Onde pesquisar
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Boa tarde,
Tenho um antepasado, que casou em 1775 e no assentamento de casamento diz que ele era soldado pago do Regimento do Porto e que juntou licença do seu coronel para casar. Alguém me sabe dizer onde posso pesquisar e tentar descobrir mais alguma coisa sobre isto?
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RE: Onde pesquisar
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Caro;
Poderia transcrever o assento de casamento.....
HRC
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RE: Onde pesquisar
A parte que fala do soldado diz:
" O contraente por ser soldado pago do Regimento do Porto ajuntou do seu coronel licença reconhecida para casar."
O restante conteúdo é o de uma assento de casamento normal.
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RE: Onde pesquisar
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Caro;
Vc. tem que se situar no " tempo e no espaço " dos anos 1775....[ reinado de D. José I e do seu 1º ministro
Pombal!....]
.... Para se progredir nesta "investigação", há que consultar várias " fontes ".
"Em 10 -IX-1756, Pombal promulgou o alvará criador da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (hoje Companhia Velha), que seria um potentado comercial, mercê de dois privilégios extraordinários: o do exclusivo do fornecimento das tabernas na área de 4 léguas e o da exportação pela barra do Douro para o Brasil de vinhos, aguardente e vinagre. É óbvio que o impoluto marquês ia feito no escandaloso negócio. Os taberneiros sentiram-se roubados com o monopólio, que também prejudicava os exportadores ingleses. Na manhã de 23-II--l757, no Largo da Cordoaria, juntaram-se os primeiros; daí, com a mafra baixa do burgo, numa borboinha de vivas ao povo e morras à Companhia, dirigiram-se a casa do juiz do povo, ao qual obrigaram a acompanhá-los a casa do regedor das justiças. Já tocavam a rebate os sinos da Sé e Misericórdia. Engrossava de contínuo a multidão e com ela o algarido. Receoso de graves distúrbios, o regedor acedeu a passar ordens para a venda livre dos vinhos, ao que o povo, entusiasmado, respondeu com os brados: Viva, viva, já temos liberdade! Todavia, um magote que levantara assoada ao provedor da Companhia, em frente da sua casa, fora recebido a tiro. Colérico, desatinado, acomete-a o povo e brutalmente a saqueia. Era o princípio da revolta. A casa da Misericórdia é apedrejada; à pedra correm a tropa e o piquete de Cima de Vila; contra as casas do secretário e do deputado da Companhia assaltos se manifestam. Debalde tentam sopitar as fúrias o juiz de fora e o do crime. Bandos percorrem as ruas, das tabernas tiram os ramos da Companhia e em fogueira queimam-nos em S. Domingos. Às três horas, porém, os sinos das igrejas anunciam a procissão de Cinza. Como por milagre, subitamente, todos se aquietam e a procissão passa como se não houvera distúrbios praticados. Infamemente draconiana e sanguinária foi a repressão pombalina. Veio ao Porto uma alçada com 2 regimentos de infantaria, dragões e cavalaria. Juiz era o desembargador do Paço João Pacheco Pereira e secretário José Mascarenhas, seu filho, alma de bandido. Foram pronunciados 424 homens e 54 mulheres. No dia 12 de Outubro e no Campo do Olival morte de forca receberam 13 daqueles e 4 mulheres; esquartejaram-nos depois e em várias forcas, como trofeus da ignomínia de um homem, fixaram as cabeças. Confiscos, degredos, multas e encarceramentos, houve-os às dúzias."
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http://cidadedoporto.no.sapo.pt/id19.htm
HRC
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