Coelho Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, de Pombal
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Coelho Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, de Pombal
Procuro informações sobre a família de Jorge Coelho de Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, que teve Carta de Brasão (Coelhos, Sousas, Botelhos e Castelo Branco) em 1784.
A família de seu pai, Manuel Coelho de Vasconcelos e Sousa, era de Paio Mendes, Dornes, e a de sua mão D. Joaquina Lobo de Sousa, de Santiago de Litém, Pombal.
Por seu pai era primo de Bento de Vasconcelos Parada e Sousa, que teve Carta de Brasão (Sousas, Vasconcelos e Cotrins) em 1783, e por sua mãe da família Bravo Botelho.
Obrigado.
Lourenço Correia de Matos
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RE: Coelho Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, de Pombal
Caro Lourenço Correia de Matos
Provavelmente, o que vou dizer já é do seu conhecimento, mas as 2 cartas de armas que refere, estão no “Archivo” de Sanches de Baena, respectivamente com os nº 1387 e 422, ambas com genealogia mais desenvolvida do que expôs aqui.
Faço notar é que na de Jorge Coelho lá é dito que o 4º quartel era de Barros. Terá havido engano?
Em relação a este documento refiro ainda que o casal lá citado, Francisca de Sousa cc Francisco Bravo Botelho, está no Gayo ttº de Carvalhos §33 N15. Infelizmente, o autor não remete a descendência para parte alguma, nem dá a filiação do marido. Pode-se é ver a ascendência de D. Francisca.
Há também uma contradição entre Gayo e o texto da Carta: nesta diz-se que D. Jerónima da Silva e Melo era filha de Baltazar de Barros, irmão de D. Brás de Barros, 1º Bispo de Leiria, e de sua m.er D. Jerónima de Melo. Gayo no ttº de Barros §47 N6 em que trata destes irmãos faz Baltazar cc Brites de Vasconcelos S.G. Pode é ter havido um 2º casamento.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Coelho Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, de Pombal
Caro Vasco,
Agradeço as suas informações que já conhecia.
A troca das armas de Castelo Branco e Barros dá-se pelo facto de ter justificado os dois apelidos. Enganei-me aao escrever.
Gostava de conseguir confirmar os dados dos textos de Sanches de Baena, de ter mais informações biográficas, outros ramos...
Abraço
Lourenço
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RE: Coelho Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, de Pombal
Caro Vasco Jácome,
saberá por acaso dizer-me a naturalidade e/ou local de residência desse Baltazar?
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Coelho Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, de Pombal
Caro "Coelho"
Embora a pergunta seja dirigida ao Vasco Jácome respondeu eu, pois este nosso saudoso confrade morreu em 2004 http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=51086
Estes dados são de um trabalho sobre uma CBA, de Constantino Barreto de Sousa, da Chamusca, qu publiquei, com o Arq. Segismundo Pointo, na Revista Lus´´ofona de Genealogia e Heráldica.
O Miguel Mora, que anda aqui pelo Fórum, tem um notábel trabalho sobre estes Botelhos de Pombal, ainda inédito.
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
VI - BALTASAR DE SOUSA BOTELHO DE VASCONCELOS, n. na Chamusca a 15-2-1773 e foi bapt. 10-3 , e f. em Pombal a 5-1-1850 sendo sepultado na Capela da Quinta das Ferrarias. Foi Senhor do Morgadio das Ferrarias e da Capela de N.ª Sr.ª da Piedade em sucessão a seu pai.
Assentou praça como Cadete a 1-1-1793 e foi Cabo de Esquadra a 11-12-1798. Em 1802, sendo Cadete do Regimento de Cavalaria de Castelo Branco, pediu baixa para ir cuidar da Casa de seu pai de que era imediato sucessor. Em 1803 pediu o posto de Coronel agregado do Regimento de Milícias de Leiria que não deve ter sido concedido , mas a 4-9-1806 foi Tenente-Coronel de Milícias passando a Coronel do Regimento de Milícias de Soure em 1807 . Teve o foro de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por alvará de 6-10-1806 em recompensa dos serviços de sua mulher como Açafata .
Em 1809 era Coronel do Regimento de Milícias de Soure e Governador do Distrito de Soure, que compreendia as vilas de Pombal, Pereira, Ancião e Alvorge . Em 1811 estava já reformado por moléstia de saúde quando pediu para voltar ao serviço por ter perdido a sua casa devido à passagem dos franceses por Pombal. A 21-2 foi nomeado para inspeccionar, nos impedimentos do Coronel Francisco Joaquim de Seixas Velasco, os hospitais estabelecidos nos Conventos da Graça e de S. Vicente de Fora, com o soldo correspondente à sua patente . Nesse mesmo ano de 1811 passou ao Rio de Janeiro e a 17-12 foi despachado em Coronel agregado do Regimento de Milícias da Candelária com o soldo de Coronel de Infantaria de Linha. A 17-12-1812 foi nomeado Governador da Província do Piaui onde serviu cinco anos e em 1819 foi despachado Governador da Província do Espírito Santo, de que entregou o governo a 26-1-1822 regressando ao Rio de Janeiro e daí à Corte. A 13-4-1820 passou a Coronel de Infantaria de Linha e Adido ao Estado-Maior do Exército Nacional . A 20-8-1823 pediu mais dois meses de licença em Pombal .
Foi Cavaleiro da Ordem de N.ª Sr.ª da Conceição de Vila Viçosa por despacho de 4-11-1819 e portaria de 10-11, sendo registado apenas a 30-5-1829 referindo-se a qualidade de Governador da Capitania do Espírito Santo.
Por decreto de 12-7-1832 entrou no Exército de Portugal pois era oficial do Ultramar . Combateu no Exército Legitimista sendo mandado para a Vila da Figueira a 10-6-1834 após a derrota do Rei D. Miguel. Só a 18-12 foi autorizado a mudar de residência . É referido entre os oficiais excluídos das escalas por decreto de 10-3-1834 . Apresentou-se às autoridades Constitucionais antes da Convenção de Évora Monte sendo separado do quadro do Exército pelo decreto de 27-2-1836 . A 16-3-1836 pede a reforma por motivos de saúde, sendo referido como Comendador .
C. em 1805 ou 1806 com D. MARIA RITA DE SOUSA PIZARRO DA CUNHA D’EÇA , n. em Chaves, St.ª M.ª Maior, a 23-4-1779 e f. a 11-11-1835 sendo sepultada na Capela de N.ª Sr.ª das Neves em Ílhavo . Foi Açafata da Infanta D. Maria Francisca, filha de D. João VI. Era filha de José de Sousa Cardoso Pizarro, Capitão do Regimento de Dragões de Chaves, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real (14-5-1777), e de sua mulher D. Henriqueta Júlia Gabriela de Quevedo e Eça .
Filha única:
VII - D. MARIA HENRIQUETA JOANA BOTELHO DE SOUSA PIZARRO (ou Botelho de Vasconcelos e Sousa, ou Botelho Barros de Vasconcelos Pizarro, ou Botelho de Barros Pizarro, ou Sousa Botelho de Vasconcelos Pizarro ou Osório de Sousa Botelho Pizarro, ou Botelho Pizarro) , n. no Brasil, Piaui, Oeiras, a 23-7-1816 e f. em Lisboa, Mártires, a 5-6-1862 .
C. na Capela de N.ª Sr.ª da Nazaré do Solar de Alqueidão, Ílhavo, a 25-2-1838, com seu primo JOÃO CARLOS DO AMARAL OSÓRIO E SOUZA, 1.º Visconde de Almeidinha (decreto de 20-12-1865) , n. na Casa de Almeidinha a 13-3-1822 e f. em Lisboa, Sacramento, a 29-5-1890. Foi Governador Civil de Coimbra (1881-1886), Deputado eleito pelo círculo de Aveiro para a legislatura de 1853-1856, sendo nomeado Par do Reino por carta régia de 5-3-1853 . Filho de José Osório do Amaral Sarmento e Vasconcelos, Barão de Almeidinha (28-8-1840), Coronel de Cavalaria, e de sua mulher D. Maria Benedita de Sousa Quevedo Magalhães Pizarro . C.g. , Amaral Osório (Viscondes de Almeidinha) , Osório do Amaral Leitão, Amaral Osório de Sousa Cadaval, Osório do Amaral e Sousa Pinto, Osório do Amaral Pinto da Cunha Mora, Mora Ibérico Nogueira , Amaral Osório Pinto Coelho, Amaral Osório Drummond Borges, etc.
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RE: Coelho Vasconcelos Lobo Botelho e Sousa, de Pombal
Caro Lourenço Correia de Matos,
obrigado. No entanto, eu referia-me ao Baltazar de Barros, inicialmente referido de passagem pelo Vasco Jácome.
Cumprimentos,
Coelho
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