Filipe Perestrelo
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Filipe Perestrelo
Caros confrades
"Ut placeat Deo et hominibus" - "Para que agrade a Deus e aos homens".
Afinal Filipe Perestrelo não veio de Plasencia na Itália, ele veio sim de Plasencia da Espanha e para agradar a Deus e aos homens "O Espanhol" veio para Portugal no tempo de D. João I!!!
"O Espanhol" era um nobre poderoso de Espanha e também aqui em Portugal, deixou muitas boas raízes. Senão vejamos a posição social que atingiram as suas netas: Isabel Perestrelo, Filipa Moniz Perestrelo, Isabel Perestrelo de Noronhae D. Catarina Perestrelo de Noronha.
ISABEL PERESTRELO, filha da freira de Odivelas Isabel Perestrelo e de Frei Rodrigo de S. Domingos, casou com João de Beja, escudeiro de D. João II, fidalgo morador aos Paços de Sub Ripas na cidade de Coimbra e procurador desta às cortes. João de Beja era ainda descendente de Gonçalo Anes de Beja, válido do Rei D. Pedro I, que foi duas vezes embaixador em Castela e outra em Aragão e de D. Francisca de Toledo, filha de Fernán Lopez Zuñiga que foi embaixador de Castela em Portugal, e de sua mulher Maria de Toledo!!!
Portanto este família de Beja era ainda aparentada da família Zuñiga, Duques de Plasencia que se aliaram aos Guzman da Casa Medina e Sidónia, estão na Guerra de Granada e em Janeiro de 1492 D. Álvaro de Zuñiga, 1º. Duque de Plasencia em companhia de Cristóvão Colombo, são testemunhas da entrega pelo rei mouro, das chaves da cidade de Alhambra aos Reis Católicos!!!
FILIPA MONIZ PERESTRELO, filha de Frei Bartolomeu Perestrelo e de Isabel Moniz, que casou secretamente em Portugal com o misterioso Cristóvão Colombo, o Homem que andou a negociar com os Reis Católicos a colonização da América então Novo Mundo!!! Cristóvão Colombo passou por Portugal sem deixar rasto algum e partiu daqui para se ir refugiar na Casa dos Duques de Medina Sidónia, onde a irmã de D. Álvaro de Zuñiga,1º Duque de Plasencia, D. Leonor de Zuñiga y Guzman natural de Plasencia, era duquesa!!!
Plasencia a cidade com o mesmo nome, não em Itália, mas em Espanha donde partiu “O Espanhol” o Filipe Prestes[telo], Plasencia a cidade onde no ano de 1467, Álvaro de Zuñiga reconcilia-se formalmente com Henrique IV e aproxima-se do rei português Afonso V, que é recebido por Zuñiga em Plasencia em maio de 1475, onde casou com Joana, que entretanto tinha sido aclamada rainha de Castela no ano anterior.
ISABEL PERESTRELO DE NORONHA filha de Branca Perestrelo e D. Pedro de Noronha, Arcebispo de Lisboa, casou com D. João de Bragança, Condestável de Portugal, foi portanto Condestabelessa de Portugal e condessa de Montemor, patrocinou a construção da Igreja de Santa Paula em Sevilha e em 1493 adquiriu os direitos de transformar a Capela Mór num panteão familiar.
Dona Isabel e o seu marido - D. João de Bragança -, assim como outros membros da sua família refugiaram-se em Castela no ano de 1483, pela primeira conspiração contra o Rei D. João II, no entanto o Condestável de Portugal, integra sigilosamente a Guerra de Granada, como o já havia feito, e consentido D. João II e D. Brites, ao seu filho D. Diogo, Duque de Viseu!!!
Dona Isabel está sepultada no lado esquerdo da Igreja e o seu marido (conhecido por "D. Juan Condestable de Portugal y marqués de Montemayor") no lado direito. Uma inscrição colocada na Igreja, no final do século XVI, assinalava este facto:
"El muy y magnifíco señor don juan condestable de Portugal, y marques de montemayor, bizneto del rey dom juan de Portugal, murió yendo á la guerra de Granada á postrero de Abril de M.CCCC.LXXXIV. El qual yle muy ilustre magnifica señora sua muger la marquesa doña Isabel Henriquez, bisneta de rey don Henrique de castilla, y del rey dom fernando de Portugal, que edificó esta igresia, estan en esta sepultura."
Em Sevilha, D. Isabel Perestrelo de Noronha foi uma das protectoras do clã familiar de Colombo, em particular da sua tia Dona Violante.
D. CATARINA PERESTRELO DE NORONHA, filha de Branca Perestrelo e de D. Pedro de Noronha, Bispo de Lisboa, casou com Lopo de Albuquerque, 1º conde de Penamacor, fidalgo da Casa de D. Diogo, Duque de Viseu.
Lopo de Albuquerque foi durante o reinado de D. Afonso V um dos homens mais poderosos do reino. Começou por servir o rei nas guerras em África. Participou na conquista de Alcácer-Ceguer (1458), na perigosa corrida da Serra de Benacofú (1463), Anafé (1469), conquista de Arzila e Tanger (1471).
O início poder ocorre em 1463 quando passou a ser camareiro e de guarda roupa do rei, por recomendação do Conde de Monsanto (camareiro-mor e seu tio). A 24/11/1464 recebe a judiaria de Trancoso e a feira de Marialva. Ainda neste ano o rei dá-lhe a vila de Abiul, os casais de Val de Milho, etc.
D. Afonso V, a 7/3/1467, confirma o seu fabuloso contrato de casamento com Dona Leonor de Noronha, cunhada de D. João, futuro Marquês de Montemor-o-Novo (outro dos conspiradores de 1484). O contrato envolveu também D. Pedro de Meneses, Conde de Vila Real.
Por morte do Conde de Monsanto, na tomada de Arzila (1471), é nomeado no cargo de camareiro-mor do rei.O seu poder não pára, sendo nomeado Regedor da Casa Civil de Lisboa (23), capitão da guarda real de D. Afonso V.
Em Dezembro de 1474 foi um dos elementos mais activos da estratégia do casamento de D. Afonso V com Dona Joana, "Beltraneja". No ano seguinte andou por Castela a obter as credenciais dos nobres castelhanos que apoiavam este casamento e a consequente entronização de D. Afonso V como rei de Castela, o que veio a se concretizar em Plasencia! Foi também a Roma obter as dispensas papais para o casamento, etc.
D. Afonso V não pára de fazer mercês. Em Agosto de 1476 dá-lhe a alcaidaria de Penamacor. Recebe as portagens de Trancoso, as judiarias de Tavira e Faro, mas para não haver problemas com o Conde Faro, o rei acaba por não lhas entregar. Em troca concede-lhe um rendimento equivalente ao que obteria das mesmas.
Como se tudo isto não bastasse, D. Afonso V, passou a dar-lhe 100.000 reais por ano pelo trato da "mallagueta e espeçaria da Guinee". Uma fortuna para a época.
Participou na batalha de Toro (1 de Março de 1476), onde foi aprisionado. Em Abril de 1476, num momento em que Isabel e Fernando se preparavam para cercar Cantalapiedra, que havia sido tomada pelos portugueses perto de Toro, D. Afonso V negoceia através do Conde de Faro, uma trégua de 6 meses e a libertação dos prisioneiros portugueses, entre os quais se destacava D. Lopo de Albuquerque. Em troca os espanhóis recebiam as 3 fortalezas que haviam sido tomadas ao Conde de Benavente: Villalba de los Alcoras, Portillo e Mayorga, o que foi aceite. Neste ano de 1476 parte para França, buscando apoio para a causa do rei, seguindo para a Curia romana.
Esta guerra prolongou-se até 1479, quando foram firmados os Tratados de Alcáçovas e depois de Toledo (1480).
Devido aos muitos serviços que lhe prestou, D. Afonso V, dá-lhe a herdade de cavalos entre Lisboa e Santarém, frente a Vila Franca de Xira e mais uma terra desde a ponte do Gayo para Santa Maria das Virtudes. Recebe ainda as rendas da aldeia de Meimoa. O mais importante foi o titulo de Conde de Penamacor (24/8/1476).
Estamos perante um homem da total confiança de D. Afonso V, mas também de D. João II, tendo acesso a todos os segredos do Estado.
Foi também camareiro-mor do principe D. João, futuro rei D. João II, a quem ainda em 1482 lhe eram prestadas as mais altas reverências na Corte.
Após a conspiração a sua família fixou-se em 1484 na cidade de Sevilha, juntamente com outros parentes portugueses de Colombo. A condessa de Penamacor recebia uma tença de Isabel, a Católica. Em 1492 foi de 200 mil maravedís, e em 1493 e 1494 recebeu em cada ano a mesma quantia.
A afirmação que Colombo vivia sozinho em Sevilha e em condições miseráveis, como se comprova por estes e muitos outros exemplos, é um completo disparate.
A Casa de Zúñiga de Plasencia que apoiaram activamente a causa de Dona Joana, a Beltraneja e de D. Afonso V, rei de Portugal. Os Zuniga, ligaram-se à familia Pimentel (Condes de Benavente), nobres portugueses que fugiram para Castela, um dos membros desta união foi o conhecido Juan de Zúñiga y Pimentel, último "Gran Maestre de la Orden Militar de Alcántara".
Plasencia a cidade mais importante da Espanha onde moravam mais judeus. Abravanel sai de Portugal e foi directamente para Plasencia a madado de D. João II.
Abranavel, que tinha sido ministro das finanças de D. Afonso V tornou-se em pouco tempo num dos principais banqueiros dos reis de Espanha. Passou a arrendar e a arrecadar as rendas da Corte espanhola . Em 1488, por exemplo, recebia as rendas de Plasencia. Entre 1491 e 1494 foi o principal fiador de Rabi Mayr (Fernan Núnez Coronel, nome cristão), o banqueiro dos reis espanhóis. Colaborou também com Don Abraham Senior. Emprestou aos "reis católicos" enormes somas de dinheiro, nomeadamente para custear a Guerra de Granada. Em 1491, por exemplo, entregou-lhes 1.500.000 maravedis.
Foi o principal financiador da primeira viagem de Colombo (1492), contribuindo com pelo menos 500.000 maravedis, dos 1.140.000 investidos pela corte espanhola. A contribuição de Luis de Santangel para esta viagem, a mais divulgada, não passou de 140.000 .
A Casa Zuñiga de Plasencia controlava os portos de Palos, Moguer, El Puerto (Cádiz) e outros portos da região, onde haviam importantes comunidades de portugueses que trabalhavam no abastecimento das cidades e fortalezas portuguesas no Norte de África (Ceuta, Arzila, Alcácer Seguer, Tanger, Larache, Safim, Aguz, Meças, etc). Este comércio era uma das principais fontes de rendimento destes portos e dos seus senhores.
"O Espanhol" veio de Plasencia para Portugal pela mão de Leonor de Aragão, para prestar um serviço a Deus e aos Homens vindouros!!!
Por isso D. João II, o filho do Homem que casou em Plasencia, foi um Homem!!!
"Ut placeat Deo et hominibus"
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Filipe Perestrelo "O Espanhol"
Caros confrades
"Ut placeat Deo et hominibus"
Filipe Perestrelo "O Espanhol" veio de Plasencia, ali perto de Penamacor, talvez por isso o conde de Penamacor que foi feito Conde em Plasencia tenha casado com a sua neta D. Catarina Perestrelo de Noronha.
Plasencia perto de Penamacor também tem cemitério onde ainda se conservam restos de túmulos antropomórficos escavados na pedra, apesar de nenhum ter algum epitáfio dos Colombos da Plasencia italiana!!!
Apesar de não ter algum epitáfio dos Colombos da Plasencia italiana, por aqui passou Cristóvão Colombo, porque Ele além de andar sobre a Terra, também é Celestial!!!
Terreno e Celestial, assim também encarou a vida D. Afonso V, Rei de Portugal!!! E se no Terreno tinha a força dos seus exércitos com os seus homens e Infantes, no Céu tinha um exército formado de anjos e querubins !!!
Para agradar aos homens e a Deus, de uma ou doutra maneira por Plasencia tinha que começar!!!
E foi assim que em Plasencia, antes da guerra começar, se foram encontrar:
D. Afonso V, Rei de Portugal, o Duque de Bragança e Guimarães, o conde de Faro, o conde de Vila Real, o Condestável de Portugal, o Conde de Loulé, o Conde de Pinela, o conde de Marialva e o Conde de Penamacor, [D. Jorge da Costa, Alpedrinha] o arcebispo de Lisboa, o bispo de Coimbra, [D. Garcia de Menezes] o bispo de Évora e Rui Pereira Marechal de Portugal e Don Álvaro, filho do Duque de Bragança e todos os mais cavaleiros e gente de guerra que havia no Reino de Portugal.
Mas na Guerra com os seus exércitos terrenos, não dava, porque acabava sempre sem vencedores e vencidos, então D. Afonso V teve de pôr em acção o seu Exército Celestial, e dos seus homens e Infantes transformou-os em anjos e querubins e foram enviados outra vez [já no tempo em que seu filho reinava] para Plasencia para de lá começarem em Espanha a sua Guerra Celestial….
Mas francamente onde andava então o Condestável de Portugal, andaria já no Céu???
Estava mesmo no Céu!!! Os anjos (serafins) e os querubins seguiram-No...
"Ut placeat Deo et hominibus"
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Filipe Perestrelo "O Espanhol"
Caros confrades
Filipe Preste[lo] tinha uma neta chamada Filipa Moniz Prestelo e como ficou órfã de pai, teve por tutor o seu tio materno, Diego Gil Moniz, fidalgo da Casa do Infante D. Fernando e mais tarde fidalgo da Casa de seu filho, o Infante D. Diogo!!!
Em 1477 D. Diogo, através de sua mãe D. Brites, faz doação da sua Quinta e Palácio (Paços) do Lumiar, "... ao honrado e discreto Diego Gil Moniz, fidalgo da Casa do dito Senhor, seu veedor da fazenda que tam bem presente estava..." por motivo de em vida do Infante D. Fernando este ter feito promessa de merce dos ditos quartos do Paços do Lumiar mais da Quinta de Carnide e Casaes de Loures!!!
Portanto passaram-se 7 anos para se cumprir com a promessa de mercê do Infante D. Fernando!!!
Nessa altura a Infanta D. Beatriz residia no Palácio Real (nos Paaços delRey honde ora pousa)!!!
D. Afonso V teria casado em Plasencia no ano de 1475 com D. Joana, a Excelente Senhora, e aprovou a doação que a D. Brites fazia, apesar de pertencerem a D. Diogo, seu muito amado sobrinho, "...porém nós confirmamos as sobre ditas cousas vistas e examinadas de nossa sentença certa proprio moto poder absoluto autorgamos e aprovamos e damos vigor e força aa doaçam..."
O honrado e discreto Diego Gil Moniz teria de casar a sua filha com o Conde de Odemira, filho do Conde de Faro que esteve em Plasencia, e como tutor da sua sobrinha teria de casá-la com alguém também da alta sociedade de então. E honrado e discreto Diego Gil Moniz parece que não poderia ter casado a sua sobrinha da melhor maneira, casou-a com Cristóvão Colombo, um misterioso Homem que partiu de Portugal sem deixar rasto e apareceu em Espanha a negociar com os Reis Católicos, as terras do Novo Mundo, que foram descobertas pelos navegadores da Casa de D. Diogo/D. Brites e que, nas suas viagens que fez ao novo Mundo servia-se a seu belo prazer e com total liberdade das Ilhas dos Açores, Madeira e até de Cabo Verde e Antília!!!
Quem será este misterioso Homem que casou porventura clandestinamente na Igreja do Palácio do Lumiar do discreto e honrado Diego Gil Moniz??? Será certamente um dos homens que esteve na Cruzada Celestial de D. Afonso V, em Plasencia!!!
Senão vejamos:
D. Afonso V, Rei de Portugal, tinha casado em Plasencia
O Duque de Bragança e Guimarães, era casado
O Conde de Faro, era casado
O Conde de Vila Real, era casado
O Condestável de Portugal, era solteiro
O Conde de Loulé, era casado
O Conde de Pinela, era casado
O Conde de Marialva era casado
O Conde de Penamacor,era casado
O Arcebispo de Lisboa, [D. Jorge da Costa, Alpedrinha] não poderia casar
O Bispo de Coimbra, não poderia casar
O Bispo de Évora [D. Garcia de Menezes] não poderia casar
O Marechal de Portugal Rui Pereira, era casado
Dom Álvaro de Portugal, filho do Duque de Bragança, era casado
E todos os mais cavaleiros e gente de guerra que havia no Reino de Portugal.
Será o Condestável de Portugal, o verdadeiro, e descendente de Nuno Alvares Pereira, que esteve em Plasencia na Cruzada Celestial?
Só o Condestável era solteiro, só ele poderia casar com Filipa a sobrinha de Diego Gil Moniz, para mais tarde fugir para Espanha em companhia do filho do Conde de Faro, que esteve em Plasencia, também ele casado com uma filha do honrado e discreto Diego Gil Moniz!!!
Só o Condestável de Portugal poderia dar um Palácio e Quintas pela mão da sobrinha do honrado e discreto Diogo Moniz para ela casar com Cristóvão Colombo!!!
Só o Condestável de Portugal lhe poderia dar o dote de Casamento, porque só ele era o Senhor da sua Casa!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Filipe Perestrelo "O Espanhol"
Caros confrades
Filipe Peristrelo "o Espanhol" o homem que veio de Plasencia para Portugal para casar a sua neta Filipa Peristrela (Peristerá=Colomba) na Casa de D. Diogo, Duque de Viseu!!!
E D. Diogo foi assim pelo casamento de Filipa Peristerá, Cristóvão Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Filipe Perestrelo "O Espanhol"
Caros confrades
Filipe Peristrelo, o homem que gostava de cavalos brancos com asas que até pareciam uma Pomba (Peristerá)!!!
Como quem sai aos seus não degenera, a sua netinha por gostar muito de cavalos brancos puseram-lhe o nome de Filipa, e ela enamorou-se logo por um Cavaleiro do Apocalipse O PRIMEIRO E O ÚLTIMO.
“Eu sou o Alfa e o Ômega, O PRINCÍPIO E O FIM, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo poderoso”. Ap. 1:8.
E assim Filipa casou em Portugal com o Homem cujo nome Colón foi Princípio e Fim.....
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Filipe Perestrelo "O Espanhol"
Caros confrades
Filipe Peristelo era de Plasencia na Extremadura espanhola, que faz fronteira com terras de Meimão/Penamacor e Indanha-a-Nova/Segura.
Nesta ultima havia uma ponte que atravessa o Terges!!!
Segura sempre foi entre a Terra e o Céu -Ponte Segura - por onde a Deus vai o homem e foi por lá que passou o Cavaleiro-pomba, mas costuma-se dizer não há ninguém que passe que não deixe rasto!!!
E Filipe não foi excepção foi deixando Peristrelos pelo caminho desde as águas de Meimão que correm até Coimbra!!! Filipe era um homem de ascendência grega a morar então no Reino de Leão/Castela e a Casa que lá representava a cultura grega-bizantina era a Casa Medinacelli fundada por um filho do Rei Sábio, portanto tio do nosso D. Dinis, casado com a Rainha D. Isabel de Aragão que gostava muito de Peristerás (pombas) do Espírito Santo e que tinha como aia D. Vataça, outra grande mulher de cultura grega!!!
Assim Filipe Pomba (Peristrelo) ao vir para Portugal, teria que procurar e integrar uma Casa de Cultura Grega, mas da Casa que integrou pouco ou nada se sabe, sabe-se é que ele foi fixar residência em Coimbra na Rua de Sub-Ripas, bem pertinho da Sé Velha de Coimbra para lhe fazer lembrar as igrejas da sua Grécia e era nesta Igreja da Sé que ficava a dois passos dos Paços do cavaleiro Filipe Pomba, (Peristero) que estava repousando a Aia da Rainha Santa Isabel que tal como a Rainha gostava e amava muito a cultura grega e portanto gostavam de pombas!!!
Mas o Filipe Pomba de facto não passou por terras de Penamacor e Meimão sem deixar lá rasto (semente) e é assim, que tempos depois vamos lá encontrar uma Pomba (Peristela) sua descendente e era uma Pomba que voava muito alto, por vezes até voava mais alto que a velha Torre de Penamacor e voava tão alto que o alcaide-mor que era irmão de D. Catarina de Albuquerque, a mulher forte da Ordem de Santiago, a aconselhou ao rei para casar com o Conde de Penamacor!!!
E depois deste casal de pombinhos abençoado pelo Rei D. Afonso V e seu filho Príncipe João, nasceram muitos pombinhos, isto é Peristrelos, que eram imagine-se primos de Cristóvão Colombo também ele casado com uma Peristela (pombinha), de tal maneira que Penamacor já era um Pombal!!! E é assim que em Penamacor vai aparecer outra pombinha Peristrela descendente deste Filipe Peristrelo, ( o cavaleiro que gostava de cavalos brancos com asas de pomba), para casar com um pombinho Peristrelo seu primo !!! http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2294
Mas entretanto houve uma conspiração contra o Rei de Portugal, essa conspiração era encabeçada por um Templário, D. Diogo Infante de Portugal!!!
Todas aquelas terras em redor de Penamacor eram da Ordem de Cristo governada por D. Diogo, também ele gostava muito de pombas, mas a partir desse momento, as suas pombas Peristrelas não poderiam ficar nem pousar mais nas suas terras em Portugal!!!
E foi assim que as suas Pombinhas voaram até Castela para novamente irem pousar na Casa Medinacelli, a Casa que em Castela representava a cultura grega-bizantina, onde a palavra pomba tal como na bíblia é “Peristerá”!!!
E no seu Convento de Nossa da Conceição em Beja, deixou D. Diogo uma tábula gravada em caracteres romanos:
ORATIOCONTRA.FVL
GURA.ETEMPESTATES
CHRISTVS.REX.VENIT...
INPACE.ETDEVS.HOMO
FACTUTEST.VERBVMCA
ROFACTUMES.CRISTVS
DEVIRGINENATVEST
CHRISTVS.PERMEDIVM
ILORMIBATINPACE
CHRISTVS.CRUCIFIXUS.
EST.
CHRISTVS.MORTVSES
CHRISTVS.SEPULTVSES
T
CHRISTVS.RESVREXIT
CHRISTVS.ASCENDIT
CHRISTVS.IMPERAT
CHRISTVS.REGNAT
CHRISTVS.VIVIT
CHRISTVS.ABOMNIM
ALONOSDEFENDAT
VERBVM.CAROFACT
VMEST
CHRISTVS.NOBISC
VMET
E ainda no mobiliário do Convento um andor de prata, representando o baptismo de Cristo, no qual se destaca a figuração do Jordão com rochedos, plantas e animais debuxados em relevo. A meio simula um vale, no fundo do qual uma fita de rosas e palmas entrelaçadas margina a água corrente do rio, tudo em prata relevada e recortada. Disseminados nas penhas, há diversas pombas, e animais: uma cabra, uma cabra, um corvo, um pelicano e um cordeiro, árvores, flores, a Cruz de Malta e o cordeiro, este com um emblema. Em certo sítio há uma ponte com três arcos. No centro com um dos pés sobre pedra saliente ergue-se a imagem de Cristo, em plano um pouco superior, a imagem de S. João Baptista…que calca um lagarto igualmente recortado em chapa de prata, uma concha de prata fixa na dextra do Santo, três pequeninas pérolas pendentes que dão a ideia de gotas. Ainda aflorando o ondulado das águas, há mais peixes, em relevo.
Na parte posterior da composição servindo de fundo ao quadro, ergue-se nodoso tronco pintado ao natural, com profusão de rosas e campânulas e no alto dele, entre nuvem feita de lhama de prata, reluz um grande nimbo radiante, de prata dourada –representativo do Pai- cujo triângulo central diz:
……………………………………….HIC EST
……………………………………. FILIVS MEVS
……………………………………….DILECTVS
Um pouco abaixo do nimbo, uma Pomba de prata maciça completa esta representação iconográfica da Santíssima Trindade.
Da Casa a que pertenceu Filipe Pomba pouco ou nada se sabe, mas o seu filho Bartolomeu Pomba sabe-se que pertenceu à Casa de Viseu-Beja, a Casa que em Portugal representava a cultura-grega tal e qual como a Casa de Medinacelli a representava em Castela!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Filipe Perestrelo "O Espanhol"
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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