apelido Chaves em família Cristã-Nova

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apelido Chaves em família Cristã-Nova

#384408 | GP Porto | 13 sep 2017 11:39

Caros Confrades,

Fui contactado por um senhor em Israel que me pediu ajuda com a sua pesquisa genealógica. Ele diz que a família dele, de apelido Chaves, ainda fala ladino e, do que sabe da história familiar dele, a família antes de Israel estava na Turquia muito tempo, antes disso estiveram na Holanda, mas que originalmente seria uma família Portuguesa ou Espanhola que emigrou para a Holanda. Alguém tem alguma informação de uma família Cristã-Nova em Portugal de apelido Chaves?

Cumprimentos,
GP Porto

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#384421 | LProjecto | 13 sep 2017 15:22 | In reply to: #384408

Caro Confrade,

Sem outras referências será difícil adequar a resposta àquilo que pretende. Seria, pelo menos, necessária a informação sobre nomes e naturalidade dessa família Chaves para que se pudesse estabelecer alguma correlação. De outra forma será sempre um tiro no escuro. Poderei, no entanto, dizer-lhe que houve, de facto, cristãos-novos que usaram o apelido Chaves. Basta efectuar uma pesquisa na plataforma digitarq da Torre do Tombo por gente de apelido Chaves que teve processo da Inquisição por culpas de judaísmo e verificará que constam vários indivíduos nessa circunstância, de que seguem alguns exemplos. Mas, como certamente calculará, isto não é só ver e escolher. Se conseguir comprovar uma ligação aos Chaves de Castelo de Vide, talvez lhe consiga arranjar mais alguma informação, pois esses eu trago estudados.

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2350192

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2350705

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2351145

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2351209

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2352441

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2352675

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2352684

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2352777

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2353645

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2353774

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2354741

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2354740

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2354832

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2357010

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2357834

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2357946

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2358336

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2358399

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2359184

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2359887

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2360405

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2360416

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2369953

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2363526

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2366942

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2369502

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2370216

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2300009

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2300385

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2300578

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2300827

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2301040

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2301251

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2301604

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2301671

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2301727

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2302236

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2302300

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2302302

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2302773

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2302897

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2303491

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2303768

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2304410

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2304530

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2304540

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2304688

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2304689

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2306147

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2306310

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2306338

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2307851

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2308065

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2308144

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2308377

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2308553

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2308682

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2308979

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2309483

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2309944

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2310291

http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=2310291

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2310638

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2311698

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2311876

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2312523

Cumprimentos,
LPC

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#384423 | GP Porto | 13 sep 2017 16:52 | In reply to: #384421

Boa tarde caro LPC,

Obrigado pela rápida resposta e pela ajuda.

Cumprimentos,
GP Porto

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#384425 | GP Porto | 13 sep 2017 17:44 | In reply to: #384421

Boa tarde caro LPC,

A pessoa em questão diz que nomes antigos que tem na família serão Shlomo (Salomon), Daniel, Yehuda, Nissim. Pergunta também se há algum registo de alguma família Chaves ter fugido da Inquisição para a Holanda.

Obrigado mais uma vez pela ajuda,

GP Porto

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Inquisição 1671

#384429 | rfmc | 13 sep 2017 18:56 | In reply to: #384425

-
" Quando, por volta de 1671, os cristãos novos decidiram despender grossos capitais para tentar boicotar ou pelo menos alterar a actuação da Inquisição, esta reagiu furiosamente prendendo gente das nove famílias mais abastadas do Reino, nomeadamente dos Penso (quatro), Mogadouro (sete), Pestanas (onze) e os irmãos Chaves (dois, segundo me parece, não três como diz J. Lúcio de Azevedo). Todos sofreram muito. Uma boa parte entrou no jogo, representando o papel que permitia sair com vida de lá de dentro, confessando e denunciando o mais possível. Outros mantiveram-se verticais e pagaram com a vida. Antes disso, ficaram ainda à espera que Roma lhes valesse, o que não aconteceu. E ficaram à espera das sentenças dez e onze anos, quando a morte não chegou mais cedo para os levar."
Rf.

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#384445 | GP Porto | 14 sep 2017 09:46 | In reply to: #384429

Caro RF,

Agradeço o excerto do texto que me enviou. Estes irmãos Chaves referidos no texto estariam radicados em que cidade Portuguesa, é possível saber? Muito provavelmente, e como bem diz LPC, a informação de que uma família Chaves teria ido para a Holanda e depois Turquia é demasiado vaga, mas estes irmãos poderão ser um ponto de partida.

Cumprimentos,
GP Porto

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#384446 | EsmeraldoJR | 14 sep 2017 10:51 | In reply to: #384408

Alguém pode me ajudar respondendo como apaga um tópico nesse fórum?

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Familia Chaves

#384448 | rfmc | 14 sep 2017 11:04 | In reply to: #384445

-
Quando Espanha mandou os Judeus sair país, eles se concentraram na Raia Fronteira com
Espanha; Freixo E. Cinta,Mogadouro,Miranda Douro,Vinhais,Bragança,CHAVES,Montalegre,
etc....pensando eles que decorrido algum tempo, poderiam voltar.....
Esta familia Chaves pode ter passado algum tempo por essa zona, e como se julga saber,
houve elementos que conseguiram chegar à Holanda etc...
O ponto de partida será talvez a zona de Trás-os-Montes.
Envio o link que relata algumas passagens dos Judeus, claro que se conseguir encontrar o
respectivo Livro de onde foi extraido o comentário do link, talvez se consiga alguma coisa
de interessante.
http://arlindo-correia.com/041112.html
Vá dando notícias.
Cumprimentos
Rf.

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#384449 | saintclair | 14 sep 2017 11:22 | In reply to: #384448

Algumas referencias;
Diogo Chaves (Pr. n.º 4426) – preso em 28-7-1672, de 40 anos, faleceu no cárcere em 2-1-1675
** Simão Rodrigues Chaves (Pr. n.º 9792), de 59 anos, preso em 29-7-1672 – faleceu no cárcere em 8-10-1672
http://arlindo-correia.com/101012.html
Sc.

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#384464 | GP Porto | 14 sep 2017 14:28 | In reply to: #384448

Boa tarde caro Rf., muito obrigado pela excelente dica!

Cumprimentos,
GP Porto

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#384465 | GP Porto | 14 sep 2017 14:29 | In reply to: #384449

Boa tarde caro Saintclair,

Obrigado pela ajuda.

cumprimentos,
GP Porto

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Holanda e Turquia

#384467 | saintclair | 14 sep 2017 15:57 | In reply to: #384465

GP Porto;
Será possivel saber em que ano a família Chaves chegou
à Holanda e à Turquia?...[+/-]
Sobre Israel presumo que foi após 14 Maio 1948, que foi
criado aquele Estado, sendo David Ben-Gurion, o grande
impulsionador.
Cumprimentos
Sc.

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#384468 | GP Porto | 14 sep 2017 16:14 | In reply to: #384467

Caro Saintclair,

Já pedi informação adicional a este senhor em Israel, assim que a tiver indico.

Cumprimentos,
GP Porto

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#384475 | saintclair | 14 sep 2017 17:51 | In reply to: #384468

http://observador.pt/especiais/o-dia-em-que-os-judeus-foram-expulsos-de-portugal/
Sc.

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#384476 | saintclair | 14 sep 2017 17:57 | In reply to: #384475

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=gg7-ffqsC2E#t=104

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#384481 | xavierdemarins | 14 sep 2017 21:51 | In reply to: #384467

A cronologia demonstra que as imigracoes 'a Terra Santa remonta a uma epoca bem anterior a 1948, e' conhecida as ondas migratorias da Europa Oriental no seculo XVIII e tambem toca aos demais oriundos de outras localidades do Imperio Otomano e Europa Ocidental. Um famoso e eminente e grave sabio Rabi Moshe Chaim Luzzatto partiu com sua familia de Amesterdao, ninho de refugio, em 1743 para a Terra Santa, este e' o exemplo que imediatamente me ocorreu havendo, ademais, tantos outros judeus tambem portugueses que de la' partiram 'a Terra Santa. Na comunidade judeo portuguesa de Amesterdao havia o fundo de caridade aos diversos motivos, orfaos, noivas,viuvas, refugiados da Guerra dos Trinta Anos, refugiados dos terriveis massacres pelos cossacos ucranianos liderados pelo Bohdan Khmelnytsky, , etc.,e o destinado as comunidades da Terra Santa, a meta seria as comunidades de Jerusalem, Tiberiades, Sfat, esta ultima proeminente pelo numero de portugueses que recebeu.

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#384482 | xavierdemarins | 14 sep 2017 21:54 | In reply to: #384467

https://en.wikipedia.org/wiki/Old_Yishuv

https://en.wikipedia.org/wiki/1660_destruction_of_Tiberias

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#384485 | xavierdemarins | 14 sep 2017 22:16 | In reply to: #384408

Caro confrade,

venho novamente para ajudar com algum complemento num reduzido historial disponivel momentaneamente, tendo ao lado um trabalho biografico com mencao a um Jacob de Chaves num documento de 19 de abril de 1743, identificado como um dos proeminentes da comunidade portuguesa de entao em Amesterdao, tambem responsavel pelas fintas cobradas entre os congregados, e o documento versa sobre um compromisso e encontra-se no arquivo da Biblioteca Ets Chaim-Montesinos na antedita localidade. Nao obstante sendo um dado na Holanda, espero que acrescente algo em beneficio da pesquisa.

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#384489 | xavierdemarins | 14 sep 2017 23:25 | In reply to: #384408

Caro confrade,

e este senhor carrega o apelido "Chaves"?

Interessante saber o apelido actual e caso contrario, a partir de quando foi alterado, ademais que na maioria dos casos os apelidos foram alterados acusando a diluicao de uma minoria dentro dos grupos maiores houve tambem a opcao por uma variante em hebraico. Os do Magreb conservaram mais os apelidos originais, mais ainda que os do Imperio Otomano, mas toda excecao 'a regra existe, mesmo nisto nao da' para generalizar, assim como dizer que todo Chaves em Portugal e' de origem crista-nova, e entre nos, um Chaves judeu portugues em Portugal hoje, nunca sera encontrado, a unica referencia sera' de um suposto XN Chaves dos seculos XVI que talvez persistiu ate' o XVIII - agulha no palheiro. Talvez em Portugal era Silva ou Fernandes, Lopes, Rodrigues, Chacim, e em Holanda mudou para Chaves em alusao a sua origem em Portugal . E' complicado, xxnn que se tornaram judeus-novos em Holanda/Hamburgo/Londres/Livorno/Venezia/Ferrara, e as vagas de consequencias que a isso sucedeu, conversao e nomes com apelidos tambem em questao.

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Diáspora Povo Judeu; 2000 anos

#384491 | rfmc | 15 sep 2017 08:14 | In reply to: #384476

-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1spora_judaica
http://www.ipv.pt/millenium/esf10_germ.htm
Rf.

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#384493 | rfmc | 15 sep 2017 10:43 | In reply to: #384445

-
Caro Confrade;
Envio um endereço link, que trata de antigos habitantes das Ilhas Éolias, provenientes de
Portugal,fugidos "Guerra da Inquisição",posteriormente emigraram para aArgentina, Brasil etc.
http://geneall.net/pt/forum/168430/imigracao-portuguesa-ilha-de-salina-ilhas-eolias/#a357425
Rf.

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#384500 | GP Porto | 15 sep 2017 12:05 | In reply to: #384408

Caros Xavier de Marins e Rf,

Muito obrigado pelos vossos contributos, contêm informação muito interessante.

Voltei a perguntar à esta pessoa em Israel que me pediu ajuda a questão que o confrade Xavier de Marins perguntou, e a resposta foi a de que o apelido é mesmo Chaves, mais concretamente "de Chaves", mas que também terá visto com a grafia de Caves. Ou seja, há pessoas em Israel que apresentam um apelido bem Português, e que resistiu a possíveis distorções fonéticas decorrentes da estadia na Holanda e na Turquia! Disse-me também que ia confirmar qual o antepassado identificado mais antigo que tem, para poder fornecer mais dados que possam ajudar com esta questão.

Obrigado uma vez mais pela ajuda,
Cumprimentos,
GP Porto

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#384501 | xavierdemarins | 15 sep 2017 12:22 | In reply to: #384408

Caro confrade


O Padre Antonio Vieira depois de libertado do longo processo ao qual foi sujeito, intensificou a partir de 1668 o seu combate contra o Santo Oificio. Com vista a provocar uma escalada de confronto, os seus adversarios recorrerama um expediente com provas dadas: pos-se 'a conta de uma conspiracao criptojudaica um roubo ocorrido em Maio de 1671, na igreja de Odivelas. O povo amotinado exigiu uma repressao severa. Ate' Julho de 1672, a Inquisicao fez razias entre os Chaves, Mogadouro, Penso, Pestana e outras grandes familias neo-cristas, so' uma intervencao politica podia ainda salvar o que restava do mundo de negocios lisboeta.

Apos o fracasso da Companhia do Brasil, os xxnn portugueses de Lisboa tiveram de dar lugar aos britanicos. Simao Rodrigues Chaves, principal fornecedor do exercito, trabalhava desde 1660 em sociedade com eles, a sua nova rota comercial ia do Mar Baltico ao Brasil, passando por Londres e ja' nao por Amesterdao.

Entre as familias neo-cristas de Lisboa, entres as importantes, a antedita, Chaves.

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#384504 | GP Porto | 15 sep 2017 15:52 | In reply to: #384408

Boa tarde caros confrades,

A resposta que me foi enviada é muito interessante. Não conhecem bem a história dos Chaves em Amesterdão, mas enviou-me a informação sobre o antepassado que foi de Amesterdão para a Turquia. O seu nome era Solomon (Schlomo) de Chaves, mercador, que em 1690 foi para Izmir. Em 1724 doou a sua casa e os seus bens para as necessidades da comunidade, para tratamento dos doentes, e essa casa veio-se a tornar na sinagoga Bikur Holim. Esta sinagoga foi queimada, mas restaurada em 1772 pelo filho de Solomon, Daniel de Chaves. Foi-me enviada uma imagem de um documento em Árabe que, segundo esta pessoa de Israel, é um documento emitido pelo Sultão Turco a Daniel de Chaves Fermann em 1805 que o isenta de pagamento de impostos porque ele (Daniel), o seu pai (Solomon) e avô (não me foi indicado o nome) eram cidadãos holandeses importantes.

Cumprimentos,
GP Porto

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#384506 | rfmc | 15 sep 2017 16:20 | In reply to: #384504

-
....E foi assim com milhares de Judeus!
https://goo.gl/maps/PEULAaaSmbP2
Obrigado
Cumprimentos
Rf.

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Selim III

#384507 | rfmc | 15 sep 2017 16:27 | In reply to: #384506

-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Selim_II
Rf.

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Selim III

#384508 | rfmc | 15 sep 2017 16:29 | In reply to: #384507

-
Rectificação;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Selim_III
Rf.

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Do Ocidente para o Oriente

#384527 | rfmc | 17 sep 2017 10:08 | In reply to: #384504

-
Caro Confrade;
Em 1805 ainda Daniel Chaves vivia na Turquia.
Poderá p.f .solicitar a esse seu conhecido de Israel a indicação
em que data a família se deslocou para a Palestina, ou para
o Estado de Israel, criado pelas ONU em 1948?
Se se conseguirem esses dados, então já ficamos com uma
pequena ideia das deslocações dessas pessoas, desde o Ocidente
até ao Médio Oriente...
Muito Obrigado
Rf.

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#384549 | xavierdemarins | 18 sep 2017 06:10 | In reply to: #384504

Se estava na Holanda, entao era o Salomão,
Solomon (e' a versao ashkenazi) e ficou Shlomo na Palestina do
Imperio Otomano.

Lindo, ele sabe o historial de sua familia, pelo menos ao trajeto Holanda-Turquia (talvez Grecia)-
Israel,
Em Portugal...podera' estar vinculado aos de Lisboa do XVII...e', ai' a tarefa e' mais complicada.

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A chegada ideologia sionista à Palestina

#384553 | saintclair | 18 sep 2017 10:06 | In reply to: #384549

-
"O sionismo foi um movimento político surgido no século XIX que defendeu o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado judaico no território onde historicamente existiram os antigos reinos de Israel e Judá.
Dá-se que o sionismo desenvolveu-se num período histórico marcado pelas ideologias nacionalistas, bem como pelo crescimento do antissemitismo. Uma das figuras mais importantes do movimento sionista é Theodor Herzl, jornalista judeu austro-húngaro, que marcado pelo caso Dreyfus, publica em 1896 Der Judenstaat (O Estado Judeu) na qual propõe a criação de um Estado para os judeus.
O sionismo adquiriu um aspecto institucional em 1897, ano em que teve lugar, em Basileia (Suíça) o primeiro congresso sionista, do qual resultou a formação da Organização Mundial Sionista. Foi ainda neste congresso que se confirmou a opção da Palestina como local de fundação do estado judaico. Entretanto, os primeiros imigrantes judeus, ligados ao movimento russo Bilu, já tinham chegado à Palestina em 1882, onde fundaram colônias.
A colonização judaica da Palestina deu-se a princípio pacificamente mas foi vista com apreensão pela população nativa, dado o grande número de estrangeiros que chegava à região, e devido a ideologia predominante entre os árabes a favor da criação de uma "Grande Síria", correspondendo às regiões que hoje são os estados da Síria, Libano, Israel, Jordânia e as regiões da "Faixa de Gaza" e Cisjordânia. Com a intensificação da migração de judeus para a Palestina houve uma escalada de violência na região, com a formação de grupos paramilitares judeus e palestinos. Em 1948, com a Declaração de Independência do Estado de Israel, principia o conflito israelo-árabe."
Sc.

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#384620 | GP Porto | 20 sep 2017 10:02 | In reply to: #384408

Bom dia,

Obrigado a todos pelos interessantes e relevantes contributos, que já transmiti a quem me pediu a informação. Pedi para me irem pondo a par dos desenvolvimentos da pesquisa, já que sem dúvida seria muito interessante saber a história de uma família que, num processo que terá demorado cerca de 500 anos, emigrou de Portugal foi para a Holanda, daqui para a Turquia e finalmente para Israel. Caso obtenha mais informações partilharei com os confrades.

Cumprimentos,
GP Porto

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Diáspora Povo Judeu; 2000 anos

#384623 | saintclair | 20 sep 2017 11:16 | In reply to: #384620

OK.
Agradeço qualquer informação relacionada com esse
périplo entre a Palestina, Portugal, Holanda e Turquia.
Envio este testemunho;
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=2nQvgr9224k#t=791
Cumprimentos
Sc.

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#384626 | xavierdemarins | 20 sep 2017 14:42 | In reply to: #384408

Caros confrades,

o percurso nem sempre como obrigatorio Portugal-Holanda-Turquia-Palestina.

Os cristaos-novos emigrados para o Imperio Otomano misturaram-se com as populacoes judaicas de origem espanhola que, instaladas na bacia oriental do Mediterraneo em 1492, se dedicavam, na sua maior parte, aos oficios do textil e ao comercio com destino a Italia. Cerca de 1510, os cristaos-novos regressados ao judaismo eram em Salonica, em numero suficiente para fundar uma congregacao propria, a que se chamou "LISBOA" . Presidida por membros da familia Ibn Yahya, edificou uma das sinagogas mais esplendidas do Oriente. Por volta de 1525, uma segunda congregacao chamada "PORTUGAL" foi fundada por emigrantes do Norte de Portugal, e em 1536, um donativo de Jose' Pinto permitiu reunir emigrantes do Alentejo numa terceira congregacao chamada "EVORA". A congregacao Lisboa foi reduzida a partir dos anos 1550 pela secessao de uma congregacao cismatica "Nova Lisboa" .

Tres outras cidades dos Balcas contavam com congregacoes portuguesas independentes. A sinagoga "Portukal" de Constantinopla e' mencionada pelo rabino Eliahu Mizrachi, que morreu em 1526. No final do seculo contava com 145 contribuintes, mais do que qualquer outra congregacao judaica da capital otomana. Em Adrianopolis havia duas sinagogas portuguesas - "Portugal" e E'vora". Em Valona, a actual Vlora na Albania, os portugueses acabaram por se tornar maioritarios na comunidade sefaradita e, a partir dessa altura, fizeram uma secessao.

Respuesta

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#384627 | xavierdemarins | 20 sep 2017 14:49 | In reply to: #384626

Ressalva - quis mencionar a existencia da rota Portugal-Imperio Otomano no XVI, alem de existirem outras rotas de chegada aos outros pontos do Imperio Otomano. Muitos centros europeus estariam envolvidos.

Respuesta

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O Êxodo Português para o Império Otomano

#384633 | rfmc | 20 sep 2017 15:45 | In reply to: #384553

https://www.portugalpost.de/2014/05/21/o-%C3%AAxodo-portugu%C3%AAs-para-o-imp%C3%A9rio-otomano/
Rf.

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apelido Chaves em família Cristã-Nova

#384805 | xavierdemarins | 26 sep 2017 10:25 | In reply to: #384408

Caro Confrade,

em acrescimo 'as demais referencias que podera' ser util ferramente para encontrar antepassados de Chaves em Amesterdao aqui nestes registos holandeses disponiveis online:

Amsterdam Traditional Sephardic marriages:

http://www.dutchjewry.org/phpr/amsterdam/tim_sephard_marriages/amsterdam_tim_sephard_marriages_witnesses_list.php?a=integrated&ctlSearchFor=+Chaves&simpleSrchFieldsComboOpt=&simpleSrchTypeComboNot=&simpleSrchTypeComboOpt=Contains


ficaremos felizes a receber noticias,

X.

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apelido Chaves em família Cristã-Nova

#384806 | xavierdemarins | 26 sep 2017 10:27 | In reply to: #384408

Rectificacao;

em acrescimo 'as demais referencias, podera' ser util esta ferramenta para encontrar antepassados de Chaves em Amesterdao aqui nestes registos holandeses disponiveis online:

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