Partido (im)popular Monarquico
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Partido (im)popular Monarquico
Artigo de Ricardo Araujo Pereira * VISÃO
O Partido Impopular Monárquico
O país está numa situação delicada. Todos devemos contribuir com propostas
5:04 Quinta-feira, 14 de Jan de 2010
No ano em que se comemora o centenário da República, o Partido Popular Monárquico quer propor um referendo para saber se os portugueses preferem a monarquia. É um bocadinho como ir a um congresso de vegetarianos perguntar se alguém quer uma posta mirandesa, mas os 15 090 votos que o partido obteve nas últimas eleições legislativas terão feito germinar nos seus dirigentes a forte suspeita de que há uma grande vaga de fundo na sociedade portuguesa a favor da causa monárquica. É natural, são números que impressionam. Os monárquicos dizem que nunca ninguém perguntou aos portugueses se queriam viver num regime republicano, pelo que faz sentido referendar a questão - até por razões de equidade relativamente àquele referendo, em 1143, no qual os portugueses foram chamados a dizer se queriam viver 750 anos num regime monárquico.
Por mim, apoio o referendo. Sendo republicano, tenho admiração pelos monárquicos. Gente que não quer uma figura decorativa eleita por todos e exige uma figura ainda mais decorativa que recebe o cargo de herança. A diferença é tão subtil que é forçoso admirar quem se bate por ela. Além do mais, a monarquia é o regime ideal para todos os que já perceberam que Portugal não irá a lado nenhum enquanto for dirigido por portugueses. Nesse aspecto, a monarquia, no seu fulgurante antipatriotismo, é mais lúcida: a família real inglesa é de origem alemã e dinamarquesa, o príncipe espanhol tem ascendência grega. É muito raro que o rei de determinado país seja aquilo a que se pode chamar um natural desse país. Seria a nossa esperança, se o rei mandasse alguma coisa.
Conseguirá o PPM convocar o referendo? Infelizmente, é pouco provável. É curioso que um partido que se chama "popular" tenha uma falta de popularidade tão grande. Os 0,27% de votos que obteve ficaram muito longe de partidos como o PS ou o PSD, mas também bastante distantes dos votos nulos, com 1,37%, e dos votos brancos, com 1,74%. Há seis vezes mais portugueses que preferem não votar em ninguém do que eleitores do partido monárquico. Mesmo admitindo que o programa político dos votos brancos faz mais sentido, ainda assim é uma diferença muito grande.
Há que admirar, acima de tudo, o esforço dos monárquicos. O país está numa situação delicada, a crise agrava-se, o desemprego sobe, o endividamento aumenta. Todos devemos contribuir com propostas. Há quem defenda que o país precisa de mais investimento público, quem pense que o país precisa de uma política mais austera. Os monárquicos acham que o país precisa de D. Duarte. São opiniões. Creio, por isso, que esta proposta do referendo é o maior contributo do PPM para a política portuguesa desde o comunicado que o partido emitiu logo após a morte de Sousa Franco, na campanha eleitoral das eleições europeias de 2004. Era um comunicado que dizia, e cito: "Não queremos nem devemos dramatizar, nem tão-pouco fazer do Professor um mártir, mas a verdade é que o Professor também deveria fazer parte das pessoas que não cuidava da sua saúde. Provavelmente, não media a tensão há muito tempo. A sua morte já estava prevista." E concluía: "Ao mesmo tempo, estamos certos, esta foi a melhor e a mais eficiente forma de o Professor dizer basta desta politiquice e dos politiqueiros que a alimentam." Talvez um dia Portugal volte a ser uma monarquia. Mas espero sinceramente que isso aconteça apenas muito depois de eu já ter dito basta desta politiquice.
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RE: Partido (im)popular Monarquico
A 14 de Janeiro, em : http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=247985&fview=e já foi colocado este texto
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Partido (im)popular Monarquico
Caro Ricardo,
Muito obrigado por me ter informado que este texto ja esta presente e comentado neste forum, não quero retirar-lhe de forma alguma protagonismo por ter primeiro que outra pessoa colocado o artigo ao dispor e censura dos demais confrades.
Espero no entanto que seja dado ao artigo uma importancia enquanto tópico que este não teve enquanto messagem de outro tópico, e digo , nunca é demais falar de monarquicos e republicanos, mesmo que se corra o erro de repetir informação. Convido o Ricardo aliás a dizer de sua justiça sobre o que acha deste artigo?
Abraço,
João Paulo Gaspar
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RE: Partido (im)popular Monarquico
Caro João Paulo Gaspar,
Eu concordo em que antes de se abrir um novo tópico, se deva fazer uma pesquisa para ver se, eventualmente já existe informação sobre o que queremos divulgar ou perguntar...
Doutra forma, corremos o risco de estar a repetir assuntos que já estão resolvidos, esclarecidos, ou simplesmente divulgados! Até porque, quem fizer como eu (pesquisar), vai encontrar dois ou mais tópicos sobre o mesmo tema e nem sabe para onde se há-de virar!
Faça como eu: não há assunto nenhum que me traga a escrever neste fórum que não seja precedido por uma pequena pesquisa. Aconselho a que todos assim façamos. Facilitamos a vida a todos nós!
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Monteiro Dias.
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RE: Partido (im)popular Monarquico
Caro João Gaspar
Sem querer entrar em contendas, gostava de comentar os seu novo tópico. Mas antes, deixo bem claro a minha posição : Sou Repúblicano.
O meu comentário é o seguinte:
O Geneall é um excelente sítio para quem gosta de genealogia. eu gosto de genealogia.
Apesar de não intervir com frequência, venho até aqui todos os dias. Pelas "conversas" que encontro, depreendo que muitos dos que frequentam este local são convictamente monárquicos. Parece-me claro este ponto.
Tenho encontrado por aqui pessoas que não conheço pessoalmente, mas que me têm ajudado bastante na condução das minhas pesquisas genealógicas. Bem Hajam por isso. Nunca lhes perguntei se eram monárquicos ou republicanos e, sinceramente pouco me interessa.
Se alguém necessitar dos meus fracos préstimos, cá estou, como já tenho estado, de boa vontade.
Entendo, portanto, que este local é um excelente ponto de encontro e que serve muito bem a genealogia portuguesa e não só.
Com um texto daquele teor, o caro João Gaspar, parece não tratar com muita delicadeza os nossos confrades monárquicos. Se o que pretende é uma discussão sobre os dois regimes, uma discussão proveitosa e sincera então, na minha modesta opinião, teria de usar, não digo outros argumentos, mas outra forma de os abordar. Sem beliscar ninguém. Aí, sim! Teriamos uma sincera e proveitosa discussão sobre tão nobre assunto.
Queira desculpar a franqueza. Não leve a mal.
Tratemo-nos com mais "nobreza".
Aceite os meus sinceros cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: Partido (im)popular Monarquico
Na qualidade de antigo dirigente do PPM, e ainda que discordando frontal (e muitas vezes radicalmente) dos caminhos seguidos pela sua actual direcção - e falo à vontade, porque me demiti daquele partido há já alguns anos - não posso deixar de manifestar aqui o meu desprezo pela forma como o assunto é tratado. Nem me merece uma palavra mais sobre o assunto República versus Monarquia.
Aliás, no meu direito de me assumir por um dos lados, a minha resposta vai ficar dentro de dias num jornal de Ponte do Lima, acerca do dia 1 de Fevereiro, em que se comemoram 102 anos sobre o ASSASSINATO de um Rei e de um Príncipe, pelos mesmos que levaram nestes 100 anos ao estado "democrático" e com a "ética" que tanto propalam: a República!
Tenho respeito pelos republicanos que o são com convicção e coerência dos valores que defendem. Infelizmente não são tantos assim.
Como monárquico, resta-me assumir a minha postura de sempre, reconhecer os erros (e muitos) praticados e manter-me fiel aos valores que sempre defendi.
O que fica com o meu desprezo é a intenção de atirar atoardas para provocar.
Fico por aqui, definitivamente, sobre o assunto.
Fernando de Sá Monteiro (ex-Presidente do Directório e da Comissão Política Nacional do PPM-1994/1997)
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RE: Partido (im)popular Monarquico
Caro Tiago,
É claro que concordo consigo e que se deve fazer uma pesquisa para ver se eventualmente já existe informação sobre o assunto que nos trás ao geneall e a este Forum. Espero que compreenda que ao ter conhecimento deste artigo, tive a melhor das intensões ao querer partilhar com os demais confrades e que por não ser um tema heraldico ou geneológico não fiz a tão importante pesquiza, assumo a minha culpa e espero te-lo esclarecido a si e aos demais que se incomodaram com a repetição do artigo aqui no geneall e não com o artigo em si.
Já que estamos em troca de "recados" e ensinamentos faça como eu: não há assunto nenhum que me traga a escrever neste fórum que não seja responder, comentar ou ajudar a quem lá colocou a mensagem.
Com os melhores cumprimentos,
João Paulo Gaspar
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RE: Partido (im)popular Monarquico
PS: já agora e porque não fez o caro Tiago aquilo que me propõe? Ficaria a saber que pesquizando pelo artigo do Ricardo Araujo Pereira ou por Partido Impopular Monarquico nada aparece. Tinhamos ambos ganhado algum tempo!!
Abraço
João Paulo Gaspar
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RE: Partido (im)popular Monarquico
"Com um texto daquele teor, o caro João Gaspar, parece não tratar com muita delicadeza os nossos confrades monárquicos. Se o que pretende é uma discussão sobre os dois regimes, uma discussão proveitosa e sincera então, na minha modesta opinião, teria de usar, não digo outros argumentos, mas outra forma de os abordar. Sem beliscar ninguém. Aí, sim! Teriamos uma sincera e proveitosa discussão sobre tão nobre assunto."
Sem querer entrar em contendas, gostava de comentar os seu novo tópico. Mas antes, deixo bem claro a minha posição : Sou Repúblicano.
Caro António Alferes Pereira,
Não querendo entrar em contedas entrou.
Tratando-o com toda a "Nobreza", terei de me justificar o que não é nada agradável, isto porque apenas coloquei um artigo que NÃO É MEU aqui no Fórum e parece que o Caro Confrade ou não compreende ou não quer compreender e levanta aqui uma serie de questões que no meu entender são graves num estado de direito.
Primeiro, acusa a minha pessoa de não tratar com delicadeza os nossos confrades Monárquicos?
Segundo, o Senhor compreendeu que isto é um artigo de humor de um conhecido humurista português que esta publicado na revita Visão e que eu apenas o quis partilhar aqui? ( alem de estar perfeitamente identificado no artigo)
Terceiro, eu queria sim obter comentários sobre este artigo, queria sim saber o que pensam os confrades, sobre o que aconteceu na nossa história para que a opinião que vem expressa neste artigo seja a opinião da maioria dos jovens Portugueses no sec XXI, mas esta tarefa aparentemente facil em circulos comuns, aqui parece ser algo impossivel.
Presumo que o António leu na diagonal o artigo, subentendeu que era de minha autoria e tambem imaginou que era um ataque pessoal a confrades monarquicos. Nada mais errado.
Queira desculpar a franqueza. Mas levei a mal.
Cumprimentos,
João Paulo de Sousa da Silva Gaspar,
Membro da Real Associação de Lisboa
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PPM versus Monarquia em Portugal?
Senhor Fernando de Sá Monteiro,
Também eu sou monárquico com todas as veras da minha alma, mas não foi a política que me despertou à monarquia, foi a religião!
No entanto, eu não concordo que se transforme a Monarquia em partido político. Aliás, a Monarquia deve abarcar todos os partidos, da esquerda à direita, sem tomar nenhuma posição por nenhum deles: ser supra-partidária. Evidentemente, cada monárquico é que deverá, em consciência, tomar o partido político que entender.
Pedia-lhe, por vafor, que nos explicasse, de uma vez por todas, uma série de dúvidas que sempre me incomodaram: O PPM assume-se como uma alternativa monárquica ("sismática") dentro do próprio movimento monárquico português?
Os Câmara Pereira pretendem o trono de Portugal, fazendo "concorrência" a SA o Duque de Bragança?
Confesso que nunca compreendi bem esta situação dúbia do PPM. Alguns monárquicos aqui da minha freguesia (Trouxemil, Coimbra) me têm já confrontado com ela e tento sempre fugir, respondendo que se não deve votar no PPM pela razão que apresentei acima (monarquia como supra-partidária). Mas gostaria muito de deslindar, de uma vez, esta questão.
desde já, muito grato.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Monteiro Dias.
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RE: Partido (im)popular Monarquico
Caro João Gaspar
1º Embora não tenha lido o artigo na diagoanal como presume errei, efectivamente, ao pensar que o texto era de sua autoria e que era um comentário a um outro texto saído na revista Visão. Como estou habituado a colocar as citações entre aspas, nunca me passou pela cabeça que aquele fosse o texto original da revista.
Com este pressuposto - pelos vistos, errado - teci o comentário que enviei e que convinhamos, seria justo se na realidade o texto fosse seu.
2º Como bom cristão que sou (ou penso ser... ou tento ser...), e da mesma forma que o interpelei para que moderasse a sua escrita, o interpelo agora para que aceite as minhas desculpas. Depois do assunto clarificado é lógico que retiro as minhas palavras. Não sou daqueles empedernidos orgulhosos que não assumem os seus erros, e prova disso é vir aque à praça pública com este pedido de desculpas. Creio ter essa verticalidade.
Aceite os meus muito sinceros cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: PPM versus Monarquia em Portugal?
Senhor Tiago Monteiro Dias:
Permita que lhe diga que a sua intervenção, nos moldes em que está formulada, tem laivos de provocação. Mas ultrapassemos isso.
Se tem dúvidas acerca do PPM (o que é natural e humano), permito-me sugerir-lhe que as procure dirimir em outro local que não neste fórum de Genealogia.
Por outro lado, fica-ME uma dúvida acerca da passagem da sua exposição: “agradecia (…) que nos explicasse, de uma vez por todas, uma série de dúvidas que sempre me incomodaram”.
“NOS” explicasse? Mas afinal V. Exª pede uma explicação pessoal, ou dirigida a uma plateia? Ou o seu “NOS” é o pronome pessoal majestático? E “de uma vez por todas” ???!!! E se for “às prestações” não servirá?
Deixe que lhe responda muito sucintamente (pois que, como já disse anteriormente, não me pronunciarei mais sobre este tópico). Conforme afirmei, demiti-me do PPM há anos. As razões para isso são conhecidas dos monárquicos “atentos” em geral. Obviamente que repudio por inteiro os caminhos actualmente traçados pela direcção desse partido. E quanto à Pessoa que considero como Chefe da Casa Real Portuguesa nunca deixei qualquer dúvida, ainda que a defesa dos ideais monárquicos esteja muito para além do nome que os representa. Obviamente que é S. A. R. o Senhor D. Duarte Pio de Bragança. Sem hesitações, condições, ou qualquer dúvida. O resto são meros devaneios pessoais, que nem sequer levo a sério. E por esses caminhos eu recuso-me a seguir; e muito menos a perder tempo a discuti-los.
Sobre o que FOI o PPM, os motivos para o seu aparecimento, o seu projecto, a sua praxis ao longo dos tempos, as figuras eminentes que estiveram na sua criação, não é aqui o local, nem o momento, para o dissecar. Só quem é muito novo, ou quem não tem visão alargada das estratégias políticas, ou ainda quem continua a defender que só a(s) sua(s) capelinha(s) é(são) a(s) correcta(s), pode ter dúvidas acerca do motivo para a existência dum Partido Monárquico em certo momento histórico.
Conhece V. Exª os nomes de Francisco Rolão Preto, Henrique Barrilaro Ruas, João Camossa Saldanha, Fernando da Costa Quintais, Gonçalo Ribeiro Teles, João Vaz Serra de Moura, Rodrigo de Moctezuma, Augusto Ferreira do Amaral,? E poderia acrescentar muitos outros, mas estes bastarão, provavelmente, para definir o que foi de MELHOR no pensamento monárquico português do século XX.
Por isso, abstenho-me de mais considerandos acerca do “papel” do PPM e do seu aparecimento após o 25 de Abril, no seguimento dum caminhar que já anteriormente a esta data se vinha acentuando. Leia V. Exª muitos estudos de intervenção política e filosófica que tantos deles nos deixaram e se conservam perfeitamente actuais. São, provavelmente, do melhor nos foi deixado acerca do pensamento monárquico português.
E depois disto, e porque infelizmente os quatro primeiros já não se encontram entre nós, curvo-me respeitosa e modestamente, perante a sua Memória. É que, no meio destes nomes e de muitos outros – figuras de referência dum PPM a que me honrei de pertencer – eu sinto que não sou, nunca fui, mais do que uma simples formiga.
Ainda existe mais uma hipótese para as suas dúvidas e questões levantadas: a má-fé! Mas essa quero crer, muito sinceramente, não ser o caso…
Quanto ao papel dos Câmara Pereira e “se pretendem o trono de Portugal, fazendo "concorrência" a SA o Duque de Bragança”, deverá V. Exª perguntar-lhes a eles. Não sou procurador do Nuno, nem do Gonçalo, e nem sequer me devo pronunciar sobre os sonhos de cada um. Eu mesmo posso muito bem ter os meus sonhos. Daí até eles se concretizarem, vai uma diferença abismal. Ou não sonhe eu com a Restauração Monárquica. Não por motivos religiosos como os seus, mas por convicção política. Mas ao contrário do que afirma, eu não “despertei” na política, pois que continuo “adormecido” e a “sonhar” com o mesmo. Até deixar de ter essa capacidade. E isso só Deus sabe quando será. Aqui sim é a religião que me orienta o pensamento e a crença.
Quanto ao estafado cliché de “movimento monárquico português”, respondo-lhe da mesma forma que o fiz há muitos anos a um ilustre dirigente monárquico que muito considero e respeito e que, além do mais, já teve intervenções aqui: o dito “movimento monárquico português” é uma figura de retórica. Nada mais do que isso. Esse “movimento” é, na minha opinião, como um imenso lago azul, onde pululam peixes de vários tamanhos e feitios, tentando cada um deles abocanhar o outro”. Como, de resto, tanta coisa na vida…
Mas isso são outros contos que não são para aqui chamados, nem eu os vou alimentar com a minha reserva intelectual.
Queira fazer o favor de aceitar os meus cumprimentos e compreender que não voltarei a falar sobre este assunto, neste local.
Passemos à Genealogia!
Fernando de Sá Monteiro
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RE: PPM versus Monarquia em Portugal?
Caro Fernando de Sá Monteiro:
O meu primeiro impulso foi responder às "dúvidas" do senhor Monteiro Dias se bem que elas não me tivessem sido colocadas. A incomodidade que sinto ao ver trazer para este forum temas que extravasam a genealogia, fez-me conter. Ainda bem que assim foi porque respondeu-lhe quem de direito o devia fazer.
Permita-me só acrescentar o nome dum homem que, estando da génese do que foi o PPM, já não foi seu fundador por ter entretanto falecido, mas cujo pensamento nos guiou a todos: Fernando Amado.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: PPM versus Monarquia em Portugal?
Caro António Taveira:
Obrigado pela sua mensagem e apenas entro de novo para alicerçar a sua justíssima referência a Fernando Amado (Fernando Alberto da Silva Amado). Obviamente que eu não citei todos os que mereciam estar nessa galeria tão ilustre. Mas o nome por si acrescentado tem toda a razão em fazê-lo.
Apenas uma pergunta me permito fazer: não é V. Exª o António Borges Taveira que eu tão bem conheci aqui no Porto, como ilustre membro da JM e do PPM? É que, sendo uma das referências que eu mantenho dos tempos da minha filiação no PPM, no já remoto ano de 1978, teria todo gosto em abraça-lo.
Independentemente disso, queira aceitar os meus respeitosos cumprimentos.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: PPM versus Monarquia em Portugal?
Caro Fernando:
Tiraste-me o direito ao anonimato! Há quanto tempo não nos vemos. Eu, como sabes, deixei as "lides partidárias" com o fim da AD.
Terei o maior gosto em estar contigo quando puderes,
Abraço,
António
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RE: PPM versus Monarquia em Portugal?
Caríssimo António:
Perdoa ter-te tirado desse pretendido anonimato, mas verdadeiramente tu não mereces estar lá! É que, sem "beijinhos" que ambos não desejaremos, és uma das melhores referências do PPM que eu recordo desde a minha entrada para o partido. Quantos anos já passaram! E como tantas vezes, eu e o Zé Aníbal, a Concha e tantos outros, que teimosamente ainda esperávamos por um milagre e continuámos, nos lembrámos de ti como uma das mais distintas, ilustres e cultas personalidades duma Juventude então tão prolífera e batalhadora. O Partido ficou muito mais pobre também com a tua saida.
Terei todo o prazer, muito sinceramente, em reencontrar-te, pois se bem me lembro (esta memória da andropausa já não anda grande coisa...*rs) foi num jantar do PPM no Grande Hotel do Porto. Era eu, para mal dos meus pecados e dos que tiveram que me aturar por mais uns tempos, o Presidente do Directório. Coisas passadas...
Temos que combinar qualquer coisa e para isso vou tentar arrastar o Zé Aníbal aqui para o Porto, ou teremos nós que nos deslocar ao seu novo Palácio de Marquês de Marinho, em terras de Ponte de Lima.
Vamos ver o que se consegue arranjar, pois o importante seria matar saudades de outros tempos, porventura mais risonhos, porventura mais simpáticos, com certeza em idades menos.....maduras!
Um enorme abraço amigo e de verdadeiro admirador intelectual.
Fernando
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RE: PPM versus Monarquia em Portugal?
Caro Fernando:
Não mereço os teus elogios. Defendi, tão simplesmente, aquilo em que acredito com os meus fracos préstimos. E, com a intensidade e empenho que, se calhar para mal dos meus pecados, coloco na minha vida. Como sempre farei enquanto tiver voz.
Combina o que combinares, lá estarei.
Abraço amigo,
António
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RE: PPM versus Monarquia em Portugal?
Numa altura que vemos partidos a formar coligações, deparo-me que há um senhor que representa o Partido Popular Monárquico, de seu nome, Manuel Beninger.
De pesquisas feitas na internet, não há muito a falar do senhor.
O Que acham?
Que ideais defendem?
Sei que pode ser inoportuno, mas uma vez que caminhamos para as eleições autárquicas, convinha saber mais sobre quem nos vai governar de forma directa ou indirecta.
Deixo o sitio do blogue do Manuel Beninger:
http://ppmbraga.blogspot.pt/
Embora concorra pelo distrito de Braga, pudemos verificar que tem apoiado outras localidades fora do distrito.
Com os melhores Cumprimentos:
José Nunes de Sá
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