Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
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Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Caros Confrades,
Alguém terá mais informações sobre Domingos Gonçalves Aroso, de Guifões, Matosinhos, aqui no Geneall em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1162121 ?
Descendo do filho homónimo falecido em Aldoar, Matosinhos, em 8/10/1669.
Cumprimentos,
António
abribas[arroba]gmail[ponto]com
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RE: Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Caro Antonio,
Tem a certeza que o email está correcto?Falhou mensagem....
Contacte- me através da pagina familiar ascendencias col.José Pedro da Silveira.
Cumprimentos
Isabel
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RE: Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Se consultar no Genea o tópico "Aroso", encontrará informação sobre o pai de seu antepassado, aliás com o mesmo nome "Domingos Gonçalves Aroso"; além disso, é possíve4l que eu possua mais alguma informação.
Cumprimentos
Jorge Aroso (e.mail; jorgeruiaroso@hotmail.com)
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RE: Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Caro Confrade
Sobre Domingos Gonçalves Aroso (pai) entretanto já encontrei mais algumas datas: terá nascido cerca de 1580, não sei onde, e falecido a 12.12.1636 em Guifões, Matosinhos.
Terá casado com Isabel Domingues de quem teve 4 filhos, pelo menos: António, Francisco, Domingos e Maria Antónia.
Cmpts, ao dispor
António
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RE: Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Caro António (se me permite que assim o trate?)
Tanto quanto sei, Domingos Gonçalves Aroso (Pai), seria nat. da aldeia de Gatões, freg. de Guifões, Matosinhos (ex Bouças), onde é referido como testemunha dum casamento a 20.10.1624; terá falecido na mesma freg., c/ testamento, provido pelo corregedor, a 12.12.1630, e não 1636, como afirma acima.
É o primeiro Aroso que encontrei em Registos Paroquiais, e penso que será descendente, uma vez que o lugar de Esposade é vizinho do de Gatões e o topónimo Eroza (ou Erosa) evoluiu para Aroza (ou Arosa e também Aroso), de Paio Paes de Eroza, Senhor d0 Solar e Honra de Esposade, na freg. de Custóias, Matosinhos, por casamento c/ Dona Mor (ou Maior) Mendes de Esposade, onde morou pelo tempo dos Reis D. Sancho II e Afonso III.
Uma pergunta: como chegou à data de nascimento "cerca de 1580"?
Fico a aguardar seu proveitoso contacto
Melhores cumprimentos
Jorge Aroso
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RE: Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Caro Jorge Aroso
Responderei para o seu email.
Cumprimentos
António
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Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Caros Confrades,
Também descendo do sobredito DOMINGOS GONÇALVES AROSO, e gostei de saber esse facto de Aroso , ser de um topónimo de "Eroza" em Esposade, Custóias.
Se me permite, posso saber a fonte bibliográfica onde adquiriu tão importante informação?
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Domingos Gonçalves Aroso, Guifões, Matosinhos
Caro Confrade,
A sua mensagem não está completamente correcta, uma vez que penso que o apelido "Aroso" será um topónimo derivado de Arosa (ex-Erosa), freguesia do concelho de Guimarães.
Por uma questão de facilidade, envio-lhe alguns extractos do meu trabalho sobre a Família, acrescidos das fontes consultadas.
Fico à sua disposição para eventuais novos contactos.
Melhores cumprimentos
Jorge Aroso
AROSO
A referência mais antiga que encontrámos desta Família, ainda sob o título de “Eroza”, achámo-la no “Nobiliário do Conde D. Pedro” (Conde de Barcelos, filho d’El-Rei D. Dinis de Portugal). Ignoramos da sua eventual ligação aos “Erosa” galegos (provavelmente originários de Erosa, na Galiza), cuja descrição heráldica segue: “De ouro cheo; bordadura de azur cargada de ocho luneis de prata” (Luciano Fariña Couto, “O Libro de Heráldica Galega”, Fundación Pedro Barrié de la Maza).
A forma “Aroza ou Arosa”, posteriormente usada pelos descendentes dos Senhores de Eroza, ainda aparece nalguns registos paroquiais posteriores a 1636, ano do 1º registo dum “Aroso” na freg. de Guifões, conc. de Bouças (actual Matosinhos), comarca da Maia, e ainda hoje é usada por alguns membros desta Família.
Este apelido é um topónimo com origem em Aroza (ou Arosa), freg. “situada no Minho, comarca e conc. de Guimarães, 18 Km a nordeste de Braga, 360 a norte de Lisboa, com 80 fogos em 1873 e 58 em 1757. O seu orago é Sta. Marinha, o arcebispado e distrito administrativo o de Braga; o pároco (vigário) era apresentado pelos principais da Basílica da Sé Patriarcal e tinha de rendimento 40.000 reis e o pé de altar” (Pinho Leal (Augusto Soares d’Azevedo de), “Portugal Antigo e Moderno”, vol. I, pg. 238 JJ); a forma antiga, “Eroza”, tem provável origem no termo “Ero” do português antigo, que significava “campo, herdade ou qualquer propriedade dividida por marcos, ou ainda leira” (“Idem”, vol. III, pg. 48).
Segundo o Pe. Joaquim Antunes d’Azevedo, na sua obra manuscrita “Memórias de Tempos Idos”, o apelido “Aroso” figura, juntamente com “Hora Motta, Motta, Ramalho, Costa e Milheiro”, entre os das famílias principais da freg. de Aveleda, Vila do Conde, que seriam também as maiores contribuintes deste conc. (Pe. Joaquim Antunes de Azevedo, “Memórias de Tempos Idos”, ed. Club UNESCO da Maia, 1.ª ed./Abr. 2014, pág. 91).
O âmbito deste trabalho engloba todos os “Arosos” com uma origem comum, embora saibamos da existência de muitos outros, espalhados pelos quatro cantos do Mundo, com uma origem diversa.
D. Soeiro Longo de Belsar (Ou Belzar ou Belver; Baltar ou Gualtar, lugares próximos à cidade de Braga, segundo Félix Machado Castro e Silva, Marquês de Montebelo, nas suas “Notas ao Nobiliário do Conde D. Pedro”) foi bom Cavaleiro e honrado (“Livro do Conde D. Pedro”, ttº. 71, fl. 375), que, segundo Manuel de Sousa da Silva (Manuel de Sousa da Silva, “Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-e-Minho”, II vol., ttº 27, pg. 99, Ed. Carvalhos de Basto, Lda.-Ponte de Lima, 2000), serviu El-Rei D. Afonso Henriques e teve estes sobrenomes por morar e ser senhor da Quinta da Granja, na freg. de Sta. Cristina de Longos, e da Quinta e Solar de Balesares (ou Belzar), na freg. de S. Salvador de Belzar (ou Belver) (Manuel de Sousa da Silva, “Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-e-Minho”, II vol., ttº 27, pg. 99, Ed. Carvalhos de Basto, Lda.-Ponte de Lima, 2000), ambas junto da serra da Falperra, termo de Guimarães, entre esta vila e a cidade de Braga, c. c. Dona N .......
FILHOS: (I) 1. D. Paio Soares, q. s..
(I) 2. Dona......, q. s. no § 2.
I. D. Paio Soares, senhor da Quinta da Granja e doutras de seu pai, dela tomando o apelido de “Granja”, c. c. Dona N....... de Eroza, por quem foi senhor da Quinta de Eroza, onde viveu pelo tempo dos Reis D. Sancho I e D. Afonso II.
FILHOS: (II) 1. Martim Paes de Eroza, q. s..
(II) 2. Paio Paes de Eroza, q. s. no § 3.
§ 3
Solar e Honra de Esposade e Herdade do Azinhal
II. Paio Paes de Eroza, (II) 2. do § 1, por alcunha “o Bugalho”, que ficou a seus filhos por apelido, herdeiro da maior parte da casa de seus pais e senhor do Solar e Honra de Esposade, na freg. de Custóias, Bouças (actual Matosinhos), onde morou pelo tempo dos Reis D. Sancho II e D. Afonso III, por casamento com Dona Mayor Mendes de Esposade (Pe. Carvalho da Costa, “Chorographia Portuguesa”, tom. 1º, trat. 6, cap. 3º, pg. 364; Cerqueira, “História do Senhor de Matosinhos”, cap. 42, pg. 152, N 281; “Livro do Conde D. Pedro, ttº 71, Pl. 375 e 376; Guilherme Felgueiras, “Monografia de Matosinhos”, pg. 118), filha de Mendo Nunes de Esposade e neta de Nuno de Esposade; segundo o Pe. António Carvalho da Costa (“Corographia Portugueza”, vol. 1.º, pág. 322), “Aqui-São Tiago de Custóias-fica a quinta de Esposade, solar desta família, a qual, com duas aldeias, Esposade de Suzão (hoje Esposade de Cima (Pe. Antunes de Azevedo, “Memórias de Tempos Idos”, ed. Club UNESCO da Maia, 1.ª ed./Abr. 2014, pág. 196)) e Esposade de Jusão (hoje Esposade de Baixo ou do Fundo (Ibidem)), traziam honradas Rui Pais Bogalho e sua irmã, dona Teresa Pais Bugalho, por haverem sido seus avós e antepassados e de uns e outros há as ilustríssimas descendências, que os genealogistas podem ver no Conde Dom Pedro, de onde, depois, se continuaram outros”.
Paio Paes de Eroza c. em 2as. núpcias com Dona Estevaínha Nogueira, da Terra de Sta. Maria, de quem teve, segundo uns, linhagem de Cavaleiros de um escudo e uma lança, s. g., segundo outros (F. Gayo, ttº de Bogalhos e Belsar e ttº de Erozas).
FILHOS (do 1º casamento): (III) 1. Ruy Paes Bugalho, q. s..
(III) 2. Mem Paes Bugalho, q. s. no § 7.
(III) 3. Gomes Paes Bugalho, Alcaide-Mor de Marvão, morador em Sta. Maria de Goutinhães, julgado de Caminha, reinando D. Dinis.
(III) 4. Dona Teresa Paes Bugalho, senhora de parte da Quinta de Esposade e da Quinta de Paços, esta na freg. de Sto. Estêvão de Geraz, conc. de Lanhoso, no tempo d’El-Rei D. Dinis.
Da descendência de Paio Paes de Eroza, (II) 2. do § 1, senhor do Solar e Honra de Esposade, na freg. de Custóias, Matosinhos, por casamento com Dona Mor (ou Maior) Mendes de Esposade, onde morou pelo tempo dos Reis D. Sancho II e D. Afonso III, provém, com grande probabilidade, uma vez que o lg. de Esposade é vizinho do de Gatões, Domingos Gonçalves Aroso (I), da aldeia de Gatões, freg. de Guifões, Matosinhos (que terá n. em 1580?), referido como test. em casamentos na sua freg. a 20/10/1624, 11/5/1625 e 20/3/1630, f. na mesma, com testamento, provido pelo corregedor, a 12/12/1636, c. c. Isabel Domingues (?), da mesma aldeia, onde f. com testamento a 13/8/1644 (23/7/1653? com testamento), o primeiro “Aroso” que encontrámos em Registos Paroquiais.
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