Bartolomeu Dias
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Bartolomeu Dias
Caros Confrades,
Gostaria de perguntar se Bartolomeu Dias era seguramente um Novais ou se teria casado com uma senhora Novais ?
E seria Bartolomeu Dias de Alcochete e Montijo como os seus descendentes Novais?
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Bartolomeu Dias
Caro João Gaspar
Bartolomeu Dias, há quem o dê como natural de Mirandela e outros que o dão como natural de Alcochete. Provas documentais parecem não as haver.
No entanto o que eu acho mais curioso nele, é o mesmo ser dado como o patrão da nau S. Cristóvão e se ter reunido com Cristóvão Colombo. Serão meras coincidências?
Em 1486, D. João II concede uma tença de 6000 reais brancos a um Bartolomeu Dias, patrão da nau S. Cristóvão, por conta dos serviços que dele espera ter, o qual se julga poder corresponder ao descobridor.
Ao certo, apenas se sabe que em 1487 Bartolomeu Dias é nomeado capitão-mor de uma armada de três caravelas ou duas caravelas e uma naveta auxiliar, cujo objectivo é a continuação da exploração do litoral africano, para além do que já fora reconhecido por Diogo Cão. Acompanham-no João Infante e Pedro ou Diogo Dias, seu irmão. A partida ocorre nas primeiras semanas de Agosto de 1487. Após deixar para trás o navio de apoio, Bartolomeu Dias navega para sul, afastando-se do litoral.
A passagem do Cabo, a que dá o nome de Tormentas, dá-se entre finais de Janeiro e início de Fevereiro de 1488, seguindo as caravelas de Bartolomeu Dias e João Infante mais algum tempo para norte até ao chamado "rio do Infante" de que não se conhece a localização exacta. Perante os pedidos da tripulação, cansada e com receio de não conseguir regressar, Bartolomeu Dias inicia o regresso a Lisboa, onde entra em Dezembro de 1488, de acordo com o testemunho de Cristóvão Colombo.
Depois do seu regresso da exploração à costa africana, Bartolomeu Dias, o homem que comandava a Nau S. Cristóvão reuniu-se com Colombo na Junta de Matemáticos em Lisboa. Colombo acedera assim ao convite de D. João II, mandado através de carta desse mesmo ano ao grande missionário. Depois da reunião, Colombo volta de novo para Castela, pois ele tinha um salvo-conduto passado pelo Rei D. João II que podia vir e retornar. Foi isso mesmo que ele fez. Colombo era um "pau mandado" de D. João II, assim como o era também Bartolomeu Dias.
Cpts
Zé Maria
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RE: Bartolomeu Dias
Caro Zé Maria
"Depois do seu regresso da exploração à costa africana, Bartolomeu Dias, o homem que comandava a Nau S. Cristóvão reuniu-se com Colombo na Junta de Matemáticos em Lisboa. Colombo acedera assim ao convite de D. João II, mandado através de carta desse mesmo ano ao grande missionário. Depois da reunião, Colombo volta de novo para Castela, pois ele tinha um salvo-conduto passado pelo Rei D. João II que podia vir e retornar. Foi isso mesmo que ele fez. Colombo era um "pau mandado" de D. João II, assim como o era também Bartolomeu Dias."
Reuniu mesmo? Onde está documentada essa reunião da Junta de Matemáticos?
Colombo soube do regresso de Dias pois estava em Lisboa nessa altura, não a convite do rei, mas por seu oferecimento ao rei, que aceitou...pois não tinha notícias de Dias! Mal o grande Bartolomeu chegou...o rei deixou de necessitar de Colombo, a rota das especiarias estava traçada e Colombo voltou a Castela. Leia o " D. João II" de Adão da Fonseca.
Com amizade
Maria Benedita
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RE: Bartolomeu Dias
Caríssima Maria Benedita,
Tenho a impressão que já resolvi parte da questão: Colombo foi buscar o nome CRISTÓVÃO à "NAU S. Cristóvão"". Então não vê que Cristóvão Colombo era amicísssimo de Bartolomeu Dias: costumavam comer muitas "caldeiradas" em Alcochete...acompanhado por um belo "Quinta da Bacalhoa", e de seguida comiam uns "queijinhos de Azeitão". Como sobremesa tinham "torta de Azeitão" acompanhada por um "moscatel de Setúbal"!
A reunião da "Junta de Matemáticos" só pode ter-se ado em ALCOCHETE, pois então. O DOCUMENTO perdeu-se porque Colombo deixou-o cair num poço...
Porque é que julga que o AEROPORTO vai para o "Campo de Tiro de Alcochete"?
Grande abraço,
Artur João
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RE: Bartolomeu Dias
Caro Artur João
Porque será que os portugueses têm ainda o hábito de meter vinho?
Quem não se lembra da famosa campanha salazarista, “o vinho dá de comer a um milhão de portugueses”? Pois repare-se como Salazar antecipou o futuro de Portugal.
Serão certamente ainda influências, e assim somos o país mais bêbado da Europa e isso vai reflectindo-se nas mortes das estradas e na orientação das mentalidades mesquinhas.
Com os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Bartolomeu Dias
Caríssimo Artur João
Pois! Foi do Quinta da Bacalhoa! Ele até viu a Junta de Matemáticos ali toda bem juntinha! Com tal repasto eu também creio que veria muita coisa! A experimentar!
Que grande caldeirada tudo isto!
A ida do Aeroporto para Alcochete é que me estava a escapar, mas é isso mesmo, o tal poço fica no Campo de Tiro!
Grande abraço
Maria Benedita
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RE: Bartolomeu Dias
Cara Maria Benedita,
Adão da Fonseca não só afirma que não havia política de sigilo em relação à viagem de B. Dias como afirma que Pina e Resende, subditos de D. Maunel e D. João III, tinham interesse em enaltecer D. João II.
Melhores Cumprimentos,
Francsico
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RE: Bartolomeu Dias
Meu caro Francisco
Há aí um equívoco! Adão da Fonseca diz que Pina e Resende enalteceram D. João, não que tinham interesse em o fazer! E enalteceram mesmo!
Quanto á viagem de Dias...Adão da Fonseca está correcto! Não houve sigilo! E porque haveria de o haver? Ele também refere que, mal era descoberta uma terra, não havia sigilo nenhum, gritava-se aos 7 ventos: É minha, é minha!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Bartolomeu Dias
Caros Confrades,
Caros Confrades,
Muito obrigado pela atenção dispensada neste tópico iniciado por mim, e pela preciosa ajuda que o confrade José Maria me prestou sobre a possível terra de origem de Bartolomeu Dias.
Quanto às restantes mensagens, terão os restantes de me perdoar a sinceridade, e que não me tomem por jovem ditador, que não sou, ou de anti-cólon, porque também não o sou, até porque por vezes visito os tópicos Colombianos e Joaninos, mas acho que o assunto esta a tomar proporções abismais, neste Fórum de Genealogia, não querendo fazer o papel de moderador, que não o sou, contudo como membro deste fórum tenho o direito de dizer de minha opinião. É lamentável que tópicos de genealogia passem em poucas horas para as segundas páginas porque os tópicos sobre Cólon e cultura popular, são mais populares! Ora se alguém interessado em genealogia entrar actualmente neste fórum vai pensar que se enganou! Apelo ao vosso bom senso e reparem se assim não o é! E sinceramente terei de dizer que ponderei todo este tempo sobre este assunto e se seria indicado expor a minha indignação a confrades tão ilustres, mas a pequena “invasão” deste meu tópico sobre Bartolomeu Dias é para mim, desagradável! Isto sem pensar que nos últimos dias, os tópicos sobre genealogias que aqui abri, procurando ajuda numa ciência exacta que é a genealogia, nenhum deles recebeu atenção, nenhum deles à excepção da resposta neste tópico da parte do confrade José Maria ou a atenção e ajuda do Confrade Henrique de Melo Banha no tópico referente as famílias de Riba Tejo, Salazar Moscoso e Pimentel de Novais. Só tenho pena que não possa retirar os meus tópicos do Fórum do mesmo modo que os podemos colocar!
Lamento se ofendo ou se fui indelicado com alguém, não é de todo a minha intenção.
Com todo o respeito me despeço.
João Paulo de Sousa da Silva Gaspar
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RE: Bartolomeu Dias
Cara Maria Benedita,
Seguem as palavras d Adão da Fonseca copiadas para o Forum no mês passado.
Melhores Cumprimentos,
Francisco
"Penso que a resposta aceitável [para a omissão da viagem de Dias das crónicas] deve ser procurada noutros termos. A meu ver, o problema não consistia em evidenciar ou silenciar um acontecimento, precisamente porque tal acontecimento nunca terá sido considerado pelos contemporâneos como merecedor de referência especial. Aos olhos de Rui de Pina e Garcia de Resende, cronistas interessados na exaltação da figura do Príncipe Perfeito, uma expdição como a de Bartolomeu Dias era provavelmente irrelevante, ainda que tenha tido uma enorme importância no conjunto da nossa expansão marítima. Na perspectiva da política régia (é a perspectiva dos cronistas), a passagem do Cabo teve um valor instrumental, como aliás aconteceu com as viagens de Diogo Cão, sobre cujas expedições pairam silêncios e imprecisões semelhantes; de tal maneira que só o estudo sistemático das inscrições dos padrões deixados na costa africana por este último navegador permitiu aos estudiosos um conhecimento rigoroso de determinados aspectos das suas viagens."
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RE: Bartolomeu Dias
Caro confrade João Gaspar
Disse, e disse muito bem!
Efectivamente temos que dar a mão á palmatória e aceitar que estamos a exagerar nos tópicos que tocam matérias não genealógicas, nomeadamente os colombinos. Mea Culpa!
Mas, há aqui um mas, a figura de Bartolomeu Dias é, para mim, tão importante que creio que este tópico não se deverá ficar apenas pela genealogia do mesmo, pouco estudada e quase desconhecida, mas poderia, igualmente, abarcar o que se sabe sobre a sua vida, nomeadamente a magnífica contribuição que deu para os descobrimentos com a passagem do cabo da Boa Esperança!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Bartolomeu Dias
Cara Maria Benedita,
Ler a sua mensagem foi uma boa maneira de começar esta segunda feira primaveril, refrescante e cheia de luz! Obrigado.
Fiquei um pouco preocupado, pensei que seria a minha mensagem de ontem, mal interpretada e que mais dia menos dia, não teria mais espaço de resposta aqui!
Folgo por saber que pelo menos a senhora não abandonou o barco!!!
Vamos então ao encontro de Bartolomeu Dias?
Muito bom dia, Cumprimentos
João Paulo
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RE: Bartolomeu Dias
Caro João Gaspar,
o seu tópico sobre Bartomoleu Dias é francamente benvindo. A biografia e claro também a genealogia deste homem é um tema fascinante. Mais cedo ou mais tarde, o simples contraste com o tão badalado Colombo vai fazer de Bartolomeu Dias uma estrela na história dos descobrimentos! É apenas uma questão de tempo.
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Bartolomeu Dias
Caro João Paulo da Silva Gaspar,
O seu apelo não cai em "saco roto"!
Abordemos, então, Bartolomeu Dias e a sua importãncia dentro da "Gesta". Julgo que Bartolomeu Dias teve um papel decisivo...
Meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Bartolomeu Dias
Caro Primo,
A descendência de Bartolomeu Dias, que se saiba, extinguiu-se. De Paulo Dias de Novais (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=134945), neto por varonia do navegador, foi herdeiro seu primo pelo lado materno Jorge Nogueira (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=203185) que, por este facto, acrescentou o apelido Novais que transmitiu à sua descendência, que hoje representa a sua casa.
Um abraço,
Marcos.
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RE: Bartolomeu Dias
Caro João Gaspar,
não existe nenhum documento coevo em que se atribua a Bartolomeu Dias o apelido "de Novais", mas um documento posterior (1571) fornece evidência forte nesse sentido.
Veja a informação que recolhi e que sem encontra em baixo.
Cumprimentos,
Coelho
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Mas surgem mais dúvidas ainda: apesar de que todas as referências do seu tempo lhe chamam simplesmente Bartolomeu Dias, uma carta régia de 1571 (reinado de D. Sebastião) confere a capitania de Angola a Paulo Dias de Novais, referindo os "serviços que seu avô Bartolomeu Dias de Novais fez à coroa destes reinos no descobrimento da costa do Cabo da Boa Esperança". O texto é bem explícito, não deixando margem para dúvidas de que se trata do homem que encontrou a passagem para o Índico, mas o nome de Bartolomeu Dias de Novais cria grandes interrogações quanto às suas origens. Tinha-se a ideia de que se tratava de um modesto escudeiro da casa de D. João II, mas o aparecimento do apelido de Novais sugere que a sua ascendência esteja na nobre casa dos Novais. Todavia, o percurso de vida que conhecemos do navegador, não nos sugere uma ascendência desse tipo, que obrigaria a honrarias e benefícios de que não temos conhecimento.
http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_jun1999/pag13.html
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BARTOLOMEU DIAS NOVAIS
Bartolomeu Dias foi um célebre navegador português, descendente de Dinis Dias (navegador português do sec. XV) , nasceu por volta de 1450, em local até hoje desconhecido. Embora existam fundamentos para se acreditar que seu nome fosse Bartolomeu Dias de Novais, nenhum documento contemporâneo lhe confere esse último sobrenome.
Seus descendentes deram continuidade a linha dos exploradores.
Seu filho Antonio de Novais (1480 - ????), foi Cavaleiro da Ordem de Cristo e recebedor do Armazém da Guiné. Este se casou com Joana Fernandes (filha de Fernão Pires e Guiomar Montez) e teve como filhos Paulo Dias Novais e Guiomar de Novais.
Seu neto, Paulo Dias de Novais (1510 – 1589), foi Escrivão da Fazenda Real, 1º Capitão-Governador Mor de Angola e após diversas incursões no interior das terras angolanas, veio a falecer no Forte de Massangano, onde na ocasião foi forçado a se abrigar, devido a insalubridade do clima, a atividade guerreira dos seus inimigos e a dificuldade em obter reforços de Portugal, durante uma de suas expedições.
http://br.geocities.com/genwebnovais/bartolomeudias.htm
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RE: Dias de Novais 17-05-2002, 19:54
Autor: pnm [responder para o fórum]
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(teclado sem assentos)
Alexandre
Ha um livro publicado pelo D. Antonio Xavier da Gama Prreira Coutinho (Soydos)no ano de 1938, onde trata toda a descendencia e representacao de Bartolomeu Dias e de seu neto Paulo Dias de Novais.
Ja agora aproveito para saber qual o parentesco q/ tens c/ Antonio Saldanha Gouveia Tavares Festas que e meu primo ?
Arnaldo Pissarra
RE: Dias de Novais e Andrade Pissarra 17-05-2002, 22:45
Autor: alentejo [responder para o fórum]
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Alexandre,
Bartolomeu Dias e seu neto Paulo Dias de Novais são representados pela família Pereira Coutinho (Soydos). Em 1933, ed. Matosinhos, D. antónio pereira Coutinho, publicou "os representantes de Bartolomeu Dias e de seu nto Paulo Dias de Novais". em 1983 o Dr. augusto ferreira do Amaral, na Miscelânea Histórica de Portugal, n.º III, págs. 9-66, publicou algumas linhas de ascendência desta família (pereira coutinho), provando documentalmente que a sua varonia era Calção, originada num cardador de finais do séc. XVII, de Mafra, e não Osório, Senhores de Figueiró.
Uma pérola genealógica :-)
Abç
NB
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=21531&fview=e
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RE: Bartolomeu Dias
Caro Primo,
Como estas? Quanto tempo. A descendência de Bartolomeu Dias eu ja tinha acompanhado aqui no geneall. Não sei é a sua ascendência e se este é realmente um Novais ou se casou com uma senhora Novais!
Porque se este é um Novais e de Alcochete, fico confuso como passa a descendência para o seu primo materno, quando a família Novais existia e deu continuidade ao apelido, misturando-se com famílias de Nobreza como os Pimenteis, os Pachecos, os Pereiras, os Salazar Moscoso, Cerdeiras, Farias (Amieira e Pipa) Patos, Gamas e Meiras, etc.
Claro que esse facto depois é pouco relevante, em termos de representação actual porque a Casa do Marqueses de Soydos, acaba por deter hoje as representações de quase todas estas famílias. São mesmo os representantes genealógicos de Bartolomeu Dias. O que eu pretendo é clarificar as ligações entre estas famílias, porque os dados que temos, embora nem sempre coincidentes, são os conhecidos no geneall e os do Felgueiras Gayo. Que pelo menos na família Pimentel de Riba Tejo, esta muito confusa e pouco explorada. Vê o tópico Outra Banda onde eu coloco alguns estudos feitos por mim.
Um abraço,
João
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RE: Bartolomeu Dias
Caro João Gaspar,
o que lhe enviei não é apenas do antigo tópico do Geneall.
Enviei-lhe também um texto que contem uma passagem de um documento de 1571 no qual o apelido "de Novais" é atribuído ao próprio Bartolomeu Dias. Parece-me muito significativo. Para contestar isto, é preciso especular que o neto, Paulo Dias de Novais, estava confundido sobre a sua ascendência Novais, ou então que a confusão vinha da própria chancelaria real, não tendo Paulo Dias de Novais tido possibilidade de a desfazer.
Cumprimentos,
Coelho
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Brasao de Dias e Novais RE: Bartolomeu Dias
Caro Confrade,
Bartolomeu Dias recebeu carta de brasao acho que de D. Joao II.
Nao estara' nessa carta a sua ascendencia?
http://colombo-o-novo.blogspot.com/search/label/armas%20de%20colon
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: Bartolomeu Dias
Caro Coelho
Aqui vai, do Camões
"É difícil reconstruir com exactidão a vida de Bartolomeu Dias. Não existem informações quanto à data e ao local do seu nascimento e, dos dados conhecidos anteriores à viagem que o tornou célebre, podemos apenas afirmar com certeza que Bartolomeu Dias foi escudeiro de D. João II e que acompanhou Diogo de Azambuja a S. Jorge da Mina, ajudando-o na tomada da fortaleza. Em 1478 estaria envolvido em acções de corso e terá sido esse o motivo que levou o rei a conceder-lhe o quinto real das presas por ele tomadas. Certamente pertenceria à pequena nobreza como muitos capitães do seu tempo.
Quando D. João II subiu ao trono, tornou-se evidente que um dos seus grandes objectivos era a chegada ao Oriente, e que os seus esforços incidiriam particularmente na procura de uma rota marítima que ligasse o Oceano Atlântico ao Índico. É dentro deste âmbito que podemos enquadrar as viagens de Diogo Cão ao longo da costa ocidental africana, entre 1482 e 1486. Todavia, estas não obtiveram os resultados pretendidos pelo rei, o qual, não desistindo do seu objectivo, prepara uma nova armada em 1487.
Bartolomeu Dias foi nomeado capitão-mor de uma frota constituída por duas caravelas de cerca de 50 tonéis cada uma e uma naveta de apoio, que transportava os mantimentos: a S. Cristóvão, capitaneada por si próprio; a S. Pantaleão foi conduzida por João Infante ; e a naveta era comandada por Diogo Dias, irmão de Bartolomeu.
Uma das principais fontes sobre a mesma é a carta de Henricus Martellus Germanus, datada de 1489, onde se encontram delineados os acidentes geográficos encontrados por Bartolomeu Dias durante o seu périplo. A armada saiu de Lisboa em Agosto de 1487, e teria seguido a rota corrente, abastecendo-se provavelmente em S. Jorge da Mina. Em Dezembro, a expedição já teria chegado ao limite das viagens de Diogo Cão, a Serra Parda. No Natal de 1487, Bartolomeu Dias chegou à Angra Pequena. Já em 1488 a armada atinge a Angra das Voltas, onde os ventos de sueste o forçaram a abandonar a navegação costeira, entrando no mar alto. Navegam então para Sudoeste e só ao fim de alguns dias voltam novamente a singrar para Leste. No entanto, como não vislumbram costa, Bartolomeu Dias decidiu rumar a Norte e, tendo encontrado terra, os homens ficaram convencidos de terem chegado à extremidade meridional do continente africano, tendo portanto entrado no Índico. Os navegadores decidiram empreender a viagem de regresso e só nesse altura encontraram e exploraram o Cabo das Agulhas e em seguida o Cabo da Boa Esperança.
As duas caravelas aportaram em Lisboa em Dezembro de 1488, após dezasseis meses e dezassete dias de viagem; porém, e ao contrário do que seria esperado, se existiu uma recompensa régia esta não se traduziu em mercês imediatas: só mais tarde, após a morte do navegador, D. Manuel I atribuiu uma tença de 12$000 reis anuais aos seus filhos.
Sabemos que depois de ter regressado a Lisboa foi recebedor do Armazém da Guiné entre 1494 e 1500. Por volta de 1499 poderá ter participado em viagens de reconhecimento de correntes e regimes de ventos no Atlântico Sul e talvez tenha sido por isso que não incorporou a armada quem em 1498 chegou a Calecute. Mas em 1500 esteve presente na armada de Pedro Álvares Cabral, naquela que foi a sua última viagem. Depois da descoberta do Brasil, a caravela capitaneada por Bartolomeu Dias foi atingida por uma tempestade e naufragou quando se aproximava precisamente do Cabo da Boa Esperança.
O nome de Bartolomeu Dias ficará ligado à entrada num novo mundo, que transformou por completo a mundivisão ptolomaica dos seus contemporâneos. As suas viagens deram um contributo essencial para a construção de uma nova rota que se revelaria fundamental para chegar à Índia. Sem o saber, Bartolomeu Dias contribuiu decisivamente para uma mudança definitiva na história do Oceano Atlântico.
Luísa Gama
Bibliografia:
ALBUQUERQUE, Luís de, Navegadores, Viajantes e Aventureiros Portugueses – séculos XV e XVI, Vol.I, Lisboa, Círculo de Leitores, 1987.
FONSECA, Luís Adão da, O Essencial Sobre Bartolomeu Dias, Lisboa
MOTA, A. Teixeira da, Bartolomeu Dias: Descobridor do Cabo da Boa Esperança, Lisboa, Edição do N.R.P, 1955.
Abraço
Benedita
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Brasao de Dias e Novais RE: Bartolomeu Dias
Caro Manuel Rosa,
Onde poderei encontrar essa carta de brasão?
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Bartolomeu DIAS
Cara Maria Benedita
"Quando D. João II subiu ao trono, tornou-se evidente que um dos seus grandes objectivos era a chegada ao Oriente"
Seria de facto o objectivo principal de D. João II, chegar à Índia?
Eu sou de opinião que não, embora esse objectivo pudesse estar nos seus planos mas o objectivo principal seria a exploração e conhecimento da costa africana, assim como no continente, era o de atingir ou achar o País de João Prestes, no qual se acreditava existir as condições ideais para a convivência entre diferentes raças e religiões, País onde estaria o viço para o triunfo de uma sociedade multirracial, onde conviviam mouros, cristãos e judeus, sob a autoridade da Igreja copta.
Na realidade o que D. João e Colombo procuravam era o Paraíso Terrestre, para poder receber todos os espoliados que estavam na eminência de ser escorraçados de Espanha.
Ainda não ouviu dizer que D. João II, pensou fazer da região do Gongo actual Angola, a Terra Prometida para os Judeus, a exemplo do que fizeram depois os ingleses em 1945, na terra da Palestina? É que eu penso que D. João II, não só idealizou o plano, como ainda o tentou pôr em prática, só que não haviam as condições ideais para tal, como depois referiria Colombo:
“Não encontro nem nunca encontrei um único escrito dos Latinos ou dos Gregos que de uma maneira certa, diga em que ponto desde Mundo está o Paraíso Terrestre, também o não vi em nenhum Mapa-Mundo, salvo situado com autoridade de argumento.
Alguns colocavam-nos aí onde estão as fontes do Nilo, na Etiópia, mas outros percorreram todas essas terras e não encontraram nem a temperatura nem a elevação para o Céu como pudessem admitir que estava ali (o Paraíso).”
o clima e as doenças, fizeram D. João II e Colombo desistir destas terras e voltaram-se para as Antilhas. (América)
O testemunho disso foram os Judeus e mouros que aportaram a S. Tomé no reinado de D. João II, depois com a morte deste soberano, já não puderam regressar à Terra Prometida e lá ficaram desterrados e no reinado de D. Manuel foram feitos escravos. Enquanto D. João fazia barcos para transportar as pessoas para serem livres na Terra Prometida, D. Manuel passou a utilizar os barcos que D. João II tinha destinado a esta Empresa, para desterrar os Judeus como escravos.(veja-se aqui a diferença)
Bartolomeu Dias, o homem que comandava a S. Cristóvão. Alguém porventura me saberá dizer o significa a palavra DIAS em Judaico?
Diogo Cão, o explorador que antecedeu DIAS. Alguém porventura me saberá dizer o significado da palavra CÃO, em hebraico?
E o Cabral?
É que os Portugueses de quem nos orgulhamos hoje, eram na altura Judeus!!!
D. Manuel quis acabar com eles, mas por muito que custe aos mais cépticos, o seu sangue não deixou de correr nas veias dos portugueses.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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Brasao de Dias e Novais RE: Bartolomeu Dias
Caro Manuel,
Bartolomeu Dia recebeu "armas novas", portanto não tinha necessidade de provar ascendência nobre. Terá sido uma questão de "mérito pessoal".
Veja por exemplo aqui: http://www.instituto-camoes.pt/revista/bravhomens.htm
Cpts,
Artur João
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Brasao de Dias e Novais RE: Bartolomeu Dias
Caro João Paulo,
Eu nunca vi a carta de armas de Dias soment dei essa como uma pista onde poderia estar apontado alguma linhagem.
Para mim Bartolomeu Dias é muito importante não só pela viagem que fez que foi muito mais perigosa daquela que fez C. Colon mas também pela falta de noticias que não forma divulgads sobre essa grande viagem Portuguesa.
Cpts,
Manuel Rosa
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Brasao de Dias e Novais RE: Bartolomeu Dias
caro Artur João,
Entendo que foi "nobilitado" mas pensei que nessa carta de brasão poderia ter alguma referência a seus pais ou local de nascimento.
Cpts,
Manuel Rosa
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Brasao de Dias e Novais RE: Bartolomeu Dias
Caro João Gaspar
"porém, e ao contrário do que seria esperado, se existiu uma recompensa régia esta não se traduziu em mercês imediatas: só mais tarde, após a morte do navegador, D. Manuel I atribuiu uma tença de 12$000 reis anuais aos seus filhos."Instituto Camões
Ao que parece, seu irmão era Diogo Dias, ele era escudeiro de D. João II e que acompanhou Diogo de Azambuja a S. Jorge da Mina, ajudando-o na tomada da fortaleza.
Brazão de armas, não sei qual, mas aparece no Genea como Fidalgo da Casa Real.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Bartolomeu DIAS
Caro Zé Maria
Questões de fé não se discutem, e a crença do caro confrade em D.João II e Colombo é isso mesmo, uma questão de fé!
Quem sou eu para contradizê-lo quando não voo nas asas das crenças e ando cá por baixo, térreamente, pedindo documentozitos e provas?
Quanto a Dias, Cão e Cabral serem judeus...seriam mesmo, logo os três?
No tocante a D. Manuel, mau grado o acordo com Castela ter feito saír de Portugal muitas e sábias gentes de origem judaica, a sua política neste domínio não foi tão exigente quanto possa parecer. Desde que se convertessem, ou o fingissem...iam ficando. De qualquer modo foi um passo ganancioso que se voltou contra ele: quiz muito, não recebeu nada, e fez saír do reino gente de qualidade que bem necessária era.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Bartolomeu DIAS
Cara Maria Benedita
Colombo surpreende-nos sempre!!!
“Alguns colocavam-no aí onde estão as fontes do Nilo, na Etiópia, mas OUTROS percorreram todas essas terras e não encontraram nem a temperatura nem a elevação para o Céu como pudessem admitir que estava ali (o Paraíso).”
A quem se estaria a referir Colombo, quando diz “mas Outros percorreram todas essas terras” ?
Não estaria a referir-se aos portugueses a mando de D. João ao País de Preste João?
Não se estaria a referir-se á expedição de Pero da Covilhã e Afonso Paiva à Etiópia?
Será apenas Fé?Deixo-vos aqui,Pêro da Covilhã.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Pedro ou Pêro da Covilhã (Covilhã, 1450? — Etiópia, 1530?) foi um diplomata e explorador português.
Com cerca de 18 anos cativa um espanhol que visitava a Covilhã para comprar tecidos que o convida a servir o seu amo, D. Juan de Guzman, irmão do Duque de Medina-Sidónia, um dos mais conceituados fidalgos de Sevilha; Pêro aceita a proposta e parte para Sevilha onde lhe é atribuído o papel de espadachim. Impressionado com a desenvoltura de Pêro de Covilhã, convida-o D. Juan de Gusman a participar nas embarcações do seu irmão, o Duque conhecido também como o Pirata Espanhol; Pêro recusa a oferta e, em 1474, acompanha D. Juan a Lisboa a uma entrevista com Afonso V de Portugal.
D. Afonso simpatiza com Pêro também pelo seu domínio de línguas, nomeadamente a língua árabe e D. Juan cede a el-Rei os serviços do português. É assim que Pêro da Covilhã, aos seus 24 anos, é admitido como moço de esporas de D. Afonso V. Passado pouco tempo, decide el-Rei elevá-lo a escudeiro, com direito a armas e cavalo.
Em 1476 acompanha D. Afonso V na batalha de Toro, a tentativa fracassada de D. João de reclamar o trono de Castela, já que era cunhado de Henrique IV de Castela. Mais tarde, em iria acompanhar D. Afonso na jornada a França para pedir auxílio ao rei Luís XI de França na luta pelo trono de Castela, que seria rejeitado. Entretanto, D. Afonso abdica do trono, para D. João II.
Após a execução do Duque de Bragança pelas próprias mãos do rei, Pêro da Covilhã foi designado para investigar quais os nobres que conspiravam contra D. João II, conseguindo identificar o D. Diogo, duque de Viseu e D. Garcia de Meneses, bispo de Évora.
Na sequência do desejo de el-Rei continuar a obra iniciada pelo infante D. Henrique dos Descobrimentos, escolhe novamente Pêro da Covilhã para embaixador nos tratados de paz com os berberes do Magrebe (como o rei de Fez e o de Tremecém), que convinham ao reino para convergir os esforços na odisseia marítima.
Pêro da Covilhã torna-se, entretanto, escudeiro da guarda real e casa com Catarina que em poucos meses engravida.
Missão no Oriente
Mais tarde, em 1487, D. João II envia-o juntamente com Afonso de Paiva em busca de notícias do mítico reino do Preste João e da Índia; disfarçados de mercadores e treinados por cosmógrafos régios e pelo rabino de Beja que lhes terá indicado as portas da cidadela, no Cairo, partem a cavalo a 7 de Maio de Santarém (onde estava a Corte), rumo a Valência. Atravessam o sul da Península Ibérica até Barcelona, onde chegam a 14 de Junho. Daí, uma nau os levou até Nápoles em dez dias e, daqui até ao arquipélago grego em outros dez dias. Desembarcam na ilha de Rodes, que pertencia à Ordem dos Cavaleiros de São João de Jerusalém, repousando em casa de frades portugueses.
Este mapa ilustra o percurso dos exploradores Pedro e Afonso; o traçado a verde indica o caminho realizado em conjunto, a laranja, o caminho percorrido pelo primeiro, a azul aquele percorrido pelo último. A preto, ilustra-se o caminho para a Índia, percorrido alguns anos mais tarde, por Vasco da Gama.
Rodes seria a última terra cristã que pisariam. Daí, rumaram para Alexandria, no Egipto, terra de infiéis, onde compraram algumas mercadorias para o seu disfarce de mercadores. Depressa adoeceram com as chamadas "febres do Nilo", quase morrendo. O Naib, lugar-tenente do Sultão, toma-lhes as mercadorias dando-os por mortos e sem descendentes. Porém, ambos recuperam e o Naib restitui-lhes o valor das mercadorias. A partir daí tentam reproduzir o trajecto das especiarias no sentido oposto: rumo a Rosetta de cavalo e de barco ao Cairo. Juntam-se a uma caravana que, percorrendo o deserto pela margem oriental do Mar Vermelho, vai cruzar a Arábia, rumo a Adem, às portas do Oceano Índico; passam por Suez, Tor, o deserto do Sinai, Medina e Meca, a cidade sagrada do Islão, onde tiveram que fazer penitência e rezar ao profeta Maomé, para manter o disfarce.
Chegam a Adem já no ano de 1488 e aí se separam com reencontro combinado no Cairo, junto à porta da cidadela, durante o anoitecer de um dos primeiros noventa dias de 1491; Afonso de Paiva ruma à Etiópia em busca do Preste João, e Pêro da Covilhã vai para a Índia.
Pêro chega Novembro de 1488 a Calecute, um dos pequenos reinos da Índia actual. Aí terá conhecido um mercador que lhe terá explicado o percurso das especiarias; terá indicado a existência do Ceilão, de onde vinha a canela, e da Malásia, a noz-moscada, e o papel de Calecute em todo o processo: era aqui que afluíam as especiarias, prontas para embarcar rumo ao Mar Vermelho (e, posteriormente, para Veneza).
Na sede de melhor saber, Pêro visita Cananor, Goa e Ormuz, na costa do Malabar, confirmando que o movimento comercial era, de facto, inferior ao de Calecute.
Em Dezembro de 1489 parte Pêro da Covilhã de Ormuz rumo à costa oriental de África. Visita Melinde, Quiloa, Moçambique e, finalmente, Sofala, registando os entrepostos comerciais dos mouros. Pêro da Covilhã regista, assim, que uma vez dobrado o fim da África (mais tarde designado do Cabo das Tormentas), bastará atingir Sofala ou Melinde e facilmente se alcançará Calecute. Será com base nesta anotação que Vasco da Gama decidirá atravessar o Oceano Índico directamente para Calecute, na sua pioneira expedição marítima à Índia.
A 30 de Janeiro de 1491, Pêro da Covilhã dirige-se às portas da cidadela do Cairo, conforme combinado e, em vez de Afonso de Paiva, encontra o Rabi Abrahão (o rabino de Beja) e um outro judeu português, José de Lamego, que lhes comunicam que Afonso de Paiva teria falecido ali no princípio do mês, mas que falecera de peste sem poder contar as suas viagens ou aventuras, da notícia do nascimento do seu filho, que Catarina baptizou de Afonso, em homenagem ao rei, e do feito de Bartolomeu Dias, que tinha dobrado o Cabo das Tormentas, agora designado Cabo da Boa Esperança. Mas el-Rei D. João II teria pedido ao Rabi Abrahão que fosse confirmar a importância de Ormuz, segundo relatos de José Lamego, que desconhecia que importante era Calecute, e não Ormuz.
Assim, Pêro redige o relatório para o rei, que seria entregue por José Lamego, e parte para Ormuz com o Rabi. Aí, Pêro da Covilhã deixa o Rabi e regressa a Adem, para saber notícias do Preste João, já que Afonso de Paiva não as pôde comunicar. Daí toma um barco até Zeila, mas a sul, já na costa da Etiópia.
Etiópia
Rico e bem acolhido pelo imperador Alexandre, descendente do Preste João, ali casou e teve filhos, vindo a morrer muitos anos depois. Constatou que afinal o mítico reino não era mais senão um pobre povo que tentava evitar ser esmagado pelos vizinhos muçulmanos — não poderia valer Portugal de qualquer ajuda, mas sim eles que teriam que ser ajudados na luta contra os infiéis.
Impedindo de sair por Nahu, irmão e sucessor de Alexandre, que entretanto morrera inesperadamente, e que alegava o costume de não deixar sair os forasteiros que entrem no reino, recebe terras do soberano e aí se fixa como senhor feudal, casando novamente e de quem teria numerosa descendência.
Com a morte de Nahu, em 1508, Pêro da Covilhã é mantido como conselheiro régio da nova rainha Helena. É por sua indicação que a rainha envia o embaixador Mateus a Lisboa, acompanhando dois frades portugueses que ali apareceram, e de quem viria Pêro da Covilhã a saber da morte de D. João II, da ascensão de D. Manuel I, e dos sucessos de Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral.
Recebeu, entretanto, a visita de alguns portugueses a quem terá dado notícias importantes. É, em 1521, encontrado pelo embaixador D. Rodrigo de Lima. O relato das suas viagens foi enviado ao padre Francisco Álvares pelo próprio Pêro da Covilhã, que o publicou na Verdadeira Informação das Terras do Preste João das Índias, que veio a ser editada em Lisboa, em 1540.
Saudações (com ou sem Fé)
Zé Maria
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RE: Bartolomeu DIAS
Cara Maria Benedita
"Quem sou eu para contradizê-lo quando não voo nas asas das crenças e ando cá por baixo, térreamente, pedindo documentozitos e provas?"
Se continua assim ainda vai atingir a camada do magma, o Inferno!!! Eleve-se, mas não é preciso chegar a Panoyas!!!
"Quanto a Dias, Cão e Cabral e Pero da Covilhã, serem judeus...seriam mesmo, logo os três?"
Oh! Dona Benedita não são três são quatro, veja bem que são quatro!!! Nem que seja necessário, mas se desconfia pode usar o quadrante, como usava Colombo ou o Hitler.
Além de Pero da Covilhã, outros judeus integraram a expedição à Etiópia, (o país do viço) entre eles contavam-se o Rabi Abrahão (o rabino de Beja) e um outro judeu português, José de Lamego.
É compreensível porque era aquela expedição á Etiopia,formada por elementos de origem judeia,na medida em que este país, tal como Portugal medieval, também ele era governado por Preste João, Rei Cristão, mas onde conviviam simultaneamente cristãos, muçulmanos e judeus.
Preste João (Praxiteles Ioannes) que tinha como objectivo atingir a graça de Deus através de João. (S.João Baptista)
Na Comuna de Judeus da Covilhã, além de Pero da Covilhã, sobressaíram também, Rui Faleiro, e os pais de Violante Gomes, a Pelicana, que foram avõs de D. António,Prior do Crato o que lutou nos Açores e Alentejo contra os espanhóis, pela Independência de Portugal.
Eles eram todos Judeus e o seu Senhor era o Senhor da Covilhã, Dom Diogo de Portugal, o qual um seu servo (Pero da Covilhã) denunciou às mãos de D. João II!!!
Desde quando é que um servo denuncia o seu Senhor?
Desde quando é que um servo (criado) denuncia o seu Senhor e vai em expedição ao País de Preste João (Praxiteles Ioannes) cujo Rei tinha como objectivo atingir a graça de Deus através de João. (S.João Baptista).
O mesmo País a que refereria Colombo como um país que tinha o viço para que a Árvore da Vida pudesse florescer.
Colombo sendo D. Diogo, então o criado e o Senhor estão ambos sintonizados!!!
A Etiópia não tinha as condições para ser o Paraíso Terrestre, contudo tinha o viço para que o Paraíso Terrestre pudesse vingar nas Indías que Colombo iria colonizar!!!
Servo e Senhor, ambos falam a mesma linguagem!!!
Retribue cumprimentos
Zé Maria
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