F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
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F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Pessoal
Gostaria de saber se alguém tem notícias dos Nogueiras da freguesia de S. Cristina de Nogueira, Lousada. Quando meu 7º avô (André Nogueira Ribeiro, 1682) veio para o Brasil sozinho e, pelas contas, já tinha mais de 30 anos de idade, certamente suas 1ª núpcias tenha sido em portugal, segundo até ounde sei a maioria dos homens no final do séc. XVII eram imbuidos a se casarem.
Sim, queria encontar seus parentes que ficaram em S. Cristina de Nogueira do lugar Outeiro, filhos ou sobrinhos e outros. o Patriarca da família era familiar do Santo Ofício, se chamava Gonçalo Nogueira casado que foi com Maria Ribeiro e/ou Mariana Baptista da mesma freguesia. se há livros de genealogia sobre as famílias do Lugar Outeiro, já que todo lugar tinha uma casa importante.
desde já grato pela atenção,
Antonio Nogueira Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antonio Nogueira Regis
Há algum tempo, na sequência da ajuda que lhe dei na leitura do assento de baptismo de seu antepassado André, tinha-me pedido que encontrasse o casamento dos pais Gonçalo Nogueira e Maria Ribeira, no AD Porto.
Não tinha oportunidade para o fazer até porque moro longe do Porto.
Agora verifiquei que já há livros mais antigos de Nogueira, Lousada online.
Como tenho algum tempo livre pensei em pesquisar esse casamento. Mas não o encontrei.
O livro para as datas possíveis tem falta de várias páginas e até pode ter acontecido que o padre se tenha enganado e escrito o assento noutro livro, como aconteceu com um de óbito que certamente lhe interessa e que encontrei num livro de casamentos.
Eu procurava assentos de casamento de Nogueira para a frente no respectivo livro. Pensava eu que o seu antepassado Gonçalo Nogueira, depois de viúvo de Maria Ribeira, teria casado com Mariana Baptista, já que na sua mensagem falava no nome das duas.
Mas o que apareceu foi o óbito a 4.10.1719 de “Gonçalo Nogueira viúvo que ficou de Maria Ribeira do lugar do Outeiro…”
Depois fui procurar o assento de óbito de “Maria Ribeira mulher de Gonçalo Nogueira…”, desta vez no livro respectivo. Foi a 16.6.1716
Então e o outro Gonçalo Nogueira que refere na sua mensagem? E quem é a Mariana Baptista?
Eu podia já dizer-lhe mas creio que vai gostar mais de descobrir por si.
Para tal só tem que ir aos documentos online do AD Porto e procurar as imagens respectivas:
Óbito de Gonçalo Nogueira a 4.10.1719:
Livro de Casamentos 2 Nogueira, Lousada 1672-02-04 a 1722-02-10 imagem 704
Óbito de Maria Ribeira a 16.6.1716:
Livro de Óbitos 2 de Nogueira, Lousada 1671-09-11 a 1722-12-13 imagens 680 e 681
Óbito de Mariana Baptista 19.1.1777
Livro de Óbitos 4 de Nogueira, Lousada 1738-08-12 a 1859-12-23 imagem 35
Se tiver dificuldade na leitura é só dizer.
Cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Não consegui ver os registros, pois tentei exaustivamente e não obtive sucesso. Gostaria que me ajudasse na busca, só sei mexer no etombo. Isso já vem de algum tempo, nunca consegui nada no site do ADP. Os registros que se refere consegui no etombo no único livro de data mais recuado, os óbitos de Gonçalo Nogueira e sua molher Mariana Baptista".
Por favor mate minha curiosidade! ou me ajude a ascender a estes registros.
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antonio Regis
Eu também vou pelo e-tombo que é uma enorme ajuda. Mas é necessário que lá sejam colocados os links para os livros disponíveis e às vezes ainda não estão. Por esse motivo acedo a um livro que já esteja no e-tombo da freguesia que quero, neste caso Nogueira, Lousada. Depois basta clicar no lado direito na parte de cima da página onde diz paróquia de Nogueira. Aparece então a lista do tipo de registos. Clicando onde diz casamentos aparece a lista de livros disponíveis que neste caso são 14.
Note que a lista aparecia mesmo que as imagens não estivessem todas online. Neste caso já estão. E um dia destes no e-tombo também vão estar estes livros.
De qualquer modo ficam aqui os links para as páginas dos assentos que indiquei e a que não conseguiu aceder:
Óbito de Maria Ribeira a 16.6.1716:
Livro de Óbitos 2 de Nogueira, Lousada 1671-09-11 a 1722-12-13 imagens 680 e 681
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=15800&FileID=_546805
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=15800&FileID=_546810
Óbito de Gonçalo Nogueira a 4.10.1719:
Livro de Casamentos 2 Nogueira, Lousada 1672-02-04 a 1722-02-10 imagem 704
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=15791&FileID=_546107
Eu também tenho as imagens digitalizadas.
Cumprimentos
Maria Manuela Pereira
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Acredito que imagina a felicidade que me proporcionou, ainda estou nas nuvens, quer dizer que há um Gonçalo Velho? Então os óbitos que tenho são respectivamente de Gonçalo Nogueira filho cqf com Mariana Baptista! Portanto, irmão de Sargento-Mor e depois Capitão André Nogueira Ribeiro, meu ancestral primeiro:
“André filho legítimo de Gonçalo Nogueira e de sua mulher Maria Ribeira do lugar do Outeiro desta freguesia Baptizei aos dezoito dias do mês de Maio de seiscentos e oitenta e dois anos. Foram padrinhos André Martins e Madrinha Isabel Ribeira tia do Baptizado e por verdade fiz este termo dia era ut supra”
Coloquei o assento a título de Ilustração, mas você já o conhece. Observei que nos assentos daí não constam idades, não entendo por quê. Seria bem mais fácil nossa pesquisa, com elas chegaríamos aos anos de nascimento. Obrigado pela paciência que teve comigo.
No assento de Gonçalo consta uma escritura, é ainda hoje, encontrar este registro ou o tempo já encarregou de sumi-lo? Acredito que o Título de Herdeiros deva constar da mesma. Que tem a me esclarecer sobre isso?
Existe algum escrito antigo que falem sobre a freguesia de Santa Cristina de Nogueira, e sua respectiva Igreja? Busquei na internet, mas não obtive sucesso (antigo). Um amigo de Beja conseguiu sobre a Igreja da Trindade, onde nasceu meu 2 ancestral maior, Capitão Ignácio Mendes Guerreiro, na Biblioteca de Beja. Sei que mora distante do Porto, mas acredito que este tipo de pesquisa bibliográfica se encaminharia bem melhor quando feita aí.
Seu nome já consta da lista de colaboradores
Sempre grato,
Antonio Nogueira Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antonio Regis
Já calculava que ia gostar. Queria saber mais sobre a família e agora já encontrou alguns parentes.
Fica-se então a saber que os seus antepassados Gonçalo Nogueira (Velho) e Maria Ribeiro tiveram pelo menos dois filhos:
- Gonçalo Nogueira que casou com Mariana Baptista. Esta tinha uma irmã chamada Jerónima que ainda vivia quando Mariana faleceu. Tinha também um filho chamado António José, já viúvo, que foi herdeiro de Mariana e seu testamenteiro.
- André Nogueira Ribeiro, o seu antepassado, cuja madrinha foi Isabel Ribeiro, tia dele e que pelo nome deverá ser irmã da mãe.
Entretanto reparei que a data do óbito de Mariana Baptista é 1767 e não 1777 como eu tinha escrito nas mensagens anteriores. Devo ter lido mal a data.
Quanto ao testamento de Gonçalo Ribeiro seria bom encontrá-lo. No assento do óbito indica que está nas notas do tabelião Custódio Ribeiro da Silva, de Lousada.
No AD Porto verifiquei que há livros desse notário. No entanto as imagens não estão online. E o testamento pode nem estar lá. Nem sequer se sabe em que ano foi feito. Era preciso pesquisar no local. Isso já me é impossível fazer.
Eu própria tenho muitas pesquisas para fazer noutros arquivos mas estão adiadas.
Quanto a livros sobre as famílias digo-lhe que na maioria dos casos por aí pouco se avança. Claro que há excepções mas devemos explorar ao máximo os registos paroquiais pois são realmente os principais documentos na pesquisa genealógica.
Muitas vezes nos assentos de casamentos/baptismo de parentes descobrimos informações importantes sobre os nossos antepassados, nomeadamente os nomes dos pais.
E quanto às idades era bom que lá estivessem. Só o tempo que se perde a pesquisar anos e anos de registos…
Mas a falta das idades não é o pior.
Tenho vários casos de casamentos de antepassados em que os padres não escrevem os nomes dos pais porque habitualmente não os escreviam e lá ficou a pesquisa parada; em alguns baptismos escreviam o nome do pai da criança e acrescentavam “e de sua mulher” e é preciso descobrir um registo de um irmão onde esteja o nome da mãe. Mas também há casamentos em que o padre escreve o nome dos pais e dos avós dos noivos.
As informações dependem da época em que são escritas, do local e até do padre.
Não sei em qual das suas mensagens fala de Gonçalo Nogueira ser Familiar do Santo Ofício. Como obteve essa informação? É que a ser assim, no processo estariam os nomes dos pais e avós.
É verdade, o seu antepassado André Nogueira Ribeiro deve ter sido Capitão antes e não depois de ser Sargento-Mor. Este cargo/patente era mais importante e equivale a Major.
Cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Imaginei que pensaria assim!
Imediatamente os coloquei na parte que lhes são devidas, graças a vc dei um passo significativo, para os meus escritos. Sei que a pesquisa genealógica precisa de parcimônia, pois a qualquer momento um assento pode nós surpreender, aconteceu isso comigo: procurava dados sobre minha tataravó, encontrei num assento de óbito de um seu irmão, lá constava tudo que queria.
Tens razão apesar de alguns problemas – omissão de nomes e datas – os registros paroquiais são ainda a grande fonte genealógica. Minha cidade é sede de Bispado (3ºdo Ceará), temos registros do início do séc. XVIII de uma vasta região chama Vale do Jaguaribe, sendo Russas uma das primeiras freguesias do Ceará, com acervo riquíssimo. Caso venha precisar de algum registro que contemple esta região citada acima, contate-me, Digo isso por já ter recebido pedidos.
Quanto ao familiar do s. ofício foi uma suspeita/hipóteses. Pela força da religiosidade presente na oralidade dos mais velhos, comentam que André N. Ribeiro era homem religioso e fervoroso irmão do Santíssimo.
Fiz algumas contas a partir da data de nascimento de André e obtive idades, o primeiro registro paroquial em que contém seu nome é de 1728, estando neste ano com 30 anos pouco mais ou menos. Há uma suspeita que quando veio para o Brasil, tenha vindo viúvo, pois, a partir de sua religiosidade, não acreditamos que tenha deixado esposa e filhos para trás. Como falei anteriormente a oralidade o tem como um sujeito ilibado costumo chamá-lo de Abraão do Baixo Jaguaribe, pois aqui todos temos um tronco em comum, ele André.
Obrigado pelo esclarecimento a respeito da patente de André, ainda não a possuo, acredito que deva constar dos Documentos Manuscritos da Capitania do Ceará (ultramarinhos), pedi esta patente para algumas instituições e não obtive sucesso, suspeito que possuam somente o inventário. Os processos militares são bastante esclarecedores, digo isso, por possuir o processo de um outro ancestral de Beja (Trindade), onde obtive notícias legais.
Abs,
Antonio N. Regis
Já viu meu blog: antonioregis.blogspot.com
http://www.myheritage.com.pt/site-38869001/regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Perdoe-me, não querendo abusar da sua boa vontade em me ajudar, gostaria que vc averiguasse junto ao ADPorto um pedido que fiz, não lembro quando, de n.º 39597, poderia descobrir se este livro já existe microfilma?
Abs,
Antonio N. Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Vendo o etombo, notei que colocaram novos livros. Encontrei o casamento de Gonçalo Nogueira (velho) e Maria Ribeira. O batizado de Gonçalo (filho) e mais um um irmão de André. Agora é só confrontar dados e tentar contar buscar a ascendência de Gonçalo (velho e sua esposa).
Preciso de sua ajuda para as questões notariais, com isso, engrossar minha pesquisa, ou melhor, nossa pesquisa.
Abs,
Antonio Nogueira Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antonio Regis
Ainda bem que tem conseguido progredir na sua pesquisa.
Queria agora comentar duas afirmações suas:
- Ser provável alguém ser Familiar do Santo Ofício devido à sua religiosidade
- Ser de prever que André Nogueira Ribeiro seria viúvo quando foi para o Brasil, pois era hábito casar-se cedo e sendo muito religioso não iria abandonar a família.
Podem fazer-se muitas suposições mas são apenas suposições.
Mas não concordo com nenhuma delas.
Não se era Familiar do Santo Ofício por se ser muito religioso. Nem era Familiar do Santo Ofício quem queria. Na verdade correspondia a um cargo.
Para se habilitar para tal era feita uma investigação à família do candidato e eram ouvidas muitas pessoas. Nos documentos de habilitação vêm os testemunhos dessas pessoas e podem também conhecer-se os antepassados do habilitando pelo menos até aos avós. São documentos com muita informação.
No índice de habilitações para FSO não há nenhum Gonçalo Nogueira.
Quanto a casar cedo, bem, há de tudo. Há os que casam antes dos vinte e outros depois dos quarenta. E isto em qualquer extracto social e em todas as regiões.
Mas para ter a certeza sobre o seu antepassado ser ou não viúvo, seria bom encontrar o assento do casamento dele no Brasil, se é que não encontrou já.
Entretanto, como era de prever, o Gonçalo Nogueira era o filho mais velho do casal. Por isso era testamenteiro dos pais e a mãe deixava-lhe dinheiro para mandar dizer missas por alma dela e do marido.
Tenho referenciados mais três filhos para além do André e do Gonçalo.
Também já verifiquei que o padrinho de André, André Martins, era tio por afinidade porque era casado com Isabel Ribeiro irmã da mãe.
Encontrei o casamento deles e vários filhos desse casal.
Nos baptismos muitas vezes os padrinhos são da família, frequentemente tios, como é o caso.
Também há informações interessantes nos crismas, livro 2.
Noutra mensagem enviarei os dados que referi se ainda não os tiver encontrado.
Cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi Manuela
Tens razão, não podemos aventar muitas coisas, só fundirão a cabeça e não chegaremos a lugar nenhum. Quanto ao casamento de Andre Nogueira Ribeiro tem sido realmente um mistério, não sabemos em que livro está como vc sabe, muitas vezes assentavam em qualquer livro na falta de um novo imediato. Por falta de muito tempo, não tenho ido com frequência ao Arquivo Paroquial, lá a pesquisa é muito difícil, os livros são muito mal preservados e, para complicar mais ainda fechou para microfilmagem (mórmons).
Mas mesmo assim tenho acesso livro, sou amigo do Bispo e me deixa pesquisar, é mesmo pouco tempo, afinal são numa faixa de cerca de 2,000 livros, a paróquia era muito extensa.
Estava agora mesmo organizando os dados que me mandaste e olhando outros que tenho. Ainda sinto um pouco de dificuldade de organização, meu computador é uma bagunça de pastas, pastas e pastas, mas vou conseguir arrumar. Guardo uma coisa 3, 4 vezes e nisso a bagunça esta feita!
Perdoe-me lhe arborescer com minhas loucuras!
O que está me salvando é sua ajuda, sinto que vc é muito organizada nas suas coisas genealógicas, tudo que me enviou é muito bem tratado. Não se furte desejo receber o quiser me enviar.
Sim, tens notícias de alguma família Regis em alguma região de Portugal?
Aguado notícias.
Grato pela atenção,
Antonio Nogueira Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi Manuela
Gostaria que me ajudasse em algumas abreviaturas, pois faz pouco tempo que transcrevo assentos de Portugal.
Há algum escrito ou rol de abreviaturas?
- glz ou s, seria Gonçalves
- frs, seria, Francisco ou Francisca
- C.na, seria, Cristina
- e outras que puder me esclarecer.
Desde já grato pela atenção,
Antonio Nogueira Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antonio Régis
Alguns dados que encontrei nos livros de Nogueira, Lousada:
Filhos de Gonçalo Nogueira (pai) e Maria Ribeiro (cas.11.03.1671)
Gonçalo n. 24.02.1672 Padrinhos: O Padre João Nogueira da Silva e Ângela
Catarina n. 15.10.1673 Padrinhos: António Nogueira e Isabel, tios
Manuel n. 15.04.1676 Padrinho: Domingos Gonçalves, tio
Manuel n. 06.07.1678 Padrinhos: Dionísio Teixeira e Maria da Cruz, tia
André n. 18.05.1682 Padrinhos: André Martins e Isabel Ribeiro, tia
Filhos de André Martins e Isabel Ribeiro (cas.06.02.1678)
Nicolau n. 06.12.1678 Padrinhos: Domingos, solteiro, filho de João Gonçalves e Maria, solteira, tia
** Maria n. 10.10.1680 Padrinhos: Gonçalo Nogueira, tio e Catarina, tia
Ângela n. 13.04,1683 Padrinhos: Gonçalo Nogueira e Maria, solteira
Margarida n. 17.07.1687 Padrinhos: João Gonçalves da Freg. De S. Vicente e Margarida, tios
Filhos de Gonçalo Nogueira (filho) e Mariana Baptista:
* António n. 27.06.1724 Padrinhos: Nicolau Ribeiro e Catarina Nunes sua mulher
Ana n. 24.02.1728 Uma das testemunhas é Nicolau Ribeiro
* Deve ser o António José que foi testamenteiro da mãe.
No livro 2 de Crismas de 17.07.1706 pode ler-se:
Margarida “filha de André Martins, lavrador e de sua mulher Isabel Ribeira”.
João, criado de Gonçalo Nogueira do lugar do Outeiro, filho de Mª Pinto solteira do lugar do Goim da Freg. de S. Vicente.
Este João vai aparecer no livro de casamentos pois vai casar com uma sobrinha do patrão, Maria ** que é filha de Isabel, irmã de Maria Ribeiro:
Casamento, em 1714, de João Ribeiro de S. Vicente de Goim, filho natural de Maria Pinto e de João Carneiro, com Mª Ribeira, filha legítima de André Martins, já defunto, e de Isabel Ribeira, do Outeiro.
Com estes dados e outros que encontrar (eu não fiz uma pesquisa exaustiva) pode tirar conclusões sobre a família de Gonçalo Nogueira e Maria Ribeiro e a descendência deles.
Quanto à ascendência, talvez com alguma sorte possa descobrir quem são os pais deles. É uma pena não dizerem os nomes dos pais nos assentos de casamento.
Cumprimentos
Maria Manuela Pereira
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RE: Abreviaturas
Caro António Régis
Aqui ficam algumas abreviaturas aparecem nos paroquiais.
A.o Afonso
An.to António
D.o Diogo
D.os Domingos
C. na Catarina
G.lo Gonçalo
M.a Maria
M.el Manuel
Xp.a Cristina (esta está, p. ex., no livro de baptismos de Nogueira)
Fig.do Figueiredo
Nog.ra/ Nug.ra Nogueira
Rib.ro Ribeiro
Roiz Rodrigues
Alz Alvares/Alves
Piz Pires
Frz/Frs Fernandes
Glz Gonçalves
M.as Mascarenhas
Jan.ro Janeiro
Fe.bro Fevereiro
7.bro Setembro
8.bro Outubro
9.bro Novembro
f.o filho
m.er mulher
frg.a/freg.a freguesia
P.e Padre
R.do Reverendo
Xpto Cristo
Cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: Abreviaturas
Oi, Manoela
Estive olhando os livros de Nogueira, colhi alguns assentos e estou tentando montar uma árvore. Gostaria que me ajudasse neste trabalho e me indicasse a melhor maneira. Digo isso, porque estou querendo fazer meu livro por Volumes, sendo o primeiro referente a André Nogueira Ribeiro, mas ao mesmo tempo sei que tenho poucos dados.
O Rota do Românico mandou-me uma fotografia da Igreja de Santa Cristina de Nogueira - Fachada, e um texto informando sobre a freguesia. Gostaria que me indicasse onde posso encontrar fotografias tanto da fachada quanto do interior, já que na internet não encontrei nada. Parece-me que um Senhor chamado Espanca fez comentários sobre as antigas igrejas de Portugal, é possível conseguir o texto sobre a Igreja de Santa Cristina!
Sim, conseguiu alguma coisa sobre o inventário de Gonçalo Filho?
Manuela, mais uma vez muitíssimo obrigado pela ajuda!
Atenciosamente,
Antonio Nogueira Regis
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RE: Abreviaturas
Oi, Manoela
Perdoe-me a ansiedade, vi que já estava na Geneall o que acabei de pedir, não sei o que ouve, não fui avisado, vi quando abri para as abreviaturas.
obrigado por tudo,
Antonio Regis
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RE: Abreviaturas
Caro Antonio Régis
Eu enganei-me e respondi à minha mensagem e não à sua, pelo que quem recebeu o aviso dessa mensagem fui eu.
Maria Manuela Pereira
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RE: Abreviaturas
Oi Manuela
Tudo bem, o importante é que as informações chegaram, não esquente a cabeça!
Segui sua relação de dados e a complementei com outros que descobri. Tenho o costume de transcrever os livros paroquiais, fazendo isso me ambiento com os nomes, locais e arranjos pequenas famílias. Estou fazendo isso com os NOGUEIRAS e os RIBEIROS que encontro, na esperança de encontrar os pais de Gonçalo e Maria.
Caso descubra algo, por favor, me envie. Seria maravilhoso se encontrássemos o Inventário de Gonçalo (filho), segundo o assento de óbito de Maria Ribeiro, eles faziam parte da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de Santa Cristina e/ou das almas.
Sim, tens algo sobre o que lhe pedi sobre a Igreja de Santa Christina (imagem e/ou texto)?
Obrigado por tudo,
Antonio Regis
Meu e-mail: Regis-arte@hotmail.com
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RE: F.Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira
Caro Antonio Regis
Espero que já tenha organizado os seus dados.
Eu achei curiosas as informações de Crismas que até hoje nunca me tinham servido para nada mas no seu caso permitiram situar a família pois aparece Gonçalo Nogueira a ter criados e André Martins, genro, a ser lavrador.
A organização em Genealogia é indispensável. Uso o PAF 4, onde tenho quase 42 000 nomes. Imagine a confusão se não estivesse tudo organizado.
Lamento mas não encontrei nada sobre a Igreja de Santa Cristina para além do que vem no site da Câmara de Lousada sobre a freguesia de Nogueira e que com certeza já encontrou também. Eu não conheço a região. Creio que nunca fui a Lousada.
Talvez se contactar a Câmara de Lousada por email, lhe dêem alguma informação. Eles saberão se há obras onde seja referida essa igreja.
Talvez lhe interesse a igreja do Salvador de Unhão pois diz no assento de óbito de Maria Ribeiro “foi sepultada com a confraria de Nossa Senhora do Salvador de Unhão” e no de Gonçalo Nogueira “foi sepultado com o ofício da irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Unhão”.
Dessa igreja há muita informação, põe exemplo:
http://www.rotadoromanico.com/SiteCollectionDocuments/monumentos/Igreja%20Unh%C3%A3o.pdf
Quanto ao Arquivo Distrital do Porto aconselho-o ir ao site e a contactá-lo por email, uma vez que é para saber a resposta a um pedido seu.
Para encontrar Régis ou outro apelido (sobrenome) em Portugal pode usar as “Páginas brancas”:
http://www.pbi.pai.pt/
Mudo de assunto para lhe fazer umas perguntas sobre o Ceará:
Sabe dizer-me se há paroquiais de Missão Velha, Lavras de Mangabeira e Aracati para datas anteriores a 1860?
Sei que há estudos acerca de famílias do Ceará mas não consigo descobrir de onde vem a informação sobre elas. Já haverá alguma coisa online ou nos Mórmons?
Agradeço antecipadamente e envio os meus cumprimentos.
Maria Manuela Pereira
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RE: F.Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira
Oi, Manoela
Acredito que a minha bagunça deva ter problemas estruturais, pois ainda não encontrei um sistema e/ou modelo de organizar meus dados, por isso sempre me pego perdido. Quando isso ocorre deixo de lado e só retorno depois que esfrio a cabeça, mas eu entendo.
Vou me situar nos dados que me passou a respeito dos crismados.
Já conheço o Rota do Românico, mas mesmo assim obrigado pela informação. O responsável pelo Rota Duarte ... me enviou duas fotografia da fachada, no momento, preciso mesmo são as fotografias do interior da Igreja.
A propósito, escrevi um livro intitulado “Um Olhar Sobre a Arte Sacra Jaguaribana: igrejas e capelas Limoeirense”, estou vendo se o editor tem algum exemplar para que possa lhe enviar. Assim que esteja em minhas mãos, lhe comunicarei para que possa lhe enviar.
Alguns dados que posso lhe passar no momento:
Nosso Bispado (3° do Ceará) se estende a partir do baixo Jaguaribe, onde moro, indo até o Aracati que é a foz do Rio Jaguaribe. Como vê os livros de Batismos, Casamentos e óbitos do Aracati, encontram-se em nosso Arquivo Paroquial, acredito que lhe comuniquei isso uma vez. O arquivo no momento está fechado para microfilmagem pelos Mórmons, não há uma data definida para abertura, mas acredito que alguma coisa já esteja na página dos Mórmons. Assim que concluírem os trabalhos, disse o Bispo D. Jose, arquivo será aberto. Deixarei você informada sobre tudo.
Sobre Missão Velha e Lavras da Mangabeira localizadas em outra região são passíveis de pesquisa, farei isso e em tempo hábil lhe retornarei com os dados solicitados.
Não precisa agradecer, já fez mais por mim
Abraços.
Antonio Nogueira Regis
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RE: F.Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira
Oi, Manuela
Acredito que a minha bagunça deva ter problemas estruturais, pois ainda não encontrei um sistema e/ou modelo de organizar meus dados, por isso sempre me pego perdido. Quando isso ocorre deixo de lado e só retorno depois que esfrio a cabeça, mas eu entendo.
Vou me situar nos dados que me passou a respeito dos crismados.
Já conheço o Rota do Românico, mas mesmo assim obrigado pela informação. O responsável pelo Rota Duarte ... me enviou duas fotografia da fachada, no momento, preciso mesmo são as fotografias do interior da Igreja.
A propósito, escrevi um livro intitulado “Um Olhar Sobre a Arte Sacra Jaguaribana: igrejas e capelas Limoeirense”, estou vendo se o editor tem algum exemplar para que possa lhe enviar. Assim que esteja em minhas mãos, lhe comunicarei para que possa lhe enviar.
Alguns dados que posso lhe passar no momento:
Nosso Bispado (3° do Ceará) se estende a partir do baixo Jaguaribe, onde moro, indo até o Aracati que é a foz do Rio Jaguaribe. Como vê os livros de Batismos, Casamentos e óbitos do Aracati, encontram-se em nosso Arquivo Paroquial, acredito que lhe comuniquei isso uma vez. O arquivo no momento está fechado para microfilmagem pelos Mórmons, não há uma data definida para abertura, mas acredito que alguma coisa já esteja na página dos Mórmons. Assim que concluírem os trabalhos, disse o Bispo D. Jose, arquivo será aberto. Deixarei você informada sobre tudo.
Sobre Missão Velha e Lavras da Mangabeira localizadas em outra região são passíveis de pesquisa, farei isso e em tempo hábil lhe retornarei com os dados solicitados.
Não precisa agradecer, já fez mais por mim
Abraços.
Antonio Nogueira Regis
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RE: F.Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira
Oi, Manoela
Vai algumas informações sobre o que me pediu.
Lavras da mangabeira
Igreja: Em termos eclesiais havia como projeção subordinante a freguesia do Icó, situada em terreno próprio e constante de meia légua de terras ao lado do rio Salgado. Essa dependência vigeu até 30 de agosto de 1814, oportunidade em que se deu o respectivo desmembramento. Em 1814, consoante ato do Bispado de Pernambuco, instituiu-se a Paróquia, sob a invocação de São Vicente de Férrer, constando como seu primeiro vigário o padre José Joaquim Xavier Sobreira.
Link
http://www.ferias.tur.br/admin/cidades/1468/g_Igreja%20Matriz%20de%20S%C3%A3o%20Vicente%20Ferrer.jpg
Contextualização eclesiástica e geográfica
Crato, junto com a Arquidiocese de Fortaleza e as Dioceses de Sobral, Iguatu, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Tianguá, Quixadá e Crateús, compõem o Regional NE 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, compreendendo o Estado do Ceará. Situa-se no extremo sul do Estado do Ceará, limitando-se com as dioceses de Iguatu (Ceará), Cajazeiras (Paraíba), Afogados da Ingazeira e Petrolina (Pernambuco), Picos (Piauí). A sede da Diocese e algumas cidades situam-se no Vale do Cariri e Chapada do Araripe (área marcada pelo verde da vegetação, solo esponjoso calcáreo, camadas superiores do sub-solo de arenito, considerável número de fontes) e sertão que a circunda. A Diocese de Crato compreende os municípios de: Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Aurora, Baixio, Barbalha, Barro, Brejo Santo, Campos Sales, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Ipaumirim, Jadim, Jati, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Porteiras, Potengi, Penaforte, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas, Umari e Várzea Alegre.
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RE: Abreviaturas
Oi, Manuela
Estou preocupado que não tenha recebido minha mensagem, pois aconteceu o mesmo problema com sigo enviei para minha caixa as minhas mensagens
Devido a isso sugiro que continuemos por email:
regis-arte@hotmail.com
Um forte e freterno abraço
Antonio Nogueira regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Perdoe-me lhe aborrecer, é que vc não mais me deu notícias. Acredito que tenha visto a minha mensagem!
Consegui arrumar os dados num ficheiro e uma imensa se vc ver não vai acreditar tamanha burrice.
Aguardo notícias!
Abraço,
Antonio Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antono Regis
Eu é que devo pedir desculpa por não ter respondido logo às suas mensagens. Não tenho tido disponibilidade pelo que tenho o correio atrasado.
Não entendi o que me quis dizer na sua mensagem. Já conseguiu organizar os dados?
Relativamente à Genealogia, para além dos documentos, das cópias e/ou transcrições que possuo e que estão guardados e referenciados, tenho os dados (nomes, datas, localidades e informações relevantes) num ficheiro, o PAF 4. É disponibilizado pelos mórmons e até se pode fazer o download indo à página web. E tem a vantagem de existir em Português.
Assim em qualquer altura posso saber as informações de dada pessoa, ver a árvore de costados, ver os nomes dos descendentes, saber de onde vieram os dados e quando, etc., etc. Dá um bocadinho de trabalho a colocar os dados, fontes, mas depois compensa e já não há confusão.
Muito obrigada pelas indicações que me deu sobre o Ceará.
Queria encontrar o baptismo de uma pessoa que nasceu no ano de 1855 no sítio da Venda, Lavras da Mangabeira. Gostaria de saber se há registos desse tempo, onde estão e a quem me devo dirigir, se fazem pesquisa, etc.
Agradeço antecipadamente, enviando os melhores cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manuela
É por que sou um pouco ansioso!
Disse que estava me encontrando na minha bagunça, consegui montar as famílias da época de Andre para fazer um recorte sociológico, apontando alguns índices como: quantidade de mães solteira, capitães, pobreza e outros de igual relevância para um estudo sobre a sociedade naquele período.
Gastaria que me apresentasse como entrar na página dos mórmons!
Contatei um conhecido no Crato e lhe pedi informações concretas sobre a pesquisa no Arquivo da Diocese de Crato - Departamento Histórico Diocesano Pe. Antônio Gomes de Araújo, quando obtiver resposta lhe comunicarei.
Abs,
Antonio Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antonio Regis
A página é
www.familysearch.org
Pode fazer o download aí. O programa não é difícil de usar mas requer uma certa prática. Seria bom se conhecesse aí algum genealogista que já o usasse pois quando tivesse dúvidas poderia consultá-lo.
Uma coisa muito importante para o PAF e para as bases de dados em geral é que a grafia dos nomes e apelidos (sobrenomes) e das localidades deve ser uniforme.
A princípio custou-me um pouco pois achava mais bonito manter a grafia original. O problema é que por vezes no mesmo assento o padre escrevia já de duas maneiras e vinha outro e escrevia de outra maneira. E na base de dados o que acontecia é que por vezes a pessoa era a mesma e não parecia.
Também os apelidos (sobrenomes) das senhoras que na época tinham a forma feminina, como é o caso da sua antepassada Maria Ribeiro (Maria Ribeira), devem escrever-se no masculino, a não ser que tenha passado a nome de família como Pedrosa, por exemplo, em que há actualmente essa forma e a outra, Pedroso que antigamente eram Poderosa e Poderoso. Mas não foi o caso pois o seu antepassado era André Nogueira Ribeiro e não Ribeira.
Aprendi há alguns anos nos cursos de Genealogia que frequentei que se devem apresentar os nomes e apelidos com a grafia actual. Mas muitos não o fazem. Já vi na base de dados o nome Supriana que é Cipriana, claro. Ainda há pouco tempo encontrei nos paroquiais da Ilha Terceira nos Açores uma tia 8ª avó chamada Maria da Ressureição que apareceu também como Maria da Surreição.
Cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Já havia visto esta página, mas nunca tentei entrar de fato nela, acredito que tenha achado difíceis os procedimentos. Vou tentar entrar nela e ver o que posso fazer.
Também faço como vc coloco os sobrenomes no masculino, sempre achei estranho fazer o contrário, ao invés de Maria Pinta escrevo Maria Pinto. Quanto às transcrições, faço-as sem abreviaturas e em formas que o computador aceita como Avelleda, faço Aveleta e salvo no vocabulário.
Aqui não temos genealogistas interessantes, há pessoas que gostam de genealogia e até são pesquisadores, mas são arbitrários e não aceitam estarem errados. Dos livros que aqui fizeram encontrei erros grosseiros, de troca de nomes, filiação e outras barbaridades. Reclamei com eles, munidos de provas, mas não aceitaram se redimir e retificar os impropérios que recheiam seus pseudo livros de genealogia.
Estou nesta pesquisa há mais de 6 anos e não estou pensando em edição, no momento, acredito que a pesquisa genealógica não tem fim, quero fazer como Gilberto Freire, passou 30 anos pesquisando para confecção do seu livro “Casa Grande e Senzala” é tanto que esta obra é referenciada e traduzida em quase todas os idiomas.
Confesso, na verdade desde o momento que encontrei pessoas como vc e o Luis Figueira de Beja, aprendi coisas que neste seis anos não havia atinado.
Mais uma vez, obrigado pela atenção e, sobretudo pela ajuda
Antonio Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Gostaria de tirar algumas dúvidas, em alguns assentos de óbitos, lá no final diz; “obrada branca” e/ou “cobrada branca” ou o que é mesmo?
Sou o segundo (2º) filho de dez (10), meus pais, por um tempo foram agricultores. Portanto, uma família grande, aqui analisam esta ocorrência como mão de obra para lavoura, daí as grandes famílias do Vale do Jaguaribe. 70% dos meus ancestrais tinham famílias enormes, têm casos de 30 filhos, fora os bastardos (naturais), claro que de 2 a 3 casamentos. Acredito que o mesmo ocorria aí, mesmo em poucos casos como vi dos livros de Santa Cristina. Então qual a explicação para esse fenômeno?
Outro fator que me chamou a atenção foi a abundância de mães solteiras, isso era normal para uma igreja? Tão dominante, como sabemos, qual o fundamento dessa ocorrência: era natural ou a olhos vistos?
Desde já grato pela atenção,
Antonio Nogueira Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro António Nogueira Regis
Embora a pergunta tenha sido dirigida à confrade Maria Manuela Pereira, vou-lhe dar a minha opinião:
"Portanto, uma família grande, aqui analisam esta ocorrência como mão de obra para lavoura"
- Essa afirmação talvez se aplique a regiões onde as propriedades eram mais extensas e ainda havia muito terreno livre para desbravar, mas no regime de minifúndio do norte de Portugal, para a época em que fala, ter muitos filhos dificilmente seria uma "vantagem". A grande maioria da população rural por esta altura era composta ou por pequenos lavradores, que possuem terra própria mas não em quantidade/qualidade suficiente para assegurar a auto-suficiência, tendo de compensar com trabalho nas terras dos outros, ou por trabalhadores/jornaleiros, que não possuem terra própria.
Se um casal tivesse muitos filhos, para além das bocas adicionais para alimentar, havia o problema adicional dos dotes e das partilhas.. afinal, se se dividisse a terra equitativamente por 4 ou 5 filhos a cada geração, ao fim de algum tempo estava tudo na miséria. Para se evitar este fenómeno e concentrar o que havia em menos mãos, era comum (para os mais abonados) um ou mais filhos seguirem a carreira eclesiástica. Outros não casavam (principalmente mulheres), ou atrasavam o casamento até possuirem bens (muitas vezes só podiam constituir família depois da morte de um progenitor, e é por isso que idade média ao casamento tende a ser mais elevada no Norte do que Sul do País, ou nas zonas rurais que nas zonas urbanas- normalmente, quem se podia dar ao luxo de casar cedo era quem não tinha nada para dividir - filhos de jornaleiros). Finalmente, outros viam-se forçados a emigrar, como certamente foi o caso do seu antepassado.
A partir daqui já deve ter chegado a uma conclusão lógica sobre a abundância de mães solteiras. Se há uma tendência que impele uma parte da população a evitar e a atrasar o casamento, o resultado é natural - uma tendência do aumento das concepções pré-matrimoniais. Mais uma vez, não é por acaso que no Norte por estas epocas se registam muitos mais filhos nascidos de mãe solteira do que no Sul.
Espero que tenha respondido às suas dúvidas, ou pelo menos transmitido uma ideia de como as coisas funcionavam por aqui por esta altura.
Cmpts
E.Simões
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela e/ou E.Simões
Gostaria de tirar mais uma dúvida, li um texto da Senhora Doutora Izabel dos Guimarães Sá, que tratava da “Roda do Porto” e em certa altura ela mencionou um fato interessante, falou a respeito desse termo “Sub condicione” que indicava ser um enjeitado.
Ciente disso, continuei minha leitura dos assentos e percebi que aparecia outro termo, que não havia visto até aquele momento, se tratava de “e condicionalmente”. Os dois termos são a mesma coisa?
Pedi também o significado de “Obrada Branca” ou “Cobrada Branca”, presentes em alguns assentos de óbitos.
Achei o tema bem interessante, caso tenha algo, gostaria que me indicasse algum texto sobre, por exemplo da Roda de Louzada e Pena Fiel.
Desde já grato pela atenção,
Antonio Nogueira Regis
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manuela
Necessito de algumas informações, pesquisei e não obtive êxito, sobre a hierarquia das patentes militares do século XVIII:
Alferes/Capitão Estevão Álvares Bezerra
Sargento-mor/capitão André Nogueira Ribeiro
Capitão Caetano de Barros Bezerra, irmão de Estevão
Desde já grato pela atenção
Antonio Nogueira Regis
Limoeiro do Norte-CE
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Manoela
Gostaria de sua ajuda para transcrição deste documento:
http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=ImageView.tcl&dsqDb=Images&dsqImage=CC\2\71\TT-CC-2-71-149_c0582.jpg
http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqDb=Images&dsqSearch=FileName=='CC\2\71\TT-CC-2-71-149_c0583.jpg'&dsqCmd=Show.tcl
http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=ImageView.tcl&dsqDb=Images&dsqImage=CC\2\78\TT-CC-2-78-22_c0104.jpg
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Caro Antonio Nogueira Regis
Pedindo desculpa pelo atraso, vou tentar dar resposta nesta mensagem às várias questões que me foi colocando, excepto aquela que já foi respondida, e bem, pelo confrade E. Simões.
Quanto a patentes e cargos militares, Sargento-mór corresponderia em importância à patente de Major. Mais importante do que Sargento-mór era o cargo de Capitão-mór.
Pode ir à pg. da Wikipédia relativa à Hierarquia Militar no Brasil. Veja o quadro sobre “Hierarquia dos períodos colonial e imperial” e ficará esclarecido.
O baptismo “sub conditione”, por si só, não significa que a criança seja exposta ou não se saiba quem são os pais, visto a expressão também aparecer em assentos onde estão indicados os nomes dos pais.
O baptismo “sub conditione” (ou o que é o mesmo, sob condição ou condicionalmente) acontecia quando o padre não sabia se a criança já tinha sido baptizada, caso dos expostos, ou se tinha dúvidas se o baptismo era válido, quando era baptizada em casa por estar em perigo de vida. Muitas vezes é isso que diz no assento. Mas mesmo neste caso, podia não baptizar sub conditione. Vou dar dois exemplos que encontrei não há muito tempo:
Num assento, o padre dizia que a criança tinha sido baptizada pela parteira e foi interrogá-la. Depois de ela explicar como o tinha feito ele considerou que o procedimento tinha sido correcto e apenas fez os exorcismos pois o baptismo tinha sido válido. Logo aqui não houve baptismo sub conditione.
Noutro caso, o padre duvidava que a pessoa que tinha baptizado em casa a criança fosse competente para tal por ser ignorante. Então baptizou a criança sub conditione pois teve dúvidas quanto à validade do primeiro baptismo.
Não sei o que significam as expressões “cobrada branca” e “obrada branca”.
Não me lembro de encontrá-las nos assentos que li.
Finalmente quanto aos documentos que indica, e para cuja leitura pede a minha ajuda, só posso informar que lamento mas não tenho conhecimentos para tal.
Melhores cumprimentos.
Maria Manuela Pereira
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RE: F. Nogueira Ribeiro de S. Cristina de Nogueira, lugar Outeiro, Louzada
Oi, Maria Manoela Pereira
Tudo bem, aprendi a ser paciente.
A luz das suas informações e ao observar alguns dos meus assentos, percebi que os acontecimentos se repetem da forma que disse.
O termo que lhe pedi ajuda “cobrada branca” eles aparecem nos assentos de óbitos!
Transcrevi todos os livros de Santa Cristina de Nogueira, foi árduo, mas consegui descobrir os pais de Gonçalo Nogueira Velho, são Duarte Nogueira da Silva e Ângela da Silva e uma infinidade de irmãos, alguns Nogueira, outros Gonçalves e etc.
Já Maria Ribeiro, tem me dado muito trabalho, pois existem nos livros infinidades de Ma. Ribr.o.
Ainda não consegui ajuda para meu tópico sobre o Tabelião que fez o inventário de Gonçalo velho.
Até mais,
Antonio Nogueira Regis
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