familia lino dos santos

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familia lino dos santos

#304599 | tiagoassis | 30 abr 2012 19:35

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RE: familia lino dos santos

#304620 | HRC1947 | 30 abr 2012 22:57 | In reply to: #304599

Caro Tiago Assis;

Você quis passar uma mensagem para o Forum.
Queira explicar p.f. o que pretende dizer!

atentamente
Ana Simões
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As famílias Lino dos Santos / Arneiro em Aparecida-SP | Benedicto Lourenço Barbosa
Ainda são ancestrais das famílias Lino dos Santos/Arneiro: Bento Manuel de Gusmão, filho do Capitão Inácio, que teve propriedade na região do Itaguaçu e foi casado, em 1790, com Brígida Soares Leite. Bento descendia do Capitão Amaro Lobo de Oliveira que, por 1710, teve terras no Itaguaçu e era oriundo de Jacareí. Hipoteticamente, poderia ter trazido a imagem de Nossa Senhora que se quebrou e depois foi encontrada no Rio Paraíba.
A filha de Bento Manoel de Gusmão e Brígida Soares Leite, Teodora Xavier de Gusmão, em 1811, casou-se com Lino Manuel dos Santos, filho de Joaquim José Mariano e Ana Joaquina da Conceição.
Do casal acima, conhecemos pelo menos três filhos: Umbelino José dos Santos, Antonio Lino dos Santos e Joaquim Lino dos Santos.
Pelo inventário de Joaquim Lino dos Santos, falecido em Aparecida, em 1867, foi constatado que foi casado com Gertrudes Xavier Leite, tendo deixado filhos: 1. Maria Eufrásia da Conceição, viúva. 2. João Lino Ribeiro dos Santos, nascido em Aparecida por 1852 e falecido, em Aparecida, aos 12-04-1900, com 48 anos. 3. Francisco Lino Xavier de Gusmão, eleitor em 1876, casado com Maria Gertrudes da Conceição (falecida em 15-08-1950), filha de João Felix de Souza e Maria Clara da Conceição, pais de Benedito, Marcilio, Antonio e Maria. 4. Mariana Lino dos Santos, nascida em Aparecida por 1864. 5. Antonio Lino dos Santos Sobrinho.
O início da povoação de Aparecida é concomitante com a de Guaratinguetá. As primeiras famílias estabelecidas em Aparecida foram seguramente os Leme do Prado e os Barbosa do Rego.
Por Carta de sesmaria, o Capitão Braz Esteves Leme, com toda sua família e agregados, estabeleceu-se em Itaguaçutiba, que foi o primeiro núcleo de povoação do futuro município de Aparecida, por volta de 1650. Seu irmão, Capitão Mateus Leme do Prado, também com esposa e filhos e, possivelmente, com seu sogro e cunhados, Capitão Diogo Barbosa do Rego, esposa e filhos estabeleceram-se nas imediações do Morro das Pitas, próximo ao ribeirão que posteriormente foi denominado Motas. Os irmãos casaram-se com netas do Capitão Diogo.
Estes povoadores originários de São Paulo e adjacências são descendentes de povoadores que chegaram em São Vicente com o Almirante português Martim Afonso de Souza, que veio de Portugal com poderes de Governador Geral. Podiam não ser da primeira nobreza como Príncipes, Duques, Marqueses ou Condes, mas eram de famílias de boa origem e com alguns recursos. Nunca degredados como ensinam historiadores despreparados ou mal intencionados. Eram homens e mulheres de grande valor, daqueles que desbravaram estas terras com parcos recursos, mas com bravura, trabalho e perseverança.
Nas paragens de Aparecida, com certeza, passaram Fernão Dias Paes Leme e outros bandeirantes. O Caçador de Esmeraldas era primo dos capitães Braz e Mateus.
Nos mesmos locais, as famílias cresceram e receberam novos membros que vieram de outras localidades e regiões.
Antonio Bicudo recebeu sesmaria na região entre Roseira e, hoje, Coruputuba. Seu bisneto, Capitão André Bernardes de Brito, vai ligar-se às famílias Leme do Prado, casando-se com Margarida Nunes Rangel, neta do Capitão Mateus Leme do Prado e filha de Lucrecia Leme Barbosa e de Francisco Nunes da Costa.
Com a doação das terras do Morro dos Coqueiros (todo o antigo centro histórico de Aparecida), constroem-se antiga Capela (não tão pequena), o pátio, a antiga rua, depois da Calçada (hoje Monte Carmelo), e mais outras ruas. Constitui-se o terceiro núcleo de povoação, posterior a Itaguaçutiba e Pittas.
Margarida Nunes Rangel (1690-1776) teve nove filhos. Dentre eles o Capitão Inácio Xavier de Gusmão, recenseado em 1765, foi Comandante da Companhia do Itaguaçu. Lá residia em seu sítio com Branca Maria, com quem casou-se em 1762. Branca era neta do Capitão Domingos Machado de Lima, que foi Juiz Ordinário, em 1719, na Vila de Guaratinguetá, que à época compreendia Roseira, Aparecida, Potim, Lorena, Cunha e outras futuras cidades.
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