António Brandão Castelo Branco, de Midões - 1613 vs. 1617? Assim não dá!

Caros confrades e moderadores do Fórum:

Eu já não tenho mais palavras para expressar o meu agastamento em relação ao assunto em epígrade.
Eu alertei para o facto de haver nas entradas para os nomes dois António Brandão Castelo Branco, de Midões/Tábua nascidos em 1613, acontecendo que ambos são uma e a mesma pessoa mas, enquanto um prossegue a ascendência, o outro prossegue a descendência e acabam por não se ligar um ao outro.
Agora, reparo que há um António Brandão Castelo Branco com nascimento em 29.11.1617 e outro a 05.05.1613 para Midões/Tábua, dando-lhes o mesmo casamento com Luísa Pimentel, de Podentes/Penela.
Ora, o que é certo é o baptismo de António Brandão Castelo Branco a 08.08.1613, conforme o objecto digitalizado [32] para baptismos no livro de Mistos 1 de Midões e isso corrobora-se pela inquirição De Genere de um neto - Cristóvão Manuel Brandão - no processo de 1720, Midões, cxª 356. Por sinal, a informação que consta da obra Raízes das Beiras, vol. II, pág. 457 N6, quanto a baptismo (29.11.1617) vem errada e vale a data que consta na pág, 456 N6 (08.08.1613).
No 1º caso, o assento de baptismo do António em causa [digitalizado 69, para baptismos, livro de Mistos 1 de Midões], não dá para provar que se trata de um filho de Antónia de Miranda e António Fernandes da Fonserca como acontece já no baptismo de 1613.
Esta matéria já a tratei com o confrade Eduardo Osório, autor de Raízes das Beiras, e ele reconheceu que terá havido um lapso e que, portanto, a data de 08.08.1613 deve prevalecer.
Se andamos a mexer aqui, a alterar ali, em cima do joelho ou por opinião menos abalizada deste ou daquele, estamos mal e o site perde credibilidade.
Aliás, para mim, é deveras desgastante o tempo que se espera por uma correcção neste tipo de informações. Pior ainda quando me fazem descendente de uma pessoa que não está na minha ascendência nem tenho nada a ver com ela.
Antes, a minha 7ª avó Josefa Marques filha de Estêvão de Miranda Brandão Castelo Branco, e mesmo este, seguiam com a bolinha amarela pelas gerações anteriores; agora aparecem completamente "despernados"!
Agradecia que se pusesse algum critério nestas mexidelas sob pena de os interessados acabarem por não se reverem nas linhas genealógicas que aqui aparecem traçadas. Eu pessoalmente, e muito me pena isto, não estou a identificar-me com o que vem sendo feito com a minha árvore que tanto me esforcei por publicar como acontece com o meu artigo sobre os Mirandas Brandões Castelos Brancos, saídos em artigo publicado na revista Munda, do GAAC, Coimbra, nº 17, de Maio de 1989, págs. 50-62.
Já alertei os Moderadores deste Fórum para esta questão e torno-a pública dada a gravidade para mim da mesma e que urge reparar.
Eu deixo as referências, quer a nível de datas, das digitalizações disponibilizadas on-line, quer a nível das fontes. É só irem lá ver se fizerem tenção de fazer um trabalho sério e estruturado.

Creiam-me, sinceramente,
Pedro França

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