Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
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Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Gostaria de trocar impressões com quem esteja a investigar, ou simplesmente conheça a genealogia da família Pereira de Castro, da cidade da Guarda, ou algum descendente.
Procuro mais informação sobre os antepassados de JOSÉ PEREIRA DE CASTRO, nascido a 20 de Dezembro 1813 e baptizado a 28 do dito mês na Sé da cidade da Guarda, tendo sido padrinho o Cónego José Gonçalves, n.al do lugar de Rapa (1), termo de Celorico (Bispado da Guarda), e madrinha Ana Joaquina, tia materna, n.al da Guarda. Era filho de ALEXANDRE PEREIRA e de sua mulher MARIA JOAQUINA, nat.al aquele desta cidade da Guarda bem como sua mulher. Era neto paterno de MIGUEL LUÍS, natural de “Siguadeiros” ? (2), na Província do Minho, e de sua mulher ANA FERREIRA, natural de Trapa, Bispado de Viseu, e neto materno de Manuel Rodrigues, n.al da cidade da Guarda e de sua mulher Maria Joaquina, n.al do citado lugar de Rapa, termo de Celorico.
Este José Pereira de Castro casou-se a 21-9-1836 na Sé da Guarda, com Joaquina Angélica, tendo sido recebidos pelo Rev.do Joaquim Lopes Raposo, com autorização do Prior da Sé, e sendo testemunhas António Máximo Coelho de Sousa e José Nunes Coelho de Sampaio. Tiveram pelo menos:
- D.ª HERMÍNIA AUGUSTA PEREIRA DE CASTRO, nasc. a 5 e bapt. a 22-10-1836, na Sé, da cidade Guarda. Teve como padrinhos Francisco Pereira de Castro e Victoria Maxemina, solteiros, todos da cidade da Guarda. No assento de baptismo é referido que os pais e avós são todos naturais e residentes na freg.ª da dita Sé da Guarda.
Sei que no princípio de séc. XX ainda havia pelo menos um Pereira de Castro na cidade da Guarda.
Desde já agradecendo,
Henrique Ramos da Costa
Notas:
(1) Rapa é uma freg.ª do concelho de Celorico da Beira.
(2) Várias pessoas têm lido “Siguadeiros”. No entanto, ainda não conseguimos localizar esta localidade numa breve pesquisa. Não podemos descartar a hipótese de deturpação por parte de quem lavrou o assento, como temos visto em muito casos. O nosso parente e amigo José Caldeira sugeriu-nos Segadães, na freg.ª de Cristelo Covo, concelho de Valença. E de facto, de Segadães para Seguadeiros/Siguadeiros é plausível tal tipo de deturpação. Sabemos que houve Pereiras de Castro nos concelhos de Monção e de Vila Nova de Cerveira, ambos limítrofes do de Valença Outra hipótese poderia ser o facto de o “s” e o “ch” terem sons muito parecidos, o que nos poderia levar a “Chegadeiros”. Mas, aparentemente não haverá este topónimo.
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Caro Henrique Ramos da Costa,
É apenas uma hipótese e, até pode nem sequer fazer sentido, mas deixo no ar na mesma. Não será Silgueiros? Em Viseu? Quem lavrou o assento pode ter confundido Viseu com Valença. E derivada à confunsão, pode ter colocado Provinçia do Minho, por não ter a certesa do local.
A distânçia de Guarda a Viseu é relativamente bem mais perto, do que Guarda a Valença, mesmo a sonânçia da palavra Silgueiros é mais sonante com a palavra Siguadeiros do que Segadães. O que pode ter originado a confusão.
Mas é como lhe digo, é apenas uma hipótese que pode ser absurda e refutada!
Cumprimentos
Ricardo d'Moraes e Soares
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Outra questão que me esqueçi na primeira resposta.
A freguesia de Silgueiros fica relativamente perto da Rapa, mais ou menos 70 quilometros, desde a perferia de Viseu até Rapa.
Cumprimentos
Ricardo d'Moraes e Soares
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Prezado Henrique Ramos da Costa,
Em uma base que estou a montar da família Castro, não localizei os nomes informados.
Procurei na obra "As Gerações Valencianas", vol. I, mas também nada encontrei.
Caso descobrires a ascendência Castro dele, e puder aqui expor, fico-lhe muito grato, pois é de meu interesse tentar entroncar esse ramo junto aos demais.
Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel Cândido de Oliveira Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Prezado Ricardo d'Moraes e Soares,
antes de mais quero agradecer as suas duas intervenções. Contudo, no assento de bapt. do José Pereira de Castro é mesmo referida a província do Minho. Não é Silgueiros, pois neste caso teria escrito "Silgueiros, Bispado de Viseu" tal como fez para Trapa, Bispado de Viseu. Além disso, Silgueiros representa uma área bastante conhecida ao longo dos séculos, nomeadamente na província da Beira, pelo que se fosse este o local, ele teria sido facilmente identificado pelo Prior da Sé da Guarda.
Além disso, existe pelo menos uma família Pereira de Castro no concelho de Monção, tal como se pode ver no trabalho "Poderes familiares na Misericórdia de Monção ao longo do século XVIII", escrito por Maria Marta Lobo de Araújo, Docente do Departamento de História da Universidade do Minho, Portugal, trabalho de 12 páginas publicado na internet. Nele podemos encontrar, entre outras referências a esta família, o seguinte texto:
"Realce-se ainda que muitos outros homens desta família actuaram em simultâneo na Mesa. Por exemplo. Várias vezes Gaspar Pereira Sousa, filho, esteve na Mesa com seu irmão, Gonçalo Pereira de Castro. Também Alexandre Pereira de Castro foi mesário várias vezes com seu irmão Felix Pereira de Castro. Acrescente-se também que outros familiares estiveram igualmente em simultâneo nos cargos directivos. Vejamos, por exemplo, a constituição da mesa em 1781: integrava entre outros elementos João Ventura Pereira de Castro, António Pereira de Araújo, Felix José Pereira de Castro, Bento António Pereira de Castro e Francisco Manuel Castro Araújo, todos familiares31. Ou seja, mais de 70% dos elementos nobres da Mesa eram familiares próximos. Este ano foi tomado ao caso, porque poderíamos escolher qualquer um que os resultados não seriam muito distintos. A presença esmagadora dos Pereira de Castro nos lugares de decisão da confraria ilustra a vontade de permanecer e os interesses que os mantinham instalados no poder.
Para além dos familiares da vila, esta família tinha ramificações nas freguesias do concelho, onde residiam nas suas moradias de campo e se cruzaram com outras famílias poderosas locais e mesmo em todo o Alto Minho.".
Tenho de fazer uma investigação pormenorizada à procura de assentos de baptismo de irmãos do José Pereira de Castro, n.al da Guarda, para ver se os respectivos assentos referem o local de casamento dos pais - Alexandre Pereira e Maria Joaquina -, dado que o assento de baptimos do José não refere a paróquia onde foi realizado esse casamento. Também terei de procurar o assento de cas. nas outras paróquias da cidade da Guarda e, em caso negativo, na freg.ª de Rapa, concelho de Celorico da Beira.
Mais uma vez os meus agradecimentos.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Ramos da Costa
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Ex.mo Senhor
Samuel Castro,
antes de mais gostaria de agradecer a sua mensagem, bem como a procura na obra "As Gerações Valencianas", Vol. I.
Contudo, no séc. XVIII havia uma família Pereira de Castro, com vários membros a pertencerem à Misericórdia de Monção, como é referido no trabalho que citei na minha resposta ao Sr. Ricardo de Moraes e Soares.
É provável que sejam referidos noutras obras. Ainda não investiguei os Pereiras de Castro do Minho, nomeadamente os do Alto Minho, por querer primeiro encontrar o assento de casamento do Alexandre Pereira com Maria Joaquina. É pena não ter um índice dos assentos de casamento para cada uma das freguesias da cidade da Guarda.
Conforme eu vá descobrindo mais alguns dados sobre estes Castros, enviar-lhe-ei.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Ramos da Costa
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Prezado Henrique Ramos da Costa,
Muito obrigado pelo retorno e pela disponibilidade de futuramente me informar os dados que fores descobrindo da ascendência do ramo Pereira de Castro que estás a pesquisar. Na oportunidade estarei a disposição para tentar um possível entroncamento junto aos demais da base.
Já conhecia o trabalho da autora que escreveu sobre a influência dos Pereira de Castro na Misericórdia de Monção, a grande maioria deles constantes de minha pesquisas.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Prezado Henrique Ramos da Costa,
Tens alguma novidade da ascendência dos Castros, da Guarda?
Agradeço uma atenção. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Bem eu sou uma Castro: Elaine Castro Ramos, avós maternos. Elisa dos Santos Castro, filha de Etelvina de Castro, casada com Armando de Castro e não sei mais nada a respeito da minha familia materna, minha mãe se chama, Marlene Maria dos Santos Castro.
Elaine Castro Ramos
elainecastroramos@gmail.com
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RE: Pereiras de Castro, da cidade da Guarda e possível ligação ao Minho
Prezada Elaine,
Se puderes detalhar os locais de N-C-F de seus ancestrais, facilitará a todos em tentar ajudá-la, inclusive a mim que estou montando uma grande base genealógica da família Castro e ali não encontrei os nomes que informaste.
Remeti para seu e-mail uma sinopse de meu livro publicado sobre a genealogia dos Castros.
Fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Pereiras de Castro, da Guarda e ligação a Segadães - Valença - Minho
Prezados participantes do Fórum,
Consegui avançar mais um pouco. Apesar de ainda não ter encontrado o assento de baptismo do ALEXANDRE PEREIRA DE CASTRO, encontrei o assento de baptismo de uma irmã chamada Maria, nascida a 10-02-1786, e bapt.ª a 16 do mesmo mês, na Sé da Guarda, a qual teve como Padrinho o Cónego Manuel Luís (1). Também descobri que o casamento deste ALEXANDRE com MARIA JOAQUINA foi a 12-11-1804 na Ig.ª de São Pedro, da cidade da Guarda.
Além disso, encontrei o assento de baptismo de uma irmã do JOSÉ PEREIRA DE CASTRO. Chamava-se Augusta, nasceu a 27-12-1815 e foi baptizada a 8-01-1816 na Sé da Guarda (foram Padrinhos Agostinho da Silva Cunha, solt.º Boticário, n.al desta Cidade e Ana de Fonseca Barbosa, solt.ª, n.al de Seixo Amarelo, e assistente nesta Cidade, por seu Procurador seu irmão Bernardo da Fonseca de Barbosa). Com este assento deu para ver que a hipotética “Siguadeiros” (era isto que me parecia e, igualmente, parecia a várias pessoas a quem mostrei o assento de baptismo do meu tetravô José) afinal é Segadães. Neste assento já deu para ler "Seguadoins”. O meu primo José Caldeira já me tinha sugerido o nome Segadães, e tinha mesmo razão. Antigamente em vez de “ões” escrevia-se muitas vezes “oins”. E de “Segadões” deve ter passado a Segadães (anteriormente ou posteriormente). Além disto, no assento de baptismo de uma Maria, filha do MIGUEL LUÍS e de sua m.er ANA MARIA, é referido que este Miguel era natural de Santa Maria de Cristelo. Ora, Segadães pertence à freguesia de S.ta M.ª de Cristelo, do concelho de Valença. Portanto, quanto a Segadães já não há dúvidas.
O MIGUEL LUÍS (pai do ALEXANDRE PEREIRA), natural de Segadães, era filho de JOÃO RODRIGUES DE CASTRO e de sua m.er QUITÉRIA PEREIRA, todos da Freguesia de Santa Maria de Cristelo, concelho de Valença.
Continuo sem encontrar o assento de casamento deste MIGUEL LUÍS com ANA MARIA FERREIRA, de Santa Cruz da Trapa, Bispado de Viseu, f.ª de Manuel Ferreira de Maria Ferreira, naturais da dita S.ta Cruz. Não o tenho encontrado nas várias freguesias da cidade da Guarda. Logo que possa, vou tentar a pesquisa em Santa Cruz da Tapa e na cidade de Viseu.
Continuo interessado em conhecer eventuais descendentes do ramo de Pereiras de Castro que no princípio de séc. XX ainda havia na cidade da Guarda, ou em trocar impressões com genealogistas da cidade da Guarda ou do respectivo Distrito, que possam ter alguns dados sobre esse ramo.
Com os meus cumprimentos,
Henrique Ramos da Costa
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RE: Pereiras de Castro, da Guarda e ligação a Segadães - Valença - Minho
Prezado Henrique Ramos da Costa,
Quanto ao João Rodrigues de Castro, infelizmente ainda não consta em minha base. Creio poderá ele ser um dos que lhe informei por e-mail que tem o Processo de IG no ADB, n. 13709, pasta 584, de 1732-11-02.
Tanto no Processo acima, quanto nos demais, que abaixo relaciono, poderão conter elementos que confirmem tratar-se do mesmo, como também ilucidar novos caminhos a tomar.
Localizando a ascendência desse João R. de C., peço sua gentileza de me informar.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
xx
PROCESSOS DE:
Bento Luís Portela, Bernardo José Rodrigues Castro e Francisco José Luís Portela – Irmãos - Processo 21837.
José Baltazar Castro – Irmão - Processo 21836.
Nuno Rodrigues Castro – Irmão - Processo 13709.
Paulo José Almeida Castro – Irmão - Processo 14315
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RE: Pereiras de Castro, da Guarda e ligação a Segadães - Valença - Minho
Prezado Henrique,
Temos uma boa novidade, no Tópico "Inquirições de Genere", aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=270362, é indicado um link em que se é possível voltar a ver as Inquirições de Genere que estão no ADB (Arq. Distr. de Braga).
Estando no site, deve-se cadastra-se e a partir daí terá livre ascesso às informações.
Boa sorte nas buscas. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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