A Outra Banda -jpg
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A Outra Banda -jpg
Caros Confrades,
Temo que me torne chato por estar a insistir com o tema das genealogias da “Outra Banda”, uma região tão vil e malfadada, que pouca gente se interessou sequer em estudar as suas famílias e a sua importância histórica.
Penso que Colombo ou Colon não nasceu na Outra Banda, e talvez por isso estudar a genealogia destas famílias não interesse, mesmo os descendentes de famílias da margem sul, não assumem grande orgulho actualmente nesse facto lamentavelmente, é o preconceito, excepto em alguns casos geográficos, como Azeitão, Palmela, Setúbal e Alcochete, mas mesmo estas estão muito pouco estudadas, e normalmente estudam um ramo familiar e pouco mais.
Afonso de Albuquerque, O Afonso de Albuquerque tinha um Morgado em Alhos Vedros e em Azeitão, a sua ascendência varonil detinha o Senhorio da Vila de Alhos Vedros há gerações. Os Mendonças Furtado (Alhos Vedros e Lavradio), Matos de Cáceres, Matos Cabral, Pereiras Galvão, Carcome e Figueiroa, Figueira, Milheiro, Pizarro,Palmeiro, Correia Pato, Correia de Lacerda, Coelho de Melo, Gama e Meira, todos destas Vilas da outra banda,vários ramos de Sousas, os de Gaspar de Sousa (de Alhos Vedros), os Sousas (Araújo) Morgados do Montijo em Aldeia Galega do Ribatejo, os Sousa do Calhariz, os Sousa de Benavente, os Pimenteis e Pachecos de Aldeia Galega do Ribatejo, os Varela de Seabra, Perdigões, Leão de Pedrosa, Alcaides, todos da mesma Vila de Aldeia Galega do Ribatejo (actual Montijo), Lencastres, Quevedos e Vasconcelos, Mirandas Henriques, Cunhas, Farias, entre tantos outros de Palmela e Setúbal.
Sei que muitos de vós têm estudos vastos e de relevo, e que não estou sozinho na demanda, mas a desejada troca de informação via “geneall” não esta tão dinâmica como seria de supor!
Vou portanto colocar aqui algumas informações, resumidas de algumas famílias estudadas por mim, ainda que muito pouco desenvolvidas, espero que seja bem recebido e que motive e desenvolva a cooperação e a troca de informação, verdadeiro motor deste prestigiado Fórum. E que não seja mais esquecida e ignorada a região e as gentes da outra banda.
Cumprimento Vossas Excelências,
João Paulo Gaspar
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Sobre o Senhorio e a Comenda de Alhos Vedros
Lopo Vaz ou Vasquez de Cardoso cc Berengária Peres ou Berenguela Pires de Tavares, como esta no geneall.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=434418
Dom Garcia Peres – Comendador do Ribatejo na Ordem de Santiago. Em 1317.
Senhorio de Alhos Vedros. Século XIII e XIV. Sua origem:
Senhorio de Alhos Vedros tem aparentemente origem no fim do século XIII, originado a partir dos bens de Pêro Infante, Cavaleiro casado com Maria Domingues. Proprietários em Alhos Vedros em 1298. Estes bens ficaram por herança ao filho Estêvão Pires que os vendeu em 1332 a Rui Vasquez, escudeiro, filho Herdeiro de Vasco Martins de Loures, proprietário em Alhos Vedros.
Resumo genealógico: Pêro Infante cc Maria Domingues. Têm como filho:
http://www.geneall.net/P/per_page.php? Id=126269
Senhor de Alhos Vedros: Estêvão Pires. (de Tavares) pai de:
1-Pedro Esteves Tavares cc Dona Maria Dade Têm como filha:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=129328
Berenguela Pires de Tavares ( Senhora de Alhos Vedros) cc Martim Lourenço da Fonseca e são pais de:
Catarina Lourenço da Fonseca cc Diogo Barreto. Vão ter um neto de seu nome João Rodrigues da Costa, possível ascendente do avô Rodrigo João da Costa.
Esta Berengária Peres de Tavares aparece casada também com um Lopo Vasquez de Cardoso em 1352. Acima referido.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=244331
2-Gonçalo Esteves de Tavares, alcaide-mor de Portalegre cc Aldonça cc Leonor Rodrigues de Vasconcelos. Dá origem aos Tavares de Portalegre, aos Sousa Tavares e aos Senhores de Mira. Sousas de Arronches, Senhores da Casa de Sousa. Duques de Lafões. Vai ter uma neta que casa com um Rui Figueira, que julgo ser o Comendador de Alhos Vedros na Ordem de Santiago, origem dos Figueira de Alhos Vedros.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=145906
3-João Esteves Tavares. Smn.
Vasco Martins de Loures, pai de Rui Vasquez, Escudeiro Fidalgo. Senhor de Alhos Vedros a seguir a Pêro Infante
Vendeu através de procuração de Gonçalo Martins “criado” de Fernão Rodrigues, Prior da Alcáçova de Santarém, a Dona Isabel Fernandes, moça Donzela filha do dito Prior Fernão Rodrigues que ao entrar para o Mosteiro de Santos o Velho, este bens do Senhorio ficam na posse do dito Mosteiro. Em 1365.
Entretanto em 1380 Rui Dias do Rego, adquire os direitos do Senhorio de Alhos Vedros, não sabendo se por compra ou doação régia. Mas este Fidalgo faleceu nesse mesmo ano deixando em testamento os seus bens incluindo o Senhorio de Alhos Vedros ao seu filho bastardo Diogo do Rego, mas por sentença do Rei Dom Fernando os bens passaram para Inês Dias, filha legítima.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=204490
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=234514
Sabemos ainda que por carta régia, data de 28 de Agosto de 1395, os direitos, rendas e Senhorios de Alhos Vedros e seu termo, foram comprados por Gonçalo Lourenço de Gomide.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1040
Família Gomide – Senhores de Vila Verde.
Este nome, cujas raízes serão toponímicas se derivar, como tudo leva a crer, da designação da freguesia de Gomide, na comarca de Vila Verde, distrito de Braga, terá começado a ser usado como apelido no século XIV, dado que o primeiro indivíduo a surgir-nos documentado e com ele nomeado é Nuno Martins de Gomide, contemporâneo do Rei D. Pedro I, o Cru.
De um dos seus quatro casamentos - os genealogistas atribuem-lhe outras tantas mulheres, todas legítimas - teve uma filha cujo nome se desconhece e se sabe apenas que casou com um Gil Esteves Fariseu - nome por certo derivado de alcunha -, cujos filhos continuaram o apelido do avô materno e dentre os quais foi primogénito Gonçalo Lourenço de Gomide, cujo neto, por linha varonil e primogénita, foi o grande Afonso de Albuquerque.
Gonçalo Lourenço de Gomide, 1º Senhor de Vila Verde dos Francos cc Inês Leitão e filho de Nuno Martins de Gomide e de sua mulher Bartoleza Lourenço Gorjão (?). Tem como filhos:
1- João Gonçalves de Gomide, 2º Senhor de Vila Verde dos Francos cc Leonor de Albuquerque.
-Gonçalo de Albuquerque, 3º Senhor de Vila Verde dos Francos cc Dona Leonor de Menezes.
-Isabel de Albuquerque cc Fernando de Sousa, Alcaide de Leiria.
-João de Albuquerque, Senhor de Esgueira cc Leonor Lopes de Leão.
De João de Albuquerque, descende Tristão de Mendonça Furtado e deste os Condes / Marqueses de São Paio.
-Pedro de Albuquerque, o Azeite cc Guiomar Vaz da Cunha de Sampaio.
-Thereza de Albuquerque cc Pedro de Goes e Vasconcelos.
2- Maria Gonçalves de Gomide cc Lopo da Cunha
3- Isabel Leitão cc Rui Mendes de Cerveira.
Filhos de Gonçalo de Albuquerque (1) cc Dona Leonor de Menezes:
Fernão de Albuquerque, 4º Senhor de Vila Verde dos Francos cc Catarina da Silva.
Afonso de Albuquerque, governador da índia não casa mas deixa um filho bastardo de mãe incógnita de seu nome Braz Afonso de Albuquerque cc Dona Maria de Noronha e Ayala cc Dona Catarina de Menezes. Que deixa dois filhos do primeiro casamento: António de Albuquerque, que morre menino e Joana de Noronha e Albuquerque que casa com Dom Fernando de Castro, 1º Conde de Basto. E não deixam descendência.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=10872
• Braz Afonso de Albuquerque - Grande Proprietário em Alhos Vedros
• Dono do Forno do Vidro e de Moinhos de Mar, entre outras propriedades e vinhas, que terá herdado de seu pai. (Afonso de Albuquerque, Vice Rei da índia).
• Braz Afonso de Albuquerque, foi proprietário da Quinta da Bacalhoa em Azeitão, o seu pai o “Grande” Afonso de Albuquerque, foi sepultado na Capela do Convento da Graça em Alhos Vedros, mas mais tarde foi levado pelo seu filho para a Quinta da Bacalhoa.
Os direitos Senhoriais dos Albuquerques em Alhos Vedros, deverão ter passado para a Ordem de Santiago depois de 1477. Em 1485 era Alcaide e Comendador na Ordem de Santiago Diogo Figueira, agora a Ordem passou a intervir directamente na administração concelhia. O Senhorio de Alhos Vedros passa a pertencer à Ordem de Santiago. A ordem tinha um Almoxarife em Alhos Vedros, um escrivão dos feitos, dois juízes ordinários, escolhidos pelo comendador entre os seis sorteados na assembleia de vereadores do concelho, escrivão da câmara, nomeado pelo Mestre da Ordem tal como o Juiz dos Órfãos. A assembleia dos homens bons do concelho apenas tinha alguma autonomia para designar os vereadores e o procurador do concelho.
Ao mesmo tempo, que esta reforma administrativa confirmava o Senhorio da Vila de Alhos Vedros à Ordem de Santiago, coexistiam também os direitos Senhoriais de alguns Nobres resultantes de doações régias, e ainda os antigos direitos das comendadeiras de Santos sobre as marinhas de Alhos Vedros.
Sobre Diogo Figueira sabemos que era Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro e Comendador da Ordem de Santiago, Capitão de Naus, participaram em expedições a África.
A 10 de Março de 1517 a Comenda de Alhos Vedros, foi dada a Dom João de Lencastre, 1º Duque de Aveiro, Marquês de Torres Novas, filho primogénito de Dom Jorge de Lencastre, Governador e Mestre da Ordem de Santiago, 2º Duque de Coimbra, filho do Rei Dom João II e de Ana de Mendonça, natural da Vila de Alhos Vedros.
Dom João de Lencastre casou em Almeirim com Dona Juliana de Lara em 1547. (Filha de Dom Pedro de Menezes, 3º Marques de Vila Real e de Dona Brites de Lara).
A concessão da Comenda de Alhos Vedros a tão ilustre Cavaleiro da mais Alta Nobreza comprova a sua importância relativa desta dentro dos avultados bens da Ordem.
Em 1565 era Comendador de Alhos Vedros, Dom Afonso de Lencastre, irmão de Dom João.
Em 1606 era Comendador de Alhos Vedros, Dom Francisco Luís de Albuquerque Noronha8º Senhor de Vila Verde casado com Dona Catarina de Vilhena e Sousa, e portanto descendente de Gonçalo Lourenço de Gomide e dos Albuquerques, Senhores de Alhos Vedros. (Afonso de Albuquerque).
Em 1653 era Comendador de Alhos Vedros, Dom António de Noronha, filho de Dom Pedro de Noronha e Sousa 9º Senhor de Vila Verde, e neto de Dom Francisco Luís de Noronha e Albuquerque. Dom António de Noronha, foi feito 1º Conde de Vila Verde e casou com Dona Maria de Menezes e tiveram como filho: Dom Pedro António de Noronha, 1º Marques de Angeja que casa com Isabel Maria Antónia de Mendonça.
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Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Sobre algumas familias nos seculos XVI e XVII do Montijo:
PIMENTEIS/ PACHECOS / NOVAIS
Isabel Pimentel: 1573- filha de Simão Pimentel, pp António Roiz Pimentel e sua mulher Guiomar Pacheco
Guiomar Pacheco Pimentel - 1581: filha de António (ou Afonso?) Roiz Pimentel cc Guiomar Pacheco
Luís de Figueiredo Pimentel * Montijo – 1581- filho de Margarida Pimentel cc Fernão Gomes de Figueiredo. Pp: Nuno Alvares Pereira e Leonor Pimentel.
Leonor Pimentel cc Francisco Vaz de Freitas (de Santarém) pais de : Duarte de Freitas Pimentel em 1585.
1584- Isabel Pacheco de Macedo: filha de António Pacheco cc Margarida de Macedo.
1585- Sebastião Gomes – filho de Sebastião Gomes Pimentel cc Beatriz de Sá. Neto de Gomes de Froes Pimentel.
Gomes de Froes Pimentel
Sebastião Gomes Pimentel
Fernão Roiz Pimentel: (padrinho em 1590)
1598 – 12 De Abril. Miguel, filho de Filipe Pimentel e de sua mulher Maria do Ó.
Padrinhos: Gaspar Nunes de Pedrosa (será o mesmo Gaspar Nunes Alcaide?) e Guiomar Pacheco.
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NUNES/ RUIZ/ ROIZ DE ALCAIDE / LEÃO DE PEDROZA.
Francisco Nunes Alcaide (Alcaide Reformado (era em 1584), pai de Gaspar, Francisco, Fernão e de Beatriz Alvares e Luís Alvares Murzello)
Gaspar Nunes de Alcaide (ou Gaspar Nunes de Pedrosa?) cc Catarina Varella irmão de: (são padrinhos em1580)
Francisco Ruiz de Alcaide (também assina Francisco Nunes Alcaide) – * c 1540 filhos:
Paula de Leão de Pedrosa, filha de Francisco Ruiz de Alcaide * c 1560
- Paula de Leão de Pedrosa cc António Marques Vargas e são pais de Isabel de Leão de Pedrosa Vargas no dia 21 de Março de 1585. (Padrinhos: Luís Alvares Murzello e Luísa dos Santos de Pedrosa tia)
Isabel de Leão de Pedrosa cc Fernão de Reboredo. E
Beatriz – 1588 13 de Novembro – filha de António Marques Vargas e Paula de Leão de Pedrosa.
Luísa dos Santos de Pedrosa, filha do alcaide, Duarte do Rego (ver Morgados do Montijo)
Fernão Ruiz de Alcaide – irmão de Francisco Ruiz de Alcaide – Escrivão da Vila de Montijo e Canha. Casou com Isabel de Carvalho e foram pais de Clemente Ruiz (foi seu padrinho o Alcaide do Montijo e seu tio Francisco Ruiz de Alcaide). 1574
Em 1589 – foi padrinho Pêro Fernandes de Alcaide – Possível filho de Fernão Ruiz de Alcaide, acima.
Luís Alvares Murzello: pais de Maria de Andrade – foram padrinho de Sebastião Gomes Pimentel em 1585.
Francisco de Alcaide (natural de Lisboa) – padrinho em 1595.
Gaspar Nunes de Pedrosa foi padrinho de Miguel Pimentel em 1598.
Em 1605 – João (Fernandes ou Ferreira) de Alcaide – é padrinho no Montijo.
1613 – Custódio Ruiz de Alcaide, filho de António Ruiz de Alcaide cc Maria Roiz. Padrinho Prior Simão da Costa.
Gonçalo Pinto de Alcaide + Antónia Jorge
- Ana, em 1592.Alcochete
Domingos Ferreira de Alcaide – Foi padrinho em Alcochete em 1602
Francisco Ferreira de Alcaide + Isabel Lopes
-Mateus, 1607
André Lourenço + Catarina de Pedrosa
TEIXEIRAS
Domingas Teixeira: cc 1º com Fernão Simão 2ºx com Francisco Gomes
Catarina Simoa Teixeira: 1588 – filha de Domingas Teixeira cc Fernão Simão
Pêro Teixeira – foi padrinho em 1599
Margarida Teixeira
Isabel Teixeira – 1600 – filha de Margarida Teixeira cc Pêro Prestes.
1610- Isabel – filha de Domingas Teixeira cc Francisco Gomes. Pp: Domingos Nunes, o Grande e Isabel Gomes.
1634-26 De Maio – Maria Teixeira de Alcaide – filha de Isabel Teixeira cc Custódio Ruiz de Alcaide
1652 – foi padrinho Francisco de Leão de Pedrosa.
GAMA LOBO
Henrique da Gama Lobo + Beatriz Moniz
- Maria
- João, 3 de Julho de 1601 em Alcochete.
- Constança, 1606.
Rui Lobo da Gama + Catarina Garcia Neto
-Leonor, 11 de Março de 1599
-Simão, 5 de Junho de 1602
-Garcia, 2 de Fevereiro de 1609
- Manuel Perdigão + Maria da Gama Lobo, filha de Catarina de Aveiro
-António Rodrigues Perdigão
-Miguel Perdigão da Gama ou Miguel Rodrigues Perdigão.
PERDIGÃO
Bernarda Perdigão cc Francisco Roiz e pais de Miguel Roiz em 1581.Montijo
1593 – Miguel Perdigão. Filho de Geralda Perdigão cc Francisco Rodrigues.
Maria Perdigão – 1655 – filha de Miguel Roiz Perdigão cc Maria Prestes.
Inácia Perdigão - 1654 – Miguel Roiz Perdigão cc Maria Prestes. PADRINHO PADRE ANTONIO DE AGUIAR.
- Manuel Perdigão + Maria da Gama Lobo, filha de Catarina de Aveiro
-António Rodrigues Perdigão
-Miguel Perdigão da Gama ou Miguel Rodrigues Perdigão.
VARELLA DE SEABRA
Diogo Varella de Seabra – Fidalgo da Casa Real – 1581 – era vivo e morador no Montijo
Catarina Varella era casada com Afonso Soeiro de Albergaria – moradores no Montijo em 1580
Guiomar Varella
Catarina Varella (filha de Catarina Varella e Afonso Soeiro de Albergaria) era casada com Gaspar Nunes de Alcaide em 1580. Foram padrinhos de António, filho de Pedro Afonso e de sua mulher Teodósia Simoa.
Pêro Varella: Padrinho em 1584
1584: Salvador de Abreu Varella: filho de Lourenço de Abreu cc Maria Varella.
Fernão Gomes de Seabra: pp em 1586.
Em 1588 foram padrinhos:
Diogo Alvares Varella
Francisca de Seabra
Joana de Seabra – 1599 – Filha Francisca de Seabra cc Francisco Penteado.
Pp: João Rodrigues de Sousa e dona Antónia de Almeida ou Almada
Fernão Gomes de Seabra cc dona Luísa da Silva e são pais de:
Catarina de Seabra cc Inácio Moreira e são pais de:
Joana Maria de Seabra (*1699 Montijo) cc Francisco de Brito Vaz de Sousa.
SOUSA
António Vaz de Sousa * Montijo em 1573: filho de Gaspar Afonso (Guarda Mor) cc Leonor Vaz de Sousa.
Maria de Sousa * 30 de Janeiro de 1575: filha de Miguel Roiz e de Beatriz de Sousa. Pp: Afonso Soeiro de Albergaria e Guiomar Varella, mulher de Tomé Fernandes (parente /possível irmã, de Catarina Varella casada com Afonso Soeiro de Albergaria.)
Diogo de Sousa * 1578 no Montijo, filho do Morgado do Montijo Martim Afonso de Sousa e de sua mulher Dona Joana de Melo.
Amador Fernandes era casado com Catarina de Sousa e pais de Maria. Em 1593
Jorge Vaz de Sousa * 1595 – filho de Agostinho Vaz de Sousa cc Dona Ana
Padrinhos: Francisco de Alcaide (natural de Lisboa) e Grácia N
1596- João Rodrigues de Sousa – Senhor do Morgado e Quinta do Montijo. Vivo e maior de idade, morador na sua quinta do Montijo.
1610 – Dona Filipa de Sousa, Morgada e Senhora da Quinta do Montijo, madrinha dos filhos de Dom Fernão Martins Mascarenhas.
1610- Dona Francisca de Sousa – filha de Diogo de Sousa cc Dona Filipa de Sousa, Morgada do Montijo, pp Dom Fernão Martins Mascarenhas e Dona Francisca de Sousa, tia da menina.
Maria de Sousa – 1628 – Filha de Pêro de Sousa cc Catarina de Sousa.
ALMADA
Maria – 1602: filha de Sebastião Gomes de Figueiredo (Juiz de fora de Montijo) cc dona Antónia de Almada.
Pp: Fernão Roiz Pimentel e Catarina Mendes. (possível avô Sebastião Gomes).
1660- Manuel de Almada de Sousa: filho de Manuel Nunes de Almada cc Catarina de Sousa, padrinho: Manuel da Visitação, frade Loio.
1662- Lourenço de Almada de Sousa : filho de Manuel Nunes de Almada cc Catarina de Sousa. Padrinho o Padre seu tio.
1665- Antónia de Sousa e Almada- filha de Manuel Nunes de Almada cc Catarina de Sousa.
Pp Rodrigo Dias , seu avô.
Afonso de Almada + Maria da Rosa
- Manuel de Almada, em 1592. Alcochete
- Manuel de Almada foi padrinho em Alcochete em 1613.
Fernão de Almada + Beatriz de Oliveira
António Pizarro + Leonor de Almada
Maria, 27 de Outubro de 1602
Mendo Afonso de Almada, vivia em Alcochete em 1609.
Outros:
Gaspar Afonso
Pedro Afonso
Beatriz Prestes
Fernão Alvares de Horta cc Catarina Froes
Garcia Froes
Mécia Froes
Maria de Aguiar de Oliveira
Diogo Ribeiro cc Catarina Nogueira
Nuno Alvares Pereira
Simão Gil de Torres/Arrais cc Barbara de Macedo
Francisco Fragoso 1585
Beatriz Tavares 1585 – foi padrinhos
Luís de Arrais cc Inês Cordeiro (foram pp em 1585)
Pêro Gomes de Sotto Maior, padrinho em 1585.
Maria de Almeida * 1585- filha de Leonor de Almeida.
Francisco de Paiva cc Maria de Arrais.
Marcos Pizarro
Joana Banha
Filipa Neto 1585
1588 – 10 De Agosto. António, filho de Martim Moreira e de Ana de Melo.
Padrinho: Diogo Alvares Varela e Francisca de Seabra.
1593 –
Sebastião Neto
Andreza Pereira
Manuel de Paiva Cabral * 1595 – filho de Manuel de Paiva Cabral e de sua mulher Dona N de Viana.
Padrinhos: Pêro de Mariz (juiz de fora do Montijo) e Dona Damiana N
1596- Maria, filha de Gomes de Barahona cc Beatriz Gomes – moradores em Lisboa.
Antónia de Lemos
1600 – Sebastião – filho de Francisco Henriques cc Francisca de Meira.
Manuel de Lemos (?)
dona Maria de Gouveia.
Clemente de Carvalho
Leonor de Espinhosa
Manuel Neto e Maria Cordeiro – Padrinhos em 1603.
1614- Dom Jorge Mascarenhas, filho de Dom Fernão Martins Mascarenhas, foi padrinho.
1610 - * Montijo: 12 de Setembro b, João e Manuel Mascarenhas, filhos de Dom Fernão Martins Mascarenhas e de Dona Maria Sua mulher. Padrinhos Luís da Cunha e Dona Filipa de Sousa.
Domingos Nunes, o Grande.
Dom Pêro Belhim cc Dona Maria (Franceses, Nobres moradores no Montijo em 1616)
Manuel Coelho de Melo + Dona Isabel
Francisco, 3 de Outubro de 1607.
Nuno Dias de Novais + Francisca de Medina
Rodrigo, 16 de Novembro 1616
Padrinho: Pêro Gomes de Gama
Manuel Moniz + Catarina Pereira
-Maria, 15 de Agosto de 1601
-Manuel, 1603
-António, 12 de Novembro de 1604
-Jerónimo, 1609.
- Maria, 14 de Abril de 1623.
Fernão Pereira + Ana de Faria
-João, 1605
Manuel Pereira (de Faria) + Dona Maria Correia
- Fernando, 6 de Abril de 1617.
- André, 1 de Março de 1619
-Matias, 1621
Sinceroc Cumprimentos
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Da Coreografia Portuguesa
A Vila de Aldeia Galega do Ribatejo no inicio do Sec. XVII (Actual cidade do Montijo.)
Duas léguas de Alhos Vedros, três de Lisboa e cinco de Palmela, esta fundada a Vila de Aldea Galega que por ficar no “les-sueste” (?) do rio Tejo lhe acrescentaram: do Ribatejo. Para distinção de Aldeia Galega da Merciana. El Rey Dom Manuel I lhe deu Foral a 15 de Setembro de 1514. Tem Juiz de Fora aos 140 anos. A igreja nova, das melhores de Ribatejo, que o braço do povo fez e ornou de prata e ornamentos, tem 12 mil reis de fábrica velha para o comum e 8 mil reis de fábrica nova pelo Mestre na Mesa Mestral. É da invocação ao Espírito Santo, com Prior e dois Beneficiados da Ordem de Santiago e Tesoureiro. Os frutos da terra são vinhas, pinhais e marinhas, tem dezoito barcos de carreira com um cais de cantaria perfeito e dos melhores de Ribatejo e todos os dias se vai e vem de barco da carreira a Lisboa, até em dia das Pascoas e Semana Santa, sendo os moradores isentos de pagarem portagem. Tem pessoas nobres do apelido Pimentel, Pacheco e Novais e homens muito ricos e conta hoje com quatrocentos e cinquenta vizinhos.
Edificada assim a Vila, se acha hoje o Concelho com mais de setecentos mil reis de renda todos os anos, em razão da estalagem que tem. Tem nove estalagens comuns, as melhores de todo o Reino, pela grandeza, abundância e limpeza que nela há. A Vila esta num plano e é bastante sadia rodeada por pinhais e vinha.
Alem da Igreja Matriz de que acima tratamos, tem esta mais a Misericórdia, cuja igreja se fundou no ano 1533. Tem de renda cento e vinte mil reis e um só capelão. A Igreja de São Sebastião que a foi a primeira Matriz, a Igreja de Nossa Senhora da Graça dos Frades de Santo Agostinho, junto à sua Quinta à entrada da Vila, a de Santo António no principio do arrabalde para o ponte. O seu termo tem uma freguesia de invocação a São Jorge, com Capelão Curado da Ordem de Santiago a qual esta no lugar de Sarilhos o Grande, fica a sul da Vila meia légua, foi antigamente opulento, povoado de pessoa nobres e esta hoje em estado que mal tem sete vizinhos. Santiago da Povoa, que fica a noroeste da Vila, teve seu princípio em um lugar, que ali ouve de que mal hoje se vislumbram seus alicerces e só esta em ser (?) a Igreja, que fabrica Dom Fernão Martins Mascarenhas. A Nossa Senhora da Atalaia a três quartos de légua da Vila é imagem muito milagrosa, onde correm com devoção alguns vinte e seis povos com seus círios, que se continuam da primeira Oitava da Pascoa da Ressurreição até o mês de Outubro, Dora o concurso de muitos devotos de todo o ano em particular as duas Confrarias de Santa Luzia e Santo Amaro. Tem Ermitão Sacerdote, que apresenta a Câmara e confirma a Mesa da Consciência. A Ermida de Santo António no sítio da Lançada, um quarto de légua, a qual edificou por uma promessa Jorge Gomes Alemo.
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Caros Confrades,
Continuando este Tópico...
Continuação:
As Quintas da ALdeia Galega do Ribatejo no seculo XVII.
As Quintas
O termo desta Vila de quatro léguas do circuito, um terço para Norte e parte com os termos de Palmela e Alhos Vedros para o nascente três quartos de légua e parte com o termo de Alcochete e para o Poente uma légua até ao Montijo, que parte com o Rio de Lisboa. Há nesta Vila e seu termo as Quintas Seguintes:
A Quinta da Graça do Frades Agostinhos, que tem bastantes casas, cerca murada, boas vinhas, pinhais e boas marinhas.
A Quinta de Francisco de Novais Casado, que tem boas casas, laranjal da China e outras frutas, com muita fazenda livre, marinhas, bons pinhais e um bom moinho de seis engenhos.
A Quinta das Postas, assim chamada por seus fundadores terem o ofício de Mestre das Postas. Junto a esta:
A Quinta do Morgado de Luís Saldanha da Gama, (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=4123 ) a qual tem boas casas, laranjal da China e mais frutas, vinhas que dão de vinte a trinta pipas de vinho, tem um moinho de quatro pedras, marinhas de grande lote, pinhais e mais de cinquenta mil reis de foros.
A Quinta do Montijo, que tem Dona Francisca de Sousa (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=221569 ) pelo Morgado que lhe veio por falta de sucessão de seu irmão João Rodrigues de Sousa, tem boas casas, pomar e vinha tudo cercado de muros, boas marinhas e pinhais.
A Quinta de Luís Guedes de Miranda (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=57077) uma légua ao poente desta vila de Lisboa, com boas casas, pomar da china, vinhas e bons pinhais.
A Quinta do Marques de Montebelo, (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=54420 )
A noroeste a uma légua da Vila que tem vinhas e pinhais.
Pela mesma praia quase no mesmo paralelo ao Noroeste uma légua da Vila esta a:
Quinta de Dom Fernão Martins Mascarenhas, sítio da Povoa, junto à Igreja de Santiago, tem bons edifícios, pomar da China e outras frutas, vinhas e pinhais e é Morgado.
Pela mesma praia, em pouca distância esta outra quinta:
Quinta do Conde de São Vicente, que é Morgado. ( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=51219 ), tem bastantes casas , pomar, murado com lanranjal da china , vinhas e pinhais.
A Sudoeste da Vila esta outra quinta:
Quinta de Dom Luis de Salazar, (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=647285 ) chamam-lhe a Quinta do Casado ou Forno do Vidro, por nela estar em algum tempo, tem vinhas e hortas, fica junto do rio que para na:
Quinta da Lançada, que foi de Jorge Gomes Alemo, é boa por contar de pomar da china e mais frutas, muitas vinhas e olivais, bons pinhais e um moinho.
No lugar de Sarilhos o Grande tem o Conde de Atalaia uma Quinta:
Quinta do Conde de Atalaia
( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=29557 )
Com ruína nos edifícios, que mostram ter bons princípios, consta de árvores de fruta, boas vinhas e pinhais.
Esta Vila e a de Alcochete eram antigamente do termo da Vila de Alhos Vedros e tinham só uma freguesia da invocação de Nossa Senhora da Cegonha ou Sabonha, que fica ao norte de Aldeia Galega do Ribatejo pouco menos que meia légua e o mesmo a noroeste de Alcochete. Nesta antiga freguesia esta o convento de Nossa Senhora do Socorro de Frades Recoletos da Província dos Algarves.
Tem esta Vila médico com partido de setenta mil reis cada ano, boticário com quinze mil reis por ano, e cirurgião com doze mil reis, que dá à Câmara a qual da também à Igreja Matriz os Sermões da Quaresma e Advento. (…)
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Caros Confrades,
"A Sudoeste da Vila esta outra quinta:
Quinta de Dom Luis de Salazar, chamam-lhe a Quinta do Casado ou Forno do Vidro, por nela estar em algum tempo, tem vinhas e hortas, fica junto do rio que para na:
Quinta da Lançada, que foi de Jorge Gomes Alemo, é boa por contar de pomar da china e mais frutas, muitas vinhas e olivais, bons pinhais e um moinho."
Julgo que o Dom Luís de Salazar, dono da Quinta do Forno do Vidro na Aldeia Galega do Ribatejo, será este aqui:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=279903
Veja -se o seu filho:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509563
Senhor do Morgado de Santo António de Aldeia Galega do Ribatejo?
Vejamos alguns morgados de Santo Antonio de Aldeia Galega do Ribatejo:
Duarte Roiz Pimentel
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=226577
Simão Neto Pereira Pato de Novais Pimentel
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=134939
Estão claro ligados entre si, mas como e porquê passa o Morgadio de Santo António de Aldeia Galega do Ribatejo, dos Salazar Moscoso para o Pereira Coutinho ?
A titulo de curiosidade , temos outro Dom Luís de Salazar Moscoso, sem estar entroncado com outros familiares, nascido em Aldeia Galega do Ribatejo,http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=134939, deverá ser descendente directo ou não?
e se sabemos que Luis de Salazar de Moscoso era casado com Luisa de Novais, e esta era uma "Novais Pimentel" e que a Quinta que possuiam na AGR / Montijo se chamava Quinta do Casado ou Quinta do Forno do Vidro, não deveriamos ter em atenção o que nos diz a Corografia Portuguesa? Diz o seguinte:
1º-"Tem pessoas nobres do apelido Pimentel, Pacheco e Novais ..."
2º -"A Ermida de Santo António no sítio da Lançada, um quarto de légua, a qual edificou por uma promessa Jorge Gomes Alemo."
3º-"A Quinta de Francisco de Novais Casado, que tem boas casas, laranjal da China e outras frutas, com muita fazenda livre, marinhas, bons pinhais e um bom moinho de seis engenhos."
Caros Confrades, aguardo alguma ajuda para tentar juntar as peças deste puzzle.
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Caros Confrades,
Sobre Pimenteis das Vilas de Riba Tejo
“ Quinta do Pátio de D’Água”, “Entre um Laranjal da China e o Cais das Faluas”. De Ana Assis Pacheco e Rafael Salinas Calado, Edições Colibri e Câmara Municipal do Montijo.
Sobre a Capela de Santo António de Aldeia Galega do Ribatejo:
“Esta Igreja mandou edificar Duarte Roiz Pimentel, Fidalgo da Casa de El Rei Dom João o 3º. Chefe dos Pimenteis deste Reino como 2º Neto de Rodrigo Afonso Pimentel e de sua mulher Dona Inês Vasques de Melo, filha de Martim Afonso de Melo, Alcaide Mór de Évora e Santarém e irmão de João Afonso Pimentel, Senhor de Bragança e cunhado da Rainha Dona Leonor, mulher de El Rei Dom Fernando e Primeiro Conde de Benavente e Grande no de Espanha. 8ºs Netos por Varonia de El Rei Ramiro de Leão, cujos ossos e de seus ilustres ascendentes que estavam no Carneiro da Capela Mór mandou pôr nesta Igreja e no ano de 1744, mandando-a acrescentar e reformar seu 4º neto Francisco de Novais Quesado Pimentel de Faria e Cerveira, Fidalgo da Casa Real de Sua Majestade, Comendador da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo e Senhor de São João da Ribeira seu sucessor, esta Igreja se arruinou e caiu no ano de 1789 a mandou reedificar, seu 6º neto, Simão Neto Pereira Pato de Novais Pimentel, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo.”
Portanto, sabemos que quem mandou construir a capela de Santo António de Aldeia Galega do Ribatejo, foi Duarte Roiz Pimentel, Chefe dos Pimenteis em Portugal, e 8º Neto por varonia de Dom Ramiro de Leão.
Sobre Duarte Roiz Pimentel, não é coincidente a sua ascendência conhecida aqui no geneall, com a descrita na lápide da Capela de Santo António de Aldeia Galega de Ribatejo, qual a correcta?
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=226577
Sobre Francisco de Novais Quesado Pimentel de Faria e Cerveira penso que seja Francisco Salazar Moscoso Coutinho Pimentel de Faria e Cerveira, mas se este nasceu em 1670 e mandou “acrescentar e reformar “ a dita capela em 1744 teria então 74 anos.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509563
Relativamente a Simão Neto Pereira Pato de Novais Pimentel, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo, existe a seguinte ascendência até Duarte Roiz Pimentel (que diz na lápide ser seu 6º neto)
Simão Neto Pereira Pato de Novais Pimentel, filho de:
Isabel Pereira Neto de Novais Pimentel cc Luís Pereira Pato:
Neto de:
Simão Neto (de Novais)? Cc Margarida de Novais Pereira Pimentel.
Bisneto de:
Nuno Alvares Pereira Velho de Morais Pimentel cc InêS de Novais Pereira Neto
3º Neto de:
Nuno Alvares Pereira cc Isabel de Novais Fragoso Pimentel
4º Neto de:
Nuno de Novais Pimentel cc Joana de Fragoso de Macedo
5º Neto de:
Fernão Roiz Pimentel cc Catarina Mendes de Novais
6º Neto de:
Duarte Roiz Pimentel cc Francisca Roiz (Arrais de Mendonça?)
Ora Se Duarte Roiz Pimentel foi primeiro Morgado de Santo António de Aldeia Galega de Ribatejo os Salazar Moscoso deveriam ser a sua varonia, até ao ponto que passa para o seu neto Simão Neto Pereira Pato de Novais Pimentel, recaindo depois na família Pereira Coutinho (Soydos). Certo?
O que nos diz Felgueiras Gayo sobre os Pimenteis de Riba Tejo:
N1- João Roiz Pimentel, filho de (?), foi fidalgo de geração, viveu em Alhos Vedros, onde casou com Margarida Anes e foi fundador da Misericórdia desta Vila. (no pórtico da Capela da Misericórdia diz que se chamava João Henriques Pimentel!)?
2- Duarte Roiz Pimentel, Fidalgo da Casa Real que casou 3 vezes de todas com geração.
2-n …. Mulher de Manuel Teixeira Banha
2-n … Mulher de Bento Gonçalves Banha, e teve:
Bento Gonçalves, s.m.n.
N2- Duarte Roiz Pimentel, filho de João Roiz Pimentel, casou 1ª
vez em Palmela com Isabel Afonso.
3-Ana Roiz Pimentel mulher de António Calvo, c.g.
Casou 2ª vez com Helena Calvo de Medeiros da Vila de Alcochete
3- António Roiz Pimentel
Casou 3ªvez com Francisca Roiz (Arrais de Mendonça)
3 Fernão Roiz Pimentel, c.g.
3-Leonor Pimentel, mulher de João Vaz de Freitas (de Macedo) de Santarém (estes casam no Montijo em 1576)
4-Margarida Roiz, mulher de João Gomes de Figueiredo, e teve:
Duarte Pimentel de Figueiredo, com filhos.
N3 António Roiz Pimentel filho de Duarte Roiz Pimentel N2 Foi Fidalgo da Casa Real, casou com Guiomar Pacheco Roiz, bisneta do grande Duarte Pacheco Pereira.
4-Duarte Pacheco Pimentel, Índia
4-Filipe Pimentel de Macedo
4-Guiomar Pinto de Macedo mulher de Francisco Barradas de Estremoz
N4 Filipe Pimentel de Macedo, filho de António Roiz Pimentel, Foi o Primeiro Capitão-mor das Vilas de Riba Tejo, casou na Aldeia Galega de Ribatejo com Maria do Ó de Palma.
5- António Roiz Pimentel
5 – Duarte Pacheco Pimentel
5-Miguel Pacheco Pimentel
5-Francisco Machado Pimentel
5-Monica Pacheco, mulher de Luís Alvares de Passos
Todos estes com geração.
Qual a ascendência correcta de Duarte Roiz Pimentel (N1)?
A do geneall não coincide nem com a apresentada por Felgueiras Gayo e não coincide com a apresentada na sua Capela no Montijo.
Eu que queria adicionar e completar a arvore dos pimenteis que também são meus ascendentes, não consigo entender qual a ascendência correcta!
Peço desculpa, se o estou a aborrecer e a complicar com as minhas dúvidas.
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Caro João Paulo,
A ascendência de Duarte Roiz Pimentel que está aqui, é a que vem nas genealogias manuscritas da Torre do Tombo, título Pimenteis Novaes, MF 21.F.18.
Acho que é a mais correcta, tendo em conta a cronologia, entre outras.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
Muito obrigado pela sua ajuda neste tópico.
É gratificante tambem encontrar um "primo" aqui, pois penso que o senhor seja um Quintanilha e Mendonça, estou certo?
Sobre Duarte Roiz Pimentel, as minhas duvidas seriam sobre as sua ascendencia e sobre os seus irmão , fillhos e sobrinhos que Felgueiras trata no tt Pimenteis de Riba Tejo.
Achei pois estranho a ascendencia de Duarte Roiz Pimentel diferente nas três genealogias encontradas, mesmo a da Capela não deverá ser levada em conta?
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Caro João Paulo,
Pode-me tratar por Vasco, se quiser.
Sim, sou descendente de um ramo dos Quintanilha e Mendonça.
Sobre a ascendência de Duarte Roiz Pimentel, ainda encontra uma quarta versão no "Livro de Oiro da Nobreza", vol. III, pág. 703.
De todas as fontes que refere, eu optei pela que lhe disse, das genealogias manuscritas, que inclusivé mencionam a inscrição na sepultura de Duarte Roiz Pimentel.
Cumprimentos,
Vasco
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Caro Vasco,
Saberá por acaso da grande descendencia de Duarte Roiz Pimentel?
Eu encontro vários Pimenteis, todos eles parentes em Montijo, mas sem informações suficientes para os conseguir ligar a todos, alem de que os paroquiais são bastante inclompletos nos primeiros 40 anos, entre 1580 e 1620, e não existem entre 1640 e 1660...
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Olá João Paulo,
Já consultou na TT o microfilme que lhe falei?
A cota é 21.F.18.
Tinha a descendência bastante completa mas não me lembro porque só segui a linha que me interessava.
Abraços
Vasco
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Caro Vasco,
Muito obrigado. Ñão tinha ainda consultado o microfilme, agora com a cota será mais facil.
Muito obrigado
Abraço
João
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RE: A Outra Banda -jpg
Prezado Confrade JP GASPAR,
Por favor, explique~me o q é A OUTRA BANDA.
Atenciosamente,
FREDERICO GRINBERG JR em 29/5/2008 do Rio de Janeiro-RJ.
Pesquisando:MONTENEGRO(Portugal/Brasil-RJ/SP/MG/ES),
BETTINI (RJ/SP/MG/ES; CastelnovoBariano-IT, Quingentole-IT)
e TEIXEIRA VILLELA (Rio de Janeiro-RJ, Campinas-SP e Porto Ferreira-SP)
e LAURIA (BR/ITALIA).
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RE: A Outra Banda -jpg
Caro FGJ
A "Outra Banda" é a actual península de Setubal, a margem sul do Rio Tejo, Vilas que ficam em frente à Cidade de Lisboa, do outro lado do Rio Tejo, ou mais correctamente do outro lado do Mar da Palha, porque o Rio Tejo aqui, não é mais Rio tem escala e é mar, com agua salgada e marés que marcam o ritmo do tempo.
Outra Banda são as terras, Quintas, lugares e Vilas Seculares, que não são Lisboa, não são Setubal, que foram o Extinto Concelho de Riba Tejo, ( que significava acima do Tejo) que hoje são repudiadas, malfadadas, esquecidas e alvo de preconceitos mesquinhos, tudo isto porque nos ultimos 100 anos estas terras que são tão Portuguesas como Cascais, Porto ou Évora, foram lapidadas e ainda hoje a estação de Caminho de Ferro, datada de 1860 vai ser destruida em nome de um progresso demasiado inculto e surdo.
Outra Banda caro Senhor/a é tudo isto e muito mais.
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: A Outra Banda -jpg
Prezado JOÃO PAULO GASPAR,
Agradeço pela pronta resposta.
Cordialmente,
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: A Outra Banda -jpg
Caro Frederico,
Não tem de agradecer.
Cumprimentos,
João Paulo Gaspar
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RE: A Outra Banda -jpg
Caro João Paulo Gaspar,
Gostaria conhecer a sua relação com o apelido Milheiro, pois levo muito tempo procurando informação sobre esta linhagem tanto na Galiza com em Portugal.
Um abraço desde Galiza
Celso Milleiro (Milheiro em Portugal)
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Milheiro ou Mialheiro
Uma coisa mais, na vila de Alhos Vedros existe uma capela de: "Gaspar Rodrigues Mealheiro filho de Pêro Mealheiro que morreu pelejando entre os Mouros na Africa escura na batalha que Dom João Menezes (*ses ouue com El Rey de feez hua sesta feira de amdoencas do ano 1513.) aqui jaz Isabel Ribeira sua mãe."
Existe documentação escrita desta família com a grafía MILHEIRO?
Saudações
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RE: A Outra Banda -jpg
Caro Celso Milleiro,
Para melhor explicar a minha "relação" com os Milleiros fiquei com o meu e-mail:
joaogaspar(arroba)nyc(ponto)com
cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: A Outra Banda -jpg
Caro Confrade
Gostei de ler as suas comunicações sobre a "aldeia Galega".
Saberá algo sobre o Seixal?
Tenho ascendência dessa região, Seixal e Amora. Uns vieram de longe, Sines, e outros nasceram já nessa vila do Seixal, por sinal bem bonita. Daí o meu interesse nessa vila.
Com os meus cumprimentos
Maria João
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RE: A Outra Banda -jpg
Cara Maria João,
Obrigado pela sua simpatica mensagem, sobre o seixal o estudo que tenho vindo a fazer não é ainda muito completo mas tarei todo o gosto em poder ajuda-la.
Que informações sobre o Seixal pretende? Quem foram os seus antepassados da Vila do Seixal?
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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Pedido de ajuda
Caro Sr. João Paulo Gaspar,
Desculpe disvirtuar o seu tópico, mas pergunto-lhe se tem possibilidade de se deslocar à Biblioteca Nacional de Lisboa? Precisava de ajuda numas pesquisas Genealógicas no "Famílias de Portugal", de Manso de Lima, ou qualquer outro nobiliário. Pedia-lhe, se fizer o favor, de ver o tópico: "Biblioteca Nacional de Lisboa - Pedido de ajuda".
Agradeço antecipadamente,
Luís GMG
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RE: A Outra Banda -jpg
Caro Confrade João Gaspar
Muito obrigada pela sua resposta.
Do Seixal, terra simpática e bonita com aquela marginal, tenho ascendentes dos dois lados, paterno e materno.
Do lado materno, gente muito humilde, marítimos, o apelido era Santos casado com uma Folques de Sines daí os filhos serem ...( entre eles a minha Mãe) Folques dos Santos.
Do lado paterno, comerciantes de madeiras, com algum estatuto na vila o apelido era Rocha e Calado d'Assunção.
Portanto o meu interesse na vila é devido a estes factos.
Pelo menos uma vez por ano costumo fazer uma visita esta vila pois "mato" saudades. Revejo as casas dos meus avós e bisavós e relembro coisas que os meus Pais me contavam.
Com os meus cumprimentos
Maria João
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RE: A Outra Banda -jpg
Caro Confrade João Paulo Gaspar,
Peço a sua ajuda um "Nobre Coutinho" de Alcochete.
Segundo registo casamento 27.01.1759 freg Socorro (Lisboa), livro 11 fls 197:
Manuel Nobre Coutinho, natural da freg Alcochete, filho de Domingos Nobre Coutinho e Francisca Xavier Teresa
c.c.
Mariana Teresa Rosa, natural da freg de Pombal, filha de Manuel Pereira e Maria Jordoa
Testemunhas:
Manuel da Cunha Perdigão
Padre Manuel Luiz
Desde já agradeço qualquer informação.
Cumprimentos
António Bento
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Caro João Paulo Gaspar,
No assento de baptismo de Maria Joana de Sousa Mendes, nascida na Vila de Aldegalega do Ribatejo a 20 de Março de 1877, consta ser filha de Joaquim Manuel Mendes, proprietário, e de Elisiária Carlota de Sousa, naturais, recebidos e paroquianos daquela freguesia (Divino Espírito Santo). Era neta paterna de Manuel Mendes de Bastos e de Joana da Piedade e, materna, de Manuel de Sousa Croinha e de Guilhermina dos Ramos.
No assento de baptismo de Elisiária Carlota de Sousa, nascida na Vila de Aldegalega do Ribatejo a 7 de Junho de 1849, consta ser filha de Manuel de Sousa Croinha e de Guilhermina dos Ramos, daquela freguesia (Divina Espírito Santo), onde foram recebidos. Era neta paterna de José de Sousa Croinha e de Maria da Piedade e, materna, de Francisco de Sousa e de Maria de São José. Foram padrinhos Manuel de Sampaio (julgo que ligado aos Viscondes da Lançada) e Elisiária Carlota.
Por acaso, nas suas pesquisas nunca se deparou com estes nomes?
Cumprimentos,
João
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Caro/a Biblos
Ainda não cheguei as datas que procura, o provável é que o Francisco de Sousa seja parente dos meus Sousas do Montijo, se consguir a ascendencia dele seria muito util, entretanto eu vou tentar procurar na TT de Setubal.
Eu do Montijo fiz um levantamento dos paroquiais de algumas pessoas e familias incluindo os Sousas, mas somente ( por enquanto ) até ao seculo XVIII, porque o meu avô António Valentim de Sousa, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=605203 , foi morar para Alhos Vedros.
Iremos tentar encontrar os Sousas que procura.
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Caro João Gaspar,
Muito lhe agradeço tudo o que conseguir encontrar.
Encontro-me fora do país e ser-me-á impossível continuar as minhas pesquisas sem a ajuda de outros confrades.
Cumprimentos,
João
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RE: A Outra Banda -jpg
Caros Confrades,
Gostei imenso do esclarecimento do Confrade Jão Paulo Gaspar.
Nasci na cidade de Amora, tenho andado a pesquisar as minhas origens. Com ajuda de primos que aqui encontrei e pelo qual fiquei mais "rica", tenho uma parte já bastante grande de pesquisa.
Na verdade a "outra banda", tirando a "cor" com que a querem pintar, após o 25 de Abril, algumas pessoas fazem desta "banda", uma zona sem interesse. Não é verdade, a tal cor existe em qualquer região.
A história da "outra banda" é uma história digna de ser contada. Por aqui havia imensas quintas e solares. Os reis vinham a "tomar ares" a esta "banda".
Faço uma descrição tirada do site da Câmara Municipal do Seixal:
_____________
A Amora é uma cidade e freguesia portuguesa do concelho do Seixal e distrito de Setúbal, com 27,31 km² de área e 50 991 habitantes (2001). Densidade: 1 867,1 hab/km².
Amora é uma povoação bastante antiga, já referenciada em 1384, na Crónica de D.João I, a obra do cronista Fernão Lopes. O escriba do rei refere-se a Amora quando localiza as galés do Mestre de Avis, que se encontravam abrigadas no braço do rio Tejo, que fica entre o Seixal, Arrentela e Amora. Data deste período o aparecimento do primeiro núcleo populacional desta zona, situado em Cheira Ventos, na zona hoje conhecida como Talaminho. A freguesia foi elevada a vila a 30 de Junho de 1989 e a cidade em 20 de Maio de 1993.
As primeiras referências à povoação datam do século XIV. Em 1384, Fernão Lopes, na Crónica de D. João I, refere a Amora ao localizar as galés do Mestre de Avis, que se encontravam abrigadas no braço do rio Tejo, que fica entre o Seixal, Arrentela e Amora, durante as lutas com os castelhanos.
Amora, bem como as outras povoações ribeirinhas do Concelho do Seixal, devem a sua origem e desenvolvimento à força atractiva dos esteiros do rio Tejo que garantiram, desde a Idade Media, uma vida fluvial intensa. Os braços do rio Tejo que aqui entram pela terra dentro, formando vias fluviais, facilitaram a aproximação do conjunto de povoações que constituem o Concelho do Seixal e uma ligação permanente com Lisboa. Foi o rio Tejo que uniu, desde há muitos anos, as povoações do Concelho que apresentam características muito semelhantes, sobretudo nas actividades económicas desenvolvidas na região. Pois os moradores da Amora eram homens do mar, carreiros, mateiros, moleiros, trabalhadores e lavadeiras, como refere o livro das "Visitações", no início do século XVIII. Por aqui se pode apreciar a grande variedade de actividades que se desenvolveram nesta Freguesia desde há longos anos e que, de um modo geral, eram comuns a todas as Freguesias do Concelho do Seixal.
A Freguesia de Amora, pertenceu ao Concelho de Almada até 1836, ano em que foi criado o Concelho do Seixal. A partir de então, ficou a fazer parte deste Concelho, juntamente com as Freguesias do Seixal, Arrentela e Paio Pires. O território da actual Freguesia de Corroios esteve integrado no de Amora ate 1976 (a Freguesia de Corroios também é muito antiga, pois, segundo parece, data do século XIV mas, no início do século XIX, foi anexada à Amora). Em 1895, quando o Concelho do Seixal foi extinto, Amora voltou de novo a pertencer a Almada até 1898, ano da restauração do Concelho do Seixal.
Segundo nos informam documentos do século XVI e XVIII, o núcleo populacional mais antigo desta Freguesia formou-se em Cheira Ventos que outrora se designava por Amora Velha. Mas a força atractiva do esteiro levou a Amora a estender-se para junto do rio, ficando então constituída por dois núcleos principais - Amora de Baixo, à beira do rio, e Amora de Cima, junto da Igreja - para além das quintas de fidalgos que eram bastantes nesta Freguesia.
A riqueza económica desta Freguesia assentava, desde a Idade Média, na cultura da vinha e na exploração de lenha e madeira da extensa floresta que se estendia até à Arrábida, fazendo parte da Coutada que é descrita, em 1381, por D. Fernando.
No século XVI, na Freguesia de Amora, eram localizadas variadíssimas vinhas, como se pode concluir da leitura de um livro "Das Escrituras de Aforamentos" referente a este território. Vejamos o nome de algumas vinhas referidas nesse livro, porque nos ajudam a compreender a sua extensão: "Vaíle de Pessegueiro" (pagava de foro 1335 rs.) "Vinha do Pinhal", "Fonte da Prata", "Vaíle de Loba", "Valle de Crespim", que vai da Igreja para Amora a Velha (Cheira Ventos), (pagava de foro 200 rs.), "Cascalheira", "Caza de Pão" (Já próximo de Santa Marta de Corroios)...
O vinho produzido nos campos da Amora era de excelente qualidade, pois, quando no início do século XVI, Garcia de Resende e Gil Vicente destacavam o vinho do Seixal pela sua qualidade, e Gaspar Frutuoso o apontava como o melhor do Reino, era ao vinho produzido nas terras do território do Concelho do Seixal que se referiam. Este produto agrícola já era exportado no século XVI, como nos sugere Garcia de Resende na sua "Miscelânea".
Esta Freguesia a partir da segunda metade do século XIX, começa a sentir os efeitos da maquina a vapor. Assim em 1862 já existia uma fábrica de moagem e descasque de arroz. Alguns anos depois em 1888, fundada a fábrica da "Companhia de Vidros da Amora", na "Quinta dos Lobatos" à beira do rio Judeu, onde se construiu um cais de embarque para os produtos fabris e matérias primas, respectivamente.
Este estabelecimento fabril, especialmente dedicado ao fabrico de garrafas e garrafões, foi o primeiro do género a ser construído no País. Em 1900 já fabricavam 4 941 729 garrafas. Com esta fábrica, de grande interesse não só para a economia local, mas também para a nacional, foi reduzida a importação de garrafas e garrafões que até então se adquiriram em Inglaterra e Alemanha.
Junto da fábrica foi construído um bairro operário, que ainda se pode observar, onde foram instalados os operários garrafeiros que inicialmente, vieram de Inglaterra, mas, devido ao "Ultimatum" inglês, foram repatriados pouco tempo depois. De seguida, foram substituídos por 30 operários especializados oriundos de Hamburgo.
Entre os vários efeitos provocados pela instalação desta fábrica, deve salientar-se o desenvolvimento do movimento associativo na Freguesia. Assim, em 1898 foi fundada pelos operários a "Sociedade Filarmónica Operaria Amorense" e em 1905 for criada uma Caixa de Auxílio Mutuo. Também nesta fábrica as greves, que por várias vezes a fizeram parar, testemunham como, com a unidade dos operários, foi possível obter vitórias para os trabalhadores no que respeita aos seus direitos.
Mais tarde, outras fábricas se ergueram na Freguesia, tais como a Fábrica da Pólvora da Companhia Africana, em Vale de Milhaços, fundada em 1899 (que ainda funciona), a Fábrica de Cortiça "Queimado e Pampolim", "Mundet", "Sociedade Portuguesa de Explosivos" em 1928 e depois transferida para Santa Marta, "Construtora Moderna", etc... Durante este século também se instalaram estaleiros navais em Amora.
Desde muito cedo se edificaram portos em toda a Freguesia de Amora, desde o Porto do Carrasco, em Corroios, até ao Porto da Raposa, nas proximidades da Torre da Marinha, para garantirem o escoamento da lenha, madeira, vinho e farinha, principais produtos desta área, com destino a Lisboa. No início do século XVIII, conforme nos relata o P. Luís Cardoso no "Dicionário Geográfico", eram registados ainda mais os seguintes portos em toda a Freguesia de Amora: o da Quinta dos Lobatos, da Quinta da Prata, da Quinta das Formosas, da Quinta do Minhoto, Cabo da Marinha, Barroca e Talaminho.
A propósito das riquezas das águas do rio Tejo que ficavam na área de Amora, o mesmo autor afirmava que se faziam boas pescarias desde tainhas, fataças, negrões, robalos, salmonetes, douradas e muitos outros peixes.
Data do século XV (cerca de 1497) a edificação de um moinho de maré junto do Porto da Raposa (já em 1403 tinha sido construído em Corroios um moinho deste género por ordem de Nuno Alvares Pereira). Pois no referido lugar os Carmelitas aforaram, no final do século XV, a João Rocha, o esteiro com o seu salgado, chãos abras e terras para que pudessem aí edificar "huns moinhos com quatro moendas com a obrigação de pagar de foro ao mesmo convento (= do Carmo) em cada hum anno por cada huma das moendas doze alqueires de trigo da terra...
Depósito de água para abastecimento de navios. A construção deste edifício marca o início da industrialização na Freguesia da Amora, embora com características pré-industriais, próprias da actividade moageira incentivada em toda a área do Seixal, desde a Idade Média.
Ainda na mesma época, Braz Annes, morador no lugar da Amora e criado particular da Infanta D. Brites, mandou edificar um moinho junto da "Marinha das Vaccas", que funcionava com "agua doce que vinha das abertas do Caminho de Cisimbra".
Desde a Idade Média, vários fidalgos e a comunidade religiosa dos Carmelitas tiveram em Amora propriedades, como em geral em todo o Concelho do Seixal.
Em 1384 D. João I deu a Nuno Alvares Pereira os bens que David Negro, judeu e almoxarife do rei D. Fernando, possuía em Amora e Arrentela. Mais tarde, em 1403, é feito ao Condestável o aforamento dos esteiros de Amora, Arrentela e Corroios. Um ano depois o mesmo Condestável faz a doação ao Convento do Carmo de todos os bens que possuía na região. Nesta época, Pedro Eannes Lobato construiu a sua quinta em Cheira Ventos, propriedade que lhe foi oferecida por Nuno Alvares Pereira.
Em 19 de Outubro de 1569, D. Belchior Beliagro, cónego da Sé de Lisboa e Bispo de Fez, que nasceu no Porto, faleceu em Amora, vítima da peste. Toda esta região, que era procurada pela nobreza, pelos bons ares, servia de refúgio quando a peste afligia a Capital.
Houve nesta Freguesia morgados e antigas e nobres famílias tais como o morgado da Quinta dos Condes de Portalegre, o da Quinta Grande no Lugar da Fonte da Prata, que foi dos Correias de Lacerdas, o dos Condes de Atalaia e o dos Moraes e Cabrais. Em Cheira Ventos havia o nobre antigo Morgado dos Pintos e Gaias. Neste mesmo lugar existiu outro Morgado na antiga família dos Lobatos.
Também nesta Freguesia a princesa D. Maria Benedicta, irmã da rainha D. Maria I, viúva do príncipe D. José e fundadora do Hospital dos Inválidos de Runa, teve um palácio e uma quinta que depois passou para a infanta D. Isabel Maria.
Depois da morte desta infanta o príncipe D. Augusto comprou a propriedade, que no final do século passado a beneficiou com a plantação de vinhas e pinheiros e reedificarão do famoso Palácio de Amora que ainda existe.
A partir da segunda metade do século as encantadoras quintas desta Freguesia foram substituídas por blocos de cimento armado, que poucos vestígios deixaram do passado rural desta área, a não ser os nomes que os bairros haviam herdando das quintas antigas.
O acelerado processo de construção de bairros residenciais, verificado nestas ultimas décadas, levou a um aumento extraordinário da população. Eis alguns dados relativos à evolução demográfica. Em 1527, quando se fez o primeiro Censo da População Portuguesa, Amora registava 21 fogos (cerca de 50 habitantes). No início do século XVII, segundo Nicolau de Oliveira tinha 60 fogos e 250 habitantes. Em 1758, conforme os dados das "Memórias", existiam os seguintes números referentes à população desta Freguesia: fogos - 229; pessoas de comunhão - 874; menores - 44.
_____
Eis um pequeno retrato das terras da "outra banda".
Agradeço a abertura deste tópico que acho bastante interessante.
Cumprimentos,
Celeste Correia Saraiva
Enlace directo:
RE: A Outra Banda -jpg
Cara Confrade
Também tenho ascendentes da Amora, de apelido Callado d'Assumpção.
Será que temos alguns antepassados em comum?
Cumprimentos
Maria João
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RE: A Outra Banda -jpg
Cara Maria João,
Não conheço esse apelido.
Pode-me dizer o ano em que viveu em Amora essa família?
Em que zona da Amora vivia essa família?
As minhas origens maternas vêem de Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande, família Diniz, migraram para esta região e aqui foram grandes proprietários nos Foros de Amora. Tinham as maiores quintas da zona. Meus bisavós e avós e... descendência até mim.
Os meus paternos rumaram ao Seixal, onde deixaram descendência. Migraram da Beira Baixa.
Aguardo uma resposta,
Celeste Correia Saraiva
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RE: A Outra Banda -jpg
Cara Confrade Celeste
José Augusto Callado d'Assumpção, meu bisavô paterno era natural da Amora, nasceu em 1869 e morreu no Seixal em 1957. Os pais já eram da Amora, sendo o pai negociante de madeiras.
O meu bisavô foi viver no Seixal por ter casado com uma moçoila desta vila, a minha bisavó, Isabel Maria Rocha em 1897.
Claro que tiveram descendentes todos eles nascidos na vila do Seixal.
Do lado materno também tenho pessoas naturais do Seixal e a minha avó materna que tendo vindo de Sines, donde era natural, como casou com uma pessoa dessa vila, por lá viveu e morreu.
Com os meus cumprimentos
Maria João
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Caro João
Assim que possivel vou procurar os seus ascendentes.
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Caro João Paulo Gaspar,
Apenas para completar a informação que lhe havia disponibilizado e, na esperança de um possível entroncamento, acrescento que:
- Joaquim Manuel Mendes nasceu na Vila de Aldegalega do Ribatejo a 3 de Setembro de 1844, sendo filho de Manuel Mendes de Bastos e Joana da Piedade. Era neto por via paterna de Joaquim Mendes (de Bastos ?) e Maria Caetano e, por via materna, de Manuel Nepomuceno (?) e Maria Angélica Eugénia.
- Joaquim Manuel Mendes e Elisiária Carlota de Sousa casaram a 12 de Junho de 1876, na Igreja Matriz do Divino Espírito Santo de Aldegalega do Ribatejo. Foram padrinhos Francisco Tavares Ribeiradio e José Maria Mendes (irmão do nubente), ambos fazendeiros.
Agradeço a atenção.
Cumprimentos,
João
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RE: Sobre o Senhorio e a Comenda de Alhos Vedros
Caro João Gaspar,
Desconfio que Rui Vasques de Loures que comprou em 1332 os bens de Alhos Vedros a Estevão Pires, seria provávelmente seu cunhado. Se Estevão Pires era filho de Pero Infante e Maria Domingues, Rui Vasques [que terá falecido em 1338] era casado com uma Maria Domingues, talvez irmã daquele Estevão Pires. De Rui Vasques e Maria Domingues foi filho, entre outros, um Estevão Rodrigues [com o nome próprio daquele provável tio materno].
Tem mais dados que possa adiantar a esse respeito? Que lhe parece?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Sobre o Senhorio e a Comenda de Alhos Vedros
Caro António Taveira,
Vou voltar a ler o livro de onde retirei a informação e brevemente terei uma resposta para lhe dar.
Abraço amigo,
João Gaspar
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RE: Sobre o Senhorio e a Comenda de Alhos Vedros
Caro confrade João Gaspar,
Julgo ser provável, como disse em anterior mensagem, que Maria Domingues, mulher de Rui Vasques, seja familiar de Pero Infante e de Maria Domingues. Sua filha ou então sobrinha.
Das 3 referências a Pero Infante no cartório de Santos, duas delas são com DOMINGUES, talvez parentes da mulher. Deixo-lhe as cotas, pois não conheço os doc.os [ainda não estão disponíveis on line]. Só o resumo que vem na net da doc.ão do ANTT:
---- Aforamento que fez Pero Infante a Fernão Domingues, de uma charneca em Alhos Vedros, pelo quarto… PT/TT/MSN/4/1317 1298-02-14 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1317
---- Troca que fez Pero Infante com João Domingues, de uma vinha em Alhos Vedros por outra no Lavradio PT/TT/MSN/4/1346 1298-01-30 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1346
---- Doação que fez Rui Esteves a Pedro Infante e sua mulher, de uma herança em Sarilhos no Ribatejo, onde chamam a Lançada
PT/TT/MSN/4/1449 1304-06-06 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1449
Não sei se conhece o trabalho «Uma barregã régia, um mercador de Lisboa e as freiras de Santos» de Luís Filipe Oliveira em "Os rostos da Cidade" 2007, p. 182-196, que aborda a descendência de Rui Vasques [de Loures] ?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: A Outra Banda -jpg
Boa tarde amigo João Gaspar
Vamos animar um pouco este tópico , veja as genealogias dos vice-reis e governadores da India .
http://cham.fcsh.unl.pt/gen/Index.htm
Um abraço do amigo Joaquim
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Ao confrade João Capella com a minha consideração
Penso que vai encontrar aqui , algumas das ligações pretendidas . Veja pfv :http://digitarq.adstb.dgarq.gov.pt/viewer?id=1208328
Saudações genealógicas do Joaquim
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Peço desculpa João , o link saiu trocado a 1ª vez . http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1201119
Este sim é o que pretendia enviar , e não tem nada a ver com os registos de óbitos em AGR .
Saudações genealógicas do Joaquim
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RE: Aldeia Galega do Ribatejo - Montijo
Boa noite caros confrades
A quem possa interessar este antepassado : Manuel da Costa Baeta casou em Alcochete S.João Batista a 15.6.1691 .
Saudações genealógicas do Joaquim R.
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Família Mealheiro
Caro Confrade João Paulo Gaspar
Em 11 de Fevereiro de 1759, Diogo Barreto Mealheiro, solteiro, natural de Salvaterra de Magos, freguesia de S. Paulo, Arcediago de Santarém, filho de Francisco Barreto da Silva e de D. Isabel Çlara Pestana Mealheiro, casou com Catarina Teodora das Neves, solteira, natural e moradora na freguesia de S. João Baptista de Coruche, filha de Barnabé da Costa Neves, natural da vila da Azambuja, e de Isabel Luiza da Visitação, natural da freguesia de S. João Baptista de Coruche; (Assento de casamento, Coruche, S. João Baptista, fotograma 83/microfilme 1680).
Sobre este ramo de Mealheiros tem alguma informação que possa partilhar.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Família Mealheiro
Caro António,
Boa noite,
Com pena minha não o posso ajudar de momento. Mas assim que tiver novidades virei aqui partilhar consigo.
Com os melhores cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Família Mealheiro
Caro João Paulo Gaspar
Agradeço a sua resposta.
Verifico agora que me escapou, em anterior pesquisa, que na Base de Dados do Geneall consta uma filha de Diogo Barreto Mealheiro e de s.m. Catarina Teodora das Neves, e sua descendência.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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Pimentéis de S.Lourenço de Azeitão, Século XVII
Caros confrades,
Será que algum de vós me poderá ajudar a localizar António Pimentel de Palência (meu sétimo avô), natural de S. Lourenço de Azeitão, e que casou em 1735, com Maria Teresa (natural do Bombarral). António Pimentel de Palência era filho de Raimundo da Silva Pimentel e de Maria Madalena de Palência, ambos nascido no século XVII e meus oitavos avós. Sempre correu na família que esta era uma família fidalga, mas da qual, a partir dos meus oitavos avós não possuo mais dados. Será que estes Pimentéis entroncam nos Pimentéis que viveram sempre entre Portugal e Espanha? Desde já vos agradeço,
Com os meus melhores cumprimentos,
Miguel Leal
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RE: Salazar Moscoso e Pimenteis de Novais
Boa tarde aos Confrades,
Sobre a ascendencia de Pimenteis de Aldeia Galega do Ribatejo muitas são as teorias, no entanto algumas pistas apontam para a ascendencia Morais Pimentel ligando-os a Gil Afonso Pimentel.
Creio que encontrei uma nova pista, que poderá ajudar aos interessados nesta familia, a saber:
18 Agosto 1574
Francisco
Filho de António Roiz Pimentel cc Guiomar Pacheco
PP Diogo Botelho e Maria Botado
(Paroquiais de Aldeia Galega do Ribatejo, Baptismos)
Ora Diogo Botelho padrinho, é o pai de Nuno Alvares Botelho o Grande,http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=43531 Natural da mesma Vila de Aldeia Galega do Ribatejo e casado com Maria Pereira, neta de Pedro Alvares de Morais Pimentel.
Penso que este seja o ramo correcto da ascendencia Pimentel do Montijo, através de Pedro Alvares de Morais Pimentel , explicando o parentesco entre Pereiras e Pimenteis na região e o uso do nome Nuno Alvares (Pereira) na sucessão do Morgado como é exemplo : Nuno Alvares Pereira Velho de Morais Pimentel http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=112447 descendente de Duarte Roiz Pimentel.
Ainda acrescento que Maria Pereira, mulher de Diogo Botelho e contemporanea de António Roiz Pimentel foi Trineta de Gil Afonso Pimentel
Em Duarte Roiz Pimentel o Geneall informa que :
A filiação em Gil Afonso Pimentel é conjectural, e baseia-se na inscrição gravada na campa da sepultura de Duarte Roiz Pimentel: "(...) descendente de Rodrigo Afonso Pimentel progenitor dos condes de Benavente", bem como do uso dos apelidos Roiz e Morais
Com os melhores cumprimentos,
J
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A Outra Banda -jpg
Caro confrade João Gaspar
Muito interessante as informações que aqui produz de algumas gentes da outra banda.
Nesta mensagem refere na rúbrica "outros" Gaspar Afonso e Pedro Afonso.
Acha que me poderá dizer alguma coisa de um Domingos Afonso que terá sido, nos finais do século XIX, proprietário da Qta do Castelo em Corroios. Creio que casou com uma Gertrudes.
Deste casal, nasceu uma filha chamada Júlia Morgado Afonso.
Júlia casou, finais século XIX meados XX com alguém de apelido Torres.
O casamento não terá durado muito e Júlia vai para Inglaterra. Lá casou com um inglês, divorciado, em 1915. Deste casal houve uma filha de nome Mary Newbery.
Júlia regressa a Portugal, definitivamente, no fim da 2ª Guerra Mundial e instala-se numa Qta. Em Corroios, que julgo ser a Qta do Rouxinol.
Terá alguma informação sobre esta família?
Os meus agradecimentos
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A Outra Banda -jpg
Caro confrade,
Infelizmente não tenho resposta para lhe dar. Não estudei ainda a região em questão no século que procura.
Cumprimentos
João Gaspar
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