãos transversal e independente. Que apoiam o Manuel Alegre, depois dos atropelos das ultimas Presidenciais.
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita
"Eu acho que tanto um como outro devem justificar as opções que tomam, mas acredito que a juventude de hoje questione pouco o respectivo posicionamento, e quem o questiona serão realmente os monárquicos pois estão contra a situação de facto."
Estamos portanto ambos de acordo.
Quanto ao MIC e por exemplo o MMS que é outro movimento de cidadania, não são grupos Republicanos, são de Cidadãos, republicanos e monarquicos, e outros sem opinião.
Quanto as juventudes dos vários partidos, sim alguns debatem, outros são "formatados", outros são aliciados, outros aprendem rápido a não opiniar... alem de que tenho vários amigos de vários partidos politicos ( da esquerda à direita) que são Monarquicos.
Talvez esse seja o problema. Onde ficará a fronteira entre servir a pátria (independentemente do regime) e pactuar com o regime vigente para beneficio próprio?
Acho que dediquei demasiado tempo da minha infancia e adolescencia a ler romances cavaleirescos e a idolatrar Dom Nun'Alvares Pereira enquanto os meus amigos de escola preferiam ir para o Mac Donalds e idolatravam os "Transformers"
Eu ou Nós ?
Cumprimentos
João Gaspar
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Paulo
O MIC não apoia o Manuel Alegre! Formou-se após as últimas presidenciais, resulta do movimento cívico que apoiou Manuel Alegre, mas este continua nas bancadas do PS e o MIC não é um movimento político e nada tem a ver com os partidos. É um movimento de cidadãos que se debruça sobre problemas sociais, organiza colóquios sobre temas variados , etc
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Paulo
Nunca se leva demasiado tempo a ler romances cavaleirescos, pelo contrário, devemos continuar a lê-los a vida inteira!
"Onde ficará a fronteira entre servir a pátria (independentemente do regime) e pactuar com o regime vigente para beneficio próprio?"
Essa fronteira tem mesmo que ser definida, senão lá se vão os cavaleiros! Pactuar para benefício próprio...nunca!
E viva o Cyrano de Bergerac!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Meu Caro MSM (conheço estas iniciais, mas não deve ser quem penso)
Eu compreendo perfeitamente as suas apreensões, mas não acha que ninguém pode pagar pelos erros dos seus ascendentes? Neste caso é um Trisavô dos 16 que a Senhora Dona Isabel tem. Não acha que já passou tempo suficiente, e que as qualidades da Senhora Dona Isabel são mais que suficientes para que nos possamos esquecer que um dos seus 16 Trisavós foi um bandido? Acredito sinceramente que os outros 15 tenham sido pessoas impecáveis a julgar pelas qualidades da Senhora Dona Isabel. Acredito também que Ela própria condena os actos do seu antepassado.
Quanto á questão que nos coloca sobre filho de Rei dever ser gerado no ventre de uma Rainha, devo dizer-lhe que prefiro mil vezes que os filhos do Senhor Dom Duarte tenham sido gerados no ventre da Senhora Dona Isabel do que por exº no ventre da Princesa Stephanie do Monaco que pode ser uma Princesa mas também parece ser outra coisa que por sinal também começa pela letra P e até acaba num A.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
MSM,
Lamentável o que escreveu. Se alguém está a revelar falta de ÉTICA é a(o) MSM. Assuma-se, vá lá...
É muito fácil escrever sob a capa do anonimato!!
Cpts,
Artur Camisão Soares
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Artur
O MSM escreveu com correcção. Limitou-se a dar a sua maneira de pensar Em minha opinião não pode nem deve ser maltratado.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Zé Tomaz,
Não sou contra a liberdade de opinião, como bem sabes. O que sou...e sempre serei é contra "manobras". Gostaria, tão só, que se pensasse melhor antes de escrever.
Caramba...Zé: o assunto já não "tem pés nem cabeça".
Desde quando é que temos de ser responsabilizados por actos praticados por antepassados??
Renovado abraço,
Artur João
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Artur
Por seres a favor da liberdade de expressão e de pensamento é que deves respeitar o confrade MSM que se limitou a expôr de forma educada o seu pensamento. Se ele não coincide com o teu deves rebatê-lo
Um abc
ZT
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro confrade Zé Tomaz,
Não sou vista nem achada neste tópico!
Quanto ao “politicamente correcto”, pelo que vejo, há várias formas de “escrever com o coração”.
Eu, “clube dos cromos”, escrevi várias vezes com o coração.
Ninguém me defendeu.
Pergunta pertinente: porquê?
Assinado
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Acho inacreditável ao ponto que descem estes debates.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
"Quanto á questão que nos coloca sobre filho de Rei dever ser gerado no ventre de uma Rainha, devo dizer-lhe que prefiro mil vezes que os filhos do Senhor Dom Duarte tenham sido gerados no ventre da Senhora Dona Isabel do que por exº no ventre da Princesa Stephanie do Monaco que pode ser uma Princesa mas também parece ser outra coisa que por sinal também começa pela letra P e até acaba num A."
Bem dito, quem fala assim não é gago!
Abc
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Aliás, acrescento mais: o ideário monárquico anda pelas ruas da amargura em Portugal por culpa dos monárquicos, por culpa dos dissidentes e dos aventureiros, daqueles que persistem em apostar no cavalo errado, os rosaristas, ou "louletanos", etc, etc...
E depois ainda se dão ao luxo de criticar uma das poucas pessoas da Casa Real que têm valor, dignidade e que sem dúvida será uma excelente Mãe de Família (e este título para mim é imbatível).
Não me interpretem mal, não sou monárquico, reconheço a chefia da Casa Real em D. Duarte Pio e também devo assumir que o Duque de Bragança já me mereceu mais simpatia e admiração. Francamente, não o queria para Rei, isto sem deixar de o respeitar como representante de dezenas de chefes de Estado do nosso País.
Parece-me é injusto e disparatado atacar D. Isabel Herédia, pessoa que me inspira o maior respeito e consideração.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro José Tomaz,
Estou de acordo consigo. O anónimo MSM não «abandalhou».
E eu considero que tem todo o direito a pensar como pensa. Não me parece que tenha atacado ninguém sequer. E a sua posição, seguramente discutível, é válida na medida em que - e parece-me que isso acontece aqui - se funda em toda uma filosofia e doutrina monárquica, que, a bem ou mal, sempre prevaleceu nos séculos que nos precedem. Esse é um dado que não pode ser ignorado. Ao contrário do que foi dito algures neste tópico, a tese de MSM tem a História atrás de si. Concorde-se ou não, ela existiu sempre, encontra-se amplamente sustentada e é digna de respeito.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caros Luís Froes e Zé Tomaz
A culpa deste quiproquo é minha. O argumento da trineta do regicida e das repercussões que isso traz, face ao " Direito Nobiliárquico", ao estatuto dos filhos do casal, foi repetidamente empregue pelo " defensor oficioso" dos direitos de Rosário Poidimani, e também por um defensor da " vacatura" em determinados Fóruns.
Assim, mal vi tocar na questão, pensei que viriam os mesmos dizer as mesmas coisas e respondi desabridamente e sem ponderação. Já me penitenciei desse facto perante o Sr MSM/ Goes, de quem discordo, mas que tem todo o direito de pensar como pensa e de o expor.
Novamente me penitencio perante os caros confrades, solicitando, contudo, que a questão fique por aqui.
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Dª Isabel de Heredia não tem culpa do que sucedeu, mas também se perde um pouco de autoridade moral ao falar-se de Aquilino quando o Sr. Dom Afonso é tetraneto do Ribeira Brava, regicida, por muito que nos custe ou pelo menos ajudou a comprar as armas que foram utilizadas no regicidio e era republicano assumido, preso na intentona de 28 de Janeiro. Vi fotografias dele no dia 5 de Outubro eufórico a festejar a implantação da república, está num livro agora editado.
Ribeira Brava guardou as armas em casa dele que serviram para o atentado.
Foi morto no meio da rua na Vítor Cordon em 1918. Quem com ferros mata.....
Mas Dª Isabel de Herédia não tem culpa disso e concerteza condena a atitude do seu trisavô. Agora contra factos não há argumentos!
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Tenho a maior estima e considerção pela Srª Dª Isabel e não é por isso que deixo de ser monárquico. Passado é passado!
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caros Confrades,
Isto é um tópico de genealogia ou de publicidade ao Manuel Alegre? É preciso ter lata! E ainda diz que é um movimento cívico...
Cumprimentos
Jorge Menezes
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro PSCR:
Pois, é, tem toda a razão.
Todos temos de ter atenção ao que dizemos, sob pena de muitas vezes ouvirmos o que não queremos ou, como diz e bem, perdermos a razão.
Aquilino foi um grande escritor, independentemente dos seus ideais ou comportamentos passados. Saibamos esquecer o passado, passar uma esponja e pensar no presente e no futuro.
Conforme já disse e repito, D. Isabel de Herédia é uma grande Senhora e merece todo o meu respeito e consideração. Aliás, tenho-a em muito melhor estima que o próprio marido e cunhados Braganças.
Apesar de republicano, confesso que não me desagradava a ideia de uma Rainha e acho que D. Isabel seria excelente (falo em Rainha e não em mulher de Rei).
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Sr. Jorge Meneses
Este tópico, ao que parece, nasceu de uma pergunta feita pelo confrade Monigo sobre as implicações do Visconde da Ribeira Brava no regicídio.
Não é, pelo que parece, um tópico inteiramente genealógico, mas poderá vir a sê-lo se servir p+ara completar algumas lacunas existentes na árvore genealógica de Manuel Alegre de Melo Duarte, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=335730, neto do grande aveirense Mário Duarte e de http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=33916, bisneto de http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=33566, e de http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=33566.
Como Pode verificar, motivos não faltam para tornar este tópico inteiramente genealógico
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Acrescento, bisneto de http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=33924
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Pombo
Da leitura de " Um escritor confessa-se", não considero, de modo algum, que Aquilino Ribeiro tenha estado envolvido no regicídio e lamento o uso que se está a fazer do seu nome, independentemente de achar que o bom senso deveria levar a calarem-se nomes .
Aquilino era um ex-seminarista, de 22 anos, que , vindo das Terras do Demo, andou em controversas companhias em Lisboa. Não foi bombista, não foi regicida, terá sido, isso sim, um jovem ideólogo da Carbonária á qual serviu escrevendo panfletos e artigos jornalisticos. O facto de ter conhecido o Buíça e o Costa em Lisboa, não é crime, é apenas um facto normal para quem quer que fosse maçon e assistisse a reuniões tendentes a uma inssurreição republicana na altura.
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Mª Benedita,
O "Mein Kampf" também está muito "bem" escrito...
Lamento, mas neste assunto também discordo de si...
Sempre ouvi dizer que "Tão ladrão é o que rouba, como o que guarda/está à porta!"
Cpts,
Bom almoço
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Augusto
Desculpe, mas defender ideias não é o mesmo que assassinar em nome dessas ideias. É legítimo defender e publicar artigos que ataquem um sistema que consideramos errado, como vejo os monárquicos de hoje fazerem em relação á República. É legítimo participar em organizações monárquicas e considero legítima uma tentativa de implantação da monarquia por quem a defende. Sou republicana e considero que Paiva Couceiro foi um valente, discordando, contudo, de determinadas posições que tomou contra D. Manuel II.
Exactamente por separar as águas e tentar compreender os homens e a sua actuação face aos ideiais que defendem, não julgo ninguém com a leviandade com que o faz, desculpada, a meus olhos, pelos seus vinte e poucos anos, a mesma idade em que Aquilino "panfletou" na maçonaria.
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Augusto:
Longe de mim querer alimentar polémicas, mas não resisto a responder-lhe, ainda que respeitando sempre o seu ponto de vista.
Mas comparar Aquilino e, sobretudo, a sua obra com o livro que cita, não faz qualquer sentido.
Hitler foi um "escritor" perfeitamente medíocre, aliás a sua pintura também o é.
Já folheei por diversas vezes o "Mein Kampf" e a qualidade literária é muito duvidosa, para não dizer fraquinha.
Por outro lado, comparar os regicidas com Hitler e eventualmente com os principais responsáveis pelo regime nazi também não faz grande sentido...
Haja equilíbrio e sensatez.
Desculpe o desabafo...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Aceito a "reprimenda",
Foi, digamos, exagerada a comparação.
Mas de facto Aquilino, NÃO merece honras de Panteão.
Nada da República merece honras de Estado, pois é um sistema ladrão.
Cpts,
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita:
Faço apenas notar que não sugeri sequer o envolvimento de Aquilino no regicídio.
E por uma razão muito simples: Nunca estudei ou investiguei a questão, tendo-me limitado a ler artigos dispersos e a ver um ou dois episódios duma recente série de televisão da RTP, sobre o regicídio.
Confesso que o tema também não me interessa por aí além, mas não deixo de ficar indignado com as recentes manifestações "anti-aquilino" e que na minha opinião não têm razão de ser.
Um abraço,
João Pombo
PS: Mas que é um grande escritor, lá isso é...
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Pombo,
não defendo nada de Hitler, a má e exagerada comparação, foi apenas sobre a perspectiva de que Aquilino só foi grande pelo imenso suporte que teve dos diversos governos Repubblicanos.
Escrevia bem? sim. Escrevia muito bem? também aceito que sim. Fossemos uma monarquia, era somente um entre muitos, em que outros que não ele sobressairiam...
Cpts,
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Augusto:
Eu percebi que não defendeu Hitler, nem sequer admiti essa hipótese.
Fico é um pouco preocupado quando diz "Fossemos uma monarquia, era somente um entre muitos, em que outros que não ele sobressairiam...".
Não sobressairia porquê? Porque era republicano? Só sobressairiam os escritores monárquicos?
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Augusto
Aceita a reprimenda...mas não aprende! Há ladrões em república, em monarquia, em ditadura..em qualquer regime! E gente boa em qualquer regime também!
Não seja extremista, é um erro. E foi por esses extremismos que, aos 2o anos, pensando que a república mudaria por completo o país, que estava em tão bom estado como está agora, Aquilino, nascido em Senancelhe e seminarista há que ror de anos, sem nada saber da vida, entrou na Carbonária!
Deixe-se de extremismos, defenda princípios, e não se iluda com os homens: são os mesmos em qualquer regime!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Quem não reconhece em Aquilino um dos maiores escritores de língua portuguesa não percebe nada, mesmo nada, de literatura! Comparar com "qualquer outro" ou com o Mein Kampf é um verdadeiro insulto!!
J. Menezes
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Pombo
Li Aquilino muito jovem e talvez não o tenha apreciado como devia. Com este livro dele, " Um escritor confessa-se", livro editado já depois da sua morte e creio que o último que escreveu, vou reler a sua obra. Estou a gostar francamente do livro, decididamente foi um grande escritor.
No que toca a ver o seu nome destacado como ÚNICO autor moral do regicídio, a par do Costa e do Buíça, para além de ser um atentado á verdade dos factos, já que ele apenas foi autor de panfletos e jornaladas e nada mais, levanta-me um questão de justiça e equidade: como podem acirrar-se contra um jovem republicano de 22 anos que pouco ou nada fez, e deixar de fora o vergonhoso facto de haver um partido monárquico dissidente, Dissidência Progressista, chefiado por José Maria Alpoim que tinha 50 anos, e ainda a questão Ribeira Brava, que , sendo republicano, aceitara o título com que fora agraciado pelo rei e tinha 56 anos!
É que a traição dos monárquicos ao seu rei é bem mais grave que o procedimento de republicanos contra o mesmo rei!
E á juventude perdoam-se coisas que , na idade adulta, são imperdoáveis!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João,
Não defendendo-o que isso acontecesse, adivinho-o que os portugueses dos 500 anos têm-se assim portado. Passo a explicar:
A mesquinhez contra quem pensa diferente de nós (em termos políticos digamos) tem destruido muita coisa boa...
Veja que, na minha opinião, nem na Democracia dos últimos 20 anos, poucos são os que se safam...
Veja o caso do Prof. salvo erro de Braga que há duas semanas foi ao "Prós e Contras" denunciar um Inspector Geral da Educação, tinha ido "aconselhar" a não dar notas abaixo de 3. Agora nesta passada segunda, a apresentadora do programa, veio dizer que o prof tinha escrito uma carta a pedir muitas desculpas, e que se tinha exaltado... Que nenhum inspector tinha dito nada...
Óbvio que houve ameaças de diversas ordens para que ele nada dissesse...
Resumindo e baralhando, Em Portugal quando se não pensa de maneira igual (politicamente), é como assinar uma carta de "suícidio"...
No caso em concreto o afastamento de qq apoio a Aquilino, e subsequentemente, um "apagamento" do grande escritor.
Senão, pq não outros escritores a irem para o panteão?
Cpts,
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Nos diversos livros agora vindo a público sobre o regicídio é claro e certo que Aquilino era um dos regicidas. José Maria Nunes um dos regicidas confesso contou como tudo se passou, a reunião onde foi decidido o assassinato do rei e da família real e Aquilino era um dos 18 regicidas. 6 fariam a emboscada no Terreiro do Paço, 6 em Santos e 6 em Alcântara caso os outros dois grupos falhassem e Aquilino era um dos 18 homens. Quanto ao seu livro Um Escritor Confessa-se pelo facto de ele não dizer ou não dizer expressamente que foi um dos assassinos isso não quer dizer nada, pois ele também nunca o iria admitir, pois tal seria uma mancha tão grande para si estar ligado a tão ignóbil e repugante acto que a sua obra possivelmente nunca iria ser elogiada da mesma forma e ele sabia disso. Quem mata ou planeia matar ou nunca u raramente o admite. Aquilino era bombista, vivia num quarto pago pela Carbonária e sabia do plano para matar Dom Carlos e era um dos assassinos. No processo de averiguações sobre o regicidio e que despareceu por acção do ministro da Justiça do 1º governo provisório, Afonso Costa, sem nunca ter ido a julgamento, diz que quem o consultou, Aquilino era um dos regicidas, tendo curiosamente fugido para França após o atentado. Podia ser um grande escritor mas devia ter escrito a sua obra na cadeia. Quanto ao ir para o Panteão não é aceitavel, pois ele era assassino. Não há crimes políticos, há crimes e ponto final. Dizer que crimes políticos não são crimes é um insulto à dignidade humana, pois se assim fosse então Stalin também não era assassino, pois mandou matar milhões de pessoas que eram contra o comunismo, ou seja por zazões políticas ou Hiter que mandou matar milhões de judeus porque achava que estes eram o mal do mundo. Existem crimes e ponto final e Aquilino tal como Ribeira Brava eram criminosos, logo por razões étnicas e políticas. Aconselho a leitura dos Livros Regicidio- O Processo Desaparecido e Regicidio- A contagem Decrescente.
Crimes são crimes e quem os comete independentemente dos motivos e das causas que defende é criminoso e indigno de homenagem!
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Mª Benedita,
Faço minhas as suas palavras.
Acho muito mais responsáveis pelo assassinio de SAR D.Carlos e seu filho, a aristocracia e outros, que rodeavam D.Carlos, pois foram os responsáveis do atraso do país...
Cpts,
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Augusto
No que respeita ao Panteão...tem razão! Porque não Herculano, Eça ou Camilo? Porquê Amália? Porquê , um dia, Eusébio?
Estranhos critérios, sem a menor das dúvidas, mas...manda quem pode e obedece quem deve! ( Quem dizia isto?)
Quanto aos políticos e ás políticas, meu caro confrade, quando chegar á minha idade dirá o mesmo que eu: " Vada retro Satanás!" São todos iguais!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Deculpem mas a mensagem anterior continha alguns erros. Envio novamente corrigida:
Nos diversos livros agora vindo a público sobre o regicídio é claro e certo que Aquilino era um dos regicidas. José Maria Nunes um dos regicidas confesso contou como tudo se passou, a reunião onde foi decidido o assassinato do rei e da família real e Aquilino era um dos 18 regicidas. 6 fariam a emboscada no Terreiro do Paço, 6 em Santos e 6 em Alcântara caso os outros dois grupos falhassem e Aquilino era um dos 18 homens. Quanto ao seu livro Um Escritor Confessa-se pelo facto de ele não dizer ou não dizer expressamente que foi um dos assassinos isso não quer dizer nada, pois ele também nunca o iria admitir, pois tal seria uma mancha tão grande para si estar ligado a tão ignóbil e repugante acto que a sua obra possivelmente nunca iria ser elogiada da mesma forma e ele sabia disso. Quem mata ou planeia matar ou nunca ou raramente o admite. Se bem que Aquilino numa das passagens do seu livro Um Escritor confessa-se afirma : "Que ninguém o saiba, mas eu ajudei a matar o rei, confesso-o aqui à mesa da consciência. Ninguém o soube, ninguém o viu, respiro."
Aquilino era bombista, vivia num quarto pago pela Carbonária e sabia do plano para matar Dom Carlos e era um dos assassinos. No processo de averiguações sobre o regicidio e que desapareceu por acção do ministro da Justiça do 1º governo provisório, Afonso Costa, sem nunca ter ido a julgamento, diz que quem o consultou, Aquilino era um dos regicidas, tendo curiosamente fugido para França após o atentado. Podia ser um grande escritor mas devia ter escrito a sua obra na cadeia. Quanto ao ir para o Panteão não é aceitavel, pois ele era assassino. Não há crimes políticos, há crimes e ponto final. Dizer que crimes políticos não são crimes é um insulto à dignidade humana, pois se assim fosse então Stalin também não era assassino, pois mandou matar milhões de pessoas que eram contra o comunismo, ou seja por zazões políticas ou Hiter que mandou matar milhões de judeus porque achava que estes eram o mal do mundo, logo por razões étnicas e políticas. Existem crimes e ponto final e Aquilino tal como Ribeira Brava eram criminosos. Aconselho a leitura dos Livros Regicidio- O Processo Desaparecido e Regicidio- A contagem Decrescente.
Crimes são crimes e quem os comete independentemente dos motivos e das causas que defende é criminoso e indigno de homenagem!
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Aro Anónimo
Resta-me apenas ler um livro sobre o regicídio, de todos os que saíram agora, e discordo de si
Por exemplo, Jorge Morais iliba por completo Aquilino, e di-lo escondido da polícia pois evadira-se, como se sabe.
Aquilino não era bombista, nada sabia do fabrico das mesmas. Acolhera no seu quarto, isso sim, dois bombistas, que também pouco deviam conhecer do sagrado ofício pois logo á primeira tentativa de fabrico do simpático engenho, fizeram ir tudo pelos ares incluindo os próprios! Daqui a prisão de Aquilino que, em vez de sair calmamente para a rua e meter-se entre os transeuntes, confiou nos doces olhos de uma criada da casa para o esconder.
"No processo de averiguações sobre o regicidio e que despareceu por acção do ministro da Justiça do 1º governo provisório, Afonso Costa, sem nunca ter ido a julgamento, diz que quem o consultou"
Diz quem? E quem o consultou? E que tal lembrarmo-nos da existência do segredo de justiça, à época não tão badalado em praça pública como hoje?
As pessoas de bem não dizem, provam! Sem provas nada deve ser dito!
Já agora uma pequena pergunta: porque é que um processo desta envergadura demora dois anos e tal em segredo de Justiça e sem julgamento? Durante a monarquia!
Aquilino não fugiu para França, foi estudar para a Sorbonne!
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Desculpem não foi em Um Escritor Confessa-se que Aquilino disse que ajudou a matar o rei, mas sim em: Aquilino Ribeiro, Lápides Partidas, Lisboa, 1919, p.273 texto de caracter implicitamente aitibiográfico.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Anónimo
O livro autobiográfico de Aquilino é " Um escritor confessa-se" e não " Lápides Partidas"!
http://www.vidaslusofonas.pt/aquilino.htm
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Anónimo
""Que ninguém o saiba, mas eu ajudei a matar o rei, confesso-o aqui à mesa da consciência. Ninguém o soube, ninguém o viu, respiro."
"Quanto ao seu livro Um Escritor Confessa-se pelo facto de ele não dizer ou não dizer expressamente que foi um dos assassinos isso não quer dizer nada, pois ele também nunca o iria admitir, pois tal seria uma mancha tão grande para si estar ligado a tão ignóbil e repugante acto que a sua obra possivelmente nunca iria ser elogiada da mesma forma e ele sabia disso. Quem mata ou planeia matar ou nunca ou raramente o admite. "
A contradição entre os dois parágrafos que escreve é notória! Afinal quem mata confessa ou não????????????
O primeiro parágrafo desinserido do seu contexto é passível da interpretação que lhe quer dar, mas inserido no mesmo, pelo contrário, apenas comprova que Aquilino sabia do atentado, não contra o rei, mas contra o odiado João Franco, que promulgara o decreto que o iria levar direitinho para Timor!
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
o processo de averiguações estava pronto no final de Setembro de 1910 e ia começar o julgamento a 25 de Outubro de 1910. Só não começou porque entretanto a 5 de Outubro de 1910 deu-se a revolução que implantou a república. Durante a República o julgamento devia ter continuado, mas estranhamente ou não, o processo despareceu depois de ter sido entregue a Afonso Costa, ministro da Justiça. Quanto a provas só existem as provas de algumas testemunhas, tais como 2 regicidas confessos e aquilo que sabemos pelos juízes que conduziram o processo, tendo um deles sido obrigado a sair de Portugal para a Inglaterra depois do 5 de Outubro. Uma das cópias do processo foi entregue a Dom Manuel já no exílio por este mesmo juiz, mas um assalto à sua residencia pouco tempo antes de Dom Manuel II morrer, fez desparecer o processo, ou seja não roubaram nada na sua residencia, apenas o processo. Estranho foi que pouco tempo antes deste assalto foi apanhado pela policia inglesa e extraditado para Portugal um elemento da Carbonária que tentava assaltar a casa de Dom Manuel II. De facto o regicídio nunca teria sido possivel sem a ajuda de Alpoim, mas este a essa altura já não era monarquico, mas sim republicano. Era um dissidente, tal como hoje existem pessoas que mudam de partido, tal como Zita Seabra ou Freitas do Amaral e não podemos dizer que continuam a ser do mesmo partido. Dizer que Dom Cl foi assassinado por monarquicos é falso, pois os mandantes queriam a República.
Quanto a provas,sem o processo é dificil, mas tambem não há provas sobre quem mandou matar Sidónio Pais ou mais recentemente sobre o que aconteceu a Sá Carneiro. Se houvesse justiça em Portugal o processo teria que ter ido a julgamento durante a 1ª Republica ou depois e não aconteceu, tendo existido uma clara obstrução à justiça. Se a Monarquia tivesse continuado o processo teria começado a ser julgado a 25 de Outubro.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Craa Maria Benedita,
o que eu disse foi que pelo facto de ele não o ter confessado expressamente nesse livro Um Escritor Confessa-se não quer dizer que ele não fosse regicida. Agora houve um livro, Lápides Partidas, em que ele encarna uma personagem, e o confessa. Agora dizer que coitadinho, era muito novo e portanto tem que ser desculpado pelo que fez, etc. não tem lógica nehuma, pois mesmo que não fosse regicida, dava cobertura a terroristas para o fabrico de bombas no seu quarto, foi preso e evadiu-se da cadeia. Era cadastrado e cumplice no fabrico de bombas. Contra factos não há argumentos e quanto a isto existem provas. Já reparei que gosta muito de Aquilino e defende-o, agora que ele era marginal, na sua juventude, era e devia ter sido punido pela justiça por tal. Ou não acha? Não é por sermos jovens que podemos fazer o que queremos, pois daqui a pouco estamos a dizer que o Costa e o Buiça não sabiam o que faziam porque eram jovens, coitadinhos ou os suicidas da Al-Qaeda têm que ser desculpados porque são jovens. Aquilino pertencia na uma associação bombista e colaborava nesse sentido.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro anónimo
Eu sei o que se passou com o processo e sei igualmente do roubo havido em Fulwell Park, Twickenham.
Os juízes não falaram, falou a viúva de um deles, o que é curto para depoiemento!
Quanto a Alpoim...ele não era republicano, era um dissidente monárquico que funda um partido monárquico! Desempenhou as funções de ministro da Justiça, foi par do reino e Conselheiro ! Só posteriormente, já em república, se fez republicano! E não foi só ele, foram igualmente os seus apoiantes, que eram monárquicos!
Aqui fica a sua biografia
"José Maria de Alpoim Cerqueira Borges Cabral (Santa Cristina (Mesão Frio), 2 de Junho de 1858 — Lisboa, 12 de Dezembro de 1916), político progressista (depois republicano) da última fase da monarquia constitucional, que desempenhou as funções de ministro da Justiça e depois assumiu um papel de relevo durante a primeira fase da República portuguesa. Foi deputado às Cortes, Conselheiro e Par do Reino.
[editar] Biografia
José Maria Alpoim nasceu na Casa da Rede, Santa Cristina, a 2 de Junho de 1858, filho primogénito de Francisco Borges Cerqueira de Alpoim Cabral, bacharel formado em direito, moço-fidalgo da Casa Real e Senhor da Casa da Rede, e de sua mulher, Amância Dulce Samora de Quevedo e Alpoim.
Em 1878, com apenas vinte anos, formou-se em direito pela Universidade de Coimbra, passando a exercer as funções de administrador dos concelhos de Mesão Frio e de Lamego, sendo o mais jovem administrador de concelho de que há memória.
Membro do Partido Progressista desde 1879 e adepto de Mariano Cirilo de Carvalho, sendo depois considerado o delfim de José Luciano de Castro, tendo disputado a direcção dos progressistas com Francisco António da Veiga Beirão. Foi uma das figuras mais controversas e importantes daquele Partido, ao lado de Moreira de Almeida, António Centeno, Queirós Ribeiro e do visconde da Ribeira Brava.
Deputado, Conselheiro e Par do Reino, foi Ministro da Justiça nos governos de José Luciano de Castro de 18 de Agosto de 1898 a 26 de Junho de 1900 e de 20 de Outubro de 1904 e 11 de Maio de 1905. Nesse último período, desenvolveu uma notável política reformista, preparando o Código das Falências, a Assistência Judiciária e a reforma dos Serviços Médico-Legais. Contudo, devido a uma disputa que se desenvolveu em torno da questão do monopólio dos tabacos, atacou, abertamente, as medidas com que o ministro da Fazenda, Manuel Afonso Espregueira, pretendia solucionar aquela importante questão financeira, tendo abandonado o Governo em consequência da quebra de coesão.
A sua saída do Governo levou à cisão do Partido Progressista e, acompanhado por outras importantes figuras prestigiosas da monarquia, constituiu uma nova facção política denominada Dissidência Progressista, a qual sob a sua direcção derivou lentamente para o campo republicano.
Na sequência do golpe falhado de 28 de Janeiro de 1908, e depois de se ter refugiado em casa do político regenerador António Teixeira de Sousa, exila-se para Salamanca.
Quando se implantou a República, dissolveu-se a Dissidência Progressista e José de Alpoim aderiu ao novo regime, passando de Procurador Geral da Coroa a adjunto do Procurador Geral da República, mas foi inicialmente votado ao ostracismo político.
Considerado um revolucionário profissional a quem é atribuído o célebre dito:eu quero e desejo o poder pelo poder; nada mais, terminou a vida activa como delegado do governo na Companhia do Niassa. Nessa fase, afirmava-se afastado da política, mas os seus amigos verificavam que só ela o interessava.
Além de orador fluente e expontâneo, foi um dos mais brilhantes jornalistas do seu tempo (as suas crónicas em O Primeiro de Janeiro são notáveis), sendo um dos fundadores do Correio Português, dirigiu O Dia e colaborou assiduamente no Correio da Noite, Novidades, O Repórter e outros jornais.
Casou com Dona Maria do Carmo de Tovar Pereira Coutinho de Vilhena e Menezes, de cujo casamento nasceram Bernardo de Alpoim e Egas de Alpoim, ambos notáveis oficiais de Marinha que faleceram solteiros e sem geração.
Faleceu em Lisboa a 15 de Dezembro de 1916, tendo sido, até aos seus últimos momentos, um vigoroso adversário da participação de Portugal na Grande Guerra.
No Jardim Público da vila de Mesão Frio, na avenida que lhe tomou o nome, mesmo em frente aos Paços do Concelho, foi erigida uma estátua em 1923, homenageando-se um dos maiores vultos da história deste concelho.
[editar] Ligações externas
José Alpoim na Fundação Mário Soares.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Maria_de_Alpoim_"
Resta-me dizer que, para mim, um monárquico que trai o seu rei é um traidor, um republicano que entra numa revolução contra o mesmo rei é um revolucionário.
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro anónimo
Não defendo Aquilino por gostar de o ler. Defendo Aquilino porque ele tem defesa: um ex-seminarista que passou a infância pobre e dura nas Terras do Demo, vem para Lisboa aos 22 anos e se mete a revolucionário, mesmo acoitando bombistas no seu quarto, posso compreender, é um jovem que pensa poder mudar o mundo. Aceitaria defendê-lo em tribunal, tem atenuantes.
Um homem feito e refeito, que teve cargos públicos e é monárquico, que integra um partido e é ministro sob a chefia de José Luciano de Castro, e entra numa conjura para matar o seu rei, eu rejeitaria liminarmente o caso, é contra a minha consciência.
Não desculpo crimes por os criminosos serem jovens, é o próprio código Penal que lhes atenua a incursão!
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Benedita,
Não dê importância a quem se esconde atrás de um computador.
Infelizmente no geneall alguma coisa está mal.
O Aquilino no filme da RTP2 realmente era mais importante que o Rei D. Carlos.
O Titulo não devia ter sido " O dia do Régicidio" era melhor outro titulo; talvez: Tributo a Aquilino Ribeiro.
Atenciosamente
Anabela
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Augusto:
Eu não me oponho a que outros escritores "vão" para o Panteão. Felizmente, temos bons escritores e poetas neste País, muitos felizmente vivos.
Mas já me oponho a que se defenda a "retirada" de Aquilino do Panteão unicamente por uns deslizes de juventude e aqui remeto para as sábias palavras de Maria Benedita Vasconcelos.
Além do mais, considero perigoso estarmos a fazer julgamentos de factos ocorridos nos alvores do séc. XX, em circunstâncias muito específicas.
E, deixe-me dizer com toda a sinceridade e não querendo atacar ninguém, não é com este tipo de iniciativas que os monárquicos portugueses vão conseguir engrossar a sua causa.
Abraço,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
o Alpoim conspirou para derrubar a monarquia, não foi? Pela sua optica ele conspirou para quê? Para matar a família real, sim porque o plano não era só matar o rei, para quê? Para reimplantar a monarquia? Não ele conspirou para implantar a republica, pelo simples facto de pensar que em republica teria mais poder do que o que poderia ter em monarquia. Era um individuo que queria poder a todo o custo e esses não têm cor política, vão para onde está o poder. Mas não foi só ele que conspirou, também a carbonária foi responsável e essa era assumidamente republicana. O atentado foi decidido em Paris num hotel entre dois politicos portugueses e revolucionarios franceses como parte integrante do plano revolucionario para implantar a republica. De caminho vai-me dizer que o Costa eo Buiça eram monarquicos. Não, a conspiração para matar o rei e a família real tinha como objectivo derrubar a monarquia e implantar a republica. Ou acha que tinha como objectivo reimplantar a monarquia? Isso é o que se chama desviar as atenções. Dizer que que o atentado foi perpretado por monarquicos é ridiculo. Se calhar o Costa e o Buiça eram monarquicos não?
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela
Tenho respondido a este anónimo porque , apesar de não assinar o seu nome, tem sido muito correcto. Tem as suas ideias, eu tenho as minhas, mas ninguém foi agredido ou injuriado.
E cada um de nós é livre de pensar o que quizer, desde que o faça coerentemente e com respeito pelo outro e pelos outros.
Creio que será um jovem, são sempre os jovens que têm posições mais intransigentes pois a vida ainda os não feriu o suficiente para tentarem um exercício de velhos: pôr-se na pele do outro e tentar perceber o que o motivou!
Com amizade
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Benedita,
Também acho que o anonimo tem sido correcto e merece ser respeitado. Um debate de ideias é sempre salutar.
Acontece que alguma coisa anda mal. Só isso!
Eu concordo mais com o anónimo do que com a minha amiga em relação ao Aquilino.
Mas repito alguma coisa está mal.
Atenciosamente
Anabela
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
"Creio que será um jovem, são sempre os jovens que têm posições mais intransigentes pois a vida ainda os não feriu o suficiente para tentarem um exercício de velhos: pôr-se na pele do outro e tentar perceber o que o motivou!"
Tão sábias estas suas palavras, cara Maria Benedita...
Tenho pena que não tenha estado presente ontem de tarde, num gabinete de uma Sra. Juíza de um Tribunal de Família (que por razões óbvas, não direi qual), onde ouvi tantos disparates, designadamente da parte da Meritissima e da Ilustre Advogada da parte contrária.
Por momentos, pensei estar num cenário dum filme qualquer, interpretado por actores (no caso, actrizes) de quinta categoria...
Dei por mim a pensar no que se estaria a passar e acabei generalizando, concluindo que neste País anda tudo doido... (o que me apetecia era mandá-las prá cozinha, mas lá levava com um proc. disciplinar e participação criminal)
O problema não é apenas a falta de idade, pois este problema resolve-se com o tempo. Será talvez falta de educação, de categoria, de sensibilidade, de tudo um pouco...
Citando (com algumas falhas) o grande Humphrey Bogart, "as pessoas aqui têm armas demasiado grandes para cérebros tão pequenos"...
Um abraço,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Meus caros confrades:
Na próxima 2ª feira dia 10 de Março pelas 22h00, na RTP1, realiza-se um programa "Prós e Contras" , de debate "Monarquia ou Republica"
Resulta de uma luta de quase 3 anos...
Julgo que valerá a pena ver.
A NÃO PERDER.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Meus caros confrades:
Na próxima 2ª feira dia 10 de Março pelas 22h00, na RTP1, realiza-se um programa "Prós e Contras" , de debate "Monarquia ou Republica"
Resulta de uma luta de quase 3 anos...
Julgo que valerá a pena ver.
A NÃO PERDER.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Meus caros confrades:
Na próxima 2ª feira dia 10 de Março pelas 22h00, na RTP1, realiza-se um programa "Prós e Contras" , de debate "Monarquia ou Republica"
Resulta de uma luta de quase 3 anos...
Julgo que valerá a pena ver.
A NÃO PERDER.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Meus caros confrades:
Na próxima 2ª feira dia 10 de Março pelas 22h00, na RTP1, realiza-se um programa "Prós e Contras" , de debate "Monarquia ou Republica"
Resulta de uma luta de quase 3 anos...
Julgo que valerá a pena ver.
A NÃO PERDER.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Meus caros confrades:
Na próxima 2ª feira dia 10 de Março pelas 22h00, na RTP1, realiza-se um programa "Prós e Contras" , de debate "Monarquia ou Republica"
Resulta de uma luta de quase 3 anos...
Julgo que valerá a pena ver.
A NÃO PERDER.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro anónimo
O regicídio não foi um processo a preto e branco. Queria-se a cabeça de João Franco. Alguns quereriam igualmente a do rei. É claro que a queda de D. Carlos servia ao partido de Alpoim! Um jovem rei é muito mais manobrável que um rei como D. Carlos, escudado por Franco! Alpoim aliou-se aos republicanos para derrubar D. Carlos, mas só após a implantação da República se passou para esse lado! A ideia era substituir D. Carlos por D. Manuel, mantendo a monarquia.
A Carbonária e os republicanos queriam derrubar a monarquia, fizeram tudo para denegrir a imagem da Família Real, muitos queriam a cabeça de João Franco, até porque estavam no rol dos deportados, mas não lhes servia de nada derrubar este rei para ver outro coroado! Alguns houve que acharam que o regicídio ia atrazar a implantação da República pela onda de aversão que despertara a nível nacional e internacional. Creio que foi António José de Almeida quem o afirmou.
Em tudo isto há que ver a época, época conturbada em que muitas figuras de realeza foram objecto de atentados, as intenções de cada um, e os objectivos a atingir. E não é fácil
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Pombo
Ele há cada juíza!!!!!!!!!!!
Mas graças a Deus que trabalha no Porto, veja lá se me vinha dizer isso do Tribunal de Setúbal, onde brinca ás meretíssimas uma menina que, por acaso, é minha filha! Caía-me a alma aos pés! Mas, creio eu, ela tem um profunda vertente humana que a leva a ponderações sensatas.
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita:
Recordo-me de outro tópico, em que afirmou a sua dificuldade em encontrar responsáveis, por não ter havido julgamento, para além do Buíça e do Costa.
Essa atitude contrasta com a leitura perfeita, que agora demonstra ter, das "ideias", das "intenções" e dos "comprometimentos" do Alpoim.
Esse para si foi regicida. Pelo menos autor moral. E, se assim foi, quem lhe diz que ele não tinha virado republicano, como tantos o fizeram nos últimos anos da monarquia constitucional.
A ideia do regicídio é insuportável para um monárquico.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro António Taveira
No que á autoria material do regicídio concerne, há 2 assassinos, o Costa e o Buíça.
No tocante á autoria moral há vários nomes envolvidos, muito foi falado pela imprensa da época e alguns nomes não poderão ser descartados. De todos esses nomes o que "pecou" mais insignificantemente é, precisamente, o que tem andado a ser mais badalado, mesmo em sites monárquicos sobre o regicídio, o de Aquilino Ribeiro. Considero isso uma enorme injustiça.
É contra essa injustiça que , contra os princípios que é usual defender, de que não se culpa ninguém sem provas absolutamente irrefutáveis, vim aqui defender Aquilino.
É público e notório o envolvimento de Alpoim, de Ribeira Brava, até de Afonso Costa.
O primeiro, sendo quem era, monárquico, com posição de relevo no regime, Com cargos que o obrigavam á lealdade ao seu rei é para mim, o que nenhuma atenuante tem.
O segundo, aceitando um título e traíndo quem lho concedeu, pouca consideração me merece, assim como o terceiro que era Ministro da Justiça e não fez seguir um processo crime! Republicano ou não, não é por isso que está isento do cumprimento dos deveres inerentes ao cargo que ocupa.
Em contexto de tão grande podridão ética e moral falarem-me do jovem Aquilino...ofende profundamente o meu sentido de justiça.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Ora aí está: sensatez!
Talvez das coisas mais importantes nos dias que correm.
Abraço,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro confrade João Pombo,
Opppps. Posso colocar um processo por causa da cozinha?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro confrade António Taveira,
eu agradeço a informação. Vou estar atenta.
Muito obrigada
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita:
Aquilino Ribeiro conspirou activa e continuadamente contra as instituições, fabricando e distribuindo bombas. Foi considerado arguido no caso do regicídio e pedida a sua extradição de França pela justiça portuguesa. Não foi com certeza o que pecou mais insignificantemente. Tinha 22 anos, não era um garoto. Não era um inocentezinho, era compadre e amigo do Buiça.
"..tem andado a ser mais badalado.." Essa notoriedade deve-a à Maçonaria. Só é referido e apontado a dedo porque a MAÇONARIA promoveu há poucos meses, pouco antes do centenário do regicídio, a transladação do REGICIDA para o Panteão Nacional. Sinal que ela quiz dar ao país a dois anos do centenário da implantação da República.
Vemos o actual grão mestre da Maçonaria referir dez ou mais nomes de regicidas, dizer que o Alpoim não fazia parte da Maçonaria (pois se colaborava com os republicanos há poucas semanas!), que o Ribeira Brava não confirmava fazer (sinal que o era)...só falta dizer que tem conhecimento do conteúdo do processo judicial desaparecido...lá estrará escondido nalgum avental antigo...
Confesso que não sei se o Alpoim era monárquico. Com certeza que a militância num partido que apoiava a continuação da monarquia não faria dele, por si só, um monárquico. Como a militância de Francisco Sousa Tavares, José Luis Nunes, e outros, no PS, não fez deles republicanos. O que não acredito é que, se ele colaborou no atentado contra D. Carlos, ainda fosse monárquico e simultâneamente gizasse o atentado contra o rei.
Melhores cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela Pinto:
Este programa vai ser em directo.
Houve outro Prós e Contras gravado e que nunca foi passado. É a liberdade de informação que temos. Os directores de programas ficaram alarmados com o resultado desse debate entre monárquicoa e republicanos. O resultado foi desastroso para estes últimos e o programa gravado, nunca foi passado. Entre os monárquicos estava Gonçalo Ribeiro Teles. O lado republicano era chefiado pelo João Soares.
Desta vez o Dr. Mário Soares vai à liça e o filho fica em casa.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
Se vai ser em directo melhor.
Existiu um que foi gravado e nunca foi passado? Não estou a duvidar do confrade. Simplesmente quando penso que já nada me espanta, estou sempre a ficar espantada.
Sendo assim, vai ser muito barulho e não se vai perceber nada, ou há uma avaria repentina.
Esperemos que não, que seja um debate justo e esclarecedor.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Cara Anabela Pinto:
Houve sim senhor. O debate foi gravado e existem cópias.
O que é curioso é que dizem os republicanos que uma chefia de estado hereditária é redutora.
Coitados... na chefia da "Causa" passam da "incompetência" do filho para a parlapatice do pai. Não haverá mais ninguém???
Cumprimentos
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Pode colocar os processos que quiser, cara Anabela, até porque sei que está a brincar e tenho-a na conta de uma pessoa sensata.
Abraço,
João Pombo
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
o que disse acerca de substituir o D. Carlos pelo D. Mnauel não tem lógica nenhuma, porque o D. Manuel também foi alvejado, o que prova que também o queriam matar. O objectivo implantar a Republica, por muito que isso lhe custe aceitar. Num anterior comentário a Senhora disse que não havia provas que o Aquilino era regicida e que era preciso prova-lo, ora por essa ordem de ideias também não existem provas que o Alpoim participou na conjura, também é preciso provar. O processo de averiguações existia e desapareceu por acção do Afonso Costa que era republicano. A unica prova que existe é que quem matou o Rei foram o Buiça e o Costa e esses eram assumidamente republicanos e fizeram-no para implantar a republica.
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
Como posso adquirir uma cópia?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro João Pombo,
Claro que estava a brincar consigo.
Obrigada por me ter em boa conta.
ooops: Agora caiu a Trindade:)
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
transcrevo texto contido no Alamanaque Republicano acerca de José Maria de Alpoim:
"REGICÍDIO - OS DISSIDENTES (I): JOSÉ MARIA DE ALPOIM
A personalidade polémica de José Maria de Alpoim Borges Cerqueira Cabral, surge muitas vezes indicado como um dos indiciados na conspiração que culminou no Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908.
José Maria d'Alpoim, como muitas vezes aparece designado na época, nasceu no Solar da Rede, Mesão Frio, em 2 de Junho de 1858 e faleceu em Lisboa em 12 de Dezembro de 1916. Descendia de uma família da nobreza provincial, sendo filho de Francisco Alpoim Borges Cerqueira Cabral e de Amância Dulce Samora de Quevedo e Alpoim.
Realizou os seus estudos liceais no Porto onde foi colega de Sampaio Bruno, seguindo para Coimbra onde se bacharelou, como era vulgar na época, em Direito em 1879. Ingressou de imediato no Partido Progressista, sendo indicado para administrador do concelho de Mesão Frio (1879-1880) e mais tarde de Lamego (1880-1881). A partir de meados da década de oitenta fixa residência em Lisboa e obtem a sua colocação como primeiro oficial da Direcção Geral das Contribuições Directas do Ministério da Fazenda, transitando depois para o lugar de ajudante do procurador-geral da Coroa e Fazenda, desempenhando ainda a função de administrador da Companhia de Moçâmedes. Desempenhou por três vezes o cargo de Ministro da Justiça (1889, 1904 e 1905), acompanhando sempre José Luciano de Castro de quem era grande amigo e companheiro político.
Reconhecem-se-lhe as qualidades de lutador e grande tribunício, sendo por isso apontado como o "delfim" de José Luciano de Castro. Eleito deputado pela primeira vez em 1887, pelo círculo uninominal de Lamego, consegue mais nove mandatos como deputado pelos círculos de Lamego, Valpaços, por acumulação de votos a nível nacional, por Penafiel, por Anadia e pelo círculo plurinominal de Aveiro. Em 1905 é eleito Par do Reino e, nessa mesma época afasta-se de José Luciano de Castro e do Partido Progressista.
A sua ruptura com José Luciano deve-se à realização de uma remodelação governamental operada pelo Governo dirigido por este, em que José Maria de Alpoim ambicionva ocupar a pasta do Reino, mas foi preterido e afastou-se em colisão com o seu chefe político e funda a Dissidência Progressista, que ocupava a extrema esquerda da Monarquia. Faziam parte deste grupo nomes como António Centeno e João Pinto dos Santos, entre outros. O crescente radicalismo desta facção política facilitou os contactos com os elementos ligados ao Partido Republicano que conspiravam para derrubar a Monarquia. Envolve-se então na intentona de 28 de Janeiro que o conduziu ao exílio em Espanha."
Ao envolver-se na intentona de 28 de Janeiro de 1908 que visava o derrube da monarquia e a implantação da republica prova-se que Alpoim queria acabar com a Moanarquia e implantar a Republica e participou activamente nesse plano, portanto nessa altura já não era monarquico, pois queria a Republica.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro António Taveira
No site monárquico do regicídio, o único nome que vejo é o de Aquilino.
"Como afirmou o regicida Aquilino Ribeiro, a Monarquia morreu naquela tarde de 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço. Mas o Regicídio de 1908, mais do que um crime de homicídio, foi um crime contra o Estado de Direito"
http://www.regicidio.org/indexmain.htm
Não vejo os nomes de Alpoim nem de Ribeira Brava. E mantenho que Aquilino NÃO foi um regicida. Nada o indica e tudo o contradiz. Que conhecia o Buíça e o Costa, que pertencia á Loja Montanha, que parava no Café Gelo, isso sim, mas bombista ou regicida não foi. Foi um teórico do anarquismo, nada mais.
"Vemos o actual grão mestre da Maçonaria referir dez ou mais nomes de regicidas, dizer que o Alpoim não fazia parte da Maçonaria (pois se colaborava com os republicanos há poucas semanas!), que o Ribeira Brava não confirmava fazer (sinal que o era)...só falta dizer que tem conhecimento do conteúdo do processo judicial desaparecido...lá estrará escondido nalgum avental antigo..."
Confesso que não ouvi nada disso, pouco vejo televisão.
Alpoim era monárquico, colaborava com os republicanos há poucas semanas e há poucas semanas se tinha declarado dissidente do partido de José Luciano, formando com outros monárquicos um novo partido que colaborou no regicídio. Fugiu para Espanha e teve uma frase célebre!
Deixo -lhe D. Manuel II, e o seu diário:
"Mas voltando ao tal decreto de 31 de Janeiro. Já estavam presas diferentes pessoas politicas importantes. António José d'Almeida, republicano e antigo deputado, João Chagas, republicano, João Pinto dos Santos, dissidente e antigo deputado, Visconde de Ribeira Brava e outros. Este António José d'Almeida é um dos mais sérios republicanos e é um convicto, segundo dizem. João Pinto dos Santos, é também um dos mais sérios do seu partido. O Visconde de Ribeira Brava, não presta para muito e tinha sido preso com as armas na mão no dia 28 de Janeiro. Mas o António José d'Almeida e João Pinto dos Santos não podiam ser julgados senão pela Câmara como deputados da última Câmara. Ora creio que a tensão do Governo era mandar alguns para Timor tirando assim por um decreto dictatorial um dos mais importantes direitos dos deputados. O Conselheiro José Maria de Alpoim par do Reino e chefe do partido dissidente tinha tido a sua casa cercada pela policia mas depois tinha fugido para Espanha. Um outro dissidente também tinha fugido para Espanha e lá andou disfarçado. Outro que tinha sido preso foi o Afonso Costa: este é do pior do que existe não só em Portugal mas em todo mundo; é medroso e covarde, mas inteligente e para chegar aos seus fins qualquer pouca vergonha lhe é indiferente. Mas isto tudo é apenas para entrar depois mais detalhadamente na história íntima do meu reinado."
Por acaso aí vê o nome do ex- seminarista de Sernancelhe? D. Manuel sabia bem quais eram os inimigos, e, por muito que isso lhe custe, havia um partido monárquico dissidente entre eles.
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
mas acredita mesmo que o Alpoim participou na conjura de 28 de Janeiro para pôr o Dom Manuel a Rei? Acredita mesmo que participou na conjura para matar o Dom Carlos para fazer subir ao trono o Dom Manuel, mas para disfraçar a intenção mandou os regicidas dar um tiro só no braço, para não o matar?
A senhora segundo me parece é uma pessoa inteligente não deixe que o seu republicanismo lhe transtorne o raciocinio. Alpoim conspirou para derrubar a monarquia e implantar a republica. Quanto a factos não há argumentos. Faça se faz favor um exercicio mental e facilmente conluirá isso
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro anónimo
A abdicação de D. Carlos tem toda a lógica, era ele o principal alvo das campanhas republicanas e um opositor ao rotativismo desde que impusera João Franco. D. Manuel seria manejável, leia a biografia de D. Carlos de Rui Ramos.
O objectivo era matar João Franco, os republicanos queriam implantar a república e os monárquicos que entraram no atentado queriam...o poder!
Que um republicano queira a implantação da república é normal, que monárquicos tenham entrado no atentado contra o seu rei, é traição.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
quanto ao facto de o Sr. Dom Manuel II não ter mencionado Aquilino isso era pelo facto de Aquilino não ser ninguém conhecido nessa época ele era um mero executante dos planos da carbonária e Dom Manuel só falou nos inimigos importantes. Para mais ele escreveu isso pouco tempo depois do regicidio em que nem sequer estava pronto o processo e Dom Manuel nessa altura provavelmente nem sabia quem era esse Aquilino. Aquilino nessa época era um marginal, um evadido da cadeia. Hoje é que lhe damos a importancia que damos pois posteriormente tornou-se grande escritor, mas nessa época ninguém o conhecia como tal. Se ele não tivesse sido depois grande escritor seria mais um dos regicidas que hoje pouca gente conhece pelo nome, como os regicidas José Maria Nunes e Adelino Marques. Aquilino não só era amigo do Costa e o do Buiça como foi testemunha do nascimento do filho do Buiça, tal como Buiça o afirma no seu testamento de suicida a 28 de Janeiro de 1908. Aquilino era um marginal nessa epoca, um castrado.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro anónimo
Um homem é uma vida inteira monárquico, par do reino, Ministro da Justiça, colabora com José Luciano de Castro e, cerca dos 60 anos, forma um novo partido monárquico e...passa a republicano!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Leia bem:
"A sua ruptura com José Luciano deve-se à realização de uma remodelação governamental operada pelo Governo dirigido por este, em que José Maria de Alpoim ambicionva ocupar a pasta do Reino, mas foi preterido e afastou-se em colisão com o seu chefe político e funda a Dissidência Progressista, que ocupava a extrema esquerda da Monarquia. Faziam parte deste grupo nomes como António Centeno e João Pinto dos Santos, entre outros. O crescente radicalismo desta facção política facilitou os contactos com os elementos ligados ao Partido Republicano que conspiravam para derrubar a Monarquia. Envolve-se então na intentona de 28 de Janeiro que o conduziu ao exílio em Espanha."
Por muito que os monárquicos não o queiram , houve monárquicos e titulares ligados ao regicídio, com acção bem mais grave, importante, desleal e traidora que Aquilino Ribeiro, que não foi desleal nem traidor, pelo contrário, defendeu na imprensa aquilo em que acreditava.
Maria Benedita
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
leia bem o texto:
"O crescente radicalismo desta facção política facilitou os contactos com os elementos ligados ao Partido Republicano que conspiravam para derrubar a Monarquia. Envolve-se então na intentona de 28 de Janeiro que o conduziu ao exílio em Espanha".
Então o Alpoim conspirou ou não para derrubar a monarquia?
Se calhar o Costa e o Buiça eram monarquicos que a mando do Alpoim queria, matar a familia real para implantar uma nova monarquia com Alpoim a Rei.
Por amor de Deus, isto chega a ser ridiculo.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Mª Benedita,
Bom dia!
Os monárquicos queriam o poder... ahh, então os republicanos queriam.... cerejas??
Nã... queriam mais educação para o povo, ou melhor, mais ignorância, e sentados na cadeira do poder dirigir a orquestra....
;)
Cpts,
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro anónimo
Anda por aí grande confusão de terminologia e ideias.
Aquilino tinha sido preso na sequência do rebentamento de bombas no seu quarto. Vivia do que escrevia, com alguma ajuda paterna. Não era um " marginal"! Ou acha que qualquer um que tenha passado pela cadeia é um marginal? Ainda por cima estava preso sem culpa formada!
Era amigo do Costa e do Buíça, amizade recente a que daria antes o termo de companheirismo político: militavam todos na mesma organização política, a Carbonária.
Do que li sobre a questão, mantenho o que tenho vindo a dizer: Aquilino não participou em nada, sabia que um "comando" carbonário liderado por Costa atacaria João Franco, nada mais! Veja Jorge Morais," Regicídio, a Contagem Decrescente", pags 40 e segs.
Quanto á palavra "castrado" aplicada a Aquilino, lamento, mas faz o mesmo sentido que aplicada á rainha do Sabá! Castrado foi coisa que ele nunca foi, e assim o demonstrou plenamente pela vida fora!
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/figuras/aribeiro.html
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro anónimo
Em 6 de Outubro de 1910, Eduardo Schwalbach enviava á Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, a sua notícia sobre o fim da monarquia constitucional: " Ao cabo de longos e porfiados esforços, os monárquicos acabam de implantar a república em Portugal"!
"Então o Alpoim conspirou ou não para derrubar a monarquia?"
Não, Alpoim conspirou para derrubar D. Carlos!
Diz Miguel de Unamuno( in El Liberal, Madrid, 2 de Julho de 1923) ,que se encontrava com Alpoim em Salamanca, naquela bendita Plaza Mayor, quando lhes deram a notícia da morte do rei D. Carlos: " Não me pareceu surpreendido, nem me parece que ela lhe tivesse feito grande impressão, ainda que, a que ele esperava, era a de João Franco, pelas conhecidas razões de estado. Daí a pouco cruzámo-nos com outro português, aquem Alpoim disse, "Olha, já morreu o canalha!". E era seu ex ministro!. Fiquei gelado!"
"Se calhar o Costa e o Buiça eram monarquicos que a mando do Alpoim queria, matar a familia real para implantar uma nova monarquia com Alpoim a Rei.
Por amor de Deus, isto chega a ser ridiculo."
Ridículos são este tipo de comentários! Ridículos e demagógicos!
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Augusto
Todos queriam o poder! As razões que os levavam a querê-lo é que eram diversas!
Repare que o rotativismo estabelecera um sistema político de compadrios e clientelas bem semelhante ao que hoje se vê no nosso país entre PS e PSD!
O poder estava ou nas mãos de Hintze ou nas de José Luciano, e, para isso, Regeneradores e Progressistas tinham que manter as suas clientelas. Era a esse jogo político, e aos políticos, que o Rei D. Carlos chamava "a piolheira"! Foi contra isso que D. Carlos lutou e tentou acabar, dissolvendo as Cortes e nomeando João Franco. Anteriormente, 9 de Maio de 1905, Alpoim ataca e trai José Luciano de Castro e funda o seu próprio partido, a Dissidência Progressista. Com Alpoim saem do Partido Progressista 21 deputados progressistas, entre os quais o seu braço direito: Ribeira Brava! Sanches de Baena, in " Diário de D. Manuel II e estudo sobre o regicídio", considera que a dissidência de Alpoim foi " a maior machadada dada nas instituições monárquicas"!
A partir daqui a ânsia do poder cavalga sem freio, João Franco é um homem a abater e, pelo caminho se se abater igualmente o rei nenhum mal há! A querer-se um rei quere-se outro, mais manejável!
Pergunta o que querem os republicanos. Querem, igualmente o poder, uns de boa-fé, julgando salvar o país, outros pelo poder em si mesmo e outros ainda para ganharem, através dele, dinheiro e clientelas que os sirvam!
A massa humana é sempre a mesma, não muda, em qualquer sítio do mundo!
O que se passou nos finais da monarquia constitucional passa-se hoje em Portugal, com o mesmo tipo de gente, a mesma bandalheira e o mesmo clientelismo! Gente honesta e idealista, havê-lá-á em qualquer dos sectores e dos regimes, o mal é que é pouca!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
leia o Livro "Regicidio- O Proceesso Desaparecido" com novas provas e fontes documentais. Está lá bem expresso que o atentado foi decidido por Magalhães Lima, Grão Mestre da Maçonaria, e Republicano assumido, em Paris cojuntamente com revolucuinários franceses em Dezembro de 1907. Daqui a pouco vem-me dizer que os republicanos não estavam envolvidos, etc. Se isso a faz sentir melhor continue a pensar assim.
Foi o António José de Almeida que transmitiu a ordem aos regicidas, o Alpoim ajudou a comprar armas e material para bombas para fornecer à carbonária em colaboração com os republicanos e a maçonaria.
Quanto a Aquilino está lá bem expresso que sabia e procedia ao fabrico de bombas e explosivos.
Quanto ao facto de Aquilino estar ou não envolvido no regicidio foi feito um pedido de extradição pelo governo português ao governo francês de Aquilino, que tinha fugido para Paris em Maio de 1908 e aí era jornalista. Clemenceau primeiro mnistro francês e republicano recusou a sua extradição e protegeu o Aquilino.
Ora isso prova as suspeitas que recaíam sobre ele.
Tire as ilações que quiser e se a faz sentir melhor que os republicanos não tiveram nada a ver com o regicidio continue a pensar assim, se calhar o Afonso Costa quando fez desaparecer o processo foi para encobrir os monarquicos e fazer com suspeitas fossem até hoje para os republicanos.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Anónimo
Esse livro está esgotado! Já o tentei arranjar por montes e vales, mas nada!
Não duvido nem um bocadinho do que me diz sobre Magalhães Lima, Era o Grão- Mestre da Maçonaria, esperava o quê?
Já ser António José de Aleida a dar a ordem para matar o rei...não acredito! E quanto a Aquilino, também não!
Lamento muito mas esse livro, que muito quero ler, é apenas mais um sobre o processo do regicídio, em nada invalida o que aqui tenho vindo a dizer sobre o fim do regime constitucionalista e não traz, de certeza, novidades com carácter probatório! Claro que penso que o processo desapareceu porque Afonso Costa estava metido nele até ás orelhas!
"Quanto ao facto de Aquilino estar ou não envolvido no regicidio foi feito um pedido de extradição pelo governo português ao governo francês de Aquilino, que tinha fugido para Paris em Maio de 1908 e aí era jornalista. "
Aquilino fugira da prisão!!!!!!!!!!!!!!!Acha estranho um pedido de extradição de um preso, em cujo quarto tinham morrido 2 homens, por rebentamento de bombas, e que se evadira, sem culpa formada nem julgamento?
É evidente que os republicanos, nomeadamente a Carbonária, esteve envolvida no regicídio, é evidente que o Costa e o Buíça pertenciam á Carbonária, é evidente que Alfredo Leal e seu filho, José Saragga Leal, eram republicanos, mas isso não dilui a participação de Alpoim e de Ribeira Brava e de outros dissidentes do Partido Progressista no mesmo regicídio.
E, a meu ver, a mais sinistra figura de toda esta conjura é o Conselheiro José Maria Alpoim, traidor ao seu rei, a José Luciano e a todos, menos a ele próprio!
Maria Benedita
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RE: debate RTP
Caro confrade António Taveira,
Volto a repetir porque provavelmente não recebeu o meu post.
Onde posso adquirir cópia dos "Prós e Contras" que não foi transmitido?
Grata por qualquer informação
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Confrade António Taveira
Mas...eu lembro-me disso! O Arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles, que tem em mim uma fidelíssima e sempre leal admiradora e o João Soares a dizer um disparate qualquer!
Isso não foi passado? Então onde vi eu esse programa, ainda por cima sendo eu uma alérgica televisiva? E, ao que parece, isso não é um debate entre republicanos e monarquicos, é um encontro entre o civilizadíssimo Arquitecto e a maçonaria!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
quanto ao livro existe no Porto na Fnac à venda e não está esgotado no Porto.
Quanto ao Aquilino existe uma carta de Abílio Magro de 1909 ou 1910, antes da queda da monarquia, que participava nas investigações, dirigida a Dom Manuel II, onde pede autorização ao rei para ir a Paris falar com Aquilino (o nome dele, Aquilino, está mesmo mencionado na carta) para que Aquilino dissesse quem eram os outros regicidas propondo em troca a Aquilino um perdão se denunciasse os restantes correlegionários. A cópia da carta está no livro Regicidio- O Processo Desaparecido.
Quanto ao Alpoim não me repugna mais a si do que a mim a sua traição, agora ele conspirou juntamente com os republicanos para instaurar a republica, como se pode verificar pela sua participação na intentona de 28 de Janeiro. Existe até uma caricatura da epoca no livro que o retrata de costas com uma casaca apelidando-o de vira casacas. Alpoim achava que em republica teria mais poder que em monarquia, mas enganou-se pois não passou de adjunto ao procurador geral da republica. Quanto a Antóno José de Almeida foi ele que depois de sair de uma reunião na loja maçonica onde foi confirmado o atentado transmitiu a ordem aos regicidas. Aconselho-a vivamente a ler o livro, pois este não se baseia em suposições, mas sim em documentos, depoimentos e cartas. Para além disso também fala de outros crimes prepretados por carbonários filiados na facção de António José de Almeida destinados a encobrir o regicidio, como o crime de Cascais de 1909 onde na boca do Inferno um carbonário que ameaçou contar tudo à policia foi assassinado por dois dos individuos que participaram no regicidio com mais dois elementos da carbonaria a vigia-los. Um deles um dirigente de patente considerável foi preso em 1910 antes da revolução. O julgamento de tais assassinos foi efectuado já depois da implantação da republica tendo sido inocentados, por terem sido crimes politicos ao que diziam, o que causou grande indignação na sociedade.
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Aquilino Ribeiro
Cara Benedita,
Peço desculpa por interferir. Acontece que o Aquilino era suposto estar no local do crime e armado. O Buiça entregou-lhe o testamento, pediu para ele o guardar e para não ir.
Assim o Aquilino sabia de tudo o que estava preparado, tinha o testamento do Buiça, e não foi por "sorte".
Independentemente do que ele foi posteriormente, na altura foi culpado, sabia muito bem em que estava metido e o que se iria passar.
Uma pergunta pertinente: se em minha casa rebentarem bombas, a policia não me prende e não fico a aguardar julgamento em prisão preventiva? Depois serei julgada e condenada ou não. Ele fugiu....
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Aquilino Ribeiro
Cara Anabela
O depoimento que existe sobre os factos é de que o comando carbonário queria liquidar João Franco, mas este ia pernoitando em casa da sogra, no solar da cunhada, na Rua da Horta Seca ou na Alexandre Herculano. " Andava no jogo do escondidinho" diz Aquilino.
Após o desembarque do Rei, perguntou-se: "E João Franco?" Este sumira-se. Aí, o Buíça diz:"E se liquidássemos a cambada?"
Terá sido a tal decisão na hora? Que Aquilino sabia que queriam liquidar João Franco, não tenho dúvidas, que o atentado visasse directamente D. Carlos, já se me levantam muitas. E mais me espanta que, sabendo o Rei e João Franco que a vida do Rei corria perigo, apenas se protegesse João Franco, sempre sumido e dormindo em morada incerta, e D. Carlos não tivesse tido a menor protecção no percurso que o levaria do Terreiro do Paço ao palácio.
Após o regicídio, Aquilino diz a Humberto Avelar:" É estranho que dois homens de são entendimento tivessem variado assim de chofre num caso de tanta magnitude!"
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Confrade Anónimo
Ainda hoje passo na Barata para ver se o arranjo. Aqui, junto ao Largo do Rato, na rua da nunca esquecida Capela do mesmo nome, numa livraria/alfarrabista onde o tinha encomendado, disseram-me, ainda ontem, que estava esgotado. A "Inbicta" é outra loiça, nada do que é bom esgota! Confesso que me sinto ainda mais curiosa do que já estava para ler tudo isso.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Benedita,
O livro está à venda aqui:
http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=989
Lourenço
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Lourenço Correia de Matos
Bem haja pela informação, se hoje o não encontrar na Barata encomendo no Guarda-Mor!
É possível que o rapazinho que gere ou é dono da livraria/alfarrabista aqui ao pé me tenha dito que estava esgotado para se livrar de uma cliente "chata" que várias vezes lhe tinha perguntado por esse livro tendo ele á venda quase todos os outros sobre o regicídio! Coitado, abriu há pouco tempo uma loja engraçada, em que se toma café e se folheiam alfarrábios, e apareço eu sempre em busca do mesmo livro e não me deixando tentar pelo restante produto! Vingou-se!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
o meu nome é Pedro.
Cumprimentos e boa leitura
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
«É possível que o rapazinho que gere ou é dono da livraria/alfarrabista aqui ao pé me tenha dito que estava esgotado para se livrar de uma cliente "chata" ...»
Para além de - sem nunca o admitir - já ter aprendido a (re)conhecer-se melhor, porque não tenta um passo em frente e pede a alguém que a ajude a analisar os motivos dos efeitos que provoca em algumas pessoas com quem interage, ao que se vê nem só no fórum.
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
P.S.- Com a maior veneração por Nossa Senhora - até faço parte das ENS - sempre lhe digo que não é com terços que lá vai.
F.A.
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RE: Aquilino Ribeiro
Cara Benedita,
diz quem? Que depoimentos? O Aquilino diz...
Cara Benedita atá a familia do Buiça diz, baseada no que o Aquilino diz.
Ora se ele não estava lá como pode dizer alguma coisa?
Se o Aquilino era alegadamente um dos regicidas, pelo menos moralmente, o que ele diz vale o que vale.
Não houve julgamento, ele fugiu!
Segue transcrição de depoimento da sobrinha neta do Buiça. Atente que no fim diz baseado em Aquilino Ribeiro. Vamos smpre ter ao mesmo!
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Autor: Estela Belém Pereira
Data:27-03-2007 15:53
Assunto:Re: Manuel dos Reis da Silva Buíça
Mensagem:
Esta homenagem foi escrita pela minha irmã, Maria Júlia Buíça Belém Pereira Molico, em 2006. Somos sobrinhas netas de Manuel dos reis da Silva Buíça.
Fez no dia 1 deste mês de Fevereiro, 98 anos que Manuel dos Reis da Silva Buíça e o seu companheiro de luta, Alfredo Costa, morreram.
Se hoje somos uma República, isso deve-se à abnegação e coragem destes homens que sacrificaram a sua vida, e a dos seus familiares, ao serem escolhidos como o braço armado da Carbonária (embora o Buíça não fizesse parte desta), um plano intentado, contra o Portugal obsoleto, pelos espíritos livres e esclarecidos de então.
O Rei D. Carlos foi vítima das manobras e andanças tortuosas do seu primeiro-ministro, João Franco. Este era ambicioso, mesmo megalómano, autoritário até à tirania, segundo Carlos Ferrão no seu livro "Em Defesa da Verdade".
Mas, também, foi vítima de si mesmo pois, segundo Aquilino Ribeiro no seu livro "Um Escritor Confessa-se"
"... O gosto de D. Carlos primava na guitarra, nos touros, na caça, tudo geórgica e santo ripanço".
Se o Rei D. Carlos se tivesse interessado mais pelos problemas de Portugal e não delegasse em João Franco toda a governação do país, talvez não tivesse tido o fim que todos sabemos.
Quem devia ter morrido, naquele dia no Terreiro do Paço,era João Franco mas, mais uma vez, tinha conseguido esgueirar-se à morte que lhe estava destinada.
Alfredo Costa, que estava de atalaia perto da muralha do Terreiro do Paço, apercebeu-se de que Franco não vinha na comitiva real (vinham dignitários, ministros, gente a pé, o Major Dias e agentes da Secreta, assim como o landau da Família Real seguido do carro dos camaristas).
Desesperado com o malogro, mas ainda com um resto de expectativa, chegou ao pé de Domingos Ribeiro pedindo-lhe que avisasse o Buíça (que estava junto das arcadas do Terreiro do Paço) que o filho dum cão do Franco tinha escapado mais uma vez. Voltou, novamente, ao seu posto de atalaia mas, impaciente, em grandes passadas chegou ao pé do Buíça (quando a carruagem se aproximava, ladeada pela guarda-real) e disse-lhe: "O
filho dum cão escapou-se". Fez-se um brevíssimo silêncio até que a carga eléctrica da frustração percorresse os nervos do Buíça. Aí, Alfredo Costa tomou a iniciativa e perguntou: "E agora?... Se liquidassemos a cambada?" . Ao que o Buíça respondeu: "Vamos a eles!"
E foi assim que aqueles dois homens se atiraram, dum salto, para a frente da carruagem. Enquanto o Buíça alvejava o Rei - há quem diga que foi o Costa mas, num exame balístico, ficou provado que foi o Buíça -, o Costa disparava sobre o Príncipe Luís Filipe que, também, sucumbiu.
Logo, naquele instante, os regicidas também foram mortos pela guarda-real e pela polícia.
Pode dizer-se que foram dois assassinos, assassinados...!
Entretanto, a carruagem real largou à desfilada, seguida pelas outras, em direcção ao Arsenal. Aí, quando os cadáveres reais, de pai e filho, estavam estendidos no chão, a Raínha D. Amélia disse a Franco, mostrando-lhos: "Veja a sua obra!" Franco que pensava continuar como primeiro-ministro, percebeu, naquele instante, que a sua carreira estava acabada.
Fiz este intróito só para nos situarmos nos acontecimentos que levaram à morte de Manuel dos Reis Buíça, que é a pessoa que quero homenagear.
- MANUEL DOS REIS DA SILVA BUÍÇA - Buíça é um título que pertence a um Brazão d'Armas que foi cunhado em 1724 por um seu antepassado - pertencia a uma família nobre brasonada, e abastada, do Norte de Portugal.
De linhas fisionómicas finas, com uma barba escura com laivos de fogo e uns olhos muito azuis que mostravam uma índole resoluta e exaltada, era um celta, um suevo que lhe aflorava na linha longa das gerações.
Manuel Buíça, embora descendesse de uma família monárquica, era um Republicano e pertencia ao grupo revolucionário do "Gelo", café onde todos os intelectuais da época se juntavam.
Tanto a sua mentalidade, como a sua cultura literária não eram comuns. Professor do ensino secundário, do Colégio Moderno, possuía uma inteligência rápida, muito compreensiva, assimilando tudo sem esforço.
Segundo os predicados da sociedade de então, era visto como um homem moderno, domava um cavalo bravo que aparecesse no picadeiro Gagliardi, era um exímio espadachim, aguentando firme a espada quando outros já fraquejavam e, nas praias, não havia braços de nadador que mais longe açoutassem as águas.
Por vezes caía num pessimismo exagerado, talvez por ter perdido, cedo de mais, a mulher que amava - filha do oficial graduado Saphera da Costa - e ter a seu cargo dois filhos por quem tinha uma adoração sem limites (por causa deles demorou a aceitar ser um dos atiradores).
Dizia uma sua irmã que a gota de água para ter aceite ser um dos atiradores, no regicídio, foi saber que o seu grande amigo Visconde da Ribeira Brava ía ser deportado (naquele tempo enviavam para Timor, em porões de navios, todos aqueles que os afrontassem - e, muitas vezes, nem lá chegavam... pois abriam os porões em mar alto, para que se afogassem).
D. Carlos tinha assinado, na véspera, um documento em que autorizava a expulsão para fora do país, ou o degredo nas colónias, de todos os que se insurgissem contra a governação - e o Visconde da Ribeira Brava era um deles -.
Foi um bom filho e um irmão carinhoso, em especial para a sua irmã mais nova, que muito amava, e a quem, durante uma doença grave, ele visitava de propósito para a levar, ao colo, até aos campos próximos de casa para que apanhasse ar puro.
Amigo do seu amigo, uma delicadeza que lhe fizessem tornava-se em grilhão.
Na sua vida amorosa sabia ser um galanteador para as damas, que o adoravam.
Granjeava simpatias com facilidade, tinha fama de destemido, ganha em bulhas e desafrontas. As suas proezas tomavam tom lendário, com os admiradores de café a decantar-lhas.
Era tudo isto e mais, segundo Aquilino Ribeiro - seu compadre, pois era padrinho do seu filho -, galante, franco, liberal, corajoso, blasonador, incoerente muitas vezes.
Em suma, era um misto de nobreza espontânea, de grande sensibilidade, imaginação, inteligência fácil e clara, e uma consciência inclinada à prática do bem e à magnanimidade mas que se abandonava ao curso das coisas ou procedia por arrebatamento ( vê-se isto quando disse "Vamos a eles!").
O Manuel dos Reis Buíça tinha, na minha maneira de ver, uma personalidade fascinante, embora encongruente; era um gentleman, e sinto-me honrada por lhe fazer esta pequena homenagem.
Manuel dos Reis da Silva Buíça deixou a seus filhos e familiares um testamento político onde se percebia que aquele homem, corajoso, sabia que ía morrer. Mais uma vez, a derradeira, não fugiu à fama que tinha.
Vou terminar com uma transcrição do jornal da época "Ceia Fraternal", quando da morte de seu pai (a quem homenageavam e faziam imensos elogios):
"... Era, como é sabido, pai de Manuel dos Reis da Silva Buíça, professor, que tem o seu nome vinculado à História, por ocasião do regicídio, que num gesto heróico e cheio de abnegação sacrificou a sua preciosa existência, que tão necessária se tornava para duas inocentes criancinhas, que bem cedo conheceram a mãe da orfandade, para salvar centenas de cidadãos a quem uma ditadura ignominiosa, infame, tinha cerceado a liberdade por se haverem revoltado contra o poder pessoal e absoluto de D. Carlos, o perdulário, e de Franco".
Júlia Molico
01/02/06
(pesquisa e transcrições feitas do livro de Aquilino Ribeiro, "Um Escritor Confessa-se" e de documentos da família do Buíça)
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Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caríssima Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=187270#lista
Também vi esse programa. Aconteceu no dia 1 de Fevereirode 2008 um debate entre Gonçalo Ribeiro telles, João Miguel Sardica e João Soares e foi moderado por Julia Pinheiro!
Pode-se vê-lo através do "SomosPortugueses" num artigo de 09/02/2008.
Assumo-me como um monárquico convicto e para mim...Aquilino Ribeiro nunca deveria estar no "Panteão" e ser elogiado como "herói" e "grande patriota". Não ponho em causa os "méritos" enquanto escritor, mas para mim só isso não chega...
Grande abraço,
Artur João
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Foi um erro de teclado, não era castrado mas sim cadastrado que queria dizer.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Como óbviamente entendido por qualquer modesto entendedor.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Pedro
Muito prazer em conhecê-lo!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caríssimo arqui-inimigo
Se acha, tal como o tal rapazinho, que eu sou "chata" e nada tem, sequer, para me vender, porque razão me envia mensagens provocatórias?
Puro masoquismo ou a penitência que o seu confessor lhe deu foi esta?
Diga-me, por favor, onde se confessa, também quero fazer maldades horríveis e ter como penitência mandar-lhe umas alfinetadas!
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Confrade Fernando Aguiar,
Com os meus melhores cumprimentos.
Pode insultar-me á vontade que já estou habituada.
É profundamente lamentável que estando a decorrer um debate honesto, o senhor venha carregado de fel, insultar a Confrade Benedita.
Nunca consegue ser simpático na sua vida?
O senhor deve ser uma pessoa muito infeliz.
Digo-lhe sinceramente que é um desperdício , tendo em conta que o considero extremamente inteligente.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caríssimo Artur João
Bem, aliviou-me, pensei que estava passadinha de todo! Eu lembrava-me de ter visto um pouco do programa e de o João Soares dizer uma tolice qualquer, mas começava a convencer-me que sonhara!
No que respeita a Aquilino, a minha posição é a de que darem-no como grande culpado esquecendo outros que tiveram atitudes absolutamente miseráveis é de uma injustiça tremenda. Vou ler o tal livro para aclarar ideias
Um grande abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Benedita,
Eu não me lembro de ver o programa, o que acho estranho é realmente não ter sido informada onde poderia adquirir uma cópia.
Pedi duas vezes.
Melhores cumprimentos
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
Aquilino não é o grande responsável pois era um mero operacional, mas é culpado e a culpa não deve morrer solteira num estado de direito.
Cumprimentos,
Pedro
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Aqui está um artigo interessante que retirei da internet:
por: João Aníbal Henriques
De tempos a tempos, e em áreas completamente díspares, Portugal é abalado por acontecimentos que, pela sua importância, se tornam decisivos para o futuro do País.
Contrariamente ao que seria de esperar, muitos desses acontecimentos acabam por não possuir o envolvimento mediático que lhes conferiria a notoriedade pública que merecem, passando despercebidos aos cidadãos menos atentos, e relegando para uma pseudo-elite culturalmente exigente as discussões em torno das repercussões dessa situação no devir Nacional.
Foi exactamente isto que se passou recentemente em Portugal. O escritor Aquilino Ribeiro, quarenta e quatro anos após a sua morte, foi transladado para o Panteão Nacional com o apoio unânime a aclamação de todos os Deputados da Assembleia da República.
O gesto, envolto na pompa e na circunstância que lhes foram conferidas pela presença do Presidente da República e por algumas das mais altas instâncias da Nação, representa um choque profundo para a Portugalidade, possuindo repercussões graves na essência quase mística que envolve o dia-a-dia de Portugal.
Reconhecido de forma unânime como um dos grandes vultos literários e culturais do Portugal do Século XX, com uma obra profusa e de enorme (e inquestionável) qualidade, Aquilino Ribeiro foi paralelamente um activista político, com posições muito próprias e atitudes condizentes. Foram essas actividades que nortearam a sua vida, determinando de forma efectiva aquilo que foi a sua relação social com os outros e com o País. Quer queiramos ou não; quer gostemos ou não; quer partilhemos ou não com Aquilino as suas opiniões, posições e formas de intervenção, há qualquer coisa que é inultrapassável e que marca a diferença nas apreciações que dele possamos fazer: assumiu sempre aquilo que foi e aquilo em que acreditava.
A cerimónia de transladação de Aquilino Ribeiro foi, no entanto, um acto de profundo desrespeito por ele, pela sua vida e pelas suas posições, sendo que, no plano oposto, foi também um momento que não dignificou as causas dos que se opuseram a este acto.
De um lado, os políticos e intervencionistas ditos de esquerda, apoiantes da homenagem, que teceram comentários jocosos àqueles que levantaram dúvidas sobre a legitimidade do acontecimento. Do outro, um conjunto de personalidades ditas de direita (na comunicação social tidas erradamente como monárquicos), que inventaram contra o escritor, tentando aniquilar a sua obra à sombra da mancha que paira sobre o seu desempenho político.
Com estas atitudes, posições e opiniões todos erraram. Uns, porque anulam o político intervencionista que Aquilino sempre foi e assumiu, dando ênfase exclusivamente à sua componente de escritor e de homem de letras; outros, porque fizeram exactamente o contrário. Anularam a genialidade cultural do escritor, e tornaram-no unicamente no assassino do Rei Dom Carlos e do Príncipe Dom Luís Filipe.
Ambos erraram porque nos dois campos distintos, o político e o cultural, Aquilino foi sempre aquilo que foi, tendo assumido os seus actos, ideias e obra, agindo em conformidade com isso. Não se considerava um génio, e sabia ter cometido actos em nome dos seus ideais que contrariam os princípios mais básicos da dignidade Humana.
Passando aos factos: Aquilino é, inquestionavelmente, uma referência incontornável da culturalidade Portuguesa do Século passado. Só quem nunca leu a sua obra, e quem nunca se deliciou com a forma rebuscada como utilizava a língua Portuguesa, sublimando a sua faceta mais erudita e complementando tudo isso com os trejeitos avoengos de outrora, pode não aceitar esta premissa.
Por outro lado, e na sua vertente política, Aquilina foi também um intervencionista extremista, membro activo da carbonários e defensor de ideais neo-anarquistas que o colocaram em situações dramáticas em determinados momentos da sua vida. Foi o próprio Aquilino Ribeiro quem, pelo seu próprio punho, assume que participou directamente no assassinato do Rei. É ele próprio quem diz que ninguém viu ou soube mas que ele estava lá, sendo directamente responsável pelo acto atroz e por tudo aquilo que ele representa.
Aquilino colaborou e participou directamente na morte do Rei. E a razão para tal, presente de forma transversal em toda a sua obra, foi simples e linear: não gostava daquele homem e não se identificada com o regime político que ele representava. Por isso, e sabendo de antemão que não existir nenhuma outra forma de o derrotar, matou-o.
Do alto da sua verticalidade, e contrariando os que agora o dizem defender, jamais negou a situação, não tendo tentado adaptar a História às novas necessidades e realidades entretanto surgidas. Aquilino assumiu aquilo que fez, e se esse erro macula a sua vida numa perspectiva moral, nada lhe retira em termos do génio literário que foi.
Mas em termos práticos, há factos que a passagem dos anos não conseguem alterar. Aquilino Ribeiro matou; colaborou com uma organização terrorista; e participou em actos ignóbeis que colocaram em causa a liberdade de expressão e até de existência de outros Seres Humanos.
A vida Humana é intocável e sagrada. Como todos os abemos. E sem entrar nas discussões monárquico-republicanas que envolveram este acontecimento, ninguém que mata outrem pode ser homenageado Nacionalmente como heróis.
Os Deputados que apoiaram a transladação e a homenagem; o Presidente da República que teceu rasgados elogios ao escritor fingindo esquecer tudo o resto; o Primeiro-Ministro que se associou à cerimónia; o Presidente da Assembleia da República que foi a cara de todo o processo; e todas as demais entidades e personalidades que estiveram presentes; deveriam responder a algumas perguntas simples para elucidar os Portugueses: Apoiam Aquilino? Apoiam o terrorismo político? A chacina? A morte de alguém?
Se não, porque não uma homenagem ao Aquilino homem de letras, numa qualquer praça Portuguesa? Uma estátua, um ciclo de conferências, um livro com memórias!... Nunca o Panteão Nacional onde se colocam aqueles que ascendem à categoria de heróis.
A transladação de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional é ignóbil por isto: um regime dito democrático não pode vacilar perante o terrorismo; perante o ataque á liberdade; perante o radicalismo; perante a intolerância… Não pode ser convivente com os extremismos e com a violência.
Em homenagem ao aquilino vertical, que foi grande nas letras e nas suas crenças, e que assumiu tudo o que fez, deveríamos retirá-lo do Panteão Nacional. Porque lá, tratando-o como o herói que não foi, se contrariam e deturpam os ideais de tolerância, ecumenismo, e diálogo que sempre caracterizaram o Homem Português.
Publicada por João Aníbal Henriques
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita:
Como é que se pode lembrar dum "programa" do "Prós e Contras", com um debate Monarquia versus República, a que não tivemos direito. Do lado monárquico participaram para além do arq.º Gonçalo Ribeiro Teles, Mendo de Castro Henriques e Jorge Maltez. Digo isto, para dissipar quaisquer dúvidas que tenha da existência do programa fantasma.
Terá visto, com certeza um outro sobre a maçonaria, com alguns intervenientes comuns. O QUE EU REFERI NUNCA FOI TRANSMITIDO. e, se a Maria Benedita um dia o vier a ver, não em sinal aberto, entenderá porquê.
Vamos ter em directo na próxima 2.ª feira. Graças à Fátima Campos Ferreira, que também nunca entendeu como num país democrático, o programa anterior foi CENSURADO. O pretexto agora é o centenário do Regicídio.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Cara Anabela Pinto:
Não está à venda.
Se eu vier a ter uma cópia far-lha-ei chegar com todo o gosto. Para além do mais, como sinal da liberdade de informação que temos no serviço público de televisão.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro António Taveira
Se assim é, estou a confundir qualquer outro programa em que entrou o Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles. Ou a confundir com qualquer mail que me enviaram com reportagem. Eu quase não vejo televisão, quando entro na sala olho o que está a dar de passagem, e sou altamente distraída! Sobre a maçonaria não vi, de certeza, portanto é confusão minha da qual lhe peço a maior desculpa.
Tentarei ver o programa que refere, na próxima segunda-feira, vou pôr um grande dístico no frigorífico, única maneira de não me esquecer. ( Dentro da minha total e assumida distração, o frigorífico vai sendo visitado para não haver faltas e refilanços da família!)
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita:
Como queria que o rei D. Manuel se referisse ao "ex-seminarista de Sernancelhe"? Óbviamente não conhecia o insignificante. Como também, com certeza nunca teria ouvido falar do Buíça e do Costa até ao Regicídio. Nem por isso estes deixaram de ter um papel fundamental. Como sabe a presença de Aquilino no local do atentado, apesar de reconhecida testemunhalmente, é controversa. Já a sua actividade sistemática no fabrico de bombas não levanta dúvidas. Ele, como o Buíça, o Costa e muitos outros eram o que poderíamos chamar os operacionais, à semelhança da ETA, terrorista. Os disparos vieram do Buiça e do Costa, como de outra esquina, poderiam ter vindo do Santos e, se calhar, do Aquilino.
Havia outra vertente, políticamente integrada, relacionada socialmente.
É só desta que o rei D. Manuel conhece os membros: Pinto dos Santos, Ribeira Brava, Afonso Costa (que fez desaparecer o processo judicial), António José de Almeida, João Chagas,...
António Reis, Grão Mestre do GOL faz declarações surpreendentes, demonstrando ter um conhecimento, pelo que diz e pelo que se percebe que sabe mas não quer dizer, sobre o Regicídio. E faz estas declarações exactamente na qualidade de Grão Mestre. E mais, fica-se com a sensação que são informações, não dele, mas património da CAUSA. Pesquise no Google em Aquilino - Maçonaria - Regicídio. Foi assim que lhá cheguei. Com direito a fotografia e tudo.
"E mantenho que Aquilino NÃO foi um regicida". Aquilino esteve preso pelo fabrico de bombas. Fugiu para França, como outros, logo a seguir ao regicídio. Após investigação judicial, foi pedida a sua extradição pela justiça portuguesa às autoridades francesas, que a negaram. Era um dos réus no processo judicial oportunamente desaparecido. É incontestável que fez parte de uma organização, e foi elemento operacional dela (até o confessou) cujo objectivo foi o de matar o Rei. A cara Maria Benedita deve sair do seu lugar de defensora oficiosa (só culpado perante provas irrefutáveis e, se elas aparecerem, contestá-las).
Relativamente ao destaque que o Aquilino está a ter relativamente ao regicídio, deve-o à Maçonaria, que se lembrou de promover a sua transladação, mui opurtunamente há escassos 4 meses, para o Panteão Nacional. Se tal não fora, ninguém se lembraria do "ex-seminarista de Sernancelhe".
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
muito obrigada. Pelo menos conta a intenção caso não arranje.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro António Taveira
Como já aqui disse, não li ainda o livro sobre o processo do regicídio. Se vim levantar a questão " Aquilino" foi por duas razões: acredito nele quando diz que não participou no regicídio e que o atentado que conhecia era contra João Franco, não contra o Rei, e também porque considero injusto que o seu nome sirva de referência em sites sobre o regicídio, sites esses que ignoram os maiores traidores ao Rei, Alpoim e Ribeira Brava.
Vou pesquizar no Google, como me diz, mas não acho que o facto da maçonaria ter querido prestar homenagem a Aquilino possa servir de suporte a uma inversão de valores como tenho vindo a constatar nos sites que visitei.
Finalmente, lembro que Aquilino sempre negou ter participado no atentado, e nenhuma razão havia para mentir dado o descaminho e encerramento do processo..
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita:
"..acredito nele quando diz que não participou no regicídio..". Quem sou eu para contestar essa crença!
"Finalmente, lembro que Aquilino sempre negou ter participado no atentado".Quantos negam a participação em crimes?
"e nenhuma razão havia para mentir dado o descaminho e encerramento do processo." Nem a vergonha?
Quem fez dele referência sobre os acontecimentos de há 100 anos, regicídio e 5 de Outubro, foi a Maçonaria. E, fazendo dele uma referência republicana e jacobina, torna-se natural a atitude em certos sites monárquicos, puramente reactiva.
Melhores cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Confrade António Taveira,
perdoe a intromissão.
..."e nenhuma razão havia para mentir dado o descaminho e encerramento do processo." Nem a vergonha?"
Acho que falta recordar que durante muitos anos, existiram movimentos Monárquicos que tentaram restaurar a Monarquia, nomeadamente no Porto.
Dessa forma o Aquilino estava sempre em perigo, era obrigado a negar.
Na minha óptica não era vergonha, era medo.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Continua:
Depois sim, dado o descalabro do País: Vergonha.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela
Aquilino vivia, nessa data, entre Paris e Berlim. A monarquia do norte foi um acontecimento de enorme bravura , mas com pouca repercussão no país. Houve apenas a revolta de Monsanto, depressa resolvida pela marinha. Lembre-se que a 1ª República considerou héróis os regicidas, Costa e Buíça. Se Aquilino tivesse participado no regicídio, não o teria dito nessa data? Repare que, para ele, maçon e republicano, filiado na Carbonária, não era uma vergonha, era um gesto de coragem.
Leia a biografia de Aquilino, no Instituto Camões, e verá que a sua vida se pautou sempre pelos mesmos princípios, nunca mudou.
E negou, até ao fim , ser um dos regicidas.
Um abraço
Maria Benedita
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Aquilino moralmente regicida.
Cara Benedita,
Os únicos heróis (?) foram os que morreram.
Acha que o Aquilino queria ser herói morto? Claro que não.
Negar sempre, é o lema.
Moralmente foi um dos regicidas.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
os republicanos glorificaram só o Costa e o Buiça, porque foram quem de facto mataram o rei. Para além disso os republicanos afirmavam que eles eram os unicos envolvidos no assassinato e que tal resolução tinha partido de suas vontades, sem participação de cumplices e sem a existencia de mandantes. Ora assumir que Aquilino e mais homens eram os regicidas era pôr a nu o plano que foi engendrado para o regicidio e denunciarem-se a si próprios como assassinos, o que muitos daqueles que nele paraticiparam e alguns envolvidos chegaram a ser presidentes da republica não queriam. Acha Aquilino inocente, curioso é que ele fugiu logo a seguirao regicidio em Maio de 1908 para Paris e não foi para a Sorbonne logo, era jornalista em Paris de um jornal republicano mandado aí editar por Magalhães Lima , o grão mestre da maçonaria, mandante do regicidio e que protegeu Aquilino. Porque será?
Adicionalmente Aquilino era procurado em Portugal e houve um pedido de extradição.Porque é que ele sempre foi tão protegido pela maçonaria e pelos republicanos? Porque não mandaram Fernando Pessoa ou Eça de Queirós para o Panteão, para mim autores muito acima de Aquilino. Exactamente porque a maçonaria pressionou para que ele para lá fosse, um regicida encapuçado.
Curioso o que escreveu Vasco Pulido Valente no Publico na altura:
os monarquicos não querem Aquilino no Panteão por ser um regicida e os republicanos querem-no lá por isso mesmo.
Para si os maus da fita são Ribeira Brava e Alpoim, os republicanos, esses não, o António José de Almeida que foi presidente, hum não acrdito, o Aquilino, nem pensar. Se a faz sentir melhor que os republucanos eram os romanticos, etc e que os dissidentes é que eram os maus da fita, continue a pensar assim.
Quanto ao facto de ele o negar, é obvio que isso não quer dizer nada.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Interessante este artigo retirado da internet:
"Vasco Pulido Valente disse anteontem, no Público, o que havia a dizer sobre o caso que tem agitado este blogue: "a Maçonaria conseguiu levar Aquilino Ribeiro para o Panteão".
Se não foi a Maçonaria, foi a ala jacobina do regime - o que é quase o
mesmo. Para o efeito, o debate dos méritos literários não tem
particular transcendência. A questão é política. Aliás, o panteísmo
aquiliniano não passa de um tiro de partida, se me permitem a metáfora,
para as comemorações do centenário da República.
Basta
ler o que se tem escrito por aí. Os monárquicos não querem Aquilino em
Santa Engrácia por causa da sua eventual participação no regicídio, os
órfãos do Dr. Afonso Costa querem-no em Santa Engrácia precisamente por
isso.
Em certos momentos, o debate chega a atingir as alturas da mitologia. Vejam o que diz sobre o tema a Fernanda Câncio,
blogosférica antena de todas as causas. Confessa que só leu um ou dois
livros de Aquilino (eu li mais) e não voltará a lê-los (eu também não),
mas esta vaga intimidade é-lhe suficiente para decretar que tal autor
não deve ser excluído da eterna companhia de Amália e Carmona só por
querer matar o rei e andar a fazer umas bombas. Há "condicionantes contextuais".
Que quer dizer com esta aliteração?
Que, enfim, "parece-me
que o regime monárquico em vigor no princípio do século XX podia ser
visto como uma tirania - democracia é que decerto não era".
Reparem,
por favor, na subtileza do raciocínio. Parece-lhe, embora não tenha a
certeza, que a monarquia podia ser vista, embora também pudesse não
ser, como uma tirania. Logo, não era uma democracia. Como poderia a
monarquia ser uma democracia se à Fernanda Câncio parece que não era?
Como poderia Portugal em 1908 ser um Estado de direito se a Fernanda
Câncio não o vê assim? Que diabo, estamos a falar da jornalista que
denunciou ao mundo as imposturas da Irmã Lúcia e da Madre Teresa de
Calcutá. É certo que, no primeiro acaso, lhe apareceu Nossa Senhora de
Fátima e, no segundo, o Christopher Hitchens, mas tais revelações
divinas não embaciam o brilho do seu parecer. Pelo contrário,
colocam-no bem alto.
Doravante, haverá na
historiografia portuguesa uma era a.C. e outra d.C. (antes de Câncio e
depois de Câncio). Os livros de história serão escritos de acordo com o
novo paradigma. "Não sei bem, mas julgo que D. Afonso Henriques era
afinal um agente secreto ao serviço de Leão e Castela", dirá um
medievalista mais afoito sem que ninguém ouse contrariá-lo. As teses de
Doutoramento passarão a ser arguidas e defendidas segundo as mais
rigorosas exigências do método opiniático. "-Cá para mim, o candidato
leva demasiado longe a fezada de que o aumento do preço dos caramelos
em Badajoz precipitou a revolta de 1640. -Queira desculpar, Senhor
Professor, mas é que me diz o coração." E assim sucessivamente.
Nada será como dantes.
E como é que era dantes?
Bom,
dantes a monarquia em 1908 era um regime constitucional. Tinha uma
Constituição, a velhinha Carta de mais de oitenta anos, um Parlamento
com duas câmaras, eleições nacionais para a câmara baixa, deputados
republicanos desde 1878, eleições municipais que foram ganhas pelo
Partido Republicano no Porto em 1906 e em Lisboa em 1908 e, regra
geral, a salvaguarda dos direitos, liberdades e garantias reconhecidos
na maioria das monarquias constitucionais contemporâneas, como por
exemplo a Inglaterra. Havia censura, que era usada sem grande êxito
para impedir ataques ao regime monárquico e ao catolicismo oficial, e
durante alguns meses João Franco governou sem o Parlamento, "ditadura"
a que um apavorado D. Manuel II pôs termo assim que cingiu a coroa. O
chefe de Estado não era obviamente eleito, como não é hoje no Reino
Unido, na Holanda, na Bélgica, na Dinamarca, na Noruega, na Suécia, em
Espanha, no Canadá e na Austrália, essas tiranias onde os gays e o
aborto são reprimidos.
Estranhamente, a I
República não alterou muito isto. O chefe de Estado era agora eleito,
mas pelos deputados. Nada de sufrágio directo para a Presidência. Era o
que faltava, entregar à malta a eleição do mais alto magistrado da
nação... O direito de voto, que na monarquia chegou a abranger um
universo de 950 mil eleitores, mesmo com a restrição censitária, foi
reduzido em 1911 a 400 mil eleitores, os chefes de família que fossem
civis e soubessem ler e escrever. Por outras palavras, foi negado aos
militares, aos analfabetos e às mulheres. Aos militares por medo da sua
politização, deliciosa ironia num regime que tinha nascido de uma
revolução armada, e às mulheres e aos analfabetos por medo da
influência da Igreja sobre os espíritos simples. Na prática, o
eleitorado da I República estava concentrado nas grandes cidades, onde,
como vimos, o Partido Republicano já ganhava eleições durante a
monarquia.
De resto, o amor dos republicanos
pela liberdade de opinião é bem conhecido. À falta de monárquicos
convictos, que rapidamente se volatilizaram, a I República elegeu como
inimigo programático os católicos e, muito em particular, o clero. Logo
no próprio 5 de Outubro, elementos da Carbonária tomaram de assalto as
casas dos jesuítas em Arroios e Campolide e mataram a tiro meia dúzia
de padres, um deles o confessor da Rainha. Outros conventos de freiras
e frades foram invadidos, sem estragos de maior a não ser a famosa
medição de cabeças clericais para provar as semelhanças fisionómicas
entre a padralhada e os criminosos de delito comum. Poucos meses
depois, as ordens religiosas eram extintas, com as consequências que se
adivinham na asssistência e no ensino, e todos os bens da Igreja
nacionalizados, façanha a que Chávez ainda não se atreveu na Venezuela.
Para gerir missas, funerais, procissões, etc., os republicanos puseram
à frente de cada paróquia uma "comissão de culto" com gente sua, que
mandava no pároco. A isto chamaram "lei da separação entre a Igreja e o
Estado", o que soa contraditório e é, mas lhes dava também a
possibilidade legal de tratar os padres e os bispos como funcionários
públicos. Não contentes, restauraram o beneplácito régio medieval,
impondo o exame prévio a todos os documentos públicos dos bispos ou da
Santa Sé. Como se recusassem a acatar esta e outras ingerências, em
meados de 1912 todos os bispos de Portugal continental (Braga, Porto,
Bragança, Lamego, Viseu, Coimbra, Guarda, Portalegre, Lisboa, Évora,
Beja e Faro) tinham sido depostos ou expulsos das suas dioceses, em
certos casos pela violência. A mesma violência com que a Carbonária de
Santarém destruiu, à bomba, a primeira Capelinha das Aparições na Cova
da Iria, assim que o obscurantista fenómeno teve o sucesso popular que
se sabe.
Nada que se compare, porém, à
selvajaria que os próprios republicanos empregavam fervorosamente uns
contra os outros. Ao melhor estilo revolucionário, a I República viveu
mergulhada em dissidências, lutas entre facções e crises políticas que
se resolviam à pistola e à bengalada. Numa das purgas, a célebre "noite
sangrenta" de 19 de Outubro de 1921, foi assasinado Machado dos Santos,
o líder dos revoltosos do 5 de Outubro na Rotunda, por um grupo de
magalas que percorriam Lisboa liquidando os seus adversários, acção
higiénica a que não escapou o próprio chefe do Governo em exercício,
António Granjo.
As coisas tomavam um
aspecto por vezes burlesco. Em 1915, caindo outra vez o executivo, o
chefe de fila João Chagas, então no Porto, foi chamado a Lisboa para
negociar com Afonso Costa a formação de um governo de unidade nacional.
As conversações demoraram várias semanas a iniciar-se devido a duas
circunstâncias singelas. Chagas sofrera um atentado no comboio, pela
mão de um deputado rival que lhe dera um tiro num olho e seria depois
morto à pancada no Entroncamento, e Afonso Costa tinha fracturado o
crânio ao saltar de um eléctrico em andamento quando se julgou alvo de
outro atentado. Naturalmente, o ministério só pôde constituir-se depois
de ambos recuperarem das respectivas mazelas.
Não sei se podemos chamar a tudo isto uma democracia, sobretudo se compararamos tudo isto com a monarquia liberal. A Fernanda Câncio acha que sim. Eu acho que a Fernanda Câncio tem
todo o direito, liberdade e garantia de gostar ou não gostar de
Aquilino. Tem até a democrática opção de não saber nada de história e
dizer disparates. Mas convenhamos que não se trata de uma questão de
gosto. Trata-se de pura e simples ignorância. Ou ignocância.
P.S.
Aviso já, para descanso das almas sensíveis, que não sou monárquico.
Apenas começo a ficar preocupado com o caminho que o centenário da
República está a tomar. Se a festa se vai resumir à glória dos
aventalinhos, não contem comigo."
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Pedro
VPV enderessado a mim, não, por favor! Para azedume basta-me o meu arqui inimigo e comum confrade FA!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Pedro
Lamento dizer-lhe que se engana nas suas afirmações.
"os republicanos glorificaram só o Costa e o Buiça, porque foram quem de facto mataram o rei."
Alguns republicanos, não generalize, António José de Almeida ficou aterrado, e disse que isso iria atrazar por muitos anos a implantação da República! Quem celebrou o regicídio foi a Carbonária e parte da Maçonaria, a grande maioria republicana achou um crime horrendo e desnecessário.
Aquilino fugiu a seguir ao regicídio era procurado como bombista, tinha-se evadido dos Sete Caminhos. se ficasse voltava para a cadeia. Espanta-se que fugisse? Foi jornalista em Paris e frequentou a Sorbonne, veja no site do Instituto Camões.
Quanto á protecção da Maçonaria. ele era maçon queria que fosse protegido por quem? Pela Opus Dei?
Não estou a dizer que a Carbonária não engendrou e praticou o regicídio, defendi apenas Aquilino , dado como principal regicida quando o não foi.
Quanto á minha noção de traição, mantenho-a, para mim é mais grave um monárquico entrar numa conjura destas que um republicano! E entre os republicanos alguns desagradam-me sobremaneira, nomeadamente Afonso Costa!
"Quanto ao facto de ele o negar, é obvio que isso não quer dizer nada."
Pelo contrário, quer dizer muito! Ele assumia o que fazia.
Cpts
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela
Não se preocupe, já estou habituada ás incursões do confrade FA contra mim e contra tudo o que eu quero dizer! Se ele se ficar por mim, em nada me preocupo, o pior é se avança contra outros, através de mim!
É pena, sou amiga da prima dele, bem simpática e altamente inteligente, e calha-me o azedo da família! Paciência, o confrade FA tem que ter o chamado " saco da pancada" e escolheu-me a mim! Cada um tem a sua cruz, a minha é esta!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Benedita,
Peso que em relação ao FA tenho todo o direito de exprimir a minha opinião. Assumo toda a responsabilidade. (E venham os insultos...)
Infelizmente o caro confrade AF têm um computador portátil.
O que é que acontece?
Eu explico:
Na altura do Natal o confrade disse algo dentro deste género :
- "...profundamente lamentável esse estado de espírito, tão diferente da graciosidade e leveza do pintassilgo..."
Lamentavelmente como referi, o confrade FA leva o computador para essa divisão da casa, em vez de levar um livro, ou meditar....
O meu conselho seria o FA oferecer os portáteis a uma instituição de caridade. Assim 1/1000000000000000 dos pecados dele seriam perdoados.
Com toda a solidariedade
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Gosto tanto dele, que apesar de o considerar muito inteligente já froco o Fa por AF.
Caro FA o meu pedido de desculpas pela troca de letras.
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela
O confrade FA não tem punching ball , e eu quero ir para o Céu! Assim, ele bate e eu subo mais depressa!
Andei a ver os sites indicados sobre Aquilino/Regicídio/Maçonaria, encontrei este excelente artigo:
""O Dossier Regicídio – O Processo Desaparecido", sendo um livro de História, não é um livro de História na acepção exacta do termo, porquanto não se limita a revelar factos à luz dos documentos coevos e a interpretá-los de acordo com as fontes disponíveis e a bibliografia existente, que é extensa aliás, mas a investigar e revelar novos factos. Sendo um livro político, porque não deixa de tomar partido pelo Rei Dom Carlos e pela Monarquia Constitucional, não é um livro meramente apologético, porque alia a essa visão o rigor do tratamento dos factos, do desenho das figuras intervenientes, da compreensão da época em que ocorreram, sem deixar de fazer um exame crítico da política e dos políticos monárquicos e republicanos. Sendo tudo isso, é sobretudo um trabalho de investigação multidisciplinar sobre o Regicídio – que leva, por exemplo, à surpreendente revelação de que Buiça e Costa não terão morrido às mãos das forças policiais, mas terão sido abatidos pela própria Carbonária – e sobre o processo judicial desaparecido misteriosamente (ou talvez não), que comprometeria pessoas e instituições, não só opositoras do regime então vigente.
Fazendo luz sobre variadíssimos aspectos da política monárquica anterior ao crime do Terreiro do Paço e a que se desenvolveu até 1910, não deixa de pôr a descoberto a acção execrável dos chefes dos partidos monárquicos que sacrificaram o regime e o Rei à luta pelo poder, conduzindo à crise do constitucionalismo que redundou no assassinato do Rei e do Príncipe Real, nem de fixar o retrato de Presidentes do Conselho com Dom Manuel II, que com traições de diversa ordem facilitaram a implantação da república – direi mesmo que visaram objectivamente a mudança do regime – e não tiveram pejo de aderir rapidamente ao novo regime, como Ferreira do Amaral e Teixeira de Sousa ou de outros servidores da Monarquia como José de Alpuim, Bernardino Machado, e os Viscondes de Pedralva e da Ribeira Brava.
O Partido Republicano, a Maçonaria irregular e as suas acções e o seu envolvimento na situação política que conduziu ao Regicídio são vistas a uma luz mais clara e a figura de Aquilino Ribeiro – a quem recentemente a esquerda militante e a direita ignorante deram honras de Estado na trasladação dos seus restos mortais para o chamado Panteão Nacional – é amplamente retratada, não deixando dúvidas sobre a sua implicação no crime.
Enquadrando o crime hediondo da Carbonária nos movimentos revolucionários europeus e nacionais e na acção dos republicanos e dos maçons, procura depois reconstituir, através de testemunhos e depoimentos, o que conteria o processo, entregue ao último governo monárquico e ao provisório republicano e de que se perdeu o rasto.
Obra de uma equipa chefiada pelo Doutor Mendo Castro Henriques e integrando a Drª Maria João Rodrigues, Dr. Jaime Regalado, Dr. João Mendes Rosa e o professor brasileiro, Doutor Luiz Alberto Moniz Bandeira, o "Dossier Regicídio- O Processo Desaparecido" sendo um trabalho de carácter científico é de muito fácil leitura e abre portas de entendimento a quem quiser entender não só o crime que abateu Dom Carlos e Dom Luís Filipe, mas as razões possíveis para tenha ficado impune e as que levaram à sonegação do processo judicial que, não tendo servido para punir participantes encapotados, mandantes e criminosos pelo silêncio cúmplice, não querem forças que se acobertam à sombra da república que, passados cem anos, sejam julgados pela História, nem mais manchado ainda o regime, que no sangue inocente vertido, se fundou.
O mistério do processo desaparecido – crime que no livro é designado por “juriscídio” – continua. Mas acho que sonhei e alguém me disse nesse sonho que estaria, ou uma cópia, no sótão de um palácio da Rua do Grémio Lusitano. Pode-se acreditar em sonhos?
Publicada por João Mattos e Silva em 18:39
Mantenho a minha convicção em que Aquilino nâo foi um regicida, mas gostei muito do artigo!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Querida confrade Benedita,
Estou a rir á gargalhada. Não consigo responder. Desculpe! "...punching ball..."
Até logo.
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Fernando Aguiar,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=187310#lista
O confrade, de facto, não perde uma portunidade para importunar a Maria Benedita. Devo-lhe dizer que gabo a paciência da minha amiga. De qualquer das formas: preferiria «uma cliente "chata"» a um cliente "rancoroso"...!
Melhores cumprimentos,
Artur João
P.S. Se tem veneração por Nossa Senhora olhe...que se nota pouco. Já agora lhe digo mais: é com BOAS ACÇÕES mais do que com TERÇOS que se lá vai.......
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio ERRATA
onde se lê portunidade deve-se ler oportunidade
Nota: Minhas desculpas mas o sono traiu-me.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Meu caro Artur João
Como sempre leal, amigo e cavalheiro! Bem-haja por vir em minha defesa, já que o nosso caro confrade Fernando Aguiar não perde a menor hipótese de me, digamos, "beliscar"!
Deduzo que represento para ele, tão santo, católico e apostólico, a encarnação do demónio, ou, pelo menos, um poço de defeitos que urge corrigir! Terá, concerteza, uma vertente paternalista, já que me acusou, em tempos, de ser psicologicamente, edipiana! Quatro ou cinco anitos mais velho do que eu...mas um coração de pai!
Agora ser ele o julgador dos meus inúmeros defeitos é que me parece hilariante!
Para além de caír em pecado, a soberba, e recaír, a falta de caridade, não cumpre o cristão preceito do "Não julgarás!"Responderá, por certo, o mesmo, que até Cristo expulsou os vendilhões do templo, a verdade é que eu não vendo nada, pelo contrário, queria era comprar o tal livro!
Estas alfinetadas do nosso caro confrade , em tradução popular, serão: " Diz o roto para o nu, porque não te vestes tu!"
Um abraço amigo
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Pois, mas o tal modesto entendedor deveria saber que não basta ser detido e interrogado pela polícia para se ser cadastrado! É preciso umas coisitas mais, talvez um julgamento, não? Esses atentados aos Direitos Fundamentais é que são de entendedor mesmo muito modesto!
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o regicídio e Aquilino
Cara amiga Benedita,
Se não se importar, e apesar do seu amigo Artur João merecer sem duvida uma palavra carinhosa da sua parte. Até eu digo Obrigada é bonito ver um amigo a defender outro.
Mas....
Eu tenho uma "guerra" para travar. Depois paro.
Preciso que me responda por favor, a uma pergunta que não me respondeu.
Eu sei que é uma advogada astuta, portanto não interessou, e deixou passar em branco.
A pergunta é:
Se fosse a minha casa que explodisse com bombas, eu era a única sobrevivente e apanhada pela policia. Não dizia de quem era um dedo que se encontrava entre os destroços. Ficava em prisão preventiva certo? E depois?
Perante o código penal vigente, o que me acontecia?
Atenciosamente
Anabela
P.S - Não me venha falar que depende do juiz e dos advogados, e muito menos em prazos expirados.
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela
Confesso que não respondi á sua pergunta por distração, mas vou responder com todo o gosto.
Se explodissem bombas em sua casa e morresem duas pessoas, como aconteceu no quarto de Aquilino Ribeiro, seria presa preventivamente e interrogada. Caso houvesse indícios suficientemente fortes para a ligar a essa explosão, seria deduzida acusação e iria a julgamento. Se, durante o interrogatório, conseguisse explicar convincentemente a sua ignorância e não conivência na ocorrência, nem sequer haveria acusação e seria imediatamente libertada.
A questão do dedo...dependeria do estado dos cadáveres, creio que, no caso de Aquilino, um estava sem um braço. Sabe-se lá, a olho nu, de quem é um dedo quando os cadáveres estão completamente estraçalhados! Só com peritagem.
Se tiver mais questões a colocar ou não se sentir elucidade quanto a esta...Força!
Com amizade
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro confrade pscr,
Desculpe é ou não monarquico?
"P.S.
Aviso já, para descanso das almas sensíveis, que não sou monárquico.
Apenas começo a ficar preocupado com o caminho que o centenário da
República está a tomar. Se a festa se vai resumir à glória dos
aventalinhos, não contem comigo."
RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio 05-03-2008, 23:28
Autor: pscr [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------
Tenho a maior estima e considerção pela Srª Dª Isabel e não é por isso que deixo de ser monárquico. Passado é passado!
"
Caro confrade então? Sou eu que estou a ler mal?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Querida confrade e astuta advogada Benedita,
Já uma vez pelo menos disse que gostaria que fosse minha advogada...
O dedo que eu refiro não pertencia a nenhum dos cadáveres. Foi outro que fugiu que neste momento não me lembro o nome. Não estavam no quarto do Aquilino 3 pessoas, estavam 4.
Quanto à acusação, como iria a julgamento se tivesse fugido?
Por favor sabe bem do que estou a falar. Era ou não considerada conivente com o crime?
Com muita amizade
Anabela
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara amiga Benedita,
Como sei que é um bocadinho distraida vou direccionar para si uma mensagem que enviei ao , acho que Confrade Pedro.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio 09-03-2008, 10:49
Autor: pintassilgo [responder para o fórum]
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Caro confrade pscr,
Desculpe é ou não monarquico?
"P.S.
Aviso já, para descanso das almas sensíveis, que não sou monárquico.
Apenas começo a ficar preocupado com o caminho que o centenário da
República está a tomar. Se a festa se vai resumir à glória dos
aventalinhos, não contem comigo."
RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio 05-03-2008, 23:28
Autor: pscr [responder para o fórum]
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Tenho a maior estima e considerção pela Srª Dª Isabel e não é por isso que deixo de ser monárquico. Passado é passado!
"
Caro confrade então? Sou eu que estou a ler mal?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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Beijinhos
Anabela
P. S. - Foi o Confrade Artur João ou o João Pombo que teve um problema com uma escorpião?
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=187525
Eu tive. Não sei se ao confrade João Pombo lhe aconteceu algo de parecido...
Melhores cumprimentos,
Artur João
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela
Desconhecia que eram 4 pessoas! E penso que está enganada, quem estava no quarto era Aquilino, o Dr Gonçalves Lopes e Belmonte de Lemos.
Já agora sabia que, quando Aquilino veio para Lisboa, trazia carta de recomendação do Padre Mendes, Abade de Caria, para o irmão de José Maria Alpoim, Dr Ovídio de Alpoim?
Mas voltemos á acusação. Se tinha fugido e não podia mais ser interrogada, ou havia, por testemunhas, provas periciais ou documentais e quejandos, matéria para deduzir acusação, e esta era deduzida, ou...não havia matéria para tal, como não houve.
Julgamento, só quando a apanhassem, e até á sentença condenatória existe presunção de inocência.
Aquilino era um fugitivo da prisão, não foi deduzida acusação contra ele, não houve julgamento...jurídicamente teremos que o considerar inocente de qualquer crime!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro confrade Artur João,
Bem me parecia que era um dos amigos da minha amiga que tinha tido esse problema. Eu estava 99% convencida que tinha sido o senhor. O problema era o "João". E estava um bocadinho preguiçosa para procurar.
Obrigada
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara amiga Benedita,
eram quatro.
Como disse ao seu amigo Artur João, eu agora estou preguiçosa...
Mais logo respondo. Tenho que analisar a sua resposta e falta-me um café.
Isto de entrar em dialogo com uma advogada é cansativo.... Até para mim.
Não se ofenda, mas parece uma "enguia" é escorregadia como tudo.
Beijinhos
Anabela
P.S. Leu a outra mensagem?
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela
Um bocadinho distraída é favor, já cheguei a arrancar com o carro enquanto o homem da gasolineira me enchia o depósito! Ia levando homem e bomba atrás de mim! Agora só me mete gasolina comigo fora do carro!
Pois, e não tinha percebido que o confrade Pedro é um rapaz indeciso que não sabe ainda se é monárquico se é republicano! Vamos a ver se tem tempo p+ara decidir até á restauração da monarquia.
Quanto a escorpiões...tenho dois cá em casa e sobrevivo! Rancorosos como só eles! Mas, de resto, é boa gente!
O meu caro amigo Artur João é que não estará muito de acordo comigo, mas..." mordidela de cão cura-se com pelo de outro cão", ele arranja outra namorada, de preferência peixes que são calminhos, e é um homem feliz para o resto da sua vida!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela
Aquilino diz que eram três!
Essa de eu ser escorregadia é que me deixa a pensar! Confrades haveriam que me chamariam cobra, e venenosa, tipo cascavél!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Querida amiga,
isso nunca fiz (Gasolina) o que já aconteceu foi sair de casa com um sapato de cada cor e formatos diferentes. Só dei fé quando cheguei ao emprego....
Agora "...restauração da monarquia.." a minha amiga está a parecer um escorpião.
Olhe que perde um amigo devido ao escorpião e eu começo a dar picadelas...
Beijinhos
Anabela
P. S. _ Não são propriamente rancorosos, só um bocadinho....
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara amiga Benedita,
Pelo menos no Porto, é habito dizer que quando uma pessoa não se deixa apanhar, é "escorregadia como uma enguia", porque a enguia escorrega das mãos.
Sempre amiga
Anabela
P.S. - Ai Benedita, Benedita, Benedita: "Aquilino diz..."
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Sr.Alberto P. Rodrigues
Apenas hoje dei conta da sua interrogação. O visconde da Ribeira Brava é trisavô da Senhora D. Isabel que referiu. Pode confirmar nos respectivos costados que GENEALL proporciona.
FLMF
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela Pinto:
Nem de propósito!
Mário Soares indicou António Reis. Este, na publicidade televisiva, aparece na qualidade de Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, com direito a colares e outros apetrechos, no debate de logo à noite!!!
É a Maçonaria em todo o seu esplendor!
Eles, quais ratos escondidos, responsáveis máximos pelo regicídio e pelo plano gizado de implantação da República, descem a terreiro.
Vamos ver no que isto dá!
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela Pinto,
o artigo retirei-o da internet escrito por outro autor que não eu. O autor é que escreveu ni fim do artigo:
"P.S.
Aviso já, para descanso das almas sensíveis, que não sou monárquico.
Apenas começo a ficar preocupado com o caminho que o centenário da
República está a tomar. Se a festa se vai resumir à glória dos
aventalinhos, não contem comigo."
Não eu, foi o autor do artigo que escreveu isso. Eu sou monarquico como aqui já referi, o autor desse artigo é que não.
Cumprimentos,
Pedro
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Maria Benedita,
ninguém disse que o Aquilino era o principal responsável, agora particpou no crime.
O pedido de extradição dele foi por ter particiado no regicidio e não por ser bombista. Foi até enviado um emissário português a Paris em 1909 para tentar que ele denunciasse os outros regicidas implicados. Mas não vale a pena estar a discutir mais consigo. Se o Aquilino diz que não foi é porque não foi e continue a acreditar assim e ponto final no assunto.
Cumprimentos
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Confrade Pedro,
Não foi isso que entendi. Para mim o P. S. era seu.
Desde já aceite as minhas desculpas.
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro António Taveira,
Também vi a apresentação do programa e estou deveras curiosa.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Pedro
Não me chame teiomosa! Não seja mais um!
Já encomendei o livro do processo do regicídio, pode ser que mude de opinião depois de o ler. Repare que o que li vai num sentido, a leitura do processo poderá esclarecer-me melhor!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Querida amiga Benedita,
Ontem fui à FNAC e já não havia. Está esgotado.
Beijinhos
Anabela
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Confrade Anabela,
aventalinhos, refere-se à maçonaria.
Cpts,
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro confrade Augusto,
Não me lembro de ter perguntado nada nem sobre aventalinhos nem Maçonaria.
Deve ser a minha falta de parafusos.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela Pinto:
O que é de salientar é a indicação, feita expressamente por Mário Soares, que declinou o convite que lhe tinha sido feito, de António Reis, Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, para "chefiar" os "defensores da República". Eles que foram os autores do Regicídio e da Implantação da República a ferro e fogo, contra o Estado de Direito constitucionalmente consagrado.
"Nos defensores da monarquia", para além de Paulo Teixeira Pinto, veremos Gonçalo Ribeiro Teles, Mendo de Castro Henriques e Adelino Maltez. Estes três últimos participantes do debate a que "não tivemos direito", nunca transmitido, e do qual lhe fiquei de arranjar cópia.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro confrade António Taveira,
"Adelino Maltez" não é o defensor do italianito ???
Cpst,
Augusto
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro António Taveira
Bom, as forças equilibram-se...aí vem a Opus Dei!
"Eles que foram os autores do Regicídio e da Implantação da República a ferro e fogo, contra o Estado de Direito constitucionalmente consagrado."
Verdade que os republicanos eram 7% da população portuguesa nas últimas eleições antes da implantação da República, revolucionariamente e contra o Estado de Direito. Questiono-me, contudo, onde andariam os 93% de monárquicos no 5 de Outubro. De férias?
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela
Encomendei no Guarda-Mór! Vamos a ver se não está, também, esgotado!
Passei pela Barata e não havia...então, segui o conselho do confrade Lourenço Correia de Matos.
Abraço amigo
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Maria Benedita:
Onde vê a Opus Dei entre os defensores da Monarquia?
Eu pessoalmente, sendo católico, não tenho nenhuma simpatia por semelhante causa.
"..onde andariam os 93% de monárquicos no 5 de Outubro. De férias?"
Essencialmente na província.
Sabia que em certos municípios a República chegou com semanas de atraso. Há até um município transmontano para onde, não havendo nenhum republicano no concelho, foi enviado um pequeno "contingente" republicano".
Em Lisboa as forças eram equivalentes. A vontade dos 93 % que votaram nos partidos monárquicos, foi claramente violada por certos iluminados, pretensamente detentores da verdade, que se gostam de passear de avental, às escondidas.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara amiga Benedita,
De estiver esgotado, eu faço um scanner e envio-lho pela net. Opps é proibido?
Beijinhos
Anabela
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro confrade António Taveira,
Compreendo perfeitamente o que me está a transmitir. Mas tenho alguma dificuldade moral em culpabilizar unicamente os republicanos, pois os monárquicos na época, também tiveram culpas.
Acresce que principalmente os actuais, que já nasceram neste regime, e não são culpados pelo fim da Monarquia, ainda tenho muito mais dificuldade em culpabilizar, ou responsabilizar.
Agora a liberdade de informação, ou melhor a falta dela incomoda-me sobremaneira.
Aguardemos pela noite para ver se eu mudo de ideias.
Saudações Monárquicas
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro António Taveira
Paulo Teixeira Pinto é...o quê? Desculpe, mas Opus Dei!
Não tenho simpatia, igualmente, nem por uns nem por outros, aliás não tenho simpatia por seitas misteriosas venham de onde vierem, mas quero ver o debate! Eu sei que já devia ter posto um papel no frigorífico...mas esqueci-me! Qual o canal e as horas?
Quanto á sua explicação sobre a quietude do páis no 5 de Outubro...perdoe-me mas não me convence! Nem com avental nem sem ele!
Para mim, neste país, os regimes caem de podres, todos assim caíram!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela
É um amor! É capaz de ser proibido, e o pior é que é um livro grandinho!
Mas fica a intenção e a enorme simpatia!
Um beijinho e bem- haja
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela Pinto.
Eu não culpo republicanos, nem sequer os da época quantos mais os actuais(?), pelo regicídio e pela implantação da república. Faço-o em relação à maçonaria que gizou o "plano" e ao directório do partido republicano.
Não pondo em causa a generosidade e boas intenções de muitos membros do partido republicano. Entre os quais um meu tio bisavô, nomeado administrador dum concelho transmontano no dia 7.10.1910, e que lá se manteve por escassos meses. Rapidamente se desiludiu com o que viu.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara Anabela,
tem a ver com questão colocada ao confrade Pedro se o mesmo era monárquico ou não, através de uma referência a uma msg dele em que o mesmo critica os "aventalinhos aos saltos"...
Ora nessa msg ele não põe em causa a "causa" monárquica, marca é a maçonaria, que antes nos roubara o Brasil, e depois D.Carlos...
cpts,
Augusto
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Cara amiga Benedita,
Se ninguem souber...
Posso mandar 10 pag./dia. È só pedir.
Beijinhos
Anabela
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro Confrade António Taveira,
Esperemos que a confrade Benedita tenha razão, quem sabe este regime não cai de podre?
Cumprimentos
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Maria Benedita:
"Paulo Teixeira Pinto é...o quê?" Presidente da Causa Real.
Será mesmo da Opus? Consta que por de lá ter saído é que andou à porra e à massa com Jardim Gonçalves.
De qualquer forma a Opus nada tem a ver com Monarquia. Nem há um século nem agora. A Maçonaria, essa sim, está enterrada até ao tutano nos contecimentos de há cem anos e aparece agora na vanguarda da defesa do ideal.
"..Não tenho simpatia, igualmente, nem por uns nem por outros, aliás não tenho simpatia por seitas misteriosas venham de onde vierem..." . Não podemos estar mais de acordo, eu também não. Até lhe digo, organizações secretas de pseudo iluminados DEVIAM SER ILEGALIZADAS EM REGIMES DEMOCRÁTICOS.
"Para mim, neste país, os regimes caem de podres, todos assim caíram!"
Acha que caiu de podre? Olhe que abanaram bem a árvore, senão não cairia. O regime não estava preparado para resistir à violência, da bomba, do atentado e do cacete. Sabe que não há monarquia sem Rei. É mais fácil substituir um presidente - temos 7 milhões de putativos chefes de esrtado (que se resumem a dois ou três indivíduos).
Mataram (uma ínfima minoria) o rei e o príncipe herdeiro! O filho mais novo impreparado, com uma mãe que nunca recuperou daquela brutalidade!!!
Canal 1 às 22h 30 m.
Cumprimentos.
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RE: Visconde da Ribeira Brava e o regicídio
Caro Confrade Augusto,
O que eu perguntei ao dito confrade foi se era ou não Monárquico.
Se ler com atenção são referenciadas duas mensagens no meu post.
Os meus parafusos estão bem colocados, ainda não perdi todos.
Melhores cumprimentos
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela Pinto:
Mando-lhe a resposta que enviei a Maria Benedita, com todo o respeito que ela me merece.
Cumprimentos.
"""""""
"Paulo Teixeira Pinto é...o quê?" Presidente da Causa Real.
Será mesmo da Opus? Consta que por de lá ter saído é que andou à porra e à massa com Jardim Gonçalves.
De qualquer forma a Opus nada tem a ver com Monarquia. Nem há um século nem agora. A Maçonaria, essa sim, está enterrada até ao tutano nos contecimentos de há cem anos e aparece agora na vanguarda da defesa do ideal.
"..Não tenho simpatia, igualmente, nem por uns nem por outros, aliás não tenho simpatia por seitas misteriosas venham de onde vierem..." . Não podemos estar mais de acordo, eu também não. Até lhe digo, organizações secretas de pseudo iluminados DEVIAM SER ILEGALIZADAS EM REGIMES DEMOCRÁTICOS.
"Para mim, neste país, os regimes caem de podres, todos assim caíram!"
Acha que caiu de podre? Olhe que abanaram bem a árvore, senão não cairia. O regime não estava preparado para resistir à violência, da bomba, do atentado e do cacete. Sabe que não há monarquia sem Rei. É mais fácil substituir um presidente - temos 7 milhões de putativos chefes de esrtado (que se resumem a dois ou três indivíduos).
Mataram (uma ínfima minoria) o rei e o príncipe herdeiro! O filho mais novo impreparado, com uma mãe que nunca recuperou daquela brutalidade!!!
"""""""
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro Confrade António Taveira,
é óbvio que "abanaram bem a árvore". Teria muito a comentar, mas penso que não será aqui no Geneall.
De qualquer forma, tenho uma duvida, e presumo que o caro confrade me saiba responder. Eu li em qualquer lado, não me lembro onde, e já andei a reler em diagonal os meus livros, mas não encontro. Provavelmente sonhei...
Era algo mais ou menos deste género " o Rei D. Manuel II, foi convidado a regressar e assumir o Trono, desde que a Rainha D. Amélia não voltasse", isto é verdade ou como disse sonhei?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro Augusto:
Que ideia caro confrade.
É sim professor catedrático da Universidade Técnica de Lisboa. Pesquise "José Adelino Maltez" no google.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro António Macedo
Diz-me que Paulo Teixeira Pinto saiu da Opus Dei. É possivel, mas por lá andou, e o espírito de quem entra ou sai desse tipo de organizações nunca muda, e estão todos bem uns para os outros! Opus ou Maçons para mim é o mesmo!
"Não podemos estar mais de acordo, eu também não. Até lhe digo, organizações secretas de pseudo iluminados DEVIAM SER ILEGALIZADAS EM REGIMES DEMOCRÁTICOS"
Exactamente! Inteiramente de acordo! Para agências de emprego temos as que cheguem e podem ser consultadas nos jornais diários!
Confesso que acho que a monarquia constitucional caiu de podre, minada pelo rotativismo, pela falta de dinheiro, pela propaganda republicana, pelos escândalos dos tabacos, adiantamentos, etc, que os republicanos aproveitaram, e pela maçonaria.
Infelizmente D. Manuel II, dado o triste exemplo do que sucedera a seu Pai, não quiz interferir directamente na política, e digo infelizmente pois creio que teria sido um grande rei, se tivesse vivido em época diferente. De qualquer modo foi um grande patriota!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Benedita,
agora apanhei a enguia, mas vai escapar de novo.....
"Diz-me que Paulo Teixeira Pinto saiu da Opus Dei. É possivel, mas por lá andou, e o espírito de quem entra ou sai desse tipo de organizações nunca muda, e estão todos bem uns para os outros! Opus ou Maçons para mim é o mesmo!"
Então se quem entra ou sai das organizações nunca muda, como fica o Aquilino?
Beijinhos amigos
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela
Claro que fica! Aquilino foi o mesmo até morrer. Republicano, maçon, entra numa revolta contra o 28 de Maio e na chamada revolta de Pinhel .Arredado da política até ás eleições de Norton de Matos, com dificuldade de se integrar no MUD, só voltou a ressurgir na campanha para as presidenciais de Humberto Delgado!
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/figuras/aribeiro.html
Abraço amigo
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Benedita,
eu disse que ia escapar. Mas estarei atenta.
Beijinhos
Anabela
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Maria Benedita:
"Opus ou Maçons para mim é o mesmo!"
Estou de acordo consigo na repulsa relativamente a organizações secretas em regimes democráticos.
No entanto....No debate de logo a presença do Grâo Mestre é institucional. É nessa qualidade que lá está. A Maçonaria está por detrás do 5.10.1910. Não há maçon monárquico, ou pelo menos, eu que "milito" nessas bandas desde que acordei politicamente, desde os meus 18 anos, não conheço nenhum. Todos defendem uma chefia de estado "indicada", ou com o "patrocínio" da "Causa".
Ao contrário não há qualquer ligação entre a Opus e os defensores de uma chefia de estado heredtária.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela Pinto:
Não tenho conhecimento em que enquadramento a afirmação que faz seria possível.
Nunca ouvi falar que " o Rei D. Manuel II, foi convidado a regressar e assumir o Trono.." Por quem? Ele morreu no início do Estado Novo.
No próprio movimento da Monarquia do Norte há alguma tensão em relação a D. Manuel II, que não parece mostrar entusiasmo por insurreições. Estou convencido que só aceitaria o trono num quadro de generalizada e universal aceitação. Tais condições nunca existiram.
Um rei não é chefe de bando.
Cumprimentos
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro António Taveira,
Eu sei que li isso. Onde? Pode não acreditar mas tenho montanhas de livros.
Foi durante a primeira Republica, quando existiam as tentativas de repor a Monarquia. Haviam condições propicias para o regresso, mas sem a Rainha D. Amélia.
Eu sou extremamente teimosa e vou encontrar o bendito do Livro.
Agora também se podia dar o caso de ser contra informação. Como há quem considere um absurdo o livro "Eu Amélia, a ultima Rainha de Portugal", agora que li, li. Se era ou não verdade não sei. Por isso perguntei.
Eu sei muito bem que um Rei não é o chefe de um bando.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro confrade António Macedo
D. Manuel II não mostrava entusiasmo por insurreições que ocorressem enquanto o país, á beira da bancarrota, não estavisse preparado para elas! A desunião entre os monárquicos e o facto de, a partir de certa altura, nessas insurreições a sua opinião ser posta de lado, e até a sua bandeira, dificilmente poderiam agradar ao Rei. Toda esta problemática está bem patente na biografia de D. Manuel II de Maria Cândida Proença.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Maria Benedita:
Estou de acordo consigo.
Estou convencido que D. Manuel II só regressaria num quadro de aceitação generalizada da monarquia e do Rei.
Esse quadro nunca existiu.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: o regicídio e Aquilino
Cara Anabela Pinto:
Perdoe o meu, às vezes imoderado, entusiasmo. Só quiz realçar o alto conceito que D. Manuel II tinha da sua missão. Creio que, só num quadro de reconciliação geral e aceitação generalizada da monarquia e da casa de Bragança, admitia regressar à Pátria. Tal nunca se verificou.
Muitos monárquicos por sua vez sentiam-se órfãos do seu rei, que tinha partido com o tio, a mãe e a avó. Queriam-no cá, à frente das hostes!! Daí a tensão que existiu entre Henrique de Paiva Couceiro, o único defensor da Monarquia em 5 de Outubro, e D. Manuel II e seus representantes. Nunca houve tantos "legitimistas", defensores de D. Miguel II, como nesse período.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: o regicídio e Aquilino
Caro António Taveira,
Está completamente perdoado. Mas eu vou encontrar o livro.
E nunca coloquei em duvida o grande patriota que foi D. Manuel II, que mesmo no exílio sempre esteve atento aos problemas de Portugal.
Também não disse que foi o motivo (mãe) pelo qual El Rei não regressou. Só coloquei uma questão, pois efectivamente muitos Monárquicos não apoiavam a Rainha D. Amélia, ela mesma se queixava disso.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
Bom dia.
Pelo menos este debate não foi censurado. E decorreu com cordialidade o que sinceramente me agradou.
Achei muito bonita a frase do Teixeira Pinto: "...São os monárquicos que querem a reconciliação" e outra não me lembro do nome: "...nós não vamos implantar a Monarquia pela força..."
Presumo que este debate tenha sido efectivamente muito diferente do anterior...
Pergunto a sua opinião e ainda se acha viável um referendo,
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Cara Anabela Pinto:
Claro que é viável um referendo.
A grande arma no nosso campo, para além da razão, é que o regime republicano, nunca referendado, foi imposto pela força, por uma minoria de pseudo iluninados contra a vontade da maioria.
A ausência de uma legitimidade referendária, em cem anos de República, é o seu calcanhar de Aquiles.
Caberá depois aos portugueses decidir em liberdade.
Cumprimentos.
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RE: debate RTP
Caro confrade António Macedo
Efectivamente, pelos resultados das urnas, os republicanos eram uma minoria.
E os monárquicos onde andavam? Ou era só Paiva Couceiro e a Guarda Municipal que eram monárquicos?
Repare que estou de acordo com o referendo, mas essa de a República ter sido imposta pela força lembra-me o 25 de Abril e a enorme "força" que com que os Salazaristas/Marcelistas "lutaram" contra a queda do regime!
Na implantação da República houve a lamentar 76 mortos, é capaz de ser pouquito para a forte resistência monárquica, não?
Reitero o que já antes disse: neste país os regimes caem de podres!
E como este, em que vivemos, está podre, só não grito "Monárquicos! Ao ataque!"porque...tudo continuaria tão podre como está, e como estava no tempo de D. Carlos e D. Manuel II!
Cpts
Maria Benedita
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RE: debate RTP
Caro António Teixeira,
Claro que o regime republicano foi imposto, e ausência da ilegitimidade de um referendo é o Calcanhar de Aquiles dos´republicanos.
A minha duvida reside nos lobbies, devidamente enraizados, e todos os interesses, será unicamente com palavras e pedidos que vão alterar a Constituição, para se sujeitarem a que a Monarquia seja implantada?
Espero sinceramente que compreenda a minha pergunta, pois a minha vontade, aliás expressa, é a implantação da Monarquia.
Melhores cumprimentos
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Cara Maria Benedita:
"Efectivamente, pelos resultados das urnas, os republicanos eram uma minoria."
Mas será que conhece outros resultados onde não fossem uma minoria!!!! Só se for numa sondagem interna no GOL.
As urnas foram mentirosas? Não havia liberdade de expressão?
O Partido Republicano era politicamente forte em Lisboa. Aí foi implantada, pelo terror, a República. A família real chacinada, à semelhança do que fizeram os bolcheviques. O resto do País assistiu estupefacto ao que se passava no Terreiro do Paço. O país era, como agora, fortemente centralizado.
Relativamente ao regime "podre" já lhe respondi que a árvore foi bem abanada, mesmo dinamitada. Meia dúzia de "energúmenos", politicamente motivados, fazem muitos estragos, mas não constroem nada. Veja-se a que distância estivemos do abismo no PREC.
"Reitero o que já antes disse: neste país os regimes caem de podres!
E como este, em que vivemos, está podre..." Para quando prevê a sua queda? Quando nos dá "autorização" para dar um tiro ao Sócrates e outro ao Cavaco!!!
Há quem consiga discutir a questão da chefia de Estado sem tabus nem preconceitos. Há quem não o consiga fazer. Não sendo a primeira, nem essencial, das nossas preocupações, nem por isso devemos deixar de a considerar. Devo-lhe dizer que não é o passado que me interessa, mas sim o futuro.
Tínhamos nós, antes de 1910, uma monarquia constitucional, europeia, prestigiada no concerto das nações, assente em total liberdade de expressão e organização política, com uma alternância parlamentar consolidada entre os dois principais partidos.
O partido republicano projectou a sua acção política ao tempo num quadro semelhante ao da ETA no país basco. Havia uma facção política, legal, que concorria a eleições num quadro de total liberdade vigente, sem grande expressão eleitoral. Havia uma facção terrorista que, a coberto da grande tolerância existente, se especializava em bombas e atentados (tendo consciência que por eleições, com o apoio do povo, nunca chegavam ao poder, seguiram a via do terror). Aquilino Ribeiro, compadre do Buíça, genro de Bernardino Machado, gabava-se em entrevista feita pouco após o 5 de Outubro, da facilidade com que rapidamente começou a montar bombas como os mais especializados. Essa acção continuada, com o assassínio do Rei e a política de terror instalada, levou à queda da monarquia.
A monarquia não caiu de podre. Não estava era preparada para o terrorismo.
Julga que se o Estado Espanhol não se defendesse da ETA, ela não minaria a própria estrutura do estado. Já imaginou o que aconteceria à monarquia espanhola se o rei e o príncipe Filipe, morressem num atentado da ETA. E os restantes membros da família real, feridos. Resistiria a monarquia? Resistiria o estado, tal como o conhecemos, ou desagregar-se-ia? O elo mais fraco da monarquia é o REI. Desaparecendo a família real, desaparece o rosto da pátria.
Foi essa a politica do partido republicano, como é esse o alvo supremo da ETA. Sem Rei não há unidade de Espanha. Os estados modernos tem-se preparado para o terrorismo, há cem anos, não estavam.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Caro confrade António Taveira,
Perdoe a minha pergunta.
Ofendi o senhor quando afirmei que a Rainha D. Amélia tinha bastante oposição em Portugal?
Obviamente que o crime foi cirúrgico, com a intenção de matar a Família Real, e isso foi preparado por lideres e nunca pelo povo. E efectivamente Portugal não estava preparado para o terrorismo assim como hoje a Republica Portuguesa também não está.
Caro confrade ainda bem que a ideia é "olhar " para o futuro, aprendendo com os erros do passado.
Olhemos então para o futuro e por favor responda se acha que os Republicanos vão alterar a constituição, correndo o risco de acabar a Republica?
Que podemos fazer pacificamente, para ajudar?
Muito obrigada
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Caro Anabela Pinto:
Por amor de Deus, claro que não ofendeu. Não achei que tivesse grande coisa a acrescentar ao que foi por si dito.
A rainha D. Amélia tinha uma forte personalidade. Essa personalidade, aliada à sua condição de princesa estrangeira, consorte do rei de Portugal, ter-lhe-á granjeado alguns anti corpos em personalidades monárquicas mais "fiéis" a D. Carlos.
Cara Anabela, acredito que poderá haver um referendo. Sem ele a chefia de estado republicana carece de legítimação. Quanto mais tarde for, maior será a pressão para a sua realização e, mais interessante serão os resultados. Temos de acreditar que esse dia chegará. Quando a nação o exigir os políticos não o poderão negar.
A constituição de Timor como estado era muito mais improvável e nem por isso deixou de ter lugar.
Estou certo que não terei de ir de armas em punho para os montes hermínios para esse dia chegar.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
acredite que estou mais descansada. Por vezes uma palavra mal colocada dá origem a uma ofensa sem intenção.
Quanto aos montes herminios, se tivéssemos que recuar até Viriato para conseguir uma simples alteração da constituição, até onde teríamos de recuar para o referendo...
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Cara Anabela Pinto:
A República Portuguesa, saída duma seita de iluminados à revelia do sentir colectivo, justifica-se por si só, e só aos olhos sectários daqueles.
Aos portugueses compete exigir o referendo.
Seria a reconciliação nacional falada por Paulo Teixeira Pinto e a legitimação,no caso duma votação favorável, o que não está demonstrado, popular do regime.
Cumprimentos
Antóio Taveira
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
Pois, eu concordo na integra. reconciliação nacional, respeito à Pátria, Amor.
Acho que a simples e complexa palavra Amor (no sentido abrangente do termo), é o que mais falta faz em Portugal.
Mas como me disse, terei de aguardar o momento propicio, para juntamente com os outros Portugueses, exigir o referendo. e depois veremos qual o regime escolhido pelo povo.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Só uma curiosidade:
sabiam que as cores da carbonária, organização terrorista e assassina, eram o vermelho e o verde?
Realmente eu nunca tinha percebido muito bem de onde vinham as cores da actual bandeira nacional. Agora já percebo...... .Enfim...
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RE: debate RTP
Caro confrade,
como isto anda muito estranho, pergunto a sua pergunta/afirmação era para mim?
È que se não sabe como foi aprovada a Bandeira actual eu posso explicar.......
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Artigo curioso retirado da internet:
"Balanço
Assim, num confronto cheio de indecisões, desencontros e hesitações em ambos os lados, se pôs termo ao regime monárquico parlamentar em Portugal, um evento por alguns historiadores considerado como a primeiro sinal do desmoronar da tradicional ordem Europeia, que viria a soçobrar completamente alguns anos mais tarde com o desfecho da Primeira Guerra Mundial. A República que emergiu desta revolução pouco mais anos duraria depois dessa derrocada, minada pelas caracteristícas que originalmente lhe permitiram a sua rápida propagação pela opinião pública e que agora se revelavam como defeitos: o anti-clericalismo militante e a falta de um programa social e sindical viraram contra ela ao mesmo tempo os sectores mais conservadores e os mais radicais: a panacéia messiânica não resolveu os problemas e mostrou ser ainda mais instável do que a monarquia nos seus últimos anos.
Embora ao desgaste, inércia e incompetência dos partidos tradicionais caiba grande parte da culpa pelo desgaste da monarquia, o Partido Republicano estava lá, sempre se recusando a colaborar ao mesmo tempo que sabotava o regime por dentro, acabando por derrubá-lo pela força. Inversamente, e apesar das incursões monárquicas, foi a república que acabou por se derrubar a si mesma. Em última análise o 5 de Outubro não só derrubou a monarquia, abriu também o precedente de que era legítimo derrubar pela força um Estado de Direito. E foi isso que voltou a acontecer a 28 de Maio de 1926, mas nessa altura, não se disparou um só tiro."
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RE: debate RTP
A bandeira actual que eu saiba foi aprovada em 1911. Mas o que é curioso é que se adoptaram as cores da carbonária. Nunca tinha percebido muito bem de onde tinham vindo as cores vermelho e verde. Agora percebo. Só uma curiosidade!
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RE: debate RTP
Caro Confrade pscr,
Continuo a aguardar por uma resposta.
Agradecida
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Pelos vistos também andaram a perseguir a familia real no dia 5 de Outubro, depois de terem tentado alvejar o rei no palácio das necessidades:
Texto retirado do site do museu da marinha (http://museu.marinha.pt/Museu/Site/PT/Extra/Popups/Oex%C3%ADliodeDManuelII.htm):
"O exílio de D. Manuel II
Este episódio dramático, vivido na Praia dos Pescadores, na Ericeira, tornou-se num marco da história da vila. Seriam 15 horas do dia 5 de Outubro de 1910, quando D. Manuel II, a mãe, a rainha D. Amélia, e a avó, a Rainha D.Maria Pia, surgiram de automóvel na vila para embarcarem no iate "D. Amélia". A revolução republicana rebentara em Lisboa, na véspera, e a família real era perseguida de perto por um grupo de carabineiros republicanos que não chegaram a tempo do embarque. Segundo relatos da época, a multidão era imensa e assistiu silenciosa à partida do iate. Este, após a derradeira missão real, conhece um novo nome - "Cinco de Outubro" e prossegue uma carreira dedicada à ciência, como navio hidrográfico da Armada."
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RE: debate RTP
Caro confrade ps qualquer coisa,
Com o devido respeito, dado o seu silêncio só posso considerar mais um anónimo que não merece um segundo do meu tempo.
Passe bem
Anónima bem identificada - isto porque não posso nem quero descer o nivel....
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RE: debate RTP
Rei Dom Manuel no exilio, vale a pena ver:
http://www.youtube.com/watch?v=AmMWW9O76nk
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RE: debate RTP
Ninguem está a descer o nível. Só lancei isso para o forum, por acaso foi em resposta a si, mas não era essa a minha intenção reponder directamente a si, a minha intenção era lançar essa questão para o forum. Mas desculpe se a incomodei. Mas como até já me chamou monarquico duvidoso, ou monarquico que afinal já não é, não me atinge esse seu comentário.
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RE: debate RTP
Caro senhor (?)
eu nem sei quem nem o que é.
Só sei que dado as suas ultimas afirmações, a minha ideia inicial voltou.
Quando tive duvidas sobre o senhor (?) perguntei e dada a resposta pedi desculpa. Se não sabe o que é humildade, mas sabe ser rancoroso...
Realmente fez-me recordar alguém. Não merece um segundo do meu tempo.
Faz-me lembrar o 007 - Agente Infiltrado.
Como respondi, já a alguém (:::)
Passe bem, ou mal
è indiferente
Anabela Pinto
P.S. _ A questão (Bandeira) em si é tão primaria que é irrelevante.
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RE: debate RTP
Caro Confrade António Macedo
Já há muito tempo que achava que este fórum não era para mim. Vou tentar participar o menos possível.
Caso me queira contactar poderá faze-lo pelo Geneall, apesar da minha ausência ou pelo FDR.
Não dou o meu contacto directo porque não confio em algumas pessoas deste fórum. Ou melhor poderei filtrar em: roda2007@sapo.pt
Agradeço que me mantenha informada das actividades monárquicas.
Muito agradecida
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Cara Maria Benedita:
Antes de mais, perdoe-me algum excesso da mensagem anterior.
Sei que é frontalmente contra o uso da violência, que foi uma arma política usada pelo partido republicano há um século. Nunca vi da sua parte senão condenação desse uso e abuso. A sua “convicção” de que a monarquia constitucional estava “podre” nunca foi referida por si como justificação para o uso da violência. Não merecia pois as palavras que lhe dirigi. Perdoe-me, renovadamente lhe peço, o excesso.
Gostava de, muito prosaicamente, falar de "desempenhos" dos Chefes de Estado, eleitos no pós 25.04, que tivemos e reflectir sobre a sua acção.
Temos Presidentes da República eleitos em duplo quinquénio, tipo 2 em 1. Eleitos no primeiro e referendados no segundo. Para isso têm um primeiro mandato de maior distanciação partidária, alguma neutralidade, que lhes permita o aumento da base de apoio e o acesso ao brinde, o segundo quinquénio. Neste último, não disfarçam a sua origem político-partidária, muitas vezes contestando a política governamental, se de cor política diferente, salvaguardando o regresso à sua família política, a quem devem a nomeação e eleição, findo o quinquénio.
Sem pôr em causa pessoas, com certeza das mais capazes e melhores intencionadas, quero relevar que o defeito está no demérito do sistema.
A existência de dois poderes com a mesma legitimidade, aquela que lhe é conferida pelo sufrágio universal e directo, é fonte de conflitualidade e instabilidade política e governativa. Não me parece que a resultante da interacção política entre duas maiorias democráticas seja fonte do progresso do país. Bem pelo contrário.
Analisemos os PR eleitos que tivemos no pós 25 Abril.
António Ramalho Eanes (duplo quinquénio)
Um primeiro mandato caracterizado pela defesa da manutenção dum Conselho da Revolução, qual quisto anti democrático, que se eternizava na política portuguesa. Um 2.o mandato eleito em campanha contra a maioria governamental. Maioria essa que se “desfez” contra a oposição presidencial. Empossado novo governo, de maioria oposta ao anterior, não “descansou” enquanto não dividiu o PS, formando novo partido à sua custa. Sem ter essa intenção, pelo desejo de construir um partido, deu de bandeja a victória eleitoral ao PSD. Tudo isto, creio sinceramente, sem a menor ambição de poder pessoal.
Num caso e noutro, guerra política aberta contra os partidos que governavam, e seus principais líderes. Primeiro o PSD, depois o PS. Que ganharam os portugueses?
Mário Soares (duplo quinquénio)
Um primeiro mandato de presidente-rei, conseguindo uma enorme base de apoio para a reeleição. Conseguida esta, foi claramente, e às escâncaras, “a fonte” da oposição ao Governo, subalternizando claramente a oposição parlamentar, essa sim democráticamente necessária. Levou tão longe, e tão persistentemente, o seu afã oposicionista que o primeiro ministro, Aníbal Cavaco Silva, desistiu de governar, e abandonou a politica.
Jorge Sampaio (duplo quinquénio)
Um primeiro mandato tranquilo com um governo da sua cor política. Um segundo em que fechou os olhos ao que se passava, incapacitado politicamente de intervir contra o seu partido. Havia falta, mas o árbitro não via, mandava jogar. Face ao terramoto político-eleitoral do PS, empossou uma maioria contrária à sua. Convivendo com esta, mudou de atitude - resolveu acabar o jogo, mostrando cartão “vermelho” directo a um governo assente numa maioria parlamentar.
E, enquanto se processa este afã intervencionista dos mais diversos Presidentes da República, se calhar constitucionalmente necessária, de certeza constitucionalmente permitida, que temos… em Espanha? …ou Inglaterra? A maior das normalidades democráticas, com o rei num caso, a rainha noutro, a empossar os governos saídos de eleições livres, não intervindo na sua política, nem se esmiçuindo na vida partidária.
Esta conflitualidade persistente foi factor de um menor desenvolvimento. De uma governação tensa, artificialmente limitada no tempo.
Portugal é um país unido, em que o Estado coincide com a nação, sem tensões nacionais nem independentismos regionais.
Ao contrário, a diversidade em Espanha e as tensões regionais são um factor de instabilidade, que a instituição real absorve, como amortecedor político experimentado, com séculos de garantia.
Tudo apontaria para maior instabilidade lá e maior estabilidade aqui.
E que temos?
Em Espanha em trinta anos houve quatro primeiro ministros, em Portugal onze. A Inglaterra, no mesmo período, teve….quatro primeiros ministros.
Só pode haver progresso com estabilidade governativa.
Quem melhor a garante? Monarquia ou República? Deixemo-nos de demagogias ou grandes princípios filosóficos ocos, ou jacobinos, e observemos os resultados. O objectivo final da política só pode ser melhorar a vida da comunidade. Essa deve ser a busca que nos norteia.
A República parece-se com um Fiat barulhento, deitando fumo aos quatro ventos, sem garantias de nos levar até ao fim da viagem.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Cara Anabela Pinto:
Gostava de, muito prosaicamente, falar de "desempenhos" dos Chefes de Estado, eleitos no pós 25.04, que tivemos e reflectir sobre a sua acção.
Temos Presidentes da República eleitos em duplo quinquénio, tipo 2 em 1. Eleitos no primeiro e referendados no segundo. Para isso têm um primeiro mandato de maior distanciação partidária, alguma neutralidade, que lhes permita o aumento da base de apoio e o acesso ao brinde, o segundo quinquénio. Neste último, não disfarçam a sua origem político-partidária, muitas vezes contestando a política governamental, se de cor política diferente, salvaguardando o regresso à sua família política, a quem devem a nomeação e eleição, findo o quinquénio.
Sem pôr em causa pessoas, com certeza das mais capazes e melhores intencionadas, quero relevar que o defeito está no demérito do sistema.
A existência de dois poderes com a mesma legitimidade, aquela que lhe é conferida pelo sufrágio universal e directo, é fonte de conflitualidade e instabilidade política e governativa. Não me parece que a resultante da interacção política entre duas maiorias democráticas seja fonte do progresso do país. Bem pelo contrário.
Analisemos os PR eleitos que tivemos no pós 25 Abril.
António Ramalho Eanes (duplo quinquénio)
Um primeiro mandato caracterizado pela defesa da manutenção dum Conselho da Revolução, qual quisto anti democrático, que se eternizava na política portuguesa. Um 2.o mandato eleito em campanha contra a maioria governamental. Maioria essa que se “desfez” contra a oposição presidencial. Empossado novo governo, de maioria oposta ao anterior, não “descansou” enquanto não dividiu o PS, formando novo partido à sua custa. Sem ter essa intenção, pelo desejo de construir um partido, deu de bandeja a victória eleitoral ao PSD. Tudo isto, creio sinceramente, sem a menor ambição de poder pessoal.
Num caso e noutro, guerra política aberta contra os partidos que governavam, e seus principais líderes. Primeiro o PSD, depois o PS. Que ganharam os portugueses?
Mário Soares (duplo quinquénio)
Um primeiro mandato de presidente-rei, conseguindo uma enorme base de apoio para a reeleição. Conseguida esta, foi claramente, e às escâncaras, “a fonte” da oposição ao Governo, subalternizando claramente a oposição parlamentar, essa sim democráticamente necessária. Levou tão longe, e tão persistentemente, o seu afã oposicionista que o primeiro ministro, Aníbal Cavaco Silva, desistiu de governar, e abandonou a politica.
Jorge Sampaio (duplo quinquénio)
Um primeiro mandato tranquilo com um governo da sua cor política. Um segundo em que fechou os olhos ao que se passava, incapacitado politicamente de intervir contra o seu partido. Havia falta, mas o árbitro não via, mandava jogar. Face ao terramoto político-eleitoral do PS, empossou uma maioria contrária à sua. Convivendo com esta, mudou de atitude - resolveu acabar o jogo, mostrando cartão “vermelho” directo a um governo assente numa maioria parlamentar.
E, enquanto se processa este afã intervencionista dos mais diversos Presidentes da República, se calhar constitucionalmente necessária, de certeza constitucionalmente permitida, que temos… em Espanha? …ou Inglaterra? A maior das normalidades democráticas, com o rei num caso, a rainha noutro, a empossar os governos saídos de eleições livres, não intervindo na sua política, nem se esmiçuindo na vida partidária.
Esta conflitualidade persistente foi factor de um menor desenvolvimento. De uma governação tensa, artificialmente limitada no tempo.
Portugal é um país unido, em que o Estado coincide com a nação, sem tensões nacionais nem independentismos regionais.
Ao contrário, a diversidade em Espanha e as tensões regionais são um factor de instabilidade, que a instituição real absorve, como amortecedor político experimentado, com séculos de garantia.
Tudo apontaria para maior instabilidade lá e maior estabilidade aqui.
E que temos?
Em Espanha em trinta anos houve quatro primeiro ministros, em Portugal onze. A Inglaterra, no mesmo período, teve….quatro primeiros ministros.
Só pode haver progresso com estabilidade governativa.
Quem melhor a garante? Monarquia ou República? Deixemo-nos de demagogias ou grandes princípios filosóficos ocos, ou jacobinos, e observemos os resultados. O objectivo final da política só pode ser melhorar a vida da comunidade. Essa deve ser a busca que nos norteia.
A República parece-se com um Fiat barulhento, deitando fumo aos quatro ventos, sem garantias de nos levar até ao fim da viagem.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Cara Anabela Pinto:
Trocamos impressões, dizendo o que nos vai na alma, muitas vezes sem reservas, sem conhecermos quem está do outro lado. Fácilmente se geram mal entendidos.
Pela mensagem que me mandou, julgo que algo assim terá acontecido entre si e, talvez, o confrade pscr. Tentei ler em diagonal as mensagens trocadas e fiquei com essa impressão. Daí o seu desencanto com o forum. O confrade pscr não é nem provocador nem sabotador. Conheço-o.
Dentro das informações que disponho mantê-la-ei informada do que se for passando.
Sempre ao dispor.
António Taveira
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RE: debate RTP
Carao António Taveira,
Concordo com o caro confrade, excepto no que diz respeito ao Prof. Cavaco Silva, efectivamente abandonou a politica, mas agora está como representante máximo da Republica Portuguesa. Ou seja regressou.
Isto sem levar em conta, quanto custa ao Pais a acumulação de reformas e indemnizações que esses "ilustres" representantes auferem. É deveras escandaloso.
Mas se Portugal tivesse bons resultados económicos e sociais, ainda dava para fechar os olhos, mas desta forma em que eu morando relativamente perto de grandes superfícies, vejo infelizmente muitas pessoas de um aparente extracto social mais elevado, a procurar comida nos contentores do lixo, fico revoltada.
De qualquer forma, presumo que recebeu a minha mensagem por volta das 24h, na qual informei o confrade que pretendia responder para este fórum o menos possível e facultei formas alternativas de contacto.
Acontece que uma só pessoa pode ter vários nick names, e aparecem só para gerar discussões: é a cobardia de quem se esconde atrás de um computador.
Não faz parte do meu caráter, nem da minha forma de estar na vida.
Espero que me compreenda. Obviamente estarei atenta, e intervirei quando tal se aprouver. (Para defender o meu nome, o meu País e algum amigo).
Vê-se pelo rancor das pessoas, o porquê de Portugal ter um elevado no. de acidentes de viação: Falta de Amor e respeito pelos outros.
Melhores cumprimentos
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Caro Confrade,
infelizmente houve um pequeno desentendimento com o confrade pscr, tendo eu logo pedido desculpa e dito que tinha interpretado de forma errónea o que ele afirmou. Se ele não tinha aceite o pedido de desculpas, dizia e tinha respondido à minha questão.
Eu também sou rancorosa, mas se me pedem desculpa é muito difícil não perdoar, tem que ser algo muito grave. Mas digo na cara : Não perdoo.
Se fosse só esse confrade, tudo estaria bem. e acho que provavelmente até nos poderíamos ter entendido, visto que temos os mesmos ideais. E também me consigo entender com pessoas de ideais diferentes, como é o caso da Confrade Benedita, que é muito boa pessoa.
Os problemas são anteriores a isso, e depois é difícil confiar.
É que a questão da bandeira e do hino, já serviu para montanhas de insultos. Não é a Bandeira que eu gosto, mas é a que tenho e respeito-a, e não gosto que brinquem com esses dois símbolos. Quando a pergunta me foi dirigida, ainda dei o beneficio da duvida e prontifiquei-me a esclarecer como foi aprovada a actual bandeira e não quando.
Assim velhos fantasmas se levantaram...
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Caro confrade António Taveira
Eu ontem também não estava brilhante, pelo que nada tenho a desculpar da sua mensagem.
1-Eu sou, efectivamente, contra o uso da violência, e, mais ainda, contra o assassínio como meio de se atingirem os fins que se desejam.
Quando digo que o regime monárquico constitucional estava podre, refiro-me ao rotativismo, ao clientelismo, a todos esses ismos que se viviam então e contra os quais D. Carlos se insurgiu. Creio que essa politiquice ambiciosa foi a origem de todo o mal posterior. O Partido Republicano era uma minoria, representada no parlamento, nada poderia ter feito se o clima político não lhe fosse propício. Mesmo usando propaganda, por vezes pouco limpa e muito demagógica, não teria conseguido o que conseguiu que se houvesse coesão, estabilidade e honestidade nos outros partidos.
O povo era ignorante, como ainda hoje é, e deixa-se ir atrás da festa. Note que a viagem do Príncipe Real´a Angola ( defendida pela Rainha D. Amélia) foi um êxito! Logo a seguir vem o regicídio e o mesmo povo que aplaudiu D. Luís Filipe foi homenagear a campa do Costa e do Buíça. Pouco antes da implantação da República, D. Manuel II fizera uma viagem triunfal ao norte do país, aplaudidíssimo por todo o povo. O mesmo povo que veio aplaudir a República logo a seguir. No nosso tempo passou-se o mesmo, Marcello Caetano foi entusiásticamente aplaudido numa digressão ao Porto, poucos dias depois deu-se o 25 de Abril e no 1º de Maio foi ver multidões desse mesmo povo vitoriar a queda de Marcello.
Considero D. Manuel II um rei infeliz. Poderia ter sido um grande rei como foi um grande homem e um grande patriota. Mas não teve quem o defendesse, como não teve quem o compreendesse, mesmo no exílio.
A minha revolta contra os políticos de ontem, é a mesma que sinto contra os de hoje. E as razões são as mesmas: ambição, clientelismo, corrupção, tudo menos patriotismo.
2- No que se refere aos PR tem razão, são uns no primeiro mandato e outros no segundo. E são homens vindos dos partidos.
A República parece um Fiat Uno com 20 anos a deitar fumo por todos os lados, mas conseguiria a Monarquia sanear este estado de coisas ?
Se tivessemos Rei não continuaria o rotativismo entre PSD/PS, com a respectiva clientela e inerente corrupção a desmantelar o país? Pobre rei que herdasse este estado de coisas, pobre D. Manuel II que o herdou.
Cpts
Maria Benedita
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RE: debate RTP
Caro confrade pscr,
Não gosto de falar nas costas de ninguém, assim envio cópia de mensagem cujo destinatário foi o Confrade António Taveira. Se me excedi peço desculpa, mas também se não tinha aceite o meu anterior pedido, aquando da duvida se era ou não monárquico, era simples ter dito: Não perdoo, em vez de guardar o rancor dentro de si.
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Caro Confrade,
infelizmente houve um pequeno desentendimento com o confrade pscr, tendo eu logo pedido desculpa e dito que tinha interpretado de forma errónea o que ele afirmou. Se ele não tinha aceite o pedido de desculpas, dizia e tinha respondido à minha questão.
Eu também sou rancorosa, mas se me pedem desculpa é muito difícil não perdoar, tem que ser algo muito grave. Mas digo na cara : Não perdoo.
Se fosse só esse confrade, tudo estaria bem. e acho que provavelmente até nos poderíamos ter entendido, visto que temos os mesmos ideais. E também me consigo entender com pessoas de ideais diferentes, como é o caso da Confrade Benedita, que é muito boa pessoa.
Os problemas são anteriores a isso, e depois é difícil confiar.
É que a questão da bandeira e do hino, já serviu para montanhas de insultos. Não é a Bandeira que eu gosto, mas é a que tenho e respeito-a, e não gosto que brinquem com esses dois símbolos. Quando a pergunta me foi dirigida, ainda dei o beneficio da duvida e prontifiquei-me a esclarecer como foi aprovada a actual bandeira e não quando.
Assim velhos fantasmas se levantaram...
Atenciosamente
Anabela Pinto
===========================================================
Espero que tenha desfeito qualquer equivoco.
Anabela Pinto
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RE: debate RTP
Caríssima Maria Benedita de Vasconcelos,
Por mais que gostasse que Portugal tornasse a ser Reino, a matéria prima, ié, as pessoas que habitam este país, teria sempre o mesmo defeito a mesquinhez contra os que são melhores!
Atenção que não digo os mais ricos e poderosos, mas sim melhores!
Desde Viriato, que foi atraiçoado, até aos dois partidos responsáveis pelo rotativismo do final da monarquia, bem como da aristocracia da época, os tais "imóveis" de ideias que não ajudaram o Rei(no)....
Assino pois por baixo e muito vincadamente as suas palavras...
Cpts,
Augusto
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RE: debate RTP
Caro Augusto
Ainda bem que assina, sinto-me um pouco mais compreendida !
A minha vida profissional , parte dela, faz-me lidar, no dia a dia, com doentes profissionais, acidentados do trabalho, gente que apenas sobrevive neste país e que é vítima de um sistema que os não protege nem com eles se preocupa. Preocupa-se com números e com poupanças á custa daqueles mesmo que para ele contribuem. Quem se senta no governo, preocupa-se em prometer sem cumprir, os partidos preocupam-se com o poder, os políticos em encher os bolsos, e eu olho para tudo isto e desanimo. Será que com esta massa humana importa o regime?
Seja qual fôr o regime em que estivermos, ou a mentalidade das gentes muda ou tudo ficará na mesma.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: debate RTP
Caro Pedro Corte Real:
Tendo recebido a sua mensagem, não sei se por engano, comento-a com todo o gosto
Em que é que isso o admira?
Houve una minuciosa programação do partido republicano e das células carbonárias para acabar com a monarquia.
O regime, excessivamente tolerante, não se soube defender do terrorismo.
Já noutra resposta a outro confrade, me interroguei sobre o que aconteceria à monarquia espanhola, se o rei e o príncipe Filipe fossem mortos pela ETA? E os restantes membros da família real, feridos? Com certeza eles serão os alvos máximos da organização terrorista. Aguentaria a instituição Real? Duvido.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
desde já apresento os meus cumprimentos. Posso perguntar de onde me conhece, eu também o conheço a si?
Saudações monarquicas
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RE: debate RTP
Caro Pedro Corte Real:
Este é um site onde intervimos com alguma distância do nosso quotidiano.
Daí que não responda directamente à sua pergunta.
Estou certo que nos conhecemos.
Da próxima vez que nos virmos, reconhecer-me-á.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Alguem me disse ter corrido à altura do falecimento de D. Manuel a hipótese do rei não ter morrido de causas naturais. Voltei a pensar nisso, quando aqui no fórum li que o unico exemplar do processo do Regicidio fora roubado de sua casa pouco tempo antes.
Algum dos confrades tem alguma opinião ou elemento que permita associar esses dois factos?
Mário Marques
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RE: debate RTP
Caro confrade Mário Marques
D. Manuel tinha, nessa manhã, sido visto pelo seu médico pois não se sentia bem. Antes disso jogara ténis e...parecia de boa saúde. Dizem que o caso de D. Manuel II foi um edema da glote e que acontece...mas nunca fiquei tranquila com essa resposta. Nada sei sobre o assunto que possa levantar suspeitas, mas sempre achei súbito e estranho demais. De qualquer modo o Rei tinha sido visto pelo médico nessa manhã. Efectivamente a sua casa tinha sido assaltada e creio que a cópia do processo roubada, mas isso não seria nunca um móbil, o caso estava encerrado em Portugal .
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: debate RTP
Caro Mário Marques:
Um conhecido elemento da carbonária de Lisboa, cujo nome se desconhece, pois só é referido por aqueles atributos: conhecido, da Carbonária e de Lisboa, foi detido no jardim da residência de D. Manuel II pela polícia londrina, poucas semanas antes da morte do nosso último Rei. As autoridades inglesas expulsaram do país o terrorista. Foi até agora impossível a sua identificação.
É crível que esse assalto possa estar associado ao desaparecimento da cópia do processo judicial em posse do Rei.
Também poderá tratar-se de alguém que quisesse "completar" o trabalho de 1 de Fevereiro de 1908. Afinal D. Manuel saiu da "caçada", termo por ele próprio usado para descrever os acontecimentos, com ferimentos ligeiros.
De qualquer maneira não foi o único exemplar do processo. O original, concluído, teria dado lugar a julgamento marcado para a última semana de.... Outubro de 1910. Foi entregue em mão pelo juiz de instrucção Almeida Azevedo ao novo ministro da justiça... nem mais nem menos do que Afonso Costa (veja-se em que termos D. Manuel se refere a ele no seu diário "mais que íntimo"). Que Ministro da Justiça foi este, que regime foi aquele... que fez desaparecer um processo daquela magnitude. Se calhar é mais um dos "tesouros" guardados no GOL.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: debate RTP
Caro António Taveira,
e as outras cópias para onde foram? Salazar não teve acesso a nenhuma? É que já li que sim e já li que não.
Cumprimentos
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RE: debate RTP
Caro António Taveira
Se realmente o ultimo exemplar do processo do regicidio foi roubado por alguem relacionado com a Maçonaria muito provavelmente já foi reduzido a cinzas. Fossem quem fossem os assassinos e seus mandantes tudo passou para os misterios da História.
O que é também um pouco misteriosa é a morte de D. Manuel com um "edema da glote" sozinho em casa.
Mário Marques
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RE: debate RTP
O Dom Manuel não escreveu nada no exilio sobre o regicidio e os seus mandantes após ter lido o processo? A D. Amélia terá lido o processo? Não deixou nada escrito também?
Cumprimentos
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RE: debate RTP
Caro Pedro Corte Real:
Confesso-lhe que não sei.
Os crimes não prescrevem em termos políticos como já tive a oportunidade de referir.
Acredito que mais investigação sobre o tema, trará mais informação à luz do dia.
Cumprimentos.
António Taveira
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