Ordens de Cristo, Tosão d' Oiro, Torre e Espada
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Ordens de Cristo, Tosão d' Oiro, Torre e Espada
Caros Senhores,
Venho, por este meio, pedir algumas informações sobre as Ordens de Cristo, Tosão d' Oiro, Torre e Espada e Calatrava.
Quais desta era a mais prestigiante e apreciada?
Que privilégios tinha um senhor que fosse agraciado com uma destas ordens?
Era considerado nobre? E fidalgo?
Qual a hierarquia dos estatutos existentes, ou seja, qual os cargos mais altos, procurados e prestigiantes?
O de Comendador, Grã-Cruz ou Cavaleiro?
Fico á espera de alguma informação.
Muito obrigado.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Ordens de Cristo, Tosão d' Oiro, Torre e Espada
Caro Luís Froes
Sobre duas das Ordens Honoríficas Portuguesas, que refere posso adiantar o seguinte:
As ordens honoríficas destinam-se a distinguir os cidadãos portugueses que se notabilizarem por mérito pessoais, por feitos cívicos ou militares ou pelos serviços prestados à colectividade.
Poderão também as ordens honoríficas ser atribuídas a estrangeiros, de harmonia com os usos internacionais.
As ordens honoríficas portuguesas são as seguintes:
1)- Antigas ordens militares:
- Da Torre e Espada, do Valor Lealdade e Mérito;
- De Avis;
- De Cristo;
- De Sant’Iago da Espada
2)- Ordens Nacionais:
- Da Liberdade;
- Do Império;
- Do Infante D. Henrique;
3)- Ordens de mérito civil:
- Da Benemerência;
- Da Instrução Pública;
- Do Mérito Agrícola;
A Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor Lealdade e Mérito, destina-se a galardoar:
- Méritos excepcionalmente relevantes demonstrados na chefia do Governo da Nação, nos governos ultramarinos ou no comando de tropas em campanha;
- Feitos de heroísmo militar e cívico;
- Actos excepcionais de abnegação e sacrifício pela Pátria e pela Humanidade;
A Ordem Militar de Cristo será concedida por destacados serviços prestados ao País no Governo, na diplomacia, na magistratura ou na administração pública.
Os graus das antigas ordens militares e das ordens nacionais, são, por ordem ascendente: cavaleiro (ou dama, se o agraciado for uma senhora), oficial, comendador, grande-oficial, e grã-cruz.
Nas Ordens Militares da Torre e Espada e de Sant’Iago da Espada e na Ordem Nacional do Infante D. Henrique haverá, além dos graus já enumerados, o grande-colar, sendo o referente a estas duas últimas exclusivamente destinado a agraciar Chefes de Estado.
Os condecorados com mais de um grau de qualquer das ordens usarão só a insígnia correspondente a um dos graus, com excepção para os condecorados com a Torre e Espada, estes usarão tantas insígnias quanto os graus que lhes tiverem sido concedidos.
Aos vários graus da Ordem pertencem as seguintes graduações, com as respectivas honras militares, se os condecorados não tiverem outras superiores:
- Cavaleiro – alferes.
- Oficial – major.
- Comendador – tenente-coronel.
- Grande-oficial – coronel.
- Grã-cruz e grande-colar – general.
A insígnia da ordem, usava-se por vezes no escudo, brasão ou selo que identificava o agraciado.
Talvez haja por ai quem melhor o possa ajudar, mas foi o que consegui!!
Cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud
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RE: Ordens de Cristo, Tosão d' Oiro, Torre e Espada
Caro Luís
Em complemento da informação fornecida pelo José Duarte, indico-lhe um site, e página específica. Vai ver que é aliciante...!
http://www.hcgallery.com.br/genea5.htm
Um abraço
Artur João
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RE: Ordens de Cristo, Tosão d' Oiro, Torre e Espada
Caro Luís Froes,
Relativamente à sua questão, é importante distinguir a Ordem de Cristo durante o Regime Monárquico e em República.
Em Monarquia, pertencer à Ordem de Cristo era considerado como prova de nobreza, em República não.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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