morte de António Couto Viana
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morte de António Couto Viana
Caros confrades
Ontem faleceu o grande poeta e patriota ANTÓNIO COUTO VIANA.
Recolhi alguns dos seus poemas em http://patriapoesia.blogs.sapo.pt nos quais se sente o seu portuguesismo exemplar. Continuo a divulgar o seu trabalho. A sua obra dá ânimo a quem a lê.
Como disse Ivan Ilich: "na hora do desastre, só o enraizamento na história pode dar confiança necessária para transformar o presente". Couto Viana ensina o caminho das verdadeiras raízes e dos valores nacionais perenes. De alguma forma viverá enquanto houver Portugueses.
Sérgio Sodré
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RE: morte de António Couto Viana
Caro Sérgio Sodré
Agradeço ter-me proporcionado conhecer este belo poema de António Couto Viana. Poderá dizer-me se este pertence ou descende da antiga família Couto Viana de Viana do Castelo ?
Agradecendo antecipadamente,
Victor M.M. Pinheiro
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RE: morte de António Couto Viana
Caro Confrade
Belíssima Homenagem.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: morte de António Couto Viana
Eu penso que sim.
António Manuel Couto Viana vai ser sepultado amanhã em Viana do Castelo.
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RE: morte de António Couto Viana
Caro confrade
Sérgio Sodré,
Será que por um acaso sabe mais alguma coisa sobre ascendentes do escritor António Manuel Couto Viana? Era casado ou viúvo? Tinha filhos? É que, por coincidência, soube há pouco tempo que alguém também de apelido "Couto Viana" nascido em Viana do Castelo, salvo erro, teria casadao com uma senhora Dª Mª Augusta ...??? também nascida em Viana do Castelo.
Tem alguns dados sobre este assunto, que me possa passar?
Cumprimentos
Maria Isabel
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O POETA
Sobre o ofício do poeta, bem cabe a Couto Viana as palavras do patrício Vinicius de Moraes:
O POETA
Olhos que recolhem
Só tristeza e adeus
Para que outros olhem
Com amor os seus.
Mãos que só despejam
Silêncios e dúvidas
Para que outras sejam
Das suas, viúvas.
Lábios que desdenham
Coisas imortais
Para que outros tenham
Seu beijo demais.
Palavras que dizem
Sempre um juramento
Para que precisem
Dêle, eternamente.
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RE: O POETA
Caros confrades
O "Público" de 21 de Junho, em artigo de Castro Guedes "Coincidente presciência política e cultural", informa que o BE e o PCP fizeram o PS recuar na aceitação de uma proposta de voto de pesar pela morte de António Couto Viana por razões ideológicas (ou melhor por ter alegadamente combatido pelos falangistas quando tinha apenas 13 a 16 anos, pois nasceu em 1923...).
Passou despercebido, as razões ideológicas apenas são consideradas desprezíveis quando usadas contra a evocação de artistas de "esquerda".
Sérgio Sodré
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RE: O POETA
Caros Confrades
Essa de ter combatido pelos falangistas é difícil de engulir.Todavia o Sr, António Couto Viana foi, isso sim, funcionário do extinto SNI e foi tambem redactor e director do jornal juvenil mensal "o Camarada" da Mocidade Portuguesa. essa será a razão e essa foi a causa da não aceitação da dita proposta
Ao dispor
aguerreiro
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RE: O POETA
Caro confrade Sérgio Sodré,
É a verdade.
Esquerdistas, mesmo assassinos, sempre são louvados. Fazem "vista grossa" para as barbáries e continuam louvando feitos e personagens demoníacos... Quantos não andam por aí com camisetas com a efígie estampada de Che-Guevara? Ora, diga-me, se alguém usar qualquer peça do vestuário com a suástica nazista ou a águia facista, não será apedrejado? Os símbolos da esquerda, mesmo cheios de sangue e ódio, são exaltados, mas, os equivalentes da extrema-direita, são excomungados e tidos por anátema... Ora, vamos! Ambos nada valem, mas, num mundo que exalta Saramargos e despreza Couto Vianas, nada mais pode acontecer...
Como disse um amigo meu, sou obrigado a presentear os admiradores de José Saramago com a tirada monumental do jovem Antero de Quental para Castilho, o então velho poeta e intendente das letras portuguesas: "Levanto-me quando os cabelos brancos de V. Exa. passam diante de mim. Mas o travesso cérebro que está debaixo e as garridas e pequeninas coisas que saem dele confesso, não me merecem nem admiração nem respeito, nem ainda estima. A futilidade num velho desgosta-me tanto como a gravidade numa criança. V.Exa. precisa menos cinquenta anos de idade, ou então mais cinquenta de reflexão. É por estes motivos todos que lamento do fundo da alma não me poder confessar, como desejava, de V.Exa. nem admirador nem respeitador"
A esquerda sempre pode tudo! Vade Retro Satana!
Cordial e respeitosamente,
Granada
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RE: O POETA
Caros confrades,
espero não estar num país de fascistas e ignorantes sem o mínimo de tolerância para quem pensa diferente. No outro dia abri aqui um tópico sobre o falecimento de Saramago, como outros que aqui vi de escritores e apareceu logo um pobre de espírito do mais ordinário possível, veja-se por ser comunista e ateu foi aquilo tudo. O dito nem sequer leu a Bíblia nem um livro de Saramago e então tinha opinião feita veja-se sem saber do que falava. Eu também não gosto de ler Garcia Marquez, mas li para o dizer. Juízos de valor, sem saber do que se fala só mostra pequenez em tudo. O tópico desapareceu logo no dia a seguir, apesar de só esse sr. ter sido inconveniente. Houve pessoas que falaram a favor e outras contra, mas sem aquela ousadia. Eu que gosto de ler Saramago como muitas outras pessoas, somos logo apelidados de tudo e mais alguma coisa por gostar de o ler, francamente. Compararem Che Guevara com nazis, que ignorância, e quem o matou concerteza deveria ser um santo. Cada um é o que é, tem é que haver respeito por todos e é assim que sou. Pena é que não seja assim e eu que venho todos os dias ao GeneAll, ver esta falta de tolerância; qualquer dia temos aqui certos srs. a glorificar Hitler, Mussolini, Estaline, Kim Jong Il entre outros personagens.
Cumprimentos,
Paulo Braga
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RE: O POETA. Réquiem por Portugal
Compreendo!
A Arte está acorrentada, e a a tragédia da Morte, só é sentida, quando quem parte tem a mesma côr partidária do Poder.
Já que nada resta do que fomos, deixámos de existir. Apenas esperamos... que alguém, caridosamente, toque um Réquiem por Portugal. E sele definitivamente o Túmulo.
Airmid
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RE: O POETA. Réquiem por Portugal
Caro Airmid,
aí é que está a coisa, a Arte deveria ser para Portugal de grande importância, mas nós cá glorificamos infelizmente não pela categoria, mas por outros items que não os correctos. No meu caso limitei-me a falar na morte de Saramago como escritor, como outros o fizeram com ele e outros escritores/poetas como António Couto Viana aqui presente. Por aí tudo bem até ao momento que entrou a política e tudo descambou infelizmente, terminando com o retirar do tópico devido ao modo de um sr. ter-se excitado para não dizer pior.
Nós num país de reduzidas dimensões em vez de glorificarmos os bons entramos em quezílias como estas? Deviamos aceitar todos os grandes deste país que numa época ou outra se destacaram, lembro também como foi tratado Luiz Vaz de Camões no seu tempo.
Glorifiquemos os nossos que é o que importa, como lá fora glorificam os deles, sem outras situações que possam estar à sua volta ou não.
Cumprimentos,
Paulo Braga
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RE: O Santo e santos
Caros confrades
Sobre Che Guevara, para quando teremos a publicação em Portugal da obra de Jacobo Machover "La Face Cachée de Che", para um conhecimento público dos crimes que cometeu pessoalmente como o assassinato do camponês de apelido Guerra com um tiro na têmpera e que o bom che descreve como tendo ainda suspirado antes de morrer ou os simpáticos fuzilamentos de prisioneiros que ordenava enquanto fumava o seu charuto. Todavia, quando se viu encurralado em combate na Bolívia lá suplicou "não disparem sou o Che...". Parece que não podia ser fuzilado mas podia fuzilar e mandar fuzilar... Levou a guerra a um outro país e foi executado pelos autoridades militares desse mesmo país. Seria normal e justo se não fosse de "esquerda" claro está.
cumprimentos
Sérgio Sodré
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Portugueses são mais interessados em ideologias que em ciência e tecnologia
Muito bem união Ibérica já em homenagem a Saramago
Dizia o confrade Paulo Braga;
"José Saramago, um grande homem da cultura", e pergunto eu qual cultura? a do PCP ? ou a dos seus avôs analfabetos que o inspiraram na sua obra literária ?
O camarada Saramago tem razão, muito bem união ibérica já! que estamos fartos de ser portugueses, temos que ser livres nem que para isso tenhamos que reimplantar de novo o Califado ? que saudades temos das tendas dos camelos e das mouras encantadas ? não é isso que nos faz falta no fundo ? voltar para o deserto ? voltar à "nossa" verdadeira cultura ? à primeira que recebemos dos nossos avós vindos do Iémen...
Sinceramente não compreendo como deram um prémio Nobel a este falecido escritor, resta saber com o tempo porque puseram Saramago num pedestal, uma coisa disse que acredito ser certa "vou ser esquecido com o tempo".
E um Padre Himalaya que merecia ter obtido três prémios Nobel? e pergunto Aristides Sousa Mendes ou Padre Himalaya estão no Panteão Nacional? E Bartolomeu de Gusmão? que tanta chacota recebeu dos lisboetas ao voar do Castelo de São Jorge ao Cais das Colunas? Ou o Panteão Nacional também serviu para o cozinheiro da selecção nacional lá fazer um programa de Tv como os outros que fez em Mafra e na Ajuda?
Encham o Panteão de fadistas e comunistas e metam lá também os 7 reis mouros, Napoleão tinha razão quando quis dividir Portugal em dois.
Mas vem a propósito o Eurobarómetro artigo do Publico: "Portugueses são dos europeus menos interessados em ciência e tecnologia" (1) por isso não me admira que não tenhamos mais prémios Nobel, e que tenhamos que "engolir" a cultura do promotor da União Ibérica Saramago, e 50 % dos portugueses estão e acordo, por isso força ide para as ruas com os livros de Saramago na mão iluminar os que nele não acreditam, e se não resultar há que mete-los no Campo Pequeno como dizia o camarada amigo do camarada.
José Manuel CH-GE
(1) http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/portugueses-sao-dos-europeus-menos-interessados-em-ciencia-e-tecnologia_1442923
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RE: O Santo e santos
"... para quando teremos a publicação ..."
Provavelmente nunca. Grande parte do hemisfério direito e a quase totalidade dos desalinhados por transversalidade já conhece o essencial do conteúdo e os pormenores serão muito provavelmente apenas de mau gosto. E, como evidente, para o hemisfério esquerdo os factos nunca aconteceram e Machover não passa de um renegado cubano vendido ao grande capital.
Não haveriam compradores que pagassem o custo da edição e, obviamente, nenhum mecenas interessado em suportar esse custo.
Mas, sendo este um tópico condenado a ser eliminado e tendo eu irresistível apetência por tópicos a eliminar, ainda alinho umas reflexões.
O livro de Machover fez-me lembrar por antítese os quatro livros sobre Colombo ou, melhor, os 4 livros de assassínio de carácter de Mascarenhas Barreto a propósito de Colombo.
Enquanto Machover denunciou um mito ou talvez uma legenda os 4 "assassinos" sustentaram um mito que nem legenda será por ser apenas uma manifestação de (legítimo) interesse económico da cidade de Génova.
Enquanto o prof. Machover sublinhou a dificuldade da tarefa que empreendeu e que lhe consumiu largo tempo, os 4 "assassinos" produziram as suas obras em curto período após a publicação de Mascarenhas Barreto. Concluo que nem terá sido difícil.
Finalmente, enquanto Machover dificilmente será algum dia publicado em Portugal, os 4 "assassinos" tiveram os seus livros, rigorosamente sobre o mesmo assunto, publicados no espaço de um ano pouco mais ou menos. Três deles na mesma editora o que, dado o panorama editorial português, me permite ter a certeza moral de alguém pagou as edições e o "palpite" - talvez melhor a "educated guess" - de que fomos todos nós, pelo luxuoso e escandalosamente gerido, com buracos indocumentados depois publicamente denunciados, orçamento da Comissão dos Descobrimentos.
Recordou-me igualmente a Polónia, a que nada me liga mas com que me sinto hoje solidário.
Talvez valha a pena recordar que a Polónia proibiu o símbolo da "foice e martelo" e a efígie de Che Gevara, equiparando-as em lei e penalidades à suástica e fotografias de dirigentes nazis. Não me lembro - pode haver - outros países que tenham tido tal coragem, logo universalmente denunciada pelos diversos lobbies da "stupidentzia" esquerdenta, cuja ditadura cultural suporto há tantos anos. Tantos de facto que como diria o "matemático genealogista" terá tido seu ano zero na prematura morte de António Ferro e estava já firmemente implantada quando o desastrado Marcello ocupou a cadeira errada.
Mas é de facto difícil encontrar outro país com maior autoridade moral do que a Polónia. Viu grande parte das suas elites, oficiais do exército, professores, músicos, poetas, sacerdotes, etc., fuzilados pelo Exército Vermelho e fôra a primeira grande baixa da ofensiva nazi, pouco depois dos Sudetas checo-eslovacos. Como cereja no topo do bolo, o "lobby" judeu, com a bandeira macabra dos 6 milhões de mortos, conseguiu obscurecer o facto de mais de metade serem polacos. É certo que morreram por serem judeus mas a grande maioria considerar-se-ia polaca de religião hebraica e os católicos igualmente os considerariam polacos pois de outra forma não seria possível que constituissem de muito longe a maior comunidade judaica do mundo. Mas hoje, quem leia jornais, assista a noticiários televisivos, leia livros e veja filmes, quase só sabe que morreram judeus.
A Polónia, poucos o saberão e possivelmente até poucos polacos, está hoje inquieta, se não assustada, se não angustiada. Graças à política externa de Obama que não hesita em afastar amigos e aliados na estulta crença de que convencerá adversários e inimigos com os mesmos discursos de intenções com que foi eleito, e também na crise do Euro que não só não é viável mas que ameaça todo o edifíco político da construção (desta) Europa, levou, como seria previsível e inevitável os alemães a repensarem as suas opções.
Westervelle, ministro alemão dos negócios estrangeiros já tomou a iniciativa de pedir encontros com funcionários franceses, russos e polacos, para discutir questões de segurança. Sem discutir a bondade da iniciativa - que me parece razoável vista pelo interesse nacional alemão - o que não é possível é que a UE a NATO e a Rússia não tenham, em casos concretos, interesses divergentes, e a Alemanha terá de optar por uns em detrimento de outros, cedendo no que lhe não for essencial. A Polónia que tem muito mais tempo da sua história ocupada ou partilhada pela França, Prússia e Rússia do que sob governo independente sabe muitissimo bem que não é essencial.
A. Luciano
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RE: Portugueses são mais interessados em ideologias que em ciência e tecnologia
Caro confrade José Manuel,
só falei do escritor, o que defendia é outra estória.
Quanto a avós analfabetos, naquele tempo, só quem podia não o era e como tal não era escolha do próprio (era preciso comer), mas também lhe digo, já aprendi muita coisa com analfabetos, que por vezes sabem muito mais que outros que não o são. Quanto aos comunistas, se forem grandes para a Nação, quanto a mim são pessoas como as outras e como tal, têem as portas do Panteão abertas , como os que não o são, desde que se destaquem em alguma coisa de importante. Igual parta os dois lados, grandes homens para a nação e políticas de lado; é como penso. Mas também tem toda a razão no resto, quanto às tecnologias.
Quanto a este assunto, para mim está esgotado, pois cada um pensa como quer, desde que as pessoas não passem certos limites como antes aqui se passou. Para mim a política é menos importante que a pessoa, seja ela de direita ou de esquerda. E por aqui fico.
Cordiais cumprimentos,
Paulo Braga
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RE: O POETA
Pois, sim!
Saramago, ao defender as barbáries (idéias e homens) que defendia, fazia-se, mesmo passivamente, cumplice dos mesmos. Ao defender Hitler ou Stalin, defende-se, peremptoria e automaticamente, o nacional-socialismo daquele e o comunismo desse. Por mais que bradem, não se pode separar as pessoas das suas ideologias. Somos o que pensamos. Logicamente, todas as pessoas possuem faces as mais diversas e, ainda, níveis de sensatez. Hitler foi um anticristo em potencial, mas, também, teria sido um bom arquiteto ou engenheiro... Foi um frustrado, cheio de traumas que, "vendendo a alma" ao diabo, resolveu se vingar do mundo.
Não sou adepto da direita, e muito menos da esquerda (dessa, sinto verdadeira e completa ojeriza!). Sou da velha planície, do centro social, democrata e cristão, que propugna por Deus, pela Pátria e pela Família. Mas, não há como negar o quanto a mídia, a chamada "intelectualidade", artistas e muitos políticos apoiam as execráveis "viúvas do Muro de Berlim" (desde esquerdistas arrependidos aos atuantes, bem como dos hippies autoritários e verdes - vegetarianos desequilibrados e chatos ambientalistas - aos maoístas, trotskistas e outros "istas."). Estou farto de serem condescentes com a esquerda, fechando os olhos diante de tantos crimes desses, mas, ao mesmo tempo, atacando ferrenha e ardorosamente a direita. É um gigantesco paradoxo! É hipocrisia! É farisaísmo! É...
É o que penso.
Respeitosamente,
Granada
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RE: O Santo e santos
Espantosa mensagem de uma não menos espantosa personagem.
"Assassinato de carácter" é qualquer coisa que me faz lembrar morte matada, e ainda por cima quando se trata de um "assassinato" de um "sem carácter".
Dos tais 4 assassinos , que não sustentaram mito nenhum ligado a interesse económico da cidade de Génova, há um, ainda vivo, tão ligado a interesses económicos que sustenta, sózinho e ás suas custas, os seus caríssimos mitos , ou as suas caríssimas convicções, documental e incontroversamente assumidas.
Talvez seja a hora, o tempo e o lugar para ele responder aos fdp que o têm caluniado.
P.S. haja rigor, entre 1988 e 1991 medeiam 3 anos, não um, como se afirma de maneira ignominiosa no texto"publicados no espaço de um ano pouco mais ou menos"
A.C.
A.P.M.
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Rigor e ignomínia
" P.S. haja rigor, entre 1988 e 1991 medeiam 3 anos, não um, como se afirma de maneira ignominiosa no texto"publicados no espaço de um ano pouco mais ou menos"
A.C.
A.P.M."
O livro de Mascarenhas Barreto foi publicado em 1988.
Em 1991 foram publicados pela Quetzal 3 livros: Graça Moura, Pinheiro Marques e Marquês de Abrantes.
Em 1992 foi publicado pelo "Clube do Livro" o de Luiz de Albuquerque (este último uma reedição com alteração de título e modificação de conteúdos sobre Colombo).
Exactamente como escrevi os 4 livros de "assassínio de carácter" a Mascarenhas Barreto foram publicados no espaço de um ano pouco mais ou menos.
A. Luciano
P.S. - Se nas próximas 72 horas os administradores deste "site" não entenderem apagar a mensagem de que agora apenas reponho os factos constantes do P.S. supratranscrito, responderei ao corpo da mesma.
P.P.S. - Fico absolutamente consternado ao identificar as iniciais do prof. Alfredo Pinheiro Marques na co-assinatura de uma mensagem deste teor.
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RE: O POETA
Caro Paulo Braga,
Como verificou o seu tópico do Saramago foi de imediato fechado tal era o nível do que por lá se escrevia ao lado do tema genealogia - rasurando também algumas tentativas de recentrar a coisa.
Com este tópico presente percebe-se bem onde mora a tolerância: Ainda não houve necessidade de fechá-lo.
Atentamente, nuno de m.
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RE: "Assassinato de carácter" vs. morte matada (de quem?)
" "Assassinato de carácter" é qualquer coisa que me faz lembrar morte matada, ..."
De facto o que escrevi foi "assassínio de carácter" e concedo que gramaticalmente "assassinato de carácter" seria melhor. Aconteceu porém que numa "Google search" por "assassinato de carácter" foram-me devolvidos 1.250 resultados mas da página inicial 7 em 10 referiam-se a Sócrates (o engº relativo, não o grego) e para evitar erradas interpretações "ad hominen" desviei para "assassínio de carácter" que, tendo devolvido 291 resultados, apenas tinha na página inicial 2 relativos ao também relativo engº, mas adequadamente contrabalançados por 2 relativos a S.S. Pio XII.
Claro que ao ver a "lembradura" de A.C./A.P.M. pesquisei "morte matada" e obtive uns arrasadores 19.800 resultados o que me agradou sobremaneira porque de facto senti-me muito mais confortável no elitismo dos meus 291 do que nos demo-plebiscitários 19.800 de A.C./A.P.M.. Por cautela e para validar a primeira impressão, abri diversos da 1ª página e constatei que a maioria era brasileira e na 3ª posição vinha o "Apito Dourado". Tudo em substância e forma do mais reles que há e um deles com palavrões "hard core" explícitos.
Reli o texto de A.C./A.P.M., com destaque para o parágrafo que antecede o P.S. e tudo ficou claro. Lembraram-se deles mesmos!
"Dos tais 4 assassinos , ... ..., há um, ainda vivo, ..."
Pois os "tais 4 "assassinos" são Luiz de Albuquerque, o marquês de Abrantes, Pinheiro Marques e Graça-Moura. Como é público e notório os dois aristocratas estão de facto mortos mas Graça-Moura assinou há dias um texto sobre a morte de Saramago e Pinheiro Marques co-assinou - no consentimento do silêncio - a mensagem de 26-06-2010. Afinal qual deles é que morreu de morte matada? (citando: " haja rigor ...").
A. Luciano
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RE: "Assassinato de carácter" vs. morte matada (de quem?)
Se o José Alfredo Pinheiro Marques ler isto, e o meu dedo mindinho adivinha que vai ler, não sei se você morre de morte matada, mas com um processo ás costas fica decerteza.
A.C.
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RE: "Assassinato de carácter" vs. morte matada (de quem?)
Caro A. Luciano
Veremos no final, quem são os Vivos e quem são os Zombies...
Aguardemos...
Melhores cumprimentos
Airmid
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RE: "Assassinato de carácter" vs. morte matada (de quem?)
Vivat in aeternum!
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RE: O POETA
Sr. Paulo Braga,
Vá la chamar ignorante a quem quiser , mas não a mim. Se eu NÃO gosto de Saramago (como caracter e como escritor) é porque o li e vi o seu precurso ; se eu gosto da Biblia é porque a li e reli . Acho que o sr é que não sabe do que fala e orienta-se pelos preconceitos do politicamente correcto. É por pessoas assim que o País está onde está.
Pelo seu tão politicamente correcto, presumo que deve pertencer aos grupelhos a favor do "casamento" de maricas (desculpe, homosexuais) , do aborto e da defesa dos animais, etc, tudo muito politicamente correcto, os mesmos que querem pôr Saramago no altar e elogiar as suas mil e uma virtudes.
Não diga mais asneiras nem faça acusações idiotas. Aceito e não critico que o sr. goste do Saramago, mas tenha lá Santa paciência, também tem que aceitar que eu NAO goste, independentemente dos motivos, que serão tão válidos ou mais que os seus.
Por fim e para lhe responder à letra, falar de fascismos e comunismos e de coisas que não sabe (ouviu dizer e soam bem, com certeza), porque quem glorifica Hitler, Mussolini, Estaline, Kim Jong Il entre outros personagens deve ser o sr, porque estes personagens são os fantoches iguais aos que o seu amiguinho Saramago defendeu em vida. Mas como era Prémio Nobel , já lhe era permitido dizer tudo ... por maior que seja a barbaridade .
Acho que pequenez de espirito é a sua meu caro sr., em não admitir opiniões diferentes, nem admitir que outros (muitos ou poucos não importa) achem que o Saramago era um estupor. Quanto a mim contento-me, dou-me bem e nunca hove reclamações com a minha pequenez de 1,67m... e continuo a achar o Saramago um estupor. Pena que tivessem havido mais Professores Sousa Lara ...
Passar bem
LBMS
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RE: O POETA
RECTIFICAÇÃO
Pena que NÃO tivessem havido mais Professores Sousa Lara ...
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RE: O POETA
Texto/Artigo que já postei por aqui... em algum lugar:
A pessoa “politicamente correta” é aquela que aprendeu e pratica a moral da civilização pós-moderna.
Ser “politicamente correto” é ser diplomático sempre. É não enfrentar nada, sempre em nome da boa educação — mas que pára o fluxo da sinceridade em amor.
Ser “politicamente correto” é seguir o fluxo civilizatório como dogma religioso. É ser contra falar qualquer coisa sobre qualquer tema controvertido. Têm suas opiniões, mas em público nada dizem sobre nada. Quando o tema é política, votam, mas jamais dizem o que pensam. E quando o tema é a fé, rebelam-se apenas contra os fanáticos estereotipados, mas não são capazes de dizer ao Dalai Lama o que pensam sobre Jesus, pois, para eles, seria deselegante.
A pessoa “politicamente correta” é mestre em comer galinha enquanto desmaia se vir cortarem-lhe a cabeça para preparar a panelada. Comem carne de animal, desde que não vejam a “maldade” da morte dele.
Assim, são grandes estetas. Vivem de aparências e de elegâncias. Controlam tudo o que dizem a fim de não serem interpretados como sendo “politicamente incorretos”. São os reis da imagem e do som.
Eu abomino o “politicamente correto”.
Sim, porque Jesus não foi “politicamente correto”. Ele dizia tudo o que era importante, e só não o dizia quando não era importante. E disse: “Vós sois aqueles que recebeis glória uns dos outros”. E acrescentou: “Aquilo, porém que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus”.
Em Jesus vemos a liberdade de ser e crer em plena ação. Ele manda amar o inimigo e tratar a todos como gostaríamos de ser tratados. Porém, Nele não há média, nem política relacional, nem agrados a serem feitos conforme o que as pessoas queriam ouvir. Também Nele não vemos nem esbanjamento de palavras e nem a sonegação ou omissão em relação a elas quando os tempos e circunstancias pediam que Ele se manifestasse.
Eu abomino o “politicamente correto” porque quem o pratica enfraquece, se torna bobão, perde o tutano da alma, e vira em ser belamente mimético.
Eu abomino o “politicamente correto” porque se Jesus o praticasse, não haveria Evangelho, ou Cruz, ou a coragem para ser.
Jesus ensina a verdade, não a média. Assim, Seu grande prazer era fazer o bem, mas não tinha nenhum problema em dizer “não”. Não há em Jesus qualquer gestão que seja “politicamente correta”. Sim, porque as ações Dele que parecem ser “politicamente corretas”, de fato não são; sendo apenas a verdade; daí terem tido a anuência de Jesus. Entretanto, não são “politicamente corretas” apenas porque em outra ocasião (seja ela qual tenha sido) Jesus tenha feito algo que se assemelhasse a tal. Não! Muitas vezes o que se vê é Jesus fazendo a coisa oposta em relação àquela outra que Ele antes havia feito; pois, para Ele, havia o justo (justiça); e, o que é justo é sempre o que é justo. De tal modo que às vezes o que Jesus diz atende aos preceitos morais dos “politicamente corretos” — para, então, logo a seguir, Jesus desmontar outra alegria de anuência em relação a algo em relação a que se esperava Dele uma outra ação. Mas quando, em alguma outra circunstancia, Ele toma um partido em relação à vida, contra as etiquetas relacionais e contra as expectativas “politicamente corretas”, os seres “politicamente corretos” chamam a isto de gesto suicida.
Todo ser “politicamente correto” é frouxo. Não se pode contar com tais pessoas para nada. Elas só estão ao seu lado se der prestígio, pois, se algo acontecer de ruim a você, logo o espírito de auto-preservação deles haverá de se manifestar. Além de que eles mesmos haverão de demonstrar seu moralismo “politicamente correto”, o qual, é contra o moralismo dos antiquados, mas é moralismo assim mesmo. Sim, trata-se de um moralismo educado, porém igualmente judicioso; só que manifesto com carinhas sorridentes e simpáticas.
Além disso, o “politicamente correto” é uma ideologia poderosa. Por exemplo, a mídia mundial gosta de tentar ser “politicamente correta”. Ora, tomemos como exemplo o que acontece a Israel hoje. O mundo todo está contra Israel e nem sabe a razão.
Ouço na tevê: “O Hesbollah atacou Israel e 23 pessoas morrem. Israel, porém, retaliou, e apenas matou três militares, mas matou 13 civis”. Ora, quando se trata dos palestinos, diz-se que três militares foram mortos, e 13 civis inocentes. Entretanto, em Israel, parece não existir criança e nem civis, pois, tudo o que de lá se reporta tem a ver com números gerais, como se todo o país fosse militar...
Sim! Até as mães e as crianças brincando no parque!
Já entre os palestinos, a mídia trata a questão com uma simpatia “politicamente correta”, ainda que alienada e injusta no report.
Ora, isto é fruto de uma atitude da “mídia politicamente correta” do mundo todo, a qual, não olha fatos e nem enxerga a história, vendo apenas questões tópicas e recentes. Além disso, eles olham a situação já com a predefinição de que Israel é o agressor. Sim! Mesmo quando Israel não agride, e quando nada faz, eles assim julgam. E mais: digo isto até para o ser mais fanático, estúpido e anti-Israel que exista — mas sempre em resposta... pois sei o que digo; e estou aceitando sair no “pau dialogal” com todo aquele que pense diferente.
Assim, a mídia está sempre vendo os árabes e palestinos como as vítimas que são oprimidas por Israel. Todos os que assim dizem, são jornalistas contaminados pela moda da própria mídia. Sim, eles cultuam no alienante altar do “politicamente correto”, e que têm na mídia seus mais importantes sacerdotes e profetas.
Vejo o “politicamente correto” fazer uma perversão total do sentido de verdade. A verdade agora é a diplomacia. E toda verdade que não seja diplomática, é feia; e, portanto, deixada de lado.
Eu gostaria muito que os paises detentores de mídia formadora de opinião mundial fossem expostos, em seus paises, às mesmas coisas que acontecem em Israel, e, logo que tal se desse, veríamos essa horda de “politicamente corretos” tomarem posições muito mais radicais do que Israel pratica.
O ser “politicamente correto” vive como aquele que nada sente, posto que pimenta nos olhos dos outros é refresco!
O 11 de setembro, que foi mais espetacular do que calamitoso (calamidades acontecem todos os dias no mundo todo, mas sem show de pirotecnia, não impressionam), ainda não deu aos americanos e à sua mídia nem de longe a noção do que é viver a vida dos cidadãos de Israel. Porém, bastou o show de 11 de setembro para os americanos “politicamente corretos” dizerem: “é um absurdo” — pois, tais pessoas, são “politicamente corretas” apenas no quintal dos outros.
No Brasil há pastores “politicamente corretos”. Ora, quem são eles?
São os que são camaradas de todos, que ouvem todas as barbaridades em silencio, que não batem de frente com nada, e que vivem para evitar qualquer enfretamento. Em público são generosos até com o diabo. Sim! Apenas alisam e fazem cafuné. Mas, no particular, expõe o que sentem. Então, eu me pergunto: Como conseguem viver assim?
Pastores “politicamente corretos”, literalmente dizem: “Não precisando de mim, disponha”.
São bons amigos enquanto você é um sucesso. Mas se algum mal lhe acontecer, eles, os “politicamente corretos”, desaparecem como névoa. Temem ser identificados com o que é incorreto no momento. Se a tal pessoa se levantar, então, eles voltam. Mas só são amigos do sucesso e da aparência dele.
O espírito “politicamente correto” não teria trazido o Evangelho até nós.
O “politicamente correto” é a doutrina dos fariseus aplicada ao comportamento irreligioso dos pós-modernos.
Assim, não jejuam, mas comem com elegância. Não oram, embora digam: “Estou torcendo por você”. E mais: se dizem crer no Evangelho, só fazem tal revelação quando o interlocutor já disse que crê também. Do contrário, ficam sempre sorridentes e calados, não importando a loucura que lhes faça companhia mediante a presença de alguém.
O “politicamente correto” é um sentir escatológico. Sim, porque quem lê Mateus 25 logo vê que aqueles que não viram Jesus na História — são os “politicamente corretos”. Eles é que vêem, mas só fazem algo se for seguro. Eles é que sabem, mas se o que sabem não lhes toca a porta da casa, então não lhes concerne.
Ser “politicamente correto” é chamar para si o status que permite não se envolver com nada que doa, ou que seja potencialmente controverso.
O “politicamente correto” é a ética dos que romperam com a moral careta e assumiram uma outra moral, com fachada sofisticada, com atitude de natureza psicologicamente evoluída, com mil etiquetas relacionais, com modos brandos e finos, e com total busca de isenção em relação a tudo o que lhes roube o chão.
Ser “politicamente correto” é decidir não correr riscos jamais!
Os seres “politicamente corretos” em geral são gentilmente arrogantes, e são mestres em fazer discretas caretas de desprezo para aqueles que eles consideram “caretas”.
Quem se torna “politicamente correto” por convicção, acaba se tornando discípulo do diabo, e fazendo algo que o diabo ama: a evasão da vida comum, exceto da própria vida (egoísmo), enquanto a pessoa se assenta soberana, julgando que está num nível superior ao dos demais.
Desse modo, a Síndrome de Lúcifer se torna algo que é essencialmente ligado à presunção dessa superioridade dos “politicamente corretos”.
Portanto, quanto mais ideologia do “politicamente correto” existe em alguém, mas fria, descomprometida e alheia da existência a pessoa se torna.
O diabo, quando não cria monstros, cria bonecos de etiqueta. E tal etiqueta produz evasão da vida, das convicções, e da coragem para aceitar e lidar com a contradição.
Por isto o diabo ama o “politicamente correto”, pois, por tal ideologia o mundo acaba cheio de etiquetas, mas morto de vida.
O Evangelho é completamente politicamente incorreto. Pois, como disse, se tal ideologia estivesse presente em Jesus, o que se teria seria apenas uma sabedoria de sobrevivência, mas nunca a coragem de dar a vida pelo que é Vida, não importando as conseqüências.
Afinal, no “politicamente correto” não há paixão, mas apenas avaliação da vantagem ou da auto-preservação pessoal.
Se Jesus fosse “politicamente correto”, todos ainda estaríamos em nossos próprios pecados.
A história, todavia, nunca foi feita pelos discípulos dessa ideologia de mimetismo e diplomacia. Os profetas poderiam ser qualquer coisa — menos “politicamente correto”.
Ora, é por tudo isto que abomino o “politicamente correto”, pois é a ideologia da elegância do diabo.
Sim, o “politicamente correto” é o desfile das elegâncias do inferno!
No “politicamente correto” o Sim não é necessariamente sim, e o Não também não é necessariamente não. Pois, em tal ideologia de religiosidade secular, o que é, pode ser, dependendo das circunstancias; posto que se as circunstancias não forem favoráveis, qualquer que seja a verdade, mesmo sendo, na prática não será assim tratada. Afinal, o ser “politicamente correto” só diz que o que é, é, se isto lhe for conveniente e bom para o culto à elegância.
Nele, que me dá de Seu Espírito e não me permite fazer médias, pois, para Ele o que é, é, e não é objeto de nenhum tipo de barganha ou de escolha de conveniência,
Caio
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RE: O POETA. Réquiem por Portugal
Sr. Paulo Braga, o sr. outra vez ??? O sr. não desiste de se armar em cordeirinho manso, para atear o fogo.
Aqui vai :
"....devido ao modo de um sr. ter-se excitado ..." - Meu caro Sr., eu exito-me com mulheres bonitas ...!!!
"....em vez de glorificarmos os bons ...." - Mas quem é que disse que o Saramago é bom ? Será (foi) bom para a mulher dele... Aliás Pilar del Rio é a obreira (com mérito) da obra comercial de Saramago. Se não foi ela que escreveu os ultimos livros, pelo menos influenciou-o muito, e pôs à disposição dele o loby editorial e livreiro da sua familia.
"...Glorifiquemos os nossos que é o que importa..." - Está-se a referir ao Saramago ?? Deixe-me rir, ele que insultou a Patria, que desprezou os portugueses, que semeou ódio à sua volta, é esse que o sr quer glorificar ao lado de Camões?? Tenha juizo !! Isso é um crime de de Lesa-Pátria
"....lembro também como foi tratado Luiz Vaz de Camões no seu tempo" - Para sua informação Camões foi mal tratado, por se ter envolvido numa causa nobre, apaixonou-se por quem não devia nem podia... Acho que não é o caso do poeta da Azinhaga
Não diga mais nada, sff,. a bem de todos
Cumprimentos
LBMS
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A espantosa personagem, o “sem carácter” e os fdp
Se alguma coisa Mascarenhas Barreto tinha seria excesso de carácter, nunca falta dele.
Quem dele não gostasse, poderia exagerar a sua frontalidade e linguagem de oficial de cavalaria e apodá-lo de bruto, malcriado, etc..
Quem entendesse antiquado o seu enorme amor a Portugal, poderia chamá-lo, sei lá, reaccionário, ultramontano ou até, como tão elegantemente adjectivou o artista e marquês, “patriotilheiro”.
Agora “sem carácter” nem é verdade nem faz sentido. Por isso, chamá-lo “sem carácter”, à semelhança da “lembradura” já referida da “morte matada” poderia ser apenas mais um reflexo dos próprios A.C./A.P.M. mas poderia igualmente ser outras coisas.
Na ausência de A.P.M. deste “fórum” procurei mensagens de A.C. e a primeira que logo sobressaíu foi
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=256264
onde alvaroCastro trata coloquialmente a sua interlocutora por “minha querida” e se despede com um “xi-coração”.
Entendamo-nos.
Num “fórum” de acesso público, esperam-se factos, teorias, interpretações, etc. e em temas de interesse geral ou tópicos de “ex-Passos Perdidos” admite-se alguma extroversão de sentimentos mas nunca exibições bilaterais de intimidade que, por serem naturalmente exclusivas denotam um - consciente ou não - desprezo pelos outros participantes.
Não se trata apenas de falta de educação, no sentido de quebra da “netiquette” de procedimento “ill-mannered” mas, sobretudo, de uma falta de gosto a roçar o indecoroso.
Só por isso já seria legítimo supor A.C. membro da “classe superior” da “nova nobreza” - que muitas vezes é apenas degradração da velha - dos “politicamente correctos” ou de outros “p.c.”s - caso em que A.C. seria um Álvaro C. de 3ª categoria - em suma de um daqueles muitos grupelhos de privilegiados deste sistema e que, entre outras características, têm em comum o deprezo pelos “outsiders” e pelas suas ideias. Mas também poderia ser outras coisas.
Seguindo a pista do “grupo”, isto é, da “querida” de A.C., logo deparei com um ódio de estimação a Mascarenhas Barreto
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=175421#lista
“O Capitão Mascarenhas Barreto causa-me, sempre, o mais vivo repúdio, mas é pela indignidade e desonestidade de ideias e procedimentos, não própriamente por se intitular Professor e Historiador sem o ser!”
e ainda manifestações do mais fino espírito jurídico
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=175316#lista
“A "sua verdade"! E Taviani é a sua avó, e o resto da sua família!
Você é um prepotente , um déspota, que quer impor a sua visão aos outros e não admite que o não sigam! Exactamente igual aos outros exemplares que têm, últimamente, defendido o Colombo português! Só falta vir para aqui dizer que quem não apoia o Colombo português é marxista-leninista, traidor á Pátria e outras bacoradas já costumeiras!”
além de que demonstrou estar ao corrente das actividades no estrangeiro de Pinheiro Marques,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=256530#lista
o que não é tão fácil como isso pois Pinheiro Marques foi posto na lista negra e há longos anos que é mais conhecido fora de Portugal do que cá dentro. As suas actividades portuguesas - se as tem - não têm divulgação geral.
Ficou assim fechado o círculo.
Apenas por esclarecimento, não sou um incondicional de Mascarenhas Barreto mas sei o suficiente dele para ter a certeza de que nisto, estaríamos em sintonia e por isso não tive dúvidas em colocar no "Assunto" o “mimo” que lhe foi endereçado, entre dois que que me diriam respeito.
De facto ri-me com vontade a imaginar possíveis reacções de Mascarenhas Barreto a manifestações públicas de intimidades, fossem elas de alcova, de salão ou de panel(inh)a.
A. Luciano
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RE: O POETA
Sr. LBSM,
eu limitei-me a falar da morte de Saramago sem politiquices e você começou logo a denegrir a sua imagem da maneira mais ordinária possível, tanto assim, que o moderador tirou o tópico. Agora está-se a armar em Santo. Qualquer pessoa pode ou não gostar, mas os termos que você usou em relação ao escritor é típica de um frustrado que estudou nos Jesuítas ficando um tapado para a vida. Eu admito todas as opiniões diferentes, mas mais uma vez não daquela forma, até como uma pessoa com tantos estudos como o sr., ter a educação que revelou não é uma grande formação.Digo também que nesse tópico não fui eu apenas a revelar-se contra a sua falta de educação, mas mais umas dez pessoas, ou já se esqueceu, pois somos todos pequeninos menos obviamente a Sua Sumidade, que tem uma educação esmerada como mostrou.
Quanto à formação que possuo ficaria muito triste, pois tive que estudar a História de praticamente toda a Europa e EUA, sei bem do que falo; agora ignorantes e pequeninos como o sr. é que metem este País no estado em que está.
Considero o assunto terminado da minha parte, não gastanto nem mais um minuto do meu tempo consigo, coisa que no outro tópico já tinha dito e aqui ou noutro tópico que exista o mesmo irá acontecer.
Passar igualmente bem,
PB
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RE: O POETA
Caro Paulo Braga
Embora apoie inteiramente o que disse no tópico referente a Saramago e, agora, neste, venho dar-lhe um conselho: não vale a pena dar resposta a pessoas que "assinam" LBMS ou "assinam" com nicks falsos. Quem insulta e não dá a cara não merece resposta, é apenas mais um cobarde escondidinho por detrás de um computador.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: O POETA
"... pessoas que "assinam" LBMS... ...mais um cobarde escondidinho ..."
Pouco feliz mais uma vez.
LBSM = Luis Botelho de Moraes Sarmento
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=248295#lista
A. Luciano
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RE: O POETA
Caros confrades Maria Benedita e A. Luciano,
têem toda a razão no que dizem e quanto a mim o assunto terminou de uma vez por todas.
Cordiais cumprimentos,
Paulo Braga
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RE: O POETA
Sr. Paulo Braga,
Vamos a ver se nos entendemos e se ficamos esclarecidos :
1 - A sua mensagem foi apagada do outro tópico, não devido às minhas intervenções pragmáticas, mas devido ao conteudo politizado e disfarçado da sua mensagem , que nada tinha a ver com genealogia, e onde discretamente ia fazendo a sua campanha de virtudes a Saramago. Estamos num forum respeitado de genealogia, e não no pasquim do Avante.
2 - Quem manifesta uma total falta de educação e sentido civico em todas as suas intervenções é o sr., pelo termos insultuosos que usa com aqueles que não concordam minimamente consigo. Basta ver a sua ultima intervenção. Mas outra coisa não seria de esperar, de quem vê Saramago como o expoente máximo do Humanismo.
3 - " ... os termos que você usou em relação ao escritor é típica de um frustrado que estudou nos Jesuítas ... " - Acho que com esta sua frase hilariante você diz tudo o que é e o que gostava de ser , ou ter sido.... Aprenda e registe que foi um orgulho muito grande poder ter estudado nos jesuitas, que me deram os melhores 11 anos da minha vida, e que me ensinaram o que a si lhe faz falta - muita liberdade, mas com muita responsabilidade. É a formação dos jesuitas. Escusa de me dizer que não estudou com os jesuitas, porque vê-se logo ao fim da primeira virgula que escreve...
4 - Mantenha a sua palavra e não responda nem diga mais disparates, que já estamos um bocado fartos. Se quer santificar o Saramago, santifique-o, para si, mas não venha com essas ladeiras e falinhas mansas para cima dos demais.
Passar bem
LBMS
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RE: O POETA
Uma boa ocasião de estar calada... Sou participante do forum desde o primeiro dia e nunca me escondi atrás de nicks falsos. E se há coisa que faço é dar sempre a cara, não preciso de me esconder atrás do computador. Por isso para a próxima pense antes de actuar.
Melhores cumprimentos
LBMS
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RE: O POETA
Tem toda a razão, devia ter feito busca em "autores".
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: o carácter da tal espantosa personagem
Chamar homemde carácter a Barreto só de um emergente da linha do Estoril.
A dedicatória ao Luís de Albuquerque e a posterior polémica falam por si.
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RE: A espantosa personagem, o “sem carácter” e os fdp
http://ph-colombina.blogspot.com/2008/12/subsidios-para-historia-de-uma-polemica.html
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RE: A espantosa personagem, o “sem carácter” e os fdp
Caro Álvaro
Acabemos com isto. O tópico é, ou deveria ser, sobre António Couto Viana e reconheçamos que ele não merecia isto.
Um abraço da
Beni
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RE: O POETA
Não tem de quê . Desculpe-me da minha resposta rude e primária, - até porque se trata de uma senhora - mas já começava a estar farto da (des)conversa e demagogia disfarçada de outras intervensões.
Melhores cumprimentos
LBMS
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RE: o carácter da tal espantosa personagem
"A dedicatória ao Luís de Albuquerque e a posterior polémica falam por si."
Falariam se entre a dedicatória e a polémica nada de relevante tivesse ocorrido.
Em 1988 Barreto publica o livro e lavra a dedicatória que se hoje parece algo excessiva ou bajulatória seguia os padrões habituais da época.
Meses depois, em 1989 Barreto publica os artigos no Correio da Manhã. Nesses artigos Barreto dedica palavra de louvor à investigação de Luiz de Albuquerque e faz-lhe ligeira crítica - discordante mas de forma alguma agressiva nem mesmo depreciatória - na análise histórica, porque se teria aproximado às teses de Vignaud e Duarte Leite.
Em 1991 Graça-Moura, o marquês de Abrantes e Pinheiro Marques publicam na Quetzal os seus livros que são exclusivamente um ataque violento a Mascarenhas Barreto.
Em 1992 Luís de Albuquerque publica no Círculo do Leitores "Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos" em que alterou o título do capítulo respectivo e ataca violentamente Barreto.
Há que abrir um parêntesis para referir que não estará em causa se as críticas de Luís de Albuquerque estão ou não bem fundadas o que obviamente será matéria de opinião mas o efeito, esse foi devastador: para a generalidade do público, que nem leu os livros nem desceu aos pormenores, se Luis de Albuquerque atacou Barreto, então estariam justificadas as críticas de Graça-Moura, marquês de Abrantes e Pinheiro Marques. Ainda hoje quando estrangeiros e estrangeirados defendem um Colombo genovês e laneiro a sua refrência portuguesa é Luís de Albuquerque e nunca Graça-Moura ou o marquês de Abrantes - que expurgado um dos cargos políticos e outro da qualidade artística, são não-existentes no campo da historiografia - nem Pinheiro Marques, ostracizado pela academia e que até conseguiria o "feito" de ver a sua candidatura à apresentação de provas para doutoramento em História, reprovada por unanimidade.
Não há nenhuma dúvida a um observador desapaixonado de que os 4 livros resultaram de "colaboração/concertação/conluio/sugestão/imposição" (quem quiser que escolha) e que nunca poderiam ter resultado de coincidência ou acaso; nem de que o elemento comum aos 4 autores foi a Comissão dos Descobrimentos.
Só então começou a polémica de que não subscreveria forma (quase toda) e substância (pequena parte). Mascarenhas Barreto foi tramado e reagiu em consequência.
Não vejo nenhuma falta de carácter que, a ter faltado, estará exactamente do lado dos seus opositores.
A. Luciano
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RE: o carácter da tal espantosa personagem
Decididamente o sr. quer guerra. Mas não vai tê-la!
http://ph-colombina.blogspot.com/search/label/Lu%C3%ADs%20de%20Albuquerque
"O semanário O Diabo publicou em 1990 uma entrevista a Luís de Albuquerque que gerou uma forte reacção de Mascarenhas Barreto e de outros devotos da causa, reacções essas que parecem ir muito mais além do que o razoável para fazer valer uma qualquer posição académica.
Veja-se o que diz Luís de Albuquerque ao jornal O Diabo em 24 de Julho de 1990, etc e agora a reacção de Mascarenhas Barreto no mesmo jornal de 7 de Agosto de 1990........
Assim, ou desconhece por completo a polémica ou...falta á verdade.
"Ainda hoje quando estrangeiros e estrangeirados defendem um Colombo genovês e laneiro a sua refrência portuguesa é Luís de Albuquerque e nunca Graça-Moura ou o marquês de Abrantes ..."
Como é evidente, é o chamado "peso" de Albuquerque, que o ganhou com todo o mérito.
" nem Pinheiro Marques, ostracizado pela academia e que até conseguiria o "feito" de ver a sua candidatura à apresentação de provas para doutoramento em História, reprovada por unanimidade."
Novamente o desconhecimento absoluto dos factos e as afirmações peremptórias gratuitas. A candidatura de Pinheiro Marques levantou o problema, apenas, de ele ter apresentado um trabalho que um palerma considerou que não era inédito pois o próprio Pinheiro Marques já escrevera sobre ele!!!Houve rejeição do trabalho, não reprovação por unanimidade.
E espero que agora passe a falar de Couto Viana, que bem o merece, e enterre de vez os seus problemas , mal resolvidos, com a Comissão dos Descobrimentos, até porque dentro da mesma Comissão, só tem atacado quem não o merece..
Maria Benedita
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RE: o carácter da tal espantosa personagem
De facto, nem leio a Colombina nem o Diabo e essa entrevista de 1990 passara-me.
Mas pouco altero ao sentido do que escrevi. É claro que três livros publicados em 1991 terão começado a ser preparados em 1990 e, o que é curial para aferir a alegada falta de carácter de Mascarenhas Barreto é ver se entre a data da dedicatória e a polémica algo teria ocorrido que justificasse a reacção de Barreto. Foi então a entrevista ao "Diabo" - nem pela cabeça me passaria que Luís de Albuquerque concedesse entrevistas ao "Diabo" - e não o capítulo X das "Dúvidas ..." e a polémica iniciou-se em Agosto de 1990 e não em 1992. Nada mais tenho a alterar.
Quanto a Pinheiro Marques, é evidente que não tenho acesso à informação privilegiada - sua e do caro Álvaro - portanto tenho que me ficar pelas Actas da Comissão Coordenadora do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra que em 1 de Feveiro de 2007 deliberou:
"...
13. Com base no teor negativo dos pareceres emitidos pelos Doutores José Manuel Azevedo Silva e José Rogado Contente Domingues, indeferir, por unanimidade o pedido de admissão a provas de Doutoramento na área de História apresentado pelo Licº José Alfredo Pinheiro Marques.
... "
Por mera curiosidade. agradecia que me esclarecesse se o "palerma" foi o Azevedo Silva se o Contente Domingues ("comeram-lhe" o Francisco!) e porque é que as Actas indicam 2 "palermas" e não apenas 1.
Também por mera curiosidade gostaria de saber se o trabalho apresentado foi o prometido "A Casa de Coimbra nas Origens dos Descobrimentos e da Modernidade em Portugal" ou "O Sucesso de Vasco da Gama e a Desgraça de Cristóvão Colombo". É que se foi o 1º não vejo motivo para a rejeição pois estou há 16 anos há espera de o poder adquirir; se foi o segundo, o problema maior nem terá sido a prévia publicação em Salamanca mas o facto da tese ter sido já premiada, como original - reparo que não digo que fosse original - pela Comissão dos Descobrimentos a uma historiadora de uma universidade californiana.
A. Luciano
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RE: o carácter da tal espantosa personagem
Como é evidente, não vou dizer aqui quem foi o palerma, basta-me que ele o saiba.
O problema da rejeição prende-se com o Atlas Miller, o que torna o palerma ainda mais palerma.
"A Casa de Coimbra nas Origens dos Descobrimentos e da Modernidade em Portugal"está mais que esgotado, quanto ao " "O Sucesso de Vasco da Gama e a Desgraça de Cristóvão Colombo"a tese de Pinheiro Marques é a original.
Maria Benedita
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