Não casamento / adopção de apelido

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Não casamento / adopção de apelido

#387017 | Tiago R de Andrade | 29 nov 2017 14:04

Boa tarde,

Lanço este tópico, pois tenho algumas dúvidas.

António José Rebelo de Andrade, meu trisavô, foi o 3º e último senhor do Morgadio da Quinta do Arrepiado. Casou com Maria Carolina Leite da Costa Freire, de quem teve 9 filhos:

1) António José Rebelo de Andrade.

2) Eduardo Rebelo de Andrade.

3) Inácio da Costa Freire Rebelo de Andrade, casado, com enorme geração.

4) Maria Evelina da Costa Freire Rebelo de Andrade, casada, com enorme geração.

5) Maria Antónia Rebelo de Andrade, morreu criança.

6) Carlos Rebelo de Andrade, morreu criança.

7) Rui Rebelo de Andrade, meu bisavô, casado, com enorme geração.

8) Fernando Rebelo de Andrade, com geração.

9) Um rapaz que morreu à nascença.

O filho varão era 1) António José, mas este morreu com 20 anos, solteiro e sem geração. Passando então a ser o representante da família 2) Eduardo. Aqui começam as questões...

Eduardo nunca casou e morreu com apenas 36 anos, vítima de tuberculose, mas sabe-se que teve 3 filhos de Ana de Jesus Rosa.
Em dois dos assentos de baptismo dos seus filhos (Alzira e António Eduardo), os seus pais são indicados como solteiros, e no seu assento de óbito indica que ele era solteiro. Sabe-se também que Ana de Jesus Rosa tinha menos 16 anos do que ele, que era filha de pais trabalhadores e que o seu primeiro filho nasceu quando ela tinha apenas 17 anos.

Os filhos eram:

2.1) Eva Rebelo de Andrade, não se sabe onde nasceu nem onde morreu, mas morreu solteira sem geração.

2.2) Alzira Rebelo de Andrade, nasceu em Lisboa, Santa Justa a 06.10.1883. Foi para o Brasil em 1912. Dizia-se solteira, mas no seu passaporte emitido definitivo emitido no Brasil em 1945, indicava ser casada, e que era filha de Eduardo Rebelo de Andrade e de Ana Rebelo de Andrade...

2.3) António Eduardo Rebelo de Andrade, que morreu com 9 anos de meningite.

As minhas questões são:

Sendo um estado católico e uma família tradicional e conservadora, como eram vistas estas relações em que as pessoas não se casavam, mesmo tendo filhos?

Poderá esta relação não ter sido "aprovada" tanto pela idade dela como por causa do seu "estrato social"?

Apesar de Eduardo ter morrido "solteiro", era possível na época que Ana tivesse adoptado o apelido do marido (exemplo do mencionado no passaporte da sua filha Alzira)?

A verdade é que quem passou a ser o representante da família foi 3) Inácio, e nos documentos de família muito pouco se fala de 2) Eduardo ou da sua descendência, tendo as filhas sobreviventes, Alzira e Eva ido viver muito cedo para casa de outros familiares.

Obrigado.

TRA

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