Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
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Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Realizou-se, no passado dia 18/12/2013, no Hotel Farol, em Cascais, um evento comemorativo do desembarque de Cristóvão Colon em Cascais, no dia 04/03/1493, quando do regresso da sua primeira viagem.
Foi descerrado, no exterior do hotel, um painel de azulejo assinalando essa efeméride, tendo participado nesse acto o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. Carlos Carreiras, acompanhado pelo Dr. Mark Leivkov (o principal accionista do hotel) e pelo Eng.º José Mattos e Silva que, com o seu irmão António, foi um dos organizadores do evento. O painel, com versões em português e inglês, refere que
“CRISTÓVÃO COLOMBO DESEMBARCOU NA BAÍA DE CASCAIS, NA MANHÃ DO DIA 4 DE MARÇO DE 1493, QUANDO ESTAVA REGRESSANDO DA SUA PRIMEIRA VIAGEM À AMÉRICA,COMO ELEREFERE NO SEU DIÁRIO. NO ENTANTO O APELIDO QUE CONSTA DOS DOCUMENTOS OFICIAIS SEMPRE FOI COLON E NÃO COLOMBO, DADO ESTE ÚLTIMO NOME TER RESULTADO DUMA TESE ERRADA QUE DEFENDE QUE ELE TERIA NASCIDO EM GÉNOVA. DE ACORDO COM A TEORIA QUE VEM SENDO DIVULGADA PELOS IRMÃOS JOSÉ E ANTÓNIO MATTOS E SILVA, CRISTÓVÃO COLON SERIA UM NOBRE PORTUGUÊS, DENOMINADO SALVADOR ANES DA SILVA, FILHO DA INFANTA D. LEONOR DE AVIZ (QUE DEPOIS CASARIA COM O IMPERADOR ALEMÃO FREDERICO III) E DE D. JOÃO MENEZES DA SILVA (QUE DEPOIS DA MORTE VIRIA A SER CONHECIDO POR BEATO AMADEU). COLON NASCEU NA VILA ALENTEJANA DE CUBA, CERCA DO ANO 1450, E VIRIA A CASAR, PELO ANO DE 1479, COM FILIPA MONIZ, UMA FILHA DE BARTOLOMEU PERESTRELO, O 1.º CAPITÃO-DONATÁRIO DE PORTO SANTO (ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA)”.
Depois do descerramento do painel passou-se ao interior do hotel onde, na Sala Farol, se sentaram os convidados a assistir às intervenções orais dos sete membros que integravam a mesa de honra: ao centro, o Dr. Carlos Carreiras tendo, sucessivamente à sua direita, o Dr. Mark Leivkov, o Encarregado de Negócios da Embaixada dos E.U.A. (actualmente exercendo as funções de Embaixador), Mr. John Olson e o Eng.º António Mattos e Silva.
À esquerda do Dr. Carlos Carreiras sentaram-se, sucessivamente, o Eng.º José Mattos e Silva, o Embaixador da República Dominicana, Eng.º Jaime Durán Hernando e Olga Schkel (da WWB - World Without Borders Foundation).
A sessão foi iniciada pelo Dr. Mark Leivkov que deu as boas vindas aos presentes e referiu o interesse do Hotel Farol em se associar às comemorações dos 520 anos da passagem de Colon por Cascais, dado ser um marco histórico importante para a localidade. Seguidamente o Eng.º José Mattos e Silva fez uma resenha sobre o tema do painel, apresentando os aspectos mais salientes da teoria que ele e o seu irmão vêm divulgando sobre a filiação do navegador.
Depois falou o Eng.º António Mattos e Silva que elencou uma série de personalidades portuguesas que integravam, na época de Colon, as supostas famílias paterna e materna do navegador e de sua mulher Filipa Moniz Perestrelo, bem como pessoas que estiveram com Colon durante a sua estadia em Portugal entre 04/03/1493 e 13/03/1493, nomeadamente: D. Martinho de Noronha que o acompanhou desde Lisboa até à presença de D. João II em Vale do Paraíso (Azambuja); D. Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato, que hospedou o navegador em Vale do Paraíso; D. Pedro de Noronha e Menezes, 3.º Conde e 1.º Marquês de Vila Real, que esteve presente na audiência que a Rainha de Portugal, D. Leonor, concedeu a Colon no Convento de Santo António da Castanheira (Vila Franca de Xira).
Fez referência a que, na assistência, se encontravam diversos descendentes desses personagens e citou, entre outros: D. Maria da Assunção Mendoça de Sousa do Casal Ribeiro de Mattos e Silva, descendente de D. João II, primo direito do navegador pelo seu lado materno; D. Jaime de Almeida, Marquês de Lavradio e representante do título de Conde de Portalegre (o 1.º Conde de Portalegre foi D. Diogo da Silva, irmão do Beato Amadeu); Manuel Braamcamp Sobral um dos representantes, por varonia, da família Silva, dos Senhores de Vagos, a mesma varonia que teria Colon; D. Ana Maria Fialho Barradas de Mattos e Silva (16.ª neta de Bartolomeu Perestrelo, sogro de Colon); D. Augusto de Athayde, Conde de Albuquerque, descendente dum dos filhos que D. Pedro de Noronha, Arcebispo de Lisboa, teve com Branca Perestrelo, irmã de Bartolomeu Perestrelo; D. António Mendia de Noronha (Paraty), descendente de D. Martinho de Noronha; D. João Mendia de Castro, Conde de Rezende e representante do título de Almirante de Portugal, descendente de D. Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato; o Embaixador da Ordem Soberana de Malta, em Portugal, Dr. Miguel Polignac de Barros, descendente de D. Pedro de Noronha e Menezes, 3.º Conde e 1.º Marquês de Vila Real.
Usou depois da palavra Mr. John Olson que abordou a temática das comemorações, em alguns Estados da América do Norte, do “Columbus Day”.
Falou seguidamente o Eng.º Jaime Durán Hernando que se referiu à ligação de Colon com a ilha “Hispaniola” (actualmente partilhada pelo Haiti e pela República Dominicana), na qual o navegador fundou a sua capital, Santo Domingo.
Depois usou da palavra a representante da WWB Foundation, Olga Schkel, que associou o encontro de povos e culturas que decorreu das viagens de Colon a idênticos propósitos desta Fundação e anunciou que, no final da sessão, partiria um jeep com a missão de efectuar a ligação Lisboa-Xangai, via Moscovo.
A sessão foi encerrada pelo Dr. Carlos Carreiras que agradeceu aos irmãos Mattos e Silva o facto de terem contribuído, com este evento, para o engrandecimento do património histórico imaterial de Cascais, referindo ainda algumas outras personalidades de relevo que, para além de Colon, estão associadas ao historial da vila com cerca de 650 anos desde a data da sua fundação. Durante o cocktail que se seguiu no bar do hotel e salas adjacentes, foi possível ainda contar com a presença de S.A.R. o Senhor D. Duarte Pio, Duque de Bragança (impedido de assistir ao evento devido a outros compromissos já antes por si assumidos), que leu atentamente o painel de azulejo e felicitou os organizadores do evento pela concretização do mesmo.
(artigo da autoria dos Eng.ºs José Mattos e Silva e António Mattos e Silva publicado na Revista da Marinha de Nov/Dez 2013 http://www.revistademarinha.com/)
Com os vostos de um bom anos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
o que essa notícia e, em especial, o painel de azulejos que foi descerrado me fazem pensar é que A LATA NÃO TEM LIMITES !!
Desejo-lhe um Excelente 2014!
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters,
Vergonhoso, e proprio apenas de parolos terceiro-mundistas.
Faz-me lembrar varias placas que tenho visto em Africa, na India e na Arabia, adjacentes a velhos edificios portugueses, onde a verdade ― não a nossa, mas a da Historia ― é descaradamente deturpada para melhor poder satisfazer certas correntes de historiografia nacionalista n'esses paises.
Que vergonha, ver-nos hoje, em pleno seculo XXI, fazer exactamente o mesmo.
Simplesmente vergonhoso, todo este nacionalismo mesquinho e mentiroso.
Cumprimentos, e bom anno novo,
Anachronico
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Mas ao menos já não põem a Santa Beatriz da Silva (Menezes) como Mãe mas sim o Beato. Ao menos valha-nos isso
Bom Ano 2014 e com menos descobertas disparatadas.
Maria Oom de Oliveira Martins
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Cristóvão Colon era da família Piccolomini
"La escritora aragonesa Marisa Azuara ha presentado las conclusiones a su investigación sobre la figura del histórico Cristóbal Colón, descubridor del continente americano. Según Azuara, Colón tenía ascendencia aragonesa por parte de madre y nació en una familia noble y humanista afincada en Génova, lugar en el que no nació el descubridor, según la autora. La autora inicia la trilogía Christoval Colón, el primer rey de América con esta obra, Christoval Colón, más grande que la leyenda. Tal y como relata, el descubridor del nuevo mundo era de familia italiana afincada en Cerdeña, una isla bajo la soberanía de la Corona de Aragón en aquel momento, lo que, según sostiene Azuara, justificaría el que el famoso navegante hablara castellano. Los misterios: su origen y su lecho de muerte Este libro ve la luz tras dos años de investigación en archivos, centrados especialmente en los dos grandes misterios que rodean la figura de Cristóbal Colón: su origen y el lugar en el que se encuentra enterrado, dos cuestiones en las que varias universidades españolas llevan investigado varios años. Su familia estaba acusada de traición a la Corona La autora asegura que el nombre original de Cristóbal Colón es Christoval Picolomini de Sena, una denominación que cambió dado que su familia estaba acusada de traición a la Corona, y el navegante quería crear un nuevo linaje para poder ostentar así los cargos y obtener las tierras que le habían prometido los Reyes Católicos. Las pruebas de sus investigaciones Entre varias pruebas que avalan estas tesis, la escritora apunta a diferentes documentos que muestran la coincidencia entre los nombres de los descendientes de Colón y los ascendientes de la familia de Salvador Picolomini de Sena y de Isabella Alagón (sus padres), afincados en Cerdeña y con una genealogía en la que abundaban los navegantes. Estas tesis planteadas por Azuara serán recogidas en una serie documental del Canal Historia, que se comenzará a grabar en marzo del año que viene en tierras aragonesas e italianas."
Ver más en: http://www.20minutos.es/noticia/314499/0/colon/sangre/aragonesa/#xtor=AD-15&xts=467263
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caros Confrades,
Nada é vergonhoso meter uma placa a celebrar a paragem de CC em Cascais...
Lunes, 4 de marzo, 1493
"...Venido el día, conoció la tierra, que era la Roca de Sintra, que es junto con el río de Lisboa, adonde determinó entrar, porque no podía hacer otra cosa: tan terrible era la tormenta que hacía en la villa de Cascaes, que es a la entrada del río. Los del pueblo dice que estuvieron toda aquella mañana haciendo plegarias por ellos, y, después que estuvo dentro, venía la gente a verlos por maravilla de cómo habían escapado; y así, a hora de tercia, vino a pasar a Rastelo dentro del río de Lisboa... "
Já no que toca a proclamar Teorias é outra coisa.... Note-se "DE ACORDO COM A TEORIA QUE VEM SENDO DIVULGADA PELOS IRMÃOS JOSÉ E ANTÓNIO MATTOS E SILVA"
Quando se provar que era aí sim. Por enquanto esperemos pela verdade.
Cumprimentos
Manuel Rosa
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
...
Vergonhoso é desconhecerem a História de Portugal!!!
O bisneto de Colombo, Nuno Alvares Pereira Colon y Portugal, 4º. Duque de Verágua e 5º. Almirante das Índias (c.1570-1622), foi nomeado corregedor da cidade de Lisboa por Filipe II de Espanha, e depois fez parte da 1ª. Junta Governativa do reinado de Filipe III de Espanha, entre 1/9/1621 e 30/8/1623.
Spanish Viceroys (vice-reis de Portugal)
18 Jul 1580 - 11 Dec 1582 Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel, duque d'Alba (b. 1507 - d. 1582)
11 Feb 1583 - 5 Jul 1593 Alberto de Áustria, Arquiduque de Áustria (b. 1559 - d. 1621)
5 Jul 1593 - 1598 Government Junta
- Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa (chairman of the Junta) (b. 1536 - d. 1625)
- João da Silva, conde de Portalegre
- Francisco Mascarenhas, conde de Vila da Horta (b. c.1530 - d. 1608)
- Duarte de Castelo Branco, conde de Sabugal
- Miguel de Moura (b. 1538 - d. 1600)
1598 - 29 Jan 1600 -Francisco Gómez de Sandoval y Rojas, marqués de Denia y duque de Lerma (b. 1553 - d. 1625)
29 Jan 1600 - 1603 -Cristóvão de Moura e Távora,marqués de Castelo Rodrigo (1st time) (b. 1538 - d. 1613)
1603 -Afonso de Castelo Branco, bispo de Coimbra e conde de Arganil (1st time)(acting) (b. 1522 - d. 1615)
1603 -Cristóvão de Moura e Távora, marqués de Castelo Rodrigo (2nd time) (s.a.)
1603 - 24 May 1605 -Afonso de Castelo Branco, bispo de Coimbra e conde de Arganil (2nd time)(acting) (s.a.)
24 May 1605 - Feb 1608 -Pedro de Castilho, bispo de Leiria (1st time) (d. 1613)
Feb 1608 - 1612 -Cristóvão de Moura e Távora, marqués de Castel Rodrigo (3rd time) (s.a.)
1612 - Pedro de Castilho, bispo de Leiria (2nd time) (s.a.)
1612 - 1615 - Frei Aleixo de Meneses, arcebispo de Braga (b. 1559 - d. 1617)
1615 - 10 May 1619 -Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa (s.a.)
10 May 1619 - 1 Sep 1621 -Diogo de Silva e Mendonça, conde de Salinas, marqués de Alenquer (b. 1554 - d. 1630)
1 Sep 1621 - 30 Aug 1623 Government Junta
- Martim Alonso de Mexia, bispo de Coimbra (President of the Junta) (d. 1623)
- Diogo de Castro, conde de Basto
- Nuno Álvares Pereira Colon y Portugal, duque de Veragua (to 1622) (d. 1622)
30 Aug 1623 - 1631 Government Junta
- Diogo de Castro, conde de Basto (President of the Junta)
- Afonso Furtado de Mendonça, bispo de Coimbra e conde de Arganil (b. 1561 - d. 1630)
- Diogo da Silva, conde de Portalegre (d. 1640)
1631 - Mar 1632 Government Junta
- António de Ataíde, conde da Castanheira e conde de Castro Daire (President of the Junta) (b. c.1567 - d. 1647)
- Nuno de Mendonça, conde de Vale de Reis (b. c.1560 - d. 1632?)
Mar 1632 - 12 May 1633 -Nuno de Mendonça, conde de Vale de Reis (s.a.)
12 May 1633 - 4 Jul 1633 -João Manuel de Ataíde, arcebispo de Lisboa (b. 1570 - d. 1633)
1633 - 1634 -Diogo de Castro, conde de Basto (b. c.1560 - d. 16..)
23 Dec 1634 - 1 Dec 1640 -Margarida de Sabóia, duquesa de Mântua e Montferrat (b. 1589 - d. 1656)
Secretaries of State (title Secretário de Estado)
1635 - 1 Dec 1640 Miguel de Vasconcelos (b. 1600 - d. 1640)
Vergonhoso é venderem Portugal aos estrangeiros!!!
...
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro José Maria Ferreira
Gostaria de o questionar, dado que diz que Colon é o D. Diogo, Duque de Viseu, sobre o seguinte:
- Faz sentido o D. Diogo ter casado com a Filipa Moniz (como se sabe que aconteceu com Colon), em 1479, se não há qualquer referência histórica a esse casamente do D. Diogo com a Filipa?
- Admitindo que os cronistas da época tenham tido ordens para "apagar" esse casamento da documentação oficial, faz sentido o Duque de Viseu casar com uma senhora da família Moniz que não era da 1.ª nobreza da época?
- o Duque de Viseu viajou nas expedições conjuntas de D. Afonso V e de Cristiano I da Dinamarca, como Colon afirma ter feito em 1477?
- o Duque de Viseu foi à Costa da Mina em 1481/1482 como Colon afirma ter ido?
Se as respostas a estas perguntas não forem positivas, o Duque de Viseu nunca poderá ser o Colon, porque o percurso de vida de ambos é diferente.
Não será assim?
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
"Se as respostas a estas perguntas não forem positivas, o Duque de Viseu nunca poderá ser o Colon, porque o percurso de vida de ambos é diferente".
Ninguém poderá dissociar o aparecimento de Cristóvão Colon do desaparecimento de D. Diogo e D. Fernando!!!
As primeiras referências a Cristóvão Colon é ele próprio que as escreve, não há quaisquer outras referências à sua pessoa antes dele o fazer. Ele escreveu que esteve em Granada, Tule, Mina etc. Mas ninguém vai provar nada porque Cristóvão Colon era realmente D. Diogo e ele esteve obviamente na Mina em Tule e na Guerra Granada com D. Álvaro, secretamente a mando de D. João II
Também não há referência histórica ao casamento de Cristóvão Colon com Filipa Moniz e eles casaram-se. Foi Cristóvão Colon o primeiro a dizê-lo, confirmou-o o seu filho e testemunhou Diego de Segura. No entanto ninguém até hoje encontrou em Portugal o contrato de casamento de Cristóvão Colon!!!
Se não faz sentido D. Diogo, um descendente de D. Nuno Álvares Pereira, ter casado com D. Filipa Moniz, também não faz sentido o Rei D. João II ter assassinado dois duques seus cunhados.
Um Rei nunca mata dois Duques!!!
Se não faz sentido D. Diogo, um descendente de D. Nuno Álvares Pereira que esteve na Guerra de Granada, ter casado com D. Filipa Moniz, também não faz sentido D. Jorge Alberto de Portugal y Melo, (filho de D. Álvaro de Bragança que esteve na Guerra de Granada) ter casado com Isabel Colon uma neta de Filipa Moniz!!!
Como não faz nenhum sentido D. Nuno Álvares Pereira Portugal e Colon ter integrado a junta governativa de um país do qual não teria qualquer afinidade!!!
Talvez seja melhor recuarmos um pouco para ler o que se dizia então nos anos que antecederam a perda da nossa independência.
Este infante don Fernando, y la infanta Dona Beatriz su muger, fueron padres de de dona Leonor Reyna de Portugal, muger de don Juan, segundo deste nobre, Rey de Portugal, y de dona Isabel Duquessa de Bragança, y de don Domingo Duque de Viseo, a quien otros hallo chamarle don Diego al qual el Rey don Juan el segundo matò, como adelâte se verà,y de don Manuel, q en todos los estados sucediendo al Duque su hermano muerto foi despues Rey de PortugaJ, y como la historia darà noticia , deciende del por linea de varon el Rey don Sébastian que hoy reina em Portugal.
In Livro XXXV Del Compendio Historial de Espanha pág. 174
El Dotor Paez de Castro, Chronista de V. Magestad dize, que el ha visto los Quarenta libres del Compendio Historial de todas las historias de los Reynos de España que copilo Esteuan de Garibay y Camalloa, vezino de la villa de Mondragon en la Provinciá de Guipúzcoa, y los examino por comission de V. Magestad, En los quales no halla ninguna dotrina escandalösa antes muy sana y Catholica y entiende que el dicho Autor ha trabajado mucho en ello ,y sacado cosas nueuas a luz, y púesto las en buen estilo y dadoles buena traça y que es el Compendio mas uniuersal, que hasta aqui se ha publicado, cuya lecttion sera muy prouechosa y apazible a todas naciones y assi lo firmo de su nombre en Quer, a diez de Marco de mil y quinientos y sesenta y síete anos.
E por esta altura (1567) em toda a Costa Vicentina e Campo de Ourique apesar da forte repressão da Inquisição iniciada por D. Manuel e seguida pelo seu filho o Cardeal Henrique que irá entregar Portugal aos castelhanos, os portugueses ainda não tinham esquecido o seu Senhor Don Domingo, apesar dele já repousar em Paz na Ilha do mesmo nome, no Novo Mundo, onde ele queria construir o Paraíso Terrestre!!!
Um Bom Ano de 2014 ( e com muitos Domingos para gozar)
Zé Maria
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Dúvidas Domingo / Diogo - RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Zé Maria,
Será que essa confusão Domingo / Diogo poderá ter resultado de alguma leitura apressada e menos correcta da abreviatura Dº ?
Um Bom Ano de 2014.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Dúvidas Domingo / Diogo - RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ângelo da Fonseca
Por favor não lance mais confusão para próximo Ano Novo do que aquela que a Troika já nos lançou sobre todos nós, este bom povo de Cristo!!!
Para os mais cépticos que não acreditam no que escreveu o grande historiador castelhano Estevan Garibay, poderão consultar o Dr. Gaspar Frutuoso em SAUDADES DA TERRA (livro segundo - capitulo primeiro - pág. 4)
Título SAUDADES DA TERRA – Livro II
Autor DOUTOR GASPAR FRUTUOSO
Edição INSTITUTO CULTURAL DE PONTA DELGADA
Revisão de texto e reformulação de índices JERÓNIMO CABRAL
(...)Teve mais o Infante Dom João da Infanta Dona Isabel, sua mulher, a segunda filha, que se chamou Dona Breatriz, a qual, andando os tempos, fez as pazes perpétuas de Portugal e Castela, entre Dom Afonso, o quinto deste nome, duodécimo Rei de Portugal, e Dom Fernando quinto e Dona Isabel, Reis Católicos de Castela, no fim do ano de mil quatrocentos e oitenta. Esta casou o Infante Dom Pedro, governador, então, do Reino, com seu primo carnal, dela, o
Infante Dom Fernando, irmão de el-Rei Dom Afonso e filho segundo de el-Rei Dom Duarte; os quais, Dom Fernando e Dona Breatriz, houveram estes filhos sc. Dom Domingos ou Dom Diogo (que parece teve dois nomes, ou por lhe mudarem o primeiro na crisma, ou por qualquer outra razão que seja), Duque de Viseu, e Dom Manuel, que depois foi Rei de Portugal. Houve mais o Infante Dom João de sua mulher, a Infanta Dona Breatiz (sic), a terceira filha, que se
chamou Dona Filipa, como a Rainha, sua avó paterna, a qual Dona Filipa, sendo Senhora de Almada, havendo sustentado grande casa e muita honra e castidade, sem casar, casando e fazendo muito bem a seus criados e criadas, acabou virtuosamente sua vida(...)
http://www.azoreangenealogy.com/files/livro2.pdf
Um Bom Ano de 2014 (com muitos Domingos)
Zé Maria
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Não tenho objecções ao painel pois cada um desenvolve e divulga as teorias que quer, e considero que não está suficientemente divulgado Cristovam Colon como parte integrante do legado histórico de Portugal pelo que aplaudo a iniciativa. Não posso contudo deixar de lamentar uma frase infeliz do painel - infeliz por ser inteiramente evitável. Afirma o autor do painel "COLON NASCEU NA VILA ALENTEJANA DE CUBA, ...". O autor do painel não deixa claro se esta afirmação deriva da teoria "que vem sendo divulgada pelos irmãos..." ou se a afirmação deriva de outra teoria de outro autor. Derivando de uma teoria de um terceiro, devia o autor dessa teoria do local de nascimento estar mencionado. Esta questão de "Cuba" seria fácilmente evitável omitindo o local de nascimento do painel, até porque é desnecessário.
Os Meus Cumprimentos e Votos de Bom Ano,
Francisco
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Francisco FCCCT
Mas olhe que o nascimento de Colon na Cuba faz parte da teoria dos irmãos Mattos e Silva, constando do livro por eles publicado sobre o tema.
Aconselho -o a lê-lo
Um bom ano 2014
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Zé Maria
Sem querer emtrar na discussão aprofundada deste tema, pois muitas mensagens foram trocadas sobre ele, e tendo os Mattos e Silva publicado um livro sobre este assunto, Devo referir que, em 1477, data em que Colon disse ter navegado para lá da Islândia, o filho de D. João II só tinha dois anos de idade (pelo que poderia morrer na infância, o que era habitual na época) e o D. Diogo, Duque de Viseu, era, depois dele, o primeiro herdeiro do trono.
Assim sendo, não é plausível que se arriscasse a vida dum presumível herdeiro do trono numa viagem arriscada aos mares do Norte, tanto mais que a Dinastia de Aviz se havia implantado através de duros combates com Castela devido a falta dum herdeiro varão do Rei D. Fernando.
Acresce que nunca a alta nobreza esteve envolvida na saga dos descobrimentos, só passando a intervir na administração das novas possessões portuguesas (nomeadamente como Vice-Reis, na Índia, e como Governadores do Brasil). O Zarco, o Gil Eanes, o Diogo Cão e o Bartolomeu Dias ou não eram nobres ou pertenciam à pequena nobreza.
Um dos maiores possuidores de barcos de corso de então, o D. Pedro de Menezes, 1.º Capitão de Ceuta, não navegava a bordo dos seus barcos. Idem, o D. Álvaro de Bragança. Portanto, não é plausível que um homem do estatuto do Duque de Viseu andasse envolvido, directamente, em aventuras náuticas. Que ele possa não ter sido morto por D. João II e tenha vindo a colaborar com Colon (seria um dos seus supostos irmãos?), é algo de teoricamente possível, embora seja estranho que o D. Diogo tenha tido um percurso de vida que o viesse a impedir de ser rei pois, estanto vivo, tinha precedência sobre o seu irmão D. Manuel, futuro Rei D. Manuel I.
Que tal?
Com os votos de um bom ano
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
O Infante D. Henrique que ficou conhecido pel`O Navegador, também não navegou?
Don Cristóvão Colon partiu de Portugal e depois esteve mais sete anos em Espanha, sem que ninguém desse por ele alguma vez ter antes navegado!
Don Bartolomeu Colon partiu comandando uma armada de Espanha e foi directamente se encontrar com o seu irmão que estava no Novo Mundo, também a este irmão de Colon ninguém lhe conhecia o felling de navegador!
Qualquer um destes três nenhum foi verdadeiramente navegador, eles tinham Dom, o poder, o domínio sobre as expedições, eram da alta Nobreza
Certamente não ignorará que até 1484 era D. Diogo quem tinha o Dom sobre as navegações assim como sobre todas a ilhas atlânticas achadas e por achar.
D. Diogo era o sucessor natural do Infante D. Henrique, o Navegador que ninguém viu navegar, mas que navegava pelo seu Dom.....
D. Diogo, o Príncipe feito Navegador, feito Colon....
Votos de um Bom Ano de 2014
Zé Maria
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
"... embora seja estranho que o D. Diogo tenha tido um percurso de vida que o viesse a impedir de ser rei pois, estanto vivo, tinha precedência sobre o seu irmão D. Manuel, futuro Rei D. Manuel I."
Recebendo no Novo Mundo a notícia da morte de D. João II, Cristobal Colón pôs-se imediatamente a caminho de Portugal interrompendo o seu trabalho de colonização das Antilhas que delegou no seu irmão Bartolomeu. Após apuramento da situação política em Portugal, Colón pôs-se a caminho de Castela onde passou os próximos anos a consolidar o domíno das suas posses e títulos concedidas pela Corôa de Castela.
Os Meus Cumprimentos,
Francisco
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Francisco fxcct
A sua resposta e' no mínimo bizarra: como é que Colon soube, na América, da morte de D. Joao II, que morreu a 25/10/1495 e as naus que chegaram 'a America, vindas de Castela e trazendo Juan Aguado, chegaram nesse mesmo mes a Hispaniola? Colon só regressou a Espanha em Junho de 1496, já D. Manuel reinava em Portugal ha' vários meses, situação que Colon não contestou ele que, na hipótese de ser D. Diogo, Duque de Viseu, teria precedência no acesso ao trono de Portugal.
Mas cada um sabe de si como se vê em :
https://host.oddcast.com/api_misc/1177/thankyou.php?md5=205d98fe923cf1f2304b6bc75d002535&id=830376
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Não é importante saber *como* Colón soube da morte de D. João II, mas *quando*. Colón zarpou das Antilhas a 10 de Março de 1496, quatro meses e meio depois da morte de D. João II. Não considero descabido que a notícia demorasse 4 meses a atravessar o Atlântico. Repare que Colón reuniu 2 navios e um grupo de 200 homens de confiança para "ir a Castela pedir mantimentos".
A morte em 1484 de D. Diogo Duque de Viseu foi amplamente publicitada. Como deverá saber os vivos tem tem precedência sobre os mortos no direito sucessório, pelo que não haveria motivo para ser contestado D. Manuel como Rei de Portugal. Por outro lado os Reis de Castela nunca aceitariam para Vice Rei do Novo Mundo um possível herdeiro do trono de Portugal - seria um erro geopolítico tremendo - a morte de D. Diogo Duque de Viseu foi a forma mais segura encontrada para garantir que o mesmo não tinha hipótese de herdar o trono.
É desejável que pondere os factos antes de fazer referências Ad Hominem, caso contrários as mesmas passam de pertinentes a gratuitas.
Os Meus Cumprimentos,
Francisco
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Francisco fxcct
Releia bem esta sua mensagem e a minha a que pretendeu dar resposta.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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O nascimento de Colon na Cuba faz parte da teoria
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
"Mas olhe que o nascimento de Colon na Cuba faz parte da teoria dos irmãos Mattos e Silva, constando do livro por eles publicado sobre o tema."
Não acho que é bem assim. Os irmãos MeS apenas enxertaram a teoria de Cuba na toeira deles.
A teoria de Cuba vem de muitos anos antes de Mascarenhas Barreto e é apenas uma dedução que por agora não pode ser provada....
Entretanto dá para entreter alguns e para avançar com a promoção do nosso herói Cristóvão Colon que era Português e jamais poderia ter sido o tecelão de Génova.
Feliz Ano Novo,
Manuel Rosa
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Colombo ERA Português - no doubt about that !!!!
Caros Confrades,
Pequenos contornos: http://www.youtube.com/watch?v=pUt7Yzpwvw0
COLOMBO: História do Mistério, Censura e Invenção
( http://colombo-o-novo.blogspot.com/2013/10/colombo-historia-do-misterio-censura-e.html )
KOLUMBAS. ATSKLEISTA ISTORIJA em dois meses na Lituânia -
http://www.youtube.com/watch?v=iZjxo-vTc3w&feature=share&list=UUCz-6b5CsIAi7OcxfcD3DMw&index=2
COLUMBUS. The Untold Story
http://www.youtube.com/watch?v=gOarj8OqyZg&feature=share&list=UUCz-6b5CsIAi7OcxfcD3DMw&index=1
KOLUMB HISTORIA NIEZNANA
http://youtu.be/gOarj8OqyZg
Entrevista em Nova Iorque
http://www.dziennik.com/wideo/artykul/manuel-rosa-kolumb-nie-byl-wlochem
E assim vamos espalhando a história de Portugal pelo mundo um pais de cada vez!!!!!
Só p'ra quem gosta de ler........
Feliz Ano Novo,
Manuel Rosa
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RE: Shame, eternal shame, and nothing but shame!
... e feliz anno novo tambem para si, confrade Manuel Rosa
Anachronico
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Francisco fxcct
Pensava eu que apenas o Zé Maria Ferreira defendia a tese de Colon ser o D. Diogo, Duque de Viseu, mas vejo que você também subscreve essa tese. Penso que não sou eu que não estou a raciocinar corretamente. Vejamos:
- a 13/07/1491 morre o filho legítimo de D. João II (ou seja mais de um ano antes da partida da primeira viagem de Colon), e este rei não tem outro sucessor legítimo ao trono que não seja através da Casa de Viseu. Admitindo que o D. Diogo afinal estava vivo, ele saberia que a sua irmã, a Rainha D. Leonor, nunca aceitaria como herdeiro do trono o filho bastardo do seu marido. Acha que o D. Diogo, admitindo que estivesse a viver em Castela, não se perfilaria imediatamente para suceder ao trono, em vez de andar a "massacrar" os Reis Católicos para ser recebido por eles para uma eventual viagem às Antilhas? Não preferiria o D. Diogo ser Rei de Portugal do que, eventualmente, Vice-Rei das Índias que ele ainda não sabia se as iria encontrar? Lá dizia a D. Luísa de Gusmão: mais vale ser Rainha uma hora do que Duquesa toda a vida!
- quando você fala que quatro meses eram suficientes para a notícia da morte de D. João II chegar às Antilhas, está a pensar que haveria alguma carreira marítima entre Espanha e as Antilhas, o que não acontecia. Não se esqueça que os espanhóis que chegavam às Antilhas ou vinham nas frotas de Colon ou vinham em frotas que, por qualquer motivo específico, os Reis Católicos resolviam para lá mandar. Só há, entre 1492 e 1500, registos de duas dessas frotas: a de Juan Aguado, que partiu de Espanha ainda D. João II era vivo; e a de Francisco de Bobadilla que chegou a Santo Domingo, em 1500. Portanto quatro meses davam para a notícia chegar de Espanha às Antilhas mas, como ninguém levou a notícia, Colon só soube da morte de D. João II quando chegou a Espanha em meados de 1496.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: O nascimento de Colon na Cuba faz parte da teoria
Caro Manuel Rosa
A tese dos Mattos e Silva é totalmente independente de outras, nomeadamente, a de Mascarenhas Barreto. Só tem com esta três pontos de concordância:
- a portugalidade de Colon;
- ele ser neto do Rei D. Duarte;
- ele ter nascido na Cuba.
Mas as razões para estas coincidências são completamente díspares entre as duas teorias. Nomeadamente em relação ao nascimento na Cuba, enquanto a de Mascarenhas Barreto justifica-o, nomeadamente, pelo facto do suposto pai de CC ser o Infante D. Fernando, que veio a ser Duque de Beja (esquecendo-se que, quando CC nasceu ainda D. Fernando não recebera o Ducado de Beja), os Mattos e Silva justificam-no pelo facto dum tio do suposto pai de CC ser o D. Duarte de Menezes, Conde de Viana do Alentejo, este estar casado com uma Melo (da família dos Senhores de Cuba) e os alcaides de Beja serem da família Brito, parentes do pai de CC.
É como eu viajar de avião para Nova Iorque, a partir de Lisboa, usando a via Madrid ou a via Londres: chego ao mesmo destino, mas por caminhos distintos.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Se quisermos rejeitar a teoria de D. Diogo Duque de Viseu (eu quero) então devemos faze-lo pelas razões certas.
Em 1491 era D. João II um jovem Rei com possibilidades de gerar descendência, o trono de Portugal era para D. Diogo uma remota hipótese tal como o Vice Reinato do Novo Mundo era para Colón uma remota hipótese. A cobiça activa do trono de Portugal por parte de D. Diogo representava então um caminho perigoso e destrutivo que não servia os interesses de ninguém. A cobiça activa do Vice Reinato do Novo Mundo por parte de Colón representava um caminho empreendedor que servia os interesses de todos - Portugal, Castela, os Aviz e os Católicos. Não tenho a sua segurança em afirmar que o trono de Portugal não só estava disponível como era mais desejavel que o Vice Reinato de um novo continente.
Suponho que houve viagens entre a Europa e as Antilhas nos anos de 1496 a 1499, o facto de não haver registos não elimina essa possibilidade.
Os Meus Cumprimentos,
Francisco
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo
"(...)Não preferiria o D. Diogo ser Rei de Portugal do que, eventualmente, Vice-Rei das Índias que ele ainda não sabia se as iria encontrar?(...)"
Será que não sabia mesmo?
Que serviços andou a prestar Colón aos Reis Católicos entre 1486 e 1492? Esses serviços foram prestados mas não sabemos exactamente quais embora os próprios Católicos deixaram uma pista nas Capitulações de Santa Fé, onde vem escrito: "(...) vuestras altezas dan y otorgan a don Cristóbal de Colón, en alguna satisfacción de lo que ha descubierto en las mares Océanas (...)"
Por não haver registo de viagens não implica que não se efectuaram. Da mesma forma que entre 1488 e 1497 não houve registo em Portugal de qualquer viagem de exploração em África mas todos sabemos que Vasco da Gama não faria a viagem à Índia de uma só vez "sem espinhas", por obra e graça do Espírito Santo!
Entre 1486 e 1491(ano da morte do príncipe D. Afonso), Colón pode ter feito o reconhecimento das Antilhas.
Colocando a hipótese de D. Diogo ser Colón, o facto de empreender a missão em Castela e ser obrigado a abdicar do trono poderia ser o preço a pagar pela conspiração de 1484.
Cumprimentos
Rui Rodrigues
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É mesmo VERGONHOSO. ESTORIADORES a ESTOIRAR com a HISTÓRIA - RE: and nothing but shame!
Caro Anachronico,
Feliz Ano Noco para si e todos os portugueses...
Mas a Vergonha não deve ser sentido por aqueles que recusam ler... é uma pouca vergonha mesmo andarem a criticar uma obra sem nunca a terem lido!!!!
Pelo outro lado, o Prof. Francisco Contente Domingues apoiou O Mistério Colombo Revelado como "obra séria" que tenta resolver uma questão ainda apouco entendida da nossa história universal.
O Prof. Joaquim Veríssimo Serrão disse "Quero eu dizer que procedeu ao estudo meticuloso da vida e obra de Colombo" e ainda que "Devo confessar que muito contribuíram para a minha investigação as oportunas pesquisas que Manuel da Silva Rosa teceu acerca do problema do Colombo português... "
Entre uma lista de apoiastes que continua a crescer pelo mundo fora, o João Abel da Fonseca, Vice-Secretário-Geral da Academia de Marinha e Secretário da Classe de História Marítima, Académico Correspondente da Academia Portuguesa da História, Vice-Presidente da Secção de História da Sociedade de Geografia de Lisboa e Presidente do Conselho Superior do Instituto de Cultura Europeia e Atlântica, afirmou que: ...""Qualquer historiador lúcido (também se não for lúcido dificilmente poderá ser apelidado de historiador), face ao conhecimento das relações sociais que vigoravam na época, jamais poderá duvidar do dado, para mim mais de que adquirido, de que C(ristóvão)C(olón) TINHA QUE SER ALGUÉM COM ASCENDÊNCIA ELEVADA. Quanto a isto PONTO FINAL. As evidências são tantas que basta enumerá-las para se chegar a essa óbvia conclusão. É assunto com que nem perco tempo."
Especialmente o Drº João Abel da Fonseca vê que existe algo de importante no facto da neta de Cristóvão Colón (Isabel Colón) ter casado com Jorge Alberto de Portugal y Melo, 1. conde de Gelves, trineto do Rei D. João I faz com que a história do Colombo tecelão não tenha pés nem cabeça.
Esperamos que outros académicos em Portugal vejam que a "história do Colombo Italiano" não era verdadeira e comecem a se juntar a nós para mudar os livros de história do mundo.
Ainda pior é ninguém saber que o filho de Cristóvão Colón casou com uma prima do Rei D. Fernando de Castela. E foi o próprio Rei Fernando que o forçou a casar com María de Toledo y Rojas, porque Cristóvão Colón e o Duque de Medina-Sidonia queriam casar Diogo Colón com Mencia de Guzman, filha do Duque de Medina-Sidonia, aliado de Portugal.
Quem é que aceitaria que o filho de um tecelão poderia casar com a prima de um rei???
E quem é que hoje em dia vai DEFENDER o filho de um tecelão casar com uma prima de um rei????????
É mesmo VERGONHOSO digo eu. -Shame, eternal shame, and nothing but shame!
Mas já o próprio Cristóvão Colón tinha casado em 1479 com Filipa Moniz, filha do Capitão de Porto Santo, e "comendadora" elite da Ordem de Santiago.
Quem é que aceitaria que um tecelão poderia casar com uma nobre naqueles tempos???
Qual é o ESTORIADOR Português que vai vir defender publicamente que o filho de um tecelão seria casado com a filha de um capitão????
Vamos lá, os defensores do casamento do tecelão com uma Comendadora de Santiago que apresentem seus nomes aqui!!!!!!
Podemos já enlistar o grande estoriador e defensor da causa Genovesa
João C.(oelho?) da Silva de Jesus??? http://aph.pt/ex_opiniao5.php
Embpra faço NOTAR aqui que o artigo do João C. da Silva de Jesus parece ter sido modificado daquele que estava ali antes e neste local, que já não existe: http://www.aph.pt/opiniao/opiniao_0609.html
E aponto ainda que o URL do novo artigo chama-se ex_opiniao5.php- ex-opinião????
FELIZ ANO NOVO
Manuel Rosa
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
"Pensava eu que apenas o Zé Maria Ferreira defendia a tese de Colon ser o D. Diogo, Duque de Viseu, mas vejo que você também subscreve essa tese."
Eu não defendo nada fiz apenas uma Revelação (graciosamente!) ao Mundo, o Mundo agora só tem que contestar e provar o contrário como D. Domingo e/ou D. Diogo não foi a mesma pessoa (Príncipe) que usou também o nome de Cristóvão Colon!
En Setubal, en las casas de don Nuño da Acuña poso el Rey don Juan, y llamo a don Domingo Duque de Viseo, Sabado veinte y ocho de Agosto , mil y quatrocientos y ochenta y quatro. En este dia el mismo Rey le mató a puñaladas.
(Chronica del inclito Don Alonso VII de Prudencio Sandoval pág. 285 )
La Iglesia y Coros alto y baxo en forma de aora reedificaron don Juan Condes estable de Portugal, y su muger doña Maria Henriquez, los quales estan sepultados en la capilla mayor, en sepulchros de jaspe con sus bustos de marmol. Deviolos traer por aca la sospecha, que del Condes estable quieren dezir, pudo tenerse en aquella Cisma, quando el Rei don Juan mato en aquela coyuntura; a don Domingo Duque de Viseo, primo y cuñado suyo.
(Historia de Sevilla en la qual se contienen sus antiguedades e grandezas... Por Alonso Morgado pág. 460 )
Continuação de Boas Festas e um Ano Novo cheio de Revelações
Zé Maria
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RE: Comemoração dos 520 Anos do Desembarque de Cristovão Colon em Cascais
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Deixo aqui algumas referências sobre possíveis comunicações entre Castela e o Novo Mundo nos anos de 1495 e 1496 que encontrei no tópico "Família Colombo - Referências".
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=147218#lista
1495.06.02 Carta Real s/ J Berardi s/ indios / oro
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148319#lista
1495.08.05 Carta de Jaime Ferrer a Colombo
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148346#lista
1495.07.10 Bartolomeu, Diogo Colombo e outros
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148342#lista
« 1495. JULIO, 10. SEVILLA.
Asiento que se hizo con Bartolomé Colón, Juan Lusero, Bartolomé de Leza y Fernán Pérez, maestres de cuatro carabelas, para un viaje de ida á Indias y vuelta. Partieron de Sevilla el 5 de Agosto, yendo á bordo don Diego Colón, hermano del Almirante.
Inedita. Archivo de Indias, 32-3-I/20- L. 2. Acad. de la Hist. , Colecc. Muñoz, t. LXXV, fol. 189.»
1495.05.30 Provisão Real s/ idas à India
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148301#lista
1495.06.01 Carta Real a Colombo s/ rep mantimentos
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148307#lista
1495.06.01 Carta Real a Colombo s/ regr de pessoas
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148311#lista
1495.06.01 Carta Real a Colombo, Miguel Muliarte?
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148313#lista
1495.05.01 Carta Real a Colombo s/ Fr. Jorge
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148314#lista
« 1495. JUNIO, I.º AREVALO.
Carta de los Reyes á D. Cristobal Colón. Han sabido que Fr. Jorge, que está allá, tiene necesidad de venirse y él no le da licencia, de que recibe agravio. Que le deje venir en estas carabelas que llevan la carta.
Archive de Indias, Pto. I-I-2/9- Copia en la Acad. de la Hist., Colecc. Vargas Ponce, t. LIV, p. 175. Publicada en la Colecc. de docum. inéd. de Indias, t. xxx, p. 361, y en el Boletín de la Acad. de la Hist., t. xix, p. 209.»
1496.02.03 Contas J Berardi A Vespuchi naufrágio
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148360#lista
1496-02-28 Carta Real a Juan Fonseca s/ perda de 4
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148361#lista
1496 Gastos c/ indios, G Alvarez, Aranguis, F P
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148375#lista
1496.06.16 Garcia Alvarez P Niño viagem às Indias
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148363#lista
1496.06.16 Gastos c/ caravelas, rol de pilotos
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148364#lista
Restam-me poucas dúvidas que Colón soube da morte de D. João II antes de 17 de Fevereiro de 1496.
1496.02.17 Nomeação de Bartolomeu Colombo
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148358#lista
Por outro lado, poderá agarrar-se a este documento:
1496 Gastos c/ Cristóvão Colombo
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=148371#lista
«1496. Gastos que se hicieron cuando vino el Almirante D. Cristobal Colón delas Indias, y con él cierta gente de las cuatro carabelas que partieron en Agosto de I495, las cuales se anegaron en el puerto de la Isabela. Trajo el Almirante algunos indios, ciertas piedras blancas, una pipa de arena y algodón hilado.
Inédita. Archive de Indias, Pto. 32-3-I/20. Copia en la Acad. de la Hist., Colecc. Muñoz, t. LXXV, fol. 186 v.»
Dá a entender que quem partiu para as Antilhas em Agosto de 1495 só teve oportunidade de regressar com Colón em 1496 e portanto não houve comunicação entre os continentes no interregno.
Os Meus Cumprimentos,
Francisco
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Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro confrade José Maria Ferreira
1 - Em relação às suas últimas intervenções não consigo perceber porque razão insiste tanto na dicotomia D. Domingos/D. Diogo pois, para si são uma mesma pessoa, pelo que não entendo o seu repisar sobre este tema.
Gostaria que pudesse clarificar este ponto
2 - Um outro ponto que gostaria que nos esclarecesse é como "encaixa" na sua tese do Duque de Viseu ser o Colon, o facto do Duque de Viseu ter tido um filho bastardo, D. Afonso de Viseu, 8.º Condestável de Portugal, cuja mãe foi D. Leonor de Sotomayor y Portugal, a qual era a 1.ª Duquesa de Villahermosa e que estava casada com D. Alfonso de Aragón, 1.º Duque de Villahermosa, quando teve o filho bastardo do Duque de Viseu. Nenhum biógrafo de Colon se refere à existência deste hipotético seu filho.
Agradeceríamos uma resposta a este ponto
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro confrade Ricardo Charters d'Azevedo
1-D. Diogo conquistou a morte na noite de 28 de Agosto, sábado, e o Domingo virá!!!
Em nome Daquele que conquistou a morte…Domingo(s), o Senhor ressuscitado rompeu as cadeias da morte. Ergueu-Se do sepulcro e apareceu gloriosamente triunfante como o Salvador de toda a Humanidade.
No Domingo, dia 29 de Agosto de 1484
2-O secretismo que rodeou Cristóvão Colón quando esteve em Portugal está em consonância com o secretismo em volta do nascimento do filho de D. Diogo, porque D. Diogo iria vencer a morte na noite de sábado para entrar vitorioso no Domingo, dia de S. João Baptista como Cristóvão Colombo
D. Diogo era um Senhor, um Domingos (Dominicus) que veio para baptizar o Novo Mundo!!!
E porque o Domingo(s) veio baptizou de Joana e S. Salvador...
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro confrade José Maria Ferreira
Tenho pena, mas não foi (ou não quis) explicito ás perguntas que formulei ( http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=340924#lista ), pois limita-se a dar genericamente umas explicações esotericas que so' são por si entendidas.
Mas a sua tese, se a adivinho, deixa muito a desejar, ate' porque o Duque de Viseu aparece na Historia mais com um perfil de playboy do que dum homem de grande cultura, particularmente religiosa, que Colon indubitavelmente tinha.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
Dom Diogo, playboy!!!???
Um playboy adorado em toda a Espanha, um predestinado que veio para unificar a Espanha colonizar o Novo Mundo sob uma nova religião Católica (Universal) onde cabiam todos, cristãos, muçulmanos, judeus e ateus!!!
Um playboy que movimentava multidões onde se encontrava, quer fosse em Castela, Aragão ou Portugal, um playboy com um enorme poder nas principais cortes da Europa.
Um playboy que ainda hoje os espanhóis, não o esqueceram, ele era o playboy da pascoa ou ressurreição!!!
Ainda hoje, tal como na idade média, os espanhóis não o esqueceram e ainda é tradição virem passar a Páscoa a Portugal, apesar da maior parte do comércio na época pascal se encontrar encerrado e os museus e monumentos fechados, mas eles insistem em não deixar de vir a Portugal, a tradição é muito forte.... na idade média também o era para vir assistir as festas religiosas onde o duque Templário participasse. Que o diga a "estrada dos espanhóis" que vinha directamente de Castela desembocar a Setúbal a linda vila piscatória de então, onde bem perto nos bosques da Arrábida vivia o Templário. Hoje continuam a vir já não pela antiga estrada dos espanhóis mas pela auto-estrada mesmo pagando as portagens mais caras e bizarras da Europa!!! O predestinado sairia de Portugal, foi sempre essa crença que alimentou os espanhóis, e parece-me que estava certa.... o predestinado para os espanhóis saiu mesmo de Portugal... foi D. Manuel, o predestinado, o venturoso, porque sem fazer nada foi o herdeiro de tudo do seu irmão D. Diogo, o playboy !!!
Quem foi o verdadeiro playboy???
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro José José Maria Ferreira
Olhe que passo a considerá-lo igualmente um playboy se não me responde aos pontos indicados em : http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=340924#lista
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Ricardo Charters d'Azevedo
"1 - Em relação às suas últimas intervenções não consigo perceber porque razão insiste tanto na dicotomia D. Domingos/D. Diogo pois, para si são uma mesma pessoa, pelo que não entendo o seu repisar sobre este tema."
Resposta:
1- D. Diogo também veio como D. Domingo, porque morreu num sábado e ressuscitou num domingo.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro confrade
Até rima ....
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
Pois rima!!!
E como D. Diogo/ D. Domingo(s) ressuscitou e foi uma Luz então para o mundo, num Domingo à capital da sua Pátria voltou ao Convento de S. Domingos e foi visto pela multidão do povo como uma Luz ofuscada pelas navegações do Gama!!!
Então os apoiantes do Gama e do rei D. Manuel, seu irmão, que se considerava um rei absoluto de direito divino pois usava como divisa "Deo in celo tibi avtem in Mundo" ocuparam a Igreja de S. Domingos e de lá saíram investindo contra o povo que apoiava a missão divina de D. Domingo(s) no Novo Mundo!!!
Apesar do rei D. Manuel e a família real ter um forte ligação com o Messianismo, pois acreditava na vinda de um rei enviado por Deus para representar a cristandade perante o novo horizonte que se descortinava com os descobrimentos, depois da morte de seu irmão D. Domingos, D. Manuel numa só cajadada matou logo dois coelhos penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos foram considerados instigadores e condenados à morte por enforcamento. Há também indícios de que o referido Convento de São Domingos teria sido fechado durante oito anos e sabe-se que os representantes do povo da cidade de Lisboa foram expulsos do Conselho da Coroa onde tinham assento desde 1385, quando o rei D. João I lhes concedeu esse privilegio pelo seu apoio à sua campanha pela conquista do trono português.
D. Domingos apareceu num domingo em Lisboa, os seus seguidores foram perseguidos e seguiu-se a matança, que ficou conhecida pela Matança da Páscoa.
A luta entre D. Domingos e D. Manuel, a luta entre o Bem e o Mal
D. Domingos era o verdadeiro rei enviado por Deus para representar a Cristandade (A Deus no céu e a ti na terra).
Não rima, mas é verdade!!!
D. Domingos era irmão do rei D. Manuel
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro José Maria Ferreira
Olhe que com tanta rima transforma-se um genealogista/historiador em poeta
Mas veja o Livro de Mário Domingues, D. João II - O Homem e o Monarca, edição Prefácio, de 2005, pág.214, onde se diz, referindo-se ao Duque de Viseu: "Simpático, elegante e amigo do luxo, D. Diogo não passava de um rapaz pretensioso e oco, muito senhor da sua importância de sobrinho daquele D. Afonso V, que a fidalguia recordava com saudade e que via nele as brilhantes qualidades do tio: estouvado, generoso até a prodigalidade e facilmente moldável a sugestões dos grandes amigos que já formavam uma pequena corte em sua volta".
Assim caro "poeta" como é que este jovem "pretensioso e oco" se transmutou num Colon culto, citando os filósofos clássicos e com invejáveis conhecimentos de religião? Será que foi quando passou do Sábado para o Domingo, por alguma varinha mágica? A sua tese não cola! Só a sua alma de "poeta" a justifica...
Não terei razão?
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
"...Assim caro "poeta" como é que este jovem "pretensioso e oco" se transmutou num Colon culto, citando os filósofos clássicos e com invejáveis conhecimentos de religião? Será que foi quando passou do Sábado para o Domingo, por alguma varinha mágica? A sua tese não cola! Só a sua alma de "poeta" a justifica...
Não terei razão?..."
Desde S. Domingos de Benfica a Córdoba e Cuba (S. Cugat) D. Domingos sempre estudou e como Templário que era, no estrangeiro sempre foi um bom aluno, que tal maneira que dava aulas de Português!!!
"...A las aulas palatinas acudian el joven duque de Viseo, primo de Dona Isabel, y los Henriquez, parientes del rey. Fue tenida por la más elegante afición em un caballero la de los libros, y muchos grandes señores, como la cultíssima familia de los Mendoza, el condestable don Pedro Fernandez de Velasco el duque de Arcos don Rodrigo Ponte de León los marqueses ..."
E como poeta o Dux também tinha as suas virtudes!!!
CUBA (O SANTO POUPA)
Em tempos que nossa terra era moçárabe
Houve um homem que no Amor triunfou
Por isso de Poupa se chamou
Porque a poupa é a mensageira do Amor
Segundo a poesia árabe e a lei do Alcorão
Hoje os portugueses fartos de tanta corrupção
Deviam votar, não nos políticos, mas no rei Tadeu
O mítico rei que em poupa se transformou
São Cucufate, o Santo Poupa
Foi ele mesmo que em terras lusas
Nas Santas Rochas da Maceirinha apareceu
Com S. Martinho, S. Romão e S. Frutuoso
Para lembrar aos homens o rei Tadeu
Que foi ele e mais os Santos três
Upupa em latim, cucufa em grego ou filisteu
Nunca deixará de ser Poupa em português
Por isso não admira que perante pessoa tão ilustre e culta não houvesse Palácio por onde passasse o Dux que não tivesse de fazer obras de remodelação para o receber...O Senhor (Dominicus)
"...Na quarta-feira, 10 de Junho trabalham quatro pedreiros quatro serventes e quatro carpinteiros na sala do duque de Viseu, o trabalho principal centra-se no acondicionamento da Câmara que ocupará Dom Diogo.
Para cumprimento era necessário que o Duque de Viseu residisse na Corte dos Reis de Castela. ... e permanecer em suas respectivas câmaras os Reis, o príncipe Don Juan, a Infanta Dona Joana, o Duque de Viseu e alguns grandes, senhoras e amas do séquito real..."
A razão dá-se a quem a tem, como tal nunca lha poderei dar...
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Ooops caro José Maria Ferreira
Desisto... de o "agarrar". Não consegue responder ás duas questões e foge sempre divagando
Por aqui me fico ...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
Eu só respondi a uma, foi à primeira, porque se deve começar sempre pelo princípio!!!
Se tivesse respondido às duas então é que não percebia mesmo nada!!!
Sendo assim pela primeira me fico....divagando!!!
deo gratias
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Deo gracias..
Ainda bem que interrompeu as suas divagações ...
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Ricardo Charters d'Azevedo
Divagar é andar sem rumo, eu desde o princípio de rumei desde Ball a Cristo...
Desde Babilónia a Beja!!!
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Ricardo Charters d'Azevedo
Divagar é andar sem rumo, eu desde o princípio que rumei desde Ball a Cristo...
Desde Babilónia a Beja!!!
Desde Semíramis a D. Brites!!!
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
"Nenhum biógrafo de Colon se refere à existência deste hipotético seu filho.( D. Afonso, filho escondido para ser condestável de Portugal)"
Sobre a sua segunda pergunta:
Se D. Diogo morre para o Mundo em 29 de Agosto de 1484 e surge como Cristóvão Colon, como é que algum biógrafo de Cristóvão Colon pode registar algo sobre o biografado antes de 1484???
Cristóvão Colón “nasceu” já com 33 anos, ninguém lhe conhece nada do seu passado a não ser pela sua própria boca e pena!!!
Por acaso conhece algum documento coevo de Cristóvão Colon antes de 29 de Agosto de 1484???
Não conhece, pois não? E ninguém no Mundo conhece…
Sabe-me dizer quem era o português que andava na corte dos reis de Castela e regressou a Portugal por ordem do Rei D. João II?
Sabe-me dizer quem era o português que saiu de Portugal por ordem do Rei D. João II e foi para a Corte castelhana?
Por acaso sabe-me dizer quem era Don Rodrigo Ponte de León que andava com o português D. Diogo, Duque de Viseu?
Por acaso sabe-me dizer quem era Ponce de Leon que anda com o português D. Diogo Colon, Duque de Verágua?
Por acaso sabe-me dizer qual era o grau de parentesco entre estes dois Diegos (sic) portugueses?
Não divague!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro José Maria Ferreira
Eu não divago, como o caro confrade. Não me acuse disse pois tomo-o como uma ofensa
Bom, acabo de chegar de fim de semana e repondo-lhe imediatamente, começando por lhe lembrar que não repondeu à primeira questão, limitando-se a divagar, e agora procura fazê-lo com a resposta à segunda questão.... mas olhe que:
antes de 1484 se conhecem, pelo menos dois factos relacionados com Colon:
- que ele casou, por 1479, com Filipa Moniz Perestrelo;
- e que, pouco depois, nasceu o seu filho Diogo.
Estes factos não constam na vida do Duque de Viseu, pelo que este nunca pode ser o Colon.
Assim, acabe as divagações, e com os pés na terra, passe a dar crédito ao que os Mattos e Silva apresentaram.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
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"...antes de 1484 se conhecem, pelo menos dois factos relacionados com Colon:
- que ele casou, por 1479, com Filipa Moniz Perestrelo;
- e que, pouco depois, nasceu o seu filho Diogo.
Estes factos não constam na vida do Duque de Viseu, pelo que este nunca pode ser o Colon.
Assim, acabe as divagações, e com os pés na terra, passe a dar crédito ao que os Mattos e Silva apresentaram..."
..................................................
Esses dois "factos" não comprovados por qualquer documento coevo, baseiam-se à posterior foi naquilo que Cristóvão disse e escreveu,(depois de 1484) não há ninguém no Mundo que possa comprovar que Cristóvão Colon casou com Filipa Moniz....ele disse (depois de 1484) e deu-se crédito, provas documentais não há!
Cristóvão Colon disse, (depois de 1484) que tinha um filho de Filipa Moniz com a qual tinha casado, mas até hoje ninguém em Portugal encontrou qualquer documento que confirme nem o seu casamento nem o baptismo de seu filho ... nem na admissão de seu filho para entrada na Ordem de Santiago foi apresentado qualquer documento do seu registo de baptismo, pelo que Cristóvão Colombo, mesmo depois de morto, era um homem poderoso...bastava a sua palavra, a sua palavra tornava-se lei...
Não divaguei e se há alguém a quem eu tenha de dar crédito é ao próprio Cristóvão Colon, porque antes de 1484 foi ele que ditou a sua história, os outros podem crer ou não crer naquilo que ele disse ou escreveu. Eu creio nele...porque ele foi um ser superior a todos os do seu tempo...tinha poder e algo de Divino... e eu nunca fui religioso, mas perante as evidências tenho que me render, e eu sei aquilo que digo...
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro José Maria Ferreira
Mas existiu um filho de Colon, Diogo/Diego, que foi Vice-Rei das Índias e o 1.º Duque de Verágua e que já era nascido em 1484, quando o seu pai foi para Castela. Você só acredita na existência duma pessoa se ela tiver um B. I. na mão, não lhe basta a sua presença, à sua frente, em "carne e osso", para você acreditar que essa pessoa existe? Nem o S. Tomé era tão desconfiado!
Então um homem sobejamente conhecido como o Duque de Viseu, que teve um filho bastardo que foi o 8.º Condestável de Portugal (e que nasceu antes de 1484) e ninguém dava pela existência de outro filho, o Diogo/Diego, também nascido antes de 1484? Independentemente da mãe ser a Filipa Moniz, ou outra qualquer!
Pergunto-lhe: você conhece alguma certidão de nascimento do D. Domingos/D. Diogo, Duque de Viseu? Sabe qual o dia e o ano do seu nascimento? Ninguém sabe ao certo. Então, de acordo com os seus critérios de avaliação da existência de pessoas, o D. Domingos/D. Diogo nunca existiu! Parafraseando um célebre dito: Quem és tu Duque de Viseu? Ninguém!
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro José Maria Ferreira
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[...] Eu creio nele...porque ele foi um ser superior a todos os do seu tempo...tinha poder e algo de Divino... e eu nunca fui religioso, mas perante as evidências tenho que me render, e eu sei aquilo que digo...
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Muito me apraz que afirme que não é religioso, pois até agora julgava-o "nessa linha".
Mas o Santo" Duque de Viseu que tanto venera é, afinal, um "Santo de Pau Carunchoso":
Citação do Livro de Mário Dominuues, D. João II - O Homem e o Monarca, edição Prefácio, de 2005, pág.214, onde se diz, referindo-se ao Duque de Viseu: "Simpático, elegante e amigo do luxo, D. Diogo não passava de um rapaz pretensioso e oco, muito senhor da sua importância de sobrinho daquele D. Afonso V, que a fidalguia recordava com saudade e que via nele as brilhantes qualidades do tio: estouvado, generoso até a prodigalidade e facilmente moldável a sugestões dos grandes amigos que já formavam uma pequena corte em sua volta".
Como é que este jovem "pretensioso e oco" se transmutou num Colon culto, citando os filósofos clássicos e com invejáveis conhecimentos de religião? Será que foi quando passou do Sábado para o Domingo, por alguma varinha mágica? A sua tese não cola!
Vá pela dos Mattos e Silva, meu caro, agora que abjurou a "religião".
Por outro lado lembro-lhe que a "história "que relatamos, mesmo assente em documentos, escritos e não-escritos, depende muito do enfoque que fazemos da vida dos nossos antepassados, da interpretação dos documentos, e naturalmente, da subjetividade do historiador, por muito espírito científico que estruture a sua investigação, como Miguel Sanches de Bâena e Paulo Alexandre Loução escreveram recentemente. O rigor na exposição dos factos e dos documentos é absolutamente fulcral para que se possa falar em história. No entanto, a interpretação leva sempre à subjetividade. Por exemplo, cada historiador tem a sua linha historiográfica, faz a sua síntese, valoriza uns documentos em detrimento de outros.
Goethe afirmava que o verdadeiro historiador deveria ter como dom a «imaginação para a verdade do real» (e/ne Phanta-sie für die Wahrheit des Realen) e Mommsen, reitor da Universidade de Berlim no século XIX e eminente historiador de espírito científico incontestado, não hesitou em afirmar que o ofício de historiador é um dom que não se adquire imediatamente pelo ensino e pela aprendizagem: «O pedal do tear que guia um milhar de fios e o discernimento da individualidade dos homens e das nações são dons de génio que desafiam todo o ensino e aprendizagem. Se um professor de história pensa ser capaz de educar historiadores no mesmo sentido em que se pode educar estudiosos de letras clássicas e matemáticas, sofre de uma ilusão perigosa e prejudicial. O historiador não se faz, nasce; não pode ser educado; tem de se educar a si mesmo.»
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
Religioso não sou e historiador ainda menos.
No entanto estou de acordo com a suas citações:
"... o ofício de historiador é um dom que não se adquire imediatamente pelo ensino e pela aprendizagem: «O pedal do tear que guia um milhar de fios e o discernimento da individualidade dos homens e das nações são dons de génio que desafiam todo o ensino e aprendizagem. Se um professor de história pensa ser capaz de educar historiadores no mesmo sentido em que se pode educar estudiosos de letras clássicas e matemáticas, sofre de uma ilusão perigosa e prejudicial. O historiador não se faz, nasce; não pode ser educado; tem de se educar a si mesmo..."
"Simpático, elegante e amigo do luxo, D. Diogo não passava de um rapaz pretensioso e oco, muito senhor da sua importância de sobrinho daquele D. Afonso V, que a fidalguia recordava com saudade e que via nele as brilhantes qualidades do tio: estouvado, generoso até a prodigalidade e facilmente moldável a sugestões dos grandes amigos que já formavam uma pequena corte em sua volta".
Já Cristóvão Colon dizia:
"Ponham-me o nome e linhagem que quiserem porque no fim de contas David, Rei Sapientíssimo foi pastor de ovelhas"
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Dois pontos cuja clarificação se solicita ao José Maria Ferreira
Caros confrades
Vasco da Gama versus Cristóvão Colon
(Rimas desencontradas)
Torre vã era uma Torre
Levantada na margem da Ribeira
Cujo vão a Terra ao Céu liga
Toda feita de Amor e não de briga
Teve em D. Catarina de Albuquerque
Uma grande Senhora, uma amiga
Em cujas casas em Setúbal
El-rei pousava com sua comitiva
Na noite do banho de S. João
Setúbal e todo o Mundo
Levava uma grande banhada
D. João, o Dux apunhalava
E logo cedo, pela manhã
O juiz Nuno Gonçalves
A certidão do óbito passava
E El-rei enterrar mandava
Após a morte do rei em 1495
A briga dos vice-reis continua
Com grandes conflitos na rua
Na ganancia da família Gama
Condenada pelo ilustre juiz
Que houvera ajuizado o Dux
Como Pilatos julgou Cristo
Foi o juiz apunhalado pelo Gama
Vem em seu auxílio o rei D. Manuel
Que das Índias tinha outra opinião
Para livrar o Gama da prisão
E sob ferros trazer a Castela
O vice-rei das Índias, seu irmão
Que em novas terras do Ocidente
Andava como Cristo espalhando a Fé
A fraternidade e o Amor em vão
Saudações fraternas
Zé Maria
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...
Portugal,Ilustre Nação de Cristo
Por Castela era mui sacrificada
Deus fez descer seu Filho à terra
E o Espírito Santo para conquistar
Dos castelhanos os seus corações
Andou o enviado de Deus
Sete anos por terras Castela
Porque sete é o número do Senhor
Comandado seu exército celestial
Com muita mágoa luta e dor
Por fim lá (con)venceu os castelhanos
E seus Católicos Reis a se renderem
O Vice-Rei de Deus os fez assim capitular
Por Capitulações da Santa da Fé
Conhecidas assim no Mundo ficaram
...
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Portugal,Ilustre Nação de Cristo
Por Castela era mui sacrificada
Deus fez descer seu Filho à terra
E o Espírito Santo para conquistar
Dos castelhanos os seus corações
Andou o enviado de Deus
Sete anos por terras de Castela
Porque sete é o número do Senhor
Comandando seu exército celestial
Com muita mágoa luta e dor
Por fim lá (con)venceu os castelhanos
E seus Católicos Reis a se renderem
O Vice-Rei de Deus os fez assim capitular
Por Capitulações da Santa da Fé
Conhecidas assim no Mundo ficaram
...
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TRIUNFO DE CRISTÓVÃO COLOMBO
Portugal,Ilustre Nação de Cristo
Por Castela era mui sacrificada
Deus fez descer seu Filho à Terra
E o Espírito Santo para conquistar
Dos castelhanos os seus corações
Andou o enviado de Deus
Sete anos por terras de Castela
Porque sete é o número do Senhor
Comandando seu Exército Celestial
Com muita mágoa luta e dor
Por fim lá (con)venceu os castelhanos
E seus Católicos Reis a se renderem
O Vice-Rei de Deus os fez assim capitular
Por Capitulações da Santa da Fé
Conhecidas assim no Mundo ficaram
https://sites.google.com/site/joaoalfandega/c.c6.jpg
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Por Castela era mui sacrificada
Deus fez descer seu Filho à Terra
E o Espírito Santo para conquistar
Dos castelhanos os seus corações
Andou o enviado de Deus
Sete anos por terras de Castela
Porque sete é o número do Senhor
Comandando seu Exército Celestial
Com muita mágoa luta e dor
Por fim lá (con)venceu os castelhanos
E seus Católicos Reis a se renderem
O Vice-Rei de Deus os fez assim capitular
Por Capitulações da Santa da Fé
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Por Castela era mui sacrificada
Deus fez descer seu Filho à Terra
E o Espírito Santo para conquistar
Dos castelhanos os seus corações
Andou o enviado de Deus
Sete anos por terras de Castela
Porque sete é o número do Senhor
Comandando seu Exército Celestial
Com muita mágoa luta e dor
Por fim lá (con)venceu os castelhanos
E seus Católicos Reis a se renderem
O Vice-Rei de Deus os fez assim capitular
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