Nita Climaco, escritora e jornalista
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Procuro informações sobre Nita Climaco, jornalista e escritora, que viveu em Paris onde foi correspondente da revista feminina "Eva". Publicou os seguintes livros: Falsos preconceitos (1964, 159 páginas; 2.ª edição, 1969, 174 páginas), Pigalle (1965, 308 páginas), O adolescente (1966, 277 páginas), A salto (1967, 182 páginas), A Francesa e Encontros (1968, 208 páginas). Merece destaque o livro "A salto" sobre a emigração portuguesa para França durante o Estado Novo.
Deve ter nascido na década de 20 do século XX. Teve um filho e uma filha de uma relação com António Hugo Oackley de Sousa Horta e Costa (1919-19..), sendo o filho o pintor Michel Horta e Costa que viveu na Figueira da Foz.
Todas as informações ou pistas serão bem vindas e desde já muito agradeço.
Lourenço Correia de Matos
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Clímacos, Azevedos Coutinho de Montaury
Olá Lourenço
Existe uma família Clímaco em Alenquer que se ligou a um ramo dos Azevedos Coutinho ramo Lucena, conhecidos por Azevevedos Coutinho Montaury.
Essa ligação fez-se pelo casamento com uma Eça, herdeira do morgado da Charoseira em Alenquer, filha que era de uma senhora Clímaco, proprietários locais. Dessa ligação desenvolveu-se pelo menos um ramo de Clímacos de Alenquer descendentes de Azevedo Coutinho. Ver Azevedos Coutinho de Montaury, nos Lucenas, de Sacadura Falcão.
Não os tenho comigo, mas tomei as notas e mais algumas que se seguem da mesma obra.
Dois irmãos Clímacos tiveram até á alguns anos atrás, creio que 3 ou 4 das mais importantes quintas da região de Alenquer , com vinha. Em Torres Vedras depois das Termas, também um Clímato que eu conhecia, primo dos anteriores dedicava-se tb há vitivinicultura, faleceu há dois ou três anos atrás.
Existiu ou existe ainda um jornalista na RTP Clímaco, penso que ligado a aos anteriores.
Abraço,
Zé
1 Marco António de Azevedo Coutinho, diplomata, Homem de Estado, secretário de Estado de D. João V e seu amigo pessoal, nasceu a 1688 e faleceu em 1750/05/19.
Foi alcaide-mor de Vimioso, senhor donatário de Monsaraz, comendador das ordens de Cristo e de Santiago. Assistiu como ministro plenipotenciário ao congresso de Cambray e exerceu as funções de ministro de Portugal em Londres e em Paris. Foi responsável pelo lançamento político do seu primo Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal. Foi o primeiro ministro dos Estrangeiros quando se criaram os ministérios em 1736/07/28.
Casou, a primeira vez, com Nicole Julie de Gautier Du Poete, senhora de Montaury, França, filha de Henri de Gautier, fidalgo de cota de armas (1724/04/24), senhor de Du Poete e de Vernègues, tesoureiro-geral do estado de Provence, natural de Aix, e de sua mulher Anne Le Gross de Perrodil.
Casou, segunda vez, com Ana Ludovina de Portugal, nascida a 1722/06/14, filha de D. Luís de Almada, senhor de Pombalinho e Lagares
de El Rei, e de sua segunda mulher D. Violante de Portugal. Sem Geração.
Filho do primeiro matrimónio:
2 Marco António de Azevedo Coutinho de Montaury, cavaleiro da Ordem de Cristo, general dos rios de Sena (Moçambique), serviu na India.
Casou, a primeira vez com Maria Antónia Moreira de Sousa.
Casou, segunda vez com Inês Pessanha Castelo Branco. Sem geração.
Filho do primeiro matrimónio:
3 João Baptista de Azevedo Coutinho de Montaury, nasceu em Goa – India, fidalgo da Casa Real, tenente general, marechal de campo, ajudante general do Exército, governador do Ceará – Brasil.
Casou com Francisca Mariana Sabino de Sousa e Silva, nascida a 1768/01/30 filha de Matias António de Sousa Lobato, guarda roupa de D:Maria I, irmão de José Joaquim de Sousa Lobato, pai de outro Matias António de Sousa Lobato, 1º visconde e 1º barão de Magé, senhor de S.João de Rei (honorífico) decreto de 1807/08/29, do conselho de El-Rei D. João VI e seu guarda roupa, comendador das ordens de Cristo e da Torre e Espada, escrivão da câmara Real do registo geral das Mercês (no Rio de Janeiro), faleceu a 1827/05/08.
Tiveram:
4 Marco António de Azevedo Coutinho de Montaury, que segue.
4 João Martinho de Azevedo Coutinho de Montaury, nasceu em Lisboa, tenente coronel do Exército, moço da Real Câmara (alvará de 1808/09/23), fidalgo da Casa Real (alvará de 1808/11/11), guarda-roupa da rainha D. Maria I.
Casou com Isabel Maria da Silveira de Sande e Vasconcelos, dama da rainha D.Carlota Joaquina e da Ordem de Sta Isabel, filha de Francisco Tinoco de Sande e Vasconcelos e de sua mulher Maria Rosa da Silveira da Costa Pereira. Depois de viuva, Isabel Maria casou, a 1832/02/02 com D. José António Plácido Lobo da Silveira Quaresma, 3º marquês de Alvito (já viuvo), de quem não teve descendência.
4 Matias António de Azevedo Coutinho de Montaury, fidalgo da Casa Real (alvará 1808/11/11), viveu em Olinda no Brasil.
Dá origem ao ramo Correia de Azevedo Coutinho, no Brasil.
4 Maria Joana Antónia da Silva de Vilhena de Montaury, nasceu em Olinda - Brasil
Dá origem ao ramo Montaury Guerreiro, em Portugal.
4 Carlota Francisca Margarida da Silva de Montaury, nasceu em Olinda no Brasil, açafata da princesa D.Maria Teresa teve em 1824/02/26 a mercê de uma pensão anual de 300.000 reis. Sem mais notícia.
4 Ana Maria Antónia de Sousa de Vilhena, nasceu no Ceará Grande – Brasil, faleceu nas Caldas da Rainha – Portugal.
A sua descendente, Carlota Augusta da Cunha Montaury, casa-se com José Bruno de Cabedo e Vasconcelos 2º visconde do Zambujal, e com descendência em Portugal.
4 Marco António de Azevedo Coutinho de Montaury, fidalgo cavaleiro da Casa Real (alvará 1808/11/11), acompanhou junto com os pais e seu irmão João Martinho, em 1807 a Família Real para o Brasil.
Casou, com Catarina Ramos da Silva D’Eça, dama de companhia da Imperatriz do Brasil Maria Leopoldina de Áustria, filha herdeira de Manuel Inácio Ramos da Silva D’Eça, senhor do morgado da Charoseira em Alenquer e de Ana Catarina Clímaco de Figueiredo Pereira Ramos. Tiveram:
5 Maria Isabel de Azevedo Coutinho Ramos de Montaury, nascida a 1809. Casou com José Alderete del Carpio Vasques de Queiroz Carreira. Sem geração.
5 João Baptista de Azevedo Coutinho Ramos de Montaury, nascido a 1814, fidalgo da Casa Real (alvará de 1817/12/17). Casou com Maria Joana Rodarte da Gama Lobo. Sem mais notícia.
5 Marco António de Azevedo Coutinho Ramos de Montaury, que segue.
5 Marco António de Azevedo Coutinho Ramos de Montaury, nascido a 1813, fidalgo da Casa Real (alvará 1817/12/17), Comendador da Ordem de Cristo, faleceu no Brasil a 1832/01/28.
Casou, no Rio de Janeiro a 1832/01/28 com Antónia Cândida de Oliveira, que nasceu em Porto Alegre – Brasil, em 1810/08/29, e faleceu em Alenquer – Portugal a 1906/03/15, era irmã de Cândido Baptista de Oliveira, conselheiro e senador do Império do Brasil. Tiveram:
6 José António de Azevedo Coutinho de Montaury, fidalgo da Casa Real, sucedeu na casa de seu pai e faleceu solteiro em Alenquer a 1882.
6 João Baptista de Oliveira de Montaury, capitão da Armada Imperial, nasceu no Brasil e morreu em combate, comandando o navio “Leopoldina” na Guerra do Paraguai.
6 Pedro de Oliveira de Montaury, que segue.
6 Afonso Henrique de Oliveira de Montaury, nascido no Brasil faleceu no Rio de Janeiro a 1903/03/06.
Dá origem ao ramo Montaury Pimenta, no Rio de Janeiro – Brasil.
6 Ana da Soledade de Montaury, casou, com F. ... Laborde e faleceu sem geração.
6 Maria Adelaide de Montaury, que faleceu a Alenquer em 1915.
Casou com, Vasco Pires Monteiro Bandeira, oficial do Exército, nascido em Lisboa a 1828/06/01 e falecido em Alenquer a 1896/05/09, filho do comendador Domingos Pires Monteiro Bandeira. Sem geração.
6 Maria Leopoldina de Montaury, nasceu no Brasil a 1844/09/26 e faleceu em Alenquer a 1940/09/16.
Casou com Pedro Augusto Nascimento a 1871/09/09 em Alenquer dando origem ao ramo Pereira Monteiro de Oliveira em Portugal.
6 Pedro de Oliveira de Montaury, nasceu no Rio de Janeiro.
Casou no Rio de Janeiro com Maria Soares.Tiveram:
7 João Baptista Soares de Montaury. Sem mais notícia.
7 Inácio Soares de Montaury, que segue.
7 Inácio Soares de Montaury, nasceu no Rio de Janeiro.
Foi pai de Zilmar Soares de Montaury, que segue.
8 Zilmar Soares de Montaury, director da companhia de navegação “Hamburg Sud”.
Casou, com Andrée Martell, de nacionalidade francesa. Viviam no Brasil em 1973. Sem mais notícia.
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RE: Clímacos, Azevedos Coutinho de Montaury
Caro Zé
Muito obrigado. Pode ser a mesma gente, Climaco não é um apelido vulgar. A mim só interessava perceber quem é esta senhora.
Um abraço
Lourenço
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
Conheci pessoalmente Níta Climaco e o filho, Michel, pintor, há mais de 40 anos, precisamente na Figueira da Foz. Nunca mais soube deles. Não sei se era alguma coisa a um médico, Rui Clímaco, bastante conhecido em Coimbra.
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
Caro Francisco F.
Muito obrigado pela sua mensagem. Micjel vivia na Figueira e lá morreu, em data que não consegui apurar mas no início da década de 80. A mãe vivia com ele?
A que ano(s) se refere? Que idade tinha o Michel nessa altura?
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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Clímaco, um nome próprio que passou a apelido
Convém dizer para quem não sabe que Clímaco é um nome próprio derivado do nome de um Santo, São Clímaco http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/hagiografia/s_joao_climaco.html
Certamente passou de nome próprio a apelido recentemente, sendo adoptado por alguma família ou por várias famílias como é normal nestes casos.
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
Meu caro sobrinho Lourenço
Posso ver se as memórias da parenta Olga de Moraes Sarmento, que viveu em Paris durante muitos anos, fazem alguma referencia a esta Nita Climaco. As memórias terminam em 1948, por isso não sei se apanha ou não o periodo em que a Nita Climaco lá viveu.
Se não aparecer nada, posso pôr-te em contacto com o Zé Maria Montargil, que o pai dele , o tio Rui (irmão do Visconde), ainda está vivo, deve ter quase 90 anos e como são da Figueira, deve-se lembrar dela perfeitamente.
Amannhã já te dou o telefone do Zé Maria.
Abraço e beijinho à Inês,
LBMS
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
Poderei fornecer mais algumas informações via e-mail.
Cumprimentos, Francisco F.
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
O meu e-mail é correiadematos@mail.telepac.pt
Muito obrigado
LCM
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista (e outros Clímacos)
Caro Confrade Lourenço Correia de Matos,
Respondendo ao seu pedido colocado num outro Tópico mas sobre este assunto, apenas lhe posso dizer que infelizmente não tenho qualquer dado concreto com que o possa ajudar, pois não tenho qualquer informação acerca da ascendência de Nita Clímaco (apesar de esporádicamente também eu a ter já tentado averiguar).
Não sei se entretanto conseguiu obter alguma informação adicional além do nome completo, tal como os nomes dos pais e/ou as respectivas naturalidades ou qualquer outra que nos pudesse ajudar a desvendar o mistério.
Caso o tenha conseguido, ficaria grato com a sua disponibilização.
O que lhe posso garantir, com quase absoluta certeza, é que não terá ligação nenhuma com os "meus" Clímaco da zona Oeste.
Na familia sempre se comentou um hipotético parentesco mas apenas devido ao apelido comum e sem nunca alguém ter adiantado uma possivel, mesmo que remota, ligação concreta.
Hoje, com mais dados, estou absolutamente convencido de que essa ligação não existe.
Tenho o meu ramo Clímaco (incluíndo colaterais) já relativamente bem pesquisado e, se bem que nem todos os actuais parentes estejam entroncados, tenho a quase totalidade dos ramos actuais perfeitamente identificados sabendo que se não descendem de um irmão, descenderão de outro.
Adicionalmente, mesmo onde ainda me faltam informações ou não as tenho completas, é práticamente impossivel "encaixar" esta Nita Clímaco, seja pelas datas ou pela composição dos apelidos.
O meu "palpite" é a de que a ascendência deverá estar numa familia "Clímaco" de Coimbra ou em outra do Algarve (onde aliás ainda hoje existem "Clímaco Tomé").
Para que possa entender melhor o meu "palpite", e esperando que não se importe, vou aproveitar a "boleia" desta resposta ao seu pedido, divagando um pouco sobre os Clímacos em geral na expectativa que possa ser útil a mais alguém.
Embora sem absoluta certeza, as minhas pesquisas ao longo do tempo (apesar de apenas recentemente de uma forma mais sistemática), permitiram-me ter uma noção da distribuição e da ligação, ou não, entre os diversos Clímaco.
Como referiu o Confrade "rmpt", o nome Clímaco tem origem em S.João Clímaco.
Pelo que tenho observado, o nome foi raramente atribuído logo no baptismo seja na forma integral "João Clímaco", seja na forma parcial de apenas "Clímaco", tendo essencialmente sido adoptado mais tarde (eventualmente no crisma e por já assim serem chamados) como nome adicional de devoção, por crianças baptizadas "João" e nascidas no dia do Santo (30 de Março), como foi o caso do primeiro dos meus Clímacos, João Clímaco Nunes Vellozo", nascido a 30/03/1795.
Ao contrário do Brasil e dos paises da América do Sul de lingua Castelhana, onde a devoção parece ter sido, e continuar a ser, maior, e onde existiram, e continuam a existir, muitos milhares de pessoas que têm o nome Clímaco como nome próprio/de devoção ou como nome de família, em Portugal a devoção ao Santo parece só ter existido durante uma época relativamente curta: Entre o meio do Séc.XVIII e o meio do Séc.XIX, único periodo em que o nome foi atribuido com alguma frequência, muito raramente tendo reaparecido em datas posteriores.
A esmagadora maioria dos "Clímacos" nascidos em Portugal nessa época, usou o nome apenas como nome próprio e não o transmitiu. Nalguns casos, raros, o nome transmitiu-se apenas uma geração e normalmente apenas a um dos filhos.
Muitíssimo mais raro em Portugal, repito o "em Portugal", foi a transmissão a mais gerações e a adopção como apelido de familia.
Pelo que me tenho apercebido, existem essencialmente 4 núcleos de origem de "Clímacos" e alguns (poucos) individuos nos Açores e Madeira, parecendo-me no entanto que estes últimos se deverão dever a um manutenção da devoção (ou apenas "hábito"...), tal como aconteceu na América do Sul.
Além da minha, com esta origem em Matacães/Torres Vedras , parecem existir famílias (que me parecem ter em cada zona uma mesma e única origem) residentes, ou daí originais, apenas no Alentejo (Redondo/Borba/Estremoz), no Algarve (Sagres/Vila do Bispo/Lagos) e na zona de Coimbra.
Apesar de hoje estarem, todos elas, dispersas também por zonas mais urbanas, sempre que tento "seguir" algum Clímaco e o consigo, acabo sempre por chegar a uma destas 4 zonas.
Esperando não o ter maçado com as minhas divagações, envio-lhe
Os meus melhores cumprimentos
João Clímaco Lilaia
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RE: Clímacos, Azevedos Coutinho de Montaury
Caro Confrade José de Azevedo Coutinho,
Infelizmente, devido ao adiantado da hora e aos meus "testamentos" para outros confrades parece-me que ainda não será agora que lhe vou responder nas devidas condições.
Entretanto tentarei mas poderei responder-lhe melhor durante o fim de semana.
Adianto-lhe apenas que dos Clímacos mencionados adicionalmente, um foi perfeitamente identificado e os outros parece-me que também.
O primeiro é o meu primo, infelizmente e como mencionou já falecido há cerca de 3 anos, António Inácio de Miranda Clímaco Pereira, um de 5 irmãos do ramo Clímaco Pereira da Ordasqueira/Matacães, filhos de Augusto Clímaco Pereira, primo direito do meu Avô Materno (filhos de duas de sete irmãs Miranda Clímaco de Matacães).
Os outros que refere como proprietários em Alenquer, penso serem os meus primos Clímaco Reis Catarino (que são quatro no total), da "Quinta da Cortezia", também nome da sociedade e marca dos vinhos que produzem e comercializam a partir de Aldeia Gavinha, Alenquer.
Estes são primos direitos dos Fialho Reis que mencionei no outro tópico, todos eles netos de uma irmã do meu Avô Materno, e todos nós bisnetos de uma das irmãs Miranda Clímaco que acima indiquei.
Quanto ao apresentador da RTP "Eládio Clímaco" (que nunca conheci pessoalmente), não o tenho ainda entroncado na árvore familiar, mas pelas informações de que disponho e de que estou apenas a aguardar oportunidade de confirmar, será descendente de Bernardo Nunes Clímaco, irmão do meu Trisavô João Clímaco Vellozo (Junior).
Quanto ao ramo dos Azevedos Coutinhos de Montaury que denomina de "Clímaco Pereira Monteiro de Oliveira" ou "Pereira Monteiro de Oliveira", apesar do ilustre, mas apenas hipotético, parentesco que muito me honraria, a não ser que tenha alguma informação adicional que eu desconheça, não me parece que haja qualquer ligação mas apenas algumas coincidências no espaço, no tempo e no nome.
Pela informações posteriores, Ana Catarina Clímaco de Figueiredo Pereira Ramos terá nascido em data anterior á do "meu" primeiro Clímaco (1795).
Não conheço a ascendência, naturalidade ou data de nascimento, mas parece-me que poderá ser um dos casos de Clímaco com outra origem ou apenas como nome de devoção ou transmitido apenas da geração anterior, já que não tenho conhecimento de quaisquer descendentes que utilizem o nome.
De acordo com os dados que transmitiu e com uma rápida pesquisa que fiz, o único casal com origem em Ana Catarina que terá tido continuidade em Portugal parece ser Maria Leopoldina de Montaury e Pedro Augusto Nascimento em que a descendência imediata que detectei usou Montaury do Nascimento.
Uma das filhas foi a poetisa Albertina de Lucena (Maria Albertina Montaury do Nascimento, nascida a 06/07/1879 e mencionada como a mais nova dos filhos).
Outra eventual filha poderá ser a Sofia que aparece aqui no Geneall sem ascendência ou descendência ( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=274012 ) mas que casa efectivamente com um Monteiro de Oliveira.
Será a este ramo que se refere?
Tenho efectivamente uma prima "Clímaco Pereira Monteiro de Oliveira", cuja descendência usa "Clímaco Monteiro de Oliveira", mas em que o "Monteiro de Oliveira" também lhe vem pelo casamento.
Desconheço é, também aqui, qualquer ligação do marido aos Montaury.
Por forma a esclarecermos as dúvidas, será bem vinda qualquer informação adicional de que disponha seja em relação á ascendência de Ana Catarina Clímaco, seja em relação á descendência de Mª Leopoldina de Montaury e Pedro Augusto do Nascimento.
Com os melhores cumprimentos
João Clímaco Lilaia
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista (e outros Clímacos)
Caro João Climaco Lilaia
Muito obrigado pela sua printa resposta.
Não cheguei a descobrir mais nada mas continuarei anteto ao tema e se tiver novidades colocarei aqui. Desconfio que seja da zona de Coimbra.
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista (e outros Clímacos)
Caro João Clímaco Lilaia
Efectivamente com todo o direito a sua prima poetisa Albertina de Lucena estava carregada de razão em usar o… Lucena. Efectivamente descende de um grande Lucena, fundador de Pernambuco e alcaide –mor de Olinda e da sua mulher e prima Azevedo (S.João de Rei) com uma linhagem extraordinária! O Montaury, que este ramo Azevedo Coutinho, colocou a seguir ao apelido como ainda se usava no século XVIII, sobrenome da senhora francesa que casa com Marco António de Azevedo Coutinho (1º ministro da Guerra e Negócios Estrangeiros, século XVIII), perdurou…
Com os melhores cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista (e outros Clímacos)
Caro José de Azevedo Coutinho
Pedindo desculpa pela minha tardia resposta, digo-lhe que tem toda a razão relativamente ao uso de "Lucena" pela poetisa.
O mesmo é aliás já referido em "Poetisas portuguesas; antologia contendo dados bibliograficos e biograficos acêrca de cento e seis poetisas" (Cardoso, Nuno Catharino, 1887):
"Em homenagem á varonia da casa de sua mãe, que é
Lucena, é que D. Maria Albertina de Montaury do Nascimento
usa o pseudonimo de Albertina de Lucena."
Quanto ao facto de mencionar a ilustre poetisa como minha "prima", é que estou convencido que não lhe poderei dar razão...
Sabendo que o tempo é sempre pouco, peço-lhe no entanto que, quando lhe for possivel, releia a mensagem que deu origem á sua resposta e as dúvidas que lá coloquei.
Como lá menciono, ficarei muito agradecido caso tenha algumas informações adicionais que permitam clarificar a ascendência de Ana Catarina Clímaco de Figueiredo Pereira Ramos e a descendência de Mª Leopoldina de Montaury e Pedro Augusto do Nascimento bem como alguma ligação, por mim desconhecida, entre esta familia e os meus Clímaco.
Cumprimentos
João Clímaco Lilaia
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
boa noite,
sou Vizinha da Dona Nita Climaco Se ainda tiver ainda interesse em saber informaçoes sobre ela posso dar-lhas desde ja ela vive na figueira da foz.
margarida
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
Muito obrigado mas já terminei há quase dois anos o trabalho para o qual necessitei de informações.
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
Vivi muitos anos na Figueira da Foz e conheci a Nita Clímaco, o companheiro Horta e Costa e os filhos Marie Therese e Michel, este já falecido há uns bons anos. A última vez que soube da Marie Therese, era hospedeira de bordo. Li todos os livros de que fala e a minha mãe guarda-os religiosamente, autografadas por ela, pois eram amigas. Nita Clímaco era um pseudónimo. O seu verdadeiro nome era Maria da Conceição e era algarvia, embora não me recorde de que zona. Nos anos 60 iam sempre passar as férias à Figueira e ficavam sempre alojados no mesmo apartamento, no chamado Bairro Novo. Traziam sempre o cão deles, preto, da raça Basset. Acho que o Michel chegou mesmo a viver alguns anos na Figueira, enquanto pintor. Também costumavam passar férias em San Sebastian. Normalmente dividiam o mês de agosto em 2 partes: 1 em Portugal e outra em san Sebastian no país basco espanhol. Ela era um pouco mais nova que o companheiro mas é possível que já não se encontre entre nós.
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RE: Nita Climaco, escritora e jornalista
Cara Magarida,
estou interessada em algumas informações biográficas sobre Nita Climaco, sobretudo relacionadas com o período que transcorreu em Paris e sobre o seu romance "A Salto" (1967). Estou a desenvolver uma pesquisa de doutoramento sobre literatura sobre emigração portuguesa em que também queria tratar da obra da escritora.
Obrigada,
Martina Matozzi
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Caro João,
Sou primo do lado Clímaco dos Santos. Temos a Maria das Neves Clímaco dos Santos como primeira avó comum.
Gostava de falar consigo para trocarmos informações.
Um abraço
PFREIS
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Caro Pedro,
É com enorme prazer que recebo o seu pedido de contacto.
Somos efectivamente primos. Apesar de não o conhecer pessoalmente, tenho-o perfeitamente identificado e consta da minha base de dados. É filho do Manel e sobrinho do Batão da Quinta da Viscondessa.
Como deve saber, o meu Avô, João Clímaco dos Santos era irmão da Sua Bisavó, Maria de Lurdes Clímaco dos Santos Reis, ambos filhos de Maria das Neves de Miranda Clímaco dos Santos, natural de Matacães, que menciona.
Como também recebi o seu pedido de contacto através do moderador, já tenho o seu endereço de mail e responder-lhe-ei também por aí mais pormenorizadamente e para que fique também com os meus contactos, mas provávelmente só o farei amanhã com mais tempo.
Comecei as minhas pesquisas há cerca de 5 anos. Tenho na minha base de dados uns milhares de nomes de ascendentes, de ramos colaterais e de outras famílias que a estes se uniram além de muitos dados biográficos e mais umas dezenas/centenas de outros ainda por introduzir.
Sendo o Pedro meu parente próximo através de 2 dos seus 8 Bisavós e parente mais longínquo através de um terceiro, terei com certeza muitos dados que lhe interessarão, que o farão poupar muito tempo de pesquisas e que estão á sua inteira disposição.
Um grande Abraço
João
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Nita Climaco, escritora e jornalista
http://www.custojusto.pt/lisboa/moveis-decoracao/quadro-de-horta-e-costa-10274517
Resende
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Caro primo João,
Fico muito contente por nos encontrarmos, e agradeço-lhe a sua disponibilidade.
Fico igual e inteiramente ao seu dispor para partilhar alguma informação que lhe possa precisar. Disponho também de alguns dados biográficos que lhe poderão interessar.
Forte abraço,
Pedro
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Exmº. Senhor:
Sou investigadora da Faculdade de Letras de Lisboa e investigo a carreira literária de Albertina de Lucena, cujo nome de batismo é Maria Albertina de Oliveira Montaury do Nascimento, filha de Maria Leopoldina Montaury do Nascimento e de Pedro Augusto do Nascimento e já encontrei alguma informação sobre a ascendência da referida senhora, sendo agora necessário encontrar alguns parentes, descendentes, sobrinhos ou primos, que eventualmente detenham o espólio da escritora, que faleceu já nos anos cinquenta, sem descendentes em linha reta, a fim de que se possa fazer uma pequena biografia que acompanhará a obra escrita que entretanto também tenho encontrado.
Assim, solicito e muito agradeço quaisquer informações que me possam ajudar a encontrar algum parente vivo da escritora e que me queira facultar elementos para a pesquisa que referi.
Cordiais cumprimentos.
Maria Carlos Aldeia
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Exmº. Senhor:
Sou investigadora da Faculdade de Letras de Lisboa e investigo a carreira literária de Albertina de Lucena, cujo nome de batismo é Maria Albertina de Oliveira Montaury do Nascimento, filha de Maria Leopoldina Montaury do Nascimento e de Pedro Augusto do Nascimento e já encontrei alguma informação sobre a ascendência da referida senhora, sendo agora necessário encontrar alguns parentes, descendentes, sobrinhos ou primos que eventualmente detenham o espólio da escritora, que faleceu já nos anos cinquenta, sem descendentes em linha reta, a fim de que se possa fazer uma pequena biografia que acompanhará a obra escrita que entretanto também tenho encontrado.
Assim, solicito quaisquer informações que me possam ajudar a encontrar algum parente vivo da escritora e que me queira facultar elementos para a pesquisa que referi.
Cordiais cumprimentos.
Maria Carlos Aldeia
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Exmº. Senhor:
Sou investigadora da Faculdade de Letras de Lisboa e investigo a carreira literária de Albertina de Lucena, cujo nome de batismo é Maria Albertina de Oliveira Montaury do Nascimento, filha de Maria Leopoldina Montaury do Nascimento e de Pedro Augusto do Nascimento e já encontrei alguma informação sobre a ascendência da referida senhora, sendo agora necessário encontrar alguns parentes, descendentes, sobrinhos ou primos que eventualmente detenham o espólio da escritora, que faleceu já nos anos cinquenta, sem descendentes em linha reta, a fim de que se possa fazer uma pequena biografia que acompanhará a obra escrita que entretanto também tenho encontrado.
Assim, solicito quaisquer informações que me possam ajudar a encontrar algum parente vivo da escritora e que me queira facultar elementos para a pesquisa que referi.
O meu endereço eletrónico é mclinoaldeia@gmail.com
Cordiais cumprimentos.
Maria Carlos Aldeia
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Barrunchos
Meu caro LCM,
Aproveito este post para lhe chamar a atenção para uma árvore de costados que publiquei que envolve Barrunchos . Penso que lhe pode interessar.
http://geneall.net/pt/forum/170513/arvore-de-costados-de-benvinda-de-jesus-henriques-da-freguesia-de-rio-de-mouro/#a373151
Cumprimentos,
JLiberato
Lisboa
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Cara Margarida, muito boa tarde!
Sou investigador brasileiro, professor de literatura portuguesa da Universidade Federal de São Carlos, no Estado de São Paulo. Estou trabalhando com obras de algumas escritoras portuguesas da 2a metade do século XX e estou buscando mais informações sobre a escritora Nita Climaco. Caso possas me ajudar com alguma informação de contato de família, fico imensamente grato. No início de 2020, estarei em Portugal para realizar uma breve pesquisa na BN. Desde já, muito obrigado pela atenção.
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Nita Climaco, escritora e jornalista
ola tudo bem? Nita Clímaco é minha avó, ela mora na Figueira da Foz. Ela esta viva porém não escreve mais.
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Nita Climaco, escritora e jornalista
Olá!
Seria possível mandar um e-mail para "joaopintosousa@abelaeomonstro.pt"? A editora "A Bela e o Monstro" planeia lançar uma coleção em parceria com o Público e uma das autoras que se espera incluir é a Nita Clímaco. Aguardamos contacto.
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Nita Climaco, escritora e jornalista
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/183612/PICH0178-T.pdf?sequence=-1&isAllowed=y
No link acima poderá consultar um trabalho muito interessante de Ana Bárbara Martins Pedrosa, tese de pós graduação, sobre as escritoras portuguesas e o Estado Novo.
A partir da página 163 poderá ler sobre Nita Clímaco, de seu verdadeiro nome Maria da Conceição Clímaco Tomé.
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