casa Loures na rua Ivens
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casa Loures na rua Ivens
Excelentes confrades,
Ando à procura de dados acerca do prédio (fachada rematada por pedra de armas coroada) da rua Ivens en Lisboa, onde "funciona" o elegante Clube Literàrio.
Parece que a casa foi erguida logo apos o terramoto de 1755, por um certo conde de Loures (?!) acerca do qual não consigo achar nada senão um Sr. Angelo Fr. Carneiro, visconde de Loures (nascido em 1791)...
Me seria permitido levar a ousadia até pedir esclarecimentos acerca do actual proprietàrio ? Seria saudita, ao que ouvi dizer...
Muito obrigado por antecedência,
com os meus melhores cumprimentos de França,
Philippe Martins
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RE: casa Loures na rua Ivens
Desculpem por favor, trata-se do Grémio Literàrio, não do Clube Literàrio. Fixou-se na rua Ivens em 1874.
Mas quém era então o tal "conde de Loures" que mandou edificar o tal prédio ?
Serà que ninguém terà pena da minha desgraçada ignorância ?
Com os meus melhores cumprimentos,
Ph. Martins
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RE: casa Loures na rua Ivens
Caro Ph.Martins
O que vem em:"Livro de Família",Lima Mayer,Filipe,MCMLXIX,pag.32,é o seguinte:....e viviam numa casa que o advogado mandara construir em terrenos adquiridos após o terramoto,na Rua Nova de São Francisco,actual Rua Ivens.É tradição familiar que essa casa se situava na esquina daquela artéria com as escadinhas (Calçada de São Francisco),e seria aquela onde está hoje instalado o Grémio Literário.Aadmitir que do mesmo local se tarte,forçoso será entender que a casa actual foi reconstruída sobre a que pertenceu ao Dr.António Manuel de Lima.Com efeito,habitava este em casa própria,na Rua Nova de São Francisco,já em !790,ano em que nela faleceu a 11 de Janeiro.A construção da sede do Grémio Literário foi atribuída ao visconde das Picoas,(44) que viveu de 1764 a 1837 (45),pelo que só pode admitir-se que este tenha adquirido o imóvel aos herdeiros do Dr.António MAnuel de Lima,reconstruindo então a casa e dando-lhe a feição característica do século XIX,que hoje apresenta(46).
(44)José de Mello (Sabugosa),Pedras de Armas que ainda existem nalgumas casas de Lisboanenseus arredores,Lisboa 1947,pág.58.
(45)Nobreza de Portugal,Lisboa,1961,vol.III,pág.127.
(46)A freguesia de N.Sra.dos Mártires foi,após on terramoto de 1755,das regiões de Lisboa que mais demorou em adquirir a feição que hoje lhe conhecemos. Só verdadeiramente a partir do último quartel do século XVIII, a Rua Nova de São Francisco e a Calçada do mesmo nome começaram a surgir onde ainda anos antes era a cerca dos frades franciscanos.É nesta altura que o Dr.António Manuel de Lima,advogado e rico negociante da praça de Lisboa,aparece ,juntamente com os Braamcamp,os Van Zeller e os Cruz Sobral, aconstruir o seu palacete neste local.A propriedade situada onde hoje se encontra o Grémio Literário,confortava,segundo um documento da época, a nascente,com a casa dos Van Zeller;ao Norte, com a Calçada Nova de São Francisco; e a Sul,com a casa da viúva Dias SAntos.No início do século XX,é já José Manuel de Lima que aparece como proprietário;o palácio dos Limas tinha o nº14 da Rua Nova.
Visconde e barão das Picoas,GELB,vol.21,pág.593.Foi 1º visconde e 1º barão António Esteves da Costa,do Conselho de SMF(dec de 15.10.1827),Cox,director do Banco de Portugal e opulentíssimo capitalista e proprietário em Lisboa,n.na freg.de Santiago da Faia a 22.2.1764 e m.em Lisboa solteiro e sem geração a 1.3.1837.era filho de Vicente da Silva Bastos,natural de Arco de Baulhe (cabeceiras de basto). e de s.m.er D.Maria Joana da Costa,propriretária da Casa das Terças,sita na freg.de Santiago da Faia (Cabeceiras de Basto).O título de barão foi criado por D.Miguel por dec. 7.12.1831, e a elevação a visconde por dec.19.10.1835 (D.Maria II).
Espero que as informações dadas lhe sejam úteis.
Com os cumprimentos
Maria
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RE: casa Loures na rua Ivens
Cara Anita Pellicori:
Só hoje vi a sua mensagem referindo D. Placídia Rebocho de Vasconcelos, minha parente pelo casamento. Aqui lhe envio as notícias que disponho sobre ela:
D. Placídia Duarte Rebocho (nasceu cerca de 1882 e faleceu em Lisboa a ..-2-1972) filha de Carlos Baqué Rebocho, secretário de Finanças em Alenquer e de D. ..., casou em Alenquer a 5-9-1914 com Paulo de Vasconcelos (nasceu em Arganil a 7-2-1877 e faleceu em Arganil a 4-2-1961), Escrivão de Direito em Alenquer. Não tiveram filhos.
Nada mais sei sobre a Senhora D. Placídia, que viveu muitos anos em Arganil, onde deixou boas recordações. Depois de viúva foi morar para Lisboa, junto de uma sobrinha (?).
Paulo de Vasconcelos era filho de
Dr. José da Costa de Vasconcelos Delgado (Arganil 1839-1906), advogado, recebedor do concelho, presidente da Câmara, provedor da Misericórdia e juíz substituto em Arganil e de D. Mariana Augusta de Paiva (Arganil 1847-1911)
Neto paterno de Francisco Inácio Coelho Freire de Faria (Folques 1792- ...) e de D. Beatriz Cândida da Cunha e Vasconcelos (Arganil ... - ...), e por esta senhora era
Bisneto de Gabriel José da Costa (Nogueira, Arganil 1753 - Arganil 1825) e de D. Engrácia Maria Rita da Cunha Marques e Vasconcelos (Cerdeira, Arganil 1760 – Arganil ...)
Trineto de José da Costa (Nogueira, Arganil ...) e de Maria Josefa dos Santos (Vale de Monteiro, Pombeiro da Beira, Arganil ...)
4º Neto de Ascenso Dias de Morais (Nogueira, Arganil 1637-...) e de sua segunda mulher Ana da Costa (Póvoa, Folques, Arganil), que foram também meus 7ºs Avós.
A família Costa Vasconcelos Delgado foi muito importante em Arganil no século XIX e princípio do século XX.
Cumprimentos,
José Caldeira
Caro Philippe Martins:
O edifício do Grémio Literário na Rua Ivens (antiga Rua de S. Francisco) em Lisboa, foi construído pelo Visconde das Picoas, António Esteves da Costa, rico negociante e director do Banco de Portugal.
Foi depois adquirido pelo 2.º Visconde de Loures, Ângelo Francisco Carneiro, que lhe pôs no tímpano da frontaria a sua pedra de armas : Esquartelado: I e II, de Carneiros; III, de Silvas; e IV, de Costas. Diferença : 1 brica carregada de 1 manilha. Coronel de Visconde.
Em meados do século XX pertencia o edifício a Sebastião de Herédia.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: casa Loures na rua Ivens
Caro Philippe Martins:
Peço-lhe desculpa, mas como deve ter reparado a primeira da mensagem não se destinava a si.
Aceite as minhas desculpas,
José Caldeira
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RE: casa Loures na rua Ivens
Caro Philippe Martins,
Estou-lhe sinceramente agradecido de tanta cortesia e amabilidade comigo, mas não valia a pena pedir-me desculpas.
Muitissimo obrigado agradecimentos pelas suas "dicas".
Queira aceitar os meus melhores cumprimentos,
votre obligé,
Philippe Martins
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RE: casa Loures na rua Ivens
Ora, agora sou eu que escrevo de qualquer maneira : leia, por favor, "Muitissimo obrigado pelas suas dicas". De tanto agradecido, perco o meu "latim"...
Au plaisir,
Ph. Martins
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RE: casa Loures na rua Ivens
Cara S.ra Maria,
As suas esperanças (com as minhas pela mesma ocasião) foram satisfeitas. Pois, estou muito interessado com tudo o que teve a amábilidade de copiar para mim.
Muitissimo obrigado pelo tempo graciosamente passado a ofercer tantos dados interessantes à um confrade desconhecido.
Com os meus respeitosos cumprimentos,
Philippe
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RE: casa Loures na rua Ivens
OLÁ,
Torres
procurando informações deparei-me com este fórum
procuro dados ou informações sobre Loures, origem deste nome, quando vieram para o Brasil
pelo que percebi até agora alguma coisa na história não faz sentido
tem alguns mistérios que circundam este nome
porque há Loures na França, em Portugal e Grécia:? Em tempos bem remotos
se souber de algo e puder me ajudar lhe agradecerei imensamente
Patricia Loures
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RE: casa Loures na rua Ivens
S.ra Patrícia Loures,
Sinto muito, mas ignorava que havia uma família Loures oriunda da França. Não sei nada relativamente à tal Família.
Com os meus melhores cumprimentos,
Philippe
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RE: casa Loures na rua Ivens
Olá
Fhilippe
de qualquer forma obridaga,
atenciosamentes
Patricia
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