familia
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minha tetra avó se chamava carolina leopoldina barros, o sobre nome leopoldina barros é de alguma familia aristrocrata da época do imperio? pois vem se passando a varias gerações q os leopoldina barros eram familia poderosa de grande latifundiarios do imperio, pois minha tetra avónasceu por volta de 1820, e era casada com manoel josé d'avila.seria famila portuguesa?
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Dúvidas
Caro participante,
Começando do fim, em 1820 era de certeza 'família portuguesa': o Brasil ainda era uma colónia portuguesa, logo, todos os que lá viviam eram portugueses;
Se era uma família com origem em Portugal? É altamente provável, a julgar pelos apelidos. Mas não absolutamente garantido em exclusivo. Pelos 'brasis' andaram franceses, holandeses, um punhado de espanhós, africanos, meia dúzia de indianos, tupis, tapuias ... e dependendo de há quantos séculos a família já estava radicada lá onde vivia, poderiam ter contribuído todos esses códigos genéticos [da mesma forma aliás que com os portugueses da metrópole, por onde também passaram várias etnias ... E os franceses, holandeses, alemães, tchecos, etc.].
Barros é um apelido inquestionavelmente português, mas como a maior parte dos apelidos, 'multi-original'. Há várias famílias Barros sem nenhuma relação entre elas. Uma delas é famosa por ter dado um dos cronistas mais importante da época da hegemonia portuguesa: João de Barros.
'Leopoldina' é um nome, que pode ter passado a apelido patronímico (nesse caso no feminino, como 'da Bernarda'). A conjunção dos dois pode ser singular.
Mas se não parece haver nenhum estudo feito sobre o assunto, é Você que vai estabelecer de onde vêm, como apareceu a conjunção e mais histórias que conseguir levantar. Normalmente é assim. Dá uma trabalheira, chegamos à conclusão de que ninguém sabe nada, e cabe a nós o trabalho. Mas também a satisfação de sermos os primeiros a chegar a saber o que ninguém até aí tinha chegado. O que quer que isso valha.
Boas pesquisas. VFerreira
P.S.: com um título desses para o seu tópico ('Família'...) também não vai a lado nenhum. Porque não escreveu 'Leopoldina de Barros-Brasil' ou o nome da terra a que estejam mais associados?
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RE: Dúvidas
SALEN,
Você tem toda razão na sua recomendação.
É impresionante a quantidade de tópicos não intitulados com o q se busca.
Seria timidez?
FREDERICO GRINBERG JR em 3/12/2007 do Rio de Janeiro-RJ.
Pesquisando:MONTENEGRO(RJ/SP/MG/ES),
BETTINI (RJ/SP/MG/ES; CastelnovoBariano-IT, Quingentole-IT)
e TEIXEIRA VILLELA (Rio de Janeiro-RJ, Campinas-SP e Porto Ferreira-SP)
e LAURIA (BR/ITALIA).
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RE: Dúvidas
Carneiro da Silva
Antigo e poderoso grupo familiar, de origem portuguesa, de abastados senhores de engenhos, fazendas e Morgado, no Rio de Janeiro. Membros da chamada «aristocracia rural fluminense». Teve princípio em João Martins Salgado [c.1668, S. Salvador de Meixomil, Portugal- 1708, Pena Maior]. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Catharina Carneiro [c.1670 - 1725, Pena Maior]. Estes Carneiros da Silva, do Porto, são aparentados da família Carneiro Leão (v.s.), que se espalhou por todo o Brasil. Brasil: Infelizmente, ainda não se pode vincular genealogicamente os Carneiro da Silva, do Porto (acima), com os do Rio de Janeiro, também originários do Porto, que tiveram princípio em no cap. João Carneiro da Silva [c.1698, Sé, Porto - ?], antigo morgado de Santo Antônio do Capivari e Quissamã e Contratador de Diamantes da Coroa Portuguesa no Tijuco. Filho de outro João Carneiro da Silva, proprietário e Vereador em S. Veríssimo, no Porto, e de Maria do Ó [ou Theodora Ribeiro]. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1723, no Rio, com Isabel Maria Nascentes [1707, RJ - 1763, RJ], filha de Manuel Nascentes Pinto, patriarca desta família Nascentes Pinto (v.s.), do Rio de Janeiro. Entre os descendentes destes patriarcas, registram-se: I - o neto, João Carneiro da Silva [1781- ?], Sr. do Morgado de Capivari. Agraciado com o título [15.04.1847] de 1.º barão de Ururaí; II - o neto, irmão do anterior, cel. José Carneiro da Silva [21.05.1788, Mato de Pipa, Quissamã, RJ - 03.05.1864, Quissamã, RJ], deputado provincial. Proprietário. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Araruama - Decreto de 05.05.1844, Carta Imperial de 09.05.1844 - Registrado no Livro 8.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 155, e visconde com honras de grandeza de Araruama, por Decreto de 15.04.1847, Carta Imperial de 15.05.1847 - Registrado no Livro 9.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 72. Foi jornalista ativo, tendo colaborado na «Aurora Fluminense». Prestou notáveis serviços à Província do Rio de Janeiro, construindo estradas com seus próprios recursos para doar à província (Anuário Genealógico Latino, IV, 131). Deixou geração do seu cas. com Francisca Antônia Ribeiro de Castro, viscondessa de Araruama, da importante família Ribeiro de Castro (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro; III - o bisneto, filho do anterior, Coronel Bento Carneiro da Silva [19.09.1826, Quissamã, RJ - 24.06.1892, ídem], que foi agraciado, sucessivamente, com o título de barão de Araruama - Decreto de 30.11.1866. Carta Imperial de 26.12.1866 - Registrado no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 245, com o título de barão com as honras de grandeza de Araruama [28.03.1877], com o título de visconde com as honras de grandeza de Araruama [19.09.1877] e, finalmente, como o de conde de Araruama [24.03.1888]. Deixou geração do seu cas. com Raquel Francisca de Castro Neto, condessa de Araruama, da família Neto dos Reis (v.s.); IV - o bisneto, irmão do anterior, o fazendeiro Manuel Carneiro da Silva [19.04.1833, Quissamã, Macaé, RJ - 18.09.1917, Fazenda da Machadinha], proprietário da Fazenda da Machadinha - “A Fazenda da Machadinha foi primitivamente conhecida pelo nome de Campos das Delícias. O seu primeiro dono, Capitão Manuel Caneiro da Silva, ao mudar-se de Capivarí para Mato de Pipa, iniciou ali o plantio de cana-de-açúcar. Pela morte do Capitão Manuel Carneiro da Silva, a fazenda passou para o seu filho, João Carneiro da Silva, mais tarde primeiro Barão de Ururaí. Esse titular fez construir a antiga casa de fazenda com o respectivo engenho de açucar ao lado, como usual, e levantar a capela concluída e 1833 e ainda existente.” (Carneiro De Almeida Pereira, Rubem - “Velhos Solares de Quissamã”, in MAN - in Mensário do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 13 (2): 39-56, fev. 1982 - p.45). Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Ururaí, e depois, por Decreto de 21/03/1888, com o de visconde de Ururaí. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem da Rosa. Membro fundador do Instituto Fluminense de Agricultura. Um dos fundadores da Cia. Engenho Central de Quissamã, da qual foi presidente durante 26 anos. “A empresa proprietária, a Companhia Engenho Central de Quissamã, fora organizada dois anos antes, em 1875, tendo aprovados os seus estatutos pelo decreto n.º 6.033, de 6 de novembro, assinado por D. Pedro II e referendado pelo Conselheiro Tomás José Coelho de Almeida, Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (campista de nascimento e aparentado das grandes famílias daquela região - grifo nosso). Seus idealizadores e principais acionistas, os irmãos Carneiro da Silva, foram os titulares conde de Araruama, Visconde de Quissamã, Visconde de Ururaí e Barão de Monte Cedro e também seu cunhado o Barão de Vila Franca, todos progressistas e inovadores fazendeiros da região.” (Nota do Serviço de Pesquisa Histórica do Arquivo Nacional, publicada no MAN - Mensário do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 7 (9): 1-40, set. 1976. p.26). Casado, por volta de 1853, com Ana Francisca do Loreto Viana de Lima e Silva [24.06.1836, Rio, RJ - 22.09.1887, idem], baronesa de Ururaí, filha dos duques de Caxias, da importante família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro; V - o bisneto, José Caetano Carneiro da Silva [17.08.1836, Quissamã, RJ - 11.08.1925], irmão dos dois últimos. Foi agraciado com o título [25.03.1888] de visconde de Quissamã. Casado com Ana Francisca de Castro [- 24.12.1896], viscondessa de Quissamã; VI - o bisneto, irmão dos três últimos, João José Carneiro da Silva [16.10.1839, Macaé, RJ - 02.08.1882], agraciado com o título [17.12.1881] de barão de Monte Cedro. Foi casado duas vezes: a primeira, com Ana Francisca de Castro [1847 - 06.03.1865], falecida antes da concessão do título ao marido. Filha de Julião Ribeiro de Castro, membro da importante família Ribeiro de Castro (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, e a segunda, com Francisca Antônia de Castro [- 05.02.1921, Petrópolis, RJ], baronesa de Monte Cedro; VII - a bisneta, Francisca de Velasco «Carneiro da Silva», que foi casada com o barão de Vila Franca, da importante família Silveira da Mota (v.s.); VIII - a terceira neta, Mariana do Loreto de Lima Carneiro da Silva [24.09.1862, em Quissamã, RJ - 07.06.1936, Rio, RJ], filha dos Viscondes de Ururaí. A 22.09.1887 obteve licença para se casar (Ordens Régias - Armário 4º, doc.35, fl.34 - Arquivo Nacional), o que ocorreu a 14 de Novembro de 1887, em Quissamã, Estado do Rio de Janeiro, com seu primo, Francisco Nicolau de Lima Nogueira da Gama [28.11.1862, Rio, TJ - 18.11. 1896, Rio, RJ], Moço Fidalgo da Casa Imperial. Comendador. Major. Em 1891, estava à frente da “Nogueira da Gama & Cia”, firma de Importação e Exportação, Comissões e Consignações, estabelecida na rua dos Ourives, n.º 49, sobrado e fundos (atual rua Miguel Couto). Tinha por sócio Guilherme Mendes dos Reis; IX - Luiz Renato Carneiro da Silva Caldas [15.07.1929, Quissamã, RJ -], médico, diplomado pela Faculdade Nacional de Medicona, RJ [1954]. Médico do Hospital dos Servidores do Estado, serviço de radioterapia. Estagiário no Instituto Radium da Universidade de Paris, França [1956]. Chefe do Laboratório de Radiobiologia do Instituto de Biofísica da então Universidade do Brasil, RJ [1957]. Chefe da Clínica de Serviço de Radioterapia do Hospital dos Servidores do Estado. Secretário do Comitê Científico das Nações Unidas para estudo do efeito das radiações atômicas [1960]. Com geração do seu cas. com Lúcia Soares Ribeiro. Nobreza Titular: I - João Carneiro da Silva, 1.º barão de Ururaí - citado acima; II - José Carneiro da Silva, visconde com honras de grandeza de Araruama - citado acima; III - Coronel Bento Carneiro da Silva, conde de Araruama - citado acima; IV - Manuel Carneiro da Silva, Visconde de Ururaí - citado cima; V - José Caetano Carneiro da Silva, visconde de Quissamã - citado acima; VI - João José Carneiro da Silva, barão de Monte Cedro - citado acima.
Carneiro da Silva Braga
Importante família de origem portuguesa, de passagem pelo Brasil, à qual pertence José Carneiro da Silva Braga, natural do lugar do Porto, comarca de Barcelos, Portugal. Comendador da Ordem de Cristo. Tenente-Coronel agregado ao regimento de artilharia de milícias na província de São Paulo. Em 1832, já se encontrava residindo na cidade do Porto. Estabelecido como negociante de grosso trato. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Filho de José Carneiro da Silva Braga e de Ana Maria Pereira Machado. Heráldica: José Carneiro da Silva Braga, citado acima. Brasão de Armas, datado de 23.06.1832. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl. 262v: um escudo partido em pala: na primeira pala, as armas da família Carneiro (v.s.); e na segunda pala, as armas da família Silva (v.s.) (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 374).
Pereira de Carvalho
Família de abastados proprietários rurais, em Minas Gerais, que teve princípio em João Pereira de Carvalho [1698, Braga - ?], que deixou numerosa descendência - de seus 9 filhos - do seu cas., c.1738, com Ana Maria do Nascimento [- 1808, São João del Rei], filha do abastado latifundiário Diogo Garcia, de quem descende grande parte das importantes famílias mineiras. Deste casal registra-se, entre outros, seu bisneto, o Coronel João Evangelista de Carvalho Andrade [ -1887], que foi agraciado com o título [Dec. 04.07.1858] de barão de Campo Formoso. Parece também pertencer a este grupo familiar, Manuel Pereira de Carvalho, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1817, com Antônia Maria, natural de Minas Gerais. Foram pais do General Luiz José Pereira de Carvalho [19.08.1821, Niterói, RJ - 13.08.1891, Rio, RJ], Brigadeiro e Marechal de Campo. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz. Agraciado com o título [Dec. 30.07.1889] de barão com as honras de grandeza de São Sepe. Deixou geração do seu cas., a 04.02.1863, em Porto Alegre, com Teresa Camila de Lima e Silva [07.07.1844, Porto Alegre, RS -], baronesa com honras de grandeza de São Sepe, neta do Marechal de Campo José Joaquim de Lima e Silva, patriarca desta família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro. Há, em Pernambuco, uma importante família, do séc. XVIII, com este sobrenome procedente do Morgado dos Carvalhos, do Porto. Há no Rio de Janeiro, um ramo Pereira de Carvalho, procedente de José Lopes Pereira de Carvalho Sobrinho [c.1865 -], que deixou geração do seu cas. com Maria Augusta de Campos Pio [12.01.1869 -], neta do engenheiro Antônio Rodrigues Pio, patriarca desta família Campos Pio (v.s.), do Rio de Janeiro. Nobreza Titular: I - Coronel João Evangelista de Carvalho Andrade [-1887], barão de Campo Formoso - citado acima; II - General Luiz José Pereira de Carvalho [1821-1891], barão com as honras de grandeza de São Sepe - citado acima.
Espero que seja o que procuras. Foi copiado do Dicionário das Familias Brasileiras.
Um fraterno abraço.
Danilo Moreira de Menezes
Meu tetra avô se chamava josé carneiro da silva,veio morar no patrimônio do rio pardo hoje cidade de muniz freire ES no ano de 1857,provavelmente ele tenha nascido por volta de 1820, seria ele descendente desses carneiro da silva acima
mensionado, ele era casado com marcolina maria de jesus..sei que seu nome era jose carneiro da silva pq no batistelo do meu bisa avô tem o nome de seus avós e no livro histórico da cidade tem seu nome como sendo um de seus primeiros moradores...
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RE: Dúvidas
Carneiro da Silva
Antigo e poderoso grupo familiar, de origem portuguesa, de abastados senhores de engenhos, fazendas e Morgado, no Rio de Janeiro. Membros da chamada «aristocracia rural fluminense». Teve princípio em João Martins Salgado [c.1668, S. Salvador de Meixomil, Portugal- 1708, Pena Maior]. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Catharina Carneiro [c.1670 - 1725, Pena Maior]. Estes Carneiros da Silva, do Porto, são aparentados da família Carneiro Leão (v.s.), que se espalhou por todo o Brasil. Brasil: Infelizmente, ainda não se pode vincular genealogicamente os Carneiro da Silva, do Porto (acima), com os do Rio de Janeiro, também originários do Porto, que tiveram princípio em no cap. João Carneiro da Silva [c.1698, Sé, Porto - ?], antigo morgado de Santo Antônio do Capivari e Quissamã e Contratador de Diamantes da Coroa Portuguesa no Tijuco. Filho de outro João Carneiro da Silva, proprietário e Vereador em S. Veríssimo, no Porto, e de Maria do Ó [ou Theodora Ribeiro]. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1723, no Rio, com Isabel Maria Nascentes [1707, RJ - 1763, RJ], filha de Manuel Nascentes Pinto, patriarca desta família Nascentes Pinto (v.s.), do Rio de Janeiro. Entre os descendentes destes patriarcas, registram-se: I - o neto, João Carneiro da Silva [1781- ?], Sr. do Morgado de Capivari. Agraciado com o título [15.04.1847] de 1.º barão de Ururaí; II - o neto, irmão do anterior, cel. José Carneiro da Silva [21.05.1788, Mato de Pipa, Quissamã, RJ - 03.05.1864, Quissamã, RJ], deputado provincial. Proprietário. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Araruama - Decreto de 05.05.1844, Carta Imperial de 09.05.1844 - Registrado no Livro 8.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 155, e visconde com honras de grandeza de Araruama, por Decreto de 15.04.1847, Carta Imperial de 15.05.1847 - Registrado no Livro 9.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 72. Foi jornalista ativo, tendo colaborado na «Aurora Fluminense». Prestou notáveis serviços à Província do Rio de Janeiro, construindo estradas com seus próprios recursos para doar à província (Anuário Genealógico Latino, IV, 131). Deixou geração do seu cas. com Francisca Antônia Ribeiro de Castro, viscondessa de Araruama, da importante família Ribeiro de Castro (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro; III - o bisneto, filho do anterior, Coronel Bento Carneiro da Silva [19.09.1826, Quissamã, RJ - 24.06.1892, ídem], que foi agraciado, sucessivamente, com o título de barão de Araruama - Decreto de 30.11.1866. Carta Imperial de 26.12.1866 - Registrado no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 245, com o título de barão com as honras de grandeza de Araruama [28.03.1877], com o título de visconde com as honras de grandeza de Araruama [19.09.1877] e, finalmente, como o de conde de Araruama [24.03.1888]. Deixou geração do seu cas. com Raquel Francisca de Castro Neto, condessa de Araruama, da família Neto dos Reis (v.s.); IV - o bisneto, irmão do anterior, o fazendeiro Manuel Carneiro da Silva [19.04.1833, Quissamã, Macaé, RJ - 18.09.1917, Fazenda da Machadinha], proprietário da Fazenda da Machadinha - “A Fazenda da Machadinha foi primitivamente conhecida pelo nome de Campos das Delícias. O seu primeiro dono, Capitão Manuel Caneiro da Silva, ao mudar-se de Capivarí para Mato de Pipa, iniciou ali o plantio de cana-de-açúcar. Pela morte do Capitão Manuel Carneiro da Silva, a fazenda passou para o seu filho, João Carneiro da Silva, mais tarde primeiro Barão de Ururaí. Esse titular fez construir a antiga casa de fazenda com o respectivo engenho de açucar ao lado, como usual, e levantar a capela concluída e 1833 e ainda existente.” (Carneiro De Almeida Pereira, Rubem - “Velhos Solares de Quissamã”, in MAN - in Mensário do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 13 (2): 39-56, fev. 1982 - p.45). Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Ururaí, e depois, por Decreto de 21/03/1888, com o de visconde de Ururaí. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem da Rosa. Membro fundador do Instituto Fluminense de Agricultura. Um dos fundadores da Cia. Engenho Central de Quissamã, da qual foi presidente durante 26 anos. “A empresa proprietária, a Companhia Engenho Central de Quissamã, fora organizada dois anos antes, em 1875, tendo aprovados os seus estatutos pelo decreto n.º 6.033, de 6 de novembro, assinado por D. Pedro II e referendado pelo Conselheiro Tomás José Coelho de Almeida, Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (campista de nascimento e aparentado das grandes famílias daquela região - grifo nosso). Seus idealizadores e principais acionistas, os irmãos Carneiro da Silva, foram os titulares conde de Araruama, Visconde de Quissamã, Visconde de Ururaí e Barão de Monte Cedro e também seu cunhado o Barão de Vila Franca, todos progressistas e inovadores fazendeiros da região.” (Nota do Serviço de Pesquisa Histórica do Arquivo Nacional, publicada no MAN - Mensário do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 7 (9): 1-40, set. 1976. p.26). Casado, por volta de 1853, com Ana Francisca do Loreto Viana de Lima e Silva [24.06.1836, Rio, RJ - 22.09.1887, idem], baronesa de Ururaí, filha dos duques de Caxias, da importante família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro; V - o bisneto, José Caetano Carneiro da Silva [17.08.1836, Quissamã, RJ - 11.08.1925], irmão dos dois últimos. Foi agraciado com o título [25.03.1888] de visconde de Quissamã. Casado com Ana Francisca de Castro [- 24.12.1896], viscondessa de Quissamã; VI - o bisneto, irmão dos três últimos, João José Carneiro da Silva [16.10.1839, Macaé, RJ - 02.08.1882], agraciado com o título [17.12.1881] de barão de Monte Cedro. Foi casado duas vezes: a primeira, com Ana Francisca de Castro [1847 - 06.03.1865], falecida antes da concessão do título ao marido. Filha de Julião Ribeiro de Castro, membro da importante família Ribeiro de Castro (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, e a segunda, com Francisca Antônia de Castro [- 05.02.1921, Petrópolis, RJ], baronesa de Monte Cedro; VII - a bisneta, Francisca de Velasco «Carneiro da Silva», que foi casada com o barão de Vila Franca, da importante família Silveira da Mota (v.s.); VIII - a terceira neta, Mariana do Loreto de Lima Carneiro da Silva [24.09.1862, em Quissamã, RJ - 07.06.1936, Rio, RJ], filha dos Viscondes de Ururaí. A 22.09.1887 obteve licença para se casar (Ordens Régias - Armário 4º, doc.35, fl.34 - Arquivo Nacional), o que ocorreu a 14 de Novembro de 1887, em Quissamã, Estado do Rio de Janeiro, com seu primo, Francisco Nicolau de Lima Nogueira da Gama [28.11.1862, Rio, TJ - 18.11. 1896, Rio, RJ], Moço Fidalgo da Casa Imperial. Comendador. Major. Em 1891, estava à frente da “Nogueira da Gama & Cia”, firma de Importação e Exportação, Comissões e Consignações, estabelecida na rua dos Ourives, n.º 49, sobrado e fundos (atual rua Miguel Couto). Tinha por sócio Guilherme Mendes dos Reis; IX - Luiz Renato Carneiro da Silva Caldas [15.07.1929, Quissamã, RJ -], médico, diplomado pela Faculdade Nacional de Medicona, RJ [1954]. Médico do Hospital dos Servidores do Estado, serviço de radioterapia. Estagiário no Instituto Radium da Universidade de Paris, França [1956]. Chefe do Laboratório de Radiobiologia do Instituto de Biofísica da então Universidade do Brasil, RJ [1957]. Chefe da Clínica de Serviço de Radioterapia do Hospital dos Servidores do Estado. Secretário do Comitê Científico das Nações Unidas para estudo do efeito das radiações atômicas [1960]. Com geração do seu cas. com Lúcia Soares Ribeiro. Nobreza Titular: I - João Carneiro da Silva, 1.º barão de Ururaí - citado acima; II - José Carneiro da Silva, visconde com honras de grandeza de Araruama - citado acima; III - Coronel Bento Carneiro da Silva, conde de Araruama - citado acima; IV - Manuel Carneiro da Silva, Visconde de Ururaí - citado cima; V - José Caetano Carneiro da Silva, visconde de Quissamã - citado acima; VI - João José Carneiro da Silva, barão de Monte Cedro - citado acima.
Carneiro da Silva Braga
Importante família de origem portuguesa, de passagem pelo Brasil, à qual pertence José Carneiro da Silva Braga, natural do lugar do Porto, comarca de Barcelos, Portugal. Comendador da Ordem de Cristo. Tenente-Coronel agregado ao regimento de artilharia de milícias na província de São Paulo. Em 1832, já se encontrava residindo na cidade do Porto. Estabelecido como negociante de grosso trato. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Filho de José Carneiro da Silva Braga e de Ana Maria Pereira Machado. Heráldica: José Carneiro da Silva Braga, citado acima. Brasão de Armas, datado de 23.06.1832. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl. 262v: um escudo partido em pala: na primeira pala, as armas da família Carneiro (v.s.); e na segunda pala, as armas da família Silva (v.s.) (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 374).
Pereira de Carvalho
Família de abastados proprietários rurais, em Minas Gerais, que teve princípio em João Pereira de Carvalho [1698, Braga - ?], que deixou numerosa descendência - de seus 9 filhos - do seu cas., c.1738, com Ana Maria do Nascimento [- 1808, São João del Rei], filha do abastado latifundiário Diogo Garcia, de quem descende grande parte das importantes famílias mineiras. Deste casal registra-se, entre outros, seu bisneto, o Coronel João Evangelista de Carvalho Andrade [ -1887], que foi agraciado com o título [Dec. 04.07.1858] de barão de Campo Formoso. Parece também pertencer a este grupo familiar, Manuel Pereira de Carvalho, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1817, com Antônia Maria, natural de Minas Gerais. Foram pais do General Luiz José Pereira de Carvalho [19.08.1821, Niterói, RJ - 13.08.1891, Rio, RJ], Brigadeiro e Marechal de Campo. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz. Agraciado com o título [Dec. 30.07.1889] de barão com as honras de grandeza de São Sepe. Deixou geração do seu cas., a 04.02.1863, em Porto Alegre, com Teresa Camila de Lima e Silva [07.07.1844, Porto Alegre, RS -], baronesa com honras de grandeza de São Sepe, neta do Marechal de Campo José Joaquim de Lima e Silva, patriarca desta família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro. Há, em Pernambuco, uma importante família, do séc. XVIII, com este sobrenome procedente do Morgado dos Carvalhos, do Porto. Há no Rio de Janeiro, um ramo Pereira de Carvalho, procedente de José Lopes Pereira de Carvalho Sobrinho [c.1865 -], que deixou geração do seu cas. com Maria Augusta de Campos Pio [12.01.1869 -], neta do engenheiro Antônio Rodrigues Pio, patriarca desta família Campos Pio (v.s.), do Rio de Janeiro. Nobreza Titular: I - Coronel João Evangelista de Carvalho Andrade [-1887], barão de Campo Formoso - citado acima; II - General Luiz José Pereira de Carvalho [1821-1891], barão com as honras de grandeza de São Sepe - citado acima.
Espero que seja o que procuras. Foi copiado do Dicionário das Familias Brasileiras.
Um fraterno abraço.
Danilo Moreira de Menezes
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Meu tetra avô se chamava josé carneiro da silva,veio morar no patrimônio do rio pardo hoje cidade de muniz freire ES no ano de 1857,provavelmente ele tenha nascido por volta de 1820, seria ele descendente desses carneiro da silva acima
mensionado, ele era casado com marcolina maria de jesus..sei que seu nome era jose carneiro da silva pq no batistelo do meu bisa avô tem o nome de seus avós e no livro histórico da cidade tem seu nome como sendo um de seus primeiros moradores...
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RE: Dúvidas
E ...?
Onde quer chegar?
Qual é a pergunta que faz, para além da exposição extensa que já fez (e que dificilmente alguém lerá na íntegra ...)?
Vá directo ao ponto, sumarize. Assim pode ser que a sua intervenção fique mais clara.
C.
VF
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RE: Dúvidas
Luiz Renato Carneiro da Silva Caldas [15.07.1929, Quissamã, RJ - que se encontra no presente documento é meu avô, já faleceu e foi também reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, entre 1977 e 1981.
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RE: Dúvidas
Gostaria de obter mais informações sobre os antepassados da família Carneiro da Silva, em Portugal, particularmente de João Carneiro da Silva e Theodora Ribeiro, que poderão ser meus antepassados.
Muito obrigada
Maria Ribeiro.
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