Limite máximo de nomes e apelidos
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Limite máximo de nomes e apelidos
Exmas. Senhoras, Exmos, Senhores,
Venho, por este meio, pedir informações sobre o actual limite máximo de nomes e de apelidos numa determinada pessoa.
Luís Froes
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Caro Luís,
O limite máximo de nomes no registo civil de nascimento é de dois nomes próprios e quatro apelidos.
Cumprimentos,
Gui
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Então o corrente Duque de Bragança deve ter tido alguma cunha porque ele tem bem mais que dois nomes próprios:
Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael (de Bragança )
Não sei ao certo qual o nome completo do actual Príncipe da Beira (creio ser Afonso de Santa Maria Miguel Gabriel Rafael ou aproximado) mas sei que é igualmente extenso...
Atentamente,
Diogo Alenquer
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Creio que oficialmente SAR o Duque de Bragança só terá 1 nome, 1 sobrenome e 1 apelido. Duarte, Pius ( porque afilhado de SS o Papa Pacelli, Pio XII) de Bragança. Outros sobrenomes serão de Crisma, na religião Católica Apostólica Romana.
Assim, tal como apontei, estava inscrito nas pautas dos alunos do Liceu Alexandre Herculano/Porto, nos anos lectivos 1955-56 e 1956/57, 1º Ciclo, Tuma A, nº 4. Se alguem se interessar, poderei informar os nomes dos seus companheiros de turma. Todos guardam boa e simpática memória de SAR.
Transferindo-se depois ( 1957) para o Instituto Nun'Alvres, em Sto. Tirso - conhecido Colégio dos Jesuítas, Caldinhas - ali mantinha o nome, sobrenome e apelido apontados.
Naturalmente que os Padres Jesuítas
antecediam o nome por S.A.R. Dom... tal como com os seus irmãos, D. Miguel e D. Henrique.
Desconheço os registos no Colégio Militar e na Força Aérea, como Oficial Piloto Aviador. Testemunhos fidedignos indicam-me que foi ali tratado com muita simpatia e natural respeito.
Tanto quanto sei só mereceu duas alcunhas: "Reizinho" e "Imperador" e tanto quanto me lembro, essas, com grande simpatia.
Cmptos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
E o que dizer da Princesa Isabel, filha de D. Pedro II, imperador do Brasil no século XIX? Que eu saiba, aqui no Brasil não há impedimento legal para nomes exageradamente longos. Na atualidade há uma enormidade de pessoas com 2 ou 3 nomes e 3 ou até 5 sobrenomes. Há, sim, o bom senso de não colocar nome longo demais nem a bobagem de colocar nome curto demais (este para evitar homônimo).
Paulo Camelo de Andrade Almeida
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Caros Senhores:
Saudações ! Já que entramos na seara onomástica da dinastia de Bragança, gostaria de saber quando surgiu a locução nominal, derivada do culto aos anjos, que marcam os Braganças : Miguel Gabriel Rafael, presente na composição de seus nome. Quem terá sido o criador desta marca onomástica ? Me parece que esta tríade nominal surgiu primeiro entre os descendentes de D. João VI. Qual a justificação da dinastia para este uso ? Apenas como informação digo que os descendentes de Sigmund Freud possuem também esta marca onomástica.
Paulo Valadares
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Manel
Tambem foste fazer exame de 5º ano a Braga, no grupo das Caldinhas nesse ano?
Eu controlei as identidades dos candidatos, mas não me lembro dos nomes que SA usava.
Só sei que fui afastado do júri da prova oral!
Tenho a impressão que ficou a perder, pois apanhou com uma prof de matemática, que não era brincadeira! Bom tempos idos
Vasco Briteiros
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Ó Manel,
Com que então também andaste no I(nstituto)N(acional)do A(rroz)?! Tenho bons amigos que por lá passaram, e um deles costuma dizer que não lhe custou nada fazer a tropa porque já tinha estado nos Jesuítas!
Um abraço
Alexandre
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Vasco
Nessa altura terminara já a minha pena de reclusão nas Caldinhas, regressando ao LAH do Dr. Martinho Vaz Pires/Olívio de Carvalho...
Como alunos excepcionais do INA, sempre muitos premiados, ficaram-me na memória o Bernardo Montenegro Ferrão, hoje Prof. na Fac. de Arquitectura. Jonh Reed Petrachi, Paul Reed Petrachi, Luís Casal-Ribeiro Cabral, N. ... Madureira, J.G.Bettencourt, N. ... Júdice Ramos, Bernardo José Calafate de Vasconcellos, Holtremann Roquette.
Entre os maus alunos, não me lembra de nenhum com piores classificações do que eu...
Abraços
Manel
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Sim Sim, Alex!
Sopa de arroz, arroz (de costela mindinha) e arroz doce! Talvez a minha ementa predilecta!
É verdade que a disciplina, o rigor dos horários e duma maneira geral, o método dos Jesuítas, eram um caso sério! A educação física era levada muito a sério, em moldes muito militares. Dirigida pelo T. Coronel Tamegão, o melhor que havia entre nós. Com os seus filhos Edgar e Dario, instruiam os alunos na maioria das disciplinas olimpicas, inclusive Tiro e Esgrima. Os mais velhos, da 1ª Divisão tinha uma espécie de Aplicação Militar, muito semelhante à da recruta da EPI, em Mafra. Em competição com outros colégios, ou núcleos da MP, os alunos das Caldinhas sacavam sempre os primeiros lugares!
Com o advento da abrilada, tudo isso acabou. No ensino oficial, as aulas de educação física são de esferográfica... a noção de "mens sana in corpore sano" está desactualizada e foi metida a ridículo por pessoas como Veiga Simão, Sottomayor Cardia, J.A. Seabra e outros que tais...
A Disciplina, essa "pesada herança da longa noite fascista" é o que se sabe...
Os resultados, os que se veem...
Pode ser que os "nossos amos e senhores" de Bruxelas, Paris e Berlim, nos venham a impor uma nova ordem menos má do que a existente...
Outro abraço
Manel
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Manel,
Não me parece que dos nossos amos e senhores da "Europa" tenhamos algo a esperar nesse sentido: são demasiado politicamente correctos para isso. Também não me aborreço muito se nada de lá vier, visto serem já em demasia as áreas da vida nacional sobre as quais pouco riscamos. Se atendermos ao conceito de Estado Soberano como sendo aquele que é responsável pelas leis que vigoram no seu território, já deixámos de o ser, isto já para não falar na perda da autonomia monetária e cambial causada pela entusiástica e pacóvia adesão ao euro, o qual se justificará para os que têm uma visão euro-cêntrica da questão, mas desafia os cânones económico-financeiros se analisado numa perspectiva nacional. Ainda está para nascer o mago que me convença que é bom para a nossa economia termos a mesma moeda que os alemães.
Onde nos levou a questão do número máximo de nomes e apelidos! Para me centrar no fulcro deste forum: conheces o livro de Amado de Azambuja sobre as famílias de Riba-Bestança, e sabes se haverá à venda?
Estimo que tenhas tido um bom S. João.
Um abraço
Alexandre
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Caro Joaquim Reis
Claro que o defendo e defenderei sempre, como poder e souber. Por ele mesmo e por aquilo que nos representa.
Mas neste caso, creio q. não houve qualquer ataque.
Limitei-me a chamar a atenção para a realidade.
Abraços!
MMM
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
No Brasil não há limites. Quando fui verificar, há anos, meu fundo de garantia na Caixa Econômica, vi muitos Francisco Doria, e um outro Francisco Antonio Doria. Como tenho dois nomes e três sobrenomes, o risco de hominímia cai, mas num país como o Brasil, com quase 200 milhões de habitantes, é risco plausível.
fa
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Paulo:
São os arcanjos, sim. E todos têm Maria no nome, devido, creio a N. S. da Conceição de Vila Viçosa.
fa
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Santa Maria de Portugal e Arcanjo S. Miguel
Caro Paulo Valadares
Em Portugal, o culto régio a Santa Maria é anterior ao da sua invocação dogmática como Senhora da Conceição. D. João I, nomeadamente, tal como D. João IV, e também a iniciar dinastia, agradeceu à Virgem Maria como se comprova das mercês e ofertas que fez a Santa Maria da Oliveira, em Guimarães, (aonde se guarda a roupa com que o rei combateu em Aljubarrota) e pela criação de Santa Maria da Vitória, vulgo Batalha.
O Arcanjo S. Miguel era Anjo Protector de Portugal sob D. Manuel I, como se vê nas iluminuras manuelinas, e está em pedra no portal lateral dos Jerónimos também, encabeçando centradamente as figuras que compoem a mensagem virada a Sul e ao Tejo. Os arcanjos Gabriel e Rafael também nomearam as naus que D. Vasco da Gama comandou na primeira viagem completada por mar até à India. Mais significativa ainda, no periodo do esplendor manuelino, foi a devoção ao Anjo de Portugal, quer se tratasse de figura própria criada, ou redesignação de S. Miguel ou outro anjo já existente. Tudo isto esteve ligado a mensagens esculpidas para interpretação histórica, religiosa e esotérica do devir e missão dos Portugueses conforme o entendiam os manuelinos, mensagens gravadas na pedra dos monumentos da época para perpetuação discreta para os vindouros, que somos nós, do conhecimento espiritual, talvez cultivado na Ordem de Cristo. Vd. António Telmo, p.e., em História Secreta de Portugal, e a sua interpretação do percurso do claustro dos Jerónimos como uma linha contínua de ascese alquímica interior, a dever ser vivida por todo o Reino, até ao Centro do Mundo a que Camões depois irá aludir na viagem iniciática dos Lusíadas, obra máxima e de fecho deste ciclo religioso e cultural português.
O culto em Portugal levou a que as personagens de devoção fossem honorificamente tratadas como de carne e osso, sendo Santo António de Lisboa, por exemplo, oficial comandante de corpos militares portugueses, quer em Portugal, quer no Império. Mas não foi o único caso desta singularidade do barroquismo estrutural intrínseco da cultura portuguesa.
Cumptos.
Alexandre Tavares Festas
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
No Brasil não há limite para nomes e apelidos. E é fácil acrescentar apelidos: basta ir no cartório onde foi feito o registro original e, comprovando-se o uso do novo apelido em família, solicitar a retificacão do registro. Custa uns 50 rs, cerca de 15 euros.
fa
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Caro Amigo:
Fantástico! Por estas bandas imagino que se alguém pretender acrescentar nomes é logo alvo de suspeita de estar a tramar alguma!
Cumprimentos
aburma
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RE: Limite máximo de nomes e apelidos
Não há problema algum, no caso. O Ministério Público (a promotoria do juízo), se quiser, pode pedir a quem solicita o juntar dos sobrenomes, certidões que comprovem não estar o peticionário querendo fugir da justiça.
E você tem que fazer talvez uma prova de ascendência, mostrando que o apelido em causa estava na família. Fora disso, é simples, e sai em quinze dias. Lula, o candidato à presidência, fez isso: hoje ele é, legalmente, Luiz Inácio Lula da Silva. Provou que era conhecido como Lula, e juntou a alcunha ao nome. (No caso, obvio que não precisou fazer a tal prova de ascendência; só juntou recortes de jornais...)
fa
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RE: Santa Maria de Portugal e Arcanjo S. Miguel
Alexandre,
Tenho um livro delicioso de J. C. de Macedo Soares, _Santo Antonio de Lisboa Militar no Brasil_, ed. privada; é onde está, no apêndice, a genealogia dos Ribeiros Soares de Bulhões e dos Pintos de Miranda Montenegro como representantes do Taumaturgo.
fa
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Santo António de Lisboa
Francisco António
Obrigado. Pensava justamente escrever-lhe um dia destes a si, especialista em linhagens pré-Concílio de Trento, para perguntar-lhe se acha possível, ou tem conhecimento de linhagens nobres na Península Ibérica documentalmente entroncadas em, ou sucessoras de, linhas romanas. Estou a pensar concretamente num caso de romanos convertidos ao cristianismo no sc. V. Confesso que pensava que a mitologia das linhagens nobiliárquicas peninsulares não se reclamava mais atrás do que dos godos.
Abraço
Alexandre
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RE: Santo António de Lisboa
Alexandre,
Primeiro, não sou especialista - mas li um pouco sobre o assunto. Sei que há uma lenda que diz serem os Pinheiros de origem romana; Gayo, creio, registra isso. Talvez valesse a pena olhar melhor.
Linhagens romanas, ou melhor, galo-romanas, com descendentes até hoje, e justificáveis, existem na França, e de lá por sobre a Europa ociderntal. E' o caso dos Anicii, dos Ferreoli, e dos parentescos a Sidonius Apollinarius e a Syagrius no pedigree de Carlos Magno.
As linhagens italianas que conheço são todas de origem germânica, se muito antigas. Há um caso muito interessante, os Pierleoni, de origem comprovadamente judaica (veja-se a biografia de Anacleto II, por Mary Stoll, _The Jewish Pope_). E o parentesco dos Colonnas à Marózia, modelo para a ``Papisa Joana.''
Em resumo, Alexandre, é o que sei. Gdes abcs, fa
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Linhagens Romanas Sobreviventes na PI
Francisco António
Obrigado. Esses Pinheiros serão os de Barcelos, imagino. Haverá alguma obra que tenha estudado este caso, que eu desconhecia, de sobrevivência real ou mitificada de linhagens romanas na Península Ibérica, concretamente?
Alguma vez ouviu falar na familia romana peninsular de Marcelos, ou Metelos, convertidos no sc. V?
Abraços atlânticos
Alexandre
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RE: Linhagens Romanas Sobreviventes na PI
Alexandre,
Dos Pinheiros, só sei o que está no Gayo, mas valia a pena olhar o caso, nem que fosse para termos depois uma decepção... Há o livro recente de Settipani, _Continuité Gentilice..._, que ainda não vi, mas creio que se limita aos casos italiano e francês.
Vc sabe que já olhei a linha dos Barbosas, e creio na sua plausibilidade - parece-me ser a única ligação portuguesa aos antigos visigodos. Essa dos Metelos, nunca havia escutado. Vou ver.
Tem que tomar cuidado com essas coisas, muito mesmo: há uns Condes de Châlon (sem o s) de nome Manassés. Hum, seriam de uma linha davídica? No século IX? Que bom!
Falei com Settipani, e ele me mostrou que Manassés é uma espécie de nome de devoção; o de pia, se é que tais bárbaros o tinham, era Meginhardt...
Forte abraço do amigo gelando no inverno tropical de Petrópolis,
fa
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RE: Santo António de Lisboa
Caro Alexandre:
Embora nada perceba do assunto, há uma obra que regista, em Espanha, as pessoas com linhagens nobres dos antigos Estados Nobres do Reino de Itália, reconhecidas pela Asociación de Hidalgos a Fuero de España:
Tem por título:
"Padron de Estado-Elenco Oficial de la Nobleza de Italia adscrita al Estado Noble de Hidalgos a Fuero de España". O Autor é o Prof. Arnolfo Cesari d'Ardea. Não responde ao que procura, mas poderá limitar o campo de pesquisa.... Tem a reprodução dos brazões e refere os titulares registados de cerca de 140 famílias. Foi publicada em Roma em 1980.
Se quizer algo mais concreto...é só dizer.
Um abraço,
João de Castro e Mello Trovisqueira.
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RE: Linhagens Romanas Sobreviventes na PI
Francisco Antônio
De facto, estava pensando na familia Themes, ou Temes, reclamando-se de linhagem, tanto quanto eu sabia por papéis que possuo, de c. do ano mil. Mas alguns artigos espanhóis que me facultou recentemente um primo meu afirmam originar-se a Casa de Themes desses Marcelos, ou Metelos, romanos convertidos ao cristianismo no sc. V., daonde sairiam depois também os Fernandez de Córdova, ramo segundo destes Themes da Galiza. Foi aí que fiquei realmente espantado. Como curiosidade, as armas de Themes, o Tau daonde viria o "Thaumes", é dito ser forma de cruz especial (sem o braço de cima, á egípcia ou copta)adoptada pelo Marcelo/Metelo no acto da sua conversão.
Abraço
Alexandre
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RE: Themes, ou Temes
Caro João
Obrigado. Não penso que os Themes que agora me ocupam venham nessa obra, que pelo título se deve ocupar de descendência das ligações originadas pela presença espanhola em Itália? Mas se a possuir, e quiser dar uma olhadela, agradeço-lhe.
O scanner cá vai muito bem, e ainda não lhe contei mas estranhamente o écran de cristais líquidos do laptop deixou de ter a tal linha esverdeada em contorno das figuras. Consertou-se sozinho ao fim de alguns dias... Ou como diriam (...), "mistérios da Divina Natureza".
Abraço
Alexandre
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RE: Linhagens Romanas Sobreviventes na PI
Alexandre,
Nada sei desses Themes. E creio que a linhagem de Córdova não chega afinal tão longe; é antiga, mas data só do ano 1000 (só, um advérbio pouco adequado, mas que serve, no caso).
Forte abc, fa
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RE: Linhagens Romanas Sobreviventes na PI
Alexandre,
Equivocadamente respondi fora do lugar próprio sobre os Themes. Em resumo, nada sei deles. Vou ficar atento, mas desconheço. Vou tb olhar os Marcelli.
Gdes abcs, fa
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RE: Themes, ou Temes
Caro Alexandre:
Já previa, mas lembrei-me de assinalar o livro
(trata da presença italiana em Espanha).
Quanto ao computador...são caprichos, em que são férteis (eu que o diga, que os conheço, a eles e aos antepassados, há mais de 30 anos!)
Um abraço,
João
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Themes e Fernandez de Córdova
Francisco António
Ainda não tive tempo de ler tanta e tamanha papelada, naturalmente só em setembro o farei. Mas lá se afirma sem peias serem os de Córdova ramo segundo dos de Themes, e nesse caso entroncariam mais atrás.
O que se sabia na minha família, antes destes artigos, refere aliás explicitamente o (julgava eu que início) da linhagem de Themes como segue:
"I O Rico Homem BERMUDO PERES DE THEMES E CÓRDOVA, c.c. sua prima D. Tareja de Castro e Córdova.
II Vasco Nunes de Themes, c.c. D. Sancha Gutierre(s).
III D. Urraca de Themes, herdª, filha única, c.c. D. Fernão Peres de Trava e Trastâmara. FILHO de D. Bermudo Peres de Trava, primogénito (irmão de D. Fernão Peres de Trava, que c. c. 1º c. D. Sancha Gonçalves de Lara, e que depois de viuvo foi 2º marido da Rainha D. Tareja, Condessa de Portugal) e mulher a Infanta D. Urraca Henriques, irmã inteira de D. Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal. NETO PATERNO de D. Pedro Froylaz, Conde de Trava e Trastâmara. NETO MATERNO do Conde D. Henrique de Borgonha, Governador do Condado Portucalense, e mulher a Rainha D. Tareja, Condessa de Portugal, filha de Afonso VI, Imperador das Hespanhas e Rei de Leão e Castela.
IV D. Vasco Fernandes de Themes, Meirinho-Mór da Galiza sob Fernando II de Leão, c.c. sua parente D. Peres, filha do Conde D. Nuno Peres de Monterroso.
V D. Fernão Nunes de Themes, Senhor da Casa de Themes, e das de Torre d’Arcos, Peroia e Maceda, c.c. D. Aldara Lopes de Balboa, da família do descobridor por terra do Pacífico Vasco Nunes de Balboa.
VI D. Afonso Fernandes de Córdova, Adelantado-Mór de La Frontera, Aguazil-Mór de Córdova, Senhor do Castelo de Dous Hermanos, e das Torres e Aldeias de Rio Castro, c.c. D. Elvira de Soutto Mayor.
VII D. Beatriz de Themes e Córdova, irmã de D. Luis Soares Tauxil c.c. seu primo D. Sancho Sacco Lopes de Ullôa, Senhor do Couto de Bussan."
Como vê, Themes e Córdovas aparentam união ab initio. Será ou não início, eis a questão. Mas ainda não estudei o assunto. Sabe alguma coisa sobre estes Sacco Lopes de Ulloa que entram como varonia a este ponto?
Abraço
Alexandre
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RE: Comp
Caro João
Aproveito para aqui lhe deixar um abraço agradecido pela sua ajuda nesse assunto.
Alexandre
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RE: Linhagens Romanas Sobreviventes na PI
FA
Esses Marcelli (italianos, suponho) poderiam estar ligados a estes Marcelos peninsulares?
Abraço
A.
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RE: Linhagens Romanas Sobreviventes na PI
Alexandre,
A grande linhagem romana da qual todo mundo - todos nós, inclusive - descende[mos] é a família dos Anicii. Settipani estudou-a, e tb Sir Anthony Richard Wagner, antigo Garter King of Arms, além de David Kelley, enfim, quem mexe em DFAs. Até Boécio, parece, descendia deles...
Em geral, para chegar-se ao patriciado romano, busca-se uma ``rota'' nos Anicii. Vou ver se há gente de nomen ou cognomen Marcellus nos Anicii.
Forte abraço, fa
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RE: Themes e Fernandez de Córdova
Não sei. Como entra nos Travas, sempre se pode olhar melhor. Confesso que isso tudo aí é novidade para mim. Será que Maria Emma não nos ouviria nisso?
Vou perguntar a ela em pvt
Gdes abcs, fa
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RE: Themes e Fernandez de Córdova
Francisco António
Do articulado parece que a ascendência a Marcelos/Metelos viria do próprio Themes. Hei-de ver isso com calma. Era minha intenção abrir um tópico próprio só mais tarde, mas o desagradável desenrolar dos acontecimentos aqui no Sapo me fizeram avançar no assunto.
A propósito, possui a rama ascendente Trava e Trastâmara? Eu nunca soube senão o que já leu sobre eles. Pode ser que a sua amiga Maria Ema saiba.
Abraço
Alexandre
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RE: Themes e Fernandez de Córdova
Pois é. Lendariamente, a varonia dos Travas/Trastâmaras viriam de um tal de ``Dom Mendo, irmão de Dom Desidério, último rei dos Longobardos...'' Buxixo - só olhar as datas, e a família de Desidério. (Aliás sei lá por que, miticamente, entroncaram também ``Dom Arnaldo de Baião'' em Guido, duque de Spoleto, um Widônida...)
Maria Emma passou-me uma Ahnentafel dos primeiros Travas/Trastamaras, creio que Pedro Froilaz, quando estávamos discutindo essa da origem dos Vasconcellos - o que postei, aliás, me parece indubitável, porque Osorio Martínez † 1160 era tenente de Ribera, e essa é a família da qual descendem, mas só no século XIV, os srs. de Cabrera e Ribera. Os Travas descenderiam na varonia de Mendo, mas de Mendi Guterres, o conde de Coimbra (e portanto, de uma outra linha polêmica, mas na qual creio, levando a um DFA através do tal Conde Ardabasto, que aliás de outro lado descendia dos modelos históricos para Siegfried e Brünnhilde).
Alexandre, é uma gente fascinante. Seara genealógica de virar a cabeça de Proust, que adorava citar genealogias medievais fantásticas - e essa tem fortes plausibilidades.
Forte abraço, fa
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Travas e Trastâmaras
Caro Francisco António
Obrigado por todas essas informações. Estou no entanto cheio de perplexidades e dúvidas: Longobardos é lombardos em italiano, penso? O que será um widónida, meu Deus? :) Não faço ideia, e recorro á sua bondade para me esclarecer. Buxixo não está no diccº, suponho que seja patranha?
Pedro Froilaz é o 1º Trava de que tenho notícia pelos nobiliários herdados, mas nunca pesquisei a família. Será que o conde de Trava, 2º marido de D. Tareja e tão poderoso fidalgo galego, apenas se lhe conhece o pai? Não vejo menção á mãe, sequer. E fico a pensar, essa gente era tão importante, teria necessidade de arranjar antepassados? I.é., eles "eram", não precisavam agarrar-se a procedências que os fizzessem parecer alguma coisa, como acontece apenas depois de as famílias decairem, ou quando não se é nada por si mesmo. Talvez as invenções de ascendências sejam posteriores?
Agradecia muito que me enviasse para o e-mail esse ahnentafel sobre a varonia dos Travas nos condes de Coimbra que lhe deu a sua amiga Maria Ema. O conde Ardabasto viria de quem? E já agora, na minha grande ignorância, o que são esses modelos históricos para Sigfried e Brunhilde, quem eram estes dois? Soam wagnerianos...
Abraço do
Alexandre
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RE: Travas e Trastâmaras
Bom dia, Alexandre,
Desculpe meus brasileirismos ;-)) Buxixo é patranha, história fantástica, lendária. Usado num sentido quase pejorativo...
Desidério vinha de uma família obscura. Os Widônidas são uma família nobre germânica onde o prenome típico é Guido , Witus. Casam-se entre outros nos Robertinos, ancestrais dos primeiros capetos.
Brünnhilde, a histórica, foi uma terrível princesa visigoda, casada com Sigebert II de Austrasia, modelo para Siegfried. A história do _Nibelungenlied_ é uma versão oral, corrompida, das lutas internas nos reinos francos, em especial o dos burgúndios - onde aparecem os nomes como Guntram ou Gontrand, etc. Ramos dos merovíngios. Nibelung, na verdade, é o nome de uma família da alta nobreza franca, séculos VIII - X, colaterais aos carolíngios. Há um artigo clássico a respeito, de Lévillain, ``Les Nibelungen historiques et leurs alliances de famille,'' em duas partes - Lévillain não crê fossem colaterais aos carolíngios, com base na discussão de um termo de parentesco, mas novamente consultando Settipani, este me deu bons argumentos contra Lévillain, no caso.
Nibelung vem de Nivelles, na Bélgica; os condes de Nivelles. Aliás é de onde vem Napoleone
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