Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
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Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caros confrades,
Agradecia a quem tiver a obra "Ribeiros Antigos, de Felgueiras" de Mauricio de Antonino Fernandes publicada da revista Armas de Troféus (1999) que me informasse se nela consta a descendência de Francisco Vaz Ribeiro e Beatriz Brochado da casa de Oleiros, em Lagares, Felgueiras.
Muito obrigada,
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Cara Luísa Castro
Mais desenvolvida do que esse artigo de Armas e Troféus é o livro do mesmo autor Ribeiros, Morgados de Torrados e de Idães, que contém alguns erros.
Neste livro, a fls. 43, refere Francisco Vaz Ribeiro, matriculado a 5-2-1539, em Braga, escudeiro fidalgo e juiz do couto de Pombeiro, que casou a 1ª vez com Joana Roiz Carneiro, cg; e casou 2ª vez com Margarida (segundo o autor e não Beatriz) Brochado, filha de Julião Pires Brochado e de sua mulher Francisca Gonçalves, senhores da quebrada de Oleiros, na freguesia de Lagares, cg. Em nota de rodapé diz "deles vêm os Brochados Ribeiros, da casa de Oleiros".
Curiosamente, aquele Francisco Vaz Ribeiro é irmão de Francisca Ribeiro, que é minha antepassada, pois que casou com Pedro de Lemos, pais de Francisco de Lemos Ribeiro, o Lagarto, que, pelo casamento, veio a ser senhor da casa de Cabeça de Porca, em Sendim, Felgueiras.
Com os meus melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro José Alfredo Soares de Oliveira,
Na verdade também possuo a obra que refere, a qual menciona que o dito casal, Franvisco Vaz Ribeiro e Margarida Brochado, teve descendentes. O que se passa é que possuo uma outra obra do mesmo autor, Esteves Rebelo de Amarante, publicada em separata da revista Genealogia & Heráldica de 1999, que menciona que a descendência de Francisco Vaz Ribeiro será "incluida num título de Ribeiros que tenho entre mãos" (palavras do autor). Uma vez que tal descendência não consta da obra Ribeiros, Morgados de Torrados e da Torre de Idães, pensei se poderia ter sido tratada na obra Ribeiro Antigos de Felgueiras, igualmente datada de 1999.
Caso possua esta última, muito lhe agradecia a consulta no sentido de confirmar a minha suspeita.
Muito obrigada pela colaboração
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Cara Luísa Castro
No trabalho de Maurício Antonino Fernandes denominado Ribeiros Antigos de Felgueiras, publicado na revista Armas e Troféus, 1999, IX série, T. I, Janeiro - Dezembro de 1999, a fls. 21-35, nenhuma referência é feita a Francisco Vaz Ribeiro e/ou Margarida Brochado.
Se pretender qualquer informação sobre este último trabalho, diga p. f..
Com os meus melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Cara Luísa,
Desculpe minha intromissão, mas qual seria sua dúvida (caso exista alguma)? Pergunto porque coletei dados dessa família, e creio dispor de dados concretos sobre os filhos do casal.
Luiz Gustavo
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Luiz Gustavo,
A minha grande dúvida reside em confirmar se Margarida Brochado Ribeiro, casada com Gaspar de Freitas Samapio, é filha do referido casal Francisco Vaz Ribeiro e Margarida Brochado.
Igualmente, tenho dúvidas sobre a mãe de António Brochado da Costa, bisneto da referida Margarida Brochado Ribeiro.
Muito obrigada
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro José Alfredo Soares de Oliveira,
Muito obrigada pela informação e pela disponibilidade demonstrada,
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Cara Luísa,
Todas essas pessoas eu tenho devidamente documentadas nos paroquiais de S. Veríssimo Lagares. De concreto, posso afirmar: Margarida Brochado Ribeiro, casada com Gaspar de Freitas, falecido em 22.08.1591 na quinta de Oleiros, em Lagares, era filha de Francisco Vaz Ribeiro, falecido em 26.11.1599 no mesmo lugar. Margarida teve, pelo menos, dois filhos: Francisco Vaz Ribeiro, casado com Antonia dos Guimarães Coelho, e, outra filha, por nome Beatriz Brochado, que depois desaparece nos paroquiais de Lagares, creio que por ter se casado em outra freguesia.
Cumprimentos,
Luiz Gustavo
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Luiz Gustavo
Muito obrigada pela sua confirmação!
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Cara Luisa,
Não foi nada! Inclusive, a Beatriz e seu irmão Francisco, filhos de Margarida Brochado, figuram como padrinhos de batismos de inúmeras crianças de Lagares. Também, tenho o ano em que ela foi crismada, caso desejar.
Cumprimentos,
Luiz Gustavo
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Prezados confrades Luisa de Castro e Luiz Augusto
“ Processo H.S.O. António, M 4, D 167 – António Brochado Soares (SO)
(Processo em mau estado de conservação. Negado em primeiro pedido)
Este processo tem três partes:
Inquirição referente a António Brochado Soares 15-5-1623
Inquirição a Beatriz Brochado, sua mulher (feita no mesmo dia que a anterior)
Inquirição referente a António Brochado Soares e a seu irmão Gonçalo Brochado, porque depois de lhes terem concedido carta de Familiar, houve acusações de serem cristão novos. Foram feitas novas inquirições, em 1638, e retiram-lhes as cartas, apesar de muitas testemunhas jurarem que eram cristãos velhos. Pelo menos uma das testemunhas inquiridas referiu que António Brochado Soares e Gonçalo tinham duas irmãs e que António Brochado Soaresia em Cramarinhos.
Em resumo:
António Brochado Soares
Filho de António Brochado Ribeiro e de sua mulher Antónia Soares
Neto paterno de Francisco Vaz Ribeiro e de sua mulher Beatriz Brochada, de Oleiros.
Neto materno de Manuel Fernandes Pinheiro e de sua mulher Maria Piz da Veiga.
Beatriz Brochado mulher de António Brochado Soares
Filha de Gaspar de Freitas e de sua mulher Margarida Brochada, de Oleiros
Neta paterna de Gonçalo de Freitas e de sua mulher Leonor de Sampaio
Neta materna de Francisco Vaz Ribeiro e de sua mulher Beatriz Brochado, de Oleiros.
Julgo que estes dados lhes possam interessar
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Prezado Confrade Al. Cunha,
Aqui é Luiz Gustavo (e não Augusto). Os dados interessam e muito a colisteira Luisa, que, pelo que entendi, gostaria de ter a ascendência de Beatriz Brochado comprovada.
Muitos cumprimentos e obrigado pela intervenção,
Luiz Gustavo
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Prezado Luiz Gustavo.
Por lapso de memória troquei-lhe o nome. Desculpe.
A titulo de curiosidade encontrei no Google o seguinte documento que terá sido uma das causas da reinquirição dos irmãos Antonio e Gonçalo Brochado Soares.
Retirado de Google
Ao Muito Ilustre Senhor Inquisidor - mor da Corte e Cidade de Lisboa
Eu Manoel Pinheiro da Fonseca, vigário nesta freguesia do Salvador de Moure, concelho de Felgueiras, comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, cita entre a Vila de Guimarães e a Vila de Amarante, faço saber a V.Ilmª Senhoria que nesta, minha freguesia mora um António Brochado Soares, morador no lugar de Cramarinhos, desta freguesia; o qual é Familiar do Santo Oficio, e seu irmão Gonçalo Brochado, os quais lhe houve o dito privilégio, um seu primo António Teixeira que naquele tempo era, Capelão do Bispo, que faleceu último no Algarve, que então era Reitor da Universidade de Coimbra, sendo os ditos António Brochado Soares e seu irmão Gonçalo Brochado cristãos novos e serem tais tidos e havidos, e é a mais pública coisa e notória que há por estas partes.
Fizeram-lhe as procurações na maneira seguinte, ou com ordem do dito António Teixeira ou como fosse vieram as procurações cometidas ao Abade Francisco Leal, abade que foi de São Martinho do Campo, abade Del rei, cita junto ao rio da Vizela; e que servia de comissário, e o qual abade, tinha casado uma sobrinha sua, esta com Pedro da Cunha, o qual Pedro da Cunha era primo dos ditos António Brochado Soares, e seu irmão acima pelo qual o dito abade mandou recado aos ditos, o dia em que tiravam a informação?? de que eles tivessem estes buscados a seu modo e que tudo ?? os mesmos as buscaram uns homenzinhos pobres e a seu modo disseram tudo a que a eles lhes ensinaram, os quais por morarem longe do lugar donde eles procederam, não tinham razão, não podiam saber da geração dos suspeitos coisa alguma, os tais que sabem deste engano, são, o dito Pedro da Cunha e seu irmão Francisco da Cunha, morador em Sendim, concelho de Felgueiras, Matias de Lemos Ribeiro, sua mulher e por seu filho o padre Manoel de Lemos primos dos ditos, António Ribeiro e sua mulher, todos desta freguesia de Moure, Francisco de Lemos lagarto, de Sendim, primo deles, Jorge Ribeiro e Jerônimo Ribeiro de Margaride tio deles, Francisco Vaz de Teixeira, cunhado de Antonio Brochado, os ditos são netos de Manoel Fernadez Sombrereiro, o qual nasceu no lugar de Balazar, Freguesia de Borba de Gondim, Concelho de Basto, e foi casar a Vila de Amarante, nas casas que estão sobre o chafariz, da dita Vila, com uma Maria Pirez, este Manoel Fernandez, avô dos ditos familiares acima, era filho de um Cristão Novo, inteiro, que veio fugido de Castela, no tempo que El Rei botou fora os judeus de Castela, e os descendentes todos logo e ainda agora ficaram tidos e havidos pro cristãos novos e os acima ditos são bisnetos dos cristãos novos, como dirão melhor as testemunhas abaixo nomeadas, e isto é público notoriamente nestas partes, e dizem conheceram ao Cristão Novo ainda, o Freitas o velho da Lixa, Teixeira o velho do mesmo lugar, um Gonçalo Fernandez ou Jerônimo Fernandez dali mesmo a mãe dos conteúdos foi casar a Vila Cova com um Antonio Brochado deste concelho, e este Antonio Brochado Soares filho deles, veio casar a esta freguesia de Moure. O reitor Antonio Rodrigues cura da Freguesia do lugar de Balazar, aonde morou o dito Cristão Novo, poderá nomear tal antigos, e se suspeita
declararão quem falo, e o reitor de Vila Cova e o cura de Amarante e as testemunhas acima parentes por outra linhagem dos conteúdos, o abade da Pedreira Pedro Coelho de Crasto.
Os mesmos com os ditos privilégios de Familiares tem feito notáveis crimes e mortes, e mataram um homem casado com uma sua prima de dia e de espingarda, e uma mulher na Pedreira, para dela herdarem uma fazenda, como a herdaram e a infinitos ferimentos de que eles
( ilegível).
Os mesmos são os maiores juradores ou fazem os mais atrocíssimos juramentos e mais contínuos que pode haver em cristão nascido de modo que por serem de tal geração, há ma suspeita deles da Santa Fé as testemunhas dirão a qualidade dos juramentos e deram tiro?, trazem acostados a Cristo e a Virgem Nossa Senhora e seus Santos e causam notável escândalo por serem tidos de tal geração, falo estas por muitas coisas que vejo fazerem malfeitos com o poder do dito cargo, como pastor de minhas ovelhas , que hei dó delas , será muito serviço deste? Mandar Vossa Ilustríssima Senhoria ou mandar aos senhores Inquisidores da cidade de Coimbra tomar informação do conteúdo nesta, e com a dita informação, mandar quem?? Seja justiça a serviço de Deus Nosso Senhor, para evitar causar malfeitos e se fazer como puder dos ditos privilégios, feita aos 27 de novembro de 1627, o vigário de Moure.
Capelão de Vossa Ilmª Senhoria
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Al. Cunha,
Muito obrigada pela informação. É-me muito útil!
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Prezada confrade Luisa Castro
Tenho alguns dados sobre Brochados desde cerca 1580 até 1700/1720.
Estou interessado em fazer a ligação com Francisco Durães e sua mulher Antónia
Brochado, casados cerca de 1720 - até hoje não consegui descobrir em que freguesia - Depois de casados viveram no lugar da Granja, freguesia de S.Jorge de Varzea, onde baptizaram as filhas.
Se tiver alguns dados sobre Francisco Durães/Antónia Brochado ficaria muito agradecido se mos pudesse transmitir.
Francisco Vaz Ribeiro, de Oleiros e sua mulher Beatriz Brochado tiveram, comprovadamente, pelo menos mais uma filha:
Guiomar Brochado casada com Amador de Sousa
Aos 24-2-1593 recebi Amador de Sousa da freguesia de Caíde (de Rei) com Guiomar Brochado, filha de Francisco Vaz de Oleiros.
Sebastiana, CG conhecida, foi filha deste casal.
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Al.Cunha,
As referências de que disponho relativas a Antónia Brochada que possam ser a sua são:
- Antónia que foi baptizada em Caramos em 28/3/1684 filha de Gonçalo Brochado Soares
- Domingos e Antónia, gémeos, b. em 11/12/1700 filhos de Serafina da Silva Brochado
- Antónia, b. em Moure em 26/6/1707 (casaria aos 13?) filha de Jacinta Brochado Teixeira
Será alguma destas?
Consegue confimar nas informações que tem se António Brochado da Costa seria filho de António Brochado Soares e Maria Peixoto da Fonsea ou de António Brochado Ribeiro e Catarina Ribeiro?
Cumprimentos.
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Cara Luísa Castro
Obrigado pelos dados que enviou.
Quanto ao seu António Brochado da Costa agradeço me dê uma data, seja de baptismo, casamento ou qualquer outra que permita situar, sem erro, a época em que viveu.
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caros Confrades
Possuo alguma informação destes Brochados meus antepassados.
António Brochado da Costa é filho de António Brochado Soares o novo, cc Maria Peixoto da Fonseca em 31.12.1655. ( viveram em Cramarinhos).
Casou com Antónia Brochado da Silva.
RT
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Al. Cunha,
De António Brochado da Costa a única data que tenho é a do baptizado de sua irmã, Brites Brochado da Fonseca, b. em Moure em 21/12/1656. caso ele seja filho de António Brochado Soares, o novo, e Maria Peixoto da Fonseca. António Brochado da Costa teve uma filha, Jacinta Brochado Teixeira, nat. de Caramos, que casou em 5/2/1696.
Cumprimentos,
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro RT,
Muito obrigada pela informação. Pode, por favor, indicar-me a fonte?
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Paroquiais no ADP!
RT
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Cara Luísa Castro
Caro confrade Paribas
Não tenho ainda respostas para as suas (Luísa Castro) perguntas mas envio-lhe uma série de dados, todos eles obtidos de Livros Paroquiais, excepto o que refere Arquivo Cabo.
Como vai ver não sou da mesma opinião que o confrade Paribas.
Na minha versão António Brochado Soares, filho de António Brochado Soares e de sua mulher Beatriz Brochado viveu em Cramarinhos enquanto solteiro (onde o mencionam como pai de filhos de mulheres solteiras) mas vai casar à freguesia da Pedreira onde fica a viver (como mostram os assentes em que aparece como padrinho).
Na freguesia da Pedreira, só encontrei o assento de Beatriz, como sua filha e de sua mulher.
António Brochado Soares casado com Beatriz Brochado
Ela sua prima direita por ser filha de Margarida Brochada e neta e Beatriz Brochado e de Francisco Vaz Ribeiro, seu marido. Casaram antes de 15-5-1623 (Já estavam casados quando da inquirição para HFSO)
Foram seus filhos:
António Brochado. Deve ser este que com o nome de António Brochado Soares casa na freguesia da Pedreira aos 13-06-1655 (Livros Paroquiais, Pedreira M2, fl 52) com Maria Peixota da Fonseca, não dando o assento qualquer filiação dos nubentes.
Em alguns assentos de baptismo da aparece como padrinho um António Brochado (Soares) morador na Pedreira (no Campo) que deve ser este.
Foi sua filha:
Beatriz b. 21-2-1657, filha de António Brochado e de sua mulher, foram padrinhos António Brochado de Cramarinhos e sua filha Antónia Brochado. Como Brites Brochado casa na Pedreira, aos 4-8-1678 com António de Babo. Pedreira M2, 059-062.
(Na freguesia da Pedreira não encontrei o assento de baptismo de mais qualquer filho)
(Há mais filhos de António Brochado Soares e de sua mulher Beatriz Brochado que não indico aqui)
Registos Paroquiais de S. Jorge de Várzea.
22-6-1653 b. Antónia, filha de Maria, moça solteira moradora em Várzea e deu por pai António Brochado, filho de António Brochado Soares de Cramarinhos, freguesia de Moure.
Francisco Brochado de Cramarinhos e sua mulher Catarina Ribeiro baptizam em S. Jorge de Várzea seus filhos
António a 12-2-1667, filho de Francisco Brochado de Cramarinhos e de Catarina Ribeiro, padrinhos António Brochado Soares, do Campo, freguesia da Pedreira.
Beatriz a 3-9-1672, filha de Francisco Brochado Soares de Cramarinhos e de sua mulher Catarina Ribeiro de Moure, padrinhos António Brochado da Taipa de Cramarinhos e Beatriz, filha de António Brochado, do Campo (Pedreira)
Moure Em M2A 4 no baptismo de António a 25 Março de 1650 aparece António Brochado, o novo, de Cramarinhos como padrinho.
Moure Em M2A 11v baptizado a 19 Fev 1655 Manuel filho de Luísa, solteira que deu por pai a António Brochado.
Caramos 16-4-1676 (M1, B.) b. Manuel, filho de António Francisco e de sua mulher, moradores na Taipa, padrinhos ……… e Domingas Miz, mulher de António Brochado do dito lugar da Taipa de que fiz este assento.
Caramos 5-2-1696 (fl 133-137) Filipe Velho do Couto, filho legítimo de Manuel Velho do Couto de ………………… termo de Guimarães casa com Jacinta Brochado Teixeira, filha de António Brochado da Costa da Taipa e de Maria Teixeira, solteira.
Inquirição de génere de Domingos Dias Filgueiras (Arquivo Cabo)
Feita a 12-4-1678?
António Brochado da Costa juiz ordinário neste concelho de Felgueiras
Gonçalo Brochado Soares interveio como Tabelião.
António Brochado da Costa
Como vemos, pelos assentos acima transcritos, há António Brochado da Costa, António Brochado do Campo, António Brochado da Taipa e sabemos que Costa, Campo e Taipa são nomes de lugares das respectivas freguesias.
A virgula, não usada nos assentos paroquiais, faz aqui alguma confusão. Qual é a solução correcta?
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Al.Cunha,
Muito obrigada pelas transcrições. Na verdade, os paroquiais são muito confusos dado a família adoptar sempre os mesmos nomes próprios. O meu antepassado é António Brochado da Costa, marido de Jacinta Brochado Teixeira, a qual herdou a casa de Cramarinhos em Moure, bem como a casa da Taipa, em Caramos. Estou com dificuldades em ter a certeza sobre a sua filiação. Tenho duas versões de um estudo de Luis Cabral Moncada (não sei qual é a última versão porque não estão datados) nas quais a filiação de António Brochado da Costa não coincide. A base do estudo são os Paroquiais de Moure mas, na verdade, a filiação de António Brochado da Costa não vem com referência concreta em qualquer das versões. E daí as minhas dúvidas. Para complicar, nem sequer entendo o porquê do apelido passar a ser "da Costa". Refira-se ainda que o dito António Brochado da Costa foi casado com Antónia Brochado da Silva. Será que o assento deste casamento (que não sei quando e onde foi) indica a paternidade do noivo?
Cumprimentos,
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Prezada Luísa Castro
Entrei nas consultas dos Registos Paroquiais com o único objectivo de conhecer os
meus antepassados, nada me interessando a genealogia pela genealogia.
Tendo esbarrado em Francisco Durães casado com Antónia Brochado, casados cerca de 1720 mas de quem nunca encontrei assento de casamento fui anotando e colecionando assentos onde eram mencionados Brochados, na esperança de um dia vir a descobrir o fio à meada.
Nunca tive a curiosidade de verificar e estudar o parentesco entre os vários Brochados que iam aparecendo pois nunca encontrei algum que me desse a ideia
de ser a ponta da meada.
Relendo todos os assentos que tenho não entendo bem quais as versões dos estudos de Luis Cabral Moncada, estudos que não conheço, e sobre os quais parece que a Luisa tem algumas dúvidas.
Vou analizar os dados que tenho e voltarei a entrar em contacto.
Alguém, já falecido há alguns anos, deu-me, quando falavamos de eventual parentesco, um texto por ele elaborado donde retiro o seguinte parágrafo:
António José Joaquim de Magalhães Azevedo Portugal casa em Moure, a 2-3-1804 com Maria Teresa de Castro, Srª da Casa da Taipa em Caramos, filha de José António de Castro Sampaio e de sua mer. Jacinta Teresa Brochado Teles Coelho, esta ultima Srª da Casa de Cramarinhos e da Casa da Taipa.
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Al.Cunha,
Muito obrigada pela colaboração. Aguardo, então, a sua preciosa ajuda.
Jacinta Teresa Brochado Teles Coelho casou em 1761 e é bisneta do tal António Brochado da Costa. É igualmente minha antepassada. Maria Teresa de Castro, sua filha, é irmã de João António de Castro meu antepassado. A partir desta geração foi abandonado o apelido Brochado, pelos menos quanto aos descendentes destes dois irmãos.
Cumprimentos,
Luisa Castro
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Prezada Luísa Castro
Os Livros Paroquiais de Moure tem muitas e grandes omissões ou faltas pelo que se torna difícil elaborar qualquer estudo.
Julgo ter resposta para a sua questão. Aguardo seus comentários.
1 António Brochado Soares e Beatriz Brochado já estavam casados à data 15-5-1623 data das primeiras inquirições para HFSO.
2 Francisco deve ser o primeiro filho visto que aparece como padrinho em:
Moure, M1, fl 4; no baptismo de Francisco a 12 Março de 1632, filho de António Ribeiro de Cramarinhos e de Isabel de Sequeiros são padrinhos Francisco Brochado, filho de António Brochado do mesmo lugar desta freguesia e Maria filha de Diogo Gonçalves da Várzea fregª de S. Jorge. (Julgo que deveria ter pelo menos 8 anos).
3 Moure, M1, fl1 - Aos dois de Junho de 1626 baptizei António (a leitura pode oferecer dúvidas, tal como a mim) filho de António Brochado e de sua mulher moradores em Cramarinhos, foram padrinhos o Padre Manuel de (Lemos) e sua mãe Ana do Couto -
4 António Brochado foi pai de filhos de mulheres solteiras (exemplo)
Moure 18-2-1655 b. Manuel, filho Luísa, solteira, moradora no Barreiro?, deu por pai António Brochado, o Novo, desta freguesia foi padrinho António de Lemos, solteiro de Moínhos, filho de Catarina de Lemos e Maria filha de Maria da Fonseca do mesmo lugar, todos desta freguesia.
5 António Brochado casa na Pedreira.
António Brochado Soares casa na freguesia da Pedreira aos 13-06-1655 (Livros Paroquiais, Pedreira M2, fl 52) com Maria Peixota da Fonseca, não dando o assento qualquer filiação dos nubentes.
6 Beatriz filha de António Brochado Soares
Beatriz b. 21-2-1657, (Livros Paroquiais da Pedreira) filha de António Brochado e de sua mulher, foram padrinhos António Brochado de Cramarinhos e sua filha Antónia Brochado. (Nota os padrinhos são o avô paterno e tia – irmã do pai - da criança)
Como Brites Brochado casa na Pedreira, aos 4-8-1678 com António de Babo. Pedreira M2, 059-062.
7 Morre Maria Peixota uma semana após baptismo da filha.
(Pedreira M2. fl 72V) – Aos 28-2-1657 faleceu abintestada (?) e com todos os sacramentos Maria Peixoto, mulher de António Brochado do Campo dia mês e era ut supra. (Nota. Tenho dúvidas se é 1657 ou 1656 a data do baptismo e falecimento)
8 António Brochado continua a povoar o país
Moure; 15-8-1658 b Maria filha de Luísa solteira moradora na quintan deu por pai António Brochado morador na freguesia da Pedreira foram padrinhos Jerónimo da Silva e sua mulher Maria do Couto da Quintan desta freguesia.
9 António Brochado Soares casa em Caramos (Não encontrei assento de casamento)
Caramos 16-4-1676 (M1, B.) b. Manuel, filho de António Francisco e de sua mulher, moradores na Taipa, padrinhos ……… e Domingas Miz, mulher de António Brochado do dito lugar da Taipa de que fiz este assento.
S. Jorge Várzea 3-9-1672 b. Beatriz, filha de Francisco Brochado Soares de Cramarinhos e de sua mulher Catarina Ribeiro de Moure, padrinhos António Brochado da Taipa de Cramarinhos e Beatriz, filha de António Brochado, do Campo (Pedreira) (Nota António Brochado casou com Domingas Martins e mudou-se para Taipa (hoje há lugar e casa da Taipa), freguesia de Caramos e a sua filha Beatriz continou a viver no Campo, Pedreira)
10 Casa Jacinta Brochado Teixeira.
Caramos 5-2-1696 (fl 133-137) Filipe Velho do Couto, filho legítimo de Manuel Velho do Couto de ………………… termo de Guimarães casa com Jacinta Brochado Teixeira, filha de António Brochado da Costa da Taipa e de Maria Teixeira, solteira.
11 Morte e testamento de António Brochado (Soares)
Caramos M2, fl 103 e 103V – 16-4-1717 faleceu António Brochado do lugar da Taipa desta freguesia de Caramos fez testamento deixou sua mulher Domingas Martins e seu genro Filipe Velho do Couto por seu herdeiro etc
Como o texto já vai longo termino sem qualquer comentário
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Al. Cunha
Mais uma vez um grande muito obrigada pelas transcrições.
Na verdade continuo muito confusa.
Segundo o estudo que tenho, António Brochado Soares (o Novo) casado com Maria Peixota morre em 1660. Além de Beatriz b. 21-2-1657 terá tido com sua mulher um outro filho chamado António Brochado da Costa.
Nos registos que o confrande gentilmente me transcreveu, não consta nem a morte em 1660 de António Brochado Soares (o Novo) nem o nascimento de um outro filho, António Brochado da Costa.
O nascimento de António Brochado da Costa aparece sem qualquer referência para os paroquiais no meu estudo. Mas a morte de seu pai, António Brochado Soares, o Novo, em 1660 aparece com referência para os registos paroquiais de Moure.
Por outro lado, não aparece qualquer referência a Domingas Martins. Mas, para complicar, aparece com referência que a mulher de António Brochado da Costa terá sido Antónia Brochado da Silva ("como se sabe pelos assentos de baptismos de vários dos netos deste casal").
Sendo verdade que António Brochado Soares morre em 1660, a minha questão parece manter-se: de quem era filho António que casou com Domingas (e com Antónia?), era pai de Jacinta, e morre em 1717?
Caro confrade, na sua opinião, as minhas dúvidas fazem sentido? Será que pode confirmar a morte ocorrida em 1660?
Acho que o que devo fazer é obter um cópia dos registos paroquiais de Moure. Para tal devo deslocar-me ao ADP e solicitá-las, certo? Sabe se posso pedir por email?
Mais uma vez agradeço-lhe todo o seu esforço.
Os meus melhores cumprimentos,
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Prezada Luísa Castro
Correcção: Beatriz, filha de António Brochado Soares e de sua mulher Maria Peixoto foi baptizada a 21-2-1656 (anteriormente tinha indicado 1657)
Fiquei a conhecer as suas dúvidas mas não a posso ajudar, a não ser dando-lhe dados que colhi dos Livros Paroquiais e pelos quais poderá avaliar a credibilidade que lhe merecem os dados contidos nos dois textos que possui, textos que eu desconheço por completo.
7 – Maria Peixoto morre uma semana após o baptismo da filha Beatriz, confirmado por assento de óbito já indicado.
Como é possível afirmar que, depois da Beatriz, Maria Peixoto teve um segundo filho, a quem dão o nome de António Brochado da Costa?
Na hipótese de algum filho ter nascido antes do casamento (13-06-1655) fomos verificar os baptismos na freguesia da Pedreira desde 1649 e nada encontramos.
Só existe Pedreira M2 fl 06/011, 2-5-1649 b. de Anamaria filha de Jerónimo Mendes … e de sua mulher em que é padrinho António Brochado, filho de António Brochado de Moure e Jerónima, filha de Maria Mendes, do Souto.
(como tenho os assentos digitalizados por blocos, 06/011 é o bloco que engloba as folhas de 6 a 11, incluindo, em paralelo com a 6 o reverso 5V, do lado esquerdo).
12 António Brochado Soares, o Novo, morre em 1660. Registos Paroquiais de Moure.
Tenho os Livros Paroquiais de Moure digitalizados a partir de uma cópia do microfilme existente no ADP, oferta de pessoa amiga.
Analisando os blocos M2, 47/53 e M2, 57/62 que apesar do salto da numeração de 53 para 57 cobrem o período 5-9-1654 a 19-12-1660 e 12-3-1661 a 16-3-1663 não encontramos qualquer assento de óbito de António Brochado (Soares). Nesta data deveriam estar vivos o António Brochado Soares (Pai), casado com Beatriz Brochado e António Brochado Soares (Filho), viúvo de Maria Peixoto.
Gostaria de conhecer mais dados, se os há, sobre o assento que refere a morte de António Brochado da Costa, assento referido nos textos que possui.
13 António Brochado da Costa (assunto referido em anterior comunicação)
Caramos 5-2-1696 (fl 133-137) Filipe Velho do Couto, filho legítimo de Manuel Velho do Couto de ………………… termo de Guimarães casa com Jacinta Brochado Teixeira, filha de António Brochado da Costa do lugar da Taipa e de Maria Teixeira, solteira.
Como vemos, pelos assentos já transcritos, há António Brochado de Cramarinhos, António Brochado de Moure, António Brochado da Costa, António Brochado do Campo, António Brochado da Taipa, António Brochado da Pedreira e até encontramos um António Brochado da Costa do lugar da Taipa e sabemos que Moure, Pedreira, Cramarinhos, Costa, Campo e Taipa são nomes de freguesias ou de lugares nas diferentes freguesias.
Não encontramos até hoje qualquer argumento para no caso de António Brochado da Costa, pois é o único em que se aventa tal hipótese, o da Costa que seria ser uma identificação toponímica, por falta de vírgula, é agregado como apelido.
De resto na Inquirição de génere de Domingos Dias Filgueiras (Arquivo Cabo) feita a 12-4-1678? António Brochado da Costa (sem vírgula por que se não usava) aparece como juiz ordinário neste concelho de Felgueiras.
Será que alguém admite que se António Brochado da Costa tivesse nascido cerca de 1655, aos 23 anos de idade fosse eleito para Juiz ordinário neste concelho de Felgueiras?
14 Gonçalo Brochado Soares
Há pelo menos dois Gonçalo Brochado Soares.
O mais velho, referido na HFSO já aqui indicada, irmão do António Brochado Soares (Pai) e ambos filhos de António Brochado e de sua mulher Antónia Soares, estes últimos casados, segundo Felgueiras Gaio, a 1-5-1588.
Deste Gonçalo nada mais sei.
Há um segundo Gonçalo Brochado Soares, filho de António Brochado Soares e de sua mulher Beatriz Brochado (é portanto sobrinho do primeiro Gonçalo) para o qual não descobri assento de baptismo (há muitas falhas nos Livros de Moure) mas que é comprovado por:
Caramos 7-10-1674 (M1, fl 4V.) b. António, filho de Francisco Brochado Soares e de sua mulher, do lugar de Cramarinhos, freguesia do Salvador de Moure, ……. foram padrinhos Gonçalo Brochado Soares e Paula Francisca, solteira, irmãos e cunhado dos sobreditos de que fiz este assento.
Francisco Brochado Soares devia ser o filho mais velho de António Brochado/Beatriz Brochado
15 Brochado da Silva
Como sabe Gonçalo Brochado (o segundo) foi casado com Maria Novaes e baptizou vários filhos nas freguesias de S.Jorge de Várzea e de Caramos.
Caramos, 11-9-1674 (M1, fl 4V) b. Antónia, filha de João da Silva e de sua mulher Domingas da Silva do lugar de Lamas de Conde, foram padrinhos o Pe João Francisco amigo regular morador deste mosteiro e Antónia Novais mulher de Gonçalo Brochado, irmã da dita Domingas da Silva, de que fiz este assento.
Se Antónia Novaes também tinha o apelido Silva nada admira que os seus filhos pudessem usar os apelidos Silva Brochado ou Brochado da Silva.
Caramos, 16-1-1689 (M1, bloco 128-132) António Teixeira da Costa, filho de António Francisco e de Catarina Teixeira casa com Serafina da Silva Brochado, filha de João da Silva Brochado e de Domingas da Silva, de Lamas de Conde (na fregª) (Nota: não sei se tem a ver com o que digo antes)
16 Assentos de baptismo dos netos de ABC
Muito lhe agradecia se me pudesse enviar transcrição dos referidos assentos.
Como lhe disse, comecei a fazer colecção (será assim pelo novo acordo ortográfico) de assentos paroquiais referentes a Brochados para ver se resolvia o meu problema Francisco Durães/Antónia Brochado.
Sem que a Luísa Castro tenha, por si, chegado a uma conclusão acho que nada mais poderei fazer que inundá-la com transcrição de assentos. Para esta hipótese teria de me dar o seu endereço electronico.
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
lá publiquei na Internet , na esperança de leitores me ajudassem a "traduzir" a carta denúncia aquele fatídico processo conta os FSO Gonçalo Brochado e seu irmão Antonio Brochado Soares.
Existe uma segunda carta no mesmo processo, esta anônima, que transcrevo abaixo:
Informação aos Senhores Inquisidores de Coimbra
Com zelo de servir a nosso Senhor, e para se mostrar, de que na mesa deste Santo Tribunal ,e que a ele se lhe não façam, manifestos enganos, se for a saber, a V.Senhorias senhores Inquisidores, em como corre por estas partes que ao reitor de Unhão, veio cometido, uma inquirição para se saber se era Antonio Brochado Soares, morador na Freguesia de Salvador de Moure, concelho de Felgueiras e seu irmão Gonçalo Brochado, cristãos novos os quais são familiares desse Santo Ofício os quais são cristãos novos e por tais tidos e havidos e é a mais pública coisa que há por estas partes.
O Reitor de Unhão comissário das ditas inquirições tomou por escrivão delas ao Padre Gonçalo Pires capelão do concelho de Unhão, que era conhecido e amigo particular e natural do dito Antonio Brochado e seu irmão que antes de fazerem uma diligência deu o dito comissário a saber ao dito Antonio Brochado e a seu irmão familiares, o dito Antonio Brochado tanto que soube ilegível. Logo se valeu, de Antonio Pinto Coelho morador no dito Moure e for de Felgueiras amicíssimo do dito Antonio Brochado, que falasse ao Concelho de Unhão, que fizesse com o seu reitor, e seu capelão, favorecessem aos ditos familiares, aos quais por este modo e com estes favores trataram na de porem a salvo aos ditos familiares, sendo cristãos novos que declararem a verdade ilegível para o que as testemunhas faziam primeiro de testemunharem uma prática a modo de pregação, dizendo –lhe que era serviço deles encobrir a honra de uns homens nobres de modo que não tratarão , mais que de os encobrir, entanto que acabaram de tomar as testemunhas dizem chegou um criado do dito Antonio Pinto Coelho, que fossem os ditos comissários, a sua casa comer, os quais logo foram e é pública lhe mostraram os testemunhos donde logo se publicou tudo e o que era, e logo o dito Antonio Brochado apregoou o que perguntaram e seu filho Francisco Ribeiro Brochado o disse ao vigário de São Jorge Francisco Fernandes e logo lhes começaram ameaçar os clérigos que os haviam de matar o que tudo dá notável escândalo pelo muito engano que se fez a esse Santo Tribunal mas para Vossas Mercês saberem a clareza mandem tirar as inquirições por pessoas de longe, com quem não haja valias, e mandem perguntar testemunhas que tenham vez um de saberem a verdade, que as que perguntaram na Freguesia de Moure, nomeasse-as o pároco as que?? dizem não sabiam para que e assim não nomearia pessoas que soubessem nada, por onde o dito Antonio Brochado logo publicou, e seu irmão ilegível ficavam livres e honrados , por terem ilegível tiveram culpa os ditos comissários , e até muitas testemunhas se queixaram lhe não deixaram dizer a verdade, como foi Matias de Lemos Ribeiro que o disse publicamente. Estes familiares dirão bem de sua geração , que procederam da casa de Balazar , da freguesia de Borba de Godim, Concelho de Cerorlico de Basto em como são cristãos novos, as testemunhas seguintes------
Diogo de Moura Coutinho, fidalgo da casa de sua majestade e suas irmãs, da mesma freguesia, Martim Cerqueira abade de ilegível e sua mãe moradores em Sangunhedo, da mesma freguesia, Francisco Ribeiro da Lixa , e seu irmão Gonçalo Manuel o mesmo Reitor da mesma freguesia, Antonio Rodrigues Amador Ribeiro e sua mulher da Freguesia da Vila Cova, o reitor de Vila Cova, Francisco Leão o abade da Pedreira, Antonio de Azevedo e Pedro Coelho da Silva da Freguesia de Caramos, todos pessoas nobres e antigas, que dirão bem tudo, em Amarante Jerônimo Mendes de Vasconcelos e sua mulher, o padre Pedro Pinto Pacheco, Francisco Cerqueira Bigode, salvador machado e sua mulher, o padre Manoel Cardoso vigário de São Tomé de Friande , o abade de Silvares, o Freitas o velho da Lixa, o Teixeira o velho da Lixa, Francisca Cerqueira , do dito Borba de Godim e seu marido, tudo pessoas nobres.
Por que testemunhando pessoas coitadas os ditos familiares são escrivães no dito concelho de Felgueiras, e que nestas partes é serem condes, com medo delas, nunca hão de dizer nada, é a verdade , e estas pessoas de qualidade sempre a dirão a Vossa Mercê mandando tomar estas testemunhas saberão a verdade que são pessoas nobres de idade sem nenhuma suspeita e de boa consciência e farão muito serviço esse Santo Tribunal como cristãos novos, quem faz esta , fá-lo com zelo de servir a de ilegível e a Santa Fé Católica que vivem os conteúdos com tão escandalosos desaforamentos escapa? dos ditos ofícios que pasma o mundo e ilegível muita má suspeita deles da Santa Fé Católica, não se assina porque sempre nestas coisas há causar medo, suposto que se fala puríssimas verdades, como se acharão e verão.
1
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Convém observar as ligações familiares dos personagens mencionados nesta duas cartas, até mesmo o Lagarto é citado
todas advindas do site da Família Brochado que tento desenvolver há alguns anos..
os originais destas cartas encontram-se no processo de reinquirição, PEÇO AJUDA PARA CORRETAMENTE TRANSCREVER ESTEAS CARTAS !!!
A letra do vigário de Moure era terrível !
Nos links abaixo podem encontrar as referidas cartas cópias do original digitalizadas
http://www.geocities.com/rogerioabreu/anonima1.jpg
http://www.geocities.com/rogerioabreu/anonima2.jpg
http://www.geocities.com/rogerioabreu/anonima3.jpg
e ainda a carta denúncia do vigário de Moure nos links
http://www.geocities.com/rogerioabreu/manoelpinto1.jpg
http://www.geocities.com/rogerioabreu/manoelpinto2.jpg
http://www.geocities.com/rogerioabreu/manoelpinto3.jpg
ATENÇÂO ATENÇÂO o provedor geocities está MORIBUNDO, assim após sua desativação , quem quiser ver estas cartas terá que mandar um e mail para mim.
abreu erre arroba terra ponto com ponto br
abreur
Rogério Luís Brochado Abreu
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféu
Caro Al.Cunha
Novamente um grande muito obrigada pelos esclarecimentos e transcrições. Se vir que lhe é útil, ou que tem curiosidade, posso enviar-lhe os estudos que referi. Há muita informação nesses estudos que está correcta pois já a comprovei. Há pelo menos um erro comprovado (relativo à mãe de Filipe Velho do Couto). E há as duas versões (parece que ambas incorrectas) sobre a ascendência de António Brochado (,) da Costa. Mas, não obstante, tem outra informação que lhe pode ser útil.
O email que uso no forum é: lanacoreta@gmail.com . Caso me possa enviar os referidos registos ficaria muito agradecida.
Quanto ao seu texto, umas notas:
10. (...) Manuel Velho do Couto de "Sernande" (deve ser esta a palavra que não consegue ler)
12. O estudo aponta como referência da morte de António Brochado Soares, o Novo, o microfilme 1333710 fls 1. Não tenho mais dados sobre este assento.
14. No estudo e em Carvalhos de Basto (não tenho aqui a referência mas posso depois enviar) constam informações sobre o "primeiro" Gonçalo Brochado Soares.
16. Infelizmente nada sei sobre os assentos de baptismo dos netos de António Brochado (,) da Costa.
17. No seu email de 29.04.2009, 20:33 refere "Registos Paroquiais de S. Jorge de Várzea. 22-6-1653 b. Antónia, filha de Maria, moça solteira moradora em Várzea e deu por pai António Brochado, filho de António Brochado Soares de Cramarinhos, freguesia de Moure." Haverá hipótese de ser "António" e não "Antónia" e de a mãe ser Maria Teixeira (referida em 10. no casamento de Jacinta Brochado Teixeira)?
Muito obrigada por todo o tempo que me tem dispensado. Só espero que um dia possa, de alguma forma, contribuir para encontrar Antónia Brochado e Francisco Durães. Tenho igualmente um Durães na minha família. Já pesquisei na freguesia onde nasceu (Armil) onde há muitos Durães. Infelizmente, parece que o seu Francisco casado com Antónia não consta por lá.
Cumprimentos,
Luisa Castro
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Processo de reinquirição a António Brochado Soares
Caro Rogério Luís Brochado Abreu,
Vou tentar ajudá-lo a decifrar as palavras que lhe faltam. Só o poderei fazer na semana que vem pois vou para fora durante o fim de semana. Entretanto, noto apenas que Gayo, quando se refere a Beatriz Brochado, apresenta-a como "12 Brites Bruchado casou mal pelo q deixou seu irmão a Quinta de Oleiros a sua m.er Antonia dos G.es". Este "casou mal" deve dever-se ao facto de ela ter casado com um Cristão Novo (António Brochado Soares, seu primo direito). Concorda?
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Rogério Luís Brochado Abreu,
Não está acessível a página anonima3.jpg Pode, por favor, enviar para lanacoreta arroba gmail ponto com ?
Obrigada
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
foi um erro meu , nao existe a página 3 da carta anônima ( anonima2.jpg)
quanto a defecção da casa de Oleiros pode ter sido muito bem devido ao " insurpotável " cunhado Cristão Novo !!!
quem se queixou sobre o casamento do seu filho Antonio Brochado Ribeiro com Maria Soares e citado no processo de reinquirição por uma testemunha ,foi Francisco Vaz Ribeiro o qual já era falecido na época do processo.
mas onde está escrito no Gayo tal afirmação sobre o casamento ??
por último, mas nao menos importante, eu agradeço de jolhos se você me enviar a correção daquelas cartas, especialmente das palavras em volta do buraco "roído de ratos" !!
obrigado
Rogério Luís Brochado Abreu
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Rogério Luís Brochado Abreu
Veja em Gayo, título de Freitas:
§ 16
N 11 GASPAR DE FREITAS S. PAYO fº. de Gaspar de Freitas da Silva N 10 do § 9 casou na Quinta de Oleiros com Margarida Bruchado
12 Francisco Vaz Ribeiro casado com Antonia dos G.es fª. de Marta dos G.es no ttº. de Ribeiros § 54 N 5 s.g. e por sua irmã se casar mal deixou a Quinta de Oleiros a sua m.er q a nomeou em Marianna Coelho m.er de Francisco de Lemos Ribeiro
12 Brites Bruchado casou mal pelo q deixou seu irmão a Quinta de Oleiros a sua m.er Antonia dos G.es
A qual cunhado se refere?
Os dois "Francisco Vaz Ribeiro" (cunhado, irmão de Beatriz, e o avô de António e Gonçalo) já tinham falecido?
Está, então, convencido que os dois irmãos não eram Cristão Novos?
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
eu estou convencido até prova em contrário que os 2 irmaos Antonio e Gonçalo Brochado FSO eram descendentes de Cristaos Novos.
É o que me parece tendo em vista o processo a atitude do cunhado de Antonio Brochado Soares as queixas do avô de Beatriz
( Francisco Vaz Ribeiro , que faleceu em 1599 ).
Francisco Vaz Ribeiro foi o pai de Antonio Brochado Ribeiro que se casou com Maria Soares , que tinha a" má fama " de ser descendente de Cristao Novo.
O Andre Brochado Ribeiro nascido após o escândalo da reinquirição etc nao usava nunca o nome Brochado Soares...
e tinha os cabelos da cabeça ruivos, segundo seu barbeiro declarou em outra inquirição de genere ..
talvez ali o fígaro da aldeia deixou uma pista maliciosa eu acho que foi...
O tal cunhado parece-me que na carta denuncia do vigário de Moure era chamado de Francisco Vaz de Teixeira ( Teixeira é um lugar ao que me parece), quiçá para diferenciar de Francisco Vaz Ribeiro... ou quem sabe era outro... ou erro do vigário em nomeá-lo Teixeira...
Será que este deixou a quinta dos Oleiros para a vila de Teixeira ??
Eu nao sei quando este Francisco Vaz Ribeiro neto ( de Teixeira??) veio a falecer, mas seu avô homônimo falecera em 1599.
Aqui no Brasil é uma honra alguem ter comprovodamente um Cristao Novo como ascendente ( acho que muitissimos brasileiros devem ser de alguma forma ligados aos judeus da Peninsula Iberica), mas aqui tudo se perde nada se cria...poucos conhecem suas origens, mas todos dizem , nós não jogamos pedras na Cruz, nossos judeus já moravam na Espanha quando Cristo foi crucificado, assim não herdamos aquela maldição 'que caia sobre nossas cabeças e nossos descendentes"...
aha aha ha ha
Os judeus askenazim sabiam disto e tratavam muito mal os seus companheiros de infortúnios anuzins ,mesmo nos campos de concentração de Dachau na Alemanha de Hitler ... eu tenho um relato assim de um judeu de Salonica que sobreviveu e foi para o Brasil, pai de Salomão Carasso meu amigo ...
Os personagens mais visados pelas piadas ( chistes) aqui no Brasil são os portugueses e os judeus, justamente por serem os mais queridos da população, nós os tratamos muito mal, no reino das coisas humoristicas, justamente porque mais amamos e identificamo-nos e rimos" as bandeiras desfraldadas"
Voce nao faz ideia quanto estes dois personagens "sofrem" em nossas coletaneas de piadas !
o portugues é sempre o burro o estúpido ou ingênuo e o judeu sempre o avaro !
mas perdoe nos isto é tudo uma piada !
Portugal meu avozinho !
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RE: Processo de reinquirição a António Brochado Soares
Luisa Castro,
e a tal ajuda na transcriçao do texto seiscentista , nao conseguiu nada para mim ???
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Al. Cunha, Luisa Castro e Brochado de Abreu
Ver sobre o primeiro Gonçalo Brochado Soares, o seu casamento no Livro Mistos nº 1 fls 200 verso da freguesia da Reguenga, concelho de Santo Tirsom distrito do Porto (online) em 30.12.1635
" Gonçalo Brochado Soares fº de Antº Brochado Ribº e de sua mer Antonia Soares de Felgueiras arcebispaddo de Braga recebeu nesta igreja de Stª Mª da Regunga e Dona Mariana da Silveira(?) fª de Pº ???e de sua m.er D. Vicencia da Silveira(?) e viuva de Pº de Sousa de Vas,cos na forma do sagrado concilio tridentino e Cons. do bispado o P.e M.el Leal Abb.e de Lama os recebeo estando prezente eu G.ar da Costa Abb.de desta igreja q. pª isso lhe dei licença ? D.os Glz ? D.Fr.co irmao da d. D. Mariana e outras mais pessoas Domingo trinta de Dez.bro de 635. Gaspar da Costa de Vas.cos"
Nao consigo ler o nome do pai da noiva, noiva que era viuva, e nao se diz de onde esta e natural.
De onde era a noiva alguem sabe, nao parece ser desta freguesia? Qual a razao ou porque se realizou o casamento nesta freguesia? Qual a ligaçao dos noivos a este vale refojos do Leça?
Agradeço qualquer esclarecimento.
Os melhores cumprimentos,
Rogerio Octavio
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Prezado confrade Rogerio Octavio
Já conhecia este assento e leio Pº Rebelo como nome do pai da noiva.(sem garantia)
Para as outras questões não tenho qualquer resposta.
Cumprimentos
Al.Cunha
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Rogério Octavio,
Obteve entretanto alguma resposta às questões colocadas?
Luisa Castro
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Ex.ma Luisa Castro,
Cumprimentos,
Gostei muito do tópico no início, mas depois parece que descambou para os "Cristãos novos", o que foi pena.
Pode me informar se tem alguma ligação ao Casal do Ribeiro Vila Fria?, com ligação a meus tios:
José de Sousa Brochado Durães, casado em 2ªs núpcias com Florinda Lopes da Costa, senhores da Casa de Álem Pombeiro Felgueiras.
Agradeço a ajuda,
Agostinho Lopes da Costa
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Agostinho Lopes da Costa
Não podemos esconder a verdade histórica, ainda que por algum motivo esta nos desagrade.
A história dos cristãos novos está inevitavelmente ligada à história de todos nós, não consigo entender porque razão o desenrolar deste tópico o inquietou ao ponto de afirmar que “descambou” para os cristãos-novos, transparecendo, salvo má interpretação da minha parte, um certo tom depreciativo. A eles se devem certamente muitos dos sucessos e conquistas do final de quatrocentos e quinhentos. Todos os Brochados deveriam sentir um imenso orgulho de descender do povo de Israel!
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Senhor
Rui Faria
Muitos cumprimentos,
Vejo que o Senhor continua bem atento ao fórum, parabens. Não tenho nada contra o povo hebreu, muito pelo contrário, sei que desenvolveram muito a medicina, etc. só queria alertar por achar muita referência ao mesmo, peço imensa desculpa pelo facto.
Tambem sou familiar dos Brochados Durães, e não tenho nenhuma queixa dos mesmos, como pode verificar no tópico.
A propósito, ainda não consegui ver o processo de génere do Sr Pre. Constantino Borges da Silva, visavô do Pre. Domingos Gomes da Cunha, natural de Cepães Fafe, que me é familiar.
Fico-lhe muito grato pela ajuda,
Envio-lhe sinceros agradecimentos.
Agostinho Lopes da Costa
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caros senhores,
agradeceria imensamente se fosse possível consultar na(s) obra(s) acima mencionada(s) o casal: João Ribeiro e Isabel Martins.
A filha Maria Martins casou-se em 28 de julho de 1678 em Refontoura, Felgueiras, com Antonio Carvalho, filho de Gaspar Carvalho e Ana Ribeira.
Com os meus melhores cumprimentos,
Vinícius Oliveira Godoy.
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Confrade
Vinícius de Oliveira Godoy,
Aqui lhe envio os meus (Ribeiros), 7º Bisavós paternos, na esperança de que possa existir alguma linha de parentesco:
I - D. Luiís de Melo Pereira de Sampaio, nasceu a 27-08-1606, no Paço dos Barões de Melo, Aldeia do Burgo, Santa Maria Maior de Pombeiro de Ribadevizela, Felgueiras. filho de: D. João de Melo Pereira de Sampaio, e de Dª Antónia da Fonseca e Brito, filha legitimada do Abade de Rande, João da Fonseca e Brito, e de Dª Isabel de Sousa, da Freguesia de S. Tiago de Rande Felgueiras.
Casou 1º com Dona Maria de Azevêdo, falecida no Paço dos Barões Pombeiro, a 20-05-1642, sem geração. Filha de Francisco da Costa Homem, e de sua mulher Dª Leonor de Sousa. Casou 2º, após a viuvez, com Dª Maria Ribeiro, nascida a 29-01-1623, falecida a 03-08-1651, filha de João Ribeiro, e de Isabel Rodrigues, moradores no Lugar do Ribeiro Vila Fria Felgueiras. Tiveram entre outros:
II - Senhor Filipe de Melo Pereira, nasceu no Casal do Ribeiro,, Pombeiro (Santa Maria Maior), a 11-04-1646. Faleceu no Casal do Bustêlo, Pombeiro (Santa Maria Maior), Felgueiras a 15-11-1734. Casou na mesma freguesia a 22-09-1670, com Dona Josefa Faria de Sousa, nascida em Castela, falecida no Casal do Bustêlo Pombeiro (Santa Maria Maior), Felgueiras, a 13-08-1691. Filha de Pedro Faria de Sousa, senhor da Quinta da Caravela, e de sua mulher Dona Luísa Narvaêz. Neto Paterno de Manuel de Faria e Sousa, e de sua mulher Dona Catarina Machado. (NFP: tit.: Farias, vol. V, fl.196).
Seguem depois a linha da minha geração, não sendo mencionado mais o nome de "Ribeiro".
Com os meus melhores cumprimentos,
Agostinho de Melo Lopes da Costa
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Confade
Agostinho de Melo Lopes da Costa,
O ramo que acima citei também está relacionado a meus antepassados paternos: família de meu 7º bisavô por linha varonil, do qual todos os antepassados são oriundos de Felgueiras - ainda que os Ribeiros anteriormente mencionados sejam seus trisavós por linha materna.
Sou descendente também de alguns Sampaios de Felgueiras: Bernardo de Sampaio, bat. 6 de junho de 1672, em Lagares e que casou-se com Mariana Francisca, da Refontoura.
Samapaios, Martins e Ribeiros parecem estar entre as famílias mais numerosas de Felgueiras. Entretanto, ainda não fui capaz de ligar os seus agora citados aos meus.
Com os meus melhores cumprimentos,
Vinícius Oliveira Godoy.
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro Confrade
Vinícios Oliveira Godoy,
Muito obrigado pela resposta, também acho que existem varios entrelaçamentos de Linhas. Vou-lhe enviar a minha linha direta a D. Afonso Henriques, para ser mais fácil executar a ligação. Sendo:
I - D. Afonso Henriques, (O Conquistador), 1º Rei de Portugal, (1109-1185). Cc. Dª Mafalda de Sabóia, (1125-1157).
II - D. Sancho I, (O Povoador), Rei de Portugal, (1154-1211). Cc. Dª Maria Pais Ribeiro, (A Ribeirinha), Senhora de Vila do Conde.
III - Dª Teresa Sanches, (1205-1230), Cc. D. Afonso Teles de Meneses. (c.1170).
IV - D. João Afonso Teles de Meneses, (1225-1268), Cc. Dª Elvira Gonçalves Girão, (c.1220).
V - D. Gonçalo Anes Raposo, (c.1250). Cc. Dª Urraca Fernandes de Lima, (c.1250).
VI - D. Afonso Martins Teles Raposo, (c. 1280). Cc. Dª Guiomar Lopes Pachêco. (c. 1310).
VII - D. João Afonso Telo de Meneses, (c.1330). Cc. Dª Mayor de Potocarreiro, Senhora de Vila Real. c.1330.
VIII - Dª Maria de Meneses, (c.1370). Cc. D. Álvaro Pereira, c. 1370.
IX - Dª Maria Pereira, (c.1380). Cc. Vasco Pires de Sampaio, (c.1375) Senhor de Vila Flor, da Torre de Moncorvo.
X - Fernão Vaz de Sampaio, (c.1400). 2º Senhor de Vila Flor. Cc. Dª Senhorinha Pereira, (c.1400).
XI - Vasco Fernandes de Sampaio, 3º Senhor de Vila Flõr, (c.1420). Cc. Dª Mécia de Melo de Ribadevizela, (c.1420).
XII - João de Melo de Sampaio, (c. 1450), Comendador de Pombeiro. Cc. Dª Guiomar Borges, (c.1450).
XIII- D. Luís de Melo de Sampaio, Comendador de Pombeiro, (c.1470). Cc. Dª Ana Borges Pacheco, (c.1470).
XIV- Filipe de Melo de Sampaio, (c. 1530). CC. Dª Mécia Pereira, (c.1550).
XV - João de Melo Pereira de Sampaio, (1575). Cc. Dª Antónia da Fonseca e Brito. (c. 1575).
XVI -Luís de Melo Pereira de Sampaio, Viúvo, (c.1600), Cc. Dª Maria Ribeiro, (1623-1651), Senhora do Casal do Ribeiro, Vila Fria.
XVI- Filipe de Melo Pereira, (1646), Cc. Dª Josefa de Faria e Sousa, f,(1691).
XVII-Dª Faviana de Melo de Faria e Sousa, c. 1660), Cc. Custódio de Melo Pereira, Juíz do Couto de Pombeiro.
XVIII-António de Melo de Faria, (1680), Cc. Dª Quitéria Inácia de Carvalho. (c.1680).
XIX - João de Melo de Faria, (c.1730), Cc. Dª Maria de Carvalho. (c.1730).
XX - Dª Ana Joaquina de Melo, (1804), Cc. António Ferreira de Valmelhorado. (C.1800).
XXI - Joaquim Ferreira de Melo, (1842). Cc. Dª Ana de Jesus Pereira, de Sampaio de Vizela. c. (1842).
XXII - Dª Maria Ferreira de Melo, (1877-1953), Casa da Bouça Pombeiro. Cc. Custódio Lopes da Costa, n. Mesão Frio Guimarães,(1860)
XXIII - João Lopes da Costa, (1909-1996), Cepães Fafe. Cc. Dª Emília Mendes Ferreira de Melo, (1914-1977), n. Fafe.
XXIV - Agostinho Lopes da Costa. (1951)Cc. Maria Laura Antunes Ferreira Castro Costa, n. Paços Fafe.
Com os meus melhores cumprimentos,
Agostinho Lopes da Costa.
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RE: Ribeiros Antigos de Felgueiras; Armas e Troféus 99
Caro confrade
Agostinho Lopes da Costa,
Muito obrigado pelo envio de sua linha.
A partir d'O Fundador e através especificamente da neta:
"III - Dª Teresa Sanches, (1205-1230), Cc. D. Afonso Teles de Meneses."
ligo-me a partir de outro filho do casal acima:
João Afonso Teles de Menezes Cc. Elvira Gonzales Girón, antepassados que são dos Sousas ditos "do Prado".
Quanto à ligação com os meus antepassados oriundos de Felgueiras, resta a dúvida que poderá ser desfeita se aqueles que citei anteriormente forem identificados no livro ou artigo dedicado aos Ribeiros Antigos de Felgueiras.
Com os meus melhores cumprimentos,
Vinícius Oliveira Godoy.
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Caros todos,
li agora com atenção esta conversa.
Percebo que alguns terão caído no mesmo 'buraco' em que eu caí, os Brochado Ribeiro em Travanca e a sua descendência.
Tenho passado dias nos registos online do ADP na tentativa de entender de quem descende o meu oitavo avô Antonio Brochado cc Rosaria/rosalia/Rosaura de Mattos (filha de Domingos de Souza e Andreza de Souza).
Este casal, teve filho, Andre Brochado, nascido em Travanca a 30.11.1721 casado com Josefa Pereira, da mesma freguesia, que foram pais de Domingos Jose Brochado 1774 , Maria Josefa Brochado cc Manuel Nunes), e Rodrigo Jose Brochado 1778. Todos nascidos em Travanca.
Rodrigo saiu de Travanca e instalou-se em Sao Pedro da Raimonda, onde teve vastissima descendencia com Ana Ribeiro de Souza (Diogo, Estevao, Nicolau, Joana, Mauricio, Ana, e Rosa) e com Custodia Dias (Antonio Jose). Esta descendência por si só é bastante complexa, mas o meu problema é localizar esse Antonio nos restantes de Travanca e de quem, tudo indica, ele descende.
Mas realmente nao consegui ainda encontrar os documentos que os ligam. Talvez um dos confrades tenha a ligacão que me falta e me possa ajudar.
Por uma observacao de datas de nascimento e ritmos de nomes eu acho provável que esse meu oitavo avô António Brochado -- que deve ter nascido em torno a em torno a 1700 ja que o seu filho Andre nasceu em 1721 e o neto Rodrigo em 1778, dificilmente será neto de Antonio Brochado Soares (o velho, 1593). De entre os filhos de ABS 1593, Antonio so poderia ser filho de Luis Brochado Ribeiro, cuja data de nascimento desconheço, ou de Andre Brochado Ribeiro que nasceu em 1663, e casou com a sua sobrinha Leonor Ribeiro de Carvalho (filha de Francisco Ribeiro Brochado Soares, 1618). Neste ultimo parece haver menos margem para tal mas as datas usuais de fertilidade e casamento ainda poderao tê-lo permitido. Imagino portanto que seja filhode um dos seus netos (Antonio, Damiana, Manuel, Guiomar, Rodrigo, Luisa, Jose ou Jacinta.
Alerto tambem para um impossibilidade e provavelmente uma incorreccao nos dados do Geneall:
André Brochado Ribeiro * Felgueiras, Moure, Cramarinhos 3.1.1663
nao pode ter tido um filho Manuel Brochado Ribeiro baptizado no mesmo ano de nascimento do seu pai... * bp 30.12.1663. Talvez fosse 93? Alguem terá esse documento facilmente acessivel?
Alguém tera um documento que permita entender este vinculo?
Ficar-lhes-ei muito agradecido por qualquer ajuda.
Brochado
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Prezado confrade rbmc
Bom dia
Também pesquizei Brochados mas constatei que os que me interessavam eram somente os de Felgueiras.
No início da recolha de dados tudo anotei, incluindo os de Travanca. Como estes deixaram de ter qualquer interesse tão bem os arquivei que não os reencontro.
Os únicos dados que agora disponho, não sei se terão qualquer interesse para si, são que junto:
ADB – IG
Travanca
António Brochado Ribeiro P 1366, Pt 63, 1719-12-08
Fº de Manuel Brochado Ribeiro – Mª Francisca Moreira.
Manuel Brochado Ribeiro, P 16418, Pt 708, 1732-07-31
Fº de Manuel Brochado Ribeiro – Clara Pereira de Magalhães
Rodrigo Brochado Ribeiro, P 8070, Pt 369, 1734-05-28.
Fº de Manuel Brochado Ribeiro – Clara Pereira de Magalhães
Gondar
Há duas ou três IG
Árvore de Rogério Abreu – Brasília – Brasil
Autor: Brochado Abreu [responder para o fórum]
Meu antepassado direto chamava-se André Brochado Ribeiro, nasceu em Cramarinhos- Moure- Felgueiras por volta de 1645. Era filho de Antonio Brochado e de Beatriz Brochada segundo a dita inquirição de genere, também era irmão do padre Luis Brochado. Tinha uma irmã e um outro irmão secular.
Casou-se em Travanca/Amarante com Leonor Carvalho Ribeiro.
Fato curioso que o seu barbeiro chamado Manoel de Leão afirmou na mencionada inquirição de genere "que o dito André Brochado Ribeiro tinha o cabelo da cabeça ruivo"
De momento não tenho possibilidade de dar mais dados.
Cumprimentos
Al.Cunha
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Prezado confrade rbme
Talvez tenha interesse este André:
André b. 3-1-1633, Registos Paroquiais de Moure, M1 4v – filho de António Brochado e de Beatriz Brochado, baptizou o Pe Baltasar de Freitas, sendo padrinhos Pedro de Lemos e uma irmã do Pe Baltasar de Freitas por nome Marta. Em M2A 9v no baptismo de Jorge, a 14 de Junho de 1654, é padrinho André Brochado, filho de António Brochado.
Aos 4-11-1655 se receberam, na freguesia de Vila Cova, André Brochado, de Moure, e Leonor Ribeiro, de Mancelos, com licença de vigário de Moure, padre Luís Brochado, testemunhas João Ribeiro, de Mancelos e Domingos Mendes, de Travanca (Vila Cova, M2, fl 109 V)
Cumprimentos
Al.Cunha
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Prezado confrade rbmc
Boa tarde
No Livro paroquial da freguesia de Travanca, casamento no ano de 1719, m00145.tif encontra um assento que dá informações diferentes das contidas no seu texto.. Resumidamente:
No primeiro de Janeiro de 1719 se receberam António Brochado filho natural de António Brochado ????? morador que foi no lugar de Fornelo e de Maria ???? moradora no lugar de Pousada e Rosária de Matos filha legitima de Francisco de Oliveira e de sua mulher Natalia de Matos do lugar de Pousada todos deste couto, freguesia e arcebispado.
Cumprimentos
Al.Cunha
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Caros todos,
procuro a ascendencia de Antonio Brochado de Travanca nascido provalemente em torno a 1700. Foi casado com Rozaria/Rozalia/Rosaura de Mattos (filha de Domingos de Souza e Andreza de Souza). Foram pais de André Brochado *Travanca, Amarante 30.11.1721 cc Josefa Pereira, tambem de S. Salvador de Travanca, freguesia de Santa Cruz.
Avô de:
- Domingos Joze Brochado *Travanca, Amarante 7.4.1774 (padrinhos Domingos Martins Brochado e Theodora do Sacramento, moradores da Quinta da Fonte. Testemunhas Jose Manuel Brochado Ribeiro e Carlos Jose Brochado)
- Maria Josefa Brochado cc Manuel Nunes (filho de Domingos Nunes e Maria da Silva)
- Rodrigo Jose Brochado *Travanca, Amarante 21.5.1759 cc1 Custodia Maria Dias *aprox 1780 (filha de Narciso de Carvalho e Joaquina de Bessa, Travanca, Amarante) e cc2 Ana Ribeiro de Souza (1790?) (filha de Custodio Ribeiro e Maria de Souza, de Salvador de Travanca)
Tudo me faz pensar que este Antonio Brochado está ligado aos Brochado Soares e descendencia tamvem de Travanca mas ainda não consegui esclarecer se esta suposicão é certa.
Agradeço qualquer infromaçao que possam ter.
Muito obrigado, Rui Castro
Resposta
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Caro confrade, acabei de ver esta sua mensagem. Não sei como me escapou mas muito lhe agradeço.
Efectivamente trata-se uma boa ajuda.
Muito obrigado. Rui Castro
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Caro Rui Castro
Creio que uma das expressões em falta no assento é
“ No primeiro de Janeiro de 1719 se receberam António Brochado filho natural de António Brochado já defunto morador que foi no lugar de Fornelo ....”
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