A Casa de Fontes, dos Taveiras de Magalhães, revisitada
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A Casa de Fontes, dos Taveiras de Magalhães, revisitada
A CASA DE FONTES, DOS TAVEIRAS DE MAGALHÃES, REVISITADA
Caros confrades,
A informação respeitante à Casa de Fontes, dos Taveiras de Magalhães, tal como está descrita no Volume IV da obra “Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu Termo” (1952), reedição fac-similada de J.A. Telles da Silva – 1990 (páginas 140-141), daqui em diante designada por FMVR, do Dr. Júlio A. Teixeira, apresenta diversas inconsistências quando confrontada com as fontes primárias (paroquiais) atualmente disponíveis online. Daí o meu propósito de revisitar essa informação à luz da informação relativamente fiável que hoje nos é disponibilizada pelos assentos e pelo seu cruzamento com outros.
O pouco que aqui partilho foi objeto de longas horas de pesquisa e leitura e poderá conter eventuais erros ou omissões que espero sejam corrigidas por quem tenha melhor e mais sustentado conhecimento do que aquele que eu retirei dos paroquiais.
Na minha opinião os Taveiras de Magalhães estabelecem-se em Fontes quando Helena Taveira de Magalhães, de Vila Real onde casa em 1640 com Simão Rebelo Cerqueira, natural de Fontes, para aqui vai viver e onde tem os filhos. É o que me parece ser o embrião da dita Casa de Fontes, dos Taveiras de Magalhães.
Não encontrei evidência alguma de que Paulo Taveira de Magalhães, de Vila Real, que casou com uma irmã (Mariana Cerqueira) de Simão Rebelo Cerqueira tenha tido sequer descendência. Terá vivido a maior parte do tempo em Vila Real com sua mulher natural de Fontes. Presumo que Paulo Taveira de Magalhães terá falecido em 1660 com cerca de 40/45 anos tendo-lhe a viúva sobrevivido 38 anos e provavelmente mudado para a casa de Fontes (própria, de seu pai ou de seu irmão) onde veio a falecer em 1698.
De Paulo apenas encontrei a sua participação como padrinho num único assento de batismo e mesmo esse em Vila Real o que reforça a minha convicção de que aí terá sempre vivido após ter ido casar a Fontes. Mariana apenas foi madrinha ou testemunha de batismo em assentos de Fontes mas, ainda assim, apenas quando ainda estava solteira.
Desconheço, ainda, se Paulo Taveira de Magalhães foi Sargento-mor de Ordenanças de Vila Real, bem como se antes de Gonçalo Taveira de Magalhães teriam existido outros Capitães-mores em Fontes. Poderá dar-se o caso do cargo não ter sido atribuído antes e de até então Fontes estar sobre a “jurisdição” de quem o tinha em Sever ou Penaguião (Monteiros de Almeida, por exemplo). Penso que seria em Chaves que tais cargos eram atribuídos mas desconheço onde pesquisar ONLINE para o efeito.
Optei por não incluir os ancestrais de Helena Taveira de Magalhães nesta pesquisa dado que isso me obrigaria a recorrer a outras fontes de fiabilidade eventualmente discutível. O que aqui incluo está portanto documentado e acrescido em relação à obra FMVR que entendi analisar neste contexto.
É também claro e notório que é partir de Gonçalo Taveira de Magalhães que este apelido se espalha por Fontes e freguesias limítrofes dada a sua prolificidade de que abaixo deixo apontamento.
1. JOÃO TAVEIRA DE MAGALHÃES, segundo o NFP (Título dos Magalhães § 131) é dado com filho de Francisca de Magalhães e de seu primeiro marido Pedro Taveira da Mesquita. Casou provavelmente em Guiães entre 1615 e 1620 com Maria de Carvalho, aí nascida cerca de 1600. Existe uma escritura de venda de um pardieiro sito em Eiras (Chaves) em 12 de maio de 1631 (Fonte: PT/ADVRL/FAM/FTH/B-B-002/248) onde se declara que são casados. Faleceu antes do casamento de sua filha Helena em setembro de 1640. Tiveram:
1.1 Maria Taveira de Magalhães, que terá nascido cerca de 1629 e provavelmente sido batizada em São Dinis (Vila Real). Casou em 29 de abril de 1649 em São Dinis (Vila Real) (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PVRL23-002-116_m0152.jpg) com António Carneiro da Fontoura, de Chaves
1.2 Helena Taveira de Magalhães, que segue em 2.
1.3 Leonor Taveira de Magalhães, que terá sido provavelmente batizada em São Dinis (Vila Real). Casou em 2 de janeiro de 1655 em São Dinis (Vila Real) com António Pereira de Moura, de Penaguião. Desconheço se tiveram geração.
1.4 António Taveira de Magalhães (não confirmado). Terá casado com Maria de Magalhães (não confirmado)
1.5 Francisca Taveira de Magalhães, que terá provavelmente nascido e sido batizada em São Dinis (Vila Real). Casou em data e local indeterminados com António Fernandes Azevedo. Foi madrinha de batismo de Sebastiana, filha da sua irmã Helena Taveira de Magalhães. Está identificada como filha de João Taveira de Magalhães num assento de batismo de 23 de Novembro de 1653 em São Dinis (Vila Real) (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PVRL23-001-001-001_m0061.jpg) onde foi madrinha. Nesse assento o padrinho foi Paulo Taveira de Magalhães, marido de Mariana Cerqueira, irmã de seu cunhado Simão Rebelo Cerqueira. Filho:
1.5.1 João Taveira de Magalhães, padre, nascido cerca de 1682 e batizado em São Dinis (Vila Real) (Fonte: inquirição de genere. Ver em PT/UM-ADB/DIO/MAB/006/19168).
2. HELENA TAVEIRA DE MAGALHÃES, que terá nascido em São Dinis (Vila Real) tendo aí casado em 27 de setembro de 1640 com Simão Rebelo Cerqueira (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PVRL23-002-116_m0147.jpg), irmão de Mariana Cerqueira, naturais de Fontes (cf. documentado em diversos assentos de batismo aí realizados entre 1639 e 1640 de que foram padrinhos ou testemunhas), filhos de Diogo Rebelo da Fonseca, que veio a falecer em 2 de Maio de 1664, e Maria Cerqueira, netos paternos de Pedro Martins, que faleceu em 11 de Agosto de 1651, e de Filipa Correia, que faleceu em 16 de Setembro de 1666, e maternos de Ana Cerqueira, todos de Fontes (estas últimas filiações são-nos informadas no NFP, Título dos Cerqueiras, § 23). É desta Helena Taveira de Magalhães que veio viver para Fontes que nascem os primeiros Taveiras de Magalhães da Casa de Fontes. Tiveram:
2.1 Sebastiana Taveira, nascida em Fontes e batizada em 13 de fevereiro de 1645. Em 18 de abril de 1663 foi madrinha de batismo de uma criança em Fontes juntamente com seu pai. Está confirmada como irmã de Gonçalo em 9 de março de 1667 num assento de batismo de Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0076.jpg). Não lhe encontrei casamento ou descendência.
2.2 Gonçalo Taveira de Magalhães, que segue em 3.
2.3 João Taveira de Magalhães, provavelmente nascido e batizado em Fontes onde faleceu em 27 de fevereiro de 1663 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0101.jpg). Foi padrinho num assento de batismo de Fontes em 3 de outubro de 1660 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0037.jpg). Na obra FMVR está incorretamente dado como filho de Paulo Taveira e Mariana de Sequeira.
3. GONÇALO TAVEIRA DE MAGALHÃES, foi capitão-mor de Fontes. Terá nascido e sido batizado em Fontes entre 1641-1644 Casou cerca de 1670 com Filipa Cardoso de Almeida, nascida cerca de 1650 na quinta de Paredes, em Sever, filha de Capitão João Monteiro de Almeida, morador na referida quinta, e de sua mulher Filipa Cardoso Osório, esta batizada em Sever (Santa Marta de Penaguião) em 8 de março de 1630 (Fonte: PRTC0808D_ADVRL-PSMP10-001-Lv132_M_00059.jpg e aí falecida em 6 de novembro de 1678, neta materna de Francisco Cardoso. Este Capitão teve pelo menos nove filhos legítimos (entre 1653 e 1668) e um, João Almeida, havido em Francisca Pinto, de Fontes, que foi aí batizado em 18 de outubro de 1660 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0037.jpg). Filipa Cardoso Osório teve um irmão João Cardoso (Fonte: PRTC0808D_ADVRL-PSMP10-001-Lv132_M_00071.jpg) que parece ter sido casado com Joana Correia de Mesquita e que faleceu em 23 de novembro de 1666 em Sever (Santa Marta de Penaguião). O Capitão João Monteiro de Almeida é irmão de Catarina de Almeida casada com Luís Botelho de Lucena, de cujo filho Luís foi padrinho em 7 de novembro de 1677 (Sever). É provável que este Capitão tenha nascido em Sedielos (Peso da Régua). Gonçalo Taveira de Magalhães teve os seguintes filhos legítimos de Filipa Cardoso de Almeida:
3.1 João Taveira de Magalhães, que segue em 4.
3.2 Simeão Taveira de Magalhães, batizado em 27 de novembro de 1672 em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0061.jpg) tendo aí falecido em 28 de julho de 1741 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-003-093_m0025.jpg). Teve o seguinte filho “de sua mulher”:
3.2.1 Cipriano Taveira de Magalhães, batizado em 15 de março de 1727, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0023.jpg)
3.3 Helena Taveira de Magalhães, religiosa, foi batizada em 2 de junho de 1675, em Fontes (Fonte: PRTC0808D_ADVRL-PSMP03-001-Lv146_M_00002.jpg), sem geração
Teve, ainda filhos naturais das seguintes relações:
De Maria, solteira, do lugar do Taboadelo, em Fontes, que o deu por pai:
3.4 João Taveira, batizado em 24 de Janeiro de 1666, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0074.jpg).
De Ana Correia, do lugar do Outeiro, em Fontes, casada com Gonçalo Rebelo da Fonseca,
3.5 José Taveira, natural de Fontes, que veio a falecer em 3 de dezembro de 1745 no lugar da Portela, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-003-093_m0039.jpg e seguinte). Casou com Ana Ribeiro, do lugar da Aveleira, em Fontes, filha de Domingos Ribeiro do lugar do Vale em Fontes.
Tiveram:
3.5.1 Maria Taveira (ou MARTINS), batizada em 21 de julho de 1700, em Fontes (Fonte: PRTC0808D_ADVRL-PSMP03-001-Lv146_M_00053.jpg). Casou com Jacinto de Oliveira em 25 de julho de 1720, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-002-147_m0017.jpg), filho de Gaspar de Oliveira e Feliciana de Gouveia. Tiveram:
3.5.1.1 Helena Taveira de Magalhães, nascida cerca de 1720-1730, que casou em 15 de setembro de 1672, em Borbela, Vila Real, com António de Carvalho Campos, filho de Francisco de Carvalho e Ana Fernandes (Fonte: BPT-ADVRL-PRQ-PVRL05-002-015_m0075.jpg). Tiveram:
3.5.1.1.1 Domingos José de Oliveira, nascido a 3 de fevereiro de 1763, em Borbela (Vila Real)
3.5.1.1.2 José António de Oliveira, nascido a 2 de abril de 1764, em Borbela, Vila Real
3.5.1.1.3 Maria Rosa Taveira de Magalhães, nascida a 4 de janeiro de 1767, em Borbela, Vila Real.
3.5.1.2 Francisco de Oliveira. Foi padrinho de batismo da sua sobrinha Maria Rosa, filha de Helena Taveira de Magalhães e António de Carvalho Campos acima referenciada.
3.5.2 João Taveira, batizado em 24 de setembro de 1702, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0059_derivada.jpg)
De Maria Vieira de Morais, solteira, do lugar da Sermanha, em Sedielos (Peso da Régua), filha de Sebastião Vieira de Morais e de sua mulher Maria Pereira, neta paterna de Gonçalo de Morais e Páscoa Vieira e materna de Manuel Pereira e Isabel Álvares, todos do lugar da Sermanha. Teve:
3.6 Ana de Morais Taveira, nascida em 12 de setembro de 1709, no dito lugar da Sermanha (Fonte: -ADVRL-PRQ-PPRG09-001-191_m0042.jpg).
Notas sobre Gonçalo Taveira de Magalhães e sua tia Mariana Cerqueira:
a) Na obra FMVR, o Autor designa-o por Gonçalo Taveira de Macedo, filho de Paulo Taveira e Mariana de Sequeira, casado com Felipa Alcoforado, filha de Luís Teixeira Alcoforado e de sua mulher Catarina Montarroio, que teriam igualmente sido pais de um João Taveira de Magalhães. Todo este conjunto de informação não corresponde à realidade que se encontra documentada em fontes primárias (paroquiais e monásticas).
b) A filiação está acima documentada em 3. Acresce que a Paulo Taveira de Magalhães com Mariana Cerqueira não lhe encontrei filhos. No assento na página 140 do próprio “Livro Prioral de São Domingos”, que o Autor da referida obra nela transcreve, está omitida a relação de parentesco de Paulo Taveira com Gonçalo Taveira, o qual sucede à esposa daquele, Mariana, após esta falecer, nos pagamentos das missas. Os pais de Gonçalo (o pai Simão Rebelo Cerqueira era irmão de Mariana Cerqueira, mulher de Paulo Taveira de Magalhães) também tinham falecido antes de Mariana Cerqueira. Paulo e Mariana não deixaram filhos e Gonçalo era o parente mais próximo. Gonçalo foi “obrigado pelo Provedor” ao seu pagamento. Se fosse filho não teria decerto de ser obrigado pelo Provedor. No assento de óbito de Mariana em 9 de agosto de 1698, em Fontes, Gonçalo Taveira de Magalhães está claramente identificado como sendo seu sobrinho.
c) O apelido de Mariana, tia de Gonçalo Taveira de Magalhães, casada com Paulo Taveira de Magalhães, aparece grafado nos paroquiais e monásticos como “Cerqueira” e como “Sequeira”. Era filha de Diogo Rebelo da Fonseca e de Maria Cerqueira (Fonte: NFP, Felgueiras Gayo, TT dos Cerqueiras). Optei pelo “Cerqueira”, sempre adotado em Fontes e estatisticamente prevalente após consulta dos seguintes assentos:
a. 1639-05-16 “Cerqueira” in assento de batismo de Leonor, do Crestelo (Fontes), em que é testemunha juntamente com seu irmão Simão Rebelo
b. 1640-01-19 “Cerqueira” in assento de batismo de Leonor, do Taboadelo (Fontes), em que é madrinha juntamente com seu irmão Simão Rebelo (padrinho)
c. 1640-09-08 “Cerqueira” in assento do seu próprio casamento com Paulo Taveira de Magalhães, em Fontes, de onde ela era natural
d. 1640-12-06 “Cerqueira” in assento de batismo de Domingos, do Taboadelo (Fontes), em que é madrinha juntamente com seu irmão Simão Rebelo (padrinho)
e. 1660-1698 “Sequeira” in Livro Prioral de São Domingos, Vila Real, a pág. 140 (ADVRL/MON-CSDVR/F/002/Lv002).
Apesar de não se conhecer com precisão a data do óbito de Paulo Taveira de Magalhães, penso que terá ocorrido em 1660, com base no assento constante do Livro Prioral de São Domingos (Vila Real) acima referido. Por outro lado a integridade documental de paróquia de São Dinis, concelho de Vila Real, apenas contempla livros de registos de óbitos a partir de 1683 conforme me foi comunicado pelo Arquivo Distrital de Vila Real pelo que não o pude encontrar. A sua mulher Mariana Cerqueira faleceu viúva em 1698. Em 23 de novembro de 1653 estava vivo pois foi padrinho de João, filho de António Coelho e Maria de Magalhães, em São Dinis (Vila Real). Como já referido acima, a madrinha foi Francisca (Taveira) de Magalhães, filha do João Taveira de Magalhães, de Vila Real, referido em 1. (não confundir com o de Fontes que segue).
4. JOÃO TAVEIRA DE MAGALHÃES que sucedeu a seu pai como capitão-mor de Fontes. Foi batizado em Fontes em 28 de setembro de 1671 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0059.jpg) tendo aí falecido em data anterior à do óbito de sua mulher em 27 de novembro de 1752 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-003-093_m0065.jpg). Casou em Fontes em 24 de fevereiro de 1706 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-002-146_m0022_derivada.jpg) com Helena Margarida Veloso, filha de João Correia (segundo o NFP). Teve os seguintes filhos legítimos de sua mulher:
4.1 Henrique Taveira de Magalhães, que segue em 5.
4.2 José Veloso Taveira de Magalhães, nascido a 3 de maio de 1723, no lugar do Outeiro, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0004.jpg). Fez os bens de alma a sua mãe quando esta faleceu (anotação à margem do assento). Foi testemunha no batismo de uma criança em Provesende em 1756-02-10 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSBR08-001-002_m0107.jpg).
4.3 Mariana Taveira de Magalhães, nascida em 7 de agosto de 1725, no lugar do Outeiro, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0016.jpg).
Teve, ainda filhos naturais das seguintes relações:
De Leonor de Cerqueira, do lugar das Ramadas, em Fontes, mulher de António Rebelo com quem casara em 4 de novembro de 1691, disse que por o seu marido “estar ausente por espaço de tempo” o pai era João Taveira, filho de Gonçalo Taveira de Magalhães. Não vivia há muitos anos com o marido quando faleceu em 30 de agosto de 1740 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-003-093_m0023.jpg). Tiveram:
4.2 Helena Taveira de Magalhães, batizada em 20 de outubro de 1705 em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0067.jpg). Provavelmente casou com João de Mesquita que fez os bens de alma a sua sogra, Leonor de Cerqueira, quando esta faleceu
De Maria Martins, do lugar da Vacaria, em Fontes, filha de Jacinto Martins. Tiveram:
4.3 José Taveira de Magalhães, batizado em 22 de março de 1703, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0061.jpg). Foram padrinhos de batismo: José Taveira, filho de Gonçalo Taveira de Magalhães, e Francisca Taveira que lhe deu por pai a João Taveira de Magalhães
4.4 Francisca Taveira de Magalhães, nascida no lugar da Vacaria, em Fontes e ali batizada a 27 de abril de 1700 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0053_derivada.jpg). Filha natural do Cap. João Taveira de Magalhães (referido no seu assento de casamento). Casou em 11 de junho de 1725 com Manuel Martins, do lugar da Portela, em Fontes, filho de outro Manuel Martins e sua mulher Maria Camelo (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-147_m0029.jpg). Tiveram:
4.4.1 Boaventura Taveira de Magalhães, de Fontes. Sendo solteiro, aparece referido como padrinho num batismo em 23 de janeiro de 1776 em São Pedro, Vila Real (Fonte: “Carneiros de Vila Real”, Carneiros.pdf disponível em http://genealogias.info/1/carneiros_de_vila_real_1379113.html, acesso em 2017-07-25).
5. HENRIQUE TAVEIRA DE MAGALHÃES, que sucedeu a seu pai como Capitão-mor de Fontes. Foi batizado a 27 de dezembro de 1708. Os seus avós paternos foram os padrinhos de batismo. No assento de batismo de seu filho natural António José da Conceição (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0084.jpg) está descrito que era cavaleiro professo na Ordem de Cristo.
Na "Devassa a que mandou proceder sua Majestade no território do Alto Douro" (página 208) refere-se em 1771 este Henrique Taveira de Magalhães dava ordens a almocreves para a condução de vinho, pelo que se depreende nessa data ainda era vivo.
Nos assentos de Provesende, onde aparece casado com Maria Bernarda Fontoura, o seu nome é referido como Henrique Taveira de Magalhães e Almeida, filho de João Taveira de Magalhães Carvalhais e Almeida e de Helena Margarida Veloso de Bouro, da freguesia de São Tiago do lugar de Fontes. Tiveram:
5.1 Maria de Magalhães, nascida a 11 de março de 1749 em Provesende, Vila Real (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSBR08-001-002_m0045.jpg e seguinte)
5.2 Ana Clara Magalhães, nascida a 29 de junho de 1759 em Provesende, Vila Real (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSBR08-001-002_m0130.jpg)
Teve, ainda filhos naturais das seguintes relações:
De Josefa de Andrade Mesquita, de Fontes. Tiveram:
5.3 António Taveira de Magalhães, natural de Fontes, que aí casou a 27 de Junho de 1794 com Ana Álvares, filha de Francisco Álvares e Francisca Esteves, neta paterna de António Álvares e Bernarda Teixeira, e materna de Manuel Esteves e Domingas Martins, todos do lugar do Cotorinho, Campeã, Vila Real (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-002-055_m0081.jpg). Tiveram:
5.3.1 José Taveira, nascido no lugar das Ramadas, em Fontes, a 19 de junho de 1795 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-006_m0095.jpg)
De Josefa de Andrade Mesquita, de Fontes. Tiveram:
5.4 António José da Conceição, nascido a 8 de dezembro de 1640, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0084.jpg)
De Maria Coutinho, do lugar das Ramadas, em Fontes. Tiveram:
5.5 Manuel Taveira de Magalhães, nascido no lugar das Ramadas, em Fontes, a 16 de junho de 1744 (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0108.jpg)
Admito que existam outros descendentes diretos dos Taveiras de Magalhães que aqui identifiquei. Eu mesmo tenho uma Luisa Taveira de Magalhães, nascida em Fontes, que ainda não consegui entroncar.
Fico ao dispor para qualquer eventual esclarecimento sobre esta investigação e a informação aqui partilhada. Acrescento que a informação disponibilizada no GeneAll e em algumas páginas familiares, incluindo uma no GeneAll e outras na Internet, se encontra inconsistente em relação ao que sobre este assunto me revelaram os paroquiais.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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A Casa de Fontes, dos Taveiras de Magalhães, revisitada
ADITAMENTO
Caros confrades,
Na minha mensagem anterior cometi uma pequena inexatidão de que aqui me penitencio na transcrição de quanto investiguei bem como omiti uma informação complementar sobre uma minha ancestral. Aqui fica a retificação dos respetivos parágrafos.
Onde referi em 2. HELENA TAVEIRA DE MAGALHÃES:
Não encontrei evidência alguma de que Paulo Taveira de Magalhães, de Vila Real, que casou com uma irmã (Mariana Cerqueira) de Simão Rebelo Cerqueira tenha tido sequer descendência. Terá vivido a maior parte do tempo em Vila Real com sua mulher natural de Fontes. Presumo que Paulo Taveira de Magalhães terá falecido em 1660 com cerca de 40/45 anos tendo-lhe a viúva sobrevivido 38 anos e provavelmente mudado para a casa de Fontes (própria, de seu pai ou de seu irmão) onde veio a falecer em 1698.
De Paulo apenas encontrei a sua participação como padrinho num único assento de batismo e mesmo esse em Vila Real o que reforça a minha convicção de que aí terá sempre vivido após ter ido casar a Fontes. Mariana apenas foi madrinha ou testemunha de batismo em assentos de Fontes mas, ainda assim, apenas quando ainda estava solteira.
Deveria ter referido:
Não encontrei evidência alguma de que Paulo Taveira de Magalhães, de Vila Real, que casou com uma irmã (Mariana Cerqueira) de Simão Rebelo Cerqueira tenha tido sequer descendência. Terá vivido a maior parte do tempo em Vila Real com sua mulher natural de Fontes. Presumo que Paulo Taveira de Magalhães terá falecido cerca de 1665 com cerca de 45/50 anos tendo-lhe a viúva sobrevivido cerca de 33 anos e provavelmente mudado para a casa de Fontes (própria, de seu pai ou de seu irmão) onde veio a falecer em 1698.
De Paulo apenas encontrei a sua participação como padrinho num único assento de batismo em 1663 e mesmo esse em Vila Real o que reforça a minha convicção de que aí terá sempre vivido após ter ido casar a Fontes. Mariana apenas foi madrinha ou testemunha de batismo em assentos de Fontes mas, ainda assim, apenas quando ainda estava solteira.
Onde referi próximo do final da mensagem:
Admito que existam outros descendentes diretos dos Taveiras de Magalhães que aqui identifiquei. Eu mesmo tenho uma Luisa Taveira de Magalhães, nascida em Fontes, que ainda não consegui entroncar.
Deveria ter referido:
Admito que existam outros descendentes diretos dos Taveiras de Magalhães que aqui identifiquei. Eu mesmo tenho uma Luisa Taveira de Magalhães, nascida em Fontes, que ainda não consegui entroncar com base em suporte documental explícito (faltam-me o assento de batismo e o de casamento).
Contudo, sendo natural de Fontes, tendo tido filhos legítimos de seu marido João Pinto (Velho) entre 1705 e 1715 e tendo falecido em 9 de Agosto de 1716, na freguesia de São João de Lobrigos, concelho de Santa Marta de Penaguião só poderá ser filha, legítima ou ilegítima de Gonçalo Taveira de Magalhães como se poderá observar enquadrando cronologicamente as datas dos factos apontados com aqueles que se conhecem da entrada e permanência dos Taveiras de Magalhães em Fontes (ver quadro cronológico em http://www.araujo.pt/TM%20-%20GraficoAnos.htm ).
Cumprimentos
Ribeiro de Araújo
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A Casa de Fontes, dos Taveiras de Magalhães, revisitada
Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Saúdo-o mais uma vez pela sua persistência e partilha da sua investigação.
Deixe-me apenas lançar-lhe algumas considerações que em nada beliscam o seu meritório trabalho. Entenda as minhas anotações apenas como contributos, a saber:
Eu continuo com a ideia de que o nome é Semião, pois encontrei somente as seguintes grafias: «Simião»; «Simiam»; Semião e Simeão.
Paulo Taveira de Magalhães foi sargento-mor de ordenanças de Vila Real, conforme consta num assento de baptismo de 1645, na freguesia de São Dinis. (Cf. IGREJA CATÓLICA, Livro de Assentos de Batismo de São Dinis - Vila Real (1643 a 1656) (São Dinis, Vila real, Vila Real, Portugal, Paróquia de São Dinis, 1643 a 1656), Arquivo Distrital de Vila Real, Avenida Almeida Lucena, n.º 5, 5000-660 Vila Real, PORTUGAL, D02/C010/E02/P1/UD.Cx PVRL23-01, fólios 34v e 35, assento de 1645-01-17).
Podia, por gentileza, confirmar-me a sua nota de que Diogo Rebelo da Fonseca faleceu em 2 de Maio de 1664. No assento de casamento do seu filho fiquei com a ideia de que Diogo Rebelo da Fonseca já tinha falecido em 27 de Setembro de 1640, pois nele consta: «filho que ficou de Diogo Rebelo da Fonseca».
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade PP,
Os seus contributos são sempre importantes e tenho sempre muito prazer em os receber, até porque a sua dedicação a estes assuntos é antiga e daí eu ter tido a ousadia de por mais de uma vez me apoiar nos seus apontamentos para completar ou validar a informação que tenho adquirido.
Deste modo vou convergir consigo na adoção de “Semião” como a forma de grafar o nome do filho de Diogo Rebelo da Fonseca e anular a informação sobre a data do falecimento deste último. De facto na data que indicara faleceu um “Diogo da Fonseca” e por não ter encontrado em Fontes outro assento de óbito de um “Diogo” com o mesmo apelido “Fonseca” assumira que se tratava do mesmo. Pecado meu que o caro confrade oportuna e gentilmente me apontou!
Em relação a este tópico e porque como também sabe as pesquisas nos paroquiais de Fontes não são propriamente das mais fáceis irei fazendo aditamentos sempre que encontrar algo que complete ou altere a informação que recolhi.
Com os meus renovados agradecimentos e cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caros confrades,
Em relação a este tópico aqui deixo um novo
ADITAMENTO
a) Sempre que anteriormente me referi a “Simão Rebelo da Fonseca” entenda-se que me queria referir a “Simeão Rebelo da Fonseca” (a correção refere-se à identidade da mesma pessoa)
b) Fica sem efeito a data indicada de falecimento de “Diogo Rebelo da Fonseca” por estar errada. A data do seu óbito é para mim ainda desconhecida, sabendo-se contudo que ocorreu em data anterior ao do casamento do seu filho “Simão Rebelo da Fonseca”
c) Em relação a “João” filho natural de Gonçalo Taveira de Magalhães havido em Maria, onde referi na minha primeira mensagem deste tópico (de 25 de Julho de 2017):
De Maria, solteira, do lugar do Taboadelo, em Fontes, que o deu por pai:
3.4 João Taveira, batizado em 24 de Janeiro de 1666, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0074.jpg).
passo a referir:
De Maria (ou Maria Pinto), solteira, do lugar do Taboadelo, em Fontes, que o deu por pai:
3.4 João Pinto (ou João Pinto Taveira), batizado em 24 de janeiro de 1666, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0074.jpg). Este João Pinto, sendo solteiro, teve de Catarina, também solteira, do lugar das Ramadas em Fontes:
3.4.1 Maria, batizada a 28 de julho de 1688 em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0026_derivada.jpg)
3.4.2 Angelina, batizada a 23 de dezembro de 1690 em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0030_derivada.jpg)
Nota:
A informação acrescentada foi recolhida no assento de batismo de “Maria” onde o pároco diz: “batizei e pus os santos óleos a Maria filha de Catarina solteira das Ramadas” e mais adiante “deu por pai a João Pinto filho natural de Gonçalo Taveira de Magalhães”. Dado que o pai “João”, sendo filho de Gonçalo Taveira de Magalhães, está referido com o apelido de “Pinto” depreendo que a avó “Maria”, mãe de “João” teria esse apelido.
Em nome da verdade e do rigor de análise estes dois assentos levam-nos a concluir que João, filho natural e precoce de Gonçalo Taveira de Magalhães, ainda antes de ele ter casado com Filipa Cardoso de Almeida, começou a ter filhos relativamente cedo (teria 22 anos quando nasceu Maria).
Como tal, apesar de não lhe ter encontrado qualquer assento de casamento e de estar solteiro quando nasceu Angelina no final de 1690, poderá – do ponto de vista cronológico – juntar-se a Gonçalo Taveira de Magalhães (seu pai) como um dos possíveis progenitores da Luísa Taveira de Magalhães, já abordada no anterior aditamento e cujo período provável de nascimento situo entre 1670 e 1687.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caros confrades,
Ando encalhado com este Semião. Onde disse em a) Simeão leia-se Semião!
Espero que seja desta!
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade Ribeiro de Araújo,
A partilha dá sempre bons frutos, pois graças a si, também corrigi o nome da mãe de Maria Vieira de Morais: que me parecia «Cn.ª» (Catarina), mas que afinal é «M.ª» (Maria) (em 1684).
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Se interessar este detalhe no intuito de balizar o falecimento de Paulo Taveira de Magalhães:
"Notariais de Vila Real, 1.º Ofício, Livro 013: [026] - 07.Set.1665 Compra que fez o Padre Diogo Teixeira, de Folhadela, a Dona Mariana, viúva. [...] na quinta da Granja, termo de Vila Real, nas casas de morada que aí tem Dona Mariana de Sequeira [Ceq.ra], viúva que ficou de Paulo Taveira de Magalhães, de Vila Real..." (Fonte: Cravo, Manuel - RE: Filhos de Gonçalo Taveira de Magalhães - Fontes). In Fórum de Genealogia [Mensagem em linha], 04 Fev. 2017, 17:45. [Consult. 05 Fev. 2017]. . Disponível em: WWW: ).
Pelo exposto, depreende-se que Paulo Taveira de Magalhães já teria falecido em 7 de setembro de 1665.
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Pedia-lhe a gentileza de me confirmar os seguintes dados.
Se interpretei correctamente a numeração que apresenta, (3.5.1.1) Helena Taveira de Magalhães, nascida cerca de 1720-1730, é irmã de (3.5.1.2) Francisco de Oliveira, correcto?
E (3.5.1) Maria Taveira (ou MARTINS), baptizada em 21 de Julho de 1700, em Fontes, é irmã de (3.5.2) João Taveira, baptizado em 24 de Setembro de 1702, em Fontes, correcto?
Grato pela atenção, cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Verifica-se aqui uma gralha, a saber:
"3.5.1.1 Helena Taveira de Magalhães, nascida cerca de 1720-1730, que casou em 15 de setembro de 1672 [sic], em Borbela, Vila Real, com António de Carvalho Campos (...)."
Será 1762?
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Relativamente à data de casamento entre António Rebelo e Leonor de Cerqueira, tenho algumas dúvidas no ano, dado que:
O assento de casamento subsequente é de 2[?] de Janeiro de 1694, pelo que não deverá ser de 1691, salvo melhor opinião.
Parece-me que no dito assento está grafado «(...) novembro de 693 (...) e depois aparece algo que se assemelha a um «1».
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade PP,
Respondendo às suas últimas quatro mensagens neste tópico:
- Concordo que embora considere ainda indeterminada a data de falecimento de Paulo Taveira de Magalhães, face aos assentos até agora encontrados quer nos paroquiais como nos notariais, o óbito se verificou algures entre 23 de novembro de 1653 (data em que foi padrinho de batismo de uma criança em São Dinis, Vila Real) e 7 de setembro de 1665 (data em que a sua esposa, já viúva, vende a quinta da Granja, onde tem casas de morada);
- Interpretou corretamente (3.5.1.1) Helena Taveira de Magalhães, nascida cerca de 1720-1730, é irmã de (3.5.1.2) Francisco de Oliveira;
- Interpretou corretamente (3.5.1) Maria Taveira (ou MARTINS), batizada em 21 de Julho de 1700, em Fontes, é irmã de (3.5.2) João Taveira, batizado em 24 de Setembro de 1702, em Fontes;
- Está correto na sua interpretação. Cometi uma gralha no ano de casamento que indiquei. Deve ler-se 1762 (e não 1672). Assim, essa Helena Taveira de Magalhães, nascida cerca de 1720-1730, casou em 15 de setembro de 1762, em Borbela, Vila Real, com António de Carvalho Campos (...)." (Fonte: ADVRL-PRQ-PVRL05-002-015_m0075.jpg);
- Confirmo que a data de casamento de António Rebelo com Leonor de Cerqueira é 4 de novembro de 1693 (e não 1691 como anteriormente indiquei).
Agradeço as suas atentas observações e apresento as minhas desculpas por eventualmente o ter induzido em erro, assim como a outros eventuais confrades que seguem o tópico.
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Grato pela sua atenção.
Aqui ficam mais algumas achegas/sugestões:
Julgo que Helena Taveira de Magalhães foi baptizada no dia 10 e não no dia 20. Compare a grafia do dia com o ano (1705)... parece-me ser um «1».
Se ajudar nas suas investigações, eu tenho um João Rebelo de Mesquita c. c. Helena Martins Rebelo, e um João de Mesquita c. c. Maria de Andrade.
Sobre esta sua nota: "4.2 Helena Taveira de Magalhães, batizada em 20 de outubro de 1705 em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0067.jpg). Provavelmente casou com João de Mesquita que fez os bens de alma a sua sogra, Leonor de Cerqueira, quando esta faleceu.", note que João de Mesquita, f.º de Domingos Martins e de Maria Martins, c. c. Maria de Andrade, f.ª de António Rebelo/Rabelo e de Leonor Cerqueira.
Não tem nada que pedir desculpas... era o que mais faltava. Estou bem a par das suas pesquisas e do rigor que aplica, pelo que apenas tento ajudar para que o seu meritório trabalho fique isento de gralhas.
Também já corrigi algumas datas graças ao seu trabalho, pois obriga-me muitas vezes a conferir dados.
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caros confrades,
Em relação a este tópico e com o meu agradecimento ao confrade PP que me alertou para uma incongruência numa provável conclusão a que chegara na minha investigação aqui deixo um novo
ADITAMENTO
Onde referi em:
4.2 Helena Taveira de Magalhães, batizada em 20 de outubro de 1705 em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0067.jpg). Provavelmente casou com João de Mesquita que fez os bens de alma a sua sogra, Leonor de Cerqueira, quando esta faleceu
Deveria ter referido:
4.2 Helena Taveira de Magalhães, batizada em 20 de outubro de 1705 em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-146_m0067.jpg). João de Mesquita que fez os bens de alma a sua sogra, Leonor de Cerqueira, quando esta faleceu era marido de sua meia-irmã Maria de Andrade, filha de António Rebelo e Leonor de Cerqueira.
Nota: Na minha leitura o batismo de Helena ocorreu no dia 20 de outubro de 1705 (por comparação com a forma como o pároco distinguiu o “1” do “2”no último assento da mesma página). Na leitura do confrade PP tal batismo ocorreu no dia 10 de outubro de 1705. Dado que nenhuma das datas aparecem até agora associadas a outros factos (e como tal relevantes para qualquer ulterior apreciação) considero que qualquer delas são de rigor equivalente e satisfazem o objetivo de datação em causa.
Cumprimentos
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade RdA,
Relativamente a esta nota:
"5.3 António Taveira de Magalhães, natural de Fontes, que aí casou a 27 de Junho de 1794 com Ana Álvares, filha de Francisco Álvares e Francisca Esteves, neta paterna de António Álvares e Bernarda Teixeira, e materna de Manuel Esteves e Domingas Martins, todos do lugar do Cotorinho, Campeã, Vila Real (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-002-055_m0081.jpg)."
Em rigor não são todos do Lugar de Cotorinho, freguesia de Campeã, Vila Real, a saber: António Álvares era natural da freguesia de Torgueda; Bernarda Teixeira era natural da freguesia de Campeã, do Lugar de Lomba Meão, e Domingas Martins era natural do Lugar de Paradela, freguesia de Louredo.
Saliente-se ainda que nem todos viviam no dito Lugar de Cotorinho, freguesia de Campeã.
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade RdA,
Podia, por gentileza, confirmar este dado:
(5.4) António José da Conceição, n. em 08-12-1640, é filho natural de Henrique Taveira de Magalhães e de Josefa de Andrade Mesquita?
Grato e cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade PP,
Já o poderia decerto por esta altura "nomeá-lo" revisor oficial deste tópico! Claro que se trata de mais uma lamentável gralha que cometi na inserção dos dados que possuo. Com agradecimentos e a devida vénia aqui fica a nova
RETIFICAÇÃO DE ANO
Onde referi:
De Josefa de Andrade Mesquita, de Fontes. Tiveram:
5.4 António José da Conceição, nascido a 8 de dezembro de 1640, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0084.jpg)
Devia ter referido:
De Josefa de Andrade Mesquita, de Fontes. Tiveram:
5.4 António José da Conceição, nascido a 8 de dezembro de 1740, em Fontes (Fonte: PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-001_m0084.jpg)
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade RdA,
Se estou então nomeado revisor oficial do tópico, aqui fica mais uma correcção:
António José da Conceição, nascido em 8 de Dezembro de 1740, não é filho de Josefa de Andrade Mesquita, mas sim de Ana, solteira, filha de João de Mesquita e de Maria de Andrade.
Cordiais cumprimentos, PP.
PS: Peço-lhe desculpa de enviar as minhas sugestões por "episódios", mas são tantas as frentes de investigação que, ou faço na hora, ou acabo por me esquecer... Fontes é um autêntico nó cego. Quem estudar a freguesia fica diplomado em Genealogia no ramo científico!
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Caro confrade PP,
Não me peça desculpa pois ambos sabemos como são os assentos de Fontes.
Nem eu estava a ver se o meu caro "revisor" aceitou a nomeação e entrava a horas ...
É que este Henrique TM não se contentava só com alguns devaneios amorosos lá por Fontes; neste caso ainda tinha de ter relações com irmãs (Josefa de Andrade Mesquita e Ana de Mesquita, ambas filhas de João de Mesquita e Maria de Andrade).
Aceito e endosso a correção apresentada.
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade RdA,
Esta Ana, solteira, teve ainda mais filhos: Helena Marcelina (pelo crisma Marcelina) e um José, mas não indicou o pai das crianças.
Curiosamente teve a filha Helena Marcelina em Borbela, onde residia, e foram padrinhos, a saber: o P.e João de Magalhães e sua irmã Helena de Magalhães.
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade PP,
Ufa ...Pensei que vinha aí mais um episódio ...
Bom, OFF-TÓPICO e episódios aparte, aproveito para lhe perguntar se tem nos seus registos uma Isabel Vilela, de Fontes, cuja data de óbito ando à procura e que aí casou com João de Barros em 18 de dezembro de 1692.
Persigo a hipótese de que este possa ser aquele, do couto de Provesende, que gerou Helena Taveira de Magalhães em Luísa Taveira de Magalhães, antes desta casar com João Pinto (Velho) de S. João de Lobrigos para onde terá ido viver com a filha Helena. Quando esta casou em 1727 o progenitor era já vúvo. Portanto, se a Isabel Vilela tiver falecido antes dessa data, essa hipótese que coloco sairá reforçada.
Já procurei nos óbitos de Fontes a referida Isabel Vilela mas não a encontrei. Será que sabe alguma coisa dela? Onde e quando terá falecido?
Antecipadamente grato envio os meus cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade RdA,
Infelizmente nada tenho sobre a dita Isabel Vilela.
A hipótese é plausível. Logo que possa tentarei ajudá-lo.
Cordiais cumprimentos, PP.
PS: eu costumo actualizar a grafia dos lugares, pelo que escrevo Tabuadelo, tal como está no Google Maps, embora possa estar errado.
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Caro confrade RdA,
Desculpe se já lhe perguntei, mas insisto:
Possui algum dado sobre Feliciana de Gouveia... tenho três indivíduos com este nome, a saber:
Feliciana de Gouveia c. c. Gaspar de Oliveira;
Feliciana de Gouveia, mãe de Manuel de Oliveira, tendo este casado com Maria de Leão Pinto;
Feliciana Martins de Gouveia c. c. João Rebelo de Mesquita.
Um nome fora de vulgar, e que me tem dado muitas horas de pesquisa...
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade PP,
Tenho referência apenas de assentos de uma das “Felicianas” que indicou:
Feliciana de Gouveia cc Gaspar de Oliveira a 1677-08-25, em Fontes (ambos do lugar das Ramadas).
Tiveram:
a) Jacinto de Oliveira cc Maria Taveira a 1720-07-25, em Fontes, sendo ela filha de José Taveira e Ana Ribeiro, neta paterna de Gonçalo Taveira de Magalhães e Ana Correia
Este casal teve a Helena Taveira de Magalhães (que casou em Borbela) e a Francisco de Oliveira (que foi padrinho de batismo da sua sobrinha MARIA ROSA, filha de Helena Taveira de Magalhães e Abtónio de Carvaho Campos batizada a 1767-01-11 em Borbela, Vila Real). Esta linha está documentada neste tópico.
b) Maria de Gouveia cc Domingos da Fonseca a 1719-06-18, em Fontes, sendo ele filho de Sebastião Gonçalves e Ana da Fonseca, sendo estes ambos do lugar do (Tacão?), em Fontes.
Desconheço os ancestrais quer de Feliciana de Gouveia como de Gaspar de Oliveira.
Tenho porém a seguinte nota/dúvida de pesquisa sobre a informação que encontrei:
Feliciana terá nascido em 1695-08-07 (038.jpg) filha de António de Gouveia e de de sua mulher no lugar do Outeiro, de Fontes. Este nascimento é 25 anos antes do casamento do seu filho Jacinto de Oliveira! Poderá então tratar-se de uma outra Feliciana, ou de Feliciana filha de Feliciana!
Não disponho de outra informação mais completa ou consistente para lhe enviar.
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade PP,
Em complemento da minha anterior mensagem e após ter vasculhado umas listagens que fiz há alguns anos dos casais de Fontes identificados nos batismos que aparecem nos paroquiais entre 1675 e 1709 encontrei os seguintes filhos adicionais de Feliciana de Gouveia e Gaspar de Oliveira:
- batismo de João a 1684-10-29: Imagem: PRTC0808D_ADVRL-PSMP03-001-Lv146_M_00021.jpg
- batismo de António a 1689-05-29: Imagem: PRTC0808D_ADVRL-PSMP03-001-Lv146_M_00027.jpg.
Neste último assento os padrinhos foram António, solteiro, e sua irmã Maria, filhos de Maria de Gouveia.
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade PP,
Feliciana de Gouveia cc Gaspar de Oliveira a 1677-08-05 (e não a 25 como antes indicara).
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade RdA,
Já está aqui uma boa ajuda para ir desatando os nós: o casamento, que não tinha, de Maria de Gouveia. Se lhe interessar, Maria de Gouveia foi b. em 02.02.1698.
Informo que o lugar está correcto - Lugar de Tacão.
Por acaso saberá se Manuel de Oliveira, c. c. Maria de Leão Pinto (em 26.03.1748), é o mesmo Manuel Gouveia de Oliveira, f.º de Gaspar de Oliveira e de Feliciana de Gouveia, que casou, com Maria Martins e ainda com Feliciana Martins de Gouveia, f.ª de António de Gouveia e de Maria Martins?
Dúvida e faz muito bem...
Essa Feliciana é a Feliciana Martins de Gouveia, filha de António de Gouveia e de Maria Martins, do Lugar do Outeiro.
E acaba de me dar mais um dado que não possuía. A partilha dá sempre bons frutos! Ao contrário do que alguns possam pensar...
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade RdA,
No que concerne aos filhos de Gaspar de Oliveira e de Feliciana de Gouveia, eu tenho identificados os seguintes:
Domingos, b. em 25.05.1681;
Gonçalo, b. em 14.01.1691;
entre outros que certamente conhece.
Porém, não tinha o João, que literalmente escapou-me...pelo que lhe agradeço a partilha.
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade PP,
Infelizmente não lhe sei responder sobre a a questão que coloca da relação de parentescos/confluência de identidades entre Manuel de Oliveira, c. c. Maria de Leão Pinto (em 26.03.1748), e Manuel Gouveia de Oliveira, f.º de Gaspar de Oliveira e de Feliciana de Gouveia, que casou, com Maria Martins e ainda com Feliciana Martins de Gouveia, f.ª de António de Gouveia e de Maria Martins.
Não os tenho nos meus apontamentos nem os encontrei em qualquer relação com os meus amcesrais.
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade PP,
Quando diz: Essa Feliciana é a Feliciana Martins de Gouveia, filha de António de Gouveia e de Maria Martins, do Lugar do Outeiro,
em resposta a:
Feliciana terá nascido em 1695-08-07 (038.jpg) filha de António de Gouveia e de de sua mulher no lugar do Outeiro, de Fontes,
quer, por acaso, dizer que este António de Gouveia é filho do Gaspar de Gouveia que faleceu em 24 de dezembro de 1658 em Fontes e do qual não lhe conheço a mulher nem a data do casamento?
Sei que teve António (pelo assento de óbito em PT-ADVRL-PRQ-PSMP03-001-145_m0095.jpg) e Maria (já não sei de onde) e que o genro Pedro Gonçalves (talvez casado com Maria) foi quem lhe fez os bens de alma.
Devo tê-los pesquisado em tempos idos mas não conheço a descendência de ambos e encontro-os "soltos" na minha base de dados.
Sabe alguma coisa sobre este assunto OFF-TÓPICO?
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro confrade RdA,
António de Gouveia, c. c. Maria Martins, não é filho de Gaspar de Oliveira e de Feliciana de Gouveia.
O antedito António de Gouveia casou em 31.03.1687, e o António, filho de Gaspar de Oliveira, foi b. em 29.05.1689.
Desconheço de quem ele seja filho. Será irmão de Feliciana Gouveia? Tenho dúvidas pois teve uma filha também Feliciana, mas não teve como madrinha de baptismo a sua «natural» e hipotética tia...
Cordiais cumprimentos, PP.
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Caro confrade RdA,
Desconsidere a mensagem anterior: dado que a sua pergunta era sobre Gaspar de Gouveia, que efectivamente não conheço, nem nada tenho sobre ele.
Cordiais cumprimentos, PP.
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