Registos de Baptimos Omissos
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Registos de Baptimos Omissos
Viva,
Um aborrecimento comum com que se deparam, parece-me, todos quantos se ocupam com genealogia: registos de baptismo omissos, onde o pároco de escusa a referir o nome dos avós ou mesmo as localidades indispensáveis à investigação. Isto pode ser contornado procurando o assento de casamento dos pais por forma a sabermos quem são os avós, a não ser quando.... no assento de casamento o padre omite igualmente o nome dos pais dos nubentes.
De que forma se pode contornar este obstáculo e prosseguir a pesquisa? Talvez os confrades do forum, com mais experiência, possam lançar algumas ideias de como dissipar esta dificuldade.
Desde já, obrigado.
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RE: Registos de Baptimos Omissos
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...Tentar obter o assento nascimento dos Pais da criança......
HRC
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RE: Registos de Baptimos Omissos
Certo, mas sem o nome dos avós torna-se difícil procurar o assentos dos pais.
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RE: Registos de Baptimos Omissos
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Queira f.f. colocar os dados que
possui, bem como as respectivas datas.
HRC
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RE: Registos de Baptimos Omissos
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....Poderá colocar-se a hipótese dessas pessoas
terem sido Expostas [ enjeitados ].
Ainda assim, deverá tentar analisar as respectivas
certidões de òbito.
HRC
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RE: Registos de Baptimos Omissos
Boa noite
De que período é o referido assento de casamento?
No século 17, essa omissão acontecia muitas vezes.
Procure nos óbitos, se há algum em que refira se um dos nubentes é testamenteiro, sendo filho ou irmão do falecido. Claro que ainda aí e dado haver muitos nomes iguais não é 100% seguro que seja mesmo a esse que o registo se reporte.
Eu quando tal acontece, e já me tem sucedido muitas vezes, estudo profundamente a freguesia durante a época e tento ver quem é quem, e quais as relações familiares que se adivinham.
Também pelos apadrinhamentos nos baptismos, e tendo em consideração que sobretudo as madrinhas são familiares próximas dos pais do neófito, tento colocar hipóteses que vou descartando ou não.
Como muitas vezes as madrinhas são jovens solteiras, são referidas como filha (ou fiha famílias que é exatamente o mesmo) de determinado indivíduo.
Claro que as famílias mais importantes tendem a ter mais afilhados, daí que se tenha de ver se os apadrinhamentos são recíprocos.
Por fim há os processos da inquisição, as candidaturas a FSO etc, etc que poderão eventualmente dar informação,(Ainda ontem subi 2 linhas em antepassados do início do sécculo XVI, há muito parados, ao consultar um processo de um tio com quem nem sabia ter qualquer relação de parentesco, mas como na geneologia do réu para além dos pais e avós são referidos os irmãos e respectivos conjuges, bem como o local onde vivem...).
Tudo isto dá muito trabalho, até porque a solução não está no final do livro :)
Sobretudo muito cuidado com os genealogistas de antigamente que muitas vezes estão errados. Poderão ser um ponto de partida para a pesquisa , mas tudo tem de ser documentado, quando não arrisca-se a considerar como seus antepassados quem não o é, e ter avós que foram pais aos 9 anos e mães aos 80 anos, e um tabalhador de enxada que era filho de um nobre, como mesmo aqui no Geneall se encontra.
Boas pesquisas
M.Elisa
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RE: ABADE DE JAZENDE
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Versos do Abade de Jazende, respeitante
ao porteiro Afonso Gil ...
" Qualquer homem como
eu tem quatro avós.
Esses quatro por força
Dezasseis,
Sessenta e quatro a
esses contareis,
em só três gerações que
expomos nós.
Se um homem só dá
tanto cabedal
Dos ascendentes seus,
Que farão mil?
Uma província? Todo o
Portugal?
Por esta conta, amigo, ou
nobre vil,
Sempre és parente do
Marquês de Tal,
E também do porteiro;
Afonso Gil."
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HRC
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RE: Registos de Baptimos Omissos
HRC, até ao momento não tenho qualquer indicação ou razão para suspeitar que fossem enjeitados. Pelo contrário, trata-se de famílias com desafogo económico. Falta-me, de facto, consultar os registos de óbitos, embora haja motivo para desconfiar que o padre não tenha sido mais generoso com as informações que procuro
M.Elisa, os assentos são de 1720-1740. Numa situação destas, parecia-me que teria de inferir as filiações através de documentação alternativa e de um jogo de conjecturas e probabilidades. Acredito que tudo isso seja trabalhoso. Neste caso em concreto, tenho a esperança de que não seja um quebra-cabeças intransponível por se tratar de uma família com alguma proeminência, no entanto – e como bem refere -, não é raro nesta época párocos omitirem informação pertinente e sobre indivíduos com menos visibilidade, o que coloca um novo desafio.
As suas sugestões foram muito úteis. Recorrerei a elas com certeza. Obrigado :)
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RE: Registos de Baptimos Omissos
Caro Salo900
Embora não saiba de que região do país são os registos, mas pela época que indica poderá ser um pouco mais fácil encontrar a filiação do casal em apreço.
Por volta de 1740/50 passou a ser habitual o corpo do registo apresentar o nome dos avós. Assim talvez no baptismo de um filho mais novo ou em casamentos de filhos do referido casal talvez consiga saber a filiação do casal.
Boa sorte nas pesquisas
M.Elisa
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