Abreus
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Abreus
Procuro informações sobre uma família de apelido Abreu da zona de Guimarães (séc XVIII e XVII).Esta família estava provavelmente ligada à família Serpa Pinto e uma das casas onde vivia era a casa de Martim,nos arredores da cidade.
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
O nome mais antigo que tenho é de Joana Leocádia de Abreu casado com António José de Araújo da Silva Figueiredo .Sei que um avô de Joana usava pelo menos o nome Salgado e era de Guimarães.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandào Pimenta,
Estudei um pouco estes Abreus. Penso nào ter nada concreto para periodos anteriores ao século 18, e portanto faço votos de exito para este topico.
Um membro da familia encontra-se estudado em numero antigo da revista de Guimaràes, como abade-Geral dos Conegos Regrantes de Santo Agostinho para o trienio 1789, e como compositor de musica sacra.
esta familia foi forte "produtora" de clero regular (devo conhecer uns sete para o sec. 19).
De facto uma bisavo de Serpa Pinto era dos Abreus de Selho (ou Candoso?).
Finalmente, a esposa do escritor Raul Brandào era descendente desta familia.
Vou ver o que tenho, mas suponho nào trazer novidades.
Suponho, mas nào passa de mera hipotese, que os Abreus de Candoso/Selho/Pevidem seriam descendentes de Francisco Fontes c.c. Violante de Abreu, do Outeiro Levado(citada em 1580, e com ligaçào familiar em Guimaràes i.e. por via de Miguel de Abreu), se me lembro bem
Estes sào, creio, antepassados dos Ribeiros Bernardes, e portanto do historiador Alberto Sampaio.
Se um ou outro aspecto despertar algum interesse, diga.
Melhores cumprimentos
Carlos P.M.M. da Silva
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva
Todos os aspectos que me referiu são interessantes e alguns podem mesmo a ajudar a recuar um pouco no passado desta família.Na verdade esta Joana era minha 5ª avó.Estou com alguma dificuldade em recuar porque não encontro o nascimento dela.No baptizado do filho para além dos pais consta apenas o nome de um dos avós,Sebastião Salgado.Tenho algumas referências de parentes Abreus que são padres mas não sei exatamente o parentesco e sei que existe um Domingos de Abreu parente chegado de Joana mas de geração anterior e que seria avô do explorador Serpa Pinto. O Felgueiras Gaio diz tambem qualquer coisa sobre este assunto. Tudo isto vem de alguns papeis que tenho em casa e que eram de um meu tio avô mas que não explicam tudo.Daí o meu interesse neste ramo.Quanto ao escritor Raúl Brandão era casado com uma senhora de nome Araújo e Abreu da casa do Cruzeiro de Guimarães irmã de um meu trisavô .Existe um livro da razão que dá algumas pistas e onde se fala também da ligação dos Abreus de Guimarães aos Meireles Bragança tambem de guimarães.A sua ligação originou precisamente os Araújo e Abreu.Qual o seu interesse nesta família?Em breve irei a Guimarães fazer uma nova busca.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva
Sabe se os Abreus de Carregal do Sal entroncam na família que estudou ?
Com os melhores cumprimentos
Vera
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RE: Abreus
Cara Vera,
Nào sei de ligaçào com os Abreus do Carregal do Sal.
cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandào Pimenta,
Vou tentar encontrar nos meus apontamentos mais elementos sobre a questào.
Meu interesse na familia é ser descendente de um dos ramos desta familia.
Antes de mais, ja vi referida em livro de razào a ligaçào com Alexandre Serpa Pinto, mas note que certamente nào se trata no dito documento do explorador africano Alexandre de Serpa Pinto (que teria entào uns 10 anos no maximo), mas de seu avo o coronel Alexandre de Serpa Pinto, que tirou Coimbra aos Franceses em 1810, creio eu.
.. o que dà mais força ao documento.
A ligaçào faz-se por via de D. Angelica de Abreu, antepassada destes dois Alexandres. Nào me admira que seu pai fosse Domingos de Abreu, o que serà facil de verificar.
A propria "Grande Enciclopedia de Portugal e do Brasil" o deve esclarecer, pois varios membros da familia Serpa Pinto tem entrada.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandào Pimenta,
Achei uns velhos apontamentos que nào dào resposta definitiva ao topico.
Na altura em que eu estudei esta familia consegui identificar 5 ramos, mas sem estabelecer o ponto de ligaçào, o tronco comum. Eram as seguintes :
1) Descendentes de Maria Dias de Abreu, entre os quais se contam Fr. Jose Joaquim de Santa Rosa, ultimo prior de Travanca, e autor do livro de razào ja referido, que foi publicado em jornal de santo Tirso. Trata-se do meu ramo e do nosso excelente amigo Amaury Machado da Silva Carneiro que poderà ser de alguma ajuda.
2)Descendentes de Domingos de Abreu, entre os quais se conta sua filha Ana Angelica de Abreu, mulher de Antonio Serpa Pinto da Costa, màe de Alexandre Serpa Pinto (1777-1838), coronel, Alcaide de Nisa, pai de Carlota Serpa Pinto, màe do explorador Alexandre Serpa Pinto (1846-1900).
3) Abades de Penha Longa
4) Familia de Jose de Abreu, Antonio de Abreu, Antonio Jose de Araujo e Abreu da Silva e Figueiredo cc Luisa Meireles de Bragança,
(bis)avos de Maria Angelina de Araujo e Abreu, esposa do escritor Raul Brandào. O seu ramo.
(Manuscritos do Abade de Tagilde)
5) Familia de Frei Bento de Jesus Maria Jose (1739-1825), abade Geral dos Conegos de S. Agostinho (1789-1792), compositor de musica sacra, e seus irmàos :
Frei Francisco de S. Jose
Frei Jose de S. Francisco (S. Bento)
Frei Antonio de S. Tomaz (Carmelitas calçados)
Frei Joào da Assunçào (S. Domingos)
(Veja a Revista de Guimaràes vol. XXIX (ano 1913)
Ramos conhecidos da familia em meados do sec. 19.
Nào me parece que desencante mais alguma coisa por enquanto.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus
Caros Miguel Pimenta e Carlos Silva
Esse livro referido que liga os Araújo e Abreu, de Sampaio, Guimamarães não é outro senão o de Elísio de Meireles Ferreira de Sousa - "Os Braganças da Provícia do Minho"
Cap. 26, pág.235. Mas, não esclarece o Dr, Elísio a sua pretensão. Parece-me tb. que nenhum dos actuais descendentes dos Araújo e Abreu, saiba porque o é... excepção talvez para o Dr. António Maria Owen pinheiro Torres.
Cumprimentos
M.Magalhães
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RE: Abreus
Caro M. Magalhàes,
Ja houvi referir a esta obra, mas nào me debruçei sobre o parentesco evocado, nào pertencendo por minha parte ao ramo interessado na questào.
O livro de razào que nos citàvamos é a propriamante falar um "livro de razào", no sentido exacto, livro de apontamentos biograficos, genealogicos, culturais, poeticos etc.., da autoria, neste caso, de Frei Joaquim Jose de Santa Rosa, Prior do Mosteiro de Travanca.
A redacçào de livros de razào nào foi exercicio vulgar em Portugal, mas penso que os Beneditinos eram aconselhados no sentido de assim procederem, no sec. 19.
Um Jornal de Santo Tirso (e talvez a revista de Guimaràes?)publicou e comentou esta obra.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus
Caro M. Magalhães
Conheço o livro que tem por título "Os Braganças do Minho" do Dr Elysio Ferreira de Sousa mas esse livro nada tem a haver com o livro da razão mencionado anteriormente.Por acaso sou descendente dos Araújo e Abreu de Guimarães atrvés de Luiza de Meireles Bragança e António de Araújo e Abreu da Silva Figueiredo meus tetravós.Parte da documentação até veio parar ao meu ramo (de minha mãe).Mas já agora , se não lhe der muita maçada, diga-me o que significa ó último parágrafo da sua mensagem.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel Pimenta
Realmente tb. acho q. exagerei um bocado...
Referia eu q. os meus queridos primos Pinheiro Torres - os q. são Araújo e Abreu - sabem pouca da vossa família (muito embora alguns usem as respectivas armas...) com exclusão do muito distinto causidico apontado.
Tb. disse q. pouca ajuda teria com a obra citada.
Cumprimentos
M.Magalhães
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RE: Abreus
Caro M. Magalhães
É bem provável que a maioria da família não saiba da sua ascendencia.Mas isso é normal uma vez que a maioria das pessoas também pouco liga a essas coisas.Quanto aos Pinheiro Torres (os que são Araújo e Abreu)conheço alguns que se dedicam a averiguar as suas raízes.Quanto ao livro que foi citado.Apesar de algumas falhas considero uma boa obra.De facto o autor( Elysio Meireles Ferreira de Sousa) esqueceu alguns ramos.Nos Araújo e Abreu,por exemplo e do meu ramo, só refere até ao meu trisavô,António Inácio de Araújo e Abreu ,referindo que não teve geração mas esquecendo que teve segundo casamento( já tardio) e três filhos.Curiosamente alguns dos papeis ,inclusivamente duas cartas de brasão (uma das cartas é a dos Meireles com as armas dos Braganças)passaram para o ramo de minha mãe (neste ramo o Araújo e Abreu desapareceu e ficou Meireles) precisamente porque o meu trisavô era o mais velho dos irmãos.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva
Muito obigado pela sua informação.Como lhe disse em breve ireia Guimarães retomar as minhas pesquisas relativas ao ramo Abreu.Entretanto no registo de baptizado de um irmão de meu bisavõ encontrei como padrinho Domingos José Alves Abreu ,Cavaleiro da Ordem de Cristo(bapt. em 1842).Conhece este ,qual será o se parentesco com Domingos de Abreu,pai Ana Angélica?.
Cumprimentos
Miguel Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel
O Dr. Elisio, seu parente muito ilustre de extrema simpatia e conhecimento, com verdadeiro conhecimento de causa o digo, pois muito privei com ele, nos seus últimos anos de vida - até fui "herdeiro" de algumas das suas obras, publicadas já mas com anotações e fotografias coladas, nos "Braganças...". Quando publicou esta obra estava já com muita idade e muito combalido ainda pela morte da sua mulher, uma Senhora do Vinhal, como saberá e que foi uma espécie de informadora qualifificada dele mesmo, em relação às gerações contemporâneas de ambos. Naquelas condições, fáceis eram os erros e omissões, Depois, é um facto que foi mt. mal tratado pela própria família - estão vivos a Sofia (sua dama de companhia e herdeira universal) e o bom do Dr. Maurício (um produtivo co-autor dos "Carvalhos de Basto")que o podem testemunhar. Mas havia sido um consciencioso investigador, assíduo do ANTT e mesmo de Simancas, ainda que aí com enos assiduidade. Contou-me histórias da realidade de alguma sociedade de norte a sul, que se eu fosse a repetir, me tornaria num "inimigo público nº1"!
Já agora e porque despertou a m. curiosidade diga-me qeum são os P.T. que na actualidade se entusiasmam por estes assuntos. Tem que ser da nova geração - magalp@hotmail.com
Cumprimentos
M.Magalhães
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RE: Abreus
Caro M Magalhães
Quando disse que conhecia pessoas da família Pinheiro Torres que se dedicavam às suas origens na verdade queria dizer pessoas do ramo Araújo e Abreu.Mas por acaso um deles é ambas as coisas ,o Fernando Pinheiro Torres.Penso que o conhece.Outra pessoa que nos últimos dois ou três anos tem vindo a mostrar interesse e recolhido alguma informação é o Dr Bernardino Araújo e Abreu que vive em Guimarães.Conhece?
Cumprimentos
Miguel Pimenta
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RE: Abreus
Procuro coisas sobre as familias Abreus deste pais, tenho 27 anos e sou um abreu da covilhã, o meu e-mail pedroabreu@netvisao.pt
Obrigado
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandào Pimenta,
Em complemento, segue parte do artigo de L.B. Carneiro Pinto, em Raizes e Memorias n°11 que interessa ao assunto, e contem pormenores interessantissimos :
Raízes & Memórias - N.º11- pag. 179
...............................................
III-ANTÓNIO DE SERPA PINTO DA COSTA, bapt, em S. Miguel de Oliveira a 2-VI-1743, senhor das Casas de Covelhas e Boassas (Cinfães), Coronel de Milícias, Capitão-Mor de Ferreiros e Tendais, Cavaleiro da Ordem de Cristo; casou a 16-8-1778, com D. ANA ANGÉLICA MARIA DE ABREU, da Casa de Vimieiro, freg. de Sande - Concelho de Benviver (Marco de Canavezes), filha do Capitão de Cavalaria Domingos de Abreu, também escrivão dos Defuntos e Ausentes no Brasil, Cavaleiro-Professo da Ordem de Cristo, F.S.O. (ANTT - - Maço 36; dil.365), natural de Guimarães, assim como sua mulher, D. Inês Angélica Maria de Abreu, moradores que foram na freguesia de Penhalonga, também no concelho de Benviver; por sua vez, esta D. Inês Angélica era filha de Pedro da Silva e de s.m. D. Maria de Abreu, que tinha um irmão José António de Abreu, abade em Penhalonga (1753). Daqui se pode concluir, que estes Abreus vieram de Guimarães para Penhalonga, por causa do abade José António de Abreu que deve ter acolhido a sobrinha enquanto o marido esteve no Brasil e ainda a filha destes, até ao seu casamento com o acima referido António de Serpa Pinto da Costa. E como era uso na época, os abades de Penhalonga e Sande, respectivamente, José António de Abreu e Diogo António de Serpa Pinto, tios do António e da Ana Angélica, fizeram as apresentações e os pedidos de casamento!...
Tiveram: IV-D. ANA, ANTÓNIO E JOAQUIM, fal. em 1781 ainda de tenra idade.
IV-D. ANTÓNIA, bapt. 5-IX-1782.
IV-D. ANA SERPA PINTO, bapt. 22-1-1784, casada com João da Silva Cardoso e Vasconcellos, de Cinfães, e deles procedem os Serpas Pintos das Casas Novas, no Souto do Rio.
IV-D. MARGARIDA AURÉLIA, solteira em 1795.
IV - D. MARIA DELFINA SERPA PINTO ABREU E COSTA, s.m.n. IV - D. JOAQUINA JÚLIA DE SERPA PINTO, s.m.n.
IV - JOSÉ MARIA DE SERPA PINTO, Tenente de Infantaria, morreu na Campanha do Roussillon.
IV - ALEXANDRE ALBERTO DE SERPA PINTO DA COSTA, que segue.
IV - B - ANTÓNIO DE SERPA PINTO DA COSTA, havido de Maria Moreira,
mulher solteira do lugar de Covas, freg. do Freixo, concelho de Tuías; foi Capitão-Mor de Tuías, Canaveses, Soalhães. F.C.R., Cavaleiro da O. Cristo, senhor da Casa do Freixo. Seu pai o legitimou no tab. de Cinfães, tendo casado com D. Maria Miquelina Vieira da Silva Borges. Destes procedem os Serpas Pintos da Casa do Freixo. C/G.
IV - ALEXANDRE ALBERTO DE SERPA PINTO DA COSTA, F.C.R., Comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro Professo da Ordem da Torre de Espada, Coronel de Milícias do Regimento de Penafiel, etc.
...............................................
De facto, o ja citado ultimo prior de Travanca (1828-1834 : Frei José Joaquim de Santa Rosa, monge de S. Bento) faz referencia tambem ao parentesco com os abades de Penha Longa, e outros Abreus, por parte da màe Maria Dias Machado e Abreu. Estabelece ligaçào sem mais pormenores entre varios ramos que citamos ja.
Vêm portanto mencionados nos apontamentos do Prior os parentes maternos seguintes : « D. Joaquina, esposa de Antonio de Andrade de “Sabolido”, em Varzea do Douro... Filhas de Domingos de Abreu (primo da màe) etc.., assim como os abades de Penha Longa que tanto figuraram naquele tempo, e que hoje tem feito uma figura de representaçào com esta nova ordem das couzas o dito comendador Serpa Pinto etc... e mais pela parte de sua màe os conegos da colegiada de Guimaràes, José Joaquim de Abreu, que tinha sido Loio, e o Pe Antonio José de Abreu, que erào tios de Antonio José de Abreu e Figueiredo, senhor da casa do Cruzeiro a S. Domingos e casado com a senhora Dona Luisa de Meireles, que tiverào quatro filhos, uma filha casada segunda vez com o correio de Guimaràes, primeiro marido José Soares da freguesia de Villar do (Torno ?), concelho de Unhào, mas este parentesco ja é remoto »
Mais confuso ainda é o parentesco por ele apresentado com os «Machados da casa de Arnozela, donde veio casar uma senhora com o Morgado de Pereiras, e José Machado de Suarribas, de S. Paio de Vizela, e sua irmà D. Bernarda, de Pombeiro ...« e muitos lavradores e muitos pobres » (no mais puro estilo).
Os monges da familia parecem ser, com certa logica, os que mereceram mais atençào por parte de Frei José Joaquim.
Espero que seja tudo isso de algum proveito.
Melhores cumprimentos
C. Silva
Agradecimentos para o nosso muito distinto colega de forum Joào Paulo de Castro e Mello Trovisqueira, pela sua sempre disponivel sabedoria.
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RE: Abreus
Boa noite
Tenho alguma coisa sobre os Abreus de Candoso, que se radicaram em Penha Longa (Marco de Canavezes) aquando da vinda para esta freguesia de José António de Abreu como seu Abade, tendo-lhe sucedido em 1776 seu sobrinho Manuel António de Abreu.
A família Abreu manteve-se à frente dos destinos esclesiásticos de Penha Longa durante cerca de 57 anos, ininterruptos, o que proporcionou a celebração de boas alianças matrimoniais com as casas da região. Aliaram-se à Casa de Carrapatelo (Huet de Bacellar), Casa de Vimieiro (Viscondes de Serpa Pinto), e da Casa de Sebolido (Viscondes de Vilarinho de S. Romão).
Terei o maior gosto em lhe fornecer os elementos que necessita, só necessito que me indique exactamente o que pretende.
Melhores cumprimentos
J. Huet
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RE: Abreus
Caro J. Huet,
Agradeço a atençào.
A ascendencia de Domingos de Abreu, caso alguem a tenha estudado seria, como é obvio, o mais interessante. Dados biograficos sobre Domingos de Abreu e filhas tambem.
O perfil e a biografia dos abades teriam com certeza o maior interesse, se tivesse mais dados.
A descendencia simplificada das irmàs, filhas de Domingos de Abreu, além dos Serpas Pintos ja conhecidos, seria algo tambem interessante.
Desde ja obrigado por tudo o que poderà trazer à luz do topico.
Melhores cumprimentos.
C. Silva
P.S. : Se os referidos Huet (suponho serem os seus) sào descendentes do Loreno Claudio Huet, terei por minha parte muito gosto em propor uma bem modesta ajuda em genealogia lorena.
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RE: Abreus
Caro C. Silva,
Vou tentar responder às suas questões com os elementos que possuo.
Domingos de Abreu, nasceu por 1712 em S. Tiago de Candoso, e era filho de Pedro de Abreu e de s.m. Jerónima Dias de Abreu; neto pat. de Domingos Dias e de s.m. Ana de Abreu; e mat. de António Dias e de s.m. Catarina Fernandes.
Foi para o Brasil, onde fez fortuna, e lá foi Escrivão dos Defuntos e Ausentes, mais tarde regressou a Portugal onde foi capitão de infantaria auxiliar, Familiar do Santo Ofício, cavaleiro da ordem de Cristo, comprou várias propriedades, entre elas, a Quinta de Vimieiro, em S. Martrinho de Sande (Marco de Canavezes), onde faleceu a 6 Março 1782.
Casou, a 26 Fevereiro 1754, em Penha Longa, com sua sobrinha Inês Angélica Maria de Abreu, nascida por 1740, em S. Martinho de Candoso, e faleceu a 12 Abril 1765 na Quinta de Vimieiro, e foi sepultada no dia seguinte na capela-mor da Igreja de Penha Longa, com um ofício geral de 76 padres. Era filha de Pedro da Silva e de s.m. Maria de Abreu. Tiveram 4 filhas.
Vou ver se amanhã lhe envio as restantes informações.
Quanto aos Huets os meus, julgo que em Portugal não há mais nenhuns, são os do loreno Duarte Cláudio Huet, sei muito pouco sobre os seus ascendentes, e toda a ajuda será preciosa.
Sei apenas que era filho de Vincent Huet e de Catherine Dufresne; neto pat. de Cristophe Huet e de Anne Sillet; e bisneto pat. de Vincent Huet e de Júlia Cláudia.
Desde já agradeço qualquer informação adicional sobre esta ascendência.
Melhores cumprimentos,
José Huet
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RE: Abreus
Caro José Huet,
Preciosos dados nos trouxe.
Està assim estabelecida a ligaçào pelo menos com um dos ramos acima descritos (i.e. o que eu estudo), confirmando o parentesco abordado pelo Prior de Travanca.
Com efeito, o prior era neto materno de Maria Dias de Abreu (e marido Manuel José Machado) nascida em 1716 em Varzea Cova, freguesia de S. Cristovào de Selho, filha de outra Maria Dias de Abreu (c.c. Dgos Frz em S. Martinho de Candoso em 1696) nascida creio que em 1671 em Pige (?), freguesia de S. Martinho de Candoso, filha de Antonio Dias e Catarina Fernandes, por si referidos.
As pesquisas um pouco superficiais por mim efectuadas ha alguns anos nào identificaram claramente a origem destes, o que nào significa que seja impossivel.
Minha pequena base de dados e sobretudo meus apontamentos semi-dispersos devem conter mais alguns dados talvez sobre esses ascendentes do explorador Alexandre Serpa Pinto. Vou tentar averiguar.
Fico atento a mais dados seus.
Gratos cumprimentos
Carlos Silva
P.S.: Vou pesquisar tambem fontes lorenas e tudo o que se encontrar sobre Huet irà para o forum em topico especial. Està bem?
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva
Fiquei satisfeito por lhe terem sido de alguma utilidade os poucos elementos que ontem lhe forneci.
A Maria Dias de Abreu, que fala, é irmã de Jerónima Dias de Abreu, nascida no lugar de Pisse (?) da freg. de S. Martinho de Candoso, casada na mesma freguesia a 3.7.1699 com Pedro de Abreu, natural do lugar da Bouça da freg. de S. Tiago de Candoso.
O casal Jerónima e Pedro de Abreu, tiveram pelo menos 6 filhos:
1)José António de Abreu, Abade de Penha Longa, Comissário do Santo Oficio, n. a 25.12.1704 em S. Tiago de Candoso, e fal. a 12.10.1776 em Penha Longa.
2) Antónia Maria de Abreu, n. a 22.4.1707 no lugar da Bouça da freg. de S. Tiago de Candoso.
C., a 22.12.172., em S. Tiago de Candoso, c. Jerónimo Fernandes de Lemos, bapt. a 28.5.1705 no lugar do Burgo da freg. de S. Jorge de Cima Selho, com pelo menos 2 filhos
3)Maria de Abreu, n. a 1710 e fal. a 10.3.1780, na Quinta do Vimieiro, c. c. Pedro da Silva, que aquando do falecimento da mulher vivia na vila de Pitangui (Brasil), com pelo menos 6 filhos.
4)Manuel de Abreu Guimarães, capitão de milicias, foi para o Brasil onde enriqueceu, quando regressou viveu vários anos com seu irmão o Abade de Penha Longa, e julgo que fal. solt. no Porto.
5) Domingos de Abreu, que referi ontem.
6) Angélica Maria de Abreu, n. a 1720 no lugar da Bouça (S. Tiago de Candoso), e fal. a 30.11.1796, na Residência Paroquial de Penha Longa, para onde tinha ido acompanhar seu irmão o Abade desde 1759.
C. c. António da Silva e Araújo, n. por 1710 no lugar da Alvela da freg. de S. Tiago de Prazins, e fal. a 20.2.1793 em Penha Longa, tiveram pelo menos 4 filhos.
Tenho cópia das inquirições de génere do Abade José António de Abreu e de seu sobrinho António José de Lemos e Abreu, vou ver se lá encontro alguma coisa que lhe possa interessar.
Julgo que ainda hoje lhe fornecerei as informações que pretendem sobre os filhos de Domingos de Abreu, e assim poderá ver mais facilmente a ligação com os Serpa Pinto.
Quanto aos Huets tudo o que conseguir será óptimo, tenho tentado em fóruns franceses mas até agora não consegui nada.
Melhores cumprimentos,
José Huet
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RE: Abreus
Caro José Huet
Nos seus familiares estará bem por certo a incluir os filhos e netos de Aires e Gonçalo Huet Bacelar Cochofel, sobrinhos (e herdeiros)do antigo Senhor da Torre da Lagariça.
M.Magalhães
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RE: Abreus
Caro Miguel
Só hoje "apanhei" esta. Este Fernando P.T. a que te referes é o Fernandinho, habitué da OLÁ, meu velho amigo e companheiro. Sendo este, é parente afim do nosso Mestre Luís Amaral/GP.
Bem poderia ajudar-me a descortinar os outros ramos P.T. que ainda não estão nos meus apontamentos. Não tenho o gosto de conhecer o Dr. Bernardino A. A. senão pelos Braganças do Minho.
Um abraço
Manuel Maria
Manuel Maria
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RE: Abreus
Caro M.Magalhães,
Actualmente a chefia da família Huet de Bacelar está nos Huet Cochofel, mais exactamente num primo co-irmão do Aires e Gonçalo. A Torre da Lagariça pertence hoje à viúva, e filhos, do Gonçalo, que a recebeu por doação de seu tio Álvaro de Sousa Pinto Cochofel.
O meu ramo é o da Vila da Feira, ramo secundogénito, e meu avô foi o herdeiro da Casa de Carrapatelo, em Penha Longa, que ficou celebrizada pelo assalto do Zé do Telhado.
Julgo ter respondido à sua questão.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacellar
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RE: Abreus
Meus Caros
1-D. Isabel Maria Laura de Serpa Pinto Figanière, filha de Gustavo Adolfo de Serpa Pinto senhorda casa de Boaças (Cinfães) e da casa de Vimieiro ( Marco de Canaveses) casou a 2.11.1886 com Alexandre Pinto de Mesquita Carvalho de Magalhães senhor da Casa de Balde. Tiveram: D. Alexandrina de Serpa Pinto de Mesquita que veio a casar em 25.11.1911 com o Dr. Francisco de Ávila Negrão, Bacharel em Direito, c.g.
Na actualidade existe um Manuel de Serpa Pinto de Abreu com o qual vou almoçar na próxima 3ºª feira e lhe vou colocar toda esta problemática.
Será que irei saír incólume!
vbriteiros
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RE: Abreus
Caro José
Obrigado pelo esclarecimento. Conheci mto. bem os seus primos Aires e Gonçalo. Melhor o Aires pois fomos vizinhos durante anos e muito discutimos manutenção auto... Conheci igualmente o pai dele, q. teve muitos filhos dum 2º casamento e era uma pessoa duma educação e delicadeza absol/ impecável. Leitor atento de "O Debate", repetidor convicto dos pontos de vista do Prof. Jacinto...
Igualmente conheci a v/ Casa de Carrapatêlo, antes e depois da subida do leito do Douro. Da Torre tenho uma vaga idéia de grande ruína. Pena é, pois carrega séculos da nossa História, bem dos primórdios. Tb. sou Bacelar, por via de Manoel Pinto Bacelar, 1º Visc. de Montealegre e Senhor de Vilar D'Ossos, que veio a ser da minha Avó paterna. É por esse lado q. herdo o gosto pela loucura, militancias, o "sangre galaico-douriense" e outras bizarrices patuscas!
Creio q. na Torre da Lagariça havia documentação do maior valor e interesse. Nunca vi.
cmptos.
Manuel Maria Magalhães
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RE: Abreus
Ex.mo Senhor
Desculpe a minha curiosidade genealógica:mas como tenho um primo,meu parente em 2.ºgrau,casado com uma Senhora de apelidos -Burguete de Bacelar Ferreira,despertou-me a atenção,pelo apelido-Bacelar,muito embora saiba que apelidos iguais não obrigam ser da mesma família de outrem que os usam.
Os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Abreus
Caro José Huet,
Vejo que dispoem de numerosos dados de interesse. Tambem creio que a Inquiriçào de Genere de José Antonio de Abreu pode trazer mais alguma coisa.
Suponho que se trata do processo 20909, que vejo no ja assinalado site do Arquivo Distrital de Braga, a 02/12/1732 em Sào Tiago de Candoso.
Noto, sem estar em medida de verificar que as Inquiriçoes de pretendentes de Sào Martinho de Candoso contêm muitos Abreus.
No caso de Antonio José de Abreu (processo 7378, a 11/09/1761) nào tenho a menor duvida, pois é filho de Pedro Silva e Maria Abreu, mas parece que o Inquerito tambem teve lugar em S. Pedro de Jugueiros (Felgueiras).
Outros como Antonio José abreu Silvares (7447) a 22/11/1762, filho de Manuel Abreu e Benta Abreu
ou José Antonio Abreu (11662) a 15/04/1801 e seu irmào Domingos Antonio Abreu Cardoso (34471) em 1807, filhos de Joào Abreu e Maria Josefa Abreu,sào mais duvidosos.
O mais prometedor nào deixa de ser o Inquerito do primeiro abade de Penha Longa.
Como Comissario do Santo Oficio teve talvez depois um inquerito mais puxado, que deveria estar na Torre do Tombo.
Os ja anteriormente referidos primos conegos de Guimaràes (José Joaquim de Abreu, Loio, e Antonio José de Abreu) devem ter Inquiriçoes de Genere no Arquivo Alfredo Pimenta de Guimaràes, e nào esqueço que varios da colecçào foram ja publicados pelo Boletim do AMAP. Se eu nào tenho acesso tào facilmente ao dito Arquivo, o nosso colega Miguel Pimenta tem talvez uma pista de pesquisa mais.
Meus apontamentos sào um pouco decepcionantes .
Apontei outro Abreu Guimaràes « Brasileiro », primo dos que citou, em 1755 « veio noticia falecera nos estados do Brasil havera 5 anos » Joào de Abreu Guimaràes, filho legitimo de Domingos Fernandes e Maria Dias de Abreu.
Vejo tambem um Antonio nascido a 4/12/1637 que poderia ser Antonio Dias (filho natural de Domingos Dias, de Passos, Cervàes) e um obito em 1673 de Antonio Dias Carvalhal, que tambem poderia ser o mesmo. Mas é amplamente preferivel nào tomar em conta por enquanto.
Vejo o casamento em S. Martinho de Candoso, em 1749, de Domingos de Abreu Dias filho de Antonio Dias e Domingas de Abreu.
Apontei tambem o nascimento do dito Domingos de Abreu em 1720, pensando talvez na altura que podesse se tratar do nosso.
Tenho o nascimento da primeira Maria Dias de Abreu em 1671, em S. Martinho de Candoso, em Pige ( ?). Nào apontei o padrinho. A madrinha foi Maria Dias do Rebolo.
No meus confusos apontamentos sobre os Abreus do Rebolo e do Outeiro, freguesia de Candoso, vejo por exemplo o casamento em 1616 de Domingos Dias do Rebolo com Maria de Abreu, e um Andre Dias herdeiro em 1622 de sua mulher Maria de Abreu do Rebolo.
Volto à impressào por enquanto bem leve de que deve haver ligaçào entre os Dias de Abreu estudados, oriundos afinal de S. Martinho de Candoso e os Abreus do Outeiro, tambem de Candoso, descendentes de Francisco Fontes (m. 1632) e mulher, Violante de Abreu (m.1599), familia ja um pouco estudada por Adelaide Pereira de Moraes, em trabalho sobre as origens do historiador Alberto Sampaio. Provavelmente tratada em outros trabalhos da mesma autora. O dito casal é origem da numerosa, interessante e complexa familia Ribeiro Bernardes, de Guimaràes, ja evocada no forum.
.... areias movediças.
A unica conclusào é que vai ser necessario um regresso as fontes.
Gratos cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus
Meu Caro Rafael Carvalho
Não querendo intrmeter-me, faço-o porque este apelodo me interessa também e muito directamente. Não só a nós como também a L. Vaz de SãoPaio ele mesmo na mesma geração que eu, na descendência de Manoel Pinto Bacelar. Em aturado estudo deste muito citado e sabedor investigador genealogista, concluiu que as mais remota origens dos Bacelares apontavam para Montalegre, em Portugal, contrariando assim quem afirmava vir este título de Rias Bajas, Galicia, à semelhança de tantos e tantos outros aqui usados. Apontado foi que o 1º Bacelar em Portugal se homiziou nas montanhas de Cerveira, ao tempo de D. Sancho I e desse seria descendente - Manoel Pereira Bacelar, Comendador da Ordem de Cristo, Governador de V. N. de Cerveira, filho de Marcos Malheiro Pereira e de s. mer., D. Elena Meireles Sotomaior, que fundous esta Casa no Ano de 1689 e a vinculou em Morgadio por escritura de 4 de Outubro de 1691.
Pois esta mesma Casa do Carboal, assim se chama, é um belo especimen de arquitectura em Covas, no termo de V.N. de Cerveira. Guardada por altos muros de larga pedra, ostenta sobre o muito cuidado portão de entrada as armas dos Bacelares, em chefe, ou pleno.
"Formando um quadrilátero, a fachada principal, sobre o nordeste, compõe-se de larga varanda apoiada em três arcos de pedra, de recente reconstrução, em cujos topos se levantam as torres quadradas, de dois pisos, rasgadas por vãos de janelas de guilhotina."
Sóbria e muito elegante, "alia a uma encantadora simplicidade um ar de grande nobreza."
Sobre o arco da escada de acesso ao chamado andar nobre, tem gravada a divisa dos seus fundadores:
SI DEUS PRO NOBIS QUIS CONTRA NOS 1689
(Passo as maiúsculas no texto, para dar todo o relevo à dita inscrição)
Não tendo os citados fundadores descendência, sucedeu no morgadio e administração do vínculo, um seu irmão:
Carlos Malheiro Pereira Bacelar, Mestre de Campo, Comendador da O. de Cristo. Governador das Praças de V. N. de Cerveira e Monção. Senhor do Morgado da Boavista da Enxertada. Padrº das abadias de Stª Maria de Cossurado, S. Martinho de Coura e Sta. Marinha de Linhares. Militou, com valor, na Guerra da Restauração. C. c. D. Ana Botelho, ntural de Braga, filha e herdeira de Sisto de Fragoa Botelho e de s. mer. D. Helena de Abreu Zuniga. Sucedeu, entre outros:
Marcos Malheiro Pereira Bacelar, n.16.1.1677, FCR, Coronel dos Regulares do Minho, c. c. D. Maria da Neves Sotomaior, filha do Morgado de Barbeita, Gonçalo Affonso Pereira e de s. mer. D. Sebastiana de Valadares. Tiveram, sucedendo:
Manoel Carlos Bacelar, FCR, c.c. D. Luísa Caetana de Meneses, filha de Francisco Furtado de Mendonça e de s. mer. D. Mariana Luísa de Valadares. Sucede, entre outros filhos:
Sebastião Carlos Bacelar, m. 1810, FCR, 4º Admin. de Covas, Morgado das Antas, Senhor da Qta. de Villar, em Ponte do Lima, c.c. D. Maria da Costa Fagundes, filha e herdeira de Bernardo da Costa Fagundes, Alcaide mor de Pinhel e de s. mer. D. Ana Isabel de Sousa e Lencastre. Sucede:
Pedro Bacelar Antas da Costa Fagundes, FCR e herdeiro de toda a Casa dos seus pais, c.c. D. Antónia Barba Alardo de Meneses. S.G., sucedendo a irmã:
D. Maria Antónia de Menezes da Costa Fagundes, c.c. sua parente, Lourenço Pitta de Castro e Menezes, m. em 1844, em Pinhel. Senhor da Casa dos Pittas, em Caminha, filho de Ignacio Pitta Leite e de s. mer. D. Sebastina Maria de Menezes. S.G. Foi herdeiro um sobrinho do marido:
Rodrigo de Castro Menezes Pitta, n. 5.5.1799, m. 8.3.1883, solteiro.FCCR. Magistrado, Juiz Desembargador na Relação do Porto. Deputado da Nação. Par do Reino. 7º e último Morgado de Covas. Na herança do já vasto património, sucede seu irmão:
José de Menezes Pitta e Castro, n. 20.1.1804, m. 8.5.1884. FCCR, General de Briagada, das Campanhas da Liberdade, Cav. da O. da Torre e Espada, Grande Oficial da O. de Aviz, do Cons.º de SM. Filho de João Filipe de Castro da Cunha Pereira e Nápoles e de s. mer. D. Ana Joaquina de Menezes. Barão de Proença-a-Velha, por Dec. de 1.7.1863. Em 1844 c.c. D. Maria José Moreira, filha de Joaquim Henriques Moreira e de s. mer. D. Genoveva da Encarnação Moreira. Sucede a filha:
D. Ana de Menezes, n. 23.11.1855, m. 17.9.1884, solteira. Sucede seu irmão:
João Filipe de Menezes Moreira Pitta e Castro, n. 18.6.1861, m. 31.3.1896. Bac. formado em Direito, UC. Deputado da Nação. C.c. sua prima, D. Cristina de Barros Pitta, filha do Dr. Manoel Nicolau de Bettencourt Pitta, Lente na Escola Médica de Lisboa, e de s. mer. D. Sofia da Gama Barros. Sucede sua filha:
D. Maria José de Menezes Pitta e Castro, n. 7.8.1891,em Caminha, m. 27.3.1972, em Roma. C.c. José Ruy Correia Vieira Coelho Peixoto de Carvalhaes e Valle, n. 15.10.1888, Caminha,m. 24.3.1953, em Lisboa. Bac. formado em Direito, UC. 2º Visconde de Guilhomil. Tiveram única:
D. Maria Thereza de Menezes Pitta e Castro Vieira Peixoto de Villaa-Boas, n.14.7.1915, Foz do Douro. C.c. o Dr. Alberto Maria Ribeiro de Meirelles.Com basta geração apontada em GP.
Este mesmo Alberto Meirelles é o autor desta genealogia, ou linhagem, bem como das citações acima referidas num pequeno opúsculo sobre a referida Casa.
Mais acrescento q. todos os Bacelares terão a mesma origem, posto q. não a tenha como absolutamente certa.
Os melhores cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Abreus
Caro Manuel Maria Magalhães.
Fiquei deveras reconhecido pela informação valiosa que me dá e que beneficia,certamente,quem aceder a este tópico.Informações assim são preciosas e gratas a quem elas acede,porque ao valor informativo acresce a indicação documental imprescindível para continuação da investigação.
Desejo-lhe e a sua Ex.ma Família uma santa Páscoa.
Rafael Carvalho
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RE: Abreus
Caro Manuel Maria
É esse mesmo.Encontrei-o recentemente e disse-me que anda um pouco desligado destas coisas da genealogia(falta de tempo).Posso perguntar-lhe se tem os ramos P.T..O Dr Bernardino vive em Guimarães e espero fazer-lhe uma visita para lhe dar conta do assunto aqui tratado(Abreus).
Um abraço
Miguel
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RE: Abreus
Caro Manuel Maria Magalhães
Aproveitando a boleia do tema, que não tem nada que se relacione com ele, mas tão só pela sua intervenção, permita-me apergunta
A que Canhotos se refere, na resposta a Dª. Piedade da Silva Pais Canhoto? Serão da BB?
Cordiais cumprimentos e votos de Boa Páscoa
Manuel da Silva Rolão
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva
Agradeço-lhe as informações enviadas.Graças a si e a outras pessoas que frequentam o fórum estou perto de descobrir quem era a "minha" Joana de Abreu.Contudo por falta de tempo ainda estou a digerir toda a informação enviada.Em breve irei ao Arquivo de guimarães e terei todo o gosto em procurar a inquirição referente ao conego António Jose de Abreu.
Um abraço
Miguel Pimenta
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RE: Abreus
Meu caro Rafael Carvalho,
Nada sei sobre os Burguete de Bacelar Ferreira, julgo que praticamente todos os Bacelares terão uma origem comum, mas não tenho bem a certeza.
Se conseguir saber donde são originários esses Bacelar Ferreira, seria uma pista para lhe poder dizer alguma coisa mais concreta, pois tenho vários apontamentos sobre os diferentes ramos da família.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacellar
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RE: Abreus
Caro Miguel Pimenta,
Possuo cópia da inquirição de genere de António José de Abreu,se precisar de alguma informação poderei dá-la com o maior prazer.
Foram ouvidas testemunhas em 3 freguesias - S. Jorge de Selho,S. Tiago de Candoso, e S. Martinho de Candoso.
Tenho um apontamento, escrito por um sobrinho de António José, filho de uma irmã, Ana Joaquina de Abreu e Lemos que casou com Pantaleão de Affonseca Lopes de Vasconcelos, senhor da Casa de Carrapatelo, em Penha Longa,em que diz que o "Dr Lemos" ficou célebre pelas suas prédicas, a que concorriam pessoas de muito longe.
Melhores cumprimentos,
José Huet
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RE: Abreus
Meu caro Carlos Silva,
Possuo cópia das inquirições de genere de José António de Abreu e António de Abreu e Lemos, vou dar-lhes uma vista de olhos para ver se lá encontro algo que o possa ajudar.
Julgo que a habilitação para o SO, quer do Abade, quer de seu irmão Domingos de Abreu, poderão dar algumas indicações preciosas.
Vi, realmente, há uns anos alguma coisa sobre os Ribeiro Bernardes que achei, na altura, poderem ter ligação com os Abreus de Carrapatelo, só que já não me lembro aonde.
Como lhe prometi, passo agora a indicar-lhe os filhos de Domingos de Abreu e de sua mulher, e sobrinha, D. Inês Angélica Maria de Abreu:
1. Ana Angélica Maria de Abreu, senhora da Quinta de Vimieiro, onde n. a 6.10.1755. C. a 16.8.1768, em Sande (Marco de Canavezes), c. António de Serpa Pinto da Costa, capitão-mor das milícias de Ferreiros de Tendais, coronel de milicias, cav. da ord. de Cristo, senhor da Casa de Covelas, em Cinfães, e da Casa de Boassas, em S. Miguel de Oliveira do Douro (Resende), com descendência
2. Teresa Maria de Santa Rosa de Abreu, n. a 24.10.1759 na Quinta do Vimieiro, e lá fal. solt. a 3.5.1770.
3. Maria José Eugénia de Abreu, n. a 28.1.1762 na Quinta de Vimieiro, e lá fal. a 20.6.1780.
C. a 18.5.1774 em S. Martinho de Sande, c. José Maria Pacheco de Lacerda Pinto Cardoso, correio-mor de Lamego, onde viveu, com geração.
4. Joaquina Genoveva de S. José de Abreu, n. a 12.11.1764 na Quinta de Vimieiro.
C. a 25.8.1780 em S. Martinho de Sande, c. António de Andrade Carneiro de Vasconcelos, senhor da Quinta de Sebolido, em Várzea do Douro (Marco de Canavezes), onde fal. a 23.12.1831. Com geração.
Melhores cumprimentos,
José Huet
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RE: Abreus
Meu caro Manuel Magalhães,
Afinal ainda somos parentes, pois os Bacelar dos Viscondes de Montealegre são um dos vários ramos da grande família Bacelar.
Os meus, como sabe, são dos de Covas, pois a minha antepassada Constança de Malheiro Bacelar Sotto Mayor, casada com o loreno Duarte Cláudio Huet, era filha de Marcos Malheiro Pereira de Bacelar, alcaide-mor de Vila Nova de Milfontes, e de sua mulher D. Helena de Meireles Moscoso Sotto Mayor.
Foi esse casal que deu origem à família Huet de Bacellar, e cujos óleos, por sinal muito mal tratados por querelas havidas na família nos inícios de século XIX, se encontram na Casa do Fôfo, em S. Martinho de Recezinhos (Penafiel), pertença dos herdeiros de meu primo António Manuel Soares de Moura Huet de Bacellar.
Cumprimentos,
José Huet
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RE: Abreus
Caro Manuel Rolão
Realmente aqueles apelidos chamaram-me à atenção. Quer Silva Paes, quer Canhoto. Em relação a este último cuidei fosse relativo a Balsemão, pois nesta família entrou um Martins Canhoto há cerca de 100 anos. Sobre os outros, curiosidade histórica recente...
Não identifico BB.
Agradeço e retribuo os cpmtos. Boa Páscoa, igualmente, para si e para os seus.
Manuel Maria Magalhães
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RE: Abreus
Caro Manuel Maria Magalhães
A minha curiosidade pelo Canhoto, é que, na BB(Beira Baixa), mais propriamente na Soalheira, esse apelido, vem desde inícios do SEC XVI até à presente data, oriundo, tanto quanto sei, da varonia dos Dias Calvos, dessa mesma região.
Um abraço
Manuel da Silva Rolão
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RE: Abreus
Caro José Huet,
Mais uma vez obrigado.
De facto o José Maria Pacheco de Lacerda Pinto Cardoso, correio-mor de Lamego, é tambem referido nos apontamentos do Prior de Travanca, com a mençào "casada com um fidalgo de Lamego", que omiti na anterior mensagem.
Melhores cumprimentos
C. Silva
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RE: Abreus
Caros José Huet e Miguel Pimenta,
Salvo erro, creio que houve dois religiosos chamados Antonio José de Abreu, em dois ramos da mesma familia, um abade, e outro conego em Guimaràes.
Um e outro poderiam trazer elementos de esclarecimento as incertezas no seio dos Abreus de Candoso e Guimaràes.
Melhores cumprimentos
C. Silva
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva
Tenho comigo um registo de baptismo de 1776 referente a António Jose de Araujo e Abreu Figueiredo filho de António Jose de Araujo Figueiredo e de Joana de Abreu da Rua de São Domingos e cujas testemunhas forão o Doutor António da Costa e Abreu do Terreiro da Mesericórdia eo Padre António José de Abreu também da rua de São Domingos.Este deve ser o cónego por si referido.E quanto ao primeiro sabe-me dizer alguma coisa?
Um abraço
Miguel Pimenta
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RE: Abreus
Caro José Huet
Muito obrigado pela sua mensagem.Gostaria de saber de que ano é a inquirição e se este é o padre António José de Abreu da rua de São Domingos em Guimarães.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel Pimenta,
Julgo que não se trata do mesmo padre.
A cópia da inquirição que tenho é a do padre António José de Lemos e Abreu, filho de Jerónimo Fernandes de Lemos e de sua mulher Antónia Maria de Abreu, do lugar do Burgo de S. Jorge de Cima Selho, e é de 9 de Novembro de 1761.
Sei que ele passou algumas temporadas em Penha Longa, junto com seu tio o Abade José António de Abreu, e mais tarde com seu primo co-irmão o Rev. Manuel António de Abreu, também Abade de Penha Longa (em sucessão ao tio), e com a irmã Ana Joaquina de Abreu e Lemos, casada na Casa de Carrapatelo.
Viveu em Guimarães, não sei aonde exactamente, sei que ficaram famosas as suas homílias, por apontamentos que tenho de familiares.
Cumprimentos,
José Huet
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RE: Abreus
Caro Miguel Pimenta,
Nào sei nada do Doutor Antonio da Costa e Abreu.
Mas ao procurar nas Inquiriçoes de Genere do site do Arquivo Distrital de Braga, vi um processo de Manuel Bernardino Araujo Abreu (17717 do ano 1824) e do irmào Antonio Inacio Araujo Abreu (11975 de 1816). Ambos filhos de Antonio Jose Araujo Abreu e Luisa Rosa Meireles.
Pode ser mera coincidencia de apelidos com os que procura, ou podem estar ja bem conhecidos.
O segundo, Antonio Inacio, pelo menos nào foi padre, ja que seu filho, suponho que legitimo Domingos Gusmào Castro Araujo tambem fez inquiriçào.
Os tios Boaventura Fernandes Meireles (31913 de 1793) e Francisco Jose Gomes Meireles (2498 de 1802), filhos de Antonio Jose Gomes e Rosa Luisa de Meireles podem ter interesse para o estudo de seus referidos Meireles.
Melhores cumprimentos
C. Silva
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva
Manuel Bernardino de Araújo e Abreu era meu tio trisavô e António Inácio meu trisavô.Nenhum deles foi padre.António Inácio tve três filhos o já citado Domingos Gusmão de Castro Araújo (que foi padre)Joaquim Mário de Castro ,coronel-médico e fundador do primeiro instituto (para a cultura da vacina animal)em Portugal(meu bisavô).Finalmente Luis de Castro Araújo.Deste nada sei e tenho pena.Tive ocasião de ver as restantes inquiriçoes todas elas respeitantes aos Meireles.Agradeço-lhe as informações enviadas.
Um abraço
Miguel Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Li com interesse as suas referências à família Abreu de Guimarães, na qual estou obviamente também interessado, no desenvolvimento dos meus costados, visto ser minha 5ª avó, e bisavó de Serpa Pinto, D. Ana Angélica Maria de Abreu, a qual sei ter sido filha de Domingos de Abreu e Inês de Abreu, sendo esta última filha de Pedro da Silva e Maria Abreu, mas por aqui me fico.
Agradeço qualquer ajuda ou pista que me possa dar.
Cumprimentos
aburma
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RE: Abreus
Caro J. Huet,
Só uma pequena correcção à sua mensagem de 21/3, às 19.55: cita aí os Viscondes de Serpa Pinto como estando ligados à Casa de Vimieiro aquando da ligação matrimonial da família Abreu com aquela casa. De facto, D. Carlota Cacilda de Serpa Pinto, minha tetravó, era neta de D. Ana Angélica de Abreu, mas o título só foi criado em seu filho Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto (o explorador Serpa Pinto), em 1899.
Já agora uma pergunta: qual o seu parentesco com a Sra. D. Luísa Huet Viana Jorge, mulher de meu grande amigo Duarte Calheiros de Brito?
Os meus cumprimentos
Serpa Pinto
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RE: Abreus
Caro Alexandre Serpa Pinto Burmester
Em breve irei ao Arq. Alfredo Pimenta em Guimarães em busca de meus antepassados do ramo Abreu que penso terem a ver com Domingos Abreu.Se descobrir alguma coisa passar-lhe-ei com todo o gosto toda a informação.É verdade que ando um pouco desleixado com este ramo.De momento estou a terminar um outro ramo e ando com alguma falta de tempo.
Apenas por curiosidade diga-me qual o seu parentesco com a (minha cunhada)Fatima Huber Burmester Gilbert.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Obrigado pela oferta de ajuda. Já o estou a identificar perfeitamente: é com certeza irmão do Xico? Dê-lhe um abraço por mim. Quanto à Fátima, somos primos (todos os Burmester são parentes) pelo lado paterno de ambos: o pai dela, Helmut Burmester Gilbert, era primo direito do meu pai, Guilherme de Bettencourt Burmester (ambos infelizmente já falecidos).
Um abraço
Alexandre
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RE: Abreus
Caro de Briteiros,
Como tenho trocado neste espaço correspondência com o nosso colega de forum Miguel Brandão Pimenta, reparei agora na sua mensagem de 23.3 sobre Serpa Pinto Figanière, Gustavo Adolfo de Serpa Pinto, etc. Deixe-me esclarecê-lo (porventura com os documentos que recentemente lhe enviei terá ficado mais inteirado): o Gustavo A. de Serpa Pinto que refere era meio-irmão da minha tetravó Carlota Cacilda de Serpa Pinto, mãe do explorador. Efectivamente, o pai de ambos, Alexandre Alberto de Serpa Pinto da Costa, já referido neste tema aqui no forum, casou duas vezes, sendo G.A. Serpa Pinto filho do 2º casamento (se estiver interessado posso dar-lhe mais elementos). A ligação com Abreu vem da mãe deste Alexandre Alberto, D. Ana Angélica de Abreu, mulher de António de Serpa Pinto. É com este casamento que se dá a "entrada" do nome Serpa Pinto na Casa do Vimieiro. Quanto à oferta que me fez relativa aos de Balde, a ascendência pelo lado Serpa Pinto eu obviamente já a conheço, mas estou interessado na descendência de Gustavo Adolfo, bem como na de outros Serpa Pintos seus contemporâneos, cujo rasto o meu ramo perdeu quase completamente (ainda conheci, contudo, a neta ou bisneta de Gustavo A., D. Maria Teresa de Serpa Pinto de La Figanière). O seu conhecido Serpa Pinto Abreu, do Souto do Rio, poderia talvez dar-lhe elementos, mas ouso questionar a fiabilidade dos mesmos, pois esse ramo da família tem algumas vezes tentado passar por descendentes do explorador Serpa Pinto, quando descendem duma tia-avó do mesmo, e assim não sei se estão interessados em revelar a sua verdadeira ascendência. É uma pena.
Um abraço
Serpa Pinto
(Visconde)
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RE: Abreus
Caro Alexandre
Vou enviar-lhe uma fotocópia das pags. da Casa de Balde pois lá alem da descendencia actual da Tia Alexandrina ( era assim que eu lhe chamava quando tinha 10 anos, apesar de não ser minha consanguinea) e alem disso explica as origens da casa que seria um ramo da Lagariça. O escudo do portão é Pinto da Fonseca.
Quanto ao meu conhecido não tenho essa ideia!
Na oportunidade explico pessoalmente.
Um abraço
Vasco Briteiros
( agora tenho que por o nome completo pois já tenho sido confundido com outros Vascos)
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RE: Abreus
Caro Vasco,
Obrigado pela ajuda.
Congratulo-me se estava errado quanto à atitude do seu conhecido. É que no passado, e não muito remoto, tive conhecimento de várias situações em que membros desse ramo se arrogavam ser o que não são. Ou ele é uma excepção honrosa, ou todos arrepiaram caminho, o que é ainda melhor. Assim sendo, e dentro do meu projecto (mais um!) de traçar a descendência de António de Serpa Pinto (*1669), primeira pessoa a usar o nome, agradecia-lhe o que pudesse obter dessa nóvel fonte.
Um rápido abraço que o trabalho clama!
Alexandre
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RE: Abreus
Caro Serpa Pinto
Já respondi ao nosso colega de forum Carlos Silva sobre a ascendência Abreu dos Serpa Pinto, se os dados que enviei lhe forem de utilidade estão nas minhas respostas a este tópico de fins de Março. Os Serpa Pinto eram parentes muito próximos dos Abreu e Lemos, da Casa de Carrapatelo, que mais tarde passou por casamento aos Huet de Bacelar.
Caso necessite de mais alguma informação sobre os Abreus, e que eu possua, terei o maior gosto em lha fornecer.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacellar
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RE: Abreus
Caro Alexandre
Sábado passado encontrei um coçega que está a fazer um estudo de cartas/relatórios do Explorador, isso interessa-me sob o ponto de vista Étnográfico/Antropológico, mas creio que seria interessante tambem para si. Falou-se depois de outros e fiquei sem saber exactamente o resto. Vou investigar e ... ver onde tenho a obra De Angola à Contra Costa que emprestei e não sei onde para!.
Vasco Briteiros
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RE: Abreus
Caro Vasco,
Agradeço-lhe a informação. Estou obviamente interessado e posso até prestar a minha ajuda. Quando se refere a cartas, di-lo no sentido epistolar ou no sentido geográfico? É que se o sentido é epistolar estou interessadíssimo.
Para documentação sobre Serpa Pinto, a minha mãe é a pessoa indicada, pois tem em sua posse os diários manuscritos da travessia de Benguela a Durban (1877-79). Contacto: Adelaide de Serpa Pinto - 226181431. Indagará porque não me ofereço para fazer o contacto, mas não é este o local apropriado para lhe explicar - fá-lo-ei pessoalmente. O livro de "De Angola à Contra-Costa" é de Capelo & Ivens e refere-se a uma travessia anos mais tarde efectuada por ambos (terá terminado em 1884, penso eu). O de Serpa Pinto chama-se "Como eu atravessei África", em dois volumes, e tenho uma edição original, que contém mapas. Também tenho uma edição recente, da Europa América. Encomendei recentemente à Sociedade de Geografia de Londres um mapa da travessia de Serpa Pinto que encontrei no catálogo dessa sociedade na net, e devo estar a recebê-lo (nem indaguei junto da de Lisboa, pois não me parece que vendam cópias de mapas).
Um abraço
Alexandre
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RE: Abreus
Caro Alexandre
Respondo-lhe agora depois de ir ao Arq. de Guimarães.Consegui saber um pouco mais sobre os meus Abreus de Guimarães.Acontece que não consegui ainda encontrar um tronco comum com Domingos de Abreu.E no entanto são parentes.Consegui recuar mais duas gerações até um tal António de Abreu.Em breve voltarei a Guimarães para continuar o trabalho em busca de alguma coisa mais interessante.
O meu irmão manda-lhe um abraço.
Um abraço para si
Miguel
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RE: Abreus
Caro Miguel,
Obrigado pelas notícias. Pode ser que ainda encontr o tronco comum.
Um abraço
Alexandre
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RE: Abreus
Alexandre, António Maria e Miguel
Neste mesmo tópico, em 23.3.2002-19:30 transcrevi um resumo dos senhorios da Casa do Carboal, Covas do Minho, que me palpita diz respeito aos três, tal vez mais ao António Maria Fevereiro, pois aquela Casa tem várias ligações à do Alvação, Alvite, em Cabeceiras Basto.
Abraços
Manuel Maria
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RE: Abreus
Meu caro Manel,
Só agora vi tua mensagem.
Já tinha andado por este tópico e guardado a tua intervenção, curioso com estes Bacelar.
Por gentileza de Vasco Jácome sei agora que a ascedência de minha 5ª Avó, Angélica Rosa de Abreu Caldas Bacelar, está no F. Gayo (ttº de Rebelos § 59 N29).
Um gtande abraço,
António Maria Fevereiro
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RE: Abreus
Meu caro Antonio Maria
Muito obrigado pelas tuas gentis e generosas palavras e solidariedade, num outro tópico.
Acabei agora de reencontrar aqui e há pouco, no Fórum, José Huet Bacellar que muito bem domina os vários ramos de Bacellar, tanto o teu como o meu.
Logo q. possa irei copiar no F. Gayo o que te interessa (ttº de Rebelos § 59 n.29), pelo que não precisarás de ir à Biblioteca...
Outro abraço.
Manuel Maria
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RE: Abreus
Manuel Maria,
... Palavras que te eram devidas.
Um grande abraço,
António Maria
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RE: Abreus
Carlos Silva:
Tenho familiares Abreu, de Landim - Famalicão. Um deles António Abreu casou com Maria Ribeira de S. Martinho de Candoso. Maria Ribeira faleceu em S. Martinho de Candoso. António Abreu casou 2ª vez em Landim, em 3 de Fevereiro de 1757 em Landim.
Será que tem alguns dados sobre Maria Ribeira?
Regueiras
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RE: Abreus
Caro Alexandre Serpa Pinto,
Tenho alguns dados sobre os Serpa Pinto, que sempre estiveram ligados aos Abreu e Lemos de Carrapatelo, mantendo sempre as melhores relações de parentesco e amizade.
Possuo uma escritura em que aparece como fiador José Joaquim de Abreu e Lemos de seus primos Alexandre Alberto de Serpa Pinto da Costa e mulher D. Joaquina Antónia da Silveira de Lacerda Pinto de Ataíde e Vasconcelos, de uma divida que estes contraíram com a Misericórdia do Marco de Canavezes, caso tenha interesse poderei facultar-lhe uma cópia.
Quanto ao que pergunta referente à Luísa Viana Jorge, informo que é filha de uma prima co-irmã de meu avô materno (João Gonçalo Marques Huet de Bacelar).
Com os meus melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Abreus
Caro josé Huet Bacelar,
Pois o casal que refere, Alexandre Alberto de Serpa Pinto da Costa e Joaquina Antónia da Silveira de Lacerda Pinto de Ataíde e Vasconcelos, eram meus 5ºs avós, e avós do explorador Serpa Pinto. Tenho realmente interesse no documento que refere (e espero que a dívida já esteja saldada!). Pode inclusive, se lhe der jeito, enviá-la para o fax 223740699.
um abraço
Alexandre
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RE: Abreus
Caro Alexandre Serpa Pinto,
A dívida ficou saldada, pode estar descansado,agradecia que me desse o seu e-mail era mais fácil anexar o ficheiro, evitando ter que imprimir o documento e enviá-lo por fax.
Se tiver interesse sobre a família dos seus antepassados Abreus, tenho alguns elementos, que terei o maior gosto em fornecer-lhe.
Um abraço,
José Huet de Bacelar
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RE: Abreus
Car José Huet Bacelar,
Folgo em saber (e fico aliviado!) que a dívida tenha sido saldada. É que estas coisas às vezes arrastam-se. Um exemplo: para complementar o financiamento estatal às suas explorações africanas, Serpa Pinto chegou a hipotecar a sua Quinta do Paço da Serrana, e só o seu neto e meu avô liquidou finalmente a dívida.
O meu email é burmester_alexandre@hotmail.com (com "_" entre os nomes) e desde já lhe agradeço.
Também estou interessado no que me puder disponibilizar sobre os Abreus, da minha 6ª avó Ana Angélica Maria de Abreu, cc António de Serpa Pinto da Costa. A única informação que tenho, para além de saber da sua origem na Casa do Vimieiro, são os nomes dos pais e dos avós paternos, que seriam de Guimarães.
Um abraço
Alexandre
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RE: Abreus
Caro primo José Huet
Chamo a sua atenção para a notícia q. dei so bre a Csa do Carboal, neste mesmo tópico, em 23-03-2002, 19:30
Apesar de cheio de gralhas, é cópia parcial do tal pequeno opúsculo feito pelo meu Tio Alberto, na comemoração dos 300 anos da interessante e bela casa. Mais acrescento que foi esse meu Tio quem dirigiu a reconstrição da Casa, no princípio dos anos 60. Estava então em perfeita ruína. Então, levou para Covas o Mestre Custódio, e toda a sua equipagem, de Unhão, Felgueiras. Ficou realmente uma coisa de se ver e admirar.
MM
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RE: Abreus e Alexandre Serpa Pinto
Caros José Huet e Miguel Pimenta,
Nào sei se vai ser novidade. Seguem alguns dados tirados da Habilitaçào de Genere para Familiar do Santo Oficio de Domingos de Abreu (1743), antepassado vimaranense de Alexandre Serpa Pinto.
Filho de Pedro de Abreu e de Jeronima Dias de Abreu,
Ele de S.T. Candoso, ela de S. Martinho Candoso (lugar de Pipe)
"Tecelào de gardanapos e toalhas"
(tambem tinham umas "terrinhas" ou uma "fazendinha"
Neto paterno de Domingos Dias, de S. T. Candoso (lugar de Crestim)
E de Ana de Abreu, deS.M. Candoso (Outeiro)
Lavradores
Neto materno de Antonio Dias e Catarina Fernandes, de Pipe
Tecelào
Quando se ausentou para os Brazis com outros (2) irmàos era pequena (12 anos).
Para onde a màe o impuzera com dois irmàos.
Na hora de partir se vieram encomendar a senhora do Rosario.
Mandarào dotes para duas irmàs inteiras casarem uma em Prazins e outra em S. Jorge (de Selho) com boas fazendas.
Nasceu : 8/03/1712 S.T. Candoso
Padrinhos : Domingos Fernandes da Varzea (S. Cristovào de Selho)
Catarina Dias mulher de Antonio Dias, da Teixeira (S. Martinho Candoso)
Annexos:
- Casamento 13/02/1692 (ou 99)
Pedro de Abreu c.c. Jeronima Dias
Ele filho de Domingos Dias, j.d. e de Ana de Abreu
Ela filha de Antonio Dias e Catarina Fernandes
Dispensados no 3° e 4° grau de consanguinidade
Testemunha : Conego Diogo Lopes Vas
- Casamento 12/05/1670 (S. M. Candoso)
Antonio Dias c.c. Catarina Fernandes
Ele filho de Cosme Gonçalves de Pipe
Ela filha de Joào Gonçalves, da Teixeira e de Catarina Fernandes
Presentes : Cosme Glz, Joào Tabora, Frco Correia
- Baptismo 2/08/1677
Ana, filha de Antonio Dias de Pipe e Catarina Fernandes
Padrinhos : Pedro fernandes da Teixeira
e Maria de Abreu irmà do pai da baptizada
Angelica de Abreu, sobrinha e esposa de Domingos de Abreu era neta paterna de Francisco Gomes, tecelào, de S.Tiago de Candoso
E de Ana da Silva, das Eiras, freguesia de Creixomil
Ana da Silva era filha de Antonio Alvares "o gago", de Creixomil, lavrador
e de Catarina da Silva
Francisco Gomes era filho de Domingos gomes (S. Jorge de Selho)
e Catarina solteira, das Hortas (S. Tiago de Candoso)
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus e abades de Penha Longa
Seguem dados da inquiriçào de Genere de Antonio José de Lemos e Abreu (1761)
Filho de Jeronimo Fernandes de Lemos e de Antonia Maria de Abreu
de S. Jorge de Selho
neto paterno de Francisco de Lemos e Domingas Fernandes, do Burgo (S.J. Selho)
neto materno de Pedro de Abreu (S.Tiago de Candoso) e Jeronima Dias de Abreu de Pipe (S. Martinho de Candoso).
"E tem o suppte tres tios irmàos de sua màe habilitados pelo Santo Oficio"
"Percebe hua pensào q. seu tio o Abbde de Sta Maria de Penha Longa … a favor do suppte que reserva sobre os frutos certos e incertos da dita sua igreja."
O resto da Inquiriçào tem pouco interesse.
Carlos Silva
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RE: Abreus e Alexandre Serpa Pinto
Caro Carlos Silva,
Esta informação também me é muito útil, pois eu só chegava a Pedro de Abreu.
Cumprimentos
Alexandre de Serpa Pinto Burmester
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Caros José Huet Bacelar, Alexandre Serpa Pinto, Miguel Brandào Pimenta,
Vejo que os dados por mim trazidos sobre os abades de Penha Longa (17-09-02), vinham repetidos dos anteriormente fornecidos por Jose Huet.
Mas das anteriores mensagens creio perceber que os Abreus e Lemos da Casa de Carrapatelo, que julgo serem antepassados de José Huet Bacelar (ou estou enganado ?)deveriam ser logicamente descendentes de Jose Fernandes de Lemos ja referido.
Sendo assim os Lemos de Carrapatelo sào os que eu estudo em S. Jorge de Selho e S. Miguel de Paraiso, conc. de Guimaràes.
Disponho dos dados seguintes :
Joào Fernandes de Lemos, de Burgo (S. Jorge de Selho)
Filho de Francisco de Lemos (de Burgo de Cima) e de Domingas Fernandes (de Burgo de Baixo) .
Estes casaram em 15/04/1704 em S. Jorge de Selho
Ele, Francisco de Lemos era filho de Domingos de Lemos e Domingas Fernandes
Ela, Domingas Fernandes era filha de Miguel Fernandes e ... ja defuntos
Domingos de Lemos e Domingas Fernandes casaram a 2/12/1682 em S. Jorge de Selho
Ele filho de Antonio de Lemos e Angela Fernandes moradores no Bairro
Ela filha de Antonio Gonçalves e Margarida Fernandes ja defuntos, de Burgo
Domingos de Lemos nasceu e 8/01/1661
Esperando que sejam uteis.
Caso a ascendencia dos Lemos tenha sido estudada melhor do que isso, agradecia ter pormenores.
Para maior comodidade creio que vou lançar novo topico sobre os Lemos de Carrapatelo.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Meu caro Carlos Silva,
Os elementos que forneceu sobre as ascendências dos Abades de Penha Longa, e os Lemos de S. Jorge de Selho, foram-me de muita utilidade.
Não descendo dos Abreu e Lemos de Carrapatelo, herdamos essa Casa de um primo, Pedro Huet Bacelar, cuja mãe (minha tia por afinidade) é que era Abreu e Lemos.
Tenho apenas interesse genealógico neste assunto.
Um pequeno aparte a família de Carrapatelo é Lopes de Vasconcelos, só mais tarde é que adoptou o Abreu e Lemos, aquando do casamento duma sobrinha do Abade José António com um senhor da Casa.
Quanto aos Lemos apenas sei o seguinte:
Jerónimo Fernandes de Lemos, filho dos citados Francisco de Lemos e Domingas Fernandes, foi baptizado a 28.5.1705 em S. Jorge de Selho, e casou a 22.12.172., em S. Tiago de Candoso, com Antónia Maria de Abreu, irmã do Abade de Penha Longa, que foi baptizada a 22.4.1707, em S. Tiago de Candoso.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Caro José Huet de Bacelar,
Estou contente por saber que os dados satisfazeram sua curiosidade genealogica.
Quanto a mim, tento estudar a ascendencia dos referidos Lemos, e a descendencia de outro filho de Francisco de Lemos e Domingas Fernandes, a saber José de Lemos que casou em 1741 em S. Miguel do Paraiso (ex-freguesia do conc. de Guimaràes) com Gabriela Pimenta, filha de Joào Correia e Ana Pimenta, e assim genearcas do ramo "Correia de Lemos".
Nào sei se o José é especialista dos Bacelares, mas acontece que a dita Gabriela (n. 1717) era afilhada de Narciso Borges de Araujo Bacelar, de Santa Maria de Refoyos de Lima (conjuntamente com Gabriela Pimenta mulher de Joào Vieira de S. Sebastiào de Guimaràes).
Conhece o tal Narciso Borges de Araujo Bacelar?
Vou tentar talvez um topico para o identificar.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Carissimos José Huet e Carlos Silva
Em "Carvalhos de Basto" - creio q. vol.II - são referidos uns Abreu dessetempo, com ligação a uns Miranda, na freguesia da Pedreira, Felgueiras. Não me lembra já se seguem ou vêm de Montelongo (Fafe). Tenho ideia de estarem relacionados com uns prazos da quinta de Tarrio d'Além. Vou tentar encontrar essa notícia e ver se tem relação com os ditos Lemos.
cmptos.
MMM
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d' Abreu Cunha e Araujo
Não seu se sabem mas também existiam uma familia Abreu em Melgaço. Eram d'Abreu Cunha e Araujo, a minha trisavó chamava-se Mariana d'Abreu Cunha e Araujo casou com Frederico Justiniano de Sousa e Castro da quinta da Torre em Paderne. Esta familia morava na Freguesia do Rio do Porto onde tinha uma casa brazonada, pois um seu ancestral tinha justificado nobresa. Era filha do Capitão Mor de Melgaço.
Anibal Teixeira
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RE: Abreus - Pinto de Abreu
Exmos Senhores,
Por enquanto ainda muito novata nestas matérias, mas com uma enorme curiosidade e vontade de compilar e aumentar toda a informação sobre a família Pinto de Abreu da casa da Calçada em Oliveira do Douro, Cinfães.
Tenho algumas notas, tenho algumas pistas para iniciar a pesquisa e recuar o mais para trás possível.
Agradeço a ajuda que eventualmente me possam prestar.
Melhores cumprimentos,
A Pinto de Abreu
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Canhotos e Rolões
Falando de Canhotos a minha mulher tem um costado em Valverde, Fundão que vem de 1640 com o nome Canhoto. Trata-se dos descendentes do casal Pedro Lourenço e Catarina Gonçalves.
1 Pedro Lourenço n. _____ f. 13-03-1644 cas. 04-02-1621 Catarina Gonçalves
2 Catarina Gonçalves cas. 19-01-1653 com Domingos Miguel, que também são antepassados da minha mulher
2 António Gonçalves Canhoto n. 07-09-1640 cas. Antónia Fernandes
3 Lourenço Gonçalves Canhoto cas. Maria Antunes
4 Manuel Gonçalves Canhoto cas. 12-01-1733 Maria Rodrigues n. 30-09-1710
5 Jacinto Gonçalves Canhoto n. 04-09-1749 cas. 07-05-1774 Maria Teresa n. 08-04-1752
6 Manuel Jacinto n. 06-02-1784 cas. em 29-04-1809 com Joana Maria n. 07-12-1788
Este Manuel Jacinto já não usou o nome Canhoto. O casal mencionado ao princípio é quatro vezes antepassado da minha mulher.
E tenho também Rolões.
JLiberato
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva,
Iniciei recentemente um trabalho de compilação e pesquisa sobre a família Pinto de Abreu de Oliveira do Douro, Cinfães, pelo que tenho +/- acompanhado todos os Assuntos neste forum que me possam auxiliar nesta tarefa ... e recorro agora também ao seu auxílio sobre os "Abreus".
Numas notas resumidas da família, surge pela primeira o nome ABREU através da D. Antónia Angélia Pinto de Castro, cuja ascendência apenas remete para os Pintos, de Amador Pinto (Mesão Frio) e para os Abreus, de Tomás Luis de Abreu (Algodres) e apresenta de seguida a respectiva descendência:.
D. Antónia Angélica Pinto de Castro, casou com João Camelo Alcoforado Bayão (assumiu o nome Bayão quando se encontrou no Brasil em Vila Rica, hoje Ouro Preto, pelos anos de 1740), e tiveram José Manuel de Abreu Pinto (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
José Manuel de Abreu de Pinto casou com D. Maria Eufrásia Miquelina Ferreira da Silva, e tiveram Vicente José da Silva Pinto, e D. José de Jesus Maria Pinto (Bispo de Lamego 1820/1826), (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
Vicente José da Silva Pinto casou com D. Maria (ou Joaquina ?) Cândida da Veiga e Figueiredo Negrão, e tiveram António Manuel da Silva Pinto de Abreu, n. em Cantanhede, Maiorca a 1.5.1803 (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
Será que conhece alguma ligação aos Abreus que sistematicamente têm vindo a ser mencionadas neste tópico?!
Desde já grata pela atenção dispensada, com os melhores cumprimentos,
A Pinto de Abreu
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva,
Iniciei recentemente um trabalho de compilação e pesquisa sobre a família Pinto de Abreu de Oliveira do Douro, Cinfães, pelo que tenho +/- acompanhado todos os Assuntos neste forum que me possam auxiliar nesta tarefa ... e recorro agora também ao seu auxílio sobre os "Abreus".
Numas notas resumidas da família, surge pela primeira o nome ABREU através da D. Antónia Angélia Pinto de Castro, cuja ascendência apenas remete para os Pintos, de Amador Pinto (Mesão Frio) e para os Abreus, de Tomás Luis de Abreu (Algodres) e apresenta de seguida a respectiva descendência:.
D. Antónia Angélica Pinto de Castro, casou com João Camelo Alcoforado Bayão (assumiu o nome Bayão quando se encontrou no Brasil em Vila Rica, hoje Ouro Preto, pelos anos de 1740), e tiveram José Manuel de Abreu Pinto (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
José Manuel de Abreu de Pinto casou com D. Maria Eufrásia Miquelina Ferreira da Silva, e tiveram Vicente José da Silva Pinto, e D. José de Jesus Maria Pinto (Bispo de Lamego 1820/1826), (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
Vicente José da Silva Pinto casou com D. Maria (ou Joaquina ?) Cândida da Veiga e Figueiredo Negrão, e tiveram António Manuel da Silva Pinto de Abreu, n. em Cantanhede, Maiorca a 1.5.1803 (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
Será que conhece alguma ligação aos Abreus que sistematicamente têm vindo a ser mencionadas neste tópico?!
Desde já grata pela atenção dispensada, com os melhores cumprimentos,
A Pinto de Abreu
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva,
Iniciei recentemente um trabalho de compilação e pesquisa sobre a família Pinto de Abreu de Oliveira do Douro, Cinfães, pelo que tenho +/- acompanhado todos os Assuntos neste forum que me possam auxiliar nesta tarefa ... e recorro agora também ao seu auxílio sobre os "Abreus".
Numas notas resumidas da família, surge pela primeira o nome ABREU através da D. Antónia Angélia Pinto de Castro, cuja ascendência apenas remete para os Pintos, de Amador Pinto (Mesão Frio) e para os Abreus, de Tomás Luis de Abreu (Algodres) e apresenta de seguida a respectiva descendência:.
D. Antónia Angélica Pinto de Castro, casou com João Camelo Alcoforado Bayão (assumiu o nome Bayão quando se encontrou no Brasil em Vila Rica, hoje Ouro Preto, pelos anos de 1740), e tiveram José Manuel de Abreu Pinto (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
José Manuel de Abreu de Pinto casou com D. Maria Eufrásia Miquelina Ferreira da Silva, e tiveram Vicente José da Silva Pinto, e D. José de Jesus Maria Pinto (Bispo de Lamego 1820/1826), (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
Vicente José da Silva Pinto casou com D. Maria (ou Joaquina ?) Cândida da Veiga e Figueiredo Negrão, e tiveram António Manuel da Silva Pinto de Abreu, n. em Cantanhede, Maiorca a 1.5.1803 (não conhecendo eu mais descendência, mas pode existir).
Será que conhece alguma ligação aos Abreus que sistematicamente têm vindo a ser mencionadas neste tópico?!
Desde já grata pela atenção dispensada, com os melhores cumprimentos,
A Pinto de Abreu
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RE: Abreus
Cara A. Pinto de Abreu,
Infelizmente nào sei de ligaçào que a possa interessar ou ajudar. Lamento.
Com votos de exito, os melhores cumprimentos.
Carlos Silva
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva,
Muito obrigado de qualquer forma. Se no decurso das minhas pesquisas encontrar alguma ligação interessante, darei nota aqui no forum.
Os melhores cumprimentos,
A Pinto de Abreu
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Francisco Sã Carneiro
Caro Miguel Pimenta,
Em complemento da minha mensagem que antecede, descobri agora no site de Pedro Girào que no Ramo 1) descendentes de Maria Dias de Abreu se pode incluir o Primeiro Ministro Francisco Sã Carneiro (1934-1980).
Uma simples curiosidade (mas que nào traz nada ao estudo dos Abreus).
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
P.S.: ou seja um parentesco entre Francisco Sã Carneiro e Alexandre Serpa Pinto
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RE: Francisco Sã Carneiro
Caro Confrade Carlos Silva,
Fico assim a saber por seu intermédio deste meu laço de parentesco com Francisco de Sá Carneiro. As suas fontes são realmente um inesgotável manancial!
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Abreus
Meus Caros confrades
Em tempos quando por alto lia e relia os Bacelares quase teria chegado á conclusão que a chefia do nome e armas deste apelido estaria na representação genealógica da Casa de Covas.
Gostaria que os meus amigos que têm sangue dos Bacelos me elucidassem, quanto à sua chefia.
Desde já grato pelas vossa resposta;
Um abraço,
João de Abreu Coutinho
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RE: Abreus
Meu caro João de Abreu Coutinho
Como um dos Bacelares, e depois de algum estudo sobre os mesmos, julgo que a chefia da família cabe ao actual Marquês da Graciosa, e não à Casa de Covas, ramo secundogénto.
Um abraço,
José Huet de Bacellar
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RE: Abreus
Meu Caro José Huet de Bacellar
Muito obrigado pela seu esclarecimento.Para mim uma verdadeira surpresa..mas as minhas fontes de ivestigação seriam de âmbito familiar e nada comprovam aquela minha teoria que por sinal sem rigor.
Se a representação genalógica dos Bacelares da Casa de covas fosse o primogénito, então a chefia cabia ao actual Conde de Almada, ou não seria?
Um Abraço,
João AC
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Abreus
Meu Caro José Huet Bacellar,
Espero que tenha passado bem desde o nosso último "encontro" por estas paragens.
Poderia indicar-me as fontes que utilizou nos dados transcritos na sua mensagem de 24.3.2002 às 00.44?
Desde já lhe agradeço.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Abreus
Caro Manuel Maria
Onde se lê "tem a haver" deve ser lido tem a ver. Só hoje dei por este erro imperdoável.
Um abraço
Miguel
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RE: Abreus
Caro Miguel
Não dei pelo "erro imperdoável" com ver e haver...
Neste mesmo tópico referi-te a ti e ao primo José Huet uns Abreus nos "Carvalhos de Basto", na Casa de Tarrio d'Além, Pedreira, Felgueiras. Não mais voltei a procurar, mas estão relacionados com:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=194791
Cuja ascendência tenho, coligida que foi pelo Engº J.M. Oliveira Martins, o muito experiente ex-governante que também gosta de investigações genealógicas!
Há dias, coscuvilhando os Meirelles em F. Gayo - parece-me ser quem mais e mais correcta informação tem sobre este ttº (na opinião dos mais eruditos), encontrei sobre Pimenta - em Braga suponho - uma notícia de interesse para ti, para João de Mello Trovisqueira e António Maria Fevereiro. Não tirei apontamento, mas creio que era em relação a Baloutas, Recovelo ou mesmo Alvação... em Terras de Basto era com toda a certeza!
Voltando a encontrar a dita notícia, passo-vos as cotas no NFP, esperando não imitar um figurão que aqui "tchapa" cotas erradas sabe-se lá com que fins...
Talvez seja uma forma expedita de mascarar conhecidas bastardias, daquelas que A. Caetano de Sousa diz "que só por isso aqui não devem figurar"!
Outro abraço!
Manel
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RE: Abreus
Meu caro Alexandre Burmester,
Desculpe o atraso na resposta, mas não tenho andado muito por estas paragens, as minhas pesquisas têm andado muito paradas.
Os dados sobre os Abreus do Vimieiro foram retirados dos Livros Mistos de S. Martinho de Sande, se pretender posso mandar-lhe tb o nº dos livros e as páginas.
Quanto à inquirição de genere do Abade de Penha Longa tenho uma cópia que obtive através do AD Braga.
Se pretender mais algum dado, e desde que o possua terei o maior prazer em fornecê-lo.
Um abraço,
José Huet
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Caro José Huet de Bacelar:
Sou parente dos senhores da Casa do Búzio,que liga com os Lopes de Vasconcellos de Carrapatelo e depois com os Abreus e Lemos.Tenho pouca coisa sobre a ascendência destes.Pode dar-me aqui alguma ajuda?O seu antepassado e nosso "colega", genealogista emérito, não terá tratado desta família?Creio que são de Passos de Gaiolo.
Fico-lhe muito gato.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Abreus
Meu caro José Huet,
Muito obrigado pela ajuda.
Aproveitando a sua oferta, agradecia então me indicasse o nº dos livros e as páginas.
Ser-lhe-ia também possível arranjar-me uma cópia da inquirição de génere do Abade? Agradecia utilizasse o meu email aburma1arrobayahoopontocopontouk.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Meu caro Conde,
Diga-me exactamente o que pretende saber sobre o Búzio, tenho alguma coisa, pode ser que algo lhe sirva.
Uma senhora do Búzio (Ana Vitória de Vasconcellos) casou em Carrapatelo com José Joaquim de Abreu e Lemos, e foram os avôs maternos de minha tia Ana Amélia Pinto da Cunha e Abreu (casada com Duarte Huet de Bacellar).
Um abraço,
José Huet de Bacelar
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Caro José Huet de Bacelar:
Agradeço a sua ajuda.O que me interessa mais é a ascendência Sousa Pinto da D.Ana Vitória de Vasconcellos.Interessa-me muito a varonia desta senhora por essa linha.Se puder ajudar-me agradeço.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Abreus
Meu caro Alexandre,
Mando-lhe dentro de dias o n.º dos Livros e páginas dos assentos para o seu e-mail, tenho que procurá-los, espero fazê-lo este fim de semana.
Quanto à inquirição do Abade são muitas folhas, talvez seja mais fácil enviá-la para sua casa ou escritório, é uma questão a combinar.
Um abraço,
José Huet
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Meu caro Conde,
Aí vai o que tenho sobre a ascendência varonil de D. Ana Vitória de Vasconcellos, mulher do sargento-mor José Joaquim de Abreu e Lemos, de Carrapatelo:
PAIS:
João Pinto de Sousa e Vasconcellos, capitaõ de milícias, sr. da Quinta da Ribeira e da Casa do Búzio, ambas em Paços de Gaiolo (esta última herdada de sua prima e madrinha D. Angélica Teresa Maria de Vasconcellos), n. a 3.1.1738, na Quinta da Ribeira, e f. a 22.5.1804, na Casa do Búzio.
C., a 10.6.1776, em Ancede (Baião), c. D. Josefa Engrácia Barbosa Cabral, n. a 25.2.1761, na Casa de Sequeiros, em Ancede, e f. a 8.7.1796, na Casa do Búzio.
AVÔS PATERNOS
Francisco de Sousa Pinto, f. a 22.9.1772, na Quinta da Ribeira.
C., a 26.2.1737, em Paços de Gaiolo, c. D. Bernarda Maria de Vasconcellos, sra. da Quinta da Ribeira, onde n. a 27.6.1703, e lá f. a 6.6.1774.
BISAVÔS PATERNOS
José Pinto da Fonseca, que c. a 26.6.1704 c. Francisca de Sousa
3.os AVÔS PATERNOS
José Pinto e mulher Maria da Affonseca
Espero que lhe sejam de alguma utilidade estas informações.
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Caro José Huet de Bacelar:
É mesmo essa linha.Agradeço-lhe muito a ajuda.Sabe se esta geração veio publicada em algum lado?A mulher do Pinto da Fonseca é minha tia.Os meus Barbosas são dos mesmos.
Bem haja.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Meu caro Conde
Não creio que alguma vez tenha sido publicado, apenas conheço de elementos que fui colhendo no Arquivo Distrital.
Fiquei curioso apenas quantos aos seus Barbosas. São eles também Barbosa Cabral? Em caso afirmativo de que ramo, a minha curiosidade prende-se com o facto da minha mulher ser uma Ferreira Cabral de Barbosa Campello, e haver inúmeros ramos no concelho de Baião.
Um abraço,
José Huet de Bacelar
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RE: Abreus
Meu Caro José Manuel,
Com os meus agradecimentos, a seguir indico o email que mais utilizo actualmente
aburma1arrobayahoopontocopontouk
Se quiser ter a maçada de me contactar, poderemos então combinar.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Francisco Sã Carneiro
Caro Carlos Silva
Curiosidade que partilho e que só agora manifesto por nunca o tópico me ter chamado a atenção. Tenho como ascendente comum aos Sá Carneiro, José Pinto da Costa, aqui no genea em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=30448. A ligação com os Abreus é por aí? Dar-lhe-ia muito trabalho mandar-me os detalhes?
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: Francisco Sã Carneiro
Caro Nuno Rocha Leite,
A ligaçào com os Abreus nào é por ai, mas sim pelo lado paterno.
Claro que com um pouco de tempo, se tiver interesse, posso mandar detalhes, mas sem ligaçào com o José Pinto da Costa, que eu saiba.
Lamento
melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Abreus e Lemos de Carrapatelo
Prezado Carlos Silva:
Desculpe voltar a esta mensagem, tanto tempo passado, porém sómente hoje reparei no sobrenome Araujo Bacellar.
Meu quarto avô se chamava Antonio José de Araujo Bacellar, português (de Barcelos, Minho?), veio para o Brasil, no final do Seculo XVIII entrando provavelmente pela Bahia e se radicou primeiro no Maranhão, na cidade de Caxias, onde casou-se na família Teixeira Mendes. Teve uma filha, Maria, também casada na família Teixeira Mendes.
Depois, já viúvo foi para o Piaui, para o Campo Maior - Barras, onde casou-se novamente dando origem a um dos grandes ramos dos Bacellar do Maranhão e Piaui.
Foi Comandante Superior da Guarda Nacional de Barras, de acordo com o Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí, de Claudio de Albuquerque Bastos e dono de muitas Sesmarias naquele Estado, recebidas entre 1808 e 1820.
Teria tido um irmão: José Antonio segundo a tradição familiar (... ou seria um José Maria de Araujo Bacellar do qual descobri vários dados no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro?)
O prezado teria alguma informação a respeito?
Antecipadamente grato, o carioca
Luiz Alberto
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Araujo Bacelar
Caro Luiz Alberto,
Lamento nào poder ajudar.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
Enlace directo:
RE: Araujo Bacelar
Prezado Carlos Silva
De qualquer forma, muito grato pela atenção.
O carioca,
Luiz Alberto
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Autobiografia de um monge de S. Bento
Caro Miguel Brandào,
Trata um pouco de um ramo da dita familia o artigo seguinte de Augusto César Pires de Lima :
Autobiografia de um monge de S. Bento.
Revista de Guimaràes 44 (-1-) Jan.-Mar. 1934, p. 25-29; 44 (2) Abr.-Jun. 1934, p.95-103; 4 (3-4) Jul.-Dez. 1934, p. 173-181.
Agora consultavel online.
Abraço
Carlos Silva
Enlace directo:
RE: Autobiografia de um monge de S. Bento
Caro Carlos Silva
Muito obrigado pela informação. Já pesquisei na net.
A propósito já viu a informação colocada pelo ADP referente ao cartório de Vila do Conde?Para mim tem sido muito útil pois encontrei documentos de antepassados (Ferreiras de Eça) datados de 1560 a 1590.
Um abraço
Miguel
Enlace directo:
RE: Autobiografia de um monge de S. Bento
Caro Miguel Pimenta,
ja tinha visto de facto, e a iniciativa pareceu-me merecedora, util para os colegas, de modo que deixei o que me pareceu ser um metodo de pesquisa mais eficaz :
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=72454
As bases de dados desse tipo merecem ser conhecidas, e por vias de consequencia frequentadas pelos utentes, pois afinal os "cliques" nas paginas dos sites sào a melhor recompensa, e o incentivo para a continuaçào e desenvolvimento das mesmas, em proveito do genealogista nesse caso.
O mesmo com o site da Casa de Sarmento, o site do NEPS, varios sites universitarios, o site do ADB, que foi verdadeiramente pioneiro e corre talvez risco de adormecer fiado no adquirido.
Tambem este forum que hoje em dia se tornou uma base de dados pesquisavel, além da base GP.
Abraço
Carlos Paulo
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RE: Autobiografia de um monge de S. Bento
Caro Carlos, Miguel e Alexandre,
Será que este assento interessa?
Teresa, filha de Pantaleão da Fonseca Lopes de Vasconcelos, da Quinta de Carrapatelo e de sua mulher, Ana Joaquina de Lemos e Abreu, ambos da dita Quinta, neta paterna de Pantaleão Lopes de Vasconcelos, já defunto e de sua mulher, Ana da Fonseca Pinto, já defunta, natural que foi do lugar de Poiares, desta fregª, neta materna de Jerónimo Fernandes de Lemos, natural do lugar do Burgo, da fregª de são Jorge de cima do Selho e de sua mulher, Antónia Maria de Abreu, natural do lugar da Bouça, da fregª de São Tiago de Candoso, ambos do termo da Vila de Guimarães, nasceu a 7.11.1759 e foi b. a 13, na igreja paroquial da fregª de Penha Longa, sendo padrinhos, o Padre António da Fonseca Pinto, da fonte de Poiares, desta fregª de Penha Longa e dona Inês angélica Maria de Abreu, tia da baptizada e mulher de Domingos de Abreu, Cavaleiro Professo do Hábito de Cristo, Familiar do Santo Ofício, da Quinta do Vimieiro, da fregª de São Martinho de Sande.
ADPRT, Registos Paroquiais, fregª de Penha Longa, concº de Marco de Canaveses, Lº M-3, f. 166 e 166v
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Abreus e Lemos
Caro José António,
Interessante de facto. Para mim duplamente que me interesso pelos Abreus de Candoso e pelos Lemos de Selho.
Abraço
Carlos Silva
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Os Abreus em Pitangui (MG)
Em complemento da anterior mensagem :
O "brasileiro" filho de Domingos Fernandes e Maria Dias de Abreu que faleceu no Brasil antes de 1755 era :
Joao de Abreu Guimaraes, que faleceu em Pitangui em 1749, como trouxe o feliz acaso de uma pesquisa no site da Torre do Tombo.
Mais precisamente atraves de uns Autos de habilitação do ano 1789 de Bernardo Machado e seus irmãos Jerónimo Machado, Custódia Machado, casada com António Ferreira, Antónia Machado, casada com Manuel Ribeiro, Quitéria Machado, casada com Domingos José Martins e Maria Dias Machado, casada com Jacinto Dias Carneiro, filhos de Manuel Machado e de Maria Dias de Abreu, Manuel de Castro e seus irmãos José de Castro e Jerónimo Dias de Castro, ausente em Vila Rica do Ouro Preto, filhos de José de Castro e de Jerónima Dias, Rosa Maria Mendes, viúva de Simão de Castro, filha de Domingos Fernandes e de Jerónima Mendes, seus sobrinhos Maria Josefa Mendes, casada com Jerónimo Ribeiro de Castro, Custódia Maria Mendes, casada com João Lopes de Lemos, Josefa Maria, António José Jorge, casado com Luisa Maria, Francisco e Ana Antónia, casada com Bento José Pereira, filhos de Manuel António Jorge e de Custódia Luisa Mendes, naturais de Serzedelo e Cima de Celho, termo de Guimarães.
Os habilitantes pretendiam receber o restante da herança deixada por seu tio materno, paterno e tio-avô materno, João de Abreu Guimarães, filho de Domingos Fernandes e de Maria Dias, natural de Cima de Celho e falecido na vila de Nossa Senhora da Piedade de Pitangui, Minas do Sabará em 1749.
Fora da noticia em si, contem o apanhado dos membros da familia em 1789, e confirma a presença ja referida dos Abreus de Candoso/Selho em Pitangui (Minas Gerais).
C. Silva
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RE: Abreus
Estimado Carlos Silva,
Em sua mensagem de 25.3.2002, referiste: "Antonio Inacio, pelo menos não foi padre, ja que seu filho, suponho que legítimo Domingos Gusmão Castro Araujo tambem fez inquirição". Se pesquisaste a referida Inquirição, e nos possíveis dados colelados fizer referência da ascendência Castro do citado Domingos e puder me disponibilizar, muito lhe agradeço.
Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Abreus
Caro Samuel de Castro,
Infelizmente, nao disponho dos elementos pretendidos.
Fraterno abraço.
C. Silva
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Não sei em que pé como se encontra a investigação em torno da ascendência de Dona Joana Leocádia de Abreu, mas possuo alguns dados que lhe poderão ser úteis.
Dona Joana Leocádia de Abreu era filha de António Lourenço Salgado, homem de negócios, e de sua mulher Maria Teresa de Abreu, esta nascida no Reboto, Candoso (São Martinho) a 12-Fev-1706 e casada em primeiras núpcias em Creixomil com João Fernandes de Oliveira. Neta paterna do ferreiro Francisco Lourenço de Oliveira e de sua mulher e de sua mulher Maria da Rocha; por via desta descendente de uma das mais antigas e conhecidas linhagens vimaranenses – os Cantos –. Neta materna de António de Abreu, nascido na Cancela do Mouro, Candoso (São Martinho), bapt. 10-Mar-1680, e de sua mulher Rosa de Freitas, natural dos Moinhos do Riso em Candoso (São Martinho), bapt. 12-Ago-1679.
António de Abreu era filho de João de Abreu, nascido no Outeiro, Candoso (São Martinho), ca. 1644, e de sua mulher Maria Fernandes, nascida no Casal do Ribeiro, ca. 1648. Neto paterno de António de Abreu, “o Sendeiro”, e de sua mulher Catarina Gonçalves, com residência documentada no Outeiro, Candoso (São Martinho), e na freguesia de São Jorge de Cima de Selho. Neto materno de Baltazar Fernandes, natural do casal da Ribeira, e de sua mulher Jerónima Fernandes, natural dos Moinhos, filha de Damásio Fernandes e de sua mulher Maria Antunes, com residência documentada na Cancela do Mouro, Casa Nova e nos Moinhos.
Rosa de Freitas, bapt.12-Ago-1679, era filha de Matias de Freitas, barbeiro, natural de Serzedelo (Santa Cristina), e de sua mulher Maria Vaz, filha de João Vaz moleiro e de sua mulher Catarina Fernandes; ele filho de Jorge Fernandes e de sua mulher Cecília Vaz do casal do Bairro, Nespereira (Santa Eulália); ela filha de Domingos Francisco e de sua mulher Cecília Fernandes dos Moinhos do Riso.
Não encontramos o casamento de António de Abreu, o Sendeiro e de sua mulher Catarina Gonçalves, pelo que não foi possível, até ao momento, documentar qualquer filiação. Todavia, tudo indica tratar-se do filho de Catarina, solteira, a Sendeira, baptizado a 20-Jan-1617 «disse ser f.o de Francisco de Abreu do Outeiro». Sabemos ter sobrevivido aos primeiros anos de vida pois consta do rol dos crismados da dita freguesia.
Assim, António de Abreu seria neto paterno de Francisco Fontes e de sua mulher Violante de Abreu, senhores do casal do Outeiro, bisneto de Salvador Gonçalves [de Abreu] e de sua mulher Joana da Silva, terceiro neto de Pedro Gonçalves, senhor do casal do Outeiro e de sua mulher Isabel de Abreu.
Pedro Gonçalves e Isabel de Abreu constituem o tronco comum de uma interminável linhagem de Abreus que povoaram toda a região vimaranense e, por via da emigração, as colónias, com especial destaque para o Brasil.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus
Estimado Miguel Pimenta,
Sobre o Domingos Gusmão de Castro Araújo (que foi padre) e Joaquim Mário de Castro, coronel-médico, por acaso tens a ascendência Castro deles?
Agradeço pela atenção. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Abreus
Caro Samuel de Castro,
Desculpe mais este atraso.
Aí vai:
Joaquim Mário de Castro, coronel-médico, cavaleiro das ordens de Avis e de Santiago (casado com Joaquina Emília Carneiro de Moura Vasconcelos Brito e Sotto Mayor filha de João António de Moura, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Médico da Casa Real, cavaleiro da Torre e Espada, e de Joaquina Emília Carneiro de Moura) era filho de António Inácio de Araújo e Abreu (filho de António José de Araújo e Abreu e de Luísa Rosa Meireles de Bragança) e de Mariana das Neves da Silva e Castro (casa de Vilar, S. Tiago de Antas, V. Nova de Famalicão).
Mariana era filha de Dionísio da Silva e Castro, natural do Porto, desembargador na Relação do Porto e cavaleirro da Ordem de Cristo, e de Joana Maria Coelho de Araújo e Sá (Casa de Rebordões), neta paterna de Domingos da Silva e Castro, natural de Burgães, Santo Tirso e advogado no Porto, e de Maria Angélica Teresa Verney (filha de Gaspar Verney da cidade do Porto), bisneta paterna de Domingos da Silva e de Marta de Castro e trineta de Gonçalo de Castro, o mais antigo que conheço, natural do lugar do Telhado em Refojos de Basto. Da família deste meu antepassado apenas sei que tinha um sobrinho, um tal David de Castro, a quem chamavam o "grande David de Castro", não sei se pela estatura se por algum feito praticado. Isto é o que sei sobre este meu ramo Castro.
O meu bisavô, acima mencionado (Joaquim Mário de Castro), está na base do Geneall sendo fácil para o Samuel pesquisar minha avó e minha mãe.
Devo dizer-lhe no entanto que a minha avó teve dois irmãos, António Mário Meireles de Moura e Castro e João Mário Meireles de Moura e Castro este último com vários filhos no Brasil. Nas listas do Rio e de São Paulo aparecem os apelidos Meireles de Moura e Castro. São com toda a certeza meus primos. Os descendentes usam este apelido ou apenas Meireles ou Moura e Castro. Sei muito pouco deles (praticamente nada). Sei por exemplo que um deles casou com uma Condessa, creio que brasileira. A propósito o Samuel sabe a filiação do conhecido pianista brasileiro Luís de Moura e Castro?
Abraço
Miguel Brandão pimenta
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RE: Abreus
Caro Rui Faria,
Foi uma surpresa receber a sua mensagem com a linha dos Abreu, de Joana Leocádia de Abreu. Não sei como agradecer-lhe!
Na verdade pouco recuei desde o dia da colocação da minha primeira mensagem. Parei em António de Abreu e Rosa de Freitas. Muitíssimo obrigado. Facilitou-me as pesquisas neste ramo que andava mais ou menos enredado.
Duas perguntas. A primeira refere-se ao casal do Outeiro, concretamente à sua localização e existência actual. A outra tem que ver com os Canto. O Rui Faria conhece a linha que une os Canto a Maria da Rocha? Não sei se é pedir muito!
Mais uma vez os meus agradecimentos. Ao dispor
Cumprimentos
Miguel Pimenta
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RE: Abreus
Caro Rui Faria
Saberá onde e como entronca Pedro de Abreu casado com Jerónima Dias em 03.07.1699 em S. Martinho de Candoso, ela natural desta freguesia e ele de S. Tiago de Candoso, lugar da Bouça, filho de Domingos Dias de S. Tiago de Candoso, lugar de Crestim, e de Ana de Abreu esta natural de S. Martinho de Candoso do Lugar do Outeiro.
Melhores cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Abreus
Caro Miguel Pimenta,
O casal e casa Outeiro a que me refiro situam-se na freguesia de São Martinho de Candoso, Guimarães, uma das casas mais ricas da região, no séc.XVI, e os seus proprietários dos principais da terra. Relativamente à sua existência actual desconheço se a unidade agrária e a casa ainda sobrevivem.
É nesta casa que no início do séc. XVI encontramos o apelido Abreu, não sabemos se daí originário, ou provindo através de um enlace matrimonial. O que sabemos é que as propriedades da família se estendiam muito além da área paroquial, nelas se incluindo pelo menos uma habitação no burgo vimaranense, o que dará a entender que um dos conjugues, Pedro Gonçalves ou Isabel de Abreu, poderia ser daí originário; talvez Isabel de Abreu, que na sua viuvez se recolheu na vila onde havia casado uma filha.
Relativamente aos Cantos posso adiantar-lhe que um sexto avô de Maria da Rocha era parente próximo, talvez irmão ou primo de João Anes do Canto, pai de Pedro Anes do Canto o Açoriano. Tenho informação que presentemente se desenvolvem esforços no Brasil, no sentido de publicar um trabalho sobre estes Cantos “de que ninguém canta”, porque ofuscados pelo sucesso do Açoriano, mas cujas gerações se fixaram na então colónia.
Ainda sobre os Abreus como poderá reparar alguns dos nomes inscritos neste tópico pertencem à sua geração como é o caso de José Joaquim de Abreu, reverendo cónego secular evangelista, provido na coadjutoria e meia prebenda do reverendo Manuel dos Reis da Costa Pego, cónego capelão.
Por mais que uma vez entronquei na sua geração, a primeira porque descende do Casal de Cima de Selho em São Torcato por via de António José Gomes, filho de António Gomes da Silva e de sua mulher Senhorinha de Oliveira, casado com Dona Rosa Luísa Fernandes de Meireles e Bragança, natural do Casal da Lerdeira, freguesia de Santa Maria de Atães, Guimarães, que trazia sangue dos Meireles de São Pedro de Cete, por via, salvo erro, de uma neta ou bisneta de António de Meireles e Maria Nogueira.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus
Caro Miguel Pinto Abreu,
Lamento não poder ajudá-lo. Apesar das minhas desconfianças quanto à ascendência de Ana de Abreu mulher de Domingos Dias, ainda não me surgiu uma prova contundente quanto à sua filiação. Comungo da opinião do caro confrade Carlos Silva, quando refere que ascendência destes Abreus radica certamente nos Abreus do Casal do Outeiro. Aliás, suponho que Ana de Abreu poderá ser a filha mais nova do senhor do casal do Outeiro, Francisco de Abreu e de sua mulher Polónia Luís, baptizada a 28-Mar-1641, embora, como digo, de nada vale tal suspeição à falta de prova documental. Francisco de Abreu era filho de Francisco Fontes e Violante de Abreu.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus
Prezado Miguel Brandão Pimenta,
Pesquisando na base não encontrei o mais antigo Gonçalo de Castro que informaste. Nela encontrei um casal que residiram na Casa do Telhado, em Leitões ? Não sei se trata do mesmo local a que referiste.
Domingas Josefa de Castro – N-1706 – Herdeira do Casal de Sendelo - BTH, pg 102, árv 2
1º Esposo: Manuel Ribeiro Leitão – Sr. do Casal do Telhado, Leitões - Fhs:
a) João – b) Teresa Maria – c) José – N-1739 – F-1864
d) Dr. Manuel Ribeiro de Castro - c. s. na base
Esse ramo não está bem estudado / completo. Caso o "lugar" seja o mesmo, há possibilidade de seu Gonçalo de Castro descender desse ramo.
A linhagem do pianista Luís de Moura e Castro não encontra-se em minha base. Pesquisando na NET, achei muitos sites sobre ele, mas nada relacionado com genealogia de sua família. Caso ele for carioca, poderás recorrer ao colega Gilson Nazareth.
Muito obrigado por tudo. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Abreus
Caro Rui Faria,
Mais uma vez os meus agradecimentos pelos dados enviados, pela resposta pronta e pela sua paciência. Tal como lhe disse conheço mal este ramo. Sei alguma coisa dos Meireles, sua origem e pouco mais, de modo que qualquer nova informação é para mim, geralmente, uma novidade. Desconhecia, por exemplo, que a citada Dona Rosa Luísa Fernandes de Meireles Bragança (minha 5ª avó) era natural da casa da Lerdeira, de Santa Maria de Atães. Há anos que pretendo estudar, com mais profundidade, este ramo mas o tempo que sobra não é muito. O que tenho são apontamentos de um tio avô que me serviram (ainda servem) de orientação, alguns "papéis velhos" e pouco mais. A propósito, tenho uma genealogia muito curiosa (uma cópia a cor) datada do principio do século vinte com esquemas genealógicos de Carvalhos, da casa de Leiras (Brunhães), Vieiras, da casa do Boveiro (Thaide), Machados de Moreira de Cónegos, Coelhos de Santo Tirso, Meireles Bragança e da casa de Agras em S. Torcato, Guimarães.
Se algum destes esquemas lhe for útil não tenha dúvidas em pedir.
um abraço
Miguel Pimenta
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RE: Abreus
Caro Samuel de Castro,
Lugar (ou casa) do Telhado em Refojos de Basto. Não sei onde é Leitões (será o mesmo local?). Não tenho a certeza mas creio que este ramo está ligado a Meireles, Leites...Pimentas. Como o Gonçalo de Castro não é muito antigo existe a possibilidade de pesquisá-lo nos paroquiais.
abraço
Miguel
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RE: Abreus
Prezado Miguel,
Caso você tiver a oportunidade de pesquisar nos paroquiais e retroagir na ancestralidade do Gonçalo de Castro, peço sua gentileza de me informar, pois será com prazer que voltarei a consultar um possível entroncamento junto aos demais da base.
Muito obrigado por tudo. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Meireles do Contrasto
Caro Miguel Pimenta,
Antes de chegarmos à casa e Casal da Lerdeira do Meio, convém fazermos uma visita à rica e abastada casa do Contrasto de onde provém o apelido Meireles.
Em meados do séc. XVI era senhor desta casa Pedro Gonçalves casado com Inês Álvares. Sucedeu-lhes como herdeira sua filha, Senhorinha Gonçalves, que se recebeu na paroquial de Atães a 23-08-1598 com Fernão Vicente, natural de São Lourenço de Golães, Fafe, filho de João Gonçalves e de sua mulher Maria Fernandes.
Encontramos o baptismo de seis filhos do casal, sendo que temos conhecimento de que três deixaram descendência.
O mais velho foi Fernão Vicente de Oliveira casado em Urgeses com Guiomar Vieira de Lima, da Quinta da Preza, filha de Domingos Ribeiro, natural do casal da Maina, em Urgeses, e de sua mulher Catarina Vieira de Lima, natural da dita Quinta da Preza. Tiveram Roque Vieira de Lima, capitão em Angola, abordado nas “Velhas Casas de Guimarães” de Dona Maria Adelaide.
O segundo filho com geração foi Sebastião Fernandes casado com Isabel Álvares filha de Mateus Álvares e de sua mulher Maria Gonçalves, senhores do casal do Assento em Santa Comba de Regilde, também casa abastada. A geração deste casal, no final do século XVII início do século XVIII, segue com o apelido Rocha Peixoto. Um filho da casa, emigrado no Brasil, foi Bento da Rocha Peixoto avoengo do confrade Gilson de Nazareth.
O terceiro filho, António Fernandes, herdou a casa procurou mulher em casta de mercadores, o que frequentemente acontecia nas casas de lavradores ricos. A eleita foi Margarida de Meireles, irmã de Cristina de Meireles casada na vila de Guimarães, primeira vez com João Luís, mercador, de quem teve o Licenciado Manuel Luís de Meireles, segunda vez com Francisco Martins Couto, mercador, de quem teve o padre Boaventura Martins de Meireles.
Eram ambas filhas do mercador de panos de linho António de Meireles «que sempre tivera fama de cristão-novo» como afirmam algumas das testemunhas no processo de inquirição de genere de seu neto Manuel Luís de Meireles. Na referida inquirição André Pinto de Mendonça Barbosa, abade de Salvador de Castelãos, refere que «António de Meireles fora natural da dita freguesia, do lugar das Pias e morou na freguesia de São Pedro de Cete e que sempre fora infamado de cristão-novo por se dizer que um seu avô que fora de Castela e que fora cristão-novo por cuja causa um seu filho por nome Domingos de Meireles da mesma freguesia de São Pedro de Cete, tio do habilitado Manuel Luís de Meireles, pretendendo ser familiar do Santo Ofício o não pudera ser mas que o dito avô do habilitado tem hum filho reitor e um sobrinho abade ambos moradores no arcebispado de Braga».
Era casado o dito António de Meireles com Maria Nogueira nascida no Lugar da Nogueira, Cete, (São Pedro), Porto. Filha de Gonçalo Nogueira e de sua mulher Leonor Fayão. Felgueiras Gaio presta a seguinte declaração relativamente a Leonor; «esta dizem seus descendentes ser filha bastarda de Pedro Afonso Fayão abade de Baltar e este Pedro Afonso Faião filho bastardo de D. Teodósio; desta ascendência duvidam muitos porém eu vi papeis autênticos que provavam esta ascendência, que foram os que alcançaram o foro seus descendentes, cujos papeis não eram forjados agora mas antigamente, e metidos na Torre do Tombo donde se extraiu certidão poderia haver afectação com quem os forjou» FG. Tít.: Meireles § 17. Por esta afirmação se entende o porquê da geração utilizar o apelido Bragança.
Ao casamento com Margarida de Meireles, António Fernandes deveria ter quase cinquenta anos, senão mais, uma vez que o último irmão foi baptizado por seus pais em 1610; ainda que António possa ter nascido além desta data, será abusivo colocar o seu nascimento além de 1615.
Entre outros filhos António Fernandes e Margarida de Meireles baptizaram a 16-Fev-1659 António Fernandes de Meireles, que casou a 04-Set-1696 com Maria Francisca filha de Domingos Francisco e de sua mulher Catarina Francisca do casal do Gavinho, da dita freguesia de Atães.
O casal teve entre outros, Heitor Fernandes de Meireles, avoengo do Doutor Alfredo Pimenta, Ventura Fernandes de Meireles e Luísa Francisca Fernandes de Meireles que irá casar a 28-Jan-1732 com António Ribeiro, senhor da Lerdeira do Meio. António Ribeiro era filho de Heitor Nogueira e de sua mulher Catarina Ribeiro; neto paterno de João Nogueira e de sua mulher Custódia Pereira, senhores do Casal da Lerdeira do Meio; neto materno de João Ribeiro e de Ângela de Araújo do Casal de Sezil, Azurém (São Pedro).
Estes são os progenitores de Dona Rosa Luísa Fernandes de Meireles, que casa em Atães a 24-Nov-1771 com António José Gomes, filho legítimo de António Gomes da Silva, senhor herdeiro da casa da Pousada em Mesão Frio [filho Jerónimo Gomes da Silva, natural de Arões (São Romão), e de Bernarda de Sousa, senhora da casa da Pousada, descendente por bastardia do senhor da Quinta do Pousso o fidalgo Bernardo Jácome de Sousa ou Bernardo de Sousa Jácome, natural de Braga, casado com a senhora da dita Quinta Maria de Miranda, referido no Felgueiras Gaio tít.: Golias] e de Senhorinha de Oliveira, senhora da casa e casal de Cima de Selho, em São Torcato.
Um abraço,
Rui Faria
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Cabe-me uma correcção à ascendência de António de Abreu, tecelão, casado com Rosa de Freitas e pai de Maria Teresa de Abreu. Este era filho, não de João de Abreu, como acima havia mencionado, mas antes de João de Oliveira e de sua mulher Maria de Abreu, baptizado a 11 de Março de 1674. Neto paterno de André Gonçalves e de sua mulher Maria de Oliveira, lavradores do casal de Penacova, Silvares (Santa Maria). Neto materno de Cosme Gonçalves, natural de Joane (São Salvador), jornaleiro e depois lavrador, e de sua mulher Catarina Dias, natural do casal do Reboto, e lavradores na fazenda de Pipe. Este último casal já mencionado neste tópico, sendo Catarina Dias filha de André Dias e de sua primeira mulher Maria de Abreu, do Reboto.
Um abraço
Rui Faria
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Cabe-me uma correcção à ascendência de António de Abreu, tecelão, casado com Rosa de Freitas e pai de Maria Teresa de Abreu. Este era filho, não de João de Abreu, como acima havia mencionado, mas antes de João de Oliveira e de sua mulher Maria de Abreu, baptizado a 11 de Março de 1674. Neto paterno de André Gonçalves e de sua mulher Maria de Oliveira, lavradores do casal de Penacova, Silvares (Santa Maria). Neto materno de Cosme Gonçalves, natural de Joane (São Salvador), jornaleiro e depois lavrador, e de sua mulher Catarina Dias, natural do casal do Reboto, e lavradores na fazenda de Pipe. Este último casal já mencionado neste tópico, sendo Catarina Dias filha de André Dias e de sua primeira mulher Maria de Abreu, do Reboto.
Um abraço
Rui Faria
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RE: Abreus
Caro José Huet
Sabe se Luisa Rosa Abreu de Lemos em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=628484 está relacionada com Antónia Maria de Abreu e Jerónimo Fernandes de Lemos por si referidos?
Obrigada
Luisa Castro
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RE: Abreus
Caro Miguel Pimenta,
Também sou descendente dos Meireles do Contraste, segue-se alguma informação, tirada de diversas fontes (papéis de família, o livro do Prof Ferreira de Sousa, entre outras):
"CASAL DO CONTRASTE"
Este casal fica na freguesia de Santa Maria de Atães, concelho de Guimarães"
III-Dona Margarida de Meireles Fayão
Filha de António de Meireles e de sua mulher Dona maria Nogueira Fayão, Senhores da Casa da Nogueira (Capítulo I).
Nasceu em Cete a 23 de Novembro de 1636.
Faleceu em Santa Maria de Atães a 6 de Abril de 1713.
Casou com António Fernandes, Senhor da Casa do Contraste.
Filhos:
4. António Ventura Fernandes de Meireles, que se segue.
4. Dona Maria de Meireles da Rocha (segue sob o nº IV parágrafo 1).
4. Manuel Fernandes de Meireles.
Nasceu em Atães e foi baptizado a 28 de Janeiro de 1662.
Foram padrinhos, o cura de Atães Ambrósio Vaz Golias e Cristina de Meireles, moradora em Guimarães.
4. Dona Catarina de Meireles (segue capítulo XXI)
4. Dona Isabel de Meireles (segue capítulo XXI 2º Ramo).
4. Dona Jerónima de Meireles.
Nasceu em Atães a 19 de Maio de 1673 e foi baptizada a 24. Faleceu, solteira, nesta freguesia a 15 de Abril de 1731.
4. Dona Ana. Nasceu em Atães a 14 de Junho de 1675 e foi baptizada a 17."
Tenho bastante mais informação sobre estes Meireles. Se estiver interessado, terei todo o gosto em fornecer mais dados.
Cumprimentos
Henrique Sousa Azevedo
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RE: Abreus
Caro Henrique Sousa Azevedo
Vi agora este tópico. Por curiosidade,de qual dos filhos de António Ventura Fernandes de Meireles descende?
Vi o seu pedido no tópico "Pedro Afonso Fayão" (Felgueiras Gayo) e não esqueci.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta
Sou descendente de Luísa Francisca de Meireles, Senhora do Casal do Contraste. Os Azevedo em questão são os de Baião.
Agradeço a ajuda que me concede, infelizmente os livros de genealogia e heráldica têm uma tiragem bastante limtiada, sendo por vezes inacessíveis. Já para não falar no preço...
Cumprimentos
Henrique Sousa Azevedo
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RE: Abreus
Caro confrade
Tenho investigado a ascendência de Pedro de Abreu, pela razão que o seu pai, Domingos Dias, nascido no Casal do Préstimo, em Santiago do Candoso(STC) era irmão dum meu antepassado, Francisco Dias. Este Francisco casou com Maria de Abreu, do Casal do Outeiro de S. Martinho de Candoso(SMC) a 6.6.1666. Este casal herdou o Casal do Outeiro. Maria de Abreu, nascida em SMC, no Outeiro, a 6.2.1634 era irmã de Ana de Abreu, também nascida no Outeiro, a 28.3.1641. Ana foi a mulher de Domingos Dias e pais de Pedro de Abreu. Portanto, dois irmãos, do Préstimo, casaram com duas irmãs, do Outeiro.
Domingos e Ana casaram, a 14.11.1666(livro P183,f.111,2º,AMAP), constando, neste registo, os nomes dos pais. Domingos era filho de Cosme Dias e de Catarina Gonçalves, senhores do Casal do Préstimo, em STC e Ana era filha de Francisco de Abreu e de Polónia(ou Apolónia) Luís, senhores do Casal do Outeiro, em SMC. Desconheço a ascendência dos pais de Domingos Dias, sabendo, apenas, que faleceram no Casal do Préstimo, Cosme a 5.12.1644 e Catarina a 21.3.1666. A ascendência de Ana de Abreu já foi descrita pelo confrade Rui Faria, o grande conhecedor destas matérias. O pai de Ana, Francisco de Abreu, nasceu no Outeiro a 30.3.1592(livro P181,f.11v,12,4º,AMAP). Não encontrei registo de casamento com Apolónia Luís, que faleceu, no Outeiro, a 8.10.1659(Francisco e Apolónia, Cosme e Catarina, estão registados no Geneall, mas ainda não "ligados" a Ana de Abreu e Domingos Dias, apenas aos meus antepassados directos).
Já agora, Pedro de Abreu nasceu em STC a 1.10.1673(livro P199,f.22v,1º,AMAP). A base de dados do Geneall não está correcta, pois a data de nascimento aí indicada, coincide com a do seu filho. Além disso, a ascendência, aí apresentada, da mulher de Pedro, também, pela minha pesquisa, não está correcta. Pedro de Abreu casou, como referiu, em SMC a 3.7.1699(livro P184,f.85,2º,AMAP), com Jerónima Dias de Abreu. Neste registo consta que Jerónima era filha de António Dias e Catarina Fernandes, do Casal de Pipe, em SMC, como penso ser confirmado pela habilitação a FSO de Domingos de Abreu, filho de Pedro, já referida neste tópico. Como curiosidade, esta Jerónima também descende dos Abreus do Outeiro: Os seus avós paternos, penso que já referidos por Rui Faria, eram Cosme Gonçalves e Catarina Dias, do dito Casal de Pipe. Catarina Dias era filha de André Dias, natural do Casal do Reboto, em SMC, e de Maria de Abreu, do Casal do Outeiro. Esta Maria de Abreu, nascida no Outeiro a 9.10.1583, era irmã do Francisco de Abreu, referido atrás, avô do Pedro de Abreu de que falamos.
Maria e Francisco de Abreu eram filhos de Francisco Fontes e Violante de Abreu. O confrade Rui Faria também refere a ascendência de Violante de Abreu.
Se necessitar de alguma informação suplementar(de um amador), estou à sua disposição.
Melhores cumprimentos
João Afonso
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RE: Abreus
Caro Henrique Sousa Azevedo,
Luísa Francisca de Meireles casada em 1730 com António Ribeiro Guimarães, não é assim? De qual dos filhos ou filhas descende?
Eu também descendo de Luísa Francisca de Meireles. A minha linha é a seguinte: Luísa Francisca de Meireles c.c. António Ribeiro Guimarães; filha, Rosa Luísa de Meireles da Casa do Arco c.c. António José Gomes de Sousa; filha Luísa Rosa de Meireles da casa do Cruzeiro c.c. António José de Araújo e Abreu da Silva Figueiredo. O filho mais velho deste último casal, António Inácio de Araúje e Abreu foi meu trisavô,
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Abreus
Caro Miguel Pinto de Abreu
Depois de ter respondido à sua pergunta sobre a ascendência de Pedro de Abreu, por termos antepassados comuns, nos Abreus do Casal do Outeiro em S. Martinho de Candoso e do Casal do Préstimo, em Santiago de Candoso , fui pesquisar o seu registo no Geneall, e descobri que temos outra ligação familiar através dos Lemos de S. Jorge de Selho, que também foi referida neste tópico. Domingos de Lemos, nascido em S. Jorge a 8.1.1661, e que não tem seguimento no seu registo, é filho, como provavelmente sabe, de António de Lemos e de Angela Fernandes, registados na base de dados, do Geneall. O meu antepassado João de Lemos, é irmão do "seu" Domingos. Ainda não consegui encontrar o casamento de António de Lemos com Angela Fernandes. Sei que faleceram em S. Jorge de Selho, no lugar do Bairro, António a 18.9.1701 e Angela a 4.3.1717. Sei quem são os pais de Angela, Domingos Gonçalves e Graça Fernandes Antunes, que faleceram, também, no lugar do Bairro, a 15.4.1659 e a 20.6.1676, respectivamente. No registo de óbito de Graça, consta que seu genro António de Lemos "lhe teria de fazer os bens da alma, conforme a escriptura de dote...". Tenho procurado "agressivamente" este registo de dote, sem êxito, até agora. As minhas pesquisas apontam para que António de Lemos seja irmão de Pedro de Lemos e de Serafina de Lemos, ambos filhos de Pedro de Lemos e de Antónia Gonçalves(ou Fernandes), de Serzedelo, Guimarães. Nesta freguesia conseguem-se seguir os Lemos até ao casal Francisco de Lemos e Ana Antónia, que aí casaram a 9.12.1589. Nos registos de casamento de Pedro e de Serafina, onde constam os nomes dos pais, António de Lemos, de S. Jorge de Selho é testemunha. Além disso António é padrinho de baptismo de filhos dos "irmãos", e vice-versa, no entanto, ainda não encontrei registo de baptismo ou de casamento de António, que comprovem a sua filiação.
Seria interessante qualquer ajuda na ascendência do António de Lemos. Se no caso dos Abreus, muita informação foi acrescentada, desde que foi lançado o tema neste tópico, no caso dos Lemos parece que não se consegue ir mais além do que uma pessoa que faleceu em 1701...
Um abraço
João Afonso
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
A filha em questão é Custódia Luísa de Meireles, que casou com António José Mendes da Silva, Senhor da Casa de Portuzelo (a qual pertence a uns primos afastados do meu pai--Azevedo de Bragança), tendo diversas filhas entre as quais Luísa Rosa de Meireles. Esta por sua vez casou com João José de Azevedo, Senhor da Casa do Loureiro.
Cumprimentos
Henrique Sousa Azevedo
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RE: Abreus
Caro João Afonso
Desde já os meus maiores agradecimentos pelas informações (excelente trabalho), já tinha tentado no Arquivo Alfredo Pimenta encontrar sem sucesso (coisas de amador)
Haverá ainda outra ligação familiar por via da minha mulher, do seu 4º Avô, Manuel José da Costa Guimarães, (na base do genea nascido em 1818 no Porto, Sé), aos seus Costa Guimrães de Fafe ?
Um Abraço
Miguel
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RE: Abreus
Caro Miguel
Penso que o antepassado da Marta, Manuel José da Costa Guimarães, nascido a 1816, no Porto, não terá qualquer ligação com os "meus" Costa Guimarães, porque o apelido Guimarães só foi acrescentado ao Costa, cerca de 1840, quando António da Costa, foi viver para a "cidade-berço".
Um abraço
João Afonso
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Encontrei um registo de óbito que julgo lhe possa interessar:
António Inácio Araújo de Abreu Figueiredo, de 82 anos, c.c. D. Mariana das Neves Silva Castro, natural de S. Paio (Guimarães), f.º de António José de Araújo Abreu, de S. Paio (Guimarães), e de D. Luisa Rosa de Meireles, de S. Sebastião (Guimarães), faleceu sem Sacramentos a 2 de Janeiro de 1882, às 14 h, acidentalmente na rua de Santa Catarina n.º 240, sem testamento, deixou filhos e foi sepultado no Prado do Repouso (SANTO ILDEFONSO Lv O 1882, fl. 2 – Assento 2)
Finalmente consegui perceber a ligação dos Araujo Abreu aos Abades de Penha Longa, graças às preciosas informações dos confrades João Afonso e Rui Faria, pois só tinha chegado a Francisco de Abreu e Polónia Luis (e os seus 6 filhos que conheço) e aos 2 naturais que teve da "Sendeira", mas daí até os ligar a Joana Leocádia de Abreu não chegara ainda.
Esperemos agora conseguir a ligação dos seus Willoughby aos meus.
Um abraço
José Huet
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RE: Abreus
Prezado Hosé Huet,
Como não consegui entroncar em minha base, caso tiveres e puder fazer a gentileza de aqui expor os ancestrais da Mariana das Neves Silva Castro, fico-lhe muito grato.
Antecipo agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Abreus
Caro Samuel de Castro
Nada lhe sei sei dizer sobre Mariana das Neves Silva Castro, caso descubra a sua filiação enviar-lha-ei.
Tenho alguns Castro Corte-Real nos meus parentes, interessam-lhe esses dados?
Um abraço
José Huet de Bacelar
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RE: Abreus
Prezado José Huet de Bacelar,
Muito obrigado pela informação e pela disponibilidade em fornecer os dados caso descubra a ascendência da Mariana NSC.
Sim, interesso-me por todos os ramos dos Castros, se puder fazer a gentileza de enviar para meu e-mail castro.genealogia @ bol.com.br (sem espaços), fico-lhe muito grato.
Ratifico meus agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Abreus
Senhor José Huet de Bacellar,
Porventura terá alguma informação sobre o Dr. José de Abreu Bacelar, filho, segundo Felgueiras Gaio de Belchior de Abreu Bacelar e de Maria de Cea da Rocha?
Segundo as memórias paroquiais de 1721 da freguesia de Trouxemil, Coimbra. é ele o ilustre desconhecido (ao presente o epitáfio está completamente ilegível) sepultado na capela-mor da igreja de S. Tiago de Trouxemil em túmulo com armas episcopais dos Abreu Bacelar. Teria sido, segundo o mesmo epitáfio que o prior registou nessas memórias, natural de Caminha, Arquidiocese de Braga, Prior de Trouxemil, Provisor e Vigário Geral da diocese de Coimbra e Abade de S. Clemente de Basto, entre outros cargos... e teria falecido em 1699.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Monteiro Dias
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Encontrei um registo de óbito que julgo lhe possa interessar:
António Inácio Araújo de Abreu Figueiredo, de 82 anos, c.c. D. Mariana das Neves Silva Castro, natural de S. Paio (Guimarães), f.º de António José de Araújo Abreu, de S. Paio (Guimarães), e de D. Luisa Rosa de Meireles, de S. Sebastião (Guimarães), faleceu sem Sacramentos a 2 de Janeiro de 1882, às 14 h, acidentalmente na rua de Santa Catarina n.º 240, sem testamento, deixou filhos e foi sepultado no Prado do Repouso (SANTO ILDEFONSO Lv O 1882, fl. 2 – Assento 2)
E o de casamento, que julgo já tenha também:
Joaquim Mário de Castro, de 31 anos, médico do exército, natural de S. Tiago de Castelões e morador na freg. de Santo Ildefonso na Rua de Santo António, filho de António Inácio de Araujo Abreu da Silva Figueiredo, e de s.m. D. Mariana das Neves Silva e Castro, casou a 24 de Julho de 1878 na igreja de Santo Ildefonso com D. Joaquina Emilia de Moura e Vasconcelos, de 21 anos, natural de Santo Ildefonso e lá moradora na Rua de Santa Catarina, filha de João António de Moura, e de s.m. D. Joaquina Emilia Carneiro de Moura (SANTO ILDEFONSO Lv C 1878 fl. 79 - Assento 78)
Finalmente consegui perceber a ligação dos Araujo Abreu aos Abades de Penha Longa, graças às preciosas informações dos confrades João Afonso e Rui Faria, pois só tinha chegado a Francisco de Abreu e Polónia Luis (e os seus 6 filhos que conheço) e aos 2 naturais que teve da "Sendeira", mas daí até os ligar a Joana Leocádia de Abreu não chegara ainda.
Esperemos agora conseguir a ligação dos seus Willoughby aos meus.
Um abraço
José Huet
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RE: Abreus
Caro José Huet Bacelar,
Muitíssimo obrigado. Na verdade não tinha nenhum dos registos. O primeiro refere-se a um meu trisavô, que eu sabia ter vivido em Santa Catarina. Sabia também que tinha sido sepultado no Prado do Repouso, mas não sabia a data do óbito. O segundo registo refere-se ao filho, meu bisavô. Desconhecia a data do casamento, portanto ambos os registos são muitíssimo úteis. Parece estranho, não é? Aliás continuo a saber pouco sobre esse meu trisavô, que, ao que parece, terá ficado sem os bens (exceptuando uma quinta em Castelões) depois das guerras liberais (lutou ao lado de D. Miguel). Muitíssimo obrigado.
Quanto aos Willoughby espero saber algo, em breve
Um grande abraço
Miguel
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RE: Abreus
Caro Samuel de Castro,,
Mariana da Silva e Castro era minha trisavó. Há tempos enviei-lhe os dados. Não Viu? Estão neste tópico e na base do Geneall.
abraço
Miguel
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RE: Abreus
Caro José Huet Bacelar,
A mensagem anterior foi enviada através do computador de minha mulher. Não estranhe portanto surgir, como autor, MLS em vez de MBP.
abraço
Miguel
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RE: Abreus
Caro Samuel de Castro,
A mensagem anterior foi enviada através do computador de minha mulher. Não estranhe, portanto, surgir como autor MLS e não MBP
abraço
Miguel brandão Pimenta
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RE: Abreus
Estimado Miguel Brandão Pimenta,
Agradeço a ratificação dos ancestrais da Mariana, que realmente localizei aqui no Geneall, como também sua remessa, que salvei em um documento de pendências que criei de diversos Castros, que abaixo reproduzo.
"Mariana era filha de Dionísio da Silva e Castro, natural do Porto, desembargador na Relação do Porto e cavaleirro da Ordem de Cristo, e de Joana Maria Coelho de Araújo e Sá (Casa de Rebordões), neta paterna de Domingos da Silva e Castro, natural de Burgães, Santo Tirso e advogado no Porto, e de Maria Angélica Teresa Verney (filha de Gaspar Verney da cidade do Porto), bisneta paterna de Domingos da Silva e de Marta de Castro e trineta de Gonçalo de Castro, o mais antigo que conheço, natural do lugar do Telhado em Refojos de Basto".
Ficarei no aguardo de que algum colega possa indicar a ascendência do Gonçalo de Castro, como também de sua esposa, para que eu possa voltar a verificar um possível entroncamento na base.
Ratifico meus agradecimentos. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Miguel Pinto Abreu,
Recentemente indicaram-me que na base do Genea haviam estabelecido a relação entre Isabel de Abreu, senhora por casamento da casa do Outeiro em São Martinho de Candoso e os Abreus de Grade. Em contacto com o morador foi-me referida a fonte:
"Abreus da Freguesia da Grade do termo de Arco de Valdevez" manuscrito final do séc.XVII, arquivo família Pinto de Abreu.
Este documento está em sua posse? É o mesmo que já transcreveu neste fórum? Nele é clara a relação de Isabel de Abreu com esta geração de Grade?
Interessa-me em especial esta ligação uma vez que estudei as gerações dos filhos de Isabel de Abreu e Pedro Gonçalves.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Rui Faria
A relação não é clara, aparecendo em notas anexas, refira-se que o manuscrito não se encontra completo, suponho que terá sido dividido e parcialmente perdido, não consegui comprovar em fontes alternativas esta ligação.
Caso pretenda contacte para o meu e.mail
Cumprimentos
Miguel Pinto de Abreu
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Miguel Pinto Abreu,
Já escrevi ao moderador a pedir o seu contacto, mas até ao momento não obtive resposta. Se não for pedir demasiado deixo-lhe o meu e-mail e peço que me contacte, gostaria muito, caso fosse possível, consultar essas referências, ainda que pouco claras.
arcucio@clix.pt
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Primenta,
Acabei de ler a sua mensagem e reparei que possui dados sobre os Meireles Bragança da Casa de Agras. Se os pudesse partilhar comigo ficaria grato, pois, como sabe, tudo o que remete para Afonso Fayão e seus descentes interessa-me.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Sousa de Azevedo
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RE: Abreus
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Na genealogia da Casa do Boveiro em Taíde que referiu na sua mensagem, exitem alguns Vieira de Vasconcelos ou alguma referência ao casal António Vieira e Isabel Francisca (séc. XVIII)?
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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RE: Abreus
Pesquisando minha genealogia no Brasil dei com a origem portuguesa da maioria de meus ancestrais. Um dos ramos, o meu tetra avô António Alves Guimarães , era natural de São Martinho de Candoso, foram seus pais Manuel Alves de Faria e Ana de Abreu, casados 13/01/1735 na mesma freguesia. Ana de Abreu, nascida no lugar do Reboto, era filha de Bento Gomes e Hierônima de Abreu, casados aos 15/01/1692 em São Cristovão de Cima de Selho. Por sua vez Hierônima de Abreu nascida em São Cristovão de Cima de Selho, era filha de Pedro de Abreu e Ana Lopes. Existe uma suspeita (por parte de um descendente dos Abreus morador em São Martinho de Candoso), desses Abreus serem descendentes do casal Francisco Fontes e Violante de Abreu moradores no Outeiro. Alguém, como o Rui Faria ou o Miguel Brandão Pimenta, teriam alguma informação que poderia esclarecer esta suspeita?
Saudações
Joâo Bekman
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RE: Abreus
Caro João Bekman,
Infelizmente não o poderei ajudar, o facto do casamento de Pedro de Abreu com Ana Lopes, realizado a 08-Nov-1668, não referir os pais dos nubentes, impede-nos de fazer ligação aos Abreus de Candoso. Descenderá provavelmente de Gaspar de Abreu da mesma freguesia, que contudo ainda não foi possível entroncar com os do Outeiro de Candoso.
Cumprimentos
Rui Faria
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RE: Abreus
Caro Rui Faria,
Primeiramente quero agradecer a solicitude e presteza com que respondeu à minha pergunta. A sua resposta já me trouxe de novidade a data de casamento de Pedro de Abreu e Ana Lopes e consequentemente, como o considero um grande entendido nos Abreu de Candoso, pelas suas conclusões, a aceitação de que será muito difícil entroncar este ramo da família com os pioneiros do Outeiro. Não querendo aproveitar de sua boa vontade, mas como li alguns comentários seus sobre os Meirelles do Contrasto.... Tenho a desconfiança de que os portugueses que migraram para o Brasil, principalmente na época da mineração, patrocinavam a vinda de seus parentes e conhecidos quanto aqui se estabeleciam. Um de meus ancestrais pela mesma parte paterna, Manuel Moreira de Meirelles cavaleiro da Ordem de Cristo, professo em Portugal em 1728, emigrando para o Brasil casou no Rio de Janeiro com Josepha Rodrigues d'Assumpção, dirigindo-se depois para as Minas Gerais foi vereador da Vila Rica em 1732.
Uma de suas filhas casou-se com Manuel Gomes Ferreira batizado em São Pedro de Alvite. Pois bem tenho a suspeita que este Manuel Moreira de Meirelles também era da freguesia de Alvite mais especificamente da Casa de Santo Antonino. Vc tem alguma informação sobre esses Meirelles?
Saudações,
João Bekman
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RE: Abreus
Caro Carlos Silva,
não sei se tem mais elementos sobre possíveis ligações dos Abreus de Candoso / Selho à referida Violante de Abreu, c.c. Francisco Fontes.
Eu descendo de Abreus destas localidades, como já referi na mensagem anterior que lhe deixei neste fórum. E estou muito interessado em elementos sobre essas possíveis ligações.
Veja por favor a minha página (que pode ter alguns erros...) http://manuelandrade.voila.net/AntonioJoseMarquesAbreu.html que parte do meu 4º Avô António José Marques de Abreu, Tio do poeta romântico brasileiro Casimiro de Abreu... Os elementos que tenho poderão não estar totalmente correctos... e resultam em boa medida das investigações levadas a cabo pelo meu Tio (já falecido) Mário de Abreu Sampaio de Lima Carneiro Pacheco, 4º primo do poeta Casimiro de Abreu.
Também teria muito interesse em ter mais elementos sobre a ascendência do historiador Alberto Sampaio, sobretudo pelo ramo Sampaio, já que eu também descendo de Sampaios de Cabeçudos.
Fiquei muito curioso com as suas indicações,
Aguardo o seu contacto,
com os meus cumprimentos
Francisco Carneiro Pacheco Andrade
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RE: Abreus
Em aditamento à minha mensagem anterior, posso dizer que o meu 4º Avô, António José Marques de Abreu (irmão de José Joaquim Marques de Abreu, que por sua vez era Pai do poeta brasileiro Casimiro José Marques de Abreu) era filho de Manuel José Marques de Abreu e de Teresa Maria de Abreu, sendo esta última, por sua vez, filha de um João de Abreu e de uma Maria Josefa de Abreu, de S. Martinho de Candoso (ver a minha página http://manuelandrade.voila.net/AntonioJoseMarquesAbreu.html )
Estarão estes meus antepassados Abreus relacionados com os referidos Abreus de Candoso da sua mensagem?
Aguardo o contacto de quem tiver mais elementos,
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caros Miguel Pinto de Abreu e Rui Faria
Reparei nesta vossa troca de mensagens no ano de 2009, relativamente à ligação dos Abreus de S. Martinho de Candoso com os Abreus da Grade, que muito me interessou. Eu também tenho ascendência Abreu em S. Martinho de Candoso, com a particularidade de ser primo em 5º grau do poeta do romantismo brasileiro, Casimiro de Abreu. Com efeito, minha Trisavó Claudina Júlia Marques de Abreu http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1291252 era prima direita de Casimiro José Marques de Abreu, o conhecido poeta. Minha Trisavó era filha de António José Marques de Abreu http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2017991 , irmão de José Joaquim Marques de Abreu, pai do poeta brasileiro. E vim agora a confirmar, por consultas efectuadas nas paroquiais de S. Maria de Oliveira (Vila Nova de Famalicão) e de S. Martinho de Candoso (Guimarães) que eram António José e José Joaquim Marques de Abreu eram netos de João de Abreu http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1222145 e, portanto, com ascendência nos Abreus de Candoso. Assim sendo, muito me interessaria saber algo mais relativamente às fontes que sustentam, aqui na Base do Genea, a ligação entre os Senhores da Casa do Outeiro em S. Martinho de Candoso e os Abreus da Grade. Quais são as referências que constam desse manuscrito de finais do séc. XVII do arquivo da família Pinto de Abreu?
Muito agradecerei qualquer esclarecimento a este respeito.
Aguardo uma resposta a esta mensagem,
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Francisco Andrade,
De facto, segundo Miguel Pinto de Abreu, existe uma genealogia manuscrita dos Abreus de Grade que refere uma Isabel de Abreu casada com Pedro Gonçalves de Guimarães, todavia mantenho algumas reservas, pelo menos até encontrar outra documentação que afiance essa possibilidade.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Rui Faria,
muito obrigado pela sua mensagem. Independentemente da ligação (ou não) dos Abreus de Candoso com os Abreus da Grade, para mim é importante aquilo que penso ser fruto do seu trabalho, ou seja a inserção dos Abreus de Candoso na Base do Genea desde Isabel de Abreu e Pedro Gonçalves. Eu estive recentemente no Arquivo Municipal em Guimarães e penso ter comprovado a ligação entre os meus Abreus ( de Santa Maria de Oliveira, Vila Nova de Famalicão) e os Abreus de Candoso...
Deste modo, podemos estabelecer a ligação entre o poeta Casimiro de Abreu e a Casa do Outeiro, em S. Martinho de Candoso:
Casimiro José Marques de Abreu nasceu em Rio das Ostras (segundo Mário de Oliveira, em "Casimiro de Abreu - Correspondência Completa", edição da Academia Brasileira de Letras, Coleção Afrânio Peixoto, Rio de Janeiro, 2007) em 4 de Janeiro de 1839 e era filho de José Joaquim Marques de Abreu, irmão do meu 4º Avô, António José Marques de Abreu
José Joaquim Marques de Abreu nasceu a 20 de Julho de 1807 em Santa Maria de Oliveira, Vila Nova de Famalicão
António José Marques de Abreu nasceu a 17 de Outubro de 1803, em Santa Maria de Oliveira, Vila Nova de Famalicão
ambos filhos de Manuel José Marques de Abreu e de Teresa Maria de Abreu, netos paternos de Boaventura José Marques e de Teresa Maria de Abreu (ele natural de Santa Maria de Oliveira, Vila Nova de Famalicão e ela de S. Paio de Moreira, Guimarães) e netos maternos de João de Abreu e de Maria Josefa de Abreu (tal como consta dos respectivos assentos de nascimento, paroquais de Santa Maria de Oliveira, no Arquivo Distrital de Braga, Nascimentos, Livro n~243)
A Teresa de Abreu, mãe de António José e de José Joaquim Marques de Abreu, nasceu em S. Martinho de Candoso, aos 11 de Março de 1784, filha legítima de João de Abreu e de Maria Josefa de Abreu, do lugar do Outeiro. Foram seus "padrinhos José António da Silva e sua mulher Teresa Alves de Abreu Cardoso, irmã e cunhado dos pais", o que me faz pensar que Maria Josefa de Abreu seria irmã de Teresa Alves de Abreu Cardoso. (Paroquiais de S. Martinho de Candoso, nascimentos, 1753-1788, fls. 132 )
Mas quanto à ligação de Teresa de Abreu com os Abreus de Candoso referidos na Base do Genea, dissipei as dúvidas quando vi o assento de casamento de João de Abreu e Maria Josefa de Abreu, casamento celebrado em S. Martinho de Candoso aos 12 de Fevereiro de 1776:
"João de Abreu, filho legítimo de Domingos de Abreu e de sua mulher Ana Maria da Costa, já falecida, do lugar do Outeiro de Baixo, com Maria Josefa de Abreu, filha legítima de António de Abreu e de sua mulher Joana Maria de Abreu, do lugar do Outeiro de Cima (Paroquiais de S. Martinho de Candoso, casamentos, 1751-1783, fls. 31 )
Penso que fica assim estabelecida a ligação do poeta romântico brasileiro aos Abreus de S. Martinho de Candoso...
Mas gostava de lhe perguntar se esta Maria Josefa de Abreu, casada com João de Abreu, filha de António de Abreu e de Joana Maria de Abreu, também terá alguma ligação com a Casa do Outeiro... ?? Tem alguns elementos sobre estas pessoas ?
Fico a aguardar os seus comentários,
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Francisco de Andrade,
Não me cabem os louros no processo de introdução dos dados na base do Genea, mas sim ao confrade João Afonso e outros, também descendentes dos Abreu do Outeiro. Eu apenas me correspondo e partilho informação, pois nestes casos de genealogia é na partilha que radica a riqueza do trabalho.
Analisei a linhagem dos Abreu apenas para a segunda metade do século dezasseis e primeira do dezassete, posteriormente, a tinta ferrogálica destruiu por completo o misto de Candoso, que, infelizmente, continua a perder-se por casa folha virada, sem que ninguém se lembre de o digitalizar...
Para o período que refere não tenho dados, mas é certo que Maria Josefa de Abreu descende do Outeiro. Todos (ou quase todos) os Abreus desta área radicam no casal Pedro Gonçalves e Isabel de Abreu. Relativamente ao apelido Cardoso, entrou em Candoso com o casal Francisco Duarte tecelão e Maria Cardoso sua mulher, esta, descendente dos Cardosos da Arcela, também aqui na base do Genea:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=594464
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Rui Faria,
Muito obrigado pelos seus esclarecimentos. Peço-lhe apenas o favor de me fornecer mais alguns elementos: qual é o documento que estabelece a filiação de Salvador Gonçalves de Abreu? Onde aparecem os nomes Pedro Gonçalves e Isabel Abreu como pais de Salvador Gonçalves de Abreu? Há documentos que refiram Isabel Abreu como Senhora do Casal do Outeiro? Ou o Senhor do Casal do Outeiro era Pedro Gonçalves? Que documentos indicam este Casal como origem dos Abreus de Candoso ?
Entretanto, verifico que no site da freguesia da Grade ( Arcos de Valdevez ) http://www.jf-grade.com/?m=historia&id=1224 aparece esta indicação curiosa: " A Casa da Torre do Faro pertenceu aos Gáres ou Gonçalves, família extinta em 1434, e mais tarde ao morgadio dos Azevedos Abreus. " Ou seja, terá havido uma sucessão de Gonçalves e Abreus numa importante casa da freguesia da Grade, nos Arcos de Valdevez... Terá isto aguma relação com o aparecimento de um casal Gonçalves / Abreu em S. Martinho de Candoso ? Fica a interrogação, apenas ...
Aguardo a sua resposta,
com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Francisco de Andrade,
Os documentos são vários, exclusivamente notariais e portanto fidedignos.
1573
Procuração de Isabel de Abreu viúva mulher que ficou por falecimento de Pedro Gonçalves do Outeiro da freguesia de São Martinho de Candoso a seu genro Miguel Pires para requerer de umas partilhas da fazenda que ficou de seu marido Pedro Gonçalves de que eram devedores seus filhos Francisco Gonçalves e Salvador Gonçalves.
1585
Demanda de Violante de Abreu, viúva, mulher que ficou de Gonçalo Mendes carpinteiro e morador no Fato, Arrabalde da Vila de Guimarães, aos herdeiros que ficaram de Pedro Gonçalves do Reboto e de Isabel de Abreu moradores que ficaram em o casal do Outeiro e no Reboto pela herança que cabia ao pai dela.
1593
Concerto entre Sebastião Gonçalves e Francisco Fontes sobre a fazenda que Salvador Gonçalves lhes dera em dote e casamento
Entre outros…
Relativamente à interrogação que coloca, o período é demasiado recuado para lhe poder prestar qualquer esclarecimento.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus de Candoso origem nos Abreus de Grade
Caro Rui Faria,
muito obrigado por este precioso esclarecimento. Está então perfeitamente estabelecida a filiação de Salvador Gonçalves.
Com os meus cumprimentos,
Francisco Andrade
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RE: Abreus
Senhor João Bekman e Sr. Rui Faria,
Sou descendente de Manoel Moreira de Meirelles e Josepha Rodrigues D'Assumpção. Tenho algumas anotações que Manoel seria filho de Antonio Lopes e Anna Moreira. Voces podem me confirmar? Vou a Portugal em Abril e meu sonho é saber de onde veio minha familia. Sou descendente tambem de Jose de Souza, natural da freguesia de São Domingos de Roma (Rona), Patriarcado de Lisboa , filho de Jose Luiz e Isabel de Souza. Voces podem me ajudar?
Obrigada e um abraço
ILKA
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RE: Abreus
Prezada Ilka.
Vc. está com razão. Estou pesquizando os microfilmes da IJCSUD de Santo Antônio da Itatiaia e dei com o assento de casamento de Manuel Moreira de Meirelles e Josepha d'Assupção, realizado no dia 11/11/1726, sendo ele natural de Santa Maria Perozelo Bispado do Porto ,filho de Antônio Lopes e Ana Moreira; ela natural do Rio de Janeiro filha de Manuel Rodrigues e Joanna de Souza.Achei os assenntos de batizado dos seguintes filhos do casal; Catherina 31/01/1729; Antônio 16/02/1730; Violante 10/12/1731 até o momento.Descobri também uma filha natural de Manuel Moreira de Meirelles e Francisca da Conceição sua escrava, chamada Thereza batizada em 31/05/1722. Francisca foi libertada e casou posteriormente com Antônio Campos.Encontrei batizados casamentos e óbitos de vários escravos pertencentes a Manuel Moreira de Meirelles. Qto a José de Souza não tenho informações.
João Bekman
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RE: Abreus
Caro João Bekam
Poderá dar continuidade à ascendência de Manuel Moreira de Meireles consultando a página do Arquivo Distrital do Porto, onde se encontram digitalizados os livros paroquiais de Perozelo.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/default.aspx?page=regShow&ID=751477&searchMode=bs
Bom trabalho.
Rui Faria
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RE: Abreus
Caro Rui,
Mais uma vez obrigado pela indicação.
Pretendo continuar a pesquisa na linha sugeriida.
João Bekman
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Carlos Silva,
Reparei agora nesta sua mensagem e fiquei curioso... Tem algum elemento que permita estabelecer a ligação da Avó materna do historiador Alberto Sampaio ( Ana Rita Abreu Cardoso Teixeira http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1200990 ) aos Abreus de Candoso? Do que tem sido referido neste fórum, parece-me claramente estabelecida a ligação genealógica do explorador Alexandre Serpa Pinto e do poeta Casimiro de Abreu aos Abreus de Candoso (ambos são descendentes de Francisco Fontes cc. Violante de Abreu )... Seria muito interessante se também se conseguisse estabelecer a ligação do historiador Alberto Sampaio aos Abreus de Candoso.
Se tiver elementos que me possa indicar a este respeito, muito agradeço.
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Francisco de Andrade,
Ser-lhe-á extremamente útil a consulta das «Actas do Congresso Histórico Comemorativo dos 150 Anos do Nascimento de Alberto Sampaio», Guimarães 1995, em especial do artigo de Morais, Maria Adelaide Pereira “Raízes Vimaranenses de Alberto Sampaio”.
Sobre Dona Ana Rita de Abreu Cardoso Teixeira informa ser filha de José António Teixeira e de Dona Teresa de Abreu Cardoso com notável ascendência.
Citando a autora:
«Uma rápida passagem pela quinta do Outeiro, em São Romão de Rendufe, onde a 15-Set-1748 nasce José António Teixeira. Aí vivem seus pais, António Teixeira, também nomeado por António Teixeira Guimarães, natural de Santa Maria de Viade, Celorico de Basto e Esperança Antunes, o casal a vir por ela. António Teixeira Guimarães viveu também em São Torcato, no lugar da Corredoura, sendo filho natural de Feliciana Teixeira, solteira, natural da freguesia de Gagos, termo de Celorico de Basto. António e Esperança recebem-se a 18-Maio-1746. Ela era filha de João Francisco e Domingas Antunes do Casal do Outeiro, Rendufe (São Romão)». […] A outro Outeiro, mas esse em São Martinho de Candoso, berço de Dona Teresa Abreu Cardoso, filha de António de Abreu e Joana Maria de Abreu (recebidos a 30-Abr-1747), faz-se também uma breve visita. Ao seguir esta árvore genealógica, a de Dona Rita Cardoso Teixeira, conta-se mais uma história simples de colheitas, de trabalho, entrelaçada nas freguesias de São Torcato, de São Cosmade da Lobeira, nos soutinhos e carvalheiras, no monte de Santa Marinha ainda infestado de lobos e no casal da Mouta em Polvoreira. António de Abreu, era filho legítimo de Manuel de Abreu, e de sua mulher Maria Francisca Cardoso, do lugar da Mouta freguesia de São Pedro de Polvoreira, e Joana Maria de Abreu era filha de Francisco de Abreu e de sua mulher Catarina Pereira, do lugar do Outeiro, São Martinho de Candoso». pp. 46, 47.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Rui Faria,
muito obrigado pelas suas interessantíssimas indicações. Esta Teresa de Abreu Cardoso, bisavó de Alberto Sampaio, poderá bem ser irmã da Josefa de Abreu, bisavó de Casimiro de Abreu... Teresa de Abreu Cardoso aparece como filha de António de Abreu e de Joana Maria de Abreu. Ora, do assento de casamento de Maria Josefa de Abreu com João de Abreu ( este, filho de Domingos de Abreu e de Ana Maria da Costa ), celebrado em S. Martinho de Candoso a 12 de Fevereiro de 1776, aparece Maria Josefa de Abreu como filha de "António de Abreu e de sua mulher Joana Maria de Abreu, do lugar do Outeiro de Cima". ( Paroquiais de S. Martinho de Candoso, Casamentos, 1751-1873, fls. 31 )
Por outro lado, no assento de nascimento da Avó de Casimiro de Abreu, Teresa , filha de João de Abreu e de Maria Josefa de Abreu, do lugar do Outeiro em S. Martinho de Candoso, aparece a referência aos padrinhos José António da Silva e Teresa Alves de Abreu Cardoso, irmã e cunhado dos pais da baptizada. ( Paroquiais de S. Martinho de Candoso, nascimentos, 1753-1788, fls. 132). A única discrepância parece ser o nome do marido de Teresa de Abreu Cardoso, que aparece referido como José António da Silva, em vez de José António Teixeira... Mas todos os restantes elementos estarão de acordo, até o facto de este último assento de nascimento fazer referência aos padrinhos "irmã e cunhado da baptizada"...
Gostava de ter a sua opinião sobre esta possibilidade....
Cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Francisco Andrade
Com toda a certeza falamos das mesmas pessoas. A alteração de apelido de Teixeira para Silva, não obsta a que se tratem dos mesmos indivíduos. Eram comuns as alternâncias dos apelidos em diversos actos paroquiais.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Rui Faria,
Obrigado pela sua mensagem, que veio confirmar aquilo que eu pensava. Entretanto, estive em S. Martinho de Candoso, no Outeiro, e verifiquei que ainda existe a casa original, agora dividida em 3 partes: duas habitações remodeladas (ao que me dizem, confortáveis... mas não entrei...) onde vivem os caseiros da quinta e uma outra parte, não tão bem conservada, com aspecto realmente antigo, que é usada para fins agrícolas (lojas e arrecadações). O aspecto mais interessante da casa é uma imponente escadaria de pedra. Entretanto, tal como eu já havia observado pelo assento de casamento de João de Abreu e Maria Josefa de Abreu, existe (não sei desde quando) uma separação entre o Outeiro de Cima ( de onde era Maria Josefa de Abreu ) e o Outeiro de Baixo ( onde está a Casa original e donde era João de Abreu ). No Outeiro de Cima também existe uma casa de pedra antiga, mas não tão grande como a do Outeiro de Baixo. Do conjunto, fica realmente a sensação de o Outeiro ter sido uma importante quinta...que continua a impressionar... Mas hoje, a freguesia de S. Martinho de Candoso está bastante retalhada pela construção das novas auto-estradas e respectivos acessos.
Pela observação do conjunto, fica-me a ideia de que João de Abreu e Maria Josefa de Abreu ( ou seja, os senhores do Outeiro de Baixo e do Outeiro de Cima) deviam ser famiares próximos e que talvez a separação entre as duas partes da Quinta do Outeiro possa ter acontecido por razões de partilhas entre a família. ( Não tem indicação de quando essa separação ocorreu, pois não ? O Assento de Casamento de João de Abreu e de Maria Josefa de Abreu, de 1776, já refere que o noivo é do Outeiro de Baixo e a noiva do Outeiro de Cima ... ).
Vou tentar requisitar na Bioblioteca da Universidade do Minho as actas do Congresso comemorativo dos 150 anos do nascimento de Alberto Sampaio. Gostava de saber de que modo os avós de Alberto Sampaio, do Outeiro de Cima, entrocam nos Abreus do Casal do Outeiro... ou seja, na descendência de Isabel de Abreu e Pedro Gonçalves.... Mas isso, certamente, só com novas idas ao Arquivo em Guimarães se poderá descortinar....
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Francisco de Andrade,
Tenho a Separata do referido artigo, oferecida pela autora, que poderei digitalizar e enviar caso pretenda. Basta solicitar o meu e-mail ao moderador.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Abreus
Caros confrades,
Algum dos confrades que se interessa pelo apelido Abreu tem alguma informação sobre a ascendência do seguinte indivíduo:
Cecília Abreu, n. de Amarante, Porto, c. c. Domingos de Meireles Freire, capitão de ordenanças de São João de Covas, Lousada.
Casaram a 11.10.1616 em São João de Covas, Lousada.
Faleceu a 12.04.1650 na dita freguesia.
Filha de António Ribeiro e Inês Pereira, ambos de Freixo (mas que ainda não descobri onde pertence).
Cumprimentos, PP.
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Rui Faria,
Muito obrigado pela sua disponibilidade. No entanto, tenho já comigo o volume das Actas do Congresso Histórico comemorativo dos 150 anos do nascimento de Alberto Sampaio, que requisitei na Biblioteca da Universidade do Minho. De todo o modo, muito obrigado.
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus de Candoso e ascendência de Alberto Sampaio
Caro Rui Faria,
Pelo que leio do interessantíssimo artigo de Maria Adelaide Pereira de Morais, há que acrescentar ainda à descendência dos Abreus do Casal do Outeiro, em S. Martinho de Candoso, o nome do Prof. Abel Salazar ... A pessoa que aparece aqui no Genea, com o nome de Josefa ( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=510518 ) é na verdade, de acordo com o que nos diz Maria Adelaide Pereira de Morais em "Raízes Vimaranenses de Alberto Sampaio", Josefa Ermelinda de Abreu Cardoso Teixeira, irmã de Ana Rita de Abreu Cardoso Teixeira, sendo ambas filhas de Teresa de Abreu Cardoso.
Ou seja, Maria Josefa de Abreu, Bisavó de Casimiro de Abreu, era irmã de Teresa de Abreu Cardoso, Bisavó de Alberto Sampaio e Trisavó de Abel Salazar...
E assim se estabelece a ligação entre um poeta, um historiador e um médico. Sem esquecer a outra ligação, mais afastada, ao ilustre explorador Serpa Pinto... Interessante, sem dúvida, a descendência dos Senhores do Casal do Outeiro em S. Martinho de Candoso...
Com os meus cumprimentos
Francisco Andrade
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RE: Abreus
Senhor João,
Hoje estava revendo minhas mensagens, e fiquei na dúvida se cheguei a agradece-lo por todas estas informações. Eu vi esta certidão de casamento e este processo sobre a escrava lá na Arquidiocese de Mariana. Na epoca não consegui xerocar, mas ainda quero ter uma copia deste documentos. Muito obrigada, e por favor, me perdoe se não agradeci antes. Um abraço, Ilka de Castro Moreira Villela
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Abreus
Caro confrade Miguel Pinto de Abreu,
Descendo do primeiro casamento de Senhorinha Mendes de Abreu com Luis Fernandes. Tenho interesse em consultar o documento que refere (que poderá ligar estes Abreus de Guimaraes aos da Grade) Será possível enviar-me cópia?
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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Abreus
Caro João Bekamn,
Sim, a sequência creio que seja esta:
Francisco Fontes (+1632) casado com Violante de Abreu (+1599), tiveram os filhos:
Maria de Abreu (*1583, +1622), casada com André Dias.
Gregório Fernandes - casado com Isabel.
Francisco de Abreu (*1610, +1659) - casado com Apolónia Luís
Ana de Abreu - casada com Manuel Fernandes, tiveram o filho PEDRO DE ABREU que casou com Ana Lopes.
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Abreus
Boa Noite Miguel e Samuel,
Eu sou bisneta do Dr. João Mário de Castro, que teve como referiu vários filho,Maria Luisa Guerra de Moura e Castro, Maria da Glória Guerra Meireles de Moura e Castro (minha avó), Os três filhos que foram para o brasil (Joaquim, Adolfo e Mário). Augusto Mário e Maria Alice.
Dos 3 que foram para o Brasil ainda hoje mantemos contacto com os primos descendentes do Tio Adolfo, que residem em Minas Gerais, os descendentes do tio Mário penso que residem em S. Paulo, e do tio Quim nunca soube.
Miguel acabei de perceber que é filho da prima Leniha :)
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Abreus
Prezada Maria S S,
Agradeço seu contato.
Pesquisando aqui no Geneall, a ascendência do Joaquim Mário de Castro, chega-se no casal Gregório de Castro e Maria Gonçalves, que infelizmente ainda não consigo entroncar junto aos demais Castros de minhas pesquisas.
Continuo a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Abreus
Caro Samuel,
Agradeço a sua resposta.
cumprimentos
Maria João Oliveira e Sousa
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Abreus
O Casal do Outeiro em S. Martinho de Candoso, (onde eu tenho ascendentes entre os séc. XVI e princípios do séc. XIX) tem uma descendência realmente interessante. O Geneall estabelece e bem a ligação entre Francisco Sá Carneiro e Alexandre Serpa Pinto pelos Abreus do Outeiro. Podemos acrescentar, pelo mesmo ramo de Abreus, o poeta romântico brasileiro Casimiro de Abreu. Mas, na verdade, ligado aos Abreus de Candoso aparece ainda um outro ramo, fruto de uma eventual divisão entre o Outeiro de Cima e o Outeiro de Baixo. Na verdade, a avó do poeta Casimiro de Abreu, nascida no Casal do Outeiro em 11 de Março de 1784, era filha de João de Abreu (nascido no Outeiro em 20 de Maio de 1740 ) e Maria Josefa de Abreu ( nascida no Outeiro em 10 de Fevereiro de 1751). Pelo lado de João de Abreu, filho de Domingos de Abreu e Ana Maria da Costa, está identificada a sua ligação ao casal Francisco Fontes e Violante de Abreu, antepassados quer de Francisco Sá Carneiro, quer de Alexandre Serpa Pinto. Mas a ascendência de Maria Josefa de Abreu, filha de António de Abreu e Joana Maria de Abreu, neta paterna de Manuel de Abreu e de Maria Francisca Cardoso e neta materna de Francisco de Abreu e de Catarina Pereira deverá entroncar também nos descendentes de Francisco Fontes e Violante de Abreu, mas não sei como. Interessa-me muito este ramo, porque através dele eu consigo estabelecer o parentesco entre o poeta Casimiro de Abreu, o historiado Alberto Sampaio e o médico pintor Abel Salazar. Na verdade, a Maria Josefa de Abreu (casada com João de Abreu) era irmã de Teresa de Abreu Cardoso, bisavó do historiador Alberto Sampaio. E a bisavó de Abel Salazar ( Josefa Ermelinda Abreu Cardoso Teixeira ) era irmã da Avó de Alberto Sampaio ( Ana Rita de Abreu Cardoso Teixeira). Seria muito interessante estabelecer esta ligação entre os dois ramos de Abreus do Casal do Outeiro ( do Outeiro de Cima e do Outeiro de Baixo), estabelecendo assim a ligação entre estas personalidades: Francisco Sá Carneiro, Alexandre Serpa Pinto, Casimiro de Abreu, Alberto Sampaio e Abel Salazar. Alguém tem conhecimento de algum parentesco entre António de Abreu e Joana Maria de Abreu, ele filho de Manuel de Abreu e de Maria Francisca Cardoso e ela filha de Francisco de Abreu e de Catarina Pereira, com os outros Abreus do Outeiro ?
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Abreus - Pina de Sortelha
Bom dia,
Manuel de Pina de Abreu casou em Sortelha com Dona Maria Gomes de Gouveia em 1709.
Tiveram geração.
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Abreus
Boa tarde!
Também eu descendo de Abreus de São Martinho de Candoso e de Ribeiros de Castro da mesma freguesia. Algum dos confrades teria dados sobre:
1- Esperança de Abreu (n. ? - f. 11.06.1731) cc Mateus da Silva,
1.1 - Manuel de Abreu (n. ? - f. 27.10.1770) cc Maria Ribeiro de Castro, filha de Faustino de Castro e de Jerónima de Castro, casaram a 09.02.1739 em São Martinho de Candoso,
1.1.1 - António José de Abreu (n. 27.01.1740 - f. ?) cc Maria Josefa de Abreu,
1.1.2 - Jerónimo de Abreu (n. 17.05.1744 - f. ?),
1.1.3 - Manuel de Abreu (n. 24.12.1746 - f. ?) cc Antónia de Abreu,
1.1.4 - Maria Josefa de Abreu (n. 06.11.1749 - f. ?),
1.1.5 - Matias António de Abreu (n. 20.10.1751 - f. ?) cc Ana Maria de Faria, filha de Inácio de Faria e de Maria Francisca, casaram a 31.12.1773 em São Martinho de Candoso,
1.1.6 - Domingos António de Abreu (n. 29.09.1754 - f. ?),
1.1.7 - João de Abreu (n. 22.09.1757 - f. ?) cc Maria Joana.
Agradeço desde já qualquer contributo que possam prestar.
Com os melhores cumprimentos,
Susana de Sousa
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Abreus
Cara Susana
Mateus da Silva foi senhor da casa da Teixeira, Candoso (São Martinho), aí nascido, filho de Jerónimo da Silva e de sua mulher Maria Ribeiro; já sua esposa, Esperança de Abreu era natural da fazenda de Pipe, da mesma freguesia,filha de João de OIiveira e de sua mulher Maria de Abreu, que descendia do tronco dos Abreus de Candoso. Casaram em São Martinho de Candoso a 08-fev-1702.
Cumprimentos,
Rui Faria
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