família marinho falcão
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família marinho falcão
Procuro parentes com apelido ou descendentes das famílias marinho falcão e cortez pimentel
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RE: família marinho falcão
No Familias de Barcelos numa mensagem de 10/11/2000 encontra um libro que vão publicar sobre o nome Marinho Falcão, meu trisavô também usava o nome Falcão, penso que veio do Bom Jesus de Braga, mas viveu em Coucieiro - Vial Verde - Braga
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RE: família marinho falcão
Caro HCRB,
Obrigada pela sua informação. Será possível indicar-me o nome do seu trisavô, para ver se consta das minhas pesquisas?
Campos
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RE: família marinho falcão
Caro HCRB,
Pesquisei todas as mensagens do forum, mas não consigo localizar a mensagem que me indicou. Será possivel enviar-me o contacto e o conteúdo dessa mensagem?
Obrigada
Campos
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RE: família marinho falcão
Aqui vai a mensagem, espero que lhe seja útil, quanto ao nome de meu trisavô, não me encontro em casa, logo que possivel envio.
RE: Famílias de Barcelos 10-11-2000, 17:45
Autor: Falconet [responder para o fórum]
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Sobre a sua mensagem de 29-09, àcerca de familias de Barcelos, tenho a comunicar-lhe que está para breve a publicação de estudo por mim elaborado, intitulado «Marinhos Falcões de Ponte de Lima, Subsídios Genealógicos». Assim para poder terminar este estudo necessito de algumas informações de um ramo desta familia de Quintiães que passo a indicar:
João Félix Marinho Falcão Machado, n. a 25-6-1720, na Casa do Lameiro em Vila Cova.Sr. do Vínculo da Cabana e Capela de N.ª Sr.ª da Ajuda em Quintiães, etc.,. Casou em Quintiães com D. Maria Josefa da Silva Ferreira, daqui natural onde nasceu a 2-9-1740, filha de José Ferreira da Silva e de D. Catarina Gonçalves. Deste casamento nasceram 7 filhos, dosis quais possuo quase nada:
1- Manuel Félix Machado, menorista faleceu com 84 anos
2 - Miguel Félix Machado, casou em Fragoso, s.g.
3 - José Félix Machado, casou em Fragoso com D. Maria Dias de Sá, sobrinha do Padre josé de Sá. c.g.
a)Maria Machado = António Filipe
b)Josefa Machado, solt.º
c)Antónia Machado = Fragoso com seu primo António Machado, filho de Luis Félix Macahado e Maria Maciel.
d) Rosa Machado = José de Sá
4 - Luis Félix Machado, que segue
5- Joaquim Félix Machado § 1
6- António Félix Machado, nasceu em 1777 em Quintiães, solt.º s.g.
7- João Félix Machado, padre, faleceu com 67 anos.
I - Luis Félix Machado = com Maria Maciel, de Tregosa, Tiveram:
a) Manuel Félix Machado, que segue
b) António Félix Machado = D.Antónia Félix Machado, sua prima em Fragoso, filhya de José Félix Machado, que tiveram um filho de nome Joaquim Félix Machado, foi padre.
c) Joaquim Machado, reitor de Quintiães
d) D. Maria Machado = Domingos Afonso de Quintiães.
II - Manuel Félix Machado = Joaquina Pereira da Silva, da Casa do Assento em Quintiães, filha António José da Silva e sua mulhera da Casa do Assento. Tiveram:
a) D. Margarida Félix Machado = António Coutinho, da freg.ª de Aborim. Tiveram:
aa)Joaquim Machado Coutinho, = 1.ª vez com Antonia, filha de José Luis Afonso. = 2.ª com Joaquina Marques Maciel, s.m.n.
bb)Joaquim António Machado Coutinho= em Aborim
cc)António Machado Coutinho = em Aguiar
b) Maria Félix Machado = Aguiar com Miguel Vicente de Carvalho, s.m.n.
c) Joaquina Félix Machado, s.g.
d) José Félix Machado, que segue
e) Domingos Félix Machado, fal. em 1939 com 80 anos
f) Rosa Félix Machado, = António Fernandes do Vale, de Quintiães.
g) António Félix Machado, padre e Sr. da Casa de Moinho Vedro.
III - José Félix Machado = com Maria Teresa Pereira da Silva, filha de António Zeferino Pereira da Silva e mulher. Tiveram
a) Joaquina Félix Machado = Quintiães com Zeferino Ferreira, s.g.
b) Domingos Félix Machado, fal. na Argentina
c) António Félix Machado, que segue
d) Joaquim Félix Machado = com Rosa de Sousa de Quintiães. Tiveram
aa)-----------?
e)Manuel Félix Machado = D. Maria Ferreira de Sá, de Quintiães. Tiveram:
aa)---------?
bb)---------?
cc)---------?
dd)---------?
ee)---------?
f) João Félix Machado = com Adelaide Antónia da Rosa, da Casa da Agrela em Quintiães, s.m.n.
g) José Félix Machado, prof. primário em Vitorino de Piães, Ponte de Lima
IV - António Félix Machado (Dr.) = D. Emilia da Luz de Magalhães e Menezes de Abreu do Couto de Amorim Novaes...... tenho toda a descendência até actualidade.
§ 1
Joaquim Félix Machado, filho 5.º de João Félix Marinho Falcão Machado, = com D. Maria Joaquina da Silva Rosa, da Casa do Agrelo em Cossourado, filha de Miguel António da Rosa e de D. Josefa....de Quintiães. Tiveram:
a) Maria Josefa Ferreira, que segue
b) António = com Ana Julia do Rosário, filha de António José da Silva, da Casa do Assento.s.m.n
c) Ana = com José Baptista de Souto, de Balugães.
aa) António. s.m.n.
d) Joaquim
e) Joaquina, gémea do anterior
II - Maria Josefa Ferreira = Bernardo António da Silva Rosa, da Casa do Agrelo, filho de Silvestre José da Silva e D. Maria Josefa da Silva Rosa. Tiveram
a)António José da Silva Rosa,nasceu a 20-8-1884 em Cossourado e aí faleceu a 6-9-1915, foi padre.
b) João António da Silva Rosa, nasceu a 17-7-1846 em Cossourado = com D. Maria da Costa Ferreira, da freg.ª de Aldreu. Tiveram:
aa) DR. António da Silva Rosa, nasceu a 30-11-1898 em Cossourado, solt.º com filhos bastardos.
bb) João da Silva Rosa, solt.º com filhos bastardos
cc) Maria da Silva Rosa = com Manuel Alves Nogueira, da freg.ª do Couto.Tenho a descência até actualidade, falta data de nascimento e casamento e óbito e respectivas freg.ªs.
dd) Francisco da Silva Rosa = com D. Maria da Glória Gonçalves Barreto Neivo, de Vitorino de Piães, Ponte de Lima, tenho alguma descendência mas faltam datasdo seu casamento, nascimento etc.
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isto é tudo o que tenho relativamente a este Ramo, além de algumas pesquisas que efectuei, e de alguns amigos me terem fornecido alguns dados, segui o estudo do Dr. Fernado Falcão Machado, que está imcompleto «Livro e Memorial das Terras, medidas e propriedades....Casa e Quinta da Cabana....».
Já agora pergunto-lhe também se consegue entroncar nesta descendência o citado autor, uma vez que eu não o consigo fazer, possivelmente será descendente por bastardia.Tanto quanto sei este Sr. é filho de Manuel Falcão Félix Machado, que nasceu em Carvoeiro e faleceu em Alvarães em 22-6-1936 e foi Comendador e Cavaleiro da Real Ordem do Leão, da Bélgica e de D. Virginia Adélia Pereira Sartóris.
O referido Dr. falcão Machado casou 2 vezes a 1.ª com D. Maria Ana de Cabedo Garcia, neta dos Visconde do Zambujal e 6.ª neta do marquês de Pombal.A 2.ª não sei.
Por informações que obtive, o Dr. Falcão Machado escreveu para um dos jornais de Barcelos alguns estudos Genealógicos sobre a sua familia,tentei procurá-los e não consegui.
Peço que me desculpe de lhe ter enviado toda esta informção mas penso que era necessária para não ficar com material repetido. Agradeço tudo o possa fazer para a conclusão deste estudo e não esquecerei de o referenciar.
Espero com muita ansiedade a sua resposta.
José Aníbal Marinho Gomes
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho Gomes,
Recebia a sua mensagem e vou pesquisar os elementos que tenho em casa.
Quanto aos jornais de Barcelos, posso informá-lo de que a Biblioteca Nacional possui um espólio muito bom. Não sei se fez a sua pesquisa nesta Biblioteca, mas é uma fonte importante.
Maria Helena Peres Silva Pinto Campos
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RE: família marinho falcão
Olá
Tenho uns parentes em que um deles Joaquim do Vale Cabral ,Senhor da Quinta de Trevões,em Sarzedinho,Alto Douro,Fidalgo da casa real,Comendador da Ordem de Cristo,Comendador da Ordem Pontífica de São Gregório Magno....,nasceu na freg.de Santo Ildefonso,Porto,em 3 dez de 1884 e faleceu em Nevogilde,Lousada,em 5 de Abril de 1961.
Casou na Capela da casa de Santa Catarina,nº146,freg. de Santo Ildefonso,Porto,em 19 de Nov de 1910,com D.Maria Isabel Marinho Falcão de Castro de Morais Sarmento Pita Malheiro,Senhora da Casa da Juzan,Nevogilde,Lousada,filha de António de Marinho Falcão de Castro Morais Sarmento (filho do 1ºVisconde de Roriz )e de D.Elvira Julia de Abreu Pinto e Sousa Freire Pita Malheiro da Casa da Costilha,Cristelos,Lousada teve este casal 8 filhos.
Encontrará esta informação em Damião Vellozo Ferreira,D.Gonçalo de Vasconcelos e Sousa
(Os Fundadores do Clube Portuense e a sua descendência,Vol III,Porto 1997)
Bom trabalho
Maria
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RE: família marinho falcão
Olá Maria,
Obrigada pela sua informação.Penso que os dados que me forneceu pertencem aos Marinho Falcão, do ramo de Ponte de Lima, mas a família é a mesma. Tenho uma obra em minha casa com as origens da familia Marinho e Falcão.De momento não posso dar-lhe mais elementos, pois estou a preparar duas intervenções para congrassos, mas prometo que no início de Maio a contactarei para trocarmos informações.
Obrigada
Helena Campos
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RE: família marinho falcão
Caro José,
Estou em falta consigo, por motivos profissionais, pois tenho de apresentar duas comunicações em congressos, uma delas no final deste mês. Prometo contactá-lo no início de Maio, para trocarmos informações.
Mais uma vez, desculpe a minha falta de resposta.
Maria Helena Peres Silva Pinto Campos
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RE: família marinho falcão
Sobre o assunto em epígrafe, cumpre referir que poderá encontrar informações preciosas nas seguintes obras: " Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões " de José Augusto Carneiro", e em " Additamentos à Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões..." de António Marinho Falcão de Castro de Moraes.
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RE: família marinho falcão
Caro Eduardo,
Obrigada pela sua preciosa ajuda. Um abraço
Maria Helena campos
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RE: família marinho falcão
Cara Maria Helena
Fico manfestamente sensibilizado por saber que lhe pude ser útil.
Em, acréscimo, e visto que as obras anteriores encerram imprecisões, não deixe de consultar a obra " Apostillas à Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões" de José Machado.
Dado que todos estes livros são raros e não se encontram à venda no mercado, poderá, contudo, consultá-los na Biblioteca Pública Municipal do Porto.
Os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Cara Maria Helena Campos
Eu tenho alguma informação sobre Marinhos Falcão da Casa de Lamoso, em Caldelas, Amares, e que também viveram em Braga no então Campo de Sant’ana (Avenida Central). Ainda não percebi é se estes que procura. Se for, existe alguma bibliografia sobre eles. Tenho também alguma coisa manuscrita da autoria de José Machado, o mesmo do último livro citado por Eduardo Albuquerque. Como infelizmente não conheço a tal obra, não lhe posso dizer se são os mesmos.
Enfim, quando tiver disponibilidade para colocar aqui mais informação essencial como os dados que já conhece, datas, locais, bibliografia, etc. podemos então falar sobre o assunto.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: família marinho falcão
Prezada senhora agradeço a sua mensagem e peço-lhe desculpa de só agora poder responder-lhe, mas todo o tempo que tenho é pouco e pretendo publicar rápidamente o meu estudo sobre Marinhos Falcões, que começa em D. Vasco Marinho, meu 14.º avô, e acaba nas gerações actuais, incluindo bastardias que não aparecem referenciadas nos nobiliários e nos estudos de José Augusto Carneiro, José Machado e António Marinho Falcão de Castro de Moraes (Memória Genealógica....). Aliás um dos ramos que faz parte deste meu estudo já foi por mim publicado nas «Últimas Gerações da Casa de Antas em Rubiães, da Casa do Outeiro em Águalonga e da Casa de Vermoín em Castanheira, Paredes de Coura».
Reparei que fazem muitas referencias às memórias sobre Marinhos Falcões e às Apostilhas, apesar do valor que tem é preciso ter-se muito cuidado uma vez que confundem muitas gerações, e as poucas datas que fornecem, algumas foram por mim procuradas e verifiquei que não estavam correctas. Eu não sou melhor do que os outros mas a pressa é inimiga da perfeição, por isso este meu estudo está de pé à cerca de 20 anos.
Também, em jeito de introdução e antes de D. Vasco Marinho faço referência a muitos dos seus antepassados, fruto das minhas idas ao Arquivo Provincial de Pontevedra, na Galiza, que contrariam e muito o Felgueiras Gaio.
Aproveito para a informar que enviei para este site muitos nomes de pessoas com este apelido, aliás posso afirmar que quase todos, para não dizer todos os individuos com este apelido foram por mim enviados para aqui, aparecendo já nalgumas àrvores Genealógicas.
Para o trabalho que pretendo a minha grande dificuldade está nos descendentes de João Félix Marinho Falcão Machado, de Quintiães Barcelos, que são para não dizer milhares são muitas centenas
Cumprimentos
José Aníbal Marinho Gomes
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho Gomes
Gostava de saber se a sua obra abrange a Casa de Lamoso, em Caldelas, Amares. Se sim, concerteza que identificou o casamento de D. Jacinta Maria Caetana, filha do Sr. desta Casa, Vasco Pereira Marinho Falcão (no Felgueiras Gayo: ttº de Marinhos §30 N18) com António Carvalho da Silva, de Braga (no Gayo: ttº de Marinhos §31 N19 e ttº de Carvalhos §110 N4).
A minha curiosidade era saber se desenvolve este ramo dos Carvalhos e até que geração.
Obrigado pela atenção,
Vasco Jácome
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RE: família marinho falcão
Caro Sr. Vasco Jácome, o modesto estudo, e não obra como lhe chama, trata da descendência de Pedro Marinho Falcão, irmão de Vasco Marinho Falcão, Sr. da Quinta de Lamoso, casado com D. Francisca Pereira de Miranda, ambos filhos de Brás Rebelo e D. Maria Falcão Marinho, pelo que não poderei ajudá-lo neste caso.
Já agora aproveito a oportunidade para lhe perguntar se tem alguns dados sobre D. Clara Luisa, que nasceu em 1721 na freg.ª da Feitosa, Ponte de Lima, filha de Manuel Pereira de Brito e de D. Jacinta Maria Marinho Falcão, que o Felgueiras Gaio, trata no tt de Araújos § 43, neta de Pedro Marinho Falcão, N.º 27 e que aqui lhe dá erradamente o nome de
D. Catarina, e casada em Braga com ....(?).
Muito obrigado pela atenção que me queira dispensar.
José Aníbal Marinho Gomes
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RE: família marinho falcão
Caro José,
Procurei nos elementos que tenho da família Marinho Falcão, e não encontro pistas para o poder ajudar, sobre o ramo de Barcelos. As certidões e pesquisas que tenho referem-se às famílias de Viana do Castelo, Porto e Monção (Moscosos de Macedo).
Possuo a genealogia do comandante João Bello,meu familiar e que pertence também à família Marinho Falcão. Consegui comprar num alfarrabista a obra João Bello e a Nação, da autoria de António Pedro de Bellegarde Bello, onde vem descrita a origem dos apelidos Marinho e Falcão e as ligações a outras famílias, assim como algumas referências bibliográficas.
Caso esteja interessado, poderei fornecer-lhe com todo o prazer fotocópias desta genealogia assim como das referências bibliográficas.
Fico a aguardar a sua resposta e desejo-lhe muita sorte para o seu trabalho.
Quanto às obras que já publicou, gostaria de saber as editoras ou onde as posso consultar.
Com os meus melhores cumprimentos,
Maria Helena Campos
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RE: família marinho falcão
Cara D. Helena Campos
Agradeço a sua disponibilidade mas, o estudo que possui não tem interesse para o meu trabalho, mas como se trata de genealogias tem sempre interesse, pelo que se não forem muitas páginas, ficar-lhei muito grato pelo seu envio. Já agora o autor não é Brasileiro?
Quanto aos estudos por mim publicados, são diversos, mas poder-lhe-ei citar «As Últimas Gerações da Casa de Antas, em Rubiães, da Casa do Outeiro, em Agualonga e da Casa de Vermoím em Castanheira, Paredes de Coura». Publicado nos Cadernos de Arqueologia e Património, N.ºs 4, 5 e 6, Paredes de Coura 1995/97. Edição do Gabinete de Arquelogia e Património, Câmara Municipal de Paredes de Coura-Largo Visconde de Moselos, 4940 Paredes de Coura.
Publiquei também diversas biografias com apêndices genealógicos no Anunciador das Feiras Novas, II Série, ed. da Associação Empresarial de Ponte de Lima, onde também publiquei «Marqueses de Ponte de Lima, descendentes de Pedro Álvares Cabral», também no campo da etnografia/etnologia publiquei dois trabalhos.
Com os melhores Cumprimentos
José Aníbal Marinho Gomes
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RE: família marinho falcão
Por lapso na mensagem anterior não lhe enviei o meu e-mail, que é jamarinhogomes@net.sapo.pt, caso pretenda poderá usá-lo.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho Gomes
Antes de mais obrigado pela sua resposta. Infelizmente, sobre o ramo que fala não tenho nada. As referências a Marinhos ligados a Ponte de Lima que encontro nos livros que tenho são, para além dos do Gayo, os que vêm nos Costados de Canaes de Figueiredo e sua actualização nas “Últimas Gerações”. Mas certamente que já conhece estas obras. De qualquer modo, recordo que são os das árvores:
115: Casa das Regadas (ligados aos Malheiros, Srs. da Torre de Refóios, Gayo: ttº de Marinhos §4)
121: Casa de Pomarchão (também ligados aos Malheiros, Srs. da Torre de Refóios - Gayo: ttº de Marinhos §3 e ttº de Costas §124)
230: Casa da Poza (descendentes do ramo que estudou).
Nos “Carvalhos de Basto”, Vol. VI, pág. 425, vem os Marinhos da Casa de Vermil, em Ardegão. Aliás, estes também estão nas “Últimas Gerações”, Vol. II, pág. 413 e 414.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: família marinho falcão
Cara Maria Helena,
Na sequência do cruzamento de várias mensagens emergidas a propósito desta temática, sinto a obrigação de completar o aduzido nas minhas respostas de 2001.04.26.
As obras então referenciadas, apenas revelam valor referencial, não dispensando uma investigação séria e isenta a desenvolver nos locais da praxe, tendo sempre por fundamento o que os documentos revelam.
Neste contexto, não posso deixar de subscrever as afirmações de José Anibal Marinho Gomes, quando refere a confusão no elenco das gerações...e muitas ausências de datas.
A este propósito, e a mero título de exemplo, refiro que, quando José Augusto Carneiro, na dita obra, a páginas 27 e seguintes, enuncia a descendência de Sebastião Marinho Falcão, peca por erro na atribuição da paternidade da mulher...;e volta a pecar na menção da geração inclusa no n.º 12 da página 28 da obra citada, que pura e simplesmente não existe...;e,logo a seguir volta a errar quando dá como casado a Manuel Marinho Falcão, filho de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho Falcão. Este nunca casou com Páscoa Fernandes, sendo seus filhos António e Manuel tão sómente filhos naturais...
Assim há quebra de "legitimidade" na casa de Roriz e não só...
A propósito de Felgueiras Gaio, e do que lá se diz no título dos Marinhos, cumprirá dizer que, quem tiver lido o " Nobiliário da Casa do Casal do Paço, da autoria de Frei João da Madre de Deus, costodiado na Biblioteca Municipal do Porto, Secção de Reservados, verificará a identidade das referências entre os dois títulos.
No que concerne à ascendência de D. Vasco Marinho, protonotário apostólico, tenho vindo a fazer várias pesquisas, não tendo, contudo, até ao presente momento conseguido confirmar ou infirmar documentalmente as referências bibliográficas, e muito gostaria de trocar informações com alguém que sobre a matéria se tenha debruçado.
Desde logo o nome que surge no seu epitáfio, VASCUS REVERA AMARO MARINUS, parece indiciar ascendência bem diversa daquela que lhe é atribuida pelos genealogistas...
Neste âmbito, e sobre os Mariño de Lobeira, foi publicado no último número da revista "El Museo de Pontevedra", uma transcrição realizada por mim de um acervo de escrituras do século XIV e XV relativas a esta família, sob o título " Pertenencías antíguas de los / vìenes, que posehían, los sseñores / de la casa de / Mariño de Lovera" .
Para qualquer contacto mais alargado, aqui fica o meu email:
eduardo.albuquerque@clix.pt
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro Senhor, agradeço a sua resposta e conforme referiu estas informações já eu possuo e algumas foram confirmadas, nos ramos que me interessam, mas o que eu pretendia na realidade era conseguir o tal casamento que de acordo com Felgueiras Gaio foi em Braga, e se esta senhora tem ou não descendência, será que me pode efectuar uma pequena busca no Arquivo Distrital?
Fiacar-lhe-ia muito grato se me encontrasse este casamento.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho Gomes
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RE: família marinho falcão
Caro Senhor,
Na sequência da sua petição, lamento informar de que, sobre o dito casamento, não disponho de qualquer elemento.
Sobre a hipótese de uma busca no Arquivo Distrital de Braga, acresce dizer que resido na cidade do Porto...pelo que sugiro que entre em contacto com a directora do dito Arquivo Ex.ma Senhora Dr.ª D. Maria da Assunção Jácome de Vasconcelos, ou com um dos seus zelosos funcionários, por exemplo o Sr. Araújo, e lhe apresente a sua petição.
A outro título, não deixa de ser curioso que apresente D.Vasco Marinho como seu 14º avô, quando, relativamente à minha pessoa surge como 12º avô.
Assim:
1º Amãndio Marinho de Abreu * 1883 + 1954;
2ª Carolina Rosa Marinho Falcão * 1854 + 1914;
3º António Bernardino Marinho Feital *1818 + ?;
4º Fernando José de Palhares Marinho * 1773 + 1838;
5º Maria Angélica Marinho Falcão * 1730 + 1797;
6º Manuel Marinho Falcão* 1694 + 1759;
7º Manuel Marinho Falcão * 1652 + 1705;
8º Manuel Marinho Falcão * ? + 1683 e Ana Marinho Falcão * 1616 + 1688;
9º Sebastião Marinho Falcão * ? + 1634 e Jerónimo Marinho Falcão * ? + 1622;
10º Vasco Marinho Falcão * ? + ? e Donosor Marinho Falcão * ? + ?;
11º Joana Marinho * 1505? + ?;
12º D. Vasco Marinho * ? + 1522.
Sobre este ramo dos Marinho Falcão disponho de muita documentação.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho Gomes
A minha “incompatibilidade” com o Arquivo Distrital de Braga não é geográfica, mas sim de incompatibilidade de horários. Infelizmente, coincidem completamente com o do meu emprego. Bem que gostaria de dar por lá umas voltas!
Para já, como não lhe posso prometer nada, sugeria que aceitasse a sugestão de Eduardo Albuquerque e tentasse o contacto directo (deduzo que para si também não é fácil ir lá pessoalmente).
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: família marinho falcão
No âmbito desta temática, tenho vindo a realizar diligências no sentido de encontrar os " Índices de Bulas do Vaticano " citados em 1916 por FIGUEIREDO DA GUERRA, nos quais se inscrevem diversas bulas para D. Vasco Marinho.
Na Torre do Tombo, Arquivo de Braga, Arquivo da Universidade de Coimbra, nada encontrei sobre as referidas bulas.
Poder-me-à, algum dos ilustres genealogistas, fazer chegar a informação?
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Rectificando a minha anterior intervenção, cumprirá dizer que a referência de FIGUEIREDO DA GUERRA é para "Índices do Bulário do Vaticano" e não, como ficou dito, " Índices de Bulas do Vaticano".
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho Gomes,
Reportando-me a uma sua intervenção anterior, sobre JOÃO FELIX MARINHO FALCÃO MACHADO, encontrei no meu arquivo, uma certidão de casamento de 09.07.1838, de Santa Maria dos Anjos, Valença, exraída do livro misto n.º 5, folhas 193v a 194, do Fundo Paroquial de Valença, cota 3.17.6.32 do A.D.V.C., relativa a:
JOSÉ DE AQUINO MARINHO FALCÃO, baptizado a 07.03.1810 em Santa Maria dos Anjos, Valença, filho do Dr. Fernando José de Palhares Marinho, e de D. Quitéria Luísa de Meireles;
com:
ALBINA CLARA PEREIRA MACHADO, filha de António Felix Pereira Machado, e de Rosa de Sousa, todos de Valença.
Pela identidade de apelidos é natural que haja alguma ligação...
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Neste contexto, procurando firmar as referências biográficas referentes a D. VASCO MARINHO, algum dos ilustres genealogistas sabe onde páram os documentos e registos relativos à:
Instituição da Capela de S. Sebastião na igreja matriz de Monção e do Morgado de Alderiz, em Monção, 25 de Julho de 1521 ? - referências dos nobiliários, e do " TRACTATUS DE EXCLUSIONE, INCLUSIONE, SUCCESSIONE,& ERECTIONE MAIORATUS, Cap. X. n.º 159 e ss, folhas 279 E SS, do Tomo II, da autoria de EMMANUELIS ALVAREZ PEGAS, Lisboa 1687, relativo ao « feito de appelação de Pedro Marinho Soutomayor contra Anna Soares de Araújo, & seu filho...»;
Carta passada a 17 de Julho de 1521 a Lançarote Falcão, filho de Tristão Francês e de Lucrécia Falcoa ( e não de Ana Falcão como referem os nobiliários), da Comenda de Monção.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Voltando à minha intervenção de 08.05.2001, e porque a justiça e o direito assim vinculam, não posso deixar de salientar os muitos e relevantes aspectos, positivos, das obras de JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO " Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões" e de ANTÓNIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAES " Additamento à Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões".
Se é verdade que pecam na menção de algumas gerações e na omissão de muitas datas - note-se, contudo que estas obras foram editadas em 1904 e 1910 respectvamente, sendo, pois, fruto de uma época em que o acesso aos registos paroquiais era deveras dificil face à sua dispersão por todo o território nacional, e em que o relato oral era a fonte por excelência das obras deste teor, contráriamente ao que hoje acontece em que o investigador tem concentrada numa sala toda a documentação relativa a um distrito...- tais obras, digo, terão o muito mérito, de mencionarem e referirem muita documentação que se guarda no Torre do Tombo e no Arquivo da Universidade de Coimbra.
Estas referências pude-as eu confirmar e comprovo-as com as certidões e cópias que delas tenho.
Fica aqui este reparo, que razões de justiça assim requerem,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro Eduardo,
Sugiro que contacte o Patriarcado de Lisboa, sito no Campo dos Mártires da Pátria, 45 - Tel: 218860466, ou a Cúria Patriarcal, cuja morada não tenho no local de trabalho, através do Tel: 218810500/218810555.
Com os melhores cumprimentos.
Maria helena campos
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal,
As fotocópias estão à sua disposição. Caso me indique uma morada de trabalho ou outra, enviar-lhe-ei rapidamente o que tenho.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Helena Campos
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RE: família marinho falcão
Caro Eduardo Albuquerque,
Obrigada pelas suas informações, pois deu-me pistas importantes não só sobre a família marinho falcão, mas é interessante a coincidência pois também procuro registos sobre a família peres ou perez de pontevedra, por parte do meu bisavô materno.
Quanto à ascendência de Vasco Marinho, agradeço que leia a minha mensagem de 8-5-2001 a Falconet.
Caso esteja interessado, agradeço que me contacte.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Helena Peres Silva Pinto Campos
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RE: família marinho falcão
Olá Maria,
Sobre a obra de que lhe falei, agradeço que leia a mensagem que enviei a Falconet, no dia 8 de Maio.
Caso esteja interessada, contacte-me.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Helena peres da Silva Pinto Campos
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RE: família marinho falcão
Caro Senhor
Por lapso disse-lhe que D. Vasco Marinho era meu 14.º avô, quando na realidade é 13.º, descendo de Brás Rebelo F.C.R., casado com Maria Falcão Marinho, irmã de Vasco Marinho Falcão seu antepassado, já agora o Donosor não será Dionisio?, tenho dúvidas.
Agradeço a informação relativamente ao Arquivo de Braga, que concerteza a irei usar. Pensei que morava em Braga, daí a minha pergunta, se precisar de alguma coisa da minha parte, estarei ao dispôr. Estou a residir em Ponte de Lima, terra para onde o meu ramo de Marinhos Falcões veio residir no séc. XVII., mais concretamente na freg.ª da Seara e posteriormente em Feitosa.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
Prezado Vasco Jácome
Agradeço a sua informação, e irei seguir a sugestão do Sr. Eduardo Albuquerque.
Aproveito a oportunidade para me disponibilizar para algo que precise e eu lhe possa ser útil, aqui para os lados de Ponte de Lima, onde eu resido.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
Ps: o meu e-mail é jamarinhogomes@net.sapo.pt
o meu endereço é: Casa da Roda-Largo da Lapa-4990-044 Ponte de Lima, tel. 258 743 296
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RE: família marinho falcão
Cara senhora:
por lapso enviei-lhe o meu e-mail e não minha residência que aqui vai:
Casa da Roda-Largo da Lapa, 4990-044 Ponte de Lima
tel. 258 743 296
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
Caro senhor
Estou plenamente de acordo consigo, esses dois trabalhos e o próprio Felgueiras Gaio, servem como ponto de partida, para um estudo mais aprofundado, sobre os diversos ramos, com a minha informação à D.Helena Campos, não pretendi retirar qualquer valor aos autores citados.
Já agora aproveito para lhe enviar a minha morada e tel. caso necessite.
Casa da Roda-Largo da Lapa, 4990-044 Ponte de Lima.
Cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
caro Senhor
Os documentos que refere não se encontram no Arquivo Distrital de Viana do Castelo, mas tive conhecimento que no Arquivo da Universidade de Coimbra, existe alguma coisa, pena é que ainda esteja fechado ao público, já algumas vezes tentei confirmar a existência desses documentos, mas tem sido em vão.
Efectivamente o nome correcto é Lucrécia Falcão, que juntamente com seu marido Tristão Francez, Regedor de Pontevedra, aforou em 1482 os bens que o Capítulo Conventual de São Domingos de Pontevedra, possuía em Matamá. Ainda estou a confirmar mas esta senhora, para ser filha de um Pedro Falcão, Juíz desta localidade.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
Caro senhor agradeço a sua informação mas parece-me que não são descendentes deste João Félix Marinho Falcão Machado, que estão todos junto à freg.ª de Quintiães, Barcelos, Cossourado, Tregosa, etc.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
Caro o problema de Figueiredo da Guerra, é o de ter feito fazer afirmções, e maior parte das vezes não indicar as fontes. Conheci muito bem o ilustre investigador vianense, entretanto já falecido, José Rosa de Araújo, que por diversas vezes me referenciva isso mesmo, àcerca do DR. Figueiredo da Guerra, pessoa com quem contactou de perto.
Já agora conhece o estudo do Dr. Garção Gomes «Monção e o seu Alfoz na Heráldica Nacional» ?
com so melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
Cara Maria Helena,
Manifestamente penhorado, agradeço a disponibilidade demonstrada e a sua gentil informação.
Para efeitos de intercâmbio de documentação deixo-lhe ficar o meu endereço;
Praceta Francisco Borges; 31 - 9º E / F
4200-310 PORTO
telef. 225501545
email:
eduardo.albuquerque@clix.pt
ou
edalb@netsapo.pt
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro amigo
Será que tem alguns dados àcerca de uma família que morava em Braga na rua dos Plames, no séc. XVIII (Azevedo Proença)por exemplo Dr. Custódio de Azevedo Proença, promotor da cidade e Arcebispado de Braga, que aparece como testemunha de um casamento da freguesia da cividade em 11-7-1712 ?
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho,
Agradecendo sensibilizado as informações transmitidas,vou tentar sintetizar dando resposta às suas atenciosas intervenções.
Sobre o Pai de Lucrécia Falcão, julgo tratar-se de Goterre Falcão e não Pedro Falcão.
O fundamento para esta afirmação, encontra-se nos seguintes documentos:
1º- 1450 Maio 5
O mosteiro de S. Domingos afora a Goterre Falcão e à sua mulher Inês Vasques, moradores em Santa Maria de Castrelos, Fragoso, o lugar de matamá do Pazo de Cima.
M.P. Mosreiros e conventos 9.12, fl. 76vº - 79
El Museo de Pontevedra, L , 1996, fl. 200. N.º 358
Goterre Falcão era escudeiro de Alvaro Paes de Soutomaior.
2º- 1460 Maio 14
«Declaración de bens e deudas feita por Gutierre Falcón.»
Sotomayor 4.1
El Museo de Pontevedra, L , 1996, fl. 369, n.º 42.
3º-1476 - 1480
Goterre Falcón, senhor de Castrelos, em Vigo, partidário do conde de Caminha, morre defendendo a torre de Penso de Vigo, contra as forças de Fonseca.
ELISA MARIA FERREIRA PRIEGUE, Galicia Histórica, fl.s 305 e 306.
Ocampo, cit. JOSÉ MARIA ALVAREZ BLAZQUES, Cuadros de Vigo en la Edad Media, « Vigo en su historia », Vigo, 1980, 111, 114-115.
4º-1480
Doação de Goterre Falcón, filho de outro Goterre Falcón, morador em terra de Fragoso, ao mosteiro de Santo Domingo de Pontevedra, de um lugar em Morrazo, por alma de seu pai.
M.P., Colección. Sampedro, caja 21 / 1, fl, 62 - 62 verso.
ELISA MARIA FERREIRA PRIEGUE, Galicia Histórica, fl.s 305 e 306.
M.P. Tumbillo de Santo Domingo, p.34.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 209.
5º-1480 Outubro 24
Goterre Falcón renuncia ó lugar de Barciela, sito nos Cobres, en favor do mosteiro de San Domingos.
Notario: Francisco Fernández.
Col. Sampedro, C. 21 - 6, fl. 7 - 7vº (62).
El Museo de Pontevedra, L, 1996, fl. 175, n.º 244.
6º-1482 Agosto 6
O Capitulo do convento de S. Domingos de Pontevedra afora a Tristão Francês e a sua mulher Lucrécia Falcão os bens que possuía em Matamá.
Escritura feita em Pontevedra perante o notário Alfonso Frutuoso
P. AURELIANO PARDO VILLAR, História del Convento de Santo Domingo de Pontevedra, fl. 78, El Museo de Pontevedra, 1942.
Col. Sampedro, C. 21 - 6, fl. 12 - 12 v.º
Mosteiros e comventos 9.12., fl. 81vº - 85.
Orixinal en pergamiño en Col. Sampedro, C. 21 - 1.
El Museo de Pontevedra, L , 1996, fl. 176, n.º 252, e fl. 200, n.º 360.
7º-Tristan Françes possuidor da casa sita na rua do Campo da Erva, onde reside o seu filho Goterre Falcon
MARIA ANGELA COMESAÑA MARTINEZ, O Tombo do Hospital e Ermida de Santa María do Camiño de Pontevedra, fl. 162, Museo de Pontevedra, 1995, Pontevedra.
Tombo do Hospital e Ermida de Santa Maria di Camiño de Pontevedra, M.P. Col. S.P. 24 / 1, Fl 38 a 43 verso.
// ( fol.38 )
Memo de los fueros y pensiones de Nuestra Senora / del Camino que yo Gomez Lopez mayordomo de la dicha / hermita que estaban escriptos de la letra de Afonso Rodriguez (...) que fue del folio L primeramente: (...) //
// (fol. 41
8º-1488 Dezembro 15
Tristan Frances regedor em Pontevedra
“Sentencia del concejo sobre el derecho de los pedreros de Pontevedra a extraer piedra libremente en los montes de la jurisdiccion de la villa”
A.H.N., Codices, 443 B, fs. 91 -91 verso.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 374 - 375.
9º-1496 Novembro 9
Tristan Frances regedor em Pontevedra
Cuaderno de ordenanzas y posturas antiguas de Pontevedra.
M.P., Colección. Sampedro, caja 2 / 2, fl, 1 - 3 verso.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 209.
Pelos documentos supra indicados, constata-se:
haver identidade de nomes e locais, - o lugar de Matamá, em terras de Fragoso, Vigo.
Ter Tristão Francês, além de Lançarote Falcão, outro filho de nome Goterre Falcão residente na rua do Campo da Erva em Pontevedra.
Estes Falcões eram na afirmação de Elisa Priegue, fidalgos-mercadores. ver op.cit.
Sobre Donosor Marinho filho de Joana Marinho e de Lancerote Falcão, pai de Sebastião Marinho Falcão, tenho os seguintes documentos:
1º-1585 Abril 16
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 108 e 108 v.
Prima tunsura somente
Antonio Marinho filho de donosor ma / rynho e de sua molher Isabell d almeyda da / freguesia de São João de Longua Vares deste / diocese fixado ha dita Igleia
2º-1585 Abril 15
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 126.
Primeiro grao das quatro menores
hostiario
Antonio Marinho filho de donozor marinho / e de sua molher Isabel d almeida da fregue / sia de São Johão da Comarca de Vallença des / te diocese
3º-1585 Abril 15
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 128.
Segundo grao das quatro menores
Lector
Antonio Marynho filho de donozor ma / rinho e de sua molher Isabel d almeida / da freguesia de São Johão da Comarca de Va / llença fixado há dita Igleia
4º-1586 Março 22
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 163 e 163 v.
Terceyro grao das quatro /
Menores exorgista/
Antonio Marinho filho de donosor //
// Donosor Marinho defuncto e de sua molher Isabel d almeida da freguesia / de São Johão de Longua vares comarqua / de vallenca
Note-se que neste documento Donosor Marinho era já falecido.
5º-1586 Março 22
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 165 e 165 v.
Quoarto grao das quatro /
Menores acolito /
Antonio Marinho filho de donosor //
// Donosor Marinho e de sua molher Isa / bell d almeida da freguesia de São / Johão de Longua vares comarqua / de vallenca
Pelos documentos exarados fica esclarecida a dúvida.
No que toca à obra de JOSÉ GARÇÃO GOMES, "Monção e seu alfoz na heráldica nacional", Viana do Castelo 1969, publicação do Arquivo do Alto Minho, sou possuídor de um exemplar.
Sobre Tristão Francês e Lançarote Falcão sou possuídor de muita documentação, incluso das suas assinaturas.
Para eventual intercâmbio de documentação, aqui fica o meu endereço:
Praceta Francisco Borges, 31- 9º E/F
4200-210 Porto
Telef. 225501545
Email:
eduardo.albuquerque@clix.pt
ou
edalb@netsapo.pt
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho,
Sobre o assunto inquirido, de momento, nada disponho.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Em aditamento à minha intervenção de 10.05.2001, 09:53, relativamente às Bulas para D.Vasco Marinho, relatadas por Figueiredo da Guerra, passo a enunciar as que no Arquivo Particular de Luís de Figueiredo da Guerra, que se costodia no Arquivo Municipal de Viana do Castelo, sito na rua Cândido dos Reis, Viana, a quem devo a gentileza de toda a disponibilidade demonstrada, particularmente do seu chefe de Divisão de Arquivo, Dr. Maranhão Peixoto.
Assim, passo a transcrever, o registo feito por Figueiredo da Guerra:
« Bullas de Vasco Marinho
extrahidas do Indice do Bullario do Vaticano »
1º - « Carta do Papa Julio 2º de 19 de Março de 1513, para dispensa da irregularidade do nascimento ( filho natural ) do Mestre Vasco Marinho, para poder gozar benefícios eclesiasticos. Este era já então Notario appostolico solicitador de lettras appostolicas, familiar e comensal do Papa, e tambem o fora do defunto Jorge. Bispo do Porto.»
2º - « Vagando o Priorado do Mosteiro de S. João de Longosvalles da Ordem dos Agostinhos, na diocese de Ceuta, e tendo obtido Vasco Marinho, clerigo d'esta diocese a comenda d'esse Mosteiro, foi-lhe concedido lhe sucedesse n'elle seu filho Pedro Marinho, de 8 annos d'edade.Datada de Roma 18 de Março de 1514, e do Papa Léão X.»
3º- « A pedido de Vasco Marinho, Conego da egreja de Santa Maria da Villa de Vianna ( foz do Lima ) foi unida durante a sua vida àquela egreja de Viana o arcediago da Breia, na Collegiada de S.to Estevão de Valença ( do Minho ); diocese de Ceuta.
Vasco Marinho exercia o cargo de sollicitador de cartas appostolicas familiar e continuo comensal de Leão X.
Dada em Roma, 9 de Maio de 1515, anno 2º do Pontificado d'este Papa.
Na bulla lê-se Bruia em vez de Breia, em Villa Nova de Cerveira.
4º- « Dispensando Vasco Marinho de visitar o seu Arcediago.»
5º- « União de beneficio simples à egreja parochial.»
6º- « Concede a Vasco Marinho a Egreja de S. Paio de Cassais em Aguiar da Beira, diocese do Porto, em 1515.»
7º- «Concede esta bulla de 14 de Setembro de 1515 a egreja abbacial de Capardos (aliás Sapardos, no termo da Villa Nova de Cerveira), diocese de Ceuta ou Braga, por resignação de Vasco Marinho, e nomeia Pedro Fernandes Júnior, presbytero da mesma diocese. Dada em Roma.»
Em 1514 se fez a troca da comarca ´d'Entre Lima e Minho, que era da diocese de Ceuta, que passou para a diocese de Braga. É por isso que na Bulla se diz: diocese de Ceuta ou Braga, pois se ignorava em Roma, se estava sancionada esta permuta da Collegiada de S.to Estevão de Valença.»
8º- « Bulla de 17 (19?) de Março de 1515 que comete ao Bispo Faventario (a ) a execução das Bullas passadas a favor de Vasco Marinho.
Deve haver engano na data, sendo certamente de 1514.»
9º- « Bulla de 16 de abril de 1514. O Mestre Vasco Marinho, clerigo da diocese de Ceuta, sollicitador de lettras appostolicas, notario e familiar do Papa Leão X, resignou as egrejas parochiais de S. Thiago de Pias e S. Salvador de Cambezas, e S. Miguel de Zago ( aliás Sago ), e S. Miguel de Monsagães (aliás Messegães), e tambem os benefícios simples perpetuo, na dita egreja de S. Miguel de Zago (Sago), e priorado do Mosteiro de S. João de Longosvalles, da Ordem de S.to Agostinho, diocese de Ceuta ou Braga, reservando para Vasco Marinho a pensão fructos e rendas d'essas Egrejas, etc.»
Estas são as referências que encontrei deixadas por Figueiredo da Guerra, e o meu objectivo é encontrar as ditas Bulas e outras anteriores a 1513.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Cara Maria Helena,
Na sequência da sua manifestada e muito amável disponibilidade, ficar-lhe-ía imensamente grato se me pudesse dar uns tópicos sucintos sobre a ascendência de D.Vasco Marinho que se descreve nas obras que referiu, bem como as indicações bibliograficas inclusas.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Sobre a filiação de D. Vasco Marinho.
De um documento que encontrei no A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 315, fl. 11., concretamente de 30 de Abril 1521, sobre a renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de S. Pedro de Riba de Mouro, que passo a transcrever;
Sam pedro de Riba de mouro /
Ao deradeiro dis do mês d abrill do anno de nosso senhor de 1521 / em a cidade de bragua nos pacos arcebispais na camara alem / do spertorio stando hi ho Reverendissimo senhor o senhor dom diego de sousa / arcebispo e senhor da dita cidade primas das spanhas eect (?) / perante Sua Senhoria pareceo persente Francisco Fernandez conigo na / see da dita cidade e apresentou hum estromento plu / bico de precuracom que parecia Ser feito em a villa de mon / com deSta diocesis per Francisco de pias notario apostolico morador na dita / Villa e testemunhas em ella nomeadas Fernão Roiz tabaliam / na dita Villa e stevao (?) goncalvez clerigo de misa morador na dita / Villa antonio Felgueira sobrinho de dom Vasco marinho / Constituinte em ella Aos xxbi dias do dito mês d abrill / do dito anno de 1521 em ha quall se continha que dom Vasco / marinho protonotario dava poder Ao dito Francisquo / Fernandez cleriguo que por elle e em Seu nome pudese / Renunciar a Igreia de sam pedro de Riba de mouro Sita no / condado de Valadares desta diocese per sa livre e sim / prezmente em maos do dito senhor arcebispo ou quem seu poder / tenha e mirar em sua alma delle constituinte non / imtervinha em esto stmonja e tem a quall igla era delle / dom Vasco marinho e apresentada a dita procuração pelo / go (?) pello dito francisco fernandez foy dito que per virtude da dita / procuraçam elle Renunciava como Renunciou em as maos do di / to senhor a dita Igla e o dito senhor Recebeo a dita Renunci / açam e ouve e pronunciou a dita Igla por vaga e / e instituio em abbade e Rector della a pero fernandez clerigo de / misa morador na freguesiz da dita Igla e esto com / presentação do dito senhor e desta sua Igla de / bragua Im solidum o quall jurou em as maos do / dito senhor as promesas e (?) cousas acustumadas testemunhas / que a todo ho sobredito forom presentes ho senhor Joam Roiz senhor de figueiroo sobrinho do dito senhor arce / bispo e Joam sarmento mestre escolla na dita se de bra / gua e antonio sarmento e eu o bacharel Sesto / figueira que esto sprevi por eytor de barros de / mandado de sua Senhoria,
certifica-se,pois, que D. Vasco Marinho tinha um sobrinho de nome António Felgueira.
Logo, tinha irmãos.
Assim sendo, que irmãos?
Tomando como ponto de partida o título Soares Tangis, § 4, n.º 6 do tomo IX de Felgueiras
Gaio verifica-se que:
MARIA SOARES PEREIRA, filha de Pedro Soares Tangil, tinha casado com ALVARO VAZ BACELAR.
deste casamento nasceram entre outros,
MARGARIDA VASQUES SOARES
que casou com
ALVARO RODRIGUES FELGUEIRAS.
Estes eram irmã e cunhado, pelo lado paterno, de D.Vasco Marinho.
Acrescenta Felgueiras Gaio que o dito casal teve entre outros (Título Soares Tangis § 50, n.º7, 8) a
Alvaro Felgueira, abade de Troporiz.
Sucede, contudo, que o abade de Troporiz, ao tempo era António Felgueira e não Alvaro Felgueira, como consta dos registos paroquiais coevos de que abaixo damos testemunho.
Assim:
1º- 1539 Dezembro 22
Óbito de Pedro Marinho filho de D. Vasco Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl.s/n
Dyguo eu allvaro vãaz vygayro de santa marya de / monçam que se falleceu desta vyda / presente .s. pero marynho e se falle / ceu aos vynte e dous dyas do mes / de dezembro da era de myll e quynhentos / e trynta e nove anos fez manda e d / por seus cumprydores .S. antonio felgeyra /abade (?) de troporyz e a dona catarina sua…(?)
2º- Ano de 154_?
O Dr. Gonçalo Marinho, vigário de Valença .
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl.s/n.
Dyguo eu allvaro Vaaz Vygayro de Santa maria / de moncam que antonio Fellgeyra abade De / Tropotyz me Deu hum allvara Do Vygayro / De Valença que era roque royz en a / ausençya De Gonçalo marynho o quall me / Dyse elle antonio Fellgeyra que recebera / a Payo Gomez Do mosteiro com Iabell / Soares e nom lhes achara nenhum ynpydymento / e que forom testemunhas Francisco Lopes De pytyeyros / e lopo Gomez e Payo Gomez De call / Das e afonso estevez Vygayro De Santy / aguo De pyas e bertolameu Fell / geyra e o bacharell Francisco anes / allvaro / Vaaz
Termos em que se deduz que Felgueiras Gaio se teria equivocado e em vez de António Felgueira, registou Alvaro Felgueira.
Pelos ditos documentos se confirma que António Felgueira era sobrinho de D.Vasco Marinho e abade de Troporiz, ficando demonstrada a sua filiação.
Pelo exposto, até prova em contrário, é de aceitar a filiação dada pelos nobiliários a D. Vasco Marinho, qual seja:
Pai: ALVARO VAZ BACELAR
Mãe: JOANA MARINHO
Agora o problema é outro, a saber:
De quem era filha Joana Marinho, e aqui as dúvidas são muitas.
Na verdade, nos nobiliários anteriores aos da Casa do Casal do Paço, do séc. XVIII, e de Felgueiras Gaio,do séc.XIX, concretamente o de Alão de Moraes, do séc. XVII, a respeito dos
Bacelares, nomeadamente de Alvaro Vaz Bacelar, apenas diz que teve em JOANA MARINHA fidalga galega a D.VASCO MARINHO. Não acrescentando mais nada no título de Francezes Falcões.
FRAY J. SANTIAGO CRESPO, num artigo publicado na revista EL MUSEO DE PONTEVEDRA, Vol.XI, de 1957, a páginas 74, refere que, passo a citar:
« Por datos del archivo de la casa de la Buzaca (Moraña)), consta que
LANZAROTE FALCON, comendador de Monzón, en Portugal c.c. Juana Mariño de Lobera y t. p.h.a...
Esta é a primeira referência à ligação com os Mariño de Lobeira que encontrei. Até ao presente momento, ainda, a não pude comprovar documentalmente.
Uma coisa é certa D.VASCO MARINHO era de inclita geração assim o diz o seu epitáfio:
"...INCLITA PROLES VASCUS REVERA AMARO MARINUS ERAT.."
Todos os contributos, para o esclarecimento da questão em apreço, serão muito bem vindos.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando,
Documentos da Familia Marinho Falcão
Século XVI
( Aqui ficam as referências a Tristão Francês, Lancerote Falcão e a Vasco Marinho, devidamente comprovadas.)
1502 Novembro 24
Cópia do Padrão de 15$000 reis de tença concedido a Tristão Francês em atenção à hospedaria que deu ao Rei D. Manuel I quando este foi em romaria a Santiago de Compostela.
I.A.N.T.T. Corpo Cronológico, Parte 2ª, Maço 6, Doc. 147, n.º suc 778.
1503 Fevereiro 7
Ballener de Goterre Falcão em Pontevedra - Barcelona.
ELISA FERREIRA, Galicia, en el comercio, fl. 710-719 E 763-769.
A.C.A. Ancoratges, 7/2/1503
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 209.
1504 Outubro 30
Goterre Falcão alcaide em Pontevedra.
M.P., Colección. Sampedro, caja 4 / 6, fl, 7 verso.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 209, nota 312.
1504 Outubro 31
Deslocação de Tristan Frances, regedor em Pontevedra, a Santiago.
M.P., Colección. Sampedro, caja 4 / 6, fl, 8, 8 verso e 9.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl. 195, nota 255
1505
D. Vasco Marinho Arcediago de Vermoim.
A.D.B. / U.M. Registo Geral, Livro de Mostras 322, (1505 - 1533), fl. 2.
1505 Maio 30
D. Vasco Marinho toma posse da comenda de S. João de Longos Vales por carta Datum Rome apud sanctum Petrum Anno incarnationis domini Mº Dº Vº Decimo Cat. May. Pontificatus July II, Anno II.
A.D.B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, S.J. 29, Doc. 429
1508 Fevereiro 1
Ballener de Goterre Falcón de Pontevedra, em Galicia, Portugal, Barcelona.
FERREIRA PRIEGUE, ELISA M.ª, Galicia, en el comercio, fl. 710-719 E 763-769.
A.C.A. Ancoratges, 1/2/1508
1508 Maio 2
Pedro Vaz, procurador de D. Vasco Marinho, Arcediago de Vermoim, Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, afora a Gonçalo Vaz e mulher, Aldonça Vaz, dois casais, na aldeia de Portela, Valadares.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 45.
1508 Maio 4
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis de tença no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço VII, doc. 4.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume VI, fl. 444
1509 Junho 12
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço VIII, doc. 14.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume VII, fl. 220
1510 Abril 26
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço VIII, doc. 122.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume VII, fl. 222 e 223.
1511 Março 26
Sentença que se deu em favor do mosteiro de S. João de Longos Vales a pedido de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, S.J. 30, Doc. 447
1511 Abril 7
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte II, Maço XXVI, doc. 13.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 172 e 173
1511 Junho 7
D. Manuel I legitima, os filhos naturais de D. Vasco Marinho e de D. Bernaldinha, Pedro, Paio, Joana e Margarida Marinho.
A.N.T.T. Livro 3º dos registos de legitimações, fl 93 de D. Manuel I, ano de 1511, Leitura Nova, rolo 1038.
1511 Julho 7
Traslado de uma carta de Mercê, de 15$ de tença, concedida por El Rei D. Manuel I a Tristão Francês
A.N.T.T. Corpo Cronológico, Parte 2ª, Maço 27, Doc. 78, N.º suc. 4539
1511 Outubro 4
Traslado da cópia do padrão porque El Rei D. Manuel I fez Mercê a Tristão Francês de 15$ de tença.
A.N.T.T. Corpo Cronológico, Parte 2ª, Maço 28, Doc. 93, n.º suc. 4719
1512 Abril 6
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XI, doc. 55.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume VII, fl. 291
1512 Abril 23
Padrão de 15$ de tença, concedida por El Rei D. Manuel I a Tristão Francês, em atenção a hospedaria que deu ao mesmo senhor indo de romaria a S. Tiago de Galiza.
A.N.T.T. Corpo Cronológico, Parte 2ª, Maço 32, Doc. 33, N.º de suc. 5358
1513 Março 19
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano.
1513 Abril
D.Vasco Marinho renúncia à comenda de S. João de Longos Vales
A.D.B. Fundo Monástico Conventual, S. J. 29, Doc. 429
1513 Abril
Pedro Marinho, filho de D. Vasco Marinho, toma posse da Comenda de S. João de Longos Vales, por carta Datum Rome apud Sanctum Petrum Anno incarnationis dominice Mº Dº XIIIº 14 Cat. Aprilis. Pontificatus ejusdem Leonis PP 2º
A.D.B. Fundo Monástico Conventual, S. J. 29, Doc. 429
1513 Abril 7
D. Vasco Marinho, Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, autoriza o Prior do dito Mosteiro a aforar a Diego Soarez e mulher, Inês de Brito, a Quinta de Beja.
Documento autenticado com a assinatura de D.Vasco Marinho.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 48.
1513 Setembro 1
Traslado da cópia do Padrão de 15$ de tença concedida por El Rei D. Manuel I a Tristão Francês, pela hospedagem de que lhe fez de romaria a S. Tiago de Galiza
A.N.T.T. Corpo Cronológico, Parte 2ª, Maço 41, Doc. 134, N.º Suc. 7.452.
1514 Março 18
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Índice do Bullario do Vaticano.
1514 Abril 8
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XV, doc. 18.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume VIII, fl. 70
1514 Abril 16
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano.
1515
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano
1515
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano.
1515
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano
1515 Março 19
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano
1515 Maio 9
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano.
1515 Maio 26
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte II, Maço LVII, doc. 158.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 178
1515 Julho 15
Tristão Francês entre os regedores de Ponte Vedra
M.P., Colección. Sampedro, caja 2 / 2, fl, 36, 36 verso e 37.
1515 Setembro 14
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Indice do Bullario do Vaticano
1516 Maio 6
D. Vasco Marinho, Protonotário, Arcediago de Vermoim e Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, afora a Gregorio Fernandes e mulher, Beatriz Rodrigues, e outros, o casal do Giestal, na freguesia de Cambezes.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 49 .
1517
Goterre Falcão “ tenente lugar de juez “ em Pontevedra por Afonso de Acebedo.
A.H.N., Códices, 443 B, fs 71 -72.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 209, nota 312.
1517 Abril 2
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis, e Lançarote Falcão 168:000, no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XXI, doc. 74.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 65
1517 Abril 24
Doação feita por D. Manuel I a Lançarote Falcão de 168.000 reais.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T.,Corpo Cronológico, Parte II, Maço 69. Doc.68. Nº Suc 12687/
1518 Março 30
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XXIII, doc. 39.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 69
1519
Goterre Falcón, havendo muita escassez de trigo em Pontevedra, ordenou aos vigários do Corpo Santo que descarregassem a nau, Santa María de Oliveira, do português João Gonçalves, de Vila do Conde, que se encontrava em Porto Marín.
M.P. Col. Sampedro Caja 85
El Museo de Pontevedra XXIX, fl.s 443.
1519 Junho 20
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XXIV, doc. 94.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 69 e 70.
1519 Agosto 30
Confirmação da capela de S.Tiago de Cepões a João Afonso, Vasco Marinho aparece como Reitor do mosteiro de Labruja.
A.D.B. / U.M. Registo Geral, Livro 316, fl. 13 v
1520 Abril 16
D. Vasco Marinho, Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, Abade da Capela de S. Catarina, afora, em nome de seu filho Pedro Marinho a Rui Fernandes da Costa e mulher, Catarina Peres, a vinha da Beluca, na freguesia de Canles
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 50.
1520 Outubro 2
Aforamento feito por D.Vasco Marinho a Lançarote Falcão e mulher, D. Joana Marinho, do Casal de Jusão, quinta de Moulães.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Fazenda, Documentos Relativos ao Mosteiro de S. João de Longos Vales, Dep. IV, Secção 1ª E, Estante 23, Tab. 4, nº 4.
1521 Abril 23
D. Lançarote Falcão recebe 11.250 reis dos 15.000 a que tinha direito.
ANTONIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO MORAIS, Additamentos à Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, Porto 1910, fl. 56.
B.N. L., Códice intitulado Torre do Tombo – C.—4—27, Maço I, fl.204, (Microfilme, nº 4870 e 4871).
1521 Abril 30
Renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de S. Pedro de Riba de Mouro.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 315, fl. 11.
1521 Junho 25
D. Vasco Marinho institui o vinculo da Capela de S. Sebastião, na matriz de Monção e a quinta do Outeiro, em Alderiz, S. Tiago de Pias.
Escritura pública feita em Monção, nas notas do tabelião Francisco de Pias. (?)
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 2, nº12.
1521 Julho 17
Lançarote Falcão agraciado como 1º Comendador de Monção
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº13.
1521 Novembro 11
Pedro Marinho, Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, da Igreja de S. Tiago de Pias, de Sago e de Cambezes, afora a Alvaro do Crasto e mulher, Inês Fernandes, o casal do Crasto
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 51.
1522 Janeiro 27
Renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de Santa Maria de Monção.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 315, fl. 11 v e 12
1522 Março 14
Referência à renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de Santa Maria de Monção.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 315, fl. 22.
1522 Março 15
Matrícula de António Felgueira, sobrinho de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta VII, Caderno 11, fls. 33 v.
Antoneo filho de Alvaro Rodriguez fegueiruo e de sua molher / margarida vaz moradores na freguesia de santiago das / pias deste diocese
1522 Julho 11
Cadernos de assentamento. Lançarote Falcão recebe 5:625 reis no almoxarife de Aveiro.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XXVIII, doc. 39.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 74, 75 e 76.
1522 Julho 26
Ordem dada por D. João III ao almoxarife de Ponte de Lima para pagar a Lançarote Falcão 672 reais.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
ANTÓNIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAES ( RORIZ ), Additamentos à Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, Porto, 1910, fl. 56 e 57.
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte II, Maço 102. Doc.144. Nº Suc 18533/
1522 Setembro 16
Cadernos de assentamento. Lisuarte ( Lançarote ? ) Falcão recebe 6:720 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XXVIII, doc. 83.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 78 e 79.
1522 Setembro 19
Renúncia de D. Vasco Marinho da igreja de S. Mamede de Troviscoso e sua confirmação a Jorge Soares.
A.D.B. / U.M. Registo Geral, Livro 316, fl. 38; idem Livro 315, fl.26 v e 27.
1523 / 24
Óbito de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, S.J. 29, Doc. 429, fl. 2 e 2 v
1523 Março 23
Pedro Marinho, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, afora a Pedro do Curral e mulher, Maria Gonçalves, várias propriedades em S. Vicente de Manhufe, S. Cristina e Gondomar, na Galiza.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 52.
1523 Maio 20
Registo da tença de 15.000 reis que é paga a Lançarote Falcão
ARCHIVO HiISTORICO PORTUGUEZ, Livro das tenças del Rei, Volume II, n.º.3, Março, 1904, fl.108
A. N. T. T., Livro das tenças del Rei, na livraria sob o n.º 173 (?)
1523 Outubro 15
Renúncia de S. Mamede de Troviscoso, apresentada por Pedro Marinho comendador de Santiago de Pias.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 315, fl. 39.
1525 Janeiro 31
Pedro Marinho, Fidalgo da Casa d’El Rei, Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, afora a Simão da Fontainha e mulher, Constança Vaz, sessega e levada para moinho, em porto Suzão.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 53.
1526 Fevereiro 20
Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte III, Maço 9. Doc.52. Nº Suc 827/
1526 Setembro 20
Cadernos de assentamento. Lançarote Falcão recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte II, Maço CXXXV, doc. 200.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 187 e 188.
1527 Fevereiro 20
Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T., Ementas, Livro 1º, fl.161
1527 Fevereiro 20
Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T., Ementas, Livro 1º, fl.161
1527 Julho 19
Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte III, Maço 9. Doc.52. Nº Suc 827/
1528 Março 20
Renúncia do prazo da Vinha na Veiga da Fornalha, freguesia de Troviscoso, por João Delgado e mulher Maria Rodrigues, que lhes tinha sido feito por Pedro Marinho, Fidalgo e Comendador do Mosteiro de S. João de Longos Vales, em Afonso Cordeiro e mulher.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Pergaminhos do século XVI, Mosteiro de S. João de Longos Vales, Gav. 14 - Maço 3 - nº 54.
1529 Janeiro 3
Pero Rodrigues entrega a Juan Falcón, nuevo Procurador, las alhajas de Santa Maria.
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 130.
A.H.P.PO., Protocolos.
M.P. Extr. Col. S. 86 d).-“Arch.Mar.”, 180
1529 Setembro 21
Conta que dou Pero Rodrigues de Barbeyto do Procuratoryo Santa María la grande a Juan Falcon procurador da dita Yglesia
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 134 - 136.
A.H.P.PO., Protocolos.
M.P. Extr. Col. S. 86
1530
Contrato outorgado por Tristá de Montenegro, Juiz de Pontevedra e Cangas, e Catalina Alonso de Pazos, mulher de Payo Mariño de Lovera, para o casamento de Juan Fernández de Valladares com Antonia Sarmiento, sua sobrinha.
Pasó en Cangas, 1530. - Papel, deteriorado
Extrato de Documentos del Archivo de Valladares, Facilitado por el Marques de Alcedo, ( Col. Sampedro y Folgar ), El Museo de Pontevedra, XV (1961), fl. 105, nº 78.
1532 Junho 3
Guterre Falcon Alcalde, e Guterre Falcon Regidor, em Pontevedra.
M. P. Col. Sampedro Caja, 2 – 2, fl. 51 e 51 v.
1535 Abril 23
Aforamento feito por Pedro Marinho e cabido do mosteiro de S. João de Longos Vales.
A. D. B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, Colégio das artes e Universidade de Coimbra, Societas Jesu. S. J. 37, Doc. 994
1539 Dezembro 21
Vasco Marinho, filho de Pedro Marinho, toma posse da Comenda de S. João de Longos Vales.
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte I, Maço 66. Doc.61. Nº Suc 859 (7 ?)
1539 Dezembro 22
Óbito de Pedro Marinho filho de D. Vasco Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl.
1540 Março 30
D. Joana Marinho madrinha no baptismo de Francisco Ribeiro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl.
1540 Maio 12
Margarida Marinho, filha de D. Joana Marinho, madrinha no baptismo de Garcia Rodrigues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl. 32.
1541 Janeiro 13
Gotierre Falcon fiador de Cornelis de Holanda
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 144.
A. H. PO., Protocolos de Alonso García do Syxto. 1541., fl. 32 v.
El Museo de Pontevedra, Tomo I, fl.26.
1541 Junho 16
Margarida Marinho, filha de D. Joana Marinho, madrinha no baptismo de Paio Pereira.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl. 43.
1541 Outubro 17
António Marinho, moço da câmara, recebe 2$000 reis de moradia
A. N. T. T., Corpo Cronologico, Parte 2ª, Maço 236, Doc. 112
1543 Abril 18
O Dr. Gonçalo Marinho, padrinho no baptismo de Cristovão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl. 64.
154-
O Dr. Gonçalo Marinho, vigário de Valença .
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl. .
1545 Março 14
Vasco Marinho, filho de D. Joana Marinho, padrinho no baptismo de D. Ana Pereira.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl…
1545 Março 19
Baptismo de uma filha de D. Pedro de Soutomaior e de D. Urraca de Moscozo
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl…
J. A. C. “Memórias…”, pág. 364, nº 13, e A.M.F.C.M. “Additamentos…”, pág. 43, nº 13.
1546 Setembro 30
Confirmação do mosteiro de Nossa Senhora de Monção.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 316, fl. 222.
1548 Janeiro 22
Vasco Marinho, filho de D. Catarina (de Abreu ? ), testemunha num registo de casamento.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl…
1548 Julho 28
Doação de Constanza da Barca, viúva de Juan Falcon à obra de Santa Maria de Pontevedra.
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 164.
A.H.P.PO., Protocolos
M.P. Extr. Col. S. 86 d).-“Arch.Mar.”, 216.
Cfr. CASTO SAMPEDRO, Documentos, Inscripções e Monumentos para a Historia de Pontevedra, volume II, fl. 125.
1561 Janeiro 21
Foro de la lumbre de Sta. María.
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 200.
A.H.P.PO.
M.P. Extr. Col. S. 86 d).-“Arch.Mar.”, 259.
1562 Julho 6
Registo de casamento em que testemunha Vasco Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl…
1571 Julho 5
A.D. B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, mosteiro de São Francisco de Monção, F. 599, doc. 159
1576 Abril 7
Matrícula de Ordem de Jeronimo Falcão filho de Pedro Falcão e de sua molher Catherina Soares da vila de Monção
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 1, fls. 56 v.
1577 Dezembro 21
Matrícula de Ordem de Jerónimo Falcão
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 2, fls. 88.
1580 Março 21
Baptismo de D. Maria Felgueira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl .
1584 Setembro 23
Matrícula de Ordem de Anastásio Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 100 v.
Epistola
Anastásio Marinho filho de Vasquo marinho e de sua molher caterina ribeira da freguesia de S.ta Maria da villa de Monçao
1585 Abril 16
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 108 e 108 v.
Prima tunsura somente
Antonio Marinho filho de donosor ma / rynho e de sua molher Isabell d almeyda da / freguesia de São João de Longua Vares deste / diocese fixado ha dita Igleia
1585 Abril 15
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 126.
1585 Abril 15
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 128.
1585 Dezembro 21
Matrícula de Ordem de Anastásio Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 146 v.
1586 Março 22
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 163 e 163 v.
1586 Março 22
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 165 e 165 v.
1586 Setembro 20
Matrícula de Ordem de Anastasio Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 147 v.
1588 Janeiro
Baptismo de D.Catarina filha de Bartolomeu Felgueira e de D. Helena Gomez
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl .
1588 Junho 8
Óbito de Fernão Soares de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro…nº…fl…
1592 Março 9
Instrumento de obrigação e hipoteca da capela de Santa Catarina junto da Quinta da Bemposta, freguesia de Moreira.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Livro 1, fl. 170 e 170v
1593 Julho 25
Alvará que concede a Jerónimo Marinho Falcão o ofício de Meirinho de Monção
A.N.T.T., Chancelaria de D. Filipe I, Doações, l. 16, fl.s 457 v., ANIII / 0251.
1593 Outubro 23
Alvará que concede a Jerónimo Marinho Falcão o ofício de Meirinho de Monção
A.N.T.T., Chancelaria de D. Filipe I, Doações, l. 27, fl.s 225v e 226, microfilme 1918.
ANTÓNIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAIS, ADDITAMENTOS À MEMORIA GENEALOGICA E BIOGRAPHICA SOBRE MARINHOS FALCÕES, pág. 57.
1594 Janeiro 2
Baptismo de D.Joana Marinho filha de Damião Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl .
1594 Maio 16
Casamento de Pedro Soares de Moscoso e de D. Leonor Pacheco.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, Lº misto, nº 2, fls.154 verso e 155.
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 222, nº 21,subnº 22 e Soares Tangis, § 21, nº 10.
1594 Novembro 3
Baptismo de Cristovão de Moscoso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl .20.
1594 Novembro 13
Baptismo de Grimanesa Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl . 20 v.
Aos treze dias do mês de Novembro do dito anno / bautizei Grimaneza filha de Pero Marinho / Soutomaior E de Costança Soares sua molher / forão padrinhos R. Rebello E sua irmã / Angella Rebello. / Manoel Vaz Bacelar.
1595 Março 3
Carta de Meirinho de Monção concedido pol el Rei D.Filipe I, a Jerónimo Marinho Falcão.
A.N.T.T., Chancelaria de D. Filipe I, Livro 31, fol. 32.
1598 Janeiro 25
Casamento de João Marinho e de D. Filipa de Lira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 22, nº15.
1599 Janeiro 31
Baptismo de D. Maria Correia filha de Sebastião Marinho de de D. Francisca de Palhares.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, livro misto nº 1, fl .
1599 Fevereiro 14
Casamento de Jerónimo Marinho com D. Maria Soares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, Lº misto, nº 2, fls.162.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº15.
1599 Abril 7
Baptismo de Manuel Pereira de Castro, “O Mil Homens”.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.32.
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 349, nº 24, e JOSE.A.CARNEIRO, Memorias, pág. 120, § 92, nº 11.
1599 Maio 10
Baptismo de Pedro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.33.
1599 Novembro 8
Jerónimo Marinho , meirinho de Monção.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, livro misto , fl 34.
Outros contributos se aguardam,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Em aditamento à minha intervenção de 11.05.2001,12:14, junto documento comprovativo da filiação de ANTÓNIO FELGUEIRA
1522 Março 15
Matrícula de António Felgueira, sobrinho de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta VII, Caderno 11, fls. 33 v.
Antoneo filho de Alvaro Rodriguez fegueiruo e de sua molher / margarida vaz moradores na freguesia de santiago das / pias deste diocese
Melhores cumprimentos
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro Eduardo,
Enviei-lhe hoje pelo correio, fotocópias da obra de que falei.
espero que tenham algum interesse para si.
Com os melhores cumprimentos,
Maria helena peres da silva pinto campos
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RE: família marinho falcão
Cara Maria Helena,
Manifestamente penhorado, venho agradecer-lhe a gentileza e atenção.
Neste contexto, e neste site, à medida das minhas possibilidades, irei incluindo todas as referências documentais que possuo, bem como a bibliografia inerente.
Julgo que será a melhor forma de fazer chegar a informação de que disponho ao maior número de interessados.
Mais uma vez o meu muito obrigado!
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental;
1502 Novembro 24
Cópia do Padrão de 15$000 reis de tença concedido a Tristão Francês em atenção à hospedaria que deu ao Rei D. Manuel I quando este foi em romaria a Santiago de Compostela.
I.A.N.T.T. Corpo Cronológico, Parte 2ª, Maço 6, Doc. 147, n.º suc 778.
24 de Novembro /de 1502
Carta d’El Rey D. Manoel / porque fez merce a Tristão Francez / seu hospede 15$ reais de Tenca
Dom Manuel per graça de deos Rey de portugal / e dos algarves daquem e dallem mar em / africa senhor de guynee e da conqujsta e navega / com e comercyo teopya aRabya perSya e da Imda / A quantos esta nosa carta virem fazemos saber / que querendo nos fazer graca e merçe a trystam / frances nosso ospede morador na Villa de ponte / Vedra nos Regnos de galliza avendo Res / peito ao servyco que delle Recebemos em sua / casa quando ora fomos em Romaria ao / bem aventurado apostollo Santiago temos / por bem e queremos que do primeyro dya / de Janeiro do que vem de myll bc e tres / em diente em quanto nosa merçe for / elle tenha e aja de nos de tenca em / cada hun anno quynze mjl reais os / quaees xb mil reais queremos que lhe sejam a / sentados em este nosso almoxarifado de ponte / de lima e pagos pello Rendimento do Ramo / das SiSas de nosso Villa de moncão do Ren / dimento do primeyro quartell delles per em cheeo / sem quebra e por esta soo carta sem mays tyra / outra de nosa fazenda e porem mandamos ao / nosso almoxarife da dita villa de ponte de llima / e ao Recebedor das ditas SiSas de moncom que / lhe facam em cada anno delles muy / boo pagamento per enteiro e do primeiro rendimento Co / mo dito he e nom ho fazendo aSy per esta / mandamos aos juizes da dits Villa de mon //
// com que nom lhe pagando o dito nosso Recebedor / os ditos xb mil reais do primeiro Rendimento das / ditas SiSas perem cheeo e sem quebra o man / dem prender e per seus bees e fazenda lhe / facam pagar o dito dinheiro na maneira que dito he por que aSy he nosa merçe e man / damos aos nosos Veedores da nosa fazenda /que lhe facam asentar os ditos dinheiros em os / nosoa livros della com a dita declaracam /e aos nosos Contadores que pello trela / do desta nosa Carta e Conhecimento do / dito tristam ffrançes lhe levem em cada / hum anno os ditos xb mil reais em / Conta dada em ponte de lima xxiiij dias do mês de novembro ho Vicente carneyro / a fez de mil bc e dos annos / Joham / lopez
São semelhantes a este o Doc. 8 Mac. / 17 Doc. 78 Mac. 27 o Doc. 93. Mac. 28 o Doc. / 33 Mac. 32 e Doc. 134 Mac. 41 da dita Parte.
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental;
1505 Maio 30
D. Vasco Marinho toma posse da comenda de S. João de Longos Vales por carta Datum Rome apud sanctum Petrum Anno incarnationis domini Mº Dº Vº Decimo Cat. May. Pontificatus July II, Anno II.
A.D.B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, S.J. 29, Doc. 429
Instruccion sobre el negocio del moneste.rio /
de Longavares La q.l va mas larga para que se tenga mas entera noticia /
de los principios y processo del./
In primis Vasco Marino tuvo el dicho monasterio en Comenda como consta de sus letras expedidas / en Roma apud Sanctu Petrum año incarnationis d.nicae 1505 decimo cat. May Pontificatus July / ii. Año ii./
Queriendo el dicho Vasco Marino poner el dicho monasterio en Pedro marino su hijo para que pudiese / venir a el, lo resigno librem.te en manos de Leo PP y su S. lo conferio aum goncalo de Sola- / zar cler. Abulen . dioes de quien el dicho Vasco marino mucho se fiava, el qual Solazar, pos - / SeShione non habita, torno à resignar librem.te en manos del mismo Pontifice, y el lo cõferio / en comenda à Pedro marino, como su P.e lo avia pretendido y procurado como consta de las letras / del dicho Pedro marino, expedidas en Roma apud Sanctu Petrum año incarnationis d.nicae 1513. / 14 cat. Aprilis Pontificatus eiuSden Leonis PP. 2. El qual Pedro marino e obeus en pacifi- / ca possession del dicho monasterio hasta el año de natividad de 1539. /
Y vacando el dicho monasterio per obitu del dicho Pedro marino, Paulus Papa 3º provio del al S.or / don duarte hijo del Rey como consta de sus letras expedidas apud Sanctu Petru año incarnationis / 1539. 6º idus Jannary Pontificatus año 6.º /
Per obitum del S.nõr don duarte fue provido del dicho monasterio el Ills don Enrrique / por el mismo Papa Paulo 3º como consta de Su original signatura dat.s Roma apud Sanctu / Petrum. 3º. Cat decembris Pontificatus año decimo La qual se hallara en el registro tº / 29. Fol. 255 /
El Ills don Enrrique l.ris nõ expeditis resigno en favor de Manoel godino clericus / Elborens que fue provido del dicho monasterio por mismo Papa Paulo 3.º como consta de Su sig- / natura que aca tenemos dat.s Roma apud Sanctu Petru S.º nonas May Pontificatus año decimo / quarto, poder Se ba hallar en el registro T.º 28. Fol.188. /
Y el dicho Manoel godino resigno el dicho monasterio para ser unido al collegio de Jesus / de Coymbra como consta de las letras de union dat.s Roma apud Sanctu Petru año incar- / nationis 1551 4º idus octobris Pontificatus July tertij año 2º. / ...
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental;
1508 Maio 4
Cadernos de assentamento. Tristão Francês recebe 15:000 reis de tença no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço VII, doc. 4.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume VI, fl. 444
Almoxarifado de Ponte de Lima, 1508
Nos el Rey fazemos saber a vos nosso almoxarife ou recebedor do nosso almoxarifado de Pomte de Lima, e ao scprivam desse oficio que nos fezemos ora nosso asemtamento sobre os huum conto 620:000 reis por que as nossas remdas dese almoxarifado sam aremdadas este ano presemte de 508, nesta maneira que se segue:
Despesa
It. Em ordinarias, 83:446 reis a saber: 764 reis a vos dito almoxarife – E 649 ao dito scprivam – E 1:800 a tres homens do almoxarifado – E 2:000 a elles mais, dacrecentamento quando forem fora por nosso serviço – E 700 ao momteiro moor de Soajo – E 400 ao mosteiro da dita vila – E 41:200 pera pagamennnnto dos 40 marcos de prata da see de Bragaa – E 35:933 reis mais a dita see.
It. Em temças e graças por temças e separadas, 502:000 reis ( a saber : 15:000 a Alvaro ) Pinheiro de temça – (E 12:000 a Fernam Pereira), fidalgo de temça – E 40:000 a dona Ysabel de Melo molher que foy do Bizcomde - E 4:000 a Nuno Alvarez alçcaide da dita vila – E 1:000 a Vasco Fernandez monteiro de Soajo – E 10:000 a Pero Rodriguez d Araujo – E 20:000 a Joham Gomez d Abreu – E 8:000 a Gonçalo Vaaz Alcoforado – E 20:000 a Maria Pinheira molher de Pero de Soussa – E 15:000 a Pero Gomez d Abreu – E 10:000 a Baltasar de Sequeira – E 225:000 ao Duque de Bragamça per carta gerall – E 15:000 a Joham bernalldez (1) per carta gerall - E 15:000 a Tristam Françes per carta geral – E 10:000 pera o azeite da lampada de Sam Tiago que ha de rreceber o dito Joham bernalldez – E 20:000 a Gomez Cruu per carta gerall – E 15:000 a dona Lianor molher de Fernão ( Pereira) – E 15:000 a Joham ( Gomez d Abreu ) – E 16:000 a dona ( Constança) – E 16:000 a dona Isabel de Meneses.
E asy ficam aimda por despemder 1.034:554 reis de que se logo fazem estas despesas a saber: 185:665 reis pera as temças do Bizcomde que este anno ha d aver – E 30:000 pera a temça de dom Diogo de Lima – E 48:000 a Fernamde Bermudes do segundo terço de seu casamento – E 100:000 a dona Maria Amrriquez molher de Francisco de Mendanha de quebra de seu casamento – E 50:000 pera a temça do Bizcomde – E 30:000 per a de Diogo Lopez de Lima.
E asy ficam imda por despender 590:881 os quaes entregareis a Fernam d Espanha.
E porem vos mamdamos que os ditos paguamentos façais a estas pessoas atras contheudas per nossos desemgarguos que vos peraa ello darom segundo suas conthias; e dos ditos dinheiros nom fareis outros paguamentos nem despesas alguumas salvo estas acima declaradas em casso que outros desembarguos ou alvaraes nosos ou de vedores de nosa fazemda vos sejam mostrados como volo temos defesso e mamdado per nosso regimento semdo certo que se dos ditos dinheiros outras alguumas despesas fezerdes por species que sejam salvo as sobre ditas que vos nom seram levadas em conta e paguareis todo de vosa casa e allem delo avereis por yso aquela mais penna que nosa merçe for.
Feito em Samtarem a 4 de mayo Fernam d Obidos o fez anno de mil 508.
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental;
1511 Março 26
Sentença que se deu em favor do mosteiro de S. João de Longos Vales a pedido de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, S.J. 30, Doc. 447
Saibão quantos eSta Sentença de cóprimento virem q no Anno do / naScimento de Nosso Senhór Jesu Xpó de mil e quinhentos e onze annos aos / vinte e Seis dias do mes de marco na villa de moncóm naS caSas da / morada de eStevão de carvalhido onde hora pouSava o muito hónrado //
______________________________________#_____________________________________
// o bacharel Antonio correa iuiz de fora na villa de Viana e Ouvidor cóm / alcada na dita villa de monção por mandado del rei Nosso Senhór perãnte / elle dito ouvidor pareçeo o muito honrado Senhór Vasco marinho preto = / notario e coméndatario do moSteiro de S. João de Longovares Syto / no termo da dita villa do bispado de Septa e apreSentou / ao dito ouvidor eSta Sentença deStroutra parte eScrita que o dito / Seu moSteiro tinha a qual Sentença o dito ouvidor tomou ém Sua / mão e a leo e lendo como dito he o dito comendatario ém Seu nome e / do dito Seu moSteiro, e cónvento requereo ao dito Senhór ouvidor que lha / mandaSSe comprir e quardar, e o dito ouvidor viSta a dita Séntença / e como era Sentença paSSada ém couSa iulgada mandou que Se cómpriSSe / e guardaSSe ém todo e per todo aSi e pela guiSa que na dita / Sentença he conteudo da qual o dito coméndatario pedio eSta / Sentença de comprimento e o dito ouvidor lha mandou dar / teStemunhas que forão praeSentes Lopo do outeiro, e pero Garçia / de Lancois eScudeiros, e afonso roiz tabalião na dita villa, e outros / E eu Francisco de pias tabalião del rei noSSo Senhór na dita villa / e termo de moncóm que eSto eScrevi e aqui meu pubrico Sinal fiz / que tal he //
______________________________________#_____________________________________
Sentenca dada no ano de 1438 Em favor do Most.ro de São J.o / de Longavares, p.la q.l Se iulgou q de cada pipa, tonel, ou outras / VaSilhas de Vinho q por iunto Se compraSe no Couto do dito Most.ro E / Se levaSe p.a fora Se pagaSe ao dito Most.ro hú Almude de Vinho /
Saibão todos quantos eSta Sentença virem q na era do Nascimento de noSSo / Sór e Salvador Iesu Xpó de mil e quatrocentos e trinta E outo annos e vinte / e hú dias do mês de março no paSSo do conSelho da villa de Monção q eStaa / a porta do outeiro perante VaSco gomes iuiz da dita Villa pleito, e demáda / era antre dom Fernão roiz priol do moSteiro de S. João de Longovares / do termo deSta villa autor da húa parte e diogo gomes teSSelão reo / da outra dizendo o dito priol contra o dito reo q elo dito priol / p. Si e per Seus anteceSSores eStaa é uSo e de cuStume do dito couto de S. / Ioanne de todo aquelle q comprar vinho aSSumado no dito couto o que / o levar p.ra fora do dito couto q page ao priol do dito mos = / teiro hu almude de vinho de quantas p.as mercar hú almude de cada / p.a que mercar e que agoraé eSte anno que anda q o dito diogo gomes / que mercara vinho no dito couto aSSumado pera Si e pera outros p.as / .S. q mercara a Gil a.o e Rui de Sée e eStevão roiz morador no dito / couto de S. Ioanne vinhos aiuntados pera o dito Reo e pera outros / SeuS parceiros e q o levarão p.ra fora do dito couto não lhe pagádo / o dito dereito q aSi avia de aver do dito vinho que aSi mer = / carão aSumado e levarão p.ra fora do dito couto poré pedia ao / dito iuiz q por Sua Sentença de iuizo iulgádo q mandaSSe ao dito / Reo q lhe deSSe e pagaSSe de cada pipa dos sobreditos / hú almude de vinho de cada hú do q aSi mercara dos Sobre / ditos e p.ra quan.tos parceiros mercara hú almude cada hú Segundo /q eStava em uSo e é cuStume de aver e levar dos q vinho aSSuma / dos mercaSSé no dito couto, e p.a fora del levaSSem, e pedia q aSi lhe / foSSe iulgado do Sobredito e doutros quaesquer que vinhos mercaSSé aiun = / tados no dito couto e p.ra fora levacé, e o dito iuiz viSto d dita demáda / iulgou q proçedia e fez pergunta do dito reo q dizia a dita de / manda q lhe o dito autor fazia, e o dito reo diSSe que de tal uSo ne / cuStume q o dito mosteiro ouveSSe é Seu couto q não era dello Sabedor / e o dito iuiz diSSe q conteStava quanto avondava, e q manda ao / dito priol q faça çerto de tal uSo e cuStume q o dito couto do dito //
______________________________________#_____________________________________
// mosteiro era de levar o dito almude de Vinho de todos os q vinho mercaré / aiuntados no dito coutoe p.ra fora...........................................................................
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
1511 Junho 7
D. Manuel I legitima, os filhos naturais de D. Vasco Marinho e de D. Bernaldinha, Pedro, Paio, Joana e Margarida Marinho.
A.N.T.T. Livro 3º dos registos de legitimações, fl 93 de D. Manuel I, ano de 1511, Leitura Nova, rolo 1038.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 2, nº12.
A pero marinho filho de Vasco marinho pre/ tonotario e de bernaldinha molher soltei / ra ligitimaçam: /
Dom manuel e etc. A quantos / esta nossa carta Virem fazemos / saber que querendo nos fazer gra / ça e merce a pero marinho filho de Vasco ma / rinho pretonotario morador na villa de mon / çam e de bernaldinha molher solteira Ao tempo de sua nacença e de nossa certa cien / cia e poder avsoluto que abemos despensam / com elle e ligitimamollo e abellitamollo E / fazemollo ligitimo e etc em forma E esta / despensaçam lhe fazemos ao pedir do dito seu / padre segundo dello fomos certo per hun / pruvico estromento de ligitimaçam que per / ante nos enviou apresentar que parecia / ser feito e asinado per francisco pias pru / vico tabaliam em a dita villa de monçam / a onze dias d abril do anno presente de / mil e quinhentos e onze Annos E sopri / mos todo falecimento de solenidade etc / em forma Dada em Lixboa a sete de junho / El Rey ho mandou per Dom pedro Bispo / da guarda etc e pello Vigairo de thomar / etc tristam d olmeira por Joham lou / renço a fez de quinhentos e onze:- /
A payo marinho filho dos sobre ditos / outra tal de ligitimaçã
Dom manuel etc. Item outra / tal a payo marinho filho dos sobre doto / e feita em lixboa no dito nes / e era sobredita per o mesmo escrivam e a / sinada pellos sobre ditos: /
A Joanna marinha filha dos sobre ditos / outra tal de ligitimaçã: /
Dom manuel etc. Item outra / tal a Joanna marinha filha / dos sobre ditos e feita em lix / boa no dito dia mês e era sobredita per / o mesmo escrivam e asinada pellos sobre / ditos /
A margarida marinha filha dos sobre / ditos outra tal de ligitimaçã: /
Dom manuel etc Item outra / tal a margarida marinho fi / lha dos sobreditos e feita em / lixboa no dito dia mês e era sobredita per o mesmo escrivam e asinada pellos sobre / ditos ispo da guarda e Vigairo de tho / mar / ...
.../ Fernã De Pyna
Eduardo Albuquerque
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1513 Setembro 1
Traslado da cópia do Padrão de 15$ de tença concedida por El Rei D. Manuel I a Tristão Francês, pela hospedagem de que lhe fez de romaria a S. Tiago de Galiza
A.N.T.T. Corpo Cronológico, Parte 2ª, Maço 41, Doc. 134, N.º Suc. 7.452.
Treslado em publica forma em que vem incer / to hum Padrão de Tença de 15$ reis E, de que / El Rey D.Manoel fez Merce a Tristão Fran / cez morador em Ponte Vedra, em agrade / cimento da boa Ospedagem que fez ao dito Senhor / quando foy a Santiago de Galiza
Ao 1º de Setembro de 1513
Saybham quantos este estormento de trellado / de padrom Vyrem como no anno do na / symento de nosso Senhor Jhus Xpo de / myll e quyhentos e treze anos ao premeyro / dia do mes de setembro na Vylla de moncam /no paço do C.º della mesma em presença / de mym tabeliam e testemunhas ao diante nomeadas / pareceo afonso roiz tabeliam e eu e entregou a mym / tabeliam hum trellado de hum padrom de quy / nze myll reis de que ell Rey nosso senhor / fezera mercee a Tristam Françes regedor / morador em ponte Vedra do quall trellado ho / teor tall he como se segue
Dom / manuell per graça de deos Rey de purtu / all e dos allgarves daquem e dallem / mar em africa e senhor de guynee e da / conquysta e navegacam e comercyo d etyopia / e aravya persya e da India A quantos / esta nosa carta Vyrem fazemos saber / que querendo nos fazer graça e merçe a Tristam / Frances nosso ospede morador da Vylla de Ponte / Vedra nos reynos de gallyza avendo res / peyto ao servyco que delle reçebemos en / sua casa quando ora fomos em Romarya / ao bem aventurado apostollo Santyaguo / temos por bem e queremos que des ho primeyro / dia de Janeyro do anno que vem de myll bc e tres / em diante enquanto nosa merce for / elle tenha e aja de nos de tença em cada / hum anno quynze myll reis os quaes que / remos que lhe sejam asentados em este / nosso allmoxarifado de ponte de llyma e pagos //
// pello rendymento do ramo das Sysas da nosa / Vylla de monçam do rendymento do primeyro / cartell dellas per cheo e sem quebra e per esta / soo carta sem mays tyrar outra de nosa / Fazenda e porem mandamos ao nosso all / moxarife da dita Vylla de ponte de llyma e a / ho Recebedor das ditas sysas de momçam que lhe / façam em cada hum anno delles muy boo /pagamento per emteyro e do primeyro ren / dymento como dito he e nom fazendo asy / per esta mandamos aos juyzes da dita Vy / lla que nom lhe pagando o dito nosso recebedor / os ditos quynze myll reis do primeiro rendymen / to das ditas sysas per cheo e sem quebra / ho mandem premder e per seus beens e fazenda / lhe façam pagar o dito dinheiro na maneyra / que dito he e per que asy he nosa merçe e / mandamos aos Vedores da nosa fazenda / que lhe façam asentar os ditos dinheiros em hos / nosos llyvros delles como a dita decrara / çam e aos nosos contandores que pello tre / llado desta nosa carta e conheçymento do / dito Tristam Françes lhe llevem em ca / da hum anno os ditos quynze myll reis / em conta
dada em ponte de llyma / a xxiiij de novembro Vyçente carneyro ha / fez de myll e quynhentos e dous
e apresentado / e dado o dito trellado de padrom pello dito / afonso royz tabeliam como dito he eu tabeliam ho com / certey lloguo com ho dito afonso royz tabeliam / com ho proprio oregynall do dito Padrom / e por verdade o dito afonso Royz tabeliam aSynou //
// ao pee do trellado do dito padrom o quall trella / do eu çepriam de lexbooa tabeliam/ trelladey e ty / rey de meu llyvro de notas ho subro dito / Padrom estaa trelladado e por verdade / eu o dito çepriam de lexbooa tabeliam ppruvico por el Rey nosso senhor na dita Vylla / de monçam e seus termos que esto esprevy e a / quy meu ppruvico Synal fyz que tall he / pagou deste trellado xx reis /
Diguo eu Tristam Françes regedor / da Vylla de ponte Vedra do reyno de / gallyza que eu reçeby de martym Fernandez / o castello (?) Recebedor que foy do allmoxarifado de ponte / de llyma por vertude deste trellado de pa / dro atras espcrito . S. quynze myll reis e / esto he do anno pasado de myll e quy / nhentos e dezasete annos e por verdade lhe / mandey dar este por mym asynado oje / xxby dias do mes d abryll anno de na / symento de nosso senhor Jhus Xpo de myll / e quynhentos e dezaoyto annos e por verdade / eu çapriam de laxbooa tabeliam ppruvico por ell / Rey noso senhor na vylla de moncam / e seus termos que esto esprevy e aquy meu / ppruvico Synall fyz que tall he os quaes //
// quynze myll reis som da merçe que ell Rey / nosso senhor fez ao dito Tristam Françes nas / sysas desta Vylla de moncam e o dito / Trystam Françes aSynou aquy com my / guo tabeliam per nom ...(?) neste synall / raso rysc...(?) ho resquey / e torney asy..(?) all ppruvico que tall he / pagou x reis / Trystam / Frances
Eduardo Albuquerque
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1514 Março 18
Bula referente a D.Vasco Marinho.
A. C. M. V. C. Fundo LUIS FIGUEIREDO DA GUERRA, documentos, pasta 36.
Extraídas do Índice do Bullario do Vaticano.
« Vagando o Priorado do Mosteiro de S. João de Longosvalles da ordem dos Agostinhos, na diocese de Ceuta, e tendo obtido Vasco Marinho, clerigo d’esta diocese a comenda d’esse Mosteiro, foi-lhe concedido lhe succedesse n’ elle, seu filho Pedro Marinho, de 8 annos d’ idade. Datada de Roma 18 de Março de 1514. E do Papa Leão X. »
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
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1515 Julho 15
Tristão Francês entre os regedores de Ponte Vedra
M.P., Colección. Sampedro, caja 2 / 2, fl, 36, 36 verso e 37.
Sepan quantos esta carta de / compromisso vierem como Nos Gomes Cruo e Lope de Montenegro / e Tristan Françes e johan Palos e Garcia Goterrez e Jacome Rodrigues / Regidores e Alonso de Salnes en logar de Tristan de Montenegro Regidor / e Bernal Fernandez e Alvaro de Goyos procuradores generales del concejo / de la villa de Ponte Vedra e Bernal Ruiz theniente de alcalde por Antonio Xuares / allcaide ordinario en la dicha Villa que todos presentes somos Dentro de la ygla de Sam / Bartholome de la dicha de Ponte Vedra juntos en nro consistorio por son de canpana / tanida Segundo que lo tenemos e abemos de uso e costumbre(...)
A quinze dias / del mês de Junio año del senor de mill e quinientos e quinze años (...)
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
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1517 Abril 24
Doação feita por D. Manuel I a Lançarote Falcão de 168.000 reais.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T.,Corpo Cronológico, Parte II, Maço 69. Doc.68. Nº Suc 12687/
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 13.
Provisão por que El Rey mandou ao / Almoxarifo de Ponte de Lima desse do Rendimento / do seu Almoxarifado a Lançarote Falcão Fidalgo de / Galiza 168$ R eis de moto de seu Cazamento de que / lhe fazia merce
dom manuell por graça de d eus Rey de p ortugall e dos all / garves daquem e dalem mar em affrica se nhor /da guynee etc mandamos a vos almoxarife ou R ecebedor / de noso almoxarifado de ponte de lima e ao es / privam dese oficio que do Rendimento delle deste / ano presemte de bcxij des a lancarote falcam / galego fidalgo de nosa casa filho de tristam fran / ces de ponte Vedra cento e sasenta e oyto mjll / reais que lhe mandamos dar de moto de seu casamento / o qual ouvemos por bem que lhe fose pago todo jumto / e o moto que diso tenha foy moto perante nos(?) / per vos faze lhe dos dotos des muuy bom paga / mento e h esta nosa carta com seu conhecymento / …em levardes em comta dada em lixboa / a xxij dias do mes de abrill el Rey o mandou / p el o conde de Vimyoso Veedor de sua fazenda / jorge fernandez a fez ano de myll e bcxbij / ho conde de vymyoso
clxbij res no almoxarifado de ponte de lima a lamcarote falcam filho de / tristam frances de ponte Vedra de seu casamento todo jumto.
Eduardo Albuquerque
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1519 Agosto 30
Confirmação da capela de S.Tiago de Cepões a João Afonso, Vasco Marinho aparece como Reitor do mosteiro de Labruja.
A.D.B. / U.M. Registo Geral, Livro 316, fl. 13 v
Aos trinta dias do mes d agosto da era de mil / e quinhentos e dezanove annos em ha ci / dade de braga nos paacos arcbispaes na camara / do Sytorio estando hi ho Reverendissimo Snor ho Snor Dom / diogo de Sousa arcbispo e Snor da dita cidade primas / ex meu Snor e estando Vaga ha capella curada de Santiago de cepoes Sem em ella aver ca / pelão ho dito Snor ha confirmou a Johan / afonso clerigo de myssa com extipendo de mil reais / em cada hum anno e mais ho pee do al / Tar aa apreSentacaos de Vasco / marinho rector / do moSteiro da llabruia a qual dita egreia de Samtiago / de cepões he anexa pervertude de hua Sua procuracao / abastante que para iso apresentou a Sua Senoria / Francisco Fernandez ho conego que parecia Seer feita / por Francisquo de pias notario apostolico e por elle aSS / inada ha qual fica em mynha mão e ho dito Johão afonso fez em maaos do dito Snor as pro / meSSas e Juras acuStumadas eStando pre / Sentes tristan luys e alvaro rabello pages / do dito Snor e outros e eu eytor de barros / Scudeiro fidalgo de sua caSa e Seu Sprivão da / camara na comarca d antre lima e mynho / que esto sprivi ect (?) /
Eduardo Albuquerque
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1520 Outubro 2
Aforamento feito por D.Vasco Marinho a Lançarote Falcão e mulher, D. Joana Marinho, do Casal de Jusão, quinta de Moulães.
A.U.C. Universidade de Coimbra, Fazenda, Documentos Relativos ao Mosteiro de S. João de Longos Vales, Dep. IV, Secção 1ª E, Estante 23, Tab. 4, nº 4.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 13.
Casal de Jusão que he a quinta de Moulains /
Prazo feito a Lançarote Falcão de hum Casal sito Em Moalans /
Saibão quantos este Estromento d aforamento E novo praso virem como Eu Dom Vasco Ma / rinho protonotario E arcediago de Bermoim E comendatario do mosteiro de São / João de Longavares que he termo da Villa de Moncão cõm E outorgamento de Eitor Alvarez / prior Castreiro do dito mosteiro E João pirez conego do dito Mosteiro que ao presente no / dito Mosteiro mais não ha que todos Estamos presentes E outorgantes no cabido do mosteiro por som de campaã tangida segundo ahi E costume do dito mosteiro damos E / aforamos a Vos Lancarote Falcão fidalgo da casa del Rei Nosso Senhor morador na dita Villa de Moncão que presente estais E a Vossa molher Joanna Marinha não presente ambos / Em humã vos E mais a duas vozes que pos vos vierem que por todas Seião tres vozes E / Segundo ordem E figura de dereito E mais não . s . vos aforamos por as ditas / tres vozes . s . aste nosso casal que he do dito Mosteiro de S. João que se chama o casal / de Jusão Sito no couto do dito Mosteiro onde chamão Moulães termo da dita Villa de / Moncão o qual tem as casas E herdades E propriedades Seguintes
# primeira / mente humã casa telhada E humã adega colmada E hum curral palheiro E hum lagar / tudo colmado E huma Eira E huma cortinha que levara huma quartilha de Semeadura /
# mais hum talho de herdade que Entesta contra o nascente na Eira E contra / o poente cõm humã Vinha de João de Xame E parte pelo caminho que vay da aldea de / Moulães E leva dous alqueires de Semeadura E merece de remda hum alqueire
# / hum cãmpo que esta na cortinha que entesta na Vinha de João de Xame E da outra parte / cõm o campo do Valido E parte cõm humã leira de Afonso da quinta da parte do nascente / E leva de Semente dos alqueires E val de renda cinquo alqueires
# no prado de / Sa a cortinha humã leira que parte cõm João de Xame, contra o norte, da outra parte / cõm o casal do Ameal de hum Seu prado contra o meo dia E entesta contra o nascente / no campo da Cortinha E contra o poente entesta na rigueira, E leva de / Semeadura dous alqueires E meo merece de renda alqueire E meo
# o campo do / moinho que parte de humã das partes cõm o rigueiro E da outra parte cõm o giestal E en / testa cõm o nascente cõm o prado E da outra parte vay entestar no moinho E / levara de Semeadura tres alqueires E meo, E mais hum giestal a sima deste / campo que parte cõm outro giestal asima deste campo E parte com outro gi / estal de Velhas contra o meo dia E leva de Semente cinquo alqueires de Semente /
# hum talho que iaz em Samõnde que iaz no prado de João de Xame que leva / de Semeadura meo alqueire de pão E todo merece dous alqueires
# mais na veiga / de Moulães hum tereeo que vay de cabo a cabo que entesta na quingosta E da / outra parte vay pello monte E parte da parte de Sima cõm Fernão de Moulães / E João de Xame, E da parte do poente parte cõm humã leira do casal do ameal / E leva de Sementadura tres buzios merece Seis alqueires
# outra leira a cancella / que Se chama Agamõnda que parte cõntra a outra leira de fernão de Moulães E / de longo a longo vay Entestar no caminho E da outra parte contra o nas / cente parte cõm o caminho que vay para o Sobral Entesta de baxo cõm a herdade / do dito casal E leva de Semente des alqueires merece dous alqueires
# mais outra / leira derdade que Se chama barreiro cercada Sobre si E parte a Veiga de //
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//Moulães E da outra parte cõm o giestal de Velhas contra baxo E contra o nascente / Entesta no caminho que vay para o Sobral E levara de Semente quatro buzios / merece quatro alqueires
# mais abaxo desta herdade ias hum chão de / Sobral que parte cõm outro Sobral de Pedro de Crasto que levara de Semeadura / des alqueires E merece meo alqueire
# Na veiga de Moulães humã leira de / de Vinha que parte cõm a quingosta E da parte do meo dia parte cõm a Vinha de / João de Xame ate a quingosta que vay dar Em Moulães E parte desta / mesma parte contra o meo dia E poente cõm a Vinha dos do Carril E levara / de Semeadura esta Vinha 4 alqueires de pão E merece de renda Seis alqueires
# / Humã herdade Em pinheiro que parte cõm João de Xama E entesta cõm herdade / de Velhas de baxo E em sima Entesta cõm o caminho que vay para o Sobral E / leva de Semente dous buzios de pão de renda merece hum alqueire E meo
# mais / 2 cavaduras de Vinha na Veiga de Moulães que parte cõm a Vinha de constãnca / de Rial contra o meo dia E poente E da outra parte cõm a Vinha de João / de Xame E entesta na parte do nascente cõm a Vinha de João de Cellas E levara dous / alqueires de Semeadura E merece hum alqueire de renda
# mais outra leira / de Vinha que parte cõm Vinha de Fernão de Moulães E da outra parte de sima com / constãnca de Rial de longo a longo E entesta da parte do nascente cõm leira de / Vinha do casal do ameal E da outra contra o poente Entesta na quingosta / que vay para Nogueira a qual Vinha ate hora trazia Maria Rodriguez levara de / Semeadura cinquo alqueires merece tres alqueires
# mais hum pedaso de toial / nenhas queda (?) que levara de Semente Seis alqueires merece cõm a Eira E / Saida E casas sobreditas hum alqueires E meo de Semeanco de renda, o qual / casal E propriedades sobreditas nos aforamos pelo dito tempo de tres vozes /cõm suas agoas E Saidas E entradas E pertencas que lhe dereitamente perten / cem E tudo o mais que ao dito casal pertencer cõm tal freite E condicão / que todo lavreis E aproveiteis em tal guisa que Sempre melhore E não peiore / por mingoa de bom lavor E benfeitorias E que nos dedes de renda E / pensão Em cada hum anno vos E vossas vozes ao dito Mosteiro 9 buzios / de pão meado . s . meo milho E meo centeo que he a soma da avaliacão / asima decrarada do merecimento da renda que em alqueires soma trinta E / Seis alqueires de pão tudo pago por dia de Paschoa de resureicão de cada hum / anno os quais me pagareis ma des reis por alqueire que hagora he sua / verdadeira Valia qual vos ou Vosas Vozes mais quizerdes todo asi Em / pão ou Em dinheiro no dito mosteiro de S. João E pacos delle Em pas E em / Salvo Segundo foy todo Visto E apegado pela carta de Vadoria do muito / honrado alvaro annes abbade de Luzio E Vigairo antre Lima E / Minho da qual o teor della da verb ad verba tal he como ao diãnte Se Segue / Alvaro annes abbade de Luzio E Vigairo entre Lima E minho pelo reverendo E m (?), / padre Senhor Dõm Diogo de Sousa por merce de Deos E da Santa igreia Arcebispo E Senhor / da Cidade de Braga primas das Espanhas a vos honrado Eitor Alvarez / E João Afonso Saude Em Deos Sabede que o Senhor Vasco Marinho comendatário / do mosteiro de S. João por si E em nome de Pedro Marinho comeñdatario //
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// do mosteiro de S. João de Longavares me Envia dizer que elle queria aforar / os bens E propriedades que trazia Afonso gracia que deos aia das Calles E o logar / que tras Rui de pandozes que estão Em Moulães que São do dito Seu Mosteiro / de S. João me requeria que lhe mãndasse passar Sua carta de Vedoria / E eu Visto Seu requerimento E visto como vos Sois homeñs de Sans conciencias / que o fareis bem E como cumpre a Servico de deos vos cometo minhas vozes E / poder que vos cõm dous outros homeñs bons E de Sans consciencias dando lhe / iuramento dos Santos Evãngellos que bem E verdadeiramente elles com vosco E vos / cõm elles vades ver E apegar os ditos bens E propriedades E do que / por vos E pellos ditos dous homeñs boñs achardes que vallem de renda Em ca / da hum anno ao dito mosteiro de S. João me Fareis a Fabor por nossos asinados / ou por asentura publica para tudo ver E fazer dar suas autoridades aos / Foros E prazos Segundo que Sua Senhoria Em Suas constituicõens mãnda dada / Em a lapa aos 17 dias do mes d abril Mosem Ianes a fez anno de / mil E quinhentos E vinte annos. Por verdade da qual vos afora / mos o dito casal E propriedades Sobreditas delle como dito he pelo dito / preco Segumdo foy Visto o dito Casal E propriedades delle, pelos ditos / Eitor Alvarez E João Afonso que presentes estavão cõnteudos na dita carta / E homens bõns que para ella tomarão Segundo forma da dita carta Rui de / Pandozes E Fernão de Moulães E aveadores homeñs de Sans conciencias / moradores no dito couto que bem conhecem o dito casal E propriedades delle / E obrigamos os bens do dito mosteiro a vos fazermos este Foro bom E de / pons Em toda ins tria (?) durãnte as ditas vozes pagando adita pencão, com / prindo as coñdicões deste foro como dito he E de cõm este foro nos defender / mos E empararmos a direito de quem quer que nollo Embargar quiser / asi da nossa parte E mosteiro como da estranha, E os ditos Eitor Alvarez E João Afonso clerigos que presentes estavão disserão fe que elles pela cretude (?) da / dita carta tomarão os ditos Rui de pandozes E Fernão de Moulães la / vradores por serem, homeñs de Sans concienciencias E que lhe derão iuramento / dos santos Evãngellos E cõm elles iurão o dito casal E propriedades delle / E pello dito iuramento o pozerão na dita avaliacão E os ditos fernão de / Moulães E rui de pandozes que presentes estavão disserão que elles / pelo iuramento que feito tinhão E lhe fora dado pelos ditos Eitor Alvarez / E João Afonso clerigos virão o dito casal E apegarão E avaliarão na / dita renda E que mais não merecia pelo que conhecião o dito casal / E propriedades delle E sabião bem que era bem avaliado na dita / renda E o qual iuramento os ditos clerigos derão aos ditos homens / bons perante mim tabalião E testemunhas abaxo nomeadas E asignadas / nesta nota E as ditas partes aforantes E foreiro Sobreditos …(?) //
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// nunqua cõntra este fora irão nem virão Em nenhum tempo Em parte n…(?) Em todo E / indo que lhes não valha E que de pena Em nome delle para que a parte Esto seia / guardante des cruzados d ouro E a pena paga ou não que este foro sera sim /Esttavel durãmte as tres vozes E mais o dito Lamcarote Falcão que presente / estava Em seu nome E de sua molher 1a vos E duas que pos elles vi / erem obrigou si E Seus bens a pagar a dita pencão como dito he E / comprir as condisões deste foro E em testemunho de verdade dello mãndarão / ser feitos Seos tres estromentos ambos de hum theor que foy feito E outorgado / no cabido do dito mosteiro Sobredito aos 2 dias do mes d outubro do anno do nas / cimento de Nosso Senhor Jesu CriXto de 1520 annos A qual carta E so asinada / pelo dito provisor E ficou a propria Em poder do dito lancarote Falcão E / o dito D. Vasco marinho por passar mal desposto E iazer Em cama na dita Villa / não Esteve ao presente deste foro porem as mais pessoas aqui nomeadas estiverão / presentes E aSinarão aqui testemunhas que presentes forão Alvaro Afonso / filho de Luis Afonso clerigo de Missa E joão Cordeiro filho de Jose diaz E lopo Gonçalvez filho de Gonçalo de lira E eu tabelião a dita carta concertei / cõm o dito Lancarote Falcão por saber ler E eu Fernão Rodriguez Tabeliam publico do / judisial del Rei Nosso Senhor na dita villa E termo de Moncão que o escrevi.
Eduardo Albuquerque
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1521 Abril 30
Renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de S. Pedro de Riba de Mouro.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 315, fl. 11.
Sam pedro de Riba de mouro /
Ao deradeiro dis do mês d abrill do anno de nosso senhor de 1521 / em a cidade de bragua nos pacos arcebispais na camara alem / do spertorio stando hi ho Reverendissimo senhor o senhor dom diego de sousa / arcebispo e senhor da dita cidade primas das spanhas eect (?) / perante Sua Senhoria pareceo persente Francisco Fernandez conigo na / see da dita cidade e apresentou hum estromento plu / bico de precuracom que parecia Ser feito em a villa de mon / com deSta diocesis per Francisco de pias notario apostolico morador na dita / Villa e testemunhas em ella nomeadas Fernão Roiz tabaliam / na dita Villa e stevao (?) goncalvez clerigo de misa morador na dita / Villa antonio Felgueira sobrinho de dom Vasco marinho / Constituinte em ella Aos xxbi dias do dito mês d abrill / do dito anno de 1521 em ha quall se continha que dom Vasco / marinho protonotario dava poder Ao dito Francisquo / Fernandez cleriguo que por elle e em Seu nome pudese / Renunciar a Igreia de sam pedro de Riba de mouro Sita no / condado de Valadares desta diocese per sa livre e sim / prezmente em maos do dito senhor arcebispo ou quem seu poder / tenha e mirar em sua alma delle constituinte non / imtervinha em esto stmonja e tem a quall igla era delle / dom Vasco marinho e apresentada a dita procuração pelo / go (?) pello dito francisco fernandez foy dito que per virtude da dita / procuraçam elle Renunciava como Renunciou em as maos do di / to senhor a dita Igla e o dito senhor Recebeo a dita Renunci / açam e ouve e pronunciou a dita Igla por vaga e / e instituio em abbade e Rector della a pero fernandez clerigo de / misa morador na freguesiz da dita Igla e esto com / presentação do dito senhor e desta sua Igla de / bragua Im solidum o quall jurou em as maos do / dito senhor as promesas e (?) cousas acustumadas testemunhas / que a todo ho sobredito forom presentes ho senhor Joam Roiz senhor de figueiroo sobrinho do dito senhor arce / bispo e Joam sarmento mestre escolla na dita se de bra / gua e antonio sarmento e eu o bacharel Sesto / figueira que esto sprevi por eytor de barros de / mandado de sua Senhoria
Eduardo Albuquerque
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1522 Janeiro 27
Renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de Santa Maria de Monção.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Liovro 315, fl. 11 v e 12
11v
Aos vinte e sete dias do mês de janeiro da era de 1522 / em a cidade de bragua nos pacos arcebispaes na camara / do Reverendíssimo senhor arcebispo dom diogo de sousa estando / hy sua senhoria perante elle pareceo joam carneiro mestre / escolla e seu camareiro e pervertude de huma abastante / procuracam de Vasco marinho protonotario e Vigario da Igreja de / Santa maria de moncom que parecia ser feita em a dita / Villa Aos xxiij de outubro de 1521 per Francisco de pias / notario apostolico morador em ella e testemunhas nomeadas alvaro / Rodriguez Felgueira morador em santiago de pias e Francisco / lopez (?) de pias seu Jenro morador em Salvatera e / antonio vaz filho d aldonca Vaaz morador outrosi na / dita villa Renunciou em maos de sua Senhoria a dita / Vigaria e ho dito Senhor arcebispo a pronunciou por / Vagua estando presentes o doctor Joam de cojmbra //
__________________________________________#_________________________________________
12
// Seu provisor e sebastiam gill seu desembargador e / eu eytor de barros seu esprivao da camara que esto esprevi
Eduardo Albuquerque
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1522 Março 14
Referência à renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de Santa Maria de Monção.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Liovro 315, fl. 22.
Aos quatorze dias do mês de março de 1522 em a ci / dade de bragua nos pacos ar cebispais estando / ho Reverendissimo senhor arcebispo meo senhor e per em a camara / grande sendo vagua a vigaria de senta maria de / moncom da dita villaa per simplez Renunciacom que / della em suas maos emviara fazer ho honrado / Vasco marinho per Joam carneiro mestre escolla e coma / to do dito senhor aos xx e sete dias do mês de janeiro / segundo que atras neste Registo mais largamente / se contem sua senhoria a confirmou com apresentação Im / Solidum del Rey nosso senhor afonso martiniz cleriguo e o / Investio della per imposicão de sanete que lhe / pos sobre sua cabeca o qual Jurou em suas ma / os as Juras e promesas acoustumadas estando / presentes ho bravo m.no dos clerigos e fernão de / ponte capellão de sua senhoria e outros e eu de barros que / esto sprevi
Eduardo Albuquerque
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1522 Março 15
Matrícula de António Felgueira, sobrinho de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta VII, Caderno 11, fls. 33 v.
Antoneo filho de Alvaro Rodriguez fegueiruo e de sua molher / margarida vaz moradores na freguesia de santiago das / pias deste diocese
Eduardo Albuquerque
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1522 Julho 11
Cadernos de assentamento. Lançarote Falcão recebe 5:625 reis no almoxarife de Aveiro.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte I, Maço XXVIII, doc. 39.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 74, 75 e 76.
- E 5:625 de Lamçarote Falcam da segunda metade dos tres quoartos de 15:000 que tem no dito Aver do Peso -
Feito em Lixboa a 11 dias de julho Manuel de Moura o fez de 1522.
Rey
ho conde
O recibo de Francisco Pessoa e de 22 de julho de 1522. Foi registado por Garcia de Resende.
Eduardo Albuquerque
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1522 Julho 26
Ordem dada por D. João III ao almoxarife de Ponte de Lima para pagar a Lançarote Falcão 672 reais.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
ANTÓNIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAES ( RORIZ ), Additamentos à Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, Porto, 1910, fl. 56 e 57.
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte II, Maço 102. Doc.144. Nº Suc 18533/
Provisão para o Recebedor do Almoxarifado / de Ponte do Lima pagar a Lançarote /Falcão Fidalgo da Caza Real 672 Reis / por outros tantos que lhe erão devidos e / lhe ficarão por pagar por conta de mayor / quantia //
Dom Joam por graça de deus Rey de portugall e dos aall /guarvees daquem e d alem maar em africa sen hor / da etc mandamos a vos noso almoxarife ou R ecebedor do noso almo /xarifado de pontee de lima que do Rendimento dele deste ano / presentee de bºxxij deis a lançarote falcam fidalgo de / nosa casa seys mill e setecentos e vintee reais que lhe man / damos dar por outros tamtos que lhe sam devidos e fy /caram por pagar para comprimento dos clxbij Reais que / lhe o ano de bºxbj foram desembargados de seu / casamento nese dito almoxarifado por que dos clxj j c c / bxxx (cento e sessenta um mil duzentos oitenta) R eais foy pago hy o dito anno segundo se vyo / polo caderno das dividas que amda em nosa fazenda onde / se pos verba que ouve pagamento em vos e por esta com conhecimento / vos seram l evados em comta dada em lixboa a xxbj (vinte e seis) / dias de Julho el Rey o mamdou pelo conde de vimioso de su / conselho e v edor de suua fazenda pedro machado a / fez de bcxxij (quinhentos e vinte e dois) / ho conde de Vymyoso/
posta verba por mym Garcia de Reesende /
no almoxarifado de pontee de lima a lançarotee falcam que lhe fy / caram por pagar de seu casamento que lhe o ano de xbij (dezassete) / foy quebrado no dito almoxarifado segundo se vio polo caderno / das divydas//
Garcia de Reesende / vista pedro gomez / Taveira / R do gomes pereira//
A quantos este coto vyrem perante mym esprivão / conheco e cofeso lamçarote falcon / que Recebeo de lopo pereira allmoxarife seis mil setecentos e vinte reiss tomados / no desembarguo atras e por delle ter Rece/ bido os ditos by c/c bjxx (seis mil vinte) reis lhe mandou ser / feyto este coto por elle e mym esprivão asynado / em ponte de lyma a tres dias do mes / d agosto manuel cerveira esprivão ho esprey / ano de quynhentos e vynte e tres / Manuell / cerveyra / Lançarote / Falcom
Eduardo Albuquerque
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1522 Setembro 19
Renúncia de D. Vasco Marinho da igreja de S. Mamede de Troviscoso e sua confirmação a Jorge Soares.
A.D.B. / U.M. Registo Geral, Livro 316, fl. 38; idem Livro 315, fl.26 v e 27.
Aos dezanove dias do mes de Setembro de mjl e b.c xxii anos em ha / cidade de braga nos pacos arcebispaes em ha camara do Sptorio es / tando hi ho Reverendissimo senhor dom diogo de Sousa arcebispo e senhor da dita cidade / primas ee perante Sua senhoria pareceo Francisquo Fernandez conego / em esta cidade de braga e per virtude de hua procuracam de Vasco marinho pre / tonotario e Vigairo e rector da Vigairia da egreia de Sanamede / de trovyScoso do termo de moncom que dezia Seer feita em ha dita / villa a xbij de Setembro da presente era per Francisco de pias notario / apostolico morador em ha dita vila e aSinada de Seu publico Sinal e teatemunhas em / ela nomeadas manvell goncalvez mercador morador em ponte de lima e / Fernan Roiz alfayate morador em ha dita vila de moncom e Joam goncalvez / criado do dito Vasco marinho Renunciou em maaos do dito / senhor livre e Simplezmente ha dita Vigairia de Sanamede de tro / viScoSo e Sua senhoria ha pronunciou por vaga e logo no mes / mo inStante ha confirmou a Jorge Soarez clerigo de mjSa / e criado do dito Vasco marinho a apreSentacão in Solidum de lio / neL d abreu fidalgo e senhor de regalados e de payo roiz es / cudeiro fidalgo morador em moncom e de guyomar afonso molher de gonçalo roiz (?) / tecelão e de enez anes filha de Joam mjz que deos aia moradores em / ha dita villa de moncom e de ruj goncalvez da Sovereira e de bas / tiam goncalvez ferreiro e de lianor alvarez molher que foi de Joam alvarez de / Sovereira todos moradores na dita freguesia de trovjScoSo e de bas / tiam goncalvez de canbeSinhos e de pedro alvarez anbos moradores no reino / de galiza todos padroeiros que da dita egreia diSerom seer / ho quaL iorge Soarez iurou em Suas maaos e aos Santos / evangelhos has iuras acuStumadas estando preSentes / ho bachareL Sebastiam goncalvez e ho doctor abrill desembargadores / e outros e eytor de barros que ho Sprevj
Eduardo Albuquerque
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1523 / 24
Óbito de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, S.J. 29, Doc. 429, fl. 2 e 2 v.
Vasco marino fue provido por el papa Julio 2º apud sanctum Petrum año incarnationis dominicae 1505 / decimo cat May Pontificatus año 2º, y faleciose en el año de 1523 /ó / 24 y pedro marino / que empeço de posuir desde el año de 1513 Juntamente com su Padre y despues hasta deciembre / de 1539 en que se falecio, todo el dicho tiempo posuyeron paçificamente el dicho monasterio / sin contradicion alguna cogiendo y a rentando los fructos, y rentas del, como es mui notorio //
______________________________________#_____________________________________
// y casi todo el dicho tiempo, consta por las escrituras de plazos, que ambos y cada uno hizo ser / presente à ello el dicho Hector alvarez como Priol claustral que era solamente / (...)
Eduardo Albuquerque
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1523 Maio 20
Registo da tença de 15.000 reis que é paga a Lançarote Falcão
ARCHIVO HiISTORICO PORTUGUEZ, Livro das tenças del Rei, Volume II, n.º.3, Março, 1904, fl.108
A. N. T. T., Livro das tenças del Rei, na livraria sob o n.º 173 (?)
Este somario tyrey eu Afonso Mexia dos livros da Fazenda del Rey Nosso S.or em Allmeyrym aos xx dias do mês de Mayo de 1523
Livro em que estão assentadas as pessoas que tinham tenças del Rei feito no ano de 523
Fl.53
It ( no Aver do Peso ) a Lançarote Fallcam com o abito 15:000 reis
Eduardo Albuquerque
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1523 Outubro 15
Renúncia de S. Mamede de Troviscoso, apresentada por Pedro Marinho comendador de Santiago de Pias.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Liovro 315, fl. 39.
Aos quinze dias do mês d outubro de 1523 annos / em a cidade de bragua nos pacos arcebispais em / a camara do sptorio estando hi ho Reverendissimo senhor ar / cebispo meu senhor perante sua senhoria pareceo pero / marinho comendador de santiago de pias em nome / e como procurador de (Jorge?) soarez vigario da vigairia da igla / de samamede de troviscoso e per vertude de hua / procuracam sua abastante pera o dito caso que dezia / ser feita em a villa de monçon aos xxiij dias do / mês de setembro da era de mill e bc a xxiiJ per hu / Joam gonçalvez notario apostolico morador na dita villa Re / nunciou pura e livre e simplizmente em maos / do dito senhor a dita vigaria e elle ha pronunciou / por vagua testemunhas que forom presentes an (?) sar (?) / e antonio lopez criados (?) do dito senhor arcobispo e / outros e eu eytor de barros ho sprevi /
doacoes/
E loguo no mesmo dia lugar e momento pa / receo leonell d abreu fidalgo da casa del Rey / nosso senhor e apresentou ao dito senhor arcebispo / cimquo imstromentos de doacoes de padroado e da / dita Igla de troviscoso .s. quatro feitos per / pero d abreu tabeliam de moncom e hu per francisquo / Rabello tabeliam de Regalados em os quais fazia / mencom que uraca fernandez de valadares e alvaro / d abreu de bayona e ines martinez e alvaro martinez e / R da sobreira padroeiro da dita Igla / lho fizerom doacão de seu padroado pedin / do lhe que lho confirmase as ditas doacoes e o / dito senhor lhas confirmou e autorizou testemunhas hos sobreditos e eytor de barros que ho sprevi
Eduardo Albuquerque
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1526 Fevereiro 20
Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte III, Maço 9. Doc.52. Nº Suc 827/
Dom João por graça de deos Rey de purtuguall e do algarves / daquem e dalem mar em africa senhor de guine mando / mos a Vos meu almoxarife ou Recebedor do almoxarifado de pomte de / Lima que do Remdemento dele do ano passado de XXbj / des a lamcarote Falcam quimze mill reais de / sua temca do ano de XXb que tinha no / ...(?) aver do peso de que tinha desembargo para / ...(?)aditicaea se pelo quall nam ouve pagamento / ...(?) e foi Feto (?) ao asynar deste e por / este com seu conhecimento Vos serem levado / em comta dada em oze(?) lixboa aos XX dias de fevereio / el Rey o mandou por o comde de Vimioso do seu conselho e Veador de sua fazenda / andre diaz a fez de mil bc XXbj / ho conde de Vymyoso /
posta verba /
Xb mil reais em pomte de lima do Remdimento do ano passado que forão / no asemtamento a lancarote Falcam de sua tenca / do ano de XXb de que tinha desembargo / para o aver do peso que foi (?) //
// el Rei(?) / Tristão da fonseca / Vysta / Pero da fonseca / ...(?) / Amdre dias
Eduardo Albuquerque
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1526 Setembro 20
Cadernos de assentamento. Lançarote Falcão recebe 15:000 reis no almoxarife de Ponte de Lima.
A.N.T. T. Corpo cronológico, parte II, Maço CXXXV, doc. 200.
ARCHIVO HISTORICO PORTUGUEZ, Volume X, fl. 187 e 188.
Eu el Rey faço saber a vos meu almoxarife ou recebedor de meu almoxarifado de Pomte de Lima que eu fiz ora meu asemtamento...
- It pera a temça de Lamçarote Falcão que tem no Aver do Peso de Lixboa 15:000 reis - ...
- E 30:000 reis a Lamçarote Falcão de quebra de suas tenças - ...
Feyto em Tomar a 20 dias de setembro Manuel de Moura o fez de 1526
Eduardo Albuquerque
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1527 Fevereiro 20
Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T., Ementas, Livro 1º, fl.161
xb mil reis no almoxarifado de Ponte de Lima do rendi / mento do ano de xxbj a Lancarote Falcam / de sua tença do ano de xxb de que tinha / desembargo para o aver do peso e por / nom aver para ele pagamento foy feyto em Lixboa a xx de fevereiro de 1527 por o Conde /
Eduardo Albuquerque
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1527 Fevereiro 20
Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl. 26, nota.
A.N.T.T., Ementas, Livro 1º, fl.161
xb mil reis em Ponte de Lima do rendimento do ano de xxbj ao dito Lancarote Falcam que / lhe sam devidos de sua tença do ano / de xxiij de que ouve desembargo por / pero da mota feito no ano de xxb e por nam / aver pagamento para ele foy feyto em Lixboa / a xx de fevereiro de 1527 por o Conde /
Eduardo Albuquerque
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Provisão para o Almoxarife de Ponte de Lima pagar a Lançarote Falcão 15 mil reais de sua tença
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte III, Maço 9. Doc.52. Nº Suc 827/
A quan tos este coto vyrem perante mym / esprivam (?) conheceo e confesou Lançarote / Fallcom que recebeo de diogo da costa allmoxarife / ...(?) myll reis que dele abya daber / ...(?) allmoxarifado de pomte de lyma ho ano / ...(?) de quynhentos e vynte e sete pello / ...(?) desenbarguo del rey nosso senhor atras / ...(?) o des quays Xb mil reis do senho(?) dito / Lançarote Fallcom que se dava por / ...(?) paguo e lhe mandou ao dito / allmoxarife ser feyto este conhecimento por elle e / mym esprivam asynado em monçom / aos dezanove dyas do mês de / Julho mannuell cerveira esprivam do dito / allmoxarifado por sua allteza o fez ano / de mjll e quynhentos e vynte e sete / Lançarote / Falcam / Mannuell / Cerveira
Eduardo Albuquerque
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1529 Janeiro 3
Pero Rodrigues entrega a Juan Falcón, nuevo Procurador, las alhajas de Santa Maria.
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 130.
A.H.P.PO., Protocolos.
M.P. Extr. Col. S. 86 d).-“Arch.Mar.”, 180
« 3enero 1529. Notº Alonso Garcia do Syxto.
En la Iglesia de Santa María la grande Pero Rodriguez Procurador que fuera de la Iglesia en estos últimos años entregó a Juan Falcon nuebo procurador nombrado por los feligreses:
Una cruz grande dorada con su pie e crucifixo todo de plata.
(…) »
Eduardo Albuquerque
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1529 Setembro 21
Conta que dou Pero Rodrigues de Barbeyto do Procuratoryo Santa María la grande a Juan Falcon procurador da dita Yglesia
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 134 - 136.
A.H.P.PO., Protocolos.
M.P. Extr. Col. S. 86 .
« Gutierre Falcon mercader, Juan Neto, Juan Falcon procurador de la Yglesia y Juan Graniel, feligreses en su nombre y en el de todos los demás tomaron quenta a Pero Rodriguez de Barbeyto procurador que abya sido de la obra de la Yglesia de los tres años de quinientos e seys e quinientos e sete e quinientos e ocho ansy que monta el cargo de lo que rescibia de los çercos del año mil e de quinientos veynte e seys años que fueron ocho çercos que cada uno abyja de dar dez ducados para la obra nobra de Santa Maria la Grande e es la siguiente.
Resçinio del çerco de Juan Falcon X. (…)
Yten mas resçinio el dicho Pero Rodrigues d dos çercos que ancaron a la mar el año de mill e quinientos syete que fueron ocho çercos.
Del çerco de Juan Falcon X ds. (…)
Yten mas alcanzo para la dicha obra de nuestra señora de los çercos que andaron a la mar el año de ocho del quiñones de la sardina que qupo a pagar a nuestra señora.(…)
Del çerco de Juan Falcon LXXXV reales (…)
21-Sbre-1529- Notº A. G. do Syxto »
Eduardo Albuquerque
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1532 Junho 3
Guterre Falcon Alcalde, e Guterre Falcon Regidor, em Pontevedra.
M. P. Col. Sampedro Caja, 2 – 2, fl. 51 e 51 v.
En La Villa de ponte vedra / a tres dias del mês de Junio Ano del nascimento de nuostro Salvador Ihus / Xpo de mjll e qujnentos e treinta e dos Anos estando dentro da las casas del com / sistorio Juntos Iten su conceJo e Ayun tanigento segud que lo Abemos de costunbre pos so / nido de campana tanjda los Señores ConceJo Justicias e Regidores y procuradores / generales conbiene A saber tristan de montenegro Juez ordinario e fernan Rodri / guez gutierre Falcon Allcaldes hordinarios e lopo de montanegro Antonio demer Juan / prego y gutierre Falcon Regidores y pero Rodrigues de solazar segran Rodriguez pro / curadores generales e por Ante mj pero Fales...
Eduardo Albuquerque
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1535 Abril 23
Aforamento feito por Pedro Marinho e cabido do mosteiro de S. João de Longos Vales.
A. D. B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, Colégio das artes e Universidade de Coimbra, Societas Jesu. S. J. 37, Doc. 994
Saibam quantos este estromento de demeteção / e trespasação Virem como no Ano do / nacimento de nosso senhor Jhuu Xpo de mill / e quynhentos e trynta e cimquo / annos aos vinte e tres dias do mês d a / bril no mosteiro de São Joam de llomgo / vares termo da villa de moncão es / tamdo presentes o senhor Pedro marynho / comendador do dito mosteiro em cabido / per soo de campaã tamgida e com elle / eytor allvarez prior crastejo do dito mosteiro / e Vasco Pirez e afonso estevez e gonçalo paiz co / nigos do dito mosteiro lloguo perante / elles apareceo em presenca de mim tabeliam / e testemunhas ao diamte nomeadas / Joam Fernandez da pedra e sua molher / catarina perez per os quais foy dito que / hera verdade que o dito comenda / dor e convento do dito mosteiro emprasa / rão a elles dito Joam Fernendez e a sua molher / o logar da bouca com todas / suas pretenças e propriedades / que lhe pertencem do que tudo lhe fora / feito foro em forma devyda / e elle Joam Fernendez por nom poder sos //
______________________________________#_____________________________________
// tentar e gramgear as propriedades / contidas no dito foro como devya e tam / bem por que estes casall forao a emprasado / a joam de castro e elle com o dinheiro que dera / em casamento a diogo allvarez seu genro (?) / Fizera com o dito Joam de castro que / ademytese(?) o dito foro Ao mosteiro / para que lhe fose emprasaso sem elle / de seu próprio moto e livre bom / tade com a dita sua molher de se nam / que elles demytiao o Foro que / lhe ele senhor Pero marynho e conigos / Fizerao no dito mosteiro pra queelle / o podesen de novo emprasar a quem / quysesem e por bem tivesen pela berbya / que feita hera de que se avia de / pagar ao dito mosteiro dozentos / e oytenta reis em hum ano que(?) ou como mais / sua bontade fose por que todo / renovavão he demitião ao / dito mosteiro para que o aforasem a quem / quysese e llogo o dito comendador / e conigos deserão que Remdyam em / sy a dita demeticão feita por / os sobreditos e os avyão por des / obrygados a elles e a seus herdeiros //
______________________________________#_____________________________________
//que per dito o dito Foro aviam d aver / e sucoder e diserão lloguo ho dito pero / marynho e conegos que a elles lhe apresu /como de Feito aprouver de emprasarem / o dito casale da bouça a diogo allvarez / e a sua molher branca Anes elle presente / e ella nom a quall lhe davão todo com todas / suas emtradas e saydas que lhe / pertensem por as vozes que semytendia (?) / que o dito Joam Fernandez e sua molher e er / deiros (?) ho aviam de llos ...ar e se entem / dia que elle diogo allvarez sua molher / corom na vyda por esa do dito Foro / elle e sua molher e duas vozes de / pos o deradeiro delles que seja por / hordem do dito se (?) sen o Foro / Feito ao dito Joam Fernandez mais lar / gamente comtem com tanto que o dito / diogo allvarez e suas vozez pagarão / a pensão que ho Foro diz e esto / do mesma maneira(?) e con dicoes / em elle Feito e (?) e pensão / lho aforavão e se entenda nelle diogo / allvarez e sua molher e erdeiros como / no dito Joam Fernandez e o dito diogo allvarez / que presente estava renubou? em sy //
______________________________________#_____________________________________
// o dito Foro e se obrygou a sy e todos / seus bees moveis e de Raiz abydos / e por aver a comprir as condicões / no dito foro contiudas e non as compryndo querya que lhe nom valese / e lhe apresou ? ao dito Joam Fernandez e / sua molher e seus herdeiros pello tempo / e vozes queo dito foro diz caza entenham / huma leira de vinha que tem posto no / dito llogar da bouça e erdades que / leva tres allqueires de pam por a qual / pagara so ele do...? / couber pagar e o dito comendador / e conegos lhe aproebo todo e todo / outorgarão hums e outros como dito / he e o dito diogo allvarez pedio lhes / huum estromento e o dito comendador/ e conegos lho mandarão dar / huuns e outros quantos desta / nota comprysem asy ao dito mos / teiro como A elles que Foy Feito / e outorgado no cabydo do dito mosteiro / dia e Anno logar sobreditos e mês / testemunhas que presentes Forão Francisco Perez da costa e Joam allvarez e fernam / da costa cryados do dito pero ma //
______________________________________#_____________________________________
// rynho e diogo afonso enA no condado de / valladares e a dita catarina peres Rogou e / mandou a Joam allvarez cryado do dito pero / marynho que asynase por ella o qual / asynou e eu R.o Rebello tabeliam pruvico / e Judiciall por el Rey nosso senhor na vylla / de moncão e seus termos que esto / escryvy e Aquy meu pruvico synall / Fiz que tall he / ho quall estromento / de demyticão empruao ? dasinar / que ...(?)do ditos tenho / cargo de...(?) / deste mosteiro de Sam Joam ...(?) / da propia que torney ao dito Joam allvarez / e a tall ...(?) e Fiellmente e a com / ntyão ? por ao abaixo co ho / Riscado que diz cimquo emall / pelo que diz ee tres / que tudo se fez por verdade / e Aquy meu pruvico Sinall Fiz que tall fe
Eduardo Albuquerque
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1539 Dezembro 21
Vasco Marinho, filho de Pedro Marinho, toma posse da Comenda de S. João de Longos Vales.
A.N.T.T., Corpo Cronológico, Parte I, Maço 66. Doc.61. Nº Suc 859 (7 ?)
D.João 3º / Instromento de feé e Certidam / feito por Roque Rodrigues / a pedimento de Vasco Marinho / em que os Conegos do Mosteiro / de S. João de Longuovares / termo da villa de Monção de / rão Posse do dito Mosteiro a / o dito vasco Marinho / feito no anno de 1539
Im nomyne dominy Amem saibam qamtos este estomento de fee e certiudã / vyem como no anno do nacimento de nosso senhor Jhesus xpo de / myll e quynhentos XXXIX annos aos XXI dias do mes de dezembro / do dito anno Junto do mosteiro de sam joham de lomgua / vares termo da vyla de moncam vyndo eu notario a / baixo nomeado do dito moesteiro Emcontrey com / pero afonso esprivam da camara damte o vygario desta comar / qua e por elle me foy perguntado donnde vynha e / eu lhe que vynha do dito moesteiro que fora / com os coneguos do dito mosteiro e com vasco mary / nho filho de pero marynho comendador do dito / mosteiro que lhe foram dar apose os ditos co / neguos ao dito Vasco marynho que me diseram / que lha davam por virtude de huma Renumciacam / que ho dito pero marynho fezera esta noyte / pasada que eu dese fee disso e fezese o auto / da pose e lho dese e eu dise que farya e / porem que lho nom darya ate me nom amostra / rem a dita renunciacam e eles me diseram que / a ferera o senhor solys que era notario e que ha ti / nha em sua mão que estava no Reyno de galiza / estante e pelo dito pero afonso mi foy requerydo / que lhe dese de todo ysto hum estomento que fara fee / por lhe os ditos lhe darem asy adita pose / sem ter tytollo nem outra cousa nenhuã somente / a ditarenunciacom que ho dito pero marynho fezera / ho qual eu notario em comprimento de seu / pedimento lhe dey o presente estomento em o quall / dou de mym fee que eu estive no dito mos / teiro e lhe vy vestir huã sobre pelizya / pelos ditos coneguos e o asentarom em o co / ro em huma cadeyra e todos os ditos cone / guos deserom que lhe hobedecyam e lhe / deram as chaves do dito mosteiro com / todos os ornamentos de prata e cruz e calez / e todas as outras cousas pera ameynystrar os / sacramentos aos fregueses do dito / mosteiro o que todo ysto se fez amtre as sete / e as oyto oras do dito dia e por asy todo / pasar na verdade lhe dey este estomento dia / mes e anno supra e eu roque Rodriguez notario // Apostolico pela autorydade apostolica que esto esprevy / e aquy meu publico synal fiz que tall he / A quoal certidam eu alvaro vaz esprevam / treladey da propya que me deu o senhor fenam martjnez vygario do senor Imfamte etc e comcertey / este treslado com o Licenciado manoel mergulham / Coregedor a que fora o propyo pera o dar ao / dito vygario e por verdade o asyney aquy / Alvaro vaz
Eduardo Albuquerque
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1539 Dezembro 22
Óbito de Pedro Marinho filho de D. Vasco Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl.
Dyguo eu allvaro vãaz vygayro de santa marya de / monçam que se falleceu desta vyda / presente .s. pero marynho e se falle / ceu aos vynte e dous dyas do mes / de dezembro da era de myll e quynhentos / e trynta e nove anos fez manda e d / por seus cumprydores .S. antonio felgeyra /abade (?) de troporyz e a dona catarina sua…(?)
Eduardo Albuquerque
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1540 Março 30
D. Joana Marinho madrinha no baptismo de Francisco Ribeiro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl.
Dyguo eu allvaro Vaaz Vygayro de Santa maria de mon / cam que eu bautyzey hum filho a cyman rybey / ro e a sua molher Isabel allvarez e o moço / oubo nome Francisco e o bautyzey aos trynta / Dyas do mês De março Da era De myll / e Quynhentos e corenta anos e forom com / padres . S . Joana marynha e maria esteves / molher De afonso Royz tabeliam que foy e o cle / rygo gregoryo goncalvez De truyte e por asy pa / sar asyney aquy / allvaro / Vaaz
Eduardo Albuquerque
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1540 Maio 12
Margarida Marinho, filha de D. Joana Marinho, madrinha no baptismo de Garcia Rodrigues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl. 32.
Dyguo eu allvaro Vaaz Vygayro de Santa marya de mon / cam que eu bautyzey hum filho a bastiam Roys / de paços sua molher e oube nome Garçya e o Bauty / zey aos Doze Dyas Do mês De mayo Da / era de myll e quynhentos e corenta anos e foram / compadres .S. manoel d abreu e margarida marynha filha de Joana marynha Ines Perez molher de gonçalo Fernandez capa / teyro todos moradores nesta Vylla / allvaro / vaaz
Eduardo Albuquerque
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1541 Janeiro 13
Gotierre Falcon fiador de Cornelis de Holanda
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 144.
A. H. PO., Protocolos de Alonso García do Syxto. 1541., fl. 32 v.
El Museo de Pontevedra, Tomo I, fl.26.
« Corneles de Holanda da por fiador al regidor Gutierre Falcón pra un / adelanto que recibe del Procurador de la “obra nova” / de Santa María la Grande de Pontevedra»
Nota:
Terá Cornelis de Holanda concebido a capela de S. Sebastião, na matriz de Monção?!
Fica aqui o reparo!
Eduardo Albuquerque
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1541 Junho 16
Margarida Marinho, filha de D. Joana Marinho, madrinha no baptismo de Paio Pereira.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl. 43.
Dyguo eu allvaro vaaz vygayro de santa marya de monçao / que luys afonso abade de tauvosa com mynha / lycença fez hu bautysmo afonso pareyra e a sua mo / lher marya paaz e o moço ouve nome payo a uhu bauty / smo foy feyto aos dez aseys dyas de Junho da / era de myll e quynhentos e corenta e hu anos e / foram compadres .s. payo gomez de moreyra e / margaryda marynha fylha de Joana marynha e gryomane / sen pereyra molher de allvaro afonsa de barbeyta e o / moço era filho de afonso pereyra e de maria paaz sua mo / lher e por eu estar ao presente asyney aquy / allvaro / vaaz
Eduardo Albuquerque
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1543 Abril 18
O Dr. Gonçalo Marinho, padrinho no baptismo de Cristovão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl. 64.
Dyguo eu allvaro Vaaz vygayro de Santa maria de moncam / que eu bautyzey hum filho a Francisco anes bacharell e a sua / molher Isabel Soares e o moco oube nome crystovom / e o bautyze aoss dezoyto Dyas Do mês De abryll / Da era De myll e quynhentos e corenta e tres / anos e forom compadres . S . o corregedor De / ponte de lyma por nome mesquyta e o Doutor / Gonçalo marynho e Iabell filha De maria Soares / allvaro / Vaaz
Eduardo Albuquerque
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154-
O Dr. Gonçalo Marinho, vigário de Valença .
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl. .
Dyguo eu allvaro Vaaz Vygayro de Santa maria / de moncam que antonio Fellgeyra abade De / Tropotyz me Deu hum allvara Do Vygayro / De Valença que era roque royz en a / ausençya De Gonçalo marynho o quall me / Dyse elle antonio Fellgeyra que recebera / a Payo Gomez Do mosteiro com Iabell / Soares e nom lhes achara nenhum ynpydymento / e que forom testemunhas Francisco Lopes De pytyeyros / e lopo Gomez e Payo Gomez De call / Das e afonso estevez Vygayro De Santy / aguo De pyas e bertolameu Fell / geyra e o bacharell Francisco anes / allvaro / Vaaz
Eduardo Albuquerque
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1545 Março 14
Vasco Marinho, filho de D. Joana Marinho, padrinho no baptismo de D. Ana Pereira.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl…
Dyguo eu roque rõyz coneguo de vallença que eu bauty / zey hua fylha a francisco pereyra e a sua molher mycya pereyra / e a moça ouve nome / ana / e a bautyzey aos / quatorze dyas do mes de março da era / de myll e quynhentos e corenta e cynquo anos / foram compadres Vasco marynho fylho de Joana / marynha e fernao pereyra e marya paaz / allvaro vaaz / Roque Royz
Eduardo Albuquerque
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1545 Março 19
Baptismo de uma filha de D. Pedro de Soutomaior e de D. Urraca de Moscozo
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl…
J. A. C. “Memórias…”, pág. 364, nº 13, e A.M.F.C.M. “Additamentos…”, pág. 43, nº 13.
Dyguo eu roque rõyz coneguo de Vallença que eu / bautyzey hua filha a Dom Pedro de Souto mayor e a / sua molher Dona oraqua e a bautyzey aos dezanove / dyas do mes de março da era de myll e quynhentos / corenta e cynquo anos e foram compadres .s. pedro d a / breu e lopo de lyra e elena gomes molher de rro / rabello / allvaro vaaz
Eduardo Albuquerque
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1546 Setembro 30
Confirmação do mosteiro de Nossa Senhora de Monção.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Liovro 316, fl. 222.
Em o deradeiro de Setembro do anno de mil bc Rbj em a cidade de braaga / nas tore das casas arcebispais estando hi o Reverendissimo e mui Ilustre / senhor ho senhor dom manuel de sousa arçebispo e senhor de braa / ga primas etc e vaagando e sendo (?) vaago o moesteiro de nossa / senhora da conceiçao da villa de monção (...?) com / firmou o Cou e instituyo a apresentação im solidum de paio / guomez pereira primeiro fundador e dotador do dito moesteiro e / verdadeira abbadessa delle grimanesa pereira filha legitima do / dito payo gomez e ha Investiu delle per Imposicam do / barete que em(?) presença(?) do bacharel antonio dias seu abastante / procurador para o caso segundo(?) que constou per hum publico Ins / tromento de procuracam que dizia ser feito em a dita villa de monção / per Roque Roiz notairo apostolico em xxbij dias do mês de / setembro da presente era e testemunhas em ella alvaro vaaz vigario / da igreja de monçaom isabell gonçallvez e grimanesa de beça / freiras do dito mosteiro pos sobre sua cabeça o qual / seu procurador Jurou em maos do dito senhor e aos sanctos evam / gelhos as iuras e promessas custumadas e comtheudas no / capit.o ego .n. de iure iurando estando por testemunhas Luis men / dez e allvaro felgueira moços da camara do dito senhor migel / de barros ho escrevj.
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
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1548 Janeiro 22
Vasco Marinho, filho de D. Catarina (de Abreu ? ), testemunha num registo de casamento.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1fl…
Dyguo eu martym Lourenço cleryguo de mysa e capilaão de canbeses / que eu casey a Joam gonçalvez cryado de pedro royz capateiro com alldonça / royz fylha de allvaro estevez da lavandeyra e de sua molher / … e ysto joy por me mandar o vygayro / allvaro vãaz e nom lhe achey nhum empedymento e os casey na / orferta aos vynte e dous dyas do mes de Janeiro da / era de myll e quynhentos e corenta e oyto anos / estavao presentes e …(?) lyonell de abreu / e Lourenço co(?) e lopo de lyra e joam de luguo / e afonso Lourenço de Vacellar e joam martyz besteyro / e manoell de lyra e Vasco marynho filho de Do / na caterynha e antonio Vãaz cleryguo de (?) / de a (?) segundo elle dyz e gaspar pereira / outrosy cleryguo e catarina da rocha molher de / Joam de luguo e alldonça de luguo pryma da / noyba /allvaro vaaz/ martim llourenço
Eduardo Albuquerque
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1548 Julho 28
Doação de Constanza da Barca, viúva de Juan Falcon à obra de Santa Maria de Pontevedra.
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 164.
A.H.P.PO., Protocolos.
M.P. Extr. Col. S. 86 d).-“Arch.Mar.”, 216.
Cfr. CASTO SAMPEDRO, Documentos, Inscripções e Monumentos para a Historia de Pontevedra, volume II, fl. 125.
« 28-Julio-1548-Notario Alonso García do Syxto.
Constanza da Barca, viuda de Juan Falcon mareante dijo: que atenta á no tener herederos forzosoa había dejado por su heredera a la obra nueva de la Yglesia de Santa María y antre los bienes un terreno sobre el cual traen pleito sus hermanos con ella y con el procurador de dicha obra. Y para mayor firmeza, servicio de Dios y descargo de su conciencia y de sus antecessores hace donación á dicha Yglesia y a su procurador Gregorio Nuñez de la mitad del suelo y territorio que tienen en la Calle de la Barca de la Fontaiña. »
Eduardo Albuquerque
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1561 Janeiro 21
Foro de la lumbre de Sta. María.
FILGUEIRA VALVERDE, JOSÉ, La Basílica de Santa María de Pontevedra, fl 200.
A.H.P.PO.
M.P. Extr. Col. S. 86 d).-“Arch.Mar.”, 259.
« 21-Enero-1561. Notario Alonso García do Syxto.
Antonio Falcon mercader y procurador de la Iglesia y sacristia de Santa Maria y Grigorio Lopez luminario de la Iglesia adtorizado al efecto por los demás mareantes y feligreses, estando á la ofrenda de la misa mayor, y en nombre de la lumbre del Santisimo Sacramento y de los luminarios que despues vinieren, aforaron una casa dejada en testamento por Sancha de Cangas viuda que fue del mercader Gutierrez Falcón, á Bastian Lorenzo y su mujer una casa sita en la Rua de la Fuente de la Moureira que linda con otra de Vartolomé Trigo e sale al eirado y salido del camino que va para el campo de Santo Domingo y para el puente de esta Villa.»
Eduardo Albuquerque
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1571 Julho 5
A.D. B. / U. M., Fundo Monástico Conventual, mosteiro de São Francisco de Monção, F. 599, doc. 159
Saybam quantos este estromento dado por mandado e / autoridade de Justiça com o trelado dos autos, vyrem que no / año do nascymento de nosso sñor Jhu Xpo de mil quy / nhentos e setenta e hu años aos cynquo dias do mês de (?) / do dito año na villa de monção e nas pousadas de mim / tabelião por Joam gomes pereira morador na (?) / foy dada a pitição Seguinte e nella ao pe hum despacho da afonso (?) / Lourenço Bacelar Juiz pela ordenação o presente ano a qual / pitição he a seguinte Francisco d abreu tabeliam ho escrevj aq...(?) pitição Juntey aqui sobredicto e escrevi Sñor...(?) / o doutor gonçalo marinho arcediago da labruge que e ... / sentenca que ouve a sñora dona maria da gerra.../ moesteiro de Sam Francisco sito no arabalde des.../...do Arcebispado de braga contra o R.../...sobre.../ braga e seus desembargadores he não queren .../ certas letras apostolicas que ella abadesa e su...dona / caterina d abreu impetrarão de sancto padre pera edi / ficar o dito moesteyro e outras de anexaçao que se e ... por / corenta anos das igrejas de Sam Verissimo de lusio e / Santiago dos anhãos que se annexarão ao dicto moesteiro / por Remuneração e consentimento delle suplicante pede / A. V. M. lhe mande pasar o dito estromento como he dado / da dita sentença pera com ella Requerer sua Justiça ... / da jmizadade que ho dito sñor Arcebispo... / gadores tem com elle Supricante .../ Receber Justiça e M... pede o estromento que se.../ o trelado da sentença conteuda na dita pitição .../ de julho de mil e quynhentos e setenta e hum anos .../ Lourenço bacellar e Junta a dita pitição como dito .../ go pello dito Joam gomes foy dito que abbadesa do moesteiro / de Sam Francisco fiara delle a sentença conteuda na pitição / pera com o trelado della se pasase ho estromento que p...//
// gonçalo marynho pera que elle Joam Gomez Retornase a dita sentença a quoal eu Tabalião aqui Juntey que he a seguinte Francisco d abreu tabeliam ho escrevj O Leçençeado Joam de ma / galhans provisor e vigayro geral no spiritual e tempo / ral neste bispado do porto pello Reverendissimo añor / ho sñor don Rodrigo pynheyro per merçe de deos e da / Santa Igreja de Roma bispo do dito bispado e do com / selho del Rey nosso e bem assim dom duarte da cunha / dayan da se catedral desta cidade do porto Juizes apposto / licos da causa e negoçeo de que ao diante se fara menção / fazemos saber a quantos estas presentes letras de sentença virem com... e da sñora dona Caterina d abreu e abbadesa do moesteiro / ...da ordem de Sam Francisco e seu convento instituido na /...Monção ...foy presentado....breve appostolica / ...Illustrisimo sñor cardeal jnfante legado / ... de purtugal que dante Elle Impetrou a dita / ...esa e convento do dito moesteyro sobre huma /appellacão ...que jntinarão dante o R.mo sñor Arcebispo de / braga e seus officiaes em lhe mandarem sequestrar / os ...das Igrejas de Sam verissimo de lusio e santi / ago dos anhões anexas ao dito moesteyro e assim em / as mandarem prover por letras Appostolicas dizendo que / estavão bem providas como todo mais largamente consta do / dito breve Appostolico de que o trelado he o seguinte
Commi / si causa appellationes Bracharensis seu alterius dioc. Item se / ...illustrissime domine cum als denota al / ...nos vestra oratrie dona Catherina d abreu mulher / ...incola villa de moncon certas letras Appostolicas / ...summum pontificem conçessas, et licentiam ad / ...andum unum Monasterium monialium ordinis / ... sancti Francisci, in suburbio dictae villae de Moncon / ...trasset dicta oratrix virtute dictans literans seu / ...per summum pontificem, ut dictum est concepsa //
//
Eduardo Albuquerque
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1576 Abril 7
Matrícula de Ordem de Jeronimo Falcão filho de Pedro Falcão e de sua molher Catherina Soares da vila de Monção
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 1, fls. 56 v.
Jeronimo Falcão filho de Pero Falcão e de sua molher Catherina Soares da freguesia / de nosa senhora da villa de Monção / deste diocese fixado aa dita Igeiam
Eduardo Albuquerque
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1577 Dezembro 21
Matrícula de Ordem de Jerónimo Falcão
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 2, fls. 88.
Jeronimo Falcão filho de Pero Falcão e de sua molher Caterina Soares da / freguesia de S. ta Maria da vila de Mo /nção desta diocese
Eduardo Albuquerque
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1580 Março 21
Baptismo de D. Maria Felgueira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl .
Oje 21 de março de 80 bautisei maria filha de bertolomeu / felgueira he sua molher Irena gomez forão compadres / ... he margarida marinho molher de...(?) / Pimenta
Eduardo Albuquerque
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1584 Setembro 23
Matrícula de Ordem de Anastásio Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 100 v.
Epistola
Anastásio Marinho filho de Vasquo marinho e de sua molher caterina ribeira da freguesia de S.ta Maria da villa de Monçao
Rduardo Albuquerque
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1585 Abril 16
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 108 e 108 v.
Prima tunsura somente
Antonio Marinho filho de donosor ma / rynho e de sua molher Isabell d almeyda da / freguesia de São João de Longua Vares deste / diocese fixado ha dita Igleia
Eduardo Albuquerque
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1585 Abril 15
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 126.
Primeiro grao das quatro menores
hostiario
Antonio Marinho filho de donozor marinho / e de sua molher Isabel d almeida da fregue / sia de São Johão da Comarca de Vallença des / te diocese
Eduardo Albuquerque
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1585 Abril 15
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 128.
Segundo grao das quatro menores
Lector
Antonio Marynho filho de donozor ma / rinho e de sua molher Isabel d almeida / da freguesia de São Johão da Comarca de Va / llença fixado há dita Igleia
Eduardo Albuquerque
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1585 Dezembro 21
Matrícula de Ordem de Anastásio Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 146 v.
Evangelhos
Anastasio Marinho filho de Vasquo / marinho e de sua molher Caterina Ribeyra / da freguesia de Santa Maria da villa / de monção desta diocese
Eduardo Albuquerque
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1586 Março 22
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 163 e 163 v.
Terceyro grao das quatro /
Menores exorgista/
Antonio Marinho filho de donosor //
// Donosor Marinho defuncto e de sua molher Isabel d almeida da freguesia / de São Johão de Longua vares comarqua / de vallenca
Eduardo Albuquerque
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1586 Março 22
Matrícula de Ordem de António Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 165 e 165 v.
Quoarto grao das quatro /
Menores acolito /
Antonio Marinho filho de donosor //
// Donosor Marinho e de sua molher Isa / bell d almeida da freguesia de São / Johão de Longua vares comarqua / de vallenca
Eduardo Albuquerque
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1586 Setembro 20
Matrícula de Ordem de Anastasio Marinho
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta XIII, Caderno 8, fls. 147 v.
De Missa
Anastasio Marinho filho de Vasquo / marinho e de sua molher Caterina Ri / bejra da freguesia de Sanncta Maria de monção / deste diocese
Eduardo Albuquerque
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1588 Janeiro
Baptismo de D.Catarina filha de Bartolomeu Felgueira e de D. Helena Gomez
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl .
...// ta E oito anos eu manoel Soares baptizei hum filho de bertola / meu felgueira E de sua molher Irena gomez E lhe pos nome Catarina foram / compadres g.o de barros de monção E dona Felipa marinha / Et o asinei / Manuel Soares
Eduardo Albuquerque
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1588 Junho 8
Óbito de Fernão Soares de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro…nº…fl…
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 222, nº 21.
Oie oito de ….de Junho de / 1588 Se faleceo desta vida presente / Fernão Soarez fez testamento compri / dor sua molher…(?)manuel / Soarez / Comprido E Registado / Rebelo / pimenta
Eduardo Albuquerque
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1592 Março 9
Instrumento de obrigação e hipoteca da capela de Santa Catarina junto da Quinta da Bemposta, freguesia de Moreira.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Livro 1, fl. 170 e 170v.
Istrumento da obrigação E hypoteca da capilla de santa Caterina /
junto a Quinta da bemposta freguesia de moreira.
Saibão quantos este estrumento de obrigação E hypoteca deste dia pera todo / sempre virem que no ano do nacimento de nosso senhor Jesu Christo de mil E / quinhentos noventa e dous anos aos nove dias do mês de março na villa E termo / de monção em pessoa de mj taballião E das testemunhas ao diante nomeadas / pareceo joão falcão marinho fidalgo e morador no arrabalde da dita villa pe / lo qual foi dito que Pajo gomez pereira que Deus tem morador que foi na quintaa / da bemposta da freguesia de moreira do termo da dita villa instituira hua / capella da avocação de santa Caterina sita junto da dita Quinta da bem / posta E freguesia de moreira E pera a fabrica E missas que se hão de dizer / na dita capella conforme a seu testamento deixara a seu filho manoel pe / reira de castro seu terço de sua fazenda com a dita obrigação de fabrica E / missas o qual Manoel pereira de castro era falecido da vida presente E a di / ta obrigação ficava a seu filho joão falcão seu neto delle João falcão marinho / cujo tutor e curador elle era E como seu tutor E curador dezia como de feito / logo disse que elleobrigava o dito terço que o dito Paio gomez pereira para isso / obrigara à dita fabrica da dita ermida E missas na forma do testamento / E legado do dito pajo gomez pereira que d oje para sempre se cumpra pelo dito / terço com a dita obrigação o qual terço avia por obrigado E hypotecado à dita / fabrica E missas pello modo do dito testamento E em todo se compriria a obriga / ção E legado pello dito terço E se obrigava a nunca ir contra isso por dita(?) obriga / ção E hypotecasse em proveito e utilidade do dito joão falcão filho do dito ma / noel pereira, E por estar presente o dito Alvaro d abreu soares juiz dos orfãos / poe elle foi dito que elle dava a esta escritura E obrigação sua autoridade E de / creto ordinario por outrosi sentir serem proveito E utilidade di dito joão fal / cão o f o dito terço com a dita obrigação de fabrica E missas, E assi o outor //
______________________________________#_____________________________________
// garão E eu tabellião todo aceitei em nome das pessoas a que este estromento to / casse como pessoa publica stipulante E aceitante estando presentes por testi / munhas Pero marinho de Soutomaior, Gonçalo de barros, Diego Soares falcão / fidalgos E moradores nesta villa En a freguesia de moreira deste termo de / monção E eu Antonio de barros taballião na dita villa o escrevi o qual es / tromento atras escrito eu Antonio de barros taballião do publico E judicial / nesta villa E termo de monbção por el Rey nosso Senhor mandei tirar de meu livro / de notas na verdade sem causa que duvida faça E o assinei deste meu publico / sinal. O qual estromento o Doutor Sebastião d’Alfaro escrivão do re / gisto geral pello Ill.mo S.nr Dom frei Agostinho de Jesu Arcebispo E senhor de Braga / Primas das Espanhas e Deus. nosso senhor tresladei bem E fielmente E o concertei como / escrivão comigo abaixo assinado, E o proprio entreguei a francisco Afonso da dita / freguesia, E elle assinou de como o recebeo ao qual proprio em todo E per tod me re / porto. Em verdade de todo assinei aqui de meu publico sinal fiz que tal he. Em / Braga aos catorze dias domes de Majo de mil E quinhentos E noventa E dous anos / francisco Afonso / cleriguo not.o Joam de guimaraes.
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
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1593 Julho 25
Alvará que concede a Jerónimo Marinho Falcão o ofício de Meirinho de Monção
A.N.T.T., Chancelaria de D. Filipe I, Doações, l. 16, fl.s 457 v., ANIII / 0251.
Eu el Rey faco saber aos que este allvara vyrem / que avendo Respeito a Jeronima marynho Fallcão / meu moço da camara se embarcar para me jr servjr / ao brasjl e amdar Ano e meo no mar com muito / trabalho e aservjr no paco e no escrjtorjo de lopo / soares meu secretarjo e aserte meu servico no tem / po Cas allteracoees ey por bem e me pras de / lhe fazer merce da serventia do oficio de / meyrynho da villa de momcão de que E o propra / tarjo Francisco de lamcoees que amda Ausente por / matar sua molher o quall ele servja a em / quamto eu ouver por bem e não mandar o contrario e / mamdo ao corregedor da comarca da villa de vyana / foz de lima que lhe dee a pose da servemtja do / dito oficio e lho dey para servjr e delle usar / e aVer ? empedjmento ? par ees e precallcos que lhe / de tamente... tomeerem da mao lhe p... Juramento / dos santos evamgelhos que o sirva bem he / Verdadeiraamente guardando em todo meu servjco e as / partes ser dito da qual pose he Juramento se fara / asemto asjnado por elle corregedor nas costas deste / allvara o qual me pras que valla e tenha / forca e vyguor posto que ho ..dele aja / de durar mais de hum ano sem embarguo da orde / nacão encontrario belchjor pimto o fez em lixboa / a xxb de julho de mil Bc LR J João da / costa o fez espverer / com todas / ...?
Eduardo Albuquerque
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1593 Outubro 23
Alvará que concede a Jerónimo Marinho Falcão o ofício de Meirinho de Monção
A.N.T.T., Chancelaria de D. Filipe I, Doações, l. 27, fl.s 225v e 226, microfilme 1918.
ANTÓNIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAIS, ADDITAMENTOS À MEMORIA GENEALOGICA E BIOGRAPHICA SOBRE MARINHOS FALCÕES, pág. 57.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº15.
fl. 225 v
Eu el Rey faço saber aos que este alvara Virem que / aVendo Respeito a Jeronimo marinho meu moço da ca / mara me aVer servido no paço E no escritorio do / secretario Lopo Soares la jr para o brasil em com / panhia de Francisco giraldes com carta minha para na / quellas partes ser provido de hum officio o qual por / andar muito tempo no mar não ouve effeito eij per bem / E me pras fazer lhe merçe do officio de meirinho da / Villa de monsão de que foi propriatario Francisco de Lam / sões que o perdeo E esta condenado à morte per ma / tar sua molher emjustamente o que assi Eij per bem com / deClaracão que o dito ijeronimo marinho Case com maria so / ares ijrmã da molher do dito Francisco de Lancões que lhe ma / tou pella dita maneira E não querendo a dita maria Soares / Casar com o dito ijeronimo marinho o dito officio lhe ficara / a elle livremente E mando a qualquer dos Corregedores //
______________________________________#_____________________________________
fl. 226
// do crime de minha Corte examine o dito / ijeronimo marinho E sendo auto para ser- / vir o dito officio lhe dara disso despacho pera com elle E este / Alvara depois que fizer serto ser casado E Resebido / per palavras de presente com a dita maria soares confor / me ao sagrado Comsilio tredintino ou que não quer / quer ella Casar com elle lhe ser passado Carta em for / ma do dito officio pagando primeiro os dereitos ordenados na chancellaria / com deClaracão que avendo Eu per bem de lho tirar / em algum tempo o poderei fazer sem per isso minha / fazenda lhe ficar obrigada a satisfacão alguma miguel / Couceiro o fez em Lixboa a vinte tres de outubro de mil 593 / Pedro da Costa o fez escrever Ests Eij por bem que o meu / alvara atras escrito passe polla chancellaria E se Registe / no Livro das merces que estão em poder de Sebastião dias / Fidalgo de minha Casa sem embargo de ser pasa / do o tempo en que per ella ouvera de passar E se ouvera / de Registar nos ditos Livros E do Regimento em com trario mij / guel couceiro o fez em lixboa a vinte tres de mayo de mil / 594 Pero da Costa o fez escrever
Eduardo Albuquerque
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1594 Janeiro 2
Baptismo de D.Joana Marinho filha de Damião Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 1, fl .
Aos dous dias do mez de Janeiro do ano de mil / quinhentos noventa E quatro baptisej Joana filha / de Damião Marinho E de sua molher Elena / cosca foy compadre Antonio de barros E comadre / Antonia de brito molher de Alvaro d azevedo / Cristovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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1594 Maio 16
Casamento de Pedro Soares de Moscoso e de D. Leonor Pacheco.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, Lº misto, nº 2, fls.154 verso e 155.
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 222, nº 21,subnº 22 e Soares Tangis, § 21, nº 10.
Aos dezaseis dias do mez de Mayo do anno / ut supra Recebi no mosteiro de s. Bento do aRabalde / desta Villa Pedro Soares de Moscoso filho de ferna / Soares que deus tem e de Meçia de lira sua molher / com Lionor pachequa filha de Francisco Soares / E de Ana borges sua molher moradores que forão // em a quinta de Ventosello freguesia desta Villa e isto / por liçença do senhor Vigario desta Comarca, e lhe mãdey / estivessem apartados emquanto corrião os bãnnos es tá / vão por testemunhas pedro marinho souto maior, Diogo Soares / Falquão, Diogo Soares brito, Antonio de barros, Jeronimo / Falcão Vigario do Mosteiro de Rio frio, e Alvro soares / filho de …d abreu e outros / Cristovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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1594 Novembro 3
Baptismo de Cristovão de Moscoso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl .20.
Aos tres dia do mez de novembro do dito anno / baptizey Christovão filho de João sanches, E de / Margarida borges sua molher foy padrinho João / Pereira da mesquita e madrinha Mecia Pereira molher / do licenciado João ochoa. / Christovão rebello
Eduardo Albuquerque
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1594 Novembro 13
Baptismo de Grimanesa Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl . 20 v.
Aos treze dias do mês de Novembro do dito anno / bautizei Grimaneza filha de Pero Marinho / Soutomaior E de Costança Soares sua molher / forão padrinhos R. Rebello E sua irmã / Angella Rebello. / Manoel Vaz Bacelar.
Eduardo Albuquerque
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1595 Março 3
Carta de Meirinho de Monção concedido pol el Rei D.Filipe I, a Jerónimo Marinho Falcão.
A.N.T.T., Chancelaria de D. Filipe I, Livro 31, fol. 32.
Dom Filippe etc Aos que esta minha carta Virem faco saber / que por parte de Jheronimo marinho Falcão me foj apresen / tado hum meu alvara soescrito por pero da costa meu escrjvão da camara / e por mim assjnado passado por minha chancelaria do aual o treslado he o se / guinte
Eu el Rey faço saber aos que este alvara Virem que aven / do Respeito a Jeronimo marinho meu moço da camara me aver ser / vido no passo e no escritorio do secretario Lopo soares e a Ir para / o brasil em companhia de francisco giraldez com carta minha para que na / quellas partes ser provido de hum officio o que por andar muito / tempo no mar não ouve effeito ey por bem e me praz fazer lhe / merce do officio de Mejrinho da Villa de Monção de que foj propre / tario Francisco de Lançoens que o padeo e esta condenado a morte por / matar sua molher InJustamente o que assj ej por bem com declaracão / que o dito Iheronimo marinho case com Maria soares Irmaa da molher / do dito Francisco de lançoens que elle matou pella dita maneira e não / querendo a dita maria soares casar com o dito Jironimo marinho o / dito officio lle ficara a elle e mando a qualquer dos core / gedores do crime de minha corte examine ao dito Jironimo marinho / e sendo auto para servir o dito officio lle dará disso despacho para e //
// elle e este alvara despois que fizer certo ser casado e Rece / bido per palavras de presemte com a dita maria soares comforme ao / sagrado consilio tridentino ou que não quer ella casar com elle / lle ser pasada carta em forma do dito officio pagando primeiro os ditos / ordenados na chancelaria com declaração que avendo eu por bem lho tirar em / algum tempo o poderej fazer sem por Isso minha fazenda lhe ficar / obrigada a satisfacão algua miguel carnejro a fez em / lixboa a xxiij de 8outubro de mil bc lRiij pero da costa o fes / escrever
e pelo dito Jeronimo marinho me constar ser / papeis autenticos fazer as llignias neceSSarias e que com for / me ao dito alvara se avião de fazer para a dita maria soares / vir em casar com elle e ella não querer como constou pellos ditos / papeis e elle Jeronimo marinho me pidir lle mandasse / fazer carta do dito officio conforme ao dito meu alvara / ey por bem e o dou daquj em diante por meyrinho da villa / de moncão porquanto confio delle que tudo o que o em /caregarmos servirá bem e fielmente como a min servio / e bem das partes cumpre e pelo que foj examinado / e avido para o servir auto Vos mando que pagades de orde / nado a minha chancelaria seis mil seisçentos e cincoenta reais / ao Recebedor della que serão caregados em trynta pello es / cryvão dos encargo e por se não achar a carta que o dito / Francisco de lançoins tinha do dito oficio se não Rompeo ao a / zinar desta a qual mando que se não guarde e se aja por Rota / pello que mando as Justicas a que esto pertencer que dejxem ser / vir o dito officio ao dito Jeronimo marinho e delle usar e /aver o mantimento e p ncal aos a elle ordenado do qual mantimento / tirara carta em mjnha fazenda e elle tera e avera o dito / officio en quanto o eu ouver por bem e não mandar a oytro com decla / racão que avendo eu por bem da lho ? sem ua forma e o dito Jeronj / mo marinho Jurará em minha chancelaria que servirá o dito officio bem e Ver / dadeira guardando em todo meu serviço e o direito as partes. Dada nesta / cidade de lixboa aos trez dias do mez de marco El Rey nosso / Sennhor o mandou pello Doutor Rodrigo homem do seu desembargo / Corregedor com alcada dos feytos e causas crimes em esta sua corte e / casa da Súplicação ecty manuel de paiva a fez por luis d all / varenga figueyra escrjvão da corejção do crime da corte na / dita casa da suplicação anno do nacimento de nosso senhor Jhu Xpo / de mil bc noventa e Çinco annos e eu luis d alvarenga / figueyra a fiz escrever – Rescouse – que - casa
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
1598 Janeiro 25
Casamento de João Marinho e de D. Filipa de Lira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 22, nº15.
A vinte, e çinco dias do mes de Janeiro do anno de noventa, e / oito Reçeby no Mosteiro de s. francisco desta Villa João mari- / nho filho de João marinho e de sua molher Isabel lopez / da freguezia de s. João de longovares com felipa de lira / filha de gregorio garçia nogerrol ia a defuncto, e de joanna / de lira desta Villa forão testemunhas o p.e Antonio pereira / Manoel d araujo, Manoel Soares de Moscozo, e outros / muitos / Cristovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
1599 Janeiro 31
Baptismo de D. Maria Correia filha de Sebastião Marinho de de D. Francisca de Palhares.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, livro misto nº 1, fl .
Ao derradeiro de Janeiro de 99 bautisei em pinheiros / a maria filha de bastião marinho E de Francisca de palha / res forão padrinhos Pedro Marinho de Souto / mayor E Julia(?) marinha / Antonio marinho
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
1599 Fevereiro 14
Casamento de Jerónimo Marinho com D. Maria Soares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, Lº misto, nº 2, fls.162.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº15.
Aos quatorze dias do mes de fevereiro receby na forma / da Santa madre Igreia Jeronimo marinho filho de / Vasco marinho que deus tem e de Caterina Ribeira com / Maria Soarez filha de Fernam Soarez outrosy defunto / e de Meçia de Lira, dispensados no 4º grao de con / sanguinidade forão testemunhas Pedro Lobato, Francisco de Crasto, / gaspar pereira todos desta Villa e outrosi declaro / que foi no anno de mil quinhentos noveta e / nove annos / Cristovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
1599 Abril 7
Baptismo de Manuel Pereira de Castro, “O Mil Homens”.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.32.
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 349, nº 24, e JOSE.A.CARNEIRO, Memorias, pág. 120, § 92, nº 11.
Baptizey a sete de abril Manoel filho de payo gomes pereira / e de sua molher Ana falcoa foi padrinho pedro garsia / o velho e madrinha Joana marinha molher de / Cristovão de Castro de moreira / Rebello
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental;
1599 Maio 10
Baptismo de Pedro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.33.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 22, nº15.Ignora
Aos dez dias do mes de Mayo do anno de mil quinhentos / noventa, e nove annos baptizei Pedro filho de João mari= / nho e de sua molher felipa de lira foi compadre Pedro mari= / nho souto mayor, e comadre Erena gomez da Lapa / Rebello
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
1482 Agosto 6
O Capitulo do convento de S. Domingos de Pontevedra afora a Tristão Francês e a sua mulher Lucrécia Falcão os bens que possuía em Matamá.
Escritura feita em Pomtevedra perante o notário Alfonso Frutuoso
P. AURELIANO PARDO VILLAR, História del Convento de Santo Domingo de Pontevedra, fl. 78, El Museo de Pontevedra, 1942.
Col. Sampedro, C. 21 - 6, fl. 12 - 12 v.º
Mosteiros e comventos 9.12., fl. 81vº - 85.
Orixinal en pergamiño en Col. Sampedro, C. 21 - 1.
El Museo de Pontevedra, L , 1996, fl. 176, n.º 252, e fl. 200, n.º 360.
Ano do Nacemento de nosso Señor / Señor Jesu Christo de mil e quatro Centos / e outenta, e dous años, seis dias do mês de Agos / to;
Sepan todos quantos o presente Contra / to de foro Viren, como nos Frey Juan de Vila / boa Prior do Moesteiro de Santo Domingo / de Pontevedra, e o Monxe frey Miguel //
_________________________________________#__________________________________________
fl.82
// de Vilaboa, e o Doctor frey Juan Garcia, e frey / Anton Carneiro, e frey Fernando da Olibeira / e frey Bartholameu de Cardalda, e frey Pedro / Neto, e frey Jacome Francés, e frey Juan / Nu / Nuñes, e frey Fernando de Castro, e frey Juan / Dourantes, fraires Combentuas do dito Mostei / ro que somos juntos en nosso Cabidon por / tangemento de Campan segun que have / mos de uso, e de Custume, e vendo en como esto / aqui adeante he honra, e probeito nosso, e do / dito nosso Moesteiro e veens del, e de nosos su / sesores que despois de nos a el vieren, porende / conoscemos, e outorgamos, e aforamos e da / mos por via de aforamento a vos Tristan Fran / ces Regedor da dita Vila de Pontevedra, que presente soondes, e a bosa moller Lucrecia Fal / coa que he ausente, bem como se fose presente / e a todas vosas vozes, e suas d oxe este dito dia / en diante por vosas vidas d ambos e dous / e mais por tempo de tres vozes subcesibe //
_________________________________________#__________________________________________
// una en pos outra, asi, e en tal maneira que / ande sempre en una soa voz , Comben aa saber / que bos aforamos os nosos lugares, e quintan / que he do dito nosso Moesteiro, que se chaman / de Matamá, Com todos los lugares Casas / e casares, viñas, e herdades e outras ques / quer Rendas que a nós,e ao dito nosso Moes / teiro, pertehescan, sitos en terra de Fra / goso, e no Obispado de Tuy, segun que os por / nós e por lo dito nosso Moesteiro os tiña, e to / bem Juan de Godoy, e despois del Nuno Fer / nandez Couquiño pra que de aqui en dian / te os teñades axades e lebedes e pesuiades / todas las Rendas, e Señorio, e benfeitoria / que aos ditos lugares, e a nós, e ao dito nosso / Moesteiro pertehescen, os quaes ditos luga / res, e quintan de Matamá, que bos asi / aforamos com todas suas herdades e Bou / zas e Resios, e vinas a montes e a fontes //
_________________________________________#__________________________________________
fl.83
// e Contodas suas entradas, e saídas, pertehen / zas, e adireituras, que lles pertehecen e perte / hecer deben asi de feito Como de Direito por / tal maneira e Condizon, que vos, e vosas vozes / e herdeiros labredes, e Reparedes os ditos lugares / viñas, e herdades, e veens deles,que se non pergan / por mingoa de bom Reparamento, e que dedes / e pagedes bos, e as ditas bosas vozes, por foro / Renda, e Conoscemento, a nós, e a nosos subcesores / que despois de nós vieren ao dito Moesteiro en / cada un año por cada dia de San Martino / do mes de Nobembro, Catrocentos maravedis / vellos, sem outro desconto, e contradita algu / na, e no dito nosso Moesteiro, e havedes de seer / defesos, e amparados bos, e as ditas tres vozes / de todo embargo, por nós, e por los outros veens do / dito nosso Moesteiro que bos para elo Obliga / mos, e prometemos,e outorgamos de bos los non / quitar, e no dito tempo os ditos veens por mais / nin por menos que nos outro algun por eles //
_________________________________________#__________________________________________
// de nen prometa, nen pordizeremos que os que / remos pra nós; e havendo bos pu bosas vozes /e herdeiros de vender, supeñorar en allear / Concambear, ou en outra persona alguna tras / mudar este dito aforamento, ou o direito que / en elles ouberedes que o fagades a nós ou / a nosos subcesores tanto por tanto queren / do nos ou nosos subcesores, e non o queren / do nos nen nosos subcesores, seendo com eles / primeiramente frrontados que enton / que o fagades a personas semellables / de bos queden pagen, Cumpran, e agar / don todo aquelo que bos e bosas vozes / sondes tuidos e obligados por este dito foro /de Cumplir, e agar, e pagar, e findo o dito / tempo das ditas vosas vidas, e tres vozes / que os ditos lugares, e Quintan de Ma / tamá Com todas las herdades, e viñas / e Resios amontes, e afontes nos fiquen li / bres e quites e desembargados a nós e ao //
_________________________________________#__________________________________________
fl.84
//dito nosso Moesteiro,com todo o bom feitio, e reparo que / en elles estober feitos; E eu o dito Tristan Frances que / presente son por min, e por ela dita miña moller au / sente, e por todas minas vozes, e suas, asi o Recebo, e ou / torgo o dito aforamento, por las maneiras e com / dizons susoditas, e obligo meus veens, e seus pra o asi / treremos, compriremos, e agardaremos, e pagare / mos Cada ano o dito foro, dos ditos quatrocentos ma / ravedis, por lo dia de San Martino, en paz, e / en salbo, e no dito Moesteiro, segun dito he; e qual / quer de nos joantes, que contra esto for, ou passar / e o asi non tober, Comprir, e agar vinte mil / marabedis da moeda Corrente; a qual dita, pena pagada, ou non pagada todavia este dito / contracto de foro, e as cousas en el Conteudas fi / quen firmes, e vallan, en sua Rebor, que foy feito / e outorgado o dito Contracto de foro por las ditas / partes dentro do dito Moesteiro de Santo Do / mingo de Pontevedra, año dia mes suso ditos / testigos que foron presentes Chamados e Roga //
_________________________________________#__________________________________________
// dos, Afonso de Padron, e Juan Alonso Pedreiros / e Fernando alfayate, e Juan de Candais, Gon / zallos Nunez mareantes, e Fernan Perez / Foneieiro Vezinos e moradores en a dita villa / de Pontevedra /
/ E eu Afonso Fruitoso Escribano de Ca / mara del Rey, e Reyna nuestros señores / e seu Notario publico e na sua Corte, e en to / dos los seus Reinos, e Señorios, e Notario pu / blico Jurado da vila de Pontevedra por / lo Reberendissimo Señor Arzobispo, e Igle / sia de Santiago, ao outorgamento do so / bredito Contracto de foro por las ditas par / tes, feito e outorgado, en un cos os sobreditos / testigos presente foy, e o escribi, e aqui / meu nome, e sino puse En testemoio de / Verdade que tal he, Esta signado /
E yo el Liz.do fray Pedro de Aoro Prior / Provinz en la Provincia deEspania //
_________________________________________#__________________________________________
fl.85
// de la Orden de Santo Domingo de los / Predicadores por autoridad que tengo de / la orden, de la qual en esta parte, uso com cosejo / e Consentimiento del Prior , e predicadores e Re / ligiosos del nosso Moesteiro de Santo Domingo / de Pontevedra, confirmo, aproebo, Retifico este / foro asi como en el se Conten en la mejor mane / ra q.e puedo e debo de dereito En testimonio / de Verda, firmé aqui mi nombre, e mandela / Sellar Com el sello de la Provincia de mi oficio, / asentela com mi sineto sagrado, que fué fecha / a treze dias de Agosto del año del Señor de / mil, e quatro Centos, e nobenta años, Frater / Petrus de Tauro, Prior Provincialis
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
Tristan Françes possuidor da casa sita na rua do Campo da Erva, onde reside o seu filho Goterre Falcon
MARIA ANGELA COMESAÑA MARTINEZ, O Tombo do Hospital e Ermida de Santa María do Camiño de Pontevedra, fl. 162, Museo de Pontevedra, 1995, Pontevedra.
Tombo do Hospital e Ermida de Santa Maria di Camiño de Pontevedra, M.P. Col. S.P. 24 / 1, Fl 38 a 43 verso.
// ( fol.38 )
Memo de los fueros y pensiones de Nuestra Senora / del Camino que yo Gomez Lopez mayordomo de la dicha / hermita que estaban escriptos de la letra de Afonso Rodriguez (...) que fue del folio L primeramente: (...) //
// (fol. 41 )
(...)
XX. Que paga en cada un anno para sempre Antonio Lopez barbeiro / fillo de Fernando de Santiago barbeiros oyto mrs. Vellos por la / sua casa que tem enbayxo dos tornos en dereito de forno / de Pedro Prego este mrs. mandou Ynes Estebes a Santa Maria do / Camino enna casa de Tristan Françes que esta ao canto da / Rua do Campo de eRva en que bibe Goterre Falcon seu filho e pasou por ante o / notario e agora Pedro Basante os puso ena sobredita casa de antonio Lopez / ela e a escriptura desto pasou por ante Juan Fernandes Agulla notário. /
(...)
Eduardo Albuquerque
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1488 Dezembro 15
Tristan Frances regedor em Pontevedra
“Sentencia del concejo sobre el derecho de los pedreros de Pontevedra a extraer piedra libremente en los montes de la jurisdiccion de la villa”
A.H.N., Codices, 443 B, fs. 91 -91 verso.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 374 - 375.
FELGUEIRAS GAIO, Falcões, § 25, nº 1, e Marinhos, § 13, nº 13.
« En la villa de Pontevedra, dentro de la igllesia de Sant Bartolameu de la dicha villa, dia lunes, quinze dias del mes de dezenbro, anno del nasçemento de noso señor Jhesu Christo de mill et quatroçientos et oytrnta e oyto annos, estando ende presentes enel coro de la dicha ygllesia en conçejo publico por tanimiento de canpan, segund que lo an e tienen de uso e de constunbre, los onrrados Gonçalvo Lopez de Montenegro, regidor e alcalde hordinario e lugar teniente de juez en la dicha villa por lo sennor Lope de Montenegro, et Gonçalvo de Santiago, regidor, et Juan Feijoo, alcaldes de la hermandad, et Jacome Rodrigues et Tristan Françes et Estevan Martines, regidores, et Diego Tilleiro et Pero Ricon, procuradores da dita villa, en presençia de mi Fernan Rodrigues, notario publico do dito conçello et dos testigos de juso escritos, paresçio ende presente Afonso de Romay, pedrero, vezino da dita vila, vigario da confraria de sant Juan, et por sy et en nome de todos los pedreros et confrades da dita confraria, presentou et notificou et leer fizo por min o dito notario huun escripto de pedimento que en papel en sua maao escrito tragia, del qual su verdadero thenor es este que se sigue: (…) »
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental;
1491 Janeiro 17
Tristan Frances regedor em Pontevedra e procurador de Gonzalo Lopez de Montenegro.
“Testamento del Regidor Gonzalo Lopez de Montenegro.”
M.P., Colección. Sampedro, caja 2 / 2, fl, 29 verso a 31 verso.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 209.
FELGUEIRAS GAIO, Falcões, § 25, nº 1, e Marinhos, § 13, nº 13.
« Anno de mill e quatroçentos e noventa e un annos, dezesiete dias do mes de janeyro. Sabean todos quantos esta manda e testamento vieren como eu Gonçalo Lopez de Montenegro, rregidor da vila de Pontevedra que presente soo, estando sao e con saudade e querendome partir para a çibdade de Sevilla e temendome da morte porque tenno que pasar e avendo todo meu seso e entendemento conprido, fazo e hordeno nina manda e meu testamento e mina postromeyra boontade, por que quandoa Deus aprouber de me lebar deste presente vida para sy meus bees e fazenda fiquen ordenadamente a prol e saude de mina alma. (…) Yten mando que o meu lugar de Casal de Rei con todas suas pertenças que seja para a dita capela de Bon Jhesus, e que todo o al que se achar que eu teno e ajo en qualquer manera, e por qualquer razon, que a dita mina muller Ynes Gomez o posa vender e con ela Tristan Françes e Jacome Rodriguez, regidores, e que me honrren e façan esto que dito teno, e a eles todos tres dou meu conprido poder para elo, e digo e mendo en todo o mobele que eu con ela teno que non de delo cousa alguna, salbo que todo seja dela dita minna muller Ines Gomez, e asy mismo o fumeyro nobo que eu e ela fezemos que en sua vida a tenna, e a seu falesçemiento o dee a dita capela a un clerigo de boa vida que diga a renda dela en misas. E digo que hos ditos Tristan e Jacome Rodriguez ajan por seu traballo, cada un çent reales de prata, que son tres mill e çient pares, e que esto que o façan e cunpran todo dentro de un anno. (…) »
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental;
1496 Novembro 9
Tristan Frances regedor em Pontevedra
Cuaderno de ordenanzas y posturas antiguas de Pontevedra.
M.P., Colección. Sampedro, caja 2 / 2, fl, 1 - 3 verso.
JOSÉ ARMAS CASTRO, Pontevedra en los siglos XII a XV. fl 209.
FELGUEIRAS GAIO, Falcões, § 25, nº 1, e Marinhos, § 13, nº 13.
fl.1
Este he o traslado vien e fielmente sacado con abtoridad de juez do libro dos : / maravedis et cobsas que se an de pagar de posturas do conçello desta villa de pontevedra do / qual seu verdadeyro tenor de berbo a berbo e este que se Sigue:
En la villa de ponte / vedra dia miercoles nueve dias del mes de nobiembre Ano do nasçemento de noso sennor / Jhesu xpo de mill et quatroçentos et noventa et seys annos estando dentro da parroquial / yglesia de San bertolameu da dita villa, en publico conçello por tangemento de canpãa segun / que o An de uso et de costume conven A saber: el onrrado Senor pero cruo, tenjente de / juez ordinario da dita villa por el Senor lopo de montenegro, juez ordinario dela: / et gonçal de santiago Regidor et alLcalde ordinario da dita villa et tristan françes et es / tebo martiz et Juan do Ribeyro et Jacome Rodrigues et Juan pablos regidores et gonçalvo / de Santiago, procurador do dito conçello este dito dia foy (…)
_________________________________________#__________________________________________
fl.3
...anto / nyo gonçalvez, notario escusador por Fernan Rodriguez notario /
Este e o traslado vien e fielmente sacado con abtoridad do sobredito cader / no das ditas posturas do dito conçello o qual era esqrito en papel et firma / do do nome et firma do dito antonyo gonçalvez, notario da dita villa segund / que en el dezia et por el claramente paresçia o qual eu Juan Fernandes agulla, notario / publico jurado por la abtoridad apostolica et notario publico asi mismo do numero da dy / ta Villa de ponte vedra et sua jurdiçion por el reberendisimo Senor ar / çobispo et Santa yglesia de Santiago aqui vien e fielmente traslade y esqre / vi en estas siete follas del papel çebtin de quatro follas en pliego con esta / que vay posto este meu syno as quaes van cosidas por medio con filo bla / nco et encima tildadas de seys rayas en cada una de duas en duas et / en fin de cada plana mjna firma et Rublica acostumadas por poder et ab / toridad que me para elo foy dado en conçello publico por los Senores gomez //
_________________________________________#__________________________________________
// cruu Regidor et tenjente de Juez en la dicha villa en lugar del manjfico Senor / don afonso de azabedo Juez ordinario de la dicha villa / et pero prego regidor et alLcalde ordinario et Jacome Rodriguez et Tristan Fran / çes et Juan pablos Regidores et afonso garçia de Rajoo procurador del dito / conçello a pedimiento de enrrique tendeyro vezino da dita villa et arrenda / dor das ditas posturas que diso que se entedia de Aproveytar do trasla / do do dito caderno para demandar a dita Renda das ditas posturas et / se temia et reçelaba de perder o propio original por fogo ou agoa ou / por outro caso fortuyto a qual dita abtoridad por los ditos senores com / çello teniente de Juez et alcaldes et regidores et procuradores me foy da / da a dezeseys dias do mes de mayo do ano do nasçemento de noso Senor / Jhesu Xpo de mjll et qujnentos et çinco anos os quaes ditos conçello te / niente de Juez et alcaldes regidores et procuradores diseron que visto / por eles o dito caderno no raso ni chançelado ni en par / te de alguna de si sospeytosas que mandaban et mandaron que por lo / dito caderno se coblasen et recabdasen as ditas posturas et non por ou / tro ningund et que daban et deron a elo su abtoridad et ynterposeron o / dito tenjente de Juez et allcalde Su abtoridad et decreto para que valla co / mo o propio orjgujnal et por ende aquj meu nome et sino puse en tes / timonio de verdad. Juan Fernandes Agulla notario /
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Prezado Senhor Eduardo Albuquerque
Agradeço toda a informação que tem enviado para este Fórum, relativamente à nossa Família. Algumas das informações que que enviou já as conhecia mas outras não, dou-lhe os meus parabéns pela inúmera documentação que tem em seu poder, deve ser das pessoas que mais documentação tem, senão a maior reunida sobre D. Vasco Marinho.
Quanto à escritura 25-6-1521, realizada nas notas de Francisco de Pias, também eu a procurei e não a encontro. No Arquivo Distrital de Viana do Castelo, de acordo com a sua Directora, a sempre prestável Dr.ª Olinda, não chegaram notas deste Tabelião, pelo desconheço onde poderão estar, de acordo com a mesma Senhora, alguns dos livros de Monção devem ter-se perdido, ou então estavam em tão mau estado que alguém os deve ter destruído, só espero que as notas do Francisco de Pias não. É também possível que alguns destes livros, estejam na posse de alguns particulares, como acontece por exemplo nalgumas feguesias de Ponte de Lima, e cujos detentores se recusam a entregá-los a quem de direito. Já tive oportunidade de consultar alguns deles, existem inclusivé algumas cópias, no Arquivo Municipal de Ponte de Lima, mas o Arquivo Distrital nada existe.
Quanto ao meu ramo de Marinhos Falcões passo a indicar
1 - D. Vasco Marinho X D. Bernardina
2 - Joana Marinho de Lobera X D. Lançarote Falcão
3 - Maria Falcão Marinho X Bráz Rebelo
4 - Pedro Marinho Falcão X Filipa Brandão Coelho
5 - Diogo Falcão Marinho Brandão X Violante da Fonseca
6 - Pedro Marinho Brandão X Catarina Barbosa Fagundes (Aranha)
7 - Diogo Falcão Marinho X Ana Fernandes
8 - Luísa Maria Falcão Marinho X Manuel Fernades da Cunha
9 - Tristão Fernandes da Cunha Marinho X Maria Felizarda Rodrigues
10 - José Joaquim Marinho X Maria Joaquina Correia
11 - José Joaquim Correia Marinho X Leocádia Rosa Correia de Sá
12 - José Joaquim Correia Marinho X Maria da Glória Barbosa Varela
13 - Aníbal de Jesus Varela Marinho X Albertina Pereira de Castro
14 - Maria Margarida de Jesus Castro Marinho X Manuel Joaquim Soares Gomes
15- José Aníbal Castro Marinho Soares Gomes
Sou o representante deste ramo, uma vez que meu avô materno não tinha filhos, apenas filhas e minha mãe é a filha casada mais velha.
As armas em uso pela nossa familia são (Escudo esquartelado:Marinho, Falcão, Araújo, Rebelo), devidamente registadas.
Há uns anos comprei em Santiago de Compostela «Blasones e Linages de Galicia» 4 Vol. de José Santiago Crespo. Conhece ?
Caso não conheça e pretenda alguma informação sobre alguma família estarei à sua disposição.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho Gomes
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho Gomes,
Penhorado, agradeço as suas gentis e muito condescêndentes palavras.
O acervo de documentação relativa à nossa família MARINHO, encontra-se muita dispersa.
Um núcleo muito importante é o que diz respeito
ao Mosteiro de S. João de Longos Vales, anexado pelo Cardeal D. Henrique em 1551, ao Colégio da Companhia de Jesus, de Coimbra, e que se encontra dispersa pelo A.D.B. / U.M., Arquivo da Universidade de Coimbra e Torre do Tombo.
Esta última encerra 40 livros, de que não há infelizmente qualquer índice, não obstante terem decorrido quase dois séculos após a incorporação do espólio documental daquele mosteiro.
Quer em Braga, quer em Coímbra, quer em Lisboa, e em Pontevedra, julgo que irei encontrar muito mais.
O Vaticano deverá revelar algo mais,estando para breve a digitalização de todo o seu espólio. Espero ser vivo para me "deliciar" com a sua documentação.
No que toca à obra " BLASONES E LINAGES DE GALICIA" de JOSÉ SANTIAGO CRESPO, dei-lhe em tempos uma vista de olhos na Livraria Sousa & Almeida, na rua da Fábrica, aqui no Porto. Devo confessar que achei uma rematada exorbitância o seu custo, e não comprei.
Contudo, se quiser ter a gentiliza de me ceder cópias do Título dos Mariño, ficar-lhe-ei muitíssimo reconhecido.
O meu ramo dos Marinhos encontra-se "ligado" à casa de Roriz. O meu quarto avô, Dr. Fernado José de Palhares Marinho, era irmão do ministro da Justiça e Conselheiro de Estado de S.A.R. D.João VI, Mamuel Marinho Falcão de Castro, pai do 1º Visconde de Roriz.
Neste contexto, irei continuar a enviar para este forum, a documentação que for encontrando.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental,
Índice cronológico de documentos do Séc.XVII
1600 Janeiro 10
Casamento de Pedro Marinho Soutomaior e de D. Ana Gomes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.164 .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 19, nº 15. (?)
1601 Outubro 4
Baptismo de Francisco Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl.s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
1601 Novembro 27
Baptismo de D.Francisca Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos. § 22, nº 16
1602 Agosto 11
Casamento de Gaspar Barbosa e de D. Isabel Soares.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl. 68 verso.
1602 Setembro 22
Baptismo de D. Caterina Soarez
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl.s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, sub.nº 16.
1604 Março 26
Casamento de Antonio Pereira e de D. Catarina d’ Eça Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.270 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 2, nº 16.
1604 Novembro 15
Óbito de D. Mécia de Lira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro…nº, fl…
FELGUEIRAS GAIO, Liras, § 11, nº 6, subnº 7 e Araújos, § 222, nº 21.
1604 Novembro 20
Baptismo de Vasco Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl.82.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16
1605 Março 17
Baptismo de Beatriz Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.82.
1606 Janeiro 16
Baptismo de Melchior Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.87.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15. Ignora.
1607 Junho 15
Casamento de Garpar de Almeida com D. Susama de Magalhães.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl 132.
1607 Agosto 19
Baptismo de Fernando Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl...
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
1607 Agosto 26
Baptismo do Cap. Pedro Marinho de Sotomaior
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl.s/n
1607 Dezembro 23
Baptismo de D. Filipa Marinho filha de Baltasar Marinho e de D. Isabel Pereira.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl s/n
1609 Fevereiro 24
Baptismo de Luísa, filha de Alexandre de Magalhães e de Isabel de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3, fls s/n
1609 Março 15
Baptismo de Mécia Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3, fl...
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
1612 Fevereiro 5
A. D. B. / U. M. Fundo Monástico Conventual, Convento de S. Bento, Barcelos, Doc. 3
« Obrigação que fes Payo gomes Pereira e sua / molher ao Mosteiro »
1613 Janeiro 6
Óbito de D. Isabel d’ Almeida
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro…nº, fl…
1614 Janeiro 8
Baptismo de Maria Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3, fl.27.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, ignora.
1615 Agosto 8
Escritura de doação e hipoteca à Capela de Nossa Senhora da Esperança, sita na quinta de Moulães, de uma vinha, sita no casal de Menanços, Mazedo e outros bens, pelo P.e António Marinho Falcão.
Outorgada em Pias, nas casas de morada do Reitor perante o tabelião Diogo Soares.
CALDAS, JOÃO AFONSO, Monografia de S. João de Longos Vales Monção., fl 125-126.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Livro 12, fl. 153, 153 v e 154.
1615 Novembro 15
Casamento de João Gonçalves e de D. Marinha Rodrigues
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
1616 Fevereiro 10
Baptismo de D. Ana Marinho , filha de Jerónimo Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3 fls…
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
1616 Abril 11
Óbito de Pedro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
1618 Janeiro 29
Baptismo de António Marinho filho de Baltasar Marinho e de Isabel Pereira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº fl. 42.
1618 Fevereiro 15
Compra de uma pipa de vinho pelo p.e António Marinho Falcão e de dez alqueires de pão por Cristovão de Castro.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, Convento de S. Bento de Barcelos, doc. 8.
1618 Setembro 7
Casamento de Bartolomeu Felgueira com D. Maria Correia.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S Cepriano de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl .
1619 Outubro 17
Óbito de D. Isabel Lopes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 22, nº 14 (?)
1619 Outubro 22
Casamento de Gregório Fernandes e de D. Joana Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
1619 Novembro 30
Casamento de Luís Marinho de Lobeira e de D. Francisca de Amorim.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
1619 Agosto 19
Baptismo de D. Angela Felgueira filha de Bartolomeu Felgueira e de Maria Correia
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl v
1620 Abril 7
Escritura de venda de parte do usufruto de um moinho. Assina a rogo da vendedora Sebastião Marinho.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, Colégio das Artes e Universidade de Coimbra, Societas Jesu S. J. 37 Doc. 994
1622 Maio 4
Procuração que fez D. Maria Soares de Moscoso, mulher de Jerónimo Marinho Falcão, meirinho em Monção.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, Convento de Nossa Senhora da Conceição, Monção, (Miranda), livro de notas de Afonso Pereira de Castro, B-1, página 55, 55 verso e 56.
1622 Novembro 29
Procuração de Alexandre Magalhães e de sua mulher D. Isabel de Castro.
A.D.B. Fundo Monástico Conventual, Convento de Nossa Senhora da Conceição, Monção, (Miranda), livro de notas de Afonso Pereira de Castro, B-1, páginas
1623 Janeiro 9
Procuração que fez Fernão Soares de Moscoso, meirinho.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1622, Jan 03 - 1624, Julho 08, 5.7.1.1, fl.s 66 e 66 v.
1623 Janeiro 10
Óbito do P.e António Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl…
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 14, subnº 15.
1623 Agosto 11
Procuração que fez Fernão Soares de Moscoso, meirinho, e sua tia D. Maria Soares de Moscoso mulher de Jerónimo Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1622, Jan 03 - 1624, Julho 08, 5.7.1.1, fl.s 92 v, 93, 93 v e 94.
1624 Junho 14
Alvará de nomeação de ofício, de meirinho de Monção, passado a D. Maria Soares de Moscoso
A.N.T.T., Chancelaria de Filipe III, livro 18, fol. 254
1625 Janeiro 20
Contrato de mutuo celebrado entre Pedro Marinho Falcão e Alexandre de Magalhães de Menezes
A.D.B. / U. M. Fundo Monástico Conventual, Convento de S. Bento, Barcelos, Doc. 5
1626 Abril 16
Casamento de António de Abreu de Lima e de D. Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl..
1626 Novembro 7
Óbito de D. Francisca de Palhares, mulher de Sebastião Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Cepriano, Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl. s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 42, nº 15.
1627 Abril 30
Proceso e petição que fez Sebastião Marinho Falcão ao cabido para que sua filha Maria Correia entrasse como noviça no convento de S. Francisco de Monção.
Encontra-se autenticada com a sua assinatura.
A.D.B. / U. M. Fundo Monástico Conventual, S. Francisco - Monção, F-600, Doc. 206.
1629 Setembro 15
Óbito de Fernão Soares de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.125 verso.
1630 Julho 28
Baptismo de D. Ana Marinho filha de António de Abreu e de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16, subnº 17.
1632 Junho 21
Casamento de Manuel de Lira e Ulhoa com D. Angela Felgueira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 9 (?),fl. s/n
FELGUEIRAS GAIO , Vasconcelos, § 142, nº 21, subnº 22. Ignora.
1632 Dezembro 10
Procuração de D. Maria Soares de Moscoso, mulher de Jerónimo Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1631, Dez. 12 - 1633, Nov. 24, 5.7.1.2, fl.s 96 v, 97 e 97 v.
1633 Janeiro 31
Baptismo de D. Susana Mogueimes Fajardo filha de António Soutelo de Montaos e de Francisca de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl 78.
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 269, nº 25, subnº 26, e Vasconcelos, § 142, nº 21, subnº 22.
1633 Março 6
Registo de casamento em que aparece como meirinho de Monção Manuel Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl..
1633 Abril 3
Óbito de D. Maria Soares de Moscoso, mulher de Jerónimo Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.134.
FELGUEIRAS GAIO , Marinhos, § 13, nº 15.
1633 Abril 17
Baptismo de D. Maria Marinho filha de António de Abreu e de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 17, subnº 17.
1633 Agosto 26
Casamento de Manuel Marinho Falcão e de D. Ana Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, do livro misto nº.4, fl. 88 verso
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16 e § 42, nº 15, subnº 16.
1633 Outubro 20
Procuração de Fernando Rodrigues Bacelar e de Bernardo de Crasto.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1631, Dez. 12 - 1633, Nov. 24, 5.7.1.2, fl.s 167, 167 v. e 168.
1633 Novenbro 2
Fiança dada a D. Inês Falcão por João Rodrigues de Araújo e por sua mulher D. Catarina Soares.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1631, Dez. 12 - 1633, Nov. 24, 5.7.1.2, fl.s 172 v, 173, 173 v. e 174.
1634 Janeiro 16
Casamento de Heitor de Barros Marinho e de D. Isabel de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, do livro misto nº.4, fl. 88 verso e 88.
1634 Junho 9
Carta de Meirinho de Monção passada a Manuel Marinho Falcão
I. A. N. T. T. Chancelaria de Filipe III, Livro 32, fl. 158 e 158 verso
1634 Julho 17
Alvará de ordenado para Manuel Marinho Falcão
A.N. T. T., Chancelaria de Filipe III, Livro 25, fl. 381
1634 Julho 28
Óbito de Sebastião Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl. s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 42, nº 15
1634 Setembro 3
Óbito de João Sanches de Moscoso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.138.
FELGUEIRAS GAIO , Vasconcelos, § 142, nº 21 e Araújos, § 222, nº 21, subnº 22.
1635 Maio 18
Casamento do Dr. Gaspar da Fonseca e de D. Catarina Soarez filha de Jerónimo Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 91 verso.
FELGUEIRAS GAIO , Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16, não diz com quem casou
1635 Setembro 22
Gaspar da Fonseca e Sousa, juiz de fora, e Manuel Marinho, meirinho
C.M.M. Livro de Acordãos, fl.182.
JOSÉ GARÇÃO GOMES, Para a pequena História de Monção, fl. 74, em Arquivo do Alto Minho, XXVII volume, VII da 3ª série, Viana, 1982.
1636 Junho 28
Baptismo de Jeronimo Marinho filho de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
1636 Setembro 7
Baptismo de Francisca, filha de António de Abreu e de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl…
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16, subnº 17
1638 Janeiro 13
Procuração de João Gomes Marinho e de Simão Marinho
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1638, Janeiro 13 - 1638, Dezembro 17, 5.7.1.3, fl.s 1, 1 v. e 2.
1638 Março 8
Baptismo de Antonio Marinho filho de António Marinho e de Maria Lourenço
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Cepriano de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl s/n.
1638 Março 17
Escritura de compra e venda feita pela Santa Casa da Misericórdia de Monção a Isabel Barbosa
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1638, Janeiro 13 - 1638, Dezembro 17, fl.s 29 v. a 31 v.
1638 Março 26
Procuração de Manuel Soares Brandão, Gaspar Lobato de Andrade, Manuel Marinho Falcão, António Marinho Falcão e de Francisco Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1638, Janeiro 13 - 1638, Dezembro 17, cota 5. 7. 1. 3., fl.s 31 v. a 32 v.
1638 Julho 3
Baptismo de Maria Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 28 verso
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16. Ignora
1639 Dezembro 5
Baptismo de Sebastião Marinho filho de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 32 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
1640 Janeiro 20
Baptismo de Sebastião Marinho filho de António Marinho e de Joana de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl. 67 verso.
1641 Julho 15
Obrigação que fez Manuel Marinho Falcão e sua mulher D. Ana Marinho de Moscoso, bem assim, o P.e Pedro de Palhares Falcão a Gonçalo das Taias.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1640, Julho 29 - 1643, Março 09, cota 5. 7. 1. 4., fl.s 72, 72 v e 73.
1642 Janeiro 28
Óbito de Vasco Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4,fl.s/n.
1642 Abril 19
Baptismo de Maria Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 38.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16. Ignora.
1642 Maio 20
Auto de habilitação de Pedro Marinho Falcão para ingresso na Ordem de Santiago.
P.e. FRANCISCO MANUEL ALVES, Catálogo dos Manuscritos de Simancas, Coimbra, 1933, fl.164.
Arquivo de Simancas, 1642 – 2662 - 40
1642 Julho 20
Doação para casamento feita pelo P.e Francisco de Lira de Passos a Pedro Soares de Moscoso.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1640, Julho 29 - 1643, Março 09, cota 5. 7. 1. 4. fl.s 139, 139 v, 140 e 140 v.
1642 Setembro 8
Casamento de Pedro Soares de Moscoso e de D. Isabel de Passos Figueiroa.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.104.
FELGUEIRAS GAIO, Soares Tangis, § 21, nº 12.
1642 Setembro 15
Registo de baptismo em que aparecem como testemunhas Manuel Marinho e Maria Correia.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl 78 verso.
1642 Dezembro 31
Procuração feita por D. Catarina Soares mulher do Dr. Gaspar da Fonseca de Sousa..
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1640, Julho 29 - 1643, Março 09, cota 5. 7. 1. 4. fl.s 98 v e 99.
1644
Auto de habilitação de Gaspar Marinho Falcão para ingresso na Ordem de Aviz.
P.e. FRANCISCO MANUEL ALVES, Catálogo dos Manuscritos de Simancas, Coimbra, 1933, fl.138.
Arquivo de Simancas, 1644 – 2667 - 2
1644 Novembro 12
Óbito de D. Joana Marinha mulher de António de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16.
1644 Novembro 27
Óbito de António de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16
1645 Maio 25
Baptismo de Manuel filho de Joana de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 2, fl 90 verso.
1645 Setembro 16
Baptismo de D. Isabel de Palhares Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 48 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17
1646 Fevereiro 8
Baptismos de D. Jacinta Marinho filha de António Marinho e de Isabel Lobato
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Cepriano de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 42, nº 15, subnº 16.
1647 Abril 10
Procuração de D. Maria Correia de Moulais.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Ofício, Livro de Notas de António da Silva, 1646, Abril 07 - 1648, Abril 23, cota 5. 7. 2. 17. fl.s s/n.
1647 Abril 11
Doação de D. Isabel das Chagas ( Isabel de Magalhães).
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Ofício, Livro de Notas de António da Silva, 1646, Abril 07 - 1648, Abril 23, cota 5. 7. 2. 17. fl.s s/n.
1647 Agosto 14
Baptismo de Catarina Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 52 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
1648 Janeiro 30
Procuração passada por Manuel Marinho Falcão, meirinho da vila de Monção.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Francisco Pereira de Araújo, 1648, Janeiro 22 - 1649, Novembro 08, 5. 7. 1. 5, fl.s 3 v e 4.
1650
Registo de filhos de Manuel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 60 e 60 verso.
O meirinho desta Villa me veo pedir Licença / para o Reitor de Merufe lhe bauptizar hum filho / ou filha que Eu lhe dei. E despoi diante de Andre / Velho de ascado (?) E manuel pereira de Castro E o Coadiutor desta / Villa o padre Gaspar Rodriguez lhe pedido os nome de…(?) / e padrinhos elle mos não…(?) // que tinha em casa livro em que asentava seus / filhos E o que ofereseo o tornou a levar para / Casa o que iuro aos Santos Evengelhos Ser Verdade / o que digo E ja bautisou outra Criança por / este ppio modo sem dar oferta a Igreija porem / alcansei o nome E padrinhos fiqua atras asentada / O Reitor João Francisco Villaça
1651 Março 23
Procuração de Manuel Marinho Falcão e de António Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Livro de Notas de Bartolomeu Pereira de Castro, 1648, Maio 20 - 1651, Novembro 07, cota 5. 1. 5. 2, fl.s 143, 143 v e 144.
1652 Abril 24
Procuração que fez Manuel Marinho Falcão, meirinho em Monção, a Manuel de Lira Ulhoa.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Livro de Notas de Manuel Pereira de Castro, 1651, Novembro 09 - 1653, Julho 30, cota 5. 1. 5. 3, fl.s 37 v a 38 v.
1651 Agosto 29
Auto de habilitação de Sebastião Marinho Falcão para ingresso na Ordem Militar de Cristo
P.e. FRANCISCO MANUEL ALVES, Catálogo dos Manuscritos de Simancas, Coimbra, 1933, fl.151.
Arquivo de Simancas, 1651 – 2655 - 14
1652 Outubro 27
Baptismo de Manuel Marinho Falcão. Filho de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.66 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
1653 Março 31
Casamento de Manuel Marinho filho de Manuel Marinho e de Maria Afonso com Ana Gonçalves viúva de Ceprião Rodrigues
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 2, fl.187 e 187 verso.
1653 Dezembro 7
Testamento de D. Maria Correa mulher de Bartolomeu Felgueira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 1, fls.
1655 Maio 31
Baptismo de Angela Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro nascimentos nº 1, fl. 46.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16. Ignora
1655 Julho 7
Óbito de Pedro Marinho de Soutomaior, de Alderiz.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 19, nº 15, subnº 17, e JOSÉ A. CARNEIRO, Memorias pág. 73, § 56, nº 12.
1657 Abril 8
Baptismo de Joana Pereira de Castro Marinho filha de Francisco de Castro Marinho e de Maria de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl 76 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 22, nº14, subnº 15.(?)
1658 Setembro 24
Óbito de Manuel filho de Joana de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl s/n.
1659
Óbito de Sebastião Marinho filho de Manuel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl. 57.
1659 Janeiro (?)
Óbito de Jeronimo Marinho filho de Manuel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl. 57.
1659 Janeiro (?)
Óbito de D. Ana Gonçalves mulher de Manoel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.s/n.
1659
Óbito de D. Felipa Marinho filha de Pedro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.s/n.
1659 Julho 6
Casamento de Manuel Marinho, viúvo, filho de Manuel Marinho e de Maria Afonso com Isabel Gonçalves filha de Manuel Alvares e de Isabel Gonçalves
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.13 verso e 14.
1661 Novembro 8
Casamento de Francisco de Sousa filho de Pedro(?) Vaz de Sousa e de Ana de Brito com. Francisca de Palhares Marinho filha de Manuel Marinho e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Rio Frio, Arcos de Valdevez, livro misto nº 3.
1662 Setembro 18
Óbito do P.e Pedro Palhares Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.59.
1664 Janeiro 6
Baptismo de D. Luisa Simões, mulher do Cap. João de Morais
A.N.T.T. Registos Paroquiais, freguesia de N.ª Senhora da Purificação de Oeiras, Lisboa, livro de baptismos nº 4, fl.28 verso.
1664 Agosto 11
Baptismo de D. Ana de Brito filha de Francisco de Sousa e de Francisca de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Rio Frio, Arcos de Valdevez, livro misto nº 3.
1664 Setembro 17
Casamento de Francisco Gonçalves com Maria Marinho filha de Manuel Marinho e de Maria Afonso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro nº 3, fl 28 verso.
1664 Dezembro 1
Baptismo de Manuel Marinho filho do P.e Manuel Marinho Falcão e de Joana Martinez
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Mamede de Troviscoso, Monção, livro misto nº 3, fls.
1665 Abril 5
Baptismo de Pascoa Fernandes filha de Francisco Fernandes e de Maria Alvares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 1, fl.116.
1665 Outubro 29
Aclamação de Carlos II por Francisco Marinho Falcão
C.M.M. Livro de Acordãos, fl.123 e 123 verso.
JOSÉ GARÇÃO GOMES, Para a pequena História de Monção, fl. 88, em Arquivo do Alto Minho, XXVII volume, VII da 3ª série, Viana, 1982.
1667 Setembro 26
Registo de baptismo em que aparecem como testemunhas Manuel Marinho e Maria Soares.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl 75.
1668 Fevereiro 24
Contrato entre Francisco Marinho Falcão e sua mulher D. Maria de Abreu.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Livro de Notas de Sebastião de Carvalho, 1665, Julho 02 - 1669, Dezembro 06, cota 5. 1. 5. 7, fl.s 77, 77 v, 78 e 78 v.
1668 Outubro 31
Eleição de Manuel Marinho Falcão, meirinho, para a repartição do donativo.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 328, de 1.12.1907, fl. 2.
1669 Junho 8
Suspende o meirinho da Vila por não tratar do seu ofício, e sendo conveniente haver alcaide de que se chama a Nobreza à primeira Câmara para dizer se convem ou não have-lo
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 330, de 17.12.1907.
1671 Dezembro 10
Baptismo do Padre Jerónimo Marinho Falcão filho de Manuel Marinho Falcão e de Maria Gonçalves.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fls.41 verso.
1675 Abril 9
Baptismo de João Marinho filho de Manuel Marinho e de Pascoa
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.222 verso
1675 Outubro 31
Baptismo de António Palhares filho de Francisco de Palhares e de Catarina Rodrigues
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fls.
1676 Fevereiro 6
Sentença relativa à disputa do morgadio de Alderiz entre o Cap. Pedro Marinho Soutomayor e D. Ana Soares de Araujo como representante de seu filho João Pereira.
EMMANUELIS ALVAREZ PEGAS, Tractatus de Exclusione, Inclusione, Successione, & Erectione Maioratus, Pars Secunda, Lisboa, 1687, Tomo II, Capítulo X, fl.s 279 a 283. Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
1677 Janeiro 17
Escritura de venda feita por D. Isabel Lobato a Manuel Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Livro de Notas de Pedro Marinho, 1675, Março 07 - 1679, Abril 15, cota 5. 7. 2. 7, fl.s .
1677 Janeiro 17
Escritura de venda feita por Manuel Marinho Falcão e esposa ao P.e Gonçalo da Rocha de Morais.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Livro de Notas de Pedro Marinho, 1675, Março 07 - 1679, Abril 15, cota 5. 7. 2. 7, fl.s .
1679 Janeiro 12
Procuração feita por Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Livro de Notas de Pedro Marinho, 1675, Março 07 - 1679, Abril 15, cota 5. 7. 2. 7, fl.s 175v e 176.
1679 Julho 17
Casamento de António Fernandes e de D. Luisa Simões
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.54.
1681 Fevereiro 12
Casamento de Francisco Fernandes e de D. Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl 56
1681 Junho 28
Perdão dado por Manuel Marinho Falcão e Diogo de Oliveira a Pedro Martins Sanches.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, João do Couto, Livro de Notas de 1681, Março 01 - 1684, Agosto 20, cota 5.1.5.16, fl.s 28 v. e 29.
1681 Setembro 22
Casamento de Manuel Marinho e de D. Maria Gonçalves
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.56 verso.
1683 Fevereiro 27
Óbito de Francisco de Palhares de Castro, Arcediago de Barroso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl 107.
FELGUEIRAS GAIO. Araújos, § 284, nº 24, subnº 25.
1683 Julho 24
Baptismo de Jerónimo Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.23.
1683 Agosto 6
Baptismo de Francisco Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.23.
1683 Dezembro 28
Óbito e testamento de Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº , fls.109 verso e 110,
1684 Junho 12
Casamento de António Pereira de Castro com Ignácia de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro casamentos nº 1, fl.s 34.
1684 Novembro 18
Procuração passada a Manuel Marinho Falcão por sua mãe, D. Ana Marinho, e suas irmãs.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 6º Ofício, Andre Soares d Andrade, Livro de Notas de 1682, Julho 08 - 1686, Novembro 30, cota 5.1.5.10, fl.s 105 v, 106 e 106 v..
1687 Janeiro 4
Manuel Marinho Falcão entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 331, de 24.12.1907, fl. 2.
1687 Maio 7
Pedro Marinho Falcão participa na montaria aos lobos.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 331, de 24.12.1907, fl. 2.
1688 Janeiro 20
Óbito de D. Ana Marinho, mulher de Manuel Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 1, fls. 120.
1688 Março 23
Procuração feita por D. Isabel de Palhares Marinho
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Manuel Pereira de Castro, Livro de Notas de 1687, Dezembro 14 - 1691, Agosto 21, cota 5.1.5.15, fl.s 21, 21 v, 22 e 22 v.
1688 Maio 9
Baptismo de João Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.43.
1688 Setembro 26
Casamento de João Pereira Marinho d’ Eça e de D. Isabel de Palhares Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl. 67.
1688 Outubro 31
Baptismo de Domingos Lourenço.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de nascimentos nº 1, fl.134 verso.
1688 Novembro 18
Procuração feita por D. Maria de Palhares e D. Ana de Lira Falcoa a António de Caldas.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Jacinto Sanches, Livro de Notas de 1688, Janeiro 27 - 1690, Maio 10, cota 5.1.4.21, fl.s 86 v, 87 e 87 v.
1689 Janeiro
Pedro Marinho Falcão entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 332, de 31.12.1907.
1689 Abril 22
Instituição de uma Capela por Pedro Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 6º Ofício, Andre Soares d Andrade, Livro de Notas de 1686, Dezembo 01 - 1690, Janeiro 23, cota 5.1.5.11, fl.s 92 v, 93, 93 v e 94
1689 Julho 24
Inquirição de Génere feita a Pedro Marinho Sá, filho de João Gomes Abreu e de Eulália Gonçalves, de Pias.
A.D.B./ U. M. Processo nº 8235, pasta 377.
1689 Julho 28
Inquirição de Génere feita a Pedro Marinho Sotomaior, filho de Francisco Pereira de Castro e de Maria de Castro, dos Arcos de Val de Vez.
A.D.B./ U. M. Processo nº 8234, pasta 377.
1689 Julho 16
Proposta para suspender o meirinho.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 332, de 31.12.1907.
1689 Agosto 16
Inquirição de Génere feita a António Marinho Falcão, filho de António Faial e de Isabel Gomes, de Longos Vales.
A.D.B./ U. M. Processo nº 248, pasta 10.
1690 Março 28
Procuração que fez D. Maria Soares de Moscoso, filha de Manuel Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Manuel Pereira de Castro, Livro de Notas de 1687, Dezembro 14 - 1691, Agosto 21, cota 5.1.5.15, fl.s 78, 78 v, 79.
1690 Outubro 6
Marcos Pereira de Moscoso entre os novos vereadores de Monção
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 332, de 31.12.1907.
1690 Novembro 26
Doação feita por D. Maria de Abreu, mulher de Francisco Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Ofício, Manuel Mendes, Livro de Notas de 1689, Abril 01 - 1691, Outubro 31, cota 5.1.1.17, fl.s 118 v. e 119.
1691 Maio 9
Inquirição de Génere feita a Manuel Marinho Falcão, filho de Sebastião Rodrigues Vilarinho e de Madalena Fernandes, de S. Paio de Segude, Monção.
A.D.B./ U. M. Processo nº 7621, pasta 349
1691 Junho 6
Inquirição de Génere feita a Pedro Marinho Falcão, filho de Pedro Marinho Falcão e de Barbara Rodrigues, de Longos Vales.
A.D.B./ U. M. Processo nº 8237, pasta 377.
Cfr. Inquirição de 27.7.1694
1691 Junho 07
Inquirição de Génere feita a Manuel Marinho Falcão, filho de Alvaro Gomes Falcão e de Maria Gomes, de Longos Vales
A.D.B./ U. M. Processo nº 7619, pasta 349.
1691 Junho 22
Baptismo de João Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.53.
1691 Julho 28
Inquirição de Génere feita ao P.e Jerónimo Marinho Falcão, filho de Manuel Marinho Falcão, de Santuago de Pias.
A.D.B./ U. M. Processo nº 4299, pasta 202.
Nota: Cfr. com a Inquirição de 27 de Fevereiro de 1701.
1691 Dezembro 25
Baptismo de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.59 verso.
1691 Setembro 6
Inquirição de Génere feita a Manuel Marinho Falcão, filho de Manuel Marinho Falcão e de Joana Martins, de S. Mamede de Troviscoso, Monção.
A.D.B./ U. M. Processo nº 7620, pasta 349.
Cfr. Inquirição de 07.01.1698.
1692 Junho 29
Baptismo de D. Luisa Domingues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de nascimentos nº 1, fl.148.
1693 Janeiro 1
Manuel Marinho Falcão entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 334, de 20.01.1908.
1693 Agosto 28
Casamento de Manuel de Araújo e de Susana Magalhães de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl. s/n.
1694 Abril 15
Baptismo de Jerónima Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Mamede,Troviscoso, Monção, livro nascimentos nº 1, fl.
1694 Maio 29
Baptismo de João Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Mamede, Troviscoso, Monção, livro nascimentos nº 1, fl.
1694 Outubro 10
Baptismo de Manuel Marinho Falcão filho de Manuel Marinho Falcão e de Pascoa Fernandes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.81 verso.
1696 Março 5
Baptismo de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fl
1696 Março 30
Óbito do P.e Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Mamede de Troviscoso, Monção, livro misto nº 3, fls.
1696 Maio 16
Ecritura de venda a Jerónimo Marinho Falcão por Pedro Alvares.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Sebastião de Carvalho, Livro de Notas, cota 5.1.4.25, fl.s 93 v, 94 e 94 v.
« LAUS DEO »
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental,
1600 Janeiro 10
Casamento de Pedro Marinho Soutomaior e de D. Ana Gomes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.164 .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 19, nº 15. (?)
Reçebi e casei na forma da santa Madre igreja, Eu / Christovão Rebello rector da Igreia desta Villa Pedro / marinho de souto maior com Ana gomez dispan / sados per sua santidade no quarto grau de con / sanguinidade, e no terçeiro de affinidade de per / huã via, e no quarto per outra avendo mais pre / cedido os tres bãnos, e amoestaçoes, sem aver ou / tro impedimento, mais que os tres em que estão dis / pensados, forão testemunhas Alvro d azevedo barreto / João vaz angullo gregorio de lançoes Antonio / trancoso, e o p.e francisco correa e este Reçebimento foy / aos dez de Janeiro de mil seis centos / Christovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental,
1601 Outubro 4
Baptismo de Francisco Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl.s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
Baptizey Francisco filho de Jeronimo marinho e de sua / molher Maria Soarez aos quatro dias do mes de /octubro do anno de mil seiscentos E hum foi com / padre Payo Gomes Pereira E comadre Mariana /de barros molher de Ambrosio marinho seu / Irmão / Rebello
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental,
1601 Novembro 27
Baptismo de D.Francisca Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos. § 22, nº 16
Aos vinte e sete dias do mez de novembro de 1601 bapti / zei Francisca filha de João marinho, e de sua molher feli / pa de lira forão compadres Jeronimo marinho / e gaspar d almeida / Cristovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental,
1602 Agosto 11
Casamento de Gaspar Barbosa e de D. Isabel Soares.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl. 68 verso.
Recebeo aos onze dias do mes de agosto do anno / de mil E seiscentos E dous annos por minha licen /ca o licenciado francisco barboza de Valença ao licenciado gaspar bar- / boza filho de gaspar barboza E de Isabel Lopez da dita / Villa, com Isabel soarez filha de fernan soarez / E de Meçia de lira desta villa avendo / precedido od baños em ambas as partes (?) sem aver / impedimento forão testemunhas o p.e Manoel Vaz E / o p.e joão d araujo, Pedro garcia de lançoes / E outros / Christovão Rebello. /
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental
1602 Setembro 22
Baptismo de D. Caterina Soarez
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl.s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, sub.nº 16.
Baptizey a vinte E dous de setembro do dito / anno Caterina filha de Jeronimo marinho / E de sua molher Maria Soarez, foi com / padre Rodrigo Rebello, E Comadre grima /neza Soarez / Christovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental
1604 Março 26
Casamento de Antonio Pereira e de D. Catarina d’ Eça Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.270 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 2, nº 16.
Aos vinte e seid dias do mes de Março de mil, e seis ce~/ tos e quatro annos casey e Recebi na forma do sagrado / concilio Tridentino avendo precedido os baños e por / licenca do doctor gaspar da Rocha paes Antonio Pereira / filho de João gomes pereira, e de sua molher Ana pereira / com Caterina d eça marinho filha de pedro marinho / de soutomaior, e de sua molher Costança soarez / forão testemunhas Bertholomeu pereira. Alvro d azevedo barreto, joão Sanches de moscoso. Diogo Soarez / falquão e outros / Christovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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1604 Novembro 15
Óbito de D. Mécia de Lira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro…nº, fl…
FELGUEIRAS GAIO, Liras, § 11, nº 6, subnº 7 e Araújos, § 222, nº 21.
Aos quinze dia do mes de Novembro faleçeo / Mecia de Lira fez manda faleçeo no ano so / bredito cumpridores seus filhos João Sanches, E Pedro Soarez / Christovão Rebello / Cumprida e Registada
Na margem:
Mecia de / lira maj / de João / Sanches
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental
1604 Novembro 20
Baptismo de Vasco Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl.82.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
Aos vinte dias do mes de Novembro do ãno / de seis Centos E quatro baptizei eu Manoel / Vaz (?) hum filho a Jeronimo Marinho de sua / molher Maria Soarez E forõo compadres / Antonio Pereira e Ana Falcoa molher de / Paio Gomez E o moço se chamou Vasco / Manoel Vaz (?)
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental
1605 Março 17
Baptismo de Beatriz Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.82.
Aos vinte E sete dias do mês de digo aos dezesete / da março baptizey Britis filha de Joam palhares / coelho, E de sua molher Joana Lobata foi padri / nho o Licenciado Jacome de Calheiros, E comadre Britis de / brito. / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1606 Janeiro 16
Baptismo de Melchior Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2, fl.87.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15. Ignora.
Aos quinze dias de Janeiro baptizey Melchior filho de jeroni- / mo marinho E de sua molher Maria Soarez foi compadre / Francisco Pereira daraujo, E comadre Elena Gomez viuva /da lapa / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1607 Junho 15
Casamento de Garpar de Almeida com D. Susama de Magalhães.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl 132.
Aos 15 de iunho de 607 recebi E casei eu / Antonio Marinho na igreja de pinheiros Com / licenca do abbade a gaspar d almeida com Su / sana de magalhães testemunhas o vigario de Canveses / o p.e fernão gonçalvez João marinho fernão roiz (?) / E o p.e manuel soares E outros / Antonio marinho
Eduardo Albuquerque
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1607 Agosto 19
Baptismo de Fernando Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl...
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
Aos dezanove dias do mes de agosto do anno atras bapti- / zey Fernãndo filho de Jeronimo marinho Falquão E de sua / molher Maria Soarez foi compadre lopo Soarez filho de / Joao Pereira da mesquita E comadre Paula Pereira filha de / Paula Pereira / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1607 Agosto 26
Baptismo do Cap. Pedro Marinho de Sotomaior
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 2,fl...
Aos vinte E seis dias do mês de agosto do ano de seis / çentos E sete baptizej Pedro filho de Antonio Pereira E / de sua molher Caterina d’eça foi compadre Francisco de / Castro E comadre Julia marinha. / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1607 Dezembro 23
Baptismo de D. Filipa Marinho filha de Baltasar Marinho e de D. Isabel Pereira.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl .
Aos 23 de dezembro de 607 bautizou pedro / de crasto tesoureiro de Valença a Felipa / filha de baltasar marinho E de sua molher Isa / bel pereira forão padrinhos alexandre de maga / lhaes E Costança pereira molher de gregorio de La / soes / Antonio Marinho
Eduardo Albuquerque
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1609 Fevereiro 24
Baptismo de Luísa, filha de Alexandre de Magalhães e de Isabel de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3, fls s/n
Aos vinte E quatro dias do mês de fevereiro do / anno de mil E seiscentos E nove baptizey / Luzia (?) que baptizey Luiza filha de / Alexandre de Magalhães E de sua molher / dona Isabel de Castro foi compadre Dom / Garcia filho de Dom Fernando Ozores E coma / dre Elena Gomes molher de Joam Pereira de / mesquita / Christovão Rebello.
Eduardo Albuquerque
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Continuando a transcrição documental
1609 Março 15
Baptismo de Mécia Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3, fl...
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
Aos quinze dias do mes de março de / Seis centos e nove annos baptizei / a messia filha de Jeronimo marinho / E de sua molher maria Soarez de legiti / mo matrimonio forão Compadres o Padre / gaspar barboza E Ines vaz Soares / filha de Francisco Pereira de Juste E o asinei oje / dia E mes ut Supra / gaspar Correa
Eduardo Albuquerque
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1612 Fevereiro 5
A. D. B. / U. M. Fundo Monástico Conventual, Convento de S. Bento, Barcelos, Doc. 3
« Obrigação que fes Payo gomes Pereira e sua / molher ao Mosteiro »
Sajbão Coantos Este Estromento de pa / ga qitasão E troqua E Ca nua desestisão / E trespasasão E obrigasão ou Como milhor / Em derejto aja llogar virem que no ano do / Nasimento de nosso añor Jhus Xpo de mil E sessen / tos Doze anos aos sinco dias do mês de febe / reiro do ano sobredito no Mosteiro de São / Bento que he no aaarabalde desta villa / De monCão no llucotorio Do dito mosteiro / Em pesoa de mim tabalião E das testemu / nhasao diante Nomeadas digo asina / Das pareserão a Madre abbadessa A / na do Esperito Santo E asi a madre / Prioressa Maria d anumsiasão Ca / terina da trindade tareijxa da Cruz / Julia do Rosario Ana de Sam João Me / Cia dos anjos Ines dos Anjos Antonia / Da madre de des Ana da Cruz Isabel / Das Chagas maria de Sam Tiago Ana / Da grasa todas freiras profesas da dita / Cassa E deputadas pera os semelhan / tes Casos todas Juntas por são de Cam / pão tangida segundo seu Custume / E da outra parte pajo gomes pere / jra fidalgo E morador Na dita / Villa E sua Molher Ana Falcoa //
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// Marinha todas pesoas por mim taba / lião ConheCidas E por Ella abbadesa / E mais Religiosas foi dito que Elles pajo / gomes E sua Molher tinhão No dito / Mosteiro por Rellegiosas duas fi / lhas suas francisca Do paraizo E / Ana d ascecom às quoais prome / terão de dote pão de remda E din / hejro Como milhor Constava dos / Contratos de dote feitos na nota / De Bento de Lima Tabalião E Com / forme a hiso setuarão Casejros E pro / Piedades pera serem pagas Corenta / Medidas de pão na forma do dito Com / trato E alem diso se hobrigarão por / Dom Fernando zores Soutomaior A / Dar outras Corenta Medidas de pão / De renda Meado pera sempre E sai / Mais Dez alqueires Meado Em tro / ca E satisfasão por outros des alquej / res de pão que pagavão a Ellas Reli / giosas no lugar da Ermida que fa / zião Em soma Noventa alqueires / De pão meado que tinhão hobriga / são de Compor a Ellas Religiosas //
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// Conforme a EsCretura de dote E obrigacão / do dito Dom fernando zores E troca que Em / tre Ellas avia dos ditos dez alqires de pão / E Comforme a isso Elle pajo gomes E sua Mo / lher fiserão EsCretura Na Nota de Afonso / Perejra tabalião E Nomearão todos os Ca / seiros E pensão atras deClarada E as te / ras Donde pagavão foros E titulos por / honde pesarão E tudo por dizemo a deos Como / Mais llargamente se mostrara pella / Dita Escretura de hobrigasão E Com / forme a isso forão Madiadas demarcadas / As terras donde de pagava E Reconhe / Cidas pellos proprios pesoidores E E lam / sadas No tomvo que ho Juiz de fora dessa / Villa faz dos bes do dito Mosteiro / Sem aver quebra Nem demenuisão dos / teras E propiadades E Caseiros que asi / tinhão dados E por as terem satisfeito / E pera Mais avastansa Na EsCretu / ra que pello dito Afonso pereira taba / lião Estava feita # tinhão ipote / quaa de bes a fazer bom Com outros / Mais Crausollas E Comdisois de que fica / vão Bem seguras E asi mais reseuera //
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// Elle pajo gomes perejra por se E pessoas / De seu Mandado Juro E tensas que En cCada / hum Ano se lhe pagava E asi pemsois di / vidas E outras Cousas que Elle Em Nome / Dellas Religiosas Resevera por seu M / andado E preCurasão E por ordem do ar / seBispo que des Sem tinha Contia de / aCodir a dita Casa Com todo ho nesesa / rio Como lhe tinha aCodido e fiserão / Conta Com elle pajo gomes perejra / Asi de resevida que sobre Elle Caregava / E dinheiro que Resebera de Pedro marinho / Falcão E Antonio de passos Como de ou / tras mais pesoas que elle Pajo gomes Re / severa Comforme aos asinados que de / llas tinha que outra vez Elle pajo go / mês lhes torNara A Emtregar E fei / to Conta da despessa E o resevido por / Ante ho reverendo Cristovão Rebelo / Reitor da Igreja Matris desta Villa / que por parte dellas a isso Estibera pre / sente E acharão lhe Ter tudi pago / ho dito pajo gomes E Emtrege E as tis / feito asi de dinheiro de Contado Como / de gastos ordinarios que na dita Casa //
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// Se fiserão pera sostemtesão dellas / Religiosa E Emtrando todo o que ate A / feitura desta tinha Resevido Com a / Despasa que tinha feito ho dito Mos / teiro E por Conta ligada estavão de / vendo a Elle pajo gomes trinta E dous / Milo E tantos reis Conforme ao asina / do que desta Conta lhe tinhão dado Com / DeClarasão que nestas Contas não Entra / va ho dinhejro do dote da filha de / grigorio de Lansois E asi os dozentos / mil reis que elle pajo gomes tem hobriga / são dos dotes de suas filhas das Coais Com / tias dara Conta E declarasão E satis / fasão e outrosi que as hobras de pedra / ria E Carpintaria Como os selaryos / E gastos do tomvo que se fez E faz não / Emtrão Nas Contas que ao dito pajo go / mês forão tomadas E por Este modo / E com as Crausollas asima dava por / llivres E qites a Elle pajo gomes Pereira E sua Mo / lher E Erdeiros E de tudo ho que sobre Elles / Caregava que por si Reseverão das / pesoas que lhe devia Como d outras qoais / quer pesoas de quem Elle pajo gomes //
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// Resevera as Contias (?) que os sobreditos / tinhão Resevido por preCurasão de / llas Religiosas por primsipais devedores Dan dando os outrosi por livres / E qites Das ditas Noventa Medidas / De pão que asi tinhão E Estavão lansa / Das Em tonvo Desestindo E sedendo / E trespasanDo a Elles E seus hedeiros / tudo E Coalquer dereito que tenhão E / Pudessem ter Nas des Medidas E derej / to das teras por Estarem Emtreges dou / tra lanta Contia hobrigando os bens / do dito Mosteiro e suas rendas pera / sempre A Elle pajo gomes E sua Mo / lher que presemtes Estavão diserão / que na Mesma forma Davão por li / bres a Ellas Religiosas E seu mostei / ro De tudo ho que tinhão pago E gas / tado Na forma atras dita Com Reser / vasão Dos trinta E dous mil E tan / tos reis que lhes estavão devendo E / pera sempre faserem bom ho dito / Pão E dizemo a deos alem dos bens asi / hobrigados E aboticadas tinhao / fazia tasita E Expresa hipotequa //
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// Da sua Vinha do bodial que Esta / No lugar da Ermida freiguesia de Cam / beses dizemo a deos que serão vinte Ca / vaduras que parte Com grigorio Louren / so E quingosta que vai pera ho sepe / gal E Carejro de Corguo Na coal vi / nha E setuavão todo ho EmCargo E / hobrigasão asempre fazer ho dito pão / vom E dizemo a deos digo vom seguro / E dizemo a deos E se não posa vender / Nem alher Sem pasar Com ho dito Em / Cargo E obrigasão que sobre Ella punhão e / lhe Entregarão a Ella abbadesa E Reli / giosas os foros E Escreturas Do pão que asi / lhes derão Comforme a esCretura feita / pello dito Afonso pereira Com que forão / satisfeitas dos titulos que Elle tinha / hobrigasão d ar lhes E dando também / Deste dia pera todo sempre por libre / Antonio de pasos figeira E seus Erdeiros / E seus bens do dinhejro que elle Reseve / ra por mandado dellas Religiosas da / sidade de lisboa das hobras pias? E a / ...? Dando por ? a pedro d azevedo de / pasos Morador Na dita Cidade de Lisboa //
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// E A seus bens erdeiros de todo o dinhejro E / Cera que Resebera ate ho ano de seissentos / E Nove E ...? huns E outros / pedirão Cada hum seu treslado Anbos / Dei hum ...? Em publica forma pera sua / garda E asinarão E a dita Ana Fal / Coa por não saber asinar Rogou a Lourenço / de Brito filho de mim tabalião que asinase / Por ella E asinou a seu Rogo Estando / Mais por testemunhas Domingos Rois / filho de agostinho Rois de Troporiz do / termo desta Villa e gregorio montejro / morador Em Vatalhais do Rejno da ga / liza que todos asinarão Dioguo Soares / tabalião o fez ho coal treslado paga / de paga e obrigação atras Escrito Eu diogo Soares / tabalião do publico E judicial por el Rej nosso Señor / nesta Villa de monção e seu termo fiz tresladar do meu libro de notas donde as partes asi / narão sem cousa que dovida faca E asinejo E ho / meu publico sinal faco que tal he ho segujnte
Eduardo Albuquerque
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1613 Janeiro 6
Óbito de D. Isabel d’ Almeida
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro…nº, fl…
Aos seis dias do mes de Janeiro de / Seiscentos e treze annos falleceo / Isabel d almeida de Moulaes fez / manda ut supra / Francisco Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1614 Janeiro 8
Baptismo de Maria Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3, fl.27.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, ignora.
Aos oito dias do mes de Janeiro / de seiscentos e quatorze baptizou / Estevão Rebello rector de Crasto la / boreiro (?) maria filha de Jeronimo ma / rinho E de sua molher Maria Soarez / foi compadre Bertholoneu Felgueira / E comãdre madanela Felgueira mo / lher de Manuel Soarez / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1615 Agosto 8
Escritura de doação e hipoteca à Capela de Nossa Senhora da Esperança, sita na quinta de Moulães, de uma vinha, sita no casal de Menanços, Mazedo e outros bens, pelo P.e António Marinho Falcão.
Outorgada em Pias, nas casas de morada do Reitor perante o tabelião Diogo Soares.
CALDAS, JOÃO AFONSO, Monografia de S. João de Longos Vales Monção., fl 125-126.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Livro 12, fl. 153, 153 v e 154.
Papeis da hermida de nossa s.ra da esperança sita na /
freguesia de são João de Longovares:-
Saibão quantos este estromento de doação e hipoteca pura e ire / vogavel a que o dereito chama entre bibos virem que no ano do na / cimento de nosso senhor Jesu christo de mil seiscentos e quinze anos aos / oito dias do mês de agosto do ano sobredito em o lugar de santiago / de pias que he termo da villa de Monção nas casa da morada de / Antonio marinho Falcão reitor do mosteiro de santiago de Pias em / pessoa de mj tabellião e das testemunhas ao diante nomeadas pareceo / o dito Antonio Marinho pello qual foi dito que elle por sua devoção tinha / feito hua capella de abocação de nossa senhora da esperança na sua quin / tão de moulais que he na freguesia de são João de longovares termo da dita / villa e que era sua tenção que a dita capella fosse encrecimento e nella se / dissesse missa e assi pera fabrica da dita capella e ornato della elle / fazia pura e irevogavel hipoteca da sua vinha que elle tem em menanços / freguesia de mazedo que serão doze cavaduras de vinha dizimo a / Deus sem della se pagar nada a pessoa algúa que parte do nacente com //
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// vinha do seu irmão gaspar d almeida e do poente com caminho o qual / vai de enxertada pera menanços e do norte com caanpo(?) de Antonio(?) / d araujo do vendaval com o dito caminho a qual vinha rende- / ra em cada hum ano mais de des mil reais Livres e forros dos gas- / tos a qual vinha hipotecada senão podera vender, trocar, cam- / bar nem partir antes andara com hua so pessoa que seia a que ne-(?) / La que elle nomear e dali por diante pello modo que elle assentar pe- / ra que pella dita vinha se fabrique a dita capella com mais a / obrigação que elle lhe puser e deste dia pera todo sempre estara / obrigada a dita capella e fabrica della dando licença o senhor Ar- / cebispo pera que nella se possa dizer missa e obrigaba sua pessoa / e bens a que agora nem em tempo algum não iria contra esta do- / ação e hipoteca em parte ou em todo e que vindo que não lhe valha e assi / o outorgou e o assinou e eu tabellião como pessoa publica aceitei / esta doação e hipoteca em nome da dita capella e da pessoa ou pessoas / a que toca e tocar possa estando a todo presentes por testemunhas Francisco gonçalvez / filho que ficou de Francisco gonçalvez de pinheiros e gregório gonçalvez filho de João / gonçalvez de boroca do termo da dita villa que todos assinarão eu Diogo Soares tavalião que o escrevi o qual treslado de doação e obrigação a / cima e atras escrita eu Diogo Soares tabellião do publico e iudici- / al por el rei nosso senhor nesta villa de monção e seu termo fis tresla- / dar de meu libro de notas sem cousa que duvida faça e aqui meu sinal publico sem direito.
Posse
Saibão quantos este estromento / de posse dado por virtude da doação atras virem que no ano do naci- / mento de nosso senhor Jesu christo de mil e seiscentos e quinze anos / aos vinte e oito dias do mês de setembro do dito ano na freguesia / de mazedo no aral de menansos na vinha conteuda na doação a / tras onde eu tabellião cheguei que he termo da villa de mon- / ção e dei posse da dita vinha da doação a christovão re- / bello reitor da villa de monção conforme ao despacho atras / do vigairo de balensa a qual posse lhe dei da vinha real au - / tual e corporal sem contradição de pessoa algúa e o dito cris- / tovão rebello aseitou em nome da dita capella a qual vi- / nha parte com as confrontações conteudas na doação atras / testemunhas que forão presentes manoel pereira morador no lugar de / Lapella deste termo e joão anes criado de João Lobato de castro / que todos assinarão eu Diogo Soares tabellião do publico e iudi- / cial por el rei nosso senhor na villa e termo de monção escrevi e assi / nei de mau sinal publicvo pagou nada: christovão rebello, de Manuel //
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// pereira de João anes:
Provissão
Nos o Arcebispo prismas de Bra- / ga etc avendo respeito ao conteudo na petição atras de Antonio Mari- / nho reitor da igreja de santiago de pias da comarca de valença / e a escritura iunta de doação e certidão de como a hermida / da invocação de nossa s.re da esperança situada no lugar de mou- / lais da freguesia de são João de longovares esta decentemente ornada / e fabricada pera nella se poder dizer missa pella presente lhe dou Licença / que nella possão alevantar novo altar e diser missa, e a dita es / critura se registara no livro do registo geral e esta nossa pro- / vissão e escritura se juntara ao livro da igreja matris pera / que visitando nos ou nossos desembargadores, vigarios e visitado- / res saberemos se a dita hermida esta fabricada de maneira que nella / se possa decentemente celebrar o culto divino dada em braga sob / nosso sello e sinal do Reverendo Doutor Aleixo de moraes governador e / provisor e vigario geral deste nosso Arçebispado aos nove dias do / mês de outubro de mil e seiscentos e quinze anos feleciano de / carvalho baxll e escrivão da camara da dita comarca e admi- / nistração de valença a fes Ao sello quatrocentos reais Ao escri- / vão sessenta A qual provissão e o mais escrito eu o conego / Valeriano d’Alfaro tresladei dos próprios bem e fielmente / a que me reporto com os quaes os consertei e com ont.o abaixo / assinado e por verdade assinei aqui dia, mes, e ano ut supra / Valeriano d’ Alfaro:-
Eduardo Albuquerque
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1615 Novembro 15
Casamento de João Gonçalves e de D. Marinha Rodrigues
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
Aos quinze dias do mes de novembro de / seiscentos e quinze Casei na forma do / Sagrado Concilio Tridentino a Joam gonçalvez filho / de Pedro gonçalvez d ourilhe(?) Com Marinha / Rodriguez filha de Payo Rodriguez de Velhas / testemunhas Joam Falcão, Gaspar d almeida / e Joam marinho e outros muitos desta freguezia / a stação da missa do dia dos freigueses / ut supra / Francisco Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1616 Fevereiro 10
Baptismo de D. Ana Marinho , filha de Jerónimo Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 3 fls…
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16.
A dez de fevereiro de seiscentos E / dezaseis baptizou com minha liçença / o abbade Fabião da costa Ana filha de Jero / nimo marinho, E de sua molher Maria / Soarez foi compadre Andre de bar / ros E comadre Isabel Soarez molher do Licenciado gaspar barboza / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1616 Abril 11
Óbito de Pedro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
Aos onze dias do mes de Abril de seis / centos dezaseis falleceo Pedro marinho / ...(?)…fez manda / Francisco Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1618 Janeiro 29
Baptismo de António Marinho filho de Baltasar Marinho e de Isabel Pereira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº fl. 42.
A vinte e nove de Janeiro de seiscentos E dezoi / to baptizey Antonio filho de bathesar ma / rinho E de sua molher Isabel Pereira foi com / padre sebastiao alvarez Vigario de cambeses E / comadre maria lopes molher de jeronimo lobato / de castro / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1618 Fevereiro 15
Compra de uma pipa de vinho pelo p.e António Marinho Falcão e de dez alqueires de pão por Cristovão de Castro.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, Convento de S. Bento de Barcelos, doc. 8.
Tracta da compra dez alq.rs de /
cogullo q. comprou Christovão de Castro em mão de Alvaro annes em /
a frg.a de /
Pias /
Frg.a de Pias - V.a nova /
Na 2 p.te do tombo fl 125 /
Saybão quoantos heste hestromento / he carta de venda de retrovendendo / virem que no Anno do nacimento de / nosso Senhor Jesu Xpo de mill he Seis / centos he deSoito annos Aos quinse / dias do mês de fevereyro do ditto / Anno no lluguar de peixe fryo de / Antão da Rocha freyguesia desta / Vylla hem pessoa de mim tabally / ão he das testemunhas hao dyan / te hassynadas pareçerão partes / ho reverendo Antonio marynho re / ctor do mosteyro de Samtiaguo de / pias he disse que helle hestava / contractado de comprar A Antão da / Rocha morador no lluguar de Sende / huã pipa de vynho Bramquo de Renda de Retrovendendo he hassy pa / receo christovão de castro fidallguo / de geração morador neste Araballde / he disse que houtrossy comprara hao / ditto Antonyo da Rocha dous allquey / res de pão de Renda pera Sempre / he pera lhes ser feitto carta nesta / notta presentarão certydão de / Como paguarão ha Siza cuyo tres //
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// llado dellas he ho que se segue / ho lleçemçeado pedro de Amarall / pimenta juis de fora com allcada / por sua magestade nesta villa / he termo de monção faco Saber / que no lyvro dos depositos dos / Bens de Rais desta Villa ficão / caregados nelle hem depositto / Sobre guomcallo de castro depo / sytayro mill he dosentos reis que / pagou de Siza Antonyo mary / nho fallcão Rector de Sanctiaguo / de pias de hua pipa de vinho / Bramquo de Renda com condição / de Retro que comprou a Antonyo / da Rocha he ha sua molher Breatis / Sallguada moradores na sua quin / tam de Sende freyguesya de cam / beSes nas Suas vynhas de Sende / Desimo ha deos hem preço he contya / de vinte he quoatro mill Reis / foros pera helles vendedores / Dos quoais vem ha ditta Syza / hos dittos mill he doSentos reis / Da parte dos vendedores porquo / anto ho ditto Antonyo marynho //
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// Ser ha ditta compra pera seu huzo he / não pera hemRyquesser foy hes / cuso por meu despacho da sua par / te da Siza he dos dittos vendedo / res Recebeo hem deposito ho ditto / guomcallo de castro he por verda / de lhe mandey passar ha presente por / deposytaryo he hescrivão hassynada / feita hem monção haos trese dias / do mês de Fevereyro de mill Seis / centos he desoito annos An / tonyo trancozo hescryvão das / Sizas há fes paguou nada he / dassynar quoatro Reis // Amarall // Antonyo trancoso // guomcallo / de castro // Dioguo Soares fallcão / vereador he juis pella horde / nação nesta Villa he termo de / monção faco Saber que no lyvro / dos depositos dos bens de Ra / is desta Vylla ficão carregua / dos nelle Sobre christovão de / castro quatrocentos Reis que / paguou de Siza he ho ditto chris //
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// tovão de castro de dous Allquey / res de pão De Renda meado pera / Sempre paguos na mão da mo / lher que ficou de allvaro Anes / de villa nova hos quoais com / prou a Antonyo da Rocha de Sem / de he ha Sua molher Breatis / Sallguada hem contya de Qua / tro mill Reis de que vem ha ditta / Siza hos dittos quoatro centos / Reis que ficão hem poder do / ditto comprador he por verdade / lhe mandey passar ha presen / te por mim he depositaryo he / hescrivão hassynafa feytta / hem moncão haos vinte he / tres de fevereiro de Seis cen / tos he honse annos Antonio / trancoso hescrivão das / Sizas ha fes paguou nada / he dassynar nada // Antonio Tram / coso // fallcão // christovão de cas //
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// tro // he tresladadas has dittas certidons / como ditto he lloguo pareceo ho / ditto Antonyo da Rocha com ha / ditta Sua molher Breatis Sall / guada moradores na quintam / de Sende freyguesia de cambe / ses deste termo pessoas per / mim taballyão conhecidas / he por helles foy ditto que helles / deste dya pera todo sempre vem / dyão he davão por boa he ver / da deyra venda ha christovão / de castro fydallguo de geração / he ha sua molher joanna ma / rynha fallcoa moradores no / ARaballde desta Vylla de mon / ção he ha todos seus herdeyros / presentes he futuros dous allquey / resde pão de Renda meado pera / Sempre com ho dyreito da propis / hedade donde se paguão pella / medyda velha antigua / acuby / llada que foy feita hantes da / Rasura que hem cada hum anno //
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// lhe paguavão ha molher he fylhos / que ficarão d allvaro Anes de Vy / lla nova da freyguesia de Sam / tiaguo de pias deste termo diSy / mo ha deos he por preço he / contya de quatro mill Reis / forros de Sisa pera helles Com / pradores do quoall preço confe / ssarão ter ha seu poder Recebydo / hantes da feytura desta hem dy / nheyro de contado da mão dos / compradores pello que hos davão / por lyvres he quites do ditto pre / ço doje pera Sempre he hassy pe / llos sobre dittos Antonyo da Rocha / he sua molher Breatris Sallgua / da he por helles foy ditto que / helles he houtrossy vendyão / condicão de Retro de A todo ho / tempo poder Remyr hesta com / tra A antonyo marynho fall / cão morador na freyguesia de San / tiaguo de pias Rector do ditto / mosteyro huã pipa de vinho //
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// Branco de Renda de corenta cabaços ha / pipa pagua por cada Annõ ha dor / na na sua quintam dos picoutos / de Sende por Sa miguell de Setem / bro lympo, bom he de Receber he / por preço, he contya de vinte he / quoatro mill Reis desta moeda / coRente deste Reyno que ha fey /tura desta venda ho comprador / hemtregou haos vendedores hem / Realles dobrados, he tostons que ha / seu poder Receberão com hos quo / ais se derão por bem paguos he As / tysfeitos he por lyvres hao com / prador he seus herdeyros he lha / vendião com tall condicão que ha / todo ho tempo que helles vem / dedopres lhe tornaren seu dynhey / ro de vinte he quatro mill reis / lhe ficara lyvre, he deshenbargua / da he por helles foy ditto que he / lles cedyão haos compradores / todo ho dyreitto, posse, vose (?), he / haucão, dominio que tynhão he / podyão Ter por quoalquer Vya / que Seya todo lhe vendyão he hos //
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// Fazião procuradores hem causa pro / pria he lhes larguavão há posse Reall / auctuall he corporall pera que / helles por Sy proprios sem mais / houtro seu mandado nem Aucto / ridade de justiça ha possão tomar / hemquoanto ha não tomarem Se Cons / tetuhião por seus simplles colonos / Incllynos precarios pessuidores / he se hobriguavão com suas pesso / as he Bens moveis he de Ra / is havidos he por haver ha / lhes fazer hesta venda boa he / de pas he disimo ha deos hem / Juizo ho fora delle de quem quer / que ha jmpedyr, he hembarguar quy / ser, he hallem da ditta hobryguacão / que fazião haos compradores / pera paguarem ha ditta pipa de / Vynho bramquo cada Annõ como / ditto he fazião tacita hyppoteca / he hassituavão na sua Vynha dos / picoutos disymo ha deos que Se / frão quatorse cavaduras de vy / nha que partem com hestrada //
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// Publica que vay desta Vylla pera ha hyr / mida he da houtra com Vynha de / Bras Pitta da Vylla de camynha / he da houtra com Vynha de pero Ro / drigues de lyra, he da houtra com / Vynha dos fylhos de hollyveyros / de allmeyda, ha quoall query / ão Se não venda nen halhee por / nenhuã Vya Sem passar com heste / hemcaReguo he hobriguação ha / fazer hesta venda boa, he dizimo / ha deos com pena que não ho faze / ndo hassy queryão paguar de pe / na houtro tanto como ho preço / Primcipall hem dobro he custas / hem tresdobro com todas has custas / perdas he damnos Interesses he / bemfeytoryas ha quoall pena que / rião paguar he depositar na mão / dos compradores que pera hisso / havia por Abonados he ha pena / pagua hellevada hou não que hes / ta venda Seya firme he vallyosa pe / ra Sempre, he hassy ho houtorgua / rão he haççeitarão hus he houtros //
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// he heu taballyão hem nome das / pessoas há que tocar pode ha / cceytey heste hestromento tes / temunhas que ha todo forão pre / Sentes framcisco pereira d ara / ujo he llopo Sanches pereira he / pero Soares de moscosso he todos / moradores na freyguesia desta / Vylla he há Roguo da ditta Bre / atis Sallguada por não Saber ha / ssynar hassynou ho ditto pero / Soares he heu Affonso pereira / taballyão ho hescrevy he ha / ssy decllararão que tornarião tam / bem ha Siza que São mill he do / sentos Reis que Com tudo são / vinte he sinco mill he dosen / tos Reis sobre ditto taballyão / ho hescrevy esta carta de venda / eu afonso perejra tabellião de no / tas he do judiciall por ell Rej nosso sõr / na villa de moncão he seu termo fis tres / ladar de meu llivro de notas sem / cousa que faça duvyda he asinej / de meu sinall publico /
p-- desta he nota / de mey (?) nota trezentos / res //
Eduardo Albuquerque
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1618 Setembro 7
Casamento de Bartolomeu Felgueira com D. Maria Correia.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S Cepriano de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl .
Aos sete dias do mês de Setembro de mil e seiscentos / E dezoito annos eu manoel soares capelão do parocho / cura da freguesia de Sam esprião de pinheiros por man / dado do Reverendo Vigario de Valença E com Licença do / Abbade Joam da ponte Recebi por palavras de pre //
// sente A Bertolomeu Felgueira filho de outro .../ E de sua molher erena gomez da freguesia de san.../ Com Maria Correa filha de Pedro de Palhares E de .../ lher Maria Correa já defuntos na forma ... / dentino Comforme ao mandado do dito Vigario ... / que forão testemunhas Antonio marinho Vigario de santiago / de pias E baltasar marinho Soutomaior da freguesia de santiago / de pias e o dito Abbade Joao da ponte E fernão Roiz ba / cellar desta mesma freguesia e outros e por verdade o .../ no mesmo dia mês E era ut Supra / Manoel Soares
Eduardo Albuquerque
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1619 Outubro 17
Óbito de D. Isabel Lopes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 22, nº 14 (?)
Aos dezasete dias do mes de Xoutubro de / seiscentos e dezanove annos falleceo Isa / bella lopez de Moulaes fez manda / herdeiros e testamenteiros seus filhos Joam / marinho e Balthasar marinho ut supra / Francisco Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1619 Outubro 22
Casamento de Gregório Fernandes e de D. Joana Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
Aos vinte e dous dias do mes de feveiro / de seisçentos e dezanove annos Casei / na do sagrado Concilio Tridentino / a Gregorio Fernandez de Santa Maria de linhares / do Reino de Galiza Com Joana / marinha filha de Joana marinha de / moulaes desta freguezia estando por / testemunhas Gregorio esteves de Moulaes e / Pedro marinho, filho de João marinho / e Gregorio Falcão filho de João Falcão / todos d Moulaes desta freguezia / ut supra / Francisco Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1619 Novembro 30
Casamento de Luís Marinho de Lobeira e de D. Francisca de Amorim.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 1, fl .
Ao derradeiro dia do mes de novembro / de seiscentos e dezanove annos Casei na / forma do sagrado Concilio Tridentino a Luís ma / rinho de loveira filho do Vaco da quinta / e de sua molher Maria sanches desta freguezia / Com Francisca d amorim filha de Afonso de lugo / e de sua molher Maria Lopez da Villa / de Monção forão testemunhas Domingos gonçalvez / Coadiutor desta igreia, Domingos gonçalvez de / Valverde, francisco gomes feitor neste / mosteiro e outros mais ut supra / Francisco Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1619 Agosto 19
Baptismo de D. Angela Felgueira filha de Bartolomeu Felgueira e de Maria Correia
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl v.
Aos desanove de agosto de seis centos E vinte / pus os oleos E fiz os mais seremonias a angela / filha de bertolemeu felgueira E de sua molher Maria Correa a qual bautisou en casa a vida / o p.e G.o alves / Marinho
Eduardo Albuquerque
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1620 Abril 7
Escritura de venda de parte do usufruto de um moinho. Assina a rogo da vendedora Sebastião Marinho.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, Colégio das Artes e Universidade de Coimbra, Societas Jesu S. J. 37 Doc. 994
Diguo eu afonso Fernandez com sua mulher madalena (?) afonso moradores / na aldea da paradella freguesia do mosteiro de São ioão de / Longo vares termo da vila de monção que he verdade / que nos vendemos ambos iuntamente a vos Francisco domin / gues e a sua mulher e a seus erdeiros descinden / te . S. vos vendemos dous dias de la terca pela manhã / ate Quinta pela manhã vos vendemos dous dias / do moinho e lho vende sem renda e sem trabua / nenhum e me obrigo a lho fazer direito (?) em pas em juisi e fora / delle: em preso que nos concertamos en dous mil / reaiz os quais logo recebi a feitura d este, o qual moinho / esta na testada do seu campo de marouço por testemunhas / Domingos Lourenço e lourenço Fernandez do outeiro E eu / Sebastião marinho que asino a rogo d ella vendedora / Domingos + Lourenço / Lourenço + Fernandez / dele afonso + fernandez Eu Sebastião marinho que asinei por ella vendedora / foi feita a sete do mês de abril da era / de mil e seissentos e vinte anos /
Eduardo Albuquerque
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1622 Maio 4
Procuração que fez D. Maria Soares de Moscoso, mulher de Jerónimo Marinho Falcão, meirinho em Monção.
A.D.B. / U.M. Fundo Monástico Conventual, Convento de Nossa Senhora da Conceição, Monção, (Miranda), livro de notas de Afonso Pereira de Castro, B-1, página 55, 55 verso e 56.
fl.55
Procuraçom de Maria Soares molher de /
Jeronimo Marinho estre bojda /
Em nome de deus amen saibão quoantos este publico estro / mento de poder he procuraçom en todo bastante virem / que no ano do nacemento de nosso Senhor Jeshu Xpo de mill / seiscentos vinte he dous anos aos coatro dias do mês / de mayo do dito ano nesta villa de monção he pousa / das de maria Soares dona viuva molher que ficou de Jero / nimo marinho meyrinho morador que foi nesta villa / em presença de min tabeliam he das testemunhas ao diante asinadas pare / ceo a dita maria Soares pesoa por min tabeliam conhecida em seu / nome he como tutora he e curadora da pesoa he bens de / seus filhos orfãos he menores he por ella foj dito que pella / melhor via que em direito tenha llugar fazia por seus pro / curadores bastantes nesta villa de monsão aos Lecen / ceados gaspar barbosa joão troncoso e rui (?) soares advo / gados he he joão Sanches de moscoso pedro Soares de mos / cosso seus Irmaos he a cristovão Rebello manoell de lli / ra manuell (?) prejra de castro fernando Soares Sebastião / barbosa seus sobrinhos todos moradores nesta / villa he (?) estante o dito fernando Soares na cidade / de Lixboa aos quoais todos em gerall he a cada hum / in solidum em seu nome he dos ditos seus filhos fa / zia seus procuradores bastantes com todos os poderes en direito / necesarios com libre he gerall administra / são he com poder de substavellecer hum he muitos / procuradores he os Revogar se necesaryo for he outros de / novo (?) se louvar en seu all hou tros he com (?) todos po / deres pera por ella en seu nome he de seus filhos Reque / rerem he allegarem de todo seu derejto he justiça / en todas suas causas civeis he crimes movjdos / he por mover en que forem autores ou Reos asi no / juizo ecllesiastico como secullar asi neste / Reino como no de castella ou en outra quoall / quer parte que seia he oferecer contra quoaisquer / pesoas libellos petições por pallavra he presente / he os contraryos contrariar ou vir so els en seu / favor deles e lles consentir he dallas a devj / da execução he dos contrarios appellar he agra / var he as apellacois he agravos segiur ate / major alcada he delles se tornar a decer coute //
______________________________________#______________________________________
fl.55 v
// custas juralles he Recebelles continoar de / as pesoais Recuzar de sospeitos a quoaisquer / juizos he mais justiças he seus ofeceais que sos / peitos forem por pella ... he presensa he em outras / de novo se llouvar he nellas tornar a consentir / jurar na allma della contetuinte quoallquer / juramento dieito (?) he onesto de verdade asi de la / lonja (?) como desisorjo que lhe for pedido he nas causas / adversas hos deixar vir com enbargos a quoais / quer sentencas asi definitivas consentir he outorgar / fazer he asinar quoaisquer termos en juizo como / fora delle ... contas he parti / lhas he pera ... os he divisoes en quoaisquer / bens que lhe pertencer tomar pose he continoalles (?) / he os sospeitos recuzar he aver nos de novo se / louvar he nelles tornar a consertar he pera en seu / nome he como tutora he curadora que he da pesoa / he bens de seos filhos poderem receber he arecadar / o seu poder do recebedor gerall de sisa desta vila / de moncão hou de executor desta comarca hou de quem / tiver obrigação de pagar des mill reis de ordenado / que o dito seu marido tinha vencido do primeyro / cartell deste presente ano com ha vara de meirinho / que servia de que hera propretario he outrosi dava os di / tos poderes ha vicente pereira recebedor gerall desta / villa pera hos receber do executor da comarca de via / na he asinar na folha do caderno ho asentamento / do dito allmoxarifado en como os recebe he dar as / quitacois neceesarjas como lhe forem pedidas / he outrosi dava mais poderes aos ditos seus procura / dores avogados Irmãos he sobrinhos pera requererem / en tudo a que necesarjo for diante de sua magesta / de ou em outro qualequer tribunall que seia / tudo poderem requerere he allegar de sua justiça pera sua / magestade lhe fazer merçe do officio de meijrinho des / ta villa que per fallecjmento de seu marjdo ficou vago / he asi enquanto durar o impedimento da pesoa a quem ho dito / senhor fizer merce asi a ella como a quoallquer de seus filhos / poderao pedir a dita serventia pera fernando Soares so / brinho della constetuinte por ter as pates necesarjas //
______________________________________#______________________________________
fl. 56
// he muita confiança que delle tem que / contudo o rendimento do dito officio he pelecesos (?) / delle lhe acudira pera sua sostentacao he dos ditos / seus filhos he todas as pectiçois requerimentos emfor / macois (?) que sobre este caso se fiserem he asinarem ella / constetuinte en seu nome he de seus filhos todo ho a por / bom firme he valleroso he toda a merçe he ... que sua /magestade lhe fizer nesta parte da propriedade do di / to officio pera ella hou seus filhos he da serventia pera o dito / fernando soares seu sobrinho pera seus allimentos / della he de seus filhos todo aseita he ha por bom o que / ho dito fernando soares requerer he os mais seus pro / curadores he se obrigou por sua pesoa he bens mo / veis he de rais ho aver por bom firme he valeroso / todo o que por seus procuradores he seus soustavellecjdos / he cada hum delles for feito he requerido he de os te / r en pas he a sallvo he asi ho outorgou he mandou / fazer esta procuracam he de ... (?) dar os treslados necesa / rjos testemunhas presentes reverendo Cristovao Re / bello rector da Jgreja matris desta villa de mon / sao que a rogo da constetuinte por não saber asinar / assinou ho Reverendo Soares brito he Joao Soares fallcao todos / moradores nesta villa que todos asinao he / eu afonso perejra tabeliam ho eSprevj / Christovão Rebello / Reverendo Soares brito / João Soares /
Eduardo Albuquerque
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1622 Novembro 29
Procuração de Alexandre Magalhães e de sua mulher D. Isabel de Castro.
A.D.B. Fundo Monástico Conventual, Convento de Nossa Senhora da Conceição, Monção, (Miranda), livro de notas de Afonso Pereira de Castro, B-1, páginas
pr ocuraçom de Alexandre magalhaes /
he sua molher /
Em nome de deus amen saibao quoantos este ppublico estro mento de poder he procuraçao bastante virem que no ano / do nacimento de noso Senhor Jeshu repto de mill seiscentos /vinte he dous anos aos vinte he nove dias do mês de /novembro do dito ano na Quinta da bemposta que he na / freiguesia de morejra deste termo he casas da morada de alle / xandre de magalhães he meneses fidallgo da casa dell / Rei nosso Senhor em presença de mim tabeliam he das testemunhas ao di / ante asinadas pereceo prsente ho outorgante / dona Isabell de castro molher do dito allexandre / de magalhães pesoa por mim tabeliam conhecida he disse que / pedro marinho fallcao tio della constetuinte mora / dor na villa de ponte de llima tinha sertos bens na dita / freiguesia de morejra he neste teno que erdara he lhe dei / xara p.llo (?) Lecençeado manoell prejra de castro que deos tem seu / sobrinho com hobragaçao de sertas misas quada anos he / porque o dito pero marinho fallcao despois de asi hos erdar / os vendera ha elle seu marjdo digo ao dito allexander de / magalhães he a ella constetuinte he os pesujao pello dito / titollo de venda he porque os aseitarao com ha mesma obriga / çao de missas com que lhe forao deixados de que ouvera nisa / pella dita causa das conpensacao-----(?)---------pella / qual por ella foj dito que pella milhor modo que en di / reuto posa ter Luogar fazia he ordenava por seu serto he / bastante procurador ao dito seu marjdo com o bera(?) he / gerall administraçao he com poder de soestaba / Lecer –(?) em seu nome dela constetuinte na / escretura que fizer com ho dito pedro marinho fall / escao possa fazer todos os contratos he obrigaçons que ne / cesarjas forem pera firmeza he seguridade da obri / gaçao das misas que aos ditos seus pertencecem na for / ma do testamento do dito manuell prejra de castro he pera / iso obrigara seus bens em especialle he ou gerall he / asertar os bens he dar ao dito pedro marynho fallcao he a / seus erdejros por livres he desobrigados das ditas / missas he ficando elle he ella constetuinte obri / gados a todo comprir goardar na forma do dito tes / tamento he desobrigar a elle pedro marinho fallcao he seus / erdejros da obrigacao das ditas missas fazendo elle pedro ma //
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// rinho fallcao seguridade he obrigacao / per seus bens he a per si he seus erdeiros en todo ho tenpo do mundo / hos fazer bons he não hirem contra a dita venda com há obri / gacao com que elles hos
Eduardo Albuquerque
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1623 Janeiro 9
Procuração que fez Fernão Soares de Moscoso, meirinho.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1622, Jan 03 - 1624, Julho 08, 5.7.1.1, fl.s 66 e 66 v.
Fl. 66
Procuracam de Fernan Soares mejrinho
/ desta villa
SajBão Coantos este estromento de procura / cão Bastante virem que no ano de na / sjmento de nosso Senhor Jeshus Xpo de mil / e sissentos e vinte e tres anos aos nove dias do mês de janejro en esta villa / de monção e pouzadas de mim tabe / lião en mjnha pesoa e da testemu / nhas ao diante nomeadas pareseo Fer / não Soares de moscoso mejrinho desta / diguo da dita villa e morador nella / pesoa por min tabellião conhesida / e por elle foj dito que pera efeito de / pareseren diante do almoxarife / da comarca de Viana fazia seus pro / curadores a baltezar de Castro he Ruj de Lima d abreu moradores na dita villa de viana e João Gonsalles / de montes morador no termo desta / villa pera que ellle ou cada hun / delles posa pareser diante do dito / allmoxarife e pera receber digo / e reseber delle o seu salario e de seus omenes deste coartell pasado / e asinar na folha en nome delle / Contetujnte per que co os conprido / he bastante poder elle tinha esse / mesmo he outro tanto eses dava / com libre e geral adamjnistracão / e se obriguava com sua pessoa e bens a que / o Resebido per coalquer dos ditos seus / procoradores e asjnado na dita folha //
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fl. 66 v.
// todo elle aver por bem firme he va / lioso e outros se obriguava a tirar / aos ditos seus procuradores a paz he / a sallvo he asj o outorgou e asignou / estando per testemunhas domingos / Rodrigues rezella e mjguell Ro / drigues caseiro (?) desta villa e ma / teus allvres filho de maria barboza veuva / desta villa que todos asjnarão e eu gon / calo Rodrigues tabeliam o esprevi / Migel roiz / Fernãn Soares de Moscozo / Domingos Roiz / Mateus alvres
Eduardo Albuquerque
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1623 Janeiro 10
Óbito do P.e António Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 1, fl…
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 14, subnº 15.
Aos des de ianeiro de mil e seis entos e vinte e tres / se faleceo Antonio marinho reitor que foi desta / igreja de Santiago de Pias não fes manda / Gonçalo Alvarez
Eduardo Albuquerque
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1623 Agosto 11
Procuração que fez Fernão Soares de Moscoso, meirinho, e sua tia D. Maria Soares de Moscoso mulher de Jerónimo Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1622, Jan 03 - 1624, Julho 08, 5.7.1.1, fl.s 92 v, 93, 93 v e 94.
Fl. 92
Procuracam de Fernan Soares mej /
rinho e de sua tia maria Soares viuva
Sajbão coantos este estromento de poder e procuração bastante / vjrem que no ano do nasjmento / de nosso Senhor Jesus Xpo de mil e seis / sentos e vinte e tres anos nesta digo / aos onze dias do mês d agosto do dito / ano nesta villa de monçao he / caza da morada de maria Soares / dona veuva molher que ficou de / Jeronjmo marinho Falcão, mej / rinho que foj nesta dita villa en / pessoa de mi tabellião pare / seu as diguo e das testemunhas ao diante nomeadas pareserão a dita / maria Soares e bem asj Fernão / Soares de moscozo mejrinho desta / dita villa e seu termo pesoas por / mi tabelliam conhecidas e por ella ma / ria Soares foj dito que seu marido / Jeronjmo marinho Falcão de //
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fl. 93
// funto fora mejrinho desta villa pro / prietario do dito ofissio e perque / o dito Jeronjmo marjnho servio o de / radejro coartel antes de se fale / ser que foi des o primeiro de janeiro ate / o deradejro de março do ano pa / sado de mill e seissentos e vinte he dous / o coal tempo se lhe esta devendo de / seu ordenado de que sua magestade lhe / ferá merse e per elle dito Fernão / Soares de moscoso...(?) dito que lhe / tem servjdo o dito offissio de mejrj / nho com seus omens (?) ordenados (?) como / sua magestade mandou ...(?) terze dias / do mês de setembro ate diguo do ano pasado de mill e seissentos e vinte / he dous ate o deradejro de dezembro / do dito ano e se lhe outros (?) esta deven / do o dito tempo de que sua magestade / manda diguo lhe faz merse de / ordenado dar, per elles ambos junta / mente foj dito que pera aRecadesão / do dito ordenado, fazião orde / navão por seus bastantes procura / dores com Libre e geral adnemis / tração a frej Francico Soares Religio / zo no mosteiro da Trindade a sida / de de Lisboa natural desta vila / de monção e bem asi a baltezar / barboza de palhares (?) de felisian / d andrade e a pajo Soares estantes / na sidade de Lisboa e moradores / nella aos coais todos juntos e a cada / hun jn soljdun davão poder bas / tante para que en nome deles cons / tetujntes e de cada hu delles posão arecadar e cobrar do almoxa / rjfe de viana que esa serve ou das / pessoas que os semelhantes paga //
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fl. 93 v.
// mentos costumão fazer do qual (?) Rece / ber he(?) poder o dar cartas de pa / guo...(?) publicas e / mais (?)... que lhe forem pe / didas e poder a outrosj asinar / nas folhas asentos dp Libro do caderno (?) e tudo poderão fazer / como se elles he cada hu deles / constetujntes atodo prezente fo / sem per que tão comprido poder eles / tinhão de (?) cada hun deles o mês / mo cada ...(?) dos ditos seus procuradores e cada hun jn solidun e / diser (?) que faltando algua clau / zula nesta procuração para a dita / aRecadação (?) a avj aos aqui por / esse prusão (?) e de ella cada e o obrj / gavão com suas pessoas e bens moves / e Raiz e aver por bom tudo o que / cada hu dos djtos seus procuradores / cobrar e requerer e asignar per / que todo dej (?) porque tão comprido / poder tjnhão o mesmo davão / e asj o outorgarão e asjnarão e man / darão fazer o prezente estromen / to e procuração estando pre / zentes por testemunhas bas / tião barboza morador nesta villa a quem / a dita maria Soares per não as / ber escrever Rogou que por ella / asjnase e asjnou a seu Rogo es / tando mais por testemunhas / manoell de masedo solteiro filho / de ana d abreu dona veuva / deste termo he mamoell de / lira filho de Joam Sanches de mosco / zo d esta villa que todos asjnarão / e eu gonçalo Rodrigues tabeliam o esprevi / não fasa duvjda antreljnha que diz //
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fl. 94
outrosj que lhe fez e por verdade / sobredito tabeliam o esprevi e declaro que / não esteve por testemunha manoell / de lira e esteve prezente por testemu / nha com as mais atras João fernandes / do lugar da ermjda deste termo que / todos asjnarão, sobredito tabeliam o esprevi / Manuel ...(?) / João Fernandez Fernão Soares de moscoso / Sebastião barbosa Soares
Eduardo Albuquerque
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1624 Junho 14
Alvará de nomeação de ofício, de meirinho de Monção, passado a D. Maria Soares de Moscoso
A.N.T.T., Chancelaria de Filipe III, livro 18, fol. 254
Eu el Rej faço saber Aos que este alvara virem que avendo res / peito a huma filha de jeronimo marinho que he propreta / ria do oficio de meirinho da ilha (sic) de moncam ser de muito pou / ca idade E manuel Soares brandam para quem maria Soares de mosco / so pretende a serventia delle ter as partes que se requerem / pera o servir segundo constou por InformaSam do Corege / dor da Comarca da Villa de viana Fos do Lima hei por bem he / me pras de fazer merce a dita maria Soares da serventia do dito / oficio pera o dito manuel Soares por tempo de dous anos e mando ao / dito Coregedor que lhe de a poSe da Serventia do dito oficio / e lho deixe servir pelo dito tempo e aver o ordenado pro / eis e per Calcos que lhe dereitamente pertenserem dando lhe / primeiro Juramento dos Santos evamjelhos que bem e verdadei / ramente o servira guardando en tudo meu serviso e as partes seu / dureito do que Se fara asento asinado pelo pelo dito C.ro nas / costas deste alvara o qual me pras que valha tenha forsa / he vigor posto que o hefeito delle aja de durar mais de hun ano /sem embargo da ordenasam en contrairo miguel de aSevedo a fes / en Lisboa a Catorse de Junho de mill e seissentos he vinte / quatro gaspar da Costa de maris o fis escrever / Consertado / Miguel viera Lobos (?)
Eduardo Albuquerque
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1625 Janeiro 20
Contrato de mutuo celebrado entre Pedro Marinho Falcão e Alexandre de Magalhães de Menezes
A.D.B. / U. M. Fundo Monástico Conventual, Convento de S. Bento, Barcelos, Doc. 5
He Huma quitação que deu / Hieronymo Marinho Falcão / a Alexandre de Magalhaes de Menezes / de certa quantia de dinheiro. ( referência apócrifa e errada )
Sayban quoantos este publyquo es / tromento de hobrjguasão de djvyda / he confisão della hou como mjlhor en / djreyto aja lugaar vyren Como no a / no do nasymento de nosso Senhor Jeshus / Crjsto de mjl e seissentos e vynte he / sjnquo anos aos vynte dias do mês / de janejro do djto ano nesta vjla de / ponte de ljma e pousadas de mjn / lucas de brito tabaljão em (?) hela he / ahj em mjnha prezensa e das teste / munhas todo ao djante nomea / das pareseo a esto prezente he hou / torgante ahy pero marjnho Falquam / morador nesta vjla he pesoa reco / nhesida por mjn tabaljao e teste / munhas abayxo declaradas e loguo / por elle foj dito e Consesou ter resebj / do da mão de aleyxandre de magalhajs / de menezes morador na vjla de monsão / não prezente setesentos he ojten / ta mjl reais en djnhejro de contado pera / dar he entregar a abadesa he mais / Reljgyozas do convento de San bento //
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// da vjla de monsão por rezão de tres / filhas que ho djto alejxandre de ma / galhais de menezes hade meter / frejras no djto mosteyro por ljsen / as he orden que tem do Senhor arse / bjspo a saber por dote de cada huma / de dozentos e sjnquoenta mjl reais / e des mjl reais mais de Cada huma pera / a SanCrystja que todo faz soma / dos djtos setesentos e hojtenta / mjl reais hos Coais ele djto pero ma / rjnho Falquam Confesou por este / publiquo estromento te los en / Si resebidos da mão do djto aley / xandre de magalhais de manezes / en djnhejro de Contado e se obrjga / va aos entregar a madre abade / as he mais reljgiozas do djto mos / tejro de San bento da vjla de monsão / todas as vezes que lhe foren pedidos / fazendo novjsiado no djto mostejro / as djtas tres filhas do djto aleyxan / dre de magalhais de manezes e por / ter en seu poder ele djto pero ma //
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// Rinho Falquam ho djto djnhejro a / sima djto se obrigou por sua pesoa / e bens prezentes e futuros aos dar / e pagar en djnhejro de Contado / todas as vezes que lhe foren pedjdos com / has clauzolas e obrjgasois asima djtas / e asin ho djse he houtorgou ele djto / pero marjnho Falquam he asjnou he / heu tabalião como pesoa publj / qua este pulante (sic) he asejtante / ho este publj (?) asejtej em nome das / partes a que toqua he toquar posa / e pera elas pedjo os treslados deste / teor dele pero marjnho Falquan lhos / mandou dar deste teor e asjm ho dise / he houtorgou e asjnou hele pero / marjnho Falquam com testemunhas / prezentes roque de morjn he mar / quos bezera d amorjn e antonjo fiuza / moradores nesta vjla que aquj asi / narão lucas de brjto tabaljão ho es / crevj ho quoal estromento de / hobriguasão de djvjda atras es / crjto eu sobredjto lucas de brjto ta / baljão do publiquo e do judisial //
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// nesta vjla de ponte de ljma e seu / termo por sua magestade no quoal / esta asjnada he houtorgado pelas par / tes e testemunhas nele declarado / deste dele tjrej por mjnha mão pera / ho djto alejxandre de magalhais e / vaj na verdade sem Couza que duvjda / fasa e por tal ser aquj me asjnej de / meu publjquo sjnal segynte / pago Com nota Q(?)xxx
dou ffee eu afonso perejra tabeliam de notas he do judicial / por el Rei nonso Senhor na Villa de moncao ho serte / fico (?) Reconheco a lletra he sinall publico seu de lletra he sua / de llucas de brito tabeliam publico na Villa de ponte de llima / he o Reconheco he o asino de meu publico sinall aos vinte / dous dias do mês de Janejro ara de mill seissentos / vinte he dous anos / sgnadas / Guarde se no cartorio do mosteiro he este dinheiro dos / tres dotes se enpregue en juro para o mosteiro Braga / a 29 de Janeiro de 623 / AS (?) Primas
Eduardo Albuquerque
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1626 Abril 16
Casamento de António de Abreu de Lima e de D. Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº , fl..
Aos dezaseis dias do mês de abril de / seiscentos, E vinte E seis recebi eu / Christovão rebello rector da Igreja desta Villa / Antonio d abreu de lima filho de Pedro Gomez / d abreu E de Felipa Jorge de barros com / Joana marinha filha de Damião ma / rinho, E de sua molher Illena corea / do lugar da lavandeira freguesia desta Villa / forão testemunhas Francisco Pereira d araujo, Pedro Soarez / de moscoso Francisco Pereira godinho, E outros / Christovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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1626 Novembro 7
Óbito de D. Francisca de Palhares, mulher de Sebastião Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Cepriano, Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl. s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 42, nº 15.
Aos sete dias do mes de novembro de mil e 626 / se faleçeo Francisca de palhares molher de bastião marinho / fez manda mando ce dizer vinte missas cada…(?) / recebeo todos os sacramentos esta sepultada dentro / na Igreija compridor seu marido Sebastiam marinho / per verdade o asinei dia mes era, ut Supra / João da ponte
Eduardo Albuquerque
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1627 Abril 30
Proceso e petição que fez Sebastião Marinho Falcão ao cabido para que sua filha Maria Correia entrasse como noviça no convento de S. Francisco de Monção.
Encontra-se autenticada com a sua assinatura.
A.D.B. / U. M. Fundo Monástico Conventual, S. Francisco - Monção, F-600, Doc. 206.
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6 falcão
São de S. Francisco de Monção /
A madre AbbadeSa do Convento de S Francisco de Monção proponha (?) / esta petição a todas as Relligiosas que nelle vivem (?) per favas preta E brancas / e Com as discretas da Casa enforme Com a escriva da Casa per carta / cerrada quantas são as Relegiosas Vetares e quantas favas brancas houve / Braga Em Cabido See Vacante 22 de Abril 1627 /
O Chantre /
Diz Sebastião marinho / falcão morador no termo de / monçao que elle tem duas / filhas E per pertender hacomo / da las, detremina que huã / delas seja Religeoza E porque / quer ser e servir ha deos neste / stado no mosteiro, de Sam Fran / cisco de monção e satis feito (?) / com ho dote.../ tor do dito mosteiro .../...
P Aos S.as ser o Sirvidos con / ceder licença pera sem.../ com efeito ser a Recebida./ no dito mosteiro.../
Sertifico eu ellena da santa anna escrivá geral neste mos / teiro de São Francisco de mõnção que há neste cõnveto trinta / e nove religiosas profesas e que todas sém faltar alguma lan / saran fomos brancos ém capitulo que a madre abbadeça fes e nele / se leo esta petição e despacho de Vossas Senhorias e por isto ser ver /dades doa esta minha sertidão asinada pela madre abbadeça / e as descreitas do cónvénto oie vinte e seis dias de //
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// de abril de mil e seis sétos e vinte e sete annos /
Jsavell de são iom Abbadeça / maria d asumção / Anna da purificação / Ana do rozairo / isabel da bysitação / Briatis de Santo Antonio / ellena de Santa anna escrivá /
fasssa sse escritura de dotte costumado E deposito / na conformidade das visitacoes que há nesta materia / feitas pello Ilustrissimo Senhor Arcebispo dom Afonso furtado de Men / doça E satisfeito Com tudo humã E outra Cousa vem / a escritura E Certidão do deposito a esta mesa / pera se Conferire, E aprovando sse, se dara licenss / para se aseitar E recoller a donzela de que se trata / o que queremos se fassa, avéndo algúm Lugar vago / se há numero Certo neste Cóvento, ou breu / supernumerário do que A Madre Abbadeça / nos Enforme por Carta Cerrada de fora desta / peticao En Cabido a sée vagante 30 de / abril de 627 / O Deão /
Antes dotra Cousa venha Certidão au ohene hua seh...(?) Gaspar de //
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7 falcão
// Almeyda o depositario dos dotes do mosteiro deputado he abonado para iSso / na Visitação do Illustrissimo Senhor Arcobispo dom Afonso Furtado E Com esta diligencia / terno(?) para deffirirmos, Vindo juntamente os titulos destas propriedades /para sabermos a natureza dellas E se as medidas ditadas / estão seguras(?) nas terras a donde se pagão. Braga / en Cabido a See Vagante 6 de Mayo de 627 / O Deão /
Sertifica eu ellena de santa anna escrivá neste mosteiro de são francisco de mónção / e asi o dizém e asinão a madre abbadeça e descretas dele que não temos por visitação / algumá depositairo particular dos dotes antes pera quada húm ouve seu / depositairo deferéntes húns dos outros pera o que senpre deu lisénsu o inllutrissimo / senhor arsebispo dom afónso furtado de médosa e agora por nos pareser garpar d almei / da homém abonado que nos faria bóns pagamentos lhe mándamos entregue(?) / dote e pedimos a Vossas Senhorias nos mándém logo lisensa pera de tirarmos por émpres./ ado sincoéta mil reais pera páo que ia o náo temos se na-era esta somana / outrosi sertificamos que todo o páo de rénda que ha neste mosteiro foi tomado ém / cóntia de sém mil reais corénta alqueires meado cóm suas pitánsas e por isto ser ver / dade fis esta sertidão por mándado da madre abbadeça os oito dias de maio de 627 /
maria d asumção/ jsavell de são iom abdadeça / Ana do rozairo / Anna da purificação / isabel da bysytacão / Briatis de S.to Ant.o ellena de santa anna escrivá /
Fazendo dote Sebastião Marinho a esta donzella, dera(?) de pro...erdade / Livres, de que o Mosteiro posssa Logo tomar posse tone(?) para defirirmos em / Cabido a See Vagante,12 de Mayo de 627/
O Deão//
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8 falcão
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a tera do Covello/
Nascente 55 /
norte 29 /
poente 65 /
Sul 27 /
Diz Sebastião Marinho morador en Pinheiros termo / da Villa de Monção que elle tem Contratado Com A madre / Abbadessa Isabel de São João E com as discretas para Semelhemtes / Casos do dito mosteiro para nelle meter por freira há hua Sua / filha maria Correa para o que tem despacho do Cabido para que / tanto que dar a posse de dez fanegas de pao meado / he hum cabrito... que tem dotado ao dito (?) / mosteiro de Sam francisco de Monção e Fora...(?) / contheudo na escritura lhe dando despacho para Ser recebi / da no dito mosteiro pello que
P. A Vm visto o que allegua mande A marcos / guomes escrivão de Villa dar a posse do dito casal as ditas / Religiosas de São francisco na forma do despacho de Sua / Senhoria he .../
marcos gomes tavalião dara pose / as suplicantes en pruvica forma não / abendo Contradisão valeda ...(?) / oje desouto de majo 1627 / Araujo /
Saibão quantos //
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// este estromento de......................... / do he autoridade de justiça vjrem Como no a / no do nascimento de nosso Senhor Jehus CrisXpto / de mill he seissentos he vinte he sete anos / aos dezanove dias do mes de majo do / dito ano eu marcos guomes taballi / ao do pruvico he judisiall he notas nesta / Villa he Condado de Balladares pello / duque de camjnha marques de / Villa reall por bertude do despacho / atras posto no pee da peticão de / bertollomeu fernandez d araujo juiz ordenario / nesta dita Villa he Condado pello dito / senhor he a requerimento do padre / gonçalo Cerqueira capellão freitre he / procurador das rellegiosas do mos / teiro de São Francisco da Villa de monção fui / Com ho dito padre a freguesia do Salbador / de tãogil deste dito Condado ao ca / sall do paso sito na dita freguesia de tão / gill que ate aqui pesuhijo Sebastião / marinho do termo de monno no quo / all lloguar do paco pera amte mjn / taballjão parecerom presentes os ca / sejros do dito casall do paco Como / bem a saber os herdeyros de joão gonçalvez / de pullgido maria gonçalves / moça solteyra he joão Estebes //
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9 falcão
// He sua molher Caterina de Crastello / he eloia gonCalles sollteyra he mar / guarida fernandez molher de domingos g.s / ausente moradores en polgido os quo / ais paguabão todos hua fanega / de paõ meado he maria fernandez Veuba / moradora na Couraco que paga / hua fanegua de pão meado he cate / ryna dias beuba do paco que pagua / duas fanegas de pão meado he / maria Reg.ta Sollteira he seu / Irmão diguo seu sobrinho e sua / molher maria allbres do paco que / paguão hua fanega de pão me / ado, he pero gonCalles he sua molher / maria martis que paguão Qua / tro allqueires he meyo he joão es / teves he sua molher caterina all / bres he Isabell fernandez Sollteira he joão / fer nandez sua molher maria fernandez do paco que / paguão todos seis allqueires de pão / meado, he bastião goncalles he sua mo / lher maria hestebes de Cobello he.sua / irmaos ana gonCallas he Isabel gon / Calles Sollteiros que paguão todos / dous allqueyres he meyo he catery / na peres sollteyra filha que ficou //
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//.... molher al /donça martis do paco que pagua / seis allqueires he meyo pagua mais / o sobredito bastião goncalles meyo alquei / re de pão meado que todo soma o pão / asima declarado des fanegas de pão / meado que hos ditos caseiros sempre ate / aqui paguarom a Sebastião marynho / pesouidor delle ate aqui Conforme ao / termo que mostrou aos quais caseiros / a cada hum delles de per si eu taballião /lhes notefiquei que doje en diante não / paguen as dez fanegas de pão meado as / pitancas que custume paguar que / hu cabrito he trinta reais en dinheiro / en cada hun ano o que tudo paguarião / daqui endiante por dia de São my / migell de setembro de cada huñ ano / ao Combento do mostejro de São francisco de / moncão posto he paguo demtro do dito / mostejro as suas custas he risquo delles / caseiros pella medida de monção / os qoais casejros todos Juntamente / he cada hun delles de per si deserom que / lhes aprazião he herão Contentes de lle / bar he pagar as ditas dez fanegas / de pão he suas pitancas ao dito mos / tejro na forma que sempre paguarão //
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10 falcão
// he se obriguaban Con suas pesoas he bens / mobles he de rais abidos he por aber he / de llebar he paguar os ditos dez fane / guas de pão ao dito mostejro deste / dia pera so pena diguo deste dia pera / todo senpre so pena de lho paguaren / en dobro he por estar presente o dito Se / bastião marynho Com os ditos casejros / diserom que doje endiante dabão a pose / das ditas dez fanegas de pão he pitan / cas nos propridades do dito casal / Conteudas he declaradas no tonbo e se / Costetujão por seus sempres Collonos / he Jnquelljnos pessoudores ... / ...../ seus herdeiros todo poder he pose a seus / casejros como ele Sebastião marynho / e tudo cedião he trespasabão no dito / mostejro pera senpre das quoais des / fanegas de pão he casalle eu. Sobredito / taballyão dej pose ao dito padre gonçalo / cerqueyra procurador do dito mos / tejro reall autoalle Cornporall do /dito pão he propredades do dito ca / sall Conteudas he declaradas / no tonbo sem Contradicão de pesoa / allguã en pesoa dos quasejros (?) / que todos diseron aConsentiao / he nella não tinham enbargos //
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//...../ he oube a dita pose por dada ao dito / padre gonçalo cerqeyra he o oube nella / por enbestido he enCorporado na dita / pose por bertude da procuracão que / mostrou que Constaba ser feita por João / guomes pruvico taballjão das notas na / Villa de moncão en vinte he seis dias / do mês de agosto de milL he seis / sentos he vinte he seis anos en que fo / rão testemunhas francisco de lljra filho / de joão cosco de llyra he joão de / llanCois filho de balltesar gonçalvez he João / vas he gregorio vas allfaate todos / da vila de moncão a quoalle / procuracão elle padre tornou / a llebar he asinou aqui Como a ./ recebia he mais atestabo a dita / pose Estando a tudo presentes / por testemunhas João Vieitos da to / re de tãogill he Inasio esteves filho / de gregorio Esteves da freguesia de pinhej / ros he pero de palhares cleriguo de /ordes Sacras morador en pinhejros / do termo de moncão a quen os casej / ros do dito casall acima he tras / declarados roguaron asina / se por ellos que a seus rogos asi / nou Com hos mais casejros //
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11 falcão
// he heu marCos guomes taballyão do pruvico / he Judisiall na Villa he Condado de Va / ladares pello dito Senhor que ho seu / ordo asinej de meu pruvico Sinall que / tall he declaro eu taballyão que lhe / dej a dita pose ao dito padre procurador / do dito mostejro das ditas dez fane /guas de pão he pitancas asima de / claradas nas propredades do dito / Casal Conteudas no dito tombo testemunhas os sobreditos que todos asinaron e ele / Sebastião marynho Sobredito tabeliam / que ho esCrevi he aSinej de meu pruvico Sj / nall sobredito die mês he ano /
pague deste camjnho / dia he mejo no / tefiquacão / quynhentos r ais /
Bastião marinho / Gonçalo Cerqueira / Pedro de palhares / João Vieites / / gonçalo gonçalvez / francisco esteves / francisco albres / jom estebes / bas...//
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12 falcão
// Em nome de deos amen saibam coantos / este estromento de dote de ate dia pe / ra todo sempre e pella via que em derej / to tenha lluguar virem que no anno / do nassimento de nosso SenhorJhus Xpro / de mil e seissentos e vinte e sete annos / aos tres dias do mês de majo do sobredi / to anno na caza nova do llucutorio do mos / teiro das rellegiozos de Can Francisco / e no aribalde desta villa de moncão / em prezenssa de my taballião e tes te / munhas ao diante nomeadas apare / serão partes de hua parte a madre a / vadessa Isabel da vizitacão digo / Isabel de San Joan he as madres em llej / tos maria d acumcão anã da profi digo anã da / purificacão he ana do rozairo he Isabel da / vizitacão baeatris de Santo antonio / freiras professas no dito mosteiro emlleytas / he deputadas da dita caza pera semellan / tes esCreturas todas prezentes he outorgan / tes pesoas de min tabalião quonhessidas / he da outra parte bastião marinho mo / rador na aldea de pinheirps do termo des / ta villa de moncão pessoas por min taba //
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// llião outrossi quonhessida e por elle foi dito que / elle vastião marinho estava conserta / do e contratado com ella madre avadessa e mais relle / giozas do dito mosteiro pera lhe reseve / rem nelle por freira profeca hau digo pro / fessa a hua filha llegitima demtel(?) elle / e sua molher francisqua de pulhares que / deos tenha en sua gloria por nome maria / corea com a coal disse elle bastião marinho / lhe dava em dote hao dito mosteiro dozen / tos e siquoenta mil reis he assi mais dez / mil reis Com a dita sua filha maria co / rea que a madre avadessa podera man / dar despemder na Igreja e imfermaria / ou como pareser milhor a su Illustrissima / for servido que vem a ser ao todo dozentos / e sesenta mil reis a saver des fanrgas de / pão meado e um cabrito de pitanssa en / cada um anno e trinta reis em dinhej / ro ho coal pão lhe dava he trespassava / assi como ho tinha e pesuhia na freigue / zia de tangill concelho de vallada / res he lho dava he llargado oje pera todo / sempre por presso he contia assertadu / pul se consertacão pera paguamento do / digo dote de sem mil reis o coal pão lho //
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13 falcão
// dava na dita contia de sem mil reis / por dizemo a deos e se hobrigou com sua / pesoa e bens a lhe entreguar ho tombo / que dis tem do dito pão he disse hobriga / va seu tersso a fazer lhe em todo ho tem / po bom he de por em juizo e fora delle o dito / pão por dizemo a deos ho coal pão disse se hobrigava a emtreguar todos os / annos pello sam miguel de setenbro em / cada un anno posto nesta caza a custa dos / cazeiros nomeados no dito tombo he ao tem / po da proficão lhes emtreguara ho tom /bo he mais papeis que tiver tocantes ha / o dito pão ao que tudo assi se hobrigou / a fazer bom pera sempre sem que haia / perda nem demenoicão he lloguo des / ho dia que a dita sua filha emtrasse / no ditomosteiro lhe llargava ho dito / pão e pitanssas pera que ho resebam / e pesuam como couza sua propia e /he mais contia pera prefeicão dos ditos / he dozentos e sesenta mil reis em dinhei / ro de contado que vem a faltar pera / ho asima declarado sento he sesenta mil //
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// reis dos coais se deu por depozitairo he emtre / gue da dita contia dos ditos sento esesenta / mil reis guaspar dalmeida morador nesta / villa de moncão que estava prezente ao / fazer desta he se hobrigou a emtreguallos / a dita avadesse na comfirmidade da ve / zitacão do Senhor arsebispo primas que / aguora deixou no dito convento o coal di / nheiro se hobrigou a emtreguar ao tenpo / que emtrar por novissiada no dito Conven / to a dita maria corea he outrossi por ella / madre avadessa he mais deputadas / foi dito que ellas se hobrigavam com suas / pessoas lateudas do dito seu mosteiro a rese / ver e aseitarem a dita maria Corea por frei / ra professaa no dito mosteiro pello dito do / te presedendo toas as couzas que manda / ho dereito he sagrado consillio tridentino / he sendo cazo que a dita rellegioza nan / professe em tal cazo lhe tornaram a pa / guar a contia atrs dita que lhes estavam / devemdo he o dito e por elle bastião ma / rinho foi dito que elle aseitava esta / hobriguacão contrato na forma he / mais condicois atras declaradas he ou / trossi poe elle Sebastião marinho foy //
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14 falcão
// dito se hobrigava a paguar allemen / tos a dita sua filha maria corea no a / nno do novesiado he encoanto não fi / ser profição doze mil reis em dinhei / ro he trinta alqueires de pão meado / a metade do coais allimentos pagua / ra coando a dita sua filha entrar / no dito convento e a outra metade / no meio do anno he assi mais por elle / dito sebastião marinho foi dito que / he dava he dotava ho dito dote de dozen / tos he sesenta mil reis e allementos e / mtal condicão que entraria a llegi / tima que a dita sua filha lhe cou / veca por ocasa por morte de sua mai fran / cisqua de palhares no coal emtrou ho / tersso que a dita sua mai lhe deixou / he assi q...ssa que lhe podia .../ receber (?) dar do dito vastião ma / rinho por coanto lhe ficavam ma / es filhos e assi ho outorguarão de / parte he parte do seito encaudacão / faze este estromento de dote he / hobriguacão estando por teste //
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// munhas pero soares de moscosso morador / na sua quinta de ventosello he este / vo domingues morador nesta villa he / francisco de llira famelliar de alli / xandre de magualhais de menezes / he ella madre avadessa e mais relle / giozas assinarão por sua man por sa / verem escrever com elles testemunhas / Fernan soares tabalião que ho escre / vy ho coal treslladode escretura eu fer / nan soares tabalião do publico e judicial / por el Rei nosso senhor nesta villa he ter / mo de moncão treslladei da propia no / nota que les reugacei (?) he fielmen / te e sem couza que duvida fassa somen / te a emtre llinha que dis “ e contrata / do “ o que todo se fez por fazer verdade he a / propia nota me reporto em todo he por / todo que fiqua em meu poder epor / assi todo ser verdade me assino de meu / pubil digo me asino de meu publi / co sinal que tal he / pagou desta he nota he / caminho dozentos e coren //
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16 falcão
// he verdade que no libro de notas de my ta / balião conta ser depozitairo guaspar d al / meida de coatrosentos cruzados que falta pera / prefeicão do dote que bastião marinho doou (?) / sua filha no mosteiro e relligiozas de Can fran /cisco desta villa de moncão do coal elle dito / guaspar d almeida se deu por depositairo / da dita cantidade de coatrosentos cruza / dose por me ser pedida a prezente por par / te de bastião marinho lha pasei e assini es / ta minha sertidão em razo em os coatro / dias do mês de Majo do ano de mil he seissentos e vinte e sete anos fernan soa / res tabeliam do publico e judicial por el Rei nosso senhor a fes e assino de meu / ...sinal que tal he / pagou nada / Fernan soares //
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19 falcão
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Diz bastião marinho morador na freguesia de / pinheiros termo desta villa de moncão / que elle tem hu Casal en tangil condado / de valladares E o tombo delle estava / em poder de rui trancoso de lira morador / na villa E lhe...../ elle /
P..a V.m lho mande dar / Seu dr.o per hu t.am desta.../ de modo que faça fe mandando./ao dito rui trancoso exiba o / tombo para lhe ser dado o dito /
S. E M. /
Destribuasse E o escrivão a quem for notefiq a Rui trancozo / Exiba o tombo E dee o tres / lado como pede / Bravo //
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// apegam.tos dos casais que rui de pa / lhares tem na freg.a de tangil /
Saibam quantos este estromento de trelado dapega / mento feito per mandado e autoridade de iustiço Vi / rem que no anno do nascimento de nosso sor Jhus Xpo / de mil e quinhentos E vinte E oito annos aos oito / dias do mês de novébro na villa, E condado de valla / dares dentro no paco do conselho do dito condado em / publico audiencio que hi fazião os honrrados rui / abbade, E afonso roiz de parada ambos juizes or / dinarios no dito condado pello Sór o Sór marques / d ca nosso Sór, porante elles ditos iuizas pa / receo rui de palhares escudeiro m.or a ponte de / pinheiros termo da Villa de monção E disse / aos ditos iuizes que elle tinha E lhe pertencião per dr.to Como dr.to Senhorio que delles / era . S . as quintaos do paço, E da torre do / Costa com todas suas pertencas em que vivião mar / tinho do paço E pero Savel do paço E gregorio Sa / vel do paco E asi outro lugar em Sam migel de / pulgido em que morara afonso Conde de puldi / de, E ora seus filhos, E asi outro lugar en forne / los em que vivião martinho de fornelos com todas / Suas pertenças E outros dous lugares em Santa / marinha hú que tinha eStevão do cavo E / outro que trazia João Savel Seu filho Com Suas / pertenças, que erão todas as ditas quintãos / E Casais Suas dizimo a deos, E erão Sitas / na frg.a de tangil termo do dito Condado de / Valadares, E que porquanto elle não ti / nha tombo né apegamento das ditas / quintãos, E Casais, E propriedades dellas //
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20 falcão
// E pera a Vida E morte queria apegar o Seu / E Saber o que era, E quanto levava de Semeadura / pera o adiante não aver duvidas antre elle E Seus / erdeiros, E os caseiros, E seus subsessores, E que / pera o fazer mandara Citar os ditos Seus casei / ros os quais hi estavão . S . martinho do pa / co, E pero Savel, E João Savel, E martinho / de fornelos, E que por ello lhe requeria delles / juizo que lhe mandasse apreguar E decla / rar, o seu por iuramento E elles CaSeiros deSe / rão que erão dello Contentes, E logo elles / iuizes Visto todo lhes derão iuramento dos / Santos avangelhos aos ditos martinho do / paço E pero Savel E joão Savel E / martinho de fornelos, E lhes mandarão / que disessé a Verdade de todo, E que Eu / tabeliam escrevesse tudo, E elles o asinassen / E desse estrom.to ao dito rui de palhares do di / to tombo ao qual davam Sua authoridade E / dos béns elles apegarão na maneira Seguinte /
Titulo do Casal E qintão de tangil cha / mado o paço E torre da Costa em que Vivé / os ditos martinho do paço, E gregorio Savel / e pero Savel /
na quintão, E torre do paço E da costa há estas / propiedades Seguintes /
huã torre que esta Caise derubada Com / huã Casa pegada nella, E huã ante casa pega / da na costão da dita Casa madeiradas, E te / lhadas E portadas em que Vive o dito martinho //
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//do paço E Com Sua larangeira que hi esta pe / gada nas ditas casas /
outras Casas em que Vivé pero do paço E gre / gorio Savel todas em hú Corrumen Colmadas / E portadas Como estão devisadas Com huã corte / no dito Corrume./
dous currais logo a cavo dellas E duas Cortes / de Ter gado tudo colmado E portado des a esquina da / dita torre pera Sima /
abaixo da dita torre outras duas cortes / Cada huã Sobre si de Ter gado Colmadas E por / tadas /
dous palheiros, na eira do dito martinho do / paco Com hú Seu, E outro do dito gregorio Savel /
outro palheiro do dito pedro do paço na sua eira Colmado /
dous fornos Com Seus albores E Cubertos de / madeira E colmo em esteios de pão. /
hú moinho no rigueiro de riba daes moente / E corrente Colmado E Serrado /
huã latada de vinha alta que he Cainha / que esta pegada nas ditas Casas antre ellas E / as eiras E fornos da dita quintam /
logo pegado na dita lata outras layas de / vinha Cainhas baixa que pegão no outão das / ditas Casas, E Cortes de fora que pegam no ca / minho a corte de fora E na eira do dito marti / nho do paço que esta cerada Sobre si E / São caise duas Cavaduras de Vinha /
abaixo das ditas casas E do Caminho hús argões / de Vinha Cainha pouco mais de huã Cavadu / ra
logo nos ditos ariões huã orta E chouso / que levara em Semeadura quaise hú quoar / to d alqueire de Senteio. //
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21 falcão
// a eira que tras o dito martinho do paço E gregorio Savel / Seu genrro com huã erdade terreiro della que le / vara de Semeadura des alqueires de Centeio /
a eira que tras pedro do paço com erdade que / ias com ella cada huã apartada que levera / tudo em Semeadura onze alqueires de centeio. /
o Campo do rigeiro, que esta cerrado Sobre / Si E levara em Semeadura hú alqueire de centeio /
o Campo E erdade da coiraça que esta cerra / da Sobre Si, E em elle estão duas leiras dos / loucãos E leverão ambos em Semeadura / hú alqueire de pãp E o do dito quintã do paço / levara em Semeadura de cinquo pera Seis / alqueires de centeio /
a erdade de Subo cortinhol duas leirinhas / huã no cabo pera a poça do casal E outra no / meio, E levarão ambas em Semeadura hú / quoarto d alqueire /
a erade da fonte que esta cerrada So / bre si E levara de Semeadura hú alqueire E / meio de pam /
a erdade do cortinhol que esta cerrada / Sobre si E levara em Semeadura Seis alqueires / de pam. /
a erdade do casal que ias na Veiga do to / lho que esta marquado Sobre si Contra o ri / geiro, E levera em Semeadura Seis al / queires de pam. /
a leira de destelhe que ias na mesma Veiga / do talho que vai entestar em baixo no rio //
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// as cortinhas tem / João esteves João rz /
. S . Jaz ao longo delle e esta marcada, E leva / em Semeadura alqueire E meo de pá e esta marcado /
na veiga da ponte dos da bouca daira hua / leira ao longo do rio que esta marcado, e levara / de Semeadura dous alqueires de pam /
na Veiga dos campos outra leira no meio / da Veiga que chega da congosta, ao lamei / ro, que esta marcado no meio da Veiga E / levara em Semeadura dous alqueires de pám /
nas veserras digo nas aveleiras tres leiras / d erdade huã dos bois, E outro no chão / das aveleiras E outra iunto do rigueiro onde / chamão o Colmeal, que todas está marquadas / E leverão todas tres hú quarto d alq.re em Semeadura /
No co bargom de João de bouça daira huã / leira d erdade marcada por os comaroa que iaz / no meio E levara é Semeadura meio alqueire de pám /
En fontello tres leiras d erdade huá no qui / nhão de pedro de bouçadairo, E duas no quinhão / d afonso dos barbeitos, que estão marcados que / levarão meo alqueire de pám em Semeadura /
no covello que tras maria da boucadaira huã / leirinha d erdade que esta marcada levara / meo quarto de alqueire de pá é Semeadura /
Em riba da as ao longo do rigueiro pegado no / moinho daquella parte do rigueiro hú Campinho / Serrado Sobre si que levara hú bo alqueire / de Semeadura de pam /
No campo do moinho outro pedaço d erdade q / esta marcado sobre Si E levara em semeadura / tres alqueires de pam/ ...D.as de .../ p pesue fr.co frz E m.a Alz de boucadaro / Nos 4 com cam.o q vai p.a o monte / E do Sul com Rio 54 E joão de Loureiro E do Norte com / João frz do Covello n m.a glz o monte do Loureiro o /...//
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22 falcão
// a erdade da barreiros todo cerquada Sobre si E levara / em Semeadura tres alqueires de pam, E esta de bouça / que Se não labra Senão de des em des annos /
a bouça de fofrio, que esta devisada Sobre / Si E levara em Semeadura quaise tres alr.res de pá/
a erdade da avelheira que esta cerrada Sobre / si E levara em Semeadura des alqueires de pam / E esta de bouca /
No chão de maria Eanes huã leirad erda / de que esta marcada Sobre Si Contrabouçadaira / que levara em Semeadura meo alq.re de pam /
no chão doss Salgeiros que tras Ferná de bouca / daira huã leira derdade que esta marcada con / tra o Souto de boucas que levara em Semeadura / hú quoarto d alqueire E antre ella E o Souto iaz / huã leira que ficou de g.o giraldes /
o talho do forno E outro de Sima delle que / ambos estan iuntos Com o Comoro pello meio, que / levarão ambos em Semeadura dous alqueires de pam /
as cortinhas que iaz em asima dos talhos do / forno sobreditos que todas levarão em Semeadura / dous alqueiiires E meio de pam esta de bouço /
a erdade dos mangos E a do buxeiro, que está / pegados ambos na torre da costa, que estão / cerradas Sobre Si E levara ambas em Se / meadura tres alqueires de pam /
outra erdade da costa que iaz aSima da / torre, que esta cerquada Sobre Si E levara / em Semeadura alqueire E meo de pam /
outro talho d erdade qie iaz no pedral que esta / marcado sobre Si E levara meo alqueire / de Semente //
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// na meadinho hú pedaço d erdade ante ho rigeiro q / Vem de travacao, E o rigeiro das Carvalhas das ... / viandeiras que levara em Semeadura hú alquei / re de pam /
Nas Casas d estevó huã Casa cuberta E que no / ladredo estava hú porrdiero destas quintaas / que esta ermo /
a torre velha da costa Com huã corte levan / tada E cuberta E portada, E Com outros pardieiros / velhos deribados, E ermos, E com seus carvalhos E / devesa da costa /
ao fonte a fogoos dous Castinheiros q Sá Sobidos / E diserão os ditos martinho do paço E pero do paço / E gregorio Savel, E martinho de fornellos, Ca / seiros do dito rui de palhares E moradores dos / ditos lugares, E quintaas que estas propieda / des erão todas dos ditos quintaas do paço / E da costa dizimo a deos E Sempre as trouxe / rão, E trazião por dizimo a deos do dito rui / de palhares E a elle pagará, E pagavão E pa / gariam Sempre a pensam E Cavedal das di / tas quintaas E propiedades dellas aqui có / teudas E outro nehúno Sométe que pa / gavão aos Soares os moradores da dita quintá / certa pensá. E elle rui de palhares Senho / rio lhes fez pregunta Se avia y mais ou / tros algús bens de rais das ditas quintas / ou quebrados do monte que os aSentasé nes / te tombo E apegamento, pois que as quebra = / ró, E tomaró, da dita quintã donde moraró, / E elles diserá q não avia ahi mais propieda = / des das ditas quintáas, E q as tomadas dos //
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23 falcão
//dos montes maninhos erão delles lavradores por / bem do foral deste Condado suas dizimo a deos / e não delle Senhorio, protestou elle Senhorio / uSar dos remedios do seu dr.to E pediu dello / estrom.to, E todos aSinará T.as o dito mar = / tinho de fornelos, pero rois de villa martis
Titulo do casal de pulgido que tras afonso conde/
diserão João afonso, f ilho do dito afonso Conde, E / afonso frz Seu genrro, E João loucão o mo = / co, que o casal que o dito afonso Conde trazia / E elles João afonso, E afonso frz E Seus erdei / ros, trazião do dito rui de palhares, de que / a cabesa delle era em Sa migel que tem as pro = / piedades Segintes /
no dito Sam migel diserão que estavá hi qua = / tro ou cinquo pardieiros ermos, que erá do dito / Casal, E a dita ermida q estava na Cavesa do dito casal /
no dito Sam migel diSerão que estava hi huã / Vinha Cainha de lata E criam que Serão tres / Cavaduras de Vinha /
diserão q a metade do terreo do Chantado / era do dito casal delle rui de palhares a qual / metade levara de Semeadura tres alquei = / res de pam /
a deveSa de Sam migel des o comoro E pa = / rede que tem no meo della pera Qua para a aldea / de pulgido era do dito Casal delle rui de palha = / res a qual levaria hú alqueire de pam em / Semeadura/
a erdade de baixo do caminho do paço / Como esta Serrada Sobre Si que levara hú al //
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// alqueire de pam em Semeadura q era delle / rui de palhares /
a erdade E leira de Subpunhais que iaz / no meo que esta marcado, E levera em Semeadu = / ra hú alqueire de pam q he do dito rui de / palhares /
a ponte de tangil huã leira d erdade / no ...mada veiga a veira do rio q lavara hú alq.re / de pam em Semeadura, E he do dito rui de palhares /
a erdade do chaão da devesa de hú cavo do = / rigeiro E do outro Como esta cerrada Sobre si, E / levara em Semeadura tres buzios de pam, com / Seu monte q São doze alqueires q he de rui de pa = / lhares disse martinho do paço q esta erda = / de era da tore da costa, E sempre a ouvira / nomear por della, E g.o anes q a trazia a dera a afó / so Conde /
a leira do foronho q esta marcada E cerrada / Sobre Si de parede, E levara alqueire E meo é / Semeadura E não se lébrava de mais q o dito / a.o Conde era homem calado q nunqua lhes / dizia nada, poré que protestavão acordandose / de mais de as dizer, E que era verdade que / o dito casal E propiedades acima escritas E atras / erão do dito rui de palhares Suas dizimo a deos / E o dito Seu pay a elle E a Sua molher conhecian / por Senhorios do dito Casal E erdades, E lhes / pagaró Sempre E pagavá o cavedal E pen / sam do dito lugar E asi elles, E o asinarão / asi E o Senhorio protestou não perder / outras quaisq propiedades suas hi ouver, t.as //
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24 falcão
// dito martinho do paço E pero roíz de Villa miz / E João Loucão, E outros, E o asinaró como dito he /
Titulo do Casal de fornelos / En que vive martinho de fornelos /
Disse martinho de fornelos que elle trazia / hú Casal do dito rui de palhares em que vivia / o qual casal tinha estas propiedades Segintes /
huã casa de morada em que elle martinho de / fornelos vivia terreira colmada E cerrada /
huã Corte E hú Cortelho de Ter gado no ou = / tão della todo colmado E portado /
hú Cural de Ter gado colmado, E portado /
Dous palheiros Colmados E corregedos /
huã eira E huã erdade E tendal della que le / vara hú bo alqueire de pam de Semeadura /
tres pedaços de Vinha Cainha de lata E / dariom S. huã cavadura em o lugar da pedra / onde vive fernã da pedra, E outra Cavadura / no pumar, E outra ante a dita Casa que por / todoe tres Sam tres cavaduras de vinha /
o terreiro da falla q esta cerrado Sobre Si E / levara de Semeadura Cinquo alqueires de pam / E tem huã fonte com q Se rega a moor parte delle /
No terreiro de veyde huã leira d erdade / que esta marcada, E levara de Semeadura / meio alqueire de pam q iaz no meo /
no terreiro do cesto (?) huã leira d erdade que / esta marcada E levara de Semeadura dous al = / queires de pam, E jaz no meio do terreiro de / longo a longo /
na Sima huã leira a q chamão da cerdeira / que iaz antre as outras leiras de fernã da pedra //
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// E esta marcada, E levara de Sementadura / dous alqueires de pam /
No terreiro das leiras huã leira a que / chamão das lamas que esta marcada E levara / em Semeadura quaise hú alqueire de pam E iaz no meio /
na porta da Veiga huã leira d erdade / que esta marcada E iaz per baixo da de / João da Costa, E levara em Semeadura hú / alqueire de pam /
No terreiro das levadas outra leira der / dade que levara dous alqueires de Seme´te / E esta marcada, E jaz a redor do tapaiem / contra Sima /
No terreiro de Sobre ariba huã leira der / dade ante o de Vieita estaves E a de fernã / da pedra, que esta marcada, E levara em Se / meadura dous alqueires de pam /
No terreiro do redondo huã leira pello / meio de fundo aSima E faz huã chave pe- / ra o norte E levara de Semeadura dous alquei / res E esta marcada /
No outro terreiro do redondinho pequeno / Contra o casal outra leira derdade q parte / Com a dita Vieita E lavara d Semeadura / hú alqueire de pam /
a bouça do coto da lagea com hua erdade / aSi como esta todo cerrado E devisado Sobre Si / por marcos E levara em Semeadura quatro al = / queires de pam /
No terreiro do moinho a metade delle Cotra / Cima q levara é Semeadura dous alqueires de pá /
A metade da erdade das dornas que //
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25 falcão
// parte com a outra metade della que he de fernã da pe / dra que lavara meio alf.re de pam em Semeadura E / iaz ante Vieita, E fernão da pedra /
a leira da pereira aSi como iaz per Suborego E le = / vara em Semeadura hum alqueire de pam /
a erdade de pulgudelo com sua casqualheira Como esta / cerrada com o cantinho das coartas que esta com / ella cerrado que levarão todas tres alq.res de Semétadura / no Souto de cortinhas huã leira de erdade Com Qua / tro, ou cinquo castinheiros em ella, E a erdade esta de / marquada, E levara em Semeadura hú bo alq.re / E quase meio de pam /
Em pontezelas tres talhos, E leiras d erdade / que levarão todas tres alqueires de pam em Se / meadura E está marcados . S . hú antre a de João da / Costa, E de fernã da pedra E o outro per baixo da / de João da Costa, iunto do rio, E outro no areal no / fundo da Veiga ao pe do Crasto/
ao Castinheiro longo hú pedaco d erdade / dello coman pera Sima ate a parede que leva = / ra em Semeadura dous alq.res q esta divi ado pero Comaro /
a leira da Costa aSi a deste Casal como a q foy / de rui fernandes alfaiate que deu em Cambo polla / Casa que tem ante a Sua eira em que tem o pa / lheiro q tudo levara em Semeadura aSi Como iaz / dous alqueires de pam /
Nos comaros huã leira d erdade antre a de João / da Costa, E outra de Vieita, que esta marcada per mar = / cos, E Comaros, E levara em Semeadura hú alq.re de pám /
huãorta E chouso q esta pegada no palheiro q / levara meo alqueire de linhaca em Semeadura / outra chousa co suas maceiras iunto do cural / esta cerrada Sobre si Com Suas pereiras //
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// No Souto do Vallado tres Castinheiros có seu chã / de resio /
outros quatro castinheiros ao porto do souto có seu resio /
no chão da levadas quatro castinheiros có Seu / resio E outro no terreiro das levadas /
o dito logar tem dous dias de cada Semana a / agua da poca dos curros . S . a Quinta feira E os Sa / bado todos os dias com suas noites E a metade / da Sesta feira cada Semana tinha o do rio da / meodinha, E a metade da noite no tempo das / regas dos milhos /
disse elle dito martinho de fornellos q não / avia hi mais propiedades do dito casal que elle / Souvesse, E Se lembrase, E o dito rui de pa- / lhares protestou avendo hi mais E achando / mais tudo cobrar, E o aver, E o asinar o dito mar- / tinho de fornellos aqui t.as pero rodriges / filho de villarinho abade q deos aia, E grego = / rio martis filho do dito Caseiro afonso roiz / t.am o escrevi /
Titulo do Casal de Sancta marinha / que ficou de mecia roiz felgeira / que ora he delle rui de palhares / que ora trazé estevá Savel / E João abel
disse o dito estevão Savel per iuraméto dos sanctos / avangelhos que eu t.am lhe dei em huã Cruz / de huã espeda em lugar delles que elle trazia / hú casal que fora de mecia roiz felgueira que / era era delle rui de palhares do qual pagava / a pensão, a elle rui de palhares o quoal Casal / tinha E tem estas propiedades Segintes /
As casas que esta ante a ermida de Sancta / marinha asi de morada de hú Cabo, E do outro //
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26 falcão
// Como o palheiro aSi como está todas Em hú Curu / me madeiradas, E Colmadas, E portadas có Sua orta / dante ellas /
hú Cural, E huã Corte de ter gado pegado na dita Er / mida todo em hú currume, E outro cortelho pegado / nas casas, E todo madeirado, E colmado E portado / huã leira que he lagea de pedra Com huã erda / de, E temdal, que esta tudo iunto cerrado Sobre / si, E a erdade levara hú quoarto de alqueire de / pam em Semeadura Com hus Castinheiros que / estão dentro /
outra erdade que iaz logo pegada Com a So / bredita que esta cerrada, E levara outro quoarto / de alqueire de pá em Semeadura /
outra erdade que iaz logo alem destas també / cerrada Sobre Si, E levara em Semeadura hú al = / queire, E meio de pam /
huã cortinha . S . orta q esta cerrada Sobre / Si com huã figeira, E ameixeeiras /
outra orta na barronda có huãs duas figeiras / E certas ameixeiras, E levara esta, E a de Sima / quaise hú quoarto d alqueire /
outra leira d erdade nas terras dos Coutos / que esta carrada Sobre si, E levara meo quoarto / d alqueire de pam em Semeadura /
a leira que esta nas ditas terras do couso cerra = / da Sobre si, E pega com outra de fernã do rego E / levara em Semeadura meio alqueire de pam /
o terreiro das ditas terras do couso, q esta cerra = / do E murado Sobre Si, E levara em Semeadura tres / alqueires de pam /
outraleira d erdade, que iaz do toial E não / se labra Senão de des em des annos no out.ro / do Couso, que pega Com outra de João dominges //
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// que esta divisa per o camaro Contra baixo E levara / em Semeadura hú alqueire de pam /
a erdade dos códeSaes que esta cerrada per um / ro Sobre si E lavara em Semeadura tres alquei / res de pam, E nesta vay huã leira que anda / Cambada com o casal de martinho do rego q / deos tem, E tras por ello a leira dos padroos /
outra leira d rdade que iaz no chão danso (?) / que levara hú alqueire de pam em Semeadura / E parte Com outra de P.o gomez q deos té E se par / te per meio /
Em leiras iazem dous pedacos d erdade hú / em baixo da de João do cabo E outra em Sima della / ambas cerrados E murados Sobre si E levara ambos / Cinquo alqueires de pam em Semeadura, E tem Carvalhos dos aredores /
Na erdade outra erdade murada Sobre si E / pega Com outra erdade que tras maria afonso da / granio E iaz per baixo a de maria a.o E levara / tres alqueires de pam em Semeadura /
huã leira d erdade em labacedo que parte por / ...Com João domingos, E levara em Semeadu = / ra hú alqueire de pam /
outra leira d erdade em azevedo q parte / per marco com erdade da igreia que tras alvaro / deira, E levara dous alqueires de pam em Semea / dura /
outra leira d erdade que az de bouça em Vi = / lello que oarte Com alvaro deira que levara hú al / queire de pam em Semeadura, E não Se labra Senão / de des em des annos /
huã bouça que iaz em o dito lugar de Villella / na eira velha que parte Com pero gomez E leva / ra Cinquo alqueires de pam em Semeadura E //
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// não Se labra Senão de des em des annos /
No dito logar de Villello abaixo do caminho / outra bouça que parte com outra da igreia E não Se Labra Senão de des em des annos E levara em Se / meadura dous alqueires de pam /
outra bouça no outeiro de Villello que tam / bem parte Com outra da igreia que levara tres al / queires de pam em Semeadura /
outra bouça q iaz ao porto de a Vilelo que parte / Com pero gomes E levara quatro alqueires de pam / em Semeadura /
outra bouça que iaz en Servidas que.../ que esta Sobre si e levara em Semeadura Seis al / queires de pam /
que todas estas propiedades erão do dito Casal E / que o dito Casal tinha quinhão nas agoas que na = / cem nas erdades, que dam tod...avor, E a redor dellas / que não he repartido, quanto he que lhe não qui / ta ningé, E que deste Casal pagá ao dito rui de / palhares o cavedal por Ser Seu dizimo a deos, E / não conhecia delle a outro nhú Cousa alguá E / que alem destas propiedades avia hi outras / bouças que eram, E são do dito rui de palha = / res que andá fora do dito Casal E as tra / zia João Savel Seu filho E per elle hi / não estar as disse, E declarou per elle E sá as Se / gintes/
Titulo do que tras João Savel
huã bouça ao porto da igreia q esta cerrada / Sobre Si, E levara em Semeadura tres alqueires / de pam, E pega no caminho Contra Sima /
logo aCima do dito Caminho ao porto da igreia / outra leira de bouça q esta devisada que //
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// que parte Com outra bouça do Casal q ficou de / estevão Silva --tre E levara hú meio alq.re / de pam de Semente, e Vai o caminho de pe a redor / della /
logo ao dito porto da igreia acima do cani / nho outra bouça q esta cerrada Sobre Si E le / vara quatro alqueires de pam em Semeadura /
outra bouça que vai alem della pello rio / acima entestar no casal de Joane anes que / pega com leira dizimo a deos de João Savel / E levara cinquo alqueires de pá em Semeadura / E que as duas bouças de Villella . S . do outeiro / que pegá Com as igreia fiquão aqui atras escri / tas, que tambem -à de fora do lugar, E as tra / zia o dito João Savel Com estas de fora do / Casal as quais ---bas levão Cinquo alqueires / de pam em Semeadura Como atras fiqua / Das quais Bouças o dito João Savel pagava / a renda a elle rui de palhares por Seré Suas / dizimo a deos, E que aqui aVia este lugar / delle rui de palhares, que elle estevão do cavo / joão Savel trazia, E outro lugar de pero / gomes q trazia afonso do cavo Seu irmão / que partião ambos E não Savia Se anda = / vão mesturadas huãs das erdades de hu dos / ditos lugares /
E esto Segundo Sua Conciencia E o aSinou aSi / estando a esto por t.as de presente o dito afonso do / Cabo, E gregorio Savel E joão do cabo mo = / radores na dita aldea de Sancta marinha, o qual / Casal, E propiedades Se Screveo aos doze dias / do mês de novembro do dito anno de mil / E quinhentos E vinte E oito annos E //
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27 falcão
// o dito rui de palhares pera Sua garda / pediu dos ditos apegamentos, E declaracoes / hú eStromento Segundo lho mandarão dar os iu = / izes, E eu t.am lho dei E elles o aSinarão na / nota . r . dese que ainda avia huã leira de / erdade na de martin Jacome q he deste lu = / gar de rui de palhares, que iaz cerrada E devi / Sada Sobre Si per muro, E levara em Seme / adura hú meio quoarto d alqueire t.as a.o fo / de estevão glz E eu afonso roiz t.am publico E / judicial no dito Condado de Valladares pello / dito Sor marques d Ca noSso Sór que esto / escrevi E por verdade E aqui meu publico Sinal / fiz que tal
O Quoall tresllado atras escrito / ...hu t.o de –a---os t.am de Co / he----al nesta villa he termo de mo / cão por el Rei nosso Sr mandey tre /lladar dos propros q Fiquão em po / der de Rui trancosso de llira mora / dor nesta villa q os deu p.ra delle se / tirar este trellado q aqui asinou / de como hos propros tornou a Reseber / a ...ão em poder he os mandey trella / dar em comprimento do despa--/ --tras posto ao p--- da peticão on / de este trellado se com e cou da..../.......................iuis de fora (?) ../ ....nesta villa e vay trelladado //
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// na berdade sem cousa que duvyda / ffaça somente as partes mall / escritas q dizem // Jaz . //. Do he ha / amtrellynha que diz / telhadas / q tudo se consertou na berdade e bay / este trellado todo escrito em dez / folhas com esta numeradas pellas / cabecas de cada huã e comsertado /com ho propro com ho taballiao abaj / xo -om.guo asynado e bay escrito / tido de hu ---lltla Sallvo est ../mynhu e—Vymte e seis ---/ do mes de fev.ro -e ano de mill seis / sentos he ---anos / pague nada / co tey / Ant.o de barros / Comigo tabam g.co de.../ R.o tramCoso llyra //
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// de Sebastião marinho / da Villa de MóCao / aque estam os papeis da pipa / ----de vinho //
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32 falcão
// Sertifico eu elena de Santa anna escrivá neste / mosteiro de São fr,co de móca--- temos por visita / ções dos Sórs arsebispos ta--- q Se ade dar / é dote quádo Se tomar per-----ra algúa donzela / e q he o sigéte dozétos e s----ta mil rs e mais / dez = mil rs pera a Sanchristia ou éf----ia e no anno de / noveciado doze mil rs e trinta alqueires de pão me / ado pera alemétos e por isto ser verdade com—os--/-- na visitação fuso esta sertidão por mádado da / madre abbadessa e por ela asinada a vinte e oito / dias de iulho digo iunho de mil seis sétos e vinte / sete annos / Javell de São Iom Abbadessa / elena de santa anna //
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33 falcão
// Tragão Certidão da Visitassão que há / no mosteiro em que se Constitui o dote / com que se hão de receber donzelas / para novissas Braga 27 de Junho / 627 / R. Arcebispo Primas /
Dis Sebastião marinho falcão morador na frg.a de .S . Cyprião de pinheiros comar / ca de valenca termo da villa de monção deste / arcebispado, que .. fez petição ao cabido / desta S.ta Sé de... Sede vacante para que lhe / desse Liceniça para sua filha maria correa entrar / por noviça no mosteiro de S. fr.co da mesma / villa de monção, lhe mandou o dito / cabido fazer escriptura de dote e tomar / posse das terras Sobre que se assinava; he / iuntam.te depositar na forma das visita / coens do Sor ar.co dom affonso furtado de / mendoça arcebispo que foi deste arcebispado / ao que tudo foi Satisfeito como consta / dos despachos, e certidoes, que vão iuntas / e so falta Liceniça para a dita Sua filha entrar no / dito mosteiro./
P a V. S.a lhe faça merce dar Licença para entrar no mosteiro E noviciado a dita / maria correa filha deste Supplicante te R...//
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// damos Liceniça para que a filha do suplicante seia / recolhida e entre em noviciado visto / a escritura / e estromento de posse / com declaração que a madre Abbadessa podera / tomar pr Gastos do cóvéto os cé / cruzados de que trata e dos cénto / e vinte mil que restão faza có fréar co /pr(?)m.to meadas de renda antes de / professar Bragua a 6 de Julho / e estes poders mande Goardar ano de 627 / Abbadeça có...mais descréto / R Arcebispo Primas
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1629 Setembro 15
Óbito de Fernão Soares de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.125 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Soares Tangis, § 21, nº 11.(?)
Aos quinze dias do mes de setembro / de mil seis centos, e vinte, e nove, / annos faleçeo fernã soarez, não fez / manda esta sepultado na igreija matris / desta Villa / Rebello cumprido registado
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1630 Julho 28
Baptismo de D. Ana Marinho filha de António de Abreu e de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16, subnº 17.
Aos vinte e oito dias do mes de julho de / seisçentos e trinta baptizou cõ minha / liçenca o p.e martim lopez de moure / Ana filha d e Antonio de abreu e de sua / molher Joana marinha foi compadre / Alexandre de magalhães de meneses, e / comadre Ana de naveiros molher de / francisco marinho, a moça naçeo a vinte e / tres do dito mes, e anno. / Rebello
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1631 Junho 12
Baptismo de Manuel Marinho (?) filho de Maria Afonso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 2, fl…
Aos 12 de Junho de 1631 annos / bautizei a manuel filho de maria solteira filha de / João afonso da Estivada ia defunto e de sua mo / lher Catarina afonso. O pai não se ssave quem he / cõmpadres João Pirez e maria esteves solteira / filha de João esteves e de sua molher Isa / bel afonso ia defuntos todos da estivada / logar de Alderiz desta freguesia ut supra / Ferreira
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1632 Junho 21
Casamento de Manuel de Lira e Ulhoa com D. Angela Felgueira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 9 (?),fl. s/n
FELGUEIRAS GAIO , Vasconcelos, § 142, nº 21, subnº 22. Ignora.
Aos vinte E h~um dias do mes de Junho da era / de mil Seis Centos trinta e dous anos, Estando / ja dados todos os tres preguones assi nesta freguesia / Como na de Santa maria da Vila de monção; tudo / na forma do sagrado cõnsilio Tridentino; Recebeo / Em face da Igreija o Reverendo padre Christovão Reve= / lo Vigario da dita freguesia da Vila de monção E / Loguo Recebverão as bençãos, o manuel de Lira de / Ulhoa filho de João Sanches de moscozo E de / Sua molher margarida borges de macedo / moradores na dita Vila de monção; Cõm angela / Felgueira filha de bertolameu Felgueira Soares E / de Sua molher maria Correa moradores na ssua quintão /do paço desta freguesia de S. Tiaguo de pias, Estando a / tudo por testemunhas o Licenciado leonel da dabreu de Lima / Rector desta freguesia E os Reverendos padres gonçalo alvares / E gonçalo Rodriguez moradores mo lugar da lapa desta mesma / freguesia E outros muitos Disse Recebeo Em face / da Igreija na irmida de nossa Senhõra da lapa / desta Sobredita freguesia ut Supra = Ferreira / Gonçalo Alvarez Lionel dabreu
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1632 Dezembro 10
Procuração de D. Maria Soares de Moscoso, mulher de Jerónimo Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1631, Dez. 12 - 1633, Nov. 24, 5.7.1.2, fl.s 96 v, 97 e 97 v.
96v
Procuracam de maria Soares dona viuva desta vjlla
SajBão Coantos este estromento de procuracam bastante / Virem que no ano do nasjmento de nosos Senhor Jehus / cristo de mjll e seissentos e trinta e dous anos / aos dez djas do mês de dezembro nesta vjlla de / moncão he Casas da morada de maria Soares dona / Viuva que ficou de jeronjmo marinho fallcão, moradora / na djta vjlla ahj en presença de mim tabeliam e testemunhas ao / diante nomeadas pareseo presente e outorgante / a dita maria soares pessoa por mim tabeliam conhecida e por ella / foj dito que no mjlhor modo via e forma e maneira / que podja e de direito mais valese fasia e ordenava / E constetuhia por seus sertos e en todo bastantes / pocuradores com libre e gerall admenistrasão / e com poder de sobestavalleser hu em.tos pro / curadores e os revoguar se conprir a saber nesta / villa de moncão aos Licenciados antonio de figeroa e francisco / pereira de castro advoguados na djta villa e bem asj / a manuel marjnho fallcão seu genro he antonio d araujo //
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fl. 97
de sousa e francisco marinho fallcão anbos moradores na freguesia / de mazedo deste termo e na corejsão desta comar / ca da villa de vjana aos Licenciados fernão de medina (?) / montejro advoguados na djta coreisão e na / sidade do porto aos Licenciados gregorio francisco (?) de brito e sjmião / duarte e bertolomeu gomes e João lopes advogua / dos na djta sidade aos coais seus procuradores / e sobestavallesjdos ...(?) de jn solidun da / va poder para en seu nome poderen sjtar e de / mandar todos e coaisquer pessoas que djvjdas / lhe deverem e seus bens trouseren e por todo o mais / que for nesesario asj no juiso ecleziastico como / Secular, e contra as partes contrarias vir com libelos / e petisonis e outros coaisque requerjmentos e os contra / ella apresentados os posão contrariar e Replj / car testemunhos dar e outros ver jurar e jurar nallma (?) / della constetujnte os juramentos nesesarios os ju / ramentos nesesarios e na allma das partes (?) o dejxar / ouvir sentensas e despachos (?) dados en seus favor / e dos contrariar apellar e agravar e todo posão / seguir ate major allsada, e vir com enbargos / a que for nesesario e Recusar de sospeitos coais / quer ofesiais de justisa e en outros de novo / se louvar (?) e nos Recusados tornar a consentir / se lhes pareser e nos bens das partes condena / das posão fazer lansos e Remates e benser / dias de pesoa contar, custas e jurallas he / Resebellas e dellas e das contias pensipais(?) / posão dar paguas e qujtaconis como lhe / foren pedidas porque todo e com bastante / poder ella pro(?)todo tem, e se outro tanto dava / aos ditos seus procuradores e sobastavalesjdos / he cada hun jn solidun e se posa coallquer delles / louvar pra os casos dos apello cons. este poder (?) / a preguntas e asjnallas e somente Reservava pra sj //
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fl. 97 v.
// a nua sjtacão que esa quer se fasa en sua pessoa e / se obrjgava com sua pessoa e bens avjdos e por aver / a todo o por elles seus procuradores e sobestavale / sidos e cada hun jn solidun for feito requerjdo / e aleguado Resebjdo e cobrado, en seu nome todo / aver por bem firme e vallioso e de os tirar(?) e por / a sallvo da carga da satjsdacão he asj o dise / e outorgou estando presentes por testemunhas o p.e / pero de palhares fallcão cura da igreja de / Santo andre das taias deste termo a quen / ella constetujnte maria Soares per não saber / escrever rogou asjnase por ella e asj / nou a seu roguo estando mais per testemunhas / Gaspar Lobato filho de mim tabeliam e joão de / Lancos filho de balltesar gonsalles / morador nesta vjlla de moncão que todos asjna / rão e eu Goncalo Roiz tabeliam o esprevi / Gaspar Lobatto / Pero de palhares Falcão / João de Lansons
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1633 Janeiro 31
Baptismo de D. Susana Mogueimes Fajardo filha de António Soutelo de Montaos e de Francisca de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl 78.
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 269, nº 25, subnº 26, e Vasconcelos, § 142, nº 21, subnº 22.
Ao derradeiro dia do mes de janeiro do anno / de seisçentos e trinta e tres baptizou o p.e / Manoel borge coadiutor desta Igreia / Suzana filha de Antonio soutello de mõtaõs / e de sua molher Dona Francisca de moscoso, foi / compadre o licencido francisco soarez seu irmão / Cristovão Rebello
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1633 Março 6
Registo de casamento em que aparece como meirinho de Monção Manuel Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl..
Aos seis dias do mes de março do / anno do nasçimento de nosso senhor Jesu xpo de / mil seisçentos, e trinta e tres, por li = / cença do Vigario geral desta Comarca, / com hú banho, recebi, e casei na for-/ ma da santa madre Igreja Romana, / francisco alvarez filho de pedro alvarez, e de sua molher / meçia vaz defunctos da freguezia de / mazedo, com maria roiz filho de / joão roiz serralheiro das cortes desta / Villa ia defuncto, e de sua molher / Isabel roiz forão testemunhas manoel ma = /rinho meirinho desta Villa, João martinez / carsereiro, e francisco gonçalvez d agrelo. E outros / muitos. / Cristovão Rabello
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1633 Abril 3
Óbito de D. Maria Soares de Moscoso, mulher de Jerónimo Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.134.
FELGUEIRAS GAIO , Marinhos, § 13, nº 15.
faleçeo Maria Soarez molher q ue ficou / de Jeronimo marinho a tres de abril / de seisçentos E trinta E tres fez mãnda / compridor seu genrro Manuel marinho falcão / esta enterrada na capela de S. João / com seu marido / Rebello
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1633 Abril 17
Baptismo de D. Maria Marinho filha de António de Abreu e de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 17, subnº 17.
Aos dezasete dias do mes de abril / de seisçentos e trinta e tres baptizei / Maria filha de Antonio de abreu, e / de sua molher Joana marinha, foi / compadre lionel d abreu de lima / e Dona Joana sua filha, molher de Antonio / de magalhães de menezes / Rebello
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1633 Agosto 26
Casamento de Manuel Marinho Falcão e de D. Ana Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, do livro misto nº.4, fl. 88 verso
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16 e § 42, nº 15, subnº 16.
Aos vinte E seis dias do mes de agosto / do anno de mil seiscentos E trinta E tres / Recebi, E casei eu Christovão Rebello rector / da igreia desta Villa Manuel marinho / falcão filho de sebastião marinho de pinhei / ros E de sua molher francisca de palhares moradores na / dita freguesia com Ana marinho de macedo filha de Jeronimo marinho E de Maria Soarez / defunctos desta Villa avendo preçedido / os banhos na forma do sagrado conçilio / sem aver impedimento mais que do paren / tesco que avia no terçeiro grao de consãn / guinidade em que com elles dispensou / sua santidade, forão testemunhas João soarez, o padre manuel / borges, E os padres João de barros, manoel de / Lanções E Antonio de brito todos desta Villa / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1633 Outubro 20
Procuração de Fernando Rodrigues Bacelar e de Bernardo de Crasto.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1631, Dez. 12 - 1633, Nov. 24, 5.7.1.2, fl.s 167, 167 v. e 168.
Fl.167
Procuracam bastante de Fernão Roiz /
baselar e bernardo de Crasto
Sajbão Coantos este estromento de procuracam / bastante virem que no ano do nasjmento de / nosso Senhor Jeshus cristo de nill e seis sentos /e trinta e tres anos aos Vinte dias do mês / de outubro nesta villa de moncão he / pusadas de mim tabeliam ahj em mjnha / presença e testemunhas ao diante nomeadas pa / resera presente e outorguante ber / nardo de Crasto omen solteiro morador na la / vandeira freguesia de troviscoso deste / termo pessoa por mim tabeliam conhesjda e por / elle foj dito que elle fasia per seu / procurador bastante a pedro Lourenco morador //
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fl. 167 v.
// na alldea da antojnha freguesia de ma...(?) / deste termo mosteiro (?) do rella...(?) / para que en seu nome posa Reseber e co / brar da mão de bazilio d abreu / diguo d andrade morador na sidade de / Lisboa sincoenta e seis mill e / tesentos e trinta e seis reais e da djta / contja lhe possa dar paguo e qujtação / com mais de Vinte e dous mil, e sincoenta / e dous reais que já estão Reseb diguo que / tudo faz soma de setenta e ojto mil / e setesentos e noventa e ojto reais os coais vin / te e dous mill e sincoenta e dous reais / se guastarão de custas e agensias / e consertos que ouve(?) en hua deman / da que corja sobre a djtta contia / e de todo lhe posa dar paguo qui / tacão asj da maneira que pedida / lhe for e outrosj pareseo presente / e outorgante Fernão Roiz baselar / tabeliam em diguo morador nesta vjlla pessoa per / mim tabeliam conhecida e por elle foj dito / quelle estava dado por tutor do djto / bernardo de Crasto e como tall dise / dava outorgua e consentjmento desta / procurasão e sua autorjdade e fa / sai tanben per seu procurador ao dito pe //
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fl. 168
// dro Lourenço juntamente com o dito bernardo / de Crasto com os mesmos poderes atras de / clarados os coais hun e outro se obriga / ...(?) com suas pessoas e bens aver per bem todo / feito e resebjdo e cobrado pello dito / seu procurador e a o tiraren (?) a paz (?) as (?) o da / e a roguo da satesdacão e asj o outorga / rão e asjnarão estando per testemunhas / pedro barbosa soares morador nesta villa / e o licenciado antonio de Figueiroa d araujo e / Francisco marjnho Falcão filho que ficou de Jeronj / mo marjnho Falcão todos moradores nes / tta vjlla de moncão que todos asjnarão / Gonçalo Roiz tabeliam o esprevi diz o conser / tado e sete que se fes na verdade / sobredjto tabeliam o esprevi diz a entreljnha / mil que se fes na verdade sobredito / o esprevi / de berna+rdo de Crasto / Antonio de Figueiroa Fernão Roiz / Francisco marinho / Pedro barbosa
Eduardo Albuquerque
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1633 Novenbro 2
Fiança dada a D. Inês Falcão por João Rodrigues de Araújo e por sua mulher D. Catarina Soares.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1631, Dez. 12 - 1633, Nov. 24, 5.7.1.2, fl.s 172 v, 173, 173 v. e 174.
172 v.
Fiansa e obriguacão de Jnes Fallcoa /
dona Viuva de nogejra de são João
SajBão Coantos este estromento de Fiansa / e obriguacão deposjtaria ou pella / via que mais en derejto aia luguar / Viren que no ano do nasjmento de nosso Senhor / Jeshus cristo de mill e seis sentos e trinta / e tres anos aos dous djas do mês de noben / bro do djto ano nesta vjlla de moncão / e casas da morada de João Rodrigues d a / raujo morador na djta vjlla ahj en presença de mim / tabelljão e testemunhas ao diante nomesdas //
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fl. 173
// pareseo presente e outorgante Jnes Fal / lcoa dona Viuva molher que ficou de allvaro (?) / ...(?) Villarinho moradora na all / deia (?) da nogueira freguesis de São João de / longuo vares deste termo e por ella foj / diguo pesoa per mim tabeliam conhesida / por ella foj dito que percoanto do dj / to seu marido e della outorgante fjcarão / sinco fjlhas e hun filho por nomes cate / rina e joão e ana e marja e jnes / e outra per nome tanben maria e per as / legitjmas que do djto seu paj fjcarão / não seren capases de os sostentar / por seren seus bens poucos e elles pessoas / de calljdade que nelles não / cabja andaren a soldada fisera / petisão a sua magestade para que lhe fise / se merse aver por bem que ella fose / sua tutora administradora dos / djtos seus filhos he filhas e se obriguava aos / crjar he aljmentas per conta dos Ren / djmentos de suas legitjmas e aos en / sjnar e não cheguando seus Rendj / mentos e ella se obriguava ao fazer / porconta de seus bens e o dito senhor / ouvera por bem de que ella fose tutora / dos djtos seus filhos e admenistrado / ra de seus bens e dese fiansa de / posjtaria a que suas legitjmas lhe / fosen entregues a todo o tenpo que / cada coall tjvese jdade pela / justiça lhe fosen (?) mandadas dar //
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fl. 173 v.
//e ella outorgante se não ca...(?) / mais larguamentte consta...(?) / provisão pello que para to...(?) / aos djtos seus filhos e filhas todas ...(?) / que pella justiça lhe fose mandado (?) / presentava per seus fiadores deposj / tarios e prensipais paguadores ...(?) / João Roiz d araujo e sua molher ca / terjna soares / moradores nesta vjlla que pre / sentes estavão outrosj pessoas por mim / tabeliam conhesidas pellos coais foj dito / que elles ficavão por fiadores deposj / tarios e prensipais paguadores / pella djta Jnes Fallcoa e se obrigua / vão com suas pessoas e bens o que de ella / aljmente porconta das legitjmas do / dito seu diguo aos djtos seus filhos e filhas / e en caso que não cheguen e a seus ensj / nos e ella o fara perconta de seu / proprios bens e outrosj a que ella lhes / entregue toda as vezes que pella jus / tisia lhe for mandado ou ao tempo que / cada coall tjver jdade e para todo / asj conpriren e paguaren e deposjtaren / Renunsiavão juis de seu fora e do / mesilio e se obriguavão a responder / diante do juis dos orfãos desta vjlla ou / perante quen os djtos menores os qujze / ren demandar a cada hun delles //
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fl. 174.
//...(?) a outorgante Jnes Fallcoa foj dito / ...(?) a se obriguava com sua pessoa e bens / ...(?) a paz e a sallvo aos djtos seus / ...(?) ores deposjtarios e prensipais pa / guadores sem que per Resão desta / Fiansa e obriguacão tenhão perda alle / guão e para todo asj conprir Renunsj / ava outrosj Juis de seu foro e dome / silio e todos as mais leis e prevjleguos / que en seu favor fasão e por esta se obriga / va a responder diante do juis de / fora desta villa e asj o diserão he ou / torguarão e asejttarão e asjnarão / estando presentes por testemunhas Guas / par da rocha de masedo tabeliam nesta / vjlla e Goncalo rodrigues morador na bu / gualhejra da alldea de cortos freguesia / de masedo e miguell esteves / morador en Rebensas freguesia de troporis / todos deste termo que todos asjnarão / e a roguo della Jnes fallcoa asj / nou o djto Gaspar da rocha de ma / sedo e ella Catarina soares asjnou per / saber escrever Goncalo Roiz tabeliam o esprevi / Gaspar da rocha / João Roiz d araujo / Catarina Soares / de migel + esteves testemunha / de goncalo + Roiz testemunha
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1634 Janeiro 16
Casamento de Heitor de Barros Marinho e de D. Isabel de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, do livro misto nº.4, fl. 88 verso e 88.
Aos dezaseis dias do mês de Janeiro do / anno do nacimento de nosso Senhor Jezu xpo de / mil seiscentos E trinta E quatro annos / recebeo in façie eclesiae manoel Pereira de castro / como procurador bastante de Heitor / de Barros marinho filho de João de barros falcão da Villa de Vigo E de / sua molhger Ines nunes (?), a Dona Isabel de abreu
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1634 Junho 9
Carta de Meirinho de Monção passada a Manuel Marinho Falcão
I. A. N. T. T. Chancelaria de Filipe III, Livro 32, fl. 158 e 158 verso
Dom Phellippe Etc Aos que esta minha Carta Virem faço / Saber que por parte de Manoel marinho Falcão me foi / apresentado hum meu Alvara Sobrescrito por Pedro Sanches / Farinha meu esCrivão da Camara e por mim asinado passado por / minha Chancelaria do qual o treslado he o Seguinte S
Dezem / bargadores do passo amigos havendo Respeito a Jheroni / mo marinho ja faleçido que foi meirinho da Villa de Mo / nssão Servir o ditto officio mais de Vinte annos com muita / Satisfação E ficar Maria Soares Sua molher com Sete Fi / lhos com pouco Remedio Segundo Constou por imforma / ção do Corregedor da Comarca da Villa de Viana Foz de Lima / Jhey por bem de lhe fazer merce da propredade do dito / officio para Anna marinha Sua filha pera a pe / ssoa que com ella Cazar a qual pessoa sera obriga / da antes que o ffaça a se vir aprezentar ante Vos / para o examinardes e sendo apto e não tendo impedimento / algum pera haver de Servir o dito officio lhe dareis / disso despacho para que dipois que fizer Serto Ser / Cazado E Recebido por palavras de prezente comforme / ao Sagrado consilio tridentino com a dita Anna ma / rinha lhe sera passada Carta em forma delle pagan / do primeiro os direitos ordenados com declaracão que / havendo eu por meu Servisso de lhe tirar o dito officio / em Algum tempo minha fazenda lhe não ficara por isso obrigada a satisfação Alguma Seprião de Figeire / do o fez em lixboa a Vinte Sinquo de Agosto de mil / e seiscentos e vinte e dous E eu Pedro Sanches Farinha / o fiz escrever; Rey.
E por me Constar por papeis Auten / ticos Ser o dito Manoel marinho Falcão cazado E / Recebido em face de Jgreja com a dita Anna marinha / e elle me pedir lhe mandasse fazer Carta do dito / officio comforme ao ditto Alvara Jhey por bem E o / dou daqui em diante por meirinho da Villa de / Monssão porquanto Confio delle que em tudo o de que / o enCarregar me Sirvira bem E fielmente como a meu / Servisso e bem das partes Cumpre E porque foi examina / do e avido pera o servir apto Vos mando que pa / gando de ordenado em minha Chancelaria seis mil /e quatrocentos e sincoenta reis ao Reçebedor della //
Eduardo Albuquerque
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1634 Julho 17
Alvará de ordenado para Manuel Marinho Falcão
A.N. T. T., Chancelaria de Filipe III, Livro 25, fl. 381.
Eu el Rej faco Saber aos que Este meu Alvara virem que eu Ej por / bem e me praz que Manoel Marinho Falcam Meirinho dante o Juis de / fora da villa de Moncão tenha E aja de Mantimento cada anno com o dito / officio para Sim e para tres homens que Com elle ande Servir nas Couzas da / Justiça e para Sua apozentadoria e dos ditos homens Corenta mil e / duzentos e SeSenta reis a Saber; Nove mil e seis sentos reis a elle meirinho / de seu mantimento, e vinte E Sinco mil e duzentos para Mantimento dos ditos / tres homens a Rezão de sette sentos reis cada hum per mez E os Sinco mil / quatrosentos e sesenta reis de apozentadoria de Cazas e Camas pera / o dito Meirinho, e homens que he outro tanto como tiverão seus ante / sessores; os quais corenta mil duzentos e sesenta reis lhe serão pagos; com / certidão do dito Juis de fora de como serve, e tras os ditos homens, pello / que mando ao prezedente do Conçelho de Minha Fazenda lhos faca; a / Sentar nos livros della e despachar Cada anno, na folha do asen / tamento do Almoxarifado da Villa de Vianna Riscando se premeiro / o asento que Esta nos ditos Livros, em nome do dito Meirinho e per / este que vallera como se fosse Carta feita em meu Nome Sem em / bargo da ordenação en Contrario, Antonio da Veigua o fez / Em Lixboa a xbij de Julho de seis Sentos e trinta e quatro annos E / pagou de Mea Annata oito mil quinhentos e oitenta reis que forão / Caregados em Receita ao Chancelario (?) della em seu Livro folhas 480 / Como se deClara na Certidão do Escrivão de Seu Carguo / Fernao gomes da gama o fez escrever = Rej = Concertado / Manuel (?) Godinho
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1634 Julho 28
Óbito de Sebastião Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl. s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 42, nº 15
Oos vinte e oito dias do mes de Julho de mil e seis / centos e trinta coatro annos se faleçeo Bastião Ma / rinho fez manda e por verdade o asino oje era die / e mes ut Supra / João borrozo
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1634 Setembro 3
Óbito de João Sanches de Moscoso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.138.
FELGUEIRAS GAIO , Vasconcelos, § 142, nº 21 e Araújos, § 222, nº 21, subnº 22.
Aos tres dias do mes de setembro de mil e seis / centos e trinta e quatro faleceo João Sã / ches de moscoso fez manda compridor / seu genro Marcos Malheiro eCsptovã / rebelo Rector desta villa es ta sepul / tado na capela mor da igrega Matriz des / ta vila na sepultura en que esta sua mulher e sogra / Pedro Ribeiro
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1635 Maio 18
Casamento do Dr. Gaspar da Fonseca e de D. Catarina Soarez filha de Jerónimo Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 91 verso.
FELGUEIRAS GAIO , Marinhos, § 13, nº 15, subnº 16, não diz com quem casou.
Aos dezoito dias do mes de mayo de seis / çentos, E trinta, E çinco recebi, E casei / eu Christovão rebello rector da Igreia / matris desta Villa per liçença do Vigario / geral desta Comarca o doctor gaspar de / fonseca de sousa, com Dona Catarina Soarez / filha de Jeronimo Marinho falcão, E maria / Soarez de moscoso desta Villa forão Testemunhas / presentes o doctor gregorio baltaçar de / moraes desembargador da casa E relação / da Cidade do porto, E Antonio da silva / machado E Bernardo gomez escrivão / E o dito Antonio da sylva machado mei / rinho da alçada em que o dito doctor esta / nesta Villa e, Antonio de magalhaes de / menezes francisco Soarez de castro, E Manuel / de lira de ylhoa desta Villa, E toda / a mais nobreza della / Christovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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1635 Setembro 22
Gaspar da Fonseca e Sousa, juiz de fora, e Manuel Marinho, meirinho
C.M.M. Livro de Acordãos, fl.182.
JOSÉ GARÇÃO GOMES, Para a pequena História de Monção, fl. 74, em Arquivo do Alto Minho, XXVII volume, VII da 3ª série, Viana, 1982.
« Aos vinte e dois dias do mes de setembro de seiscentos e trinta e cinco anos, nesta vila de Monção e pousadas do Dr. Gaspar da Fonseca e Sousa, Juiz de fora com alçada, por S. Majestade, nesta vila e termo, aí por ele Juiz foram entregues a Belchior Rodrigues, procurador do concelho, sessenta e quatro mil e quatrocentos e oitenta e nove reis que estavam em depósito em poder de João Soares Falcão nesta vila, que é o dinheiro que se cobrou do donativo voluntário que a câmara desta vila e os moradores dela e de seu termo deram para o socorro do Brasil, dos quais sessenta e quatro mil e quatrocentos e oitenta e nove reis se deu por entregue o dito procurador do concelho. E se obrigou por sua pessoa e bens a os entregar por conta e despeza do rendimento deste concelho a Sebastião Pinto Barbosa, morador na vila de Viana a que o Provedor desta comarca tem mandado que se entreguem e se obriguem e se obrigou a trazer certidão de como entregou o dito dinheiro no sobredito e de como lhe entregou outrossim o caderno por onde se cobrou nesta vila, em o qual se carregou a dita quantia. E ele Juiz houve por desobrigado ao sobredito depositário e mandou que ele procurador em termo de três dias trouxesse satisfação com pena de proceder contra ele como fosse justiça. E de tudo mandou fazer termo estando mais presentes Fenão Rodrigues Bacelar, tabelião nesta vila e Manuel Marinho, meirinho outrossim nesta vila, que todos assinaram com ele Juiz e procurador de como se lhe entregou o dito dinheiro. E eu André de Neiva, escrivão da câmara que o escrevi.
Eduardo Albuquerque
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1636 Junho 28
Baptismo de Jeronimo Marinho filho de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
Aos vinte E oito do mez de junho / de seisçentos E Vinte (sic) E seis baptizey Jero / nimo filho de Manuel marinho, E de / sua molher Ana marinha foi compa / dre manuel Soarez brãndão E comadre / Catarina Soarez molher de João rodriguez da / raujo / Rebello
Eduardo Albuquerque
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1636 Setembro 7
Baptismo de Francisca, filha de António de Abreu e de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl…
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16, subnº 17
Aos sete dias do mes de setembro de / seiscentos, E trinta E seis pos os santos oleos / E fez os exorcismos que a santa madre igreja / manda o Licenciado Lionel d abreu de lima / reitor de S. Tiago de pias a francisca filha // de Antonio d abreu seu irmão, E de sua molher Joana marinho, por costar ser / baptizada em casa por necessidade / legitimamente / Cristovão Rebello
Eduardo Albuquerque
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1638 Janeiro 13
Procuração de João Gomes Marinho e de Simão Marinho
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1638, Janeiro 13 - 1638, Dezembro 17, 5.7.1.3, fl.s 1, 1 v. e 2.
fl.1
Procurasão de João Guomes marjnho da nogueira e de sjmão /
marinho e de sua molher de souto fiscal de são João
SajBão Coantos este estromento de procurasão bastante viren / que no ano do nasjmento de nosso Senhor Jeshus cristo de mil e seis / sentos e trinta e ojto anos aos trese dias do mês de janeiro / no lugar da ermjda na casa dea diguo de João Gomes / marinho que he sita na freguesia de canbezas e termo da / Villa de monsão ahj en presença de mim tabeliam e testemunhas ao diante / nomeadas pareserão presentes e outorgantes o dito João Guomes / marinho Veuvo e morador na aldea diguo sua quinta da nogueira e asj / seu genro e filha sjmão marjnho e sua molher paula / falcoa moradores na alldea de souto fiscal todos da freguesis / de são João de longuo Vares do termo da dita Villa / pessoas por mim tabeliam conhesidas e por ellas foj dito que fasião / perperavão (?) e constetuhião per seu serto e en todo bas / tantes procuradores com libre e geral admenistrasão a seu filho / jrmão e cunhado padre sebastião marinho Falcão cleriguo de / misa morador na dita freguesia de são joão de Longuo vares / mor todes da(?) prezente para que en nome delles cons //
______________________________________#_____________________________________
fl. 1 v.
// tuintes e de cada hun delles Representando suas mês / mas pessoas se posa obriguar ao Lesenseado marcos de / nis da sidade de bragua ou a outra coallquer pesoa que / for a todo o custo que fiseren as letras da viguajra / ria do salvador de canbeses que nelle seu filho jrmão / e cunhado e procurador bastante sebastião marjnho Falcão / tem Renunsjado Reverendo vigario da dita igreja sebas / tião allvares e pera a tall obriguasão e seguridade / e pagua do custo das ditas letras que avião de vir de / Roma da dita viguajria para elle seu procura / dor outorgar todos e coaisquer escreturas que pedidas / lhe foren e asjnalas com todos as obriguasonis / e clauzulas e penas e desaforamentos que foren nesesarios / para boa seguridade da tal obriguasão e lhe davão poder para na tall escretura ou escreturas poder / obriguar as pessoas e bens deles constetujntes e en / espesjall os tersos de seus bens asj moveis como / rais com Reserva que cada coal fasia de des mil reais / para deles poderen testar per suas almas e de todo o sobre / dito e para todo o mais que nesesario for para a seguridade e pa / gua das ditas letras posa elle seu procurador obrj / gar se en nome deles constetujntes asj da maneira que / lhe for pedido per que todo e com bastante poder eles cons / tuintes e cada hun deles para todo e se outro tan / to davão consedião e outorguavão ao dito seu procura / dor com libre e geral admenistrasão e se obriguavão / consuas pessoas e bens moveis e rais avjdos e per aver a todo o fej / to e asjnado e outorguado na dita escretura ou escreturas //
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fl. 2.
// da dita obriguasão pelo dito seu procurador todo averen por bem / firme e valioso como se eles a todo presentes forão posto que de / direito se Reg.a suas presensas pesoais ou outro coalquer man / dado espesial e de o tjraren a paz e en sallvo do carego / do satisdasão e asj o diserão e outorgarão emandarão ser / feito o presente estromento de procuracam bastante estando pre / zentes por testemunhas francisco d araujo barbosa morador na quinta da enxer / tada freguesia de mazedo do termo da dita Villa o que / ella constujnte paula Falcoa per não saber escre / ver rogou asjnase per ella e asjnou a seu roguo estando / mais por testemunhas Gonçalo esteves morador na alldea de souto fiscal / da dita freguesia de são joão de longuo vares e Goncallo / anes morador no dito luguar da ermjda do termo da dj / ta Villa que todos asjnarão com elles constetujntes / Gonçalo Roiz tabeliam que ho esprevi / Francisco d araujo barbosa / Joam Guomes / simão marinho / de gonçalo + anes testemunha / gonçalo seteves
Eduardo Albuquerque
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1638 Março 8
Baptismo de Antonio Marinho filho de António Marinho e de Maria Lourenço
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Cepriano de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl s/n.
Aos oito dias do mes de março de 638 annos eu joão barrosso / abbade de são ciprião de pinheiros bauptizei antonio filho de antonio / marinho, solteiro e de maria lourenço(?) solteira forão compadres joão da ponte e domingoas solteira e por verdade asinei oie dia e mes era ut / supra / João barrosso
Eduardo Albuquerque
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1638 Março 17
Escritura de compra e venda feita pela Santa Casa da Misericórdia de Monção a Isabel Barbosa
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1638, Janeiro 13 - 1638, Dezembro 17, fl.s 29 v. a 31 v.
Carta de compra de jsabelle barbosa dona Viuva que lhe /
fiserão o provedor he jrmãos da misericordia /
desta Villa /
Sajbão Coantos este estromento e carta de venda deste dia / para sempre virem que no ano do nasjmenro de nosso Senhor Jeshus Xpo / de mill e seis sentos he trinta eojto anos aos desasete / dias do mês de março nesta villa de monsão na / casa do despacho da santa mjsericordia desta / villa estando hj diguo ahj em presença de min tabaliam e testemunhas / ao djante nomeadas pareserão presentes e outorgantes //
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fl. 30
// manoel soares brandão provedor e asj o Reverendo antonio / de brito pereira escrjvão e asj francisco d araujo pereira e manuel marjnho fal / cão e bastjão pires e bento domingues sapateiro (?) e joam Felgueira / alfaiate e Thome Lourenço todos irmãos da dita santa casa / e moradores nesta Villa e araballde pessoas por mim tabaliam conhesj / das e por elles foj dito que en seus nomes e da dita santa / casa vendião he davão per boa e verdadeira venda / deste dia para todo o sempre a isabell barbosa dona Viuva / moradora nesta Villa não presente e a todos seus erdeiros / e desendentes a saber lhes vendião a sua casa diguo / huão casa sobradada na rua da feraria nesta / villa asj e da maneira que a dita santa casa da mj / zericordjaa erdou per fallesjmento de dioguo gonsa / les morador nesta Villa que parte do nasente com casa / de domingos de morejra que tambe ficou do dito diogo / Gonsalles e de sua molher defuntos e do norte / com a Rua Publica e do vendavallee com o muro e do po / ente com casa que ficou de Catarina corea a Coalle casa / lhe asj vendião com todas suas entradas e sajdas / e serventias novas e antiguas que de direito lhe pertensen / e per djzjmo a deus sem foro nen pensão que della se / pague a pessoa allgua e por preso e contia en que se / consertarão de des mjlle e qujnhentos reais os coais / elles vendedores provedores e jrmãos Resaberão / e cobrarão ao fazer desta a suas maos e poderes / da mão do Reverendo cristovão Rebelo retor desta villa / de mandado da compradora en dinheiro de Contado / tostonis e mejos testonis toda boa moeda de prata / corente deste Rejno de que se davão por paguos //
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fl. 30 v.
// entregues e satisfejtos e a compradora e seus erdeiros / davão per libres e qujtes deste dja para sempre na coal / diserão sedjão e trespasavão todo o direito pose (?) / causão usofruto que a djta santa casa tjnha / na dita casa e della lhe larguavão a pose vol / entoalle e corporalle para que a ella compradora / a posa tomar por sj mesmo sem preciso lhe ser ne / sesario mais outro mandado nen autoridade de justiça (?) / e enCoanto a não tomaren se constetuhião en seus / nomes e da dita santa casa por seus simples colonos / pesujdores en nome della compradora e seus erdeiros / e obriguavão os bens he rendas da dita santa / casa a faseren esta venda boa e de paz en / juiso e fora delle a compradora e seus erdeiros he / a não jr contra ella agora nen en tempo allgun / e asj o diserão e outorgarão e eu tabeliam como pessoa publica (?) asejtante asejtej esta venda e pose dela / en nome da compradora não presente e das mais / pessoas a que tocar posa, e o treslado da sertidão / da sisa he o seguinte # manuel de lira de olhoa vereador / he juis pella ordenasão nesta villa e termo / de monsão faso saber aos que a presente viren / como no libro dos depositos de bens de rais desta / villa ficão caregados nelle en deposito sobre / manuel Soares brandão depositário qujnhentos / e vinte e sinco reais que mandou paguar de sisa / isabell barbosa dona Veiuva moradora nesta //
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fl. 31
// Villa de hua casa sobradada que estaa sita na rua / da fereria nesta Villa que parte do nasente com casa / de ana d abreu de agrelo (?) he do poente com casa de / manuel de lancoes cleriguo de mjsa e do norte com a rua publica, e dosul com o muro a coalle casa conprava a mj / zericordia desta villa e lha vendjão o provedos / he jrmãos que este presente ano serven en preso he / contia de des mjlle e qujnhentos reais dos coais / bem a sisa os ditos qujnhentos e vinte e sinco reais / a parte (?) da conpradora pera mjsericordia / a não dever e ser esenta da sua parte os coais quj / nhentos e Vinte e sinco reais resabeo en deposito mano / el Soares brandão depositario e por verdade lhe man / dej pasar a presente por mim deposjtario escrj / vão asjnado, esta en monsão aos nove dias do / mês de marso do ano de mille e seis sentos he trin / ta e ojto Gaspar lobato escrjvão das sisas / o escrevj e asjnej com o juis e depositario olhoa / ( mamuel Soares ) Gaspar lobato he tresladada asj / a dita sertidão de sisa como dito he asj o diserão / he outorgarão estando presentes per testemunhas francisco / pereira filho de mim tabeliam he o padre manuel moreira d araujo e o dito re / verendo vigario desta villa cristovão Rebello que todos / asjnarão com os outorguantes Gonçalo Roiz tabeliam o esprevi / Manuel Soares Brandão / Francisco de araujo / Antonio Britto perejra / Manuel marinho Falcão de bam + pries / bento domingues /de thome + l.co / de jmo + felg.ra
Eduardo Albuquerque
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1638 Março 26
Procuração de Manuel Soares Brandão, Gaspar Lobato de Andrade, Manuel Marinho Falcão, António Marinho Falcão e de Francisco Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1638, Janeiro 13 - 1638, Dezembro 17, cota 5. 7. 1. 3., fl.s 31 v. a 32 v.
fl. 31v.
Procuracam de manuel Soares brandão, e de Gaspar lobato de andrade /
e de manuel marjnho Falcão e de antonio marinho, e de Francisco marinho Falcão
SajBão Coantos este estromento de procuracam bastante viren que / no ano do nasjmento de nosso Senhor Jeshus cristo de mil e Seis / sentos e trinta e oito anos aos vinte e seis dias do mês / de marso nesta Villa de monsão he pousadas de / mim tabeliam ahj en mjnha presença e testemunhas ao diante nomeadas / pareserão presentes e outorgantes manuel Soares brandão, Re / sabedor gerallee das sisas desta Villa e Seu termo / e asj Gaspar lobato de andrade escrjvão das sisas desta / villa e manuel marinho Falcão mejrinho de propriedade nesta / villa e asj antonio marinho Falcão, morador na freguesia de pinhejros e / Francisco marjnho Falcão morador en requjão freguesia de mazedo / deste termo todos moredores nesta Villa e seu termo e pessoas / por mim tabeliam conhesjdas e por ellas foj dito que digo a sa / ber por elle manuel Soares brandão que sua magestade lhe manda / va paguar no almoxarifado da villa de Viana / dose mil reais cada ano por elle servir o oficio de resabador / geralle desta villa e seu termo e a elle (?) Gaspar / lobato de andrade lhe mandava pagar o dito serviço (?) //
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fl. 32
// no mesmo almoxarifado mil reais cada ano de seu ordena / do de escrjvão das sisas e a elle manuel marinho Falcão lhe man / dava paguar o dito serviço corenta mil e dozentos e sasenta reais cada ano, no mesmo / almoxarifado de seu ordenado do dito oficio, de mejrinho / desta Villa e seus omens o coal ofisio servirão por al / guns meses os ditos antonio marinho e francisco marinho o coal sallario (?) / se lhes devja como a todos elles constetujntes do ano / proximo pasado de seis centos e trinta e sete e para en / seus nomes e de cada hun deles poder reseber e cobrar / as contias atras decllaradas que a cada coalle / se deve possesão de seus ordenados da mão do dito / almoxarife ou da pessoa ou pessoas que para eso poder tjver / fasião prdenavão e constetuhião por seus sertos / e en todo bastantes procuradores com libre e gerall adme / nistrasãoe com popder de sobestavaleser , os que foren ne / sasarios (?), a saber, na dita villa de Viana a joão machado / Soares e a paio gomes de Caldas e a pero martiz estalagadejro / e a francisco de moreira (?) sapateiro todos moradores na dita Villa / de Viana aos coais e cada hun jn solidun davão poder para / en nome deles constetujntes e de cada hun deles Re /presentando, suas mesmas pessoas poderem resaber ca suas / maos aver as ditas contjas que a cada hun deles conste / tujntes era devjdo por resão de seus ordenados e asj / nar na folha do asentamento e dar paguas e qujtasonis / como lhes foren pedidas com todas as Clausulas e se / guridades nesesarias (?) e ate de todo seren pagos e satisfeitos / sobre a dita Cobransa, faseren os Requerjmentos nesesarios para / todo lhes davão consedião e outorguavão todos seus libres //
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fl. 32 v.
//e compridos poderes mandados gerais e espesiais coan / to de direito podião perque todo e com bastante poder / eles e cada hun deles para todo tem lhe e outros tanto / davão consedião e outorguavão aos djtos seus procuradores / e sobestavalesidos e cada hun jn soljdun se obriguavão / com suas pessoas e bens avjdos e per aver a todo o por elles e ca / da hun deles for feito e requerido resebjdo e cobrado e sajnado / en seus nomes todo averen por bem firme e valioso como / se a todo presentes forão e asj o outorguavão estando / presentes por ttestemunhas Gaspar lobato filho de mim tabeliam e este / vão de moguejmes travalhador (?) e morador nesta villa / que todos asjnarão com eles constetujntes Gonçalo Roiz tabeliam o esprevi / diz a entreljnha, e dosentos e sasenta, quese fes na ver / dade, sobredito o esprevi./ Manuel Soares Brandão / Fancisco Marinho Falcão / Gaspar Lobatto / Manuel marinho Falcão / Antonio marinho Falcão / Guaspar Lobatto de esto + de moguejmes testemunhas
Eduardo Albuquerque
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1638 Julho 3
Baptismo de Maria Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 28 verso
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16. Ignora.
Aos tres dias do nmez de julho de seiscentos / E trinta E oito, baptizou o padre gaspar de / palhares por minha licença Maria filha / de Manuel marinho seu irmão E de sua / molher Anã marinha, foi compadre sebas = / tião barboza, E comadre Dona Anã molher / de Manoel de lira de lloa. / Rebello
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1639 Dezembro 5
Baptismo de Sebastião Marinho filho de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 32 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
Aos sinco dias do mes de dezembro do dito anno baptizei a Sebastião filho de / Manoel Marinho e de sua molher / Anna Marinha forão padrinhos Francisco Pereira / godinho e Dona Maria molher de Pero / de Lansons d andrade / Britto
Eduardo Albuquerque
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1640 Janeiro 20
Baptismo de Sebastião Marinho filho de António Marinho e de Joana de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl. 67 verso.
Aos vinte E hum de mil Seiscentos E quarenta annos / bautisei bastião filho de Antonio marinho E de / Joana de palhares E de necessidade no paço desta / freguesia nacido no mesmo dia mês E anno / o P.e Gonçalo Alvres
Eduardo Albuquerque
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1641 Julho 15
Obrigação que fez Manuel Marinho Falcão e sua mulher D. Ana Marinho de Moscoso, bem assim, o P.e Pedro de Palhares Falcão a Gonçalo das Taias.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Gonçalo Rodrigues Caldas, Livro de Notas de 1640, Julho 29 - 1643, Março 09, cota 5. 7. 1. 4., fl.s 72, 72 v e 73.
fl. 72
Obrigação que fiserão manuel marinho falcão e sua molher /
e o p.e pedro de palhares vigario de barrosa a pedro gonsa /
les das Taias
Sajbão Coantos este estromento de contrato e obrigasão ou / pella via que mais en direito aia lugar Viren que no / ano do nasjmento de nosso Senhor Jeshus Crjsto de mill / e seissentos e corenta e hun anos aos quinse dias do mês de Julho nesta villa de monsão //
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fl. 72 v.
// e casas de morada de manoel marjnho fallcão mejrinho / na dita villa ahj en pessoa de mi tabeliam e testemunhas ao diante nomeadas pareserão presentes e outorgantes o dito manuel / marjnho fallcão e sua molher ana marjnho Soares, /moradores na dita villa e asj o p.e pedro palhares fal / cão vigario da igreja de barosa deste termo pessoas por mim / tabeliam conhesjdas e por elles foj dito que pero gonsalles / de Santo andre das Tajas deste termo que presente / estava e sua molher não presente per lhes fazerem boa / obra e amjzade, tomarão as freiras de São bento deste / araballde sen mjll reais a resao de juro de de a seis e co / arto por sento en cada hun ano pagos aos coarteis na / forma que se costumava e paguavão os juros de sua / magestade com obriguasão delles os tornar en au di / to mosteiro todos as veses que por parte da dita obrigação / do dito mosteiro lhe foren pedidos com os reditos vensi / dos na forma da escritura de sua obriguacão / feita na nota de mim tabelljão e percoanto o djto / pero gonsalles e sua molher per lhes fazer a djta / boa obra e amisade lhe derão a elles outorgantes / os ditos sen mill reais para com elles remirem suas / nesesidades e confesavão delles os reseberen / e cobrarem a suas maos he poderes antes do se / tro desta en dinheiro de contado testonis e mejos tos / tonis todo boa moeda de prata corente deste / Rejno dos coais se davão por entregues e satis / feitos e se obriguavão con suas pessoas e bens / moveis e raiz avjdos e pera aver aos dar / e entre / guar a elle pedro gonsalles e sua molher e erdeiros(?) / com os reditos en cada hun ano todas as vezes que / a abadesa e mais relegiosas hos pediren a elle //
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fl. 73
// pedro Gonsalles e sua moller e erdeiros e de suas maos os / quizerem tjrar a coallquer tempo que forma / da escretura da djta obriguasão e clausulas / della e não querjão ser (?) ouvjdos.(?) en juiso / nen fora delle com embargos nem com outra / cousa alleguão seuprjmento todo deposjto / seu na mãos dos djtos pero gonsalles e sua / moller e erdeiros e com todos as custas que sobre / o caso se ouverem feitas porque para todo paga / ren e satisfaseren sem quebra nem deme / nuisão alleguão obriguavão suas pessoas e / bens avjdos e por aver e asj o diserão e outor / garão e asejtarão estando presentes por testemunhas / gaspar Lobato filho de mim tabeliam a quem ella outorgante / ana marjnha per não saber escrever rogou asjnase / per ella e asjnou a seu roguo estando mais por testemunhas francisco / de Crastro filho que ficou de Gonçalo de Castro d araujo he / bento domingues sapateiro todos moradores nesta villa que todos asjnarão com elles outorgantes e eu Gonsa / lo Rodriguos tabeliam o esprevi / Pedro de Palhares falcão / A Roguo da outorgante / Gaspar Lobato / Manuel marinho falcão / francisco de Castro / Bento domingues / Pedro J
Eduardo Albuquerque
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1642 Janeiro 28
Óbito de Vasco Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4,fl.s/n.
Aos vinte E oito dias do mes de / Janeiro de seis Centos E quarenta E / dous faleceo Vasco Marinho esta / Enterrado na Igreija Matriz fes tes / tamento / Villaça
Eduardo Albuquerque
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1642 Abril 19
Baptismo de Maria Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 38.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16. Ignora.
Aos dezanove de abril de Seis Centos / E quarenta E dous bauptizei a Maria / filha de Manoel marinho, E Anna / marinha foram padrinhos Antonio / marinho E Isabel Soares / Villaça
Eduardo Albuquerque
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1642 Julho 20
Doação para casamento feita pelo P.e Francisco de Lira de Passos a Pedro Soares de Moscoso.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1640, Julho 29 - 1643, Março 09, cota 5. 7. 1. 4. fl.s 139, 139 v, 140 e 140 v.
fl. 139
Contrato de dote de Pedro Soares de moscoso com jsabel de passos
SajBão Coantos este estromento de contrato de dote e ca / samento e obriguasão d este dja para sempre ou pella / via que mais en direito aja luguar viren que no / ano do nasjmento de nosso Senhor Jeshus Crjsto de mil / e seis sentos he corenta e dous anos aos Vinte / djas do mês de julho no araballde desta / Villa de monsão e casas que ficarão de / João cosco de lljra ahj en presença de mim ttabelião / e testemunhas ao djante nomeadas pareseo pre / zente e outorgante o Reverendo padre francisco de ljra / de pasos cleriguo de misa morador neste araballde / pessoa per mim tabeliam conhecida e per elle foj djto / que Com ajuda de deos nosso Senhor estava contratta / do por pallavras de presente de casar a / sua jrmão jsabell de Pasos donsella filha que fj //
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fl. 139 v.
// cou do djto João cosco de llira e de sua molher marja / de amorim (?) defuntos, com pero soares, mansebo solteiro / diguo, de moscoso, mansebo solteiro que prezente esta / va outrosj pessos de mim tabaliam conhecida filho que ficou de / Fernão Soares de moscozo e de sua molher Jsabel / Soares defuntos moradores que forão na sua Quinta de ven / toselo freguesia desta Villa e que casando elle / Pedro soares de moscoso com a djtta sua jrmão / Jsabell de Pasos e resebendoa legitimamente / en fase da igreja elle padre Francisco de llira / de Pasos lhe dava e dotava, e prometja en / dote e casamento causa de tios os bens de seu / patrjmonjo que per hua escretura de dote o do / asão lhe farão dotados na forma do ella / pello djto seu paj João cosco de llira com / todo mais largamente constava da djta / escretura feita na nota de andre de baros / fallcão tabellião que foj nesta Villa que Re / sa ser feita aos trese djas do mês de fevereiro do / ano de mjlle e seis sentos e trinta e hu anos / os coais bens do djto patrjmonjo e dote se / tjnha elle dotador alevantado e os / tinha escolhjdo pellas legitimas do dito / seu paj e maj e dos djtos bens lhe larguava na (?) / a pose a elles dotados e encoanto a não to (?) / ren se constetuhja per seus simples colono / pesujdor en seus nomes e sobmente se ser (?) / os usos e frujtos dos bens do djto patrjmonio (?) //
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fl. 140
// para sua comgrra e sostentasão ate elle do / tador ter benefisio de que se pudese sos / tentar e en caso que a não tjvese aen sua / vjda elles dotados ou seus erdeiros per seu fa / lesjmento delle dotador posão aver os bens / do djto patrjmonio e alen dos djtos bens / do djto patrjmonjo atras dotados entrava / ella dotada isabelle de pasos com todos / os bens moveis e rais que tinha erdado per fa / lesjmento dos djtos seu paj e maj e parte dos ter / sos ou todos que ella outrosj tjver erdado pelo / djto seu paj e maj na forma de seus testamentos (?) / com declllarasão que en caso que dentre an / bos de legitjmo matrjmonjo mão aja filho nen / filha en tall caso cada coalle se levanta / ra com seu dota e os bens que adqueriren / durante o matrjmonjo os partjrão de / per mejo per que com estas condesonis se com / tratavão e tjnhão comtratado e com ou / tras não e elle dotador francisco de lljra / dise que se obrjguava com sua pessoa e bens a lhe / fazer sempre este dote bem e seguro en / juiso e fora delle da não jr contra elle / en tempo allgun e pello djto pedro soares / de moscoso dotado foj djto que elle rese / bia e asejtava este dote com as condjsonis / delle e se obriguava com sua pessoa e bens / a reseber en fase da igreja a dotada isabell //
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fl. 140 v.
// de pasos per sua legitima molher e asj o diserão he / outorgarão e asejttarão he eu tabeliam como pessoa / publica asejtante o asejtej en nome da dotada / não presente estando prezentes por teste / munhas afonso pereira de Castro e andre velho / d azevedo (?) e marcos malheiro d antas e Francisco / d araujo pereira todos moradores nesta Villa e antonjo / barbosa marjnho morador na sua quinta de são mj / guell de funtoura termo da Villa de Valenca / de mjnho que asjnarão com elle dotador / e dotado e eu Gonçalo Roiz tabeliam o esprevi / Francisco de lira de paços / Pedro soares de moscoso / Antonio barbosa marinho / Andre Velho d azevedo / Afonso Pereira / Francisco de araujo pereira Marcos Malheiro d antes
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1642 Setembro 8
Casamento de Pedro Soares de Moscoso e de D. Isabel de Passos Figueiroa.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.104.
FELGUEIRAS GAIO, Soares Tangis, § 21, nº 12.
Aos oito de 7 setembro de seis centos / e quarenta e dous de minha licença / resebeo frencisco de lira de passos a Pedro / Soares de Moscoso filho de Fernam / Soares de Moscoso e de sua molher Isabel / Soares de britto. Cõ isabel de passos / figueiroa filha de João Cosco de Lira / e de Maria de amorim e na forma / do Sagrado Consilio estando por testemunhas / presentes João Marinho Falcam / e afonso pereira de Castro e Antonio / de britto pereira. / Villaça
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1642 Setembro 15
Registo de baptismo em que aparecem como testemunhas Manuel Marinho e Maria Correia.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl 78 verso.
Aos quinze de Septembro de mil seis / centos carenta e dous annos baptizei / maria filha de Manuel Gonçalvez e de sua molher / maria Filgueira da Brea do lugar da Lapa / nacida a des do mesmo mes forão pa = / drinhos Manuel marinho de Monção e / Maria Correa do Paço desta freguesia era ut / supra / O Reitor Gaspar Pereira de Castro
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1642 Dezembro 31
Procuração feita por D. Catarina Soares mulher do Dr. Gaspar da Fonseca de Sousa..
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Gonçalo Rodrigues Caldas, 1640, Julho 29 - 1643, Março 09, cota 5. 7. 1. 4. fl.s 98 v e 99.
fl. 98 v.
Procuracam de dona Catarina Soares desta villa
SajBão Coantos este estromento de procuracam bastante viren que no / ano do nasjmento de nosso Senhor Jeshus Xpo de mjll e seissentos / e corenta e dous anos per ser pasado dia de natal aos / trinta e hum dias do mês de dezembro nesta villa de / monsão he pousadas de manoel marinho Fallcão mejrinho / na djta Villa ahj em presença de mim tabelljão e testemunhas / ao diante nomeadas pareseo presente e autorgante / catarina Soares molher do doutor Gaspar da Fonseca de Sousa (?) /moradora na djta vjlla pessoa per mim tabeliam conhesjda / e por ella foj dito que fasia e ordenava e conste / tuhja por seus sertos e entodo bastante procuradores / ccomljbre e geralle admenistrasão e com poder //
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fl. 99
// de sobestavalleser hum e muitos procuradores e os revoguar / se comprir a saber ao doutor João sallguado de araujo / abade de pera no bispado de llameguo e a marcos / malhejro d antas e a Gonçalo marinho rebello estantes / na sidade de Lixboa e a Francisco corea fellgueira morador na dj / ta sidade aos coais seus procuradores e sobestava / lesjdos e cada hum jn soljdum dava poder para en nome / della constetujnte representando sua mesma pessoa / posão requerer diante sua magestade e seus menjstros / e outros coaisquer jullgadores de todo seu direito / e justiça en todas suas causas movjdas e per mover / sjveis ou crjmes en que for autora ou Re ate de todo / seren findas e acavadas e com poder de apellar he / agravar e todo o que for a bem de sua Justiça que todo / posão fazer e requerer como se ella constetujnte / a todo presente fose ou posto que de direito se requeira sua / presensa pesoall ou outro mando espesjalle se obrjga / va atodo o per seus procuradores e sobestavale / sjdos e cada hum jn solidum for feito e requerjdo e ale / guado todo aver per bom firme e vallioso e de os / tjrar a paz e a sallvo do careguo da satisda / são e solmente reservava para sj toda a nova sjta / são que esa queria dose en sua mesma pessoa e asj / o djse e outorgou e mandou ser feito o presen / te estromento de procuracam bastante de que pedio e consedeo / os treslados nesesarios estando presentes por testemunhas o djto / manuel marinho Falcão mejrinho desta vjlla e Gonçalo Soares / filho de mim tabeliam que todos asjnarão com ella conste / tujnte por saber asjnar Gonçalo Roiz tabeliam o escrevj / dona Caterina Soares / Manuel marinho Falcão / Gonçalo Soares
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1644 Novembro 12
Óbito de D. Joana Marinha mulher de António de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16.
Aos doze de novembro de 649 se faleceo / Joana Marinha molher que foi de Antonio / d abreu foi sepultada na Capella / mor da Igreia desta villa disem fazer / testamento / João francisco Villaça
Eduardo Albuquerque
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1644 Novembro 27
Óbito de António de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl .
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 23, nº 16.
Aos vinte e sete de Novembro de / 644 faleceo Antonio de abreu foi / sepultado na Capella mor desta villa / fes testamento compridor seu cunhado / Francisco marinho / Villaça
Eduardo Albuquerque
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1645 Maio 25
Baptismo de Manuel filho de Joana de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 2, fl 90 verso.
Aos vinte e sinquo dias do mes de / maio de mil seis centos quarenta e sin= / quo baptizei ainda manuel filho de joanna / de palhares do paço naçido aos mesmos vinte e sinquo / Castro
Eduardo Albuquerque
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1645 Setembro 16
Baptismo de D. Isabel de Palhares Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 48 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17
Aos 16 de 7setembro de 645 bauptizou o padre pedro / rebello Cadiuctor Isabel filha de Manoel Ma = / rinho e de sua molher Anna Marinha forão / Compadres Antonio pereira Sottomaior, E Constanca Malheira / de Macedo. / João Francisco Villaça
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1646 Fevereiro 8
Baptismos de D. Jacinta Marinho filha de António Marinho e de Isabel Lobato
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Cepriano de Pinheiros, Monção, livro misto nº 1, fl s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 42, nº 15, subnº 16.
Aos oito dias do mes de Febreiro de 1646 foi baupti / zada Jacinta pello padre pedro de palhares filha de antonio / marinho e de sua molher isabel lobata forão compadre / pedro marinho e manoel marinho e por verdade o asi / nei oje die e mes era ut supra / João Barrosso
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1647 Abril 10
Procuração de D. Maria Correia de Moulais.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Ofício, Livro de Notas de António da Silva, 1646, Abril 07 - 1648, Abril 23, cota 5. 7. 2. 17. fl.s s/n.
quitação e obrigação de maria Correa
Saibão quamtos este estromento de obri / gação e paga e quitação ou como em derej / to milhor lugar aia viren que no ano do nasi / mento de nosso Senhor Ihsu Xpo de mil e / seissentos e corenta e sete anos aos des / dias do mês de abril no lucutorio de São / Francisco desta villa de monção ahj perante / tabelião e testemunhas ao diante nomeadas e / asinadas pereserão prezentes e outor / gantes a saber lionor baptista vigaira / do ditto combento pella madre abbadeça / star doente em cama Antonia de São gi / raldo e lianor de S. Paullo discreptas / deputadas pera todas as couzas do di / tto Combento e maria Correa dona viuva de mu / laes de S. Joam de lomguo vares e por ella / ditta maria Correa foj ditto que elle me / tera feira a ditta digo a sua irmã / isabel de magalhais no ditto Combento / de seus bens que vendera e de hum cazal / que lhes dera ao ditto Conbento e lhe fica / va pera ella e seus filhos os bens que / tinha a ditta isabel de magalhais de / que lhe fisera doação e dera o ditto cazal / ao Combento em prezo de corenta e sin / co mil o qual esta sitto em Santa / marinha termo de valadares de que / se paga Coatro fanegas e meia e hum / Cabrito e trinta reis em dinheiro e porque ella ti / nha pago todo o dote e sãocristia / e alimentos e propinas e não estava / devendo couza algua e pera lhe da / rem plena quitação queria se obrigava / a lhe fazer o ditto cazal sempre bom / e asj pella ditta maria correa foj ditto //
______________________________________#______________________________________
fl.
// Se obrigava por sua pesoa e bens moveis E / rraiz avidos e por aver a lhe fazer sem / pre o ditto cazal bom libre e desem / bargado de toda a pesoa que enpe / dir ou embargar quiser e a lho segurar / e pellas dittas vigaira e discrettas foj / dito a davão por quite e libre ou todos / seus erdeiros d oie pera todo o sempre / do dote da ditta sua irmã por estarem / pagas e satisfeitas de todo o dote / e sãocristia e alimentos epropinas / e tinhão tudo en sua mão e asi lhe davão / de tudo plena paga e quitação d oie / pera sempre e se obrigavão por suas / pesoas e rendas do combento a numqua / lhe ser mais pedido couza alguma em re / zão do ditto dote por tudo estar paguo / e asi o diserão e outorgarão e aseitarão / e mandarão fazer o prezente que asinarão / e eu tabeliam o aseitei estando por testemunhas / felix pereira de castro o p.e francisco de lira de / paços manuel marinho Antonio da silva tabelião / e declarou ella maria correa obrigava a fa / zer o ditto cazal bom o seu terso o sobre / ditto asinarão e testemunhas o sobreditto o sobre / dito tabelião leonor Baptista / antonia de são / geraldo / maria correa / lianor de são paulo / Manuel marinho Falcão / Felix Pereira de Castro / Francisco de lira de paços
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1647 Abril 11
Doação de D. Isabel das Chagas ( Isabel de Magalhães).
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Ofício, Livro de Notas de António da Silva, 1646, Abril 07 - 1648, Abril 23, cota 5. 7. 2. 17. fl.s s/n.
Doação que fes isabel das chagas
Saibão qoantos este estromento de doação cauza / dotis Remuneratoria entre vivos ou como em / dereito milhor vigor aia e diser se possa virem / que no ano do nasimento de nosso senhor Ihsu Xpo / de mil seissentos e corenta e sete anos aos / onse dias do mês de abril no lucutorio de São //
______________________________________#______________________________________
fl.
// Francisco da villa de monção ahj perante mim / tabeliam e testemunhas ao diante nomeadas pareserão / prezentes e outorgantes isabel de ma / galhais novicia no ditto combento filha / que ficou de gaspar d almeida de moulais / pesoa de min tabelião conhecida E / por ella foj ditto que seu cunhado francisco / de Caldas barbosza e sua molher maria / correa sua irmã se desfiserão e venderão / sua fazenda pera Remedio e dote / do mostejro della novicia isabel de / magalhais que ja estava paguo no dito / Convento e por estar agredesida disso / e pella tam boma obra que nisso lhe / fiserão dissse Doava e fazia doação / cauza dotis Remuneratoria que o de / reijo da entre vivos a ella ditta sua / irmã maria correa viuva e pera seus filhos e seus / dotes que lhe ficarão do dito seu cunhado / francisco de Caldas e della sua irmã de to / dos seus bens moveis e rrais avidos e por / aver d oie pera todo sempre libre / e desenbargado de toda apesoa por / ser seu o que fazia de seumoto proprio / e de libre vontade e sem constrangimento / de pesoa alguma e somente Reser / vava pera sj dous mil e Coatrosentos / reis os coais lhe pagarião pera sua tença / em cada hum ano por dia de são miguel / de setembro em dinheiro de contado moeda / corrente deste Rejno de prata posto / e paguo no ditto Combento en sua mão / en vida tam somente della doadora / e dotadora que se lhe pagarão do cam / po da cortinha Com tal Comdição que / não se lhe pagando a ditta tença podera / ella aRendar o ditto campo e delle pa / gar se da ditta tença dos dittos Dous dous / mil coatrosentos reis e o Remanesente //
______________________________________#______________________________________
fl.
//
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1647 Agosto 14
Baptismo de Catarina Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 52 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
Aos catõze de Agosto de mil E seis centos E corenta / E sete de licença do Rector bautizou o Licenciado João de / barros, caterina filha de Manuel marinho; e de sua molher anna marinha; E lhe pós os Santos Oleos forão / compadres francisco pereira de Castro E sua Irmão Ines / Vaz de castro filhos de gonçalo Rodriguez caldas / o coadiotor Rodriguez
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1648 Janeiro 30
Procuração passada por Manuel Marinho Falcão, meirinho da vila de Monção.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 4º Ofício, Livro de Notas de Francisco Pereira de Araújo, 1648, Janeiro 22 - 1649, Novembro 08, 5. 7. 1. 5, fl.s 3 v e 4.
fl.3 v
Procuracam de manuel marinho Fallcão
Saibão quantos este estromento de procuracam bastante / virem que no anno do nasimento de nosso Senhor / Jeshus Xpo de mill seis sentos corenta he oito / annos aos trinta dias do mês de Jameiro nesta / vila de monsão he pouzadas de mim tabeliam / ahi em minha presença he testemunhas ao diante nomeadas / pareceo prezente e outorgante manuel marinho Fal / cão mejrinho desta vila pessoa por mim tabeliam co / nhecido e por ele foi dito que sua magestade / lhe paguava de seu ordenado no Almoxa / rifado desta Comarqua da vila de Via / na Corenta mill dozentos he sasenta reis / em cada hum anno dos quaes hestava / pago do anno proximo pasado de mil / seissentos Corenta e sete pella maneira / seguinte a saber coatro mill he vin / te e sinco reis que do dito ordenado se tira / de desima para o dito Senhor que tirados / dos ditos Corenta mill e dozentos he / sasenta reis ficão trinta e seis mil / e dozentos he trinta e sinco reis dos / quaes comfesava estar pago do dito / anno prosimo pasado he para hem / seu nome Representando sua mês / ma pessoa poderem asinar na folha do / asentamento do dito Almoxarifado / de como esta pago da dita quantia / fazia por seus bastantes procuradores com / libre he geral admenistrasão e com / poder de sobestavallecer a João Roiz / de lima e João Roiz Picões moradores na dita //
______________________________________#______________________________________
fl.4
//Vila de Viana aos quaees e seus / sobestavallesidos e cada hum / In solidum dava todo seu libre he Cum / prido poder pera o dito efeito de pode /ren asinar na dita folha do asen / tamento de como esta pago da dita / quantia e se obrigava aver por bem / todo ho por elles feito e asinado em / seu nome e asi o dise e outorgou hes / tando a todo prezentes per testemunhas Francisco do / minges he João pereira desta villa que asi / narão com ho Constetuinte francisco pereira / tabellião que ho esprevi / Manuel marinho Falcão / João Pereira / Francisco dominguos
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1650
Registo de filhos de Manuel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl. 60 e 60 verso.
O meirinho desta Villa me veo pedir Licença / para o Reitor de Merufe lhe bauptizar hum filho / ou filha que Eu lhe dei. E despoi diante de Andre / Velho de ascado (?) E manuel pereira de Castro E o Coadiutor desta / Villa o padre Gaspar Rodriguez lhe pedido os nome de…(?) / e padrinhos elle mos não…(?) // que tinha em casa livro em que asentava seus / filhos E o que ofereseo o tornou a levar para / Casa o que iuro aos Santos Evengelhos Ser Verdade / o que digo E ja bautisou outra Criança por / este ppio modo sem dar oferta a Igreija porem / alcansei o nome E padrinhos fiqua atras asentada / O Reitor João Francisco Villaça
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1651 Março 23
Procuração de Manuel Marinho Falcão e de António Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Livro de Notas de Bartolomeu Pereira de Castro, 1648, Maio 20 - 1651, Novembro 07, cota 5. 1. 5. 2, fl.s 143, 143 v e 144.
fl.143
Procuracam de manuel marinho Falcão /
e de Antonio marinho Falcão
Saibão coantos este publico estro / mento de poder he procuracam em todo / bastante viren que no ano do / nascimento de noso Senhor Jeshus Xpo de / mill he seis centos he sencoenta he hun anos / aos vinte he tres dias do mês de maio do dito / ano nesta villa de moncão he pou / zadas de mim taleliam pareceu / em minha pruzenca he das testemunhas / abaixo asenadas parece / rão prezentes he outorgan / tes manuel marinho Falcão meirinho / nesta villa he Antonio marin / ho Falcão morador na sua quinta de / pinheiros deste termo pessoas de / mim tabelleão conhecidas / he per manuel marinho Falcão foj ditto / que helle tinha de ordenado / de sua magestade para si he seus homes / corenta mill he duzentos he / sasenta reis do dito oficio he llogo //
______________________________________#______________________________________
fl.143 v.
// pello dito antonio marinho falcão / foj ditto que helle servira hum mês / (?) delle o dito oficio de / meirinho pellos coaes he anbos jun / tamente he cada hum delles foj dito / he diserão que dos ditos quarenta /mill he duzentos e sasenta reis / havião de pagar a desima...(?) / ...(?) cada hum / delles constetuintes Recebj / do da mão de manuel de llira de / ulhoa Recebedor geral das sisas des / ta villa cada hum há parte que / lhe cabe tirando coatro / mill he trinta reis da desima / dos ditos quarenta mil he du / zentos reis que ficarão na mão / do dito Recebedor manuel de llira / de ulhoa he perquoanto heles / constetuintes tem recebido / a dita contia de trinta he seis / mill duzentos he trinta he / delles se davão per pagos da mão / do dito Recebedor geral pello que por / elle he cada delles constrtuin / tes foj dito que lhes fazia he / ordenavão per seus procura / dores bastantes com libera / he geral administracão he com poder / de sobestavaller a saber na villa / de viana a diogo Roiz caravela (?) / (?) Roiz lima moradores na dita / villa (?)ditos seus poderes /he cada hum deles posão asinar / a folha do asentamento do (?) / de seiscentos e sincoenta he / dar todas as quitacoens ne / cessarias (?) pello Executor da comarqua / da villa de viana pedro Correa / de castro ou a quen se (?) / (?) como lhe foren pedidas / (?) e asinar na fo / lha do asentamento do dito (?) / (?) Recebidos os ditos / trienta he seis mil he dozentos / E trenta reis (?) lhes davão / eles constetuintes todo seu / llibre poder aos ditos seus / proCuradores E cada hum / delles como (?) ha todo Eles / constetuintes a todo ferão / (?) he se obrigarião //
______________________________________#______________________________________
fl.144
// a terar aos ditos seus procuradores / he ha salvo do E (?) / (?) / per bom firme he vallioso he asin ho / diserão E outorgarão he asinarão he / mandarão fazer a prezente nesta / nota estando a todo testemunhas manuel / d araujo de Castro Reitor de meru / fe he gaspar de Castro Reitor de São / tiago de pias E joão allbes / creado do Reverendo (?) manuel pereira de Castro / desta villa (?) todos asinarão / eu manuel pereira (?) / Manuel marinho Falcão / Gaspar Pereira / de Castro / Joam Alvares / Manoel d Araujo / de Castro
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1652 Abril 24
Procuração que fez Manuel Marinho Falcão, meirinho em Monção, a Manuel de Lira Ulhoa.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Livro de Notas de Manuel Pereira de Castro, 1651, Novembro 09 - 1653, Julho 30, cota 5. 1. 5. 3, fl.s 37 v a 38 v.
Fl.37 v.
Procuracam de manuel / marinho Meyrinho
Saibão quantos este estromento de procuracam / en todo bastante pella / via que mais en direito aia lugar / viren que no ano do nacimento de / nosso Senhor Jesus Xpo de mil e seis centos / sincoenta he dous anos aos vinte / e Coatro dias do mês d abril do dito / ano nesta villa de moncão he / pouzadas de min taballião / hahj pareseo em minha pre / sença he das testemunhas ao diante / nomeadas manuel marinho Falcão meirinho desta / villa pessoa de min tabeliam conhecida / E per elle foi dito que elle tinha / de ordenado de sua magestade coren / ta mill dozentos he sasenta reis / do dito officio de meirinho pello que por Elle / foi dito que dos ditos corenta mil / dozentos e sasenta reis avia ele / pagar a desima a sua magestade / he que delles tinha recebido / he elle constetuinte da mão / de mamuel de llira Ulhoa recebe / dor geral das sisas desta villa //
______________________________________#______________________________________
fl.38
// trinta he seis dozentos sasen / ta reis he os coatro mill e trin / ta reis ficarão na mão do dito / manuel de llira ulhoa pera paga / mento da desima de sua magestade E por / quanto elle constetuinte tinha recebido / os ditos trinta e seis mil dozentos / E sasenta reis da mão do dito recebe / dor delles se dava por pagos / ...(?) satesfeito da dita / contia pello que por Elle conste / tuinte foi dito que Elle fazia / E ordenava por seo e todo bas / tante com liberal e geral adem / mestracão E com poder de so / stavalleser a saver na villa / de viana há João roiz Li / ma he tome da Rocha moradores na / digo he a pedro Soares parente (?) / latoeiro (?) moradores na dita villa de / viana para eles ditos seus / procuradores ou cada hun deles ou se / os soestavallecidos posão há / sinar a folha do asentamento do / ano pasado de mil seiscentos / e sincoenta e hu anos delo mo ter / recebido a dita contia de seu / selario fora a desima de / sua magestade...(?) todas as pa / gas he quitacoes necessarias(?) ao Exe / cutor (?) da Comarqua da villa / de viana(?) pedro Correa de Castro /...(?)seu Cargo sirvia...como(?) / de seren pedidas...(?) / asinar a dita folha do assenta / mento do dito ano en como tem / recebido os ditos trinta e seis / mil dozentos e sasenta reis p(?) / lhes dava elle consteteuinte / todo seu libre he Comprido po / der aos ditos seos procuradores he a ca / da hu deles ou seus sobesta / vallesidos como se a todo fora / prezente he se obrigava..(?) / aos tirar a pas he a salvo do / encargo da satisdação / E todo o per elle feito aver / por bom firme e vallioso / he hasi o dise he outorgou / E mandou fazer a prezente / ...(?)estan / do ha todo por testemunhas //
______________________________________#______________________________________
fl.38 v.
// Bartolomeu Pereira de Castro he hafon / so Pereira de Castro anuos desta / villa E joão Ribeiro da freguesia de troporis que todos asinarão / com elle constetuinte manuel / Pereira tabeliam ho esprevi / Manuel Marinho Falcão / Afonso Pereira de Castro / da testemunha + João Ribeiro / Bartolomeu Pereira de Castro.
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1652 Outubro 27
Baptismo de Manuel Marinho Falcão. Filho de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl.66 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16, subnº 17.
Aos 27 de Outubro de 1652 bauptizou o padre Manuel / de Lansons de Andrade, Manuel filho de Manuel / Marinho, E Anna Marinha foram Compadres / Francisco Soares de Castro E sua filha Dona Paula / João Francisco Villaça.
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1653 Março 31
Casamento de Manuel Marinho filho de Manuel Marinho e de Maria Afonso com Ana Gonçalves viúva de Ceprião Rodrigues
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 2, fl.187 e 187 verso.
Aos trinta E hum dias do mes de março anno de mil / seis çentos sinquenta E tres recebeo o Reverendo Gaspar / pereira de Castro rector desta freguesia na forma do sagra=/do Concilio Tridentino manoel marinho filho de manoel ma= /rinho de monção, E de maria afonso, de alderis, cõm Anna gonçalvez / Viuva que fiquou de Ciprião rodriguez de alderis. testemunhas pedro marin // marinho Sotomaior desta freguesia E Antonio marinho / de pinheiros / Pedro Esteves
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1653 Dezembro 7
Testamento de D. Maria Correa mulher de Bartolomeu Felgueira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 1, fls.
Aos sete dias do mes de Dezembro do anno de / mil seis centos sinquoenta, e tres faleceo Maria Corea / do passo molher que foi de Bertholomeu Filgueira recebeo /… esta sepultada na capela…ra nesta igreja matris:
fez testamento / … officios de tres noturnos cada hum com trinta… de obradação a quinhentos reais e pellos Domin / gos do anno a sinquoenta reais
Deixou humã meja / capela de quinze em quinze dias na quinta feira / na Capela de Santa Clara, desta Igreija cõm hum responto (?) / sobre a sepultura, deixa de esmola pellas missas / mil e quinhentos reais E caso que ouvesse algum clerigo / de sua geração que nelles se pudesse occupar fosse aos / demais preferido. Para esta capela hypotecou a / vinha da fonte, E caso que em algum tempo não bas / tasse, hypotecou toda a mais fazenda quella / testadora tinha.
Deixou que desta capela fosse toma / do conta pellos visitadores ordinarios, ainda que / lhes não pertançesse, porque assi era sua vontade / E aos parrochos que tenhãm muito cuidado no cumpri / mento dellas, E no tomar conta dellas.
Erdeiro Manuel / Marinho meirinho em Monção.
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1655 Maio 31
Baptismo de Angela Marinho filha de Manuel Marinho Falcão e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro nascimentos nº 1, fl. 46.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 13, nº 16. Ignora
Aos trinta E hum dia do mes de Maio do anno / de mil seis centos sinquoenta E sinquo annos baptizei / Angela filha de Manuel Marinho Falcão morador no passo / E de sua mulher Anna Marinha, nacida aos vinte E / dous do mesmo Mes, E Anno Forão padrinhos Pedro / Marinho SottoMayor de Alderis, E Joanna de Palhares solteira outra si moradora no passo todos / deta freguesia / Castro
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1655 Julho 7
Óbito de Pedro Marinho de Soutomaior, de Alderiz.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.s/n.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 19, nº 15, subnº 17, e JOSÉ A. CARNEIRO, Memorias pág. 73, § 56, nº 12.
Aos sete dias do mes de Julho do anno de / mil seis centos sinquenta, e sinquo annos faleçeo / Pedro Marinho Sotto mayor de Alderiz, reçebeo os / sacramenyos e esta sepultado na sua capela de Mon = / ção fes testamento e deixou officios cada hu de / vinte padres com obradação de quinhentos reis / e pellos Domingos a trinta e sinquo reis er = / deiro Afonso Pereira Marinho, Compridor Francisco / de Palhares Arçediago de Barroso, e Francisco de / Castro de Monção não faça duvida o que dis / trinta reis / Castro
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1657 Abril 8
Baptismo de Joana Pereira de Castro Marinho filha de Francisco de Castro Marinho e de Maria de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Monção, livro misto nº 4, fl 76 verso.
FELGUEIRAS GAIO, Marinhos, § 22, nº14, subnº 15.(?)
Aos oito de abril de seis sentos sincoenta / e sete baptizou o p.e francisco pereira de Castro, a Joanna / filha de francisco de Castro marinho, e de maria de abreu / filha de Antonio de abreu, desta freguezia foi com = / padres, Antonio Brrandão d andrade e coma = / dre dona francisca de llima filha do dito Antonio / de abreu, / o Coadiutor Rocha
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1658 Setembro 24
Óbito de Manuel filho de Joana de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl s/n.
Aos vinte e quatro dias do mes de Septembro / do anno de mil seis centos sinquenta e oito annos / faleçeo Manuel solteiro, filho de Joanna de Palhares do / passo com todos os sacramentos está sepultado nesta / Igreija matris. / Castro
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1659
Óbito de Sebastião Marinho filho de Manuel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl. 57.
Sebastião filho de Manuel marinho fa = /leçeo…(?)
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1659 Janeiro (?)
Óbito de Jeronimo Marinho filho de Manuel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl. 57.
Hieronimo filho do sobredito Manuel / marinho faleçeo no sitio de Monção no / mes de Janeiro de 1659
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1659 Janeiro (?)
Óbito de D. Ana Gonçalves mulher de Manoel Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.s/n.
Anna gonçalvez mulher de Manuel marinho do outeiro / faleçeo em…no mes de Janeiro (?) de 1659./ Castro
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1659
Óbito de D. Felipa Marinho filha de Pedro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.s/n.
felipa filha de Pedro Marinho faleçeo em / Caminha / Castro
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1659 Julho 6
Casamento de Manuel Marinho, viúvo, filho de Manuel Marinho e de Maria Afonso com Isabel Gonçalves filha de Manuel Alvares e de Isabel Gonçalves
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.13 verso e 14.
Aos seis dias de Julho do anno // de mil seis centos sinquenta E nove, Reçebeu / o padre Antonio Alvarez coadjutor a Manuel Marinho Viuvo / de Alderis filho de Manuel Marinho do passo / E de Maria Afonso solteira da mesma aldea de / alderis, com Isabel gonçalvez filha de Manuel Alvarez / e de sua molher Isabel gonçalvez ia defuntos da / aldea de São Joan de Alderis testemunhas Joam / Domingues sineiro de Crestelo de sima, E Antonio / Rodriguez de Crestelo de bayxo / Castro
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1661 Novembro 8
Casamento de Francisco de Sousa filho de Pedro(?) Vaz de Sousa e de Ana de Brito com. Francisca de Palhares Marinho filha de Manuel Marinho e de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Rio Frio, Arcos de Valdevez, livro misto nº 3.
Aos oito dias do mês de Novembro era de mil e Seissentos / E sasenta E hum anos se Recebeo em minha presença / na forma do sagrado Concilio Tridentino Francisco de Sousa filho de Pedro ? / Vas de Sousa e de sua molher ana de brito com Francisca / de Palhares filha de manoel marinho E de sua mulher ana / marinho da freguesia de Santiago de pias termo de monção / testemunhas joão criado do dito Francisco de Sousa ...? / ado meu E por verdade o asino dia mês E era / Fr. P.o glz ?
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1662 Setembro 18
Óbito do P.e Pedro Palhares Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl.59.
Aos dezoito dias do mes de Septmbro / do anno de mil seis centos sesenta e dous / faleçeo no lugar da Lapa Pedro de Palhares / Falcam cura de Barroça Santo Andre / das Tayas com todos os sacramentos e foi / sepultado na Ermida do mesmo Lugar / fes testemento e me deixou por erdeiro a mim / gaspar pereira de Castro, e que por sua alma lhe fi / zessa o que me …(?) / Castro
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1664 Janeiro 6
Baptismo de D. Luisa Simões, mulher do Cap. João de Morais
A.N.T.T. Registos Paroquiais, freguesia de N.ª Senhora da Purificação de Oeiras, Lisboa, livro de baptismos nº 4, fl.28 verso.
Aos seis dias do mes de Janeiro de seis sentos e sesenta e quoatro baptizei / e pus os Santos oleos a Luzia filha de Afonso Fernandez de misquita e de Mariana / Simois de pasco darcos P. P. Manuel da costa e Luiza dalmeida de / Lisboa oie em dia era ut Supra / gaspar Maciel De morim / Cura
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1664 Agosto 11
Baptismo de D. Ana de Brito filha de Francisco de Sousa e de Francisca de Palhares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Rio Frio, Arcos de Valdevez, livro misto nº 3.
Aos onse dias do mês de agosto Era de seiscentos e as / senta E quatro annos Eu o p.e gaspar da Cunha Coadiutor / nesta Igreja baptisej e pus os Santos oleos a Anna filha / de Francisco de Sousa do espital e de sua mulher Francisca / palhares foram padrinhos o Capitão Antonio gomes da vi / la dos arcos e per verdade me acino / o p.e Gaspar da Cunha dantas
Eduardo Albuquerque
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1664 Setembro 17
Casamento de Francisco Gonçalves com Maria Marinho filha de Manuel Marinho e de Maria Afonso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro nº 3, fl 28 verso.
Aos desasete dias do mes de 7 setembro do anno de / mil seis centos sasenta e quatro annos Recebeo na / forma do sagrado Concilio Tridentino o p.e Joam Fernandez de pias / a Francisco Gonçalvez de sam joam (?) com Maria Marinha filha / de Manuel marinho do paço da Lapa e de Maria Afonso Solteira / e defuncta moradora que foi na Estivada Testemunhas o p.e / Francisco Gonçalvez Villar e o p.e Sebastiam Gonçalvez, e Manuel marinho / todos de alderis desta freguesia / Castro
Eduardo Albuquerque
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1664 Dezembro 1
Baptismo de Manuel Marinho filho do P.e Manuel Marinho Falcão e de Joana Martinez
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Mamede de Troviscoso, Monção, livro misto nº 3, fls.
Ao Primeiro dia do mes de desembro de mil / e seis çentos, e sasenta e coatro, eu o p.e Francisco / Pereira de liçença do Reverendo Reitor Manoel Marinho Falcão / Bauptisei a Manoel filho de Joanna Martinez sol = / teira d aldea de Crestelo deu por pai o p.e Ma= / noel Marinho Falcão forão padrinhos Ventu- / ra gomes, e maria de Abreu ouve os San= / toa oleos e por ser verdade me asino / Francisco Pereira
Eduardo Albuquerque
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1665 Abril 5
Baptismo de D. Pascoa Fernandes filha de Francisco Fernandes e de Maria Alvares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 1, fl.116.
No mesmo dia asima E anno bapti / zei Pascoa filha de Francisco Fernandez…(?) de / Cristelo de Sima E de sua mulher Maria Alvarez / nascida aos trinta e hum dias de / Março do mesmo anno forão pa / drinhos Joam domingues da mesma / aldea E Anna gonçalvez mulher de João pereira / do cazal / Calheiros (?)
Eduardo Albuquerque
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1665 Outubro 29
Aclamação de Carlos II por Francisco Marinho Falcão
C.M.M. Livro de Acordãos, fl.123 e 123 verso.
JOSÉ GARÇÃO GOMES, Para a pequena História de Monção, fl. 88, em Arquivo do Alto Minho, XXVII volume, VII da 3ª série, Viana, 1982.
« E aos mesmos vinte e nove dias do mês de Outubro sobredito do dito ano, nesta vila de Monção, o Corregedor Dom Silvestre de Morais e Noronha e Francisco de Abreu Zúñiga, juiz, e Francisco de Araújo Barbosa, vereador e Francisco Marinho Falcão, tambem vereador, todos em Câmara e em companhia do dito Corregedor, foram à praça pública desta vila com bandeira levantada que levava Francisco Marinho Falcão, dizendo, Real, Real, viva El Rei Dom Carlos nosso senhor, Rei de Portugal, e toda a mais gente do povo que presente estava o aclamaram em altas vozes por Rei e Senhor com grande alegria e logo foram aocastro da dita vila e lugar publico de correspondência de gente do povo e de guerra e se deu o mesmo pregão e bando pelo dito Francisco Marinho Falcão, dizendo Real, Real, viva El Rei Dom Carlos nosso senhor Rei de Portugal, tocando as caixas e clarins com muita festa e alegria do gosto de El Rei nosso Senhor e logo foram na forma acima referida ao cruzeiro do couto do Outeiro e se fez a mesma diligência sobredita e dai foram as portas da Igreja maior desta vila levando o mesmo bando e pregão em altas vozes e dali foram recolhendo ao paço do concelho arvorando a bandeira de uma janela do dito paço para a praça abaixo, confirmando sempre o dito Real, Real e vivas a El Rei Dom Carlos nosso Senhor Rei de Portugal, de que se fez este termo neste livro da Câmara por mandado do Corregedor e oficiais dela que assinaram. Sebastião Vaz, escrivão da Câmara o escrevi.
Noroña, Francisco de Abreu de Zúñiga, Francisco Marinho Falcão Francisco de Araújo Barbosa. »
Eduardo Albuquerque
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1667 Setembro 26
Registo de baptismo em que aparecem como testemunhas Manuel Marinho e Maria Soares.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl 75.
Aos vinte e seis dias do mes de 7setembro / do anno de mil seis centos sasenta e sete annos / baptizou o p.e Antonio Alvarez coadjutor, a Manuel / filho de Francisco Gonçalvez …munssur(?) de Alderis, e / de sua molher Maria marinha, naçido aos vinte / e hum dia do mesmo Mes, e Anno: forão pa= / drinhos Manuel Marinho solteiro filho de Manuel ma= / rinho do Passo e Maria Soares solteira filha / do dito Manuel marinho / Castro
Eduardo Albuquerque
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1668 Fevereiro 24
Contrato entre Francisco Marinho Falcão e sua mulher D. Maria de Abreu.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Livro de Notas de Sebastião de Carvalho, 1665, Julho 02 - 1669, Dezembro 06, cota 5. 1. 5. 7, fl.s 77, 77 v, 78 e 78 v.
fl.77
Eescretura de contrato E casamento que se /
fes entre Francisco marinho Falcão e sua mulher /
maria de abreu
Saibam quoantos este estromento de do / acão Remenatorea E contrato ou como em / dereito milhor diser se posa virem que no / ano do nacemento de nosso Senhor Jesus Cris //
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fl.77 v.
// to de mil E seiscentos E sasenta E oito / anos aos vinte E coatro dias do mês de febe / reiro do dito anno na quinta do pedre / gal E casas da morada de Francisco mari / nho Falcão que E da fregesia de sago termo da / villa de monção perante min tabalião E tes / temunhas ao diante nomeadas parecerão / presentes o dito Francisco marinho Fal / cão e sua mulher maria d abreu pesoas per / mim Tabalião conhecidas E per eles am / bos E cada hum deles im solidum foi dito Ee / deserão que averia sete perfeit anos au / tempo que na verdade fora dado (?) que elles / casarão hum com o outro na forma do sagra / do comsilio tridentino E ...(?) descomtando / hum aspertos ademtro E no tempo do comtra / to do matrimonio fizerão he mandarão no / tar nas notas do tabalião manoel da lom / ba huma escretura de contrato de casa / mento em que contratarão que sendo sem / do caso que não tevesem filhos deles emtre am / bos he hella dita maria de abreu fose já / nesse tempo de cinquoenta anos de idade / a elle dito seu marido fose meheiro em seus / bens os comonicase emtre hum he outro / asi de huma como de outra E que per morte / de cada coal se fizesem a maeção de tudo / os erdeiros de cada coal lavarão a meta / de o que vivio fecase labarao outro a / mitade E isto em caso que não tevesem fi / lhos hum do outro E perque a dita escretura / foi escrita nas ditas notas per mão do lecem / ceado bento nugeira falcão irmão delle dito Fran / cisco marinho E soescrita pello dito mano / el da lomba per ser pouquo bersado Em escre / ver em notas E per mais brebidade do dito / comtrato E pudia ao ir ao diante alguma sos / peita em Rezão de a lamcar na nota o dito le //
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fl. 78
// lecemceado E cunhado que o que disse ella dita / maria de abreu que por este(?) publiquo estromen / to comfesava ser a dita escretura feita a sua (?) esta / va notada poe ella mesma E que nen este publico / estromento asi o declarava como de feiro o / declarou de sua propria E libre bontade E sem / constramgemento de pesoa alguma E asi o au / torgou he outorga he quer que fosse cemdo ella / maria de abreu primeira que o dito seu ma / rido se faca meacão dos ditos bens que pesu / em E elle leve a metade E seus erdeiros della / dita outra ametadeE morendo elle dito / Francisco marinho primeiro que hella sua um / lher leve outro ametade E seus parentes ou / susesores outro ametade na forma do cus / tume E lei deste Reino de purtugal E caso que / ja alguns doutales sejão as molheres que casão / de cimquoenta anos de idade não cumunicão seus / bens com seus maridos contudo ella dita ma / ria d abreu quer que elle seu marido quer / que elle comonique os beis com ella E elle o seus / com ella sua mulher percoanto ella dita ma / ria de abreu tinha recevido do dito seu ma / rido muitos boas obras E cervisos alem de a / tratar E ...(?) E a samta madre igre / ja manda E tem tambem procedido com ella / sua mulher que pera mais validade da / primeira doação E comtrato lhe faz ella esta / retificação E declaração do primeiro que / quer que en todo E por todo sempre fose / avido como nelle se comtem dise hella dita / maria de abreu que renumciava todos / os bens que Em seu fabor E contra o dito / comtrato fose E o direito veliano (?) esto / em seu nome E de seus erdeiro E sose / sores em fe E testemunho de verdade E a / si o outorgarão E de tudo mandarão fazer / este estromento nesta nota que asina / rão eu tabalião como pesoa publica estepu / lante E aceitante a estipulei E aceitei / em nome dos ausentes a que tocar possa / tanto coanto em dereito deva E posa //
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fl. 78 v.
// estando por testemunhas prezentes Fran / cisco barbosa pereira morador em pinlleiro (?) / termo de balensa E paulo pereira morador / em capardos termo de villa nova E pau / lo de caldas morador na casa de são fins he / o Reberendo padre manoel Soares lamcois / abade de padrosso que todos aqui asinarão com / digo ha rogo da outorgante asinou Fram / cisco barbosa pereira per não saber escre / ver que todos asinarão neste libro de notas / Sebastião vas tabalião o escrevj / por ella Francisco Barbosa Pereira / Francisco marinho Falcão / Paullo Pereira / Manoel Soares / de Lancoes / Paulo de Caldas
Eduardo Albuquerque
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1671 Dezembro 10
Baptismo do Padre Jerónimo Marinho Falcão filho de Manuel Marinho Falcão e de Maria Gonçalves.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fls.41 verso.
Aos des dias do mes de dezembro do anno de mil / seis sentos E satenta E hum de mandado do padre João / fernandiz rego Eu o padre João fernandiz pias Baptizei A Ji /ronimo filho de manoel marinho falcão, E de maria / gonçalvez solteiros da freguesia de Santiago de pias forão pa / drinhos o mesmo manoel marinho falcão E maria gonçalvez / mulher de pascoal alvarez do fontão da dita freguesia E por / verdade me asino o padre João fernandez pias
Eduardo Albuquerque
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1675 Abril 9
Baptismo de João Marinho filho de Manuel Marinho e de Pascoa
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.222 verso.
Aos nove dias do mes de abril de mil seis Centos e setenta e cinco ãnos fis /Ho seu asento(?) por que não ou ve notiçia mais dele, ho que aos trin= / ta dias do mes de nobembro de mil seis Centos E satenta E quatro / ãnos / o padre domingos Rodriguez da lapa baptizou n bida a João filho de / Pascoa solteira natural do rreino de galiza E maradora que foi / Em São João de Longos Vales muito tempo E ora asistenta / nesta freguesia deu lhe por pai a manuel marinho filho de manuel / marinho falcão do paço desta freguesia Era ut Supra / o Padre João Falcão
Eduardo Albuquerque
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1675 Outubro 31
Baptismo de António Palhares filho de Francisco de Palhares e de Catarina Rodrigues
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fls.
Aos trinta E hum dias do mes de ou / tubro do anno de mil seissentos E sa / tenta E sinco Baptisei a Antonio filho de / francisco de palhares e de Catarina Rodriguez amvos / solteiros da freguezia de S.ta Maria d abe / dim forão padrinhos manoel marinho / falcão E seu filho tambem por nome mano / el marinho falcão, Recebeu os Ssantos olleos / E naseu aos vinte E tres do dito mes E por / verdade o asino era ut supra / o P.e João Fernandez (?) Rego
Na entrelinha ( do paço de pias (?)
Eduardo Albuquerque
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1676 Fevereiro 6
Sentença relativa à disputa do morgadio de Alderiz entre o Cap. Pedro Marinho Soutomayor e D. Ana Soares de Araujo como representante de seu filho João Pereira.
EMMANUELIS ALVAREZ PEGAS, Tractatus de Exclusione, Inclusione, Successione, & Erectione Maioratus, Pars Secunda, Lisboa, 1687, Tomo II, Capítulo X, fl.s 279 a 283. Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
fl.279
« No feito de appellação de Pedro Mari- / nho Soutomayor contra Anna Soares de / Araujo & seu filho, Escrivão Manoel de Goes Pinheiro, se deu a sentença seguinte.
Vistos estes autos, libello do A. o Capitão / Pedro Marinho Soutomayor, assistente ao tal / tempo na Cidade da Bahia, Estado do Brasil, /
contrariedade dos R. R. Ioão Pereira, & sua / mãy Anna Soares de Araujo Dona Viuva sua / tutora, moradores na sua Quinta de Alderiz, / termo desta Villa de Monção, prova de teste- / munhas por huã, & outra parte,
papeis juntos:
Por parte do A. se mostra, que D. Vasco / Marinho instituio huma Capella de S. Se- / bastião na Igreja Matriz desta Villa de Mon- / ção, à qual avinculou com vinculo perpetuo / de morgado ametade dos dezimos de S. Ci- / prião de Pinheiros, & Casas, que na dita Vil- / la tinha, & a Quinta de Alderis com todas / suas pertenças, casas, & com os mais bens / contheudos na instituição.
Mostra se mais pelo / A. que o instituidor Dom Vasco Marinho / chamou para administração do dito vinculo a / seu filho Pedro Marinho, & seus herdeiros, / & descendentes, preferindo sempre o filho / mais velho de sua linha à direita, & que o di- / to Dom Vasco Marinho declarou, que faltan- / do a linha do dito Pedro Marinho, hiria a / administração da dita Capella aos herdeiros, / & descendentes de sua linha direita, prefe- / rindo sempre o filho mais velho.
Mostra se / outrosim pelo A. que na dita Capella forão / succedendo administradores, todos da familia / do instituidor, té que finalmente entrou na / dita Capella, & a possuio Pedro Marinho de / Alderis, por morte do qual não ficou filho, nem / descendente legítimo, que pudesse secceder na / dita administração, & que o A. he o parente / mais chegado ao dito Pedro Marinho ultimo / administrador, por ser filho legitimo de Ca- / therina de Sá, irmãa inteira de Balthesar / Marinho, pay do dito Pedro Marinho, ultimo / administrador, & que por sua morte não ficàra / outro parente mais chegado como elle A. & / que Afonso Pereira pay do R. estava em quar- / to grao, conforme a Direito Civil, com o dito / ultimo administrador, por ser filho de hum / seu primo chamado Ioão Gomes de Abreu, / que faleceo no anno de 1644, dous an- / nos antes que falecesse o ultimo admini- / strador, & que não lhe podia succeder na dita / administração por testamento, nem abintesta- / do.
Mostra se mais pelo A. que falecendo o / dito Pedro Marinho de Alderis no anno de / mil & seiscentos & cincoenta & quatro, por / elle A. estar nas partes do Brasil no serviço / de S. A. o pay do R. se intrusára na dita ad- / ministração.
Mostra se finalmente pelo A. que / Affonso Pereira pay do R. era possuidor de mà / fé, //
______________________________________#______________________________________
fl.280
// fé, & que dissera por muitas vezes, que esta / Capella pertencia ao A. & que por morte do / utimo administrador colhera todos os papeis / pertencentes a este vinculo.
Por parte dos / R. R. se mostra, que Ioão Gomes de Sá era / primo do administrador Pedro Marinho de / Alderis, & irmão mais velho do A. & que / Ioão Gomes de Sá era pay de Affonso Pereira / de Castro, & Marinho, marido da R. Anna / Soares de Araujo, de cujo matrimonio nasceo / o R. Ioão Pereira Marinho, & que o pay do / R. succedeo na administração do morgado, de / que se trata, por falecimento do dito Pedro / Marinho, & que entrará na posse delle no an- / no de mil & seiscentos & sincoenta & qua- / tro, & era legitimo administrador com boa / fé, & com titulo, & que elle R. por sy, & seu / pay Affonso Pereira de Castro, está em posse / pacifica de 19. Annos a esta parte do morgado / pedido no libello.
Mostra se finalmente pelos / R.R. que sendo o dito Ioão Gomes de Sà irmão / mais velho de A. que necessariamente havia / de succeder ao dito seu primo Pedro Marinho / ultimo administrador, & que pelo direito da / representaçam sempre a successão competia ao / pay do R. inda que falecesse primeiro o dito / Ioão Gomes.
O que tudo visto, & o mais dos / autos, disposição de Direito em tal caso, & co- / mo se prova, que Ioão Gomes de Sà era ir- / mão mais velho do A. ambos filhos legitimos / de Catherina de Sá, irmãa inteira de Bal- / thesar Marinho, pay do dito Pedro Marinho / ultimo administrador, & como o dito Ioão Go- / mês de Sà era do sangue, & familia do insti- / tuidor Dom Vasco Marinho, como por confis- / são do A. se mostra, & como se prove ser Af- / fonso Pereira de Castro pay, & marido dos / RR. Filho legitimo do dito Ioão Gomes de Sà, / & conforme a Direito, & disposição da insti- / tuição;
se o dito Ioão Gomes de Sà fora vivo / ao tempo da morte de Pedro Marinho ultimo / administrador deste vinculo, nelle havia de / succeder pela qualidade de mais velho, ex- / cluindo ao A. por filho segundo, em cuja com- / sideração ainda que o dito Ioão Gomes de Sà / falecesse antes do ultimo administrador, trans- / metio o direito da successão em seu filho Af- / fonso Pereira de Castro, pay, & marido dos / RR. pelo beneficio da representação perpetua, / que se dà ainda entre transversaes, sendo do / sangue, & familia do primeiro instituidor, co- / mo he o R. & era seu pay, & avo, em cujos / termos ficou Affonso Pereira succedendo com / a prerogativa, que ouvera de succeder seu pay / Ioão Gomes, se vivo fora ao tempo da morte / do ultimo administrador, & com a mesma pas- / sou a successão deste vinculo ao R. Ioão Perei- / ra Marinho, filho legitimo de Affonso Perei- / ra de Castro, que supposto o A. mostre estar / em grao mais propinquo ao ultimo admini- / strador, considerada a fòrma da instituição, / & disposição de Direito, por razão da qual fi- / ca excluido desta successam.
O que tudo aten- / to, & considerado, absolvo aos RR. da aução / intentada, & julgo por legitimo successor deste / morgado ao R. & condeno ao A. nas custas / dos autos. Monção 6. De Fevereiro de 1676. Francisco Pereira de Castro.
A qua sententia fuit appellatum ad Sena- / tum Portuensem, ubi fuit confirmata, Iu- / dices Araujo, Borges. Et fundata fuit in / deliberationibus sequentibus.
Processus licèt magnus, non tamen ejus / decisio difficilis videtur;
quia instituit maio- / ratum Dominus Vascus Marinho, ad cujus / successionem primo filium ejus Petrum Ma- / rinho vocavit, ut in ejus linea filij primo- / geniti, & instituentis descendentia permane- / ret, & in descendentes ejus sanguinis tran- / firet, dummodo primogenitus fit semper ad- / ministrator, ut legitur fol. 119. & 122. vers. / post aliquos soccessores institutoris descen- / dentes, ultimos maioratus possessor Petrus / Marinho absque liberis decessit, relictis duo- / bus patruelibus filijs Catherinae de Sà ad- / ministratoris avunculae, sed Ioannes Gomes / natu maior, pater Alfonsi Pereira, appellati / avus, & Petrus Marinho appellans secundo / genitus;
per administratoris mortem pos- / sessionem maioratus per occupavit Alfonsus / pater appellati in diebus vitae suae, quam / post ejus obitum, & nunc attinet ejus filius, / & appellans vendicare conatur, & quaestio / de patruo, & nepote suscitatur.
Circa repraesentationem inter collatera- / les, & respectu transversalium grandis fuit / de jure communi contentio inter Doctores, alij partem affirmativam, alij negativam te- / nentes;
hanc posteriorem tuentur gam. de- / cis. 307. ad fin. & decis. 345. num. 2 Cost. In / quaest. patrui, & nepotis p.2. num. 12. Molin. / de just. tom. 3. disput. 626. nun. 18. & alios, / quos ipsi referunt. Affirmativuam partem, / quae verior videtur, profequuntur Acurt. In / L. ult. verbo ut putat ff. si pars haered. petat. / & in gloss. Ult. in L. duodec. tabular. & in au- / th cessante verbo in stirpes Cod. de legit. hae- / red. & in auth. de haered. ab int §. si autem, ver- / bo frates, collat. 9. Bart. In L. 2.§. haereditas / ff. de suis, & legitimis, & in L. liberor, num, / 15. ss. verborum significat. tiraq. de retractu / tit. 1.§.ii. gloss.22. num. 15. Gom. In L. 80. / Tauri num. 12 Fusarius de subst. q. 485. Num. / 2. Valasc. q. 50. num. 32. verbo fatetur ex ma- / iori Doctorum calculo receptam esse. Pereg. de / fideicommiss. art. 21. Num. 11. In princ. Molin, //
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fl.281
//de primog. Lib. 3. Cap. 7. Sub num. 20. Qui in / vers. Illius autem acommodat rationem;
hanc esse veriorem, & ut magis consentaneam se- / quuta fuit Ord. Lib. 4. Tit. 100. In princip. In / transversalibus descendentibus à sanguine / instituentis in illis verbis ibi:
Sendo do san- / gue do instituidor. /
Totius processus factum ex ventre ip- / sius, & partium consessione aperte proba- / tur, & nunquam maioratum ex descenden- / tia instituentis exivisse, imò semper in ea / perpetuari usque ad ultimum vitae exitum / Petri Marinho fol. 90. vers. 93. 94. vers. 95. / & fatetur appellans in suis allegationibus / fol.171. in fin. & vers. Ioannem que Gome- / sium appellati fuisse fratrem seniorem A- / ctoris fol.85.86.87. contra producentem / cum sequentibus, praemortuumque fuisse, / multis verò annis antequam Petrus Mari- / nho mortuus esset ex certitudinibus fol. 123. / 124. & 125. relicto enim filio Alfonso Pe- / reira appellati parente, qui post mortem ulti- / mi administratoris possessionem maioratus / ingressus fuit, personam parentis represen- / tans, sicut ipse, si vivus extitisset, successurus / erat, tanquam proximior ultimo admini- /stratori, & maior natu ex beneficio reprae- / sentationis, quamvis collateralis esset, ex des- / cendentia tamen institutoris ex Valac. Gom. / Molin. & reliquis verbo modo, partem affir- / mativam sequentibus, & Ord. dict. tit. 100. / Optime videndus Pereir. decis. 126. N. 3. & / 7. Reyno. & Phaeb. Locis à docto appellati / patrono citatis. /
Neque per vocationem maioris nati in in- / stitutione repraesentatio excluditur; quia de / natura maiostus est, ut ad seniorem veniat. / L. fin. ff. de fid. insirum. Neque talis expres- / sio, cum de jure insit, mutare potest naturam / vocationis L. 3. ff. si cert. petat. ut ait Pe- / reir. dict. decis. 126. num 3. Phaeb decis. 104. / num.31. cum Paul. Castrens. conf. 164. num. 6 colun.2. cujus singularis verba ibi refert / videnda, ut appellatus absolvatur in confir- / mationem judicati. Porto 1. Februarij 1677. Borges.
Eduardo Albuquerque
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1677 Janeiro 17
Escritura de venda feita por D. Isabel Lobato a Manuel Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Livro de Notas de Pedro Marinho, 1675, Março 07 - 1679, Abril 15, cota 5. 7. 2. 7, fl.s .
Escretura de venda que faz Isabel Lobata / ha Manuel Marinho do lugar da lapa
Saibão quantos este publico instromento de venda deste dia / dia pera todo sempre virem que no anno do nacimento de / nosso Senhor Jesus Cristo de mil seiscentos e satenta e sete anos / aos dezasete dias do mês de Janeiro do dito anno neste Lugar / da costa na quinta de casal de ara da fregusia de pinheiros deste Ter / mo desta deca digo do termo da villa de monção he Casas / de morada de Izabel da Rocha dona digo Izabel Lo / bata Pereira donna Viuva que ficou de Antonio marinho mora / dora nesta dita freguesia pessoa por mim taballião reconhe / cida e das testemunhas ao diante nomeadas / e por ella foi dito que ella vendia deste dia pera todo / sempre he manoel marinho falcão e a sua molher / e a todos seus erdeiros, outrosim moradores na sua / quinta do paço da freguesia de santiago de pias deste dito / termo a saber lhes vendia huma Casa cita na dita / quinta do paço que serão des ou dose Cavodos pouco / mais ou menos telhada, e sobradada, que parte do / nacente com o pumar delles compradores e do norte / com vinhas de Francisco Barbosa de balença he do / vendaval com rrexios e casa do terre e outro / sim lhe vendia a sua parte do pumar que ella / vendedora tem na dita quinta na forma que / esta demarcado, e outrosim lhe vendia a sua / parte do moinho que tinha na vinha velha / que sera huma cavadura de vinha pouco / mais ou menos com suas bouças(?) que estão na cau..(?)/ eira da vinha que parte do nacente com vinha / de Francisco barbosa, e do poente com devessa / delles compradores,e do vendaval com vinha di dito Francisco barbosa e outro / sim lhes vendia a sua quintão do Souto...(?) //
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fl.
//que tinha na dita quinta no lugar da nogei / ro com suas arbores que estão junto aos castinhei / ros delles compradoreso que tudo lhe vendia / em preço he contia de vinte mil e quinhentos / reis a qual contia recebeo a dita vendedora / em boa moeda de prata deste Reino a dita / vendedora da mão dos ditos compradores / de que eu taballião dou fe, he da dita contia / se dava ella vendedora por entregue e sotis / feita de oie pera todo sempre e da dita Casa / e vinha e pumar e souto Tudo o direito / ..ção e dominio tudo trespassava he cedia / nos ditos compradores, pera que das ditas propi / e dades e casa largou a llogo a posse real / e outual pera que os ditos compradores dos ditos / propiedades tomem llogo posse real he au / tual por ssi mesmo ou per autoridade de justiça / he emquantoo não tomarem se constetuião / por seus cinpel clonos (?) e imclinos pessuidores / e pella dita vendedora foi dito que ella se obri / gou a com sua pessoa e todos os seus bens moves / e de rais presentes e futuros a fazer há / venda boma em juizo e fora delle e defen / della de toda a pesso que embargar / a quiser em parte e todo por parte digo / porquanto estava entrege do preço...(?)/ os tenha vendido aos ditos compradores, e e por / estar prezente a dita vendedora me man / dou fazer este estromento que assinou per sa / ber escrever a qual eu taballião fis como pessoa / publiqua estipulante, e aceitante ar = / tipulos e aceites em nome das pessoas o que / tomar posse e llogo pello comprador me / foi aprezentado huma certidão em como / pagou a ssiza desta compra a sua Alte / za que deos garde que o treslado della he o se / ginte: /
o doutor Francisco pereira de Castro / Juis de fora com alcada nesta villa de monção / e seu termo fasso saber aos que o presente vi / rem como no libro dos depositos dos bens de / Rais desta villa ficão carregados nelle em / deposito dos bens de Rais desta dita villa //
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fl.
//ficão carregados nelle em deposito / ...(?) depositario dous mil e sincoenta / reis que pagou de a ssiza manoel marinho falcão / morador na quinta do paço fregecia de pias / de seus bens que comprou a Isabel Lobata / Pereira dona veuva moradora na fregecia / de pinheiros todos deste termo que vendera (?) hum / pedaço de ceca pegado...(?) do dito comprador / e hum pedaço de cham com hum pumar, e huma Ca / ...(?) de vinha com suas bouças e hum .../...(?) tudo junto a dita quinta do paço o que tudo / comprou por vinte mil e quinhentos reis de que / pagou de sissa os ditos dois mil e sincoenta reis / que recebeo em deposito o dito gonçalo Andres (?) depositario / e por verdadele mandej ...(?) pe...(?) / e depositario acinado...(?) aos onze dias do mês / de Janeiro de mil seis e satenta e sete anos /....(?) diogo de olebeira Goncallo Andres ....(?)/ ...(?) mandarão fazer este estro /mento que acinou a dita vendedora...(?) / ...(?) estando mais por testemunhas manuel marinho / falcão reitor da freguesia de troviscoso o reverendo goncallo da Rocha / de morais desta freguesia de pinheiros...(?) desta dita fregusia / que todos acinarão commigo pedro marinho / falcão taballião que o escrevi / izabel Lobata pereira / Manoel Marinho Falcão / Gonçalo da Rocha de Moraes da testemunha + João Peres
Eduardo Albuquerque
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1677 Janeiro 17
Escritura de venda feita por Manuel Marinho Falcão e esposa ao P.e Gonçalo da Rocha de Morais.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Livro de Notas de Pedro Marinho, 1675, Março 07 - 1679, Abril 15, cota 5. 7. 2. 7, fl.s .
Escretura de venda que faz Manuel Marinho Falcão he /
sua molher Anna Marinho do paço da freguesia de pias /
ha Izab digo ao Reverendo P.e gonçalo da Rocha de morais
Saibão quoantos este publico instromento de venda deste / dia pera todo sempre virem que na era do na / cimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil e seiscentos he / satenta e sete annos aos dezasete dias do mês de / Janeiro do dito anno, nesta quinta do paço da / freiguecia de santiago de pias do termo da villa / de monção aonde eu taballião cheguei ahj pe / rante mim e testemunhas ao diante / nomeadas pareçerão prezentes e outrogantes //
______________________________________#______________________________________
fl.
//outrogantes Manoel Marinho Falcão he sua / molher Anna marinha moradores na dita / quinta e pessoas por mim taballião re / conhecidas e das testemunhas ao diante / nomeadas e por elles ambos foi dito que / elles vendião comop de fato tinhão vendido / de remate deste dia pera todo sempre / hao reverendo Padre gonçallo da Rocha de mo / rais morador na freguesia de pinheiros deste dito / termo, A saber lhes vendião a sua Caza de berro / za com seu pomar e rxios e arbores tudo junto que / a dita Caza he telhada e sobrada, e terreiro / que tudo serão trinta covados pouco mais ou / menos, que parte do nascente com caminho pu / bliquo que vaj para abedim e do poente parte / com o mesmo caminho que tambem vaj para abe / dim, e do vendaval parte com João esteves, e Com / fazendas do fragoza, e do norte parte com caminho / que bem da ponte da naja a qual caza eles vende / dores erdarão por seu irmão e cunhado pedro de palha / res e azim lha vendião da maneira que a erdarão do / dito seu irmão e cunhado, a qual caza e rexios lhes vem / dião em preço e contia de corenta mil reis, o qual / contia receberão os ditos vendedores em boma mo / eda de prata deste Reino da mão do dito compra / dor, de que eu taballião dou fe, e pellos ditos com / pradores, digo e pellos ditos vendedores foj dito / que elles se davão por entregues e satisfeitos da / dita contia de oie para todo sempre, e todo o de / reito uosaução domenio que tinhão na dita / caza e pumar e rexios tudo trespassavão no / dito comprador e seus erdeiros, e que da dita / caza e rexios lhe largavão logo a posse real / e autoal para que o dito comprador da dita caza / tome logo posse real he autoal per ssi / mesmo ou por autoridade de justica he em / quanto a não tomar se constetuião por seus / simples enclones pessuidores, e pellos ditos / vendedores foj dito que elles se obrigavão com / suas pessoas e todos seus bens moves e de ra / rais prezentes e futuros, a fazer esta benda / boma em juizo e fora delle defendella / de toda a pessoa que embar lho qui //
______________________________________#______________________________________
fl.
//quiser digo de toda a pessoa que embargar / quiser em parte ou em todo e pellos compradores / digo, e pellos vendedores estarem de prezen / te me mandarão fazer este estromento, o qual / eu taballião fis como pessoa publica, estipo / lante e aceitante a estipolei, e aceitei en no / me das pessoas não prezentes a que tocar / possa e assinou o dito vendedor e pella vem / dedora assinou manoel marinho Falcão / Reitor da freguesia de troviscozo, e pello comprador / me foj aprezentado huma certidão em co / mo tinha pago a ssiza a sua Alteza qual / he seguinte:
o doutor Francisco Pereira de Castro / juiz de fora com alcada nesta villa de monção he seu / termo faço saber aos que a prezente virem como / no libro dos depositos dos bens de rais desta villa ficão / carregados nelle em deposito (?) goncallo Andres / depositario dois mil reis que pagou de sissa o Reverendo padre / goncallo da Rocha de morais da freguesia de pinheiros deste / termo de humas cazas que comprara / com seus rexios ha manoel marinho /Falcão da fregecia de santiago de pias os coais ...(?) / ...(?) sitos na freigecia de barrossa deste / termo, e os comprara por corenta mil reis / e por ser clerigo e jurar que os comprara pera seu / sustento he uso o ouve por exento da sua par / te da ssiza e pagou pella parte do vendedor / os ditos dos mil reis que recebeo em deposito / o dito goncallo Andres depozitairo e por ver / dade lhe mandei passar a prezente / em monção aos doze dias do mês de Janeiro de mil / de mil e seiscentos e satenta e sete annos he / eu diogo de olibeira escrivão que...(?) / en ausencia da dos ssizas diogo de olibeira / goncallo Andres fez Castro e não dezia mais / a dita certião que a ella me reporto e por / todos estarem de prezente me mandarão / fazer este estromento que asinou o dito vem / dedor e pella vendedora assinou manoel ma / rinho Falcão reitor da freguesia de troviscozo...logo / estando mais por testemunhas joão gomes fal / cão da freguesia de trute, he manoel marinho fal / cão felho dos ditos vendedores que todos assi / narão commigo pedro marinho... //
Eduardo Albuquerque
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1679 Janeiro 12
Procuração feita por Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Livro de Notas de Pedro Marinho, 1675, Março 07 - 1679, Abril 15, cota 5. 7. 2. 7, fl.s 175v e 176.
Fl. 175 v.
Procuracão bastante /
Saibão quoantos este publico instromento de po / der e procuracão bastante ou como em dereito / aia lugar virem que no anno do nacimento /de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil e seiscentos / e satenta e nove anos aos doze dias do mês de Janeiro / do dito anno nesta villa de monção em cazas on / de eu pouzo ahj perante mim pareceo Manoel / marino Falcão meirinho nesta dita villa e seu / termo pessoa por mim taballião reconhecida / e das testemunhas ao diante nomeadas por elle / foj dito que no milhor modo e via e forma que o direi / to outroga mais balesse fazia oudenava he constetu / tuia por seus certos bastantes procuradores a Domingos goncalvez Calheiros, he ao Reverendo J araujo ambos //
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fl. 176
// moradores na villa de vianna he Bertolomeu gon / calves de barros morador nesta dita villa aos coais / dava todos os seus compridos poderes para que qual / quer delles em solidum possão cobrar e receber do / Executor Bento goncalvez ...(?) que o he das sizas / desta comarqua da villa de vianna o seu orde / nado quelle tem da vara de meirinho desta dita / villa, e pera que da contia que receberem da mão do dito / Executor possão asinar na folha, ou em outro qual / quer outro lugar que o dito Executor lhe pedir e que / todo o feito e requerido pellos ditos seus procura /dores e assim o dava e cria (?) por firme e balliozo / como que elle a todo fosse prezente que para isso lhe / dava todos os seus poderes como se prezente / fosse pera arecadar o dito seu selario da dita / vara do ano proximo passado do anno de seis / centos e satenta e oito, e por estar prezente / mandou fazer este estromento de poder e procu / ração e se obrigava com sua pessoa he bens moves / e das raisi o tirar a pas e a salvo aos ditos seus pro / curadores do emcargo e satisdação desta procura / ção e asinou estando por testemunhas ...(?) / Rafael Revello Soares, João de Araujo Castro / escrivão (?) desta dita villa que todos assinão com / migo pedro marinho taballião que o escrevi / Manuel Marinho Falcão / Raphael Revelo / Soares / João de Araujo Castro
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1679 Julho 17
Casamento de António Fernandes e de D. Luisa Simões
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.54.
Aos desasete dias do mes de Julho de seis centos satenta / E nove ãnos o padre francisco Pereira coadiutor na forma do / sagrado Concilio Tridentino Recebeu antonio fernandez filho de antonio / fernandez do cabo E sua molher maria alvarez com Luisa Simois / de misquita filha de Afonso fernandez de misquita E sua / molher maria anna Simois ja defuntos maradores / que forão Em paço de Arcos de Lixboa forao despen /sados no quarto grao de consanguinidade forão / testemunhas Eu o padre João Falcam coaduitor desta / freguesia E o Reverendo Reitor Antonio de magalhais E Bras / Pereira filho de Albaro Soares de Castro ia defunto / O Padre João Falcão
Eduardo Albuquerque
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1681 Fevereiro 12
Casamento de Francisco Fernandes e de D. Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl 56.
Aos dose de fevereiro de seiscentos e oiten- / ta, e hum annos em presença de mim o p.e João / Falcão, coadiutor desta freguezia na forma / do sagrado Concilio Tridentino se recebeu francisco fernandez / filho de Pedro fernandez e sua molher maria fernandez / do penedo, co maria digo com Anna mari= / nha filha de manoel marinho, e sua / molher Isabel gonçalvez ja defuncta todos / de Alderiz, testemunhas manuel Pereira / de Castro, Bras Pereira de Castro, e domi= / ngos Alveres todos de Pias. / João Falcão
Eduardo Albuquerque
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1681 Junho 28
Perdão dado por Manuel Marinho Falcão e Diogo de Oliveira a Pedro Martins Sanches.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, João do Couto, Livro de Notas de 1681, Março 01 - 1684, Agosto 20, cota 5.1.5.16, fl.s 28 v. e 29.
Perdão que deu Diogo d oliveira e o meirjnho des /
ta villa manuel marinho Falcão a pedro martinez Sanches de lape / la
fl. 28 v.
Saibão quantos este publico instromento de perdão ou / pello milhor via em dereito aja lugar virem / que no anno do nacimento de nosso Senhor / Jesu Xpo de mil e seiscentos E oitenta E hum anos / aos vinte E oito dias do mês de junho do dito anno / nesta villa de moncão E nas Cazas de morada / do Lecenceado Gaspar Lobato de Souza ahj em pre / zenca de mim tabalião E das testemunhas ao diante / asinadas parecerão prezentes manoel ma / rinho Falcão meirinho desta villa E di / ogo de oliveira escrivão della E passoas de / mim tabalião conhecidas E por elles foi di / to que pedro martinez Sanches da freguesia de lara ficara / Culpado na devassa de huma Resistencia que / fizera a elles outorgantes indo (?) aprender por / por ordem da justiça E se livrara prezo E por / Sentença final da Rellacão do porto foi condena / do em dez mil reis pera as despezas da Rella / cão E em dous annos de degredo pera africa / E porquoanto elles outorgantes achavão / que o dito Pedro martinez Sanches estava bem Castiga / do lhe perdoavão pella sua parte ainda que / nan forão acuzadores E correra o livra / mento pella justiça para que com este perdão / pudesse Alcansar perdão de sua Alteza / que Deus guarde dos ditos dous annos de degredo / pello modo E maneira que elles outor / gantes podião dar o dito perdão E pedi / ão ao dito Senhor de merce perdoasse a dita pena / de degredo ou a (?) comutasse ao dito pedro martinez / Sanches pello modo que o dito Senhor fosse / servido E este perdão lho davão livremente / de suas vontades sem constrangimento de pessoa / Alguma E querião que fosse firme E valio / zo quanto de dereito se requeira (?) em juizo E fora delle / E assim o disserão E outorgarão E eu tabali / ão como pessoa publica o estipulei E aseitei em..(?) /tes por testemunhas o Lecenciado gaspar Lobato de Sou / za E manoel de Almeida piquão E Luis de / Almeida piquão todos desta villa que //
______________________________________#______________________________________
fl. 29
//que todos aqui asimarão com elles ou / torgantes E eu João do Couto tabalião / que o escrevj E declarão que este perdam davão / com protesto de lhe nan prejudicar dano Algum / a suas pessoas nem aos officios que servião de es / crivão E meirinho E que prejudicando lhe lhe / não davão o dito perdão mas antes deslogo o a / vião por Revogado sobredito tabalião o es / Crevj / Manuel Marinho Falcão / Gaspar Lobato de Souza / Diogo d oliveira / Manuel de Almeida picão / Luis de Almejda Picão
Eduardo Albuquerque
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1681 Setembro 22
Casamento de Manuel Marinho e de D. Maria Gonçalves
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl.56 verso.
Aos vinte e dous de setembro de mil e seis / centos. E oitenta e h~um de minha Licenca Re= / cebeo o Padre francisco Pereira do Lugar da Lapa / a Manuel Marinho veuvo filho de Manuel mari= /nho do Passo, e de Maria Afonso solteira ia defun= /ta da Estivada, cõm Maria gonçalvez veuva filha /de Domingos gonçalvez, e de sua mulher Izabel de / moraes da aldea de Cova de mendo freguesia / de Boibão testemunhas Francisco de Palhares Ar- / cediago de Barroso, e Bras Pereira seu Ir= / mão e Antonio gonçalvez de Pias na forma / do Sagrado Concilio Tridentino dia / e era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1683 Fevereiro 27
Óbito de Francisco de Palhares de Castro, Arcediago de Barroso.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro óbitos nº 1, fl 107.
FELGUEIRAS GAIO. Araújos, § 284, nº 24, subnº 25.
Aos vinte e sette de Fevereiro de mil e seis / centos e oitenta e tres se faleçeo cõ todos / os sacramentos Francisco de Palhares de Castro / Arcediago de Barroso, não fes testamento esta se = / pultado de minha licença na Capella mayor / desta Igreja da parte do Evangelho, dia e era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1683 Julho 24
Baptismo de Jerónimo Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.23.
Aos Vinte e quatro de julho de seis centos e oi= /tena e tres baptizou o Padre Pedro nobre jeroni= / mo filho de Manuel marinho, e de sua mulher Maria / gonçalvez da Rectorta nacido aos dezoito do mesmo / forão padrinhos Manuel marinho do Passo o novo / pus lhe os Santos oleos. / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1683 Agosto 6
Baptismo de Francisco Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.23.
Aos seis de Agosto de seis centos e oitenta e tres / baptizou o Padre João Falcão, Francisco de Catarina solteira / nacido o primeiro, forão padrinhos João Duarte / e sua mulher Maria alvarez deu por Pai Manuel Marinho do Passo / pus lhe os / Santos oleos Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1683 Dezembro 28
Óbito e testamento de Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº , fls.109 verso e 110,
fl.109 v.
Aos vinte e oito de Dezembro de seiscentos e oitenta e / tres se faleceo com todos os sacramentos Manuel Mari=/nho Falcão, esta sepultado na capella da Lapa / na capella mor
fes testtamento nelle deixou off.icios de / nove liçoens e em cada off.icio trinta Padres e em / cada hum delles de obrada hum cruzado; e pello Des / pons :
dos Domingos do ano dous mil reais; e que lhe mandasse / dizer a Mosteiro vinte missas Rezadas pellas almas / de suas obrigaçoens pagas a sasenta reais
disse que deixava de Esmola a Confraria do Senhor da Matriz cem reais e o da Lapa / cem reais e a Nossa S.enhora cem reais e a São Tiago cem reais e as mais / Confrarias de toda a freg.uesia a mejo testão a cada huma E a / das almas quinhentos reais e todas asomade e que para o São Mi= / guel desem de esmola aos Padres de mosteiro hum cabaço de vi =/ nho e hum alqueire de trigo e que a Senhora dos milagres e São Caetano / darão a cada huma mejo testão asomade
E dise que emcomen / dava a seu filho Manuel marinho que lhe mandasse dizer por a / sua alma e de sua tia Maria Correa e de seus Pays E filhos as / tres missas de Natal em quanto vivo somente com condição que nin = / guem lhe tomara conta disso porquanto não deixa bens / nisso Hepotecaados só se fia da pessoa do ditto seu filho E que lhe / dirão no dia de seu enterro huma missa no altar preveli = / giado de Monção e que no altar de São Pedro de Rates de Braga / lhe dirão sinco missas asomade
E disse que nomeava na Capel- / la que instituio Ruy de Palhares em Pinheiros com seus bens / della a seu filho Manuel Marinho;
e disse que nomeava a Vara / de meirinho da vila de monção a seu filho manuel marinho Com / obrigação de acodir a sua May e jrmas como deve com o / necessario alimentandoas e precurandoas como deve e puder / como filho de benção de baixo da qual lho em carego
e disse que / aquella Quinta do Passo he de vincullo e Morgado que instituio / sua tia M aria Correa aqual nella o nomeou em seu testtamento / com poder de elle testador poder nomear e que por tanto no- / mea em seu filho Manuel marinho com condição de que sua mulher = / Anna Marinha Seja Senhora de Usus e frutos em sua vida / da ditta Quinta e que com esa condição feitas a ditta nomeação
e disse / que os tercos de todos os seus bens livres e partiveis os dei = / a a suas filhas e que os gastos do seu bem dalma lhe faça / seu filho do dinheiro vencido da Vara que esta em Vianna e ao //
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fl. 110
// ditto seu f.ilho deixa por compridor do seu bem dalma / e legados deste testtamento
E pede o R.everendo Parocho lhe faça dar / enteiro comprimento como nelle se contem;
E disse que / os alqueires de trigo que avia em caza deixava a suas / filhas com condição que dando lhes seu irmão estado deses = / tirião desta deixa e emquanto sua maj viva seria uzu / fructuaria dos dittos alqueires de trigo E o mais que do tes = / tam.ento consta dia e era ut vers (?) supra
Joseph P.ereira
Eduardo Albuquerque
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1684 Junho 12
Casamento de António Pereira de Castro com D. Ignácia de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro casamentos nº 1, fl.s 34.
Aos doze dias do mês de Julho digo de Junho do anno de mil E / Ceiscentos E oitenta E coatro annos depois de dadas as denun / ciassois na forma do Sagrado Concilio Tridentino em minha pre / sensa he das testemunhas abaixo nomeadas he de Licensa do Reverendo Licenciado / Manoel Lopes abbade de Melgaço se receberam em a Capella / de nosso Senhor d ajuda sitta nesta freguesia iunto as cazas do / capittam Pedro Falcão de Zuniga Antonio Pereira de Castro / morador que foi na Villa dos Arcos he veuvo de Izabel da Rocha de / Souza filho Legitimo de Balthasar Pereira Lobato he de Anna Pereira de Castro / ia defuntos moradores que forão na freguesia de Mazedo termo de / Monção com D. Ignácia de Castro filha Legitima de João / Lobato de Abreu defunto he de sua mulher D. Lianor de / Castro moradores na villa de Melgaço forão despensados / em 3º grão de consanginidade he por verdade fis este / asento testemunhas Diogo de Souza Capitão maior he o Capit / tão Pedro Falcão de Zuniga era ut supra / O p.e Gaspar Alvarez
Eduardo Albuquerque
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1684 Novembro 18
Procuração passada a Manuel Marinho Falcão por sua mãe, D. Ana Marinho, e suas irmãs.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 6º Ofício, Andre Soares d Andrade, Livro de Notas de 1682, Julho 08 - 1686, Novembro 30, cota 5.1.5.10, fl.s 105 v, 106 e 106 v..
fl.105 v.
Saibão Coantos este instromento de / poder e procurasão bastante ou pe / la via que mais en dereito aia lugar / viren que no ano do nasemento de no / so Senhor Jesus Cristo de mil e seissen / tos e oitenta e coatro anos aos aos / dezoito dias do mes de nobenbro do di / to ano neste lugar da lapa e cazas / da morada de ana marinha dona / veuva que ficou de manoel marinho / Falcão a donde eu tavalião era vindo / e ahi perante min e testemunhas a di / ante nomeadas pareserão presentes / e outorgantes a dita ana marinha / dona veuva e seus filhos maria e Jsa / bel e caterina e suzana e angela e ben / ta e mariana (?) pesoas por min tava //
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fl. 106
// tavalião conhecidas e das testemu / nhas adiante nomeadas e por elas / foi dito que elas todas juntos foi dito que / alas pelo melhor modo via e maneira / que seia fazião e ordenavão e costetuião / por seu bastante procurador a seu / filho e irmão manoel marinho Falcão / com libre e geral ademnistrasão e com / poder de sobestavaleser en hum e mui / tos procurador (?) e bagar se conprir / e tornar a consentir por e sendo lhe /pera en seu nome delas costetuintes po / são dito seu proCurador caolquer de / seus sobestavaalesidos procurar / Requerer todo seu dereito e justica / Requadar tudo o que seu fose lhes per / tenser asin de eransas como de li / gitimas como de ir contra coalquer / mando que sai e de se dar pago he / quitasois publicas e Rezos emover(?) / demandar e polos entermo se sigilos / ate fenal sentensa que pera tudo / lhe davão todos os poderes en di / reito nesesarios e consedidos asin (?) / como os tinhão e podião dar e co / anto nessesarios foren e se obrigavão / com suas pesoas e vens moveis e de Ra / is avodos e por aver a terarem a pas / e salvo ao dito seu procurador e se / us sobestavalecidos do encargo e / satesdasão desta procurasão e da / da caza que nesta procurasão falta / se algumas Clauzula ou Clauzolas aqui / as (?) por espretos (?) e pa diguo por / eusprezos e declaradas como de cada / hum fezer a esprezo e declaradas men / são e somente Rezerbavão pera si / toda a nova sitasão que esa querião (?) / seer feitas en suas pesoas pura do coaall / losos dar mais ...(?) fermarão / de que...(?) estevis (?) t...(?) //
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fl. 106 v.
// estevis...(?) de min / tavalião que outorgarão e por seren / mulheres e não saverem asinar Rogarão / a manoel pereira de castro de alde / ias da dita freguesia de pias que por elas asi / nase o que a seu Roguo asenou / estando mais por testemunhas / antonio Faial Francisco da Rocha na / dos do lugar da nogueira da freguesia / de são João que todos asinarão e eu an / dre Soares e andrade tavalião que / a esCrevj / por mim e por ellas a seu rogo / Manoel Pereira de Castro / Antonyo FAyAl / Francisco da Rocha
Eduardo Albuquerque
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1688 Janeiro 20
Óbito de D. Ana Marinho, mulher de Manuel Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 1, fls. 120.
Aos vinte de Janeiro de mil e seis centos e oitenta / e oito faleçeo com todos os sacramentos Anna Ma / rinha, Mai de Manuel Marinho do Passo, não fez testamento, esta sepultada na Capella da Lapa junto / a seu marido Manuel Marinho o Velho dia e era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1688 Março 23
Procuração feita por D. Isabel de Palhares Marinho
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Manuel Pereira de Castro, Livro de Notas de 1687, Dezembro 14 - 1691, Agosto 21, cota 5.1.5.15, fl.s 21, 21 v, 22 e 22 v.
Fl.21
Procurasão bastante que fes Isabel de / palhares do paso freguesia de pias /
Saibão Coantos Este publiquo Estromento / de poder e procurasão Em tudo bastante / ou pella via que Em direito lugar haia virem / que no anno do nnasimento de Nosso Senhor Jesus / Cristo de mil he seissentos he ojtenta he //
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Fl.21v.
// E ojto annos aos vjnte he tres dias do mês / de março do dito anno nesta quinta do paso / que he da frejguesia de são tiago de pias / do termo da villa de monsão he Casas da / morada de Isabel de palhares marjnha sol / tejra filha que ficou de manoel marjnho / Falcão ahj perante mim tabalião E tes / temunhas ao djEnte nomeadas E a / sinadas pareseo presente he outorgante a dita / Isabel de palhares marjnha he por ella foj / dito he dise que ella no mjlhor modo via he / manejra que de djrejto mais podia he mais / valese fasia he ordenava por seus sertos / Em todo bastantes procuradores / Com libre he geral ademenestrasão / E Com poder de sostavaleser Em hum / E mujtos procuradores E os revogar se / lhes pareser ficando Esta sempre / Em sua forsa he vjgor a saber a João / fernandes da Calsada do lugar da lapa desta freguesia / E ao lemseseado domingos gonsalves / de Carvalho E o lenseseado francisco da / ponte para que os ditos seus procuradores / todos juntos ou cada hum delles de per / si representando a pessoa propria / della cnostetujnte posão obrigar he / demandar a toda a pesoa ou pesoas / que suas djvidas lhe deverem E defende / rem todas suas Causas Sjveis he Crjmes / assim nas que ella for autora Como / re vir Com libellos Comtra os devedo / res E os Comtrarios Comtrarjallos / repeliquar he trepliquar a pre //
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fl. 22
// Apresentar testemunhas E as Comtra / rias ver jurar por lhe protestos vir Com / sospejsois a Coalquer menistro de justisa / que sospejto lhes pareser E nelle tornar a Com / sentir paresendo lhe oubir senten / sas dadas a seu favor E as Comtrarias / apelar he agravar E das dadas a seu / favor fase llas terar do proseso E fase llas dar a sua djvida E jseCusão pos / que pera tudo lhe dava aos ditos seus / proCuradores seus sostavalesidos todos / seus Compridos poderes Em djrejto ne / sesarios E Costumados E somente reserva / va para sj toda a nova sitasão porque / hesa queria fose fejta Em sua propria / pesoa para do Caso ou Casos dar mjlhor / Emformasão E que faltando nes / ta procurasão alguma Clausula / ou Clausulas de djrejto nesesarias / aquj as avia por Expresas he deCla / radas Como se de cada hum dellas / fisera Expresa he deClarada men / são E assim ho dise he outorgou / he mandou fazer o presente / Estromento de procurasão / bastante de que pedio os tres / lados nesesarios Estando ao to / do per testemunhas Louren //
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fl.22 v.
// Lourenso Fernandes do lugar da lapa / desta frejguesia a quem ella autorgante / por ser molher E não saver Escrever / rogou asinase por ella E a seu rogo / asinou Estando mais por teste / munhas manoel marjnho Falcão / jrmão da dita autorgante E anto / nio de Sousa marjnho sobrinho do dito / manoel marjnho E da dita autor / gante todos asistentes nesta dita / qujnta que todos asinarão / manoel perejra de Castro esCrjvão / que ho esCrevj / por min he por Ela a seu Rogo Lourenco Fernandes / Manoel Marinho Falcão / Antonio de Sousa Marinho.
Eduardo Albuquerque
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1688 Maio 9
Baptismo de João Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.43.
Aos nove de Maio de mil e seis centos e oitenta e oito / Bauptizou n Vida (?) Matheus gonçalvez do Cazal a João / filho de Maria Alvarez solteira filha de francisco Alvarez do Cazal / deu por pai Manuel Marinho Falcão do passo, nasci= / do no mesma dia pus lhe os Santos oleos o Padre João falcão / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1688 Setembro 26
Casamento de João Pereira Marinho d’ Eça e de D. Isabel de Palhares Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl. 67.
Aos vinte e seis de septembro de mil e seis / centos, e oitenta e oito, na forma do sagrado / Consilio Tridentino em minha prezença se Re = / cebeo João Pereira Marinho E dessa, filho de Affonço / Pereira ja defuncto, e de sua mulher Anna Soares / Cõm Isabel de Palhares Marinha filha de / Manuel Marinho Falcão, ia defuncto E de Anna / Marinha sua mulher taobem ia defuncta, testemunhas / o Padre Ignassio Pereira, e Manuel Soares Brandão / da freguesia de Mazedo, e o Padre Pedro Nobre e outros / dia e era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1688 Outubro 31
Baptismo de Domingos Lourenço.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de nascimentos nº 1, fl.134 verso.
Aos trinta E hum dias do mes de 8outubro da Era / asima de 1688 ãnos o padre Antonio pereira Cura desta freguesia / Baptizou a domingos filho de gonçalo Lourenço E de sua mulher Domingas / Lourença forão padrinhos o pedro Lourenço de Lanhellas E Luiza / Solteira filha de Benta Lourença en fee de que me asigno / Era ut Supra / Maciel
Eduardo Albuquerque
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1688 Novembro 18
Procuração feita por D. Maria de Palhares e D. Ana de Lira Falcoa a António de Caldas.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Jacinto Sanches, Livro de Notas de 1688, Janeiro 27 - 1690, Maio 10, cota 5.1.4.21, fl.s 86 v, 87 e 87 v.
fl. 86 v.
Procuracam Bastante que fes dona maria de palha /
res molher de antonio de Caldas e ana de lira Falquoa /
a antonio de Caldas.
Sajbão quantos este publiquo instromento de / procurasão em todo Bastante ou pella via que / mais em direito aja lugar virem que no anno / Do nasimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil he / seissentos he ojtenta he ojto annos aos dezoito / dias do mês de novenbro do dito anno nesta villa / de monção digo anno nesta aldea de moulais / que he da freguesia de São João de Longos Valles / termo da Villa de monção onde eu tabeliam che / guei he ahj nas Cazas da morada de antonio de Caldas / que são na dita aldea perante min esCrjvão he / testemunhas ao diante asinadas apareçerão prezen / tes he outorgantes dona maria de palhares / molher do dito antonio de Caldas e sua sogra / ana de lira Falquoa pesoas por min tabeliam Conhecj / das he por ellas foj dito e disserão que ellas / no milhor forma que em direito lugar aja / fazião ordenavão he Constetuião por seu ser / to he em todo Bastante procurador Com libre e Jeral / administração e Com poder de sobestaba / lecer em hum e muitos procuradores e Revogallos Se / lhe parecer a saber fazião por seu procurador o seu ma / rido e genrro antonio de Caldas ao quoal / seu procurador Bastante e sobestabalecidos he a Cada / hum deles em Solidum davão ellas Cons / tituentes todo seu libre he Comprido poder / Como se ellas Constituentes a tudo prezentes / fosem para poder sitar he demandar todas / he quoaisquer pesoas que seus Bens trou / serem, e djvidas lhe deverem he obrigallos //
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fl. 87
// he oBrigallos em quoaisquer Juizos e Com / tra elles vir Com livellos e petissois e fazerem todos os / Requerimentos que fizerem a Bem de sua Justissa / e os Contrarios Contrariar e Repliquar testemunhas dar he / outras lhe Jurar e jurar n alma dellas Constj / tuentes quoalquer Juramento licito que seia de verda / de assim de Caluma Como desizorio e fazellos / dar as partes Contrarias Jurar Custas vencer / ...(?) de pesoas Jurallas e Reçebellas dar Cartas / de pago publiquas e Razas Como lhe forem pe / didas pellas partes nomear Bens e pinhora / dos Contrarios e rematallos Com liçensa dos / Julgadores louvar se para os Casos das apellasois / e agravos em homens Bons, e outros vir Com / suspeisois a todos he quoaisquer oficiais de Justisa / e nelles Conçentir se lhe pareçer e das sentencas dadas / a seu favor nellas concentir e fazellas tj / rar de proçeço e fazellas dar a sua devida / esecusão e das Contrarias apellar he agra / vare tudo seguir ate major alçada por que todo / he quoanto poder tinhão a se mesmo davão / ao dito seu procurador e sobestabaleçidos e a Cada / hum delles em solidum para Requererem he ale / garem de todo seu djreito e Justiça em to / das suas Cauzas Siveis e Crimes movidos he / por mover em que forem autores ou Res / e todo o feito Requerido e alegado pellos ditos / seus procuradpres e sobestabeleçidos avião / ellas Constjtuentes por Bom firme e valio / zo Como se ellas a tudo prezentes fossem / por que todo e quoanto poder tinhão a se mesmo he / outro tal davão ao dito seu procurador e sobestabele / didos a Cada hun delles em solidum e ou / trosim setefiquavão por esta todo o prose / sado nas Cauzas que o dito seu marido he / genro athe o prezente tenha movido / o que somente Reservavão para sj todo //
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fl. 87 v.
// toda a nova çitassão que esa querião fose fejta em / suas pessoas para de Cazo ou Cazos darem milhor em / formação assim o diserão e outorgarão estando por testemunhas / adriano gonçalves fameliar do dito antonio de Caldas a quem / elas Constituentes por serem molheres e não / saberem esCrever Rogarão asinase por elas / he a seu rogo asinou estando mais por testemunhas joão / francisco Criado de mim esCrivão he Joze alvres de na / sedo que todos aquj asinarão Jaçinto Sanches / esCrjvão que o esCrevee / a rogo delas outorgantes / Adriano goncalves / Jozeph Alvares / da a testemunha joão + francisco
Eduardo Albuquerque
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1689 Abril 22
Instituição de uma Capela por Pedro Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 6º Ofício, Andre Soares d Andrade, Livro de Notas de 1686, Dezembo 01 - 1690, Janeiro 23, cota 5.1.5.11, fl.s 92 v, 93, 93 v e 94.
fl. 92 v.
Saibão Coantos este instromento de instituisão / de Capela e obrigasão de vens ou pela via que / mais en direito ais lugar viren que no / anno do nasimento de Nosso Senhor Jezus Cristo / de mil e seis centos e oitenta e nove anos / aos vinte e dois dias do mês de abril do di / to ano nesta aldea de agrelo que he da freguesia de / mazedo termo da villa de monsão nas Cazas / de pedro marinho Falcão a donde eu ta / balião era vindo e ahi perante mim ta / balião e testemunhas ao diante nome / adas pareseu prezente e outorgan / te o dito pedro marinho Falcão Veubo / e pesoa por mim tabalião bem Conhesido / e por ele foi dito que ele fora Cazado Com inez / pereira de mazedo e por coanto deles / não ouvera filhos e a dita sua molher o / deixara a ele por seu unibersal erdeiro / por Cuia Rezão ele outorgante por dar satis / dazão a lenbransa con que dele se ouvera / a dita sua molher defunta lhe queria gra / tificar a dita lenbransa Com hua Capela de du / as misas Cada ano anexa a outras duas ou tres que / ela deixou en seu testamento e juntamen / te por tensão dele outorgante mais outras duas / misas en Cada ano tudo anexa a hua mesma Cape / la unida sen mais se dividir as Coais misas / os susesores da dita Capela as mandarão dizer / pelo Clerigo que lhe pareser e por menos lhos / diser e onde as quizeren mandar dizer pe / ra a Coal obrigasão de misas e Capela esta / va so obrigado as tres de sua molher hua vinha / en sende Como costava do testemento da / dita sua molher e pera as mais que ago / ra de novo lhe aCresentava lhe anexava / e obrigua todos as mais vinhas que pesuia / no mesmo lugar de sende todas dizimos / a deos e misticas as que já estão obrigadas a dita //
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fl. 93
// Capela e prinsipio dela que por todos serão quinze / cavaduras de vinha Com seus montados e a / redores e sercados com parede pela parte do / poente que parten do nascente Com vinhas e Cou / tadas de João pereira Caldas e do poente Com / estrada publiqua que vai pera monsão e do / norte Com vinhas do foro dos padres da Conpa / nhia e assim mais as Cazas que tem neste lugar / de agrelo Com sua lata e Resios aredor serCun / dado sobre si dizimo a deos Com hum pedaço de / orta que sera tera de hum Coarto de pão pou / co mais ou menos dizimo a deos que parte do na / sente Com Careero dantre as ortas.e do poen / te con andre Soares e do norte Com orta que fi / cou de pedro soares e do bendabal Com po / mar de don antonia de amorin e asin mais / huma leira de vinha Chamada do Cabo sita na / bousa d agrelo dizimo a deos que serão seis Ca / baduras de vinho pouco mais ou menos / que parte do nasente com vinha de don / antonio de amorin e do poente com estrada / publiqua que vai pera monsão e assim / mais outra leira logo adiante tanben / dizimo a deos na mesma bousa que serão /tres Cavaduras de venha pouco ma / is ou menos dizimo a deos que do poente / com a mesma estrada e dos mais par / tesCon vinhas do mesmo do antonio de / amorin pereira e asin mais outra leira /Chamada do figeira que sera huma Cavadu / ra dizimo a deos que de todos as partes / parte com venhas do dito don antonio / e asin mais outra leira defronte da cape / la de bras pita na mesma bousa que se / rão duas Cavaduras que parte do na / sente Com o dito don antonio e manoel Soares //
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fl.93 v.
// Brandão e do poente Cona dita estrada e asin / mais duas leeras juntodo careiro que vem / pelo meio da bousa que anbas serão duas / Cabaduras que de todas as partes parten / Com o dito don antonio outra leira mais a / sima que sera huma Cavadura que de todas as / partes parten com o dito don antonio / por esquina Com orto de andre Soares e / mais dous piquinos de vinha Com suas tousos / que estão na mesma bousa abaixo do / pedrado alto(?) que de todas as partes parten / com o dito don antonio mais outra lei / ra de vinha por baixo dos tousos que serão / huma Cavadura de vinha pouco mais / ou menos que de todas as partes parte com / o dito don antonio as Coais propradades / a que obrigadas a dita obrigasão e Capela / se não poderão en nenhum tenpo do / mundo vender nen alhear(?) nen partir / nen dar estemasão senão seren izentas de / partelha eustemasão e andaren san / tas e o bemColados sem neles se poder fazer / mais obrigasão as Coais veis e capela queria / ele outorgante que sendo cazo que toma / se estado e tendo filhos ha dita Capela sosese / deria o mais velho sendo macho e não aven / macho na femeia mais velha e não avendo / filhos ligitimos e tomado estado e ficando sua / molher Veuva por morte dele outorgante suse / deria na admenistrasão da dita Capela sua mo / lher enCoanto for viuva e por morte dela / susedera na dita Capela e vinColo sua / subrinha dele outorgante maria filha / que ficou de albro gomes e en falta dela / sua irmã dela angela filha do dito al / bro gomes i isto se entende não avendo do pri / meiro susesão e avendo e avendo a nesta sua / mão ficara susedendo senpre e não aven / do en tal cajara outro e não avendo de //
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fl. 94
// de anbos susedera na dita Capela o paren / te mais chegado da parte de maria gomes / irmã dele outorgante emão dos sobre / ditas e por este modo queria ficase os ditos vens obrigados a dita Capela pera sem / pre pela maneera sobredita pera o que / obrigava todos seus bens movees e de Raiz / prezentes e futuros e terso de sua alma a / que a dita Capela se sustente asin e como de / clarado fiqua o que asin dise e outor / gou e eu tabalião Como pesoa publiqua / estipulante e aseitante a istipulo e aseito en / nome das pesoas não prezentes a que / tocar posa estando prezentes por testemu / nhas o lesenseado domingos fernan / des dos milagres e manoel Soares brito / filho de mim tabalião e martinho Rodri / gues Criado de mim tabalião e manoel / Rodrigues desta aldea de agrelo e João / gonsalves solteiro Creado dele outor / gante filho de domingos gonsalvez de sãopaio freguesia de / São João que todos asinarão Com ele / outorgante e eu andre soares an / drada tabalião que o esCrevj / Pedro Marinho Falcão / Domingos Fernandis / manoel Rois / Manoel Soares Britto / João Goncalves / da testemunha + martinho Rois
Eduardo Albuquerque
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1690 Março 28
Procuração que fez D. Maria Soares de Moscoso, filha de Manuel Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 3º Ofício, Manuel Pereira de Castro, Livro de Notas de 1687, Dezembro 14 - 1691, Agosto 21, cota 5.1.5.15, fl.s 78, 78 v, 79.
Procurasão que fes Maria Soares de moscoso dom / sella E moradora na quinta do paso
fl. 78
Saibão Coantos Este publiquo Estromento de po / der he procurasão Em todo bastante / ou pella via que Em djrejto milhor nome(?) / he lugar haia he diser se posa vjrem Como / no anno do nasimento de Nosso Se / nhor Jesus Cristo de mil he seissen / tos he noventa annos aos vjnte / he ojto dias do mês de marso do / dito anno nesta quinta do paso que he / da freguesia de Santiago de pias do termo / da villa de monsão he Casas da morada / de maria Soares de moscoso domsella filha / que ficou de manoel marjnho Falcão / onde Eu tavalião hera vjndo //
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fl. 78 v.
// Vjndo E ahj Em mjnha presença E das testemu / nhas ao djEnte nomeadas E asinadas / pareseo presente a dita maria Soares de moscoso / pessoa de min tavalião Conhecida he por ella / foj dito que ella no milhor modo via he manej / ra que de djrejto mais podia E mais valese / fazia he ordenava por seus sertos Em tudo / bastantes procuradores Com libre he / geral hademenistrasão he Com poder de / sostavaleser Em hum E mujtos procura / dores E os revogar se lhe pareser fiCando Esta / Em sua forsa he vigor a saber a seu Cunhado / João Pereira marjnho morador na quinta de alde / ris E ao Lemseseado domingos fernandes / adevogado no audjtorio da villa de mon / são para que elles ambos juntos ou Cada hum / delles de per sj representando a propria / pesoa della constetujnte posão mandar / sitar a njColau fernandes E sua molher morado / res Em alderis para revjsão de huma esCre / tura de juro per onde lhe devem tres mil / E setesentos he juros vensidos he pera que po / são anbos ler sentensas dadas a seu favor / E das Contrarias apelar he agravar / lunbar se (?) pera os Casos das apelasois / E agravos he tudo seguir ate ma / ior alsada E as dadas a seu favor fasellas / tirar do proseso he fasellas dar a sua dj / vida E jseCusão lamsar nos bens dos / Comdenados E fasellos rematar /E delles tomar pose E tudo ho requerido / Cobrado he asejtado pellos ditos seus / procuradores ho avera por bom / firme he valioso Como se a tudo / fose presente he ojtremsim ju //
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fl. 79
// jurar n alma della Cnostetujnte Coas / quer lisito juramento assim deCalou / Como desisorio he fasello dar as partes / porque pera tudo lhe dava todos / seus poderes Em djrejto Comsedidos / E assim ho dise he autorgou he man / dou fazer o presente Estromento que / asinou Estando por testemunhas / Francisco Fernandes de alderis / E Josephe Pires Crjado de mim esCrjvão / que ambos asinarão Com ells Cnostetuj /nte manoel pereira de Castro Sotomaior / esCrjvão que ho esCrevj / maria soares de moscoso / Francisco Fernandes / da testemunha Josep + he Pires
Eduardo Albuquerque
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1690 Novembro 26
Doação feita por D. Maria de Abreu, mulher de Francisco Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Ofício, Manuel Mendes, Livro de Notas de 1689, Abril 01 - 1691, Outubro 31, cota 5.1.1.17, fl.s 118 v. e 119.
fl. 118 v.
Escreptura de deixassão de Bens emtre /
Francisco marinho Falcão E jzabel gonçalvez do teleiro
Saibão Coantos este publico jstromento de esCre / ptura de deixassão de Bens ou Como em / dereito majs aja lugar virem em que no ano do na / ssimento de nosso Senhor Jezus Cristo de mil / E seissentos E noventa anos aos vinte / E seis dias do mês de novembro do dito ano nes / ta quintao do Pedregal que he da freguesia de sa / go termo da vila de Monção e Cazas / da morada de meu sogro Francisco ma / rinho Falcão morador nesta quinta do //
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fl. 119
// do Pedregal he Cazas da morada de mim / tabalia E pesoa de mim tabeliam Conhessida / E por ele foj dito que sua molher marea de Abreu / ja defunta deixara a Loiza filha de jza / bel gonçalvez de esmolla o seu campo da Bargiella / cito onde mora a dita jzabel gonssalves / no lugar do teleiro da freguesia de s. martinho / Como tambem a leira do talo de Baixo / e que jsto lho deixava por morte delle dito / Francisco marinho Falcão e que elle desde llogo lhe / largava o dito Campo da Bargiella que he / dizimo a Deos ella o pessohia a dita jzabel / gonçalvez ja e que assim e desde logo ho largava / da maneira que ella o pessohia a dita legata / ria e não lhe pedira couza alguma della / o dito Francisco Marinho Falcão a legataria / Loiza nem a sua maj por que na forma do tes / tamento lho largava já de este dia para todo / o sempre do mundo e assim o disse E autor / gou e aquj asinou estando por tes / temunhas o Padre Marcos Pereira / Barboza morador na quinta da Lomba freguesia / de moreira deste termo e o P.e manoel Ser / queira morador nesta mesma quinta do Pe / dregal que todos aquj asignarão e Eu / Domingos mendes esCrivão que o es / crevj / Francisco marinho Falcão / o P.e Marcos Pereira Barboza / Manoel Cerqueira
Eduardo Albuquerque
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1691 Junho 22
Baptismo de João Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.53.
Aos vinte e dous de junho de mil seis centos / e noventa e hum Bauptizou o Padre João Soares Coad= / juctor desta Igreija a João filho de Catarina solteira do lugar / da lapa da brea nascido aos dezanove dias do ditto / mes forão padrinhos João fernandez da Calsada e Joanna solteira / filha de francisco gonçalvez o direito todos da Lapa deu por Pai Manuel / Marinho do passo pus lhe os Santos oleos dia e era ut Supra. / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1691 Julho 28
Inquirição de Génere feita ao P.e Jerónimo Marinho Falcão, filho de Manuel Marinho Falcão, de Santuago de Pias.
A.D.B./ U. M. Processo nº 4299, pasta 202.
Nota: Cfr. com a Inquirição de 27 de Fevereiro de 1701.
Vallenca /
Inquirição de genere de Jeronimo marinho / Falcão da freguesia de São Tiago de pias /
M L /
Camera Eclesiastica /
Anno do nascimento de nosso / Senhor Jesus Christo de mil e Seis / Centos E noventa e hum annos aos / Vinte E oito de Julho do dito / anno //
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// Venha Informaçao particular do Reverendo Comissario /
Commissao de genere
O Doutor Antonio Alvarez de Sequeira Conego Magistral na Santa See Provisor / he vigario geral & Iuis das justificaçoens de genere nesta Corte, & Arcebispado de Braga pellos Reverendos Senhor ...(?) / Primas &ç. Faço saber / ao ...(?) que por sua peticão / me enviou a dizer Jeronimo Marinho Falcam / filho natural de Manuel Marinho Falcam e / Maria Gonçalvez solteira da freguesia de S. Tiago de Pias termo de / Moncão neto pella parte paterna de Manoel / Marinho da freguesia de Pinheiros e Anna Mari / nha da villa de Moncão e pella materna / neto de Francisco Gonçalvez Munssur da freguesia de / Troviscozo e Maria Esteves da fregusia de Pias / que para haver de ser promovido a ordens lhe / e necessario(?) mostrar a limpeza de seu samgue /
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1
// Aos ...(?) dias do mês de Julho do Anno do naCimento / de nosso Senhor Jessus Christo de Mil e Seis centos e noven / ta he hum Annos nesta freguezia de S. Tiago de pias den / tro da igreja della que he do termo da villa de Moncão / Comarqua de valenca dioces de Braga donde hera vindo(?) / o Reverendo Jozephe Pereira de SottoMayor Rector da dita / fregezia Commissaris do Sancto officio pera tirar In / quiricão de genere de Jeronimo Marinho Falcam da mesma / fregezia por Commissão que pera...(?) do multo Re / verendo E senhor Antonio Alvres de Sequeira...(?) Conigo Ma / gistral, E provisor E vigairo geral E juiz das justifica / cois na Corte E cidade de Braga...(?) multo reveren / dos E Senhores do Cabido Sede vacante(?)...(?) / Elegeu Elle Reverendo Commissario ...(?) esCrivão desta / Inquirição...(?) / Morador em ...(?) da mesma ...(?) / de sua mão aceitei juramento dos sanctos evange / lhos de Bem, e fielmente inquirir as testemu / nhas digo Escrever os ditos das testemunhas E logo / Elle Reverendo Commissario jurou ...(?) / to de seu grande emquerir as testemunhas...(?) / mente sem odio ou Malicia ou afeicão de que me man / dou fazer este Termo que ambos asignamos o padre / Sebastião gonçalves Carnotto(?) o escrevi / o p.e Sebastião Gonçalvez / Carnotto (?) / Joseph Pereira de Sottomajor //
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1 v
// Francisco Villar ..../
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte paterna de / Manoel Marinho Falcam meirinho que fora na villa / de Moncão o quoal viera da fregezia de Sam Ciprião / de pinheiros, E de sua molher, E de sua molher Anna / Marinha, a quoal viera da villa de Moncão, he que / já herão ambos defunctos, E que os ditos Forão / Moradores na sua quintão do passo desta fregezia / E que pella parte materna hera neto de francis / co gonçalves por alCunha o munSur, E que este //
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2
// E que este não Sabia onde nacera somente ouvira di / zer hera da fregezia de Troviscozo o quoal Conhe / Cera multo bem(?) e de sua molher Maria esteves nacida / E natural moradora que fora no lugar de alde / ris, a quoal elle testemunha não conhecera mais ou / vira falar della que os demais Conhecera de vista / E com elles Contratara, E Comversara, E os tratara / em suas imfirmidades por mais de espacio de quin / ze Annos, E que os avos paternos se tratavão / a lei de nobreza, E os Maternos herão labradores / E que so por neto dos sobreditos hera o justificante / de todos Conhecido /................../
Pedro Fernandes labrador, E morador no penedo aldea / de alderis desta fregezia testemunha a quem //
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2 v
// A quem elle Reverendo Commissario dera juramento dos / sanctos Evangellos em que pus sua mão dereita, E prome / teu falar verdade, E goardar segredo, E disse ser da / idade de sasenta Annos pouco mais ou menos, E dos / Custumes disse nada /...../
Preguntado pello Terceiro artigo disse Saber / que o justificante hera filho natural de Ma / noel Marinho Falcam, E de Maria goncalves / Solteira, E que so por seu filho natural hera / tido E avido, E de todos Reputado por Tal /
Preguntado pello quoarto artigo disse Saber / que o justificante hera neto parte, pater / na de Manoel Marinho Falcão meirinho que / fora na villa de Monção, E de sua molher Anna / Marinha a quoal viera da villa de Moncão E elle / da fregezia de pinheiros, E que pella parte ma / terna, hera neto de Francisco gonçalves por al / Cunha o munSur, o quoal viera da fregezia de / Troviscossso, E de sua molher Maria goncalves / moradora que fora em Alderis desta fregezia / E que já todos herão defunctos E que a todos / Conhecera de vista, E com elles Contratara E com / versara, E trabalhara por mais de Trinta annos / E que os Avos paternos herão nobres E os avos //
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3
// Avos Maternos herão Trabalhadores E que não tinham / officio ...(?) algum, E que so por neto dos sobre / ditos hera o justificante de todos Conhecido /.../
Domingos goncalves por alcunha o fel...do(?) labra / dor E morador, na aldea de Sam João desta frege / zia testemunha, a quem elle Reverendo Commissa / rio deu juramento dos Sanctos, Evamgelhos em que / pus sua mão direita, E prometeu falar verdade / E disse Ser de idade de outenta Annos pouca / mais ou menos E dos Custumes disse nada / ....//
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3 v
//.../
Preguntado pello Terceiro artigo disse Sabia / que o justificante hera filho natural de Mano / el Marinho Falcão; E de Maria goncalves Soltei / ra desta fregezia, E que so por seu filho natu / ral hera o justificante tido E avido E de todos / Reputado por tal /
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia / que o justificante hera neto pella parte pater / na de Manoel Marinho Falcão Meirinho que for da villa de Moncão, E de sua molher Anna / Marinha a quoal viera da villa de Moncão E o / dito Manoel Marinho viera da fregezia de Sam / Ciprião de pinheiros, E que ambos herão difunctos / E que forão moradores nesta fregezia na sua / Quinta do passo, os quoais se tratavão a lei / nobres, E que pella parte Materna hera ne / to de Francisco goncalves, por alCunha o munSur / o quoal viera da fregezia de Troviscosso Cazar / nesta fregezia Com Maria esteves nacida E mo / radora E criada nesta fregezia os quoais herão / labradores E não Tinhão mais alcunha algua nem / officio, E que a todos Conhecera multo Bem de / mais de espasso de trinta ou quorenta annos / E que so por neto dos sobreditos hera o justi / ficante de todos Conhecido /...//
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4
//.../
Domingos goncalves por alcunha ...(?) / dor E morador no penedo aldea ...(?) desta fre / gezia testemunha a quem elle Reverendo Commi / ssario deu juramento dos Sanctoe, Evangelhos em / que pus, sua mão direita E prometeu falar verda / de E goardar Segredo, E disse ser de idade de...(?) / ta Annos pouco Mais ou menos E dos Custumes disse / nada /...//
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4 v
//... /
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte paterna de Ma / noel Marinho Falcão já defuncto o quoal fora / Meirinho na Villa de moncão, E que fora nacido / E ...(?) fregezia de Sam Ciprião de pinheiros / E de sua molher Anna Marinha, a quoal fora / natural E nacida em a villa de Moncão E que já taobem hera defuncta, os quoais se tratavão / A lei de nobreza, E que pella parte Materna he / ra neto de Francisco goncalves MunSur, por alcu /nha...(?) da fregezia de Troviscoso / Cazara ...(?) Com Maria esteves nacida E natural / E moradora que fora em alderis desta fregezia / E que todos já herão difunctos, E que os Avos ma / ternos herão Labradores E que não tinhão off / algum E que todos Conhecera de vista, E Com elles / Contratara E Comversara E trabalhara em suas / fazendas por mais de vinte E sinco Annos E / que so por neto dos sobreditos hera o justifican /te de todos Conhecido /...//
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5
//.../
O Reverendo padre João Fernandes pias Morador na aldea / de pias de sima desta fregezia Testemunha a quem elle / Reverendo Commissario deu juramento dos Sanctos Evan / gelhos, em que pus sua mão direita E prometeu falar verdade / E goardar segredo, E disse ser de idade de sasanta E hum Annos / pouca mais ou menos E dos Custumes disse nada /.../
Preguntado pello terceiro artigo disse Sabia que o justi / ficante hera filho natural de Manoel Marinho Fal / cão, E de Maria Goncalves Solteira todos desta fregezia / E que so por seu filho natural hera tido E avido / e de todos Reputado por tal /
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte paterna de / Manoel Marinho Falcam o quoal fora natural da / fregezia de pinheiros, E fora natural digo termo (?) / da villa de Moncão, E de sua molher Anna Ma //
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5 v
// Anna Marinha a quoal hera da fregezia da villa / de Moncão, E que pella parte Materna hera neto de / Francisco Goncalves por alcunha o munSur o quoal / hera da fregezia de Triviscoso, E de sua molher / Maria esteves nacida, E natural E moradora que / foi em alderis desta fregezia todos já defunctos / E que os Avos maternos herão labradores que / vivião de seu trabalho, E os paternos se tratavão / a lei de nobreza, E que a todos Conhecera de vista E / Com elles tratara E conversara por mais de / trinta Annos, E que so por neto dos sobreditos / hera o justificante de todos Conhecido /...//
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6
// O Reverendo João Falcão morador na aldeia de pias des / ta fregezia testemunha a quem elle Reverendo Commi / ssario deu juramento dos Sanctos Evangelhos, em que / pus sua mão direita E prometeu falar verdade E go / ardar segredo, E disse ser da idade de Sincoenta E sinco / Annos pouco Mais ou menos, E aos Custumes disse nada / .../
Preguntado pello primeiro artigo disse não Sabia o nego / cio pera que hera Chamado nem pessoa alguma o persuadi /ra que sendo chamado pera jurar em semelhante in / quiricois jurasse mais ou menos do que soubesse/
Preguntado pello Segundo artigo disse Conhecia um / lto Bem ao justificante Jeronimo Marinho Falcão / E emtendia hera o mesmo Comteudo nesta Commissão / E que hera natural desta fregezia, E de prezente / Rezedia na Cidade de Lisboa /
Preguntado pello terceiro artigo disse Sabia que / o justificante hera filho natural de Manoel Ma / rinho Falcão, E de Maria Goncalves Solteira am / bos desta fregezia, E que so por seu filho natural / hera o justificante tido E avido E de todos Reputa / do por tal /
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte paterna / de Manoel Marinho Falcão já defuncto o quoal / viera da fregezia de pinheiros, E fora meirinho / na villa de Moncão, E de sua molher Anna Mari / nha Tambem difuncta a quoal viera da villa /de Moncão, os quoais forão moradores da sua / Quinta do passo desta fregezia, E que pella / parte materna hera neto de Francisco gon / calves por alcunha o munSSur o quoal viera da / fregezia de Troviscoso Cazar a esta fregezia / Com Maria esteves natural E nacida E creada //
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6 v
// Creada nesta fregezia na aldeia de alderis todos / já defunctos os quoais não tinham alCunha nem / officio mais que os Avos maternos ...em (?) labradores / E os paternos viverem a lei de nobreza, E que / a todos Conhecera de vista, E Com elles Contrata / ra E Conversara por mais de vinte Annos E que / so por neto dos sobreditos hera o justificante / de todos Conhecido /
Preguntado pello quinto artigo disse Sabia / que o justificante por si E pellos ditos seus / pais E avos paternos E maternos hera Chris / tão velho inteiro limpo E de limpo sangue / E geracão sem nelle aver raza algua de Chris / tão novo judeu negro mulato Mourisco ou / de outra imfecta nacão das Reprovadas em / dereito Contra nossa sancta fe Catolica nem / forão prezos punidos, nem pagarão pera afinta / ou pedido da gente de nacão Hebrea, nem disso / forão imformados antes so por Christãos ve / lhos imteiros forão sempre tidos E avidos / nomeados E conhecidos sem aver outra fama / nem rumor em Contrario, E mais não disse / E o asinou Com elle Reverendo Commissario / o padre Sebastião goncalves Carnotto o escre / vi / Pereira / João Falcão //
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7
// Aos vinte dias do mês de Julho do Anno do nacimen / to de nosso Senhor Jesus Christo de mil seis centos / E noventa E hum Annos nesta fregezia de Sam / Ciprião de pionheiros que he do termo(?) de Moncão / Comarqua de valenca donde hera vindo o Reveren / do Jozephe Pereira de Sotto Major Rector de Pias / E Commissario do Sancto officio pera tirar a Im /quiricão de genere de Jeronimo Marinho Falcão / Em rezão de que seu Avo paterno Manoel Ma / rinho Falcão ser nacido E natural desta fre / gezia pera Cujo Efecto mandou vir peran / te si as testemunhas abaixo esCritas E asina / das de que fis este termo que ambos asinamos / o padre Sebastião Goncalves Carnotto o escrevj / Jozeph Pereira SottoMajor / O p.e Sebastião Goncalves Carnotto /
Francisco Vaz labrador E morador na aldeia d ...(?) / desta fregezia testemunha a quem elle Reverendo Com / missario deu juramento dos Sanctos Evangelhos em que / pus sua mão direita E prometeu falar verdade / E goardar segredo, E disse ser de idade ...(?) / annos pouco mais ou menos E dos Custumes disse na / da /...//
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7 v
// Preguntado pello quoarto artigo disse sabia que / o justificante hera neto pella parte paterna de Manoel Marinho Falcão meirinho que fora na / villa de Moncão o quoal fora nacido E Creado / E morador na aldea de passo da Costa desta fre /gezia E que não tinha alcunha algua nem officio / mais que ser Meirinho Como asima tem dito, E que / o conhecera de vista E com elle Contratara e Com / versara por mais de quarenta Annos E que / Trabalhara em suas fazendas, E que so por / neto do sobredito pella parte paterna hera / o justificante de todos Conhecido /...//
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8
// Manoel Carneiro Vellosso labrador E morador nesta al /dea da ponte desta fregezia testemunha a quem elle / Reverendo Commissario deu juramento dos Sanctos / Evangelhos, em que pus sua mão direita E prometeu / falar verdade, E goardar segredo, disse ser de ida / de de sincoenta E sinco Annos pouco Mais ou / menos, E dos Custumes disse nada /..../
Preguntado pello terceiro artigo disse Sabia / que o justificante hera filho natural de Mano / el Marinho Falcão E de Maria goncalves, Solteira / Moradores na fregezia de Sam Tiago de Pias E que / so por seu filho natural hera o justificante ti / do E avido E de todos Reputado por tal /
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte paterna de / Manoel Marinho Falcão já defuncto morador / que fora no passo, aldea da Costa, E que he desta / fregezia, E que nella fora nacido E Creado, E que / pella parte materna hera neto de Francisco gon / calves por alcunha o munssur, morador que foi / Em alderis da fregezia de Pias, mais que não / sabia donde fora a origem deste Avo mater / no, E que aos ditos Avos assim paterno Como //
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8 v
// Como materno os Conhecera de vista E com elles / Contratara E conversara por mais de trinta Annos / e que os Avos maternos os não Conhecera mais que / ouvira falar delles E que não tinhão officio nem / alcunha mais que os asima referidos, E que so por / neto dos sobreditos hera o justificante de todos / Conhecido /.../
O Reverendo padre Sebastião Goncalves mora / dor na aldea da ponte desta fregezia testemu / nha a quem elle Reverendo Commissario deu ju / ramento dos Sanctos Evangelhos em que pus //
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9
// Em que pus sua mão direita E prometeu falar ver / dade E goardar segredo disse ser de idade de quarenta / e sinco Annos pouco mais ou menos E dos Custumes disse / nada /.../
Preguntado pello quoarto artigo disse Conhecera / Bem A Manoel Marinho Falcão avo paterno do justi / ficante, o quoal fora meirinho na villa de Moncão / E fora nacido E creado E natural do passo aldea da / Costa desta fregezia E que o Conhecera...(?) / E Com elle Com...(?) / de espacio de vinte E sinco annos e que por ne / to dos sobreditos pella parte paterna hera o jus / tificante de todos Conhecido /...//
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9 v
// Francisco Fernandes lavrador E morador na aldea / ...(?) desta fregezis testemunha a quem elle / Reverendo Commissario deu juramneto dos sanctos / Evangelhos, em que pus aua mão direita E prome / teu falar verdade, E dise ser de idade de sincoen / ta...(?) Annos pouco mais ou menos E dos Custu / mês disse nada /.../
Preguntado pello quoarto artigo disse sabia / que o justificante hera neto pella parte pater / na de Manoel Marinho Falcão meirinho que / foi enquanto vivo na villa de Moncão E seu / termo o quoal fora nacido E creado E mora / dor no passo aldea da Costa desta fregezia, E que / o dito avo paterno o conhecera de vista E com / elle Contratara E Conversara por mais de vin / te E sinco Annos E que se tratava alei de nobre / E que so por neto do sobredito pella parte paterna / hera o justificante de todos Conhecido/...//
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10
//.../
João Goncalves labrador E morador na aldea da / ponte que he desta fregezia testemunha a quem / Elle Reverendo Commissario deu juramento dos San / ctos Evangelhos em que pus sua mão direita E pro / meteu falar verdade E disse ser de idade de ...(?) ( Annos pouco mais ou menos E dos Custimes disse / nada / .../
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte paterna de / Manoel Marinho Falcão meirinho que foi na villa / de Moncão, o quoal fora nacido E creado E morador / nesta fregezia na aldea da Costa no lugar do passo /o quoal elle testemunha Conhecera de vista E Com / elle Contratara E Conversara por mais de Qua / renta Annos, E que so por neto do sobredito palla / parte paterna hera o justificante Conhecido //
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10 v
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Lourenco Filgeira labrador E morador / na aldea da ponte desta fregezia testenu /nha A quem elle Reverendo Commissario deu / juramento dos Sanctos Evangelhos, em que / pus sua mão direita E prometeu falar ver / dade E goardar segredo E disse ser de idade // De idade ...(?) pouco / mais ou menos E dos Custumes disse nada / .../
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11
// .../
Preguntado pello quoarto artigo disse sabia / que o justificante hera neto pella parte pa / terna de Manoel Marinho Falcão meirinho / que foi em sus vida na villa de Moncão do Coal / officio hera proprietario, E que Co / nhecera o avo Materno Francisco Goncalves / por alcunha o munsur que morava em alderis da / fregezia de Pias, E que os Avos...(?) Conhecera E / ...(?) os Avos assim paterno como materno / os Conhecera de vista E com elles Contratara / E Conversara por mais de vinte Annos E que / so por filho natural dos so digo E que so por / neto dos sobreditos hera o justificante de todos / conhecido //
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11 v
//.../
Aos vinte E hum dias do mês de Junho do / Anno do nacimento de nosso Senhor Jessus / Christo de mil E seis Cenctos E noventa E / hum Annos nesta villa de Moncão donde / hera vindo o Reverendo Jozephe Pereira de / SottoMaior Rector de Pias E Commissario / do Sancto officio pera tirar imquiricão / de genere de Jeronimo Marinho Falcão natu / ral da fregezia de Pias em Rezão de sua Avo / paterna ser natural desta villa ahi por / Reverendo Commissario forão preguntadas / as testemunhas adiante esCritas de que fis este termo / que ambos asinamos o padre Sebastião Goncalves / Carnotto o escrevi / o P.e Sebastião Goncalves Carnoto / Joseph Pereira de SottoMajor //
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12
// Francisco da Cunha da Silva Fidalgo da Caza de / sua Magestade, Cabaleiro professo do Abito / de Christo Mestre de Campo e governador desta / prasa E villa de Moncão testemunha a quem elle / Reverendo Commissario deu juramento dos sanctos / Evangelhos, em que pus sua mão direita E prometeu / falar verdade E disse ser de idade de sasenta E / Sinco Annos pouco Mais ou menos E dos Custumes / disse nada/.../
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia / que o justificante hera neto pella parte paterna / de Manoel Marinho Falcão meirinho que foi / nesta villa, E de sua molher Anna Marinha / já defunctos, moradores que forão nesta villa / os quoais Conhecera por multos Annos, E que se tra / tavão a lei de nobreza, e que a dita Anna Marinha / hera nacida E natural desta villa E que so por / neto dos sobreditos pella parte paterna hera / o justificante de todos Conhecido / ...//
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12 v
//.../Gregorio da Costa labrador E morador nesta / villa de Moncão Testemunha, a quem elle Reve / rendo Commissario deu juramento dos Sanctos / Evangelhos em que pus sua mão direita E pro / meteu falar verdade, E disse ser de idade de as / tenta Annos pouco Mais ou menos E dos Cus /tumes disse nada /.../
Preguntado pello quoarto artigo disse / Sabia que o justificante hera neto pella / parte paterna de Manoel Marinho Falcão //
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13
// Falcão meirinho que foi nesta villa E de Anna / Marinha sua molher nacida E natural E morado / ra que foi nesta villa na rua direita desta villa / E que aos ditos avos paternos Conhecera de vis / ta, E Com elles Contratara, E comversara por / mais de vinte Annos, E que se tratavão a lei de / nobreza e que so por neto dos sobreditos pella / parte paterna, hera o justificante de todos Co / nhecido /.../
Goncalo Pereira de Castro Alferes de infamtaria / Morador nesta villa de Moncão Testemunha a quem / Elle Reverendo Commissario deu juramento dos San / ctos Evangelhos, em que pus sua mão direita E pro / meteu falar verdade, E disse ser de idade de Qua / renta Annos pouco mais ou menos E dos Custumes / disse nada //
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13 v
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Preguntado pello quoarto artigo disse que o / jus / tificante hera neto pella parte paterna de Manoel / Marinho Falcão meirinho que foi desta villa E de sua / molher Anna Marinha nacida E moradora E natu / ral que foi desta villa E moradora nella na Rua di / reita, E que Com elles Contratara E Conversara por / mais de vinte Annos, E que so por neto dos Sobreditos pe / lla parte paterna hera o justificanta de todos Co / nhecido /...//
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14
// Manoel Coelho Sargento de imfantaria Morador / na Rua do Loureiro desta villa de Moncão testemu / nha a quem elle Reverendo Commissario deu juramento / dos Sanctos Evangelhos, em que pus sua mão direita E / prometeu falar verdade E goardar segredo ao que fo / sse preguntado E disse ser de idade de Sincoenta / Annos pouco Mais ou menos E dos Custumes disse / nada /.../
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia / que o justificante pella parte paterna hera / neto de Anna Marinha moradora que fora / nesta villa na rua direita, a quoal Conhecera / de vista E Com ella Contratara E Conversara / por mais de espacio de vinte ou vinte e sinco / Annos E que tambem Conhecera de ...(?) / Marido Manoel Marinho Falcão o quoal viera / da fregezia de pinheiros Cazar a esta villa Com a di / ta Anna Marinha E que fora meirinho nesta / villa E seu termo, E que so por neto dos sobre / ditos pella parte paterna hera o justificante / de todos Conhecido /...//
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14 v
// .../
Francisco Alvares de Macedo Capitão de emfenta /ria morador na praca desta villa de Moncão tes / temunha a quem o Reverendo Commissario deu jura / mento dos Sanctos Evangelhos, em que pus sua mão / Direita E prometeu falar verdade, E disse ser de / idade de sincoenta Annos pouco Mais ou me / nos, E dos Custumes disse nada / .../
Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia / que o justificante hera neto pella parte pa / terna de Manoel Marinho Falcão meirinho / que fora nesta villa, E de sua digo o quoal viera //
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// o quoal viera da fregezia de pinheiros deste termo / Cazara esta villa na rua direita(?) Com Anna Marinha / nacida E moradora que fora nesta villa, E que / ambos estes avos paternos Conhecera de vista E com / Elles Contratara E Conversara por mais de ...(?) / Annos, E que se tratavão a lei de nobres E que não ti / nhão alcunha algua, E que so por neto dos sobredi /tos pella parte paterna hera o justificante de / todos Conhecido /.../
O Reverendo padre Gregorio alvares de Barros / Capellão de hum terco de imfantaria E natural / E morador na Rua do Loureiro desta villa Teste //
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15 v
// Testemunha a quem elle Reverendo Commissario deu / juramento dos Sanctos Evangelhos, em que pus sua / mão direita E prometeu falar verdade E goardar / segredo e disse ser de idade de quarenta E oito / Annos pouco mais ou menos E dos Custumes disse / nada / .../
Preguntado pello quoarto artigo disse Sa / bia que o justificante hera neto pella parte / paterna hera neto de Manoel Marinha Fa / lcão já defuncto E meirinho proprietario que fora / nesta villa, o quoal viera da fregezia de pi / nheiros deste termo Cazar a esta villa Com / anna / Marinha nacida E moradora que fora nesta vi / lla na Rua direita, E que ambos os Conhecera / de vista E com elles Contratara E Comver / sara por mais de espacio de vinte ou vinte / E sinco Annos, E que herão dos principais deste / termo, E que so por neto dos dos sobreditos pella / parte paterna hera o justificante de todos / Conhecido / ...//
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Aos vinte E dous dias do mês de julho do anno / do nacimento de nosso Senhor Jessus Christo de mil / E seis Centos E noventa, E hum Annos nesta / fregezia de Sam Mamede de Troviscozo que he / termo da villa de Moncão Comarqua de valenca / donde hera vindo o reverendo Jozephe Pereira de So / ttoMajor Rector de Samtiago de Pias E Com / missario do Sancto officio para tirar imqui / ricão de genere de Jeronimo Marinho Falcão / atural da freguezia de Pias em Rezão de / seu Avo materno Francisco goncalves ser / natural desta fregezia ahi...(?) Reveren / do Commissario forão preguntadas as testemu /nhas abaixo esCritas de que fis este termo que / ambos asinamos o padre Sebastião Goncalves de Car / notto o esCrevi / o p.e Sebastião Goncalves de Carnotto / Jozeph Pereira de SottoMajor //
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16 v
// Francisco Fernandes labrador E morador na / aldea...(?) desta fregezia testemu /nha a quem elle Reverendo Commissario deu juramen / to dos Sanctos Evangelhos, em que pus sua mão / direita E prometeu falar verdade E goardar / segredo, E disse ser de idade de sasenta Annos / pouco Mais ou menos, E dos Custumes disse nada /.../
Preguntado pello quoarto artigo disse Conhe / cera multo Bem a Francisco Goncalves por alcunha / o munSur E que nesta fregezia lhe chamavão o mi / Carro(?) E filabolos avo Materno do justificante / o quoal fora nacido E creado nesta fregezia / na aldea de Montes E inda Conhecera seus pais que / ao pai lhe Chamavão tambem Francisco Goncal / ves E sua molher Maria Goncalves já todos de / functos, E moradores que forão na aldea de Mon / tes desta fregezia o quoal sendo Mosso se fora / morar Com Francisco de Palhares de Souza a sua / Quinta de alderis da fregezia de pias aonde Caza / ra E que ao depoes de estar Cazado estivera / Elle Te...(?) em sua Caza delle dito avo ma /terno, e que nella Comera E bebera E que o Co / nhecera de vista, E Com elle Contratara E / Conversara por mais de des Annos E que / so por neto do sobredito pella parte ma / terna Era o justificante de todos Conhe / cido//
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João Rodrigues o velho labrador E morador na / aldea de vila nova desta fregezia testemunha a quem / Elle Reverendo Commissario deu juramento dos San / ctos Evangalhos em que pus sua mão direita E pro / meteu falar verdade E goardar segredo E disse ser / de idade de sasenta Anos pouco mais ou menos E / dos Custumes disse nada / ...//
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17 v
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Preguntado pello quoarto disse Conhece / ra multo Bem a Francisco Goncalves por alcunha / o munsur, E que este nome lhe pusserão na fregezia de / Pias que nesta tinha por alcunha o miCarro E fu / ra bolos, o quoal hera Avo Materno do justi / ficante, o quoal fora nacido E Creado nesta fre / gezia na aldea de Montes, E que inda Conhecera / a seu pai E mai Chamados Francisco Goncalves E / Maria goncalves, e que este Avo Materno fora / desta fregezia morar a alderis fregezia de Pias / Com Francisco de Palhares de Souza a donde na dita / aldea Cazara E que o Conheceu de vista, E Com / elle Contratara E Conversara por mais de qin / ze Annos E que so por neto do sobredito pella / parte Materna hera o justificante de todos / Conhecido /...//
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Alvaro Fereira labrador E morador na aldea de ald digo / de Reiris desta fregezia testemunha a quem elle Reveren / do Commissario deu juramento dos sanctos Evange / lhos em que pus sua mão direita E prometeu falar / verdade, E disse ser de idade de Sincoenta E oito Annos / pouco mais ou menos E dos Custumes disse nada /.../
Preguntado pello quoarto artigi disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte Materna de / Francisco Goncalves, que nesta fregezia lhe chamavão / por alcunha o mi Carro E outros lhes Chamavão o fura / Bollos, o quoal fora nacido E natural E morador / na aldea de Montes desta fregezia, E que della fora / morar a aldea de alderis da fregezia de Pias, Com / Francisco de Palhares de Souza a donde Cazara E que / Conhecera de vista E Com elle Contratara E Conver / sara por mais de vinte Annos, E que so por neto / do sobredito pella parte Materna hera o justi / ficante de todos Conhecido //
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18 v
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Domingos Goncalves labrador E morador na aldea / de Crestello desta fregezia testemunha a quem elle / Reverendo Commissario deu juramento dos sanctos / Evangelhos em que pus sua mão direita E prometeu / falar verdade E goardar segredo, E disse ser de idade / de sasenta Annos pouco Mais ou menos E dos Cus / tumes dize nada /...//
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// Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia que / o justificante hera neto pella parte Materna de Fran / cisco Goncalves que nesta fregezia tinha por alcu / nha o mi Carro, E pica bollos o quoal fora nacido E / natural desta fregezia da aldea de Montes, E que della / fora Cazar digo Morar a aldea de alderis da frege / zia de Pias Com Francisco de Palhares de Souza E / que la Cazara, E que não tinha officio mais que / ser labrador, E que o conhecera Multo bem de vista E / Com elle Contratara, E Conversara por mais de / espacio de trinta Annos, E que so por neto do / sobredito pella parte Materna hera o justifican / te Conhecido /.../
O Reverendo padre Antonio Goncalves Morador / na aldea da pedra que he desta fregezia teste / munha a quem elle Reverendo Commissario deu //
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19 v
// Deu juramento dos Sanctos Evangelhos em que / pus sua mão direita E prometeu falar verdade / E goardar segredo disse ser de idade de sincoenta / E hum Annos pouco Mais ou menos, E dos Custumes / disse nada /.../
Preguntado pello quoarto artigo disse Conhe / cera multo Bem a Francisco Goncalves morador / em alderis(?) da fregezia de Pias Avo Materno do jus / tificante o quoal fora nacido E natural desta / fregezia da aldea de Montes, E que por alcunha / la lhe chamavão o fura bollos, E que sempre / o ouvira nomear a sua mai por ser da mesma al / dea de Montes desta fregezia, o quoal avo mater / no fora Criado de Francisco de palhares de Souza / E que Cazara em alderis da fregezia de Pias E que / o Conhecera de vista E com elle Contratara E Com / versara por multas vezes E que so por neto so sobre / dito pella parte pllaterna hera o justifican / te de todos Conhecido / ...//
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Domingos Goncalves labrador E morador na al / dea da pedra desta fregezia testemunha a quem / elle Reverendo Commissario deu juramento dos / Sanctos Evangelhos em que pus sua mão direita / E prometeu falar verdade, E disse ser de idade / de satenta E sinco Annos pouco mais ou menos / E dos Custumes disse nada / ...//
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20 v
// Preguntado pello quoarto artigo disse Sabia / que o justificante hera neto pella parte Ma / terna de Francisco Goncalves nacido E natu / ral da aldea de Montes desta fregezia o quoal / tinha nesta fregezia por alcunha o mi Carro E / pica bollos, E que desta fregezia fora Morar / a fregezia de Pias a aldea de alderis Com Francis / co de Palhares de Souza, a donde Cazara, E que o Co / nhecera de vista, E Com elle Contratara E com / versara por mais de trinta Annos, E que não / tinha officio mais que ser labrador E que so por / neto do sobreditp pella parte materna hera o jus / tificante de todos Conhecido...//
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21
// E tomadas os testemunhos atras E escritos E asinados / logo eu Escrivão entregei esta imquiricão a elle / Reverendo Commissario pera as fechar na forma / do estillo E declaro que nesta Imquiricão se gas / tou ao todo fora de nossas Cazas tres dias Com / hum homem de pe que nos acompanhou de que / fis este termo de ensarramento que Ambos / asinamos o padre Sebastião Goncalves Carno / tto o escrevj / o p.e Sebastião Goncalves Carnotto / Joseph Pereira SottoMajor /
Avera o Reverendo commissario destas diligencias de tres dias / gastou a inquiricão(?) dous mil e douzentos e oitenta reis - 2280 /
Avera o escrivão dos m (?) tras ...(?) mil e sete / centos reis - 1700 /
Avera o homem de pe Trezentos e sasenta - 360 / 4340 / Pereira / ...(?) / Recebi o Contado asima para o Comissario / escrivão e homem o P.e Manoel Machado //
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// Satisfazendo os Mandado atras do Multo Reverendo E Senhor Doutor(?) / Provisor da Cidade de Braga, E Conego Madistral / Antonio Alvares de Sequeira, Certifico Eu Joseph Pereira de / Sotto Major Rector dests fregezia de São Tiago de Pias / E Commssario do S.to officio; Que em virtude do ditto / mandado, fis diligençia de genere, a Jeronimo Ma / rinho Falçcão, meu freges hora asistente em Monte / Mor, para Cujo effeito fui as fregezias de São Cyprião de / Pinheiros, E Villa de Monção, e a de São Mamede / de Troviscozo, E achei ser o mesmo, e filho dos Paijs E Avos / Paternos, e Maternos, narrados em sua peticão, E alem / do que neste processo deposerão as testemunhas, para Cujo effeito / o mês me informei particularmente em hua e outra / parte Com as pessoas principaies daquelles lugares / E achei ser o ditto justificante Christão Velho enteiro / Limpo e de Limpo Sangue e geração Sem Ter Rasa / algua de Xpão, Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mourisco / nem de outra algua infecta nacção, das novamente Com / vertidas, a nossa S.ta Fee Catholica, Nem que seus Ascen / dentes fossem nunca prezos nem penitenciados pello S.to / officio, nem ainda que pagassem para finta ou pedido a / gente de nacção Hebrea, nem disso forão infamados antes / por Xpãos Velhos enteiros forão, Sempre tidos, havidos, / nomeados, E Conhecidos, Sem aver outra fama nem rumor / em contrario, nem Eu a Sei. E por pasar tudo na verdade / fis esta a qual juro de baixo de meu juramento / oie em Pias 24 de Julho de 1691 / Joseph Pereira de Sotto Major //
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// O p.e Bertolomeu Felgueira Coadjutor da igreja Ma / tris da villa de Monção Certifico / que passando huma Certidão aserqua / da limpeza, do justificante Jeronimo Ma / rinho, natural de fregezia de Santiago de Pias / que pela parte de sua avo paterna me foi pidi / da, ahi(?) e nella me empliquei que aven / do de dizer paterna, disse materna, a coal / Avo paterna, foi Anna Marinha, molher / de Manoel Marinho, Falcão moradores / na dita fregezia de Pias, natural desta villa de Monção he en todo o mais me reporto / a certidão que já, pasei, que por Erro dise / materna, avendo de dizer paterna- Monção. / E Agosto . 7 . de 691 annos / o P.e Bertolameu Felgueiras //
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// Certifiquo eu Manoel Marinho Falcão Reytor de / S. Mamede de Troviscoso termo da Villa de Monção / comarqua de Valença que he verdade que por certa / informação que fis por meus fregueses o que de dyne (?) achey / que Francisco Goncalvez morador no Lugar de Alderis fregezia de / .S. Tiago de Pias foy nacido nesta fregezia na aldea / de Montes, e filho de outro de outro Francisco Goncalvez, e he tido / e avido por Cristão velho sem nella aver fama / nen Rimor de Cristão nobo nem muoro, nem, gafo, nem, / mourisco, nem de outra infecta nacão, das prohividas / pella nossa .S. Fê Catolica, e por esta me ser / pida a pasei, e iuro in Verbo SSaserdotis, oie / 23 de Julho 1691 annos / Manoel Marinho Falcão //
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// O P.e Bertolameu Felgueira Coadjutor da / Igreja Matris da villa de Monção / Certifico, que informando me, da / limpeza, E jerasam, de Jeronimo Ma / rinho natural de fregezia de Santiago / de Pias, deste termo pela parte de Sua / Avo materna, achei que pela ditta / sua Avo, materna que se chamava / Anna Marinha natural, desta di / tta villa, he Christam velho, limpo / E de limpo Sangue, e jerasam, sem Ter / nota alguma das Reprovadas, Com / tra a nosa S.ta Fee Catholica, E por ser / assim verdade, E esta me ser pidida / a dei em Moncão E Julho 20. De 691 annos / O P.e Bertolomeu Felgueiras //
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// Vai a Certidão da AVvo Paterna do / justificante, na qual se implicou o Coad / juctor, na L.a que me deu, porquanto a ditta a / AVvo, era natural da Villa de Moncão, e o AVvo / Paterno da fregezia de São Cyprião de Pinheiros / e o AVvo Materno natural da fregezia de São Ma / mede de Trobisco, e todos estes forão meus / fregezes, que Eu multo bem conheci e fui o que / os dei a Sepultura, a menos de oito annos / E AVvo Materna foy tãobem minha fregeza / nascida e natural n aldea de Alderis desta / fregezia a qual já não conheçi mas Constou / me Claramente ser esta e os mais todos / Limpos de toda a infecta nacção, E a / Certidão minha me Reporto, e por ver / dade fis esta oie 9 de Agosto de 1691 / Joseph Pereira de Sotto Major //
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// Certifico Eu o P.e Francisco Pereira Cura da fregezia de pinheiros / termo de Moncão Comarqua da valenca que Manoel Marinho / Falcão meirinho, que foy da villa de Moncão avo paterno / Do justificante Jeronimo Marinho Falcão foy natural / Desta fregezia de pinheiros E emformamos Com pessoas fide / dignas achey ser o justificante Christão Velho Emteiro pella / parte de seu avo paterno sem nelle aver algum Em / pedimento dos contheudos no quinto artigo do mandado de que / pasey esta, que juro Em verbo SeSardotis pinheiros / vinte de julho de 1691 annos o P.e Francisco Pereira /
P.a form.ao Reverndo Senhor Doutor Peovizor / aos 28 de Julho de 691 annos /
Deve informar o Reverendo Senhor (?) da limpesa / da avo paterna do justificante /
termou /
D LL Sequeira(?) /
P.o ...(?) m.to R.do Sr d Cor provisor / aos 4 de Setembro de 1691 annos /
Lesenca(?) Vistos(?) estes autos e deligencias de genere(?) pelo que dellas / Se mostra julgo ao iustificante por legitimo inteiro / Christam velho per seus Pay a avos paternos / e maternos de que se lhe pafse Sentenca na forma / do Estillo Braga de 7 Setembro . 5. De 1691 / D LL Sequeira
Eduardo Albuquerque
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1691 Dezembro 25
Baptismo de Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.59 verso.
Aos vinte e cinco de Dezembro de mil e seis / centos e noventa e hum Bauptizei Joanna / filha de francisca alvarez solteira nascida aos de= / zoito do mesmo mes forão padrinhos João / Nobre da piella, deu por Pai Manuel Mari= / nho Falcão. E não faça duvida este a / sento por hir adiante, dos mais, na Era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1692 Junho 29
Baptismo de D. Luisa Domingues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de nascimentos nº 1, fl.148.
Aos vinte E nove dias do mes de junho da era de / mil he seis sentos E noventa e dois ãnos o padre gonçalo Luís / de minha Liçença Baptizou a Luiza filha de Martinho / João E de sua mulher maria dominges forão padrinhos francisco João / E maria domingues de grubien (?) todos desta freguesia en fee de que asigno / Era ut Supra / Maciel
Eduardo Albuquerque
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1693 Agosto 28
Casamento de Manuel de Araújo e de D. Susana Magalhães de Moscoso
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl. s/n.
Aos vinte dias do mes de Agosto digo vinte E oito / dias do Mes de Agosto de seiscentos E noventa E tres / se Receberão In facie eclezie Manoel de Arauio / filho de Antonio de Arauio ia defunto E de sua mulher / Madalena gomes do lugar de Souto fiscal con Susanna / de Magalhais de moscoso filha de Manoel Marinho Falcão / E de sua mulher Anna marinha de moscoso da freguesia de S. Tiago de pias / forã o os o van hos…(?) E não ouve impedimento algum / testemunhas João de morim E Francisco (?) pereira (?) E gonçalo pereira E sua mulher de que fi este / asento que asino oie dias mes era ut Supra / Branco
Eduardo Albuquerque
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1694 Abril 15
Baptismo de Jerónima Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Mamede,Troviscoso, Monção, livro nascimentos nº 1, fl.
Aos quinze dias do mes de Abril do anno de mil / e seis centos e noventa e coatro annos eu o Padre Manuel / Marinho Falcão morador nesta freguesia de Troviscoso de / licença do Reverendo Reytor baptizei a Hyeronima filha / de Maria solteira galega natural de –gem Reyno de / Galiza deu por pay a dita sua filha a Hyeronimo / Marinho Falcão solteiro da freguesia de S. Tiago de Pias / deste termo forão padrinhos Manuel Pereira de Castro Soto / Maior da mesma freguesia de Pias, e Balthesar Esteves / boticario na villa de Monção, e por verdade fis este / assento em que me assinei / O Padre Manuel Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1694 Maio 29
Baptismo de João Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São Mamede, Troviscoso, Monção, livro nascimentos nº 1, fl.
Aos vinte e nove dias do mes de Maio de mil e / seis centos e noventa e coatro annos eu o Padre Manuel / Marinho Falcão morador nesta freguesiz de Troviscoso / de licença do Reverendo Reytor baptizei a Joam filho de Roza / ria solteira de freguesia de Monção forão padrinhos Manuel / Marinho falcão da freguesia de Pias e Maria Marinha / Barboza de freguesia de Monção deu por pay ao dito seu / filho a Joam Marinho de Moreira e por assim ser / na verdade me assinho / O Padre Manuel Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1694 Outubro 10
Baptismo de Manuel Marinho Falcão filho de Manuel Marinho Falcão e de Pascoa Fernandes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.81 verso.
Aos des de 8outubro de mil e seis centos e / noventa e quoatro Bauptizei Manuel filho / de Paschoa Solteira de Cristello de Sima / nascido aos sinco do ditto mes, foi seu / Padrinho Matheus Pereira de Castro Solteiro / do Sopegal freguesia de Cambezes pus lhe os / Santos oleos dia e era ut Supra deu por / Pai a Manoel Marinho Falcão da / Quinta do passo desta freguesia / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1696 Março 5
Baptismo de Ana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fl.
Aos sinco dias do mes de Maio do Anno de mil e seisCentos / e Noventa, e seis Eu o Padre Lionel de Caldas Parrocho desta Freguesia / de Santo Andre das Tayas Baptizei a Anna filha de Manuel Ma- / rinho Falcão solteiro e de Angella, digo solteiro de freguesia de Pias / e de Angella solteira filha de Catarina fernandez Viuva das Tayas desta freguesia / forão padrinhos Luís solteiro filho de João Fernandez do Curral e de Iza= /bel Rodriguez sua mulher, e Anna Fernandez mulher de Marcos gonçalvez, todos das= / tayas que He desta freguesia e por Verdade fis este afsento que afsigno / era ut Supra / o Padre Lionel de Caldas
Eduardo Albuquerque
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1696 Março 30
Óbito do P.e Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Mamede de Troviscoso, Monção, livro misto nº 3, fls.
Aos trinta dias do mez de Março do anno de mil seiscentos / e noventa e seis annos faleceo o Reverendo Reytor Manoel Marinho / Falcão Paroco desta freguezia (?) de S. Mamede de troviscoso esta sepul / tado na capela mayor na dita igreia para parte nova (?) e faleceo com / todos os sacramentos …(?)
Eduardo Albuquerque
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1696 Maio 16
Ecritura de venda a Jerónimo Marinho Falcão por Pedro Alvares.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 1º Ofício, Sebastião de Carvalho, Livro de Notas, cota 5.1.4.25, fl.s 93 v, 94 e 94 v.
fl. 93 v.
EsCritura de venda que fez pedro Alves de alderis a Je / ronimo marinho do mesmo
SajBão quoantos este publico instromento de esCrittura de venda / deste dis para todo sempre ou pella via que mais em dj / reitto aja lugar virem que no ano do nasimento de no / so Senhor Jesus Cristo de mil e seissentos he noventa he / seis annos aos dezaseis dias do mês de majo do dito / anno nesta villa de monção e Cazas da morada / de min esCrivão ahi perantte min e ttestemunhas ao diantte / asinadas apareceo prezentte he autorgantte / pedro alves veuvo e morador no lugar de alderiz / freguesia de são tiago de pias pesoa por mim esCrjvão Conhe / çida e por elle foj ditto que elle estava Comcertado / e Contratado Com Jeronimo marinho Falquão / morador na dita aldea e freguesia de lhe vender Como / Com efeitto lo vendeo e deu por ttjttulo de Boa / e verdadejra venda para o Comprador e seus her / dejros a saver vendia ele vendedor o seu ametade / da Caza que tinha e pesuia no dito lugar de alderis / Com todos seus Recios latas e arBores tudo sera / do sobre sj e Com o seu o quinhão do palhejro e Cortes / tudo serado sobre sj os quoais Bens lhe vendia ele / vendedor pedro alves en preço Conttia de que se / Comsertarão e Contentes forão de sorte de quaren / ta he sinquo mil Reis ljBres para elle vendedor o Co / al Conttia de Corenta e sinquo mil Reis Comfesou / elle vendedor Ter ReceBido da mão delle Com / pradorr quarenta e hum mil Reis e Coatro mil / Reis Recebeo elle autorgante a fazer desta esCrittura / que faz a Contia de Corenta e Sinquo mil Reis / de que se deu elle vendedor por Bem pago em //
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fl. 94
// entregue e sattisfeito purante min esCrj / vão e testemunhas de que dou fe e ao dito Com / pradore seus erdejros por ljBres e quittes da ditta / Conttia e se oBrigava ele vendedor Com sua pesoa / e todos seus Bens moveis e de Rais havidos e por haver / a fazer esta venda Boa e de pas em Juizo e fora delle / e defendella de ttoda a pesoa que emBargala / quiser por quoalquer via que via que seia a Coal / Caza serão doze Covados pouco mais ou menos telha / da e soBrada que parte do nacente lata e Rexios Com / vinha do ditos (?) de alderis e de poente Com o Soutto / de Barral e das mais partes Com quem direitta / mente deva e aja de parttir e Confrontar e lha vendia / Com todas suas estradas e sahidas novas e antigas / que de djreitto lhe pertençerem, e lhe vendia por dj / zimo a deosdos quoais Bens lhe largava elle vem / dedor a poçe Real e atual e Corporal e Consenttia / que ele Comprador a tomaçe por sj mesmo sem / mais autoridade de Justiça e enquoanto a não / tomava se Constjtuia ele vendedor por seu simples / Colono e plequario pesuidor en nome dele Com / prador e logo pelo pelo Comprador me foj a / prezentada a serttjdão de Como a ttinha pago / a siza a sua magestade que deos guarde Cujo tenor he o se / guintte o Doutor manoel vilella Carnejro Juiz de / fora Com alcada por Sua magestade que deos guarde desta / villa de monção e seu termo e audittor de gente / de guerra que asiste na goarnição desta praça e / ttodo seu destritto pelo ditto Senhor faço saver / Como no Libro das Sizas dos Bens de Rais desta vj / lla e seu termo fiquão Carregados em depozitto / SoBre Constanttino Soares depozitario delles / Coatro mil e quinhenttos Reis que pagou de Siza / Jeronimo marinho Falquão de alderis pela Caza / e Recios que Comprou a pedro alves da mesma em / preço de quarenta he sinquo mil Reis de que / pagou os dittos Coatro mil quinhenttos Reis que / ReceBeo o dito depozitario e por verdade lhe man / dej pasar a prezentte por min esCrivão e depozj / tario asinado monssão majo dezaseis de seissen //
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fl. 94 v.
// senttos he noventa he seis annos Jacinto Sanches / esCrivão que o esCrevj Jacinto Sanches Constan / tino Soares Vilella e não se Continha mais na / ditta serttjdão de siza e assim o diserão he autor / garão e asinarão estando ao todo por testemu / nhas antonio gonçalvez Barge (?) da freguesia de São João e Francisco Fernandez / de pedra freguesia de troviscozo e Francisco de mera Criado / de min esCrjvão que todos aquj asinarão Com / ele vendedor Jacintto Sanches esCrjvão / que o esCrevj / do vendedor pedro + alves / Francisco de mera / Antonio gonçalvez / Francisco Fernandez
Eduardo Albuquerque
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1701 Fevereiro 1
Inquirição de Génere feita ao P.e Jerónimo Marinho Falcão
A.D.B. Processo 4299, pasta 202.
Nota: Cfr. Com inquirição de genere de 28 de Julho de 1691.
Vallença /
Inquiricão de genere de Jeronimo / Marinho Falcão da fregezia de S. Thiago / de Pias Comarqua de Valenca /
M M 5 /
Camara Eclesiastica /
1701 /
Anno do Nasimento de nosso Senhor / Jesus Christo de mil sete Cen / tos e hu annos //
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// A Multo Reverendo Senhor Doutor Provizor da Cidade de Braga ...(?) //
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// Venha Infornação particular do Reverendo ComiSSario /
...(?)
Commissão de genere
O Doutor Antonio Alvarez de Sequeira Conego Magistral na Santa See Provisor / he vigario geral & Iuis das justificaçoens de genere nesta Corte, & Arcebis / pado de Braga pello Illustrissimo e Reverendissimo Senhor Arcebispo / Primas das Hespanhas &ç. Faço saber ao / Reverendo Rector de Pias Comissario do S.to officio / que por sua peticam me enviou a Dizer Heronimo / Marinho Falcam filho natural de Manuel Marinho Fal / cão E de Maria Gonçalvez solteira todos da freguesia de S. Tiago de / Pias termo de Moncão Comarca de Valenca. Neto pella / parte paterna de Manoel Marinho Falcão natural da / freguesia de Pinheiros do mesmo termo e Comarca E de sua / Molher Anna Marinha de Moscozo n atural da Villa de Mon / cão E pella Materna de Francisco Gonçalvez Munsur natural / da Freguesia de Troviscozo, E de sua molher Maria Esteves / natural da dita fregezia de S tiago de Pias do mês mo termo / E Comarca f para haver de ser promovido a ordens meno / res E Sacras lhe e necessario habilitarsse de genere...//
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// Aos vinte, e sete dias do mês de Fevereiro do Anno de / mil e SeteCentos, e hum, nesta freguezia de S. Tiago de Pias / termo de Monção, Comarca de Valença deste Arcebispado / de Braga, e dentro das Cazas de Rezidencia do Reverendo Jozeph / Pereira de Sottomajor Commissario do S.to Officio e Rector desta(?) freguezia / estando ahi prezente por Commissão do Muito Reverendo Senhor Antonio Alvarez / de Sequeira, Provisor da Cidade, e Arcebispado de Braga, para tirar In / quirição de Genere a Jeronimo Marinho Falcão, natural, e Mo / rador na dita freguezia para Cujo efeito elle Reverendo Commissa / rio Mandou chamar a mim o p.e Leonel de Caldas Vigario das Igrejas / de S. Miguel de Barroça, e S.to Andre das Tayas neste termo, para / ser escrivão desta Inquirição, e me deu juramento dos Sanctos / Evangelhos, sobCarrego do quoal me mandou escrevesse a Verda / de, debaixo do Juramento, que Recebi da sua mão prome / ti escrever a Verdade, Como tambem elle Reverendo Com / missario, Jurou debaixo do seu Juramento de Inquirir as tes / temunhas desta Inquirição sem dolo afeição, Nem Ma / licia, e de tudo me mandou fazer este termo, que ambos / assignamos, o p.e Lionel de Caldas, Secretario desta Inqui / rição, que o esCrevy / o P.e Lionel de Caldas / Joseph Pereira Sottomajor /
O Reverendo João Falcão Morador no Lugar de Pias / de Cima que he desta freguezia de S. Tiago de Pias / termo de Monção Comarca de Valença deste Arce / bispado de Bragua, testemunha a quem o Reveren / do Commissario deu juramento dos Sanctos Evange / lhos Sob Carrego do quoal lhe mandou dissesse Verda / de, e este aCeitou o dito Juramento, e prometeo di //
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// e prometeo dizer Verdade, e preguntado por sua / Idade disse Ser de Idade de Sessenta, e coatro annos / pouco mais ou menos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / no primeiro Artigo desta Commissão, que todo lhe foi li / do e declarado por elle Reverendo Commissario, disse / elle testemunha, que não sabia o negócio para que / era chamado, nem pefsoa algua lhe a Consselhara, que / se fosse chamado para Jurar em algua Inquirição / a esta qualidade, Jurasse mais ou menos do que Sou / besse, ou fosse perguntado /
2 Preguntado elle testemunha pello Contheudo No / Segundo artigo disse que Conhece muito bem ao / Justificante Jeronimo Marinho Falcão, e que / Sabe, que elle he o proprio Contheudo nesta Commissão / que he natural desta freguezia a onde he Morador /
3 Preguntado elle testemunha pello Contheudo no / Terceiro Artigo desta Commissão disse sabia, que o / Justificante Jeronimo Marinho Falcão, he filho de / Manoel Marinho Falcão e de Maria Goncalves Sol / teira, ya defuncta, e que por seu filho natural e / tido, e havido e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia que / o Justificante, he neto pella parte Paterna de Ma / noel Marinho Falcão, e de Anna Marinho de Mos / cozo, naturais, e moradores, que forão nesta dita fre / guezia de S. Tiago de Pias, e que pella parte Mater / na, he neto de Francisco Gonçalves, natural de freg / uezia de Truviscozo, deste termo, e de sua molher / Maria Esteves, natural desta freiguezia, a onde / forão moradores, e que a elle se chamava o Monssur / por alcunha, aos quoais conhecera por mais de trinta / annos, que não tinhão outro oficio, mais, que se / rem Lavradores, e que isto Sabia por ser Coad / jutor da dita freiguezia, a onde elles moravão, e Ul / timamente por nella, Se falecerem, he que so / por netto dos sobreditos Era o justificante de / todos Conhecido //
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// Era o justificante de todos Conhecido /
5 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do pello quinto, digo pello Contheudo no quinto / Artigo disse queo Justificante por si, e pellos / ditos seus Pais, e Avos Paternos,e Maternos, he Chris / tão Velho Inteiro Limpo, e de Limpo Sangue, e ger / ção, sem Ter Reça algua de Christão Novo, Judeu / Negro, Mulato, Mourisco, nem outra algua Infec / ta nasção das Reprovadas em direito Contra a / Nossa Sancta Fee Catholica, nem sabe, que nemhum / de seus ascendentes fossem nunca prezos, punidos, nem / penitenciados pello Sancto Officio, nem sabe, que pa / gassem nunca para finta, ou pedido de gente de nas / ção Hebrea, nem disso forão nunca Infamados, an / tes porChristãos Velhos Inteiros, forão sempre ti / dos, e havidos nomeados e Conhecidos, sem ha / ver fama, nem Rumor enContrario, e mais não / disse, e o assinou Com o Reverendo Commissa / rio o padre Lionel de Caldas, Secretario desta / Inquirição, que o esCrevy / o p.e João Falcão / Pereira /
Antonio Alvares Lavrador, e morador na aldea / do Sovreiro, que he desta freiguezia de S. Tiago de Pias testemunha a quem o Reverendo Commissa / rio deu juramento dos Sanctos Evangelhos Sob Carre / go do quoal lhe mandou dissesse Verdade, e elle aCei / tou o dito Juramento, e prometeo dizer Verdade, he pre / guntado por sua Idade disse Ser de Idade de Sin / coenta, e sinco annos pouco mais ou menos, e aos / Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do no primeiro Artigo desta Commissão, que to / do lhe foi lido e declarado por elle Reverendo Com / missario, disse, elle, que não sabia o negócio para que fora / chamado, nem pefsoa algua lhe a Consselhara, que se //
________________________________________#_________________________________________
// fosse chamado para Jurar em algua Inquirição / a esta qualidade, Jurasse mais ou menos do que / Soubesse, ou fosse perguntado /
2 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / No Segundo Artigo desta Commissão, disse que / Conhece muito bem ao Justificante Jeronimo Ma / rinho Falcão, e que Sabe, que elle he o proprio Contheudo nes / ta Commissão que he natural desta freguezia / he nella he Morador /
3 Preguntado elle testemunha pello Contheudo no Terceiro Ar / tigo, disse sabia, que o Justificante Jeronimo / Marinho Falcão, he filho de Manoel Marinho / Falcão e de Maria Goncalves Solteira, ya defuncta, / e que por seu filho natural he tido, e havido, he / de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia que / o Justificante, he neto pella parte Paterna de Ma / noel Marinho Falcão, natural desta freiguezia digo / natural de freiguezia de Pinheiros deste termo, e de An / na Marinho de Moscozo, natural da Villa de Monção / e moradores, que forão nesta freiguezia, he / pella parte Materna, hera neto de Francisco / Gonçalves, e de sua molher Maria Esteves, na / turais e moradores que forão em Aldris, lugar / desta freiguezia, e que a elle lhe chamavão por / alcunha o Monssur, e que não tinhão outro ofi / cio, mais, que serem Lavradores, aos quoais Conhe / ceo, des que se aCorda, athe que se falecerão, por mais / de Vinte, e sinco annos, he que so por netto dos sobre / ditos Pais, e Avós Paternos, e Maternos, he o justifi / cante de todos Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia que / o Justificante por si, e pellos ditos seus Pais, / e Avos Paternos,e Maternos, he Christão Velho Inteiro / Limpo, e de Limpo Sangue, e gerção, sem Ter Reça / algua de Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mou / risco, nem outra algua Infecta nasção das //
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// Nasção das Reprovadas em direito, Contra a Nossa / Sancta Fee Catholica, nem sabe, que nemhum de seus / ascendentes fossem nunca prezos, punidos, nem pe / nitenciados pello Sancto Officio, nem que pagassem / nunca para finta, ou pedido de gente de nasção He / brea, nem disso forão infamados, antes porChris / tãos Velhos Inteiros, forão sempre tidos, e havidos / nomeados e Conhecidos, sem haver fama, nem / Rumor enContrario, e mais não disse, e o assinou / Com o Reverendo Commissario o padre Lionel / de Caldas, Secretario desta Inquirição, que o esCrevy / da + ta Antonio Alvarez / Pereira /
Antonio Rodrigues Sapateiro, Lavrador, e Mo / rador na aldea de Cristello de Cima, que he desta / fregueizia de S. Tiago de Pias, testemunha a quem / o Reverendo Commissario deu juramento dos San / ctos Evangelhos, Sob Carrego do quoal lhe mandou / dissesse Verdade, e elle aCeitou o dito Juramento / e prometeo dizer Verdade, e preguntado por sua / Idade disse Ser de Idade de Sincoenta, e dous annos pouco / mais ou menos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / no primeiro Artigo desta Commissão disse, que / não sabia, o negócio para que era chamado / nem pefsoa algua lhe a Consselhara, que se fosse cha / mado para Jurar em algua Inquirição a esta / qualidade, Jurasse mais ou menos do que Soubesse /
2 Preguntado elle testemunha pello Contheudo No / Segundo Artigo, disse que Conhece muito bem / ao Justificante Jeronimo Marinho Falcão, he / Sabe, que elle he o proprio Contheudo nesta Commi / ssão que he natural desta freguezia, e que ne / lla, he afsistente e morador /
3 Preguntado elle testemunha pello Contheudo //
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// pello Contheudo no Terceiro Artigo desta Commissão / disse sabia, que o Justificante Jeronimo Marinho / Falcão, he filho de natural de Manoel Marinho Fal / cão natural, e morador nesta freiguezia, he de Maria Goncalves Solteira, ya defuncta, tambem / desta freiguezia, e que por seu filho natural he / tido, e havido e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do no quoarto Artigo disse Sabia que o dito / Justificante, he neto pella parte Paterna de / Manoel Marinho Falcão, e de Anna Marinho de / Mosozo, naturais, e moradores, que forão nesta freiguezia / he que pella parte Materna, hera neto de Francis / co Gonçalves, e de sua molher Maria Esteves Mora / dores que forão em Aldris, que he desta freigue / zia e que a elle lhe chamavão por alcunha o / Munssur e que não tinhão outro oficio, nem / alcunha mais, que serem Lavradores, estes da / parte Materna, que pella Paterna erão dos Ca / valheiros honrrados deste termo, e que a Avô / materno Conhecera por mais de trinta annos / e que a ella a não Conhecera, e que aos Avós Pa / ternos tambem os Conhecera por outro tan / to tempo, que acima tem dito, he que so por / netto dos sobreditos he o justificante de todos / Conhecido //
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sa / bia que o Justificante por si, e pellos ditos / seus Pais, e Avós Paternos,e maternos, he Christão / Velho Inteiro Limpo, e de Limpo Sangue, e gera / ção, sem Ter Reça algua de Christão Novo, Ju / deu Negro, Mulato, Mourisco, nem de outra / algua Infecta nasção das Reprovadas em / direito Contra a Nossa Sancta Fee Catholi / ca, nem sabe, que nemhum de seus ascen //
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// Ascendentes fossem nunca prezos, punidos / nem penetenciados pello Sancto Officio, nem / sabe, que pagassem nunca para finta, ou pedido / de gente de nasção Hebrea, nem disso forão / Infamados, antes por Christãos Velhos Inteiros / forão sempre tidos, e havidos Nomeados / e Conhecidos, sem haver outra fama, nem / Rumor enContrario, e mais não disse, e o assi / nou Com o Reverendo Commissario o pa / dre Lionel de Caldas, Secretario desta Inqui / rição, que o esCrevy / Antonio Rois / Pereira /
O Reverendo Francisco Gomes, Morador na sua / quintãa do Vizo, que he desta freiguezia de S. Tia / go de Pias, Testemunha a quem o Reverendo / Commissario deu Juramento dos Sanctos Evange / lhos, SobCargo do quoal lhe mandou dissesse Verda / de, e elle aCeitou o dito Juramento, e prometeo / dizer Verdade, e preguntado por sua Idade disse / Ser de Sessenta, e dous annos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Com / theudo no primeiro Artigo desta Commi / ssão, que todo lhe foi lido e declarado por elle Re / verendo Commissario, disse que não Sabia o ne / gócio para que fora chamado, nem pefsoa al / gua lhe aConsselhara, que se fosse chamado pa / ra Jurar em algua Inquirição a esta qualida / de, Jurasse mais ou menos do que Soubesse/
2 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do No Segundo Artigo desta Commissão, disse / que Conhece muito bem ao Justificante //
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// Jeronimo Marinho Falcão, he Sabia que elle he / o proprio Contheudo nesta Commissão, que he natural desta freguezia, e que nella he afsis / tente e morador /
3 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do nesta Commissão disse sabia, que o Justi / ficante, he filho de / Manoel Marinho / Falcão e de Maria Goncalves Solteira, ya de / functa, moradores, que foi, ella, nesta fregueizia / e elle ainda existe, e que por seu filho natu / ral he tido, e havido, e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sa /bia que o dito Justificante, he neto pella par / te Paterna de Manoel Marinho Falcão, na / tural da freiguezia de Pinheiros, e Morador / que foi nesta freiguezia, e de Anna Marin / ho de Moscozo, natural da Villa de Monção / moradores, que forão ambos nesta dita freigue / zia, aos quoais Conheceo antes que se fale / cessem por tempo de trinta annos, pouco Mais / ou menos, he que pella parte Materna era / neto de Francisco Gonçalves, o Munssur, por al / cunha, morador que foi nesta freiguezia / ao quoal Conheceo por mais de quarenta na / nos, mas que não sabe donde veio para esta / freiguezia, nem donde fosse natural, e de / sua molher Maria Esteves, natural e mo / radora, que foi em Aldris, que he desta freiguezia / aos quoaisss ambos Conheceo por mais de Qua / renta annos, e que só por neto dos Sobredi / tos, era o justificante de todos Conhecido./
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o Justificante por si, e pellos ditos seus / Pais, e Avos Paternos,e Maternos, pello assim //
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// pello assim ouvir dizer, he Christão Velho Intei / ro Limpo, e de Limpo Sangue, e geração, sem / Ter Reça algua de Christão Novo, Judeu, Negro, / Mulato, Mourisco, nem outra algua Infecta nas / ção das Reprovadas em direito Contra a Nossa / Sancta Fee Catholica, nem sabe, que nemhum / de seus ascendentes fossem nunca prezos, punidos, nem / penitenciados pello Sancto Officio, nem que / pagassem nunca para finta, ou pedido / de gente de nasção Hebrea, nem disso forão / nunca Infamados, antes por Christãos Velhos Intei / ros, forão sempre tidos, e havidos nomea / dos e Conhecidos, sem haver outra fama, nem / Rumor enContrario, e mais não disse, e o assi / nou Com o Reverendo Commissario o padre / Lionel de Caldas, Secretario desta Inqui / rição, que o esCrevy / o p.e Francisco Gomes / Pereira /
João Alvares Barrozo Lavrador, e morador na / Aldea de Cristello de Cima, que he desta freigue / zia de S. Tiago de Pias, testemunha a quem / o Reverendo Commissario deu juramento dos / Sanctos Evangelhos Sob Carrego do quoal lhe man / dou dissesse Verdade, e elle aCeitou o dito Jura / mento, e debaixo delle prometeo dizer Verdade / e preguntado por sua Idade disse Ser de Sessenta / annos pouco mais ou menos, e aos Custumes disse nada/
1 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do no primeiro Artigo desta Commissão, que / todo lhe foi li do e declarado pelle Reveren / do Commissario, disse que nãi sabia o negócio / para que era chamado, nem pefsoa algua / lhe aConsselhara, que se fosse chamado para / Jurar em algua Inquirição desta qualidade//
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// qualidade, Jurasse mais ou menos do que / Soubesse, e fosse perguntado /
2 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / No Segundo Artigo desta Commissão disse que / Conhecia muito bem ao Justificante Jeronimo / Marinho Falcão, e Sabia, que elle hera o proprio / Contheudo nesta Commissão que he natural / he morador nesta freguezia de S. Tiago de Pias /
3 Preguntado pello Contheudo no Terceiro Artigo / disse sabia, que o dito Justificante, he filho na / tural de Manoel Marinho Falcão e de Ma / ria Goncalves Solteira, ya defuncta, ambos / desta freiguezia, e que por seu filho natural / he tido, e havido e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia que / o dito Justificante, he neto pella parte Paterna / de Manoel Marinho Falcão, natural da freigue / zia de Pinheiros, deste termo, e de Anna Ma / rinho de Moscozo, sua molher, natural da Villa / de Monção, e moradores, que forão nesta frei / guezia, he que elle fora Meirinho proprietario / na Villa de Monção, mas que Erão pessoas No / bres, aos quoais Conhecera por muitos annos des que / se lembrava, athe que se falecerão poe serem mo / radores nesta freiguezia, he que pella parte / Materna, hera neto de Francisco Gonçalves, cha / mado o Munssur, por alcunha, natural de freg / uezia de Truviscozo, deste termo, e de sua mo / lher / Maria Esteves, natural da Aldea de Aldris, / que he desta freiguezia, a onde forão mo / radores, aos quoais tambem Conhecera muitos / annos, por todos serem moradores nesta dita / freiguezia, he que por netto dos sobreditos Avós / Paternos, e Maternos, hera o justificante de todos / Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia que / o Justificante por si, e pellos ditos seus Pais //
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// Pais, e Avós Paternos,e Maternos, he Christão Velho In / teiro Limpo, e de Limpo Sangue, e geração, sem Ter / Raça algua de Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, / Mourisco, nem outra algua Infecta nasção das / Reprovadas em direito Contra a Nossa Sancta Fee / Catholica, nem sabe, que nemhum de seus ascendentes / fossem nunca prezos, punidos, nem penitenciados / pello Sancto Officio, nem que pagassem nunca pa / ra finta, ou pedido de gente de nasção Hebrea, nem / disso forão infamados, antes por Christãos Velhos Intei / ros, forão sempre tidos, nomeados e Conhecidos / sem haver outra fama, nem Rumor enContrario / e mais não disse, e o assinou Com o Reverendo Com / missario o padre Lionel de Caldas, Secretario / desta Inquirição, que o esCrevy / di.ta + João Alvarez / Pereira /
Francisco Nobre Pedreiro, e Morador na / Aldea de Cristelo de baixo desta frei / guezia de S. Tiago de Pias testemunha a quem / o Reverendo Commissario deu juramento dos / Sanctos Evangelhos Sob Carrego do quoal lhe man / dou dissesse Verdade, e elle aCeitou o dito Jura / mento, e debaixo delle prometeo dizer Verda / de e preguntado por sua Idade disse Ser de Se / ssenta, e oito annos, pouco mais ou menos, he aos / Custumes disse nada/
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / no primeiro Artigo desta Commissão, que todo / lhe foi li do e declarado pelle Reverendo Commis / sario, disse que não sabia o negócio para que fora / chamado, nem pefsoa algua lhe aConsselhara, que / se fosse chamado para Jurar em algua Inquirição / desta qualidade Jurasse mais ou menos do que Sou //
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// do que Soubesse, e fosse perguntado /
2 Preguntado elle testemunha pello Contheudo No Se / gundo Artigo desta Commissão disse que Conhecia / muito bem ao Justificante Jeronimo Marinho / Falcão, e Sabe, que elle he o proprio Contheudo nesta / Commissão natural, e morador nesta freguezia /
3 Preguntado pello Contheudo no Terceiro Artigo / disse sabia, que o Justificante, he filho natural / de Manoel Marinho Falcão e de Maria Gon / calves Solteira, ya defuncta, ambos desta frei / guezia, he que por seu filho natural he tido, e he / havido e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado elle testemunha pello Contheudo No / quoarto Artigo disse Sabia que o dito Justifican / te, he neto pella parte Paterna de Manoel / Marinho Falcão, natural da freiguezia de Pinhei / ros, deste termo, que foi Meirinho proprietario / na Villa de Monção, e de sua molher Anna Marinho / de Moscozo, natural da Villa de Monção, ambos / pefsoas Nobres dos honrrados deste termo, e morado / res, que forão nesta freiguezia, he que pella par / te Materna, hera o justificante neto de Fran / cisco Gonçalves, Munssur, por alcunha, que hera / natural de freguezia de Troviscozo, e de sua / molher Maria Esteves, natural da Aldea de / Aldris, desta freiguezia, a onde forão / moradores, que tudo he deste termo, aos quo / ais Avós assim Paternos, como os Maternos Conhe / cera elle testemunha por mais de trinta na / nos, e Com elle Converssara muitas vezes no di / to tempo, por hir trabalhar a suas Cazas no / officio de Pedreiro, he que só por netto dos sobre / ditos he o justificante de todos Conhecido /
5 Preguntado elle testemunha pello Contheu //
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// pello contheudo No quinto Artigo disse Sabia que / o Justificante por si, e pellos ditos seus Pais, e Avós / Paternos,e Maternos, he Christão Velho Inteiro / Limpo, e de Limpo Sangue, e geração, sem Ter Ra / ça algua de Christão Novo, Judeu, Negro, Um / lato, Mourisco, nem outra algua Infecta nas / ção das Reprovadas em direito Contra a Nossa / Sancta Fee Catholica, nem sabe, que nemhum de seus / ascendentes fossem nunca prezos, punidos, nem / penetenciados pello Sancto Officio, nem que pa / gassem nunca para finta, ou pedido de gente / de nasção Hebrea, nem disso forão infamados / antes por Christãos Velhos Inteiros, forão sem / pre tidos, e havidos, nomeados e Conhecidos / sem haver outra fama, nem Rumor enContra / rio e mais não disse, e o assinou Com o Reve / rendo Commissario o padre Lionel de Caldas, / Secretario desta Inquirição, que o esCrevy / da.ta + João Nobre / Pereira /
E Preguntadas assim as testemunhas desta / Inquirição aCima, na forma Sobredita, nesta / Freiguezia de S. Tiago de Pias, Logo no Outro dia / o Reverendo Commmissario mandou Vir perante / ssi as testemunhas que abaixo se seguem da freigue / zia de Pinheiros Conjuncta a esta, Cujos Nomes / e Sobrenomes, são os que abaixo se seguem, e de tudo / mandou fazer este termo, que ambos afsi / namos, o padre Lionel de Caldas, Secretario desta / Inquirição, que o esCrevy / Joseph Pereira de Sottomajor / o P.e Lionel de Caldas /
Domingos Vâs Alferes, e Morador na Aldea //
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// Na Aldea da Ponte freiguezia de S. Cyprião de Pinhei / ros termo da Villa de Monção testemunha / a quem o Reverendo Commissario deu juramen / o dos Sanctos Evangelhos Sob Carrego do quo / al lhe mandou dissesse Verdade, e elle aCeitou / o dito Juramento, e prometeo dizer Verdade / he preguntado por sua Idade disse Ser de Sessen / ta, e oito annos, e aos Custumes disse nada/
1 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do no primeiro Artigo disse que não sabia / o negócio para que fora chamado, nem pefsoa / algua lhe aConsselhara, que se fosse chamado / para Jurar em algua Inquirição a esta qua / lidade, Jurasse mais ou menos do que Soubesse /
2º, e 3º Preguntado pello Segundo, e Terceiro Artigos / desta Commissão disse nada /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse que Conhe / cera muito bem a Manoel Marinho Falcão, / AVô Paterno, que se dis ser do justificante, o quo / al Era natural da freiguezia de Pinheiros, e / que nella nascera, e que ajnda aCordara a / Sebastião Marinho Falcão pay do dito Manoel / Marinho, que erão naturais da dita freiguezia / e ahi forão moradores, e que o dito Manoel / Marinho aVô, que se dis ser do justificante, Viera / da dita freiguezia Morar a de S. Tiago de Pias / E que Conhecera por alguns Vinte annos, que Era / proprietario da Vara de Meirinho na Villa de Mon / ção, he mais não disse deste, nem dos mais a que foi / preguntado /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o Justificante por esta parte do dito seu / Avô Paterno, he Christão Christão Velho Inteiro Limpo, e de / Limpo Sangue, e geração, sem Ter Raça algua de / Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mourisco //
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// Mourisco, nem outra algua Infecta nasção das / Reprovadas em direito Contra a Nossa Sancta / Fee Catholica, nem sabe, que nemhum de seus ascen / dentes fossem nunca prezos, punidos, nem peni / tenciados / pello Sancto Officio, nem que pagassem / nunca para finta, ou pedido de gente de nasção / Hebrea, nem disso forão infamados, antes por Chris / tãos Velhos Inteiros, forão sempre tidos, e havidos / nomeados e Conhecidos, sem haver outra fama, nem Rumor enContrario, e mais não disse, e o assi / nou Com o Reverendo Commissario o padre Li / onel de Caldas, Secretario desta Inquirição, que / o esCrevy / Pereira / Dos Vas
Domingos da Ponte Lavrador, e Morador Na / Aldea da Ponte, freiguezia de S. Cyprião de Pinhei / ros, termo de Monção, testemunha a quem / o Reverendo Commissario deu juramento dos / Sanctos Evangelhos Sob Carrego do quoal lhe mandou / dissesse Verdade, e elle aCeitou o dito Juramento, / e prometeo dizer Verdade, e preguntado por sua Ida / de disse Ser de Sincoenta, e nove annos pouco Mais / ao menos, e aos Custumes disse nada/
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo no / primeiro Artigo desta Commissão que todo lhe / foi lido, e declarado pello Reverendo Commissario / disse que não sabia o negócio para que fora chama / do, nem pefsoa algua lhe aConsselhara, que se fosse / chamado para Jurar em algua Inquirição a esta / qualidade, Jurasse mais ou menos do que Soubesse /
2 Preguntado elle testemunha pello Segundo Arti / go disse que Conhecia ao justificante Jeronimo Ma / rinho Falcão, he Sabe que elle he o proprio Contheu/ do nesta Commissão, natural, e morador nesta / freiguezia de Pias /
3 Preguntado pello Terceiro Artigos disse Ouvira //
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// Ouvira dizer, que o justificante, era filho de Mano / el Marinho Falcão desta freiguezia de Pias / he que não conhecera sua may /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia que / o justificante Era netto pella parte Paterna de / Manoel Marinho Falcão, natural da freiguezia / de Pinheiros, e de la Viera Morar a Lapa, que he des / ta freiguezia de Pias, o quoal era Meirinho / proprietario em Monção, e que o Conhecera por Mui / tos annos, antes de se falecer, que Era homem Nobre / he que por netto do Sobredito hera o justificante / de todos Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sa / bia que o Justificante pello dito seu Avô / Paterno, he Christão Christão Velho Inteiro Limpo, e de / Limpo Sangue, e geração, sem Ter Raça algua / de Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mou / risco, nem outra algua Infecta nasção das Re / provadas em direito Contra a Nossa Sancta / Fee Catholica, nem sabe, que nemhum de seus ascen / dentes fossem nunca prezos, punidos, nem pe / nitenciados pello Sancto Officio, nem que pa / gassem nunca para finta, ou pedido de gente / de nasção Hebrea, nem disso forão infamados, / antes por Christãos Velhos Inteiros, forão sempre / tidos, e havidos nomeados e Conhecidos, sem ha / ver outra fama, nem Rumor enContrario, e mais não / disse, e o assinou Com o Reverendo Commissa / rio o padre Lionel de Caldas, Secretario desta / Inquirição, que o esCrevy / Pereira / da +ta Dos da ponte
Manoel Vas, Lavrador, e morador na Aldea / da ponte de Pinheiros, da mesma freiguezia / de S. Cyprião de Pinheiros, testemunha a quem o Re / verendo Commissario deu juramento dos Sanctos //
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// dos Sanctos Evangelhos Sob Carrego do quoal lhe / mandou dissesse Verdade, e elle aCeitou o dito / Juramento, e prometeo dizer Verdade, e pregun / tado por sua Idade disse Ser de Sincoenta annos / pouco mais ou menos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / no primeiro Artigo desta Commissão disse que / não sabia o negócio para que hera chamado / nem pefsoa algua lhe aConsselhara, que Jurasse mais / ou menos do que Soubesse /
2º, e 3º Preguntado pello Segundo, e Terceiro Artigos / desta Commissão disse nada /
4 Preguntado elle testemunha pello quoarto / Artigo disse que Conhecera muito bem a Ma / noel Marinho Falcão, que hera natural da / freiguezia de Pinheiros donde tinha fazen / das, e dahi fora Morar para o Lugar da La / pa, que he desta freiguezia de Pias, o quo / al hera Meirinho na Villa de Monção, de pro / priedade, e que elle testemunha andara / a trabalhar muitas vezes, em seu serviço, ao / quoal conhecera por mais de Vinte, e sinco na / nos, e que ouvira dizer elle testemunha a seu / Pay, e a muitos homens, que hera homem Nobre / e de boa familia, o dito Manoel Marinho / Falcão, Avô Paterno, que se dis ser do justificante. /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / pello assim sempre ouvir dizer, que o dito Ma / noel Marinho Falcão, Avô Paterno do Justi / ficante, hera Christão Velho inteiro Limpo, e de Lim / po Sangue, e geração, sem Ter Raça algua de / Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mou / risco, nem outra algua Infecta nasção das / Reprovadas em direito Contra a Nossa Sancta / Fee Catholica, nem sabe, que nemhum de / seus ascendentes fossem nunca prezos, pu //
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// punidos, nem peni /tenciados pello Sancto Officio / nem que pagassem nunca para finta, ou pedi / do de gente de nasção Hebrea, nem disso forão / infamados, antes por Christãos Velhos Inteiros / forão sempre tidos, nomeados e Conhecidos / sem haver outra fama, nem Rumor enContrario / e mais não disse, e o assinou Com o Reverendo Com / missario o padre Lionel de Caldas, Secretario / desta Inquirição, que o esCrevy / Pereira / Manuel Vas
Francisco Filgueira, Lavrador, e Morador Na / Aldea da Costa, freguezia de Pinheiros / testemunha a quem o Reverendo Commis / sario deu juramento dos Sanctos Evangelhos / Sob Carrego do quoal lhe mandou dissesse Ver / dade, e elle aCeitou o dito Juramento, e prome / teo falar Verdade, e preguntado por sua / Idade disse Ser de Setenta, e dous annos, pouco / mais, ou menos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / no primeiro Artigo desta Commissão disse, que / não sabia o negócio para que hera chamado / nem pefsoa algua lhe aConsselhara, que se fosse / chamado para jurar alguma Inquirição / a esta qualidade Jurasse mais ou menos / do que Soubesse, e fosse preguntado /
2 Preguntado pello Segundo Artigo disse / que Conhece muito bem ao justificante / e sabe, que elle he o proprio Contheudo na / Commissão natural nesta fregue / zia de S. Tiago de Pias./
3 Preguntado pello Terceiro , disse Sabia que o di / to Justificante Jeronimo Marinho Falcão / he filho natural de Manoel Marinho Fal / cão, e de Maria Gonçalves Solteira, naturais, e mo / radores, nesta freguezia de Pias, e que sua //
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// Sua may, ja hera defuncta, e que por seu filho na / tural, he tido, e havido e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia que / o dito Justificante, he netto pella parte Paterna / de Manoel Marinho Falcão, Meirinho proprieta / rio que foi na Villa de Monção, natural que hera / da freiguezia de Pinheiros, aonde tinha Cazas / e Fazendas, e que dahi Viera ser morador ao / Lugar da Lapa, aonde chamão Brei freiguezia / de Pias, ao quoal Conhecera antes de seu fa / lecimento, por mais de trinta annos, que hera ho / mem Nobre, e que tambem Conhecera ao pai / do dito Manoel Marinho Vizavô do Justifican / te a quem chamavão Sebastião Marinho Falcão / he que esto sabia por ser morador na mesma / freiguezia, he que por netto do sobredito Avô / Paterno, hera o justificante de todos Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia que / o justificante por si, e pellos ditos seu Pay e / Avô Paterno he Christão Velho inteiro Limpo, e / de Limpo Sangue, e geração, sem Ter Raça algua / de Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mou / risco, nem outra algua Infecta nasção das / Reprovadas em direito Contra a Nossa Sancta / Fee Catholica, nem sabe, que nemhum de seus / ascendentes fossem nunca prezos, punidos, / ou penitenciados pello Sancto Officio nem que / pagassem nunca para finta, ou pedido de / gente de nasção Hebrea, nem disso forão in / famados, antes por Christãos Velhos Inteiros / forão sempre tidos, e havidos, nomeados / e Conhecidos, sem haver outra fama, nem Ru / mor enContrario e mais não disse, e o assinou Com / o Reverendo Commissario o padre Lionel de Caldas, / Secretario desta Inquirição, que o esCrevy / Pereira / Francisco Filgueira
Antonio Vas Lavrador, he morador na //
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// na Aldea do Cruzeiro, que he da freiguezia de / Pinheiros, testemunha a quem o Reverendo / Commissario deu juramento dos Sanctos Evange / lhos Sob Carrego do quoal lhe mandou dissesse Ver / dade, e elle aCeitou o dito Juramento, e prome / teo dizer Verdade, e preguntado por sua Ida / de disse Ser de Setenta, e Coatro annos, e aos Cus / tumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / no primeiro Artigo desta Commissão disse que não / sabia o negócio para que hera chamado nem pe / fsoa algua lhe aConsselhara Jurasse mais, ou menos / do que Soubesse, e fosse preguntado /
2 Preguntado elle testemunha pello Segundo Ar / tigo disse desta Commissão disse que Conhece ao jus / tificante Jeronimo Marinho Falcão, e sabe que / elle he o proprio Contheudo nesta Commissão / que he natural, e morador nesta freguezia / de S. Tiago de Pias./
3 Preguntado pello Terceiro Artigo, disse Sa / bia que o Justificante he filho de Manoel / Marinho Falcão, e de Maria Gonçalves Solteira, / já defuncta, desta freiguezia de Pias, he que / por seu filho natural he tido, e havido, e de / todos Reputado portal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia / que o dito Justificante he neto pella parte / Paterna de Manoel Marinho Falcão, na / tural da freiguezia de Pinheiros, que foi proprie / tario da Vara de Meirinho em Monção, e que / na dita freiguezia de Pinheiros fora mora / dor, e dahi Viera para a Lapa freiguezia de / Pias, aonde estivera muitos annos, e la fa / lecera, ao quoal Conhecera antes de se fa / lecer, por mais de quarenta annos, que hera / homem Nobre, e que por netto do sobredito //
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//do sobredito Era o justificante de todos Conhecido/
5 Preguntado pello quinto disse Sabia que o dito / Justificante por ssi, e pello dito seu Pay e Avô / Paterno, he Christão Velho inteiro Limpo, e de Limpo / Sangue, e geração, sem Ter Raça algua de Christão / Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mourisco, nem de / outra algua Infecta nasção das Reprovadas / em direito Contra a Nossa Sancta Fee Catholica, / nem sabe, que nemhum de seus ascendentes fossem / nunca prezos, punidos, nem penitenciados pe / llo Sancto Officio nem que pagassem nunca / para finta, ou pedido de gente de nasção He / brea, nem disso forão infamados, antes por / Christãos Velhos inteiros forão sempre tidos, / nomeados havidos e Conhecidos sem haver ou / tra fama, nem Rumor enContrario e mais / não disse, e o assinou Com o Reverendo Com / missario o padre Lionel de Caldas, Secretario / desta Inquirição, que o esCrevy / Pereira / Antonio Vas
João Gonçalves Lavrador, morador / na Aldea da Costa freguezia de Pinhei / ros, testemunha a quem o Reverendo Com / missario deu juramento dos Sanctos Evan / gelhos Sob Carrego do quoal lhe mandou di / ssesse Verdade, e elle aCeitou o dito Juramen / to, e prometeo dizer Verdade, e preguntado / por sua Idade disse Ser de Setenta annos / pouco mais, ou menos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do no primeiro Artigo disse, que não sabia / o negócio para que hera chamado nem pe / fsoa algua lhe aConsselhara Jurasse menos do / que Soubesse //
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2 Preguntado elle testemunha pello Contheudo No / Segundo Artigo disse que Conhece ao justificante / Jeronimo Marinho Falcão, he que sabia que elle he / o proprio Contheudo na Commissão natural, he / morador nesta freguezia de Pias./
3 Preguntado pello Terceiro Artigo, disse Sabia que /o Justificante he filho de Manoel Marinho Fal / cão, e de Maria Gonçalves Solteira, já defuncta / ambos desta freiguezia de Pias, e que por seu filho / natural he tido, e havido, e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto disse Sabia que o dito / Justificante he neto pella parte Paterna de Ma / noel Marinho Falcão, natural que foi da frei / guezia de Pinheiros, aonde fora morador Mui / to tempo, que hera Meirinho proprietario na / Villa de Monção, e ao depois Viera de morada / para o lugar da Lapa desta freiguezia de Pias / aonde assi nesta freiguezia, Como na de Pin / heiros, donde hera natural, tinha Cazas, he fa / zendas, ao quoal Conhecera por mais de trin / ta annos, que hera homem Nobre, he que tambem / Conhecera ao paj do dito Manoel Marinho / Vizavô do justificante, ao qual chamavão Se / bastião Marinho Falcão, he que por netto do sobre / dito Era o justificante de todos Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia que / o dito Justificante por si, e pello ditos seus Pays he / Avô Paterno, he Christão Velho inteiro Limpo / e de Limpo Sangue, e geração, sem Ter Raça algua / de Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mouris / co, nem de outra algua Infecta nasção das / Reprovadas em direito Contra a Nossa Sancta / Fee Catholica, nem sabe, que nemhum de seus / ascendentes fossem nunca prezos, punidos / nem penitenciados pello Sancto Officio / nem que pagassem nunca para finta //
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// Para finta, ou pedido de gente de nasção Hebrea, / nem disso forão infamados, antes por Christãos / Velhos Inteiros forão sempre tidos, e havidos No / meados, e Conhecidos sem haver outra fama, nem / Rumor en Contrario, e mais não disse, e o assinou Com / o Reverendo Commissario o padre Lionel de Cal / das, Secretario desta Inquirição, que o esCrevy / Pereira / da.ta + João Gonçalvez
E Preguntadas assim as Testemunhas aCima / da freiguezia de Pinheiros, Logo no Outro dia / Partimos para a freiguezia de Truviscozo aon / de preguntamos as testemunhas Cujos Nomes / he sobrenomes, são os que abaixo se seguem de / que o Reverendo Commissario me mandou fazer / este termo, que ambos assignamos o padre Lio / nel de Caldas, secretario desta Inquirição / que o esCrevj / o P.e Lionel de Caldas / Joseph Pereira Sotto major /
Fancisco Fernandes, Lavrador, he morador na Al / dea de Villa nova, que he desta freiguezia de S. / Mamede de Truviscozo termo de Monção, tes / temunha a quem o Reverendo Commissario deu / juramento dos Sanctos Evangelhos Sob Carrego / do quoal lhe mandou dissesse Verdade, e elle / aCeitou o dito Juramento, e prometeo dizer Ver / dade, e preguntado por sua Idade disse Ser / de Oitenta annos, pouco mais, ou menos, e aos / Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do no primeiro Artigo desta Commissão, que / que todo lhe foi lido, e declarado pello Reverendo / Commissario, disse que não sabia o negócio / para que hera chamado nem pefsoa algua //
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// Algua lhe aConsselhara que se fosse chamado para / Jurar em algua Inquirição a esta qualidade / Jurasse mais, ou menos do que Soubesse /
2º, e 3º Preguntado elle testemunha pello Segundo e pello Terceiro Artigos / disse que não Sabia nada /
4 Preguntado elle testemunha pello quoar / to Artigo disse que Conhecera ao Avô Mater / no do Justificante, e Sabia, que hera Natural / desta freiguezia, da aldea de Montes, a quem / chamavão Francisco Gonçalves, o Munssur, por / alcunha, na freiguezia de Pias, e nesta lhe / chamavão furabollos, por alcunha, a qual / alcunha tivera, por lhe darem hum bollo, e que / pello furar Com os dedos muitas vezes, lhe puze / rão a dita alcunha, e que este fora Cazar / ao Lugar de Aldris da freiguezia de Pias, e que / fora a sua Caza, e nella Comera muitas vezes / o qualViera a esta freiguezia Vender a sua / fazenda, e hua vez viera a hua Festa Com Sua / Molher, e que tambem lhe conhecera sua may / a que chamavão Maria Gonçalves, E que só / por neto do sobredito Avô Materno hera o Jus / tificante Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o Justificante pello dito seu Avô Ma / terno, he Christão Velho inteiro Limpo, e de Lim / po Sangue, e geração, sem Ter Raça algua de / Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mouris / co, nem de outra algua Infecta nasção das Re / provadas em direito Contra a Nossa Sancta Fee / Catholica, nem sabe, que nemhum de seus ascen / dentes fossem nunca prezos, punidos, nem pe / nitenciados pello Sancto Officio nem que pagassem / nunca para finta, ou pedido de gente de nasção / Hebrea, nem disso forão infamados, antes por / Christãos Velhos inteiros forão sempre tidos, //
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// tidos, e havidos, nomeados e Conhecidos / sem haver ou tra fama, nem Rumor enContra / rio e mais não disse, e o assinou Com o Reveren / do Commissario o padre Lionel de Caldas, Se / cretario desta Inquirição, que o esCrevy / Pereira / da.testemunha + Francisco Fernandez
Francisco Affonsso, Lavrador, e Morador Na Al / dea da da pedra, que he desta freiguezia / de Truviscozo, testemunha a quem o Reveren / do Commissario deu juramento dos Sanctos he / vangelhos Sob Carrego do quoal lhe mandou / dissesse Verdade, e elle aCeitou o dito Juramen / to, e prometeo dizer Verdade, e preguntado / por sua Idade disse Ser de Setenta annos / pouco mais, ou menos, e aos / Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / no primeiro Artigo disse que não sabia o negócio / para que hera chamado nem pefsoa algua lhe / aConsselhara que se fosse chamado para Jurar / em algua Inquirição a esta qualidade Jurasse / mais, ou menos do que Soubesse /
2º, e 3º Preguntado elle testemunha pello Contheudo / No Segundo e Terceiro Artigos disse nada /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse, que / Conheceo ao Avô Materno do Justificante / he Sabia, que hera natural desta freiguezia / da aldea de Montes, que fora Cazar ao Lu / gar de Aldris, freiguezia de Pias, mas que / não Sabia Com que gente Cazara, e que nesta / freiguezia lhe chamavão por alcunha, o fu / rabollos, e que na de Pias lhe puzerão por alcunha o Munssur, e que tambem / conhecera sua may Maria Gonçalves / E que a elle o Conhecera por mais de des annos / e não Sabia, que elle tivesse officio algum Mais //
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// Mais que ser Lavrador, e que por netto do / Sobredito he o Justificante de todos Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o Justificante pello dito seu Avô Mater / no, he Christão Velho inteiro Limpo, e de Limpo / Sangue, e geração, sem Ter Raça algua de Chris / tão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mourisco / nem de outra algua Infecta nasção das Repro / vadas em direito Contra a Nossa Sancta Fee Catho / lica, nem sabe, que nemhum de seus ascendentes / fossem nunca prezos, punidos, nem penitenciados / pello Sancto Officio nem que pagassem nunca / para finta, ou pedido de gente de nasção He / brea, nem disso forão infamados, e só por Chris / tãos Velhos inteiros forão sempre tidos, ha / vidos, nomeados e Conhecidos, sem haver outra / fama, nem Rumor enContrario e mais não disse / e o assinou Com o Reverendo Commissario o pa / dre Lionel de Caldas, Secretario desta Inqui / rição, que o esCrevy / Pereira / da.ta * Francisco afonso
Izabel Lourença Veuva, que ficou de Sebas / tião Alvares, da Aldea, que he Junto des / ta Igreja de Truvisczo, testemunha ha / quem o Reverendo Commissario deu jura / mento dos Sanctos Evangelhos Sob Carrego / do quoal lhe mandou dissesse Verdade, he / ella aCeitou o dito Juramento, e prometeo di / zer Verdade, he preguntada por sua Ida / de disse Ser de Oitenta annos, pouco mais / ou menos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntada pello Contheudo no primeiro Artigo desta Commissão, que todo lhe foi li / do, e declarado pello Reverendo Commissa / rio, disse, que não sabia o negócio para que / fora chamado nem pefsoa algua lhe aCor //
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// lhe aConsselhara que se fosse chamada para Ju / rar em algua Inquirição desta qualidade / Jurasse mais, ou menos do que Soubesse /
2º, e 3º Preguntada pello Segundo e pello Terceiro Artigos / disse que não Sabia nada /
4 Preguntada pello quoarto Artigo disse / que Conhecera a Francisco Gonçalves a quem / chamavão nesta freiguezia furabollos / por alcunha, que fora da aldea de Montes / desta freiguezia, Cazar para as partes de on / de Vive o Justificante, mas que não sa / be Como chamão a freiguezia, nem lugar a / onde Vivia, e que Com elle amdara No mon / te, sendo todos moços, que olhavão pellos / gados, e que ao depois que se auzentara, des / ta freiguezia, o dito Francisco Gonçalves / Avô Materno, que se dis ser do Justifican / te não tivera mais Communicação Com elle /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o dito Francisco Gonçalves, Avô Mater / no, que se dis ser do justificante, hera pobre / mas que hera de Limpo Sangue, e geração, sem / Ter Raça algua de Christão Novo, Judeu, Ne / gro, Mulato, Mourisco, nem de outra algua In / fecta nasção das Reprovadas em direito / Contra a nossa Sancta Fee Catholica, nem Sa / be, que nunca, nemhum de seus ascenden / tes fossem nunca prezos, punidos, nem pe / nitenciados pello Sancto Officio nem que / pagassem nunca para finta, ou pedido de / gente de nasção Hebrea, nem disso forão / infamados, antes por Christãos Velhos in / eiros forão sempre tidos, e havidos, no / meados e Conhecidos, sem haver Outra //
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// Outra fama, nem Rumor enContrario he mais / não disse, e não assinou por ser molher, que não / sabe assinar, e o assinou o Reverendo Commissa / rio o padre Lionel de Caldas, Secretario desta Inquirição, que o esCrevy / Joseph Pereira de Sottomajor /
Antonio Gonçalves, Lavrador, e Morador / na Aldea de Cristello, que he desta freiguezia / de Truviscozo, Testemunha a quem o Reveren / do Commissario deu Juramento dos Sanctos he / vangelhos, SobCarrego do quoal lhe mandou di / ssesse Verdade, e elle aceitou o dito Juramento / e de baixo delle prometeo dizer Verdade, he pre / guntado por sua Idade disse ser de Sincoenta / e tres annos, pouco mais, ou menos, he aos Custu / mês disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / No primeiro artigo desta Commissão desse que, / não Sabia o negocio para que o chamavão, Nem / pessoa algua lhe aConsselhara, que Jurasse Mais / ou menos do que Soubesse /
2º, e 3º Preguntado pello Segundo, e Terceiro Artigos / disse nada /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse / que Conhecera ao Avô Materno, que se dis / ser do Justificante, ao quoal chamavao por / Alcunha o Munssur, na freiguezia de Pias / porem que nesta de Trouviscozo, donde elle / era natural, lhe chamavão o furabolos, de / Alcunha, por tambem, chamarem assi a seu / Pay, e que a elle lhe chamavão Francisco gon / çalves, a quem Sogra delle testemunha / Comprara hua propriedade, que elle tes //
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// Testemunha hoje pessue, que chamão Cazal de / guinde, a quoal propriedade lhe Vendera o di / to Francisco gonçalves, ao depois, que fora / para a freiguezia de Pias, e que o Conheceo a / por mais de Vinte annos, poe elle Vir a esta / freiguezia, e elle testemunha hir à freiguezia / de Pias, aonde o dito Avô Materno do Jus / tificamte estava Cazado, e que alguas / Vezes Comera, e bebera em sua Caza /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o Justificante pello dito Francisco Gon / çalves Munssur, seu Avô Materno, Era / Christão Velho inteiro Limpo, e de Limpo San / gue, e geração, sem Ter Raça algua de Christão / Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mourisco, Nem / de outra algua Infecta nasção das Reprovadas / em direito, Contra a nossa Sancta Fee Catho / lica, nem Sabe que nenhum de seus ascen / dentes, fossem nunca prezos, punidos, Nem / penitenciados pello Sancto officio, Nem que / pagassem nunca para finta, ou pedido de / gente de nasção Hebrea, nem disso forão / infamados, e só por Christãos Velhos intei / ros forão sempre tidos, e havidos Nomeados / e Conhecidos sem haver outra fama, nem Ru / mor en Contrario, e mais não disse, e o assinou / Com o Reverendo Commissario o padre / Lionel de Caldas, Secretario desta Inqui / rição, que o es Crevi / Pereira / da.ta + Antonio gonçalvez
João Rodrigues, o Velho Lavrador, e Mora / dor a Aldea de Villa nova, que he desta / freiguezia de Truviscozo, testemunha a quem / o Reverendo Commissario deu Juramento //
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// Juramento dos Sanctos Evangelhos, SobCarrego do quo / al lhe mandou dissesse Verdade e elle aCeitou / o dito Juramento, e prometeo dizer Verdade, he / preguntado por sua Idade disse ser de setenta / he Seis annos pouco mais, ou menos, he aos Custu / mês disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do No primeiro Artigo desta Commissão, disse que / não Sabia o negocio para que hera chamado, nem / pessoa algua lhe aConselhara que Jurasse mais, / ou menos do que Soubesse /
2 e 3 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / No Segundo, e Terceiro Artigos disse nada /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse que / Conhecera a Francisco Gonçalves, Avô Mater / no que se dis ser do Justificante, o quoal fora / Cazar a freiguezia de Pias, mas que não sabe / a que Aldea, ao quoal chamavão nesta frei / guezia, por Alcunha o fura bollos, que foi da / Aldea de Montes, desta dita freiguezia, o quo / al andava nas Vessadas com os demais ho / mens, antes, que fosse para a freiguezia de Pias / e que o Conhecera por mais de Vinte annos /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o Justificante pello dito Francisco gon / çalves, he Christão Velho inteiro Limpo, he / de limpo Sangue, e geração, sem Ter Raça algua / de Christão Novo, Judeu, Negro, Mulato, Mou / risco, nem de outra algua infecta nasção das / Reprovadas em direito Contra a nossa San / cta Fee Catholica, nem sabe, que nenhum de / Seus ascendentes, fosse nunca prezos, puni / dos, ou penitenciados pello Sancto officio, / Nem que pagassem nunca para finta, ou pe / dido de gente Hebrea, Nem disso //
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// Nem disso forão infamados, antes, por Christãons / Velhos inteiros, forão sempre tidos, e havidos, no / meados, e Conhecidos sem haver outra fama / nem Rumor en Contrario, e mais não disse he / assinou Com o Reverendo Commissario o Padre / Lionel de Caldas, Secrettario desta Inqui / rição, que o esCrevj / Pereira / da.ta + João Roiz
Amaro Affonsso, Lavrador, Morador / no Lugar do Sobreiro, que he desta freigue / zia de Truviscozo, testemunha a quem o Re / verendo Commissario deu Juramento dos / Sanctos Evangelhos, SobCarrego do quoal lhe / mandou dissesse Verdade, e elle aCeitou / o dito Juramento, e prometeo dizer Verda / de, e preguntado por sua Idade disse ser de sessenta annos, pouco mais, ou menos, / e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheu / do No primeiro Artigo desta Commissão / disse que não sabia o negocio para que fora / chamado, nem pessoa algua lhe aConsselha / ra que se fosse chamado para Jurar em / algua Inquirição desta qualidade / Jurasse mais, ou menos do que Soubesse /
2 Preguntado pello Segundo Artigo disse que Com / hecia ao Justificante Jeronimo Marinho / Falcão, e Sabia, que elle era o prprio Com / theudo nesta Commissão, que he natural, he / Morador na freiguezia de Pias /
3 Preguntado pello terceiro Artigo disse as / bia, que o dito Justificante era filho na / tural de Manoel Marinho Falcão //
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// Falcão, e que não Conhecera a sua may, he que / por seu filho natural, he tido, e havido, e de / todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia / que o dito Justificante Era neto pella par / te Paterna de Manoel Marinho Falcão / Morador que foi na freiguezia de Pias, e Mei / rinho proprietario na Villa de Monção, Mas / que não aCordara a Francisco gonçalves Avô / Materno, por se Ter auzentado no tempo de / Moço, desta freiguezia, mas que aCordara a / Maria gonçalves, que dezião tinha hum / filho Cazado em outra freiguezia, a quem / chamavão o fura bollos, e que tambem Conhe / cera outro filho da dita, que foi soldado, / que tambem tinha a mesma alcunha / he que a dita Maria gonçalves Era May / dos ditos aCima Nomeados /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia, / que o Justificante por ssi, e pellos dito seu / Pay e Avô Paterno, e Materno, he Christão Velho / Inteiro, Limpo, e de Limpo Sangue, e geração / sem Ter Raça algua de Christão novo, Judeu / Negro, Mulato, Mourisco, nem de outra algua / infecta nasção das Reprovadas em direito / Contra a nossa Sancta Fee Catholica, Nem As / be, que nemhum de seus ascendentes, fossem / nunca prezos, punidos, ou penitenciados / pello Sancto officio, nem que pagassem / nunca para finta, ou pedido de gente de / nasção Hebrea, nem disso forão infamados / antes por Christãons Velhos inteiros forão / sempre tidos, Nomeados, e Conhecidos, / sem haver outra fama, nem Rumor en Com / trario, e mais não disse, e o assinou Com //
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// Com o Reverendo Commissario o padre Lio / nel de Caldas, Secrettario desta Inquirição / que o esCrevj / Pereira / da.ta + Amaro Afonso
Preguntadas assim as Testemunhas aci / ma, na freiguezia de Truviscozo na forma / Sobredita, logo no Outro dia seguinte, fo / mos a Villa de Monção, para tirar Inquiri / ção do Justificante Jeronimo Marinho pella / parte de sua Avó Paterna, e hahi pregunta / mos as testemunhas, que ao diante se seguem / de que o Reverendo Commissario, me mandou / fazer este termo, que ambos assinamos / o padre Lionel de Caldas Secrettario desta / Inquirição que o escrevj / Joseph Pereira Sottomajor o P.e Lionel de Caldas
O Reverendo João Fernandes, Morador nesta / Villa de Monção, que he desta freiguezia de / Sancta Maria desta Villa, testemunha a quem / o Reverendo Commissario deu juramento dos San / ctos Evangelhos, SobCarrego do quoal lhe Man / dou / dissesse Verdade e ella aceitou o dito Jura / mento, e prometeo dizer Verdade e pregun / tado por sua Idade disse ser de sessenta, he / sete annos pouco mais, ou menos, e aos Custu / mês disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo No / primeiro Artigo desta Commissão, que todo lhe / foi lido, e declarado pello Reverendo Commissario //
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// Commissario disse, que não Sabia o negocio para que / fora chamado, nem pessoa algua lhe aConsselhara / que se fgosse chamado para Jurar em algua Inqui / rição a esta qualidade, Jurasse mais, ou menos / do que Soubesse /
2 Preguntado pello Segundo Artigo disse, que Conhe / ce muito bem o justificante Jeronimo / Marinho Falcão, e Sabe que elle he o proprio Com / theudo nesta Commissão, que he natural, e Mo / rador na freiguezia de S. Tiago de Pias /
3 Preguntado elle testemunha pello Conthyeudo / No Terceiro Artigo disse Sabia que o Justifi / Cante, he filho natural de Manoel Marinho / Falcão do lugar da Lapa, freiguezia de Pias / he que por seu filho natural, he tido e havido / e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto Artigo disse Sabia / que o dito Justificante he neto pella parte / Paterna de Manoel Marinho Falcão, Mei / rinho, que foi nesta Villa, e de Anna Marinho / de Moscozo, que Era natural desta Villa / a quoal não estava bem lembrado della, mas / Sabe que daqui Era natural, e elle natural / de Pinheiros, he que so por netto dos Sobreditos hera / o justificante Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia, / que o Justificante por ssi, e pellos, ditos seus / pay, e Avós Paternos, he Christão Valho inteiro / Limpo, e de Limpo Sangue, e geração, Sem Ter / Raça algua de Christão Novo, Judeu, negro / Mulato, Mourisco nem de outra algua Infe / cta nasção das Reprovadas em direito / Contra a nossa Sancta Fee Catholica, nem disso / forão infamados, nem sabe, que nehim de / seus ascendentes, fossem nunca prezos, ou pe / nitenciados pello Sancto officio, Nem que / pagassem nunca para finta, ou pedido / de gente de nasção Hebrea, Nem disso forão //
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// Forão infamados antes por Christãons Velhos / inteiros forão sempre tidos, e havidos, nomea / dos, e Conhecidos, Sem haver outra fama nem / Rumor en Contrario, e mais não disse e o assi / nou Com o Reverendo Commissario o padre / Leonel de Caldas, Secrettario desta Inqui / rição, que o esCrevj / Pereira / João Fernandez
O Reverendo Mathias Rodrigues, Morador nesta / Villa de Monção, testemunha a quem o Re / verendo Commissario deu Juramento dos Sanctos / Evangelhos, SobCarrego do quoal lhe mondou / dissesse Verdade e elle aCeitou o dito Juramento / e prometeo dizer Verdade, e preguntado por sua / Idade disse ser de sessenta annos, pouco mais, / ou menos, e aos Custumes disse nada /
1 Preguntado elle testemunha pello Contheudo / No primeiro Artigo desta Commissão disse que / não sabia o negocio para que fora chamado /Nem pessoa algua lhe aConsselhara, que se fosse / chamado para Jurar em algua Inquirição nes / ta qualidade Jurasse mais, ou menos do que / Soubesse /
2 Preguntado elle testemunha pello Com / theudo no segundo Artigo, disse que Conhece / muito bem ao Justificante Jeronimo Ma / rinho Falcão, he sabe que elle he o proprio Com / theudo nesta Commissão natural, e morador / na freiguezia de S. Tiago de Pias deste termo /
3 Preguntado elle testemunha pello Terceiro / Artigo disse Sabia que o Justificante he filho / de Mamoel Marinho Falcão do lugar da Lapa / freiguezia de Pias, e que por seu filho natural / he tido, e havido, e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado elle testemunha pello quoarto / Artigo disse sabia que o dito Justificante he / Netto pella parte Paterna de Manoel Marin / ho Falcão, natural da freiguezia de Pinhei //
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// de Pinheiros, e de Anna Marinho de Moscozo / ella natural dest Villa Com os quais se Cria / ra, hindo a sua Caza quando estavão / de Morada, nesta Villa, aonde elle fora / Meirinho, aos quoais Conheceo, antes, que se / falecessem, por mais de quarenta annos, he / Com elle Converssara pello dito Tempo, he que / por neto dos sobreditos, Era o justificante / de todos Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia / que o Justificante por ssi, e pellos ditos / seu Pay, e Avos Paternos, he Christão Velho intei / ro Limpo, e de Limpo Sangue, e geração sem Ter / Raça algua de Christão Novo, Judeu, Negro / Mulato Mourisco nem de outra algua Infecta / nasção das Reprovadas em direito Contra a / nossa Sancta Fee Catholica nem Sabe, que nen / hum de seus ascendentes, fossem nunca prezos / punidos, nem penitenciados pello Sancto Offi / cio, nem Sabe que pagassem nunca par afinta / ou pedido de gente de nasção Habrea, nem disso / forão infamados, e so por Christãons Velhos Intei / ros, forão sempre tidos, e havidos, Nomeados he / Conhecidos, sem haver outra fama, nem Ru / mor en Contrario, e mais não disse, e o assinou / Com o Reverendo Commissario o padre Lio / nel de Caldas, Secrettario desta Inquirição / Pereira / o P.e Mathias Roiz /
Manoel Coelho Sargento Reformado, he mo / rador nests Villa de Monção, Testemunha / a quem o Reverendo Commissario deu Jura / mento dos Sanctos Evangelhos, SobCarrego do quoal lhe mandou dissesse Verdade he elle / aCeitou o dito Juramento, e prometeo dizer / Verdade, e preguntado por sua Idade disse / ser de sessenta annos, pouco mais, ou menos, / e aos Custumes disse Nada /
1 Preguntado elle Testemunha pello Contheu //
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// pello Contheudo do primeiro Artigo desta Commissão / disse que não Sabia, o negocio para que fora chamado / Nem pessoa algu lhe aConselhara, Jurasse Mais, ou / Menos do que Soubesse /
2 Preguntado elle testemunha pello Segundo / Artigo disse que Conhecera ao Justificante Jeroni / mo Marinho Falcão, e Sabe, que elle he o proprio Com / theudo nesta Commissão, que he natural, e Mora / dor na freguezia de S. Tiago de Pias /
3 Preguntado pello Terceiro dissse sabia que o Justificante he filho de Manoel Marinho Falcão / da freguezia de Pias, e que por seu filho natural / he tido, e havido, e de todos Reputado por tal /
4 Preguntado pello quoarto disse, que o di / to Justificante he neto pella parte Paaater / na de Manoel Marinho Falcão, morador, que / foi nesta Villa, e Meirinho proprietario nella / e de sua molher Anna Marinho de Moscozo, que / Era natural, e moradora nesta Villa, aos quoais / Conhecera por mais de Vinte annos, por Mora / rem muito tempo nesta Villa, e ao depois fo / rão morar para a Lapa que he da freiguezia de / Pias, e que só por netto dos sobreditos, Avós / Paternos, hera o Justificante de todos Conhecido /
5 Preguntado pello quinto Artigo disse Sabia que / o Justificante por ssi, e pellos dito seu Pay e Avos / Paternos he Christão velho inteiro,
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1701 Abril 18
Casamento de Antonio de Eça (?) de Sá (?) e de D.Angela Marinha Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 4, fl .
Aos dezoito dias do mes de Abril de mil / e sete centos e hum annos de minha lisenca / se Receberão in face eclezie em prezenca do / Reverendo p.e Felix pereira de Castro Reitor de me = / rufe Antonio d esaa e vihuvo(?) que ficou Maria Lopes / de barros e morador na sua quinta de pereiro freguezia (?) de S. / Miguel de messagais termo de Valadares (?) com Angela / marinha falcão filha de Antonio Fayal e de sua molher / Isabel gomes ia defunta do lugar da Nugeira desta / dita freguezia forão corridos os Vanhos em dereito ne = / sesarios e neles não ouve impedimento algu~ / estando por testemunhas o Abbade de S. payo de seguda Antonio vaz(?) / e joão gomes pereira e felix pereira de Castro e Antonio / da Rocha todos da villa de monsão e outros muitos / mais pessoas e por ser verdade fis este asento que / Asino oie em S.João dia mes, era ut supra / o p.e Matheus Gonçalves Branco
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1701 Agosto 8
Óbito de Francisco Marinho Falcão, da quinta do Pedregal, Sago. Registo nos Milagres, Cambeses. Fez testamento
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Cambeses, Monção, livro de óbitos , fl.95v. cota 3.7.4.25
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1701 Agosto 28
Casamento de Manuel Pereira de Castro Sotomaior e de D. Joana de Abreu de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro nº 1, fl.72 verso.
Aos vinte E oito dias do mes de agosto de mil e setecentos / e hum annos se receverão na capela de nosso Senhor d ajuda / de pontecellos manoel pereira de castro Sotomaior filho / de afonso pereira de castro E marinho e de sua mulher / Anna Soares de Araujo já defuntos moradores / que forão na sua quinta de Alderis da freguesia de São / tiago de pias termo de monção e dona Joana de Castro / de Abreu filha que ficou de joão Lobato de abreu e / de sua mulher dona Lianor de Sousa de Castro, já defuntos / moradores que forão na sua quinta de pontecellos / freguesia do mosteiro de paderne termo de valladares / coridos os vanhos na forma do Sagrado Concilio / tridentino Sem aver impedimento algum em pre / sença do p.e gregorio dias de minha licença e das tes / temunhas o p.e Antonio Alvarez e o p.e Sebastião carva / lho, e o p.e bartollomeu de araujo todos desta freguesia e / mais povo e se receverão por procuração por elle / marcos pereira de castro de que mostrou procuração e / por verdade fis este asento dia mês E anno era / ut Supra / o Cura Sebastião Alvres
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1702 Janeiro 12
Pedro Marinho Falcão entre os novos vereadores
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 336, de 02.01.1908.
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1702 Abril 19
Baptismo de Afonso Pereira de Castro Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.119.
Aos dezanove de Abril de mil setecentos e dous / Bauptizou o Reverendo Felix Pereira de Castro Reitor de / Merufe Affonço filho de Manuel Pereira de Castro Sotto / major de Alderis E de sua mulher Donna Joan = / na de Abreu nascido aos des do ditto mês de Abril / forão compadres João Gomes do Curro da Villa de Monção / E a mulher de Marcos Pereira da Vergoeira vira os oleos / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1702 Junho 13
Baptismo de António Marinho Falcão. Conferir com a ordem de 4 de Março de 1755.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.193 verso.
Antonio Marinho Falcão filho de Manoel Marinho Falcão / e de Pascoa Fernandes foi baptizado aos treze de junho de / mil sete Centos e dous pello Padre francisco gomes do lugar / de Cristello en Caza o que justificou por Commisião do senhor / Doutor Desembargador e Vigario geral o Doutor Manoel Ribeyro de Souza perante o senhor (?) Reverendo Parocho e que tudo Consta / da ordenes nesta Juntas en verdade da qual eu o padre / Jacome Rodrigues esCrivão dos Livros findos lhes formei o seu afsento em Rezão de se lhes nao aChar o cal afsento nos ditos / Livros Valenca e Man quatro de mil sete Centos e cinco- / enta e cinco annos em sobredita data o es Crevi e asignei / o Padre Jacoma Rodrigues
Eduardo Albuquerque
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1702 Junho 28
Casamento do Cap. João de Morais e de D. Luisa Simões.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.189.
Aos vinte e oito dias do mes de junho de mil sette / centos e dous na forma do sagrado Consilio Tri / dentino em presenca dp Padre João Falcão Coadiuc / tor desta freguesia na Ermida do Lugar da Lapa / se Receberão João de Morais Rendeiro filho de João / de Morais ja defuncto, e de sua mulher Apellonia Romei / ra da Silva, naturais da Vila de Murssia Com Luiza / Simões do penedo da lapa filha de Afonso Rodriguez de Mesqui / ta E de sua mulher Marianna Simõens naturaes que forão da cidade de Lisboa, ella era veuva dia / e era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1702 Setembro 4
Baptismo de D. Josefa Maria de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl 120 verso.
Aos quoatro de Septembro de mil e sete centos / e dous Bauptizou o P.e João Falcão a Josepha / Maria filha de João de Morais, e de sua molher Lui = / za Simoens nascida aos trinta de agosto proximo / pasado, forão Padrinhos Manel Marinho Falcão e Marianna solteira filha de Luiza Simoens / pus lhe os Santos oleos dia era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1703 Janeiro 16
Manuel Marinho Falcão entre os novos vereadores
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 336, de 02.01.1908.
Eduardo Albuquerque
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1703 Setembro 24
Procuração de D. Suzana de Magalhães e Moscoso.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Domingos Mendes, cota 5.1.6.1, anos de 1700 – 1704, fl.184 a 186.
ProCurassão Bastante de Suzana de Magalhaes / e mosCoso D. Viuva e moradora na aldeia de Souto / fiscal freguesia de S. João de Longos Valles
Saibão quantos este publico Jstromento de esCretura de / proCurassãp Bastante e Com poder de Sustava / lesser ou Como em dereito mais aja lugar //
// aja lugar virem Como no anno do nassimento de nosso / Senhor Jesus Cristo de mil e SeteSentos / E tres annos aos vinte e Coatro dias do mes / de 7setembro do dito anno neste lugar de Souto fis / cal da freguesia de S. João de Longos Valles ter / mo da Villa de Monssão e Cazas da morada de / Suzanna de Magalhais e MosCoso D. Viuva que ficou de / Manoel de Araujo adonde Eu tabaliam era vindo e ahj pe / rante mim tabaliam E testemunhas ao diante aSignadas aparesseo / a dita Suzanna de magalhaes e mosCoso E por ella / foj dito que ella pera todas as Suas Cauzas Crimes / E Siveis movidas e por mover fazia ordenava / E Costetohia por Seus Sertos e em todo Bastantes / ProCuradores Com livre e geral ademenistrassão / E Com poder de Sustabalesser em hum e muitos proCura / dores E Revogallos Se lhes paresser ficando esta / Sempre em Sua forssa e vigor a Saber ao Licenciado Domingos Fernandez a / devogado no juizo geral da dita Villa e a Seu Cunhado / Lourenco Soares de Castro para que elles ambos e dois e seus Sosta / vallessodos ou Coalquer delles de per Ssi Reprezentan / do Sua propria peSsoa possão Requerer e alegar todo / o Seu dereito e justissa aSsim por pallavra Como por esCripto Contra Seu devedores que Seus Bens lhe / tenhão ou dividas lhe devãoe poderão Citar e deman / dar e Contra elles Libelos aprezentar e outras Contra / riar Replicar e treplicar e jurar de Calunia e decisso / rio contra Coalquer lissito e onesto juramento que pedi / do ou neSseCario lhe Seia e aBem de Sua juztissa fi / zer e na alma della Costetoente E vir Com embargos / de Repulssas e Comtraditas e Com sospeiSsois aos / Juizes esCrivais E emqueredores que Sospeitos lhe fo / rem e nelles poderão tornar a ConSentir pare / ssendo lhe e a tudo poderão provas e Reprovas / das Sentenssas ou despachos Contra ella dados / poderão apellar E aggravar e para os cazos das a / pellassois E aggravos Se poderão Souvar e tudo //
// E tudo poderão Segir athe maior alSsada E Supremo / Senado e as SentenSsas a Seu favor dadas as fa / rão tirar do proSseSso e dallas E fazellas dar aSi a / devida exeCuSsão nomeando os bens das partes a penhora / nelles lamSsar E Rematar tudo Com lessense que dos julga / dores e os has de peSsoas os poderão jurallos E levallos / Como Se ella a tudo prezente fora por que para tudo lhe dava / os seus poderes em dereito nesseCarios E que Se nesta proCura / ssão em todo Bastante faltar alguma Clauzulla ou Clau / zullas em dereito neSseCarios para a vallidade desta aquj / as avia por expreSsas E deClaradas Como Se de Cada / huma dellas fizera expressa E deClarada menssão E / que Somente para Ssi Rezervava toda a nova CitaSsão para o Ca / zo ou Cazos dar mais jnteira emformaSsão E aSsim / o disse autorgou e por não Saber esCrever aSsignou / a seu Rogo JaSsinto mendes marinho Falcão filho de / mim tabaliam estando por testemunhas Manoel Afonso E pedro Solteiro ambos Cri / ados de mim tabaliam e Eu Domingos Mendes tabaliam que o ascrevj / A rogo dela / Jacinto Mendes Marinho Falcão / da testemunha Manoel + Afonso / da testemunha Pedro + Solteiro
Eduardo Albuquerque
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1704 Março 24
Manuel Pereira de Castro é eleito Capitão Mor de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 336, de 02.01.1908.
Eduardo Albuquerque
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1704 Junho 14
Doação feita por Manuel Marinho Falcão a sua filha Maria Marinha e a João Rodrigues.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Domingos Mendes, cota 5.1.1.51, anos de 1704 – 1707, fl.30v a 31v.
EsCretura de dote E Cazamento de maria ma / rinho filha de manoel marinho falcão E de João Roiz / do lugar da Lapa
Saibão quantos Este Publico instromento De es / Creptura de Dote E Cazamento ou Pella via / que Em dereito mais aja Lugar virem que no anno / Do nasimento De nosso Senhor Jezus Crispto de mil / E septe sentos E Coatro annos Aos Catorze Dias / Do mês de junho do dito anno nesta freiguezia / De pias que he do termo Da villa De moncão E Cazas / Da morada do Reverendo Reitor da dita freiguezia de Pias a / Donde Eu tabeliam Era vindo E ahi, perante min tabeliam / E testemunhas ao diante asignadas apareseu ao / todo prezente E autorgante manoel marinho falcão / morador na sua quinta do passo que he he da mesma / freguezia de pias E termo De monssão pessoa por min / tabeliam ReConhesida E por elle foi dito que elle / Estava Contratado E Consertado Com pa //
// Com palavras de fetura De Caza sua / filha maria marinha outrosim / moradora Em a dita quinta do Passo pe / soa por min tabeliam Reconhesida Com João Roiz / Do eirado do Lugar Da Lapa da dita freiguezia de pias deste / termo De Moncão E que para Encargos Do matrimo / nio ResaBendo se elles noivos Em fasse de igre / ja lhe dava E dotava o seu Canpo que Conprou a / Luis Soares De valenSsa Dezimo a Deos que parte do / naSente Com Caminho que vai para Brei E do poente / Com as Cazas de Brei E das mais partes Com quem / Deva E aja de Partir E Confrontar oCoal Can / po lhe largava elle dotador manoel marinho falcão / Com tal Condesão que a todo tempo que elle Dota / dor ou Cazando Algum seu filho Legitimo lhe / Deram a elles dotados Duzentos mil Reis / Elles Dotados os ResaBerão E lhe largarão o dito / Canpo E não Cazando elle Dotador E tendo filho / Legitimo lhes ficara nelles dotados o dito / Canpo E se serverão elles Dotados para o dito Canpo / pello Canpo do CaReiro que Saie a bugalhoira E lo / go aSsi apareSseo o Dotado E nojvo João RoDrj / gues E morador no lugar da Lapa desta freguezia / De pias outroSim peSsoa de min tabeliam Conhe / sida E por elles foj dito que elle Se o Briga / va Com Sua PeSsoa E todos Seus Bens moveis / E de Rais Prezentes E Foturos aReseBer / a dita nojva Em face de igreja na forma / Do Sagrado Consilio tredentino Com as Com / Dessoins deClaradas nesta EsCreptura / E que Sendo Cazo que elle nojvo não tenha / Erdejros a dita nojva Em tal Cazo / se lhe pagarião trezentos mil Reis pelos / seus Bens E a Caza do Brej a que foj do p.e Ber / tolameu Filgueira E que no Cazo que não tenhão / Erdejros De entre anBos Seus Erdejros //
// Seus Erdejros lhe darão Sesenta mil Reis / Em Satesfasão da dita Caza Alem dos di / tos trezentos mil Reis que lhe dejxava a / Ella Dotada E nisto não Entrara o Dote / que lhe dotou o dito Seu Paj que aSsi quer que e / lla dita nojva Se Levante Com elle / E os ditos trezentos mil Reis E a Caza ou SeSenta mil Reis lhe dejxava por aRos / E não Cazavão pella Lej do Reino o que tudo que / ria que Se FizeSseRam Pello Seu ame digo / Pellos Seus Bens De lle dito Dotador E que fale / Sendo ella nojva antes delle dotado se Levanta / rão Seus Erdejros della nojva Com o seu dote / E elle Dotado Lhe fara os Bens d alma E fi / cara Com os Seus Bens Libres pagando as a / Ros E assim o disserão o Disserão E autorgarão / E aquj aSignarão elle dotador E Dotado E eu / E eu EsCrivão Como Pessoa PuBlica Estipul / Lante E aSeitante a estipullej E aSeitej Em no / me das peSsoass não Prezentes a que toquar poSsa / E estando ao todo prezentes por testemunhas João De / morais Do Lugar da Lapa E o Reverendo Jozeph / Pereira Sotomajor E o Reverendo João Falcão Coadegitor / Desta freguezia De pias E todos da freguezia de Pias termo / De moncão que todos aquj aSignarão Com / o dotado E dotador E Eu manoel mendes / tabeliam que a esCrevj / Manoel Marinho Falcão / João Rodrigues / João Morais / Joseph Pereira de Sottomajor / João Falcão
Eduardo Albuquerque
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1704 Julho 12
Casamento de João Rodrigues e de D. Maria Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl 190.
Aos doze de Julho de mil sette centos e quatro / Em minha prezenca na forma do Sagrado Con = / silio Tridentino se Receberão João Roiz veuvo / filho de Baltazar Roiz E de Maria Fernandez ja defunctos Com / Maria Marinha filha de Manoel Marinho Falcão / E de Benta Carvalha solteiros todos do lugar da / Lapa desta freguezia testtemunhas Manuel Roiz Caza Nova / E Alexandre de Mogeimes e João de Moraes / Todos do ditto Lugar dia e era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1704 Novembro 16
Baptismo do P.e Francisco Xavier de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl 130
Aos dezaseis dias do mes de Novembro de mil / sette centos e quoatro Bauptizei, Francisco Xa = / vier filho de João de Morais e de sua / molher Luiza Simões de Mesquita forão Padrinhos / Domingos Mandes do Pedrogal freguesia do Sago e Joanna Rodriguez / da villa de Monção pus lhe os Santos oleos dia era ut Supra / e declaro q~ue nasseo aos nove do ditto mes / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1705 Julho 8
Doação feita a Pedro de Caldas e Sousa e a D. Angela Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Domingos Mendes, cota 5.1.1.51, anos de 1704 – 1707, fl.107 a 107v.
EsCreptura de dote de Pedro De Caldas E Souza E de / Angela marinho Falcão /
Saibão quantos este puBlico jnstromento de esCreptu / ra de Dote E Cazamento ou pella via que Em dereito / mais aja Lugar virem que no anno do naSimento de / noSso Senhor Jezus Crispto de mil E Ssepte / Sentos E Sinco annos Aos oitto Dias Do mes de julho do di / tto anno neste Lugar de Ssouto Fiscal que he da freguesia / De Ssão João De Longos vales termo da villa De mon / cão E Cazas da morada de maria gomes Falcão aonde / Eu tabeliam Era vindo E ahj perante mim tabeliam e tes / temunhas ao diante aSsignadas apareSserão prez / entes E auttorgantes De hua parte maria gomes / Falcão Dona viuva ficou de Alvaro gomes Falcão / moradora nesta dita quinta E da Aoutra o Reverendo a / Bade manoel de Caldas de Araujo Da freguesia De Lorde / llo todos deste termo de monção E peSsoas de mim / tabeliam ConheSidos E por elles anbos juntos E Cada / hu de per Si foj dito que elles tinhão Com o favor de / Deos Contratados CompaleBras de feturo para / averem de Cazar Pedro de Caldas E Souza jrmão de / lles dito Reverendo aBade Com Angela marinho Fal / cão filha della dita maria gomes Falcão E do dito Seu / marido ja Defunto Alvaro gomes Falcão E que / ReSeBendo sse os ditos nojvos Em faSse de / Igreja na forma do Sagrado ConSilio treden / tino por ella dita maria gomes Falcão foj dito que ella / Dava E Dotava aos ditos nojvos para ajuda dos / EmCargos do matrimonio a Legitima que a dita noj / va tinha Erdado pello dito Seu paj E vestir / a dita nojva E jnxoval Conforme Sua Calida / de E poSevelidades Como tamBem Sem mil Reis / ou Em Dinhejro ou Em fazenda que os valha / Com CondeSsão que não tendo os ditos noivos //
// Noivos filhos de Entre anbos que Susedão na dita / EranSsa Em tal Cazo tornava o dito dote que ella / Dotadora dota aos ditos nojvos atras deClarados / a geraSsão E familia della Dotadora assim os Bens / dotados Como tamBem todos os mais Bens que a ditta / nojva Erdar pella Sua parte E logo pello dito / Reverendo p.e manoel de Caldas E Araujo E por elle foj dito / que ReSeBendo Sse os ditos nojvos na forma atras / DeClarada lhe dava E dotava para ajuda dos Em / Cargoa do matrimonio trezentos mil Reis Em Di / nhejro potavel Com ComdiSsão que o dito nojvo jra Com / Elles a ColaSsão todas as vezes que jntrar as partilhas / Com os mais Seus jrmãons por morte de Seus pais / nos Bens delles E outroSim faLeSendo Sse Algum dos / Ditos nojvos Sem Erdejros Antes da morte de Seus / pais Se Levantara Com elles E jndo Com elles a Cola / são Se Levantara Com os Bens que da EranSsa dos ditos / Seus pais trouxer E por Esta manejra deSserão tinhão / assim Contratado para aver de Cazar os ditos nojvos E / que Se oBrigavão Com Suas peSsoas E Bens prezentes E fe / turos a fazer Este dote Bom E de pas Em juizo / E fora delle E logo Eu tabeliam Como peSsoa puBlica / EstepuLante E aSeitante estepulej E aSeitej E este / Dote Em nome Dos Dotados E das peSsoas não prezen / tes a que toquar poSsa E assim o diSserão E autorgarão / E aquj aSignou elle Dotador E pella Dotadora aSi / gnou a Seu Rogo o Reverendo p.e pedro marinho Falcão morador nes / ta mesma freguesia Estando mais prezentes por testemunhas / o Licenciado Francisco Nouguejra Falcão morador na Sua quinta De / muRulhoin termo dos arquos de val de ves E o Reverendo João / De Lima De Azavedo aBade da freguesia de São martin / ho de parada deste termo E Domingos mendes morador Em a Sua / quinta do pedregal freguesia de Sago deste termo de moncão que todos aquj asignarão E heu manoel mendes tabeliam / que o esCrevj / João de Lima E Azevedo / A rogo da dotadora o P.e Pedro Marinho / O Abbade Manoel de Caldas Araujo / Francisco Nogueira Domingos Mendes Rebelo
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1705 Julho 17
Óbito de Manuel Marinho Falcão, solteiro.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 2,fl.s/n.
Aos dezasete de julho de mil sette centos e sinco / falesseo Manuel Marinho Falcão de morte / subita não Recebeo sacramento algum nem fes ttestamentto. Dia e era ut Supra. Apareseo depos o testamento Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1705 Agosto 19
Casamento de Pedro de Caldas e Sousa e de D. Angela Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de São João de Longos Vales, Monção, livro misto nº 4, fl .
Aos desanove dias do mes de Agosto de mil e sete / centos e sinco de minha lesenssa emprezensa do Reverendo / Manuel de caldas Abbade de lordelo se Receberão / in facie eclesia pedro de caldas e sousa filho de João / de caldas e de sua molher Luisa de castro da freguezia de / Seibais termo de valadares con Angela marinha falcão / filha de Alvaro gomes defunto e de sua molher Maria gomes / do lugar de Souto desta freguezia dados os Vanhos em / dereito nesessarios, e neles não ouve impedimento / Algum testemunhas o p.e pedro marinho e o p.e Gregorio(?) da Rocha / da freguezia do (?) e o p.e João Rodriguez d esse e o p.e João Alves(?) / Velhos(?) todos desta freguezia de S. João e por verdade fis / este asento que asino dia mes era ut supra / o p.e Matheus gonçalvez branco
Eduardo Albuquerque
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1705 Setembro 12
Casamento de D. Manuel Satino Pereira de Castro e de D. Ana de Brito Sousa e Caldas.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 3, fl. v.
FELGUEIRAS GAIO, Araújos, § 349, nº 25, e JOSÉ A. CARNEIRO, Memoria, pág. 120, § 92, nº 13.
Aos doze de Septembro de mil sette centos e / sinco em minha prezenca, E na forma do Sa = / grado Consilio Tridentino se Receberão por pro = / curacão, de que foi João Pereira de Castro, por Dom / Manuel Satino Pereira de Castro Com D. Anna de Britto / Souza E Caldas; elle filho Legitimo de D. João Satino / Campo Homanes, E de sua mulher D. Maria Pereira de Castro / ja defuctos. E Ella filha Legitima de Francisco de Souza / e Caldas ja defuncto E de sua mulher Francisca de Palhares / Marinho moradores que forão em Rio frio termo dos Arcos / E de presente, nesta freguesia Moradores na Quinta do Passo / testtemunhas João da Cunha João gonçalvez mestre de Campo e João / gonçalvez do Rigueiro todos da Lapa dia e era ut Supra / Jozeph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1706 Fevereiro 15
Baptismo de D. Rosa Maria de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl.137.
Aos quinze de fevereiro de mil sette centos / E seis Bauptizou o Padre Jeronimo Marinho / Coadjuctor desta freguesia a Rosa Maria filha de / João de Moraes E de sua mulher Luiza / Simoens de Mesquita nascida aos treze do dito / mes forão Padrinhos D. Manoel Satino / E Marianna Solteira todos do Lugar da / Lapa pus lhe os Santos oleos dia e era ut Supra / Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1706 Setembro 20
Procuração passada pelo Capitão João de Morais..
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Domingos Mendes, cota 5.1.1.51, anos de 1704 – 1707, fl.167 a 168.
ProCuraSsão Bastante que faz João De mor / ais Do Lugar da Lapa freguesia de Pias
SaiBão quantos Eeste puBlico jnstromento DesCre / ptura de proCuraSsão Em todo Bastante / ou Pella via que Em dereito mais aja Lugar vi / rem que no anno do naSimento De noSso Senhor Jezus / Crispto De mil E SsepteSentos E Sseis annos Aos / vinte Dias Do mês de Septembro do ditto anno nes / ta villa De monção E pouzadas de min tabeliam E ahj / Perante min tabeliam E testemunhas ao deante aSignadaas / apareSceo ao todo prezente E Autorgante João / De morais morador no Lugar Da Lapa que he / Da freguesia de S. Tiago De Pias Do termo Desta //
// Desta villa De monção peSsoa de min tabeliam ConheSido / E por elle foj ditto que elle Em a milhor forma via / E manejra que em dereito mais aja Lugar fazia or / denava E Constetuia por Seu Serto Em todo Bas / tante proCurador E Com poder de SuBstavale / Sser Em hum E muitos proCuradores E Revoga los Se lhe / pareSser ficando Esta Senpre Em Sua forca E vi / gor a Saber na Cidade de Lixsboa ao Reverendo P.e Francisco gonçalvez / Carnoto natural Da mesma fregusia de pias E deste / termo De monção ao Coal ditto Seu proCurador diSe / Elle Autorgante dava todos Seus Cunpridos po / deres para elle ou Coalquer de Seus Substavale / Sidos por elle poSsão por elle Requerer E alegar / E alegar todo Seu dereito E justiSsa assim por pala / vra Como por EsCripto E pera que poSsão LiBelos / aprezentar os das partes Contrariar Replicar E tre / plicar jurar de Calunia E deSizorio ou outro / Coalquer LiSito E onesto juramento na alma delle / Constetuinte vir Com embargos de Repulca / E Contradittas ou de outra Coalquer Calidade / apellar E aggravar E para os ditos Cazos Se poSsão / Louvar tentar aos menistros E offeSias de justi / Ssa de Sospeitos E nelles tornar a ConSentir pa / reSendo lhe ficando Esta Sempre Em Sua forca / E vigor E que Somente Rezervava para Si toda a no / va CitaSão para do Cazo ou Cazos dar mais Lar / ga E jntajra JnformaSsão E que Se oBrigava / Com Sua peSsoa E Bens a tira a pas E a Salvo / ao dito Seu proCurador ou Coalquer de Seus Su / BestavaleSidos por elle jn Solidum Do em / Cargo da SatisdaSão desta proCuraSão E que / se nesta proCuraSão Em todo Bastante fal / tar Alguma Clauzula ou Clauzulas que / de dereito Se Requirão aquj as avia por Ex //
// por ExpreSas E deClaradas Como Se de Cada huma / Delas fizera ExpreSa E deClarada mensão / E assim o diSse E autorgou E aquj aSignou es / tando mais por testemunhas Antonio garcia Emqueredor / neste juizo E manoel mendes fameliar de min tabeliam e / todos aquj aSignarão Com elle autorgante e heu ma / noel mendes tabeliam que o esCrevj / Antonio garcia / João de Morais Manoel Mendes
Eduardo Albuquerque
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1707 Junho 27
Casamento de Jerónimo Marinho e de D. Maria Gonçalves.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fl.
Aos vinte e sete do mes de Junho do Anno / de mil sete centos, e sete annos forão Recebidos em minha / prezença dadas primeiro as denunciaçoins, em tres dias Festi= / vos, na forma do Sagrado Concilio Tridentino; Jeronimo Marinho / filho de Manoel Marinho, e de sua molher Maria gonçalves / do Lugar da Retorta, freguezia de Sam Tiago de Pias, com Ma= / ria gonçalves solteira filha de Manoel gonçalves, e de sua / molher Domingas fernandes do Lugar das Agras, desta fregue = / zia de Santo Andre das Tayas, todos deste termo de Monção / e por que não Sahiu impedimento algum ao tempo das de= / nunciaçoins, nem ao depois Matrimonio Conjunxi, prezemtibus / testibus, Reverendo Jeronimo Marinho Falcão, co Reverendo / Francisco gomes, ambos da freguezia de Pias, e Bento fernandes / de Santo Andre, desta freguezia, e joão fernandes soldado, e sua / molher do dito Lugar das Agras, que forão padrinhos, digo e sua molher / Anna gonçalves, que por ser molher que não sabe sescrever me = / pediu afsignasse por ella, e os demais todos afsignarão Comigo / dia, mes, e Anno ut Supra/ o Padre Hieronimo Marinho Falcão / o Padre Francisco Gomes Bento fernandes / João fernandes padrinho / O Vigairo o Padre Lionel de Caldas
Eduardo Albuquerque
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1708 Dezembro 9
Baptismo de D. Joana de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl 155
Aos nove dias do mes de dezembro dse mil e sete / Centos e oito baptizei a Joanna filha de João / de Morais e de Luiza Simoens do lugar da Lapa nascida de le / gitimo matrimonio aos sinco do mesmo mes / Forão Padrinhos Paulo Pereira da Lapa solteiro / e Maria Botelha da Villa de Moncão / Testemunhas Antonio Alvarez e Miguel da Costa / ambos do lugar da Lapa e João Alvarez de / Cristelo dia era ut supra pus lhe os Santos / olleos / O Coaductor o P.e Hieronimo Marinho / Falcão / Miguel da Costa / Antonio Alves / João Alvarez
Eduardo Albuquerque
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Ex.mº Senhor Dr.
Eduardo Albuquerque
hoje de tarde enviei-lhe um e-mail para o seu endereço, onde lhe fazia algumas perguntas, peço-lhe o favor de me informar se o recebeu.
Aproveito a oportunidade para lhe perguntar se sabe alguma coisa de Paio Marinho, filho de D. Vasco de Marinho
Cumprimentos
José Aníbal Marinho
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1710 Julho 20
Casamento de Henrique de Sousa Pinto e de D. Jacinta Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro casamentos nº 1, fl 6 verso.
Aos vinte dias do mes de Julho de mil e sete Centos e des / anos aprezentarão huã certidão do P.e Francisco Villela Pen / na Coadjuctor da freguesia de S. João do Souto da Cidade de Bra / ga em como se Receberão em sua prezença Henrrique / de Souza Pinto filho Legitimo de Alexandre de Souza, e sua molher Anna de Araujo da freguesia de S. Tiago / da Gimieira termo de Ponte de Lima com Jaçinta Marinho / filha de João Marinho Falcão, e de Agnes Cordeira solteira / da freguesia de S. Tiago de Pias termo de Monção por ordem expresa do Senhor Doutor Juiz dos Casamentos Fabião Lopes / q~ue servia em lugar do Doutor Proprietario Silvestre de / Penna Pachequo acoal certidão fiqua apensa a este / Livro, e por verdade fis este asento q~ue asigno estando / por testemunhas frutuozo fernandez do lugar de Alderis, e João / Pereira e Antonio Gonçalvez de Pias, q~ue todos asignarão dia / era ut supra / o Coadjuctor o p.e Hieronimo Marinho Falcão / Antonio Gonçalvez / João Pereira / Frutuozo Fernandez
Eduardo Albuquerque
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1712 Janeiro 18
João de Morais entre os novos vereadores.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 336, de 02.01.1908.
Eduardo Albuquerque
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1713 Junho 26
D.Manuel Satino Pereira entre os novos vereadores de Monção
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 337, de 09.02.1908
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
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1713 Outubro 16
Óbito de D. Pascoa Fernandes.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 2, fl 63.
Aos dezaseis dias do mes de Outubro de mil sette / Centos E treze falesseo com todos os sacramentos / Paschoa solteira de Cristello de Sima não fes / testamento Esta sepultada nesta igreia na sepultura / que …(?) dia e era ut Supra./ O Rector Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1714 Junho 28
Arrendamento da Comenda de São Tiago de Pias efectuado pela Marqueza de Unhão ao Capitão João de Morais..
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes, cota 5.7.3.28, anos de 1712 – 1715, fl.88 a 89v.
EsCretura de Arendamento Da Renda da / Comenda Da freguesis De Pias que fazem João De mo / rais E Sua Molher do Lugar Da Lapa
SaiBão quantos Este publico jnstromento de es / Cretura de Arendamento ou pella via que Em / Dereito Mais Aja Lugar virem que no anno Do naSimento / De noSso Senhor jezus Cristo de mil E SseteSen /tos E Cattorze annos Aos vinte E oitto Dias Do mes / De junho do ditto anno nestas Cazas da morada / Do Reverendo Reitor De Pias que he desta mesma / freguesia De Pias Jozeph Pereira Sotomajor Co / miSsario do Santo offiSio aDonde Eu / tabeliam Era vindo E Ahj perante min / tabeliam E testemunhas ao djente aSignadas apare / Sserão prezentes E Autorgantes João de Morais / E Sua molher Luiza Simoins Moradores Em / o Lugar da Lapa Desta mesma freguesia peSoas / de min tabeliam ConheSidas E por Elles foj ditto / que elles Autorgantes Estavão Contratados de / aSeitarem e Arendarem a Comenda des / ta freguesia De São Tiago de Pias deste termo / De Monção A marqueza De Unhão / Camarejra Mor E moradora Em A Cidade / De Lixboa por tenpo de dois annos que tirão E tem / prinSipio Este dia de São João de mil / E SseteSentos E Catorza annos E aCaBara //
// E AcaBara Em outro tal dia de São João / de mil E Ssete Sentos E dezaSeis annos E esto Em / preSso Cada hum anno de CoattroSentos E vinte / mil Reis Cada anno pagos Em tres Carteis que vem / a SaBer natal pascoa E São João de Cada hum / anno Libres para ella JnSeLoleSentiSima Senhora mar / queza de Unhão de todos os mais jnCargos / Da Egreja desta ditta freguesia Como vem a SaBer / E Estependios de paroChos E Sizas E deSimas / E p.a do ArSediago E Connegos de valenSsa / Estosttos os dittos Coattro Sentos E vinte mil / Reis Em Cada Anno Em Lixxboa Em Cada / della ditta marqueza a Custa delles Ren / dejros por Sua Conta E Risco E tudo Sem que / bra nem demenuiScão Alguma para o que Se / oBrigavão elles Autorgantes Com Suas paSoas / E Todos Seus Bens Assim moveis Como de Rais / prezentes E fetturos E terSsos de Suas Almas / E que para mais Seguransca e SatisfaScão desta / EsCretura De Arendamento aprezentavão / por Seus fiadores E prinSipais pagadores / a JaSinto Fernandez E Sua Molher Catarina Fernandez moradores / no Lugar da Lapa desta mesma freguesia que pre / Zentes Estavão pellos Coais foj ditto que elles / Como fiadores E prinSipais pagadores dos / Arendatarios João de morais E Sua molher / a SatisfaScão della Se oBrigavão Com Suas / peSsoas E ttodos Seus Bens assim moveis Como / de Rais prezentes E Autorgantes digo prezentes / E Feturos E tterScos de Suas Almas a Sa / tisfaScão desta esCretura E Logo Ahj / ApareSceo o AlCajde Maior De Caminha / DuArte De Melo E Souza fidalgo da Caza / De Sua Magestade que deos guarde fidalgo CavaLejro profeSco / Da ordem de Cristto E morador Em a Sua / quinta do PaSco da freguesia de Barbeita //
// De Barbeita Deste termo De Moncão E por / Elle me foj aprezentado a proCura / São E SuBastavaLeSimento ttudo ao djante jun / tto Cujo theor de tudo de verbo ad verbum / he o Seguinte
Pella prezente faSso meu Bastan / tte proCurador AoELiustroSsimo Senhor / ArSeBispo primas para que poSsa Mandar / Arendar pello preSso que for Servido E A pe / Ssoa que lhes pareSser A minha Comenda de / São Tiago de Pias E para eSse Efeito Consedo ao dito / EliustriSimo Senhor todos os poderes que de dereito / São neSseSarios Com Libre E geral adme / nestraSsão faCuldade de SuBstavaLeSser / E Sem Rezerva Alguma LixsBoa Catorze / de Abril de SceteSentos E Catorze A mar / queza de Unhão Camareira mor de Sua ma / gestade – ReConheSimento Domingos de Carvalho / tabeliam de notas publico por Sua Magestade na Cidade / De Lixsboa Certefico Ser o Sinal Da proCura / São Asima Da ExLentiScima Marqueza / De Unhão Camarejra Mor De Sua Magestade Lixs / Boa Carorza de Abril De mil E SseteSen / ttos E Cattorze Annos E fee de verdade Do / mingos De Carvalho
= SuBstavaLeSimento =
SuBstavaLeSso os poderes desta proCura / São De minha Constetuinte A jnSeLen / tiSsima Senhora Marqueza Camarejra Mor / Em Duartte De Melo E Souza Sotomajor / Meu Constetuinte AlCaide mor de Caminha aSim / E da Manejra que me São ConSedidos Braga / vinte E oitto de SeteSentos e Cattorze Annos / ArSeBispo primas
E não Se Continha mais / Em a ditta proCuraSsão ReConheSimento della / E SuBstavaLeSimento Della o que Sendo aSsim a / prezentada por elle Ditto ALCaide Major / Duartte De Melo E Souza SotoMajor / foj ditto que elle Em vertude da ditta //
// Da ditta proCuraSão SuBstavaLeSimento A elle / feito aRendava a ditta Renda da Comenda / de São tiago deste termo de Moncão na for / ma Em esta esCretura ReLattada E assim / o deSerão E Autorgarão E Aquj aSinarão / Estando por tesemunhas João da Costa do Lugar / Da Lapa a quem a Eutorgante E fiadora Por / Serem molheres E não SaBeram esCrever / Rogarão aSinaSse por ellas o que fes a Seu Rogo / Estando por testemunhas o Reverendo Reitor desta / freguesia Jozeph Pereira Sotomajor / E o Reverndo padre jhe / ronimo marinho desta freguesia que todos aquj aSi / narão E heu Manoel Mendes tabeliam que o esCrevj / Não faSa Duvida a entreLinha que des moSo fidalgo Sobredito o es / Crevj / Duarte de Mello e souza SottoMaior / João de Morais / Jacinto fernandez / A rogo dellas João Da Costa / O Rector Joseph Pereira Sottomaior / o p.e Hjeronimo Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1714 Dezembro 8
Venda efectuada por D. Manuel Jatino Pereira de Castro a Baltazar Esteves.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes, cota 5.7.3.28, anos de 1712 – 1715, fl.106 a 107.
EsCritura de venda que fazem Dom Manoel Stino Pereira E Castro / E Sua Molher da freguesia de Pias a Balthezar Esteves desta villa / de Monção
SaiBão quantos Este publico jnstromento de EsCretura / De venda de Remate de oje Este dia para todo Senpre / jamais ou polla via que Em dereito mais Aja Lugar / virem que no anno Do naSimento de nosso Senhor Iezus Cristo / de mil E SseteSentos E Cattorze annos Aos oitto / Dias do mes de dezembro do ditto anno nesta quinta do PaSso / que he da freguesia E termo desta vila De Moncão Cazas / da morada de Dom Manoel Stino Pereira E Castro / adonde Eu tabeliam Era vindo E Ahj perante min tabeliam / E testemunhas ao djente aSinadas apareSerão prezentes E ou / ttorgantes os dittos D. Manoel Stino Pereira E Castro E Sua molher / Donna Anna de Brito peSsoas de min tabeliam ConheSidas / E por Elles foj ditto que elles vendião de Remate de / oje Este Dia para Senpre jamais ao Reverendo Padre Francisco Esteves / para elle E ttodos Seus Erdejros aSendentes E deSenden / ttes E morador no Lugar De prados freguesia de morejra / deste mesmo termo de Monção a SaBer lhe vendião / Elles Autorgantes ttodos os Bens De Rais E Cazas que forão / De Antonio Bautista E Su filho Antonio marques ja defun / tto os Coais Bens parte Delles forão Conprados //
// Conprados E parte delles Rematados Como Costaria de / papeis que Dava ao ditto Reverendo Conprador o p.e Francisco Esteves / os Coais Bens lhe vendia Em preSo E Contia de Duzentos mil / Reis Libres para Elles vendedores Com a Renda que lhes toquar / que partem Do naSente Com João Esteves E teRejro do Convento / que foj de São bento E do poente Com A fonte desta vila E das / mais partes Com quem deva E aja de partir E Confrontar Como / tudo Costaria do estromento de RemataSão o Coal Contia De / Duzentos mil Reis ConfeSarão Elles autorgantes ter ja Re / SaBido Da mão do ditto Reverendo p.e Francisco Esteves para a Conpra E Re / mataSsão dos dittos Bens que São Cazas Canpos E vinhas E pulos / ? Boa moeda de prata Corente deste Rejno de / portugal de Cuja ConfiScão Eu tabeliam Dou fee E que da / ditta Contia Se davão por Bem pagos E Satisfeitos / E o dito Reverendo p.e Comprador E Seus Erdeiros por quites e / LiBres da ditta Contia E que SoBrigavão Eles Autorgantes / Com Suas PeSoas E Bens moveis E de Rais prezentes E feturos / a fazer Esta venda Boa E de pas Em juizo E fora delle / E que Elle Conprador Dos dittos Bens tome poSe Sem mais / ordem nem ordem de justiça E por Ahj Estar prezente / o Comprador por elle me foj aprezentado a Certidão De / Como tinha pago a Siza a Sua magestade que deos guarde guarde Cujo theor da ditta Certidão De Siza De verbo ad verbum he / a Seguinte
O Doutor Manoel tejxxeira de Azevedo juis de fora Com / AlSada por Sua Magestade que Deos guarde Ettra FaSso Saber Em / Como Em o Libro dos depozitos dos Bens de Rais desta / vila E Seu termo ficão CaRegados SoBre o depozitario dellas / Antonio feRreira desta vila vinte Mil Reis dos Bens que Com / prou o Reverendo Francisco Esteves do Lugar De prados freguesia De / morejra deste termo Dos Bens que Conprou ao Captam D Manoel / Stino Pereira E Castro Do paSso freguesia de pias deste termo que Este / Conprou E Rematou a Antonio Bautista E Seu filho des / ta vila Em preSso E Contia de Duzentos mil Reis E por Ser / ECLeziastico E enzento de pagar meja Siza pella Sua / meja parte o ouve A elle ditto por Enzento de pagar / a meja Siza E tão Somente pagou por parte do vendedor os dittos / vinte mil Reis que ReSebeo o depozitario dellas Antonio Ferreira desta / vila que de Como as ReSebeo aSignou aquj aSignou Comigo / Dada Em Monção aos vinte E Sinquo de 9novembro de mil E Sse / tteSentos E Cattorze Annos pagou desta E Libro Corenta / Reis E de aSinar vinte Reis E heu Damião Roiz BoRajo / EsCrivãoo esCrevj E aSinej Antonio FeReira = Doutor Azevedo = Damião Roiz BoRajo
E não Se Continha Mais Em a di / tta Certidão de Siza a que me Reporto Em todo E por todo / Em mão do ditto Comprador o Coal de Como a ReSe / Beo tamBem aquj aSignou Com elle vendedor / Estando por testemunhas Antonio Digo por testemunhas o Capitão //
// o Captam João Da Cunha Pinto Do Lugar Da Lapa / desta freguesia de pias a quem A vendedora aSinou / digo vendedora por ser molher E não Saber EsCrever / Rogava aSignaSse por ella o que fes a Seu Rogo Estando mais / por testemunhas Antonio Alvarez Sorgião Do Lugar da Lapa desta / freguesia E Manoel Mendes fameliar De min tabeliam que todos a / quj aSignarão E heu Manoel Mendes tabeliam que o esCrevj / Recervando a orta que erdei / de maus avós com seus Rexios / D.Manoel Jetino Pereira / Antonio Alvarez / Não teve Efeito Esta esCretura Mendez
Eduardo Albuquerque
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1719 Janeiro 29
Casamento de Domingos Lourenço e de D. Luisa Domingues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de casamentos nº 1, fl. 92 verso e 93.
Aos vinte e nove de Janeiro de mil, e set / tecentos e dezanove afsisti ao Matrimonio / que nesta Igreja em minha presença Con- / trahio Domingos Lourenço filho de Gonçallo / Lourenço, e sua mulher Domingas Lourença / do Lugar da Aldêa Com Luiza Domingues / filha de Martinho Joam, e sua mulher Maria / Domingues do Lugar do Ramilho: foram des- / pensados em quoarto grao de Consangui- / nidade: dadas as denunciaçoens na forma do / sagrado Consillio Tridentino, e Constittuiçam / nam //
//Nam houve impedimento algum afsisti- / ram por testemunhas o Padre Francisco Afon- / so, o Padre Joam da Silva, Joam Martins / Tigre Mordomo, e muitas mais pefsoas que afsis- /tiram, por ser Domingo, todos desta fregue- / zia. / O Abbade Andrê de Mattos Crespo
Eduardo Albuquerque
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1720 Março 23
Casamento de Afonso Pereira de Castro com D. Isabel Esteves da Ribeira
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro nº 2 , fl 57 v e 58.
Aos vinte e Tres dias do mês de março / do anno de mil e setecentos e vinte se / Receberão em minha Prezença nesta I / greja do Salvador de Paderne Afonso Pereira de / Castro filho Ligitimo de Manoel Pereira ja / defunto e de Donna Joanna de Castro mo / radores na Quinta de Pontezellas Com Izabel / Esteves da Ribeira filha Ligitima de Domin / gos Esteves e de sua molher Angella Alvarez do //
// Lugar de Crastos Todos desta freguesia lhe asisti / ao Recibimento sem Precederem as denuncia / coñis Por vertude de huma ordem que me aPre / zentarão do muito Reverendo Doutor Manoel / Pinto Ribeiro desembargador e juis dos Cazamen / tos de Todo Este Arcebispado Pello Illustrissimo e Se / nhor Aecebispo de Braga Primas Etc a Coal ordem / Li e Publiquei Como bem se Entendesse em prezen / ça dos Contraentes e das testemoinhas abaixo asis / nadas que a nelo asistirão o Reverendo Padre / João da villa Ribeira do lugar do Barral da fregue / zia de São Pajo, e Luis fernandes solteiro do lu / gar de montavão e o Reverendo Padre Louren / ço Esteves do Lugar de Crastos Anbos desta freigue / zia, e Por verdade fis este asento, era ut supra / O Cura o Padre Manoel Domingues da Costa / o P.e João da Villa Ribeiro
Eduardo Albuquerque
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1721 Janeiro 8
Óbito de D. Maria Soares de Moscoso, de Alderiz.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº , fl .
Aos oitto dias do mes de Janeiro de mil sette centos / e vinte e hum falesseo Maria Soares de Moscozo com / o sacramento da Unção tão somente por não estar capaz / fez testamento nelle deixou oficios com doze Padres em / cada hum direitos Parochiaes uzus e custumes, e quin = / hentos reis de esmola a confraria do Senhor, e por erdeiro / e testamenteiro seu sobrinho P.e Jeronimo Marinho Falcão / dia e era ut supra O Rector Joseph Pereira
Eduardo Albuquerque
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1721 Janeiro 12
Casamento de João Nobre e de D. Ana Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fl s/n.
Aos doze dias do mes de Janeiro de mil / e sete centos e vinte e hum annos se / Receberão em prezença do padre Lucas / Gonçalves Coadjuctor da freguezia de / São Tyago de Pyas, e das testemunhas / abayxo asignadas João Nobre fi- / lho legitimo de João Nobre, e de / sua molher Cerafina de Araujo do / lugar da Retorta freguezia de Pyas // Com Anna Marinho filha de Manoel / Marinho Falcão solteiro ia defuncto do / lugar da Lapa da ditta freguezia de S. / Tyago de Pyas e de Angela solteira do / Lugar das Tayas desta freguezia de / S. Andre das Tayas, e porque não ouve im- / pedimento algum o ditto padre matrimo / nio conjunxit prezentibus testibq o Re / verendo Vigario João digo o Reverendo Vi / gario Lionel de Caldas, desta freguezia / e João da Cunha Pinto, e o padre Bento Fernandes Todos da freguezia de S. Tya - / go de Pyas, e eu o padre Hieronimo Mari- / nho Falcão que este fis, e asignei con as ditas / Testemunhas dia, era, ut, Supra / o P.e Hieronimo Marinho Falcão / o Coadjutor o P.e Lucas Gonçalves / João da Cunha Pinto / O P.e Bento Fernandes / o Vigario o P.e Lionel de caldas
Eduardo Albuquerque
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1721 Maio 12
Escritura de venda feita por Afonso Pereira de Castro Marinho, mãe e esposa, a Manuel Rodrigues e mulher.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.7 a 9.
EsCretura de venda que fazem D. Joanna de Castro / E Seu filho E molher AfonSo Pereira de Castro Do termo de / MelgaSo A Manoel Roiz E Sua molher de Alderis / freguesia de pias deste termo de Moncão
SaiBão quantos Este publico jnstromento de esCre / ttura de pura E Irevogavel venda Entre vivos / valeDouro ou pella via que Em direito mais aja Lu / gar E valer poSsa virem que no anno do naSimenro de nosso / Senhor Jezus Cristto de mil E SetteSentos E vinte E hum annos / Aos Doze dias do mês de majo do ditto anno nestte / Lugar de Alderis que he da freguesia de pias E termo da / villa de Moncão E Cazas da morada de Manoel / Roiz destte mesmo Lugar E freguesia E ttermo peSoa de / min tabaliam ConheSida E perante min tabeliam E testemunhas / ao djantte aSignadas apareSeo prezente E Auttorgante / Affonso Pereira de Casttro morador Em o Lugar / De Crastos termo de MelgaSo peSoa de min //
// peSsoa de min tabeliam ConheSido E das testemunhas ao / Djantte aSignadas E por Elle me foj aprezen / ttado huma proCuraSão Bastante de Sua molher / E Sua maj Donna JoaAnna de Souza e Castro mo / radora Em a Sua quinta de Pontozella do mesmo / ttermo de MelgaSo E por Elles me foj aprezentado / a ditta proCuraSsão Bastante fejtta Em a ditta / Villa de MelgaSso pello tabeliam da ditta villa Ma / thias de Souza LoBatto de que foram testemunhas / Marcos gonçalvez E pero Esteves...? E Antonio CodeSejro / Digo feitta a dfitta / proCuraSsão Em digo E por Elle me foj aprezen / ttado huma proCuraSsão Ssua E da ditta Sua molher / E Maj Donna JoAnna de Souza E Castro fejtta / pello tabeliam e esCrivão da villa de valadares Ma / thias de Souza Lobatto de que forão testemunhas da / ditta proCuraSão Amaro gonçalvez digo marquos / gonçalvez de Crasttos por elles Autorgantes por não Saber / em esCrever pedirão aSignaSe por elles e o fes a Seu / Rogo E pero Esteves Solteiro da Cividade E Antonio Solteiro / De Crasttos ttodos do Coutto de paderne do termo de / valadares que todos aSignarão Em a ditta nota / do ditto Mathias de Souza Lobatto da ditta villa de / valadares tabeliam que a esCrevera E por Elle ditto Affon / Sso Pereira de Casttro foj ditto que Elle uzando da / Ditta proCuraSsão que me aprezentou a min / tabaliam Em prezenSsa das testemunhas ao djantte / aSignadas fazia Em vertude da ditta proCura / São E CondeSoins della por lhe Serem ConSedidas / CondeSoins nella deClaradas fazia pura e Jre / vogavel venda de oje estte Dia para todo Senpre / Jamais aos dittos Manoel Roiz E Sua E molher //
// Molher E erdeiros do Seu Canpo do Aregoejro / que lhes pertenSia a elles vendedores aSim Como Elles / assim peSsoem o Coal Canpo he Dizimo a Deos de / Rega E Lima E Com Suas Entradas E Saidas E Com / ttodas as mais pertenSsas que de direito lhe pertenSe / rem que Levara de meadura Coattro Alqueires / De pão pouco mais ou menos que parte do naSente Com / testa dos padres da Conpanhia E do poente Com / João Pereira Marinho E das mais partes Com quem dereita / mente deva E aja de partir E Confrontar o Coal / testa lhe vendião digo vendia Em preSo E Contia / que Contentes forão de parte E parte de SeSenta E Sin / quo mil Reis LiBres para Elles vendedores os Coais / ReSabeo Elle autorgante Afonso Pereira de Castro ao / fazer destta esCrettura Em boa moeda de pra / tta E ouro CoRente deste Rejno de porttugal / Em Seu nome E de Suas Contesteuintes E que da / ditta Contia Se dava por Bem pago Entregue / E Satisfeitto de que Eu tabeliam dou fee E aos dittos / Conpradores Mamoel Roiz E Sua molher E erdeiros por / quittes E Libres da ditta Conttia E que Se oBriga / va Elle Autorgante Afonso Pereira E Casttro Em Seu no / me E de Sua Molher E maj Em vertude da dita / proCuraSão que apreSenttou o Coal Entregou / ao Conprador Manoel Roiz a fazer Esta venda / Boa E de pas Em juizo E fora Dele E logo pe / llo Conprador Manoel Roiz me foj aprezentado / a Certidão de Como tinha pago a Siza a Sua magestade / que Deos guarde Cujo theor da ditta Certidão de Siza / De verbo ad verbum he a Seguinte
o Doutor Miguez / fernandez de Andrada juiz de fora Com Alsada por Sua / magestade que deos guarde nestta villa de Monção E Seu termo / Audittor da g.e de gesta que aSiste Em a goar / niSSão desta praSsa E ttodo o Seu desttritto //
// Destritto e tudo pello ditto Senhor E termo farSo / Saber Em Como Em o Libro dos depozittos dos / bens de Rais destta villa E Seu termo ficão CaRega / dos Em depozittos dos Bens de Rais desta villa / E Seu termo ficão CaRegados Em depozitto so / Bre João Pires moura depouzitario dellas Seis mil / E quatrocentos Reis do Canpo do Augoejro que ConpRou a D. / Joanna de Souza E Casttro E a Seu filho Afonso Pereira de / Casttro E Sua molher sitto Em o mesmo Lugar de / Alderis freguesia de pias Em preSso de SaSenta E Sin / quo mil Reis que ReSebeo o ditto depozito João / Pires moura E de Como os ReSebeo aquj aSignou / aquj aSignou no Libro En o Libro E por verdade lhe / mandej paSsar aprezente por min E esCrivão / E depozitario aSignada Em Moncão aos doze / de Majo de mil E SetteSentos e vinte E hum / Annos pagou deste E LiBro Corenta Reis E de o / aSignar vinte Reis E heu gonçalo de Bastos Borges / esCrivão que o esCrevi
E não Se Continha mais Em / a ditta Certidão de Siza a que me Reporto Em mão do / Conprador o Coal aquj aSignou de Como o / ttornou a ReSeber E a ProCuraSão E eu tabeliam Como / peSsoa publica EstepuLante E aSejtante / a estepulej E aSeitej Em nome das peSsoas não / prezentes a que toquar poSsa Estando ao todo Pre / zentes por testemunhas João gonçalvez E Manoel Francisco Ja / Sintto da ponte todos deste Lugar de Alderis / E freguesia de pias E termo De Moncão que todos aquj aSig / narão Com elles vendedores E Conpradores que aSig / nom de Como ReSebeo a ditta Certidão de Siza E / proCuraSsão bastantte que vejo para se fazer / a Ditta venda En vertude da ditta pro / CuraSsão E heu Manoel Mendes Rego //
// Melcho esCrivão E tabeliam que a esCrevj / da testemunha + JaSinto da ponte / Afonso Perejra De Castro / manoel rois / João gonçallvez / Manoel francisco
Eduardo Albuquerque
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1721 Agosto 20
Procuração de D. Maria Marinho Falcão esposa do Capitão João da Cunha Pinto.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.19 v a 20.
Procuracam Bastante que faz Maria Marinha Molher do Capi / tão João da Cunha do Lugar da Lapa freguesia de pias / deste termo
SaiBão quantos Este puBlico jnstromento de poder / e proCuraSão em todo Bastante ou pela via / que em direito mais aia Lugar e valer poSa virem que / no anno do naSimento de nosso Senhor Jezus Crispto de / mil e Septe Sentos e vinte e hum annos neste Lugar da La / pa freguesia de pias deste termo de monSão e Cazas / da morada do Capitam João da Cunha pinto e Sua / Molher Maria marinha Falcão deste dito Lugar / e ahj adonde eu tabeliam hera vindo e ahj perante / min tabeliam e testemunhas Ao diente Asignadas / ApareSeo prezente e outorgante A dita Maria Mari / nha Falcão mulher do dito Capitão João / da Cunha pinto peSoas de min tabeliam conheSi / das e por elo foj dito que elo em a milhor / forma via e maneira que em direito mais aia / Lugar fazia ordenava e Constetuhia por / Seu Serto e em todo Bastante proCurador / Com Libre e geral AdemenistraSão e Com o poder //
// e Com o poder de SuBestavaLeSer em hum e muitos / proCuradores e Revoga los Se lhe pareSer fican / do esta Sempre em Sua forSa e vigor a As / ver Ao dito Seu marido João da Cunha pinto / pera que Reprezentando Sua propria peSoa dela / Autorgante ele e Seus SuBestavaLeCidos por / ele jm Solidum poSão vender e aRendar todos / os Bens que ela Autorgante e o dito Seu mari / do tem Citos na Pica de RegaLados e deles po / As o dito Seu marido e Seus SuBestavaleCidos /por ele fazer todas as esCrepturas de venda / e de aremdamento e todos os titolos que neSeSa / rios forem e nas ditas esCrepturas em Seu no / me dela Autorgante poSão Asignar e da quamtia / porque os ditos Bens forem vendidos ou aRem / dados poSão paSar Cartas de pago puBlicas / e Razas Como lhe forem pedidas e que tudo o vem / dido e aRendado pelo dito Seu proCurador Seu / marido e SuBestavaLeCidos por ele Se oBri / gava ela Autorgante Com Sua peSoa e Bens A a / ver por Bom firme e valiozo em juizo e fora / dele e os tirar A pas e a Salvo do emCarga da / SatisdaSão desta proCuraSão e assim o diSe e ou / toprgou e por Ser molher e não Saver esCrever / Rogou Alexandre de mogueimes pereira des / te mesmo Lugar da Lapa aSignaSe por ela / o que fes a Seu Rogo estando mais por testemunhas João / gonçalves e juzephe gonçalves Ambos deste mesmo / Lugar que todos Asignarão E eu Manoel Men / des ReveLo tabeliam que o esCrevj / A Roguo della Alexander De moguejmes Pereira / João gonçalves / Jozeph goncalves
Eduardo Albuquerque
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1721 Setembro 7
Escritura de venda feita por João Pereira Marinho a João Marinho..
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.24 a 25.
EsCreptura de venda que faz João Pereira Marinho viuvo / de Alderis freguesia de pias A joão marinho e Sua Molher / Da freguesia de pinheiros
SaiBão quantos este puBlico jnstromento de esCreptura / de venda deste dia pera todo Sempre ou pela / via que em direito mais aia Lugar virem que no anno / do naSimento de nosso Senhor Jezus Crispto de mil / e Septe Semptos e vinte e hum annos Aos Septe dias //
// Dias do mês de7 setembro do dito anno nesta quinta do outeiro de alderis / freguesia de pias deste termo de monSão e Cazas de morada de / João Pereira Marinho adonde eu tabeliam hera vindo e ahj / perante min tabeliam e testemunhas Ao diente Asignadas / ApareCeo prezente e autorgante o dito João Pereira Marinho / peSoa de min tabeliam ConheCida e por ele foj dito que ele / vendia Como Com efeito vendido tinha deste dia para / todo Sempre jamais A joão marinho e Sua molher Luiza / gonçalves moradores em a freguesia de pinheiros deste termo a Sa / Ber lhes vendia para eles e todos os Seus erdeiros aSem / dentes e deSemdentes o Seu Campo que ele vende / dor tinha e peSohia Cito junto das Cazas do paSo da dita freguesia de pinheiros que Levara de Semeadura dous / Alqueires de pão pouco mais ou menos que parte do / naSente Com o Caminho puBlico e do poemte Com Pedro / de Abreu e das mais partes Com quem direitamente / deva e aia de partir e Comfrontar o Coal Campo lhe / vendia Com Suas emtradas e Sahidas novas e Anti / gas e Agoa que lhe toque em preSo e quantia em que Se Com / Certarão e Comtentes forão de parte e parte de vin / te e Coatro mil Reis Libres pera ele vendedor Cuia / quinta ComFeSou ele Autorgante em prezensa de min tabeliam e tes / temunhas Ao diente Asignadas ter ja ReCevido / da mão do Comprador em Boa moeda de ouro e prata / Corente deste Reino de portugal para pagamento de / huma divida que ele vendedor devia na vila de mon / São A Sua Cunhada dona mariana de mosCozo viuva / pela quoal lhe tinha ja tirado huma SemtemSa / A Coal ele vendedor emtregou Ao Comprador de Cuia / ComfiSão eu tabeliam dou fee que Se oBrigava ele / vendedor Com Sua peSoa e todos Seus Bens moveis / e de rais prezentes e feturos e terSo de Sua Alma / A numqua em tempo Algum hir Contra esta venda / em todo nem em parte Antes A fazer Boma e de / pas em juizo e fora dele de quem lho emBargar e de / mandar quiser e lhe vendia o dito Campo por di / zimo A deos e Sem foro Algum e logo pelo Com / prador me foj Aprezentado A Certidão de Siza / de Como A tinha pago A Sua magestade que deos / goarde da Coal o theor de verbo ad verbum he o Se / guinte
o Doutor Miguel Fernandes de Andrada //
// De Andrada juiz de fora Com AlSada por Sua Ma / gestade que deos guarde nesta villa de monSão e Seu / termo etcaetera faSo Saver em Como no Libro dos depozi / tos dos Bens de rais desta vila e Seu termo a folhas noven / ta e Septe ficão Caregados dois mil e CoatroSentos / Reis que pagou de Siza João marinho da freguesia de pinhej / ros deste termo pelo Campo chamado do PaSo Cito na mês / ma freguesia que comprou A joão Pereira marinho de alderis / freguesia de pias deste termo em preSo de vinte e Coatro mil / Reis de que pagou de Siza os ditos dous mil e CoatroSen / tos Reis que ReCeBeo o depozitario delos João Pires / Moura desta villa que de como os ReCeBeo aqui aSignou / Comigo e Com o esCrivão que esta escreveo en os Libros / MonSão 7setembro Seis de mil e Septe Sentos e vinte hum / Annos desta e Libro Corenta Reis e de aSignar vinte Reis / gonSalo de Barros Borges esCrivão que o esCrivj Na / drada João Pires moura gonSalo de Barros Borges /
E não Se Cumtinha mais em a dita Certidão de Siza / que me aprezemtou o Comprador o Coal de Como a tor / noua ReCeBer aqui aSignou e assim o diSerão e Au / torgarão e aSignou ele vendedor estando Ao to / do prezentes por testemunhas João gonçalves e pedro fernandes viuvo e joão / Lourenco o novo todos do Lugar de Alderis freguesia de pioas e termo de mon / São que todos aqui aSignarão E eu Manoel Mendes Revelo tabeliam / que o esCrevj / João gonçalves / João Pereira Marinho / da testemunha + joão Lourenco / Do Comprador + João Marinho da testemunha + Pedro Fernandes
Eduardo Albuquerque
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1721 Setembro 10
Inquirição de Génere do P.e Jerónimo Cardoso de Morais
A.D.B. / U.M. Processo nº 19899, pasta 871
Eduardo Albuquerque
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1721 Setembro 18
Baptismo de João Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro de nascimentos nº.5, fls.112 v.
João filho Legitimo de Afonso Pereira de Castro e de / sua Molher Jzabel Esteves da Ribeira do Lugar de / Crastos desta freiguezia do Salvador de Paderne nasceo / aos dezoito dias do mês de Setembro da anno de mil e Sete / centos e vinte e hum e foi Baptizado solennemente por / mim o Padre Manoel Domingues da Costa Cura da mês / ma freiguezia aos vinte e hum dias do mesmo mês forão / Padrinhos o R.do Padre Manoel de Souza Lobato vigairo / da freiguezia de Parada Testemojnhas Manoel Barbo / za e Luis Fernandes moços fidalgos do Convento desta / freiguezia e Pera Cnostar fis este asento era ut supra / O Cura Manoel Domingues da Costa
Eduardo Albuquerque
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1722 Abril 12
Casamento de Manuel Marinho Falcão e de D. Rosa Maria de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº.1, fls.30.
Aos doze dias do mes de Abril de mil, e sete centos / e vinte e dois annos se Reçeberão em presença / do Reverendo padre Lucas gonçalves Coadjutor / desta freguezia, e das testemunhas abaixo asig / nadas, na forma do sagrado Conçilio Tridenti / no, e Constituições Manoel Marinho falcão filho de / Manoel Marinho falcão, e de Paschoa fernan / des ambos solteiros, e ja defunctos e do lugar / do Paço e Cristelo, Com Roza de Moraes filha de / João de Moraes e de sua molher Luisa Simoins / do Lugar da Lapa: testemunhas o Capitão PasCoal Soares de Castro, e João Soares de Brei, e / Balthazar Rodrigues do Lugar da Lapa todos / desta freguezia, e eu o padre Hieronymo Marinho fal / cão que este fis e asignei dia, era ut Supra / o Padre Hieronymo Marinho Falcão Balthazar Rodrigues / Pascoal Soares de Castro Pereira / João Soares pereira
Eduardo Albuquerque
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1722 Abril 13
Casamento de António Marinho Falcão e de D. Josefa de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº.1, fl. 30 verso.
Aos treze dias do mes de Abril de mil e sete Cen / tos e vinte e dois annos se Receberão em prezença do / Reverendo padre Lucas gonçalves Coadjuctor na forma do / sagrado Concilio tredentino, e Constetuições Antonio / Marinho falcão filho de Manuel Marinho / falcão e de Paschoa fernandes ambos solteiros / e ia defunctos, Com Josepha de Moraes filha / de João de Moraes e de sua molher Luiza Simo- / ens do Lugar da Lapa testemunhas João da / Costa, e Balthazar Rodrigues e João francis / co todos do Lugar da Lapa desta freguezia, eu / o padre Hieronimo Marinho falcão dia, era ut Supra. / O Padre Hieronimo Marinho falcão / o padre Lucas / gonçalves / João Da Costa / Balthezar Rodriguez / João Francisco
Eduardo Albuquerque
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1722 Outubro 28
Arrendamento feito pelo comendador António Serrão, a Manuel Marinho Falcão, da comenda de Tangil.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.106 a 107v.
Escreptura de aRendamento da Renda da freguezia de tangil termo de / valadares que faz Manoel Marinho Falcão do Lugar da lapa / freguezia de pias deste termo de monsão.
SaiBão quantos este Publico instromento de escrptura de aRemdamento //
// De aRemdamento ou pela via que em direito mais Lugar / e valer poSa virem que no anno do naSimento de nosso Senhor Jezus / Crispto de mil e Septe Semptos e vinte e dous annos Aos vinte e oito dias do mês de 8 oitobro do dito anno neste Lugar da Lapa freguezia de pias ter / mo da vila de monsão e Cazas da morada de manoel Marinho / Falcão e Sua molher Rosa maria adonde eu tabeliam cheguej e ahj / peramte min tabeliam e testemunhas Ao diente aSignadas apareSe / rão Prezentes e outorgantes os ditos Manoel marinho Falcão he / Sua molher Roza maria pesoas de min tabeliam e testemunhas Conhecidos / Serem os proprios e por eles foj dito que eles tinhão thoma / do por aRendamento os frutos da Comenda da freguezia de tangil termo / de valadares por tempo de hum anno o qual teve primcipio em / dia de São João Baptista proximo paSado deste Presente anno de / mil e Septe Semptos e vinte e dous annos a aCavara em o dia de São / João Baptista de mil e Septe Semptos e vinte e tres annos que he / Hum anno Completo e aCavado Cuio aRendamento dos frutos da / dita Comenda e mais pertensas A ela fizerão e aRendarão / Ao Capitão João de morais morador neste mesmo Lugar / o Coal lhe fiserão o dito aRemdamento Como procurador Bas / tante De antonio Cerrão da Cidade de Lixboa Comendador da dita / Comenda em praso e Contia que Se ajustarão e Contentas / forão de Coatro Centos e SaSenta e Seis mil Reis Libres e Foros / para o dito Comendador os Cois Coatro Centos e Sasemta / e Seis mil Reis Se oBrigavão eles outorgantes Com Suas pesoas / e todos Seus Bens moveis e de rais Prezentes e feturos e ter / sos de Suas Almas A dar e pagar Ao dito digo a pagar aos / Coarteis Ao Reverendo Abade da freguezia de aram termo de valensa joão / de morais Campilho por este tamBem Ser procurador do di / to Comendador e Ter o Poder para Recadar o Compito do aRemda / mento da dita Comenda e Sera o Primeiro Cartel e pagamento em dia / de Pascoa primeira vindoura o Segundo dia de São João Ba / ptista em que Se aCava o aRendamento e o terSeiro em dia de / natal do anno de mil e Septe Semptos e vinte e tres annos dias em que / não faltarão Ao ditos pagamentos e faltando a Coalquer deles / querião Ser o Brigados por todos digo oBrigados pelo que / deverem e não querião Ser ouvidos em juizo nem fora dele / Sem primeiro fazerem depozito da Contia por que forem / oBrigados pera o que a tudo Se oBrigavão com Suas pe / Soas e Bens moveis e de rais Prezentes e feturos e terSos / de Suas almas e que para mais SeguranSa e SatisfaSão / desta esCretura Aprezentavão por Seus fiadores He / Principais pagadores a Bento Fernandes de Faria e Sua Molher //
// e Sua Molher Izavel Fernandes e outros peSoas de min tabeliam Co / nhecidaos e moradores neste mesmo Lugar que Prezen / tes estavão pelos Coais foj dito que eles ficavão por fiadores / e Principais pagadores dos outorgantes e Se o Brigavão Com suas pesoas / e todos Seus Bens moveis e de rais Presentes e feturos e tersos de suas / Almas A que Sendo Cazo que eles Autorgantes não deião e paguem / os ditos Coatro Centos e Sasenta e Seis mil Reis Aos Coarteis / na forma Atras Relatada os pagaram eles fiadores tudos / Sem queBra nem demenuisão Alguma e logo ApareSeo / Prezente o dito Capitão João de morais morador neste dito / Lugar e freguezia e por ele me foj Apresentada huma procuraSão / Bastante feita pelo Comendador da dita Comenda da freguezia de / tangil Antonio Serão moso do goarda Roupa do imfante Dom / Francisco Nosso Senhor feita A joão de morais Campilho Abade / Da freguezia de aram termo de valenSa A Coal procuraSão mostra / va Ser feita na nota do tabeliam Bernardo de Barbuda Lobo da / Cidade de Lixboa Aos nove dias do mes de 7 setembro de mil e Septe / Semptos e dezoito annos de que forão testemunhas Jozeph Antonio de / Barbuda Lobo e valimtim duarte de Azevedo da dita Cidade / em a Coal procuraSão dava poder Ao dito Seu procurador / para poder aRendar o Seu Prestimonio e Comenda de São / Salvador de tangil e aRecadala e no fim da dita procura / São estava o SuBestavaliSimento do theor Seguinte #
Substava / leco os poderes desta Procurasão a min Concecidos em o senhor / João de morais da freguezia de pias termo de monsão Aram e de mes ? / primeiro de Septe Semptos e vinte e dous annos João de morais / Campilho
E não Se Continha mais em o dito SuBestavale / Simento e assim por ele dito Capitão João de morais foj dito / que ele em vertude da dita ProcuraSão curando dos poderes dela / Aremdava Como Aremdado tinha Aos outorgantes os frutos / da dita Comenda e pertenSas dela por tempo de hum anno Como dito / he e mais não e oBrigava os Bens e Rendas de Seu Constetu / inte A fazer este aRemdamento Bom e de pas em juizo e fora / dele na forma Relatada nesta esCretura e assim o diSerão / e Autorgarão e aSignarão humins e outros E eu tabeliam Como / pesoa Publica extipuLamte e aCeitante A extipulej e aCej / tej e aCeitej em nome das peSoas não Prezentes não prezentes A que tocar poSa estando Ao todo prezentes por / testemunhas João de Caldas e João Goncalves ambos da freguezia / de BaroSa deste termo de monsão que todos aquj aSigna / rão e a dita procuraSão tornej emtregar Ao dito Capi / tão João de morais que tamBem Asignou e de Como //
// E de Como AreSeBeo E eu Manoel Mendes Revelo tabeliam que o es / Crevi digo e de Como o ReSebeo e pela Autorgante e fiadora Se / rem mulheres e não digo e pela fiadora Ser molher e não As / ver esCrever Rogou A SeBastião duarte morador neste di / to Lugar da Lapa freguezia de pias e termo de monsão AsignaSe / por ela o que fes A Seu Rogo Prezente as testemunhas / Atras nomeadas E eu Manoel Mendes Revelo tabeliam / que o escrevj / A Rogo della Sebastião Dua / rte / Manoel Marinho Falcam / Roza Maria / Bento fernandes de faria / João gonçalves / João de Morais / Joao de Caldas
Eduardo Albuquerque
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1722 Outubro 28
Contrato de mutuo celebrado entre o capitão João de Morais e o P.e Leonel Caldas.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.107v a 108v.
EsCretura de juro de Sem mil Reis que tomou o Ca / pitão João de morais e Sua molher do Lugar da Lapa freguezia de pias / deste termo de monSão Ao Reverendo P.e Lionel de Caldas vigario / da freguezia de BoroSa deste termo de monSão
SaiBão quoantos este publico Instrumento de esCreptura de juro ou / pella via que em direito mais Aia Lugar virem que no anno do / naSimenro de nosso Senhor Jezus Crispto de mil e Septe / Semptos e vinte e dous annos Aos vinte e oito dias do mês de 8 oitubro / do dito anno neste Lugar da Lapa freguezia de pias termo da vila / de monsão e Cazas da morada do Capitão João de morais e tes / temunhas Ao diamte Asignadas apareSerão prezentes e au / torgantes, o dito Capitão João de morais e Sua molher Luiza Si / moins peSoas de min tabeliam ConheCidas Serem os proprios / e por eles foj dito que eles estavão ComCertados e Com / tratados de ReSaberem e aCeitarem as Suas maons e po / deres da mão e poder do Reverendo P.e Lionel de Caldas vigairo / da freguezia de BoroSa deste termo A Saber
Sem mil Reis A Re / zam de juro de Seis e Coarto por Cento Como Se premite / e Custuma pagar na vila de monSão e Seu termo para Com / eles contratar em aquilo que mais liCito e onesto lhes pa / recer e Remir Suas vexaCoes A Coal Contia de Sem mil / Reis ConfeSarão eles Autorgantes, terem já ReCevidos / Antes do feitio desta escreptura da mão do dito Reverendo / vigairo Lionel de Caldas em Boa moeda de ouro e prata / Corente deste Reino de portugal de Cuja Contia eu //
// eu tabeliam dou fee e da dita quantia de Sem mil Reis Se derão / eles Autorgantes por Bem pagos emtregues e Satisfeitos / Ao dito Reverendo vigairo e seus ereiros por quites e liBres da dita / quantia cujo dinheiro que o dito Reverendo vigairo o P.e Lionel / de Caldas lhes dava A juro A eles Autorgantes para para o Rem dj / mento de tres miSas Sumanarias que deixou Francisco Alves na / tural deste Lugar da Lapa freguezia de pias o Coal faleSeo / nos estados da Brazil e outroSim o dava A juro o dito Reverendo / vigairo Como proCurador Bastante de antonio Pereira RiBeiro erdej / ro e testamenteiro do dito defunto Francisco Alves e assim por eles / Autorgantes foj dito que eles Se oBrigavão Com suas peSoas / e todos Seus Bens moveis e de rais prezentes e feturos e ter / Sos de Suas Almas A darem e pagarem os juros em Cada / hum anno dos ditos Sem mil Reis Ao dito Reverendo vigairo Lionel de / Caldas ou Ao ademenistrador que for nomeado para a Ca / pela das ditas tres miSas ou que jurisdeSão neles tenha / Como tamBem os proprios Sem mil Reis Com os juros vem / Cidos todas As vezes que por eles lhes forem pedidos todos / Sem queBra nem demenuiSão Alguma e que para mais / SeguranSa A SatisfaSão desta esCreptura Aprezem / tavão por
Seus fiadores e primCipais pagadores A ia / Cinto Fernandez e Sua molher Catarina Fernandes moradores neste dito / Lugar e freguezia que prezentes estavão outroSim peSoas / de min tabeliam Conhecidos pelos Coais foj dito que eles fi / Cavão por fiadores e prinCipais pagadores dos autorgantes / para o que tomavão esta divida Alheia SoBre desCj e dela / fazião Sua propria e Se oBrigavão Com Suas peSoas / e todos Seus Bens moveis e de rais prezentes e feturos / e terSos de Suas Almas A que Sendo Cazo que eles autorgantes / não deião e paguem os juros em Cada hum Anno dos ditos / Sem mil Reis Ao dito Reverendo vigairo Lionel de Caldas ou / A pesoa ou peSoas A quem Se devão pagar para SatisfaSão / das ditas miSas os pagarem eles fiadores Como tamBem / ao proprios Sem mil Reis Com os juros vimCidos todas as vezes / que lhe forem pedidos tudo Sem quebra nem demenuiSão / Alguma e assim o deSerão e outorgarão e aSignarão / eles autorgantes e fiadores e pela Autorgante e fiadora Serem / mulheres e não Saverem esCrever Rogarão A joão / de Caldas da freguezia de BoroSa deste termo AsignaSe por ela / o que fes a Seu Rogo estando mais por testemunhas João //
// por testemunhas João gonCalves da freguezia de BoroSa e Manoel mari /nho Falcão deste dito Lugar da lapa freguezia de pias e todos / deste termo de monSão que todos Aquj Asignarão E eu Manoel / Mendes Revelo tabeliam que o escrevj / Manoel Marinho Falcam João de Morais Jacinto Fernandes / A Rogo dellas João de Caldas / João goncalves
Eduardo Albuquerque
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1723 Janeiro 27
Baptismo do Padre Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº.2, fl.
Aos vinte e sette dias do mes de Janeiro de mil e sette Centos e vinte e tres / annos baptizou e pos os Santos oleos de minha licença o Padre Jeronimo / Marinho Falcam ao Manoel filho de Manoel Marinho Falcam, e de sua mulher / Roza de Morais do Lugar da Lapa foram padrinhos Francisco de Morais / filho de João de Morais e de sua mulher Luiza de Merquitta do Lugar / da Lapa, e Luiza da Acunsam da villa de Monçam, filha de Antonio Bo / tello e sua mulher Maria Teixeira Nasceo aos vinte e dois do mesmo fo/ ram testemunhas o Padre Lucas gonçalves, e o Padre Bento Alves de que / fis este termo q~ue asigno hoje dia mes e era ut supra / o Padre Lucas gonçalvez o Padre Bento Alves o Reitor João Gomes de Tavora
Eduardo Albuquerque
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1723 Maio 21
Procuração de Manuel Marinho Falcão e de D. Rosa Maria de Morais
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.135 a 135v.
ProcuraSão Bastante que fazem Manoel marinho Falcão / e Sua molher do Lugar da Lapa freguezia de pias deste Ter / mo de monSão
SaiBão quantos este Publico instromento de poder e procuraSão em / todo Bastante ou pela via que em direito mais Aia / lugar virem que no anno do naSimento de nosso Senhor Jezus Cris / to de mil SeteSentos e vinte e tres annos Aos vinte e hum dias do / mes de maio do dito anno neste lugar da lapa freguezia de pias ter / mo da vila de monSão e Cazas de morada de manoel mari / nho Falcão morador neste dito Lugar e freguezia adonde eu tabeliam / erra vindo e ahj perante min tabeliam e testemunhas Ao diante / Asignadas apareSerão Prezentes e Autorgantes o dito mano / el marinho Falcão e Sua molher Roza maria de morais mo / radores neste dito Lugar e freguezia peSoas de min tabeliam conhe / cidos Serem os proprios de que dou fee e por eles foj dito / que eles em a milhor forma via e maneira que em dj / reito mais lugar e valor posa fazião ordenavão / e Constetuhião por Seus Certos e em todo Bastantes / procuradores Com Libre e geral AdemenistraSão e Com / o poder de SuBestavaleSer em hum e muitos procurado / res e Revoga los Se lho pareSer ficando esta Sempre em / Sua Força e vigor A saBer A Rodrigues Lopes da Silva / e a João Lopes da Silva e a diogo Lopes garcia e Antonio gon / Calves de Carvalho todos moradores na Cidade do porto / para que os ditos Seus proCuradores ou Seus SuBestava / lecidos por eles jn Solidum Representando Suas propri / as pesoas por eles outorgantes poSão Requerer todos juntos / e Cada hum de per Sj todo o direito e justiSa que eles Au / torgantes tiverem em huma Cauza Civel que vaj do jui / zo geral desta villa de monSão para a Caza e RelaSão / da dita Cidade do porto em que eles Autorgantes Sam Auto / res Apelados E Reos Apelantes o Capitão Dom Manoel //
// Dom Manoel Setino Pereira de Castro desta mesma freguezia de pias / e termo da villa de monSão para que os ditos Seus proCuradores ou / Seus SuBestavaleCidos por eles poSão na dita Cauza Apelar / e agravar e LouvarSe pera os ditos Cazos jurar de Calunia / e deSizoais a todo o Licito e onesto juramento que pedido e neSe / Sario lhe Seia porque para tudo lhe dava todos os Seus Cum / pridos poderes assim Como os tinhão e podião dar e pera / que posão vir Com emBargos fazer termos que neSeSario / lhe Seião e que tão Somente Rezervavão para Sj toda A no / va CitaSão para do Cazo ou Cazos dar mais jnteira jmfor / maSão e que Se oBrigavão Com Suas peSoas e Bens a tirar / A pas e a Salvo Ao ditos Seus proCuradores do emCargo da Sa / tizdaSão desta procuraSam e Assim o diSerão e outorgarão e aSi / gnarão estando Prezentes por testemunhas o Capitam João / de morais deste mesmo Lugar da Lapa e João gonCal / ves da freguezia de BoroSa amBos deste termo que todos Aquj / Asignarão E eu Manoel mendes Revelo tabeliam que o esCrevj / Manoel Marinho Falcão / Roza Maria De morais João de Morais / João goncalves
Eduardo Albuquerque
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1723 Maio 23
Baptismo de Luís Manuel Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro de nascimentos nº.5, fls. .
Luis filho de Afonso Pereira de Castro e de sua / Molher Jzabel Esteves da Ribeira do lugar de Crastos desta frei / guezia de Padernne nasceo aos sinco dias do mês de Ma / jo do anno de mil e Sete centos e vinte e tres e aos seis dias / do mesmo mês foi Bautizado solennemente por mim / o Padre Manoel domingues da Costa Cura da mês / ma frejguezia foj madrinha Sabina Esteves da Ribeira molher de Antonio gonçalves de Crastos teste / mojnhas Antonio moranha Cazado do lugar da aldeja / e Manoel mendes moço fidalgo do Convento e pera / Cnostar fis este asento era ut supra / o Cura Manoel Domingues da Costa / Antonio Moranha de ? / Manoel Mandes
Eduardo Albuquerque
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1723 Junho 24
Baptismo de D. Ana Maria Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 2, fl. 83 e 83 verso.
Aos vinte e coatro dias do mes de Junho de mil e setteCentos, e vinte e tres / annos baptizou o padre Lucas gonçalves Cura desta Igreja a Anna / Maria filha de Antonio Marinho Falcam e de sua mulher Josefa / de Moraes moradores na quinta do Paço Nasceo aos quinze do // mesmo Foram padrinhos o Padre Hieronimo Marinho Falcam e Ma / ria Marinha ambos desta freguezia testemunha Luís gomes da / Costa e francisco Xavier de Morais pus lhe os Santos oleos de que fis / este que asigno hoje dia era ut supra / O reitor João Gomes de Tavora e Abreu / Luís gomes da Costa Francisco Xavier de Morais / O Padre Lucas Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1723 Agosto 1
Procuração, com poderes forense, conferida por D. Manuel Satino Pereira de Castro, por efeito da causa cível havida entre ele e mulher de uma parte, e Manuel Marinho Falcão e irmãos de outra.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.142v a 143v.
ProCuraSão Bastante que faz o Capitão D. Manuel Pereira / Satino e Castro e Sua molher da freguezia de pias deste termo.
SaiBão quoantos este publico Instromento de poder e proCuraSão / em todo Bastante ou pela via que em direito mais aja / Lugar virem que no ano do naSimento de nosso Senhor Jezus / Cristo de mil e Sete Sentos e vinte e tres annos Ao primeiro / Dia do mes de agosto do dito anno neste lugar da Costa freguezia / de pinheiros termo da vila de monSão e Cazas de min tabeliam / e ahj peramte min tabeliam e testemunhas Ao diante Asignadas / ApareSerão prezentes e autorgantes o Capitão D. Mano / el Pereira Satino e Castro e Sua mulher D. Anna de / Souza e Brito moradores na Sua quinta do paSo freguezia de pias / deste termo de monSão peSoas de min tabeliam ConheSidas / e por eles foj dito que eles em a milhor forma via / e maneira que em direito Aia Lugar fazião / ordenavão e Constetuhião por seus Certos e em / todos Bastantes proCuradores Com liBre e geral //
// gral AdemenistraSão e Com poder de SuBestavale / Ser em hum e muitos proCuradores e Revoga los Se lhes / pareser ficando esta Sempre em Sua forSa e vigor A Sa / Ber
na cidade do porto aos doutores João Carvalho de ara / ujo e Antonio Caresma de Carvalho e manoel dos Santos e diogo / dos Santos de mesquita e Domingos de afonSequa e Aos SoliCitadores / Pedro Luis do vale Manoel fereira tavares damazio / Ribeiro da Silva todos moradores na cidade do porto pe / ra que os ditos Seus proCuradores e Seus SuBestavaleci / dos por eles Jn Solidum Reprezenyando Suas proprias pe / Soas poSão Requerer e Alegar todo o Seu direito e justiSa / em huma Cauza que core digo que vaj por ape / laSão do juízo geral desta vila de monSão para a Caza / e RelaSão da Cidade do porto em que eles Autorgantes São / Reos apelantes e Autores Apelados Manoel mari / nho Falcão e Seus jrmaons da mesma freguezia de pias / e deste termo em a Coal Cauza poderão os ditos seus pro / Curadores e SuBestavalecidos vir Com emBargos / de todo o genero que neSeSarios forem tentar de / Sospeitos todos os menistros e officiais de justiSa que / lhes pareSer e neles tornar ConCentir pareSemdo lhes / fazer todos e Coaisquer termos que neSeSarios Se / jão jurar de Calunia e deSizorio e SuSetorio e to / do o liCito e onesto juramento que pedido lhes Seia appe / lar e agravar das SentenSas ou despachos Contra eles / Autorgantes dados e ordenados A Seu favor faza los ti / rar do proSeSo e dar A Sua devida exzeCuSão vir / Com artigos de novas Rezoins e tudo o mais que nesse / Sario porque para tudo lhes davão todos os Seus Cum / pridos poderes e Somente Rezervavão para Sj toda a nova / CitaSão para do Cazo ou Cazos darem jnteira jnfor / maSão e que Se oBrigavão Com Suas pesoas e Bens / A tirar a pas e a Salvo Aos ditos Seus proCuradores do / enCargo da SatisdaSão desta proCurasão em a Co / al Se faltar Alguma clauzula ou clauzulas que / de direito Se requeirão para A validade dela Aquj / As avião por expreSas e declaradas Como Se de Cada / huma delas fizerão expreSa e declarada mensão / e Assim o diSerão e autorgarão e Aquj Asignou / ele Autorgante e pela Autorgante Ser molher e não Saver / escrever Rogou A Manoel Filgueira Brito da freguezia / de Lara AsignaSe por ela o que fes A Seu Rogo / estando mais por testemunhas AmBrosio Roiz deste //
// Deste dito lugar e freguezia e Luis Fereira esCrivão do publico da / vila de monSão que todos Asignarão E eu Manoel Mendes Revelo tabeliam que o esCrevj / D. Manoel Jetino Pereira / a Rogo dela Manoel Filgueira Brito / Luis Ferreira da Costa da testemunha + AmBrozio Roiz
Eduardo Albuquerque
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1723 Outubro 11
Procuração do Capitão João de Morais .
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.151v a 152.
Procuraçam Bastante que faz o Capitão João de Morais do lu / gar da Lapa freguesia de pias deste termo de monSão /
Saibão quantos este publico instromento de poder e procurasão / em todo Bastante ou pela via que em direito mais / Aia lugar virem que no anno do nasimento de nosso Senhor / Jesus Cristo de mil e SeteSentos e vinte e tres annos. Aos on / ze dias do mês de outuBro do dito anno neste lugar da lapa / freguesia de pias deste termo de monsão a donde eu tabaliam era / vindo e ahi perante min tabaliam, e testemunhas Ao diante Asi / nadas apareSeo presente e outorgante o Capitão João / de morais peSoa de min tabaliam conhecido e morador neste di / to lugar e freguesia e por ele foi dito que ele em a milhor / forma via maneira e Rezam que Seia digo e maneira / que em direito mais Aia lugar fazia ordenava he / Constava por seus Sertos em todo Bastantes pro / curadores com libre e geral AdemenistraSão e Com / o poder de SuBestavalecer hum e muitos procuradores / e Revoga los se lhe parecer ficando esta Sempre em sua / forsa e vigor A Saber na Cidade do porto Ao Solici / tador Antonio gonçalves de Carvalho e ao Capitão Antonio / da Silva pinto para que os ditos Seus procuradores ou / Seus SuBestavalecidos por eles jm Solidum Repre / zentando Sua propria peSoa por ele Autorgante poSão / Requerer e alegar todo o Seu direito e justiSa em to / das Suas Cauzas Civeis e Crimes movidos e por mover / Assim em as que ele Autorgante for Autor como Reo hem / expecial para huma Cauza de jmjuria Atros que Co / reo no juizo geral desta vila de monSão entre partes A As / Ber Autor Apelado ele Autorgante, e Ree Apelante Anna / Fernandes deste mesmo lugar da lapa e para que poSão / Apelar e agravar e para os ditos Cazos Se posão lou / var jurar de Calunia e deSisorio e Supletorio e todo he / Coalquer licito e onesto juramento que pedido e neSes / Sario lhe Seia vir Com embargos de Repulsas e Com / traditas e de todo o genero que lhe pareCer tentar de / Suspeitos todos os menistros e ofeciais de justiSa / que Suspeitos lhe pareSerem e neles tornar Comcemtir / pareSemdo lhes por que para tudo lhes dava todos os Seus / Cumpridos poderes e Somente Reservava para Sj toda A nova / CitaSão para do Cazo ou Cazos dar milhor jmformaSão / e que Se oBrigava com Sua peSoa e Bens A tirar a paz //
// A paz e a Salvo Aos ditos Seus procuradoes e Seus SuBestavalecidos / por eles jm Solidum do emCargo da SatisdaSão desta procu / raSão em a coal Se faltar Alguma clauzula ou clauzulas que de / direito Se Requeirão para A validade dela Aquj as avia por expre / Sas e declaradas Como Se de cada huma delas fizera expreSa e de / clarada menSão e assim o diSe e outorgou e aSignou estando por / testemunhas Manoel Marinho Falcão deste mesmo lugar da / lapa freguesia de pias e João Roiz Solteiro criado de min tabaliam / que AmBos Aquj Asignarão Com ele Autorgante E eu Ma / noel Mendes Revelo tabaliam que o esCrevj / da testemunha + joão Roiz Solteiro / João de Morais / Manoel Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1724 Março 9
Procuração conferida pelo Capitão Jacinto Mendes Marinho Falcão e mulher.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.170 a 170v.
ProCuraSão Bastante que fazem o Capitam JaCinto Mendes /Marinho Falcão e Sua molher da freguesia de Sago deste termo
SaiBão quantos este publico jnstromento de poder e proCuraSão / em todo Bastante ou pela via que em direito mais / Aia lugar virem que no anno do naSimento de nosso Senhor Je / zus Cristp de mil e SeteSemtos e vinte e Coatro annos Aos nove / dias do mes de marco do dito anno nesta quinta do pedregal freguesia / de Sago deste termo de monSão e Cazas da morada do Ca / pitão JaCinto mendes marinho Falcão Adonde eu / tabeliam cheguej ahj perante min tabeliam e testemunhas Ao / diemte Asignadas apareSerão prezentes e autorgantes / o dito Capitão JaCinto mendes marinho Falcão e Sua / molher Dona Maria de queiros marinho peSoas de min / tabeliam Conhecidos e moradores nesta dita quinta do pe / dregal freguesia de Sago deste termo de monSão e por eles / foj dito que eles em a milhor forma via e manej //
// via e maneira que em direito mais Aia Lugar e valer / poSa fazião ordenavão e Constetuhião por Seu Certo he / em todo Bastante proCurador Com Libre e geral / AdemenistraSão A SaBer Ao Reverendo padre Manoel / Rodrigues da villa de viana para que este em Seu nome de / les autorgantes poSa CoBrar ReCadar e aCeitar da mão / e poder de João Pereira guimarains tizoureiro da al / famdiga da dita villa de viana nove mil e trezentos e trin / ta e tres Reis que Se lhe pagão em Cada hum anno de temSa / A ela autorgante Dona Maria de queiros marinho na dita / Alfandiga da villa de viana vemCidos o anno proximo pasa / do de mil e SeteSentos e vinte e tres annos e de tudo o CoBra / do ReCevido e aCeitado podera o dito Seu proCurador pa / Sar Cartas de pago publicas Razas Como lhe foram pe / didas e aSignar na folha e aCentos do liBro da dita Alfan / diga e que para o Sobredito lhes davão Ao dito Seu proCura / dor todos Seus Cumpridos poderes Assim Como os tinhão / e podião ? e que Se oBrigavão Com Suas peSoas e Bens / a tirar a pas e a Salvo Ao dito Seu proCurador do emcar / go da SatisdaSão desta proCuraSão em o Coal Se / faltar Alguma clauzula ou clauzulas paraaRecadaSão / da dita tenSa neSeSarias as avião por expreSas e de / claradas Como Se de Cada huma delas fizerão ex / preSa e declarada menSão e assim o diSerão e Au / torgarão e aSignarão ele outorgantes estando por / testemunhas Luis Fereira da Costa esCrivão no / juizo geral da villa de monSão e João Roiz Sol / teiro Criado de min tabeliam que todos Aquj Asi / gnarão E eu Manoel mendes ReBelo tabeliam que o esCrevj / digo Asignarão Ao depois de lho Ser Lida E eu Ma / noel mendes ReBelo tabeliam que o esCrevj / JaCinto Mendes Marinho Falcão / Luis Ferreira da Costa / D. Maria de quiros Marinho / da testemunha + João Roiz
Eduardo Albuquerque
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1724 Setembro 11
Escritura de arrendamento que fez o Capitão João de Morais a Leandro Pereira de Queirós.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.1.1.52, anos de 1721 – 1724, fl.188 a 189.
Escreyura de aRendamento que faz o Capitam João de Morais / da Lapa freguesia de pias A Liandro Pereira de queiros do termo de va / ladares da Renda da freguesia de tangil termo de valadares.
Saibão quantos este publico jnstromento de escretura de aRen / damento ou pela via que em direito mais Aia lugar / virem que no anno do nasimento de nosso Senhor Jesus Cristo / de mil e SeteSentos e vinte e coatro annos. Aos onze dias / do mês de 7setembro do dito anno neste lugar da lapa freguesia de / pias deste termo de monsão A donde eu tabaliam cheguei / Ahj perante min tabaliam, e testemunhas Ao diante Asig / nadas apareSeo presente e Autorgante, o Capitão João / de morais morador neste dito lugar e freguesia, e por ele foj / dito que ele em vertude de huma procoraSão / Bastante que me apresentou feita por antonio / Sarrão Comendador da freguesia de tangil termo de / valadares A joão de morais Compilho aBade / da freguesia de arrão termo de valenSa oCoal proCuraSão / fora feita na dita cidade de lisBoa na nota do tabaliam / Bernardo de Barbudo LoBo Aos quinze do mês //
// do mês de julho do ano de mil e SeteSentos e dezoito annos / Coal forão testemunhas jozeph Antonio de BarBudo / Lobo e valentim duarte de azevedo em a Coal lhe / dava poder Ao dito Seu proCurador emtre outras mais / Couzas para poder fazer aRemdamentos de Suas fazendas / pelos annos e preSos que lhe pareSera Ao depois no fim da / dita procuraSão Se mostrava estar o SobestavaleSido / por mão e letra do dito aBade de aram joão de morais Com, / pilho do theor Seguinte
SubestavaleSo os poderes / desta procuraSão em o Capitam João de morais da freguesia de / pias termo de monSão para que poSa CoBrar e aReca / dar todos os frutos da Comenda de tangil na forma / que me amim he ConSedida Aram e de 9 novembro ? dezoito / de mil e SeteSentos e vinte e hum conSedo ao mais / poderes na forma que na mesma procuraSão a min / me São ComSedidos era ut Supra // joão de morais Com /pilho //
E não se Cuntinha mais em o dito SubestavaleSimento / no fim da dita procuraSão a Coal tornei emtregar Ao Au / torgante João de morais e por ele foj dito que ele uzando / dos poderesda dita procuraSão tinha aRemdado os fru / tos da Comenda da freguesia de tangil termo de valadares /de que he Comendador o dito Antonio Sarrão A Liandro / Pereira de queiros morador em a Sua quinta damoroza freguesia de Sei / Bais termo de valadares por tempo de hum anno que teve / primcipio em dia de São Joaõ Bautista deste pre / zente anno de mil e SeteSentos e vintee e Coatro annos e ha de / aCavar em outro tal dia do anno de mil Sete Sentos / e vinte e Sinco annos em preSo de CoatroSentos e SinCoem / ta mil Reis LiBres para o Comendador Antonio Sarrão / dos emcargos da dita Comenda e que oBrigava ele autor / gante os Bens e Rendas do dito Comendador a haver / por Bom e firme e valiozo este aRemdamento e logo / ApareSeo prezente o dito Leandro Pereira de queiros / peSoa por mim tabaliam conhecido Ser o proprio e por ele / foj dito que ele eceitava esta escretura de aRem / damento A ele feita e Se oBrigava Com Sua peSoa / e todos os Seus Bens moveis e de rais prezentes e fe / turos e terSo de Sua alma A dar e pagar Ao Reverendo / Abade da freguesia de arão joão de morais Compilha os / ditos CoatroSentos e Sincoenta mil Reis do dito / Aremdamento em duas pagas pasCoa e São João / Sem a nenhuma faltar no dito dia e que para mais / SeguramSa Apresentava por seus fiadores e prim / cipais pagadores a Manoel marinho Falcão he / sua molher Roza maria outroSim pesoas de mim //
// peSoas de min tabaliam conhecidos e moradores neste lugar da / lapa freguesia de pias deste termo de monSão pelos Coais foi / dito que eles ficavão por fiadores e principais / pagadores do autorgante e Se oBrigavão Com Suas peSoas / e Bens moveis e de rais p0resentes e feturos e terSos de Suas / Almas A que Sendo cazo que o autorgante Leandro Pereira de / queiros não deja e pague os ditos CoatroSentos e Sinquenta mil / Reis em duas pagas Ao dito Reverendo Abade de aram ou Ao Com / endador da dita comenda os pagarem eles fiadores Sem / queBra nem demenuiSão Alguma e assim o diSerão / e autorgarão e aSignarão ele Autorgante e fiadores es / tando prezentes por testemunhas Manoel dias do lugar / das pohras freguesia de merufe deste termo de monSão / e LourenSo da fraga da freguesia de Santa Maria de alvo / ro termo dos arcos de val de ves que todos Aquj Asi / gnarão Ao depois de lhe Ser lida E eu tabaliam como pe / Soa publica extipulante e aCeitante a extipulej / e aCeitej em nome das peSoas não prezentes a que / tocar poSa E eu Manoel mendes ReBelo tabaliam que / o esCrevj / Roza Maria / Manoel Marinho Falcão / Leandro Pereira de queiros / Lourenco da frega / joão de Morais / Manoel Dias
Eduardo Albuquerque
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1725 Janeiro 28
Baptismo de António José Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 2, fl. 90 verso.
Aos vinte e oito dias do mes de Janeiro de mil sete / centos e vinte e sinco anos batizou o padre Hieronimo / marinho falcam antonio jozeph filho de Antonio marinho / Falcão e de sua mulher Jozefa de morais moradores / na quinta do paco pus lhe os Santos oleos foram padri / nhos o Capitam pasChoal Soares de Castro moradores na sua quinta de brei testemunhas o Capitão João de morais he / Manoel Marinho Falcão todos do Lugar da Lapa na / ceo aos vinte e dois do mesmo mes de que fis este termo dia / era ut Supra o Cura o padre Lucas goncalves / João de Morais / Manoel Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1725 Março 8
Baptismo do Padre Jerónimo Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº.2, fl.91 verso.
Jeronimo filho legitimo de Manoel Marinho Falcam / e sua mulher Roza de Morays do lugar da Lapa / desta freguezia de Sam Thiago de Pyas, nasçeo ao prim / eiro dia do mes de Março de mil e sete centos e vinte / e sinco annos, foi bauptizado por mim o Reitor desta / Igreja aos oito dias do ditto mes, pus lhe os santos oleos / Foram padrinhos, o Padre Jeronimo Marinho Falcam, / e Joanna de Morais, filha do Capitam Joam de Morais / e sua mulher Luisa Simõens: Testemunhas o Capit / am Joam da Cunha Pina, e Manoel Velho ambos / do lugar da Lapa de que tudo fis este hoje dia mes / e era ut Supra / o Reitor João Gomes de Tavora / João da Cunha Pinto / Manuel Velho Soares
Eduardo Albuquerque
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1726 Fevereiro 24
Baptismo do Dr. Domingos Lourenço Feital
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Gondarém, Vila Nova de Cerveira, livro de nascimentos nº..fl.95.
Domingos filho legitimo de Domingos Lourenço e / de sua mulher Luisa Domingues do lugar da / Aldea desta freguesia Nasceo aos dezasete de / Fevereiro de mil e sete centos e vinte e seis Foi / Baptizado nesta Igreja por mim o Cura o Padre Ma / noel da Cunha e pus lhe os Santos ollaos aos vinte / e quoatro do dito mes: Forão Seus Padrinhos o Re / varendo Abbade Com cura Andre de Mattos Cres / po Abbade desta mesma Igreja e Francisca Sol / teira filha de gaspar Pereyra asistente que foi / em caza do mesmo Reverendo Abbade ao que / afsistirão Manoel Affonso Carneiro veuvo e / Francisco Fernandes Cerveira todos desta Fre / guesia que aqui asignarão dia mes era ut Su / pra Francisco fernandez Silveira Manuel Afonso Carneiro Padre Manuel da Cunha
Eduardo Albuquerque
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1726 Abril 28
Procuração do Capitão Jacinto Mendes Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.7.1.19, anos de 1724 – 1727, fl.82v a 83.
ProCuraSão Bastante que Faz o Capitão JaSinto Mendes / e Sua mulher da freguezia de Sago /
SaiBão Coantos este puBlico jnstromento de poder / e proCuraSão em todo Bastante ou pela via que / em direito mais Aia lugar virem que no ano do na / Simento de nosso Senhor Jezus Cristo de mil e Sete Sen / tos e vinte e Seis Annos Aos vinte e oito dias do mês / de aBril do dito Anno nesta quinta do pedregal / freiguezia de Sago termo da vila de monSão e Cazas / da morada do Capitão JaSinto Mendes marinho Falcão / adonde eu taBalião hera vindo e Ahj perante / min taBalião e testemunhas Ao diente Asignadas / ApareSerão prezentes e Autorgantes o dito Capitão //
//o dito Capitão JaSinto Mendes Marinho Falcão a sua / mulher dona Maria de queiros marinho peSoas de min / taBalião Conhecidas e moradoras nesta dita quinta / e por eles foi dito que Eles em a milhor forma viaa maneira / que em direito mais Aia lugar fazião ordenavão e Cons / tetuhião por seu Certo em todo Bastante proCurador / Com liBre e geral AdemanistraSão e Com o poder de SuBesta / valeSer em hum e muitos proCuradores e Revoga los Se / lhe pareSer fiCando esta Em sua forSa e vigor A SaBer / A João gonSalves ReBelo morador na vila de viana pera / que em Seu nome deles Autorgantes poSa ReCever e Arte / cadar da mão do tizoureiro da dita vila de viana da al / fandiga dela João pereira guimarais nove mil e trezen / tos e trinta e tres Reis que Se lhe pagão de tenSa no dita / Alfandiga em cada hum Anno A ela Autorgante Dona / Maria de queiros marinho venCidos no ano proximo / pasado de mil e SeteSentos e vinte e SinCo Annos e da / dita quantia podera o dito Seu proCurador ou Seus / SuBestavaleCidos por ele paSar Cartas de pago puBli / cos e Razas e Asignar na folha e aSentos dos liBros do di / to tizoureiro e fazer as mais SeguranSas neSeSarias por / que pera tudo o SoBredito lhes davão todos Seus Com / pridos poderes e assim o diSerão e autorgarão e aSigna / rão eles Autorgantes estando prezentes por testemu / nhas Antonio garcia emqueredor no juizo geral da vj / la de monSão e AlBerto da Costa pimintel es Crivão / dos orphãos da mesma vila e neste Seu termo que to / dos Aquj Asignarão Ao de pois de esta lhe Ser lida E eu / Manoel Mendes ReBelo taBalião que o esCrevj / JaCinto Mendes Marinho Falcão / D. Maria de qujros Marinho / Alberto da Costa Pimentel / Antonio Garcia
Eduardo Albuquerque
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1726 Maio 23
Procuração do Capitão João de Morais, de Manuel Marinho Falcão e de suas mulheres
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.7.1.19, anos de 1724 – 1727, fl.83v a 85.
ProCuraSão Bastante que fazem o Capitão João / de morais e Manoel Marinho Falcão e Suas / mulheres deste Lugar da Lapa freiguezia de / Pias deste termo de MonSão //
// De MonSão
SaiBão Coantos este PuBlico jnstromento de / Poder e ProCuraSão em todo Bastante ou Pela via que / em direito mais Aia lugar virem que no ano do naSi / mento de nosso Senhor Jesus Cristo de mil e SeteSentos / e vinte e Seis Annos Aos vinte e tres dias do mês de majo / do dito Anno neste lugar da Lapa freiguezia de pias / termo da vila de monSão e Cazas de morada do Capi / tão João de morais Adonde eu taBalião cheguej e a / hj perante min taBalião e testemunhas Ao diante / Asignadas ApareSerão prezentes e Autorgantes o di / to Capitão João de morais e Sua mulher Luiza Si / moins e Manoel Marinho Falcão e Sua mulher Ro / za Maria de morais todos PeSoas de min taBalião / ConheSidas e moradores neste dito Lugar da Lapa / freiguezia de Pias termo da vila de MonSão e por / eles foj dito que eles em a milhor forma via ma / neira e Rezom que Seja fazião ordenavão e cons / tetuhião por Seus Sertos emtodo Bastantes pro / Curadores Com Libre e geral AdemenistraSão / e Com poder de SuBestavaleSer em Hum e muitos / proCuradores e Revoga los Se lhes pareSer ficando / esta Sempre em Sua forSa e vigor A SaBer A Costo / dio vieira e A domingos vieira moradores na vila / de Conde e a Pedro João montes Co digo montes des / treBuhidor na dita vila de Conde pera que os / ditosSeus proCuradores ou Seus SuBestavaleSidos / por eles todos juntos ou qualquer deles de per / Sj jn Solidum Reprezentando Suas Proprias pe / Soas deles Autorgantes poSão fazer huma esCre / tura de aRemdamento de meja Renda da freigue / zia de São João da Portela deste termo de mon / São de que Sam Senhoras As Reveremdas Ma / dres do Rial Comvento de Santa clara da dita / vila do Conde A coal Renda ARemdarão eles / Autorgamtes João de morais e Sua mulher As di / tas Religiozas do dito Comvento Por tempo de / tres Annos que teram primcipio em dia de São / João Batista deste Prezemte Anno de mil / e SeteSemtos e vinte e Seis Annos e ha de aCa / Bar em outro tal dia do ano que hade vir de / mil e SeteSentos e vinte e nove Annos em PreSo //
// Em PreSo em cada hum Anno de oitenta e oito mil Reis / e trinta Areteis de linho Asedado de que ja lhe tinhão / eles Autorgantes feito huma esCretura de aRem / damento na nota do taBalião da vila de monSão da / mião Rodrigues Borajo de que eles Autorgantes Ma / noel Marinho Falcão e Sua mulher Roza Maria de / morais fiadores e Primcipais pagadores do / dito Compito da dita Renda e Pela dita esCreturia / não levar Algumas clauzulas que heram neSeSari / as pera A SeguramSa da dita Renda e Se de c afora / ram heles Autorgantes humins e outros Assim / Aremdatarios Como fiadores do juizo de Seu foro / Avendo De Serem oBrigados pelo Compito da dita Ren / o Serem no juizo geral da dita vila de vila de / Conde e Citados na peSoa do emqueredor que for / no dito juizo e mais clauzulas e ComdiSois que nesse / Sarias forem davão eles Autorgantes humins he / outros todos Seus Cumpridos Poderes Aos ditos Se / us ProCuradores e Seus SuBestavaleCidos pera / Fazerem escretura de aRemdamento da dita Ren / da Com as ditas ComdiSois e clauzulas e Com as ma / is que neSeSarios e pedidos lhes forem oBrigam / do e jpoteCamdo A SatisfaSão do Compito Atras / declarado todos os Bens moveis e de rais prezen / tes e feturos e terSos de Suas Almas deles Au / torgamtes porque pera tudo lhe davão eles Au / torgantes todos Seus Cumpridos poderes e Se o Bri / gavão Com suas peSoas e Bens A o verem por Bom / em juizo e fora dele A dita esCretura feita pelos / ditos Seus Procuradores ou por quoalquer deles / e os tirar a pas e A Salvo do emcargo da SatisdaSão / desta proCuraSão e Assim o diSerão e Autorgarão / e Asignarão e pela Autorgamte Luiza Simois / Ser mulher e não Saver escrever Rogou A al / Berto da Costa Pimintel escrivão no juizo dos / orphaons da vila de monSão AsignaSe por ela / o que fes A Seu Rogo estando por testemunhas / o Capitão Pascoal Soares de Castro Pereira mora / dor na sua Quinta de Brej desta freiguezia de pi / as e João da Costa morador neste dito Lugar da //
// Lugar da Lapa freiguezia de Pias deste termo de mon / São que todos Aquj Asignarão Ao depois de esta lhes Ser Lida E eu Manoel Mendes ReBelo esCrivão que / digo ReBelo tabalião que o esCrevj / João de Morais / Manoel Marinho Falcão / Roza Maria De moais / A Rogo da Autorgante / Alberto da Costa Pimentel / Pascoal soares De Castro Pereira / João Da Costa
Eduardo Albuquerque
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1727 Fevereiro 11
Procuração que fez o Capitão João de Morais e Leandro Pereira de Queirós.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.7.1.19, anos de 1724 – 1727, fl.132 a 133.
ProCuraSão Bastante que fazem João de Morais da / Lapa freguesia de pias deste termo de mon / São e Liandro Pereira de queiros do termo de va //
// Do termo de valadares.
SaiBão Coantos este puBlico jnstromento de poder / e proCuraSão em todo Bastante ou pela via que mais / em direito Aia lugar virem que no anno do naSimento / de nosso Senhor Jesus Cristo de mil e SeteSentos e vin / te e Sete Annos Aos onze dias do mês de fevereiro do / dito Anno nesta vila de monSão e Cazas de morada de / min taBalião a Ahj perante min taBalião e teste / munhas Ao diante nomeadas e Asignadas apareSerão / prezentese Autorgantes o Capitão João de morais / morador no lugar da Lapa freiguesia de pias deste / termo de monsão e Liandro Pereira de queiros mora / dor em a sua quinta damoRoza termo de valadares / peSoas de min taBalião Conhecidas e por eles foi dito que / eles em a milhor forma e maneira que em direito / mais Aia lugar fazião ordenavão e Constetuhião / por seus Sertos e em todo Bastantes proCuradores / Com libre e geral AdemenistraSão e Com poder de / SubestavaleCer em hum e muitos proCuradores e Re / voga los Se lhe pareSer ficando esta Sempre em sua / forSa e vigor A Saver nesta vila de monSão Aos leSem / Seados Pedro esteves teixeira e Lionardo vas de ara / ujo Adevogados nos auditorios desta vila e A manoel / marinho Falcão genro dele Autorgante joão de morais / e A Francisco Fernandes e a veriSimo filgueiras e A Ro / drigo Lopes da Silva homem de negoSio e moradores / na Cidade de Lisboa pera que os ditos Seus proCura / dores e Seus SuBestavalecidos todos jumtos e Cada / hum de per Si poSão Requerer e Alegar todo o direito / e justiSa deles Autorgantes em todas Suas Cauzas, / Civeis e Crimes movidos e por mover Assim em as / que eles Autorgantes forem Autores Como Reos / pera o que poderão liBelos Apresemtar os das / partes Comtrariar Replicar e treplicar tes / temunhas A tudo dar As das partes ver jurar / e por lhe Seus protestos vir Com emBargos fa / zer termos e vir com artigos de novas Rezois / Seguir ApelaSois e Agravos emthe major //
// Emthe major AlSada e SupRemo Senado e pera que / poSão Apelar e Aggravar e louvar Se pera / os ditos Cazos jurar de Calunia e deSisorio e suple / torio e todo e Coalquer liCito e onesto juramento / que pedido e neseSario lhe Seia porque pera lhes da / vão e ConSedião todos Seus Cumpridos poderes / Assim Como os tinhão e podião dar e Somente / pera Sj Rezervavão eles Autorgantes toda / nova CitaSão pera Cazo ou Cazos darem mi / lhor imformaSão e que Se oBrigavão eles Au / torgantes Com suas peSoas e Bens A tirarem / A pas e a Salvo Aos ditos Seus proCuradores / de emCargo da SatisdaSão desta proCuraSão / em a quoal Se faltar Alguma clauzula ou / clauzulas que de direito Se Requeirão pe / ra A validade dela Aquj As avião eles Autor / gantes por expreSas e declaradas Como Se / de Cada huma delas fizera expreSa e declara / da menSão eSim o diSerão e Autorgarão e aSi / gnarão estando prezentes per testemunhas / Damasio Pereira Lamego morador nesta vila / e Antonio garcia emqueredor deste juizo que todos / Aquj Asignarão Ao depois de esta lhe Ser lida E eu Mano / el mendes ReBelo taBalião que o esCrevj / Leandro Pereira de queiros / João de Morais / Damazio Pereira Lamego / Antonio Garcia
Eduardo Albuquerque
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1727 Agosto 10
Baptismo de João Marinho de Morais Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº.2, fl.103.
João filho Legitimo de Manoel Marinho Falcam e de sua mu / lher Roza de Morais naçeo aos catro dias do mes de Agosto de / mil e sete centos e vinte e sete annos: foi Baptizado por mim / Joam Gomes de Tavora e Abreu Reytor desta freguesia aos des dias / do ditto mes; pus lhe os Santos oleos: Foram Padrinhos o Capitam / Joam de Morais e sua mulher Luisa Simoens avos do bapti / zado: e testemunhas o Padre Jeronimo Marinho Falcam, e An / tonio Marinho e o Capitam Joam da Cunha Pinto todos os sobre / ditos Pays Padrinhos e testemunhas do Lugar da Lapa desta freg / uesia de que fis este que assigno hoje dia e era ut Supra / o Padre Hieronimo Marinho Falcão O Reitor João Gomes de Tavora e Abreu / Antonio Marinho Falcão João da Cunha Pinto
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1729 Junho 24
Procuração do Capitão João de Morais, de Manuel Marinha Falcão e de suas mulheres
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Manuel Mendes Rebelo, cota 5.7.3.26, anos de 1728 – 1730, fl.106v a 108.
ProcuraSão Bastante que fazem o Capitão João / de morais e Sua mulher e outors do Lugar da La / pa freiguezia de Pias deste termo de monSão
SaiBão quoantos este PuBlico instromento / de Poder e ProcuraSão em todo Bastante ou Pe / la via que em direito mais Aia Lugar e va / ler PoSa virem que no ano do naSimento de no / So Senhor jezus Cristo de mil e SeteSentos / e vinte e nove Annos Aos vinte e Coatro dias / do mês de junho do dito Anno nesta Lugar //
// Neste Lugar da Lapa freiguezia de Pias Ter / mo da vila de monSão e Cazas da morada do Ca / pitão João de morais Adonde eu taBalião era / vindo Ahj perante min taBalião e testemu / nhas Ao diante Asignadas ApareSerão prezentes / e Autorgantes o dito Capitão João de morais / e Sua mulher Luiza Simões e Manoel mari / nho Falcão e Sua mulher Roza de morais todos / peSoas de min taBalião conheSidas e morado / res neste dito Lugar da Lapa freiguezia de / Pias deste termo de monSão e por eles todos / juntos e cada hum deles de per si foi dito que / eles em a milhor forma via e maneira que / em direito mais Aia Lugar e valer PoSa fa / zião ordenavão e Constetuhião per Seu Ser / to e em todo Bastante ProCurador Com li / Bre e geral AdemanistraSão A Saver A dom / ingos vieira morador na vila de Com / de pera o dito Seu Procurador Repre / zentando Suas proprias peSoas deles Autor / gantes Como Se eles prezentes foSem ou es / tiveSem poSa em Seus nomes fazer huma / esCretura de Aremdamento da Renda da / freiguezia de São João da Portela deste ter / mo de monSão de que Sam Senhoras A ma / dre AbadeSa e mais Religiizas do Real mos / teiro da dita vila de vila do Conde A coal / Renda them eles Autorgantes o dito Capi / tão João de morais e Sua mulher Luiza / Simois Arendado por tempo de tres Anos / que hão de Ter Seu principio no dia de / oje vinte e Coatro do mês de junho do pre / zente Anno de mil e SeteSentos e vinte / e nove Annos e ha de Acavar o dito Aren / damento em outro tal dia de São João Ba / tista do Anno que ha de vir de mil e Sete / Sentos e trinta e dois tres Annos Comple / tos e Acavados em preSo e Contia em ca / da hum Anno de noventa mil Reis e tr / inta Arateis de Linho Asedado em tres pagos Cada hum dos ditos tres Annos / A Primeira dia de natal Segunda dia / de Pascoa terSeira dia de São João Ba //
// de São João Baptista posto o tal dinheiro e Linho / na dita vila e mosteiro de vila de Conde por Com / ta e Risco deles Autorgantes e Libre de todos / os encargos Custumados na dita Renda do quoal / quamtia e Aremdamento eles Autorgantes Ma / noel marinho Falcão e Sua mulher Roza de / morais Sam fiadores e PrinCipais pagadores / e Assim humins e outros davão todos Seus / Cumpridos poderes quoanto em direito Se re / quer e podem dar Ao dito Seu ProCurador do / mingos vieira pera que em Seus nomes Como / dito he PoSa fazer A esCretura do aRemdam / ento da dita Renda oBrigando As PeSoas e Bens / moveis e de rais prezentes e feturos deles Au / torgantes Arendatarios e fiadorese Prim / cipais pagadores e os terSos de Suas Almas e Com / todas As ComdiSois e clauzulas que lhe forem /pedidasdezaforando A eles Autorgantes he / fiadores do juizo de Seu foro Faltando Aos / pagamentos e pera que em tal Cazo poSão Ser / citados na dita vila de vila de Conde na Pe / Soa do emqueredor do juizo geral da dita vi / la e fazer tudo o mais que neSeSario for pe / ra A Boma SeguranSa do dito Convento / porque pera tudo lhe davão eles Autorg / antes humins e outros Ao dito Seu proCura / dortodos Seus Cumpridos poderes e Se oBri / gavão com Suas PeSoas e Bens A tirar a pas / e A Salvo Ao dito Seu ProCurador do emCar / go da SatisdaSão desta ProCuraSão em o Coal / Se faltar Alguma clauzula ou clauzulas / que de direito Se requeirão pera A valida / de dela Aquj As avião por expreSas e decla / radas Como Se de cada huma delas fizerão / expreSa e declarada menSão e assim o di / Serão e Autorgarão e Asignarão eles Au / torgantes João de morais e Manoel mari / nho Falcão e sua mulher Roza de morais / e pela Autorgante Luiza Simois Ser / mulher e não Saver esCrever Rogou A Pau / lo Pereira estudante e morador neste Lugar //
// Neste Lugar da Lapa AsignaSe por ela o que / fes A Seu Rogo estando mais por testemu / nhas Francisco Fernandes morador neste / mesmo Lugar da Lapa desta freiguezia de Pias des / te termo de monSão e jaSinto Filgueira Cria / do de min taBalião que todos Aquj Asigna / rão Ao depois de esta lhe Ser Lida e eu Mano / el mandes ReBelo taBalião que o esCrevj / Manoel Marinho Falcão arogo della Paullo Garcia Pereira / Roza De morais FranCisco Fernendes / João de Morais Da testemunha JaCinto + Filgueira
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1729 Julho 17
Baptismo de D Joana Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 2, fl. 113 e 113 verso.
Joanna filha Legitima de Antonio Marinho Falcam / e sua mulher Josefa de Morais da Quinta do Paco / desta freguezia de Sam Thiago de Pias naçeo aos do / ze dias do mes de Julho de mil e setecentos e vinte / e nove annos foi baptizada por mim Joam Gomes // Gomes de Tavora e Abreu Reitor desta Igreja aos desasete / dias do ditto mes; e lhe pus os santos oleos; Foram / Padrinhos Antonio de Sousa Sobrinho de Donna Anna de / Sousa da ditta Quinta do Paço, natural da freguesia de / Rio frio do termo dos Arcos e Joanna de Morais solteira / filha do Capitam Joam de Morais e sua mulher Luisa / Simoens do Lugar da Lapa desta freguesia: e Testemu / nhas o Capitam Paschoal Soares de Castro de Brei e / Manoel Marinho Falcam do dito Lugar da Lapa de que / fis este que asigno hoje dia ut supra / O Reitor João Gomes de Tavora e Abreu / Manuel Marinho Falcão Pascoal Soares / de Castro / Antonio de Sousa Marinho
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1730 Setembro 3
Baptismo de D. Maria Angélica Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.118 verso.
Maria Angelica filha legitima de Manoel Marinho Fal / cam, e sua mulher Rosa Maria de Morais do lugar da la / pa desta freguesia de Sam Thiago de Pias, naçeo aos vin / te e nove dias do mes de Agosto, de mil e setecentos / e trinta annos; foi baptisada por mim Joam Gomes / de Tavora e Abreu aos tres dias do mes de Septembro / do ditto anno; e lhe pus os Santos oleos; Foram pradrin / hos, Andre Francisco Vianna morador na sua quinta de / Portelinha desta freguesia por seu procurador o Padre Hjero / nimo Marinho do lugar de Aldris da mesma freguesia e Ma /ria Marinha do mesmo lugar de Aldris Irmam do dito Padre / Jeronimo Marinho: Testemunhas; Antonio Marinho, e An / tonio de Sousa Solteiro ambos moradores no Paço desta fregue / sia de que fis este que assigno hoje dia e era ut supra / O Rector João Gomes de Tavora e Abreu / O Padre Hjeronymo Marinho Falcão Antonio Marinho falcão / Antonio de Sousa
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1731 Junho 2
Procuração do Cap. João de Morais
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Domingos Rodrigues Borrajo, cota 5.7.3.27, anos de 1730 – 1733, fl.66 a 67.
ProCuraSão Bastante que fazem o Capitão João de mo / rais a Marcos de Araujo e outros da freiguezia de pi / as deste termo d MonSão /
SaiBão quoantos este publico instromento / de poder e proCuraSão em todo Bastante ou pe / la via que em direito mais Aia lugar virem / que no ano do naSimento de nosso Senhor jeZus / Cristo de mil e SeteSentos e trinta e hum Anos / Aos dois dias do mês de junho do dito Anno nes / te lugar de Crestelo freiguezia de pias des / te termo de MonSão e Cazas da morada de Marcos //
// De Marcos de Araujo Adonde eu tabalião erra vin / do e Ahj perante min taBalião e testemunhas / Ao diante Asignadas ApareSerão prezentes e Autor / gantes o Capitão João de morais e ventura Al / ves Ambos moradores em o lugar da Lapa e Mar / cos de Araujo e Francisco noBre Solteiro e Luis Ro / drigues e lourenSo gonSalves e Manoel Alves e jo / zephe fernandes todos deste lugar de Crestelo / dest digo de Crestelo e todoss desta freiguezia de pi / as deste termo de MonSão peSoass de min taBalião Conhecidas Serem or proprios de que dou fee / e por eles todos juntos e cada hum deles de per Si foi / dito que eles em A milhor forma via e manei / ra que em direito mais Aia lugar E valer poSa / fazião ordenavão e Constetuhião por Seu Certo / e em todo Bastante proCurador Com libre e geral / AdemenistraSão e Com o poder de SuBestavaaleSer / em hum e muitos proCuradores e Revogalos Se lhes / pareSer fiCando esta Sempre em Suaa forSa e vi / gor A Saver A João Alves morador em o lugar de / Alderis desta dita freiguezia de pias e termo da / vila de monsão pera que o dito Seu proCurador / e Seus SuBestavalecidos poe ele imSolidum Re / prezentando Suas proprias peSoas deles Autor / gamtes como Se prezentes foSem em nome de / les Autotgantes poSão Requerer e Alegar todo / Seu direito e justiSa Assim por palaBras Como / por esCrito em todas Suas Cauzas Civeis e Cri / mês movidos e por mover Assim em os que eles / Autorgantes forem Autores Como Reos hem / expecial pera que o dito Seu proCurador e Seus / SuBastavalecidos poe ele poSão pedir Renova / São do prazo chamado do vinagre cito nesta / dita freiguezia de pias foreiro A Comenda / desta mesma freguezia em o Coal eles Autor / gantes Sam ComSortes fazendo pera A tal / RenovaSão do dito prazo todos os Rrequerimen / tos neSeSarios Assim por palaBra como por / esCrito e de quaisquer despachos ou Sentem / Sas que contra eles Autorgantes Se deião / podera o dito Seu proCurador ou Seus Subesta //
// ou Seus SuBestavaliCidos Apelar e Aggra / var e louvar Se pera os ditos cazos vir / Com em Bargos do genero que lhes pareSer / fazer todos os termos neSeSarios Aprezentar / testemunhas jurar de calunia e deSizorio e Su / pletorio e todo e quoalquer Licito e onesto jura / mento que oedido e neSeSario lhes Seja e pera que / o dito Seu proCurador poSa nomear por peSoeiro / do dito prazo A Manoel Alves do lugar da Lapa des / ta dita freiguezia por Ser peSoa idonea e Capaz / pera A dita peSoaria Asignando termo da dita / nomeaSão e Requerer todo o mais que neSeSario / lhes for porque pera tudo lhe davão todos Seus / proCuradores digo todos Seus Cumpridos poderes / e Somente pera Si Reservavão toda nova cita / São pera do Cazo ou Cazos darem milhor imfor / maSão e que Se oBrigavão Com Suas peSoas e Bens / A tirar A pas e A Salvo Ao dito Seu proCurador / do emcargo da SatisdaSão desta proCuraSão em / A Coal Se faltar Alguma clauzula ou clauzu / las que de direito Se Requeirão pera A vali / dade dela Aquj A avião por expreSas e declara / das Como Se de Cada huma delas fizeraa Expre / saa e declarada menSão e Assim o diSerão e Autor / garão e Asignarão eles Autorgantes estando / prezentes por testemunhas Antonio Rodri / gues deste Lugar de Crestelo e Francisco fer / nandes do lugar da Lapa Ambos desta frei / guezia de pias e termo de monSão que todos / Aquj Asignarão Ao sdepois de esta lhe Ser lj / da E eu Manoel mendes Rebelo taBaliãao que o escevj / João de Morais / do Autorgante LourenSo + gonçalvez / Jozeph fernandes / Ventura Alves / Luis Roiz / Francisco nobre / Da testemunha Francisco + Fernandes / Antonio Roiz / Do Autorgante Manoel + Alves
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1732 Julho 16
Procuração do Cap. João de Morais e de Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Domingos Rodrigues Borrajo, cota 5.7.3.27, anos de 1730 – 1733, fl.148 a 148v.
ProCuraSão Bastante que fazen o Capitão / João de Morais e Manoel marinho Falcão / e Suas mulheres do lugar da Lapa frei / gue / zia de pias deste termo de MonSão /
SaiBão quoantos este publico instrumento / de poder e proCuraSão em todo Bastante ou pela / via que em direito mais Aia lugar virem que / no ano do nasimento de nosso Senhor jezus Cristo / de mil e SeteSentos e trinta e doois Anos Aos de / zaSeis dias do mês de julho do dito Anno neste / lugar da lapa freiguezia de pias termo da / vila de MonSão Adonde eu tebelião erra vin / do e Ahj perante mim tabalião e testemunhas / Ao diante Asignadas ApareSerão prezentes e Au / torgantes o Capitão João de morais e Sua mulher / Luiza Simoins e Manuel Marinho Falcão e Sua / mulher Roza Maria de Morais moradores nes / te dito lugar da Lapa freiguezia de pias ter / mo da vila de MonSão peSoas de mim tabalião / ConheSidas de que dou fee e por eles foi dito que / eles em A milhor forma via e maneira que em / direito mais Aia lugar fazião ordenavão e cons / tetuhião por seus Sertos e em todo Bastantes / proCuradores Com Libre e geral Ademenis / traSão e Com poder de SuBestavaleSer em / hum e muitos procuradores A Saver A domingos / vieira e Ao Reverendo João pereira da Silva / moradores na vila de vila do Conde pera que / os ditos Seus proCuradores Ambos juntos ou / quoalquer deles de per Si ou SuBestavaleSi / dos por eles em nome deles Autorgantes poSão / fazer esCretura de aRemdamento da Renda / da freiguezia de São João da portela deste ter / mo A Reverenda Madre AbadeSa e mais dis / Cretas do Convento da dita vila de BarSelos / por tempo de tres Annos por preSo Cada Ano / de oitenta mil Reis e quinze Libras de Li / nho Asedado tudo posto no dito Convento / cuja Renda them Arendado eles Autorgan / tes João de morais e Sua mulher Luiza Simois / e heles Autorgantes Manoel marinho Falcão / e Sua mulher Roza Maria de morais hão de Ser //
// de Ser fiadores em A Coal esCretura poderão / os ditos Seus procuradores oBrigar os Bens / e peSoas deles Autorgantes de humms e outros A Sa / tisfaSão de tudo e Coarteis em que Se hão de fa / zer As pagas Com todas As ComdiSois e clauzulas / neSeSarias e que pedidos lhe forem porque pe / ra tudo lhe davão todos Seus Cumpridos pode / res e Se oBrigavão Com Suas peSoas e Bens A tira / rem A pas e A Salvo Aos ditos Seus proCuradores / do emCargo da SatisdaSão desta proCuraSão / e Assim o diserão e Autorgarão e Asignarão eles Au / torgantes e A outorgante Roza Maria de morais / e pela Autorgante Luiza Simooins Ser mulher / e não Saver esCrever Rogou A paulo pereira mo / rador neste dito lugar da Lapa AsignaSe por / ela o que fez A Seu Rogo estando mais por tes / temunhas Balthezar Rodrigues e Antonio gon / Salves moradores neste mesmo lugar da Lapa / freiguezia de pias termo de monSão que todos / Aqui Asignarão Ao depois de esta lhe Ser Lida / E eu Manoel Mendes Rebelo tabalião que / o esCrevj / Manoel Marinho Falcão Roza Martia de m / orais / João de Morais / A Rogo dela Paulo Pereira / Baltezar Roiz / Antonio gonçalvez
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1732 Julho 30
Escritura de património do P.e Francisco Xavier de Morais
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Domingos Rodrigues Borrajo, cota 5.7.3.27, anos de 1730 – 1733, fl.151 a 152.
EsCreptura de patrimonio de francisco Xavier / de morais do lugar da Lapa freiguezia de Pias / deste termo de Monsão.
SaiBão quantos este publico instromento de / esCreptura de patrimonio ou pela via que em di / reito mais Aia lugar e valer posa virem que no a / no do naSimento de nosso Senhor jezus Cristo de mil, / e Setesentos e trinta e dois Annos Aos trinta dias / do mes de julho do dito neste lugar da Lapa frei / guezia de pias termo da vila de monsão e Cazas / da morada do Capitão joão de morais Adonde eu / taBalião e testemunhas Ao diante Asignadas Apa / reSerão prezentes e Autorgantes o dito capitão / joão de morais e Sua mulher Luisa Simoins / moradores neste dito Lugar e freiguezia peSo / as de mim tabalião Conhesidas Serem os propri / os de min taBalião de que dou fee e por eles foi dito que eles ti / nhão hum filho por nome francisco Xavier / de morais que ouverão? De entre Ambos de li / gitimo matrimonio e porquanto eles Autorg / antes Se achavão muito velhos e Com muita idade / e por terem muito Amor e AfeiSão Ao dito Seu / filho e por Boas oBras que dele them ReSe / vido e desejarem que ele Se ordene de ord / ens Sacras e heles Autorgantes Se acharem com / muitos Bens temporais de Sua libre e ex / pontania vontade e Sem constramgim / ento de peSoa Alguma davão dotavão e doavão / em patrimonio Ao dito Seu filho francisco / Xavier de morais de oje este dia pera todo / Sempre do mundo pera ele Se aver de ordenar / de ordens Sacras os Bens Seguintes A Saver /
A Sua quinta chamada da veiga da Lapa que cons / ta de vinhas latas Campo olival tudo junto / e mistico? e Cito junto Ao Lugar de Crestelo da di / ta freiguezia de pias deste termo que tu / do levara de Semeadura trinta Alqueires / de pão pouco mais ou menos A coal quinta //
// quinta parte do naSente com A estrada publica / que vaj do Lugar de Crestelo pera o lugar da lapa / e do poente com joão duarte do lugar da Lapa he / outros A coal quinta he de Capela de que eles / Autorgantes Som Ademenistradores e o dito / Seu filho he jmmediato SeSeSor A quem direi / tamente pertenSe por não terem outro filho / varão e Ser na forma da instetuhiSão o chama / mado nos ditos Bens e estes direitamente lhes / pertemserem na forma da instetuhisão da di / ta Capela e como dito them o dão e doão eles / Autorgantes com todo o direito vos e ASão eoSão /que neles them e em Seus Rendimentos Ao dito / doado Seu filho com Suas emtradas e Sahidas no / vas e Antigas e Agoas e mais pertenSas os Coais / Bens erdarão e forão de Seus Antepasados e Co / mo dito them os dão e doão em patrimonio na for / ma Asima e Atras declarada Ao dito doado / Francisco Xavier de morais Seu filho pera es / te Se aver de ordenar de ordens SaCras de / Sua libre e expontania vontade e Sem cons / trangimento de peSoa Alguma deste dia / pera todo Sempre e que tudo Se lhe faSa Bom / e de pas em juizo e fora por todos Seus Bens / deles Autorgantes e mais Bens pazado deles / e pelos terSos de todos Seus Bens por alem dos / SoBreditos que dão e doão Ao dito doado Seu / filho fiCarem A eles Autorgantes muitos ma / is Bens de terso Alem dos mais que them / e peSuhem e Sendo neSeSario RenumSiavão / todo o direito vos e ASão que em direito Revo / ga e poSa Revogar todos e quaisquer doaSois / pelo milhor modo de direito e Se oBregavão / eles Autorgantes doadores com suas peSoas he / todos Seus Bens moveis e de rais presentes e fe / turos e tersos de suas Almas A fazerem Ao di / to doado Seu filho francisco Xavier de mo / rais este patrimonio e doasão Bom e de paz / em juizo e fora dele e dos ditos Bens que lhes / dão e doão e neles Sedem e trespaSão de oje este dia / pera todo Sempre do mundo lhe largavão //
// largavão todo o direito vos e ASão que neles / tinhão e A poSe Real Actual e Corporal / pera que ele A thome per Si mesmo / Sem mais mandacto nem Authorida / de de justiSa ou Como milhor lhe pareSer / e emCoanto A não thomar Se Constetuhião / por seus Simples Colonos inclineos e precarios pe / Suhidores e Sendo neSeSario fazião eles Autorgan / tes desde logo termo de nunqua em tempo Al / gum porporem A Repetir os ditos Bens nem / Seus Remdimentos de oje este dia pera todo Sem / pre per Si nem por outrem mas Antes Sim tudo / fazerem Bom e de paz em juizo e fora dele na for / ma declarada nesta esCreptura ordenando se / o dito Seu filho doado de ordens Sacras que per / tende e logo ApareSeo prezente o dito doado / francisco Xavier de morais outroSim peSoa / de mim tabalião conheSido de que dou fee pelo / quoal foi dito que ele Aceitava esta esCre / tura de patrimonio e doaSão na forma nela / declarada e eu taBalião como peSoa puBli / ca estipulante e Aceitante o estipulei / e Aceitei em nome das peSoas não prezentes / A que toCar poSa e Assim o diSerão e Autorgarão / e Asignarão ele Autorgante doador e doado e pe / lo Autorgante e doadora Ser mulher e não / Saver esCrever Rogou A Manoel marinho / Falcao morador neste mesmo lugar da lapa / freiguezia de pias AsignaSe por ela o que fez / A Seu Rogo estando mais por testemunhas / Luis marinho de Castro esCrivão no juizo / geral da vila de Monsão e Antonio marinho / Falcão morador na Quinta do PaSo desta dita / freiguezia de pias e termo de monsão que todos / Aquj Asignarão Ao depois de esta lhe Ser Li / da e eu Manuel mendes Rebelo tabalião / que o escrevj / João de Morais / Francisco Xavier de Morais / Luis Marinho de Castro / Antonio Marinho Falcão / A Rogo Della Manuel Marinho Falcão
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1732 Setembro 16
Inquirição de Génere do P.e Francisco Xavier de Morais
A.D.B. Processo nº 29126, pasta 1281
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1733 Maio 3
Baptismo de Francisco José Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.130 e 130 verso.
Francisco Joseph filho Legitimo de Manoel Ma / rinho Falcam e sua mulher Roza de Morais do / Lugar da Lapa desta freguezia naceo aos vinte / e nove dias do mes de Abril de mil e setecentos / e trinta e tres annos; foi baptizado por mim Joam / Gomes de Tavora e Abreu Reitor desta Igreja aos / tres dias do mes de Maio do ditto anno, e lhe pus / os Santos oleos; foram Padrinhos Antonio de Sousa / do Paço, e Maria Magdalena filha de Marianna // Pereira do Lugar da Lapa: Foram testemunhas o Pa / dre Jeronimo Marinho Falcam e o Capitam Joam / de Morais da Lapa de que fis este que assig / nohoje dia e era ut Supra / o Reitor João Gomes de Tavora e Abreu / João de Morais / o Padre Hieronimo Marinho Falcão
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1733 Agosto 23
Baptismo de Manuel José Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 2, fl. 131 verso.
Manoel Joseph filho Legitimo de Antonio / Marinho Falcão, e sua mulher Jozepha Ma / ria moradores na sua quinta do Paço desta / Freiguezia de S. Tiago de Pias, termo de / Monção naçeo aos dezoito dias do mes de / Agosto de mil e sete Centos e trinta, e tres / foi Baptizada pello Padre Manoel Fer / nandes Cura desta mesma freiguezia aos / vinte e tres dias do mesmo mes, e lhe pus os / Santos oleos forão Padrinhos, o Padre Fran / cisco Xavier de Morais e Maria Marinha / solteitra testemunhas o Padre Hieronimo / Marinho Falcão e o Capitão Pascoal Soares / de Castro de que tudo fis este que asigno / dia era ut supra / o Cura Padre Bentura Alves / o Cura o Padre Manoel Fernandez / Pascoal Soares de Castro Pereira / O Padre Hieronimo Marinho Falcão
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1733 Dezembro 12
Testamento com que faleceu Afonso Pereira de Castro Marinho na nau Santa Teresa de Jesus, da carreira da Índia.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro de óbitos nº 3, cota 3.6.4.27., fl. 30 a 31.
fl.30
Aos doze dias do mês de Dezembro de mil Sete / centos e trinta e tres annos nos foi aprezentado / o testamento, com que faleceo Afonso Pereira de / Castro que faleceo na Não da India de Santa Thereza / de Jezus e o dipois de emcomendar sua alma a Deos / e aos Santos determinou o seguinte;
que pedia / a Seu Primo Francisco de Castro e Abreo Juis dos or / faons da Villa de Monção e della natural que por Ser / viço de Deos e por lhe fazer merce, quizese Ser Seu / testamenteiro,
e que deixava por sua alma cinco / enta missas, pella esmola que correse na terra e que / lhe fizesem dois officios Solenes o primeiro dipois / que chegar a noticia da sua morte pasados poucos / dias, o Segundo no dia do Aniversario Corres / pondente ao dia do primeiro officio,
declarou que / hera natural da freguezia de São Thiago de Pias / filho de Manoel Pereira de Castro, e de Dona Joanna de / Souza, declarou que estava cazado com Izabel / Gomes da Ribeira digo de Azevedo ella se chama / Izabel Esteves da Ribeira da freguezia do Sal / vador de Paderne da qual tem hum filho por / nome Luis Manoel, natural da mesma fregue / zia ao qual nomeou por universar herdeiro //
fl.30 v
//herdeiro de todos seus bens assim livres como / Vinculados ao morgado que tinha, e taobem lhe / deixava a sua Terça, e tudo o que o titolo della / lhe pertencer por direito Com obrigação de / dar a Sua Mai Dona Joanna cada anno Cin / coenta mil Reis, emquanto for viva e a mesma / obrigação a quem Soceder na herança a Seu filho / Se a dita Sua mai for viva,
deixou mais a Ma / noel Antonio Solteiro, natural da freguezia de SãoThiago de Pias Seu filho natural e Ile / gitimo, e não de legitimo Matrimonio, Cem / mil Reis para seus alimentos,
deixou outro / sim a Seu filho Legitimo, e meu universal / herdeiro hum officio de tabalião publico Judicial / e notas que tinha em Monção: e taobem be / nefficio Sinples na Igreja de Sam ciprianno / de Pinheiros termo de Monção, e mais lhe / deixava hum cazal na freguezia de Venade / termo da Villa de Caminha Arcebispado de / Braga, e mais hum cazal na freguezia de / Santhiago de Pias, e finalmente todos / e quaisquer bens que por qualquer titulo / de direito lhe pertencerem,
e não Consta / va mais Legado algum que neste Se escrevese //
fl.31
// Escrevesse
e para Constar fis este asento, e ainda se não / tem dello Satisfação alguma que conste emthe o pre / zente, e para de tudo Constar fis este aSento dia mês / e anno ut Supra / O Cura Manoel Fernandes Codesso
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1734 Abril 17
Inquirição de Génere ao P.e Manuel Marinho Falcão e P.e Jerónimo Marinho Falcão.
A.D.B. / U.M.Processo 2785, pasta 128.
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1735 Junho 29
Testamento do Capitão João de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S.Tiago de Pias, Monção, Lº de testamentos nº , a fls. s/n.
Testamento com que faleceu o Capitam João de Morais da Lapa
Saibam coantos este publico instrumento de manda e testamento ultima / e derradeira vomtade ou pella via que em direito mais haja lugar e ua / ler possa virem que no anno do nacimento de nosso Senhor Jesus Cristo de mi / l e setecentos e trinta e cinco annos aos vinte e nove dias do mes de junho do / dito anno no lugar da Lapa freguezia da Pias termo da villa de Monção e cazas / da morada do Capitão Joaon de Morais a donde eu taBalião era vindo / e ahi perante min tabalião e testemunhas ao diante asignadas apara / cerão s presentes orctorgantes o dito Capitam Joam de morais e sua m / lher Luisa Simois moradores neste dito lugar da Lapa desta freguezia / de Pias termo de monção pessoas de min tabalião Conhecidas de que / dou fe os coais estavão e Andavam em pe e com saude e em todo seu ju / juiso perfeito e intendimento que Deos nosso Senhor lhes deu de que eu ta /Bam dou fe e por elles anbos juntos e cada hum de per ssi delles tes / tadores foi dito e diceram que elles por andarem ja com idade e temerem / a morte que a todos he natural e terem suas achaques queriam fazer sua / manda e testamento nesta nota de min tabaliam e disporem para o Bem / de suas Almas e Bens temporais na maneira seguinte #
em Primeiro lugar / diceram elles testadores encomendavão suas Almas a Deos nosso Se / nhor que lhas deu e Redemio com sua Praciosissimo Sangue na arvora / da Vera Cruz e pediao a Virgem nossa Senhora e a todos os Santos e sa / ntas da Corte do Ceo por elles entreçadessem diante do tribunal devino para / que lhe sejão perdoados seus pecados t
Diceram elles testadores que / falecendo seus corpos serião emvoltos em tunicas de Sam Francisco e se / pultados na igreja de nossa Senhora do lugar da Lapa e encoanto seus cor / pos de cada hum delles estiver sobre terra lhe mandarão dizer sua / missa Rezada no altar Preveligiado do espirito Santo da villa da Monção / Com esmolla cada huma dellas de cento e trinta Reis-
Dicerão elles testa / dores que por falecimento de cada hum delles testadores lhes faram tres ofici / os dia mes e anno e que cada hum delles asistirão vinte Padres e de oBra / das e aumentação do cavo do anno se dera uzus e custumes-
Dicerão elles / testadores que por falecimento de cada hum delles lhe mandaram dizer duz / entas missas Rezadas Com esmolla cada huma dellas de satenta Reis / as coais mandarão dizer seus erdeiros adonde milhor e mais convenien / te for pello Clerigo que lhes pareçer –
Diceram elles / testadores lhes mamdaram mais dizer por falecimento de cada hum deles / vinte missas Rezadas pellas almas de seus Pais e mais e doBriga / çois –
Dicerão lhe mamdaram mais dizer por seus faleçimentos de cada / hum deles huma missa Rezada do anjo da sua goarda Com a dita / esmolla de setenta Reis - todas as ditas missas e por esta maneira - /
Diceram elles testadores tinham disposto p.a o Bem de suas Almas e que tudo era / asomada e por huma so ves
e que dos Bens temporais dispunham na maneyra se / guinte
Diceram elles testadores que o Primeiro que delles faleçer deixava ao que atras / ficar o terço de todos seus Bens moveis e de rraiz asim moventes pera que os goza / e desfrute durante sua vida
e por morte e falecimento do ultimo que atras ficar / satisfeito seus Bens de alma delles testadores deixava o dito terço de todos os ditos seus Bens a seu genrro e filha Manoel marinho falcão e sua mulher Rosa de morais pera elles e todos seus erdeiros e desemdentes Com oBriga/ção de lhes fazerem seus Bens de Alma atras declarados
e darem cem mil / Reis em dinhreiros ou fazenda por avaluacam a joanna de morais solteira filha-/ filha delles testadores dos ditos seus terços p.a a dita sua filha em dinheiro ou fazen / da na forma sobredita
e que para os ditos seus terços escolhiam elles testadores a sua / quinta da ponte da naya que consta de caza campos montes cotos? oliveiras / pinheiros tudo junto asim asim como elles autorgantes testadores o tem e posu / em e não chegando a dita sua quinta a satisfaçam dos terços delles testadores se lhe / satisfara o que faltar a dita sua filha e genros ou seus erd.ros nos mais Bens para / dos de seus Bens delles testadores e sendo cazo que se mova alguma duvida a não / ser feito os ditos seus terços na dita quinta emtão em tal cazo se lhe faram nos mais / Bens delles testadores e no mais Bem parado delles na forma delles cujos terços deixavam e / lles autorgantes testadores ao dito seu genro e filha com a dita obrigaçam de lhe faze / rem seus Bens dalma e darem os ditos Cem mil Reis a dita sua filha joanna de / morais em Remuneraçam das Bomas obras e serviços que deles tem Recevido a / lem dos mais Bens que ham de erdar por falecimento delles testadores
e por esta maney / ra diceram elles testadores havião esta sua manda e testamento porfeito e acavado / e por este Revogavão todos e coais quer testamentos ou codacilios emte aqui feitos / e somente querião que este tivesse força e vigor em juizo e fora delle e pedião a to / das as justiças asim eCleziasticas como Seculares este lhe cumpram e goardam / e façam goardar inteiramente como nelle se contem
e que deixavão por seus com / Pridores deste seu testamento a seu filho o padre Francisco xavier de morais e a seus gen / ros Manuel marinho falcão e Antonio Marinho falcão aos coais pedem façam pellas suas Almas o que Deos faça pellas suas
e asim o diceram e autorgaram e asignou / elle testador e pella testadora sua mulher e não saver escrever Rogou ao Padre / Paullo Pereira garcia morador neste lugar da Lapa asignasse por ella o que fes / a seu Rogo estando mais Prezentes por testemunhas o P.e Manoel gonçalvez e Baltazar / Roiz mestre de sarralheiro e Francisco de Mogueimas Pereira e Manoel Alvarez todos / deste dito lugar da Lapa e freguezia de Pias e estevo fernandez do lugar de Borro / ca e joão gonçalvez pedreiro do lugar de Ragou? da freguezia de Sam joão da portella / todos deste termo de Monção pessoas conhecidas de min tabalião que escrevi e Rogados pa / os autorgantes testadores que todos aqui asignaram ao depois de este lhe ser lido / manuel mendes Rebello tabelião que o escrevi e como pessoa publica / intepulante e aseitante o estepulei e aceitei em nome das passoas não pra / zentes a que tocar possa em prezença dos testadores e testemunhas sobredito / o escrevi joão de morais a Rogo della Paullo garcia Pereira Mel Alvarez P.e / Manoel gonçalvez Francisco de Mogueimas Pereira da testemunha joão gonçalvez pedreira da testemunha este / vo fernandez Baltazar Roiz
o Coal traslado deste testamento asima e atraz escrito / escrito eu Manuel Mendes Rebello tabalião do publiquo judicial e notas nes / ta Vila de monção e seu termo tresladei do meu livro de notas e que me Repor / to em todo e por todo e por verdade me asigno de meu signal publico o laço / de que uzo que tais são em manoel mendes Rebello tabalião que o escrevi / em fe de verdade Manoel Mendes Rabello, e não se continha mais no dito testamento / que tresladei Bem fielmente como nelle se contem dia de novembro 13 do / a 1745 a era ut supra / O Cura P.e Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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1736 Agosto 8
Baptismo de Antonio Bento Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.144.
Antonio Bento filho Legitimo de Manoel Marinho / Falcam e sua mulher Roza de Morais do Lugar da Lapa / desta freguezia de Sam Thiago de Pias naçeo aos sinco / dias do mes de Agosto de mil e ste centos, e trinta e seis en / nos; Foi baptizado por mim Joam Gomes de Tavora, e / Abreu Reitor desta freguesia aos oito dias do dito mes / e lhe pus os Santos oleos; Foram Padrinhos o Padre Fran / cisco Xavier de Morais do Lugar da Lapa, e Donna Qui / teria Teixeira Branco mulher de Andre Frencisco Vi / anna; Testemunhas o Capitam Joam de Morais, e o di / tto Andre Francisco Vianna Todos desta freguesia / Declaro que he o Legitimo Padrinho o Capitam Joam da / Cunha Pinto do Lugar da Lapa: de que fis este / q~ue assigno hoje era ut supra / o Reitor João Gomes de Tavora e Abreu / Andre Francisco / João de Morais/ João da Cunha Pinto
Eduardo Albuquerque
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1738 Julho 4
Procuração do Capitão João de Morais, de Manuel Marinho Falcão e de suas mulheres.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Francisco de Sousa Costa, cota 5.7.3.19, anos de 1737 – 1739, fl.91v a 93.
ProcuraCão Bastante que fazem o Capitão João de Mo / rais e Seu genrro Manoel Marinho Falcão do lugar di / go Falcão e Suas molheres do lugar da Lapa da fregue / zia de pias
Saibão quoantos Este publico Instromento de / poder e proCuraCão em todo Bastante ou pella via /que digo que mais em direito haja Lugar virem que / no anno do naCimento de nosso Senhor Jezus Cris / to de mil e Sete Sentos e trinta e oito annos aos / Coatro dias do mês de julho do dito anno neste Lu / gar da Lapa da freguezia de pias deste termo de / Monção e Cazas da morada do Capitão João de mo / rais adonde eu tabalião era vindo e ahj peran / te mim tabalião e testemunhas ao diente aSigna / das apareCerão prezentes e Autorgantes o dito Ca / pitão João de morais e Sua molher Luiza Simoi / ns e Manoel Marinho Falcão e Sua mollher Ro / za Maria de Morais todos moradores no dito Lugar /da Lapa da freguezia de pias e todos peSoas de / mim tabalião Conhecidas pellos proprios aquj / nomeados de que dou fee e logo pello dito Capitão / João de morais e Sua mulher Luiza Simoinz //
// Simoins e o dito Manoel Marinho Falcão / e sua molher Roza Maria de morais / foj dito que elles na milhor forma de / direito fazião E ordenavão Constetuhião por Serto e em todo Bastante proCurador Com Livre / e geral ademenistraCão e Com poder de Subes / tabaleCer esta em hum e muitos proCuradores e Re / voga llos Se lhe pareCer ficando esta Sempre em / Sua forca e vigor a Saver
na villa de villa / de Conde a Costodio Viejra morador na dita /pera que elle dito Seu proCurador Bastante / Representando Suas proprias peSoas Como Se / elles Autorgantes prezentes foSem e estiveSem / poSSa em nome dos Autor digo em nome dos Autor / gantes o Capitão João de morais e Sua molher Lu / iza Simoins fazer esCreptura de oBrigação de / oitenta e Sinco mil Reis e de trinta arrateis de / Linho preço porque os Autorgantes aRendarão /a Renda da freguezia dee São João da portella des /te termo de Monção as Reverendas Religiozas do / Real convento da villaa de villa de Conde os quo / ais oitente e Sinco mil Reis e trinta arrateis de / Linho São em cada hum anno de tres porque os / Autorgantes tem aRendado a dita renda que / tem principio os ditos tres annos em dia de São / João do prezente anno de mil e Sete Sentos he / trinta e oito annos e aCava em oitro tal dia do / anno de mil e sete Centos e Carenta e hum annos / e podera elle dito Seu proCurador Bastante fa / zer a dita esCreptura de oBrigação Com todos / as Clauzulas que pedidas e neSeSarias lhe Sejão / Com a declaraCão de os Autorgantes pagarem / a dita quoantia aos Coarteis na forma Custu / mada e logo pellos Autorgantes Manoel Ma / rinho Falcão e Sua molher Roza maria de mo / rais foj dito que elles Autorgantes e davão e Concedi / ão ao dito Seu proCursdor Bastante Costodio //
// Costodio viejra ou aos SubestabaleCidos por elle / todos os Seus Compridos poderes em direito ne / Sesarios e aCustumados pera que em nome de / lles Autorgantes Como Se elles prezentes foSem / e estiveSem poSa aSignar a esCreptura deste / Contrato Como fiadores e principais pagadores / dos Autorgantes Seus pais e Sogros João de mora / is e Sua molher Luiza Simoins e poSão fazer /todas as Seguranças e aSignar esCrepturas e fa / zer tudo quoanto pedido lhe Seja pera efeito / da Segurança deste Contrato e logo pellos au / torgantes todod Juntos e Cada hum de per Si em / Solidum foj dito que tudo o feito pello dito Seu /proCurador Bastante ou Seus subestabale /Cidos pera efeito da fatura da dita escri /ptura o averem por Bom firme e valliozo por / que pera tudo lhe davão e Concedião todos os Se / us Compridos poderes e diserão elles Autorg / antes que Se nesta proCuração faltaSe al / guma clauzula ou clauzullas de direito ne / SeSarias por donde deixeee de ter Seu Comprim / ento efeito aquj as avião por expreSas e decla / radas Como Se de Cada huma dellas fizerão ex / preSa e declararada menção e assim o diSerão e a / Autorgarão e aSignarão elles Autorgantes e pella / Autorgante Luiza Simoinz Ser mulher e não / Saver esCrever Rogou a Antonio de Araujo mejrinho do geral da villa de Monção que a Seu Ro / go aSignaSe o que elle a seu Rogo fes estando / mais prezentes por testemunhas Manoel Fernan / des do lugar da Lapa da freguezia de pias e Alejxan / dre gonçalves do lugar da pedra da freguezia das ta / jas e todos deste termo de Monção que todos aquj / aSignarão Com elles Autorgantes ao depois de lhe / Ser lida por mim Francisco De Souza Costa / tabalião que o esCrevj / João de Morais Manoel Marinho Fal / cão //
// Roza Maria De morais / A Rogo dela Antonio de Araujo / Manoel Fernandes / da testemunha + Alexandre gonçalves
Eduardo Albuquerque
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1739 Agosto 9
Baptismo de D. Quiteria Luisa Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.158 verso e 159.
Quiteria Luiza filha Legitima de Manoel Marinho / Falcão, e sua mulher Roza Maria de Morais do Lu / gar da Lapa desta freguezia de S. Thyago de Pias / naceo aos seis dias do mes de Agosto de mil e sete centos / e trinta e nove foi baptizada por mim o Padre / Bento Alves Cura desta mesma freguezia aos / nove dias do mesmo mes e lhe pus os Santos oleos / forão Padrinhos o Padre Francisco de Morais, e / Joanna de Morais solteira filha do Capitão João / de Morais e sua mulher Luisa Simoens teste / munhas Antonio Marinho Falcão,e o Ca / pitão João de Morais todos do Lugar //
// Todos do Lugar da Lapa desta mesma freguesia / e para Constar fis este termo que afsigno / hoje dia mes era ut supra / o Cura o Padre Bento Alvarez / Antonio Marinho Falcão / João de Morais
Eduardo Albuquerque
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1740 Agosto 8
Testamento do Padre Jerónimo Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, Livro de Testamentos nº 1 , fl.s s/n.
Testamento do Pe jeronimo marinho do lugar de Aldris
Em Nome de Deos amen
Saibão quantos este publiquo instramento / de testamento ultima e derradeira vontade ou pella via que mais / in direito haja lugar virem em como no anno do nacimento de nosso //
__________________________________________#_______________________________________
// Senhor Jesus Cristo de mil e sete centos e carenta aos oito dias do mes de ag / osto do dito anno e nas cazas do Reverendo P.e hieronimo Marinho Falcão do lugar de / Aldris desta freguezia de s. tiago de Pias termo de monção e estando elle dito P.e hye / ronimo Marinho a pe e Com todo o seu prefeito juizo e intendimento natural, que / Deos nosso Senhor foi servido dar lhe e temendo sse da ora da morte e da estreita Conta / que a De os nosso Senhor havia de dar me mandou chamar a min o P.e Bento Alvarez / do lugar de Pias desta msma freguezia para que lho escrevesse na forma que elle dis / pozesse? Para discargo de sua Consciencia e Alivio de sua Alma o que eu fis a seu / Rogo na maneira seguinte
Primeiramente disse elle testador que sendo / Deos nosso Senhor servido leva llo da vida presente emcomendava sua Alma / Ao nosso Senhor pois lha fis e Remio com seu preciozo sangue e pedia a vir / gem Senhora nossa ao Santo do seu nome e a todos os Santos e Santas da Corte do ceo / para que todos sejam seus advogados diante de Deos;
Disse mais elle testador / queria que Seu corpo fosse Amortalhado em habitos Sacerdotais e sepultado / Na igreja Matriz desta freguezia na sepultura de maria Correia onde foi sepulta / da Izabel de Palhares;
Disse mais que no dia de seu falecimento Se lhe farão ofi / cios de nove liçois e com vinte Padres ao? mes e cabo do anno lhe asestiram a cada / oficio os mes mos vinte Padres Com esmollas e oBradas ao Reverendo Parrocho uzos / e Custumes
Disse mais elle testador que deixava pella sua Alma lhe m / andarão dizer seus erdeiros vinte missas no Altar Preveligiado da villa de / monção Rezadas com esmolla de cento e vinte Reis e que estas serão ditas logo / Depois de seu falecim.to emcoanto seu corpo estiver sobre terra e não / podendo dizersse no Primeiro dia serão logo ditas no segundo,
Disse mais elle Testador que seus erd.ros lhe manderam dizer sincoenta missas Rezadas / nos Altares preveligiados da igreja matriz de sua freguezia a segunda e terça feira / Com esmolla de oitenta Reis Rezadas ditas pellos sacerdotes da mesma freguezia / logo depois do seu falecim.to todos a ella sua Alma,
Disse mais / que deixava outras sincoenta missas pellas Almas de suas oBriga / cois Com esmola de Sasenta Reis Rezadas ditas todas estas missas pe / llos sacerdotes da mesma freguezia nos Altares Preveligiados della
Disse m / ais que deixava pella Alma de sua tia maria Soares de moscoso vi / nte missas com esmolla de oitenta Reis nos Altares preveligiados da / dita freg.uezia
Disse mais que deixava des missas Rezadas pellas A / lmas do purgatorio Com esmola de Ssasenta Reis
Disse mais que dei / xava pellas Almas de seus Pais e mais dezasseis missas Rezadas / Com esmolla de sasenta Reis
Disse mais deixava huma missa Rezada / Ao S.to do seu nome outra ao Anjo da sua garda outra ao evegelis… / São joão outra a Sam francisco Xavier outra ao Apostollo São Pedro outra //
__________________________________________#_______________________________________
// outra ao Apostollo S. Tiago estas com esmola de sesenta Reis Rezadas
Disse mais que / deixava pella Alma de joão Pereira marinho cinco missas Com esmolla de sasenta / Reis Rezadas asomada e outras des missas mais pella Alma de hum defunto a / quem elle testador era obrigado
Disse mais que deixava treze missas por / tencão Rezadas Com esmolla de ssasenta Reis, todas estas missas sobre ditas por / huma so ves, ditas pellos sacerdotes da dita freguezia de Pias, Sem que o Reverendo paro / cho possa nestas missas emtremetersse a poder Repartillas a quem quizer / somente os ditos sacerdotes seram preferidos nellas a todos os mais por ser asi / m vontade delle dito testador
e por esta maneira disse elle testador tin / ha disposto emquanto ao espiritual para Bem de sua Alma
e Emquanto aos Bens te / mporais dispos na maneira seguinte
Disse mais elle testador que deixava / a sua irmã maria solteira a meatade das suas cazas da morada Com todos se / us Resios ao Redor serrado tudo sobre si como tambem lhe deixava a ame / tade de sua lata Chamada de ourella Como tambem lhe deixava mais o ame / tade da lata que elle sobredito testador Comprou aos de pinheiros
Disse mais / elle testador que deixava a seu irmão manoel marinho falcão o outro / Ametade das suas Cazas da morada Com seus Recios ao Redor serrado sobre si / e lhe deixava mais o outro ametade da lata que comprou aos de pinheiros
Di / sse mais elle testador que o que tinha nomeado asima que deixava a sua / irmao maria solteira somente era sua vontade fosse ela Senhora emquanto viva uzo / frutuaria sem que podesse vender A dita esmolla e que por sua morte della / sobredita tornara e tomara logo posse della depois a seu falecimento seu / irmão manoel marinho ou seus erdeiros
Disse mais elle testador que deixa / va a sua irmao maria solteira a leira do campo e monte aonde chamão novais / que elle testador Comprou a Antonio fernandez meneireiro e agArão por? nome não / perca Com obrigação de ser somente uzo frutuaria Durante sua vida e depo / ies do seu falecim.ento sera senhor e tomar logo della posse seu irmão mano / el marinho ou seus erdeiros
Disse mais elle testador que deixava a seu / irmão Antonio marinho o seu Campo de Barreiro e a sua Coutada de gistolla para / elle e eus filhos Com Condição de que não emcontre em Couza Alguma avontade / delle testador declarada neste testamento e emcontrando a ou querendo e / m punallo; aproveitando sse de huma sentença que Alcançou no ju / izo, eclesiastico asim elle como seus irmaons não he sua vontade dei / xar lhe Couza Alguma e quer que este legado passe para seu erdeiros por / coanto a dita Sentença, foi Alcancada sim lladamente sem elle testador ser / devedor de couza Alguma so Afim de não dar alimentos a hum filho por nome Hiero / nimo. Que Com pouco Respeito o pos em juizo trazendo o arastado Com pleitos e Contendas? E asim o declara para discargo de sua conciencia e coando o dito //
__________________________________________#_______________________________________
// seu irmão Antonio marinho queira em contrar o dito testamento e punar pella / sentença ficara escluido de tudo e pagara mais cento e tantos mil Reis que elle / testador lhe tem dado em dinheiro gado e Resto para seu erdeiro este A..pode a pedir e a / ver e mostrar e nullidade e symullacam da dita sentença e coando se acomode com / m o dito legado asima deixado se lhe não pedira nada como tambem seu erdeiro/ lhe podera pedir os gastos que elle testador fis Com a morte de seu Pais e com as de / mandas que trouce Com suas tias e Com Dom manoel Setino sobre os Bens que / o dito seu irmão Antonio marinho hoje pesuy
Disse mais elle testador que dei / xava a sua irmão Anna solteira o campo da cortinhas com sua caza e montes / que elle testador pessue em Sam joan somente emcoanto ficar uzofrutuari / a , e por sua morte tornara esta esmolla a seu erdeiro e este sera oBrig / ado a fazer lhe seu Bem de Alma
Disse mais elle testador que deixava / a joão marinho de Pinheiros as suas vinhas de Pinheiros
Disse mais / elle testador que no mais Remanacente de seus Bens depois de satis / feitos os legados asima declarados instituia por sseu universal er / deiro a seu irmão manoel marinho falcão e seus erdeiros para que sucedão em todos os seus Bens direitos e açois e lhe pede seja seu / erdeiro e testamenteiro e Compridor que faça pella sua Alma delle tes / tador o que elle fizeria pella sua se atras ficara porcoanto lhe da / muitos Beneficios e devidas Obrigaçois pello muito amor que sempor e / lle teve
e nesta forma tinha feito seu testamento e queria se comp / risse e goardasse por ser sua ultima e derradeira vontade e que / havia por derrogado todos os testamentos e codecilios Antecedente / mente feitos e somente queria este se goardasse e asim o pedia a todas /As justicas oCoal me mandou escrever por min o P.e Bento Alvarez / desta mesma freg.uezia o coal eu escrevi como testador dia mes era ut / supra e não se Continha mais mais no dito testamento e para Contar aonde pert / ncer fis este hoje 30 de dezembro de mil e sete centos e carenta e hum / O Cura P.e Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
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1741 Dezembro 28
Óbito do Padre Jerónimo Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 2, fls.
Aos vinte e oito dias do mes de dezembro de mil e sete centos e care / nta e hum falleçeo sem sacramentos o Padre jeronimo marinho do lu / gar de Aldris fes testamento Registado no livro deles em o Coal dei / xou oficios de nove Lições Com vinte padres direitos (?) parrochiais usos /e custumes e As missas que no dito testamento se declaram de que / fis este hoje dia era ut supra / O cura o Padre Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Ex.mo Senhor Dr. José Aníbal Marinho
Com os meus melhores cumprimentos, venho informar que, até ao presente momento, aínda não recebi nenhum email seu.
Sobre Paio Marinho, de facto, nada sei.
Tenho, contudo, um pressentimento de que encontrarei algo na Galiza.
Não obstante ser jurista, licenciado pela Universidade de Coimbra, como companheiros de uma mesma cruzada, a genealogia, deixava a sugestão ao meu amigo de prescindirmos dos títulos académicos.
Com a mais elevada consideração e estima,
Eduardo Albuquerque
Tenho um pressentimento de que encontrarei algo na Galiza.
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RE: família marinho falcão
Sab, 12 May 2001 19:03:20 +0100
Para :
edalb@netsapo.pt
De : José Aníbal Castro Marinho Soares Gomeso
Assunto :
Marinhos
Original :
Consultar
Prezado Senhor:
Começo por lhe agradecer todos os dados que tem enviado
para o fórum, que quando tiver tempo irei confrontá-los
com os meus. Quanto ao seu pedido, enviar-lhe-ei
rápidamente o título de Marinhos, onde irá verificar que
o n. de gerações não corresponde ao citado por Felgueiras
Gaio, a origem deste apelido aparece de modo diferente do
que é habitual, enviar-lhe-ei também o de Falcões.
Ainda relativamente a Marinhos não sei se tem de Vasco de
Aponte «Recuento de las casas Antiguas del Reino de
Galicia» que foi escrito por volta de 1530, onde a
primeira casa relatada é a Casa de Lobeira.
Se estiver interessado poderei enviar-lhe cópia dó
trabalho que publiquei «As ùltimas Gerações da Casa de
Antas.....» que trata de uma ramo de Marinhos, meus
primos muito próximos. Digo cópia porque infelizmente não
possuo qulquer outro original. Oportunamente publicarei
uma nova edição com algumas alterações e pequenas
rectificções de pormenor.
Se por acaso tiver fax e me quizer dizer o número poder-
lhe-ei enviar ainda hoje o título de Marinhos, Falcões,
etc.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho Gomes
__________________________________________________________
___________
netsapo, tudo por nada em http://webnet.sapo.pt. Internet
Grátis da Telepac.
----- Fim de mensagem re-enviada -----
Esta é a cópia do correio que lhe mandei, corrija-me por favor o seu endereço, mandei outra cópia para o Clix à mesma hora. O Fax só depois do Jantar é que o poderei enviar, uma vez que irei estar fora de Ponte de Lima, durante o dia
Renovando os meus cumprimentos
José Aníbal Marinho
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho,
Venho apresentar-lhe as minhas sinceras desculpas pelo facto de me ter equivocado, coisas dos meus cabelos brancos...,na menção do meu email.
Passo a rectificar:
edalb@net.sapo.pt
ou
eduardo.albuquerque@clix.pt
Relativamente à obra "RECUENTO DE LAS CASAS ANTIGUAS DEL REINO DE GALICIA" de Vasco de Ponte, adquiri há anos um exemplar na Libreria ENCONTROS, da Rua do Vilar, 68, Santiago de Compostela, edição de 1986, sob o patrocínio da Xunta de Galicia.
Como apainonado interessado por tudo o que diga respeito a esta temática, " AS ÚLTIMAS GERAÇÕES DA CASA DE ANTAS...", serão muitíssimo bem vindas.
Dado que o meu serviço de fax está integrado no meu computador, se pretender usar este meio, agradeço que me avise previamente da hora e dia do envio, para disponibilizar a linha telefónica e ter ligado o computador.
O meu número de fax é:
225501545
O meu endereço:
Eduardo Manuel Abreu Cerveira de Albuquerque
Praceta Francisco Borges, 31 - 9º Esq/Frente
4200-310 PORTO
Como tive oportunidade de referir, O Museo de Pontevedra fez a publicação, na sua revista "EL MUSEO DE PONTEVEDA" número LIV, de 2000, de um pequeno trabalho meu de apresentação e transcrição de um conjunto de escrituras dos séculos XIV e XV, concretamente de 18 de Dezembro de 1308 a 2 de Fevereiro de 1444, relativas à família MARIÑO de LOBEIRA, sob o título "PERTENENCÍAS ANTÍGUAS DE LOS / VÍENES, QUE POSEHÍAN, LOS SSEÑORES / DE LA CASA DE / MARÍNÔ DE lOVERA".
Caso esteja interessado poderei enviar-lhe um exemplar das separatas que o Museo me ofereceu.
Com a mais elevada consideração e estima,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1742 Fevereiro 5
Casamento de Pedro Lourenço de Almeida e de D. Ana Maria Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº 1, fl 55 verso.
Aos cinco dias do mes de Fevereiro de mil e sete centos / e carenta e dois se receberam em minha prezenca e / das testemunhas abiaixo asignadas na forma da constitui / Çam deste Arcebispado e Sagrado Concilio Tredentino / Pedro Lourenço de Almeida filho Legitimo de Francisco Lourenço / e de sua mulher Theresa fernandez da villa de monção Com A / nna maria marinha falcão filha legitima de João Roiz / ja defunto e de sua mulher maria marinha falcão / do lugar da Lapa desta freguezia de S. Tiago de Pias termo / da dita villa foram testemunhas Rafael Gomes / e o Doutor Pedro esteves teixeira todos da villa de monção / de que fis este que asigno oje dia era ut supra / O Cura o P.e Domingos de Barros / Pedro Esteves Teixeira / Rafael Gomes
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
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1742 Fevereiro 26
Baptismo de José Bernardino Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.167 verso.
Joseph Bernardino filho Legitimo de Manoel / Marinho Falcam e de sua mulher Roza maria de morais / do Lugar da Lapa naceo aos vinte e seis dias do mes de fe / vreiro de mil e sete centos e carenta e dois foi Batizado / pello Padre francisco Xavier de morais por extrema / necessidade da coal Livrando veio aos Santos oleos que / lhe adeministrei nesta igreja de Sam tiago de Pias / eu o Cura della O Padre Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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1744 Janeiro 15
Manuel Marinho Falcão entre os novos vereadores.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 340, de 01.03.1908.
Eduardo Albuquerque
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1744 Fevereiro
Óbito de D. Domingas Domingues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, Vila Nova de Cerveira, livro de óbitos nº 2, fl.11 verso.
…(?) do mes de Fevereiro de mil, / sete centos quarenta faleceo Domingas / Domingues cazada com Domingos Lourenço / do Feital com os sacramentos, e sem testamen / to dia mes, era ut Supra / O Cura João Alves
Na margem:
Passei Certidam / do afsento em frente / a requerimento do Doutor Domingos Lourenço Feital / e outros desta mesma freguezia como herdeiros / do Reverendo Conego João Lourenço Feital falecido / na Cidade de Marianna he a pr.a Gondarem Dezembro 28 de 1785 ...?
Eduardo Albuquerque
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1744 Maio 1
Procuração que fizeram o capitão João de Morais, Manoel Marinho Falcão e suas mulheres.
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Francisco de Souza Costa, cota 5.1.1.53, anos de 1744 – 1746, fl.25 a 26v.
ProCuracão Bastante que Fazem o Capitão João de Mo / rais e oitros da freguezia de pias
Sajbão quoantos este publiquo Instromento de esCreptura / de procuracão Bastante ou pella via que mais em direj / to haja lugar e valler posa virem que no Anno do na / Cimento de nosso Senhor Jezus Cristo de mil e sete Sentos / e Carenta e Coatro annos ao primeiro dia do mês de mayo do dito anno neste lugar da Lapa que he des / ta freguezia de pias deste termo de Moncão e Cazas / da morada do Capitão João de Morais adonde eu taba / lião era vindo ahj perante mim tabelião e testemu / nhas ao diante aSignadas aparecerão prezentes / e Autorgantes o dito Capitão João de Morais e Sua / molher Luiza Simoins e Manoel Marinho Falcão //
// Falcão e sua molher Roza Maria de Morais todos / moradores em este dito Lugar da Lapa e desta freguezia / de pias todos peSoas de mim tabalião Conhecidas de que dou / fee e logo pellos ditos Capitão João de Morais e Sua mo / lher Luiza Simoins e o dito Manoel Marinho Fal / cão e Sua molher Roza Maria de Morais foj dito / que elles na milhor forma que em direito mais haja / lugar e valler poSa fazião E ordenavão e Conste / tuhião por Seu em todo Certo e Bastante proCura / dor Com libre e geral ademanistracão e Com o poder / de Subestabalecer esta em hum e muitos prucuradores / e Revoga llos pareçendo lhe e nelles tornar a ConSen / tir querendo ficando esta Sempre em Sua forca / e vigor a Saver
na villa de villa de Conde a Costodio / viejra morador na dita villa pera que elle dito Seu / procurador Bastante ou os por elle Subestabale / Cidos Reprezentando Suas proprias peSoas Como / Se elles Autorgantes prezentes foSem ou esteveSem / poSão em nome delles Autorgantes o Capitão João / de Morais e Sua molher Luiza Simoins fazer esCre / ptura de oBrigacão de Cem mil Reis e Sincoen / ta arrateis de limho aSedado a Coatro mil Reis / de fabrição tudo preço porque elles Autorgantes aRe / ndarão os frutos da meja Renda da freguezia de / São João da Portella deste termo de monção as / Reverendas Religiozas do real Convento da / villa de villa de Conde ao quoais Cem mil Reis / e Sincoenta aRateis de linho e Coatro mil Reis / de fabrição São em cada hum anno de tres por / que os Autorgantes tem aRendado a dita meja / Renda que tem principio ao ditos tres annos em / dia de São João deste prezente anno de mil e Se / teSentos e Corenta e Coatro e ha de acabar em oitros / tal dia do anno de mil e Sete Sentos e Corenta he //
// E Carenta e Sete annos e podera elle dito Seu proCurador / Bastante fazer a dita escreptura de oBrigacão / Com todas as clauzullas que pedidas e neSeSa / rias lhe Sejão Com declaração de os Autorgantes paga / rem a dita quoantia aos quoarteis na forma Custo / mada e Logo pellos Autorgantes Manoel Marinho Fal / cão e Sua molher Roza Maria de Morais foj dito que / elles Autorgantes davão Concedião ao dito Seu proCurador / Bastante Costodio viejra ou aos por elle Subestabale / Cidos todos os Seus Compridos poderes quoantos de di / rejto Se Requer pera que em nome delles Autorgantes / Como Se elles prezentes fosem ou estiveSem poSão / aSignar a esCreptura deste Contrato oBrigando a e / lles Autorgantes e a todos Seus Bems Como fiadores / e principais pagadores dos Autorgantes João de mo / rais e Sua molher Seus pais e Sogros pera o que poderão / fazer todas as escrepturas e segurancas e aSignar to / das as escrepturas de oBrigação e fazer tudo quoan / to pedido lhe seja pera efeito da Segurança deste Com / trato e logo pellos Autorgantes todos juntos e cada / hum de per Sy In Solidum foj dito que tudo o feito / oBrado Requerido e aSignado pello dito Seu procura / dor Bastante ou seus Subestabalecidos pera o efeito / da faltura da dita escreptura Se oBrigavão Com Su / as peSoas e todos Seus Bens moveis e de Rais pre / zentes e feturos e tercos de suas almas averen tu / do por Bom firme e valiozo em juizo e fora delle / porque pera tudo lhe davão e Concedião todos Seus / Compridos poderes quoantos de direjto Se Requer / e assim o deSerão e Autorgarão e me Requererão que / eu tabalião lhe fizeSe esta procuração a Coal eu taba / lião lhes fes em vertude do Bilhete da destrebuicão / que me apresentarão do Coal Seu theor he o Segui / nte
Costa tem procuração que fazem o capitão / joão de morais e oitros do lugar da Lapa da fregue / zia de pias em vinte e Sete de Abril de mil e Sete Sem / tos e Corenta e Coatro annos oliveira
E não Se Conti / nha mais em o dito Bilhete ao Coal me Reporto //
// Me Reporto em poder dos Autorgantes que de Como / o tornarão a Receber e tudo o mais assim deSerão aqui / aSignarão os Autorgantes e pella Autorgante Lu / isa Simoins Ser molher e não Saver escrever Ro / gou ao Padre Manoel Gonçalves deste Lugar da / Lapa que a seu Rogo aSignase o que elle a Seu Ro / go fes estando mais prezentes por testemunhas / Caetano da Costa e Manoel Marinho Soltejro / Ambos deste Lugar da Lapa que todos aquj aSigna / rão ao depois de esta lhe ser Lida e declarada por mim / Francisco de Souza Costa tabalião que o escrevj E / declaro que não faca duvida a emtrelinha a Regras / Coatro pera Sinco no principio desta procuração que / desdo primejro dia do mes de Majo do dito anno So / bdito escrevj / Manoel Marinho Falcão João de Morais / Roza Maria De morais / A Rogo dela o P.e Manoel Goncalves / Caetano da Costa / Manoel Marinho
Eduardo Albuquerque
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1744 Outubro 18
Baptismo de Luís António Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.177 verso.
Luís Antonio filho Legitimo de Manoel Marinho Fal / Cam e de sua mulher Roza de Morais do Lugar da Lapa desta / freiguezia de Sam Tiago de Pias naçeo aos dezoito dias do m / es de outubro do anno de Mil e sete centos e carenta e coa / tro foi Batizado por mi o Padre Domingos de Barros / Cura deste mesma freiguezia e lhe pus os santos oleos / foram Padrinhos Antonio Marinho Falcam e Josefa / maria de Morais todos do Lugar da Lapa desta mesma / testemunhas o Padre Francisco Xavier de Morais e o Ca / pitam Joam de Morais e pera Constar fis este ase / nto que asigno hoje dia era ut supra / O cura o Padre Domingos de Barros / o Padre Francisco Xavier de Morais
Eduardo Albuquerque
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1744 Novembro 27
Óbito de D. Ana Fernandes. Nomeia seu herdeiro Manuel Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.177 verso.
Aos vinte e ste dias do mes de novembro do anno de mil e / sete centos e carenta e coatro annos faleçeo com todos os sacram / entos Anna Fernandes solteira do lugar de Aldris instui com s / eu erdeiro Manuel Marinho Falcão do lugar da Lapa de se fazer tres / oficios de nove Licoens uzus e custumes foi amortalhada em tu / nica de Sam Francisco e sepultada nesta igreja Matris de Sam / Tiago de Pias na sepultura que corre e para constar fis este / asento que asigno hoie dia era ut supra / O Cura O P.e Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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1745 Maio 22
Escritura antenupcial e doação feita por Luis Manuel Pereira de Castro Marinho e pelo Reverendo abade Domingos Gomes.
A.D.V.C. Registos Notariais, Livro de Notas de Francisco José de Tavora, Melgaço, cota 4.16.4.77, fls. 136 a 137v.
Escreptura de dote que fazem o Reverendo / Domingos gomes Abbade da Parochial Igreja / da freguezia de São Pajo a sua Irma Maria gomes / de Santa Thereza para haber de Cazar Com Luis Ma / noel Pereira de Castro marinho morgado de al / deris termo de monção
fl. 136
Em Nome de Deos Amen Saibão quantos este Publico Ins / tromento de escreptura de dote ou Como em direito mais / valha Lugar haia e dizer se possa virem que no Anno do Naçimen / to de Nosso Senhor Jezus Crispto de mil setesentos e carenta e / sinco Annos aos vinte e dois dias do mês de majo do dito Na / no, no Lugar da Igreia de São Pajo e Cazas da Rezidencia do / Reverendo Abbade Domingos gomes digo do Reverendo Domin / gos gomes Abbade da dita freguezia Hy onde eu tabalião / fuy vindo perante mim tabalião e das temunhas adi / ante asignadas pareceu Prezente e Autorgante o sobredito / R.do Domingos gomes Abbade da freguezia de São Payo des / te termo de melgaço peçoa de mim tabalião conhecida / Como dou fe ser o Proprio, e por elle Reverendo Autorgante / foj dito que elle tinha contratado de cazar sua Irma Maria //
fl. 136 v
// Irma Maria gomes de Santa Thereza asistente em sua Com / panhia delle Reverendo Autorgante Com Luis Manoel Pe / reira de Castro Marinho filho de Afonço Pereira de Castro / faleçido e Izabel esteves da Ribeira, e morgado do Bin / Cullo de alderis termo de monção, e morador na dita quin / ta, e para haver de se efetuar o dito Contrato de Matrimonio / e se sostentar os cargos delle lhe dava e dotava elle Reve / rendo Autorgante aos ditos noivos, a coantia de coatro mil / cruzados em dinheiro ou escrepturas e que para segurança / delles dava por fiador e Principal Pagador a seu thio João / gomes da mesma freguezia, e outrosim lhe dava e dotava / mais elle Reverendo Autorgante o seu Patrimonio que / por vertude delle fora ordenado sito na freguezia de / São Martinho de Cristoval porem Com a Condiçam / que sera por morte dos Pais delle Reverendo Autorgante / que por conta de Anbos emtrarão elles noibos a pesuhir / o dito Patrimonio Como Couza sua E logo aPareçeu / Prezente o Reverendo Lourenço esteves da Ribeira da / freguezia de Paderne termo de valladares peçoa de / mim tabalião Conhecido Como dou fé, e por elle foj dito / que elle digo Como dou fé Thio do nojbo, e disse que elle / lhe aprazia se efetuaçe o dito Cazamento com / seu sobrinho dito Luis Manoel pereira de Castro Ma / rinho Com a dita Maria gomes de Santa Thereza, e para / o mesmo effeito lhe dava e dotava elle dito Reverendo / Lourenço esteves da Ribeira aos ditos noibos todos os seus Bens / moveis e de Rais que esta Pesuindo Como tambem / todo o direito e acção que tinha no Patrimonio e / Bens de seu Irmão o Reverendo Antonio esteves da / Ribeira ultra marinho ?, e Com a Comdiçam de que super / vibendo a elle Reverendo dotador sua Irmã Izabel / esteves da Ribeira Maj do dito Contrahente sera esta / Uzufrutuaria de todos os ditos Bens tam somente / em sua vida, e que por seu falecimento Logo paçarião / aos ditos noibos, e que somente Rezervaba de todos //
fl. 137
// De todos os ditos Bens, Bens sento e vinte mil Reis para delles / testar pareçendo lhe, E logo apareçeu Prezente o Contra / hente noibo, Luis Manoel Pereira de Castro Marinho peçoa / de mim tabalião Conhecido Como dou fé, e disse que elle pella / sua Parte se dotava Com a sua Quinta de alderis freguezia / de São Thiago de Pias, e com o seu Benefiçio simples de São Sapri / ano de Pinheiros e com o seu offiçio de tabalião Publico / da villa de monção, e Com os mais Bens que tinha herdado / no dito termo de monção Como tambem, Com o seu Prazo / de Benade e suas Pertenças no termo de Caminha, os coais / Bens esta pesuhindo, e se obrigavão huns e outros Com suas Pe / çoas e Bens a estar por esta escriptura, e a nunqua em tem / po algum a concontrar, e logo apareceu Prezente João / gomes da freguezia de São Pajo Thio do Reverendo dotador / e da noiba Contrahente e dise que pella parte do Reverendo / Abbade dotador se obrigava Com sua peçoa e Bens de dar / enteira satisfaçam da Coantia premetida de coatro / mil cruzados, E logo outrosim Pareceu Prezente os ditos / Noibos Luis Manoel Pereira de Castro Marinho, e Ma / ria gomes de Santa Thereza peçoas de mim tabalião conhe / cido Como dou fé e diserão que elle herão Contentes de Com / trahirem matrimoniohum com outro para o que / se obrigavão por esta escreptura a estar por todo o nella dis / posto, e so se vereficaria e Produziria effeito o dito ma / trimonio ComPrindoçe Primeiro as Comdiçons da / dita escreptura, e declararão huns e outros que no ca / zo que de entre Ambos non haia filhos se lebantaria ella / noiba com o seu dote, e tudo o mais que constar lebou / e que havendo filhos e estes a venhão a morrer em tempo de / menor Idade em tal cazo Nehuma dos empetrantres poder ? / lebantar Legitima alguma mais do que aqui lho ? / que entrou para o Cazal, e assim o diçerão e Autorgarão / huns e outros de que Pedirão a mim tabalião que esta es / creptura de dote nesta nota lhe fizeçe a coal de seu pedido //
fl. 137 v
// De seu pedido lhe fis por me ser destrobuida como me Consto do / vilhete da destrobuiçam que dezia
= faça Prinheiro a escreptu / ra de dote que faz o Reverendo Domingos gomes Abbade da / freguezia de São Pajo a sua Irma Maria gomes de Santa / Theresa para cazar com Luis Manoel Pereira de Castro / Marinho morgado da quinta de Alderis termo de Mon / ção Aos vinte e dois dias do mês de majo de mil setesentos, e / Corenta e sinco
= Sarmento
e não dezia mais o dito / Bilhete que foj feito e Autorgado dia mês e Anno Lugar / sobredito e declarodo testemunhas que ao todo estiverão / Prezentes Manoel Alves Pinheiro morador na sua quinta / do alota freguezia de São Pajo a quem ella Noiba Contra / hente Rogou asignaçe por elle o que fes a seu Rogo por não / escrever, o Reverendo gregorio da villa costa do lugar do / Barral, e o Reverendo Padre Manoel Domingues da Costa do / lugar da Nogeira, e o Padre Manoel Alves do lugar de San / te todos do Couto de Paderne, e o Reverendo Sebastião Sal / gado Cura da Parrochial Igreia da freguezia de São Pajo / que todos aqui asignarão Com elle Reverendos dotantes / fiador Noibo e Rogado e eu Francisco Joseph de Tavora taba / lião Peçoa Publica estipulante e aseitante que a estipulei / e aseitej em Nome dos Alzentes pellos Prezentes estarem / a vista e assim o Autorgarem o escrevj e ly a todos / antes de asignarem Como dou fé sobredito o escrevy / O Abb.e Domingos Gomes / Lourenço Esteves da Ribeyra / Luis Manoel Pereira de Castro Marinho / A rogo dela Manuel Alvares Pinheiro / João Gomes / O P.e Manuel Domingues da Costa / o P.e Manoel Alz / O P.e Sebastião Salgado
Eduardo Albuquerque
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1745 Maio 31
Casamento de Luís Manuel Pereira de Castro Marinho com D. Maria Gomes de Santa Teresa
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Paio, Melgaço, Livro de Casamentos nº1, fls. 106 v.
Aos trinta e hum dias do mês de Maio de / mil e setecentos e carenta e sinco annos em mi / nha prezença dadas as denunciaçoins na for / ma do Sagrado Concilio tredentino e Constituição / deste Arcebispado Contrahio Matrimonio = / Luis Manuel Pereira de Castro Marinho filho / Legitimo de Affonso Pereira de Castro Marin / ho do Lugar dos Crastos freiguezia de São Sal / vador de Paderne e de sua molher Izabel este / ves da Ribeira ( elle já defunto ) ella asistente / na freguezia de São Thiago de pias termo de Monção / Com Maria Gomes de Santa Teresa filha Legitima / de Sebastião Rodrigues e de sua molher Doming / as esteves do Lugar da fonte do cabo freiguezia de São Martinho de Christoval de que forão / testemunhas o Reverendo Sebastião Salgado Cura / desta Igreja, e o Reverendo Manoel Domingues da / nogueira da freiguezia de paderne, e o Reverendo / Lourenço esteves da Ribeira de Castros e João gomes / de São Pajo e muitas mais que de prezente estavão / que commigo afsinarão era ut supra / o Abbade Domingos gomes / o P.e Loureço Esteves da Ribeira / João Gomes / Sebastião Salgado / o P.e Manoel Domingues da Costa
Eduardo Albuquerque
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1745 Outubro 27
Testamento do Capitão João de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S.Tiago de Pias, Monção, Lº de testamentos nº , a fls. s/n.
Testamento ou codecilio com que faleceu o Capitam joam de mo / rais da Lapa que agregou ao que tinha feito que contem o segui / nte
Aos vinte e sete dias do mes de outubro de mil e setecentos / e quarenta e cinco annos no lugar da Lapa que he desta frg.ª de S. Tiago / de Pias tr.º de Monção e nas cazas da morada do Capitão João de Morais do / mesmo lugar da Lapa estando elle sobredito João de morais de cama doente / de Doença que nosso S.or foi servido dar lhe e sua mulher Luisa Si / mois Com saude a pe e Ambos com seu perfeito juiso e emtendim.to que / Deos S.or nosso foi servido dar lhes por elles Ambos e cada hum de per si / foi dito q~ ja tinham Ambos feito seu testam.to e que queriam que / o mesmo testam.to que tinham Ambos e cada hum de per si ffeitos que / valessem e fossem valiosos em juizo e fora delle na mesma forma q~ / delle constava e nelle estava declarado e outro sim me mandarão / chamar Ambos e cada hum de per si a min o P.e B.--? Mi~ do lugar de / Pias da mesma frg.ª p.ª q~ lhe fizesse este codicillo a Baixo tudo dec / larado o q~ eu a seu pedido delles testadores sobreditos fis na maneira seg.te Diceram elles testadores asima declarados o Capitão João / de morais e sua m.er Luisa Simois q~ sem embargo de terem feito seus / testam.tos e quererem elles sobreditos que fossem valiosos em juizo e fo / ra delle asim como delles constava querião e era sua vontade delles / Ambos e cada hum de per si de deixar os terços de seus Bens a seu genro / Mel marinho falcão e a sua f.ª Roza maria de Morais p.ª elles e seus er / d.ros e que o mesmo terço dos ditos seus Bens se lhe fara bôm em juizo e fo / ra delle nos Bens que tinham e possuhião elles testadores na ponte de / nayia q~ sam cazas campos Oliveiras montes e vinhas tudo circunda / do sobre si com oBrigação que esses sobreditos seu genrro Mel mari / nho e sua filha Rosa maria de Morais lhe mandarem dizer todos os / annos ou seus erd.ros tres missas Rezadas no oitavario? dos fieis de Deos / emcoanto o mundo for mundo com esmolla de ssasenta Reis e que podendo / e que podendo ser seram ditas estas tres missas no altar Preveligiado e pel / lo sacerdote que seus ademimistradores quizerem e que a nomeaçam dos Bens asi / ma declarados por morte delles adeministradores seja feita por elles em seu / filho ou filha que mais conveniente lhes parecer ficando sempre p.ª elles / adeministradores de livre nomeaçam e que emcanto adeministraçam digo / satisfaçam das missas era von.de delles testadores tomar conta dellas / o D.or Vizitador - Diceram mais elles testadores que seus erd.ros lhe / mandaram fazer hum oficio de nove liçois pellas almas de seus Pais e irma / os e Avos com os sacerdotes da frg.ª por huma so ves - Diceram mais elles / testadores que por conta das soldada que devião a seu criado Caetano da / Costa lhe deixavão seu campo do ameal e que a sua criada Anna da Cos / ta lhe deixavão a sua leira onde chamam Olagaraso tambem por con / ta das soldadas q~ se lhe devem e que achavam elles testadores com estas duas Propi / adades asima declaradas pagavam as soldadas dos sobreditos Caetano e Anna / Diceram mais elles testadores que deixavam a sua neta Anna maria do paço / huma saia de Baeta Preta e por essa maneyra dicerão elles testadores tin / ham feito seu testam.to e acavado este Codecilio na forma asima da /clarada e querião que valesse e tivesse força em juizo e fora delle e / por ser verdade Rogaram a min o P.e B.to Mi~ do lugar de Pias q~ este lhes / fizesse o que eu fiz a seu Rogo estando por testemunhas Ant.º Alz~ do lug / ar da feria e Baltazar Roiz~ do lugar da Lapa e Baltazar Roiz~ o novo e / João Roiz~ e João glz~ e Mel Roiz~ sº fº de Baltazar Roiz~ todos do lugar / da Lapa e que todos aqui asignaram comigo e com o testador e pella testado / ra não saber escrever me pedio que Por ella asignasse o que eu fis / A seu Rogo hoia dia era ut supra e todos asignamos a delauda / dos testadores João de Morais Antonio Alz~ Baltazar Frz~ João Roiz~ fereiro / Baltazar Roiz~ da+ª João glz~ huma cruz Mel Roiz~ Por min e por / ella testadora a seu Rogo O P.e B.to Mi~ e não se continha mais no dito / Codeçilio que tresladei Bem e fielm.te como nelle se continha dia 15 / de 9bro de 1745 a~ dia era ut supra / o Cura o P.e Domingos de Barros.
Eduardo Albuquerque
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1745 Outubro 27
Instituição do vinculo e Capela da Ponte da Naya, limites de Trute, pelo Cap. João de Morais e mulher D. Luisa Simões.
ANTONIO M. F. M. CASTRO, Aditamentos, fl. 58
Eduardo Albuquerque
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1745 Novembro 11
Óbito do Cap. João de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 2, fls 132.
Aos onze dias do mes de novembro do anno de mil sete centos e / carenta cinco annos faleceo com todos os sacramentos o Capitam / Joam de Morais do Lugar da Lapa desta freguesia de Sam Tiago de Pias / fes testamento Registado no livro delle missas (?) que do testamento / constam em o Coal despou mais em seu testamentos Oficios de no / ve Licois dia mes e anno cada hum dos ditos oficios com asistencia / de vinte padres em cada hum delles foi envolto em huma tu / nica de Sam francisco e sepultado na capella mor de nossa Senhora / do Lugar da Lapa na sepultura pegada ao arco da parte esq / uerda e para constar fis este asento que asigno hoie dia / era ut Supra / O Cura Padre Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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1746 Fevereiro 20
Baptismo de Manuel Joaquim Antonio Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Paio, Melgaço, livro de nascimentos nº.2, fls. 129 v.
Manoel, Joaquim, Antonio, filho de Luis Manoel Perejra / de Castro Marinho , + e de sua molher Maria gomes + mora / dores nas Cazas da Rezidençia desta Igreja de Sam pa / jo + naceo aos vinte diaz do mês de Fevereiro de mil e sete / centos e carenta e seis annos; e foj Batizado nesta Jgreja / de Sam Payo aos vinte etres dias do dito Mês e anno afsima / o Coal Eu Domingos gomes Abbade desta dita Igreja o / Baptizej e lhe pus os sanctos oleos; e afsistira por padrinho, e madrinha; Eu mesmo que o Batizei e meu tio / João gomes todos afsistentes e moradores nas ditas Caz / as da Rezidençia desta mesma Igreja de Sam Payo / de que fis este afsento que ambos afsignamos dia e Mês / e anno era ut supra / O Abb.e Domingos Gomes / João Gomes
Na margem:
Declaracão / elle oriundo do lugar / dos Crastos freiguezia / de paderne ella oriu / nda do lugar da fonte / do Cabo freiguezia de / Christoval e ambos / moradores nesta de / São pajo de Melgaço / neto pella parte / paterna de Afon / sso pereira de Castro / Marinho, oriundo / da quinta de pontize / llas, e de sua molher / Jzabel esteves da Rib / eira, do lugar dos Cras / tros oriunda; e ambos / moradores no dito Lu / gar dos Crastros, e freigu / ezes do Salvador de pa / derne; e pella parte Materna de Sebastião / Rodrigues oriundo do / Lugarda fonte do Cabo / e de sua molher Domin / gas esteves oriunda do / lugar do padrão freigue / zia de S. Martinho de / vai acavar na / margem atraz /
Vem da Margem / adiante acavar / de Christoval, am / bos moradores no , / Lugar da Fonte / do Cabo, freigue / zes da dita freigue / zia de Christoval
Eduardo Albuquerque
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1746 Março 18
Simão Pereira Velho de Moscoso entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 341, de 08.03.1908
Eduardo Albuquerque
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1747 Abril 25
Procuração de Manuel Marinho Falcão e de sua Mulher
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Francisco de Souza Costa, cota 5.1.1.54, anos de 1749 – 1753, fl.39 a 40v.
ProCracão Bastante que fazem Manoel Marinho Fal / cão e Sua molher do lugar da lapa da freguezia de pias
Sajbão quoantos este publiquo Instrumento de poder e procu / ração em todo Bastante ou pella via que em direjto haja / Lugar e valler poSa virem que no Anno da naCimento de no / So Senhor Jezus Cristo de mil e Sete Sentos e quarenta e Sete / annos Aos vinte e Sinco Dias do mês de Abril do dito anno //
// do dito anno neste lugar da Lapa que he da freguezia / de pias termo da villa de Monção adonde eu tabalião / era vindo ahj nas cazaas da morada de Manoel Marin /ho Falcão ahj perante mim tabalião e testemunhas / ao diante aSignadas Apareçerão prezentes e Autorga / ntes o dito Manoel Marinho Falcão e Sua molher / Roza Maria de Morais peSoas de mim tabalião com / hecidas de que dou fee pellos quoais foj dito que elles / na milhor forma que em direjto haja lugar he / valler poSa fazião E ordenavão e Constetuhião por Seu / em todo Certo e Bastante procurador Com livre e ge / ral ademenistracão e Com o poder de Subestabaleçer / os poderes desta em hum e mujtos proCuradores e Re / voga llos pareCendo lhe e nelles tornar a ComSentir / querendo a Saver
na villa de villa de Conde a Custo / dio viejra morador na mesme villa pera que elle / dito Seu procurador Bastante ou ou por elle Subesta / balecidos em nome delles Autorgantes Repreze / ntando Suas proprias peSoas Como Se elles prezen / tes foSem ou estiveSem posão Cellebrar e aSig / nar huma escreptura de aRendamento da meja Re / nda da freguezia de São João da Portela Sita neste / termo que das madres Religiozas do Real Conven / to de Santa clara da dita villa de villa de Conde / em a qual esCretura podera o dito Seu procurador / e Subestabalecidos aCeitar das ditas Religiozas o Are / ndamento dos frutos da dita meya Renda que lhes / pertençe por tempo de tres annos que terão prinçi / pio em o São Migue digo em São João do prezente / anno de mil e Sete Sentos e quarenta e Sete e finda / rão em oitro tal dia de São João Batista de mil e Sete / Sentos e Sincoenta e no digo que no tal dia Se Comple / tarão os ditos tres annos o Brigando as peSoas e Bens / moveis e de Raiz delles Autorgantes a pagarem em / Cada hum dos ditos tres annos as ditas madres Reli / giozas a saver em dinhejro Cento e dois mil Reis pagos / tres quoarteis tais Como Se Custuma e posto no dito Real //
// Real Comvento a Custa delles Autorgantes / e mais Coatro mil Reis pera a fabrica do dito Re / al Comvento e mais Sincoenta aRateis de lin / ho aSedado tudo em cada hum anno e tudo pos / to em o dito Real Convento a custa delles Autor / gantes pera Cujo efeito podera o dito Seu proCu / rador e Suibestabalacidos aSignar a dita escreptu / ra Com todas as Condiçoins e clauzas que lhe forem / postas Como Se Custuma pellas ditas madres Reli / giozas em oitros aRendamentos paSados pera o que / lhes davão e Concedião todos os Seus Compridos / poderes quoantos de direjto Se Requerem e tudo / o feito oBrado e aSignado pello dito deu procura / dor e Subestabalecidos pera o efeito de Se fazer a es / Creptura de aRendamento e oBrigação do que fi / ca extepullado prometem aver por Bom em Jui / zo e fora delle e Se obrigão os Autorgantes Com Su / as peSoas e Bens a tudo averem por Bom e a tira / rem a pas e a Salvo ao dito Seu procurador e Subes / tabalecidos do emcargo da Satisdacão desta pro / curacão e assim o deSserão e Autorgarão e aSigna / rão e mandarão Ser feita esta nesta nota a Coal / eu tabalião aquj Lancej em vertude do Bilhete / da destrebuicão do theor Seguinte
Costa tem pro / curação que fazem Manoel Marinho Falcão he / Sua molher do lugar da Lapa freguezia em vinte / e Coatro de Abril de mil e Sete Sentos e quarenta / E Sete annos oliveira
E não se continha mais em / o dito Bilhete a Coal me Reporto em poder dos Au / torgantes que de Como o tornarão a Receber e tudo / o mais assim deSerão Com as testemunhas / que prezentes estavão o padre Francisco Xavier de / morais e Manoel Rodrigues Soltejro filho que ficou / de Balthezar Rodrigues todos deste lugar da Lapa / que todos ao diante aSignarão Com os Autorga / ntes au depois de certo lhes Ser lida e declarada / por mim Francisco de Souza Costa taba //
// Francisco de Souza Costa tabalião que o es / crevj / Manoel Marinho Falcão / Roza Maria De morais / o P.e Francisco Xavier de Morais / Manoel Roiz
Eduardo Albuquerque
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1747 Junho 24
Baptismo de Fernando Baptista Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de baptismos nº 2, fl.189 e 189 verso.
Fernando Baptista filho Legitimo de Manuel / marinho falcam e de sua mulher Roza Maria de mor/ is da Lugar da Lapa desta freguezia de Sam Tiago / de Pias naceo aos vinte e coatro do mes de junho / do anno de mil e sete Centos e Carenta e sete annos / Foi Baptizado por mim o Padre Domingos de B / arros cura deste freiguezia de Sam Tiago de / Pias e lhe pus os Santos oleos foram // Foram Padrinhos o Padre Francisco Xavier de / morais e sua Irmão Francisca maria de morais / tios do Baptizado e do mesmo Lugar da Lapa e freigue / zia testemunhas Jozeph fernandes de Criste / llo de Baixo e jeronimo marinho falcam e pe / ra Constar fis este asento que asigno hoje dia / era ut supra / O Cura Padre Domingos de Barros / Jeronimo Marinho Falcão Joseph pereira
Eduardo Albuquerque
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1747 Novembro 12
Contrato de mútuo entre Manuel Marinho Falcão, de Trute, e a madre abadeça de S. Francisco de Monção
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Francisco de Souza Costa, cota 5.1.1.54, anos de 1749 – 1753, fl.81 a 82.
EsCreptura de des mil Reis que tomão a Juro Manoel Marinho / Falcão e Sua molher da freguezia de trute a madre AbadeSa de São Fra / ncisco desta villa /
Saibão quoantos Este publiquo Jnstromento de escreptura / de juro ou pella via que mais em direjto haja lugar e valler poSa / virem que no Anno do naCimento de nosso Senhor Jezus Cristo / de mil e Sete Sentos e quarenta e Sete annos aos doze dias do mês / de nobenbro do dito anno nesta villa de Monção e Cazas do escri / torio de mim escrevão adonde era digo de mim tabalião / ahj perante mim tabalião e testemunhas ao diente aSi / gnadas apareCerão prezentes e Autorgantes Manoel Ma / rinho Falcão e Sua Molher Maria de Magalhains peSoas / de mim tabalião ConheCidos de que dou fee e moradores em o lu / gar do Barral da freguezia de trute deste termo de Monção pellos / quoais foj dito que elles estavão concertados e Contratados / de ReCeberem e aCeitarem as Suas maons e poder das ma / nos e poder da madre AbadeSa e mais discretas do mostei / ro de São Francisco de Jezus desta villa a saver des //
// A Saver Des mil Reis a Rezão de Juro de Seis e quoatro / por Cento Como dego porCento Como Se premete e Custuma / pagar nesta villa de Monção e Seu termo pera Com elles Re / mirem Suas BeraCoins e ComServarem Suas fazendas / a coal quantia de des mil Reis ReCeberão elles Autorgan / tes ao fazer desta escrepturaa em Boas moedas de ouro Corre / ntas dsete Rejno da mão do Reverendo Lourenco Mar / tins Capallão e proCurador das ditas credoras de que eu ta / balião dou fee e da dita quoantia Se derão elles Autor / gantes por Bem pagos emtregues e Satisfeitos e as di / tas Credoras e Seu proCurador por desoBrigados della / e Se oBrigavão Com Suas peSoas e todos os Seus Bens / moveis e de Rais prezentes e futuros e tercos de Suas / almas a darem e pagarem em cada hum anno os Juros / vencidos da dita quoantia Como tambem o proprio / Com os Juros delle vencidos todas as vezes que pella parte / das ditas Credoras lhe for pedido tudo pagarem Sem deme / nuicão alguma e que pera mais Segurança assim do pro / prio Como dos Juros vencidos aprezentavão por Seu fiador / e principal pagador a Antonio Rodrigues veuvo que / prezente estava outroSim peSoa de mim tabalião Com / nhecida de que dou fee e morador em o lugar da Cal da di / ta freguezia de trute pella Coal foj dito que elle ficava /por phiador e principal pagador dos Autorgantes e que to / mava esta divida alheia Sobre de Sj e della fazia / Sua propria e Se oBrigava Com Sua peSoa e todos os Se / us Bens moveis e de Rais prezentes e fecturos e terco de / Sua alma a que Sendo Cazo que os Autorgantes da digo os Autorgantes nas dejas e paguem em Cada hum anno os Juros / vencidos dos ditos des mil Reis Como tambem o proprio Com / os Juros delle vencidos tudo pagar elle fiador Com o proprio / devedor Sendo lhe pedido da parte das Credoras e assim o deSerão / digo das credoras ou de Suas SuSeSoras e assim o deScerão he / Autorgarão e me Requererão que eu tabalião lhe fezeSe esta / escreptura a Coal lhe fez em vertude do Bilhete da destrebuição / do theor Seguinte “ Carta” tem escreptura de des mil Reis que to / mão a Juro Manoel Marinho Falcão e Sua molher do Barral / freguezia de trute as Religiozas de São Francisco desta villa //
// Villa em nove de nobenbro de mil e SeteSentos e qua /renta e Sete annos olivejra e não Se continha mais / em o dito Bilhete ao Coal me Reporto em poder dos /Autorgantes que de Como o tornarão a reCeber e tudo / o mais assim diSserão aSignou o Autorgante e fiador / e pello fi digo pella Autorgante Ser molher Rogou a pe / dro de olivejra desta villa filho de Matheus de olivejra / que a Seu Rogo aSignaSse o que elle fes estando maiz / prezentes por testemunhas Matheus de olivejra e João / Barboza Pereira Ambos desta villa que todos aquj / aSignarão e eu Francisco de Souza digo aSignarão / au depois de esta lhe Ser lida por mim Francisco de / Souza Costa tabalião que a escrevj / do Autorgante + Manoel Marinho Falcão do fiador + Antonio Roiz / A Rogo dela Pedro de olivejra / João Barboza Pereira / Matheus de Oliveira
Eduardo Albuquerque
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1748 Janeiro 7
Óbito de D. Luisa Simões, mulher do Cap. João de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 2, fl. 136 verso.
Aos sete dias do mes de Janeiro do anno de / mil e sete centos e carenta e oito annos faleceo de / morte apressada e sem sacramento algum somente / foi absolvida por não haver tempo para mais Lui /za Simois veuva da Lapa foi amortalhada em / tunica de Sam Francisco e sepultada na capella de no / ssa Senhora da lapa fez testamento Registado / no Livro delles e para Constar fiz este asento que a / signo hoje dia era ut Supra / O Cura Padre Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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1748 Março 11
Inquirição de Génere ao P.e Manuel Marinho Falcão
A.D.B. Processo 2785, pasta 128
Eduardo Albuquerque
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1748 Junho 3
Processo de habilitação do Cap. João Marinho Falcão de Moraes e Castro para familiar do Santo Oficio.
ANTONIO M. F. M. CASTRO, Aditamentos, fl. 58.
A.N.T.T., Habilitações do Santo Ofício, João, Maço 89, Doc. 1534.
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Pág. 1
Nº 89 nº 1534 /
Deligencias de João / Marinho Falcão, que vive de / sua fazenda, solteiro, filho de / Manoel Marinho Falcão, natural / e morador do Lugar da Lapa, freguezia / das Pias, termo da villa de Monsão / Arce bispado de Braga. /
Com 6 # /
Feita carta em 3 de Junho de 1748. //
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Pág. 1 verso
Os Inquizidores de Coimbra man = / dem fazer diligencias ao Supplicante; e fei / tas na forma do Regimento se en / viem ao Conselho …(?) 19 de Janeiro / de 1748. / …(?) Silva e Abreu Amaral..- (?)
Em. mo Senhor /
Tomamos informação com os commissarios Jacinto Moreira / Barboza, João gonçalves, e Notario Manoel Teixeira da cunha / sobre a pureza de sangue, e mias requizitos de João Marinho / Falcam, que pertende ser Familiar do S.to officio conteudo na pi- / tição incluza, que V. Em. a nos manda informar; e achamos que / o sobredito por si, e seus Pays, e Avos Paternos, e Maternos, / hé inteiro, e Legitimo X. V. Cristão Velho. Sem fama, nem rumor em contra- / rio, de boa vida, e custumes, com juizo, e capacidade para servir / ao S.to officio; hé filho fanilias, que vive na companhia de seu Pay, / e este terá de seu mais de dous mil cruzados, álem do que / espera herdar; trata-se com decencia, tem vinte e hum annos / de idade, sabe ler, e escrever; nunca foi cazado, nem consta / que tenha filhos: e nos parece que V. Em.a lhe fassa a merce, / que pertende. V. Em.a mandará o que for servido. Coimbra / em Meza de Janeiro 13 de 1748. / Bento (?) Amaral Antonio (?) Sebastião Pitta de Castro //
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Pág. 2
Os Inquizidores de Coimbra infor / mem com seu parecer / Lx(?) 12 de Agosto de 1746 / …(?) Silva Abreu …(?) /
Em.mo e R.mo S.r /
Dis João Marinho Falcão filho legitimo de / Manoel Marinho Falcão, e de Roza Maria da Moraes naturaes / do Lugar da Lapa Freguesia de Pias do termo da Villa de Monção do / Minho Arcebispado de Braga, que elle supplicante para maior servisso de Deos / quer ser fameliar do S. officio tirando se lhe suas inquiriçoins na forma / do Estillo. /
Aos Commissarios Jacinto Moreira / Barboza, e João Gonçalves / Coimbra em Meza de Agosto …(?) de 1746 /
Para V. Em. cia se sirva mamdar fazer as deligencias ne= / cessarias para o referido, e feitas quer o supplicante fazer deposito para se lhe / tirarem suas inquiriçoins, e se ter ao supplicante por fameliar do / Santo officio. /
E.R. M.ce /
Avós Paternos do supplicante Manuel Marinho Falcão morador, que foy na / sua quinta do Passo freguezia de Pias, e de Paschoa Fernandes da mesma freguezia / Avós Maternos o Capitam João de Moraes da Villa de Murça, Comarca de / Chaves, e sua Mulher Luiza Simoes da freguezia de Pias do termo da villa de Mon= / ção do Minho Arcebispado de Braga.//
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Pág 3
João Marinho Falcão por si /
seus Pays; Avós paternos e Avó materna /
vida e costumes. /
Freguesia das Pias./
Convem constar na Meza do santo officio por / informação extrajudicial, que v m tirará com pessoas / christaãs velhas, antigas, noticiozas, verdadeiras,e dezente- / ressadas, e das mais principaes que serão nomeadas pelo / Parocho da freguesia acima declarada, ou por algum Familiar do / Santo officio, se ali o houver antigo; aos quaes v m dirá / que são para certa deligancia do Santo officio, mas não / lhe declará a quem ella toca. Se he leg. e inteiro chris- / tão velho, limpo, e de limpo sangue, e geração sem fama, / nem rumor em contrario, por si, seos Pays; Avós pater- / nos, e Avó materno João Marinho Falcão, filho legitimo de / Manoel Marinho Falcão; e de Roza Maria de Moraes naturaes do lugar / da Lapa, freguezia das Pias do termo da villa de Monção do / Minho, Arcebispado de Braga: neto paterno de Ma- / noel Marinho Falcão. Morador que foi na sua quinta do / Passo freguezia de Pias; e de Paschoa Fernandez da mesma freguezia / e materno netto do Capitam João de Moraes da villa / de Murçia, comarca de Chaves; e de Luiza Simoes da / dita freguezia das Pias. / E se todas as ditas pessoas são naturaes e moradoras donde se / diz, ou de que parte, que officio, ou occupação tiverão, ou / de que viverão, se forão prezas, ou penitenciadas pelo San- / to officio; ou incorrerão em alguma infamia publica, ou //
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Pág. 3 verso
ou pena vil de facto, ou de direito, ou descendem de quem / a incorresse. / E juntamente se o dito João Marinho Falcão / he pessoa de boa vida, e costumes,e se tem juizo, e ca- / pacidade para servir ao Santo Officio no emprego de / Familiar, se entendem que elle dará boa conta dos ne- / gocios de supozição, que lhe forem encarregados; e dos de / segredo que officio, ou occupação tem, ou de que vive, / e qual teve nos seos principios, que bens terá de seo, e / quanto fará de Renda cada anno, se se trata limpa- / mente com bom tratamento, se sabe ler, e escrever, e / que annos terá de idade, se foi alguma vez cazado, / de cujo matrimonio lhe ficassem filhos, ou se alem / disso tem alguns illegitimos quantos são, como se cha- / mão, e a suas Mays, e Avós maternos donde são naturaes e moradores / e se estão geralmente Reputados por legitimos e inteiros / Christãos velhos sem fama em contrario. / E tudo o que v m achar, e souber expenderá / ao pé desta com individuação, e clareza, no- / meando no fimtodas as pessoas com quem se / informar, e declarando os dias, que gastar / fora da sua Residencia, o que será com toda / a brevidade possivel //
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Pág. 4
// M to Illes Sr.es
Na freguezia de S. Tiago de Pias no termo de villa de Monção / desta Comarca de Valença do Arcebispado de Braga donde / pessoalmente fuy; achei que João Marinho Falcão he filho / legitimo de Manoel Marinho Falcão, e de Roza Maria de Mo- / raes do Lugar da Lapa da dita freguezia, neto pela parte pa / terna de Manoel Marinho Falcão solteyro, que foi / morador na sua quinta do Passo cita na dita freguezia e de Pasc- / hoa solteira filha de Francisco Fernandez do lugar de Christelo / de Sima da mesma freguezia, e pela materna do Capitam / João de Moraes Rendeiro que foi da dita freguezia natural da / Villa de Mursa, e de Luiza Simoes viuva que foy pri- / meiro duas vezes cazada, cuja naturalidade não pude com certeza / descubrir por testemunhas por isso me pareceu acertado re / correr aos livros findos, donde achey ser natural da cidade / de Lixboa como dis o termo do ultimo recebimento abaixo co / piado, legitimo e inteyro christão velho por seo Pay , e avos / paternos, limpo, e de limpo sangue, e geração sem rasa de / Judeo, mouro ou mourisco negro mulato ou outra algua / infecta nascão das Reprovadas em direito, sem fama nem / Rumor em contrario, e outro si que he o dito habili- / tando athe o prezente de boa vida, e custumes , e que tem / bastante viveza, e capacidade para a ocupação de Familiar / do Sto officioe que teve principios de estudante de Gramati- / ca na dita freguezia e agora trata da fazenda de seo Pay / mandando(?) pelos mossos deste Cultivalas, e que vive com / seus Pays por que de seo não tem bens alguns em que / tenha dominio ou uzo fruto, e que tera de idade dezasete / athe dezoito annos, e he o quarto filho de seo Pay poys / tem e(?) e duas filhas(?), numca foy cazado, nan se / sabe tevesse filho algum illegitimo e que seo Pay ao prezente / tera athe dous mil e tantos (?) cruzados, e mais vira a ter / em amealando o dote de sua mulher, e hua heranca de / Hum //
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Pág. 4 verso
// Hum seo Tyo de que esta a entrar de posse; mas nao pude alcansar / quanto deve. He o que seg, e posso dizer a V Sr as enselda da (?) / 7setembro 17 de 1746 /
Aos pes de V Sr as /
Testemunhas O Comissario Jacinto Moreyra Barboza / o Ajudante Manoel Gomes // Joze Fernandez do lugar de christelo // / Felis Vas // Paulo Fernandez do lugar de Pias de Baixo // / Gaspar Francisco do lugar de Pias de baixo // Joao Alvarez de Pias / de baixo // João Fernandez de Pias de sima // /
Revi hum livro dos cazados que se achava em poder do / Rdo Reytor no qual nao estava assento algum. / Fuy ao cartorio dos livros findos dentro da villa de Valenca / onde revi hum livro dos baptizados e cazados e no (?) / destes teve principio no primeiro do mes de Junho de (?) / de 1692 // a folha , 189, está o termo seguinte. /
Aos vinte, e oito dias do mes de Junho de mil e sete cen / tos e dous, na forma do Sagrado Concilio Tridentino em / prezença do R.do João Falcão Coadjutor desta freguezia na / Ermida do Lugar da, Lapa, se receberao João de Mo- / raes rendeiro filho de João de Moraes ja defuncto, e de sua mulher Apo- / lonia Romeyra da Silva natural da villa de Mursa Com Luiza / Simoes do Penedo da Lapa filha de Affonso Rodriguez de Misquita he / de sua mulher Mariana Simoes naturaes, que forao da Cidade de Lixboa / ella fora viuva dia era ut supra // Jose Pereira // e não dis mais / o dito termo / Jacinto Moreyra Barboza /
Nesta deligencia gastey tres dias. //
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Pág. 5
// Como v m na informação retro não dis se o ha- / belitando he christão velho por via de sua / may, e Avó materna, talves pelo fundamento / de não achar testemunhas, que depuzessem / da naturalidade desta, e recorrr ao li- / vro dos cazamentos, aonde de+poes de a / nomearem a ella nomearão seus Pays, / dizendo que foram naturaes de Lisboa, o que / podera entender se somente dos Pays, e / não da filha, que he Avó materna do habelitan- / do, a qual a deu por natural de freguezia de Pi- / as aonde cazou e dahi poderá ser natural, / e como do assento de recebimento constão / os nomes dos Pays desta /
Volta esta Extrajudicial para que V M / procure nos livros dos baptizados não só o / assento do baptismo do habelitando, para / se saber ao certo a idade que tem, mas / tambem o do baptismo da dita sua Avó cha- / mada Luyza Simões, que foi filha de Affonço / Rodrigues de Mesquita, e de sua mulher / Marianna Simões, e achando-os, nos / remeta o theor por certidão, que pas- / sará /
Em cazo que v m não ache o dito / assento da Avó, e v m dis, que ella foi caza / da mais vezes, procurará saber se ella teve / algum Irmão, filho, ou netto clerigo, como se / chama, de quem he filho, donde natural e morador, em que Bis- / pado se ordenou, que tempo há, para mandarmos //
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Pág. 5 verso
//examinar as suas inquirições, e sa / bermos de que freguezia de Lixboa foi / natural. E sempre v m nos / informará se ella athe foi sem / pre tida, e geralmente reputada por in / teira christaã velha, sem fama / nem rumor em contrario /
E tudo o que achar expen / dira ao pé desta, nomeando / no fim as pessoas com quem / se informar, e declarando / os dias que gastar fora da sua / rezidência, o que será com brevidade. //
M to Ill es Sr es /
Fuy segunda vez a freguezia de S. Tiago de Pyas no / termo da Villa de Monção da Comarca de Valenca / do Arcebispado de Braga donde achei, no livro de / que (?) , o R do Reitor, p asento do bautismo do / habilitando que abaixo copiarey mas não o / de sua Avó materna Luiza Simões por isso fuy a / o Cartorio dos livros findos dentro da villa de Va- / lenca donde revendo o de que abaixo faço / menção, tambem nelles não esta o dito asento. /
E como das testemunhas que (?) terá perguntado / e de outras de outras mais, mais …(?) de //
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Pág. 6
// de novo me informey soube que a dita Avo materna / fora primeyra ves cazada na cidade de Lixboa de / cujo matrimonio ficou viuva vindo da dita cidade / para a dita freguezia de Pyas e , nella cazara segunda / ves com Antonio Fernandes que foy da mesma / freguezia, e terceyra ves com João de Moraes, Como / dis o termo da minha primeira informação: mas resolvi / buscar o dito segundo recebimento que achey e copiarey / abaixo para V Sr as formarem juizo (?) da natura / lidade desta mulher sendo certo que na dita freguezia esta / sempre foy tida por natural de Lixboa e por christam / velha e hinda he viva e em seu juizo por cujo / motivo pode dizer se a sabe donde nasceo./
Dela e de seo terceiro marido he filho o P.e / Francisco Xavier sacerdote do habito de S. Pedro Orde / nado ha 16, ou 17 annos na Se vaga deste Ar- / cebispado, e na mesma o foram de menores, e o estão / ahinda dous Irmãos do habilitando per nomes Ma / noel Marinho e Jeronimo Marinho. He o que pude / alcançar nesta materia, e colher das testemunhas perguntadas / e de novo abaixo nomeada Ensalde de Xoutubro 1 de / 1747. /
O P.e Bento Fernandez // de idade de 67. Joze Fernandez // Joze / Pereyra // Joze Alvarez // Antonio Fernandez // e outros mais. /
Para o bautismo do habilitando revi hun livro / na mesma freguezia que teve princypio em 18 do mes / de Julho do anno de 1711 e a fol. 103 esta o asen- / to pedido na forma seguinte João filho legitimo de (?) //
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Pág. 6 verso
// Manoel Manoel Marinho Falcão e de sua mulher Roza / de Moraes; nasceo aos quatro dias do mes de Agosto da / mil e settecentos e vinte e sette annos, foy bautizado por / mim João Gomes de Tavora e Abreu Reitor desta freguezia / aos des dias do dito mes pus lhe os santos oleos; forão / Padrinhos O Capitam João de Morais, e sua mulher Luiza Si- / moes Avos do bautizado, e testemunhas o P.e Jeronimo Marin- / ho Falcão e Antonio Marinho Tyo, e o capitam João da cun- / ha Pinto todos sobreditos Padrinhos, e testemunhas do lugar da Lapa / desta freguezia, de que fis este que asino hoje dia era ut supra / O Reitor João Gomes de Tavora Abreu // o P.e Jeronimo / Marinho Falcão // Antonio Marinho Falcão // João da Cunha./
Para o bautismo da Avó materna Luiza Simões revi no / Cartorio dos livros findos revi hum livro que tem os …(?) de bautizados cazados e depos(?) e no dos bautizados / que teve principio no anno de 1627, e findou no de 1648 /
Revi outro que teve principio no dito anno de 1648 / e findou no de 1667. /
Outro que teve principio no de 1678, e findou no / de 1711. /
Outro que principiou no de 1666, e findou no de / 1678 que tambem tem o titulo dos cazados, e nelles não / achey o dito asento. /
O primeiro o Segundo cazamento de Antonio Fernandes / com Luiza Simoes me foy precizo buscar em livros a / fim de saber do recebimento do nome de seu Pay Antonio Fernandez / e no segundo que tem bautizados a fol 54 esta o asento //
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Pág. 7
// Asento na forma seguinte = Aos dezasete dias do mes / de Julho de seis centos, e setenta e nove annos, o P.e / Francisco Preyra Coadjutor na forma do sagrado con- / cilio Tridentino recebeo Antonio Fernandez filho de Antonio / Fernandez do Cabo, e sua mulher Maria Alvarez, Com Luiza Simoes / de Mesquita filha de Affonco Fernandez de Mesquita, e / sua mulher Mariana Simoes ja defunctos moradores que fo- / ram em Paso de Arcos de Lixboa, foram despensados / no quarto grao de Consanguinidade; foram testemunhas eu o P.e / João Falcão Coadjutor desta freguezia, e o Reverendo Reitor Antonio / de Magalhaes e Bras(?) Pereira filho de Silvestre ou o que for / Soares de Castro ja defuncto // o P.e João Falcão // e / nao contem mais o dito assento. /
Nesta diligencia gastey quatro dias./
Desta com sete dias,e seis buscas----6140 /
Conta----------------------------------------36 /
Aos pés de V Sras/
Jacinto Moreyra Barboza. //
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Pág. 8
// João Marinho Falvão /
por seo Avo Materno./
Vila de / Murça /
(…) //
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Pág. 8 verso
// (…)
Illm.os Snres /
Em virtude da extrajudicial de V.as Sn.as fui / a freguezia de Santa Maria da villa de Murça termo / da dita Comarca de villa Real Arcebispado de / Braga, e nella pello Rol do Reverendo Parocho me / Informey com as testemunhas abayxo todas / segundo o meu pareçer das mais antigas e dese / termo e redito da dita villa e Por todas, e outras / mais com quem me informey achey ser o / habilitando neto Materno de Joam de Moraes / que, quoando se abzentou da dita villa para as / pastes de Monção do Minho hera ainda Rapas / e por isso ainda nam Capitao he o dito Avó / Materno, sem duvida natural de Murça e a / sistente no Minho, e hera este filho de lavradores / e algumas testemunhas dizem seu Pay nos seus / principios fora alfaate, de que viverão sem / mais officio. He o habelitando pello dito //
________________________________________#_________________________________________
Pág. 9
// Seu Avo Materno legitimo, e inteiro christão / velho limpo, e de limpo Sangue, e geração Sem / Rasça alguma nem descendencia de Infecta / nasçam das reprovadas em dereito contra no / ssa Sancta fee Catholica e que so por legittimos / e inteyros christãos velhos Sam e foram sem / pre tidos, havidos, e reputados, sem rumor / In contrario, na dita villa. /
Nem Consta, que o dito Avo Materno, nem al / gum de seus ascendentes fossem prezos, nem / penitenciados pello Samto officio nem incorre / ssem Infamea publica, nem penna vil de / feyto nem de direito nem desçendão de quem / a incorresse e he o que achey, sey, e posso di / zer a V.as Sn.as que Deos Nosso Senhor guarde / muitos annos Granja e septembro 9 de 1746 annos. /
Testemunhas /
Manoel Ferreira Sapateyro idade 58 annos = Manoel / Carneiro de Saá SotoMaior 63 = João de Fi / gueiredo 72 = Andre Ferreira 55 = Maria Anna Tey / xeira viuva de João Fernandez 62 todas da dita villa /
Gastey nesta deligenca fora da minha rezi / dencia 3 dias. He Comarca de Villa Real, e não chaves /
De V.as Sn.as Humilde Creado. /
Desta com tres dias------2400
conta--------------------------36
O Comissario Joam Gonçalves //
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Pág. 10
// João Marinho Falcão /
por seu Avó materno /
Paço de Arcos /
na Cidade de Lisboa. /
(…) //
________________________________________#_________________________________________
Pág. 10 verso
// (…)
________________________________________#_________________________________________
Pág. 11
// (…)
Muito Illustres Senhores
Na forma da lista fis a deligencia que V.Senhorias forão ser / vidos cometerme; e achey ser Luiza Simões nella con- / theuda natural da freguesia de N. S. da Purificação do = / lugar de Oeyras termo de Lixboa, de hum sitio onde cha /mão Passo de Arcos, onde forão moradores os Pays / da dita Luiza Simões, sendo feytor da quinta de hum fidal / go, e dizem que hindo esta com seu marido para a Beyra / e hum seu Irmão dela; teve o marido humas rezões com / ella junto a Coimbra, e lhe deu huma bofetada, por cuja / acção o matou ali o Irmão da dita, e que ouve noticia / cazara mais vezes, e por esta sircunstancias ha conhe / cimento della de varias pessoas, e só huma velha sua vezi- / nha a conheceo, e seos Pays, e ainda tem sobrinhos no - / mesmo sitio; e he tida e avida por legitima, e inteyra / christãa velha. Sem rassa alguma, e na mesma forma / o são os parentes que existem no dito sitio de Passo de / Arcos; nada consta que ella, ou ascendente seu fosse //
________________________________________#_________________________________________
Pág 11 verso
fosse prezo, ou penitenciado pello Santo officio, ou incorresse / em imfamia alguma publica, penna vil, deffeyto, ou de Direy- / to He o que achey, e o que posso informar a V. Senhorias que Deos guarde / Lixboa 2 de Janeyro de 1748 /
De V. Senhorias Subdito muito obediente /
O notario o Beneficiado Manoel Teixeira da Cunha //
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Pág. 12
// Certidão do Batismo da Avó materna do habelitando. /
Certefico eu Manoel Teixeyra da Cunha Notario / do S.to officio que vendo na freguezia de N. S. da Purificação do lugar / de Oeyras termo de Lixboa o livro dos batizados que servio no an- / no de 1664; achey nelle hum asento a f. 28 verso do theor seguinte = / Aos seis dias do mes de Janeyro de mil seis centos sessen- / ta e quatro, batizey, e pus os Santos oleos a Luiza, Filha de / Affonso Fernandes de Mesquita, e de Maria Simões de Passo / de Arcos. Padrinhos Manoel da Costa, e Luiza / de Almeyda de Lixboa, hoje em dia era ut supra = Gaspar / Maciel de Morim Cura = E não Continha mais o dito asento / ao qual me reporto, que trasladey bem, e fielmente Lixboa 2 de Ja / neiro de 1748 annos //
O Benefeciado Manoel Teixeyra da Cunha /
Desta busca----------104
conta-------------------18
Pessoas que dão noticia da dita avó /
Izabel Antunes, chamada, de Alcunha = a Seca = / moradora em Passo de Arcos esta he que a conheceo / Leonardo Jorge seu filho na mesma parte (?) /Francisca Marial moradora na Terruje, / Thomas Francisco Ferrador em Passo de Arcos- Parente- //
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Péa. 12 verso
//Aurelio de Mesquita Artilheyro em Passo de Arcos / João Francisco Alfayate em Passo de Arcos, e estes dous são / Irmãos do dito Thomas Francisco atras referido /
Desta deligencia tres dias por que fuy lá duas / vezes para effeyto da Certidão / Busquey dous livros para a Certidão /
Desta com tres dias, huã certidão, e duas buscas------2594
Conta------------------------------------------------------------36 //
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Pág. 13
// Joseph Baptista Notario do Santo / Officio nesta Inquizição de Coimbra / Certifico dizerme o Promotor da mes- / ma que provendo os Reportorios della / nelles não achara delato de culpa al / guma a João Marinho Falcão nem / as mais pessoas na petição retra Con / frontadas de que passei a prezente que / Com o dito Promotor assigno Coimbra / no Santo officio 13 de Janeiro de / 1748. /
O Promotor Jozé (?) de Vasconcelos / Joseph Baptista //
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Pág. 14
//Evora /
Pertende Servir ao Santo Officio de Coimbra /
João Marinho Falcão natural do Lugar da Lapa / freguezia de Pias, termo de Monção do Minho Arcebis- / pado de Braga./
Filho Legitimo de Manoel Marinho Falcão, e de Roza / Maria de Moraes naturaes da dita freguezia /
Netto paterno de Manoel Marinho Falcão morador que foi / na sua quinta do Passo freguezia de Pias, e de Paschoa Fernandez / da mesma freguezia. /
E materno netto do Capitam João de Moraes da / villa de Murça, Comarca de Chaves, e de Luiza Simoens / da dita freguezia de Pias. /
Gaspar Aranha Vidigal Notario do Sto / Officio da Inquisição de Evora, Certefico / dizerme o Promotor da mesma que provendo os Reportorios della nelles não achara de- / lato de Culpa alguma a João Marinho / Falcão nem a mais pessoas nesta Lista / Confrontação em fee de que //
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Pág. 14 verso
// passei a prezente que assinei com o ditto Pro- / motor Evora no Sto Officio 31 de Agosto / de 1746 /
O Promotor Nicolau Joaquim Thores(?) / Gaspar Aranha Vidigal //
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Pág. 15
// Lixboa /
Pertende Servir ao Santo Officio de Coimbra /
(…)
Manoel da Silva Denis Notario do sto officio / deste Inquiziçam de Lixboa Certifico dizerme o Pro- / motor da mesma lhe(?) dava digo da mesma / que Revendo os Reportorios della nelles / não achara delato de culpa alguma / a João Martinho Falcão, nem as mais / pessoas na lista Confrontadas em fee //
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Pág. 15 verso
//do que passey a prezente que Com o mesmo / Promotor asigney Lixboa no s.to offcio 8 de / Outubro de 1746./
O Promotor Luiz Barata de Lima / Manoel da Silva Denis //
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Pág. 16
// João Marinho Falcão /
per si, seus Pays, e Avos paternos /
Vida e Costumes./
Freguezia das Pias /
Os Inquizidores Apostolicos / contra a heretica providade, apostazia nes- / ta Cidade de Coimbra e seu destricto etc(?) Faze / mos saber ao Lecenciado Innocencio Gomes / da Costa Comissario do Santo Officio e Abade / da Igreija de Arão, que nesta Meza se pro / cura saber se he legitimo, e inteiro chris- / tão velho, de limpo sangue, e geração sem / haver fama nem rumor em contrario / per si, seus Pays, e Avos paternos Joam / Marinho Falcão, natural e morador do Lu / gar da Lapa, freguezia das Pias, termo / de Monsão, Arcebispado de Braga, filho / legitimo de Manoel Marinho Falcão, e de / Roza Maria de Moraes, naturaes, e morado- / res do mesmo Lugar e freguezia, neto pa / terno de Manoel Marinho Falcão morador / que foi na sua quinta do Paço, e de Paschoa / Fernandes ambos da mesma freguezia das / Pias, e materno neto do Capitão Joam / de Moraes, natural da villa de Murça / Comarca de Chaves, e de Luiza Simoes natu / ral da freguezia de Oeyras junto a Lisboa, / e moradores que foram na dita freguezia / das Pias; e para Constar judicialmente / a verdade do referido, Auctoritate Apos //
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Pág.16 verso
// Apostolica cometemos a v m que sendo lhe / esta dada va fazer a deligencia que nella / se conthem com hum Notario do Santo / officio, e não o havendo ou estando impe / dido elegerá para Escrivam da mesma / a hum sacerdote tido e havido por Legi- / timo, e inteiro christam velho de boa vida / e costumes, ao qual dará o juramento / dos Santos Evangelhos em que porá suas / mãos sob cargo do qual prometerá es / crever na dita deligencia com toda a / verdade, e segredo de que a principio se / fará termo por ambos assignado na for / ma do estillo. E logo indo á dita fregue / zia das Pias dirá ao Parocho della, e a al / gum Familiar do Santo officio se ahi o hou / ver antigo, que lhe nomeem as pessoas ma / is capazes pela pureza de sangua, idade, e / noticias que nella haja para certa deligen / cia do Santo Officio, nam lhe declarando / a que pessoa toca, e das que elles lhe nomea / rem mandará hir perante si doze teste / munhas, e estando na parte que lhe parecer / mais acomodada para esta deligencia se / fazer com cautela e segredo, lhes dará / o juramento dos Santos Evangelhos em que / porám suas mãos sib cargo do qual pro / meterám dizer verdade, e guardar segre / do no que forem perguntadas, e o seram / judicialmente pelos seguintes enterroga / torios //
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Pág. 17
// 1 Se Sabe ou Sospeita e para que he chamado / ou se lhe dice alguma pessoa que se fosse per / guntado sobre alguma materia por parte / do Santo Officio, dicesse mais, ou menos do / que soubesse ou na verdade passasse. /
2 Se Conhece a João Marinho Falcão, natu- / ral e morador do Lugar da Lapa, freguezia / das Pias, termo de Monsão, Arcebispado de / Braga: quanto tempo há que o conhece, / e por que rezão, se sabe he natural, e mora / dor donde se diz ou de que parte o seja, / que officio, ou occupação tem, ou de que vi- / ve. /
3 Se conhece a Manoel Marinho Falcão, / e a sua mulher Roza Maria de Moraes, na / turaes, e moradoes da dita freguezia das Pi- / as; Pays do habelitando: quanto tempo / ha que os conhece, e por que rezão, se sabe são / naturaes, e moradores donde se diz ou de que / parte o sejam, que officio, ou occupação tem / ou de que vivem. /
4 Se conheceo, ou teve notícia de Manoel / Marinho Falcão morador que foi na sua / quinta do Paço, e de Paschoa Fernandes / ambos naturaes da dita freguezia das Pi- / as, Avos paternos do habelitando: quanto tempo ha que os conheceo, ou delles teve no / ticia, e porque via, e rezão, se sabe foram / naturaes, e moradores donde sedis, ou de //
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Pág. 17 verso
// ou de que parte, que officio, ou occupação / tiveram, ou de que viveram. E se outro sim / teve conhecimento ou noticia dos Pays des- / tes, Bizavos paternos do dito habelitando. /
5 Se conheceo, ou teve noticia do Capitão Jo- / am de Moraes natural da villa de Murça / Comarca de Chaves, e de sua mulher Luiza / Simões, natural de Paço de Arcos, fregue / zia de Oeyras junto da Cidade de Lisboa, / e moradores que foram na dita freguezia / das Pias; Avos maternos da habelitando: / quanto tempo há que os conheceo, ou delles / teve noticia, e porque rezão, se sabe foram / naturaes, e moradores donde se diz, ou de / que parte, que officio, ou occupação tive / ram, ou de que viveram, E se teve noticia / dos Pays destes Bizavos maternos do dito ha / belitando.
6 Se sabe que o dito João Marinho Falcão / seja filho Legitimo dos Pays, e neto dos Avos / paternos, e maternos asima nomeados, / e se por tal está tido, havido, e geralmente / reputado /
7 Se tem elle testemunha alguã rezão de paren / tesco, odio, ou inimizade com alguma das / ditas passoas, ou outra couza que declare / ao Costume. / E tendoa nam será a mais perguntado, / e assignará seu testemunho / 8º //
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Pág. 18
// 8 Se sabe o dito João Marinho Falcam / per si, e pelos ditos seus Pays, e Avós paternos / e maternos que vam nomeados seja legi- / timo, e inteiro christão velho, de limpo san / gue, e geração sem reça, nem descendencia / de Judeo, mouro, mourisco, negro, mulato / nem de outra alguma infecta nasção das / reprovadas contra nossa Santa fé catho- / lica, e se por legitimo, e inteiro christam / velho, he, e foi sempre tido, havido, e ge / ralmente reputado sem haver fama nem / rumor em contrario. /
9 Se sabe ou ouvio dizer que o dito João / Marinho Falcão, ou algum de seus ascen / dentes fosse prezo, ou penitenciado pelo san / to officio, ou incorresse em infamia pu / blica, ou pena vil defeito, ou de direito / ou descenda de quem a incorresse /
10 Se sabe que o dito João Marinho Falcão seja / pessoa de bos vida e costumes, e tenha juizo, e / capacidade para servir ao Santo officio na / occupação de Familiar, e se entende que elle / dará boa conta dos negocios de suppozição / e segredo que lhe forem encarregados, e se sa / be ler e escrever, quantos annos terá de ida / de, se se rata limpa, e abastadamente com / bom tratamento, que bens terá de seu, e / quanto de rendimento em cada hum anno /
11 Se sabe que o dito João Marinho Falcão fos / se alguma vez cazado de cujo matrimonio //
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Pág. 18 verso
// matrimonio lhe ficassem filhos, ou se tem / alguns ilegitimos quantos são como se / chamão, e suas Mays, e Avos maternos e / donde sam naturaes, e moradores. /
12 Se tudo o que tem testemunhado he publi- / co, e notorio, e publica vox e fama. /
Pelos ditos interrogatorios seram pergun / tadas as ditas doze testemunhas, as quais / no principio de seus testemunhos dirão de / suas idades, e qualidades de sangue, patrias, / a habitações, e no fim assignaram, e se algumas forem mulheres que nam saibão es / crever assignará por ellas o Escrivão des- / ta deligencia dizendo que o fez de seu rogo / e consentimento, pelo qual no fim da mes- / ma mandará v m declarar os dias que / gastarem fora das suas residencias para / a tudo se dar satisfação. E dos livros dos / baptizados, e Cazados extrahirá v m por / Certidão os theores dos assentos dos Ba / ptismos, e recebimentos dos Pays do habeli- / tando, e o recebimento dos Avos paternos, tão / somente. E ultimamente dará v m sua / informação, declarando nella a noticia que / tiver e alcansar assim a respeito do que se / procura saber como da fé e credito que / ás testemunhas se deva dar, escrevendoa / por sua mam sem a comunicar ao Escri- / vam desta deligencia, e feita ella com / a brevidade possivel com a mesma nos //
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Pág. 19
// nos será enviada com esta nossa Comis- / são sem que lá fique copia, ou treslado / algum. Dada em Coimbra no Santo / Officio sob nossos signais, e sello do mes / mo aos trinta e hum dias do mes de / janeiro Joseph Baptista a fez de mil / sete centos quarenta e oito annos. / Antonio Pereira Gamido (?) / Sebastião Pina de Castro /
Desta e sello----------------300
Conta-------------------------36 //
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Pág. 20
// Termo de autoação e juramento /
Anno do nascimento de nosso Senhor Je / zus Christo de mil sete centos e corenta e oito / annos aos nove dias do mes de fevereiro nas cazas / de morada Residencia do Reverendo Innocen / cio Gomes da Costa Comissario do Santo officio / e abbade do Salvador de Aram, ahi fui cha / mado o Padre Manoel da Rocha Gondim na / tural e morador na freguezia de Santa Eula / lia de Cerdal e por o ditto Reverendo Comissa /rio me foi ditto tinha recebido huma Comissão / dos muyto Illustes Senhores Inquizidores da In- / quizição de Coimbra para fazer a deligen / cia nella declarada e me nomeyava pera escri- / vão delle, pera o que me deu juramento dos / Santos Evangelhos em hum Livro delles em que / a mão pus pera que bem i fielmente escrevesse / nella, e guoardase segredo, o que tudo de bayxo / do mesmo juramento promety comprir e me man / dou fazer este termo de autuação e juramento / que ambos asignamos, e eu o Padre Manoel / da Rocha Gondim escrivão desta deligensia / o escrevy /
Innocencio Gomes da Costa / o Padre Manoel da Ro / cha Gondim //
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Pág. 20 verso
// Asentada /
Aos doze dias do mes de Feve / reyro de mil e sete centos e corenta e oito / annos na caza do Ajudante Manoel Gomes / da freguezia de São Tiago das Pias termo da / villa de Monção Comarca de Valenca Arcebis / pado de Braga ahi chegou o Reverendo / comissario do Santo Officio Innocensio Gomes / da Costa Abbade do Salvador de Aram / Comigo escrivão pera fazer a delegensia / abayxo declarada pera o que disse, e re / quereo ao Parocho da mesma freguezia lhe / nomeasse doze pessoas christãos velhos / suas freguezas das mais antiguas, capazes, / e intelegentes, e que melhor possão, e saibão / dar rezão daquillo em que forem pregunta- / das ao que o Reverendo Parocho satisfes / e ahi as preguntou o Reverendo Comissa / rio judicialmente sendo o primeyro no / tificadas por min escrivão, de que me / mandou fazer este termo de asentada, que / asigney e eu o Padre Manoel da Rocha / Gondim escrivão desta deligensia /
o Padre Manoel da Rocha Gondim /
E logo no mesmo dia, e lugar / asima declarado aparecerão prezentes as tes / temunhas abayxo nomeadas cujos nomes di / ttos e testemunhas são os que se seguem. /
1ª TT.ª Manoel gomes ajudante de numero de In / fantaria, auxiliar desta freguezia de / Pias cazado, e nella morador no lugar de //
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Pág. 21
// no lugar de Pias testemunha jurada e notificada por / min a quem o Reverendo Comissario deu juramento / dos Santos Evangelhos, em que pos a mão dereyta / de bayxo do coal lhe incarregou diser verdade, / e guoardar fee segredo em tudo o que fosse pre / guntado, o que tudo prometeo comprir, e disse ser / de satenta e coatro annos de idade /
Ao gerais disse nada /
Ao segundo disse que conhesse a João / Marinho Falcão natural e morador no lugar / da Lapa desta freguezia de Pias termo de Monção / Arcebispado de Braga e o conhesse desde menimo / por ser seu vizinho, e tem conhecimento e trato com / seus Pays e por isso sabe que he natural, e mora / dor no ditto Lugar e estudante. /
Ao terceiro disse que conhece e sempre conheceo a / Manoel Marinho Falcão, e sua mulher Roza Ma / ria de Morais naturais e moradores desta freguezia / de Pias Pays do habilitando, e os conheceo desde / os seus primeiros annos por rezão de ser seu vezinho / e com elles se tratar, os coais vivem de suas fazendas /
Ao coarto disse que da mesma sorte e pella mesma / rezão asima dada conheceo a Manoel Marinho / Falcão morador que foi na sua quinta do Paço / e a Pascoa Fernandes ambos naturais desta / freguezia de Pias Avós Paternos do habilitan / do e os conheceo elle testemunha desde menino / the o tempo de seu falecimento, que vivião de / suas fazendas e o ditto Manoel Marinho Falcão / se tratava a Ley da nobreza, e outro sim disse / elle testemunha da mesma sorte, e pella mesma / rezão conhecera a outro Manoel Marinho Falcão / do Paço Bisavô paterno do habilitando; como tam / bem a Francisco Fernandes do Lugar de Cristello da / mesma freguezia Tambem Bisavô paterno do / habilitando, e suas mulheres de cujod nomes se não //
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Pag. 21 verso
// se não lembra e a huns, e outros conheceo pella / rezão que dado tem /
Ao quinto disse que ben conhecera ao Cappi- / tão João de Morais natural da villa de / Murça, e sua mulher Luiza Simõens por mo / rarem vizinhos delle testemunha nesta fregua / zia muytos annos e os conheceo desde o tempo / que pera ella veyo o ditto Cappitão João de / Morais, e a ella desde menino emthe o tempo / que elle testemunha se entendeo, e os co- / nhisia por avôs maternos do habelitando / os cois vivião de suas fazendas /
Ao seyto disse que o dito João Marinho Fal / cão he filho Legitimo dos dittos seus Pays / e neto paterno, e materno dos asima nome / ados, e por tal está tido, havido, e geralmente / reputado; o que disse sabia pella rezão que dado tinha /
Ao septimo disse que elle testemunha não / tem rezão alguma de parentesco, odio, ou / imizidade com alguma das refiridas pessoas / nem mais que declarar ao costume. /
Ao oitavo disse que o dito João Marin / ho Falcão per si, pellos dittos seus Pays, a / vôs paternos, e maternos asima nomeados, / confrontados he Legitimo, e inteyro christão ve- / lhode Limpo sangue, e geração, sem raça, nem / descendencia de judeo, mouro, mourisco, ne / gro, mulato, nem de outra alguma infeta / nasão das reprovadas contra nossa Santa /fee chatolica, e por Legitimo, e imteyro chris / tão velho he, e foi sempre tido, havido, e geralmente reputado, sem haver fama nem / rumor em contrario, o que disse sabia pella / rezão asima expendida/
Ao nono disse que nunca ouvi //
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Pág. 22
// Ouvio dizer elle testemunha que o dito João / Marinho Falcão, ou algum de seus ascendentes fosse / preso, ou penitenciado pello Santo officio, nem / que incorresse em infamia publica, ou penna / vil de feito ou de direyto, nem que descenda / de quem a incorresse./
Ao decimo disse que o ditto João Marinho Falcão / he de boma vida e costumes, e que tem juizo, e / capacidade pera servir ao Santo officio na / occupação de familiar e entende elle teste / munha que dara boma conta dos negocios de / supposição, e segredo que pello mesmo Santo officio / lhe forem encarregados, e que sabe Ler e escre / ver, e que terá vinte anos de idade pouco mais / ou menos, ao coal, seus Pays tratão com Limpeza, / e abastadamente com bom tratamento por serem / de bens abastados o que disse sabia pella rezão dada /
Ao undecimo disse que o ditto João Marinho Fal / cão nunca foi cazado, nem tem filho algum / illegitimo, o que disse sabia pello asim conhecer /
Ao duodecimo disse que tudo o que tem testemu / nhado he publico e notorio, e publica vox, e fama / e mais não disse, e sendo lhe lido este seu teste / munho e por ouvidos e entendido disse que / estava escripto na verdade e asignou com / o Reverendo Comissario, e eu o Padre Mano / el da Rocha Gondim o escrevi. / Gomes da Costa Manoel Gomes /
(…) //
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Pág. 36 verso
// (…)
E logo pello reverendo Comissario / foi ditto que visto esta deligensia não constar / de mais testemunhas fesesse termo de inçe / ramento o que logo foi satisfeito, e eu o Padre / Manoel da Rocha Gondim que o escrevi. /
Gastou o reverendo Comissario nesta diligen / cia tres dias, e meyo, e eu o escrivão outros / tres e meyo, ambos fora das nossas residencias / e elle mais hum na busca que fez dos liv- / vros findos, em que procurou dous livros de / cazados, e dous de baptizados de freguezia de São Tiago de Pias. /
Muito Illustres Senhores /
Fui a freguezia de S. Thiago de Pias termo da villa de / Monção e nella perguntei judicialmente doze / testemunhas, cujos nomes, e testemunhos, vam / asima escriptos, parece me que falam verdade e que / merecem credito ao menos não observey / nellas couza que lho possa diminuir, / nem por outro principio me consta de / defeito algum, assim a respeito do habe / litando, como do credito que se deve dar / ás testemunhas Vam os aocentos dos baptimos / dos Paes do habelitando, e de seu recebimento, / e não o de seus Avos Paternos, que não achey / por que não foram cazados, como me informarão / as testemunhas desta deligencia Deos Nosso Senhor guarde a V. S.as / muitos annos Valença do Minho, e Fevereiro 15 de 1748 / O Comissario Innocencio Gomes da Costa.//
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Pág. 37
// Innocencio Gomes da Costa Bacharel Canonista, Comissario / do S.to Officio, e Abbade do Salvador de Aram termo da / villa de Valença do Minho Arcebispado de Braga / faço certo que revendo os livros dos cazados da / freguezia de S. Thiago de Pias termo da villa de Monção / da mesme Comarca, e Arcebispado em hum delles a FL / trinta v achei o seguinte assento = Aos do- / ze dias do mes de Abril de mil sete centos, e / vinte e dous annos se receberão em prezença / do Reverendo Padre Lucas Gonçalves Coadjutor / desta freguezia e das testemunhas abaixo asinadas na / forma do sagrado Concilio Tridentino, e Constitu / ição Manoel Marinho Falcam filho de Mano- / el Marinho Falcam, e de Paschoa Fernandes / ambos solteiros, e ja defuntos, e do lugar do Pa / ço, e Cristello Com Roza de Moraes filha de / Joam de Moraes, e de sua mulher Luiza Si- / mões do lugar da Lapa, testemunhas o ca / pitão Paschoal Soares de Castro, e João Soares / de Brei, e Balthezar Rodrigues do Lugar da / Lapa todos desta freifuezia, e eu o Padre Hieronimo Marinho Falcam, que este fis, e asi- / nei dia era ut supra o P.e Hieronimo Marin / ho Falcam, o P.e Lucas Gonçalves, Balthezar / Rodrigues, Pascoal Soares de Castro, Joam Soa / res de Brei, e não se continha mais no dito / assento, a que me reporto, Pias, e Fevereiro 14 de / 1748 / O Comissario Innocencio Gomes da Costa /
E outro sim faço mais certo, que hindo / ao cartorio dos livros findos dos baptizados de / freguezia de Pias em hum delles, que teve principio em / 22 de Janeiro de mil seiscentos, e oitenta a FL. / 81 v achei o assento do theor seguinte - Aos des / de Outubro de mil seis centos, e noventa, e coatro //
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Pág. 37 verso
// e coatro baptizei Manoel filho de Pas- / choa solteira, de Cristello de sima nascido / aos sinco do dito mes, foi seu Padrinho / Matheus Pereira de Castro solteiro do so- / pegal freiguezia de Cambezes, pus lhe / os Santos oleos dia e era ut supra, deu / por pay a Manoel Marinho Falcam / da quinta do Paço desta freiguezia, / Joze Pereira, e não ser continha mais / no dito assento, a que me reporto. /
Como tambem no mesmo Livro / a FL 137 v achei outro assento, cujo / theor he o que se segue = Aos quinze / de Fevereiro de mil sete centos, e seis ba / ptizou o Padre Hieronimo Marinho / Coadjutor desta freiguezia a Roza Ma / ria filha de João de Moraes, e de sua mu / lher Luiza Simões de Mesquita, nas- / cida aos treze do dito mes, foram pa / drinhos D. Manoel Satino, e Mariana sol- / teira todos do lugar da Lapa,pus lhe / os Santos oleos, dia, e era ut supra Joze / Pereira, e não se continha mais no di- / to assento, a que me reporto, Valença 15 / de Feveriro de 1748 /
O Comissario Innocencio Gomes da Costa //
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Pág. 38
// Conta /
Ao Comissario Innocencio Gomes da Costa com tres buscas-------------4152
Ao P.e Manuel da Rocha--------------------------------------------------------2751
Notificaçoens-------------------------------------------------------------------------36
Vasconcellos //
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Pág. 42
João Marinho Falcão /
por seu Avo materno. /
Villa de Murssa /
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus / Christo da hera de mil e sete sentos, e quarenta / e oito annos aos dezanove dias do mes de Fe- / vereiro da dita hera nesta Igreija de Nossa Se / nhora d asumpsao da Villa de Murssa, a / onde eu bim com o Reverendo Antonio Vieyra, / e Brito Comissario do Santo Officio, e Reito / de de Sam Miguel de Tresminas com Reziden / cia em Nossa Senhora d asumpsão da Villar / de Massada Arcebispado de Braga Primas; o qual me apresentou hua comissão dos Muitos / Illustres Senhores Inquezidores Apostolicos da Inque / rição de Coimbra, e seu destrito para em ver- / tude della se fazer inquerissão de genere de / João Marinho Falcão por parte de seu avo / Materno Joao de Morais natural da Villa de / Murssa e para lhe dar a devida expedissao como / nella se determina me elegeo por escrivão da / deligencia della, a min o P.e Manoel de Araujo / clerigo Presvitero do havito de Sam Pedro, e Parocho / em Sam Miguel de Tresminas, e me mandou, / quea authoace o que eu fis, e he a que se / segue de que fis este termo, que asinei eu / o supra dito o escrevi / O Commissario o Reitor Antonio Vieyre e Brito / O P.e Manoel de Araujo //
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Pág. 43
// E authoada como dito he e referida Comissão / me deu o dito Reverendo Comissario, o juramento dos / Santos Evangelos sob cargo do qual me / incarregou escreveçe nesta deligencia con / toda a inteireza, verdade, e segredo, o que eu / prometi fazer, de que mandou fazer este termo, que ambos asynamos, e eu o P.e Manoel / de Araujo escrivão desta deligencia o escrevi. / O Commissario Antonio Vieyra e Brito / O P.e Manoel de araujo /
E logo no mesmo dia mandou elle Reverendo / Comissario notificar, e vir perante si as tes / temunhas, que pelo Reverendo Parocho desta freguezia lhe / forão nomeadas, que são as avaixo confrontadas / cujos nomes, cognomes; apelidos, officios, / e ditos são os que se seguem, de que / mandou fazer este termo, que ambos / asinamos, e eu o sobre dito o escrevi / O Commissario Reitor Antonio Vieyra e Brito /
O P.e Manoel de Araujo. //
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Pág. 43 verso
1 TT.ª Item Manoel de Faria homem cazado / lavrador natural, e morador na freguezia de Nossa / Senhora d asumpsão da Villa de Murssa teste / munha a quem o Reverendo Comissario deu juramento / dos santos evangelhos sob cargo delle prome- / ter falar verdade, e guardar segredo em tudo, o que / por parte do santo officio lhe fosse perguntado, e / sendo o pellos artigos da Comissão que lhe forão / lidos de sua idade idade que disse ser de sincoenta e quatro annos pouco mais ou menos. /
Ao 1º disse não sabe nem sorpeita o para que / he chamado nem lhe falou pessoa alguma ou o per / soadio a que sendo perguntado por parte do Santo / officio dessece mais ou menos do que soubece ou fosse / verdade. /
Ao 2º disse nada por não ter do havelitando / conhecimento, /
Ao 3º e 4º disse nada por não ter conhecimento /
Ao 5º disse não conhecera ao Capitão João / de Morais, avo materno do havelitando, porem / tivera noticia delle por ser da villa de Murssa e / ter conhecimento de seus Irmãos Antonio de Morais e / Anna de Morais e seus dessendentes que na Villa de / Murssa forão e são moradores e pella Rezam de noticia / sabe que forão para a Villa de Monção provincia do / Minho ainda Mosso e por la cazara e vivera a / the seu falecimento, e por hir em tempo de pouca / hidade, não que tivece trato algum, e sabe / tambem fora natural da freguezia de Nossa Senhora d asumpsão / da Villa de Murssa, dos bisavos do havelitando / teve conhecimento de Apolonia Romeyra da Silva mais / de des annos por morrer muito velha. /
Ao 6º disse nada por não ter conhecimento /
Ao 7º disse nada por não ter que declarar aos / costumes /
Ao 8º e 9º disse sabe por ser publico nesta freguezia / que o havelitando João Marinho Falcam sendo neto / materno de João de Morais natural da Villa de / Murssa pella parte delle he legitimo e inteiro chris- / tão velho, e de limpo sangue, e gerassão sem reça / nem descendencia alguma de judeo, Mouro, Mulato, / negro, ou mourisco, ou de outra alguma infecta / nação das reprovadas en direito contra nossa santa / fe catholica, e que por legitimo, e inteiro christao / velho esta tido e geralmente reputado, sem fama / alguma, nem rumor encontrario./
Ao 10º disse não sabe, nem tem noticia, que / o havelitando ou algum de sus ascendentes fosse / prezo ou penitenciado pello Santo officio, ou in / corresse, em alguma infamia publica, ou pena vil, / defeito, ou de direito ou descenda de quem a inco- / rresse /
Ao 11º disse que tudo a que tem testemunha- / do he publico e mais não disse, e asinou com / o Reverendo Comissario e eu o P.e Manoel de Araujo / secretario desta deligencia o escrevi /
Brito / Manoel de Faria Brosado //
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Pág. 55 verso
//Termo de Inserramento /
Feita asim esta deligencia na forma con- / theuda mandou elle Reverendo comissario fazer este / termo de inserramento, e concluzam, para que / com a mesma Commissão fossem remetidas, a / meza do Santo Officio da Inquezição de Coimbra / o qual eu, o P.e Manoel de Araujo secreta- / rio della; fis e ambos asinamos e eu o supra / dito o escrevi/ O Commissario o Reitor Antonio Vieyra e Brito / O P.e Manoel de Araujo /
Declaro, que na expedissão desta deligencia / gastou o Reverendo Comissario della sinco dias fora / da sua residencia /
E eu o P.e Manoel de Araujo secretario / da dita deligencia gastei quoatro com escrita e Caminhos, e por verdade fis esta declarassam / que escrevi./ o Commissario o Reitor Antonio Vieyra e Brito //
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Pág. 56
// Por virtude da Commissão appensa dos muito Illus / tres Senhores Inquisidores do Tribunal do S.to officio da In- / quisição de Coimbra, ellegi para Secretario della ao P.e / Manoel de Araujo Parocho de S. Miguel de Tresminas, e sogto / de capacidade, boma Vida, e costumes, tido, e havido por / inteiro christão Velho, a quem dei o juramento dos Stos evangelhos /
E chegando a freguezia da senhora / de Assumpção da Villa de Murça, tirei as testemunhas, / que o Reitor Parocho da mesma me nomeou, as mais an- / tigas noticiosas X.X. V.V. ( cristãs velhas), e desenteressadas, a quem dei / o juramento dos Stos Evangelhos para deporem toda a Verdade /
E pello depoimento das tais testemunhas, / e de particulares informaçois quetirei, se collige, prova, / e eu faço pratico juizo que o habilitando João Ma- / rinho Falcão he inteiro X.V. Limpo, e de limpo san / gue sem mistura, fama, ou rumor de Judeo, Mouro, / Mulato, ou Mourisco, ou de outra qualquer infecta / ou reprovada nação por direito, ou nossa Sta fé Catho- / lica, isto por parte de seo avo Materno o Capitão / João de Moraes /
Por quanto este era natural da sobredita freguezia / da Villa de Murça filho de João de Moraes a quem ja não co- / nhecerão as testemunhas, porem tiverão alguãs pessoas noticia e de / Apolonia Romeira da Silva a quem por morrer muito velha in / da conhecerão a 1ª, 2ª, 3ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª.10ª e 12ª testemunhas/
Tambem he certo que o sobredito João / de Moraes foi soldado algum tempo, e dipois se meteo em ne / gocio de rendas, e chegou depois a viver, e pessuir bens de //
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Pág. 56 verso
// bens de raiz na freguezia de Pias, e ca na de Murça seos / ascendentes vivião de seos bens. Como lavradores sem officio / algum; nem menos consta incorressem infamia alguã de / facto, ou de jure, nem fossem presos, nem penitenciados pello Sto officio /
Finalmente fis conceito ser verdade tudo o que as / testemunhas depuserão, que, no que dos artigos consta, e no mais que / requisito pode ser para Familiar do Sto Officio se acha pe- / llo avo Materno o Capitão João de Moraes, não tem impe- / dimento algum, o que tudo he na verdade Villar de Maçada / 6 de Fevereiro 27 de 1748 / o Commissario o Reitor Antonio Vieyra e Brito //
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Pág. 57
// Conta /
Ao Comissario Antonio Vieyra e Brito-------------------4240
Ao P.e Manoel de Araujo-----------------------------------2726
Notificaçoens---------------------------------------------------240
Conta--------------------------------------------------------------36 /
Vasconcelos(?) //
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Pág. 58 verso
// João Marinho Falcão /
por sua Avó Materna. /
Lugar de Oeyras /
terno de Lixboa /
(…) //
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Pág. 63
// Aos quinze dias do mes de Fevereiro de mil sete cen / tos, e quarenta, e outo neste lugar de passo de / arcos freguezia de N. S.ra da Purificasão do / lugar de oEiras termo da cidade de Lixboa onde / Eu o P.e Luís Antonio da Fonseca fui com o Reverendo P.e / Elias Lopes Notario do sancto officio e para / ahi proguntar testemunhas pella comisão re / tro as quais mandou vir perante si e progun / tou judicialmente e seos dictos e testeminhos, / são os seguintes de quefis este termo de asen / tada Eu o P.e Luís Antonio da Fonseca que o escrevi /
1 TT ª Isabel Antunes viuva de Sebastião Joze na / tural e moradora neste lugar de passo de arcos / freguezia de N. S.ra da Purificasão do lugar de / oEiras termo da cidade de Lixboa a quem o Reverendo Notario / deu o juramento dos Santos Evangelhos em que pos / a maõ direita sub cargo do quallhe emcarregou / dicesse verdade, do que soubese, e les fouse pro / guntado e guardase segredo e ella recebeo o dito / juramento e asim o prometeu fazer e disse ser / christã velha, ter de idade noventa, e hum annos / pouco mais, o menos, e de costume disse nada /
E proguntada pello conteudo nos interrogatórios / da Comisão retro /
Ao primeiro disse nada /
Ao segundo disse nada //
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Pág. 63 verso
// Ao terceiro disse nada /
Ao quarto disse nada /
Ao quinto disse conheceo muito bem a João de Mo / rais que era natural da comarca de chaves / e isto pello ouvir dizer e a sua mulher Luiza / Simoes que fora natural e moradora neste lu / gar de passo de arcos freguezia de N. S.ra / da Purificasão do lugar de oEiras cujo conhe / cimento tem ella testemunha dos dittos por se / rem seos vizinhos, e se communicarem, sen / do elles asistentes na quinta de D. Thereza / sita neste mesmo lugar de passo de arcos / e elle tivera a ocupasão de feitor na dita quin / ta, e o sabe desde que se entende e tambem / conheceo os Pays de Luiza Simoes que fo / rão moradores neste mesmo lugar de Passo de / arcos, que se chamavão afonso fernandes de / mesquita e Maria Simoes que tambem asistir / ão algum tempo na dita quinta por feitores e vi / vião do tal ordenado que a dita D. Thereza lhe da / va e mais não disse,/
Ao Sexto disse nada /
Ao septimo disse nada /
Ao outavo disse que Luiza Simoes e seos Pays / asima nomeados são e forão sempre pe / ssoas christãs velhas e limpas de limpo / sangue, e gerasão sem rasa alguma de judeo / mouro, negro, mulato, ou mourisco infiel / o de otrem defecta nasão de gente novamente / comvertida de nossa Sancta fé catholica e que / por ligitimos, inteiros christãos velhos são / e forão todos, e cad hum de lles tidos havidos e / reputados sem de contrario haver fama o re / mor que se ahouvesse tinha ella testemunha ra //
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Pág. 64
// Razão de o saber pello que ditto tem, e mais não di / sse /
Ao nono disse que Luiza Simoes e seos Pays nun / ca forão prezos nem penitenciados pello Sancto / officio, nem incorrerão em pena vil de facto, / o de direito o descendão de quem a incorresem e ma / is não disse /
Ao decimo disse quetudo quetem testemunhado he / publico, e notorio, e publica voz e fama e mais / não disse, e declarados pello Reverendo Notario, e sen / do lhe lido este seu juramento disse estar escripto na verdade e o retificou, e por não saber ler / nem escrever me pedio, que asignase este seu / juramento que asim asignei com o Reverendo Notario, / e Eu o P.e Luís Antonio da Fonseca que o escrevi / o Notario Elias Lopes A rogo de Izabel Antunes / o P.e Luís Antonio da Fonseca / (…) //
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Pág. 72 verso
Muito Illustres Senhores /
Pello que resulta dos dittos das testemunhas he Luiza / Simões por via de seus pais Legittima inteyra / christã velha sem raça alguã de Judeus, Mouro, / negro, mourisco, molatto, Infiel, ou de outra infe- / tta nasção das reprovadas em direitto contra / nossa Santa fee Catholica, nem a dita nem al- / gum dos seus ascendentes forão prezos, nem / penitenciados pello S.to officio nem incorrerão / en alguã infamia publica, ou penna vil de- / feitto, ou de direitto, e todas as testemunhas estendo / são verdadeiras, fededignas, e se lhes deve dar / inteira fé, e credito V.V. S.S. ordenerão o que forem / servidos Deos guarde a V.V. S.S. por muitos annos Cascaes / 16 de fevereiro de 1748 / Subditto de V.V. S.S. / O Notario Elias Lopes //
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Pág. 73
//Conta /
Ao Notario Elias Lopes---------------------------1800
Ao P.e Luís Antonio da Fonseca----------------1521
Notificaçoens----------------------------------------200
Conta---------------------------------------------------36
Vasconcelos //
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Pág. 73 verso
Lista do que se contou nas deligencias / de João Marinho Falcão, e pagou o The / zoureiro Joze Baptista. /
Ensalde/
Ao Comissario Jacinto Moreira Barboza / de sete dias, e seis buscas na extrajudicial--------6$140 / Jacinto Moreyra Barboza //
(…)
Lixboa /
Ao Notario Manoel Teixeira da Cu / nha de tres dias, hua certidão, e duas / buscas na extrajudicial—2$594 /
Recebi a quantia asima /
o Beneficiado Manoel Teixeira da Cunha //
(…) Granja /
Ao Comissario João Gonsalves de tres / dias extrajudicial-------------------------------------2$400
O Comissario Joam Gonçalves //
(…) Arão /
Ao Comissario Innocencio Gomes da Costa------------------------------------------------------4$152
Ao P. Manoel da Rocha------------------------------------------------------------------------------2$751
Notificações---------------------------------------------------------------------------------------------$240
7$143
O comissario Innocencio Gomes da Costa //
(…) Villar da Maçada /
Ao Comissario Antonio Vieira de Brito-----------------------------------------------------------4$240
Ao P. Manoel de Araujo------------------------------------------------------------------------------2 726
Notificações-----------------------------------------------------------------------------------------------240
7 206
O Commissario o Reitor Antonio Vieyra e Brito //
// Listas deligencias de João Marinho Falcão / que vive de sua fazenda, e pretende ser Fa / miliar do S.to Officio e dellas se prova, que E filho / e neto (?) dos Pays, e Avos na sua petição con- / frontados, e que todos tem as suas origens / nos Lugares, que nella refere, excepto sua / Avo materna Luzia Simões, que he de Paço / de Arcos termo desta cidade enão da freguezia / das Pias. Todos são Legitimos e inteiros Christãos / velhos, sem raça, fama, nem rumor em / contrario.(?) Habilitando tem boa capacidade e pro / cedimento 21 anos de idade pela certidão (?) he / solteiro e sem filhos nem embaraço algum / para poder ser Familiar para o que o approvo, e / habilito, e se lhe passará provizão / Lixboa 15 de Abril de 1748 / João Paes do Amaral / Sou do mesmo Parecer, e assim o julgo, e / approvo Lixboa 28 de Abril 1748 / (…?) / Sou do mesmo paresser, asin / o iulgo, e approvo Lixboa 23 de / Abril de 1748 / Antonio Ribeiro de Abreu / Sou do mesmo parecer Lixboa / 23 de Abril de 1748 / (…?) // Sou do mesmo Parecer, e assim o julgo e approvo Lxa 25 de / Abril de 1748 / Vasco da Silva Telles(?) / Sou do mesmo parecer e asim julgo / e approvo Lxa 29 de Abril de 1748 / Francisco Mendes Fragozo //
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1748 Julho 6
Escritura de venda feita por João Fernandes e mulher a Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Francisco Souza Costa, cota 5.1.1.54, anos de 1749 – 1750, fl.140 a 141v.
Escreptura de venda que fazem João Fernandes e Sua molher / do lugar do Souto da freguezia de Borroça a Manoel Marin / ho do lugar da lapa da freguezia de pias //
// Saybão quoantos este publico Instromento de escrep / tura de venda ou pella via que mais em direjto haja Lu / gar e valler poSsa virem que no Anno do naCimento de / nosso Senhor Jezus Cristo de mil e Sete Sentos e quaren / ta e oito annos aos Seis dias do mês de Julho do dito na / no nesta Villa de Monção e Cazas digo neste Lugar / da lapa que he da freguezia de pias deste termo de Mo / nção e Cazas de Moanoel Marinho Falcão adonde eu ta / balião era vindo ahy perante mim tabalião e tes / temunhas ao diante aSignadas pareCerão prezen / tes e Autorgantes João Fernandes e sua molher Ma / ria Goncalvez do lugar digo Goncalves peSoas / de min tabalião conhecidos de que dou fee e morador / es em o lugar do Souto da freguezia de Borroça des / te dito termo pellos quoais foj dito em prezença das / testemunhas ao diante aSignadas que elles estvão / Concertados e Comtratados Com Manoel Marinho Fal / cão e Sua molher deste mesmo lugar de lhe venderem / Como Com efeito vendido tinhão de hoje este dia pera / todo Sempre do mundo pera elles ditos Compradores / e todos os Seus herdejros e deSendentes a Saver
lhes / vendião Como vendido tinhão de Suas Livres vontades toda a le / gitima assim de moveis Como de Rais e mais tudo quoanto / lhes pertençia ou poSa pertencer da erança de Sua avo / Luiza Simoins já defunta tu lhes digo tudo lhes ven / dião a elles Compradores por preço e quoantia que / Se Concertarão e forão Contentes de huma e oitra parte / de doze mil Reis Livres de Siza e Dividas que lhes po / Ssão tocar Cuja quoantia de doze mil Reis Receberão / elles vendedores da mão dos ditos Compradores em pre / zenca das testemunhas ao diante aSignadas em / Boas moedas de ouro Correntes deste Reyno o Co / al Contarão e acharão Certo de que eu tabalião / dou fee Com Cuja quoantia diSerão elles Autorgan //
// ...
// Por Sua avo Luiza Simoins em preco de doze mil / Reis de que pagou a dita quoantia que Recebeo / o depozitario Manoel Francisco São pajo de que lhe mandej pasar esta que aSig / nej Com o dito depozitario e escrivão em Moncão ao / primeiro de Julho de mil e SeteSentos e quarenta e oi / to annos Mathias Ribejro escrivão que o escrevj Ma / thias Ribejro Castro Manoel Francisco São Pajo e não / Se Continha mais em a dita Certidão de Siza a Coal me / Reporto em poder dos Compradores que de Como a torna / rão a Receber no fim desta aSignou o Comprador e a / Sim o deSSerão e Autorgarão e eu tabalião Como peSsoa pu / blica extepulante e aCeitante a extepulej e aCejtej em no / me das paSoas não presentes a que tocar poSa e manda / rão foureita nesta nota a Coal eu tabalião aqui Lan / Cej em vertude do Bilhete do theor Seguinte
Costa tem / escreptura de venda que fazem João Fernandes e Sua / molher de Borroza em o primejro de Julho de mil e Sete / Sentos e quarenta e oito annos olivejra
E não Se conti / nha mais em o dito Bilhete ao Coal me Reporto em po / der do mesmo Comprador e todos assim o deSerão e Au / torgarão e aSignarão o Autorgante vendedor e Com / prador e pella venderora Ser molher e não Saver es / Crever Rogou ao padre Paullo Garcia Perejra deste mês / mo lugar o que elle a Seu Rogo fes estando mais pre / zentes por testemunhas Manoel Perejra Saltejro desta / mesmo lugar e Bento goncalves do lugar da Quinta da / freguezia de Borroca todos deste termo que todos aquj / aSignarão ao depois de esta lhe ser Lida e declarada por mim / Francisco de Souza Costa tabalião que o escrevj / do vendedor João + Fernandes / A Rogo della o P.e Paullo Garcia Pereira / Manoel Marinho Falcão / Manoel Pereira da testemunha Bento + goncalves
Eduardo Albuquerque
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1748 Setembro 19
Baptismo de D. Joana, Maria, Teresa, do Sacramento Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Paio, Melgaço, livro de nascimentos nº.2, fls. 146 v.
Joanna, Maria, Thereza, do Sacramento, filha Legitima de / Luis Manoel Pereira de Castro Marinho, e de / sua molher Maria Gomes de Sancta Thereza / moradores nas cazas da Rezidençia desta Igr / eja de Sam Pajo, elle natural do lugar dos / Crastos freiguezia do Salvador de Paderne / e ella natural do Lugar da fonte do Cabo frei / guezia de Sam Martinho de Christoval, e neta pe / lla parte paterna de Affonso Pereira de Castro Ma / rinho natural da Quinta de pontizellas, e de sua / molher Jzabel esteves da Ribeira do Lugar dos / Crastos natural todos da freigueizia de paderne, / e neta pella parte materna de Sebastião Rodri / gues do Lugar da fonte do Cabo, e de sua molher / Dommingas esteves já defunta, do lugar do padrão / todos desta freiguezia de Sam Martinho de Christo / val, naceo aos dezanove dias do mês de seten / bro de mil, e sete centos e carenta e ojto annos pellas / tres horas da manhão e foi Batizada nesta Igreja / de sam pajo aos vinte e seis dias do dito mês / e anno assima pellas Coatro horas da tarde, a Co / al Eu Domingos gomes Thijo Abbade desta Igreja / a Batizej e lhe pus os sanctos oleos,e afsistirão / por padrinho, e Madrinha, eu e meu Thio João / gomes todos afsistentes e moradores nas ditas / Cazas da Rezidencia desta mesma Igreja de Sam / Pajo de que fis este afsento que ambos afsigna / mos era ut supra / O Abb.e Domingos Gomes / João gomes
Eduardo Albuquerque
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1750 Junho 1
Doação feita pelo P.e Francisco Xavier de Morais a seu sobrinho Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Notariais, Monção, 2º Oficio, Livro de Notas de Gaspar Pereira de Castro e Sousa, cota 5.1.1.55, anos de 1749 – 1753, fl.40v a 41v.
Escreptura de Patrimoneo que Faz o Reverendo P.e Francisco Xavier de / morais a Seu SusbRinho Manoel marinho Falcão ambos do Lugar da Lapa / freguezia de Pias termo desta villa
Saibam quoantos Este publico Instromento de esCreptura de doacão / e patrimonio ou pelle via que mais de dereito haja lugar virem / que no anno do nacimento de nosso Senhor Jezus Christo de mil he / Setecentos e Sincoenta annos Ao primeiro dia do mês de Junho do dito /anno nesta villa de moncão E Cazas do escreptorio de min taBalião / ahi perente min e das testemunhas ao diante nomeadas e no fim / Desta aSignadas apareceo prezente E ostorgante o Reverendo Pa / dre Francisco Xavier de morais morador no lugar da Lapa fregue / zia de Samthiago de Pias termo desta mesma vila peSoa de min / taballião Conhecida de que dou fee e por elle foi dito que elle tinha / o SusBrinho manoel marinho Falcão morador no mesmo lugar he / freguezia o Coal pertendia ordenar Se de ordens Sacras e para Como fa / bor dideor os Receber lhe dava e doava em docte e patremonio pera me llos / Poder Sustentar o estado Sacerdotal os bens Siguintes a Saber
O seu / Campo que tem no lugar das Agras de freguezia de Santo Andre das ta / yas que he de Rega e lima e Dizemo a deos que levara de Semeadura / Seis alquejres de Sentejo por elo maes ou menos e parte do nasCente / Com a levada que vaj pera o moinho das Agras e do poente Com João gon / Calves do Lugar da Lapa e das mais partes Com quem dereitamente / deva e haja de Partir E Confrontar haSim mais lhe dava e doava he / dotava o Seu Campo das Paredes sito no lugar da lapa da freguezia de //
// Da freguezia de Pias que he de Rega e lima dizimo a deos / e levara de Semeadura tres alquejres de Sentejo / Pouquo maes ou menos e parte do nascente com / Sinão afonSo do lugar de fontão e do Poente Com os ordetios de João / Rodrigues Pinto do lugar da Lapa emBos os Confrontantes da deta fre / guezia de Pias haSim mais o Seu Campo chamado da Cruzeodra / no mesmo lugar da Lapa que he de Rega e lima e Dizimo a Deos / e levara de Semeadura hum alqueire de Centejo pouCo mais / ou menos e parte do nascente Com o Caminho que vai do lugar / de Crestello para o lugar da Lapa e do poente Com Bento fernandes / CalSsada do lugar da lapa haSim mais a sua Casa do Cazal / no mesmo lugar da Lapa que levara de Semeadura hum alquej / re de Centeo pouco mais ou menos Dizimo a Deos e parte do nascen / te Com Pascoa fernandes veuva da Lapa e do poente Com ventura / alves do mesmo lugar haSim mais o Seu Campo das quintas que / he de rega e lima Dizemo a Deos e levara de Semeadura tres al / quejres de Sentejo pouco mais ou menos e parte do nascente Com / Joze goncalves caza nova e do poente Com ventura alves am / bos do lugar da Lapa HaSim mais o Seu Campo chamado de fafião / para o parte da entrada que he de Rega e lima e Dizimo a Deos cito na / freguezia da Barrosa e levara de Semeadura Dous alqueires de Centejo / Pouquo mais ou menos e parte do nascente Com o Regueiro de Fafião e de / poente Com os orditos de joão de morais do lugar da Lapa ja defunto e haSim / mais lhe dava e doava o Seu Coutada chamada do Boquo Sita na dita frei / guezia de Borrosa que levara de Semeadura tres alqueires de Senteio pou / co maes ou menos que tambem he de rega e lima e Dizimo a Deos e parte / do nascente Com os ordetios de João Rodrigues Pinto da lapa e do Poente Com / Joam Duarte do mesmo Lugar cujos Bens Sam todos citos nas freguezias / de Pias Barrosa e Santo Andre das tajas e Partem e Confrontão das mais par / tes Com quem dereitamente devão e hajão de Partir e Confrontar os quais Bens / nesta deClarados deSo elle Reverendo autorgante que de Sua livre vonta / de Sem constrangemento de peSoa alguma de todos elles lhe fazia ao dito doa / do suesBrinho manoel marinho Falcão pura jrreBogavel doação deste / dia pera todo Sempre ordenando se das ordens que pretende e para Sua / Congrua Sustentacão porquoanto elle doador digo porquantto a elle doador /lhe ficão Bens Bastantes alem do Seu Patrimonio Com que se poSa sus / tentar E se oBrigava por Seus bens livres que tinha a lhe fazer este //
// A lhe fazer este patremonio bom e de paz ao dito doado em juizo e fora de / lle livre de capela ou morgado Dizimo a Deos Sem foro nem penção / alguma que dos ditos Bens Se deva pagar ordenando Se o dito doado das / ordens que pretende E que desde logo lhe largava toda a poSse nos reas / e domenio que nos ditos Bens tinha ou podia ter pera que elle dito doado / a tome delles em vertude desta escreptura PeSoalmente Sem mais / autoridade de justica ou Concello Se lhe parecer E que emquoanto / o não tomaSe se Constetuhia por Seu Simples Clono inquelinoe pre / cario peSsuidor em nome delle doado assim o diSe E autorgou e logo apa / receo prezente o dito doado manoel marinho Falcão morador no dito / lugar da lapa freguezia de Pias peSoa de min Taballião Conhecida de / que Dou fe e por elle foi dito que elle acejtava esta doação e patri / monio Com todas as clauzulas E condiçons nelle declaradas assim / o deSerão E autorgarão hum e outro e Eu taBalleão Como peSoa Publica / estepulante E aceitante estepulei hacejtej em nome dos prezentes E au / zentes a quem toque e toquar poSsa assim o deSserão E autorgarão e de / tudo mandarão fazer este Instromento que Eu lhe fis em Comprimen / to do Bilhete da destreBuicão do theor Seguinte
Costa tem patrimonio / que for o Reverendo Padre Francisco Xavier de morais a SuesBrinho / manoel marinho Falcão da lapa freguezia de Pias em o primeiro / de junho de mil e Setecentos e Sincoenta olivejra
E não SeConte / nha maes no dito Bilhete a que me Reporto adonde achado for de que / de tudo fis o prezente que elle autorgante doador E doado E doado aSigna / rão Com as testemunhas que prezentes estavão Joam afonço de oliveira ve / uvo morador nesta villa e Joam afonSso Solteiro do lugar de lachuca fre / guezia de Sam joam de Portela do termo desta vila que todos aqui o Signa / rão depois desto lhe Ser lido e declarado por min gaspar Perejra de Castro / e Souza taballião que o esCrevj / O P.e Francisco Xavier de Morais / Manoel Marinho Falcão / João Affonsso de oliveira / João Afonsso
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1750 Julho 6
Testamento de Jerónimo Marinho de Santo André das Taias.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro testamentos nº 2, fl…
Termo de testamento verbal, que fes Hieronimo Marinho / do lugar das Taias desta freiguesia de Santo Andre das Taias fale / cido aos 7 dias do mes de Julho de 1750 annos/ Aos seis dias de Julho do anno de Mil e sete centos e cincoe / nta annos, estando jeronimo Marinho doente de huma enfermidade / de que Deos noso Senhor lhe deu fes testamento verbal a vista das teste / munhas Andre Gonçalves, e Francisco de Morais, e mais do lugar / sobredito, em que dise deixava lhe mandasem fazer pela alma tres/ oficios, dia corpo presente cabo do mes, e anno, de nove licois cada / hum, e asesterião a cada hum tres Padres; e lhe mandarião dizer / coatro Missas rezadas pella sua alma e mais não dise e eu por / achar este termo por fazer enformando me com as testemunhas asi / que asigno hoje aos vinte e oito de julho de Mil sete centos e / Cincoenta e hum annos O encomendado Francisco Xavier de / Morais
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Continuando a transcrição documental
1751 Março 17
Baptismo de D. Francisca Rosa Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 2, fl. 205 verso.
Francisca Roza filha Legitima de Manoel Marinho / Falcam e de sua mulher Roza maria de morais / do Lugar da Lapa desta freguezia de Sam Thiago de / Pias neta pela parte paterna de Manoel Marinho / Falcam da quinta do paço e de Pascoa fernandes do Cris / tello desta mesma freguezia e pella parte Mater / na do Capitam João de Morais e de sua mulher Luiza / Simois ja defuntos do mesmo Lugar da Lapa naçeo / aos dezasete dias do mes de Março do anno de mil e sete / centos e cincoenta e hum annos foi Batizada por mi / n o Padre Domingos de Barros Cura desta mesma frei / guezia e lhe pus os Santos oleos foram Padrinhos / O Beneficiado Manoel Marinho Falcam e madrinha / Maria Angerlica Irmaos da mesma Batizada for / am testemunhas o Padre Francisco Xavier de / Morais e Antonio Marinho Falcam todos desta mes / ma freiguezia e pera constar fis este asento q / ue asigno hoje dia era ut supra / O Cura o Padre Domingos de Barros / o Padre Francisco Xavier de Morais / Antonio Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1751 Maio 10
Baptismo de Dionisio António José Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Paio, Melgaço, livro de nascimentos nº.2, fls. 167.
Dionjsio, Antonio, Jozeph filho Legitimo de Luis Manoel Perejra de Castro / Marinho, e de sua molher Maria Gomes de Sancta Thereza / Moradores mas Cazas da Rezidençia desta Igreja de Sam pajo / elle natural do lugar dos Crastros freiguezia do Salvador de / Paderne e ella natural do lugar da fonte do Cabo freigue / zia de Sam Martinho de Christoval, e neto pella parte pater / na de Affonso Perejra de Castro Marinho natural da quinta / de pontizellas, e de sua molher Jzabel esteves da Ribeira do / Lugar dos Crastros natural e moradores todos da freiguezia / de Paderne, e neto pella parte materna de Sebastião Rodri / gues do Lugar da fonte do Cabo e de sua molher Domingas / esteves já defunta natural do lugar do Padrão e morado / res na fonte do Cabo freiguejzia de Sam Martinho de Christoval / naceo aos des dias do mês de Majo pellas duas horas e mejo / quarto da manha do anno de mil e setecentos e sincoenta e / hum, e foi batizado nesta Igreja de Sam pajo, aos catorze dias / do dito mês e anno afsima pellas sinco horas da tarde oCoal / eu Dominbgos Gomes tio delle, e Abbade desta dita Igreja o / Batizej e lhe pus os santos oleos e afsisti por padrinho, de que / estiverão prezentes João gomess meu tio familiar do Santo / officio afsistentes nas Cazas da Residençia e pedro de Barros / do lugar de Sante todos desta freiguizia que aqui afsinarão / Commigo era ut supra / O Abb.e Domingos gomes / João gomes / Pedro de Barros
Eduardo Albuquerque
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1753 Abril 4
Óbito de Domingos Lourenço Aldeia.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de óbitos nº 2, fl.36 verso.
Aos quatro dias do mes de Abril, de sette Centos, / cincoenta, e tres falleceo da vida presente Domingos Lou- / renço Aldeya, veuvo que ficou de Domingas Domingues / do Lugar da Aldeya desta freguesia de Gondarem Com / os sacramentos, e testamento. Dia, mes, era ut Supra / O Abbade João Lobo Barros
Na margem:
Pafsei Certidam / do afsento em / frente a reque / rimento do Doutor / Domingos Lourenço / Feital, e ou / tros d’esta / mesma freguezia / como herdeiros / do Reverendo Conego / João Lourenço Fei / tal, falecido na / Cidade de Marianna e / E a pr.a e fica asignada / 28 de Dezembro de 85 ...?
Eduardo Albuquerque
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1754 Janeiro 3
Baptismo de Caetano, Manuel, José Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Paio, Melgaço, livro de nascimentos nº.2, fls. 178 v.
Caethano, Manoel, Jozeph, filho Legitimo de Luis Manoel Pereira / de Castro Marinho natural do lugar dos Crastros freigueizia / de Sam Salvador de Paderne, e de sua molher Donna Mar / ia gomes de Sancta Thereza natural do lugar da fonte do / Cabo freigeizia de Sam Martinho de Christoval, e neto / pella parte paterna de Affonso Pereira de Castro Marin / ho natural da quinta de pontizellas e de sua molher / Donna Izabel esteves da Ribeira natural do lugar dos Cras / tos e moradores todos da freigueizia de Paderne neto / pella parte Materna de Sebastião Rodrigues da fonte do Cabo / natural e de sua molher Domingas esteves natural do / lugar do padrão e moradores na fonte do Cabo todos da / freigueizia de Christoval, naceo aos tres dias do mês de Janei / ro pellas ojto horas da noute e foj Batizado aos des dias / do dito mês pallas coatro para as sinco horas da tarde do a / nno de mil e setecentos e sincoenta e coatro; o Coal Ba / tizou o Re.do Abbade Manoel Esteves da Ribeira da villa de / Melgaço de Minha Licença e foj padrinho e lhe pus os San / tos oleos nesta Igreja de Sam pajo, apresentado por joão / gomes familiar do Santo officio afsistente nas Cazas da Rezide / nçia desta Igreja com os pais do Batizado, de que fis este / afsento dia e mês e anno que o padrinho afsignou com / migo era ut supra / O Abb.e Domingos gomes
Eduardo Albuquerque
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1754 Julho 22
Inquirição de Génere de Domingos Lourenço Feital
A.D.B. Processo nº 33983, pasta 1513.
Eduardo Albuquerque
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1755 Março 4
Ordem dada pelo juiz dos residuos e casamentos ao escrivão dos livros findos para ser formado o assento de baptismo de Antonio Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S.Tiago de Pias, Monção, livro misto nº 4, fl. s/n.
O Doutor Manuel Ribeiro de Souza Dezembargador / na Relaçam de Braga vigario geral juiz dos Rezidoos e casamentos / nesta Comarca de valença do Minho por S. A. P. e V.ª Mando / ao escrivam dos livros findoos forme o asento de Antonio / Marinho Falcão filho de Manuel Marinho Falcão / e de Pascoa Fernandez de freguesia de Pias porquanto justificou / ser batizado aos 13 de junho de 1702 na dita freguesia / em caza pello Padre Francisco gomes do lugar de Cristello / e formado o dito asento para clareza a margem de libro / onde devia estar dizendo vay a folhas tantas pera / a todo tempo constar que se Fez e por ordem deste / juizo tudo na forma do estatuto valenca 4 de Março / de 1755 anos e eu Antonio Joze da Cunha escrivam da / camara o escrevi / Sousa(?) / Ao s. _______ cX / V.S.S. ex.ca Cunha / Desta__________LX / ordem para se formar o asento de Antonio Marinho / Falcão
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1755 Março 11
Inquirição de Génere de Manuel José Marinho Falcão
A.D.B. Processo nº 10674, pasta 486
Eduardo Albuquerque
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1755 Setembro 15
Baptismo de D. Ana Maria Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro nascimentos nº 2, fl
Anna Maria filha legitima de Antonio Marinho / e sua molher Maria Fernandes do Lugar da Retorta / desta freguezia de Sam Thiago de Pyas Neta pella Par / te Paterna de Joam Nobre e sua molher Anna Ma / rinha do lugar das Tayas freguezia de Santo Andre / e pella Materna Neta de Joam Fernandes Couram / e sua mulher Maria Alves do lugar de Cristello de Baixo desta mesma freguezia Naceo aos treze / dias do mes de Setembro de mil e Sete sentos / e secenta e sinco annos e foi batizada aos quin / ze dias do dito mes e anno por mim Joseph Igna / cio de Queiros Pinto Reytor desta mesma fregue / zia de Sam Thiago de Pyas e lhe pus os San- / tos oleos foram Padrinhos o Padre Diogo / Fernandes de Cristello de Baixo e Madrinha sua / Irmam Anna Maria solteira filha que ficou / de Joam Fresnandes Couram testemunhas An / tonio Marinho Falcam filho de Antonio Marinho do / Poço e Manoel Marinho do lugar das Tayas // Que comigo asignaram e tambem o Padrinho e para / constar fis este asento que asigno hoje dia era / ut Supra / O Reitor Joze Ignacio de Queiros Pinto / Antonio Marinho Falcão / Manoel Marinho / o P.e Diogo Fernandez
Eduardo Albuquerque
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1757 Setembro 3
Testamento de D. Joana de Morais, irmã do P. Francisco Xavier de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S.Tiago de Pias, Monção, L.º de testamentos nº 2, fls. 38 e 38 verso.
Testam.to com que faleceo Joanna de Morais Solt.ra do Pe / nedo do lugar da Lapa
Em nome de Deos Amen Aos tres dias do mes de Setembro / do anno de mil e sete centos e cinqoenta e sete annos nas cazas / neste Lugar da Lapa nas cazas de morada de Joanna de Morais / solteira que he da freguezia de Sam Thiago de Pias termo de Mon / sam adonde ella sobre dita testadora a pe com alguma moles / tia mas com seu perfeito juizo, e entendimento, que Deos no / ço S.or foi cervido dar lhe, me mandou chamar a mim o Padre / Manoel Gonçalves deste mesmo lugar e freguezia para que / lhe fizece o seu testamento ultima, e deradeira vontade / o qual eu fis na maneira Seguinte; em primeiro lugar que / queria no misterio da SSantissima Trindade Padre filho / e Espirito Santo tres pesoas destintas e hum so Deos verdadeiro / que a rredimira, criara com o seu preciozo Sangue, e que pedia / a virgem SSantissima foce sua advogada diante do Seu uni / genito filho, e ao Anjo da sua guarda e Santa do seu nome / que por ella entrecedam diante de Deos nosso S.or; Dice ella / testadora que sendo Deos cervido levalla de vida prezente seu corpo sera emvolto em tunica de Sam Francisco, ou em abito, que mais conveniente for, e Sepultado na Capella / de nossa Sar.~ da Lapa deste mesmo lugar, e que pella sua / alma se lhe faram tres oficios de quinze padres, e cada / hum de nove liçoens Corpo prezente mes e cabo de anno, e ao seu Reverendo Parocho se lhe pagaram os seos direitos Pa / rochiais comforme he uzo , e Custume nesta freguezia e que / pella sua alma se lhe diram sincoenta missas, e pellas al / de seos Pais trinta missas, e por seos Avos e mais / obrigaçoens des missas, e pellas almas e faltas de terços / seis missas, e Anjo da sua Goarda, e Santa do seu no / me quatro missas, a noça Sar~ quatro missas, aos Santos / e Santas da Corte do Ceo duas missas as honze mil / virgens duas missas, mais outra missa ao Senhor das / chagas todas estas missas ditas, e pagas aSomade com / esmolla de oitenta Reis; dice se lhe dirão vinte missas / no altar perviligiada pella sua alma de esmolla de cem / reis ditas aSomade; as quais missas he vontade della tes / tadora seos herdeiros as mamdaram dizer por quem / milhor parecer mostrando dellas certidam para quem / pertencer o Rezisto deste testamento, Sem que alguem / nellas le poça entremeter; mais que os ditos meos / herdeiros // meos herdeiros; No espiritual dice tinha desposto: enquanto / ao temporal dice ella testadora, que todos os seos bens que / herdou de seos Pays deixa a Seu Irmam o Padre Francisco de mora / is digo e Seu Irmam o Padre Francisco Xavier de Morais por / seu universel herdeiro para que delles disponha como milhor lhe / parecer como couza Sua, e dato cazu que elle nam disponha / ou para isso nam tenha tempo he Sua vontade que por morte / delle Sejão os ditos bens~ para Suas Sobrinhas Maria Angelica / Quiteria Luiza e Francisca Roza filhas de sua Irmam Roza / Maria de Morais e de Seu Cunhado Manoel Marinho Falcam / e se aCaso alguma das Referidas suas Sobrinhas morrer / solteira ficara as outras duas; que tudo partiram igoal / mente; e por este modo dice dava este testamento por / feito e aCabado por ser e Sua ultima, e derradeira vonta / de, e por este Revoga outro qualquer testamento, ou codeci / llo que athe aqui tenha feito, e so quer que este valha / em juizo, e fora delle, e pede a todas as justiças eCle / ziasticas e Siculares que este dito seu testamento lhe / fação comprir, e guardar como nelle se contem, e se ne / lle faltar alguma clauzola das que sam em direito nece / sarias as ha por postas e declaradas como se dellas se fize / ce menção e para Seu Compridor deste seu testamento / deixa a Seu Irmão o Padre Francisco Xavier de Morais / e a Seu Cunhado Manoel Marinho Falcam; estando / e tudo por testemunhas prcaentes, e juntas testemunhas ven/ tura Gonçalves Bento Fernandes Manuel Gonçalves / Joze Gonçalves Solteiro todos deste lugar da Lapa e Fran / cisco Fernandes Solteiro todos deste lugar Joam Anto / nio Solteiro filhito de Manoel Fernandes de Santo An / dre das Taias das Taias = Francisco Fernandes = João Antonio = Ventura Goncalves = Joseph Goncalves / Manoel Gonçalves da testemunha Bento Fernandes / huã Cruz = por mim e a Rogo da testadora o Padre / Manoel Gonçalves e não se Continha mais no dito testam.to que tresladei bem, e fielm.te como nelle Se Continha / O R.tor José Ignacio de Queyrós Pinto.
Eduardo Albuquerque
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1758 Outubro 21
Casamento de João Fernandes e de D. Maria Marinho Nobre
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo André das Taias, Monção, livro misto nº 2, fl 32 e 32 verso.
Aos vinte e hum dias do mes de Outubro / do anno de mil e settecsentos e Sincoenta e / oito annos nesta Igreija de Santo Andre das Taias // das Taias na minha prezença e das testemu / nhas abeixo asignadas se Receberão por pala = / vras de prezente João Fernandes filho legiti / mo de Jeronimo Fernandes defunto e / de sua molher Maria Fernandes do lugar das Agras desta freguezia; e neto por parte Paterna / de Andre Fernandes e de Isabel Fernandes / e pella materna de João Fernandez e Anna Gonçalvez to / dos desta freguezia Com Maria Marinho Nobre / filha legitima de sua Nobre e de sua primeira molher / Anna Marinha e nepta por parte paterna / de Manuel Nobre e sua molher Serafina de Araujo to / dos do lugar das Tayas desta freguezia e pella materna / na de Manoel Marinho do lugar o Paso freguezia de / S.Tiago de Pias e Angella Alvarez solteira do lugar das Ta / yas desta freguezia dadas primeiro as denunciacoens / na forma do Sagrado Concilio Tridentino sem Re / zultar empedimento e despensados que forão no quarto / grao de Consanguinidade estando a tudo prezentes por / testemunhas João goncalvez solteiro e João fernandez ambos do lugar / das Agras e João Rodriguez mordomo desta Igreija e João goncalvez / verdi(?) do lugar das Tayas todos desta freguezia que todos aqui / asignarão commigo e para Constar fis este asento hoje / dia mes era ut supra, declaro Receberão as nuptiaes / bençãos / O Vigario Sebastiam Sanches de Araujo / da lei João + goncalvez da lei João + Fernandez da lei João + Roiz / da lei João + goncalvez verdizão(?)
Eduardo Albuquerque
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1759 Junho 29
Testamento de Manuel Marinho Falcão e de D. Rosa de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, Livro de testamentos nº 2, fl.s 62 verso, 63 e 63 verso.
Testamento com que Faleçeo Manoel Marinho Falcam /
e sua molher Roza de Morais do lugar da Lapa
fl.62 v.
In nomine Domini.
Aos vinte e nove dias do mes de junho / do anno de mil e setaçentos e çincoenta e nove annos neste lu / gar da Lapa nas cazas da morada de Manoel Marinho Falcam / e sua molher Roza de morais que he da freguezia de Pias termo da villa / de Monção estando elle sobredito doente de doença que Deos / Nosso Senhor lhe deo mas com todo o seu perfeito juizo que De / os Nosso Senhor foi servido dar lhe e temendo se da hora da morte / e da estreita conta que havia de dar a Deos elle sobredito / e juntamente sua molher Roza de morais andando ella a pe com / alguma queixa e seu marido de cama me mandaram cha / mar a min o P.e Manoel gonçalvez deste mesmo lugar e freiguezia pa / que ante elles e cada hum de per ssi lhe fizesse seu testamen / to Ultima e derradeira vontade o coal no seu pedido / e seu Rogo fis na maneira seguinte
em Primeiro Lugar Diçeram / elles testadores que Creem e Confessam todos os misterios da san / tissima Trindade Padre e Filho e espirito santo e os misterios / que Cre e ensina a santa fe Catolica e que nestes deziam sal / var suas almas pois os fizeram e Redemiram Com O seu Praçeozo / Sangue e ouvesse miziricordia com suas almas e pedem a Vir / gem Nossa Senhora seja sua Interçeçora diente de seu Bento / filho emtreçeda pellas suas almas e que sendo Dado servido leva los / da Vida Prazenta seus corpos seram sepultados na capella de nossa / Senhora da Lapa deste mesmo lugar e envoltos em tunica de Sam / Fran.co
Diçeram elles testadores deixavam a ello sua alma tres o / fiçios de nove liçois cada hum de vinte Padres Corpo prezente mes e / Cabo do anno
Diçeram mais elles testadores que seus erdeiros serião / oBrigados a lhe mandar dizer a cada hum delles Duzentas missas / por morte delles Testadores;
Diceram mais deixavam pelas al / mas de seus pais e sogros e seu irmão e Cunhado e Cunhada P.e / Hieronimo marinho Falcam e Maria marinha solteira por to //
fl. 63
// por todos estes lhe dirão Cem missas asomade Com esmola de / oitenta Reis cada huma;
Diceram Mais elles testadores que estando / seu corpo sobra terra lhe mandaram dizer por cada hum huma missa / Rezada no altar Preveligiado da Villa de Monção / Com esmola de Cem Reis
Diçeram mais se lhe diria a Senhora da Boa / morte por cada hum sua missa; Ao anjo da sua goarda por cada / hum sua missa; a Nossa Senhora da Lapa por cada hum sua mi /ssa a Senhora da gloria por cada hum sua missa; aos santos dos / seus nomes por cada hum sua missa todas ditas asomada e pagas / por huma so ves Com esmola de oitenta Reis as coais missas seus / erdeiros mandaram dizer por quem milhor lhes pareçer por asim ser / as suas ultimas vontades e desta maneira diceram tinham disposto / para os espiritual;
e emquanto ao temporal Dispunham na maneira se / guinte a saver
Deixavam hum ao outro que atras ficasse o seu terço / dos seus Bens e por morte do ultimo se faria huma Capella de tres / missas as coais se diram pello discursso do anno em coalquer dia e somente / Dellas tomara Conta o Doutor Vizitador a Coal Capella nomeam por / morte do ultimo em sua filha Maria Angelica aCoal Capella sera da / livre nomeaçam; a Coal Capella sera feita nas cazas de aldriz e seus / Circuitos athe emteirar a coantia dos terços Referidos e
Diçeram / elles testadores deixavam a seu filho Joam marinho Falcam a capella / que vincolaram e instituiram seus Pais e Sogros delles testadores / Com a condiçam e obrigaçam Com que elles testadores a adeministrarão /
Diceram mais se daria huma esmolla A maria solteira da poça de / aldris a saber hum colete de serafina hum manteo de Çerguilha hum / gibão de Baeta e
diçerão elles testadores que todos os Bens de que são / Senhores e posuidores deixavam a seus filhos por seus universarios erdei / ros
e asi o deClaram e diçerão e outorgaram a prezença das testemunhas / que prezentes estavam e asignarão e que davam este seu testamento / por feito e aCavado e por elle Revogavão outro Coalquer testamento ou / codeçilio que antes deste seu testamento tivessem feito e somente que / rem que este valha em juizo e fora delle e pedem a todas as justiças / asim eClesiasticas como Secullares que este seu testamento lhe man / dem comprir e goardar como nelle se Contem; e
Deixaram pa seus / Compridores a seu irmão e Cunhado o P.e Francisco Xavier de Morais / e seu filho o P.e Manoel Marinho Falcam de quem esperam que façam / pellas suas almas como elles fariam pellas suas catras ficasem / pellas suas; estando juntos por testemunhas francisco fernandez Duarte / e Joseph Cazanova e Antonio gonçalvez da Rua de Baixo e Manoel gonçalvez //
fl.63 v.
// gonçalvez do penedo e Ventura gonçalvez Manoel ferernandez de Lourenço Manoel Ma / rinho Falcam testador Roza Maria de Morais testadora todas as sobre / ditas testemunhas asignarão por sua mão tudo em letra
e não / se continha mais no dito testam.to que tresladei bem e fielmente como / nelle se comtinha ao Coal me reporto / O Cura o P.e Domingos de Barros.
Eduardo Albuquerque
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1759 Julho 15
Óbito de Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 2, fl.168.
Aos quinze dias do mes de julho de anno de mil e sete / Centos e cincoenta e nove annos faleçeo com todos os sacra / mentos Manoel marinho falcam do lugar da Lapa desta / freguesia de Sam Thiago de Pias fes testamento Regista /do no livro delles foi involto em huma tunica de Sam / francisco e sepultado na Capella mayor de Nossa Senhora / da Lapa na sepultura que corre e para constar fis este ase / nto que asigno hoie dia era ut supra / O Cura Padre Domingos de Barros
Eduardo Albuquerque
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1760 Junho 11
Testamento do P. Francisco Xavier de Morais - irmão de D. Rosa de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, L.º de testamentos nº 2, fls. 177 verso,178, 178 verso e 179.
Testamento Com que faleceo o Padre Françisco Xavier / de Morais do lugar da Lapa desta freguezia de Sam Thiago de Pias
Em nome da Santisima Trindade Padre e filho e espirito / Santo tres Peçoas e hum Só Deus verdadeiro. Saibão Coantos / este testamento virem que no Anno do Nacimento de Nosso Senhor Jesus Cristo / de mil e sete çentos e sasenta Annos, Aos honze dias do mes de junho / da era Sobredita no lugar da Lapa freguesia de Sam Thiago de Pias termo / de Monção e nas cazas de morada donde eu o Padre Francisco Xavier / de Morais moro estando eu sobredito a pé com boma Saude que Deus / he servido dar me e Com todo o meu perfeito juizo e emtendimento / que Deus me deu perfeito e quer por a minha alma no caminho da Sa / lvação por não Saver o que Nosso Senhor Sera Servido fazer de min faco e or / deno este meu testamento por minha mam na maneira seguinte
pri / meiramente em comendo minha alma a Santissima Trindade que a cri / ou e peço ao Padre eterno a queira Receber Como Recebeo a de Seu Unigeni / to filho estando na arbore da Santa vera Crus para morer e peço a me / u Senhor Jesus Cristo que pois nesta vida me fes merçe dar os meriçe / mentos de seus travalhos me dê o premio delle que hê a glora para que / me criou peço e Rogo a virgem Maria Senhora Nossa de quem sem / pre fui devoto e a todos os Santos e Santas da Corte Celestial prin / cipalmente ao Anjo da minha goarda e o Santo do meu Nome ao / Serafico Padre Sam francisco queirão por min entreçeder e Roga / r a Meu Senhor Jesus Cristo agora e coando minha alma deste / meu Corpo Sahir porque Como verdadeiro Cristão portesto de viber / e morrer em a berdadeira Santa fé Catolica e nella Salbar min / ha alma e Crer tudo o que Cre emsina a santa madre Igreja de / Roma.
Deixo por meus Compridores e testamenteiros os Meus So / brinhos o Benefeciado Manuel Marinho Falcão e João Marin / ho de Morais Falcão
deixo e ordeno que levandome Deus desta vida / prezente meu corpo Sera amortalhado em abito Saçerdotal / muito onestamente e sera sepultado a Igreja deste lugar / a porta dereita na primeira sepultura ou aonde mais lu / gar ouber e no dia de meu Corpo prezente se me fara hum / ofiçio de nove liçois Com asistençia de vinte Padres e o mes / mo me farão no mes e Cabo de Anno direitos Par.os Uzos e Cus //
//e Custumes
deixo se me dirão trezentas missas d…(?) / por minha alma sinCoenta pellas almas de meus Pais / e de minhas Irmam e mais obrigaCons de quem sou obrigado sinCoen / ta de tenÇão por algumas faltas que tenho tido de meus desCuidos / senão tiver pellas almas em jeral
deixo mais se dirão des pellas / almas de quem me deixou algumm Bens que bem a ser trezentas e des / de esmolla de Cem Reis ditas e pagas asomada e as mandarão di / zer meus erdeiros por Clerigos ou frades que lhe pareCer mostrando / sentido m dellas a quem pertenÇer este meu testamento que ningue / m hira Contra isto no memo mesmo Par.º por ser minha ultima vo / ntade Coanto para o espiritual tenho disposto
e para o temporal / disponho na maneira seguinte;
deClaro que tenho feito a doaçom / a meu sobrinho João Marinho de Morais falcão do meu Campo do ma / dorno que hé minha legitima e meus adequiridos e mais minha legiti / ma que a erdei de meus Pais fis a doaçom della a meus sobrinhos João / Marinho e Quiteria Luiza Francisca Roza filhos que ficarão de minha / Irmam Roza Maria de Morais que bem a ser a Carta parte das fa / zendas seguintes do campo da lagoa do meio a leira da Ponte o Campo / de fafião o campo das quintas a eira e palheiro da toCa as Cazas e ser / ca do Penedo as cazas e latas do Rigueiro o Campo das Courelas a leira / das figueiras o Campo das paredes a Coutada de gundara Cham de tudo / isto a Coarta parte fis a doaçam a Meus sobrinhos asima deClara / dos que partão igoalmente exÇerto a do madorno que hé para meu so / brinho João Marinho sem que outro tenha partilha nelle
deClaro ma / is que minha irmãm Joanna Maria de Morais fes seu testamento / em que nelle me deixou por seu universal erdeiro e que de seus Bens / eu dispuzese Como Couza minha e Como me parasese das Coais dis / nha na maneira seguinte que bem a ser a sua legitima hé tanta Como a / que tenho disposto nas mesmas propriedades asima nomeadas que bem / a ser de tres partes huma as Coais deixo a meus sobrinhos Joze Bernardi / no e a fernando Baptista e a quiteria Luisa e a francisca Roza para / que ce ter nomeados partão Igoalmente Como Irmãns
DeClaro quan / ta minha irmam asima deClarada lhe fis os seus Bens dalma mui / to aporoteCamente Com bons gastos a minha Custa
deClaro mais que as fa / zendas que peÇuo que sam meus adquiridos sam as seguines que no / meio o Campo da lagoa de Baixo deixo a minha sobrinha quiteria / Luiza e francisca Roza o Campo da Lagoa de sima deixo a meus sobrinhos / Joze Bernardino e fernando Baptista que partão Igoalmente que bem / a ser o Campo da lagoa de sima deClaro mai que o meu Campo de espil / deixo a meus sobrinhos Joze fernando quiteria e franÇisCa que par /tão igoal mente deixo o meu muinho Chamado pedrodrigo(?) A minha / sobrinha franÇisCa Roza Com Condiçom que enCoanto a Caza estiver (?) //
// estiver(?) Junta huma(?) parte (?) a Caza porem ella sempre sem (?) /oporem emCoanto moer para a Caza oCo mes estarão do nisesario(?) / deixo a lata do Campo das agras e minha sobrinha sobrinha franÇis / Ca Roza que o Campo he patrimonio do Padre Manoel que Rerzevei / a lata deixo mais a minha sobrinha franÇisCa a lata e Caza que / Comprei agostinho as mais latas tojoais E Cazas partirão Igoalme /nte João Joze quiteria e fernando e francisca deClaro que sam / as latas da lagoas e tojais que forão de João de Barros que me deixo / u e o mais que la Comprei deClaro para que não haja duvida fis / Patrimonio a meu sobrinho o Benefeçiado no Campo das agras e Hum pedaço em fafião no Campo a entrada que Comprei a hum / das taias no Campo das quintas hum pedaço a entrada que comprei / a Antonio de Barroca e a bento do Cazal a leira das paredes que / foi de Thereza a leira da Cruzinha a leira de lata a fonte que foi / de tereza a outra que esta ao pé não que comprei a Joze da Barroca / hum leira de tojal E mais nada , deixo a meu sobrinho Joze Ber / nardino o Prazo da Beiga da lapa Chamado dos Profinagres(?) De que eu / sou Cabeça de Cazal foreiro aCo menda eu sou primeira vida e elle / sera segunda que eu nella nomeio segunda vida hé des o marco para / sima de emtrada ethe os marcos de baixo isto he daComenda Como / Consta da medisam do Prazo I para Baixo hé dis mo a Deus que tem / bem lhe deixo a outra terra para sima he foreira a Sam João que la pa / ga hum alqueire de pam meado e huma galinha e agam fei duas / Coartas e meia de pam meado e hum frango esta terra deixo a me /us sobrinhos fernando e joão que partão Irmammente.
DeClaro que hum Campo Chamado o tomado Retortelho(?) çito na freguesia de / Troporis perto de Requiam Comprei a françisco fernandes de Cristello / e a sua molher Joanna Rodrigues que hé Prazo de meu sobrinho / o BenefeÇiado Manoel Marinho o Comprei Com sua liçenca o Co / al Prazo finda a ultima vida na dita Joanna asima deClarada / oCoal Campo deixo e nomeio a minha sobrinha quiteria Luiza e lho / deixo que o BenefeÇiado lhe fara Prazo a primeira vida que este Campo / paga penÇão ao R.do BenefeÇiado de Santa Clara e meu sobrinho Be / nefeÇiado emCoanto vivo lhe não pedir a penÇão que gastei nas Bu / lhas da Curia Romana na RenunÇia para para elle sinCoenta e dois mil / Reis e pedindo lhe a penÇão ou levando lha lhe pagara a ella os ditos / sinCoenta e dois mil Reis que a ella deixo todo o direito e aÇam / para os Cobrar delle querendo lhe elle levar a dita penÇão deixo / mais a minha Coutada de guistolla e Caza e mata e Coutada de Al / deris onde mora Maria da Poça que Comprei a João fernandes / tinente de villa nova a meus sobrinhos a João a Joze a fernando / a / quiteria a francisca filhos que ficarão de minha Irman Ro /za Maria e de Manoel Marinho Falcão meu Cunhado que / partão igoalmente Como Irmãns e a dita Maria da Poça a / tenhão na Caza por esmolla e a deixarão estar emCoanto / viva deixo mais a minha Criada Maria ingeitada o Çera / do de Oliveiras e lata e mais a orta que tras João gonçalves // Gonçalves da rua de Baixo o Coal serado o Comprei a / João gonçalves da Rua de Baixo deixo a dita minha Criada / Com Condiçam que extera em companhia de minha sobrinha quite / ria e françisca emcoanto vivas em seu emparo lhe deixo para ajuda / do seu sostento e Cazando ella Com bontade da Caza levara isto e se for / Contra vontade da gente da Caza só lhe pagarão as suas soldadas / ou se se for da Caza e se asistir Com minhas sobrinhas fio della que / lhe asistirão as suas doenÇas Como Couza sua e lhe farão os Bens dal / ma Conforme puderem e por morte della fiCarão nomeado asima / as ditas minhas sobrinhas quiteria e franÇisCa que partão ambas / Irmãm mente
deixo a meu sobrinho Antonio Marinho do Paço filho de min / ha Irmam Josefa Maria des mil Reis que me deve António Alves soltei / ro de Santo Andre das Taias que me fes hum titollo devendo de huma terr / ra Chamada devolÇo de Sima da Coal paga de aRendamento Cada Anno / quinhentos Reis que hâ de dar os des mil Reis ou largar a dita terra que o / titollo esta em meu poder os Coais ditos des mil Reis deixo ao dito meu sobri / nho ou a terra a Coutada da poÇa e todas as Coutadas de Sam João da Portella / deixo a meus sobrinhos João Joze fernando quiteria e françisca que par / tão igoalmente Como bons irmans todos os moveis de Caza tenho adque / rido Bons Besta e mais moveis
deixo a João a Joze a fernando a quiteria / a francisca meus sobrinhos que partão igoalmente todos os moveis juros / de que tenho titollo em meu poder e no meu livro de Rezam e dinheiros que / tenho em terras Compradas Com titollos de venda Com Condiçam de tem / pos para pagarem e não pagando ficarem as terras de que tenho tito / llos e esCritos de aRendamentos deixo a meus sobrinhos João Joze quite / ria fernando françisca que partão igoalmente Com Boma Conscensia / a lata do cazal que Comprei ao Morais e a da fonte que Comprei a Joze de Barr / oças deixo a meu sobrinho Joze e tudo a mais que tenho que men…(?) / …(?) Deixo a meus sobrinhos João Marinho Joze Bernardino fernando / Baptista quiteria Luiza françisca Roza filhos que ficarao de minha Ir / mam Roza Maria de Morais e de seu marido Manoel Marinho Fal / cão que partão igoalmente Como bons irmãns que estes nomeados / os deixo por meus erdeiros universais de tudo o Contido neste meu tes / tamento
deClaro que se algum destes meus erdeiros nomeados asima / Cazarem Com alguma peçoa de notta de sangue das Reporvadas e ou maca / nica me …(?) Contra vontade da maior parte dos parentes as ei por deser / dados de tudo e in tal Cazo ficara para os outros
deClaro se algum destes me / us erdeiros deClarados faleCeserem sem soseÇam ou erdeiros (?) Em tal Cazo / ficara para os outros meus erdeiros
deixo a minha afilhada Maria quite / ria de filha de minha de minha sobrinha Maria Angelica des mil e quinhentos que / estão em huma terra de Maria aff.º viuba e sua filha Thereza afonÇo so / lteira de la Chave (?) freguezia de Sam Joam de Portella que pagão de aRendam / nte cada Anno quinhentos e sinCoenta emCoanto se não Rimam
deClaro que / fis este meu testamento Como Deus ditou e não Reparem em eu não fazer / menção de minha sobrinha Dona Maria Angelica que Cazou Com o Doutor / Domingos Lourenço feital por Rezão de que seus Pais lhe deixarão os terÇos de se / us Bens e ella se dotou Com os seus terços e legitima e Como os terÇos sam obri / gados o terÇo das dividas e Bens dalma de seu Pai eu me obriguei a dar lhos Libre / sem dividas que eu paguei e Bens dalma que eu lhe fis e o vesti / do de seda e mais tratantes e ouro e inxovais que lho foi milhor (?) / De dozentos mil Reis Digo duzentos e sinCoenta mil Reis que des / pendi e fazendo CompoziÇam Com seus Cunhados e irmans aCho na / minha ComCienÇia que tem muito mais do que lhe pertenÇia e eu como / thio a todos os amo Com o mesmo amor quero fique todos bem Como se mam / que os Criei e dei lhe estado Como pude Com muito meu travalho
Com isto / dou este meu testamento por perfeito e aCabado e por este Revogo todos / e Coantos testamentos tenha feito ou CodiÇilios e sô quero que este / tenha forÇa e vigor por ser esta a minha ultima e daradeira vo / ntade e peÇo a todas as Justiças asim eCleziasticas Com siColares / a faÇam Comprir e goardar asim e na maneira que nelle se Comtem / e por tudo isto ser verdade fis este por minha mam sem odio que / asigno e RaCeto supra o Padre francisco Xavier de morais /
deClaro que não devo nada a peÇoa alguma era ut supra o Padre / francisco Xavier de Morais;
foi aprovado e feChado pello tabalião / franÇisCo Joze Soares de Castro do termo de monÇão estando por teste / munhas o Doutor Antonio Rodrigues da Cruz de Mazedo, Joze ferna / ndes de Carvalho e feris dias monÇão anbos da freguezia de Murufe / Antonio esteves Carvalhaes da freguezia de Sam João Aleixan / de Marinho de Azevedo freguezia de moreira e Joze fernandes do / fontão freguezia de Pias
e não se Continha mais em o dito testamento e eu fielmente fis tresladar do dito testamento Sam Thiago / de Pias era ut supra
Eduardo Albuquerque
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1761 Dezembro 7
Óbito de D. Rosa Maria de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 2, fl.177.
Aos sete dias do mes de Dezembro de mil sete centos e sasen / ta e hum annos faleçeo con todos os sacramentos Roza de Morais veuva do Lugar da Lapa desta freguesia de / S, Tiago de Pias fes testamento Registado no Libro deles a folhas sasenta e duas verso foi amortalhada em Abito de freyra / e sepultada na Capella de Senhora da Lapa na sepultura / junto do Altar de Santo Antonio aos oito dias do mesmo / mes e para constar fis este termo que asino hoje dia / era ut supra Cura o Padre Bento Alvarez
Eduardo Albuquerque
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1762 Abril 14
Casamento de António Marinho e de D. Ana Maria Gonçalves.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº 1, fl 90 e 90 verso.
Aos catorze dias do mes de Abril de mil e sete centos e sa / senta e dous annos se Receberão em minha prezença e / das testemunhas abaixo asignadas e na forma do sagra / do consillio tredentino dadas as denunciais Antonio / Marinho filho legitimo de João Nobre e de sua mulher / Ana Marinha do lugar das Taias de freguezia de San / to Andre das Taias neto pella parte Paterna de / Manoel Nobre e de sua mulher Serafina de Araujo / do lugar da Retorta desta freguezia e pella parte / materna e neto de Manoel Marinho da quinta do / Paço, e de Angella Alves solteira do lugar das Taias / da freguezia de Santo Andre das Taias, Com Anna / Maria Gonçalves filha legitima de Jeronimo Gon / çalves e de sua mulher Joanna Fernandes do Lu / gar da Retorta desta freiguezia, e neta pella par / te paterna de Manoel Goncalves e sua mulher Luiza Fernandes do lugar das Taias freiguezia // freiguezia de Santo Andre das Taias e neta pella parte / materna de Antonio Fernandes e de sua mulher Isabel es / teves do lugar da Retorta desta freiguezia de Sam Thi / ago de Pias testemunhas o Padre Francisco Xavier de Morais e manoel goncalves e João Fernandes ambos / do lugar das Taias freiguezia de Santo Andre das Taias / e para Constar fiz este asento que asigno hoje dia / mes era ut supra. /O Cura o P.e Bento Alves / O P.e Francisco Xavier de Morais / João Fernandez / Manoel Goncalvez
Eduardo Albuquerque
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1763 Fevereiro 3
Casamento do Dr. Domingos Lourenço Feital e de D. Maria Angélica Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº 1, fl.93.
Aos tres dias do mes de Fevereiro do anno de mil / e sete Centos e sesenta e tres annos se Receberam / em minha presença e das testemunhas abaixo asigna / das Com pallavras de prezente, e bençoens nunciais dadas / as denunciaçoens na forma do sagrsdo concillio tri / dentino, e Constituiçoens deste noco Arcebispado / O Doutor Domingos Lourenço Feital filho Legitimo / de Domingos Lourenço Aldeya e sua molher Luiza / Domingues da freguesia de Sam Pedro de Gondarem / do termo de Villa Nova de Cerveira Neto pella par / te Paterna de Gonçallo Lourenço, e de Domingas Lou / rença, e pella Materna de Marthinho Joam e de / Maria Domingas todos da dita freguesia / de Gondarem Com Dona Maria Angelica filha / Legitima de Manoel Marinho Falcam e de Rosa Ma / ria de Morais do lugar da Lapa Neta pella Parte / Paterna de Manoel Marinho Falcam da Quinta / do Paço e de Pascoa Fernandes de Cristello desta / freguesia de Pyas e pella Materna Neta do Capitam / Joam de Morais da vila de Mursa Comarca de Villa / Real e de Luiza Simois do Penedo do dito lu / gar da Lapa desta freguesia de Sam Thiago / de Pyas foram testemunhas o Padre Francis / co Xavier de Morais Thio da Contraente eo Padre / Manoel Marinho Falcão e o Padre Bento Alves / cura desta freguesia e para Constar fis este / que asigno hoje dia era ut Supra / O Rector Jose Ignacio de Queyros Pinto / o Padre Bento Alvarez / O Padre Manuel Marinho Falcão / O Padre Francisco Xavier de Morais
Eduardo Albuquerque
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1763 Julho 31
Casamento de João fernandes e de D. Ana Maria Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº 1, fl 95 verso.
Aos trinta e hum dias do mes de Julho de mil e sete cen / tos e sassenta e tres annos se Receberão em minha / prezença e das testemunhas abaixo asinadas com / palavras de prezente e bençoens nuciais dadas as / denunciacoes ne forma do sagrado comcilio triden / tino e constetuicoens deste Arcebispado João ferna / ndes filho Legitimo de Manoel fernandes e de / sua mulher Joanna gomes do Lugar de Lamozo des / ta freiguezia netto pella parte paterna de Estevão / fernandes e de sua mulher Domingas gonçal / ves do mesmo Lugar, e pella materna netto de / João gomes, e de sua mulher Maria gonçalves / do lugar de Barreiro desta freiguezia Com / Anna Maria Marinho filha legitima de Anto / nio Marinho, e de sua mulher Jozepha de Moraes / da quinta do paço desta freguezia neta pella / parte paterna de Manoel Marinho , e de Pas / coa fernandes do lugar de Cristello, e neta pela / parte materna de João de Morais, e de sua mu / lher Luiza simoens do Lugar da Lapa todos / desta mesma freiguezia, testemunhas Manoel / gonçalves e Jozeph Filgueira da freiguezia / de Lara, e Diogo fernandes do Lugar de Criste / llo, e Antonio francisco do Lugar de Villa / Boa da freiguezia de Boibão que todos comigo asignarão de que fis este termo hoje / dia era ut supra / O Cura o P.e Bento Alvarez / Antonio francisco / Joze filgueira / Diogo fernandes / Manoel gonçalves
Eduardo Albuquerque
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1764 Maio 3
Casamento de António Marinho e de D. Maria Fernandes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº 1, fl 98 verso.
Aos tres dias do mes de Mayo de mil e sete centos e sasen / ta e coatro annos se Receberão em minha prezença e das / testemunhas ao diante asinadas Antonio Marinho do / lugar da Retorta, desta freguezia com palavras de pre / zente e Bencoens nunciais dadas as denunciacoens na / forma do segrado Concilio Tredintino e Constetu / icoens deste nosso Arcebispado filho legitimo de João / Nobre e de sua mulher Anna Marinha do lugar / das Tayas da freguezia de Santo Andre das Tayas / netto pella parte Paterna de Manoel Nobre e de / sua mulher Serafina de Araujo do lugar da Retor / ta desta freguezia, e pella materna netto de / Manoel Marinho do Paco e de Angella Alves do Lugar / das Tayas; = Com Maria Fernandes filha legitima / de João Fernandes Courão, e de sua mulher Maria Al / ves do lugar de Crestelo desta freguezia neta pella parte paterna de Antonio Digo de João Fernandes / Courão e de sua mulher Anna Fernandes do lugar de / Crestello, e pella materna netta de Antonio / Alvese de sua mulher Sebastiana Fernandes do Lugar / da Lapa desta freguezia, testemunhas o P.e Diogo / Fernandes e Custodio Manoel Teixeira da quinta / da Portelinha e António Gonçajves todos desta frei / guezia de S. Thiago de Pias que todos Comigo asinarão hoje dia mes era ut Supra / O Cura o P.e Bento Alves / Custodio Manoel Teixeira / o P.e Diogo Fernandez / Antonio Gonçalvez
Eduardo Albuquerque
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1764 Julho 22
Baptismo de Antonio José
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de nascimentos nº 2, fl 267 e 267 verso.
Antonio Joseph filho Legitimo de João Fernan / des e de sua molher Anna Maria Marinha / do lugar do Lamozo desta freiguezia, netto pe / lla parte paterna de Manoel Fernandes e de / sua Joanna Gomes, do mesmo Lugar, e pella / Parte Materna netto de Antonio Marinho / Falcão, e de sua molher Josepha de Moraes / da quinta do Paço desta mesma freguezia // Foi Baptizado por mim o Padre Bento Alves / desta freiguezia Com Licença do Reverendo / Reitor em vinte e dous do mes de Julho de mil / e seiscentos e sasenta e coatro e naçeo aos / dezasete do mesmo mes forão padrinhos o Re / verendo Reitor Joseph Ignacio de queiros Pinto / e anna fernandes solteira do lugar do Souto / testemunhas o Padre Diogo Pereira de Cas / tro e Manoel gonçalves do lugar de Lamo / zo desta freguezia e para constar fis este / termo que asino hoje dia era ut supra / o P.e Bento Alvarez / o P.e Diogio Pereira de Castro / Manoel gonçalvez / Jozé Ignacio de Queirós Pinto Reitor de Pyas
Eduardo Albuquerque
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1765 Maio 12
Testamento de Antonio Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de testamentos nº.2, fl. 13- ,13-verso.
Testamento com que faleceu Antonio / Marinho do Paco
Em nomine domini aos doze dias do Mes de Maio do anno / de mil e sete centos e sasenta e cinco annos nas cazas da / morada do Padre Manoel Goncalves da Igreja nes / te Lugar da Lapa que he da freguezia de Pias do / Termo de Moncão a minha prezenca chigou Antonio / Marinho Falcão e sua molher Jozefa Maria de / Morais moradores na quinta do Paco de que / vinhao com saude perfeita e a pe andabão / e com todo o seu juizo perfeito que Deus no / co Senhor lhe deu e me dicerão que por se temerem / da hora da morte e da conta que Deus Noco / Senhor lhe ha de tomar me pedirão lhe fi / zese seu testamento e despozição na forma / seguinte Dicerão eles testadores que em / primeiro Lugar qerirão nos misterios da // da santissima trindade trindade Deus padre Deus filho / Deus esperito Santo e nesta Lei prostestavao viver e / morer e que sendo Deus Noco Senhor servido cha / malos desta vida presente rogavao e pediam a / virgem santicsima e a todos os Santos e Santas / intrecedao e roguem por eles ao mesmo Senhor / e que seus corpos serao emboltos em tunica de Sam Francisco e sepultados na capela da Senhora / da Lapa honde milhor Lugar ouver e lhes farão / pelas suas almas a cada hum tres oficios de no / ve Licoins com doze Padres Cada hum todos / de Miça e estes no segundo dia de seu imtero / deles testadores lhe dirão missa pelas suas almas / Cada hum com esmola de cento e vinte reis / que se lhe pagarão Com a esmola do segundo / oficio que se fara dentro do Mes e desta esmo / la pacarao certidão a seu compridor e ao seu / Reverendo Paroca lhe pagarão os seus direitos / na forma do Costume desta freguesia e me / dicerão deixavaõ pelas suas almas cada hum / cinco missas ofresidas as cinco chagas de Noco / Senhor Jesus Cristo e as dores de Maria SSanti / csima para que hajão comizeraçao de suas almas / dicerão eles testadores deixavão mais cinco / missas Pais e Mais e Irmaons pelas suas almas / de Pai Mai e Irmão na verba atras referida / Item dice ele testador em solidum que / deixava des missas de tencão apelicadas com / forme a tencão dele testador mais se lhe diria / a cada hum sua missa ao Anjo da sua guarda / dicerão mais deixavão mais cuatro missas cada / hum por todas as suas obrigacoens e satisfação / deixavão mais duas missas ao Anjo da sua guar / da todas as missas asima neste testamento / declaradas serão ditas e pagas com esmola / de cem reis por huã so ves exceto as do segun / do dia do seu Imtero que esas serão pagas / com a esmola asima declarada e todas estas / missas serão ditas e repartidas pelos sacer // sacerdotes desta freguesia para que em tempo breve / e com mais vervidade segao ditas dicerão eles / testadores que a todo o sacerdota que for ao seu acom / panhamento lhe deixavão de esmola cincoenta reis e / que nesta forma tinhão disposto emcuanto ao espe / ritual emcuanto ao temporal despunhão na forma / seguinte que constituião e deixavão a seus filhos por / onivercais erdeiros de suas Legitimas na forma de / direito natural somentes he que dos seus despu / nhao eles testadores hum ao outro e que por falecimento de ambos deixavão os tercos de seus / bens cazas torre campos e todos os mais vens de / rais emovens que se acharem a seu filho Anto / nio Joze Marinho por este lhe asestir e ter / cuidado em toda a sua caza e fazenda cujo ter / co seja feito e partido asim em cazas como em / todos os mais vens emovens com condicão e obriga / cão de nao faltar o nesesario a seu Irmão Mano / el Joze e a sua Irmam Joana que esta ases / tindo com ele e a vistira e calcara comforme sua / calidade e querendo a seu Irmão Manoel Joze li / brar de soldado ajudara com o nesesario e no / cazo que o dito filho Antonio Joze não tenha / erdeiros forcozos por sua morte pacara o dito / terco a seu filho Manoel Joze e não hos tendo / este pacara o dito terco a sua filha Joana isto / se entende não havendo entre eles filhos de / legitimo matrimonio e por falecimento de to / dos tres pasara este terco ao Parente mais / Proximo da geracão dos Marinhos que se enten / dem a saver deles testadores que a todo o tenpo / que se moverem ou fizerem partilhas com sua Ir / ma Anna Maria esta sera obrigada a vir a par / tilha co monte com que lebou de caza de seus / Pais como foi duas saias que valião seis mil / reis duas capas que valião cinco mil reis hum / Padrão de ouro e huns brincos que valião cin / co mil reis e toalhas e lancois e guardanapos // guardanapos que valerião dois mil reis que tudo / fas soma de dezoito mil reis e sem que primeiro / Imteire seus Irmaons desta conta referida / se lhe não dara partilha em sua Legitima / dicerão eles testadores que emcuanto aos ter / cos de seus bens os tinhao disposto a seu filho / Antonio Joze Marinho mas que durante a vida / deles testadores serião senhores deles e deixão / para compridor ou compridores a seu Irmão / e cunhado o Padre Francisco Xavier e a seus / filhos Antonio Joze Marinho e Manoel Joze / Marinho e que esperavão todos deião compri / mento e satisfacão e facão pelas suas almas / o que eles testadores farião pelas suas se / atras ficarem e por este modo davão este seu / testamento por feito e acabado por este rego / vazão outro qualquer testamento athe / athe qui feito e so querem que este valha e / pedem a todas as justicas asim eclisiasticas / como seculares lho facão comprir e guardar / como nele se acha escrito e pelo testador es / tar prezente me rogou a seu rogo asinace / o que eu fis como o mesmo testador Antonio / Marinho Falcão por mim e a rogo da testadora / o Padre Manoel Goncalves João de Souza / João Manoel da Foncequa Pedro Antonio Duar / te Goncalves Cazanova e não se continha ma / is no dito testamento que fielmente tresladei / era ut supra e me asino / O Reitor João Antonio de Mello Sottomaior
Eduardo Albuquerque
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1765 Dezembro 22
Baptismo de D.Rosa Vitória Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, Vila Nova de Cerveira, livro de nascimentos nº 3, fl.80.
Roza Victoria filha Legitima do Doutor Domingos / Lourenço Feytal, e de Donna Maria Angelica Marinho, / Falcam, Neta pela parte Paterna de Domingos / Lourenço Aldeya, e de Luiza Domingues do Lugar do / Feytal desta freguezia de Gondarem; e pela Materna / de Manoel Marinho Falcam, e Donna Maria / de Morays, freguezia de São Thiago de Pias termo / de Monçam nasceo aos doze dias do mez de De= / zembro de mil, e sete centos, e sasenta, e cinco./ Foy baptizada nesta Igreja pello Reverendo Fran= / cisco Xavier de Morays da sobredita freguezia de / de São Thiago de Pias, Com Licença do Muyto / Reverendo Doutor Vigario geral desta Comarca / aos vinte, e dous dias do sobredito mez. Foram / Padrinhos seu Thio o Reverendo Joam Lourenço / Feytal por procuração que me aprezentou Anto= / nio Joze da Sylva desta freguezia, e sua / Thia Donna Francisca Roza Marinho Falcão / por procuração que me apresentou seu Irmão / Joam Marinho de Morays Falcam da mesma / Freguezia de Pias. Declaro que a Avó Mater = / na he Donna Roza Maria de Morays. Estive= / rão prezentes por testemunhas João Rodrigues, Pal= / meyro, e João Correya do Ramilo que asignarão com / os Padrinhos. Dia mez, era ut Supra. / Abbade João Lobo Barreto / João Marinho de Morais Falcão
Eduardo Albuquerque
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1768 Março 19
Baptismo de D. Josefa Luisa Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, Vila Nova de Cerveira, livro de nascimentos nº 3, fl.90 verso e 91.
D. Jofeza Luiza filha Legitima do Doutor Domingos / Lourenço feital, e de Dona Maria Engellica Marinho / falcam; Neta pella parte Paterna de Domingos Lourenço / Aldea e sua mulher Luiza Domingues desta freguezia de / Sam Pedro de gondarem; e pella Materna de Manoel / Marinho falcam, e de sua mulher Dona Roza Maria de / Morais da freguezia de Pias. Nasceo aos quinze dias do mes / de Março do anno de mil e sete centos e sasenta e oito e foi / Baptizada pello Reverendo João Lobbo Barreto Abade desta / Igreja aos dezanove dias do dito mes e recebeo os Santos oleos / Asistirão por Padrinhos o Beneficiado Manoel Marinho / falcão da freguezia de Pias e o Doutor João Bernardino / Pereira da freguezia de Lanhellas; asistirao por testemunhas / o Padre João Rodrigues Pereira, e o Padre João Antonio // Lagos e eu o Padre Pedro Antonio da Costa Cura desta / freguezia Dia, Mes e anno ut Supra. / o Padre Pedro Antonio da Costa / O Padre Beneficiado Manoel Marinho Falcão / João Bernardino Pereira / o Padre João Rodriguez Pereira / O Padre João Antonio Lagos / João Lobo Barreto
Eduardo Albuquerque
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1768 Outubro 13
Testamento do P. Francisco Xavier de Morais, irmão de D. Rosa de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, livro de testamentos nº 2, fls. 177 verso,178, 178 verso e 179.
CodeÇilio
Aos treze dias do mes de outubro de mil sette centos e satenta e oito / nas Cazas de morada do Padre francisco Xavier de morais deste lugar da / Lapa freguezia de Pias do termo de monÇão onde eu Joze de Barros fui / vindo e aChando o sobredito a pê Com saude perfeita em seu per / feito Juizo me diÇe tinha feito seu testamento por sua propria ma / m fiChado e authorizado por mam do tavalião franÇisco Joze Cer / queira me dise queria Reformar Çertas barbas que tem no di / to testamento e me dise queria que para iso lhe fizese este CodeÇi / lio e Coal a seu rogo e pedido fis na maneira seguinte Dise elle Re / verendo testador que huma esmolla que Consiste em barias propieda / des que nelle Constão a respeito de huma esmolla que elle Reverendo tes / tador deixava a Maria ingeitada que asistio alguns Annos em sua / Caza nao hé sua vontade se lhe deia a dita esmolla por sahir de / sua Caza sem beneplaÇito seu e Com algum ingratidão e por iso a dita / Berva não tera forÇa nem vigor nesta parte …(?) esmolla que Cons / ta da dita berva serão della senhores meus sobrinhos o Capitam João / Marinho fernando Batista Joze Bernardino e suas Irmans qui / teria e francisca Roza a quem deixo por meus uniberÇais erdeiros / aqui e no proprio testamento por minha mam esCrito Como tambem / outra verba que se aCha escrita no dito testamento Respetiva a huma / esmolla que nelle deixava a meu sobrinho o Capitam Antonio Ma / rinho falcão e Como este se acha em estado de Cazado e lhe não / ser nesesario e este tratar de sua vida e delle reCeber algum / gratidim a deixo a meu sobrinho João Marinho falcão em tudo / o mais me Remeto a disposto no meu testamento por minha mam / esCrito firme e valiozo; item tambem os meus moinhos / Moinhos Chamados do Pedro Rodrigues os deixo aos di ? / tos meus sobrinhos Referidos neste Codesilio para que /delles sejão proprios senhores dise mais que por faliÇimento / de sua sobrinha Anna da Costa se lhe fara a seu Bem dalma Como / elle Reverendo testar fes a seu Irmam Caetano da Costa e senão / entendera a berva que no testamento esCrito pello dito testador / se aCha esCrita a Respeito de hum ofiÇio ou missas que na dita ber / va se deClarava enCoanto as missas fora as dos ofiÇios se dirão / outras tantas Como elle Reverendo testador mandou dizer por / seu Irmão Caetano da Costa e por tudo asim ser verdade me pe / dio a min este CodeÇilio lhe fizese oCoal eu a seu pedido fis / em prezença das testemunhas que neste CodeÇilio asignarão e / pede a todas as Justiças asim eCleziasticas Como siCorales es / te seu CodeÇilio o Cumpram e goardem Como neste se Comtem e não / sô este CodeÇilio Como a seu proprio testamento por faliÇimen / to do Reverendo testador se ajuntara este ao mesmo testamento / e para Compridores deste seu Codeçilio e testamento deixa a seus / sobrinhos o Benefeciado o Padre Manuel Marinho e o Capitam / João Marinho falcão deClara mais elle testador que a Maria ingei / tada lhe tinha pago as suas soldadas emtê o tempo que saira / de sua Caza testemuinhas o Padre Manoel gonÇalves da igreja / Manoel Rodrigues ferreiro João fernandes Larangeira Antonio fernandes do eirado Ventura Pereira Manoel Pereira do pe / nedo e João Alves e eu Joze de Barros Marinho que este fis e asig / nei e o Reverendo testador asignou tambem dia mes era ut supra / o Padre FranÇisco Xavier de Morais o Padre Manoel gonCalves / da Igreja João fernandes Larangeira João Alves Manoel Rodrigues / Ventura Pereira Manuel Pereira e eu que este fis Como testamu / nha asignei Joze de Barros Marinho e não se Continha mais no / dito CodiÇilio que fielmemte fis tresladar do proprio Sam Thiago de Pi / as era ut supra / O Pr.or João Antº de Mello Sottomayor
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1768 Outubro 27
Casamento de Manuel José Marinho Falcão e de D. Antonia Ventura Tavares
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº 1, fl.108 verso e 109.
Aos vinte e sette dias do mes de outubro de mil sette Cen / tos e sessenta, e oyto annos se Receberão com liçença do muy - / to Reverendo Doutor Joze de Araujo em Minha prezen- / ça, e das testemunhas abaixo asignadas Na igreja e face / della Com palabras de prezente, e bençoins Nunciaes / dadas as denunciaçoens na forma do sagrado Conçilio Tri - / dentino e Constituição deste Arcebispado João Fernan- / des do lugar da Corredoura de lamozo desta mesma freguezia / de Sam Thiago de pias con procuração de letra por min conhe - / çida, e sen embargo para mais segurança mandei Reconhe- / çer por tabalião e tambem Certidão Reconhecida de- / Confissão, de Manoel digo de seu Cunhado Manoel Joze / Marinho Falcão filho Legitimo de Antonio Marinho Fal / cão, e de sua molher Josepha Maria de Moraes da quinta / do paço desta freguezia de Sam Thiago de pias Neto pela / parte paterna de Manoel Marinho Falcão da quinta / do Paço, e de paschoa fernandes do lugar de Cristelo am / bos solteiros e desta freguezia, e pella Materna de Ca- / pitão João de Moraes, e de sua molher Luiza Simoes do / Lugar da Lapa, todos desta freguezia de São Thiago de pias termo / de Monção Com Dona Antonia Ventura Tavares de A / breu filha de Jaçinto Tavares de Abreu ja de- / funto, e de D. Paschoa da Cunha Dantas da freguezia de- / Gondoris termo dos Arcos de Valdeves Neta pella parte pa -/ terna de Francisco de Abreu, e antonia de Caldas da - / freguezia de Gondoris, e pella Materna Neta de Antonio / Martins, e de Paschoa Dantas do lugar da Cachada fre- / guezia de Sam Jorge todos do termo dos arcos de Valdeves // De Valdeves forão testemunhas Verissimo Gomes, e / João Gomes seu irmão ambos do Lugar do barreiro desta / freguezia de Sam Thiago de pias, e Ventura Pedreira fame- / liar da caza do Mosteiro de pias, e natural da freguezia / de sam Martinho de parada todos deste termo de mon- / ção que Comigo asignarão, e para Constar fis este / asento, que asigno, e tambem o dito João fernandes / que Reçebeo com a procuração hoje dia Era ut Su- / pra o Cura o P.e João Gomes / João Fernandes / João + Gomes / Verissimo + Gomes Ventra Pedreira
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1770 Setembro 29
Baptismo do Dr. Manuel Marinho Falcão de Castro.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de nascimentos nº3, fl.103.
Manoel filho Legitimo do Doutor Domingos Lourenço Fey - / tal e de Donna Maria Anjelica Marinho Falcão, Neto / pela parte Paterna de Domingos Lourenço Aldeya e de / Luiza Domingues desta freguezia de Gondarém; e pela Ma-/ terna de Manoel Marinho Falcão e de Donna Roza Ma-/ria de Morays da freguezia de Pias, termo da villa de Mon- / ção, nasceo aos vinte, e cinco dias do mez de Setembro de mil / e sete centos e satenta. Foy baptizado nesta Igreja aos vinte / e nove dias do sobredito mez pelo Padre Pedro Antonio da Cos-/ ta, Cura desta Igreja e lhe pos os Santos oleos. Foram Pa-/ drinhos eu Joam Lobo Barreto, Abbade desta Igreja e Donna / Francisca de Araujo, solteyra filha de Manoel de Arau-/ jo da freguezia de Loybo. Estiveram prezentes por teste-/ munhas Jozé Antonio de Faria, e Souza, e o Padre João Ro- / drigues Pereira desta freguezia, que aqui comigo asigna-/ rão. Dia mez, era ut Supra. / o Padre Pedro Antonio da Costa / Joze Antonio de Sousa / João Lobo Barreto Abbade / O Padre João Rodriguez Pereira
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1770 Novembro 20
Baptismo de D. Angelica Maria Teixeira de Carvalho e Sousa.
A.D.P. Registos Paroquiais. Freguesia de Castelões de Recezinhos, livro misto nº 3, fl 167 verso.
Angelica filha legitima de Bruno Jozé natural desta / freguezia e morador no lugar da Fonte e de sua molher / Anna Maria natural da freguezia de Sam Romão da / Carvalhoza Arcebispado de Braga. Nasceo aos nove / dias do mes de Novembro anno de mil setesentos e seten / ta foibaptizada por mim Abbade desta Igreja do / Salvador de Castellães de Recezinhos aos vinte do dito / mez e anno asima declarado. Netta pela parte / Paterna de Manoel Pereira de Mattos e de sua Mo / lher Clara Maria de Souza ja falecidos e natu / raes desta mesma freguezia e pela Materna / de Manoel Coelho da Cunha e de sua molher The- / reza Coelha, elle natural da freguezia de Sam / Romão de Carvalhoza ella natural da fre / guezia de Sam Mamede de Recezinhos Sendo / Padrinhos o Reverendo Jozé Pereira de Carvalho / digo sendo Padrinho João da Cunha Pereira do / lugar de Regofe da freguezia de Sam Romão de Car / valhoza e arcebispado de Braga por procuracam / que me aprezentou que fica em meu poder do Re / verendo Joze Pereira de Carvalho Tio da mesma / baptizada de prezente asistente na Cidade do Rio / de Janeiro, e testemunhas prezentes João Coelho / da Rocha e Antonio Pereira desta mesma fregue- / zia de que fis este afsento dia mez e anno ut supra / Antonio Teixeira / o Abbade Romão da Silva Ferraz / João Coelho da Motta
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1771
João Marinho de Morais Falcão eleito vereador da câmara de Monção.
JOSÉ GARÇÃO GOMES, Para a pequena História de Monção, fl. 44, em Arquivo do Alto Minho, XXVI volume, VI da 3ª série, Viana, 1981.
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1773 Junho 6
Baptismo do Dr. Fernando José de Palhares Marinho.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de nascimentos nº3, fl.113 verso.
Fernando filho Legitimo do Doutor Domingos Lourenço Fey - / tal, e de Donna Maria Angelica Marinho Falcão, Neto / pela parte Paterna de Domingos Lourenço Aldeya, e / de Luisa Domingues desta freguesia de Gondarem, e / pela materna de Manoel Marinho Falcam, e de Don- / na Rosa Maria de Morays da freguesia de Pias, termo / da Villa de Monçam nasceo aos trinta, e hum dias do / mes de Mayo de mil e sete Centos, e Satenta, e tres. Foy / baptizado nesta Igreja aos seis dias do mes de Junho do mesmo anno por mim Joam Lobo Barreto, Abbade da mesma Igreja, e lhe pus os Santos oleos. Foram Padrinhos Fer- / nando Baptista Marinho Falcam de Castro, e sua Ir- / mã Donna Francisca Rosa Marinho Falcam de Cas- / tro da sobredita freguesia de Pias. Estiveram presentes / por testemunhas o Padre Joam Alvares, e o Padre Joam Al- / vares Gave desta freguesia, que aqui asignaram Com o Pa- / drinho. Dia, mes, era ut Supra. / João Lobo Barros / O Padre João Alvres / Fernando Batista Marinho Falcão O Padre João Alvares Gâve
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1774 Janeiro 30
Óbito de D. Roza Victória Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de nº , fl.
Aos trinta dias do mes de Janeyro de mil e sete centos, e Sa-/ tenta, e quatro faleceo Donna Roza Vitoria menor fi-/ lha Legitima do Doutor Domingos Lourenço Feytal, e de / Donna Maria Angelica, Marinho desta freguezia / com os Sacramentos. Foy sepultada da Igreja Ma-/ triz desta freguezia aos trinta, e hum dias do mesmo / mez Dia, mez, era ut Supra / João Lobo Barreto Abbade
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1774 Março 1
Baptismo de António Bernardino Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Paio, Melgaço, livro de nascimentos nº 3, cota 3.7.2.10., fl. 25 v.
Antonio Bernardino filho Natural de Dona Joanna / Maria Pereira de Castro Marinho Solteira da quinta / da Gaya desta Fregueziaa de Sam Payo nepto pella / parte Materna de Luis Manoel Pereira de Castro / Marinho, e de sua molher Donna Maria Gomes da / quinta da Gaya da sobredita Freguezia de Sam Pa / yo Nasceu aos vinte e dois dias do mês de Febreiro / do anno de mil setecentos Satenta e Coatro, e foi bati / zado no primeiro de Março do sobredito anno o qual / Eu o Padre Lourenço Durens da Freguezia de / Sam Lourenço de Prado Com Licença do Reverendo / Domingos Gomes Abade desta Freguezia batizei / solenemente, e lhe pus os Sanctos olleos nesta / Igreja de Sam Payo, e foram padrinhos Manoel / Joaquim Pereira de Castro Marinho Solteiro fi / lho de Luis Manoel Pereira de Castro Marinho da / quinta da Gaya desta Freguezia de Sam Payo epe / ra Constar fis este asento dia mês, e anno ut / supra, e o padrinho asignou Commigo / O P.e Lourenço Durens / Manoel Joaquim Pereira de Castro Marinho
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1775 Julho 6
Baptismo de D. Mariana Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, Vila Nova de Cerveira, livro de nascimento nº 3, fl.120 verso.
Mariana filha legitima do Doutor Domin-/ gos Lourenço Feytal, e de Dona Maria Ange-/ lica Marinho Falcam, Netta pela parte pa- / terna de Domingos Lourenço Aldeya, e de Luiza / Domingues, e pela Materna de Manoel / Marinho Falcam de Castro, e de Dona Roza Ma-/ ria de Moraes desta freguezia + / (na margem) + são da fre / guesia / SamTiago / de Pias / nasceu aos vin-/ te nove do Mez de Junho de mil e sette centos, e / settenta e sinco annos foy baptizada por mim / João Manoel Outeiro Abbade desta Igreja aos / seis do Mez de Julho deste presente anno, e lhe pus / os santos Oleos; foram Padrinhos o Sargento Mor Jo-/ zé Antonio de Faria e Souza, e Dona Mariana Anto- / nia Clara de Novaes solteira filha de Sebastiam Xa-/ vier de Novaes, e Dona Maria Luiza Ferraz da / Cidade de Braga, e asistentes nesta freguezia de Gondarem / estiveram presentes por testemunhas o Padre Joam Antonio / Lagos, o Padre Joam Rodrigues Pareira e o Padre Joam Alvres / Gave todos desta freguezia de Gondarem dia, Mez, e an-/ no ut Supra / O Abbade Joam Manoel Outeiro / Joze Antonio de Faria e Sousa / o Padre João Antonio Lagos o Padre João Rodriguez Pereira / o Padre João Alvarez Gave
Eduardo Albuquerque
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1775 Dezembro 29
Óbito de António Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de obitos nº.2, fl.
Aos vinte e nove dias do mes de dezembro de mil sete Centos e sa / tenta e cinco faleceo Com todos os sacrementos Antonio Ma / rinho falcão do Paço da Lapa fez testamento Rezistado no / Livro delles foi amortalhado em tunica de São francisco / e sepultado aos trinta dias do dito mes e anno na Capella de / Nossa Senhora de Lapa desta freguezia depois e para Cons / tar fis este que asigno hoje die era ut Supra / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
Eduardo Albuquerque
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1776 Março 19
Testamento de D. Josefa Maria de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de testamentos nº 2, fl
Testamento com que Faleçeu Josefa / Maria de Morais Viuva da quinta do Paço desta / freguezia de Pias.
Em nome de Deus Amen. Saibam coantos este Publi / co instrumento de testamento virem que no anno do nascimen / to de N. Senhor Jesus christo de Mil e Sette Centos e satenta / e seis annos ao dezanove dias do mes de Março do dito / anno neste lugar da lapa e quinta do Paço e cazas de morada / de Josefa Maria de Morais viuva que ficou de Antonio Marinho Fal / cão disse ella testadora por se achar (?) com alguma mo / lestias temendo se da morte que Deus nosso Senhor lhe / podia dar de…(?) Conta que lhe havia de tomar que / ria fazer seu testamento para o que me mandou chamar Francisco Alvarez do lugar(?) de villa nova da freguezia de Pias /o que eu fis a seu pedido na forma e maneira seguinte: Item / diçe ella testadora que Sendo Deus servido leva la da / vida prezente encomendava sua alma a Deus N. Se / nhor e a Virgem N. Senhora e a todos os Santos da Corte / do Ceo para que todos sejão seus intercesores diante de / N. Senhor Jesus christo: Item diçe ella testadora / que seo corpo fosse embolto em huma tunica de / São Francisco Sepultada na Capela de N. Senhora da / Lapa a donde mais Com(?) houver a donde se lhe / fara hum oficio de nove liçoens Com asistencia de des / Padres mesmo no mes e Cabo do anno se lhe dirão vinte / missas pela sua alma e oito pelas suas obrigua / coens, e Santos de quem ella era devotta direitos // Direitos parroquiais uzus e Custumes: Item diçe ella testa / dora que dua ultima e deradeira vontade que depois de seu corpo amortalha / do se depositara na Capella da Senhora da Lapa adonde se lhe farão todos / os tres officios e as missas acima declaradas com esmola cada huma / dellas de cem reis asommade e seu Compridor as mandará dizer por / sacerdote ou sacerdotes que lhe poder (?) ajuntando certidons aquem per / tencer e se alg~ua pessoa impunar nesta sua vontade se lhe não / dirão: enquanto ao espiritual diçe ella testadora que tinha disposto / e para o temporal dispunha na maneira seguinte: diçe que insti / tuia por seus universarios erdeiros a seus filhos Antonio Marinho Falcão Manuel / Joze Marinho Falcão Anna Maria Marinho Falcão Joanna Mainho = que / o terço de todos os seus bens o deixava a seu filho Antonio Marinho Fal / cão…(?) por faculdade de direito(?)…(?) alem / da legitima que lhe cabe igualmente com os ditos seus Irmans e desta sorte / diçe ella testadora que avia o seu testamento por feito e acabado e era a sua / ultima e derradeira vontade por se achar com seu perfeito Juizo e en / tendimento que Deus lhe deu e pedia a todas as justiças de sua Magestade / fidedisima asim Eclesiasticas como seculares lhe cumprão / e guardem e facão comprir e guardar tam inteiramente como / nelle se contem e deixara por seu compridor a seu filho Antonio / Marinho Falcão para que faça pela sua alma o que ella faria pella / sua se atras ficase e por tudo …(?) fis este e pus nelle / tudo o que ella me mandou e depois de tudo feito lho dei e dice …(?) tudo / perfeito e acabado era ut supra e eu Francisco Alvarez de villa nova / que este fis a rogo della asignei Por mim e a rogo della / Francisco Alvarez e não se continha mais no dito testamento // Testamento que fielmente mandei trasladar e / foi traslado pello tabelião Antonio da Silva de Ma- / cedo e aberto por mim João Antonio de Mello Sotto mayor / Reitor desta freguezia Rectamente a Rogo della Manuel / Luís da Rocha Falcão João Fernandez Francisco Fernandez Maria Pereira Manoel Joze Fernandez da Silva(?) Francisco Joze huã / cruz da Silva(?) João Roiz huã cruz e não se continha mais e por verdade me asigno era ut supra / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
Testamento ou Codicilio com que faleceu / a mesma Josefa Maria de Morais da quinta / do Paço de São Tiago de Pias /
Em nome de Deus Amen. Saibão Coantos este (?) / Publico instrumento de testamento ou codicilio virem que no anno / do nascimento de N. Senhor Jesus Christo de mil e sette centos e oi / tenta, e sette anos(?) ao des dias do mes de agosto do dito anno / acima nesta(?) quinta do Paço e cazas de morada de Josefa Maria / de Morais a donde eu Francisco Alves do lugar de villa nova da mesma / freguezia fui…(?) chamado della e por ella me foi dito que / ella tinha feito seu testamento a annos o coul se achva fechado / e en tudo counto nelle se achava o dava por …(?) sua vontade/que se comprisse Somente agora de novo queria deixar a seu filho / Antonio Marinho Falcão os frutos que se acharem coljidos e semeados e pendentes(?)… no tempo do Meu faleçimento / asim trigo centeio linho vinho tudo o que // o que se achar semeado; como tambem todos os moveis e semi / mobentos que se acharem das Portas adentro e fora dellas tudo isto lho / deixo por esmola por elle ter …(?) muito trabalho Commigo e Com elles, / Item desse ella testadora que era sua vontade que por falecimento do meu / filho Antonio Marinho Falcão deixo a minha neta anna Maria marinho / as Legitimas que erdei de minhas filhas Anna Maria e Joanna isto por / morte de meu filho que he no campo da fonte e no castro da fonte / tudo o que era das ditas minhas filhas asim latas olibeiras tudo na forma / que se acha isto estando solteira e em caza e cazando com gosto de seu / Padrinho lho entreguarão e senão pello contrario o dei para meu filho Antonio / conforme lhe parecer Como tambem lhe deixo a minha dita netta / a Caza da corinha(?) na forma intipulada….(?) deixo a minha nora Isabel Fernandez a minha leira do / Campo nas canabelas…(?) que della tenho Recebido e espero / Receber que ella dellas faca como sua e declaro que o nabal que erdei / em Lamozo o poderá meu filho Antonio Marinho Falcão vender para / fazer o bem de alma de minha filha joana e por tudo se passar na verdade / fis eu sobreditto Francisco Alvarez isto em prezença della testadora a qual / se acha de saude mais com molestias de velhice e com todo / seu perfeito Juizo em prezença das testemunhas aqui declaradas e abaixo / asignadas Domingos Soares Manoel Fernandez e João esteves e Fra / ncisco Rozeiro Luís de Brito Manoel Alves todos do lugar de fon / tão desta freguezia que todos aqui asignarão Commigo e a Rogo / testadora eu que este fis e a seu Rogo asignei era ut supra / (?) Luís de Brito Manoel Fernandez João esteves Domingos // Domingos Soares huma cruz Manuel Alvarez huma cruz / Francisco Alvarez e não se continha mais no dito codicilio que / fielmente mandei Tresladar e por verdade me asigno S. / Thiago de Pias era ut supra. / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
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1776 Novembro 17
Baptismo de D. Josefa Caetana Ribeiro Soares de Figueiredo
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paederne, Melgaço, livro de nascimentos nº9, cota 3.6.4.14., fl. 107.
Jozefa Caetana filha ligitima de Manoel / Antonio Fernandes Codesso, e Sua mulher Dona Ana / Maria Ribeiro do lugar da Portella desta freguezia / do Santissimo Salvador de Paderne, Neta paterna de / João Fernandes Codesso, e Domingas Fernandes Soares / do mesmo Lugar; e Materno do Capitão Jeronimo Ri / beiro, e Dona Guiomar Nunes de Figueiredo da Villa / de Melgaço, Nasceo aos treze dias do mês de Novem / bro de mil Setecentos Satenta, e Seis, e batizei a So / lenemente, e pus lhe os Santos Oleos, aos dezafsete do mesmo mês, e anno. Forão Padrinhos, Caetano Joze / de Abreu Soares, e sua Irma Dona Caetana Ma / ria Izabel de Abreu Soares da Villa de Melgaço / em fé do que fis, e asinei este termo eu / João Luis Pereira Caldas R.tor
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1777 Outubro 22
Inquirição de Génere de Sebastião Luís Feital
A.D.B. Processo nº 9966, pasta 451
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1778 Maio 13
Casamento de António Marinho Falcão e de D. Isabel Fernandes
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº1, fl.124.
Aos treze dias de maio de mil sete centos e setenta e oito / annos se Receberam em Minha prezença e das testemu- / nhas abaixo asinadas na Igreja, e face della com pala / bras de prazente dadas a denunçiaçoins na forma do sa- / grado Comçilio triudentitino, e Constituição deste Arce / bispado Com Licença do Doutor vigario geral da Co- / marqua de Valença Antonio Marinho Falcão filho / Legitimo de Antonio Marinho Falcão e sua molher / Josepha de Moraes do Paço desta freguezia de pias Ne / to pella parte paterna de Manoel marinho Falcão / do Paço, e Paschoa Fernandes do Lugar de Cristello, e pe / lla materna de João de Moraes, e Luiza Simoens / de Lugar da Lapa desta freguezia Com Izabel Fer- / nandes filha Legitima de Antonio Fernandes, e / Maria Gonçalves do Lugar das Agras freguezia de San- / to Andre das Tayas Neta pella parte paterna de Bras / Fernandes, e sua molher Izabel Esteves do Lugar do Fon- / tão freguezia de pias, e pella materna de Domin / gos Gonçalves, e Maria de Araujo da freguezia de Santo / Andre das Tayas forão testemunhas o Padre Joam gomes / e Luís Antonio Barreiros de Araujo do Lugar de pias desta fre / guezia, que commigo asignarão, e para constar fis este que / asigno hoje dia Era ut Supra. / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor / O P.e João Gomes / Luís Antonio Barreiros de Araujo
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1780 Março 5
Óbito de D. Antónia Ventura Tavares de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 3, fl.8 verso.
Aos cinco dias do Mes de Março de mil e sete / centos e oitenta faleceu sem sacramento al- / gum por ser de repente Dona Antonia Tavares / do Paço desta freguesia não fes testamento foi a / mortalhada em abito de Sam Francisco e sepul / tada na capela da Lapa aos seis dias do dito / mes e anno e para constar fis este que asino dia era ut supra / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
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1781 Março 30
Casamento de Manuel José Marinho Falcão e de D. Terese Maria da Rocha
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de casamentos nº 1, fl.130 verso e 131.
Aos trinta dias do mes de Março do Ano de mil / e sette centos, e oitenta, e hum annos se reçeberão em mi / nha prezença, e das testemunhas aBaixo asignadas Com / palabras de prezentes Na Igreja e face della dadas as denun / siaçois na forma do Sagrado Comcilio Tridentino e Constuticons / deste Arcebispado Manoel Joze Marinho Falcão filho / Legitimo de Antonio Marinho Falcão e de Josefa Maria de Morais /meu fregues Netto pella parte paterna de Manoel Marinho / Falcão do Paço e de Pascoa Fernandes solteira do lugar de Cristello todos / desta freguezia e pella Materna do capitam João de Morais e de / Luiza Simois do lugar da Lapa desta freguezia Com Dona The / reza Maria da Rocha filha Legitima de Manoel Alves da Rocha e de / Anna Maria Falcão da freguezia de Santo Pedro de Murufe do termo / de Monção. Netta pella parte paterna de João Alves e Francisca / da Rocha de Merufe, e pella Materna de João Falcão e de Pascoa Gonçalves da freguezia de Sam João de Longos Valles do termo de Mo / nção. Forão Testemunhas o Reverendo Padre Manoel da Igreja / de Sago(?) e o Reverendo Beneficiado Manoel Marinho Falcão e / todos do lugar da Lapa desta freguezia e o reverendo Padre Dias / Fernandes do Lugar de Cristello de Baixo desta Mesma freguezia // e para constar escrevi este que asigno hoje dia era ut supra / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor / O P.e Manoel Gonçalvez da Igreja / o P.e Beneficiado Manoel Marinho Falcão / o P.e Diogo Fernandez
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1781 Setembro 7
João Marinho de Morais Falcão entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 345, de 08.04.1908.
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1782 Junho 20
Carta de Brasão de Armas do Cap. João Marinho de Morais Falcão.
A.N.T.T. Cartório da Nobreza, livro III, fls. 57 a 58.
Donna Maria por graça de Deos Raynha de Portugal e dos / Algarves daquem e daLem Mar em Africa, Senhora de Guine, e da Conquista, Navegação, Commercio da Ethiopia, Arabia, Percia / e da India, etc. Faço Saber aos que esta minha carta de Brasão de / Armas de Nobreza e Fidalguia virem, que o Cap.m João Marinho de Mo-/ raes Falcão e Castro me fez Petição diz.do q. p.la Sentença de Justificação de Sua / Nobreza a ella junta proferida pello meu Dez.or Correg.or do Civel da Corte, / e Casa da Suplicação o D.or Joze Fern.z Nunes, Sobscripta por Cypriano / Antonio Roiz Neves, Escr.m do m.mo Juizo, e p.los docum.tos a ella tambem / juntos Se mostrava que elleheé f.º Legitimo de M.el Marinho Falcão / e Castro, e de Sua m.er D. Roza Maria de Moraes. Neto p.la p.te Paterna / de outro Manoel Marinho Falcão e Castro e de Pascoa Simo-/ ens, e p.la Materna do Capitão João de Moraes e de Sua mulher Don = / na Luiza Simoens, os quaes Seus Pays e Avós que foram pessoas m.to / Nobres Legítimos descendentes das familias dos Apelidos de Ma=/ rinhos, Falcoens, Castros, e Moraes deste Reyno, e como taes se tra-/ tavão a Ley da Nobreza com Armas, Cavalos, e Creados, Ser-/ vindo no Politico e no Melitar os Lugares e Postos mais des-/ tintos do Governo, Sem q~. em tempo algum cometessem Crime de / Leza Magestade, Devina ou Humana: P.lo que me pedia / elle Suplicante por Mercé que para a memoria de seus / Progenitores Se não perder, e clareza da sua antiga Nobreza lhe / mandasse dar minha Carta de Brazão de Armas das ditas / famílias para dellas tambem uzar na forma que as trouxerão, / e forão Concedidas aos ditos Seus Progenitores: E vista por mim / a dita Sua Pet.m Sentença e Docum.tos e de tudo me constar que / elle he descendente das mencionadas famílias e lhe pertence u = / zar, e gozar de Suas Armas Segundo o meu Regim.to, e Ordenação / da Armaria lhe mandei passar esta minha Carta de Bra = / zão dellas na forma que aqui vão Brazonadas, Devizadas / e Illuminadas com Cores e Metaes Segundo se achão / Registadas no Livro do Registo das Armas da Nobreza // e Fidalguia destes Meus Reynos que tem Portugal meu Principal / Rey de Armas. A saber Hum Escudo Esquartelado: No pr.º / Quartel as Armas dos Marinhos que são em Campo de Prata / quatro faxas ou ondas de Azul: No seg.do as dos Falcoens em Cam- / po azul tres bordoens de Romeiros de Santhiago de Prata com / os nós de vermelho forrados de Ouro postos em Palla: No terc.ro / as dos Castros que são em campo de ouro treze aruelas de azul / postas em tres palas, a do meyo com Sinco, e as duas a quatro cada / huma: No quarto Quartel as dos Moraes que São partidas / em pallas: Na pr.ª em Campo vermelho Huma Torre de Prata / com o Corocheo de Ouro, e huma bandr.ª de Prata no remate, a = / sentada em o Contrachefe de agoa: Na Segunda palla em = / Campo de Prata huma amoreyra de sua Cor: Elmo de Prata / aberto, guarnesido de Ouro: Paquife dos Metaes e Cores das Ar = / mas: Timbre dos Marinhos, que he huma Serea de Sua Cor / com Cabelos de Ouro, e p.ª diferença huma Brica Vermelha com hú / Cardo de Ouro: O qual Escudo de Armas poderá trazer,e uzar o dito / Capitão João Marinho de Moraes Falcão e Castro. Asim como / as trouxerão , e uzarão os ditos Nobres, e antigos Fidalgos Seus / Antepassados em tempo dos Senhores Reys Meus Antecessores / e Com ellas poderá entrar em Batalhas, Campos Reptos, Es = / caramuças, e exercitar todos os mais actos Licitos da Guerra, / e da Pax: E assim mesmo as podera trazer em Seus firma / es Aneis Senetes, e Devizas, polas em Suas Cazas, Capellas, e = / mais Edeficios, e deixallas Sobre Sua propria Sepultu / ra, e finalm.e se podera servir, honrar, gozar, aProveitar / dellas em todo, e por todo como a sua Nobreza convem / com o que quero, e me praz que haja elle todas as Hon = / ras, Privellegios, Liberdades, Graças, Merces, Izençoes / Franquezas que hão e devem Haver os Fidalgos, e No = // Nobres de antiga Linhagem, e como Sempre de todo uza / rão, e gozarão os d.os Seus Antepassados: Pello que man / do aos meus Dezembargadores Corregedores Provedores / Ouvidores, Juizes, e mais Justiças de Meus Reynos, e em = / especial aos Meus Reys de Asmas, Arautos, e Passavantes, / e a quesquer outros offeciaes, e pessoas a q.m esta minha carta / for mostrada, e o conhecim.to della pertencer, que em tudo / lha cumprirão, e guardem, e fação inteyram.te. Cumprir, e gu = / ardar como nella Se conthem, Sem duvida, nem embargo / algum que em ella lhe Seja posto porque assim he = / Minha Mercé . A Raynha N. Snr.ª o mandou p.r . An = / tonio Rodrigues de Leão Profeço na Ordem de Christo / Caval.ro fidalgo de sua Caza Real, e Seu Rey de Armas Portugal: Fr. M.el de S.to Ant.º e S.ª da Ordem de S. / Paulo a fez em Lx.ª aos 20 dias do mez de Junho do An = / no do Nascim.to de N. Snr Jezus Christo de 1782:// / E eu Bernardo Joze Agostinho de Campos Escrivão da / Nobreza a fiz escrever // Portugal Rey de Armas Prim = / cipal Antonio Roiz de Leão // E eu Bernardo joze / Agost.º de Campos que a Registey e asigney . / Bern.do Joze Agost.o de Campos.
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1782 Agosto 15
Baptismo de Manuel Ignácio Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S.Tiago de Pias, Monção, livro nº , fl.
Manoel Ignacio filho legitimo de Manoel Joze Marinho falcão / e de sua molher Donna Thereza Maria da Rocha do Paço desta / freguezia de Sam Thiago de Pias, Netto pella parte paterna de Ma / noel Marinho f Digo de Antonio Marinho falcão, e de Jozefa / Maria de Morais do mesmo Lugar e quinta do Paço desta fregue / zia, e pella Materna de Manoel Alves da Rocha e de sua mo = / lher Anna Maria falcão da freguezia de Sam Pedro de Merufe / do termo de Monção, Naceo aos treze dias do mes de Agosto do Anno / de mil e sette Centos e oitenta, e dois foi Baptizado por mim o Padre / Diogo fernandes Cura desta freguezia aos quinze dias do mesmo / mes e anno e lhe pus os Santos oleos forão Padrinhos Manoel Luís / da Rocha falcão, e Donna Maria Luiza Nogueira falcão ambos / da Villa de Monção ferguezia de Santa Maria dos Anjos da dita / villa forão testemunhas o Capitam Antonio Marinho fal / cão da quinta do Paço desta freguezia e Joze Alves do lugar de = / Cristello de Sima desta freguezia, que todos Comigo asignarao / tam bem o Padrinho, e para constar fia este de que a = / signo hoje dia era ut Supra / o Cura o Padre Diogo fernandez / Manoel Luís da Rocha Falcão / Joze Alves / Antonio Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1782 Setembro 8
Baptismo de D. Quitéria Luisa de Meireles
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro de nascimentos nº 3, fl. 104.
Quiteria Luiza filha Legitima de Antonio Moreira de Mei / reles homem de negoçio desta villa e natural da fre / guesia de Sam Vicente de Pinheyro Comarca de Pe / nnafiel Bispado do Porto e de Rosa Maria natural / da Cidade de Braga nasceo aos vinte e tres dias do mes / de Agosto do anno de mil settecentos oitenta e dous / e foi baptizada Solenemente pello Padre João Ro / drigues Alvares Parocho desta Colegiada e lhe pos / os santos oleos aos oito dias do mes de Setembro do / dito anno a para a dilaçam do tempo alcançou li / cença do Reverendo Doutor vigario geral neta / paterna de Andre Moreyra de Meyreles e de / Maria Thareza de Jesus asistentes na dita fre / guesia de Sam Vicente de Pinheiro da mesma / Comarca e Bispado e materna de Francisco So / ares da Costa e de Quiteria Maria elle de Santo / Estevam de Cantelaens conçelho de Vieyra e ella / de Sam Jorge Comarca de Guimaraens foram / padrinhos Manoel Ferreira dias guimaraens / da dita cidade de Braga por precuraçam que / apresentou Françisco Soares da Costa e Ma / drinha Antonia Luisa da mesma Çidade por / precuraçam que apresentou o mesmo que a / sinou com o Parocho e para constar mandou / fazer este asento Valença era ut supra / o Padre Josão Rodrigues Alvares / Francisco Soares da Costa
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1783 Agosto 5
Nomeação do Alferes Fernando Baptista Marinho Falcão para o regimento de Infantaria de Valença.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Gazeta de Lisboa”, nº 31. Terça feira 5 de Agosto de 1783.
Provimentoa Militares. / Para o Regimento d’ Infanteria deValença por decreto de 28 dito (Junho): …Alferes: Fernando Baptista Marinho Falcão.
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1783 Dezembro 17
Inquirição de Génere de José Bernardino Dantas Feital
A.D.B. Processo nº 17450, pasta 764.
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1784 Dezembro 30
Registo de Brasão de Armas de João Marinho de Morais Falcão na câmara de Monção.
C.M.M. Livro de Registos de Leis, fl.6 verso.
JOSÉ GARÇÃO GOMES, Para a pequena História de Monção, fl. 40, 41 , 42, 43 e 44, em Arquivo do Alto Minho, XXVI volume, VI da 3ª série, Viana, 1981.
Cfr. texto supra 1782 Junho 20.
(…) Registado no L.º 3.º dos Registos dos Brasões e Armas da Nobreza e Fidalguia destes Reinos e suas Conquistas a fls. 57. Lisboa, 20 de Junho de 1872. Bernardo José Agostinho de Campos.
E não se continha mais cousa alguma em o dito Brasão de Armas do suplicante João Marinho que aqui registei e trasladei bem e fielmente sem dúvidas que cousa faça e havendo-a ao próprio me reporto em poder dado que de como o tornopu a receber, aqui comigo assinou. Monção, 30 de Dezembro de 1784. António Roiz Pinto, escrivão da Câmara que o escrevi e assinei.
António Roiz Pinto - João Marinho de Morais Falcão.
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1785 Outubro 17
Matrícula de Manuel Marinho Falcão de Castro no 1º ano Jurídico em Coimbra.
A.U.C. Livro de Matrículas, fl 43, IV / 1º D / 2 / 4 / 6.
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1787 Julho 5
Óbito de D. Joana de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 3, fl.20 verso.
Aos cinco dias do Mes de Julho de mil / e sete centos e oitenta e sete faleceo com 7 todos os sacramentos Joana de Morais / solteira da Caza do Paço do lugar da Lapa / desta freguezia de Pias não fes testa / mento foi emvolta em abito de Sam / Francisco e sepultada na Capela de Nosa / Senhora da Lapa aos seis dias do dito / Mes e anno e para constar fis este que / asino hoje dia era ut supra / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
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1787 Agosto 10
Segundo Testamento de D. Josefa Maria de Morais
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de testamentos nº 2, fl
Testamento ou Codicilio com que faleceu / a mesma Josefa Maria de Morais da quinta / do Paço de São Tiago de Pias /
Em nome de Deus Amen. Saibão Coantos este (?) / Publico instrumento de testamento ou codicilio virem que no anno / do nascimento de N. Senhor Jesus Christo de mil e sette centos e oi / tenta, e sette anos(?) ao des dias do mes de agosto do dito anno / acima nesta(?) quinta do Paço e cazas de morada de Josefa Maria / de Morais a donde eu Francisco Alves do lugar de villa nova da mesma / freguezia fui…(?) chamado della e por ella me foi dito que / ella tinha feito seu testamento a annos o coul se achva fechado / e en tudo counto nelle se achava o dava por …(?) sua vontade/que se comprisse Somente agora de novo queria deixar a seu filho / Antonio Marinho Falcão os frutos que se acharem coljidos e semeados e pendentes(?)… no tempo do Meu faleçimento / asim trigo centeio linho vinho tudo o que // o que se achar semeado; como tambem todos os moveis e semi / mobentos que se acharem das Portas adentro e fora dellas tudo isto lho / deixo por esmola por elle ter …(?) muito trabalho Commigo e Com elles, / Item desse ella testadora que era sua vontade que por falecimento do meu / filho Antonio Marinho Falcão deixo a minha neta anna Maria marinho / as Legitimas que erdei de minhas filhas Anna Maria e Joanna isto por / morte de meu filho que he no campo da fonte e no castro da fonte / tudo o que era das ditas minhas filhas asim latas olibeiras tudo na forma / que se acha isto estando solteira e em caza e cazando com gosto de seu / Padrinho lho entreguarão e senão pello contrario o dei para meu filho Antonio / conforme lhe parecer Como tambem lhe deixo a minha dita netta / a Caza da corinha(?) na forma intipulada….(?) deixo a minha nora Isabel Fernandez a minha leira do / Campo nas canabelas…(?) que della tenho Recebido e espero / Receber que ella dellas faca como sua e declaro que o nabal que erdei / em Lamozo o poderá meu filho Antonio Marinho Falcão vender para / fazer o bem de alma de minha filha joana e por tudo se passar na verdade / fis eu sobreditto Francisco Alvarez isto em prezença della testadora a qual / se acha de saude mais com molestias de velhice e com todo / seu perfeito Juizo em prezença das testemunhas aqui declaradas e abaixo / asignadas Domingos Soares Manoel Fernandez e João esteves e Fra / ncisco Rozeiro Luís de Brito Manoel Alves todos do lugar de fon / tão desta freguezia que todos aqui asignarão Commigo e a Rogo / testadora eu que este fis e a seu Rogo asignei era ut supra / (?) Luís de Brito Manoel Fernandez João esteves Domingos // Domingos Soares huma cruz Manuel Alvarez huma cruz / Francisco Alvarez e naõ se continha mais no dito codicilio que / fielmente mandei Tresladar e por verdade me asigno S. / Thiago de Pias era ut supra. / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
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1787 Outubro 20
António Marinho Falcão entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 346, de 13.04.1908
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1787 Novembro 25
Óbito de D. Josefa Maria de Morais.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 3, fls.22.
Aos vinte e cinco dias do mes de Nobenbro / de mil e sete centos e oitenta e sete faleceo / com todos os Sacramentos Josefa Maria de / Morais do Paço veuva desta freguezia de / Pias fes Testamento Registado no Libro de / les foi embolta em tuniqua de Sam Fran / cisco e sepultada na Capela de Nosa Se / nhora da Lapa aos vinte e seis dias do dito / Mes e anno e para Constar fis este que / asino hoje dia era ut supra / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
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1788 Outubro 20
O Coronel Manuel Marinho de Castro entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 347, de 26.04.1908.
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1789
Eleição de João Marinho de Morais Falcão para Sargento Mor das ordenanças da Vila de Monção
JOSÉ GARÇÃO GOMES, Para a pequena História de Monção, fl. 44, em Arquivo do Alto Minho, XXVI volume, VI da 3ª série, Viana, 1981.
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1789 Março 19
Casamento de Fernando Baptista Marinho Falcão e de D. Ana Caetana Luisa de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de casamentos nº 2, fl.233 verso e 234.
Aos dezanove dias do mes de Março de mil sete cen / tos oitenta e nove annos nesta Parochial Igre / ja de Sancta Maria dos Anjos da Villa de Vallen / ça em prezença do Reverendo Antonio Manoel Cae / tano de Abreu Soares Thizoureiro mor da insigne / Colegiada de Sancto Estevão desta mesma Villa / e com licença do Reverendo Domingos Antonio Ba / cellar Parocho da mesma Igreja e em prezença das / Testemunhas abaixo nomeadas e asignadas dadas as / denunçiaçoens na forma de Direito e sem impedimen / to e com licença do Muito Reverendo Doutor vi / gario geral das Vagantes nesta comarca se Rece / beo de mutuo consentimento e por palavras de / prezente Fernando Baptista Marinho Falcão te / nente de infantaria nesta praça e filho Legitimo / de Manoel Marinho Falcão e de sua mulher Dona / Roza Maria de Morais ja defuntos da freguezia de / São Thiago de Pias neto paterno de Manoel Mari / nho Falcão e de sua mulher Pascoa Fernandes da / sobredita freguezia de São Thiago de Pias, e pella / materna do Capitão João de Moraes natural da / Villa de Murça e de sua mulher Dona Luiza / Simoens da mesma freguezia de Pias Com Dona / Anna Caetana Luiza de Abreu filha Legitima / de Jacome de Abreu professo na ordem de // na ordem de Crysto (?) ia defunto e de sua mulher Do / na Antonia Luiza de Abreu desta Villa e freguezes desta / mesma freguezia nepta Paterna de João da Silva e / de Maria gonçalves de Abreu freguezes que forão des / ta mesma freguezia e pella materna de Manoel dias / de Oliveira e de Custodia Pereira desta Villa e fre / guezes da Coligiada da mesma e não Reçeberão as ben / çoens nupciais por não ser em tempo forão testemu / nhas prezentes o Reverendo Antonio Luís da Silva, e / Joaquim Joze Pereira Thio da contrahente desta Villa / e muitas mais pessoas que asestirão ao cto e não a / signarão e para constar mandei fazer este asen / to que asigno com o Reverendo asistente, e teste / munhas dia mes e anno ut Supra / O Padre Domingos Antonio Bacelar / Antonio Manuel Caetano de Abreu Soares Thezoureiro Mor de Valença / O Padre Antonio Luís da Silva
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1790 Junho 26
Manuel Marinho Falcão de Castro realiza o seu exame de 5º ano de Leis em Coimbra
A.U.C. Livro de Exames, fl 71, IV / 1ª D / 3 / 4 / 18.
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1790 Julho 21
Óbito do Cap. João Marinho de Morais Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de obitos nº.3, fl. 28.
Aos vinte e hum do Mes de Julho de mil e sete cen / tos e noventa faleceo com todos os sacramentos / João Marinho de Morais Falcam do Penedo do / Lugar da Lapa não fes testamento foi embolto / em abito de Sam Francisco e sepultado na ca / pela de Nosa senhora da Lapa aos vinte e dois / dias do dito Mes e anno e para constar fis este que / asino hoje dia era ut Supra / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
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1790 Novembro 2
Eleição de novo Sarg. Mor por morte de João Marinho de Morais Falcão.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 348, de 04.05.1908.
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1792 Novembro 10
Nomeação, para o lugar de Juiz de Fora de Guimarães, de Manuel Marinho Falcão.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Gazeta de Lisboa”, Segundo Supplemento à Gazeta de Lisboa, nº XLV. Sabbado 10 de Novembro de 1792.
Lugares de Letras / Por Decreto de 4 de Novembro de 1792 / Juizes de Fora /…De Guimarães, o Bacharel Manoel Marinho Falcão
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1793 Fevereiro 11
Óbito de Manuel José Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 3, fl.32 verso.
Aos onze dias do mes de Febreiro de mil e sette / centos e noventa e tres faleceu de postema re / pentinamente sem sacramento algum Manoel / Joze Marinho de Paço foi involto em habito de / Sam Francisco e sepultado na Capella de Nossa / Senhora da Lapa aos doze dias do dito mes e / anno e para constar fis este que assigno hoje / dia era ut supra declaro que não fes testamento / O Reitor João Antonio de Mello Sottomayor
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1794 Novembro 30
Leitura de Bachareis processo referente a Fernando José de Palhares Moscoso Marinho Falcão
A. N. T. T. Leitura de Bachareis, Letra F, Maço 20, Doc. N.º 12.
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1795 Maio 12
O Bacharel, formado em Cânones, Fernando de Palhares Marinho leu, bem por todos, no Desembargo do Paço.
Juizes de Fora de Caminha, Caminiana, Ano II, nº 2, Junho de 1980, fl. 86, 87 e 88.
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1795 Novembro 28
Casamento de Dionísio António José Pereira de Castro Marinho Sotomaior com D. Josefa Caetana Ribeira Soares de Figueiredo
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro nº 5 , fl 23 v e 24.
Dionizio Antonio filho digo Dionisio / Antonio Joze Pereira de Castro Marinho So - / tomajor filho legitimo de Luis Manoel Pereira / de Castro Marinho Sotomajor e de sua mulher / Dona Maria Gomes de Santa Thereza da Quinta / da Gaia freguezia de Sam Pajo nepto pela par / te paterna de Afonso Pereira de Castro / Marinho Sotomajor, e de Dona Izabel Este / ves da Ribeira da Quinta do outeiro fre / guezia de Sam Thiago de Pias termo de / Monção, e pela materna de Sebastiam / Rodriguez e de Domingas Gomes da fregue / zia de Sam Martinho de Christoval Ter / mo de Melgaço, feitas as denuncias na / forma de Direito na prezença do Padre Fran / cisco Joze Domingues Filgueira cura que / era naquelle tempo desta Igreja, e das / testemunhas Francisco Joze Domingues / Filgueiras do lugar da Portela, Manoel de / Caldas do lugar do Barral, ambos desta / freguezia, e Joaquim Joze Moreira da fre / guezia de Santa Izabel da Cidade de Lis / boa Contrahiu o Sacramento do Matrimo / nio aos vinte e oito de Novembro do anno / de mil Sete centos noventa e Cinco com / Dona Josefa Caetana Ribeira Soares de / Figueiredo filha legitima de Manoel Na / tonio Fernandes Codeso, e de Dona Ana / Maria Nunes Ribeira de Figueiredo, / nepta paterna de Joam Fernandes Code / so, e de Domingas Rodrigues Soares todos / do lugar da Portela desta freguezia, e / materna de Jeronimo Ribeiro, e Dona / Guiumar Nunes de Figueiredo da vila / de Melgaço; e para constar mandei / aqui //
// Aqui constar este termo por averigoação / que para isfso fiss por mifsão do Reve / rendo Vigario Geral deste Comarca, e de / quem me informam ouve licença para / este Cazamento, a coal eu Padre Miguel / Joze Ferreira asigno com as testemunhas / sendo Encomendado desta Igreja hoie / de setembro doze de Mil setecentos e no / venta e seis. O P.e Miguel Joze Ferreira Em / comendado Francisco Joze Domingues Filgueira / Joaquim Joze Moreira / Manoel de Caldas / o P.e Francisco Antonio Domingues Filgueira
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1796 Setembro 15
Baptismo de Fortunato Marinho Falcão Abreu de Morais e Castro.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de nascimentos nº 3, fl.22 e 22 verso.
Fortunato Joze filho legitimo de Fernando Baptista / Marinho Falcão Tenente do Regimento da Infanta - / ria, e natural da freguesia de São Thiago de Pias, e de / Dona Anna Caetana Luiza de Abreu desta / Villa, e freguezia, netto Paterno de Manoel Ma / rinho Falcão, e de Dona Roza Maria de Morais // de Morais natiraes da freguezia de Pias, neto mater - / no de Jacoma Gonçalves de Abreu, e de Dona An - /tonia Luiza de Abreu desta Villa, e freguezia, nasceo / aos quinze dias do mes de Septembro de mil sette Cen / tos noventa, e seis annos, a quem batizou, e pos / os Santos olios com minha Licença o Reve / rendo Antonio Manoel Caetano / de Abreu Soares Thezoureiro Mor da Insigne Co - / llegiada desta Villa; forão Padrinhos o Exelen / tissimo Gonçallo Pereira Caldas Marchal do / Regimento desta Praça, e tocou por procuração / que delle me aprezentou o Snr Joze de Sá / conego na Collegiada desta Villa, e a Snrª Dona / Ignacia mulher do Snr Marchal, e tocou / por procuração que della me aprezentou o / Snr Gaspar Pereira Chantre na mesma / Collegiada, e para constar fis este asento / Valença era ut supra / O Parocho Antonio Joze Pereira / Joza de Sa Sottomayor de Abreu Liones / Gaspar Pereira Bacellar de Mello e Castro / Antonio Manuel Caetano de Abreu Soares
Eduardo Albuquerque
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1797 Janeiro 31
Óbito de D. Maria Angelica Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Gondarem, livro de óbitos nº 2, fl. 125 verso e 126.
Aos trinta e hum dias do mes de Janeiro do anno de mil, e sette Centos / e noventa, e sette: falesceo da vida presente Dona Maria Angelica / molher do Doutor Domingos Lourenço Feital, desta freguesia de / Gondarem: foi Sepultada na Igreja Matris da mesma em o pri / meiro dia do mes de Fevereiro, do mesmo anno: foi ungida Com / o Sacramento da extrema Unçam, e não pode celebrar os mais / Sacramentos, por repentinamente, Cahir em hum accidente / apopletico, perdendo, de todo, os sentidos, Sem mais poder falar //
// falar, nan, me Consta, que tevefse feito Testamento: fes- / sse lhe hum officio de Corpo presente, Com afsistencia de / trinta, ou mais Padres Gondarem dia, meses, e era ut / Supra / O Cura João Antonio Lago
Eduardo Albuquerque
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1799 Julho 9
Nomeação, para o lugar de capitão do regimento de Valença, de Fernando Baptista Marinho Falcão.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Gazeta de Lisboa”, nº 28 , Terça feira 9 de Julho de 1799.
Lisboa 9 de Julho. / Provimentos Militares. / Por Decreto de 24 de Junho de 1799. / Para o Regimento d’ Infanteria / de Valença Capitães de Fusileiros:…/ Fernando ba / ptista Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1800 Outubro 21
Recondução, no lugar de Juiz de Fora de Guimarães, de Manuel Marinho Falcão.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Gazeta de Lisboa”, nº 42. Terça feira 21 de Outubro de 1800.
Lisboa 21 d’ Outubro. / Por Decreto de 18 de Setembro de / 1800 houve por bem o Principe Re- / gente N. S. fazer mercê ao Bacharel / Manoel Marinho Falcão de o recondu- / zir no Lugar de Juiz de Fóra de Gui- / marães, com o Predicamento de Correi-/ ção ordinaria.
Eduardo Albuquerque
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1801 Julho 29
Casamento do Dr. Manuel Marinho Falcão de Castro e de D. Angélica Maria Teixeira de Carvalho e Sousa.
A.D.P. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso, livro de casamentos nº 1, fl.18 verso e 19 do segundo livro.
Manoel Marinho Falcão de Castro, com poder e / exercicio de Juiz de Fora da Villa de Guimarains filho le-/ gitimo do Doutor Domingos Lourenço Feital, e de D. Maria / Angellica Falcão de Castro Marinho, da Quinta de Feital, / da freguesia de S. Pedro de Gondarem termo de Villa nova da / Serveira e D. Angelica Maria Teixeira de Carvalho e / Souza filha legitima de Bruno Joze Teixeira de Carva-/ lho, e de D. Ana Maria da Cunha Coelho Ferras da Quin-/ ta do Mosteiro da freguesia de Roriz comarca do Porto to= / dos deste Arcebispado, cellebrarão o Sacramento do Ma-/ trimonio in facie eclezie na minha prezença, e das tes-/ temunhas abaixo nomeadas e afsignadas na forma do Sagr-/ ado Concillio Tridentino, e Constituicoins deste Arcebispado / sendo lhe dispensados os Proclames por decreto de Sua Ex.ca / de 10 de Abril do prezente ano, asim como foi pello / mesmo decreto permitido que este acto se fizesse por pro-/ curador, e por isso em nome do Contrahento, e como seu Pro-/ curador f. me mostrou ser por procuracão de vinte / e nove do corrente afsistio Joza Vieira Telles de Souza / da caza de Valmilhorado da freguesia de Pombeiro, aos vin-/ te e nove de Julho de mil e oito centos, e hum, sendo tes-/ temunhas prezentes o Reverendo Fernando de Souza Ara- / ujo de Castro, fidalgo da Caza Real da caza de losas (?) da / freguesia de S. Miguel de Creixomil, e Francisco Joze Ribeiro // e Castro da freguesia de S. Miguel, digo de freguesia de S. / Miguel das Caldas, ambos deste termo de Guimarains / de que fis este termo, que afsigno, era ut Supra, o Vi- / gario Luís Correa de Mello = Joze Vieira Telles da Silva / como Procurador Manoel Marinho Falcão de Castro / Fernando de Souza Araujo e Castro = Françisco Joze / Ribeiro e Castro = e não se continha mais no dito ter-/ mo do afsento, asima reporto S. Martinho de Pena-/ cova 29 de Julho de 1802 o Bacharel Luís Cor-/ rea de Mello, Vigario de Penacova
Eduardo Albuquerque
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1802 Abril 3
Baptismo de Sebastião Marinho Falcão de Castro Morais
A.D.P. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso, Porto, livro de baptismos nº 5, fl 37.
Sebastião Filho Legitimo de Manoel Marinho Falcão / de Castro e Morais e de Dona Angelica Maria / Teixeira de Carvalho e Souza desta Rezidencia / de Sam Pedro de Roriz neto paterno do doutor / Domingos Lourenço Falcão e de Dona Maria / Angelica Marinho Falcão da quinta do Fei / tal freguezia de Sam Pedro de Gondarem Comar / qua de Valença deste Arcebispado e neto ma / terno de Bruno Joze Teixeira de Carvalho e de / Anna Maria Ferras Coelho desta Rezidencia des / ta mesma freguezia nasceo aos tres dias do mes / de Abril de mil e oito centos e dous e foi por mim / Baptizado solenemente e lhe pus os santos olios / no mesmo dia mes e anno Foram padrinhos o Pa / dre Sebastião Joze Teixeira de Carvalho e madri / nha sua sobrinha Donna Anna Teixeira de / Carvalho desta mesma Rezidencia desta fregue / zia e para constar fis este termo era ut supra / O Vigario João Branco Pereira
Eduardo Albuquerque
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1803 Março 4
Baptismo de Antonio Marinho Falcão de Castro Morais.
A.D.P. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso, Porto, livro de baptismos nº 5, fl 40 e 40 verso.
Antonio Filho Legitimo de Manoel Marinho Falcam / de Castro e de Dona Angelica Maria Teixeira de / Carvalho e Souza desta Rezidencia de Sam Pedro de Roriz / neto paterno do Doutor Domingos Lourenço Falcão e de Dona // E de Dona Maria Angelica Marinho Falcam da quinta / do Feital freguezia de Sam Pedro de Gondarem Comar / ca de Vallença deste Arcebispado e neto materno de Bru- / no Joze Teixeira de Carvalho e de Anna Maria Ferras / Coelho desta Rezidencia nasceo aos dous dias do mes de / Março de mil e oito centos e tres e Foi Baptizado so / lenemente pelo Reverendo João da Costa e Vasconce / llos Abbade de Sam Martinho do Campo de minha li / cença e lhe pus os Santos oleos aos dous dias digo digo aos / quatro dias do mesmo mes e anno Foram padrinhos / o Doutor Sebastiam Joze Teixeira de Carvalho por pro / curação que lhes fes seu Irmao Bruno Joze Teixeira / de Carvalho por procuração que lhe fes sua May Anna / Maria Coelha de Carvalho todos desta Rezidencia desta mesma freguezia e para Constar fis este termo era ut supra / João da Costa Vasconcellos Abbade / O Vigario João Branco Pereira
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1803 Junho 24
Manuel Marinho Falcão de Castro Provedor da comarca de Guimarães
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
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1804 Julho 5
Manuel Marinho Falcão de Castro desembargador da Relação da Casa do Porto
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
Eduardo Albuquerque
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1804 Setembro 30
Baptismo de D. Maria da Luz Marinho Falcão de Castro Morais.
A.D.P. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso, Porto, livro de baptismos nº 5, fl 47 e 47 verso.
Dona Maria da Luz Filha Legitima de Manoel / Marinho Falcão de Castro e de Dona Angelica / Maria Teixeira de Carvalho e Souza desta // Rezidencia e freguezia de Sam Pedro de / Roriz neta paterna do Doutor Domingos / Lourenço Falcão e de Dona Maria An / gelica Marinho Falcão da quinta do Fei / tal freguezia de Sam Pedro de Gonda / rem Comarqua de Vallença deste Ar / cebispado e neta materna de Bruno Joze / Teixeira de Carvalho e de Dona Ma- / ria Ferras Coelho desta Rezidencia e des / ta mesma freguezia nasceo aos trinta dias / do mes de Setembro de mil oito centos e qua / tro e no mesmo dia Foi por mim bapti= / zada solenemente e lhe pus os santos olios / Foram padrinhos Sebastiam Joze Teixei/ ra de Carvalho e Dona Joaquina Tei / xeira de Carvalho por procurão que lhe fi / zeram Joze Antonio dos Santos e sua mulher / Dona Maria Roza dos Santos asistentes na / Cidade de Lixboa e para constar fis este termo era ut supra / O Vigario João Branco Pereira
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1804 Novembro 6
Decreto que concede a mercê de cavaleiro a Manuel Marinho Falcão de Castro.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
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1804 Novembro 28
Manuel Marinho Falcão de Castro, por alvará, é mandado armar cavaleiro na Sé do Porto
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
Eduardo Albuquerque
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1805 Maio 11
Manuel Marinho Falcão de Castro toma posse do lugar de desembargador da Relação do Porto e professa na Sé do Porto como cavaleiro.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
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1807 Maio 30
Baptismo de D. Ana Marinho Falcão de Castro Morais.
A.D.P. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso, Porto, livro de baptismos nº 5, fl 60 e 60 verso.
Dona Anna Filha legitima de Manoel Marinho / Falcão de Castro e de Dona Angelica Maria / Teixeira de Carvalho e Souza desta Rezidencia / de Sam Pedro de Roriz neta paterna do Doutor Do= / mingos Lourenço Falcão e de Dona Maria Angelica / Marinho Falcão da quinta do Feital freguezia de / Sam Pedro de Gondarem Comarqua de Vallença deste // Arcebispado e pela materna de Brunno Joze Teixei / ra de Carvalho e de Dona Anna Maria Ferras Coelho / desta Rezidencia nasceo aos dezanove dias do mes de / Maio de mil e oito centos e sete, e Foi por mim Bapti / zada sollenemente e lhe pus os Santos olios aos trinta / dias do mesmo mes e anno Foram padrinhos Dona Anna / Joaquina Teixeira de Carvalho tia materna da Bap= / tizada desta mesma freguezia e para constar fis este / termo era ut supra / O Vigario João Branco Pereira
Eduardo Albuquerque
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1808 Maio 17
Inquirição de Génere de Fortunato José Marinho Falcão de Abreu
A.D.B. / U. M. Processo nº 8298, pasta 380.
Eduardo Albuquerque
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1808 Maio 14
Casamento do Dr. Fernando José de Palhares Marinho e de D. Quitéria Luisa de Meireles
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.4 verso.
Aos catorze dias do mes de Maio de mil oito Centos e oito annos Nesta Igre / ja de Santo Estevão da Villa de Valença do Minho com dispensa de banhos por / decreto de Sua Excelencia Reverendissima Arcebispo deste Arcebispado e com / licença do Reverendo Vigario Geral desta Comarca na qual se declarava / a dita dispensa de banhos se Receberão por mutuo Consentimento, e por pa / lavras de prezente na prezença do Reverendo Conego Joze Luís Fontes des = / ta Collegiada a quem dei licença para asestir a este Sacramento do Matri / monio, e tambem estando eu prezente e mais testemunhas avai declaradas, / e asignadas se Receberão Fernando Joze de Palhares Marinho Bacharel / formado na Universidade de Coimbra filho legitimo do Bacharel Domin / gos Lourenço Feital natural da freguezia de São Pedro de Gondarem ter = / mo de Villa Nova de Cerveira desta Comarca, e de Donna Maria Angelica / Marinha, natural da freguezia de São Thiago de Pias termo da Villa de Mon / ção Neto paterno de Domingos Lourenço Aldeia da sobredita freguezia de Gon / darem e não souverão declarar quem era sua Avo paterna, e Materno Neto / de Manuel Marinho Falcão e de Donna Roza de Moraes da sobredita freguezia / de Pias, e receberão as bençoens forão testemunhas, digo de Pias: Com Donna Quite / ria Luiza filha legitima de Antonio Moreira de Meirelles natural da freguezia / de São Vicente do Pinheiro comarca de Pennafiel Bispado do Porto, e de Roza Ma / ria natural desta freguezia Neta paterna de Andre Moreira de Meirelles, e de Maria / Thereza de Jezus naturaes da sobredita freguezia de São Vicente do Pinheiro, e Materna / Neta de Francisco Soares da Costa, e de Quiteria Maria elle natural de Santo Estevão / de Cantelains conselho de Vieira, e ella de São Jorge Comarca de Guimaraes; forão tes / temunhas prezentes Sebastião Joze de Lira Saa Christão desta Collegiada, e Antonio / Moreira de Meirelles, e mais pessoas que asistirão porem não asignaram, e para cons= / tar fis este asento que asignei com os sobreditos Valença era Supra / o Paroco Gaspar Joze da / Silva Pereira / Sebastião Joze de Lira O Conego Joze Rodriguez Fontes
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1809 Abril 4
Baptismo de António Marinho Falcão de Castro e Morais.
A.D.P. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso, Porto, livro de baptismos nº 5, fl 72.
Antonio Filho legitimo do Dezembar / gador Manoel Marinho Falcão de Castro e de Do / na Angelica Maria Teixeira de Carvalho e Souza / moradores na quinta do Mosteiro de Roriz fregue / szia de Sam Pedro de Roriz neto pella parte pa / terna do Doutor Domingos Lourenço e de sua / mulher Dona Maria Angelica Marinho Feital / de Castro da freguezia de Gondar termo de Villa nova / de Cerveira e pella materna de Bruno Joze Teixeira / de Carvalho e de sua mulher Dona Anna Maria Coelho / da Cunha Ferras da dita freguezia de Roriz nasceo no / lugar de Villar desta freguezia de São João Evangelista / de Ceiris(?) aos vinte e nove dias do mes de Março de / mil e oito centos e nove foi solenemente Baptizado / na pia baptismal desta freguezia de Ceiris(?) no dia / quatro do mes de Abril do mesmo anno por mim / Antonio Ribeiro de Matos Abbade desta mesma / Igreja e lhe não pus os Santos oleos pellos haver / mas com toda as mais sagradas serimonias da Santa / Madre Igreja na forma do Ritual Romano foram / padrinhos Santo Antonio e madrinha Dona Anna / Joaquina Teixeira de Carvalho e Souza Tia do Bap / tizado e para contar fis este asento hoie dia mez / e anno ut supra o Abbade Antonio Ribeiro de Ma / tos e mais e mais não se não continha no treslado que me foi entregue / O Vigario João Barroso Pereira
Eduardo Albuquerque
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1809 Junho
Manuel Marinho Falcão de Castro auditor do conselho de guerra em Viana do Minho
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
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1810 Março 7
Baptismo de José de Aquino Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.5.
Joze filho Legitimo do Bacharel Fernando Joze / de Palhares natural da freguezia de São Pedro de / Gondarem, e de digo Gondarem termo de Villa Nova / de Cerveira, e de Donna Quiteria Luiza de Meirelles / natural desta freguezia, neta paterna do Bacharel / Domingos Lourenço Feital natural da sobredita / freguezia de Gondarem, e de Donna Maria Ange / lica natural da freguezia de São Thiago de Pias / termo da Villa de Monção, e materno neto de An / tonio Moreira de Meirellas natural da freguezia / de São Vicente do Pinheiro Comarca de Penna / fiel Bispado do Porto, e de Roza Soares natu / ral desta Villa e freguezia: Nasceo aos sette dias / do mes de Março de anno de mil oito Centos e des / a quem batizei solenemente e pus os Santos Oleos / aos treze dias do sobredito mes e anno forão padri / nhos Bernardino Marinho Falcão da sobredita / freguezia de Pias, e por sua Procuração Servio o di / to Antonio Moreura de Meirellas, e Donna Quite / teria Luiza Marinho da mesma freguezia de Pias / e por sua procuração servio Donna Anna de Mei / rellas thia do baptizado, e para constar fis este asen / to que asignei com o procurador do Padrinho. Va / lença era Supra. / o Parocho Gaspar Joza da Silva
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1810 Março 26
Manuel Marinho Falcão de Castro em visita dos assentos da provincia de Traz-os-Montes
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
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1810 Outubro 17
Baptismo de D. Maria Marinho Falcão de Castro e Morais
A.D.P. Registos Paroquiais, freguesia de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso, Porto, livro de baptismos nº 5, fl 77.
Dona Maria Filha de Manuel Marinho Fal- / cão de Castro e Morais e de Dona Angelica Maria Teixei- / ra de Carvalho e Souza desta Residencia de Sam Pedro / de Roriz neta paterna do Doutor Domingos Lourenço / Falcão e de Dona Maria Angelica Marinho Falcão / da quinta do Feital e freguezia de Sam Pedro de Gon / darem Comarqua de Vallenca desta Arcebispadi e pe / la materna de Bruno Joze Teixeira de Carvalho e de / Dona Anna Maria Ferras Coelho desta Residencia / nasceo aos oito dias do mes de outubro de mil e oito centos / e des pello Abbade de sam Martinho do Campo João da / Costa e Vasconcellos Aos desate dias do mesmo mes e / anno Forão padrinhos Bruno Joze Teixeira de Car / valho avô materno da Baptizada e madrinha Dona / Anna Joaquina Teixeira de Carvalho e Souza Tia / materna da Baptizada. Digo Baptizada aos de- / zasete dias do mesmo mes e anno e lhe pus os Santos / e para constar fis este termo era ut supra / O Vigario João Barrozo Pereira / João da Costa e Vasconcellos Abbade
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1811 Setembro 30
Baptismo de António Júlio Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.14.
Antonio Julio - filho Legitimo do Bacharel Fernando / Joze de Palhares natural da freguezia de São Pedro de Gonda / rem termo de Villa Nova de Ceverira, e de Donna Quiteria Lui / za natural desta freguezia de Santo Estevão de Valença, neto / paterno do Bacharel Domingos Lourenço Feital natural da / sobredita freguezia de Gondarem e de Donna Maria Angelica / natural da freguezia de São thiago de Pias termo de Monção / e materno neto de Antonio Moreira de Meirellas natural / da freguezia de São Vicente do Pinheiro comarca de PennaFiel / Bispado do Porto / E de Roza Ma / ria Soares nata / ral desta fregue / zia /; Nasceo aos vinte e sete dias do mes de Setem / bro de mil oito Centos e onze annos a quem batizei solenemen / te e pus os Santos oleos aos trinta dias do sobredito mes, e an / no forão Padrinhos Fernando Batista Falcão capitão de / Infantaria reformado, e sua mulher Donna Anna de / Abreu desta freguezia, e para Constar fis este asento que / asignei com o Padrinho Valença era Supra / o Parocho Gaspar Joze da Silva / Fernando Baptista Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1812 Dezembro 15
Baptismo de D. Maria Leocádia Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.22 verso.
Maria Leocadia filha Legitima do Bacharel Fernando Joze de Palhares = / natural da freguezia de São Pedro de Gondarem, termo de Villa Nova de Cer = / veira, e de Donna Quiteria Luiza natural desta freguezia de santo Este / vão, Neta paterna de Domingos Lourenço Feital natural da sobredita / freguezia de São Thiago de Pias termo da Villa de Monção todos desta Comar / ca, e Materno, Neta de Antonio Moreira de Meirellas natural da fre / guezia de São Vicente do Pinheiro, Comarca de Pennafiel Bispado do Por = / to, e Roza Maria Soares natural desta freguezia. Nasceo aos nove di / as do mes de Dezembro de mil oito Centos e doze annos a quem batizei / solenemente, e pus os Santos Oleos aos quinze dias do dito mes e anno, / forão Padrinhos Fernando Batista Marinho Falcão, e sua mulher / Donna Anna de Abreu desta freguezia, e para Constar fis este asento / que asignei com o Padrinho. Valença era Supra / o Parocho Gaspar Joze da Silva Pereira / Fernando Baptista Marinho Falcão
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1815 Janeiro 3
Manuel Ignácio Marinho Falcão entre os novos vereadores de Monção.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 352, de 02.05.1908
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1815 Janeiro 23
Óbito de António Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Tiago de Pias, Monção, livro de óbitos nº 3, fl.56.
Antonio Marinho Falcão cazado, morador na Quinta / do Paço desta freguezia de São Thiago de Pias, falleceo / com todos os Sacramentos aos vinte e hum dias do mez de / Janeiro de mil oitto Centos e quinze; e foi sepultado / na Capela de Nossa Senhora da Lapa aos vinte e tres / dias do ditto mes, e fes testamento, e para constar fis / este asento, que asigno, era ut Supra / O Reitor Diniz Ferraz d’Araujo
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1815 Junho 19
Baptismo de D. Rosa Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.38 e 38 verso.
Roza filha Legitima de Fernando Joze de Palhares / Marinho Bacharel formado, e natural da freguezia de São Pedro / de Gondarem termo de Villa Nova de Cerveira desta comarca, e de / Donna Quiteria Luiza natural desta freguezia de Santo Estevão / desta Villa; Neta paterna do Bacharel Domingos Lourenço Fei / tal natural da sobredita freguezia de Gondarem, e de Donna / Maria Angelica Marinho natural da freguezia de São Thi = / = ago // de São Thiago de Pias termo da Villa de Monção, e Mater / na de Antonio Moreira de Meirellas, natural da fre / guezia de São Vicente do Pinheiro comarca de Pennafiel / Bispado do Porto, e de Roza Maria natural desta fregue / zia de Santo Estevão: Nasceo aos quatorze dias do mes de / Junho de mil oito Centos e quinze, a quem batizei solenemen / te, e pus os Santos Oleos aos dezanove dias do dito mes e anno / forão Padrinhos o Sobredito Antonio Moreira de Meire / las Avo do baptizado, e sua Thia Donna Antonia Luiza de / Meirellas desta Villa viuva, e para constar fis este asen / to que asignei com o Padrinho. Valença era Supra / o Parocho Gaspar Joze da Silva Pereira / Antonio Moreira de Meirelles
Eduardo Albuquerque
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1817 Abril 28
Baptismo de Fernando Fortunato Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.56 verso.
Fernando Fortunato Maria filho Legitimo de / Fernando Joze de Palhares Marinho Bacharel forma / do, e natural da freguezia de São Pedro de Gondarem / termo de Villa Nova de Cerveira, e de Donna Quite / ria Luiza natural desta freguezia, Neto paterno / de Domingos Lourenço Feital natural da sobre / dita freguezia de Gondarem e de Donna Maria an / gelica Marinho natural da freguezia de São Thi / ago de Pias termo da Villa de Monção; e Mater / no Neto de Antonio Moreira de Meirellas natu / ral da freguezia de São Vicente do Pinheiro Co- / marca de Pennafiel, e de Roza Maria natural / desta freguezia: Nasceo aos quinze dias do mes / de Abril de mil oito Centos e dezasete annos, e foi / batizado solenemente pelo Reverendo Doutor / Joze Luís da Costa Conego nesta Collegiada e lhe / pos os Santos Oleos aos vinte e oito dias do di / to mes e anno; foi Padrinho Fortunato Joze Marinho Falcão filho de Fernando Batista desta / Villa, e para Madrinha tomarão Nossa Senhora / e para Constar fis este asento que asignei com / o Reverendo batizante, e Padrinho; Valença era / Supra / O Conego Cura Gaspar Joze da Silva Pereira / Fortunato José Marinho Falcão de Castro
Eduardo Albuquerque
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1817 Maio 11
Óbito do Major Fernando Baptista Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.51 e 51 verso.
Fernando Baptista Marinho Falcão cazado nesta Villa e fre / guezia Tenente Coronel Reformado de Infantaria faleceo nes = / ta freguezia com os sacramentos necessarios da vida pre / zente aos onze dias do mes de Maio do anno de mil oito / centos e dezasette, e foi Sepultado nesta Igreja de Santo / Estevão em o dia treze do dito mes e anno, e não ma consta / fizesse Testamento, e deClaro que o Sobredito Fernando Ba // Batista hera Manjor reformado de Infantaria, e não Te / nente Coronel, e para Constar fis este asento que asig = / no Valença era supra Declaro que fes húa declaração de / testamento que depois re -/ duzirei a publica forma / O Conego Cura Gaspar Joze da Silva
Eduardo Albuquerque
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1818 Março 3
Manuel Marinho Falcão de Castro desembargador efectivo.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
Eduardo Albuquerque
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1818 Julho 12
Baptismo de António Bernardino Marinho Feital, ou Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de nascimentos nº 4, fl.68 verso.
Antonio Bernardino filho Legitimo do Doutor Fer - / nando Joze de Palhares Marinho, natural de Gondarem / termo de Villa Nova de Cerveira, e de sua mulher Dona / Quiteria Luiza de Meirelles, desta Villa, neto pa - / terno do Doutor Domingos Lourenço Feital da mes - / ma freguezia de Gondarem, e sua mulher D. Ma = / ria Angelica Marinho, e materno do Capitão An = / tonio Meirelles, e sua mulher Dona Rosa Maria / Soares desta Villa: Nasceo aos oito dias do Mez de Ju = / lho do corrente anno de mil oito centos, e dezoito, a = / quem batizei solemnemente, e puz os Santos Oleos / aos doze dias do mesmo mez, e anno, forão Padrinhos / Joze Bernardino Marinho Falcão, Cadete do Re - / gimento Numero, vinte, e hum, e D. Maria / Benedicta, ambos desta Villa; e para constar / fiz este afsento, que afsignei juntamente com / o Padrinho. Valença era ut Supra / O Parocho Encommendado, Joze Joaquim - / de Souza / Joze Bernardino Marinho Falcão
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1818 Agosto 28
Óbito de Dionísio António de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro nº 5, fl. s 98.
Deonizio Antonio de Castro, marido de Dona Joze / fa Ribeiro, do Lugar de Crastos desta freguezia / do Salvador de Paderne, fallesceo se com todos os / Sacramentos, e Testamento aos vinte e oito dias / do mês de Agosto de mil e oito Centos e dezoito / e aos trinta do mesmo mês, e anno, Sepultou-se / nesta Igreja E para Constar fis este asento / Eu Manoel Francisco Gonçalves villarinho / Reitor.
Eduardo Albuquerque
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1819 Janeiro 30
Manuel Ignácio Marinho Falcão entre os novos vereadores.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 353, de 08.06.1908.
Eduardo Albuquerque
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1819 Outubro 8
Baptismo de Francisco Joaquim de Assis Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.81.
Francisco Joaquim de Assis filho Legitimo / de Fernando Joze de Palhares Marinho Bacharel / formado, e natural da freguezia de São Pedro de / Gondarem Termo de Villa nova de Cerveira, e de / Dona Quiteria Luiza de Meirelles, natural desta Vil- / la e freguezia Neto paterno de Domingos Louren = / ço Feital da dita freguezia de Gondarem, e de / Dona Maria Angelica Marinho, da freguezia de / São Thiago de Pias Termo da Villa de Monção / E neto materno de Antonio Moreira de Meirel = / les, e sua mulher Dona Roza Maria elle natural / da freguezia de São Vicente de Pinheiro Comarca / de Pennafiel, e ella desta freguezia. Nasceo aos / quatro dias do mez de Outubro do anno mil / outo centos e dezanove a quem batizei solem = / nemente e lhe puz os Santos Oleos aos outo di = / as do mesmo mez e anno. Forão Padrinhos o / Reverendo Manoel Joze da Cunha Abbade do / Salvador de Arão deste Termo, por seu Procurador / Antonio Moreira de Meirelles Avô do Batizado; e / Dona Anna Joaquina Meirelles Tia do Mesmo / E para constar fiz este termo que asigno. Va = / lença era ut Supra. / O Parocho Albino Carlos Pinto de Souza Azevedo
Eduardo Albuquerque
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1820 Dezembro 17
Casamento de Fortunato Marinho Falcão Abreu de Morais e Castro e de D. Rosa Maria Xavier
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl.147 verso e 148.
Fortunato Marinho Falcão Abreu de Morais / e Castro do Regimento de Infantaria / Numero vinte e hum, e natural da freguezia / de Santo Estevão, desta Villa de Valença, filho / Legitimo de Fernando Baptista Marinho Fal - / cão Major Reformado do dito Regimento natural da / freguezia de Pias, termo de Monção e de D. Anna / Caetana Luiza d’Abreu, natural desta Villa / e freguezes da freguezia de Santo Estevão; neto / Paterno de Manoel Marinho Falcão, e de Dona / Roza Maria de Morais, naturais da freguezia / de Pias; neto materno de Jacomo Gonçalves / d’Abreu desta Villa e D. Roza Maria Xavier filha Legitima do Capitão Custodio Joze de Sou - / za e de sua mulher Dona Maria Thomazia / Pereira da Silva, elle natural desta Villa, e ella natural da freguezia de S. Julião da Silva, des - / te termo, freguzes nesta freguezia confessa = / dos e Comungados, e dita a santa Doutrina, e dadas as denunciaçoens de Direito, e por huma / Portaria de Sua Excelencia Reverendissima, em- / que lhe forão despençados Vanhos e Abrencias, / e Com Licença do Doutor Vigario Geral da Co - / marca, e do muito Concentimento e por palavras de / prezente, na prezença do Reverendo Cónigo // Cónigo Albino Pinto de Souza Azevedo, com minha Licen- / ça, estando eu prezente e as testemunhas abaixo assignadas = / o Reverendo Padre Diogo de Souza Castro = e o Reverendo Pa = / dre Francisco de Souza irmão da Contrahente desta Villa / e muitas mais que estavão prezentes ao acto e face da Igreja / de Santa Maria dos Anjos, como Procurador bastante do Con - / trahente Fortunato Marinho Falcão Abreu de Morais e Cas= / tro, que por sua Procuração bastante constituiu Joze Maria / Monteiro, desta freguezia e Villa, para que elle como / Sua pessoa fôce e podesse Receber por Sua mulher em / face de Igreja á Donna Roza Maria Xavier, e = / pela Procuração que dele foi passada, e aprezentada / pelo dito Procurador, Lida e declarada, na prezença / das testemunhas na face de Igreja, á Recebeu por / Legitima mulher, como se elle dito Fortunato, estives - / se prezente, e ella deu o Seu Consentimento, e o / o Recebeu delle Procurador como delle dito estivesse / prezente, Se reçeberão aos dezasete dias do mez de / Dezembro do anno de mil oito centos e vinte, / e não receberão as Benças por ser tempo prohi - / bido, para Constar fis este assento que assig - / nei com o Procurador e Testemunhas assima / declaradas. Valença era ut Supra / O Parocho Manoel Antonio Gonçalves Guerra / O Conego Albino Carlos Pinto de Souza Azevedo / Como Procurador José Maria Monteiro da Silva / O Presbitero Diogo Antonio de Souza Castro / Padre Francisco Joze de Souza.
Eduardo Albuquerque
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1821 Abril 6
Baptismo de Joaquim Amtónio Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.92.
Joaquim Antonio filho Legitimo do Doutor Fernando Joze de Palhares / Marinho natural da freguezia de Gondarem termo de Villa Nova de Cervei = / ra, e de Dona Quiteria Luiza de Meirelles, natural desta freguezia, neto pa = / terno do Doutor Domingos Lourenço Feital, da sobredita freguezia de Gon = / darem, e de Dona Maria Angelica Marinho, natural da freguezia de Pias, termo / da Villa de Monção; neto materno do Capitão Antonio Moreura de Meirelles / natural da freguezia de São Vicente do Pinheiro, Commarca de Penefiel / Bispado do Porto, e de sua mulher Dona Roza Maria Soares desta Vil- / la Nasceo no dia dois do mez de Abril de mil oito centos, e vinte, e hum, a / quem batizei solemnemente, e puz os Santos Oleos no dia seis do mesmo mez, e an- / no. Forão Padrinhos Antonio Joze, digo o Reverendo Antonio Joze Perei / ra da Cunha, Mestre Escola da Insigne Collegiada desta Villa, e Dona / Anna Joaquina, Thia do Batizado. E para constar fiz este afsento, que / afsigno. Valença era ut Supra / O Parocho Joze Joaquim de Souza
Eduardo Albuquerque
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1821 Abril 13
Nomeação, para o lugar de Intendente Geral da Polícia, de Manuel Marinho Falcão de Castro.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.508.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Diario da Regencia”, nº 89. An. 1821, Sexta Feira 13 de Abril.
Lisboa 12 de Abril. / … / Portarias. / … / “A Regencia do Reino, Attendendo ao me- / recimento, e Serviços, do Desembargador de Aggravos da Relação do Porto, Manoel Mari- / nho Falcão de Castro: Ha por bem, em Nome / de El Rei o Senhor D. João VI, Nomeallo In- / tendente Geral da Policia. As authoridades a / quem competir o tenhão assim entendido, e o / executem pela parte que lhes toca. Palacio da / Regencia em 11 de Abril de 1821. = Com as / Rubricas dos Membros da regencia.”
Eduardo Albuquerque
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1821 Maio 3
Baptismo de D. Ana Angélica da Exaltação Marinho Falcão de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro de nascimentos nº 4, fl.93.
Anna Angelica da Exaltação, filha legitima de Fortunato / Joze Marinho Falcão, e de Dona Roza Maria Xavier, ambos na- / turais da freguezia de Santa Maria dos Anjos desta Villa, neta pa- / terna de Fernando Baptista Marinho Falcão, Major Reformado / de Infantaria, e natural da freguezia de São Tiago de Pias, ter- / mo de Monção, e de Dona Caetana Luiza de Abreo, da / sobredita freguezia de Santa Maria dos Anjos, neta mater- / na de Costodio Joze de Souza, Capitão de Ordenanças des- / ta Villa, e natural da mesma freguezia de Santa Maria, e / e de Dona Maria Thomazia Pereira da Silva, natural / da freguezia de São Julião, digo de Santo Estevão desta Vil- / la. Nasceo no dia vinte, e hum de Abril de mil oito centos, e vinte e / hum, aquem batizei solemnemente, e nao lhe puz os Santos / oleos, por não terem vindo no dia trez de Maio do mesmo anno. / Forão, digo, com licença do Reverendo Vogario Geral desta Co- / marca para a demora. Foi Padrinho Joaquim de Barros /Teixeira Lobo, Conigo na Insigne Collegiada desta Villa, e / por madrinha tomarão Nofsa Senhora. E para constar / fiz este afsento, que afsigno. Valença era ut supra. / O Parroco Joze Joaquim de Souza
Eduardo Albuquerque
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1821 Junho 22
Manuel Marinho Falcão de Castro recebe 1:600$000 réis de ordenado anual
Pagos na folha da alfandega do açucar
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.509.
Eduardo Albuquerque
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1821 Setembro 20
Manuel Marinho Falcão de Castro recebe o foro de fidalgo cavaleiro
Com 2$000 réis de moradia por mes, e um alqueire de cevada por dia, paga segundo ordenança
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.509.
Eduardo Albuquerque
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1821 Outubro 29
Sebastião Marinho Falcão de Castrto de Morais recebe o foro de moço fidalgo
Com mil réis de moradia por mes, e um alqueire de cevada por dia, por ser filho do conselheiro Intendente geral da policia, a quem competiam as honras de desembargador do Paço.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.513.
Eduardo Albuquerque
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1822 Fevereiro 26
Sebastião Marinho Falcão de Castro de Morais é despachado Juiz de Fora de Vila Nova da Cerveira
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.513.
Eduardo Albuquerque
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1822 Abril 25
Casamento do Dr. Antonio José da Costa Lira com D. Constança Caetana de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro nº 5, fl.s 23 v e 24.
Antonio Joze da Costa Lira filho Legitimo de Mano / el Fernandes da Costa e Maria Angelica da Silva / do Lugar de Ventuzello freguezia de Sancta Maria / da villa de Monção E Dona Constança Caeta / na de Castro, filha Legitima de Dionizio An / tonio de Castro, e Dona Jozefa Ribeiro Codesso do lu / gar de Crastos desta freguezia do Salvador de Paderne / Cazarão-se e Receberão-se nesta Igreja na prezença / do Padre Manoel Alves Mendes desta freguezia de / minha Licença aos vinte e sinco dias do mês / de Julho de mil e oito Centos e vinte e dois, e lhe deo / as bençoens nupciais procedendo Licença de / digo procedendo Dispenssa da Sé Apostolica / de Parentesco que entre elles avia e tambem / Despenssa de banhos de sua Excelencia Reve / rendissima forão testemunhas, alem do mais po / vo, Antonio Luis Domingues e Pedro Joze / Gonçalves do lugar da Portella desta dita / freguezia E para Constar fis este asento Eu / Manoel Francisco Gonçalvez Villarinho Reitor
Eduardo Albuquerque
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1822 Julho 11
Escritura de casamento de Manuel José Alves Rodrigues e de D Ana Joaquina de Meireles.
A.D.V.C. Registos Notariais, Valença, 1º Oficio, livro de 1820 - 1823, fl. 69 a 69 verso. Cota 4.56.2.52.
Escriptura de Casamento /
Em nome de Deos amen Saibão quantos este pu / blico Instromento de Escriptura de Contracto para Cazamento ou / Como em Direito milhor nome e lugar haja virem que sendo no / anno do Nascimento de Nofso Senhor Jezus Christo de mil oito / centos e vinte e dois annos aos onze dias do mês de Julho do dicto anno / Nesta Villa de Valença do Minho em meu Escriptorio aparecerão / preszentes e outorgantes Manoel Joze Alves Rodrigues Negociante / desta Villa e Donna Anna Moreira de Meireles maior / de vinte e fcinco annos filha que ficou do Capitão Antonio Mo / reira de Meirelles da mesma Villa Reconhecidos de mim Tabellião / e Testemunhas pellos proprios de que dou fe, e por ambos foi di / to que tinhão justo e Contractado Contrahir o Santo Sacramen / to do Matrimonio Receber hum ao outro em fac de Igreja Na / forma do Sagrado Concillio Tridentino, e portanto desde já / prometem hum ao outro effetuar o dito matrimonio e mais / decerão hum e outro que Não Communicarião entre Sy os bens //
// os bens nem serião Meuros, pois que tem pactuado e pactuão Cazar / por dotte e arras a cujo effeito se dotta ella outorgante fetura Noi / ba Donna Anna Com todos os Seus bens que lhe entrarão / por Morte de Seus Pais que Constão do Respectivos Inventarios no / Cartorio dos orffãos desta Villa Sem que em tempo algum se / pofsa fazer Execução Nos bens Com que a mesma entra para / o Matrimonio, Reciprocamente Não se poderão fazer execução / em bens do Outorgante futuro Noibo por dividas algumas de / lla futura Noiba Decerão Mais que Não Só fica Cada qual / Com os bens Com que entra, e sem Comunicalles No Matrimonio / Mas tambem a Respeto dos adqueridos Na Constancia do Matrimonio / Nenhuma Comunicação podera haver declarando por este Instromen / to elles Contrahentes que os mesmos adquiridos ficão pertencendo / insollidum e por enteiro ao Outorgante futuro Noibo Sem parte / cepar Nelles a Segunda Outorgante futura Mulher por Ser tudo / da industria e Negocio do mesmo primeiro Outorgante devendo / tam Somente haver a Si ella Noiva aquillo que adquerir / por herança ou doação de alguma pefsoa, Cazo Se verifique / haver por e Ser? titullos Gratuitos alguma adquerição e Ser ? /adquerição a mesma Segunda Outorgante Mulher e que hum e outro / se obrigão por suas pefsoas e bens a cumprerem o estepullado No / prezente instromento Afsim o outorgarão e afsignarão sendo teste / munhas prezentes Carllos Joze Rodrigues Fontes e Joze Antonio / Rodrigues ambos do Negocio desta Villa que afsignarão Com os outor / gantes lido por mim Antonio Joze Cerqueira da Silva tabellião que / o escrevi / Manoel Jose Alves Roiz / D Anna Joaquina Meireles / Carlos Joze Roiz Fontes / Joze Antonio Roiz /
Eduardo Albuquerque
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1822 Outubro 28
Manuel Ignácio Marinho Falcão entre os novos vereadores.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 354, de 15.06.1908
Eduardo Albuquerque
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1822 Novembro 21
Manuel Ignácio Marinho Falcão entre os novos vereadores.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 354, de 15.06.1908.
Eduardo Albuquerque
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1822 Novembro 27
Baptismo de Manuel Joaquim Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl.189 verso 190.
Manoel Joaquim filho Legitimo do Doutor / Fernando Joze de Palhares Marinho Natural da / freguezia de Gondarem termo de Villa Nova de / Cerveira Comarca de Valença, e de Donna Quiteria / Luiza Meirelas natural desta Villa, e moradores / nesta freguezia, e Villa; Netto Paterno do Doutor Do- / mingos Francisco Feital, e de Donna Maria An = / gelica Marinho naturais da sobredita freguezia de Gon = / darem Netto Materno de Antonio Moreira de // de Meirelles, e de Donna Roza Soares de Valença; nas = / çeo aos vinte, e dous dias do mes de Novembro de mil / oito centos vinte, e dous annos foi Solemnemente bapti = / zado, e lhe puz os Santos Oleos aos vinte, e sette dias do / dito mes, e anno; forão Padrinhos Manoel Joze Al = / vares Rodrigues, e Donna Joaquina Roza mulher / do Cappitam Manoel Joze Varva (?) todos desta Villa / e para Constar fis este asento que asigno, Valenca / era ut Supra O Parocho Manoel Antonio Gonçalves Guerra
Eduardo Albuquerque
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1822 Dezembro 21
Baptismo de D. Maria Esminia da Conceição Marinho Falcão de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.105.
Maria Esminia da Conceição, filha legitima de Fortunato Joze Marinho / Falcão, cadete do Regimento vinte e hum, e de sua mulher Dona Roza / Maria Xavier, Ambos naturais desta Villa, neta paterna de Fernando Batis- / ta Marinho Falcão, Major Reformado de Infantaria, e natural da freguezia / de Pias, termo da Villa de Monção, e de Dona Anna Caetana Luiza, natur= / ral desta Villa, neta materna de Custodio Joze de Souza, desta Villa, e de / Dona Maria Thomazia Pereira da Silva, natural da freguezia de / São Julião da Silva termo desta Villa. Nasceo no dia vinte e sete do / mez de Novembro de mil oito centos e vinte e dois, a quem batizei sole- / mnemente, e puz os Santos Oleos no dia Sinco do mez de Dezembro do / mesmo anno. Forão Padrinhos Sebastião Marinho Falcão de Castro, / Juiz de Fora de Villa Nova de Cerveira, e por procuração delle tocou / Joze Monteiro Porto, Capitão do Regimento vinte e hum, e Dona An= / na do Nascimento Ferreira, cazada, natural desta freguezia, e por procu / ração della servio Francisco Alpoim Major desta Praça. E para constar /…(?)
Eduardo Albuquerque
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1823 Abril 24
Baptismo de D. Maria das Dores Rodrigues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de nascimentos nº…fl.107.
Maria das Dores filha Legitima de Manoel Joze Alves Rodri= / guez, Negociante afsistente nesta freguezia, natural de freguezia de São Pe= / dro de Serzedelo, Conselho da Povoa de Lanhozo, e de sua mulher Dona Anna- / Joaquina das Dores, natural desta freguezia, neta paterna de Antonio Ro= / driguez, e de Maria Carvalha, ambos da dita freguezia de São Pedro de Ser-/ zedelo, neta materna de Antonio Moreira de Meirelles Capitão de Or=/denanças desta Villa, e de sua mulher Dona Roza Maria Soares, elle / natural da freguezia de São Vicente de Pinheiro Commarca de Penafiel, e / ella natural desta freguezia; Nasceo no dia vinte do mez de Abril de / mil oito centos e vinte e tres, aquem batizei solemnemente, e puz os / Santos Oleos no dia vinte e quatro do mesmo mez e anno. Forão Pa= / drinhos Domingos Joze Alves Rodriguez, Thio da Batizada, e Maria / Benedicta, solteira, digo, solteira, Prima da mesma Batizada. E para / constar fiz este afsento que afsigno. Valença era ut supra. / O Parocho Joze Joaquim de Souza
Eduardo Albuquerque
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1823 Junho 27
Nomeação, para o lugar de Conselheiro de Estado, de Manuel Marinho Falcão de Castro.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Gazeta de Lisboa”, nº 150, fl. 1185, Sexta Feira 27 de Junho de 1823.
Ministerio dos Negocios do Reino. / Despachos publicados no Dia 4 de Julho de 1823, / Anniversario da Sereníssima Senhora Infanta / D. Izabel Maria. / Conselheiros de Estado. / S.A.R. o Serenissimo Senhor Infante D. Miguel. / Cardeal Patriarca. / Duque de Cadaval. / Marquez de Palmella. / Conde de Sub-Serra. / Conde de Barbacena. / Conde da Povoa. / Manoel Marinho Falcão de Castro. / Joaquim Pedro Gomes de Oliveira. / Ricardo Raymundo Nogueira. / Manoel Vicente Teixeira de Carvalho. / José Antonio de Oliveira Leite de Barros.
Eduardo Albuquerque
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Caro Senhor
Não consigo enviar o Fax, está a dar erro constantemente. Amanhã enviarei pelo correio, juntamente com as outras fotocópias.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho
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Caro José Aníbal Marinho,
Infelizmente apenas recebi duas páginas suas.
Também o meu computador começou a apresentar a mensagem de erro.
Nestes termos, agradeço-lhe a gentileza supra mencionada.
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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1823 Agosto 15
Casamento de Luís Manuel Pereira de Castro Marinho Sotomaior com D. Florinda Rosa Gomes Pinheiro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Ceivães, Monção, livro nº 2, fl.s 120.
Aos quinze dias do Mez d’Agosto de mil / oitocentos e vinte e trez annos com licença do Muito / Reverendo Doutor Vigario Geral das Vagantes ? Prestarão fian / ças a banhos afsisti ao Sacramento do Matrimonio que em / minha prezença celebrarão Luiz Manoel Pereira de Castro / Marinho Soto Maior filho legitimo de Dionizio Antonio Pe / reira de Castro Marinho Soto-Maior, a Donna Josefa Caeta / na Ribeiro Codefso Soares de Figueiredo do lugar de Castros / freguezia de Paderne; com Donna Florinda Rosa Gomes Pi / nheiro filha legitima de Manoel Antonio Gomes Pinheiro / e Donna Maria Rosa da Costa lugar de Cimo de Villa desta fre / guezia sem empedimentoalgum. O Contrahente he Neto / Paterno de Luiz Manoel Pereira de Castro e de Donna Ma / ria Gomes Pereira de Castro, Materno de Manoel Antonio Fer / nandes Codefso, e de Donna Maria Ribeira Soares. A Contra / hente he Neta Paterna de Manoel Joze Gomes Pinheiro e / de Roza Maria Pinheiro do lugar do Barral freguezia de Pa / derne e Materna de Caetano Manoel da Costa, e de Maria Louren / ça do lugar de Sima de Villa desta freguezia. Receberão as / bençoens nupciais estando prezentes testemunhas João Ma / noel de Sá Villarinho, Domingos Joze Rodrigues João Ma / noel Gonçalves que todos aqui afsinarão Comigo; e para Cons / tar fis este afsento. O Salvador de Seivaens era ut Supra / O R.or Alexandre de Brito Cabral / João Manoel de Sá Villarinho / João Manoel Gonçalvez / Domingoa Jose Roiz
Eduardo Albuquerque
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1824 Fevereiro 6
Sebastião Marinho Falcão de Castro de Morais é agraciado com a comenda da Conceição de Vila Viçosa.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.513.
Eduardo Albuquerque
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1824 Março 23
Manuel Marinho Falcão de Castro é agraciado com a comenda da Conceição
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.511.
“Tendo em consideração o zelo e fidelidade, com que elle tem servido, o conselheiro d’ estado Manoel Marinho Falcão de Castro, se expediu a seguinte portaria: = Havendo el-rei nosso senhor, feito mercê ao conselheiro d’estado, Manoel Marinho Falcão de Castro de o nomear comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, por decreto de 19 do corrente, Ha por bem conceder-lhe faculdade, para que possa livremente usar insignia da comenda da dita Ordem, sem embargo de não se achar ainda n’ella matriculado, e para sua salva e guarda lhe mondou passar esta que deverá apresentar na mesa da consciencia e Ordens para sua intelligencia. = Palacio da Bemposta, 23 de Março de 1824. = José Antonio de Oliveira Leite de Barros.”
Eduardo Albuquerque
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1824 Março 20
Desoneração, da “Secretaria de Estado dos Negocios da Justiça”, de Manuel Marinho Falcão de Castro.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.510-511.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Gazeta de Lisboa”, nº 69, fl. 301, Anno 1824, Sabbado 20 de Março.
DECRETO. / “Tendo annullado pelo Alvará da data de hoje a Car-/ ta de Lei, e Decreto nella inserto de 23 de Agosto do / anno de 1821, que dividio as Secretarias de Estado dos / Negocios do Reino, e Justiça; Hei por bem desonerar a / Joaquim Pedro Gomes de Oliveira dos trabalhos da Se- / cretaria de Estado dos Negocios do Reino, e a Manoel / Marinho Falcão de Castro da Secretaria de Estado dos / Negocios da Justiça. E porque ambos Me tem servido a / Meu contento, e satisfação, Sou Servido Ordenar que pe- / la Folha da Secretaria de Estado dos Negocios do Reino / se lhes contribua annualmente a cada hum delles coma / pensão de hum conto e seiscentos mil réis, pagos do mo- / do que ora se pratica com os empregados nas Secretarias / de Estado, em quanto Eu não Houver por bem nomeal- / los a outros empregos. O Conde de Sub-Serra, do Meu / Conselho de Estado, Ministro Assistente ao Despacho, / Encarregado dos Negocios da Guerra, e dos da Marinha / e Ultramar assim o tenha entendido e faça executar. Pa- / lacio da Bemposta em 19 de Março de 1824. = Com a / Rubrica de Sua Magestade.”
Eduardo Albuquerque
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1824 Maio 22
Baptismo de Luis Manoel de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro nº 10, fl. s172 v.
Luis Manoel filho Legitimo de Luis Manoel de Castro / e Donna Florinda Pinheiro, Neto Paterno de Dionizio / Antonio de Castro e sua mulher Dona Jozefa Codesso / Ribeiro todos do Lugar de Crastos desta freguezia do Sal / vador de Paderne, e Materno de Manoel Antonio / Pinheiro e sua mulher Dona Donna Maria da / Costa da freguezia do Salvador de Seibaens Nasceo / aos vinte e dous dias do mês de Maio de mil e oito Cen / tos e vinte e quatro, e aos vinte e tres do mesmo mês / e anno batizou-o Solenemente e pos lhe os Sanctos Oli / os o Padre Domingos Gonçalves de Caldas meu Cuad / juctor forão Padrinhos João de Castro e sua Maj / Dona Jozefa Avo Paterna do batizado E para Cons / tar fis este asento Eu Manoel Francisco Gonçal / ves villarinho Reitor
Eduardo Albuquerque
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1824 Outubro 18
Baptismo de Ilidio Victor Augusto Marinho Falcão de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 4, fl.115.
Illidio Victor Augusto, filho legitimo de Fortunato Marinho Falcão / de Castro, Cadete Porta Bandeira do regimento vinte e hum, e de / sua mulher Dona Roza Maria Xavier, ambos naturais desta Villa, / neto materno, digo, neto paterno de Fernando Baptista Marinho Fal- / cão, Major Reformado de Infantaria, natural da freguezia de Pias, / termo da Villa de Monção, e de Dona Anna Caetana Luiza de / Abreo, natural desta Villa, neto materno de Custodio Joze de Sou- / za, desta Villa, e de Dona Maria Thomazia Pareira da Silva, na- / tural da freguezia de São Julião, termo desta Villa. Nasceo no / dia, onze de Outubro do anno de mil oito centos e vinte e quatro, a / quem batizei solemnemente, e puz os Santos Oleos no dia dez= / zoito do mesmo mez, e anno. Forão Padrinhos o Reverendo Mano= / el de Barros Pereira da Silva, Conigo da Real Collegiada de Guima = / raens, por procuração, que me remeteo, digo, remeteo, e Dona Victoria / Ventura Teixeira Coelho de Mello e Castro, solteira, natural da mes= / ma Villa de Guimaraens, e por procuração della servio Antonio- / Joaquim de Souza Barros, Cadete do mesmo Regimento, Thio / do Baptizado. E para constar fiz este assento, que assigno. Valen / ça era ut supra. / O Paroco Joze Joaquim de Souza
Eduardo Albuquerque
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1825 Abril 13
Baptismo de Manuel José Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl.105.
Manoel Joze filho Legitimo do Doutor Fernando Joze Palhares / Marinho natural da freguezia de Gondarem termo de Villa / Nova de Cerveira desta Comarca, e de Donna Quiteria Luiza de / Meirelas natural desta Villa, e moradores nesta freguezia, Netto / Paterno do Doutor Domingos Francisco Feital, e de Donna Ma = / ria Angelica Marinho naturais de Gondarem, Netto Materno / de Antonio Moreira de Meirelas, e de Donna Roza Soares des = / ta Villa, nasceo aos des dias do mes de Abril de mil oito centos/ vinte, e cinco annos foi Solemnemente baptizado, e lhe pus os / Sanctos oleos aos treze dias do dito mes e anno forão Padrin = / hos Joze Joaquim Gonçalves, e Manoel Alvares Lima desta / Villa; e para Constar fis este Asento que asigno Valença Era / ut Supra O Parocho Manoel Antonio Gonçalves Guerra
Eduardo Albuquerque
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1826 Fevereiro 22
Manuel Ignácio Marinho Falcão entre os novos vereadores.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 355, de 24.06.1908.
Eduardo Albuquerque
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1826 Março 31
Casamento de José Bernardino Falcão de Castro e de D. Rosa Maria de Jesus.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl.162 e 162 verso.
José Bernardino Falcão de Castro, Alferes do Batalh / ão de Caçadores nº 11, filho legitimo de Fernan / do Baptista Marinho Falcão, e de Dona Anna / Caetana Luiza de Abreu da freguezia de Santa / Maria dos Anjos da Villa de Valença di Mi / nho = E Donna Roza Maria de Jesus fi = / lha legitima de Manoel Ferreira e de Do / na Josefa Victira digo Josefa Vieira de / Souza natural da freguezia de Sam Ni / colau da Villa da Feira, e presentemente / asistente nesta freguezia; por huma / Portaria de Sua Exselencia Reverendissi / ma (que dis) Despensamos Nos Banhos / dos Contraentes e Remetida ao Dezinbarga / dor Vigario Geral da Comarca e com Licen / ça do doutor Vigario Geral da Comarca, e / por Procuração do Contrahente que deu / todos os poderes que lhe erão consedidos / em Direito a Costódio José de Souza desta / Villa para que em seu nome Como se / elle fosse podesse receber a Contrahente / por Sua legitima mulher, cujo elle / Procuradorfes com minha licença na / freguezia de Arão onde assestio ao ditto / recebimento o Reverendo Abbade Padre / M, digo Abade Manoel José da Cunha / e asestirão por testemunhas o Reveren / do Padre Manoel Joaquim Vaz Cura / da ditta freguezia, e Ignacio José de Sou / sa filho do sobreditto Procurador, e não / havendo impedimento algum e palabras / de prezente e de mutuo consentimento = // A face da Igreja do Salvador de Arão deste ter / mo, asim se receberão por legitimo mari / do e mulher aos trinta e hum dias do mes de / Março de mil oito sentos e vinte e seis, E para / Constar fis este Assento que asignei com / as testemunhas abaixo asignadas, Valen / ça era ut Supra / O Parocho Manoel Antonio Gonçalves Guerra
Eduardo Albuquerque
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1826 Setembro 20
Baptismo de Ana
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl. 114 verso e 115.
Anna julita(?) filha legitima der Joze Bernardino / Marinho Falcão de Castro Alfferes do Batalhão de Ca- / sadores nº 11 natural desta freguezia, e de Donna / Roza Maria de Jesus natural da freguezia de / de São Nicolao da villa da Feira; Netta // Paterna de Fernando Baptista Marinho Falcão / natural da freguezia de Pias termo de Monção, e de / Donna Anna Caetana Luiza de Abreu natural / desta freguezia, e Villa; Netta; Materna de Manoel / Ferreira, e de Donna Jozefa Veira de Souza naturais / da sobredita villa da Feira; nasceo aos dezaseis dias / do mes de Septembro de mil oito centos vinte, e seis / annos; foi solemnemente baprizada, e lhe poz os San= / tos Oleos, pello Reverendo P.e João Manoel do Coração de / Jesus Magalhaens desta freguezia Com minha lecenca / aos vinte dias do dito mes , e anno, forão Padrinhos Jo- / ao Choalfahs(?) Manjor do Batalhão de Cassadores nº 12 / , e Donna Anna do Nascimento Ferreira Cardoza / desta freguezia, e Villa, e tocou por sua procuração o dito / Reverendo baptizante, e para constar fis este assento que a / asignei. Valenca Era ut supra / O Parocho Manoel Antonio Gonçalves Guerra
Eduardo Albuquerque
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1827 Agosto 19
Baptismo de D. Rosa Maria Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro baptismos nº 11, cota 3.6.4.16., fl. 6.
Dona Maria Roza, filha legitima de Luiz Manoel Perei / ra de Castro Marinho, e Dona Florinda Pinheiro, nepta / paterna de Dionizio Antonio de Castro, e Dona Jozefa / Ribeiro, todos do lugar de Crastos desta freguezia do San / tifsimo Salvador de Paderne; materno de Manoel An / tonio Pinheiro, e Dona Maria da Costa da freguezia / do salvador de Ceivães nasceu aos desasete, e aos desanove / de Agosto de mil oito centos vinte e sete foi solemne / mente baptizada nesta Igreja, e postos os Santos O / lios pelo meu Cura, o Padre João Manuel Esteves / forão Padrinhos, Joze Joaquim Domingues do lugar / da Preza, freguezia de São Martinho d’ Alvaredo, e / Maria Roza Rodrigues Viuva da Gaya, e para constar / faço este termo Eu Francisco Antonio Soares Coutinho Reitor
Eduardo Albuquerque
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1827 Outubro 10
Sebastião Marinho Falcão de Castro de Morais é nomeado desembargador da Relação do Porto
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.513.
Eduardo Albuquerque
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1828 Maio 26
Baptismo de Miguel Joaquim Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro baptismos nº 11, cota 3.6.4.16., fl. 13.
Miguel Joaquim, filho legitimo de Luiz Manoel Pereira / de Castro Marinho, e Dona Florinda, nepto paterno de / Dionizio Antonio de Castro, e Dona Jozefa Ribeiro, todos / do Lugar de Crastos desta freguezia do Santifsimo Sal / vador de Paderne, materno de Manoel Antonio Pi / nheiro, e Dona Maria da Costa da freguezia de Seivaens / nasceu aos vinte tres, e aos vinte seis de Maio de mil / oitocentos vinte oito foi solemnemente baptizado / nesta Igreja, e postos os Santos Oleos por mim Rei / tor della, forão Padrinhos Manoel Ignacio Pinheiro, / Tio materno, e Dona Jozefa, Avó paterna; e para cons / tar fiz este termo Eu Francisco Antonio Soares Cou / tinho, Reitor
Eduardo Albuquerque
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1829 Julho 14
Sebastião Marinho Falcão da Castro de Morais recebe permissão par usar a medalha com a real effigie de D. Miguel.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.513.
Eduardo Albuquerque
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1829 Agosto 11
Óbito de D. Rosa Maria da Silva Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de , Valença, livro misto nº 5, fl. verso.
D. Roza Maria da Silva Falcão cazada com Joze Bernardino Marinho Falcão Alferes de / Cassadores nº 11 desta freguzia, e Villa, faleçeo / da vida prezente com todos os sacramentos / aos onze dias do mês de Agosto de mil oito / centos vinte, e nove annos, foi sepultada / aos doze dias do mesmo mes , e anno dentro da / Igreja desta freguezia na sepultura do Nº 15 / Seu corpo foi emvolto em habito de Nofsa / Senhora da Conceição, e metido dentro de hum / caixão, e pella sua Alma se lhe fes hum offi- / cio geral de Corpo prezente e não fes testamen / to, e para constar fis este assento que asigno / Valenca Era ut Supra / O Parocho Manoel Antonio Gonçalves Guerra
Eduardo Albuquerque
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1830 Janeiro 30
Baptismo de D. Leonor Augusta da Assunção Marinho Falcão de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro de nascimentos nº 4, fl.143 verso.
Leonor Augusta da Assunção, filha legitima de Fortunato Marinho Fal- / cão de Castro, fidalgo de Linhagem, e Alferes Reformado de Infantaria, e de / sua mulher Dona Roza Maria Xavier, ambos naturais desta Villa, neta pa- / terna de Fernando Baptista Marinho Falcão de Castro, Cavalleiro da Ordem / de Aviz, Major Reformado de Infantaria, e natural da freguezia de Pias, ter= / mo da Villa de Monção, e de Dona Anna Caetanna Luiza de Abreo, natu / ral desta Villa, neta materna de Custodio Joze de Souza, desta Villa, e de Do- / na Maria Thomazia Pereira da Silva, da freguezia de São Julião, ter- / mo desta Villa: Nasceo no dia vinte e seis de Janeiro do anno de mil oito cen- / tos e trinta, aquem batizei solemnemente, e puz os Santos Oleos no dia / trinta do mesmo mez, e anno: Forão Padrinhos Dom Antonio da Cunha Pais / Vigario Capitular deste Arcebispado, e por sua procuração tocou Ignacio de / Souza Barros, Thio da Batizada, e Dona Francisca Thereza de Moura, / da freguezia da Torre, Couto de Ervededo, termo da Villa de Chaves. E para / constar fiz este afsento, que afsigno. Valença era supra. O Parocho Joze Joaquim de Souza.
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1830 Abril 13
Baptismo de D. Constança Caetana Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro baptismos nº 11, cota 3.6.4.16., fl. 36.
Dona Constança Caetana filha legitima de Luiz / Manoel Pereira de Castro Marinho, e D. Florinda Pi / nheiro, nepta paterna de Dionizio Antonio de Castro / e Dona Jozefa Ribeiro, materno de Manoel Anto / nio Pinheiro, e Dona Maria da Costa estes do Salva / dor de Cervaes, e aquelles desta do Salvador de Pader / ne nasceu a sete, e a treze d’ Abril f, digo de mil / oitocentos, e trinta foi solemnemente baptizada / por mim nesta Igreja sem Santos Oleos por / os não haver, forão Padrinhos Antonio Joze da / Costa, e Lira, e sua mulher Dona / Constança Caetana Pareira de Castro, Irmã do Pai da bap / tizada; e para constar faço este termo Eu Fran / cisco Antonio Soares Coutinho, Reitor
Eduardo Albuquerque
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1831 Fevereiro 7
Óbito do Dr. Manuel Marinho Falcão de Castro.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S.Pedro de Roriz, Santo Tirso, livro misto nº 3, fl.121 verso.
O Ex. Manuel Marinho Falcão de Castro = / Faleçeo da Vida Prezente com todos os Sa- / cramentos no dia sete de Fevereiro de anno / de mil oito centos, e trinta, e hum, e foi sepultado no mesmo dia nesta Igreja de / S. Pedro de Roris aonde era fregues em / huma sepultura das de pedra na Ca - / pella Môr de parte do Evangello e / para Constar fis este termo era ut Su - / pra / O Vigario Joze de Manuel de S. Roque
Eduardo Albuquerque
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1831 Abril 20
Baptismo de D. Adelaide Eugenia da Anunciação Marinho Falcão de Souza Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro de nascimentos nº 4, fl.147.
Adelaide Eugenia da Annunciação filha Legitima de Fortunato Marinho / Falcão de Castro, Fidalgo de Linhagem, e Alferes Reformado de Infantaria, e de Do- / na Roza Xavier ambos da freguezia de Santa Maria dos Anjos desta Villa, neta ma- / erna, digo, paterna de Fernando Baptista Marinho Falcão de Castro, Major de In- / fantaria Reformado e Cavalleiro da Ordem de Aviz, natural da freguezia de Pias, ter / mo da Villa de Monção, e de Dona Anna Caetanna Luiza de Abreu, natural desta Villa / neta materna do Capitão Custodio Joze de Souza, da mesma freguezia de Santa / Maria, e de sua mulher Dona Maria Thomazia Pereira da Silva: Nasceo no dia / doze do mez de Abril do anno de mil oitocentos e trinta e hum, a quem batizei so= / lemnemente, e puz os Santos Oleos no dia vinte do mesmo mez e anno: Padrinho, / eu mesmo abaixo afsignado, e dona Ignacia Xavier, filha do Coronel Francis / co Xavier da Silva Pereira. E para constar fiz este afsento que afsigno Valença era / ut supra / O Parocho Joze Joaquim de Souza
Eduardo Albuquerque
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1831 Maio 2
Baptismo de D. Elvira Angélica da Purificação
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro de nascimentos nº 4, fl.150.
Elvira Angelica da Purificação, filha Legitima de Fortunato Marinho Fal= / cão, fidalgo de linhagem e Alferes Reformado de Infantaria, e de Dona Roza Maria / Xavier de Souza, Ambos de freguezia de Santa Maria desta Villa, neta paterna de Fer- / nando Baptista Marinho Falcão de Castro, Cavalleiro de Aviz, Major Reformado / de Infantaria, e natural da freguezia de Pias termo da Villa de Monção, e de sua / mulher Dona Anna Caetana Luiza de Abreo, desta Villa, neta materna do Ca= / pitão Custodio Joze de Souza da dita freguezia de Santa Maria desta Villa, e de / sua mulher Dona Maria Thomazia Pereira da Silva, da freguezia de São Julião, ter = / mo desta Villa: Nasceo no dia vinte e oito do mez de Abril do anno de mil oito centos / e trinta e hum, a quem batizei solemnemente, e puz os Santos Oleos no dia dois do / mez de Maio do dito anno: Foi Padrinho Ignacio de Souza, Thio da Batizada, e por / Madrinha tomarão Nofsa Senhora. E para constar faço este afsento, que / asigno. Valença era ut supra. = Parocho Joze Joaquim de Souza
Eduardo Albuquerque
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1832 Janeiro 17
Manuel Ignácio Marinho Falcão Capitão Mor.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 357, de 13.06.1908.
Eduardo Albuquerque
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1832 Setembro 18
Notícia referente ao Cap. Manuel Ignacio Marinho Falcão.
B.P.M.P. Hemeroteca, “Gazeta de Lisboa”, nº 221, fl. 1071, Anno 1832, Terça Feira, 18 de Setembro
…entrarão neste tiroteio além das Guerrilhas / e Ordenanças que se achão debaixo do meu Comman- / do, que são huma Companhia de Soldados reunidos, / que formão a primeira de Viana, as ordenanças de / Monção, Melgaço, e Guimarães, as Guerrilhas de Bra- / ga, com o seu Dignissimo Chefe, que com seus Solda- / dos teve huma grande parte neste tiroteio, e as Guerri- / lhas de Ponte de Lima, commandadas pelo seu Ajudan- / te Rocha, que tambem se portarão com dignidade: não posso com tudo deixar de lembrar a V. Ex.ª o valor, / que desenvolveo o Capitão das Ordenanças de Monção, / Manoel Ignacio Marinho Falcão, com a sua Companhia, digna de todo o Louvor
Eduardo Albuquerque
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1832 Dezembro 2
Baptismo de D. Josefa Caetana de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Paderne, Melgaço, livro nº 11, fl.s 62 v.
Dona Josefa Caetana filha legitima de Luis Ma / noel de Castro Marinho, nepta paterna de / Dionisio Jose de Castro Marinho e Dona Josefa / Ribeiro do lugar de Crastos desta freguesia do San / tifsimo Salvador de Paderne materna de Manoel / Antonio Ribeiro,e Dona Maria da Costa da fregue / zia do Salvador de Ceivães nasceu em dous de Dezem / bro de mil oito centos trinta e dous, e em quatro / do referido mez, e Anno baptizei-a Solem / nemente, e pus-lhe os Santos Oleos, forão Pa / drinhos João e Nepomuceno de Castro, e sua Mãe / Dona Josefa Ribeiro: e para constar faço este / termo Eu Francisco Antonio Soares Coutinho, / Reitor
eduardo Albuquerque
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1834 Novembro 3
Baptismo de Barão Augusto
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de nascimentos nº 5, fl.44 verso.
Barão Augusto filho legitimo de Fortunato / Marinho Falcão de Castro Moraes Abreu Alferes / de Infantaria, e de Donna Roza de Souza Barros / Pereira da Silva naturaes e moradores nesta fre= / duezia, e villa neto paterno de Fernando Bap= / tista Marinho Falcão de Castro Moraes, Fidalgo / de Linhagem, Cavalleiro da Ordem de Aviz, e Major / de Infantaria, e de Donna Anna Caetana Luiza / de Abreu falcão, elle natural da freguezia de São / Tiago de Pias, termo de Monção e ella desta Villa, e / neto Materno de Custodio Joze de Souza Palha Tei- / xeira Capitão que foi de Legioens, natural desta / Villa, e de Dona Maria Thomazia Pereira da Silva / Barros da freguezia de São Julião deste Termo : / nasceo aos vinte oito dias do mez de Outubro de / mil oito centos trinta, e quatro annos foi solem- / nemente baptizado, e lhe puz os Sanctos Oleos / aos trez dias do mez de Novembro do dito anno: / forão padrinhos Antonio Vicente de Queiroz, Ge = / neral das Armas desta Província, e tocou por / sua procuração Ignacio de Souza Barros, Teixei= /ra Palha Thio do Baptizado, e Dona Antonia / Joaquinna Queiroz Perreira Araujo, e tocou por / sua Procuração Donna Maria Joaquinna Thia / do Baptizado. Valença Era ut Supra / O Parocho Emcomendado Manoel Antonio Gonçalves Guerra
Eduardo Albuquerque
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1837 Abril 11
Manuel Ignácio Marinho Falcão entre os novos vereadores.
B.P.M.P. Hemeroteca, O Regional, nº 358, de 20.06.1908
Eduardo Albuquerque
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1838 Abril 14
Óbito do Dr. Fernando José de Palhares Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl.270 verso.
O Doutor Fernando Marinho Palhares, Cazado com Donna / Quiteria Meireles desta freguezia, e Villa, faleçeo aos quatorze / dias do mes de Abril de mil oito Centos trinta, e oito annos / foi sepultado no mesmo dia quatorze do dito mes, e anno / por estar Cumeto de hum gangrena, dentro de Igreja desta fre - / guezia Como digo, na Capela das Chagas na 9ª (?) sepultura, e nao (?) / fes Testamento, e para Constar fis este assento que asignei / Valença Era ut Supra. Recebeo Todos os Sacramentos da Igreja / O Paroco Encomdado Manoel Antonio Gonçalves e Guerra
Eduardo Albuquerque
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1838 Julho 9
Casamento de José de Aquino Marinho Falcão e de D.Albina Claro Pereira Machado
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl.193 verso e 194
Joze de Aquino Marinho Falcão filho / ligitimo do Doutor Fernando Joze Palhares Ma / rinho, e de D. Quiteria Luiza de Mei / relles desta Freguezia, e Villa: com Dona / Aberina Clara Pereira Machado filha / ligitima de Antonio Felix Pereira Macha / do, e de Roza de Souza, todos desta Vi / lla, e meus Freg uezes, Confessados, e Co / mungados, e dita a Doutrina Christão / e observado tudo o que manda a Consti // tuiçao Diocezana, e Rirual Romano; e an / vista de huma Portaria de sua Exma Rma o Snor / Governador, e Vigario Capilar deste Arce / bispado = que diz = Despaixo ou Proclama / e o Reverendo Parocho Informante asista ao / Matrimonio não havendo algum impedi- / mento Canonico ou Civil, que lhe obste, / pello que fica Responsavel. Braga vinte, e cinco de Junho de mil e oito centos / e trinta e oito Thezoureiro Mor Vigario / capitular = Assesti ao Matrimonio e em prezen / ça das Testemunhas, abaixo asignadas Fortu / nato Marinho Falcão, e Felisberto Gon / çalves Pereira, e Manoel Joaquim Pinhei / ro todos desta Villa de Valença sem impedi / mento algum Canonico, ou Civil, e pala / vras de prezente à face desta Igreja de / Santa Maria dos Anjos, se receberão por / Marido e Mulher aos nove dias do mes / de Julho de mil e oito centos, e trinta / e oito, e logo receberão as Santas Bençaons / Nupciais; e para constar fis este assento, / que asigno com as Testemunhas. Valença / Era ut supra O Parocho Encomendado Manoel Antonio Gonçalves Guerra / Manoel Joaquim Pinheiro / Fortunato Marinho Falcão de Castro Abreu Sotto Mor
Eduardo Albuquerque
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1838 Setembro 16
Casamento de Antonio Bernardino Marinho Feital, ou Falcão, e de D. Maria das Dores Rodrigues.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro misto nº 5, fl.195 verso e 196.
Antonio Bernardino Marinho fi = / lho ligitimo do Doutor Fernando Joze / Palhares Marinho, e Dona Quiteria / Luiza de Meirelles: com Dona Maria / das Dores Rodrigues desta freguezia / filha ligitima de Manoel Joze Rodrigues, e de Dona Anna Joaquina de Meireles / desta Villa. Comfessados, e comungados, e dita / a santa Doutrina dadas as denunci / açoins de Direito sem impedimento / algum por serem despençados segundo // Segundo grão de sanguinidade em que / me aprezentarão a sentença de Dita / ta Despença que se conserva no arqui= / vo desta Igreja, e com licença do Dou / tor Vigario Geral da Cidade de Braga / e na prezença do Reitor Antonio Joze / Galvão Parocho de São Thiago de Pias, e digo / Termo de Monção, e das Testemunhas aBai= /xo asignadas, Fortunato Marinho Falcão, e / e Castro = Francisco Rebello Administrador / desta Villa, = e Antonio Joaquim de Almei- / da, todos desta Villa, e com minha licen= /ça dada por Escripto ao dito Reverendo / Parocho, para assestir ao dito Matrimo= / nio, cujo assestio a face da dita Igreja / como mostra na sua Certidão que pa= / ssou do mutuo conssentimento e pala= / vras do prezente se receberão por Mari= / do, e Mulher aos dezaseis dias do mez / de Setembro de mil, oito centos trinta, e / oito, e receberão as Benças Nuptiais / e para constar fiz este assento que / asigney com as Testemunhas Valença / dezoito dias do mez de Setembro do dito / anno de 1838. / O Parocho Encomendado Manoel Antonio Gonçalves e Guerra
Eduardo Albuquerque
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1839 Novembro 4
Baptismo de D. Helena da Nascimento Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº5, fl. 91 e 91 verso.
Helena do Nascimento filha ligitima de Anto / nio Bernardino Marinho e de Donna Maria / das Dores Rodrigues Netta Paterna do Doutor / Fernando Joze de Palhares Marinho, e de Donna / Quiteria de Meireles, e Materna Netta de Manoel / Alves Rodrigues, e de Anna Joaquinna de Mei / reles Nasceo ao primeiro dia do mez // do mez de Novembro de mil oito centos, trinta, e no = / ve annos foi solenemente Baptizada aos quatro / dias do dito mez, e anno: forão Padrinhos o Dou / tor Antonio Joaquim de Almeida, solteiro, e / Joze de Aquino Marinho Falcão Thio da Ba / ptizada E para co digo, e lhe puz os santos / Olios no mesmo dia quatro E para constar fiz / este assento que asigno Valença Era ut supra / O Parocho Encomendado Manoel Antonio Gonçalves Guerra / Antonio Joaquim de Almeida / Jose d’ Aquino Marinho Falcão
Eduardo Albuquerque
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1840 Abril 26
Escritura de fiança de Antonio Marinho Feital, como tesoureiro da Alfandega de Valença.
A.D.V.C. Registos Notariais, Valença, 1º Oficio, livro de 1839 - 1841, fl. 17 a 17 verso. Cota 4.55.2.3.
Escriptura de Fianca que presta Antonio Marinho Feital, como Thezourei / ro da Alffandiga /
Saibão quantos este Publico Instrumento de Escriptura de Fiança ou co / mo em direito milhor nome e lugar haja Virem que Sendo no anno / do Nascimento de Nosso Senhor Jezus christo de mil e oitocentos e quarenta / aos Vinte e dois dias do mês de Abril do dito anno, nesta villa de Valença, e / no meu escriptorio aparecerão prezentes digo apareceo prezente Antonio / Marinho Feital desta Villa, e Reconhecido de mim Taballião pelo pro / prio de que dou fe e por elle foi dito que achando se nomeado pela / Camara Municipal deste concelho para Servir enterinamente //
// Interinamente o cargo de Thezoureiro da Alffandega desta Villa com / obrigação de prestar as devidas ffianças, e en consequencia do que elle The / zoureiro primeiramente, obrigava sua pefsoa e bens moveis, e de / raís, e mesmo terços de Sua Alma a responder por todo e qualquer / dinheiro que entrar no dito cofre da Thezouraria da Alffandiga / desta villa e isto durante a Sua serventia e que ainda para maior / segurança da camara que o nomiou, e mesmo da fazenda Na / cional aprezentava por seos ffiadores e principais pagadores a todo / e qualquer dezemcaminho que haja no cofre a seu cargo a Luís / Manoel Vas Fontes desta Villa, e Antonio Lopes da freguezia de / Arão os quais ffiadores achando se neste acto prezentes, e reconhe / cidos de mim Taballião pellos proprios de que dou fe, e por elles Am / bos Juntos ditos ffiadores, e cada hum de per si insolidum foi dito que / de suas livres vontades e fsem constrangimento de pefsoa Algua Vinhão fi / car por ffiadores e principais pagadores de toda e qualquer quantia em / que pofsa a vir a ficar Alcançado o Thezoureiro Supra Antonio Ma / rinho Feital, e isto durante o tempo que elle Feital servir de Thezou / reiro da Alffandiga desta villa, ao que sugeitavão suas pefsoas e / bens, e obrigavão hum por Ambos, e Ambos por hum, e que prome / tião pagar qualquer Alcanse que haja em tal cofre, a cargo do pri / meiro outorgante Antonio Marinho, sem que a ifso oponhão / duvida Algua, e de como afsim o difserão,e se obrigarão huns e outros / eu Taballião dou fe, e forão testemunhas prezentes Joaquim Pinto / official de Deligencias desta Villa e Joze Luis Fernandes Lavrador da / freguezia de Cerdal que todos afsignarão lido por mim Antonio Go /mes de Oliveira Silva Tabalivão o escrevi e asigno / Antonio Gomes de Oliveira Silva / Antonio Marinho Fetal / Antonio Lopes / do Fiador Manoel + Luis Vas ffontes / Joaquim Pinto / Joze Luis Fernandez
Eduardo Albuquerque
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1841 Agosto 22
Baptismo de António Júlio Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº5, fl. 123.
Antonio Julio filho ligitimo de Antonio Marinho / Falcão, e de Donna Maria das Dores Rodrigues naturais, e morado / res nesta freguezia e Villa: Netto Paterno do Doutor Fernando / Joze de Palhares Marinho Falcão, e de Donna Quiteria Luiza / da Soledade Meireles elle natuiral da freguezia de Gondarem / Concelho de Villa Nova de Cerveira, ella desta freguezia e / Villa: Netto Materno de Manoel Joze Alves Rodrigues / e de Donna Anna Joaquina de Meirelles, elle natural / da fregueziade São Pedro de Azurem concelho de Guimara / ns e ella desta freguezia, e Villa. Nasceo aos dezasete / dias do mez de Agosto de Mil oito centos, e quarenta e hum / annos foi solenememte Baptizado, e lhe puz os santos / Oleos aos vinte, e dous dias do dito mez e anno: forão / Padrinhos Antonio Marinho Falcão de Castro Mo = / rais Moço Fidalgo da Caza de sua Magestade com / Exercicio no Paço Bacharel em Canones, Formado / na Faculdade de Leis, e tocou por sua procuração / a Fernando Fortunato Marinho Falcão Thio do Bapti / zado,e Madrinha Donna Anna Carlota Joaquina / Teixeira de Castro Souza Marinho Falcão, e tocou por / sua procuração a Manoel Joze digo a Joaquim An / tonio Palhares Marinho Falcão Thio do Baptizado / E para Constar fiz este assento que asigno Valença / Era ut Supra O Parocho Encomendado Manoel Antonio Gonçalves Guerra
Eduardo Albuquerque
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1843 Maio 20
Baptismo de Sebastião Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº5, fl. 166 e 166 verso.
Sebastião, filho ligitimo de Antonio Bernar- / dino Marinho e de D. Maria das Dores Rodrigues / desta Villa de Valença, nepto Paterno do Doutor / Fernando Joze de Palhares Marinho Falcão, na- / tural da freguezia de Gondarem, Concelho de / Villa Nova da Cerveira e matern digo Cerveira / e de D. Quiteria Luiza da Soledade Meirelles, / desta mesma Villa e materno Nepto de Manoel / Joze Alves Rodrigues e de Donna Anna Joaqui- / na de Meirelles, elle natural da freguezia de / Azurem digo freguezia de Sao Pedro de Azurem / Concelho de Guimarães e ella desta freguezia / e Villa nasceo aos dezesette dias do mez de / Maio de mil oito centos quarenta e tres an- / nos e foi solemnemente baptizado com impo- / sição dos Sanctos Oleos aos vinte dias do dito / mez e anno e forão Padrinhos o Dezembar- / gador Sebastião Marinho Falcão de Castro Mo / raes e Donna Maria Gracinda da Luz Teixei // Teixeira de Souza e Castro Marinho Falcão, / da fre digo Falcão, de Roriz, Concelho de / Guimaraes, Primos do Baptizado e tocarão / por suas Procuraçoes de Padrinho, Fernando / Fortunato Marinho Falcão e por Madri- / nha Manoel Joze Marinho Falcão, Thios / do dito Baptizado, e ambos naturaes desta / Villa E para constar mandei fazer este / afsento que assignei com os Procuradores / Valença era ut retro / O Parocho Encomendado Manoel Antonio Gonçalves Guerra / Fernando Fortunato Marinho Falcão / Manoel Joseph Marinho
Eduardo Albuquerque
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1843 Julho 27
Óbito de Sebastião Marinho Falcão de Castro de Morais
Foi sepultado em Roriz
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.514.
Eduardo Albuquerque
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1845 Agosto 22
Baptismo de D. Maria Angélica das Dores Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº…, fl. 34 verso.
Maria Angelica das Dores, filha ligitima de / Antonio Bernardino Marinho Feital, e de Donna Maria das / Dores Rodrigues, d’esta Villa de Valença, nepta Paterna do Dou / tor Fernando José da Palhares Marinho Falcão, natural da / freguezia de Gondarem, Concelho de Villa Nova da Cerveira, e de Don-/ na Quiteria Luiza da Soledade Meirelles,d’esta mesma Villa / Materna de Manoel José Alves Rodrigues, e Donna Anna / Joaquina de Meirelles, elle natural da freguezia de S. Pedro de / Azurem Concelho de Guimaraes, e ella desta freguezia e Villa / Nasceo no dia d’ Agosto de mil oiot centos quarenta, e cinco, / foi solemnemente baptizada por mim no dia vinte e dous do / dito mez, e anno, com emposição dos Sanctos Oleos - Sendo Padri- / nhos José Antonio da Silva Veiga Admenistradoe deste Conce- / lho, e Manoel Marinho Falcão de Castro Moraes, Thio da Bap- / tizada, e por procuração d’este, tocou Fernando Fortunato Marinho / Falcão de Castro Moraes, tão bem Thio da Baptizada - / E para constar fiz este assento, que afigno - era ut supra / O Reitor Antonio João Rebello
Eduardo Albuquerque
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1846 Novembro 3
Nomeação de Fernando Fortunato Marinho para subdirector da Alfandega de Vila Nova de Cerveira.
B.P.M.P. Reservados, Patuleia, II, nº 38.
A Junta Provisoria do Governo Supremo do Reino, / attendendo ás circunstancias que concorrem em Fer- / nando Fortunato Marinho ha por bem em Nome da / Rainha, nomealo Sub Director da Alfandega de Villa / Nova de Cerveira, vago pela demissão dada a Antonio / Emydio …(?). O Encarregado da Repartição / dos Negocios da Fazenda o tenha assim entendido e / faça executar. Palacio da Junta Provisoria no Porto / em tres de Novembro de mil oito centos quarenta e / seis. / José da Silva Pafsos, vice Presidente / Antonio Luís de Seabra / Sebastião de Almeida e Brito / Francisco de Paula Lobo de Avila / Justino Ferreira Pinto Basto.
Eduardo Albuquerque
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1846 Novembro 4
Nomeação de António Marinho Fetal, ou Falcão, para subdirector da Alfandega de Valença.
B.P.M.P. Reservados, Patuleia, II, nº 50.
A Junta Provisoria do Governo Supremo do Reino, atten- / dendo ás circunstancias que concorrem em Antonio Ma- / rinho Fetal ha por bem em Nome da Rainha, nomealo / Sub Director da Alfandega deValença, cargo que vagou / pela demifsão dada a Antonio Joze Fragozo. O Encarre- / gado da Repartição dos Negocios da Fazenda o tenha as- / sim entendido e faça executar. Palacio da Junta Pro- / visoria no Porto em quatro de Novembro de mil oito centos quarenta e / seis. / José da Silva Pafsos, vice Presidente / Antonio Luís de Seabra / Sebastião de Almeida e Brito / Francisco de Paula Lobo de Avila / Justino Ferreira Pinto Basto.
Eduardo Albuquerque
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1846 Novembro 10
Tomada de posse, de António Marinho Fetal, ou Falcão, do lugar de Subdirector da Alfandega de Valença.
B.P.M.P. Reservados, nº geral 1586, coloc. G / 6, Patuleia, IV, nº 82.
Directoria do Circulo de Valença / Ex.mo Sr /
Tenho a honra de levar ao conhecimen- / to de V. Ex.a, que hontem tomei pofse da / Sub-Directoria d’esta Alfandega, e inte- / rinamente da Directoria do Circulo, em / quanto não chega o proprio, bem como / de que de Conbinação com o Ex.mo Governador / d’esta Praça, e Administrador do Conselho, / fis colocar nos pontos mais enportantes / d’esta Alfandega nas margens do Minho, / os Guardas de mais confiança, e de novo no- / miados pela Ex.ma Junta, a fim de poderem / obstar quanto for pofsivel, a pafsagem de / endividuos de suspeita, e quaes quer conres- / pondencias que pofsão alterar a ordem Pu- / blica. / Deus Guarde a V. Ex.a Valença 10 / de Novembro d’ 1846 / Ill.mo e E.mo Sr Jose da Silva Pafsos / Vice Presidente da Junta Provisoria / do Governo Supremo do Reino / Antonio Marinho Fetal.
Eduardo Albuquerque
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1846 Novembro 28
Participação feita por Antonio Marinho Fetal, ou Falcão.
B.P.M.P. Reservados, nº geral 1586, coloc. G / 6, Patuleia, IV, nº 83.
Directoria / do / Circulo de / Valença / Ex.mo Snr.s /
Participo a V. Ex.ca que Jose de Araujo / Taborda, me apresentou huma no = / meação passada pelo Governo Civil / deste Districto, para o lugar de Por / teiro da Alfandega de Monção, por se ter retirado para a Galiza Jo = / se Antonio Fernandes, que hera o que / athe ali servia, e ordenei ao Sub / Director, que fizesse entrar em Co = /fre da Fazenda Publica, toda e / qualquer quantia que lhe perten = / sesse, desde o dia em que deichou / de servir o supra dito Jose An = / tonio Fernandes. / O nomeado interino Jose de Araujo / Taborda tem prestado grandes / servissos á Causa Nacional, pelos / quaes se torna digno do lugar / Neela Alfandega ainda se …(?)= / vão dous Guardas Joao Manoel / da Assumpção, e Antonio Jose da // De conbinação com o Governador / Militar, e Administrador desta, fis / vir para esta crendo (?) de im = / portancia, e chave da Provincia, / alguns Guardas das Alfandegas / sugeitas a este Circulo para ten = / tarem, e fazerem todo o serviseo / nesesssario que as circunstancias / exigem. / Deus guarde a V Ex.ca Directoria / do Circulo de Valença 28 de Novembro /de 1846. / Ill.mo e Ex.mo Snr Jose da Silva Passos / Vice Presidente da Junta Provisoria / do Governo Supremo do reino. / Servindo de Director / Antonio Marinho Fetal.
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1847 Fevereiro 7
Participaçao feita por Antonio Marinho Fetal, ou Falcão.
B.P.M.P. Reservados, nº geral 1586, coloc. G / 6, Patuleia, IV, nº 84.
Julgo do meu dever participar a V Exca que / Fernando Fortunato Marinho Sub Dire / ctor da Alfandega de Villa Nova da Cer = / veira, se acha preso nas Cadeias de / Valença, tendo sido mandado de licensa (?) / em comissão, a fim de ver se pudia an / gariar alguns Navais, para virem / para ali, o que só se pode obter a virem / cinco os quais se achão nas fileiras / do Exercito Nacional. Tambem se / acha fazendo serviço nesta invicta(?) / Cidade e no meu Batalhao, o Guarda a Ca / vallo Joao Goncalves da Agra, Joe / Francisco Martins Vianna, e João Avelino Alves de Barboza, o primei / ro chaveiro da Alfandega de Valen / ça, e o segundo chefe de guardas / e segundo o Decreto de V Exça de 28 / de Janeiro ultimo, o qual manda que / todos os empregados de fazenda se // apresentem emmediatamente aos res = / pectivos Governadores Civis sob pena / de perderem seus lugares, julguei do meu / dever participar a V Exça do que se achão / fazendo servisso nas fileiras do Exercito / Nacional./ Deos Guarde a V Exça Porto / 7 de Fevereiro de 1847 / Illmo e Exmo Sr Jose da Silva Passos / Vice Presidente da Exma Junta Pro = / visoria do Governo Supremo do Reino. / Antonio Marinho Fetal / Sub Director da Alfandega de Vallença e Alfandegas de…(?).
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1847 Abril 27
Participação feita por António Marinho Fetal, ou Falcão.
B.P.M.P. Reservados, nº geral 1587, coloc. G / 6, Patuleia,VII, nº 75-A.
Alfandega de Valen / ça em Ponte do Lima / Exmo Snr. / Julgando de toda a transcendencia o conteúdo / da carta incluza, que recebi pelas 8 horas da / noite do dia d’ hoje, por copia tenho a hon = / ra de a fazer subiir ás maos de V Exa a fim de / ser tomada na devida consideração. Por esta / occazião posso afiançar a V Exa que sempre que / me venha noticias d’esta, ou differente natu /reza e tendentes á Politica do Paiz, serei prom- / to em levalas ao conhecimento de V Exa dever / que me cumpre, ja como Portuguez, e da Con -/ fiança da Exma Junta, e ja como Emprega /do fiscal. / Deos Guarde a V Exa. Ponte do Lima / 27 d’ Abril de 1847/ Illmo e Exmo Senr Conde dos Almargem / O Sub Director / Antonio Marinho Fetal
Eduardo Albuquerque
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1847 Abril 27
Participação feita por António Marinho Fetal, ou Falcão, sobre a entrada de forças espanholas.
B.P.M.P. Reservados, nº geral 1587, coloc. G / 6, Patuleia,VII, nº 75-B.
Copia /
Entrada de forças Hispanholas no Territorio Portu - / guez /
Illustrissimo Senhor = Desta retirarão de manhã todos os Mi = / guelistas expatriados. Que por aqui, e mesmo alguns / Hispanhoes que andão como por sua caza, e que / tendo ja por duas vezes praticado seus latrocinios na / Galiza, feitos elles, se recolhem a Povoações Portugue- / zas com os espolios !!!Em resultado d’estes attentados / e falta de policia das Authoridades Portuguezas hoje / de manhã com dia passou a ponte das Pargeas pa- / ra São Gregorio uma fôrça de quinhentos Infantes / Hispanhoes com bandeiras, bagagens (?) não rou - / bando, ou maltratando alguem, só se dirigirão ali / a duas cazas, procurando ladrões Hispanhoes, e dis = / serão, que por esta vez nada devião Recear, ou temer, / mas, se os povos lemitrofes da Raia continuassem a / accoutar ladrões Hispanhoes, novamente virião, ma = / tarião, e roubarião, ate não deixar um hijgo” filho” / palavra, de que se servião. Marchão de S. Gregorio Pa = / ra Fiães. E dizem a castro, e Peneda (?) em proccu = / ra dos taes, dando ja busca em alguãs cazas, antes de / se me communicar a noticia, em que se me affir = / ma, tudo pagão, e nada roubão. Dizem-me pornoi = / tão hoje em Fiães = A Deos meu charo (?) Melgaço / 23 d’ Abril de 1847 / Está comforme. Ponte do Lima / 27 d’ Abril de 1847 / O Sub Director / Antonio Marinho Fetal.
Eduardo Albuquerque
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1849 Novembro 25
Baptismo de Tiago Garcia Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº3, fl. 114 e 114 verso.
Thiago Garcia filho ligitimo de / Antonio Bernardino Marinho / Fetal e Dona Maria das Dores / Rodrigues d’esta Villa de Valença / netoPaterno do Doutor Fernando / Jose de Palhares Marinho Falcão/ natural da Freguezia de Gonda = / rem Concelho da Villa Nova da / Cerveira, e de Dona Quiteria / Luisa da Soledade Meirelles desta / mesma Villa, e materno neto de / Manoel joze Alves Rodrigues / natural da freguezia de São Pe = / dro de Azurem, Concelho de Gui = / marães, e de Dona Anna Joaqui = / na de Meirelles desta mesma / Villa. Nasceo no dia sesenove / de Novembro de mil oito centos / quarenta e nove, foi solemne = /mente Baptizado e lhe pôs os / Sanctos Olios o Reverendo Padre / Capelão do terceiro Regimento d’ Ar = / tilharia desta Praça com licença / do Reverendo Reitor desta dita Vila / aos vinte e cinco dias do dito mez / e anno. Foram Padrinhos Dom / Sãothiago Garcia de Mendonça e / Dona Emilia Correia Garcia Leite / da Villa de Ponte de Lima e toca- / rão na pia por procuração deste / Fernando Fortunato Marinho e / sua mulher D. Ana Josefa Caroli / na dos Sanctos Marinho Thios / do Baptizado, desta mesma Villa // Villa para constar se fez o pre / sente afsento Valença do Minho / era ut retro O reitor Antonio João Rebello
Eduardo Albuquerque
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1850 Maio 23
Casamento do Ten. Manuel Vicente Simões de Nazareth e de D. Júlia Máxima Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº , fl.148 e 148 verso.
Manoel Vicente Simões de Nazareth, Tenente do / 3º Regimento d’ Arlhetharia, de Quartel nesta Praca / filho legitimo de José Ribeiro de Nazareth e Dona / Maria da Conceição natural da cidade d’ Elvas, e / Dona Julia Maxima Marinho Falcão, filha legiti- / ma de Fortunato Marinho Falcão de Castro, e Dona / Roza Souza Barros Pereira da Silva, desta freguezia / e Villa de Valença, Confessados e comungados dadas / as Denunciações, e com licenca do Reverendo ar / cipreste se receberao por Marido e mulher a face / desta Igreja na minha prezenca, e das testemunhas / Manoel Claudio de Figueiredo Coutinho e Vascon / cellos Illidio Marinho Falcão de Castro, e o Reverendo / Francisco de Sancta Clara Cunha, alem doutros // Pessoas que prezentes estavão aos vinte e tres / do mez de Maio de mil oito centos e cincoen / ta- E para constar faco este termo, que / afsigno - Valenca era supra o Reitor Antonio João Rebelo / Manuel Claudio de Figueiredo Coutinho e Vasconcellos / Capitão / Illidio Marinho Falcão de Castro / Tenente de Infanteria 3 / O P.e Francisco de Santa Clara Cunha
Eduardo Albuquerque
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1852 Fevereiro 8
Casamentro de Gonçalo Coelho Araújo Sousa Azevedo e de D. Leonor Augusta Marinho Falcão de Castro.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº 5, fl.56 e 56 verso.
Aos oito dias do mez de Fevereiro de mil oito / centos cincoenta e dois depois de dadas as tres ca- / nicas admoestações na forma de Direito, de que / não rezultou impedimento algum, e com Licenca / do Reverendo Vigario Geral da Comarca, nesta / Egreja de Sancta Maria dos Anjos desta villa de / Valença - na minha prezença, e das testemu / nhas abaixo nomeadas, e assignadas com pala- / bras de prezente, e mutuo consentimento celebra / rão o Santo Sacramento do Matrimonio / e receberão as Bencaos Gonçalo Coelho d’ / Araújo Souza Azevedo, Furriel do Regimento / de Infantaria oito natural da freguezia de / Refojos de Lima, filho legitimo de CaetanoTris- // Tristão Coelho d’ Araujo e Azevedo, e de Dona / Antonia Luiza Pereira da Costa Lobo, da dita / freguezia de Refojos do Lima e Dona Leonor / Augusta Marinho Falcão de Castro fi- / lha legitima de Fortunato Marinho Fal- / cão de Castro, e Dona Rosa de Souza Barros / desta freguezia, e Villa de Valença; a cujo / matrimonio eu afsisti com as testemu / nhas o Reverendo josé Joaquim de Souza / Ascencio Jozé dos Sanctos, e Antonio / Salustiano Borges, desta freguezia, alem / d’outras que prezentes estavão; e para constar / fiz este afsento que afsigno - Era supra / O Reitor Antonio João Rebello / O P.e Joze Joaquim de Souza / Ascenssio Jose dos Santos
Eduardo Albuquerque
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1852 Maio 29
Baptismo de D. Adelaide Sofia Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº…, fl. 157.
Adelaide Sofia filha ligitima de Antonio / Bernardino Marinho Feital, e Donna Maria / das Dores Rodrigues naturais desta freguezia, e Villa / de Valença do Minho, e rezidentes no lugar da Bo = / galheira: Netta Paterna do Doutor Fernando / Joze de Palhares Marinho Falcão natural da / freguezia de Gondarem Concelho de Villa Nova / da Cerveira, e Donna Quiteria Luiza da Soledade / Meireles desta mesma Villa: Materna Netta de / Manoel Joze Alves Rodrigues, natural da fre = / guezia de S. Pedro Azurem Concelho de Guimara = / ines, e de Donna Anna Joaquina de Meireles / desta Villa: Nasceo aos doze dias do mez / de Maio de mil oito centos sincoenta, e dois / annos foi solenemente Baptizada, e lhe puz / os Santos Oleos aos vinte, e nove dias do ditto / mez, e anno forão Padrinhos João Alberto / Pereira Malheiro de Barboza, e Castro, e / tocou por sua Procuração Fernando / Fortunato Marinho Thio da Baptizada / e Madrinha Donna Jozefa Carolina / dos Santos Marinho, E para Constar se fez / este assento que asigno Valença Era ut Supra / O Reitor Antonio João Rebello
Eduardo Albuquerque
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1853 Julho 13
Carta do titulo de Visconde de Roriz passado a António Marinho Falcão de Castro Morais
( Nota: conferida em 12 de Agosto de 1853 )
A. N. T. T., Registo Geral de Mercês, Dona Maria II, L. 42, fl.s 140 v e 141, microfilme 2111.
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, fl.552.
fl.140 v.
Dona Maria por Graça de Deos Rai / nha de portugal e dos Algarves, etc, Toman / do em consideração os serviços que o fal / lecido Desembargador Manoel Marinho / Falcão de Castro, que foi Conselheiro d’ Es / tado, Ministro e Secretario d’ Estado dos Ne / gocios Eclesiasticos e de Justiça prestara / ao Paiz, assim na carreira da Magistra / tura Judicial, como nos elevados cargos / que fóra della occupára, e em muitas / commissões de utilidade publica, e Que / rendo Galardoar estes serviços na pessoa / de seu único filho varão representante / de sua caza o Bacharel Formado em Leis / Antonio Marinho Falçcão de Castro Moraes, / Fidalgo da Minha Real Caza, o qual se / acha em circunstancias de sustentar com / dignidade uma posição social correspon / dente ao nome e qualificações daquel / le de quem dessende por estes respei / tos, e attentos outrosim os seus proprios ser / viços, Hei por bem, em plena remuneração / de uns e outros, Fazer Merce ao menciona / do Antonio Marinho Falcão de Castro Mo / raes, do Titulo de Visconde de Roriz em sua / vida, e Conceder-lhe faculdade para que / d’ ora em diante se chame Visconde de Ro / riz, e possa com este Titulo gosar de todas as / honras, prerogativas, e preeminencias, que / por elle direitamente lhe pertencerem, sem / quebra ou mingoamento algum, devendo / satisfazer quaisquer obrigações annexas à / dignidade do referido Titulo. Pelo que Man / do ás Authoridades, e mais pessoas a quem / o conhesimento desta Minha Carta perten / cer, que havendo ao mencionado Antonio / Marinho Falcão de Castro Moraes por Visconde / de Roriz o mantenhão no goso dos direitos que / por este Diploma lhe são conferidos, e obriguem //
fl.141
// ao cumprimento dos correspondentes deveres. Pa / gou de Direitos de Mercê e addicionaes um com / to e cincoenta e cinco mil reis, como constou d’ um / recibo de Talão numero quarenta e quatro, pas / sado em onze do corrente na Direcção Geral da / Thezouraria do Ministerio da Fazenda, e de um conhe / cimento em forma numero trinta e oito, passado / em doze do mesmo mez na Administração Ge / ral da Casa da Moeda e Papel Sellado. E por fir / meza do que dito é lhe Mandei dar esta Car / ta, que vae por Mim assinada, referendade pe / lo Ministro e Secretario d’ Estado dos Negocios / do Reina, e sellada com o Sello pendente das Ar / mas Reaes. Dada no Paço de Cintra em treze de / Julho de mil oitocentos cincoenta e tres = A / Rainha com guarda = Rodrigo da Fonseca / Magalhães = Carta pela qual Vossa Magesta / de Há por bem Fazer Mercê a Antonio Mari / nho Falcão de Castro Moraes, do Titulo de Vis / conde de Roriz em sua vida, pela forma / retro declarada = Para Vossa Magestade vêr = / Por Decreto de 17 de Fevereiro de 1853 = Fe / lix Antonio Xavier a fez = Logar do Sello pem / dente = Registada a fl. 53 do Livro 5º de Cartas, Alva / ras, e Patentes, Mercês Honorificas. Secretaria / de Estado dos Negocios do Reino em 19 de Julho / de 1853 = João Corrêa de Oliveira Campos. / Conferida em 12 de Agosto de 1853 / Basto
Eduardo Albuquerque
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AVISO
MUITO IMPORTANTE!
As presentes transcrições foram apresentadas neste FORUM a título mera e exclusivamente cultural-informativo.
Não foram corrigidas!
Como tal, encerram erros, omissões e incorrecções!
Assim, aconselha-se, sempre, a sua compaginação com os originais, tarefa a realizar nos Arquivos respectivos, entidades a quem, sublinhe-se, devem ser solicitadas as devidas cópias!
Ademais, as actualizações e correcções, bem como toda a documentação referente ao século XII, XIII, XIV, XV, XIX e XX, assim como as referências bibliográficas e imagens, poderão ser consultadas brevemente no meu site.
Para mais informações, é favor contactar para:
edalb@net.sapo.pt
ou
eduardo.albuquerque@clix.pt
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque.
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RE: família marinho falcão
AVISO
MUITO IMPORTANTE!
As presentes transcrições foram apresentadas neste FORUM a título mera e exclusivamente cultural-informativo.
Não foram corrigidas!
Como tal, encerram erros, omissões e incorrecções!
Assim, aconselha-se, sempre, a sua compaginação com os originais, tarefa a realizar nos Arquivos respectivos, entidades a quem, sublinhe-se, devem ser solicitadas as devidas cópias!
Ademais, as actualizações e correcções, bem como toda a documentação referente ao século XII, XIII, XIV, XV, XIX e XX, assim como as referências bibliográficas e imagens, poderão ser consultadas brevemente no meu site.
Para mais informações, é favor contactar para:
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ou
eduardo.albuquerque@clix.pt
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque.
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RE: família marinho falcão
AVISO
MUITO IMPORTANTE!
As transcrições que foram apresentadas por mim neste FORUM, sob o tema Geral, Assunto/Tópico "família marinho falcão", foram-no a título, mera e exclusivamente, cultural-informativo.
Não foram corrigidas!
Como tal, poderão encerrar erros, omissões e incorrecções!
Assim, aconselha-se, sempre, a sua compaginação com os originais, tarefa a realizar nos Arquivos respectivos, entidades a quem, sublinhe-se, devem ser solicitadas as devidas cópias!
Ademais, as actualizações e correcções, bem como toda a documentação referente ao século XIII, XIV, XV, XIX e XX, assim como as referências bibliográficas e imagens, poderão ser consultadas brevemente na minha futura página da Web.
Para mais informações, é favor contactar para:
edalb@net.sapo.pt
ou
eduardo.albuquerque@clix.pt
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque.
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Em aditamento à mensagem anterior:
1854 Janeiro 26
Baptismo de D. Carolina Rosa Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº…, fl. 191.
Carolina Rosa filha legitima de Antonio Marinho / Fetal, e Dona Maria das Dores Rodrigues Marinho, / rezidente no logar da Bogalheira desta freguezia, nepta / paterna de Doutor Fernando Joze de Palhares Ma / rinho e de Quiteria Luiza da Soledade Meirelles, elle / natural de Gondarem, e ella desta Villa, e materna / nepta de Manoel Alvares Rodrigues, da Povoa de / Lanhozo, e de D. Anna Joaquina Meirelles, desta Vil / la - nasceo no dia vinte de Janeiro de mil oito centos / cincoenta e quatro, e foi baptizada solemnemente / com impozição dos Santos Oleos no dia vinte e seis do / dito mez, e anno - Forão padrinhos O Reverendo Antonio Joaquim / Duarte do Logar da Lapa, freguezia de Pias, e por sua / procuração tocou Fernando Fortunato Marinho / Thio da Baptizada, e D. Ellena Marinho, solteira / Thia da recem baptizada, e para constar fiz este as / sento, que afsigno - Era supra O Reitor Antonio João Rebelo
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Em aditamento à mensagem anterior:
1856 Dezembro 16
Notícia do óbito de D. Angelica Maria Teixeira de Castro Marinho Falcão
B.P.M.P. Hemeroteca, “A Tesoura de Guimarães”, nº 31, fl.
- Fallecimento. - Temos o desgosto de / annunciar, que no dia 14 deste mez deixou / de existir, passando a milhor vida, a exc. ma / snr.ª D. Angelica, viuva que ficou do exc. mo / Manoel Marinho Falcão de Castro, e mãi do / actual snr. Visconde de Roriz. Se s. exc.ª es-/ tá inconsolavel com a perda d’ uma mãi, que nunca póde ser reparada, tambem muitas pes- / soas partilham a sua magoa attestada com as / lagrimas da pobreza, e de tantos desvallidos, cujas vistas se dirigem hoje exclusivamente pa- / ra o nobre par - o visconde, e viscondeça de / Roriz.- / Deu-se hontem à sepultura, aonde descança em paz.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Em aditamento à mensagem anterior:
1856 Dezembro 19
Notícia do óbito de D. Angelica Maria Teixeira de Castro Marinho Falcão
B.P.M.P. Hemeroteca, “A Tesoura de Guimarães”, nº 32, fl.
Necrologio. / Já no numero antecedente annunciamos a / morte, e enterro da ex. ma snr.ª D. An- / gelica Maria Teixeira de Castro Marinho Falcão, viuva que ficou do Ministro e Secretario / d’Estado honorario o ex.mo snr. Manoel Ma- / rinho Falcão de Castro, pais do ex.mo Viscon- / de de Roriz; hoje fazemos publico, que suas / exequias terão lugar ámanhã 20 do corrente / Dezembro. / Os exc.mos viscondes impossibilitados / pela magoa, e pela falta de commodidades que / offerece uma aldea, reservaram para este dia / as demonstrações pomposas d’amor, e respeito, / que a fallecida Senhora merece tanto na qua-/ lidade de boa mãi, como pela elevada posição // que occupava na sociedade, e por isso tudo, o / que ha de magnifico, e apparatoso, corre para / a casa e Lugar de Roriz. / Tudo é vão, tudo é insufficiente. A pom- / pa, e magnificencia dedicada a uma alma tão / virtuosa só se encontra no lugar que hoje ha-/ bita = no Céo.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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Em aditamento à mensagem anterior:
1857 Janeiro 9
Baptismo de Adão Plácido Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº3, fl. 238 e 238 verso.
Adam Placido filho legitimo de Anto- / nio Marinho Falcão Fetal e Dona Ma / ria das Dores Rodrigues, desta freguezia, / neto paterno do Doutor Fernando Jozé de / Palhares Marinho natural de Gondarem, / e Donna Quiteria Luiza da Soledade Meirelles / desta Villa, e materno de Manoel Jozé Alves / Rodrigues, natural da freguezia de Serzedello, / Concelho da Povoa de Lanhozo, e D. Anna / Joaquina Meirelles, desta Villa - nasceu / no dia tres de Julho de mil oito centos cincoenta / e seis, e foi solenemente baptizado com / imposição dos Sanctos Oleos no dia nove do / mez, de Janeiro de mil oito centos cincoenta / e sete com licença do Reverendo Vigario Geral / desta Comarca por terem excedido o tempo // marcado na Constituição deste Arcebispado, / sendo Padrinhos Placido Antonio da Cunha / Abreu, Comendador, e Major do Corpo de / Engenheiros - por Procuração feita ao Dou / tor Delegado Jozé Guilherme da Costa Lira / e D. Esmenia Amalia da Silva Coelho da Mota / Prego, da Quinta do logar, freguezia de Gande, / de que para constar fiz o prezente assento, que / afsigno - O Reitor Antonio João Rebello
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1857 Agosto 3
Anúncio - Pedido de José Avelino de Almeida.
B.P.M.P. Hemeroteca, “A Razão”, nº 399, Agosto, segunda feira 3, ano 1857
Pedido. / Jozeph Avelino d’ Almeida, professor de / grammatica portugueza, latina e de latinidade, na / villa de Valença do Minho, pede ás respeitaveis / auctoridades, e mais pessoas a quem competir, que / na execução das obrigações do magisterio que / exerce não tenham para com elle a menor con- / templação: bem como declara, que d’ hoje avante / não terá attenção a qualquer individuo que detra- / ctar injustamente seu credito magisterial, e o cha- / mará ao tribunal competente. / Valença 2 d’ Agosto de 1857. / Jozeph Avelino d’ Almeida.
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1857 Agosto 26
Casamento de José Avelino de Almeida e de D. Maria Leocádia Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de casamentos nº. fl. 23 verso.
José Avellino d’ Almeida, Professor Regio de Gra / matica Latina, filho de Antonio de Azevedo Almeida / e de Dona Antonia Candida dos Reis, desta / Villa, e Dona Maria Leocadia Marinho se re / ceberão por Marido e Mulher na minha pre / zença, e testemunhas Fernando Fortunato Ma / rinho, Antonio Joaquim Rodrigues e Silva, e An / tonio Simpliciano Santa Clara, a face desta / Egreja de Sancta Maria dos Anjos, aos vinte / e seis dias do mez de Agosto, tendo precedido as / Denunciaçoes de Direito, e a Conpectente Licen / ca do Reverendo Vigario Geral desta Comar / ca e declaro, que a Contrahente é filha le / gitima do Doutor Fernando José de Palhares, / Marinho, e Dona Quiteria Maria da Soledade Mei / relles, desta Villa de Valença, e para constar fiz / este afsento que afsigno. Valença era supra / Antonio Joaquim Rodriguez e Silva / O Reitor Antonio João Rebello
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1857 Outubro 24
Casamento do Major José Joaquim dos Santos e de D. Adelaide Eugénia Marinho Falcão de Sousa Castro.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de casamentos nº , fl.24 verso e 25.
Aos vinte e quatro dias do mez de Outubro de / mil oito centos cincoenta e sette, nesta Egreja de / Sancta Maria dos Anjos da Villa de Valença do / Minho, na minha prezença, e das testemunhas / a baixo afsignadas, Celebrão solemnemen / te com palabras de prezente, tendo precedido / os Proclamas na forma do sagrado Concilio / Tredentino, e mais requezitos, do Santo Sacra- / mento do Matrimonio, Jozé Joaquim dos / Santos, Major Graduado do Regimento de / Infantaria tres, destacado nesta Praça, bapti / zado na freguezia d’ Agueda Bispado d’ Avei / ro, filho legitimo de Jozé Joaquim dos San / tos, e maria de Jezus da Conceição, da referida / freguezia, e Dona Adelaide Eugenia / Marinho Falcão de Souza Castro, filha / legitima de Fortunato Falcão de Castro / e Dona Roza de Souza Barros, tambem // baptizada , nesta freguezia de Valença, e nel / la rezidente; e para constar fiz este assento / mez era ut supra - O Reitor Antonio João Rebelo / Fernando Fortunato Marinho / Alberto(?) Pimenta d’ Aguiar / Tenente (?) d’ Infantaria nº 3
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1857 Novembro 9
Notícia do Casamento do Major José Joaquim dos Santos e de D. Adelaide Eugénia Marinho Falcão de Sousa Castro
B.P.M.P. Hemeroteca. “A Razão”, nº 441, Novembro, Segunda feira 9, ano de 1857.
Secção Noticiosa. /…/ - Casamento. Teve logar no dia 24 do cor- / rente, na igreja matriz desta villa de Valença o / enlace conjugal da ex.ma sr.a D. Adelaide Eugenia / Marinho Falcão de Sousa Castro Moraes Sotto- / Maior, filha do nosso amigo o ill.mo Fortunato / Marinho Falcão de Castro Moraes Sotto-Maior / Abreu, desta villa, com o ill.mo José Joaquim dos / Santos, major graguado de infanterio nº 3.
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1858 Agosto 23
Óbito de Fortunato Marinho Falcão de Castro
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº , fl.80 e 80 verso.
Fortunato Marinho Falcão de Castro / Alferes Reformado desta Villa cazado que / foi com D. Rosa Maria Xavier falleceu com / todos os sacramentos da Egreja no dia vinte e tres do mez de Agosto de mil oito centos // cincoenta e oito, e foi sepultado no Cemite / rio desta Parochia no dia vinte e quatro do mesmo, fazendo-se-lhe um officio de / corpo, prezente, com assestencia de 28 Pa / dres Não fez testamento, e para constar / fis este assento que assigno Era supra / O Reitor Antonio João Rebello
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1859 Julho 25
Óbito de Manuel Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santo Estevão, Valença, livro misto nº , fl.84 verso .
Manoel Marinho Falcão, Solteiro, desta Villa faleceo / da Vida prezente com todos os Sacramentos nesecarios / aos vinte, e quatro dias do mez de Julho de mil oito centos / cincoenta, e nove annos foi Sepultado no Cemiterio / desta freguezia aos Vinte, e cinco dias do dito mez, e anno / E para Constar se fez este asento que asigno Vaença Era / ut Supra / O Abbade Antonio João Rebello
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1859 Outubro 7
Baptismo de Manuel Maria Marinho Falcão
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro baptismos nº…, fl. 42 verso e 43.
Manoel Maria, filho ligitimo de Antonio / Marinho Falcão e Dona Maria das Dores Ro / drigues desta freguezia, neto paterno do Dou / tor Fernando Jose de Palhares Marinho da / freguezia de Gondarem, Concelho de Villa / Nova da Cerveira, e Dona Quiteria Luisa da / Soledade Meirelles, desta Villa, e materno de / Manoel Jose Alves Rodrigues, da freguezia / de Serzedello, Concelho da Povoa de Lanhozo / e Dona Anna Joaquina Meirelles, d’esta / Villa, nasceo no dia doze do mez de Junho / de miloito centos cincoenta nove, e foi So / lemnemente baptizado com imposição dos / Santos Oleos no dia sette do mez d’ Outu / bro de mil oito centos cincoenta e nove // com licença do Reverendo Vigario Geral / d’esta Comarca por terem excedido o / tempo marcado na Constituição des / te Arcebispado; sendo Padrinhos / Manoel Jose Alves Rodrigues, natu- / ral e residente na Cidade do Bana- / nal, Imperio do Brazil representado por Fernando Marinho Falcão, / Thio do baptizado d’esta Villa e madri- / nha Dona Maria Leocadia Marinho / Falcão, Thia do baptizado, desta mes- / ma Villa; de que para constar se / fez o presente afsento que afsigno / o Abbade Antonio João Rebello
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1863 Agosto 6
Óbito de D. Quitéria Luisa da Soledade Meireles.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S, Valença, caderno nº, fl.s 16 verso e 17.
Aos seis dias do mez de Agosto do anno de mil oito centos sessenta e tres ás dés / horas da noute na Coroada desta Villa // e Freguezia de Valença do Minho, Con / celho da mesma Diocesa de Braga, fale / leçeu absolvida sub condicione com / o Sacramento da Extrema unção / um individuo do sexo feminino por nome / Dona Quiteria Luiza da Soledede Meirelles, / natural d’esta Villa de Valença de edade de / oitenta e tres annos, proprietaria, veuva / do Doutor Fernando Joze de Palhares Mari - / nho, moradora nesta Villa, filha legitima / de Antonio Meirelles e Dona Rita Maria / Soares, desta Villa, aquelle militar, e esta / proprietaria, a qual fes testamento, dei- / xando cinco filhos, e foi sepultada no Ce- /miterio publico desta Parochia. E para / constar lavrei em duplicado este assento, que assigno. Era ut Supra. / O Abbade Antonio João Rebello
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1863 Agosto 8
Notícia do óbito de D. Quitéria Luisa da Soledade Meireles.
B.P.M.P. Hemeroteca, A Voz do Minho, Ano IX, Sábado 8. VIII.1863, nº 1236.
Fallecimento.- Na noite de / seis para sete do corrente, falleceu nesta / villa a exm.a snr.a D. Quiteria Luiza da So- / ledade Meireles, viuva, mai e sogra dos / nossos particulares amigos Fernando Mari- /nho Falcão, escrivão da Administração des- / te concelho, e José Avelino d’almeida, pro- / fessor de latim nesta villa. / Acompanhamos em seu sentimento / estes nosos amigos, e lhes aconselhamos a / maior resignação em tam doloroso lance.
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1864 Outubro 15
Confirmação da presença no Brasil de António Marinho Falcão e de Luís António Marinho Falcão.
B.P.M.P. Hemeroteca, A Voz do Minho, 15.X.1864, nº 1397, fl.4.
Relação da correspondencia remettida / da Direcção do Correio de Valença / para a Administração central do Correio de Lisboa, no dia 9 de Setembro / de 1864, para ser expedida para o / imperio do Brail pelos Paquetes tra- / satlanticos. /…/ RIO JANEIRO, / cartas / Luiz Antonio Marinho Falcão /…/ BANANAL / Antonio Marinho Falcão / Direcção do Correio de Valença 10 de / Setembro de 1864. / O Fiel do Correio / João Nep.o de Sousa Castro
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Eduardo Albuquerque
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1867 Fevereiro 14
Confirmação da presença no Brasil de António Marinho Falcão e de Luís António Marinho Falcão.
B.P.M.P. Hemeroteca, A Voz do Minho, 14.II.1867, nº 1747, fl.3.
RIO JANEIRO, / cartas / Luiz Antonio Marinho Falcão /…/ BANANAL / Antonio Marinho Falcão / Valença 11 de Fevereiro de 1867. / Manoel J. Cerqueira.
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Eduardo Albuquerque
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1869 Agosto 24
Notícia do óbito de Avelino José de Almeida.
B.P.M.P. Hemeroteca. “A Voz do Minho”, nº 2:121, de 24 de Agosto de 1869.
Fallecimento - Victima de / um “hydrothorax” enfermidade para quem foram impotentes os re- / medios da medecina e os desvelos / de sua carinhosa espoza, deixou de / existir o nosso estimavel amigo, o / sr. José Avalino d’ Almeida profes- / sor regio de latim e latinidade n’ esta villa. / A sua morte foi immensamen- / te sentida, porque José Avelino / d’ Almeida tinha uma alma bem for- / mada e soubera sempre tornar em / amigos dedicados os individuos que com elle tratavam. / Socio fundador da associação / artistica valenciana e irmão de dif // ferentes confrarias, foi acompanhado / até á ultima morada por um cresci- / do numero de confrades, e por não / menor de dedicados amigos, que ho- / je choram a sua morte. / Os discipulos de José Avelino / acompanharam tambem até a / extrema jazida, e cortava o coração / ver aquellas criancinhas, debalha- / das em pranto sincero, darem o ul- / timo “adeus” ao mestre que tanto / estremeciam, e que sem fausto, por- / que assim o pedira, iam deixar / para sempre na valla commum em- / brulhado em modesto lençol / Que a sua alma descanca em / paz, e que o Omnipotente lhe abra / as portas da bemaventurança. / Um amigo do finado recitou no / cemiterio um discurso analogo ao / acto.
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Eduardo Albuquerque
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1869 Outubro 12
Óbito de D. Maria Leocádia Marinho Falcão.
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de óbitos nº , fl.16.
Aos doze dias di mez de outubro do ano / de mil oito centos sessenta e nove / …onze horas da noute na Coroada des / ta Villa, e freguezia de Valenca do Minho / Concelho da mesma Diocese de Braga / falleceu, tendo recebido os Sacramentos / da Santa Madre Egreja, um individuo / de Sexo feminino por nome Dona / Maria Leocadia Marinho Falcão, de / idade de cincoenta e seis annos, propri / etaria, veuva de José Avelino de Almei / da, natural desta freguezia, e nell / la moradora, filha legitima do Doutor / Fernando José de Palhares, natural da / freguezia de Gondare, Concelho de Vila / Nova da Cerveira, e de Dona Quiteria / Luiza Marinho, natural desta freguezia / a qual fez testamento, não deixam / filhos, e foi sepultada no Cemiterio / publico. E para constar lavrei em / duplicado este assento, que assigno. Era / ut supra. O Abade Antonio João Rebello
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Eduardo Albuquerque
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1878 Dezembro 5
Baptismo de D. Genoveva das Dores Marinho Falcão de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de Baptismos nº .fl. 111 verso e 112.
Aos sinco dias do mez de Dezembro do / anno de mil oito centos setenta e oito / na Egreja Parochial de Santa Ma = / ria dos Anjos da Villa de Valença do = / Minho, Concelho da mesma, Dioceze / de Braga, baptizei solemnemente / com imposição dos sanctos Oleos, um / individuo de sexo feminino a quem / dei o nome Genoveva das Dores, e que / nasceu nesta freguesia as duas ho = / ras da tarde do dia quatro do mez / de Outubro do anno de mil oito cen- /tos setenta e oito, com Licença do / Reverendo Vigario Geral, desta Co = / marca por exceder o tempo marca- / do na Constituição Diocezana, filha / legitima de Jose Nunes de Abreu alias / Jose Maria de Abreu, e Dona Caroli- // Carolina Roza Marinho Fetal, proprietarios, naturais desta / freguesia, e na mesma recebidos, / parochianos, e moradores; neta pater = / na de Jose Antonio d’ Abreu, e Dona / Genoveva da Carmo Soares da Silva, / naturais desta freguesia e Villa, / e materna de Antonio Marinho / Fetal, e Dona Maria das Dores Ro = / drigues Marinho, todos desta freguesia / Foram padrinhos. Foram padri = / nhos Fernando Marinho Falcão, / Escrivão da Administração desta / Villa, e Dona Maria das Dores Ro = / drigues Marinho, avó materna / da baptizada, os quais sei serem os / proprios. E para constar lavrei em / duplicado este afsento que depois / de ser lido e comferido perante / os padrinhos, comigo afsignaram / Era ut supra. / Fernando Marinho Falcão / Maria das Dores Rodrigues / O Conego Coadjuctor, Antonio Jose / Pires de Azevedo
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Eduardo Albuquerque
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1881 Março 10
Baptismo de D. Adelaide Marinho d’ Abreu
C.R.C. Caminha, freguesia de Lanhelas, assento nº 4 do ano de 1881.
Aos des dias do mes de Março de anno de / mil oito centos e oitenta e um nesta Egreja parochi- / al da freguesia de Lanhellas, comarca de Caminha Des / tricto culesiastico da mesma e Arcebispado de Braga / Eu o Presbytero Domingos Antonio d’ Araujo Rama- / lhosa, parocho da mesma freguesia, baptisei solemne / mente e pus os Santos oleos a uma creança de seijo / feminino a que dei o nome de Adelaide / que nasceo á uma hora da tarde do dia dois do mes / de Março do presente anno de mil oito centos / e oitentae um, filha legitima, do Illustrissimo Senhor José / Maria Alves de Abreu e a Exma Senhora D. Carolina / Rosa Marinho, Falcão d’ Abreu, empregados na via / ferrea, residentes nesta freguesia, neta paterna de / José Antonio Alves d’ Abreu e D. Genoveva do Carmo / Soares da Silva, materna de Antonio Bernardino / Fetal e D. Maria das Dores Rodrigues, Marinho: forão / padrinhos o Exmo Senhor João Gualberto de Sá Pinto // sua manna a Exma Senhora D. Candia Augusta de Sá / solteiros e moradores no logar da Cancella desta freguesia, / aos quaes todos conheçoserem os proprios. E para consta / lavrei em duplicado p oresente afsento que afsigno. Era / ut supra, que depois de ser lido e conferido perante / os padrinhos comigo afsignarão. Era ut supra. / Padrinhos - João Gualberto de Sá Pinto d’ Abreu Sotto-Maijor / Candida Augusta de Sá Pinto Sotto maior / O Parocho Domingos Antonio d’ Araujo Ramalhosa
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Eduardo Albuquerque
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Prezada Senhora
Agradeço o envio das fotocópias, que teve a gentileza de me enviar.
Com os melhores cumprimentos
José Aníbal Marinho Gomes
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1883 Junho 20
Baptismo de Amândio Marinho de Abreu
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Gontinhães, Caminha, livro de baptismos nº , fl.144.
Aos vinte dias do mes de Junho do anno de mil oito centos e / oitenta e tres nesta Egreja Parochial Egreja de Santa Marinha / de Gontinhaes, Concelho de Caminha Arcebispado de Braga / Primaz Eu o Presbiptero Manuel Fernandes da Fonte / baptizei solemnemente com imposição dos Santos Oleos / a um individuo do mascolino a quem dei o nome de / Amandio e que nasceo nesta freguezia as oito horas da / manha do dia dez do mes de Junho do anno de mil oito / centos e oitenta e tres, filho legitimo de Jose Maria Alves / de Abreu e de Carolina Roza Marinho Falcão, da freguezia /e Villa de Valença, nepto paterno de Jose Antonio Alves / de Abreu, e materno de Dona Maria das Dores Rodri- / gues de Valença, e Foi Padrinho Leopoldino Pereira / de Alpoim e Menezes, casado, empregado no Caminho / de ferro nesta freguesia, e Madrinha, Dona Maria / das Dores Rodrigues, Todos de Valença, os quaes / sei serem os proprios. E para constar lavrei / em duplicado este afsento, que depois de ser lido / e conferido perante os Padrinhos, com todas o / afsignei. Era ut supra / O Abbade Manuel Fernandes da Fonte
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Eduardo Albuquerque
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Para orientação dos estimados leitores, informo que o supra referido AMÂNDIO MARINHO DE ABREU, vem referido a páginas 22, sob o número 18, dos "ADDITAMENTOS À MEMORIA GENEALOGICA E BIOGRAPHICA SOBRE MARINHOS FALCÕES" de ANTÓNIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAIS.
Com base na obra acima referida e na "MEMORIA GENEALOGICA E BIOGRAPHICA SOBRE MARINHOS FALCÕES" de JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, fácil será compaginar toda a sua informação com os registos aqui transcritos...
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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AVISO
MUITO IMPORTANTE!
As transcrições que foram apresentadas por mim neste FORUM, sob o tema Geral, assunto/Tópico "família marinho falcão", foram-no a título, mera e exclusivamente, cultural-informativo.
Não foram corrigidas!
Como tal, poderão encerrar erros, omissões e incorrecções!
Assim, aconselha-se, sempre, a sua compaginação com os originais, tarefa a realizar nos Arquivos respectivos, entidades a quem, sublinhe-se, devem ser solicitadas as devidas cópias!
Ademais, as actualizações e correcções, bem como toda a documentação referente ao século XIII, XIV, XV, XIX e XX, assim como as referências bibliográficas e imagens, poderão ser consultadas brevemente na minha futura página da Web.
Para mais informações, é favor contactar para:
edalb@net.sapo.pt
ou
eduardo.albuquerque@clix.pt
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque.
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Em aditamento à mensagem anterior:
Para orientação dos estimados leitores, informo que o supra referido AMÂNDIO MARINHO DE ABREU, vem referido a páginas 22, sob o número 18, dos "ADDITAMENTOS À MEMORIA GENEALOGICA E BIOGRAPHICA SOBRE MARINHOS FALCÕES" de ANTÓNIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAIS.
Com base na obra acima referida e na "MEMORIA GENEALOGICA E BIOGRAPHICA SOBRE MARINHOS FALCÕES" de JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, fácil será compaginar toda a sua informação com os registos aqui transcritos...
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro Eduardo Albuquerque
Depois de ter lido, aleatoriamente, algumas das mensagens constatei que muitos Marinhos Falcão viveram no concelho de Monção. Seria possível saber se existem ligações a outras famílias do mesmo concelho?
Desde já grata pelas informações
Victória Izidoro
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RE: família marinho falcão
Caro Eduardo Albuquerque
Depois de ter lido, aleatoriamente, algumas das mensagens constatei que muitos Marinhos Falcão viveram no concelho de Monção. Seria possível saber se existem ligações a outras famílias do mesmo concelho?
Desde já grata pelas informações
Victória Izidoro
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RE: família marinho falcão
Cara Victória Izidoro,
Mercê de outros compromissos, só agora me é possível responder à sua mensagem, que muito agradeço.
Quanto à sua petição, sobre a ligação dos Marinhos a outras famílias de Monção, deixo-lhe ficar a sugestão de consultar a “ Memória Genealógica e Biographica sobre Marinhos Falcões” de José Augusto Carneiro, nomeadamente as páginas de índices 566 a 568, onde se indicam mais de quarenta ligações a outras famílias.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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Em aditamento às minhas anteriores mensagens,transcrevo:
1826 Junho 01
Escriptura de venda que Fazem For / tunato Marinho Falcão, e mulher D. Roza / Candida, e Joze Bernardino Marinho / Falcão de Castro, e mulher Dona Roza Maria / Ferreira de Silva desta Vila a Manuel Ignacio / Gomes Cardozo desta mesma
A.D.V.C. Registos Notariais, Valença, livro de Notas nº 94, fl.32v a 34, cota 4.57.2.50
Saibão quantos este Publico Instrumento de Escre / ptura de Venda e Compra, ou como em Direito mais Valha / e Valer pofsa virem, que no anno do Nascimento de No / fso Senhor Jezus Christo de mil oito centos e vinte e Seis / Annos Ao primeiro dia do mês de Junho nesta Villa / de Valença do Minho, e Cazas da morada de Fortuna / to Marinho Falcão de Castro, e mulher Donna Roza Can / dida de Souza Falcão, e de Joze Bernardino Marinho / Falcão de Castro e de sua mulher Donna Roza Ma / ria Ferreira da Silva Marinho Falcão desta mês / ma Villa, aonde eu Tabellião vim, e perante mim / e Testemunhas no fim deste Instrumento nomeadas / e assignadas aparecerão prezentes e outorgantes / de uma parte como vendedores todos os sobredi / tos, e da outra como comprador e aceitante Ma / noel Ignacio Gomes Cardozo Cappitão Quartel / Mestre do Regimento de Infantaria Numero / Vinte e hum desta Praça, pefsoas Reconhecidas de / mim Tabellião e Testemunhas pellos proprios / de que dou fé; E pellos mesmos primeiros outorgan / tes Vendedores Maridos e Mulheres foi dito Recipro / camente, que elles herão Senhores, e pefsuidores de hu / ma morada de Cazas, com seu Pumar de Espinho / vinha, Terreno de ortas com Arvores fructiferas / de varias Castas, e hum pequeno terreno de terra la / vradia com seu Pafso de Agoa, tudo sito na boa / vista Extramuros desta Villa, Dizimo a Deus sem / Foro, nem Penção alguma, que tudo parte do Nas //
// Do Nascente com a Estrada que vai para a Bu / galheira, do Poente com Francisco Joze Carreira desta / villa, do Norte com a Estrada que vai desta Villa / para o Aguilhão, e do Sul Com elle comprador, cujas / Propriedades afsim confrontadas tinhão Justo de / vender, Como com efeito por este publico Instru / mento, e nos melhores termos de Direito Vendido / tinhão de hoje para sempre ao dicto Segundo outorgante / comprador por preço e quantia em que se tinhão / Ajustado de Quinhentos mil reis, quantia esta que / elles Vendedores todos Juntos, e cada hum de per si in / solidum foi dito tinhão Já Recebido da mão delle / Comprador em bom Dinheiro corrente neste Reino / e da dita quantia se davão por entregues pagos / e satisfeitos, cada hum da Sua Respectiva parte / e a elle comprador por Livre e desobrigado da di / ta quantia e de como afsim o confessarão peran / te as ditas Testemunhas dou fé. E prometerão elles / vendedores de nunca em tempo algum Repetirem / mais Couza alguma a Respeito desta Venda / de baixo das poenas Estabellecidas pella Lej con / tra aquelles que pedem aquillo que Já em si / tem; de cujas Propriedades afsim vendidas des / de já Largavão, e Transferião toda a posse / Dominio Directo e acção que nellas tinhão e po / dião vir a ter, na pefsoa delle comprador pa / ra este e seus herdeiros e Sucefsores as pefsuirem / e desfructarem como suas que ficão sendo de / hoje para sempre com suas entradas, e sahi / das, novas, e antigas, afsim, e da mesma forma / que elles Vendedores e seus antecefsores as pefsuhião / e desfrutavão; E que outrosim sim se obrigavão / por suas pefsoas, e bens moveis, e de Raiz prezentes, e //
// E fucturos, e terços de suas Almas a fazerem esta / Venda boa, e de paz, em Juizo, e fora delle, e defen / della, cad hum pella parte que lhe toca, de quem / a quizer encontrar, no todo, ou em parte e das / ditas Propriedades afsim vendidas podera elle com / prador tomar pofse Judicial, Civil, Corporal, e actu / al, e ou elle a tome ou não, elles vendedores lha ha / vião por dada e transferida pella clauzulla constitu / te: E logo pello Segundo outorgante comprador / foi dito aceitava esta escriptura de venda na / forma que lhe hera feita pellos vendedores com todas / as clauzullas condiçoens e obrigaçoens nella Expre / fsadas. Afsim o dicerão, outorgarão, e aceitarão de / parte e parte, que dou fé E mandarão Celebrar / a prezente nesta minha Notta, a qual lhes Lavrei / em Virtude da Certidão de Siza paga que me apre / zentarão do Theor e forma seguinte =
Ignacio / Soares de Amorim, Vereador mais Velho e Juiz pe / lla ordenação nesta Villa de Valença do Minho e / seu termo edecetera. Faço Saber em como no Li / vro corrente das Reais Sizas das Compras e Vendas / dos bens de Raiz a folhas cento e quarenta e cinco / Verfso, fica carragado de Siza para a Real Fazen / da a quantia de cincoenta mil reis na Lei que pa / gou Manoel Ignacio Gomes desta Villa de huma mo / rada de Cazas com Pumar de Espinho, e vinha, Te / rreno de orttas, com Arvores de fructo de varias Cas / tas e hum pequeno Terreno de Terra Lavradia / Com seu Pafso de Agoa, sito tudo na BoaVista / Arrabaldes desta Villa, que dice ter Justo de Com / prar tudo a Fortunato Marinho Falcão, e seu / Irmão Jozé, e suas mulheres desta mesma Villa / em quantia de quinhentos mil reis, de que / vem a Siza a ditta quantia asima, que Recebeu / o Depozitario das mesmas Sizas, na Lei Francis //
// Francisco Joze Carreira desta Villa, que / Assignou aqui, e no dito Livro com elle Juiz de / Como Recebeu. Valença trinta de Maio de mil oito cen / tos e vinte e seis. Antonio Manoel Barboza Escrivão / das Sizas que o escrevi. De Amorim. Francisco Jozé / Carreira. A Silva. Teixeira. Livro quinto a folhas / cento e quarenta e nove Foi carregado a sello / quarenta reis. Valença trinta e hum de Maio de / mil oitocentos e vinte e seis.Teixeira. Ribeiro / Nada mais se continha em a dita Certidão de Siza / Paga aqui fielmente copiada por mim Tabellião / que como pefsoa publica Estipollante, e aceitante / a estipulei e aceitei em nome das partes prezentes pre / zentes, e abzentes a que toca e tocar pofsa e por me ser / Judicialmente Destribuida. Em testemunho de Venda / de assignarão os outorgantes com as testemunhas / prezentes Luiz Martins da freguezia de Ganfeij / e João Antonio Gomes desta Villa que todos asi / gnarão depois de lida e outorgada por mim / João Antonio da Silva Tabellião que de tudo o / referido dou fé e o escrevi / Fortunato Marinho Falcão de Castro / D. Roza Maria Candida de Souza Falcam / Joza Bernardino Marinho Falcam de Castro / D. Roza Maria Ferreira Silva / Luis Martins / João Antonio Gomes / Manoel Ignacio Gomes Cardoso
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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1856 Dezembro 17
Escriptura de venda que Fazem Fortunato Marinho Falcão / de Castro Sottomaior, e sua mulher desta Villa, ao comprador / o Reverendo conigo da Insigne e Real collegiada de Nossa Senhora / da Oliveira da cidade de Guimaraens
A.D.V.C. Registos Notariais, Valença, livro de Notas nº --, fl.34 a 37, cota 4.55.2.12
Saibão quantos este Publico Instrumento de escriptura de / venda, e compra ou como em Direito milhor nome e lugar / haja virem, que no anno do Nascimento de Nosso Senhor / Jezus Christo de mil oito centos cincoenta e seis, aos dezasete / dias do mês de Dezembro do dito anno, nesta villa de Valen / ça, e no meu escriptorio comparecerão presentes e outorgantes / de huma parte o Reverendo Padre Jose Joaquim de Souza morador / nesta Villa, e como Procurador dos vendedores Fortunato Marinho / Falcão de Castro Sottomaior, e de sua mulher Dona Roza Candida / de Souza Falcão tam digo também moradores nesta villa / e da outra Claudio Jose de Souza Barros, solteiro, de maior / idade, e tambem morador nesta villa como Procurador / do Comprador o Reverendo Francisco de Souza Barros //
// Barros, conigo da Insigne collegiada de Nossa Senhora da Oli / veira da cidade de Guimaraens, e na mesma cidade morador como / hum e outro Procurador fizerão ver das Procurações que aprezen / tarão em seguidas vão copiadas, hum e outro Procurador reco / nhecidos de mim Tabellião pellos proprios de que dou fé =
Procura / ção dos vendedores =
Fortunato Marinho Falcão de Castro Sottomaior / com minha mulher Dona Roza Candida de Souza Falcão / Pela prezente Constituimos nofso bastante Procurador, com / poderes de Substabelecer, a nosso Irmão e Cunhado, Claudio / Joze de Souza Barros, da Villa de Valença, para que em nofso / nome como se nos prezentes fosemos, possa fazer lavrar, / e assignar huma escriptura de venda da nofsa proprieda / de chamada do Paço do outeiro, cita no lugar de Picões, fre / guezia de Gandra, do mesmo concelho, e que parte do Nascente / com o nosso Campo e Leira do Olival, do Norte com o rego / da Bouça, do Poente com a Estrada que vai do lugar, para / a Fonte das Laceiras, e do sul com Francisco Joze d’Almei / da, do mesmo lugar, e cuja propriedade he dizimo a Deus, / sem foro, nem penção alguma, e se acha livre, e dezembaraça / da de toda, e qualquer divida ou hypotheca, as quais somente / se achao sujeitas o dito olival, e Leira retro mencionados, / e que para nos rezervamos cuja propriedade vendida / consta de cazas Nobres, Capela incompleta, Pomar de Fruto, Eira, / Rocio, e terra lavradia Com alguma Vinha, tudo circundado / com altos muros, e de outras diferentes terras lavradias, montes / e vinhas popr baixo dos ditos muros, e constantes das confron / tações mencionadas, comAgua efectiva de Mina de tres / dias cada semana, que cobre toda a propriedade, e cuja ren / da fazemos a nofso Irmão e cunhado o Reverendo Padre Fran / cisco de Souza Barros, conigo na Regia colegiada de Guimara / ens,, com todas as Clauzulas, e condiçoens expreças na Procuração / de Compra do mesmo conego, e isto pelo preço, e quantia de duzen / tos mil reis em metal, e tudo pelo diti nofso Procurador Ir / mão e cunhado, Claudio de Souza Barros, assim feito, e obra / do o damos por firme, e valiozo em juizo, e fora delle, Dada / e possada nesta cidade de Vianna do Castello, fos do Lima, aos / quatorze dias do mês de Dezembro de mil oito centos cincoenta / e seis = Dona Roza de Souza Falcão = Fortunato Marinho Falcão / de Castro Sottomaior = Declaramos que as condiçoens são as se / guintes = de ser a rectro aberto por quatro annos, ficarmos nos cul / tivando-a durante este prazo como se nofsa fosse, e gozarmos os / seus rendimentos durante o mesmo prazo. Era supra = Dona Ro / za Roza de Souza Falcão = Fortunato Marinho Falcão de Castro / Sottomaior
= Segue se a Procuração do Comprador o que he como / se segue =
Francisco de Souza Barros Conego Prebendado //
// Prebendado da Insegne, e Real collegiada de Nossa Senhora d’ / Oliveira da cidade de Guimaraens = Pela prezente cons digo cons / tituo meu bastante Procurador a meu mano Claudio Joze de Souza / Barros natural, e afsistente na Praça de Valença do Minho, a quem concedo / especiais poderes para que em meu nome, e como se prezente fosse possa outorgar, / estipular, e aceitar a escriptura de compra, da propriedade cita no lugar de Pico / es, freguezia de Gandra, da qual são vendedores meu cunhado Fortunato / Marinho Falcão de Castro, e sua mulher Dona Roza de Souza Marinho / Falcão, atuaes pofsuidores, com a condição de a poderem revendicar / no espaço de quatro annos e querendo eu usar de mais alguma generozi / dade de meu moto proprio, e muito livre vontade cedo durante os qua / tro annos para arevendicação, do rendimento da dita propriedade para / minha mana a mencionada Dona Roza de Souza Marinho Fal / cão. E poder a estipular, e aceitar todas as mais condiçoens, e clauzullas / que bem lhe parecer para segurança da mesma compra. O que tudo / feito e obrado a este respeito por elle Procurador o haverei por firme, e / valiozo por minha pessoa, e bens, Guimaraens vinte e quatro de Novem / bro de mil oito centos e cincoenta e seis = O Conigo Francisco de Souza / Barros. – E Nada Mais se continha nas dictas Procurações aqui copiadas / e a ellas me rreporto no poder de cada hum dos Procuradores que as torna / rão a receber de que eu Tabellião dou fé. E pelo primeiro Procurador / dito Padre Joze Joaquim de Souza foi dito, que fazendon uso da Procura / ção dos vendedores seus constituentes digo foi dito, que os vendedores seus / constituintes são senhores e pessuidores da propriedade sita no lugar / de Picões, freguezia de Gandra que se compoem de Cazas Nobres, Capella / imcompleta e terras com as confrontações na procuração nesta trans / cripta, e fazendo uso dos poderes que lhe são concedidos na mesma / Procuração Se achava justo, e contractado com o segundo outor / gante Claudio Joze de Souza Barros tambem Procurador, e em nome / de seus constituintes os vendedores de lhe vender como com effeito por / esta escriptura publica vendido tinha desde hoje para todo o sempre / a expressada propriedade chamada do Paço do outeiro sita em / Picões, freguezia de Gandra com as confrontações, e regalias já expre / ssadas na Procuração nesta transcriptas com suas entradas e sahidas / novas e antigas. Agoas de rega e Lima, e mais regalias por preço e quan / tia certa em que se tinhão justado de duzentos mil reis metal li / vres para elle digo para os vendedores seus constituintes, quantia esta / que o segundo outorgante Procurador lançou em meza em bom / dinheiro de metal, que disse ser do comprador seu constituinte, e que / o primeiro outorgante Procurador contou, achou certo, e embolsou, dan / do-se por pago e satisfeito do preço da venda, do que eu Tabellião dou / fé declarando mais que esta venda era a recto aberto por quatro / annos e ficando os vendedores senhores do uso fructo da mesma pro / priedade durante o tempo do recto, ou dos quatro annos, e se den / tro destes quatro annos poderem remir fica sua propriedade //
// a propriedade como na mesma Procuração do comprador / se acha expressado, e com esta condição elle primeiro outorgan / te, Procurador, em nome dos vendedores seus constituintes des / de já transfere todo dominio e posse, direito, e acção da dita pro / priedade com todas as suas regalias na pessoa do comprador, seus / herdeiros, e succefsores para estes a poder gozar e desfructar como sua / que fica sem dife digo que fica sendo para sempre do mesmo mo / do, e maneira, que os vendedores, e seus ante-passados a possuirão / e desfructarão athe agora, porem isto sera findos os quatro annos / do recto, que revendicando-a o compra digo revendicando-a den / tro dos quatro annos a contar da dacta desta com restituição do / preço, seja ao comprador, ou a seus herdeiros ficara esta venda / sem efeito, e não sendo afsim ficara valida pora sempre, podendo / o comprador, ou seus herdeiros logo finde os quatro annos do / recto entrar mo gozo, e posse plena da propriedade tomando della / conta e posse como milhor lhe convier, e quer a tome ou não elle / Procurador primeiro outorgante em nome dos vendedores lha / há por dada e transmetida epla clauzula constituinte, e que / outro sim obriga a pessoa e bens dos vendedores seus constituintes / a fazer boa e de Pas esta venda tanto em juizo como fora delle / e a defende-la de quem a quizer en contrar. E pelo segundo outor / gante Procurador foi dito, que em nome do comprador seu cons / tituinte aceitava a prezente escriptura de compra com as condi / ções na mesma espressadas, apresentando-me o conhecimento / de Siza do teor seguinte = Modello = B = Numero cento e hum / Destricto Admenistrativo de Vianna do Castello – Conce / lho de Valença – Receita eventual – Metal des mil e quinhentos / Notas nada – Total des mil e quinhentos – Pagou o senhor Reve / rendo Francisco de Souza Barros de Guimaraens, a quantia de / des mil e quinhentos reis, proveniente de siza e cinco por cento / addecionaes, pela caza, Eido, e terras, sitas no lugar de Picões fre / guezia de Gandra, que comprou a Fortunato Marinho Falcão / de Castro digo Falcão d’esta villa por duzentos mil reis, a qual fica / lançada no Livro competente a folhas – Recebedoria do concelho de / Valença dous de Dezembro de mil oito centos cincoenta e seis = o Es / crivão de Fazenda F.L.D.da Silva Campos = o Recebedor Antonio / Joaquim Rodrigues Monteiro = Imposto de seis por cento para / amortização das Notas = Notas = Imposto nada – cedencias nada / Metal seis centos e trinta- Total seis centos e trinta = o Recebe / dor Monteiro E nada mais se continha no dito conhecimento / aqui copiado, e a elle me reporto no poder do Procurador aprezen / tante, que o tornou a receber do que eu Tabellião dou fé. Assim / huns e outros o outorgarão estipularão, e aceitarão de parte e //
// parte do que eu Tabellião dou fé, quem como pessoa publica esti / pulante e aceitante, tudo estipulei e aceitei em nome das partes pre / zentes e auzentes o que ser e tocar possa, e forão testemunhas prezentes / deste ac digo deste acto o Reverendo Antonio João Rebello digo o Re / O Reverendo Antonio João Rebello, Reitor da freguezia desta villa, e Vicente Joze / Fragozo, casado, sulicitador, e ambos moradores nesta villa que todos / vão assignar lido por mim Antonio Gomes d’Oliveira Silva, Tabellião o / escrevi e asigno / Antonio Gomes d’Oliveira Silva / O P.e Joze Joaquim de Souza / O R.or Antonio João Rebelo / Vicente Joze Fragozo / Claudio Joze de Souza Barros
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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1860 Março 17
Escriptura de venda que faz Ignacio de Sousa Barros e mulher / moradores na freguesia de Pias do julgado de Monsão, a comprado- / ra sua sobrinha Dona Maria Hirminia Marinho Falcão / desta Villa de Valença /
A.D.V.C. Registos Notariais, Valença, livro de Notas nº 19, fl.96 verso a 98, cota 4.55.2.14
Pág. 96v
Saibão quantos este Publico Instrumento de escriptura de vem- / da, e compra ou como em Direito milhor nome e lugar haja / virem, que no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezus Chris-/ to de mil oito centos e sessenta, aos dezasete dias do mês de Março / do dito anno, nesta villa de Valença, e cazas de Claudio Jose de / Souza, onde eu Taballião fui chamado, e ahi em minha prezen / ça comparecerão prezentes e outhorgantes de huma de huma parte / como vendedor por si, e como Procurador de sua mulher Ignacio / de Souza Barros, morador na freguezia de Pias do julgado de Mon / são, e da outra como comp, digo de Monsão, como foi ver da Pro / curação bastante de sua mulher Dona Francisca de Souza Ma / rinho, cuja Procuração abaixo vai copiada, e da outra como / compradora Dona Maria Hirminia Marinho Falcão, solteira / e moradora nesta caza e Villa, todos de maior idade, e reconhe / cidos pelos proprios de mim Tabellião de que dou fé e peleo pri / meiro outorgante vendedor e Procuradpr dito Ignacio de Souza / Barros foi dito, que elle e sua mulher Dona Francisca de Souza / Marinho são senhores e possuidores de huma morada de cazas de dous / Andares com seu soto e loges por baixo que se compoem de sallas / quartos cozinha, e humas Barracas na trazeira da mesma caza / e são sitas na Rua direita desta villa e que houverão por escri / ptura de compra feita ao fallecido Fortunato Marinho Falcão de / Castro, e que partem do Nascente com a Rua direita, poente com / a muralha, Norte com cazas de João Bento Ricois, e sul com ca / zas de Champalimaud, cujas casas assim declaradas e confrontadas / elle primeiro outhorgante vendedor difse, que por si, e como procura / dor bastante da vendedora sua mulher se acha justo e contractado / de vender desde hoje para todo o sempre, como por este Publico / Instrumento, e nos milhores termos de Direito vendido ti / nhão a segunda outhorgante compradora dita Dona Maria Hir / minia Marinho Falcão, por preço, e quantia certa em que se / tinhão justado de seis centos mil reis, e que desta quantia / ficara na mão della compradora, a quantia de duzentos e / trinta e dois mil seis centos e sessenta e tres reis, com mais a / quantia de cento trinta mil seis centos e sessenta e nove reis de / juros vencidos daquella quantia, profazendo as duas verbas / a quantia de quatro centos digo as duas verbas a quantia / de trezentos sessenta e tres mil trezentos e trinta e dois / reis para com ella pagar a divida de deproprio, e juros que //
Pág. 97
// e juros que s’estão devendo ao Comendador Jose Antonio da / Silva Veiga, e a que a mesma caza vendida se acha hypothecada / e que a quantia de duzentos trinta e seis mil seis centos e sessenta e oito / reis, que faltão para o completo ajuste da venda ou seis centos mil reis / confeça e declara elle primeiro outhorgante vendedor, já ter recebido / da mão da compradora em bom dinheiro de metal sonante, e que, assim e com esta obrigação do pagamento dos duzentos digo / do pagamento dos trezentos sessenta e tres mil trezentos e trinta e / dois reis aquelle comendador Veiga, que a compradora fica obrigada / a fazer, dava paga e quitação a esta do preço da venda, transferin / do nella compradora, herdeiros, e sucessores todo dominio direito / acção, e mesmo a posse, que ate agora teve nas ditas cazas, com todas / as suas servidões, e regadios, para ella as desfructe como suas que / fica sendo, do mesmo modo, e maneira que elles vendedores, e / seus possados as possuirão e desfructarão até agora, podendo della já / tomar posse judecial, e quer a tome ou não elles vendedores lha / hão por dada e transmetida pela Clauzula constituisi, e que / outro sim elle vendedor, e sua procuradora e mulher por suas pessoas / e bens se obrigão a fazer esta venda a bos e de pas tanto em juizo / como fora delle, salvo sempre o pagamento aquelle Veiga / a que a caza vendida esta e fica sugeita. E pela compradora / foi dito, que aceitava a presente escriptura de compra na forma / que eata outhorgada, e com as obrigações na mesma declaradas / apresentando me o com hecimento do Theor seguinte=
Nu / mero cento e vinte oito = Modelo =B= Destricto Admenista / tivo / de Viana do Castello- Concelho de Valença= Receita eventu / al metal trinta e hum mil e quinhentos=Notas nada= total / trinta e hum mil e quinhentos= Pagou a senhora Dona Maria Hir / minia Marinho Falcão, d’esta villa a quantia de trinta e / hum mil e quinhentos reis, proveniente de siza e cinco por / cento addicionaes pelas cazas altas sitas na rua direita d’esta / villa, que comprou a Ignacio de Souza Barros, e mulher por / seis centos mil reis, a qual fica lançada no Livro compe / tente a folhas- Recebedoria do concelho de Valença oito de Mar / ço de mil oito centos e sessenta=o escrivão da Fazenda Francisco / Libarato Dias da Silva Campos=o Recebedor Antonio Joaquim Ro / drigues Monteiro=Impostos de des por cento para a Amortização / das nottas=Notas- Impostos- cedencias nada= Metal tres mil / cento e cincoenta=Tutal tres mil cento e cincoenta= o Recebedor / Monteiro- E nada mais se continha no dito conhecimento aqui / copiado, e a elle me reporto no poder da compradora que o tornou / a receber do que dou fé. Assim huns e outros convierão, outor /garão, se obrigarão, e de parte e parte aceitarão do que eu Tabellião / dou fé, quem como pessoa publica estipulante e aceitante, / tudo estipulei e aceitei em nome das partes presentes e auzentes//
Pág. 98
// e Antonio Esteves, lavrador do dito lugar, e freguezia, que aqui /assignarão, e a rogo da outorgante, por não saber escrever assigna Manoel / Ignacio de Souza Barros deste mesmo lugar e freguezia do que dou fé. E eu António Mancioo Botelho escrivão e Tebellião o escrevi= Lugar do sig / nal publico= Em testemunho de verdade = Antonio Mancio Botelho / A rogo de Dona de Souza Marinho Manoel Ignacio de Souza Barros = Domingos / Esteves = Antonio Esteves = E nada mais se continha na dita Procuração / aqui copiada e a ella me reporto no poder do Procurador que a tornou a Re / ceber de que dou fé, e forão testemunhas de todo este acto – Jose Anto/nio da Costa Braga, cazado, serigueiro, e Manoel Fran / cisco Asis, solteiro, caixeiro, e ambos moradores nesta / Villa, que todos vão assignar lido por mim Antonio Go- / mês d’Oliveira e Silva, Tabellião o escrevi e asigno / Antonio Gomes d’ Oliveira e Silva / Ignacio de Souza Barros / Jose Antonio da Costa Braga / Manoel Francisco Arias / D. Maria Hirminia Marinho Falcão
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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1869 Outubro 10
Testamento em Notas que faz Dona Maria Leocádia Marinho, viúva desta villa
A.D.V.C. Registos Notariais, Valença, livro de Notas nº 23, fl.41 verso a 42, cota 4.55.2.26
Saibão quantos este Instromento de Testamento virem que no anno do Nas / cimento de Nofso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e sefsenta e nove aos / dez dias do mez digo e á meia noite do dia nove para dez d’ outubro do di / to anno nesta villa de Valença cazas de morada de Dona Maria Leoca / dia Marinho, aonde eu Tabalião vim e diante mim e as testemunhas no / fim nomeadas e afsignadas foi presente a dicta Dona Maria Leocadia / Marinho, viuva, de maior idade e moradora nesta caza de mim Tabelli / ao e das ditas testemunhas reconhecidas pella propria de que dou / fé a qual se achava doente mas em seu perfeito juízo e claro enten / dimento / e livre de toda e qualquer coacção do que dou fé e me dis / se queria fazer seu testamento ao que me prestei e o testamento / que ditou é o seguinte:
Difse que era christã e que em ter fé protes /tava viver e morrer e que seu cadaver será amortalhado em ha / bito á similhança de Santa Rita, e que se lhe fasei um officio o do / Corpo prezente com afsistencia de seis Padres, e que lhe dirão por / sua alma tres mifsas uma pella alma de seu marido, uma pella al / ma de seu Pai uma pella alma de sua Mae, e uma pellas almas / do Purgatorio, e que todas estas mifsas e officios serão ditos por u / ma só vez e da esmolla que for do costume e que tinha disposto / para o espiritual
e para o temporal difse dispunha pella forma / seguinte:
Difse ella testadora que fora cazada com José Avelino de / Almeida, porem que não tivera filhos, nem tem herdeiros forço / sos, e por ifso dispunha de seus bens pela forma seguinte:
Difse / que lagava e deixava a sua creada Anna Maria Machado, metade de toda / a sua roupa que existe nesta caza tanto branca como de côr, e de ca / mas, e os seus brincos d’ouro e quarenta e cinco mil reis em dinheiro, isto / fora das suas soldadas, e mais deixava quatro mil e quinhentos a Mae / da mesma creada Francisca Machada, e quatro mil e quinhentos a The / reza Machada, irmã da dita sua creada, e que os quarenta e cinco mil / reis que deixava a sua creada são para ajuda de comprar umas cazas //
// mas se alugar as ditas não sera senhora d’as vender so no cazo / de extrema necefsidade,
Item difse de todos os seus restantes / bens tanto moveis como de raiz institui por sua universal herdei / ra a sua afilhada Candida, filha de seu Irmão Antonio Marinho Fal / cão, digo por suas universaes herdeiras a sua afilhada Candida, / filha de seu Irmão Antonio e a Alzira, filha de seu Irmão Fernando / Marinho Falcão, para dividirem igualmente, e que nomeia para / cumpridor deste seu testamento a Antonio de Souza Maia, cazado / desta villa ao qual roga lho cumpra.
E por esta forma difse ella testa / dora que dava este seu testamento por concluido, que em tudo quer / se cumpra como neste se contem por ser esta a sua ultima e der / radeira vontade e que por este revogava qualquer outro que ante / riormente tivefse feito. Afsim o difse e testou na prezença das tes / temunhas Miguel Augusto da Cunha de Sampaio, solteiro, Amanuen / se da Administração deste Concelho, José António de Souza Caldas / cazado proprietario, Antonio de Souza Maia, cazado Negociante, / Maximino Hipolito Rodrigues e Silva, solteiro, Antonio Martins / cazado, soqueiro, José Maria Alves de Carvalho, cazado, sapateiro, todos / desta villa, nenhum dos quaes é estrangeiro nem dos prohibidos / por Lei, que todos vão afsignar depois de lido perante todos em / voz alta e intelligivel por mim Tabellião e rectificado o seu / conteudo pella Testadora, que declarou não poder escrever por / ifso afsigna de seu rogo a primeira testemunha com as mais / Posto por fé todo o exposto. E eu Pedro António Vaz da Costa / tabellião Ajudante que o escrevi e afsigno em publico cargo /
Em testemunho M de verdade / Pedro Antonio Vaz da Costa / A rogo da testadora D Maria Leocadia Mari / nho por dezer não poder escrever apezar de / saber Miguel Augusto da Cunha Sampaio / Jose Antonio de Sousa Caldas // Antonio de Souza Maia / Maximino Hyppolito Rodrigues e Silva / Antonio+Martins / José+Maria Alves de Carva/lho / Dei a emenda Alves Costa
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: D.Vasco Marinho epitáfio
Caros e Ilustres “Confrades”,
José Augusto Vieira, em “O Minho Pitoresco”, Tomo I, páginas 46 e seguintes, falando de Monção dizia:
« D’ali fomos á egreja matriz, onde está a sepultura de Deus-a-deu, e / onde existe, superior em merito artistico, uma bella capella gothico-flo- / rida, a mais preciosa joia de Monsão e que, talvez porque o é, a ignoran- / cia cobriu de cal, como attestado do seu vandalismo!
Era noite já e como no dia seguinte destinaramos partir para Mel- / gaço ( o leitor conhece já a nossa jornada n’este concelho ), não tivemos / ensejo para copiar as artisticas e elegantes florescencias da pedra d’essa / capella e mal, bem mal talvez, gastámos parte da noite a decifrar a in- / scripção que figura no tumulo d’um protonotario sepulto n’essa capella.
Bem mal, dissemos, porque insignificante é o valor archeologico da / legenda, a ponto de o considerarmos depois inutil para os intuitos d’este / livro, quando respigámos no gabinete os apontamentos colhidos do natu- / ral. Pobre notário apostolico, que teve n’aquella noite um somno pouco / tranquillo, graças ás barbaridades de interpretação a que a sua legenda se / prestava, vista pelo prisma do espirito humoristico do nosso companheiro // Abel. Silverio, o velho sachristão da matriz, é que não queria tomar parte / na profanação e dormia a sua somneca de sabio da Academia, vendo- / nos disparatar sobre a legenda. »
Em conclusão, José Augusto Vieira, não conseguira alcançar uma tradução convincente da dita legenda do túmulo de D. Vasco Marinho.
Igual intento procurou realizar, anos mais tarde, Luís de Figueiredo da Guerra, e prova disso são os inúmeros ensaios de tradução que se guardam no Arquivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Arquivo Privado Luís Figueiredo da Guerra. O resultado foi o mesmo. Não conseguiu realizar uma tradução coerente e congruente.
E, em 1903, referindo-se ao túmulo de D. Vasco Marinho vem dizer:
« O caixão sepulcral está metido 0,77m na espessura da parede tendo / na face um longo epitáfio latino em seis linhas, de letras gótico-minúsculas, / com a data de 1521. Esta inscrição foi outrora dourada e os brasões colo- / ridos, mas hoje encontram-se da cor do Calcáreo.» ( Cfr. José Garção Gomes, “Monção e Seu Alfoz na Heráldica Nacional”, página 80. ) Omitindo por completo qualquer tradução!
Também, em 1903, António de Pinho, no semanário “Correio da Europa” fala desta capela sem contudo avançar com qualquer tradução da dita legenda.
Posteriormente, em 1904, José Augusto Carneiro, publicava na “Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões”, a páginas 25, uma transcrição da dita legenda sem, contudo, lhe dar tradução.
E, em 1910, António Marinho Falcão de Castro, nos “Aditamentos a Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões”, a páginas 13, referindo-se à supra dita capela e seus brasões, de igual modo omite qualquer referência à legenda em questão.
Em 1969, José Garção Gomes, no referido “ Monção e seu Alfoz na Heráldica Nacional”, também, nada adianta.
O P.e António Carvalho da Costa, na “Corografia Portugueza...”, Capítulo III, páginas 187, falando de Monção, da Capela de S. Sebastião, e de Dom Vasco Marinho, nada refere.
E, de igual modo, José Avelino de Almeida, 1866, no “Diccionario Abreviado de Chorografia, Topografia, e Archeologia das Cidades Villas e Aldêas de Portugal”, no Volume II, páginas 306, falando de D. Vasco Marinho e da capela de S. Sebastião, sobre o assunto em apreço, nada diz.
Relevo que José Avelino de Almeida era professor de língua latina, mas não era paleógrafo.
Que mistério encerrará, então, a dita legenda?
Parece que a primeira dificuldade resulta da sua consideração paleográfica. Trata-se de uma inscrição gótica em latim, com algumas abreviaturas, que terão sido ignoradas, ou cujo desenvolvimento não terá sido o mais feliz...e daí as dificuldades.
Dela tenho a minha modesta versão, não isenta de dúvidas, pois os meus conhecimentos de latim são de nível liceal..., de paleografia, apenas práticos...e que gostaria de confrontar com outras transcrições e traduções de pessoas mais avalizadas, paleógrafos mais experientes e latinistas mais versados.
Neste termos, aqui fica lançado o repto para a cabal transcrição e tradução da dita legenda a todos os caros “confrades” que se dedicam a estes trabalhos.
Eis pois a minha transcrição:
QUE(M) TEGIT HEC (HAEC) MOLES CLARUIT SIC(UT) INCLITA PROLES /
VASCUS REVERA AMARE (AMARO ?) MARINUS ERAT /
PARE ( PALPE?) LATO LABORE RECEPIT LAUDIS HONOREM /
IPSE CORONA FUIT GENERIS AMPLA SUI /
FULTUS OBNIXE QUIA PROTHONOTARIUS IPSE /
O . MIS ( OMISSUS ?; OMNIS?; OMNIS MISER? ) I(N?)TO RETIS ROGITAT ECCE METRIS 1521 (1531?)
Procurando traduzir literalmente:
Quem este túmulo cobre, foi ilustre, como a célebre descendência
Vasco, efectivamente, era um Marinho amargurado (“deserdado”)
Pelo muito trabalho recebeu ( recuperou) a honra da glória
Ele próprio foi a coroa ( tronco) da sua grande família
Sustentado (apoiado) com todas as forças (firmemente), porque ele próprio, protonotário
A todos, com indulgência e artifício (arte) suplica ( interroga ), eis aqui a medida ( cronologia) 1521 (1531?)
Antecipadamente agradeço todos os preciosos contributos, desde já disponibilizando, a quem puder interessar, uma imagem fotográfica digitalizada da dita inscrição.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Certidão de 25 de Junho de 1521
Caros Amigos, Ilustres “Confrades”,
Em 9 de Fevereiro de 1931, o Dr. José de Sousa Machado, adscrevia em nota ao fólio 107 verso do Nobiliário de Famílias do Minho, do Reitor de Merufe, L.do Manuel de Araújo e Castro, a seguinte transcrição:
« A 25-VI-1521, em Monção / nas Cazas de morada do M.o / Reverendo D. Vasco Marinho, / Protonotario, os muito / honrados Senhores, Lançarote Falcão, Fidalgo da Caza / dei rei morador nesta vila, / e Lopo Malheiro, Cavaleiro / de Caza dei rei, morador / em Ponte de Lima – Gen / ros do Senhor D. Vasco Mari / nho, obrigaram-se a / deixar ao dito seu sogro / as rendas e usufruto / das egrejas de S. Maria / de Monção e de S. Mamede de Troviscoso, que ele ha - / via renunciado, para / el rei as tornar para / Comendas da ordem de Christo e nelas pro - / vêr; Lancarote Falcão / e Lopo Malheiro – outorgantes. Tabelião Fr.co de Pias.
He a Certidão, em / poder de Domingos Barato, a 9-2-1931 /
Jose Machado »
Neste contexto, permitam-me a pergunta:
Algum dos ilustre confrades sabe onde possa actualmente estar esta dita certidão?
Na expectativa das vossas estimáveis respostas, os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Pedro Peláez Mariño
1311 Abril 14
Alvaro Rodrigues de Cerveyra, hijo de Roy Lorenzo de Cerveyra y nieto de don Pedro Peláez Mariño promete amparar y defender a la iglesia de San Martín de Orense, como lo han hecho los de su linaje, y a su muerte mandará enrerrar en dicha iglesia, y si no deja al cabildo sus dos mejores casales en la feligresia de San Fiz de Celeiros.
Feyta a carta en Ourense, XIIII dias de abril, era de mill e CCC e XL e IX annos.
Perg.de 205x220, hecho por Miguel Pérez en 20 de julio de 1318, a petición de juan Rodriguez maestrescuela y vicario del deán don Gonzalo Núñez. Escr., XVI, 39
Cfr. EMILIO DURO PEÑA, Catálogo de los documentos privados en pergamino del Archivo de la Catedral de Orense (888 – 1554), 1973.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Certidão de 25 de Junho de 1521
Caros Confrades,
Volto a colocar a pergunta:
Algum dos ilustre confrades sabe onde possa actualmente estar esta dita certidão?
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: D. Vasco Marinho, imagem
Meu Caro José Aníbal Marinho Gomes,
Já se encontra disponível, neste Fórum, uma imagem de D. Vasco Marinho.
Ver:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=22202
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: família marinho falcão
Caro Jose Anibal Marinho Gomes
Será pedir muito se me pudesse indicar onde posso adquirir a obra mencionada.
Cumprimentos,
Cacr
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RE: família marinho falcão
Caro José Anibal,
è provavel que já tenha obtido os elementos em falta para entroncar o Dr. Fernando Falcão Machado na descendencia da Casa da Cabana. Caso tal não tenha acontecido sugiro-lhe a consulta do livro "Apontamentos para a Históra de Santa Maria de Quintiães" da autoria de Monsenhor Manuel Baptista de Sousa, onde esses elememtos surgem bem como uma pequena biografia do mesmo.
Caso necessite tenho esse livro em meu poder e posso facultar o que precisar.
Cumprimentos,
Candido Rodrigues
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RE: família marinho falcão
Caro José Aníbal Marinho Gomes
Gostaria que me informasse a data e freguesia de casamento de Anacleta Pereira Marinho Falcão, filha de Alexandre Marinho Falcão e de Catarina Pereira de Caldas e os filhos que tiveram e freguesia.
Mais lhe pergunto se o nome "Maria Ignácia Angélica de Vasconcelos" da freguesia de Queijada, lhe diz alguma coisa?
Muito grato pela possível informação.
Casimiro Puga
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RE: família marinho falcão
Ex.mo Senhor José Anibal Marinho,
Gostaria de abordar um tema de Genealogia, mas precisava de confirmar que o seu e-mail está actualizado.
Melhores cumprimentos,
Francisco F.
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RE: família marinho falcão
Caro confrade Eduardo de Albuquerque,
Encontrei no Geneall a ficha de André Moreira de Meireles (presumo que colocada por si), onde consta o seu nascimento e naturalidade em "..Penafiel, Duas Igrejas...". Tendo consultado o livro de baptismos desta freguesia não consegui descobrir o assento. Poder-me-á ajudar neste caso?
Cumprimentos,
César de Castro
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RE: família marinho falcão
Boa noite.
Em visita de curiosidade deparo-me com este assunto que muito me interessa por se tratar de uma linlhagem familiar,penso eu.
Na realidade vive ainda hoje em Coucieiro descendentes da familia Falcão.
Tratava-se de Antonio José Martins falcão,filho de Antonio Martins Falcão e de Francisca da Mota,que viveram na casa da Seara em Coucieiro ,vila verde.
Não há muita informação da origem da familia mas falava-se na Seara que eram oriundos de Bom Jesus ,Braga.
No arquivo Distrital em Braga consegui uma certidão de nascimento ,mas penso conseguir muita mais informação se me disponibilisar a pesquisar .
Trata-se do meu visavô ,
Melhores cumprimentos.
João Alberto Malheiro Mota Sousa
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RE: família marinho falcão
Caro confrade Vasco Jácome,
Ao percorrer o fórum, deparei com este tema - família Marinho Falcão, de que também descendo, por via paterna, estando a elaborar, dentro das minhas limtada possibilidades, a minha árvore genealógica.
Sei que a mensagm para a qual respondo é bastante antiga, mas criou-me a curiosidade de investigar o casamento aí referido. Ocorreu no dia 18/12/1721, em S. Martinho de Dume, de que tenho digitalizado o respectivo assento paroquial.
Se esta informação lhe fôr útil, ficarei muito agradado. Caso pretenda que lhe envie o ficheiro, tenho todo o gosto.
Melhores cumprimentos,
António José Mendes
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RE: família marinho falcão
Prezado António José Mendes,
Infelizmente o nosso colega Vasco Jácome já é falecido.
Como em minha base dos Castros, tenho descendentes dos MARINHO FALCÃO, e crendo que seu ficheiro poderá ser-me útil, se puderes fazer a gentileza de enviá-lo para o e-mail que estou lhe disponibilizando via Geneall, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido.
Fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: família marinho falcão
Caro confrade Samuel de Castro:
Lastimo o desaparecimento do nosso confrade Vasco Jácome, de quem obtive, pela leitura dos seus escritos, aqui no Geneall, muitas informações preciosas para a construção da minha árvore genealógica.
Vou já enviar o ficheiro. Gostaria de assinalar que já trocámos correspondência (electrónica), a respeito de outr(s) membros que são, penso eu, nossos antepassados comuns, Castros, da minha linha materna.
Melhores cumprimentos,
António José Mendes
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RE: família marinho falcão
Boa tarde! O estudo que indicou ( Marinhos Falcões de Ponte de Lima, Subsídios Genealógicos) chegou a ser publicado?
Encontrei numa investigação que estou a fazer sobre um importante Santuário do Alto Minho uma referência a João de Amorim Marinho Falcão (século XVIII) - que ocupa um cargo de relevo mais concretamente Juiz de Irmandade. E ando a tentar fazer mais sobre esta personagem.
Atenciosamente
Conceição Norberto
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RE: família marinho falcão
Tenho Cortez no apelido e descendo da família Marinho Falcão. Fortunato Marinho Falcão de Castro Moraes Abreu era meu 5º avô.
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RE: família marinho falcão
Prezado Qedlinburg,
Sabes me informar se algum dos DESCENDENTES de seu 5º avô, assinaram Castro, ou em gerações descendentes próximas casaram com alguém com esse apelido?
Agradeço sua atenção. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: família marinho falcão
Caro Samuel de Castro,
Posso dar-lhe uma resposta afirmativa, mas muito provavelmente incompleta, baseada naquilo de que disponho, de momento:
No assento de baptismo da minha trisavó, D.Thereza Amélia Marinho Falcão dos Santos, o nome da mãe - minha tetravó -, filha de Fortunato Marinho Falcão de Castro Moraes Abreu (ou Fortunato Marinho Falcão Abreu Morais Castro, de acordo com os dados introduzidos aqui no Geneall.net), surge da seguinte forma: D.Adelaide Eugénia Marinho Falcão de Castro Santos.
Contudo, julgo que em registos posteriores, nomeadamente no assento de casamento do seu neto - meu bisavô -, o apelido Castro já não consta do nome da minha tetravó. Julgo também que o seu segundo nome, Eugénia, não consta neste último documento. Digo "julgo", pois não tenho possibilidade de consultar o referido documento, neste preciso momento. Estou a basear-me apenas na minha memória.
Cumprimentos,
Gil Cortez Torcato
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RE: família marinho falcão
Prezado Gil Cortez Torcato,
Muito obrigado pela resposta e pelos esclarecimentos.
Estou sem acesso ao dados do Geneall.
Num documento que aparece na NET, também aparece o Castro, nos seguintes dados:
"CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/ADVCT/JTJVCT/CV/008-008-6/13
DATAS DE PRODUÇÃO
1874 a 1874
DIMENSÃO E SUPORTE
1 proc
PRODUTOR
Juízo de Direito de Viana do Castelo
ÂMBITO E CONTEÚDO
Exequentes: Adelaide Eugénia Marinho Falcão de Castro e Santos, viúva, desta cidade e concelho de Viana do Castelo e então moradora em Lisboa, por aí se encontrar como Autora e legítima administradora dos seus filhos menores Teresa, Ernestina, Álvaro e Augusto e o curador nomeado a estes Domingos Afonso Lomba
Executados: Manuel Fernandes de Castro e mulher Maria Henriqueta e Francisco Afonso de Carvalho e mulher Margarida Pereira da Costa , estes como possuidores da hipoteca e aqueles como devedores, e todos da freguesia de Vila de Punhe"
Dos filhos dela que ali aparece (Teresa, Ernestina, Álvaro e Augusto), sabes me informar como assinaram e datas e locais de nascimento?
Quanto a outro dado que ali aparece (Executados: Manuel Fernandes de Castro e mulher Maria Henriqueta), por acaso tens elementos que possam esclarecer o ramo familiar desse Manuel Fernandes de Castro?
Se por acaso tiveres dados de descendentes que assinaram Castro e puder fazer a gentileza de me disponibilizar-me, ficarei muito agradecido.
Um SANTO NATAL para ti e familiares.
Fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: família marinho falcão
Estimado Samuel Castro
Tenho andado desaparecido do fórum, mas recebi um e-mail pedindo a minha autorização para lhe fornecer o meu aqu que acedi, no entanto como até *a data não foi contactado penso que lhe podem ter fornecido o meu e-mail anterior. O actual é gmail.
jotaamarinhogomesarrogagmailpontocom
Com os Melhores Cumprimentos
JAMG
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RE: família marinho falcão
Muito interessante! Desconhecia o documento e agradeço a mensagem. Vou ver o que consigo saber. Se tiver obtiver novos dados sobre pessoas da minha família que utilizaram o apelido Castro, contacto. Desconheço quem sejam os executados referidos.
Feliz Natal!
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RE: família marinho falcão
Estimado José Aníbal Marinho Gomes,
Creio que meu pedido de contato tenha sido já há muito tempo e, em virtude disso, já me perdi no que realmente queria lhe perguntar, mas creio que se trata de uma sua impostação em meu tópico "Castro - domínio familiar - Santa Casa de Monção", em sua mensagem de 3.10.2004, às 23:35, sobre o Luis António Pereira de Castro, Sr. da Casa Grande em St.ª Comba, Ponte de Lima c. c. D. Maria Bárbara de Melo Ferreira Brandão.
No mesmo tópico, em 7.10.2004, às 12:14, fiz-lhe um pedido, e talvez por você ter trocado de e-mail, não tenha percebido minha mensagem, e por ter passado muito tempo, já não sei se já me disponibilizaste tal ramo, portanto, peço-lhe sua gentileza, se por acaso possuíres, me informar a ascendência de Luís Antônio Pereira de Castro e, demais dados que informaste possuir dos Pereira de Castro de Santa Comba, até o século XVII.
Peço desculpas se já me enviaste tais dados, Ok.
Na oportunidade desejo a você e a seus familiares, um SANTO NATAL e um ANO NOVO repleto de ótimas realizações.
Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: família marinho falcão
Prezado Gil Cortez Torcato,
Agradeço e retribuo os votos, desejando a você e a seus familiares um SANTO NATAL.
Se puder me antecipar alguns dados, agradeço-lhe:
a) Qual o nome, com as respectivas datas e locais de N-C-F, do esposo da Adelaide Eugênia?
b) Quanto aos filhos da Adelaide Eugênia (Teresa Amélia, Ernestina, Álvaro e Augusto), como assinaram de solteiros/as e suas respectivas datas e locais de nascimento?
Através do Geneall, estou disponibilizando-lhe meu e-mail, onde peço sua gentileza de contatar-me.
Muito obrigado pelo que for possível antecipar. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: família marinho falcão
Estimado José Aníbal,
Descobri o que queria lhe perguntar.
Por acaso sabes informar a ascendência do Mário de Antas Pereira de Castro, retratado em seu estudo publicado na Revista Galícia Gen?
Agradeço sua atenção. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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1877 Agosto 8 - Valença - Casamento de José Maria Alves de Abreu e de D. Carolina Rosa Marinho Fetal
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de casamento de 1977 , registo n.º 13, fls. 10v e 11.
Aos oito dias do mez de Agosto do anno / de mil oitocentos setenta e sete na / egreja parochial de Santa Maria dos / Anjos da villa de Valença do Minho, / concelho da mesma dioceze de Braga, / na minha presença compareceram / os nubentes José Maria de Abreu, e D. / Carolina Roza Marinho Fetal, os / quaes sei serem os proprios con dis / pensa de proclamas, e a competente / licença de sua excellencia reve / rendissima o senhor arcebispo, / e sem empedimento algum canonico, / nem civil para o cazamento; elle / de edade vinte e dois annos, solteiro, pro / prietario, natural desta freguesia, e na / mesma baptizado, filho legitimo de José An / tonio de Abreu, e de dona Genoveva do / Carmo Soares da Silva, naturaes desta fre /guezia e villa, e ella de edade vinte / e dois annos, solteira, proprietaria, na /ntural desta villa de Valença, e na mesma baptizada, filha legitima de Antonio Marinho Fetal, e de Dona Ma / ria das Dores Rodrigues Marinho, todos des / ta freguesia e villa, oa quaes nubentes / se receberam por marido e mulher, e os / uni em matrimonio procedendo em todo //
//em todo este acto conforme o rito / da Santa Madre Egreja Catholica Apos / tolica Romana. Foram testemunhas presen / tes que sei serem os proprios, Fedrnando Ma / rinho Falcão, escrivão da Administração des / ta villa, Joaquim Victorino da Cunha, sa / cristão desta egreja, e outras pessoas, que se / achavão presentes. E para constar lavrei em / duplicado este afsento, que depois de ser lido e / conferido perante os conjuges, e testemunhas, comigo afsigou o nubente, e testemunhas, e / não a nubente por não saber escrever. / Era ut supre. / Fernando Marinho Falcão / Joaquim Victorino da Cunha Jose Maria / O conego coadjutor Antonio Jose Pires de Azevedo/
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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O Doutor Pedro Marinho Falcão, teve pelo menos um filho ilegítimo que o Felgueyras Gaio desconhecia e que não é referido na sua Obra.
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1898 Março 5 - Óbito de D. Maria das Dores Rodrigues Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de Santa Maria dos Anjos, Valença, livro de Óbitos, 1897 – 1900, fl.s 18 verso e 19.
[ Na margem ]
N.º 12 /
D.ª Maria /
das Dores /
Aos cinco dias do mez de Março do anno de mil oito / centos noventa e oito, pelas duas e meia horas da tarde / no logar da Bogalheira d’esta freguezia de Santa Maria / dos Anjos da villa concelho de Valença do Minho, ar /chidiocese de Braga,
Falleceu sem sacramentos, um indivi / duo do sexo femenino por nome dona Maria das Dores // // Rodrigues, de edade de setenta e cinco annos, d’occupação do / mestica,
viuva que era de Antonio Bernardino Marinho, natural d’esta freguezia e n’ella moradora,
filha legitima de / Manuel Jose Alves Rodrigues, e de dona Anna Joaquina das Dores,
a qual não fez testamento, deixou sete filhos,
e foi sepulta / da no cemiterio publico d’esta freguezia e villa.
E para constar / lavrei em duplicado este assento que assigno.
Era ut supra /
O Parocho p.e Antonio Joaqu(ui)m Aff Melim
Melhores cumprimentos
Eduardo Albuquerque
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Boa Tarde,
Os meus cumprimentos por tão fabulosa informação!!!
Aproveito para perguntar se eventualmente possui dados relativos ao casamento de Manuel Joaquim Pereira de Castro Marinho e do também do seu óbito.
Muito obrigada,
Cumprimentos,
Ana Bela Gonçalves
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família marinho falcão
REFª.: 1746 Fevereiro 20
Baptismo de Manuel Joaquim Antonio Pereira de Castro Marinho
A.D.V.C. Registos Paroquiais, freguesia de S. Paio, Melgaço, livro de nascimentos nº.2, fls. 129 v.
Boa Tarde,
Os meus cumprimentos por tão fabulosa informação!!!
Aproveito para perguntar se eventualmente possui dados relativos ao casamento de Manuel Joaquim Pereira de Castro Marinho e do também do seu óbito.
Muito obrigada,
Cumprimentos,
Ana Bela Gonçalves
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CASTROS MARINHOS, de S. Paio - AUGUSTO CÉSAR ESTEVES
Cara Ana Bela Gonçalves,
Agradecendo a sua precedente mensagem, a ela me reporto para deixar aqui estas breves notas.
Manuel Joaquim Pereira de Castro Marinho foi alferes de infantaria do regimento de Valença.
Faleceu a 1 de Maio de 1809, na defesa da ponte de Amarante dos invasores franceses.
Não casou.
Neste contexto sugiro-lhe a leitura da obra de :
AUGUSTO CÉSAR ESTEVES – “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, paginas 398 e 399.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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família marinho falcão
Muito obrigada Dr. Eduardo Albuquerque.
Esse Manuel Joaquim Pereira de Castro teve um filho de Maria Luísa Rodrigues (mais tarde legitimado), com o mesmo nome. Também este último foi militar em Valença - porta-bandeira, vereador da Câmara Municipal de Valença, etc (Gerações Valencianas - Volume I - "Pereira de Castro de Gondomil", do genealogista Major Alberto Pereira de Castro, pessoa que me informou deste detalhe).
Quanto ao livro que fez o favor de mencionar, tenho procurado para aquisição, mas não está *a venda (esgotado)...
O Manuel Joaquim Pereira de Castro foi um dos morgados de Alderiz (Pias), julgo. Teve mais 2 irmãos e uma irmã. Será que tem informações sobre este Morgadio, criado por D. Vasco Marinho de Castro?
Tudo isto, porque eu (como várias pessoas) descendo do Manuel Joaquim Pereira de Castro, de Gondomil (filho).
Muito obrigada.
Ana Bela Gonçalves
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família marinho falcão - Luis Manuel Pereira de Castro Marinho
Documento que encontrei em Arquivo e que solicitei ajuda para tradução:
https://www.facebook.com/groups/genealogiapartilhada/permalink/2176550142606173/
Registo de Mercês - tradução :
"No princípio desta Carta vinha encorporada a Provizão que está registada no Livro 1 de El Rey D. João o 5.º. folha 40.
..que é datado de 2 de Março de 1759, menciona Luis Manoel Pereira de Castro Marinho
Pedindo a Sua Magestade o Licenciado Luis Manuel Pereira de Castro Marinho que porque era filho único que ficara por falecimento do Licenciado Afonso Pereira de Castro e de sua mulher D. Isabel Esteves como constava de instrumento de justificação que apresentava ..
pede o ofício de tabelião do público, judicial e notas da vila de Monção alegando ser filho único, por falecimento de seus pais,
foi considerado apto porque leu na mesa do Desembargo do Paço (isto significa que deve ter um processo em seu nome no fundo "Leitura de Bacharéis")"
a mercê é concedida e é-lhe passada carta da propriedade do ofício."
Tem lógica porque : pois o seu Pai - Afonso Pereira de Castro - morreu a bordo da Nau Santa Tereza de Jezus - carreira da Índia - e no documento que refere o seu testamento faz menção que o designa (Luis Manuel) seu herdeiro na profissão de Tabelião de Monção.
Cumprimentos,
Ana Bela Gonçalves
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Marinhos da Casa de Alderiz - Bibliografia
Cara Ana Bela Gonçalves,
Em resposta à sua precedente mensagem, que agradeço, começo por lhe pedir o muito favor de me tratar pelo meu simples nome, como habitualmente o fazem todos os outros “confrades”.
Reportando-me ao Livro de Augusto César Esteves, “ O meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, poderá consultá-lo na Biblioteca Municipal do Porto.
Cfr.:
http://www.cm-porto.pt/cultura/bibliotecas/biblioteca-publica-municipal-do-porto
http://bmp.cm-porto.pt/
Na página 395 do supra dito livro encontrará os Castro Marinhos de S. Paio e muita informação sobre o morgadio de Alderiz.
Em aditamento veja, também:
JOSÉ AUGUSTO CARNEIRO, Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões, Porto, 1904, página 72 a 75, Capitulo III, Marinhos de Santiago de Pias.
e
ANTONIO MARINHO FALCÃO DE CASTRO DE MORAES, Additamentos á Memoria Genealogica e Biographica e Respectivas Apostillas com Documentos sobre Marinhos, Marinhos Falcões e Malheiros, Porto 1910,), página 23, (Additamento á pag. 72, n.° 6 da Memoria sobre Marinhos Falcões e pag. 24 n.° 14 das Apostillas) e página 24 (Additamenlo á pag. 75 n.° 14 da Memoria sobre Marinhos Falcões (descendencia da casa de Alderiz).
Aqui no Fórum do Geneall, também encontrará várias transcrições de documentos a eles respeitantes.
Finalmente, pelo que toca ao Registo de Mercês, parece-me haver algum equívoco, pois se a data é de 2 de Março de 1759, a Chancelaria será a de D. José, o que poderá confirmar na referência que a este registo se faz no Arquivo da Torre do Tombo.
Cfr.: http://digitarq.arquivos.pt/details?id=1930681
Infelizmente o livro que a página disponibiliza é o 23 e não o 13 como seria de esperar!
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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família marinho falcão
Boa Noite,
Grata pela Sua pronta, bem documentada e útil resposta!
Bem haja!
Vou à Biblioteca do Porto consultar a informação em apreço.
Cordiais Cumprimentos,
Ana Bela Gonçalves
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Dr. Eduardo Albuquerque e demais descendentes de D. Vasco Marinho
Algum dos confrades já teve acesso às Bulas de D. Vasco Marinho enumeraras em documento próprio no fundo privado Dr. Figueiredo da Guerra? Se sim, teriam a
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família marinho falcão
Dr. Eduardo Albuquerque e demais descendentes de D. Vasco Marinho
Algum dos confrades já teve acesso às denominadas Bulas de D. Vasco Marinho enumeraras em documento próprio no fundo privado Dr. Figueiredo da Guerra? Se sim, teriam a gentileza de me indicar onde se encontram? Tentei a pesquisa no Arquivo do Vaticano mas dado o elevado número de documentos responderam-me que não foi possível localizá-las. Desde já agradeço toda a informação.
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Domingues
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família marinho falcão
Prezado José Anibal,
relendo os tópicos sobre a família Marinho Falcão (e agradeço a todos que generosamente contribuiram e divulgaram aqui os resultados de suas pesquisas, transcrições de documentos, etc), encontrei este em que cita o plano de em breve publicar estudo sobre D. Vasco Marinho.
Não sei se depois de tantos anos este forum ainda é frequentado, mas tenho muito interesse pois também descendo deste senhor; (não sei em qual distância, visto que ainda não sei ao certo quem seriam os pais de meus trisavós que descendem deste tronco).
Pergunto então se a esta altura já o publicou, e como eu poderia adquiri-lo. Caso algum participante deste forum vir esta mensagem e o souber, também fico grata pela resposta.
Estou no Rio de Janeiro, Brasil, e sou trineta de João Marinho da Rocha Falcão ((1828-1890), que foi casado em primeiras núpcias com Rita Moreira da Costa em São Lourenço da Mata em Pernambuco; e de Carlota Marinho da Rocha Falcão (1841 -1909), que foi casada com Joaquim Ribeiro de Britto, também em São Lourenço da Mata, Pernambuco.
Saudações !
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família marinho falcão
Procuro informações sobre o meu oitavo avô Pedro Marinho Falcão (nascido por volta de 1700) casado com Joanna Pereyra da localidade do Bispado de Tuy, Galiza.
Alguém saberia me informar onde encontrar registros dessa localidade para pesquisa? obrigada!
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família marinho falcão
En el Archivo Histórico Diocesano de Tui, están depositados los libros antiguos de unas 240 parroquias del obispado, libros que antes de la pandemia podían ser consultados presencialmente, dos días a la semana; si usted conoce el nombre de la parroquia o parroquias que le interesan podré ampliarle la información. Advisor.
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família marinho falcão
Prezado Confrade
Poderá informar-me se existe algum parentesco da sua Família Marinho Falcão, com Ilídio Marinho Falcão e irmão Coronel Marinho Falcão, que viveu em Viana do Castelo, até à morte, casado que foi com Dona Evangelina?
Por ser uma família de que pretendia acrescentar alguns elementos genealógicos, motivo do meu interesse
Grato por qualquer informação e com os melhores cumprimentos
Miguel de Valdevez
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1705 Setembro 15 - Carta de legitimação de Manuel Marinho Falcão e irmãos, filhos de Manuel Marinho
1705 Setembro 15 - Carta de legitimação de Manuel Marinho Falcão e irmãos, filhos de Manuel Marinho Falcão.
A.N.T.T. Chancelaria de D. Pedro II, Perdões e Legitimações, liv. 4, fls. 216v e 217.
PT/TT/CHR/S/2/4
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=3882675
PT-TT-CHR-S-2-4_m0436
[ Na margem]
Manoel Marinho/
Falcam/
Dom Pedro por graça de Deos Rey de Portugal etc. Faço saber aos que esta / minha carta de legitimação virem, que Manoel Marinho Falcam, e seos irmãos An/tonio e Maria moradores no lugar da Lapa freguesia de Santiago de Pias termo da / villa de Monção, me enviou dizer por sua petição que seo pay Manoel Marinho/Falcão sendo solteiro, ouvera em huma Paschoa Fernandes também solteira/ moradora no lugar de Cristello freguesia de Troviscozo termo da mesma villa/ e por não ter herdeiros forçados os instituhio por seus universais herdeiros, como cons/tara do testamento com que falleceo que he o que ofereciam, e nelle me pedia os ouveçe/ por legitimados, pedindo me lhe fizesse mercê mandar passar suas cartas de legiti/mação na forma ordenada e receberia mercê.
E visto seo requerimento, e por fazer gra/ça e mercê ao ditto Manoel per minha certa sciencia poder real, e absoluto dispenso / com elle e o legitimo, habilito, e faço legitimo e habil, quero e outorgo que haja e possa / haver e o mais relatorio desto vai neste livro a folhas _ o qual aqui se ha de em/corporar athe donde dis cetta despencaçam lhe faço por também me pedir seo pay/ Manoel Marinho Falcão pelo dito testamento com que falleçeo que pareçia que/ pareçia ser sobcrito e assignado por Manoel Jozé de Paços escrivam do publico ju/dicial e notas na villa de Monçam em os onze dias do mês de Agosto deste prezente/ anno pelo qual se mostrava elle me pedir e requerer lhe ouvesse por legitimado / ao dito seo filho Manoel e a seo requerimento o legitimo, e habilito pela maneira asima / ditta suprotudo o falecimento he solemnidade que de facto e de direito for necessário para//
PT-TT-CHR-S-2-4_m0437
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217/
Para esta legitimação ser mais firme e valiosa, mas não he minha tençam/ por ella ser feito prejuízo a alguns herdeiros lídimos se os ouver e a outras quais/quer pessoas que algum direito hajam em os ditos bens, e couzas que assim lhe forem dadas,/ e deixadas. E para firmeza disto lhe mandei passar esta carta de que pagou de meus/direitos duzentos reais que se carregaram ao thezoureiro deles a folhas 195v do Livro 3.º de sua receita / como se vio do seo conhecimento registado no livro 3.º do registo geral a folhas 49v. El Rey nosso senhor o / mandou pelos doutores Hieronimo Vas Vieira, e Manoel Carneiro de Sa ambos / do seo conselho e seus desembargadores do Paço. Dada na cidade de Lisboa aos quinze dias do mês de Setembro/ Eugenio Pimenta Silva a fes anno de nascimento de Nossa Senhor Jezus Christo / de mil e sette centos e sinço. Pagou se de feitio sinco tostões, e de assignar quatrocentos/ reais. Francisco Galvam a fes escrever. Hieronimo Vas Vieira. Manoel Carnei/ro de Sa. Portes p.o(?) do desembargador Manoel Carneiro de Sa do primeiro de Setembro de 1705. Dom/Thomas de Almeida. Pagou duzentos reais e aos officiaes seiscentos e des reais. Lisboa 17 de Setembro/ de 1705. Dom Francisco Maldonado/
Concertado Thomas Ferreira Barreto/
[Na margem]
Antonio/
Dom Pedro porn graça de Deos Rey de Portugal etc. Faço saber aos que esta / minha carta de legitimação virem que outra tal carta como asima e atras/ fica registada se passou a Antonio filho do mesmo pai e mai e feita e assignada/ pelos mesmos offiçiaes e ministros e tudo o que conthem huma, conthem outra,/ e por ser assim pus aqui esta declaração. Lisboa 17 de Setembro de 1703/
Concertado Thomas Ferreira Barreto/
[Na margem]
Maria
Dom Pedro por graça de Deos Rey de Portugal etc. Faço saber aos que esta / minha carta de legitimação virem que outra tal carta como atras e a/sima fica registada se passou a Maria filha do mesmo pay e may, e feita / e assignada pelos mesmos officiaes e ministros, e tudo o que conthem huma/ conthem outra, e por ser assim pus aqui esta declaração. Lisboa 17 de Setembro de / de 1705/
Concertado Thomas Ferreira Barreto/
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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1782 Junho 20 – Carta de Brasão de Armas de João Marinho de Morais Falcão e Castro – Aditamentos
1782 Junho 20 – Carta de Brasão de Armas de João Marinho de Morais Falcão e Castro – Aditamentos
Na sequência da transcrição do alvará da carta de brasão de armas do cap. João Marinho de Morais Falcão e Castro, aqui deixada em 13 de Maio de 2001 na mensagem # 4426;
Cfr.:
A.N.T.T. Cartório da Nobreza, Registo de Alvarás, Livro 3 ( 1780 – 1787 ), fls. 57 a 58
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4162394
PT/TT/CR/D-A/002/0003
PT-TT-CR-D-A-002-0003_m0088
PT-TT-CR-D-A-002-0003_m0089
Hoje aqui fica algumas notas relativas à carta que lhe foi passada, que se encontra na Biblioteca Nacional com a cota do exemplar digitalizado: il-230.
Cfr.:
http://catalogo.bnportugal.gov.pt/ipac20/ipac.jsp?profile=bn&source=~!bnp&view=subscriptionsummary&uri=full=3100024~!431230~!2&ri=1&aspect=subtab13&menu=search&ipp=20&spp=20&staffonly=&term=lus%C3%83%C2%ADadas&index=.TW&uindex=&aspect=subtab13&menu=search&ri=1
Cfr.:
http://purl.pt/31741
Na verdade, verifica-se que faltam os fólios em pergaminho relativos à imagem do brasão e parte do texto correspondente ao do supramencionado alvará, nomeadamente:
- entre a imagem, il-230_008, em que o texto termina em «cinco»;
- e a imagem, iL_230_009, onde o texto começa por «ouvidores...»
O texto em falta é o que, por clareza, aqui reproduzo:
« (…), e as duas a quatro cada / huma: No quarto Quartel as dos Moraes que São partidas / em pallas: Na pr(imeir)a em Campo vermelho Huma Torre de Prata / com o Corocheo de Ouro, e huma band(ei)ra de Prata no remate, a = / sentada em o Contrachefe de agoa: Na Segunda palla em = / Campo de Prata huma amoreyra de sua Cor: Elmo de Prata / aberto, guarnesido de Ouro: Paquife dos Metaes e Cores das Ar = / mas: Timbre dos Marinhos, que he huma Serea de Sua Cor / com Cabelos de Ouro, e p(ar)a diferença huma Brica Vermelha com hu / Cardo de Ouro: O qual Escudo de Armas poderá trazer,e uzar o dito / Capitão João Marinho de Moraes Falcão e Castro. Asim como / as trouxerão , e uzarão os ditos Nobres, e antigos Fidalgos Seus / Antepassados em tempo dos Senhores Reys Meus Antecessores / e Com ellas poderá entrar em Batalhas, Campos Reptos, Es = / caramuças, e exercitar todos os mais actos Licitos da Guerra, / e da Pax: E assim mesmo as podera trazer em Seus firma / es Aneis Senetes, e Devizas, polas em Suas Cazas, Capellas, e = / mais Edeficios, e deixallas Sobre Sua propria Sepultu / ra, e finalm.e se podera servir, honrar, gozar, aProveitar / dellas em todo, e por todo como a sua Nobreza convem / com o que quero, e me praz que haja elle todas as Hon = / ras, Privellegios, Liberdades, Graças, Merces, Izençoes / Franquezas que hão e devem Haver os Fidalgos, e No = // Nobres de antiga Linhagem, e como Sempre de todo uza / rão, e gozarão os d.os Seus Antepassados: Pello que man / do aos meus Dezembargadores Corregedores (...) »
Uma imagem da representação em pedra deste brasão foi publicada por José Garção Gomes em “Monção e seu Alfoz na Heráldica Nacional “, Viana dos Castelo 1969, página 219, estampa LXV.
Uma segunda representação, também em pedra, encontra-se numa casa sita na rua do Covelo, 20, Cristelo Covo, Valença do Minho. É visível da rua, na parede norte, que dá para o jardim de acesso, logo abaixo da chaminé.
https://www.google.pt/maps/place/R.+dos+Covelos+20,+Crist%C3%AAlo+C%C3%B4vo/@42.0199593,-8.6541936,19z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0xd259a7a3a487d1d:0x745f88e0b2a88ede!8m2!3d42.0199583!4d-8.6536464
O processo de justificação de nobreza já ficou transcrito no tópico que corre com o título “Família Marinho Falcão III “mensagem #342876 e seguintes, com início em 23 de fevereiro de 2014.
Cfr.:
https://geneall.net/pt/forum/148530/familia-marinho-falcao-iii/#
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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família marinho falcão
Manuel Marinho e Pascoa Fernandes, tiveram, legitimado, pelo menos o seguinte filho, com s descendência por varonia legítima que segue:
- Manuel Marinho Falcão * 1694 + 1759 = 1722 Rosa Maria de Morais * 1706 + 1761.
- Fernando Baptista Marinho Falcão de Castro Morais = Ana Caetana Luiza de Abreu (nota: irmão inteiro de João Marinho de Morais Falcão, FCA 1782: Marinho-Falcão-Castro 6-Moraes).
- Fortunato Marinho Falcão de Sousa e Castro Sottomaior * 1796-08-15, CFCR (1863-08-13) = 1820-12-17 Rosa Maria Xavier
- Ilídio Marinho Falcão * 1824-10-11 = (II) 1869-12-11 Emília Coelho de Araújo.
- Ilídio Marinho Falcão * 1878-08-08 = 1913-03-10 Maria do Carmo Pereira da Rocha (irmão mais velho inteiro do coronel Abel Marinho Falcão, que viveu em Viana).
- Abel Marinho Falcão * 1921-03-10 = 1959-06-20 Fernanda Taveira de Oliveira Mendes.
- João Nuno Marinho Falcão * 1962-05-30 = 1993-07-24 Ângela Maria Morais de Castro Meireles Pinelas.
11) Gonçalo, Ricardo
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Boa tarde Royamottos,
Se você tiver a ascendência da Ângela Maria Morais de Castro Meireles Pinelas e puder fazer a gentileza de me disponibilizar, agradeço. Abraço.
Samuel Cândido de Oliveira Castro - Olímpia - SP - Brasil
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Caro Samuel
Não tenho, mas posso tentar saber.
Cumprimentos ,
Miguel Sottomayor
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família marinho falcão
Boa tarde Miguel Sottomayor,
Se conseguires a ascendência dela algumas gerações para trás, vou tentar entroncar o ramo dela nos demais Castros de minhas pesquisas.
Fico no aguardo. Gratíssimo. Abraço.
Samuel de Castro
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Boa noite,
Herdei da senhora minha mãe, Maria Fernanda Marinho Falcão do Vale Cabral Lencastre (1926/2010), um livro muito interessente, de seu nome "Memória Genealógica e Biographia sobre os Marinhos Falcões", da autoria de José Augusto Carneiro. Este livro terá sido oferecido ao meu bisavô materno, Constantino do Vale Coelho Pereira Cabral, pelo avô da minha mãe, António Marinho Falcão de Castro Morais Sarmento (Roriz), aquando do pedido de casamento da minha avó, Maria Isabel Malheiro Marinho Falcão com o meu avó Joaquim do Vale Cabral, nessa data. O pedido da casamento teve lugar na Casa Da Juzam ou Juzan, Nevogilde, Lousada (Marinho Falcão), que foi senhora da casa, a minha avó, Maria Isabel. É um livro extremamente interessante, julgo que muito raro, e remonta a D. Vasco Marinho Falcão.
Com os melhores cumprimentos,
João Paulo Cabral de Faria Lencastre
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família marinho falcão
Boa noite,
Saberá indicar-me se na obra em apreço é referida a ligação entre Pedro Marinho / Catarina de Eça, concretamente do filho destes, Baltazar Marinho e respetiva descendência, nomeadamente Pedro Marinho Sotomaior, o morgadio de Alderiz (Pias/Monção), os vários "Pereira de Castro Marinho", e restantes descendentes?
Muito obrigada pela atenção,
Ana Costa
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Caros confrades, boa tarde. Gostaria de questionar se algum de vocês conhece ou tem informações sobre a ascendência do Padre João Falcão, que exerceu funções na freguesia de Pias, em Monção, durante a segunda metade do séc. XVII. No Geneall, verifiquei que existiu (e ainda existe) uma família Marinho Falcão, com origens nesta freguesia e genealogia já estudada. Gostaria de perceber se existe ligação entre o dito padre e esta família, mas alguns dos registos da época não estão disponíveis online e eu, tão cedo, não me consigo deslocar ao arquivo de Viana do Castelo para os consultar. Obrigado a quem poder ajudar. Cumprimentos, JMGM
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Cara Ana Costa,
Desde já as minhas desculpas na demora da minha resposta. No capítulo III, sobre os Marinhos de S. Thiago de Pias", diz-se que...."D. Pedro Marinho, segundo filho legitimado de D. Vasco Marinho (Cabeça do Vínculo Perpétuo dos Marinhos, no lugar de Aldriz), e da ilustre dama romana D. Bernardina, foi o 1º Comendador de S. Tiago de Pias, e o 1º Administrador do morgado, instituído pelo seu Pai, D Vasco Marinho em 25 de Junho de 1521. Casou com D. Catharina de Abreu, filha bastarda de Pedro Gomes de Abreu, Senhor dos Regalados, e D. Joana ou Catharina de Eça, abadessa do Convento de Lorvão, filha de D. Fernando de Eça, o qual era filho do Infante D. João, filho de El-Rei D. Pedro I, e da Rainha D. Ignez de Castro. Foram pais de, Vasco Marinho, Balthasar Marinho, D. Maria e D. Fillipa. Continua com Balthasar Marinho, que foi o único que teve descendência, que não casou,. Tendo embarcado para a Indía, teve um filho, Pedro Marinho, antes de partir de D. Anna da Cunha, recolhida no Convento de Monção. Pedro Marinho, que foi legitimado por El-Rei D. Sebastião, no ano de 1577, para haver sucessão no morgado, instituído pelo seu avô D. Vasco Marinho. Casou com D. Constança Soares, que tiveram vários filhos, sendo o primogénito Balthasar Marinho Sotto-Mayor, que sucedeu no morgado. Casou com D. Isabel Pereira de Castro, que tiveram quatro fihos, sendo o mais velho, Pedro Marinho Sotto-Mayor, que não casou, sucedeu no morgado a seu pai, Teve duas filhas naturais, e nomeado tutor, seu sobrinho, Afonso Pereira de Castro Marinho.
Espero que tenha ajudado a esclarecer a sua dúvida.
Ao seu dispor, apresento os meus melhores cumprimentos,
JPCFL
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família marinho falcão
Bom Dia,
Muito grata pelos esclarecimentos.
Julgo que o referido Baltazar Marinho Sotto Mayor (que casou com Isabel Pereira de Castro) e pais do Pedro Marinho, teve uma irmã chamada Catarina de Eça Marinho e que veio a casar com António Pereira de Araújo, tendo esteve casal tido um filho de nome João Gomes Pereira (alcunha o manco) que, juntamente com Maria Pereira, tiveram um filho: Afonso Pereira (Castro?) Marinho. Estará isto correto? Constará da obra que possui?
Muito agradecida.
Cumprimentos,
Ana Costa
Fonte: Genea
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