Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
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Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Alvares Marreiros, Rodrigues Marreiros, Fernandes Marreiros (Estômbar, Lagoa, Portimão, Alcantarilha, São Bartolomeu de Messines, Algoz)
Esta família algarvia, que penso ser originária da Vila do Bispo teve a sua sede principal em Estômbar espalhando-se depois pelos concelhos de Portimão, Lagoa (Estômbar), Silves (São Bartolomeu de Messines, Algoz).
Infelizmente, ainda não consegui entroncar os Álvares Marreiros de Alcantarilha e Marreiros de São Bartolomeu de Messines ligados aos Pinchos do Algoz a estes Marreiros.
Fiz um levantamento dos apontamentos que tinha destas pessoas e entronquei-as de acordo com o tempo e espaço em que viveram, há dados que são absolutamente verdadeiros e impossíveis de contestar, os dados que são hipotéticos têm entre parêntesis a palavra (entroncado) para os leitores do Fórum interessados terem acesso não só aos apontamentos que possuo mas também para termos todos uma idéia geral desta família na sua totalidade desde o início do século XVII até ao 2.º quartel do Século XVIII.
A tentativa de reconstrução destas linhas só foi possível com informações prestadas aqui no Fórum pelos Senhores Rafael Carvalho e Rui Pereira a quem quero deixar o meu agradecimento.
A linha a partir de João Álvares Marreiros e Isabel Vieira é a seguinte:
1.João Álvares Marreiros c.c. Isabel Vieira. Tiveram:
2.João Álvares Marreiros c.c. (Portimão c. de 1630) Brites Álvares, de Portimão (entroncado)
2.Capitão Afonso Álvares Marreiros, 1.º Administrador do vínculo instituído por seu sogro c.c. (Estômbar 25.04.1627) D. Violante Rodrigues Canelas, da Mexilhoeira da Carregação, filha do Comendador Belchior Fernandes Canelas, de Estômbar (Pagador–Geral da Gente da Guerra do reino do Algarve, Comendador da Ordem de Cristo, Instituidor do vínculo da Capela de S. Marcos, da Igreja dos Franciscanos do Convento do Parxel em Estômbar, contribuiu com avultadas somas para a causa da Restauração, foi um dos primeiros a entrar na Fortaleza de Sagres na Aclamação de D. João IV) e de D. Isabel Rodrigues Moreira, da Mexilhoeira da Carregação.
2.Vicente Marreiros c.c. (Portimão c. 1610) Constança Rodrigues, de Portimão (entrocado)
2.Leonor Marreiros c.c (Estômbar c. 1620) Jácome Gato, de Estômbar (entroncado)
2. João Álvares Marreiros c.c. Brites Álvares. Tiveram:
3. Catarina (b. Portimão ...10. 1637)
2. Capitão Afonso Álvares Marreiros c.c. D. Violante Rodrigues Canelas. Tiveram:
3.Frei João Álvares Marreiros (b. Estômbar 1645), Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (alvará 09.06.1676), Cavaleiro da Ordem de Cristo, Vereador da Câmara de Portimão c.c. (Portimão 29.05.1668) D. Feliciana Correia de Figueiredo, de Tanger, filha de Francisco de Mesquita de Figueiredo, Fidalgo da Casa Real, serviu em Tanger, natural de Mesquitela, Termo de Linhares, Celorico da Beira e de Leonor Gonçalves Vélez, de Tanger.
3.Pe. Belchior Fernandes Marreiros, Cura na Igreja da Nossa Senhora do Verde (entroncado).
3.D. Maria da Esperança Marreiros c.c. Tomé Rodrigues Pincho, Fundador de um Monte de Piedade , no Algoz, para ajudar os lavradores mais necessitados, criado por alvará régio de 30.07.1704 (D. Pedro II), filho de João Pincho e D. Maria de Oliveira, ambos do Algoz.
3.Fabião Rodrigues, militar tendo prestado valorosos serviços no Algarve e Alentejo entre 1645 e 1692.
2.Vicente Marreiros c.c. Constança Rodrigues. Tiveram:
3.Pe. Vicente Marreiros (b. Portimão 04.06.1617)
3.Domingos Marreiros (b. Portimão ...10.1625)
3.João Álvares Marreiros, v.º de Domingas Fernandes c.c. (Lagoa 24.11.1647) Maria da Luz, v.ª de Marcos Lopes, filha de Bartolomeu Martins e Beatriz Raposo, ambos de Lagoa
2.Leonor Marreiros c.c. Jácome Gato. Tiveram:
3.João Álvares Marreiros c.c. (Portimão 1652) Maria Rodrigues, de Portimão, filha de Salvador Rodrigues e Antónia Fernandes, de Portimão, neta paterna de Francisco Ferro e Maria Louseiro, ambos de Aljustrel e neta materna de Vicente Cordovil e Maria Fernandes, ambos de Lagos, bisneta pelo seu avô materno de Vicente Cordovil e Esperança Martins, ambos de Lagos e trineta (quase de certeza) de Braz Cordovil e Brites rabola, ambos de Loulé.
3. Frei João Álvares Marreiros c.c. D. Feliciana Correia de Figueiredo. Tiveram:
4.Capitão Belchior Fernandes Marreiros c.c. (Portimão 1703) sua prima em 2.º grau Isabel Correia de Morais (b. Portimão 09.07.1667) filha de Luís Machado Ferreira de Bettencourt e Mécia Vélez de Morais, ambos de Tanger
4.Beneficiado Manuel Correia Vélez
4.Francisco da Rocha (Pereira) (b. Portimão 22.11.1678)
4.D. Josefa Maria Correia de Figueiredo Vélez de Morais (b. Portimão 11.03.1687) c.c. (Portimão 24.10.1705) Dr. Manuel Freire de Lamim, Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, Juiz de Fora em Albufeira, Faro e Silves, Cavaleiro da Ordem de Santiago de Espada (b. Alqueidão da Palma, Olalhas, Tomar 1683) filho de Basílio Freire da Silva e Maria de Lamim, ambos de Alqueidão da Palma, Olalhas, Tomar.
4.Violante (Rodrigues Canelas) (b. Portimão 1689)
4.António (b. Portimão 05.02.1693)
3.Pe Belchior Fernandes Marreiros
3.D. Maria da Esperança Marreiros c.c. Tomé Rodrigues Pincho. Tiveram:
4.D. Maria de Oliveira Marreiros c.c. Fidalgo Pedro Correia de Mascarenhas, Capitão-Mor do Algoz (se atendermos que a linha dos Correia Mascarenhas vão dar todas a Matias Correia de Mascarenhas c.c. D. Branca da Rocha, tia avó de D. Maria de Oliveira Marreiros, coloca os nubentes como primos em 3.º grau de consangüinidade, visto as avós de ambos D. Violante Rodrigues Canelas e D. Branca da Rocha serem irmãs).
3.Fabião Rodrigues, militar (não sei se casou)
3.Pe. Vicente Marreiros
3.Domingos Marreiros (não sei se casou)
3.João Álvares Marreiros c.c. Maria da Luz c.g. em Lagoa.
3.João Álvares Marreiros c.c. Maria Rodrigues. Tiveram:
4.Maria Rodrigues Marreiros c.c. (Estômbar c. 1670 ) Capitão João Varela Bião, de Estômbar c.g. (entroncado)
4.Manuel Fernandes Marreiros c.c. ( Estômbar c. 1660) Catarina Ferreira, ambos de Estômbar (entroncado)
4. Capitão Belchior Fernandes Marreiros c.c. Isabel Correia de Morais. Tiveram:
5.Capitão Belchior Vélez de Morais e Bettencourt (b. Portimão 23.11.1703), último administrador da Capela instituída pelo seu trisavô Belchior Fernandes Canelas, Vereador da Câmara de Portimão (durante 8 anos) c.c. (Portimão 22.09.1767) com a sua criada Eugénia da Silva
5.Feliciana Maria Ignácia de Bettencourt (b. Portimão 30.08.1706) c.c. (Portimão 11.07.1753) Capitão Francisco Soares Pacheco, v.º de Rufina Josefa, Vereador da Câmara de Portimão entre 1776 e 1783 (b. Portimão 10.05.1696) filho do Capitão Luís Álvares Ribeiro, de Faro e Brites Arcângela da Palma, de Portimão.
5.Pe. Luís Machado Ferreira de Bettencourt, Prior na Sé de Silves (b. Portimão 27.09.1709)
4.Beneficiado Manuel Correia Vélez
4.D. Josefa Maria Correia de Figueiredo Vélez de Morais c.c. Dr. Manuel Freire de Lamim. Tiveram:
5.D. Feliciana Maria Ignácia de Lamim, de Alqueidão da Palma c.c. (Estômbar 01.09.1729) Capitão José Lopes Pimenta (Sepultado no Convento de Santo António do Parxel a 16.08.1755), filho do Capitão-Mor Diogo Lopes Pimenta e Ignácia da Conceição, todos naturais de Estômbar.
5.Belchior Vélez de Morais Mesquita Lamim, de Alqueidão da Palma c.c. (Portimão 25.10.1732) D. Francisca Jacques Correia, v.ª de Vicente Nunes da Costa.
5.Pe. Basílio António Freire de Lamim e Silva (b. Albufeira?), Cura na Igreja da Nossa Senhora do Verde e Administrador de duas Capelas instituídas na região de Tomar em 1595 pelo Pe. Bartolomeu Luís.
5.D. Maria Josefa de Lamim (b. Faro 14.06.1719) c.c. (Estômbar 15.07.1745) Silvestre Fernandes de Figueiredo, Cavaleiro da Ordem de Cristo, proprietário do ofício de Escrivão da Carga e Descarga da Alfândega de Portimão, tabelião na mesma localidade filho de Pedro Fernandes de Figueiredo e Catarina, todos naturais de Portimão.
5.João Freire de Lamim e Silva (b. Faro 30.06.1720) morreu menino.
5.António (b. Faro 30.11.1721)
5.D. Rosa Maria de Lamim (b. Silves c. 1723) c.c. (Lagoa 15.02.1745) Manuel de Sousa Bocarro, filho de Manuel de Sousa Bocarro (bisneto paterno de António da Veiga Bocarro, natural de Cascais, Escrivão proprietário da Alfândega de Albufeira) e Constança Vaz Figueira, todos naturais de Lagoa.
5.João Freire de Lamim e Silva, era imediato sucessor na administração das duas Capelas de Tomar (b. Silves 31.01.1724) c.c. (Estômbar 14.06.1753) Feliciana Teresa, de Estômbar.
4.Francisco da Rocha (Pereira) (não sei se casou)
4.Violante (Rodrigues Canelas) (não sei se casou)
4.António (não sei se casou)
4.D. Maria de Oliveira Marreiros c.c. o Fidalgo Pedro Correia de Mascarenhas c.g. no Algoz
4. Maria Rodrigues Marreiros c.c. Capitão João Varela Bião. Tiveram:
5.Belchior Fernandes Marreiros c.c. (Estômbar c. 1700) Ignácia da Conceição c. g. (entroncado)
5.Francisco Fernandes Marreiros c.c. (Estômbar 09.11.1706) a sua prima em 4.º grau de consangüinidade Susana de Siqueira, filha de Francisco Soares Soutto e Laurência de Siqueira, ambos de Lagoa. Tiveram:
6.Susana de Siqueira c.c. (Lagoa c. 1730) Manuel Vaz Figueira, ambos de Lagoa. Tiveram:
7.Matias Correia de Marreiros, de Lagoa c.c. (Albufeira c. 1760) Ana Gertrudes, filha de António dos Santos da Silva e Catarina Rodrigues, todos naturais de Albufeira. Tiveram:
8.Teodora Maria de Assunção c.c. (Lagoa 17.07.1787) José Joaquim de Sant Ana Pargana (b. Estômbar 19.07.1787), filho de José Luís Pargana, de Portimão e Maria da Conceição, v.ª de José Fernandes Carrilhos, de Estômbar, neto paterno de Lucas Luís Pargana, de Estômbar e Leonor dos Santos, v.ª de Manuel da Costa, de Portimão, bisneto paterno de António Luís Pargana, de Portimão (tio do Dr. António Luís Pargana, filho do seu irmão Manuel Fernandes Pargana e cunhada Francisca Maria, de Estômbar) e Maria Matoso de Estômbar, trineto paterno de Luís Fernandes Pargana e Leonarda Pereira, ambos de Portimão.
4.Manuel Fernandes Marreiros c.c. Catarina Ferreira. Tiveram:
5.Belchior Fernandes Marreiros c.c. (Estômbar 08.08.1689) Isabel Gonçalves, filha de Domingos Martins Pincho e Domingas Fernades, todos naturais de Estômbar.
Bom, por hoje é tudo,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes
Estou curioso relativamente a Susana Siqueira e sua mãe Florência Siqueira. Provávelmente provêm do mesmo ramo de D. Bárbara Joaquina Siqueira Mimoso. Pode-me adiantar alguma coisa?
Gostaria que me enviasse um e-mail, para: arturcamisaoarrobanetcabopontopt
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes
Em primeiro lugar quero fazer esta emenda: onde se lê Florêcia Siqueira, deve-se ler Laurência de Siqueira.
Seguidamente gostaria de dizer que ainda há pouco tempo estive em Lagoa: se soubesse teria investigado. Mas nada está perdido!
Renovados cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
caro roberto tem dados dos marreiros de vila do bispo segundo todos as indicaçoes os meus arezes vem duma marreiros arez de vila do bispo casada com um rosado via portimao e india
um abraço
jorge
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes:
Mais uma vez nos cruzamos neste fórum! Tenho o casamento de Laurência de Siqueira com Francisco Soares Souto, casados em Pera a 6/2/1690 (1-M, fls. 21), ele filho do Capitão Francisco Soares Souto e Francisca Botta, ela do Capitão António Dias Pretto e de Isabel Vieira (testemunhas: Baltazar Martins Neto e Francisco Botto Velho; padre: Domingos Martins Faísca e o Rvdo. Prior António do Soveral).
Encontrei também um Manuel Marreiro(s) casado com Angélica Maria, pais de Maria Josefa, casada com Francisco Fernandes Pincho (filho de Manuel Gonçalves Lapa e Dorothea das Neves) e avós de Maria Ignácia, casada com Manuel dos Santos a 13/11/1793 em Alcantarilha (5-C). Este Manuel dos Santos (morador nas Covas dos Gatos, Pera) era filho de Matias dos Santos Cabrita e Maria Neta, meus antepassados, aqui no Genea.
Um abraço do primo,
António Bivar
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Confrade:
Acerca de Laurência de Siqueira pode ver no meu post resposta ao confrade Roberto Lopes.
Cumprimentos,
António Bivar
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Artur Camisão Soares,
Eu desconfio (mas não é certo) que Laurência de Siqueira, seja filha de Lourenço de Siqueira e Sousa e D. Luísa Quadrada, filha do Capitão João Mendes Quadrado, de Lagoa, eu não tenho os apontamentos aqui comigo, mas quando puder faço um apanhado destes Siqueiras e envio-lhe.
Com os meus cumprimentos,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes
Agradeçer-lhe-ei muito um apanhado dos Siqueiras.
Melhores cumprimentos
Artur João
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro António Bivar,
Estava agora mesmo a enviar um hipótese acerca da ascendência da Laurência de Siqueira ao Artur Camisão Soares,mas mais uma vez, graças a si, fica mais um ramo da "minha" ascendência esclarecido, agradou-me sobretudoo apelido preto,em tempos encontrei uma antepassada em que o padre referia no assentodo seu casamento que era mulher parda, isto nos paroquiais de Tanger, gostava de encontrar tb ascendentes escravos,pode ser que este Pretto, seja uma hipótese!!!
Mais uma vez muito obrigado pelos dados enviados, assim iremos todos a pouco e pouco reconstruíndo as histórias das nossas famílias comuns.
Um abraço do primo,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro António Bivar,
Estava agora mesmo a enviar um hipótese acerca da ascendência da Laurência de Siqueira ao Artur Camisão Soares,mas mais uma vez, graças a si, fica mais um ramo da "minha" ascendência esclarecido, agradou-me sobretudoo apelido preto,em tempos encontrei uma antepassada em que o padre referia no assentodo seu casamento que era mulher parda, isto nos paroquiais de Tanger, gostava de encontrar tb ascendentes escravos,pode ser que este Pretto, seja uma hipótese!!!
Mais uma vez muito obrigado pelos dados enviados, assim iremos todos a pouco e pouco reconstruíndo as histórias das nossas famílias comuns.
Um abraço do primo,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes:
Encontrar um "Dias Preto" no Algarve já me tinha deixado curioso, pois há uma família Dias Preto (/Salvado Preto) na Beira Baixa que investiguei por entrar nos costados da minha Mulher, e, curiosamente, também de um meu cunhado (marido de uma minha irmã), neste caso através dos Viscondes do Outeiro. A minha Mulher vem de uma Silvana Salvada Preta, "prima segunda" de Diogo Dias Preto, C.O.X., ascendente dos Viscondes do Outeiro (o sogro do primeiro Visconde chamava-se ainda Diogo Dias Preto Osório Machado Mendonça) e de Sardoal (aliados aos do Outeiro), estes últimos representados pela Mãe do meu cunhado.
Seria interessante verificar se há alguma ligação; desconfio que o Miguel Corte-Real deve saber alguma coisa acerca disto e na primeira oportunidade perguntar-lhe-ei!
Acho que ainda não será por causa deste apelido que encontra escravos... pelo meu lado também acho interessante detectar linhas que entronquem em escravos, pois acho até curioso não se encontrar mais! Seria assunto a emrecer uma investigação sistemática. Tenho uma antepassada filha de "João de Deus e de sua serva Antónia da Conceição" (aqui no Genea), mas a palavra "serva" lê-se mal e talvez seja uma qualquer abreviatura de "escrava"; uma das investigações que tenho projectada é tentar esclarecer esta questão, mas precisarei de me deslocar a Setúbal.
Mais um abraço do primo,
António Bivar
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Meu caro António Bivar
Grato pelas suas mensagens, coloco-lhe, se me permite uma questão: qual é, no seu entender, a origem dos "Siqueiras" do Algarve?
Um abraço
Artur João
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes :
Existe uma genealogia manuscrita de Siqueiras do Algarve na biblioteca do palácio da Ajuda. Sempre tive com vontade de lá ir, pois tb eu tenho vários ramos Siqueiras, no entanto nunca me foi possível.
um abraço
Miguel Cabrita Matias
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Miguel
Eu moro no Restelo: será um "passeio" até ao Palácio!
Um abraço
Artur João
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Artur João:
Infelizmente não tenho informações acerca da origem dos Siqueiras do Algarve; em contrapartida encontrei um interessante ramo "emigrante" que passou do Algarve a Alenquer e daí a Mora (Distrito de Évora); após algumas alianças passaram a chamar-se "Rebello de Sequeira e Aragão", durante algumas gerações, depois simplificado para "Rebello".
Um abraço,
Antóno Bivar
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro António
De facto, bem curioso: a simplificação levou à perda dos apelidos "Sequeira e Aragão?
Devido a essas "simplificações" meus antepassados, mais próximos, foram "cortando" nos apelidos.
Renovado abraço
Artur João
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto:
Bem-vindo de volta ao Fórum! Óptimo resumo, este, sobre os Marreiros de Estômbar.
Gostava apenas de fazer uma observação quanto aos Correia Mascarenhas: dizes que Pedro Correia Mascarenhas é descendente de Matias Correia Mascarenhas e D. Branca da Rocha, mas não me parece que assim seja.
A informação que tenho é que Pedro Correia Mascarenhas foi baptizado em Loulé a 07.02.1670 e era filho do Cap. Nuno de Ataíde Mascarenhas, baptizado em Loulé a 07.01.1635, e de sua primeira esposa D. Isabel da Cunha; neto paterno de Estêvão Neto de Mendonça e Joana Ribeiro, casados em Loulé a 26.07.1632; materno de Pedro Correia e Joana da Cunha, de Loulé. Dos bisavós só sei os paternos: Estêvão Neto de Mendonça era filho de Estêvão Rodrigais e Francisca ..., enquanto Joana Ribeiro era filha de Diogo Ribeiro Mascarenhas e Guiomar Ataíde, todos de Loulé.
Um abraço do primo,
Rui Pereira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Artur :
Força nisso e vá dando notícias. Há muito que espero ter um "tempinho" para dar um salto á Ajuda e ainda não consegui!
um abraço
Miguel
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Miguel
Obrigado pelo alento. Se quiser alguma informação, eu pesquisarei e fornecer-lhe-ei os resultados!
Um abraço
Artur
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Artur :
vou ver os Siqueiras que tenho e dar-lhe-ei notícias.
boa Páscoa
Miguel Cabrita Matias
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Artur :
vou ver os Siqueiras que tenho e dar-lhe-ei notícias.
boa Páscoa
Miguel Cabrita Matias
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Rui:
Mil desculpas, e obrigado por teres dado pelo erro da relação de parentesco que eu fiz, mas como sabes esta parte da "nossa" família tinha tradição em casar-se com os Correia Mascarenhas e pensei que fossem os mesmos, mas já está esclarecido e fica assim anulada a hipótese de parentesco.
Uma boa Páscoa próspera de novidades genealógicas!!!
O primo,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Miguel
Agradeço-lhe, desde já, a gentileza.
Santa Páscoa!
Um abraço
Artur
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes,
Acabo de descobrir que temos outro antepassado comum (além de Salvador Jaques de Amorim). Desta feita trata-se do capitão Francisco da Rocha (Pereira), de Portimão - filho dos "seus" João Alvares Marreiros e Feliciana Correira de Figueiredo.
Numa mensagem anterior diz não saber se Francisco da Rocha casou. Pois efectivamente casou em Portimão em 24-02-1706 com Maria Catarina Bocarro (filha de Francisco Luís Antão e Catarina Luís) e tiveram (pelo menos):
-...Xavier, casou em Portimão em 1738.
-Tenente ...Marreiros, casou em Portimão em 1735.
-Capitão Manuel Luís Antão que casou com Maria de Sousa, de Alvor, filha do capitão de ordenanças Manuel Pais de Sousa e de Inês de Sousa ambos de Alvor.
O ramo que descende deste último une-se no início do século XIX aos Lopes de Amorim (de Alvor e de Tanger) sobre os quais falámos no respectivo tópico.
O apelido Rocha é realmente um pouco "insólito" porque não aparece em nenhum dos antepassados de
Francisco da Rocha constantes do GP nem é transmitido nem directa nem interpoladamente à sua descendência. Será possível que tenha surgido por algum tipo de ligação ao lugar/praia do mesmo nome em Portimão?
Sei que pesquisou os Bocarro, terá por acaso "tropeçado" no casal Francisco Luís Antão-Catarina Luís? Um deles será possivelmente Bocarro, uma vez que a filha usou o apelido...
Além destes estou também a investigar o capitão Luis Dias da Costa, nascido na primeira metade do século XVIII em Alvor - filho de Manuel Rodrigues da Costa, do Marmelete e Margarida do Afonso(?) de Alvor - cuja descedência também se liga aos Amorins e Marreiros no século XIX.
Sobre estes últimos, tal como sobre os Pais de Sousa, também de Alvor, agradeço qualquer informação que me possa(m) facultar...e da mesma forma disponibilizo desde já aquela de que disponho.
Jorge Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Valdeira:
Fico contente por ter disponibilizado os dados do tio Francisco da Rocha Pereira aqui no Forúm!
Embora o apelido pareça insólito, não sei se será assim tão descabido, visto este ter tido um tio avô (irmão da "nossa" avó D. Violante Rodrigues Canelas) o mesmo nome!
O apelido Luís Antão fica esclarecido, mas ainda nos resta saber quem são os responsáveis palas linhas Marreiros de Morais!!!
Gostava de saber qual o número exacto de filhos dos grandes progenitores João Alvares Marreiros e D. Feliciana Correia de Figueiredo.
Os Bocarros que tropeçei não são os mesmos, tenho uma linha de Martins Bocarro de Lagoa e outra Veiga Bocarro que provem de Cascais.
Infelizmente não disponilizo qualquer informação sobre os Pais de Sousa.
Cumprimentos do primo,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Parente Jorge Valdeira:
Tal como já terá verificado pelas minhas intervenções em vários tópicos, incluindo este, sou também descendente da família Marreiros pelo ramo Lamim.
Por outro lado, tenho também interesse na família Jaques de quem descendo pelo ramo de Portimão (Álvaro de Oliveira Jaques c. c. Brites da Palma Velho).
Relativamente ao apelido Rocha, ele parece surgir do nada na geração dos filhos de Belchior Fernandes Canelas. Para além de D. Branca da Rocha, existiria segundo o nobiliário de Andrade Leitão um outro filho com este apelido: Francisco da Rocha Pereira, que se formou em Leis na Universidade e depois levantou uma companhia à sua custa, de que foi capitão, e morreu de uma estocada que lhe deram em Faro, tendo sido casado com D. Isabel Correia Mascarenhas, irmã de Matias Correia Mascarenhas, marido de D. Branca da Rocha.
Melhores cumprimentos do parente,
Rui Pereira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caros primos Rui Pereira e Roberto Lopes,
D.Banca da Rocha e Francisco da Rocha Pereira eram portanto irmãos de Violante Rodrigues Canelas. Tendo 2 dos irmãos o mesmo apelido, é pouco provável que se trate da adopção do apelido do padrinho (o que às vezes sucedia). Penso ser mais provável que se trate simplesmente do adicionar de um topónimo ao nome, o que aliás parece já ter sucedido com o avô, António Fernandes Leiria, nascido na Batalha e filho de João Fernandes:
Ao passar ao Algarve deverá ter começado a ser referenciado também pelo nome da região de onde era originário...e o Leiria juntou-se assim - possivelmente - ao nome.
No caso dos filhos de Belchior Fernandes Canelas, tanto quanto percebi não existe nenhuma informação que os associe directamente a eles ou à família à Rocha...no entanto João Alvares Marreiros casou e morou em Portimão por isso podia muito bem já exitir a ligação no passado (terras?)
Claro que esta teoria não explica o Pereira!
Se Francisco da Rocha Pereira, que se formou em Leis na Universidade talvez Pedro França possa dar uma ajuda.
Voltarei aos Jaques no respectivo forum.
Mais uma vez obrigado por todos os dados disponibilizados em ambos os foruns.
Um abraço
J Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Rui Pereira,
Entretanto acabei por encontrar nos RP de Portimão o casamento de Francisco Rocha Pereira, filho de Belchior Fernandes Canelas em 1653-02-20 cc Isabel Correia, filha de Manuel Correia e Guiomar Fernandes. Portanto em linha com a informação do nobiliário.
Cumprimentos do parente,
Jorge Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Jorge Valdeira,
Esse senhor, por acaso, não terá nada a ver com um Manuel Nobre Canelas, FCA?
Cumprimentos
Luis Camizão
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Jorge Valdeira:
Muito obrigado pela informação. É uma excelente notícia a descoberta do registo de casamento de Francisco da Rocha Pereira, que fica assim documentalmente entroncado, se bem que se continue sem perceber qual a origem dos apelidos que usou.
Melhores cumprimentos do parente,
Rui Pereira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Luis Camizão,
É possível que sim, sobretudo se houver proximidade geográfica e/ou de datas, uma vez o apelido é pouco comum e a condição social é próxima; contudo não tenho qualquer informação específica sobre ele.
Aliás toda a que tenho sobre os Canelas é a que está no Forum e base de dados. Contudo, talvez alguns dos confrades mais versados nos Canelas possa ajudar.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Canelas - Algarve
Caro Primo Luís Camizão:
Não devem ser os mesmos Canelas. De acordo com o texto da carta de armas de Manuel Nobre Canelas (in "Fidalgos de Cota de Armas do Algarve") o apelido Canelas provém de Álvaro Canelas (bisavô de Manuel) que da província da Beira passou a Tavira. A carta de armas de Manuel Nobre Canelas é de 1671, o que significa que quando este ramo chegou ao Algarve na pessoa do bisavô Álvaro, provavelmente em finais do século XVI, os Canelas que aqui se discutem já estavam há muito tempo estabelecidos em Estômbar.
O apelido Canelas era aliás bastante frequente na região de Portimão. Eu próprio descendo de mais dois ramos Canelas da mesma zona.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Canelas - Algarve
Caro Primo Rui,
Obrigado pelo seu amável esclarecimento.
Continua a fazer-me espécie, que este Manuel Nobre Canelas, seja um partido de Camisões e Araújos, (TT,CN, "Liv.particular", fl.102), referido no livro Fidalgos de Cota de Armas do Algarve, página 31.
Sabe mais alguma coisa sobre isto, só por curiosidade minha?
Um abraço do Primo,
Luis
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RE: Canelas - Algarve
Caro Primo Luís Camizão:
Não há mistério nenhum. O quadro torna-se confuso pela existência de duas numerações, a dos Fidalgos de Cota de Armas e a das notas de rodapé. O "partido de Camisões e Araújos" é referido na nota de rodapé número 58, mas esta nota refere-se ao FCA número 67, Roque Landeiro Pereira de Sousa (repare no "58" na terceira coluna, por baixo da data da primeira carta de armas) e não ao FCA número 58, Manuel Nobre Canelas.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes
No que respeita ao número exacto de filhos de João Alvares Marreiros e D. Feliciana Correia de Figueiredo, tenho mais um... João, nascido a 5 -2-1693. Mas não sei se chegou à idade adulta.
Cumprimentos
JValdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Estou interessado em todas as informações sobre os Marreiros que têm sido muito pouco abordadas neste tópico.
Obrigado.
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Rui Pereira,
No seguimento da sua informação sobre a participação do Cap. Francisco Rocha Pereira na vereação de Portimão, aqui vai uma nota curiosa, obtida nas actas da vereação de Portimão:
FRP foi realmente chamado a desempenhar o cargo de vereador em 28.5.1714, pelo Juíz de Fora Dr. Manuel da Veiga.
Mas apesar de FRP até assinar esta acta, pouco tempo mais tarde - em 1-8-1714 - o mesmo Juíz de Fora condena FRP e outro vereador - Domingos Pacheco - em "mil mil réis cada um por faltarem a esta vereação", adiantando "ser já rebeldia dos ditos vereadores não assitirem..."
E na vereação seguinte, FRP já não consta...
Poderão ter havido razões muito específicas para o nosso FRP "desertar" da vereação mas também poderá simplesmente ser um exemplo do desinteresse que alguma "gente da governança local" passou a ter pela mesma, consoante esta se foi tornando mais acessível a gente de fora do círculo da "governança".
JValdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Jorge Valdeira:
É muito curiosa a situação que aqui descreve e que eu não registara.
Já me tenho deparado com alguns casos mais ou menos semelhantes, de pessoas que eram nomeadas para cargos que não desejavam. Por vezes recorriam à Justiça, pedindo escusa dos cargos, mas esta nem sempre lhes era concedida.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caros Rui, Roberto e demais amigos,
Aqui deixo um dos ramos de Estômbar que ando agora a investigar e que curiosamente tudo leva a crer estar ligado também aos Alvares Marreiros. Agradeço qualquer complemento, correcção ou informação adicional de que disponham:
1 Elisaria do Amparo (ou Conceição) * Estômbar 1822 c.c. José Gonçalves da Vila do Bispo.
2 Manuel Domingos Ferreira * Estômbar 1796, casou 1818 em Estômbar com:
3 Elisária Rosa (ou Conceição).
4 Francisco Ferreira Alberto, * Estômbar, residiu em Lisboa e na Mexelhoeirinha. Casou em Estômbar 1780 com:
5 Isabel Inácia, * Estômbar 1760.
6 Caetano Fernandes * Estombar, casou em Ferragudo 1778 com:
7 Mariana Josefa, * Ferragudo.
8 José Nunes Ferreira morador na Mexilhoeirinha.
9 Catarina dos Prazeres.
10 José Figueira Chaves, natural e morador na Mexilhoeirinha (anteriormente ao casamento talvez no Rio de Janeiro), casou em Estômbar em 1743 com:
11 Maria de S.José.
12 Diogo Fernandes Marreiros, * e residiu em Estômbar-Mexilhoeirinha, casou com:
13 Catarina Reis, * e residiu em Estômbar-Mexilhoeirinha.
14 Manuel Correia Neto, * Ferragudo, casou em Ferragudo 1755 com:
15 Mariana Josefa Joaquina.
20 João Fernandes (ou Carrasqueiro), * e residiu em Estômbar-Mexilhoeirinha.
21 Maria Jorge * e residiu em Estômbar-Mexilhoeirinha.
22 Manuel Vieira (…?), * e residiu em Estômbar-Mexilhoeirinha, casou Estômbar 1715 com:
23 Inácia da Graça, * e residiu em Estômbar-Mexilhoeirinha
24 Belchior Fernandes Marreiros c.c. I Isabel Gonçalves c.c. II (Estômbar 1694):
25 Inês da Conceição, de Estombar.
26 Manuel da Rocha, de Estombar.
27 Maria Rodrigues, de Estombar.
28 João Neto, de Ferragudo.
29 Margarida da Encarnação, de Ferragudo.
30 João Martins Piloto (ou Luz), de Ferragudo.
31 Jerónima Vaz, de Ferragudo.
Creio que este Belchior Fernandes Marreiros (nº 24) será o filho de Manuel Fernandes Marreiros e Catarina Ferreira, neto de João Álvares Marreiros/Maria Rodrigues e bisneto de João Álvares Marreiros/Feliciana Correia de Figueiredo… mas fico com a dúvida sobre se entendi correctamente esta linha.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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Marreiros em Loulé
Caros confrades,
Encontrei um Domingos Marreiros e uma Maria Marreiros em Loulé, mas provenientes de Lagos.
Ver mensagem
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=92043#lista
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes,
Confirmo que dois dos Belchior Fernandes Marreiros da geração 5 (um deles que o Roberto entronca como filho de Maria Rodrigues Marreiros c.c. Capitão João Varela Bião e o outro que tem como filho de Manuel Fernandes Marreiros c.c. Catarina Ferreira) são a mesma pessoa em dois casamentos:
I - com Isabel Gonçalves, Estômbar 1689-08-08
II - com Ignácia da Conceição, Estômbar 1694-11-14
O casamento mais antigo refere os pais de Belchior que – salvo má leitura – me parecem Nuno Marreiros e Catarina Afonso. Concordo que é quase óbvio que são desta mesma família mas não é evidente onde ligam estes dois últimos.
Agradeço qualquer informação adicional.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Jorge Valdeira:
Eu diria quem sem dificuldade o "nosso" Nuno Marreiros" e filho provavel do Cap. Afonso Alvares Marreiros cc (Estombar 25.04.1627) D. Violante Rodrigues Canelas, a data permite-o e assim fica justificada quer o nome quer os apelidos Fernandes Marreiros, e so podera ser por este casal, pois camo ambos sabemos, a D. Violante e filha do Comendador Belchior Fernandes Canelas.
Manuel Fernandes Marreiros casado com Catarina Ferreira sera seu tio paterno, esta teoria e baseada atendendo que estes dois tiveram tambem um filho chamado Belchior Fernandes Marreiros cc (Estombar 08.08.1689) Isabel Glz, f. de Domingos Miz Pincho e Domingas Fernandes.
Um abraço,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto Lopes,
O Belchior Fernandes Marreiros que casa com a Isabel Gonçalves em 1689, é garantidamente o mesmo que casa em 1694 com Inês da Conceição! Não são dois.
No 2º casamento apenas menciona o nome da 1ª mulher; o 1º casamento é que tem o nome dos pais: Nuno? Marreiros e Catarina Afonso. O Nuno não é 100% garantido mas não me parece Manuel.
Ora estes dados são incoerentes com os seus que dão Belchior como filho de Manuel Fernandes Marreiros e Catarina Ferreira, por isso lhe pedia que confirmasse a fonte para tirarmos a limpo.
Existe realmente um outro Belchior Fernandes Marreiros (contemporâneo) mas é padre! Talvez esse fosse filho de Manuel Fernandes Marreiros e Catarina Ferreira..?
Já agora, o que encontrei (sem busca exaustiva!) como descedência de Belchior Fernandes Marreiros e Inês da Conceição (cas. 14-11-1694 Estômbar) foram:
-Diogo Fernandes Marreiros n. 1721 em Estombar cc Catarina Reis (filha de Manuel da Rocha da Mexilhoeirinha e Maria Rodrigues de Estombar) c.g.
-Catarina dos Prazeres c.c. José (Nunes) Ferreira c.g.
-Jerónimo Correia cc Maria do Sacramento
-Maria da Conceição cc Filipe Ribeiro (filha em 1746 Estômbar)
-António Fernandes n. 1715 cc Josefa da Encarnação (filhos 1745/1746 Estômbar)
Acabo de comprar a História do Concelho de Lagoa, uma obra notável que, entre outros interessantes aspectos, traz um levantamento completo dos valores da décima pagos em 1774 e do tombo dos foros da igreja - onde são discriminadas muitas das pessoas que me interessavam. Se não tiver acesso fácil e quiser alguma informação diga.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Roberto Lopes,
Estive a rever o tópico e existe realmente mais um Belchior Fernandes Marreiros, o "Cap. Belchior Fernandes Marreiros c.c. (Portimão 1703) sua prima em 2.º grau Isabel Correia de Morais" mas penso que apesar de contemporâneo é um indivíduo perfeitamente distinto.
Também penso que Afonso Alvares Marreiros e Violante Rodigues Canelas sejam os pais deste Nuno. A questão é comprová-lo.
Curiosamente estive a consultar o Sanches de Baena e ele chama a esta Violante, Violante Vaz. Este Vaz também o tenho identificado numa outra família da Mexilhoeira da Carregação.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Já agora, apanhamdo boleia deste assunto, volto a colocar uma questão antiga.
Alguém me sabe filiar um Nuno Fernandes Marreiros, nascido cerca de 1606 (testemunha em 1674 alegando ter 68 anos pouco mais ou menos), morador em Lagoa e casado com Domingas Fernandes, pais de Maria Correia?
Luís Soveral
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Luís Soveral,
Não tenho realmente mais informação além da que já aqui deixei. Esse Nuno Fernandes Marreiros "tem todo o ar" de parente dos Fernandes Marreiros de Estômbar e poderia ser - se não o mesmo que mencionei embora num outro casamento - pelo menos tio ou primo.
Acho no mínimo particulamente interessante a existência do nome Nuno nesta família que dá alguma consistência (pouca, é certo) à interpretação que fiz do nome do pai de Belchior Fernandes Marreiros no paroquial de Estômbar. Nuno nem sequer era nome muito frequente, pelo que tenho visto ...
Quaisquer outros dados que tenha sobre Fernandes Marreiros da zona são muito bem-vindos!
Vou-lhe deixar uma pequena nota relativa aos Alvaleide no respectivo tópico.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Jorge Valdeira.
A sua informacao esta correcta acerca do Nuno fernandes Marreiros, o mais provavel e que eu tenha confundido o nome Manuel com Nuno e Catarina Ferreira com Catarina Afonso, a letra deveria estar um pouco dificil, e acabei por apontar dessa maneira, pois ambos temos as mesmas datas de casamento!
Sendo assim anulamos o Manuel Fernandes Marreiros cc Catarina Ferreira, e consideremos apenas Nuno Fernandes Marreiros cc Catarina Afonso.
Um abraço,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro J. Valdeira:
Infelizmente, não tenho dados para responder às questões que aqui se colocam sobre Nuno Fernandes Marreiros.
Quanto à indicação de Violante Rodrigues Canelas como "Violante Vaz", ela está ao que tudo indica errada (repare-se que é conhecida toda a sua ascendência até aos bisavós e ninguém é Vaz... embora o mesmo se aplique ao bem documentado apelido Rocha de sua irmã Branca!). Trata-se de um erro que já vem de longe: Sanches de Baena (século XX) deve ter ido buscá-lo a Felgueiras Gayo (século XIX), que por sua vez copiou os costados da "Política Moral e Civil" de Damião António de Lemos Faria e Castro (século XVIII).
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estô
Caro Rui Pereira,
De qualquer forma obrigado! Estes tópicos dos Algarves andam um bocado parados... está a entrar muita gente nova no Forum mas infelizmente parece-me que poucos têm interesse na zona.
Qualquer dia talvez tenhamos de alugar um banner ao Genea para angariar gente nova para a causa!
Um abraço,
Jorge Valdeira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto:
Ando á procura da ascendência de um Francisco Fernandes Marreiros, casado com Maria Gonçalves c. 1695. Este casal viveu em S.B.M. e aí casou 1 filha ( a unica que encontrei) Maria Gonçalves em 25-5-1725 com Manuel Gonçalves filho de Domingos Gonçalves e Maria Vaz de S.B.M.
O registo de casamento de Maria Gonçalves apenas refere que os pais são moradores em S.B.M. não indicando a naturalidade...Não encontrei até hoje este registo de casamento em SBM nem noutra freguesia.
Sabe dizer-me alguma deste casal?
obrigado
Miguel Cabrita Matias
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto
Gostava de saber se encontrou alguma ligação dos Bocarros de Lagoa aos de Alcantarilha.
E se João Alvares Marreiros terá alguma ligação a Ignacio Alvares Cruz, casado com Josepha, filha de José Santos Marreiros e Maria Conceição, tambem ligado a Jose Santos Pincho, todos de Estombar.
Cumprimentos
joaquim reis
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Rui:
Acabo de descobrir algo surpreendente, o Capitão João Fernandes da Veiga b. Estombar 10.09.1695 + 17.04.1752, Familiar de Santo Oficio, filho de Francisco Dias Ribeiro e de Catarina Lourenço cc 1747 Isabel Lourenço Cavaca, f.ª do Cap. Manuel Pires Cortesão e de Catarina Martins Cavaca.
Ora este Cap. João Fernandes da Veiga é irmão do meu antepassado Filipe Ribeiro cc Estombar 11.11.1732 Maria da Conceição, f.ª de Belchior Fernandes Marreiros e de Inês da Conceição, neta paterna de Nuno Marreiros e de Catarina Afonso e é neta materna de Pascoal Correia e de Isabel Álvares, todos naturais de Estombar.
Filipe Ribeiro e Maria da Conceição tiveram dispensa no 3.º e 4.º grau de consanguinidade.
Francisco Dias Ribeiro cc Estombar 14/ /1692 Catarina Lourenço, o pai dele deu-me a sensação de que era Gaspar Ribeiro, tenho duvidas e os restantes nomes estão totalmente elegíveis, a única esperança que tenho é a Habilitação para Familiar de Santo Oficio do Cap. João Fernandes da Veiga!
Outra coisa engraçada é que Francisco Dias Ribeiro cc Catarina Lourenço foram trisavós de D. Maria da Piedade de Figueiredo Mascarenhas, 1.ª m.er de Joaquim Mendes Noutel, 1.º Visconde de Messines
Não querendo abusar da tua boa vontade, quando tenhas oportunidade poderias consultar o processo, pois estou desconfiado que o parentesco do meu Filipe Ribeiro cc Maria da Conceição é pelo lado dos Marreiros e talvez se possa finalmente fazer a ponte de ligação aos nossos outros Marreiros.
Com os melhores cumprimentos,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro confrade
Nas "Famílias Nobres do Algarve"de Sanches de Baena, tít.º de Mascarenhas , encontrará alguma coisa do seu interesse respeitante a esta famìlia, a que estou ligado também. E na Monografia de Loulé, de Ataíde de Oliveira, outro parente, no cap.º IX sobre Alte, encontrará a relação das sepulturas na Ermida de Nossa Senhora da GLÓRIA, em Benafim, panteão dos Martins Cavaco, a que pertenço, e aí se encontra a sepultura do cap.ão Manuel Pires Cortesão e de sua mulher Catarina Martins Cavaco, o ref. º capitão era neto dos meus avòs Bartolomeu Lopes (Amado ?) e de sua mr. M. Fernandes, da freg. de São Bart. de Messines.
D. Beatriz Pinheiro Cavaco e D.Maria Pinheiro Cavaco eram irmãs de D.Catarina Martins Cavaco mulher do cap.Manuel Pires CORTESÃO.
D.Maria Paula Vaz Cavaco da Veiga Cortesão cas. com o cap. Gregório Figueiredo Mascarenhas da Franca , foi herdeira de dois morgadios um deles o dos -CORTESÕES- em Boliqueime.
Estou a citar de memória, porque não tenho aqui à mão o Proc.º do cap.ão João Fernandes da Veiga e nem os referidos livros que emprestei.
Tenho mais apontamentos, dispersos, destes ramos familiares, a que pertencia minha avó D. Victória de Sousa Nunes, nat. do Esteval dos Mouros-Alte.
Cumprimentos
Rafael Carvalho
Cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Rafael Carvalho:
Muitissimo obrigado pelas informaçoes preciosas que acaba de citar, serao concerteza fontes indispensaveis para o estudo destas familias. Espero puder recuperar os costados do Cap. Joao Fernandes da Veiga, que como acima explico poderao auxiliar-nos no continuo estudo dos Alvares Marreiros de Estombar e principalmente corrigir algumas falhas de entoncamentos que em tempos fiz e a experiencia tem-me demonstrado que a suposição e a suspeita não são base sustentavel para o conhecimento cientifico da genealogia.
Quando tenha disponibilidade de deslocar-me a Portugal tentarei consultar a extensa bibliografia que me acaba de recomendar.
Com os melhores cumprimentos,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Roberto:
Li a tua mensagem e juntei essa habilitação ao outro processo da Leitura de Bacharéis dos Lopes Pimenta para os consultar na Torre do Tombo quando tiver oportunidade (não vai ser para já). Eu depois respondo nos tópicos respectivos quando tiver os dados.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Rui:
Muitissimo obrigado pela tua amabilidade, sei que posso contar com a tua ajuda, mas não quero que deixes de dar prioridade às outras tuas investigações!
Forte Abraço,
Roberto Lopes
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RE: Marreiros (Alvares, Rodrigues, Fernandes) Estômbar
Caro Rui:
Estas são as cotas do Familiar João Fernandes da Veiga:
Nome: João Fernandes Veiga
Núcleo: Santo Ofício - Habilitações
Data: 17.7.1744
Maço: 80
Diligência: 1447
Abraço,
Roberto
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RE: Hab. Santo Ofício de João Fernandes Veiga
Caro Roberto:
Segue abaixo o resumo da habilitação do Santo Ofício de João Fernandes Veiga (que não usava "da"). Espero que a informação seja útil para esclarecer as tuas dúvidas.
Infelizmente não me foi possível consultar o processo da Leitura de Bacharéis que me pediste porque do depósito enviaram o documento errado. Terá de ficar para uma próxima oportunidade.
Habilitação do Santo Ofício
João Fernandes Veiga
João - maço 80 - doc. 1447
JFV, homem de negócio, solt, f. Francisco Dias Ribeiro, n/m Estômbar.
Feita carta em Julho de 1744.
Vive de sua fazenda e negócios, f. Francisco Dias Ribeiro e Catarina Lourenço. É xv e limpo. O pai e os avós tiveram a ocupação de lavradores de que viveram. É capaz, sabe ler e escrever, terá 45 anos de idade. É solteiro, teve um filho de uma moça que o pretendeu obrigar a casar com ela. O filho é morto e ele teve sentença ... . Não consta que tenha mais filhos. Foi no seu princípio almocreve. Terá de cabedal 12 ou 15.000 cruzados. (informação de 17.01.1744)
JFV, n. e bap. Estômbar, f. leg. Francisco Dias Ribeiro, n/bap freg. Mexilhoeira Grande, e Catarina Lourenço, b. Estômbar, ms. que foram no mesmo lugar, já defuntos, np Guilherme Ribeiro, n. freg. Mexilhoeira Grande, e Inês Matoso ("Mathoza"), n. Casais, freg. Monchique, bap. Monchique, ms. que foram na Mexilhoeira Grande, já defuntos, nm João Fernandes Veiga e Inês Matoso ("Mathoza"), ambos ns/ms Estômbar e baps. na freg. do mesmo.
Informação da dilgência (11.12.1743): em seus princípios o habilitando teve uns embaraços com uma moça de Vila Nova, a qual o pôs em demanda por esta ter tido uma criança do tal habilitando, mas esta criança viveu poucos anos, e o habilitando a não recebeu por ter sentença a seu favor.
Dos depoimentos das testemunhas:
- O pai do avô materno era Francisco Vaz o Velho, n. Estômbar ou Mexilhoeirinha da Carregação, homem de negócio e lavrador.
- A testemunha João Fernandes Serpa, n/m Estômbar, casado, lavrador, ~60 anos, é parente do habilitando porque a mãe do habilitando era prima co-irmã da mãe desta testemunha.
- Uma das testemunhas é Inês da Conceição, viúva de Belchior Fernandes Marreiros, ela m. Mexilhoeirinha, de onde é natural, 69 anos.
- Uma das testemunhas é Inácio Dias Barroso, n/m Mexilhoeira Grande, casado, lavrador, ~64 anos.
- Uma das testemunhas é Simão Barroso, casado, n/m Mexilhoeira Grande, lavrador, 57 anos.
- Uma das testemunhas é Manuel Furtado de Barbuda, casado, n/m Casais, lavrador, 50 anos.
- Uma das testemunhas refere ter conhecido uma irmã da avó materna chamada Margarida Dias, que casou nos Casais.
Certidões:
- Não havia livros de Monchique de 1623 a 1661.
- Baptismo do habilitando (Estômbar): João, f. leg. Francisco Dias Ribeiro e Catarina Lourenço, ms. neste lugar de Estômbar, n. 10.09.1695, b. aos 20 do mesmo mês. Foram padrinhos Diogo Lopes Pimenta e Joana Baptista, mulher de Francisco da Rocha, todos ms. neste dito lugar de Estômbar.
- Baptismo da mãe (Estômbar): aos 05.02.1669 baptizei a Catarina, f. leg. João Fernandes e sua mulher Inês Matoso ("Mathoza"). Foi padrinho o Capitão Manuel Lopes.
- Baptismo do avô materno (Estômbar): aos 29.06.1633 baptizei a João, f. Francisco Vaz e Catarina Lourenço, ms. Mexilhoeira da Carregação. Foram padrinhos Pedro Vz e Maria Jorge, ambos ms. na dita Mexilhoeira.
- Baptismo da avó materna (Estômbar): aos 27.11.1638 baptizei a Inês, f. Sebastião Gonçalves e Maria da Rocha. Foram padrinhos Estêvão Boto Velho e Catarina Fernandes, todos ms. neste lugar.
- Baptismo do pai (Mexilhoeira Grande): aos 10.02.1669 baptizei a Francisco, f. Guilherme Ribeiro. Foram padrinhos António Luís, da Freg. Monchique, e Inês Dias, mulher de Francisco Vaz.
- Baptismo do avô paterno (Mexilhoeira Grande): aos 30.10.1628 baptizei a Guilherme, f. Francisco Dias Ribeiro e Maria Domingues. Foram padrinhos Pedro Canelas e Maria Frannca.
- Não se encontrou em Monchique o termo de baptismo de Inês, f. Bartolomeu Gomes e Catarina Dias [que deve ser a avó paterna].
- Casamento dos pais (Estômbar): aos 11.08.1692, em presença do Doutor Manuel Lopes Pimenta, e do Cap. Vicente Gonçalves, e de Diogo Lopes Pimenta, se casaram Francisco Dias Ribeiro, f. Guilherme Ribeiro e Inês Matoso ("Mathoza") moradora no lugar da Mexilhoeira Grande, e Catarina Lourenço, f. João Fernandes Veiga e Inês Mateusa ("Matheisa"), já defunta, ms. que foram neste lugar. Nas transcrição das assinaturas está "Vicente Gonçalves Barros" (sem O).
- Casamento dos avós maternos (Estômbar): aos 09.05.1661 recebeu João Fernandes, solteiro, f. Francisco Vaz e Catarina Lourenço, ms. na Mexilhoeirinha desta freg., a Inês Mateusa ("Matheiza"), solteira, f. Sebastião Gonçalves e Maria da Rocha, ms. neste lugar. Foram padrinhos o Rdo. Pe. Bndo. Manul Boto, e Manuel Lopes, e outras muitas pessoas.
- Casamento dos avós paternos (Mexilhoeira Grande): aos 26.07.1660 recebi por legítimos casados a Guilherme Ribeiro, f. Francisco Dias e Maria Domingues, com Inês Mateusa ("Matheuza"), f. Bartolomeu Gomes e Catarina Dias, já defuntos. Foram testemunhas presentes Pedro Rodrigues e Gregório Rodrigues Rio.
- Não se encontrou em Monchique o registo do casamento de Bartolomeu Gomes e Catarina Dias, pais de Inês Mateusa ("Matheza").
Documentação relativa ao cônjuge:
Diligências de Isabel Lourenço Cavaco, solteira, n/m Benafim ("Benafins"), freg. Alte, com quem pretende casar o FSO João Fernandes Veiga.
Em 27.12.1746 foi feito aviso à Inquisição de Évora que estavam aprovadas estas diligências.
Informação da diligência (13.08.1746): é xv e limpa, solteira, não tem filhos ilegítimos.
ILC, f. leg. Cap. Manuel Pires Cortesão e Catarina Martins Cavaco, np Manuel Pires e Ana Fernandes, nm Antão Vaz Cavaco e Isabel Lourenço Cavaco, declarados todos ns/ms Benafim ("Benafins") na folha inicial mas na diligência esclarece-se que a avó paterna Ana Fernandes era n. Carrasqueira, freg. São Bartolomeu de Messines, de onde veio para casar com Manuel Pires.
Todos sempre foram tidos e havidos por legítimos e inteiros xv. Vivem da cultura de suas fazenda e com estimação única e singular na sua freguesia, ricos e abastados. O pai da habilitanda é capitão da ordenança da sua freguesia.
Dos depoimentos das testemunhas:
- Os pais vivem à lei da nobreza, de suas fazendas. Sempre foram lavradores de muitas fazendas e escravos.
- Os avós paternos eram lavradores ricos e das principais famílias deste povo. Viviam abastadamente de suas fazendas.
- Os avós maternos eram lavradores ricos e viviam de suas fazendas.
- A avó paterna era filha de Bartolomeu Lopes.
- A testemunha Maria Agosto, viúva de Bartolomeu Afonso, ela n/m Carrasqueira, freg. São Bartolomeu de Messines, ~60 anos, disse ser comadre do Cap. Manuel Pires Cortesão, e seu marido Bartolomeu Afonso era primo irmão do dito Capitão, e Ana Fernandes, avó paterna da habilitanda, era irmã inteira da sogra dela testemunha chamada Maria Gregória.
Certidões:
- Baptismo da habilitanda (Alte): Isabel, f. Cap. Manuel Pires Cortesão e sua mulher Catarina Vaz Cavaco, ms. no segundo Benafim, n. 29.10.1713, b. 05.12.1713. Foram padrinhos o Beneficiado Bartolomeu Correia, da vila de Loulé, e Margarida Gomes, solteira, f. Manuel Pires, já defunto, e Ana Fernandes, ms. no mesmo Benafim.
- Baptismo do pai (Alte): Manuel póstumo, f. Manuel Pires de Benafim e sua mulher Ana Fernandes, n. 07.12.1686, b. 12.12. Foram padrinhos Domingos Coelho, solteiro, e Maria Lourenço, mulher de Brás Afonso da Peninha, todos desta freguesia.
- Baptismo da mãe (Alte): Catarina, f. Antão Vaz Cavaco, n. 29.05, e de sua mulher Isabel Lourenço, b. 05.06, tudo em 1689. Foram padrinhos o Alferes Domingos Dias, solteiro, f. Pedro Afonso da Pena, freg. Salir, e Bárbara Gonçalves, solteira, f. Tomé Lourenço do Freixo desta freguesia.
- Baptismo do avô paterno (Alte): a 01.01.1652 baptizei a Manuel, f. Manuel Pires e sua mulher Ana Gomes, de que foram padrinhos Manuel da Cunha, m. vila de Loulé, e Madalena Dias.
- Baptismo do avô materno (Alte): aos 16.10.1652 baptizei a Antão, f. Gaspar Afonso Pinheiro e Catarina Vaz sua mulher, de que foram padrinhos Estaço Lourenço e Maria Lourenço.
- Baptismo da avó materna (Alte): aos 24.02.1657 baptizei a Isabel, f. Manuel Martins e sua mulher Catarina Martins, de que foram padrinhos João Martins Cavaco e Isabel Lourenço, moradora na freg. São Bartolomeu de Messines.
- Baptismo da avó paterna (São Bartolomeu de Messines): aos 16.07.1651 baptizei a Ana, f. Bartolomeu Lopes e [Margarida emendado para] Madalena Fernandes. Foram padrinhos Lourenço Martins e Águeda Neto, todos desta freguesia.
- Casamento dos pais (Alte): aos 04.05.1711, em presença de Bartolomeu Correia Tavares, ecónomo na Matriz de Loulé, e das testemunhas Duarte de Melo de Ribadaneira, m. neste lugar, e do Rdo. Vigário da Vara Nuno Mascarenhas Pessanha, e de seu sobrinho Jerónimo Borges Lobo, moradores na dita vila, e do Rdo. Cónego Reitor João Temudo [que assina João Temudo de Oliveira], sendo de licença do cura de Alte, casaram o Cap. Manuel Pires Cortesão, solteiro, f. Manuel Pires, já defunto, e de Ana Fernandes, e Catarina Martins Cavaco, solteira, f. Antão Vaz Cavaco e Isabel Lourenço, todos moradores no segundo Benafim desta freguesia.
- Casamento dos avós paternos (Alte): aos 30.08.1676, em presença de Alberto Gonçalves, da freg. São Bartolomeu de Messines, e de Pedro Martins, da freg. Salir, testemunhas, casaram sendo dispensados no impedimento de 4. grau de consanguinidade Manuel Pires, solteiro, f. Manuel Pires e Ana Gomes, já defuntos, desta freguesia, e Ana Fernandes, solteira, f. Bartolomeu Lopes, já defunto, e Madalena Fernandes, da freg. São Bartolomeu de Messines.
- Casamento dos avós maternos (Alte): aos 30.07.1681 casaram Antão Vaz, solteiro, f. Gaspar Afonso Pinheiro e Catarina Vaz, do sítio da Portela desta freguesia, e Isabel Lourenço, solteira, f. Manuel Martins, já defunto, e Catarina Martins, des Benafim. Foram testemunhas Diogo de Sousa [que assina Diogo de Sousa Ramos], da vila de Loulé, e Francisco de Carvalho, da vila de Albufeira, e o Pe. Cipriano Fernandes.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Hab. Santo Ofício de João Fernandes Veiga
Caro Rui Pereira:
Mais uma vez, muitíssimo obrigado pela excelente investigação, se bem que não foi desta que conseguimos estabelecer de que por via são parentes em 3.º e 4.º grau o Filipe Ribeiro cc Maria da Conceição.
É curioso o comentário no processo do Habilitado acerca de um filho que teve com uma moça solteira de Portimão e a respectiva denuncia, seria interessante puder consultar esse processo.
O leque de nomes que constam e suas localidades que constam no processo sobre os ascendentes do Familiar são de grande ajuda para os paroquiais de Estombar.
Muitos destes ramos são originários de outras freguesias o que é óptimo, pois assim
poderei avançar com a respectiva investigação.
A Mexilhoeira Grande promete, será um passo a seguir, mas sem grandes avanços pois os casamentos dos avós paternos da Maria da Conceição não aparecem em Estombar, o que me ira dificultar a investigação.
Suspeito que o parentesco entre os nubentes Filipe Ribeiro cc Maria da Conceição é através do Sebastião Gonçalves cc Maria da Rocha, ns de Estombar, são os únicos antepassados de Filipe Ribeiro que são originários de Estombar e para além disso a Maria da Conceição tem uma bisavó pelo lado materno que se chama Jerónima Dias que talvez possa ser irmã da Inês Matosa e da Margarida Dias que casou nos Casais.
Mas lá está terei que comprovar...
Tenho também uma antepassada associada a este ramo através do genro do Filipe Ribeiro que se chama Maria Matosa, é de Estombar cc António Luis Pargana também aparentado com Familiares de Santo Oficio (consulta Parganas de Portimão)
É evidente que o estatuto da família da m.er do Familiar é bastante superior à dele, no entanto apesar do filho na m.er solteira não causou impedimento para este matrimónio.
Um abraço,
Roberto Lopes
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REIS NETO
Caro Rui Pereira:
Lembras-te de quem eram os pais da Feleciana Teresa cc Estombar 27.02.1724 com o nosso tio João Freire de Lamim e Silva?
Pois aqui vai:
1. Vicente Cordovil cc Esperança Martins, de Lagos. Tiveram:
2. (quase de certeza) Vicente Cordovil, que segue
2. (quase de certeza) Vicente Cordovil cc Maria Fernandes, de Lagos. Tiveram:
3. Antónia Fernandes, que segue
3. Antónia Fernandes cc Portimão 1633 Salvador Rodrigues, f.º de Francisco Ferro e de
Maria Louzeira, de Aljustel. Tiveram:
4. Maria Rodrigues, que segue
4. Maria Rodrigues, de Ptm cc Ptm 1650 João Álvares Marreiros, de Est, f.º de Jácome
Gato e de Leonor Marreiros, de Est (f.ª provável de João Álvares Marreiros e de
Isabel Vieira, de Est). Tiveram:
5. JORDÃO BOTO, que segue
5. JORDÃO BOTO cc Lagoa 11.06.1698 Margarida Amada GRADE, f.ª de António
Mendes e de Maria Neta, de Alcantarilha. Tiveram:
6. Flora Maria, que segue
6. Flora Maria cc Estombar 27.02.1724 José dos Reis Neto, f.º de Gregório dos Reis e
de Maria Neta. Tiveram:
7. Feleciana Teresa, que segue
7. Feleciana Teresa cc Estombar 14.06.1753 João Freire de Lamim e Silva
Nota: Gregório Reis cc Maria Neta são também pais de Belchior dos Reis Neto cc Lagoa 23.11.1711 Juliana de Sousa,v.ª de Jose dos Prazeres (trisavós de Federico da Paz Mendes, Visconde da Rocha de Portimão.
Abraço,
Roberto
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RE: REIS NETO
Caro Roberto:
Muito obrigado pelas novas informações.
Se a ligação que apresentas entre Feliciana Teresa e o casal João Álvares Marreiros / Isabel Vieira estiver correcta então Feliciana Teresa será parente do marido... mas infelizmente já fora do limite de dispensa. O parentesco será de quarto e quinto grau de consanguinidade visto ele ser trineto e ela, se tiveres razão, tetraneta de João Álvares Marreiros e Isabel Vieira. É pena o parentesco não ser mais próximo pois nesse caso poderíamos ter alguma indicação de consanguinidade no registo de casamento de João Freire de Lamim e Silva com Feliciana Teresa. E realmente essa indicação não existe.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: REIS NETO
Caro Rui:
A consanguinidade nem sempre aparece mencionado nos assentos, tenho casos de primos em 2.º e 3.º grau em que a dispensa não é referida, mas os assentos não enganam, pois quando realizamos pesquisas a fundo sempre acabamos por descobrir.
Em Monchique encontrei em conjunto com a Melisa casos destes.
O que eu vejo significativo aqui é o JORDAO BOTO, pois eu sempre desconfiei que o Diogo Vieira Boto, Cav. Fid. Casa Real (fez test. 1668 - Estômbar) c.c. D. Margarida Tomé pudesse estar relacionado com a familia da "nossa" Isabel Vieira, não sei se filho ou sobrinho, mas algo deve ter de afinidade:)
Um abraço,
Roberto Lopes
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RE: REIS NETO
Caro Roberto:
O que eu quis dizer na minha mensagem anterior - e peço desculpa por não ter sido muito claro - é que NÃO DEVIA ser referido qualquer parentesco no registo (e realmente não é!) porque os noivos já eram primos demasiado afastados para precisarem de dispensa. Por aqui não há qualquer contradição.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: REIS NETO
Caro Rui:
Estamos praticamente on-line:)
Sim, é certo o hipotético e muito provavel parentesco já é bastante afastado para tal puder ser referido. Mas sabes que também poderia acontecer terem parentesco até 4.º grau e simplesmente não aparecer a dispensa no assento.
O apelido BOTO aqui é que me intriga muito e tudo aponta para vir pelo lado dos Marreiros.
Um abraço,
Roberto Lopes
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