A linhagem do Santo Graal
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A linhagem do Santo Graal
A Verdadeira história do casamento de de Maria Madalena e Jesus Cristo, de Laurence Garddner. Alguem gostaria de tecer algum comentário sobre esta obra. Sendo ele um genealogista de renome internacional, gostaria de saber a opinião de outros leitores, sobre a descendência de Jesus que ele descreve em sua obra. Cordial Saudações. Ivo Martinez Filho.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro confrade: Lawrence Gardner não é um genealogista.
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro Ivo Martinez Filho,
Sobre o tema em causa, recomendo-lhe a leitura do livro «Do Enigma de Rennes-le-Châteauao Priorado de Sião - História de um Mito Moderno», de Bernardo Sanchez da Motta. Para uma abordagem imediata, pode sempre servir-se da página do autor, que encontrará através do Google. Creio tornar-se evidente, mediante a consulta destes dados, que Jesus não casou nem teve descendência.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: A linhagem do Santo Graal
Mas qual Santo Graal??? E qual linhagem? Isso não existe. O Priorado do Sião é uma invenção feita no século XX na década de 1950!
Cordialmente,
GMG
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro Ivo Martinez Filho:
O Priorado do Sião, como refere o confrade Marcos Sousa Guedes, não existe.
Basta pesquisar na internet e mais uma vez me socorro da Wikipedia, que cito:
"The Prieuré de Sion (translated from French as Priory of Sion) is the name of several groups, both real and fictitious. Historically, the term refers to a fringe fraternal organization founded and dissolved in France in 1956. However, since the 1960s, it has come to refer to a mythical secret society plotting to install the Merovingian dynasty on the thrones of France and the rest of Europe since the Middle Ages. This myth was speculated on, and popularized by the 1982 controversial book The Holy Blood and the Holy Grail, [1] and later claimed as factual in the preface of the 2003 conspiracy fiction novel The Da Vinci Code.[2]
After becoming a cause célèbre in the 1980s, the mythical Priory of Sion was exposed as a ludibrium created in 1961 by Pierre Plantard, a false pretender to the French throne.[3] The evidence presented in support of its historical existence and activities before 1956 was discovered to have been forged and then planted in various locations around France by Plantard and his accomplices. Nevertheless, many conspiracy theorists persist in believing that the Priory of Sion is a 1000-year-old influential cabal which conceals a subversive secret.[4]
The Priory of Sion myth has been exhaustively debunked by journalists and scholars as one of the great hoaxes of the 20th century.[5] However, some skeptics have expressed concern that the proliferation and popularity of books, websites and films inspired by this hoax have contributed to the problem of conspiracy theories, pseudohistory, superstition and other confusions becoming more mainstream.[6] Others are troubled by the romantic reactionary ideology unwittingly promoted in these works.[7]" (sic)
Em relação à suposta descendência de Jesus Cristo, parece-me impossível provar o que quer que seja nesse sentido. Para mim, Jesus Cristo não teve descendência e ponto final.
Não sei se leu o Código da Vinci, de Dan Brown. Eu li há poucos meses, mais por obrigação do que por vontade. Francamente, detestei. Como obra literária, não vale nada. Como guião cinematográfico, poderá ter algum valor, se bem que o filme também não prestou para nada, na minha opinião.
Em relação à hipotética tentativa de restauração da dinastia merovíngia, trata-se de outro disparate, na minha opinião. Primeiro porque a dinastia, enquanto tal, está extinta há séculos e segundo porque os seus eventuais representantes serão também os representantes das actuais dinastias europeias.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro João Pombo. Eu tambem comecei a ler "O Código da Vinci", e realmente não me interessei em continuar a leitura, mas na obra A Linhagem do Santo Graal, que cita o autor como membro da Sociedade dos Antiquários da Escocia, historiador e genealogista de renome internacional. Traduzido originalmente do inglês sob o título Bloodline ofthe Holly Grail, Publicado primeiramente na Grã-Bretanha pela Elements Books Ltda,1996. Com o Prefácio de, HRH Princepe Michel de Albany- Chefe da casa Real de Stewart. Refiro-me a esta obra e que realmente serviu de fonte para o romance de Dan Brow. Cordiais Saudações: Ivo Martinez Filho.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro gmg: Sempre tive minhas dúvidas e incertezas quanto a esse termo, "Santo Graal" Desde quando tinha 14 anos e li um livro da Autora, Rosa Elizabeth Von Saas, " O Juizo Final" da Editôra, Mensagens do Graal. Aqui em São Paulo encontrei uma livraria com este nome e representante desta esta Editõra, e la busquei pela obra que aqui citei, do Autor Laurence Gardner, sendo que o Sr. que me atendeu, desconhecia este título. mas posteriormente, encontrei em outra livraria, e me pareceu muito interessante e bem documentada, com varias árvores genealógicas, ainda não terminei a leitura, mas ao meu olhar ingênuo e um tanto ignorante, estou apreciando muito esta leitura, ao ponto de buscar maiores informações com os mestres, que aqui contribuem generosamente para o nosso engrandecimento intelctual e cultural. Cordiais Saudações; Ivo Fraiz Martinez Filho.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro MSG. Nas citações sobre o Autor, Lawrence Gardner, dentre outras, consta como historiador e genealogista de renome internacional, estou lendo a tradução para o portugues editado pela: Madras Editora LTDA. www.madras.com.br Saudações: Ivo fraiz Martinez Filho.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro Luiz Froes. Obrigado pela indicação, vou pesquisar sim. Abraço. Saudações: Ivo Fraiz Martinez Filho.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caros Ivo Martinez Filho:
Mesmo uma mistificação (e eu pessoalmente inclino-me a pensar que é um pouco mais do que isso, no sentido de ser "pior" que isso) é um assunto interessantíssimo para ser estudado...
Quanto à parte "genealógica" (que não é talvez a mais significativa...) deixe-me chamar a atenção para alguns pontos. É muito importante seguir cuidadosamente a cronologia.
a) a "primeira fase", da responsabilidade do francês Gerard de Sède (autor de diversos livros de divulgação de "segredos esotéricos da história") assenta na "divulgação" de uma descendência desconhecida dos reis merovíngeos da França. Isso acontece nos anos de 1970, com a publicação de "Le trésor maudit de Rennes-le-Chateau" e de "La Race Fabuleuse". É divulgada a curiosa história do Abade Saunière, e é afirmada, julgo que pela primeira vez, a perpetuação de uma "linhagem de principes" merovingeos, que teriam dado origem à Casa Ducal da Lorena a que pertenceu o conquistador de Jerusalem Godofredo de Bouillon. O autor acaba por defender a origem "extraterrestre" dessa linhagem, relacionando-a com o conhecido passo da Bíblia (Genesis) sobre os "filhos de Deus" que "tomaram" filhas dos homens, dando origem aos "gigantes"...
b) nos anos 80, um trio de escritores ingleses, dos quais um era licenciado em história, escreveram um roteiro para um filme que a BBC apresentou sobre Rennes le Chateau, e a seguir publicaram "Holy Blood,Holy Grail", de que houve na época tradução brasileira (aliás péssima...). Seguindo as ideias de Sède, pela primeira vez indicaram que o que "distinguia" os Merovingeos era serem da Casa de David (o que em teoria não é imposssivel) e, para mais, descendentes de Jesus. Por outro lado, desenvlveram também a famosa história do "priorado de Sion", ordem secreta destinada a repor no trono de França e provavelmente nos demais da Europa os príncipes da Lorena. A história de França entre o séc. XVI e a Fronda dos Príncipes contra Luis XIV presta-se muito bem a uma leitura nesse sentido, com permanentes rivalidades entre a Coroa e o ramo francês da Casa de Lorena, representado pelos Duques de Guise e de Elboeuf, e pelo famoso general Turenne (muito envolvido na nossa (portuguesa) restauração da independência em 1640...
c) só depois aparece Lawrence Gardner, sempre associado a essa curiosa personagem que se apresenta como "Michael of Albany, chefe da Casa Real de Stewart" (!). Se um dia tiver umas horas para passear na internet, encontrará coisas bem divertidas sobre ele (refiro-me ao "Príncipe"), que incluem uma entrevista... Gradualmente, livro após livro, Gardner liga tudo e todos genealogicamente: e assim, a "Oculta Casa Real" descende de Cristo mas também do Rei Artur e da Fada Morgana, antes disso dos Reis Celtas e dos Sacerdotes Egípcios, dos Atlantes e finalmente de uma linhagem extraterrestre de "Reis Dragões". Não há "bolinhas do Genea" que estejam à altura de tanto...
d) Aqui, se quiser continuar a explorar, encontrará um outro Autor, David Icke, que explica que uma raça de Lagartos-Dragões vampiros vive ocultamente entre nós desde há milénios, sendo a Casa Real Inglesa (supostamente os "usurpadores" dos direitos de S.A.R o "principe Stewart"...) a face visivel do seu poderio. Afirma,por exemplo, que a defunta Rainha-Mãe foi vista a "mudar de forma" e a tomar o corpo de um gigantesco e imortal "Lagarto"... e é melhor ficarmos por aqui para não entrarmos em áreas realmente sinistras :)
Em tudo isto, não foi apresentado por nenhum destes autores UM UNICO documento que possa ser seriamente considerado (do estrito ponto de vista historico-genealogico), embora haja ligações (assentes em coisas como pinturas, poemas medievais, genealogias fantasiosas dos sécs. XVII e XVIII, etc etc) por vezes bem curiosas. Valeria a pena (como o fez até certo ponto o Bernardo Motta, na obra aconselhada mais acima) indagar qual a motivação de toda esta fascinante história, mas isso ultrapassa certamente os limites desta conversa... Por isso disse (e nao disse mais porque na altura nao tinha tempo) que Gardner pode ser lido de vários pontos de vista, mas não é nem historiador nem genealogista.
(deixo aqui uma nota para quem queira enriquecer facilmente com um "código da vinci" português:
O "sangue da Lorena" entrou na Casa Real portuguesa com a rainha Maria Francisca dita de Saboia (na realidade, era uma Bouillon-Lorena por pai e mãe...), casada sucessivamente, em circunstâncias romanescas, com os reis Afonso VI e Pedro II. Não houve dela descendência, mas a segunda mulher de D. Pedro II, a rainha Sofia de Neuburgo, era, embora mais remotamente, também do "Sangue Sagrado"... tudo isto enquanto a nossa infanta Catarina de Bragança, irmã daqueles reis, casava com Carlos Stewart (os Stewart seriam, digamos assim, os "Lorenas" ingleses...). Entretanto, o Duque de Cadaval casara também (julgo que por intermédio da rainha Maria Francisca) com uma princesa do ramo francês da Lorena, e aí está a origem desse ilustre nome na nobreza portuguesa.
Quando mais tarde se deu a perseguição aos Távoras, é curiosíssimo notar que muitos dos perseguidos eram Lorenas, que alguns dos Távoras que não o eram não foram incomodados por Pombal, e que este casou o seu herdeiro... com uma senhora da Casa de Lorena. Eis matéria-prima de sobejo para uma má História, mas um bom Romance...
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caros confrades
http://ph-colombina.blogspot.com/
Rennes-le-Château e o Priorado de Sião (denuncia o "Código da Vinci")
http://bmotta.planetaclix.pt/
melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro Ivo:
O Sr. Michael de Albany, que se intitula chefe da Casa Real de Stewart, é um falsário, que nem uma gota de sangue Stewart terá.
Qualquer livro que ostente um prefácio desse senhor não deverá ser levado a sério...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: A linhagem do Santo Graal
Marcos Souza Guedes. Agradeço pelos esclarecimentos a esse respeito sobre a Linhagem Sagrada, ontem visitei rápidamente o blog de Bernardo Mota, mas pretendo mergulhar mais fundo nestes assuntos um tanto quanto fabulosos, por simples curiosidade mesmo. Voce se referiu a varios assuntos ligados a um mesmo tema, e achei muito interessante este fato, e finaliza se referindo aos Távoras, sendo que ja andei fazendo umas pesquisas referente a eles, poque na realidade comecei a me interessar em genealogia, quando li na obra de Francisco Negrão, Genealogia Paranaense, do volume 3, Familia Macedo no Paraná, com ascendentes na Genealogia Paulistana, sob os titulos: Leme e Borges de Cerqueira. Li, na Genealogia Paranaense: Que a origem dos macedos no casal Duarte de Távora Gamboa e Maria de Cerqueira Leme, (7* Avós) geneal.Paulistana,p 537. Aqui na base de dados do Geneal. encontrei o nome de Duarte de Távora Gamboa, Natural de Alhos Vedros e Filho de Antonio de Távora com Catarina de Macedo, mas ate agora não consegui ainda descobrir os ascendentes destes. Poderia voce, indicar-me um caminho para chegar aos ascendentes deste Antonio de Távora, pai de Duarte de Távora Gamboa. Com Admiração e Apreço. Saudações: Ivo Fraiz Martinez Filho.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Maria Benedita. Agradeço pelos links que enviaste ao topico, deveras esclarecedor. mas na real meu objetivo mesmo ao postar este topico, foi com o objejetivo de esclarecer mais as questões genealógicas sobre uma provavel descendencia sagrada que as questões relacionadas à simbologia do Graal, mas que tambem acho assunto este interessante para esclarecimentos historicos. Cordial saudações. Ivo Fraiz Martinez Filho.
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
Caros Confrades,
Este é um interessante tópico.
Jesus era carne e osso e por isso pode nascer e morrer. Pelas mesmas razões poderia compartilhar todas a faculdades de um humano como ter filhos.
Quem for á Catedral de Notre Dame em Paris vai ver esculpido por dettrás do altar em baixo relevo uma cena com duas mulheres à mesa e dois homens sendo um deles Jesus Cristo. Naturlamente podemos inclinar a ideia de que um casal é S. José e S. Maria. Quem é a outra pessoa fêmea à mesma mesa a apontar para um vaso????
Alguém meteu isso lá por algum intento e não por capricho.
O tema do Sangue Real não é novo. Aqui vão algumas palavras tiradas do:
Livro de José de Arimateia : (estudo e edição do cod. antt 643), Ivo Castro, [DISSERTAÇÃO APRESENTADA á UNIVERSIDADE CLÁSSICA DE LISBOA PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM LINGUISTICA PORTUGUESA]. FACULDADE DE LETRAS DE LISBOA, LISBOA, - 1984.
o manuscrito que serve de base a esta edição é o Códice nº 643, do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Lisboa, ANTT, COD. LIVR. 643).
O manuscrito de Lisboa … que continha o texto do primeiro romance de uma das redacções do ciclo do Graal. … existentes da Estoire dei Saint Graal (o romance frances de que é tradução o texto português) – pg 5
"A cerca do Santo Greal tivemos occasião de ver, ha uns 24 annos, em Lisboa outro manuscrípto intitulado: "Livro de Josep abaramatia intitulado a primeiro parte da demãda do Sãto grial ata a presête idade nunca vista treladado do proprio original por ho doutor Manuel Alvez corregedor da Ilha de sã Miguel Deregido ao muy alto e poderoso príncipe el Rei Dom João ho. 3 deste nome Elrrei noso Snor". Isto escrevia Varnhagen em 1870, no seu Cancioneirinho 4. – pg 7
"Este livro mandou. fazer João Sanches mestre escolla d'Astorga no quinto ano que o estudo Coimbra foy feito e no tempo do papa Clemente que destroio a ordem del Temple e fezo concílio geral em Víana e pos o. hentredícto em Castela – pg 8
abreviada e antiga do Pseudo-Robert, constituída por uma primeira parte a que chamava Livre del Graal (ou, Histoire du Graal), uma segunda parte que conjugava o Merlin e a Suíte du Merlin e, finalmente, a Queste e a Mort Artur como terceira parte – pg 15
Vejamos o texto; imediatamente antes do cõlofon, diz o explicit do romance: "E saibam todos aqueles que esta estoria ouvirem que esta: estaria era juntada com a de Merlim, na qual e começamento da Mesa Redonda. e a nacença de Artur e començamento das aventuras. Mas por nosso livro nom ser mui grande, repartimo-lo cada uu em sua parte, porque cada uu por si serão milhores de trazer. Aqui se .acaba este Livro.
O nome de Deus – pg 29
Também o caso de Sião não é novo embora não foi coisa que eu tenha investigado seria bom saber mais sobre Joahachin Calabres mais conhecido como o Abade Joachim of Fiore que teve uma conversão em Jerusalém e que perteceu à mesma Ordem de Cister como S. Bernando, Hugo de Cluny e eram os guardiões da religiosidade da Ordem do Templo e depois da Ordem de Cristo..
"EL abad Joahachin Calabrés diso que había de salir de España quien havía de redificar la casa del monte Sião." - Cristóvão Colon
"el monte Sión a de ser redificado por mano de christiano: quién a de ser, Dios por boca del Profecta en el décimo I cuarto psalmo lo dize. El abad Johachin dixo qu'ésta avía de salir de España. Sant Gerónimo a la santa mujer amostró al camino para ello." - Cristóvão Colon
Se houvesse ou não um "Priorado de Sião" parece que já havia sim uma Prioridade com Sião no século XII...
Cpts,
Manuel Rosa
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
KOLON, muito interessante suas indicações, realmente causa uma certa extranheza, quando se levanta uma hipotese de suposta descendência de Jesus, como se fato dele ser pai, o diminuisse perante Deus, bom acho que de todas essas historias ou ficções que andei buscando, apenas não ficou bem claro a forma que o Padre que reformou a Torre Magdala, conseguiu todo aquele dinheiro, não teria de fato ele ter encontrado algum documento importante e verdadeiro, e negociado este documento? bom tudo baseado em suposições fica complicado. A igreja catolica, tarda mais não falha, afinal levaram quatrocentos anos para reconhecer que Galileu Galilei estava com a razão no sistema Heliocentrico. Abraço e obrigado pelas suas indicações. Ivo Fraiz Martinez Filho.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro Ivo Martinez Filho
Já experimentou ler a Bíblia? Que conclusões tirou?
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
Caro Manuel Rosa
Na primeira vinda de Cristo, IACOBUS era irmão de EMANUEL.
Na segunda vinda de Cristo, IACOBUS era irmão de EMANUEL.
Na segunda vinda de Cristo IACOBUS aportou em Porto Graal.(Portugal)
D. Afonso Henriques profectizou em Panoyas de Ourique que da sua linhagem que era a de David e de Jesus Cristo saíria novamente um Imperador em Cristo.
No documento de doação da cidade de Tomar, Dom Afonso Henriques utilizou um selo curioso onde a disposição das letras que formam a palavra “Portugal” deixam entever uma leitura alternativa se lermos primeiro no exito vertical: POR, depois, na primeira metade horizontal: TU e por fim, na segunda metade horizontal: GRAL. O que pode ser lido “Porto + Gral” ou “porto do Graal”. Segundo esta leitura Dom Afonso Henriques ou quem, a seu mando, elaborou o selo, identificava Portugal como o local onde teria aportado essa taça mítica que transportava o sangue de Cristo que ficou conhecida como o Graal. Os templários - tradicionais guardiães do Graal segundo Esenbach - fundaram precisamente em Tomar a sua sede nacional e foi em Portugal que a Ordem mais foi defendida e prosperou depois da perseguição em terras francesas, até ao tempo em que a governava Iacobus (D. Diogo) que foi o último Templário, irmão de Emanuel.
Cpts
Zé Maria
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
Caros Confrades,
Esqueci-me de dizer aqui: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=205558#lista
que o livro de Livro de José de Arimateia : (estudo e edição do cod. antt 643) era do século XIII. Não foi escrito depois do Da Vinci Code mas 700 anos antes..
""Josep, Merlin e Demanda, do francês para o castelhano, a Fr. Juan Bivas, cerca de 1291 (pg.162). "Dois livros desta trilogia, e prova. velmente todos três, foram traduzidos para portugues da versao de . Bivas durante o sec.XIV, -- pg 37""
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
POR TU GRAAL - PORTO DO GRAAL - PORTUGAL Muitas coincidências mesmo. Dsculpe o trocadilho, mas parece que onde há fumaça há fogo! Seria Maravilhoso ver o nome de Jesus e seus descendentes aqui na base de dados do geneall.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro MANUEL, Ja tentei varias vezes ler a bilblia sim, mas não conseguí entender nada dela, Se vc ja leu, me diz, se la esta escrito alguma coisa referente a Jesus se ele teve filhos ou não, nem tudo que esta escrito condiz com a realidade. Porque ela foi escrita de forma tão complicada? Saudações. Ivo Fraiz Martinez Filho
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
Caros confrades
A linhagem de Cristo não foi só defendida por D. Afonso Henrique. Em Aragão D. Vataça deixou um filho de alta linhagem aragonesa, que comprou o Castelo de Alcazar, lugar que se tornou místico e ficou com fama de ter albergado o célebre cálix do Santo Graal.
Cpts
Zé Maria
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disseminação de linhas de descendência
Caro confrade:
Os estudos que se têm feito acerca da disseminação da descendência de alguém após algumas gerações parecem mostrar que, estatisticamente, ou a descendência se extingue totalmente ao fim de poucas gerações ou então acaba por se disseminar de tal modo que, ao fim de algumas centenas de anos, uma grande maioria das pessoas existente em regiões da Terra não "isoladas genealogicamente" acaba por fazer parte dessa descendência. Por estudos desse teor, calculou-se que cerca de 90% dos europeus actuais descendem de Carlos Magno, o qual viveu 800 anos depois de Cristo. Se Jesus Cristo tivesse deixado descendência que se tivesse estabelecido na Europa durante algumas gerações, e esta tivesse chegado até à actualidade, provavelmente quase todos os europeus descenderiam de Jesus Cristo, assim como muitos Africanos, Asiáticos, Americanos, etc., o que tornaria banais e desinteressantes as reinvindicações de "linhagens santas", "linhagens do graal", etc., que se lêem em alguma literatura.
O mesmo se poderia dizer de todos os outros contemporâneos de Nosso Senhor Jesus Cristo que tenham deixado descendência até à actualidade, tendo-se disseminado durante algumas gerações iniciais pela Europa; o problema é que a imensa maioria dessas pessoas não deixou indícios que permitam estabelecer linhas de descendência comprovadas até à actualidade. Mesmo as conjecturas que se conseguem formular (com um mínimo de fundamento científico) acerca de algumas linhas de descendência de algumas personagens históricas da Antiguidade são altamente hipotéticas e tratando-se de uma sequência longa de gerações, a probabilidade de que estejam de facto correctas é muito ténue, ainda que seja interessante estudar as sucessivas ligações que alguns indícios documentais permitem estabelecer com alguma probabilidade.
Até agora, as publicações que têm sido divulgadas com pretensas linhas de descendência de Jesus Cristo não obedecem a mínimos critérios de rigor científico, ao contrário do que se tem feito em relação a algumas linhas de descendência de outras figuras históricas da Antiguidade (v.g. os estudos de Settipani). Consultando esses estudos bem se pode ver as dificuldades que se levantam, o árduo trabalho que é necessário desenvolver para estabelecer laboriosamente cada hipótese de ligação e até a fragilidade dos esquemas finais que resultam dessa soma de hipóteses. Mesmo que cada ligação tenha alguma plausibildade, a probabilidade de que o esquema total esteja correcto é muito baixa.
Ora em relacão a N.S. Jesus Cristo a soma de dados documentais que se conhecem, mesmo levando em conta os estudos feitos já desde há alguns séculos por historiadores não cristãos (pelo menos desde o século XVIII) é escassa em comparação com o que nos foi transmitido pelas sucessivas gerações de discipulos de Cristo, pelos meios habituais internos às comunidades cristãs. A figura de Cristo despida da tradição viva da comunidade Cristã fica reduzida a muito poucas referências documentais que nada permitem concluir quanto à questão levantada neste tópico.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: disseminação de linhas de descendência
Caro ANTÓNIO BIVAR. Tenho como ascendente, Antão Leme, e pesquisando aqui através da base de dados em seus ancestrais e chega-se aos Pharaós do Egito, em 1370 a.C , neste caso então a população terrestre inteira tb descenderiam dos Pharaós ? Qual seria a porcentagem de confiabilidade destes dados ? Realmente em genealogia as progressões chegam a alcançar numeros quase que infinitos e todos nos somos descendentes de Adão e Eva ? Pois que, anterior a Adão so Deus mesmo. Seu nome fez me lembrar de El cid- Rodrigo Dias de Bivar. Agradeço muito sua explanação. Estive lendo o livro citado sobre "A LINHAGEM SAGRADA" e ha 15 anos atraz comecei a organizar uma arvore de ascendentes na qual cheguei ate a dinastia Merovingia, naquela época ainda não usava este meio de pequisas onlin, e organizei esta arvore utilizando uma bibliografia sobre a historia política da Europa Medieval, por ser melhor documentada, posteriormente confirmei todos os dados em enciclopedias portuguesas e espanholas, depois disso ainda reconfirmei com a base de dados aqui no geneall, e ao ler este livro citado reconfirmei ainda nomes e datas, mas nao sou um genealogista, e por este mesmo fato resolvi pedir a opinião dos Mestres aqui, e agradeço muito o interesse de voces em elucidar minhas dúvidas. Com muito respeito e admiração, agradeço sua esclarecedora mensagem. Ivo Fraiz Martinez Filho.
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
Caro Zé Maria. Vou pesquisar sobre o Castelo de Alcazar.Por indicação aqui no forum fiquei conhecendo a historia da Torre Magdala, vi videos e fotos, foi uma viagem inesquecivel e maravilhosa. Provavelmente se as paredes dos catelos falassem, hoje a historia da humanidade poderia ter uma outra realidade. Um grande abraço. Obrigado! Ivo Fraiz Martínez Filho.
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
Caro Ivo Fraiz Martínez Filho
O Castelo de Alcácer (al-Qasr) foi construído por Jalafad Ibn Rasid no início do século IX. Foi conquistado pelos cristãos no ano de 1083. No ano de 1148 o Castelo foi arrendado pelo Conde de Barcelona à Diocese de Tortosa com a condição de voltar ao município de Huesca no ano de 1242. O célebre castelo tem no seu interior a Igreja de Santa Maria Maior, construída no século XI, onde se destacam os frescos medievais e as antigas capelas de S. António, S. Fabião e S. Sebastião. Também existe a antiga capela do Santo Cristo, onde se consta que estava a relíquia do cálice Sagrado, que transportou o Sangue de Cristo.
O Conde de Barcelona era Ramón Berenguer IV, pai de D. Dulce de Barcelona que foi Rainha de Portugal por ter casado com D. Sancho I. No dia 5 de Setembro de 1357 o rei D. Pedro de Aragão, irmão da Rainha Santa Isabel de Portugal, vendeu-o ao filho de D. Vataça, (aia da Rainha Santa Isabel) por 50.000 escudos.
Note-se a coincidencia de haver uma antiga capela de São Fabião numa Igreja de um filho de D. Vataça e na Igreja Matriz de Panoyas, haver a cabeça do dito Santo Fabião, expoente máximo de adoraração dos Espiritualistas, que se batiam pelo segundo advento de Cristo, e começo de uma Nova Era, que se queria última e do Espírito Santo.
Retribue um grande abraço (tamanho do Atlântico)
Zé Maria
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RE: disseminação de linhas de descendência
Caro Ivo Fraiz Filho:
O que eu escrevia na anterior mensagem aplica-se com efeitos ainda muito mais intensos aos contemporâneos dos faraós de 1370 a.c., pois em mais de 3000 anos os efeitos da disseminação da descendência dos indivíduos cuja descendência não se tenha extinguido terão provavelmente como consequência que todos eles serão antepassados comuns de uma enorme percentagem da humanidade. Entre esses individuos contar-se-ão provavelmente alguns dos faraós dessa época.
Quanto às linhas de ascendência conduzindo a faraós, os trabalhos sérios que conheço têm para mim o interesse de apresentar uma série de estudos históricos estabelecendo hipóteses mais ou menos plausíveis que ilustram exactamente essa disseminação das linhas de descendência, nos casos documentados através sempre de personagens que deixaram alguma "marca" na história, pois dos outros, por definição, não é possível ter informações, embora constituam a imensa maioria dos homens que nos precederam.
O problema é que, mesmo que cada ligação tenha uma elevada probabilidade de estar correcta, um simples cálculo mostra que a fiabilidade da linha toda poderá ser baixa. Entre nós e os faraós que refere haverá cerca de 100 gerações (contando gerações de 30 anos); feitas as contas, para que uma linha de ascendência com 100 gerações tenha uma probabilidade superior a 50% de estar correcta é necessário que cada ligação genealógica tenha em média mais de 99% de probabilidade de estar correcta (0,99 multiplicado por si próprio 100 vezes dá cerca de 36,6%; para se obter cerca de 50% de fialbilidade em 100 gerações é necessário um pouco mais de 99,3% de probabilidade média em cada ligação).
Se estivermos apenas interessados em filiações "oficiais" e não necessariamente biológicas, podemos ter "certezas", baseadas em muitos documentos inequívocos, para linhagens bastante antigas, mas não seguramente para as ascendências que ligam aos faraós, pois nesses casos há sempre ligações hipotéticas e baseadas apenas em indícios mais ou menos plausíveis. É claro que a fiabilidade "oficial" destas linhas será concerteza muito superior à fiabilidade "biológica", mas mesmo assim uma estimativa probabilística só será possível apreciando caso a caso as diversas deduções que foram feitas para estabelecer essa linha (mais uma vez recomendo como exemplos interessantes os trabalhos de Settipani).
Já que referiu o Cid, aí está um exemplo de um antepassado comum "oficial" de milhões de pessoas, já que deixou descendência, através de uma filha, na casa real de Navarra, sendo por aí antepassado da Rainha de Portugal D. Urraca, mulher de D. Afonso II, e mãe de D. Afonso III. Assim, por exemplo, todos os descendentes de D. Afonso III são também descendentes do Cid. Mais uma vez há quem diga que será a grande maioria da população portuguesa e talvez europeia sem contar com muitos de outros continentes. No entanto, embora eu tenha diversas ascendências "oficiais" ligando ao Cid não sei qual a razão última para o uso do apelido "Bivar" na linha por onde o herdei, pois o antepassado mais antigo que conheço por essa linha nasceu no século XV, muito depois do Cid, e não sei por que razão usava esse apelido.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Ivo Fraiz Martínez Filho,
Se eu nao me enagno, na Quinta da Regaleira em Sintra tambem tem uma Torre de Madalena.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_Regaleira
Cpts,
Manuel Rosa
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Caro Manuel Rosa
Muito me alegra em ver-te de novo a participar na discussão de Colombo.É sempre salutar a participação e contributo de todos os historiadores, sobretudo daqueles com especialidade em assuntos ibéricos.
Como tal, saberás também que o Castelo do filho de D. Vataça, tem ainda na parte mais alta um conjunto de castelo e abadia, onde se situava o antigo castelo muçulmano que depois deu origem ao espectacular lugar de Álcacer, junto das ruínas ainda se conservam duas torres rectangulares e se encontra a Igreja de Santa Maria da Madalena.
Santa Maria da Madalena, a Santa devota do filho de D. Vataça e não só!!!
D. Afonso de Aragão no século XV, isto é no tempo de Colombo e de D. João II, foi também ele Senhor do dito Castelo que tinha esta mesma Igreja devota à mãe de Sara, Sara aquela que transportava o Sangue de Cristo.
D. Afonso de Aragão, aquele para quem D. João segundo enviava o Ouro da Mina. D. Afonso de Aragão, aquele que tinha como tesoureiro Abraam Abravanel o inimigo de D. João II que fez parte da "teoria da conspiração" e como tal fugiu para Castela e depois para Nápoles, onde Dom Afonso de Aragão, cavaleiro da Ordem de S. Jorge e Senhor do Castelo de Alcacer o recebeu de mãos abertas e lhe confiava o Ouro da Mina.
D. Afonso de Aragão, o do castelo que tinha uma Igreja em invocação a Santa Maria Madalena, e que tinha como esposa uma grande mulher educada por um Lascaris, grande humanista de todos os tempos que descendia de D. Vataça.
Espero que já tenhas a edição do teu livro em versão castelhana quase pronto e se me permite gostava de saber para quando o seu lançamento?
Pode ser que nesta versão eu te compreenda melhor!!!
Cpts
Zé Maria
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Prioridade com Sião RE:do Santo Graal
Caro Zé Maria. Obrigado pelas informações sobre a historia do Castelo, tentei buscar dados historicos sobre ele, mas so consegui ver videos, São tantos misterios e segredos relacionados ao dito Santo Graal e uma hipotética linhagen, que os tornariam dignos de uma investigação pelo F.B.I. Mas é onde ha mistérios que sobrevive o interesse de curiosos em busca de desvenda-los. Obrigado pelo abraço tão grande quanto o Atlântico, retribuo da mesma forma. Ivo Fraiz Martínez Filho
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sombra pombina-Quinta da Regaleira Prioridade Sião
Caro Zé Maria,
Eu tenho andado muito ocupado e como deves saber eu tenho pouco controlo sobre quando os livros são editados tanto como se vão parar nas lojas ou não.
Ando quase 18 anos atrás desta sombra pombina tendo já gasto mais de 70mil € e perdendo a minha casa em Fevereiro deste ano por andar em Portugal meses seguidos alertando o povo português para a verdade e sigo investigando agora na Polónia.
Estou de novo a encurtar o livro mais 100 páginas porque parece que é muito chato de ler e não está facil pois não se pode dar imformação completa em poucas páginas.
Estava planeando de fazer um lançamento em Espanha no dia 20 de Maio de 2009 mas não parece que vai acontecer.
Um Abraço,
Manuel Rosa
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Manuel Rosa. Obrigado pelo Link. Linda construção deste Palacio, vou pesquisar a Historia dele. Abraço. Ivo Fraiz Martínez Filho
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Caro confrade Fraiz Martínez Filho
existe um livro de Vitor Manuel Adrião sobre a Quinta da Regaleira e toda a simbologia que a rodeia.
Não me peça pormenores do livro até ao Natal, que só nessa altura regresso a casa!
Aí estarei ao seu dispôr.
Por agora veja bem pelo que passa o Manuel Rosa pelo simples facto de defender o que defende... É triste.
Cumprimentos
PMarinho
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
P/ PMarinho. Obrigado pela indicação do autor, vou tentar localizar esta obra dele, vi as fotos desta Quinta da Regaleira e fiquei ate impressionado, transmite uma energia muito forte mesmo, algo um tanto misteriosa. Admiro as pessoas que quando se apaixonam por um determinado assunto, vão em busca de novas descobertas, nesta vida nada levamos alem do que aqui deixamos. Cientistas e Artistas, são desprendidos de bens materiais, sendo a criatividade seu princicipal alimento. Abraço. Ivo Martínez Filho.
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
P/ Marinho. Ja localisei o livro que vc indicou, pena não o ter para leitura onlin, ja havia visto um video dele . Portugal na rota do Graal, mas infelizmente o som deste video esta muito baixo. Voce Ja esteve na Quinta da Regaleira? Abraço. Ivo Martínez Filho.
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Caro Ivo
não estive, mas tenho inveja de quem esteve e conheço algumas pessoas que tiveram a sorte de ser acompanhadas por quem entendia do assunto, inclusivé no palácio da Pena.
Quando voltar em Dezembro a Portugal, quero revisitar Sintra. A Quinta da Regaleira é acessível com marcação, mas o Palácio da Pena é um local turístico. De lá vê-se Lisboa e Mafra, onde existe o indescritível Convento. Aconselho.
Mas em vez de internet porque não apanha o avião e vem a Portugal visitar tudo de Norte a Sul? É pequenino mas com uma bela arrumação, como costuma dizer um amigo meu quando vê uma mulher baixinha e bonita.
E já que está em Mafra dê uma saltada a Tomar e Batalha. Como Coimbra é só a uma hora, pois deleite-se com a parte antiga, Universidade e Jardim Botânico. Se tiver atrevimento entre no tribunal e suba ao primeiro andar para ver os paineis de azulejos.
O Porto fica a outra hora de Coimbra, mas vá por Viseu e suba pela A24 (gratuita) até à zona da Régua e visite o Douro, onde se produz o vinho do Porto. Seguindo pela A4 chega ao Porto que dispensa apresentações. Guimarães fica a 30 minutos, Braga a 15 de Guimarães, e o Alto minho a menos de uma hora. Pode ir pela nacional rio Minho acima, comendo pelas terras onde Jorge Amado confessou ter ingerido as suas melhores refeições. Aliás ele era um adepto de Viana do Castelo, uma cidade muito agradável para viver. Eu mesmo lá trabalhei mais de um ano na Autoestrada que vai para Ponte-de-Lima, vila onde melhor se come no mundo. Sarrabulho. O Zé Padeiro era dos restaurantes com fama para degustar o sarrabulho. Leve fome.
Mas pode ainda ir a Belmonte, no interior centro de portugal. De lá é a família de Pedro Álvares Cabral e mesmo em frente ao Paço dos Cabrais está o Alquitarra! Atire-se ao menu de degustação e a seguir às sobremesas.
Sai de Portugal como um lorde, feliz da vida. Certa vez vinha de Badajoz e meti-me a 170 no meu velho carro pela A23 só para chegar ao Alquitarra antes que fechasse. E cheguei. Depois é só subir e descer por Belmonte que a digestão acelera. Não longe de Belmonte sabe o que fica? Penamacor e a Guarda.
cpts
PMarinho
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Primo,
Gostei da nossa linhagem até Ramsés - coloquei o seu comentário no meu blog.
se tiver o link, e puder me enviar, ficarei contente.
saudações,
Gilberto Lemes
http://silvalemes.blogspot.com
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Obrigado Gilberto. entra nesta página e ascesse em pessos Antão Leme, e la tem a indicação para chegar ate os faraós, aqui na base de dados do geneall. abraço e parbens pelo seu blog sobre os Lemes. http://genealogia.netopia.pt/3935/ Abraço. Ivo Filho.
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
PMarinho. Certamente seria uma viagem onde os sonhos se tornariam realidade, estar pessoalmente onde os fatos historicos ocorreram é um privilégio para poucos, mas pretendo realizar sim, ir ao caminho de Santiago tambem, tenho parentes proximos, na Espanha e Tirol, espero poder conhecer-lhe pessoalmente e brindarmos com um bom vinho do Porto. obrigado pelo roteiro, vou anotar em minha agenda. Abraço. Ivo Filho.
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
Caro amigo Ivo
do que foi voçê falar! De Santiago de Compostela. Quanfo lá fôr avise!
Vivi lá dois anos e meio até aos finais de Julho. Existem mil e um caminhos de Santiago. Um que estive para fazer anos atrás foi o Francês, de bicicleta. Depois fiquei sem dinheiro e fiquei em casa, indo dois amigos de faculdade sózinhos de combóio de Portugal até à zona da fronteira Espanha-França e aí pegaram nas bicicletas que iam com eles. Que bem me falaram dessa experiência. Há quem parta de Viseu e vá de bicicleta. Pode ainda fazer os vários caminhos que vão da costa galega até Santiago. É só escolher. Inclusivé pode repetir o circuito de D. Manuel.
Agora estou longe de Santiago, das tardes que passei no Verão (tinha um emprego de sonho já que ganhava bem, pagavam-me horas extra, o que é raro no meu cargo, e no Verão saía às três da tarde!) a beber umas cervejas e a comer umas tapas no San Jaime e outros, pertinho da catedral, (o polvo, a tortilha, os enchidos ibéricos, as empanadas,os vinhos, aiiiiiiiiii), enquanto passavam as manadas de peregrinos a pé, de bicicleta, a cantar, a celebrar, enfim, ruas limpinhas, boa atmosfera para o convívio... bons tempos.
Como mudou num par de semanas a minha vida.
cpts
PMarinho
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Quinta da Regaleira Prioridade SiãoRE:Santo Graal
PMarinho, Tenho planos para o segundo semestre de 2009, fazer uma viagem a Europa e visitar principalmente os paises de origem de meus ascendentes, Austria, Espanha e Potugal, e outros para aproveitar a oportunidade, França, Inglaterra, aqui escutei uma historia muito interessante sobre os caminhos de san thiago de compostela, que refere-se a fazer o caminho carregando junto em uma pequena caixa, um grilo e uma historia toda relacionada a isso, voce ja ouviu falar disso? Abraço. Ivo Filho.
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RE: sombra pombina-Quinta da Regaleira Prioridade Sião
Caro Manuel Rosa
Pelo que vejo ainda está muito atrasada a versão do teu livro para castelhano!!!
Mas nunca é tarde para descobrires a verdade!!!
Para mim que sou pobre, não é preciso ir ao estrangeiro para saber a história da minha terra e a história da minha terra é a História de Portugal. Aconselho-te a fazer o mesmo e a ficares pela tua Madalena!!!
Na Idade Média, havia um local na minha terra que se chamava Rábea ou Rábia que depois através dos tempos passou para Rábida e actualmente chama-se Arrábida. O local estava certamente relacionado com a Raiva, doença incurável nessas remotas alturas. Em Panoyas está escrito pelos escritores de então, que não havia pessoa ou animal doente de Raiva que não viesse em peregrinação a S. Romão de Panoyas, que assim que chegasse aos ares de Panoyas que não se tornasse logo "mansa" por acção de algo divino, a que ninguém sabia explicar e que diziam se devia ao São Romão ou Romano, advogado da raiva ou dos cães raivosos, cujas relíquias trouxera D. Vataça, e oferecera à sua Vila querida que ostentava já no seu brasão, o advento de um Cristo Franciscano.
Colombo também lutava contra a Raiva no Mundo, e se assim não fosse, não teria ele se refugiado no Convento de la Rábia em Huelva, terras que já tinham sido de D. Vataça, Senhora de Panoyas, convento assim chamado por lutar contra a Raiva. Raiva que já vinha de muitos tempos atrás, do tempo dos romanos:
"Al inicio de séc. II de la era cristina, bajo el Imperio de Trajano, templo en el promontorio de la Rábida de Huelva es consagrado en honor a Proserpina, diosa del infierno e hija de Júpiter y Ceres, protectora de la rabia. En él, se celebraron anualmente fiestas en las que se sacrificaba una doncella tocada en suerte. Cuenta la leyenda que sobrevino sobre esta comarca una espantosa enfermedad de rabia y que la población atemorizada por ello acudió a esta diosa en súplica de auxilio. Obtenida la salud, hicieron grandes fiestas en su honor, pero habiéndose reproducido después, el pueblo lo atribuyó al enojo de Proserpina, que para aplacarla se volvió a sacrificar doncellas. De nuevo, algunos, hacen proceder del vocablo rábida, a la persona o cosa relacionada con la rabia.
La tradición romana termina para dar comienzo a la cristiana, donde se venera al Dios verdadero, dedicándolo a María, Madre de Dios."
Por isso Colombo embarcou numa Caravela Santa Maria para combater a Raiva no Mundo.
É ainda crença geral no distrito de Castelo Branco que, para que os cães danados não mordam, bastará dizer:
-"Tem-te cão, que entre mim e ti está S.Romão".
Se é cadela:
-"Tem-te cadela, que entre mim e ti está Santa Madalena"
S.Romão e Santa Madalena são assim advogados contra a raiva.
Eu fico-me pela minha Panoyas e a ti convito-te a ficares pela tua Madalena!!!
Madalena, aquela a quem D. Vataça elevava nos céus de Portugal!!!
Um abraço
Zé Maria
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RE: sombra pombina-Quinta da Regaleira Prioridade Sião
Caro Manuel Rosa
Como não respondeste à minha mensagem, deves ainda andar a investigar pela Polónia a gastar o teu dinheiro que custa muito a ganhar, o que te vale é o teu amigo americano. Mas por muito dinheiro que tenha o teu “amigo americano” não há dinheiro que compre a verdade, porque ela não tem preço!!!
Por isso mesmo eu te aconselhei, e quem aconselha amigo é, para que te ficasses pela tua terra, a Madalena dos Açores. Aí sim, poderias investigar Colombo verdadeiramente e em toda a plenitude.
Como saberás certamente, foram os franciscanos que no tempo de D. Afonso IV e D. Vataça, descobriram primeiramente as Ilhas e o Novo Mundo e chegaram mesmo ao extremo de África, só depois, muitos anos mais tarde é que os reis de Portugal tomavam a posse administrativa de algumas dessas terras descobertas, porque afinal o país era pequeno e tinha pouca população para trabalhar, quanto mais para colonizar outras terras. Foram naturalmente os franciscanos os primeiros a fixarem-se nessas terras e foram eles que deram o nome a muitas delas, a tua terra terá sido uma dessas, e não foi por acaso que eles deram o nome de Madalena, uma mulher que muitos cristãos defendiam que dela vinha a linhagem de Cristo, enquanto outros cristãos a escondiam e a conotavam como prostituta.
Foram precisamente nas Ilhas Atlânticas que os franciscanos acharam o lugar ideal para meditarem sobre Madalena, isto é, sobre a linhagem do Santo Graal.
D. João V muitos anos mais tarde também achou conveniente meditar sobre Madalena, para isso pensou construir no sítio Alto da Vela em Mafra um pequeno Convento para 13 frades arrábidos, advogados contra a raiva, para meditarem sobre Madalena também ela advogada contra a Raiva. Só que o Ouro do Brasil irrompeu por esse Portugal fora e D. João V, em vez de construir um simples templo, como o fizera seu pai em Panoyas, mandou construir um sumptuoso Convento para 333 frades para lutarem contra a Raiva e meditarem sobre Madalena!!!
Claro que isso só foi possível porque D. João V tinha os Homens de Panoyas, por trás a apoiá-lo.
Assim, D. Miguel Maldonado, morgado de Panoyas e seu Chanceler, descendente de uma filha de D. Vataça que foi Morgada de Panoyas e Torredães, que descendendo também de Pedro Juzarte, aquele que fez parte da célebre "teoria da conspiração de D. João II" foi assim muitos anos depois herdeiro do respectivo morgadio. D. Miguel Maldonado descendia ainda por parte dos Maldonados , de Francisco Maldonado de Vilalar em Espanha, (Vilalar também tinha sido uma terra de D. Vataça que esta trocou depois com Panoyas) que em Espanha pertencia a uma organização secretas de cavaleiros que defendiam o Santo Graal, denominados de Comuneros, tendo por isso sido perseguidos e muitos executados pelo rei Espanhol, a exemplo do que se passava em Portugal com a perseguição aos Corte-Reais pelo rei D. Manuel. No tempo de D. Sebastião, este rei acolheu-os em Portugal e deu-lhe grandes honras.
No reinado de D. João V, que casou com Maria Anna Josepha, com linhagem na antiga Panonias, não se persegue os guerreiros que defendiam o Santo Graal, e os Maldonados e os Corte-Reais estão agora na sua Corte para o ajudar a defender a linhagem de Cristo através de Madalena. Diogo Mendonça Corte Real foi casado com uma Bourbon com linhagem na antiga Panonias.
Assim também Diogo Mendonça Corte –Real, um grande diplomata descendente dos Corte-Reais que D. Manuel perseguiu e excluiu, tem agora todo o apoio do rei, foi secretário de Estado com toda a confiança do rei que lhe deixava todos os documentos para assinar, enquanto ía em viagens ou para grandes caçadas. O tempo áureo tinha voltado a Portugal.
Diogo Mendonça Corte- Real, Diogo em homenagem a Diogo que levou Cristo ao Novo Mundo, era padrasto do comendador de Panoyas, António José de Miranda Henriques, também este casado com uma Bourbon com origem na antiga Panonias.
O Comendador de Panoyas que não foi só o responsável pela administração da Comenda da Vila de Panoyas, como foi responsável pelo comércio do Ouro do Brasil, cujos fundos muitos deles reverteriam para a construção do Convento de Mafra.
O Conde de São Miguel, filho de uma panoniana da Vila de Panoyas de nome “SIZILIA” em homenagem Ceres, a Deusa das Searas a que o Campo de Ourique devia a sua fertilidade, também ele casou com uma Bourbon com linhagem na antiga Panonias. Também ele e o seu sucessores ajudaram os frades advogados da Raiva, tanto na sua herdade no termo de Panoyas, onde havia o Templo, como em Mafra durante a Celebração, onde até os serviram à mesa. A nobreza portuguesa a servir os franciscanos arrábidos à Mesa!!!
No convento de Mafra, Colombo que fugiu de Portugal para o Convento da Raiva em Huelva, foi pintado acorrentado no fresco dos heróis portugueses.
Quem seria Colombo???
É dessa resposta que tu andas á procura na Polónia!!!
Um abraço fraterno
Zé Maria
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Santo Graal em Portugal- Santo Gril em Castela
Caro Manuel
Tive com este trabalho todo e não me ligaste nenhuma!!! Ainda tu querias que eu te escrevesse um capítulo do teu livro, se assim mesmo sem o fazer já o vais resumir, faria se o tivesse escrito!!!
No entanto só gostaria de acrescentar que os comuneros que defendiam o Santo Gaal em Espanha, tinha-se formado em Castela depois da morte de Colombo, porque alguns Irmãos de Colombo queriam revelar ao Mundo a Segunda vinda de Cristo na pessoa de D. Diogo, (Jacobs) só que o Imperador Carlos V, não permitiu e deitou água na fervura, acabou por travar esse ímpeto dos Espiritualistas franciscanos, dando por esse mesmo motivo o título de Duque de Verágua ao filho de Colombo.
Um desses Irmãos de Colombo era o celebre Dr. Maldonado de Talavera que esteve em todos os grandes actos onde participou D. Diogo/Colombo. Ele esteve no tratado de Pazes entre Castela e Portugal, ele esteve na feitura e cumprimento das Tercerias de Moura, ele esteve com Colombo na sua preparação da viagem juntamente com os Medina-Sidónia e o Frei António de Marchena e outros. Este Maldonado era natural de Salamanca e o seu nome ficou ligado à grande mansão da Casa das Conchas naquela cidade.
Rodrigo Arias Maldonado de Talavera de seu nome completo, era um médico da Corte de Isabel e um membro da Ordem de Santiago, cujo símbolo é uma concha. É por isso mesmo que os visitantes podem encontrar 300 baixos-relevos de St Jacobs conchas sobre a fachada ornamentada deste um dos mais simpático edifícios em Salamanca, que foi construída em 1514. As cascas de criar padrões de luz e sombra, dependendo da posição do Sol.
Ele era um admirador de Jacobus de Beja, porque desde pequeno que os astros vaticinavam nele que havia de ser Rei do povo de Cristo,(Portugal), assim tal como em Beja no Convento de Nossa Senhora da Conceição, também ele em Salamanca construía os seus monumentos na traça mocárabe a imitar Jacobus de Beja.
Assim Maldonado de Talavera, além da Casa das Conchas, mandou também construir no estilo moçárabe, estilo muito utilizado em Espanha que depois passou a Portugal, exemplo disso é a capela de São Salvador ou Talavera, na antiga catedral de Salamanca . Nesta capela de São Salvador, feita em homenagem da segunda vinda de Cristo à Terra, serviu depois para enterramento da sua família e descendentes que não fugiram para Portugal, porque a grande maioria fugiu às mãos do rei espanhol e para não serem mortos refugiaram-se na terra do Santo Gaal (Santo Gril em castelano)que eles defendiam.
Foi a sua geração, nesta terra do povo eleito de Cristo, muito apoiada pelo reis de Portugal, onde foram chanceleres da corte e estiveram com eles para escorraçar os reis espanhóis em 1640. E como não poderia deixar de ser à terra de D. Vataça foram parar, porque a sua Igreja também tem conchas no seu hábito do portal, lá mandado colocar pelo filho de D. João II, e naturalmente foram morgados de Panoyas que descendiam de D. Vataça!!! No Palácio com o seu nome em Beja, constam frescos com cenas da Batalha de Ourique.
Ourique, onde nos Céus de Panoyas, apareceu Cristo a D. Afonso Henriques!!!!!
Um abraço fraterno (à la Comunero)
Zé Maria
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RE: Santo Graal em Portugal- Santo Gril em Castela
Caro Manuel
Os comuneros defendiam o Santo Graal, e apoiaram Juana, a avó de D. Sebastião, mas a Inquisição espanhola deu-a por louca, mas quando morreu, os Borja achavam que já estava «muy diferente sentido en las cosas de Dios del que hasta allí se había conocido en su Alteza». Quer dizer que em vida não lhe conseguiram fazer a lavagem ao cerebro. D. Juana tinha apoiado o seu primo D. Diogo/Colombo na sua missão Divina, e sabia que ele tinha tocado os Céus. Ele tinha sido o filho do Homem em quem Cristo reencarnara
Carta de um conselheiro da Rainha Isabel, a Católica, para um seu compadre que morava em Toledo:
En esa cibdad pocos días ha vimos un omme peraile, el cual era sabio en el arte de la astrología, e en el mouimiento de las estrellas. Mirad agora, ruégovos, cuán grand diferencia hay entre el oficio de adobar paños e la ciencia del mouimiento de los cielos; pero la fuerça de su costelación lo lleuó aquello por do houo en la cibdad honra e reputación. ¿Podremos por ventura quitar a éstos la inclinación natural que tienen, do les procede esta honra que poseen? No por cierto, sino peleando con el cielo, como ficieron aquellos gigantes que fueron destruídos. Tanbién vemos los fijos y decendientes de muchos reyes e notables ommes obscuros e oluidados, por ser inábiles e de baxa condición. Fagamos agora que sean esforçados todos los que vienen de linaje del rey Pirrus, porque su padre fué esforçado: o fagamos sabios a todos los decendientes del rey Salamon, porque su padre fué el más sabio: o dad riquezas e estados grandes a los del linaje del rey don Pedro de Castilla, e del rey Donís de Portogal, pues no los tienen e paresce que los deuen tener por ser de linaje. E si el mundo quieren emendar, quiten las grandes dignidades, vasallos e rentas e oficios que el rey don Enrique de treinta años a esta parte dió a ommes de baxo linaje. Vano trabajo, por cierto, e fatiga grande de espíritu da la inorancia deste triste pecado: el cual ningund fruto de delectación tiene como algunos otros pecados; porque en el acto e en el fin del acto engendra tristeza e pasión con que llora su mal propio e el bien ageno.
O que se discutia era o Sangue Real, (Santo Graal) onde e em que Linhagem ele estava na Hespana!!! Em Portugal D. João II e o seu pai já tinha decidido: era D. Diogo, Infante de Portugal, descendente de Salomão tanto no Templo, como no Sangue!!!!
El rey libre de aquel peligro envió con otro achaque
à llamar al duque de Viseo , que se hallaba con
la duquesa su madre en Pálmela á la mira de en que
paraba lo que tenían los conjurados tramado : el peli
gro á que se ponia en obedecer aquel mandato era
grande; pero en fin se resolvió, confiado en que ninguno
le habría faltado , á ir al llamado del rey. Enganóle
su pensamiento : luego que llegó, y entró en el
aposento del rey, en presencia de algunos pocos que allí
se hallaron , él mismo le dio de puñaladas. Díjole
solamente estas palabras: «Andad, decid al duque
de Berganza el fin en que ha parado la tela que dejó
comenzada. » Era el duque de Viseo como de treint;
años cuando acabó desta manera. Los astrólogos por
el aspecto de las estrellas le tenían pronosticado que
seria rey : gente vanísima, cuyas mentiras bien que
muchas, y conocidas de todos, en todas las naciones
han siempre corrido y correrán.
Juana sabia que "Los astrólogos por el aspecto de las estrellas le tenían
pronosticado" que D. Diogo seu primo seria Rei. Rei que ela quis que nunca deixa-se de ser Eterno, por isso foi dada por louca.
Um abraço fraterno
Zé Maria
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RE: Santo Graal em Portugal- Santo Gril em Castela
Caros confrades
A conspiração contra D. João II foi motivada, exactamente por causa da linhagem do Santo Graal. Assim, sabe-se por fontes castelhanas, próximas da Rainha Isabel, a Católica, que o secretário do Duque de Bragança, Lopo de Figueiredo entregou ao rei D. João II cópias de cartas que ele vira no Palácio de Vila Viçosa, nas quais, em termos gerais tudo levava a crer tratarem as mesmas, da linhagem de Portugal ou Santo Graal, "el linage trataba" assim nessas cartas defendiam o Duque de Bragança e outros fidalgos uma estreita aliança entre Castela e Portugal que devia formar-se por meio de casamento entre D. Diogo, Duque de Viseu com uma das bastardas castelhanas. No entanto essa mesma fonte, que também era conselheiro da Rainha, deixa bem explícito que na documentação verificada (na chancelaria da rainha?) não houve qualquer confirmação de conjura!!!!!
Afinal os espanhóis também não viram qualquer conjura!!!!!!!!!!!
E D. João II passado pouco tempo de degolar o Duque de Bragança, já dava ordem à sua estimada irmã, a duquesa de Bragança que nunca deixou de ter os rendimentos dos bens retirados ao marido, que podia voltar livremente para Portugal, assim como a condessa de Odemira, que muito o orgulharia!!!!
D. João II, brincou com todo o Mundo!!!!!!!!!!!!!
E os Castelhanos, esses, ficaram com os olhos em bico!!!!!!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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O Santo Graal
Caros Confrades,
Com a devida vénia, eu passo a transcrever o seguinte:
“Santo Graal:
Valência afirma ter o cálice sagrado e propõe que seja considerado Património da Humanidade
10 de Novembro de 2008, 12:09
Lisboa, 10 Nov. (Lusa) - Valência tem provavelmente o Santo Graal, cálice em ágata que teria sido utilizado por Jesus na Última Ceia, e especialistas reunidos neste domingo na cidade espanhola querem que a UNESCO o declare Património da Humanidade.
O Santo Graal é uma das mais importantes relíquias do cristianismo e a cidade espanhola de Valência, que afirma tê-lo, dedicou-lhe este fim-de-semana um congresso internacional, no 1750º aniversário da sua suposta chegada a Espanha.
Do congresso resultou uma petição, que se baseia "no conjunto de argumentos apresentados neste simpósio e dado que, pelo menos, pode-se demonstrar que o Santo Cálice de Valência foi o inspirador das narrativas medievais que deram lugar ao nascimento da literatura épica europeia", para que o objecto seja considerado pela UNESCO Património da Humanidade.
A relíquia, guardada numa capela especial na Catedral de Valência, tem 17 cm de altura e muitos especialistas questionam-se se é o mesmo usado por Cristo, principalmente porque está decorado com ouro e pedras preciosas.
"É compreensível esta desconfiança. Porque a todos nós vêm à mente as cenas pobres com os discípulos sentados no chão, e Jesus com um humilde cálice de barro. Mas não foi assim", disse o professor de história de Universidade de Valência e historiador da catedral valenciana, Vicente Martínez.
"O filho do carpinteiro escrevia em hebreu, era chamado de rabi (mestre em hebraico) e esteve com famílias com posses como a de Lázaro. É só consultar o Evangelho", afirmou.
A relíquia sagrada em si seria apenas a parte superior do cálice, em ágata, que os arqueólogos consideram de origem oriental, criada entre os anos 50 e 100 antes de Cristo. As asas e a base de ouro com pedras preciosas são do século XVI.
O cálice teria sido enviado de Roma pelo mártir São Lourenço, em 238, para que ficasse protegido, já que o santo sofria uma perseguição que o levaria à morte.
CMJ.
Lusa/Fim”
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: O Santo Graal
Caro Artur João
Fantástico!`
Só faltava mais isto!
Depois de nos terem escondido a nossa Origem, e a nossa História. Depois de terem transformado em castelhanos, os nossos Navegadores, Depois de nos terem invadido, saquedo e destruido o Património Histórico. Depois de nos terem roubado Olivença.
Querem agora. roubar-nos a Literatura.
E tão estúpidos que continuam a chamar ao neto do Rei Salomão, filho de carpinteiro.
E nós?!
Continuamos a assistir.
Sentados no sofá, aos Vídeos dos Castelhanos e dos Galegos, onde se conta a nossa História, mas o nome de Portugal nunca é mencionado.
O que será preciso fazer, para acordar os Portugueses?
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: O Santo Graal
Apanharem um grande susto, e terem que trabalhar.
Melhores cumprimentos
Maria
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RE: A linhagem do Santo Graal
Não sou muito entendido na matéria, mas em tempos li que "(...) por volta de 985 d.c., a Taça Sagrada (Graal) esteve na face da Terra, e em Portugal entre os Séculos XII-XV, da qual uma réplica sua permaneceu oculta no País até meados do Século XX, à guarda de certo Barão de nome Henrique Antunes da Silva Neves ou Henrique Álvaro Antunes da Silva Neves!... ".
Por isso pedia aos confrades o favor de me informarem se algum conhece da existência deste Sr. Barão, que também foi citado como sendo Barão de Goa, nomeadamente se alguém sabe do local e data do seu nascimento.
Saudações Genealógicas
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RE: O Santo Graal
Cara AIRMID
No dia 23 de Abril de 1521 em homenagem a Colombo e a São Jorge (não é ao banco de San Jorge!!!) travou-se em Villalar em Espanha, uma Batalha em nome do Sangue de Portugal, a qual os castelhanos ignoram ainda hoje a verdadeira causa e chamam-lhe agora el "Santo Grial" em castelhano.....
«que el 23 de abril próximo vayan todas las representaciones de Castilla a los campos de Villalar, a jurar el Santo Grial castellano, ante el escenario de la rota Villalar (…)».
A Batalha de Villalar foi uma revolta dos apoiantes de Colombo e do Santo Graal, que o Imperador Carlos V, reprimiu violentamente, mandando fuzilar centenas de populares e nobres entre eles estava Pedro Maldonado, o filho de D. Rodrigo Maldonado, o que tinha sido médico e embaixador da Rainha Isabel a Católica, que esteve com Colombo e foi da sua mão que recebeu os primeiros pagamentos para a sua missão de medianeiro da Paz, entre os reis católicos e o rei de Granada,
Pedro Maldonado, era hijo de Rodrigo Arias Maldonado y de Juana de Pimentel. Heredó la Casa de las Conchas tras la muerte de su padre.
Cuando se produce el levantamiento de las Comunidades de Castilla, era jefe de las milicias de Salamanca y apoyó la rebelión desde el principio. Además, fue delegado de la ciudad en la Santa Junta de Ávila en 1520. Era el capitán nato de las fuerzas salmantinas que apoyaban la rebelión, pero los vecinos recelaban de él por su matrimonio con la hija del Conde de Benavente, colaborador muy próximo del rey Carlos V, por lo que nombraron a su primo Francisco Maldonado, aunque luego compartieron el mando.
Fue preso tras la Batalla de Villalar 1521. Tras el perdón general promulgado por Carlos I que excluía a 293 comuneros, Pedro Maldonado es ejecutado el 1 de octubre de 1522 en el Castillo de Simancas por orden expresa del rey. A su vez, fueron decapitados en la misma fecha siete procuradores apresados en Tordesillas y el pellejero Villoria en Salamanca.
Obtenido de "http://es.wikipedia.org/wiki/Pedro_Maldonado_Pimentel"
D. Vataça foi donatária de Villalar que fez escambo com a Ordem de Santiago, pela Vila de Panoyas no Campo de Ourique em Portugal.
Tal como em Panoyas havia o pombal da Quinta Nova, e a cabeça de São Fabião, Papa eleito por acção do Espirito Santo, por lhe ter pousado uma pomba na sua cabeça, também em Villalar ainda hoje é conhecida pela terra das pombas e pombais.
"La economía de Villalar esta basada desde siempre, en la agricultura. Los cultivos son de secano completándose con algo de regadía procedente de pozos. Se produce trigo, alfalfa, maíz, cebada, remolacha y patata, así como legumbres y otros cultivos de huerta. Las labores agrícolas se completan con la ganadería de las que hay rebaños de ovejas y una vaquería. Antiguamente se criaban palomas, todavía son visibles restos de palomares circulares hechos de adobe por los alrededores"
Os Maldonados fugiram dos Pombais de Villalar e foram-se refugiar no Pombal da Quinta Nova em Panoyas do Campo de Ourique. Esta herdade ainda em 1822 pertencia a um Maldonado que era Morgado de Panoyas. A Quinta Nova, o local onde se travou a Batalha de Ourique!!!
Não foi por acaso que os Comuneros que defendiam o sangue de Portugal, (Santo Graal) descendentes do Doutor Maldonado de Talavera, que depois apoiavam Joana a Louca, fugiram para Portugal. E no seu Palácio em Beja, conhecido por Palácio dos Maldonados, que foi provavelmente construído em meados do século XVI. A grandiosidade da construção e a apetência por uma monumentalidade decorativa encontra-se também patente a nível do interior. Algumas das salas mais nobres do palácio possuem tectos de caixotões, encontrando-se estes painéis de cobertura interna revestidos de belas pinturas que remetem para o enaltecimento da fundação da nacionalidade, com representações pictóricas alusivas não só à Batalha de Ourique, como também à coroação de D. Afonso Henriques
Tal como Panoyas tinha antigamente uma Igreja de São João Baptista também Villalar ainda hoje tem!!!
Villalar e Panoyas terras de D. Vataça.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O Santo Graal
Caro José Maria
Parece que o IPPAR, não sabe ao certo, quem mandou construir o Palácio dos Maldonados, hoje ocupado pelo Liceu de Beja.
Mas a sua referência à Igreja de São João Baptista, fez-me pensar se a pintura que o Manuel Rosa procura, em vez de ser em tela, não será em azulejo.
É que na Capela do Salvador do Mundo em Castelo de Vide, é que existem cenas da Fuga para o Egipto, e pássaros exóticos.
São painés de Azulejos, executados a partir de uma pintura de Nicolas Poussin, entretanto desaparecida.
Saudações fraternas
Airmid
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RE: O Santo Graal
Cara AIRMID
Os Maldonados que construíram o Palácio em Beja, eram da mesma família dos Maldonados de Salamanca, descendentes do celebre Dr. Rodrigo Arias de Maldonado de Talavera, que juntamente com o Frey Hermando de Talavera foram Irmanados na Missão de Colombo no Mundo, portanto eles foram escravos de Deus.
O Dr. Maldonado cavaleiro da Ordem de Santiago em Castela, acompanhou todo o processo desde a feitura das pazes entre Castela e Portugal, passando pelo Tratado de Tordesilhas, Tercerias de Moura, faz parte da Junta para aprovar a missão de Colombo e participa no seu financiamento e nas Capitulações da Santa Fé.
Em Maio de 1479 iniciam-se as negociações de Paz entre Castela e Portugal, tia e sobrinha encontram-se em Alcântara, e trocam embaixadores por parte de Castela Dr. Rodrigo Maldonado e por parte de Portugal o Barão de Alvito.
Em 2 de Junho de 1479 D. Isabel em seu nome e de seu marido D. Fernando outorga poderes e nomeava embaixador o D. Rodrigo Maldonado para reformar as pazes antigas e jurar de novo pazes perpétuas com o rei de Portugal.
1479- Discurso de Fernando de Talavera na Confirmação do Acordo das Pazes
Estos embaxadores fuéron bien recebidos por el Rey de Portogal, é por el Príncipe su fijo: y en loor de la paz entre ellos celebrada, aquel religioso fabló al rey de Portogal en esta manera:
Muchas saludes, muy alto Rey e Príncipe esclarecido, é muy cordiales encomiendas vos embian los muy altos é muy poderosos Rey e Reina de Castilla é de Leon, é de Aragon, é de Sicília nuestros soberanos señores, é voluntad que á tan claro Rey e Príncipe, tan conjuntos en deblo, tan confederados é aliados en verdadera paz é amistad son debidas. Quiziéram sus Altezas que fuésemos sus embaxadores é portadores dellas, como quier que muy pequenos en su muy alto consejo, pêro menos que otros familiares, é aceptos á su servicio: porque algumas coisas que Vuestra Alteza é serenidad nos mandaram exponer e comunicar, SON DE TAL CALIDAD E MISTÉRIO, QUE REQUIEREM MINISTROS DE SEMEJANTE PROFESSION. É aun por corresponder á la manera que vuestra muy excelente prudência tovo en las novíssimas embaxadas é mensagerias que á sus excelências fizo en estos dias: primeramente com el sabido Licenciado de Figueroa de vuestro muy alto consejo, E DESPUES MÁS FAMILIARMENTE COM EL DEVOTO RELIGIOSO PADRE ANTÓNIO VUESTRO CONFESSOR. Manera por cierto prudentíssima e muito proveichosa, porque esta via mas que qualquer otra seran confirmadas e perpectuadas vuestras bienaventuradas paces e muy dignas amistades en aquestos tiempos dignamente reformados. Cá por esta via mas que por otra se podiam certificar vuestras muy buenas voluntades é las suyas: refiriéndolas á aquelos que las conocen, como Dios cuyo és próprio asentar los corazones que segun el Profeta son dificiles de conocer e por cosa deste Mundo no diran sino verdades. Manera otrosi decente e muy Dina de sus reales excelências é vuestras: porque claramente demuestra, que no solamente sois príncipes científicos, e Reyes animosos, é muy proveidos en los exercícios é actos militares com a todos es notório, mas muy católicos é sublimados, en todo linage de heroycas é perfectas virtudes, quando ansi vos place elegir é destinar tales núncios é mensageros. EXEMPLO ES MUY SUFICIENTE, QUE JESU CRISTO NUESTRO REDEMPTOR, PARA SER ENTRE DIOS E LOS HOMENS PERFECTO MEDIADEIRO OVO DE SER HOME VERDADEIRO. É porque nos comezamos a testificar lo que de cierto sabemos: crea vuestra serenidad, que la voluntad de nuestrõs soberanos príncipes Rey e Reina nuestros señores, que por eso la décimos voluntad e no voluntades, porque en esto y en todo o bien son conformes, é tienen un querer e non querer(es) como muy esclarecidos conjugados en todo e por todo o deben tener, és muy determinada, muy entera, muy constante em la perfecta conservacion de las dichas paces, y en el cumprimiento de tudo lo que ellas capitulado, especialmente por el dicho devoto Padre, á quien sus Altezas, dan mucha fe por las razonas ya dichas. É no son sin causa vuestras muy ilustres voluntades é lá suya en esto son é deben ser conformes: como esta bienaventurada é concórdia sea á Nuestro Señor Dios muy apacible, que toda buena paz ama é apruebla, com aquel que es dicho della. El qual por facer paz verdadeira e perpetua con el LINAGEM HUMANAL, é paz entre sus santos angeles é los homes, é paz entre os homes de diversas condiciones, en la persona del fijo se vistio de nuestra Humanidade, y en ella recibio Muerte e Pasion, porque pudiésemos conseguir la paz del ciel, que es nuestra bienaventuranza, que sin la paz del suelo no se alcanza. E por eso quiso ser llamado príncípe de paz, é quiso ser nacer em tempo de paz, e que sus ángeles la anunciassem en su Santa Natividad, e lá dexó por herencia a sus muy amados discípulos, en su testamento e postrimera voluntad, e con ella lles mandó saludar la casa em que entrasen, é com ella les saludó el mesmo despues de la gloriosa resurreiçon: DANDO A ENTENDER, QUE ESTA ES VERDADEIRA SOLUTACION, E EL MAYOR BIEN QUE SE DEBE DESEJAR. É ansi la mando dar en el testamento viejo por bendicion principal á su pueblo. És otrosi la paz a Vuestras Serenissimas personas é a las suyas, causa de mucho descanso e consolacion, porque da oportunidad para toda buena governacion: como por el contrario la guerra é la discórdia son causa de mucha fadiga, y enojo é turbacion. Y es la paz necessária e muy provechosa á todos os estados de sus reynos é de los vuestros, cujo bien todo príncipe com mucho estúdio debe procurar, é anteponer al suyo: é aun oportuna e conferente Á TODA LA RELIGION CRISTIANA, y especialmente en estos tiempos peligrosos: y es mucho dañosa, e por consiguinte molesta é odiosa á los enemigos de la santa fé católica, propinquos é remotos. É por desto é de otras cosas que REQUIEREM AUDIENCIA MAS FAMILIAR E SECRETA, diré á Vuestra real Magestade é muy ilustre señoria: agora facemos fim muy humildemente, suplicando perdon eu lo que menos debidamente es dicho, é remitiendo al doctor [RODRIGO MALDONADO]dino colega en esta nuestra legacion, que como varon docto é prudente supla do que mi simpleza há fallecido.
Depois que aquel religioso ovo fablado El Rey de Portogal, le respondió MUY BEN é les dixo: Que su intencion era de permanecer en la Paz asentada, considerando el FRUTO LOABLE que della se siguia.
"Dom Fernando e d. Isabel, por graça de Deus rei e rainha de Castela, de Leão, de Aragão, da Sicília, de Granada, de Toledo, de Valência, de Galiza, de Maiorca, de Sevilha, da Sardenha, de Córdova, da Córsega, de Múrcia, de Jaém, do Algarve, de Algeciras, de Gibraltar, das ilhas de Canária, conde e condessa de Barcelona, senhores de Biscaia e de Molina, duques de Atenas e de Neopatria, condes de Roussilhão e da Sardenha, marqueses de Oristán e de Gociano, juntamente com o príncipe d. João, nosso mui caro e mui amado filho primogénito, herdeiro dos nossos ditos reinos e senhorios. Em fé do qual, por d. Henrique Henriques, nosso mordomo-mor e d. Gutierre de Cárdenas, comissário-mor de Leão, nosso contador-mor e o doutor Rodrigo Maldonado, todos do nosso Conselho,
D. Fernando e d. Isabel, por graça de Deus rei e rainha de Castela, de Leão, de Aragão, da Sicília, de Granada, de Toledo, de Valência, da Galiza, da Maiorca, de Sevilha, de Sardenha, de Córdova, da Córsega, de Múrcia, de Jaém, de Algarve, de Algeciras, de Gibraltar, das ilhas de Canária, conde e condessa de Barcelona, e senhores de Biscaia e de Molina, duques de Atenas e de Neopatria, condes de Roussilhão e da Sardenha, marqueses de Oristán e de Gociano etc. Em fé do que, o sereníssimo rei de Portugal, nosso mui caro mui amado irmão, nos enviou como seus embaixadores e procuradores a Rui de Sousa, do qual são as vilas de Sagres e Beringel, e a d. João de Sousa, seu almotacél-mor, e Arias de Almadana, seu corregedor dos feitos cíveis em sua corte, e de seu Desembargo, todos do seu Conselho, para entabular e tomar assento e concórdia connosco ou com nossos embaixadores e procuradores, em nosso nome, sobre a divergência que entre nós e o sereníssimo rei de Portugal, nosso irmão, há sobre o que a nós e a ele pertence do que até agora está por descobrir no mar Oceano; em razão do que, confiando de vós d. Henrique Henriques, nosso mordomo-mor e d. Gutierre de Cárdenas, comendador-mor de Leão, nosso contador-mor, e o doutor Rodrigo Maldonado, todos de nosso Conselho,
E se até os ditos vinte dias deste dito mês de Junho não for encontrada pelos ditos navios de suas altezas coisa alguma dentro das ditas cento e vinte léguas, e dali para diante o acharem, que seja para o dito senhor rei de Portugal, como no supra capítulo escrito está contido. E que tudo o que ficou dito e cada coisa e parte dele, os ditos d. Henrique Henriques, mordomo-mor, e d. Gutierre de Cárdenas, contador-mor, e do doutor Rodrigo Maldonado, procuradores dos ditos mui altos e mui poderosos príncipes senhores o rei e a rainha de Castela, de Leão, de Aragão, da Sicília, de Granada etc., e em virtude dos seus ditos poderes que vão incorporados, e os ditos Rui de Sousa, e d. João de Sousa, seu filho e Arias de Almadana, procuradores e embaixadores do dito mui alto e mui excelente príncipe o senhor rei de Portugal e dos Algarves,d'Aquém e d'Além em África e senhor de Guiné, e em….
D. Henrique, comendador-mor. Rui de Sousa. d. João de Sousa. Doutor Rodrigo Maldonado. Licenciado Arias. Testemunhas que foram presentes, que vieram aqui firmar seus nomes ante os ditos procuradores e embaixadores e outorgar o supradito, e fazer o dito juramento, o comendador Pedro de Leon, o comendador Fernando de Torres, vizinhos da vila de Valladolid, o comendador Fernando de Gamarra, comendador de Lagra e Cenate, contínuos da casa dos ditos rei e rainha nossos senhores, e João Soares de Siqueira e Rui Leme, e Duarte Pacheco, contínuos da casa do senhor rei de Portugal para isso chamados. E eu, Fernando Dalvares de Toledo, secretário do rei e da rainha nossos senhores e de seu Conselho, e seu escrivão de Câmara, e notário público em sua corte,....
Rodrigo Maldonado: Consejero de la Corona española y gobernador de Salamanca, formó parte de la Comisión que examinó la propuesta de Colón. De esta comisión poco se sabe y el tema ha sido amplificado por la leyenda. Parece que estuvo, sobre todo, compuesta por prelados y dignatarios de la corte, doctos en teología o hábiles políticamente, pero no competentes desde el punto de vista científico. Esta es, por lo menos, la tesis de los historiadores favorables a Colón. De los comisarios solo nos son conocidos Maldonado y Hernando de Talavera, prior del monasterio del Prado, confesor de la reina Isabel y luego obispo de Avila. De Maldonado tenemos una relación -escrita muchos años después- en la que se dice que la Comisión, compuesta por letrados, doctos y marinos, discutió únicamente de las nuevas tierras que descubrir y que estuvo unánime en no considerar verosímil lo que decía Colón. Hay el hecho, sin embargo, de que nunca se emitió una sentencia decididamente negativa; se limitó a prolongar las cosas, sin pronunciarse.
1487-10-18 – “Dj mas a [espaço em branco], portugues, este dia treynta doblas castellanas, que Su Altesa le mando dar presente el dotor [Rodrigo Maldonado] de Talauera; dioselas por mj Alonso de Qujntanjlla; este es el portogues que estaua en el Real; esto fue a la partida de Linares, et su altesa me lo mando en persona …” (Libro de los maravedís que rescibió Pedro de Toledo, de las penas de cámara et del gasto dellos fasta fin de LXXXVII, fl. 6)
Cuando desde este enfoque (que es el reclamado por los hechos a toda
trompeta) se contempla la vicisitud de los «siete años de espera», cobra
nuevo sentido ante nuestra vista el porqué y el cómo de tan dilatado atrio
y la ilación de sus etapas. En primer lugar, aparece ahora como algo forzoso
el que no haya quedado sobre el largo y trascendental episodio más que una
documentación muy escasa. En efecto, el negocio, por su propia naturaleza,
tuvo que ser conducido no sólo con secreto, sino incluso con las artes posi-
bles de simulación. Ya la carta preciosa del duque de Medinaceli al cardenal
Mendoza pone en evidencia que se acometió la empresa como algo tan
delicado por sus alcances políticos ulteriores (y no ya por su coste inicial)
que sólo a los titulares del reino les cabía el decidir sobre la misma. Y en
la respuesta que Alfonso de Quintanilla escribió al duque —y a la que éste
alude— se deja ver cuál iba a ser el gesto imperturbable y con algo de
displicente de sus Altezas: no desechan, desde luego, al misterioso inventor
(detrás del cual y del religioso que le acompaña, fray Antonio de Marchena,
han tenido motivo para percibir la existencia de una realidad de tierras
incógnitas y habitadas); pero adoptan de inmediato un recurso dilatorio,
pues les era imprescindible mientras no hubiesen puesto término al empeño
de Granada o al de Francia; al tiempo que dejan entender cómo aquella
propuesta no tiene a su estima sino pocos visos de fundamento”. Se trata
—es obligado suponerlo- de que el lusitano no sienta, por lo pronto, prisa
alguna en ellos.
El recurso dilatorio consistirá para Sus Altezas en una Junta consultiva,
como ocurrió en el caso de Juan II. El expediente no era nuevo ni se iba a
desgastar con los siglos. En el caso presente no seria además acertado sen-
tenciar que «no sirvió sino para hacer de pantalla». No es mucho lo que
sabemos de ella; pero podemos afirmar que no estuvo compuesta sólo por
cosmógrafos, sino que tuvo allí peso de primer orden el componente jurídi-
co-político, representado nada menos que por el presidente, fray Hernando
de Talavera, persona que había sido delegada de los Reyes en la gestión
para el cumplimiento de los capítulos de la paz de Alcazobas. Allí está
asimismo el doctor Rodrigo Maldonado de Talavera, acreedor que había
sido a la máxima confianza regia en la gestión de aquel tratado
No cabe imaginar, por lo tanto, medidores más escrupulosos que aquéllos para las
implicaciones que pudiera tener la acometida en relación con Portugal.
O Dr. Rodrigo Maldonado de Talavera, assim como Frey Fernando de Talavera foram perseguidos depois de Colombo falecer, e foram mesmo renegados pelo poder instituido em Castela.
D.Pedro Maldonado filho do celebre Dr. Rodrigo Maldonado, revoltou-se com a tamanha ingratidão a Colombo e a todos os outros missionários que o acompanharam na sua missão no Mundo. Fez parte de um grupo de revoltosos que defendiam a vinda do Salvador e o "Santo Grail". Foram massacrados pelo Imperador Carlos V, que quis a todo o custo, que Colombo, o Imperador saído de Ourique, não fosse um Imperador Divino, porque Imperador no Mundo só seria ele, Carlos V.
La batalla: El ejército comunero, en clara inferioridad respecto a las tropas de Carlos V, intentó que la batalla se produjera dentro del pueblo. Para ello, instalaron los cañones y demás piezas de artillería en las calles del mismo.
Muchos de los combatientes aprovecharon la incertidumbre inicial para huir a sus localidades de origen u otras cercanas a Villalar.
La contienda fue toda una masacre, y al anochecer en el pueblo, tan solo se oía el gritar de comuneros heridos que yacían en los campos mientras eran rematados. Los principales capitanes comuneros, Padilla, Bravo y Maldonado, fueron apresados con vida, recluidos, y puestos en espera de ser juzgados.
Consecuencias : Los soldados del ejército comunero que lograron huir, lo hicieron en su mayoría a Toro y una parte del maltrecho ejército pasó a Portugal por la frontera de Fermoselle. El resto se reunió con Acuña en Toledo, reforzando la resistencia de la ciudad del Tajo varios meses más. La batalla se saldó finalmente con la muerte de un número de 500 a 1.000 soldados comuneros y la captura de otros 6.000, que fueron hechos prisioneros.
el drama de Colón será el del Justo que no necesitó
de forzaduras extraordinarias del Derecho (en su sentido público) para im-
poner sus condiciones: un Justo oferente que no precisó de argumentos
histórico-teologales, sino tan sólo de los del sentido común económico para
vencer en su batalla política, y que puede así prescindir del teólogo Deza
como abogado, para quedarse tan sólo con la abogacía de un Santángel. Del
compromiso de Santa Fe queda borrada la vinculación a la esfera histórico-
sacral.
Salvo que, a la inversa, esa deberá ser también la medida en que para
nosotros haya de ser importante el desempeño que en aquella hora tuvo la
argumentación histórico sacral para vencer la resistencia de la Reina y de
Talavera, instalados sin duda en el espíritu de inmanencia jurídica, incluso
en aquella extraordinaria apertura de destino. Por todo lo que sabemos de
fray Diego de Deza —un renovador de la teología tomista en la línea de
Capreolo, pero bajo la preocupación de la fe como matéria un combatiente por la fe populista- -entendemos el entusiasmo con que hizo
cosa suya de la propuesta de Cristóbal Colón, en cuanto grandiosa promesa
evangelizadora, una vez convencido el fraile de que era Dios mismo el que
en aquellos días estaba marcando, con «cosas de mucha maravilla», los
caminos a seguir.
Reconozcamos la mucha razón práctica que acompañó al Descubridor y
a sus descendientes, para desglosar de sus «derechos» y de la historia del
Descubrimiento, aquellos condicionamientos de origen, con todo lo que
tenían de inasibles y aún litigiosos a la hora de actualizarse en la esfera del
derecho de «invención». Porque, en cuanto al propio contenido de las «co-
sas de mucha maravilla», no faltaban elementos que acreditaran a otros
para reclamar prioridades inventivas, o para poner entre paréntesis el abso-
lutismo inventor del genovés en la búsqueda de las «islas pobladas» o de las
Siete Ciudades. En efecto, y según ya he dicho, las cosas de «maravilla»
radican para mi —y sin duda ninguna a estas alturas de mis investigacio-
nes— en la llegada a Occidente de mensajes humanos procedentes de la
otra orilla atlántica; y determinadamente entre esos mensajes, el encuentro
por navegantes portugueses de mujeres amerindias, más que probablemente
procedentes de la isla Martinica, que, pasajeras en canoa o en balsa, habían
sido arrastradas por las corrientes hasta el centro del Atlántico.
Si eso puede constituir para más de uno un prodigio impensable, debo
en cambio confesar que lo verdaderamente digno de asombro que he en-
contrado en mi investigación no ha sido tanto el viaje de las mujeres caribe-
ñas, cuanto el edificio ideológico que Cristóbal Colón fue capaz de deducir
del conjunto de sus experiencias, lecturas y cavilaciones, para alcanzar la
«perfecta inteligencia» de la Travesía revelada a las Indias; entiéndase, tra-
vesía a las «Indias incógnitas» primero, para pasar desde ellas al Asia cono-
cida.
Junto con eso, otro motivo hallo de admiración en esta historia, en
correspondencia con el juicio admirativo que sobre el caso expresó nuestro
protagonista. Me refiero a la disposición de las circunstancias que le hicie-
ron considerar como un milagro «evidentisimo» el que las Indias fueran
descubiertas por naves castellanas antes que por las lusitanas. Porque si a
este aprendiz de historiador que uno es, le cae enteramente fuera de su
órbita el sancionar qué sea y qué no sea milagro, le cumple de todos modos
concluir que una historia del Descubrimiento tal como la que se destapa a
nuestra vista, muestra con particular fuerza y en relación con los mayores
alcances, hasta qué punto en el acontecer histórico se cruzan factores de
regularidad y sucesos imprevisibles para trazar rayas esenciales de destino.
O, para decirlo en sus consecuencias morales; con cuánta razón un suceso
estelar de la magnitud del Descubrimiento debe atemperar las pretenstones
de hacer de la historia un campo de contemplación de legalidades humanas
o naturales. El juego de la creación humana y de las condiciones en que ella
se produce y ella modifica, no parece reductible a ecuaciones estocásticas
de signo inexorable. No deja de ser un consuelo para quienes creemos en
la posibilidad de que el espíritu siga su batalla ..................
E nestas 21 citações de Maldonado......
O Espirito já seguiu a sua Batalha, a Batalha de Ourique!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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filho de carpinteiro RE: O Santo Graal
Cara Airmid,
Jesus era o herdeiro do trono de Jerusalem. Tinha deveras o direito de ser chamado Jesus de Nazare Rei Dos Judeus.
A perseguissao comecou ainda antes do seu nascimento e escondidos como carpinteiros errantes fugiram seus pais para dar a luz as escondidas.
Mesmo assim o rei Herod soube do nascimento e tentou matar-lo com o massacre de matar todas as criancas nascidas entre aqueles dias.
Jesus sobreviveu todos esses ataques ate que foi traido por um seu homem de confianca com um beijo.
E acusado de se chamar Rei dos Judeus.
Tal como Madalena foi trasnformada numa prostituta sem lacos a Jesus ele foi feito num filho de um simples carpinteiro.
"E tão estúpidos que continuam a chamar ao neto do Rei Salomão, filho de carpinteiro"
As semelhancas deste caso com aquelas de outro nobre sao inegaveis..
Este foi vendido como o filho de um carpinteiro o outro como filho de um tecelao.
Cpts,
MR
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filho de carpinteiro RE: O Santo Graal
Caro Manuel Rosa
Herodes não tentou matar Cristo, Herodes reconstruiu sim o Templo. O mesmo Templo que David e Salomão ergueram!!! O Templo era a casa de Deus (Pai)!!!
Herodes ao estar a reconstruir a Casa de Deus, de certeza que não o estaria a fazer só no Temporal, mas sim também no Espiritual!!!
E no Espiritual havia algo de Renovação, algo que iria Nascer, para ir ocupar o Templo. Seria um Filho de Deus!!!
E quem nasceu foi Jesus, um judeu descendente da Casa de David, o Rei de Israel que iniciou o Templo para se guardarem as tábuas das leis divinas. Na sequência da renovação do Templo por Herodes, apareceu depois Pôncio Pilatos que condenou à Cruz, Jesus Cristo descendente de David que se reclamava Rei dos Judeus, e nessa mesma Cruz onde foi crucificado mandou gravar Pilatos, as letras INRI que são as iniciais de Jesus Nazareno Rei dos Judeus. Poderá dizer-se que as acções de Herodes e Pôncio Pilatos se complementaram, e delas pois, o Nascimento e a Morte do Filho de Deus foi importante para a Humanidade pois não só constituiu um marco de uma nova Era, a Era do Filho, uma renovação que se queria mais fraterna entre os homens de todas as raças e credos, mais pelo bem comum, lutando pelo engrandecimento da Moral, da Justiça e dos valores básicos que o Homem deve ter.
A Era do Pai teria chegado ao Fim.....
Como tudo na Natureza se renova constantemente, também a religião tem de se renovar e a Era do Filho, um dia também ela chegará ao Fim, era esse o pensamento de muitas e importantes pessoas durante a Idade Média, época tão caracterizada pelo feudalismo e esclavagismo, que aterrorizava os mais inocentes criaturas. Então é aí que nobres da Europa se propõem não só ajudar os perseguidos pela sua Fé, mas também renovar a condição humana no Mundo.
No tempo de D. Afonso V, tal como no tempo de Herodes, também se anunciava o nascimento de um Filho de Portugal, (Dom Diogo) que veria ao Mundo para ser Rei da Nação de Cristo (Portugal), e assim desde pequenino foi feito um dos homens mais ricos e príncipe da Paz!!! D. Afonso V morre e sucedeu-lhe o seu filho D. João II.
No tempo deste rei, que ficou conhecido na altura como raivoso e Tirano, tal como Pôncio Pilatos, também ele mandou matar D. Diogo, o Infante ou Filho de Portugal, que por indicação das Estrelas tinha nascido para ser Rei de Portugal, quando ele também tinha como Cristo 33 anos de idade!!! Tal como Pôncio Pilatos mandou gravar na Cruz, também D. João II, mandou gravar na Cruz do Filho de Portugal, XPº FERENS. A Partir do momento que o Filho de Portugal ascendeu aos Novos Céus, isto é atingiu o Novo Mundo, começou uma Nova Era, a que muitos intencionalmente inverteram e teimam em chamar de Idade Moderna.
Os dois foram Reis de Reis. Um ficou na História como carpinteiro e o outro como tecelão!!!
Ai Herodes, Pôncio Pilatos, Afonso e João!!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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filho de carpinteiro RE: O Santo Graal
Caro José Maria
Ambas as mortes, foram então dois Rituais Iniciáticos!?
Saudações
Airmid
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filho de carpinteiro RE: O Santo Graal
Cara AIRMID
Sim, poderão ser ambos considerados rituais ou movimentos iniciáticos, porque em ambas se transmite a influência espiritual, através de um livre iniciador!!! Nos casos, Emanuel ou Diogo, ambos descendentes de Abraão.
Em ambas as mortes, têm início, Novas Eras!!!
A Era do Pai, iniciada com Adão, terminava com Zacarias, pai de São João Baptista; a caracterização deste estado baseia-se pela imposição rigorosa de mandamentos exteriores.
A Era do Filho, iniciado com Osias, Rei de Judá era fortificado com Jesus Cristo, terminando por volta de 1260; a caracterização deste estado assentava na humildade do Verbo Encarnado, ao qual corresponde por parte dos homens à obediência confiante a leis, ainda não interiorizadas.
A Era do Espírito Santo, iniciado com São Bento e fortificado por volta de 1260, com São Domingos e São Francisco, e Joaquim de Fiori, termina com a consumação dos séculos; a caracterização deste estado baseia-se no amor e na liberdade espiritual, sendo as leis livremente aceites e vividas.
José e Maria descendem ambos de Abraão, portanto com Emanuel (Jesus) filho de Maria e José se renova o Sangue Real de Abraão, segundo o profeta Zacarias:(pai de S. João Baptista)
"Dance de alegria, cidade de Sião; grite de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o seu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num jumentinho, filho duma jumenta... Anunciará a paz a todas as nações, e o seu domínio irá de mar a mar, do rio Eufrates até os confins da terra"(Zac 9,9-10).
Com D. Diogo (Cristóvão Colombo), descendente de D. Afonso Henriques que descendia de David e Abraão, se renova outra vez o Sangue Real, dando origem a Nova Era, segundo S. João Baptista, (filho de Zacarias)
Apocalipse 19:11-E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga a peleja com justiça.
Apocalipse 19:12- Os seus olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
Apocalipse 19:13- Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus.
Apocalipse 19:14- Seguiam-no os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
Apocalipse 19:15- Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso.
Apocalipse 19:16- No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: rei dos reis e Senhor dos senhores.
Apocalipse 21:1: “Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.”
Apocalipse 21:2: “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, ataviada como uma noiva para o seu noivo.”
Apocalipse 21:3: “E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens (na cabeça ). Deus habitará com eles,(na sua cabeça) e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus.”
Com a segunda vinda de Cristo, na pessoa de D. Diogo, se anunciou a última Era!!! Com a Nova Era do Espírito Santo, o Templo de Deus é a cabeça!!!
Não sabeis vós que sois o Templo de Deus e que o Espírito Santo habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo (I Co. 3:16-17).
É na cabeça que mora o Espírito Santo!!! A Fé que os Portugueses levaram a todo o Mundo!!!
VIVA COLOMBO!!! VIVA PORTUGAL!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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filho de carpinteiro RE: O Santo Graal
Errata- Na minha mensagem anterior onde se lê:A Era do Pai, iniciada com Adão; A Era do Filho, iniciado com Osias; A Era do Espírito Santo, iniciado com São Bento. Deve-se ler: O periodo de preparação da Era do Pai,iniciado com Adão; O periodo de preparação da Era do Filho, iniciado com Osias;O periodo de preparação para a Era do Espírito Santo, iniciado com S. Bento.
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A Árvore da Vida e o Santo Graal
Caros confrades
Mil árvores estão ao céu subindo,
Com pomos odoríferos e belos;
A laranjeira tem no fruito lindo
A cor que tinha Dafne nos cabelos
Vós, tenro e novo ramo florescente
De uma Árvore de Cristo mais amada
Que nenhuma nascida no Ocidente
Cesárea ou Cristianíssima chamada;
(Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos dá por Armas, e deixa
As que Ele para si na Cruz tomou)
(Camões)
A Laranjeira, é a Arvore de Cristo mais amada, além da laranja, tem a flor alva e perfumada e significa "Noivado"!!!
A Árvore de Cristo mais amada é a Larangeira e dá frutos chamados Portugal!!!
A Árvore de Cristo, é o próprio Cristo, porque a sua seiva é o sangue de Portugal!!! (Santo Graal)
Laranja em grego é portokali:
http://images.google.pt/images?hl=pt-PT&gbv=2&tbs=isch:1&q=portokali&ndsp=20&imgtype=i_similar&sa=X&ei=o-LdS8KkC8zx-QaijLH0Bg&ct=img-sim-l&oi=image_sil&resnum=1&tbnid=Bh5r0sYUAsGoGM:
Laranja em persa é porteghal:
my.opera.com/beny.designer/albums/showpic.dml...
Laranja em turco é portakal:
http://www.itusozluk.com/gorseller/portakal/2378
Laranja em bulgaro é portokal:
www.public-republic.com/magazine/2007/12/925.php
Laranja em árabe é burtuqaal:
http://burtuqaal.proboards.com/index.cgi?board=alles
Laranja em romeno é portocala
http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=portocala&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi
A seiva que vem da laranjeira e nos torna fecundos é o dinamismo maternal do Espírito Santo, o qual gera em nós portugueses, a vida, tornando-nos capazes de dar frutos de vida eterna!!!
É também com este jeito maternal que o Espírito Santo actua no mistério de Cristo. A Encarnação é como um enxerto do divino no Humano!!!
E foi assim que Cristóvão Colombo plantou a Árvore da Vida no centro do Novo Mundo, porque Ele sabia que alí estava o Paraíso Terrestre, a Árvore que passou a dar frutos chamados PORTUGAL!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Árvore da Vida e o Santo Graal
Ok ja percebi então porque Portugal é este país desenvolvido, rico, dinamico e sem problemas sociais tais como o desemprego, desigualdades sociais, etc!
A laranja entretanto Portokali na grécia, veio da China onde penso que Jesus Cristo não tinha a mesma influência! ou não?
Abraço
João Gaspar
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RE: A Árvore da Vida e o Santo Graal
Caro João Gaspar
Não, da China não veio Cristo, mas veio um homem que lhe perguntaram.
O que mais lhe supreende na Humanidade?
E ele respondeu:
"Os homens....Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal maneira que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido"!!!
A Laranja amarga é que veio da China. Bem, verdadeiramente, verdadeiramente as Laranjas portuguesas são Acre-doce. Mas antes das portuguesas, as laranjas eram amargas e foram cultivadas pelo Mundo fora desde a China, passando pela França até à Península Ibérica, onde os árabes introduziram o seu cultivo.
Mas as verdadeiras Laranjas portuguesas, ninguém no Mundo sabe donde vieram, porque é Segredo Divino!!!
Para os portugueses o Mundo não tinha fronteiras, (as fronteiras terrestres foram-lhe impostas através dos tempos pelos franceses, castelhanos e ingleses) e assim atingiram o Céu, atingiram o Paraíso Terrestre ou a Ilha dos Amores!!!
Três formosos outeiros se mostravam
Erguidos com soberba graciosa,
Que de gramíneo esmalte se adornavam..
Na formosa ilha alegre e deleitosa;
Claras fontes o límpidas manavam
Do cume, que a verdura tem viçosa;
Por entre pedras alvas se deriva
A sonorosa Ninfa fugitiva.
Num vale ameno, que os outeiros fende,
Vinham as claras águas ajuntar-se,
Onde uma mesa fazem, que se estende
Tão bela quanto pode imaginar-se;
Arvoredo gentil sobre ela pende,
Como que pronto está para afeitar-se,
Vendo-se no cristal resplandecente,
Que em si o está pintando propriamente.
Mil árvores estão ao céu subindo,
Com pomos odoríferos e belos:
A laranjeira tem no fruto lindo
A cor que tinha Dafne nos cabelos;
Encosta-se no chão, que está caindo,
A cidreira com os pesos amarelos;
Os formosos limões ali, cheirando,
Estão virgíneas tetas imitando.
As árvores agrestes que os outeiros
Têm com frondente coma enobrecidos,
Alemos são de Alcides, e os loureiros
Do louro Deus amados e queridos;
Mirtos de Citereia, com os pinheiros
De Cibele, por outro amor vencidos;
Está apontando o agudo cipariso
Para onde é posto o etéreo paraíso.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Árvore da Vida e o Santo Graal
Caro João Gaspar
Devia orgulhar-se do avô que tem. Porque ele superou Melquisedeque!!!
E logo na primeira oportunidade não hesitou e soou como um Anjo de Luz; "Seremos o porto do Graal". Porto onde veio aportar Cristóvão Colombo que a partir das escarpas dos Corvos fez a consagração das Naus!!!
Corvos que crocitam, que bom augúrio!!!
"Deus queira que em Sevilha possa acabar meus dias e lá encontrar sepultura até ao Dia da Ressureição"
Abraço
Zé Maria
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RE: A Árvore da Vida e o Santo Graal
Caro João Gaspar
Queria que Portugal fosse o quê, ocupado como está, há 36 anos pelos Kmeres Vermelhos?
Não confundir com os verdadeiros e legítimos Kmer, de Angkor Wat (ou Angkor Tai - Templo da Âncora).
Conte lá o número de vezes que fomos invadidos, expoliados e assassinados ao longo de 12 500 anos.
Pois é!
Continuarmos ainda vivos, é que surpreende.
Jesus, e os Kristorgis, Cristãos, realmente nâo têm nada a vêr com a China.
Jesus é um Konii, ou Konti, de Linhagem Real. Pura!
E estudou, não na China, mas no Egipto e no Tibete.
Na China, o que existe de importante, está na Região do Taklamakan, dos Uygures, ou Ligures, Kónii, como é evidente!
E no Tibete, dos kshacrii, que também nunca foram Chineses, mas sim Konii.
E quanto ás laranjas chinesas, são como as francesas, silvestres, azedas, com sabor a comprimidos fora de prazo!
Peço, que me desculpe pela intromissão.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A linhagem do Santo Graal
Também tenho especial intersse nesta matéria, não encontrei no fórum resposta ao confrade AMOURÃO.
No que respeita a esta réplica do Santo Graal, alguém conhece a geneologia deste Barão de que? de seu nome Henrique Antunes da Silva ou Henrique Alvaro Antunes da silva Neves, citado como Barão de Goa.
Saudações
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RE: A linhagem do Santo Graal
Há muito que procuro saber o local onde nasceu Henrique Antunes da Silva Neves (conhecido por Barão de Goa). Sei que ainda recentemente um seu filho tinha residência em Goa, mas não consigo entrar em contacto com ele. Presumo que por volta dos anos 18900 a 1900 residia em Lisboa. Sei da sua ligação ao Mestre Henrique Sousa a quem teria recebido em Lisboa. Algum Confrade pode dar mais alguma ajuda. Não queria desistir (nem esse é o meu propósito), mas tudo a quanto tenho tido acesso, relata sempre a sua existência da mesma forma.
Com grande amizade
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RE: A linhagem do Santo Graal
Muito obrigada pala sua pronta resposta.
Foi pena a minha pergunta ter sido só agora lançada, tenho um filho psicologo, que esteve recentemente, em Goa.
No entanto, se o Barão de Goa, residia em Lisboa entre 1890 e 1900, se soubermos onde residia, (freguesia), talvez se consiga alguma coisa.
Como de chamava mulher?
Nomes dos filhos?
De onde lhe vem o título Barão de Goa, porquê?
Que monarca lho concedeu?
Será na Torre do Tombo, existem alguns dados, pelo menos da concessão do titulo nobiliário?
Estou consigo quando afirma que não quer desistir, já somos dois.
Um abraço fraterno.
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caros confrades
O Novo Testamento narra que Cristo pegou no pão em suas mãos, deu graças e disse aos Seus discípulos: "Este é o meu corpo que será entregue a vós". Do mesmo modo, ao fim da ceia, Ele pegou o cálice com o vinho em suas mãos, levantou ao alto e disse aos seus discípulos: "este é o meu sangue, o sangue da vida que será derramado por vós." Tomai e bebei!!!
O vinho era o Sangue de Cristo na Era do Filho, mas na Era do Espírito Santo, segundo o Evangelho de S. João, o sangue de Cristo passará a ser o sumo de laranja!!!
A seiva desta laranjeira é a Água Viva que faz brotar em nós rios de vida eterna (Jo 4, 14).
Esta Água Viva, diz o evangelho de João, é o Espírito Santo (Jo 7, 37-39).
A seiva que vem da laranjeira e nos torna fecundos é o dinamismo maternal do Espírito Santo, o qual gera em nós portugueses, a vida, tornando-nos capazes de dar frutos de vida eterna!!!
É também com este jeito maternal que o Espírito Santo actua no mistério de Cristo. A Encarnação é como um enxerto do divino no Humano!!!
E foi assim que Cristóvão Colombo plantou a Árvore da Vida no centro do Novo Mundo, porque Ele sabia que alí estava o Paraíso Terrestre, a Árvore que passou a dar frutos chamados PORTUGAL!!!
E foi assim que Cristóvão Colombo se sepultou na Giralda com o seu Pátio das Laranjeiras!!!
As larangeiras cujos frutos se passaram a chamar Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A linhagem do Santo Graal são os Sardo-Picolomini da Sardenha!
Caro José Maria
Esqueça tudo!
O Canal de História descobriu que Cristóvão Colombo, nasceu na Genovesa Sardenha, antigamente chamada Sardo ou Sardinha, entretanto passada para o domínio de Aragão.
E a propósito passam várias Lápides escritas na antiga língua de Aragão.
E foi quando eu descobri, que leio muito bem o Aragonês.
As Iluminuras Canálico-Historiográficas, descobriram Janua, a Terra onde nasceu, e descobriram Terrarrossa e os Marqueses de Malaspina, de quem descendia Cristóvão Colombo.
É um Sena Picololomini, gente importante com Papas e tudo.
Aliás a prova, provada porque Colombo é um Picolomini, é o facto de Colombo possuir um livro de Pio III!!!
Como não tenho Primpérans em casa, vou mudar de Canal, porque a irritação é tanta que me sinto, terrívelmente nauseada.
E sabe que mais. Eu desisto!
Ando há quatro anos a pedir-lhe que acabe com esta farsa!
E foram quatro anos a pregar no deserto!
Eu não suporto vêr a minha Terra desprezada, humilhada e ridicularizada, pela Jacobinagem semi-analfabeta!
Este filme é um insulto a Dom João II, a Cristóvão Colombo, e aos Konii de quem descendemos, mas deixámos de respeitar há 500 anos.
Prefiro desligar-me de tudo isto, a passar por esta vergonha!
Prefiro emigrar.
Nem o Inferno há-de ser pior, do que ter que suportar tudo nisto!
Sem saudações, porque o José Maria, sempre ignorou o meu pedido
Airmid
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RE: A linhagem do Santo Graal
QUOUSQUE TANDEM, CATILINA, ABUTERAS PATIENTIAM NOSTRAM?
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RE: A linhagem do Santo Graal
A Paciência é uma virtude em manter o controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo!!!
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caros confrades
Os celtas faziam um pão comunitário, que era consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo!!!
O Novo Testamento narra que Cristo pegou no pão em suas mãos, deu graças e disse aos Seus discípulos: "Este é o meu corpo que será entregue a vós". Do mesmo modo, ao fim da ceia, Ele pegou o cálice com o vinho em suas mãos, levantou ao alto e disse aos seus discípulos: "este é o meu sangue, o sangue da vida que será derramado por vós." Tomai e bebei!!!
O vinho era o Sangue de Cristo na Era do Filho, mas na Era do Espírito Santo, segundo o Evangelho de S. João, o sangue de Cristo passará a ser a seiva da laranjeira!!!
A seiva desta laranjeira é a Água Viva que faz brotar em nós rios de vida eterna (Jo 4, 14).
Esta Água Viva, diz o evangelho de João, é o Espírito Santo (Jo 7, 37-39).
Por isso os seguidores do Santo jónio dos desertos de Damasco regressaram um milénio depois à Hespanha com o Cálix, para fundarem Burtuqal para Portar (levar) o Espírito Santo a todo o Mundo!!!
E assim Portugal é Laranja em todo o Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caros confrades
CARTA
Que escribió D. Cristóbal Colon, Virey y Almirante de las Indias, d los Cristianísimos y mny poderosos Rey y Reina de España, nuestros Señores, en que les notifica cuanto le ha acontecido en su viage;y las tierras, provincias, ciudades, rios y otras cosas maravillosas, y donde hay minas de oro en mucha cantidad, y otras cosas de gran riqueza y valor.
Serenísimos y muy altos y poderosos Príncipes Rey é Reina, nuestros Señores: DE CALIZ pasé á Canaria en cuatro días, y dende á las Indias en diez y seis dias, donde escribia. Mi intencion era dar prisa á mi viage en cuanto yo tenia los navios buenos, la gente y los bastimentos, y que, mi derrota era en la isla de Jamaica; y en la Isla Dominica escribi esto: fasta allí truje el tiempo á pedir por la boca. Esa noche que allí entré fué con tormenta y grande , y me persiguió despues siempre. Cuando llegué sobre la Española invié el envoltorio de cartas, y á pedir por merced un navio por mis dineros, porque otro que yo llevaba era ¡navegable y no sufria velas. Las cartas tomaron, y sabrán si se las dieron la respuesta. Para mí fué mandarme de parte de ahí, que yo no pasase ni llegase á la tierra: cayó el corazon á la gente que iba conmigo, por temor de los llevar yo lejos, diciendo que si algun caso de peligro les viniese que no serian remediados allí, antes les seria fecha alguna grande afrenta. Tambien á quien plugo dijo que el Comendador habia de proveer las tierras que yo ganase. La tormenta era terrible, y en aquella noche me desmembró los navios: á cada uno llevó por su cabo sin esperanzas, salvo de muerte : cada uno de ellos tenia por cierto que los otros eran perdidos. ¿ Quién nasció, sin quitar á Job, que no muriera desesperado? que por mi salvacion y de mi fijo, hermano y amigos me fuese en tal tiempo defendida la tierra y los puertos que yo, por la voluntad de Dios, gané á España sudando sangre? — E torno á los navios que así me habia llevado la tormenta y dejado á mí solo. Deparómelos nuestro Señor cuando le plugo. El navio Sospechoso habia echado á la mar, por escapar, fasta la ISOLA LA GALLEGA; perdió la barca, y todos gran parte de los bastimentos: en el que yo iba, abalumado á maravilla, nuestro Señor le salvo que no hubo daño de una paja. En el Sospechoso iba mi hermano; y él, despues de Dios, fue su remedio. E con esta tormenta, así á gatas, me llegué á Jamaica: allí se mudó de mar alta en calmeria y grande corriente, y me llevó fasta el Jardín de la Reina sin ver tierra. De allí, cuando pude, navegué á la tierra firme; adonde me salió el viento y corriente terrible al opósito: combatí con ellos sesenta dias, y en fin no le pude ganar mas de setenta leguas. — En todo este tiempo no entré en puerto, ni pude, ni me dejó tormenta del cielo, agua y trombones y relámpagos de continuo, que parecia el fin del mundo…
Cristóvão Colombo falava e escrevia castelhano, mas também sabia muito bem o português: “De Caliz pasé à Canária en quatro dias y dende à las Indias” Colombo como filho de Deus que transportava Cristo,sabia muito bem que Cadiz em castelhano era o mesmo que Caliz em galaico/português, Ele sabia a essência da sua língua materna, tal como o rei sábio!!!
Só Cristo poderia entrar em Corpo e Alma na Corte dos Reis Católicos, para fazer ver ao Mundo que afinal eles não mandavam nada, só mandavam Mal!!!
Só Deus manda, mas Ele como filho de Deus também dominava as tempestades, previa os eclipses, mesmo perdendo a Gallega que transportou o Caliz (cálice) desde Cádiz!!!
"Imperante portucalis adelfonsus filius henrici comes", profetizou que da sua linhagem sairia um Imperador, que levaria o Sangue de Cristo a todo o Mundo!!!
Por muito que os homens ignorem ou não queiram, Ele foi Cristo que veio de novo sobre (toda) a Terra!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A linhagem do Santo Graal
Caro Confrades
O Rei Artur de Portugal [D. Duarte] mandou escrever a crónica de seu pai El-Rei D. João I, por Fernão Lopes:
El-Rei D. João implorava a ajuda dos cavaleiros da Tavora Redonda, a certo passo, pode-se lêr:
El Rey em a temda, segumdo parece, não foy bem contemte dalguns que se non chegarom como elle quisera: desy falamdo nas cousas que se combate aquecerom, veio a dizer como em sabor: Gram mimguoa nos fezerom ajeste dia aquy os cavaleros da tavalo redomda, ca certamente se elees aquy forom nós tomaremos este logar.
Essas palavras non pode ouvir com paciencia Mem Roiz de Vasconcelos, que hi era com outros fidalgos que logo nom repomdeo e disse:
Senhor, nom fezerom minguoa os cavaleiros da tavola redomda, ca quy estaa Martim Vasquez da Cunha que é tam bom como dom Galaaz e Gonçalo Vasquez Coutinho que he tam boom como dom Tristão e ex aquy João Fernandez Pachequo que he tam boom como Lançarote (FERNÃO LOPES)
Portanto segundo Mem Rodrigues de Vasconcelos http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=27300 tinhamos entre os portugueses tão bons heróis como Galaaz, Tristão ou Lançarote:
Martim Vasques da Cunha http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=9061
Gonçalo Vasques Coutinho http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=955
João Fernandes Pacheco http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=12552
Mas o Rei Artur de Portugal não mandou só escrever a Crónica de seu pai, também mandou fazer uma nova edição de“A Demanda do Santo Graal” versão essa que não pode ser entendida sem se levar em conta as suas origens, e o seu lugar na cultura europeia como um todo.
A versão mais preservada do manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional de Viena designada como Códice 2594. Consta de 102 capítulos, ao longo de 199 fólios em galaico-português escritos com letra gótica, em duas colunas na frente e no verso. Possui diversas lacunas, longas e curtas, e, significativamente, trás na lombada o título "La Version Post-vulgate de la Queste Del Saint Graal et de La Mort Artu". Edição esta mandada fazer pelo Rei Artur português, os copistas possivelmente confundiram Cervos com Servos e ARTur com DuART, e obviamente que futuramente se ignorará que D. Diogo, Duque de Viseu era neto do Rei ARTur, aquele cavaleiro Templário que deveria aparecer cerca do ano mil e quatrocentos e cinquenta e três da morte de Jesus Cristo. Por isso a profecia messiânica arturiana do nascimento D. Diogo foi anunciada pelos astros, e D. Diogo neto do Rei Artur, viria como Rei dos Reis....por ser o único cavaleiro no Mundo que poderia ter sucesso na busca do Santo Graal.
Os cavaleiros da Tavora Redonda e os cavaleiros da Ordem dos Templários-Cristo unidos em torno de D. Diogo, neto do Rei Artur, para defenderem a Linhagem do Santo Graal.
Saudações fraternas
Zé Maria
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A linhagem do Santo Graal - Professor Wellington
Boa noite amigos e amigas!
Li este tópico com extremo interesse e me senti provocado a tentar contribuir.
Gostaria da opinião de vocês me desculpe se eu comentar algo que possa parecer estranho ou bizarro!
No Brasil, a Igreja mais antiga é a IGREJA Nª Sª DO ROSÁRIO, ela é a primeira igreja fundada em solo brasileiro, 1535, que acredito possuir uma importância enorme para o Patrimônio Histórico Material e Imaterial brasileiro, na constituição do imaginário político religioso no Brasil, pois a fundamentação deste imaginário é milenarista sendo representado pelo Espírito Santo como sendo a face feminina de Deus no Novo Mundo. Esta igreja fica no Estado do Espírito Santo, antiga capitania fundada por Vasco Fernandes Coutinho, um judeu convertido, cristão-novo. E possui duas relíquias de santos, São Colombo e São Liberato, personagens totalmente desconhecidos no Brasil. Colombo é irlandês/escoces, de origem celta. Liberato, italiano, franciscano. Durante a minha pesquisa percebi que existe uma compreensão teológica em torno do Espírito Santo, como sendo a representação feminina da consciência, entre os antigos medievais. O protagonismo do Espirito Santo, enquanto representação da consciência é feminina, na recepção da literatura filosófica cristã medieval na península ibérica, e que se dá na Demanda do Graal. Mas, também pode ser encontrada no culto maternal dos antigos estoicos que também influênciou o pensamento cristão medieval. Por isso, acredito que a formação do Brasil e o imaginário político religioso na criação da capitanias hereditárias está sob a influência da mística judaica, em especial na representação feminina do antigo testamento, a formação da cultura brasileira se dá a partir dos judeus serfaditas, convertidos ao cristianismo devido a perseguição da Inquisição portuguesa e espanhola e que pode ser melhor compreendida na recepção da mística judaica no livro, Atos dos Apóstolos (Novo Testamento), e, os estudos cabalísticos na representação de Shekinah, mãe de Biná, identificada pelos cristãos como sendo o Espírito Santo. E, ainda, é possível traçar um estudo comparativo a partir do Consolamentum (batismo do Espírito Santo dos cátaros) e o culto do Espírito Santo por Santa Isabel em Portugal, sob a influência dos franciscanos. Existe, portanto, uma leitura alternativa a modernidade e a compreensão oficial da História Medieval e que pode ser feita se assumirmos uma lógica do coração que se coloca como alternativa ao desenvolvimento retilíneo inaugurado pela modernidade e que eu chamo de envolvimentismo profético e que seria uma espécie de pensamento dialético vitaminado, como expressão de uma lógica da cultura que o povo português, e, consequentemente o brasileiro, inauguram na baixa idade média, mas que se expressa na antropofagia brasileira. Existe, portanto, uma forte influência de Joaquim de Flora nesta interpretação, na expressão da Era feminina do Espírito Santo, que historicamente difundiu o culto do Divino Espírito Santo na ilha da Açores, e, no Brasil, difundido pelos Franciscanos, em especial Frei Palácios, no Estado do Espírito Santo, sob a influência intelectual de Santa Teresa de Àvila; E ainda, a influência do pensamento de Raimundo Lúlio na concepção do Culto ao Espirito Santo pelos franciscanos em Portugal, em especial, Santa Isabel. Logo, existe um princípio feminino fundante na ordem franciscana sob a influência do sofianismo, e, por isso, a formação do cavaleiro medieval na representação no mito do herói El Cid, é possível encontrar traços desta influência ou deste tipo-ideal, no personagem principal na literatura brasileira do Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa; Por fim, ainda se tem o mito lendário que envolve o caminho de Peabirú e a aproximação mito-religiosa entre Portugal e o princípio feminino da cultura céltica (São Colombo) com os Apóstolos S. Tomé e São Bartolomeu, martirizados na Índia, mas sendo representações do princípio feminino, fertilidade e natalidade. Importante dizer que existe uma influência do cristianismo primitivo oriental a partir de uma leitura gnóstica concebida na relação entre São João Batista, Cristo, São Tiago e Catarina de Alexandria na formação da cultura religiosa brasileira e a Mística do Rosário, que é originário da Galiza. Sendo assim, ao analisar a ascendência indireta de Portugal dos capetianos (Casa de Hugo Capeto, e, Felipe, o Belo, este último responsável pela extinção dos Templários), a Dinastia de Borgonha e Ordem de Cluny, pertencentes a antiga Dinastia Merovíngia, é possível perceber, que os portugueses são descendentes diretos de Urraca I de Zamora, irmã de Teresa de Leão, Condessa do Condado Portucalense, casada com Henrique de Borgonha, na qual se originou a primeira dinastia portuguesa através de D. Afonso Henriques que sugeriu que a Casa Real portuguesa fosse governada por sua filha Teresa de Portugal, neta de Teresa de Leão e que tinha profundas relações com as ordens religiosas, principalmente a dos cistercienses (Bernardo de Claraval) e a dos hospitalários, fato este que irá, de qualquer forma, definir como seriam suas ações futuras. Por isso, é importante entender a representação do feminino no livro o Cântico dos Cânticos de Bernardo de Claraval fundador dos Cistercienses,Templários, Hospitalários e da Ordem de Cluny. E ainda o significado do Milagre na Batalha de Ourique e a relação implícita que pode existir com Teresa de Portugal, que se autodenominava Rainha de Portugal, antes mesmo de se fundar o reino português. Por outro lado, Teresa de Portugal era muito próxima de Chrétien apoiando e incentivando o autor a escrever sua obra Perceval, o conto do Graal. É muito importante dizer que atualmente especula-se que Urraca I de Zamora era a possuidora do cálice sagrado, estando na cidade de Léon, Museu de Santo Isidoro. Observa-se, como se entrelaçam três pontos: A relação entre o cálice sagrado e o feminino como fundamento de uma dinastia, e ainda, as visões místicas proféticas de Santo Isidoro pode indicar a influência milenarista de Joaquim de Flora, como a idade feminina do Espírito Santo, que reverberará na Utopia do Antonio Vieira na formação do povo brasileiro que promove culturalmente o que eu chamo de um envolvimentismo profético. Importante dizer que a Casa de Castela e Leão tinha profundas relações com o reino de Navarra, na fronteira com o Sul da França, região de forte influência templária, onde Joana I foi rainha consorte da França casada com Felipe IV, o belo, provavelmente assassinado por Felipe IV! A Casa de Castela e Leão manteve relação íntima com a Casa de Borgonha e a Casa de Navarra. Acredito ser temerário afirmar a existência de uma descendência de Cristo. Mesmo que adotemos uma perspectiva do Jesus Histórico. No entanto, é possível perceber que existe uma relação entre a representação do feminino e o santo graal, na demanda do graal, o que nos faz pensar que este poderia ser um visão herética, e, portanto alternativa a modernidade que nasceria no século XVIII e que foi gestada na penísula ibérica, e repassada a países como o Brasil que são herdeiros deste imaginário.
Isto faz sentido para vocês? Gostaria da opinião sincera.
Prof. Dr. Wellington
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A linhagem do Santo Graal
Caro confrade,
Porque acha que Vasco Fernandes Coutinho (este: https://geneall.net/pt/nome/108984/vasco-fernandes-coutinho/, que, pelos cargos que desempenhou e pela cronologia é o que refere) era um judeu convertido? Nada na sua ascendência, tal como dela nos chegou notícia, o permite justificar... e pela cronologia seria difícil ser dos conversos à altura da expulsão por D. Manuel I ou descendentes de algum destes; os conversos em períodos anteriores não eram propriamente considerados cristãos-novos, já que não havia qualquer razão para duvidar da sinceridade da conversão. Mas que testemunhos históricos existem que neguem a ascendência dada aqui no Geneall e assim permitam encontrar alguma hipótese ainda que vaga de se tratar de um judeu convertido ou mesmo de um descendente de alguém identificado como tal?
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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A linhagem do Santo Graal
Caro amigo Confrade,
Vou repassar a referência do Prof. Dr. em História Social Marcos Costa pela Universidade de São Paulo - UNESP:
"Das doze capitanias que foram criadas, ao menos oito pertenciam a judeus: Duarte Coelho, Martim Afonso de Sousa, Pero Lopes de Sousa, Vasco Fernandes Coutinho, Pero do Campo Tourinho, Pero Goís e Francisco Pereira Coutinho eram judeus" p.223, da obra: O livro obscuro do descobrimento do Brasil, como magia, ciência, religião, intrigas e lutas pelo poder fizeram parte do projeto de conquista no Brasil, Editora Leya, 2019.
Entendo perfeitamente que pode surgir dúvidas, mas me referi a um pesquisador, historiador em uma fonte bem recente, mas claro que nada na História e Ciências Humanas é uma certeza absoluta tudo é passível de discussão.
Quanto ao restante das colocações que fiz, gostaria da sua opinião.
Meus cumprimentos fraternos
Wellington
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A linhagem do Santo Graal
Cristãos-novos eram os judeus convertidos ao cristianismo para poderem ficar em Portugal, no tempo de D. Manuel I.
Nenhum desses capitães donatários era cristão-novo. Não há qualquer base histórica para tal afirmação.
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A linhagem do Santo Graal
Caro Confrade,
Eu apresentei meu argumento a partir de uma fonte recente, um historiador, Doutor em História Social. Ele pode estar errado? Claro que pode! Mas para isto precisamos de fontes que possam contradizer o mesmo.
Se você tiver essas fontes poderia nos fornecer?
Grato
Wellington
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A linhagem do Santo Graal
Caro Confrade,
O autor que citou indicou as fontes para a afirmação que fez e que contradizem todas as inúmeras obras de genealogia portuguesas que ao longo de séculos trataram das linhagens dessas personagens históricas? É bem sabido que muitas obras genealógicas contêm erros mas, nos casos em apreço, trata-se de personagens históricas bem conhecidas e cujos dados biográficos têm sido escrutinados ao longo de séculos por diversos historiadores, sem que se tenha contrariado de modo fundamental as ascendências, pelo menos próximas, dos mesmos, para as quais existirá documentação coeva; além disso, quanto à qualificação de cristão-novo, existe o argumento cronológico que sustenta a impossibilidade que expus na minha anterior mensagem. Abstenho-me de apresentar fontes para essa cronologia e para o significado de cristão-novo pois trata-se de questões bem conhecidas na historiografia portuguesa; qualquer obra histórica de qualidade o confirmará (mas aqui vão alguns autores recentes: Bernardo Vasconcelos e Sousa e José Mattoso; uma busca na internet revelará as obras publicadas, incluindo de História de Portugal desde as origens até à actualidade e muitas outras mais especializadas; para o período da expansão, Luís Filipe Thomaz). Assim, afirmações tão peremptórias e contraditórias com esses dados (reflectidos, por exemplo, aqui na base de dados do Geneall), para serem credíveis, requerem a apresentação de dados documentais que as sustentem e possam ser escrutinados; não basta nem de longe, invocar títulos académicos. Também pertenço ao meio académico (ainda que na área da Matemática) e ao logo da vida, infelizmente, tive de confrontar-me com inúmeros erros por vezes inacreditavelmente propagados por pessoas que ostentavam sonantes títulos académicos, mesmo numa área aparentemente tão imune à persistência no erro com a da minha especialidade. Na área das ciências humanas, como a História, tenho assistido a controvérsias opondo pessoas de idêntico nível académico oficial, em que portanto muitas vezes apenas a sustentação em fontes primárias permite discernir onde se encontra a razão. Acredite que a afirmação do autor que cita é de facto das que exigiriam, para se defenderem contra todas as evidências acumuladas ao longo de séculos, a apresentação de documentos e argumentos bem estruturados, que seriam certamente uma verdadeira revolução na historiografia portuguesa e não passariam despercebidas à comunidade dos historiadores contemporâneos que se dedicam a esse período da História de Portugal.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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Caro confrade,
Já agora também uma questão de linguagem que a meu ver não favorece o juízo que se possa fazer acerca da competência do autor que a profere, pelo menos quanto à questão dos judeus e cristãos-novos portugueses. Nenhum historiador rigoroso ousaria chamar “judeus” a portugueses, oficialmente ao serviço da coroa portuguesa, após a expulsão dos judeus por lei de D. Manuel I e até praticamente o século XIX; com efeito, apenas puderam permanecer em Portugal os que se converteram, independentemente da sinceridade dessa conversão, situação que deu lugar ao conceito de “cristão-novo”; deixaram portanto de ser judeus e a questão afim que se pode pôr relativamente a um português dessa época é se seria ou não um desses conversos ou se descenderia ou não de um deles. Neste último caso, poderia descender por maior ou menor número de linhas de ascendência, podendo descender por outras de “cristãos-velhos”, de “mouros”, de escravos pagãos ou de outros pagãos de diversas proveniências. Nada disto os faria judeus, muçulmanos ou pagãos pois todos eram oficialmente cristãos; apenas para alguns decidiu a Inquisição (com ou sem razão) que havia provas de professarem em segredo alguma doutrina contrária ao cristianismo (oriunda do judaísmo ou de outra religião), mas a simples existência de antepassados tendo professado outra religião não fazia deles judeus, nem muçulmanos nem pagãos. É claro que há muito mais casos de condenações por profissão secreta de judaísmo e mesmo de retorno ao judaísmo por cristãos-novos refugiados em países estrangeiros (entre os quais se conta o Estado da Igreja!) do que por outros “delitos” de profissão religiosa mas esse facto não torna legítimo considerar judeus quem apenas se supõe ou mesmo se prova ter alguns ascendentes dessa religião. Este pormenor de linguagem não é inocente pois pode induzir o leitor a pensar que todo e qualquer personagem relativamente ao qual se prove ter alguma ascendência judaica iria infalivelmente professar em segredo essa religião e favorecer, no exercício das suas funções, por esse motivo, pretensos interesses da “comunidade judaica”.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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Estimado Confrade
Agradeço sua resposta.
Todavia, eu também sou Acadêmico e não sou da Matemática. Sou das Ciências Humanas. No entanto, eu sei e você sabe tanto quanto eu, que as Ciências Humanas não pode ser considerada uma Ciência no sentido stricto sensu como é dito nas Ciências Exatas, considerada um conhecimento científico duro. O humano e suas referências não são exatas, o que nos faria cair em um positivismo ingênuo. A citação da obra em questão foi publicada por historiador social com seu doutoramento em uma importante universidade brasileira. Mas, somente isto, você tem razão na sua advertência, que não autoriza a qualidade do trabalho deste historiador. Mas, mesmo na matemática como nas Ciências Humanas precisamos de fontes, no caso das Ciências Humanas, fontes narrativas. E as Ciências Humanas estas fontes sempre serão controversas. Quero lembrar que o Cristão-novo, não é um cristão stricto senso, como seria um Cristão-Velho, mas um judeu forçado a se cristianizar, que mantinha em segredo seu culto e muitos perseguidos pela inquisição. E ainda, a formação das capitanias no Brasil, entre 1535 e 1536, se dá no reinado de D. João III (Não é D. Manuel, e mesmo depois da perseguição imposta pelo mesmo, muito permaneceram em Portugal) e, no caso de D. João III, se tinha uma preocupação muito grande que não houvesse a fuga de capitais de origem judaica, devido ao enorme déficit publico criado pela coroa devido ao empreendimento das navegações. Por isso D. João III era contra a perseguição aos judeus. A perseguição se inicia depois da reivindicação do trono português pelo reino espanhol. O que se sabe historicamente que essa "simpatia" de D. João III favoreceu com que o mesmo incentivasse e doasse terras para Judeus, mesmo que esses fossem considerados cristãos novos, mas que na verdade foram forçados a se cristianizar e que posteriormente vão ser objetos de perseguição pela inquisição portuguesa, inclusive no Brasil, onde muitos foram queimados em carne, por práticas judaizantes. (Documentos encontrados em Açores, Arquivo Público Mineiro, no Brasil, e na Torre do Tombo em Portugal). Logo, meu caro confrade a afirmação de que eles não eram judeus, simplesmente porque foram forçados a se cristianizar não é uma afirmação de todo verdadeira. Até porque recentemente foi promulgada um decreto do governo português que procura reparar historicamente tal situação, concedendo a cidadania portuguesa aos judeus sefarditas que vieram em fuga para o Brasil e outras partes do mundo, se disfarçando de Cristão novo ou aceitando a conversão forçada. Por isso, acredito limitada sua interpretação quando diz que "deixaram portanto de ser judeus" Esta reparação histórica inclusive não prevê que seja um judeu que mantém sua tradição religiosa para que tenha direito a cidadania, como pode ser verificado no consulado Português: (https://www.consuladoportugalportoalegre.com/nacionalidade-judeus-sefardita)
Um forte abraço ao amigo
Wellington
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Caro confrade,
Muito obrigado também pela sua resposta. Quando eu referi que “não eram judeus” queria dizer que não o eram oficial nem publicamente; o que se passava no seu foro íntimo só pode ser testemunhado pelos próprios, como o foi em alguns casos, a acreditar no que nos chegou de muitos processos da Inquisição, ou conjecturado, a partir de testemunhos de terceiros, como muitos dos mesmos processos nos transmitem, sem que, em qualquer caso, possamos ter certezas quanto ao foro íntimo de cada “suspeito”, decorrentes apenas das sentenças exaradas por esse tribunal. Assim, é lícito considerar que muitos dos chamados cristãos-novos seriam, de facto, “cripto-judeus”, sendo que muitos o testemunharam de modo ainda mais peremptório, ao fugirem do país e voltarem ao judaísmo nos seus locais de destino. Mas isso não se aplica, nem de longe, a todos os conversos forçados ou voluntários no tempo de D. Manuel I e muito menos a muitos (provavelmente a imensa maioria) dos seus milhares ou mesmo milhões de descendentes (conforme a época considerada), também muitas vezes simultaneamente descendentes de cristãos-velhos e por vezes mesmo de pessoas professando outras religiões (islâmicos, hindus, pagãos, etc.) que até à lei do Marquês de Pombal que acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos na segunda metade do século XVIII, foram classificados como cristãos-novos. De facto, passados três séculos da lei de expulsão de D. Manuel I, estava de tal maneira generalizado em muitos extractos da sociedade e mesmo na alta nobreza da corte, a situação de terem algum ascendente “converso” ou a suspeita disso que um número reduzido de famílias dessa mesma alta nobreza se reclamava de “pureza de sangue” e total inexistência de uma tal ascendência, auto-denominando-se de “puritanos” e casando só entre eles; o Marquês acabou com essas veleidades obrigando os filhos dessas famílias a casarem com descendentes das famílias “infamadas” do mesmo nível social, tornando os respectivos descendentes todos igualmente susceptíveis de serem chamados “cristão-novos” se entretanto não tivesse sido abolida e proscrita uma tal distinção. Mas, como é óbvio, isso não significa que todos esses “cristãos-novos”, assim oficialmente designados até à referida lei, fossem no seu íntimo judeus professos.
Quanto aos casos concretos em apreço, há que ter em atenção que quando são fundadas as capitanias no tempo de D. João III, os nomeados para os cargos dirigentes decorrentes dessa criação já teriam de ser adultos e a respectiva genealogia próxima pode ser documentalmente conhecida pois tratava-se em geral de famílias que há algumas gerações desempenhavam cargos que deixaram rasto nas chancelarias régias, que ainda hoje se podem consultar. Não haveria tempo, nem de longe, para que já apenas os pais (não falando dos avós) fossem desses judeus convertidos a partir de 1492. Assim o autor que os considera judeus teria de apresentar documentos inéditos e sensacionais que provassem que afinal o que até agora se pensava saber acerca desses personagens seria uma total mistificação, envolvendo uma sucessão de fraudes registadas nas chancelarias e em muita outra documentação coeva...
Um forte abraço também,
António Bivar
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Estimado Confrade,
Obrigado pela resposta. Mas discordo quando dizes: "Mas isso não se aplica, nem de longe, a todos os conversos forçados ou voluntários no tempo de D. Manuel I e muito menos a muitos (provavelmente a imensa maioria) dos seus milhares ou mesmo milhões de descendentes (conforme a época considerada), também muitas vezes simultaneamente descendentes de cristãos-velhos e por vezes mesmo de pessoas professando outras religiões (islâmicos, hindus, pagãos, etc.) que até à lei do Marquês de Pombal que acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos na segunda metade do século XVIII, foram classificados como cristãos-novos." Pelo contrário, estudos genealógicos contemporâneos e antropológicos em países como o Brasil e outras colônias portuguesas demonstram que a grande maioria, mesmo com a ação política do Marquês de Pombal, não conseguiu seu intento, nem chegou próximo disso. Uma vez que no nordeste brasileiro os costumes judaicos permanecem e muitos estão voltando ao culto originário de origem judaica serfadita. Como pode ser analida nos estudos da Anita Novinsky da Universidade de São Paulo. Ou ainda no documentário: https://www.youtube.com/watch?v=gM53ECPiMkg . Sendo assim, seja pela ação da inquisição ou pela ação política do Marquês de Pombal, seus intentos foram fracassados, sendo preciso considerar que as capitanias heriditárias foram fundadas por judeus serfaditas que oficialmente, era cristãos-novos, e ocultamente, como no Estado de Pernambuco, desenvolveram códigos linguisticos secretos para continuarem a cultivar suas tradições, mesmo depois com a implantação da inquisição pela Igreja de Portugal após a expulsão dos holandeses que eram tolerantes com o culto judaico. Um forte abraço. Wellington
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Caro Wellington
Abordo apenas uma afirmação, embora as restantes também sejam erradas. Mas quanto à que abordo apenas direi que esperamos as provas de que as capitanias hereditárias foram fundadas por judeus sefarditas.
Com os melhores cumprimentos
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Bom dia! Eu também espero que você aceite as fontes...meus cumprimentos!
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Caro Confrade,
Se discorda da minha afirmação que transcreveu tenho de concluir logicamente que acha que absolutamente todos os conversos provenientes do judaísmo do tempo de D. Manuel I mantiveram secretamente as suas crenças e práticas religiosas judaicas ou então que o mesmo se passou (com eventual excepção de poucos) com os seus milhares ou milhões de descendentes (conforme a época) pois foi a negação disto que eu afirmei. Ora, se isso fosse assim, não seriam apenas algumas comunidades localizadas (como em Portugal, em Belmonte) que estariam a voltar ao judaísmo mas quase toda a comunidade portuguesa e grande parte da brasileira, em bloco, já que será difícil defender com segurança que hoje alguém em Portugal e no Brasil, com origem ancestral preponderantemente portuguesa, não tenha antepassados cristãos-novos. Como genealogista amador e amigo de muitos genealogistas, tenho conhecimento directo ou documental de inúmeras pessoas actualmente e ao longo dos séculos que contam ou contavam, documentalmente, entre os seus inúmeros ascendentes alguns (poucos ou muitos) cristãos-novos, como eu próprio, e de todos esses apenas uma ínfima minoria voltou ou se converteu ao judaísmo, nenhum deles na época contemporânea ou mesmo apenas depois da lei pombalina. Se assim não fosse, instituída a liberdade religiosa, Portugal seria então hoje um país de enorme maioria professando a religião judaica.
Mas esta questão é independente da afirmação que o confrade faz relativa aos fundadores das capitanias, quando considera que eram “oficialmente cristãos-novos”. Onde estão os documentos que o provam? Neste caso, para que se possa aceitar esta afirmação, será necessário que tais documentos apareçam e que se confrontem com tudo o que historiografia até agora nos disse acerca dessas personagens, em particular daquele que o confrade referiu explicitamente, referência que suscitou a minha primeira intervenção. Atendendo à cronologia teríamos de concluir que a única hipótese de ser cristão-novo era ser uma criança judia muito jovem, baptizada ao tempo da lei manuelina e que teria sido secretamente dada a criar a um conhecido casal cristão-velho (os pais que a História regista) que depois teria sempre sido considerado oficialmente progenitor da criança; provar um acto destes requer realmente a descoberta de algum documento ou documentos sensacionais que seriam certamente alvo de muitos estudos para que fossem validados. Mas por que razão uma tal criança, educada por pais cristãos e tendo-lhe sido ocultada a origem (logicamente), seria depois alguma vez considerada oficialmente um cristão-novo? Estamos realmente a navegar num domínio que, a menos que apareçam as tais provas, me parece pura fantasia.
Desculpe o tom da minha mensagem, mas ambos, creio, estamos a tentar chegar a conclusões fiáveis relativamente a estes temas e par isso sinto-me forçado a expor com toda a sinceridade o que penso do assunto.
Mais um forte abraço,
António Bivar
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Caro Confrade,
Desculpe a minha interferência nesta troca de mensagens com outro confrade, mas julgo que se o confrade tem conhecimento das tais fontes que especificamente provam a afirmação de que as capitanias foram fundadas por judeus sefarditas (ou mesmo apenas uma delas, especificamente a que estava em causa no início desta troca de mensagens) compete-lhe a si indicar, não fontes genéricas que obrigariam os interessados a procurar exactamente as referência aos documentos relevantes, mas precisamente as referências desses documentos. Uma vez que o confrade conhece as fontes e ficou convencido desse facto, compete-lhe a si indicar as referências documentais que o convenceram, pois só o confrade está habilitado a identificá-los; mais ninguém poderá saber que documentos é que considera suficientes para a conclusão que extraiu das fontes. Repare que quem afirma que “eram judeus sefarditas” é que tem o ónus da prova e não quem afirma que não conhece documentos que o provem.
Abraço,
António Bivar
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Estimado Confrade! Eu já a interferência demontrando as fontes teses históricas, principalmente da Anita Novinsky..entre outros. Mas se os amigos não aceitam, ou desconsideram tais estudos, nada posso fazer. Cada um constrói para si sua própria narrativa histórica.
Um forte abraço
Wellington
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Estimado amigo,
Vou lhe dar um exemplo de do donatário da Capitania de Pernambuco. Como fala os americanos: um case!
Duarte Coelho Pereira - "Tudo leva a crer que Duarte Coelho Pereira era um cristão-novo (ou marrano), judeu fugido da Inquisição, haja vista seus dois sobrenomes evidenciando tipos de animais e de plantas (Mello, 1979)".
Fonte: MELLO, José Antônio Gonsalves de. Gente da Nação. Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Recife, v. 51, 1979.
Isto é apenas um case...se você procurar na Universidade de São Paulo, vocês também encontrarão toda uma cátedra dedicada a esta pesquisa de onde se tem os documentos originais que provam tais afirmações.
Mas se ainda quiserem negar os estudos acadêmicos..cada é cada um...e como se fala no Camdoblé, cada cabeça é um guia.
Wellington
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Estimados amigos,
Outra fonte, desta feita jornalística:
"No século 16, o burgo de Duarte Coelho era famoso por abrigar judeus praticantes, em pleno período de interdição do judaísmo em Portugal e na Espanha. Oficialmente, eram cristãos-novos, por haverem sido convertidos ao catolicismo, mas aqui, em Pernambuco, continuavam a exercer a antiga religião".
Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/opiniao/2018/06/08/3426283/uma-olinda-judaica.shtml
Abraços
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Caro Confrade,
Peço desculpa mas esse argumento dos animais e plantas é um conhecido erro histórico que nenhum historiador sério ainda pode defender e desclassifica o autor que ainda o invoca. Quanto aos pretensos “apelidos dos judeus convertidos usando designações de animais e plantas”, e de todos os demais convertidos ao catolicismo, fossem judeus, pagãos ou hindus, há que saber que todos tiveram o direito legal, por lei de D. Manuel I, de adoptarem qualquer apelido (sobrenome) português, por mais nobre que fosse. Isto ao contrário dos cristãos velhos que estavam sujeitos a sanções, se fizessem o mesmo. Foi isso mesmo que os conversos fizeram, não para se identificam como judeus mas antes para se misturarem mais facilmente com a comunidade cristã. Apelidos como Pereira, Coelho, Silva, etc. já eram usados havia séculos por algumas das linhagens portuguesas mais nobres e foram alguns desses, entre outros, que os cristãos-novos adoptaram, para além de patronímicos, como a maioria dos cristãos, como Gomes, Fernandes, Paes, etc. ou apelidos de solar (Pereira já o era...), como Noronha, Sousa, etc. Mais uma vez peço desculpa pela crueza, mas acredite, caro confrade, que querer identificar cristãos-novos a partir desse pretenso princípio dos nomes de animais e plantas só demonstra a profunda ignorância do autor relativamente à História e à onomástica portuguesa...
Mais um abraço,
António Bivar
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Caro confrade,
Essa afirmação da protecção a práticas judaicas em nada contradiz o que tenho defendido, mas também não prova o que o confrade afirmou quanto à origem judaica dos fundadores das capitanias. Ao longo dos tempos houve situações variadas de protecção e tolerância mais ou menos escondidas a minorias por parte de diversas entidades.
Quanto aos estudos académicos que o confrade conhece apoiando o que afirmou, por que razão então não destaca deles o que lhe foi pedido em defesa da sua afirmação concreta? Todos os estudos académicos sérios citam fontes concretas em que baseiam as afirmações que fazem.
Abraço,
António Bivar
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Caro Confrade! Como não prova? As Ciências Históricas não é Ciência porque trabalha com fatos? Quer mais detaque que este?
"No século 16, o burgo de Duarte Coelho era famoso por abrigar judeus praticantes, em pleno período de interdição do judaísmo em Portugal e na Espanha. Oficialmente, eram cristãos-novos, por haverem sido convertidos ao catolicismo, mas aqui, em Pernambuco, continuavam a exercer a antiga religião".
Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/opiniao/2018/06/08/3426283/uma-olinda-judaica.shtml
Como disse cada cabeça é seu guia. O movimento anti ciência é prova disso no mundo.
Um forte abraço
Wellington
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Caro Confrade, mais um destaque histórico:
Duarte Coelho Pereira - "Tudo leva a crer que Duarte Coelho Pereira era um cristão-novo (ou marrano), judeu fugido da Inquisição, haja vista seus dois sobrenomes evidenciando tipos de animais e de plantas (Mello, 1979)".
Fonte: MELLO, José Antônio Gonsalves de. Gente da Nação. Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Recife, v. 51, 1979.
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Caro Confrade,
Na minha opinião, a querela aqui, se dá pelo não reconhecimento de que os cristãos-novos fossem judeus, uma vez convertidos deixaram de ser judeus e apagaram suas origens judaicas. Isso não é verdade. A intenção é clara. O não reconhecimento dos judeus perseguidos pela inquisição apagando sua História. Inclusive a recusa do reconhecimento de que as capitanias foi uma criação portuguesa e doada a judeus convertidos, que nunca foram cristãos pela força da Inquisição. Querem deligitimar a História judaica na península ibérica com o argumento positivista de que se chama prova cabal, que nas Ciências Históricas, todos sabemos ser impossível.
Como disse e repito, por isso o movimento anti ciência cresceu e tomou conta no século XXI.
Wellington
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Caro Confrade
Repare: quando essas pessoas e, sobretudo, os seus pais nasceram, não havia qualquer política anti-semita, não havia Rei D. Manuel I, não havia inquisição, não havia nada para esconder.
A sua afirmação baseia-se num "tudo leva a crer" mas o que é o "tudo"? Aliás, NADA leva a crer.
Baseia-se na utilização de apelidos com séculos em Portugal, no caso desde pelo menos o século XIII, e em linhagens objecto de publicações e mercês várias, relativamente às quais existem dezenas/centenas de fontes anteriores ao tempo do Rei D. Manuel I. Francisco Pereira Coutinho, por exemplo, era filho de um importante oficial régio, era Alcaide-mor de Santarém e tinha varonia dos Senhores de Vila da Feira. Já a Mãe era filha do Conde de Marialva.
Também refere o facto de um Capitão donatário acolher judeus/cristãos-novos. Onde é que isso mostra que tinha fé judaica ou sequer antepassados com fé ou origens judaicas?
Estas pessoas não apagaram nada, a sua história e a sua genealogia são conhecidas e documentadas. Na verdade, prestaram extensos serviços militares e/ou administrativos, mormente na Índia, e foram nomeadas por um Rei Católico num Estado que tinha religião oficial.
Das "fontes" que mostra, nenhuma é dessa época e só pode concluir-se que NADA parece ter de concreto para provar fé judaica de qualquer antepassado ou cristã-novice sua ou dos Pais.
Com os melhores cumprimentos
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Caro confrade,
Vamos substituir por: "Existe uma grande possibilidade de...."
E isto que o autor quer dizer...
No entanto, não podemos nos referenciar por uma Ciência Histórica que defende um positivismo ingênuo, onde a prova somente é válida quando existe uma certeza absoluta, ou ainda 100% de certeza. Já disse isso lá atrás, é típico do século XIX. E ainda por cima diz: "Estas pessoas não apagou, nada, a sua história e a sua genealogia são conhecidas e documentadas". Isso não é mais ingenuidade, mas é a negação da perseguição empreendida contra os judeus neste período histórico que se extendeu até o século XVII.
Repito: É desta negação do pensamento científico que se sustenta tantas narrativas totalitárias. Como existem até hoje os negadores do holocausto.
Um forte abraço
Wellington
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Caro Confrade
O Wellington está a negar o pensamento científico e o método científico, tem de seguir Popper, Kuhn ou outro paradigma, mais moderno ou mais tradicional, mas tem de usar as fontes primárias e testar os seus argumentos. Não pode criar teorias totalitárias e generalizações que até aplica a pessoas concretas sobre as quais não parece saber nada, e que expõe sem qualquer fundamento nos factos e documentos conhecidos, em 500 anos de estudo, e nas ilações que as ciências sociais e humanas deles tiram.
Constata-se que a sua narrativa não apresenta qualquer suporte científico, a não ser uma generalização a partir do facto de que na segunda metade do século XVI em diante começou a haver Santo Ofício no Estado do Brasil.
Quanto ao mais, é da recusa dos factos e do desrespeito pelos princípios que surgiram utopias totalitárias que deram origem aos horrores dos totalitarismos do século XX, à cabeça o nazismo alemão (felizmente extirpado em 1945) e o comunismo (em todas as variantes deste que se estendem até hoje).
É fundamental defender a liberdade de expressão e de investigação, essenciais para uma sociedade livre e democrática. E isso faz-se com respeito pelo outro, como desenvolve Fukuyama, e discutindo com base em factos e documentos, os pressupostos das ciências humanas e sociais. Aqui o Wellington encontrou pessoas disponíveis para dialogar, mas não apresentou nenhum facto ou documento contemporâneo dessas pessoas que sequer sugerisse a sua tese.
Se não está disponível para tal, despeço-me com a consideração que me merece
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Caro Confrade
Alto lá!
"O Wellington está a negar o pensamento científico e o método científico, tem de seguir Popper, Kuhn ou outro paradigma, mais moderno ou mais tradicional, mas tem de usar as fontes primárias e testar os seus argumentos. "
É justamente o contrário, você que está negando o cientificismo moderno, sendo extremamente positivista, existindo provas factuais absolutas.
Quem não conhece as Ciências Humanas e quer submetê-la a sua narrativa é você, não sou eu. Se as fontes discordam da sua narrativa então elas estão erradas! Quem nega o pensamento científico, em especial, histórico é você, exigindo uma objetividade absoluta.
De novo, eu apresentei fontes, e você não as aceita porque elas não corroboram com as suas narrativas.
Então meu caro confrade, paciência.
Repito: é deste jeito que se cria teorias totalitárias, baseadas em um positivismo ingênuo, como você está desenvolvendo.
Wellington
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Caro Confrade,
A querela não é essa. Em particular nunca fiz uma afirmação genérica dessas em relação a todos os cristãos-novos; pelo contrário, reconheci que alguns fugiram e voltaram ao judaísmo e que outros continuaram a professar em segredo a fé judaica, como se deduz do estudo das diversas fontes históricas. Mas não vale a pena eu repetir o que já escrevi; se o confrade tiver a bondade de ler com atenção o que escrevi não me fará a injustiça de deturpar desse modo as minhas palavras. Quanto às minhas intenções tenho de lhe solicitar que retire o que disse pois ofende-me gravemente atribuir-me intenções como essas, a que nada nas minha palavras o autoriza. Se tivesse uma tal intenção di-lo-ia claramente.
O confrade continua a não rebater o que a cronologia imporia que rebatesse para no mínimo tornar legítimo sequer considerar a hipótese de ser verdadeira a sua tese quanto ao judaísmo dos capitães que refere; também não esclarece qual a sua posição face à grossa asneira que uma das suas fontes transmite relativamente à suposta ligação entre apelidos com nomes plantas e animais e origem judaica. Julgo que pelo meu lado já disse o que tinha a dizer sobre estas assuntos e lamento que não me tenha conseguido fazer entender; também não estou disposto a admitir que me mova processos de intenção, pelo que terei de interromper aqui esta troca de mensagens até que essa questão fique sanada.
Receba apesar de tudo mais um abraço, dando-lhe o benefício da dúvida,
António Bivar
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Jesus não casou nem teve descendência.... A linhagem do Santo Graal
Caro Luis Froes,
Eu gostava de saber como se prova que "Jesus não casou nem teve descendência"
Não podia ter porque era estéril?
Ou por outra razão?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Estimado Confrade
Como você diz: "reconheci que alguns fugiram e voltaram ao judaísmo e que outros continuaram a professar em segredo a fé judaica, como se deduz do estudo das diversas fontes históricas." mas se recusa a reconhecer a POSSIBILIDADE das fontes que eu apresentei estejam corretas. Isto porque elas estão em oposição a sua narrativa histórica.
Essa é a querela! Não retiro nada do que disse, pois primeiramente não me dirigi a sua pessoa. Mas afirmei que sua tese em insistir em pedir comprovações históricas absolutas, não pertence ao espírito filosófico, consistindo de um positivismo ingênuo que na História Humana muitas vezes foi base para o anti semistismo.
E ainda, quando dizes isso " à grossa asneira que uma das suas fontes transmite relativamente à suposta ligação entre apelidos com nomes plantas e animais e origem judaica." você desligitima um trabalho científico, simplesmente porque você considera uma asneira. Isso é puro negacionismo científico.
Você não lamenta em me fazer entender, você lamenta em desejar me submeter a sua tese, mesmo que eu não concorde com você.
Um forte abraço
Wellington
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Caro Confrade,
Tanto não recuso a possibilidade de estarem correctas que lhe pedi encarecidamente que me citasse as fontes documentais específicas em que essas fontes baseiam para justificar apenas uma das suas afirmações. Também concluo que acredita acriticamente na lenda dos apelidos de plantas e animais; se o confrade estivesse disposto a adiantar o que lhe sugeri quanto a uma apenas das suas afimações também eu poderia gastar mais algum tempo a justificar mais extensamente do que já fiz por que razão se trata de uma balela mais do que rebatida. Quanto ao resto tenho de concluir que não só não se mostra interessado em discutir os meus argumentos como insiste em fazer processos de intenção que não estou disposto a alimentar, sem se aperceber sequer do que contêm de ofensivo. Encerro portanto aqui esta nossa conversa. Ficam patentes nesta página os nossos respectivos pontos de vista para apreciação dos interessados.
Um abraço final,
António Bivar
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Desde há muito tempo que em Pernambuco se tenta inventar uma história judaica que é inexistente.
Estive lá há uns anos e já na altura eles insistiam com essas balelas, assim como ascendências holandesas inexistentes. Foram os próprios pernambucanos de origem portuguesa que expulsaram os holandeses, que estiveram por lá durante cerca de 20 ou 30 anos!
Hoje em dia inventaram a noção de que existia por lá uma sinagoga, que não é mais do que pura fantasia histórica (nunca lá existiu uma sinagoga!). Aliás toda a zona envolvente onde está a suposta sinagoga era um centro histórico de origem portuguesa antiga (à semelhança do que ainda existe em Olinda) que foi totalmente destruído nos anos 20 e 30.
Inclusive tive oportunidade de trocar impressões sobre o assunto com o estudante de história que fazia o tour da suposta "sinagoga", que eles tentam vender como a "mais antiga das Américas". A sinagoga mais antiga do Brasil fica na verdade em Belém do Pará.
Quanto ao restante, parece-me que estão a pedir ao Sr. Wellington mais do que ele é capaz. Parece-me que nem capaz é de compreender o que é uma fonte cientificamente credível, quanto mais que seja capaz de compreender o método científico. Este tipo de coisas diminui em muito a academia brasileira. Os historiadores sérios (conheço vários) do Brasil não são assim, pelo contrário.
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Estimado amigo,
Pelo visto aqui, o único incapaz é você. Uma vez que é um negacionista da História
Wellington
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A linhagem do Santo Graal
Que discussão absurda! O único judeu converso de que se tem notícia e dono de capitania era Fernando de Noronha que pouco ou nenhuma vez foi mencionado nessa longa discussão, que a vaidade fez por acabar em disparates.
Lamentável! Com a Torre do Tombo disponível para todos sustentarem seus argumentos mediante documentação, há quem queira fazer história com supostas tradições orais...
Se é difícil provar o que fez Tarsila do Amaral pintar o Abaporu em 1928, o que dirá corroborar com a suposição de um fato de 500 anos sem provas? No caso do Abaporu, temos a semelhança do olhar de Oswald de Andrade ao olhar do ser pintado no quadro e, como era um presente para ele, é só comparar as fotos... Mas há um documento: uma foto do olhar de Oswald. Mas Tarsila nunca assumiu isso e, logo, pode-se tornar uma tese verdadeira com base na minha compreensão, na forma como eu vejo o quadro, 93 anos depois?
Para afirmar que um persomagem fosse ou não fosse cristão novo há que se ter provas documentais! Qualquer outra conclusão serve a interesses pessoais ou de grupos com intenções não somente históricas.
Aliás... Santo Graal... Isso é fictício, faltam só a Deusa Ísis e seu filho Hórus... E também o autor de Código Da Vinci...
Como se diz em São Paulo: "Socorro, bello!"
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Realmente é lamentável que existam, pessoas, em especial portugueses, negando a história judaica nas Américas. Seria antissemitismo? Cabe a reflexão.
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Ninguém está negando nada, e não se deve apelar para as injúrias, pois nada tem a ver com panegíricos a essa ou aquela etnia. Entretanto, há uma forma de acabar com essa discussão: faça-se a exumação dos restos mortais de cada um desses personagens históricos - os que houver - e submeta-se aos exames genéticos no FamilyTree DNA e pronto: tem-se o resultado de correspondências genéticas. Se for elevada a porção judaica, ponto pra você. Se não for, ponto para os seus oponentes. Lembre-se que eu não sou seu oponente, eu apenas prefiro acreditar no mapeamento genético do que em estórias da avó...
Há tantas dúvidas no fórum sem respostas, e tanta energia disperdiçada aqui: querer se "destacar" numa sociedade mestiça como a brasileira, evidenciando-se um único grupo de origem, isso sim pode ser "negar a importância das outras", já que todas são importantes e nem sempre lembradas: os negros, por exemplo.
Fica aqui a reflexão!
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Aliás, no meu mapemento genético aparecem 9% de judeus sefaradis, 20% de ingleses que eu nunca imaginei que houvesse - por isso estou fazendo a pesquisa genealógica com base em documentos - 65% de ibéricos e o restante espalhado pelo Magreb (Norte da África), com ancestralidade residual em Andinos e Nigerianos...
O teste genético pode ser uma surpresa e acaba com muitas discussões elásticas.
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Alto lá!
No momento em que você nega a existência de estudos sérios, somente porque não são as fontes que você considera séria, mesmo sendo fontes de pesquisadores e Universidades de reconhecimento nacional e internacional ou publicações em periódicos científicos considerados pelo sistema de qualidade, como besteira, balela etc. inclusive dizendo que a primeira Sinagoga das Américas, é uma balela, ou invenção, você não está negando sem bases? Principalmente, exigindo fontes documentais, mesmo se elas já foram apresentadas inclusive em congressos e seminários de reconhecimento nacional e internacional e com publicações científicas e fontes jornalísticas que podem ser facilmente encontradas? Isto não seria negacionismo? Qual a intenção?
Não é injuria perguntar e refletir: qual a origem dessa negação? Antissemitismo? Anticiência? Negacionismo da ultra direita?
Reflita você, porque cabe primeiramente respeito a opinião alheia e principalmente por um povo que fugiu de Portugal, foi convertido a força, houve massacre de judeus em Portugal e Espanha e por isso manteve sua cultura escondida e realizada em segredo nas Américas com medo da perseguição, e, como disse e repito estudos SÉRIOS, de pesquisadores RECONHECIDOS NACIONAL E INTERNACIONAL, apontam que das 12 capitanias no Brasil 8 eram de Judeus que mantinham em segredo seu credo devido a perseguição da inquisição.
Não respeitar essa narrativa, é, não reconhecer o sofrimento de um povo, que sofreu como os negros escravizados, pelos mesmos portugueses serfaditas, donos dos engenhos de açucar, é o mesmo que negar o Holocausto como alguns neonazistas o fazem.
Então, primeiramente respeite!
Wellington
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Onde eu disse que a primeira Sinagoga das Américas em Recife é balela? Onde está escrito isso? Eu não disse nada disso e muito menos mencionei qualquer estudo ou qualquer universidade, mas que basear um estudo em tradições orais não significa que o mesmo seja verdadeiro: trata-se de uma tese defendida e aceita por uma bancada de professores que julga a metodologia científica empregada INCLUSIVE, sendo determinante para a aceitação e muitas vezes julgada pela vontade pessoal da bancada.
É como um amigo meu que queria defender uma tese de mestrado na USP sobre a flauta de tamboril, um instrumento medieval em que o sujeito tocava uma flauta acompanhada de um tambor, mas que, para conseguir a dita bolsa de mestrado, precisava vincular o interesse a algo brasileiro. Eu o lembrei de que uma parte da música nordestina, que inclusive usa outros instrumentos medievais, pudesse embasar essa necessidade e ele criou uma tese vinculando a música medieval como raiz da música nordestina... Não houve documentos, apenas comparações... E consseguiu defendê-la, mesmo sabendo que era uma especulação, assim como toda a música medieval e renascentista apresentada hoje por Jordi Savall, inclusive, das quais o ritmo, a velocidade e os arranjos musicais são especulativos, mesmo sendo trabalhos de univerdades sérias.
Logo, universidades sérias não bastam para legitimar fatos. Se assim fosse, não teriam exumado os corpos do imperador D. Pedro e das imperatrizes D. Leopoldina de Áustria e D. Amélia de Leuchtemberg, sendo que um dos objetivos era avaliar se Leopoldina teria sido mesmo assassinada por Pedro, desmitificando a lenda do chute que o imperador teria dado na arquiduquesa: Medicina Forense!
Tal qual a Medicina Forense eu sugeri o teste de ancestralidade genética, o qual foi rechaçado pela sua resposta que me acusa de desrespeitar opiniões, enquanto quem fez isso contra genealogistas experientes desse mesmo fórum foi você, com disparates e argumentum ad hominem em suas defesas.
Se você me diz "alto lá" eu digo "vá procurar o que fazer", vá dizer "alto lá" em outra freguesia e não impute a mim palavras que eu não disse. E pegue os descendentes dos donatários e faça um teste genético. Com a Condessa de Barral não será necessário, pois ela era de fato descendente de cristãos novos. Nem mesmo será necessário com os descendentes de Maria da Costa, madrasta de Raposo Tavares, com processos documentados contra ela por práticas judaizantes na própria Torre do Tombo: há um trabalho científico que é público, inclusive, com provas documentais sobre Maria da Costa. Sem provas documentais, só com Medicina Forense, ou Genética.
Se quiser ser respeitado, respeite-se antes de tudo. E respeite os outros, que já cansaram de debater com você.
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A sinagoga que atualmente se encontra na rua do Bom Jesus, no Recife, não é a primeira sinagoga das Américas, simplesmente porque o atual edifício data dos anos 20 e não foi construído com o intuito de ser uma sinagoga, e sim uma loja, com habitação em cima.
O que atualmente lá fizeram não pode ser descrito de outra forma que não uma espécide de "disneylândia" a imitar um estilo e arquitetura asquenazita sem qualquer ligação com o que provavelmente terá sido uma sinagoga, essa sim, talvez, e digo talvez porque apenas encontraram uma série de ruínas que foram identificadas como um "mikvé", mas sem grande recurso ao método científico.
Não existe notícia que mais nada tenha sido ou identificado, ou que sirva de confirmação que as ruínas que encontraram eram efetivamente de uma sinagoga. Sendo que a maioria das pessoas que isto defende se apoia em mapas antigos da cidade. Pode inclusive ser que naquele lugar existisse uma sinagoga, não duvido disso, mas duvido seriamente que o que encontraram seja efetivamente um mikvé.
https://www.brasilarqueologico.com.br/arqueologia-sinagoga-kahal-zur-israel.php
O atual edifício nada tem de sinagoga, não foi para isso que foi construído, e, pelo menos quando o visitei, era apenas uma atração turística com uma série de cadeiras e mesas montadas que o próprio guia turístico me disse que não eram utilizadas.
O centro histórico do Recife foi totalmente e vergonhosamente destruido na verdade, como aliás pode ser facilmente verificável visitando a internet:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Hist%C3%B3rico_do_Recife#Demoli%C3%A7%C3%A3o_e_descaracteriza%C3%A7%C3%A3o_do_patrim%C3%B4nio_hist%C3%B3rico
Existe um grupo de brasileiros que pretende encontrar ascendências judaicas onde estas não existem. Já encontrei vários que passaram pelo mesmo. Não duvido que existam, mas não basta dizer, é preciso a confirmação.
DIzer que os primeiros capitães donatários do Brasil eram cristãos novos é apenas um exemplo disso, especialmente quando a vida, os ascendentes diretos de muitos é sobejamente estudada e conhecida.
O único argumento que vejo utilizado até agora é o de dizer que como houve cristãos-novos que foram para o Brasil, logo os primeiros capitães-donatários também o deveriam ser. Espero não ter que explicar o nível de falácia argumentativa que isto representa, mas já espero de tudo.
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Falácia na sua opinião! Continua querendo deligitimar os argumentos. Paciência.
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https://www.familytreedna.com/
https://www.genera.com.br/
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