Famílias e apelidos no e do Algarve
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Famílias e apelidos no e do Algarve
Caros Confrades e Parentes,
Muitas vezes tenho encontrado antepassados a que não sei dar seguimento, porque pelos apelidos me parecem de outras freguesias e até de outras províncias. Naturalmente que é natural e óbvio, mas levado por isto vejo-me na contingência de pedir a vossa ajuda para o que vou expor:
E antes de prosseguir chamo a vossa atenção que escrevo sobre famílias E APELIDOS encontrados no Algarve. Vão de modo aleatório:ignorei a ordem alfabética e a cronologia.
São avós meus (e muitos já estão no GENEA).
Posto isto, o que me interessa muito, para facilidade de pesquisa, é saber dos apelidos que realço a MAIÚSCULAS e das famílias respectivas, onde encontrá-los. Isto é,conheço e dou por exemplo:tenho alguns antepassados de um apelido,conheço onde nasceram e onde casaram e alguma ascendência e descendência, obviamente, porque foram meus antepassados, mas gostava de ter informação acerca dos APELIDOS que usaram, onde procurar outras pessoas dos mesmos apelidos e que, podem ser da mesma família.
Há casos, como de avós meus de apelido SOUSA, MIÃO,etc. que sei de onde são ou casaram; porém,gostaria de alargar a investigação a outros do mesmo APELIDO,sejam ou não da mesma família, mas é nesse pressuposto que tenho de partir e que preciso de saber em que Livros Paroquiais pesquisar, ou outras fontes documentais: Desembargo do Paço, Moradias da Casa Real,Ordens Militares,Cartório da Nobreza, Santo Ofício, etc.
No caso dos meus três avós cap.ães Afonsos Álvares MIÃO,viveram na Guia-Albufeira e pelo menos os dois desc. do primeiro nasc.aí. Todavia, há mais -MIÕES-em Silves e em Algoz e onde mais, no Algarve ?
Com os -SOUSAS-tenho-os da freg. de São Bartolomeu de Messines,de Paderne e Albufeira, mas deve haver muitos mais noutras freg.do Algarve e o mesmo para as famílias cujos APELIDOS realçados irei mencionar e escusado será dizer, refiro um ou outro antepassado e não todos os do mesmo apelido de que tenho conhecimento.
Vou fazer uma lista de avós meus, realçando os APELIDOS que desejo saber onde encontrá-los (tais APELIDOS algarvios ou aí existentes).
Álvaro Pires GRADE-este meu avô era de Albufeira e pessoa nobre e principal, mas gostava de saber onde encontrar mais GRADES desta família, e algarvios deste apelido; por isso não repitirei nos meus avós que seguem, de modo aleatório:
Francisco Dias de SEQUEIRA-é da freg. do Algoz, onde encontrar mais SEQUEIRAS algarvios, ou quem me poderá enviar dados sobre estes e os seguintes ?
João Afonso de ALVALEIDE-Albufeira e onde mais-ALVALEIDES,algarvios ?
Maria de MESQUITA-Albufeira, ( a vírgula significará, daqui por diante, que o apelido realçada do meu antepassado só o conheço de onde refiro).
Manuel PIRES-Alte,
Bartolomeu LOPES-freg.São Bart. de Messines,
Gaspar Afonso PINHEIRO-Santa Bárbara de Nexe,
Maria GUTERRES-Alte,
Manuel MARTINS CAVACO-Alte,
Manuel Pires CORTESÃO-Alte,
Margarida ANDRÊS-Alte,
Bento de SOUSA-freg Paderne,
António SILVA-freg.Alte,
Domingos Rodrigues GUERREIRO-Benafim-Alte,
Maria da ROCHA-Algoz,
Manuel Coelho MACHADO-Alte,
Manuel Martins PALMA-Alte,
Leonardo Rodrigues PINCHO-freg.Boliqueime,
Manuel FERNANDES BEXIGA-freg.Boliqueime,
Domingos AGOSTO-freg.Silves,
João GOMES-Alte,
João Nunes COELHO-freg.Salir,
Maria de LIMA CAVACO-freg. de Alte,
João MIALHA-freg.Albufeira,
João Martins QUEIMADO-freg.São Bart.de Messines,
Lourenço FERNANDES VIEIRA-Albufeira,
Esperança Neto de CERQUEIRA-freg.São Bart.Messines,
Josefa de JESUS de OLIVEIRA-Albufeira ?,
Manuel Martins PALMA-Alte,
Domingos Rodrigues NUNES-freg.São Bart-de Messines,
Domingos AFILHADO-Albufeira,
Domingos Martins NEGRÃO-freg.Guia-Albufeira,
Manuel Gonçalves NETO-freg.São Bart. Messines,
Gaspar VAZ-freg. São Bart. de Messines,
João GONÇALVES-Algoz,
Sebastião MARTINS de OLIVEIRA-Guia-Albufeira,
Maria da COSTA-Ameixial-Loulé,
Mariana FURTADO MARTELO-freg.São Marcos da Serra-Silves,
Maria BRABA-São Bart.de Messines,
Domingos ADAINS-~São Bart.de Messines ? ,
Tenho um avô para confirmar de apelidos:GARCIA e outro VALARINHO, de PERA, e uma avó REBELO, da freg. dev São Bart. de Messines, mas precisam de confirmação.
Acerca dos meus avós MARTINS CABRITA, os AFONSO SANTOS, NEGRÕES,e outros vêm sendo estudados pelos meus primos Miguel Cabrita Matias, Sérgio Callado, Luís Soveral Varella, Roberto Lopes e não me esqueço de outro parente o Tó (Bivar ).A todos devo muito e a outros amigos e confrades cujo nome omito, porque não tenho "lidação" para os referir e podia ficar mal.É claro que falo em famílias algarvias, porque nos meus ramos da Beira, pouco sei e do Alentejo os meus primos Luís Varella e Antonio Júlio Trigueiros SJ têm-me dado ajudas preciosas.Seria injustiça não referir também o nosso estimado confrade e valioso colaborador Rui Pereira.
A todos os confrades, sem excepção, uma Santa e Boa Páscoa, do
Rafael Carvalho
M
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RE: Famílias e apelidos no e do Algarve
Caríssimo Rafael
Extraído da obra "A cidade e o termo de Lagos no período dos Reis Filipes, Aspectos da sociedade, pág. 268", da autoria do Dr. Fernando Cecílio Calapez Corrêa; Lagos Centro de Estudos Gil Eanes, 1994:
«Neste período a cidade de Lagos foi procurada por membros das famílias mais nobres do Algarve, o que denota a sua proeminência no contexto deste Reino. Uma delas foi a família Vallarinho. Originária de Génova, onde gozava de honras e de privilégios de primeira nobreza, no séc. XV surge no Algarve o primeiro deste apelido que teve sucessão continuada: Fernão de Vallarinho. Distinguiu-se em Ceuta e em viagens pela costa ocidental africana.
Desconhece-se se esta família deu origem ao topónimo Valarinha, o qual pertencia neste tempo ao termo de Lagos. Nos finais do séc. XVI fixou-se em Lagos o neto do fundador desta família, Fernão Vallarinha, após ter combatido em Tânger e na Índia, onde foi agraciado com o hábito de Avis. Faleceu nesta cidade no dia 21 de Abril de 1591 e foi sepultado na Igreja de Santa Maria. Casou com D. Joana de Gamboa, de quem teve em sua vida D. Margarida Vallarinho e postumamente as gémeas D. Catarina e D. Leonor. A casa desta família continuou na posse de D. Margarida, que foi baptizada em Lagos no dia 11 de Novembro de 1588. Nesta cidade casou-se com João de Almeida da Franca, sargento-mor de Faro tendo o título desta família transitado para os Mascarenhas (17).
O casamento de D. Margarida Vallarinho com João de Almeida da Franca assinala a passagem por Lagos de um ramo de uma outra família nobre do Algarve: os Mascarenhas, de Loulé, que posteriormente foram para Faro. João de Franca foi sargento-mor em Faro e figurou em actos púlicos praticados nesta cidade. Desconhece-se a data em que foi viver para Lagos, mas supõe-se que cerca de 1610, uma vez que a sua filha mais velha, D. Inês, foi baptizada no dia 1 de Agosto de 1614 na Igreja de S. Sebastião desta cidade. Conhece-se pouco da sua vida, mas ela não deve ter sido muito sedentária, uma vez que o 5º dos seus 8 filhos, Belchior de Figueiredo Mascarenhas, nasceu em Faro, enquanto que os restantes vieram à luz em Lagos. Afora Belchior Mascarenhas, que foi viver para Faro e que foi homem do governo desta cidade, muitos dos outros filhos fixaram-se em Silves, onde se notabilizaram: O mais velho, Manuel de Figueiredo da Franca, foi capitão-mor de Silves e Fernão Vallarinho de Almeida, foi prior da mesma cidade, onde faleceu, assim como sua irmã D. Joana Maria (18).
(17) Visconde de Sanches de Baêna, Famílias Nobres do Algarve- Parte segunda, pp. 107-108.
(18) id., ibid., pp. 68-69. »
Santa Páscoa!
Um abraço
Artur Camisão Soares
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RE: Famílias e apelidos no e do Algarve
Caro Artur Camisão Soares
O meu obrigado pela informação valiosa que me enviou.
De facto ajuda muito,quando sabemos das"migrações"de algumas pessoas da nossa família;ou tomamos conhecimento da existência de fontes documentais onde aparecem pessoas de apelidos iguais aos usados por nossos antepassados, e que apresentam plausibilidade de serem nossos parentes, evitando perdas de tempo.
Com um grande abraço retribuo os votos de uma Boa Páscoa.
Rafael Carvalho
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RE: Famílias e apelidos no e do Algarve
Ola.
A propósito de "Manuel MARTINS CAVACO-Alte", eu tive um bisavô (Manuel Martins), que era originário dos lados de Paderne, e que foi casar com uma moça ddos Caliços (A. de Pêra), que foram morar para Benagaia (Pêra).
Poderás dar-me mais algumas informações sobre os ascendentes de Manuel Martins ?
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Andrés
Caríssimo Rafael Carvalho,
Tenho um ascendente natural de Mexilhoeira Grande de nome Manuel Andrés. Nasceu c. 1750. De momento não tenho, infelizmente, informações acerca da ascendência deste. De qualquer forma, aqui fica este dado...
Melhores cumprimentos,
Hugo Sousa Tavares
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RE: Andrés
Caro Hugo Sousa Tavares
O que lhe posso dizer é que tenho um avô Pascoal Andrês da Silva,do Freixo-Alte casado com a minha avó Maria de Lima Cavaco e tenho também também de Alte outra avó- Maria Andreza (Andrês),casada com o meu avô Martinho de Aevedo Cabrita.Estes ainda não figuram no GENEA,mas os atrás referidos pode consultá-los,se assim o entender.
A título de curiosidade informo-o que há uma família espanhola nobre-Andrés-de Navarra e que se estendeu por Valencia y Andalucía e como da Andaluzia ao Algarve, não era muito difícil chegar-se...quem sabe se aqui vieram parar!
Os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Andrés
Ressalvo:Azevedo. E esqueci-me de referir que os avós referidos são do Séc.XVIII.
RC
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RE: Andrés
Caro Hugo Sousa Tavares:
O apelido Andrés ou Andrêz, aparece em várias freguesias do Algarve ( Alte, Paderne, S.B. Messines, Algôz, etc...)nos séc. XVII e XVIII tanto qdo sei e conheço, no entanto parece-me ser apelido que se perdeu com o tempo nesta região do país.
Curiosamente refiro ( como já transmiti a alguns confrades pessoalmente) que a minha mãe é possuidora de uma Herdade no Alentejo ( Distrito de Portalegre) com o nome de Herdade dos Andrêz, e que curiosamente este apelido não existe nem nunca existiu nesta região até ao séc XVI que eu saiba, pelo que a ter havido gente com este apelido terá sido anterior a 1500.
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Andrés
Caro Hugo,
Tem informação acerca de alguma familia Correia (+/- 1880) por esses lados e/ou Portimão e/ou Lagos?
Melhores Cumprimentos,
C.M. Cotrreia
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RE: Andrés
Caro C. M. Correia,
Peço desculpa pela demora em responder-lhe, mas passou-me a sua mensagem despercebida.
Não tenho informações sobre Correias no Algarve. Esses meus ascendentes são na sua maioria da Mexilhoeira Grande e, até ao momento, tenho - para além dos referidos Andrés - Moreira, Costa, Reis e possivelmente Silveira. São de um periodo anterior ao que refere. Se, no entanto, me deparar com alguns, não deixarei de o informar.
Cumprimentos,
Hugo Sousa Tavares
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Famílias e apelidos no e do Algarve
Caros Amigos,
Há já algum tempo que ando empenhado em tentar fazer uma árvore genealógica tão completa quanto possível da minha família. Pelo lado materno, proveniente de Goa, as coisas até foram razoavelmente simples, tendo-me sido possível chegar até ao primeiro hindú cristianizado da família, por volta de 1540.
Pelo lado paterno, em contrapartida, as coisas estão a revelar-se tremendamente complexa. O apelido Valarinho não é muito vulgar, o que achei poderia facilitar. Só que, ao longo da investigação, deparei com inúmeros casos em que nem sempre o apelido dos filhos é o do pai - havendo vários casos em que é o da mãe. Há, até, casos em que sendo a esposa Valarinho e o marido tendo outro nome qualquer, há filhos que usaram o apelido da mãe e outros o nome do pai (e isso aconteceu até recentemente - se considerarmos recentes os meus pentavós, em meados do século XVIII).
Pode alguém que saiba de genealogia (eu sou um mero egoísta que só quer saber dos seus antepassados) explicar-me quais eram os critérios para atribuição dos nomes de família?
Grato pela atenção e por qualquer ajuda que possam dar-me.
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