Espanholices
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Espanholices
Caros confrades,
Quero deixar algumas questões, ou pelo menos uma, que revela a nossa "pequenez" e submissão em relação aos nossos naturais opositores.
A questão é simples, directa e concisa.
O representante dos Condes de Portalegre, Marqueses de Gouveia e Duques de Aveiro (novo ou na 2.ª família) está em no Ex.mo Senhor (este tratamento em Espanha é dado aos Grandes e por cá tratamos toda a gente) Marquez de Lavradio.
Ora o Elenco de Grandezas y Titulos Nobiliarios Españoles, Ed. de la Revista Hidalguia, 2002 p.e., apresenta uma série de títulos portugueses (Abrantes, Aveyro, Portalegre, Goubea "leia-se Gouveia", Lumiares e tantos outros que pelo nome não percam). Para evitar confusões esclareço que estes estes títulos referem-se a Terras portuguesas, amaioria concedidos por Reis Portugueses. Gostaria de ver o que seria se alguém em Portugal se intitulasse Duque de Alba, de Medinacelli ou de Huéscar.
Não será isto um abuso? não merecerá uma posição pública, mais firme do que em relação a um pateta, ou napoleão (que abundam no Conde de Ferreira, Júlio de Matos e outras casas de saúde), que se intitula Duque de Bragança? Cavaleiro da Ordem da Serra da Estrela ou outra qualquer ordem inexistente?
Não teria o Estado Português que pedir satisfações ao seu congénere hispano sobre este abuso? ou seremos todos o país de hispalis?
E a questão de Olivença? Portugal não reconhece a fronteira dos espanhóis. Pergunto (aos jusristas lol), se algum português tiver um acidente em Olivença é julgado na comarca de Elvas ou na Olivença (ou Cáceres, não conheço as Varas)?
Conclusão, básica e limitadora: corremos um sério risco de desaparecer.
Abraços
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RE: Espanholices
Quero deixar claro que quando referi Duque de Bragança o fazia em relação ao D. Rosário que corre num tópico deste fórum. A nossa língua é manhosa e não quero confusões.
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RE: Às Armas
Ás armas, às armas, sobre a terra e sobre o mar; Às armas, às armas, contra os Espanhois marchar marchar...
Um abraço para o Alem Tejo e meu querido amigo Nuno, e quero dizer-te que já aparelhei o meu cavalo e estou pronto a acompanhar-te nesta cruzada.
Sancho Pança ao seu serviço
P.S. - Sancho é um exagero mas lá que tenho pança isso ninguem me tira.
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RE: Às Armas
É triste chegar à conclusão que em Portugal predominam três sentimentos políticos:
O anti-americanismo, o anti-espanholismo e o anti-salazarismo.
Dúvidas não me ficam, o um dos maiores males do Mundo é a inveja.
Luís Froes
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RE: Espanholices
Caro Nuno Borrego,
Subscrevo, apoio e aplaudo!
Jacinto Bettencourt
P.S. Quanto às Varas não sei... mas vou ver.
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RE: Às Armas
Caro Rapaz,
Isto é um tópico de adultos. Cumpri 9 anos de serviço militar e não é a si, do alto dos seus 15 anos, a quem tenho que dar provas do meu portuguesismo. Sou monárquico de todas as costelas (serão 32?), jurei a bandeira da república, à semelhança do Sr. Dom Duarte. Não sou anti-espanholista. Sou PORTUGUÊS.
A única coisa que invejo é a piedade, solidariedade e outros sentimentos cristãos que vejo nos meus semelhantes, que eu, como pecador, não consigo ter na medida que desejo.
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RE: Às Armas
Caro Luís Froes,
Peço desculpa, mas basta ver os factos. A inveja está do lado de quem se apropria, e sempre se apropriou, das virtudes dos outros.
Basta atravessar a fronteira para ver como Aljubarrota foi um "empate"; ir ao Rio de Janeiro, para assistir à campanha infernal sobre o "espanhol" no Brasil; lidar, diariamente, com múltiplas empresas portuguesas que foram expulsas (!) do mercado espanhol através de métodos subreptícios.
Inveja? Se há coisa que eu não queria era ser castelhano!
Cumprimentos,
Jacinto Bettencourt
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RE: Às Armas
Zé Thomaz,
Ás Armas????
Gosto mais da Maria da Fonte.
Aquele Abraço
[tou mais pançudo do que tu :-)]
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EUA, Espanha e Salazar
Se ser anti-americano é repudiar o imperialismo cultural utilizando a globalização para a imposição de todos os valores americanos, é achar que por muito úteis que os EUA tenham sido para a democracia souberam meter na Casa Branco o mais patético e arrogante dos homens (e sem por isso significar que repudie pessoalmente alguém por ser da nacionalidade que seja), então sou anti-americano!
Se ser anti-espanhol é repudiar as políticas económicas colonialistas de Espanha, a arrogância na ambiguidade quanto aos casos de Olivença vs. Gibraltar e o desejo mal disfarçado de ter Portugal como subordinado federal (talvez [mal] usando a UE) (e sem por isso significar que repudie pessoalmente alguém por ser da nacionalidade que seja), então sou anti-espanhol!
Se ser anti-salazarista é repudiar qualquer forma de ditaudura, racismo colonial e estupidez de falta de visão (que levou a uma guerra sangrenta facilmente evitável e à desagregação duma irmandade cultural) então sou anti-salazarista!
Caro Luís Froes. Também não foi há muito tempo que tive 15 anos (acabei de fazer os 18). Saiba que na altura era republicano. Está numa fase de transição: aprenda a não ter tantas certezas e vá evitando, por enquanto, comentários bombásticos.
Melhores cumprimentos de,
Diogo Alenquer
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RE: Às Armas
Sábio Nuno, Muito estimado Exmo e Ilmo Marquez de Borba Tinto.
Tb. fui obrigado a jurar a bandeira e faz tantos anos q. mal me lembra esse "juro"...
Mas não me esqueço de ter feito uma figa...
Então alinhava no "reviralho" e na verdade não gosto da bandeira verde-rubra!
Mas e disso apesar, já me comovi ao vê-la ser hasteada e mais ainda ao sabê-la arreada...
Não ficarei atrás de vocês na envergadura da pança e como sou menos do que meão na altura, a cousa nota-se bem mais. Enfim, o preço q. pago pela minha subserviencia a Baco.
Pois, desta feita acho que não interpretaram bem as 3 linhas do Luís Froes, o seu desabafo muito coerente com a muito sua linha de pensamento que não esconde nunca.
Manifestou-se e continuará a manifestar-se bem por certo, a favor duma linha de pensamento que vai tomando força, vai crescendo espantosamente de dia para dia!
Sociólogos e outros estudiosos atentos ao comportamento quer das massas quer do indivíduo, andam sériamente preocupados com este sucesso, ou se se preferir, com este "ressuscitamento".
E não sómente eles, como tb. (pasme-se) distintos e conceituados líderes das nossas Finanças, da nossa muito debilitada Economia.
E, infelizmente para nós, são estes que têm o verdadeiro poder, o absoluto mando.
Não creio que o Luís pretendesse ofender alguém e muito menos o Nuno q. ele tanto aprecia e reverencia. Assim, acho que foram exageradas as muitas chibatadas q. recebeu.
Nuno, aquele poeta esquerdino cujo nome não me lembra agora (certamente bem "odiado" pelo Luís...), tem toda a razão quando afiram "não há machado q. corte a raiz do pensamento"
Abraços pançudos!
Manuel Maria
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RE: Às Armas
Caro Nuno
Tens toda a razão a Maria da Fonte é que é.Quanto à pança tenho duvidas, mas poderemos cominar uma bacalhauzada e verificar no final.
Um abraço e até um dia destes
Zé Tomáz
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RE: EUA, Espanha e Salazar
Caro Diogo
Assim, concordo.
Um abraço
Artur João
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RE: Às Armas
Vá lá pessoal,
Deixem lá o rapaz à vontande para expôr as suas ideias. Não há necessidade de levar tudo isto muito a peito.
E já que estamos numa de anti-tudo, eu gostava mesmo de é de ser a miss Portugal para poder dizer que não ponho os pés na Nigéria (obviamento como muito de vocês, a pança e alguns pelitos aqui e ali não me deixam ambicionar a tanto).
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RE: Às Armas
Bem, também ninguém disse que ele cometeu algum delito. Não teria sido tão contudente se o Luís Froes não tivesse posto o anti-salazarismo como um mal dos dias de hoje.
Das intervenções que eu li dele já li muitas vezes ele admitir ser salazarista (ideologia que repudio dos 15 aos 115).
Daí o meu conselho: não tenha tantas certezas aos 15 nem se extreme tanto nas suas opiniões. (Aquando do referendo sobre a lei do aborto, tinha 14 anos, defendi com unhas e dentes uma opinião que agora não posso concordar em absoluto e muito me arrependo). But then again... não foi Durão Barroso do MRPP?
Diogo Alenquer
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RE: Às Armas
Rev.mo Manuel Maria, Bispo-Deão de Mezão Frio Tinto,
Aquilo que me irritou na msg do Luís foi a sugestão da inveja, não foram os outros casos apontados. Mas já nem me lembrava disso.
A razão de ser do tópico foi tão somente realçar 1 facto. Existem títulos de Terras Portuguesas usados por súbditos espanhóis, reabilitados durante o século XX, já depois da queda da Monarquia em Portugal, a partir de quando houve um vazio nesta matéria e eles, espanhóis, apropriaram-se dos mesmos, quanto a mim indevidamente. Exemplos:
AVEYRO, reabilitado em 1917 por don Luis de Carvajal y Melgarejo;
PORTALEGRE, idem (este é aquele que mais me irrita)
Existe ainda o caso do Marquez de Fregenal (carta de 03-7-1668), Francisco Furtado de Mendonça, Alcaide-Mor de Mourão, português, que não deixou descendência, e embora o título seja espanhol não se vê parentesco ou ligação com don Gabriel de MAzarredo y Tamarit, que o reabilitou em 1915.
Grande Abraço
NB
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RE: Às Armas
Nuno
Quanto a esse assunto não me pronunciei.
Foi para mim notícia em 1ª mão. Espantosa, muito simplesmente.
Mas, tanto quanto sei, os processos nobliarquicos em spanha, correm atravez do Ministério da Justiça. Assim sendo, a celebrada e muitas vezes secular Justícia de España, anda agora muito por baixo...
Assim de repente, os casos apontados parecem ser de autentico esbulho - fananço ou ripanço, em linguagem marginal - e mal parece que não haja contestação das nossas autoridades, do Min. da Cultura, de quem quer q. seja. E de facto uma ofensa ao nosso património histórico, e, extrapolando, à Soberania Portuguesa.
Bem que gostava de ouvir a opinião dos nossos jurisconsultos que há pouco mais de um ano nos acompanhavam aqui.
Outro abraço,
MM
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RE: Às Armas
Caro Nuno,
A dúvida que tens no Marquez de Frenegal tembém eu tenho relativamente à sucessão de títulos em Espanha. Segundo sei, quando um título está vago por 50 anos, qualquer pessoa da família, ou descendente do titular pode requerer o ou os títulos. Em Espanha, os títulos acabam por ser uma fonte de receitas.
Parece-me que este foi o caso dos Pereira Coutinho com o Marquez de Soydos. No entanto, o caso do Marquez de Frenegal que estás a dizer parece ser diferente.
Gostava de saber como se processa a sucessão em Espanha. Devem haver regras claras, parece-me estranho que esteja tudo a saque.
Um abraço
Francisco Mendia
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RE: Às Armas
Caro Francisco Mendia,
Podia explicar-me o que aconteceu com o Marquês de Soydos? Foi registado por terceiros?
Cumprimentos,
Jacinto Bettencourt
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RE: Às Armas
Parece-me que este assunto,embora efectivamente estranho, não merece que nos preocupemos com ele.Não é verdade também que existem súbditos portugueses que usam títulos espanhois concedidos pelas Duas Sicílias?E títulos que foram repescados do domínio Filipino?Não creio que nós,Portugueses,nesse caso tenhamos muita moral...
Aliás,os títulos,em Regime Monárquico,serviam para premiar pessoas que se distinguiam de algum modo,do comum:
Feitos militares,diplomáticos,científicos ,serviços ao estado,etc.
Foi julgado que a sucessão hereditária dos mesmos servisse para a constituição de uma elite de responsáveis,a quem se deveria pedir um maior esforço na governação do Estado.Após a Revolução Liberal,os títulos foram sobretudo usados para premiar aqueles que se esforçavam por alimentar os cofres do mesmo.Hoje ,em república,parece que alguns acham que usaren-lhe as penas os fazem aves do Paraíso...Coisas.
Pena é que os Nobres se preocupem com esses títulos,repescados,em vez de se preocuparem ,com o seu exemplo e com o seu trabalho em ganharem os SEUS próprios pergaminhos.
Cumprimentos.
Gonçalo Calheiros
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RE: Às Armas
Caro Jacinto Bettencourt
O titulo de Marquez de Soydos, origináriamente da família Pereira Coutinho pertence actualmente a um espanhol (que desconheço se pertence ou não a esta família) em vez dos descendentes do 6º Marquez de Soydos (que existem).
Não tenho aqui o nome do actual titular, mas penso que facilmente alguem pode dar.
A explicação que conheço é a de que o título esteve sem ser usado por mais de 50 anos. Assim apareceu alguem que pagou os direitos e encartou-se no titulo.
Provavelmente no forúm existe alguem que lhe possa explicar melhor a história. O que sei é que o título não se encontra no verdadeiro representante dos Marqueses de Soydos, que é Pereira Coutinho.
Cumprimentos
Francisco Mendia
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RE: Às Armas
Caro Goncalo,
Ao lançar este tópico não o fiz com sentido oco e fútil ou provocatório, já que entendo que todos os assuntos podem ser trazidos à liça desde que não ofedam terceiros.
Existem títulos do séc. XV e XVI usados em Espanha como títulos espanhóis, não estrangeiros. Pelo facto de vivermos em república não quer dizer que "honrarias" com relevância histórica para Portugal sejam esquecidas. O que é que move historiadores e genealogistas senão estudar e tentar compreender o passado?
Este caso dos títulos incomoda-me tanto como ver a Torre de Belém, Palácio da Ajuda ou outro qualquer monumento nas mãos de estrangeiros, como base num injustificavel "vivemos em república e isso são coisas do passado".
Na minha opinião, modesta aliás, Portugal não tem uma reserva natural,à semelhança daquela que existe em Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, etc., que sempre disse pronto!!! cada vez que foi necessário, ainda que vivendo alguns países dos apontados em república.
Ouvi uma vez a 1 oficial dos Comandos, que justificava a dureza do treino, que não se podem criar gatinhos em tempo de paz e depois esperar leões no teatro de operações.
Acho que nós Portugueses "amolecemos" e deixamos andar, a espera de ver onde isto vai dar.
Cumprimentos
NB
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RE: Às Armas
Caro Francisco,
Não entendas no meu texto que hoje é uma balda. Existe legislação recente que pôs termo a situações dúbias. Coloquei parte dessa legislação (quem se pode encartar, em que período, etc.), num tópico que aqui corre sobre o CN, salvo erro, que vou procurar e depois digo-te.
Se puderes aparece ao almoço, hoje às 13.
Abraço
NB
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RE: Às Armas
Caro Nuno
Não posso deixar de estar de acordo com o que diz.Mas ,creia faz-me imensa confusão que pessoas-atenção,sou um curioso de genealogia,gosto muito de descender de quem descendo e de o saber-se limitem a Descender,sem se preocuparem em Ascender.E,como sabe há muitos nas "heroicas" falanges dos nossos titulares.Os exemplos que com Elite dão são frequentemente muito fracos.Claro que os títulos portugueses usados em Espanha são ridículos,e mostram fraqueza da nossa diplomacia....Mas,Vergonhas-Vegonhas são Olivença,são o não respondermos adequadamente quando o Embaixador da Áfica do Sul é expulso,são a acção diplomática face aos mortos Portugueses nesse país,são o Mário visitar a Índia quando tínhamos o problema de Timor entre mãos,são o tratamento(sem resposta nossa)dado a SAR pela pandilha Sampaio/Milicias na Independência de Timor,são as "Independências Exemplares",etc.
Desculpe o desabafo.Um abraço
Gonçalo
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RE: Às Armas
Já agora também meto a colher...
Tive a oportunidade de viver em terra de "nuestros hermanos", e privar com algum "nobles" locais. Uma das ideias que me ficou, foi que os titulos pipocavam, tal era a abundância. Todos eram algo de alguma coisa...A minha curiosidade fez-me tentar aprofundar um pouco o assunto para entender o assunto. Cheguei a algumas conclusões: 1) que espanha tem mais titulos que touros 2) que estes eram cridos e dados com a maior facilidade; 3) que o sistema de reconhecimentos de titulos extintos era feito sem grande averiguações (inclusivé porque o sistema de registro de pessoas é muito recente, sendo fácil lubridiar os registos antigos); 4) que devido a este último ponto, havia muito boa gente às avessas com a justiça espanhola.
Não quero deixar de realçar o meu apreço pelo pais de "nuestros hermanos", pelo seu rei e familia real, a quem muito admiro como monarcas do seu tempo e do seu povo. No entanto, concordo que "la confusion" de titulos espanhóis não deva envolver os nossos títulos, e que no mínimo isso mereceria uma intervenção portuguesa. Tecnicamente, por sermos uma república, nenhuma das nossas instituições democráticas e republicanas poderá ajudar-nos. No entanto, temos entidades que têm toda a legitimidade para exigir uma explicação/rectificação desses títulos: o Conselho de Nobreza e seu máximo representante D. Duarte Pio.
Abraços
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RE: Às Armas
Meu caro Gonçalo,
Corroboro tudo aquilo que diz e assino por baixo.
Grande abraço
Nuno Borrego
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RE: Às Armas
Caro Francisco Mendia,
Mas o título não foi reconhecido em Portugal?
Cumprimentos,
Jacinto
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RE: Às Armas
Gostei da colherada.
Mas, V.Exa anda distraído... então ainda não reparou q. o CN "faceleu" já?
Ao que parece depois das severas e rijas bastonadas q. levou neste mesmo Fórum!
De resto, uma nossa proeminente figura já se encarregou de lhe colocar uma lápide com uma grossas e pesadas letras: R.I.P.
MMM
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RE: Às Armas
Caro colega
Não percebo como pode afirmar que: «Espanha tem mais titulos que touros; que estes eram criados e dados com a maior facilidade».
Para depois declarar o seguinte: «Não quero deixar «o maior apreço pelo país de "nuestros hermanos", pelo seu rei e familia real a quem muito admiro como monarcas do seu tempo e do seu povo».
Mas o que é isto??
Ao menos, seja coerente!!!
Melhores cumprimentos
Artur João
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RE: Às Armas
[Errata]
Onde se lê: «Não quero deixar «o maior apreço...»; leia-se: "Não quero deixar de realçar o maior apreço...».
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RE: Às Armas
Caro Jacinto,
Calculo que o título só tenha existido em Espanha, caso contrário a familia Pereira Coutinho podia encartar-se em Portugal. O que se passou de facto, é que a familia do actual titular, que é espanhol, se açambarcou do título, aproveitando o facto dos Pereira Coutinho não terem feito uma pronta renovação.
Se tiver curiosidade posso saber o nome do actual titular.
Cumprimentos
Francisco Mendia
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RE: Às Armas
Caríssimo Nuno Borrego,
Todos se lembrarão das Memórias do Lavradio, nobilíssimo representante dos Aveiro e dos Vila Real, quando refere a pretensão de uma dita senhora duquesa de Guimarães vir a Portugal na comitiva do Principe das Astúrias...
Talvez se Portugal em monarquia tivesse criado um Marquês de Barcelona, ou um Principe ou Barão de Madrid (acho que Barão tinha mais piada), a questão hoje não se colocasse. Os Estados são como as pessoas, vão sempre como dizia Herculano até onde os leva a ponta da sua espada... Só defendem o pseudo direito e clamam injustiça quando alguém os faz parar, a ver se pega e o pior é que pega. Se o tivessemos feito teriamos Madrid a dizer que era um insulto e alguns tontos a concordar.
Um abraço,
Salvador de Melo e Sousa Carvalho
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RE: Às Armas
Estou a ver que o menino já estáva com soninho e rabugento às 22:52 de ontem...tem que deitar-se mais cedo...
Un saludo
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RE: Às Armas
Veja lá como fala. Olhe que o menino, por vezes "se passa"...!
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RE: Às Armas
Muito obrigado. Realmente não estava ao corrente do "falecimento" do CN. Tenho andado afastado desde que o Genea me baniu depois daquele choque Portugal-Brasil. Foi divertido à brava, e quando estavamos a aquecer "caparam" a discussãozita...
Um forte abraço
P.S. tenho aqui um artur41 a testar-me a coerência...devo responder-lhe?
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RE: Às Armas
Estou a ver que estamos ambos de bom humor! mas diga-me lá de onde é que vem esse conhecimento da minha pessoa? Um grande abraço
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RE: Às Armas
Caro Gonçalo,
Em primeiro lugar espero que o seu cotovelo venha prosperando.
Ainda bem que fala de Goa, pois esse sempre foi para mim o calcanhar de Aquiles da diplomacia portuguesa quando clamava pela auto-determinação de Timor, já que um dos primeiros actos diplomáticos do governo saído do 25/4 foi o reconhecimento da ocupação do Estado da Índia. Os goeses (e se calhar também os macaenses)têm pelos vistos menos direitos que os timorenses, havendo inclusive nos primeiros muito mais tradição e cultura portuguesa que nos pobres dos Mauberes. Tudo depende, na nossa posição oficial sobre estes factos, de quem foi o invasor e de quem chefiava o governo português na altura (o Luís Froes vai gostar desta minha subtil defesa de Salazar - o que no meu caso é raro).
Um abraço
Alexandre
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RE: Às Armas
"Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mão!
Para matar os Cabrais
Que são falsos à Nação!
Ei avante, Portugueses!
Ei avante sem temer!
Pela Santa Liberdade
Triunfar ou perecer
Triunfar ou perecer!"
(e por aí fora)
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RE: Às Armas
E não só o Luís Froes, tb fiquei de boca aberta...
É uma provocação a ATF e VB que mergulharam no silêncio?
Um abraço aos dois, repetindo os votos de rescuperação total ao Gonçalo.
MMM
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RE: Às Armas
Caríssimos Nuno e Salvador
Que grande palpite!
Desde miúdo q. ambicionava ter um título ecom a leitura supra, eis q. chega a minha grande oportunidade!
Na casa dos meus Pais (meu Pai, 2º minha Mãe, 4ª, de morgados de província...) davam os meus irmãos subida importância aos títulos q. repartiam entre si. Um era Marquez de Valinhas e Tarrio d'Além, outro era Conde de Leça, outro ainda C. da Lama, Silva Tapada, Campo Grande, etc... senhorios q. realmente existiam lá em casa. Porém, tanto quanto me lembro, talvez por ser sempre do "contra" nunca tive nenhum título... já estaria destinado a ser operário semi-especializado e como tal seria um desdouro ser titular.
Mas agora que sou um poderoso titular de acções da EDP, do BPI e da Telecom, sou uma pessoa de sucesso! Vivo em palhota própria, no ôlho da rua (porque não há cortinas e os estores ainda não foram arranjados...) exibindo galhardamente a minha pança aos vizinhos, acho q. está na altura de ter um título, de preferência com grandeza!
Aqui em Portugal, está tudo esgotado. Não há saldos nem regajas...
Tenho q. me virar para Espanha!
Verdade verdadinha, desde 1143 q. não tenho ( q. eu saiba...) um pingo de "sangre español", pois a Vaca não sei quantos e Murabode de Toledo, são anteriores...
Mas, com engenho e arte arranjo para aí uma certidões de alto gabarito, quanto mais não seja subornando um conservador com 1 cangirão de Douro Tinto.
Pois, de momento o q. me agrada na minha exigente degustação, é tornar-me Marquez de Tarragona Poniente, Grande de España, de Juro e Herdade (esta não sei bem onde, tavez aqui no condomínio da Boavista...) Para Todo o Sempre.
Que vos parece? Desde já declaro q. alinho em beija-mão! Dispensa urbi et orbi!
E agora só para Salvador Carvalho, cujo nome cheira a D. Tivisco. Não é preciso dizer nada disto ao Pombal. às tantas ainda me manda fazer companhia aos Távoras, no tenebroso tarrafalco...
Marquesais abraços!
Don Manuel
Don Manuel
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RE: Às Armas
Errata...
NÃO alinho em beija-mão
Don Manuel, uma vez chega...
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RE: Às Armas
E também diga-se em abono da verdade, "anti-espanholismo" é coisa que eu não tenho notado muito neste país. E um pouco desse "ismo", saudavelmente assumido, nem mal nenhum faria. Como actualmente temos alguns problemas de identidade nacional, identificarmo-nos pela negativa já não seria mau. A propósito, e com a devida vénia, deixo aqui a melhor definição de Espanha que alguma vez li, da autoria de Miguel Esteves Cardoso (este senhor é que podia aparecer aqui no Forum, não acham?):
"A Espanha? 500.000 km2 de terra poeirenta e avermelhada, atravessada por cães coxos mascando caramelos de qualidade duvidosa, e com uma concentração de castelhanos muito superior aos máximos recomendados pela Organização Mundial de Saúde??!! Se fôsse eu a mandar, construía um túnel de Vilar Formoso até Bordéus!"
E com esta me vou
Despeço-me com amizade (Sousa Veloso - já que estou em maré de citações:))
Alexandre Burmester
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RE: Às Armas
Caro Luís Froes,
Desculpe lá, já sei que já o zurziram demasiado, e você até parece um rapaz bem formado e bem intencionado, e se calhar tomara muitos de nós ter tido na sua idade a sua verve.
Mas só um pequeno comentário. O anti-espanholismo não é um sentimento político: está muito para cima e para além da política. Muito pior que o anti-espanholismo é a "espanhofilia", e o cripto-iberismo.
Um abraço
Alexandre Burmester
PS Quanto ao seu querido Salazar, não se preocupe que isso passa-lhe: na sua idade eu também era salazarista - e o homem ainda era vivo!
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RE: EUA, Espanha e Salazar
Caro Diogo,
Não estou de acordo com essa do imperialismo cultural dos americanos. Se as pessoas bebem Coca-Cola, comem McDonalds e vêm filmes americanos é porque querem. Nada os impede de em vez disso beberem maduro tinto, comer rojões e irem para o cinema pôr o sono em dia com um filme do Manoel de Oliveira (meu ilustríssimo conterrâneo, aliás).
Quanto ao George W., poderá não ser o político mais carismático deste mundo, mas não sei onde você foi descobrir que ele é arrogante! Acho até que aquele ar simplório e pouco sofisticado são uma lufada de ar fresco depois do cínico e artificial seu antecessor, aliás muito querido da esquerda europeia (e a única pessoa que eu já vi que conseguia chorar só de um olho!).
Um abraço
Alexandre
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RE: Às Armas
Manel,
Espero que já tenhas fechado a boca!:)
De provocação se não tratou, não senhor.
Quanto aos dois comparsas que referes, o 1º andará ainda aparentemente embrenhado pelas Beiras, e se calhar foi nomeado cônsul em Santa Comba (esta sim é uma provocação, e pode ser que o faça reaparecer!) e o segundo tem, ao que julgo, dias de "black-out" informático imposto pela prole (daí talvez a explicação para aqueles arrôbos que lhe dão de vez em quando, quando ameaça varrer tudo pela Boavista abaixo - nova provocação!)
Abraço
Alexandre
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Maria da Fonte (II parte)
"Viva a Maria da Fonte!
A cavalo sem caír
Com as pistolas à cinta
A tocar a reunir!
Ei avante, portugueses!
(estribilho)
Lá raiou a Liberdade
Que a Nação há-de vingar!
Glória ao Minho que primeiro
A sua voz fez soar!
Estribilho e termina
PS Alguém conhece a letra do Hino da Carta? Não sei se faço confusão mas havia um hino ou marcha desses tempos que incluía os seguintes versos:
"Eis do grande Pedro a filha
Que sobre nós vem reinar!
Juramento que lhe demos
Ninguém nos fará quebra!
E no trono que erguemos a Raínha há-de reinar!"
Seria isto uma passagem do Hino da Carta?
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RE: Às Armas
Caríssimo Alexandre Burmester,
Eu não sou salazarista na medida em que apoiaria um (impossível) regresso de António de Oliveira Salazar ao poder. Mas sim na medida em que partilho muitos dos valores éticos e morais de Salazar.
Por isso, entristeço-me quando assisto a constantes ataques ou difamações à sua pessoa, ou quando o apelidam de fascista ou de tirano.
Quanto ao anti-espanholismo ou a espanhofilia, posso garantir-lhe que não me situo em nenhum dos extremos.
Apenas sou neto materno de uma Senhora de nacionalidade espanhola e neto paterno de um Senhor filho de uma Senhora tembém de nacionalidade espanhola.
Como tal, "corre-me muito sangue espanhol nas veias".
Da avaliação que faz do suposto imperialismo cultural americano e de George Walker Bush estou em absoluto acordo consigo.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Às Armas
Caro Luís,
Realmente um dos riscos que corremos ao debater ou simplesmente conversar com quem não conhecemos é cometer gaffes da natureza que refere. Se eu sequer sonhasse que você tinha tão abundante sangue espanhol, obviamente que nem lhe falaria em espanhóis. São pois compreensíveis os seus sentimentos. Mas se por acaso não gostar de alemães, comigo está à vontade, apesar do meu abundante sangue alemão:)
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Às Armas
Caríssimo Alexandre,
A frontalidade é uma das qualidades pessoais que eu admiro.
Como tal, mesmo que o Alexandre soubesse do meu vasto sangue espanhol, não me ofende por se declarar anti-espanhol.
Está no seu direito. E o meu dever é respeitar a sua opinião.
Ao contrário do que se possa pensar, não é a minha ascendência espanhola que me faz defender os espanhóis perante a vaga de anti-espanholismo existente em Portugal.
Até porque minha avó é, de facto, espanhola mas é filha de mãe portuguesa, viveu sempre em Portugal, tornou-se portuguesa pelo seu casamento e voltou a ter nacionalidade espanhola no dia 26 de Abril de 1974.
O seu avô paterno era espanhol (família Olazábal) e sua avó paterna era portuguesa (família Mendóça, curiosamente de origem espanhola).
Assim, minha avó só é espanhola no bilhete de identidade. Em mais nada.
Contra os alemãe nada tenho. Aliás, eu não tenho nada contra qualquer raça ou povo.
Já fui várias vezes assaltado por indivíduos de raça africana e nada tenho contra o povo africano.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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americanices :)
Caro Alexandre Burmester,
falo-lhe, após ter só chegado a casa às 10 da noite, ter acabado de jantar um belo BigMac. :)
Não era sobre o imperialismo/monopolismo económico a que me referia (embora isso tenha que se lhe diga, mas enfim: não é o que mais me choca).
Refiro-me mais ao imperialismo (que ninguém tenha medo desta palavra tão... bolchevique que o PCP não tem o copyright sobre ela) cultural.
Repare, sinais do tempo ou não, natural ou não, o facto é que tudo está em inglês e é obrigatório falar em inglês para se sobreviver!
Na internet, em tudo. É um intercâmbio cultural... num só sentido.
Também vejo filmes americanos porque quero, realmente. Pouco mais há de jeito em Portugal... e no mundo também! Culpar os americanos da sua hegemonia cinematográfica? Nãã... mas porque não promover o que não é americano? Incute-se em todos desde criancinhas aquela visão patriótica americana sobre o mundo que todos nós conhecemos (muitas vezes esterotipada).
Estejam os americanos a usar estratégias legítimas ou não o que é um facto é que está a tentar transformar o mundo numa enorme cidade americana e o mundo tem que ser mais do que isso! E isso não se deve aceitar tão despreocupadamente. Não quero ninguém a queimar bandeiras americanas ou calhaus às suas embaixadas, gostava apenas de que se não se jogasse tanto o seu jogo.
Quanto a George W. Bush ele é pior do que arrogante. Se socialmente o é ou não, quero lá saber. Mas politicamente não cede em nada! Falha em perceber que ser líder da maior potência do mundo devia ser uma responsabilidade, não uma vantagem!
Recusar apurar a verdade eleitoral nas eleições na Flórida?! (que vergonha, que péssimo exemplo para a auto-intitulada melhor democracia do mundo) Recusar o protocolo de Quioto?! (todos os outros têm de fazer esforços económicos e o maior poluidor não?) Imunidade para os americanos no TPI?! (só eles têm o direito de serem julgados por compatriotas por crimes horrendos? têm alguma coisa a esconder? não te escondas não Kissinger) Se isso não é arrogância o que é que é?
O homem teve a lata de parafrasear claramente Salazar quando disse expressamente "Quem não está connosco, está contra nós!"
É bem além da arrogância!
Mais. Se falemos de falsidade nunca vi uma actuação tão má como a do GWB quando questionado se se vai ou não apanhar o bin Laden e comparsas. "They..." (suspiro, pausa dramática, mirada consternada em redor) "They will be caught."
Um abraço de,
Diogo Alenquer
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RE: americanices :)
Caro Diogo,
Em muito do que diz continuo a não estar de acrodo consigo, mas também não nos vamos zangar por isso:)
No aspecto cultural concordo consigo em que nada se perderia por dar uma oportunidade e uma espreitadela a outros mundos. Mas repare que em muitos campos, como por exemplo na literatura, não nenhuma hegemonia cultural americana, o que significa que quando há boas alternativas elas também se impõem. Agora, quando numa escola secundária (e isto passou-se com a minha filha) uma professora de português manda os alunos ler, não um aobra de um autor português, mas uma tradução em português de um autor estrangeiro, não há cultura nacional que resista.
Quanto ao Bush, mantenho-me na minha: ele não teve culpa nenhuma dos votos piedosos do Clinton ao semi-comprometer-se com o protocolo de Quito que sabia ser impraticável (segundo o que leio, pois não sou especialista em matéria ambiental, e por falar em "imperialismo", há um bem pior que é o do pensamento "politicamente correcto"). No que aos resultados da Flórida se refere, foi o Gore que tentou que votos nulos fôssem transformados em votos nele, e caso não saiba, os votos acabaram por ser recontados particularmente (por iniciativa de um grupo de membros do Partido Democrático) e quem ganhou na Flórida foi mesmo o Bush. Mas também não foi ele que impediu a recontagem (que os Democratas só queriam que fôsse efectuada em determinados círculos que sabiam serem-lhes favoráveis). No que se refer ao TPI ou TCI ou seja lá o que fôr, se só os americanos é que ficarão excluídos é porque mais ninguém exigiu o mesmo, pois estariam no seu pleníssimo direito. Eu, por acaso, sou contra o conceito por detrás do dito Tribunal, mas isso não é para o caso chamado. E é precisamente a sua referência a Henry Kissinger um dos motivos por que sou contra. Neste mundo povoado de Garzóns e de juízes belgas que se consideram competentes para acusar criminalmente Ariel Sharon por crimes supostamente cometidos a milhares de quilómetros de distância e sem vítimas belgas conhecidas, é preciso ter muito cuidado e não transformar a justiça em mero "justiceirismo" ou linchamento a coberto de nobres sentimentos. Tudo isto nos levaria longe (temos que pedir ao Zé Tomáz que nos ceda uma sala para um debate:))
Sem paternalismo (até porque não sou seu Pai:)) deixe-me felicitá-lo pela clareza de ideias e português escorreito que demonstra em idade tão jovem.
Um abraço
Alexandre
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RE: americanices :)
Alexandre
Achas que há paternalismo, ou que pode ser considerado como tal, elogiar-se uma ideia e uma forma de a exprimir, q. nos agrada?
Por mim acho q. não.
Algumas vezes, bastantes ultimamente e aqui neste Fórum, abro um sorriso de orelha a orelha ao ler algumas opiniões, muitíssimo bem redigidas e melhor pensadas ( não do penso de vacas...) de pessoas de todas as idades e estados. Já tenho dado os meus aplausos, (inclusivamente a ti e por mais do q. uma vez) mas nunca por nunca pretendi substituir o pai de quem quer q. seja, ou dar o tal tom paternalista q. referes. Tão só um louvor q. me parece justo naquele momento e q. de facto não livrará o visado duma possível recriminação se a coisa não ne agradar. Tb. pode acontecer ignorar, q. é sempre a situação mais avisada, com aqules nossos comentários bem à moda da nossa terra...
Abraços
Manel
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RE: Às Armas
Meu caro e preclaríssimo Manuel Maria,
Vou transferir as minhjas caturreiras pró "Rossio", espaço moderado, inventariado e onde não existem "avis rara". Mas adiante...
Em relação às titularizações recordo um caso passado em 1997, "en el Reino de España", onde um Duque (de Tovar), que acompanhado de "unos señores Curas y funcionarios del Estado", albrabaram, num fartar à vilanagem, tudo a que chereiva a títulos. Como seria de esperar bateram com os costados em "girona".
Grande Abraço
NB
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RE: americanices :)
Manel,
Falas bem, como de costume (e agora não estou mesmo a usar paternalismo:)) Frizei que não me dirigia ao nosso jovem amigo Diogo Alenquer com paternalismo, portanto estou de acordo com o que dizes. Mas realmente podia ter omitido a referência.
Um abraço
Alexandre
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RE: Às Armas
Sábio Nuno
Três grandes novidades!
1/ Já tenho estores, brevemente terei cortinas.
2/ As acções continuam a descer alegremente. Por este andar nem um maço de cigarros poderei comprar, quanto mais um título.
3/ Nem Dom Salvador nem Dom Jorge me passam cartuxo. Palpita-me que vou ser ouvido pela Alçada e rapidamente enfiado no Limoeiro. Por certo que por ali estará uma daquelas "avis rara" (os citados pelo bis-Vis Aburma) a fustigar-me 24 horas por dia!
MM
PS-Se me deixarem, recebo visitas no Limoeiro, desde q. tenham a password do Rossio...
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RE: americanices :)
Caríssimo Diogo ALenquer,
Não posso deixar de discordar da sua legítima opinião em relação ao imperialismo cultural norte-americano.
É natural que os jovens da actualidade sejam obrigados a falar inglês, pois esta é a língua mais falada em todo o Mundo.
Como tal, não me parece que faça muito sentido que seja obrigatório aprender-se a falar correntemente albanês ou marroquino.
Aliás, devo dizer que mais importante do que aprender a falar correntemente inglês é aprender a escrever e a falar- e isto refere-se apenas ao que se está a assistir actualmente em Portugal- correctamente português.
Quantos às fitas americanas, algums são muito boas e outras muito más.
Agora, existem também muito boas fitas criadas por ingleses, espanhóis, franceses, italianos e até protugueses.
George Walker Bush poderá não ser um génio político, um estadista excepcional, exemplar, uma figura notável da política.
Mas quer assegurar a segurança das democracias ocidentais, o que é bastante positivo e louvável.
É evidente que não garanto que não estejam presentes quaisquer tipo de interesses económicos num eventual ataque ao Iraque e no consequente derrube do regime ditatorial de Sadam Hussein, nomeadamente interesses pretolíferos.
Mas Sadam é perigoso e, como cálcula, não lhe posso igualmente garantir que o ditador não ordene o lançamento de uma ou mais bombas atómicas nos Estados Unidos da América ou em qualquer outro país europeu que se posicione ao lado da América.
Por tudo isto, parece-me que o ditado "mais vale prevenir que remediar" se aplica perfeitamente ao conflito EUA-Iraque.
Posso grantir-lhe que não considero os EUA a nação perfeita, até porque ela não existe, nem são o modelo de nação que pretendia para Portugal.
Mas prefiro o modelo americano ao modelo afegão, iraquiano, iraniano ou a qualquer modelo característico de países orientais dominados por governos religiosamente fundamentalistas e politicamente ditatoriais.
Parece-me lógico que assim seja.
No entanto, respeito a sua opinião e qualquer outra que seja manifestada de uma forma correcta e civilizada.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: americanices :)
Caro Alexandre,
muito obrigado pelas suas palavras.
De facto, desconhecia essa contagem off-the-record feita pelos democratas (embora ache esquisito que eles tenham tido acesso aos votos)... Mas do que me queixava era da atitude (que, aí confesso, não é culpa toda do Georginho) do Partido Republicano fazer uso de todas as vias legais possíveis para evitar que a recontagem fosse efectuada em condições. Acho simplesmente uma falta de interesse na verdade dos factos, nada mais de sede de poder.
De resto (ainda sobre GWB) também não poderei adiantar muito se o protocolo de Quioto era aplicável ou não (sou lá economista) ou se o TPI se iria tornar um tribunal do género do "Vidas Reais" ou do "Jerry Springer" (mas, concordo, é um risco admissível).
Apenas, do que li, deu-se-me a entender por jornalistas não-popularuchos que Quioto era perfeitamente aplicável e que um tribunal internacional sem EUA faz lembrar a situação da antiga Sociedade das Nações: um organismo necessário mas amputado e extremamente limitado e aquém dos seus propósitos iniciais.
Enfim... politiquices.
Melhores cumprimentos,
Diogo Alenquer
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RE: americanices :)
Caro Luís Froes,
referi o exemplo da língua inglesa apenas por achar que a indespensabilidade do seu domínio ser SINTOMÁTICO de uma absorção cultural de que vamos sendo vítimas (às vezes até dou por mim a pensar em inglês!!). É claro que é natural que aprendemos na escola inglês em vez de albanês. Parvoíce era se acontecesse o contrário.
Quanto ao Iraque... Bom, os EUA não estão acima da lei e só devem invadi-lo com a bênção da ONU.
Melhores cumprimentos,
Diogo Alenquer
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RE: americanices :)
Caro primo Alexandre,
Deixe-me discordar de um aspecto: é precisamente porque discordo de Garzóns que aprovo a institucionalização de um TPI. A sua vantagem reside em dois aspectos: a sua institucionalização torna-o independente dos "vitoriosos"; a sua iniciativa não nasceu dos EUA.
A chamada de um Ariel Sharon ao TPI seria um facto inédito e (finalmente) legítimo, patrocinado (mas não "manipulado") pelas sociedades civilizadas.
A esse propósito, a história deixou-nos uma ironia: o "processo", esse quid que consagra os direitos, garantias e meios de alegação e prova, nasceu com a Inquisição.
Um abraço,
Jacinto
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Portuguesices
Caros colegas
Não será altura de termos uma atitude mais positiva? Por que é que temos de arranjar, sempre, "bodes espiatórios": espanhóis; ingleses; franceses; americanos; eu sei lá que mais...?!
Bem sei, a conjuntura é difícil e motivos não nos faltam para lamentar "ocorrências" do passado. Mas, triste fado o nosso: estamos cada menos esperançosos!!
Temos que olhar para o futuro, com a plena consciência que, também, temos que assumir as nossas culpas: por acção, ou passividade.
Tenhamos, então, em mente que podemos melhorar Portugal. Não estejamos sempre à espera de um "D. Sebastião"....
Que a fé que temos em "Nosso Senhor", nos faça ter mais confiança nas nossas qualidades.
Os meus melhores cumprimentos
Artur João
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RE: Portuguesices
[Errata]
Onde se lê: «... estamos cada menos esperançosos»; deve-se ler: «... estamos cada vez menos esperançosos».
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RE: Portuguesices
[Cont. da Errata]
Onde se lê: "espiatórios"; deve-se ler: "expiatórios].
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RE: americanices :)
Caro Diogo,
Como diz que por vezes dá consigo a pensar em inglês (e por falar nisso, o primeiro país a tornar o inglês internacionalmente fundamental foi o UK e não os USA), com certeza que lerá bem inglês. Tenho um livro sobre o caso da contagem dos votos na Flórida que terei o maior prazer em emprestar-lhe, caso lhe interesse. É só dar-me o seu endereço.
Grande abraço and up the G.O.P.! ("Grand Old Party", nome pelo qual também é conhecido o Partido Republicano, o partido de Abraham Lincoln, Theodore Roosevelt, Dwight Eisenhower, Richard Nixon - Nixon não foi apenas o Watergate, foi muito mais que isso- e Ronald Reagan - nada de confusões com os cripto-socialistas dos Democratas)
Alexandre
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RE: americanices :)
Caro Primo Jacinto,
O que me preocupa no TPI é o afã justiceiro de alguns dos seus entusiastas, e nada me garante que o Tribunal não venha a comportar-se como um Garzón. No plano puramente abstracto não hesitaria um segundo a apoiar a sua criação, mas no mundo em que vivemos ele desperta-me as maiores reservas, talvez devido à minha desconfiança natural em relação a determinado tipo de organismos supra-nacionais. E repare que até nós, que nos gabamos de ter um dos códigos penais mais liberais do mundo, tivemos que aceitar a pena de prisão perpétua para aderirmos ao TPI. Finalmente, como saberá melhor que eu, o Direito Internacional tem a particularidade de ser não-coercivo, isto é, de ser de adesão voluntária (não estou obviamente a referir-me a princípios gerais unanimemente aceites), e a perversão dessa característica não seria nada positiva a meu ver.
Um abraço
Alexandre
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RE: americanices :)
Caro Alexandre,
Agradeço a sua disponibilidade mas não vale a pena. Se diz que o Bush lá ganhou, então acredito! Não estou lá muito interessado em aprofundar tanto a questão...
Um abraço,
Diogo
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RE: americanices :)
Caro Diogo,
O livro foi escrito antes dessa recontagem. O seu interesse reside na desmontagem que faz da campanha montada pela equipa Gore para tentar ganhar na secretaria. Fica na mesma a oferta, mas compreendo que não partilhe necessariamente todos os meus hobbies - um dos quais é acompanhar as mais variadas peripécias da política americana.
Um abraço
Alexandre
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