Gente de Mazagão
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Gente de Mazagão
Caros correspondentes
Há longos anos que venho investigando e organizando a genealogia e prosopografia dos que moraram ou serviram em Mazagão (norte de África) durante os 255 anos em que foi possessão portuguesa.
Tenho cerca de 2500 páginas feitas, respeitantes a várias centenas de famílias e muitos milhares de pessoas.
Os homens serviam todos nas armas. Grande parte deles tinha foro de cavaleiro-fidalgo da Casa Real; e havia duas famílias que tinham mesmo o foro grande (Azevedos Coutinhos, oriundos por varonia do Sr. de S. João de Rei, e Cunhas da Costa). Muitos mazaganistas era cavaleiros professos na Ordem de Cristo. E calculo que, na 2ª metade do séc. XVII e no séc. XVIII, cerca de um terço dos cavaleiros-fidalgos portugueses eram gente de Mazagão.
No despejo da praça, em 1769, a maior parte destas famílias foi transportada para o Brasil, para o então Pará, onde fundaram Vila Nova de Mazagão (actualmente essa vila chama-se Mazagão Velho, pertence ao município de Mazagão Novo e ao Estado do Amapá).
Os descendentes destas famílias, no Brasil, que sobreviveram à árdua integração, pois se adaptaram muito mal ao ecossistema e à actividade civil, ficaram em parte pelo Amapá (na capital S. José de Macapá, em Mazagão Velho, Mazagão Novo, Santana, na foz do Amazonas), e em parte disseminaram-se por outras regiões e estados do Brasil.
O brasileiro Barão de Mamoré e o seu descendente ministro Vasco Leitão da Cunha, por exemplo, descendiam por varonia dos Correias de Mazagão, gente com nobreza desde, pelo menos, o séc. XVI.
Os Flexas de Mazagão - família igualmente com nobreza e gloriosa história desde pelo menos o séc. XVI - têm hoje numerosa descendência espalhada pelo Brasil, alguma ilustre, como é o caso do embaixador Flexa de Lima.
Mas a esmagadora maioria dos que descendem de gente de Mazagão ignora certamente tal facto.
Ora eu estarei em condições de fornecer a ascendência, com pormenores biográficos, de quase todos os que foram em 1770 transportados para o Brasil, por ordem do execrável Pombal.
Por outro lado, com vista à eventual publicação do meu "calhamaço" genealógico-prosopográfico "Gente de Mazagão", teria muito interesse em estabelecer a ligação com quaisquer famílias que descendam dessa gente, quer Portugueses, quer Brasileiros.
Já estive, no âmbito desta investigação, em viagem para mim inesquecível, no maravilhoso Estado do Amapá (exactamente no equador...) E desloquei-me então ao actual município de Mazagão, onde o pároco me mostrou os assentos paroquiais, que infelizmente são só os lavrados algum tempo depois da instalação dos colonos mazaganistas no local.
Os de Mazagão do norte de África não se sabe onde param ( se é que ainda subsistem).
O desafio que lanço aos genalogistas lusófonos traduz-se nas seguintes questões:
- Haverá interesse, no Brasil e em Portugal, em que seja publicado o meu pesadíssimo e indigesto "Gente de Mazagão"?
- Poderão confrades que saibam da exsitência actual de descendentes de mazaganistas passar-me tal informação, a fim de que eu os encadeie nas estirpes de Mazagão do norte de África?
- Pretenderão os frequentadores do forum Genea Portugal obter de mim dados sobre ascendências mazagânicas?
Fico na expectativa.
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caríssimo Dr. Augusto Ferreira do Amaral.
Creio que todos nós aguardaremos com muito interesse a publicação do seu «pesadíssimo e - NÃO - indigesto “Gente de Mazagão"».
Quanto mais depressa melhor ....
Agradecia saber se do seu estudo consta um Brás Fernandes de Azevedo (finais do séc. XVI?)
Atentamente,
João Trigueiros
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RE: Gente de Mazagão
Meu Caro Augusto:
Ainda que eu não tenha dados para lhe fornecer para o seu trabalho, à sua primeira pergunta respondo com uma veemente afirmativa, não acreditando eu, no entanto, desculpe-me a ousadia, no carácter indigesto do que será concerteza um saborosíssimo presente à comunidade genealógica e à cultura em geral.
Lamento ter assim que por em dúvida a sua afirmação, mas a culpa é sua, já que até agora só nos habituou a produtos de alta qualidade, sem sombra de perigo para o estômago...
Quanto ao peso do trabalho será concerteza grande em muitos sentidos, o que só aumenta a impaciência com que por ele esperamos!
Um grande abraço do
António Bivar
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RE: Gente de Mazagão
Caro confrade Augusto Ferreira do Amaral,
em primeiro lugar o reforço das opiniões anteriores sobre o interesse do seu trabalho, e a certeza de que será não só de utilidade directa para os estudiosos como também fundamental para um melhor conhecimento geral sobre o nosso período norte africano, que não direi pouco estudado, por ignorância sobre o assunto, mas muito pouco divulgado.
Em segungo lugar, e aproveitando a sua amável intenção, perguntar-lhe se para além de Manuel de Sande, creio que capitão da praça ao tempo de D. João III, mais alguém desta família esteve ligada a Mazagão, ou mesmo terá lá deixado descendentes.
Com os melhores cumprimmentos
José Sande Vasconcelos
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RE: Gente de Mazagão
caro augusto ferreira do amaral
do seu profundo conhecimento dos militares de mazagao sabe se alguns terão ido para a india?
um abraço
jorge arez
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RE: Gente de Mazagão
Caro Senhor
Gostaria muito de saber da existência de militares de Mazagão oriundos das regiões de Loulé, Albufeira e Silves e de freguesias destes concelhos.
Os meus agradecimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
Esqueci-me de referir na mensagem anterior, como curiosidade: tive um avô- João Gomes (Séc. XVI), de Alte, que ficou cativo em Argel.
Os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Gente de Mazagão, bem vinda seja!
Caro e Muito Ilustre “Confrade”, Augusto Ferreira do Amaral,
Permita-me, antes de mais, felicitá-lo pela sua participação neste Fórum, já que a sua enorme e real “mais valia” cogente e cogniscente, muito nos estimulará, “enriquecerá” e honrará.
Penso que, não restará a menor sombra de dúvida, a sua “Gente de Mazagão”, em 2.500 páginas vertida, será Obra digna de todo o merecimento e louvor, pelo que, por certo, não será um “indigesto” mas um belíssimo e magnífico “Digesto”!
E, como parte da memória desta grande família, que todos nós portugueses somos, terá
indefectível interesse.
É que, no fundo, quanto maior for a nossa memória, maior será o reforço da nossa própria identidade!
E por isso, a sua publicação, para todos quantos prezam esta específica identidade, e imergem nestas “águas” da genealogia, e não só..., terá a maior oportunidade.
Assim, a sua publicação será muito bem vinda!
A título pessoal tenho especial interesse e predilecção por algumas famílias do Alto Minho e da Beira Alta, pelo que, caso haja famílias mazaganistas oriundas das referidas províncias e descendentes das ditas famílias, terei todo o empenho em as conhecer.
Com os meus melhores cumprimentos, subscrevo-me com a mais elevada estima e consideração,
Eduardo Albuquerque
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RE: Gente de Mazagão, bem vinda seja!
Caro Augusto:
Ocorreu-me agora um “mistério familiar” envolvendo Mazagão. Não me lembro se já o macei com esta questão, se assim for vai desculpar-me por voltar à carga!
Luís de Bivar Guerra, nos seus “Bivares em Portugal” refere que Francisco Xavier de Bivar e Mendonça (filho natural de Gaspar Garcia de Bivar e D. Joana de Mendonça e Silva, legitimado por el-Rei a 16/12/1723, tendo os pais casado apenas a 6/5/1750) “morreu heroicamente no ano de 1769 na defesa de Mazagão”, citando como referência Pinheiro Chagas - História de Portugal - 1ª ed. vol. 9º, pág. 475. No entanto, o que aí se lê é o seguinte: “(...) investiu a praça em 1745. Em Dezembro d'esse mesmo ano encontramos já governando a praça de Mazagão D. António Alvares da Cunha (...) Não lucraram muito os Mouros com a mudança de governador, apesar de se verem desaffrontados do grande vulto de Bernardo Pereira. Continuaram a ser repellidos nas suas tentativas contra a praça, e tiveram um novo açoite n'um mancebo do Porto, Francisco Xavier Garcia de Bivar, que praticou actos dignos de grande época de cavallaria. Até ao anno de 1750, em que morreu D. João V, não encontramos mais acção de nome na defeza da praça africana”.
Apesar da naturalidade provavelmente errada atribuída a Francisco Xavier de Bivar por Pinheiro Chagas (“do Porto”; embora não tenha encontrado o assento de baptismo, é provável que tenha nascido em Lisboa, onde sempre residiram os pais e onde nasceu pelo menos uma das irmãs), não parece haver dúvida de que se trata do mesmo acima referido; não se percebe é a alusão de Bivar Guerra à sua morte em combate em 1769, quando a referência de Pinheiro Chagas se situa pouco depois de Dezembro de 1745 e certamente antes de 1750. Francisco Xavier esteve presente no casamento dos pais a 6/5/1750, pelo que também não terá morrido na acção que lhe mereceu os elogios de Pinheiro Chagas, embora, tanto quanto se pode saber, tenha falecido solteiro e sem descendentes.
Haverá algum vestígio da passagem deste meu tio-sétimo-avô por Mazagão? Terá Bivar Guerra encontrado outro documento que justifique a afirmação que fez na supra-citada obra?
Um abraço amigo do,
António Bivar
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RE: Gente de Mazagão
Caro João Trigueiros
Obrigado pelas suas simpáticas palavras.
Não disponho na minha base de dados mazaganense nenhum Brás Fernandes de Azevedo. Encontro alguns Brás Fernandes, que foi nome várias vezes usado numa família de Mazagão, mas não lhes acho nenhuma referência ao apelido Azevedo. Interessa-lhe, mesmo assim, que lhe forneça os dados sobre estes?
Já agora: Que Trigueiros é Você? É parente do óptimo genealogista P.e António Júlio S.J.? É dos de Torres Vedras? É Forjaz Trigueiros, e portanto parente do António e do Duarte Trigueiros? Desculpe a minha curiosidade.
Um abraço
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão, bem vinda seja!
Meu Caro António
Muito lhe agradeço as palavras amigas e encorajadoras.
Quanto ao Bivar que esteve em Mazagão, o nome que consta do meu registo é Francisco Xavier Garcia de Bivar. Não sei se, assim, lhe será mais fácil localizá-lo no Reino.
A referência que tenho (além do Pinheiro Chagas, que crei ter bebido nessa fonte) é do fr. Cláudio da Conceição, o "Gabinete Histórico", 2ª edição, vol. IX, p. 290. Aí se relata o combate de fins de 1755, no qual o Bivar foi ferido.
Não sei onde o Bivar Guerra foi buscar a informação de que ele teria morrido em combate no último cerco, de 1769. Não é no Pinheiro Chagas. E apesar de ser uma notícia dada por um autor com o gabarito científico do Guerra, tenho dúvidas de que seja verdadeira. Na verdade, poucas baixas houve no último cerco, em que quase não houve combates. E nas fontes que conheço desse episódio, não achei notícia alguma de que houvesse morrido um Bivar.
Será que a referência vem em qualquer mercê de remuneração de serviços obtida por um(a) irmã(o) ou sobrinho(a)?
Talvez uma busca mais atenta aos índices dos Livros de Registo das Mercês de D. José ou de D. Maria I revele o que ainda não consegui apanhar.
Fico com o maior interesse no assunto.
Um abraço
Augusto
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RE: Gente de Mazagão
Caro confrade
Agradeço-lhe as suas boas palavras.
Efectivamente o MANUEL DE SANDE foi um dos governadores de Mazagão, entre 1535 e 1538, anterior portanto ao reforço da praça que se deu por ordem de D. João III, ao alterar a estratégia dos lugares de África inerente ao despejo de Safim e de Azamor. O seu enquadramento genealógico - que decerto conhece - está no F. Gaio.
Encontro mais dois Sandes (salvo seja!...)em Mazagão:
RUI DE SANDE, que ali, em 1518, servia como cavaleiro e com um criado da gente de pé (TT, Núcleo Antigo, nº 607. É possível que seja o mencionado por F. Gaio (Sandes §1º, nº 8);
DIOGO DE SANDE, que servia em Ceuta, era comendador da Ordem de Cristo e dali foi mandado para Mazagão por ordem de D. João III, em 1544 (BNL, códice 1758, fl. 501); não consigo entroncar esta personagem.
Não me parece que tenham ficado na praça parentes, pois nada mais de posterior, encontro nos meus registos.
Um abraço
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Jorge Arez
Numa primeira busca, pude apurar os seguintes homens que moraram ou serviram em Mazagão e foram para a Índia.
- ANTÓNIO DE AZEVEDO COUTINHO, natural de Mazagão, filho de FRANCISCO DE AZEVEDO COUTINHO, FCCR, (filho bastardo do Sr. de S. João de Rei), e de D. MARIA DE ABREU
- ANTÓNIO FURTADO DE MENDONÇA, FCCR, filho de MARTIM DE CASTRO DO RIO
- D. DIOGO DE SOUSA, filho de D. ANTÓNIO DE SOUSA, COC, e de D. ANA TAVARES
- DOMINGOS DE ALMEIDA, CFCR e COC
- DOMINGOS FRANCO BELICO DE VELASCO, natural de Mazagão, CFCR e COC, filho de ANTÓNIO LOURENÇO DE VELASCO, CCR, acrescentado a CFCR, e de D. CATARINA DE AZEVEDO
- DOMINGOS LAMPREIA, CFCR
- FRANCISCO CASTANHO, CCR, acrescentado a CFCR, e COC, filho de PEDRO DOS ARCOS e de FRANCISCA LOPES
- FRANCISCO DE AZEVEDO COUTINHO, natural de Mazagão, irmão do António de Azevedo Coutinho acima
- FRANCISCO DE SOUSA DE MENESES E MELO, natural de Mazagão, MFCR, acrescentado a FCCR, e COC, filho de MANUEL DE SOUSA DE MENESES E MELO, FECR e COC, e de D. CATARINA RODRIGUES DE AZEVEDO
- GASPAR DA MOTA DE BRITO, natural de Mazagão, CFCR e COC, filho de RODRIGO DA FONSECA DA MAIA, MC, acrescentado a CFCR, e COC, e de D. ISABEL GUIEIRA
- HEITOR DE LEÃO BANHA, natural de Faro, filho de LUÍS ROBALO DE AZAMBUJA e de D. LEONOR DE PINHO
- INÁCIO DA COSTA ROCHA, COC, filho de GABRIEL DA COSTA ROCHA
- JOÃO GODINHO, CFCR, filho de JOÃO BARROCAS
- JOÃO TAVEIRA, natural da Madeira, fidalgo
- MANUEL FIGUEIRA DA COSTA, filho de PEDRO DA COSTA, CFCR
- MANUEL FRANCISCO COLAÇO, natural de Belém, Lisboa, filho de PEDRO FRANCISCO
- MANUEL GONÇALVES MARTINS, natural de Mazagão, CFCR e COC, filho de DIOGO MARTINS DA COSTA, CFCR e de GENEBRA MARTINS
- MANUEL VIEIRA, natural de Mazagão, CCR, filho de MANUEL RODRIGUES TAVIRA
- MATEUS VALENTE DO COUTO, natural de Mazagão, CFCR, filho de SIMÃO ROMEIRO BELO, COC, e de D. MARIA VALENTE
- MIGUEL ARANHA, CFCR
- ROQUE DA SILVA, filho de ROQUE DA SILVA, CCR
Sobre alguns deles e respectivas famílias, tenho mais dados. Se os pretender, diga-me.
Um abraço
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro correspondente Rafael Carvalho
Numa primeira busca apurei os seguintes homens que serviram em Mazagão, naturais dos concelhos de Silves, Albufeira e Loulé:
- ANTÓNIO CORREIA, natural de Silves, filho de GASPAR DOS REIS
- ANTÓNIO VIEIRA DA VEIGA, natural de Albufeira, filho de FRANCISCO VIEIRA
- DOMINGOS NETO, natural de Albufeira, filho de JOÃO DE SOUSA NETO
- FRANCISCO FERNANDES, natural de Silves, filho de FRANCISCO FERNANDES NETO e de MARIA CORREIA
- JOÃO DA SILVEIRA SERNIGE, natural de Silves, ao que creio da estirpe dos Cernigi do Reino
- JORGE DE OLIVEIRA, natural de Loulé, CFCR, filho de MANUEL DE OLIVEIRA
- MANUEL COELHO DA SILVA, natural de Loulé, CFCR e COC, filho de MIGUEL GARCIA MOURATO e de D. MARGARIDA COELHO
Tenho mais dados biográficos e familiares sobre alguns deles. Se os pretender, diga-me.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Há vários Joões Gomes em Mazagão, nomeadamente um governador, anterior a 1541 e antecessor do célebre Luís de Loureiro.
Se me der mais alguma referência, pode ser que o localize.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão, bem vinda seja!
Caro Confrade Eduardo Albuquerque
Muito lhe agradeço as palavras generosas que me dirigiu.
Há várias famílias de Mazagão, sobretudo das que foram mais retintamente Mazaganistas, que eram certamente oriundas de estirpes do alto Minho e da Beira Alta.
Daqueles que foram para Mazagão desde finais do séc. XVI até o despejo em 1769, encontro os seguintes, declarados naturais do Minho:
- ALEXANDRE PEREIRA, natural de Barcelos, filho de ANTÓNIO GONÇALVES e de ANA FRANCISCA
- ANTÓNIO DA FONSECA CORREIA, COC, natural de Barcelos, filho de ANTÓNIO DA FONSECA
- ANTÓNIO DE AZEVEDO, natural de Vila do Conde, filho de SEBASTIÃO RIBEIRO
- ANTÓNIO MARTINS, natural de Barcelos
- BELCHIOR DE FARIA, natural de Barcelos, filho de JOÃO DE FARIA
- DIOGO VIEIRA, natural de Braga, filho de ANTÓNIO ÁLVARES e de ISABEL GONÇALVES
- DOMINGOS ÁLVARES, natural dos Arcos, filho de JOÃO GONÇALVES
- DOMINGOS DA CUNHA, CCR, natural dos Arcos, filho de GASPAR PRETO
- DOMINGOS DA MOTA, natural de Braga, filho de ANTÓNIO DA MOTA
- FELICIANO DA CUNHA DE MOURA, natural de Braga, CFCR e COC, filho de GASPAR ÁLVARES DA CUNHA
- FRANCISCO CARNEIRO, natural de Vila do Conde, filho de GERALDO CARNEIRO
- FRANCISCO JOSÉ DA MAIA, natural de Braga, filho de BENTO DA MAIA
- FRANCISCO RIBEIRO, natural de Barcelos, CCR, filho de FRANCISCO RIBEIRO
- FRANCISCO RODRIGUES ABREU, natural de Braga, CFCR, filho de FERNÃO RODRIGUES DE ABREU e de D. ISABEL LEITOA, e neto paterno de NUNO RODRIGUES DE VASCONCELOS e de D. CECÍLIA
- MANUEL JORGE DE FARIA, natural de Viana, CFCR, filho de MANUEL JORGE
- MANUEL RIBEIRO DOS SANTOS, natural de Barcelos
- MIGUEL DE SOUSA, natural de Braga
- PEDRO GONÇALVES CAMINHA. natural de Viana, CCR, filho de JOÃO GONÇALVES CAMINHA
- PEDRO RODRIGUES, natural de Braga
- SALVADOR ÁLVARES, natural de Braga
- TEODÓSIO PINTO, natural de Braga, CCR, filho de GONÇALO FERNANDES e de ISABEL PINTA, neto paterno de DAMIÃO FERNANDES e de CATARINA MARTINS, neto materno de DOMINGOS PINTO e de JOANA DE ARAÚJO
Quanto à Beira Alta, por ser muito vasta região, não me é possível fazer agora uma consulta selectiva à minha base de dados. Se me disser os concelhos donde eram naturais, poderei mais fácil fazer a pesquisa.
Lembro-me de uns oriundos de Miomães, Lamego, que usaram em Mazagão o nome Cabral (são meus antepassados) cujos dados, se quiser, lhe trasmitirei.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Confrade Augusto Ferreira do Amaral
Agradeço-lhe muito a atenção que teve pelo meu pedido; aliàs, informação deveras valiosa, certamente também para outros nossos confrades e até para meus parentes algarvios interessados.
Estou desejando da publicação do seu novo e importante trabalho. Conheço e tenho alguma coisa que publicou e que merece todo o meu apreço.
É curioso que o ano passado ainda frequentei o Curso de Genealogia do I.P.H.que não pude levar até ao fim, e tive o gosto de assistir a uma das suas aulas. Também e suponho não ser indiscrição, e desculpar-me-á de me afastar do tópico, e tão somente, como uma "espécie" de apresentação, dizer-lhe:já lá vão muitos anos, (e nessa altura era também vosso confrade no I P H),tive a agradável surpresa de tê-lo conhecido por aparecer na antiga TT , estava eu, na portaria, de conversa com o Senhor Luís Ferros. Claro, que não se recordará, mas lembro-me ainda bem da conversa surgida.
Agradeço-lhe toda a informação que me possa dar sobre as pessoas referidas ou outras e também do meu concelho (Ourique) e do de Almodôvar, onde, igualmente, tenho muitos antepassados.
Sobre - o meu avô João Gomes, não tenho referências suficientes para avançar mais; a não ser que V.Excia me possa disponibilizar alguns dados sobre os -Joões Gomes que refere e seria uma ajuda preciosa.
Com elevada consideração, os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral :
O seu trabalho é de uma importância extrema, para o conhecimento da história da família e a cultura portuguesa. Espero sinceramente que não deixe de publicar essa obra e caso o faça diga-me quando o pretende fazer pois eu serei de certeza um consumidor desse trabalho!
Como já há tempos lhe disse num tópico que aqui coloquei perguntando pelas registos de Mazagão, tenho uma avó (Inês Gomes) natural de Mazagão e que casa no Algarve ( S.B.Messines) na 1ª metade do séc. XVII. Desconheço quem foram os seus pais, e deverá ser difícil para o Augusto apanhar esta personagem, de qualquer forma aqui deixo esta nota, quem sabe se haverá alguma coisa desta família nos seus dados.
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr Augusto Ferreira do Amaral
Bem haja pela sua monumental achega á genealogia.Aguardo com expectativa a sua publicação.
Aproveitando a sua amável disponibilidade,agradecia que me informasse tem algo sobre ascendentes e descendentes de João Fernandes de Carvalho ao tempo vedor geral de Mazagão,etc cc D.Antónia Veiga da Fonseca.
Através de duas CBA sabe-se que teve pelo menos uma filha D.Ana Fernandes de Carvalho e cujos descendentes foram parar ao Pará.
Sobre a ascendência e origem do dito João Fernandes de Carvalho nada se diz.
Os meus melhores cumprimentos e agrdecimentos.
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
Caro correspondente Francisco Álvares de Carvalho
Muito lhe agradeço as palavras de encorajamento.
Quanto ao João Fernandes de Carvalho, era personagem minha conhecida.
Aqui vai em esquema o que tenho no título de Carvalhos 1, onde trato dele:
I - MANUEL DE FREITAS PADRÃO
Nasceu em Guimarães, onde morou. Foi Escrivão e Almotacé.
Casou com ..............
Filhos:
1(II) – JOÃO FERNANDES DE CARVALHO
Nasceu em Gumarães. Passou a Mazagão e aí serviu de Cavaleiro espingardeiro, de Alferes e de Vedor Geral. Serviu um ano de Almotacé e 3 anos de Procurador do Povo. Foi administrador dos contratos e nomeado Comissário de mostra de Mazagão por 3 anos, em 1721, cargo que exerceu até 1726.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real e Cavaleiro professo na Ordem de Cristo em 1710-08-06.
Casou em Mazagão duas vezes: a 1ª com D. ANTÓNIA DA VEIGA (Valente 1); a 2ª com D. MARIA DA CUNHA (Loureiro).
Filha do 1º casamento:
1(III) – D. ANA FERNANDES DE CARVALHO
Casou com BERNARDINO DA FONSECA ZUZARTE (Freire da Fonseca).
Filhos do 2º casamento:
2(III) – LUÍS DE LOUREIRO DE ABREU E CARVALHO
Nasceu em Mazagão e aí serviu de Soldado infante e Cavaleiro espingardeiro. Ocupou os postos de Tenente e Capitão da guarda dos apartados. Morreu antes de 1762.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
Casou duas vezes: a 1ª com D. MARIA TAVEIRA (Barriga); a 2ª com D. MADALENA PEREIRA DA FONSECA (Valente 1).
Filhos do 1º casamento:
1(IV) – DOMINGOS VAZ DE PINHO
Morreu menino, tendo sido Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
2(IV) – JOÃO LUÍS DE LOUREIRO DE ABREU
Nasceu cerca de 1759 em Mazagão.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
3(III) – ANTÓNIO DE FREITAS PADRÃO
Nasceu em Mazagão. Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
4(III) – D. MARIANA INÁCIA DE CARVALHO
Casou com FRANCISCO DE AZEVEDO COUTINHO DE LOUREIRO (Loureiro).
5(III) – D. LEONOR SALGUEIRA DE LOUREIRO
Morreu donzela.
6(III) – D. ANA FERNANDES DE CARVALHO
Passou a Lisboa com a mãe e sua irmã Isabel.
7(III) – D. ISABEL CEREJA
2(II) – SEBASTIÃO DE CARVALHO
Nasceu em Guimarães, onde morou.
Ali casou com D. ANA FERNANDES.
Filhos:
1(III) - LUCAS DE FREITAS DE CARVALHO (ou GUIMARÃES)
Nasceu em Guimarães. Passou a Mazagão em companhia de seu tio e aí serviu de Cavaleiro espingardeiro e de Soldado infante e ainda de Cavaleiro acobertado e de Tenente de uma das guardas da Cavalaria.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real
Casou em Mazagão com D. INÊS SOARES (Correia Belém). Esta veio para Lisboa, viúva, no despejo da praça, com suas filhas Maria e Ana. Em 1782 achava-se com a primeira em Vila Nova de Mazagão.
Filhos:
1(IV) - PEDRO ÁLVARES DE MACEDO
Nasceu em Mazagão.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
2(IV) - JOÃO FERNANDES DE CARVALHO
Nasceu em Mazagão, onde serviu de Cavaleiro. Morreu solteiro.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
3(IV) - D. ISABEL RODRIGUES (ou MARTINS)
Casou com FRANCISCO DE LOUREIRO NEVES (Loureiro).
4(IV) - BARTOLOMEU DE MACEDO
Nasceu em Mazagão.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
5(IV) - SEBASTIÃO DE CARVALHO
Nasceu cerca de 1731 em Mazagão. Aí serviu de Cavaleiro espingardeiro e de Soldado infante e também de Alferes. No despejo da praça veio para Lisboa com a mulher e a filha Antónia e daqui foi para Vila Nova de Mazagão, onde em 1782 se achava com sua mulher e filhos Manuel e Maria Gertrudes.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
Casou com D. ANA MARIA (Costa Martins ).
Filhos:
1(V) - ANTÓNIA MARIA
Nasceu cerca de 1768.
2(V) - MANUEL GONÇALVES MARTINS
3(V) - D. MARIA GERTRUDES
6(IV) - D. MARIA DA LUZ
Nasceu cerca de 1732.
7(IV) - D. BRITES RODRIGUES
8(IV) - D. ANA FERNANDES
Nasceu cerca de 1747.
2(III) - GERTRUDES DE CARVALHO
Passou a Mazagão com seu tio e lá casou com JORGE PACHECO (Ribeiro 2).
3(II) - ANTÓNIO DE FREITAS PADRÃO
Nasceu em Guimarães. Teve o ofício de Contador da rendição dos cativos na Casa dos Contos. Continuou a servir de Escrivão e Contador das Ordens Militares e das Capitanias do Rei D. Afonso. Foi nomeado várias vezes para servir de Executor dos mesmos contos.
Foi Cavaleiro professo na Ordem de Santiago.
Filhos:
1(III) – MANUEL DE FREITAS PADRÃO (ou GUIMARÃES)
Nasceu em Guimarães. Passou a Mazagão em companhia de seu tio. Ali serviu de Cavaleiro espingardeiro e o mais tempo de Soldado infante. Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
Casou em Mazagão com D. FRANCISCA VALENTE (Valente da Costa).
Filhos:
1(IV) – JOÃO FERNANDES DE CARVALHO
Nasceu em Mazagão e morreu solteiro.
Foi Cavaleiro-fidalgo da Casa Real.
2(IV) – D. ANA FERNANDES DE CARVALHO
Casou antes de Janeiro de 1742 com RODRIGO DIAS DA VEIGA (Fernandes 1).
3(IV) – D. MARIA VALENTE DA SILVA
Casou com PAULO DE ALMEIDA CARO (Caro)
2(III) – D. MARIA ROBERTA DE FREITAS
Espero que lhe sejam úteis estes elementos.
Tenho, é claro, muito mais sobre as biografias destes homens, que lhe poderei fornecer, caso me indique em concreto de quem o pretende.
Muitos cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Miguel Cabrita Matias
Obrigado pelas suas palavras encorajadoras.
Não encontro nos meus registos (de mais de 7000 pessoas) a dita Inês Gomes.
Mas fiquei bastante curioso de enquadrar a dita senhora nas estirpes de Mazagão, pois o facto de ter lá nascido significa que pertencia decerto a uma família estabilizada e enraizada na dita praça.
Se tem identificação de irmãos e irmãs dela, filhos ou filhas, pois pelos nomes posso talvez aproximar-me do entroncamento.
A despropósito: um dia destes talvez falemos de Messines, que é objecto, como todo o Algarve e o Baixo Alentejo, dum trabalho profundo que estou finalizando sobre as suas origens na Antiguidade pré-romana. Posso desde já dizer-lhe que o topónimo, com toda a probabilidade, terá cerca de 2700 anos, e será - como foi o povoamento predominante desta faixa sul de Portugal - neo-hitita (e não fenício nem árabe, ao contrário do que vulgar e ignorantemente se diz).
Muitos cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral :
Fiquei satisfeitíssimo com as notícias que me dá do seu trabalho sobre as origens na antiguidade pré-romana de S. Bartolomeu de Messines. Há já uns anos que estudo famílias do Algarve pois a minha família paterna é toda de lá e Baixo Alentejo, remontando em S.B.M. pelo menos a cerca de 1530 ( até onde consegui chegar) e com informações genealógicas dispersas no séc. XV.
S. Bartolomeu de Messines é a origem da minha varonia, tendo-se mantido lá desde cerca de 1530. Na minha varonia os primeiros elementos a sairem das suas propriedades situadas naquela região, foi na geração do meu pai o que dá cerca de 400 anos de ancestrais a viveram naquele lugar. Tenho estudado e colidido genealogias de todo o Algarve mas principalmente de S. Bartolomeu de Messines pelas razões acima expostas. Terei todo o gosto e o máximo interesse como deve calcular em falar consigo sobre tal assunto.
Irei consultar os dados que possuo sobre irmãos desta minha avó para ver se os consegue entroncar nas suas genealogias de Mazagão.
Aliás posso dizer-lhe que durante o séc. XVII e XVIII houve gente de Mazagão a ir viver para lá, é curioso mas não encontro resposta para tal facto a não ser que os avós fossem dali.
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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Francisco Xavier de Bivar em Mazagão
Meu Caro Augusto:
Muito obrigado pelas suas preciosas informações, em particular a referência à obra de fr. Cláudio da Conceição que eu totalmente desconhecia (existirá na Biblioteca Nacional?); de facto o nome mais completo com que encontro referido o meu tio-antepassado é Francisco Xavier Garcia de Bivar e Mendonça. Encontro-o referido no assento de casamento dos pais apenas como “Francisco Xavier de Bivár” e numa justificação de nobreza como Francisco Xavier de Bivar e Mendonça. A fonte expressa de Bivar Guerra é Pinheiro Chagas que, como se verifica, não faz a afirmação que lhe atribui o grande genealogista; talvez Bivar Guerra tenha citado de memória. O próprio Pinheiro Chagas não parece ter sido muito rigoroso, se de facto utilizou a obra de fr. Cláudio da Conceição, uma vez que parece atribuir os feitos de armas do referido Francisco Xavier a uma data anterior a 1750 e aparentemente próxima de 1745 (ou haverá algum lapso de transcrição e o combate teria sido em fins de 1745 em lugar de 1755? ou, pelo contrário, terá sido Pinheiro Chagas a transcrever mal a data?). Se de facto o combate foi em 1755, já seria possível ter morrido em consequência dos ferimentos, tanto quanto sei, uma vez que é já posterior ao casamento dos pais, a que esteve presente (1750), última referência documental que dele conheço.
Não encontrei ainda referência a mercês pelos serviços de Francisco Xavier, as quais deveriam ter sido atribuídas às duas irmãs que deixou ou aos sobrinhos, filhos dos meus sétimos-avós, a irmã de Francisco, D. Ana Josefa de Bivar Albuquerque e Mendonça e o seu marido e primo co-irmão Luís Garcia de Bivar. Houve longas demandas entre uma destas sobrinhas (a minha sexta avó D. Feliciana Teotónia de Bivar Albuquerque e Mendonça) e a mãe, após o segundo casamento desta; temos, em arquivo de família, diversos docuementos relativos a estas demandas donde constam os diveros bens em litígio, entre os quais os “serviços” de Luís Garcia de Bivar, pai da queixosa, e do irmão desta Luís Francisco Garcia de Bivar, falecido sem geração. Não encontrei referência aos serviços de Francisco Xavier, mas conto fazer uma busca mais exaustiva, tanto no nosso arquivo como na Torre do Tombo.
Mais uma vez muito obrigado e um abraço do
António
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RE: Gente de Mazagão
Caro Senhor
Tenho um Manuel Xavier de Carvalho,Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo por alvará de 18 de Novembro de 1750,em cujo processo de habilitação consta a seguinte certidão:"serviços de Manuel Caetano de Carvalho,filho de João Baptista de Carvalho,obrados na guerra da praça de Mazagão com os mouros por espaço de 6 anos e 15 dias contados de 16 de Janeiro de 1737 até 21 de Janeiro de 1743":"hei por bem fazer mercê de 10 mil reis de tença no almoxarifado da dita praça para seu primo Manuel Xavier de Carvalho os lograr a titulo do hábito de Cristo que lho
tem mandado lançar...".
Agradeço alguma informação sobre estes Carvalhos.
Com os melhores cumprimentos.
João Pedro Faria
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral :
Fiquei satisfeitíssimo com as notícias que me dá do seu trabalho sobre as origens na antiguidade pré-romana de S. Bartolomeu de Messines. Há já uns anos que estudo famílias do Algarve pois a minha família paterna é toda de lá e Baixo Alentejo, remontando em S.B.M. pelo menos a cerca de 1530 ( até onde consegui chegar) e com informações genealógicas dispersas no séc. XV.
S. Bartolomeu de Messines é a origem da minha varonia, tendo-se mantido lá desde cerca de 1530. Na minha varonia os primeiros elementos a sairem das suas propriedades situadas naquela região, foi na geração do meu pai o que dá cerca de 400 anos de ancestrais a viveram naquele lugar. Tenho estudado e colidido genealogias de todo o Algarve mas principalmente de S. Bartolomeu de Messines pelas razões acima expostas. Terei todo o gosto e o máximo interesse como deve calcular em falar consigo sobre tal assunto.
Irei consultar os dados que possuo sobre irmãos desta minha avó para ver se os consegue entroncar nas suas genealogias de Mazagão.
Aliás posso dizer-lhe que durante o séc. XVII e XVIII houve gente de Mazagão a ir viver para lá, é curioso mas não encontro resposta para tal facto a não ser que os avós fossem dali.
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Gente de Mazagão, do Minho e da Beira
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
Começo por lhe agradecer a especial atenção da sua precedente mensagem bem como os dados nela carreados.
De facto, o meu interesse focaliza-se mais, no distrito de Viana do Castelo, com especial incidência nos concelhos de Melgaço, Monção, Valença do Minho, Vila Nova de Cerveira e Caminha.
Pelo que concerne à Beira Alta, é o distrito da Guarda, que me ocupa, nomeadamente os concelhos da Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Aguiar da Beira, Gouveia, e Linhares.
Neste contexto, se sobre o aduzido tiver alguma informação, ficar-lhe-ei imensamente grato.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral
Antes de mais gostaria de felicitá-lo pela sua obra e dizer-lhe que serei mais um a aguardar a sua vinda a público.
Acabo de ver, na listagem que enviou, um Juzarte (que por acaso também é Freire). Embora não tenha notícia de passagem por Mazagão, ando perdido na procura de uns Freires Juzarte de Santa-Maria, dos quais encontro umas gerações em Santarém, um que foi Governador de Cabo Verde e o que me interessa - Luis Freire de Mendonça Juzarte de Santa Maria - que terá nascido no Brasil e transcreveu o seu baptismo para Santarém.
Bem sei que é um tiro no escuro mas haverá alguém desta gente por lá?
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
algumas palavras apenas para agradecer a sua amável e pronta resposta e para reforçar, se tal necessário perante as outras mensagens, a enorme importância que terá a publicação do seu trabalho.
Um abraço
José SV
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
Também eu, aguardo com ansiedade a publicação do seu livro, que de "indigesto" não deve ter nada, antes pelo contrário, deve ser de uma saborosa leitura.
Será que tem alguma informação, sobre Álvaro Dias Pereira, que foi cavaleiro fidalgo da Casa Real, e que acompanhou D.Sebastião no cerco de Mazagão, em 1562?
Agradecido desde já.
Os meu melhores cumprimentos,
Luís Camizão
P.S Cumprimentos ao João Maria, que foi meu colega no saudoso Externato Camões.
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RE: Gente de Mazagão
Bombarral, 2003-02-24
Caro Confrade e Prof. Augusto Ferreira do Amaral
Fiquei encantado pela sua decisão. Dentro das minhas limitações, no que poder colaborar, tem-me ao dispor.
Pergunto se, associações Militar tipo, “Associação dos Antigos Combatentes” e outras, não poderão ter importância para a concretização do seu projecto ? Em relação à parceria Brasileira, temos o nosso Confrade Francisco António Dória, que certamente, com os seus conhecimentos e relações poderia dar uma “ajudinha”...
A criação de uma Comissão Familiar de Mazagão, pudesse dar corpo ao projecto ?
A possibilidade de se organizar uma viagem de Familiares a Mazagão, talvez, mesmo o Rei de Marrocos tivesse interessado ?
Curiosamente fiz parte de uma equipe sísmica, em prospecção de petróleo no Amapá em 1984, tendo passado por Mazagão Velho. Nessa altura, não me interessava por genealogia, nem tinha ideia do percurso dos antepassados. Outra coincidência foi o facto de estar acantonado, uns dois meses em Meari, no estado do Maranhão, nessa altura participando da construção da ferrovia Carajás (± 2000 km), no contexto Amazónico. Só há dois anos tomo conhecimento da existência do 1º barão de Meari, de nome António José Correa de Azevedo Coutinho e que é uma ramo dos Lucenas de S. João de Rei, enfim vidas...
Depois de me ter facultado gentilmente, a genealogia dos “Azevedo Coutinho de Mazagão”, fiquei-lhe de enviar, dados complementares da minha família, e assim o fiz em 2002-09-04. Por correio electrónico, para o seu endereço pessoal, contendo uma carta e em ficheiro anexo a descrição genealógica na altura disponível. Não recebi no, entanto da sua parte, nenhuma confirmação de chegada deste material. Agradeço que me dê um ponto da situação, o meu endereço actual é jacoutinhoarrobasapo.pt.
Na carta que lhe enviei, pedia-lhe informações genealógicas doutros ramos a nós ligados e que agora acrescento mais algumas, nomeadamente ascendências/estudos de:
António e Francisco de Loureiro
Azevedos de Tanger.
Cunha da Costa.
Rego 1
Silveira 1
Barreto 1
D. Maria de Abreu, 2ª mulher de Francisco de Azevedo Coutinho, nascido a 1561.
Mudando de assunto, pergunto-lhe quais as consequências da reforma do nosso Exército pelo conde de Lippe, nomeado em Julho de 1762, e as influências que terá tido na decisão de abandono da nossa praça de Mazagão em Março de 1769 ?
A decisão, que penso ser dele, de alteração das patentes do nosso Exército é-me pouco confortável, nomeadamente a de Sargento-Mor, substituída por Major. Segundo parece, o nosso Exército passou a adoptar novamente esta patente, mas infelizmente dentro da “Classe” dos Sargentos. Não perceberam a profundidade e significado de Corpo, que envolvia a antiga patente de Sargento-Mor...
Tenho dois filhos descendentes de um oficial que acompanhou o conde de Lippe como “Especialista” na referida reforma, de nome Chaby (Claude Bernard), fixaram-se em Portugal, curiosamente em Lagos, o antigo cemitério de Lagos era a antiga quinta de Chaby. O bisavô destes meus dois filhos tinha o apelido, Corte Real Velho de Chaby relações com outras famílias de Lagos e de Mazagão, do lado Corte Real Velho talvez fosse uma hipótese ?
Aguardo com expectativa, notícias suas.
Coordialmente,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr Augusto Ferreira do Amaral
Os meus agradecimentos pelo envio dos dados genelógicos referentes a João Fernandes de Carvalho.
O meu interesse neste João Fernandes de Carvalho,residia no facto de que no Dicionário das Famílias Brasileiras do Cunha Bueno e Barata,davam a D. Ana Fernandes de Carvalho como avó de um Antonio Fernandes de Carvalho Cap. de uma das legiões de Auxiliares da Cidade do Pará e como bisavó de António Fernandes Álvares de Carvalho,Cap. dos auxiliares da Ilha Grande de Joannes(Marajó)este último teve CBA e sobrinho do anterior.
Ora sabia que isto estava errado porque,estes Antónios são meus Tios e a ascendência é minha conhecida.
Pertenciam a uma família da Beira Baixa mais precisamente de Unhais o Velho e Dornelas, freguesias da Pampilhosa da Serra que também foram parar ao Pará.
Sabe de onde vem o Fernandes de Carvalho do dito João?
Já agora aproveito a oportunidade de lhe perguntar se há mais Fernandes de Carvalho em Mazagão.
Cumprimentos
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
obrigsdo
os belico velasco tem associaçao comigo e lá tiveram descendencia ...quanto aos restantes ainda nao sei...
um abraço
jorge
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral:
Tenho conhecimento de dois casamentos no Algarve, no século XVIII, entre parentes meus e descendentes da família Azevedo Coutinho de Mazagão, conforme indiquei há alguns meses neste mesmo Fórum, no tópico "Abreu Loureiro_Azevedo Coutinho", lançado pelo confrade José de Azevedo Coutinho:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=25846&fview=e
As mensagens em que indico os casamentos referidos são:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=26339&fview=c
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=26495&fview=c
Por diversas vezes me tem sido referido o seu vasto conhecimento das famílias portuguesas não só de Mazagão como das restantes praças do norte de África. Encontrei na minha ascendência vários ramos norte-africanos, totalizando cerca de 80 antepassados, essencialmente de Tânger (e alguns de Ceuta), que indico no tópico "Famílias de Tânger" (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=3520). A descendência destes ramos passou de Tânger ao Algarve após a entrega da cidade à Inglaterra no século XVII. Gostaria de saber se tem informação relativa à ascendência dos seguintes casais, todos de Tânger:
Francisco Rodrigues das Fustas (CCR e COC) e Isabel Mimoso, nascidos cerca de 1550;
Francisco Rodrigues Travassos e Bárbara Lopes Tavares, nascidos cerca de 1640;
Gaspar da Costa e Brites de Azevedo, nascidos cerca de 1550;
Jerónimo Borges da Costa e Ana Rodrigues Pereira, casados em 1586;
João Soeiro e Guiomar Machado, casados em 1582.
Agradecendo desde já qualquer informação que possa fornecer-me, envio os meus melhores cumprimentos.
Rui Pereira
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro Augusto Ferreira do Amaral
Junto o meu pedido ao do Rui Pereira: terá, por acaso, dados relativos a famílias de Tânger?
Com os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral
Estou certo que todos os genealogistas anseiam pela publicação de “Gente de Mazagão”.
Aproveito para dar as indicações seguintes que espero lhe interessem.
Meu oitavo tio-avô Manuel da Fonseca Coutinho, natural de Benavila, irmão de minha oitava avó Isabel de Mendonça, filhos ambos de João Rodrigues da Fonseca, cirurgião e depois oficial do Conselho da Fazenda, e de sua mulher Guiomar de Mendonça, serviu em Mazagão. Por alvará de 1.4.1680 teve os foros de escudeiro e cavaleiro-fidalgo com 750 réis de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia, com a condição de ir servir em Angola. Tais foros foram-lhe concedidos pelos serviços que prestou na referida praça de Mazagão e pelos que Gaspar Brás Cota prestou na mesma praça. Este alvará está extractado ( em súmula) na publicação das Portarias do Reino na pág. 57.
Desconheço a relação familiar deste Gaspar com o Manuel da Fonseca Coutinho.
O referido Manuel (serviu entre 1668 e 1713) foi efectivamente servir para Angola, onde foi capitão-mor do Golungo, sargento-mor, tenente de mestre de campo general e governou a Fortaleza de S.Miguel (Livro7 a fls.287 das Mercês de D.João V). A suas filhas Luiza de Mendonça e D.Isabel foram feitas mercês de tenças efectivas de 30.000 réis por ano (fls. 292 vº do Livro 7 das Mercês de D.João V).
Foi igualmente pai do tenente general (depois mestre de campo general ad-honorem) e cavaleiro-fidalgo, António da Fonseca Coutinho, em Angola (cfr. Chanc. de D.João V Livº 53 fls…, Livº111 fls.151, Livº 60 fls…, Livº 66 fls…, Livº76 fls… e Mordomia da C.R. Livro 3 fls.98vº e Livº23 fls.127 vº e “Os capitães mores em Angola”, por Carlos Couto).
Este António da Fonseca Coutinho terá sido aquele deste nome que foi pai de D.Ana Coutinho Esteves (Livº111 fls.151 da Chanc.D.João V- Carta de padrão da tença anual de 18000 réis, de 27.11.1746) e do tenente-coronel Anselmo da Fonseca Coutinho (filho de António da Fonseca Coutinho e de Maria Francisca), pai de outro do mesmo nome (havido em Josefa Simão), de Álvaro, Henrique da Fonseca Coutinho, Padre António da Fonseca e de D.Luiza da Fonseca Coutinho - filha de D.Catarina José de Melo e do citado Anselmo da Fonseca Coutinho (cfr.índices Chanc.D.Maria I).
A referida D.Luiza foi casada com Matias José de Almeida, tenente governador da praça de Cascais (filho do tenente Bernardo José Lopes de Almeida e de D.Maria Josefa da Fonseca, de Penamacor) que foram pais de D.Mariana da Conceição de Almeida da Fonseca Coutinho e de Anselmo da Fonseca Coutinho (Vide Justificações Ultramarinas, África, Maço21 n.º15 e Maço 28 n.º13.) Este último Anselmo e um outro foram alunos do Colégio Militar (como se refere numa listagem de antigos alunos publicada num dos n.ºs de Raízes e Memórias, da autoria de Luis Viladebó Loureiro).
Aproveito a generosa oferta de V.Exa. para perguntar se há gente de Santarém na “Gente de Mazagão”, mormente Barros, Velho Cabral, Godinho de Macedo, Barbosa Henriques, Correia da Silveira, Cid(e) etc. que me interessam particularmente.
Com os melhores cumprimentos,
António Godinho de Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
Olá Tio Augusto,
Em resposta às suas perguntas: (i) claro que deve publicar o seu suculento livro (julgo que terá uma natureza genealógico-bélica, atendendo aos oficiais que povoavam Mazagão) ; (ii) conhece alguns Pimenteis que tenham estado em Mazagão em meados do Século XVI?
Infelizmente, não conheço genealogia ou biografias mazaganistas.
Um abraço,
Jacinto
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RE: Francisco Xavier de Bivar em Mazagão
Caro António
A data de 1755 foi lapso meu, de escrita. A data do tal combate foi fins de 1745, o que acerta, além do mais, com o facto de, na altura, ser governador da praça, como diz fr. Cláudio, D. António Álvares da Cunha.
Deve haver na BNL algum exemplar do "Gabinete Histórico", pelo menos nos Reservados. A obra teve, que eu saiba, duas edições, a 1ª em 1818 e a 2ª em 1918.
Continuo curioso sobre o resto da biografia do F.co X.er de Bivar. Se souber mais algo, muito lhe agradeço qualquer informação.
Um abraço do
augusto
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RE: Francisco Xavier de Bivar em Mazagão
Caro Augusto:
Mais uma vez muito obrigado pela sua resposta; confirma-se então que informação de Pinheiro Chagas tem por fonte provável a obra que referiu, para além de que Francisco Xavier de Bivar não poderia ter morrido nesse combate, uma vez que estava vivo cinco anos depois... Haverá alguma fonte de arquivo em que se tenha baseado, por sua vez, Fr. Cláudio da Conceição?
O que sei, por enquanto, da vida deste Francisco Xavier é, infelizmente, muito pouco. A data em que foi legitimado (16/12/1723, como referi em anterior mensagem) não seria muito posterior à do seu nascimento, já que sua mãe nascera em 1704, tendo em 1723 já dois filhos, uma vez que o irmão José de Francisco é legitimado na mesma data. Na freguesia dos Anjos (Lisboa) em que foi baptizada sua irmã, a minha sétima avó D. Ana Josefa (a 13/4/1725, com declaração dos pais, ainda que solteiros) encontrei o baptismo (a 15/6/1721) de um Francisco, filho de pais incógnitos, sendo padrinhos “Francisco Xavier e D. Maria Elena de Gouvea, p.p. a D. Manoel Cisneiros Girão”; poderá bem ser o “nosso”, mas provavelmente nunca poderemos ter a certeza. De qualquer maneira ainda seria extremamente jovem (13 anos incompletos?) quando a seu favor o Conde da Ericeira, D. Francisco Xavier de Menezes, emite uma certidão genealógica datada de 12 de Junho de 1734, corroborada a 1/12/1736 por D. Afonso Manoel de Menezes (publiquei a transcrição nas “Armas e Troféus”, Tomo VI, 1995, no artigo intitulado “Erros em obras de carácter heráldico e genealógico” e um fac-simile de uma das públicas-formas que possuímos no arquivo de família foi publicado pelo meu primo Luís Bivar de Azevedo na sua obra “História e Genealogia dos Mendoça Furtado Alcaides-móres de Mourão”, Lisboa, 2001, doc. 48). Não sei qual foi o motivo que levou a família (não terá sido iniciativa do próprio, ainda uma criança) a requerer essa certidão; presumo que teria a ver com o ingresso na carreira militar, tratando-se de um filho natural, ainda que legitimado. No referido artigo das Armas e Troféus fazia algumas considerações acerca dos mistérios que envolvem a história dos familiares próximos de Francisco Xavier (na sequência do que escrevia já Bivar Guerra no seu livro dos Bivares); os “amores ilícitos” dos pais, uma menor à face da Lei actual com um homem com mais trinta e nove anos, já nos pareceriam hoje quase caso de polícia. A razão por que só casam in articulo mortis do noivo também encerra algum mistério, para o qual procurei encontrar algumas explicações no citado artigo. À parte o episódio de Mazagão, a presença no casamento dos pais e o desaparecimento sem rasto de casamento ou geração, nada mais sobre ele sei; irei dando notícias do que for descobrindo...
Um abraço,
António
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RE: Gente de Mazagão
Caro Sr. Augusto Ferreira do Amaral,
em primeiro lugar, gostaria de parabeniza-lo pela bela (assim acredito ser), e de forma alguma indigesta, obra sobre Mazagão. Espero ansiosamente a publicação no Brasil (se souber de algum meio, aviso-lhe).
E, por ter se mostrado tão solicito, tomo a liberdade de lhe pedir para verificar nos seus arquivos algo sobre Francisco Xavier de Miranda Henriques, que era fidalfo (não sei precisar se cavaleiro ...), da Ordem de Cristo, que serviu em Mazagão dos anos de 1720 (?) até os anos de 1730 (sei que em 1739 já se encontrava no Brasil, para assumir o cargo de Capitão-mor e Governador do Rio Grande do Norte - depois também o foi do Ceará e da Paraíba). Sei também que ele participou de um cerco marítimo no início dos anos 30.
Desde já o meu muito obrigado e reiterado parabéns,
RAFAEL HENRIQUES
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RE: Gente de Mazagão, do Minho e da Beira
Caro Eduardo Albuquerque
Infelizmente, pouco encontrei na busca que fiz, sobre gente, em Mazagão, proveniente das terras da Beira Alta que mencionou.
Apenas os seguintes:
- Manuel dos Reis de Figueiredo, natural de Gouveia, Cavaleiro da Casa Real, filho de Manuel de Figueiredo, casado e com geração;
- João Rodrigues, natural de Linhares, filho de Lope Rodrigues e de Brites Gonçalves.
Se quiser dados destes, fornecer-lhos-ei, se bem que não sejam muito abundantes.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caríssimo Jacinto
Agradeço-te a tua mensagem.
Não encontro Pimenteis em Mazagão. Há-os, sim, vários e creio que significativos, em Tânger. Mas não domino bem a genealogia dos Tangerinos. Encontras referências deles nos Assentos da Sé de Tânger, publicados em grosso volume, que está è tua disposição nas Recolhidas, para consultares quando quiseres.
Um abraço do
Tio Augusto
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RE: Gente de Mazagão
Caro António Godinho de Carvalho
Muito obrigado pelas achegas eruditas e palavras amáveis.
- Sobre o Manuel da Fonseca Coutinho, há registo de outra mercê, embora próximo do que mencionou, no livro 12 das Portarias do Reino. Os livros 11 e 12 de Portarias dizem respeito quase apenas a gente que serviu no Norte de África, e não foram publicados. A mercê em causa foi o filhamento como Cavaleiro-fidalgo da Casa Real com 750 reis de moradia em 11-05-1676 (e não 1680), por serviços dele e de Gaspar Brás Cota. Também se menciona que recebeu uma ença com o hábito de Cristo, mas não encontrei por ora confirmação de que tenha sido armado Cavaleiro professo.
- Sobre Gaspar Brás Cota, que pertencia a uma família muito arreigada a Mazagão, direi que não acho relação de parentesco com Manuel da Fonseca Coutinho. É possível que este tenha adquirido os serviços por meio de algum apoio financeiro ao Cota ou aos herdeiros - achamada "renúncia" de serviços, eufemismo que dissmulava a venda da expectativa de benesses régias, que passou a ser praticada a partir de certa altura entre os Cavaleiros de África (ver o recente livro, da Profª Fernanda Olival relativo à Ordem de Cristo).
- Sobre outros guerreiros de Mazagão oriundos de Santarém, pouco apurei por ora. Apenas o seguinte:
- António da Mota, filho de Tomás Gonçalves da Mota;
- João Correia de Mesquita, filho de Simão Correia do Rego e de Margarida de Mesquita. Casou com Ana Lobata e tiveram descendência em Mazagão;
- José da Silveira de Miranda, Cavaleiro da Ordem de Cristo, filho de Jacinto da Silveira;
- Luís Borges, Cavaleiro da Casa Real, que morreu no cativeiro e casou com Francisca da Cunha;
- Manuel Gonçalves, Cavaleiro-fidalgo da Casa Real, filho de António Gonçalves; casou com Luísa Caldeira.
Se quiser elementos sobre estas personagens, remetê-los-ei
Muitos cumprimentos
Augisto Ferreira do Amaral
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RE: Registos de João Rodrigues, de Linhares
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
Manifestamente sensibilizado, venho agradecer a sua precedente mensagem, bem como toda a atenção dispensada.
Reportando-me a ela, se tiver oportunidade de aqui publicitar os dados atinentes a João Rodrigues, natural de Linhares, ficar-lhe-ei muito grato.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Gente de Mazagão
Caro Rafael Henriques
Muito agradeço as amabilidades que me dirigiu.
O Francisco Xavier de Miranda Henriques foi efectivamente destacada personagem de Mazagão.
Era filho de José de Miranda Henriques, neto paterno de Bernardino de Miranda Henriques, Moço-fidalgo da Casa Real, e bisneto paterno de António de Miranda Henriques, Gentil-homem da Câmara do Infante D. Pedro e Comendador de Panóias, referido em Felgueiras Gaio (Mirandas, §16 nº 8, tomo 20, p. 161).
Este Francisco Xavier prestou grande serviços e Mazagão, foi Moço-fidalgo da Casa Real e Cavaleiro professo na Ordem de Cristo e, mais tarde, Capitão-mor das capitanias do Ceará (1754) e da Paraíba do Norte (1757). Deixou descendência (ver Anuário Genealógico Latino, vol. 5, p. 69). Teve três irmãs e dois irmãos. De um destes, Miguel, apenas sei que foi Moço-fidalgo da Casa Real em 1753. O outro, António José de Miranda Henriques, prestou também assinalados serviços em Mazagão, foi Moço-fidalgo da Casa Real e Cavaleiro professo na Ordem de Cristo.
Eram parentes de António José de Miranda Henriques, que foi Gevernador de Mazagão entre 1724 e 1727.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Rafael Carvalho
Sobre Mazaganistas oriundos de Ourique a Almodôvar, nada encontrei, de momento.
No entanto não resisto a referir-se a um outros assunto, muito mais recuado no tempo, que diz respeito a esses concelhos, nomeadamente ao de Ourique.
Estou em vias de publicar um profundo e longo estudo sobre a civilização da Idade do Ferro do Sul de Portugal (sécs. VIII a IV a.C.) a qual tem o aliciante de ser talvez a mais antiga da Europa, se excluirmos as de Creta e das ilhas do mar Egeu. Inovando no panorama da proto-história peninsular, identifico-a como neo-hitita, proveniente do êxodo de povos dos reinos da Anatólia de leste e sul, fugidos à expansão assíria. Trouxeram a escrita e aqui lavraram numerosas lápides gravadas na chamada escrita do sudoeste, boa parte das quais li, identificando a sua língua como hitita-luvita. A cidade talvez mais importante dessa gente, que ocupou e povoou o Baixo Alentejo e Algarve cujo influxo étnico é decerto dos mais importantes para a formação dos Baixo-alentejanos e Algarvios, e deixou abundantes marcas na toponímia importante da região, era justamente Ourique. Atribuo fundadamente o étimo deste topónimo ao nome do último dos reis de Kaue (donde vieram os "Cónios" mencionados no Algarve, nas fontes gregas e romanas). Esse rei foi Auriki ou Uriki, referido em várias fontes assírias e numa inscrição bilingue luvita-fenícia de Karatepe (sul da Turquia). Estava em fuga, na tentativa de resistência contra os Assírios, em 710 a.C. Na minha tese, foi dado o seu nome à povoação onde até agora mais lápides foram achadas com inscrições em escrita do sudoeste.
Acho que os Ouriquenses vão ouvir falar muito da sua terra, no futuro, já que é um importantíssimo e até agora ignorado resquício dos Hititas. Prevejo que a identificação desta civilização, nas circunstãncias de lugar e de tempo em que ocorreu, virá a revolver toda a história da Antiguidade pré-clássica na 1ª metade do 1º milénio.
Desculpe-me o desvio, mas o meu alvoroço é grande quanto ao Baixo-Alentejo e Algarve, pela importância histórica de tudo isto, em vésperas de entregar ao prelo o meu trabalho "A escrita e a língua do Sudoeste".
Agora avançando mais de dois milénios:
Encontro em Mazagão os seguintes Joões Gomes:
- João Gomes, Cavaleiro em Mazagão em 1542, alcaide-mor da vila, ferido em combate nesse ano. Foi Cavaleiro da Ordem de Cristo e deixou três filhas e um filho;
- João Gomes, que talvez seja o mesmo, muitos anos cativo em Marrocos, morto pelos Mouros; teve filhos: Jerónimo Gomes, Cavaleiro em Mazagão, cativo duas vezes; Francisco Gomes, serviu nas armas em Mazagão; Pedro Gomes, serviu nas armas e foi morto na África sub-saariana, na conquista do Monomotapa;
- João Gomes Barbosa, que serviu nas armas em Mazagão, capitão das tranqueiras e guardas do paço de Saribana em 1585.
Se lhe interessarem os pormenores sobre algum deles, diga-me, que com todo o gosto lhos remeterei.
Muitos cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro João Cordovil Cardoso
Muito obrigado pelas simpáticas palavras.
Há em Mazagão uma estirpe notável e numerosa, com muitos cavaleiros-fidalgos e cavaleiros da Ordem de Cristo, que usaram o nome Fonseca Zuzarte.
Não consegui entroncá-la nem nos Fonsecas nem nos Zuzartes do Reino, mas suspeito que fossem dos verdadeiros de um e outro apelido, pois o mais antigo ascendente que achei documentado, ainda no séc. XVI, era claramente de gente nobre.
Também suspeito (mas não tenho documentação que o ateste) que tivessem alguma coisa que ver com uns Zuzartes da Fonseca, nos quais por vezes tenho tropeçado, ao que creio localizados em Santarém.
Em certa altura, alguns Fonsecas Zuzartes ligaram-se com outra família de Mazagão, Freires da Fonseca. Talvez seja, no entanto, tudo coincidência em relação aos seus Freires Juzartes, de Santarém.
Se mesmo assim estiver interessado em pormenores dos fundadores destas estirpes Mazaganistas, far-lhos-ei saber por esta via.
Muitos cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Luís Camizão
Agradeço-lhe a simpatia que teve para comigo.
Fico satisfeito por ver nestas lides um colega do meu filho João, a quem vou transmitir o facto e entregar os seus cumprimentos.
Sobre o Álvaro Dias Pereira, o mais que posso dizer-lhe é que escapou à minha rede pesquisadora... Não tenho registo algum sobre ele, apesar de ter tentado recolher os nomes de todos quantos estiveram no glorioso cerco de Mazagão de 1562 (veja-se a minha "História de Mazagão", Alfa, 1989, pp. 114 a 128).
Entretanto sempre observo alguns motivos de estranheza:
D. Sebastião não esteve no cerco de Mazagão de 1562, pois era ainda criança. Era então regente do Reino sua avó, D. Catarina. Será que o Álvaro Dias Pereira acompanhou o rei a Tânger, na primeira deslocação dele ao norte d África? ou à batalha de Alcácer Quibir em 1578?
Tenho dúvidas de que ele em 1562 tivesse o foro de "Cavaleiro-fidalgo da Casa Real", pois não era usual usar-se então tal designação, mas tão só a de "Cavaleiro-fidalgo". Por outro lado, como não fora ainda aprovado o Regimento dos Foros ordenado por D. Sebastião, cavaleiro-fidalgo era então o foro grande, correspondendo ao que veio a ser mais tarde o de "fidalgo-cavaleiro". Ora, seria este Álvaro Dias Pereira da nobreza principal, isto é, um fidalgo, ou da nobreza distinta, isto é, um cavaleiro?
Fico curioso sobre o assunto.
Um abraço do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Miguel Cabrita Matias
Tenho grande curiosidade em saber nomes de Mazaganistas que passaram a S. Bartolomeu de Messines. Se mos der, talvez possa ajudar na explicação dessa deslocação e em descobrir a proveniência dos ascendentes.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Registos de João Rodrigues, de Linhares
Caro Eduardo Albuquerque
Tenho apenas isto, tudo respigado em Livro 4 de Privilégios da Chancelaria de D. Sebastião, fl. 172v:
I - Lopo Rodrigues
Viveu no termo de Linhares.
Casou com Brites Gonçalves.
Filho:
II - João Rodrigues
Achou-se em Mazagão no cerco de 1562, com o Capitão Rui de Sousa de Carvalho, pelejando em ambos os combates e em todas as pelejas e brigas que houve, pelo que foi por este armado cavaleiro e obteve confirmação régia em 08-03-1564.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
caro augusto ferreira do amaral
tentei encontrar o telefone da prima ana maria almeida ribeiro arez para lhe dar os elementos que desejar mas não consegui encontar e na casa da mãe não responde ninguem ...desconheço se a prima fernanda ainda é viva...desculpe me o abuso mas poderia dar me o contacto dela para O MEU E-MAIL
jorge_arez@hotmail.com
grato pelas atenções
jorge arez
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral
Foi uma agradável surpresa esta sua mensagem . Fiquei um pouco sensibilizado, por ver o seu entusiasmo e simpatia por uma região de onde sou natural. Será um acontecimento notável cultural e científico a publicação do seu valioso trabalho. Estou desejando que a sua obra esteja ao alcance do público.
Ainda bem que falei em Ourique na minha mensagem anterior, que o entusiasmou a dar-nos uma boa lição de história sobre um assunto que eu diria inédito, e cuja importância é evidente. Já em criança, à lareira nas noites frias de inverno na minha aldeia do concelho de Ourique, me extasiava junto das criadas e demais serviçais que contavam muitas lendas e "histórias" envolvendo muitos dos topónimos, dos achados ocasionais quando trabalhavam no campo ou pastoreavam o gado, e de reminiscências de civilizações antigas a perderem-se na noite dos tempos e transmitidas através das gerações.
O meu filho mais novo é arqueólogo, a área dele é a civilização muçulmana e também vive com entusiasmo tal ciência e ficará surpreso agradavelmente quando conversar com ele acerca do seu valioso trabalho sobre a Civilização da Idade do Ferro, no sul de Portugal.Ele embora tivesse nascido em Faro e tenha muitos antepassados algarvios gosta muito do Baixo Alentejo.Ainda hoje levou aqui de casa uns machados de pedra e alguma cerâmica.
Felicito-o pelo seu Estudo e creia-me com elevada consideração.
Espero não abusar do seu oferecimento para me enviar pormenores sobre as individualidades que me referiu e desde já o meu reconhecimento.Aprecio muito os dados biográficos que contribuem muito e, por vezes, imprescindíveis na investigação genealógica e heráldica.
Os meus cordiais cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral :
nestes dados, interessam-me informações sobre :
Francisco Fernandes, natural de Silves
Jorge de Oliveira, natural de Loulé
Manuel Coelho da Silva, natural de Loulé.
Estamos a falar de que épocas ? se possuir dados sobre as pessoas supra mencionadas e mas poder facultar, desde já os meus agradecimentos.
Já agora : e gente de Lagoa e Porches tem alguma coisa?
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral :
A minha avó de apelido Gomes natural de Mazagão e que casou em S. Bartolomeu de Messines por volta de 1595/1598 ( não me recordo a data concreta ) era filha de um João Gomes. Pelas datas que aqui dá deveria ser filha de um destes João Gomes! Penso que tenho os nomes dos pais, pelo que logo á noite irei verificar os meus dados e dir-lhe-ei alguma coisa.
Tenho bastante curiosidade sobre a ascendência desta minha avó, já que estou a estudar desde há tempo a sua descendência, tendo já colidido cerca de 1000 registos de diversos ramos que dela descendem.
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
PS - Estes Gomes de Mazagão, por acaso não têm a ver com os Gomes da Silva Alcaides-Móres de Campo Maior e Ouguela ?
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
Em relação ao Álvares Dias Pereira, passo a transcrever um extracto da carta de brazão e armas, passada a um meu antepassado, de nome José António Pereira de Araújo e Sousa.
"José António Pereira de Araújo e Sousa, Capitão do regimento de artilharia do Algarve, natural da vila de Fermedo, filho do Capitão-Mór, Lazáro Moreira Landeiro Camizão, e de sua mulher Francisca Xavier de Araújo e Sousa;neto por parte paterna do Sargento-Mór, Roque Landeiro Pereira, e de Dona Maria Martins Camizão, filha de António Martins Camizão;neta de Christovão Gomes Camizão, a quem foi passada carta de brazão de armas, em Madrid, a 14 de Agosto de 1612;bisneto do capitão de mílicias, Lázaro Moreira Landeiro;terceiro neto de Rodrigo Landeiro, Capitão do Baluarte de Santa Bárbara de Lagos, e de mar e guerra, de guarda costas do Algarve, e de sua mulher Dona Leonor do Espírito Santo, filha de JORGE FERNANDES PEREIRA, procurador dos Feitos, e fidalgo da Casa Real, Juíz Feitor do Penedo de Lagos, irmão de DOMINGOS PEREIRA, e MARTIM PEREIRA, cavaleiros fidalgos da Casa Real, e ambos passaram a África com El Rei Dom Sebastião, e sendo um cativo, o resgatou à sua custa;passando ambos à India, fizeram muitos serviços à Coroa Portuguesa;neta da dita Dona Leonor do Espírito Santo, por parte paterna de ÁLVARO DIAS PEREIRA, cavaleiro fidalgo da Casa Real, feito do Lotte de Lagos, e criado do dito senhor Rei Dom Sebastião, a quem serviu no cerco de Mazagão, no ano de 1562".
Esta carta, foi passada em 1799, mas uma ainda mais antiga, datada de 1778, e passada a Roque Landeiro Pereira de Araújo e Sousa, refere o mesmo.
Mas como diz, é estranho, pois Dom Sebastião era criança.
Será que ao passarem esta carta, ignoraram a regência de Dona Catarina, e consideraram que o Álvaro Dias Pereira, já se encontrava ao serviço de Dom Sebastião?
Espero ter ajudado, quanto mais não seja, a aguçar ainda mais a sua curiosidade.
Um abraço do
Luís Camizão
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RE: Gente de Mazagão
Tio Augusto,
Antes de tudo, seja bem vindo a este Fórum. Gosto muito de o encontrar por aqui. A Família toda bem?
Apenas uma pergunta sobre a "sua" Praça de Mazagão: tem notícia de algum Lobo da Gama Almada (ou Gama Lobo de Almada) em Mazagão no séc. XVIII?
Um abraço amigo do
Lourenço
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RE: Gente de Mazagão
Prezado Augusto Ferreira do Amaral
Gostaria de parabenizá-lo pela sua pesquisa e pelo tópico Gente de Mazagão. Mesmo sendo de famílias pioneiras do Brasil Meridional e aparentemente(pelo menos até agora) sem antepassados na valorosa Mazagão, muito apreciei e gostei das suas histórias. Estas praças de lutas e guerras (como foi o caso da Colônia do Sacramento), que não frutificaram apesar dos esforços constantes da nossa gente, foram pontos importantes para a construção geopolítica do Império e permitiram que a língua portuguesa tivesse hoje territórios com muitos milhões de quilômetros quadrados. Acredito que a moderna genealogia deva avançar através de profundas genealogias locais como a de Mazagão, cuja história e genealogia certamente interessará muito a todos os brasileiros.
Com os meus cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
Curitiba
Brasil
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
Como deve ter notado, houve um engano no nome.
Não é Álvaro Dias Pereira, mas sim Álvares Dias Pereira.
Peço desculpa pelo lapso
Um abraço
Luís Camizão
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr.Augusto Ferreira do Amaral
Os meus sinceros agradecimentos pela resposta e pelas informações valiosas.
Se me aparecer mais alguma coisa sobre gente de Mazagão darei notícia.
Aproveito a oportunidade para lhe perguntar, uma vez que tem ascendência na fregª de Bucos -Cabeceiras de Basto, conforme consta da árvore constante da base de dados do Genea,se tem alguma ligação ou informações de uma gente de apelidos Braz e Teixeira, daquela freguesia (séc.XVII e XVIII), pois alguns são meus ascendentes.
Com os melhores cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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RE: Registos de João Rodrigues, de Linhares
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
Manifestamente reconhecido, venho agradecer-lhe a gentileza da sua precedente mensagem.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Gente de Mazagão
Caro Lourenço
A Família está boa, com excepção da Tia Pico, que não tem passado nada bem.
Há alguns Gamas Lobos ligados a Mazagão.
Encontro um Manuel da Gama Lobo (ou de Pinho), que terá sido Cavaleiro-fidalgo da Casa Real, filho de Francisco de Pinho de Castilho, CFCR, Cavleiro da O. de Cristo e Fidalgo da Cota de Armas em 1787, e de D. Joana de Malafaia (título de Bernais 2).
Ao que penso o nome ter-lhe-á sido posto por atenção a um homónimo exterior a esta família mazaganista de Bernais e Castilhos.
Talvez esse homónimo fosse um Manuel da Gama Lobo que encontro no Pará ou Macapá, depois do despejo da praça, com um cargo importante de comando militar.
Entretanto tenho também referência dum Nuno António da Gama Lobo, CFCR, filho de Francisco da Cruz Machado, que teve pelo menos três filhos varões, também CFCR. Um deles parece ter nascido em Mazagão (Fernando). Os outros dois, Manuel e Vasco, nasceram em Olivença. Este Manuel foi antepassado de anteriores proprietários da quinta de Pardais (Vila Viçosa), que comprámos em 1988 e é o meu paraíso terreno...
Por agora, mais não sei.
Um abraço do
Tio Augusto
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RE: Gente de Mazagão
Efectivamente o meu 4º avô Manuel Inácio Basto, avô paterno da minha bisavó paterna Carolina Amélia Tibau Basto, nasceu em S. João de Bucos. Veio casar ao Gradil, Mafra. Os pais foram Francisco Pereira e Ana Maria Barrosa (ou Gonçalves), nascidos na mesma freguesia e aí casados em 25-5-1744.
Mas mais não sei sobre a sua ascendência.
É natural porém que tivessem algum parentesco com os Brazes e Teixeiras de que fala, pois a freguesia não era tão grande que o tornasse improvável.
Fico curioso. Se vier a saber alguma coisa sobre isso, lembre-se de mim.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Meu Caro Miguel Cabrita Matias
Não tenho qualquer indicação sobre o entroncamento destes Joões Gomes de Mazagão séc. XVI. Porém, dado que serviram a cavalo, é possível que pertencessem à nobreza. Mas no plano da nobreza distinta, isto é, dos cavaleiros. Considero menos provável - se bem que não impossível - que fossem de alguma família de fidalgos ou de grandes.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Tio Augusto,
O Manuel da Gama Lobo de que falo é o 2º. Tenho alguns dados sobre ele pois o Segismundo e eu vamos publicar a CBA concedida a seu pai.
Tenho a informação que terá servido em Mazagão mas em 1772 já estava no Brasil, Belém do Pará, quando foi nomeado Governador de Macayrâ (?). Tenho depois alguns dados sobre a sua carreira no Brasil.
Em 1792 e 1795 são concedidos foros a "Gamas Lobos de Almada" em Mazagão e Serpa, ambos no Estado do Pará. Os agraciados não eram descendentes por varonia desta família mas poderiam sê-lo por sua mãe, que poderia ser filha de Manuel, nascido cerca de 1750.
Em 1814 os irmãos de Manuel receberam a remuneração dos seus serviço, pelo que a existirem descendentes poderiam ser naturais.
As melhoras da Tia Pico e um grande abraço do
Lourenço
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
mil desculpas por só responder agora. Muito obrigado pelas riquíssimas informações. Sem querer abusar da sua boa vontade, gostaria de voltar a pedir duas coisas:
1º - você poderia me confirmar se há essa ligação entre o António de Miranda Henriques (Gentil-homem da Câmara de D. Pedro) e o Francisco Xavier de MH, de Mazagão, na obra de Felgueiras Gaio (infelizmente, não tenho acesso)?
2º - também haveria a possibilidade de me informar o nome das esposas desses ilustres senhores portugueses, incluindo, se existir, as respectivas filiações?
Sei que o nome da esposa do dito António de MH, mas não sei o nome dos pais. Quanto as esposa do Bernardino (ou Bernardo) de MH, do seu filho José de MH e do neto Francisco Xavier, não faço idéia (quanto a esse último, a memoória familiar diz que se chamava d. Maria Cândida).
Com certeza, já o atrapalhando e o cansado por demais, ainda gostaria de pedir o nome das irmãs do supra mencionado Francisco Xavier de MH.
Bem, nada mais a pleitear, como se algum direito houvesse para tanto (desculpe-me, mais é incrível o seu trabalho sobre Mazagão. Eu não conheço outro), meu sincero muito obrigado.
Estou ao seu dispor para o que lhe for útil e estiver ao meu alcance.
RAFAEL HENRIQUES
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RE: Gente de Mazagão
Caro Rafael Henriques
Aqui tem o que tive tempo agora de apanhar, de fontes indirectas, como o Nobiliário de Felgueiras Gaio (portanto com as inerentes reservas), sobre a família destes Mirandas Henriques ligados a Mazagão:
I - AFONSO PIRES DA CHARNECA
O Rei D. João I fez-lhe mercê de Alcáçova e outras terras, por serviços que lhe fez.
Casou com CONSTANÇA ESTEVES.
Filho (além de outros):
II - MARTIM AFONSO DE LISBOA (ou DA CHARNECA)
Foi Embaixador a França, clérigo, Bispo do Porto e depois de Braga.
Teve, duma senhora francesa ou castelhana,
Filho bastardo (além de outros):
III - MARTIM AFONSO DE MIRANDA
Foi Rico Homem. Senhor do morgado da Patameira.
Casou com D. GENEBRA PEREIRA filha de AIRES GONÇALVES DE FIGUEIREDO.
Filho (além de outros):
IV -AIRES DE MIRANDA
Casou com D. BRIOLANJA HENRIQUES, filha de D. FERNÃO HENRIQUES, Senhor de Alcáçovas, Alcaide-mor de Vila Viçosa e neto paterno do Rei Henrique II de Castela. Esta D. Briolanja «saiu a bailar com um pandeiro na mão no casamento do Príncipe D. Afonso e El Rei D. João II a tomou nas ancas do cavalo e a levou com muita honra onde a Rainha estava».
Filho (além de outros):
V - HENRIQUE HENRIQUES DE MIRANDA
Foi Alcaide-mor de Fronteira, e Comendador de Alcáçovas de Elvas na Ordem de Avis.
Casou com D. MARIA DE ABREU, filha de RUI DE ABREU , Alcaide de Elvas, e de D. JOANA DE SOUSA.
Filho (além de outros):
VI - RODRIGO DE MIRANDA HENRIQUES
Foi Copeiro-mor do Cardeal D. Henrique.
Casou com D. JOANA PEREIRA filha de ANTÓNIO PEREIRA da Ilha Terceira, ou ANTÓNIO FERREIRA DE S. PAIO, e de sua mulher D. ISABEL TIBAU.
Filho (além de outros):
VII - AIRES DE MIRANDA HENRIQUES
Foi Pagem do Cardeal Rei, Capitão-mor das Naus, Provedor da Casa da Índia.
Casou com D. VIOLANTE DA SILVA, filha de VASCO FERNANDES HOMEM, Comendador da Ericeira, e de sua mulher D. LEONOR DE ANDRADE.
Filho (além de outro):
VIII - ANTÓNIO DE MIRANDA HENRIQUES
Foi Gentil-Homem da Câmara do Infante D. Pedro, Deputado da Junta do Comércio, Comendador de Panoias e de Santiago.
Casou (1ª vez) com D. MARIANA, filha de MANUEL BORGES DE MACEDO e de D. INÊS DE MELO.
Filhos (além de outros):
1(IX) - MANUEL DE MIRANDA HENRIQUES
Foi Almirante da Frota do Brasil, Governador de Armas de Évora, Deputado da Junta do Comércio, Comendador e Alcaide-mor de Panoias.
Casou com D. MADALENA ANTÓNIA DA SILVEIRA, filha de GOMES FREIRE DE ANDRADE e de D. LUÍSA DE MOURA.
Filho:
X - ANTÓNIO JOSÉ DE MIRANDA HENRIQUES
Foi senhor do morgado do Freixial, Senhor de Carapito, Alcaide-mor de Panoias e Vilar Maior, Governador da Torre de Santo António da Barra, Governador de Mazagão, do Conselho de El-Rei, Comendador de Santo Estêvão de Passos, Nª Srª dos Prazeres de Vilar Torpim na Ordem de Cristo e de Panoias na Ordem de Santiago.
Casou 1ª vez sem geração; casou (2ª vez) com D. MARIA DE BOURBON, filha de ÁLVARO DA SILVEIRA e de D. TERESA DE BOURBON, esta filha do 2º CONDE DE AVINTES.
Filhos:
1(XI) - JOSÉ JOAQUIM DE MIRANDA HENRIQUES
Nasceu em 1718-12-04. Teve os senhorios e as comendas de seu pai.
Casou (2ª vez) com D. ANA JOAQUINA DE LANCASTRE, filha de JOÃO DE SALDANHA DA GAMA e de D. JOAQUINA BERNARDA NORONHA E LANCASTRE.
Filho:
XII - ANTÓNIO JOSÉ DE MIRANDA HENRIQUES DA SILVEIRA E ALBUQUERQUE, 1º VISCONDE DE SOUSEL
Foi Governador de Armas do Alentejo.
Casou com D. JOANA MARIA DO RESGATE DE SALDANHA DA GAMA, filha de MANUEL DE SALDANHA DA GAMA, do Conselho Ultramarino, senhor do Engenho do Accupe, na Baía, Brasil.
FIlhas:
1(XIII) - D. JOAQUINA DE MIRANDA HENRIQUES
Casou com o 3º CONDE DE BOBADELA, com geração extinta.
2(XIII) - D. FRANCISCA DE SALDANHA DE MIRANDA HENRIQUES
Casou em Estremoz, em 1817, com JOSÉ LEITE DE SOUSA E OLIVEIRA TAVARES PEREIRA DE FOIOS, Major do exército, Senhor de Lagoa do Cardo, Comendador da Ordem de Cristo, Moço-fidalgo com exercício no Paço, filho de FERNANDO PEREIRA LEITE DE FOIOS, Tenente general do exército, Capitão General do Maranhão, e de D. MARIA RITA SALEMA DE SOUSA E SALDANHA, neto paterno do General JOSÉ LEITE DE SOUSA, que também foi Governador de Mazagão e descendente de outros (ver "Memoria genealogica, e biografica dos tres Tenentes Generaes Leites", Lisboa, 1838).
Filho (além de vários outros, de que não parece existir hoje sucessão):
XIV - FERNANDO ANTÓNIO LEITE DE SOUSA OLIVEIRA TAVARES PEREIRA DE FOIOS HENRIQUES
Nasceu em 1818 e morreu em 1873
Funcionário da Câmara Municipal de LIsboa, Fidalgo-cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo.
Casado, com geração abundante (ver Fernando de Castro da Silva Canedo, "A descendência portuguesa de El-Rei D. João II", vol. II, Lisboa, 1945, pp. 244 e segs.).
2(XI) - MANUEL DE MIRANDA HENRIQUES
Foi Cónego da Patriarcal de Lisboa.
3(XI) - D. TERESA
s.m.n.
2(IX) - BERNARDINO DE MIRANDA HENRIQUES
Foi Moço-fidalgo da Casa Real, Governador de Pernambuco.
Casou com ..........?
Filho:
X - JOSÉ DE MIRANDA HENRIQUES
Casou co ........?
Filhos:
1(XI) - FRANCISCO XAVIER DE MIRANDA HENRIQUES
Nasceu cerca de 1701, serviu vários anos em Mazagão, foi Capitão e Governador das Armas do Rio Grande do Norte (1739-1751), do Ceará (1755-1759) e de Paraíba (1761-1764), senhor do Engenho de Bolandeira, onde morreu, muito velho em finais do séc XVIII. (ver para este e seus a seguir referidos descendentes, o "Anuário Genealógico Latino" editado por Salvador da Moya, S. Paulo, nº 5, 1953, pp. 69 e segs.)
Filho:
XII - FRANCISCO XAVIER DE MIRANDA HENRIQUES
Casou com JOANA ......
Filhos (além de outros muitos):
1(XIII) - ANTERO FREDERICO BORGES DE MIRANDA HENRIQUES
Nasceu em Areia, Paraíba, em 1819-04-19 e morreu em Parelhas, Rio Grande do Norte, em 1915-04-23.
Foi bisavô de ADAUTO MIRANDA RAPOSO DA CÂMARA.
2(XIII) - NUNO GUEDES DE MIRANDA.
Coronel. Avô do Arcebispo de Paraíba D. ADAUTO AURÉLIO DE MIRANDA HENRIQUES.
2(XI) - D. TERESA DE MIRANDA HENRIQUES
3(XI) - D. MARIA LUÍSA DE MIRANDA HENRIQUES
4(XI) - D. GERTRUDES XAVIER DE MIRANDA HENRIQUES
5(XI) - MIGUEL DE MIRANDA HENRIQUES
Moço-fidalgo da Casa Real em 1753
6(XI) - ANTÓNIO JOSÉ DE MIRANDA HENRIQUES
Serviu em Mazagão vários anos e foi Moço-fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
As minhas desculpas, porque houve um lapso nos nomes referidos, (às vezes a caneta, digo o dedo, é mais rápido que o pensamento).
Onde eu escrevo Álvaro Dias Pereira, ou Álvares Dias Pereira, deve-se ler Marcos Dias Pereira.
Além da carta de brasão e armas em que este nome vem citado, e à qual que me referi na minha última intervenção, também vem citado em mais uma.
Na de Caetano José de Araújo e Sousa, irmão de José António de Araújo e Sousa.
Também na obra FERNANDO PESSOA-SUPRA CAMÕES, este nome vem citado, na sentença de nobreza de Roque Landeiro Pereira de Araújo e Sousa.
Mais uma vez, as minhas desculpas por este lapso.
Um abraço do
Luís Camizão
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RE: Gente de Mazagão
Caro confrade José de Azevedo COutinho
Com o pedido de desculpas pelo atraso, aqui vão os costados da sua antepassada D. Maria Manuel da Cunha, que casou no Algarve com Simão Manuel de Vilalobos.
1 - D. Maria Manuel da Cunha, n. Mazagão, casada com Simão Manuel de Vilalobos
2 - Manuel de Azevedo Coutinho, n. Mazagão, Meirinho de Campo em Mazagão, FCCR e COC
3 - D. Francisca da Cunha
4 - António de Azevedo Coutinho. n. Mazagão, b. 1657-01-14, Capitão da Infantaria, Cavaleiro Acobertado, Capitão de uma das Guardas da Cavalaria, terá sido FCCR e foi COC
5- D. Maria Manuel da Cunha, n. Mazagão, b. 1665-05-04
6 - António Botelho da Cunha Riscado, n. Mazagão, Cavaleiro Espingardeiro, Escrivão da Vedoria, CFCR e COC
7 - D. Isabel Cereja, n. Mazagão
8 - Manuel de Azevedo Coutinho, n. Mazagão, Cavaleiro Acobertado, Adail, foi morto pelo seu genro João da Silva da Cunha, acima referido, numa briga, FCCR e COC
9 - D. Filipa Queimada (ou do Rego)
10 - Vicente da Cunha da Costa, n. Mazagão, Cavaleiro Acobertado Capitão de Infantaria, Contador da Fazenda, FCCR e COC
11 - D. Constança da Cunha
12 - André da Silveira Sernige, n. Mazagão, Capitão da Infantaria, COC
13 - D. Francisca da Cunha
14 - Luís de Loureiro de Abreu, n. Mazagão, Capitão de Infantaria. CFCR e COC
15 - D. Maria de Espinosa
16 - (bastardo) Francisco de Azevedo Coutinho, n. cerca de 1561 e passou a Mazagão, Capitão de gente de Cavalo, Adail, Contador da Real Fazenda e Almotacé, FCCR
17 - D. Maria de Abreu, mulher nobre de Lisboa
18 - Jorge do Rego Beliago, n. Mazagão, Alcaide do Mar em Mazagão, COC
19 - D. Isabel do Couto
20 - Nuno da Cunha da Costa, n. Mazagão, Cavaleiro Acobertado, Adail, Governador interino de Mazagão, m. 1653-10-28, CFCR e COC
21 - D. Brites da Cunha
22 - Francisco do Rego da Cunha, n. Mazagão, Cavaleiro, m. em combate com os mouros em 1640-04-11
23 - D. Francisca da Cunha
24 - João da Silveira Sernige, serviu em Mazagão de Cavaleiro Acobertado
25 - D. Mécia de Abreu
26 - Pedro da Cunha da Costa, n. Mazagão, Cavaleiro Acobertado, m. 1633-09-17 em combate com os mouros, CFCR
27 - D. Guiomar da Costa
28 - António Gomes de Loureiro, n. Mazagão, Cavaleiro Acobertado, m. em combate em 1640-04-11
29 - D. Maria Capela
30 - Afonso Leitão, Anadel da Cavalaria em Mazagão, CFCR e COC
31 - D. Isabel Cereja
32 - António de Azevedo, Senhor de S. João de Rei, MFCR e Com.OC
36 - Gaspar do Rego, n. Mazagão, onde serviu e terá sido COC
37 - D. Filipa Queimada
38 - Lourenço Arrais de Mendonça, serviu em Mazagão, Alcaide do Mar, terá sido COC
39 - Maria Botelha
40 - Vicente da Cunha da Costa, n. cerca de 1577, Cavaleiro em Mazagão, Capitão de Infantaria, Escrivão da Matrícula, m. em combate cerca de 1632, CFCR e COC
41 - D. Catarina de Brito
42 - João Pinto Delgado, Cavaleiro e Almoxarife em Mazagão
43 - D. Maria Manuel da Cunha
46 - Pedro da Cunha da Costa igual ao 26
47 - D. Guiomar da Costa igual ao 27
52 - Rui Botelho Riscado, Escrivão da Matrícula de Mazagão
53 - D. Leonor da Cunha
56 - Francisco de Loureiro, o Velho, Cavaleiro, Alferes e Capitão de Infantaria em Mazagão, m. 1645, CFCR e terá sido COC
57 - D. Maria de Espinosa
64 - Pedro Lopes de Azevedo, Senhor de S. João de Rei, Cavaleiro e Contador de Arzila, morto aí em combate com os mouros, FCR
65 - D. Maria Ribeira, n. Arzila
72 - Jorge do Rego Beliago, foi servir em Mazagão, Cavaleiro, Capitão dum navio real e Ouvidor de Mazagão, m. 1578-09-22, CFCR e COC (presumo que seria muito próximo parente dos Regos dos Açores e dos Baldaias e Beliáguas do Porto)
73 - D Catarina de Brito
74 - João Gonçalves Queimado, nasceu em Ribeira de Homem e serviu muitos anos em Mazagão, tendo sido aí Capitão de Infantaria, CFCR e COC
75 - D. Maria Gonçalves
80 - Nuno da Cunha da Costa, n. cerca de 1546, Capitão em Mazagão e Guarda-mor das Portas, CFCR e Com.OC
81 - D. Isabel Galvoa
82 - Francisco do Rego, serviu em Mazagão de Cavaleiro Acobertado, CFCR e terá sido COC
83 - D. Inês Pinta
104 - António Botelho Riscado, Cavaleiro em Mazagão, morreu na batalha de Alcácer Quibir
105 - Vicência Queimada, n. Mazagão
112 - António de Loureiro, o "Bocanegra", Cavaleiro em Mazagão, (dos Loureiros de Viseu, primo do célebre Luís de Loureiro)
113 - Catarina de Figueiredo
114 - Manuel Serrão, Cavaleiro em Mazagão e Capitão de Infantaria, COC
115- D. Beatriz Pires de Pina
146 - Belchior Afonso, morou em Mazagão
160 - João Fernandes da Costa, parece ter nascido em Lagos e passado a África, onde serviu em Safim
161 - D. Isabel da Cunha (que presumo seria dos Cunhas do Algarve)
164 - Jorge do Rego Beliago - igual ao 72
165 - D. Catarina de Brito - igual ao 265
166 - Jorge Pinto Cabral, serviu em Mazagão, CFCR
167 - Francisca Dias
230 - Manuel de Pina, Adail em Mazagão
231 - D. Maria de Espinosa
330 - Belchior Afonso, morou em Mazagão
332 - Francisco Pinto da Silveira, serviu em Mazagão
Desconfio de que o pai da nora da referida D. Manuel da Cunha, Rodrigo Botelho da Fonseca, CFCR, também era de Mazagão, mas ainda não logrei localizá-lo. Quando o conseguir, decerto obterei os respectivos costados e transmitir-lhos-ei a si.
Um abraço
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral, muito obrigado desde já pela sua disponibilidade em querer compartilhar informação.
Tem alguma informação, momeadamente ascendência e profissão de Silvestre Ferreira da Silva, que vivia na Praça de Mazagão em 1750. Este Silvestre teve uma filha, D. Aurea Maria dos Santos e Silva, nascida na Praça de Mazagão, que se casou com Feliciano António de Moura Bravo, n. de Tomar, vila onde segue a sua descendência em 1749.
Os melhores cumprimentos.
Nuno Alves
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RE: Gente de Mazagão
Caro correspondente João Pedro Faria
Lamento, mas não tenho mais elementos sobre esses Carvalhos, nomeadamente sobre o Manuel Caetano de Carvalho. Presumo que não teriam ligação familiar com os outros Carvalhos que registei terem servido em Mazagão, nem com outras famílias de Mazagão.
Houve lá uma série de Carvalhos, do tronco deles, que capitanearam e governaram praças do Norte de África ao longo do séc. XVI. Entre eles, os célebres Álvaro de Carvalho e seu irmão Rui de Sousa de Carvalho, que sustentaram o grande cerco de 1562 - um dos maiores feitos bélicos da Cristandade da altura, de tal forma que os bispos então reunidos no concílio de Trento expressamente o mencionaram.
Há mais tarde os Fernandes de Carvalho, de que já fiz aqui referência e que formaram numerosa família, com ligações com outras famílias nobres de Mazagão.
Há depois alguns Carvalhos dispersos, cujo enquadramento linhagístico não pude apurar.
Entre estes está o Manuel Caetano de Carvalho, filho de João Baptista de Carvalho.
E mais não sei.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro correspondente Francisco Álvares de Carvalho
Encontro na minha base de dados de Mazagão os seguintes Fernandes de Carvalho:
a) D. Ana Fernandes de Carvalho, filha de João Fernandes de Carvalho, CFCR e COC, e de D. Maria da Cunha
b) D. Ana Fernandes de Carvalho, filha de Manuel de Freitas Padrão, CFCR, e de D. Francisca Valente, a qual casou com Rodrigo Dias da Veiga Leitão, CFCR
c) - João Fernandes de Carvalho, filho de João de Sousa Prego e de Branca Lopes da Fonseca, foi para Vila Nova de Mazagão, Brasil
d) - João Fernandes de Carvalho, filho de Francisco de Azevedo Coutinho de Loureiro, CFCR, e de D. Mariana Inácia de Carvalho
e) - João Fernandes de Carvalho, CFCR, filho de Manuel de Freitas Padrão, CFCR, e de D. Francisca Valente
f) - João Fernandes de Carvalho, CFCR, filho de Lucas de Freitas Carvalho, CFCR, e de D. Inês Soares
g) - João Fernandes de Carvalho, CFCR, filho de Bernardino da Fonseca Zuzarte, CFCR e COC, e de D. Ana Fernandes de Carvalho
h) - João Fernandes de Carvalho, CFCR e COC, natural de Guimarães, filho de Manuel de Freitas Padrão (outro), casou (I) com D. Antónia da Veiga, (II) com D. Maria da Cunha
i) - João Fernandes de Carvalho Valente do Couto, CFCR e FCA, filho de Francisco Rodrigues do Couto Valente, CFCR e COC, e de D. Antónia da Veiga. da Fonseca.
E por hoje é tudo
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro correspondente Nuno Alves
Com todo o gosto lhe transmito o que sei sobre o Silvestre Ferreira da Silva:
I - DOMINGOS FERREIRA
Nasceu em S. Tomé de Abação, Guimarães. Era filho de um alfaiate e foi barbeiro.
Casou com FRANCISCA DA SILVA, natural de Guimarães, Nª Srª da Oliveira, filha de um sangrador.
Filho:
II - SILVESTRE FERREIRA DA SILVA
Nasceu em Guimarães, Nª Srª da Oliveira. Foi para Mazagão como boticário. Ali serviu continuamente de 1712-11-01 até 1721-09-13, 5 anos um mês e 10 dias de Cavaleiro espingardeiro e o mais tempo de Soldado infante, procedendo sempre com boa satisfação. Serviu ainda mais cerca de 5 anos. Vindo para Lisboa com licença, ofereceu-se para servir de Almoxarife da mesma praça, cargo que serviu bem, deixando avultadas sobras. Por tais serviços foi respondido em 1722-03-05 com 2 fangas de trigo por mês para sua mulher e 2 filhos e com a promessa dum ofício de justiça opu fazenda. Em 1729-10-18 foi mandado prover do hábito de Cristo na igreja de Nª Srª da Luz. Obteve o cargo de Executor do Almoxarifado de Miranda. Teve padrão de tença na Ordem de Cristo em 1724-12-20 e foi nela Cavaleiro professo, assim como foi Familiar do Santo Ofício.
Casou com D. LUÍSA DA CONCEIÇÃO, filha de ANTÓNIO BOELHO RISCADO e de D. DOMINGAS LOBATA (título de Riscados 1).
Filhos:
1(III) - DESIDÉRIO ANTÓNIO FERREIRA LOBATO
2(III) - D. CLÁUDIA MARIA DE ÁFRICA
3(III) - ALEXANDRE JOAQUIM FERREIRA LOBATO
Nasceu em Mazagão e terá sido Cavaleiro profesos na Ordem de Cristo.
4(III) - D. ÁUREA MARIA DOS SANTOS
Eis o que eu sabia até agora.
Poderá dar-me uma ideia das famílias de Tomar que descendem desta D. Áurea?
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral
Muito obrigado pela atenção dispensada e pela sua resposta.
Com os melhores cumprimentos.
João Pedro Faria
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto,
mais uma vez, meu muito obrigado pelas suas informações!
Até breve, sempre reiterando o meu prazer em poder lhe auxiliar nas suas pesquisas um dia.
Lembranças,
RAFAEL HENRIQUES
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RE: Gente de Mazagão
Caro Barão
No decurso das investigações sobre os Furtados e Mendonças dos Açores tenho estado em contacto com genealogistas brasileiros probos e bem infomados, trabalhando com boas fontes e tecnologia adequada. Mas, sublinhe-se, no âmbito limitado de Mendonças, Pachecos, Arrais,
Sodrés Sousas e Barretos.
Posso perguntar, se estiver de acordo, se estão interessados. Eu estou, e desde já reservo um exemplar. O Augusto certamente terá as suas vias de publicação, no entanto, se me permite, o Departamento de História da Universidade Lusíada tem um núcleo de Heráldica e genealogia que vai editar o 2.º n.º da sua Revista, o "Tabardo", dirigida pelo prof. Miguel Metelo de Seixas e pelo João Bernardo Galvão Teles. Sendo o trabalho que é, e vindo de quem vem, estou seguro que teriam o maior interesse em acolher o seu trabalho e colaborar na publicação grafismo etc
Mas o Augusto certamente não necessita de ajudas. Os meus parabén e a maior expectativa
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral
Também eu fico ansiosamente à espera desse, de certeza, magnífico volume sobre as gentes de Mazagão.
Tanto quanto sei não descendo de naturais dessa cidade, mas tenho vários parentes algarvios que se casaram com Azevedos Coutinho/Villalobos. Sei relativamente pouco sobre a descendência desses meus parentes que são os seguintes:
Simão Manuel de Azevedo Coutinho, filho de Manuel de Azevedo Coutinho, casou uma minha 4ª tia, Maria Gertrudes Mascarenhas Corte-Real e tiveram descendência que quase se extinguiu (o José de AC, nosso confrade neste forum, descende deste casal tal como o republicano Victor Hugo de Azevedo Coutinho que foi Ministro da Marinha e presidente do conselhona 1ª república).
José Joaquim de Villa-Lobos, neto de outro do mesmo nome que era irmão do referido Simão Manuel, casou com Mariana Bárbara de Mendonça. tiveram geração que conheço +/-.
Catarina Eufémia de Azevedo Coutinho, filha de José Fortunado de Azevedo Coutinho, casou com José Sebastião Leotte Corte-Real (ele teve geração ilegítima).SG
Uma neta do casal Joana Manuela de Azevedo Coutinho/ Bartolomeu Salazar Moscoso, Barão e Visconde de Extremoz, casou tb. com um meu primo, Francisco d'Assis d'Almeida Corte-Real.
Estou convencido que conhecerá bem esta gente assim como a respectiva descendência. Neste caso poderiamos confrontar conhecimentos pois eu tenho algumas/bastantes dúvidas.
Vi tb. nete tópico que lançou, uma sua referência a Heitor de Leão Banha. Ora eu tenho dados relativos a um homónimo que casou em 1823 com outra minha prima, Ana Luiza Máxiam d'Almeida Corte-Real, e que terá morrido no Limoeiro em 1833 por ter seguido o partido de D. Pedro I do Brasil. Creio que SG
"Tenho" ainda outro Heitor Leão Banha, cuja relação com o anterior desconheço, que casou com Leonor Coelho de Villa-Lobos e cujo filho, Vicente Rebello da Fonseca Tavares casou em 1763 com outra minha prima Archangela Micaela d'Almeida Corte-Real. Creio que SG
Qual será a relação deles uns com os outros?
Desculpe maça-lo, mas quem sabe se lhe é fácil entroncá-los e dar-me mais notícias?
Com os melhores cumprimentos e, desde já, agradecimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral,
Em primeiro lugar, muito obrigado pela sua resposta à minha pergunta.
Peço-lhe desculpa de só agora poder mandar esta mensagem.
Tenho duas dúvidas: quando mencionou António BOELHO Riscado, queria dizer COELHO ou BOTELHO? E quando mencionou “título de Riscados 1” a que se referia?
Em relação à pergunta que me fez sobre a descendência de D. Áurea e de Feliciano António de Moura Bravo sei que tiveram pelo menos 3 filhos nascidos na vila de Tomar, ( TT, RP, Santarém/Tomar/Sta. Ma. Olivais, B- 9): Francisco, b. 1749; António, b. 1750 e foram seus padrs. através de procuração Silvestre Ferreira da Silva, o avô e Cláudia Maria da Silva; e Ana, b. 1752. Existe uma outra filha de Feliciano que encontrei na mesma freg. a 1755 e 1757, que a princípio pensei não ser filha de Áurea: “foram padrinhos Feliciano Antº de Moura Bravo e sua filha D. Gertrudes, e tocou por ela MARTINHO LOBATO, seu tio, todos moradores na vila de Tomar”. Agora já não tenho tanta certeza. O tempo parece dizer que não, mas o apelido Lobato, nome de família de Áurea e facto de não me parecer que exista em Tomar família com este nome, parece indicar que também D. Gertrudes poderá ser filha dela. O facto dos livros desta freguesia estarem em mau estado, e não me ter sido facilitada a sua consulta tem-me impedido de poder aprofundar esta família que tanto me interessa por motivos pessoais. Segundo me foi dito por um outro genealogista da minha confiança existe no Arq. Dist. de Coimbra, uma habilitação a um José António Xavier de Moura Bravo, em 1804, quase de certeza descendente de Feliciano António.
Em relação aos Bravos própriamente ditos, estiveram ligados ao Almoxarifado da Ordem de Cristo, com vários cargos. Existe na Torre do Tombo, nas Genealogias Manuscritas, “Bravos, de Tomar”, com informações quase todas confirmadas por mim. São também relacionados e mencionados na genealogia manuscrita dos “Valadares de Tomar” (com muitas dúvidas minhas) e nos “Motas Garcias, de Tomar”. Nestas três referências é sempre mencionado com grande gáudio a sua relação a um Simão Bravo da Mota, valente e célebre Capitão-General de Ceilão (que tb é mencionado no Dicionário Corográfico, em Tomar, pessoas célebres). Terá o Dr. Ferreira do Amaral alguns dados sobre esta pessoa?
Devo acrescentar que Feliciano tinha um tio, João de Moura Bravo, que viveu na residência do Arcebispo de Braga, o qual penso mais tarde ter sido Inquisidor Geral de Portugal.
João foi cavaleiro da Ordem de Cristo e casou com uma neta de Bartolomeu Pimentel Maldonado, Almoxarife da Ordem de Cristo em Tomar, e de D. Antónia de Quintanilha.
Espero que algumas destas informações lhe sejam úteis.
Os melhores cumprimentos
Nuno Alves
nunomalves@hotmail.com
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RE: Gente de Mazagão
Caro confrade e professor Augusto Ferreira do Amaral
Muito obrigado, pelas informações genealógicas que me enviou.
Aguardo com expectativa a edição da sua obra.
Continuo disponível, como lhe transmiti anteriormente, para qualquer ajuda que ache necessária.
Um abraço,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr Augusto Ferreira do Amaral
Os meus agradecimentos pelas informações adicionais que me enviou e que só agora tive oportunidade de ver.
Como sabe a João Fernandes de Carvalho Valente do Couto e seu irmão Mateus Valente do Couto foram concedidas CBA respectivamente em 9.4.1799 e a 22.4.1799,em que foram concedidas as Armas dos Fernandes,ditos Fernandes Correia o que discordo.
No livro do Armeiro Mor são descritas como de Diogo Fernandes e nada mais e não há Correia.
Braancamp Freire na sua Armaria Portuguesa até quase fala verdade,ao dizer que as Armas de Diogo Fernandes Correia foram registadas em Évora a 15.6.1509 sem desccrição das mesmas,No entanto mantem a hipotese que elas dizem respeito ao dito Diogo Fernandes do Armeiro Mor.
Ora,o Fol. do Livro do Armeiro Mor onde elas estão descritas apenas como de Diogo Fernandes é o 129,quando há pelo menos até ao Fol. 135.
Por outro lado o Livro do Armeiro Mor foi terminado em 1509,o que de per si quasi que demonstra a impossibilidade da hipotese opinião de Braamcamp e da opinião corrente dos livros de Armaria.
Aliás as Armas dos Fernandes apenas foram concedidas,aos referidos João Fernandes de Carvalho Valente do Couto,a seu irmão Mateus Valente do Couto,ao meu Tio Avô António Fernandes Álvares de Carvalho,á minha Avó,sua irmã,D.Josefa Maria Joaquina Fernandes Álvares Pereira de Carvalho assim como a José Miguel Ayres,do Pará e mais um ou dois.
Embora sabendo que é um patronímico penso esta Família Fernandes está relacionda,daí o meu interesse sobre o assunto.
Penso que o tronco comum deriva,em parte de Garcia Fernandes de Carvalho ao tempo,Alferes Mor das Capitanias de Alcacer Seguer e de S/ mulher D.Isabel Paes de Andrade de quem teve António Álvares Pereira de Carvalho,Capitão Mor de S. Vicente da Beira cc D. Brites Homem Cardoso,de Domingos Fernandes de Carvalho Capitão Mor da mesma Vila cc 1º com D. Fagunda Vaz Leitão,de Manuel Fernandes de Carvalho cc D.Catarina Vaz Leitão (irmã da anterior) e de Nuno Álvares Pereira de Carvalho,também conhecido apenas por Álvares de Carvalho cc Isabel Homem Cardoso,irmãs de Gonçalo Cardoso (de Carvalho)que teve CBA em 1512.
Desculpe esta tão grande dissertação mas pensei que me poderia ajudar-me neste assunto.
Os meus melhores cumprimentos e agradecimentos,
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral
Quero manifestar-lhe o meu aprêço pelo magnifíco e paciente trabalho que desenvolveu e que, com total abertura, vem pondo à disposição dos interessados.
O meu interesse neste Nuno António da Gama Lobo é enorme na medida em que meu antepassado directo. Casou com D. Antónia Quitéria Gonçalves Vieira das Neves, natural de Mazagão, e morreu em Olivença a 18 de Dezembro de 1754.
A Quinta dos Pardais foi deixada por D. Genebra Lobo Infante de Lacerda a um neto do Nuno António, de seu nome Francisco da Gama Lobo Coelho.
Atrevo-me a pedir-lhe todas as informações possíveis deste meu avô e de seu filho Manuel da Gama Lobo Coelho que nasceu em Olivença, onde foi baptizado a 16/IV/1736.
Com os melhores cumprimentos de um seu aluno em Genealogia (curso do IPH) no SHIP, creia-me com muita consideração.
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Caro Lourenço Correia de Matos
O Manuel da Gama Lobo, filho de Nuno António da Gama Lobo, a que se refere é meu antepassado directo (5º avô). Como é natural venho pedir-lhe o favor de me conceder os elementos de que disponha sobre estes meus antepassados.
Sei que foi Tenente-Coronel do Regimento de Olivença e Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (Alvará de 6/III/1745).
Na Chancelaria de D. Maria I, em 26/8/1783 Lº 21 Fl 355 está expressa a sua patente de Coronel de infantaria na Capitania do Pará.
Antecipadamente grato pelo incomodo, creia-me com consideraçã.
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Caríssimo
De vez em quando encontramo-nos.Tudo leva a crer na existência de "parentela" comum. Os Juzartes também me interessam embora por ligação indirecta.
Um abraço amigo do
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Ora viva
Bons olhos o "leiam". Há quanto tempo que não aparece, temos sentido a sua falta. Ainda há dias o Lacerda comentava comigo o seu "desaparecimento".
Espero revê-lo em breve. Vamos ver se os Juzarte se pegam.
Um abraço
João Cordovil Cardoso
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro José de Azevedo Coutinho
Ao ler a sua mensagem neste tópico fiquei curioso ao saber que um bisavô dos seus filhos pelo lado materno, Chaby, tinha os apelidos Corte Real Velho. Estes apelidos andam de facto muito relacionados se bem que nunca os tenha visto juntos e sobretudo ignoro onde é que esse bisavô dos seus filhos entronca. Um meu 4° avô, Afonso José d'Almeida Corte Real era filho de uma senhora Corte Real (de Lagos)de quem tomou o último apelido, e de Lázaro Soares Velho (de Ourique). Como vê são apelidos muito próximo tanto que a minha avó, filha de um Corte Real, retomou o apelido Velho.
É, como diz, gente muito de Lagos.
Poderá traçar a ascendência e descendência desse senhor CR Velho de Chaby?
Parece-me que há uns Chaby relacionados com Vellozos de Faro, mas tenho de confirmar. Sabe alguma coisa destes?
Um abraço amigo do seu parente
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto:
No meio das minhas arrumações arquivísticas descobri uma ligação curiosa a Mazagão em que nunca tinha reparado; ao ler a “Carta e Padrão” de D. Maria I de mercê do Hábito de Cristo ao meu quinto avô por varonia Manuel José Gomes da Costa verifiquei que os “doze mil reis de tença cada ano” seriam pagos na “Folha da Gente de Mazagão”. A razão de ser desta particularidade tem a ver com a “aquisição” deste Hábito de Cristo por desistência de António José Xavier de Pontes, filho de António de Pontes e natural “desta corte”. Para além dos doze mil reis de tença tinha este António José Xavier de Pontes recebido a mercê de oito mil reis para sua Irmã “D. Ignes Barbara de Santa Anna Xavier”, tudo “em Remuneração de quatro annos, dois mezes, e quatro dias de Serviço que fizera na Guerra da Praça de Mazagão, em Cavaleiro, Espengardeiro, Atalaya de Campo com cavalo e Armas proprias contados de dez de Novembro de mil settecentos Sincoenta e nove, até doze de Janeiro de mil Setecentos Sessenta e quatro, Sem Notta, nem ficar devendo Couza alguma á Real Fazenda, e por naõ haver Completo os Sinco annos de Cavaleiro que dispoem o Regimento da mesma Praça foi dispençado por outra Rezoluçaõ Minha...”. A desistência deu-se “pela total indigencia em que Se achava imposebelitado de poder profeçar a ditta ordem (...) e Renunciandoa Com efeito por Alvará de doze de Setembro proximo em o Capitaõ Manoel José Gomes da Costa por escriptura publica (...)”.
Não sei se tem notícia deste António José Xavier de Pontes, mas aqui fica a indicação; se souber mais alguma coisa, já agora fico curioso de conhecer melhor o original visado pelo Hábito de Cristo do meu quinto avô...
Um abraço,
António
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RE: Gente de Mazagão
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Só agora tenho oportunidade de responder à sua interessante mensagem, que muito lhe agradeço.
Não maça nada. Pelo contrário vem trazer um válido contributo para esta tarefa de reconstituir as famílias de Mazagão.
Se pudesse fornecer mais alguns elementos sobre a descendência do José Joaquim de Villa-lobos que parece que ainda existe, seria óptimo.
Segundo penso, o casal D. Maria do Carmo de Salazar Moscoso - Dr. Francisco de Assis de almeida Corte-Real não teve geração.
Assim como penso que não há hoje descendência viva do casal Visconde de Estremoz - D. Joana Manuela de Azevedo Coutinho. Mas se assim não for muito grato lhe ficaria se me desse pistas para localizar descendentes.
Quanto a Heitor de Leão Banha em Mazagão, sei o seguinte:
Luís Robalo de Azambuja, natural de Faro ou de Tânger, filho de pais nascidos e casados em Tânger, passou a Mazagão, onde serviu muitos anos, sendo dos homens mais valentes do seu tempo. Voltou depois para o Reino, tendo sido Capitão.
Casou em Mazagão com D. Leonor de Pinho, filha de pais desta praça (título de Caldeiras).
Foi deles filho Heitor de Leão Banha, que nasceu em Faro. Por morte de seu pai, passou com a mãe a Mazagão, onde serviu na guerra, de Soldado e de Sargento dos Armazens Reais. Depois de casado foi mandado para Lisboa, donde passou para a Índia.
Casou em Mazagão com Catarina de Lima, mas a indicação que tenho é de que não tiveram geração.
Do supracitado Luís Robalo de Azambuja era irmã uma D. Maria de Leão, que veio a casar com Manuel Mendes Delgado, Ajudante de ordenanças em Faro. Talvez deste descenda algum dos Heitores de Leão Banha que menciona. O nome Heitor de Leão vem pelo menos de um bisavô materno de Luís Robalo de Azambuja e de D. Maria de Leão, morador em Tânger. Será que isto poderá ser-lhe útil?
Muitos cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral
No dia 19.03 aproveitei a "deixa" destes Gama Lobo para lhe solicitar qualquer informação adicional que possa disponibilizar sobre estes meus familiares.A ausência de resposta leva-me a pensar que a minha mensagem terá passado despercebida no meio da avalanche das que tem recebido.
Com os melhores cumprimentos,uso renovar o meu pedido.
Augusto Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Meu Caro Augusto Sepúlveda
Peço-lhe muita desculpa por ainda não ter respondido à sua mensagem, mas sucedeu que, além de ter sucedido o que diz, estive doente há cerca de três semanas, o que veio embaraçar o meu contributo parao Forum. Vou neste fim de semana pesquisar os meus elementos e conto dar-lhe uma resposta imediata, se Deus quiser.
Muitos cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro primo Luís Albuquerque Veloso
Resolvi abrir o tópico Chaby, consulte-o por favor. Depois diga-me se tem novidades.
Um abraço,
JAC
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral
Muito obrigado pela sua resposta.
Quanto ao Heitor de Leão Banha creio que continuo a não o entroncar. Com quem casou o seu H. L. Banha e em que época viveu +/-?
Existe de facto descendência de José Joaqim de Villa-Lobos que lhe direi mais tarde. São agora Villa-Lobos Carvalho Santos apesar de usarem e serem conhecidos por VL.
O que lhe posso desde já dar como mais concreto é o seguinte a propósito do casal Salazar Moscoso/Corte-Real e da descendência dos Viscondes de Estremoz:
Frnascico d'Almeida CR (irmão de um meu bisavô, pai de minha avó paterna) casou com uma prima Maria Clementina Leotte Corte-Real e tiveram 3 filhos, o mais velho dos quais chamou-se Francisco d'Assis d'Almeida CR, foi médico militar e casou com Maria José Lobo da Veiga Salazar Moscoso (creio que por engano lhe chama Maria do Carmo), filha de D. Bartholomeu Salazar Moscoso (neto paterno do Barão e Visconde de Estremoz e creio que representante destes títulos) e de sua mulher e duplamente prima D. Maria Micaela de Azevedo Lobo da Veiga. Tiveram 1 filha única que se chamou Maria Clementina Salazar Moscoso CR e casou com António Baptista Neiva de quem teve 2 filhos que são vivos: António CR Neiva que casou 2 vezes e tem geração, e Mª José CR Neiva que casou com Fernando Manuel Albuquerque Ferreira de Almeida, general da Força Aérea, e têm descendência. Um dos filhos aliás, já morreu e foi casado, cg, com Maria da Luz Mendes Monjardino que consta dos "Teixeira de Sampaio da Ilha Terceira" p. 288 e dos "Monjardinos" ps. 72 e 155.
Espero ter sido útil para as suas investigações. Diga-me se puder dar-lhe mais informações. Em breve lhe direi a descendência Villa-Lobos.
Melhores cumprimentos do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Gente de Mazagão
Meu Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Muito obrigado pelas preciosas informações que me deu.
Fico então na grande expectativa de saber da descendência Villa-Lobos.
Quanto ao "meu" Heitor de Leão Banha, as indicações que tenho são de que não teria tido descendência. Mas não excluo a hipótese contrária. Segundo os meus cálculos, terá nascido entre 1700 e 1720.
Será que poderá acertar com o "seu"?
Muitos cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Meu Caro Augusto Ferreira do Amaral
Ora aqui vai o que sei sobre os Villa-Lobos (não sei exactamente qual a grafia que usam actualmente, mas nos registos paroquiais aparecia assim).
Começo por um meu ramo que interliga com os VL.
Um meu 4° avô Afonso José d'Almeida Corte-Real teve de sua Mulher e prima 9 filhos dos quais uma foi Joana Antónia d'Almeida CR que casou com Bernardo António de Mendonça. Este casal teve outros 9 filhos dos quais um foi o 1° Barão de Ponte da Quarteira, outro o pai do 1° Visconde da Várzea da Ourada e outra Mariana Bárbara de Mendonça que casou com o nosso VL, José Joaquim de VL e está sepultada no cemitério de Albufeira. Teve este casal 3 filhos:
- José Joaquim de Mendonça de VL cc Isabel Maria Cavaco e foram pais de Henriqueta cc José Bernardino Carvalho. Estes tiveram uma filha que ainda vive e conheço Solange Mariana de Mendonça VL Carvalho. Esta cc Gervásio António dos Santos e tiveram dois filhos, um dos quais com descendência: António José de VL Carvalho Santos cc Teresa Galhardo de Almeida.
José Joaquim de Mendonça de VL teve fora do casamento 1 filho, José Emílio de Mendonça VL cc Teresa Pires Águas (filha de José Estevão Águas que foi Ministro da Guerra em 1920) com geração extinta.
- Luiza Victória de Mendonça de VL que creio não teve geração e é a titular do jazigo n°28 do cemitério de Faro.
- Creio que houve outra filha SG.
O 1° José Joaquim de VL era o 7° morgado da quinta da Pedra em Vila Nova de Portimão e era liberal pelo que esteve preso em S. Julião da Barra desde 1828. Poderá ver referências em "Memórias Histórico Genealógicas dos Duques Portugueses do séc. XIX" a p. 544 e "Istória do cativeiro dos prezos d'Estado na Torre de S. Julião......" de João Batista da Silva Lopes.
Será que tudo isto é claro? Como vê há muita coisa que ignoro.
Melhores cumprimentos.
Luiz
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RE: Gente de Mazagão
Meu Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Muito obrigado por mais estas preciosas achegas.
Segundo penso,o José Joaquim VL que casou com a D. Mariana Bárbara de Mendonça terá sido o que nasceu em 1828. Serà assim?
Para localizá-lo melhor vai a seguir um excerto do título de Azevedos Coutinhos de Mazagão, nesse particular.
8(VIII) - JOSÉ JOAQUIM DE VILALOBOS
Nasceu em Lagos (S. Sebastião) em 1741-08-05.
Foi Sargento-mor de infantaria e Ajudante da praça de Lagos.
Casou em 1762-12-20 com D. MARIANA FRANCISCA BANHA (Banha).
Filhos:
1(IX) - SIMÃO MANUEL DE VILALOBOS
Nasceu em 1764-01-20.
Foi Bacharel em direito, Juiz de fora em Lagos.
Morreu em 1792.
2(IX) - BALTAZAR DE AZEVEDO COUTINHO
Nasceu em 1765-03-29.
Foi Major de engenharia e Lente da aula de matemática do Regimento de infantaria 14.
Morreu em 1823-09-02.
Casou em 1789 com D. CATARINA BERNARDA DE MELO, filha do Major JOSÉ BERNARDO DE MENDONÇA E MELO e de D. FRANCISCA LAUREANA TRAVAÇOS.
Filhos:
1(X) - D. MARIANA FRANCISCA VITÓRIA DE AZEVEDO COUTINHO
Morreu em 1824-06-29.
Casou com o Tenente-coronel MANUEL ANTÓNIO DOS REIS LIMPO DE LACERDA, Fidalgo-cavaleiro da Casa Real.
Com geração.
2(X) - D. MARIA VITÓRIA DE AZEVEDO COUTINHO
Casou em 1829-07-04 com o Cadete JOSÉ JOAQUIM DE VILALOBOS DE LACERDA.
Com geração.
3(X) - JOSÉ JOAQUIM DE VILALOBOS
Nasceu em 1790-01-20.
Foi Tenente-coronel de infantaria. Serviu na guerra peninsular. Esteve preso em S. Julião da Barra de 1828 até 1833.
Morreu em Tavira em 1860-09-09.
Foi Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Avis.
Casou em 1824-08-29 com D. JOANA EULÁLIA DE BRITO, filha do Capitão JOÃO PEDRO DE BRITO e de D. VIOLANTE ROSA DE BRITO.
Filhos:
1(XI) - JOSÉ JOAQUIM DE VILALOBOS
Nasceu em Tavira em 1828-09-22.
2(XI) - ANTÓNIO PEDRO DE BRITO VILALOBOS
Nasceu em Angra em 1835-09-19.
Foi Tenente.
Casou em Tavira em 1858-09-19 com D. BRITES MARIANA PIMENTEL MASCARENHAS FERREIRA E ABOIM, filha do Major RODRIGO JOSÉ DE SÁ E ABOIM e de D. JOAQUINA ROSA FERREIRA MASCARENHAS.
3(XI) - D. MARIA DA ANUNCIAÇÃO DE BRITO VILALOBOS
Nasceu em 1846-07-17.
Casou em Tavira em 1860-09-29 com PEDRO JOSÉ DE AZEVEDO.
Com geração.
4(X) - JOÃO DE AZEVEDO COUTINHO
Nasceu em 1800-08-28.
Assentou praça de Cadete em 1815. Foi promovido a Alferes em 1820, tendo sido reformado em Tenente em 1851.
Como pode ver, há outros "com geração" que estão à espera de informações de beneméritos como o meu Amigo, que identifiquem descendentes.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Descendência de José Joaquim de Vilalobos
Caro Augusto Ferreira do Amaral:
Posso esclarecer que o nome correcto da mãe de D. Catarina Bernarda de Melo é D. Francisca Laurência Travassos, e que o nome correcto do marido de D. Maria da Anunciação de Brito Vilalobos é Pedro José de Arnedo Júnior.
Tenho bastante estudados alguns ramos da descendência de José Joaquim de Vilalobos, visto existir ligação com os meus ascendentes Travassos e Arnedo. Peço-lhe o favor de ler a minha contribuição para este mesmo tópico datada de 24 de Fevereiro. Um dos links aí indicados (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=26339&fview=c) refere-se exactamente à descendência de José Joaquim de Vilalobos por mim colocada neste Fórum em 11-09-2002.
Com os meus melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Gente de Mazagão
Caro Tio Augusto,
Existe um jazigo nos Prazeres que é certamente desta família. Nos meus apontamentos do cemitério tenho apenas "Brito Vila-Lobos" jazigo n.º 4838. Como era gente do Algarve tomei nota para dar ao Zé Krohn e ao Miguel Corte-Real. Salvo o erro era do referodo António Pedro Villa-Lobos mas posso estar enganado.
Um abraço amigo do
Lourenço
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RE: Descendência de José Joaquim de Vilalobos
Meu Caro Rui Pereira
Muito obrigado por este contributo valioso, que vou já aproveitar.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Meu Caro Lourenço
Muito obrigado por esta também valiosa achega, que pode revelar-se muito útil para reconstituir mais descendência dos Azevedos Coutinhos de Mazagão.
Um abraço do Tio
Augusto
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RE: Descendência de José Joaquim de Vilalobos
Caro Rui Pereira
Consultei efectivamente o link indicado e aproveitei toda a preciosa informação que lá colocou, relativa à descendência de Villa-Lobos, que também é de Azevedos Coutinhos.
Muito obrigado e os melhores cumprimentos do
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr.Augusto Ferreira do Amaral e demais confrades
Porventura será já do vosso conhecimento,mas não quero deixar de transmitir, que no A.H.Ultramarino, Fundo: Conselho Ultramarino, existe uma cota - SR 074 -, com o seguinte título: Famílias de Vila Nova de Mazagão. Não vi o documento pois apenas consultei o site do AHU e fiz o download do índice.
Espero que vos seja útil a "dica".
Cumprimentos,
António Godinho de Carvalho
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RE: Gente de Mazagão
Caro Confrade
Agradeço a "dica".
Efectivamente, há no A. H. Ultramarino, no Arquivo de Marinha e no Arquivo do Tribunal de Contas, uma série de listas de gente que foi despejada de Mazagão em 1769 e foi transportada, primeiro para Lisboa, depois para o Brasil.
Essas listas, de todas as quais penso possuir fotópia, estão permitindo o refinamento e actualização do meu trabalho "Famílias de Mazagão". Já tive até oportunidade de as utilizar e mencionar em comunicação que apresentei na Academia Portuguesa de História.
Com base nelas´ser-me-á possível elencar quase todos os mazaganistas que foram viver para o Brasil em 1769/71, permitindo assim aos certamente milhares dos seus descendentes conhecerem estas interessantes origens.
Obrigado pelo contributo.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Correspondente
Agradeço-lhe muito a indicação, à qual só agora respondo porque tive o computador avariado.
Possuo efectivamente as cotas e as fotocópias das várias listas de gente de Mazagão que foi transportada por embarcações, no despejo da praça e que foi depois registada no Brasil. Estão arquivadas no AHU, no Arquivo de Marinha e no Arquivo do Tribunal de Contas.
Com base nesses elementos e nos que colhi de outras fontes, disponho dum recheado apontamento sobre todas essas famílias, reportado a finais do séc. XIX.
Se o meu Caro Correspondente, ou outros utentes do Forum, nomeadamente brasileiros, pretenderem dados sobre a matéria, digam-me, pois terei muito prazer em comunicá-los.
Entretanto, tenho intenção de vir a reunir em volume próprio essas genealogias de estirpes mazaganistas que se deslocaram para o Brasil, possivelmente a publicar um dia.
De novo, muito obrigado
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral
Recebi recentemente do Brasil, de colegas de lides genealógicas, um estrato dos Azevedos e Azeredos Coutinhos, do “Dicionário das Famílias Brasileiras “ de Carlos Barata e António da Cunha Bueno.
Verifiquei que, no que toca aos Azevedo Coutinho de S. João de Rei, ramo Mazagão existem alguns dados que complementam os seus e que gentilmente me forneceu.
Nomeadamente:
BisNetos de Francisco de Azevedo Coutinho (621), netos de Manuel de Azevedo Coutinho, filhos de Lourenço Arrais de Mendonça Coutinho, falecido em Mazagão.
A viúva D. Maria da Cunha (Loureiro) e filhos(3), emigraram para Nova Mazagão (Amapá – Brasil) compondo o grupo 340 famílias que embarcaram para o Brasil, em 1770, estabelecendo-se na nova Colónia, dois dos filhos:
Francisco Xavier de Azevedo Coutinho (638), que migrou para o Pará,. Fazia parte dos casais avulsos, grupo familiar n.º 329, recebendo 166$419 rs. de Praça e Tença.
Manuel de Azevedo Coutinho (639), que veio comandando o grupo familiar n.º 329, recebendo 116$419 rs de tença e Praça.
Netos de Francisco de Azevedo Coutinho (621) e filhos de Gonçalo Barreto Coutinho :
Francisco de Azevedo Coutinho (657 ?), fazia parte da 1.ª Companhia, grupo família n.º 2, recebendo 28$589, de tença e Praça. Veio em companhia de sua mulher, Inês Fernandes Rodage, com 28$589 de sua tença e praça. Trouxeram um filho, José Alexandre de Azevedo Coutinho, com 17$892 réis de moradia, e o irmão:
António de Azevedo Coutinho , fazia parte do corpo de Infantaria da 4.ª Companhia, grupo familiar n.º 90, recebendo 192$921 rs. de soldo. Veio em companhia de sua esposa Mariana da Luz da Piedade, recebendo 7$263 de sua praça.
Os autores referem também o seguinte:
“António de Azevedo Coutinho, patriarca deste ramo dos Azevedo Coutinho. Foi pai de Catarina Maria de Brito, que deixou geração do seu casamento com Jorge do Rêgo Arraes de Brito. Deste casal, descendem os Arraes de Mendonça estabelecidos no Pará.”
Penso que se referem ao irmão de Francisco de Azevedo Coutinho, filhos de António de Azevedo Coutinho, Senhor de S.João de Rei. No seu trabalho, não encontrei estas informações que penso poderem ser interessantes ...
Tenho amizade com António Pereira Coutinho, que detém a chefia da casa, dos Arraes de Mendonça. Não sei até que ponto, se entroncam com estes de Mazagão, ou o contrário ? de qualquer forma, talvez possa dar uma ajuda.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
Ps. Inês Fernandes Rodage, não seria Inês Fernandes Rodarte ?
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro A. Sepúlveda
Só agora tomei contacto com o tópico "Gente de Mazagão". Admitindo que ainda tenha interesse no Manuel da Gama Lobo, filho de Nuno da Gama Lobo, natural de Olivença, suponho poder afirmar que pertenceu ao Regimento de Infantaria de Moura que foi para o Brasil em 1767 e donde não voltou (poderão ter voltado alguns dos seus elementos). Foi promovido a tenente em 1766 e mais ou menos por essa altura teria 29 anos de idade e 12 de serviço. Não deve ser confundido com Manuel da Gama Lobo de Almada, por vezes também referido como Manuel da Gama Lobo, nascido em 1745, filho de António Lobo da Gama (ver Base de Dados),natural de Odivelas, que esteve em Mazagão durante o sítio de 1769 e que seguiu para a Amazónia com os mazaganistas e ali serviu com muita honra e zelo, falecendo em 1799, brigadeiro e Governador da Capitania do Rio Negro. Ao seu dispor o
Silvino Curado
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RE: Gente de Mazagão
Prezados Sepúlveda, Ferreira do Amaral e Silvino Curado
Peço licença " para pegar o bonde", como se diz no popular, e vou de carona nos adendos que possam ajudar nestes complexos e fabulosos emaranhados genealógicos, com o risco de ser repetitivo ao que já foi exposto neste magnifico tópico.
Estarei apenas fazendo cópia - não é pesquisa minha - do pouco que foi publicado no passado, pelo Senador Manuel Barata [1841-1916], referente ao Governador Manuel da Gama Lobo D´Almada:
1 - Por decreto de 25 de Agosto de 1786, foi nomeado governador do Rio Negro o coronel da Gama Lobo d´Almada, que era governador de Macapá, quando, por ordem do Governo da mattrópole, foi servir nas demarcações de limites daquela capitania, sob as ordens do plenbipotenciário João Pereira Caldas, a quem se apresentou em abril de 1784, na vila de Barcellos, sendo então encaregado de reconhecer e explorar os rios Ixié e Maupés.
A 20 de fevereiro de 1787, saiu ele da vila de Barcellos, a fim de reconhecer a parte superior do rio Branco, acompanhado do sargento mór engenheiro Eusébio Antonio de Ribeiros e do capitão astronomo José Simões de Carvalho, além da tropa e equipamentos das canoas em que foi transportado.
2. Em 24 de junho de 1789, chegou ao Pará, de volta do Rio Negro, onde estava comom plenipotenciário e primeiro comissário das demarcações de limites, João Pereira Caldas, que foi substituído por Manuel da Gama Lobo d´Almada.
3. Em 27 de Outubro de 1799, faleceu o governador da capitania do Rio Negro Manuel da Gama Lobo d´Almada (Ofício do Governo Provisório da Capitania do Rio Negro, de 30 de outubro de 1799, a d. Francisco de Sousa Coutinho, governador do Pará; cópia autêntica, do Ar. Pub. Nac.).
Fim das notas do Senador Barata
=========
Apenas acrescento, como identificação genealógica, que Manuelk da Gama Lobo d´Almada era filho de Antonio da Gama Lobo e de Mariana Monteiro da Rocha.
Neto paterno de Manuel da Gama Lobo e de Guiomar de Almada (irmã de Pedro da Cunha d´Almada), por onde ocorre a união dos três apelidos.
Neto materno de Maniel Monteiro da Rocha.
Bisneto paterno (por Guiomar) do Capitão João da Cunha Pacheco e de Antonia de Almada.
Terceiro neto (por Antonia), de João de Carvalho e Almada, herdeiro no Morgado de seus antepassados, que foi instituído em 1546 - e de Joana de Carvalho, filha bastarda de João Gonçalves de Gusmão, almoxarife da Pólvora de Lisboa.
Terceiro neto (pelo Cap. Josão) de Pedro Alvares da Cunha e de Guiomar Pires \pacheco, senhores da Quinta da Senhora da Luz.
O Governador Manuel da Gama Lobo d´Almada, era irmão de Miguel Diogo da Gama, Tenente de Infantaria, ainda solteiro em 1789; de Francisco da Gama, Capitão-de-Mar-e-Guerra, na Índia; Catarina da Gama, casada com Dom Francisco de Eça; e de Catarina d´Almada, casada com o desembargador Jo~´e Roberto, Chanceler do Porto.
Com meus cumprimentos
Carlos Barata
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro Silvino Curado
Muito grato pela sua mensagem. Claro que continuo interessado em obter o máximo de elementos que digam respeito aos meus familiares. Tiro proveito de alguns dos elementos que me enviou que coincidem com muitos outros de que disponho.
Os apelidos Gama Lobo proliferaram um pouco no Brasil: Gama Lobo de Almada, Gama Lobo d'Eça, etc.
Creia-me grato e ao seu dispor.
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Caro Carlos Barata
Não tinha encontrada uma ligação directa dos Gama Lobo d'Almada. As suas informações foram preciosas. Bem haja pela sua boa vontade e espírito de solidariedade.
Com os melhores cumpromentos
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro A. Sepúlveda
Acrescentaria apenas que o Manuel da Gama Lobo de Almada faleceu sem descendência, tendo pedido a remuneração dos seus serviços, em 1807, o irmão Miguel Diogo, as irmãs vivas e sobrinhos filhos do irmão Francisco Xavier e de uma irmã já falecida.
Disponha.
Silvino Curado
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro Silvino Curado
Mais uma vez, muito e muito obrigado pela sua boa vontade.
Com amizade e ao seu dispor.
Augusto V. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro Carlos Barata
Suponho que os elementos de identificação genealógica que indica correspondem, de uma forma geral, aos constantes de N.F.P. de Felgueiras Gaio, parecendo-me estranho a existência de duas irmãs de Manuel da Gama de nome Catarina. De acordo com apontamentos que tomei, Manuel da Gama teve os seguintes irmãos:
Miguel Diogo da Gama Lobo e Almada, Catarina de Almada, Guimar Anacleto de Almada, Luisa Antónia de Almada, Joana das Saudades de Almada e Francisco Xavier Lobo da Gama e Almada. Teria havido ainda um outro Francisco que poderá ter falecido ainda criança. Seria a irmã Catarina que era casada com D. Francisco d'Eça e Castro e não encontro referência a qual das outras foi casada com o Dr. José Roberto Vidal da Gama. A Mãi de Manuel da Gama era filha de Manuel Monteiro da Rocha e de Catarina de Arês, usando o nome de Mariana Angélica de Arês Vanduni (Veruduni ou coisa parecida).
Ao seu dispor
Silvino Curado
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro Silvino Curado
Na sua nota para Carlos Barata chamou-me a atenção o nome de Mariana, nome que consta nos meus apontamentos. De seu nome Mariana Angélica de Arez Wandume, junto alguns dados de ascendência e descendência:
1-Catarina de Almada, cc D. Francisco de Eça e Castro, nomeado Governador de Piauí (não tomou posse por ter morrido na viagem).
2-António Lobo da Gama (foi Embaixador em Madrid onde morreu)
3-MARIANA ANGÉLICA AREZ WANDUME
4-Miguel Diogo da Gama Lobo
5-Guiomar de Almada (da Cunha), Morgada de Vale-do-Guizo
6-Manuel Monteiro da Rocha
7-Catarina Arez Wandume
8-Manuel da Gama Lobo
9-Catarina Lobo da Silva.
O casal Mariana Wandume/António Lobo da Gama teve outro filho: Francisco Xavier Lobo da Gama e Almada que foi capitão de Mar e Guerra.
Não sei se estes dados terão qualquer utilidade para o seu trabalho.
Um abraço com os melhores cumprimentos.
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro A. Sepúlveda
Agradeço as suas informações que acrescentam alguns elementos que me interessam. Infelizmente a minha ignorância sobre as normas utilizadas na Genealogia não me permitiu saber se a ordem numérica pela qual foram relacionados os ascendentes e descendentes tem algum significado. mas já que começámos vou seguir a mesma ordem com alguns elementos e dúvidas que poderão ter resposta dos participantes do Forum.
1- D. Francisco de Eça e Castro, casado com Catarina de Almada, irmã do Brigadeiro, faleceu já na América, em 15-09-1789, quando se dirigia do Maranhão para o Piauí.
2- António Lobo da Gama faleceu em 1752 "enviado" em Madrid, mas para fiscalizar o Embaixador Visconde de Vila Nova de Cerveira. Não seria diplomata e eu bem gostaria de saber o que fazia antes de 1751, quando seguiu para Madrid.
3- Mariana Angélica Arez (escrevia-se Arês na época) aparece, por vezes com um outro apelido que não é bem perceptível e que poderá ser WANDUME mas que não sei donde vem. Na certidão de casamento com António Lobo da Gama a Mãe é apenas referida com Catarina de Arês.
4- Miguel Diogo da Gama Lobo de Almada, só Miguel no baptismo, usa normalmente o apelido Almada, com "de" ou com "e" e, por vezes, também Lobo da Gama.
5- Guiomar de Almada, filha do cap. João da Cunha Pacheco, Avó do Brigadeiro Manuel da Gama. Chamou-me à atenção o facto de, segundo o Amigo indica, ser Morgada Vale do Guizo, povoação que fica próxima de "Arez". Como as famílias casavam muito entre si e nas vizinhanças haverá aqui algum indício?
6- Manuel Monteiro da Rocha, casado com Catarina Arez e avõ do Brigadeiro, foi padrinho de vários netos mas por procuração passada ao filho Doutor Domingos Monteiro.
7- Catarina Arez Wandume (ou Vandumi ?), avó do Brigadeiro.
8- Manuel da Gama Lobo, é o Brigadeiro e assina "de Almada". O seu avô era Manuel Lobo da Gama.
9- Catarina Lobo da Silva, não sei quem é. Há referências a uma Catarina, irmã do Brigadeiro casada com o Dr. José Roberto Vidal da Gama mas parece-me estranho que houvesse duas filhas Catarinas. José Roberto era, de facto, cunhado do Brigadeiro e a quem este escrevia pedindo apoios.
Outros irmãos do Brigadeiro foram Francisco Xavier da Gama Lobo e Almada que faleceu na Índia como Capitão-de-Mar-e-Guerra, Guiomar Anacleto de Almada, Luisa Antónia de Almada, Joana das Saudades de Almada e, possivelmente, um outro Francisco que terá falecido.
Peço desculpa pela repetição e agradeço todos os esclarecimentos de A. Sepúlveda e doutros participantes.
Grato e ao dispor o
Silvino Curado
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RE: Gente de Mazagão
Rio de Janeiro / 08.06.2004 / 04:27 manhã
Prezado A. de Sepúlveda
Fico feliz em poder ter conseguido alguma ajuda. Estou lhe enviando, neste tópico, embora vossa pergunta tenha sido dirigida ao tópico das Famílias Lusitanas no Rio de Janeiro, a pergunta que me foi feita sobre os Gama Lobo d?Eça.
Em sua segunda mensagem, ao incluir o apelido Eça e o Estado de Santa Catarina, me deixou mais fresca a memória e aguçado a vontade de tentar descobrir quem são estes antepassados, que me deixaram de ser estranho.
Assim, não sei se chegaste a olhar, lembrei-me que já tinha tratado, ligeiramente, desta família, no Dicionário e, realmente, ao procurar o verbete Gama Lobo, deparei-me com outro, dedicado aos Gama Lobo d?Eça, de Santa Catarina, certamente sua gente.
Vou transcrever, em seguida, o que coloquei no Dicionário, e tentar lembrar-me a origem destas notas:
GAMA LÔBO D'EÇA - Importante família, de origem portuguesa estabelecida em Santa Catarina, que teve princípio no cap. José da Gama Coelho D?Eça, filho do Coronel Fernando da Gama Coelho D?Eça, Coronel reformado do Regimento de Santa Catarina, Professo na Ordem de Cristo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real; e neto paterno de Nuno da Gama Lôbo Coelho D?Eça.
O cap. José da Gama Coelho D?Eça, deixou importante descendência do seu cas. com Anna Josepha de Mello D?Eça Faria, sétima neta de D. Fernando D?Eça, o patriarca desta família Eça (v.s.), em Portugal. Entre os descendentes do casal, registram-se:
I - o neto, brigadeiro José Maria da Gama Lôbo D?Eça, nascido em 1800, SC - 1872, RS], agraciado com o título [28.08.1866] de barão de Saican;
II - o bisneto, Manuel de Almeida da Gama Lôbo D?Eça, nascido a 15.04.1828 e falecido a 25.04.1894, na fortaleza de Anhomirim, SC, por fuzilamento, juntamente com seu filho. Foi agraciado com o título [08.04.1879] de barão de Batovi. Deixou geração do seu cas. com Ana Luisa Pereira da Gama, falecida a 12.1901], baronesa de Batovi;
III - o terceiro neto, Dr. Alfredo de Almeida da Gama Lôbo D?Eça, filho do anterior. Pôs-se ao lado de seu pai quando este estava diante do pelotão de fuzilamento, falecendo junto com ele.
Vamos decifrar as informações:
1. O cap. José da Gama Coelho D?Eça, deixou importante descendência do seu cas. com Anna Josepha de Mello D?Eça Faria, sétima neta de D. Fernando D?Eça, o patriarca desta família Eça (v.s.), em Portugal.
Por ocasião em que elaborei os verbetes definitivos dos primeiros dois volums do Dicionário, eu ainda não tinha o Manso de Lima, assim, ao ver a precisão de indicar Ana Josepha como sétima neta de D. Fernando D?Eça, entre outros nobiliários que tenho, penso apenas em Felgueiras Gayo, como resposta. Pois bem....... dê-me algunsminutos,para vasculhar o Gayo (...........)
Caro Sepúlveda, estou lhe relatanto, passo a passo, o que estou fazendo para detalhar àquele verbete.
Assim, em menos de três minutos ? pois o Felgueiras Gayo fica do meu lado direito, colado aos computadores e, o Manso de Lima e os demais Nobiliários, ficam em outro cômodo, um pouco mais distante ? abrio Tomo 13.º da Nova Edição, que aborda as letras D a F e, na página 35,está o Título Eças. Pois bem, acabo de perceber que dentro do título há uma folha colada, justamente referente a esta gente sua, que passou a transcrever (está manuscrita pormim e datada de 1980):
§ 23
N 6. D.ANTONIO DE EÇA, f.º de D. Duarte de Eça N5 § 3. (Aqui, eu acrescento este novo Parágrafo, pois Gaio para no § 22. E remeto, usando a metodologia ?Gayana?, ao § 3, N5, que fica na página, 36, onde Gayo apresenta cinco filhos para D. Duarte de Eça, e deixa de citar este D. Antonio ? o que muito comum em todo o trabalho do Gayo).
Continuo:
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RE: Gente de Mazagão
Rio de Janeiro / 08.06.2004 / 04:43 manhã
Prezado Silvino Curado,
Confesso que, ao ver os apontamentos que tinha em uma ficha, percebi a existência das duas Catarinas, porém, em nada estranhei, pois tenho centenas de casos de famílias com irmãs com o mesmo pré-nome,porém diferentes apelidos de família.
Realmente, Gayo, que está na minha fonte, no § 3, dos Almadas, N.11 à N.15, adota duas Catarinas.
Fiz anotações e as observações da sua mensagem e vou dar uma busca para ver se encontro algum outro dado que possa ser esclarecedor. Peço-lhe desculpaspelo pouco que lhe envio agora.
Meus cumprimentos
Carlos Barata
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RE: Gente de Mazagão
Caro Cau Barata
É preciosa a ajuda que me vem dando pela qual lhe estou muito grato.
Como diz que continua, por meu lado fico aguardando o manancial de informação com que vem brindando este Forum.
Um abraço amigo do
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro Silvino Curado
A numeração que utilizei estabelece a ligação familiar ascendente, assim o 4 é pai de 2, etc.
Muito agradeço a informação enviada. Pelo texto apercebo-me de que dispõe de fontes que aguçaram a minha ...gula. Por ex. no nº 3 fala em certidão de casamento; no nº 6 diz que foi padrinho de vários netos. Sem querer ser incomodo atrevo-me a pedir-lhe mais este esclarecimento.
Creia-me sinceramente grato e ao dispor
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Rio de Janeiro / 08.06.2004 / 11:24
Prezado A. de Sepúlveda
Confesso que não tenho amenor idéia do que aconteceu. Eu, ontem, pelamadrugada, enviei a mensagem completa e não a dividi em duas partes com a palavra *Continua).
Não sei de onde apareceu este (Continua), que interrompeu a mensagem. Terá na SAPO um limite de dados ??? E,em sendo muito grande ou carregado, automaticamente interrompe o texto ???
Seja como for, embora continue sem entender,segue o restante do que foi enviado ainda ontem demadrugada:
§ 23
N 6. D.ANTONIO DE EÇA, f.º de D. Duarte de Eça N5 § 3. (Aqui, eu acrescento este novo Parágrafo, pois Gaio para no § 22. E remeto, usando a metodologia ?Gayana?, ao § 3, N5, que fica na página, 36, onde Gayo apresenta cinco filhos para D. Duarte de Eça, e deixa de citar este D. Antonio ? o que muito comum em todo o trabalho do Gayo).
Continuo:
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RE: Gente de Mazagão
Estou tentando novamente
Acabo de perceber que logoapós o texto de D. Antonia, nos apontamentos que lhe enviei tem a palavra Continuo:, com um sinal que, possívelmente, deve estar sendo interpretado como uma interrupção e,curiosamente, o computador e interroumpeu automaticamente a mensagem. Se agora entrar a mensagem, ficaclaro que nada tem haver com limite de palavras por parte do site (minhas desculpas na pergunta anterior), e que se deve ter cuidado com a chave de maior e menor triangular que fica na parte de baixo do teclado, pois foi ela que interrompeu esta mensagem. Jáa usei outras vezes, o que me faz crer que algumasmensagens minhas devem ter ido pelametade.
Vamos tentar novamente:
§ 23
N 6. D.ANTONIO DE EÇA, f.º de D. Duarte de Eça N5 § 3. (Aqui, eu acrescento este novo Parágrafo, pois Gaio para no § 22. E remeto, usando a metodologia ?Gayana?, ao § 3, N5, que fica na página, 36, onde Gayo apresenta cinco filhos para D. Duarte de Eça, e deixa de citar este D. Antonio ? o que muito comum em todo o trabalho do Gayo).
Foi casado com sua parenta D.Clara Bernardes, filha de Nuno Monteiro Bernardes, Capitão dos Rios de Sofala e de sua mulher D. Margarida Cornélio Bernardes. E teve:
N 7. D.DUARTE DE EÇA E FARIA, que sucedeu na casa de seu pai. Casado com D.Maria de Oliveira, filha de João Pinto de Oliveira . E tiveram:
N. 8. D. MANUEL DE EÇA E FARIA, casado com Isabel de Macedo,filha de Vicente da Costa Freire, Alcaide-Mor de Alvinte. (O apelido Costa Freire, está grifado por mim e, a razão, ainda me lembro, é porque houve um Governador no Estado do Pará, Costa Freire ? acho que é Alexandre ? Senhores da Casa de (Pancas ??) ? a última vez que andei mexendo nesta gente foi há quase 20 anos atrás, portanto, cuidado ao considerar o nome Pancas). E tiveram:
N.9. D. BERNARDA D?EÇA E FARIA, que foi casada com N.... Vidal de menezes. E tiveram:
N.10. ANNA JOSEPHA DE MELLO D?EÇA FARIA (esta é a que se encontra no Dicionário, casada com o capitão José da Gama Coelho D?Eça, onde apresento a seguinte ascendência: filho do Coronel Fernando da Gama Coelho D?Eça, Coronel reformado do Regimento de SANTA CATARINA, Professo na Ordem de Cristo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real; e neto paterno de Nuno da Gama Lôbo Coelho D?Eça.
Pois bem, nestes apontamentos antigos, consta que Nuno da Gama Lôbo Coelho D?Eça, era da Cavalaria da praça deMazagão, e que foi casado com Margarida do Couto, o que não coloquei no dito verbete do Dicionário. O mesmo verbete, referindo-se ao mesmo Capitão José da Gama Coelho D?Eça, diz que ele foi avô do brigadeiro José Maria da Gama Lôbo D?Eça, barão de Saican; bisavô de Manuel de Almeida da Gama Lôbo D?Eça, barão de Batovi; e terceiro avô de Dr. Alfredo de Almeida da Gama Lôbo D?Eça, filho do anterior.
Em qualquer verbete do Dicionário, ao falar de um chefe de família, se houver as indicações: seu bisneto, seu trineto seu quarto neto, daí por diante, certamente, estive com a cadeia genealógica em mãos.
Enfim, vamos dar seguimento a cadeia genealógica que, por questão de espaço, não havia como constar do Dicionário das Famílias:
N.10. ANNA JOSEPHA DE MELLO D?EÇA FARIA, casada coim o capitão José da Gama Coelho D?Eça. Tiveram:
N. 11. Tenente Coronel JOSÉ DA GAMA LOBO COELHO D?EÇA, natural de Olivença, e falecido no Rio Grande, Província do Rio Grande do Sul - Brasil. Brigadeiro Comandante do Regimento dos Barriga-Verdes (1.ª Linha de Santa Catarina). Casado com Maria Joaquina da Conceição Coimbra, filha do brigadeiro Manuel Sares Coimbra, Governador de Santa Catarina,e de Aniceta da Conceição Zuzarte. Tiveranm:
N.12. (I) MANUEL DA GAMA LOBO COIMBRA D?EÇA, Sargento-Mor. Casado
N.12. (II) brigadeiro JOSÉ MARIA DA GAMA LÔBO D?EÇA, nascido a 20 de Julho de 1800, em Santa Catarina, e falecido a 28 de dezembro de 1872, no Rio Grande do Sul. Foi agraciado com, pelo decreto de 28.08.1866, com o título barão com Honras da Grandeza de de Saican.
N.12. (III) Major JOAQUIM DE AMEIDA COELHO D?EÇA, casado com Maria Isabel de Almeida Gama. Tiveram:
N.13. MANUEL DE ALMEIDA DA GAMA LÔBO D?EÇA, nascido a 15.04.1828 e falecido a 25.04.1894, na fortaleza de Anhomirim, SC, por fuzilamento, juntamente com seu filho. Foi agraciado, por Decreto de 08.04.1879, com o título de barão de Batovi. Casado com Ana Luisa Pereira da Gama, falecida a 12.1901], baronesa de Batovi. Tiveram:
N.14 Dr. ALFREDO DE ALMEIDA DA GAMA LÔBO D?EÇA, que pôs-se ao lado de seu pai quando este estava diante do pelotão de fuzilamento, falecendo junto com ele.
Prezado Sepúlveda, era o que continha nas notas que me utilizei para elaborar o verbete. As biografias dos dois titulares brasileiros, é mais fácil de se obter, porém, deixou para outra ocasião.
Meus cumprimentos:
Cau Barata
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RE: Gente de Mazagão
Agora foi.
Realmente, o sinal de maior que havia no texto, eliminou tudo o que vinha depois. A sorte foi eu ter colocado a palavra Continuo, antes, não no sentido de desmembrar o texto em dois, pois estava me referindo em continuau os antigos apontamentos.
Meus cimprimentos
Carlos Barata
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RE: Gente de Mazagão
Caro Cau Barata
Também esta sua mensagem termina com § 23 e com o mesmo ..."continuo".
Qualquer problema que não tem importância.
Um abraço amigo
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Caro Cau Barata
Também esta sua mensagem termina com § 23 e com o..."continuo".
Qualquer problema de somenos importância.
Um abraço
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro A. Sepúlveda
Depois de meses de procura com fracos resultados encontrei, no A.H.U., na documentação avulsa do Brasil - Pará, o documento 10.573, caixa 139, de 1807, Janeiro, 17, Lisboa. Trata-se de um volumoso processo com o parecer do Conselho Ultramarino sobre um pedido de remuneração dos serviços do Brigadeiro feito pelos herdeiros da Mãe que ainda era viva quando Manuel da Gama faleceu. Aí aparecem vários documentos para justificarem a qualidade de herdeiro dos irmãos vivos e dos sobrinhos, filhos dos irmãos falecidos.
Dado o pouco tempo de que disponho tirei apenas alguns apontamentos. As fotocópias estão demoradas no A.H.U.
Um maná para um genealogista mas também para quem quer seguir a vida do meu "objecto" de investigação!
Soube também que à Mãe foi concedida uma tença. Talvez por aí se consigam alguns novos elementos.
Nesta altura procuro elementos sobre a Quinta da Urmeira, na actual freguesia da Pontinha, onde residia a família, procurando chegar a um melhor conhecimento de António Lobo da Gama, indispensável para explicar alguns episódios da juventude do Brigadeiro. Suponho que também ali existia a Quinta da Luz ( ou da Senhora da Luz). Será a mesma referida na Genealogia: "Senhores da Quinta da Senhora da Lux"?
Grato e ao dispor o
Silvino Curado
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RE: Gente de Mazagão
Meu caro Carlos Barata
Os meus agradecimentos pelas informações. O que poderá ter sucedido é que, em 1807, data da documentação que indiquei na mensagem para A. Sepúlveda, já tivesse falecido a Catarina casada com o Dr. José Roberto Vidal da Gama, não sendo já necessário pedir certidões de baptismo da mesma, pelo que não é referida. Não sendo um elemento fundamental para o meu trabalho não farei grande esforço para esclarecer o assunto mas será fácil para os genealogistas uma vez que todos os irmãos foram baptisados no mesmo local e num período limitado.
Grato e ao dispôr o
Silvino Curado
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RE: Gente de Mazagão
Me caro Silvino Curado
É na verdade incansável na na sua boa vontade em querer ajudar. Estou-lhe muito grato pelo seu cuidado e atenção dado ao meu pedido. Bem haja.
Tomei boa nota da sua informação.
Creia-me amigo grato e ao dispor.
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Prezado Sepúlveda
Em sua última mensagem, de 08.06.2004, das 16:47, me informas que ainda permanecia o texto genealógico que enviei, parado no § 23 e com o..."continuo".
Fico na dúvida se lhe passou desapercebido que, finalmente, depois de tres tentaivas, em minha mensagem anterior, do mesmo dia, acabou entrando todo o encadeamente genealógico.
Chegaste a ver ???
Abraços
Barata
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RE: Gente de Mazagão
Estimado Professor
Este trabalho é espectacular. Pena tenho que não vejo gente de Penamacôr, ou de Idanha, terras em que procuro descendência e ascedência.
Mas escrevo-lhe hoje porque me recordo, de num forum que me não lembro o título, perguntou sobre Taborda e Costas, da Aldeia de João Pires. Eu estava em casa da sua Tia Cristina, Mãe da Belita, quando súbitamente a Senhora faleceu.
Conheço, esta Família, Bem. Só ainda não consegui foi descobrir os antepassados de Dr. António Robalo de Azevedo.
O qu tenho ó que vai nesta mensagem que pus no Fórum, em Taborda e Costa, e que penso ainda não viu.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=66866
Com os Melhores Cumprimentos
João Manuel Próspero dos Santos
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RE: Gente de Mazagão
Caro Correspondente
Efectivamente só agora vi as suas mensagens, pelo que só agora lhe agradeço o serviço que prestou ao Forum e a mim próprio, ao informar com tanta clareza sobre a genealogia destes Tabordas e Costas.
Fiquei esclarecido. Muito obrigado.
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Gente de Mazagão
Caroa Cau Barata
Agora sim, cá chegou tudo. Muito e muito obriagado.
Um abraço amigo com os melhores cumprimentos
A. de Sepúlveda
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RE: Gente de Mazagão
Caro confrade,
Parabéns por essa iniciativa. Falta-nos, sempre, material para investigar. Toda e qualquer ajuda é importante. Avante! Espero interessado.
Entretanto.... e enquanto não publica, pode dar-se ao trabalho de ver se nos seus ficheiros aparecem algumas entradas de "Liote" ou "Leote"? Esta minha família começou por Alcacer Ceguer e logo depois passou a Tãnger. Tenho todos os passos mais ou menos seguidos, mas há sempre pontas não esclarecidas. Se encontrar diz-me? Agradeço. Os Liotes depois de Tânger foram para Lagos e lá fizeram "carreira". Qualquer ajuda é bem vinda.
Antecipadamente grato
João Luis Leote Tavares Esquível
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RE: Gente de Mazagão
Caro Augusto,
Estou há meses a tentar contactá-lo no amfa etc.. Também não consegui identificar o telefone nas Recolhidas. Por favor envie-me um e-mail. É o username seguido de arroba hotmail ponto com.
Um forte abraço,
Fernando Aguiar
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Mazagão- livro publicado em França
Caros confrades,
Acabou de saír em França o livro "Mazagão, la ville qui traversa l'Atlantique- Du Maroc à l'Amazonie" da autoria de Laurent Vidal. Postfácio de Jean Duvignaud. Editorail Aubier, "colection historique". 320 páginas.
Deve interessar os intervenientes deste tópico e foi mencionado num artigo do jornal "Le monde" de 26 de Agosto.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Gente de Mazagão (Um pouco atrasado)
Boa tarde. Não sei se lerá esta msg mas posto-a para quem precisar de saber. Cá vai. Nas minhas investigações genealógicas no ADBraga onde estou a prsquisar os meus antepassados, surgiu-me um casal que me parece aqui referenciado pelos sr. Augusto ferreira do Amaral: Francisco Pereira e Maria Barroso (meus 6ºs bisavôs). Ele filho de João Pereira e de Isabel João, Ela filha de António Barroso e Domingas Fernandes, todos do lugar de carrazedo, freguesia de S. João Baptista de Bucos.
Já agora, sou descendente de Bernardo José Pereira, filho dos ditos Francisco e Maria.
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RE: Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral
Venho pedir-lhe que me informe se tem algo mais sobre:
GONÇALO VIEGAS , de Faro,que esteve no cerco de Mazagão em 1562, foi lá feito cavaleiro e confirmado por D.Sebastião em 1566.
Os meus cumprimentos
A.Correia
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RE: Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral,
Chamo-me Edda, meu sobrenome é Flexa, sou nascida em Belém do Pará. Escrevo-lhe por ter enorme curiosidade de conhecer a origem desta família antes da passagem por Mazagão. Caso haja possibilidade em satisfazer-me, serei bastante grata. Ofereço-me para prestar-lhe informações familiares, se puderem ser úteis à sua pesquisa. Desde já, meus agradecimentos,
Edda
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RE: Gente de Mazagão
Caro Dr. Augusto Ferreira do Amaral
Tendo utilizado a sua obra bastas vezes, e receando que em breve venha a publicar as Gentes de Mazagão, venho dar-lhe notícia de alguns documentos que talvez lhe interessem para complementar algum aspecto, por se encontrarem em fundos e locais insuspeitos:
TT,
Mss da Livraria nº 825 Mazagão em 1715 por José Guterres de Lima, seu almoxarife
Cartório Jesuítico, Maço 8, nº 142 fins XVI; Mç 68 nº 210 S. XVIII
Casa das Rainhas, Maço 161 cx. 301 Mazagão 18/01/1745 levantamento Francisco de Xavier
PT/TT/TSO-IL/028/CX1619/16061 elches em Mazagão 1503 http://digitarq.dgarq.gov.pt/ODDisplay.aspx?move=next&DigitalObjectID=143747&FileID=_1854380
Min. Reino, Maço 319, cx. 427 Mazagão 1768
A. M. Cascais, Marqueses de Cascais, UI-62 Pasta 2146 1629, Severim de Faria e Mazagão
Vila Viçosa: Paço Ducal, Biblioteca de D. Manuel II, Mss. I
ff. 269-270 Mazagão: conselhos a D. Catarina, rascunho
B. P. M. Porto
85 – 360 Cartas de D. Catarina originais, tem Mazagão, Marrocos, desde 1524-;
Real Academia de Historia de España,
Catálogo de la Colección Salazar y Castro
1623
Relación de la victoria que alcanzó Blas Téllez de Meneses, caballero portugués, capitán General de
Mazagán, con 480 portugueses contra 10.000 moros de a pie y de a caballo, en que reunían 5
alcaides y por cabeza de ellos Amete Benduina, gobernador de toda la Xarquía.
Escudo de armas de Meneses.
Copia manuscrita.
F-20, fº 22 a 25 (2ª foliación).
Nº 33025 del inventario.
Biblioteca da Faculdade de Direito da Univ. Lisboa
Leis Manuscritas
Caixa 1 – “1580-1581”
Maço 2 – “1580”
N.º 112 – Duas Cartas: 1) Carta régia a D. Manuel de Castelo Branco manifestando-lhe pesar por ter sabido que se encontrava enfermo em Castro Marim e não pudera passar a África, mais informando-o que pedira ao Duque de Medina Sidónia que o substituísse nas diligências de que o encomendara, garantindo-lhe contudo que se melhorasse o enviaria a Mazagão. Badajoz, 1580-08-17. Cópia oitocentista; 2) Carta régia aos contadores de Tânger informando-os de que enviara uma carta a Jorge de Mendonça, governador dessa cidade, para que o jurasse por legítimo Rei de Portugal, encomendando-lhes fizessem o mesmo. Badajoz, 1580-08-17. Cópia oitocentista. 1 f.
N.º 212 – Duas Cartas: 1) Carta régia a Rui Lopes Cotel sobre o provimento de trigo para Mazagão. Badajoz, 1580-11-03. Cópia oitocentista; 2) Carta régia a Martim Correia da Silva sobre a prisão do licenciado Luís do Quintal por ter enviado o dinheiro do rendimento das almadravas a D. António. Badajoz, 1580-11-03. Cópia oitocentista. 1 f.
N.º 213 – Duas Cartas: 1) Carta régia a Martim Correia da Silva sobre o provimento de trigo para Mazagão. Badajoz, 1580-11-03. Cópia oitocentista; 2) Carta régia a António Mando sobre o provimento de trigo para Mazagão. Badajoz, 1580-11-03. Cópia oitocentista. 1 f.
Com os melhores cumprimentos
Pedro Pinto
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Gente de Mazagão
Prezado Sr.
Augusto Ferreira do Amaral
Em primeiro lugar, devo cumprimenta-lo pelo bom trabalho relacionado à Gente de Mazagão.
Gostaria de saber a respeito de Luiz Antônio Ferreira, o qual chegou ao Brasil vindo de Mazagão em companhia de seu três filhos conforme consta do relatório Family Tree. De acordo com as evidências, a citada pessoa e seu filho José Ferreira são da minha linha genealógica. Portanto, gostaria de saber o nome da esposa de Luiz Antônio Ferreira e também da esposa e filhos de José Ferreira para completar os dados de minha árvore genealógica e, se possível, dados históricos sobre a família.
Esperando contar com sua valiosa atenção, antecipadamente agradeço.
Ademar José Ferreira
ademarjf@bol.com.br
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Gente de Mazagão
homenagem ao tio, herói nacional.
Amigo, se for possível, gostaria que me mandasse os dados necessários para comprovar a filiação de José Ferreira a partir de Antônio ou Domingos, se for o caso.
Esperando contar, mais uma vez, com sua valiosa atenção, antecipadamente agradeço.
Ademar José Ferreira - ademarjf@bol.com.br
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Gente de Mazagão, reeditando texto perdido.
Amigo Augusto, obrigado por sua valiosa atenção ao meu pedido.
Sem fazer as contas, eu pensava que José Ferreira chegaria até 1094 em idade razoável. No entanto, entendo agora que 168 anos de idade teria feito este meu antepassado, demasiadamente idoso para ter conhecido meu pai. Nesse caso, ele seria um bisavô e não avô do outro José Ferreira, meu pai. Mesmo assim, em termos de linha genealógica, quero crer que está tudo correto. Portanto para chegar até 1904, quando meu pai ainda era menino, terei que incluir mais uma geração.
Analisando os fatos creio que a linha genealógica passa por Antônio Ferreira e que José Ferreira tombou em batalha, quem sabe, como pracinha da FEB, o que é bastante provável. É bem possível que Antônio Ferreira tenha deixado geração e que, possivelmente, o José Ferreira, a quem me referi, seja um filho dele e, portanto, sobrinho do referido José Ferreira, assim nomeado numa homenagem ao tio, herói nacional.
Amigo, se for possível, gostaria que me mandasse os dados necessários para comprovar a filiação de José Ferreira, a partir de Antônio ou Domingos, se for o caso.
Esperando contar, mais uma vez, com sua valiosa atenção, antecipadamente agradeço.
Ademar José Ferreira - ademarjf@bol.com.br.
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Gente de Mazagão - correção de texto
Na última mensagem enviada onde se lê 1094, leia-se 1904.
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Gente de Mazagão
Por uma pesquisa que fiz esse Manoel Caetano de Carvalho, filho de João Baptista de Carvalho é neto por parte do pai de Manuel Pires e Maria Carvalha, naturais da Vila da Ega (hoje pertencente ao concelho de Condeixa-a-Nova) - Bispado de Coimbra
Esta família veio morar na freguesia de Mártires em Lisboa
Em um registro na freguesia de Encarnação em Lisboa se menciona "João Baptista de Carvalho" natural da freguesia de Mártires - Lisboa
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Gente de Mazagão
Prezado Dr Augusto,
Somos descendentes, pelo que a família conta, dos portugueses de Mazagão, Marrocos, que fundaram Mazagão Novo (hoje Velho) no Amapá.
Tenho informações da existência de uma tal de Ana Paes que casou com um Carvalho, ambos supostamente de Mazagão, Marrocos.
Gostaria de verificar essa história, pois estamos desenhando a árvore genealógica de nossos avós. Pelo outro lado, já mais adiantado, somos descendentes do Barão de Mauá, figura proeminente durante o Império.
Assim, se puder me ajudar com a lista dos fundadores, ou com os nomes das seguintes levas de imigrantes, muito lhe agradeceria,
Atenciosamente
João Paes de Carvalho
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Gente de Mazagão
Bem sou Bruno André Velasco, filho de Raimundo Nonato Velasco, neto de Raimundo Lázaro Velasco, bisneto de Francisco Fermiano Velasco e trineto de Fermiano Alves Velasco... etc. Os Velasco de Belém do Pará têm parentesco com os Velascos Bélicos e são provenientes de Mazagão. Sou um descendente de Gaspar Correia de Velasco, que era filho de José Joaquim de Velasco e neto de António Lourenço de Velasco, bisneto de João Lourenço Bélico e trineto de um tal António Lourenço.
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Gente de Mazagão - livro à venda
Foi publicado finalmente o livro sobre gentes de Mazagão, genealogia e prosopografia, do Dr. Augusto Ferreira do Amaral, em 4 volumes. Pode ser adquirido na Livraria Ferin, em Lisboa. Imperdível. E certamente também através do Guarda-mor, neste mesmo site
https://www.google.pt/search?q=livraria+ferin&oq=livrariafe&aqs=chrome.1.69i57j0l3.11083j0j7&client=tablet-android-asus-tpin&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8#fpstate=lie
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Gente de Mazagão
Prezado Dr. Augusto Ferreira do Amaral:
Conhece Barahona ou Barahona de França por Mazagão? Tenho um 4º avô, Joaquim Barahona de França, major, a viver no Pará pelos anos 40 do século XIX; suspeito que um seu avô possa ter vindo de Mazagão.
Cumprimentos cordiais
Alexandre Tojal
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Gente de Mazagão
Caro Augusto Ferreira do Amaral. Estou a realizar uma pesquisa sobre quem foram os senhores da Vila de Carapito. Precisava se possível que me envia-se quais as referências usadas sobre o pai de António Xavier de Miranda Henriques e se tiver acerca dos outros também agradeço. Se tiver mais informações acerca dos senhores desta Vila agradeço.
Com os melhores cumprimentos
Manuel Sousa
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Gente de Mazagão
Olá. Sou brasileiro e tenho pesquisado sobre a minha genealogia desde o início do ano. Existia uma ideia de que a família teria começado com a invasão holandesa no Brasil, mas recentemente tenho encontrado referências da família Flexa em Mazagão, o que provavelmente significa que a família chegou ao Brasil com a vinda dos realocados de Mazagão em África para o Pará/Amapá. Toda e qualquer informação sobre a família seria muito apreciada. Aguardo contato. Obrigado!
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Gente de Mazagão
Olá, Edda! Acabei de encontrar esse fórum e também estou buscando mais sobre a família. Se quiser, podemos trocar informações. :)
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