Golegã - Albuquerque e Albergaria / Azevedo Casco
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Golegã - Albuquerque e Albergaria / Azevedo Casco
Caros Confrades,
Como não domino a zona da Golegã, agradeço qualquer informação relativa aos seguintes indivíduos:
José Duarte de Albuquerque, c.c. D. Vicência de Azevedo e Casco, que foram pais de Manuel José de Albuquerque e Albergaria, nascido cerca de 1710 - Golegã. Presumo que este último tenha sido tabelião do Judicial e Notas de Fronteira e seu termo, em 1762. Casou em Avis em 1737 com Joana Mendes da Gama Limpo, n. Avis, filha do Sargento-mor Bento da Vaza Farelães e de sua mulher e prima Helena Mendes da Gama.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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Caros Confrades,
Seguem mais alguns elementos relativos às famílias referidas no tópico.
26.2.1743 – Cano
b. RITA - filha de Manuel José de Albuquerque de Albergaria, n. Golegã, e de Joana da Gama, n. Avis. Neta paterna de José Duarte de Albuquerque de Guimarães, n. Golegã, e de D. Vicência de Azevedo Casco, n. Sousel. Neto materno de Bento da Vaza, n. Avis, e de Helena Mendes, n. Mourão. Pad: Dinis Rebelo Leão e D. Maria Serrão de Frias e Rebelo.
9.3.1687 – Sousel
b. VICÊNCIA - filha de Gonçalo Soeiro de Azevedo e de D. Beatriz. Pad: Dr. Juiz de Fora Domingos Pereira e Maria Cabeça.
29.6.1707 – Sousel
Cas. António de Oliveira Mendes (viúvo de Maria Pereira), n. Sousel, com D. ISABEL DE ANDRADE SARAIVA, n. Sousel, filha de Gonçalo Soeiro de Azevedo e de D. Beatriz de Frias
Agradece-se qualquer informação que permita deslindar a ascendência do casal Gonçalo Soeiro de Azevedo / D. Beatriz de Frias, que viveram em Sousel em meados do séc. XVII. Tudo indica que ela será do tronco dos "Serrão Frias" de Sousel e ele poderá descender de Gonçalo Soeiro de Azevedo que foi casado com Isabel de Andrade, pais de Francisco de Azevedo Casco, de Sousel, que habilitou para Prima Tonsura em 1637.
Presumo que o casal que referi (Gonçalo Soeiro de Azevedo / Isabel de Andrade) seja o mesmo que se encontra em:
http://geneall.net/pt/nome/114325/goncalo-soeiro-de-azevedo/
Todavia, na base de dados do Geneall a data (1490) estimada para o nascimento de Violante Soeiro, mãe de Gonçalo Soeiro de Azevedo parece indiciar (caso seja efectivamente o mesmo casal) alguma incoerência cronológica, ou não?
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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Homem da Costa
Caro Luís Projecto Calhau
Os Serrão de Frias, de Sousel, também são Homem da Costa.
Suspeito que estes Homem da Costa, em Quinhentos, usavam da Costa Homem e que, em Seiscentos, terão alterado o nome para Homem da Costa.
Sobre o Homem da Costa dos Serrões de Frias, de Sousel, e de outras partes do Alentejo, nomeadamente de Pavia e de Évora, tem alguma informação que confirme ou infirme esta minha suspeita.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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Caro António Pena Monteiro,
Lamento, mas não estudei suficientemente a referida família para poder responder com clareza à sua questão. Encontro-me, nesta fase, a tentar compreender algumas ligações familiares de indivíduos referidos nos paroquiais.
Todavia, se me deparar com outros elementos que permitam esclarecer a sua dúvida voltarei a este tópico com o intuito de lhe responder.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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Caro Luís Projeto Calhau,
Muito obrigado pela sua atenção.
Já tentei consultar a HSO de Manuel Serrão de Frias (TT, TSO, Conselho Geral, Habilitações, Manuel, maço 149, doc. 1528), Sucede que, por estar em mau estado, não vem à consulta.
Frei Francisco Serrão de Frias (Homem da Costa), que em meados de Setecentos foi Reitor da Real Colegiada de S. João Baptista de Coruche e que assina Frei Francisco Serrão de Frias, tanto quanto me parece, é filho do sobredito de Manuel Serrão de Frias.
No SO também se habilitou Frei Francisco Serrão de Frias (TT, TSO; Conselho Geral, habilitações, Francisco, Maço 104, doc 1680). No entanto, ainda não tive oportunidade de pedir esta habilitação.
No Arquivo Distrital de Évora tenho nota do processo (que se iniciou no ano 1738) de habilitação de genere de Francisco Serrão de Frias Baião (o qual, tanto quanto me parece, será o Frei Francisco Serrão de Frias) e de Pedro António Homem da Costa Caldeira, filhos de Manuel Serrão de Frias e de Rosa Maria de Cáceres, naturais de Sousel, para serem admitidos a prima tonsura e ordens menores. (AD de Évora, Ordens Menores, Proc. n.º 2380, Maço nº 174).
Nos meus apontamentos, tenho ainda nota do processo, de habilitação “de genere” de Custódio Serrão de Frias, filho de Francisco Serrão de Frias e de Maria Cabeça, natural de Sousel, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras. (Proc. n.º 1020, Maço n.º 44).
Bem como, do processo de habilitação “de genere” de Joaquim José de Almeida, filho de Tomás José de Andrade e de Teresa Inácia Joaquina de Almeida, natural da freguesia da Sé da cidade de Évora, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras. Com o sumário seguinte:
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00743
Tipo de título
Atribuído
Datas de produção
1768 a 1778
Dimensão e suporte
1 proc. (137 f.), papel.
Âmbito e conteúdo
O pai do habilitando era natural da freguesia de São Pedro dos Mártires, da cidade de Lisboa, e a mãe natural da freguesia de Santo Antão de Évora.
Neto paterno do Doutor Tomás Rodrigues de Andrade natural da cidade de Évora e de Joana Evangelista de Andrade natural da cidade de Lisboa.
Neto materno de Manuel de Almeida, natural da freguesia de Santa Maria da Ventosa, termo da Aldeia Galega da Merceana, e de Maria das Candeias natural da cidade de Beja.
Constam os autos de justificação da fraternidade do pai do habilitando com o Desembargador Francisco Xavier de Andrade, Prior da Matriz de Monsaraz, e os autos de justificação da fraternidade da mãe do habilitando com o Padre João Joaquim de Almeida, secretário do Santo Ofício da Inquisição.
Constam: certidões de baptismo do habilitando, da mãe do habilitando e do avô paterno; carta de colação e confirmação da tesouraria da Igreja Matriz da vila de Pavia, passada a favor do habilitando, com a qual constituiu património e as diligências de avaliação do património; Breve Apostólico, do Papa Pio VI, de extra têmpora para ordens sacras; Provisão de adito à Igreja de Santo Antão da cidade de Évora.
Consta a sentença "de genere" que se passou a favor de Custódio Serrão de Frias, natural de Sousel, filho de Francisco Serrão de Frias e de Maria Cabeça (data de 1744).
Condições de acesso
Documento de consulta livre.
Cota atual
Mç. nº 91, Proc. nº 743
Idioma e escrita
Português e latim.
Características físicas e requisitos técnicos
O processo está em estado razoável.
Unidade de descrição relacionadas
PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/009/00163 (Processo de habilitação "de genere" de Francisco Xavier de Andrade, filho de Tomás José de Andrade e de Teresa Inácia Joaquina de Almeida, para prima tonsura, ordens menores e ordens sacras);
PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00523 (Processo de habilitação “de genere” de João Joaquim de Almeida, filho de Manuel de Almeida e Maria das Candeias, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras);
PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/002/01529 (Habilitação "de genere" de Cristovão de Almeida, irmão do João Joaquim de Almeida, tio materno do habilitando);
PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/002/01020 (Processo de habilitação “de genere” de Custódio Serrão de Frias, para ser admitido a prima tonsura, a ordens menores e ordens sacras).
Quiçá alguma destas notas lhe aproveite.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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