Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
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Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Agradecia a quem tiver este Nobiliário, que me informasse o que este refere na família Canto sobre a ascendência de Pedro Anes do Canto, que uns dizem ser filho de João Anes do Canto e de Francisca da Silva e neto de João Vaz do Canto (talvez a versão mais correcta), e outros dizem ser filho de João Vaz do Canto (seu avô na versão anterior).
Pois não há duvidas na filiação de João Vaz do Canto, em que ambas as versões o dão como filho de Vasco Afonso do Canto.
Muito obrigado.
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
2001-03-17
Caro amigo Cascais
O Nobiliário que procura não conheço, mas Gayo no seu ttº de Cantos confirma a sua hipótese: Pedro Annes, filho de João Annes e m.er Francisca da Silva; neto paterno de João Vaz do Canto.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro Amigo Vasco
Muito obrigado.
Já agora pedia-lhe o favor, se possivel de me enviar apenas essa pag. com as referencias dos nº do tomo, pag., etc...
Aproveito também que me identifique o nome do seu tio autor do manuscrito do vinculo do Outeiro, para que eu possa arquivar esse documento com uma fonte especifica.
Um abraço,
José Duarte
P.S. Peço as minhas desculpas por não ter apresentado cumprimentos na mensagem do forum com o titulo Nobiliário das Gerações-Entre-Douro e Minho.
Aliás o que se está lá a debater já não tem muito a haver com o dito titulo. Vou criar um novo tópico, com o titulo “Figueiredos, Figueiras, Figueiroas, Soares e Soeiros, serão todos parentes?”, para se debater esse assunto.
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro Cascais,
Eu tenho este Nobiliário, mas está em Torres Vedras (eu vivo em Lisboa), e não sei quando lá irei. Quando for trago-o e respondo à sua questão.
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro Francisco Montanha Rebelo
Muito obrigado.
Ficarei então à espera.
Respeitosos Cumprimentos.
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Tenho o Nobiliário da Ilha Terceira, e o que diz sobre esta ilustre família é o seguinte:
"Descendem de John of Kent, fidalgo inglês que acompanhou a Espanha o principe de Gales em favor d`el rei D. Pedro, o Cruel, e cujos descendentes passaram depois ao reino de Portugal e ilhas adjacentes.
O tronco desta família na ilha Terceira é Pedro Annes do Canto, que nasceu em Guimarães, no sec. XV, e era irmão de Francisco do Canto, falecido em Roma, e de António do Canto, que foi clérigo e arcipreste de Nossa Senhora da Oliveira, da dita cidade, que então possuia apenas os fóros de vila: filhos de João Annes do Canto, também natural de Guimarães, e de sua mulher D. Francisca da Silva."
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro mccastro
Antes de mais muito obrigado.
Agradecia só que me indicasse o volume ou tomo e pag., em que estes são referidos.
Os meus cumprimentos.
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro Cascais,
Já fui buscar o livro mas parece que já não é preciso
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro Francisco Montanha Rebelo
De qualquer maneira muito obrigado.
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro Cascais,
Em resposta ao seu pedido:
Volume I, pg.229
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro mccastro
Muito obrigado.
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Pedro Anes do Canto,o Velho, vem de Portugal para a Madeira e de lá para a Terceira,onde foi provedor das armadas nos açores.Teve brazão de armas a 28-1-1539,em que se diz ter prestado serviços no cerco de Arzila.Fez testamento em 1543 em que instituiu 3 vinculos para os 3 filhos Antonio,João e Francisco.
A informação que tenho é que era filho de João Anes do Canto, morador em Guimaraes,onde instituiu um vinculo com capelas de Santos Martires de Marrocos no Convento de São Francisco, e de D. Francisca da Silva.
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RE: Nobiliário ilha Terceira de Eduardo Azevedo Soares
Caro Cascais,
Estou, aos poucos, revendo as salas e, deparar com sua pergunta, antiga, talvez já sem maiores interesses, resolvi, mesmo assim, lhe passar o que consta no Volume II (de tres), do Nobiliário da Ilha Terceira, 'a pág 229:
DESCENDEM de John of Ke/it, fidalgo inglez que acompanhou a Hespanha o príncipe de- Galles em favor d'el-rei D. Pedro, o Cruel, e cujos descendentes passaram depois ao reino de Portugal e ilhas adjacentes.
O tronco d'esta familia na ilha Terceira é Pedro Annes do Canto, que nasceu em Guimarães, no século xv, e era irmão de Francisco do Canto, fallecido em Roma, e de Antônio do Canto, que foi clérigo e arcipreste de Nossa Senhora da Oliveira, da dita cidade, que então possuía apenas os foros de villa: filhos de João Annes do Canto, também natural de Guimarães, e de sua 1.* mulher D. Francisca da Silva.
§ 1.°
1 Pedro Annes do Canto, — passou á Terceira nos fins do dito século1 ou princípios do século xvi, em serviço d'el-rei, com seu parente Vasco Affonso, vigário de Machico e visitador das ilhas dos Açores, do qual ficou herdeiro universal. Em 1509, estando já na dita ilha, partiu para a África em soccôrro da praça d'Arzil!a, então cercada pelo rei de Fez, levando para esse fim um navio com gente portugueza armada e paga á sua custn. Apenas chegado ai li, commetteu-lhe D. Vasco, governador da praça, o ataque ao porto denominado — Tonbelalon, de que os mouros se tinham assenhoreado; e tão bem se desempenhou d'esta missão, que logo tomou o dito porto e o sustentou denodadamente contra o mais porfiado fogo até o inimigo se retirar, o que succedeu oito dias depois. Por tão relevantes serviços el-rei D. João III acrescentou-lhe ao antigo escudo das suas armas um baluarte, na conformidade da carta regia de que dou conhecimento no final do presente titulo.
Foi moço fid. da Casa Real, e, por carta regia de 27 de julho de 1532, foi nomeado provedor das armadas e fortificações na ilha Terceira, cargo que foi o primeiro a desempenhal-o. Na mesma ilha dirigiu também os trabalhos para a organisação de uma esquadra destinada á extincçâo dos corsários, que infestavam o mar dos Açores.
Fez cinco disposições testamentarias, que foram approvadas, a l.a e 2.a, respectivamente, em 18 d'abril de 1504, e 1 de junho de 1543, na nota do tabellião Diogo Leitão, da cidade de Lisboa, e as restantes, em 23 (Tabril de 1547, 15 de maio de 1549 e 3 d'out. de 1553, na nota de de João de Cêa, da cidade de Angra. N'estas disposições instituiu, para perpetuação da sua memória e linhagem, três importantes morgados, aos quaes apropriou os seguintes bens, que possuía na dita ilha :
Ao 1.° — as Casas do Corpo Santo, S. Pedro e Ribeira da Lapa, bem como as respectivas Quintas e foros, e a Capella de Nossa Senhora de Nazareth, que mandou edificar na dita Q de S. Pedro. "
Ao 2.°— as Casas das Lagens, Agualva, Porto Martim e Dadas do BrazÜ, com as respectivas Quintas e foros.
Ao 3.° — as Quintas situadas nas Três, Cinco e Seis Ribeiras de Santa Barbara, as quaes então valiam 60 moios de renda annuaes (3:600 alqueires), e foram em parte compradas com o dinheiro que o instituidor herdou do dito seu parente Vasco Affonso.
Estes morgados, que foram instítuidos com certas e determinadas obrigações, e designadamente com a de usarem os respectivos administradores, seus filhos — Antônio, João e Francisco — o appellido Canto, que o instituidor declarou pertencer-lhe por seus pães e avós, foram depois accrescidos de outros bens, e nomeadamente dos seguintes:
O 1.°-- da Casa e Capella de Nossa Senhora dos Remédios.
O 2.° — de umas Casas nobres, na freguezia dos Biscoitos, e de uma
Capella sob a invocação de Nossa Senhora do Lorêío. O 3,° — de umas Casas nobres e Capella de Nossa Senhora da Nati-
vidade, na cidade de Angra.
Em uma das referidas disposições declarou o testador ter feito em Lisboa, no anno de 1544, na nota então a cargo de Diogo Leitão, uma escriptura pela qual cedeu em favor de seu irmão Antônio as suas legitimas paterna e materna, com a obrigação de uma capella de missas, em Guimarães, por alma de seus pães, e de serem administradores d'essa capella o mesmo seu irmão e a sua geração.
Falleceu Pedro Annes do Canto, em 1556, tendo determinado no testamento que fez em 1543, que o seu corpo fosse sepultado na sua Capella de Nossa Senhora da Nazareth, da Quinta de S. Pedro, ou na Capella de S. Pedro da Sé de Angra, caso viesse a fallecer n'esta cidade; e mais determinou que os seus herdeiros lhe puzessem sobre o moimento uma memória com os seguintes dizeres:
«Sepultura de Pedro Annes do Canto, fidalgo
da Casa d'el-rei de Portugal D. João III d'este
nome, que foi o 1.° homem que foi socorrer
com um navio cheio de gente a villa de Arzitla
no 2,° cerco, que toi na era de 1509, e estando
cercado d'el-rei de Fez...... foi na tomada
de Azamor e das víllas de..... , e nos apetre-
chades muros da província de....., e
capitão-mór sete vezes das Armadas do dito
rei em guarda das Naus da lndia>.
Foi casado duas vezes a primeira, em 8 de setembro de 1510, em Angra, com D. Joanna Abarca. — Vid. Tit. dos Abarcas, § un., n.° 3 — e â segunda com D. Violante da Silva, filha de Duarte Galvão, secretario d'el-rei D. João II, embaixador a Roma ao papa Alexandre vi, bem como ao imperador da Alemanha, Maximiliano I, e ao rei de França, Luizxn, e chronista-mór do reino, e de sua 2.a mulher D. Catharina de Menezes e Vasconcellos.
Atenciosamente,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
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Boa Tarde, Alguém tem o pdf deste livro, preciso muito, principalmente as partes em que falam das famílias : Baldayas, Pinheiros e Fagundes
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