D. Maria Pia e Rei Carol
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D. Maria Pia e Rei Carol
Boa Tarde
Alguém poderá precisar onde se situava o Chalet que D. Maria Pia possuía no Monte Estoril, rua, nº, etc.
Tanto quanto sei, terá sido demolido há alguns anos, a mesma sorte que sofreu o Chalet da Condessa de Edla...
Idem para a villa do rei Carol da Roménia.
Lembro-me de há alguns anos ter visto publicidade a um condomínio Rei Carol.
Parece que neste caso a propriedade foi vendida a promotores imobiliários que a converteram em vários apartamentos.
Obrigado
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro confrade
Não sei localizar o chalet de D. Maria Pia, já que sendo do Porto pouco conheço do Monte Estoril.
Posso, caso eesteja interessado, e se me der algum endereço compativel (mail, facebook,?) uma imagem desse palacete já que possuo alguns postais com a imagem exterior desse palacete
Mário Marques
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Confrade
Agradeço sua disponibilidade.
Pode enviar para : berthem@sapo.pt
Grato
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Bernardo
O chalet em que a rainha D. Maria Pia passava férias no Monte Estoril é este:
http://cidadaniacsc.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
Espero que tenha sido útil.
Cumprimentos
António Cota
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro António Cota
Grato pelo link.
Mas é curioso.
Tinha lido que o chalet tinha sido demolido.
Para além disso, vi várias fotografias da Rainha no seu chalet, com o infante D.Afonso e com os netos, e a arquitectura não bate certo com o do link.
Talvez tenha sido remodelado entretanto...
Quanto ao chalet da Condessa de Edla, esse, de fonte segura sei que foi demolido.
Pela descrição do local, ficava ao lado de uma dos mais pitorescos chalets da "linha"
http://www.panoramio.com/photo/31850491
Cumprimentos
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro confrade,
A fotografia para que remete o seu link é da casa da Pedra, na Parede, que nunca foi da condessa d'Edla. Foi construída pelo seu genro, o capitão da Marinha Manuel de Azevedo Gomes no início do século. Posteriormente a condessa d'Edla teve uma casa próxima desta, casa essa que me parece que a Família já alienou e talvez tenha sido demolida.
Cumprimentos,
MSS
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Boa tarde Bernardo.
O Chalet da D. Maria Pia ainda existe e pertence ( se nao estou em erro ) à família Herédia.
Quando à morada, não sei, mas fica situado no Monte Estoril mesmo em cima da marginal.
Espero ter ajudado.
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
A casa do Rei Carol situa-se no Estoril na Rua da Beira Baixa em frente ao Hotel Lido
http://www.sothebysrealtypt.com/imgs_gen/IMG_00000296_240_180.jpg
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Genea
Tem toda a razão quando copiei o link devo de me ter enganado.
O referido chalet existe ao lado do Estoril Sol, tem cobertura com telhas azuis escuras e varanda coberta com vista sobre o mar.
Cumprimentos
António Cota
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Bernardo
Peço desculpa pelo equívoco mas como tinha muitas janelas abertas sobre os chalets do Estoril devo de ter copiado o errado.
Aqui vai o link certo:
http://cidadaniacsc.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
Está no tópico partir a loiça.
Cumprimentos
António Cota
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Confrade Bernardo-Luís
Como apaixonado pelo Monte Estoril e também membro da Associação de Moradores do Monte Estoril (AMME), tenho imenso gosto em lhe fornecer algumas informações sobre o Chalet Maria Pia.
O edifício foi encomendado pela família Reynolds ao arquitecto Rosendo Carvalheira, que teve a colaboração do pintor António Monteiro Ramalho Júnior (António Ramalho, 1858-1916).
Foi posteriormente comprada por João Henrique Ulrich Jr. (1850-1895), avô de José Frederico do Casal-Ribeiro Ulrich, ministro das Obras Públicas entre 1947 e 1954.
Após a morte do D. Luís, a 19 de Outubro de 1889, a Rainha Maria Pia não voltou a entrar na Cidadela de Cascais, mas não querendo afastar-se da zona que tanto apreciava, comprou a casa à família Ulrich, onde se instalou em 1893.
Não tenho conhecimento que tenha havido outro proprietário antes da casa ser adquirida pela família Herédia.
Actualmente pertence a D. António Júlio Gentil Herédia e fica situada na Rua D. António Guedes de Herédia, n.º 3. Este é pai do actual proprietário e foi um distinto velejador olímpico.
A casa fica ao lado e a poente da Casa da família Sommer, que pertenceu inicialmente, com o nome “Aduar”, a Carlos Pecquet Ferreira dos Anjos (1841-1908). Este foi o verdadeiro fundador do Monte Estoril e da Companhia do Mont’Estoril, com escritura de 31 de Outubro de 1888, juntamente com Henrique Jorge de Moser, 2.º Conde de Moser.
Ambas as casa são bem visíveis da Marginal, do Paredão e da praia do Monte Estoril, ou Moitas.
Não sei onde reside, mas se vier para estes lados até 30 de Junho, visite a exposição de postais antigos da Costa do Estoril, de José Santos Fernandes, patente no Espaço Memórias dos Exílios, no 1.º andar do Edifício dos CTT do Estoril.
Se conseguir mais informações ou se houver correcções, voltarei ao tópico.
Esperando ter ajudado, apresento-lhe os meus cumprimentos.
Paulo Maia de Loureiro
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
"Como apaixonado pelo Monte Estoril ..."
Já não tenho qualquer paixão, mas aindo guardo algumas memórias e o Monte Estoril é uma delas. Claro que já não existirá a antiga maternidade de onde se algum dia escrevesse as minhas memórias diria que foi onde tudo começou; nem suponho, aquela pastelaria numa rua que subia perto do Jardim dos Passarinhos e onde se faziam bichas de espera para encomendar bolo-rei.
De Ferreira dos Anjos nada sei mas terá sido um capitalista no sentido descomplexado do termo - aliás quando comunistas e estes de agora dizem mal, é porque terá sido bom - mas Henrique de Moser bem merecia ser melhor conhecido.
Porventura fruto da sua recente herança genética alemã foi dotado de uma energia e de uma visão que ultrapassava a dimensão portuguesa. Director dos Caminhos de Ferro Portugueses - onde investiu capital próprio - não nomeado politicamente para vender carris a saldo aos ferro-velhos que por sua vez subsidiavam o partido, como hoje - adquiriu a Quinta da Marinha que venderia a António Champalimaud quando o seu sonho soçobrou e, muito antes do que qualquer pessoa - talvez com meia dúzia de excepções vivas - possa hoje imaginar, "viu" o triângulo turístico Lisboa/Cascais/Sintra. O seu projecto passava pelo prolongamento da Linha do Estoril - que a ele se deve como maior impulsionador - até ao Guincho, onde previa um polo de desenvolvimento e ligação a Sintra por um comboio de montanha.
Fundou, como disse a Companhia do Monte Estoril onde viriam a existir os primeiros hotéis e o primeiro casino. O Estoril era um pântano (literalmente, alagado de Inverno e doentio no Verão). Só habitável em zonas mais altas e, para o lado de S. João, à saída da gare de C.F. construíu as suas cavalariças, com uma frontaria que até há pouco - e se calhar ainda hoje - deixava muita gente intrigada a perguntar o que seria aquilo.
Os que se seguiram - Fausto Figueiredo e outros - tinham já uma visão típica portuguesa e que não destoaria nos dias que correm. Com influência política conseguiram verbas públicas para drenar o que é hoje o parque em frente ao Casino e com influências autárquicas construiram à volta da estação de Cascais, assegurando que o caminho de ferro aí morreria. O sucesso do Estoril, aliás da Sociedade Estoril-Sol, ficou assim garantido.
Não me custa aceitar que a sorte nem sempre bafeje os audazes mas o mesmo já não digo quando ela capricha em protejer os que o não são. Pouca gente saberá que naquela noite republicana por excelência, em que António Granjo foi assassinado - ou democraticamente executado? - a mesma camioneta de marinheiros deixou o Arsenal em direcção ao Estoril onde Fausto Figueiredo era o alvo. Valeu-lhe outro democrático (dos do Afonso Costa) que resida então em Lisboa - na excelente casa dos condes de Vila Flor - mas passava férias no Monte Estoril e, sabendo do que se preparava e tendo um potente - para a época - automóvel, conseguiu ultrapassar a camioneta dos marinheiros e chegar ao Estoril a tempo de avisar Fausto Figueiredo.
Até chega a doer, lembrar-me de um sonho que nunca existiu: o que poderia ter sido o turismo em Portugal se Henrique de Moser tivesse tido mais apoios e menos adversários. Dele ficaram apenas as cavalariças, no Estoril, e no Monte Estoril as três casas da rua Condes de Moser, por detrás do antigo Colégio João de Deus - casa sobre que igualmente teria de escrever antes ainda de ser colégio - e que ficaram para três filhos, o Jorge, o Eduardo (depois conde) e o Baltasar (acho que José estaria já no 2º ou terceiro casamento e nunca ali morou). Memórias por memórias, já agora, a filha do Jorge era concerteza a rapariga mais bonita da linha do Estoril, e se as havia bonitas!
Se não é partida da memória, os Maia de Loureiro viviam no Estoril, perto da Garret. É isso?
A. Luciano
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
"A fotografia para que remete o seu link é da casa da Pedra, na Parede, que nunca foi da condessa d'Edla. "
Quanto ao chalet da Condessa de Edla, esse, de fonte segura sei que foi demolido.
Pela descrição do local, ficava ao lado de uma dos mais pitorescos chalets da "linha".
Eu disse que ficabva AO LADO daquela pitoresca casa.
Não saba que se chamava Casa da Pedra, mas o nome é bvem adequado.
Saiu recentemente um livro sobre jóias da Casa Real (não o tenho) e creio que vem lá uma fotografia do Chalet da Condessa de Edla, a propósito de um episódio daqueles que julgamos inacreditáveis.
A Condessa de Edla teve vários netos, dos quais alguns estavam no estrangeiro quando a família decidiu vender a casa.
Esta tinha sido alvo de várias visitas de "amigos do alheio" que furtaram o que quiseram.
Os netos deram como perdidos muitos dos bens e jóias que nessa casa se conservavam, até porque, a dada altura, a filha da Condessa adoeceu e perdeu o contacto com a realidade e não podia ajudar os filhos a estabelecer o que realmente se perdeu e o que fôra guardado.
Uma das netas, ao "desmanchar" a casa, foi empacotando os bens existentes, ao mesmo tempo que procurava abrir todos os sacos e caixotes que ao longo dos anos se foram acumulando na casa.
Por mero acaso, passou pela garagem da moradia e. abrindo uma e outra caixa, foi encontrar uma jóia que se sabia ter sido prenda de D.Fernando II à Condessa, e cujo paradeiro se julgava perdido .
Foi um golpe de sorte fantástico, já que o camartelo certamente a teria destruído
Bernardo.
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Hmmm
O link é o mesmo que já tinha dado ;-)
Cpmts
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Confrade
Grato pela sua resposta.
Já agora, para completar o périplo real, sabe onde era a casa da Rainha Joana da Bulgária ?
M.cumprimentos
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Confrade A. Luciano
Começo por uma pequena correcção nas minhas informações: a “Villa Aduar” do Carlos Anjos, fica a nascente do Chalet Maria Pia e não a poente.
Espero que o Confrade Bernardo-Luís não se importe que nos desviemos um pouco do assunto principal do seu tópico - o Chalet Maria Pia.
Sobre as suas recordações do lugar do Monte Estoril, posso-lhe dizer que a Maternidade da Dr.ª Maria Amélia Azancot foi demolida no início dos anos setenta, nunca se construindo qualquer edifício no local, devido a embargo, penso eu.
A pastelaria da Av. de São Pedro, o Novo Dia, inaugurada há 61 anos, ainda existe e mantém qualidade.
Salto para as casas da família do Conde de Moser: no extremo superior da Rua Conde Moser, junto ao Largo Ostende, existia um edifício onde se situaram as cavalariças do conde. Este edifício albergou um departamento da EDP até há pouco mais de uma década e agora foi transformado em apartamentos.
Desconheço a existência de cavalariças para o lado de São João. Existe sim, junto à estação da CP do Estoril, as Cocheiras Santos Jorge, de António dos Santos Jorge, que por herança passaram para a família Lupi.
As cocheiras que serviam a Companhia do Mont’Estoril situavam-se na actual Rua do Hangar, no início da Av. de São Pedro.
As casas dos filhos de Henrique Moser – Eduardo Henrique, Baltazar Carlos, Valentim José e Jorge Alberto –, foram todas bem recuperadas por um amigo meu.
A família que existiu e existe junto à Pastelaria Garrett, é a dos Abreu Loureiro.
O pai Joaquim, médico muito estimado, tem agora e com todo o mérito, um largo no Estoril com o seu nome. O filho Pedro, conhecido cardiologista, mantém o consultório com o nome do pai, ainda no mesmo local.
Para terminar, quero agradecer-lhe todas as outras informações que forneceu ao Fórum e se um dia vier ao Monte Estoril e quiser conversar, por favor, telefone-me: 919 958 134.
Com os cumprimentos
Paulo Maia de Loureiro
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Bernardo-Luís
Estou à espera de uma confirmação para lhe dar a resposta que pede.
Cumprimentos
Paulo Maia de Loureiro
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Confrade A. Luciano,
agradecendo-lhe estas suas 'memórias' sobre a zona de Cascais-Estoril, cujo passado e estórias me despertam sempre interesse, uma referência sua à Quinta da Marinha me chamou particular atenção, pedindo-lhe para, se possível, me ajudar a esclarecer uma dúvida. Saberá, por acaso, a quem Henrique Moser, suponho que o 2.º conde, a terá comprado? Ou se a mesma pertenceu alguma vez a algum 'Seixas'? Já agora, julgo que Henrique Moser terá vendido a Quinta da Marinha a Carlos Montez Champalimaud, Pai de António Champalimaud, e não a este (que nasceu em 1918 e Moser morreu em 1923, segundo GeneAll).
Grato por qualquer informação, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos
José SV
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Paulo Maia de Loureiro,
Da maternidade nunca antes soube o nome o que, suponho, prova que não sou curioso, mas esqueci-me do nome da Novo Dia, onde passei certamente horas para encomendar o melhor bolo-rei do mundo!
Confundi as cocheiras de Santos Jorge com as do Conde e, mais grave, as famílias Maia de Loureiro com Abreu Loureiro, do que peço desculpa a ambas.
Também esqueci a quarta casa Moser, do José (que não era conhecido por Valentim).
Outros lapsos menos graves ocorreram - p.ex. a Estoril-Sol é mais moderna e a antiga tinha qualquer coisa a ver com águas e/ou termas - mas essas pouca diferença teriam no contexto. Já as primeiras recomendam a recolha aos domínios do "tio alemão" e a evitar sortidas reminiscentes em "fora" públicos.
Não é provável que volte ao Monte Estoril mas registo com apreço a sua disponibilidade e a amável e algo temerária disponibilidade do seu contacto telefónico.
Com cumprimentos,
A. Luciano
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
"Não sei onde reside, mas se vier para estes lados até 30 de Junho, visite a exposição de postais antigos da Costa do Estoril, de José Santos Fernandes, patente no Espaço Memórias dos Exílios, no 1.º andar do Edifício dos CTT do Estoril."
Moro em Lisboa e vou frequentemente ao Estoril/Cascais.
Essa exposição parece interessante.
Vou tentar não a perder.
Esta estação dos CTT presumo que seja a que fica junto à Marginal e não a do Jardim dos Passarinhos, certo ?
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Bernardo-Luís
O Espaço Memórias dos Exílios fica na estação dos CTT do Estoril, bem próximo da já referida Pastelaria Garrett.
O que era para ser um catálogo da exposição, transformou-se num magnífico livro de aproximadamente 3 kg, com todos os postais da exposição. Custa ¤ 20,00 e vale muito mais.
Não perca.
Cumprimentos
Paulo Maia de Loureiro
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro José Sande Vasconcelos,
Lamento mas não sei.
Relendo, tenho de confessar que sei ainda menos do que escrevi. Escrevi sobre reminiscências de tradição oral, recolhidas em círculos familiares ou muito próximos mas sem quaisquer intuitos de exactidão nos pormenores.
De Henrique, 2º conde de Moser, além do que escrevi sobre o projecto Lisboa/Guincho/Sintra, foi em fontes alemãs que vi ter sido um grande proprietário no concelho de Cascais ou seja, poderá também ter herdado a Quinta da Marinha do pai ou de um tio que morreu solteiro em 1911 (GeneAll apenas tem 3 onde foram 7).
Sobre a venda também não sei. Por um lado, cronologicamente, terá razão mas como saberá, os Champalimaud eram três irmãos, António, Henrique e Carlos a quem, penso que injustamente, chamavam o Champalimau, o Champalibom e o Champalipéssimo (havia também uma irmã mas que não era incluída na maledicência). Por outro lado António assumiu muito novo responsabilidades de administração e desde logo efectivou importantes negócios que mais tarde irmãos mais novos vieram reclamar que seriam bem familiares e não pessoais o que deu origem ao megaprocesso da herança Sommer. Assim, se a Quinta da Marinha, como penso (sem o saber) era apenas de António, este tê-la-à adquirido aos herdeiros de Henrique de Moser; se, como não creio, era dos quatro irmãos, já seria mais provável a aquisição pelo dr. Carlos Montez Champalimaud.
Com cumprimentos,
A. Luciano
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro José Sande de Vasconcelos
Procuro informações de um chalet que havia em São João do Estoril, que ficava ao lado do chalet Palmyra, chamava-se Açoriano. Do chalet Palmyra existem duas torrinhas ao lado da linha férrea e um bloco de apartamentos no lugar da antiga casa e jardim. Aparecem num postal juntamente com mais dois chalets, Montplaisir e Fluminense.
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Encontrei esta fotografia da casa.
Artigo curioso.
Há que fazer scroll até à pag. 29 !!
http://e-geo.fcsh.unl.pt/pdf/08Julia_Ferreira.pdf
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro A. Luciano,
volto de novo ao assunto porque sempre tendo pensado que a 'Marinha' pertencia apenas a António Champalimaud, depois de uma primeira pesquisa motivada pela sua indicação de que a venda teria sido feita por Henrique Moser... e a sequente impossibilidade cronológica, dei com um 'espaço' - www.quintadamarinha.pt/ - em que se refere que a compra terá sido mesmo efectuada por Carlos Montez Champalimaud, cerca de 1920, já com o propósito, e antevisão, de complexo residencial, para o que chegou a contactar arquitectos ingleses.
Já agora, quando lhe perguntei se conheceria outro proprietário da 'Quinta', não era 'Seixas', mas 'Marques Soares' que deveria ter escrito.
Com os melhores cumprimentos
José SV
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro António Francisco Cota,
lamento, mas não tenho nenhuma informação sobre essas casas em São João do Estoril.
Cumprimentos
José SV
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Braganças e Herédias
É curioso como os Braganças e os Herédias continuam a cruzar-se na História.
Quem diria que a casa da Rainha D.Maria Pia iria parar às mãos dos descendentes do famigerado Visconde.
Seria interessante traçar a história da casa e dos seus proprietários.
Seria muita ironia que tivesse passado directamente da posse da Rainha para a da família Herédia, o que não creio tivesse acontecido...
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro A. Luciano,
tendo, por acaso, voltado a ler a minha resposta a esta sua mensagem, haverá uma precisão a fazer logo na primeira frase, já que o português é, como é hábito dizer-se, "uma língua muito traiçoeira", podendo haver uma interpretação errada do que pretendia exprimir. Será, então, mais completa a frase: 'volto de novo ao assunto porque sempre tendo eu também pensado que a 'Marinha' pertencia apenas a António Champalimaud, ...'.
Com os melhores cumprimentos
José SV
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro José Sande de Vasconcelos
Mesmo assim obrigado, claro são chalets com perto de 100 anos.
Só mais uma questão, também difícil, apenas por mera curiosidade. Gaston Landeck projectou em 1901 o chalet para Maria Adelina de Melo em São João do Estoril e ficou conhecido por vila Laura. Sabe-se que este chalet passou para Eduardo Arbués Moreira que era casado com Laura Azevedo de Melo, será que há ligação entre Laura Azevedo de Melo e Maria Adelina de Melo, seria interessante estabelecer essa ligação.
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Paulo Maia de Loureiro
Já tem novidades quanto à casa da Rainha da Bulgária ?
Recentemente passei pela casa do Rei Carol.
Fizeram um condomínio bastante aprazível e com aparente elevada qualidade.
Cpmts
Bernardo
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RE: D. Maria Pia e Rei Carol
Caro Bernardo-Luís
Com a ajuda da PSP do Estoril e de alguns comerciantes da zona, consegui saber a localização da casa onde viveu e morreu a Rainha Joana da Bulgária.
Bati à porta e a actual proprietária, simpaticamente deu-me algumas informações.
A casa tem duas entradas, ambas com o nome IANTRA gravado na pedra:
a superior, pela Av. dos Bombeiro Voluntários do Estoril, com um portão castanho, sem número, do lado esquerdo de quem sobe a avenida e pouco antes de chegar às bombas da GALP; a inferior, pelo n.º 103 da rua Oliveira Martins.
Com dificuldade se pode observar a casa do lado da rua, devido à altura dos muros.
Segundo me contou a proprietária, a casa foi construída por um arquitecto italiano – o mesmo que tinha construído a casa da rainha na Bulgária – com um estilo arquitectónico muito semelhante a esta.
Consta que o corpo da a rainha esteve um ano na capela da casa, antes de ser trasladada para Assis, Itália.
A casa foi comprada por um médico, Dr. Mendia, casado com uma francesa, Florence, e depois comprada pelos actuais donos.
Se conseguir mais alguma informação interessante, voltarei ao tópico.
Cumprimentos
Paulo Maia de Loureiro
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