Mais de metade do Brasil deve-se a Pedro Teixeira (*São Pedro de Cantanhede 1570 + Belém 1641).
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Mais de metade do Brasil deve-se a Pedro Teixeira (*São Pedro de Cantanhede 1570 + Belém 1641).
Caros Confrades,
Como é que é possível, os Portugueses do séc. XXI ignorarem a sua História, os seus Ascendentes e a Obra por eles realizada ?
No dia em que os Portugueses se inteirarem, como deve de ser, do seu património histórico integral, estou certo que seremos das Nações mais desenvolvidas deste planeta ! Não tenho qualquer dúvida sobre isso.
Pena é que a maioria, na qual me incluo, desconheça e não dê valor aos exemplos notáveis que poderá colher dos Portugueses que fizeram a História Universal.
Aqui deixo uma notícia de um militar português – Pedro Teixeira – que nasceu em Cantanhede em 1570 e morreu em Belém do Pará em 1641 e foi, tão só, o Homem que deu mais de metade do território ao Brasil ! Só para terem uma ideia, esse território é, praticamente, metade do território da Europa !
Aconselho-vos a clicarem aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Teixeira_(militar)
e aproveitem também para ler esta notícia que veio hoje, dia 10 de Dezembro de 2009, no semanário Sol.
Um abraço a todos,
José Pedro Castro
Brasil homenageia português «conquistador da Amazónia»
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=156446
O Senado brasileiro homenageia hoje em sessão especial o militar e navegador português Pedro Teixeira, um dos principais vultos da História de Portugal e Brasil e, ao longo de quatro séculos, um herói desconhecido.
A iniciativa é do senador Aloísio Mercadante e o objectivo é resgatar a memória de Pedro Teixeira, incluindo-a no Livro dos Heróis da Pátria, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.
«Pedro Teixeira é um herói esquecido da historiografia brasileira e portuguesa, porque a sua epopeia foi apagada na época do domínio espanhol. Mas queremos recuperar isto», disse à Lusa Aloísio Mercadante, do Partido dos Trabalhores (PT), que subscreve o projecto-lei na origem da homenagem de hoje.
O Senado vai ainda discutir a introdução do percurso de Pedro Teixeira nos manuais escolares brasileiros para alargar o conhecimento da descoberta da Amazónia.
O Brasil deve ao navegador, nascido em São Pedro de Cantanhede, no distrito de Coimbra, mais de metade do seu actual território, destacou Mercadante.
Considerado o «conquistador da Amazónia» por ter desbravado e tomado posse de muitas terras para a Coroa Portuguesa, Pedro Teixeira é, todavia, pouco conhecido no Brasil e em Portugal.
«Penso que reavivamos aquele que na História portuguesa poderá ser um desconhecido, mas a nível da História brasileira com certeza que não o é», salientou à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, João Carlos Moura.
O autarca vai estar presente na sessão do Senado, a convite de Aloísio Mercadante, que há mês e meio esteve em Cantanhede para conhecer melhor a história do navegador.
A grande aventura começou em Outubro de 1637, quando o navegador foi escolhido como chefe da expedição que concretizaria, dois anos depois, o ambicioso plano de conquistar o Alto Amazonas, à frente de 2500 homens, em cerca de 50 canoas.
A expedição contou com a ajuda de mais de mil índios que chamavam a Pedro Teixeira 'Curiuá-Catu' ('Homem Branco Bom').
O regresso a Belém deu-se a 12 de Dezembro de 1639, após uma viagem de mais de 10 mil quilómetros, que resultou na anexação de 4,8 milhões de quilómetros quadrados para a Coroa de Portugal.
Em Fevereiro de 1640, Pedro Teixeira foi nomeado para o cargo de capitão-mor do Grão-Parã, mas morreu no ano seguinte, em Belém.
Os recursos para a recuperação da memória fragmentada de Pedro Teixeira foram garantidos pela Portugal Telecom, que também hoje divulga em Brasília, à margem da sessão especial do Senado, a criação de um prémio com o nome do navegador, para preservar a sua vida e obra.
«Ficámos fascinados com a história. Achamos que era algo que também merecia ser celebrado por nós portugueses e por isso vamos instituir um prémio», destacou Zeinal Bava.
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RE: Antes de Pedro Teixeira, Francisco Caldeira de Castelo Branco, certamente:)
Caro,
Tem toda a razão, mas há muitos mais heróis portugueses no Brasil. Da minha parte, egoisticamente, salientaria Francisco Caldeira de Castelo Branco, que, sendo mais antigo ainda, recebeu os meus "epítetos" de "conquistador da Amazónia" e cuja figura foi recentemente recordada pelo PResidente José Sarney, em 2004. Foi anterior ao PEdro Teixeira e foi o fundador da cidade de Belém, do Pará...
Um resumo da sua vida é o seguinte:
Francisco Caldeira de Castelo Branco. Capitão-mor do Rio Grande do Norte (1612-1614), fundador da Cidade de Belém (Pará) e 1.º Capitão-mor do Pará (1616), “Descobridor e conquistador da Amazónia”. Remeta-se, para a sua biografia, para a republicação do trabalho de Ribeiro do Amaral intitulado Fundação de Belém do Pará – Jornada de Francisco Caldeira de Castelo Branco, Edições do Senado Federal, Vol. 31, Brasília, 2004, referindo-se a ele, no prefácio, o Presidente José SARNEY, nos seguintes termos:
«A jornada de Francisco Caldeira de Castelo Branco conta a saga do militar português chamado para auxiliar Jerónimo de Albuquerque na consolidação da vitória dos lusitanos sobre os franceses de La Ravardière, em São Luís do Maranhão, (…) [R]econstitui de maneira exemplar a epopéia de Castelo Branco, desde sua chegada a São Luís, as divergências de temperamento com o comandante das tropas no Maranhão, sua viagem exploratória, sob a direção náutica do francês prisioneiro Des Vaux, até a chegada a Belém, a fundação e as aventuras posteriores para implantação da permanência lusa em terras amazônicas./O autor (…) está preocupado em traçar um perfil do homenageado, nem sempre, contudo, positivo, o que, para a época, demonstra isenção histórica, distanciamento dos fatos e tentativa de abranger de forma mais cabal a aventura de Francisco Caldeira de Castelo Branco até sua morte. [O] Livro (…) mostra as condições adversas para a fixação do homem português em nossas terras e o esforço para a conquista e a consolidação da permanência do colonizador luso em território da América portuguesa./ (…) Ribeiro do Amaral apresenta subsídios importantes para a reconstituição de uma época heróica, quando a valentia era título de nobreza e a audácia e perseverança grandes riquezas dos homens.».
Com amizade,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Antes de Pedro Teixeira, Francisco Caldeira de Castelo Branco, certamente:)
Errata: "mesmos epítetos" em vez de "meus epítetos", como é evidente...apesar do orgulho pelos feitos dos antepassados também justificar os "meus", o valor é que seria então suspeito, por não ser independente...
Apesar das suas conquistas, a notícia no Geneall sobre ele é muito singela....: vide http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=594945.
Com amizade,
MGH
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RE: Antes de Pedro Teixeira, Francisco Caldeira de Castelo Branco, certamente:)
Há também o "Garanhão" de quem mais de metado do Brasil descende, Jerónimo Albuquerque.
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RE: Antes de Pedro Teixeira, Francisco Caldeira de Castelo Branco, certamente:)
Caro Miguel Gorjão-Henriques,
São tantos os Portugueses Notáveis que deambularam pelo Mundo Inteiro e nós, seus descendentes, continuamos a darmo-nos ao luxo de não Os evocar !
Ainda há 3 dias referi Estêvão Cacella (padre jesuíta português) http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=245713#lista que foi o primeiro europeu a entrar no reino do Butão em 1626. Lamentavelmente, ele não consta ainda no Geneall.
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
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RE: Antes de Pedro Teixeira, Francisco Caldeira de Castelo Branco, certamente:)
Caros Confrades,
Aqui deixo o link correcto da Wikipédia sobre Pedro Teixeira (militar): http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Teixeira_(militar)
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
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RE: Antes de Pedro Teixeira, Francisco Caldeira de Castelo Branco, certamente:)
Quando surgir a página Pedro Teixeira deverão escolher mais a baixo Personalidades e clicam em
Pedro Teixeira - desbravador e militar português que atuou no Norte do Brasil, no século XVII.
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Cosme Fernandes, o Bacharel de Cananéia
Caros colegas,
Sou da área de exatas mas percebo que existe muito ainda a ser estudado e escrito sobre a história do Brasil. Há muitas pessoas que acreditam que Cosme Fernandes Pessoa, o Bacharel de Cananéia, português, foi o verdadeiro fundador de São Vicente além, é claro, da própria Cananéia.
Os estadounidenses contam e recontam, através de muitos meios, a façanha da conquista de seus territórios. Quem tem aproximadamente minha idade já deve assistido muitos filmes sobre Bat Masterson. Mais recentemente produziram um filme contando a vida de Wyatt Earp (interpretado por Kevin Costner) na região de Dodge City. Para quem não está familiarizado com estes nomes, Bat Masterson e Wyatt Earp viveram no século dezenove (Velho Oeste).
Cumprimentos
Lourval
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"Curiua-Catu"
Os índios chamavam-lhe o Homem Branco Bom
Por Isabel Coutinho
No sábado festeja-se o fim da expedição de Pedro Teixeira, o explorador português que subiu o rio Amazonas no século XVII. Mas "Curiua-Catu", o Homem Branco Bom e Amigo, é homenageado já hoje no Senado brasileiro. Para que ninguém esqueça o que fez por Portugal e pelo Brasil
Pedro Teixeira: sabe quem é? Provavelmente não. Mas na Ajuda, em Lisboa, há uma estrada com o seu nome. Em Cantanhede, onde nasceu, há uma estátua. No Brasil, onde morreu a 6 de Junho de 1641, o seu rosto foi estampado nas notas de cinco cruzeiros; e quando o Papa João Paulo II, em 1980, fez uma viagem entre Belém do Pará e Manaus viajou num navio de guerra que tinha o seu nome.
Os índios brasileiros chamavam-lhe "Curiua-Catu", o Homem Branco Bom e Amigo, e quase no final da sua vida foi nomeado capitão-mor do Grão Pará. Fez-se acompanhar por índios numa expedição que partiu de Gurupá, a 28 de Outubro de 1637, com duas mil pessoas. Subiram os rios Amazonas e Negro e chegaram à cidade de Quito, actual capital do Equador, voltando a Belém do Pará 26 meses depois da partida (a 12 de Dezembro de 1639). O rio Amazonas passava, assim, a pertencer na sua totalidade a Portugal (que permanecia sob o domínio da Coroa espanhola). Um feito extraordinário para a época.
"Pedro Teixeira é um herói esquecido que precisa de ser recuperado", diz ao P2 por telefone Aloizio Mercadante, o senador brasileiro que está a lançar um movimento para "resgatar a memória, reconhecer e valorizar a imensa contribuição" que este português de Cantanhede, no distrito de Coimbra, teve na História do Brasil. A sessão de homenagem que se realiza hoje, às 10h00, no Senado Federal, em Brasília, para comemorar os 370 anos da expedição de Pedro Teixeira, o "desbravador" português, partiu de uma proposta sua. Para o senador, a contribuição daquele a quem chamam o conquistador da Amazónia no processo de constituição e afirmação da soberania territorial foi decisiva e deve ser celebrada por portugueses e brasileiros.
"A Pedro Teixeira se deve quase metade do nosso território actual. Mais de 62 por cento da Amazónia está em território brasileiro por causa dele", explica, lembrando que a região, além de património da humanidade, tem a maior concentração de água doce do planeta e é a mais importante floresta tropical.
Agora que o Brasil "deixou de ser um problema na agenda internacional e passou a ser parte da solução", é possível que o país olhe para a sua história com "orgulho e auto-estima". E à medida que isso acontecer, acrescenta Mercadante, o Brasil terá obrigatoriamente de reconhecer a imensa contribuição de Portugal.
"No momento em que o mundo está discutindo o efeito de estufa, em que há uma grande preocupação com o aquecimento global, sinto que esse chamamento da Amazónia é muito importante para o debate", diz o popular Mercadante, líder da bancada do PT e vice-presidente do Parlamento do Mercosul, que é ainda cronista do jornal O Globo e tem mais de 30 mil seguidores no Twitter.
O pedido do governador
Pedro Teixeira era um militar que participou na fundação da cidade de Belém, a capital do estado do Pará, e que depois se destacou em várias missões militares, combatendo holandeses, ingleses e franceses. Quando dois padres e quatro soldados espanhóis chegaram perdidos a Belém, com a novidade de que o rio Amazonas era navegável, o governador do estado do Grão-Pará e Maranhão pediu a Pedro Teixeira para organizar a expedição até Quito (na época parte do vice-reinado do Peru).
No regresso, com testemunhas espanholas, Teixeira vai registando a posse das terras para o reino de Portugal. "Como naquela época Portugal estava subordinado à Coroa espanhola, o livro que relata essa epopeia, em 1641 [Novo Descobrimento do Grande Rio Amazonas e a Viagem de Pedro Teixeira Águas Arribas, de Frei Cristobal d"Acuña] acaba sendo queimado e isso não foi valorizado nem pela historiografia portuguesa nem brasileira", explica o senador, que quer chamar a atenção para este "vulto histórico" que parece estar condenado ao esquecimento.
O seu nome não consta do Livro dos Heróis da Pátria (ou Livro de Aço) que está no Panteão da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves, em Brasília, e nem sequer figura na lista de candidatos. Mercadante preparou um projecto de lei para que o nome de Pedro Teixeira seja inscrito neste Livro de Aço. Propõe também que a história da expedição do navegador português passe a fazer parte dos currículos escolares no Brasil.
A expedição de Pedro Teixeira era composta por 70 canoas (45 de grandes dimensões, com vinte remadores cada). Acompanhavam o explorador 70 soldados portugueses e 1200 índios, muitos deles "flecheiros" (arqueiros), que levaram as suas mulheres e filhos.
Teixeira (cuja data de nascimento se situa entre 1570 e 1585) era de ascendência nobre e foi para o Brasil em 1607, conta a autora do livro A Expedição de Pedro Teixeira - A Sua Importância para Portugal e o Futuro da Amazónia (ed. Ésquilo). Esta brasileira, Anete Costa Ferreira, é investigadora de ciências sociais e história luso-amazónica e estará hoje na sessão de homenagem em Brasília.
O navegador falava o tupi - língua com origem no povo tupinambá - e essa era uma das razões pelas quais era tão acarinhado pelos índios. "Sempre fez amizade com os índios, o que lhe valeu de muito", explica ao telefone a partir do Brasil esta especialista, que hoje vive em Portugal.
Os índios que embarcaram com o português nesta expedição iam em busca da Terra sem Mal, a morada dos antepassados, segundo os índios tupi e guarani, um território onde as pessoas não envelheciam. "A tribo Tupinambá acreditava nisso e à medida que a expedição decorria foi ficando decepcionada. Os índios achavam que iam chegar à Terra sem Mal e, como a viagem não era aquilo que pensavam, começaram a enfraquecer", diz Anete Costa Ferreira.
A descrição desta expedição chega até nós através de um documento que está na Biblioteca da Ajuda (Relazion del General Pedro Teixeira de el rio de las Amazonas para el Senhor Príncipe, 1639). "É o diário de bordo que Pedro Teixeira fez durante a viagem. Esse é o grande documento que o celebrizou, é um levantamento geral da fauna, da flora, do minério, dos costumes... Entra tudo o que ele foi vendo no seu trajecto", explica a investigadora. Incluindo os canibais.
Nessa grande expedição, Pedro Teixeira fixou uma série de territórios até então desconhecidos, como as ilhas das Areias ou Santa Luzia. Na viagem de regresso a Belém do Pará descobre o rio Negro (onde mais tarde se ergueu a cidade de Manaus) e o rio Madeira, um grande afluente do Amazonas.
Um dos feitos mais importantes da expedição é a fundação do povoado de Franciscana, oficializada a 16 de Agosto de 1639. Obedecendo às ordem do governador, Pedro Teixeira toma posse desse território, mas diz que o faz para a Coroa portuguesa (e não para a espanhola). Com a nova povoação, o navegador quis homenagear todos os missionários franciscanos.
Sem amazonas
No documento que se encontra na Biblioteca da Ajuda, Teixeira conta ainda que, tanto na ida como na volta da expedição do rio Amazonas, não viu as amazonas descritas durante a viagem de Francisco de Orellana, explorador espanhol que antes navegara parte do Amazonas. As ditas amazonas foram descritas por Carvajal, frade que acompanhou Orellana, como "mulheres sem peito, guerreiras, e que não aceitavam o homem no seu habitat", conta Anete Costa Ferreira.
Apesar de nunca se ter cruzado com elas, Teixeira relata que lhe chegaram muitas notícias das amazonas. Diz mesmo que estariam "a seis jornadas" do sítio em que se encontravam e que teriam 300 aldeias ou mais, com "quinhentos ou oitocentos casais" cada: "Aqui acabam-se as flechas furadas perigosas e, ainda que as haja por todo o rio, não matam como as do Sul", escreve.
A documentação sobre este conquistador do Brasil é esparsa. "Em Portugal pouca coisa há", diz Anete Costa Ferreira, lembrando que o historiador Jaime Cortesão (também de Cantanhede) apresentou no IV Congresso de História Nacional no Brasil, em 1949, O significado da expedição de Pedro Teixeira à luz de novos documentos. Em 2002 foi realizado o documentário Curiua-Catu: A Grande Expedição de Pedro Teixeira 1637-1639, realizado por Carlos Barreto.
Para contrariar a dispersão de documentos e mesmo a falta de informação ainda mais detalhada, Anete Ferreira vai começar dentro de dias uma investigação no Museu Naval e no Arquivo Público de Belém do Pará, e em São Luís do Maranhão. Passará também pela Catedral de Belém, onde está sepultado.
Para ajudar a resgatar a memória do explorador, a Portugal Telecom associa-se à homenagem de hoje no Senado, lançando o Prémio Pedro Teixeira para estudantes portugueses e brasileiros, dos 12 aos 18 anos. Os três melhores trabalhos sobre a vida e o impacto dos feitos de Teixeira na história de Portugal e do Brasil irão ter como prémio uma viagem cultural ao Brasil (se forem portugueses) ou a Portugal (se forem brasileiros). Será ainda lançado um site em português e inglês dedicado a perpetuar a memória do explorador português "Curiua-Catu".
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/10-12-2009/os-indios-chamavamlhe-o-homem-branco-bom-18383663.htm
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Caros lusófonos,
Isto de Heróis ainda é mal visto em Portugal, é equiparado pela guarda pretoriana de historiadores e advogados como de patriotismos contraproducentes à plena integração de Portugal na União Europeia, portanto glorificar heróis portugueses só deve ser possível no Brasil, em Portugal toda a gente se está nas tintas para os "Heróis do mar" dos descobrimentos.
Sobre a regência dos Filipes existem outros portugueses que estão esquecidos, um deles foi o primeiro europeu a contactar com o Império Inca - Aleixo Garcia 1521 / 1525 / Andes / Bolívia.
Enfim ninguém se interessa.
Quem quiser conhecer mais portugueses esquecidos é de ler ;
Os Portugueses Na Formação da América
Autor: Manuel Mira
http://www.portuguesefoundation.org/portuguesepage.html
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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