Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
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Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Caros colegas do Brasil
Solicito informação a respeito de passaportes da época colonial, anteriores a 1800, de portugueses vindos ao Brasil provenientes de Lisboa.
Onde achar registro destes passaportes? Qual o órgão encarregado desta fiscalização? Preciso procurar informação sobre um português de Lisboa que veio ao Brasil em qualquer época antes de 1763 e não veio com levas de imigrantes açorianos, fontes nas quais já pesquisei.
Como é de uma época muito antiga, não creio estarem arquivados no Museu do Imigrante. Este português deve ter entrado no Brasil por um porto do centro do país.Será que existem estes dados?
Agradeço qualquer informação.
Abraços.
PatriciaKb
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_no_Brasil#Hist.C3.B3rico
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302045
HRC
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Obrigada, achei informativa a página da wikipédia,mas já conhecia.
Qto aos outros dados, agradeço, já conhecia também da outra ocasião em que fiz a consulta. Achei que haveria algum dado novo. Infelizmente, ás vezes ,a falta de dados sobre o consultado impede que se progrida.
Atenciosamente
Patriciak
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Cara Patrícia,
Como sabe o Brasil fez parte do Império Português até ser elevado ao estatuto de Reino por D. João VI, tendo por isso a designação do nome do Reino de Portugal e dos Algarves sido alterada por D. João VI em 1815 para Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
O Reino do Brasil separou-se desse reino unido e tornou-se independente no primeiro quartel do século XIX adoptando o nome de Império do Brasil, logo, só existem passaportes após essa independência, pois antes de ser independente de Portugal não era necessário ter passaporte para viajar dentro do território do Império Português ou após 1815 dentro do território do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
A título de curiosidade transcrevo o teor do tratado pelo qual D. João VI reconheceu a independência do Brasil, datado de 29/8/1825.
«Tratado de paz e aliança concluído entre D. João VI, e o Seu Augusto Filho D. Pedro, Imperador do Brasil, aos 29 de Agosto de 1825
Em nome da Santíssima e Indivisível Trindade, Sua Magestade Fidelíssima, tendo constantemente no seu real ânimo os mais vivos desejos de restabelecer a paz, amizade e boa harmonia entre povos irmãos, que os vínculos mais sagrados devem conciliar e unir em perpétua aliança, para conseguir tão importantes fins, promover a prosperidade geral, e segurar a existência política, e os destinos futuros de Portugal, assim como os do Brasil, e querendo de uma vez remover todos os obstáculos, que possam impedir a dita aliança, concórdia e felicidade de um e outro estado, por seu diploma de 13 de maio do corrente ano reconheceu o Brasil na categoria de império independente, e separado dos reinos de Portugal e Algarves, e o seu sobre todos muito amado e presado filho D. Pedro por imperador, cedendo e transferindo, de sua livre vontade, a soberania do dito império ao mesmo seu filho e seus legítimos sucessores, e tomando somente, e reservando para a sua pessoa o mesmo título. Estes augustos senhores, aceitando a mediação de Sua Magestade Britânica para o ajuste de toda a questão incidente à separação dos dois estados, têm nomeado plenipotenciários, a saber: Sua Magestade Fidelíssima ao Il.mo Cavalheiro sir Charles Stuart, conselheiro privado de Sua Magestade Britânica, grã-cruz da Ordem de Torre e Espada, e da Ordem do Banho. Sua Magestade Imperial ao Il.mo e Ex.mo Sr. Luís José de Carvalho e Melo, do seu conselho de estado, dignitário da imperial da Ordem do Cruzeiro, comendador das Ordens de Cristo e da Conceição, e ministro e secretário de estado dos negócios estrangeiros; ao Il.mo e Ex.mo Sr. Barão de Santo Amaro, grande do Império, do conselho de estado, gentil-homem da imperial câmara, dignitário da imperial ordem do Cruzeiro, e comendador das Ordens de Cristo e da Torre e Espada; e ao Il. e Ex.mo. Sr. Francisco Vilela Barbosa, do conselho de estado, grã-cruz da imperial Ordem do Cruzeiro, cavaleiro da Ordem de Cristo, coronel do imperial corpo de engenheiros, ministro e secretário de estado dos negócios da marinha, e inspector geral da marinha.
E vistos e trocados os seus plenos poderes, convieram em que, em conformidade dos princípios expressados neste preâmbulo, se formasse o presente tratado:
Artigo 1.º
Sua Magestade Fidelíssima reconhece o Brasil na categoria de império independente, e separado dos reinos de Portugal e Algarves, e a seu sobre todos muito amado e presado filho D. Pedro por imperador, cedendo e transferindo de sua livre vontade a soberania do dito império ao mesmo seu filho e a seus legítimos sucessores.
Sua Magestade Fidelíssima toma somente e reserva para a sua pessoa o mesmo título.
Art. 2.º
Sua Magestade Imperial em reconhecimento de respeito e amor a seu augusto pai, o Senhor D. João VI, anue a que Sua Magestade Fidelíssima tome para a sua pessoa o título de imperador.
Art. 3.º
Sua Magestade Imperial promete não aceitar preposições de quaisquer colónias portuguesas para se reunirem ao império do Brasil.
Art. 4.º
Haverá de ora em diante paz e aliança e a mais perfeita amizade entre os reinos de Portugal e dos Algarves, e o império do Brasil, com total esquecimento das desavenças passadas entre os povos respectivos.
Art. 5.º
Os súbditos de ambas as nações, portuguesa e brasileira, serão considerados e tratados nos respectivos estados como os da nação mais favorecida e amiga; e seus direitos e propriedades religiosamente guardados e protegidos; ficando entendido que os actuais possuidores de bens de raiz serão mantidos na posse pacífica dos mesmos bens.
Art. 6.º
Toda a propriedade de bens de raiz, ou móveis, e acções, sequestrados, ou confiscados, pertencentes aos súbditos de ambos os soberanos, de Portugal e do Brasil, serão logo restituídos, assim como os seus rendimentos passados, deduzidas as despesas de administração, seus proprietários indemnisados reciprocamente pela maneira declarada no art. 8.º.
Art. 7.º
Todas as embarcações e cargas apresadas, pertencentes aos súbditos de ambos os soberanos, serão semelhantemente restituídas ou seus proprietários indemnisados.
Art. 8.º
Uma comissão nomeada por ambos os governos, composta de portugueses e brasileiros em número igual, e estabelecida onde os respectivos governos julgarem mais conveniente, será encarregada de examinar a matéria dos art. 6.º e 7.º, entendendo-se que as reclamações deverão ser feitas dentro do prazo de um ano depois de formada a comissão; e que, no caso de empate nos votos, será decidida a questão pelos representantes do soberano mediador; ambos os governos indicarão os fundos por onde se hão-de pagar as primeiras reclamações liquidadas.
Art. 9.º
Todas as reclamações públicas, de governo a governo, serão reciprocamente recebidas e decididas, ou com a restituição dos objectos reclamados, ou com uma indemnização do seu justo valor. Para o ajuste destas reclamações, ambas as altas partes contratantes convieram em fazer uma convenção directa e especial.
Art. 10.º
Serão restabelecidas desde logo as reclamações de comércio entre ambas as nações, portuguesa e brasileira, pagando reciprocamente todas as mercadorias 15 por cento de direitos de consumo, provisoriamente, ficando os direitos de baldeação e reexportação da mesma forma que se praticava antes da separação.
Art. 11.º
A recíproca troca das ratificações do presente tratado se fará na cidade de Lisboa, dentro do espaço de cinco meses, ou mais breve, se fôr possível, contados do dia da assinatura do presente tratado.
Em testemunho do que, nós abaixo assinados plenipotenciários de Sua Magestade Fidelíssima, e de sua Magestade Imperial, em virtude dos nossos respectivos plenos poderes, assinámos o presente tratado com os nossos punhos, e lhe fizemos pôr selos das nossas armas.
Feito na cidade do Rio de Janeiro, aos 29 dias do mês de Agosto de 1825.
=(L.S.) Charles Stuart
= (L.S.) Luís José de Carvalho e Melo
= (L.S.) Barão de Santo Amaro
= (L.S.) Francisco Vilela Barbosa»
Cumprimentos amigos,
João de Magalhães
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Prezado João Magalhães,
Muito obrigado pelos esclarecimentos acima, pois desconhecia essa questão dos passaportes, que também serviu-me, pois um meu ancestral veio para o Brasil por volta de 1760.
Agradeço-lhe também pela transcrição do Tratado do reconhecimento da Independência do Brasil, pois trata-se de importantíssimo documento para a nação brasileira. Se souber indicar onde o mesmo encontra-se arquivado, agradeço.
Ótima semana. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Caro Samuel de Castro,
Se fizer uma busca na rede, encontra a transcrição do Tratado de Paz, Amizade e Aliança entre os nossos dois países irmãos.
Veja esta ligação: http://dai-mre.serpro.gov.br/atos-internacionais/bilaterais/1825/b_2/ - trata-se de um sítio do governo brasileiro.
Quanto aos documentos originais, presumo que estejam guardados nos arquivos dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros de ambos os estados (no Brasil acho que se chama Ministério das Relações Exteriores) ou então nos arquivos nacionais respectivos.
Boa semana para si também, com um abraço fraterno,
João de Magalhães
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Prezado João de Magalhães,
O meu muito obrigado. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Caro João de Magalhães
Achei esclarecedora a sua resposta ao meu apelo, porém só me deixou mais confusa, pois tenho pesquisado em documentos do acervo digital do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, onde já li em alguns documento, dos vários que pesquisei,que para entrar no Brasil era exigido de cada pessoa que viesse de Portugal, o passaporte ,( e isto foi mencionado em documentos de data bem anterior à vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808,portanto anterior sequer à ideia de um Brasil independente), sendo estes passaportes fiscalizados por um funcionário nomeado pela coroa, provavelmente da alfândega.
Este é o motivo da minha busca, pois procuro dados de batismo e filiação de um português que veio para o Brasil em meados do século XVIII, do qual só disponho o inventário , portanto faleceu aqui,mas do qual não disponho de nenhum dado paroquial,por terem se perdido os assentos paroquiais referentes a época. Achei que talvez obtendo este passaporte conseguiria algo mais. Ainda não fiz pesquisa no Arquivo Histórico do RJ, onde estão arquivados os dados mais antigos da época colonial brasileira,mas este é o motivo da minha pergunta inicial ao fórum. Esta questão, sobre o passaporte, se não me engano, foi mencionada em documentos referentes aos imigrantes açorianos que vieram para o sul do Brasil, onde o capitão do navio era obrigado a prestar contas de quem embarcava no porto original, quando chegava ao Brasil, e segundo o que li, as pessoas não podiam embarcar sem o devido passaporte,sob risco de serem desembarcadas se flagradas sem o devido documento.
Não sei se isto acontecia apenas no caso destes imigrantes,(apesar dos mesmos serem parte do reino de Portugal) que foram estimulados a virem ao Brasil pela própria coroa portuguesa ou se isto seria válido para todos que embarcavam para o Brasil.
Veja bem, eu tomei conhecimento desta questão dos passaportes em documentos originais da época, e isto contraria a sua afirmação de que não se exigia este documento em viagens entre Portugal e as colônias.
Então, infelizmente a minha dúvida continua.
Agradeço a sua colaboração.
PatriciaKBorges
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Talves encontre dados referentes aos seus ascendentes nos links indicados neste post :
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=327430
Pereira F.
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
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Cara Patricia;
Coloquei em " evidência " alguns elementos que são fundamentais para que vc. possa ter algum sucesso.
Assim, não adianta andar a correr à procura de Passaportes etc. se vc. não indicar o NOME DO SEU
FAMILIAR, e outros dados que ajudem.
Entretanto se vc, souber, seria bom que indicasse qual o modo de vida deste seu ancestral. Seria Nobre,
Comerciante, trabalhador, funcionário Real , Missionário etc.
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Procuro antecedentes de Antonio Borges Vieira ,supostamente de Lisboa em 1750 02-04-2012, 00:15
Autor: PatriciaKB [responder para o fórum] Solicito alguma informação sobre antecedentes de Antonio Borges Vieira a descobrir em livros ou registros digitalizados disponiveis em Portugal,da época de 1730 em diante até 1760. Perto desta época ,provavelmente, em 1763( ele já no Brasil)casou emLaguna,Santa Catarina.
Sou descendente da oitava geração deste português de Lisboa que foi para o Brasil ,não se sabe quando exatamente, por falta de dados disponíveis da época. Sobre ele só existe um registro de batismo de um filho em 1764,em Laguna,Santa Catarina,onde ele teria casado com Theresa Rodrigues de Jesus,mas o tal registro de casamento da Paróquia de Laguna daquela época não existe mais.
Os pesquisadores antigos que tiveram acesso aqueles dados dão a naturalidade dele(Antônio Borges Vieira) como Português de Lisboa,talvez por constar no registro de batismo do filho. Depois disto sabemos que ele casou e foi morar no sul do Brasil,mas o meu interesse é descobrir dados a respeito de sua vida anterior a sua ida ao Brasil. Talvez seu nome conste em alguma lista como passageiro de navio da época,mas não sei onde procurar as expedições ou viagens feitas pelos navios da época,estou pouco familiarizada com esta parte da história. Sei que as expedições feitas à época pelos bandeirantes do Brasil em busca de ouro ou indios requisitavam ajudantes de Portugal,mas onde vou buscar respostas quando faltam dados básicos dele como filiação,idade ou residencia em Lisboa?
Agradeço qualquer ajuda.
Atenciosamente
Patriciakb
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http://www.alfredo.com.br/arquivos/gentrop1.pdf
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Estes dados que passo a citar, foram retirados do link atrás colado:
GENEALOGIA TROPEIRA
PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO
GRANDE DO SUL.
SÉCULOS XVII, XVIII E XIX:
" Podemos complementar: Ana Barbosa Calheiros, natural de S. Francisco do
Sul, foi casada com Afonso Ortegas, natural de São Paulo, com quem teve o filho
Manoel Barbosa Calheiros, natural de Iguape, casado, à sua vez, com Isabel
Francisco de Lemos, natural de Cananéia, esse último casal sendo os pais de João
Barbosa Calheiros, natural de Iguape e viúvo de Luzia Leme da Silva, casado em
Curitiba, no ano de 1786, com Ana Gonçalves Teixeira, filha do luso Antônio José
Teixeira e de Maria Rodrigues de Moura, esta filha de Francisco de Linhares e de
Francisca Veloso. Segundo a mesma fonte, Manoel Barbosa Calheiros e Francisca
de Siqueira, ou Rodrigues, nascida em Itu, em torno de 1715, tiveram os filhos:
Antônio Ribeiro Barbosa, nascido em São Francisco do Sul em data desconhecida,
casado em Rio Pardo, aos 11/10/1775, com Maria Rosa, filha de Antônio Paieu,
natural do povo de São Miguel das Missões, índio, e de Margarida Mynendes;
Gonçalo Siqueira Barbosa, nascido em São Francisco do Sul, outrossim, e casou, no
ano de 1779, com Clara Mendes de Jesus, natural da Laguna, filha de Manoel
Mendes, natural da Laguna também, e de Maria Pereira, natural da Ilha Terceira,
moradores em Triunfo; Maria da Conceição Barbosa Ribeira, avoenga do informante,
nascida em São Francisco do Sul, à roda de 1750, e casada em Rio Pardo, aos
28/6/1769, com Vicente da Silveira, batizado em São Pedro do Rio Grande, aos
04/4/1752, filho de Lourenço da Silveira e de Ana Felícia de São José, naturais de
São Mateus, na Ilha do Faial, ou na Ilha do Pico; Joana Ribeira Barbosa".
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atentamente
HRC
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
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O livro GENEOLOGIA PAULISTANA, na página 511, afirma o que segue sobre o nome BORGES: Teve início esta família em SIMÃO BORGES DE CERQUEIRA, natural de Mesanfrio, Portugal, moco da Câmara do Rei Dom Henrique, filho de BELCHIOR BORGES CERQUEIRA, o qual em São Paulo, se casou com Leonor Leme, filha de Fernão Dias Paes e de Lucréia Leme. Ocupou em São Paulo, o cargo de Tabelião e de escrivão de orfãos, desde os últimos anos do século XVI até 1622.
Faleceu em São Paulo em 1623 e teve 8 filhos.
"Gonçalo Annes, 11º avô de Simão Borges de Cerqueira, foi o progenitor dos Borges e pertenceu a linhagem dos regos, muito ilustre em Portugal. Tendo passado a Franca no reinado de Felipe II, o Augusto, este o mandou a socorrer a praça de "Bourges" na província de Berry, que então se achava sob o domínio de armas inimigas. E tão bem fortificada, que parecia inexpugnável.
Entretanto, Gonçalo Annes, a frente das tropas sob seu comando, não só tomou a praça, como desbaratou o inimigo. Por isso, foi armado cavaleiro pelo dito rei que lhe deu um brazão de armas alusivo ao feito, com apelido de BOURGES, que, quando Gonçalo voltou para Portugal, foi corrompido pela pronúncia portuguesa em BORGES. Gonçalo Annes de Bourges fez assento em Portugal na torre de Moncorvo e casou-se com Gracia Mendes, de quem deixou grande descendência. A partir do ano de 1764, através de Antonio Borges Vieira, natural de Lisboa e que residiu em Laguna/SC, o qual teve um filho com sua esposa Teresa Rodrigues, chamado Antonio, também começou a colonização do Rio Grande do Sul..
A Rede Globo de Televisão, na série A Casa das Sete Mulheres noticiou as guerras e conquistas por terras, na época pertencentes ao Uruguai e Argentina, até a formação total do Rio Grande do Sul. Dentre os partícipes desses confrontos, destacou a FAMÍLIA BORGES VIEIRA e Rodrigues de Jesus.
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HRC
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
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http://pagfam.geneall.net/4888/familias.php?id=4470
HRC
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
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MIGRAÇÃO EM 1765
O BERÇO DE LAGUNA
Em torno de “Fortes” e “Capelas” formaram-se pequenos núcleos. A capela de
Nossa Senhora da Oliveira, cuja imagem fora descoberta em 08/09/1750, foi
oficialmente criada em 20/03/1761, a criação da Freguesia em 20/09/1768.
Destruídas as reduções Espanholas, exterminados os indígenas, expulsos os
Jesuítas, o gado de suas imensas estâncias e de Vacaria foi se criando alçado e sem
dono ao longo da campanha.
Com a descoberta desta fabulosa riqueza, pelos bandeirantes e Tropeiros Birivas,
surgiram os caçadores de gado. Cavalos e mulas eram levados para São Paulo e
Minas Gerais, para o serviço e transporte da extração de minérios. O gado era
vendido para aproveitar couro, graxa e sebo.
Foi nestas condições que chegaram os Pioneiros, entre os quais o patriarca de
Vacaria, ANTONIO BORGES VIEIRA, nascido em Lisboa e sua mulher TERESA
RODRIGUES DE JESUS, nascida em Laguna, onde também nasceu o primogênito
Antonio Borges Vieira, em 1764.
No ano de 1765 o casal deixou Laguna, na companhia de Manoel Rodrigues de
Jesus, sua mulher Clara Jorge da Silva, Francisco e José Rodrigues de Jesus, para a
grande empreitada. Manoel, Francisco e José Rodrigues de Jesus eram irmãos da
Teresa Rodrigues de Jesus. Clara Jorge da Silva, a filha única de José de Campos
Bandemburgo, o Pai Adão de Vacaria, cujo histórico abordaremos na Segunda
Parte desta reportagem.
No livro “ANITA – A GUERREIRA DA REPÚBLICA”, o ex-prefeito e escritor Adílcio
Cadorin escreveu que a partir de Laguna organizaram-se diversas expedições
visando à ocupação meridional do território, em nome da Coroa Portuguesa.
Último povoado do Sul teve importância estratégica para ocupar o território do Rio
Grande do Sul, ameaçado que estava pela colonização espanhola. Para tomar
posse e colonizar a região, depois conhecida como Colônia de S. Pedro e parte da
Colônia do Sacramento, centenas de lagunenses, na maioria d
as vezes
acompanhados de suas esposas e familiares, participaram destas expedições, o
que fez com que, em diversos momentos da sua história, Laguna ficasse com uma
população reduzida a crianças, idosos e poucas mulheres.
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HRC
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RE: António Borges Vieira e mulher Thereza Rodrigues Jesus
Cara Patricia;
Segundo me parece esse seu familiar era AÇOREANO!!
http://www.appio.com.br/arquivos/vborges.pdf
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S1405-22532011000100010&script=sci_arttext
Cumprimentos
HRC
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RE: António Borges Vieira e mulher Thereza Rodrigues Jesus
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2008 – ANO AÇOREANO
Estamos festejando os 243 Anos da chegada dos pioneiros aos Campos de Cima
da Serra, na sua grande maioria açorianos, que povoaram esta região, em nome
da Coroa Portuguesa. Com o único propósito de resgatar pessoas e fatos, que
não podem cair no esquecimento, nos valemos de algumas iniciativas, que
contemplam a grande reportagem que pretendemos realizar. Destacamos
algumas, como:
1) Concurso para descendentes de açorianos. 1º Prêmio: Viagem aos Açores. Estão
abertas as inscrições, com encerramento alterado para 12 de outubro, tendo em vista
os impedimentos da legislação eleitoral. Resultados serão divulgados no dia 22 de
outubro em nosso site.
2) Museu da cultura açoriana e projeção de filmes com imagens e depoimentos.
3) Festival de Música para autores e intérpretes do Ensino Fundamental e Médio.
4) Fórum de debates sobre o povoamento e imigração açoriana na região.
5) Reportagem escrita em fascículos, resgatando a Vacaria Açoriana de 2008.
6) No primeiro volume, a história de José Campos de Bandemburgo, o Pai Adão de
Vacaria e do Patriarca ANTONIO BORGES VIEIRA e sua mulher TERESA
RODRIGUES DE JESUS. Na página central estão retratadas fazendas da região,
influências Açorianas nos Campos de Cima da Serra.
----------::::::::::::::::::!!!!!! ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
7) Destaque para os descendentes dos Borges Vieira, em cargos públicos: José
Camargo, Médico/Cirurgião - Paulo Tigre, Presidente da FIERGS - Fernando
Lemos, Presidente do Banrisul - Onix Lorenzoni, Osmar Terra, Deputados Federais
- Paulo Borges, Deputado Estadual – Renato Marques, Embaixador – Elin Saturnino
Dutra, Embaixador no Cairo. Ex-deputados Caetano Peruchin, Ecléa Fernandes,
Jarbas Lima, Porcínio Pinto, Eloar Guazzelli, Getúlio Marcantonio, Adão Brum
Vianna, Avelino Paim, ex-governador Synval Guazzelli, ex-prefeito Protásio
Guazzelli, ex-Senador Firmino Paim Filho, ex-deputado Federal Manoel Duarte,
cujo 50º de sua morte lembramos em novembro passado, entre outros. Sugira outros
personagens da nossa história, pelo e-mail francisco.appio@gov.br,
------- :
HRC
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RE: António Borges Vieira e mulher Thereza Rodrigues Jesus
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DATAS HISTÓRICAS DE VACARIA
1454, ano do TRATADO DE TORDESILHAS.
1634, introdução dos primeiros rebanhos, pelos jesuítas espanhóis nos 7 Povos.
1692, marco de pedra indica a penetração dos jesuítas na região. Exposto no
Museu Municipal.
1697, fundação da Baqueria de Los Pinhales, pelos jesuítas espanhóis.
Introduzem da primeira vez 42 mil vacas, depois 20 mil, um ano depois mais 18 mil.
1718, aportam os portugueses em busca de couro e graxa.
1727, aberto caminho pela serra da Rocinha, ligando Araranguá com os Campos
de Cima da Serra, Lages e Sorocaba, por Cristóvão Pereira de Abreu e Francisco de
Souza Faria.
1731, Cristóvão abriu outra rota através do Vale do Rolante. Por este caminho
foram criadas as povoações de Santo Antonio da Patrulha, São Francisco de Paula,
Vacaria, entre outras.
1737, em 19 de fevereiro o brigadeiro José da Silva Pais proclama a fundação do
Rio Grande do Sul.
1738, concedidas as Semanas a José Ferreira Chaves, João da Silva Sousa e
Manuel Alves, os quais não efetivaram a posse, surgindo o nome de AUSENTES.
1738, em 18 de fevereiro fundada a cidade de Rio Grande.
1738, o coronel Cristóvão Pereira de Abreu passa pelos Campos de Cima da
Serra, Mato Português e abre o caminho das tropas para as Missões, pelo Planalto.
Os jesuítas foram os precursores deste caminho, unindo o Planalto/Missões.
1740, chegaram os AÇOREANOS, vindos de Laguna. Este é marco da ocupação pelo
homem branco no Estado, com a posse de terras em Porto Alegre, por Jerônimo de
Ornelas Menezes e Vasconcelos.
1750, em 13 de janeiro assinado o TRATADO DE MADRID, pelo qual a Espanha
devolve as terras da região ao domínio português. Jesuítas deixam Vacaria, mas
ensinam os indígenas a lidar com o gado.
1750, em 8 de setembro, durante a queima-de-campo, descoberta a imagem de
Nossa Senhora da Oliveira.
1752, concedidas as primeiras sesmarias ao Coronel Cristóvão Pereira de Abreu,
ao Sargento Francisco de Sousa Faria e o Capitão Pedro da Silva Chaves. Por morte
de Pereira de Abreu, João Batista Feijó arrematou em hasta pública.
1753, ano em que chega a Vacaria um de seus fundadores, José de Campos
Bandemburgo, nascido em Itu/SP.
1754, beneficiados com sesmarias José Ferreira Chaves, João da Silva Souza e
Manoel Alves, não tomaram posse e não se instalando foram declarados ausentes.
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HRC
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RE: António Borges Vieira e mulher Thereza Rodrigues Jesus
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continuação...
1761, em 21 de março criada e em 21 de dezembro inaugurada a primeira
Capela de Nossa Senhora da Oliveira.
1764, nasce em Laguna Antonio Borges Vieira, o primogênito de Antonio
Borges Vieira e Teresa Rodrigues de Jesus.
1765, chegam a Vacaria Antonio Borges Vieira, sua mulher Teresa Rodrigues de
Jesus, seu filho Antonio Borges Vieira, cunhados Francisco, José e Manoel
Rodrigues de Jesus, este com sua esposa Clara Jorge da Silva, filha de
Bandemburgo.
1765, nasce a primeira vacariana, Maria Borges Vieira, filha de Antonio Borges
Vieira.
1766, nasceu o primeiro vacariano, João Borges Vieira, filho de Antonio Borges
Vieira.
1768, em 20 de dezembro criada a Paróquia de Nossa Senhora da Oliveira, com
o primeiro pároco João da Costa Barros.
1769, chega o primeiro sacerdote, João Ferreira Roris, para residir no centro da
sesmaria de Manoel Rodrigues de Jesus.
1770, José de Campos Bandemburgo consegue o direito de posse da Fazenda
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com 3 léguas de comprimento, por uma e
meia de largura. Sua única filha Clara Jorge da Silva casou com o lagunense Manoel
Rodrigues de Jesus, com o qual teve nove filhos, formando a primeira família
vacariana: Maria Rodrigues de Jesus (casou-se com Manoel de Sousa Duarte),
Gabriel Rodrigues de Campos, José Rodrigues de Jesus, Manoel Elias de Jesus,
Amaro Rodrigues de Campos, Inácia Rodrigues de Jesus, Ana Joaquina Rodrigues
de Jesus, Leonor Rodrigues de Jesus e Angela Rodrigues de Jesus. José de Campos
Bandemburgo é reconhecido como o Pai Adão de Vacaria.
1779, ataque dos coroados provoca a fuga de famílias inteiras para Lages, mas
seis permanecem no povoado.
1780, em 26 de maio instalado o Registro no Passo de Santa Vitória, no rio
Pelotas em Bom Jesus. Mais tarde transferido para o Pontão no Barracão, pois
para lá se deslocaram os tropeiros, para fugir da cobrança de impostos.
1780, são divididas em quatro “províncias” as terras da Capitania do Rio
Grande de São Pedro. 1 - Nossa Senhora da Oliveira da Vacaria (Cima da Serra e
Planalto), 2 - Rio Pardo (fronteira ocidental), 3 - Viamão (núcleo central, sede do
governo e capital do Continente do Rio Grande) e 4 - Rio Grande de São Pedro
.
1809, em 27 de abril são elevadas à categoria de Vila as povoações de Rio
Grande de São Pedro, Santo Antonio da Patrulha, Rio Pardo e Porto Alegre.
1822, criado o município de Cachoeira do Sul e, treze anos depois, Alegrete,
Caçapava, Cruz Alta, Jaguarão, Pelotas, Piratini, São Borja, São José do Norte e
Triunfo.
1835, explode a Revolução Farroupilha e ao final dela, dez anos depois, são
reconhecidos mais 14 municípios. No final do século em 1900 totalizaram 65.
1837, em 18 de novembro criado o Corpo Policial, que mais tarde deu lugar à
Brigada Militar.
1840, oficializada a doação da área central da vila, pelos herdeiros de
Manoel Rodrigues de Jesus e Clara Jorge da Silva, sua filha Inacia Rodrigues de
Jesus e seu esposo Francisco Borges Vieira.
1842, José Luiz Teixeira, de Cachoeira do Sul, casa-se com Rosa Borges Vieira,
neta do português Antonio Borges Vieira. No ano seguinte, José Luiz Teixeira é
nomeado Coronel da Guarda Nacional e chefe dos distritos de Vacaria e São
Francisco de Paula, pertencentes a Santo Antonio da Patrulha.
1843, o casal ergue faustosa mansão no local onde situa-se a antiga “Casa de
Saúde Dr. Elias Saadi”, que transforma-se no centro social da vila, pela intensa
atividade social do casal José Luiz Teixeira e Rosa Borges Vieira, com seus dez
filhos.
1847, em 30 de agosto a primeira escola pública, com o professor Luiz
Augusto Branco, numa das salas da mansão de José Luiz Teixeira, onde mais
tarde foi construída a Casa de Saúde Dr. Elias Saadi.
1850, 22 de outubro, emancipação e instalação da Vila de Vacaria, criada
pela Lei Provincial 185 de 22 de outubro daquele ato. O presidente da Câmara de
Vereadores de Santo Antonio da Patrulha, Manoel Joaquim de Carvalho Neto,
deu posse aos vereadores eleitos: Padre João Antonio de Carvalho, o mais
votado eleito presidente, Tenente Coronel José Luiz Teixeira, Estevão Malaquias
Paes de Figueiredo, José Joaquim Ferreira, Antonio Francisco Rodrigues, Miguel
Joaquim de Camargo e Mâncio Ivo da Fonseca. Na mesma sessão foi nomeado
procurador Rodrigo Antonio Moreira, encarregado da cobrança dos impostos,
José Joaquim de França Vasconcelos Júnior como encarregado, Francisco
Rodrigues Barbosa como fiscal e o cargo de primeiro porteiro e contínuo para
Antonio Felix do Sacramento.
1856, a cólera faz mais de 5 mil mortos no Estado, de uma população de 280
mil almas.
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HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
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António Borges Vieira poderá ser Natural de;
-Ilha dos Açores
-Lisboa
-Norte Portugal [ Região de Viseu/ Vila Real
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Quanto aos Açores, verifica-se que a Coroa Portuguesa ofereceu o transporte marítimo
para a comunidade Açoreana, tendo inclusivamente ajudado na sua fixação, etc.
http://itajai.com.sapo.pt/acorianos.html
http://www.premioiberoamericano.cz/documentos/15taedicion/3erPremioXV_AdaConeva.pdf
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HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
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"A ocupação e colonização do Sul do Brasil, está toda intimamente ligada à criação da Colónia do Sacramento por Portugal, a 20 de Janeiro de 1680. Situada geograficamente na margem esquerda do estuário do rio da Prata em frente a Buenos Aires, perto penso, onde hoje será Montevideu e embrião geográfico e em parte populacional, do país que hoje é o Uruguai.
A epopeia dos nossos egrégios Avós neste processo importantíssimo, no papel de conquistadores, de manutenção dos territórios conquistados militar, económica e politicamente. Essa acção teve o efeito prático de estabelecermos os limites do Sul do actual Brasil, sendo que a não ter existido este esforço Português, hoje, nomeadamente o Rio Grande do Sul, Sta Catarina e parte do Paraná seriam um ou vários países de origem hispana.
O esforço dos Militares e das Famílias Portuguesas foi enorme para que, a nossa Geopolítica tivesse êxito. O apoio dos Portugueses do Brasil, nomeadamente de S. Paulo e Rio de Janeiro onde era o “Centro de Operações e Apoio” foi preponderante em todo o processo.
Inicio este tópico em memória de toda essa Gente que tornou possível a existência do Sul do Brasil, com identidade própria.
Curiosamente os “novos” regimes Português e Brasileiro abandonaram esta “História” por não lhes dar dividendos políticos, tal como outras. Histórias essas em que o esforço, sacrifício e abnegação de todo o nosso antigo Povo fossem flagrantes. Facetas essas que os “novos” regimes e os seus acólitos tratam de menosprezar, denegrir e omitir. Muitas gerações desconhecem por completo a saga da Colónia de Sacramento, de cá e de lá do Atlântico. Sendo assim dou inicio pela via da Infantaria, Rainha das Armas da História que é a Genealogia iniciando-me, com uma discrição por datas, dos acontecimentos mais relevantes da época.
- 1620. Lisboa conta com cerca de 165 000 habitantes, cerca de 10 000 são escravos. Sendo a maior cidade da península Ibérica.
- 1632. Mantém-se com protestos gerais, a finta de 500 000 cruzados aos homens abastados de Portugal, para socorrer o Brasil.
- 1635. A comunidade Portuguesa do Peru é praticamente aniquilada, devido às perseguições da Inquisição.
Difusão, em Portugal, da laranja doce da china. Os Portugueses “espalham-na pelo Mediterrâneo e por diversos países Europeus e América do Sul. O nome da laranja doce “trai”, em várias línguas, a “origem” Portuguesa. Os próprios árabes a “rebaptizaram” com um nome que evoca Portugal.
- 1640, Dezembro. Restauração da independência Portuguesa e do Império. D. João IV Rei sobe ao trono.
O papa (por influência dos jesuítas) expede “breves” em que declara e salvaguarda a “liberdade” dos Índios.
Motins no Rio de Janeiro, Santos e S. Paulo contra os jesuítas (são mesmo “escorraçados” da última localidade).
- 1640. População Portuguesa: cerca de 2 milhões de habitantes.
- 1643. Proposta do padre António Vieira a solicitar o regresso dos “Judeus mercadores” que andavam pela Europa (Por haver reconhecido o “miserável estado do Reino, após 60 anos de domínio de Espanha”)
- 1643, 14 de Julho. Criação do Concelho Ultramarino.
- 1651. Raposo Tavares termina a grande “Bandeira”, que se traduz na “circum-navegação” da “pseudo-ilha” do Brasil.
- 1652. Existem em Portugal 448 conventos ( 337 do sexo masculino e 111 do feminino ).
- 1658. Criação de São Francisco, actualmente Joinville, Santa Catarina, Brasil.
- 1658. Ataque Paulista às missões do Paraguai.
- 1677. Ocupação da ilha de Santa Catarina.
- 1662, 15 de Novembro. Decreto que incorpora no Estado a Companhia de Comércio do Brasil passando a constituir uma “Junta de Comércio” (cuja função essencial era a de organizar comboios de barcos para o Brasil).
- 1667, 23 de Novembro. D. Afonso VI abdica do trono Real. D. Pedro seu irmão assume a regência.
- 1668. Criação de Curitiba.
Suspensão das décimas e, provavelmente do “quinto” (a que eram obrigados donatários e comendadores).
- 1669, 18 de Julho. Carta Régia que manda continuar a cobrança dos “reais” para a fortificação das fronteiras. Haviam sido suspensos com o fim da guerra
- 1670. Crise Comercial Brasileira que se arrasta até 1690.
- 1670. Bula de Clemente XI que reconhece a restauração da Monarquia Portuguesa.
- 1671. Publicação do “Regimento das Mercês” destinado a regular os “Requerimentos das pessoas que pedem satisfação de serviços”. Estabelece-se o processo de remuneração de serviços, bem como regras de sua transmissibilidade.
- 1680, 20 de Janeiro. D. Manuel Lobo, Governador do Rio de Janeiro, funda junto ao rio Prata, em frente a Bueno Aires, a Colónia do Sacramento, uma expedição de cinco navios, conduzindo 140 colonos e cerca de 300 militares.
- 1680, 7 de Agosto. O governador de Buenos Aires, D. José de Garro, com um exército constituídos por 250 Espanhóis e 3000 índios Guaranis, das missões jesuíticas do Paraná e Uruguai, fez tomar de assalto a Colónia do Sacramento, aniquilando grande parte da guarnição Portuguesa, cerca de 120 mortos.
- 1689. D. Francisco Naper de Lencastre, nomeado por D. Pedro II, governador do Rio de Janeiro e da Colónia de Sacramento (1689-1699) . Foi o “salvador” da Colónia de Sacramento, isolada desde 1681 pelos Espanhóis, povoou e desenvolveu com empenho e inteligência. Deu início à indústria das carnes salgadas e desenvolveu a produção dos couros.
Nascimento de D. João, futuro D. João V.
- 1691. Surto de fome no Brasil, que provoca uma grave crise.
- 1692. Na Colónia do Sacramento o número de habitantes era de cerca de 1000 pessoas
entre colonos e militares, tendo a povoação umas 100 casas.
- 1693. Início de um período de expansão económica (que perdura até 1714).
Segundo André João Antonil, em “Cultura e Opulência do Brasil”, a indústria Açucareira no Brasil conta com 528 engenhos, produzindo 21 000 toneladas. Segundo Antonil, os melhores para qualquer ofício eram ao que parece, os mulatos, todavia, “muitos deles usando mal do favor dos senhores, são soberbos e viciosos e prezam-se de valentes (...) ordinariamente levam no Brasil a melhor sorte, porque com aquela parte de sangue de brancos que têm nas veias, e talvez dos seus mesmos senhores, os enfeitiçam de tal maneira que alguns tudo lhes sofrem, tudo lhes perdoam e parece que não se atrevem a repreendê-los, antes todos os mimos são seus, dando razão à máxima popular de que o Brasil é inferno dos negros, purgatório dos brancos e paraíso dos mulatos”.
- 1697. Morre António Vieira (Padre). Figura marcante do século e um dos maiores prosadores da língua Portuguesa.
- 1699. Nasce Sebastião José de Carvalho e Melo (futuro Marquês de Pombal ).
A Colónia do Sacramento, tirava das terras Uruguaias para cima de 40 000 reses. D. Francisco Naper é substituído por Sebastião da Veiga Cabral, que continua a sua grande obra.
- 1700. Na colónia do Sacramento, o número de habitantes ultrapassava os 1500.
- 1703, 27 de Dezembro. Portugal e a Inglaterra assinam o Tratado de Methuen. Tratado de Comércio, conhecido pelo nome do negociador Inglês (John Methuen).
- 1705, 9 de Dezembro. Morte de D. Pedro II. Início do reinado de D. João V.
A Colónia do Sacramento é cercada pelo exército Hispano-Guarani, resistindo heroicamente durante cinco meses. O Governador Veiga Cabral, reduzido à última extremidade e obedecendo a ordens superiores, retirou-se para o Rio de Janeiro com soldados e moradores, na flotilha enviada ao Prata para esse fim. A luta continuou na Europa e só terminou com o tratado luso-espanhol de Utreque (1715).
- 1708, 6 de Maio. Lei que reitera antigas pragmáticas contra o luxo.
- 1709, Abril. Necessária autorização régia para fundar novos conventos no Brasil.
- 1709, 25 de Novembro. Decreto que proíbe a imigração para o Brasil.
- 1710. Setembro. Ataque a vários pontos do litoral Brasileiro por uma esquadra Francesa comandada pelo corsário Duclerc. O Rio de Janeiro é cercado.
- 1711, 8 de Fevereiro. Determina-se por alvará que só integrados em frotas comerciais, os navios estrangeiros podem comerciar nos portos do Brasil.
- 1711, Julho. S. Paulo ascende a cidade.
- 1711, Setembro. Corsários Franceses tomam a ilha das Cobras, junto ao Rio de Janeiro.
- 1712, 20 de Julho. Parte de Lisboa a frota para o Brasil e ao mesmo tempo, saíram duas naus de guerra para correr a costa e levar auxílio a Mazagão. Esta frota fazia parte do resultado de um esforço/projecto de construção naval absolutamente novo em Portugal, de forma a equipar-se ao mesmo nível das outras potências da época, o Francês Chabert, contratado por D.João V foi seu grande mentor e realizador.
- 1712, 28 de Março. Decreto que proíbe o envio de degredados para o Brasil.
- 1712, Outubro. Chega a Lisboa, a frota do Brasil ( com uma carga estimada em 50 milhões de cruzados).
- 1714, 6 de Junho. Nasce o infante D.José (futuro Rei), filho de D.João V e de D.Maria Ana.
- 1714, Junho. Crise comercial ligada à economia do Brasil.
- 1716, Novembro. Tropas Portuguesas tomam posse da colónia do Sacramento (Uruguai), entregue pela Espanha (por força do tratado de Utreque), o Governador é Manuel Gomes Barbosa.
- 1718, Fevereiro. Chegam há Colónia do Sacramento além de forças militares, 61 famílias de Trás-os-Montes (somando 297 pessoas), com ordens para lhes serem distribuídas terras, alfaias agrícolas, sementes e animais de lavoura.
- 1718, Abril. A Praça da Colónia do Sacramento conta com 111 famílias e cerca de 1040 habitantes. Forte impulso dado pela Coroa.
- 1718, 9 de Março. Carta régia que permite a escravização dos índios antropófagos do Brasil.
- 1719, 8 de Fevereiro. Estabelecidas no Brasil, por decreto, as Casas de Fundição e Moeda.
- 1720, 14 de Março. Lei que manda confiscar todo o ouro proveniente do Brasil, que não tivesse sido registado.
Proibida a emigração, sem passaporte, para o Brasil ( em virtude da descoberta de minas auríferas). Nova intervenção, com o intuito de estancar a despovoação do Reino; A emigração andaria pelas 8 a 10 mil saídas anuais.
- 1720, Dezembro. Manuel de Azevedo Fortes é investido no cargo de engenheiro - Mor do Reino. Morrerá a 28 de Março de 1749. Com obra feita e autor de vários escritos, nomeadamente: Devem ter os engenheiros; Tratado sobre o modo mais fácil e mais correcto de fazer as Cartas Geográficas; O engenheiro; Apologética e Crítica; Lógica Racional Geométrica e Analítica.
- 1721, 27 de Março. Proibido por alvará, o comércio particular aos funcionários superiores Ultramarinos.
- 1722. Início de Governo de António Pedro Vasconcelos, da Colónia de Sacramento, dando impulso às obras da fortaleza e às construções civis.
- 1725. Os Colonos de Laguna – Stª Catarina (que percorriam desde o fim do século XVII as ligações terrestres entre S. Paulo e os campos do Sul, abastecendo com gado muar proveniente da campanha Uruguaia) fixam-se no Rio Grande de São Pedro, procurando dominar a terra e caminhos. Tirando proveito do gado.
- 1727. Os Colonos de Rio Grande de São Pedro, audaciosos pioneiros, abriram desde 1727, os caminhos para Curitiba e S. Paulo, e através deles começam a passar milhares de cabeças de gado muar, partindo das coxilhas Uruguaias e Rio Grandenses.
- 1727. Introdução do café no Brasil.
- 1729, 22 de Setembro. O Concelho Ultramarino determina que se “atalhe” o desenfreado comércio feito pelos missionários do Brasil (com graves prejuízos para a Fazenda Real)
- 1732. A população Portuguesa é de cerca de 2 143 000 habitantes.
- 1732, 10 de Março. Alvará que proíbe a vinda para o Reino de mulheres residentes no Brasil.
- 1732. O Concelho Ultramarino manifesta-se alarmado com a emigração para o Brasil.
- 1733. Durante o ano saíram da Colónia do Sacramento, proveniente dos campos Uruguaios, 20 navios carregados com 96 177 peças de couro, além de carne seca, sebo e “grossas partidas de prata”.
- 1734, 6 de Fevereiro. Proibição de se jogar o Entrudo (Brincar o Carnaval).
- 1735, 4 de Abril. Decreto que proíbe a promoção a cabo, furriel, sargento, alferes ou tenente a quem não soubesse ler e escrever.
- 1735, Novembro. Ataque espanhol à Colónia do Sacramento. Os Portugueses, sob o comando de António Pedro de Vasconcelos resistem a um cerco de 22 meses, recebendo por vezes reforços do Brasil, mas sofrendo uma brutal falta de abastecimentos.
- 1736, 28 de Julho. Alvará que cria a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra ( assumida por Marco António de Azevedo Coutinho). Reorganizadas as outras Secretarias de Estado que passam a ser designadas por: Negócios Interiores do Reino e Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos. Com esta reforma, o Conselho de Estado reduz-se à reunião dos secretários de Estado; os Concelhos da Guerra e o Ultramarino perdem competências e funções.
- 1736. Fundação do Forte Jesus Maria José, que marca a posse das terras que irão formar o estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
- 1737, Maio. Termo do conflito armado Luso-espanhol na bacia do Prata, com o armistício de Paris.
- 1737. A fundação do presídio de Rio Grande pelo general de brigada José da Silva Pais, consolidando o poder Português, ao qual o envio de casais, as estâncias e as sesmarias asseguraram uma base económico-social. A utilização da courama na vida quotidiana foi tão extensa e variada que por vezes se fala de uma “época do couro” nas regiões do Sul, associada a um género de vida de que resultou o gaúcho Brasileiro, como tipo social de características próprias.
- 1739, Janeiro. Lei dos Tratamentos. Alarga todo o leque capaz de receber o tratamento de “excelência” e o de “senhoria”. Consagra e delimita a primeira elite da nobreza, na qual têm lugar os grandes eclesiásticos e seculares ( que não incluem viscondes e barões) e alguns altos dignitários.
- 1741. Sebastião de Carvalho e Melo, redige as “Causas da ruína do Comércio Português”.
- 1742, Maio. D.João V, acometido por grave doença, fica parcialmente paralisado. A Rainha D. Maria Ana assume a regência por incapacidade do Monarca.
- 1743, Novembro. Chega a Lisboa, regressado da sua missão diplomática em Londres, Sebastião de Carvalho e Melo.
- 1743, Dezembro. Conclusão do Palácio dos Governadores no Rio de Janeiro.
- 1746, Maio. Criada em S. Paulo uma Junta de Missões, para se ocupar de questões relacionadas com os Índios.
- 1746, 31 de Agosto. Decisão do Concelho Ultramarino de colonizar Sta Catarina – Brasil.
Por resolução régia os casais Açorianos que se queiram estabelecer no Brasil são transportados à custa da Fazenda Real.
- 1747, Abril. Conclusão da Catedral de Mariana, Brasil.
- 1749, 3 de Julho. Arrematação do contrato para o envio de 4.000 colonos Portugueses dos Açores, com destino a Santa Catarina (Brasil).
- 1750, 13 de Janeiro. Tratado de Madrid ou dos Limites, entre D.João V e Fernando VI (de Espanha), sobre os limites das possessões Portuguesas e Espanholas da América Meridional, com o objectivo de reformular o tratado de Tortesilhas. Alexandre de Gusmão, o grande responsável por este tratado, procura assegurar ao Brasil a posse do Rio Grande do Sul. A colónia de Sacramento é cedida à Espanha, e o Brasil recebe em troca o território dos Sete Povos das Missões, sob controlo dos Jesuítas. Sacramento não é entregue pela resistência dos Sete Povos das Missões, guerra Guaranítica (1753 – 1756 ). Estes acontecimentos, levam ao tratado do Pardo em 1761.
- 1750, 31 de Julho. Morre el Rei D.João V. D. José ascende ao trono.
- 1750, 2 de Agosto. Nomeação de Sebastião José de Carvalho e Melo para secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e de Diogo Mendonça Côrte-Real como secretário da Marinha e Ultramar.
- 1750, 9 de Setembro. Contrato da pesca das baleias de Santa Catarina, Brasil."
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http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=60412#lista
HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Caro colega
Agradeço imensamente a disposição e boa vontade em me ajudar e conseguir os dados que preciso.
Faz no mínimo 2 anos que tenho pesquisado sobre este assunto no intuito de completar os dados biográficos sobre este Antônio Borges Vieira.
Com relação aos dados que me foram repassados aqui hoje, já os tenho.Acredite, tenho feito uma busca incansável por todos os meios disponíveis para completar a minha pesquisa.
Os dados referentes à Antônio Borges Vieira e sua familia ,que estão no site da Genealogia Tropeira e também os que constam no site de Francisco Appio, foram copiados do livro A Rainha do Planalto, de José Fernandes de Oliveira, que é vacariano e foi escritor o que fez a pesquisa mais profunda existente sobre os pioneiros da colonização de Vacaria, embora esteja incompleta e em alguns itens careça de maior profundidade e cujo livro possuo e já o li diversas vezes.
Os dados sobre a fundação da vila de Vacaria e sobre a instalação da capela também já tenho, de diferentes fontes, inclusive mais completos que os dados disponíveis nos poucos livros existentes sobre o assunto.
Os dados sobre história, ocupação e povoamento do Rio Grande do Sul já os tenho também, pois estão interligados com a fundação de Vacaria, assim como os de Laguna, que também já possuo.
Sobre o histórico dos Borges, também já pesquisei. A Genealogia Paulistana também já foi consultada, assim como a Nobiliarquia Paulistana Histórica e Geográfica, de Pedro Taques, assim como outros mais antigos e mais recentes.
Como não existem os registros paroquiais de casamento de Laguna, vila onde Antônio deve ter casado, assim como não existem os registros paroquiais de Vacaria, de batismo ,casamento e óbito, onde constariam certamente dados mais completos,( talvez de filiação ou paróquia de origem) fiquei, como disse, somente com o que consta no inventário, e que é bastante além do que existe publicado, mas não completa a lacuna de filiação, idade,paróquia de origem, etc
Não tenho dados para afirmar se ele era fidalgo, nobre ,comerciante ou algo que o valha, antes de se estabelecer no sul do Brasil. Depois de estabelecido, ele tomou posse de terra e se tornou criador de gado e de mulas. Pelo inventário, quando faleceu, depois de pelo menos 11 anos morando no sul, não era rico,tinha a terra, tinha grande quantidade de gado, cavalos e mulas, uma casa simples e dez filhos, que herdaram a terra e o gado que ficou. A mulher faleceu 5 meses após o marido e o inventário do casal foi feito na mesma ocasião pelo capitão de milicia da região, que era vizinho do casal falecido.
Quanto aos dados a pesquisar:
Ainda vou investigar a possibilidade dele ser imigrante açoriano, pois entrei em contato com um historiador da região que me afirmou existirem muitos Borges Vieiras dos Açores, possibilidade que a princípio descartei, pois existe o registro de batismo de um neto do dito Antônio,feito em Lages, onde consta que o avô era natural de Lisboa.
Estou dando uma olhada no acervo digital dos registros das paróquias de Lisboa, uma a uma, nas paróquias que contém dados da época que preciso ,mas isto não vai me dar nenhum dado concreto, porque não tenho a filiação descrita em documento algum para confirmar.
Portanto, como eu disse, estou tentando chegar ao passaporte, pois não me restaram muitas alternativas.
Como se vê, estou tentando cobrir todas as possibilidades.
Mas agradeço da mesma maneira. Vou checar um ou dois sites que me foram repassados aqui que não conhecia e sigo na luta.
Atenciosamente.
Patricia KBorges
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Cara Patricia;
Agora estamos os dois na mesma " sintonia ", o rumo será tentar encontrar a origem do Grande
Lider e Patriarca António Borges Vieira.
A interpretação da História dos dois Paises, creio que a ajudará bastante neste caso.
Se os Açorianos que emigraram para o Brasil tinham o embarque no Cais de Lisboa, então vinham
dos Açores, passavam algum tempo em Lisboa para a preparação etc... e seguiam rumo ao Brasil.
Isto leva-nos a " conjecturar " muitas coisas. António Borges Vieira, no meu entender seria uma sujeito
com bastante " Traquejo" até poderia ser um funcionário pertencente à Coroa Portuguesa, trabalhando
na Alfândega, ou no Porto de Mar de Lisboa etc.[ não seria com toda a certeza sangue azul ]
Cara Patricia, tudo é possível, agora vc. terá que explorar estas " ideias ", por mais " esquisitas " que possam
parecer!....
Não nos podemos esquecer que o seu ancestral era um homem com uma certa tarimba, venceu na vida com
bastante esforço.
Se precisar de alguma dica, esteja à sua vontade.
Boa sorte
Cumprimentos
HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Cara Patricia;
Faz muito bem em seguir a pista dos Borges Vieira, nos Açores;
http://www.pbi.pai.pt/q/name/where/A%C3%A7ores/who/Vieira/?customerType=ALL&contentErrorLinkEnabled=true
http://www.pbi.pai.pt/q/name/where/A%C3%A7ores/who/Borges/?customerType=ALL&contentErrorLinkEnabled=true
HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
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http://www.ihit.pt/new/emigrantespesquisar.php
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Caros colegas
No intuito de ajudar outros usuários do fórum com as mesmas dúvidas, estou divulgando um site que consegui localizar, do governo de Açores, onde constam documentos online para pesquisas genealógicas, sendo que ali constam vários volumes de registros de passaportes da capitania geral dos Açores para o Brasil. Estes foram copiados em vários Boletins do Instituto Histórico da Ilha Terceira , a partir de 1947, sendo que os mesmos registros estavam sendo copiados aqui no forum do geneall em um tópico nomeado Emigrantes Açorianos para o Brasil, há anos atrás, por Alexandre Burmester.
Quem estiver interessado é só copiar http://www.bparah.azores.gov.pt/html/bparah-arquivo+regional-documentos+genealogicos.html no seu navegador e procurar a Relação dos emigrantes açorianos para os Estados do Brasil, onde com um clique pode-se baixar em pdf os 8 volumes digitalizados.
Ainda não encontrei o meu antecedente,mas não completei a busca em todas as listas existentes dos Açores.
Estas relações comprovam que existiam estas listas nos portos de Portugal, Açores e do Brasil também. Pena que não foram conservadas. No site Family Search, com relação à Portugal, só encontrei duas listas de passaportes com datas bem posteriores às que necessito. No Brasil, também fiquei sabendo que as relações existentes no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, são do fim dos 1800.
Aqui vão informações do Arquivo Nacional do RJ:
PARA O EXAME DAS LISTAS DE PASSAGEIROS SÃO NECESSÁRIOS: o nome completo do estrangeiro, o dia, mês, ano do desembarque ou o mês, ano e nome do vapor, como também o porto em que ocorreu o desembarque.
Nas listas nominais de passageiros não consta a cidade de nascimento do estrangeiro, ou tampouco documentos anexos.
*do porto do Rio de janeiro são somente a partir do ano 1873. As listas de passageiros anteriores aos anos acima indicados não se encontram sob a guarda deste Arquivo e não se têm notícias a respeito do destino dado às referidas listas.
* do porto de Santos, são somente a partir do ano 1895, havendo, antes deste ano, apenas, parte da lista de passageiros do vapor Solferino de 1894. No sítio institucional do Memorial do Imigrantewww.memorialdoimigrante.sp.gov.br há serviço de consulta on-line, bastando informar o sobrenome do imigrante e o ano de chegada, para a possibilidade de localizar desembarques de 1888 a 1894.
Portanto, avançamos um pouco.
Boa sorte a quem procurar.
Patricia K Borges.
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
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http://familytrees.genopro.com/jschwartz/Familias-Portugal-Acores-Brasil/
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HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Obrigada pelo pronto auxilio, como sempre vou dar uma boa olhada.
Mais subsídios sobre passaportes no AHU de Lisboa- REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, DA SECRETARIA
DE ESTADO DA MARINHA E ULTRAMAR
1756 – 1837
13 vols.
São registos de passaportes de passageiros para todas as partes ultramarinas.
PatriciaKB
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
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RE: Emigrantes Açorianos para o Brasil 06-06-2006, 23:42
Autor: Marcio Pinto da Luz [responder para o fórum] Caro confrade Alexandre:aproveitando a s/boa vontade, consulto aonde poderei encontrar a relação de colonizadores açorianos embarcados em Angra-Ilha Terceira em 21 de outubro de 1748, com destino à Ilha de Santa Catarina, e aqui chegados em janeiro de 1749.Faziam parte do primiro contingente do movimento migratório patrocinado pela coroa portuguesa para colonizar o Brasil Meridional.Com m/cumprimentos"---
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RE: Emigrantes Açorianos para o Brasil 21-12-2008, 12:08
Autor: aburma [responder para o fórum] Informo todos os interessados que as listas que aqui parcialmente publiquei podem agora ser consultadas no site do Instituto Histórico da Ilha Terceira, onde existe um link com a designação "Emigrantes".
Com a ajuda de um motor de busca poderão facilmente encontrar o site daquele instituto.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmeste
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HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Prezada Patrícia,
Pesquisando no AHU, através do link http://actd.iict.pt/eserv/actd:CUF006/AHU-CatalogoGeralCodices.pdf , e depois no link http://actd.iict.pt/eserv/actd:CUF006/AHU-CatalogoGeralCodices.pdf , pelos dados que informaste, realmente lá deve ter os registros de passaportes de pessoas que saíram de Portugal para o Brasil a partir de 1756, período que poderia constar a vinda de meu ancestral português para o Brasil.
Por acaso sabes informar, se esses registros de passaportes (13 volumes) estão disponíveis on-line?
Agradeço pela excelente informação. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
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"A Vacaria Lendária , Uma biografia de milhares de Descendentes Açorianos.
Segundo o pesquisador, professor José Fernandes de Oliveira
Que por sinal, é descendente de açoriano, em seu Livro Rainha do Planalto,são
considerados Troncos Pioneiro da Vacaria dos Pinhais seis famílias:
José Campos Bandenburgo e Maria do Rego Melo
Manoel Rodrigues de Jesus e Clara Jorge da Silva
Antonio Borges Vieira e Tereza Rodrigues de Jesus
Antonio Manoel Velho e Inácia de Jesus Velho
Inácio Fernandes dos Reis e Páscoa Fernandes de Oliveira
De acordo, com os vários autores pesquisados, José Campos de Bandenburgo nos idos de 1740 já havia estado em terras vacarianas marcando e medindo terras que mais
tarde seria doada em sesmaria (6.600x 19800 = 13.068,00 ha de campo) considerando Légua de sesmaria (6.600x 6.600 = 4.336,00 ha )pelo então governo imperial português, Sesmaria esta considerada a mais antiga da Região tendo por nome Nossa Senhora do Perpetuo Socorro.
Antes desta somente quatro sesmarias teriam sido cedidas a José Fernandes Chaves
João da Silva Souza e Manoel Alves, os quais abriram mão deixando ser arrematadas, por estarem os donatários ausentes. Daí surgiu o hoje município de São José dos Ausentes
município Neto de Vacaria .
Dentre os troncos Pioneiros, José Campos de Bandenburgo é considerado o Pai Adão de Vacaria dos Pinhais. O planalto da Vacaria por aqueles tempos era povoado de
gado, oriundos das regiões missioneiras trazidos pelos índios guaranis para formar uma
estância donde se procriariam em grande quantidade, protegidos pelos rios Pelotas e das Antas e uma imensa floresta de pinheiros e os penhascos dos Aparados.
A prova de que índios e missionários estiveram em nossa região são marcos
encontrados com legendas datados de 1692(museu pref. Municipal de Vacaria).
É certo segundo autores pesquisados que havia moradores em alguns pontos
do interior vacariano já em 1740, provavelmente deixados pelos tropeiros portugueses como posteiro,os tropeiro pioneiros foram Cristóvão Pereira e Faria e Souza.
para cuidar do gado estimado em 400.000 cabeças. Verdadeiros heróis lutando contra índios ferozes tigres que naquela época devido a facilidade de alimento existiam em grande
número.
A formação da cidade, deu-se devido ao fato de na sesmaria de Manoel Rodrigues de Jesus no dia 8 de Setembro de 1750 num local entre o rio uruguaizinho e
carazinho foi encontrada a imagem de N.S. da Oliveira, que é de invocação de origem portuguesa. Imediatamente Foi construída uma Capelinha de Barro coberta de capim Manoel Duarte relata na Lenda sobre a imagem da Santa que várias vezes o padre
tentou levar a imagem para Viamão porém a imagem no outro dia aparecia no mesmo lugar. Hoje Neste lugar está erguido um belo Oratório de Pedra e a santa tornou~se
padroeira do povo da Vacaria.
Acorrente migratória Vinda de Laguna e da Província de São Paulo, sabendo da região reúna sem dono com imensidade de gado segundo relato dos tropeiros Cristóvão Pereira e Farias e Souza . Famílias inteiras com parentes e vizinhos com seus escravos partem em caravana dispostos a enfrentar os ingrimes caminhos da serra e transpor rios de perigosas corredeiras em canoas de couro (pelotas). Não bastasse as agruras daviagem teriam que enfrentar os temíveis índios,muitos pereceram pelos caminhos, os que chegaram as planos de cima da serra escolheram as terras que mais lhe agradam e traçam linhas divisórias rios e restingas. Alem das dificuldades tem que enfrentar os primitivos habitantes do lugar índios Guaianás e Botocudos donos absolutos do descampado.
Por isso fazem suas casas no alto das coxilhas, muitos são exterminados pelos índios. A golpes de Machado constroem suas casas no alto dos morros e domesticam o gado bravio marcando e assinalando, não possuem o documento da terra são posseiros pois a época dificilmente era concedida .
Breve Histórico sobre os Pioneiros
Antonio Borges Vieira era natural de Lisboa, casou com Tereza Rodrigues de Jesus,
Filha da Lagunense Vitória de Jesus e do Português Gabriel Rodrigues vieram para Vacaria em 1765 onde formou um sítio com duas léguas de fundo por uma légua de frente
A qual chamou de Fazenda Sant’ana mais tarde fazenda dos órfãos.
Foi breve sua estada entre os Vacarianos morreu em 1776 e ela em 1777, deixando dez filhos menores aos cuidados de Manoel Rodrigues de Jesus Irmão de Tereza, portanto tio dos mesmos.
Filhos Antonio Borges Vieira Natural de Laguna com 13 anos de idade
Maria Borges Vieira Natural de Vacaria considerada a primeira
Vacariana com 12 anos de idade
João Borges Vieira – o Primeiro vacariano com 11 anos de Idade
Paula Borges Vieira – com 10 anos de idade
Tereza Borges Vieira – com 9 anos de idade
José Borges Vieira –com 6 anos de idade
Antonia Maria Vieira- com 5 anos de idade
Rosa Borges Vieira – com 4 anos de idade
Francisco Borges Vieira – com 2 anos de idade
Ana Borges Vieria com 5 meses
Seguindo a Arvore genealógica Vamos ao primeiro Vacariano Nascido
Nestas paragens João Borges Vieira , filho de Antonio Borges Vieira e
Tereza Rodrigues de Jesus casou com Francisca Xavier Ribeiro filha de
Antonio Pinto Ribeiro natural de Curitiba e Perpétua Angélica Xavier natural
Das Minas Gerais.
Breve histórico de Antonio Pinto Ribeiro natural de Curitiba
Casado com Perpétua Angélica Xavier natural das Minas Gerais. Foi donatário
Da Sesmaria do Bom Retiro, que tinha quatro léguas de comprimento por uma de largura
Filhas Tereza Pinto Ribeiro e Francisca Xavier Ribeiro.
João Borges Vieira casou com Francisca Xavier Ribeiro
Tiveram dez filhos a saber.
Manoel Borges Vieira casado c Gabriela Maria Correia de Almeida
Rosa Borges Vieira casada c José Luis Teixeira
Bárbara Borges Vieira casada c João Mariano Pimentel
Donaciana Borges Vieira casada c José Nunes da Silva
Rita Borges Vieira casada c Eduardo José de Almeida
Inácia Borges Vieira casada com Manoel Ferreira de Souza
Felisberta Borges Vieira casada com Serafim Oliveira
Ana Borges Vieira casada c Gabriel Correia de Almeida
João Borges Vieira casado c Gabriela Correia de Almeida
Antonio Borges Vieira casado com Tereza Pinto Ribeiro.
Continuando Rosa Borges Vieira Filha de João Borges Vieira e
Francisca Xavier Ribeiro casou com José Luis Teixeira ( Cel. Zé Luis )
Natural de Cachoeira do Sul em tão município Rio Pardo. Tiveram dez filhos
A saber:
Virginia Maria Teixeira casada c Antonio Francisco Rodrigues
Virgolina Maria Teixeira c Luis Augusto Branco (1851)
Mafalda Maria Teixeira c Cap. José Bernadino Lemos
Josefa Maria Teixeira c João A. Ferreira
Antonio Luis Teixeira c Maria do Espírito Santo ( Paraná)
José Luis Teixeira Junior casado Ana Correia da Silva
Francisco Luis Teixeira casado com Emilia Carneiro Lobo
Joaquim Luis Teixeira casado Ana Rodrigues Barbosa depois viúvo casou
c Alipia Faustino de Oliveira.
Luis José Teixeira Sem informação
Afonso Luis Teixeira s informação.
Seguindo a ordem da arvore genealógica Chegamos Francisco Luis Teixeira
Filho de Rosa Borges Vieira e José Luis Teixeira
Casado com Emilia Carneiro Lobo filha de Joaquim Carneiro da Silva Lobo e
Ana Pinheiro natural de Castro
Tiveram sete filhos a saber:
Rosa Luisa Teixeira casada com Firmino Fonseca
Vergílio Luis Teixeira casado com Ricarda Maria Teixeira
Marcolina Luisa Teixeira casada com Paulino Correia dos Santos
Luis João Teixeira casado com Francisca Teixeira
Celecina Maria Teixeira casada com Manoel Francisco de Lima
Orlando Luis Teixeira casado com Rita de Oliveira Porto
Pureza Luisa Teixeira casada c Franquilim Bernardes em segundas núpcias com
Vergílio Marques Pacheco.
Seguindo chegaremos a Vergílio Luis Teixeira filho de Francisco Luis Teixeira e
Emília Carneiro Lobo, casado com Ricarda Maria Teixeira tiveram seis filhos
Dautina Maria Teixeira casada com Patrocínio Borges Correia
Luisa Maria Teixeira casada com Astrogildo Luis Teixeira
Virginia Maria Teixeira Casada com Cirino Borges do Amaral
Amélia Maria Teixeira casada com Salvador Lima
Francisco Luis Teixeira Primo casado com Alzira Cabral de Cordova
Otálio Luis Teixeira casado com Otilia Carneiro
Seguindo a genealogia chegamos a Francisco Luis Teixeira Primo Natural de Esmeralda
Na Faz da Cachoeira Santa Terezinha. Filho de Vergílio Luis Teixeira e Ricarda Maria
Teixeira casado com Alzira Cabral Teixeira filha de José Cabral de Cordova e Ana Cordova
Filhos :
Iolanda Maria Teixeira casada com Francisco Carneiro de Lima
Maria E. Santo Teixeira casada com Fidelcino Carneiro de Lima
Vergílio Cabral Teixeira casado com Tereza Borges Nunes
Vivaldo Luis Teixeira casado com Ofélia Teixeira
Amadeu Luis Teixeira Casado com Orandina Teixeira
Ana Teixeira casada Com Dirceu Tolotti
Aurora Maria Teixeira casada com Ennio Marques
Romeu Luis Teixeira Casado com Jandira Luisa Rosa Teixeira
Ulisses Luis Teixeira Casado com Clarinda Teixeira
Lauro Cabral Teixeira Casado com Delminea Teixeira
E a ultima Romeu Luis Teixeira , filho de Francisco Luis Teixeira Primo
E Alzira Cabral Teixeira Casado com Jandira Luisa Rosa Teixeira. Residentes em
Porteira do Pinhal . Faz. Santa Luzia.
Filhos :
Paulo Roberto Teixeira casado com Clarisse Fleck Petry
Ana Maria Teixeira do Nascimento casada com João Thomas do Nascimento
José Carlos Teixeira casado com Arlete Godois Teixeira
João Francisco Teixeira casado com Janaina Waraschin
Antonio Flavio Teixeira casado com Márcia Sgarbi
Nair Terezinha Teixeira solteira
Alzira de Fátima Teixeira solteira
Vera Lucia Teixeira casada com Roberto Sgorla
Marta Mari Teixeira solteira
André Luis Teixeira Solteiro"
---
http://terceirotronco.blogspot.pt/2008/10/vacaria-lendria-uma-biografia-de.html
HRC
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Patricia;
O Patriarca; Natural de Lisboa, casou com Teresa Rodrigues de Jesus,nascida em Laguna-Br.
onde também teria nascido o 1º filho em 1764, António Borges Vieira.
Assim a Teresa Jesus descendia de Açorianos, teria casado com o Patriarca ainda muito jovem
[13/ 16 anos ]. O Patriarca à data teria {+/-] 50 anos.
Note que este casal ainda foi pai de vários filhos, e partindo do principio que ele já estaria com
uma idade avançada, dificuldades de vária ordem etc. acabou por falecer, tendo acontecido o
mesmo à Tereza passado algum tempo [ vá lá saber-se porquê?...] Estiveram casados cerca de 12 anos.
O que inicialmente foi chamada Fazenda Sant’ana ....mais tarde foi [Fazenda dos órfãos.]
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"Antonio Borges Vieira era natural de Lisboa, casou com Tereza Rodrigues de Jesus,
Filha da Lagunense Vitória de Jesus e do Português Gabriel Rodrigues vieram para Vacaria em 1765 onde formou um sítio com duas léguas de fundo por uma légua de frente
A qual chamou de Fazenda Sant’ana mais tarde fazenda dos órfãos.
Foi breve sua estada entre os Vacarianos morreu em 1776 e ela em 1777, deixando dez filhos menores aos cuidados de Manoel Rodrigues de Jesus Irmão de Tereza, portanto tio dos mesmos.
Filhos Antonio Borges Vieira Natural de Laguna com 13 anos de idade
Maria Borges Vieira Natural de Vacaria considerada a primeira
Vacariana com 12 anos de idade
João Borges Vieira – o Primeiro vacariano com 11 anos de Idade
Paula Borges Vieira – com 10 anos de idade
Tereza Borges Vieira – com 9 anos de idade
José Borges Vieira –com 6 anos de idade
Antonia Maria Vieira- com 5 anos de idade
Rosa Borges Vieira – com 4 anos de idade
Francisco Borges Vieira – com 2 anos de idade
Ana Borges Vieria com 5 meses"
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Perante estes dados, sugiro que o António Borges Vieira, será
natural de Lisboa.
Resta tentar enquadrar o seu perfil naquele local e tempo.
Repare nesta passagem:
--De acordo, com os vários autores pesquisados, José Campos de Bandenburgo nos idos de 1740 já havia estado em terras vacarianas marcando e medindo terras que mais
tarde seria doada em sesmaria (6.600x 19800 = 13.068,00 ha de campo) considerando Légua de sesmaria (6.600x 6.600 = 4.336,00 ha )pelo então governo imperial português, Sesmaria esta considerada a mais antiga da Região tendo por nome Nossa Senhora do Perpetuo Socorro.---
Vamos dando " asas " à imaginação, havemos de lá chegar!....
Cumprimentos
Ana
.
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RE: SANTANA- LISBOA
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http://lisboahojeeontem.blogspot.pt/2012/11/calcada-de-santana.html
-
HRC
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Caro Samuel
Sobre o assunto passaportes, acessei os links durante minha busca( antes de informá-los aqui), mas cheguei no mesmo que vc, ou seja, sem acesso. Acho que não estão disponíveis online, apenas o catálogo de busca. Cheguei a mandar um email aos responsáveis pelo site do Arquivo pedindo iinformações, mas não recebi resposta.
Talvez algum colega usuário do fórum possa informar se estas informações( os documentos procurados, no caso, os livros de registro de passaporte disponíveis no catálogo geral de buscas do AHU, citados no email anterior) estão disponíveis online.
Eu tentei conseguir de várias maneiras pela página online do Arquivo,mas não tive êxito.
Mas tenho outra informação que descobri lendo um trabalho ontem a noite que pode desapontá-lo um pouco. Rosana Barbosa, no trabalho UM PANORAMA HISTÓRICO DA IMIGRAÇÃO
PORTUGUESA PARA O BRASIL , diz que para cada imigrante com passaporte que veio ao Brasil, outros tantos vieram sem ele, por dois motivos principais: 1-falta de dinheiro para fazer o passaporte,pois a maioria era pobre e 2-evitar a convocação para o serviço militar, que era frequente, pois o reino estava sempre procurando soldados para alistamento em tropas remuneradas ou não, e os coitados fugiam do serviço militar como o diabo da cruz, pois, frequentemente tinham que lutar ,no Brasil nas lutas contra os espanhóis ou outros invasores, na maioria das vezes sem soldo, sem fardamento, armamento inadequado, sem treinamento e sem provisões ou alojamento adequado. No que estavam mais do que certos.Nestas condições eu também fugiria.
Portanto, a tua busca e a minha pelo passaporte do antepassado pode se frustrar aí.
Mas vamos aguardar alguma informação dos colegas de Portugal a respeito da busca online.
Abraços
PatriciaKB
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RE : SANTA ANA - LISBOA
--
Cara Patricia;
Pergunta-se; O que terá levado o " PATRIARCA " António Borges Vieira, a " Baptizar a sua Fazenda de
SANTANA / Santa Ana?.
"A Calçada de Santana, no coração da Freguesia da Pena (antiga freguesia de Santa Ana, fundada em 1564 pelo Cardeal Dom Henrique, após o desmembramento da Freguesia de Santa Justa), deve o seu nome ao Convento de Sant'Ana, erguido em 1561 por ordem da Rainha D. Catarina, no topo Norte da Calçada, onde já existia uma antiga ermida com o mesmo nome. Era o convento da Ordem Terceira de São Francisco e no seu lugar está, depois da sua demolição, desde 1892 o Instituto Bacteriológico Câmera Pestana.
Iniciando a descida, à esquerda dois Solares dos séculos XVII e XVIII, um dos quais o antigo Palácio Camarido, onde em 1946 se instalou a sede da FNAT - Federação Nacional para a Alegria no Trabalho - organização salazarista de índole fascista, fundada em 1936 e baseada nas suas congéneres italiana e alemã. Em 1979, com alteração dos estatutos, passou a denominar-se INATEL - Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres - espaço que ainda hoje ocupa.
À direita a Igreja da Pena, consagrada em 1705, construída pelos próprios fregueses e pelos Irmãos de São Francisco, sofreu danos consideráveis com o Terramoto. Não dispunha na altura de Capela-Mor, que viria a ter grande riqueza em talha e elevada qualidade artística. O portal é encimado por um frontão triangular e tem ao centro um medalhão oval representando Nossa Senhora da Pena. A igreja é de nave única e as pinturas do seu tecto abaulado são alusivas à coroação da Virgem. À entrada da nave, do lado direito, uma pintura excelente sobre madeira representa São João Evangelista e, acima desta imagem pode ver-se a Hidra Apocalíptica, possivelmente de uma escola Portuguesa do século XVI.
Ao meio da Calçada, na esquina com o Beco de São Luis da Pena, encontra-se um edifício pós-terramoto, cujo proprietário em 1867 colocou uma lápide identificativa, como sendo ali o local da morte do poeta Luis Vaz de Camões. Apesar do mito, os historiadores parecem estar de acordo de que não seria ali o lugar exacto da casa onde morreu o poeta, sendo mais provável, pelo recurso a relatos dos séculos XVII e XVIII, um pouco mais abaixo na calçada, ou no cotovelo da Calçada Nova do Colégio, junto ao muro que delimitava os terrenos do antigo Colégio de Santo Antão-o-Novo (Hospital de São José). Certo é que foi enterrado nos jardins do Convento de Sant'Ana e quinze anos mais tarde transferido para debaixo do coro da igreja. Em 1880, por ocasião do terceiro centenário da sua morte, os restos mortais foram trasladados para o Mosteiro dos Jerónimos. Tal facto é assinalado por uma lápide na esquina do Instituto Bacteriológico Câmera Pestana.
Continuando no cruzamento do Beco de São Luis da Pena, importa referir que por aqui passava a Cerca Fernandina, cujo arco, o Arco de Santana, um dos Postigos da muralha foi demolido em 1676 para facilidade da circulação."
---
http://goo.gl/maps/NGz2K
http://www.jf-pena.pt/index.php?/por/Freguesia-da-Pena/Patrimonio
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9d/Lisboa_-_Bairros_e_Freguesias.png/604px-Lisboa_-_Bairros_e_Freguesias.png
--
Cumprimentos
Ana
.
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Ana
Já tenho estas informações sobre o casal Antonio Borges Vieira e Theresa e sobre José de Campos Banderbur, que foi sogro do irmão de Theresa Rodrigues de Jesus, este sim,José de Campos, um dos mais antigos povoadores dos campos de Vacaria, tendo se estabelecido na região por volta de 1752.
Gostaria de saber de onde vem as conjecturas sobre a idade do casal Antônio e Theresa, pois no livro Familias Lagunenses, de Moacir Domingues, único livro com as origens da população de Laguna pesquisado no livros de assentos paroquiais existentes (de Laguna), não é citada a idade de Theresa nem dos irmãos dela, pois acredito que os nomes destes filhos vem do inventário existente por ocasião da morte do pai, onde constam os mesmos. Os dados paroquiais da época do nascimento destas pessoas, por volta de 1730, não existem mais em Laguna. Consta sim que ela era filha de mãe descendente de açorianos e de pai português, do qual já achei a origem e dados de batismo.
Sobre o falecimento de Antonio e Theresa, como não temos o registro de óbito,não sabemos do que faleceu, mas as terras dele eram em uma região de serra que foi atacada por indígenas um a dois anos depois do seu falecimento , sendo que várias pessoas faleceram e algumas desistiram da posse da terra em função dos ataques e voltaram às vilas de origem,então, pode-se conjecturar que o seu falecimento pode ter ocorrido por causa disto também, assim como pode ter sido qualquer outra coisa, uma doença ou um acidente. Ele não deveria ser tão "velho" para falecer em decorr~encia da idade, tanto que seu cunhado,irmão de Theresa faleceu com 85 anos de idade, mais de 40 anos após. E o falecimento de Theresa, foi 5 meses após o do marido, mas ela deixou uma filha de 5 meses, o que nos leva a conjecturar que provavelmente ela estava grávida na época do falecimento do marido ou teve a filha na época em que ele faleceu, portanto deve ter tido alguma complicação após o parto . Viúva, com uma filha de meses e 10 bocas para sustentar no meio do nada, pois a região é linda até hoje, mas fria e de pastagens imensas...deve ter parecido aterrador para a mãe estar nesta situação. Ela tinha o irmão e a cunhada que moravam na fazenda lindeira com a sua, portanto teria ( como teve) ajuda desta familia,mas se ela adoeceu, pouco deve ter ajudado.
Consta, segundo um autor vacariano do inicio do século passado, que Manoel Rodrigues de Jesus,(irmão de Theresa) tendo se casado com Clara Jorge da Silva(filha de José de Campos Banderbur-pioneiro na posse de terras em Vacaria- (do qual transcrevi os autos originais de sesmaria, pedida em 1769 e concedida em 1770-), casamento este ocorrido em Laguna, pois nesta época não existia capela ainda em Vacaria, junto com Antônio Borges Vieira e sua mulher,Theresa e mais o filho Antonio,nascido em Laguna, saíram juntos de Laguna, por volta de 1765 para as terras de Vacaria, onde Manoel recebeu como dote de casamento de sua mulher ,Clara, uma parte das terras do sogro e onde Antonio Vieira tomou posse das terras logo ao lado das do cunhado, que eram devolutas. Existe um documento no AHU que comprova que em 1766 estas pessoas constam em uma relação de moradores da região, nominadas por fazenda, e este é o documento mais antigo que se tem relativo à posse de Antonio, pois ele faleceu antes de requerer a posse da terra para si, ficando depois para os herdeiros.
Como eu já citei em email aqui antes, existe um registro de batismo de um neto deste Antonio, onde é dito que ele é natural de Lisboa, por isto estou procurando alguma pista em Lisboa, mais do que em Açores. Foi boa a sua dica sobre Santa Ana, não tinha pensado nisto apesar de saber que sua fazenda tinha sido nomeada assim. Vou tentar localizar alguma coisa nestas freguesias.
Obrigada!
PatriciaKB
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Patricia;
Repare num pormenor;---O Irmão da Tereza morreu com 85 anos, [40 anos depois....], e deve ter sido
mesmo assim. Só que o PATRIARCA [ o nome está apropriado, ] já na altura teria uns bons 40 anos a
mais do que o cunhado,que faleceu como sabemos com 85.[ então a Tereza teria alguns 15/16 anos? ]
Penso que esse António Vieira seria algum funcionário Régio da Coroa Portuguesa, ou coisa no género,
conhecedor da região, teria alguma influência sobre o controle das terras, etc, a meu ver teria uma posição
de relevo, e assim orientou a sua vida dentro do possível. Agora que não seria de trabalho pesado, acredito
que não. E até se pode dar o caso de ser mesmo da Zona de Lisboa { Zona Ribeirinha }, nos anos de 1720,
a zona da Lapa em Lisboa, actual Av.. 24 Julho, Rua D. Carlos I, Zona de Santos, era onde residiam os
navegantes, etc., portanto tudo se conjuga, no sentido do que já tive ocasião de apontar.
FREGUESIAS DA BEIRA-RIO; TEJO: [ Lisboa ]
Freg. S. Paulo, F. Santa Catarina, F. Santos-O-Velho, Freg. da Lapa, F. Santa Isabel, F. Alcântara
"Sobre o falecimento de Antonio e Theresa, como não temos o registro de óbito,não sabemos do que faleceu, mas as terras dele eram em uma região de serra que foi atacada por indígenas um a dois anos depois do seu falecimento , sendo que várias pessoas faleceram e algumas desistiram da posse da terra em função dos ataques e voltaram às vilas de origem,então, pode-se conjecturar que o seu falecimento pode ter ocorrido por causa disto também, assim como pode ter sido qualquer outra coisa, uma doença ou um acidente. Ele não deveria ser tão "velho" para falecer decorrente da idade, tanto que seu cunhado,irmão de Theresa faleceu com 85 anos de idade, mais de 40 anos após. E o falecimento de Theresa, foi 5 meses após o do marido, mas ela deixou uma filha de 5 meses, o que nos leva a conjecturar que provavelmente ela estava grávida na época do falecimento do marido ou teve a filha na época em que ele faleceu, portanto deve ter tido alguma complicação após o parto . Viúva, com uma filha de meses e 10 bocas para sustentar no meio do nada, pois a região é linda até hoje, mas fria e de pastagens imensas...deve ter parecido aterrador para a mãe estar nesta situação. Ela tinha o irmão e a cunhada que moravam na fazenda lindeira com a sua, portanto teria ( como teve) ajuda desta familia,mas se ela adoeceu, pouco deve ter ajudado"
Deixo este endereço, com as Freguesias Lisboa, para ampliar a imagem, [ Ctrl + ]
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9d/Lisboa_-_Bairros_e_Freguesias.png/604px-Lisboa_-_Bairros_e_Freguesias.png
--
Cumprimentos
Ana
.
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Ana
Obrigada pelas dicas. Vou investigar.
Abraços
PatriciaKB
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Patricia;
Explicação das idades:
1º Contingente Açorianos a chegar Santa Catarina:
Embarcaram Angra do Heroismo- Ilha Terceira-Açores em 21/10/1748
Desembarcaram no Brs. em Janeiro de 1749
Troncos Pioneiros Vacaria Pinhais:
6 famílias:
1-José Campos Bandenburgo e mulher
2-Manuel Rodrigues Jesus e mulher
3-António Borges Vieira e Tereza R. Jesus
4,5,6.....
Já em 1740 o José Bandenburgo tinha ido ver as Terras Vacarianas, marcando e medindo etc.
Na Sesmaria de Manuel Rodrigues Jesus em 08/09/1750 foi encontrada Imagem Nossa Senhora da Oliveira,
construíram uma Capela de Barro etc...
António Borges Vieira, natural de Lisboa, casou com Tereza Jesus, filha da Lagunense Vitória de Jesus e do
Português Gabriel Rodrigues, [ vieram para a Vacaria em 1765, onde formou, [constituiu] uma Quinta
[Fazenda ], com 2 léguas de fundo, por uma de frente...[ Légua:= 5 Km]. a que chamou Fazenda de Santa
Ana. [ qual o significado deste nome para o Patriarca? ].
Note; que o Português Gabriel Rodrigues e a Lagunense Vitória de Jesus, devem ter casado logo à chegada ao
Brasil, ano de 1749,. pois em 1765 já a sua filha, Tereza Rodrigues Jesus, estava casando com o Patriarca;
espaço de tempo= 16 anos [+/- ]!!!...[ verifica-se que existia muita família neste meio ].
Foi breve a estadia do Patriarca António Borges Vieira, morreu em 1776. Esteve casado [+/- ] 15 anos.
O Filho primogénito do Patriarca, tinha 13 anos quando o Pai faleceu, em 1776-13 = 1763-1=1762,
ano em que teria casado o Patriarca.
Fazendo a estimativa da chegada do 1º Grupo de Açorianos a Santa Catarina em Janeiro de 1749, para
1765 ano chegada à Vacaria do Vieira e Tereza, verifica-se uma diferença de [ 16 anos ] [+/- ], que seria
a idade da Tereza Jesus, quando se casou!...
Partindo do principio que o Patriarca, já com cabelos grisalhos, teria casado pela idade dos 50 anos [+/-].
teria nascido por volta de 1713 [+/- ], viveu pois, cerca de 63 anos.
Note;
O Patriarca, no espaço de treze anos, contribuiu para que nascessem 10 filhos, veja-se a sequência de
nascimentos.
O Ditado diz; homem velho e mulher nova, filhos até à cova.
Repare que é precisamente no 10º filho, o último, "Ana Borges Vieira, que aparece o nome Ana.!
Pode não ter qualquer significado, mas leva-nos novamente a Lisboa: [ Santa Ana.].
Bom, a partir daqui creio que muito se pode avançar.
Sorte.
Cumprimentos
Ana
.
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Obrigada, Ana, pela sua colaboração e boa vontade em ajudar a achar explicações.
Vou apenas retificar alguns dados no caso de serem consultados por outras pessoas interessadas no assunto.
Gabriel Rodrigues de Jesus, era natural da Paróquia de São Tiago de Antas (D’antas) ,situada no Concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga . Segundo Moacir Domingues, sua chegada ao Brasil teria sido em 1717 e casou após esta data, mas por volta de 1730,pois tem filhos nascidos a partir desta época. Manoel, um de seus filhos , teria nascido em 1735, pois declarou sua idade ,de 42 anos, em 1778. Teresa poderia mais velha do que este irmão, pela ordem citada de seu nome no inventário do pai ( a confirmar). A mulher de Gabriel, Vitória, era filha de Martinho Fernandes e de Theresa de Jesus, os dois naturais de Laguna, segundo o historiador Moacir Domingues(Familias Lagunenses),portanto.eu me enganei ao citar os pais de Vitória como açorianos.
Quanto a José de Campos, nas suas dispensas matrimoniais,arquivadas no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo, declarou sua trajetória dos 8 anos até os 30, acompanhado dos pais em busca de ouro nas minas do Brasil em que esteve ocupado até meses antes do fim de 1748, portanto não poderia estar nos campos de cima da serra de Vacaria em 1740. Ele foi para a região após o seu casamento, (1748),em torno de 1750 e se estabeleceu em 1752.
A imagem de Nª Srª de Oliveira foi encontrada por volta de 1750, em terras que seriam de José de Campos, pois nesta época, seu genro, Manoel Rodrigues de Jesus, teria 15 anos e não teria ido as terras de Vacaria ainda,muito menos casado com a sua futura mulher, Clara.
Quanto ao patriarca Antonio, não existe nenhum dado, a não ser o que se pode inferir pelo seu inventário e de onde saíram as poucas informações que os estudiosos usaram nas suas pesquisas. Por exemplo, o casamento com Teresa teria acontecido por volta de 1763, pois o primeiro filho nasceu em 1764, em Laguna, dado este do inventário que cita a naturalidade e idade deste filho mais velho e dos outros filhos,seus nomes e idades .
Qto ao resto sobre Antônio,no seu inventário- idade ao falecer, naturalidade, filiação, nada . Talvez por ter sido o inventariante um vizinho, que comprou terras vizinhas pouco tempo antes e pouco contato tinha com a familia.
Por isto minha procura por um passaporte para obter qualquer dado concreto a mais, já que os registros paroquiais de batismo seriam muito mais difíceis de tentar achar.
Patricia KB
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Prezada Patrícia,
Muito obrigado pelas explicações.
Realmente, os motivos expostos, poderão ser uma dificuldade em se localizar o passaporte de algumas pessoas. Mas, para se tirar a dúvida, só pesquisando nos volumes constantes do Catálogo existente no AHU. Vamos aguardar se algum colega nos dê a dica se é possível a busca on-line.
Ótima semana. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Patricia;
Quando há dias iniciei a colaboração neste tópico, , fiquei com a sensação que o Patriarca António B.Vieira,
seria da Zona Norte de Portugal; [ Viseu, Vila Real, Mesão-Frio, Braga etc.]
Assim, quando vc. informa que o Gabriel Rodrigues Jesus era natural Concelho de Vila Nova Famalicão,
ainda aguçou mais a minha curiosidade.
Não será exagero dizer que o Patriarca e o Gabriel se conheciam já de Portugal.!!
Depois da Patrícia ler esta minha mensagem, decerto também irá começar a pensar na Zona Norte, como
possível local da origem do António Borges Vieira!.
"
Gabriel Rodrigues de Jesus, era natural da Paróquia de São Tiago de Antas (D’antas) ,situada no Concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga . Segundo Moacir Domingues, sua chegada ao Brasil teria sido em 1717 e casou após esta data, mas por volta de 1730,pois tem filhos nascidos a partir desta época. Manoel, um de seus filhos , teria nascido em 1735, pois declarou sua idade ,de 42 anos, em 1778. Teresa poderia mais velha do que este irmão, pela ordem citada de seu nome no inventário do pai ( a confirmar). A mulher de Gabriel, Vitória, era filha de Martinho Fernandes e de Theresa de Jesus, os dois naturais de Laguna, segundo o historiador Moacir Domingues(Familias Lagunenses),portanto.eu me enganei ao citar os pais de Vitória como açorianos."
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RE: A imigração açoriana para o Brasil 20-04-2013, 18:10
Autor: HRC1947 [responder para o fórum] -
António Borges Vieira poderá ser Natural de;
-Ilha dos Açores
-Lisboa
-Norte Portugal [ Região de Viseu/ Vila Real
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Quanto aos Açores, verifica-se que a Coroa Portuguesa ofereceu o transporte marítimo
para a comunidade Açoreana, tendo inclusivamente ajudado na sua fixação, etc.
http://itajai.com.sapo.pt/acorianos.html
http://www.premioiberoamericano.cz/documentos/15taedicion/3erPremioXV_AdaConeva.pdf
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HRC
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O livro GENEOLOGIA PAULISTANA, na página 511, afirma o que segue sobre o nome BORGES: Teve início esta família em SIMÃO BORGES DE CERQUEIRA, natural MESÃO-Frio, Portugal, moço da Câmara do Rei Dom Henrique, filho de BELCHIOR BORGES CERQUEIRA, o qual em São Paulo, se casou com Leonor Leme, filha de Fernão Dias Paes e de Lucréia Leme. Ocupou em São Paulo, o cargo de Tabelião e de escrivão de orfãos, desde os últimos anos do século XVI até 1622.
Faleceu em São Paulo em 1623 e teve 8 filhos.
"Gonçalo Annes, 11º avô de Simão Borges de Cerqueira, foi o progenitor dos Borges e pertenceu a linhagem dos regos, muito ilustre em Portugal. Tendo passado a Franca no reinado de Felipe II, o Augusto, este o mandou a socorrer a praça de "Bourges" na província de Berry, que então se achava sob o domínio de armas inimigas. E tão bem fortificada, que parecia inexpugnável.
Entretanto, Gonçalo Annes, a frente das tropas sob seu comando, não só tomou a praça, como desbaratou o inimigo. Por isso, foi armado cavaleiro pelo dito rei que lhe deu um brazão de armas alusivo ao feito, com apelido de BOURGES, que, quando Gonçalo voltou para Portugal, foi corrompido pela pronúncia portuguesa em BORGES. Gonçalo Annes de Bourges fez assento em Portugal na torre de Moncorvo e casou-se com Gracia Mendes, de quem deixou grande descendência. A partir do ano de 1764, através de Antonio Borges Vieira, natural de Lisboa e que residiu em Laguna/SC, o qual teve um filho com sua esposa Teresa Rodrigues, chamado Antonio, também começou a colonização do Rio Grande do Sul..
A Rede Globo de Televisão, na série A Casa das Sete Mulheres noticiou as guerras e conquistas por terras, na época pertencentes ao Uruguai e Argentina, até a formação total do Rio Grande do Sul. Dentre os partícipes desses confrontos, destacou a FAMÍLIA BORGES VIEIRA e Rodrigues de Jesus.
De todos os pesquisadores, Dr. Manuel Abranches Soveral, no seu livro Ascendência Visienses, Volume II, com início na página 343, foi quem conseguiu comprovar que (1) GONÇALO ANES BORGES, senhor da terra de Alva (Castro Daire Viseu), onde teria vivido, e de Calvos, em Guimarães, da portagem do Arco de Baúlhe e de Ourilhe, em Basto. Por volta de 1320 apareceu entre os cavaleiros e escudeiros de geração, na lista dos naturais de Grijó de 1366. Era filho de JOÃO VAZ BORGES, neto de VASCO GONÇALVES BORGES, vassalo de Dom Dinis e Dom Afonso IV; bisneto de GONÇALO ANES BORGES, vassalo de Dom Sancho II e Dom Afonso III, e de sua mulher Maria (Pais) de Azevedo, que herdou as honras de Calvos, do Arco de Baúlhe e de Ourilhe; trineto de JOÃO RODRIGUES BORGES, senhor da terra de Alva, que nasceu em Santarém cerca de 1160 e faleceu em 1211.
A mulher de JOÃO GONÇALVES BORGES, por nome de CATARINA LOPES, foi sepultada no Mosteiro de São Domingos de Santarém, tão logo fundado em 1.211, num túmulo, logo na entrada com os seguintes dizerem: Esta sepultura é da mui virtuosa Caterina Lopes mulher que foi de João Rodrigues Borges que foi senhor da terra de Alva. Faleceu em Maio de 1220.
Este João Rodrigues era filho de RODRIGO ANES, cavaleiro da Torre de Moncorvo que (note que aqui é chamado de RODRIGO), segundo a opinião da generalidade dos genealogistas, serviu o rei de França Filipe II, entre 1.180 e 1.223, onde se celebrizou como chevalier de Bourges, ao derrotar as tropas infiéis a este soberano, defender a cidade de Bourges e causar mais de sete mil mortos ao inimigo. Por este ato heróico, RODRIGO ANES passou a usar o nome BORGES (BOURGES = BORGES) e acrescentado ao seu escudo a bordadura semeada de flores de lis. O GONÇALO VASQUES BORGES, em epígrafe em 1349 com Catarina Vasques de Góis (que as genealogias dizem filha de Pedro Vasques de Góis o Pedra Alçada), e neta de Álvaro Vasques de Góis, fidalgo e escrivão da puridade de Dom Pedro I e Dom Fernando, a quem este rei deu o senhorio de Pedra Alçada, com as suas quintãs de Pedra Alçada e Jacarabotão e doou o castelo de Serpa, e de sua mulher Violantes Lopes de Albergaria (filha de Lopo Soares de Albergaria e sua mulher Mécia Rodrigues de Vasconcellos), referidos em CUNHA.
Todavia, a cronologia não bate e pode-se afirmar que Catarina Vasques de Góis era, na verdade, irmã do Álvaro Vasques de Góis, que as genealogias lhe dão por avô.
Foi traçado pelo autor acima referido, a descendência de (1) GONÇALO ANES BORGES, nos termos que segue:
(1.1)-JOÃO GONÇALVES BORGES;
(1.2)-GONÇALO GONÇALVES BORGES;
(1.3)-JOÃO GONÇALVES BORGES;
(1.4)-ÁLVARO GONÇALVES BORGES;
(1.5)-VASCO GONÇALVES BORGES;
(1.6)-GIL GONÇALVES BORGES;
(1.7)-DIOGO GONÇALVES BORGES.
Este último, DIOGO GONÇALVES BORGES, por volta de 1380, foi legitimado pela carta real de Dom Fernando. Dom João I doou-lhe os senhorios de Ourilhe, Calvos e a portagem do Arco de Baúlhe, em sucessão a seu pai.
Por testamento datado de 27/01/1470, instituiu com sua mulher Maria Lourenço o morgado de Mendel, em que nomearam administrador seu filho (1.7.1) GOMES BORGES, com escritura de declaração e adição de constituição de morgado em 29/10/1478, instrumento de codicilio de 11/06/1479 e instrumento de revogação de 30/10/1479. Ambos já haviam falecidos e ele já centenário, em 14/02/1480, Dom Afonso V confirmou a instituição do morgado a GOMES BORGES, cavaleiro e fidalgo da sua Casa e escrivão da Chancelaria da corte, por morte de seus pais DIOGO GONÇALVES BORGES e MARIA LOURENÇO. Isso, apesar de não terem sido feitas inquirições, mediante determinadas condições e sem prejuízo de outros herdeiros legítimos.
DIOGO GONÇALVES BORGES e MARIA LOURENÇO,
que as genealogias dizem filha de Pedro Lourenço de Castro, mas não obviamente o Pedro Lourenço que é o sogro de duas suas netas, mas sim seu avô homônimo, que parece era natural da Galiza. Esta Maria Lourenço seria portanto irmã de Vasco Lourenço de Castro, filho de Pedro Lourenço, o Velho e pai de Pedro Lourenço o Novo.
(1.7.2) FERNÃO BORGES, alcaide-mor de Barcelos, casou-se com Catarina Alvares, segundo Gaio.
(1.7.2.1.) BRANCA BORGES, casou com seu primo, PEDRO VAZ DE CASTRO, n. em Torre de Moncorvo, irmão de Gil de Castro (que era genro de 1.7.1. Gomes Borges), filho de Pedro Lourenço de Castro, que viveu em Torre de Moncorvo, onde foi meirinho de Dom João I, e de sua mulher D. Beatriz de Menezes, de Cantanhede, neto de Vasco Lourenço de Castro e bisneto de Pedro Lourenço de Castro, natural da Galiza.
(1.7.2.2) DIOGO BORGES, abade de Cortiços, em 1471 foi testemunha da doação de Cortiços e Cernedela que Gomes Borges faz a seu genro.
(2) JOÃO GONÇALVES BORGES, nasceu em 1.350 e faleceu em 1.432. Foi senhor da vila de Alva (Castro Daire), onde viveu e senhor de Gestaço (Amarante), de Carvalhais (Mesão Frio), Ferreiros (Tondela), do reguengo de Quintela (Moita) e dos padroados das igrejas de S. Martinho de Alva, Santa Maria de Papião e S. Miguel de Mamouros, todas em Castro Daire, bem como do jantar do couto de Stª Eulália de Rio de Anes, em Viseu. Sucedeu ainda na honra de Calvos. Casou-se com Senhorinha do Rego Borges.
(2.1) GONÇALO ANES BORGES, nasceu em 1375, foi senhor de Gestaço e do jantar do couto de Santa Eulália. Faleceu antes do seu pai, foi casado com MARGARIDA RODRIGUES e tiveram um filho natural, segundo informou GAIO. Entretanto, não foi encontrado registro do mesmo.
(2.1.1) DIOGO BORGES, foi comendador de Torrão na Ordem de Santiago, cavaleiro e criado do rei, que teria sucedido o seu avô, sendo certo que foi senhor das terras de Alva, Reriz, Gestaçô e Penajoia e do jantar do couto de Santa Eulália de Rio de Asnes, em Viseu, onde viveu. Tudo teve a confirmação de Dom Duarte, em 14/11/1432. Quer os senhorios quer o dito jantar são ainda confirmados em 18/01/1439, por Dom Afonso V. DIOGO BORGES nasceu em 1396 e faleceu em 1442.
Em 15/11/1442, Dom Afonso V doou aquele jantar (Santa Eulália), que fora de DIOGO BORGES, a Mécia Vaz do Amaral (casado antes de 1423 com D. Genevora de Andrade, conforme relata FREIRE DE ANDRADE, nº 2). Por conta disso, a filha de Rui Freire e mulher de DIOGO BORGES (que foi comendador do Torrão na Ordem de Santiago), recebeu em 23/04/1443 de Dom Afonso V, uma tença anual de 20.000 reais de parat, até ao montante de 2.000 coroas de ouro que havia por dote de casamento e arras, ficando para seu cunhado D. Fernando de Menezes as terras de Gestaçô e Penajoia, com todas as rendas e direitos, tudo isto confirmando uma carta de Dom João I, de 12/10/1425.
DIOGO BORGES não teve filhos, tendo desistido dos seus direitos de senhorio em favor de seu tio Rui Borges.
(2.2) RUI BORGES;
(2.3) DUARTE BORGES;
(2.4) GUIOMAR BORGES;
(3) RUI BORGES: é o que consta no site http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=12540
Todo o relato acima teve como base as fontes já citadas, notadamente, as transcrições da obra de F. Canedo, compatibilizadas com F. Gayo e Allão de Moraes, além da análise detida de MANUEL MARIA MAGALHÃES.
Comentam alguns genealogistas que DIOGO GONÇALVES BORGES, tinha por mãe Maria Rodrigues, uma mulher solteira e que foi legitimado em 23/03/1374 (nesse sentido, NFP, vol. III, pág. 96). Sucedeu na casa de seu pai e foi senhor da Torre de Moncorvo.
Senhorinha do Rego Borges, anteriormente mencionado, casou-se 1440 com o espanhol, da região da Galiza, João Lousada de Ledesma e tiveram cinco filhos (Gaspar Borges Lousada de Mansilha, Violante Borges, Inês Borges, Baltazar Borges e Gonçalo), como consta no informativo sobre Famílias Portuguesas, Vol. VI, págs. 480/539.
Gaspar Borges Lousada de Mansilha, casou-se em 1475 com Teresa Gomes Rebelo e tiveram seis filhos (Gonçalo Borges Mansilhas, Domingos, BELCHIOR BORGES DE SOUZA LOUSADA, Paschoal, Baltazar e ISABEL MOUSINHO). Alguns afirmam que Gaspar teve um segundo casamento, gerando mais três filhos.
BELCHIOR BORGES DE SOUSA LOUSADAS, casou-se pela primeira vez em 1525, com Felícitas de Cerqueira Martins e tiveram sete filhos (Domingos, Francisco, Simão, Diogo, Nicolau, Isabel e, vejam só, GONÇALO BORGES).
ISABEL MOUSINHO, por sua vez, casou-se com SEU PRIMO GONÇALO BORGES, EM 1525. Entretanto, não tiveram filhos.
O Gonçalo Borges, que não tivera filhos com sua prima Isabel Mousinho, casou-se novamente com PAULA LEITÃO, em 1545 e tiveram quatro filhos (Fernão Borges, Manuel Lousada, Felícia e JOÃO BORGES).
Esse JOÃO BORGES veio para o Brasil. Os registros que encontramos dão conta que veio sozinho e declarou ser negociante. São dois os documentos, porém, não oficiais. Em um, se declarou JOÃO BORGES. Em outro, em curto espaço de tempo e tratando-se da mesma pessoa, se apresentou como JOÃO BORGES DA SILVA.
Sabemos que JOÃO BORGES DA SILVA tivera vários filhos. Nas certidões de nascimentos dos seus mesmos encontramos como pai JOÃO BORGES DA SILVA e em outras certidões (de outros filhos), apenas o nome JOÃO BORGES.
Os m/ melhores cumprimentos
Ana
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Possuo o livro A Rainha do Planalto, de José Fernandes de Oliveira, de 1959, livro com a pesquisa mais completa feita na época, mas que atualmente se encontra defasado, em vista de vários estudos e pesquisas históricas terem completado lacunas que ficaram nesse livro. Este livro e outros estudos sobre a formação do povo de Vacaria ,escritos por Manuel Duarte, outro vacariano, já foram esquadrinhados por mim em busca de novas informações e , as que eu não tinha foram anotadas.
Os dados referentes à Antonio Borges Vieira são sempre os mesmos, ou seja, quase nada, pois sobre ele não ficou documentação nenhuma, a não ser a relação de moradores ,de 1766,que está no AHU, onde consta o seu nome e a quantidade de moradores da sua fazenda, e o seu inventário, onde constam dados sobre os seus filhos e não sobre a pessoa dele.
Todos esses dados genealógicos oriundos dos livros escritos depois de 1960, já tenho, inclusive uma árvore de costados imensa, com 3 ramos descendentes de netos de Antonio Borges Vieira que originaram a ascendência da minha família paterna.
Continue enviando os dados que descobrir. Alguma coisa pode ter me passado despercebida e será acolhida com alegria.
Sigo na busca por documentos que tragam uma luz ao passado longínquo de Antonio Vieira, em Laguna ,( ou antes disto , no Brasil, pois ele pode ter morado em outro local antes de se estabelecer em Laguna), e em Portugal, antes da sua vinda ao Brasil. Ainda tenho um longo caminho a percorrer, em arquivos de cidades onde preciso fazer uma pesquisa mais detalhada, e enquanto isto não acontece, aceito qualquer dado a mais por via digital.
Abraços
PatriciaKB
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Ana
Não desprezo qualquer hipótese com relação à Antonio Borges Vieira.
Eu já recebi a colaboração de outro usuário do fórum , Antonio Gonçalves, (quando da minha primeira participação há 1 ano atrás , sobre o mesmo assunto) e me foi sugerida a possibilidade deste Antonio B Vieirater nascido da Freguesia de Dornelas, Amares, que eu investiguei e cheguei a uma pessoa com o mesmo nome, nascida em 1703. Se este fosse o mesmo, seria quase uma geração mais velho do que estamos pesquisando, pois seria mais velho até do que o José de Campos Banderbur e quase da idade de Gabriel Rodrigues, pai da esposa do mesmo.
Não creio que seja este, pela idade avançada, mas como disse antes , não tenho nenhum documento para confirmar a idade do dito, mesmo que ache outro assento de batismo, pois não tenho com o que comparar. Se achasse qualquer documento,( e è aí que entra o passaporte, pois normalmente cita a idade ,mesmo que não acrescente outros dados pessoais) seria o elemento que falta para acrescentar algo mais concreto aos dados.
Cordialmente
PatriciaKB
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA- Freguesia Dornelas - AMARES
Cara Patricia,
.... Mas repare que não perde nada fazer uma " simulação " com este António Borges Vieira, da
Freguesia de Dornelas- Amares,.....http://goo.gl/maps/gw3Up-- Veja a Igreja Santa Ana--
A Patricia tem que se mentalizar que este PATRIARCA, tinha uma idade avançada em relação a
todo o GRUPO A QUE PERTENCIA.... [ estamos a falar do Grupo dos Homens... ], e talvez por
causa disso, foi Rebatizado de Patriarca....
Ontem pelas contas que apresentei, o Patriarca teria nascido em 1913 e vivido 63 anos, em 1776 faleceu.
Se o António Borges Vieira de Amares, nasceu em 1703-- difª de 10 anos.... coisa pouca.... A Patricia
não perde nada em ir verificar.... e como sabemos AMARES, pertence a Braga... tudo naquela Zona!!!
... Nestas coisas, temos que arriscar. sem medos, vc. pede o assento nascimento para o Arquivo Distrital
de Braga, [ que julgo estar englobado na Universidade do Minho....], e na presença do Registo, logo vê
quem são os Pais, avós maternos e paternos etc...não tem nada a perder, a não ser o custo do Assento
Registo Paroquial da data de 1703!!! Força Patricia, sem medos, vamos a isso.
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Patriarca;
1. Prelado de certas arquidioceses.
2. Chefe da Igreja grega.
3. [Figurado] Ancião respeitável.
4. [Antigo] Indivíduo tronco de família importante.
------
""O Filho primogénito do Patriarca, tinha 13 anos quando o Pai faleceu, em 1776-13 = 1763-1=1762,
ano em que teria casado o Patriarca.
Fazendo a estimativa da chegada do 1º Grupo de Açorianos a Santa Catarina em Janeiro de 1749, para
1765 ano chegada à Vacaria do Vieira e Tereza, verifica-se uma diferença de [ 16 anos ] [+/- ], que seria
a idade da Tereza Jesus, quando se casou!...
Partindo do principio que o Patriarca, já com cabelos grisalhos, teria casado pela idade dos 50 anos [+/-].
teria nascido por volta de 1713 [+/- ], viveu pois, cerca de 63 anos.""
http://www.igogo.pt/junta-de-freguesia-de-dornelas-2/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amares
http://www.geira.pt/adb/
atentamente
Ana
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA- Freguesia Dornelas - AMARES
-
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RE: Procuro antecedentes de Antonio Borges Vieira ,supostamente de Lisboa em 1750 03-04-2012, 14:12
Autor: AntonioGonçalves [responder para o fórum] Prezada PatriciaKB
Sem lhe querer criar ilusões, mas há probabilidades de em 1703, ter nascido esse Antonio Borges Vieira, pois se faleceu em 1777, não é de mais alguém durar 73 anos.
Esses dados poderá encontrá-los na freguesia de Dornelas, Amares, no entanto, só com os elementos da certidão de casamento poderá tirar a limpo esta minha ajuda.
Para consultar esse e outros dados que pretenda, consulte o blog - "http://origenshc.blogspot.com"
Onde poderá verificar que essa freguesia é um viveiro de Borges e Vieiras, que muito naturalmente, não encontrando melhor, emigravam para Lisboa e outros locais.
Muitos cumprimentos
Antonio Gonçalves
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA- Freguesia Dornelas - AMARES
Cara Ana
Vou adiante com TODAS as hipóteses a respeito de Antonio Borges Vieira, mesmo esta sobre Dornelas e se tiver alguma confirmação sobre algo, posto aqui.
Apenas , estou um pouco resistente a ideia de que ele seria tão "velho". Não temos nenhuma comprovação documental sobre nada , e ele foi denominado "patriarca" por homens que viveram 2 séculos após ele, não o conheceram, nem sabiam nada sobre a sua vida, basearam-se apenas no fato dele ter sido um dos primeiros povoadores da vila de Vacaria.
Quanto ao cálculo estimado para a sua idade, foi baseado em conjecturas totalmente hipotéticas. Temos que dar asas à imaginação para chegarmos a algum lugar,mas eu prefiro ter sempre um pé no chão.
Ele provavelmente não era açoriano, portanto não fez parte da 1ª leva de açorianos que chegou a Santa Catarina.
Sendo português, pode ter chegado ao Brasil em qualquer época, pois os portugueses emigravam em busca de melhores oportunidades muito antes de 1748, e ele poderia ter qualquer idade. Tive oportunidade de ler alguns passaportes existentes da época de 1770, do acervo da ilha Terceira, onde havia portugueses de todo lugar indo para o Brasil, desde crianças, viajando a chamado de tios e padrinhos, até homens adultos ,indo sozinhos. Havia portugueses que chegavam com 12, 13 anos, sozinhos e se criavam fazendo qualquer coisa até a idade adulta, tentando a sorte na mineração e tropeando gado. Muitos destes se estabeleceram no Rio Grande do Sul tomando posse de terras, negociando gado , formando familia. Existem depoimentos nas justificações de casamento do acervo do Arquivo da Cúria Metropolitana de Porto Alegre que comprovam esta afirmação.
Portanto, acredito que Antonio Borges Vieira era apenas mais um dos tantos que vieram. Apenas tenho que encontrar algo que comprove as hipóteses feitas aqui.
Vou tentar aprofundar minhas pesquisas em Laguna,SCatarina, cidade onde ele casou e morou antes de seguir para a região de Vacaria, para tentar conseguir algum documento da época . Já encomendei um livro( de edição esgotada) que achei em lançamento nos EUA, de um lagunense , que escreveu( em fins dos 1800) sobre os primórdios da vila de Laguna, baseando-se nos antigos livros de atas da câmara que não existem mais. Talvez exista alguma coisa interessante. Quero também fazer uma pesquisa pessoalmente por lá, pois quero ver os inventários da familia de Gabriel Rodrigues, pai de Theresa Rodrigues de Jesus, mulher de Antonio.
Ainda vou tentar descobrir mais sobre o acervo documental de Laguna, pois em Vacaria não sobrou nada. A freguesia era pequena e sem importância, os párocos não paravam na paróquia,(que era longe de tudo), os primeiros livros paroquiais se perderam e ela foi elevada à vila somente em meados de 1800,quando então se criou a câmara, cujas atas estão conservadas no Arquivo Histórico Estadual, mas estes documentos são de 1 século após a passagem breve de Antonio por Vacaria, não me ajudam muito. Também vou tentar documentos paroquiais na Cúria do Rio de Janeiro, cujo Bispado era responsável pela administração das paróquias do sul da colônia. Como vês, ainda tenho muito o que pesquisar.
Agradeço imensamente a sua colaboração.
Abraços.
PatriciaKB
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA- Freguesia Dornelas - AMARES
Cara Patricia;
Compreendo perfeitamente o seu ponto de vista.
Entretanto sobre o Patriarca;
"Apenas , estou um pouco resistente a ideia de que ele seria tão "velho". Não temos nenhuma comprovação documental sobre nada , e ele foi denominado "patriarca" por homens que viveram 2 séculos após ele, não o conheceram, nem sabiam nada sobre a sua vida, basearam-se apenas no fato dele ter sido um dos primeiros povoadores da vila de Vacaria."
-- Repare; do Grupo de seis familias [ Tronco P.Vacaria ], só o António Borges Vieira é lembrado como Patriarca os outros 5 membros [homens ] chamam-lhe outra coisa, salvo erro um seria " Pai Adão " ....
e quem escreveu a história também não os conheceu?......
--
"Dentre os troncos Pioneiros, José Campos de Bandenburgo é considerado o Pai Adão de Vacaria dos Pinhais. O planalto da Vacaria por aqueles tempos era povoado de
gado, oriundos das regiões missioneiras trazidos pelos índios guaranis para formar uma
estância donde se procriariam em grande quantidade, protegidos pelos rios Pelotas e das Antas e uma imensa floresta de pinheiros e os penhascos dos Aparados ".
---
Estou de acordo consigo sobre o Gabriel Rodrigues Jesus, ter quase a mesma idade do António Borges
Vieira....{ só que o Gabriel casou cedo e teve filhos.... e o Patriarca.... deixou-se ficar para mais tarde?...
Perante novas conjecturas, tudo indica que o Patriarca teria casado por volta dos 60 anos!
Bom, vou tirar "uma licença - sabática" ....para dar espaço de tempo à Patricia de gerir este caso, fico na
expectativa das suas notícias, quando as tiver, e entretanto agradeço a sua óptima dialéctica. Foi um prazer
comunicar consigo.
Até um dia destes.
Os m/ melhores cumprimentos
Ana
.
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RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA- Freguesia Dornelas - AMARES
Ah,Ana, não agradeça. Gostei muito de trocar estas informações com você, sempre com muito conhecimento e com boa vontade para atender as pessoas em dúvida do fórum.
Darei notícias sim, caso consiga resolver o mistério da origem e idade do "patriarca".
Até mais.
Cordialmente
Patricia KB
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Patricia
Ao " cair do pano ", aproveito ainda para lhe deixar esta ultima sugestão;
A- Laguna- Santa Catarina
B- Paróquia Santa Ana- Canelinha
C- Vacaria- Rio Garnde Sul
As famílias pioneiras, percorreram entre outros caminhos estes;
Laguna- Camelinha e Vacaria.
Entre Laguna e Paróquia Santa Ana, são 170 Km.
Entre Vacaria e Laguna, são 290 Km.
--
Os Santos; Santa Ana e São Joaquim [ Pais da mãe de Cristo ], são
venerados nessas localidade, poderá explicar muita coisa.
SÃO JOAQUIM:
[Protectores dos avós, dos caseiros, das costureiras,
contra a esterilidade, ajuda no parto]
--
http://www.astrologosastrologia.com.pt/altares_virtuais=santos/a&e-altares_virtuais=09=altar_de_sao_joaquim.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Joaquim
http://goo.gl/maps/Fb4aj
--
Até breve
Ana
.
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Ana, obrigada por esta dica sobre o caminho e as paróquias.
Quero te pedir ainda um favor. Mais um.
Não sei se leste um dos emails que postei anteriormente neste tópico, sobre os passaportes que andei pesquisando.
Descobri um catálogo online do AHU, onde existe uma série de volumes de registros de passaportes catalogados, mas não conseguimos,( eu e outro interessado no assunto) acesso aos documentos.
Tens algum conhecimento sobre isto? estes documentos do AHU estão disponíveis online? ou apenas o catálogo para consulta no próprio arquivo? Aqui no Brasil temos o Projeto Resgate que digitalizou documentos do AHU referentes ao Brasil e conseguimos fácil acesso aos documentos online, por isto estranho não poder fazer o mesmo com o Arquivo de Portugal. Como não estou familiarizada com o sistema de consulta do site do AHU ,acho que cometi algum erro na pesquisa.
O catálogo está no seguinte endereço:
http://actd.iict.pt/eserv/actd:CUF006/AHU-CatalogoGeralCodices.pdf
E no item
2 - Códices da Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar
em *ULTRAMAR* aparece item sobre REGISTO DE DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS,
onde é descrito:
_________________________________________
REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, DA SECRETARIA
DE ESTADO DA MARINHA E ULTRAMAR
1756 – 1837
13 vols.
São registos de passaportes de passageiros para todas as partes ultramarinas.
Ver AHU_CU_CONHECIMENTOS DOS CAPITÃES, Cod. 683, fl. 1-1v.
Livros com numeração antiga 1 a 13.
________________________________________
E aí pára a informação. Tentei usar os códigos descritos ali ,( no catálogo), na página de acesso online do Arquivo Histórico Ultramarino, mas não deu cero. Tentei também usar a palavra PASSAPORTE no título para acesso à documentação, abriram outras páginas, mas sem acesso aos livros de registros. Será que fiz alguma coisa errada? Ou estes documentos não estão disponíveis online?
Agradeço qualquer informação sobre o assunto.
Abraços
Patricia KB
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Cara Patricia;
Já ontem tinha dado uma vista de olhos, isto é simplesmente um --Catálogo Geral dos Códices existentes no Arquivo Histórico Ultramarino-- [ Não está preparado para abrir! ]
Portanto terá que ser no AHU a sua consulta, segundo julgo saber, conforme se lê na colagem que fiz abaixo.
Entretanto veja as páginas 18 e 19 deste link, onde dão uma boa explicação sobre Livros etc.
------------------
REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, DA SECRETARIA
DE ESTADO DA MARINHA E ULTRAMAR
1756 – 1837
13 vols
.
São registos de passaportes de passageiros para todas as partes ultramarinas.
[[VER NO AHU_CU_CONHECIMENTOS DOS CAPITÃES, Cod. 683, fl. 1-lv.]]
Livros com numeração antiga 1 a 13
----------
Seguem dois endereços electrónicos, para vc. ver o seu pais do espaço.
http://sorisomail.com/powerpoint/3604.html
http://sorisomail.com/powerpoint/229275.html
Qualquer duvida, escreva.
Cumprimentos
Ana
.
Enlace directo:
RE: A imigração açoriana para o Brasil
Samuel
Conforme resposta abaixo (dia 26/04/2013,à 1:31) de nossa colaboradora no fórum,Ana Simões, o catálogo geral do AHU não dá acesso ao conteúdo do mesmo, sendo disponível somente a pesquisa local no Arquivo.
Entretanto, a pesquisadora disponibilizou um link para consulta no site do AHU-com a seguinte orientação:
" ... veja as páginas 18 e 19 deste link, onde dão uma boa explicação sobre Livros etc."
[[VER NO AHU_CU_CONHECIMENTOS DOS CAPITÃES, Cod. 683, fl. 1-lv.]]
Espero que consigamos um dia fazer esta consulta que tanto nos interessa.
Boa sorte!
Patricia KB
Enlace directo:
RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Bomdia,
Parece me que quase todos os documentos relativos ao Brasil estão disponiveis no site :
http://www.cmd.unb.br/biblioteca.html
No campo Colonias / Capitanias, Escolher "Codices I"ou "Codices II" (Penso que não estão no "Secretaria do Conselho Ultramarino")
E depois carregar no "Pesquisar"
Em cliquando sobre cada pagina tem o descriptivo do conteudo...em baixo da pagina esta o "desenrolar das paginas".
São 20 paginas por pagina...e cada documento tem um numero variavel de paginas.
Precisa de muita paciencia.
Cumprimentos
Pereira F
Enlace directo:
RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Em passando por aqui e em carregando no "buscar" funcionara melhor :
http://www.cmd.unb.br/resgate_busca.php
Cumprimentos
F Pereira
Enlace directo:
RE: A imigração açoriana para o Brasil
Prezada Patrícia,
Muito obrigado pelas explicações.
No site do Projeto Resgate da Univ. de Brasília, que o colega "PereiraF" indicou, já há tempos tenho pesquisado alguns documentos de meu interesse, mas ali não tive acesso os passaportes a que estamos tratando.
Relaciono abaixo os 13 volumes que consta no site do AHU, que espero um dia poder consultar.
Ótimo fim de semana. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
x
Série: REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, DA SECRETARIA
DE ESTADO DA MARINHA E ULTRAMAR
1756 – 1837
13 vols.
São registos de passaportes de passageiros para todas as partes ultramarinas.
Ver AHU_CU_CONHECIMENTOS DOS CAPITÃES, Cod. 683, fl. 1-1v.
Livros com numeração antiga 1 a 13.
03-02-11 JSM P. – 85 / 268
Catálogo Geral dos Códices existentes no Arquivo Histórico Ultramarino
(catálogo em construção)
Número do Inventário - 03-02-11 JSM Rolo – P- 86 / 268
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 801, 802, 803,
804, 805, 806, 807, 808, 809, 810, 811, 812, 813.
Nº Inventário Rolo
478- 1756 – 1765 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
1º vol.; 345x245 mm.; 247 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 801. ................... 269
479- 1765 – 1772 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
2º vol.; 350x245 mm.; 236 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 802. ...................269
480- 1772 – 1778 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
3º vol.; 350x240 mm.; 212 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 803. ..................270
481- 1778 – 1782 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
4º vol.; 345x250 mm.; 243 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 804. ..................270
482- 1782 – 1787 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
5º vol.; 340x280 mm.; 247 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 805. ..................271
483- 1787 – 1791
LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
6º vol.; 345x245 mm.; 242 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 806. .........271 – 272
484- 1791 – 1798 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
7º vol.; 350x245 mm.; 250 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 807. .........272
485- 1798 – 1806 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
8º vol.; 375x245 mm.; 274 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 808. .........272 – 273
486- 1806 – 1811 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
9º vol.; 370x240 mm.; 460 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 809. .........273
Catálogo Geral dos Códices existentes no Arquivo Histórico Ultramarino
(catálogo em construção)
03-02-11 JSM P. - 87 / 268
487- 1811 – 1816 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
10º vol.; 335x230 mm.; 220 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 810. .........273
488- 1816 – 1823 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
11º vol.; 380x245 mm.; 229 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 811. ........274
489- 1823 – 1828 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
12º vol.; 360x245 mm.; 233 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 812. ........274
490- 1828 – 1837 - LIVRO DE REGISTO de passaportes de passageiros, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
13º vol.; 365x245 mm.; 233 fls.; 120 br.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 813. ........274 - 275
Enlace directo:
RE: Gabriel, Bandenburgo, Vieira
Cara Patrícia;
Completando o " croquis " da nossa conjectura, ficaria assim;
Gabriel Rodrigues de Jesus, nasceu em 1704 [+/- ], chegou ao
Brasil em 1717, casou em 1730, foi pai de vários filhos entre eles
do Manuel nasc. 1735 e da Teresa Jesus, nasc. 1745,{futura esposa
do Patriarca }.
Tudo indica que esta Teresa Jesus, foi uma das filhas mais novas do
casal Gabriel.
--
José Campos Bandenburgo, nasceu 1718 [+/- ], acompanhou os
Pais desde os 8 anos, até aos 30. Este José conhecia como ninguém
todos os sítios daquela extensa zona... dado ter tido uma infância e
adolescência constantemente à procura de Ouro, etc.
*** De acordo, com os vários autores pesquisados, José Campos de Bandenburgo nos idos de 1740 já havia estado em terras vacarianas marcando e medindo terras que mais
tarde seria doada em sesmaria (6.600x 19800 = 13.068,00 ha de campo) considerando Légua de sesmaria (6.600x 6.600 = 4.336,00 ha )pelo então governo imperial português, Sesmaria esta considerada a mais antiga da Região tendo por nome Nossa Senhora do Perpetuo Socorro.
Antes desta somente quatro sesmarias teriam sido cedidas a José Fernandes Chaves
João da Silva Souza e Manoel Alves, os quais abriram mão deixando ser arrematadas, por estarem os donatários ausentes. Daí surgiu o hoje município de São José dos Ausentes
município Neto de Vacaria . ***....
-----
António Borges Vieira; Nasceu em 1703 [+/-], casou na casa dos 58/60 anos, com a filha do seu amigo de
"longa jornada "....[ possivelmente ].
Embora o Gabriel Rodrigues e o António Borges Vieira, sejam da mesma idade, a filha do Gabriel, veio a
casar com o companheiro de jornada do Pai " O Patriarca António ", uma Geração e meia depois.
"poderá dizer-se que a Tereza podia ser filha do António Borges", dada a grande diferença de idades!
Tudo leva a crer que o Gabriel e o Borges, já se conheciam de Portugal.
Pelas contas, o Vieira casou com 59 anos e a Tereza com 17.
O Patriarca faleceu com 73 anos e a Teresa Jesus com 31 [+/- ], deixando órfãos 10 filhos, que foram criados
pela família da Tereza Jesus.
Amiga Patrícia, logo que apareçam dados que encaixem, faremos a respectiva alteração, e assim vamos
avançando na nossa " luta ".
Espero que não tenha incorrido em lapso de contas.
Fico a aguardar o seu comentário.
Cumprimentos
Ana
.
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Prezado F Pereira
Eu já tinha passado por estes Códices I e II, e não consegui acesso às páginas do Códice I e o II abriu,mas não tive tempo de pesquisar. Provavelmente não consegui acesso por problema na internet, vou tentar novamente.
Agradeço a informação. É bom saber que estão disponíveis no Projeto Resgate. Tenho usado bastante o site.
Abraços
Patricia KB.
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Boatarde
Ja estive a ver no Codice 2 e no Codice 1, da pagina 1 a 10, e nao estao la.
Approveito esta mensagem para perguntar se alguem souber onde posso encontrar os testamentos produzidos entre 1760 e 1790 em Belem do Para.
Cumprimentos.
Pereira F
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Caro colega
Como o tópico deste fórum é sobre um assunto mais restrito, acho que vc não vai conseguir respostas.
Eu moro no Rio Grande do Sul e não conheço nada sobre Belém do Pará. Mas aqui no meu estado estes documentos estão arquivados no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul. Tente descobrir o Arquivo Público de Belém ou abra um tópico sobre este assunto no fórum. Acho que terá mais visibilidade e mais respostas.
Abraços
Patricia KB
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Cara PatriciaKB,
Obrigado pela resposta.
Cumprimentos,
PereiraF
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RE: António Borges Vieira
--
ANTÔNIO BORGES VIEIRA ( Manuel Duarte, César Lopes)
Antônio Borges Vieira, natural de Lisboa {40}** Portugal ,veio
para o Brasil na parte final
do século XVIII. [ ** 1760!!! ** ] Fixou residência na Laguna - SC, onde casou-se com Teresa Rodrigues
de Jesus, filha de Gabriel Rodrigues, também de Portugal, e de Vitória de Jesus, da
Laguna. Como outros lagunenses, em 1767 o casal passou para o distrito de Vacaria, no
planalto, formando uma fazenda. Ali faleceram ainda novos, [ ?? ] ele a 10 de dezembro de
1776 e ela a 8 de abril de 1777, deixando dez filhos menores.
** {40 } **
Manuel dá erroneamente como natural de Laguna, o que está errado. Localizou-se no planalto ao lado dos cunhados
Manuel, José e Francisco Rodrigues de Jesus. Em 1780, os irmãos José e Francisco retornaram a Laguna
----
Ver página 151 deste link: http://www.alfredo.com.br/arquivos/gentrop1.pdf
---
HRC
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RE: António Borges Vieira
Olá,Ana
Este autor ,Manoel Duarte, era natural de Vacaria, e foi o primeiro pesquisador a estudar os povoadores pioneiros da terra. Existem alguns erros nas suas publicações. O seu livro, No Planalto,escrito em 1930, possui muitas informações sobre estes colonizadores e foi bastante utilizado nas pesquisas posteriores sobre o assunto.
Este link que vc gentilmente disponibilizou usou como fonte ,o autor que publicou o livro mais utilizado nos estudos genealógicos de Vacaria(de Jose Fernandes de Oliveira,publicado em 1959), cujo livro também contém erros. Por exemplo, neste trecho acima que vc copiou -( em 1767 o casal passou para o distrito de Vacaria)- já descobri que está incorreto, pois, como eu já citei em resposta anterior, existe um documento que cita Antonio Borges Vieira como morador nas terras de Vacaria, em 1766, ,portanto ele deve ter mudado de Laguna antes desta data.
Quanto aos irmãos de Manoel, José e Francisco, este último teria 15 anos na época da mudança para Vacaria,(sua idade consta numa RELAÇÃO DOS COMPONENTES DA CAVALARIA AUXILIAR DE VACARIA EM 1780, em que constam os componentes , com nome, naturalidade e idade. Infelizmente, Antonio Borges Vieira tinha falecido 4 anos antes e não está na lista). Sobre José, o outro irmão de Manoel, retornou a Laguna 2 anos antes da organização da cavalaria auxiliar, em 1780, portanto, não existem dados sobre ele.
Além disto, o autor desta Genealogia Tropeira, do link mencionado, copiou erradamente os filhos de Clara Jorge da Silva e Manoel Rodrigues de Jesus(cunhados de Antonio Vieira) na parte referente aos filhos de Antônio Borges Vieira. Por isto , tem que haver cuidado com as fontes.
Continuamos na mesma, sem nenhuma novidade, por enquanto.
Grata pela colaboração.
Cordialmente
Patriciakb
Enlace directo:
RE: Terramoto Lisboa 1755
António Borges Vieira, conforme informação que circula, deverá ter ido para o Br. por volta de 1760 [+/- ].
Assim, convém lembrar que em 1755 houve o Terramoto de Lisboa.
Se o Vieira era zona do Norte [ Cávado ], houve um Confrade que alertou para o facto de muita gente do
Distrito Braga ter ido para Lisboa, para encontrar melhores condições de vida etc.
Após o Terramoto, viver e trabalhar em Lisboa, seria muito complicado, estamos a falar do tempo Rei D.
José I e do Ministro Sebastião José de Carvalho { Marquês Pombal }, anos 1755/1760.
Acho pouco provável que o Vieira fosse de Lisboa, e tivesse ido encontrar-se logo com o Gabriel, este de
Vila Nova Famalicão!...
Até se encontrar o " fio à meada ", todos os atalhos devem ser escrutinados.
HRC
-
Enlace directo:
RE: Terramoto Lisboa 1755
Desde que eu soube do terremoto de Lisboa ,( 1755), já há um bom tempo atrás, eu fiquei com a impressão que este Antônio Vieira teria ido ao Brasil por causa dele(terremoto).
Lembre que, num assento de batismo de um filho de uma filha de Antonio, criada pelo tio, Manoel Rodrigues de Jesus,(que conviveu no mínimo 14 anos com o cunhado Antonio, portanto saberia das origens do mesmo e deve ter passado este conhecimento para as sobrinhas), a origem de Antonio é dada como de Lisboa e eu acredito que seja verdadeira esta informação. Este é um dado real que existe documentado. Sobre a amizade de Antonio com Gabriel Rodrigues é especulação, que pode ser verdade ou não. Gabriel nasceu em 1694, portanto seria no mínimo 10 anos mais velho, se o Antonio Vieira de Dornelas for o "nosso" Antonio.
Portanto, se ele for de Lisboa, pode , em função do terremoto, ter perdido familia, trabalho, casa e ter emigrado ao Brasil para recomeçar a vida . Ou, em outra hipótese, pode ter emigrado ao Brasil antes do terremoto, também em busca de melhores condições de vida, pois, como eu já citei também, existem relatos de meninos , jovens e homens solteiros indo ao Brasil em busca de melhorar condição financeira, pois as minas de ouro do Brasil já eram conhecidas desde o começo do século XVIII. Então, se ele foi antes de 1760, pode ter andado em qualquer lugar no Brasil, antes de se estabelecer em Laguna.
Embora eu acredite ser pequena a possibilidade de encontrar qualquer referência a AnTonio Borges Vieira em passaportes, quero explorar esta possibilidade. Por isto, somente fazendo a pesquisa no livro 1 de passaportes dos documentos do AHU, aí em Lisboa, vou poder eliminar esta possibilidade. Como estou no Brasil e sem previsão, por enquanto, de fazer esta consulta, fico de mãos atadas. Vou pedir a algum confrade português que tenha boa vontade e que queira colaborar com a minha pesquisa, oportunamente, quando de alguma pesquisa no Arquivo Histórico Ultramarino, se puder investigar isto para mim, ficarei muito agradecida.
Seguem informações abaixo para pesquisa no AHU:
_____________________________________________
Nome:Antonio Borges Vieira
Naturalidade-Lisboa
Casou em meados de 1763 , já no Brasil, portanto seria solteiro ao ir para o Brasil. Não sei se em Portugal era casado ou se deixou familia. Pode ter nascido em 1703 ou em data posterior.
_____________________________________________
Documentos no AHU:
Série: REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, DA SECRETARIA
DE ESTADO DA MARINHA E ULTRAMAR
1756 – 1837
13 vols.
São registos de passaportes de passageiros para todas as partes ultramarinas.
*Interessa a esta pesquisa somente o VOLUME I,dos livros de registros de passaporte, pois contém a época mais antiga, antes de 1765.*
Ver AHU_CU_CONHECIMENTOS DOS CAPITÃES, Cod. 683, fl. 1-1v.
Livros com numeração antiga 1 a 13.
03-02-11 JSM P. – 85 / 268
Catálogo Geral dos Códices existentes no Arquivo Histórico Ultramarino
Número do Inventário - 03-02-11 JSM Rolo – P- 86 / 268
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 801.
1756 – 1765 - LIVRO DE REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
1º vol.; 345x245 mm.; 247 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 801. ................... 269
________________________________________________________
Ficarei muito agradecida com qualquer ajuda de Portugal. Estou completando as pesquisas documentais aqui no Brasil para obter mais dados.
Cordialmente.
Saudações
Patriciakb
Enlace directo:
RE: ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO - LISBOA
"António Vieira, de Dornelas";
Havia todo o interesse em saber o que diz o Assento nascimento
deste Vieira.
No Registo podem estar " à margem " algumas indicações, tais como
com quem casou, e data do falecimento, etc.
Logo que seja conhecido o teor do registo, é mais um atalho resolvido!
Acredito que o " nosso António " o Patriarca , tenha ido de Lisboa para
o Brasil, porém a sua terra Natal, a meu ver será o Distrito de Braga.
----
Se algum Confrade da Cidade de Lisboa, tivesse a gentileza de fazer uma
" busca" nos Livros de Passaportes, do AHU, seria uma boa ajuda, o que
antecipadamente agradecemos.
HRC
----
"
Nome:Antonio Borges Vieira
Naturalidade-Lisboa
Casou em meados de 1763 , já no Brasil, portanto seria solteiro ao ir para o Brasil. Não sei se em Portugal era casado ou se deixou familia. Pode ter nascido em 1703 ou em data posterior.
_____________________________________________
Documentos no AHU:
Série: REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, DA SECRETARIA
DE ESTADO DA MARINHA E ULTRAMAR
1756 – 1837
13 vols.
São registos de passaportes de passageiros para todas as partes ultramarinas.
*Interessa a esta pesquisa somente o VOLUME I,dos livros de registros de passaporte, pois contém a época mais antiga, antes de 1765.*
Ver AHU_CU_CONHECIMENTOS DOS CAPITÃES, Cod. 683, fl. 1-1v.
Livros com numeração antiga 1 a 13.
03-02-11 JSM P. – 85 / 268
Catálogo Geral dos Códices existentes no Arquivo Histórico Ultramarino
Número do Inventário - 03-02-11 JSM Rolo – P- 86 / 268
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 801.
1756 – 1765 - LIVRO DE REGISTO DE PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, da Secretaria de
Estado da Marinha e Ultramar.
1º vol.; 345x245 mm.; 247 fls.
AHU_CU_PASSAPORTES DE PASSAGEIROS, Cod. 801. ................... 269
________________________________________________________
Ficarei muito agradecida com qualquer ajuda de Portugal. Estou completando as pesquisas documentais aqui no Brasil para obter mais dados.
Cordialmente.
Saudações
Patriciakb "
------
Enlace directo:
RE: ASSENTO DE BATISMO DE ANTONIO/ DORNELAS
Aqui vão os dados deste Antonio Vieira de Dornelas que constam no livro de registros de batismo de Dornelas/ Orago- São Salvador, dados da freguesia compilados por Antônio Gonçalves no Blog Heróis do Homem e Cávado.
Antonio era o 4º filho (dos 5 encontrados)de Antonio Vieira, casado em 28/11/1688, com Maria Borges, batizado a 31/1/1703, pelo Padre Simão da Costa Azevedo.
Não constam outras anotações à margem deste registro e não fui adiante com a investigação( na época em que a fiz) para saber se ele casou na mesma região, pois, como disse, não acreditei que este fosse a pessoa procurada por mim, pela diferença de idade com a mulher com que casou.
Saudações.
Patriciakb.
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Patricia;
Apesar do Gabriel ter menos 10 anos que o António B. Vieira, não altera nada de
substancial em relação à diferença de idades entre o casal.
[Há um pormenor!... o baptismo do António de Dornelas, teve lugar no ano de 1703.].
Assim, está tudo em aberto, " o croquis " que elaborei ainda se mantém actualizado!....
Em relação ao seu pedido de ajuda, hoje recebi notícia de uma pessoa dizendo que amanhã
vai fazer essa busca no A.H.U. - Lisboa. Vamos aguardar com calma.
HRC
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
-
Leia-se; "Apesar do Gabriel ter mais 10 anos.que o António
Vieira, não altera nada de substancial em relação à diferença
de idades entre a Tereza e o António."[Gabriel é pai de Tereza.
HRC
-
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Gabriel nasceu em 1694 e Antonio , em 1703, portanto, teria quase 10 anos a mais.
Estou pesquisando nos assentos de Dornelas, para ver se descubro mais alguma coisa referente a este Antonio ou a sua familia.
Até mais.
Patriciakb
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA
Cara Cristina;
A partir das simultaneidades dos factos;
-mesmo ano nascimento- 1703
-mesmo nome, António B. Vieira
-a mesma região [distrito Braga ]
Temos 3/4 partes [75% ] a coincidir, o que
nos dá uma boa margem de garantia.
--
Faz bem em tentar encontrar mais assentos dessa
família, sugiro que se certifique se existe o registo
de Casamento e o registo de Óbito deste António.
Assim, se nada encontrar, ainda ficaremos mais cientes
que o homem é o mesmo, e teria ido mesmo para o Brasil
e por lá ficou....
HRC.
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA - Freguesia Dornelas - Concelho Amares
--
Freguesia Dornelas- Concelho Amares-Distrito de Braga:
http://www.quinta-do-mosteiro.com/linksparq.htm
https://www.familysearch.org/search/image/index#uri=https%3A%2F%2Ffamilysearch.org%2Frecords%2Fwaypoint%2FMMYP-Q1L%3A316641845%3Fcc%3D1913410
--
HRC
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA - [ DE LISBOA ?...] OU DO MINHO!
-
Cara Patricia;
Claro que vc. já viu estes artigos várias vezes.
Entretanto analise esta passagem;
O surto urbano que se deu na colônia graças à mineração fez crescer as ofertas de emprego para os portugueses. Antes, os colonos eram quase que exclusivamente rurais, dedicando-se ao cultivo da cana-de-açúcar, mas agora surgiriam profissões como de pequenos comerciantes.
A maior parte da imigração foi de pessoas originárias do Minho. De início, a Coroa Portuguesa incentivou a ida de minhotos pobres para o Brasil, onde se fixaram principalmente na região de Minas Gerais e na Região Centro-Oeste do Brasil, onde foram encontradas minas de ouro. Porém, a imigração tomou proporções altíssimas, e a Coroa passou a controlar a ida de portugueses para o Brasil. "Viu-se em breve tempo transplantado meio Portugal a este empório", nas palavras de Simão Ferreira Machado em Triunfo Eucarístico, livro publicado em Lisboa em 1734.
Pela vinda em larga escala de colonos, a língua portuguesa tornou-se dominante no Brasil em meados do século XVIII, em substituição ao tupi-guarani, ou língua geral.21
"A notícia de que ouro havia sido achado correu a colônia. Em pouco tempo, legiões de pessoas de diferentes partes da colônia abandonaram suas terras e partiram para a região mineradora. A notícia também atravessou o Atlântico e chegou a Portugal. Em pouco tempo, milhares de portugueses atravessaram o oceano em busca de fortuna no Brasil. O surto migratório que se deu de portugueses do Minho em direção às áreas mineradoras da colônia foi tão intenso que Portugal teve que baixar três leis proibindo a migração de pessoas do Noroeste português para o Brasil, nos anos de 1709, 1711 e 1720. Em relação à lei editada em 1720, autoridades portugueses afirmaram: "Tendo sido o mais povoado, o Minho hoje é um estado no qual não há pessoas suficientes para cultivar a terra ou prover para os habitantes".
--
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_no_Brasil#A_corrida_do_ouro
--
HRC
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA - a sua aventura rumo Brasil.
-
Para concluir;
-António Borges Vieira, tudo nos leva a crer que seria do Minho, e dado
que a Coroa Portuguesa não estava a facilitar a emigração dos Minhotos,
anos 1720/30 [ +/- ] ele e os seus Patricios Minhotos, terão optado em ir
trabalhar para Lisboa { está devidamente documentada esta tese...}onde
havia muito mais facilidade em ajeitar um embarque " Clandestino etc. ",
e assim chegar ao Brasil.
HRC
Enlace directo:
RE: ANTÓNIO BORGES VIEIRA - a sua aventura rumo Brasil.
--
Cara Patricia;
Recebi da pessoa que fez o favor de ir ao AHU - Lisboa, a
seguinte resposta:
"quanto ao Arquivo Histórico Ultramarino,
estive lá ontem, não encontrei nada que diga respeito a António Borges Vieira
mas específico:
quanto ao livro de registo de passaportes e passageiros(microfilme 269) fiquei na pag 62, 1760.
mas não vai adiantar muito, são registos do tipo:
Manda El Rei e Nosso Senhor senão ponde impedimento algum a passar para o Rio de janeiro e mina, o [Nome da Pessoa...X .. por constar ser Português, Palácio da Ajuda, (data) de 1760.]
não têm nenhum tipo de anotações extra.
quanto ao conhecimento dos capitães,(também microfilme) têm algumas declarações de viajem, e manifestos de recebimento de cargas (sem especificar o quê) de alguém para alguém, mas vi pouco deste microfilme.
tenho pena de não ter adiantado nada, para a semana volto lá uma tarde."
----
Cara Rita, no ano 1760 em matéria de Passaportes, estávamos na "idade da pedra", creio que só muito
mais tarde se criou um Passaporte com alguma apresentação e utilidade. O Marquês de Pombal naquela altura
andava preocupado com a reconstrução de Lisboa, e a ver se recebia do Brasil a contribuição para minorar
os prejuízos do terramoto, que como se sabe deixou marcas em toda a Europa e Brasil. [sobretaxa de 4% em todas as tarifas alfandegárias]....
Cumprimentos
HRC
Enlace directo:
RE: PASSAPORTES
Cara HRC
Sobre os passaportes da época de 1760, acho que existiram,porém com a destruição pós terremoto e maremoto em Lisboa,devem ter desaparecido, pois temos alguns exemplares dos açorianos, que foram copiados no Livro de Registros dos Passaportes da Capitania Geral dos Açores, de 1947, de Antonio Raimundo Belo, por exemplo, pag 33-do vol VI
* Ilha Terceira-Ano de 1766-
-José de Medeiros de Albuquerque, a Minas Gerais-d'onde viera,com sua mulher, Dna Mariana Rosa Narciza, seus sogros José de OLiveira e Ines Mesquita, e 3 filhos, Antonio, José e Maria, para a cia de seu tio, João Furtado Leite.
-Antonio Pereira-oficial de sapateiro e José Cardoso, aleijado, da (ilha) de Angra à Bahia "para pedirem esmola por ser cidade opullenta e rica..."
O autor destes registros,Raimundo Belo, historiador açoriano que foi chefe da secretaria notarial de uma das ilhas dos Açores, por sua profissão tinha o acesso aos documentos quando eles ainda existiam. E felizmente resolveu copiá-los, por isto ainda temos esta fonte de pesquisa.
Acredito que existia a burocracia e o controle sobre os passageiros que utilizavam os navios naquela época, porém , além do desastre natural em Lisboa, muitos daqueles documentos desapareceram em função de não haver interesse em preservá-los. Acho que sobre passaportes não há mais o que explorar.
Só tenho a agradecer a colaboração de todos que responderam ao meu apelo sobre esta questão . Sabemos que quanto mais retrocedemos no tempo, pior fica ,em termos de quantidade e qualidade, a documentação que restou.
Vou continuar procurando aqui no Brasil, nas fontes que ainda tenho a pesquisar e tenho certeza que ainda há coisas a descobrir.
Qto à pesquisa aqui no Rio Grande do Sul, me coloco à disposição no que puder ajudar. Não moro em Porto Alegre, onde os Arquivos sobre a região estão localizados, mas estou perto e posso eventualmente fazer buscas. É só entrar em contato por email- patikb@gmail.com
Estou muito agradecida com a atenção dos colegas portugueses.
Cordialmente
Patricia kb
Enlace directo:
RE: A imigração açoriana para o Brasil
Prezada Patrícia,
Em consulta que fiz ao AHU, através do e-mail ahu@iict.pt , sobre os 3 primeiros (dos 13) livros de Registros de Passaportes de Passageiros, me informaram o seguinte:
"Exmo. Senhor
Samuel Castro
Agradeço o seu mail.
Estes códices encontram-se microfilmados, não digitalizados e a sua digitalização completa teria de ser protocolado institucionalmente.
Com os melhores cumprimentos
Ana Canas
Diretora"
Portanto, para conseguirmos os dados, só pessoalmente, através do endereço:
"Calçada da Boa Hora, n. 30
1300-095 - Lisboa - Fone 351213616330"
Ótima semana. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: A imigração açoriana para o Brasil
Cara Patricia;
"Continua a chover no molhado "
Cumprimentos
Ana
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RE: A imigração açoriana para o Brasil 26-04-2013, 12:29
Autor: PatriciaKB [responder para o fórum] Samuel
Conforme resposta abaixo (dia 26/04/2013,à 1:31) de nossa colaboradora no fórum,Ana Simões, o catálogo geral do AHU não dá acesso ao conteúdo do mesmo, sendo disponível somente a pesquisa local no Arquivo.
Entretanto, a pesquisadora disponibilizou um link para consulta no site do AHU-com a seguinte orientação:
" ... veja as páginas 18 e 19 deste link, onde dão uma boa explicação sobre Livros etc."
[[VER NO AHU_CU_CONHECIMENTOS DOS CAPITÃES, Cod. 683, fl. 1-lv.]]
Espero que consigamos um dia fazer esta consulta que tanto nos interessa.
Boa sorte!
Patricia KB
--
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Boa tarde.
Tenho procurado nos Codices I e II, nao ha registros de passaportes. Em procurando pela capitania relativa ao lugar de desembarque talves se encontrasse informaçoes.
Cumprimentos.
Pereira F.
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RE: Passaportes na chegada aos portos do brasil em 1750
Caro Samuel
Se vc não leu a resposta de HCR1947, no dia 3/5/2013, sobre os passaportes,( leia cópia abaixo da resposta), ela pediu como favor, que algum conhecido fosse ao AHU pesquisar sobre este assunto(passaportes) com as indicações dos links postados por vc anteriormente , sendo que eu pedi que fosse pesquisado especificamente o LIVRO Nº 1, que era o de interesse pela data das viagens que conteria.
______Cópia da resposta dia 03/5____________
Cara Patricia;
Recebi da pessoa que fez o favor de ir ao AHU - Lisboa, a
seguinte resposta:
"quanto ao Arquivo Histórico Ultramarino,
estive lá ontem, não encontrei nada que diga respeito a António Borges Vieira
mas específico:
quanto ao livro de registo de passaportes e passageiros(microfilme 269) fiquei na pag 62, 1760.
mas não vai adiantar muito, são registos do tipo:
Manda El Rei e Nosso Senhor senão ponde impedimento algum a passar para o Rio de janeiro e mina, o [Nome da Pessoa...X .. por constar ser Português, Palácio da Ajuda, (data) de 1760.]
não têm nenhum tipo de anotações extra.
quanto ao conhecimento dos capitães,(também microfilme) têm algumas declarações de viajem, e manifestos de recebimento de cargas (sem especificar o quê) de alguém para alguém, mas vi pouco deste microfilme.
tenho pena de não ter adiantado nada, para a semana volto lá uma tarde."
_______________________________________________________________
Veja que a resposta foi negativa sobre o conteúdo dos tais passaportes. Não sei se a pessoa que lá foi investigou a fundo ou apenas passou por poucas páginas para concluir que não haveria maiores pistas. Devido à estas informações, descartei estes passaportes do AHU.
Teríamos que descobrir se há acervo de documentação guardada no Brasil sobre o controle de passaportes nos portos de chegada no Brasil, além daqueles do Arquivo do Rio de Janeiro, que já se sabe, cobrem as datas do século posterior, somente a partir de fins do século XIX. Já vi documentos que citam que havia este controle, nas alfândegas era anotada a entrada dos passageiros que chegavam por navio, e se vc chegou a ver a cópia dos registros dos passaportes das ilhas dos Açores, havia anotação do nome, quem era e de onde e para onde ía.
Para se obter esta informação(sobre as alfândegas) ,somente tentando contato com algum estudioso ou historiador brasileiro,familiarizado com este assunto e com experiência de pesquisa nas fontes documentais disponíveis nos diferentes arquivos históricos brasileiros.
Talvez se consiga alguma coisa na Biblioteca Nacional do RJ, já que no Arquivo Nacional do RJ não existe nada.
Os portos com mais movimento naquela época deviam ser o de Santos, do Rio de Janeiro e o da Bahia. Quem será que tem informações sobre dados da alfandega destes portos da época de meados de 1700?
Infelizmente,pelas informações que temos até agora, temo que não tenha restado nada destes documentos, senão já teríamos notícias.
De resto, vamos adiante seguindo qualquer pista.
Saudações.
Patricia KB
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Caro Pereira
Agradeço a boa vontade e pesquisa sobre os passaportes.
Vou seguir sua sugestão e procurar possível documentos de chegada nos portos aqui do Brasil, embora ache difícil que exista alguma coisa. Obrigada!
Saudações.
Patricia kb
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RE: SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
Cara Patrícia;
Como vão as pesquisas do seu ancestral
António Borges Vieira?
Cumprimentos
Ana
.
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira
Prezada Ana
Tenho trocado vários emails com o Sr Antonio Gonçalves,(Blog Heróis do Homem e Cávado) que pesquisa os Borges Vieira na região de Braga e ele tem me auxiliado com informações da região a que ele tem acesso.
Por enquanto, chegamos à 4 Antonios Vieira, sendo que destes descartamos 3, um deles aquele nascido em 1703, que era apontado por HRC, (que eu ainda não sei quem é , pois vi que Ana e Rita usam este mesmo usuário e até fiz confusão com relação à isto), como sendo o mais provável de ser o meu antecedente, por ela achar que ele poderia ser contemporâneo ou conhecido de outro emigrado portugues mais velho e que se tornou o sogro deste Antonio em questão.
Pois bem, sobre este Antonio, nascido em 1703, seu sobrenome completo era VIEIRA BORGES, pois foi-lhe dado como ultimo sobrenome o Vieira da mãe e não o Borges do pai.E a confusão foi feita pelo assento de batismo dele apresentar um pai de sobrenome Borges e a mãe de sobrenome Vieira, de onde concluímos que ele usaria o sobrenome do pai. Mas em vários registros da época de 1700, inclusive no Brasil, vê-se que conforme o "status" da familia paterna ou materna, era usado o nome mais influente. E do Antonio Borges Vieira aqui do Brasil, existe a descendência dos filhos homens com o sobrenome BORGES VEIRA para confirmar que era este o sobrenome correto.
Então, aparentemente, a tese sobre ele ter sido chamado de patriarca( por pesquisadores brasileiros) por ser de mais idade parece que não se confirmou.
Com os outros dois Antonios Vieiras descartados, por não terem o nome Borges, além do Vieira , restou um, com certeza BORGES VIEIRA, 30 anos mais novo.
Ainda estamos em busca de mais dados sobre ele nos registros paroquiais disponíveis e ainda vou investigar outras freguesias de Braga que possuem vários Borges e Vieiras.
Como vês, a pesquisa segue indo adiante, devagar e sempre.
Saudações!
Patricia KB
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira - ou - António Vieira Borges !....
Prezada Patrícia;
Em tempo tinha verificado isso mesmo.... existia na Geneall uma
ficha com o nome invertido: António Vieira Borges-- [Arcos Valdevez-
Norte Portugal.]
Assim, vamos " esmiuçar " este atalho.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1234342
http://www.marcodecanaveses.pt/torrao/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=152
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1140587
---
Avançando em sentido inverso nos costados das fichas que envio, vc. vai ter muitos
elementos para análise.
Sorte.
Os m/ melhores cumprimentos
Ana Simões
.
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira - ou - António Vieira Borges !....
Ana
Obrigada pela sugestão,mas veja, vou dar prioridade à pista do Borges Vieira que restou, acredito que possa ser este o que veio para o Brasil e além disto, estou pesquisando uma paróquia de Santa Ana de uma vila localizada próxima à Laguna, formada, na maioria, por açorianos, das levas que foram ao Brasil a partir de 1747, onde, teoricamente , pode ter residido ou aportado este Antonio Borges Vieira, vindo ele acompanhando alguma familia de açorianos ou sozinho, quando jovem e depois indo parar em Laguna, onde casou.
Nas freguesias de Braga existem muitos Vieiras e Borges que podem ser investigados e estou indo por partes. Depois de esgotar os Borges Vieira, vou me dedicar aos Vieira Borges. Ainda tenho muita pesquisa a fazer até chegar a um ponto que eu considere satisfatório. Até achar o "fio da meada" que falta, vou em frente.
Abraços e bom fim de semana!
Patricia KB
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira - ou - António Vieira Borges !....
Patricia,
Os primeiros açorianos vieram em 1617 e foram levados ao Pará,depois em Minas e uma grande quantidade em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Lembre-se que em 1750 era o auge da escravidão e,os escrevos entraram pelo porto em Pernambuco,depois Rio,Santos,São Vicente.
Há uma pesquisadora no R.Gde Sul que fez um trabalho sobre açorianos,por isso,estou anexando alguns sites que poderão lhe ajudar a descobrir os Borges Vieira.
Fontes:
http://assisbrasil.org/imigra.html
http://www.eccn.edu.pt/ap/pelopicoadentro/omeusite2/ilha%20do%20pico.htm
http://www.reginadelmare.com.br/galeria.php
http://renehass.blogspot.com/2009/04/porto-alegre-237-anos.html
http://cifrantiga.blogspot.com/2006/12/itaja-02-imigrao-aoriana.html
http://www.portaldodivino.com/acores/emigracao.htm
www.ocarete.org.br/povos-tradicionais/acorianos
www.weber-ruiz.com/mattos/imigracao_acoriana_sc.html -
www.ufpel.edu.br/cic/2008/cd/pages/pdf/CH/CH_01644.pdf
www.seer.furg.br/biblos/article/download/421/105 -
pesquisadora Vera Lucia Maciel Barroso-açorianos Porto Alegre
Sucesso.
Mila
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira - ou - António Vieira Borges !....
Cara Mila
Obrigada pela contribuição, vou checar as informações!
Saudações
Patricia kB
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira - ou - António Vieira Borges !....
Patricia,
Localizei o site abaixo onde há informações sobre os imigrantes açorianos:
www.culturacores.azores.gov.pt
neste outro, diz que há um livro com nomes de pessoas que vieram dos Açores para cá,entre em contato com o pessoal,fica em uberaba/Minas:
http://www.uaisites.adm.br/iclas/pagina_ver.php?CdNotici=41&Pagina=OndeEstamos
por Alexandre Burmester
Transcrição de todos os nomes e mais detalhes constantes das listas extraídas do "Livro de Registos de Passaportes da Capitania Geral dos Açores", compiladas por António Raimundo Belo e publicadas no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira entre 1947 e 1954. A ordem de transcrição será a da respectiva publicação, na qual a cronologia nem sempre é seguida.
Boa sorte!
Mila
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira - ou - António Vieira Borges !....
Mila
Agradeço pela sua ajuda.
Com relação ao Livro dos Registros de Passaportes da Capitania dos Açores, já encontrei anteriormente os vários volumes do mesmo digitalizados em um site de Açores e os li todos, sem encontrar o meu Antonio.
Como se vê pelo titulo deste tópico, a minha dificuldade é encontrar estes registros(passaportes) de uma data tão antiga-antes de 1760. Nem em Portugal foram encontrados,os passaportes registrados na saída do país, nem no Brasil , os passaportes de chegada nos portos. Já entrei em contato com um historiador pesquisador desta época colonial no Brasil, e ele não tem informações também.
Esta ,(O passaporte) a meu ver seria uma boa maneira de se chegar a este antepassado, isto se ele não veio clandestinamente, pois muitos vinham.
Se vc ler todas as respostas já postadas no tópico, vai ver que quase todos os caminhos que poderiam conter pistas ( via digital) já foram cobertos. A pesquisa "in loco" precisa ser feita no Rio de Janeiro, na Biblioteca Nacional e n Arquivo Nacional, que contém documentação da época, mas devido à distância e falta de tempo, não pude fazê-la.
Qualquer outra sugestão será bem-vinda.
Agradeço de qualquer maneira a sua disponibilidade.
Patricia kB
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RE: Pesquisa Antonio Borges Vieira - ou - António Vieira Borges !....
-
Cara Patricia;
Deixo este link para sua análise.
http://www.genealogiabrasileira.com/cantagalo/cantagalo_filipegm.html
Melhores cumprimentos
Ana
.
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Olá Pereira F.
Me interessa estudar mais os Pereira, pois procuro as origens do casal de meus ancestrais "José Álvares Pereira c.c. Bárbara Maria" com descendetes aqui no Paraná , São Francisco do Sul e Rio Grande do Sul. O filho deles, meu ancestral Ignácio Álvares Pereira casou em Curitiba em 1752 , viveu em São José dos Pinhais onde faleceu e teve descendentes que foram para o Sul.
Desta mesma família estou procurando a origem de Felippe Rodrigues.
Grato,
Clovis Pena
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Cara Patrícia,
Não sei se já conseguiu resolver seu problema, já tentou procurar em portugueses que vieram de Buenos Aires?
Maria Alves
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RE: Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Olá, Maria
Ainda não resolvi meu problema, continuo procurando. Mas gostei da dica. Onde devo pesquisar sobre estes portugueses que vieram de Buenos Aires? Sei que havia movimentação de imigrantes de Portugal também para a região do Prata, mas não me recordo de ter visto referência a dados destes portugueses nos arquivos onde tenho procurado. Agradeceria qualquer dado a mais.
Saudações
Patricia
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Passaportes de portugueses chegados ao Brasil em 1750/onde pesquisar
Me parece que vocês estão no caminho certo ....
No dia 9 de agosto de 1747, depois de ouvido o Conselho Ultramarino, o rei D. João V assinou a autorização para que as famílias dos Açores fossem transferidas para as partes do Brasil em que fossem mais necessárias, tendo em vista principalmente a Ilha de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Anunciou também uma série de atrativos para os açorianos como: transporte, concessão de terras, ajuda de custo em dinheiro, ferramentas e gêneros alimentícios. O resultado foi que em menos de um ano, 7.817 pessoas declararam o desejo de se transferirem para o outro lado do Atlântico. Contudo, para se estabelecer no Brasil era necessário cumprir certas exigências como ser católico, estar em idade reprodutiva e/ou acompanhado da família, ter menos de 60 anos, e o principal, ser casado. Os casais iam juntos para o mundo novo, garantindo assim a perpetuação da família e mais rápida adaptação ao Brasil (BARROSO, 2002).
1º A inversão do sobrenome pode estar associada a exigência do catolicismo, uma vez que o Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia, em 1697.
2º Uma mulher nova pode estar associada a garantia de reprodução !!! E um amigo pode ceder a sua filha no desespero e garantia de reconstrução.
aguardo seus comentários.........
tenho interesse no meu antepassado nascido em 1703....
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