Melungeons
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Melungeons
Este assunto e um assunto muito interessante, e que tera a ver em futuro conosco, como nacao portuguesa, e seus filhos.
Melungeons, sao um grupo de pessoas que residem nos Estados Unidos da America, que vieram em caravelas portuguesas e espanholas, nos velhos tempos da colonizacao das americas. Estavamos na altura, seculo XVII, sob o governo da coroa espanhola.
Estas pessoas, possivelmente naufragadas, ou vindas de outras areas ja pesquisadas pelos navegadores portugueses e espanhois, misturaram-se com os locais (indios), casaram, e assumiram uma etnia mista. Estes portugueses, e espanhois, em grande parte, assume-se de origem mocarabe e judaica, foram marginalizados pelos colonos ingleses, quando estes chegaram a colonia da Virginia.
Muita tinta se escreve hoje, tanto nos jornais, como em varios livros, sobre a descendencia deste grupo de pessoas, que teem vivido nas montanhas, entre os estados de Tnessee, West Virginia, e Virginia principalmente. Durante os anos de segregacao, os filhos destas pessoas, nao podiam ir a escolas brancas, embora lguns tivessem olhos azuis e pele clara, por pertencerem a um grupo de pessoas mistas. Claro que tal ja nao existe hoje, mas creio que encontraremos alguns descendentes de nossas familias, em tal grupo.
Seria interessante, que mais portugueses se envolvessem com a investigacao,
e esclarecer, qual o nosso papel neste grupo etnico.
Devido a mistura com o povo local, claro que haverao pessoas mais claras e outras mais escuras, e olhos de cores diferentes.
Aparentemente li, esta semana que passou, no New York Times, que em geral casavam os homens com princesas Indias, e eles tornavam-se lideres, devido aos conhecimentos que tinham.
O que aconteceu, foi que devera ter havido uma assimilacao ao povo indio, de varias tribos existentes na area. Dizia o artigo, que eram e foram estes membros desta sociedade mista, que fizeram as negociacoes mais tarde, com os "americanos".
Para lerem mais sobre o assunto, vejam no Google, com a chave Melungeons.
O que tem isto a ver com esta pagina? Genealogia, e talvez muitos portugueses.
Maria da Conceicao
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RE: Melungeons
Cara Maria da Conceição:
Este tema dos melungeons é muito interessante. Aliás, já tive oportunidade de o referir neste fórum, num tópico cujo nome não me recordo, mas que teria a ver com a presença dos portugueses na América do Norte.
Existem defensores da tese da origem portuguesa (mas não só) dos melungeons, mas pelo que me apercebi, existem também os seus detractores.
A Wikipedia, passe a publicidade, tem muitos artigos sobre melungeons.
Cumprimentos,
João Pombo
PS: Acho que este tema faz todo o sentido no fórum do Geneall...
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RE: Melungeons
Cara Colega,
Isso de eles terem vindo em caravelas portuguesas e espanholas e´uma teoria (e ha varias) e nao um facto. Supostamente eles iam fazer testes geneticos ha uns poucos anos atras. Nao sei quais foram os resultados desses testes.
Luis Ramos
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RE: Melungeons
Caro Luís Ramos:
Também não me acredito muito nessa tese das caravelas portuguesas e espanholas. Se existem origens ibéricas nesta população, elas serão a meu vermuito posteriores ao tempo das caravelas (séc. XVIII em diante).
Em relação aos testes de DNA, cito este excerto que tirei da Wikipédia (artigo: Melungeons):
"At the suggestion of N. Brent Kennedy, a DNA study on Melungeons was carried out in 2000 by Dr. Kevin Jones, using 130 hair and cheek cell samples. These samples were taken from subjects who were largely chosen by Kennedy himself as representative of Melungeon lines. McGowan (2003) described Dr Jones' discovery of the political aspects of genetic research when the results of the study caused disappointment among some observers. "...Jones concluded that the Melungeons are mostly Eurasian, a catchall category spanning people from Scandinavia to the Middle East. They are also a little bit black and a little bit American Indian."[50] This study has to date not been submitted to a peer-reviewed scientific journal, nor has a list of those contributing samples been published. It is unclear to what extent the subjects were actually descendants of families historically designated or since documented as "Melungeon."
More recently, Jack Goins has started a Melungeon DNA Project, with the goal of studying the ancestry of hypothesized Melungeon lines. So far, Y chromosomal DNA testing of male subjects with the Melungeon surnames Collins, Gibson, Gill, Goins, Bunch, Bolin, Goodman, Stowers, Williams, Minor and Moore has revealed evidence of European and sub-Saharan African ancestry: Y haplogroups R1b, R1a, J2; and E3a, respectively.[51][52] This finding is consistent with the documentation and research by Paul Heinegg and Dr. Virginia DeMarce.[53] One Goins line looks likely to be a variety of Y haplogroup L with roots in Portugal, Spain and Italy.[54] Taken as a whole, such findings appear to verify the early designation of Melungeon ancestors as "mulattos", that is, descendants of white Europeans and Africans. The line with a variety of haplogroup with roots in Portugal, Spain and Italy is also consistent with Ira Berlin's research showing some of the charter generation of enslaved or servant people in the Chesapeake Bay colony were Atlantic creoles with European fathers connected to the African slave trade run by Spain and Portugal.[55]" (sic)
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Melungeons
E nao so. E necessario compreender, que muitos nomes foram anglificados, para proteger melhor os que os usavam. No grupo de melungeons, nao haveria so mulatos, mas tambem brancos, olhos azuis, e mistura de todos. Ha deveras muitos sites sobre este tema. A historia ainda nao terminou...,,, pelo contrario, so agora comecou. Na costa das Carolinas, houve muitos naufragios, nao so de barcos Espanhois, como tambem, Ingleses. Da parte Inglesa, vi um documentario, onde ja concluiram para onde foram e se radicaram, e alguns dos seus descendentes. Mas, quando se trata de Portugueses ou nao anglo-saxonicos, a historia e sempre diferente.
Enquanto a historia do mundo for contada atravez da lingua Inglesa, meus caros, favorecerao sempre essa cultura e raca. Ainda hoje, nos livros de historia estudada pelos alunos do liceu, aqui, nos EUA, a importancia historica dos nossos descobrimentos, delinea-se somente por umas linhas. A maior parte dos Americanos, ainda hoje pensam que Portugal faz parte da Espanha. Saiam das Costas Americanas e vao mais para o interior, e a historia e logo muito confundida e reduzida. Maria da Conceicao
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Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América
Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América - (1ª parte de 3)
http://www.youtube.com/watch?v=PuhFns1qz0c&feature=player_embedded#!
Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América - (2ª parte de 3)
http://www.youtube.com/watch?v=-q3Hukxm7U0&feature=player_embedded
Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América - (3ª parte e Fim)
http://www.youtube.com/watch?v=vEzp0rMHIV4&feature=player_embedded
DNA HELPS SOLVE THE MELUNGEON MYSTERY:
In 1996, after an extensive investigation, a Portuguese author revealed that the origin of the Melungeon people connection with the Portuguese may have had its beginnings in Northern India, Goa, Damão e Diu.
Now, seven years later and after two years of DNA study, Dr. Kevin Jones a molecular Biologist from the University of Tennessee in Wise, declared during the fourth Union of the Melungeon people in Kingsport, Tennessee that the results showed that about
5 percent of the DNA indicated African descent, 5 percent was native American, and the rest was "Eurasian" a group defined by clumping together Europe, the Middle East and India.
Dr. Jones also said that the most surprising was evidence of a rare DNA sequence common to a Northern Indian tribe called the Siddis. They are located in
NORTH CANARA, OU KARNATKA, A PROVINCE WHERE THE PORTUGUESE HAD ITS INDIAN EMPIRE AND WHERE GOA, DAMÃO E DIU IS LOCATED.
Originally the study had begun to gain insight into diseases that seemed to occur more frequently in the Melungeons than in any other population.
The Siddis are descendants of sailors - possible Portuguese - and merchants who ended up in India as a result of trade with East Africa (Mozambique).
This news was first published in the book "The Forgotten Portuguese" and subsequently in the the "Luso-Americano" as part of a series of articles.
The Portuguese-American Historical and Research Foundation has recently published two additional books in English and Portuguese focusing in the history of the presence of this and other groups connected with the Portuguese: "The Portuguese Making of America" and "Os Portugueses na Formação da América" which are on sale at the Luso-Americano book store.
The amazing story of the Melungeons has puzzled American writers and researchers for the last two hundred years. Their presence in the Appalachian Mountains was felt around the mountains located in Tennessee, Virginia, and North Carolina. They have been subjected to discrimination just like the Blacks, because of their olive skin tone. Today however most of them have fair complexions and look quite Caucasian, although with a Mediterranean complexion.
Their claim of Portuguese ancestry has been ignored in spite of the constant confirmations by researchers, authors, and journalists of that possibility.
by Manuel Mira
Contactos do autor:
P.A.H.R. Foundation, Inc. - 277 Industrial Park Road - Franklin, NC 28734 - USA
Fax: (828) 369-3751
portugal@portuguesefoundation.org
http://www.portuguesefoundation.org/preview.html
http://www.portuguesefoundation.org/revisoes.html
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Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
http://www.youtube.com/user/DightonRockUSA
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RE: Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América
Decerto que as suas tradições orais, passadas de geração em geração, mesmo em segredo de família, devido ao racismo que contra eles foi demonstrado atravéz dos tempos, indicam que são realmente misturados, mas muito certamente de raça portuguesa, se é que, no mundo correctamente político em que estamos a ser foçados viver, tal exista ou se possa dizer. Dizer que são Portughee, sabendo que tal acarretava consequencias negativas, mostrava força de carácter. A primeira pessoa que aqui nos EUA conheci, com tal título, foi quando mandei construir uma casa no norte da Virgina, junto a Washighton. DC. e onde o nosso construtctor, deu a obra a um rapaz, de olhos azuis e cabelo escuro. Quando eu lhe disse que era Portuguese- Portuguesa, ele ficou admirado e disse, os meus antepassados eram Portughee. Eu tentei corrigi-lo, mas ele ficou-se na dele, dizendo-me que estava correcto. Tinha vindo procurar emprego, das montanhas da região da Virginia, kentucky, Tennessee. Claro que nessa altura, pouco se sabia deste fenómeno. Que pena, eu não ter sido mais curiosa. Mas recordo-me que ele não apreciava perguntas sobre a família.
É pena que os países se esqueçam dos seus filhos. É ainda mais pena, que os não saibam educar, para quando os forçam a emigrar procurando melhor vida, e procuram empregos, não sejam sujeitos aos trabalhos que ninguém mais quer ou procura. Infelizmente, ainda hoje continua a acontecer.
Pobres dos desamparados que se sentem perdidos, ao abandono da sua mãe pátria, que somente os quer sugar para seu próprio benefício. Vão para o estrangeiro, sós, lutando por melhor vida, quando no seu pais, beneficiam os estrangeiros. Faz pena, faz dó. Maria da Conceição
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RE: Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América
Olá,
Gostei de ler a narração da experiência e opinião da Maria da Conceição sobre os Melungos, o Manuel Mira da Fundação P.A.H.R. ofereceu vários exemplares do livro "Os Portugueses na Formação da América" a muitas bibliotecas dos USA, merece a pena de o ler, pois trata da triste sina dos portugueses que desde o tempo dos Suevos andam fugir e se escondem.
... (Dizer que são Portughee, sabendo que tal acarretava consequências negativas, mostrava força de carácter) :
Se ler o livro do Manuel Mira vai ver melhor que o caso destes Portughee está misturado a dois ou três tipos de Melungeons, foi a conclusão a que cheguei, há os Portughee descendentes dos Corte Reais misturados com os índios (1), há os Melungeons trazidos pelos portugueses da Índia, e os muitos que não tinham nada a ver com Portugal e que usaram o estatuto de Mulungo, que lhes atribuía a todos serem livres de não terem que viver em reservas de índios, mas o preço era a exclusão total.
... (Pobres dos desamparados que se sentem perdidos, ao abandono da sua mãe pátria, que somente os quer sugar para seu próprio benefício. Vão para o estrangeiro, sós, lutando por melhor vida, quando no seu país, beneficiam os estrangeiros) ;
Os portugueses são desde sempre uma mistura de várias etnias, já a Lusitânia era uma Confederação de povos diferentes, unidos pela língua e Espírito Santo, mas uma das etnias dominadora concentrada em Lisboa tem ao longo da nacionalidade corrido com as outras e imposto o seu Fado, agora com a UE o êxodo continua.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
(1) Ver aqui sobre os Corte Reais estes dois youtubes:
Dighton Rock Museum & Dr. Manuel Luciano da Silva - 1
http://www.youtube.com/user/DightonRockUSA#p/f/1/DASY20Dr3HY
Dighton Rock Museum & Dr. Manuel Luciano da Silva - 2
http://www.youtube.com/user/DightonRockUSA#p/f/0/sXizdYTOq-I
Mas eu tenho uma teoria complementar que dá como objectivos das viagens e desaparecimentos dos Corte Reais, a ida a uma “Aldeia Branca” (2) na Gronelândia (Qaqortoq - "the white place") que tem ainda as ruínas duma Igreja (Hvalsey Church) e 6 Capelas, os seus habitantes desapareceram sem deixar rastos no século XV, penso que os Corte Reais deslocaram esta colónia de europeus para os Montes Apalaches, e estes podem ser os Portughee que falavam um inglês antigo e tinham olhos azuis.
(2) Qaqortoq means "the white place". The name can probably be attributed to Hvalsey Church, which was originally whitewashed, and, as the dominating building, gave the name to the town at the mouth of the fjord system, where Eric the Red's Brattahlid, the episcopal residence, Gardar and Hvalsey Church itself were located.
The Hvalsey Church ruin is the bestpreserved ruin from the Norse period. But it was not the only church in the area. At least six church ruins have been unearthed. Besides that, a number of private chapels.
http://www2.mst.dk/common/Udgivramme/Frame.asp?pg=http://www2.mst.dk/udgiv/Publications/2001/87-7944-977-8/html/kap12_eng.htm
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Nmachi «Beleza de Deus»
tvi24
O pai é negro, a mãe também... a filha é loira de olhos azuis
A explicação para o tom de pele de Nmachi pode não ser a mais óbvia. É mesmo filha do pai e os primeiros testes excluem a hipótese de albinismo (...) TVI
http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/bebe-acredite-se-quiser-albino-branco-preto/1179512-4088.html#
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O livro de Manuel Mira relata o registo dum caso parecido que acabou em drama, onde uma Melunga branca casada com um inglês colono, teve um filho de cor, o pai assassinou ambos.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América
Concordo consigo, na probabilidade da ligação com os Norse. Afinal tinhamos acordos em pescar com eles, por esses mares fora. Atráz do bacalhau, o mais certo é terem aordado na costa de Massachussets.
Conheço as investigações do Dr. Luciano da Silva. Aliáz, ele enviou-me alguns dos livretos que publicou.
Sobre os Melungeons, ou Mulangos (que nome!). abrir Mulangos quer dizer ou vem a palavra de mélange? Creio que não, assim, tal nome deve ter sido inventado. Tenho de ver no dicionário. Já vi um programa acho que na TV PBS, sobre o assunto, e achei interessante.
Ainda hoje, não se ser anglo-sáxonico, aqui, é causa de apreensão. Eu devo dizer que não tenho tido problemas, mas vejo e ouço.
Acho irresponsável ao governo de Portugal, não dar assistência aos emigrantes nos países de destino. Haveriam de dar uns como se diz, workshops, introduzindo as pessoas ao novo ambiente. Assim as pessoas não pareceriam tão ignorantes. Claro que a ignorancia, é o não terem tido a possiblidade de estudar. ë pena ainda hoje, haver tão pequena percentagem de pais que mandam os seus filhos à universidade. Preferem pôr dinheiro no banco, que investir na futura geração. Que grande erro, pois assim perpetuam a ideia de cidadãos de segunda classe onde quer que se encontrem.
De certa maneira, é como fizeram os Melungeons. A grande percentagem, amedronta-se, não sai de uma certa zona onde se sente mais protegida, entre si, entre os nossos, , e limita-se a si e aos seus filhos. Claro que há excepções. Nos EUA é dada assistencia a minoridades, mas como somos brancos e não considerados minoridades, não existe. É interessante ver as diferenças migratórias dos vários países, e a maneira de agir, actuar no estrangeiro. Aqui no leste Americano, junto ao Atlantico, tenho notado um grande número de Europeus vindo da área de Bósnia, e Leste, incluindo até da Romania, muitos médicos, jovens a estudarem a nivel universitário. O mais certo é terem vindo com bolsas. Por cá ficam, e com estudos, não só se assimilam, como terão maior poder económico.
Porque será que o mesmo não acontece connosco?
Fico satisfeita em saber, que os Melungeon, estão a sair das zonas seguras e a aventurararm-se. também depois de tantas gerações... Fico satisfeita também em ver maior tolerancia.
O meu ADN, mitochondrial é diferente.
Cumpimentos. M C
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RE: Melungos & Portugueses - Primeiros Pioneiros na Formação da América
Olá,
Grato por esta troca de impressões sobre um tema que partilho, a emigração, embora eu seja mais um refugiado fugitivo de Portugal, tenho uma parte da família de nacionalidade suíça e para aqui vim descontente com Lisboa, por aqui fiquei já vão uns 30 anos, mas também já me fartei e estive um mês em Montréal para preparar outra "fuga" para o Canada, dos cerca de 400 passageiros do voo transatlântico desde Amesterdão foi o único a abrir as malas na alfandega canadiana, a primeira coisa que me perguntaram foi " se era português? e se vinha para trabalhar" respondi que estava de férias e perguntei o que é que a minha cara tinha de diferente que os outros para ser o único a abrir as malas, o funcionário respondeu que era "por ter uma mala nova e outra usada"! Mas como só faço viagens que eu próprio organizo tive o cuidado de comprar uns quantos livros especializados para preparar a compra de casa no Canada e lá residir, e pode crer que nada se diz na parte histórica do país sobre Portugal, vikings franceses e ingleses e até os irlandeses tem honra de figurar na bandeira de Montréal, mas os portugueses são invisíveis, esta pergunta humilhante no aeroporto de Montréal "é português? veio para trabalhar?" foi o que me levou a divulgar sempre que posso o livro de Manuel Mira "Os portugueses na formação da América", pois pouca gente sabe que a Gaspésie e Terra-Nova foram uma prospera colónia portuguesa antes de Cartier as transformar numa Nova França, são inúmeras as provas, ver aqui isto que ninguém ligou aqui no Fórum:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=241696#lista
… (Ainda hoje, não se ser anglo-sáxonico, aqui, é causa de apreensão. Eu devo dizer que não tenho tido problemas, mas vejo e ouço):
Por muito que se force as pessoas a aceitar o "métissage" as pessoas quando tem poucos estudos ou pouca vivência internacional são e serão sempre racistas, e quando há problemas de dinheiro então aí vêm ao decima as incompatibilidades étnicas, que as há.
… (Haveriam de dar uns como se diz, workshops, introduzindo as pessoas ao novo ambiente. Assim as pessoas não pareceriam tão ignorantes):
Isso é um tabu que em Portugal não se pode tocar, quando se lhes diz que estão ao nível dos albaneses e turcos e mesmo abaixo em matéria de escolaridade cai o Carmo e a Trindade e até me ameaçaram de queixa judicial aqui neste Fórum pois não acreditaram que de Portugal vieram dois ministros à Suíça para saberem porque é que das várias nacionalidades os portugueses (10%) eram metidos em escolas infantis para deficientes ‼! (1) Como o patronato na Suíça não pede certificados de habilitações literárias para dar trabalho, aqui veio parar e concentrou-se talvez a mais iletrada das comunidades portuguesas da Europa, em contraste a do Canada é a mais brilhante pois quem não tiver as habilitações mínimas de escolaridade e profissionais é obrigado a fazê-la se quer lá ficar a trabalhar legalmente.
(1) http://www.lecourrier.ch/index.php?name=NewsPaper&file=article&sid=437875
http://www.swissinfo.ch/por/.html?cid=1081314&itemId=840352
… (Preferem pôr dinheiro no banco, que investir na futura geração. Que grande erro, pois assim perpetuam a ideia de cidadãos de segunda classe onde quer que se encontrem):
Cara compatriota é endémico o problema português e só será resolvido, penso eu, dentro de uns 50 anos, pois só há pouco tempo foi dado como obrigatório o ensino pré-escolar, chegavam à primária já com os maus hábitos dos pais.
… (tenho notado um grande número de Europeus vindo da área de Bósnia, e Leste, incluindo até da Romania, muitos médicos, jovens a estudarem a nível universitário. O mais certo é terem vindo com bolsas. Por cá ficam, e com estudos, não só se assimilam, como terão maior poder económico. Porque será que o mesmo não acontece connosco?):
Isso é outro tabu que não se pode discutir em Portugal, são as influências das heranças magrebinas que ainda influenciam muita coisa (Fado), com a abertura à UE as coisas vão mudar de ofício porque por vontade própria em Lisboa até deixariam reimplantar o Califado (eram livres dos senhorios e não pagavam impostos), muito pouco consenso e coesão de interesse comum tem os portugueses.
Falei do que conheço e vivo, pois Genève é uma Babilónia onde lido com todas as etnias do planeta diariamente, tenho com o que comparar, observar, e concluir o que muitos não gostam de ouvir nem querem saber.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
A Gente Não Lê
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleira
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem
Isabel Silvestre
http://www.youtube.com/watch?v=4BHdvDYyCVA
Rui Veloso - a gente não lê
http://www.youtube.com/watch?v=bqMvwxsey8g
Cantar D'Emigração
(Tuna portucalense lusófona cantar emigração )
http://www.youtube.com/watch?v=vPoCwQhD7vM&feature=related
Antigos Orfeonistas U.Coimbra-Cantar de Emigraçao- J. Afonso
http://www.youtube.com/watch?v=BaiiRYbs2X8&feature=related
A Gente Não Lê & Cantar de Emigração:
É para contribuir a inverter estas duas, que nem monárquicos nem republicanos souberam cuidar que ainda guardo a nacionalidade portuguesa, pois seria um crime abandonar.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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