vergonha nacional
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vergonha nacional
Participação cancelada no final da semana passada
O Exército cancelou a sua participação nas cerimónias de homenagem ao rei D. Carlos que se realizam amanhã, data do centenário do seu assassinato. Uma decisão tomada depois de o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, ter deixado claro que aquela participação não se enquadra no quadro de actividades a que as Forças Armadas podem associar-se.
Num despacho datado de 17 de Janeiro, Nuno Severiano Teixeira não faz referência concreta à homenagem ao rei D. Carlos. Mas a mensagem é clara - até porque, em data anterior, o ministro tinha já pedido ao Exército informação sobre a natureza da iniciativa a que a instituição se estava a associar. Na agenda da evocação do centenário do regicídio constava a participação da banda do Exército, do Regimento de Lanceiros, do Regimento da Artilharia Anti-aérea nº1 e do Colégio Militar.
Na sequência da resposta do Exército, Severiano Teixeira emitiu então um despacho a lembrar a necessidade de as Forças Armadas adoptarem um critério rigoroso no tipo de eventos em que participam. Para o ministro, a instituição militar tem de saber distinguir muito claramente o que sejam iniciativas de carácter histórico, científico ou cultural - nas quais a participação das Forças Armadas não levanta qualquer objecção. Caso diferente, adverte o titular da Defesa, são iniciativas que possam revestir natureza política. Neste caso qualquer associação está constitucionalmente vedada.
Figura ligada ao Exército
Na sequência do despacho do ministro, o Exército acabou por cancelar a sua participação na homenagem, no final da semana passada.
Inicialmente, o entendimento foi diferente: a iniciativa foi vista como mais uma das muitas a que o Exército se associa, não lhe sendo atribuído um carácter de natureza política. Uma interpretação que se fundará na figura do próprio rei. Dom Carlos foi, ao contrário de outros monarcas, uma figura muito ligada ao Exército. Comandante de batalhão honorário do Real Colégio Militar, a sua memória continua a ser evocada anualmente: a cerimónia de abertura solene do ano lectivo do Colégio Militar é marcada pela entrega da espada do Rei D. Carlos ao novo Comandante de Batalhão.
Polémica no Parlamento
O caso assumiria outra dimensão com um requerimento do Bloco de Esquerda a questionar a participação do Exército numa cerimónia política de carácter particular. O caso chegou a ser discutido na comissão parlamentar de Defesa, na última terça-feira, com todos os partidos a pronunciarem-se de forma unânime contra esta situação, por se tratar de uma homenagem de natureza particular. Fernando Rosas, o autor do requerimento do BE, confirmou ontem à Lusa o desfecho do caso: "O ministro [da Defesa] teve a gentileza de me telefonar comunicando que já emitiu um despacho no sentido de não autorizar a participação de bandas do exército nas comemorações do centenário do regicídio".
A favor da participação
Voz dissonante é a do deputado Quartin Graça, do Movimento do Partido da Terra (MPT). Eleito pelas listas do PSD nas últimas legislativas, o parlamentar afirmou ao DN que esta contestação "esquece que D. Carlos, além de rei, foi um chefe de Estado português".
Para Quartin Graça "a tentativa de interferência do Bloco de Esquerda nos preparativos da evocação do Regicídio é indigna de um representante do povo português, revelando uma visão sectária daquela que foi o papel desempenhado por um antigo Chefe de Estado, o Rei D. Carlos". A quem "todo o País, Forças Armadas incluídas", diz o deputado, "deve o merecido respeito pelos serviços prestados a Portugal em determinado momento da nossa história". Quartin Graça solicitou mesmo à bancada parlamentar social-democrata - que integra como independente - uma intervenção em plenário, para hoje, no sentido de abordar este tema. Com E.C.
Diário de Notícias
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RE: vergonha nacional
O jacobinismo continua a Democracia continua a ser violada pelos seus representantes.
A homenagem é de um Chefe de Estado e nada mais, a AR prestou mais um mau serviço à Nação.
Lembro que o Exército , o CM e a GNR , participaram no casamento e baptizados de SAR, PORQUE RAZÃO , não hão-de participar nas homenagens a um Chefe de Estado, em Portugal a Democracia anda de marcha atrás ao arrepio dos sentimentos dos portugueses.Um partido da extrema esquerda manda na maioria dos deputados , que cobardes ou sectários são, one está a coragem do PSD , CDS e ala moderada do PS????????????
Começo a ter vergonha do Estado Português que de pluralista, tolerante e respeitador dos valores de cada um nada têm.
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RE: vergonha nacional
O jacobinismo continua!
E a Democracia continua a ser violada pelos seus representantes.
A homenagem é de um Chefe de Estado e nada mais, a AR prestou mais um mau serviço à Nação.
Lembro que o Exército , o CM e a GNR , participaram( e bem, num acto de maturidade democrática) no casamento e baptizados de SAR e Infantes, PORQUE RAZÃO , não hão-de participar nas homenagens a um Chefe de Estado, em Portugal a Democracia anda de marcha atrás ao arrepio dos sentimentos dos portugueses. Um partido da extrema esquerda manda na maioria dos deputados , que cobardes ou sectários são os deputados que lá se sentam , onde está a coragem do PSD , CDS e ala moderada do PS ????????????
Começo a ter vergonha do Estado Português que de pluralista, tolerante e respeitador dos valores de cada um nada têm.
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RE: vergonha nacional
Caro confrade,
Já várias vezes referi que estamos numa democracia encoberta.
Lamento o que se está a passar.
Penso que foi ao Caro confrade que perguntei noutro tópico em que poderia ajudar.
As associações não se unem, e todas estas intrigas (Rosario, Loule) só ajudam a que nada se consiga.
Sabe se no minimo foi decretado luto nacional e o minuto de silencio?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: vergonha nacional
Caro Luso
" Na sequência da resposta do Exército, Severiano Teixeira emitiu então um despacho a lembrar a necessidade de as Forças Armadas adoptarem um critério rigoroso no tipo de eventos em que participam. Para o ministro, a instituição militar tem de saber distinguir muito claramente o que sejam iniciativas de carácter histórico, científico ou cultural - nas quais a participação das Forças Armadas não levanta qualquer objecção. Caso diferente, adverte o titular da Defesa, são iniciativas que possam revestir natureza política. Neste caso qualquer associação está constitucionalmente vedada."
A partir deste momento o povo Português também se pode indignar se o Exército participar nas comemorações do 25 de Abril e do 1º de Dezembro!!!
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RE: vergonha nacional
Caros Confrades Luso e João Borges
A questão fundamental é que estes medíocres Demagogos que se dizem governantes, não têm o mínimo respeito por Portugal e pela sua História.
História essa que não só desconhecem, como são completamente incapazes de entender.
Mas para tudo existe um limite.
E esta corrupta República da Maçonaria Francesa, está obviamente a ultrapassar todos os limites.
O que não podemos, nem devemos é permanecer calados.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: vergonha nacional
Caro Luso
A questão partiu do Bloco de Esquerda, segundo um comentário feito no jornal " O Público"pelo Vasco Pulido Valente. ! Deve ter sido das poucas vezes que li com satisfação o , para mim, verrinoso, Vasco .
Não entendo este volte face, quando, como bem diz, o CM e a GNR , participaram no casamento e baptizados de SAR.
É incrível esta falta de ...tudo, e espero que ainda seja corrigida.
Cpts
Maria Benedita
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RE: vergonha nacional
Cara Benedicta , o Colégio Militar é uma unidade do exercito!Está tudo dito!
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RE: vergonha nacional
Se o Dr Mário Soares fosse ainda o Presidente, verdade seja dita , o Severiano estaria caladinho.
O estado Português navega ao sabor do arbítrio.
Como é que o Bloco de Esquerda assustou aquela cambada toda da AR.
Generais, tenham brio e apareçam amanhã em força à paisana.
Os portugueses terão mais tarde ou mais cedo, por estas e outras, de disciplinar a classe politica e responsabilizá-la pelos atropelos à Nação que cometem todos os dias.
Viva o verdadeiro Portugal
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RE: vergonha nacional
Uma coisa é certa a república, para além do ódio anacrónico que mantém, parece ter muito medo da Coroa!Pudera a consciência pesa-lhes!
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RE: vergonha nacional
Os republicanos não tiveram qualquer pejo em participar no casamento de SAR o Senhor D. Duarte Nuno, até ficaram inchados. Não se percebe qual a razão de não participarem na homenagem ao Rei D. Carlos, que para além dum artista reconhecido internacionalmente foi um grande diplomata. É a vergonha de quem nos governa. Quanto a faltar ``a palavra dada já é habitual nesta gente que nos governa.
Leite Pereira
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RE: vergonha nacional
Caro confrade Leite Pereira
É a diferença entre quem nos governava e quem nos governa agora. Os anteriores eram republicanos, laicos e democratas...estes, não se sabe!
Cpts
Maria Benedita
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RE: vergonha nacional
Senhora D. Maria Benedita
Sabe, sabe... São maçons
Leite Pereira
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RE: vergonha nacional
Caro confrade Leite Pereira
Os outros é que eram! Estes creio que nem sabem bem o que issó é!
Uma fantochada completa!
Cpts
Maria Benedita
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RE: vergonha nacional
A pretexto duma homenagem justa à memória do rei D. Carlos e seu filho, ninguém duvida que será uma boa oportunidade de propaganda monarquica, ao que não faltará uma sessão de cumprimentos ou beija-mão aos pretendentes à Coroa, sendo curiosamente D. Isabel descendente dum dos implicados no Regicidio.
Uma das vantagens do actual regime é a liberdade total para que os monárquicos se manifestem livremente.
O que não pode nem deve um governo dum regime Republicano é associar-se a essas manifestações.
Desta vez estou de acordo com o Governo.
Mário Marques
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RE: vergonha nacional
Caros Confrades
Desculpem a minha ignorância, mas gostaria de saber o programa de homenagem a SAR D. Carlos.
cumprimentos
Jcruz
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RE: vergonha nacional
Nunca devemos ter vergonha da nossa História e do nosso Passado.
O nosso Futuro depende do nosso Passado...
Magno
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RE: vergonha nacional
Senhor Mário Marques
Como muito bem sabe não há liberdade total. A constituição portuguesa não reconhece nem permite um regime monárquico. É a democracia!!
Leite Pereira
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RE: vergonha nacional
Caro Confrade,
remeto-o para a página onde poderá obter informação precisa.
www.regicidio.org/eventos_2008.htm
Cpts,
Augusto Costa
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RE: vergonha nacional
Nao foram MILITARES que enfrentaram e acabaram com as vidas dos assassinos de El-Rei nosso Senhor e seu muito promissor filho D.Luiz Filipe ?????
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RE: vergonha nacional
enervado com tanto disparate,nao assinei a mensagem anterior sou o :
Jose da Veiga Ventura
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RE: vergonha nacional
Quantos exércitos não irão sair à rua no 5 de Outubro de 2010?...
Até recrutas desfilarão; Talvez reservas também.
Não é só por isto: a democracia está podre e nasceu podre, porque a classe política o é também.
Falo da democracia mas a república já não é podre, já está num estado de decomposição avançado.
Pode ser que seja biodegradável, senão vamos viver na lixeira mais uns séculos.
A minha indignação junta-se á vossa.
Cumprimentos,
Duarte CB
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RE: vergonha nacional
Infelizmente não é um Rei nem um Presidente da Republica que por si só resolvem os problemas da sociedade. Quer um quer outro, pela sua propria personalidade e dada uma determinada circunstancia poderão pontualmente resolver uma ou outra questão mas nada mais do que isso. E mesmo que o Rei seja um bom chefe de estado, quem pode garantir que o seu filho promogenito o seja?
Infelizmente, no presente momento, vivem-se momentos semelhantes aos que precederam a morte de D. Carlos e os finais do regime monárquico. Os partidos ao alternarem e ao perpetuarem-se no poder cometem os mesmos erros. Há cem anos chamavam-se Progressista e Regenerador, hoje são Partido Socialista e Partido Social Democrata. Julgaram alguns que a morte do Rei poderia alterar a situação. Hoje se o Presidente da Republica, de algum modo não estiver a altura dos acontecimentos é só esperar o fim do mandato. É essa razão que me leva a ser anti monarquico. O Presidente é eleito por sufragio universal e directo e qualquer portuguez o poderá ser, pelo menos teoricamente.
No actual momento os Monárquicos gozam, e muito bem de toda a liberdade de movimentos, proibindo a Constituição a instauração do regime Monárquico. Assim é, à semelhança do que acontece em Espanha em que aí, em sentido contrário, é proibido constitucionalmente o regime Republicano.
Os melhores cumprimentos.
Mário Marques
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Obrigado Pedro Quartin Graça
Caros Confrades,
Gostava de manifestar aqui o meu apreço e simultaneamente reproduzir a tomada de posição do Dr. Pedro Quartin Graça, deputado do M.P.T. relativamente a este assunto:
"Após a divulgação pública da participação das Bandas do Colégio Militar e do Regimento de Lanceiros 2 na cerimónia de evocação do antigo Chefe de Estado português, S.M. o Rei D. Carlos, no próximo dia 1 de Fevereiro no Terreiro do Paço, em Lisboa, o deputado do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, fez chegar ao Ministério da Defesa um requerimento no qual contesta a referida participação.
A colaboração das referidas Bandas, a do Colégio Militar (local onde D. Carlos estudou) e a do Regimento de Lanceiros 2 (local onde prestou serviço militar) no evento limita-se, de acordo com o previsto, ao “toque de finados”.
A tentativa de interferência do Deputado de Bloco de Esquerda nos preparativos da evocação do Regicídio é, no nosso entender, indigna de um representante do povo português, revelando uma visão sectária daquela que foi o papel desempenhado por um antigo Chefe de Estado, S.M. o Rei D. Carlos, a quem todo o País, Forças Armadas incluídas, deve o merecido respeito pelos serviços prestados a Portugal em determinado momento da nossa história.
Estamos certos que o Governo português saberá optar entre a Dignificação do Estado e dos seus Altos Representantes e aqueles que, com esta contestação, não mais fazem do que expressar publicamente opiniões radicais próprias do seu posicionamento extremista e minoritário na sociedade portuguesa.
Lisboa, Assembleia da República, 29 de Janeiro de 2008
O DEPUTADO
PEDRO QUARTIN GRAÇA"
Paulo Alcobia Neves
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RE: Obrigado Pedro Quartin Graça
Caros Confrades
Quem não sabe respeitar quem deu a vida pela Pátria não pode merecer o respeito de qualquer outro Português.
Saibamos nós dignificar Quem o mereceu.
Saibamos desprezar quem O despreza.
Saibamos ser dignos do Rei que não teve medo de enfrentar a morte, sabendo nós enfrentar todos os indignos e, em qualquer local, sem temor, afirmar a grandeza de D. Carlos I.
Apesar de tudo e de todos, jamais será esquecido D. Carlos de Bragança, penúltimo Rei de Portugal.
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: vergonha nacional
Exmo Sr
"No actual momento os Monárquicos gozam, e muito bem de toda a liberdade de movimentos, proibindo a Constituição a instauração do Regime Monárquico."
Meu caro Senhor, estranho conceito de Democracia, o seu.
Que eu saiba, os Monárquicos pagam impostos.
Eu pago. Demais.
Pelo que não tendo os mesmos direitos que os Republicanos, dificilmente o país onde tal suceda se pode chamar Democrático.
A não ser que para alguns, o Direito, seja só o de sustentar os desmandos de Profissionais da Política, incompetentes e Corruptos, e a liberdade de movimentos, signifique que não trabalham de Purseira Electónica.
Airmid
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RE: vergonha nacional
Caro Confrade Mário Marques,
O caro confrade não vai levar a mal uma pergunta:
"...sendo curiosamente D. Isabel descendente dum dos implicados no Regicidio..."
o senhor é Republicano ou Monarquico?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: vergonha nacional
Cara Anabela Pinto.
Sou Republicano, diria antes, anti Monarquico, já aqui o expuz neste tópico do forum
Esse facto nada tem a ver com a minha afirmação de que Isabel de Herédia descende dum dos implicados no Regicidio.
Obviamente ela nada tem a ver com os actos dum seu bisavô, mas apesar disso, eu sentir-me-ia muito incomodado a presidir nestas circunstancias a qualquer a acto comemorativo.
É curioso ainda como D. Duarte sendo primo em grau distante de D. Carlos, não estando na sua linha de sucessão, tendo recebido por herança de D. Amélia muitos dos seus bens, seja 100 anos depois um dos mais beneficiados com a sua morte e a de D. Luis Filipe. D. Duarte, é obvio, nada tem a ver com isso mas são curiosidades da História
Mário Marques
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RE: vergonha nacional
Caro Leite Pereira:
Eu até concordo com muito do que tem sido dito aqui neste tópico, mas no que respeita à Constituição portuguesa, deixe-me dizer-lhe que não faria sentido que uma constituição de uma república prestes a comemorar 100 anos "permitisse" ou "aflorasse" sequer a possibilidade de um regime monárquico.
Não penso é que isso seja impeditivo à reposição do regime monárquico em Portugal, desde que tal corresponda à vontade da esmagadora maioria dos cidadãos (e, como sabemos, não corresponde...).
Aliás, todos sabemos que a Constituição consagra e prevê muitos direitos, liberdades e garantias que nem sempre são reconhecidos, garantidos e sequer respeitados.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: vergonha nacional
Cara Airmid,
Contudo há uma questão que se levanta.
Sou monárquico de coração. Não o sou por interesse ou família.
Mas um dos motivos que levaram a assassinar SM D.Carlos e seu filho D.Luís Filipe, foi o facto de o país viver na pobreza. foi o facto de só ter qualidade de vida os nobres, burgueses, políticos e outros grandes senhores, que tal como hoje sugam tudo até ao tutano.
Foram esses que permitiram que permitiram que os republicanos, como os terroristas de agora espalhem a mentira e a falsa esperança.
Foram esses que permitiram que um professor de secundário e um funcionário de escritório dessem a sua vida por um sonho de mais justiça! Vã esperança...
Diz bem o novo Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, as cadeias estão cheias de miseráveis....
os Poderosos, os do séc. XIX e os de actualmente, continuam a "utilizar" tudo em seu proveito....
Cumprimentos,
Augusto
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RE: vergonha nacional
Caro Mário Marques:
Permita-me que a propósito da sua intervenção, transcreva aqui, com a devida vénia, este texto de Guerra Junqueiro, que me enviaram há dias via mail e que dispensa mais comentários:
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e
sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos
de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de
dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz
de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se
lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo,
enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da
sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, -
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não
descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem
carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida intima, descambam
na vida publica em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a
veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao
roubo, donde provém que na politica portuguesa sucedam, entre a
indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis
no Limoeiro (...)
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este
criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto
pela abdicação unânime do pais, e exercido ao acaso da herança, pelo
primeiro que sai dum ventre, - como da roda duma lotaria.
A justiça ao arbítrio da Politica, torcendo-lhe a vara ao
ponto de fazer dela saca-rolhas;
Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e
pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao
outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgando e fundindo,
apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, - de não
caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)"
Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896" (sic)
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo,
Grande Guerra Junqueiro!
E foi precisamente por causa desse lixo e nesse lixo que procriou a ideia de mais justiça...
Pois toda a classe de poder de então nada fez para progredir o país, para educar o povo, para enaltecer Portugal...
Andaram 200 anos a escavar Brasis, Africas, Indias e restante Oriente, sem nunca fazendo progredir nada... só os proprios bolsos!
Antes os Arábes que quando cá estiveram trouxeram cultura e desenvolvimento pelas terras onde passaram!
Malditos sejam, que deixaram que Dom Carlos fosse o alvo de tanta ignomínia!
Augusto Costa
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RE: vergonha nacional
Atenção que o lixo não é o Povo, mas a injustiça e miséria criada por quem mandava no povo...
Augusto
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RE: vergonha nacional
Caro Mário Marques
Uns breves apontamentos, se me permite:
– O regicídio foi uma tomada de posição extremista e radical com vista à tomada do poder pelos repúblicanos (e maçónicos), que nas urnas não conseguiram mais que 3% e 7% dos votos, respectivamente, nas precedentes eleições! Uma minoria ante uma maioria de opinião.
– A questão da monarquia é uma questão de representatividade não é uma questão de política. A política pode e deve ser consagrada aos cidadãos e aos partidos. Um Presidente representa uma parcela de votos e uma parcela de opiniões. Um presidente representa uma rotura pois de um presidente para outro há mudanças de cultura, teor e consagração! Quando D. Carlos foi assassinado vivia-se uma liberdade de expressão total!!!! Talvez em demasia. Veja e leia os fanzines da época. Veja as caricaturas nojentas sobre a vida pública e privada. Por muitíssimo menos hoje em dia qualquer visado faz uma queixa em tribunal!!
– A liberdade de imprensa vigorava com uma abertura sem paralelo na história de Portugal. A economia do país estava de rastos por força da política rotativista, mediocre e corrupta dos cidadãos que impregnavam na política, ao caciquismo civil militante, dos que viviam à custa da mesma. Não era o Rei que gastava o erário público!!!! Desde 1834 que os dividendos transferidos para a Casa Real não tinham qualquer aumento!!!!!!! Vivia-se uma monarquia constitucional– liberal – com plena oportunidade de participação cívica. Todos os portugueses que pagassem impostos podiam votar!!!! O Partido repúblicano tinha personalidades de mérito que não eram ostracizados pelo Rei!!! Quando a república foi implantada, por força de um golpe de estado, a sociedade vivia no medo, escondia-se. O direito de voto foi tirado a 70% da população adulta. Iniciou-se a censura. Instalou-se uma ditadura. O regime repúblicano foi tão, tão "eficaz" que se anuiu a chegada do Estado Novo!!!
– Não sou "anti-monárquico" nem "anti-repúblicano". Consigo ver as vantagens e desvantagens dos dois ideais. Nesta evocação, em que o Estado Português devia associar-se à memória de um chefe de estado (porventura, um dos melhores), não se compreende o silêncio oficial. Pelo menos o Presidente da República, como "representante" DE TODOS OS PORTUGUESES E DA SUA HISTÓRIA devia comparecer e assumir outra postura!!!! A não ser assim está a ser PARCIAL.
– Nem em Espanha, nem em nenhuma constituição de um país da europa existe um ferrolho à mudança de regime. Se os espanhois quiserem mudar a Constituição prevê um referendo em cortes e referendo público! Não se esqueça que em 1975 a Espanha – em referendo – "oficializou" a Monarquia!
os melhores cumprimentos
João Borges
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RE: vergonha nacional
Vinha ontem no carro a ouvir a entrevista de Carlos Vaz Marques a D. Duarte, na TSF, a respeito do regicídio.
Esta série de entrevistas chama-se "Pessoal e Transmissível" mas esta entrevista revelou-se, na verdade, intransmissível.
Tive a oportunidade de entrevistar D. Duarte um par de vezes, há uma dezena de anos, e em ambas fiquei com a impressão de que, das duas uma: ou a equipa que aconselha D. Duarte a respeito das suas intervenções públicas não sabe o que anda a fazer, ou então D. Duarte não liga meia aos seus conselheiros e diz simplesmente o que lhe ocorre... (...)
(...)
Mas não... sem sobre isso ser questionado pelo entrevistador, apressou-se a dizer o que encontrava de pior no povo português, assunto em que se deteve bastante mais tempo do que nas qualidades.
(...)
Dado que na mesma entrevista, D. Duarte enfatizou que nasceu em território português na suiça, fiquei na dúvida sobre com que amplitude e profundidade se considera abrangido pelas qualidades e defeitos que observa nos portugueses.
Sem mais considerados, acho que foi um notável exercício de auto-avaliação.
É de facto uma pessoa afável.
(...)
Cumprimentos
Nuno Rocha Leite
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RE: vergonha nacional
Caro Augusto Costa:
O texto de Guerra Junqueiro é excelente e assenta que nem uma luva ao presente.
Aliás, até duvidei tratar-se do texto original do escritor, mas acredito que sim.
Na minha muito humilde opinião, o problema não se resolve com repúblicas e monarquias, resolve-se mudando muita coisa, mentalidades, práticas, etc...
Não quero ser pessimista, mas não antevejo grandes mudanças no actual regime.
Até porque, os detentores do poder em Portugal nunca conseguiram verdadeiramente desenvolver o país quando tinhamos colónias, o que fará agora que somos cada vez mais uma colónia...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo
É exactamente aquilo que diz! Têm que se mudar mentalidades, e, dar cultura a este povo iletrado!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo
Tudo parte da noção cívica e pessoal de cada um. Se se quiser de uma ética.
Eu preferia viver numa república, que consagrasse os ideais históricos – que os projecte – e assente num sistema parlamentar, aberto, que promova oportunidades e cidadãos do que numa monarquia fantoche ou semi-absolutista! De igual modo preferia uma monarquia consagrada numa constituição – realista e visonária – do que uma república de fachada, imparcial, elitista, corrupta e pseudo-democrática!!
Acho que o futuro a nós pertence e todas as esperanças deviam ser conquistadas. Contudo, parece-me que continuamos a ter uma política que beneficia só alguns, não aceita discordâncias e propaga o discurso oficial do "militante"!
Todo o "esforço" e sangue derramado – da primeira constituição ao liberalismo e ao regicídio – foi feito em vão. A ver vamos!
cumprimentos
João Borges
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RE: vergonha nacional
De entender que uma fanfarra das forças armadas deve estar ao serviço de portugueses e não só de regimes, sistemas políticos, partidos.
Hoje, tão só, comemora-se o desaparecimento, e por assassinato, de uma figura nacional. que soube desviar a Nação de uma guerra...
Por um dia de luto
Fernando L.M. Fernandes
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RE: vergonha nacional
Caro Nuno Rocha Leite,
Quer que o Senhor D. Duarte se porte como Rei, não sendo Rei. Como o Senhor D. Duarte diz coisas que o Nuno Rocha Leite não gosta, devia era esta calado. É isto que quis dizer ou interpretei mal a sua intervenção?
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: Obrigado Pedro Quartin Graça
Caro Paulo Alcobia Neves,
Junto o meu nome à sua manifestação.
Melhores Cumprimentos,
Francisco da Cunha e Távora
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RE: vergonha nacional
Caro Francisco
Interpretou mal.
Não está em causa o facto de D. Duarte dizer coisas de que eu goste ou não, ou com as quais concorde ou não.
Está em causa o facto de usar o "tempo de antena" que só lhe é atribuído por ser o titular da representação dos direitos dinásticos à coroa portuguesa... para fazer apreciações críticas descabidas sobre os defeitos dos portugueses.
Quando digo que seria preferível que estivesse calado estou, naturalmente, a prestar um serviço a quem serve a memória do nosso país e não a mim próprio, que não represento ninguém.
Estou certo, de resto, que qualquer português que tenha ouvido a entrevista e sinta um mínimo de orgulho pela história do seu país, terá decerto ficado indignado.
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: vergonha nacional
Lamento que os moderadores do forum tenham censurado partes da minha mensagem em que refiro apenas factos e sobre os quais não faço qualquer valoração.
Assinalo que, sem as partes que foram eliminadas, o sentido da mensagem é adulterado, facto para o qual desejo alertar todos os que a lerem.
Cumprimentos
Nuno Rocha Leite
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RE: Obrigado Pedro Quartin Graça
Caro Paulo,
Junto-me a vós. Pedro Quartin Graça procedeu muito bem.
Não se renega a HISTÓRIA!
Um abraço,
Artur João
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Só faz falta quem está presente!
O estado não vai estar presente no centenário de um Chefe de Estado.
O estado cada vez está menos presente onde devia, já é costume.
Muito bem, só faz falta quem está presente!
Um grande abraço a todos os que estiverem presente e outro para quem estiver presente em espírito.
Viva D.Carlos, Rei martirizado de Portugal
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RE: Só faz falta quem está presente!
Caro Clemente,
Serei um dos que pelas 17h20 estarei de corpo e espírito no Terreiro do Paço.
Retribuo também com um abraço a todos os confrades que desejam relembrar a memória de SM D. Carlos.
Cumprimentos,
Augusto
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RE: Só faz falta quem está presente!
Caro Marmello
Que o Centenário da morte de um Chefe de Estado deste País, morte essa que foi incontroversamente horrível, criminosa e condenável, não sirva de motivo para dissidências entre portugueses.
Nem o Senhor D. Carlos o quereria, nem seu filho o Senhor D. Manuel II o quiz.
O Estado português vai homenagear um dos seus chefes durante o ano de 2008. e o confrade Charters de Azevedo tem vindo a dar-nos parte dessa homenagem.
Cpts
Maria Benedita
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RE: Só faz falta quem está presente!
Mas o Exército à ultima da hora resolveu tomar uma posição política, não participando na cerimónia.
Por isso mesmo, só faz falta quem está presente!
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RE: Só faz falta quem está presente!
Será que o Exército estará presente no centenário do assassinato de Sidónio Pais, o primeiro presidente eleito por sufrágio directo ?
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo,
Acredito que hoje os monárquicos sejam poucos e divididos, mas gostaria que m informasse como sabe oficialmente isso?
"Não penso é que isso seja impeditivo à reposição do regime monárquico em Portugal, desde que tal corresponda à vontade da esmagadora maioria dos cidadãos (e, como sabemos, não corresponde...)."
Houve referendo, ou outra coisa idêntica?
Desculpe, mas sinceramente não sei.
Respeitosamente
Anabela Pinto
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RE: Só faz falta quem está presente!
Caro Marmello
Já aqui expressei a minha perplexitude por tal facto. Mas a burocracia é complicada, tenhamos calma e vejamos se a ordem é ministerial, de quem vem e porquê. Não creio que tenha sido o Exército, mas...será que o ministro da tutela? Isso não significa, contudo, que, como portugueses, não estejemos unidos nestas celebrações.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Só faz falta quem está presente!
Cara Maria Benedita,
De lembrar este pobre esquecido da História de Portugal que, pelo menos, teve oportunidade de efectuar testamento.
Só foi pena que o legado deixado aos filhos tenha sido o da violência e o da falta de compaixão.
Nenhum filho merece que um pai deixe tal legado.
Nenhum País merece ser dividido por actos de horror.
Mas que o Buiça, pois hoje também correm 100 anos da sua morte, descanse em paz e que esteja onde estiver, esteja feliz (...).
Cumprimentos,
Luís Camisão
"Escrita em 28 de Janeiro, quatro dias antes do regicídio e reconhecida :
"Manuel dos Reis da Silva Buiça, viuvo, filho de Augusto da Silva Buiça e de Maria Barroso, residente em Vinhaes, concelho de Vinhaes, districto de Bragança. Sou natural de Bouçoais, concelho de Valpassos, districto de Vila Real (Traz-os-Montes); fui casado com D.Herminia Augusta da Silva Buíça, filha do major de cavalaria (reformado) e de D.Maria de Jesus Costa. O major chama-se João Augusto da Costa, viuvo. Ficaram-me de minha mulher dois filhos, a saber: Elvira, que nasceu a 19 de dezembro de 1900, na rua de Santa Marta, número... rez do chão e que não está ainda baptisada nem registada civilmente e Manuel que nasceu a 12 de setembro de 1907 nas Escadinhas da Mouraria, número quatro, quarto andar, esquerdo e foi registado na administração do primeiro bairro de Lisboa, no dia onze de outubro do anno acima referido. Foram testemunhas do acto Albano José Correia, casado, empregado no comércio e Aquilino Ribeiro, solteiro, publicista. Ambos os meus filhos vivem commigo e com a avó materna nas Escadinhas da Mouraria, 4, 4o andar, esquerdo. Minha família vive em Vinhaes para onde se deve participar a minha morte ou o meu desapparecimento, caso se dêem. Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, em breve, orphãos. Lisboa, 28 de janeiro de 1908. Manuel dos Reis da Silva Buiça. Reconhece a minha assignatura o tabelião Motta, rua do Crucifixo, Lisboa".
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RE: vergonha nacional
Caro Nuno Rocha Leite:
Fez bem esclarecer a "censura" de que foi objecto a sua intervenção anterior, porque de facto também fiquei confuso.
Mas peço-lhe que me explique o seguinte: Já entrevistou o Duque de Bragança?
Confesso que não percebi bem a parte inicial do seu texto, nomeadamente se se estava a referir a si pp. ou ao jornalista mencionado.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo
Tenho dificuldade em entender esta "censura" (porque é disso que se trata). Não insultei ninguém. Limitei-me a manifestar a minha indignação perante factos que são do domínio público.
Sim. Já entrevistei D. Duarte por duas vezes.
Cumprimentos
Nuno Rocha Leite
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo:
Aqui não há Monarquia versus República: HÁ PORTUGAL. É aos portugueses, e só a eles, que compete decidir como se querem organizar colectivamente.
Se os monárquicos são poucos ou muitos, não lhe sei dizer - O REGIME NÃO DEIXA. Certamente serão mais que os republicanos de 1910. Creio que a maioria dos portugueses não despertou ainda para as vantagens/inconvenientes (ambos os sistemas têm vantagens e inconvenientes) dos dois "tipos" de chefia de Estado, e estão neutros em relação a este debate. Nota-se no entanto uma curiosidade crescente acerca dele.
Há República compete permitir (sem pôr em causa a liberdade e a ordem), e aos cidadãos aflorar as vantagens da Monarquia. Compete-se isso à República como competiu na re-pública da monarquia constitucional, total liberdade organizativa e operativa (até conspirativa contra a lei e a ordem) ao Partido Republicano.
Este debate tornar-se-á crescente nos anos que hão de vir, à medida que formos definhando na socidade das nações. Não é possível manter a mentira sobre século XX português, sem ver que na génese do nosso retrocesso civilizacional (comparativamente a outras nações) está a falta de liberdade que a República de 1910 nos trouxe.
Cumprimentos.
António Taveira
Cumprimentos
António Taveira
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RE: vergonha nacional
Caros Confrades
Não percebo tanta admiração! Mas seria de esperar outra coisa? É tudo uma questão Respeito. E o que é que esta República respeita?
Em 800 anos de Monarquia, é natural que nem tudo seja perfeito. E o que é que a República já nos deu?. No que é bom, somos os últimos, no que é mau somos os primeiros e não será por culpa certamente de quem paga os impostos. Se o Respeito é a base da Democracia, em vez estarmos a viver em democracia vivemos em bandalheira e os resultados estão à vista.
O Estado deixou de servir os cidadãos e são estes que têm de servir o Estado. Isso ainda seria o mal menor, só que nós estamos é a servir os governantes. É o Estado a que isto chegou, no seu melhor!
Quando estes levarem para casa ao fim de 4 anos o que Salazar levou ao fim de 40, talvez aí comece a acreditar neles.
Se tirassem dividendos políticos das Comemorações ou se ganhassem ajudas de custo para aí se deslocarem, não tenho dúvidas de que seriam os primeiros. Assim...
Respeito, Honra, Educação, o que é isso?
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: vergonha nacional
Caro Augustus
Eu também não sou Monárquica por interesse ou por família.
A minha família ,foi sempre plebeia.
Mas esta nação tem uma Historia Milenar.
Ligados a Portugal ficaram definitivamente, os destinos de todos os Países do Mundo.
A sua verdadeira História, tantas vezes ocultada, tantas vezes deturpada, tantas vezes vilipendiada, continua esquecida.
Porque só perpectuando este esquecimento, se mantém o poder.
Só mentindo, deturpando e manipulando, os medíocres atravessam a vida, sem que sua verdadeira face seja reconhecida,
É a máscara o que vemos.
Se a máscara caísse, ou se alguém a arrancasse, qualquer associação entre eles e o passado surgiria, aos olhos dos que o vêem , como uma comédia de mau gosto, péssimamente representada.
Fatalmente, seriam assobiados e expulsos do palco, que nunca tiveram o direito de pisar.
É esse o medo.
Por isso se percipitam em pânico sempre que algum pequeno pormenor, abala o seu frágil trono.
Portugal está ligado para o Bem e para o Mal, ao destino de todo o Mundo.
Deveria ter sido para o Bem.
Mas como sabemos, então como agora, venceram os medíocres.
Mas ainda que o sentido se tenha desvirtuado, a essência persiste.
Esta Nação foi formada por um Rei, que se bateu com a sua espada, pela Independência.
Não foi formado por políticos profissionais, incompetentes e corruptos, que venderam a terra como se fosse sua.
E esgotando-a, vendem agora as Gentes.
Portugal é na sua essência uma Monarquia, que uma Oligarquia Corrupta, mascarada de Grandes Ideais Humanistas, e a soldo de interesses estrangeiros, usurpou.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: vergonha nacional
Nuno Rocha Leite,
Recusamos a classificação que faz da nossa intervenção como "censura", mas está no seu direito de fazer as apreciações que entender sobre o nosso trabalho, desde que nos respeite. A nossa moderação tem por suporte as Regras (http://www.geneall.net/P/forum_regras.php) que todos os intervenientes subscrevem ao se inscreverem para participar e estão disponíveis seleccionando-se "Escolha uma opção" no canto superior direito de qualquer página do Fórum.
Com a sua intervenção entendemos que a regra número 6 foi infringida. Ainda que a sua intenção possa não ter sido ofender, entendemos o conteúdo da sua intervenção no mínimo subjectivamente ofensivo e, nos termos da regra nº 10, apagámos parcialmente a sua mensagem.
As regras são as mesmas desde 2002. Qualquer um dos participantes sujeita-se a elas, deve observá-las, ou abster-se de participar.
Lamentamos o sucedido.
Os nossos cumprimentos
Geneall
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RE: Só faz falta quem está presente!
Caro Luís Camisão
Confesso que nem me tinha lembrado do Buíça e do Costa! Pois, faz também hoje 100 anos que morreram, e, como cristãos, devemos rezar pela sua memória, apesar de tudo. Como é possível terem feito o que fizeram? E sabiam que iam morrer! Acreditariam assim, tão fanaticamente que a República era a salvação para todos os males deste país? Quanta loucura dentro daquelas cabeças, e que triste herança, realmente, deixaram aos filhos! Que lhes terá acontecido?
Decididamente é um dia de luto, pelo Rei D. Carlos, pelo Príncipe Real, e pela natureza humana, capaz de tais crimes!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: vergonha nacional
Caro Nuno Rocha Leite
Esta pergunta nada tem a ver com este tópico, mas, por acaso, é Chambrs?
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: vergonha nacional
Caro Manuel Roldão
Adorei o seu último parágrafo.
O ideal seria que as comemorações fossem no estrangeiro.
A minha dúvida é se viajariam num Falcon da força Aérea, ou se reservariam um avião da TAP.
Inclino-me para o avião da TAP. No Falcon, não caberiam nem a comitiva nem os jornalistas, nestas ocasiões, sempre presentes.
Melhores cumprimentos
Airmid
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RE: vergonha nacional
Caros Moderadores do Forum
A minha mensagem tinha o conteúdo oposto àquele que V. Exas. lhe querem atribuir. Manifestei indignação por aquilo que, no meu entender, foram as ofensas proferidas ontem por D. Duarte em entrevista à TSF em relação a todos os portugueses.
Por estranho que pareça, não vi que tivessem sido eliminadas neste mesmo tópido, quaisquer partes de outras mensagens que frontal e inequivocamente podem ser consideradas ofensivas do Estado português.
Permitam-me portanto que reclame pela falta de uniformidade de critérios e pela censura algo enviesada.
Com os melhores cumprimentos de quem frequenta este forum desde 2000 (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=99495),
Nuno Rocha Leite
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RE: vergonha nacional
Maria Benedita,
Cá estou outra vez, depois de uns meses sem cá vir.
Sim. Sou.
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
Enlace directo:
RE: vergonha nacional
Caro Nuno Rocha Leite
Sou prima da Prazeres, da Antónia, do Francisco e da Rosarinho.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: vergonha nacional
Maria Benedita
Como entronca nos meus primos Moreira de Almeida???
Não fazia ideia!
Tenho estado muitas vezes ultimamente com a Tona e com o Xico, por razões familiares, claro está!
Muitos cumprimentos do
Nuno
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RE: vergonha nacional
Em todo o caso e na certeza de não estar a violar as regras do forum, repito, na esperança de que a referência não seja eliminada, que a parte da entrevista de D. Duarte relativamente à qual manifestei indignação foi aquela em que D. Duarte afirmou que há estudos que demonstram que os portugueses são menos inteligentes do que outros povos e que deveria haver programas educativos no domínio da lógica.
Com os melhores cumprimentos
Nuno Rocha Leite
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RE: vergonha nacional
Caro Nuno Rocha Leite
Eu sou Moreira de Almeida Campos, de Viseu. Há muito tempo que não estou com eles , mas tenho tido notícias pela Concha Moreira de Almeida, filha do primo Mário, por sua vez irmão do primo Albano.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
Enlace directo:
RE: vergonha nacional
Maria Benedita
Como lhe disse, estou muitas vezes com a Tona e com o Xico. Se quiser que lhes transmita alguma mensagem, estou no nrochaleite[arroba]netcabo[ponto]pt.
É bom ter a família nestas conversas sobre os desígnios da nacionalidade.
Muitos cumprimentos
Nuno
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RE: Obrigado Pedro Quartin Graça
Caros confrades
Tambem me quero juntar a todos que defendem esta cousa tao nobre.
Manuel Miranda
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RE: vergonha nacional
As minhas intervenções anteriores sobre este tema mereceram reparos aos tres confrades AIRMID , JOÃO POMBO e JOÃO BORGES, a quem agradeço a deferencia.
Em primeiro lugar dirijo-me ao confrade AIRMID:
Felicito-o como felicito a todos os que me dizem que pagam muito nos impostos, sinal, sem dúvida, de possuirem bens e auferirem rendimentos. Eu não me gabo do mesmo.
Não vislumbro que direitos a si, como monarquico, lhe são tirados no actual momento, em Portugal. Pode, politicamente ser tudo o que quiser - autarca, deputado ou até Presidente da Republica, tem um Partido Monárquico representado no Parlamento, apenas lhe falta, claro, na chefia do estado um Rei, amigo pessoal que lhe desconte e abata nos impostos.
Que esses impostos sejam mal aplicados, é outra história, e até poderemos, aí, estar de acordo
A João Pombo agradeço particularmente a intervenção e a oportunidade na citação do texto de Guerra Junqueiro, que em quase tudo se mantem a actualidade. É isso mesmo. Nem Rei, nem Republica nos acodem
A João Borges agradeço também e em muita coisa estou de acordo, no que se refere à análide dos ultimos anos da monarquia e primeiros anos da Republica. O assassinio do Rei foi bárbaro e inútil mas alguém, convicto, pensava assim redimir o país e promover o progresso.
No que diz respeito à actual Constituição ela foi feita por uma Assembleia de Representantes do Povo Português, não me lembrando eu se nessa Assembleia estava representado algum partido Monárquico (refiro-me ao P.P.M. que agora tem assento no Parlamento). Nesse texto foi consagrado o modo da sua própria revisão. Penso que é pela concordancia de 2/3 de deputados, e que numa revisão pode ser revogada a questão de regime, desde que os monárquicos arranjem 2/3 dos Deputados, através do P.P.M ou outro partido qualquer.
Ainda, e falando de referendos. Gostava que me dissesse em que circunstancias foi feito um referendo em Espanha para escolha do regime e de referir que o modo de escolha actual do chefe de Estado em Portugal nada mais é que um referendo a cada um dos candidatos.
O rei, quem sabe se por direito divino, nunca é referendado, bastando-lhe ser filho do anterior e saber comparecer nas recepções. Sou anti monárquico por não concordar com esse método de escolha
Muito obrigado
Mário Marques
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RE: vergonha nacional
Caros Moderadores:
Quando questionei o confrade Nuno Rocha Leite, usei a expressão "censura", apenas por mera facilidade de expressão.
Na realidade, independentemente da V/explicação, a palavra "censura" não tem aqui qualquer cabimento, já que este espaço, sendo aberto ao público, acaba por pertencer a uma entidade privada que o gere - e bem - segundo as suas próprias regras, que são do conhecimento de todos.
Não ficaria bem com a minha consciência se não vos apresentasse as minhas desculpas pelo uso da referida palavra, que de facto é descabida.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: vergonha nacional
Caro Nuno Rocha Leite:
Não quero de forma alguma contribuir para mais polémicas, neste caso desnecessárias, mas a curiosidade por vezes é mais forte:
É verdade que D. Duarte afirmou a existência desses estudos?
É que é daquelas coisas que de facto custa a acreditar e não estou a ser hipócrita, até porque assumo que, para além de não ser monárquico, nunca fui um admirador incondicional do Duque, pese embora defender, se necessário for, a sua legitimidade como Chefe da Casa Real.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo
Para que não me sejam imputadas valorações que não fiz, informo que o "Pessoal e Transmissível" costuma estar disponível em podcast no site da TSF (em http://www.tsf.pt/online/podcasting/xml/pet.xml). Há pouco ainda lá não estava o programa de ontem, mas suponho que amanhã o deverá conseguir encontrar.
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: vergonha nacional
Caro António Taveira:
Respeito a sua opinião, mas não concordo.
Sem dúvida que é aos portugueses que compete escolher o seu destino.
A República não é a culpada da fraca adesão que tem o ideário monárquico em Portugal. Desculpe, mas isso são meras desculpas.
Todos sabemos que os monárquicos lutam entre si, apoiam pretendentes diferentes, são incapazes de fazer passar uma mensagem perante a opinião pública, etc...
Veja, p.ex., o único partido monárquico em Portugal, que aliás tem pergaminhos democráticos. Foi tomado de assalto por um fadista e seus apaniguados e entretém-se a defender os direitos ao trono de um aristocrata português (Loulé).
Enfim, não culpemos a República...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: vergonha nacional
As minhas intervenções anteriores sobre este tema mereceram reparos aos tres confrades AIRMID , JOÃO POMBO e JOÃO BORGES, a quem agradeço a deferencia.
Em primeiro lugar dirijo-me ao confrade AIRMID:
Felicito-o como felicito a todos os que me dizem que pagam muito nos impostos, sinal, sem dúvida, de possuirem bens e auferirem rendimentos. Eu não me gabo do mesmo.
Não vislumbro que direitos a si, como monarquico, lhe são tirados no actual momento, em Portugal. Pode, politicamente ser tudo o que quiser - autarca, deputado ou até Presidente da Republica, tem um Partido Monárquico representado no Parlamento, apenas lhe falta, claro, na chefia do estado um Rei, amigo pessoal que lhe desconte e abata nos impostos.
Que esses impostos sejam mal aplicados, é outra história, e até poderemos, aí, estar de acordo
A João Pombo agradeço particularmente a intervenção e a oportunidade na citação do texto de Guerra Junqueiro, que em quase tudo se mantem a actualidade. É isso mesmo. Nem Rei, nem Republica nos acodem
A João Borges agradeço também e em muita coisa estou de acordo, no que se refere à análide dos ultimos anos da monarquia e primeiros anos da Republica. O assassinio do Rei foi bárbaro e inútil mas alguém, convicto, pensava assim redimir o país e promover o progresso.
No que diz respeito à actual Constituição ela foi feita por uma Assembleia de Representantes do Povo Português, não me lembrando eu se nessa Assembleia estava representado algum partido Monárquico (refiro-me ao P.P.M. que agora tem assento no Parlamento). Nesse texto foi consagrado o modo da sua própria revisão. Penso que é pela concordancia de 2/3 de deputados, e que numa revisão pode ser revogada a questão de regime, desde que os monárquicos arranjem 2/3 dos Deputados, através do P.P.M ou outro partido qualquer.
Ainda, e falando de referendos. Gostava que me dissesse em que circunstancias foi feito um referendo em Espanha para escolha do regime e de referir que o modo de escolha actual do chefe de Estado em Portugal nada mais é que um referendo a cada um dos candidatos.
O rei, quem sabe se por direito divino, nunca é referendado, bastando-lhe ser filho do anterior e saber comparecer nas recepções. Sou anti monárquico por não concordar com esse método de escolha
Muito obrigado
Mário Marques
Peço desculpa se a mensagem já tiver entrado e for repetida, mas perdi-me ao envia-la
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RE: vergonha nacional-Demagogia
Caro Confrade Mário Marques
Quádruplo engano, a meu respeito.
Ponto 1- Não sou o Confrade Airmid. Sou A Confrade Airmid. Airmid é um nome feminino Celta.
Ponto 2- Eu não tenho elevados rendimentos.
Trabalho.
A carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho, é que é um escândalo, nesta sua Gloriosa República.
Gloriosa e Humanista, já que muitos idosos passam fome, para que o Governo, "eleito, legítimo, esse sim representativo", convide para Fim-de-Semana, os maiores assassinos do Mundo.
Ponto 3- Não faço parte, nunca farei, de qualquer Partido Político, são apenas uma das faces da mesma farsa.
Ponto 4- Trabalho há 30 anos. Sou plebeia. Sempre paguei o que os sucessivos governos me obrigaram a pagar.
A Corrupção não faz parte dos meus principios.
Padrinhos, só tive um. Era tio, e já faleceu.
Ensinou-me a lêr e a escrever.
Ensinou-me a respeitar os nossos Antepassados que o mereceram, e a orgulhar-me deles. Ainda que não tivessemos sido parentes de Sangue, somos parentes de Princípios.
Ensinou-me a ser uma pessoa Íntegra.
Ensinou-me que a Honra, não se compra, nem se vende.
Ensinou-me que o Valor de cada um de nós, se revela pelos nossos Actos.
Nunca por discursos mais ou menos demagogos.
Dispenso por isso a sua lição de Moral.
Sem Cumprimentos.
Airmid
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RE: vergonha nacional
Caro luso,
Por mais que eu tento aprender o Portugues, lamento nao consigir compreender a vossa cultura.Quanto a mim, penso que a participaçao na homenagem do Rei D Carlos nada tem com a politica.Nao hå duvida, que ele merece ser comemorado pelo facto de fazer parte da vossa Historia.Esta falha do governo foi uma vergonha internacional.
boots
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RE: vergonha nacional-Demagogia
Cara Confrade Airmid
Não sabia que se tratava duma senhora. Pode acontecer a quem usa pseudónimos e não o seu nome. De qualquer maneira as minhas desculpas por a ter tratado no masculino.
Se uma das razões pelas quais rejeita a Republica é o valor de impostos, continue a sonhar com uma Monarquia que a liberte dessa carga. Muitos sonharam com uma Republica de "bacalhau a pataco".
Os meus Cumprimentos
Mário Marques
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RE: vergonha nacional-Demagogia
Caro Confrade Mário Marques
Sobre pseudónimos, pressupõe-se que haja um certo conhecimento sobre História, nestes Fóruns.
Airmid, é um nome feminino da Mitologia Celta.
Surgiu num contexto que o Sr òbviamente desconhece, simbolizando a ajuda fraternal.
Poderia ter sido Ísis. O simbolismo seria o mesmo.
Quanto ao motivo porque rejeito a Républica, nada tem a vêr com impostos.
A excessiva carga fiscal, é apenas um dos reflexos da mediocridade vigente, completamente incapaz de resolver os problemas de fundo do país, e enfeudada a interesses económicos obscuros.
As minhas motivações sâo Históricas. Prendem-se com a História Milenar desta Nação, deturpada e ocultada até hoje, exactamente pelas mesmas obscuras motivações, pelos que detêm o poder.
Quanto ao "heroísmo filantrópico" da República, só quero recordar um nome:
África.
Essa foi a questão.
A disputa pela posse de África.
Recordemos toda a conjuntura à Época da Conferência de Berlim de 1884 e o Ultimato de 11 de Janeiro de 1890.
Vitória inglória a dos assassinos, já que não puderam vender África aos Estrangeiros.
Mas o que a Primeira República não conseguiu, o 25 de Abril fez.
Agora que já nada existe para vender, só restamos nós.
Veremos quem paga mais, pela vida de cada Português.
Airmid
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RE: vergonha nacional-Demagogia
Cara Confrade Airmid
Mitologia Celta não é certamente o meu forte. História de Portugal é e discuto-a acaloradamente. A menos que venha dizer que tudo o que está escrito é falso.
Julgo ter entendido a sua tese. D. Carlos foi morto por alguém que pretendia vender as colónias. É isso?
Se fôr isso então a discussão vai ser longa. Só tenho que recordar um ponto ou outro, mas daqui a uns dias, que o meu fim de semana vai ser de férias, Sugiro é que seja num tópico novo.
Mário Marques
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RE: vergonha nacional-Demagogia
Caro Confrade Mário Marques
Nem tudo o que está escrito é falso. Mas falta o essencial. Esse sim foi ocultado.
Quanto ao assassinato do Rei, é a conclusão lógica, atendendo ao contexto da época.
Não acredito em heroísmos filantrópicos. Acredito em jogos de interesses, e na habitual manipulação, dos actores, e da opinião pública.
Sobre discussões. As destes Fóruns, são sempre longas.
A de Colombo, já dura há três anos.
Abra um novo tópico se quizer.
Depois do feriado. Eu também vou estar de férias.
Airmid
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RE: vergonha nacional
Caro nrleite
Embora não tenha lido a entrevista que refere, compreendo a sua indignação.
Mas convenhamos, deve ter havido nos últimos anos, uma mutação do nosso ADN.
Só isso explica que este povo milenar, tenha escolhido para 1º ministro, um Agente Técnico de Engenharia Civil, capaz de assinar os projectos de "arquitectura?" daquelas monstruosidades que hoje vimos na televisão.
Com os melhores cumprimentos
Airmid
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RE: vergonha nacional
Caro João Pombo:
Não há um "ideário monárquico". Há pessoa abertas abertas para a dicussão da chefia de estado e outras, ainda não. Provàvelmente resquícios do salazarismo, que reescreveu a história à sua maneira, e quiz enterrar a questão.
"A República não é a culpada da fraca adesão que tem o ideário monárquico em Portugal". Como a Monarquia, em 1910, não era culpada da fraca adesão que os republicanos tinham, e mesmo assim o partido republicno não teve pejo de fazer o que fez. Isto porque, para a maioria dos portugueses, na altura como agora, não é a chefia de estado, uma ou outra, a questão primordial.
Caro amigo, eu não discuto "pretendentes", discuto ideias. Para mim o termo "pretendente" aplica-se aos senhores Durão Barroso, Marcelo Rebelo de Sousa, António Vitorino e poucos mais, donde sairá o próximo chefe de estado, legitimado por 10-15% por cento dos portugueses.
O PPM não foi tomado de assalto, foi fortaleza abandonada. A monarquia era uma pequeníssima parte do seu "ideário" (aqui sim aplica-se o termo).
Cumprimentos
António Taveira
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RE: vergonha nacional
Caro Nuno
Tenho tentado encontrar a entrevista na TSF, e não consigo. Ou não aparece lá ou sou eu que sou mesmo BÁAAAAAAAAAA nestas coisas. Sabe, por favor, dizer-me se já apareceu ?
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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