Miguel António Dias
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Miguel António Dias
Procuro a ascendencia e descendencia deste personagem, que foi médico, nascido na Covilhã em 4/2/1805 e falecido em Torres Novas (freguesia de Santa Maria) em 23/1/1878. Foi casado com D. Carlota Augusta Ferreira Dias.
Foi um defensor da causa liberal e da Carta constitucional, tendo que se exilar para Lovaina por esse motivo. Foi Grão mestre da Maçonaria Eclética.
Os seus pais, Luis António Dias e D. Joana Rita Teles Pinto, eram naturais do Teixoso.
Não consigo encontrar o seu registo de nascimento. No assento de óbito diz que era natural de S. Francisco. Tal freguesia não existe na Covilhã.
Em tempos vi um post no Geneall sobre os pais de Miguel António em que se perguntava se a mãe não seria da família do Barão de Teixoso. Não encontro mais esse post.
Qualquer contributo seria muito benvindo.
Bem hajam
Mar2006
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Miguel António Dias
Caro(a) Mar2006,
São Francisco é uma referência oral, pois a freguesia é Conceição. Tem a ver com o Convento de São Francisco e à igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Durante algum tempo, não sei precisar, diziam São Francisco, mas a freguesia era Conceição. Isso, está presente em livros de anotações de mercadores de lã de Loriga, nomeadamente um antepassado meu.
Terá nascido, penso eu, perto da avenida Frei Heitor Pinto, nessa freguesia, na Covilhã. Apenas suponho.
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Miguel António Dias
Caro João Carrega
Bem haja, mas de qq modo não encontro na freguesia da Conceição nascimentos do ano de 1805, o que não me deixa avançar.
Mar2006
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Miguel António Dias
Caro Mar2006,
Procure nas freguesias vizinhas. Não desista. Foram anos terríveis para o nosso país em que tivemos de enfrentar os franceses, com a amizade custosa dos ingleses.
Deixo um 'link' e votos de sucesso na sua demanda.
http://covilhasubsidiosparasuahistoria.blogspot.com/2011/07/covilha-invasoes-i.html
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Miguel António Dias
https://digitarq.adstr.arquivos.pt/viewer?id=1010444 tif imagem 78 óbito de Miguel
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Miguel António Dias
Caro Mar2006. Foi um crime efectivamente.
Perder-se para sempre a memoria daqueles que foram para que nohs o possamos ser nao tem qualifacao neste mundo.
fcta
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Miguel António Dias
Efectivamente o assento de óbito de Miguel António Dias já tinha encontrado.
Quanto ao assento de nascimento procurei nas freguesias de Teixoso, S. Bartolomeu, Salvador, Santa Maria Madalena (todas elas extintas e na zona do Convento de S. Francisco) e de S. Pedro, mas nada encontro.
As invasões francesas e os roubos e destruiçoes cometidas foram terríveis nesta região.
Posteriormente, o regime usurpador de D. Miguel também causou muita dor nesta cidade da Covilhã, onde a nobreza e as ordens treligiosas andavam de braço dado na luta contra os liberais que encontravam apoio nas elites industriais e comerciantes da região.
A oposição liberal manifestou-se em toda a região contra o absolutismo de D. Miguel, sob o impulso agregador da maçonaria, e contra o apoio que era dado aos absolutistas pela igreja católica. Foi este o ambiente vivido por Miguel António Dias e que o levou a exilar-se para Lovaina onde concluiu o curso de medicina e onde terá sido iniciado na Maçonaria.
O fanatismo de certos frades e clérigos contra a Maçonaria estava espalhado por toda a parte. O clero era na sua maioria conservador, provindo os membros do topo da hierarquia dos estratos superiores da sociedade. As grandes corporações da Igreja consideravam a mudança como uma ameaça. Temiam perder não só as suas propriedades e direitos senhoriais como também o sistema das dízimas.
Esse fanatismo conservador também pôde ser observado na Covilhã, onde, a convite do clero, se fez um enterro solene á Constituição de 1822, simbolicamente enterrada no Pelourinho , com uma porca com dois leitões, aludindo à viúva e filhos de Manoel Fernandes Thomaz e sendo queimados em estátuas de palha os mais distintos patriotas com os respectivos nomes escritos em rótulos afixados a cada uma das estátuas.
Todas estas manifestações públicas começaram quando D. Miguel mandava ler proclamações nas ruas da vila.
Quando o juiz de fora, Manuel Melo Freire de Bulhões, abriu uma devassa contra os mais destacados liberais da vila da Covilhã, muitos foram presos e enviados para a prisão do Limoeiro em Lisboa.
O fanatismo de certos frades e clérigos contra a Maçonaria estava espalhado por toda a parte.
As grandes corporações da Igreja consideravam a mudança como uma ameaça. Temiam perder não só as suas propriedades e direitos senhoriais como também o sistema das dízimas.
Esse fanatismo conservador também pôde ser observado na Covilhã, onde, a convite do clero, se fez um enterro solene da Constituição de 1822, simbolicamente enterrada no Pelourinho , com uma porca com dois leitões, aludindo à viúva e filhos de Manoel Fernandes Thomaz e sendo queimados em estátuas de palha os mais distintos patriotas com os respectivos nomes escritos em rótulos afixados a cada uma das estátuas.
Todas estas manifestações públicas começaram com proclamações que D. Miguel mandava ler nas ruas da vila .
Quando o juiz de fora, Manuel Melo Freire de Bulhões, abriu uma devassa contra os mais destacados liberais da vila da Covilhã, muitos foram presos e enviados para a prisão do Limoeiro em Lisboa. Muitos adeptos da causa liberal foram também enviados como prisioneiros para o Forte de Almeida.
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Miguel António Dias
Boa tarde.
Veja a Declaração feita no início do livro de Batismos de 1852 a 1859 (imagem 3). Sempre que procura informação nos paroquiais da Covilhã terá de verificar as freguesias extintas e (re)agrupadas.
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4804595
Bom trabalho e não desista nunca.
Alberto Oliveira
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