A mãe do 1º Marquês do Pombal
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A mãe do 1º Marquês do Pombal
O famoso 1º Marquês de Pombal era filho de Manuel de Carvalho e Ataíde e de Teresa Luísa de Mendonça e Melo, estando esta senhora aqui em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=20224
Na literatura impressa que tenho é sempre este o único casamento que lhe dão (Gayo, ttº de Farias §114 N13, por exemplo).
Existe uma outra Teresa Luísa de Mendonça c.c. Francisco Luís da Cunha de Ataíde S.G.
Esta segunda Teresa Luísa de Mendonça está aqui em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=132210
No entanto, tenho manuscritos e mesmo o texto de uma inquirição de génere apontam para que estas Teresas serão afinal a mesma pessoa, i.e., a mãe do Marquês teria casado uma 2ª vez (antes de Junho de 1745) com Francisco Luís da Cunha de Ataíde, Governador das Justiças.
Tinha alguma curiosidade em confirmar esta possibilidade. Será que algum colega tem elementos seguros sobre esta gente? Em que data morreu o pai do Marquês?
Obrigado pela atenção,
Vasco Jácome
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RE: A mãe do 1º Marquês do Pombal
Meu Caro Vasco Jácome,
Segundo diz o Prof. Veríssimo Serrão no seu "O Marquês de Pombal": Manuel de Carvalho e Ataíde faleceu em 21.3.1720. Sobre a viúva, D. Teresa Luísa de Mendonça diz:
"É de aceitar que o seu segundo consórcio, teve lugar em data incerta ao redor de 1723-1724, com o doutor Francisco Luís da Cunha
Ataíde." Este era já viúvo, e sem filhos, de D. Josefa Leocádia Coutinho (+2.8.1719)
Um abraço do
João
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RE: A mãe do 1º Marquês do Pombal
Caríssimo João Trovisqueira
Muito obrigado pela sua mensagem. Apraz-me ver que os escritos que tenho sempre estavam certos!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
PS: atenção GP! Mais um duplicado para eliminar!
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RE: A mãe do 1º Marquês do Pombal
Caros amigos,
Já está corrigido.
Muito obrigado.
Um abraço,
Genea Portugal
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A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Caro Vasco Jácome
Sabe-me dizer qual a relação de parentesco, se a havia, entre a mãe do Marquês e o marido da sua 1ª mulher?
Cumptos.
Alexandre Tavares Festas
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Meu Caro Alexandre:
Como tenho o livro à mão de semear, posso adiantar qq coisa em relação ao que Vasco Jácome, com mais autoridade do que eu, lhe pode dizer. Na referida obra diz-se:
"Quando contava 23 anos [o futuro Marquês de Pombal] casou com D. Teresa de Noronha e Bourbon Mendonça e Almada. A noiva tinha 35 anos e estva ligada à família do Conde dos Arcos, sendo viúva de seu sobrinho D. António de Mendonça. além de boa fortuna D. Teresa dispunha de valimento cortesão, por ser dama da Raínha D. Maria Ana de Áustria, pelo que representava um bom partido para um fidalgo arruinado como era Sebastião José".
Não me parece que esta noiva fosse parente próxima da mãe do Marquês...
Um abraço, João
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Caro Alexandre Tavares Festas
Parentesco há sempre, nem que seja “em Adão e Eva”!
Neste caso, há o costado Almada: ambos descendiam de João Anes de Almada, do tempo de D. Afonso IV, D. Pedro I e D. Fernando, e de sua m.er Urraca Moniz. João Anes está em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=229
D. Teresa Luísa de Mendonça e Melo (a mãe do Marquês) descendia deste casal pelo seu filho 2º Martim Anes e António de Mendonça Furtado do primogénito (Vasco Lourenço). Pode ver isto aqui no GP muito facilmente.
Mas há também o costado Mendonça: ambos descendiam de Afonso Furtado de Mendonça (aqui em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=12526) e sua 2ª m.er. A ligação a D. Teresa também está aqui completa.
Tristão de Mendonça e Albuquerque (pai de António), segundo Gayo (ttº de Mendonças Furtados §13 N18) era 5º neto de Diogo de Mendonça, um dos filhos do casal citado. Era neto paterno de outro Tristão de Mendonça (aqui em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=116625) e de sua m.er.
Se se procurar bem, é capaz de aparecer mais qualquer coisa em comum. Mais acho que isto deve ser o principal.
Se isto é parentesco, isso faça V.a Ex.cia o favor de apreciar e classificar!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Meu Caro João
Estou em falta para lhe agradecer a sua informação. Realmente a dúvida era saber se se tratava dos mesmos Mendonças, e se o parentesco era perto ou longinquo... coisa que tive preguiça de coscuvilhar na base de dados do GP.
Grande abraço
Alexandre
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Illmo. e Exmo. Senhor Marquez de Gayo
Serve esta para retratar a minha deficiente expressão escrita, que tanto trabalho estulto veio a dar à useira e vezeira amabilidade de V. Exa... A pergunta era daquelas de bolso, e não requeria extensa investigação. Queria eu inquirir, como se á mesa de café estívessemos, são dos mesmos Mendonças, ou será que há Mendonças "falsos" em Portugal, como acontece com Silvas, Pereiras e outras muitas famílias? Vejo agora que são todos puros e verdadeiros, fora de qualquer infecta nação, e que o parentesco era já longínquo entre eles.
Pelo inútil incómodo, e qualitativa e extensa investigação, rogo a V.Exa. queira aceitar as minhas melhores desculpas, e agradecimentos.
Attº Vnr. e Obgd.
Criado ao dispor de V. Exa.
Alexandre Tavares Festas
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Alexandre,
Mas já viste bem que o Sebastião José ainda era nosso contra-parente, dado que a mulher ainda tocava aos Arcos? Hum, hum, cada cavadela, cada minhoca...
Abraços
Arcos
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Alexandre
A 1ª mulher... que não teve descendência. Há uns meses atrás escrevi-te essa história para o e-mail. Procura.
Abc
Alexandre
PS: Diz lá que este título do sub-tópico não era óptimo para capa de literatura camiliana?
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Alexandre,
A mim parece-me mais um bom título para um filme italiano "starring" Alberto Sordi, Lino Ventura, Ugo Tognazi, et al.
Agora, quanto ao citado parentesco, tenha ou não tenha tido descendência, é na mesma contra-parente, portanto, vê lá, vai com calma e não te estiques:)
Abraços
Alexandre
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Alexandre
Que queres tu dizer no PS com a "literatura camiliana"?
Manel
PS-desta feita não é nenhuma implicação com PS.s...
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A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Caros e Ilustres Primos do Porto Ambos e Dois
Pois quero dizer exactamente o que lá disse... que o subtítulo deste tópico dava um óptimo título para uma novela de Camilo. E se eu fosse Saramago, e ousasse escrever com preconceito ideológico sobre os mortos indefesos, totalmente fora do espírito da época em que os ditos viveram, como no memorial do convento foi feito, poderia escrever por aqui uma suposta "recriação da época" pombalina para consumo da ignorância das massas deslumbradas do presente.
Abc
Alexandre
PS: Alexandre, esticar-me aqui, em que sentido? Não sabes tu que os TF (menos eu) vêm quase todos do Marquês? Que fui levado á pia por uma querida tia Pombal? Que sou sobrinho neto por aliança de outro? Que sou bisneto de uma senhora Mendonça, por aonde emparento com a mãe do estadista? Mas a verdade histórica é a verdade histórica, doa a quem doer. E não gosto nem do homem, nem do político , nem do estadista. Aceito-o apenas como uma realidade que existiu, e temos que compreender. Em casa de um Tio meu, descendente do própriamente dito cujo, sempre vi na sala pendurado o seu óleo furado por uma bala, tal o ódio que lhe tinham tantos anos depois de ele morrer: dispararam contra o quadro... de alguém morto e enterrado.
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Caro Primo quasi-pombalino,
Noto que por uma vez não terás captado o alcance da minha subtileza, mas quanto a descendentes do dito-cujo estou bem servido na família próxima, visto que um tio-primo meu pelo lado Bettencourt (também de debaixo do páleo)foi casado com uma descendente dele, da qual teve vasta prole (10 filhos e já não sei quantos netos). Procura aqui no GP que não será difícil encontrar, mesmo só com esta pista. Estes meus primos têm assim um adn de fazer inveja, pois ao génio Pombal juntam o génio Bettencourt e outros que para aqui não são chamados, por razões que tu atingirás.
Partilho a tua profunda admiração pelo homem, pelo político e pelo estadista, embora reconheça ser exagerado dizer-se que Oeiras fica na Região Demarcada do Douro (ver tópico "Bandeira Portuguesa").
Abraços
Alexandre
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Banhos Reais
Ó Contra-Primo Camelo Piqueno
Falha-me hoje o sangue Picado... a subtileza Chamorro... o alcance dos Favela. Traduz pois o alcance, por aqui, ou por acolá, como preferível for para público de todas as idades.
Quanto a Oeiras no Douro, acrescente-se D. João VI não tomar banho diário... aliás, nem ele nem ninguém na época dele, aquém e além mar, até há bem poucas gerações atrás. Luis XIV de França só tomou um único banho na sua vida, e foi porque estava muito doente, e os phísicos a isso o obrigaram, antes da aplicação das sangrentas sanguessugas balsâmicas. Mas os admiradores de Pombal talvez pensem que o Marquês tomava jacuzzi com óleos essenciais diluídos, dada a suavidade do seu carácter, e o acerto das suas medidas. Sobre Historia da Higiene, lembra-me disso um dia neste inverno, conheço alguns factos verdadeiros e deliciosos para serem referidos à lareira, mas só em privado.
Picado Chamorro da Favela (MA)
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Caros Senhores
Talvez já tenha sido referido o que aqui vou escrever,mas como não me é possível,agora,
ler as mensagens todas,deixo a informação,que pode ser útil:
BRASÃO DE ARMAS do primeiro Marquês de Pombal-artigo na Revista Municipal-Lisboa-2.ª série-n.º 3 -1.º trim. de 1983-por F.de Simas Alves de Azevedo,
Uma boa noite.
Rafael Carvalho
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RE: A Mãe do Marquês e o Marido da sua 1ª Mulher
Caro Rafael Carvalho
Muito obrigado pela sua informação.
Melhores cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Banhos Reais
Caro Picado Chamorro da Favela,
Confirmei plenamente junto do INE a escassez de banhos de imersão nos inícios do século XIX. Os únicos que se registavam parece terem sido os dos marujos levados por alguma vaga mais alterosa. Embora haja registos históricos e bíblicos de tais aspersões no rio Jordão, e
também no Ganges e quiçá no Bramaputra, pude também verificar junto da empresa Cerâmica de Valadares que a venda de louça sanitária não tinha qualquer significado nessa época.
Do Marquês não há também registos de que deixasse no seu rasto qualquer estonteante fragrância , antes se dizendo, muito pelo contrário, que trezandava à distância, sendo até opinião mui generalizada que ainda hoje trezandará.
"Banhos", no léxico da época, tinha uma conotação mais matrimonial que higiénica, aliás.
Cumprimenta-o
Camelo Pequeno Chaves
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Frangos Reais
Caro Camilo Piqueno Chaves
Esqueceu-nos ainda abordar o assunto dos Reais e saborosos frangos, que muito me tem dado que pensar, e que sonhar, desde a minha mais tenra e bucólica infância, passada no interior rude e genuino das serras destes Reinos. Ali havia, naqueles tempos de outro século, e de outro regime, uma primeira edição original de certo livro de receitas publicada em mil oitocentos e muito pouco troca o passo, da autoria de um célebre chefe das Reais Cozinhas de SMF o Senhor D. João VI, cujos preceitos e mais receitas lia eu por sobre a palha de enxerga de meu tosco leito de ferro à trémula luz da candeia bruxuleando lídimo azeite daquelas sete quintas.
Eram tais receitas contabilizadas em peças de gado inteiras, capazes de alimentar numa refeição só toda uma numerosa e ainda brilhante corte de comensais e paladinos, com amplos restos destinados à criadagem do Paço, cujos sobejos iam nutrir a animaliae do mesmo. Nesses tempos, ainda o nosso tempero não estava abastardado, como veio a lamentar depois o grande Camilo vosso homónimo, pela importação de delicadezas afrancesadas incómodas ao sólido estômago lusitano de nossos rijos Avós.
Abraça-o
Heródoto
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