1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
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1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caros,
Hoje, pela primeira vez, dirigi-me a um arquivo distrital para iniciar a minha pesquisa genealógica.
A vontade era imensa, pois faz alguns anos que tenho vindo a escrever a história da minha família. Porém, queria tornar a pesquisa mais científica e apoiar-me, como mandam as regras, em fontes documentais.
Se o fraco atendimento e a desilusão fossem superiores ao orgulho que tenho no percurso de vida de alguns familiares, a investigação acabava já hoje.
Entrei com vontade de aprender e sai de lá uma saca cheia de nada.
Parece interessar mais ao Arquivo saber quem eu sou de alto a baixo e as minhas habilitações académicas, do que ensinar minimamente a trabalhar com o leitor de microfilmes...
Pedi que me ensinassem, mas nada... Montaram tudo. Nem sequer se deram ao trabalho de me explicar que a bobina continha vários tipos de registo e qual era a lógica da ordenação dos registos de cada filme...
Em suma, e permitam-me o desabafo, para quem chega pela primeira vez a um arquivo para iniciar-se numa área que não lhe diz respeito, mesmo não sendo info-excluído, sai de lá quase em branco. Exceptua-se o facto de ter ficado a saber que não podia falar alto e «Se o telemóvel tocar, podemos ter chatice!».
Aliás, diga-se que até cheguei a temer pela minha integridade física, pelos olhos da funcionária, assim que o meu portátil apitou por falta de bateria...
Os caros confrades, que já algumas vezes aqui os dignifiquei pela forma rápida e educada com que rapidamente prestam uma ajuda, poderão julgar que o defeito é meu. E têm toda a razão, sou realmente educado, e gosto de ensinar, o que hoje parece ser um defeito de fabrico.
Tive imensa pena de outro senhor que, ao meu lado, e também estreante, acabou por se ir embora e nem sequer aprendeu a usar a aplicação de pesquisa, nem sequer os microfilmes.
Acredito que nem todos os funcionários sejam assim.
O tempo o dirá. Fica o desabafo.
Quem sabe, ensina.
Com os meus cumprimentos, PP.
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
E o arquivo tem nome? Nos que frequentei, sempre me tentaram esclarecer dúvidas.
Os maus serviços merecem ser denunciados. Percebo e acho essenciais os avisos sobre telemóveis, mas há moldes e moldes de os fazer.
Atentamente, nuno de m.
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Cara ou Caro PP , as contrariedades servem para serem superadas e nos fazerem mais fortes .
Não se deixe abater por coisas pequenas , concentre-se naquilo que é mais importante .
Aqui só para nós, essa do telemóvel ter de ficar no silêncio tem de ser e é compreensível .
Tente ver os olhos dessa funcionária mal disposta “com outros olhos” , amanhã é outro dia .
Foi ao Arquivo ver Microfilmes , levou Telemóvel e Computador Portátil , Pense Positivo .
Tomara eu estar no seu lugar nesse hora , não sei se algum dia voltarei a andar como você .
Faça mais esforço para dar valor a todas as coisas boas que vai desfrutando todo o tempo .
Tenha atenção, que nem sempre quem ensina , sabe e………. nem sempre quem sabe, ensina .
Não abdique de homenagear seus antepassados, sorria ,resguarde o coração e vá em frente .
Receba um abraço de amizade . Jorge Santos
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro/a Confrade
Não desista .
Vá lá quantas vezes precisar ,não é por uma funcionária mal disposta que deixa de fazer o que ambiciona.
Essa pessoa deve lembrar-se que tem um lugar de trabalho e muitos não.
Cumprimentos
Marggo
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro PP,
Eu frequento os Arquivos de Beja, Braga, Lisboa, Viana do Castelo e Vila Real, e nunca fui mal tratado dessa maneira. Mesmo quando me enganava nas datas, locais, familiares, grande parte devido à minha enorme inexperiência nestas andanças, sempre foram prestáveis, principalmente as assistentes do Arquivo de Viana. Contudo, nada justifica o recusarem-se a explicar como funciona as máquinas de visualização dos microfilmes, se essa situação tivesse acontecido comigo, faria aquilo que faço sempre que vou a um organismo público, em que, devido a circunstâncias da minha parte desconheçidas se recusam atender-me ou a prestar informações, "chamo" à tona o Código do Procedimento Administrativo, em que as obriga a prestarem-me todas as informações necessarias para um melhor entendimento das coisas ou assuntos. Estas senhoras estam vinculadas a procedimentos administrativos e não se podem recusar ao mesmo, sob pena de serem chamadas à atenção ou punidas por não cumprirem as regras pré-estabelecidas.
Continuando, o caro confrade cada vez que necessitar de ajuda, pode sempre contar com os utilizadores deste forum, aqui ninguem lhe vai recusar ou responder a torto às suas dúvidas, e tal como o confrade, também já fomos iniciantes e mesmo assim nunca sabemos tudo, apenas uma pequena parte do todo, mas, e com todo o prazer lhe daremos a conheçer aquilo que já sabemos de experiencias anteriores e daquilo que nos foi ensinado por outros.
Não lhe consigo ensinar como funciona o leitor de microfilmes por escrito, mas sei lhe explicar a lógica de ordenação dos microfilmes, sendo que, estes encontram-se do mais antigo para o mais recente, por freguesias/zonas ou por assuntos, por exemplo: é muito difiçil encontrar um livro de registos de baptismo com Tribunais de Santo Oficio misturado, mas é muito façil encontrar baptismos com óbitos ou casamentos.
Cumprimentos,
Ricardo de Moraes e Soares
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro Jorge Santos,
Obrigado pela sua atenção. Deixe-me apenas dizer-lhe que sei que o telemóvel não é efectivamente para ser usado dentro de um arquivo ou de uma biblioteca (pelo menos com som), para isso existe sinalética apropriada para relembrar os utentes. Nem sequer o usei, nem o usava... O que é inadmissível é o modo de chamada de atenção. E não sou propriamente um adolescente a quem se diz: «Se o telemóvel tocar, temos chatice!», só por eu estar a aceder a aplicações presentes no mesmo.
Se não se pode, num arquivo, usar um telemóvel em silêncio, nem um PC portátil, não devia ser permitida a sua entrada nas instalações e ficarem, tal como as bolsas e os casacos, nos respectivos cacifos.
A sala de leitura de microfilmes alberga bastante leitores e o "disparar" sucessivo dos aparelhos leitores até incomoda mais do que UM sinal sonoro de aviso de bateria.
Mas, o cerne da questão, não é este.
É, sim, o facto de pessoal dito qualificado, não ter demonstrado nenhum empenhamento, nem interesse em ajudar. No meu entendimento um Arquivo não é uma repartição pública aonde se vai comprar um impresso - entenda-se. O grau de exigência, para mim, devia ser maior. Para além disso, a forma como se dirigem às pessoas é inadmissível, principalmente para as pessoas de alguma idade que não nasceram na era da tecnologia, mas que nasceram com valores e princípios de respeito e educação que nenhum PC pode incutir.
Reforço, que tive pena foi do senhor que abandonou literalmente a sala.
Incomoda-me mais a grosseria e a má-vontade do que o «bip» do meu PC.
Com os meus cumprimentos, PP.
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro PP ( poderia identificar-se?)
Frequento o Arquivo Distrital da Guarda e são impecáveis, muito profissionais.
Pela net, tenho tido contactos com o Arquivo Distrital de Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e até com um Arquivo na Galiza e são sempre muito eficientes.
Daí que se possa concluir , até pelas experiências dos outros confrades que foi apenas um dia mau; não desista por causa desse dia, volte e , se a má experiência se repetir, deve agir em conformidade, pedir que o esclareçam, pedir o livro de reclamações, falar com o Director, mas não desista... Depois, conte-nos!
Cumprimentos
Maria A. Pinto
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Posso falar pela minha experiência pessoal com os arquivos, tipo guia Michelin:
Pelo telefone- Viana 6 estrelas, Vila Real 5 estrelas, Braga 5 estrelas, Aveiro 4 estrelas.
Presencialmente - ANTT- 5 estrelas. ADVRL- 5 estrelas
cumprimentos
luis
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caros,
Obrigado a todos pela vossa participação e apoio neste meu "desabafo". :)
O facto é que eu estava mal habituado, pois, desde que passei a usar este fórum, fiquei agradavelmente surpreendido pela atenção e disponibilidade de ajuda dos seus utilizadores.
Quanto às questões que alguns levantaram sobre a identificação do arquivo em questão, acho que foi apenas um dia mau e um funcionário menos diligente e com má vontade, não pode servir de amostra de uma instituição. Mas, se a história se repetir, descansem, que vai a reclamação primeiramente para o sítio certo.
O que me fez ficar mais indignado é que expliquei-lhe que era a primeira vez que utilizava aqueles serviços, sendo um motivo mais do que suficiente para a forma de actuação ser outra.
Assim, deixem-me que lhes coloque uma questão, e peço desculpa se o meu PC apitar :)
Imaginem que têm os assentos de baptismo dos vossos bisavós e, claro, ficam a saber os nomes dos vossos trisavós. De que documento é que os confrades se socorrem para saber as datas de nascimento dos vossos trisavós?
1. Procuram assentos de baptismo com um intervalo de, pelo menos, 18 anos? Ou procuram o assento de casamento dos vossos trisavós com um intervalo de, pelo menos, 18 anos?
2. Segundo sei, geralmente casava-se na freguesia da noiva. Se não houver registo nesta freguesia, devo procurar na do noivo, certo?
3. Quando um microfilme tem várias freguesias, elas estão todas agrupadas ou podem estar separadas? Por exemplo começar na freguesia (A) com os registos de nascimento, depois a uma freguesia (B) com óbitos, depois novamente a (A) com registos de casamento, etc.
Obrigado pela ajuda, PP.
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro PP,
Só saberá a data de nascimento através dos assentos de baptismo, mas para lá chegar tem de ir pessoa a pessoa, ou seja, filho para pais. O interva-lo é aproximadamente 30 anos e, é contabilizado a partir da data do casamento dos pais. Vou tentar explicar um pouco melhor com um exemplo. Um casamento é feito em 1803, neste casamento vem os nomes dos conjugues, dos pais e avós, como tambem contem as freguesias de onde são originários. A idade de casamento ronda os 23 a 33 anos, logo a 1803 subtraímos 30 anos, e ai será possivelmente a data de nascimento dos conjugues, nas respectivas freguesias. Os passos seguintes serão sempre os mesmos. Procurar os casamentos dos pais e depois os assentos de nascimento até chegar ao inicios dos registos paroquiais da paroquia em questão.
Uma outra situação que pode aconteçer, é não encontrar o assento de baptismo, ai terá de se guiar apenas pelos assentos de casamento, que segue a mesma lógica, ou seja, os conjugues casaram-se em 1803, os pais possivelmente tambem se casaram +/- 35 anos antes.
Quando não encontra os assentos de casamento e nem de baptismo, terá de se guiar pelos assentos de óbito, ai a contabilização do tempo é entre a 30/45 anos depois do casamento.
O casamento na freguesia da noiva não é certo, isso não é totalmente verdade, aconteçe na maioria dos casos ser na freguesia do noivo, para onde iria morrar com o novo esposo.
Uma boa maneira de descobrir se existe irmãos é através dos testamentos.
Existe mais truques e manhas geneológicas, mas acho que estas são as basicas de qualquer pesquisa.
Em relação ao microfilme, eu penso e por aquilo que já presenciei, cada rolo corresponde a uma freguesia, e pode conter os registos de nascimento, obitos e casamentos ao mesmo tempo, mas por ordem.
Espero ter ajudado em alguma coisa,
Os melhores cumprimentos e disponha sempre que necessite,
Ricardo
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro Confrade
Deixo-lhe aqui o meu humilde contributo:
Por exemplo, encontrou o assento de baptismo do seu avô na freguesia X na data 1880. Esse assento referia que o seu bisavô se chamava João, que era filho de José, natural da freguesia Y, e de Maria, natural da freguesia X, e ainda que era neto paterno de António e de Joaquina, ambos naturais de Y, e de Manuel e Ana, naturais de X.
Em primeiro lugar, procurava o assento de casamento dos pais de João, recuando alguns anos a partir da data de baptismo do filho. Esse casamento, provavelmente, terá ocorrido na freguesia onde foi registado o baptismo do filho, mas nem sempre era assim, e caso retroceda cerca de 20 anos sem localizar esse assento comece a pensar que talvez tenha ocorrido noutra freguesia…onde?
Bem, a primeira hipótese colocada de parte(a freguesia de baptismo do filho e, neste exempo, da naturalidade da mãe), partimos para a segunda, ou seja, a freguesia de onde era natural o pai. O procedimento será o mesmo, procure recuar a partir da data de baptismo do filho João até encontrar o casamento de um José e de uma Maria (nome dos pais), cuja naturalidade confira com aquela que é referida no assento de baptismo do filho (embora nem sempre tal aconteça, por lapso do padre que lavra o assento ou pela informação que outros prestaram de forma errada), os nomes dos pais dos nubentes também deverão coincidir, bem como as suas naturalidades (nem sempre tal acontece, nesse caso, deverá recorrer à experiência de um genealogista “mais rodado”, pois em determinados casos os apelidos ou naturalidades não coincidem – poderá acontecer que o indivíduo tinha mais que um apelido, sendo mencionado umas vezes com um e outra vezes com outro. A própria naturalidade (sobretudo quando se tratam de gerações mais recuadas) é, muitas vezes, uma incógnita até para aquele que prestava declarações (muitas vezes aparece “é natural das Beiras, não soube dizer o local…”).
Todavia, poderá dar-se o caso de não conseguir localizar o assento de casamento de José e Maria nas freguesias de onde eram naturais, bem… a situação complica-se, pois poderá ter ocorrido numa outra freguesia qualquer. Com muita sorte poderá ter ocorrido numa freguesia vizinha…
Não desista, procure avançar através dos assentos de baptismo – tente localizar o assento de baptismo de José e de Maria (os dados referidos no assento de baptismo de João, em princípio, serão suficientes).
Mas, partindo do pressuposto de que teve sorte, após a localização desse dito casamento vai poder confirmar a naturalidade e nomes dos nubentes, dos seus pais e, com sorte (em assentos lavrados em datas menos recuadas) ainda saberá a idade dos nubentes – sendo este facto uma grande ajuda para poder localizar o assento de baptismo dos mesmos. Nessa fase tem duas opções: ou dirige a pesquisa seguindo os assentos de casamento ou, antes, procura localizar os assentos de baptismo. No meu caso, normalmente, prefiro avançar pelos baptismos quando se trata de datas menos recuadas – onde ainda contam nos assentos os nomes dos avós (mais ou menos 1740, dependendo das freguesias), quando vejo que já não são mencionados os nomes dos avós procuro desenvolver a pesquisa através dos casamentos (nessa fase todo o cuidado é pouco, na medida em que à menor informação corresponde mais dúvida – não se deixe enganar pela homonímia - procure confirmar sempre todos os dados e não parta para deduções precipitadas.
Depois de encontrar um dado assento de casamento, poderá procurar os assentos de baptismo dos vários filhos do casal, ou seja, se José e Maria casaram em 1870, é muito natural que entre 1870 e mais ou menos 20 anos depois (dependendo da idade dos nubentes) encontre alguns filhos – nalguns casos surgirá, por exemplo, “Aos …. Dias baptizei José, segundo do nome”, tal expressão significa que em data anterior já tinha sido baptizado um outro filho do mesmo casal com o nome de José (normalmente o primeiro filho terá falecido antes do nascimento do segundo do mesmo nome – pode confirmar nos assentos de óbito mais ou menos entre a data de casamento dos pais e a data de baptismo desse “segundo d nome”. Era raro baptizarem filhos com o mesmo nome próprio, mas tal não era impossível de acontecer…).
Quando procuro recuar através de pesquisa pelos casamentos, normalmente parto da margem mínima de 20 anos, mas não tome como garantida a idade mínima para casar como os 20 anos, pois nem sempre foi assim… dependendo também das datas. Quando retrocedo mais de 20 anos desde a data na qual coloco a hipótese dos nubentes contarem com cerca de 20 anos, começo a duvidar que tenha casado naquela freguesia ou que um dos dois (normalmente a mulher) tenha casado com a idade mínima de 20 anos – nesse caso, procuro localizar o assento de casamento em datas menos recuadas ou “salto” para outra freguesia. Por exemplo: José e Maria casaram em 1870, deduzo então que casaram com mais de 20 anos (o que nem sempre acontecia, tal como procurei explicar…) e que teriam nascido antes de 1850 – Ora, é a partir dessa data (1850) que procuro encontrar o assento dos seus baptismos ou, em contrapartida, o assento de casamento dos pais. Repare: quanto maior for a margem que dá para, a partir do casamento de José e Maria, procurar o casamento dos pais, maiores são as probabilidades do mesmo se encontrar numa data mais recente (naquele período que não foi o por si eleito para iniciar a pesquisa), como tal prefiro partir sempre da margem de 20 anos para trás, visto que este procedimento poderá poupar-me do contratempo de ter que voltar para trás. Não sei se me estou a fazer entender, mas não se assume tarefa fácil apresentar teoria sobre esta matéria…
Quanto aos rolos de microfilme… para lhe ser sincero, não encontro regras para definir o modelo de organização, ou seja, no mesmo rolo poderão constar baptismos e óbitos ou casamentos e baptismos, das datas mais recuadas para as mais recentes, ou das mais recentes para as mais recuadas, enfim… cada rolo tem a sua especificidade, era bom que estivessem todos organizadinhos, mas lamentavelmente tal não acontece. Um rolo pode conter uma só freguesia ou não, normalmente apresentadas por ordem alfabética.
No meu caso, procuro primeiro “travar conhecimento” com o rolo para saber a forma como se encontra estruturado, se possível tiro pequenas notas logo que faço a requisição – através do inventário, ou à medida que começo a correr o microfilme. É por esse motivo que sempre preferimos pesquisar em livros, mas ainda assim já é uma sorte termos disponíveis os microfilmes, sobretudo se pensarmos que alguns arquivos têm os ditos todos a estalar, por falta de conservação, e que a única cópia de segurança existe no arquivo dos Mormons.
A este propósito, seria de um excelente sentido de oportunidade se a própria TT se inteirasse do estado em que se encontram alguns livros (que ainda vão à leitura) e microfilmes sem backup no nosso país…
Enfim… em matéria de investigação genealógica cada pessoa tem o seu procedimento, e cedo se aperceberá de que com a experiência vamos desenvolvendo estratégias próprias, mas não desista perante as dificuldades.
Espero ter ajudado.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro Ricardo,
Antes demais as minhas sinceras desculpas pelo inqualificável atraso no agradecimento aos seus préstimos.
Se percebi, tendo os meus bisavós casado em 1894, devo então procurar o assento de casamento dos meus trisavós por volta de 1859. E devo procurar o assento de casamento na freguesia do noivo e também da noiva.
Quanto ao grau de importância das fontes: devo preferencialmente seguir esta hierarquia de recurso: 1.º os assentos de casamento, 2.º de baptismo e 3.º os de óbito, sempre que estes existirem, claro.
Quanto à questão de procurar informação sobre os irmãos, aonde é que devo preferencialmente procurar os testamentos?
Agradeço uma vez mais todas as suas sugestões e disponibilidade demonstrada.
Com os meus cumprimentos, renovo o pedido de desculpas pelo meu atraso no agradecimento, PP.
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro Luís,
Antes demais as minhas sinceras desculpas pelo inqualificável atraso no agradecimento à sua extensa e preciosa colaboração.
Se percebi correctamente a sua explicação, devo procurar, em primeiro lugar, o assento de casamento dos meus trisavós, retrocedendo cerca de vinte anos, ou seja, se o filho deles, meu bisavô, nasceu em 1869, devo procurar o assento de casamento dos seus pais em 1849, na freguesia de baptismo do meu bisavô.
Também já percebi que cada um dos confrades, tem mais ou menos uma ideia de retrocesso no tempo - entre 20 a 30 anos quanto aos casamentos, pelo que um retrocesso seguro será de pelo menos 18 anos, certo?
A sua explicação sobre o termo «segundo filho de» é preciosíssima.
Agradeço, uma vez mais todas as suas explicações, que ainda vão requerer de mim mais atenção.
Foi um contributo muito relevante e pedagógico.
Assim sendo, é muito provável que lhe volte a «bater à porta».
Vou ler com maior atenção as suas técnicas de pesquisa.
Com os meus melhores cumprimentos, renovo os votos de desculpa pelo meu atraso no agradecimento, PP.
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RE: 1ª experiência num Arquivo = Desilusão.
Caro PP, Concordo com o que li na sua mensagem de 02-10-09 ás 12:42 . Acredite, também já senti várias vezes a animosidade de funcionárias de um dos Arquivos, não vou dizer qual pois quero lá voltar. Quando me ofendem muito eu atiro a matar, mas antes disso tento não reagir . Já vi quem proibisse o uso do telemóvel, mas noutras ocasiões atendesse chamadas no seu , tendo o cuidado de mudar logo de sala, mas antes infringindo as regras que impõe aos outros. Pior que isso, imagine estar a consultar livros e ter uma funcionária no telefone fixo da instituição durante10 minutos, a falar com alguém sobre assuntos privados da vida pessoal dela, com muitas fofocas e muitos sorrisos e você ouvir e perceber tudo que ela está a dizer ao telefone. Nós sabemos, a coerência não é inata ! Cumprimentos. Jorge Santos
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