Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
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Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caros Participantes
Será que alguém me poderá informar da data e do local em que este meu Parente (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=135127) faleceu?
Antecipadamente grato e com os melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro Confrade Miguel Mora
O prezado Chico Calheiros, o "primo Chico" como era amigavelmente tratado pelos inúmeros parentes, faleceu, creio não estar em erro, a 17 de Julho de 1991, dado que o enterro se verificou a 18 desse mesmo mês.
Mas talvez o nosso prezado confrade e meu estimado amigo Paulo Brehm (que aproveito para cumprimentar), que era mesmo primo dele, nos possa confirmar aqui a data do seu passamento.
De qualquer modo aqui fica uma 1.ª tentativa de responder à sua questão.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro Parente Miguel Mora:
Não possuo a data certa. Estive a consultar o arquivo da Associação Portuguesa de Genealogia e não encontrei qualquer registo.
No entanto, suponho que tenha sido durante o ano de 1991, pois não consta da lista de Sócios na revista «Raízes & Memórias» que saíu em Dezembro desse ano. No ano anterior ainda figurava.
A falta de correspondência a comunicar o óbito deve-se certamente ao facto de ser parente próximo do Dr. José Carlos de Athayde de Tavares, presidente da direcção na época.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro José Caldeira
Como vai? Depois telefono-lhe com mais tempo, para falarmos.
No que toca a esta questão, colocada pelo confrade Miguel Mora, posso acrescentar que também dei uma olhadela na lista dos nossos consócios da Associação Portuguesa de Genealogia , e nela consta o nome do Chico Calheiros no vol. de 1990, mas já não no de 1991. Entretanto lembrei-me, também, de espreitar as "Armas e Troféus" de 1991 e lá vem efectivamente uma notícia substancial de homenagem ao amigo em epígrafe, com a data do enterro que atrás referi.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro Zé Filipe,
Não posso precisar com toda a certeza a data (terei isso anotado algures, vou ver se encontro) mas as que referiste batem certo com ó que teno de memória.
Em ultima analise, na Irmandade do Senhor dos Passos da Graça saberão certamente informar.
Personalidade ímpar, a do primo Chico, que muitas saudades deixou e, sobretudo desde que me voltei a dedicar a estas pesquisas, em quem muito penso, agradecido pelo também muito que me transmitiu.
Grande Abraço,
Paulo
P.S. Tinha deixado ha tempos aqui uma mensagem pois perdi uma serie de numeros de tel, incluindo o teu. podes enviar-mo para pbrehm@gmail.com por favor?
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro Filipe Menéndez
Muito agradeço a sua pronta resposta, que para mim constitui uma grande ajuda.
Pretendo, no âmbito das minhas pesquisas, estabelecer a cronologia exacta de todos os filhos e netos do Visconde de Almeidinha, que, como nestas matérias tantas vezes sucede, apresenta alguns erros e falhas nos "Amaraes Osórios". E, paralelamente, estou neste momento muito interessado em esclarecer e documentar exaustivamente o que se passou em relação à herança deste meu antepassado, à da Baronesa de Almeidinha sua mãe, e à de ambas as suas mulheres.
É importante que se faça luz sobre um historial muito pouco edificante, em que os descendentes do seu primeiro casamento foram sucessivamente prejudicados e espoliados do que por direito lhes pertencia, em prol do próprio pai, da madrasta, dos três filhos que ambos tiveram e de um tal Alberto Catalá, que era filho ilegítimo da mesma senhora e já teria cerca de cinco anos quando ela se casou. Essa misteriosa personagem, que tem sido convenientemente omitida de todas as publicações genealógicas onde esta família vem tratada, acabaria, fruto de uma série de estratagemas (derivados de um dote que nunca deverá ter existido), por se converter num dos principais herdeiros do Visconde, tendo-lhe assim cabido uma parte substancial do produto líquido da herança do padrasto.
Mas, como é mais do que óbvio, o “primo Chico” nada teve a ver com tudo isso, pois à data dos acontecimentos nem sequer era nascido. A seu respeito, posso apenas afirmar que lamento nunca o ter chegado a conhecer pessoalmente e que os meus Avós paternos se lhe referiam sempre com grande estima e consideração.
Grato e com os melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro Parente José Caldeira
Muito obrigado pela sua mensagem, a que só agora me é possível responder.
O meu pedido foi prontamente satisfeito, e na mensagem que acabo de enviar a Filipe Menéndez julgo que ficaram bem explícitas as razões do mesmo.
Grato e com os melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro Paulo
Obrigado pelas tuas palavras, aqui e no mail que fizeste o favor de responder para o email do Fernando Carlos.
O maroto do meu filho é mesmo sigiloso. Vê lá tu que não nos tinha dito que tinha estado convosco na Gala... esquecera-se de nos contar e só agora é que o mencionou.
A propósito do primo Chico, recordo o que o Tó uma vez disse.
Há já muitos anos (começo a ficar velho!) íamos os dois, aí em Lisboa, e encontrámos o Chico Calheiros. Perante o meu espanto de o teu irmão (e tu, evidentemente) ser(em) primo(s) do Chico Calheiros, o António rematou no seu tom peculiar que "o primo Chico é primo de meio Portugal" a norte do Tejo, ou do Mondego. Já não me lembro, ao certo, de qual dos dois rios.
Lembro-me, isso sim, da galhofa do momento e do António ter dito ao Chico Calheiros que eu é que era o entendido em genealogias. Coisa que ele já sabia, pois já então nos encontrávamos a miúde em vários dos locais dos "habitués" deste ofício.
Cá fica mais esta achega à memória deste vosso primo e meu estimado amigo. Isto para já não mencionar o vosso outro primo e notável genealogista, acabo mesmo por ter de o mencionar, que foi o António Pedro de Sousa Leite, por ti já aqui evocado noutro tópico.
Já me alonguei, para lá do que devia. As minhas desculpas ao Miguel Mora.
Um abraço,
Zé Filipe
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro Miguel Mora,
Ha muito tempo que li um assunto sobre o Francisco Calheiros de Meneses que muito me surpreendeu
pelo conteudo revelado Sobre um tal Alberto Catalá.
Antes de continuar apresento-me : João A.C.Silva casado com M.Conceição P.Amaral Osorio bisneta de Alfredo
do Amaral Osorio de Sousa Pizarro ,-um dos expoliados da herança do visconde a que deveria ter direito.
O meu interesse de momento para além de conhecer a verdadeira historia sobre quem foram os herdeiros
(pelo que que me foi dado conhecer ) só os do segundo casamento do visconde com Vitoria Catalá.
Dado que há um casamento com uma descendente do primeiro casamento com um descendente do segundo
tenho tido um relacionamento com ambas as familias. Nos alguns encontros tidos em tempos recentes
especialmente com familiares descendentes do segundo casamento em especial de Maria Isabel de Queiroz
Faro do Amaral Osorio, sinto-me quase envolto numa autentica FEIRA DE VAIDADES que me intrigam e que não
revelam conhecimentos historicos ou estão interessados em ocultar.
Caro Miguel Mora:- Há mais desenvolvimentos sobre esse trabalho que traga luz ? Ficaria grato caso haja
se mo faculta. De preferencia para o meu mail--JACAVLIS@HOTMAIL.COM--
Grato pela disponibilidade
João António Costa e Silva
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Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Miguel Mora,
Conhece os ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio, casada com João Osório Cabral, de Celorico? Encontrei numa mensagem sua que era filha de Manuel Coelho do Amaral e de Isabel Pereira de Sampaio. E diz que aquela Manuel Coelho do Amaral era um suposto trineto de um ... Amaral...
Interessa-me este ramo porque também eu descendo deles.
Muito obrigado. Cordiais saudações,
Augusto
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RE: Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Augusto Tavares
O que sei sobre os ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio resume-se em grande parte ao que deixei escrito no tópico "Famílias de Pinhel". A sua neta materna e minha antepassada D. Felícia Osório Cabral (de Sampaio e Castro) foi habilitada pelo Santo Ofício em 1716, e da respectiva inquirição consta que essa sua avó era natural de Pinhel e irmã de «hum Jeronimo Coelho do Amaral, pessoa principal da d.ta v.a».
Este Jerónimo Coelho do Amaral foi «soldado de cavalo m.tos anos» na Praça de Almeida durante a Guerra da Aclamação, em que recebeu dois ferimentos, e mais tarde tabelião do público, judicial e notas da vila de Pinhel, sabendo-se através da respectiva carta (e de acordo com informação enviada pelo Padre Manuel Monteiro da Veiga, cura de Santo André de Pinhel), que a 27.12.1654 já se encontrava casado com D. Maria da Silva (e Castro), única filha de Paulo da Sela Falcão e de D. Ana da Silva (e Castro).
Nunca centrei as minhas pesquisas nesta linha da minha ascendência, limitando-me a recolher a informação surgida no âmbito de outras investigações em que tenho estado envolvido, nem sequer realizei qualquer consulta nos livros paroquiais de Pinhel.
A filiação de Jerónimo Coelho do Amaral e de D. Felícia Pereira de Sampaio é indicada por Felgueiras Gaio na árvore de costados dos Morgados de Almeidinha (Tomo IV, 120v.º) e corroborada por Jaime Forjaz de Serpa Pimentel no seu "Livro de Linhagens" (Tít.º XX, p. 120); e, tal como referi naquele mesmo tópico, deve-se a este autor a afirmação de que Manuel Coelho do Amaral era trineto de D. Pedro Rodrigues do Amaral, proto-notário apostólico e conde palatino, ascendência essa que, quanto a mim, carece de comprovação.
Com os melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Miguel Mora,
Agradeço as informações e a rapidez da resposta.
Está difícil prosseguir na ascendência de Manuel Coelho do Amaral e de Isabel Pereira de Sampaio...
Talvez só com os paroquiais de Pinhel...
Entretanto, vi que há uma habilitação para Familiar do Santo Ofício em nome de Jerónimo Coelho da Silva (não sei é a data...), que poderá ser o Jerónimo Coelho do Amaral. O meu "avô", filho de Felicia Pereira de Sampaio e de João Osório Cabral usava Luís Osório da Silva, tal como dois outros irmãos frades - Fr. Manuel Osório da Silva e Fr. Francisco Osório da Silva. O Silva tem de lhes vir de algum lado e não parece que seja do lado Osório Cabral.
Percebi nas suas mensagens que também descende dos Sela Falcão de Pinhel. Curiosamente a minha mulher descendia de uns Falcão, de Idanha-a-Nova, fidalgos de cota de armas em 1758, e em cujo processo se diz exatamente que eram primos dos Falcões de Pinhel, embora eu até agora ainda não tenha conseguido estabelecer a ligação. O armigerado foi João Marques Falcão - dê uma vista de olhos aqui na base de dados do geneall.
Cordiais saudações,
Augusto
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RE: Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Augusto Tavares
Muito obrigado pela sua mensagem, a que só agora me foi possível responder.
Em relação à parte final da mesma, descendo dos Sela Falcão de Pinhel, mas nunca aprofundei muito esse costado pelas razões que já referi. Desconheço, assim, eventuais ligações aos Falcões de Idanha-a-Nova, terra e região onde, pelo lado da mãe do meu avô paterno, também tenho muitas raízes.
Ainda a respeito de D. Felícia Pereira de Sampaio, casada com João Osório Cabral, tenho uns apontamentos que copiei da edição policopiada do nobiliário setecentista de Jacinto Leitão Manso de Lima (Tít.º de Cabrais, § 18), onde o autor também lhe dá como pais Manuel Coelho do Amaral e D. Isabel Pereira de Sampaio. Segundo o mesmo, João Osório Cabral e sua 3.ª mulher D. Filipa Pereira de Sampaio (a troca do nome próprio dever-se-á certamente a um erro de transcrição do original manuscrito) tiveram os seguintes filhos:
«363 Luis Osorio, foi Clerigo
364 Fr. Manuel Osorio, Prior de Sameice (?)
365 Fr. Francisco Osorio, Prior de Almada
366 D. Maria Osorio Cabral, m.er de João de Barros de Brito, do concelho de Penalva, c. g.»
Trata-se de uma obra realizada entre 1729/1738 (portanto quase um século anterior ao nobiliário de Felgueiras Gaio) e parte da informação relativa aos filhos do casal é confirmada através do registo de casamento dos meus antepassados Simeão do Amaral Osório de Sampaio e D. Felícia Osório Cabral de Sampaio e Castro, celebrado em Sameice, a 28.11.1716, perante Frei Manuel Osório Cabral (que era de facto o prior local) e testemunhado por Francisco Osório de Castro «Freire Conventual da Ordem de Santiago, e prior da parroquial igreija de Santiago da villa de Almada», contendo o respectivo assento as assinanaturas de ambos.
Não tive ainda oportunidade de confirmar se nas Habilitações da Ordem de Santiago existirá o processo deste Frei Francisco Osório de Castro, que seguramente conteria elementos importantes para esta pesquisa.
A respeito da sua irmã D. Maria Osório Cabral, mulher de João de Barros de Brito, consta da habilitação da "Leitura de Bacharéis" de Manuel Osório do Amaral, seu neto materno, que ela era natural de Celorico e fora criada em Vale de Açores e Fonte Arcada, mas em termos de registos paroquiais só possuo a indicação relativa ao do seu óbito, que terá ocorrido na freguesia da Ínsua, a 25.06.1700 ("Amaraes Osórios", p. 32).
Voltando a Jaime Forjaz de Serpa Pimentel, este informa também que Jerónimo Coelho do Amaral (irmão de D. Felícia Pereira de Sampaio, seria por sua mãe 3.º neto de Vasco Saraiva, sr. do reguengo da Póvoa de Trancoso, e de sua mulher D. Isabel Pereira de Sampaio, mas eu nunca cheguei a fotocopiar o seu título de Sampaios (Tomo II, p. 241) para o qual remete. Felgueiras Gaio não menciona estes Coelhos do Amaral entre a numerosa descendência que atribui a esse casal (Tít.º de Coutinhos, §§ 98 e ss), referindo contudo a uma neta chamada D. Juliana de Campos, mulher de João Pais de Aguiar, de Pinhel, do qual teria tido descendência.
Eu já pus a hipótese de Jerónimo Coelho do Amaral ser parente muito chegado de sua mulher D. Maria da Silva e Castro, designadamente seu primo direito, parentesco esse que o respectivo asento de casamento (que como antes referi foi celebrado em Santo André de Pinhel) poderia esclarecer caso ainda exista. Ela está bem documentada como filha de Paulo da Sela Falcão e D. Ana da Silva e Castro, e neta materna de Cristovão Pereira de Sampaio e D. Serafina da Silva, os quais, nesse caso, também seriam avós maternos do noivo. Por sua vez, D. Serafina da Silva era irmã de Rui de Castro da Silva, que «viveo em Pinhel e foi Alcaide mór de Marialva», sendo ambos filhos de Belchior de Castro da Silva, que ficou «captivo na batalha de Alcacer e foi Com.or de Folgosinho na ordem de Christo», e de sua mulher Ana da Silva, tal como afirma Alão de Morais no seu título de Silvas-Barrocas-Castros ("Pedatura Lusitana", Tomo V, vol. 2.º, p. 30), o que assim explicaria que os apelidos Castro e Silva também tivessem sido usados pelos descendentes de sua irmã D. Felícia Pereira de Sampaio.
Mais tarde, numa ida á Torre do Tombo, consultei apressadamente o processo de anexação de vínculos (Desembargo do Paço, Beira, Maço 576, n.º 46308) solicitado em 1772 pela minha 8.ª avó D. Maria Josefa de Carvalho e Castro, então já viúva de José Sarmento de Vasconcelos e neta materna do dito Jerónimo Coelho do Amaral. Entre os diversos documentos que o compõem, há uma cópia do testamento de D. Serafina de Sampaio (outra das filhas de Cristovão Pereira de Sampaio e de D. Serafina da Silva), no qual ela nomeia «testamenteiro a Jeronimo Coelho do Amaral casado com minha sobrinha D. Maria moradora na vila de Pinhel». A partir daí, digamos que passei a encarar essa hipótese com bastante reserva, porque para a mesma ser válida o testamenteiro seria igualmente sobrinho da testadora, fazendo todo o sentido que ela também o tratasse como tal, o que não sucedeu. Eu requisitei então este processo por ter verificado que num dos volumes do novo catálogo do "Desembargo do Paço" constava a reprodução fotográfica de uma interessante árvore genealógica que dele era parte integrante, na qual se explicavam as relações de parentesco entre a sobredita solicitante e os instituidores dos vínculos cuja administração nela recaíra; mas só pude, para meu grande espanto, constatar que esse precioso documento tinha desaparecido. Coloquei imediatamente a questão a um dos funcionários da Sala do Catálogo, que logo me encaminhou para a técnica responsável por ese Fundo Documental, a qual, apesar da simpatia com que me recebeu, não soube explicar o que é que poderia ter sucedido; ficando de averiguar e de me contactar posteriormente, o que não chegou a acontecer.
Por último, referir-lhe apenas que o saudoso Arq.º Eduardo Osório, no § 2 do seu título de Amarais, de Touriz ("Raízes da Beira", vol. 1.º, p. 340), diz que o tal D. Pedro Rodrigues do Amaral, protonotário apostólico, conde palatino, etc., «parece ser o Pedro Fernandes do Amaral que teve geração de Isabel Pereira de Sampaio, filha de Vasco Saraiva e de sua mulher Isabel Pereira de Sampaio». Daqueles, segundo Felgueiras Gaio (Tít.º de Coutinhos, §§ 98 e 301, pp. 57 e 102), seria filha Leonor do Amaral, avó materna de Cristovão Pereira de Sampaio, o que, a ser verdade, poderia estar relacionado com a tal justificação mencionada por Jaime Forjaz de Serpa Pimentel e também apontaria no sentido da tal hipótese que em tempos formulei, já que assim a mulher de Jerónimo Coelho do Amaral, segundo alguns genealogistas, também descenderia de D. Pedro Rodrigues do Amaral, A morte prematura do autor das "Raízes da Beira" representou uma enorme perda para a Genealogia; algum tempo antes ele contactou-me, pedindo-me precisamente os elementos que eu possuía sobre as minhas ascendências de Celorico e Pinhel, dado estar a preparar uma nova obra sobre famílias dessa região, pelo que será a todos os títulos lamentável se a mesma não chegar a ser editada, ainda que não tivesse ficado completa.
Resumindo, tudo isto necessita de ser muito mais aprofundado e, sobretudo, comprovado, designadamente através do cruzamento dos paroquiais com outras fontes. Existirá uma certa ligação à freguesia de Santo André de Pinhel, onde Jerónimo Coelho do Amaral e D. Maria da Silva e Castro se receberam, e em cuja igreja se encontrava a sepultura de Cristovão Pereira de Sampaio, mas, como acabo de verificar na base de dados da TT Online, os livros existentes no Arquivo Distrital de Lisboa abrangem apenas o período de 1727 a 1834, sendo possível que na Câmara Eclesiástica de Lamego ainda se encontrem alguns dos anteriores.
Esperando não ter tornado tudo isto ainda mais confuso com esta intervenção, e com os melhores cumprimentos,
Miguel Mora
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RE: Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Miguel Mora
Chegou a completar o estudo que estava a fazer sobre os Almeidinha?
Também eu gostaria de saber essa intrincada estória, que sempre me surpreendeu.
Se quiser entrar directamente em contacto comigo, o mail é : gbcalheiros@hotmail.com
Sou primo de alguns dos descendentes da referida D.Isabel Faro Amaral Osório Queiroz...
Cumprimentos
Gonçalo Calheiros
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Caro João António Costa e Silva
Antes de mais, peço-lhe que aceite as minhas desculpas por nunca ter chegado a responder à sua mensagem.
Tenho vindo a este Fórum muito raramente e, não sei se por esse motivo, deixei de receber notificações no meu e-mail pessoal quando algum dos participantes respondia a uma intervenção minha, acabando assim a sua por me passar despercebida.
Por razões de ordem vária, não tenho podido dedicar muito tempo à investigação histórica e genealógica, pelo que ainda não me foi possível completar a minha investigação sobre o Visconde de Almeidinha e toda a problemática das heranças que referi, trabalho esse que pretendo vir a publicar.
Mas, enquanto tal não acontece, e como poderá ser entendido que aquele meu desabafo deixou no ar diversas insinuações que carecem de ser fundamentadas e/ou provadas, vou dentro de dias abrir um novo tópico dedicado à Casa de Almeidinha, sendo assim mais fácil de localizar o espaço em que eventuais interessados neste debate o poderão seguir ou nele participar, embora eu só esteja disponível para o fazer de forma rigorosa e desapaixonada.
Peço-lhe, pois, que aguarde mais algum tempo, que espero seja realmente breve.
Grato e com os meus melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Gonçalo Calheiros
Muito obrigado pela sua mensagem, e peço-lhe não só que me desculpe a demora desta resposta mas também o facto de ser quase um copy & paste da que acabo de enviar a João António Costa e Silva, mas estou realmente com pouco tempo e não queria dilatá-la mais.
Creio que já em tempos trocámos mensagens aqui no fórum. Em todo o caso, sei muito bem quem é e temos pelo menos um amigo comum
Tenho vindo a este Fórum muito raramente e, não sei se será por esse motivo, deixei de receber notificações no meu e-mail pessoal sempre que algum dos participantes respondia a uma intervenção minha; assim, a sua também acabou por me passar despercebida.
Por razões de ordem vária, tenho dedicado ultimamente muito pouco tempo à investigação histórica e genealógica, pelo que ainda não me foi possível completar a minha investigação sobre o Visconde de Almeidinha e toda a problemática das heranças que referi, trabalho esse que pretendo vir a publicar.
Mas estou a tentar voltar lentamente ao "normal". Enquanto tal não acontece, e como poderá ser entendido que aquele meu desabafo deixou no ar diversas insinuações que carecem de ser fundamentadas e/ou provadas, vou dentro de dias abrir um novo tópico dedicado à Casa de Almeidinha, sendo assim mais fácil de localizar o espaço em que eventuais interessados neste debate o poderão seguir ou nele participar, embora eu só esteja disponível para o fazer de forma rigorosa e desapaixonada.
Peço-lhe, pois, que aguarde mais algum tempo, que espero seja realmente breve.
Grato e com os meus melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Miguel
Obrigado pela sua atenção. Ficarei, portanto a aguardar os desenvolvimentos.
Os melhores Cumprimentos
Gonçalo
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RE: Ascendentes de D. Felícia Pereira de Sampaio
Caro Miguel Mora,
Estou à procura de informações sobre Maria Josefa Saraiva, casada com Alexandre José Pereira de Sampaio, este apresentado no Geneall como Bisneto de João Osório Cabral e D. Felícia Pereira de Sampaio.
(ver link: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=555443)
Eu descendo dos mesmos avós paternos de Maria Josefa Saraiva, de Vale de Azares, Celorico da Beira, segundo confirmei este fim de semana, pelos Paroquiais da mesma freguesia.
Por ventura já se cruzou com tal nome?
Atentamente,
HelenaB
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RE: Francisco do Amaral Osório de Calheiros e Meneses
Foi interessante ler estas respostas relacionadas em parte com a minha família.Na verdade, o meu ramo descende diretamente do Visconde Almeidinha. De facto O seu filho Gaspar, não gozou do título por ter morrido mais cedo que o próprio pai.O seu filho e meu bisavõ Estevão Luis Osório do Amaral e Sousa, não reclamou o título, bem como o seu Filho varão Danilo (meu tio avô), irmão de minha avó Madalena Carmen Osório do Amaral e Sousa.Posteriormente o meu primo em 2º grau Gonçalo José Oliveira do Amaral Osório é que foi o 2º Visconde Almeidinha. Tendo falecido em 2004 e sem descendentes, seu irmão Estevão Luis Oliveira do Amaral Osório ficou com o título de 3º Visconde de Almeidinha, sendo o atual detentor do título.Este já tem um filho de nome Francisco Manuel Machado do Amaral Osório.Os meus melhores cps ,
Nuno Miguel do Amaral Gouveia Couceiro da Costa
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