Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
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Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro Rui Faria
Estive a ler o seu post atentamente e fiquei com a ideia que o confrade sabe muito de Farias.
É com alguma esperança que lhe escrevo procurando por dois ramos de Farias que pouco ou nada sei.
O ramo de Braga/ Amares ?
Caetano Romão de Aguiar. * Lisboa 1745.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1137189
Filho de Crispim de Faria e de sua mulher Dona Maria Antónia de Aguiar.
Crispim de Faria foi natural de Amares Braga e filho de António de Faria e de sua mulher Dona Ana Antónia. Ambos moradores em Braga, Amares.
O ramo de Setubal
Tomas de Faria *Setubal 1688
http://www.geneall.net/P/per_tree.php?id=573472
filho de Manuel Dias (de Setubal) e de sua mulher Dona Isabel de Faria natural de Setubal e filha de Luis de Goes e de sua mulher Dona Catarina de Faria.Ambos naturais de Azeitão, Setubal.
Dona Catarina de Faria foi filha ilegitima de Francisco de Faria Coelho ( Dos Farias Alcaides de Palmela) e de Dona Violante de Lancastre. Ambos de Azeitão. Setubal.
Teve este casal outra filha de seu nome Dona Inês de Faria smn.
Francisco de Faria Coelho, casou com Dona Violante de Melo de que teve geração e Dona Violante de Lancastre, filha de Martim Afonso de Oliveira e de sua mulher Dona Helena de Lancastre ( Aveiro) tornou.se freira, certamente sem legitimar as suas filhas e por ter sido desonrada. Embora Francisco de Faria Coelho, tivesse estatudo Nobre e de Cavaleiro da Casa Real, não teria estatudo suficiente para casar com a filha do Morgado de Oliveira e uma Lancaster da Casa de Aveiro.
Penso que as duas meninas tenham sido criadas por sua avó a Dona Leonor de Faria Machado, e não deve ser coincidencia o casamento de Dona Catarina de Faria com Luis de Goes ( de que nada sei) mas que deveria ser parente de sua avó, já que Dona Leonor de Faria Machado era filha de Maria de Goes Machado.
Espero ter sido claro e que os dados que lhe envio sirvam para alguma coisa.
Sinceros cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro João Paulo Gaspar,
Lamento imenso não poder ajudar, mas desconheço a referida ascendência.
Apenas posso adiantar que o abade de Santa Eulália da Vila de Punhe, termo de Barcelos, Paulo Velho de Faria deixou descendência, sendo que seu neto, Luís de Faria, nascido a 11-Nov-1676, casou em Ferreiros, Amares, com Josefa de Sousa e na viuvez foi padre. Um dos seus filhos fixou-se em Guimarães e com ele mais um ramo do apelido. Contudo, será muito pouco para assegurar qualquer relação familiar. Terá que proceder à análise dos paroquiais do concelho.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro João Paulo Gaspar,
Em Amares/ Vila Verde existem diversa famílias Faria, como os Lago Faria, Ferreira Faria ,Macedo Faria etc , que suponho serem parentes de um Manuel Joaquim de Faria, Comendador da Ordem de N.S. de Vila Viçosa e que deixou obra benemérita na freguesia de Soutelo no sec XlX
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro Vasco Briteiros,
Muito obrigado pela sua contribuição.
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro Rui Faria
Muito obrigado pelo tempo que dispensou á minha mensagem e à sua simpatica mensagem.
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Meu Caro Rui Faria,
O padre Paulo Velho de Faria, que aqui refere, foi baptizado em Vila de Punhe a 25-3-1605; era filho de Pedro Anes de Faria (homem nobre, irmão de Joana Ramires, mulher de Álvaro Afonso de Araújo) e de sua mulher D. Ana da Costa Velho.
Interessa-me imenso a sua descendência. Posso pedir-lha?
Abraço amigo,
António Maria de Assis
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro António Maria de Assis
O amor entre o padre Pedro Velho de Faria e sua manceba, Páscoa Pereira, nasceu quando este paroquiava Santa Maria de V(…), freguesia de onde Páscoa era natural. Aqui a desvirtuou e, para evitar o escândalo público, recolheu-se, ele, a Punhe, ela, ao lugar das Neves, freguesia do Couto de Capareiros (atual Barroselas). Neste lugar assistiu Páscoa cerca de dezasseis anos, sendo regularmente visitada pelo padre Pedro Velho de Faria. Claro está que destas diligentes visitas resultaram outras filhas. Primeiro, Águeda de Faria, depois, Francisca de Faria, falecida infante e, por último, Maria de Faria.
Águeda de Faria casou em São João dos Longos Vales onde deixou descendência que desconheço. Maria de Faria casou com João de Oliveira, filho de Francisco Luís da Silva e de sua mulher Antónia Fernandes moradores na Rua das Cónigas freguesia da Santa Sé, e foram pais de Luís de Faria nascido em São João do Souto, Braga, casado com Josefa de Sousa de Verim, Póvoa de Lanhoso, pais de Ana de Faria casada com João Ribeiro de Mesquita senhor da casa do Requeixo em São Torcato, c.g. Que eu conheça, não tenho ascendência nestas linhas.
Um abraço
Rui Faria
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro Rui Faria,
Agradeço-lhe, penhorado, a sua pronta resposta. E acrescento dois pontos:
1. O padre Paulo Velho de Faria foi (segundo uma testemunha, numa réplica de purga a um processo de inquirição De Genere) pároco de Santa Maria de Melgaço.
2. E morreu em Vila de Punhe a 17-5-1667.
Aproveito ainda para lhe perguntar se conhece a ascendência deste padre? Estou "encalhado" no seu pai, Pedro Anes de Faria, que "tomou casa em Vila de Punhe" a 27 de Outubro de 1593, já casado, e que várias testemunhas o qualificam de "homem nobre", das "principais famílias de Entre-Douro-e-Minho"...
É certo que aparece no Gayo, ele e a mulher - mas apenas referidos como pais de uma sua filha, Juliana de Faria.
Abraço,
António
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro António Assis,
Não tenho qualquer dado sobre Pedro Anes de Faria, apenas cheguei ao filho nas minhas investigações. O facto de Gaio referir somente uma filha é perfeitamente aceitável, talvez fosse esta a única a ter descendência legítima, conservando o estatuto familiar. Já as outras linhas, porque ilegítimas, decaíram socialmente ligando-se a casas de lavradores, uns mais modestos que outros e, já pelos séculos XVIII-XIX, entre as camadas materialmente mais necessitadas como jornaleiros, cabaneiros e pedintes.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro Rui Faria,
Uma vez mais, obrigado pela rápida resposta.
Felgueiras Gayo é um incontornável genealogista - de tal forma que a sua transcripção para word, que hoje corre por aí, foi feita por mim e pelo Luís Soveral Varela; no entanto, é como lhe digo: não trata esta ascendência (de Pedro Anes de Faria). E dai perguntar-lhe se já tinha "farejado" esta gente.
Quanto às linhas decaídas, deixe-me dizer-lhe o seguinte:
Felgueiras Gayo trata, de facto, de muitas linhas decaídas. Muitas mesmo, acredite. Era um genealogista, não um nobiliarquista (apesar do título da obra). E na descendência deste Pedro Anes de Faria as linhas que encontro são todas compostas, aprumadas, em ascensão até diria. Não há decadência, há ascendência...
De qualquer forma, eu não descendo desta gente. O meu interesse por este personagem é estritamente académico.
Abraço amigo e agradecido,
António
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RE: Farias de Amares/Braga e de Setubal/ Montijo
Caro António Assis
Concordo consigo, o Gaio trabalha de facto muitas linhas decaídas, ainda que nunca da forma que pretenderíamos. Tendo em conta a época em que o trabalho foi produzido não se poderá exigir outra coisa. Seria tarefa demasiado hercúlea para um só homem! De qualquer modo o seu trabalho é absolutamente notável, fornecendo sempre um ponto de partida para a análise.
Um abraço
Rui Faria
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