Seabra
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Seabra
Caros confrades,
Agradecia que partilhassem comigo qualquer informação que disponham sobre António Tomás de Seabra, filho de de Manuel Tomás de Seabra e neto de Tomás Rodrigues de Seabra, natural de Vila do Conde e Maria Dias da Maia. Sobre estes diz-nos Elísio de Meireles Ferreira de Sousa, nas páginas 25 e 26 da obra "Os Braganças da província do Minho":
"(...) foram pessoas principais da Governança da dita Vila e cristãos-velhos. Nos livros das Sessões da Câmara de Vila do Conde, encontra-se as seguintes referências: 1544. Janeiro, 1 (Lº 3 de sessões, folhas 2 v). Deliberação mandando regressar de Lisboa, "Tomás Rodrigues de Seabra, que andara na Corte, às custas desta Vila, requerendo coisas dela, por a Vila ser pobre e não o poder sustentar." No mesmo livro, as folhas 33-v e 34--Sessão de 1547--Março, 14--nesta sessão comparece Tomás Roiz de Seabra, "que a dita Vila tinha mandado à Corte a requerer coisas a El-Rei", e que partira "em dia de São Miguel, dois dias por andar de Setembro e chegara aos seis dias do mês de Março de 1547...e que ele, segundo diz, em sua consciência, trabalahra neles quanto pudera. Casara duas vezes, a primeira com Isabel de Lugo e a segunda com Maria Dias da Maia, da Casa de Madre de Deus--Póvoa de Varzim."
Gostaria também de saber um pouco mais sobre os antepassados deste Tomás Rodrigues de Seabra, que cargos ocupou e se tinha brasão.
Desde já, agradeço todo o auxílio que me possam facultar,
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Sousa de Azevedo
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RE: Seabra
Caros Confrades,
Renovo o pedido de ajuda, estou de facto bastante interessado em obter informações sobre estes meus antepassados.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Sousa de Azevedo
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Possível parentesco com os Seabra de Mogofores?
Caros Confrades,
Mais uma vez, peço auxílio no que cabe à família Seabra. Não pretendo parecer insistente, mas de facto agradecia qualquer esclarecimento.
Acrescento possibilidades de parentesco com os Seabra de Mogofores, estudados na obra de José Manuel de Seabra da Costa Reis e Gonçalo Ferreira Bandeira Calheiros. Esta obra referencia António de Seabra "O Velho", possivelmente descendente de Mem Rodrigues de Seabra, fidalgo galego e senhor de Puebla de Senabria. Sabe-se que casou na freguesia de Mogofores cerca de 1640 com Maria da Mota, também desta freguesia.
Haverá algum parentesco este António de Seabra e o Tomás Rodrigues de Seabra que menciono na minha mensagem anterior? Certamente são de gerações diferentes, pois se Tomás foi enviado a Lisboa em missão de importância em 1544, presumo que tenha nascido entre 1500-1510.
Aguardo auxílio.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Sousa de Azevedo
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RE: Possível parentesco com os Seabra de Mogofores?
Caro Henrique de Sousa Azevedo,
o entroncamento dos Seabras tratados no livro "Seabras de Mogofores" em António de Seabra o Velho está, tanto quanto posso avaliar, errado. Esse erro resulta de os autores terem confundido dois ou mesmo três homónimos contemporâneos, nomeadamente:
- Manuel de Seabra da Mota (filho de António de Seabra e Maria Simões, neto paterno de António de Seabra o Velho, c.c. Maria de Seabra, filha de Tomé Fernandes e Luzia de Seabra.
- Manuel da Mota (não sei de quem é filho) c.c. Maria da Costa, filha de Barlomeu da Costa e Antónia de Seabra.
- Manuel de Seabra da Mota c.c. Maria Rodrigues (não sei de quem são filhos)
Os Seabras tratados no referido livro são descendentes do 2º destes casais, e portanto não necessariamente descendentes de António de Seabra o Velho.
Quanto à relação entre qualquer destes e o Tomás Rodrigues de Seabra que refere, parece-me muito improvável que haja uma relação próxima, se é que há alguma.
Cumprimentos
Luís
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RE: Possível parentesco com os Seabra de Mogofores?
Caro Luís Alvares,
Agradeço a sua resposta e a correcção no que cabe aos vários Manuel de Seabra. Agradecia se pudesse clarificar mais uma questão: tal como indico numa das minhas mensagens, os livros das Sessões da Câmara de Vila do Conde indicam que os Seabras (os meus antepassados e não os de Mogofores, que provavelmente não terão qualquer parentesco segundo a sua mensagem) eram cristãos-velhos. Para se fazer esta afirmação significa que houve, necessariamente, uma inquiriçãodo de genere do Tribunal do Santo Ofício ou podia ser simplesmente um facto de conhecimento geral?
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Sousa de Azevedo
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RE: Possível parentesco com os Seabra de Mogofores?
Caro Henrique Sousa de Azevedo,
penso que a qualidade de cristãos velhos referida nessa fonte se pode basear em conhecimento pessoal dos declarantes e na reputação pública dos visados e seus ascendentes mais próximos, e não propriamente numa inquirição degenere no Santo Ofício. No entanto, convém ver o contexto dessas referências para se avaliar melhor o respectivo "peso".
Cumprimentos,
Luís
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RE: Possível parentesco com os Seabra de Mogofores?
Caro Luís Álvares,
Também me parece que de facto o factor reputação era o mais importante neste tipo de documentos. Quanto à importância destes Seabras, penso que fosse a nível local, sendo provável que tenham ocupado cargos de administração pública em Vila do Conde. Penso que só consultando os paroquiais terei mais dados.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Sousa de Azevedo
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Seabra
Caro confrade Luís Seabra Lopes,
Ando à volta de Seabras e apercebi-me, pela consulta da sua intervenção em vários tópicos, que é tema que tem investigado. Se for possível adiantar-me algo mais, colocava-lhe algumas questões.
Uns Seabras de S. Lourenço do Bairro de final do século XVI, descendem de Seabras que documentei no concelho de Coimbra. Os ascendentes mais remotos a que cheguei, do primeiro quartel do século XVI, serão contemporâneos de uma Isabel de Seabra, que refere noutro tópico. Esta, segundo diz, casada com Álvaro Fernandes, moradores em Avelâs do Caminho, onde se documentam em 01.04.1544 quando aforaram um mato próximo da ermida de São João.
Tem notícia de outros Seabras neste período - primeira metade do século XVI - no concelho de Anadia ? Qual julga ser a sua origem remota ?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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Seabra
Boa noite,
Sou casado com uma Seabra, dos Seabras de Valada, que descendem de Paulo Fernandes Seabra da Azambuja, Vale do Paraíso nascido a cerca de 1560. Estes Seabras são os de Valada e Salvaterra de Magos. Sobre estes tenho alguma informação, incluindo o livro “Os Seabras de Valada”.
Eu próprio descendo de uma Catarina Seabra, de Vale Paraíso e contemporânea deste Paulo Fernandes Seabra. Embora seja provável alguma ligação, tanto pelo local como pela época,, ainda não consegui fazer ligação.
Tenho interesse em obter informações sobre estes outros Seabras e quem sabe encontrar alguma ligação.
Obrigado.
Tiago Rebelo de Andrade
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Seabra
Caro confrade Tiago Rebelo de Andrade,
No século XVI já o apelido Seabra está espalhado por todo o país. Aliás, como seria de esperar 4 séculos após as primeiras referencias a indivíduos que o usaram. Do Entre e Douro e Minho à Beira Alta, da Estremadura e Ribatejo ao Alentejo e na região de Anadia onde, com o tempo, veio a adquirir um relevo que em mais nenhum lado alcançou.
O silêncio dos nobiliários a seu respeito e as poucas referências das chancelarias régias durante os 3 últimos quarteis do século XV e no século XVI a portadores do apelido, são sinais da pouca notoriedade alcançada pelos seus membros. O que muito dificulta a reconstituição genealógica. Se cada investigador pegar em seu ramo Seabra, talvez um dia possamos ter uma visão abrangente do apelido.
Tenho dados esparsos de Seabras do século XV e reconstituí uma linhagem que viveu no concelho de Coimbra. O seu elemento mais antigo, Filipa de Seabra, nasceu cerca de 1500. A sua descendência próxima liga-se a Montemor o Velho e São Lourenço do Bairro. Neste momento não sei se dela, Filipa, descendem os Seabras de Anadia ou se deles descende ela. Daí as questões que coloquei ao confrade Luís Seabra Lopes.
Admito ainda - mera hipótese académica - que possam ter vindo de Abrantes, onde se documentam, para Coimbra, acompanhando D. Jorge de Almeida em final do século XV.
Cumprimentos,
António Taveira
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Seabra
Caro António Taveira,
tenho na minha ascendência Seabras dos ramos de Avelãs do Caminho e Mogofores. No primeiro, consegui recuar a meados do século XVII. Em Mogofores, consegui chegar a finais do século XVI.
O resto são dados dispersos. Em Avelãs do Caminho, depois da Isabel de Seabra documentada em 1544, surgem outras referências esporádicas a Seabras, suficentes no entanto para presumir uma presença continuada desta família nesta localidade.
Em São Lourenço do Bairro, tenho conhecimento de um Inácio de Seabra na primeira metade do século XVII. E outro homónimo, em meados do século XVI, para os lados de Aguim.
A presença de Seabras nesta região é antiga, considerando a ligação de Teresa Fernandes de Seabra como senhora de Mortágua, no século XIII. No início do século XIV, uma Maria Garcia de Seabra foi abadeça do mosteiro de Santa Clara de Coimbra.
A falta de referências no século XV resulta provavelmente do facto de não ser uma família muito espalhada. Existem alguns núcleos mas na maior parte do país é um apelido pouco frequente.
Fico desde já inscrito para saber os resultados das suas investigações, na medida em que os queira partilhar.
Cumprimentos,
Luís S.
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Seabra
Caro Luís Seabra Lopes,
Estou numa fase intermédia da investigação. Ainda demorarei um bom par de meses a terminá-la. Divulgarei o que conseguir apurar. Julgo, talvez, poder vir a aclarar a questão da origem dos Seabras de Anadia.
A propósito de Seabras e Mortágua, permita-me que lhe lembre a Isabel de Seabra casada com Vasco Fernandes, senhor de Monte de Lobos, mesmo ao lado de Mortágua, dos de Antanhol dos Cavaleiros.
Refere um Inácio de Seabra, de meados do século XVI, PARA OS LADOS DE AGUIM. Pode dar-me mais alguma informação sobre ele ? Em que documentos aparece ?
É que em 1539 um Inácio de Seabra, notário apostólico, autentica documentos do mosteiro de S. Paulo de Almaziva. Será o mesmo ?
Cumprimentos,
A. T.
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Caros Confrades
Quiçá tenham interesse no Padre Francisco de Almeida de Seabra, clérigo do hábito de S. Pedro, natural e morador na vila de Benavente, que no ano de 1675, com cerca de 50 anos de idade, prestou depoimento, a fols. 24 v.º a 25 v.º, na Habilitação no Santo Ofício de Manuel Vaz Preto Monteiro (TT, TSO, Conselho Geral, Habilitações, Manuel, Maço 24, Doc. 564).
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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Seabra
Boa noite,
tenho uma anotação segundo a qual aparece um Inácio de Seabra no Livro da Fazenda e Rendas da Universidade de Coimbra, datado de 1570. Anotei "Aguim" e o ano de 1559, mas não tenho mais detalhes. Talvez seja o mesmo que refere.
Cumprimentos,
Luís
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Seabra
Alem dos dois Inácios já referidos (o que andaria por Aguim em 1559 e o outro de São Lourenço), há um terceiro em Avelãs do Caminho nos meados do século XVII. Era um nome popular nesta família ...
Luís
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Seabra
Caro Luís Seabra Lopes,
Boa noite,
Muito obrigado pela informação que divulgou. Vou tentar perceber quem seria o Inácio de Seabra de "Aguim" ... Pô-lo-ei ao corrente do que conseguir apurar.
O Inácio de Seabra "de S. Lourenço" era filho de Gaspar de Seabra que foi escrivão das sisas e tabelião em S. Lourenço do Bairro, onde faleceu em 10.11.1609 sendo sepultado “na sepultura de seu sogro”, cargos em que lhe sucedeu o filho acima referido.
Cumprimentos,
A. T.
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Caro António Pena Monteiro,
Tomei boa nota da sua informação que poderei vir a usar futuramente caso consiga a ligação dos Seabras da Estremadura aos de Coimbra.
Cumprimentos,
A T
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Padre Francisco de Almeida Seabra
Caro António Taveira
Tanto quanto me apercebi, o Padre Francisco de Almeida Seabra passou despercebido aos investigadores dos Seabras da Estremadura.
Seria muito interessante encontrar uma sua habilitação de genere. Demanda em que, até ao presente, não tive êxito.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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Seabra
Caro confrade António e demais confrades,
Estudo um ramo de Seabras que se estabeleceram na Vila de Aldeia Galega do Ribatejo (actual cidade do Montijo) pelo menos no Sec.XV e ramificações em Avis.
Estes Seabras que tiveram Casa Solar com brasão na dita localidade e vários prazos, propriedades e rendas e estavam ligados aos Varellas , usando muitas vezes o apelido composto de Varella de Seabra, Gomes de Seabra e de Seabra Forman.
Alias um dos seus elementos Diogo Varella de Seabra era Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, logo deverá existir mais informação em chancelarias sobre este Diogo e foi irmão de Catarina Varella casada com Afonso Soeiro de Albergaria.
Joana de Seabra ( penso ligada a estes de Aldeia Galega do Ribatejo) veio a casar em Alhos Vedros com o Capitão João da Cunha de Sousa (Ramo de Cunhas da Tabua e Sousa do Prado) e foram pais de Dona Francisca de Seabra que do seu casamento com Domingos Ferreira da Silveira tive Gaspar Ferreira da Silva conhecido como Frei Gaspar da Cruz , que deu nome a uma Rua na Vila de Alhos Vedros.
Alhos Vedros de Riba Tejo ( Moita), Montijo , Benavente e os Seabras de Valada estão seguramente ligados num grau não muito distante.
Encontramos estes ramos nas suas respectivas Vilas Ribatejanas no sec.XV e XVI , mas pelo seu comportamento social idêntico , uso de nomes próprios comuns , posição política e social não muito díspar são para mim prova que devem ter um grau de consanguinidade 3º , faltando apenas encontrar o tronco comum e as ligações dos elos perdidos.
Entretanto a titulo meramente académico , acredito que o nome antigo do Montijo, Vila de Aldeia Galega do Ribatejo, sugere um colonato Galego no Tejo às portas de Lisboa. Encontramos variadas familias Galegas estabelecidas na dita Vila, em todas as classes sociais, desde os Senhores de Mós na Galiza que ai foram casar com a herdeira do Morgado do Montijo (Sousas) , as familias de Solar na Galiza como os Seabras, Varellas, Pedrozas , etc. a gente comum do Povo e muitos mesteres e mercadores Burgueses que controlavam a estrada que ligava o Sul e Espanha a Lisboa.
Penso que todos estes indicadores revelam um colonato dinamico e organico, simples e intuitivo, feito por filhos segundos e terceiros em que os Seabras aqui estudados por todos são um bom exemplo.
Com os melhores cumprimentos e desejo de um bom fim de semana a todos.
João Paulo Gaspar
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Caro Luís Seabra Lopes,
Uma CLARA de SEABRA casada com Gaspar Fernandes, moradores em Mogofores, S.Paio de Arcos, Anadia, tiveram um filho António que recebeu a 1.ª tonsura em 18.12.1529 em Coimbra. Estes poderão ser o tronco dos Seabras de Mogofores.
Poder-me-á adiantar mais alguma coisa sobre Álvaro Fernandes e sua mulher Isabel de Seabra, moradores em Avelãs do Caminho, Sangalhos, que se documentam em 01.04.1544 quando aforaram um mato próximo da ermida de São João, segundo preciosa informação sua ? Onde pára tal documento que se lhes refere ?
Gostaria de tentar analisar uma eventual relação entre as duas. Serão da mesma geração ? Clara será uma geração anterior ?
Se não lhe for conveniente abordar o assunto publicamente, compreendê-lo-ei.
Melhores cumprimentos,
António Taveira
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Seabra
Caro Tiago Rebelo
Dos Seabras de Paraízo o mais remoto que conheço é um Pedro Álvares de Seabra, casado com Leonor Fernandes, "que vivia por sua lavoura honradam.te cõ seus escravos e criados e cavalo". Ele e a mulher faleceram cerca de 1570/80. Seriam uma ou duas gerações anteriores ao Paulo Fernandes Seabra.
Cumprimentos,
A. T.
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Boa noite,
Desde já agradeço a sua mensagem. Seria possível indicar me a fonte desta informação? Teria todo o interesse para complementar com inquérito já tenho.
Obrigado.
Tiago Rebelo de Andrade
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Caro Tiago Rebelo
Era avô materno do familiar do Santo Ofício Álvaro Panoias. Essa informação consta das diligências da respectiva habilitação.
Cumprimentos,
AT
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Seabra
Caro António Taveira,
o documento aparece no fundo do mosteiro de Santa Clara de Coimbra que existe no AUC. Conheço bem essa documentação, e tenho por adquirido que não há por lá mais detalhes relevantes ...
Em tempos cheguei a publicar na revista Biblos um artigo com o título "São João da Azenha: um Espaço Rural em Expansão nos Séculos XVI e XVII" (existe online) tendo por base precisamente essa documentação. O artigo não refere a Isabel de Seabra, mas como lhe digo, na altura não encontrei outros detalhes relevantes para a origem destes Seabras de Avelãs.
Cumprimentos,
Luís S.
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Seabra
Caro Luís Seabra Lopes
Obrigado pela indicação do fundo do aforamento.
Quando tiver novidades sobre os Seabras, talvez mais lá para o final do ano, revelá-las-ei.
Cumprimentos,
A. T.
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Outro ramo dos Seabras de Mogofores que ao qual não costumo ver referências mas de que sei haver larga descendência:
1 - António de Seabra "do Ribeiro", n.c.1620, natural de Mogofores cc Maria da Cunha natural de Eixo (Aveiro), e tiveram pelo menos:
1.1 - Maria da Cunha, n.c. 1650, natural de Mogofores cc Manuel Simões, natural de Arcos (filho de André Simões e Antónia Rodrigues) que tiveram, pelo menos:
1.1.1 - Capitão José da Cunha, natural de Mogofores cc (1704) Domingas Gomes, natural de Mogofores (filha de Pedro Gomes, de Mogofores, e de Cecília João, de Belazaima do Chão, neta paterna de António Gomes de Mogofores e Domingas Rodrigues, da freguesia de Espinho - Mortágua, e neta materna de Gregório João e Isabel Fernandes, de Belazaima do Chão)
1.2 - João de Seabra Ribeiro, n.1646, Mogofores cc Catarina Rodrigues, natural de Santa Madalena de Montemor-o-Velho, tiveram, pelo menos:
1.2.3 - José de Seabra, natural de Mogofores cc Maria Antunes, natural de Carnide (Lisboa), tiveram:
1.1.3.1 - José de Seabra Esteves, ourives da prata, natural de Carnide, Familiar do Santo Ofício por carta de 26 de Novembro de 1745
Por outro lado, as habilitações para o Stº Ofício de João e Domingos Rodrigues Catana revela o seguinte:
1 - Domingos Simões "o Manco", natural de N.ª Sr.ª da Conceição de Ancas cc Ana Francisca, natural de Montelongo de Areia, Oliveira do Bairro e tiveram, pelo menos:
1.1 - Maria Francisca, mercadora cc Amaro Rodrigues, mercador, natural de Viana (filho de Pero Lourenço e Isabel Rodrigues, naturais de S. Martinho de Coura), tiveram, pelo menos:
1.1.1 - João Rodrigues Catana, contratator dos tabacos, Familiar do Santo Ofício por carta datada de 22 de Fevereiro de 1690, natural de Coimbra cc Antónia Pinto, natural de Santa Cruz de Coimbra (filha de António Pinto, pintor, natural de Tentúgal e Leonor Gomes, natural de Mogofores, neta paterna de Belchior Jorge e Ana Vaz, de Tentúgal, e materna de Estevão Gomes, carniceiro, de Mogofores e Mécia Gomes, de Avelãs de Caminho);
1.1.2 - Antónia Rodrigues, mercadora, natural de Coimbra cc Manuel Pinto, mestre de louça branca, irmão de Antónia Pinto, referida anteriormente, tiveram pelo menos:
1.1.2.1 - Domingos Rodrigues Catana, mercador, Familiar do Santo Ofício por carta datada de 16 de Outubro de 1703, natural de Coimbra.
1.1.3 - Úrsula de Oliveira, natural de Coimbra cc José Rodrigues Ramalho, natural de Évora, F.S.O pr carta de 17 de Outubro de 1689.
Finalmente, o do ramo Seabra Viana sabemos que:
1.1 - António de Seabra Viana, natural de Mogofores cc Ana Rodrigues, natural de ? e tiveram pelo menos:
1.1.2 - Alferes Manuel de Seabra Viana, natural de Mogofores cc Maria Gomes, natural de Mogofores (filha de Pedro Gomes, carniceiro, de Mogofores e Cecília João, de Belazaima do Chão, atrás referidos).
Do atrás exposto realizam-se as seguintes observações:
- As famílias "Seabra da Cunha" e "Seabra Viana" ligaram-se à família Gomes de Mogofores;
- A família Rodrigues, com origens em Viana do castelo, também se ligou à família Gomes de Mogofores;
- O apelido da mulher de António de Seabra Viana é Rodrigues e o seu assento de casamento não se encontra nos paroquiais de Mogofores (nem de Ancas);
- O apelido/alcunha Viana de António de Seabra poderia ser resultado da existência de homónimos na freguesia, o que se sabe ser verdade, e de Viana ser a origem do seu sogro;
- Nascimento, em 1645, de António, filho de António de Seabra do Ribeiro e de Maria da Cunha.
Assim, e sendo que a cronologia proposta é perfeitamente razoável, propõe-se a seguinte ascendência para Manuel de Seabra Viana;
1 - Alferes Manuel de Seabra Viana, de Mogofores
Pais:
2 - António de Seabra Viana, de Mogofores;
3 - Ana Rodrigues, de Santa Cruz, Coimbra;
Avós
4 - António de Seabra "do Ribeiro", n.c.1620, natural de Mogofores;
5 - Maria da Cunha, natural de Eixo (Aveiro);
6 - Amaro Rodrigues, natural de Viana (atrás referido);
7 - Maria Francisca, natural de Ancas (atrás referido).
Sérgio Miraldo,
genealogiasdabeira@worpress.com
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Boa noite, Sr. Sérgio Miraldo,
Por ser de meu interesse, li atentamente a sua mensagem sobre os Seabras de Mogofores e Arcos (Seabra Viana e, talvez, Seabra da Cunha), de quem descendo. Minha 6ª avó, Maria Álvares da Cunha, c.c. João Francisco Castelão Rodrigues d'Almeida, era neta de João Simões da Cunha, este, fº de Manuel Simões e Maria da Cunha, conforme reza no seu assento de casamento com Isabel Antónia, a 22-Fev-1699 S. Paio de Arcos, Anadia.
Não tendo eu encontrado nos paroquiais, o casamento de Manuel Simões + Maria da Cunha, fico muito grata se me puder esclarecer onde se encontra a informação de que Maria da Cunha era fª de António de Seabra do Ribeiro e Maria da Cunha.
Cordialmente,
Manuela Castelão
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Caro António Taveira,
recentemente, algo me fez lembrar deste tópico, bem como das suas investigações sobre os Seabras da Bairrada.
Conseguiu avançar? Há novidades sobre uma eventual origem comum dos Seabras de Avelãs do Caminho e de Mogofores?
Cumprimentos,
Luís (Alvares)
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Caro Luis Seabra Lopes,
Nesta situação, que a todos nos limita, estou parado nas investigações. Só as poderei retomar com a normalização da vida colectiva e o livro acesso aos fundos documentais.
No entanto, admito poder haver um tronco comum no final do século XV entre 3 ramos de Seabras: os de Mogofores, os de Avelãs do Caminho e os da Mealhada (que daqui foram para Montemor o velho e Pedrógão).
Os primeiros descenderão de Clara de Seabra, os 2.os de Isabel de Seabra e os 3.os de Filipa de Seabra.
Cumprimentos,
A. T.
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Boa noite,
Procuro informações sobre Filipa de Seabra casada com João Rodrigues Serra, ambos naturais de Mogofores e moradores no Couto. Tiveram pelo menos um filho, Ambrósio Rodrigues, baptizado a 11 de Dezembro de 1700, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Couto de Mogofores.
Muito obrigado!
Cumprimentos,
Duarte Loureiro
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Caro Luís Seabra Lopes,
De facto no Livro da Fazenda e Rendas da Universidade de Coimbra em 1570, na pág. 86 refere-se que:
"A sete de Junho de quinhentos E çincoenta E nove aforarã a Ynaçio de Seabra hū olival por a Reçã de oitavo E de foro ē sua vida sesenta reis; E os mais çē reis."
Possuo a edição se pretender consultar outros dados.
Ao dispor,
Sérgio Conceição
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